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Prova ESAF - 2008 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Auditoria e Fiscalização


ID
48277
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

À medida que as técnicas de planejamento e orçamento foram evoluindo, diferentes tipos de orçamento foram experimentados, cada um com características específi cas. Com relação a esse assunto, marque a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Orçamento de Desempenho: Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional.Orçamento Incremental Orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.Fonte:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/servicos/glossario/glossario_o.asp
  • não há relação entre o incremental e o desempenho,pois são técnicas totalmentes distintas que poderiam ter convivido harmoniosamente.o orçamento de desempenho representou uma evolução do tradicional.E o incremental foi superado pelo Baze zero.
  • a) CORRETA. A característica principal do Orçamento Tradicional é a ênfase no objeto de gasto. Apresenta as despesas e os gastos sem relacioná-los a nenhuma finalidade.

    b) CORRETA. No Orçamento Base Zero, desconsidera-se tudo que se gastou no ano anterior e se parte do "zero" para se planejar o próximo. Cabe ao administrador fundamentar suas necessidades de recursos e justificar os gastos. Em contrapartida encontra-se o Orçamento Incremental, onde sua elaboração se dá por ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa, além disso, há a repetição do orçamento anterior acrescido da variação de preços ocorrida no período.

    C) CORRETA. No Orçamento de Desempenho, toda ênfase reside no desempenho organizacional, focado no objeto de gasto e no  programa de trabalho. Já no Orçamento Programa a ênfase se dá  na integração entre o desempenho organizacional, planejamento, fixação de objetivos e metas, acompanhamento, gerência e principalmente na avaliação dos resultados.

    d) CORRETA. Dispensa comentários.

    e) ERRADO. Seria o Orçamento Programa que a questão deveria referir-se.

  • O Orçamento de Desempenho representou uma evolução do Orçamento Tradicional.

  • Orçamento-Programa está intimamente ligado ao sistema de planejamento e aos objetivos que o governo pretende alcançar. A ênfase é nos objetivos a realizar.

     

    Orçamento Clássico ou Tradicional a ênfase é naquilo que a instituição gasta, e não no que realiza.

     

    Orçamento com base no desempenho organizacional significa que as Unidades Gestoras seriam contempladas com recursos orçamentários conforme o desempenho no exercício anterior . Se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas perspectivas: o objeto do gasto e um programa de trabalho.

     

    Orçamento Base zero é justificar o porquê da despesa, se deve ou não gastar esse ou aquele recurso e em qual programa ou projeto.

     

    Orçamento Participativo é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos,

     

    ORÇAMENTO INCREMENTAL

    Nesse tipo de orçamento, a definição dos montantes de recursos a serem alocados para os programas, ações, órgãos ou despesas é feita mediante a simples incorporação de acréscimos em cada item de despesa, mantendo-se o mesmo conjunto de despesas do orçamento anterior, ou com pequenos ajustes.

  • TIPOS DE ORÇAMENTO:

    1o.) Orçamento Tradicional OU Clássico = uma dimensão (objeto do gasto)

    2o.) Orçamento Desempenho OU Realizações OU Funcional = DUAS dimensões (Obj. do gasto + programa de trabalho)

    3o.) Orçamento PROGRAMA = TRÊS dimensões (Obj. do gasto + programa de trabalho + planejamento/realizações)

    Bons estudos.


ID
48280
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A 4ª edição do Manual de Receitas Públicas, instituído pela Portaria STN/SOF n. 2, de 08 de agosto de 2007, estabelece para todos os entes da federação a classifi cação por Destinação da Receita, que tem uma correlação com a classifi cação por fonte de recursos. No que se refere à classifi cação estabelecida pelo Manual, indique a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o 4º Manual de Procedimentos das Receitas Públicas:

    A) Incorreta. O indicador de Grupo de Destinação de Recursos divide os recursos em originários do Tesouro ou de Outras Fontes e fornece a indicação sobre o exercício em que foram arrecadadas, se corrente ou anterior.

    As destinações Primárias (não-financeiras) e destinações Não-primárias (financeiras) referem-se à segregação relativa à Especificação de Destinação de Recursos.


    B) Correta. O código é composto no mínimo por 4 dígitos, podendo-se utilizar a partir do 5º dígito para atender peculiaridades internas:
    1º dígito: IDUSO – IDENTIFICADOR DE USO
    2º dígito: GRUPO DE DESTINAÇÃO DE RECURSOS
    3º e 4º dígitos: ESPECIFICAÇÃO DAS DESTINAÇÕES DE RECURSOS
    5º ao “nº” dígitos: DETALHAMENTO DAS DESTINAÇÕES DE RECURSOS

    C) Correta. As destinações estão divididas em Destinações Primárias ou Não-Primárias, conceitos importantes na elaboração do Demonstrativo do Resultado Primário, parte integrante do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

    D) Correta. Código utilizado para indicar se os recursos se destinam a contrapartida nacional e, nesse caso, indicar a que tipo de operações – empréstimos, doações ou outras aplicações – os recursos compõem contrapartida.

