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Prova CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Analista de Sistemas Júnior


ID
463858
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos." (L. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele usado em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Ambos com o mesmo sentido de adjetivo, que figura em pessoa; que se apresenta em caráter pessoal:

    “Eles mesmos pressentiam .... qualquer coisa de trágico, de mau...” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 140);

    “Responde / Como eu mesma: ‘Não sei’.” (Vicente de Carvalho, Poemas e Canções, p. 280);

    “Mas agora estou pensando no erro mais profundo que me divide de mim mesmo.” (Gustavo Corção, Lições de Abismo, p. 125);

    “esquecida de si mesma” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 57).
    • “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos (adj. próprios).” - semelhança, identidade
    • a) Ele mesmo falou com a escritora. (próprio)
    • b) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro. (adv. "até")
    •  c) Mesmo que  eu me vá, a festa continuará animada. (loc. conj.  Mesmo que, ainda que, conquanto)
    •  d) Ele acertou mesmo a questão. (adv. de verdade, verdadeiramente)
    •  e) Só mesmo o diretor para resolver esta questão.  usada com valor reforçativo somente
  • Porra, tu ler o texto e tiram uns trechos que nao tem nada a ver, achei que estava maluco

  • No excerto, a palavra mesmo possui o sentido de a próprio. Assim, analisando as assertivas, teremos:

    a) Correto: Apresenta o mesmo sentido do enunciado - " Ele próprio falou com a escritora.";
    b) Errado: Possui o sentido de inclusão (inclusive, até);
    c) Errado: Apresenta sentido de incerteza, dúvida (ainda);
    d) Errado: Expressa certeza, verdade;
    e) Errado: Representa um advérbio que pode ser substituído por unicamente, somente.

  • a-

    tem sentido reflexivo, com funcao de realce, podendo ser removido sem afetar a oracao


ID
463861
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Observe as palavras “se” no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (L. 16-17)

Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em:

Alternativas
Comentários
    •  “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (Conjunção subordinativa condicional/partícula expletivaPartícula integrante do verbo
    • a) Tire um tempo livre se quiser/ se tratar. (Classe gramatical de tratar-severbo pronominal )
    • Conjunção subordinativa condicional/Partícula integrante do verbo
    • b) Ele se considera sabido/ se acerta todas as questões.(Classe gramatical de considerar-se: verbo pronominal)
    • Partícula integrante do verbo/Conjunção subordinativa condicional
    •  c) O consumidor virá queixar-se, se você não devolver o produto. (pronominais  orgulhar-se apaixonar-se dignar-se arrepender-se queixar-se)
    •  Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais./Conjunção subordinativa condicional
    • d) Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento.
    • Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los./Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas (pode ser substituida por isso "se é o melhor momento = isto")
    • e) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto?

    Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais. /Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas  ( "se ele desconhecia isso")

  • Questão repetida, igual a 33.
  • Como o primeiro "se" é uma condicional troca-se por: caso e o segundo é reflexivo mude a "voz"
    Trecho: Caso nao cuidar-se botam numa jaula

     a) Tire um tempo livre caso quiser tratar-se 
    • Conjunção subordinativa condicional / Partícula integrante do verbo

  • Gabarito letra A!

    O primeiro "se" se refere a uma conjunção condicional, devido a possível substituição por " caso "
    O segunda "se" é parte integrante do verbo, já que o verbo " tratar " é pronominal. 
    ex: eu me trato, tu se tratas, nós nos tratamos.

    Força guerreiro!

  • a correta... c correta também

  • a-

    1° se- conjuncao p/ condicao

    2° se - pronome reflexivo p/ 3° pessoa

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: SQ Estratégia

    A - Tire um tempo livre se quiser se tratar.

    • CORRETA.

    • Assim como na frase do enunciado, o primeiro "se" está funcionando como conjunção subordinativa condicional e o segundo, como pronome reflexivo.

    • Vejamos os conceitos:

    • As conjunções condicionais iniciam uma oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizada ou não o fato principal: Exemplos: Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

    • Os pronomes reflexivos são pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    ===

    B - Ele se considera sabido se acerta todas as questões.

    • INCORRETA.

    • Vale lembrar:

    • Os pronomes reflexivos são pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    ===

    C - O consumidor virá queixar-sese você não devolver o produto.

    • INCORRETA.

    • No trecho em destaque as palavras 'se' exercem função de pronome reflexivo e conjunção subordinativa condicional.

    ===

    D - Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento.

    • INCORRETA.

    • Na frase em comento, temos pronome apassivador e conjunção subordinativa condicional.

    • Revisando:

    • Quando pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética.

    ===

    E - Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto?

    • INCORRETA.

    • Na frase as palavras "se" estão funcionando como conjunção subordinativa condicional e conjunção integrante.

    • Vale lembrar:

    • Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto. Conjunções integrantes: que, se.


ID
463864
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Embora no texto “Um pouco de silêncio" predomine o emprego da norma-padrão, em algumas passagens se cultiva um registro semiformal.

O fragmento transposto corretamente para a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • incorreto: verbo correr não aceita apreposição (neste caso)
    •  
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • incorreto: verbo notar é t.d., então não pede preposição
    •  
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa
    • correto:
    • verbo chegar pede a preposição a, indicando deslocamento (como a maioria dos verbos de movimento)
    • palavra casa não aceita artigo quando não está determinada, assim não pode aparecer crase
    •  
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa
    • incorreto: não aparece artigo definido diante de artigo indefinido, então também não aparece crase


    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona
    • incorreto: à tona é uma locução (adv.) feminina, que leva(m) crase, mas é o v. haver, empregado no sentido de existir, o que não encaixa na oração
    •  
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • O verbo correr é intransitivo  (regido pelas  preposições "com e de":
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • verbo transitivo direto, não rege preposição
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)
    • Ele chegou a casa. 
      O verbo chegar é intransitivo, logo quem  chega, chega a algum lugar, a
      Tal construção existe tanto no Brasil quanto em Portugal, apesar de oralmente (e culturalmente) o brasileiro utilizar a oração "chegar em casa".

       "a casa" só vai ter crase se casa tiver um adjunto adnominal (um modificador) como em "chegou/fui/vou à casa de pedro", mas "chegou/fui/vou a casa.
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa (errada)
    • incorreto: A crase não deve ser empregada junto a alguns pronomes indefinidos.
    • Nos sentidos de presenciar, estar presente a, comparecer, assistir é Transitivo Indireto e exige a preposição a.

    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona (incorreto)
    • ha é vervo haver = existir
  • Só um detalhe:

    c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)

    "Chegar" é intransitivo. Quem chega, chega.
    O verbo pede preposição "a" (direção, destino) mas nem toda preposição é o indicativo de que o verbo tenha objeto indireto.
    No caso, "a casa" é circunstância de local (onde?). A carga semântica da preposição é direção, destino.

    []s

  • Não se usa crase:

    Antes da palavra "casa" no sentido de "próprio lar":
    Chegamos a casapode-se substituir por -> Chegamos em casa.
     
    Antes da palavra "terra" no sentido de "solo": Os marinheiros voltaram a terra. (terra no sentido de solo, chão firme, porém não especificada). Caso "terra" fosse especificado então se utilizaria crase. Ex.: "Irei à terra de meus pais" (terra no sentido de solo, chão firme, porém especificada). Se "Terra" for um substantivo, também se utilizaria a crase. Ex: "Os astronautas voltaram à Terra".

  • O verbo chegar é usado, majoritariamente, como verbo intransitivo. Contudo, pode atuar também como verbo transitivo direto, estabelecendo regência sem a presença de uma preposição, e como verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com as preposições a, de, para, em,...

    Verbo chegar como verbo intransitivo

    O verbo chegar é intransitivo, não necessitando de complementos verbais, com os seguintes sentidos:

    - Quando indica a ação completa de ir a algum lugar.

    Ele ainda não chegou.

    Você chegou cedo hoje!

    - Quando indica o ato de acontecer, tendo início no tempo.

    O verão chegou!

    As férias já chegaram!

    Verbo chegar sem regência de preposição

    O verbo chegar apresenta uma transitividade direta, não necessitando da presença de uma preposição, quando indica o ato de aproximar ou movimentar alguma coisa.

    Chega o teu banco para perto do meu.

    Chega as tuas mãos para lá!

    Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    - Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    - Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés.

     

    Fonte: https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/

  • O verbo chegar pode ser:
    - Transitivo indireto: Quando significa valor de limite.
    ex.: Seu estudo chegou ao extremo do saber.

    - Intransitivo: Quando indica movimento a um destino. Neste caso, usa-se a preposição a. Com a ideia de movimento do local de origem, deve-se usar e preposição de.
    ex: Chegamos a casa.
          Chegamos de Fortaleza.
     

  • c-

    chegar a casa - cheguei a minha casa

    mas....

    chegar à casa do joao.


ID
463867
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:

Alternativas
Comentários
    •  a) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (L. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade.
    • aposto explicativo deve ser isolado por duas vírgulas
    •  
    • b) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (L. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.
    • correta

    • c) “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (L. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe,
    • erro grave separar complemento do verbo

    • d) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (L. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters
    • separa oração intercalada, que depende da primeira, por motivo de elipse do verbo:
    • disparamos sem rumo – ou disparamos em trilhas determinadas – feito hamsters

    • e) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (L. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante,
    • erro grave separar sujeito do precidativo
  • Vimos anteriormente que as alternativas a, c, d e e estão incorretas porque as alterções propostas acarretam erros gramaticais, o que não ocorre na letra b, sobrando essa como resposta.
     
    Entretanto, a questão pede “a mudança na pontuação (que) mantém o sentido da frase original”. Mas, ao analisar a alternativa b, percebemos que a alteração proposta pode acarreta alteração semântica:
     
    sem virgula:
    Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.”
     
    Percebemos que trata-se de uma enumeração, e o nem funciona como o e e o ou, conjunção coordenativa aditiva, que possue a função de adicionar um termo a outro, ou uma oração à outra, de mesma função gramatical, e que é um caso de uso proibido da virgula.
     
    Assim, sendo o sentido é: “Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco e algumas que nem nos interessam.”
     
     
    com virgula:
    Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.”
     
    O uso da vírgula pode indicar supressão ou deslocamente de um termo ou expressão:
    Deslocamente: “Muitas desnecessárias, outras impossíveis, nem nos interessam algumas que não combinam conosco.” (há alteração no sentido)
    Supressão: “Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco, algumas que nem nos interessam.” (idem ao caso sem virgula)


    Então, percebe-se que, com ou sem vírgula, o sentido pode ser o mesmo, apesar de também possibilitar outras interpretações.
  • b-

    ambas sao oracoes coordenadas aditivas assindeticas - nao ha conjuncao unindo as oracoes. isso é possivel se o contexto deixar obvio a conjuncao omitida.


ID
463870
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número.
I — Por que ele adquiriu somente um ingresso!
II — Comprou dois: um para você outro para mim.
III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!"
IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz.

Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso! ?

    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.

    III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    correto

    IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. 

  • O ítem IV fica assim: IV — Pelo visto, você acredita em tudo o que ele diz.

    O "Pelo visto" está deslocado na oração.
  • 11. Acentua-se, regra geral, o i e o u tónicos antecedidos de vogal sem formar ditongo, tanto nas palavras agudas como nas graves: , mas ai; saí(s), mas sai(s); baú(s), mas mau(s);caísLuísegoístaheroínajuízes, juízopeúgas, saúdeviúvamiúdograúdodistraí-la,retribuí-o.

    11. 1. Não são acentuadas quando o i e o u são precedidos de ditongo: saiabaiucamaoismo,tauismo.

    11. 2. Nem se acentuam o i ou o u se forem seguidos de lmnrz pertencentes à mesma sílaba ou de nhMadailRaulruimcontribuintecontribuirdesdemiurgojuizmoinho.

    11. 3. Também não se acentuam os ditongos tónicos iu e ui precedidos de vogal: saiuatraiu,pauis.


  • II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
     Usa-se vírgula para indicar a supressão de uma palavra ou de um grupo de palavras, no caso "e"

    IV — Pelo visto você acredita em tudoo que ele diz. 

    Adjuntos adverbiais curtos: não se exige vírgula com eles, salvo se for exigida pausa:
    Depois disso tudo voltou ao normal. (ou Depois disso, tudo voltou ao normal)
    No verão passado fomos à Paris. (ou No verão passado, fomos à Paris)
  • Sim, e cadê o ponto final da frase????
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!” 
    A exclamação (!) é a finalização da oração citada, agora a minha frase está SEM PONTO FINAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Como pode estar correta??

    E se eu esquecer de colocar ponto final na minha redação a Cesgranrio vai achar bem bonito né...
    Ai ai...
  • Poderia ficar também:

    Por que ele adquiriu somente um ingresso?! (com a interrogação na frente da exclamação)


    quanto à III, faltou, de fato, o ponto final. Bem confuso isso
  • Em atenção à III, o Prof.º da LFG, Agnaldo Martino, preleciona o seguinte: quanto citamos a fala ou escrita de alguém, se o sinal de entonação - neste caso a exclamação - for parte da citação, não carece a inserção do ponto-final. Contudo, caso a citação não venha com o sinal de entonação, carece a frase, depois da sinalização com aspas, de ser pontuada, a fim de se indicar que o período terminou e goza de sentido completo. Eis o motivo de ter sido a omissão utiilizada de maneira correta. Vejamos as possibilidades:
    1 - Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    2 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu”.
    3 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu.”
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso?
    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
    III — ok
    IV — Pelo visto você acredita em tudo o que ele diz.


ID
463876
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva pronominal (sintética):
    forma-se com um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto na 3ª pessoa do singular ou plural + se (pronome apassivador ou particula apassivadora) + sujeito paciente.
    ex: Vendem-se casas.

    • a) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (L. 20-21)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • b) “Recolher-se em casa,” (L. 23)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • c) “sinal de que não se arrumou ninguém” (L. 26-27)
    • correta
    •  
    • d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (L. 55)
    • não é voz passiva
    • se não é pronome
    •  
    • e) “nela a gente se refaz (...)”(L. 65)
    • não é voz passiva
  • A voz passiva pronominal (ou sintética) ocorre apenas com os verbos transitivos diretos, cujo objeto se converte em sujeito por obra do pronome apassivador "se".

    Toda voz passiva pronominal, pode ser transformada em voz passiva analítica.

    a) “feito hamsters /que (Os hamsters) se alimentam de sua própria agitação.”  = voz ativa b) “Recolher-se em casa,” = recolher-se pronominal (São considerados verbos pronominais aqueles que se apresentam sempre com um pronome oblíquo átono como parte integrante do verbo)  c) “sinal de que não se arrumou ninguém” = sinal de que ninguém foi arrumado - voz passiva pronominal (ou sintética) d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)”  - o "SE" é conjunção subordinativa condicional   e) “nela a gente se refaz (...)” - refazer-se: verbo pronominal
  • Letra C. ''Voz passiva pronominal (ou sintética) apresenta pronome apassivador se.
    Para que o ''se'' seja um pronome apassivador, ele deve estar relacionado a um verbo
    transitivo direto, com sujeito paciente explícito na frase. Exemplo: Alugam-se casas.
    (Casas são alugadas). Vejamos cada alternativa: (A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” — os hamsters praticam a ação de “se alimentar”; este se é
    pronome reflexivo. (B) “Recolher-se em casa,” — o verbo recolher é intransitivo e o
    se é partícula integrante do verbo. (C) “sinal de que não se arrumou ninguém” — o
    verbo arrumar é transitivo direto e o se é uma partícula apassivadora; na voz passiva
    analítica temos: “sinal de que não foi arrumado ninguém”. (D) “Mas, se a gente
    aprende a gostar (...)” — o se é uma conjunção condicional. (E) “nela a gente se
    refaz (...)” — “a gente” pratica a ação de “se refazer”, ou seja, refazer a si mesmo; o
    se é um pronome reflexivo.''  FERNANDO PESTANA 

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: SQ Estratégia

    A questão trata de vozes verbais.  

    As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Voz ativa: a ação verbal é praticada pelo sujeito agente.

     Voz passiva: a ação verbal é sofrida pelo sujeito paciente.

    • Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. 

    DICA: Devemos sempre analisar a transitividade do verbo, visto que a voz passiva só ocorre quando o verbo é transitivo direto ou bitransitivo (direto e indireto).

    ===

    A - “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (ℓ. 20-21)

    • INCORRETA.

    • Primeiramente devemos analisar a regência do verbo, ou seja, se há transitividade, se o verbo pede ou não complemento. O segundo passo é analisar se o sujeito é agente (pratica a ação) ou paciente (recebe a ação). 

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo.

    ===

    B - “Recolher-se em casa,” (ℓ. 23)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • Na frase destacada, o verbo é intransitivo e o SE é partícula integrante do verbo, logo não há voz passiva.

    ===

    C - “sinal de que não se arrumou ninguém” (ℓ. 26-27)

    • CORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A voz passiva pode ser analítica (formada por verbo auxiliar + particípio) ou pronominal ou sintética (formada por verbo na 3ª pessoa +SE). 

    • A alternativa está correta, pois o verbo é transitivo direto e a partícula SE é pronome apassivador.

    ===

    D - “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (ℓ. 55)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A frase destacada está na voz ativa. O sujeito "a gente" pratica a ação e o SE é conjunção condicional.

    ===

    E - “nela a gente se refaz (...)”(ℓ. 65)

    • INCORRETA.

    • As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. "a gente se refaz" = refaz a si mesmo.


ID
463879
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que

Alternativas
Comentários
  • a) usa-se a vírgula para separar orações coordenadas assindéticas (que omitem a conjunção)

    b) usa-se dois-pontos antes de uma explicação ou sequência

    c) As aspas na alternativa servem para destacar a palavra ou expressão que queira se dar especial relevo na frase, no caso porque se usa o verbo arrumar como neologismo (arrumar no sentido de arranjar é um brasileirismo)

    d) novamente, os dois-pontos são usados antes de uma explicação ou sequência

    e) a vírgula é usada no caso para separar vários termos coordenados em enumeração
  •     a) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados.
    Que é termo coordenado é fácil de ver.
    Só não vejo a relação explicativa entre os termos.
    Alguém comenta algo?!

        b) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (L. 16-17) assinalam a ideia de consequência.
    Assinala a ideia de causa!

        c) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (L. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.
    Ideia de adquirir, obter, comprar.

        d) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” (L. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
    Indica apenas uma possibilidade: terapia E antidepressivo.

        e) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” (L. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração.
    Numa enumeração, todos os itens tem o mesmo "peso"

    []s
  • Letra A!

    Ela esta na forma reduzida, ou seja, o verbo esta na forma nominal do infinitivo.

    “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14)


    Tirando da forma nominal ficaria.

    É indispensável circular, que/pois/porque esteja enturmado.

    Podemos perceber que é uma oração coordenada explicativa.


