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Prova AOCP - 2018 - Prefeitura de Belém - PA - Farmacêutico


ID
3291730
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Sobre o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    Letra C - Klee quebrou a regra da separação entre forma e discurso, colocando em pé de igualdade a imagem e o texto. - Afirmação CORRETA conforme o trecho: "... o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo ...

  • Que texto horroroso é esse??

  • Gabarito C

    "É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos." 

    texto chato p crl..

  • Tem que fumar muita maconha pra tentar entender esse texto horroroso!!!

  • 31 minutos pra resolver essa desgraça!

  • admito que comemorei por acertar, mas esse texto... enfadonho.

  • 20 min lendo essa chatice pra ainda errar a questão!

  • Esse texto é um por*e

  • Esse texto é um por*e

  • Parece que o autor deu cabeçada no teclado e depois usou o corretor automático, daí surgiu a obra. Esse tipo de questão não teste conhecimento de ninguém...


ID
3291733
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Qual alternativa expressa corretamente a função do pronome “se”, presente em “Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença.”?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença.?

    ? Quem faz? Quem fala? Está indefinido, pronome oblíquo "se" com índice de indeterminação do sujeito, 3ª pessoa do singular + "se".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Os verbos estão funcionando como instransitivos, o que faz com que o pronome SE funcione como Índice de Indeterminação do Sujeito.


ID
3291736
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Em relação ao excerto “É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto [...]”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto [...]?

    ? Ambos termos são conjunções coordenativas alternativas, valor de alternância (=ação ou resultado de alternar).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab E. "ou" (...) "ou" - conjunção coordenadas alternativas.

  • questão que deveria ser anulada,pois há dois gabaritos.

    ....... o texto é regrado pela imagem ....> o termo regrado é adjetivo da expressão o texto, assim o termo

    pela imagem ( preposição +artigo+substantivo) seria complemento nominal .

    o mesmo pensamento uso ; .......a imagem é regrada pelo texto ., pois segue a mesma linha de raciocínio.

  • GENTE, EU NÃO ENTENDI QUAL O ERRO DA ALTERNATIVA C.

    SE ALGUÉM PUDER ME AJUDAR EU AGRADEÇO.

  • GABARITO C/E

  • O erro da letra C Maria Natalice é que os termos em destaque são agentes da passiva!

  • Para facilitar só cortar oque etá entre ( >>>>) gabarito. E

  • Obrigada Ewerton!!!!!!!!!!!!

  • Alguém poderia me dizer se na letra C, os termos são considerados predicativos do sujeito, uma vez que estão após o verbo de ligação?

    Desde já, grato.

  • Assertiva E

    Em todas as suas ocorrências, o termo “ou” é uma conjunção alternativa.

    É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto 

  • Igor, o que tem ali é uma locução verbal (ser + particípio) seguida de agente da passiva.

  • DUVIDA NA C?

    ESTRUTURA: SUJEITO PACIENTE + VOZ PASSIVA ANALÍTICA + AGENTE DA PASSIVA

  • achei o primeiro OU com sentido de adição se consideramos a frase inteira

    É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação -> não há alternância

  • tao obvio que dar medo de errar. hahaha.... Pm e Pc - Para lava eu


ID
3291739
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Em relação ao excerto “É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas [...]”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • si-mul--neas ----> (4 sílabas)

    Não entendi o motivo da letra E estar errada...

  • GABARITO: LETRA B

    ? Em ?sucessivo?, o som /s/ é realizado de três formas diferentes: por ?s?, por ?c? por ?ss? (=ambos termos propostos pela questão apresentam o som de -s);

    ? A palavra ?simultâneas? possui quatro sílabas (=si-mul-tâ-ne-as ? foi considerada uma proparoxítona eventual/acidental pela banca, 5 sílabas).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acredito que a letra E está errada porque são 5 sílabas: si-mul-tâ-nE-As

    hiato E-A separa as sílabas

  • A)O termo “esvel” recebe acento porque a última sílaba é a mais forte.

    PENÚLTIMA É MAIS FORTE E TERMINADA EM L

    B)GABARITO

    C)Em “raramente”, as duas ocorrências de “r” representam o mesmo som.

    RR e R respectivamente

    D)A palavra “essa” apresenta a mesma quantidade de letras e de sons.

    A palavra essa tem menos letra, porque só UM S tem som.

    E)A palavra “simultâneas” possui quatro sílabas.

    SI-MUL-TA-NE-AS

  • depende da banca simultâneas está certo com 4 sílaba
  • A letra E poderia ser considerada correta também!

    Palavra terminada com 2 sons vocálicos (neas)

    Quando crescente, E menor que A, se a sílaba anterior tem acento, deve permanecer junto.

    SI - MUL - TÂ-(acento) - NEAS

  • A letra E poderia ser considerada correta tbm!

  • Eu até marquei a B, mas ainda fiquei com dúvida: S entre vogais não tem som de z? Então, substituir os SS da palavra apenas por S, não ficaria o mesmo som. Alguém pode responder?

  • Pode anular essa questão! Letra E está correta!

  • Simutâneas pode ser considerada como um proparoxítona aparente, temos que ter cuidado.

    Gabarito: letra B

  • LETRA B INCOMPLETA -----> FALTOU SOM DE Z

    LETRA E INCOMPLETA ----> SI - MUL - TÂ - NEAS ou SI - MUL - TÂ - NE - AS

    Resta-nos advinhar qual o examinador considerou correta....

  • A letra E pode está correta tbm

  • NA QUESTÃOESTÁ DIZENDO QUE O SOM É REALIZADO DE TRÊS FORMAS DIFERENTES. MAS NÃO É O MESMO SOM GRAFADO DE FORMAS DIFERENTES?


ID
3291742
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Assinale a alternativa em que o termo em destaque pode ser substituído por aquele entre parênteses sem que isso resulte em mudança de significado.

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA E

    ? ?O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.? (diferente).

    ? O adjetivo em destaque significa diferente, desigual, díspar, distinto, dessemelhante, troca proposta está plenamente correta.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3291745
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Em relação ao excerto “[...] não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O termo ?colagem? é formado a partir do verbo ?colar?, em um processo de derivação sufixal.

    ? Verbo "colar" + acréscimo de um sufixo (=vem após a palavra), derivação sufixal.

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  • Retira o R do verbo COLAR, fica COLA e acrescenta o SUFIXO, ficando COLAGEM.

  • GABARITO A

    A)O termo “colagem” é formado a partir do verbo “colar”, em um processo de derivação sufixal.CORRETO

    CRESCEU PARA FRENTE É SUFIXAL.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B)O termo “cruzamento” é formado a partir de um processo de composição, em que se unem as palavras “cruzar” e “mento”.ERRADO

    O ERRO É DIZER QUE É FORMADO POR COMPOSIÇÃO, QUANDO NA VERDADE O CERTO É POR DERIVAÇÃO SUFIXAL.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------C)“Semelhança” é uma palavra primitiva, isto é, não deriva de nenhuma outra.ERRADO

    DERIVA SIM. É UMA DERIVAÇÃO SUFIXAL.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D)Em “completamente”, há um processo de derivação sufixal, em que um advérbio é formado a partir de um adjetivo na forma masculina.

    Foi formado de uma palavra FEMININA.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E)O termo “num” é resultado da junção da preposição “no” ao artigo “um”ERRADO

    EM+UM

  • SEMELHANTE -> SEMELHANÇA, DERIVAÇÃO SUFIXAL

  • Por que a letra A nãó é derivação regressiva? O substantivo colagem é derivado do verbo colar

  • Por que a letra A nãó é derivação regressiva? O substantivo colagem é derivado do verbo colar

  • Alguém sabe dizer o erro da alternativa d)?

    "Completamente" deriva de "completo" ou de "completar"?

  • a) O termo “colagem” é formado a partir do verbo “colar”, em um processo de derivação sufixal.

    b) O termo “cruzamento” é formado a partir de um processo de composição, em que se unem as palavras “cruzar” e “mento”. --> Unir as palavras seria justaposição, nesse caso a palavra deveria ser CRUZARmento e não Cruzamento.

    c) “Semelhança” é uma palavra primitiva, isto é, não deriva de nenhuma outra. --> Semelhante

    d) Em “completamente”, há um processo de derivação sufixal, em que um advérbio é formado a partir de um adjetivo na forma masculina. --> Feminina (COMPLETA)

    e) O termo “num” é resultado da junção da preposição “no” ao artigo “um”. --> Em + um

  • Na minha visão, "semelhança" é primitiva sim, e "semelhante" deriva dela. Alguém pode me explicar porque não é assim?

    quanto a letra "a", interpretei que "colagem" é derivada do substantivo "cola", e não do verbo "colar". também não vi nenhuma regra quanto a isso.


ID
3291748
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Em “É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação [...]”, o termo em destaque pertence à classe dos(as)

Alternativas
Comentários
  • “É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação [...]”

    O termo em destaque é um pronome indefinido variável que passa um sentido impreciso, vago ou genérico.

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação [...]?

    ? Temos um pronome indefinido substantivo, está substituindo o substantivo "modo", traz um sentido, um sentido impreciso (=de outro modo).

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  • pronome indefinido variável OUTRO, OUTROS, OUTRAS.


ID
3291751
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Sobre a colocação pronominal no excerto “Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença.

    O pronome oblíquo átono está em ênclise, pois o período não pode ser iniciado por pronome oblíquo átono.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença.?

    ? não se pode começar frase com pronome oblíquo átono, logo, a ênclise é a única possibilidade correto.

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  • A questão quer que o candidato saiba sobre as regras da ênclise, assunto abordado em colocação pronominal. Vejamos:

    a) Incorreta.

    O uso da ênclise é obrigatório quando se inicia a oração.

    b) Incorreta.

    Nas duas ocorrências são obrigatórias o uso da ênclise, pois inicia a oração dos verbos "faz" e "fala".

    c) Incorreta.

    O primeiro pronome oblíquo também inicia a oração, por isso, deve ser colocado em forma de ênclise.

    d) Correta.

    Ambos os usos são obrigatórios por iniciarem orações os pronomes oblíquos.

    e) Incorreta.

    Pelos motivos apresentados nas outras alternativas é incorreto.

    GABARITO: D

  • GAB: D

    “Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença.”

    A ênclise é obrigatória nas duas ocorrências de pronome átono.

  • GABARITO: LETRA D

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • Não se inicia frase com pronome obliquo! te amo,... te quero,... te peço,... (forma Errada)!

    Por isso é obrigatória a ênclise, ou seja, pronome obliquo após o verbo.

  • A vírgula faz a ênclise ser obrigatória nos dois casos.

  • Ênclise OBRIGATÓRIA no início de frase


ID
3291754
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Sobre os recursos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Em “Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica [...] e referência linguística [...]”, os termos em destaque retomam a expressão “século quinze”.

