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Prova CONSULPLAN - 2020 - Prefeitura de Capanema - PA - Fiscal de Tributos


ID
5060746
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

O texto tem como principal finalidade:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O autor fala principalmente sobre sua idade e sobre como por duas vezes acharam que ele tinha mais idade por causa da sua aparência.

  • "opressão" é forçar a barra.

  • gaba E

    acredito que o termo opressão se dá pela fala final.

    "Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.''

    pertencelemos!


ID
5060749
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

No segmento “... o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginásticas, pistas de skate, cinemas multiplex.” (2º§), Tivoli era um/uma:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    "Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). "

    Por esse trecho da para inferir que era um parque de diversões.


ID
5060752
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Assinale o item em que há presença de dígrafo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.

    Há dois tipos:

    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.

    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.

    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)

    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .

  • [GABARITO: LETRA D]

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GUSó serão dígrafos se estiverem seguidos de ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Dígrafo ou digrama são duas letras que valem apenas um único fonema. Por exemplo: “CH”, “NH”, “LH”, “RR”, “SS”. Assim, na palavra chapéu, temos o "CH" (duas letras) com som de /X/ (um fonema), sendo a única alternativa que representa um dígrafo.

    FONTE: Meus resumos.

  • gaba D

    DÍGRAFO → duas grafias com um som

    ex.: CHá, raiNHa, oLHo, coRRida, profeSSor.

    DÍFONO → dois sons para uma grafia

    ex.: Táxi(lê-se Taksi"), pizza(pitissa).

    pertencelemos!

  • DÍGRAFO → duas grafias com um som 

    ex.: CHá, raiNHa, oLHo, coRRida, profeSSor. 

    DÍFONO → dois sons para uma grafia

    ex.: Táxi(lê-se Taksi"), pizza(pitissa). 

  • A questão exige o conhecimento sobre fonologia e quer saber qual alternativa não possui dígrafo. Vejamos o conceito:

    Os dígrafos ocorrem quando duas letras são utilizadas para representar um único fonema. Existem dois tipos de dígrafos na Língua Portuguesa:

    ▪Dígrafos consonantais;   gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs..

    ▪Dígrafos vocálicos.  am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

    Cuidado para não confundir dígrafo com encontro consonantal

    No dígrafo, as duas letras ficam juntas, entretanto possuem o som de uma letra só. Encontro consonantal é quando existe o encontro de duas ou mais consoantes na mesma palavra e ambas são pronunciadas. Ambas pronunciadas, como assim? Exatamente isso, pois quando tiver consoante que não são pronunciadas como o caso de  ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, tb, am, an, em, en, im, in, om, on, um, un, serão hiatos e no caso dos últimos ( am, an, em, en, im, in, om, on, um, un), se tiverem no final da palavra, serão ditongos.

    Ex: Cantam ( "an" é dígrafo pois está o interior da palavra, no "am" é ditongo, pois está no final da palavra)

    Os encontros consonantais mais pedidos pelas bancas examinadoras são: bl, br, lt, xt, cn, pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.

    a) Incorreta.

    Na palavra "será", não há dígrafo.

    b) Incorreta.

    Na palavra "sênior", não há dígrafo.

    c) Incorreta.

    Na palavra "mágoa", não há dígrafo.

    d) Correta.

    Existe dígrafo na palavra "chapéu" em "ch", está na classe dos dígrafos consonantais.

    e) Incorreta.

    Na palavra "farmácia", não há dígrafo, existe somente encontro consonantal em "rm".

    GABARITO DO MONITOR: D

  • COMENTÁRIO DAS ALTERNATIVAS:A

    será = se-rá

    sênior = sê-nior = há um ditongo crescente "io"

    mágoa = má-goa = há um ditongo crescente "oa"

    D) chapéu = cha-péu = há dígrafo "CH" e um ditongo aberto "éu"

    farmácia = far-má-cia = há um ditongo crescente "ia"

    • GABARITO: D

ID
5060755
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Em relação ao uso de “triste” no segmento: “O triste foi constatar que eu aparentava 50, (...)” (4º§), pode-se afirmar que trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (E) → Substantivo

    ___

    O artigo "o" está assinalando o fenômeno da substantivação de um adjetivo

    O adjetivo se transforma em substantivo, tendo em vista um contexto específico.

    Exemplos:

    O azul do céu me fascina.

    O covarde não luta

  • SUBSTANTIVO- DÁ NOME TUDO QUE EXISTE

  • gaba E

    Está acompanhado de um artigo é um substantivo.

    O adjetivo qualifica o ser. O substantivo dá nome.

    explico. Eu vou correr. Você viu a corrida.

    correr → verbo

    corrida → é o nome que se dá ao ato de correr

    entendeu?

    pertencelemos!

  • Complemento...

    Também pode estar acompanhado de Artigos, numerais ...

    Uma casa

    Duas motos

  • O ARTIGO SUBSTANTIVA AS PALAVRAS

  • substantivado pelo artigo

  • Ocorreu uma substantivação do adjetivo triste.

    Para substantivar outras classes de palavras, coloca-se o artigo na frente da palavra.

  • troca de classe gramatical. (derivação impropria)

  • Gabarito: E

  • Uma dúvida: "aparentava 50" é o predicativo??

  • o artigo substantiva as palavras.

ID
5060758
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Em relação ao texto, é consistente afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. "

    Errei a questão por isso voltei ao texto e reli o trecho acima. Um pequeno detalhe, muta sacanagem essa questão.

  • extrapolação
  • nossa que questão absurda

  • QUE BANCA É ESSA, MEU DEUS !!!!!!!! QUANTO ABSURDO!!!!!

  • Questão extremamente mal elaborada. Não há,no texto, elementos para embasar que adultos podem ter medo de parque de diversão.'Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. " NESSA FRASE, CORAGEM NÃO QUER DIZER OPOSTO DE MEDO, MAS SIM DE NÃO TER VERGONHA DE UTILIZAR O BRINQUEDO.

  • NADAAA HAVEEER O GABARITO

  • Resposta:

     Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano.


ID
5060761
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

No segmento “É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado.” (4º§), o uso de virgulas justifica-se por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (A)

    ___

    "nas entrevistas" é um adjunto adverbial de lugar que está deslocado e, assim, deve vir entre vírgulas.

    É uma oração subordinada adverbial temporal

    (Se eu estiver enganado, favor, corrijam-me)

  • o terno entre virgula de fato se refere ao antecedente, delimitando
  • gaba A

    “É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado.”

    É um adjunto adverbial e esta deslocado da oração principal. O correto seria.

    "É sempre um momento constrangedor, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado nas entrevistas"

    pertencelemos!

  • Em alguns casos, alguns termos aparecem intercalados ( em grande parte .. são adjuntos adverbiais )

    Ex:

    * Sem que ninguém esperasse, quando todos estavam desatentos , ela apareceu.

    Não confundir com os casos de  orações intercaladas (ou interferentes)

    Termos podem ser retirados sem apresentar problemas e são representados por um objeto, complemento nominal, aposto, adjetivo, adjunto adverbial, entre outros.

    ex: Continuamos ansiosos, disseram os alunos ao professor, pela sua volta.  

    Continuamos ansiosos pela sua volta.

    O trabalho – cremos nós – não será difícil.

    O trabalho não será difícil.

  • Enfeitou a questão pra se referir ao adjunto adverbial deslocado.

  • Vamos analisar o termo destacado:

    “É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado.” . Temos aqui um adjunto adverbial antecipado pois a ordem geralmente seria "É sempre um momento constrangedor quando o repórter quer saber a idade do entrevistado nas entrevistas". Isto é, quando antecipamos o adjunto adeverbial, devemos inserir a vírgula. Gabarito A).

    #vousernomeado


ID
5060764
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônicas de Artur Xexéo

    Não vivi a crise dos 30. Nem a dos 40. Nem mesmo a dos 50. As datas de aniversário chegaram e foram embora sem causar maiores comoções. Mas vivi momentos em que a idade pesou. Momentos em que me dei conta de que não era tão jovem quanto pensava. O mais recente aconteceu na semana passada, quando me preparava para entrar numa sessão de cinema, em Nova York, para assistir a “Super 8”, o melhor filme de Steven Spielberg que não foi dirigido por Steven Spielberg. Mas comecemos do começo.
    A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas muito antes de o local ter atrações como pizzarias, academias de ginástica, pistas de skate, cinemas multiplex. Nas sextas-feiras à noite, depois da última aula na faculdade, minha turma costumava ir para lá. Todos já com mais de 20 anos, talvez perto dos 25, teimávamos em não abandonar a infância jogando argolas para ganhar bichinhos de pelúcia ou disputando corrida nos carrinhos de bate-bate (meu Deus, será que alguém ainda sabe o que é isso?). Pois eu estava lá, aguardando a minha vez de entrar no Chapéu Mexicano, quando uma menina se aproximou. Faz tanto tempo que eu ainda tinha coragem de andar no Chapéu Mexicano. A menina era uma adolescente e, sem perceber o mal que me causava, perguntou com educação:
    — O senhor está na fila?
    Foi quando me dei conta de que já existiam pessoas dez anos mais moças do que eu saindo de casa sozinhas para mafuás na beira da Lagoa. E assim entrei na maturidade. Numa noite de sexta-feira no Tivoli. Foi traumático, mas passou. Enfrentei com galhardia os 30, os 35, os 40, os 45... até me encontrar com a revista “Caras”. É sempre um momento constrangedor, nas entrevistas, quando o repórter quer saber a idade do entrevistado. Hoje não existe mais esse problema. É só ir na Wikipedia. Mas meu encontro com a “Caras” aconteceu antes da internet. Faz tempo. Todas as reportagens da revista tinham a idade do entrevistado entre vírgulas logo após o nome dele. Conheço gente que só lia a “Caras” para saber a idade dos artistas. E um dia a reportagem era comigo. Eu nunca fiz nada para sair na “Caras”. Nunca fui a Angra dos Reis, nunca chorei mágoas em castelo na França, nunca fui flagrado saindo de uma farmácia no Leblon. Mas lancei um livro, uma minibiografia de Janete Clair. Não foi assunto suficientemente importante para merecer uma reportagem de “Caras”. Mas valeu uma foto pequenininha numa página com mais 328 fotos de gente que estava dançando numa boate ou participando da festa de aniversário do filho de um cantor sertanejo. Na foto, eu dava um autógrafo no livro comprado por Sonia Braga (isso mesmo, eu e Sonia Braga nos meus tempos de superstar). E a legenda entregava: “No lançamento da biografia de Janete Clair, Artur Xexéo, 50...” Mas eu não tinha 50 anos. Ainda faltava um bom tempo para eu chegar lá. O triste foi constatar que eu aparentava 50, nunca mais li “Caras”. Nem sei se eles ainda publicam a idade de todos os entrevistados.
    Mas passou. Fiz 50 anos e nem me dei conta. Até a semana passada, quando, enfim, cheguei ao tal cinema em Nova York. Era na Rua 42, um multiplex com mais de 20 salas todas passando praticamente o mesmo filme. “Thor”, “X-Men”, “Super 8”... Para que tantas salas se são tão poucos os filmes? Me decidi pelo “Super 8”. Escolhi uma das sete salas em que o filme estava sendo exibido, separei o dinheiro do ingresso certinho e fui à bilheteria. A bilheteira me deu troco. Fiquei confuso. Afinal, eu tinha contado o dinheiro certo. O ingresso custava US$ 24. Por que tinham me cobrado só US$ 19.20? A bilheteira me deu desconto de sênior! Simplesmente olhou para mim e concluiu: Sênior. Mais tarde soube que, em Nova York, quem tem mais de 65 anos é considerado sênior e tem direito a descontos no cinema e em museus. Peraí, 65 anos? A bilheteira do multiplex na Rua 42 estragou minha semana de folga me dando de bandeja a crise da terceira idade com uns bons anos de antecedência.