  • (B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” assinalam a ideia de consequência.   Não se trata de uma conseqüência. A expressão “um animal estranho” sintetiza o que foi afirmado antes.   (C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.   As aspas acentuam o sentido irônico no emprego do verbo “arrumar”.   (D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.   Os dois pontos aparecem antes de uma enumeração de possibilidades.   (E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” marca a diferença entre dois tipos de enumeração.   A vírgula marca um realce ao item da enumeração introduzido pela conjunção “e”.

    http://www.gramatiquice.com.br/2011/07/prova-de-portugues-comentada-concurso_12.html

ID
463882
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

Alternativas
Comentários
  • a) privilégio

    b) cogitando

    c) possui
         sesta = Repouso que se costuma fazer, depois do almoço, nos países quentes: fazer a sesta.

    d) trás (trás) = prep. e adv. Atrás, após, detrás.           Traz = verbo

    O termo “trás” (com acento e grafado com “s”) tem o mesmo significado de atrás, detrás. Tem função de advérbio de lugar, vem sempre acompanhado de uma preposição, formando com esta uma locução adverbial. 

    O termo “traz” (sem acento e escrito com “z”) tem o mesmo significado de conduzir, transportar, causar, ocasionar, oferecer. É a conjugação do verbo “trazer” na terceira pessoa do singular do indicativo ou na primeira pessoa do singular do imperativo.

    até à = 
    tualmente no Brasil o emprego da crase diante da preposição "até" é facultativo.

    Não precisa ser sábio para entender as coisas, basta ser sensato - frase retirada de um conto de minha autoria
  • Facultativa o uso da crase desde que o verbo exiga a preposição.

    ex: obedeço até à mãe do pedro. Usa-se a crase por que o verbo exige a preposição, nesse caso vc opta por usar ou nao o acento grave.
    mas veja

    EX: Conheço até a mãe de daniel.  Nesse caso nao se faz uso da crase por que o verbo nao exigi o uso da crase.

    abçss

  • Correta E
    a) Foi um previlégio PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.
    b) Estão cojitando COGITANDO de fabricar salas acústicas.
    c) A senhora possue POSSUI algumas horas para tirar a cesta ( SESTA - repouso após o almoço).
    Os verbos terminados em "-uir" não têm a terminação "-ue".
    A terceira pessoa do singular do presente do indicativo desses verbos termina em "-ui": ele atribui, ele contribui, ele distribui, ele retribui, ele possui.

    d) O lado de traz  (trás) segue até à sala de descanso.
    advérbio -1. depois de; após
    2 na parte posterior; atrás, detrás
    preposição - 3 relaciona por subordinação e expressa anterioridade e/ou o que está sob falsa aparência. Ex.: t. aquela fala macia, ex iste uma grande raiva contida

    e) CORRETA

  • exemplo de "questão dada"...

  • a) privilégio;

    b) cogitando;

    c) possui;

    d) trás! (traz ===> trazer).

  • GABARITO LETRA E.

    A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

    A) Foi um PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.

    B) Estão COGITANDO de fabricar salas acústicas.

    C) A senhora POSSUI algumas horas para tirar a cesta.

    D) O lado de TRÁS segue até à sala de descanso.

    GABARITO / E) Estava hesitante/ EM DÚVIDA sobre a escolha do bege claro para a mobília. Hesitar (titubear, estar em dúvida).


ID
463885
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é

Alternativas
Comentários
  • O verbo "reaver" é defectivo e só será conjugado onde (no mesmo tempo e modo) o verbo haver tiver a letra "v", veja:

    Presente do Indicativo
    Hei -
    Hás -
    -
    Havemos Reavemos
    Haveis Reaveis
    Hão -
     
    Perceba que no presente do indicativo a letra "v" só aparece na 2ª e 3ª pessoa do plural, logo, só haverá "reaver" neste mesmo tempo e modo nas 2ª e 3ª pessoas.

     Presente do subjuntivo
    Haja -
    Hajas -
    Haja -
    Hajamos -
    Hajais -
    Hajam -
     
    Perceba que no presente do subjuntivo, em nenhuma das pessoas a parece, no verbo "haver" a letra "v" logo não haverá reaver no presente do subjuntivo.
  • No primeiro comentário, a colega fez confusão entre "rever" e "reaver". O correto é: O coordenador reviu.
  • Vamos estudar em vez de perder tempo puxando cabelo e beliscando.
    Já passamos do jardim de infância! :-)
  • Alguém sabe qual a regência de apreciar?
  • Vamos lá justificar por alternativa:

    a) Verbo "Rever"
    O verbo nesta oração está conjugado no modo Indicativo, tempo Pretérito Perfeito:
    eu revi
    tu reviste
    ele/ela reviu (modo correto: O coordenador reviu as necessidades dos grupos)
    nós revimos
    vós revistes
    eles/elas reviram

    b) Verbo "Deter"
    O verbo nesta oração também está no tempo Pretérito Perfeito:
    eu detive
    tu detiveste
    ele/ela deteve (modo correto: A impaciência deteve as pessoas)
    nós detivemos
    vós detivestes
    eles/elas detiveram

    c) Verbo "Reaver"
    Pela mesma dica do primeiro amigo, justifico o erro dessa alternativa. Nesse tempo e pessoa não existe a conjugação do verbo reaver. A oração está no modo Indicativo , tempo Presente e 1º Pessoa do Singular:
    eu -         (não existe maneira correta de se reescrever a frase)
    tu -
    ele/ela -
    nós reavemos
    vós reaveis
    els/elas -

    d) Vebo "Opor"
    O verbo nessa oração está no modo Subjuntivo, tempo Futuro:
    quando eu opuser
    quando tu opuseres (modo correto: Quando você opuseres à minha solidão,...)
    ou (Quando você se opuser à minha solidão, ...[por causa do pronome se])
    quando ele/ela opuser
    quando nós opusermos
    quando vós opuserdes
    quando eles/elas opuserem

    e) Verbo "Apreciar"
    O verbo está no modo Indicativo e no tempo Presente:
    eu aprecio
    tu aprecias
    ele/ela aprecia
    nós apreciamos  (Nós apreciamos os bons alunos. Correta a frase)
    vós apreciais
    eles/elas apreciam
  • Alguém sabe o porque da letra E está incorreta?no entendi
  • Priscila, a questão E é a única correta.

  • a) reviu

    b) deteve

    c) reaver é defectivo, nao havendo declinacao para 1° pessoa singular

    d) opuser

    e) ok


ID
463888
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The communicative intention of the article is to

Alternativas
Comentários
  • O segundo paragrafo do texto embasa a alternativa correta. Em sua tradução temos:
    "A pesquisa, apresentada fevereiro..., poderia ajudar a obter suprimentos para as áreas que sofreram catástrofes naturais ou ajudar a preparar para uma distribuição eficiente de vacinas quando os golpes contra a gripe"
  • b-

    The outset of the passage presents the overall difficulties when disaster strikes and there comes the obligatory need to ship aid to the affected areas. Then it brings up the proposed solution, a devised system that takes into account a number of factors in addition to cost and time constraints and outputs an path optimised for wrecked routes and convoluted circumstances. 

    Esse é o tipo de questao que tem que fazer depois de responder 3 ou 4 questões para se ter uma ideia clara do texto sem precisar lê-lo de novo. O texto é somente informativo, relatando um sistema que planeja rotas para transporte em situacoes de emergencia


ID
463891
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

According to Anna Nagurney, in paragraph 3 (lines 14-26), an efficient logistics system must consider the

Alternativas
Comentários
  • Cleanest path to a minimum cost = lowest cost to....

    Sendo assim, uma eficiente logística deve considerar o menor preço.

  • De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 
    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.
    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.
    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.
    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.
    E) a utilização de  meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.
    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema  tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.
    Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.
  • d-

    Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’

    A logistics system shouldn't follow a greedy algorithm pattern and just work out the shortest possible route to arrive at the desired destination. Rather, it has to take into account a number of constraints such as infrastrcuture conditions, sell-bydate of the transported goods, costs and unpredictability of the available paths. 

    O parágrafo compara uma abordagem conveniocnal (o qual verifica caminho mais curto) com o sistema proposto (caminho mais seguro e outras variaveis). 

  • Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.

    De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 

    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.

    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.

    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.

    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.

    E) a utilização de meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.

    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.


ID
463894
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Nagurney's comment “'It's a multicriteria decision-making problem.'" (lines 25-26) refers to the fact that

Alternativas
Comentários
  • O 3° parágrafo do texto fala sobre a necessidade de se otimizar a melhor rota para o transporte. Ela depende, entre outros, do custo, da natureza do produto, do local de destino. Estes são os múltiplos critérios para a tomada de decisão
    a alternativa E "delivering products in emergency situations requires analyzing many factors besides cost and time." responde a questão.
  • e-

    Rather than undertake the usual approach of just plain working out the shortest possible path, the text avers that efficiency is achieved through a more complex decision-making process that involves costs, nature of the perishable goods being transported, obstacles to navigate etc.

    O texto afirma que ha mais do que custo e velocidade empregados no processso de eficiente transporte de ajuda humanitaria. 


ID
463897
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Iain Couzin is mentioned in paragraph 5 (lines 33-40) because he

Alternativas
Comentários
  • a-

    The text treats computational and mathematical tools as contextual synonyms upon stating that Iain also uses computational tools in his field of work. 

     a)ok

     b) texto nao restringe a descoberta a somente 1 ocorrência. 

     c) o contrário. 

     d) texto nao faz comparacoes entre os 2 sistemas. 

     e) collective, e nao individual


ID
463900
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

“such critical perturbations," (lines 34-35) refers to all the items below, EXCEPT

Alternativas
Comentários
  • todas as alternativas mostram os problemas que podem ocorrer no transporte de produtos: congestionamento (a), atrasos de entrega (b), estradas com problemas (d), perda de produtos (e).
    A letra C não mostra um problema, mas sim uma solução para estes problemas: aporte/suprimento computadorizado.
  • c-

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion (a) and incorporating penalties for time (b) and products that are lost (e), the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (d).


ID
463903
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The expression in boldface introduces the idea of conclusion in

Alternativas
Comentários
  • but - "MAS"  
    rather than - "EM VEZ DE"
    while - "ENQUANTO" 
    So -  "ENTÃO", "PORTANTO" (introduz ideia de conclusão)
    Such as - "TAIS COMO"
  • d-

    so, therefore, then, thus, hence, henceforth, therewith, então. 

  • Letra D.

    a. but / yet: opposition

    b. rather than / instead of: opposition

    c. while: contrast

    d. so: conclusion

    e. such as: exemplification

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
463906
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In terms of pronominal reference,

Alternativas
Comentários
  • ... transport in fragile networks - where supply, demand and ....
    ... transporte em redes frágeis, onde (redes nas quais) oferta, demanda e ...
  • a) “…that…" (line 2) refers to area
    b) “…which…" (line 11) refers to areas (line 10).

    c) “where…" (line 16) refers to “…networks" (line 15).
    but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach

    d) “…where…" (line 31) refers to demands
    e) “This…" (line 37) refers to Mathematical tools being essential to develop formal means to predict


ID
463909
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in

Alternativas
Comentários
  • tough = difícil
    complicated = complicado
     
    clogged = entupido
    crowded = lotado
     
    disrupted = interrompido
    destroyed = destruído
     
    breaches = violações
    violations = violações
     
    pressing = premente, urgente, imediato, que não pode esperar
    trivial = trivial, comum, sem muito importância ou urgência, ordinárias
  • e-

    pressing, urgent, compelling, dire, high-priority.

    trivial, secondary, unimportant, minor, low-priority

  • GABARITO LETRA E.

    Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in:

    A) “…tough/DIFÍCIL/RESISTENTE/DURO…" (subtitle) – complicated/COMPLICADO/COMPLEXO

    B) “…clogged/ENTUPIDO…" (line 7) – crowded/LOTADO

    C) “…disrupted/PERTURBADO." (line 32) – destroyed/DESTRUÍDO

    D) “…breaches/VIOLAÇÕES…" (line 40) – violations/VIOLAÇÕES

    GABARITO / E)pressing/PRESSIONANDO…" (line 41) – trivial/TRIVIAL/BANAL/INSIGNIFICANTE.


ID
463912
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In “The work can be applied to immediate, pressing situations," (lines 41-42), the fragment “can be applied" is replaced, without change in meaning, by

Alternativas
Comentários
  • Em "O trabalho pode ser aplicado em situações  urgente e imediatas," (linhas 41-42), o fragmento "can be applied" é substituído, sem mudança de sentido, por

    “Can" e “May"
    “Can" – Habilidade mental ou física de fazer algo ou perguntar sobre a possibilidade de fazer algo.
    Por exemplo:
    “Can you play the violin?"
    (Você sabe tocar o violino?)

    “May" – Autorização ou permissão para fazer algo.
    Por exemplo:
    “May I please use your stapler?"
    (Eu posso usar o seu grampeador, por favor?)

    May - também pode ser usado para expressar possibilidades. 
    No contexto acima podemos substituir "may"pelo "can"
    Alternativa A está correta.

    A) Pode ser aplicado.                                                                                                                             B) tem que ser aplicado.                                                                                                                         C) deve ser aplicado.                                                                                                                             D) vai certamente ser aplicado.                                                                                                             E) pode ocasionalmente ser aplicado.

  • a-

    Can & may sao equivalentes quando expressarem possibilidade. This can/may be done. Usos exclusivos do can: habilidade de executar algo. I can swim. Sei nadar. I can see the neighbour's garden from my porch. Usos exclusivos do may: permissao. You may open the window. May I close the door?


ID
463915
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The computer model discussed in the text “…copes with chaos to deliver relief" (title) and analyzes different factors. The only factor NOT taken in consideration in the model is the

Alternativas
Comentários
  • O modelo de computador discutido no texto " ... lida com o caos para entregar alívio" (título) e analisa diferentes fatores.

    A) probabilidade de deterioração ou perda do produto.
    B) possíveis congestionamentos nas áreas caóticas.
    C) redução de custos para aumentar os lucros.
    D) imprevisibilidade do estatuto de determinadas rotas.
    E) rota mais eficiente entre as áreas geográficas.

    O único fator não levado em consideração no modelo é "a redução de custos para aumentar os lucros." Não é mencionado no texto que a redução de custos implicaria no aumento de lucros.

    Alternativa C está correta.

     


  • c-

    The text avows that more profit isn't the goal of the proposed system, although it's made to work out a route with the minimum possible costs, the aim of the cost variable isn't profit, but render humanitarian aid at a more efficient rate. 

    Lucro (profit) não é o incentivo do sistema. As outras opcoes estao em:

    But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.(e)

    Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product (a) and the uncertainty of supply routes (d). ‘

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (b)


ID
464068
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão.

I – por que                             P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. 
II – porque                             Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
III – porquê                            R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?                    
                                              S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.


O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:

Alternativas
Comentários
  • P – As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. (para explicar, responder)
    Q – Não sei o porquê de tanta preocupacão com a pressa. (substantivo, o "o" está determinando)
    R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia por quê? (final de frase - com acento)
    S – Ignoro por que  razão as pessoas não se habituam à solidão.  (Por que -> pelo qual motivo

    logo,

    b) I ( por que) – S ( Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido)
        II (porque) – P (Utilizamos esse formato para responder perguntas; É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido
        III ( porquê) - Q ( Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo)

    Não precisa ser sábio para entender as "coisas", basta ser sensato - frase extraída de um conto de minha autoria

  • LETRA B:

    P: porque
    conjunção
    equivale a uma vez que


    Q: porquê
    substantivo

    R: por quê
    não está entre as opções
    prep. por + pron. que
    pergunta
    final de frase

    S: por que
    prep. por + pron. que
    equivale a por qual razão
  • Correta B - Emprego dos Porquês

    POR QUE
    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?

    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.

    POR QUÊ

    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.

    Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
    Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

    PORQUE

    A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.

    Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
    Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

    PORQUÊ

    A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).

    Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência.
    Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
    Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

    Veja abaixo o quadro-resumo:

     

    Forma

    Emprego

    Exemplos

    Por que

    Em frases interrogativas (diretas e indiretas)

    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)

    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)

    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)

    Por quê

    No final de frases

    Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.

    Porque

    Em frases afirmativas e em respostas

    Não fui à festa porque choveu.

    Porquê

    Como substantivo

    Todos sabem o porquê de seu medo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php



     

  • Só para Completar:

    porque = explicativo - pois, já que, a fim de que, como;

    por que = pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual motivo, por qual razão;

    porquê = razão - motivo, causa;

    por quê = final de frase
  • USO DO PORQUE

    Na língua portuguesa, existem quatro tipos de “porquês”. Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:
     

    Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:

    - Por que fizeste isso?

    Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido:

    - Pelo qual motivo fizeste isso?

    Por que -> pelo qual motivo

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

    - Fiz isso porque era necessário

    É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido:

    - Fiz isso pois era necessário

    Porque -> pois

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o “por quÊ” em final de frases:

    - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo:

    - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
    - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir

    FONTE: infoescola
     

  • Por que 

    Pode ser usado com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, e trata-se da junção da preposiçãopor + o pronome interrogativo que:

    Exemplos: Não sei por que não quis ficar até mais tarde.
    Por que ficar até mais tarde?

    Ainda pode ser empregado quando se tratar da preposição por + pronome relativo que e, neste caso, será relativo à “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou ainda “para que”:

    Exemplos: A rua por que passei ontem não era parecida com essa!
    Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.


    Por quê 

    O uso do por quê é equivalente ao “por que”, porém, é acentuado quando vier antes de um ponto, seja final, de interrogação ou exclamação:

    Exemplos: Ficar na festa até mais tarde, por quê?
    Não sei por quê.


    Porque 

    O termo porque é uma conjunção causal ou explicativa e o seu uso tem significado aproximado de “pois”, “já que”, “uma vez que” ou ainda indica finalidade e tem valor aproximado de “para que”, “a fim de”.

    Exemplos: Vou fazer mais um trabalho porque tenho que entregar amanhã. (conjunção)
    Não faça mal a ninguém porque não façam a você. (finalidade)


    Porquê 

    Quando aparece nessa forma o porquê é um substantivo e denota o sentido de “causa”, “razão”, “motivo” e vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:

    Exemplos: Diga-me o porquê de sua contestação.
    Tenho um porquê para ter contestado: meu cartão bancário foi clonado.

  •  - Ignoro por que razão as pessoas não se habituam à solidão. 

    Por que: tem dois empregos diferenciados. 

    1º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome interrogativo ou indefinido "que" possuirá o significado de "por qual razão" ou "por qual motivo"

    Exemplo (frase do exercício): Ignoro por que razão (por qual motivo) as pessoas não se habituam à solidão. 

    2º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome relativo "que" possuirá o significado de "pelo qual" e poderá ter as flexões "pelos quais", "pela qual" e "pelas quais". 

     - As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. 

    Porque: É uma conjunção causal ou explicativa, com o valor aproximado de "pois", "uma vez que" ou "para que". 

    Exemplo (frase do exercício): As pessoas ficaram tranquilas porque (uma vez que) não tiveram de refazer o trabalho. 

    - Não sei o porquê de tanta preocupação com a pressa. 

    Porquê: é um substantivo e pode ser substituído por "o motivo" ou "a razão". Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. 

    Exemplo (frase do exercício): Não sei o porquê (o motivo) de tanta preocupação com a pressa. 

    Observação: 

    Temos ainda: por quê -> Usado antes de pontos como o interrogativo e o exclamativo, geralmente no final da frase. 

    Continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplo:  Vocês não comeram tudo? Por quê?



  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • b-

    porque - resposta

    por que = por qual

    porquê - sempre o porquê

  • Essa questão ficou embaralhada, não consegui entender direito.