    E) Correta. Refere-se ao próprio conceito da destinação da receita orçamentária: A natureza da receita busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador, porém, existe a necessidade de classificar a receita conforme a destinação legal dos recursos arrecadados. Por isso, foi instituído no Governo Federal um mecanismo denominado: Destinação da Receita.


  • Essa questão não estaria desatualizada? Alguém teria o link para a nova edição do Manual de Receitas Públicas da STN? Grata.
  • Gabarito: letra A.

    Segundo o Manual de Receitas 4ª ed, pág. 49

    10.3.2 Grupo de Destinação de Recursos

    Divide os recursos em originários do Tesouro ou de Outras Fontes e fornece a indicação sobre o exercício em que foram arrecadadas, se corrente ou anterior.


  • A)  A classificação orçamentária por fontes/destinações de recursos tem como objetivo de:

    1.Identificar as fontes de financiamento dos gastos públicos.Reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras previamente estabelecidas.São associadas a determinadas despesas de forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos.Exerce um duplo papel no processo orçamentário. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias.Identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados.É utilizado para controle das destinações da receita orçamentária.É utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária.

    Desta forma, este mecanismo contribui para o atendimento do parágrafo único do art. 8º da LRF e o art. 50, inciso I da mesma Lei:

    Art. 8º [...]

    Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para

    atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.”

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará

    as seguintes:

    I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou

    despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

    manual de contabilidade pública 6° edição


ID
48289
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Administração Pública necessita, em determinadas situações, utilizar-se de sistemática especial, conhecida como Suprimento de Fundos, para realizar despesas que, por sua natureza ou urgência, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. No que diz respeito a esse assunto, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I. O servidor que receber suprimento de fundos fi ca obrigado a prestar contas de sua aplicação procedendo-se, automaticamente, a tomada de contas se não o fi zer no prazo assinalado.

II. Poderá ser concedido suprimento de fundos nos casos em que a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classifi car em regulamento.

III. Não é permitida a concessão de suprimento de fundos para servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor.

IV. A autorização para concessão de suprimento de fundos cabe ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente.

V. Na execução da despesa por meio de suprimento de fundos, o empenho é emitido após a prestação de contas do suprido, pois nesse momento tem-se a identifi cação da despesa realizada.

Alternativas
Comentários
  • I - Verdadeiro. O servidor que não tenha prestado contas de suprimento defundos de sua responsabilidade, quando esgotado o prazo para fazê-lo é denominado em alcance. Caso não preste contas no prazo previsto, procede-se com a tomada de contas.II - Verdadeiro. De acordo com o Decreto 93.872/86, no Art. 45-II, poderá ser concedido suprimento de fundos quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento.III - Verdadeiro. O § 3º do art. 45 do Decreto nº 93.872/86 proíbeexpressamente a concessão de suprimento de fundos a Servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor.IV - Falso. No Art. 45 do Decreto 93.872/86, diz "Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação...". O decreto fala do ordenador de despesa, e não Ministro de Estado.V - Falso. Não há despesa sem empenho prévio.
  • A finalidade do suprimento de fundos é atender a despesas que não possam aguardar o processo normal, ou seja é exceção a realização de processo licitatório. Serve para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem com serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie; quando a despesa deva ser realizada em processo sigiloso, assim definido em regulamento; para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelicido em Portaria do Ministério Da Fazenda. A concessão de suprimento de fundos deve respeitar os estágios da execução da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. È vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Não se concederá suprimento de fundos: a responsável por dois suprimentos; a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor; a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e servidor declarado em alcance.
  • É importante enfatizar que o suprimento de fundos somente pode ser concedido a SERVIDOR PÚBLICO, nunca a terceirizado ou estagiário e, por tratar-se da realização de uma DESPESA PÚBLICA, deve necessariamente ser PRECEDIDO do empenho da despesa.
  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    I) Correto. De acordo com o § 2º do art. 45 do Decreto 93.872/1986, o servidor que receber suprimento de fundos, na forma

    deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o

    fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das
    responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis.

     

    II) Correto. Uma das situações previstas para concessão de suprimento de fundos ocorre quando a despesa deva ser feita

    em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento.

     

    III) Correto. Uma das restrições à concessão de suprimento de fundos ocorre quando o servidor tenha a seu cargo e guarda

    ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor.

     

    IV) Errado. Segundo o art. 45 do Decreto 93.872/1986, excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua

    inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação

    própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

     

    V) Errado. Segundo o mesmo artigo: “poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho

    na dotação própria às despesas a realizar”. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

    Logo, a sequência é V, V, V, F, F.

     

    Resposta: Letra D

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
48292
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São consideradas etapas da execução orçamentária e fi nanceira, os ingressos de recursos na conta única do Tesouro e as descentralizações de créditos e recursos entre as unidades integrantes do Siafi . No que diz respeito ao assunto, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I. A unidade gestora que recebe créditos orçamentários por descentralização, sob a forma de destaque, receberá os recursos fi nanceiros sob a forma de repasse.

II. A unidade gestora que descentralizou créditos orçamentários por meio de provisão receberá os recursos fi nanceiros sob a forma de sub-repasse.

III. A descentralização de recursos é realizada no Siafi por meio da Nota de Programação Financeira, que é o documento utilizado para registrar e contabilizar as etapas da programação fi nanceira.