    Errado, retoma apenas século quinze.

    B) Em “De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir.”, os termos em destaque se relacionam às expressões “representação plástica” e “referência linguística” mencionadas anteriormente.

    Correto.

    C) “Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas.”, o sujeito do verbo em destaque é “elementos”, que está oculto.

    Errado, o sujeito do verbo estão está oculto e retoma barcos, casas e gente.

    D) Em “Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha.”, o termo em destaque se refere à expressão “representação”.

    Errado, está retomando a palavra pintura.

    E)Em “Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha.”, o termo em destaque se refere à expressão “representação”.

    Errado, está retomando novamente a palavra pintura.

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

    ? Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir.

    ? O termo "dois sistemas" refere-se às expressões ?representação plástica? e ?referência linguística? mencionadas anteriormente.

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ID
3291757
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      KLEE, KANDINSKI, MAGRITTE

                                                                                                             Michel Foucault


      Dois princípios reinaram, eu creio, sobre a pintura ocidental, do século quinze até o século vinte. O primeiro afirma a separação entre representação plástica (que implica a semelhança) e referência linguística (que a exclui). Faz-se ver pela semelhança, fala-se através da diferença. De modo que os dois sistemas não podem se cruzar ou fundir. É preciso que haja, de um modo ou de outro, subordinação: ou o texto é regrado pela imagem (como nesses quadros em que são representados um livro, uma inscrição, uma letra, o nome de um personagem), ou a imagem é regrada pelo texto (como nos livros em que o desenho vem completar, como se ele seguisse apenas um caminho mais curto, o que as palavras estão encarregadas de representar). É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem, e o percurso sucessivo, pelas palavras, de suas formas simultâneas; e acontece ao quadro ser dominado por um texto, do qual ele efetua, plasticamente, todas as significações. Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte: o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de uma vez só. Sempre uma ordem os hierarquiza, indo da forma ao discurso ou do discurso à forma. É esse princípio cuja soberania foi abolida por Klee, ao colocar em destaque, num espaço incerto, reversível, flutuante (ao mesmo tempo tela e folha, toalha e volume, quadriculado do caderno e cadastro da terra, história e mapa), a justaposição das figuras e a sintaxe dos signos. Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita. Estão postos, avançam por caminhos ou canais que são também linhas para serem lidas. As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra, como se estivessem perdidas em meio às coisas, palavras que lhe indicam o caminho a seguir, que lhe dão nome à paisagem que está sendo percorrida. E no ponto de junção dessas figuras e desses signos, a flecha que retorna tão frequentemente (a flecha, signo que traz consigo uma semelhança de origem, como se fosse uma onomatopeia gráfica, e figura que formula uma ordem), a flecha indica em que direção o barco está se deslocando, mostra que se trata de um sol se pondo, prescreve a direção que o olhar deve seguir, ou antes a linha segundo a qual é preciso deslocar imaginariamente a figura aqui colocada de um modo provisório e um pouco arbitrário. Não se trata absolutamente aí de um desses caligramas que jogam com o rodízio da subordinação do signo à forma (nuvem das letras e das palavras tomando a figura daquilo de que falam), depois da forma ao signo (figura se anatomizando em elementos alfabéticos): não se trata também dessas colagens ou reproduções que captam a forma recortada das letras em fragmentos de objetos; mas do cruzamento num mesmo tecido do sistema da representação por semelhança e da referência pelos signos. O que supõe que eles se encontrem num espaço completamente diverso do do quadro.

      O segundo princípio que durante muito tempo regeu a pintura coloca a equivalência entre o fato da semelhança e a afirmação de um laço representativo. Basta que uma figura pareça com uma coisa (ou com qualquer outra figura), para que se insira no jogo da pintura um enunciado evidente, banal, mil vezes repetido e entretanto quase sempre silencioso (ele é como um murmúrio infinito, obsidiante, que envolve o silêncio das figuras, o investe, se apodera dele, obriga-o a sair de si próprio, e torna a despejá-lo finalmente no domínio das coisas que se pode nomear): “O que vocês estão vendo, é isto”. Pouco importa, ainda aqui, o sentido em que está colocada a relação de representação, se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha. [...]


Adaptado de: FOU-CAULT. M. Klee, Kandinski, Magritte.In: FOUCAULT. M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. Disponível em: https://ayrtonbe-calle.files.wordpress.com/2015/07/foucault-m-isto-nc3a3o-c3a-9-um-cachimbo.pdf.

Sobre as relações de sentido estabelecidas no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Em “É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem [...]”, o termo em destaque sinaliza uma relação de conclusão entre as orações.

    Errado, o pois é uma conjunção explicativa.

    B) Em “É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem [...]”, o termo em destaque sinaliza uma relação de explicação entre as orações.

    Correto, o pois é uma conjunção coordenativa explicativa que sinaliza uma explicação entre orações.

    C)Em “As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra [...] palavras que lhe indicam o caminho a seguir [...]”, o termo em destaque sinaliza uma relação de oposição entre as porções de texto.

    Errado, o E é uma conjunção aditiva, que está ligando orações.

    D)Em “Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte [...]”, o termo em destaque poderia ser substituído por “portanto”, sem causar qualquer alteração de sentido.

    Errado, o mas é uma conjunção adversativa e o portanto conclusiva, logo haveria alteração de sentido.

    E) Em “[...] se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha.”, o termo em destaque sinaliza uma relação de adição entre as orações.

    Errado,o OU é uma conjunção alternativa ,ou seja, expressa alternância e não adição.

    GABARITO. E

  • GABARITO: LETRA B

    A) Em ?É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem [...]?, o termo em destaque sinaliza uma relação de conclusão entre as orações ? incorreto, temos um "pois" antes do verbo, logo, é explicativo; será conclusivo quando vier entre vírgulas, depois do verbo ou no fim de frase.

    B) Em ?É verdade, só muito raramente essa subordinação permanece estável: pois acontece ao texto de o livro ser apenas um comentário da imagem [...]?, o termo em destaque sinaliza uma relação de explicação entre as orações ? correto, conjunção coordenativa explicativa.

    C) Em ?As árvores das florestas desfilam sobre pautas musicais. E o olhar encontra [...] palavras que lhe indicam o caminho a seguir [...]?, o termo em destaque sinaliza uma relação de oposição entre as porções de texto ? incorreto, temos uma conjunção coordenativa aditiva, sentido de adição e não oposição.

    D) Em ?Mas pouco importa o sentido da subordinação ou a maneira pela qual ela se prolonga, multiplica e inverte [...]?, o termo em destaque poderia ser substituído por ?portanto?, sem causar qualquer alteração de sentido ? incorreto, "mas" é uma conjunção coordenativa adversativa, "portanto" é conclusiva.

    E) Em ?[...] se a pintura é remetida ao visível que a envolve ou se ela cria, sozinha, um invisível que se lhe assemelha.?, o termo em destaque sinaliza uma relação de adição entre as orações ? incorreto, temos uma conjunção coordenativa alternativa, expressa alternância e não adição.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • pois + verbo= explicação

    verbo+ pois= conclusão


ID
3291760
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Mobilidade urbana é a condição que permite o deslocamento das pessoas em uma cidade. No dicionário, mobilidade significa “facilidade para se mover”. A ideia é tornar esse movimento fluido e prático. Ônibus, metrô, outros transportes coletivos e carros fazem parte das soluções de mobilidade e têm o intuito de deixar a vida das pessoas mais fácil. Sobre a mobilidade urbana do município de Belém, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão Absurda ! Tal tipo de questão privilegia aqueles que moram em Belém e, por tal razão, fere o principio da impessoalidade.

  • CF/88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

  • Rafael, nem eu que moro em Belém sabia disso. A questão é ridícula pra qualquer pessoa!
  • pronto agora tem que saber das ruas de bélem! palhaçada essa questão!

  • Fanfarão

  • atualidade é, em sua maioria, loteria!


ID
3291763
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

Em 2018, fez 200 anos de nascimento de Karl Marx, o mais ilustre teórico socialista, que influenciou vários outros teóricos e é atualmente uma das figuras centrais em debates políticos, autor de diversas obras como

Alternativas
Comentários
  • (a) O Capital”, na qual trata de fazer uma extensa análise da sociedade capitalista.


ID
3291766
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“União Europeia fecha acordo para conter fluxo de imigrantes. Para desafogar Itália e Grécia, outros países abrirão centros de acolhida e trâmite de refúgio.” Sobre a crise migratória mundial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Rumo a PPDF!


ID
3291769
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“A estiagem prolongada colocou 821 municípios em situação de emergência” “Excesso de chuva preocupa produtores do PR e CO”

As manchetes expostas retratam a diversidade climática do Brasil. Sobre os climas do Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Zona intertropical, entre os trópicos de capricornio e câncer.

  • GABA. D

    Sobre a letra C: O Brasil sofre as variações de cinco massas de ar diferentes: a massa Equatorial continental (mEc), Equatorial atlântica (mEa), Tropical continental (mTc), Tropical atlântica (mTa) e a Polar atlântica (mPa).

    Durante o verão, as quatro primeiras massas supracitadas vão compor a totalidade da influência climática. Dentre elas, apenas a mTc é completamente seca, isso porque as outras massas de ar vêm de ambientes úmidos (a floresta amazônica e os oceanos). Em razão dessa configuração, o verão no Brasil acaba herdando as características dessas massas, quais sejam: elevada umidade e altas temperaturas, tornando o clima quente e chuvoso durante esse período.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/massas-ar-no-brasil.htm


ID
3291772
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Vale anuncia acordo sobre desastre ambiental da barragem da Samarco”.


A notícia, veiculada em 2018, faz referência ao desastre ambiental gerado pelo rompimento da barragem de Fundão em um distrito de Mariana-MG. Esse acidente ocorreu na bacia hidrográfica do rio

Alternativas
Comentários
  • GABA. D

    O rompimento da barragem de Fundão é considerado o desastre industrial que causou o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo envolvendo barragens de rejeitos, com um volume total despejado de 62 milhões de metros cúbicos. A lama chegou ao rio Doce , cuja bacia hidrográfica abrange 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, muitos dos quais abastecem sua população com a água do rio.


ID
3291775
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição, em sentido formal, é o documento escrito e solene que positiva as normas jurídicas superiores da comunidade do Estado, elaboradas por um processo constituinte específico. A Constituição da República Federativa do Brasil, vigente desde 1988, pode ser classificada como

Alternativas
Comentários
  • Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988classifica-se como promulgada, formal, analítica, dogmática, eclética, (pragmática), dirigente, normativa (ou tendente a sê-la), rígida e escrita codificada.