  • 30 minutos pra entender qual foi a criptografia usada, 1 minuto pra responder


ID
464071
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Uma empresa de desenvolvimento de software, após passar por uma avaliação segundo o modelo CMMI v1.3, foi certificada no nível 2 de maturidade, na representação em estágios. Ao explicar a um cliente as vantagens de estar classificada no nível 2, um vendedor afirmou que a empresa é capaz de

I - desenvolver e manter uma capacidade de medida usada para apoiar as necessidades de informação da gerência;

II - estabelecer e gerenciar um projeto e o envolvimento das partes interessadas de acordo com um processo integrado e defenido, que é adaptado ao conjunto de processos padronizados da organização;

III - gerenciar requisitos do produto e dos componentes do produto e assegurar o alinhamento entre esses requisitos e os planos de projeto e produtos de trabalho.

Considerando-se o nível de maturidade atingido pela empresa, qual(is) dos itens acima o nível certificado comprova?

Alternativas
Comentários
  • Uma empresa está certifica no nível 2 de maturidade do CMMI:
    1. Os processos são planejados e executados  de acordo  com uma política
    2. Emprega pessoas experientes que produzem saídas controladas
    3. Os processos são controlados, monitorados e revisados - Item I  - Correto.
    4. O status do prduto e a entrega do serviço estão visiveis para a gestão em pontos definidos.

    II - estabelecer e gerenciar um projeto e o envolvimento das partes interessadas de acordo com um processo integrado e defenido, que é adaptado ao conjunto de processos padronizados da organização; 
    Gerencia de projeto - Nível 2
    Processo integrado e definido - Nível 3
    Item errado
    .

    III - gerenciar requisitos do produto e dos componentes do produto e assegurar o alinhamento entre esses requisitos e os planos de projeto e produtos de trabalho. 
    Gerencia de requisitos: Nível 2
    Gerência de projeto - Nível 2
    Item correto.
  • No item I, quando fala em "... manter uma capacidade de medida... " me veio logo à cabeça o "Gerenciamento quantitativo de processos", que está no nível 4 

    Porém, vale lembrar que no estágio 2 existe o processo de "Medição e Análise", cujo objetivo é "desenvolver e sustentar capacidade de mensuração usada para suportar as necessidades de informações gerenciais".
  • Nível 2 (Gerenciado)
    Categoria: Gerenciamento de Projetos

          - Planejamento do Projeto
          - Monitoramento e Controle do Projeto
          - Gerenciamento de Contratos
          - Gerenciamento de Requisito

    Categoria: Processos de Suporte
          - Gerenciamento de configuração
          - Garantia de qualidade de processo e produto
          - Medição e análise
  • Aquele "defenido" entregou a assertiva II, tanto pelo erro grosseiro de português (a saber, o correto é "definido") quanto por "Definido" ser o nome do nível 3 de maturidade (lembrando que a questão faz referência a uma empresa nível 2 de maturidade).
  • O que me confundiu foi:

    II - estabelecer e gerenciar um projeto e o envolvimento das partes interessadas de acordo com um processo integrado e defenido, que é adaptado ao conjunto de processos padronizados da organização;

    A palavra "adaptado". Tudo bem que um processo único pra empresa é nivel 3, mas esse adaptado a cada projeto me confundiu com o nivel 2.

ID
464074
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A empresa XYZ deseja implantar um sistema de gestão de qualidade (SGQ), baseado na Norma ISO 9001:2000. Para isso, criou um manual de qualidade que contém:

I - o alcance do sistema do SGQ, com uma lista das exclusões ao SGQ, mas não as justificativas dessas exclusões;

II - as referências a todos os procedimentos documentados estabelecidos para o SGQ, mas não os procedimentos propriamente ditos;

III - uma descrição da interação entre os processos do SGQ.

A respeito dessas informações especificamente, o manual está em conformidade com a Norma?

Alternativas
Comentários
  • 4.2.2 Manual da Qualidade

    O manual da qualidade deve incluir como mínimo :

    O escopo do SGQ inclusive detalhes e justificativas das exclusões

    Procedimentos documentados ou referência a eles

    Descrição entre os processos do SGQ

  • Discordo do gabarito, pois o item II está incorreto, resposta correta seria letra E.

    Segundo a norma no ítem 4.2.2 Manual da qualidade:

    A organização deve instituir e manter o manual da qualidade que inclua o seguinte:
    a - escopo do sistema de gestão da qualidade
    b - os procedimentos documentados instituídos para o SGQ, ou a referência a eles, e
    c - a descrição da interação entre os processos do SGQ.


    Só para complementar os estudos!!!
  • Wallacen, também pensei nisso quando fiz essa questão pela primeira vez, mas agora consigo enxergar melhor.

    No próprio trecho que você destacou, "os procedimentos documentados instituídos para o SGQ, ou a referência a eles", deixa explícito que pode conter os procedimentos em si OU a referência a eles. Em II, diz que há as referências aos procedimentos, o que o torna de acordo com a norma, nesse ponto.

     

    Vamos na fé.

  • Gabarito "C".

    I - o alcance do sistema do SGQ, com uma lista das exclusões ao SGQ, mas não as justificativas dessas exclusões; INCORRETO
    "Item 4.2.2 Manual da qualidade:

    a - escopo do sistema de gestão da qualidade;"

    II - as referências a todos os procedimentos documentados estabelecidos para o SGQ, mas não os procedimentos propriamente ditos; OK

    "Item 4.2.2 Manual da qualidade:

    (...)

    b - os procedimentos documentados instituídos para o SGQ, ou a referência a eles;"

    III - uma descrição da interação entre os processos do SGQ. OK

    "Item 4.2.2 Manual da qualidade:

    (...)

    c - a descrição da interação entre os processos do SGQ."

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    Bons estudos!


ID
464077
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Cinco processos deverão ser executados em um computador. Os tempos de execução previstos para cada um dos processos são 10, 8, 4, 6 e X medidos em alguma unidade de tempo. O responsável pela administração do sistema operacional desse computador decide organizar a ordem de execução desses processos, objetivando minimizar o tempo médio de resposta. Sabe-se que o processo com tempo X será o terceiro processo a ser executado. Nessas condições, um valor possível para X é

Alternativas
Comentários
  • Já que se espera um tempo de resposta menor. Os processos tem que ser executados do menor para o maior, além do que ele será o terceiro processo a ser executado. Assim:

    1º = 4
    2º = 6
    3º = x
    4º = 8
    5º = 10

    Sendo assim x só poderia ser 7 analisando os items da questão.
  • Esse escalonamento foi feito usando o algoritmo não-preemptivo* SJF, Shortest Job First - Tarefa mais curta primeiro -, portanto os tempos de execução dados devem estar em ordem crescente.
    Uma característica inerente desse algoritmo é ter o menor tempo médio de resposta* para sistemas em lote. Para que esse algoritmo seja ótimo é necessário que todos os processos estejam disponíveis simultaneamente e que seus tempos de execução sejam conhecidos previamente.


    *Não-preemptivo significa que uma vez que o processo entra execução, somente ele irá decidir quando parar sua execução (ou pq terminou, ou pq vai esperar i/o, ou por qq outra razão). Já os preemptivos podem ter a sua execução interropida pelo escalonador quando sua fatia de tempo no processador terminar.

    *Tempo de resposta representa a medida de tempo entre um processo entrar na fila de prontos e iniciar sua execução.

    Fonte: Tanembaum, SO

ID
464080
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Um processo referencia 5 páginas identificadas por p1, p2, p3, p4 e p5, na seguinte ordem:
p1, p2, p3, p1, p4, p2, p5, p1, p2, p5, p2, p1

Considerando-se que o algoritmo de substituição de página seja LRU e que a memória principal encontra-se inicialmente vazia, qual é o número de transferências de páginas em um sistema com 3 quadros em memória principal?

Alternativas
Comentários
  • O guilherme respondeu de forma bem didática e correta, segue o site.

    http://guilherme.inf.br/index.php?option=com_content&view=article&id=177:questao-24-da-transpetro-2011&catid=45:so&Itemid=59

  • Vou colar aqui a resposta do Guilherme em caso da página sair do ar ou ser inacessível em algum local.

    "Amigos, essa é para quem esta estudando a disciplina de "sistemas operacionais", ou então esta ligado em questões de concursos... essa questão caiu na prova para analista de sistemas júnior da TransPetro 2011, realizada neste fim-de-semana (10/7/11):

     

    Questão 24: Um processo referencia 5 páginas identificadas por p1, p2, p3, p4 e p5, na seguinte ordem:
    p1, p2, p3, p1, p4, p2, p5, p1, p2, p5, p2, p1
    Considerando-se que o algoritmo de substituição de página seja LRU e que a memória principal encontra-se inicialmente vazia, qual é o número de transferências de páginas em um sistema com 3 quadros em memória principal?

    (A) 6
    (B) 7
    (C) 8
    (D) 9
    (E) 10

    clique no link "leia mais..." e veja a resposta!

     

     

    Explicação: O programa esta fragmentado em diversas páginas, para executar cada instrução do programa, o sistema operacional precisa carregar a página que contém a instrução que ele precisa executar num determinado momento. No caso deste tipo de exercício, a sequencia de páginas necessárias já esta definida, na sequencia determinada....

    Passo 1: O SO carrega a página P1 para a memória principal (MP). Número de transferências (NT) = 1;
    Passo 2: O SO carrega a página P2 para a MP; NT = 2
    Passo 3: O SO carrega a página P3 para a MP; NT = 3
    Passo 4: O SO precisa carrega a página P1 para a MP, mas.... ela já esta lá! Então... não ocorre nenhuma transferência de página para a memória principal. NT = 3
    Passo 5: O SO precisa carrega a página P4 para a MP, mas não temos mais espaço, pois os 3 quadros de MP estão sendo usados. Então.... como estamos usando o algoritimo LRU (Least Recently Used) para fazer a páginação, o SO descarta os itens (páginas) menos usado recentemente. As últimas páginas mais usadas foram P1 e P3, então essas ficam e o SO descarta da MP o P2, liberando espaço para o P4. NT = 4  (não perca a conta!! rsrs)
    Passo 6: O SO precisa carrega a página P2, portanto, usando o LRU, as páginas mais usadas recentemente foram P4 e P1, então P3 sai, liberando o quadro para P2. NT = 5;
    Passo 7: O SO carrega a página P5 no lugar de P1. NT = 6;
    Passo 8: O SO carrega a página P1 no lugar de P4. NT = 7;
    Passo 9: O SO precisa carrega a página P2 para a MP, mas ela já esta lá! NT = 7;
    Passo 10: O SO precisa carrega a página P5 para a MP, mas ela já esta lá! NT = 7;
    Passo 11: O SO precisa carrega a página P2 para a MP, mas ela já esta lá! NT = 7;
    Passo 12: O SO precisa carrega a página P1 para a MP, mas ela já esta lá! NT = 7;

    Resultado: Número total de transferências de páginas para a memória principal (NT) = 7;
    As trocas estão marcadas em vermelho com fundo amarelo:"

  • Alguém saberia me explicar, por favor, por que no passo 7, carrega P5 no lugar de P1 e não no lugar de P4?
  • No  passo 7 a P1 sai porque a P4 foi a usada mais recentemente, no passo 5.
    Já a P1 tinha sido usada no passo 4.

    Eu entendi sua dúvida no algoritmo LRU, o que conta mais é o recentemente.
    Tanto faz se uma página foi usada 9 vezes ainda há pouco, e vem outras 2 e são usadas 1 vez. 
    Quem sai é a que não é utilizada durante mais tempo.

      

  • Entendi! Obrigada pela ajuda ;)

  • Acho que toda questão ao citar uma sigla - como LRU - deveria descrever o significado (que seja em inglês!) da sigla!
    Mas... viva a sopinha de letras! Redes então...
  • As explicações dos colegas estão perfeitas. Vamos ver se consigo facilitar mais o entendimento.
    Segundo Tanenbaum, Sistemas Operacionais Modernos, 3ª edição pag. 126; "quando ocorrer uma falta de pagina, elimine a página não utilizada pelo periodo de tempo mais longo".
    Então: A pagina que será utilizada vai para o inicio da fila. Se estiver em memoria passa para o início da fila. Se tiver em disco é trasferida para o inicio da fila. Dos 3 quadros o que tiver mais tempo sem utilização é descartada.

    Seguindo a sequencia:
    P1 P2 P3  - são trasferidos do disco para memoria
    P2 P3 P1 - P1 é carregado para o inicio da fila - não houve a necessidade de ir no disco pois ja está em memoria.
    P2 P3 P1 P4 - P4 é transferido do disco para memoria e P2 é o menos utilizado então é descartado
    P3 P1 P4 P2  - P2 é transferido do disco para memoria e P3 é descartado
    P1 P4 P2 P5 - P5 é transferido do disco para a memoria e P1 é descartado
    P4 P2 P5 P1 - P1 é trasferido do disco para a memória e P4 é descartado
    P2 P5 P1 -  agora é feito a troca de ordem das paginas de acordo com a utilização sem pedir paginas ao disco pois as paginas ja estão em memoria.
    Obs: Em vermelhos: Paginas excluidas. Sublinhado: paginas trasferidas.
  • Essa é uma questão que, na minha opinião, deveria ter sido anulada, pois a questão não informa se as páginas que o programa referencia são páginas modificáveis ou não. Segundo o livro "Arquitetura de Sistemas Operacionais":

    Qualquer das estratégias de paginação deve considerar se a página foi ou não modificada antes de liberá-la. No caso de páginas contendo código executável, que não sofrem alterações, há uma cópia dela no disco, então ela pode ser descartada sem fazer "page-out", já as páginas modificáveis, que armazenam variáveis e estruturas de dados, o sistema deverá gravá-la na memória secundária antes do descarte. Cada página possui um "bit de modificação" (dirty bit ou modify bit) para esse propósito.

    Se considerarmos que todas as página não foram modificadas pelo programa, I.E. que ela é simplesmente descartada e a nova página é gravada em cima, o resultado é 7
    Já se considerarmos que as páginas sofreram alteração pelo programa, I.E. que a página deve ser salva na memória secundária (area de swap) antes de ser apagada da memória principal, o que ocasionaria 2 operações de transferências de páginas, teríamos 10 transferências:

    na memória: P1 P2 P3 ---- 3 transferências
    ...
    Insere página P4 na memória: P1 P2 P3 - p2 faz page-out, é salvo na area de SWAP e P4 é inserido. ---- 5 operações de transferência.
    Se continuarmos teremos as 10 operações.


    Ou seja, questão com 2 respostas possíveis.


ID
464089
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em aplicações distribuídas, dois modelos usados são o cliente/servidor (cliente-server, C/S) e o ponto a ponto (peer-to-peer, P2P). Nesse contexto, analise as afirmações abaixo.

I - Assim como no modelo C/S, no modelo P2P, qualquer nó pode iniciar uma conexão com qualquer outro nó.

II - Diferente do modelo C/S, o modelo P2P se caracteriza por apresentar a mesma largura de banda nas conexões entre dois nós quaisquer da rede.

III - Processamento relativo à sincronização e à comunicação entre nós pode sobrecarregar tanto uma rede C/S quanto uma rede P2P.

IV - No modelo P2P, uma rede pode comportar nós chamados superpontos (super-peers), que agem de maneira similar aos nós servidores em uma rede C/S.

São corretas APENAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - Assim como no modelo C/S, no modelo P2P, qualquer nó pode iniciar uma conexão com qualquer outro nó. 
    Errado. No modelo C/S somente o cliente pode inicar uma conexão.

    II - Diferente do modelo C/S, o modelo P2P se caracteriza por apresentar a mesma largura de banda nas conexões entre dois nós quaisquer da rede.
    Errado. O modelo P2P pode apresentar largura de banda diferente nas conexões entre dois nós quaisquer da rede.
  • Fernanda,

    Não achei embasamento para concordar com a afirmativa III. Tu conseguiste?
  • Eduardo,
    Não consegui. Fui por eliminação mesmo.
  • Quanto ao item III, "Processamento relativo à sincronização e à comunicação entre nós pode sobrecarregar tanto uma rede C/S quanto uma rede P2P. ", está certo porque:

    1. Por serem da arquitetura distribuída, deve haver comunicação entre diferentes nós da rede, logo pode haver saturação dependendo da operação;

    2. Não está comparando Fat-Client com Thin-Client, que nesse caso, considerando uma mesma operação, a saturação pode não ocorrer na mesma rede nem com a mesma intensidade.
  • Buscando mais informações sobre super-pontos (super-peers) em redes P2P, encontrei essa definição, atestando que a alternativa IV está correta:

    ".. diante do fato de que as redes P2P serem compostas por um número elevado de nós com capacidades (processamento, banda de rede, etc) bastante heterogêneas e possuírem um comportamento altamente dinâmico (os nós entram e deixam a rede constantemente), novos modelos têm sido propostos para lidar com essas características, onde nós com melhores recursos desempenham funções especiais [Yang 2001]. Esses nós são chamados super-peers e atuam como servidores para um conjunto de clientes e como um nó igual a outros em uma rede de super-peers."

    Espero te contribuído!

  • Aqui ninguém não sabem a resposta


ID
464092
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Diversas são as métricas utilizadas em engenharia de software. Para a utilização da métrica de pontos de função para medir a funcionalidade entregue por uma aplicação S, a fronteira dessa aplicação deve ser definida. A seguir, diversas contagens devem ser realizadas, como a quantidade de

Alternativas
Comentários
  • Arquivo de lógica interna (ALI): é um grupo de dados logicamente relacionado ou informações de contorle especificadas pelos usuários, que é utilizado e sofre manutenção dentro da fronteira da aplicação.
    Grupos de dados logicamente relacionados refere-se a dados relacionados a um nível em que o usuário consegue perceber como uma aplicação consegue realizar uma atividades especifica.
    Informações de controle: são dados utilizados pelos aplicativos para garantir conformidade com os requisistos das funções de negócio especificados pelos usuários.

    Consulta externa: é uma transação que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é apresentar informações aos usuários pela simples recuperação de dados ou informações de controle da ALI e/ou AIE (Arquivo de interface externa).
    Mostra os dados sem formatação.

    Saídas externas: é uma transação que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Sua princiapl intenção é apresentar informações aos usuários através de lógica de processamento que não seja apenas uma simples recuperação de dados ou informações de controle. Seu processamento deve conter cálculos ou criar dados derivados ou manter um ALI ou alterar o comportameto do sistema.
  • a) arquivos de interfaces externas (external interfaces files, EIS) arquivos lógicos internos, agrupamentos físicos de dados mantidos dentro da fronteira de S e usados para que S forneça informações a usuários ou a sistemas externos. (Esta alternativa trocou arquivos lógicos internos por arquivos de interfaces externas)

    b) arquivos lógicos internos (internal logical files, ILF) arquivos de interfaces externas, agrupamentos físicos de dados armazenados fora da fronteira de S e usados para que S obtenha informações de usuários ou de sistemas externos. ( Esta alterativa trocou arquivos de interfaces externas por arquivos lógicos internos)

    c) consultas externas (external inquiries, EQ) entrada externas, processos elementares que solicitam informações externas à fronteira de S e cujos resultados são armazenados em arquivos lógicos internos. ( Esta alternativa trocou entradas externas por consultas externas)

    d) entradas externas (external inputs), processos elementares que processam informações de controle ou de dados provenientes de fora da fronteira de  S (Correta)

    e) milhares de linhas de código da aplicação (KLOC), utilizada para obter a quantidade de arquivos lógicos internos e externos necessários para armazenamento de dados usados por S. (Em análise de ponto de função não são contados as linhas de código da aplicação, o que são contados são as funcionalidades, requisitos funcionais)

    Entradas Externas - É um processo elementar que processa dados ou informações de controles que vêm de fora da fonteira da aplicação. Sua principal intenção é manter um ou mais arquivos lógicos internos.