(Disponível em: https: //www.facebook.com. Adaptado.)

Analise o segmento: “A primeira vez em que me dei conta de que a juventude estava acabando foi no Tivoli. Para quem não está ligando o nome à pessoa, o Tivoli era um mafuá que ficava em plena Lagoa Rodrigo de Freitas (...)” (2º§). Assinale o item em que o uso da crase é compatível com o do segmento.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    As amigas foram à confraternização da empresa de táxi

  • Ao meu ver, a questão busca por um gabarito que contenha uma crase sendo utilizada pela transitividade de um verbo. A única alternativa que apresenta tal classificação é a letra A.

  • Gabarito: A

    O verbo ligar no sentindo de estabelecer uma conexão/comunicação é transitivo direto e indireto. Ligar alguém a algo.

    A crase no enunciado ocorreu por causa da junção da preposição a pedida pelo verbo ligar com o artigo a que antecedeu a palavra pessoa.

    O nome -> objeto direto

    À pessoa -> objeto indireto

    A - As amigas foram à confraternização da empresa de táxi

    Verbo ir é transitivo indireto e rege a preposição a, logo a crase ocorreu pela junção da preposição a pedida pelo verbo com o artigo a, semelhante à frase do enunciado.

    B- Estávamos observando tudo à distância de cinco metros.

    Uso da crase ocorreu pelo fato da distância estar especificada.

    Obs. As locuções adverbiais com substantivo feminino possuem crase, exemplo: à tarde, à vontade, às vezes, às pressas, etc.

    Exceção à regra é a locução “a distância”, se esta não estiver determinada:

    • Estávamos observando tudo a distância.
    • Estávamos observando tudo à distância de dois metros.

    C- A cantora fez o maior sucesso por fazer seu show à Anita.

    O termo "à Anita" é uma locução adverbial de modo, subtendendo-se a expressão à moda de, assim como ocorre em arroz à grega (à moda) e escrever à Drummond (à moda de).

    D- O campeonato de futebol terá seu início às 17 horas hoje.

    As locuções adverbiais que especificam o momento de um evento com o núcleo expresso com o substantivo hora recebem crase obrigatória.

    Exs. À meia noite; à duas horas

    E - Ele terminou a prova às pressas, pois já estava no horário.

    "Às pressas" recebeu crase por ser uma locução adverbial com substantivo feminino.

  • A Questão queria o uso da crase devido à mesma regra que o enunciado. Ou seja, preposição regida por um verbo mais artigo definido.

  • Foi a (algum lugar) e volta da(algum lugar)-crase no a. Foi a (algum lugar ) volta de ( algum lugar) -crase pra quê? *PS: Já matei muita questão com esse macete.
  • Ah não mano. Marquei C porque de alguma forma achei que a cantora tinha feito o show à Anitta (tinha feito o show para ela). Não sei onde me escondo depois dessa!

  • Há formas mais interessantes de trazer dificuldade sem perder a clareza no enunciado. Obviamente, não foi essa a escolha da banca. Bons estudos!

  • Errei! Mas confesso que a questão está bem elaborada!

    Lembrem-se: casa, terra e distância só terão crase se vierem com especificador.

    O Comentário da colega Andressa Cistina está perfeito.

  • A questão quer uma crase por transitividade.

    a) verbo "ir" é VTI

    b) Termo "distãncia" especificado.

    c) termo "à moda de"

    d) horas especificadas

    e) locução adverbial

  • Boa noite ! Seguem alguns mnemônicos : Vou a,volto de ,crase para quê ?

    Vou a volto da ,crase há !

    Antes de "cujo" e "quem " ,crase não tem !

  • Temos a(preposição) + a(pronome demonstrativo)

    Basta trocar o a por aquela:

    aquela pessoa

    aquela confraternização


ID
5060767
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sabe-se que a utilização do e-mail se tornou prática comum na Administração Pública. Utilizando-o como um documento oficial, pode-se afirmar que, quanto à linguagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    6.4 Correio eletrônico (e-mail)

    6.4.1 Definição e finalidade

    A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito privado, mas também na administração pública. O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos. Dependendo do contexto, pode significar gênero textual, endereço eletrônico ou sistema de transmissão de mensagem eletrônica.

    Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

    Como endereço eletrônico utilizado pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão “.gov.br”, por exemplo.

    Como sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública.

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.

  • Gab: A

    ESTRUTUTA: Flexível

    LINGUAGEM: compatível com a comunicação oficial.

    Questão Cespe que ajuda a responder:

    CESPE: O correio eletrônico é uma forma de comunicação caracterizada pela flexibilidade, ou seja, é um texto ao qual não está associada uma estrutura formal rígida. Essa flexibilidade, no entanto, não se estende à linguagem, que deve ser compatível com a comunicação oficial.

    CESPE: Não há necessidade de se seguir uma estruturação rígida em mensagens enviadas por meio de correio eletrônico, diferentemente das outras formas de comunicação oficial.

    CESPE: Para que correspondências oficiais enviadas por correio eletrônico sejam aceitas como documentos originais, é necessária certificação digital que ateste a identidade do remetente.

    SONHAR, ESTUDAR, PERTENCER!

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente à linguagem do e-mail.



    De acordo com o Manual de Redação, como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial e, por isso, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. Ou seja, é preciso fazer uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. Dessa forma, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
    Ciente dessa informação, verificamos que (b) deve ser utilizada a mesma linguagem que é empregada em uma comunicação oficial; (c) o modo coloquial não é aconselhável; (d) o emprego de uma linguagem formal não é opcional; e (e) o uso de variedades linguísticas não é permitido. Portanto, a única afirmativa correta é a presente na letra A.



    Gabarito da professora: Letra A

ID
5060770
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Estabeleça a relação entre a denominação e a descrição referente de cada documento a seguir.

( ) Expediente para propor alguma medida; submeter projeto de ato normativo ou informar determinado assunto.

( ) Licença por meio de uma ordem escrita de uma autoridade administrativa, com a finalidade de que se pratique determinado ato.

( ) Instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos para informar sobre fato da administração pública, dentre outros.

I. Alvará.

II. Mensagem.

III. Exposição de Motivos.

Está correta a identificação, considerando as colunas de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (III. Exposição de Motivos.) Expediente para propor alguma medida; submeter projeto de ato normativo ou informar determinado assunto.

    (I. Alvará.) Licença por meio de uma ordem escrita de uma autoridade administrativa, com a finalidade de que se pratique determinado ato.

    (II. Mensagem.) Instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos para informar sobre fato da administração pública, dentre outros.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento acerca da finalidade do Alvará, da Mensagem e da Exposição de Motivos.

    (III) O expediente que propõe medida; submete projeto de ato normativo ou informa determinado assunto é a exposição de motivos.
    (I) O Alvará é a licença por meio de uma ordem escrita de uma autoridade administrativa, com a finalidade de que se pratique determinado ato.
    (II) Instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, para informar sobre fato da administração pública, dentre outros, é a Mensagem.


    Com base na análise acima, identificamos que a sequência correta é III, I, II e, portanto, a alternativa que responde este item é a letra A.



    Gabarito da professora: Letra A.


ID
5060773
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Conforme o Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2018), a clareza e a precisão são algumas das características que estão presentes na redação oficial. Para que haja a devida “clareza” em comunicações oficiais, estão corretas as características apresentadas nas alternativas a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Para a obtenção de clareza, sugere-se:

    a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área;

    b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração;

    c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;

    d) não utilizar regionalismos e neologismos;

    e) pontuar adequadamente o texto;

    f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e

    g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2 deste Manual.

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento acerca das características necessárias para a obtenção do atributo da clareza na redação oficial.

    a) De acordo com o Manual de Redação, para obtenção da clareza é preciso utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área. Assim, esta alternativa está correta. 

    b) Para que o texto seja claro, é preciso usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Dessa forma, esta alternativa está correta.

    c) Conforme explica o Manual de Redação, para que o texto seja claro é preciso buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto. Desse modo, esta alternativa está correta.

    d) Para obtenção da clareza, o Manual de Redação orienta que não seja utilizado regionalismos e neologismos.  Sendo assim, identificamos que esta alternativa é a incorreta.

    e) Para que a característica da clareza seja alcançada, é preciso, entre outras ações, conforme explica o Manual de Redação, explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela. Portanto, esta alternativa está correta.

    Gabarito da professora: Letra D.

  • Para a obtenção de clareza, sugere-se:

    a) utilizar palavras e expressões simples;

    b) usar frases curtas, bem estruturadas;

    c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;

    d) não utilizar regionalismos e neologismos;

    e) pontuar adequadamente o texto;

    f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e

    g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis.


ID
5060776
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um vendedor de chocolate estima um aumento de 3% ao ano nas vendas. Sabe-se que no ano de 2019 foram vendidos x quilos de chocolate. Se a estimativa do vendedor estiver correta, pode-se afirmar que, em função de x, a quantidade, em quilos, que será vendida no ano de 2025 é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Nada mais é do que uma função que representa o juro composto.

  • A questão quer que nós adicionemos uma taxa(juro) em cima de um valor durante 6 anos.

    2019 = X vendas

    2020 = X . 1,03

    2021 = 1,03 X . 1,03 = 1,609 X

    2022 = 1,609 X . 1,03 = ....

    (...)

    observação: vamos continuar multiplicando o resultado do respectivo ano por 1,03 até o ano de 2025.

    Isso é o mesmo que fazer:

    X . (1,03)^6

    Gabarito: D

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à interpretação de problemas numéricos e à porcentagem dos números.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Um vendedor de chocolate estima um aumento de 3% ao ano nas vendas.

    2) Sabe-se que no ano de 2019 foram vendidos x quilos de chocolate.

    3) Para este tipo de questão, é importante saber a seguinte fórmula:

    Vf = Vi * (1 + i) * (1 + i) * ...

    Com relação à fórmula acima, importa destacar o seguinte:

    - "Vf" representa o Valor final.

    - "Vi" representa o Valor inicial.

    - "i" representa a porcentagem do acréscimo.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber a quantidade, em quilos, que será vendida no ano de 2025, se a estimativa do vendedor estiver correta.

    Resolvendo a questão

    Inicialmente, deve-se destacar que, de 2019 a 2025, irão se passar 6 anos.