  • Rígida Exige, para a sua alteração, um processo legislativo mais árduo, mais solene, mais dificultoso do que o processo de alteração das normas não constitucionais Esse modelo garante o princípio da supremacia formal da Constituição, ou seja, permite o controle de constitucionalidade das leis.

    Dirigente(Programática) Tem como finalidade estabelecer fins, programas e diretrizes para atuação do Estado É caracterizada por ser analítica e possuir normas programáticas Típica no atual Estado Social (Welfare State)

  • P²ED³RA FORMAL

    ———–

    Promulgada

    Principiológica

    Escrita

    Dogmática

    Democrática

    Dirigente

    Rígida

    Analítica

    Formal

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Vejamos cada uma das alternativas:

    A. flexível e programática. ERRADO.

    Constituições flexíveis, classificação quanto à estabilidade, são aquelas que não exigem procedimento especial de modificação, observando-se, para tanto, o mesmo rito de modificação das leis infraconstitucionais. As normas de uma Constituição Flexível reduzem-se a normas legais, não possuindo nenhuma supremacia sobre as demais. A CF de 1988 é uma constituição RÍGIDA.

    Constituições programáticas, classificação quanto à função (ou estrutura), aquelas que além de estruturarem e delimitarem o poder do Estado, inscrevem um plano de evolução política, ou seja, fixam diretrizes a serem seguidas. Costumam apresentar um texto extenso, repleto de normas programáticas, com metas, planos e diretrizes a serem seguidos pelos Poderes Públicos. Exemplo: Constituição Brasileira de 1988.

    B. rígida e programática. CERTO.

    Constituições rígidas, classificadas quanto à estabilidade, são aquelas adotadas pela maioria dos Estados modernos, é espécie própria das constituições escritas, sendo aquelas que exigem, para sua alteração, processo mais solene do que o de modificação das leis infraconstitucionais. Há nelas exigências formais especiais, como prazos mais dilatados, quórum qualificado, debates mais amplos, podendo conter cláusulas pétreas. Exemplos: todas as Constituições brasileiras, exceto a do Império.

    Constituições programáticas – explicação acima.

    C. flexível e promulgada. ERRADO.

    Constituições flexíveis – explicação acima.

    Constituições promulgadas, classificadas quanto à origem, são aquelas fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, expressam a ideia de que todo governo deve se apoiar no consentimento dos governados e traduzir a vontade popular. Surgiram como resultado da afirmação vitoriosa do princípio democrático, resultante do enfraquecimento da monarquia e ascendência da democracia. Exemplos: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e 1988.

    D. rígida e não-escrita. ERRADO.

    Constituições rígidas – explicação acima.

    Constituições não-escritas, classificadas quanto à forma, são aquelas cujas normas se originam, principalmente, dos precedentes judiciais, das tradições, dos costumes, das convenções constitucionais e, até mesmo, por instrumentos escritos, mas dispersos, inclusive no tempo. Exemplo: Constituição da Inglaterra.

    E. flexível e outorgada. ERRADO.

    Constituições flexíveis – explicação acima.

    Constituições outorgadas, classificadas quanto à origem, são aquelas impostas, de modo unilateral, pelo governante, sendo que em sua elaboração não há participação de representantes eleitos pelo povo. Exemplos: Constituições brasileiras de 1824, 1937, 1967 e 1969. A CF de 1988, por sua vez, é PROMULGADA.

    Gabarito: Alternativa B.

    Fonte: Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional. 13.ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2018.

  • Quanto à estabilidade, sabemos que nossa Constituição é rígida, uma vez que o processo de feitura de emendas constitucionais é muito mais complexo e rigoroso do que o processo legislativo estruturado para a confecção da legislação infraconstitucional. Nesse sentido, as opções das letras ‘a’, ‘c’ e ‘e’ já poderiam ser descartadas. No mais, quanto à forma, nosso texto é escrito, o que inviabiliza a letra ‘d’ como resposta. Vamos marcar, portanto, a letra ‘b’. Além de a nossa Constituição de 1988 ser rígida, ela possui em seu texto normas programáticas (o que a torna uma Constituição dirigente quanto à finalidade).

  • A Constituição Federal de 88 é a Pasárgada por que Manuel Bandeira sonhava acordado.

  • ALGO A MAIS...

    QUANTO À FINALIDADE:

    CONSTITUIÇÕES-DIRIGENTES (PROGRAMÁTICAS): Traçam diretrizes para a ação estatal, prevendo normas programáticas.


ID
3291778
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Prefeito de um município qualquer decidi editar um decreto (ato administrativo) cujo teor proíba que os munícipes andem calçados de chinelos pelas vias públicas. Esse decreto irá ferir qual princípio constitucional da Administração Pública?

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Art. 37 da Administração Pública, existe os princípios da

    LEGALIDADE = Refere-se ao respeito a lei, sublegal.

    IMPESSOALIDADE= Refere-se ao tratamento igualitário visando uma isonomia

    MORALIDADE= Refere-se a honestidade e ética

    PUBLICIDADE= Refere-se a divulgação, exceções: segurança do estado, investigação policial, intimidade e honra

    EFICIÊNCIA= Refere-se ao período probatório, com mais crulidade e menos burocracia

    Resposta letra C = LEGALIDADE

  • Os decretos não podem criar, modificar ou mesmo extinguir direitos. Eles possuem efeito apenas regulamentar e de execução. Sendo assim, podem detalhar leis, mas não podem ir de encontro à legislação existente ou ir além dela.

  • "Decidi".

    Minha nossa.

  • Parei de ler no "decidi".

  • Os decretos não podem criar, modificar ou mesmo extinguir direitos.

  • medo dessa banca....

  • corroborando..

    Os decretos são classificados como atos normativos secundários, leia-se; Não estão previstos dentre as espécies legislativas do art.59 da C.R.F.B/88 , Portanto não podem inovar no ordenamento jurídico.

    Adoutrina cita dois exemplos interessantes:

    Caso 1: foi declarado inconstitucional o decreto do Prefeito de Aparecida do Norte/SP proibindo o uso de minissaia nas ruas do município.

    Caso 2: antes de ser uma imposição prevista no Código Brasileiro de Trânsito, foi considerada nula a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança determinada por decreto municipal do Prefeito de São Paulo.

    Nas duas situações, deveres e obrigações foram criados mediante ato administrativo desatendendo à norma do art. 5º, II, da Constituição Federal. Convém ressaltar o sentido da legalidade para os particulares: proibições e deveres só podem ser criados por lei.

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo, 2ª edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2012.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Se fosse questão de português, marcaria como errada!

    kk

  • kkkkkkkkkkkkk, Rindo até o dedo do lula crescer! Gente do Ceú.

    Decreto não modifica, nem cria, APENAS regulamenta.

  • BUGUEIIII....

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e os princípios da Administração Pública.

    O princípio da legalidade no que tange à Administração Pública traduz a ideia de que a Administração Pública só pode fazer o que está determinado pela lei, sendo que esta autoriza e delimita a atuação dos agentes públicos.

    O princípio da celeridade diz respeito ao fato de a Administração Pública dever agir de modo célere, mas mantendo a eficiência dos serviços públicos.

    O princípio do contraditório está diretamente ligado ao da ampla defesa, traduzindo-se na ideia de que o administrado deve ter acesso integral ao processo, participando ativamente neste. Tal princípio guarda relação direta com o direito de defesa e a bilateralidade das partes no processo.

    O princípio da irretroatividade diz respeito á ideia de que, como regra, as leis não irão retroagir de modo a garantir a segurança jurídica e uma proteção aos administrados.

    O princípio da transparência está ligado à ideia de que os atos praticados pela Administração Pública devem estar, de forma acessível e clara, à disposição da sociedade, sendo que esta deve participar ativamente nos rumos do Estado.

    Analisando as alternativas

    Considerando as explicações acima, conclui-se que, se o Prefeito de um município qualquer decidir editar um decreto cujo teor proíba que os munícipes andem calçados de chinelos pelas vias públicas, tratar-se-á de um decreto ilegal o qual fere o princípio da legalidade, por ter sido editada uma norma (decreto) a qual não possui respaldo legal e cria uma situação nova não prevista em lei.

    Gabarito: letra "c".

  • legalidade

    de a acordo com A Constituição Federal em seu artigo 5 inciso II

    ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

    o decreto é expedido para a fiel execução da lei, pelo chefe do poder executivo, sendo assim, não existe no ordenamento jurídico brasileiro nenhum tipo de vedação para andar calçado ou descalço, portanto, moral da história que prefeito doi do

  • legalidade

    de a acordo com A Constituição Federal em seu artigo 5 inciso II

    ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

    o decreto é expedido para a fiel execução da lei, pelo chefe do poder executivo, sendo assim, não existe no ordenamento jurídico brasileiro nenhum tipo de vedação para andar calçado ou descalço, portanto, moral da história que prefeito doi do

  • Os decretos editados pela Chefia do Executivo devem se ater, como regra geral, apenas a minudenciar o conteúdo das leis, na esteira do que preceitua o art. 84, IV, da CRFB, isto é, devem tão somente esclarecer, complementar as previsões legais, em ordem a seu adequado cumprimento.

    Excepcionalmente, e somente nos casos tratados no art. 84, VI, CRFB, admite-se a figura dos regulamentos autônomos, que retiram fundamento de validade diretamente da Constituição, sendo tais hipóteses de: i) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e ii) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    No exemplo da presente questão, é evidente que inexiste lei que proíba as pessoas de andarem calçadas de chinelos pelas vias públicas. Mesmo que houvesse, tratar-se-ia de lei flagrantemente inconstitucional, por violar o princípio do devido processo legal, em sua feição material, do qual se retiram os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Assim sendo, na ausência de lei que proíba um dado comportamento, não pode o decreto inovar a ordem jurídica, sob pena de malferir o princípio da legalidade.

    Refira-se que o caso em exame seria passível de controle legislativo externo, na forma do art. 49, V, da CRFB, que permite ao Parlamento sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

    Logo, a única opção correta encontra-se na letra C.


    Gabarito do professor: C

  • "decidi" massa

  • Se tem questão, tem história kkkk, algum prefeito já fez isso?

  • Os decretos não podem criar, modificar ou mesmo extinguir direitos.

  • Segundo o Art. 37 da Administração Pública, existe os princípios da

    LEGALIDADE = Refere-se ao respeito a lei, sublegal.

    IMPESSOALIDADE= Refere-se ao tratamento igualitário visando uma isonomia

    MORALIDADE= Refere-se a honestidade e ética

    PUBLICIDADE= Refere-se a divulgação, exceções: segurança do estado, investigação policial, intimidade e honra

    EFICIÊNCIA= Refere-se ao período probatório, com mais crulidade e menos burocracia

    Resposta letra C = LEGALIDADE

  • "decidi" Com "i" e complicado. PPDF


ID
3291781
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ato administrativo é a declaração de vontade do Poder Público anunciando a decisão adotada como requisito legitimador da sua futura atuação. Dentre os atributos dos atos administrativos, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Nem precisa saber sobre atuação, etc, como narra no enunciado. Pois, a "letra e" é a única que possui atributos.