IV. A Guia de Recolhimento da União - GRU é documento utilizado para efetuar todo e qualquer depósito na conta única do Tesouro, excetuadas as receitas recolhidas mediante a Guia de Previdência Social - GPS e por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF.

V. A Secretaria do Tesouro Nacional permite que autarquias, fundos e fundações públicas que contarem com autorização legislativa específi ca efetuem aplicações fi nanceiras diárias na conta única.

Alternativas
Comentários
  • pegadinha no item II(único errado), pos quem descentraliza cede recursos e não recebe, fora isso é por subrepasse mesmo(recursos internos).Provisão - desc.créditos internos.Desatque- desc. de cred.externo e repasse desc, recursos externos(igual feijão com arroz)
  • Pegadinha simples, mas eficiente. ( eu errei ehehe)A UG que DESCENTRALIZOU créditos orçamentários por meio de provisão DESCENTRALIZARÁ os recursos financeiros sob a forma de sub-repasse.Se ela está enviando na forma orçamentária, enviará tbm na forma financeira.
  • Gabarito - E

    As movimentações de créditos orçamentários podem ser assim esquematizadas:
    1

     

    Já as movimentações de recursos financeiros podem ser assim esquematizadas:

     2


     

    Item Errado II - Se descentraliza realiza repasse, para outra UG. Se recebe recurso não está descentralizando. É oagente passivo do processo de descentralização.
  • Decifrei a charada, eu acho. A UG (unidade gestora) que descentraliza por provisão creditos orçamentários RECEBE recursos FINANCEIROS por COTA e depois realiza um sub-repasse. Ou seja, a pegadinha é que eles cobraram a transferencia de recursos financeiros da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) para a UG descentralizadora e não a transferencia de recurso financeiro para acompanhar a provisão.

ID
48295
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classifi cação funcional e a estrutura programática visam ao fornecimento de informações das realizações do governo e é considerada a mais moderna das classifi cações orçamentárias da despesa. A junção das duas, quando da execução da despesa no Siafi , forma o Programa de Trabalho com a seguinte estrutura:

Programa de Trabalho: AA.BBB.CCCC.DDDD.EEEE

Com relação ao assunto, indique a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A codificação do programa de trabalho segue a seguinte disposição: AA BBB CCCC DDDD EEEEFunção Subfunção Programa Projeto Subtitulo que indentifique o local Atividade Op. Especiais A resposta correta procede, pois a escolha da subfunção está vinculada a escolha do projeto, atividade ou op. especiais.
  • Ué...De acordo com o Manual da Despesa:As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas Portaria MOG nº 42/1999. Existe ainda a possibilidade de matricialidade na conexão entre função e subfunção, ou seja, combinar uma função com qualquer subfunção. Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão.Ou isso não tem nada a ver com a classificação por programa??
  • COMENTÁRIOS(Prof. Gustavo Bicalho/Grancursos)a) ERRADA.Na estrutura do Programa de Trabalho, a codificação EEEE representa o subtítulo (localizador do gasto) e não a ação governamental como afirma o item.b) CORRETA.A ação, reconhecida na estrutura pelo código DDDD,determina a escolha da subfunção, reconhecida pela codificação BBB, estabelecendo uma relação única.c) ERRADA.A subfunção, código BBB, poderá ser combinada com a função,código AA, em razão da competência do órgão responsável pelo programa, porém existe exceção quanto à função 28 (encargos especiais), a qual somente a subfunção equivalente à função poderá ser atrelada. Dessa forma, o item está errado pela palavra “qualquer”.d) ERRADA.Quando o primeiro dígito da codificação DDDD for um número ímpar significa que a ação é um projeto e não uma atividade como afirma o item.e) ERRADA.As operações especiais não são identificadas pelo primeiro dígito da codificação EEEE (subtítulo). As operações especiais são tipo de ação orçamentária, logo são identificadas pela codificação DDDD.
  • LEMBRANDO QUE ATUALMENTE NÃO EXISTE MAIS A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PROGRAMÁTICA JUNTAS, POIS A PORTARIA SOF 42/99,  SEPAROU A DESPESA EM FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA DE MODO QUE ELAS SÃO APRESENTADAS EM SEPARADO.


    LOGO A QUESTÃO ESTÁ DESATUALIZADA.

  • Ainda sobre as operações especiais - função 28. Estas referem-se às "despesas em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como dívidas, ressarcimentos, indenizações, e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra." A relação entre subfunção e op. especial é a exceção na matricialidade função/subfunção. A função 28 possui "subfunções típicas, que só podem ser utilizadas conjugadas".

    fonte: ROCHA, Denis. AFO e Contabilidade Pública. Questões Comentadas FCC. Ed. Ferreira.
  • Relação "boba" , mas funciona para mim:

    A-SU (ação e subfunção)

    FUN-GÃO (função e órgão)

    Bons estudos


ID
48298
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, estabelecidos na Resolução n. 750/1993, são apresentadas as seguintes assertivas:

I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito, de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.

II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua reavaliação e atualização monetária e a decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos do patrimônio líquido.

III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior.

