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Prova CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Conhecimentos Básicos


ID
838159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o  item  a seguir.


Todos os expedientes oficiais devem ser impressos somente em uma das faces do papel, dado o alto nível de formalidade exigido nas correspondências oficiais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.
    A própria lógica já nos dá a resposta, mas vejamos o que diz o Manual de Redação:

      d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas pares ("margem espelho");


  • 3.2. Forma de diagramação
    (...)
    d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas  as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas pares ("margem espelho");
     Manual da Presidência da República


  • 3.2. Forma de diagramação
    Os documentos do Padrão Ofício5 devem obedecer à seguinte forma de apresentação:
    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas
    notas de rodapé;
    b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
    c) é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página;
    d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as
    margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”);

    e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;
    f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;
    g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
    h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de
    texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco;
    i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo,
    bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento;
    j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser usada
    apenas para gráficos e ilustrações;
    l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7
    x 21,0 cm;
    m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich Text nos documentos de texto;
    n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta
    posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos;
    o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:
    tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo
    Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 200
  • As margens laterais são 3 cm e 1,5cm, esquerda e direita, respectivamente.  Se impressão for no verso da página, as medidas são o contrário.
    Deve constar o número, OBRIGATORIAMENTE, a partir da segunda página. :)

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - MI - Assistente Técnico Administrativo Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; O Padrão Ofício; Diagramação; Aviso e Ofício; 

    Tratando-se de ofício, a numeração das páginas deve iniciar-se a partir da segunda. Nesse caso, os números podem ser impressos em ambas as faces do papel, desde que as distâncias das margens esquerda e direita sejam invertidas nas páginas pares.

    GABARITO: CERTA.


     

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; O Padrão Ofício; Partes do documento no Padrão Ofício; Memorando; 

    Se o texto do memorando em apreço — documento cuja diagramação segue o padrão ofício — ocupasse três páginas, seria obrigatório inserir o número de cada página a partir da segunda página desse documento, que poderia ser impresso em ambas as faces do papel.

    GABARITO: CERTA.

  • E o principio da eficiência, que nesse caso pode ser entendido como  economicidade.

  • Esta eu acertei na base do senso comum; ecologicamente correto. 

    Que a força esteja com vcs!!!

  • ERRADA!

    A impressão frente e verso é permitida com a utilização da margem espelho.

  • Errado.

    Os documentos do ofício podem ser impressos em ambas as faces do papel.

    Questão comentada pelo Profª. Tereza Cavalcanti.

  • GABARITO:"ERRADO"

     Impressão: na correspondência oficial, a impressão pode ocorrer em ambas as faces do papel. Nesse caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho).

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf

  • Até o professor Arenildo admite que Redação Oficial é um pé no $#@! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
838165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o  item  a seguir.

O seguinte trecho, devido à relação de concordância nele empregada, poderia compor o texto de um documento oficial: “Vossa Excelência, Senhor Senador, foi convidada para a inauguração do evento”.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.
    A concordância com pronome de tratamento é diferenciada.
    Nesse caso, a concordância é com a pessoa a quem se referem. No caso, o senador.
    Veja correção:
    “Vossa Excelência, Senhor Senador, foi convidado para a inauguração do evento”.

  • OPÇÃO ERRADA

    A CONCORDÂNCIA DEVE SER DE ACORDO COM O GÊNERO ( MASCULINO OU FEMININO) DA PESSOA A QUE SE REFERE, NA QUESTÃO TRATA-SE DE UMA AUTORIDADE MASCULINA , PORTANTO A FRASE ESTARIA CORRETA SE FOSSE REESCRITA DA SEGUINTE FORMA: " Vossa Excelência, Senhor Senador, foi convidado para a inauguração do evento"
  • ERRADA, mas os motivos são diferntes ao apontado por todo mundo aqui.

    VOSSA Excelência, Senhor Senador, foi convidada para a inauguração do evento”.

    Acredito que a frase não está sendo de forma direta, logo não é possível empregar o "VOSSA", somente o "SUA".

    "SUA Excelência, Senhor Senador, foi convidada para a inauguração do evento."

    A concordância está correta: Sua Excelência foi convidadA para a inauguração do evento. Perceba que há coerência na frase, sendo o trecho "Senhor Senador" o aposto da frase. 
  • Tem gente falando bobagem. "Sua" é usado quando se fala de alguém: Sua Alteza, o Príncipe de Gales, está em viagem pelo território Africano. Vossa é para falar com: Vossa Excelência deseja mais alguma coisa?

  • acho que o erro está em "foi convidada" tendo em vista que foi especificado "Senhor Senador" gênero masculino...

  • QUESTÃO ERRADA.

    Não deve concordar com o pronome de tratamento, mas sim com a pessoa:

    “Vossa Excelência, Senhor Senador, foi convidada para a inauguração do evento”. (ERRADO).

    “Vossa Excelência, Senhor Senador, foi convidado para a inauguração do evento”. (CORRETO).


    Segue questão, para reforçar o estudo:

    1 • Q259666 Prova: CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Estrutura das frases

    Julgue os itens seguintes, relativos ao formato e à linguagem de correspondências oficiais, de acordo com as normas do Manual de
    Redação da Presidência da República.

    Supondo-se que o trecho Vossa Excelência sereis congratulada em nome de nosso partido faça parte de uma correspondência a ser expedida para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, é correto afirmar que, nessa estrutura, estão corretamente empregadas a concordância verbal e a nominal.

    Resposta: http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?te=Q259666#



  • Além do erro do "convidada" que deveria estar concordando com Senhor Senador, outro erro não seria a vírgula entre "Vossa Exelência(,) Senhor Senador" ?

  • trata se de um texto e por ser texto o pronome deveria ser  Sua excelencia , tambem é endereçamento de envelope,antes de senhor deveria ter o  artigo O  para ficar o senhor 

    A sua excelencia o senhor e todas essas virgulas estam erradas pois tras  uma ideia de explicação ser na verdade ser

  • MRPR:

     

    2.1.2. Concordância com os Pronomes de Tratamento

     

    Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.

    (...)

    Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.


ID
838198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) — Lein.º 7.565/1986 —, julgue o  item  seguinte.

Danos a pessoas ou bagagem a bordo de aeronave que esteja realizando transporte aéreo gratuito do Correio Aéreo Nacional somente gerarão indenização se houver comprovação de culpa ou dolo dos operadores da aeronave.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II
    Da Responsabilidade por Danos em Serviços Aéreos Gratuitos

            Art. 267. Quando não houver contrato de transporte (artigos 222 a 245), a responsabilidade civil por danos ocorridos durante a execução dos serviços aéreos obedecerá ao seguinte:

            I - no serviço aéreo privado (artigos 177 a 179), o proprietário da aeronave responde por danos ao pessoal técnico a bordo e às pessoas e bens na superfície, nos limites previstos, respectivamente, nos artigos 257 e 269 deste Código, devendo contratar seguro correspondente (artigo 178, §§ 1° e 2°);

            II - no transporte gratuito realizado por empresa de transporte aéreo público, observa-se o disposto no artigo 256, § 2°, deste Código;

            III - no transporte gratuito realizado pelo Correio Aéreo Nacional, não haverá indenização por danos à pessoa ou bagagem a bordo, salvo se houver comprovação de culpa ou dolo dos operadores da aeronave.

            § 1° No caso do item III deste artigo, ocorrendo a comprovação de culpa, a indenização sujeita-se aos limites previstos no Capítulo anterior, e no caso de ser comprovado o dolo, não prevalecem os referidos limites.

            § 2° Em relação a passageiros transportados com infração do § 2° do artigo 178 e artigo 221, não prevalecem os limites deste Código.


    Resposta: CORRETA!


    Fonte: 
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7565.htm

  • A presente questão se limitou a exigir conhecimentos sobre texto expresso de lei, mais precisamente do disposto no art. 267, III, Lei 7.565/86, que assim preceitua:  

    " Art. 267. Quando não houver contrato de transporte (artigos 222 a 245), a responsabilidade civil por danos ocorridos durante a execução dos serviços aéreos obedecerá ao seguinte:  

    (...)  

    III - no transporte gratuito realizado pelo Correio Aéreo Nacional, não haverá indenização por danos à pessoa ou bagagem a bordo, salvo se houver comprovação de culpa ou dolo dos operadores da aeronave."  

    Correta, portanto, a assertiva, porquanto amparada, na íntegra, em tal preceito de lei.   

    Resposta: CERTO
  • LEI Nº 7.565

    Art. 267. Quando não houver contrato de transporte (arts. 222 a 245), a responsabilidade civil por danos ocorridos durante a execução dos serviços aéreos obedecerá ao seguinte:

    I - no serviço aéreo privado (arts. 177 a 179), o proprietário da aeronave responde por danos ao pessoal técnico a bordo e às pessoas e bens na superfície, nos limites previstos, respectivamente, nos arts. 257 e 269 deste Código, devendo contratar seguro correspondente (art. 178, §§ 1º e 2º);

    II - no transporte gratuito realizado por empresa de transporte aéreo público, observa-se o disposto no art. 256, § 2º, deste Código;

    III - no transporte gratuito realizado pelo Correio Aéreo Nacional, não haverá indenização por danos a pessoa ou bagagem a bordo, salvo se houver comprovação de culpa ou dolo dos operadores da aeronave.

    § 1º No caso dos do item III deste artigo, ocorrendo a comprovação de culpa, a indenização sujeita-se aos limites previstos no Capítulo anterior, e no caso de ser comprovado o dolo, não prevalecem os referidos limites.

    § 2º Em relação a passageiros transportados com infração do § 2º do art. 178 e art. 221, não prevalecem os limites deste Código.


  • Regra: no transporte gratuito realizado pelo Correio Aéreo Nacional, não haverá indenização por danos a pessoa ou bagagem a bordo (art. 267, III, CBAer).


    Exceção:  comprovada a culpa ou dolo dos operadores da aeronave caberá indenização (art. 267, §1º, CBAer). No caso de culpa, a indenização sujeita-se aos limites do capítulo 1 do CBAer, o qual dispõe sobre a responsabilidade contratual (art. 267, §2º, CBAer). Quando houver dolo, não há limite pre-estabelecido para a indenização (art. 267, §2º, CBAer).


    GABARITO: CORRETO


ID
838201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) — Lein.º 7.565/1986 —, julgue o  item  seguinte.


Cumpridas as exigências previstas na legislação, será livre o tráfego de aeronave que realizar, em benefício do próprio operador, um serviço aéreo especializado, exemplo de serviço aéreo privado.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II
    Serviços Aéreos Privados

     Art. 177. Os serviços aéreos privados são os realizados, sem remuneração, em benefício do próprio operador (artigo 123, II) compreendendo as atividades aéreas:

      I - de recreio ou desportivas;

      II - de transporte reservado ao proprietário ou operador da aeronave;

      III - de serviços aéreos especializados, realizados em benefício exclusivo do proprietário ou operador da aeronave.

     Art. 178. Os proprietários ou operadores de aeronaves destinadas a serviços aéreos privados, sem fins comerciais, não necessitam de autorização para suas atividades aéreas (artigo 14, § 2°).

     § 1° As aeronaves e os operadores deverão atender aos respectivos requisitos técnicos e a todas as disposições sobre navegação aérea e segurança de vôo, assim como ter, regularmente, o seguro contra danos às pessoas ou bens na superfície e ao pessoal técnico a bordo.

     § 2° As aeronaves de que trata este artigo não poderão efetuar serviços aéreos de transporte público (artigo 267, § 2°).

     Art. 179. As pessoas físicas ou jurídicas que, em seu único e exclusivo benefício, se dediquem à formação ou adestramento de seu pessoal técnico, poderão fazê-lo mediante a anuência da autoridade aeronáutica.

  • A resolução da presente questão resulta da combinação dos artigos 177, III e 178, caput, Lei 7.565/86, que assim estabelecem:  

    "Art. 177. Os serviços aéreos privados são os realizados, sem remuneração, em benefício do próprio operador (artigo 123, II) compreendendo as atividades aéreas:  

    (...)  

    III - de serviços aéreos especializados, realizados em benefício exclusivo do proprietário ou operador da aeronave."  

    "Art. 178. Os proprietários ou operadores de aeronaves destinadas a serviços aéreos privados, sem fins comerciais, não necessitam de autorização para suas atividades aéreas (artigo 14, § 2°)."  

    Para que não pairem dúvidas, o art. 14, §2º, complementa o acerto da assertiva ora analisada, pois ostenta o seguinte teor:  

    "Art. 14. No tráfego de aeronaves no espaço aéreo brasileiro, observam-se as disposições estabelecidas nos Tratados, Convenções e Atos Internacionais de que o Brasil seja parte (artigo 1°, § 1°), neste Código (artigo 1°, § 2°) e na legislação complementar (artigo 1°, § 3°).  

    (...)  

    § 2° É livre o tráfego de aeronave dedicada a serviços aéreos privados (artigos 177 a 179), mediante informações prévias sobre o vôo planejado (artigo 14, § 4°)."  

    Daí se extrai que a afirmativa está plenamente correta.  

    Resposta: CERTO
  • Complementando,

    Art. 14 (...)

    § 2° É livre o tráfego de aeronave dedicada a serviços aéreos privados (artigos 177 a 179), mediante informações prévias sobre o voo planejado.

    Que informações?

    § 4° A utilização do espaço aéreo brasileiro, por qualquer aeronave, fica sujeita às normas e condições estabelecidas, assim como às tarifas de uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea em rota (artigo 23).

    Art. 23. A entrada no espaço aéreo brasileiro ou o pouso, no território subjacente, de aeronave militar ou civil a serviço de Estado estrangeiro sujeitar-se-á às condições estabelecidas (art. 14, § 1°).

    § 1° A aeronave estrangeira, autorizada a transitar no espaço aéreo brasileiro, sem pousar no território subjacente, deverá seguir a rota determinada (artigo 14,  §§ 1°, 2°, 3° e 4°).

    § 2° A autoridade aeronáutica poderá estabelecer exceções ao regime de entrada de aeronave estrangeira, quando se tratar de operação de busca, assistência e salvamento ou de voos por motivos sanitários ou humanitários.

    Bons estudos!


ID
838204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) — Lein.º 7.565/1986 —, julgue o  item  seguinte.


Do proprietário da aeronave que realize um serviço aéreo privado sem contrato de transporte é exigida a contratação de seguro correspondente à sua responsabilidade civil por eventuais danos ao pessoal técnico a bordo, além de danos a bens e pessoas na superfície.

Alternativas
Comentários
  • A questão está CORRETA.


    Lei 7.565/86 (Código Brasileiro de Aeronáutica)

    Art. 267. Quando não houver contrato de transporte (artigos 222 a 245), a responsabilidade civil por danos ocorridos durante a execução dos serviços aéreos obedecerá ao seguinte:
    I - no serviço aéreo privado (artigos 177 a 179), o proprietário da aeronave responde por danos ao pessoal técnico a bordo e às pessoas e bens na superfície, nos limites previstos, respectivamente, nos artigos 257 e 269 deste Código, devendo contratar seguro correspondente (artigo 178, §§ 1° e 2°);
    II - no transporte gratuito realizado por empresa de transporte aéreo público, observa-se o disposto no artigo 256, § 2°, deste Código;
    III - no transporte gratuito realizado pelo Correio Aéreo Nacional, não haverá indenização por danos à pessoa ou bagagem a bordo, salvo se houver comprovação de culpa ou dolo dos operadores da aeronave.

    § 1° No caso do item III deste artigo, ocorrendo a comprovação de culpa, a indenização sujeita-se aos limites previstos no Capítulo anterior, e no caso de ser comprovado o dolo, não prevalecem os referidos limites.
    § 2° Em relação a passageiros transportados com infração do § 2° do artigo 178 e artigo 221, não prevalecem os limites deste Código.

  • A afirmativa ora apreciada amolda-se, com exatidão, ao disposto no art. 267, I, Lei 7.565/86, de seguinte teor:  

    "Art. 267. Quando não houver contrato de transporte (artigos 222 a 245), a responsabilidade civil por danos ocorridos durante a execução dos serviços aéreos obedecerá ao seguinte:

      I - no serviço aéreo privado (artigos 177 a 179), o proprietário da aeronave responde por danos ao pessoal técnico a bordo e às pessoas e bens na superfície, nos limites previstos, respectivamente, nos artigos 257 e 269 deste Código, devendo contratar seguro correspondente (artigo 178, §§ 1° e 2°);"

      Escorreita, portanto, a afirmativa ora analisada.  

    Resposta: CERTO
  • Apesar de os proprietários ou operadores de aeronaves destinadas a serviços aéreos privados, sem fins comerciais, não necessitarem de autorização para a realização de suas atividades aéreas, eles devem contratar seguro, uma vez que possuem responsabilidade civil por eventuais danos ao pessoal técnico a bordo, além de danos a bens e pessoas na superfície, conforme expressa disposição do art. 267 do CBA.


    GABARITO: CERTO


ID
838207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o que dispõe o CBA sobre as infrações imputáveis a pessoas naturais ou jurídicas, julgue o item abaixo.

O ato de prometer ou conceder qualquer modalidade de desconto, prêmio, bonificação ou vantagem aos adquirentes de bilhete de passagem ou frete aéreo não é considerado infração imputável a pessoa jurídica.

Alternativas
Comentários
  • A resposta seria correta desde que não violasse a concorrência com práticas predatórias.  Além disso,  o próprio CBA não tipifica esta prática.  

  • Art. 302. A multa será aplicada pela prática das seguintes infrações:

     VI - infrações imputáveis a pessoas naturais ou jurídicas não compreendidas nos grupos anteriores:

     h) prometer ou conceder, direta ou indiretamente, qualquer modalidade de desconto, prêmio, bonificação, utilidade ou vantagem aos adquirentes de bilhete de passagem ou frete aéreo;

  • Questão ANULADA


    JUSTIFICATIVA: Por haver divergências sobre o assunto tratado no item, opta-se por sua anulação. 


    http://www.cespe.unb.br/concursos/anac_12/arquivos/ANAC_2012_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITONOVO.PDF



ID
838210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sabendo que, conforme o disposto no CBA, as autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal podem deter, para averiguação de ilícitos ou de carga perigosa à segurança pública (inclusive munições e equipamento aerofotogramétrico, salvo casos de autorização especial de órgão competente), toda aeronave  que, em voo no espaço aéreo brasileiro, infrinja as convenções e autorizações recebidas, julgue o  item  subsequente.


Conforme o CBA e a lei que criou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), não é possível interditar uma aeronave apenas pelo fato de ela estar, sem a devida autorização do Ministério da Defesa, realizando voo com equipamento para levantamento aerofotogramétrico, mas há a possibilidade de que uma aeronave seja interditada por estar sendo utilizada sem os documentos exigidos.