    Para se descobrir a quantidade, em quilos, que será vendida no ano de 2025, se a estimativa do vendedor estiver correta, deve ser aplicada a fórmula acima da seguinte forma:

    Vf = Vi * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i) * (1 + i), sendo que Vi = x e i = 3%

    Vf = x * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100)) * (1 + (3/100))

    Vf = x * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03) * (1 + 0,03)

    Vf = x * (1,03) * (1,03) * (1,03) * (1,03) * (1,03) * (1,03)

    Vi = x * (1,03)^6.

    Gabarito: letra "d".


ID
5060779
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam k e w dois números inteiros. Considere que k é igual ao produto das raízes da equação 2x2 + 3x = 6 e que 2k – w = 2. Pode-se afirmar que o valor de w é:

Alternativas
Comentários
  • Relações de Girard

    X' + X'' = -b / a (SOMA)

    X' . X'' = c / a (PRODUTO)

    1ª) Primeiro, precisamos deixá-la em função de 0.

    2x² + 3x = 6

    2x² + 3x -6 = 0

    a = 2 b = 3 c = -6

    2ª) Substituímos o k que a questão nos deu.

    Vejamos: k é igual ao produto das raízes da equação:  2x² + 3x -6 = 0

    X' . X'' = c / a

    k = -6 / 2

    k = - 3

    3ª) Substituímos k na segunda equação dada: 2k – w = 2

    2k – w = 2

    2 . -3 - w = 2

    -6 - w = 2

    -6 -2 = w

    w = -8

    GABARITO: E) - 8

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.


ID
5060782
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma clínica médica há um total de 18 funcionários, sendo 2 recepcionistas, 4 auxiliares, 5 médicos e 7 enfermeiros. O número de equipes distintas que podem ser formadas por 1 recepcionista, 1 auxiliar, 3 médicos e 4 enfermeiros dessa clínica médica é:

Alternativas
Comentários
  • Combinação

    Recepcionista

    C2,1= 2

    Auxiliar

    C4,1= 4

    Médicos

    C5,3= 10

    Enfermeiros

    C7,4= 35

    2.4.10.35= 2.800

    Gab: B

  • Recepcionista ->C2,1= 2

    Auxiliar -> C4,1= 4

    Médicos -> C5,3= 10

    Enfermeiros ->C7,4= 35

    2.4.10.35= 2800

    Gabarito: B

    #PMPR

  • eu não entendi a resolução

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à Análise Combinatória.

    A Análise Combinatória, na Matemática, pode ser dividida, de uma forma geral, em Combinação e Arranjo.

    Pode-se definir a Combinação da seguinte forma: contagem das possibilidades da composição de determinado subconjunto formado por p elementos distintos a partir de um conjunto global formado por n elementos distintos. Vale ressaltar que, na Combinação, a ordem dos elementos não importa, ou seja, neste caso, por exemplo, o conjunto (A,B) é o mesmo conjunto (B,A). A fórmula para o cálculo da Combinação é a seguinte:

    C (n,p) = n! / (((n – p)!) * p!).

    De modo a se facilitar a conta e o entendimento, iremos chamar de “C” a Combinação.

    Nesse sentido, é possível definir o Arranjo da seguinte forma: cálculo da quantidade de possibilidades para se formar um agrupamento ordenado de p elementos distintos dentre um conjunto global formado por n elementos distintos. Frisa-se que, no Arranjo, diferentemente da Combinação, a ordem dos elementos importa, ou seja, neste caso, por exemplo, o conjunto (A,B) é diferente do conjunto (B,A). A fórmula para o cálculo do Arranjo é a seguinte:

    A (n,p) = n! / ((n – p)!).

    De modo a se facilitar a conta e o entendimento, iremos chamar de “A” o Arranjo.

    Por fim, importa salientar que a expressão “!” significa fatorial, ou seja, a seguinte multiplicação:

    n! = n * (n - 1) * (n – 2) * ... * 1.

    A título de exemplo, segue a fatoração do número “5”:

    5! = 5 * (5 – 1) * (5 – 2) * (5 – 3) * (5 – 4) = 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 120.

    Referências Bibliográfica:

    1. MORGADO, Augusto C.; CARVALHO, João B. P. de; CARVALHO, Paulo Cezar P.; FERNANDEZ, Pedro – Análise Combinatória e Probabilidade – 9ª ed. – Rio de Janeiro, SBM, 1991.

    2. SANTOS, José Plínio O.; MELL, Margarida P.; MURARI, Idani T. C. – Introdução à Análise Combinatória – 4ª edição revista – Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.

    Tal questão apresenta o seguinte dado o qual deve ser utilizado para a sua resolução:

    - Em uma clínica médica há um total de 18 funcionários, sendo 2 recepcionistas, 4 auxiliares, 5 médicos e 7 enfermeiros.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o número de equipes distintas que podem ser formadas por 1 recepcionista, 1 auxiliar, 3 médicos e 4 enfermeiros dessa clínica médica.

    Resolvendo a questão

    A partir das informações acima, pode-se concluir o seguinte:

    - Ao se escolher 1 recepcionista, há 2 opções.

    - Ao se escolher 1 auxiliar, há 4 opções.

    - Ao se escolherem 3 médicos, há 5 opções.

    - Ao se escolherem 4 enfermeiros, há 7 opções.

    Considerando as opções acima, é possível concluir o seguinte:

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha do recepcionista, deve ser feita a seguinte combinação: C(2,1) = (2 * 1)/(((2 - 1)!) * 1!) = 2/(1! * 1!) = 2/(1 * 1) = 2/1 = 2.

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha do auxiliar, deve ser feita a seguinte combinação: C(4,1) = (4 * 3 * 2 * 1)/(((4 - 1)!) * 1!) = 24/(3! * 1!) = 24/(3 * 2 * 1 * 1) = 24/6 = 4.

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha dos três médicos, deve ser feita a seguinte combinação: C(5,3) = (5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(((5 - 3)!) * 3!) = (5 * 4 * 3 * 2 * 1)/((2!) * 3 * 2 * 1) = (5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(2 * 1 * 3 * 2 * 1) = 120/12 = 10.

    - Para se descobrir a quantidade de combinações possíveis referentes à escolha dos quatro médicos, deve ser feita a seguinte combinação: C(7,4) = (7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(((7 - 4)!) * 4!) = (7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1)/((3!) * 4 * 3 * 2 * 1) = (7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1)/(3 * 2 * 1 * 4 * 3 * 2 * 1) = 5.040/144 = 35.

    Por fim, para se descobrir o número de equipes distintas que podem ser formadas por 1 recepcionista, 1 auxiliar, 3 médicos e 4 enfermeiros dessa clínica médica, devem ser multiplicadas os valores encontrados e destacados acima, resultando o seguinte:

    2 * 4 * 10 * 35 = 8 * 10 * 35 = 80 * 35 = 2.800.

    Gabarito: letra "b".


ID
5060788
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Jéssica foi em uma loja de roupas e comprou uma camiseta, uma saia e um tênis, que, juntos, totalizaram o valor de R$ 192,00; sabe-se que o preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia e que nenhuma das mercadorias foi brinde. Dessa forma, é possível afirmar que o preço da saia foi:

Alternativas
Comentários
  • Camiseta = y (o enunciado não falou nada então coloquei y)

    Saia = x

    Tênis = 5x (quíntuplo do preço da saia)

    Significa que a camiseta + a saia + o tênis dá 192. Trocando pelas incógnitas, fica:

    y + x + 5x = 192

    y + 6x = 192

    Chamei a saia de X, e como é dela que quero descobrir o preço, vamos isolar o X:

    6x = 192 - y

    x = (192 - y)/6

    Veja que não tem necessidade de descobrir o y. É só dividir ambos por 6, assim:

    x = 192/6 - y/6

    x = 32 - y-6 (o problema acaba aqui, temos que tirar a conclusão por conta própria)

    Do jeito que a conta acabou SÓ CONSEGUIMOS AFIRMAR QUE O PREÇO DA SAIA É MENOR QUE 32. NADA ALÉM DISSO. O preço da saia é 32 MENOS o preço da camiseta, que não sabemos e nem precisamos saber.

  • Camiseta = y (o enunciado não falou nada então coloquei y)

    Saia = x

    Tênis = 5x (quíntuplo do preço da saia)

    Significa que a camiseta + a saia + o tênis dá 192. Trocando pelas incógnitas, fica:

    y + x + 5x = 192

    y + 6x = 192

    Chamei a saia de X, e como é dela que quero descobrir o preço, vamos isolar o X:

    6x = 192 - y

    x = (192 - y)/6

    Veja que não tem necessidade de descobrir o y. É só dividir ambos por 6, assim:

    x = 192/6 - y/6

    x = 32 - y/6 (o problema acaba aqui, temos que tirar a conclusão por conta própria)

    Do jeito que a conta acabou SÓ CONSEGUIMOS AFIRMAR QUE O PREÇO DA SAIA É MENOR QUE 32. NADA ALÉM DISSO. O preço da saia é 32 MENOS o preço da camiseta, que não sabemos e nem precisamos saber.

  • O enunciado deveria deixar claro que não se deve levar em consideração os centavos. Se não pode ser que o preço seja maior que 32

  • c = camiseta

    s = saia

    t = tênis

    c + s + t = R$ 192,00

    O preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia:

    t = 5 × s = 5s

    Fazendo a substituição:

    c + s + t = 192

    c + s + 5s = 192

    c + 6s = 192

    c + s = 192/6

    c + s = R$ 32,00 → se a calça e a saia juntas custaram R$ 32,00, significa que a saia custa menos de R$ 32,00 já que nenhuma das mercadorias foi brinde.

    gab. B

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à equação.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Jéssica foi em uma loja de roupas e comprou uma camiseta, uma saia e um tênis, que, juntos, totalizaram o valor de R$ 192,00.

    2) Sabe-se que o preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia e que nenhuma das mercadorias foi brinde.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o preço da saia.

    Resolvendo a questão

    Para fins didáticos, irei chamar de "c" o valor referente à camiseta, de "s" o valor referente à saia e de "t" o valor referente ao tênis.

    Neste tipo de questão, é interessante resolvê-la por partes.

    Na primeira parte, é descrita a informação de que "Jéssica foi em uma loja de roupas e comprou uma camiseta, uma saia e um tênis, que, juntos, totalizaram o valor de R$ 192,00". Logo, é possível representar tal informação por meio da seguinte equação:

    1) c + s + t = 192.

    Na segunda parte, é descrita a informação de que "Sabe-se que o preço do tênis foi o quíntuplo do preço da saia e que nenhuma das mercadorias foi brinde". Assim, é possível representar tal informação por meio da seguinte equação:

    2) t = 5s.

    Substituindo-se o valor de "t" encontrado na equação "2", na equação "1", tem-se o seguinte:

    c + s + t = 192

    c + s + 5s = 192

    c + 6s = 192

    6s = 192 - c

    s = (192 - c)/6

    s = (192/6) - (c/6)

    s = 32 - (c/6).