IV. quando da classifi cação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida defi nida ou provável, pois infl uencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que resulte menor patrimônio líquido.

Considerando que a seqüência das assertivas apresentadas não guarda necessariamente correlação com a seqüência das opções apresentadas, das assertivas apresentadas, a única incorreta é aquela que se refere ao Princípio da (do):

Alternativas
Comentários
  • I. CORRETO --> OPORTUNIDADEII. ERRADA --> REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL --> o certo é "Uma vez integrado ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderá ter alterado o seu valor intrínseco, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais"III. CORRETO --> COMPETÊNCIAIV. CORRETO --> CONTINUIDADEV. CORRETO --> PRUDÊNCIAAlternativa --> e)
  •  Questão teórica que exige o conhecimento da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 750 de 1993.

    I) CORRETA. É o Princípio da Oportunidade. Segundo esse princípio, os acontecimentos relevantes para o patrimônio devem ser registrados por completo e no momento em que ocorrem, conforme previsto no art. 6º da Resolução CFC n° 750.

    II) INCORRETA. A afirmação se refere ao Princípio do Registro pelo Valor Original. Segundo esse princípio, os acontecimentos relevantes para o patrimônio devem ser registrados por completo e no momento em que ocorrem. Esse princípio está previsto no art. 7º.

    III) CORRETA. Este é o Princípio da Competência, o qual define o momento em que se deve considerar auferida uma receita (entendida como um fato que, sem consistir na contribuição dos sócios, logra aumentar o patrimônio da entidade) e em que se deve considerar incorrida uma despesa (entendida como um fato que, sem consistir na distribuição de patrimônio aos sócios, logra reduzir o patrimônio da entidade). Esse princípio está previsto no art. 9º.

    IV) CORRETA. Trata-se do Princípio da Continuidade. Segundo esse princípio, na Contabilidade, deve ser considerada a continuidade ou não daentidade, bem como sua vida definida ou provável quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. Uma vez iniciada a vida da empresa, espera-se que ela continue indefinidamente, todavia, a continuidade influencia o valor econômico dos bens e direitos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento das obrigações, especialmente quando a extinção da Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. O princípio da Continuidade está previsto no art. 5º.

    V) CORRETA. A afirmação se refere ao Princípio da Prudência. Segundo esse princípio, deve ser adotado o menor valor para os componentes do Ativo e o maior para os componentes do Passivo, sempre que se apresentem duas alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações do patrimônio. O referido princípio está previsto no art. 10º.

  • Observação quanto ao item II,
    Não existe mais a figura da REAVALIAÇÃO PATRIMONIAL.

    A conta Reservas de Reavaliação deve registrar nos subtítulos apropriados o valor das reavaliações de bens do Ativo Permanente efetuadas antes da vigência da Lei 11.638/2007.

    Sobre as Reservas de Reavaliação deve ser constituída a Provisão para Imposto de Renda Diferido. Por intermédio da DIPJ - Declaração Anual de Informações Econômico-Fiscais será apurada a parcela da Reserva de Reavaliação tributada, a qual ficará livre para ser transferida para Reserva de Lucros. Depois de efetuada a transferência dessa parcela tributada, também será corrigido o valor da Provisão para Imposto de Renda Diferido.

    O artigo 6º da Lei 11.638/2007 menciona que os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social em que entrar em vigor a citada lei. Considerando que essa lei entrou em vigor em 01/01/2008, o prazo para estorno das Reservas de Reavaliação esgotou-se em 31/12/2008.

    Até o final do ano de 2007 o § 3º do artigo 182 da Lei 6.404/1976, sobre o conteúdo das Reservas de Reavaliação, teve a seguinte redação:
    "§ 3° Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembléia-geral". Parágrafo alterado pela Lei 11.638/2007 que passou a mencionar a conta AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL.

    Bons Estudos!!
  • Gabarito - D

    I)             Trata-se do princípio da Oportunidade e está correto. Lembrando que esse princípio estabelece um objetivo no processo de mensuração dos componentes patrimoniais: produzir informações íntegras e tempestivas. Quando a informação não é registrada de forma completa e no tempo certo, ela acaba perdendo sua relevância.

    II)           Trata-se do princípio do Registro pelo Valor Original e está incorreto. Esse princípio estabelece que os componentes do patrimônio devem ser registrados, inicialmente, pelo valor original das transações. A expressão inicialmente flexibilizou o mandamento que determinava a imutabilidade desse registro, permitindo que se fizessem apenas atualizações monetárias. O princípio não veda o registro dos fatores de variação do custo histórico. É, portanto, a resposta da questão.

    III)          Trata-se do princípio da Competência e está correto. De maneira menos didática, a alternativa afirma que as alterações patrimoniais devem ser feitas imediatamente, independentemente de recebimento ou pagamento.

    IV)         Trata-se do princípio da Continuidade e está correto. O patrimônio da entidade depende das condições em que se desenvolverão suas operações. Se a entidade tiver de entrar em liquidação ou reduzir materialmente a escala das suas operações, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente, havendo necessidade da divulgação dessa base.

    V)           Correta aplicação do princípio da Prudência, que veda a superestimativa de receita e a subestimativa de despesa.