Alternativas
Comentários
  • No âmbito das possíveis infrações previstas na Lei 7.565/86, confira-se o que dispõe seu art. 302, I, alíneas "d" e "p":  

    "Art. 302. A multa será aplicada pela prática das seguintes infrações:  

    (...)  

    d) utilizar ou empregar aeronave sem os documentos exigidos ou sem que estes estejam em vigor;  

    (...)  

    p) realizar vôo com equipamento para levantamento aerofotogramétrico, sem autorização do órgão competente;"  

    Por sua vez, o art. 305, ao disciplinar os casos em que a aeronave torna-se passível de interdição, assim estabelece:  

    "Art. 305. A aeronave pode ser interditada:  

    I - nos casos do artigo 302, I, alíneas a até n; II, alíneas c, d, g e j; III, alíneas a, e, f e g; e V, alíneas a a e;"  

    Ora, da combinação destes dois dispositivos, extrai-se que a infração do art. 302, I, "d" (utilizar ou empregar aeronave sem os documentos exigidos ou sem que estes estejam em vigor), permite, de fato, que a aeronave seja interdita, ao passo que a conduta de que trata a alínea "p" (realizar vôo com equipamento para levantamento aerofotogramétrico, sem autorização do órgão competente) não possibilita tal providência administrativa.  

    Está correta, pois, a afirmativa ora analisada.   

    Resposta: CERTO 
  • Não há nada no CBA sobre o Ministério da Defesa.

  • Pegadinha das boas. O antigo Ministério da Aeronáutica hoje é o Ministério da Defesa. A lei 7565 é do ano de 1986 e desse modo lá consta a denominação antiga: Ministério da Aeronáutica. 

  • Comentários: O Ministério da Aeronáutica (MAER) foi um ministério brasileiro. Ele foi criado no governo do presidente Getúlio Vargas pelo Decreto nº 2.961, de 20.01.1941. Durante governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o MAER foi transformado em COMAER (Comando da Aeronáutica) pela MPV 1799-6 de 10.06.99, passando a estar subordinado ao Ministério da Defesa pelo Decreto nº 4.118 de 07.02.2002. Diante do exposto, observem que a lei 7565 é do ano de 1986 e, desse modo, lá consta a denominação antiga: Ministério da Aeronáutica. 

    Art. 2° Para os efeitos deste Código consideram-se autoridades aeronáuticas competentes as do Ministério da Aeronáutica, conforme as atribuições definidas nos respectivos regulamentos.

    Art. 21. Salvo com autorização especial de órgão competente, nenhuma aeronave poderá transportar explosivos, munições, arma de fogo, material bélico, equipamento destinado a levantamento aerofotogramétrico ou de prospecção, ou ainda quaisquer outros objetos ou substâncias consideradas perigosas para a segurança pública, da própria aeronave ou de seus ocupantes.

    Art. 302. A multa será aplicada pela prática das seguintes infrações:

    I - infrações referentes ao uso das aeronaves:

    p) realizar voo com equipamento para levantamento aerofotogramétrico, sem autorização do órgão competente;

    Art. 303. A aeronave poderá ser detida por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal, nos seguintes casos:

    III - para exame dos certificados e outros documentos indispensáveis;

    Gabarito: Correto

  • Atualmente onde se lê Ministério da Aeronáutica ou Autoridade Aeronáutica no CBA temos que interpretar como Comando da Aeronáutica, vinculado ao Ministério da Defesa ou, conforme o caso, a ANAC, sendo essas as atuais autoridades aeronáuticas brasileiras com competências específicas.

  • comando da aeronáutica 

  • @hugopollok explicação inadequada.

    A detenção da aeronave, objeto na explicação, não é objeto da questão. O objeto é a interdição.

    Art. 306, que determina casos de interdição, não contempla o item "realizar voo com equipamento para levantamento aerofotogramétrico, sem autorização do órgão competente;"

  • O artigo mais importante do CBA para responder esta questão é o 305, no qual constam as hipóteses de interdição de aeronave: 

    "Art. 305. A aeronave pode ser interditada:  

    I - nos casos do artigo 302, I, alíneas a até n; II, alíneas c, d, g e j; III, alíneas a, e, f e g; e V, alíneas a a e;"  


    Assim, não há que se falar em interditar aeronave apenas pelo fato de ela estar sem a devida autorização do Ministério da Defesa, uma vez que esta hipótese não está prevista nos casos do art. 302 mencionados pelo art. 305. 


    Por outro lado, realizar vôo com equipamento para levantamento aerofotogramétrico, sem autorização do órgão competente, é hipótese prevista expressamente no art. 302, I, alínea p, a qual encontra-se dentro daquelas mencionadas no art. 305, I.



    GABARITO: CERTO

  • Na minha opinião é incorreto a questão mencionar: Conforme o CBA e a lei que criou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), essa lei é a 11.182/2005 e não diz nada sobre voos.


ID
838213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sabendo que, conforme o disposto no CBA, as autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal podem deter, para averiguação de ilícitos ou de carga perigosa à segurança pública (inclusive munições e equipamento aerofotogramétrico, salvo casos de autorização especial de órgão competente), toda aeronave  que, em voo no espaço aéreo brasileiro, infrinja as convenções e autorizações recebidas, julgue o  item  subsequente.


A autoridade aeronáutica pode empregar os meios de coerção legalmente previstos para que a aeronave nas condições descritas efetue pouso no aeródromo que lhe seja indicado, em procedimento normatizado, existindo, inclusive, a possibilidade de, sendo classificada como hostil, a aeronave ser destruída, medida que requer autorização prévia do presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • A matéria versada na presente questão encontra-se disciplinada no art. 303 da Lei 7.565/86, sendo válida a transcrição do aludido dispositivo legal, para melhor elucidação:  

    "Art. 303. A aeronave poderá ser detida por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal, nos seguintes casos:  

    I - se voar no espaço aéreo brasileiro com infração das convenções ou atos internacionais, ou das autorizações para tal fim;  

    II - se, entrando no espaço aéreo brasileiro, desrespeitar a obrigatoriedade de pouso em aeroporto internacional;  

    III - para exame dos certificados e outros documentos indispensáveis;  

    § 1° A autoridade aeronáutica poderá empregar os meios que julgar necessários para compelir a aeronave a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado.  

    § 2° Esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil, ficando sujeita à medida de destruição, nos casos dos incisos do caput deste artigo e após autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada."  

    Da simples leitura dos dispositivos legais acima, depreende-se a inexistência de equívocos na assertiva ora analisada.   

    Resposta: CERTO
  • Comentários: de acordo com o Art. 303, §§ 1°, 2°, da Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica), “A autoridade aeronáutica poderá empregar os meios que julgar necessários para compelir a aeronave a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado. Esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil, ficando sujeita à medida de destruição, nos casos dos incisos do caput deste artigo e após autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada”.

    Gabarito: C

  • Nossa, que tenso, então se vier uma aeronave "hostil", e o mais seguro for destruí-la, ainda tem que dar uma ligadinha para a presidente? TEEEENSO MLQ

  • No caso, Godzilla, com certeza a Presidente delegou a autoridade pra alguém... Provavelmente alguma autoridade relacionada à aeronáutica, mas é o típico caso de poder que pode ser delegado...

  • LEI Nº 7.565, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1986.

    Art. 303. § 2° Esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil, ficando sujeita à medida de destruição, nos casos dos incisos do caput deste artigo e após autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada."  


    DECRETO Nº 8.265, DE 11 DE JUNHO DE 2014

    Art. 1o Fica delegada ao Comandante da Aeronáutica a competência de que trata o § 2o do art. 303 da Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica. 


    GABARITO: CERTO

  • Caraca! Maluco tá lá com dedo no gatilho e passando whatsapp pra presidenta ou pro marechal do ar, ou sei lá quem..

     se pode destruir o cara..


ID
838216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sabendo que, conforme o disposto no CBA, as autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal podem deter, para averiguação de ilícitos ou de carga perigosa à segurança pública (inclusive munições e equipamento aerofotogramétrico, salvo casos de autorização especial de órgão competente), toda aeronave  que, em voo no espaço aéreo brasileiro, infrinja as convenções e autorizações recebidas, julgue o  item  subsequente.


O fato de os seus aeronautas terem infringido as normas e regulamentos que afetem a disciplina a bordo ou a segurança de voo não constitui, por si só, motivo para interdição da aeronave.

Alternativas
Comentários
  • Art. 302. A multa será aplicada pela prática das seguintes infrações:

    II - infrações imputáveis a aeronautas e aeroviários ou operadores de aeronaves:

     n) infringir as normas e regulamentos que afetem a disciplina a bordo de aeronave ou a segurança de vôo;

  • A presente questão aborda o tema das infrações previstas na Lei 7.565/86, sendo imperioso transcrever, no ponto, o disposto no art. 302, II, alínea "n":  

    "Art. 302. A multa será aplicada pela prática das seguintes infrações:  

    (...)  

    II - infrações imputáveis a aeronautas e aeroviários ou operadores de aeronaves:  

    (...)  

    n) infringir as normas e regulamentos que afetem a disciplina a bordo de aeronave ou a segurança de vôo;  

    De seu turno, o art. 305, ao disciplinar os casos em que a aeronave torna-se passível de interdição, assim estabelece:  

    "Art. 305. A aeronave pode ser interditada:  

    I - nos casos do artigo 302, I, alíneas a até n; II, alíneas c, d, g e j; III, alíneas a, e, f e g; e V, alíneas a a e;"  

    Como se vê, a alínea "n" do inciso II do art. 302, não se insere dentre aquelas que autorizam o procedimento de interdição da aeronave, razão pela qual está correta a afirmativa aqui apreciada.

    Resposta: CERTO
  • Art. 303. A aeronave poderá ser detida por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal, nos seguintes casos:

     I - se voar no espaço aéreo brasileiro com infração das convenções ou atos internacionais, ou das autorizações para tal fim;

     II - se, entrando no espaço aéreo brasileiro, desrespeitar a obrigatoriedade de pouso em aeroporto internacional;

     III - para exame dos certificados e outros documentos indispensáveis;

     IV - para verificação de sua carga no caso de restrição legal (artigo 21) ou de porte proibido de equipamento (parágrafo único do artigo 21);

     V - para averiguação de ilícito.

  • Certo. Não chega a ser interditada. Leva só uma multinha básica. 

  • @Grazielli Diniz a questão não trata de detenção. Trata de "interdição da aeronave."

  • CBA. Art. 305. "A aeronave pode ser interditada:  

    I - nos casos do artigo 302, I, alíneas a até n; II, alíneas c, d, g e j; III, alíneas a, e, f e g; e V, alíneas a a e"


    Entretanto, "infringir as normas e regulamentos que afetem a disciplina a bordo de aeronave ou a segurança de vôo" faz parte da alínea "n" do inciso II do art. 302, o qual não encontra-se dentre as hipóteses de interdição previstas no inciso I do art. 305. 


    Assim, embora este caso seja passível de aplicação de multa, não gera, por si só, a possibilidade de interdição da aeronave pela autoridade aeronáutica.


    GABARITO: CERTO

  • Afetando a segurança de voo a aeronave obrigatoriamente tem que ser detida, agora o enunciado não descreve nenhum motivo para que a aeronave seja interditada..


ID
838228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o   item  a seguir, relativo à concorrência de mercados.


Apesar de, em um oligopólio, poucas empresas deterem o controle da maior parcela do mercado, a influência de cada empresa sobre os preços do mercado não é nula.

Alternativas
Comentários
  • correta
    quando diz "não é nula", quer dizer que pode influênciar no mercado.

    Uma tendência dentro deste tipo mercado é a formação do cartel, um acordo entre esses poucos fornecedores que irá manter o preço de seu produto em um determinado nível que proporcione lucros a todos os controladores do mercado, desta forma originando uma situação bastante semelhante à do monopólio.
  • Não concordo muito com essa questão.

    Vamos supor que 15 empresas detenham 99% do mercado e 200 detenham o 1% restante. O que 1(uma) dessas 200 empresas irá influenciar no preço do mercado? Nada.  

  • Abel, a meu ver, se existirem 200 outras empresas concorrendo com as 15 principais, essa situação não se caracterizaria um oligopólio.

  • Isto se chama mercado relevante

  • No oligopólio existe a possibilidade de conluio, quando as empresas se juntam e tentam fixar preços e produção para maximizar os lucros do setor, formam cartel. Um cartel é apenas um grupo de empresas que se juntam em conluio para se comportar como monopolista e maximizar a soma de seus lucros. Logo, cada empresa irá influenciar a tomada de decisão, consequentemente, nos preços de mercado.

    Gabarito: Correto

  • Oligopólio é a situação de um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc., afetam o comportamento das demais. (MANKIW, 2005).


ID
838231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o   item  a seguir, relativo à concorrência de mercados.


Em um mercado com cartel, as empresas concorrentes determinam, de forma independente, os preços e a quantidade dos produtos que devem ser produzidos, a fim de maximizar seus lucros.

Alternativas
Comentários
  • Cartel é um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para, principalmente, fixação de preços ou cotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação1 ou, por meio da ação coordenada entre os participantes, eliminar a concorrência e aumentar os preços dos produtos, obtendo maioreslucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor.
  • Olá pessoal,

    JUSTIFICATIVA PARA ANULAÇÃO:


    A estrutura do texto não deixa claro qual é o objetivo do item, portanto abre possibilidades para diferentes interpretações, motivo pelo qual se opta pela anulação do item.


    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/anac_12/arquivos/ANAC_2012_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITONOVO.PDF


ID
838234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o   item  a seguir, relativo à concorrência de mercados.

Mesmo que haja poucas empresas em um mercado, este pode ser perfeitamente competitivo, desde que os consumidores comprem apenas pelo menor preço, sendo este o preço de mercado.

Alternativas
Comentários
  •  O conceito de mercado perfeitamente competitivo adota como pressuposto grande quantidade de empresas em um mercado.
  • Olá pessoal,


    JUSTIFICATIVA PARA ANULAÇÃO:


    A estrutura do texto não deixa claro qual é o objetivo do item, portanto abre possibilidades para diferentes interpretações, motivo pelo qual se opta pela anulação do item.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/anac_12/arquivos/ANAC_2012_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITONOVO.PDF


ID
838243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao papel do Estado regulador, julgue o  item seguinte.


Em monopólios naturais com economias de escala, o Estado regulador é responsável por fixar as tarifas, igualando-as ao custo marginal da empresa, o que faz a empresa operar com lucro aceitável, do ponto de vista da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Em monopólios naturais o custo marginal é muito baixo. Se o governo exigir que as tarifas se aproximem do custo marginal, as empresas vão incorrer em grandes prejuízos. O mais correto nesses  casos é aproximar a tarifa dos custos médios.
  • Errado
  • Segundo Varian, se o monopólio natural operar onde o preço se iguala ao custo marginal, ele alcançará um nível eficiente de produção, mas não conseguirá cobrir seus custos. Se for obrigado a produzir num nível em que o preço se iguale ao custo médio, ele cobrirá os custos, mas produzirá muito pouco em relação à quantidade eficiente.

    Para tentar sanar esse dilema, os reguladores governamentais estabelecem o preço que as empresas, monopólios naturais, de serviços de utilidade pública podem cobrar. Idealmente, supõe-se que esses preços apenas permitam às empresas alcançar o ponto de equilíbrio – produzir num nível em que o preço se iguale aos custos médios. Então, geralmente, o preço não iguala ao custo marginal do monopólio natural, e sim ao custo médio.

    Gabarito: Errado.



  • A solução de regulação de um monopólio natural exige que o monopolista aproxime o preço ao custo médio (e não ao custo marginal). 


    Fonte: meu caderno


    Gabarito: Errado
  • O estado regulador não fixa diretamente tarifas...


ID
840244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República,
julgue os itens a seguir.

O vocativo que deve ser empregado em correspondência dirigida a um ministro de Estado é Senhor Ministro.

Alternativas
Comentários
  • Os vocativos empregados na redação oficial são:
    • Excelentíssimo senhor ( seguido do cargo)  - para os chefes de poder ( do executivo, legislativo e judiciário);
                          Ex: Excelentíssimo Senhor Presidente da República
     
    •  Senhor ( seguido do cargo)  - para as demais autoridades e para os particulares.

                          Ex:  Senhor Ministro


  • FECHO

    A) RESPEITOSAMENTE - Autoridades superiores.
    B) ATENCIOSAMENTE - Mesma hierarquia e inferior.

    FORMAS DE TRATAMENTO

    A) VOSSA OU SUA EXCELÊNCIA - chefes de poder
    B) VOSSA OU SUA SENHORIA - demais autoridades e particulares.

    VOCATIVO

    A) EXCELENTÍSSIMO SENHOR - chefes de poder
    B) SENHOR - demais autoridades.


    Bons estudos!
  • CERTA - O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes do Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Ø Excelentíssimo Senhor Presidente da República ;

    Ø Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional;

    Ø Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Ø Senhor Senador,

    Ø Senhor Juiz,

    Ø Senhor Ministro,

    Ø Senhor Governador.

    Fonte: 
    http://www.filologia.org.br/revista/artigo/9(27)02.htm

  • Deve-se diferenciar forma de tratamento com o Vocativo. O VOCATIVO já explicaram, então não vou repetir, mas deve-se ter em mente que

    A forma de tratamento para Ministro é Vossa Excelência. Todavia, o vocativo é Senhor Ministro

    Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

    Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo;

    Ministros de Estado;



    ENTÃO, em um ofício ficaria mais ou menos assim:

    Excelentíssimo Ministro da Educação FULANO DE TAL
    (...)

    Senhor Ministro

    Se você confundir forma de tratamento e vocativo você erra a questão
    1. vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
      Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
      Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
      Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal;

      As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
      Senhor Ministro,
    2. Senhor Governador,
      Senhor Senador,
      Senhor Deputado,
      Senhor Juiz;
  • Uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico - Administrativo - Conhecimentos Básicos

    Disciplina: Redação Oficial

    Somente as comunicações dirigidas aos chefes de poder receberão o vocativo “Excelentíssimo Senhor”. As comunicações dirigidas às demais autoridades tratadas pelo pronome “Vossa Excelência” terão como vocativo “Senhor”, seguido do respectivo cargo.

    GABARITO: CERTA.

  • Uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Em comunicação oficial dirigida ao ocupante do cargo de ministro de Meio Ambiente, deverão ser empregados o pronome de tratamento Vossa Excelência e o vocativo Senhor Ministro

    GABARITO: CERTA.

  • Correto.  De acordo com o Manual da Presidência da República:

    O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    - Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

    - Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    - Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

    As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    - Senhor Senador,

    - Senhor Juiz,

    - Senhor Ministro,

    - Senhor Governador,

    - Senhor Prefeito,


  • RESPOSTA: CORRETA


    O vocativo que deve ser empregado em correspondência dirigida a um ministro de Estado é Senhor Ministro.
  • CERTO vocativo - há APENAS  2 vocativo, sendo que um deles é exclusivo para 3 autoridades. 

    ** PRESIDENTES, apenas: o Presidente da República, o do Congresso Nacional e do STF - (EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE....) 

    **Caso não seja nenhum dos 3 - será SENHOR, por exemplo: senhor juiz, senhor fulano, senhor ministro, senhor embaixador....

  • pra variar, senhor ministro LULA                   viva o BRASIL

  • Minha Nossa Senhora, prof. Arenildo por aqui também? Deus é mais! 

  • CERTO

    Cuidado para não confundir pronome de tratamento com vocativo (no inicio dos meus estudos eu fazia muito isso).

    (2013/SEE-AL/Todos os cargos) A forma pela qual o ministro deve ser tratado no documento é Vossa Excelência, e o vocativo deve ser Senhor, seguido do cargo, ou seja, Senhor Ministro. CERTO

    (2013/SERPRO/Médio) Em comunicação oficial do SERPRO encaminhada ao ministro da Fazenda, as expressões Vossa Excelência e Senhor Ministro constituem, respectivamente, a forma de tratamento e o vocativo adequados para dirigir-se ao destinatário. CERTO


ID
840247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República,
julgue os itens a seguir.