    A partir do valor de "s" encontrado acima, é possível inferir que o valor do preço da saia ("s") é menor que R$ 32,00, já que, independentemente do valor da camiseta ("c"), o valor de "32" será subtraído da sexta parte de tal valor (c/6), o que faz com que o valor da saia ("s") seja menor que R$ 32,00.

    Gabarito: letra "b".


ID
5060791
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Luciano, servidor público do município de Capanema/PR, provido em cargo de caráter efetivo, após sofrer um acidente, acabou sofrendo limitações físicas que inviabilizam o exercício das atribuições de seu cargo. Após inspeção médica, restou verificado, ainda, que Luciano possuía condições de executar atribuições de outro cargo dentro da estrutura da prefeitura municipal. Diante da situação narrada, Luciano será:

Alternativas

ID
5060794
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as penalidades disciplinares previstas na Lei nº 877, de 18 de setembro de 2001 – Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Capanema/PR, é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
5060797
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Capanema/PR, de 5 de abril de 1990, estabelece a política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes fixadas em lei, que tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções da cidade e dos bairros, dos distritos e dos aglomerados, e garantir o bem-estar dos seus habitantes. Estabelece, ainda, a Lei Orgânica, que o plano diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e da expansão urbana. O plano diretor, que deve ser aprovado pela Câmara Municipal, disporá sobre, EXCETO:

Alternativas

ID
5060800
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Secretário Municipal de Saúde do município de Capanema/PR, ao final de sua gestão, deixou de prestar contas de determinado programa vinculado à sua Secretaria, passando- -se dos prazos previstos em lei. Diante de tal conduta, e considerando-se o disposto na Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, o Secretário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VI - DEIXAR DE PRESTAR CONTAS QUANDO ESTEJA OBRIGADO A FAZÊ-LO;

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • Violou o princípio da publicidade

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 11

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Dispõe o inciso VI, do artigo 11, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explicado, conclui-se que, no caso de o Secretário Municipal de Saúde do município de Capanema/PR, ao final de sua gestão, deixar de prestar contas de determinado programa vinculado à sua Secretaria, passando-se dos prazos previstos em lei, respectivo Secretário cometerá um ato de improbidade administrativa o qual atenta contra os princípios da administração pública.

    Gabarito: letra "d".

  • A presente questão trata do tema Improbidade Administrativa, disciplinado na Lei n. 8.429/1992.

     

    Em linhas gerais, a norma dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, atos que atentam contra os princípios da Administração Pública, bem como qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto no § 1º, art. 8º-A da Lei Complementar 116/2003, no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.

     

     

    Para responder ao questionamento trazido pela banca, importante conhecer a literalidade do seguinte dispositivo:

     

    “Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

     

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo”.

     

     

     

     

     

    Considerando ter o Secretário Municipal de Saúde do município de Capanema/PR a obrigação legal de prestar contas, e diante da sua inércia, nítido o cometimento de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, estando correta a letra D.

     

     

    A – ERRADA

     

    B – ERRADA

     

    C- ERRADA

     

    D – CERTA

     

    E - ERRADA

     

     

    Gabarito da banca e do professor: D

  • LETRA D!


ID
5060803
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, dispõe que, independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade administrativa sujeito às cominações ali previstas, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. Ao tratar das penas, o legislador determina a mesma pena para os atos que causam o mesmo resultado. Relacione adequadamente as penas previstas para os atos praticados contra a Administração Pública.

Os atos estão assim organizados.

1. Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.

2. Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.

3. Atos de improbidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.

4. Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.

As penas estão relacionadas aos conjuntos de atos, que causam o mesmo resultado. São elas:

( ) Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e multa civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

( ) Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

( ) Ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

( ) Ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E - 3, 1, 4, 2.

  • Respondida pela 'regra do puxa' do professor Thallius! \o/

  • Allan Saraiva, compartilha o buzú conosco.

  • [GABARITO: LETRA E]

    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS| MULTA | PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÃO COM O PODER PÚBLICO

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO – DE 8 A 10 ANOS – 3X O VALOR DO DANO – 10 ANOS.

    ⇉ CONDUTA DOLOSAPERDE-SE OS BENS ILÍCITOS, FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ENRIQUE 8 -10 3X 10A

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    PREJUÍZO AO ERÁRIO – DE 5 A 8 ANOS – 2X O VALOR DO DANO – 5 ANOS.

    CONDUTA DOLOSA OU CULPOSAPERDE-SE OS BENS ILÍCITOS, FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ERARIO 5 - 8 2X 5A

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚB – DE 3 A 5 ANOS – ATÉ CEM/100X O VALOR DA REMUNERAÇÃO DO AGENTE – 3 ANOS.

    CONDUTA DOLOSAPERDE-SE A FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ADM 3 - 5 100X 3A

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO

    ⇉ 5 A 8 ANOS – ----------------   – ATÉ 3X O VALOR DO BEM. FIN/TRICONDUTA DOLOSA.

    FINA 5 - 8 3X

    MEU ESQUEMA ADAPTADO EM BASE A COMENTÁRIOS DOS USUÁRIOS DO QC.

  • Fiz pela Regra do Puxa do professor Thallius Moraes. :D

  • A presente questão trata do tema Improbidade Administrativa, disciplinado na Lei n. 8.429/1992.

     

    Em linhas gerais, a norma dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, atos que atentam contra os princípios da Administração Pública, bem como qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto no § 1º, art. 8º-A da Lei Complementar 116/2003, no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.

     

     

    Para responder ao questionamento trazido pela banca, importante conhecer a literalidade do artigo 12. Vejamos:

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

     

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

     

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente”.

     

     

     

    Considerando as disposições legais acima, temos a seguinte sequência:

     

    (3) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de ato de improbidade decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário – art. 12, IV.  

     

    (1) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de ato de improbidade decorrentes de atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito – art. 12, I.

     

    (4) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública – art. 12, III.

     

    (2) as sanções aqui elencadas são aplicadas no caso de atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário – art. 12, II.

     

     

     

     

     

    Pelo exposto, a sequência correta é 3, 1, 4, 2. Portanto, o gabarito é letra E.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: E

  • Enriquecimento Ilícito ( Art. 9º - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 8 - 10

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: 10

     

    Prejuízo ao erário ( Art. 10 dolo / culpa )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 2x

    Proibição de Contratar: 5

     

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário ( Art. 10 - A - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: x ( Não tem )

     

    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública ( Art. 11 - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 3-5

    Multa: 100x

    Proibição de Contratar: 3

    FONTE: COLEGA QC - pra ajudar !!!

  • GABARITO - E

    Esta tabela vai ajudar na resolução:

    SUSPENSÃO DOS DTOS POLÍTICOS        |           PROIB. CONTRATAR     |     MULTA

     

    ENRIQ. ILÍCITO (DOLO)        8 - 10 anos           |          10 anos      |     até 3x o acréscimo patrimonial

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO      5 - 8 anos     |                 5 anos       |      até 2x o valor do dano

    (DOLO OU CULPA)

    Conceder, aplicar ou manter benefício  5 - 8 anos | X | 3x

     ( DOLO )

    CONTRA PRINCÍPIOS (DOLO)   3 - 5 anos    |                3 anos      |     até 100x remuneração percebida pelo agente

     

  • Enriquecimento Ilícito ( Art. 9º - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 8 - 10

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: 10

     

    Prejuízo ao erário ( Art. 10 dolo / culpa )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 2x

    Proibição de Contratar: 5

     

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário ( Art. 10 - A - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 5-8

    Multa: 3x

    Proibição de Contratar: x ( Não tem )

     

    Atentam Contra os Princípios da Administração Pública ( Art. 11 - somente dolo )

    Suspensão dos direitos políticos: 3-5

    Multa: 100x

    Proibição de Contratar: 3

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!

  • QUESTÃO DESUATALIZADA


ID
5060806
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito dos Princípios Fundamentais da Contabilidade, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Todo contador deve cumprir os princípios fundamentais citados abaixo:

    1. Integridade.

    É o honorável direito da veracidade, lealdade e respeito nas relações comerciais e na prestação de serviços profissionais e pessoais.

    2. Objetividade.

    É importante evitar preconceitos, conflitos de interesse ou influência indevida de terceiros que possam afetar a independência e o julgamento do profissional.

    4. Concorrência.

    É proteger sensivelmente a qualidade do conhecimento e da diligência no desenvolvimento de virtudes e habilidades, de acordo com as circunstâncias e atividades dos serviços contratados ou determinados por cada cliente ou entidade.

    5. Confidencialidade.

    É respeitar a confiança depositada na reserva das informações obtidas como resultado de relações de trabalho ou comerciais, sem afetar a transparência e a responsabilidade que possam surgir pela execução dos serviços prestados.

    6. Conduta

    É proceder com prudência e conhecimento em conformidade legal e regulatória para evitar qualquer ação que desacredite a profissão.

    https://www.jornalcontabil.com.br/codigo-de-etica-da-contabilidade-conheca/#:~:text=%C3%89%20o%20honor%C3%A1vel%20direito%20da,e%20o%20julgamento%20do%20profissional.

  • Gabarito E

    Essa questão implora para acertar...kkk


ID
5060809
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA sobre os Princípios Fundamentais da Contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

    Há diferença quando o profissional tem ciência dos riscos quando não tem.

    "O profissional da contabilidade NÃO pode, de forma consciente, envolver-se em negócios, ocupações, atividades possam prejudicar a integridade, a objetividade ou a boa reputação da profissão e que, como resultado, seria incompatível com os princípios fundamentais."


ID
5060812
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pública pode ser classificada em:

Alternativas
Comentários
  • A questão versa sobre a classificação da receita orçamentária quanto ao aspecto patrimonial.

    Segundo o MCASP 8ª, pág. 35, "Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito". 

    Resolução: Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pública pode ser classificada em:

    A. Efetiva e não efetiva.

    Correto. Trata-se de classificação da receita do ponto de vista contábil, uma vez que impacto na situação patrimonial líquida.

    B. Própria e “de terceiros”.

    Incorreto. Trata-se de uma classificação inexistente quanto à situação patrimonial líquida, embora seja a composição das obrigações próprias e de terceiros.

    C. Exigível e “não exigível”.

    Incorreto. Trata-se de uma classificação inexistente quanto à situação patrimonial, embora seja uma classificação para o passivo.

    D. Permanente e temporária.

    Incorreto. Trata-se de uma classificação inexistente quanto à situação patrimonial líquida.

    E. Financeiras e orçamentárias.

    Incorreto. Trata-se de uma classificação inexistente quanto à situação patrimonial líquida.

    Gabarito: Letra A.

  • Que legal! Gabaritei AFO nessa prova! Top demais!

  • GAB.A

    -->Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial ;

    EFETIVA--Aumenta a situação líquida patrimonial da entidade.

    NÃO EFETIVA -- Não altera a situação líquida patrimonial da entidade.

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP: 


    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser efetiva" ounão efetiva":


    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.