  • I. CORRETO --> OPORTUNIDADEII. ERRADA --> REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL --> o certo é "Uma vez integrado ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderá ter alterado o seu valor intrínseco, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais"III. CORRETO --> COMPETÊNCIAIV. CORRETO --> CONTINUIDADEV. CORRETO --> PRUDÊNCIAAlternativa --> e)


ID
48301
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos critérios de avaliação de ativos e passivos, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I . Os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classifi cados como investimentos, serão avaliados, pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor.

II. Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

III. A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de: Depreciação, Amortização e Exaustão.

IV. As obrigações, encargos e riscos classifi cados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

V. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

Alternativas
Comentários
  • Item I - Os direitos e títulos de crédito serão ajustados pelo valor provável de realização.
  • Item I. Custo de aquisião ou valor de emissao (Nao valor de mercado ou justo), ajustados ao valor provavel de realização, quando esta for inferior, aos demais direitos e titulos de crédito.
  • LEI 6404 Artigos 183 e 184

    afirmação I) art 183, I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:

    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis pra venda ( valor justo => qdo comprado pra especular)

    b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito (valor de aquisição ajustado a valor provavel de realizaçao qdo menor, qdo comprado para manter)


    Afirmação II)  art 183, VIII - Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.   

    Afirmação III) art 183, V e VII

    V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão

    VII - os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização.

    lembrando que ativo diferido não existe mais

    Afirmação IV) artigo 184 referente à avaliação do passivo, inciso III

    As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

    Afirmação V) artigo 183, parágrafo 4º : Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

ID
48304
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao longo da existência de uma entidade, vários fatos podem acontecer e que refl etem no patrimônio desta de forma positiva ou negativa. Em relação aos fatos contábeis e suas respectivas variações no patrimônio, julgue os itens que se seguem e marque a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A superveniência consiste em aumento e a insubsistência em diminuição da situação líquida patrimonial. A superveniência do ativo é denominada de superveniência ativa, porque acresce a situação líquida patrimonial. A superveniência do passivo é denominada de superveniência passiva, porque diminui a situação líquida patrimonial. A insubsistência do ativo é denominada de insubsistência passiva, porque diminui a situação liquida patrimonial. Insubsistência do passivo é denominada de insubsistência ativa, porque aumenta a situação líquida patrimonial.A questão D esta errada porque não se refere a insubsitencia do passivo e sim um insubsistencia passiva.
  • Insubsistência do Passivo significa que um Passivo deixou de existir. Como um bem é um ativo, a resposta é letra D :)
  • Dica:

    * Quando tiver o nome sem o "do" , ou seja, " insubsistencia/subsistência ATIVA" ou " insubsistencia/subsistência PASSIVA" -> independetemente do tipo, se for ATIVA é receita e se for PASSIVA é despesa

    * Quando tiver o nome com o "do", ou seja, insubsistencia/subsistência DO ativo" ou " insubsistencia/subsistência DO passivo" -> aí tem que raciocinar mesmo. Tbm não faço milagre!!!ahuahauhau. Na insubsistencia algo desaparece, ou seja, deixa de existir. Na subsistencia algo surge, ou seja, passa a exisitir.
  • Superveniência ativa – Aumenta o patrimônio líquido (receita).
    Superveniência passiva – Diminui o patrimônio líquido (despesa).
    Insubsistência do ativo – Diminui o patrimônio líquido (despesa). Também denominada de lnsubsistência Passiva.
    Insubsistência do passivo – Aumenta o patrimônio líquido (receita). Também denominada de Insubsistência Ativa.

  • Resposta: D    O desaparecimento de um bem é um exemplo de Insubsistência do Passivo.

    O correto seria. O desaparecimento de um bem é um exemplo de insubsistência do ativo.


    Massete para gravar:

    Substitua a palavra insubsistência DO por ausência DE.

    Veja:

    insubsistência ( ausência de) do ativo: se não tem ativo , então é despesa, DIMINUI PL.

    insubsistência ( ausência de) do passivo: se não tem passivo, então é receita, AUMENTA PL.

    Aplicação do massete> "  O desaparecimento de um bem é um exemplo de Insubsistência ( ausência de) do Passivo."

    Se você não tem mais o bem ,ativo, então ocorreu uma insubsistência (ausência de) do ativo .

  • Camila, encontrei um material do professor Ricardo J. Ferreira que me fez entender esse seu questionamento. Segue a transcrição:


    - "Insubsistência" é a condição de algo que deixa de existir, que desaparece. O vocábulo "passiva" tem o sentido de "negativa" ou "que causa efeito negativo", o que não pode ser confundido com a expressão "do passivo" (das obrigações, do passivo exigível). Desse modo, a insubsistência passiva é relativa àquilo que, ao deixar de existir, provoca efeito negativo sobre o patrimônio. A mercadoria perdida em um incêndio, por exemplo, é uma insubsistência passiva. Não se trata, porém, de uma insubsistência do passivo. Como o que deixou de existir foi um bem, com a perda da mercadoria, houve insubsistência do ativo. Portanto, a conta Insubsistências Passivas é de despesa (de natureza devedora).