Nos expedientes oficiais, deve-se empregar fonte Times New Roman, nos tamanhos 12 no corpo do texto, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé.

Alternativas
Comentários
  • O Gabarito a meu ver está errado!.

    3.2. Forma de diagramação
    Os documentos do Padrão Ofício5 devem obedecer à seguinte forma de apresentação:
    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas
    notas de rodapé;
  • ERRADA.
    Essa questão foi dada como errada porque o Manual de Redação só estipula essa obrigatoriedade para o padrão ofício.
    Observe que o item generalizou.
    Errei esse item na prova.
    Espero que anulem. rsrsrs
    Foi muita sacanagem.

  • Essa cespe é brinadeira ne... kkk
  • Que isso... é brincadeira mesmo, você ter que perceber um detalhe desse em meio a outras 119 questões para analisar.. Essa é o tipo de questão que favorece quem não sabe nada, pois ele tem 50% de chance de chutar e acertar, o cara que sabe a regra do ofício, dificilmente irá escapar dessa pegajosa ai! rsrs
  • Concordo com os colegas, questão de pura sacanagem. Eu acertei na prova.... não sabia e chutei.
  • A questão está correta sim. De acordo com o manual de redação oficial da presidencia da republica: 
      3.2. Forma de diagramação

    Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas

    notas de rodapé. 

  • Pra mim o gabarito está correto. Vejam:
    3. O Padrão Ofício
         Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o
    memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão
    ofício
    . As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.
    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício
    ...
    3.2. Forma de diagramação
    Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:
    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas
    notas de rodapé;

      
    Porém telegramas e mensagens de correio eletrônico, por exemplo, não aderem a essa regra. 
     
  • Conforme nosso colega Alexandre comentou, esse item "pegou" muita gente, pois essa apresentação (que quando estudei, achei que se referisse a todos documentos, de forma padronizada), só se refere ao padrão ofício, vejam (conforme o manual de redação oficial):

     

    Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

            a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;

  • Acredito que está errada porque colocou apenas o Times como opção e há a possibilidade de usar o Arial 11.
  • Citando o que haviaq dito o colega:

    "Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o

    memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão

    ofício
    . As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    ...

    3.2. Forma de diagramação

    Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas

    notas de rodapé;"

    O ERRO ESTÁ EM DIZER QUE:
    "deve-se empregar fonte Times New Roman", QUANDO NA VERDADE PODE-SE UTILIZAR UMA DIAGRAMAÇÃO ÚNICA, QUE DEPENDENDO DO SISTEMA OPERACIONAL OU POR UMA EVENTUALIDADE , NÃO POSSUI OU NÃO POSSA SER UTILIZADA A CITADA FONTE.
  • Só nos documentos de padrão ofício galera!!!
    Questão errada!
    Bons estudos!!
  • Essa acerta quem não estuda...

     CESPE...
  • Pegadinha!!!
    A banca afirma o seguinte: "Nos expedientes oficiais, deve-se empregar fonte Times New Roman, nos tamanhos 12 no corpo do texto, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé."
    Muita gente, assim como eu, marcou correta porque quando viu a expressão "expedientes oficiais", achou que a banca estava se referindo apenas a "ofício" (devido a palavra oficiais), qdo na verdade a banca estava se referindo a "documentos oficiais em geral" (memorando, aviso, mensagem etc). 
    Apenas o ofício deve
     empregar fonte Times New Roman, nos tamanhos 12 no corpo do texto, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé.
  • RÁÁÁÁÁÁÁAÁ

    Foi o que senti na hora que vi o comentário do porque a questão está errada

    É sacanagem né, quem não sabia essa tinha mais chance de acertar do que quem leu o Manual. Examinador do mal esse. Mente doentia.

    JAS uma pequena observação

    Não é apenas o ofício, mas sim os documentos do PADRÃO OFÍCIO= AVISO, OFÍCIO E MEMORANDO.

    Tomara que no MPU venha essa pegadinha aí, apenas no OFÍCIO deve-se utilizar a fonte blabla

    Aí quem fez essa questão fala tá certa e vem um outro RÁÁÁÁÁÁ, Não é só no ofíco, mas no PADRÃO OFÍCIO.
  • Pois é pessoal, fiz essa questão em sala de aula e também errei. 
    A professora explicou que se estivesse escrito "correspondências oficiais"ao invés de "expediêntes oficiais" estaria correta.
    Brincadeira não é?
    Mas é isso: força, foco e fé!!!
  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da República

    Há três tipos de expedientes: o ofício, o aviso e o memorando. (pág. 11 do manual)

    E como sabemos eles SEGUEM o Padrão Ofício.
    Então acho que essa questão deveria ser considerada CERTA.
  • ERRADO

                Forma de diagramação

                Os documentos do Padrão Ofício5 devem obedecer à seguinte forma de apresentação:
     
    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações , e 10 nas
    notas de rodapé;

    * O erro da questão está em afirmar que esta diagramação é aplicada aos EXPEDIENTES OFICIAIS, o correto seria: PADRÃO OFÍCIO5

    Bons Estudos.

     
  • http://www.ifam.edu.br/portal/images/file/CARTILHA%20DE%20REDACAO%20E%20CORRESPONDENCIAS%20OFICIAIS-1.pdf
  • 3.2. Forma de diagramação

    Os documentos do Padrão Ofício(5) devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

    a) deve ser utilizada fonte do tipo TIMES NEW ROMAN DE CORPO 12 NO TEXTO EM GERAL, 11 nas citações, e 10 nas   notas de rodapé;  

    5 O constante neste item aplica-se também à exposição de motivos e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5. Mensagem).

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF
  • Alguém poderia mostrar o erro desta questão?
  • Errada. Alguns expedientes oficiais obedecem a uma diagramação única, o chamado padrão ofício. Esse padrão é empregado no aviso, no ofício, no memorando e na exposição de motivos, sendo estabelecido com a finalidade de uniformizar essas comunicações. Entretanto, nem todos os expedientes oficiais são diagramados com base no padrão ofício. Como exemplo, podemos citar o correio eletrônico, que tem a flexibilidade como um de seus atrativos.
  • Humm, verdade... Obrigado a todos!
  • questão sacaaana

    os documentos do padrão ofício e a exposição de motivos (que segue a forma do padrão ofício) têm essa fonte aí. para os demais documentos oficiais, não é especificado isso
  • ME PEGOU!  Segue uma questão semelhante do concurso do Ministério de Integração Nacional (2013), mas sem a sacanagem - especificando ser documento de padrão ofício e não generalizando como a presente questão: 
    "Os documentos do padrão ofício devem ser redigidos na fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé. Além disso, deve-se empregar espaçamento simples entre as linhas". Gab: Correto
    Agora não erramos mais.
  • Segundo o Manual de Redação da Presidência...

    Padrão Ofício:

    Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o
    memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de
    padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.2. Forma de diagramação
    Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:
    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas
    notas de rodapé.
  • Essas questões do CESPE exige do candidato atenção o tempo todo, em cada vírgula!!! Bem maliciosa a questão!!
  • Item ERRADO
    Questão que exige atenção ao enunciado:
    Vejamos o que diz o Manual de Redação Oficial da Presidência da República:

    3.2. Forma de diagramação
    Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:
    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;
    b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol Wingdings;
    c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;
    d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas pares ("margem espelho");
    e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;
    f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura;
    g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
    h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco;
    i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento;
    j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações;
    l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;
    m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich Text nos documentos de texto;
    n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos;
    o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:
            tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo
            Ex.: "Of. 123 - relatório produtividade ano 2002"
     
  • Ô Cespe ..... eu ainda te domo! 

  • Dá joinha quem errou... huahauhauhauaha

  • Rááá...

    Pegadinha do malandro............ Essa CESPE é brincadeira mesmo em galera!!!!!

    Essas são as formas do padrão ofício e ñ dos expedientes!!

    Bons estudos!!!!

  • Errei, pois segundo o Manual da Presidência da República - item 3.2, esta diagramação refere - se ao padrão ofício (aviso, memorando e ofício).

  • O expediente oficial não contém as características acima?

  • Vamos fazer uma análise:

    Nos expedientes oficiais (TODOS???????), deve-se empregar fonte Times New Roman, nos tamanhos 12 no corpo do texto, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé. 

    Logo assevera-se que está errada a alyternativa ao generalizar as diversas modalidades de comunicações oficiais.

  • Vale lembrar uma informação que ninguém comentou. Não são apenas Oficio, Memorando e Avisos que sem o Padrão oficio. Segundo o Manual:


    Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício(...)exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício


    E no Rodapé do Iten 3.2 Os documentos do Padrão Ofício5 devem obedecer à seguinte forma de apresentação: 

    5 O constante neste item aplica-se também à exposição de motivos e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5. Mensagem



  • O Padrão Ofício

    Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o 

    memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de 

    padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    1. Partes do documento no Padrão Ofício

    O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

    Forma de diagramação

    Os documentos do Padrão Ofício

     devem obedecer à seguinte forma de apresentação: 

    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas 

    notas de rodapé;

    Não tem como a questão está errada.

    Para mim a quest

  • Já estamos ficando com calo de tanto apanhar da cespe, logo logo acertamos todas...força pessoal...

  • Errada

    Só nos expedientes oficiais QUE SEGUEM O PADRÃO OFÍCIO (Ofício, Aviso, Memorando).

    Força, foco e fé


  • Como foi dito o erro da questão está em não mencionar ''Os documentos do padrão ofício'', vejam numa outra de forma correta:

    Os documentos do padrão ofício devem ser redigidos na fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé. Além disso, deve-se empregar espaçamento simples entre as linhas.

    GABARITO: CERTA.

  • Como foi dito o erro da questão está em não mencionar ''Os documentos do padrão ofício'', vejam numa outra de forma correta:

    Prova: CESPE - 2013 - MI - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 4

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Ofício

    Os documentos do padrão ofício devem ser redigidos na fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé. Além disso, deve-se empregar espaçamento simples entre as linhas.

    GABARITO: CERTA.


  • Que questãozinha infeliz, sinceridade. Quanto mais eu faço questões do CESPE, mais eu peço para estar abençoada e inspirada no dia da prova. 

  • Erradissimo, ja li umas 15 vezes esse manual, se ainda errasse essa, nem sei o que faria comigo msm.

    A afirmativa nao menciona Os documentos do padrão ofício.

  • Dica: Questões de Bancas conceituadas e para cargos muito concorridos fique sempre atento as que pareçam fáceis. 

  • O enunciado informa que "nos expedientes oficiais, deve-se empregar fonte Times New Roman, nos tamanhos 12 no corpo do texto, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé." 

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação: a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé".

    O que torna a questão errada é a confirmação de que o padrão estabelecido é para os expedientes oficiais, quando na verdade a diagramação apresentada é apenas para os documentos do Padrão Ofício: ofício, aviso e memorando. 


    A resposta é incorreta. 

  • Concurseiro sofre unido!!! Não vou parar de rir nunca dessa foto do Márcio.... kkkkkkkkkkkkk

  • Cespe é do capeta....
    Quando ele fala "nos expedientes oficiais" a questão generaliza e não são todos que seguem essa diagramação de fonte Times e os tamanhos referidos...e sim o padrão ofício : aviso, memorando e ofício.

  • A fonte Times New Roman 12 para o texto, 11 nas citações e 10 no rodapé não são para todos os documentos oficiais, mas somente para os que seguem o Padrão Ofício: aviso, memorando e ofício.

  • Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

    a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;


    b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings; ........................

    Acredito que o erro da questão seja o uso do termo "deve-se" uma vez que em caso de símbolos não existentes usar o symbol, wingdings.

    Avante!!! 

  • Discordo do gabarito e compreendo a dúvida da colega.    Já vi o Cespe anular questão por menos e já vi não anulação.

     Forma de diagramação

      Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

      a) deve ser utilizada fontedo tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;

      b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol Wingdings;


    Se alguém descobrir a charada, nos avise.

  • O erro da questão é que não é nos expedientes oficiais, mas sim nos documentos de padrão ofício, conforme o manual de Redação Oficial. 

  • Errado

    "Nos expedientes oficiais, deve-se empregar fonte Times New Roman, nos tamanhos 12 no corpo do texto, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé."


    correto: * Nos documentos de padrão ofício


    Quanto a anulação eu acho bem improvável, pois ela já cobrou esse tipo de questão pelos menos umas outras 3 vezes e nenhuma foi anulada.

  • Questãozinha do "capiroto"

    Expedientes oficiais = gênero,  varios

    padrão ofício= AMO Aviso, Memorando e Ofício esses seguem a diagramação times 12, 11, 10. 


    Gab errado

  • RESPOSTA: ERRADA



    Os documentos do padrão ofício devem ser redigidos nos seguinte formatos:


    Tipo Times New Roman

    No texto em geral - 12, 

    Nas citações -11, 

    Notas de rodapé - 10.

  • Cai.....Bah daquelas que tu sai da prova dizendo "aquela eu garanti" PQP!!!

  • Não acredito.

  • tb não acredito.....

  • Ohhhhh, como pode?

     

  • Única explicação: "12 no texto em geral" MRPR e não apenas no corpo do texto

  • Cespe, meu filho, pq tanto ódio nesse coração?

  • ERRADO - Só os do padrão ofício seguem essa sistemática!

  • Quase que eu erro!
    " Nos expedientes oficiais " -> ERRADA, no PADRÃO OFÍCIO!

    ERRADA!
     

  • outro erro.

    agora não é mais times e sim Calibri ou Carlito

  • Manual de Redação da Presidência da República, revisão 2018:

    Fonte: Calibri ou Carlito;

    Corpo do texto: 12 pontos;

    Citações recuadas: 11 pontos;

    Notas de Rodapé: 10 pontos; 


ID
840250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação da Presidência da República,
julgue os itens a seguir.

A inversão sintática é uma das qualidades do texto oficial por garantir-lhe eloquência e formalidade, características exigidas nas relações institucionais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Deve-se preferir a forma direta.
  • Assertiva errada. As comunicações oficiais são regidas pelo princípio da clareza e a inversão sintática causa ambiguidade, requerendo cautela do leitor para entendimento. Assim, a forma direta das orações é a mais recomendada.
    Em um site da web, encontrei a seguinte frase para ilustração: "É preciso deixar essa história para boi dormir de lado". Um boi dorme de lado? Tanto faz, pois é possível entender o texto se tivermos cautela.
  • Atributos (Qualidades) da Redação Oficial:

    IMPESSOALIDADE: Texto sempre em nome do serviço público, sem traços de intimidade com o destinatário.
    CLAREZA: Imediata compreensão do texto pelo destinatário.
    UNIFORMIDADE: Padronização, Formalidade.
    CONCISÃO: Texto breve, sucinto, mais informações com o mínimo de  palavras.
    USO DO PADRÃO CULTO DE LINGUAGEM: Texto livre de  gírias, palavras rebuscadas,regionalismos e apenas se estritamente necessário uso de termos técnicos ou jargões.

    Bisu: ICUCU

    (Que papo é esse de ELOQUÊNCIA? kkkkk...Essa Cespe!!!)
  • Só a título de esclarecimento para aqueles que não entenderam o que seria a tal INVERSÃO SINTÁTICA, seria, simplificadamente falando, quando invertemos a ordem da frase (recurso muito usado por aqueles que gostam de "escrever bonito", mas também muito comum em nosso cotidiano). Ex:
    Ordem direta:                                       =  Irei a sua casa, caso você me convide.
    Ordem indireta (Inversão sintática)  =  Caso você me convide, irei a sua casa.

    Como um dos princípios da redação oficial é a CLAREZA, não se dá preferência a este tipo de construção de frase porque, em frases muito longas e com muitos advérbios, exige-se um maior esforço mental de quem lê a mensagem para interpretá-la (o texto fica "menos claro").
    Esse é meu entendimento, apesar de eu não ser da área de português (as críticas são bem vindas).

    Bons estudos a todos.
  • eloquência = A arte e o talento de persuadir, convencer, deleitar ou comover por meio da palavra. 

    o texto deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
  • A inversão sintática é um recurso estilístico muito usado no idioma. Criador de ênfase, o procedimento é um poderoso aliado dos poetas que se propõem criar versos rimados com métrica preestabelecida.

    Portanto, um recurso de uso poético é incompatível com a redação oficial.

  • apenas complemantando...

     a tal inversão sintática pode causar duplo sentido na frase, se aplicada equivocadamente, o que prejudicaria a clareza e o fácil entendimento da redação oficial, características essas que são exigidas na criação de um texto oficial.

    FOCO, FORÇA E FÉ, DESISTIR JAMAIS!!

  • Eloquente significa ser convincente, persuasivo e expressivo

  • Ai ja fere o Principio da clareza.

  • Alterar a ordem das palavras nem sempre é a melhor opção, visto que pode vir a deixar o texto menos conciso.

    Inversão sintática é muito utilizada por poetas em suas criações.

    Como pergunta meu pai: "e quem é que entende o que o poeta quer dizer?"


  • A questão informa que "a inversão sintática é uma das qualidades do texto oficial por garantir-lhe eloquência e formalidade, características exigidas nas relações institucionais".

    Verifica-se que no Manual Oficial, no capítulo "Problemas de Construção de Frases", a inversão sintática não é valorizada, pois pode trazer quanto à compreensão e interpretação do texto.


    A resposta é incorreta. 

  • Inversão Sintática refere-se ao fenômeno que troca a ordem normal dos termos sintáticos na frase.

    A ordem normal: Sujeito + Verbo + Objeto + Adj. Adverbial ou outros termos

    Na inversão sintática: Adj. Adverbial ou outros termos, + sujeito + verbo + objeto. (dessa maneira o texto ganha mais ênfase, contudo dificulta um pouco o entendimento, fato que deve ser evitado por tratar-se de correspondências oficiais, porquanto o texto deve ser entendido por qualquer público.

    Bons estudos.


  • INVERÇÃO SINTÁTICA

    A inversão sintática é um recurso estilístico muito usado no idioma. Criador de ênfase, o procedimento é um poderoso aliado dos poetas que se propõem criar versos rimados commétrica preestabelecida. Mas nem sempre alterar a posição de uma palavra na frase traz bons resultados.

    É relativamente corriqueiro que uma sentença acabe apresentando dupla interpretação. Issodecorre de descuido do redator ou, mais freqüentemente, da pressa, situação comum em jornais.
    Inversão Sintática refere-se ao fenômeno que troca a ordem normal dos termos sintáticos na frase.

     

    http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Inversao-Sintatica/466235.html

  • lembrei do Mestre Yoda e acertei a questão.

    E

    Acertar a questão você deve


ID
867616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, regulamentado pela Lei
n.º 9.784/1999, julgue os itens seguintes.

A autoridade ou servidor que não comunicar o seu impedimento no processo administrativo comete falta grave para efeitos disciplinares.

Alternativas
Comentários
  • vamos lá;       na lei 9.784/99                art.19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato á autoridade competente,abstendo-se de atuer.               p.u. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave,para efeitos disciplinares.
  • Afirma a Lei 9784/99, que disciplina os Processos Administrativos disciplinares:

     Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. 
     