    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas NÃO estão de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Olá! Me chamo Ingrid, sou professora de Língua Portuguesa e Revisora de Texto. CORRIJO SUA REDAÇÃO por um valor beeem legal! Tenho, além de correção individual de redação, planos semanais e mensais .

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  • Gabarito A

    Afetação Patrimonial: efetiva e não efetiva (por mutação patrimonial)

    1-Efetiva: Contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo.

    Receitas correntes >>exceto recebimento de dívida ativa.

    2-Não efetiva: Nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem.

    -por mutação patrimonial.

    Receitas de capital>>exceto recebimento de transferência de capital.


ID
5060815
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre Orçamento, Receita Pública e Despesa Pública, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra E

    As cotas são TRIMESTRAIS e tem como um dos objetivos MANTER o equilíbrio e REDUZIR ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.

    Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

    Art. 48. A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:

    b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.

    Fonte: Lei 4.320/64 Erros? Só avisar!! Bons estudos e GARRA!!

  • GABARITO: E

    A) LEI 4.320/64 - Art. 56: O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

    ✔ B) LEI 4.320/64 - ART. 65: O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.

    C) LEI 4.320/64 - ART. 67: Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para êsse fim.

    D) LEI 4.320/64 - ART 55: Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem. § 1º Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data a assinatura do agente arrecadador. ➔ § 2º Os recibos serão fornecidos em uma única via.

    ✘ E) LEI 4.320/64 - ART 47: Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar. Perpetuar o desequilíbrio? Jamais ART 48 (alínea b) A fixação das cotas (art. anterior) atenderá ao objetivo de manter o equilíbrio (...).

  • Trata-se de regras orçamentárias segundo o MCASP 8ª e Lei 4.320/64.

    ⟹ Resolução: assinale a afirmativa INCORRETA.

    A- Correta- Segundo o MCASP 8ª, pág. 57, "Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir transcrito: O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais".

    B- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 65, "O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento".

    C- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 67, "Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para êsse fim".

    D- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, artigos 54 e 55, parágrafos 1º e 2º, "Não será admitida a compensação da obrigação de recolher rendas ou receitas com direito creditório contra a Fazenda Pública. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem. Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data a assinatura do agente arrecadador. Os recibos serão fornecidos em uma única via".

    E- Incorreta- Ao contrário da afirmativa, não se refere a cotas anuais, mas a cotas trimestrais com o objetivo de perpetuar o equilíbrio (e não o desequilíbrio). Segundo a Lei 4.320/64, art. 47, "Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.".

    Gabarito: Letra E.

  • LETRA E

    E- Incorreta- Ao contrário da afirmativa, não se refere a cotas anuais, mas a cotas trimestrais com o objetivo de perpetuar o equilíbrio (e não o desequilíbrio). Segundo a Lei 4.320/64, art. 47, "Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.".

    A- Correta- Segundo o MCASP 8ª, pág. 57, "Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir transcrito: O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais".

    B- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 65, "O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento".

    C- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 67, "Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para êsse fim".

    D- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, artigos 54 e 55, parágrafos 1º e 2º, "Não será admitida a compensação da obrigação de recolher rendas ou receitas com direito creditório contra a Fazenda Pública. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem. Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data a assinatura do agente arrecadador. Os recibos serão fornecidos em uma única via".

  • O pessoal fica copiando comentário do colega... pra quê? kkkk

    Ruth Freitas, nem dá crédito? #QueFail kkkkk

  • Questão sobre algumas regras estabelecidas nas normas aplicadas ao orçamento público.

    Apesar de ser um ramo do direito menos explorado na academia, o Direito Financeiro abrange uma vasta quantidade de legislações aplicáveis, incluindo a presença de diversas normas na própria Constituição Federal (CF). Em matéria orçamentária, as principais para fins de concurso, são provenientes da CF, da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei n.º 4.320/64.

    Nesse contexto, iremos analisar todas as afirmativas, tendo em mente as disposições da Lei nº 4.320/64, aplicáveis ao orçamento público, procurando pela alternativa INCORRETA:

    A) Correto, conforme art. 56 da Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais."

    Dica! Por princípio a alternativa está correta, mas é bom lembrar que existem exceções ao princípio da unidade de tesouraria (unidade de caixa), por exemplo, os fundos especiais.

    B) Correto, conforme art. 65 da Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento."

    C) Correto, conforme art. 67 da Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim."

    D) Correto, conforme art. 55 da Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 55. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem.

    § 1º Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data a assinatura do agente arrecadador.        

    § 2º Os recibos serão fornecidos em uma única via."

    E) Incorreto, o objetivo da fixação de cotas trimestrais (também chamado de contingenciamento) é promover o equilíbrio entre receita arrecadada e despesa realizada, de modo a reduzir as eventuais insuficiências de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita orçamentária), conforme Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

    Art. 48. A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:

    a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;
    b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria."


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • O segredo é calma e paciência na prova. Só errou quem tá com preguiça de ler. "perpetuar o desequilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a aumentar ao máximo eventuais insuficiências de tesouraria.

    Deus no comando!


ID
5060818
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Servidores públicos de qualquer ente federativo, cujas atribuições estejam voltadas para a área financeira, principalmente aqueles responsáveis pela fiscalização da receitas públicas, devem ter pleno conhecimento dos procedimentos contábeis básicos aplicados à Administração Pública, o que implica em conhecimento das normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos. Diante do exposto, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a letra A, é importante saber uma coisa:

    Lei 4320. Na LOA, a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo por categoria, grupo, modalidade e elementos.

    PI 163. Na LOA, a discriminação da despesa quanto à natureza, far-se-á, no mínimo por categoria, grupo e modalidade.

  • Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a quatro anos.

    O correto seria "2 anos".

    Gabarito: letra B!

  • Trata-se de regras orçamentárias segundo a Lei 4.320/64.

    ⟹ Resolução: assinale a afirmativa INCORRETA.

    A- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 15, "Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á  no mínimo  por elementos".

    B- Incorreto- Ao contrário da afirmativa, não se refere a período de 4 anos, mas de 2 anos. Segundo a Lei 4.320/64, art. 15, § 2º, "Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos".

    C- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 12, § 5º, inc. I, "Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização".

    D- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 14, "Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias".

    E- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 15, § 1º, "Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins".

    Gabarito: Letra B.

  • GABARITO B

    Material permanente é o de duração superior a 2 anos.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata de dispositivos constantes da Lei n.º 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) Na Lei Orçamentária Anual – LOA, a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.


    CORRETA. De acordo com o art. 15, caput, Lei n.º 4.320/64:


    “Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos".


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    B) Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a quatro anos.


    INCORRETA. Observe o art. 15, §2º, Lei n.º 4.320/64:


    “Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos". 


    Então, o correto é duração superior a dois anos, e NÃO quatro anos. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma.


    C) Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.


    CORRETA. Segue o art. 12, §5º, Lei n.º 4.320/64:


    “Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:


    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;


    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;


    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    D) Entende-se por Unidade Orçamentária, o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.


    CORRETA. Observe o art. 14, caput, Lei n.º 4.320/64:


    “Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    E) Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração pública para consecução dos seus fins.


    CORRETA. Conforme o art. 15, §1º, Lei n.º 4.320/64:


    “Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
5060821
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    A - verdadeiro - VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.

    B- verdadeiro - V- os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;

    C- verdadeiro - VIII - os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

    D- errado - II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como atérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção,deduzidode provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior [...]

    https://brainly.com.br/tarefa/21609302

  • Trata-se dos critérios de avaliação de ativo segundo a Lei 6.404/76.

    Resolução: No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios, EXCETO:

    A- Correto- Trata-se de um critério válido. Segundo o art. 183, VII, Lei 6.404/76, "os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização".  

    B- Correto- Trata-se de um critério válido. Segundo o art. 183, V, Lei 6.404/76, "os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização".  

    C- Correto- Trata-se de um critério válido. Segundo o art. 183, VIII, Lei 6.404/76, "os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante".

    D- Incorreto- Trata-se de um critério válido inválido. Portanto, corresponde à exceção exigida pela questão. Em regra, a classificação é realizada pelo custo de aquisição. Segundo o art. 183, II, Lei 6.404/76, "os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior".

    E- Correto- Trata-se de um critério válido. Segundo o art. 183, IV, Lei 6.404/76, "os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior".

    Gabarito: Letra D.


ID
5060824
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre Patrimônio – conceito, elementos e equação patrimonial; fundamentos conceituais de ativo, passivo, receita e despesa, considerando a legislação vigente, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A incorreta.

    Art. 182 da lei 6.404 diz. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

  • Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

     Então a conta do capital tem que mostrar o valor subscrito (entenda-se como o valor comprometido a integralizar) e por dedução o valor ainda não integralizado.

     Vamos explicar melhor, o CAPITAL SOCIAL de uma empresa, é o valor que os sócios entregam a empresa para que ela possa ter condições de começar a operar, ou seja, a quantia inicial para fazer frente as suas despesas.

     Esse valor é ajustado entre os sócios e acordado no contrato social, esse valor é o que chamamos de capital próprio da empresa.

     vamos supor que o contrato social diz que os sócios vão integralizar.

     Nessa situação o balanço patrimonial ficaria da seguinte forma:

    *** o balanço nao consegui copiar...no link no final do comentário da pra página com os balanços. Está bem explicado e fica bem mais fácil visualizar.

     Percebam agora que estamos dizendo através da linha de capital subscrito que o valor que os sócios se comprometeram a integraliza na empresa é de R$ 20.000,00, sendo que até o momento nada foi integralizado, fato que pode ser observado através da conta de capital a integralizar uma conta de natureza DEVEDORA dentro de um grupo de natureza credora.

     Então dizemos que a conta de CAPITAL A INTEGRALIZAR é uma conta retificadora do grupo do patrimônio liquido.

     Estamos vendo mais uma conta com o saldo contrário ao do grupo.

     Percebam também que o sub-grupo CAPITAL SOCIAL esta com o valor zerado, e o grupo do PATRIMONIO LIQUIDO também.

     O lançamento efetuado para esse registro é o seguinte:

     Capital a Integralizar

     .a Capital Subscrito          R$ 20.000,00

     Agora vamos supor que os sócios integralizem a quantia de R$ 3.000,00 cada um, totalizando assim a integralização de R$ 6.000,00.

     Nosso balanço agora ficaria da seguinte forma:

    *** aqui tbm tem um balanço pra exemplificar,,mas o balanço nao consegui copiar...no link no final do comentário da pra página com os balanços. Está bem explicado e fica bem mais fácil visualizar.

     

    Vejam que com a integralização de parte do capital social da empresa, R$ 6.000,00 tivemos um aumento no saldo da conta CAIXA.

     Em contra partida, tivemos um aumento no saldo do grupo de CAPITAL SOCIAL.

     Antes a nossa conta de CAPITAL A INTEGRALIZAR apresentava o saldo de R$ 20.000,00 e agora apresenta o saldo de R$ 14.000,00 (20.000 – 6.000).