    -> Atributos do ato:

    PATI -> Presunção de Legitimidade/Veracidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade e Imperatividade

    Presente em todos os atos -> Presunção de Legitimidade/Veracidade e Tipicidade (Consoantes)

    "Melhor professor, o fracasso é" - Yoda

  • GABARITO: E

    Mnemônico: PAI

    Atributos ou características dos Atos Administrativos (adotadas por Carvalho Filho)

    = Presunção de legitimidade.

    = Auto-executoriedade

    = Imperatividade.

    Além do PAI, para os atributos não se esqueça da Coercibilidade Tipicidade (Maria Silvia de Pietro) que também são cobrados em concursos…

  • GABARITO (D)

    AUTOEXECUTORIEDADE

               São os que podem ser materialmente implementados pela administração, diretamente, inclusive com o uso da força, sem a necessidade que a administração obtenha autorização judicial prévia. Isso não afasta a apreciação judicial do ato; apenas dispensa que a Administração dependa de autorização prévia.

     

    \

    IMPERATIVIDADE

       A imperatividade decorre do poder extroverso do Estado em criar obrigações ou impor restrições aos administrados.

               Não é um atributo presente em todos os atos, mas somente naqueles que implicam obrigações ou restrições, como os impostos, atos punitivos, os praticados no exercício do poder de polícia etc.

  • GAB: E

    FALOU EM ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS LEMBRA DA QUERIDA ''PATI'' E VAI SER FELIZ

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre atos administrativo, pedindo ao candidato que assinale a alternativa que demonstra quais atributos dos atos administrativos.

    Vejamos as alternativas:

    a) presunção de voluntariedade e atipicidade.

    Errado. Os atributos que existem são os da presunção de legitimidade e tipicidade. O primeiro significa que até prova em contrária, os atos são válidos para o Direito. O segundo, quer dizer que para cada ato administrativo, há um ato definido em lei.

    b) tipicidade e inafastabilidade.

    Errado. Inafastabilidade não é um requisito.

    c) presunção de veracidade e celeridade.

    Errado. Celeridade não é um requisito.

    d) imperatividade e atipicidade.

    Errado. Conforme explicação na letra "a", atipicidade não é um atributo.

    e) autoexecutoriedade e imperatividade.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Autoexecutoriedade: é a possibilidade de executar materialmente o ato administrativo, independentemente de ordem judicial e a Imperatividade ou coercibilidade é a possibilidade da Administração Pública criar unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.

    Gabarito: E

  • resumex bem simples

    atributos do ato administrativo

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE - os atos administrativos presumem-se legítimos e editado de acordo com a lei. A consequência dessa presunção é a inversão do ônus da prova, uma vez que cabe ao particular a prova de que o ato foi editado sem observância das formalidades legais

    IMPERATIVIDADE: É o poder do Estado em impor coercitivamente aos particulares sua vontade. Decorre do PODER EXTROVERSO, O qual se configura na possibilidade do Estado constituir, unilateralmente, obrigações para terceiros, extravasando seus próprios limites, tendo como principal característica a possibilidade de impor seus atos independentemente da concordância do particular.

    Autoexecutoriedade- A Administração Pública pode impor suas decisões, independentemente de provimento judicial.

    - A Autoexecutoriedade traz uma peculiaridade, que é a sua conceituação a partir da junção de duas outras características dos atos, que é a Exigibilidade + Executoriedade:

    · Exigibilidade: meios indiretos de coerção.

    Exemplo: Só consegue obter licenciamento, carro que não tenha multas pendentes.

    · Executoriedade: meios diretos de coerção.

    Exemplo: apreensão de mercadorias.

    Tipicidade

    - Por tipicidade entende que a atuação da Administração Pública somente se dá nos termos do tipo legal, como decorrência do anteriormente mencionado Princípio da Legalidade.

    ESPERO TER AJUDADO!

    Avante!!!

  • ATRIBUTOS: P-A-T-I

    presunção de legalidade e legitimidade

    autoexecutoriedade

    tipicidade

    imperatividade


ID
3291784
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o art. 37, § 6º, da Constituição Federal: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. De acordo com essa norma, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab (A)

    a) perfeito! perceba que é necessário que o servidor esteja no exercício da função pública.

    b) é necessário que esteja no exercício de função pública.

    O Órgão público não tem nada a ver com o que seus servidores públicos ou altas autoridades da República fazem ou deixam de fazer fora do horário de trabalho, desde que seus comportamentos de índole estritamente privados não afetem ou tenham repercussão negativa onde estejam lotados. Por outro lado, comportamentos da vida privada não podem extrapolar o âmbito da sua vida pessoal, imiscuindo-se com as atribuições do seu cargo no qual se encontra investido.

    (Fonte Consultor jurídico)>

    C) Responsabilidade do servidor= Subjetiva

    Responsabilidade da administração= Objetiva

    D) Tanto em ato ilícito quanto lícito desde que no exercício da função pública.

    E) O próprio enunciado nos responde que não, rs, Não deixe o inimigo agir.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Letra A

    O Estado responderá objetivamente pelos atos dos seus agentes na atribuição de suas funções.

    Depois, o Estado cobrará dos seus agentes através de ação regressiva, respondendo o agente subjetivamente.

    OBS:

    Agente de fato -> O Estado responde -> Erro ou excepcionalidade da Adm Pública

    Usurpador de função -> O Estado não responde -> Crime

    "Que a Força esteja com você!" - Yoda

  • Teoria da culpa administrativa: leva em conta a falta do serviço, e não a culpa subjetiva do agente administrativo. Para que incorra a responsabilidade, faz-se necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do serviço. Exige, também, uma culpa especial da Administração, que é denominada culpa administrativa. A falta de serviço se caracteriza pela sua inexistência, pelo seu mau funcionamento ou retardamento. Incorrendo qualquer dessas hipóteses, a culpa administrativa é presumida.

    Teoria do risco administrativo: baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado pelo Poder Público que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída.

    Culpa exclusiva da vítima: O Estado não poderá ser responsabilizado.

    Culpa concorrente da vítima: Não haverá exclusão da responsabilidade do Estado, mas atenuação.

  • O ato do agente é imputado ao órgão a que ele pertence, mais precisamente à entidade.

    Por ex: atuação de um PRF é imputada à União, a quem caberá responder pelos danos causados decorrentes dessa atuação, assegurado o direito de regresso em face do servidor.

  • B) se o dano foi causado pelo agente público fora do exercício de sua função, o Estado igualmente responderá por ele.

    Para que o Estado seja responsabilizado objetiva pelos atos de seus agentes (teoria do órgão, imputação volitiva e princípio da impessoalidade), o agente deverá estar em exercício da função ou se valendo dela.

    C) o servidor público causador do ato ilícito passível de reparação responde objetivamente por sua conduta lesiva.

    O servidor irá responder em ação regressiva, após a condenação do Estado transitar em julgado e desde que o Estado demonstre que o servidor tenha agido com dolo ou culpa, logo a responsabilidade civil do servido público será do tipo subjetiva.

    D) o direito de regresso do Estado é assegurado contra o responsável pela lesão nos casos unicamente de ato ilícito doloso.

    Responsabilidade subjetiva do servidor, devendo o Estado, em ação de regresso, demonstrar DOLO ou CULPA do servidor para a prática do resultado danoso.

    E) as pessoas de direito privado não respondem objetivamente por eventuais danos enquanto prestam serviços públicos.

    As pessoas jurídicas de direito privado responderão OBJETIVAMENTE se estiverem presentado serviços públicos. Ex: Delegatárias de Serviço Público (concessão ou permissão).

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto inerente à Responsabilidade Civil do Estado.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. De acordo com a Responsabilidade Civil Objetiva do Estado, a qual é tida como regra em nosso ordenamento jurídico, o Estado responderá pelo dano causado pelo agente público, quando este estiver exercendo a sua função oficial prevista em lei ou se valendo de tal função.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, como explanado na alternativa "a", para que o Estado responda pelo dano causado pelo agente público, deve este estar no exercício de sua função ou se valendo dela.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois o agente público causador do dano responde de forma subjetiva por este, devendo ser comprovado o dolo ou a culpa do agente o qual gerou o dano. Ressalta-se que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão de forma objetiva pelo dano causado por seus agentes públicos, independentemente de o dano ser lícito ou ilícito.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois o direito de regresso segue a Responsabilidade Civil Subjetiva, sendo assegurado contra o responsável pela lesão nos casos de dolo ou culpa. Nesse sentido, cabe destacar que a ação de regresso se trata da possiblidade na qual a pessoa jurídica pode ajuizar contra o agente público pertencente a esta e causador do dano os ressarcimentos feitos por tal pessoa jurídica.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público responderão, via de regra, de forma objetiva pelos danos causados por seus agentes públicos.

    Gabarito: letra "a".

  • Vejamos cada opção:

    a) Certo:

    De fato, à luz do art. 37, §6º, da CRFB, está correto dizer que o Estado deve ser responsabilizado pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, ou seja, quando no exercício de função pública, vierem a causar a terceiros.

    b) Errado:

    Tratando-se de danos causados por agente público fora do exercício de suas funções, em atividade particular, não haverá dever de indenizar atribuível ao Estado, porquanto ausente estará a condição legal que exige que o agente atue nessa qualidade.

    c) Errado:

    Na realidade, a responsabilidade do servidor é subjetiva, uma vez que depende da presença de dolo ou culpa.

    d) Errado:

    Como expresso na norma constitucional, o direito de regresso pode ser exercido tanto nos casos de condutas dolosas quanto na hipótese de danos causados por comportamento meramente culposo.

    e) Errado:

    Pelo contrário, em se tratando de pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos, a regra da Constituição é clara ao abarcá-las pelo princípio da responsabilidade civil objetiva do Estado.


    Gabarito do professor: A

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Omissão genérica - Subjetiva

    Omissão específica - Objetiva

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1 -Teoria da irresponsabilidade estatal

    2 -Teoria da responsabilidade civilista

    3 - Teoria da culpa do serviço

    4 - Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Subjetiva


ID
3291787
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei nº 7.502/1990 (Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Belém).

Alternativas
Comentários
  • Art. 70 - A gratificação por produtividade será concedida ao funcionário que, no

    desempenho de suas atribuições, contribuir para o aprimoramento e incremento do serviço

    público, e em especial das atividades de arrecadação e fiscalização de tributos e outras

    rendas.