  • Pessoal,

    A Lei N° 9.784/1999 aparece em provas com uma alta frequência.
    Leiam-na com atenção e sem pressa, atentando para os pontos-chave, p.ex.: competência, impedimento/suspeição, desistência/extinção etc.
    São apenas 70 artigos de leitura objetiva, com poucas (ou nenhuma, para alguns) obscuridades, ao contrário da Lei de Licitações, por exemplo.


    Abraços e bons estudos!
  •  Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

      Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. LEI 9784/99

  • O tema abordado na presente questão encontra-se regulado pelo art. 19 da Lei 9.784/99, que assim estabelece:  

    "Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.  

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares."  

    Como se vê, integralmente correta a assertiva, na medida conta com expresso respaldo legal.  

    Resposta: CERTO 
  • Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

      Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

  • PASSÍVEL DE CARTÃO AMARELO; SE FOR POR TRÁS PODE SER ATÉ VERMELHO 

    BRINCADEIRA KKKKKKKKKKKKKK

    SÓ PARA DESCONTRAIR

  • Lei 9.784/99

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    O tema abordado na presente questão encontra-se regulado pelo art. 19 da Lei 9.784/99, que assim estabelece:   

    "Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.   

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares."   

    Como se vê, integralmente correta a assertiva, na medida conta com expresso respaldo legal.   

    Resposta: CERTO 

  • Gab: CERTO

    É o expresso no Art. 19, parágrafo único da Lei 9.784/99.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em IMPEDIMENTO DEVE comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui FALTA GRAVE, para efeitos disciplinares.

    Veja o esquema!

    -------> Se você tem interesse direto ou indireto, seja perito, testemunha, tenha cônjuge ou parentes até o 3° grau, ou esteja litigando judicial e administrativamente no processo, será caso de IMPEDIMENTO. Relação com a matéria.

    -------> Por outro lado, se você, seu cônjuge ou parente até o 3° grau tem amizade ou inimizade, será caso de SUSPEIÇÃO. Relação com o interessado.

    Art. 18 a 20, Lei 9.784/99.

  • A respeito do processo administrativo, regulamentado pela Lei n.º 9.784/1999, é correto afirmar que: A autoridade ou servidor que não comunicar o seu impedimento no processo administrativo comete falta grave para efeitos disciplinares.


ID
867619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, regulamentado pela Lei
n.º 9.784/1999, julgue os itens seguintes.

No processo administrativo, o comparecimento do interessado de forma espontânea não supre a falta ou a irregularidade da intimação.

Alternativas
Comentários

  • Lei 9.784/99: Art. 26, § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
  • Errada

    Intimar é,simplesmente,dar ciência ao interessado de algum ato praticado no processo,ou de alguma providência que deva ser adotada,dependa,ou não,do comparecimento do interessado à repartição.

    O art. 26 trata especificamente da intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.E a regra é que as intimações que desatendam as prescrições legais são nulas,sendo suprida,entretanto,a falta ou nulidade pelo comparecimento do interessado.

    Essa disposição tem fundamento imediato no denominado" princípio da instrumentalidade das formas",segundo o qual a forma estipulada para um ato processual visa essencialmente a assegurar que ele cumpra os seus fins.

    Vale dizer,a forma é mero instrumento,cujo escopo é possibilitar que o ato atinja a sua finalidade.Assim por esse princípio,se a finalidade do ato foi alcançada,mesmo que não tenha sido observada a forma prescrita,considera-se suprida a falta,sanada a irregularidade.

    Fonte:Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo,Direito Descomplicado.

  • GAB ERRADO !!!

    Lei 9.784/99: Art. 26, § 5
    o
      As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
  • Lei 9784/99
    Art. 26 §5º
    As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

    - E o chamado Princípio da instrumentalidade das formas, onde, um ato praticado de forma diversa da prevista em lei, mas ainda assim a sua finalidade foi atingida e não houve prejuízo para terceiros ou para o próprio poder público, ele deve ser aproveitado.
  • A questão erra ao negar "não supre", uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Organizações

    Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua irregularidade.

    GABARITO: CERTA.


  • Ótima explicação, Valéria! 

  • A matéria aqui exigida dos candidatos vem prevista no art. 26, §5º, Lei 9.784/99, de seguinte conteúdo:  

    "Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.  

    (...)  

    § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade."     

    Como se extrai do dispositivo legal acima transcrito, não há muito o que adicionar, além de reconhecer que a afirmativa revela-se em sentido diametralmente oposto ao figurino legal, razão por que está equivocada, por óbvio.  

    Resposta: ERRADO 
  • Lei 9.784/99: Art. 26, § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    Analisar a questão conforme:

     

    | Lei 9.784 de 29 de Janeiro de 1.999 - Processo Administrativo no Âmbito da Administração Pública Federal

    | Capítulo IX - Da Comunicação dos Atos

    | Artigo 26o 

    | § 5o

    "As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade."

     

     

     

    Erro da questão:

     

    "No processo administrativo, o comparecimento do interessado de forma espontânea não supre a falta ou a irregularidade da intimação.

  • ERRADO.

    LEI 9.784/99

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    § 1 A intimação deverá conter:

    I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

    II - finalidade da intimação;

    III - data, hora e local em que deve comparecer;

    IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

    V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

    VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

    § 2 A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

    § 3 A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

    § 4 No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

    § 5 As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

  • Instrumentalidade das formas:

    § 5 As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

  • se o cara apereceu nao faz sentido intima-lo


ID
867622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, regulamentado pela Lei
n.º 9.784/1999, julgue os itens seguintes.

A desistência, ou renúncia, por parte do interessado no processo administrativo, gera automaticamente o arquivamento do processo.

Alternativas
Comentários
  • vide os artigos abaixo

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

            § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

            § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

    assim a renúncia por parte do interessado não gera automaticamente o arquivamento

  • Esse fato é devido ao princípio da OFICIALIDADE ou IMPULSO OFICIAL, em que a Administração tem a obrigação de dar anadamento ao processo independente da provocação das partes envolvidas ou desistencia do interessado, pois a Administração deve buscar sempre a verdade material dos fatos.
  • Em regra, a desistência ou renúncia do interessado, no processo administrativo, enseja o seu arquivamento.

    No entanto, há exceção: quando a administração considerar que o interesse público justifique o presseguimento do processo, mesmo diante da renúncia ou desistência do interessado.

    É o que dispõe o artigo 51, §2º, da Lei 9.784/99, in verbis:

    Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

    (...)    
       
    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

     

    (...)
     

    Veja-se que se trata de ato discricionário da Administração, ante o caso concreto, naturalmente, aferir a necessidade de prosseguimento do feito (processo administrativo) diante de eventual interesse público que justifique tal atitude.

  • Vale a pena atentar tb para o art.40 da lei 9784, pois acredito que o examinador quis induzir ao erro mesclando os artigos citados pelos colegas com este:

    art.40 Quando dados , atuações ou documentos solicitados ao interessadp forem necessários à apreciação do pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo.

    Aí sim é causa de arquivamento e não a desistência ou renúncia.
  • A questão erra ao falar "gera automaticamente o arquivamento do processo.", outra questão responde, vejam:

    A desistência ou renúncia do processo administrativo por parte do interessado não impõe o arquivamento, já que a administração pode dar prosseguimento ao processo, se o interesse público o exigir.

    GABARITO: CERTA.

  • Considerando que um dado processo administrativo pode tratar sobre assunto de interesse público, de sorte que não pode ficar ao sabor de meras manifestações de vontade pessoais, a lei tratou de disciplinar o tema em sentido oposto ao afirmado na presente questão.  

    A propósito, confira-se o teor do art. 51, §2º, Lei 9.784/99:  

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.  

    (...)  

    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige."  

    Logo, é evidente a incorreção da afirmativa ora analisada.  

    Resposta: ERRADO
  •  Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

      § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

      § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  • A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  • ERRADOOO

  • ERRADO! A ADM pode prosseguir conforme Ayrton abaixo. Obs: Se o interessado não apresentar dados,atuações ou documentos necessários à apreciação de pedido formulado no prazo fixado = AI SIM O PROCESSO SERÁ ARQUIVADO. ART 40

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    Considerando que um dado processo administrativo pode tratar sobre assunto de interesse público, de sorte que não pode ficar ao sabor de meras manifestações de vontade pessoais, a lei tratou de disciplinar o tema em sentido oposto ao afirmado na presente questão.   

    A propósito, confira-se o teor do art. 51, §2º, Lei 9.784/99:   

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.   

    (...)   

    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige."   

    Logo, é evidente a incorreção da afirmativa ora analisada.   

    Resposta: ERRADO

  • A desistência, ou renúncia, por parte do interessado no processo administrativo, gera automaticamente o arquivamento do processo.

  • GABARITO ERRADO 

     

    LEI Nº 9784/1999 

     

    Art. 51. § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  •  Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

      § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

      § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  • O enunciado afirma a regra. A regra de fato está correta. Excepcionalmente, se houver interesse público, não gerará o arquivamento. Contudo, o enunciado não generalizou com um "sempre que", "toda vez". Portanto, o gabarito deveria ser CORRETO.

  • Gab: ERRADO

    Princípio da Oficialidade: a administração poder instaurar processo por conta própria sem prejudicar o interessado ou sem necessidade de sua anuência/ concordância.

    Como alguns disseram, oficialidade é agir de ofício.


ID
867625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, regulamentado pela Lei
n.º 9.784/1999, julgue os itens seguintes.

Em um processo administrativo, são considerados capazes os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784/99: Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.
  • CAPÍTULO V
    DOS INTERESSADOS

            Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

            I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

            II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

            III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

            IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

            Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • Alguém saberia dar um exemplo dessa ressalva em caso concreto?

  • Pois é... acho que as únicas opções seriam o CC que regula a capacidade civil, e a CF no que tange a nacionalidade. Mas atos normativos próprios é um conceito tão genérico que errei a questão.

    Ponto pro CESPE e pro GÊNIO que criou a lei.
  • Exemplo: No INSS pode-se entrar com processo administrativo com 16 anos, pois é a idade em que se começa a trabalhar e contribuir.
  • um exemplo: empregado público com 16 ou 17 anos que participará de processo administrativo...
    .
    muitas empresas públicas admitem funcionários menores de idade, pois são regidas pela CLT.
  • Exemplo da ressalva: EMANCIPADO!
  • A questão em comento nos remete ao Art. 10. da lei 9784/99 que estabelece os agentes capazes de atuarem no PROCESSO ADM.

    In verbis: São capazes, para fins de processo adm, os maiores de 18 anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    Saudações.

  • Cuida-se de questão cuja máxima objetividade torna desnecessários comentários mais aprofundados. Com efeito, a assertiva praticamente reproduziu o teor do art. 10, Lei 9.784/99. Confira-se:  

    "Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio."  

    Logo, obviamente está correta a afirmativa aqui comentada.  

    Resposta: CERTO
  • Lei 9.784/99: Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • Outras questões que ajudam a responder:

    Q18395

    Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Como regra geral, são considerados capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos.

    Gabarito: CERTO.

    =======================================================================================

    Q37779

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPS Provas: CESPE - 2010 - MPS - Técnico em Comunicação Social - Relações Públicas 

    Para fins de processo administrativo, são capazes os maiores de dezoito anos de idade, exceto os casos com previsão especial em ato normativo próprio.

    Gabarito: CERTO.

  • GABARITO: CERTO

    CAPÍTULO V

    DOS INTERESSADOS

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • A respeito do processo administrativo, regulamentado pela Lei n.º 9.784/1999, é correto afirmar que: Em um processo administrativo, são considerados capazes os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • Exemplo estagiário, menor aprendiz.


ID
867628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens subsequentes.

Quando houver necessidade de a União intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento, será dispensável a licitação.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93:

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
  • Art. 24. É dispensável a licitação:
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
    Comentário: esse inciso tem por objetivo permitir que a União possa intervir na atividade econômica, sempre que necessário. Percebam, que apenas a União pode intervir. Não vale para Estados/DF/Municípios.
    Fonte. http://ivanlucas.grancursos.com.br/2009/11/licitacao-dispensavel-vi.html
  • Questão: CORRETA
    Segundo o Art. 24 da Lei 8.666/1993, nesse caso, a licitação é dispensável.
  • O comentário acima em nada acrescenta. Por favor, vamos faver somente comentários úteis, sem repetir o que já foi dito, e focado no assunto.
  • colega Leandro Caetano da Silva,adorei a forma de como memorizar A dispensa,mas a imagem esta muito pequena e fica ruim de visualizar,por favor tem como vc colocar uma imagem maior ou mostrar o link onde eu possa encontar essa figura.Desde já agradeço.
  • Apenas para complementar vejam uma outra questão parecida:

    Prova: CESPE - 2009 - TCU - Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

    Será dispensável a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    GABARITO: CERTA.

  • Não há necessidade de acionar judicialmente como no caso especificado na questao,é unilateral pela administração.Como os colegas acima mencionaram.

  • Art. 24. É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • As hipóteses de licitação dispensável encontram-se previstas no art. 24, Lei 8.666/93, dentre as quais, em seu inciso VI, consta a seguinte:  

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:   

    (...)  

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;"  

    É evidente, pois, o acerto da afirmativa aqui comentada.  

    Resposta: CERTO 
  • LICITAÇÃO DISPENSÁVEL - FACULTATIVA A DISPENSA


    LICITAÇÃO DISPENSADA - OBRIGATÓRIA A DISPENSA

  • Art 24 - É dispensável a licitação:

    Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem

    Nos casos de emergência ou de calamidade pública

    Quando a união tiver que intervir no domínio econômico


    entre outras situações...

  • Correta:  É dispensável a licitação quando a UNIÃO tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento 

  • CERTA!

     

    OUTRA QUE AJUDA A RESPONDER:

     

    (CESPE - 2012 - PF)

    Configura-se a inexigibilidade de licitação quando a União é obrigada a intervir no domínio econômico para regular preço ou normalizar o abastecimento.

    GABARITO: ERRADA.

  • Lei 8.666/93:

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, é correto afirmar que: Quando houver necessidade de a União intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento, será dispensável a licitação.


ID
867631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens subsequentes.

Não é possível a venda de bens imóveis pela modalidade de licitação denominada leilão.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Artigo 19 da Lei 8666/93: "Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
    I - avaliação dos bens alienáveis;
    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão
    (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)".
  • Art. 22 -§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 8.6.94)
  • Alternativa E

    As licitações possuem seis modalidades: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.

    A Concorrência exige requisitos de habilitação (exigidos no edital), na fase inicial, comprovados documentalmente. Esta modalidade ocorre quando se trata de concessão de direito real de uso, de obras ou serviços públicos – de engenharia ou não -, na compra e venda de imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A Lei 8666/93 em seu art. 23 define os limites de valores para esta modalidade: Acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para obras e serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.

    A Tomada de preços é a espécie que necessita de um certificado do registro cadastral (CRC), ou seja, necessita comprovar os requisitos para participar da licitação até o terceiro dia anterior ao término do período de proposta.

    O Convite não requer publicação de edital. Trata-se de uma contratação mais célere. Os interessados sejam cadastrados ou não, são escolhidos e convidados em número mínimo de três licitantes. Os demais interessados que não forem convidados, poderão comparecer e demonstrar interesse com vinte e quatro horas de antecedência à apresentação das propostas.

    No Concurso, ocorrerá a escolha de trabalho científico, artístico, ou técnico com prêmio ou remuneração aos vencedores, conforme o edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias. A escolha do vencedor será feita por uma comissão julgadora especializada na área.

    A modalidade de licitação denominada Leilão não se confunde com o leilão mencionado no Código de Processo Civil. Esta espécie licitatória versa sobre a venda de bens inservíveis para a Administração Pública, de mercadorias legalmente apreendidas, de bens penhorados (dados em penhor – direito real constituído ao bem) e de imóveis adquiridos pela Administração por dação em pagamento ou por medida judicial.

    O Pregão foi instituído pela lei 10250/02, e versa sobre a aquisição de bens e serviços comuns (serviços cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital).

    Fontes:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 11. Ed. São Paulo: Malheiros, 1998.

  • Segundo Macelo Alexandrino e Paulo Vincente (2011, p. 624), ao citarem o Art. 22, § 5º - Lei  nº 8.666/1993, esclarecem que Leilão "é modalidade de licitação, entre quaisquer interessados, para a venda, a quem oferecer maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens":

    a) bens móveis inservíveis para a administração;

    b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados;

    c) bens IMÓVEIS da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento (Art. 19, III)
  • Só para complementar:

    Venda de bens imóveis que não eram da Administraçãoque foram recebidos como pagamentos de dívidas, em processo de execução judicial etc. Então, para vender esses bens, a Administração não precisa ser tão rigorosa. Não há necessidade de uma autorização legislativa, não são precisos os mesmos requisitos do art.17. Aqui a Administração quer transformar esses bens em dinheiro. Pode ser feita a alienação na modalidade concorrência ou leilão. 
  • Fiz esta tabela para memorizar. Se alguém discordar ou quiser acrescentar alguma informação...

    Concorrencia - Qualquer imóvel 
    - Qualquer móvel
     
    Leilão - Imóveis fruto de decisão judicial ou dação em pagto
    - Móveis inservíveis (até 650 mil)
    - Produtos apreendidos ou penhorados
     
  • Usa-se a modalidade de leilão:
    No caso de alienação de bens imóveis: o bem deve ser inservível, legalmente apreendido ou penhorado.
    De bens imóveis:
    Quando por dação em pagamento ou descisão judicial.
  • -- Bens imóveis da administração direta, autarquias e fundações públicas que não tenham sido adquiridos em decorrência de procedimentos judiciais ou dação em pagamento.

    a) interesse público devidamente justificado;

    b) autorização legislativa;

    c) avaliação prévia;

    d) licitação na modalidade concorrência, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada.


    -- Bens imóveis de empresas públicas e sociedades de economia mista que não tenham sido adquiridos em decorrência de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

    a) interesse público devidamente justificado;

    b) avaliação prévia;

    c) licitação na modalidade concorrência, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada.

    OBS. Não há exigência de autorização legislativa.


    -- Bens imóveis de qualquer órgão ou entidade da administração pública adquiridos em decorrência de procedimentos judiciais ou dação em pagamento.

    a) avaliação dos bens alienáveis;

    b) comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    c) adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade concorrência ou leilão.

    OBS. Não há exigência de autorização legislativa.

  • Questão errada, outra ajudaria a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - INCA - Assistente em Ciência e Tecnologia - Apoio Técnico Administrativo Parte II Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; 

     É cabível a modalidade concorrência, qualquer que seja o valor de seu objeto, para a compra e alienação de bens imóveis e nas licitações internacionais. Os bens imóveis da administração pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, podem ser alienados por meio de leilão.

    GABARITO: CERTA.

  • Errado.

    Existe essa possibilidade quando os bens imóveis forem decorrentes de procedimentos judiciais ou dação em pagamento. Nesses casos a alienação poderá ser por leilão ou concorrência.

  • BENS IMÓVEIS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:


    1. ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS --- > LICITAÇÃO  NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA E EXIGE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA


    2. EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA ---> LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA E NÃO EXIGE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA




    BENS IMÓVEIS ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DAÇÃO EM PAGAMENTO:


    1. QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ---> LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO  E NÃO EXIGE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

  • Na realidade, embora a regra geral seja no sentido de que a alienação de bens imóveis, pela Administração Pública, opere-se pela modalidade de concorrência (Lei 8.666/93, art. 17, I), a lei estabelece que os bens imóveis, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato de autoridade competente, adotando-se, para tanto, o procedimento licitatório sob a modalidade de concorrência ou leilão (Lei 8.666/93, art. 19, III).  