     O lançamento efetuado nesse registro foi o seguinte:

     Caixa

     .a Capital a Integralizar              R$ 6.000,00

    https://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade079.asp#:~:text=Patrim%C3%B4nio%20L%C3%ADquido-,Art.,a%20parcela%20ainda%20n%C3%A3o%20realizada.&text=%C2%A7%202%C2%B0%20Ser%C3%A1%20ainda,realizado%2C%20enquanto%20n%C3%A3o%2Dcapitalizado.

  • Trata-se da apresentação das contas no Patrimônio Líquido segundo a Lei 6.404/76.

    Resolução: assinale a afirmativa INCORRETA.

    A- Incorreto- Segundo o art. 182 da Lei 6.404/76, "A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por exclusão (e não adição), a parcela ainda não realizada".

    B- Correto- Os lucros não distribuídos e não incorporados ao capital social, em regra, deverão ser classificados como reservas de lucros.

    C- Correto- Segundo o art. 182, § 2°, da Lei 6.404/76, "Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado".

    D- Correto- Segundo o art. 182, § 1°, inc. b, da Lei 6.404/76, "Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição".

    E- Correto- Segundo o art. 182, § 5°, da Lei 6.404/76, "As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição".

    Gabarito: Letra A.

  • Gabarito: A.

    Objetivamente: O capital social a integralizar é uma retificadora. Então, há uma dedução. Em suma, é isso que o Art. 182 da Lei 6404/76 estabelece.

    Bons estudos!

  • A conta capital a integralizar é uma conta retificadora de patrimônio liquido, por este motivo que a lei das sociedade afirma.

    Art. 182 - A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.


ID
5060827
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre receitas e despesas públicas, analise as afirmativas a seguir.

I. Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público.

II. É possível classificar as receitas públicas por categoria econômica.

III. Receitas provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes, são classificadas como Receitas Correntes.

IV.Receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas são classificadas como Receitas de Capital.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (a)

  • Trata-se de regras orçamentárias segundo a Lei 4.320/64.

    ⟹ Resolução:

    I- Correto- Segundo o art. 9 da Lei 4.320/64, "Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades".

    II- Correto- Segundo o art. 11 da Lei 4.320/64, "A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital".

    III- Correto- Segundo o art. 11, § 1º, da Lei 4.320/64, "São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes".

    IV- Correto- Segundo o art. 11, § 2º, da Lei 4.320/64, "São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o  superávit  do Orçamento Corrente.".

    Por fim, estão corretas as afirmativas I, II, III e IV.

    Gabarito: Letra A.

  • LETRA A

    I- Correto- Segundo o art. 9 da Lei 4.320/64, "Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades".

    II- Correto- Segundo o art. 11 da Lei 4.320/64, "A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital".

    III- Correto- Segundo o art. 11, § 1º, da Lei 4.320/64, "São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes".

    IV- Correto- Segundo o art. 11, § 2º, da Lei 4.320/64, "São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o  superávit  do Orçamento Corrente.".

  • A questão trata de um assunto que se encontra no contexto da RECEITA PÚBLICA, conforme a Lei n.º 4.320/64.


    Seguem comentários de cada afirmativa:


    I. Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público.


    CORRETA. Segue o art. 9 da Lei n.º 4.320/64:


    Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades". 


    Então, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    II. É possível classificar as receitas públicas por categoria econômica.


    CORRETA. De acordo com o art. 11, caput, Lei n.º 4.320/64:


    “A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital". 


    Então, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    III. Receitas provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes, são classificadas como Receitas Correntes.


    CORRETA. Segundo o art. 11, § 1º, Lei n.º 4.320/64:


    “São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes". 


    Então, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    IV. Receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas são classificadas como Receitas de Capital.


    CORRETA. Observe o art. 11, § 2º, Lei n.º 4.320/64:


    “São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente". 


    Então, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    Portanto, estão corretas TODAS as afirmativas.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
5060830
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre despesas públicas, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    No caso da alternativa, classificam-se como INVESTIMENTOS.

    Art. 12 - § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    Fonte: Lei 4.320/64

  • Trata-se de regras orçamentárias segundo a Lei 4.320/64.

    ⟹ Resolução: assinale a afirmativa INCORRETA.

    A- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 12, § 3º, "Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas [...]".

    B- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 12, § 2º, "Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis".

    C- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 12, § 2º, "Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado".

    D- Incorreta-  Não se refere a Inversões Financeiras, mas a Investimentos.

    E- Correta- Segundo a Lei 4.320/64, art. 12, § 6º, "São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública".

    Gabarito: Letra D.

  • GABARITO D

    Marcar a incorreta

    Investimentos: aquisição de imóveis novos /ou com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras.

    São despesas de capital de acordo com a Lei 4320/1964:

    Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

  • Gab. D

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • A questão trata de um assunto que se encontra no contexto da DESPESA PÚBLICA, conforme a Lei n.º 4.320/64.


    Seguem comentários de cada afirmativa:


    A) Consideram-se subvenções, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas.


    CORRETA. Segue o art. 12, § 3º, Lei n.º 4.320/64:


    “Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como: (...)". 


    Portanto, a afirmativa ESTÁ de acordo com a norma.


    B) Entende-se por Despesas de Custeio, as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.


    CORRETA. De acordo com o art. 12, § 1º, Lei n.º 4.320/64:


    “Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis".


    Portanto, a afirmativa ESTÁ de acordo com a norma.


    C) Denomina-se Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.


    CORRETA. Conforme o art. 12, §2º, Lei n.º 4.320/64:


    “Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado".


    Portanto, a afirmativa ESTÁ de acordo com a norma.


    D) Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à sua realização, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.


    INCORRETA. Segundo o art. 12, § 4º, Lei n.º 4.320/64:


    “Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro".


    Agora, o art. 12, § 5º, Lei n.º 4.320/64:


    “Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:


    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros".


    Como pode se observar, a afirmativa trata de INVESTIMENTOS, e NÃO de Inversões Financeiras. Portanto, NÃO está de acordo com a norma.


    E) São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.


    CORRETA. Segue o art. 12, § 6º, Lei n.º 4.320/64:


    “São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública".


    Portanto, a afirmativa ESTÁ de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra D.

  • § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


ID
5060833
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que tange aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, assinale a afirmativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Desde quando Integridade é um Princípio Fundamental da Contabilidade?

    Sei que há o da Oportunidade, que abrange a tempestividade e integridade.

    Ademais, Integridade faz parte do rol dos princípios ÉTICOS, mas não dos fundamentais que são:

    • Prudência;
    • Registro pelo Valor Original;
    • Entidade;
    • Continuidade;
    • Oportunidade; e
    • Competência.

    .

    Caso alguém possa dar uma breve explicação, manda mensagem no PV, agradecerei demais pela ajuda.

    Bons estudos!


ID
5060836
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre os conceitos básicos necessários aos procedimentos contábeis voltados à Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.

I. Os Procedimentos Contábeis Orçamentários visam a dar continuidade ao processo que busca reunir conceitos, regras e procedimentos relativos aos atos e fatos orçamentários e seu relacionamento com a contabilidade.

II. A harmonização, por meio do estabelecimento de padrões a serem observados pela Administração Pública, no que se refere à receita e à despesa orçamentária, suas classificações, destinações e registros, de modo a permitir a evidenciação e a consolidação das contas públicas nacionais, é o objetivo dos Procedimentos Contábeis Orçamentários.

III. Os Procedimentos Contábeis Orçamentários subsidiam a realização de análises acerca da carga tributária suportada pelos diversos segmentos da sociedade, além de permitir a avaliação da programação da despesa pública e do equilíbrio fiscal das contas públicas.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I e II - (V) - Esta Parte, intitulada Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO), visa dar continuidade ao processo que busca reunir conceitos, regras e procedimentos relativos aos atos e fatos orçamentários e seu relacionamento com a contabilidade. Também tem como objetivo a harmonização, por meio do estabelecimento de padrões a serem observados pela Administração Pública, no que se refere à receita e à despesa orçamentária, suas classificações, destinações e registros, de modo a permitir a evidenciação e a consolidação das contas públicas nacionais

    III - (V) - , esta Parte subsidia a realização de análises acerca da carga tributária suportada pelos diversos segmentos da sociedade, além de permitir a avaliação da programação da despesa pública e do equilíbrio fiscal das contas públicas.

    MCASP, 8ºed, Introdução, página 32.


ID
5060839
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

É de extrema importância evitar surpresas na contabilidade e nas finanças de uma entidade pública. Uma boa forma de se precaver de surpresas desagradáveis no controle da entrada e saída de recursos financeiros é fazer a conciliação bancária. Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Entende-se por conciliação bancária, os procedimentos de conferência dos registros contábeis com os valores constantes dos lançamentos existentes nos extratos bancários das contas mantidas pela entidade nas instituições financeiras.

( ) Por meio da conciliação bancária é possível se certificar de que todos os lançamentos a débito e a crédito, registrados no extrato bancário, estão corretos.

( ) A conciliação bancária é um exercício de comparação entre o que se esperava das entradas e saídas de recursos financeiros com o que realmente ocorreu.

( ) Por meio da conciliação bancária não é possível saber se o saldo bancário está correto. A conciliação bancária não tem qualquer ligação com o que se denomina fluxo de caixa.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Com a finalidade de verificar se os lançamentos  estão corretos e livres de incoerências, a conciliação bancária é o processo de conferir os extratos bancários e os saldos de caixa com o Controle financeiro da sua empresa.

    a Conciliação Bancária é um dos processos mais importantes da gestão financeira de qualquer empresa. Afinal, um saldo bancário correto é importantíssimo, dado que, assim, a relação entre o fluxo de caixa, as despesas, receitas e as interferências com relação a redução de despesas são melhores analisadas.

    Ter as informações do seu sistema 100% conciliadas com as informações do seu banco, significa que todos os lançamentos financeiros estão registrados no seu sistema, e portanto, estarão presentes nas suas análises e relatórios. 

    Com a conciliação bancária, fica mais fácil de evitar prejuízos e até fraudes presentes em qualquer empresa.

    Ao realizar o processo de conciliação e passar por cada lançamento que entrou ou saiu da empresa, seu departamento financeiro terá total conhecimento dos gastos do seu estabelecimento. 

    Uma fraude comum são os boletos falsos de fornecedores fantasmas. Se o departamento financeiro não tiver os cuidados necessários, você pode acabar pagando desnecessariamente. Conciliando a conta bancária, isso pode até acontecer uma vez, mas ao registrar no seu sistema, provavelmente a fraude será identificada, e sua equipe poderá aprender com o erro e não cometê-lo novamente.

    Além de fraudes, algo muito comum e recorrente é a cobrança de taxas e serviços abusivos pelos bancos, como por exemplo, taxa da conta, cobrança de seguros não contratados e taxa de análise de crédito não realizada. Com a Conciliação Bancária e a análise posterior dos lançamentos, essas taxas ficarão evidentes e visíveis para a gestão da empresa tomar providências.

    Podemos considerar a Conciliação Bancária como um processo básico e necessário para uma boa administração financeira da sua empresa. É este processo que certificará que as informações analisadas no software de gestão estão retratando a realidade.

    Algumas , como um bom software de gestão, facilitam esse processo. 