  • a) O funcionário terá direito, como prêmio de assiduidade e comportamento, à licença de oitenta dias (sessenta dias) em cada período de oito anos (três anos) de exercício ininterrupto em que não haja sofrido qualquer penalidade criminal. (Art. 111)

    b) a critério da administração, poderá ser concedida ao funcionário estável licença para trato de assuntos particulares, pelo prazo de até dois anos consecutivos, com remuneração parcial a ser definida no interesse da Administração (sem remuneração). (Art. 115)

    c) Ao funcionário público, é permitido (proibido) requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias e juros ou outros favores semelhantes, federais, estaduais ou municipais, incluso (exceto) o de intervenção própria (Art. 145 XV)

    d) CORRETA (Art. 70)

    e) a responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil que no caso couber, e o pagamento de qualquer indenização não o exime de pena disciplinar em que incorrer, embora o exima da responsabilidade criminal. (não exime da responsabilidade criminal também). (Art. 147 parágrafo 1°)


ID
3291793
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o aplicativo de escritório LibreOffice Writer Versão 6, instalação padrão em português, assinale a alternativa que apresenta a tecla de atalho utilizada para formatar um texto selecionado como Sublinhado Duplo.

(Obs.: o caractere “+” foi utilizado apenas para interpretação).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    CTRL+Shift+Up ⇢ Para o início da tabela

    CTRL+B ⇢ Negrito

    CTRL+D ⇢Sublinhado Duplo

  • Ctrl + U --> sublinhar (underline)

    Ctrl + Shift + U --> sublinhar duplo

  • Ctrl + D = SUBLINHADO DUPLO

    Ctrl + U = SUBLINHADO SIMPLES

    Ctrl + Shift + U  = pelo menos aqui no meu LibreOffice não fez nada.

    GABARITO A

  • QUE QUESTÃO MALDOSA!! ¬¬

  • SUBLINHADO Duplo > Ctrl + D

  • CTRL + D = SUBLINHADO DUPLO

  • Questões assim provam que só quem passa é o que mais decora. Infelizmente.

  • Evitem associar atalhos do Writer com palavras portuguesas, eles têm como referência o inglês (assim como o Windows)

    Ctrl + D = Double Underline.

    Ctrl + B = Bold

  • Para fim de complementação:

    CTRL + M: Formatação padrão

    CTRL + Q: Sair do sistema

    CTRL + L: Formata o parágrafo para alinhar à esquerda

    CTRL + E: Formata o parágrafo para alinhar ao centro

    CTRL + R: Formata o parágrafo para alinhar à direita

    CTRL + J: Justificado

    CTRL + D: Sublinhado duplo

    CTRL + U: Sublinhado

    CTRL + S: salvar um documento através do editor de texto Writer do pacote BrOffice, via teclas de atalho.

    CTRL + Shift + S: (SALVAR COMO)

    CTRL + O: abrir um novo documento.

    CTRL + SHIFT+ B: Subscrito (MENU, FORMATAR, CARACTERE)

    CTRL + SHIFT + B: aplicar negrito. (MENU, FORMATAR, CARACTERE)

    CTRL + A: seleciona todo o texto.

    CTRL + ALT + N: inserir uma anotação nesse texto

    CTRL + N: Essa tecla de atalho é usado no sistema LibreOffice para abertura de um novo arquivo.

    CTRL + SHIFT + V: Colar especial.

    CTRL + SHIFT + O: É a tecla de atalho para visualizar a impressão de um documento.

  • RESPOSTA: A

    Ctrl + D => SUBLINHADO DUPLO

    Ctrl + Shift + U => NÃO TEM FUNÇÃO ESSA SEQUENCIA (Obs. A banca tentou te confundir aqui pois Ctrl + U é sublinhado simples)

    Ctrl + B => NEGRITO

    Ctrl + Alt + B => NÃO TEM FUNÇÃO ESSA SEQUENCIA

    Alt + Shift + seta para baixo => SELECIONA TODO TEXTO DE ONDE TIVER SEU CURSOR PARA CIMA.

  • Ctrl + D = SUBLINHADO DUPLO

    Ctrl + U = SUBLINHADO SIMPLES

    Ctrl + Shift + U = pelo menos aqui no meu LibreOffice não fez nada.

    CTRL + M: Formatação padrão

    CTRL + Q: Sair do sistema

    CTRL + L: Formata o parágrafo para alinhar à esquerda

    CTRL + E: Formata o parágrafo para alinhar ao centro

    CTRL + R: Formata o parágrafo para alinhar à direita

    CTRL + J: Justificado

    CTRL + D: Sublinhado duplo

    CTRL + U: Sublinhado

    CTRL + S: salvar um documento através do editor de texto Writer do pacote BrOffice, via teclas de atalho.

    CTRL + Shift + S: (SALVAR COMO)

    CTRL + O: abrir um novo documento.

    CTRL + SHIFT+ B: Subscrito (MENU, FORMATAR, CARACTERE)

    CTRL + SHIFT + B: aplicar negrito. (MENU, FORMATAR, CARACTERE)

    CTRL + A: seleciona todo o texto.

    CTRL + ALT + N: inserir uma anotação nesse texto

    CTRL + N: Essa tecla de atalho é usado no sistema LibreOffice para abertura de um novo arquivo.

    CTRL + SHIFT + V: Colar especial.

    CTRL + SHIFT + O: É a tecla de atalho para visualizar a impressão de um documento.

  • Ctrl+ D

    Wirter: Sublinhado duplo.

    Word: Caixa de diálogo Fonte

    Excel: Crtl+D, Copia e cola o conteúdo da célula de cima.

  • CTRL + U: Um sublinhado

    CTRL + D: Dois sublinhados

  • CTRL+D = Sublinhado Duplo


ID
3291796
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a mídia de armazenamento gravável que pode armazenar mais de 4Gb de dados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Como padrão, os DVDs possuem a capacidade de armazenar 4,7 GB de dados (capacidade nominal).

  • Creio que essa questão possui 2 respostas, porque o BLUERAY também armazena mais de 4 GB e é uma midia de armazenamento gravável.

  • BluRay pode sim ser gravável e regravável, porém a letra 'B' (BluRay) está incorreta porque, da forma como foi posta, faz menção apenas aos discos pré-gravados de fábrica, como BluRays de filmes e jogos comprados em lojas, por exemplo.

    Como a questão pede uma mídia de armazenamento gravável com capacidade acima de 4 GB, a alternativa estaria correta se estivesse da seguinte forma: BluRay-R.

    Exatamente por esse motivo que a letra 'C' (DVD-R) está correta. Se essa alternativa estivesse grafada apenas como ‘DVD' estaria incorreta.

    A nível de curiosidade, a versão regravável do BluRay é chamada de BluRay-RE.

    GABARITO: 'C'

  • Gabarito C

    DVD - R

    Foco, força e fé!

  • GABARITO: LETRA C

    Como padrão, os DVDs possuem a capacidade de armazenar 4,7 GB de dados (capacidade nominal), enquanto que um CD armazena, em média, 700 MB (cerca de 14,6 % da capacidade de um DVD). Os chamados DVDs dual-layer (de dupla camada) podem armazenar até 8,5 GB.

  • HDCD : High Definition Compatible Digital

  • Assertiva 2 corretas

    BluRay

    C

    DVD+R

  • PASSAR EM CONCURSO NÃO BASTA ESTUDAR, TEM QUE AGUENTAR AS BURRICES DOS "EXAMINADORES" DAS BANCAS. NÓS CONCURSEIROS SABEMOS MAIS COISAS QUE ELES!

  • BluRay armazena 50GB, mas para o examinador 50 é MENOR que 4. Parabéns.

  • Comentário do Diogo Santos sobre a questão.

    "BluRay pode sim ser gravável e regravável, porém a letra 'B' (BluRay) está incorreta porque, da forma como foi posta, faz menção apenas aos discos pré-gravados de fábrica, como BluRays de filmes e jogos comprados em lojas, por exemplo.

    Como a questão pede uma mídia de armazenamento gravável com capacidade acima de 4 GB, a alternativa estaria correta se estivesse da seguinte forma: BluRay-R.

    Exatamente por esse motivo que a letra 'C' (DVD-R) está correta. Se essa alternativa estivesse grafada apenas como ‘DVD' estaria incorreta.

    A nível de curiosidade, a versão regravável do BluRay é chamada de BluRay-RE.

    GABARITO: 'C'"

  • Pegadinha.

    Não está pedindo quantidade maior que 4GB e sim qual o dispositivo que é GRAVÁVEL.

    Portanto, apesar de sabermos que o Blue Ray tem maior capacidade que o CD e o DVD, ele não é o gabarito porque não é uma opção gravável.

    Estaria certo se tivesse a opção BluRay-RE e não BluRay apenas.

    Por isso, a única opção GRAVÁVEL é a DVD+R.

    DVD-R, só pode ser gravável apenas uma vez 

    DVD-RW pode ser gravável e regravável, você usa mais de uma vez.

    HDCD - High Definition Compatible Digital é um processo proprietário de codificação e decodificação de áudio NÃO TEM NADA A VER COM DISPOSITIVO GRAVÁVEL

    Bluetooth é um protocolo de comunicação, NADA A VER!

  • R - Read

    W - Writer

    DL - Dual-Layer

  • para ser regravável compreende também o gravável... como regravar sem que seja gravado antes??? tudo bem que há a diferença entre RW e R, mas pqp!!!

  • B) memórias óticas / mídias óticas – usam raio laser para ler e gravar os dados na mídia e permitem armazenar qualquer tipo de dados, não apenas músicas ou filmes.

     ·  CD (máximo de 700 MB – megabytes).

     Há três tipos de CDs:

    - CD-ROM: permite apenas a leitura de dados e já vem gravado de fábrica.

    - CD-R: também conhecido como CD gravável, permite a leitura e gravação de dados pelo usuário. Não permite gravar por cima de dados já gravados nele, por isso diz-se que só permite gravar uma única vez. Pode ser feita a multisessão, ou seja, várias gravações em um mesmo disco, enquanto houver espaço não gravado.

     - CD-RW: também conhecido como CD regravável, permite leitura, gravação e formatação do disco.

     ----------

    ·   DVD: originalmente usado para filmes, também comporta qualquer tipo de dados.

    Capacidade máxima de 4,7 GB (gigabytes) em camada simples, que é o formato padrão, ou ainda de 8,5 GB em camada dupla ou dual layer (DL).

     Há 4 (quatro) tipos de DVDs:

     − DVD-ROM: permite apenas a leitura dos dados e já vem gravado de fábrica.

     −DVD±R: é o disco gravável, que permite gravar os dados apenas uma vez no disco, não permitindo apagar os dados gravados (permite multisessão).

     − DVD±RW: é o disco regravável, que permite gravar, apagar e regravar os dados em um mesmo disco.