    No ponto, confira-se:  

    "Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:  

    (...)  

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão."  

    Daí se conclui que está errada a assertiva, ao negar a possibilidade de a venda de imóveis operar-se através da modalidade leilão.



    Resposta: ERRADO 
  • Artigo 19 da Lei 8666/93: Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
    I - avaliação dos bens alienáveis;
    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. 

  • Falando em alienação (venda)  no leilão, lembre-se;

    1 - Nos moveis inserviveis, q adm publica abandona! Sim elas podem ser vendida do leilão!

    2 - Quando a policia federal apreendeu as coisitas dos maginatas na lava jato! SIIIIIM essas coisas podem ser leiloada. kk

    3 - Bens imoveis, procedimento judicial! siiim tambem pode ser leiloado 

    Gab errado

  • Leilão ou concorrência.


ID
867634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no que dispõe a Lei n.º 8.112/1990, julgue os próximos
itens.

Entende-se por remuneração o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes previstas em lei.

Alternativas
Comentários
  • Certo
    O art. 41 da Lei 8112/90 conceitua remuneração como a soma do vencimento com as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, ou seja, Remuneração = Vencimento + Vantagens permanentes
  • Vale lembrar a diferença de remuneração para subsídio.

    A figura jurídica do subsídio, como instrumento da política remuneratória da Administração Pública Federal, foi introduzida pela Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998, que estabeleceu esse conceito nostermos da redação que conferiu ao novo § 4º do art. 39: “§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e osSecretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba derepresentação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art.37, X e XI.” 

    Trata-se, portanto, de forma de composição dirigida, essencialmente, aos agentes políticos, ocupantes decargos públicos intrínsecos à estrutura do Estado como forma de expressão dos Poderes da República, nos três níveis de Governo, evitando-se, assim, que sua remuneração seja contaminada pela concessão de vantagensque retirem a transparência da respectiva composição, conferindo a esses agentes públicos uma retribuição fixada em parcela única, sem que quaisquer outras vantagens lhes possam ser acrescidas, e sujeita aos princípios da revisão geral anual, fixação por meio de lei e teto de remuneração aplicável a cada esfera deGoverno.

    Bos estudos.
  • Pessoal,

    Aproveitando o comentário acima, gostaria de saber o motivo de alguns servidores do executivo, como, por, exemplo, analistas do MDIC receberem subsídios e não remuneração como a maioria dos servidores... se não me engano o pessoal do BACEN também recebe subsídio, não?

    Agradeço quem puder tirar essa dúvida!

    Bons estudos!
  • Tenho um esqueminha legal para demonstrar o conceito de remuneração:

    REMUNERAÇÃO  =    VENCIMENTO +  VANTAGENS 

                                       GRATIFICAÇÕES

                                       ADICIONAIS

                                       INDENIZAÇÕES

                                       DIÁRIAS
                                       AJUDA DE CUSTO
                                       TRANSPORTE
                                       AUXILIO MORADIA
     
    SUBSÍDIO   =    Parcela única   +  INDENIZAÇÕES

    A remuneração é composta pelo VENCIMENTO ( pago pela União) e pelas vantagens ( pagas pelo próprio orgão). O bizu é dizer que para obter vantagens é preciso ser GAI. Para entender o que são as indenizações, basta dizer que não adianta ser GAI, tem que ter a DATA certa para ser GAI. A brincadeira nos ajuda muito a compreender o que é remuneração.

    Para encerrar o assunto vale a pena dizer que   VENCIMENTO   ?  VENCIMENTOS    =  REMUNERAÇÃO. Embora pareça confuso, não é. O vencimento é a parte básica da remuneração. Já os VENCIMENTOS, nada mais é, do que a própria REMUNERAÇÃO (Vencimento + Vantagens).

    Espero de alguma forma ter ajudado!!
  • Gente, eu fiquei com uma dúvida.

    A questão fala que a remuneração é o vencimento + vantagens permanentes
    A indenização faz parte da remuneração, mas ela não é permanente. 
    Isso não tornaria o item errado?
  • REMUNERAÇÃO: é a contraprestação pecuniária paga pelo exercício de determinada função pública

    SUBSÍDIO:
    É pago em parcela única
    Como regra, quem recebe subsídio não recebe vantagens pecuniárias
    Exceções: vantagens pecuniárias de natureza indenizatória; e vantagens pecuniárias previstas na CF/88 – art. 39, §3º: direitos sociais que se aplicam ao servidor público (adicional de férias e gratificação natalina)
    As pessoas previstas no art. 39, §4º recebem obrigatoriamente por subsídio
    As pessoas previstas no art. 39, §8º podem receber por subsídio – facultativo
    Obs: Outros artigos da CF podem estabelecer a obrigatoriedade de remuneração na forma de subsídio de agentes públicos que não estão previstos no artigo 39, §4º. Exemplo: advocacia pública e membros do MP

    VENCIMENTOS: vencimento base + vantagens pecuniárias de natureza permanente
    Vantagens pecuniárias: adicionais, gratificações e indenizações
    Apenas os adicionais e gratificações são passíveis de incorporação
    Obs: A lei estabelecerá qual o adicional e qual a gratificação que podem ser incorporados, bem como os requisitos para a incorporação
    Indenizações não são passíveis de incorporação, pois não possuem natureza remuneratória e sim compensatória

    Fonte: Aula do professor Tiago Bockie
    Procurador do Estado de Sergipe. Professor de Direito Administrativo. Mestre e Doutorando em Direito Público pela UFBA. Coordenador Científico da Área Jurídica e de Concursos da CICLO – Renovando Conhecimento 
  • Vencimento = padrão legal (é o nome do salário do servidor)
     
    Remuneração = vencimento + vantagens PERMANENTES (incorporam; uma vez pagas, não podem ser retiradas).
     

    Art. 41, 5º "Nenhum servidor receberá REMUNERAÇÃO* inferior ao salário mínimo"
    (*o vencimento pode ser inferior, não a remuneração. Para a aposentadoria e demais afins, considera-se o VENCIMENTO).
  • Fala gente boa, blz?
    Vamos ver a diferença que se encontra nos Arts. 40 e 41.

    Art. 40. VENCIMENTO é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em Lei.
    Art. 41. REMUNERAÇÃO é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em Lei.

    Espero ter colaborado de alguma forma...


    Vamos lá gente bonita... Goiás é bom demais!
  • REMUNERAÇÃO É GÊNERO .
    VENCIMENTO É ESPÉCIE .




    AVENTEEEEEEE................
  • Só lembrando que "as INDENIZAÇÕES não se incorporam ao VENCIMENTO ou PROVENTO para qualquer efeito"

    Abçs!
  • Remuneração=  Vencimento + Vantagens !
  • No que andei estudando acerca do tema, acredito que a questão está errada...

    Realmente a remuneração pode ser equiparada aos vencimentos, no entanto, há situações em que a remuneração é maior;

    De regra: Vencimentos englobam o vencimento básico pago ao servidor + as vantagens de caráter permanente, também chamadas de Vantagens Permanentes Nominalmente Identificadas (VPNI)...

    ... no entanto, os servidores recebem vantagens variáveis em determinadas ocasiões que alteram a quantia que recebem em determinado mês, um exemplo patente é a gratificação natalina, que por sua vez é paga no mês de dezembro aos servidores, sendo seu cálculo efetuado em de acordo com os meses trabalhados no ano pelo servidor em questão (considerando-se a fração de 15 ou mais dias trabalhados como sendo um mês integral)... PORTANTO, neste contexto,  a Gratificação Natalina em questão + os Vencimentos (Venc.básico + VPNI) é que seriam nominados como REMUNERAÇÃO...

    Portanto, acredito que há de se entender o seguinte... a remuneração pode ser igual aos vencimentos, mas nem sempre os vencimentos podem ser iguais à remuneração, já que esta é composta tanto por aqueles quanto pelas vantagens variáveis (vantagens concedidas em determinados contextos)...

    Me corrijam se eu estiver errado... mas acredito que tal questão está ERRADA
  • Também marquei o item como errado por causa do "permanentes".
    Alguém sabe se o gabarito definitivo ficou assim mesmo?
  • A lei 8112 diz:

    Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    Também fiquei na dúvida, mas se a lei diz que é permanentes, então levemos isso para a prova.

    Fé sempre!
  • Gabarito. Certo.

    Lembrando, as indenizações não se incorporam aos vencimentos e nem aos proventos.

  • A assertiva ora comentada revela-se em sintonia fina com o teor do art. 41 da Lei 8.112/90, nos seguintes termos:  

    "Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei."

      De tal maneira, é evidente que se está diante de afirmativa correta.

      Resposta: CERTO 
  • Remuneração = Vencimento básico + Vantagens pecuniárias. 

  • Me enrolei com o permanente .

  • CERTO

    REMUNERAÇÃO---> VENCIMENTO + VANTAGENS PECUNIÁRIAS PERMANENTES E SÃO IRREDUTÍVEIS NESSE CASO.

  • Quem errou com eu deve ter se enrolado no " permanente ", mas entendi... permanente significa que nunca mudam e realmente isso é verdade. As vantagens SEMPRE serão: indenizações, gatificaçoes e adcionais. O que "pegou" foi que a INDENIZAÇÃO ñ incorpora, mas mudar as vantagens não mudam

  • Gab: certo.

    Permanentes está na letra da lei.

    Lei 8112,

     Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

  • REMUNERAÇÃO é VEN VAN VENcimentos + VANtagens;

  • Com base no que dispõe a Lei n.º 8.112/1990, é correto afirmar que: Entende-se por remuneração o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes previstas em lei.

  • CERTO

    Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. (Lei 8.112/90)

    Remuneração é a soma do vencimento + as vantagens pecuniárias de caráter permanente.

    Vencimento é o “valor base”.


ID
867637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no que dispõe a Lei n.º 8.112/1990, julgue os próximos
itens.

A investidura em cargo público ocorrerá no momento em que o servidor entrar em exercício.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    A investidura em cargo público ocorrerá com a posse 
     Lei 8112/90 Art. 7º
  • LEI 8.112/90
    Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

            I - a nacionalidade brasileira;

            II - o gozo dos direitos políticos;

            III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

            IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

            V - a idade mínima de dezoito anos;

            VI - aptidão física e mental.
    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • Opcao: Errada.

    Fundamentos: Lei. 8112/90.

    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    e complementando com o Art. 13

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    Vamos juntos.... faca na caveira!
  • Mnemônico pra relaxar.

    POSSI
             n
                v
                e  
                s
                t
                i
               d
               u
               r
               a
  • É com a posse que se materializa a investidura do servidor no cargo; é o momento em que se firma vínculo com a Administração. A posse "dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alteradas unilateralmente, por qualquer dar partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei", conforme o art. 13, caput.

    BORTOLETO, Leandro. Direito Administrativo para concursos 2ª ed., pág 197.
  • Posse é ato jurídico bilateral de investidura do
    servidor no cargo. Importante salientar que somente haverá posse no
    provimento originário, ou seja, por nomeação.

    Prof. Edson Marques
    www.pontodosconcursos.com.br
  • Nomeação:  
    É o provimento originário e horizontal;
    Será publicada no Diário Ofícial da União;
    (único)Provimento que gera POSSE

    Posse:  
    É a investidura do cargo;
    Terá o prazo de 30 dias a contar do ato de provimento da nomeação;

    Exercício:  
    Efitivo desempenho das atribuições do cargo ou da função pública;
    Prazo de 15 dias a contar da posse;
    É o início do estágio probatório.
  • Só lembrar do IP do seu computador que não vai esquecer.

    I nvestidura
    P osse
  • A investidura se dá com a posse.
  • Realmente muitos comentários repetidos para uma questão básica, simples, na qual ninguém errou segundos as estatísticas, essa informação é a primeira que o aluno aprende nas aulas de direito previdenciário, portanto bastaria um comentário, no caso, vou colocar aqui o meu entendimento da questão, evitemos, pois, repetições:
    Opcao: Errada.

    Fundamentos: Lei. 8112/90.

    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    e complementando com o Art. 13

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
  • Deixarei aqui também o meu protesto:
    Apesar da brincadeira.. em metade das questões,  a única coisa que se vê é repetição de comentários... é ridiculo como alguem precisa colocar a mesma porcaria que o outro já fez, só pra ganhar 1 ou 2 pontos!!! Acorda galera..
    O que vale é ponto na prova.. aqui não vale nada!
  • Na verdade não é bem assim.
    A posse de fato se da com a investidura, disso conclui-se que
    Se a posse se da pela investidura é fato que quando alguém tomar posse estará automaticamente investindo no cargo.

    Mas a verdade é que sabemos que a posse se dá com a investidura.
  • Concordo com o Cearense John, realmente ficar repetindo comentário para ganhar pontos aqui não rola...
    Aliás, 
    Opcao: Errada.

    Fundamentos: Lei. 8112/90.

    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    e complementando com o Art. 13

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
  • investidura ocorre apenas com a posse

    investidura ocorre apenas com a posse

    investidura ocorre apenas com a posse

    investidura ocorre apenas com a posse

    investidura ocorre apenas com a posse

    investidura ocorre apenas com a posse

    investidura ocorre apenas com a posse

    investidura ocorre apenas com a posse

  • Mnemônico que aprendi numa outra questão afim:

    InveStidura = PoSSe


  • Gabarito. Errado.

    a investidura do cardo público ocorrerá com a posse.

  • Decoreba:

    inveStidura = poSSe

    proviMEnto = noMEação

    Espero ter ajudado!

  • Da pra repetir?não entendi..kkk

  • ERRADO!

    A investidura se dará no momento da POSSE!

    Repita: INVESTIDURA - POSSE (IP)

    Repita: INVESTIDURA - POSSE (IP)

    Repita: INVESTIDURA - POSSE (IP)


    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.

  • Galera, questão fácil demais, e vemos 295 comentários falando a mesma coisa, a galera só coloca pra mostrar aos outros candidatos que sabe da resposta, talvez para causar intimidação.

    Por isso vou sair dessa linha e dar minha própria interpretação, baseado no meu material de concursos:

    Gabarito. Errado.

    A investidura do cardo público ocorrerá com a posse.


  • A Investidura está relacionado a Posse

  • A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • A investidura é um procedimento administrativo que inicia-se com a nomeação e, nos termos da Lei 8.112/90, conclui-se com o ato de posse, conforme previsto em seu art. 7º, in verbis:  

    "Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse."


    O exercício, portanto, não integra o procedimento de investidura no cargo, de sorte que está equivocada a assertiva em comento.

      Resposta: ERRADO 
  • A investidura se dá com a posse, ou seja, INVESTE QUEM PODE! 

  • POSSE= INVESTIDURA EM CARGO PUBLICO


  • ERRADO.

    NA POSSE

     

  • É incrivel como sempre erro isso.

  • Macete que aprendi e nunca mais errei:

    QUEM INVESTE TEM POSSES!

  • INPOSSE- A INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE

    PRONOME- O PROVIMENTO SE DÁ COM A NOMEAÇÃO

  • Lei 8.112/90

    Art. 7º  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • Nunca mais erre isso:

    "Nos INVESTIMOS para tomar POSSE."

  • INVESTIDURA - POSSE

    PROVIMENTO - NOMEAÇÃO

  • Estava lendo aqui meu material, é um pouco desatualizado (2009), mas aqui no material fala que a investidura ocorrerá quando da divulgação final do edital, em outras palavras, a investidura ocorrerá com a aprovação no concurso, ainda que nas vagas de cadastro de reserva, pelo menos essa era a orientação doutrinária que me passaram, espero que seja isso mesmo atualmente.

  • O Klaus tá certinho. É exatamente isso que está escrito aqui no meu VaiDeMecu 2005 actualizado.

  • Não há pq ficarmos repetindo comentários. Quem sabe sabe, quem não sabe tá aprendendo.

    Segue:

     

    Opcao: Errada.

    Fundamentos: Lei. 8112/90.

    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    e complementando com o Art. 13

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    Vamos juntos.... faca na caveira!

  • ERRADA!

     

    OUTRA PARECIDA:

     

    (CESPE - 2013 - IBAMA)

    A investidura no cargo público ocorre com a nomeação, sendo de trinta dias o prazo para o nomeado tomar posse.

    GABARITO: ERRADA.

     

    _______________________________________________

     

    (CESPE - 2013 - BACEN)

    A investidura em cargo público ocorre no ato da posse do indivíduo.

    GABARITO:CERTA.

  • máxima data vênia, destarte.
  • decorem que a investidura ocorre no ato da posse!

  • Como acontece a investidura? Através da posse!
    É obrigatória a presença do servidor? não, a posse pode ocorrer por meio de procuração específica!


    Continue firme!

  • Gab: ERRADO 

     

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado..(....) 

     

    --->   ( O DIA QUE ESSA PARTE VERMELHA SE CONCRETIZAR, NEM SEI O Q PENSAR, MAS ANTES DISSO, BORA ESTUDAR.....KKKKK ) 

    A NOSSA HORA VAI CHEGAR !

     

  • Investidura = Posse -->  "Inpossei"  ( lembra empossei)

    Provimento = Nomeação  -->  Pronome

     

    Com esse macete nunca mais errei :)

  • Provimento – nomeação. Requisito – passar em concurso público.

    Investidura – posse. Requisitos básicos para investidura no cargo

  • INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE!
    INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE!
    INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE!
    INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE!
    INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE!
    INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE!
    INVESTIDURA SE DÁ COM A POSSE!

  • investidura é a POSSE

  • Ocorre com a POSSE


    (2016/DPU) A investidura em cargo público ocorre com a posse. CERTO


    (2013/BACEN/Técnico) A investidura em cargo público ocorre no ato da posse do indivíduo. CERTO


    (2013/CPRM/Analista) A investidura em cargo público ocorre com a posse, a qual somente se dará nos casos de provimento de cargo por nomeação. CERTO

  • Gab E

    InveStidura - PoSSe

  • IP > investidura com a posse

  • Gab: errado

    A investidura ocorre com a POSSE!

    Lei 8112/90

    Art. 7   A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.


ID
867640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere a direitos e garantias fundamentais estabelecidos
pela Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens a seguir.

Os direitos sociais são assegurados constitucionalmente, de modo que sua concretização independe da existência de recursos financeiros.

Alternativas
Comentários
  • No que se refere ao surgimento da Reserva do Possível, Dirley da Cunha Júnior (2008, p. 387) destaca o seguinte:

    “A doutrina e a jurisprudência do Bundesverfassungsgericht entendem que o reconhecimento dos direitos sociais depende da disponibilidade dos respectivos recursos públicos necessários para satisfazerem as prestações materiais que constituem seu objeto (saúde, educação, assistência, etc.). Para além disso, asseguram que a decisão sobre a disponibilidade desses recursos insere-se no espaço discricionário das opções do governo e do parlamento, através da composição dos orçamentos públicos.

    A reserva do Possível é aplicada no Brasil em relação aos Direitos Sociais.
    Portanto questão ERRADA.