    A Conferência Bancária é responsável por conferir as transações da conta bancária da empresa. . a conciliação bancária é indispensável, visto que, com ela, você consegue acompanhar a saúde financeira da entidade.

    https://www.infovarejo.com.br/conciliacao-bancaria-o-que-e/


ID
5060842
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando conhecimentos básicos sobre despesas públicas, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • A despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Acredito que o erro esteja em afirmar que diminui o patrimônio (efeito diminutivo), o que não é verdade. Não implica em alteração no patrimônio, quando a despesa é não efetiva.

    Gabarito: letra B!

  • Trata-se da identificação da despesa de caráter orçamentário/extraorçamentário conforme o MCASP 8ª.

    "Orçamentário – As despesas de caráter orçamentário necessitam de recurso público previsto para sua realização e devem ser autorizados pelo Poder Legislativo, exceto quando se tratar de créditos adicionais do tipo extraordinário , os quais, por sua natureza, não carecem de determinação da origem de recursos para sua cobertura. Assim, as despesas orçamentárias constituem instrumento para alcançar os fins dos programas governamentais. É exemplo de despesa de natureza orçamentária a contratação de bens e serviços para realização de determinação ação, como serviços de terceiros, pois se faz necessária a emissão de empenho para suportar esse contrato.

    "Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios". 

    Extraorçamentário – são aqueles decorrentes de:

    ⟶ Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro – representam desembolsos de recursos de terceiros em poder do ente público, tais como: 

    ▪ Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos); [...]

     Recolhimento de Consignações / Retenções; [...]

    ▪ Pagamento das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO); [...]

    ▪ Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade; [...]

    ⟶ Pagamento de restos a pagar – são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores. Ou seja, pertencem a exercícios anteriores, de acordo com seu respectivo empenho, de forma que nos seguintes serão consideradas extraorçamentárias".

    Resolução: assinale a alternativa INCORRETA:

    A- Correta- Segundo o MCASP 8ª, "Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na Lei Orçamentária Anual".

    B- Incorreta- A despesa orçamentária não efetiva não constitui fato contábil modificativo diminutivo, mas permutativo.

    C- Correta- Segundo o MCASP 8ª, "Despesa orçamentária efetiva é aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade".

    D- Correta- Segundo o MCASP 8ª, "Despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada".

    E- Correta- Segundo o MCASP 8ª, "Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos".

    Gabarito: Letra B.

  • Letra b

    Despesa EFETIVA: modificativo diminutivo

    Despesa NÃO EFETIVA: permutativo

    Fonte: Deusvaldo Carvalho

  • Alternativa incorreta: Letra B

    B - A despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    REESCRITA CORRTA - A despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil permutativo.

    -----------------------------

    A pergunta é a seguinte: “houve alteração no patrimônio líquido?".

    Se a resposta for:

    • Sim: trata-se de efetiva;
    • Não: trata-se de não efetiva.
  • Questão envolvendo terminologias da despesa pública.

    Precisamos começar definindo esse termo técnico tão importante para entendermos a atividade financeira do Estado. Conforme a doutrina e os manuais técnicos, a despesa pública (lato sensu) se divide em (1) despesa orçamentária, também chamada de despesa pública (stricto sensu) e (2) despesa extraorçamentária.

    Vamos aprofundar um pouco essas duas classificações, conforme o MCASP:

    (1) despesa orçamentária: toda transação que depende de autorização legislativa na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.

    Nesse sentido, toda despesa legalmente empenhada (art. 35 da Lei n.º 4.320/64) no exercício, será uma despesa orçamentária desse exercício, também chamada de despesa realizada do ponto de vista orçamentário.

    Essas despesas compreendem a aplicação de recursos públicos com a finalidade de concretizar os programas de governo, por exemplo: despesas com servidores públicos, realização de obras públicas, subsídios governamentais, etc.

    (2) despesa extraorçamentária: não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    Nesse contexto, também podemos subclassificar a (1) despesa orçamentária em relação ao impacto que causam na situação patrimonial líquida da entidade:

    (1.1) Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Atenção! Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente, com algumas exceções como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    (1.2) Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    Atenção! A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

    Feita toda a revisão sobre os conhecimentos básicos das despesas públicas, agora podemos analisar as alternativas procurando pela INCORRETA:

    A) Correto, conforme MCASP:

    "Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios."

    B) Incorreto, a despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil permutativo, conforme MCASP:

    "b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo."

    C) Correto, conforme MCASP:

    "a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo."

    D) Correto, conforme MCASP:

    "Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada."

    E) Correto, conforme MCASP:

    "Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos."


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • LETRA B

    A) Correto, conforme MCASP:

    "Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios."

    B) Incorreto, a despesa orçamentária não efetiva constitui fato contábil permutativo, conforme MCASP:

    "b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo."

    C) Correto, conforme MCASP:

    "a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo."

    D) Correto, conforme MCASP:

    "Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada."

    E) Correto, conforme MCASP:

    "Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos."


ID
5060845
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Os responsáveis pelo controle dos recursos financeiros e, principalmente, o fiscal de tributos de uma entidade pública, devem ter conhecimento sobre o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, mais especificamente sobre cheques. Existe uma legislação específica sobre cheques: Lei a nº 7357/85. Quanto à emissão, pagamentos e tipos de cheques, analise as afirmativas a seguir.

I. O cheque é uma ordem condicional de se pagar a quantia nele expressa.

II. O cheque admite aceite.

III. Quando um cheque é emitido com cláusula “não à ordem” significa que ele não pode ser endossado.

Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas

ID
5060848
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à definição de Receitas Extraorçamentárias, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A) Receita orçamentária.

    B) As receitas extraorçamentárias são as entradas de caixa ou créditos de terceiros que o Estado tem a obrigação de devolução ou recolhimento, sendo este mero depositário.

    C) Receita orçamentária.

    D) Receita orçamentária.

    E) Receita orçamentária.

    As Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício, constituem elemento novo para o patrimônio público e aumentam-lhe o saldo financeiro. São fonte de recursos por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

  • Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. Segundo o Artigo  da Lei /64, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento (exceto as consideradas como extraorçamentárias). Podemos citar como exemplos, as receitas correntes tributárias e patrimoniais.

    Já as receitas extraorçamentárias são as entradas de caixa ou créditos de terceiros que o Estado tem a obrigação de devolução ou recolhimento, sendo este mero depositário. É de natureza compensatória , prevista no balanço patrimonial,no ativo e passivo financeiros. Sua arrecadação prescinde de autorização legislativa e a sua realização não se vinculará a execução do orçamento, isto é, não podem ser utilizadas pelo erário para financiar as políticas públicas. Por exemplo, as cauções e operações de crédito por antecipação de receita (ARO).Conforme consta no livro de Kyoshi Harada:

    ”O traço característico da receita extraorçamentária é a sua transitoriedade: ou é resgatada pelo advento da contrapartida no passivo, como no caso de vencimento do empréstimo público, ou ela é convertida em renda nas hipóteses em que é possível essa convolação.”

    Nada impede que receitas extraorçamentárias se convertam em receitas orçamentárias. É o caso da caução dada em garantia no contrato administrativo e que, em razão de eventual inadimplência do particular, será perdida em favor do Poder Público. O valor depositado passará a integrar o patrimônio, passando a fazer parte do orçamento.

    Conclui-se que a receita e a despesa orçamentárias assumem, na Administração Pública, fundamental importância, pois representam o montante que o Estado se apropria da sociedade por intermédio da tributação e a sua contrapartida aos cidadãos por meio da geração de bens e serviços.

    https://paulinhafeijo.jusbrasil.com.br/artigos/770950710/receita-publica-orcamentaria-e-extraorcamentaria#:~:text=J%C3%A1%20as%20receitas%20extraor%C3%A7ament%C3%A1rias%20s%C3%A3o,no%20ativo%20e%20passivo%20financeiros.

  • Trata-se do levantamento dos recursos públicos no setor público.

    Segundo o MCASP 8ª, "os ingressos são tipificados em orçamentários e extraorçamentários".  

     Ingressos:

    ➨ Orçamentários: "são receitas públicas registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na LOA".

    ➨ Extraorçamentários: "são recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros".

    ➤ Resolução: assinale a resposta correta sobre receita extraorçamentária.

    A- Incorreta- Refere-se à receita orçamentária.

    B- Correta- Refere-se à receita extraorçamentária.

    C- Incorreta- Refere-se à receita orçamentária.

    D- Incorreta- Refere-se à receita orçamentária.

    E- Incorreta- Refere-se à receita orçamentária.

    Gabarito: Letra B.

  • ·       Extraorçamentária: constituem um passivo exigível, porque gera uma necessidade de devolução.  

    ®   Não transita pelo patrimônio (não incorpora a LOA)

    ®   Pagamento não sujeito à autorização legislativa

    ®   Caráter temporário

    ®   Depósito administrativos e judiciais

    ®   Operação de crédito por antecipação de receita orçamentária

    ®   Restos a pagar é uma receita orçamentária. 

    Fonte: meus resumos.

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP:


    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (Este Manual adota a definição de receita no sentido estrito. Dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública", implica referência às “Receitas Orçamentárias".


    Ingressos Extraorçamentários


    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.


    Receitas Orçamentárias


    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA".


    Portanto, de acordo com previsto no MCASP, os Ingressos ou Receitas Extraorçamentárias são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o ente público é mero agente depositário, sendo o gabarito a alternativa B.


    As outras alternativas tratam dos Ingressos ou Receitas Orçamentárias, conforme previsto no MCASP.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Gabarito B

    Receitas extraorçamentárias:

    -NÃO integram o orçamento público;

    -NÃO transitam pelo patrimônio público;

    -Constituem passivos exigíveis do ente;

    -NÃO precisa de autorização legislativa;

    -Caráter temporário.

  • Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário.

    Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Gab.: B


ID
5060851
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere aos estágios (ou etapas) da receita pública, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Previsão de receitas: etapa que sucede à estimativa do montante de despesas que irão constar na lei de orçamento

    Acredito que o erro esteja em "sucede", sendo que o correto seria "antecede".

    Gabarito: letra A!

  • Complementando o comentário do colega Lucas.tinti, o raciocínio que tenho quando a questão fala sobre previsão de receita e fixação de despesa é o seguinte: Como eu vou fixar minhas despesas sem saber quanto tenho para gastar? Logo, 1º - receitas previstas  ➝ 2º - despesas fixadas.

    Pra lembrar: quais são os estágios (ou etapas) das receitas e das despesas?

    • Receitas: PLAR

    Previsão - pág. 19/MTO 2020

    Lançamento - art. 53/4.320 e pág. 19/MTO 2020

    Arrecadação (contribuinte/devedor entrega os recursos pros agentes arrecadadores/instituições financeiras) - pág. 20/MTO 2020

    Recolhimento (agentes arrecadadores/instituições financeiras transferem os valores arrecadados para a conta única do Tesouro Nacional) - pág. 20/MTO 2020

    ps: botei a explicação de arrecadação e recolhimento porque já tive muita dificuldade para distinguir esses dois, imagino que outras pessoas se confundam também.