    Fonte: http://www.fattocs.com.br/
  • a) arquivos de interfaces externas (external interfaces files, EIS), agrupamentos físicos de dados mantidos dentro da fronteira de S e usados para que S forneça informações a usuários ou a sistemas externos.

    Resposta: 
    Arquivo de Interface Externa (AIE) é apenas referenciado pela aplicação, ou seja, ele é mantido dentro da fronteira de outra aplicação.

    b) arquivos lógicos internos (internal logical files, ILF), agrupamentos físicos de dados armazenados fora da fronteira de S e usados para que S obtenha informações de usuários ou de sistemas externos

    Resposta: 
    Arquivo Lógico Interno (ALI) ser mantido dentro da fronteira da aplicação

    c) consultas externas (external inquiries, EQ), processos elementares que solicitam informações externas à fronteira de S e cujos resultados são armazenados em arquivos lógicos internos.

    Resposta: 
    Consulta Externa (CE), assim como uma SE, é um processo elementar que envia dados (ou informações de controle)  para fora da fronteira da aplicação.

    d) entradas externas (external inputs), processos elementares que processam informações de controle ou de dados provenientes de fora da fronteira de S.

    Resposta: Correta


    e) milhares de linhas de código da aplicação (KLOC), utilizada para obter a quantidade de arquivos lógicos internos e externos necessários para armazenamento de dados usados por S.

    Resposta:  A contagem não se baseia em código é sim funcionalidades ou requisitos do sistema.


ID
464095
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O Processo Unificado divide a realização de um projeto para desenvolvimento de um sistema de software em fases. Em cada uma dessas fases, são executadas atividades de diversas disciplinas em diferentes proporções. No desenvolvimento de um sistema de software complexo, esse processo recomenda

Alternativas
Comentários
  • A) A arquitetura já está definida na fase da construção
    B) O modelo de caso de uso já é criado na fase inicial
    D) Os riscos mais críticos são atacados primeiro
    E) Cada iteração pode gerar uma versão (ou protótipo) do software
     
  • c) usar a abordagem de desenvolvimento iterativa e incremental, para dividir as atividades em iterações em que cada iteração gera um incremento do software

    Não seria dividir as FASES em iterações?
  • Acho que está correto o termo atividades. Não vejo problema com a questão.
  • O que entendi de: "para dividir as atividades em iterações" é considerando atividades em um escopo maior, como as atividades de todo o projeto.

  • Concordo com você ALex. Marquei a letra D pensando que a letra B fosse pegadinha e me lasquei kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Essa cabe recurso.

  • Questão muito analítica!

    Analisando as alternativas

    a) construir uma arquitetura executável ao final da fase de construção, para validar as regras do negócio e os requisitos funcionais do sistema.

    Errada. Só no final da fase de construção? e quanto as demais fases? Devemos focar somente nos requisitos funcionais do sistemas ? e quanto aos não funcionais?

     

     

    b) criar um modelo de casos de uso durante a fase de elaboração, para documentar as regras do negócio e os requisitos não funcionais do sistema.

    Errada. Devemos dá ênfase somente aos requistiso não funcionais? e quanto aos funcionais?

     

     

    d) ordenar os riscos envolvidos no projeto, para que os riscos menos críticos sejam considerados logo na fase de iniciação e os mais críticos nas fases finais.

    Errada. Riscos sempre há de ter no projeto, entretanto a estratégia não seria muito recomendada.

     

     

    e)  entregar a primeira versão do sistema logo após a fase de transição, para evitar os problemas existentes no modelo de ciclo de vida em cascata tradicional.

    Errada. Só após a fase de transição que o cliente terá a primeira versão? e quanto tempo isso levará?

     

     

    Questão muito subjetiva, digamos polêmica . Mas faz parte!


ID
464098
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Na Engenharia de Software, há diversos modelos de ciclo de vida, definidos com variados níveis de formalidade. O modelo

Alternativas
Comentários
  • a) cascata (ou clássico) é adequado para controlar riscos e requisitos voláteis durante o desenvolvimento do sistema.
    Errada. 
    É um modelo linear em que cada passo deve se completado antes que o próximo passo possa ser iniciado.
    É orientado a documentação.

    c) prototipagem descartável é adequado para descartar a fase de levantamento de requisitos do sistema a ser desenvolvido.
    Pequenas versões prototípicas são disponibilizadas ao clientes para avaliação
    - Porém, o objetivo aqui é entender e clarificar os requisitos do sistema
    - Deve-se começar com os requisitos mais difíceis e menos compreendidos
    - Ao final, descarta-se o protótipo e a implementação do software continua

    É útil para sistemas grandes e complicados, e quando o cliente não sabe exatamente o que quer
    Protótipos descartáveis podem ser aplicados no contexto de qualquer modelo de processo.
  • Prototipagem é a tarefa de fazer protótipos.Quando um cliente recebe um protótipo claro ele tem acesso a um sistema entendível dos requisitos levantados por ele.A prototipagem também define o  ambiente  de desenvolvimento como a interface e a arquitetura do projeto.
  • e) espiral é inadequado quando são necessários o uso de protótipos durante a validação do sistema e o reúso de software.

    Justamente o contrário!
    O modelo espiral adapta-se muito bem ao uso de protótipos durant a validação (estamos construindo o produto certo?) do sistema.
  • Gabarito: D

    Existem dois tipos, basicamente, de Prototipação.

    1. Prototipação Evolucionária

    - O objetivo é trabalhar junto aos clientes para evoluir o sistema a partir de uma especificação inicial resumida

    - Entregar resultado o mais rápido possível

    - Deve começar com requisitos mais bem compreendidos

    - Novas funcionalidades são adicionadas à medida que o cliente as propõem

    - Aplicável em sistemas pequenos ou médios com curto tempo de vida

    Desvantagens:

    - Falta de visibilidade do progresso

    - O sistema está sempre evoluindo, nunca está “terminado”

    - Os sistemas acabam tornando-se pobremente estruturados

    - Habilidades especiais (ex: linguagens de prototipação rápida, ferramentas visuais, etc.) podem ser necessárias

    2. Prototipação Descartável

    - Assim como na prototipagem evolucionária, pequenas versões prototípicas são disponibilizadas ao clientes para avaliação

    - Porém, o objetivo aqui é entender e clarificar os requisitos do sistema

    - Deve-se começar com os requisitos mais difíceis e menos compreendidos

    - Ao final, descarta-se o protótipo e a implementação do software continua

    É útil para sistemas grandes e complicados, e quando o cliente não sabe exatamente o que quer

    Protótipos descartáveis podem ser aplicados no contexto de qualquer modelo de processo

    Estes termos não são utilizados diretamente pelo Pressman ou Sommerville, mas, não obstante, é o que as bancas organizadoras utilizam, e é o que você deve saber para fins de concurso.

    Espero ter ajudado.

  • Alguém poderia explicar a B?

     

  • Mario Verdibello, o  modelo codifica remenda é o pior modelo, ou para muitos professor, nem é considerado modelo de ciclo de vida, pois a codificação do software é realizado quase sem técnica alguma, pois a cada vez que encontramos um erro no código, remendamos ele de qualquer jeito, sem documentação alguma. Espero ter explicado !

  • Como suspeitei desde o principio, não da para considerar a letra B como modelo de ciclo de vida de software Mario Verdibello.

     

    " Não documentado por muitos autores, pois não é um modelo, é empírico. Vai direto para desenvolvimento sem planejamento e analise resultando em novas codificações para ajustes e correções. Mas precisa ser mencionado por de fato ocorre em muitas equipes de desenvolvimento"

     

    FONTE: https://felipelirarocha.wordpress.com/2012/04/15/diversos-modelos-de-desenvolvimento-de-software-resumo/


ID
464101
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em uma aplicação para gerenciamento de currículos profissionais, deve haver uma funcionalidade para pesquisa (busca) por informações previamente registradas. Essa funcionalidade deve ser apresentada aos usuários como um formulário da interface gráfica da aplicação cuja composição deve ser diferente em cada uma das seguintes situações. Na primeira, o formulário deve apresentar ao usuário campos que permitam realizar buscas por empresas que oferecem vagas de emprego. Na segunda situação, o formulário deve apresentar campos para permitir aos usuários a realização de buscas por currículos de candidatos a vagas de emprego. O engenheiro de software, encarregado da implementação dessa funcionalidade, decidiu usar um padrão de projeto do catálogo GoF (Gang of Four). Esse padrão foi escolhido porque permite construir produtos com diferentes representações de tal forma que o mesmo processo de construção possa ser usado para criar diferentes produtos. No caso da funcionalidade descrita acima, os diferentes produtos a serem criados são as duas variantes do formulário de busca.

Dentre os listados abaixo, qual foi o padrão escolhido pelo engenheiro de software?

Alternativas
Comentários
  • ... permite construir produtos com diferentes representações de tal forma que o mesmo processo de construção possa ser usado para criar diferentes produtos..... Define o padrão GoF Builder.

    Abstract Factory:
    Cria famílias de objetos relacionados ou dependentes, através de uma única interface e sem que a classe concreta seja especificada.

    Brigder: Padrão estrutural (já pode ser eliminado por isso) é utilizado quando deseja que uma interface possa variar independente de suas implementações.

    Mediador: Padrão comportamental (já pode ser eliminado por isso) que pemite a unificação da interface do sistema. A comunicação entre os objetos é encapsulada com um objeto mediador, isso reduz  dependencia entre os objetos que estão se comunicando.

    Prototype: Criação de objetos a partir do modelo original.
  •  Builder
    Separar a construção de objeto complexo da representação para criar representações diferentes com mesmo processo.
  • Separar a construção de um objeto de sua respectiva representação, e desta maneira, a partir dessa mesma construção, produzir representações diferentes [Gamma, et al, 1994].

  • Eu associo o padrão Builder ao conceito de polimorfismo de OO. Como é um dos padrões mais cobrados, nunca mais esqueci associando esses dois conceitos.
  • Correção:

    a) E. O padrão Abstract Factory é usado quando temos um família de objetos relacionados tratando também as restrições de cada um.

    b) E. O padrão Bridge desacopla uma interface de sua implementação, de tal forma que ambos possam variar independentemente.

    c) C.

    d) E. O padrão Mediator encapsula a complexidade de um projeto, facilitando a manutenção. Complexidade aqui é a forma com que um conjunto de objetos se interagem.

    e) E. O padrão Prototype permite a construção de um protótipo pra ser usado na criação de cópias de objetos. Exemplo: protótipo Carro e os exemplos Corsa, Fusion.

  • c-

    o cara que falou que builder esta associado a diferentes representações nao estava brincando


ID
464104
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O relógio de um processador consiste em um dispositivo que tem como finalidade sincronizar e cadenciar (controlar a velocidade) as ações executadas por essa unidade. Em cada ciclo (intervalo de tempo entre o início da subida/ descida de um pulso até o início de sua descida/subida), uma ação é realizada pelo processador.
Se o intervalo de tempo entre duas ações consecutivas de um processador é igual a 2 nanossegundos, qual será a sua frequência em Gigahertz (GHz)?

Alternativas
Comentários
  • Se o intervalo entre duas ações é de 2 nanossegundos, então 1 ciclo leva 2 nanossegundos. Assim, a frequência é de 1 ciclo por 2 nanossegundos:

    1 / 2 * (10 ^ -9) hertz =

    0,5 * 10 ^ 9 hertz =

    0,5 giga hertz
  • Ciclo de Operação


    Cada um destes intervalos regulares de tempo é delimitado pelo início da descida do sinal, equivalendo um ciclo à excursão do sinal por um "low"e um "high" do pulso.

    O tempo do ciclo equivale ao período da oscilação. A física diz que período é o inverso da freqüência. Ou seja,
    P = 1 / f.
    A freqüência f do clock é medida em hertz. Inversamente, a duração de cada ciclo é chamada de período, definido por P=1/f (o período é o inverso da freqüência).

    Por exemplo, se f = 10 hz logo P = 1/10 = 0,1 s.

    1 Mhz (1 megahertz) equivale a um milhão de ciclos por segundo. Sendo a freqüência de um processador medida em megahertz, o período será então medido em nanosegundos, como vemos no exemplo abaixo:
    f = 10 Mhz = 10 x 10
    6 hz
    P = 10 / 10
    6 = 100 ns (1 nanosegundo).

    (http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/rmano/comp0clk.html)


     

  • Sendo o período (tempo) inverso da frequência (quantidade de vezes num determinado tempo), temos nesta questão o período (2 X 10-9) - essa relação entre período e frequência se aprende nas aulas de física do Ensino Médio :)
    Denominemos p = período e f = frequência.
    Necessário também saber que MEGA = 109 e NANO = 10-9.
    Continuando pelo raciocínio da relação de p e f (o qual queremos obter): f = 1 / p  f = 1 / (2 X 10-9) f = 0.5 X 109 - necessário entender um pouco de propriedades de potências

ID
464116
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Os Sistemas Operacionais estão sujeitos a um fenômeno denominado deadlock. Para que uma situação de deadlock seja criada, as seguintes condições devem acontecer simultaneamente

Alternativas
Comentários
  • Essas condições estão listadas abaixo, onde as três primeiras caracterizam um modelo de sistema, e a última é o deadlock propriamente dito: processos que estejam de posse de recursos obtidos anteriormente podem solicitar novos recursos. Caso estes recursos já estejam alocados a outros processos, o processo solicitante deve aguardar pela liberação do mesmo;

    • Condição de não-preempção: recursos já alocados a processos não podem ser tomados a força. Eles precisam ser liberados explicitamente pelo processo que detém a sua posse;
    • Condição de exclusão mútua: cada recurso ou está alocado a exatamente um processo ou está disponível;
    • Condição de posse-e-espera: cada processo pode solicitar um recurso, ter esse recurso alocado para si e ficar bloqueado esperando por um outro recurso;
    • Condição de espera circular: deve existir uma cadeia circular de dois ou mais processos, cada um dos quais esperando por um recurso que está com o próximo membro da cadeia.

    [editar]

  • Condições para que ocorra um deadlock

    1) Exclusão mútua;
    2) Posse e espera;
    3) Não preempção; e;
    4) Espera circular.

     

  • Gabarito A

    Condições para Deadlock ocorrer:

     

    Exclusão mútua: cada recurso só pode estar alocado a um único processo em um determinado instante;

    Posse e Espera: um processo, além dos recursos já alocado, pode estar esperando por outros recursos;

    Não-Preempção: un recurso nao pode ser liberado de um processo só porque outros processos desejam o mesmo rrecurso;

    Espera circular: um processo pode ter de esperar por um recurso alocado a outro processo e vice-versa.

     

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
464119
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Um dos princípios do padrão de arquitetura MVC é a separação da lógica da apresentação do modelo.
PORQUE
É, muitas vezes, mais prático manter a visão e o controlador unificados, inclusive, por demandas da tecnologia.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários

ID
464122
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Cada nivel do modelo CMMI contém várias PA. Essas PA são organizadas em quatro categorias de processo, a saber:

Alternativas
Comentários
  • Área de Processo | Categoria

    Análise e Resolução de Causas | Suporte 
    Gestão de Configuração | Suporte 
    Análise e Tomada de Decisões | Suporte 
    Gestão Integrada de Projeto +IPPD | Gestão de Projeto 
    Medição e Análise | Suporte 
    Implantação de Inovações na Organização | Gestão de Processo 
    Definição dos Processos da Organização +IPPD | Gestão de Processo 
    Foco nos Processos da Organização | Gestão de Processo 
    Desempenho dos Processos da Organização | Gestão de Processo 
    Treinamento na Organização | Gestão de Processo  
    Integração de Produto | Engenharia  
    Monitoramento e Controle de Projeto | Gestão de Projeto  
    Planejamento de Projeto | Gestão de Projeto  
    Garantia da Qualidade de Processo e Produto | Suporte  
    Gestão Quantitativa de Projeto | Gestão de Projeto  
    Desenvolvimento de Requisitos | Engenharia  
    Gestão de Requisitos | Engenharia  
    Gestão de Riscos | Gestão de Projeto  
    Gestão de Contrato com Fornecedores | Gestão de Projeto  
    Solução Técnica | Engenharia  
    Validação | Engenharia  
    Verificação | Engenharia
  • Categoria Área de Processo
    Gestão de Processos Foco nos Processos da Organização
    Definição dos Processos da Organização + IPPD
    Treinamento na Organização
    Desempenho dos Processos da Organização
    Implantação de inovações na Organização
    Gestão de Projetos Planejamento de Projeto
    Monitoramento e Controle de Projeto
    Gestão de Contratos com Fornecedores
    Gestão Integrada de Projeto + IPPD
    Gestão de Riscos
    Gestão Quantitativa de Projeto
    Engenharia Desenvolvimento de Requisitos
    Gestão de Requisitos
    Solução Técnica
    Integração de Produto
    Verificação
    Validação
    Suporte Gestão de configuração
    Garantia da qualidade de Processo e Produto
    Medição e Análise
    Análise e Tomada de Decisões
    Análise e Resolução de Causas
  • Essas PA (Área de Processo) são organizadas em quatro categorias de processo:

    1) Gestão de Processos

    2) Gestão de Projetos

    3) Engenharia

    4) Suporte.


ID
464125
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O CMM (Modelo de Capacidade e Maturidade) estabelece práticas de Engenharia de Software. O CMM é composto por 18 Key Process Areas (KPA) distribuídas em diversos níveis de maturidades. As KPA “Gerência Integrada de Software” e “Gerência da Qualidade de Software” estão distribuídas, respectivamente, nos níveis

Alternativas
Comentários
  • CMM possui 5 níveis de Maturidade, cada nível possui um conjunto de KPAs que pertencem exclusivamente a cada nível:

    Nível 1: Inicial --> Não possui KPA

    Nível 2: Repetitível, 6 KPAs: Ger. de Requisitos, Ger. de Subcoontratação, Acompanhamento do Projeto, Planejamento do Projeto, Garantia de Qualidade e Ger. Configuração.

    Nível 3: Definido, 7 KPAs: Ger. Integrada de Software, Treinamento, Coordenação Inter-Grupos, Foco no Processo Organizacional, Definição do Processo Organizacional, Peers Review e Eng de Produto.

    Nível 4: Gerenciado, 2 KPAs: Ger. Quantitativa do Processo e Ger. de Qualidade de Software.

    Nível 5: Otimizado, 3 KPAs: Ger. de Mudança Tecnológica, Ger. de Mudança de Processo; Prevenção de Defeito.

    Logo, letra C
  • Na hora de chutar, é praticamente certo que um KPA vai ser de nivel 2 (gerenciado) ou 3 (definido), onde se concentram mais de 3/4 deles...
  • Boa Asdrubal.. Vou estudar 1/4 que aí dá pra acertar os outros 3/4 hehehe.. 
  • Nível 0 – Incompleto   

    Nível 1 – Executado   Satisfaz todas as metas específicas de sua área de processo.

    Nível 2 – Gerenciado   É planejado e executado

    Nível 3 – Definido - (Gerência Integrada de Software) É gerenciado e adaptado a partir de padroes.