  • A CF/88 assegura mas a realidade é complexa.
    Ana Paula Barcellos define a expressão reserva do possível em sua obra, (A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008), vejamos:
    De forma geral, a expressão reserva do possível procura identificar o fenômeno econômico da limitação dos recursos disponíveis diante da necessidade quase sempre infinitas a serem por eles supridas. No que importa ao estudo aqui empreendido, a reserva do possível significa que, para além das discussões jurídicas sobre o que se pode exigir judicialmente do Estado – e em última análise da sociedade, já que é esta que o sustenta – é importante lembrar que há um limite de possibilidades materiais para esses direitos. (2008, p. 261-262).
    Direitos aquí citados são os direitos sociais. Estudo aquí citado é sobre a relação Direito constitucionais/recursos para cumpri-los/justiça. O termo reserva do possível vem daí.
  • É importante destacar que a reserva do possível tem sido paulatinamente abandonada pelo STF, em seus julgados. A Corte Suprema, quando da análise de situações em que o Estado descumpriu uma obrigação de efetivar uma prestação positiva, tem exigido, para fazer uso da reserva do possível, não só a confirmação da inexistência de recursos, mas também a denominada exaustão orçamentária.
    E o que é exaustão orçamentária? É a situação em que inexistem recursos suficientes para que a Administração cumpra determinada decisão judicial. É a famosa “falta de verbas”.
    Outra limitação à reserva do possível é o dever do Poder Público de garantir condições mínimas materiais de existência ao ser humano. Isso porque “a meta central das Constituições modernas, e da Carta de 1988 em particular, pode ser resumida, como já exposto, na promoção do bem-estar do homem, cujo ponto de partida está em assegurar as condições de sua própria dignidade, que inclui, além da proteção dos direitos individuais, condições materiais mínimas de existência. Ao apurar os elementos fundamentais dessa dignidade (o mínimo existencial), estar-se-ão estabelecendo exatamente os alvos prioritários dos gastos públicos. Apenas depois de atingi-los é que se poderá discutir, relativamente aos recursos remanescentes, em que outros projetos se deverá investir. O mínimo existencial, como se vê, associado ao estabelecimento de prioridades orçamentárias, é capaz de conviver produtivamente com a reserva do possível”.

    Fonte: 
    Profa. Nádia Carolina
  • Em que pese os direitos sociais serem considerados direitos fundamentais não possuem eficácia imediata porque não dependem apenas da previsão constitucional, ficando a discussão, a teor dos direitos humanos, apenas na garantia do mínimo existencial. Há que se ressaltar que Canotilho escreveu, recuando a ideia de norma programática, alegando que os direitos sociais não devem ser garantidos pelo Estado. Isso decorre do fato de a União Europeia estar passando por dificuldades financeiras e alguns países com vários direitos sociais já garantidos e dificultando as contas do Estado. 
  • Onde fala na CONSTITUIÇÃO que a concretização dos direuitos sociais dependem da existência de recursos financeiros

  • Valter,

    Não há menção expressa no texto constitucional no que tange à exigência (ou não) de recursos financeiros.

    Em se tratando do CESPE, devemos observar a sutileza da questão, não nos deixando induzir ao erro.

    Veja bem: você consegue "enxergar" a concretização de todos esse direitos sem que haja quaisquer ônus ao cofres públicos (nosso dinheiro)? Sinceramente, acho difícil!

    Além do mais, a questão afirma que os direitos sociais são previstos na CR/88, alegando uma falsa afirmação (casca de banana) posterior que, caso fosse verdade, seria ótimo para o país e para todos nós.

    O CESPE é uma banca muito inteligente. Suas questões não requerem aquela decoreba insana (da ESAF, salvo algumas vezes), o que nos possibilita aliar o nosso bom senso com o aprendizado do direito.

    Estou longe de ser um exímio conhecedor, mas procuro ser curioso. Farei a minha primeira prova do CESPE em breve e espero estar preparado.


    Abraços e bons estudos!
  • Os direitos sociais são normas programáticas, isso significa que eles são expressos em normas que estabelecem diretrizes, programas para o governo seguir. Podemos dizer então, que a simples previsão destas normas na Constituição não gera direitos imediatos aos indivíduos, os direitos serão conseguidos de forma diferida, ou seja, ao longo do tempo, à medida que o Poder Público for implementando as políticas públicas. E tudo precida de dinheiro.

    Errado.
  • Olá companheiros, alguém poderia responder o seguinte questionamento?
    Li nos comentários sobre a "Reserva do Possível", mas errei ao lembrar de casos em que o Estado falha (quando não há leitos disponíveis no hospital ou vagas em creches , por exemplo) e o cidadão entra na justiça usando do argumento de aquele direito social está previsto na constituição. Vi situações em que o Estado é obrigado a, nos casos citados, conseguir um leito ou mesmo uma creche em outro lugar...
    Afinal, o Estado é ou não obrigado a conceder os direitos sociais ao cidadão, mesmo não tendo recursos para tal?
    Obrigada.
  • Diene,

    Não existe uma fórmula para aplicação à todas as situações de fato. Vejamos: pode ser razovel determinar que um município do tamanho de São Paulo cubra um tratamento de 300 mil reais de um cidadao. Todavia, uma despesa dessas, no caso de municipios de 6 ou 7 mil habitantes, consumiria metade do orçamento mensal do ente, sendo sim o caso de se invocar o princípio da reserva do possivel. É claro que num caso desses, mais viavel colocar no pólo passivo o Estado ou a União...

    Ainda... as decisões, em regra, são entre as partes. É quase impossível para um país como o Brasil fornecer a contento todos os direitos socias a todos os cidadãos, em que pese ser o ideal. Eis a reserva do possível.

    Bons estudos ...
  • Nagib, desejo toda a sorte do mundo para ti, só queria fazer um contraponto ao teu posicionamento. Embora essa questão acima seja de fato inteligente e bem feita, alguns dos erros mais grosseiros e absurdos que eu já vi em concurso foram questões do Cespe. É louvável uma banca sair da decoreba insana, mas o Cespe muitas vezes inferniza a vida do candidato com enunciados extremamente ambíguos e nada objetivos, que dividem até mesmo os professores. Na última prova do MPU, agora em 2013, acompanhei a correção em três cursinhos e sempre havia de 15 a 20 questões que admitiam resolução contrária ao gabarito oficial. 
  • Grato pela observação, prezado colega Faborges.

    O CESPE tentará nos derrubar. Sejamos, pois, mais fortes!

    Abraços e bons estudos!
  • Estudando pelo caderno da LFG do professor Marcelo Novelino, encontrei nas anotações algo que pode ser questionado em provas, acerca da possibilidade de aplicação ou não da teoria da "Reserva do Possível" dentro do conceito de "Mínimo Existencial":

    "O mínimo existencial seria um subgrupo menor de direitos existenciais ligados de forma mais íntima à dignidade da pessoa humana. É nesse sentido que o mínimo é conhecido no Brasil. Isso porque nossa constituição, ao contrário da alemã, é extremamente rica em direitos sociais. O problema da CF brasileira não é a consagração formal, e sim a efetividade desses direitos. O objetivo seria conferir maior efetividade aos direitos que compõem o mínimo existencial.
    O mínimo existencial é composto pelos seguintes direitos: direito à saúde; educação básica; assistência aos desamparados em caso de necessidade (exemplo: LOAS); acesso à justiça.
    Daniel Sarmento:Os direitos que compõem o mínimo existencial devem ter um peso maior que aquele conferido aos demais. Ou seja, o ônus argumentativo do Estado (reserva do possível) para não implementar aquela prestação será ainda maior.
    Ingo Sarlet: o mínimo existencial não se sujeita à reserva do possível.
    RE 482 611 – Celso de Mello: Impossibilidade de invocação pelo poder público da cláusula da reserva do possível sempre que puder resultar de sua aplicação comprometimento no núcleo básico que qualifica o mínimo existencial."
  • Nem todo direito social é norma programática, como eu vi num comentário acima...
    Ex. Direito de greve, liberdade sindical, obrigatoriedade do salario minimo... etc etc etc....
  • Questão passível de recurso. 
    O princípio da reserva do possível é relativo diante do princípio do mínimo existêncial.
    De acordo com o STF,  o mínimo existencial associado ao estabelecimento de prioridades orçamentárias, é capaz de conviver produtivamente com a reserva do possível.
    Logo, a concretização dos direitos sociais independe da existência de recursos financeiros, uma vez que o mínimo existencial tem que existir.
  • Pessoal, essa questão é óbvia. Mesmo quem nunca pegou a CF sabe que sem dinheiro é impossível, no sistema capitalista, concretizar algum direito social previsto na CF. Perceba quem sem dinheiro não há possibilidade de nenhum direito social ser concretizado pelo estado...

    Art. 6º da CF: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição
  • Mínimo existencial "ter de existir" independente da existência de recursos...? Rsrsrsrs, mas ok, deve ser verdade para quem acredita, por exemplo, em algo como uma lei que determine "choverá mensalmente no sertão"...
  • Errado, temos aí a Reserva do possível e o Mínimo Existencial

  • Prezados, comparem a assertiva "c" da questão cobrada para estagiário da DPE-ES - 2013 - CESPE com essa assertiva cobrada na prova da ANAC - 2012 - CESPE.  As duas questões evidenciam a falta de coerência do CESPE na formulação das questões. A letra “c” da primeira questão está errada, ou seja, infere-se como CORRETA a afirmação que os direitos sociais não dependem da situação financeira do Estado para sua efetivação. Já a assertiva cobrada na prova da ANAC, tida como ERRADA, diz que os direitos sociais não dependem da condição financeira do Estado para sua concretização. Segue abaixo a questão da DPE-ES


    Em relação aos direitos sociais, políticos e de nacionalidade, assinale a opção correta.

    • a) Por não serem detentores de direitos políticos, os analfabetos não podem votar nem se candidatar a cargos eletivos.
    • b) Os estrangeiros são inelegíveis, dado que não são titulares de direitos políticos.
    • c) Os direitos sociais não vinculam o legislador, visto que sua efetivação está sujeita às condições financeiras do Estado.
    • d) Consideram-se brasileiros natos os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros que estejam a serviço do seu país.
    • e) Um jurista estrangeiro que resida no Brasil poderá ser nomeado para o cargo de ministro do STF desde que solicite sua naturalização.

    Comentários do professor

    Parabéns! Você acertou a questão!


  • Vamos lá pessoal, espero que eu possa contribuir:


    Os direitos sociais realmente não são obrigados a serem cumpridos quando o Estado não possui recursos para tanto. O instrumento alegado pelo Estado para justificar essa situação é a   RESERVA DO POSSÍVEL.  O STF ENTENDE QUE O ESTADO PODERÁ UTILIZAR-SE DESSE ARTIFÍCIO, DESDE QUE JUSTIFICADA A FALTA DE RECURSO.

  • Caros,
    Juntamente com a reserva do possível, torna-se imprescindível ter o conhecimento de outra teoria no âmbito dos Direitos Sociais. Senão vejamos:

    Princípio da Vedação de Retrocesso

    Esse princípio, de acordo com Canotilho, significa que é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os direitos sociais já regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios. Assim, em tese, somente seria possível cogitar na revogação de direitos sociais se fossem criados mecanismos jurídicos capazes de mitigar os prejuízos decorrentes da sua supressão.

    A idéia por detrás do princípio da proibição de retrocesso é fazer com que o Estado sempre atue no sentido de melhorar progressivamente as condições de vida da população.


    Bons estudos. Rumo à Posse.
  • Quando o poder público for demandado para garantir algum benefício de ordem social, poderá ser alegado, previamente, a impossibilidade financeira para a concretização do direito, sob o argumento da reserva do possível.

  • reserva do possível!!

  • Por serem normas de conteúdo programático, poderá ser invocado o princípio da reserva do possível. O que não acontece com os direitos fundamentais.

  • A questão a seguir, na letra C, parece trazer outro entendimento, uma vez que não é o gabarito:

    c) Os direitos sociais não vinculam o legislador, visto que sua efetivação está sujeita às condições financeiras do Estado.

    1•Q322185      

    Prova:CESPE - 2013 - DPE-ES - Defensor Público - Estagiário

    Disciplina:Direito Constitucional|Assuntos:Direitos Sociais; Direitos Políticos; Direitos da Nacionalidade ; 

    Em relação aos direitos sociais, políticos e de nacionalidade, assinale a opção correta.

    a) Por não serem detentores de direitos políticos, os analfabetos não podem votar nem se candidatar a cargos eletivos.

    b) Os estrangeiros são inelegíveis, dado que não são titulares de direitos políticos.

    c) Os direitos sociais não vinculam o legislador, visto que sua efetivação está sujeita às condições financeiras do Estado.

    d) Consideram-se brasileiros natos os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros que estejam a serviço do seu país.

    e) Um jurista estrangeiro que resida no Brasil poderá ser nomeado para o cargo de ministro do STF desde que solicite sua naturalização.
  • ERRADO 

    A teoria da reserva do possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível. A teoria da reserva do possível serve, portanto, para determinar os limites em que o Estado deixa de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais. Não é lícito ao Poder Público, todavia, simplesmente alegar que não possui recursos orçamentários; é fundamental que o Poder Público demonstre objetivamente a inexistência de recursos públicos e a falta de previsão orçamentária da respectiva despesa. Segundo a teoria da reserva do possível, a efetivação dos direitos sociais encontra, portanto, dois limites: a suficiência de recursos públicos e a previsão orçamentária da respectiva despesa.


  • "Enquanto direitos fundamentais (alocados no Título II da CF/88), os direitos sociais têm aplicação imediata (art. 5º, § 1º) e podem ser implementados, no caso de omissão legislativa, pelas técnicas de controle, quais sejam, o mandado de injunção ou a ADO" (LENZA, 2013, p.1152). Contudo, são direitos que dependem da ação estatal e, portanto, dependem de recursos financeiros. 

    RESPOSTA: Errado


  • Existe alguma coisa que não depende de dinheiro? 


    Só mesmo na situação em que o Tim Maia canta "eu não quero dinheiro, eu só quero amar". 


    No âmbito dos direitos sociais, direitos como o salário-família, as horas-extras, a licença maternidade etc dependem diretamente dos recursos financeiros, muitas vezes despendidos diretamente pelo Estado.

  • Errado.


    Não quero dinheiro,eu só quero amar kkkkkkkk , Tim que sabia das coisas ha ha ha que figura.
  • Teoria do economicamente possível

  • Na prova, deixaria em branco, certeza.

    Vem na tua cabeça uma ruma de coisa: reserva do possível, mínimo existencial, dignidade da pessoa humana. Guaa

  • Direitos sociais se concretiza como recursos financeiros
  • ERRADO

     

    Reserva do possível - Cabe ao Estado efetivar os direitos sociais , mas apenas na MEDIDA DO FINANCEIRAMENTE POSSÍVEL.

     

    Cespe 2015 -  A cláusula de reserva do possível não pode ser alegada pelo Estado como obstáculo à total implementação dos direitos sociais. ( ERRADO)
     

  • Um exemplo simples. Direito à vida é direito social certo? Quer dizer que se o estado está sem recursos financeiros, ninguém poderá viver? Ou ter uma vida digna? Agora para que alguem possa viver com dignidade, o estado precisa ter recursos financeiros? Questão Correta. Se está mal formulada, não podemos fazer nada, eu julgo o que me apresentam.

  • quando o assunto for esse , não leve para sua prova a vida prática.

  • Leite!

  •  

    Os direito sociais são em sua essência concretizados por políticas publicas. Politicas publicas precisam de dinheiro, orçamento, verbas… pois são uma prestação positiva por parte do Estado.

     O que acontece é que, de acordo com o STF,  a reserva do possível (alegação de que não ha recurso disponível) não pode ser invocada se nem o mínimo existencial foi cumprido pelo ente da federação .  STF, RE 639.637. AgR. Rel. Min. Celso de Mello. 15.09.2011

     

    FONTE: Estrategia concursos, prof Nadia Carolina.

     

  • Princípio da RESERVA DO POSSÍVEL 

  • LEMBRE-SE DO PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL, QUE É APLICADO NO BRASIL EM RELAÇÃO AOS DIREITOS SOCIAIS.

     

    A teoria da reserva do possível surge no Direito como uma forma de limitar a atuação do Estado no âmbito da efetivação de direitos sociais e fundamentais, afastando o direito constitucional de interesse privado e prezando pelo direito da maioria. (FONTE: MEU CADERNO DE ANOTAÇÕES DOS CURSOS).

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Princípio do mínimo existencial. Os direitos sociais, ainda que alegada instabilidade financeira, deve em sua essencia ser garantido o mínimo existencial à dignidade da pessoa humana.

  • Sem grana não rola, né?

  • CLÁUSULA DA RESERVA DO POSSÍVEL =====>  Limites em que o Estado deixa de estar obrigado a efetivar os DIREITOS SOCIAIS

    Os Limites são:

    1) SUFICIÈNCIA DE RECURSOS públicos;

                            +

    2) PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA da despesa.

  • Questão errada, sobre os direitos sociais o Estado poderá alegar a "cláusula da reserva do possível" que é uma limitação válida a não implementação de todos os direitos sociais, o que não pode acontecer é o ESTADO alegar essa cláusula como "desculpa" para não implementar o chamado "mínimo existencial", resumindo: o mínimo existencial é um limitador à cláusula da reserva do possível buscando garantir que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos.

     

    Bons estudos

  • PARA ISSO TEMOS A CLÁSULA DA RESERVA DO POSSÍVEL

  • ERRADO

     

    A efetivação e a prestação desses direitos dependem da presença de recursos financeiros, materiais e humanos. A isso se segue o Princípio da Reserva da Possível.

     

    Prof. Daniel Sena

  • Não sei pra que tanto textão.

    Não tem como garantir, se não houver dinheiro. ("Reserva do Possível").

    Gab E.

  • Bundesverfassungsgericht Parece mais que um gato andou pelo teclado.

  • GABARITO ERRADO

    Como o Estado proverá assistência sem recursos financeiros.

    A cláusula de reserva do possível

     

    A teoria da reserva do possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”. A teoria da reserva do possível serve, portanto, para determinar os limites em que o Estado deixa de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais.

     

    Não é lícito ao Poder Público, todavia, simplesmente alegar que não possui recursos orçamentários; é fundamental que o Poder Público demonstre objetivamente a inexistência de recursos públicos e a falta de previsão orçamentária da respectiva despesa. Segundo a teoria da reserva do possível, a efetivação dos direitos sociais encontra, portanto, dois limites: a suficiência de recursos públicos e a previsão orçamentária da respectiva despesa.

    _____________________________

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • "Enquanto direitos fundamentais (alocados no Título II da CF/88), os direitos sociais têm aplicação imediata (art. 5º, § 1º) e podem ser implementados, no caso de omissão legislativa, pelas técnicas de controle, quais sejam, o mandado de injunção ou a ADO" (LENZA, 2013, p.1152). Contudo, são direitos que dependem da ação estatal e, portanto, dependem de recursos financeiros. 

    RESPOSTA: Errado

    Fonte: QC

    TJAM2019

  • Claro que depende.

    GAB. E

  • GABARITO ERRADO. Os dirtieros positivos fazem o estado tirar a mão do bolso.
  • Dentro da reserva do possível

  • Essa é a cláusula da reserva do possível.

  • A teoria da reserva do possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”. Serve, portanto, para determinar os limites em que o Estado deixa de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais.

  • cada comentario tem 20 paginas... vamos ser mais objetivos ... é uma prova para acertar a questao e pronto. quer aprender, larga o concurso e vá lecionar.