    • Despesas: ELP ou FELP

    Fixação

    Empenho - art. 58/4.320

    Liquidação - art. 63/4.320

    Pagamento - art. 64/4.320

    Fonte: MTO 2020 e Lei 4.320.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, por favor, me avisem (:

  • ESTIMADA.... AÍ FICOU ERRADO.

    A DESPESA E FIXADA.

    MTO / MCASP

    ABC

  • GAB.: A

    A questão pede a alternativa incorreta.

    1. Erro

    "Previsão de receitas: etapa que sucede à estimativa do montante de despesas que irão constar na lei de orçamento"

    MCASP 6 edição pág 49: A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

    2. Erro

    "Etapa que sucede à estimativa do montante de despesas que irão constar na lei de orçamento."

    • Despesas são Fixadas
    • Receias são Estimadas
  • Questão sobre etapas da receita orçamentária.

    Conforme o MCASP, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    Dica! Embora a nomenclatura utilizada no MCASP seja etapas da receita. Existem doutrinadores que tratam etapas, estágios e fases da receita como termos equivalentes. É importante ficar ligado sempre no texto e no contexto da questão!

    Dito isso, vamos ver um resumo dos conceitos de cada etapa:

    (1) a previsão da receita antecede a fixação da despesa. Nessa etapa ocorre a estimativa de arrecadação da receita, que resulta da projeção orientada pelo art. 12 da LRF. Busca-se planejar e estimar as receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária do ano respectivo.  

    Exemplo: Previsão de arrecadação de R$ 2 bilhões de ICMS no próximo ano em SP. 

    (2) o lançamento é definido no art. 53 da Lei n.º 4.320/1964. É ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    Atenção! De outro lado, o art. 142 do CTN, define lançamento como procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. É importante saber a diferença dos dois significados que o termo pode assumir.

    Exemplo: Lançamento do Imposto de Renda pela autoridade administrativa (auditor fiscal).

    (3) a arrecadação corresponde ao momento em que o devedor efetua o pagamento da obrigação. Segundo a STN, arrecadação configura a entrega, de forma direta ou indireta, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro.

    Exemplo: Pagamento do IR pelo contribuinte via DARF, ou de forma indireta, quando empresas diversas retêm o IR do salário dos empregados para depois recolher à Receita Federal.

    (4) o recolhimento é a transferência dos valores já arrecadados à conta específica do Tesouro, que é o responsável pela administração e programação financeira. Nessa etapa, observa-se o princípio da unidade de caixa. Aqui temos o controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente federado.

    Exemplo: No pagamento realizado pelo contribuinte via DARF, do exemplo anterior, o recolhimento ocorre quando os bancos finalmente repassam os recursos ao Tesouro.

    Dica! Repare que as etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no país e a tecnologia utilizada.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas, procurando pela INCORRETA:

    A) Incorreto, a previsão de receitas antecede a fixação das despesas, conforme MCASP:

    "A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo."

    B) Correto, conforme MCASP:

    "A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF."

    C) Correto, conforme MCASP:

    "3.5.2. Lançamento

    O art. 53 da Lei n.º 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta."

    D) Correto, conforme MCASP:

    "3.5.4. Recolhimento

    É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa (...)"

    E) Correto, conforme MCASP:

    "3.5.2. Lançamento

    O art. 53 da Lei n.º 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa."


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • a previsão da receita antecede a fixação da despesa

  • Gabarito: A

    Primeiro a Administração pública prevê receitas para só então fixar despesas; a etapa de previsão, por conseguinte, antecede a fixação da despesa pública.


ID
5060854
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A gestão pública municipal é de grande complexidade e, por isso, as decisões dos administradores (gestores) dependem da exatidão dos trabalhos executados. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

  • A questão em análise exige do candidato um raciocínio sobre as entradas e saídas de recursos financeiros.

    As alternativas “A", “B", “C" e “D" complementam e aprofundam umas as outras, ou seja: o caixa deve ser controlado diariamente, erros ou desvios devem ser verificados, todas as entradas e saídas de dinheiro devem ser registradas e uma boa gestão financeira passa pelo controle de caixa. Porém, não podemos afirmar que o Prefeito deve pagar as diferenças de caixa existentes, apenas pelo fato de ele ser o responsável pela prefeitura. Ademais, existe a fiscalização e do Tribunal de Contas do Estado (ou do Município) que auxiliam na identificação de possíveis irregularidades.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Possíveis diferenças por ventura existentes no controle de caixa devem ser pagas pelo Prefeito (ERRADO).

    As diferenças porventura existentes têm de ser apuradas no mesmo dia.

  • Até que seria interessante, o prefeito pagar com seus recursos próprios essas "faltas"...

  • GABARITO: LETRA E

    Controle diário de caixa Indispensável para uma boa gestão financeira e para a tomada de decisões acertadas

    O controle diário de caixa é fundamental para o sucesso de sua empresa, além de contribuir para uma boa gestão financeira e para a tomada de decisões acertadas.

    Para controlar o caixa é necessário registrar todas as entradas e saídas de dinheiro e apurar o saldo existente. Mesmo sendo resumido numa simples conta de somar ou subtrair, acaba intimidando muitos empresários que apresentam forte resistência à organização e à disciplina.

    Muitos fazem esse controle de seu caixa de forma intuitiva, não regular. Com isso, nem percebem quando estão perdendo dinheiro, deixando de ter lucro ou desperdiçando oportunidades de negócios.

    A falta de sincronia entre receitas e despesas é o segundo motivo de fechamento das empresas e que dificultam sua condução, segundo pesquisa do SEBRAE-SP.

    Na prática, o caixa deve ser controlado diariamente. Também precisa ser conferido, se houve erros de lançamentos ou desvios de recursos. As diferenças porventura existentes têm de ser apuradas no mesmo dia.

    O controle de caixa fornece informações para conferir os recebimentos, os pagamentos e os valores depositados em bancos; controlar e analisar as despesas pagas; e, fornecer informações para elaboração do fluxo de caixa. Por medidas de segurança, evite ter dinheiro e cheques em caixa.

    FONTE: http://www.boletimcontabil.com.br/gestao/contabil/controlediario.php


ID
5060857
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre o Orçamento Público, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Na sua elaboração deve ser dada ênfase aos gostos pessoais e determinações do chefe do Poder Executivo, pois ele tem amplos poderes para determinar onde o dinheiro público será gasto.

    Gab: E

  • A ênfase não é no gasto pessoal.

    -->Orçamento público é um instrumento de planejamento e execução das FINANÇAS PÚBLICAS. 

    Gab E..

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA, conforme Manual Técnico do Orçamento Federal (MTO).


    Seguem comentários de cada afirmativa:


    A) É um instrumento de viabilização do planejamento do governo.


    CORRETA. De acordo com o item 6 do MTO:


    “O PLOA para o exercício seguinte deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.


    O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:


    - orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    - ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    - acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9º, § 2º, da LRF;

    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    - avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    - atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

    - elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    B) O ciclo orçamentário deve ser visto como um processo contínuo de análise e de decisão ao longo de todo o exercício financeiro.


    CORRETA. Conforme o item 6 do MTO:


    “O PLOA para o exercício seguinte deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.


    O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:


    - orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    - ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    - acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9º, § 2º, da LRF;

    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    - avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    - atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

    - elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    C) A elaboração do projeto e a execução da Lei Orçamentária Anual devem ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade.


    CORRETA. Segue o item 6 do MTO:


    “O PLOA para o exercício seguinte deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.


    O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:


    - orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    - ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    - acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9º, § 2º, da LRF;

    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    - avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    - atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

    - elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    D) A avaliação da execução orçamentária tem por finalidade subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo.


    CORRETA. Segundo o item 6 do MTO:


    “O PLOA para o exercício seguinte deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.


    O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:


    - orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    - ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    - acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9º, § 2º, da LRF;

    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    - avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    - atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

    - elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade".


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    E) Na sua elaboração deve ser dada ênfase aos gostos pessoais e determinações do chefe do Poder Executivo, pois ele tem amplos poderes para determinar onde o dinheiro público será gasto.


    INCORRETA. NÃO há essa previsão no MTO e em nenhuma norma. Observe que no processo de elaboração da LOA NÃO será dado ênfase aos gastos pessoais do Presidente da República. Além disso, o Chefe do Executivo NÃO tem amplos poderes para determinar onde o dinheiro será gasto. É o Poder Legislativo que autoriza as leis orçamentárias.


    Na esfera federal, a competência para apreciar e aprovar os instrumentos de planejamento é do Poder Legislativo, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988 (CF/88), a saber:


    “Art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:


    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, (...)".


    “Art. 68, § 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:


    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos".


    “Art. 166 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum".


    Portanto, os instrumentos de planejamento são de iniciativa do Poder Executivo e aprovadas pelo Poder Legislativo.



    Gabarito do Professor: Letra E.

  • "Amplos poderes" também não está correto.

  • Essa questão diz "me acerte, pelo amor de Deus" "não zere a prova".

  • CRFB/88

    Art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, (...)".

    “Art. 68, § 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos".

    “Art. 166 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum".

    Gab: E


ID
5060860
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Leia o início do MCASP 8a Edição que trata da "Contextualização" do PCASP.

    Bons estudos.

  • De acordo com MCASP

    A. PCASP permite a segregação das informações orçamentárias e patrimoniais (Correta)

    B. Os fatos são registrados segundo o regime de competência (Correta)

    C. Trata-se de uma ferramenta para a adoção das normas internacionais (Correta)

    D. Não é possível efetuar os registros atinentes a procedimentos de mensuração após o reconhecimento... (Errada os MCASP afirma que é possível sim)

    E. Efetuar os registros em observância as normas internacionais..... (Correta)


ID
5060863
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre as receitas e despesas públicas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A receita e a despesa orçamentárias assumem, na Administração pública, fundamental importância, pois representam o montante que o Estado se apropria da sociedade por intermédio da tributação e a sua contrapartida aos cidadãos por meio da geração de bens e serviços, respectivamente.

( ) É relevante destacar que a relação entre a receita e a despesa é fundamental para o processo orçamentário, visto que a previsão da receita dimensiona a capacidade governamental em autorizar a despesa, entendendo a receita orçamentária como o mecanismo de financiamento do Estado, sendo considerada também a decorrente de operações de crédito.

( ) O conhecimento dos aspectos relacionados à receita e à despesa no âmbito do setor público, principalmente diante da Lei de Responsabilidade Fiscal, não contribui para a transparência das contas públicas e nem para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos diversos usuários.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Discordo da primeira assertiva. Tendo em vista que a receita pública é originada de diversas outras fontes que não sejam as tributárias!!

  • Receita Pública é, também, decorrente de tributação.

    Caberia um recurso.

  • Antes de mais nada, tais conceitos são a literalidade do MCASP na parte em que introduz os procedimentos contábeis orçamentários.

    (V) - MCASP, página 32.

    (V) - MCASP, página 32.

    (F) - MCASP, página 32.

  • Victor, tem taxas (que não é tributo), venda de imoveis, etc