    Nível 4 – Gerenciado Quantitativamente   É definido e controlado (técnicas estatísticas e outros métodos quantitativos)

    Nível 5 – Otimizado   Quantitativamente gerenciado e focado na melhoria contínuade desempenho.


ID
464128
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Relacione os padrões de projeto às suas indicações de uso.

I - Ponte
II - Observador
III - Decorador
P - Mostra como adicionar responsabilidades aos objetos dinamicamente.
Q - Separa a abstração de um objeto de sua implementação.
R - Define e mantém dependência entre objetos.
S - Define um objeto que encapsula como um conjunto de objetos que interagem.
As associações corretas são:

Alternativas
Comentários
  • Ponte - (Bridge) = Implementar um design que permita total desacoplamento entre interface e implementação.
    Observador - (Observer) = Desacopla um objeto do conhecimento de que outros objetos dependem dele.
    Decorador - (Decorator) = Adiciona responsabilidades a um objeto dinamicamente.
  • A letra S é o padrão Mediator.
  • I - Ponto - Desacopla uma abstração de sua implementação, de tal forma que ambas podem variar independentemente.
    II - Observer - Define um dependência um-para-muitos entre objetos de tal que quando um objeto muda de estado, todas suas dependências são notificadas e atualizadas automaticamente.
    III - Decorador - Anexa responsabilidades adicionais para um objeto dinamicamente. Provê uma alternativa flexível de "sub-classeamento" para uma funcionalidade extendida

     

    Observação: Descrição do padrão Observer está incompleta e confusa! Infelizmente temos que conviver com isso, e optar pela menos errada


ID
464134
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os conceitos e aplicações de data warehouse e visões de bancos de dados relacionais de sistemas transacionais possuem pontos em comum, e, por conta deles, eventualmente são erroneamente considerados sinônimos. Uma das diferenças entre visões de bancos de dados relacionais e data warehouses reside no fato de que visões relacionais de bancos de dados transacionais

Alternativas
Comentários
  • Letra -> e
    a) implementam como uma de suas componentes a dimensão tempo, que nem sempre está presente em data warehouses.
     R = a dimensão tem geralment está presente no DW
    b) permitem a combinação dinâmica de seus dados, em diferentes perspectivas, pela aplicação de operações pivoting e roll up.
    R= Operações feitas por DW (pivot e roll up)
    d)podem, diferentemente de data warehouses, ser implementadas com técnicas top down e bottom up.
    R= DW implementam estas técnicas
  • Apenas completando as considerações do Ailton.

    c) "...são armazenados em árvores AVL."

    >> Árvore AVL nada tem a ver com DW.
  • Os dados de um data warehouses não são modificados como em sistemas transacionais ( exceto para correções), mas somente são carregados e acessados para leitura, com atualizações apenas periódicas.

    Resposta: "E"

  • Os data warehouses são não volátil, e as visões são dinámicas. Letra E.
  • Letra E – O data warehouse é um ‘celeiro’ de informações que são armazenadas somente após serem tratadas a fim de retirar erros, duplicidades e etc, o dado armazenado é confiável e integro bem como não volátil. Já em banco de dados relacionais, os relacionamentos são constantemente alterados conforme houver necessidade.  


ID
464152
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma das características do modelo estrela é a representação explícita das hierarquias de atributos, com economia de armazenamento de espaço.

PORQUE

O frequente uso do modelo multidimensional de dados estrela justifica-se pela sua simplicidade e pela preocupação com a normalização das suas dimensões.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • 1ª Afirmação:

    Errada : O modelo estrela  não fornece explicitamente suporte para hierarquias de atributos.

    2ª Afirmação:

    Errada: No modelo estrela cada dimensão representa um única tabela, altamente desnormalizada. Não há preocupação com a normalização.

    Fonte:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquema_estrela
  • Essas duas afirmativas são referentes ao modelo floco de neve, "snow flake"
  • Boas pessoal,

    Questão chata essa né? Nessa questão, ficamos em dúvida se a primeira afirmação está correta!

    Modelo Estrela: o esquema estrela é uma estrutura simples, com poucas tabelas e ligações bem definidas, assemelha-se ao modelo de negócio e facilita a leitura e entendimento por todos. O nome estrela está associado à disposição das tabelas de dimensão e de fatos do modelo.

    Modelo Floco de Neve (Snowflake): é uma variação do esquema estrela, no qual todas as tabelas de dimensão são normalizadas na terceira forma normal (3FN), ou seja, são retirados das tabelas os campos que são funcionalmente dependentes de outros campos que não são chaves. Recomenda-se utilizar o esquema floco de neve apenas quando a linha de dimensão (número de atributos da tabela) ficar muito longa e começar a ser relevante do ponto de vista de espaço de armazenamento.

    Entretanto, para responder a questão é necessário conhecer os conceitos de hierarquia explícita e hierarquia implícita das tabelas de dimensão:

    Hierarquia Explícita: são caracterizadas por uma sequência de entidades interligadas, cujos relacionamentos, entre cada par de entidades na sequência é de 1:N. Ou seja, neste caso, a dimensão é normalizada dando origem a um Esquema Floco de Neve.

    Hierarquia Implícita: também conhecidas como múltiplas hierarquias, representam as hierarquias embutidas nos atributos das dimensões. Ou seja, não há normalização! Um exemplo, é uma tabela de dimensão de produtos onde a classificação do produto por Tipo de Armazenamento e Tipo de Embalagem estão presentes na mesma tabela dimensão. A hierarquia implícita está associada ao conceito do Esquema Estrela.

    Desta forma, a resposta correta é a letra E - as duas afirmativas são falsas. A primeira, por se referir à hierarquia implícita (esquema estrela) e a outra por dizer que a simplicidade do modelo se dá através da normalização das suas dimensões, o que não é verdade. O modelo mais simples é o implementado com o esquema estrela, e neste esquema as dimensões não são normalizadas.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos e que venha logo nossa aprovação!! :)

  • Na verdade, o Modelo Estrela não fornece explicitamente suporte a hierarquias de atributos – essa

    é uma característica do Modelo Flocos de Neve. Além disso, nesse modelo os dados estão

    desnormalizados, isto é, estão redundantes e replicados, logo não há economia de espaço. A

    segunda afirmativa também está errada porque o Modelo Estrela não se preocupa com a

    normalização de suas dimensões.


ID
464155
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O processo do COBIT 4.0 “Definir um plano estratégico de TI” é exigido para gerenciar e dirigir todos os recursos de TI, alinhados com as estratégias e prioridades de negócio. Dessa forma, busca-se o controle sobre tal processo que satisfaça os requisitos do negócio para a TI de

Alternativas
Comentários
  • Resposta disponível no cobit (versão 4.1 - em português), página 34, logo no começo da página:

    O gerenciamento do processo de “Definir um plano estrate?gico de TI” que satisfac?a ao requisito do nego?cio para a TI de “sustentar ou estender a estrate?gia de nego?cio e requisitos de governanc?a e, ao mesmo tempo, ser transparente quanto aos benefi?cios, custos e riscos

    Download do cobit em português: http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Pages/Downloads.aspx
  • Lembrando que o processo 'Definir  um  plano estratégico de TI " faz parte do domínio  Planejar e Organizar, deste Framework.
  • Em relação às outras letras:

    b) PO5 Gerenciar o Investimento de TI
    c) P02 Definir a Arquitetura da Informação
    d) PO3 Determinar as Diretrizes da Tecnologia
    e) PO4 Definir os Processos, Organização e Relacionamentos de TI

ID
464164
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Dois vetores ordenados, contendo, cada um deles, N números inteiros, precisam ser unidos em outro vetor maior, que conterá os 2N números, que também serão armazenados de forma ordenada. A complexidade de tempo de melhor caso desse processo será, então,

Alternativas
Comentários
  • A questão descreve um trecho da funcionalidade do algoritmo MergeSort, e o trecho descrito é justamente na hora de juntar os pedaços do vetor que foi dividido e ordenado recursivamente.

    Pode-se utilizar, no trecho descrito, a busca binária para determinar a posição onde os elementos do primeiro vetor serão colocados em relação ao segundo vetor. Porém, a questão erra nesse ponto, afirmando o seguinte: b) "O(log N), pois se usa a busca binária para determinar qual será o próximo elemento copiado para o vetor de destino". O(log N) de fato é a complexidade de uma busca binária, mas o objetivo dessa busca não é determinar qual o próximo elemento a ser copiado, e sim onde o proximo elemento será posicionado.

    Por outro lado, esse trecho do algoritmo também pode ser implementado com uma simples busca sequêncial como está descrito na letra C e sua complexidade será justamente O(N).

    A busca binária é a melhor escolha para implementar esse "Merge" mas a questão não pergunta isso, ela confunde ao perguntar "A complexidade de tempo de melhor caso desse processo será, então,". Como os dois vetores estão ordenados, uma busca sequêncial será executada sempre no melhor caso, efetuando sempre N comparações, dai pode-se afirmar que a complexidade desse processo é O(N). Se os vetores não estivessem ordenados, a complexidade desse processo seria O(N²).

    Resumindo, a alternativa B seria a certa se sua descrição estivesse correta.
  • creio que o colega esteja errado,

    de qualquer modo, no melhor caso (o caso em tela, visto que ambos vetores já estão ordenados) será necessário realizar 2N cópias para o vetor final, o que resultaria em uma complexidade de melhor caso de O(2N) = O(N)

    se eu realizasse uma busca binária, para cada elemento do vetor 1 (que contem N elementos) eu deveria encontrar um vetor menor (ou mesmo não encontrar) no vetor 2 usando busca binária (complexidade O(log N)). Complexidade final: O(N * log N)

    não sou um matemático, então corrijam-me se me enganei
  • Na época eu caí na casca de banana. Lembrei logo do MergeSort, vi que a letra D tinha a complexidade do MergeSort e marquei logo de cara. Até hoje não compreendi direito por que a resposta não pode ser a letra D, se ela em exatamente a complexidade do MergeSort.
    Desculpem a pergunta idiota, porque vendo a resposta de vocês eu até concordo que irá percorrer no máximo 2N posições. O que não entra na minha cabeça é o fato de a questão estar associada ao algoritmo MergeSort e da resposta não ser a complexidade dele.
  • Gente, a questão perguta qual a complexidade no melhor caso. Sabemos que quando os dados (elementos) a serem ordenados já estão praticamente ordenados, os algorítimos de inserção são os mais eficientes. Para n, onde n é o número de valores a serem ordenados e que os valores já estejam ordenados, os algoritimos recomendados são os algorítmos de complexidade quadrática, que no melhor caso tem complexidade linear => O(n). São exemplos de algoritimos de ordenação que teriam complexidade O(n) nesse caso: Insertion Sort, Bubble Sort e Shell Sort. Nesse caso, utilizar algoritimos sofisticados como Quicksort, Mergesort ou Heapsort seria bobagem, pois no melhor caso eles apresentariam somente O(n log n).

    Espero ter contribuido! Bons estudos!
  • Nelson, obrigada por sua resposta.

    Agora entendi por que a resposta é O(N) e não O(N log N).


ID
464167
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Uma lista linear ou uma tabela é um conjunto não vazio de nós, tais que suas propriedades estruturais decorrem unicamente da posição relativa dos nós dentro da sequência linear. Considerando-se as diferentes listas lineares, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • A letra 'e' está errada pois a questão afirma que o número máximo de iterações é log2n  sendo que na verdade esse é sua complexidade algoritmica que é O( log2n ) o que não implica que o algorítmo executa  log2n  passos é sim que seu trabalho cresse nessa ordem de grandesa. que é um número aproximado.
  • a) a complexidade de pior caso do algoritmo de busca em uma lista sequencial ordenada é menor do a mesma que em uma lista sequencial não ordenada.

    b) a alocação sequencial de listas é menos mais eficiente em tempo do que a alocação encadeada quando se deseja o acesso ao k-ésimo elemento da lista.

    c) se os nós consecutivos da lista estão em posição relativa sempre contígua, a lista usa alocação encadeada sequencial.

    d) na alocação dinâmica, os nós de uma lista estão aleatoriamente dispostos na memória.
  • Apesar da explicação no primeiro comentário. Ainda não ficou claro para mim a razão da "E" está errada. Agradeço muito se alguém comentar.
  • para o erro da letra, basta pensar no caso de n =4.

    O log2 de 4 é 2. Ou seja, esse deveria ser o maximo de iterações para achar um elemento.

    Considere o vetor [1,2,3,4].

    Na primeira iteração, ele deveria bucar o elemento 2,5. Como nao existe elemento quebra, ele trunca e busca o segundo elemento. E nao acha o elemento.
    Na segunda iteração, ele pega o vetor direito restante [3,4] e tenta pegar o elemento 1,5 dele, como nao tem, ele busca o primeiro elemento deste subvetor(3)
    Na terceita iteração, só resta o subvetor [4], ele busca e acha o elemento.

    Logo foram feita 3 iterações e não 2.

  • Hein? Alguém consegue apontar UM caso onde a busca em uma lista ordenada tem complexidade igual ou pior do que a busca em uma lista não ordenada (como diz a letra A)?

    Não entendi.
  • 3No item (e), "lista linear" ou "tabela" é um conceito abstrato de estrutura de dados que independe da sua implementação. A afirmativa seria verdadeira apenas para implementações que fazem uso de alocação contígua de memória (como arrays ou vetores). Para implementações de "tabelas" ou "listas sequenciais" que façam uso de alocação encadeada (como listas encadeadas), a afirmativa seria falsa.

  • (a) a complexidade de pior caso do algoritmo de busca em uma lista sequencial ordenada é menor ou igual do que em uma lista sequencial não ordenada.

    Erro do item: a complexidade será O(n) para ambas as listas se a busca for sequencial.


  • A letra E tá errada pq o número de iterações é aproximadamente lg (n)


ID
464170
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

O algoritmo Bubble Sort é popular, mesmo que ineficiente. Usando-se esse algoritmo para ordenar uma tabela, alocada sequencialmente, em ordem crescente contendo os números [5, 4, 1, 3, 2] serão feitas:

Alternativas
Comentários
  • Estrutura do Algoritmo

    vetor = { 5, 4, 1, 3, 2 }


    para i de 1 até 5
            para j de i+1 até 5
                se ( vetor[i] > vetor[j] ) então
                    troque ( vetor[i], vetor[j] )

    Algorito em tempo de execução

    para i=1
    5 > 4 (troca), 4 > 1 (troca),  1 > 3, 1 > 2
    vetor = { 1, 5, 4, 3, 2 }

    para i=2
    5>4(troca), 4>3(troca),3>2(troca)
    vetor = { 1,2,5,4,3)

    para i=3
    5>4(troca), 4>3(troca)
    vetor = {1,2,3,5,4}
    para i=4
    5>4(troca)
    vetor = {1,2,3,4,5}

     10 comparações e 8 trocas
  • Comparações x trocas:
    5 4 1 3 2 (troca)
    4 5 1 3 2 (troca)
    4 1 5 3 2 (troca)
    1 4 5 3 2 (troca)
    1 4 3 5 2 (troca)
    1 3 4 5 2 (Não Troca)
    1 3 4 5 2 (troca)
    1 3 4 2 5 (troca)
    1 3 2 4 5 (troca)
    1 2 3 4 5 (Não Troca)
  • [5, 4, 1, 3, 2] - Array Original

    [5, 4, 1, 3, 2] - Compara 1 e [4, 5, 1, 3, 2] - Troca 1
    [4, 5, 1, 3, 2] - Compara 2 e [4, 1, 5, 3, 2] - Troca 2
    [4, 1, 5, 3, 2] - Compara 3 e [4, 1, 3, 5, 2] - Troca 3
    [4, 1, 3, 5, 2] - Compara 4 e [4, 1, 3, 2, 5] - Troca 4
    [4, 1, 3, 2, 5] - Compara 5 e [1, 4, 3, 2, 5] - Troca 5
    [1, 4, 3, 2, 5] - Compara 6 e [1, 3, 4, 2, 5] - Troca 6
    [1, 3, 4, 2, 5] - Compara 7 e [1, 3, 2, 4, 5] - Troca 7
    [1, 3, 2, 4, 5] - Compara 8 e Não troca - Troca 7
    [1, 3, 2, 4, 5] - Compara 9 e [1, 2, 3, 4, 5] - Troca 8
    [1, 2, 3, 4, 5] - Compara 10 e Não troca - Troca 8

    Fim

    Para mais estudos: http://www.youtube.com/watch?v=P00xJgWzz2c
  • Bubble sorte, ordenação por flutuação, é um algoritmo de ordenação dos mais simples. Percorre o vetor diversas vezes, a cada passagem fazendo flutuar para o topo o maior elemento da sequência. No melhor caso executa n2 operações relevantes, onde n representa o número de elementos do vetor. No pior caso também são feitas n2 operações. A complexidade é de ordem quadrática e por isso ele não é recomendado para programas que precisem de velocidade e operem com quantidade elevada de dados.
  • [5, 4, 1, 3, 2] - Array Original

    A forma correta que o algoritmo funciona é a seguinte:

    [5, 4, 1, 3, 2] - Compara 1 e [4, 5, 1, 3, 2] - Troca 1

    [4, 5, 1, 3, 2] - Compara 2 e [1, 5, 4, 3, 2] - Troca 2

    [1, 5, 4, 3, 2] - Compara 3 e não troca

    [1, 5, 4, 3, 2] - Compara 4 e não troca

    [1, 5, 4, 3, 2] - Compara 5 e [1, 4, 5, 3, 2] - Troca 3

    [1, 4, 5, 3, 2] - Compara 6 e [1, 3, 5, 4, 2] - Troca 4

    [1, 3, 5, 4, 2] - Compara 7 e [1, 2, 5, 4, 3] - Troca 5

    [1, 2, 5, 4, 3] - Compara 8 e [1, 2, 4, 5, 3] - Troca 6

    [1, 2, 4, 5, 3] - Compara 9 e [1, 2, 3, 5, 4] - Troca 7

    [1, 2, 3, 5, 4] - Compara 10 e [1, 2, 3, 4, 5] - Troca 8
  • Para mim a resposta correta seria:

    4,5,1,3,2 (1 troca e 1 comparação)

    4,1,5,3,2 (2 troca e 2 comparação)

    4,1,5,2,3 (3 troca e 3 comparação)

    1,4, 5,2,3 (4 troca e 4 comparação)

    1,4,5,2,3 (4 troca e 5 comparações)

    1,4,2,5,3 (5 troca e 6 comparação)

    1,4,2,3,5 ( 6 troca e 7 comparação)

    1,4,2,3,5 (6 troca e 8 comparação)

    1,2,4,3,5 (7 troca e 9 comparação)

    1,2,3,4,5 (8 troca e 10 comparação)

    1,2,3,4,5 (8 troca e 11 comparação)

    1,2,3,4,5 (8 troca e 12 comparação)

    1,2,3,4,5 (8 troca e 13 comparação)

    1,2,3,4,5 (8 troca e 14 comparação)

    O algoritmo na (8 troca e 10 comparação) não sabe se os anteriores estão ordenados, desta forma, ele precisará percorrer a lista mais uma vez.