     Por analogia, "insubsistência ativa" é quando algo que deixa de existir provoca o aumento do patrimônio, vale dizer, significa "o efeito positivo de algo que deixa de existir". Exemplo: a prescrição de uma dívida, que é uma insubsistência do passivo. A conta Insubsistências Ativas é de receita (de natureza credora).


    Fonte: https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/RicardoFerreira/AU_18_Ricardo.pdf

  • Segue um esquema que montei em cima da nota Tecnica STN/CCONT Nº 314/2004

    Superviniência ATIVA ==>  adiciona  bens ==>  Aumento da situação líquida ==> bom ==> super ativos = sempre BOM

    Superviniência  DO ATIVO==> adiciona  bens

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Superviniência PASSIVA ==> adiciona obrigações ==> Diminuição da situação líquida  ==> Ruim  ==>  super PASSIVOS= sempre RUIM

    Superviniência DO passivo==> adiciona obrigações

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------     

    Insubsistência ATIVA ==> retira obrigações ==>   Aumento da situação líquida==>   bom  ==>  Existência do ATIVO

    Insubsistência  PASSIVA==>   retira bens e direitos==>   Diminuição da situação líquida==>   Ruim ==> Existência do PASSIVO

     ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  

    Insubsistência DO ativo==> retira bens e direitos==> Diminuição da situação líquida==> Ruim==> NÃO  EXISTÊNCIA  do ATIVO = RUIM

    Insubsistência  DO passivo=>retira obrigações=>  Aumento da situação líquida=>  bom==>NÃO  EXISTÊNCIA  do PASSIVO  = BOM

  • Para mim o Item A tbm está incorreto,pois INsubsistência Passiva, tem efeito positivo no Patrimônio da Entidade,pois é uma obrigação que deixou de existir. Se alguém poder esclarecer minha dúvida ficaria agradecido.

  • Marcelo Cavalcante, Insubsistência Passiva significa que algo (em regra um ativo; Obs: não sei se é possível haver insubsistências nas contas retificadoras, ainda não estudei essa parte da matéria a fundo) deixou de existir e gerou um efeito negativo no PL. Assim, não se confunde com a Insubsistência do Passivo, onde um passivo deixa de existir, produzindo, então, um efeito positivo no PL. Espero ter ajudado

  • SUPERVENIÊNCIA ATIVA = SUPERVENIÊNCIA DO ATIVO - RECEITA

    aumento do ativo, surgimento positivo.

    ex: prêmios, heranças, nascimento de animal.


    SUPERVENIÊNCIA PASSIVA = SUPERVENIÊNCIA DO PASSIVO - DESPESA

    aumento do passivo

    surgimento negativo

    ex: reconhecimento de dividas anteriormente não registradas provenientes de decisão judicial ou de outros casos como juros e multas.


    INSUBSISTÊNCIA ATIVA - INSUBSISTÊNCIA DO PASSIVO - RECEITA

    diminui o passivo

    desaparecimento positivo

    ex: Prescrição ou baixa de divida.


    INSUBSISTÊNCIA PASSIVA - INSUBSISTÊNCIA DO ATIVO - DESPESA

    diminui o ativo

    desaparecimento negativo

    ex: incêndio, furto, perda de rebanho por morte.


  • Dois “BIZUS” P/ NUNCA MAIS ERRAR ESSAS QUESTÕES É TER ATENÇÃO NAS PALAVRAS:

    1- Bizu:

    ATIVA – SEMPRE receita

    PASSIVA – SEMPRE despesa

    2 – BIZU caso tenha a preposição “DO” (“DO” ativo, “DO” passivo) analisaremos a palavra na anterior (Superveniência - SUrgir) (Insubsistência- deixar de existir).

    Superveniência DO ativo – Surgiu um ativo – RECEITA

    Superveniência DO passivo – Surgiu um passivo – Despesa

    Insubsistência DO ATIVO - deixou de existir um ativo- DESPESA

    Insubsistência DO passivo - deixou de existir um passivo - RECEITA

    A) CORRETO. A Insubsistência Passiva acontece quando algo que deixou de existir provocou efeito negativo no patrimônio da entidade.

    Insubsistência Passiva – “Sumiu/deixou de existir” algo do patrimônio gerando uma despesa

    B) CORRETO. Quando ocorre uma Superveniência Passiva, a Situação Líquida diminui.

    Superveniência Passiva (Superveniência DO passivo): Surgiu algo no patrimônio que gerou uma despesa, ou seja, diminuirá a situação líquida.

    C) CORRETO. As Superveniências provocam sempre um aumento do passivo ou do ativo.

    Superveniência: Sinônimo de acréscimo, surgimento, aumento.

    Superveniência ATIVA = Superveniência DO ativo = Receita

    Superveniência PASSIVA = Superveniência Do passivo = Despesa.

    D) INCORRETO. O desaparecimento de um bem é um exemplo de Insubsistência do Passivo.

    desaparecimento de um bem é Insubsistência do ATIVO (Insubsistência PASSIVA)

    IMPORTANTE !!! NÃO CONFUNDIR:

    Insubsistência PASSIVA: Deixou de existir um bem/direito gerando uma DESPESA.

    Insubsistência DO PASSIVO: Deixou de existir uma obrigação gerando uma RECEITA.