     - DVD-RAM: possuem trilhas concêntricas, como como os HDs. Tal característica permite que os dados sejam gravador aleatoriamente, por isso a sigla RAM (Ramdom Access Method – método de acesso aleatório). Para apagar um único arquivo, não é necessário formatar todo o disco, como ocorre nos tipos anteriores, pois o DVD-RAM permite apagar arquivos individualmente.

     ---------

    ·  Blu-Ray: é um disco voltado para áudios e vídeos de alta resolução (High Definition – HD, em inglês).

     Tem capacidade de 25 GB em camada simples ou 50 GB em dual layer.

     Permite armazenar os dados dos vídeos sem a necessidade de compressão, permitindo maior qualidade da imagem (diferentemente do DVD).

     Os principais tipos de Blu-Ray são:

     - Blu-Ray-Rom: Gravado de fábrica. Permite apenas leitura.

     - Blu-Ray-R: Gravável. Permite leitura e gravação, assim como no DVD-R.

     - Blu-Ray-RE: regravável. Permite leitura, gravação e formação do disco (apagar todos os dados).

     

    Fonte: resumo meu, PDF Gran Cursos.

  • LETRA C

    a) CD-RW: lê, grava, regrava e formata, capacidade: 700 MB

    b) Bluray: apenas leitura

    c) DVD+R: lê e grava, capacidade: 4,7 GB

    d) HDCD - High Definition Compatible Digital

    e) Bluetooth: cria conexão sem fio entre 2 dispositivos

  • CDs podem armazenar 700 MB de dados, DVDs 4.7 GB e 8.5GB (duas camadas) e discos Blu-Ray, podem armazenar 25GB, 50 GB e 100GB.

    Mídias R são as "Rewritable", ou seja, graváveis e podem ser usadas para salvar arquivos apenas uma vez. Já as RW são as Rewritable, o que significa que elas são regraváveis - ou em outras palavras, são capazes de salvar conteúdos infinitas vezes, como faz um pen drive, por exemplo. 

    letra B, está errada pelo o fato do nome ser Bluray, só pode ser isso.


ID
3291799
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dado o Sistema operacional Microsoft Windows 7, instalação padrão em português, assinale a alternativa que descreve a função da ferramenta de Sistema “Limpeza de Disco”.

Alternativas
Comentários
  • Limpeza de Disco é uma ferramenta nativa do sistema operacional Windows que possibilita apagar todos os arquivos e diretórios desnecessários do computador.


ID
3291802
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando os malwares conhecidos como Cavalos de troia (Trojan), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Cavalo de troia1, trojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

    Exemplos de trojans são programas que você recebe ou obtém de sites na Internet e que parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela, entre outros. Estes programas, geralmente, consistem de um único arquivo e necessitam ser explicitamente executados para que sejam instalados no computador.

  • Só para complementar o comentário do colega Welder:

    (Quadrix - 2017 - CFO-DF - Técnico Administrativo) O Cavalo de Troia é um malware que, entre outras ações que desencadeia no computador, acessa os arquivos em drives locais e compartilhados e até mesmo age como um servidor.

    CERTO

    Trojan Destrutivo: altera/apaga arquivos e diretórios, formata o disco rígido e pode deixar o computador fora de operação

    Trojan Proxy: instala um servidor de proxy, possibilitando que o computador seja utilizado para navegação anônima e para envio de spam.

  • Gabarito: E

    Trojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

  • O Trojan não se replica automaticamente. É preciso que o arquivo seja preparado como tal para que – após o arquivo ser necessariamente executado – a máquina torne se infectada. Eles trabalham com um modo de infecção que envolve despertar a curiosidade do usuário para que este o execute e comprometa o sistema.

    FONTE: Estratégia Concursos.

  • Exemplos de trojans são programas que você recebe ou obtém de sites na Internet e que parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela, entre outros. Estes programas, geralmente, consistem de um único arquivo e necessitam ser explicitamente executados para que sejam instalados no computador.

    fonte: cartilha de segurança

  • Assertiva E

    São exemplos de trojans programas que você recebe ou obtém de sites na Internet e que parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela, entre outros.

  • Há vários tipos de trojans como:

    trojan downloader

    trojan dropper

    trojan spy

    trojan destrutivo

    trojan banker

    trojan DoS

    trojan backdoor

    trojan clicker

    trojan proxy

    E, sim, o trojan precisa ser executado para se instalar no computador.

  • São exemplos de trojans programas que você recebe ou obtém de sites na Internet e que parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela, entre outros.

    Aqui está a chave para a resposta:

    Trojans parecem ser arquivos legítimos, mas que por trás trazem a destruição e o caos.

  • TROJAN OU CAVALO DE TRÓIA (OUTRAS QUESTÕES/COMENTÁRIOS QUE JÁ VI SOBRE ISSO TAMBÉM):

    Os vírus do tipo cavalo de Tróia, também conhecidos como trojans, podem ser instalados por outros vírus e programas, mas também podem infectar o ambiente por meio de links durante a navegação na Internet ou até mesmo por meio de e-mails falsos (phishing).

    Cavalos de Tróia são exemplos de vírus contidos em programas aparentemente inofensivos e sua ação danosa é mascarada pelas funcionalidades do hospedeiro.


ID
3302968
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em 2014, foi publicado, no Diário Oficial da União, o atual Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e as Regras de aplicação das sanções disciplinares, aprovados pela Resolução nº 596/2014 do Conselho Federal de Farmácia. Nesse contexto, considerando o Capítulo II da referida resolução, qual das alternativas a seguir é um direito do profissional farmacêutico?

Alternativas
Comentários
  • a) ✔️ Interagir com o profissional prescritor, quando necessário, para garantir a segurança e a eficácia da terapêutica, observado o uso racional de medicamentos. - DIRIETO

    b) Dispor seus serviços profissionais às autoridades constituídas, ainda que sem remuneração ou qualquer outra vantagem pessoal, em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia.  - DEVER

    c) Comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às demais autoridades competentes a recusa em se submeter à prática de atividade contrária à lei ou regulamento, bem como a desvinculação do cargo, função ou emprego, motivadas pela necessidade de preservar os legítimos interesses da profissão e da saúde.  - DEVER

    d) Selecionar e supervisionar, nos limites da lei, os colaboradores para atuarem no auxílio ao exercício das suas atividades.  - DEVER

    e) Respeitar as normas éticas nacionais vigentes, bem como proteger a vulnerabilidade dos envolvidos, ao participar de pesquisas envolvendo seres humanos ou animais. - DEVER


ID
3302971
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com a Resolução nº 596/2014 do Conselho Federal de Farmácia, em seu Anexo III, as infrações disciplinares podem ser classificadas em leves, medianas e graves. Assinale a seguir uma infração que pode ser classificada como mediana.

Alternativas
Comentários
  • A) Artigo 8º Às infrações éticas e disciplinares medianas, devem ser aplicadas a pena de multa no valor de 1 (um) salário mínimo a 3 (três) salários mínimos regionais, que serão elevados ao dobro, ou aplicada a pena de suspensão, no caso de reincidência, sendo elas: I - exercer simultaneamente a Medicina;

    VII - aceitar remuneração abaixo do estabelecido como o piso salarial oriundo de acordo, convenção coletiva ou dissídio da categoria;

    B) LEVE

    C) GRAVE

    D) GRAVE

    E) LEVE


ID
3302974
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A Farmacodinâmica ocupa-se do estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação. A respeito desse assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Os fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e simulam efeitos reguladores dos compostos sinalizadores endógenos são conhecidos como AGONISTAS.

    Esse é o erro da B


ID
3302977
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Lei Nº 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA (A) - Errada --> a inexigibilidade da licitação ocorre quando houver inviabilidade de competição e a Lei 8666 elenca 3 situações, logo a afirmativa está errada ao dispor que somente se aplica para "contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública".

    LETRA (B) - Errada --> A pena é de detenção de 3 a 5 anos e multa.

    LETRA (C) - Errada --> A Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    LETRA (D) - CERTA

    LETRA (E) - Errada --> Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • GABARITO: LETRA D

    Das Modalidades, Limites e Dispensa

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1°  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2° Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3° Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objetocadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4° Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.      

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Para responder a questão, é necessário conhecimento da Lei 8666/93 – Lei de Licitações.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. De fato, considera-se inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição. Ocorre que há outras hipóteses de inexigibilidade, como mostra o art. 25, da Lei 8666/93.

    Letra B: incorreta. A pena mencionada está equivocada. Nos termos do art. 89, da Lei 8666/93: “Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade: Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público”.

    Letra C: incorreta. Concorrência (e não tomada de preços) é a modalidade de licitação entre “quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto” (art. 22, §1º, da Lei 8666/93). DICA: “quaisquer interessados” + “habilitação preliminar”.

    Letra D: correta. Exatamente como consta no art. 22, §5º da Lei 8666/93, o leilão é a modalidade de licitação entre “quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação”. DICA: “venda“ + “maior lance”.

    Letra E: incorreta. Convite (e não concorrência) é a “modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas” (art. 22, §3º, da Lei 8666/93). Perceba que, muito embora seja “destinada” aos convidados, nada impede a participação de outros interessados. DICA:Convidou? É convite”.

    Gabarito: Letra D.

  • Lembrando que o Leilão será a modalidade de licitação adequada para a venda de bens IMÓVEIS quando estes forem advindos de DAÇÃO ou PROCEDIMENTOS JUDICIAIS.

    Fora dessas hipóteses será concorrência!

  • Questão não totalmente certa né.....

    O leilão não é usado para alienação de bens imóveis em geral, mas somente os recebidos na forma do art. 19.


ID
3302980
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, em todo o território nacional, é regido pela Lei N°

Alternativas
Comentários
  • gab d

    b- lei orgânica da saúde

    c- Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.


ID
3302983
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre a Lei Nº 3820/1960, que dispõe sobre a criação do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Farmácia, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • sobre a letra A: o coselho fereral será composto po 15 mebros, sendo 12 efetivos e 3 suplentes

    sobre a letra B: perderá se faltar a 3 reunioes, e nao duas

    sobre a letra C: não sra remunerada, é meramente honorifica.

    sobre a letra D: isso é responsabilidade dos conselhos regionais

    sobre a letra E: é a correta

    Espero ter ajudado!!!!

  • sobre a letra A , dispõem a lei 3.820: Art. 3º O Conselho Federal será constituído de tantos membros quantos forem os Conselhos Regionais ( se em cada estado há um CRF mais um do DF, logo seria composto de 27 membros titulares com seus respectivos suplentes).

    A composição do CRF do PA, por exemplo, é de 12 titulares e 3 suplentes.

    Em relação a alternativa E, a meu vê, caberia recurso uma vez que exige-se presença da maioria absoluta dos membros, mas a aprovação seria por maioria simples.