  • a-

    inicio: 5,4,1,3,2

    4,5,1,3,2

    4,1,5,3,2

    4,1,3,5,2

    4,1,3,2,5

    1,4,3,2,5

    1,3,4,2,5

    1,3,2,4,5

    1,2,3,4,5

    _________________________________________________________________________________________________________

    o n° comparacoes segue formato round-robin: (n)²-n/2. 4 itens: 6 comp. 5 itens: 10 comp


ID
464173
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Uma instituição pública está desenvolvendo sua nova folha de pagamento. A migração do sistema legado é complexa e cheia de potenciais problemas, aparentemente, imprevisíveis. Na reunião de governança do projeto, que envolveu equipe técnica, gerencial, de negócio e fornecedores, estavam todos preocupados em garantir a entrega do sistema. Para tanto, foi discutida a importância de gerenciar, de forma mais transparente, os riscos do projeto. Os gestores entenderam, então, que o modelo Cobit seria utilizado como referência metodológica para estratégia de TI.
A respeito da utilização das melhores práticas do Cobit neste caso, considere as afirmativas abaixo.

I - Como o sistema da nova folha de pagamento já está na fase de implantação, a governança necessária não precisará envolver a alta direção, somente a equipe de suporte, conforme os domínios Adquirir e Implementar (AI), e Entregar e Suportar (DS).

II - A instituição deverá criar um plano estratégico que defina, em cooperação com as partes interessadas relevantes, como a TI contribuirá com os objetivos estratégicos da organização e quais os custos e riscos relacionados, conforme domínio Planejar e Organizar (PO).

III - A instituição deverá focar no processo “Avaliar e gerenciar riscos de TI”, que é um processo vinculado ao domínio Monitorar e Avaliar (ME), de forma que as Iniciativas de governança de TI incluam a adoção de metodologias de controles e boas práticas que ajudem a monitorar erros.

Está correto APENAS o que se afirrma em

Alternativas
Comentários
  • I - Como o sistema da nova folha de pagamento já está na fase de implantação, a governança necessária não precisará envolver a alta direção, somente a equipe de suporte, conforme os domínios Adquirir e Implementar (AI), e Entregar e Suportar (DS). 
     Errado. O desenvolvimento do sistema da nova folha de pagamento não está na fase de implantação, conforme diz o enunciado da questão (está desenvolvendo a sua nova folha de pagamento).

    III - A instituição deverá focar no processo “Avaliar e gerenciar riscos de TI”, que é um processo vinculado ao domínio Monitorar e Avaliar (ME), de forma que as Iniciativas de governança de TI incluam a adoção de metodologias de controles e boas práticas que ajudem a monitorar erros.
    Errado. O processo Avaliar e gerenciar risco de Ti esá no dominio Planejamento e organização.

  • apenas acrescentando mais a ótima resposta da Fernanda Gomes 

    I - Como o sistema da nova folha de pagamento já está na fase de implantação, a governança necessária não precisará envolver a alta direção, somente a equipe de suporte, conforme os domínios Adquirir e Implementar (AI), e Entregar e Suportar (DS). 
     
    Errado. O desenvolvimento do sistema da nova folha de pagamento não está na fase de implantação, conforme diz o enunciado da questão (está desenvolvendo a sua nova folha de pagamento).

    Além disto, a governança deve envolver a alta direção. 
  • Apenas complementando os comentários acima:

    São processoa do domínio de Monitoramento e Avaliação:
       - Monitorar e avaliar o desempenho da TI.
       - Monitorar e avaliar os controles internos.
       - Assegurar conformidade com requisitos externos.
       - Prover a governança de TI.

  • Essa questão me confundiu, pensei que fosse todas erradas, pensei que fosse uma casca de banana quando ele se referiu aos custos, pois a segunda diz :

    II - A instituição deverá criar um plano estratégico que defina, em cooperação com as partes interessadas relevantes, como a TI contribuirá com os objetivos estratégicos da organização e quais os custos(DS6-identificar e alocar custos) e riscos relacionados, conforme domínio Planejar e Organizar (PO).


  • O COBIT é um framework de integração, único, logo a alta direção ( principalmente ) deve estar envolvida.


ID
464176
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Muito utilizada para desenvolvimento de aplicativos Web, a tecnologia Java tem como principal característica gerar aplicações que rodam em qualquer dispositivo que tenha acesso a Internet, utilizando, entre outros recursos, o software

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta é a letra E.
    O Java utiliza se do conceito de máquina virtual, onde existe uma camada extra entre o sistema operacional e a aplicação, responsável por “traduzir” (não é apenas isso) o que sua aplicação deseja fazer para as respectivas chamadas do sistema operacional no qual ela está rodando. Dessa forma, você ganha independência de sistema operacional. Ou, melhor ainda, independência de plataforma em geral: não é preciso se preocupar em qual sistema operacional sua aplicação está rodando, nem em que tipo de máquina, configurações etc. Repare que uma máquina virtual é um conceito bem mais amplo que o de um interpretador. Como o próprio nome diz, uma máquina virtual é como um computador de mentira: ela tem tudo que um computador tem. Em outras palavras, ela é responsável por gerenciar memória, gerenciar threads, a pilha de execução, etc. Sua aplicação roda sem nenhum envolvimento com o sistema operacional! Sempre conversando apenas com a Java Virtual Machine (JVM). Uma JVM isola a aplicação totalmente do sistema operacional. Se uma JVM termina abruptamente, só as aplicações que estavam rodando nela irão terminar: isso não afetará outras JVMs que estejam rodando no mesmo computador, nem afetará o sistema operacional. Bytecode é o termo dado ao código binário gerado pelo compilador Java (pois existem menos de 256 códigos de operação dessa linguagem, e cada “opcode” gasta um byte, dando origem ao nome bytecode). O compilador Java gera esse bytecode que, diferente das linguagens sem máquina virtual, vai servir para diferentes sistemas operacionais, já que ele vai ser “traduzido” pela máquina virtual.
  • Complementarmenete, há espaço para rever a arquitetura de uma JVM:

    A Maquina Virtual Java define várias áreas de dados em tempo de execução as quais são usadas durante a execução de um programa. Algumas dessas áreas de dados são criadas na inicialização da Máquina Virtual Java e são destruídas apenas quando a Máquina Virtual Java acaba seu processo. Outras áreas de dados são por threads. Áreas de dados por threads são criadas quando uma thread é criada e são distruidas quando a thread termina seu processo.

    - The pc Register : PROGRAM Counter REGISTER (Per-thread)- Cada thread tem seu próprio registro de contagem de Programa. Eles são atualizados depois de cada byteCode executado – os bytecodes se encontram na Method Area- . O pc Register é dividido basicamente em 4 partes:

    *frame: É uma referencia ao Frame, contem um ponteiro para o método em execução (O método em Execução é o primeiro método (Frame ) na Stack da thread)
    *optop: Contem um ponteiro para o top da operand Stack é usado para avaliar expressões aritméticas(Operand Stack do Frame Referente a Stack da thread )
    *pc - o contador de programa,contem O ENDEREÇO DO PROXIMO BYTECODE QUE SERÁ EXECUTADO(Metodo area)
    *vars - o registrador de variáveis,contem um ponteiro para as local variables. (Local Variables da Frame referente a Stack)
     
    Execution Enviroment = É o frame em execução
    Na stack temos Frames, em frames temos: - Operand Stack, Local Variables e uma Referência a Runtime Constant Pool.

ID
464188
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Navegando na web, um usuário escreve, na linha de endereço do navegador, a URL do sítio que deseja acessar. Parte da URL correspondente ao endereço do sítio é convertida em endereço IP pelo serviço

Alternativas
Comentários
  • Item B - correto

    DHCP protocolo de configuração dinâmica de host, oferece configuração dinâmica de terminais, com concessão de endereços IP de host, uma máscara de sub-rede e outros dados opcionais como o defaut gateway, servidores de DNS.
    DNS Sistema de nomes de domínio inclui um sistema eficiente e distribuído para atribuir um nome a cada endereço IP de um equipamento.
    FTP (File Transfer Protocol) protocolo de transferência de arquivos, transfere, renomeia ou remove arquivos. Permite a cópia de arquivos entre computadores na internet.
    HTTP protocolo de transferência de hipertexto.
    TCP protocolo de aplicação orientado a conexão que garante a entrega das mensagem na mesma ordem que foi enviado sem perda ou erros. Protocolo de camada de transporte
  • O servidor DNS traduz nomes para os endereços IP e endereços IP para nomes respectivos, e permitindo a localização de hosts em um domínio determinado.

ID
464191
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A preparação adequada da declaração de escopo com a participação de partes interessadas, tais como clientes e patrocinadores, é crítica para o sucesso de um projeto.

PORQUE

A declaração de escopo fornece um entendimento comum do projeto, o que será realizado, e permite o início do processo de planejamento mais detalhado, além de servir como documento base para avaliação sobre a pertinência ao projeto de solicitações de mudança e/ou trabalho adicional.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Não conconcordo com a primeira afirmativa:

    A preparação adequada da declaração de escopo com a participação de partes interessadas, tais como clientes e patrocinadores, é crítica para o sucesso de um projeto.

    Ela se torna crítica se existir alguma mudança na declaração de escopo, apartir do momento em que ela esta pronta. Antes disso ela precisa ser bem elaborada, de maneira clara e sem ambuiguidades, tendo que ser feito um acordo sobre ele.

    WIKI (http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerenciamento_do_escopo_do_projeto):

    O resultado dos processos de planejamento de escopo é a declaração de escopo. A declaração de escopo diz o que está dentro e o que está fora do projeto, de maneira clara e sem ambigüidades.

    É importante que a declaração de escopo seja bem-feita, e que haja acordo sobre ela. Quando a declaração de escopo estiver pronta, a equipe do projeto, os stakeholders, o patrocinador do projeto e o gerente de projetos não deverão mudar o escopo – a menos que haja um motivo muito forte que justifique essa mudança (que quase certamente implica impactos no custo do projeto).


     
  • Você simplismente justificou o motivo de a primeira afirmação estar correta. A boa definição do escopo é fundamental sim para o sucesso do projeto. Imagina um escopo mal elaborado. Ele vai sofrer muitas alterações durante o projeto, fazendo com que o mesmo tenha menos chances de sucesso.
  • A primeira afirmação está muito perniciosa ao entendimento real..."é crítica para o sucesso", sugere que é contrário ao sucesso. A participação desses é FUNDAMENTAL/ESSENCIAL e não crítica! Concordo com Marco Aurélio!


ID
464194
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O gerenciamento das aquisições de projeto consiste nos processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe de projeto, formando um importante item do gerenciamento do custo de um projeto. Como todo item de um projeto bem gerenciado, precisa ser planejado para identificar as necessidades que podem ou devem ser melhor atendidas com a aquisição externa dos itens mencionados.

Entre as entradas necessárias para o planejamento das aquisições do projeto NÃO se inclui(incluem)

Alternativas
Comentários
  • Entradas do processo, segundo o PMBOK 3ª Edição:

    1 - Fatores ambientais da empresa;
    2 - Ativos de processos organizacionais;
    3 - Declaração dp escopo do projeto;
    4 - Estrutura analítica do projeto;
    5 - Dicionário da EAP;
    6 - Plano de gerenciamento do projeto:
          Registro de riscos,
          Acordos contratuais relacionados a riscos
          Recursos necessários;
          Cronograma do projeto,
          Estimativas de custos de atividade,
          Linha de base dos custos
  • São entradas do Processo Planejar Aquisições (PMBok 4º versão)
    1. Linha de base do escopo
         - Declaração do escopo
         - EAP
         - Dicionário EAP

    2. Documentação dos requisitos
    3. Acordos de cooperação
    4. Registro de riscos
    5. Decisões contratuais relacionadas a riscos
    6. Requisitos de recursos das atividades
    7. Cronograma do projeto
    8. Estimativas de custos das atividades
    9. Linha de base de desempenho de custos
    10. Fatores ambientais da empresa
    11. Ativos do processos organizacionais
  • O processo de Planejamento de Aquisições (Project Procurement Planning) é um dos quatro do Gerenciamento de Aquisições (os outros: Realizar, Administrar e Encerrar Cotratações),  e é composto das seguintes entradas e saídas:

  • Entradas do processo "Planejar o gerenciamento das aquisições" (Guia PMBOK, 5ª Edição, pág. 360 a 362):

    1 - Plano de gerenciamento do projeto;

    - Especificação do escopo do projeto
    - EAP
    - Dicionário da EAP

    2 - Documentação dos requisitos;

    3 - Registro dos riscos;

    4 - Requisitos de recursos das atividades;

    5 - Cronograma do projeto;

    6 - Estimativas de custos das atividades;

    7 - Registro das partes interessadas;

    8 - Fatores ambientais da empresa;

    9 - Ativos de processos organizacionais.
     

  • PMBOK - 5ed - Planejar o gerenciamento das aquisições

    ENTRADAS

    Plano de gerenciamento do projeto

    Documentação dos requisitos

    Registro dos riscos

    Requisitos de recursos das atividades

    Cronograma do projeto

    Estimativas de custos das atividades

    Registro das partes interessadas

    Fatores ambientais da empresa

    Ativos de processos organizacionais

     

    FERRAMENTAS

    Análise de fazer ou comprar

    Opinião especializada

    Pesquisa de mercado

    Reuniões

     

    SAIDAS

    Plano de gerenciamento das aquisições

    Especificação do trabalho das aquisições

    Documentos de aquisição

    Critérios para seleção de fontes

    Decisões de fazer ou comprar

    Solicitações de mudança

    Atualizações dos Documentos do projeto

  • Resposta: D

     

    • O Diagrama de Rede do Projeto é a relação de todas as atividades, ou seja, quem interfere com quem, quem está relacionado a quem, quem faz primeiro, quem faz segundo.


    • No planejamento, esse diagrama não faz parte das entradas relacionadas com as aquisições.

     

    Fonte: prof Bruno Eduardo, Gran Cursos


ID
464200
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

I) Se beber, então não dirija.
II) Se dirigir, então não beba.
III) Se não beber, então dirija.
IV) Se não dirigir, então beba.
V) Dirija se e somente se não beber.

Analisando-se as afirmações acima, quanto à equivalência lógica entre elas, NÃO se pode afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Eu construir a tabela verdade da questão, mas acho que o gabarito está errado, ou então eu errei alguma coisa:


    P Q ~P ~Q P-->~Q Q-->~P ~P--->Q ~Q-->P Q<-->~P
    V V F F F F V V F
    V F F V V V V V V
    F V V F V V V V V
    F F V V V V F F F

    Para mim a resposta é letra A, mas o gabarito é letra E.
    Como Q <--> ~P é equivalente a ~Q-->P ?
  • x = beber
    y = dirigir

    i:  x -> ~y
    ii: y -> ~x
    iii: ~x -> y
    iv: ~y -> x
    v: y <-> ~x


    a) V e V = V
    b) F ou V = V
    c) F -> F = V
    d) F-> F = V
    e) V -> F = F

    A questão diz: NÃO se pode afimar, ou seja, a afirmação falsa. Resp. letra E
  • Realmente, é NÃO podemos afirmar:

    Olhando a tabela verdade fica fácil analisar:
    P = Se beber
    Q = Diriga

                                                                                                                                  ( I )                   ( II )                    ( III )               ( IV )                 ( V )
    P Q ~P ~Q P-->~Q Q-->~P ~P--->Q ~Q-->P Q<-->~P
    V V F F F F V V F
    V F F V V V V V V
    F V V F V V V V V
    F F V V V V F F F

    A) (I) e (II) são equivalentes e (III) e (IV) são equivalentes.                    (V) e (V) afirmação Verdadeira 
    B) (III), (IV) e (V) são equivalentes ou (I) e (II) são equivalentes.            (F) ou (V) afirmação Verdadeira 
    C) Se (I) e (III) forem equivalentes, então (IV) e (V) são equivalentes.  (F) -> (F) afirmação Verdadeira 
    D) Se (I) e (IV) são equivalentes, então (II) e (III) são equivalentes.      (F) -> (F) afirmação Verdadeira 
    E) Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes   (V) -> (F) afirmação Falsa
  • Realmente Felipe vc é muito atento...é Não se pode afirmar....muito bom...se não fosse seu comentário ainda estaria "quebrando minha cabeça" com o gabarito...tenho mania de não prestar atenção e já ir logo procurar a certa....tudo de bom...
  • Eu também errei essa, não prestei atenção direita nas premissas.

    Mas dá para fazer sem construir toda a tabela verdade, pelas contrapositivas.

    Proposições ....

    p: beber
    q: dirigir


    i) Se beber, então não dirija       p -> ~q

    ii) Se dirigir então não beba       q -> ~p

    Note que q -> ~p  é a contrapositiva da proposição i, sabe-se que a contrapositiva de uma condicional é equivalente a condicional

    p -> q  equivale a ~q -> ~p

    Então  p->~q  fica ~(~q) -> ~p , o que resulta em q -> ~p.

    ----

    Da mesma forma as proposições iii e iv são equivalentes porque a proposição iv é a contrapositiva da proposição iii.

    iii) Se não beber então dirija       ~p -> q 

    iv) Se não dirigir então beba      ~q->p

    Fazendo a contrapositiva da proposição iii)

    ~p -> q resulta em  ~q -> ~(~p) , o que nos dá ~q -> p

    --

    Logo

    a) (I) e (II) são equivalentes e (III) e (IV) são equivalentes.
    é verdadeiro.

    b)  (III), (IV) e (V) são equivalentes ou (I) e (II) são equivalentes.

    (III) , (IV) e (V) são são equivalentes, é falso, porém salva-se no OU, onde (I) e (II) são equivalentes, então é válido também.

    c) Se (I) e (III) forem equivalentes, então (IV) e (V) são equivalentes.

    (I) e (III) não são equivalentes, nem (IV) e (V), porém F->F é verdadeiro.

    d) Se (I) e (IV) são equivalentes, então (II) e (III) são equivalentes.

    A mesma situação da anterior, nem (I) e (IV) são equivalentes, nem (II) e (III), porém Falso ->Falso é um argumento válido.

    e) Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes.

    I e II são equivalentes, isso é verdadeiro. III IV e V não são equivalentes ( nesse caso você precisaria construir a tabela verdade da proposição IV e da proposição V para saber que são diferentes )

    Bom, de todo modo você vai chegar a conclusão que a primeira parte é verdadeira e a segunda é falsa.

    V -> F

    Então, esse é um único caso que a condicional falha.

    Nesse caso a letra (e) é falsa.
  • Quem decorou esta equivalência perceberia que não tem nenhum E na jogada e veria logo que III, IV e V não podem ser equivalentes...

    p <-->  q < ==> ( p-->q ) ^ ( q-->p)
  • A) (I) e (II) são equivalentes  e (III) e (IV) são equivalentes.      
                          V                                             ?


    Não entendi essa... pq III e IV estao verdadeiras?
  • Charliete, a opção III e IV é verdadeira pelo mesmo motivo da I e da II.
    A negação inversa traz a equivalência e vice versa.



    p ---> ñ q (equivale a) q ---> ñ p
    ñ p ---> q (equivale a) ñ q ---> p
  • a) (I) e (II) são equivalentes E (III) e (IV) são equivalentes.
    Para que uma afirmação com o conectivo 
    "E" seja verdadeira, as duas proposições têm que ser verdadeiras.