  • Comentários Simples e rápido .

    O que são Direitos Sociais ?

     

    São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    o Estado preciso de verba para poder garantir o salario dos servidor públicos , para manter escolas e professores , para manter os transportes . sem dinheiro esse direito não esta garantido de forma 100%.

    Valeu .

  • Os direitos sociais são assegurados constitucionalmente, de modo que sua concretização independe da existência de recursos financeiros.

    RESERVA DO POSSÍVEL = MÍNIMO EXISTENCIAL.

    GAB: ERRADO

  • Alguns entendimentos Jurisprudenciais

    a) No RE 657.718, o STF deixou consignado que o Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais. Assim, a ausência de registro na ANVISA impede, como regra geral, o fornecimento de medicamento por decisão judicial.5  

    Em casos excepcionais, havendo mora irrazoável da ANVISA em apreciar o pedido de registro, é possível que decisão judicial determine o fornecimento de medicamento, observados certos parâmetros fixados pelo STF.

    b) O STF decidiu que a Administração Pública pode ser obrigada, por decisão do Poder Judiciário, manter estoque mínimo de medicamento utilizado no combate a doença grave. A manutenção de estoque mínimo de medicamento é importante para que se possa garantir a continuidade dos tratamentos, evitando prejuízos aos pacientes. (RE 429.903/RJ. Rel. Min. Ricardo Lewandowski. 25.06.2014 )

    c) O STJ considera que o juiz pode determinar o bloqueio e o sequestro de verbas públicas como forma de garantir o fornecimento de medicamentos pelo Poder Público. Assim, caso a Administração Pública se negue a cumprir decisão judicial que determinou o fornecimento de medicamentos, o juiz poderá determinar o bloqueio e o sequestro de verbas públicas. (REsp 1.069.810/RS. Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho. 23.10.2013. )

    O bloqueio e sequestro de verbas públicas deve ser encarado, todavia, como uma medida de caráter excepcional, aplicável somente quando ficar configurado que o Estado não está cumprindo sua obrigação de fornecer os medicamentos e de que essa demora está trazendo riscos à saúde e à vida do doente. 

  • O erro está independe

    na verdade DEPENDE

  • Minha contribuição.

    A teoria da reserva do possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas na medida do financeiramente possível. A teoria da reserva do possível serve, portanto, para determinar os limites em que o Estado deixa de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais. Não é lícito ao Poder Público, todavia, simplesmente alegar que não possui recursos orçamentários; é fundamental que o Poder Público demonstre objetivamente a inexistência de recursos públicos e a falta de previsão orçamentária da respectiva despesa. Segundo a teoria da reserva do possível, a efetivação dos direitos sociais encontra, portanto, dois limites: a suficiência de recursos públicos e a previsão orçamentária da respectiva despesa.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Correta apenas no que se refere à garantia do mínimo existencial.

  • Errei por achar que essa palavra caracterização estaria errada para o sentido. Seria mais correto a palavra: "concretização" depender da reserva do possível.

  • Sem recursos financeiros garante como?

  • Teoria da "Reserva do Possível"

    #Depende da existência de recursos

  • dependem de recursos financeiros. 

  • Acho impossível a reserva do possível ser inteiramente abandonada. Afinal de contas, não há como se obrigar alguém a fazer algo impossível. O que se busca estabelecer são os limites da sua invocação pela Adm pública para se eximir de obrigações impostas pelos direitos prestacionais previstos na CF

    Percebam que são coisas distintas. Se o poder público comprovar que um dado serviço é impossível naquele momento por ausência de recursos, fica muito complicado o judiciário obrigá-lo a cumprir mesmo assim, a menos que se trate de algo extremamente necessário e fundamental, tido como mínimo essencial.

    Discordo quando dizem que a reserva do possível esteja sendo abandonada. Na minha visão, ela está apenas sendo mitigada e apurada com mais rigor.

  • GAB. ERRADO

    são direitos que dependem da ação estatal e, portanto, dependem de recursos financeiros. 


ID
867643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere a direitos e garantias fundamentais estabelecidos
pela Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens a seguir.

Consoante o princípio da responsabilidade pessoal, nenhuma pena pode passar da pessoa do condenado, no entanto a obrigação de reparar o dano pode ser estendida a seus sucessores, até o limite do valor do patrimônio transferido.

Alternativas
Comentários
  • Item CORRETO.
    Consoante o disposto no art. 5º, XLV, da CF, nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

    Bons estudos a todos.
  • Nos termos do art. XLV, da CF, nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Esse princípio tem total correção com o princípio da responsabilidade pessoal, que proíbe a imposição de pena por fato de outrem, Ninguém pode ser punido por fato alheio. O filho não responde pelo delito do pai, a esposa não responde pelo delito do marido etc.

    GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: introdução e princípios fundamentais: volume 1. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009. p. 403.

  • Perfeitas as observações que o DANILO FREIRE LOPES disse.
  • DESCOMPLICANDO O DIREITO

    Nos termos do art. XLV, da CF, nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

    Esse princípio tem total correção com o princípio da responsabilidade pessoal, que proíbe a imposição de pena por fato de outrem. Ninguém pode ser punido por fato alheio. O filho não responde pelo delito do pai, a esposa não responde pelo delito do marido etc.

    GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: introdução e princípios fundamentais: volume 1. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009. p. 403.

    Fonte: 
    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2525752/descomplicando-o-direito-principio-da-personalidade-ou-da-pessoalidade-da-pena

  • Muito cuidado, galera!
    Prestem atenção no enunciado da questão de Delagado da PF aplicada no dia 17/07/13.
    "A multa aplicada cumulativamente com a pena de reclusão pode ser executada em face do espólio, quando o réu vem a óbito no curso da execução da pena, respeitando-se o limite das forças da herança".
    Notem que o texto é bastante persuasivo. Sucede que, a Constituição fala que a obrigação de reparar o dano e a perda de bens podem ser estendidas aos sucessores do condenado, nos limites da herança. Como o texto constitucional nada fala a respeito da multa, e segundo doutrina (isso não é controverso) a aplcação da multa, no caso, não perderia sua natureza penal.
    Decorre disso que o gabarito da questão é falso, pois, justamente por não perder sua natureza penal, a multa aplicada cumulativamente com a pena privativa de liberdade não pode ser estendida aos sucessores do condenado, sob pena de violação do princípio da individualização da pena.
  • Apenas para complementar o comentário do Leornardo.

    Os tipos de penas são
    PRIVATIVAS DE LIBERDADE
    RESTRITIVAS DE DIREITOS e
    MULTAS PECUNIÁRIAS
    De acordo com o princípio da responsabilidade pessoal nenhuma pena pode passar da pessoa do condenado, no entanto a obrigação de reparar o dano pode ser estendida a seus sucessores, até o limite do valor do patrimônio transferido. Portanto, quando tratar-se de multa e o penalizado ao pagamento morrer, quem deveria receber esse pagamento simplesmente NÃO RECEBERÁ NADA, pois multa é pena e pena não pode passar da pessoa do condenado.
  • Complementando os comentários já feitos, tal princípio também é conhecido por "principio da intrasncendência da pena".
    Se a prova fosse de nível superior para bachareis em Direito, penso ser pouco provável que perguntassem como princípio da responsabilidade pessoal.
  • Outros princípios que são sinônimos ao princípio da responsabilidade pessoal: 

    Princípio da Intransmissibilidade da pena e o princípio da pessoalidade da pena.

    Estes diferem do princípio da individualização da pena - que garante que o legislador, ao regular a imposição da pena, levará em conta as características pessoais do infrator, tais como o fato de ser réu primário, de ter bons antecedentes etc.

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado
  • A pena não pode ser repassada a terceiros, mas permite que a responsabilidade pelos danos civis passa passar aos seus herdeiros, até o limite do valor do patrimônio transferido.

  • Princípio da Personalização da Pena: diz que a pena é pessoal, ou seja, quem cometeu o crime responderá pelo crime, de forma não ser possível que outra responda pelo crime em seu lugar. 

    Obs: a pena não pode ser repassada a terceiros, mas permite que a responsabilidade pelos danos civis passa passar para o herdeiros, até o limite da herança recebida. 

  • Art. 5 - XXV: no caso de eminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • De acordo com o art. 5, XLV, da CF/88, nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Correta a afirmativa. 

    RESPOSTA: Certo

  • De acordo com o art. 5, XLV, da CF/88, nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Correta a afirmativa. 

    RESPOSTA: Certo

     

     

    prof do qc

  • Indo rumo ao 3o ano de estudos, deparo-me com essa questão,  a invalidei de cara, já li o Descomplicado 1500x e não sabia do outro nome do princípio. Kkkkkkkk consultando aqui, vi, realmente, procede "responsabilidade pessoal".

     

    Ainda sai achando que era pegadinha, ahhh cespe trocou o nome dos princípios =D

  • ASSERTIVA - CORRETA

    Complementado...

    [...] Esta afirmação é bem clara na LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, diz que quanto a sanção por improbidade não passará do condenado(APENADO), porem o ressarcimento ao ÉRARIO(ou dano patrimonial obtido) recairá aos sucessores até o LIMITE DO VALOR DA HERANÇA. 


    Ótimos estudos,
    VAMOS PRA CIMA! 

     

  • Todo comentário desse Juarez ele fala que já leu o livro de Direito Descomplicado mil vezes... Ninguém quer saber!

  • RESPONSABILIDADE PESSOAL = INTRANSCEDÊNCIA DA PENA

  • Nunca tinha ouvido falar em responsabilidade pessoal

     

  • RESPONSABILIDADE PESSOAL = INTRANSCEDÊNCIA DA PENA

  • Caraca, não sabia que INTRANSCEDENCIA DE PENA é mesmo que responsabilidade pessoal

  • GABARITO: CERTO

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Direito é matéria dos sinônimos!

    Intranscedência da pena, responsabilidade penal, responsabilidade pessoal.

  • RESPONSABILIDADE PESSOAL ou INTRANSCEDÊNCIA DA PENA

    XLV, da CF/88, 

    Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

    Gab Certo

  • RESPONSABILIDADE PESSOAL = INTRANSCEDÊNCIA DA PENA

  • Não confundir:

    Princípio da Intranscendência/Personalidade/Responsabilidade da pena (Art 5º, XLV), com Princípio da Individualização da pena (Art 5º, XLVI).

  • responsabilidade pessoal é sinônimo de intranscedencia.
  • CERTO.

    CF, ART, , XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; (Princípio da intranscendência da pena/pessoalidade/responsabilidade pessoal): o foco está na pessoa (personalíssima).

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes(...): princípio da individualização da pena, ou seja, o foco está na pena, a qual será individualizada. Aqui, a sanção penal levará em consideração as circunstâncias pessoais do agente.

  • Cespe 2017

    Suponha-se que Ubaldo tenha cometido um crime e sido condenado à pena privativa de liberdade. Caso ele venha a falecer, essa pena não passará da pessoa de Ubaldo, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Correto

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte:  Questões do QC

    ALGUNS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO PENAL (expressos)

    Princípio da legalidade 

    Q754711 ⟹ O princípio da legalidade é um princípio constitucional pelo qual os atos administrativos não podem contrariar a lei e só podem ser praticados conforme a lei permite.(CERTO)

    ---

    Princípio da Reserva Legal

    Q90187 ⟹ O princípio da legalidade não se confunde com o da reserva legal: o primeiro pressupõe a submissão e o respeito à lei; o segundo se traduz pela necessidade de a regulamentação de determinadas matérias ser feita necessariamente por lei formal.(CERTO)

    ---

    Princípio da anterioridade da Lei penal 

    Q586498 ⟹ Pelo princípio da irretroatividade da lei penal, não é possível a aplicação de lei posterior a fato anterior à edição desta. É exceção ao referido princípio a possibilidade de retroatividade da lei penal benéfica que atenue a pena ou torne atípico o fato, desde que não haja trânsito em julgado da sentença penal condenatória. (ERRADO)

    ➤O princípio da anterioridade da lei penal culmina no princípio da irretroatividade da lei penal.

    ➤ A lei penal benéfica retroage mesmo tendo trânsito em julgado

    ---

    Princípio da individualização da pena 

    Q318311 ⟹ A lei regulará a individualização da pena, proibidas, em qualquer situação, a pena de morte, a de caráter perpétuo, a de trabalhos forçados, a de banimento e a cruel.

    ➤ A pena de morte é prevista em casos de guerra declarada!

    ---

    Princípio da intranscendência da pena 

    Q289212 ⟹ Consoante o princípio da responsabilidade pessoal, nenhuma pena pode passar da pessoa do condenado, no entanto a obrigação de reparar o dano pode ser estendida a seus sucessores, até o limite do valor do patrimônio transferido.(CERTO)

    Q940883 ⟹ O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, razão pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor do delito.(ERRADO)

    ➤ INTRANSCENDÊNCIA DA PENA: A pena é imposta ao condenado, e somente a ele.

    ➤ INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA: A pena de cada infrator é individual, segundo a gravidade do crime cometido.

    ---

    Princípio da limitação das penas ou da humanidade 

    Q255025 ⟹ A CF proíbe a aplicação de penas de morte em tempo de paz, de penas cruéis, de penas de banimento, de penas de caráter perpétuo e de trabalhos forçados.(CERTO)

    ---

    Princípio da presunção de inocência ou presunção de não culpabilidade 

    Q402718 ⟹ Conforme o STF, viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de certame público de candidato que responda a inquérito policial ou a ação penal sem trânsito em julgado de sentença condenatória.(CERTO)

    Q291067 O princípio da presunção de inocência ou da não culpabilidade subsiste durante todo o processo e tem o objetivo de garantir o ônus da prova à acusação até declaração final de responsabilidade por sentença penal condenatória transitada em julgado. (CERTO)

  • Gab. C

    #PCALPertencerei

  • Gab: CORRETO - RESPONSABILIDADE PESSOAL = INTRANSCENDÊNCIA DA PENA
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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     

  • O princípio da responsabilidade pessoal, comumente chamado de princípio da intranscendência. Esse princípio fala que a pena do condenado não poderá ser cumprida por nenhuma outra pessoa

    Ex.: Não é possível que um filho herde a pena do seu pai

    Exceção: No caso de dívida deixada pelo pai, por exemplo, seu filho deverá arcar com a dívida no limite da herança herdada

    Ex.: Dalton morreu devendo R$ 50.000,00 e deixou a herança de R$ 60.000,00 para seu filho Jair. Este pagará a dívida e lhe restará míseros R$ 10.000,00


ID
867646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere a direitos e garantias fundamentais estabelecidos
pela Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens a seguir.

Apesar de a propriedade ser protegida pela CF, admite-se o uso pela administração pública de propriedade particular em caso de iminente perigo público.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA.
    Dispõe nossa Carta Magna, em seu art. 5º, inciso XXV, que, no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular.
    Só faltou o item mencionar que é devido indenização ulterior ao proprietário, no caso de ocorrer algum dano. Isso, no entanto, não invalida a questão.
    Força, Fé e Coragem.
  • Caro Felipe, 

    creio que você confundiu o instituto da desapropriação/expropriação com a requisição, a requisição garante à Administração a utilização de bem móvel ou imóvel particular em situações perigo público, e garante o ulterior ressarcimento somente em caso de danos comprovados:

     Art. 5º, CF.

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    Bons estudos.

  • Diz a Constituição que:

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;


    "Ressalvados os casos previstos nesta Constituição".... então há exceções? Quais seriam elas?

    Agradeço se alguém puder me responder!
  • Boa noite, Roberta!
     
    Em relação às exceções, há sim, por exemplo, no caso do não-aproveitamento adequado não se garante a prévia indenização. 
    Art. 182, da CF.
     
    § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:
     
     
    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
     
    Qual é a lógica por trás disso? Bom, se o cidadão não está cultivando, grosso modo, o interesse econômico é secundário, e não seria deste bem que ele tira o sustento, se você a desapropria algo que está ligado ao sustento da pessoa é necessário que a contrapartida seja imediata para garantir a subsistência da mesma. Por isso, em regra, a desapropriação garante a prévia indenização, mas em casos como o não aproveitamento adequado do solo, essa indenização poderá ser parcelada.
     
    Leia também essas leis reguladoras de desapropriação:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4132.htm
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3365compilado.htm
     
    Bons estudos!
     
     
  • Art. 5º, XXV da CF/88 - No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
  • GABARITO: CERTO

    Este é um típico caso de requisição administrativa.

    Requisição é o instrumento de intervenção estatal mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano.

    Conforme o Prof. Hely Lopes, requisição é a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.

    Há, na vigente Constituição, previsão expressa para o instituto (CF, art. , XXV):

    No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    A requisição administrativa pode ser civil ou militar. A requisição militar objetiva o resguardo da segurança interna e a manutenção da soberania nacional, diante de conflito armado, à saúde e aos bens da coletividade, diante de inundação, incêndio, sonegação de gêneros de primeira necessidade, epidemias, catástrofes etc.

    Referência :

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo. 18ª edição. Editora Impetus

  • Gabarito: Certo
    CF/88 Art. 5º, inciso XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    Ü Requisição administrativa para atender a uma eminente;

    Ü  Para Hely Lopes: “requisição é a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo poder público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, pra atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias”.

    Ü  A requisição administrativa constitui uma restrição ao direito de propriedade; a propriedade do bem requisitado, entretanto, não é a retirada do particular, não é transferida para o Estado; apenas a utilização do bem pelo poder público é ao particular imposta, por ato autoexecutório.

    Ü  Porém, essa indenização pelo uso dos bens alcançados pela requisição é condicionada: o proprietário só fará jus à indenização se houver dano; inexistindo dano, não há que se falar em indenização; existindo indenização, será ela sempre ulterior.

    Ü Não necessita de ordem judicial para o uso do bem;

    Ü Não será efetuada indenização em dinheiro, apenas os reparos dos danos causados ao bem,

    Ü Indenização do lucro cessante, porque sua atividade está parada devido à intervenção;

    Fonte: EVP - F. Gama

  • A propriedade pode ser utilizada pela Amd Pública via Requisição Administrativa, permitindo a utilização da propriedade para solucionar situação de perigo publico. 

    Obs: caso haja algum dano, o proprietário será resarcido posteriormente.

  • De acordo com o art. 5, XXV, da CF/88, no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. Correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo
  • Certo

    Requisição Administrativa

    Art. 5º, XXV da CF/88 - No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

    Apesar de a propriedade ser protegida pela CF, admite-se o uso pela administração pública de propriedade particular em caso de iminente perigo público.

     

    → A PROPRIEDADE É PROTEGIDA PELA CF? Sim! (Art. 5º, XXII).

     

    → É POSSÍVEL O USO DE PROPRIEDADE PRIVADA PELA ADM. PÚBLICA? Sim! (Art. 5º, XXV).

         Falou em uso de propriedade privada pelo ente estatal, por força de IMINENTE PERIGO, falou em requisição administrativa.

         No caso de constatação de danos materiais, o proprietário será ressarcido (art. 5º, XXV).

     

     

    * GABARITO: CERTO.

     

     

    Abçs.

  • Resposta: Certa 

    Direito de propriedade 

    CF/88 art 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

  • Resposta correta, só erra que não estuda! avante.