    Art. 3º O Conselho Federal será constituído de tantos membros quantos forem os Conselhos Regionais.         

    § 1º Cada conselheiro federal será eleito, em seu Estado de origem, juntamente com um suplente.         

    § 2º Perderá o mandato o conselheiro federal que, sem prévia licença do Conselho, faltar a três reuniões plenárias consecutivas, sendo sucedido pelo suplente.        

    § 3º A eleição para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais far-se-á através do voto direto e secreto, por maioria simples, exigido o comparecimento da maioria absoluta dos inscritos.  


ID
3302986
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O Decreto Nº 74.170/1974, regulamenta a Lei N° 5.991/1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Sobre o disposto no referido decreto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Decreto Nº 74.170/1974

    Art 18. A fim de atender às necessidades e peculiaridades de regiões desprovidas de farmácia, drogaria e posto de medicamentos, o órgão sanitário competente dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, consoante legislação supletiva que baixem poderá licenciar unidade volante, para a dispensação de medicamentos constantes de relação elaborada pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia e publicada no Diário Oficial da União.

  • Decreto 74.170/74

    A ) Art.11º -  O comércio dos medicamentos homeopáticos está sujeito ao mesmo controle dos medicamento alopatas, na forma deste Regulamento, observadas as suas peculiaridades. (Decreto 74.170/74)

    C) Art 5º - É facultado a farmácia ou drogaria manter serviço de atendimento ao público para aplicação de injeções a cargo técnico habilitado, observada a prescrição médica.

    D) Art. 4º - É permitido às farmácias e drogarias exercerem o comércio de determinados correlatos, como, aparelhos e acessórios usados para fins terapêuticos ou de correção estética, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos, de higiene pessoal ou de ambiente, o de cosméticos e perfumes, os dietéticos mencionados no parágrafo único in fine do artigo anterior, os produtos óticos, de acústica médica, odontológicos, veterinários e outros, desde que observada a legislação específica federal e a supletiva, pertinente, dos Estados do Distrito Federal e dos Territórios.

    E) Art 6º - A farmácia poderá manter laboratório de análises clínicas, desde que, em dependência distinta e separada e sob a responsabilidade técnica do farmacêutico bioquímico.

  • gab b

    essa letra A tbm está +- assim na lei 5.991/73 art 9º

    b- art 30 lei 5.991/73

    c = art 18 lei 5.991/73

    d = art 5º §1º lei 5.991/73

    e = art 18 §2º lei 5.991/73


ID
3302989
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre a Portaria N° 344/1998, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) A Cota Suplementar de Importação é a quantidade de substância constante na lista A1, A2, A3, B1, B2, C3 e D1 da Portaria N° 344/1998 ou de suas atualizações, que a empresa é autorizada a importar, em caráter suplementar à cota anual, nos casos em que ficar caracterizada sua necessidade adicional para o atendimento da demanda interna dos serviços de saúde ou para fins de exportação

    b) Cor azul e tratamento para 60 dias

    c) Tratamento para 30 dias

    d) Validade de 15 dias, e de acordo com a RDC 20/2011 serão 20 dias

    e) Correta

  • Lembrando que as definições de "Autorização de Importação", "Autorização de Exportação", "Certificado de Não Objeção", "Cota Anual de Importação", "Cota Suplementar de Importação" e "Cota Total de Importação" constantes no art. 1º da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, foram revogadas pela RDC nº 367, de 6 de abril de 2020. Porém para concursos pode ser que continuem se baseando na 344, então ainda é válido estudar pelos trechos revogados também.

  • Pela RDC 344/98, a Notificação de Receita Especial de Talidomida terá validade de 15 dias e somente na UF de emissão. Pela RDC 11/2011, que atualiza as regras para dispensação da talidomida, a notificação é válida atualmente por 20 dias após a emissão.


ID
3302992
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Considerando a RDC Nº 31/2011, que dispõe sobre a realização dos Estudos de Equivalência Farmacêutica e de Perfil de Dissolução Comparativo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Será aceito (não será aceito) Estudo de Equivalência Farmacêutica em que se utilizem métodos e especificações de monografias de diversos compêndios oficiais para um mesmo estudo.

    QUESTÃO INCORRETA.

     

    B - São considerados ensaios informativos, para fins de equivalência farmacêutica, apenas aspecto e viscosidade.(Aspecto, viscosidade, densidade, valor de peso médio ou valor de volume médio.

    QUESTÃO INCORRETA.

     

    C - A comparação de perfis de dissolução é útil nos casos em que se deseja conhecer o comportamento de dois medicamentos antes de submetê-los a Estudo de Biodisponibilidade Relativa/Bioequivalência, para isenção de menores dosagens desses estudos e para alterações pós-registro.

    QUESTÃO CORRETA.

     

    D - Quando o método analítico for transferido pelo Patrocinador do Estudo, fica a critério (deve realizar) do Centro de Equivalência Farmacêutica realizar a validação parcial desse método.

    QUESTÃO INCORRETA.

     

    E - A quantidade de amostras a ser adquirida pelo Centro deve possibilitar apenas um Estudo completo de Equivalência Farmacêutica e de Perfil de Dissolução Comparativo. (deve possibilitar um Estudo completo de Equivalência Farmacêutica e de Perfil de Dissolução Comparativo e um reteste).

    QUESTÃO INCORRETA.

     

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA C.

     

    BONS ESTUDOS!

  • A Será aceito Estudo de Equivalência Farmacêutica em que se utilizem métodos e especificações de monografias de diversos compêndios oficiais para um mesmo estudo. NÃO SERÁ ACEITO EEF EM QUE SE UTILIZEM MÉTODOS E ESPECIFICAÇÕES DE MONOGRAFIAS DE DIVERSOS COMPÊNDIOS OFICIAIS PARA UM MESMO ESTUDO;

    B São considerados ensaios informativos, para fins de equivalência farmacêutica, apenas aspecto e viscosidade. Além desses têm a densidade, o valor do peso médio ou volume médio

    C A comparação de perfis de dissolução é útil nos casos em que se deseja conhecer o comportamento de dois medicamentos antes de submetê-los a Estudo de Biodisponibilidade Relativa/Bioequivalência, para isenção de menores dosagens desses estudos e para alterações pós-registro.

    D Quando o método analítico for transferido pelo Patrocinador do Estudo, fica a critério do Centro de Equivalência Farmacêutica realizar a validação parcial desse método. DEVE!

    E A quantidade de amostras a ser adquirida pelo Centro deve possibilitar apenas um Estudo completo de Equivalência Farmacêutica e de Perfil de Dissolução Comparativo.


ID
3302995
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre a absorção de fármacos, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) A penicilina procaína é um sal muito solúvel da penicilina, quando injetada em suspensão aquosa é rapidamente absorvida e exerce ação imediata.
( ) A esterificação de hormônios esteroides, como o propionato de testosterona, aumenta a sua solubilidade em óleo, aumentando sua velocidade de absorção quando injetados em solução oleosa.
( ) A adição de epinefrina a um anestésico local aumenta a absorção do anestésico na circulação geral, prolongando apropriadamente o efeito anestésico.

Alternativas
Comentários
  •  A esterificação é útil nas preparações parenterais (ciprionato ou propionato de testosterona, nandrolona). A esterificação do grupo 17-b-hidroxil com ácidos carboxílicos diminui a polaridade da molécula tornando-a mais solúvel nos veículos lipídicos para preparações injetáveis de liberação lenta do esteróide na circulação e ocasionam menor toxicidade hepática que os orais, além de terem menor potência

  • A) ERRADA. A penicilina procaína tem absorção lenta.

    B) ERRADA. Hormonios esteroides são moleculas bastante apolares, a esterificação promove a adição de grupo polares à molecula, o que reduz a lipossolubilidade e, consequentemente, a velocidade de absorção.

    C) ERRADA. Epinefrina promove vasoconstrição , retardando a absorção, o que permite ao anestésico maior ação local.


ID
3302998
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Considerando a RDC 67/2007 que dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para uso humano em farmácias, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • 2.6. Para manipulação das substâncias de baixo índice terapêutico, em todas as formas farmacêuticas de uso interno devem ser observadas as seguintes condições:

    a) observância aos padrões técnicos mínimos referentes às Boas Práticas de Manipulação de Substâncias de Baixo Índice Terapêutico, em complementação aos requisitos do Regulamento Técnico e Anexo I;

    b) dispensação acompanhada pela bula simplificada contendo os padrões mínimos de informações ao paciente disposto no anexo VIII desta Resolução;

    c) dispensação mediante atenção farmacêutica.

  • 2.7. A farmácia que pretenda manipular substâncias de baixo índice terapêutico, em qualquer uma das formas farmacêuticas de uso interno, deve solicitar inspeção à Vigilância Sanitária local. A manipulação destas substâncias somente poderá ser iniciada após aprovação da Vigilância Sanitária local. 

  • 2.7. A farmácia que pretenda manipular substâncias de baixo índice terapêutico, em qualquer uma das formas farmacêuticas de uso interno, deve solicitar inspeção à Vigilância Sanitária local. A manipulação destas substâncias somente poderá ser iniciada após aprovação da Vigilância Sanitária local. 

  • A farmácia que pretenda manipular hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial deve notificar a Vigilância Sanitária local de que se encontra apta a realizar essa atividade.

    Está errada, porque quem notifica que a empresa está apta, não é a própria, mas a Vigilância Sanitária, depois de inspeção.

    Eu recorreria.

  • Questão era pra ser anulada! Tanto a letra D quanto a letra E estão erradas!


ID
3303001
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A respeito da via de administração de fármacos, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) A via retal, muitas vezes, é útil quando a ingestão não é possível porque o paciente encontra-se inconsciente, ou quando há vômitos. Outra vantagem é que o fármaco absorvido pelo reto não sofrerá efeito de primeira passagem pelo fígado.
( ) Na via sublingual, a drenagem venosa da boca dirige-se à veia cava superior. Isto provoca um desvio de circulação porta e, desde modo, protege o fármaco do metabolismo rápido causado pela primeira passagem pelos intestinos e fígado.
( ) Na via Intra-arterial, o fármaco é injetado diretamente na artéria, para ter um efeito localizado em determinado tecido ou órgão. Agentes diagnósticos podem ser administrados por essa via.

Alternativas
Comentários
  • A via retal pode ser utilizada para 2 finalidades: Para efeitos locais, como por exemplo supositórios à base de antiinflamatórios, supositórios e enemas laxativos, tratamento de fissuras retais e hemorróidas. Para efeitos sistêmicos: usada quando o paciente encontra-se inconsciente ou com dificuldade de deglutição ou quando o fármaco é irritante para a mucosa gástrica ou sabor desagradável. Essa via é muito utilizada em crianças que estão vomitando ou que não conseguem ingerir o medicamento pelo sabor desagradável. Desvantagens:  Cerca de 50% do fármaco pode passar pela veia porta-hepática e sofrer o efeito de primeira passagem.  Absorção é imprevisível pelo fato do reto não conter microvilosidades.  Muitos fármacos irritam a mucosa retal.  Pode desencadear a defecação. 