    I) 
    Se beber (1a proposição: P) então não dirija (2a proposição: Q) Se P então Q 
    Na condicional (Se...Então) existem 2 equivalências. A 1a (~Q-->~P): troca-se as posições, nega-se as 2 proposições e mantêm-se a condicional. Não dirigir (negação: dirija); beber (negação: não beba). A 2a equivalência forma-se negando a 1a troca-se o conectivo pelo "ou" e mantem-se a 2a (~PvQ)

    II)
     Se dirigirentão não beba. (~Q--> ~P) Aqui está o 1 caso de equivalência! Trocou-se as posições, negou-se as 2 proposições e conservou-se a condicional. Sendo assim I e II são equivalentes.

    III) Se não beber (1a proposição: P), então dirija (2a proposição: Q). (P-->Q)

    IV) Se não dirigir(negação da 2a proposição -~Q), então beba (negação da 1a proposição-~P). (~Q-->~P)
    Então a IV é equivalente a III alternativa correta.

    b) (III), (IV) e (V) são equivalentes OU (I) e (II) são equivalentes.
    Para que uma afirmação com o conectivo OU seja verdadeira basta que uma das duas proposições sejam verdadeiras, sendo assim, a alternativa está correta visto a justificativa acima de que I e II são equivalentes.

    c) 
    Se (I) e (III) forem equivalentes, então (IV) e (V) são equivalentes.
    Na condicional a afirmação só será falsa se a 1a for verdadeira e a 2a for falsa.
    I:
     Se beber (P), então não dirija (Q).
    III:
     Se não beber(~P), então dirija (~Q) (~P-->~Q) 
    Essas duas não são equivalentes. Do ponto de vista lógico as equivalências da condicional são: P->Q=~Q->~P=~PvQ! apenas essas 3 são equivalentes! A afirmação ~P-->~Q não é equivalente a P-->Q! Sendo assim, qualquer que seja o resultado de IV e V a afirmação será verdadeira! Pois na condicional "Se...Então" a afirmativa só será falsa se a 1a for verdadeira e a 2a falsa, em todos os outros casos a afirmativa será verdadeira.


    d) Se (I) e (IV) são equivalentesentão (II) e (III) são equivalentes.
    I: Se beber (P), então não dirija (Q).
    IV) Se não dirigir(Q), então beba (P). (Q-->P) Não existe equivalência entre essas duas afirmativas conforme explicado no item acima, porém a questão está correta, pois no conectivo se..então uma proposição só será falsa quando a 1a for verdadeira e a 2a for falsa.

    e) Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes.
    I e II são equivalentes (conforme explicação na letra a ), porém III, IV e V não são equivalentes, pois as equivalencias da condicional são apenas: P-->Q= ~Q-->~P=~PvQ. Não existe Bi condicional entre as equivalências da condicional. Sendo assim, a afirmativa está falsa pois a única forma de uma condicional ser falsa é quando a 1a proposição for verdadeira e a 2a falsa. 
  • Vamos analisar quais das proposições do enunciado são equivalentes.
    Chamamos:
    p = beber
    q = dirigir
    I) Se beber, então não dirija: p  ~q
    II) Se dirigir, então não beba: q  ~p
    III) Se não beber, então dirija: ~p  q
    IV) Se não dirigir, então beba: ~q  p
    V) Dirija se e somente se não beber: q ~p

    Vimos que o equivalente condicional da proposição p  q é uma expressão da forma ~q  ~p.
    Então, I e II são equivalentes, e III e IV também são equivalentes.
    A proposição q ~p possui apenas um equivalente, que é q  ~p ^ ~p  q.
    Vamos analisar as alternativas:
    (A) (I) e (II) são equivalentes e (III) e (IV) são equivalentes.
    Nessa alternativa, temos uma conjunção a ^ b. Sabemos que a conjunção só será verdadeira se ambos os termos forem verdadeiro. Temos:
    a = (I) e (II) são equivalentes  Verdadeiro
    b = (III) e (IV) são equivalentes  Verdadeiro

    Portanto, a conjunção é verdadeira.
    (B) (III), (IV) e (V) são equivalentes ou (I) e (II) são equivalentes.
    Nessa alternativa, temos uma disjunção a v b. Sabemos que, para uma disjunção ser verdadeira, basta que um dos termos seja verdadeiro. Temos:
    a = (III), (IV) e (V) são equivalentes  Falso (V não é equivalente aos demais)
    b = (III) e (IV) são equivalentes  Verdadeiro Portanto, a disjunção está correta.
    (C) Se (I) e (III) forem equivalentes, então (IV) e (V) são equivalentes.

    Nessa alternativa, temos uma condicional a b. Sabemos que uma condicional só será falsa se o primeiro termo for verdadeiro e o segundo falso.
    Temos:
    a = Se (I) e (III) forem equivalentes  Falso (I não é equivalente a III)
    b = (IV) e (V) são equivalentes  Falso

    Como os dois termos da condicional são falsos, a proposição é verdadeira.
    (D) Se (I) e (IV) são equivalentes, então (II) e (III) são equivalentes.
    Mais uma condicional. Temos:
    a = Se (I) e (IV) são equivalentes  Falso (I não é equivalente a IV)
    b = (II) e (III) são equivalentes  Falso

    Como os dois termos da condicional são falsos, a proposição é verdadeira.
    (E) Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes.
    Condicional. Temos:
    a = Se (I) e (II) são equivalentes  Verdadeiro
    b = (III), (IV) e (V) são equivalentes  Falso

    Essa proposição caiu no único caso em que uma condicional se torna falsa. É o caso em que o primeiro termo é verdadeiro, e o segundo é falso. A condicional é falsa, e é a resposta da questão (o enunciado pedia “NÃO se pode afirmar que”).
    Resposta: Letra E
    Fonte: Prof. KARINE WALDRICH-Ponto dos Concursos
    Bons estudos

  • Gab: E

    Vamos pacificar essa questão. Ao lermos a questão atentamente percebemos o que a banca deseja:

    1º Jogo de equivalência do Se Então. E para  facilitar a nossa vida, a banca so usa o teorema do contrarrecíproco P--->Q é equivalente a ┐Q--->┐P ( se não der isso não é equivalente)

    2º A banca que saber se dominamos a relação entre os conectivos, ou seja, se sabemos a tabela verdade.

    Dito isto, vamos para as alternativas.

    a) (I) e (II) são equivalentes e (III) e (IV) são equivalentes.

    Será que isso é verdade?

    I) Se beber, então não dirija. = P--->Q. concordam? II) Se dirigir, então não beba. =  ┐Q----> ┐P

    Ôpa, I e II são equivalentes. Mas teremos que ver a segunda parte. Caso ela não seja equivalente, será o nosso gabarito.

    III) Se não beber, então dirija. = P---->Q
    IV) Se não dirigir, então beba.  ┐Q----> ┐P.  Ôpa, a III  e a IV também são equivalentes. Bem, como não podemos esquecer o CONECTIVO E  que está ligando duas proposições verdadeiras temos as condições necessárias para afirmar que a alternativa "a" não é o nosso gabarito. Por que? Porque duas verdades ligadas pelo conectivo E torna a proposição verdadeira e estamos procurando a falsa.

    Vamos para a alternativa B

    b) (III), (IV) e (V) são equivalentes ou (I) e (II) são equivalentes.

    Olha o conectivo OU. O que pode acontecer quando ele aparece? Bem, quando o conectivo ou aparece AMBAS proposições podem ser verdadeiras para ter valor lógico VERDADE; apenas uma pode ver verdadeira e a outra falsa para ter valor lógico VERDADE.  A OU apenas será mentirosa quando ambas forem falsas.

    Êpa. Mas já vimos que as proposições (I) e (II) são equivalentes. Logo já temos uma verdade, o que torna a alternativa B verdade, logo não é o nosso gabarito.


  • Tabela-verdade de tudo e depois esse tipo de alternativa. AFF. As alternativas também são proposições. Para escolher a alternativa, deverá saber ou fazer uma nova tabela-verdade, do condicional. Perceberá que, quando se pede aquilo que não se pode afirmar, está falando daquilo que não é verdade, ou seja, falso. No condicional para ser falso só tem uma opção: a primeira parte é verdade e a segunda é falsa, ou seja, VFF (vamos fazer o filho). Sendo assim, a única que contém o começo verdade e a segunda parte mentira é a opção "Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes." Acertei! Aleluia!

  • Se você tem na memória os 3 principais macetes de condicionais, responde esta questão rapidinho, sem muita complicação:

    Macetes:

    1. a→b equivale ~b→~a

    2. a→b equivale ~aVb

    3. V→F é afirmação Falsa (lembre do macete das "Condicionais: viu Vera Fisher é Falsa")


    Assim, de cara já percebe que:

    I e II são equivalentes (macete 1).

    III e IV são equivalentes (macete 1).

    III, IV e V não podem ser equivalentes: sem ver tabela alguma, é só notar que não há disjunção (macete 2).

    Notando isso, veja as alternativas:

    A única quem bate com o macete 3 é a alternativa E.

    Pronto, rapidinho, sem tabelas, sem passar mais do que 2 minutos preciosos pensando no assunto. Temos que ser práticos!

  • Essa questão é uma zona!!!!!

  • RESOLUÇÃO: 

    Usando p = dirigir e q = não beber, podemos simbolizar as expressões assim:

    I) Se beber, então não dirija: ~q -> ~p

    II) Se dirigir, então não beba: p -> q

    III) Se não beber, então dirija: q -> p

    IV) Se não dirigir, então beba. ~p -> ~q

    V) Dirija se e somente se não beber: p <--> q

    Sabemos que p -> q é equivalente a ~q -> ~p. Assim, I e II são equivalentes entre si, e as demais não (a outra equivalência seria ~p ou q).

    Portanto, a condicional da alternativa E (“Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes”) é Falsa, pois é do tipo V -> F. Não podemos afirmá-la, e por isso, ela é o gabarito.

    Resposta: E


ID
464203
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os sistemas criptográficos podem ser atacados de diversas formas, uma delas é o ataque conhecido como “ataque de texto cifrado escolhido”, sendo que o sistema de chave pública RSA é vulnerável a esse tipo de ataque.

PORQUE

A segurança do sistema RSA está baseada na dificuldade de fatorar números primos muito grandes.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Frase 1: Os sistemas criptográficos podem ser atacados de diversas formas, uma delas é o ataque conhecido como “ataque de texto cifrado escolhido”, sendo que o sistema de chave pública RSA é vulnerável a esse tipo de ataque.

    Verdadeiro. Pois todo sistema criptográfico pode sofrer "ataque de texto cifrado escolhido", porém, isso não significa que ele sera descriptografado ok.



    Frase 2: A segurança do sistema RSA está baseada na dificuldade de fatorar números primos muito grandes.

    Errado. o certo seria fatorar números muito grandes (numero esse, que se decomposto, resultaria em numeros primos).
  • De http://pt.wikipedia.org/wiki/RSA

    RSA baseia-se no fato de que, embora seja fácil encontrar dois números primos de grandes dimensões (p.e. 100 dígitos), conseguir factorizar o produto de tais dois números é considerado computacionalmente complexo (em outras palavras, o tempo estimado para o conseguir ronda os milhares de anos).

    Acredito que o erro está em:
    A segurança do sistema RSA está baseada na dificuldade de fatorar o produto de números primos muito grandes.
  • pegadinha pegajosa... não é dificil fatorar um numero primo por maior que seja, pois um numero primo só possui um fator, ele mesmo... é dificil fatorar um número muito grande
  • A segunda afirmativa está errada, o correto seria:

    "A segurança do RSA está baseada na dificuldade de fatorar grandes números: as chaves são calculadas matematicamente combinando dois números primos de grande tamanho. Mesmo se conhecendo o produto desses número primos (que faz parte da chave pública divulgada), a segurança do algoritmo é garantida pela complexidade de fatorar esse produto e se obter os valores secretos. ".

    Fonte: http://penta.ufrgs.br/gereseg/kerber2.html
  • Sinceramente não sei o que esta errado na 2... O erro seria "primos"?

    A segurança do sistema RSA está baseada na dificuldade de fatorar números primos muito grandes.
  • Exatamente o erro está na palavra primos.  
    A fatoração de qualquer número primo resultará no próprio número.
    O que se deseja é fatorar esse número em um produto de números primos.

    Nakamura, no livro Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos escreveu essa incoerência na página 309:
    "Quanto ao RSA e a outros algoritmos de chaves públicas, sua segurança tem como base a dificuldade de envolvendo a fatoração de números primos grandes"     

    O RSA é vulnerável ao ataque citado porque apresenta uma propriedade multiplicativa: o produto de dois textos cifrados é igual à cifragem do produto dos dois textos claros.
  • Chosen-ciphertextattack– Ataque do texto cifrado escolhido
    - O criptoanalista pode escolher diferentes textos cifrados a serem decifrados e ter acesso aos textos decifrados.
    - O trabalho do criptoanalistaé deduzir a chave (ou chaves) usadas para cifrar a mensagem ou deduzir um algoritmo para recuperar novas mensagens cifradas com aquela chave.
    Uma técnica chamada OAEP bagunça o texto antes de passar pelo RSA evitando, por exemplo, o ATAQUE DO TEXTO CIFRADO ESCOLHIDO.
  • Concordo com o Roberto, o que está de errado na 2 (segunda)???

    No meu entendimento a resposta correta seria a letra B.
  • pessoal,

    vale ressaltar que a primeira não está inteiramente correta. O RSA somente é  vulnerável ao ataque de texto cifrado escolhido ADAPTATIVO, e com um recurso proprietário OAEP ele retira essa vulnerabilidade.

    a segunda parte está errada, devido ao fato que que RSA trabalha com números primos muitos grandes, mas sua complexidade é relativa à dificuldade de fatorar números primos grandes.
  • NUMERO PRIMO NÃO SE FOTORAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA,  PEGADINHAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Putz, um monte de gente querendo encontrar cifre em cabeça de cavalo. A afirmativa 2 esta correta. A essencia toda do RSA esta na dificuldade de fatorar  número primos grandes. O fato de ter a palavra "muito grande" não muda absolutamente nada...
    Mais uma questão que priviegia quem chuta a resposta em detrimento de quem estuda/conhece o assunto. Sinceramnete, gostaria de ter visto a justificativa da banca para ter mantido este gabarito.
  • Como um camarada aí disse, a dificuldade é em fatorar o produto de números primos grandes, e não a dificuldade em fatorar um número primo grande!
  • Galera passa essa questão, ela está muita viagem da banca. As duas alternativas são VERDADEIRAS.

    1 AFIRMAÇÃO)Segundo Stallings(2008,p.194),"Ataque de texto cifrado escolhido: esse tipo de ataque explora as propriedades do algoritmo RSA." (CORRETA)


    2 AFIRMAÇÃO) 

    Segundo Stallings(2008,p.181),"A dificuldade de atacar o RSA está na dificuldade de encontrar os fatores primos de um número composto."

    Segundo Tanenbaum(2011,p.499),"A segurança do método RSA se baseia na dificuldade de fatorar números extensos."

    (CORRETA)

    Bibliografia:

    CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE REDES-WILLIAN STALLINGS-2008

    REDES DE COMPUTADORES-5 EDIÇÃO-TANENBAUM-2011



  • O erro está em dizer que é para fatorar números PRIMOS. É pegadinha, mas o gabarito está correto, infelizmente, apesar de simples. 

    Uma chave do RSA é a composição {d/e,N}, sendo N um número obrigatoriamente composto(não primo), pois é a multiplicação de dois números primos p e q. Sendo assim, o ataque ao RSA por fatoração será para fatorar um número N que nunca é primo, mas sim composto.


ID
464206
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo a Norma ISO 27002, convém que os registros (log) de auditoria incluam, quando relevantes, os registros das tentativas de acesso ao sistema aceitas e rejeitadas.

PORQUE

Segundo a Norma ISO 27002, a política de controle de acesso estabelece que convém fornecer aos usuários uma declaração nítida dos requisitos do sistema a serem atendidos pelos provedores de serviço.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa 1: correta

    Alternativa 2: a política de controle de acesso deve ser estabelecida, documentada e revisada, tomando-se como base os requisitos de acesso dos negócios e segurança (Seção 11.1.1 da Norma 27002).
  • A segunda informação não trata da política "controle de acesso" mas da categoria "Aquisição, Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas de Informação".
  • A primeira afirmativa é verdadeira. Ler Norma ISO 27002 seção 10.10.1.

    A segunda afirmativa é falsa. Ler Norma ISO 27002 seção 11.1.1.
  • 11.1.1  Política de controle de acesso

    Diretrizes para implementação  
    "[...] Convém  fornecer  aos  usuários  e  provedores  de  serviços  uma declaração nítida dos requisitos do negócio a serem atendidos pelos controles de acessos."
  • É pra decorar as 140 páginas da norma?
    Não sei o porquê de fazerem questões assim...
  • É bom lembar que a norma visa PROTEGER A INFORMAÇÃO por meio de CONTROLES ADEQUADOS (políticas, processo, procedimentos, estruturas organizacionais e funções de software e hardware) PARA ATENDER aos REQUISITOS IDENTIFICADOS por meio de uma ANÁLISE/AVALIAÇÃO DOS RISCOS DA ORGANIZAÇÃO.
  •  

    Segundo a ISO 27002:2013,

    "9.1.1 Política de controle de acesso

    Convém que uma declaração nítida dos requisitos do negócio a serem atendidos pelo controle de acesso, seja fornecida aos usuários e provedores de serviços."

    ___________________________

    "12.4.1 Registros de eventos

    Diretrizes para implementação
    Convém que os registros (log) de eventos incluam, quando relevante:

    e)registros das tentativas de acesso ao sistema, aceitas e rejeitadas;"

     

     

  • LETRA C


ID
464209
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A Norma ISO 27002, ao tratar de comércio eletrônico, estabelece o objetivo “garantir a segurança de serviços de comércio eletrônico e sua utilização segura”. Estabelece, ainda, a conveniência de que as considerações de segurança da informação para comércio eletrônico incluam, entre outros, o seguinte item:.

Alternativas
Comentários
  • Norma 27002, seção 10.9.1
  • 10.9.1 Comércio eletrônico

    Controle
    Convém que as informações envolvidas em comércio eletrônico transitando sobre redes públicas sejam
    protegidas de atividades fraudulentas, disputas contratuais e divulgação e modificações não autorizadas.

    Diretrizes para implementação
    Convém que as considerações de segurança da informação para comércio eletrônico incluam os seguintes
    itens:

    a) nível de confiança que cada parte requer na suposta identidade de outros, como, por exemplo, por
    meio de mecanismos de autenticação;


    Resposta letra A.
  • Segundo a ISO 27002:2013,

    "14.1.1 Análise e especificação dos requisitos de segurança da informação

    Convém que os requisitos de segurança da informação também considerem:
    a)o nível de confiança exigido para as identidades alegadas dos usuários para determinar requisitos de autenticação do usuário;
    "


ID
464212
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Negar a afirmação “o leão não é feroz e a girafa não gorjeia” equivale a afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Negação Lógica:

    Se P -->Q   ;  a negação é: P e ~Q

    Neste caso:
    o leão não é feroz e a girafa não gorjeia a negação é:
    Repete a primeira (o leão não é feroz) se, nega a segunda (a girafa gorjeia); então:

    o leão não é feroz se a girafa gorjeia  = se o leão não é feroz, então a girafa não gorjeia
  • Vamos supor que:
    P: Leao é feroz
    Q: Girafa gorgeia
     
    O enunciado diz: ~( ~P ^ ~Q )
     
    Sabemos que ~(~P ^ ~Q) = P V Q ( O leao é feroz ou a girafa gorgeia).
    Essa poderia ser a resposta da questao mas sabiamente o elaborador não incluiu na resposta.
    Temos portanto que encontrar um equivalente a P V Q
     
    Na a assertiva da letra "A": (~P -> Q) 
    Tabela verdade
    ___________________________________
    P            Q           ~P         P v Q    ~P -> Q
    v              v              F            V             V
    V             F             F             V             V
    F             V             V             V             V
    F             F             V             F             F

    Portanto temos que P V Q é equivalente a ~P -> Q .
  • "Negar a afirmação “o leão não é feroz e a girafa não gorjeia” "

    Simplificando o enunciado em letras:
    L = leão feroz
    G = Girafa Gorjeia

    Enunciado em proposição: ~(~L e ~G).
     