    E) CORRETO. Toda Insubsistência do Passivo é uma Insubsistência Ativa.

    IMPORTANTE !!! NÃO CONFUNDIR.   

    Insubsistência DO PASSIVO (Insubsistência ATIVA): Deixou de existir uma obrigação gerando uma RECEITA.

  • Não consigo entender por que a letra A esta correta.


ID
48307
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Ciência Contábil estabeleceu diversas teorias doutrinárias sobre as formas de classifi car os componentes do sistema contábil, que são denominadas "Teorias das Contas". Sobre o assunto, indique a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Teoria Personalistica:1.Contas do Proprietário ( SL + Receitas + Despesas)2.Contas dos Agentes Consignatários ( bens no Ativo)3.Contas dos Agentes correspondentes ( direitos no Ativo + obrigações no PE)Teoria Materialista:1.Contas Integrais (Ativo + PE)2.Contas Diferenciais ( SL + Receitas + Despesas)Teoria Patrimonialista:1.Contas Patrimoniais ( Ativo + Passivo + PL)2.Contas de Resultado ( Receitas + Despesas)
  • 1. Teoria Personalista - as contas são "pessoas":1.1 Contas dos proprietários - PL, receitas e despesas;1.2 Contas dos agentes:1.2.1 Consignatários - tomam conta dos recursos da empresa dentro dela mesma (ex. Caixa, Imóveis, etc.);1.2.2 Correspondentes - relação com o exterior (ex. Banco C/C Movimento, Duplicatas a Receber, etc.)2. Teoria Materialista2.1 Integrais/Elementares - criam as derivadas - Ativo e Passivo;2.2 Derivadas/Diferenciais - PL, Receitas e Despesas - derivam das integrais.3. Teoria Patrimonialista (mais usada)3.1 Patrimoniais/Permanentes - Ativo, Passivo, PL3.2 Resultado/Transitórias - Receitas e Despesas.
  • Alguém já leu sobre 'contas mistas' (além das contas integrais e diferenciais) na teoria materialísta?
  • Um resumo das teorias para facilitar os estudos

    Teoria Personalística:


    a) Contas dos agentes consignatários: que representam os bens;

    b) Contas dos agentes correspondentes: representam os direitos e as obrigações;

    c) Contas do proprietário: que representam o Patrimônio Líquido, as receitas e as despesas

    Teoria Materialista

    a) Contas Integrais: são as representativas dos bens, dos direitos e das obrigações da entidade;
     
    b) Contas Diferenciais: são as representativas do Patrimônio Líquido, das receitas e das despesas da entidade.

    Teoria Patrimonialista

    a) CONTAS PATRIMONIAIS: são as contas representativas dos bens, dos direitos, das obrigações e do PL da entidade;
     
    b) CONTAS DE RESULTADO: são as contas que representam as receitas e as despesas da entidade.
  •  
    Contas T. Personalística T. Materialista T. Patrimonialista
    Ativo Bens Ag. consignatários integrais patrimoniais
    Passivo Direitos Ag. correspondentes
    Obrigações
    PL proprietário diferenciais
    Receitas e despesas resultado
     
  • Andressa,

    Sua tabela tem um erro: direitos fazem parte do Ativo, e não do Passivo.
  • mnemônico (doido, mas funciona):

    seguir essa ordem -----> ler com sotaque "italiano" pra não se esquecer: "Patri - Mate - Perso"

    a) Patrimonialista =

    - patrimonial: ativo, passivo, pl

    - resultados: receita , despesa

    b) Materialista (ou materialística):

    - integral (que integra) : ativo , passivo

    - diferencial (variações fazem  a diferença no patrimonio do sujeito): pl; receita, despesa

    c) Personalista (ou personalística)

    - agentes consignatários (bens)

    - agentes correspondentes (direitos e obrigações)

    -- proprietários (pl , receita, despesa)

    Espero ter ajudado!

     

    bons estudos!

  • Gabarito: A

    Como a questão pede a incorreta, o gabarito A.
    Pela Teoria Materialística, as contas são divididas em Integrais e DIFERENCIAIS.

  • Fonte: Gilmar - Estratégia

    a. Errada. É o gabarito. Conforme estudamos, a teoria materialística divide as contas em integrais e diferenciais.

    b. Certa. Segundo a teoria personalística os agentes consignatários representam as pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos bens da empresa.

    c. Certa. Segundo a teoria personalística os proprietários são os responsáveis pelas contas do PL e pelas receitas e despesas da entidade.

    d. Certa. Na teoria materialística as contas traduzem entradas e saídas de valores positivos (ativo) e negativos (passivo). Trata-se de uma perspectiva mais econômica e impessoal.

    e. Certa. Atualmente utiliza-se a teoria patrimonialista. Segundo essa teoria as contas são classificadas em patrimoniais (A, P e PL) e de resultado (Receitas e Despesas).

  • PERSONALISTA:

    *Proprietários - PL, Receitas e Despesas

    *Agentes Consignatários - Pessoa a quem o proprietário confia a guarda dos bens da empresa.

    *Agentes Correspondentes - Pessoas que não pertencem à entidade. São os direitos e as obrigações da empresa.