  • Guilherme Boulos erra essa questão. !!! kkkk

  • Trata-se da Requisição administrativa:

     

    – Ocorre em caso de iminente perigo público

    – Somente se houver dano terá direito à indenização (posterior)

    – Ocupação ou uso de um bem ou serviço particular temporiamente

     

    Gab.Certo

  • Certo

    De acordo com o art. 5, XXV, da CF/88, no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

  • Item correto! Conforme preconiza o inciso XXV do art. 5º da CF/88, o Poder Público, em caso de iminente perigo público, poderá utilizar a propriedade particular. Indenização neste caso, só se houve dano. 

  • REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA .

  • Incompleta para o cespe não e errada !

    Art. 5, XXV, da CF/88, 

    no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

  • Cespe 2012

    No caso de iminente perigo público, um policial rodoviário federal, sendo a autoridade competente, poderá utilizar propriedade privada, garantido ao proprietário ressarcimento posterior, em caso de dano.

  • Hipótese de REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.

  • XXV, CF: No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior (posterior), se houver dano. (Requisição Administrativa). 

  • Gab. C

    #PCALPertencerei

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     


ID
867649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no que dispõe a CF acerca da administração pública,
julgue os itens que se seguem.

Dado o princípio da separação de poderes, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo podem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Errado. De acordo com o inciso XII, do art.37, CF/88, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não podem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.


    Dispõe o art. 37, inciso XII, da Constituição Federal:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    (...)
    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;


    **********************


    OBS: Esse dispositivo se refere tão somente aos cargos da estrutura administrativa dos poderes; não se aplicando aos detentores de mandatos eletivos e demais agentes políticos. Assim, não há qualquer inconstitucionalidade no fato de o Presidente da República  ter um subsídio inferior ao de um Ministro do Supremo Tribunal Federal ou Deputado Federal.

    fonte: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:NArZB4M5U7IJ:nota11.com.br/index.php/blog-de-direito-constitucional/43-comentarios-de-direito-constitucional-prova-da-anac-banca-cespeunb+&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
  • art. 37 CF
    XII -
    os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
    .
    Acertei, mas fiquei na dúvida qto a "vencimento", mas o comentário da colega explica em parte minha dúvida, já que agentes políticos estão excluído desse dispositivo pq, se fosse o inverso, deveria ser subsídio tb.
  • Paulo, o termo vencimento está associado à espécie servidoro funcionário que possui vínculo profissional com a Admnistração e ocupa um cargo efetivo, tendo passado por concurso. Embora algumas questões menos elaboradas misturem esses termos, o correto é dizer que o servidor recebe vencimento, o empregado público (CLT) recebe salário e os agentes políticos (e algumas outras carreiras, como a do MP) recebem subsídio.

    A questão acima está duplamente errada: primeiro, porque como vocês indicaram, a Constituição veda a diferença entre vencimentos. Note que um segundo erro do enunciado é associar esse tema  - uma questão estritamente administrativa e que deriva dos princípíos da Administração Pública como Isonomia, Impessoalidade - com o princípío da Separação de Poderes, que é essencialmente político e vai tratar da função típica (primordial) dos poderes. 
  • Na prática não é isso que acontece!!!

    Art. 37
    . A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    (...)
    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário nãopoderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
  • Eu nunca entendi a aplicação prática deste dispositivo constitucional, pois então como pode um Analista Administrativo do Senado ganhar mais que um Delegado da PF e um Técnico Administrativo da Câmara, que é responsável por tirar xérox e carimbar documentos, ganhar mais que um Gestor do MPOG?
  • Klaus Serra,

    compartilho da mesma dúvida.
  • Caros colegas, 

    Esse dispositivo só aplica-se a CARGOS IGUAIS OU SEMELHANTES. Assim só poderá ser aplicada a uma função que exista nos tres poderes...
  • Klaus Serra e Gabriela,

    O dispositivo da CF fala em VENCIMENTOS, que é o MENOR valor pago por exercício de cargo público.

    Já a REMUNERAÇAO é o VENCIMENTO somado às vantagens permanentes e vantagens temporárias.

    Por isso existe técnico do legislativo ganhando mais que gestor do MPOG.
  • Mas Alberto por que o legislador não colocou isso na CF "cargos iguais ou semelhantes"? Por acaso isso é entendimento jurisprudencial?
  • Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

  • E as remunerações podem?

  • De acordo com o art. 37, XII, da CF/88, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. Portanto, errada a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado



  • José Afonso da Silva diz que:


    1º  - Vencimentos aqui aparece como sinônimo de remuneração ( vencimento básico + vantagens fixas);

    2º - Em verdade, esse referencial nunca foi obedecido.


    Só serve para fins de prova mesmo. Então vamos decorar:


    VE ≥ VJ e VL

  • Vencimentos = Não.

    Já a Remuneração = Sim. Pois ela  é o VENCIMENTO  somado às VANTAGENS permanentes e temporárias.

  • existem mentiras carecas e cabeludas, essa é bem estilo Tony Ramos.

  • Poderes Judiciário e Legislativo devem observar o teto do Poder Executivo. 

    GAB.ERRADO.

    Concordo ,Patrícia.rsrsr

  • ERRADO

    Existem dois pontos para analisar na questão:

    Um Jurídico e outro Gramatical

    Jurídico: Vencimentos = Remuneração = Vencimento + Vantagens

    Gramatical: (...) poderes, os vencimentos dos cargos do Poder (...) = todos no plural

    Não confundir VencimentoS da questão.... com VencimentoS = Remuneração...

    Pois a Remuneração/Vencimentos (com S) podem sim ser superiores entre os poderes...

    Ex.:

    Os vencimentos dos Servidores = Vencimento,,, pois cada servidor tem o seu... esse não pode ultrapassar

    Os vencimentoS do Servidor = Vencimentos = Remuneração = Vencimento + Vantagens

  • Art.37, CF/88, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não podem ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 37. - XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;


    Gabarito Errado!
     

  • Essa questão é só para não negativar a prova.... kkkkkk

  • Caso responda com base na vida prática, a pessoa erra bonito.

    Gabarito, errado.

    TJAM2019

  • XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;


ID
867652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no que dispõe a CF acerca da administração pública,
julgue os itens que se seguem.

Admite-se a acumulação por servidor público de proventos de aposentadoria em cargo público com a remuneração percebida pelo exercício de cargo em comissão.

Alternativas
Comentários
  • É possível a acumulação de proventos de aposentadoria com remuneração pelo exercício de cargo em comissão (art. 37, § 10, CF). Logo, assertiva CORRETA.
    Bons estudos a todos.
  • Art. 37 da Constituição Federal, § 10

    "É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria de correntes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração".

  • Inicialmente, é preciso entender que o art. 37, XVI da CF/88, permite a acumulação remunerada de cargos públicos apenas em três hipóteses, condicionada ainda à existência de compatibilidade de horários e à limitação do teto previsto no inciso XI do mesmo art. 37, são elas:

    a)a de dois cargos de professor;

    b)a de um cargo de professor, com outro técnico ou científico;

    c)a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Vale ressaltar que o inciso XVII do art, 37, estendeu a proibição de acumular cargos, a empregos e funções, abrangendo entidades da administração indireta, como as autarquias, fundações empresas públicas, sociedade de economia mista e suas subsidiárias.

  • Comentário: conforme a CF/88.

    Art. 37. inciso XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, || não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a [90,25%] noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    • Qualquer espécie de acumulação envolvendo remuneração, provento e pensão custeadas pelo erário público.
    • Alcança todos os poderes, bem como, Ministério Público e Tribunais de Contas.
    • Administração Direta, Autárquica e Fundacional.
    • Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista: Somente quando receberem recursos orçamentários para o pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral. CF/88, Art. 37, §9º O disposto no inciso XI aplica-se às Empresas Públicas e às Sociedades De Economia Mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
    • Não se Aplica “Demais entidades sob controle direto ou indireto do poder público”.
    Gabarito: Certo
  • De acordo com o art. 37, § 10, da CF/88, é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Portanto, considerando a ressalva, correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo


  • É possível a acumulação de proventos com:


    a-) cargos acumuláveis:

    2 de professor;

    1 de professor + 1 técnico ou científico;

    2 de profissionais da saúde com profissões regulamentadas.


    b-) cargos eletivos, ou seja, proventos + subsídio do mandato eletivo;


    c-) proventos + cargos em comissão.

  • CERTO

     

     

    Macete :  REGRA : É vedada a percepção simultânea de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.

                    EXCEÇÃO : ECA

     

    Eletivos

    Comissão

    Acumuláveis ( previstos na CF)

     

     

     "A vida é melhor para aqueles que fazem o possível para ter o melhor” 

     

  • § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados:

     

    ---> os cargos acumuláveis na forma desta Constituição

     

    --->  os cargos eletivos

     

    --->  os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

  •                 Você encontra a parte que fala sobre esse tema no...      

                                          

                                                                                 CAPÍTULO VII
                                                                         DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
                                                                                     Seção I
                                                                             DISPOSIÇÕES GERAIS

     

    E a questão está correta, porque diz a letra da lei.

     

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) ["perceba que é o mesmo texto"]

     

    Portanto, alternativa CORRETA.

  • Com base no que dispõe a CF acerca da administração pública, é correto afirmar que: Admite-se a acumulação por servidor público de proventos de aposentadoria em cargo público com a remuneração percebida pelo exercício de cargo em comissão.


ID
867655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no que dispõe a CF acerca da administração pública,
julgue os itens que se seguem.

O servidor público estável não poderá perder seu cargo mediante processo administrativo, mas apenas em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA a afirmativa. Vejamos a CF/88
    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

  • É preciso dizer ainda que além das hipóteses do §1º do art. 41, da CF/88, elencadas no comentário acima, há também a possibilidade do servidor público estável perder o cargo caso as despesas com pessoal dos Entes da federação excedam os limites previsto em lei Complementar (art. 169, §4º, CF/88). Vejam:

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    (...)

    §3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: 

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    §4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.


    Assim, quando combinamos o §1º do art. 41 com o §4º do art. 169 da Constituição Federal, temos que o servidor estável poderá perder o cargo nas seguintes hipóteses:


    - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa;
     
    - excesso de despesas.
  • Importante lembrar que aquele  exerce um cargo vitalício somente poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, quem é um agente vitalício poderá até responder a um processo discilplinar, mas não pode perder o cargo em face desse processo disciplinar. 

    Ou seja, se a questão trocasse SERVIDOR PÚBLICO ESTÁVEL por AGENTE VITALÍCIO, por exemplo, a questão estaria correta. 

  • Excelentes comentários. No mais, não é o objeto da questão, mas gostaria de acrescentar que cada uma constitui hipótese diferente de perda do cargo. Explico:
    • - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado = DEMISSÃO
       
    • - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa = DEMISSÃO
       
    • - Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa = EXONERAÇÃO
       
    • - Adequação de despesas, confome art.169 da CF = EXONERAÇÃO
       
    Para quem ainda está "cru" nos estudos, lembro que  demissão é o ato administrativo que determina a quebra do vínculo entre a Administração Pública e o agente quando do cometimento de falta funcional pelo servidor, tendo assim caráter de penalidade.

    A exoneração, por sua vez, é ato administrativo de quebra do vínculo, mas sem o caráter punitivo. É forma de vacância do cargo.
  • Errado


    1º Não leia rápido se não erra!


    "É necessário processo administrativo, com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por concurso." (Súmula 20.)

  • Quem perde o cargo somente o sentença judicial transitada em julgado são os magistrados.

  • De acordo com o art. 41, § 1º, da CF/88, o servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado



  • O servidor público estável perderá o cargo nas seguintes hipóteses:

    a) Sentença judicial transitada em julgado;
    b) Processo administrativo, desde que assegurados contraditório e a ampla defesa;
    c) Insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação periódica, na forma da lei complementar, assegurada o contraditório e a ampla defesa;
    d) Excesso de despesa com o pessoal.


    OBS: Os ocupantes de cargos vitalícios podem perder o cargo somente por sentença judicial transitada em julgado se já forem estáveis. Vale ressaltar que o juiz pode perder o cargo durante o estágio probatório, antes de adquirir a vitaliciedade por deliberação do tribunal que ele estiver vinculado.



    GABARITO ERRADO.
  • ERRADO

     

    Quando o servidor público perde o cargo a consciência PESA

     

    Processo Administrativo Disciplinar ( PAD)

     

    Excesso de gastos

     

    Sentença judicial transitada em julgado

    Avaliação periódica

     

    SE FOR DESISTIR , DESISTA DE SER FRACO!!

  • Nossa essa prova da anac tava muito de boinha ! 

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    Gabarito Errado!

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


ID
867658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da ordem econômica, julgue os itens subsecutivos.

O livre exercício de qualquer atividade econômica, direito a todos assegurado, independe de autorização da administração pública, ressalvados os casos previstos em lei.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Artigo 170, parágrafo único, CF: " É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei".
  • CF art 170
    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
  • O parágrafo único do art. 170, da CF/88, estabelece que é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Correta a afirmativa. 

    RESPOSTA: Certo



     



  • Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre

    iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça

    social, observados os seguintes princípios: (EC no 6/95 e EC no 42/2003)

    I – soberania nacional;

    II – propriedade privada;

    III – função social da propriedade;

    IV – livre concorrência;

    V – defesa do consumidor;

    VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme

    o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração

    e prestação;

    VII – redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII – busca do pleno emprego;

    IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob

    as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,

    independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos

    em lei.


ID
867661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da ordem econômica, julgue os itens subsecutivos.

A função social da propriedade e a defesa do consumidor são princípios constitucionais da ordem econômica.

Alternativas
Comentários
  • Correto


    A resposta pode ser encontrada no Art. 170 da CF

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

  •  "Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestaçãoVII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei."

  • De acordo com o art. 170, da CF/88, a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 

    Portanto, tendo em vista os incisos III e V, correta a afirmativa.

    RESPOSTA: Certo

ID
867667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à concorrência de mercados.

A regulação é utilizada para aumentar a eficiência econômica do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Os casos de monopólios ou oligopólios naturais são caracterizados pela 
    existência de economias de escala significativas, o que justifica, em prol da 
    eficiência produtiva, a existência de um pequeno número de plantas, no limite 
    apenas uma, com custos mínimos de longo prazo. A fragmentação da estrutura 
    de oferta destes produtos e serviços é inviabilizada pelo tamanho desta escala 
    mínima eficiente. Nos casos de monopólios naturais a regulação é aceita e 
    indicada, como forma de evitar a prática de preços monopolísticos. Segundo 
    Possas, Ponde e Fagundes (1997) “abre-se mão, em nome da eficiência 
    econômica – no caso, expressa em custos e preços mais baixos -, de uma 
    estrutura de mercado mais competitiva, capaz de maior grau de concorrência
  • Normalmente a interferência do Estado na economia gera ineficiência no mercado. Porém, a questão usou a palavra "regulação", deixando subentendido que se tratava do controle em casos de mercados monopolistas ou oligopolistas, e não uma "intervenção", que, via de regra, diminui a eficiência econômica do mercado.
  • Segundo a ANAC, a regulação econômica refere-se àquelas intervenções cujo propósito é mitigar imperfeições, como a existência de traços de monopólio natural, e assim melhorar o funcionamento do mercado. A justificativa econômica tradicional para a regulação diz respeito à maximização da eficiência em mercados caracterizados pela concentração de poder econômico (e.g., monopólio ou oligopólio) e naqueles onde as barreiras à entrada são significativas. Outras justificativas econômicas para a regulação são as falhas de mercado relacionadas com as externalidades, a correção de assimetrias de informação e poder, e a intervenção para facilitar a transição para regimes de mercado, assim como a insuficiente provisão de bens públicos, onde há necessidade de promoção da universalização do acesso aos serviços. Por outro lado, em alguns casos, apenas, podem requerer agências autônomas setores onde se faça necessário o monitoramento dos preços praticados. A regulação econômica vem para, na presença das “falhas de mercado”, assegurar que o resultado da interação entre produtores e consumidores de determinado bem ou serviço seja eficiente, tendo como resultado adequados níveis de quantidade, qualidade e preço. Também se pode atribuir à regulação econômica uma tarefa adicional: ela pode ser um veículo indutor da criação das próprias condições de mercado em circunstâncias em que elas não existem. (grifo nosso). Portanto, a eficiência econômica é a justificativa para existir as agências reguladoras.

    Gabarito: Correto.


ID
867670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à concorrência de mercados.

Empresas monopolistas escolhem o nível de preço e o nível de produção que maximizam seu lucro total.

Alternativas
Comentários
  • Certo
     Qualquer tipo de mercado tem como principal objetivo maximizar o lucro.
  • Questão totalmente errada.

    Não há como o monopolista escolher simultaneamento preços e nivel de produção. O nivel de produção é dada pela curva de demanda, e o preço será escolhido acima do Custo Marginal tanto mais acima quanto maior seu poder de mercado.

  • Monopólio significa uma empresa para fabricar ou vender certas coisas, explorar determinados serviços. Logo, como são os únicos atuantes, os monopolistas podem escolher as condições de ofertar o produto no mercado, preço e quantidade de tal forma que maximizem seu lucro.

    A concorrência perfeita, contrariamente, pratica o preço de mercado, pois existe um grande número de empresas produzindo exatamente o mesmo produto ou serviço. Nessa estrutura de mercado, as firmas conjuntamente com os consumidores são os responsáveis por determinar a quantidade.

    Gabarito: Correto.

  • Amigo Matteo Monteiro, você matou a questão.

    vejam: 

    (cespe) Como a demanda do monopolista é a própria demanda de mercado, o monopolista pode atuar conjuntamente sobre o preço e sobre a quantidade

    gab: errado.

  • Questão errada.

    Monopolista não pode escolher simultaneamente preço e quantidade. Vacilo da banca.


ID
867673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao papel do Estado regulador, julgue os itens
seguintes.

Entre as atuações do Estado na atividade econômica, está a tutela da liberdade de concorrência, que objetiva a liberdade de ajustes dos mercados.

Alternativas
Comentários
  • Para que possamos entender melhoro raciocinio, vamos analisar alguns casos de empresas públicas e sociedades de economia mista, que fazem parte da administração indireta do estado. Em ambos os casos não há liberdade de concorrência entre o estado e essas empresas, visto o caso das empresas públicas de energia elétrica no caso, outras empresas não podem atuar livremente em concorrÊncia com a empresa do estado. Vejo que nessa linha de raciocíonio está a resposta da questão estar errada.
  • A tutela da livre concorrência e a repressão ao abuso do poder econômico assumiu no Brasil um caráter típico, em razão da atuação do Estado na economia buscando o desenvolvimento ou o atendimento das necessidades da população, sendo identificada desde o tempo do colonialismo.
    Assim, no período colonial, não se podia falar na expressão “defesa da livre concorrência”, pois o estabelecimento de monopólios estatais não permitiu a existência da concorrência em si mesmo. A atuação do Estado na economia foi marcada pela aplicação de uma política pública eminentemente fiscalista.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10232

  • A liberdade de concorrência é um PRINCÍPIOS geral da atividade econômica, e não atuação do Estado na atividade econômica, conforme preceitua o art. 170, inciso IV, transcrito abaixo:

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    IV - livre concorrência;

    Gabarito: Errado.

  • Qual é a atuação do CADE então?

  • Estratégia Concursos:

    Por ajustes de mercado, devemos entender os acordos feitos pelas empresas. Isso pode significar, por exemplo, um cartel, algo que afronta diretamente a liberdade de concorrência.