    Sabendo que a negação da conjunção é ~(A e B) <=> (~A ou ~B) [Negamos os dois e mudamos de conjunção para disjunção]

    Aplicando a negação no Enunciado, fica assim: (L ou G) <=> O leão é feroz ou a girafa gorjeia.

    Como não existe essa afirmativa, precisamos descobrir outra equivalência:

    A segunda equivalência da disjunção é: (A ou B) <=> (~A → B) .

    Aplicando a equivalência da disjunção no enunciado: (~L -> G) <=> se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.

    Resultado: Alternativa (A).

  • Pessoal, estou começando estudar raciocínio lógico agora, então para mim é um bicho de 14 cabeças rsrsrs
    Eu pensava que só tinha uma forma de negar uma proposição e do jeito que fiz a questão teria acertado, mas como não tinha a
    alternativa que segundo eu, seria correto, fiquei sem era nem bera.
    Alguém poderia me explicar de uma forma mais clara para que eu possa entender?
    Obrigada!!!
  • Keila, p qm tá começando o importante e o fundamental é conhecer as 4 regrinhas básicas:

    - para negar uma proposição composta tipo "e", vc inverte para "ou", negando as sentenças é claro...

    -para negar uma prop. tipo "ou", vc faz o inverso do "e", sempre negando as sentenças....

    3º-para trocar uma condicional por "ou", basta negar a primeira sentença e manter a segunda normal...

    e o mais importante, que eu considero....

    4º-em uma condicional podemos inverter as sentenças, bastando negá-las e logo em seguida inverter as sentenças...


    Grande abraço, e bom começo...

    Vamu que vamu...
  • SINCERAMENTE, PARA TODAS AS BANCAS, DECORE AS EQUIVALENTES E AS TAUTOLOGIAS.
  • Para negar a afirmação com o conectivo "E" basta que uma das afirmações sejam falsas!! Então nega-se a 1a proposição, coloca-se o conectivo "ou"  e nega-se a 2a proposição!

    O leão não é feroz ( negação: O leão é feroz)

    A girafa não gorjeia ( negação: A girafa gorjeia)

    Negação da proposição: O leão é feroz OU a girafa gorjeia

    Como a banca pede a EQUIVALÊNCIA DA PROPOSIÇÃO ACIMA: Para se ter uma afirmação verdadeira com o conectivo OU  basta que uma proposição seja verdadeira

    FICA ASSIM: " Se o leão não é feroz então(obrigatoriamente para a proposição ser verdadeira)  a girafa gorjeia"
  • tatianna felix

    Finalmente alguém falou a minha linguagem de uma forma que eu aprendi definitivamente esse tipo de questão...
    Estou a algumas horas do concurso que pode mudar minha vida e a agradeço muito!!

    PS: Tenho a impressão que irei passar com uma questão destas, com muita FÉ!!!!!!!!!!
  • O enunciado pede: "A negação da afirmação.... é equivalente a:"

    Eu errei porque foquei na palavra "equivale" e refiz a afirmação usando as Equivalências = ~Q então ~P   e   ~P OU Q ao invés de usar a Negação = negar as duas e mudar o conectivo.

    Em enunciados como esse, como eu sei qual fórmula devo usar??

    Se alguém puder me ajudar.... Obrigada!  =)
  • Resumindo:
    Considere as seguintes proposições logicamente equivalentes
    1) P->Q é o mesmo que dizer ~PvQ; ~P->~Q 
    2) P<->Q é o mesmo que dizer (P->Q) ^ (Q->P)
    Considere também as leis de Morgan
    ~
    (P v Q) é o mesmo que dizer (~P ^ ~Q)
    ~(P ^ Q) é o mesmo que dizer (~P v ~Q)
    P -> Leão é feroz
    Q -> Girafa gorjeia
    A questão diz ~(~P ^ ~Q)
    Aplicando primeiro as leis de Morgan temos:  ~(~P ^ ~Q) é o mesmo que (P v Q)
    De acordo com as proposições lógicamente equivalentes sabemos que ~PvQ é o mesmo que P->Q, é só trocar o sinal de P, então podemos dizer que PvQ = ~P->Q (LETRA A. Se o leão não é feroz então a girafa gorgeia)
  • Podemos negar a proposição “o leão não é feroz e a girafa não gorjeia” de duas maneiras:
    1) Transformando numa disjunção:
    Para isso, devemos negar o primeiro termo, negar o segundo termo, e trocar o “e” por “ou”. Temos, então:
    Negação de o leão não é feroz e a girafa não gorjeia = O leão é feroz ou a girafa gorjeia.
    2) Transformando numa condicional:
    Para isso, devemos manter o primeiro termo, negar o segundo termo, e trocar o “e” pela condicional. Temos, então:
    Negação de o leão não é feroz e a girafa não gorjeia = Se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.
    Essa frase é exatamente o que diz a alternativa A. As demais alternativas são falsas.
    Resposta: Letra A.
    Fonte: Prof. Karine Waldrich-Ponto dos Concursos
    Bons estudos

  • Sabemos que a negação da condicional é: ~ (P → Q) = P ^ ~Q, aqui temos que:

    P = o leão não é feroz.

    ~Q = a girafa não gorjeja.

    Q = a girafa gorjeja.

    Assim, fazendo a volta para a condicional temos: Se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.

    Letra A.

    • Gabarito: a) se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.

    Pessoal, a banca quer a Negação de “o leão não é feroz e a girafa não gorjeia” 

    1º Passo) Qual o conectivo que temos na proposição compostaoriginal? "E".

    2º Passo) Como se faz a negação do conectivo "E"? Substitui o "E" pelo "OU" e nega ambas as proposições.

    Fica assim:

    (original) O leão não é feroz E a girafa não gorjeia.

    (Negação) O leão é feroz OU a girafa gorjeia. (Nossa resposta deverá ser essa. "Mas não éstá lá nas alternativas?!?! Calma.)

    PRIMEIRA CONCLUSÃO: Na negação do conectivo "E" impreterivelmente troca-o pelo "OU". Mas essa é uma "regra" geral. Falou em negação, troca-se o conectivo. Falou em negação, o conectivo nunca será o mesmo da proposição original.

    SEGUNDA CONCLUSÃO: A negação do conectivo "E", troca-se o conectivo pelo "OU" e NEGA-SE AMBAS AS PROPOSIÇÕES.  Ou seja, se tenho P^ Q, terei ┐P V┐Q.

    Bem, com isso eliminados algumas alternativas:

    • a) se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.
    •  b) se a girafa não gorjeia, então o leão não é feroz.
    •  c) o leão é feroz,E a girafa gorjeia.(ERRADA porque mante o conectivo E)
    • d) o leão Não é feroz ou a girafa gorjeia.(ERRADA proque não nega ambas as proposições)
    •  e) o leão é feroz ou a girafa NÃO gorjeia. (ERRADA proque não nega ambas as proposições)
    Oxé, mais não tem a respota!!!!!!!!!

    Ok. A proposição resposta que estamos procurando é: O leão é feroz OU a girafa gorjeia.

    Mas, porém, contudo, todavia... Quando esse fato ocorrer devemos lembrar que o conectivo "OU" possui uma equivalência.

    Qual é? PVQ ≡┐P→Q

    Como asssim? Bem vamos pegar a proposição O leão é feroz OU a girafa gorjeia e transformá-la em sua equivalente.

    ≡   Se o leão não é feroz ENTÃO a girafa gorjeia. Esse é o nosso gabarito. A equivalência do "OU"

    • Gabarito: a) se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.


    Treine com exaustão até a perfeição.

  • ~ (~LF ^ ~GG)

    LF V GG

    ~LF -> GG

    Só isso!

  • Trocando em miúdos :

    Nessa questão, primeiro você deve fazer a negação do conectivo '' ^ '' 
    o leão não é feroz e a girafa não gorjeia = o leão é feroz ou a girafa gorjeia

    E após isso, achar a equivalência do resultado da negação :

    o leão é feroz ou a girafa gorjeia (P v Q)= Se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia (~P-->Q)

  • Negar a afirmação “o leão não é feroz e a girafa não gorjeia” equivale a afirmar que

     

    Como eu fiz?

    > Primeiro NEGA a proposição composta [Negar (~P ^ ~Q) >> (P v Q)]

    > Depois acha a EQUIVALÊNCIA da proposição negada [Equivalência de (P v Q) >> (~P → Q)]

     

    A própria questão dá as coordenadas do que se tem que fazer.

  • Letra A.

    Uso um atalho muito bom pra negar ^ com →. Basta usar na ^ a regra do "MaNe" Mater a 1ª colocar o → e negar a segunda.  Assim não será necessário efetuar várias equivalências pra se chegar ao resultado. Vejam:

    ~(P^Q) equivale a P→(~Q)

    Viajando na hellmann's: Se o ^ é inimigo do v e o v é amigo do então o ^ tb é inimigo . Logo posso usar o ^ pra negar o v e o sendo que ambos (v, ) tb negam o ^.

  • ~P ^ ~Q <=> PvQ <=> ~P ->Q

  • na conjunção quando não tem uma alternativa correta com o OU

    use o mané

  • RESOLUÇÃO: 

    Sendo p = leão não é feroz, e q = a girafa não gorjeia, temos a frase “p e q” no enunciado, cuja negação é “~p ou ~q”:

    “O leão é feroz OU a girafa gorjeia”

    Não temos essa opção, assim precisamos buscar outras alternativas. Você pode simplesmente sair escrevendo a tabela-verdade de cada alternativa, para buscar alguma com a mesma tabela verdade de “O leão é feroz OU a girafa gorjeia”. 

    Uma outra forma de fazer é lembrando que A -> B é equivalente a “~A ou B”, e usando A = p e B = ~q. Podemos escrever que:

    ~p ou ~q = “~A ou B” = A -> B = p -> ~q

    Assim, outra forma de escrever a negação ~p ou ~q é escrevendo a condicional p -> ~q:

    “Se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia”

    Resposta: A


ID
464215
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Deseja-se identificar cinco vagas de um estacionamento para uso da diretoria de uma empresa, cada uma com uma cor. Entretanto, há restrições: as vagas estão dispostas linearmente e são adjacentes, só há três cores diferentes no almoxarifado e duas vagas consecutivas não podem ter a mesma cor.

De quantas maneiras essa identificação é possível?

Alternativas
Comentários
  • __ __ __ __ __
     3   2   2   2   2  = 48


    Na primeira vaga, você tem opção de 3 cores para pintar. Como não se pode ter vagas consecutivas da mesma cor, na segunda vaga você terá somente duas opções, já que uma foi utilizada na primeira vaga.
    Na terceira vaga, você novamente terá duas opções, a cor utilizada na primeira vaga e a outra cor disponível, já que a terceira cor foi utilizada na vaga anterior. E assim segue até a quinta vaga.

    3 x 2 x 2 x 2 x 2 = 48
  • Primeira coisa a se pensar: É um problema de quê? Ora, vejamos o exemplo:

    [Preta] [Branca] [___] [___] [___] <> [Branca] [Preta] [___] [___] [___]. Se a ordem afeta o resultado final, é um caso de Arranjo.

    Vamos precisar fazer esse problema em 3 passos. Primeiro vamos calcular todas as possibilidades, depois vamos atacar a restrição, resolvendo os casos em que a restrição acontece, e, por fim, vamos subtrair e obter o resultado.
     

    Passo 1: Total de Possibilidades:

    Arranjo 5, 3 (Temos 5 lugares e 3 tintas diferentes) = A5,3 = 5x4x3 = 60

     

    Passo 2: Vamos contar os casos em que duas cores ficam consecutivas e utilizar o princípio fundamental da contagem.

    [___  ___] [___  ___] [___] = 3 x 2 x 2 = 12

    [___  ___] 3: Pois temos 3 cores disponíveis.

    [___  ___] 2: Pois já utilizamos uma cor no “par” anterior, se contassemos 3 aqui também, poderíamos ter 4 cores consecutivas.

    [___]2: Pois poderemos utilizar uma cor utilizada no primeiro par, não podemos é utilizar a mesma cor do “par” anterior.

     

    Passo 3: Subtrair os casos em que duas cores ficam consecutivas do total de possibilidades. Logo, 60 – 12 = 48 (Letra C).

  • Na primeira vaga você tem total liberdade para usar as 3 cores disponíveis.
    Na segunda, não se pode repetir a anterior, portanto sobram 2 cores.
    Na terceira, não se pode repetir a anterior, mas pode repetir a da primeira vaga, portanto sobram 2 cores.
    Na quarta em diante o raciocínio se repete do que foi explicado na segunda e terceira.

    Portanto o resultado é 3 x 2^4 = 48
  • Primeiramente deve-se calcular todas as maneiras possíveis de serem pintadas sem restrições, como a ordem não importa utiliza-se a formula de Combinações

    C n,p= n!/(n-p)!

    C 5,3= 5!/2!= 5.4.3 (não multiplica o dois prq dá p/ eliminar com o 2 de baixo)= 60 combinações possíveis.

    Agora calcularemos as restrições:

    1 2 3 4 5 (5 vagas)

    Como não pode haver duas vagas lado a lado da mesma cor, significa, que a 1 e 2 (1 restrição) não pode ser da mesma cor, 2 e 3 também não, 3 e 4 e 4 e 5. Somando 4 restrições para cada cor,ou seja cada cor não pode repetir nessas combinações, senão estarão lado a lado. 

    Restrições: 3x4= 12

    Combinações possíveis - restrições

    C= 60-12= 48

    Letra C




ID
464218
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A contrapositiva de uma proposição condicional é uma tautologia.

PORQUE

A tabela verdade de uma proposição condicional é idêntica à de sua contrapositiva.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • proposicao condicional: P -> Q
    sua contrapositiva: ~Q -> ~P

    Frase 1: A contrapositiva de uma proposição condicional é uma tautologia?
    R. Não, pois ~Q -> ~P não é uma tautologia

    Frase 2: A tabela verdade de uma proposição condicional é idêntica à de sua contrapositiva?
    R. Sim, pois a tabela verdade de P -> Q é equivalente a de ~Q -> ~P
  • Primeiro, temos que saber o que é uma Contrapositiva de uma condicional: (A → B) = (~B → ~A)

     

    Sabendo que a equivalência da condicional é: (A → B) = (~B → ~A), fica fácil resolver a questão.

     

    1) Falsa, pois se um condicional não é uma tautologia, sua equivalência (contrapositiva) também não será.

    2) Verdadeira, porque é justamente a sua equivalência.

     

    Ainda temos outras proposições relacionadas à condicional:

    Recíproca: (A → B) = (B → A)

    Contrária: (A → B) = (~A → ~B)

     

    O que nos mostra, também, que a Recíproca da condicional é equivalente à Contrária da condicional.

  • Primeiramente vamos conceituar os termos.

    Proposição - Todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo.
    Exemplo: O Lula é presidente do Brasil.

    Proposição Condicional - Se p então q (p → q).
    Exemplo: Se trabalho então estudo.
    Tabela Verdade:
    p   q   (p → q)
    V   V      V
    V   F      F
    F   V      V
    F   F      V

    Contra-positiva - Chamamos de contra-positiva de (p → q (Se p então q)) a proposição (~q → ~p).
    Tabela Verdade:
    ~q   ~p   (~q → ~p)
     F     F      V
     V     F      F
     F     V      V
     V     V      V

    Tautologia - São proposições compostas sempre verdadeiras, independentemente dos valores lógicos das proposições simples que as compõem. Para verificar se uma proposição é uma tautologia basta fazer a tabela verdade da proposição composta.
    Exemplo: A proposição "p v ~p" (p ou não p) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira para qualquer valor lógico da proposição p.
    p   ~p   (p  v ~p)
    V   F         V
    F   V         V   

    Pode-se perceber que a Tautologia o resultado dos valores sempre são verdadeiros.

    Resposta: Podemos perceber pela tabela verdade da contrapositiva de uma proposição condicional que ela não é uma tautologia já que tem um resultado falso em sua tabela-verdade e tautologia tem que ter todos os resultados verdadeiros.

    Comparando a tabela verdade da Proposição Condicionão e sua contra positiva percebemos que possuem o mesmo resultado.
  • Verdadeiro show de respostas, mas a do nobre Lhugo Tanaka Júnior arrebentou!
  • Lhugo Tanaka deveria criar um BLOG pra ensinar raciocínio lógico. Excelente!
  • Então eu posso dizer que a contrapositiva é a equivalência?
    Se possível enviem uma msgm na minha página!!
    Desde já agradeço....
  • O enunciado pede a contraposição (equivalência = "¬P V Q") de uma proposição condicional (p → q).                                                                                      


  • Fazendo a tabela-verdade da condicional:


    Logo, pela tabela verdade, vemos que a contrapositiva de uma proposição condicional é não é uma tautologia. Já a tabela verdade de uma proposição condicional é idêntica à de sua contrapositiva.


    RESPOSTA: (D)



  • Não entendi o uso do PORQUE no enunciado. Confundir? Levar o candidato a marcar as letras A ou E?

  • Não consegui entender até o momento porque se pode afirmar com certeza que a contrapositiva de uma condicional não é uma tautologia. As justificativas usam uma tabela verdade genérica de p-->q, demonstrando que haveria um caso em que esta seria falsa. Bem, na tabela verdade genérica p v q também há situações em que temos um resultado falso. No entanto, dependendo do conteúdo de cada proposição simples, ela pode se tornar uma tautologia. Se considerarmos a proposição "se a menina está dentro de casa, então ela não está fora de casa", a proposição p e a q são equivalentes, logo, se uma é verdadeira, a outra também o será. Não teríamos aí uma tautologia (o que, por consequência, faria com que a contrapositiva desta também fosse uma tautologia)? 

  • RESOLUÇÃO: 

    A contrapositiva de uma proposição é criada invertendo-se os termos e negando-os. Assim, para uma condicional p -> q, a contrapositiva é simplesmente ~q -> ~p. 

    Por outro lado, sabemos que essa proposição ~q -> ~p é equivalente à condicional original, isto é, p -> q. Assim, podemos avaliar as afirmações:

    1) A contrapositiva de uma proposição condicional é uma tautologia -> FALSO, pois sabemos que ~q -> ~p não é uma tautologia. Quando q é F e p é V, ficaremos com V -> F, que é falso, o que não poderia ocorrer em uma tautologia.

    2) A tabela verdade de uma proposição condicional é idêntica à de sua contrapositiva -> verdadeiro, pois ~q -> ~p é equivalente a p -> q.

    Resposta: D