ID
3303004
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Na elaboração da Relação Municipal de Medicamentos, a Comissão de Farmácia e Terapêutica terá que selecionar anti-hipertensivos para compor tal lista. Considerando as classes de anti-hipertensivos, assinale a alternativa que apresenta um exemplo de diurético tiazídico, de antagonista do receptor de angiotensina II, de bloqueador de canais de cálcio e um agonista alfa-2 de ação central, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Diurético tiazídico: Hidroclorotiazida

    Antagonista do receptor de angiotensina II: Valsartana

    Bloqueador de canais de cálcio: Diltiazem

    Agonista alfa-2 de ação central: Clonidina

  • A) Indapamida (Diurético Tiazidico), Telmisartana (BRA), felodipino (Bloqueador de Canal de Cálcio) e nebivolol (Beta Bloqueador). - Errado

    B) Clortalidona (Diurético Tiazídico), Ibersartana (BRA), nimodipino (Bloqueador de Canal de Cálcio) e Verapamil (Bloqueador de canais de cálcio) Errado

    C) Hidroclorotiazida (Diurético Tiazídico), Valsartana (BRA), diltiazem (Bloqueador de Canal de Calcio) e Clonidina (Ação central) Certo

    D) Carvedilol (Beta Bloqueador), Propranolol (Beta Bloquaeador), Clonidina (Ação central) e dapaglifozina (SGLT2). Errado

    E)Anlodipino (Bloqueador de canais de calcio), Hidralazina (Ação direta), Metildopa (Ação central) e doxazosina (Alfa bloqueadores). Errado


ID
3303007
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Um farmacêutico necessita preparar 250 ml de solução 3 molar (3M) de NaOH. Considerando a massa molar do NaOH igual a 40, calcule quantos gramas de NaOH são necessários para fazer tal solução.

Alternativas

ID
3303010
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia

Muitos pacientes, especialmente os idosos, são tratados continuamente com um ou mais fármacos para doenças crônicas. A utilização de vários fármacos pode desencadear interação entre eles. Nesse contexto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3303013
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

As drogas recomendadas para o tratamento da toxoplasmose congênita são Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido Folínico, utilizados de forma continuada durante 12 meses. Considerando a oferta das seguintes concentrações dos medicamentos, Sulfadiazina 500mg comprimido, Pirimetamina 25mg comprimido e Ácido Folínico 15mg comprimido, e a necessidade de adequação da forma farmacêutica para administração em crianças, indique a quantidade de comprimidos que será utilizada para manipular as seguintes soluções orais: Sulfadiazina 100mg/ml frasco com 150ml, Pirimetamina 2mg/ ml frasco com 100ml e Ácido Folínico 5mg/ml frasco com 30ml, respectivamente.

Alternativas

ID
3303016
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Quanto à correta classificação dos antibióticos, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.
1. Cefalosporina de 1ª Geração.
2. Cefalosporina de 2ª Geração.
3. Cefalosporina de 3ª Geração.
4. Fluoroquinolonas.
5. Aminoglicosídeos.

A. Ceftriaxona.
B. Cefaclor.
C. Ofloxacino.
D. Estreptomicina.
E. Cefadroxila.

Alternativas
Comentários
  • 1. Cefalosporina de 1ª Geração.---- E. Cefadroxila

    2. Cefalosporina de 2ª Geração.---- B. Cefaclor.

    3. Cefalosporina de 3ª Geração. ---- A. Ceftriaxona

    4. Fluoroquinolonas. -------------------- C. Ofloxacino.

    5. Aminoglicosídeos.------------------- D. Estreptomicina.

    .


ID
3303019
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os benzodiazepínicos são utilizados principalmente como sedativos-hipnóticos e ansiolíticos. Sobre o benzodiazepínico clonazepam, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Os medicamentos fenitoína, fenobarbital e carbamazepina são indutores enzimáticos.

  • Bem destacado por Belyze, eles não inibem a depuração ("A depuração ou clearance de um fármaco é o parâmetro que integra todos os fenômenos farmacocinéticos da metabolização e excreção de um fármaco, e indica mais significativamente o tempo de ação dele em seus alvos moleculares, celulares e orgânicos") mas a induzem

  • O gabarito é questionável, pois a literatura aponta que o clonazepam oferece baixo risco à amamentação, especialmente em doses menores do que 1mg/dia. Contrapondo os benefícios da amamentação, essa afirmativa pode ser considerada falsa também.

  • fenitoínafenobarbitalcarbamazepina, ácido valproico e divalproato podem AUMENTAR a depuração de clonazepamassim, DIMINUINDO as concentrações plasmáticas do clonazepam durante o tratamento concomitante.

  • O suco de toranja aumenta a biodisponibilidade da maioria dos fármacos.

  • Interações farmacocinéticas fármaco / fármaco (IFF):

    Fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, lamotridina e, em menor grau, valproato podem aumentar a depuração de clonazepam, reduzindo assim as concentrações plasmáticas de clonazepam em até 38% durante o tratamento concomitante.

    O clonazepam possui o potencial de influenciar as concentrações de fenitoína. Por causa da natureza bidirecional da interação clonazepamfenitoína, observou-se que os níveis de fenitoína permaneceram inalterados, aumentaram ou diminuíram com a administração concomitante com clonazepam dependendo da dose e dos fatores do paciente. O clonazepam por si só não induz as enzimas responsáveis pelo seu próprio metabolismo. As enzimas envolvidas no metabolismo de clonazepam não foram identificadas claramente, mas incluem CYP3A4. Os inibidores de CYP3A4 (por exemplo, fluconazol) podem comprometer o metabolismo de clonazepam e levar a concentrações e efeitos exagerados. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, sertralina (fraco indutor de CYP3A4) e fluoxetina (inibidor de CYP2D6) e o medicamento antiepiléptico felbamato (inibidor de CYP2C19; indutor de CYP3A4) não afetam a farmacocinética de clonazepam, quando administrados concomitantemente. A literatura sugere que a ranitidina, um agente que diminui a acidez estomacal, não altera de forma significativa a farmacocinética de clonazepam.

    Fonte: http://www.furp.sp.gov.br/arquivos/produtos/bulas/profissional/81/CLONAZEPAM_BPROF_01062017.pdf


ID
3303022
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A anestesia geral procura proporcionar uma anestesia equilibrada que garanta os requisitos de amnésia, analgesia e relaxamento, de acordo com o procedimento médico pretendido. Sobre esses fármacos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Até o Óxido Nitroso?

    A Hipertermia Maligna não seria uma reação idiossincrática observada nos anestésicos inalatórios da classe dos Fluranos?

    Fiquei na dúvida.

  • A) Os anestésicos inalatórios têm ação mais rápida quando comparados aos anestésicos intravenosos.

    O halotano, por exemplo é um anestésico inalatório que possui uma ação lenta, pois possui um baixo coeficiente de partição sangue/gás.

    B) O anestésico propofol é metabolizado lentamente, fazendo com que o paciente tenha uma recuperação mais lenta.

    O metabolismo do propofol é em torno de 5 minutos. Isso faz com que ele seja um ótimo fármaco para procedimentos cirúrgicos curtos, em que o paciente tem uma rápida recuperação.

    C) O midazolam e a cetamina causam maior depressão cardiovascular e respiratória, quando comparado a outros anestésicos, como propofol e tiopental.o midazolam e a cetamina causam maior depressão cardiovascular e respiratória, quando comparado a outros anestésicos, como propofol e tiopental.

    O midazolam é um adjuvante anestésico e não um anestésico geral.

    E) O óxido nitroso tem bom efeito analgésico e alta potência, o que possibilita o uso como agente anestésico único. Deve ser sempre utilizado como 100% do gás inspirado.

    O óxido nitroso possui baixa potência e por isso deve ser usado em associação com outros anestésicos.

  • Só corrigindo um ponto que a Francisca Sabrina Vieira Lins deve ter se equivocado: O Halotano possui o MAIOR COEFICIENTE DE PARTIÇÃO SANGUE/GÁS dos analgésicos inalatórios e não o menor, assim, dissolve-se mais no sangue, sendo necessárias grandes quantidades de anestésico e um tempo mais longo para que a pressão parcial sanguínea se eleve. Isso resulta em tempo de indução e de recuperação mais longos.


ID
3303025
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

No que se refere à farmacovigilância, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3303028
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O efeito do anti-inflamatório é resultado da inibição da enzima ciclooxigenase (COX). Existem dois tipos principais de enzimas COX, a COX-1 e a COX-2. Assinale a alternativa que contém um inibidor seletivo da COX-2.

Alternativas
Comentários
  • Inibidores seletivos da COX2; CELECOXIBE, MELOXICAM, ETODOLACO, NIMESULIDA


ID
3303031
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com princípios e definições da farmacodinâmica, a faixa de concentrações no estado de equilíbrio do fármaco, capaz de assegurar a eficácia sem os efeitos tóxicos inaceitáveis, pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • Janela terapêutica: Faixa entre a dose mínima eficaz e máxima eficaz. Se for abaixo da dose mínima tem-se um efeito subterapêutico e for acima da dose máxima tem-se o efeito tóxico.

  • Índice terapêutico está mais relacionado com a segurança do fármaco.


ID
3303034
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Calcule quantos gramas de ácido sulfúrico (H2 SO4 ) serão necessários para fazer 500mL de uma solução de ácido sulfúrico 1 Normal (N). (Massa Molar H2 SO4 = 98,1)

Alternativas
Comentários
  • Dados:

    MM H2SO4 = 98,1 g/mol

    V= 500 ml => 0,5 L

    N= 1

    m=?

    Cálculo do Equivalente grama do ácido:

    Eqg= MM/ nº de H+ ionizado

    Eqg = 98,1/2

    Eqg= 49,05

    Para calcular a massa:

    N = m/Eqg xV

    1 = m/ 49,5 x 0,5

    m = 24,52 g

    letra D


ID
3303037
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com a Resolução Nº 492/2008, do Conselho Federal de Farmácia, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3303040
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Belém - PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A Organização Mundial da Saúde – OMS – define reação adversa a medicamento (RAM) como “qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não intencional, a um medicamento, a qual se manifesta após a administração de doses normalmente utilizadas no homem, na profilaxia, diagnóstico e tratamento de doença ou para modificação de função fisiológica”. Assinale a alternativa que comtempla uma RAM tipo A (previsível).

Alternativas
Comentários
  • sonolência por BDZ não seria um efeito colateral????