    MATERIALISTA:

    *Contas Integrais - Ativo e Passivo

    *Contas Diferenciais - PL, Receitas e Despesas

    PATRIMONIALISTA:

    *Contas Patrimoniais - Ativo, Passivo, PL

    *Contas de Resultado - Receitas e Despesas

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Atualmente, utiliza-se a teoria patrimonialista. Segundo essa teoria as contas são classificadas em patrimoniais (A, P e PL) e de resultado (Receitas e Despesas).

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
48313
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação a estrutura, conteúdo e classifi cação das contas patrimoniais, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido.

II. O patrimônio líquido pode ser dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

III. No ativo imobilizado, serão registrados os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa fi nalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfi ram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

IV. Serão classifi cadas como reservas de capital as contas que registrarem o produto da alienação de partes benefi ciárias e bônus de subscrição, o prêmio recebido na emissão de debêntures e as doações e as subvenções para investimento.

V. Serão classifi cadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.

Alternativas
Comentários
  • Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem o produto da alienação de partes beneficiárias e ágio/prêmio na emissão de ações.
  • Observação: Na época a questão teve a alternativa "b" como correta, hoje, devido ás novas alterações na lei das SA'S, não teria resposta correta.

    a) FALSA (art. 178, paragrafo 1, I e II) NOVA ALTERAÇÃO
    No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
     I – ativo circulante; e
    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível

    b) VERDADEIRA (art 178, paragrafo 2, III)
    III-patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados

    c) VERDADEIRA (art179, IV)
    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens

    d) FALSA (art182, PARAGRAFO 1, 'a' e 'b')

    § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
    b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
    c) (revogada)
    d) (revogada).

    e) FALSA (art. 182, paragrafo 3) NOVA ALTERAÇÃO
    § 3o  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei 

ID
48316
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao patrimônio de uma empresa e às diversas situações patrimoniais que pode assumir de acordo com a equação fundamental do patrimônio, indique a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • a e b) Passivo a descoberto --> situação líquida negativa ou deficitária --> situação de insolvência --> PE > A --> PE = A + SL, A + SL = PE, A = PE – SL.d) A fórmula é SL = A - PE, sendo assim A + P - SL = 0 é impossível.e) Situação líquida positiva ou superavitária --> A > PE --> A = PE + SL, PE + SL = A, PE = A - SL.Sobrou como incorreta a letra c.
  • O item "c" de fato é incorreto, porém, o item "d" suscita a seguinte dúvida:Seja PE = zero (a entidade não possui obrigações)Neste caso, temos:SL = A - PESL = A - 0SL = A0 = A - SL0 = A + 0 - SL0 = A + PE - SLAssim, seria possível acontecer o exposto no item "d", o que tornaria falso afirmar que tal situação é impossível. Ficaríamos com duas alternativas falsas.
  • Paulo, no início tive a mesma dúvida que você, mas, analisando melhor cheguei a conclusão que o enuciado da alternativa disse Passivo e não somente passivo exigivel. Sabemos que o total do ativo é sempre igual ao total do passivo, por isso é realemnte impossivel acontecar o que demonstra a alternativa D
  • Wellington, concordo com você. Mas, interpretando dessa forma, a letra A torna-se incorreta. Teríamos A = (PE + SL) - SL => A = PE, o que não caracteriza passivo a descoberto. Pra mim, questão incoerente.

  • Perfeito o que o Marcelo Filho comentou. A alternativa A) usa o termo "passivo" como sinônimo de passivo exigível. Se entendermos diferente, a alternativa A) passa a estar incorreta. Exatamente no momento da constituição da empresa, em que A = SL e PE=0, é que essa situação se torna possível de ocorrer.

  • Galera viajando forte! A 'C' é incorreta SIMPLESMENTE porque na constituição da empresa, não existem dívidas, então o passivo exigível é zero. Logo, o A=SL. O resto está correto sem sombra de dúvidas.

  • "Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a zero."

    Impossível isso acontecer. digamos que seja 100k a integralização do capital.

    Temos 100k no Banco e 100k no capital social (PL). logo o PE será 0.

    100k do Ativo - 0 do PE = 100k

  • Na constituição da empresa temos subscrição de capital e sua realização. Portanto, só estarão presente as contas de ativo, pelo valor integralizado em dinheiro ou em bens, e o patrimônio líquido, pelo valor do capital subscrito (autoriza), subtraído do capital a integralizar.

  • Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a zero.

  • GAB:C = INCORRETA

    No que diz respeito aos estados patrimoniais, é possível que ativo e passivo tenham valor igual a zero, | certo | respectivamente, na constituição |ERRADO| e no encerramento das atividades da empresa.

    Na constituição da empresa o ativo não pode ser igual a zero.

    Na CONSTITUIÇÃO ATIVO É IGUAL AO PL (ITEM 4)

    - O ativo pode ser maior ou = a zero (mas não na constituição)

    - O passivo pode ser maior ou = a zero

    - Tanto o ativo quanto o passivo nunca podem ser negativos

    - O valor registrado no PL de uma companhia NUNCA pode ser superior ao valor total dos seus ativos

    FUNCAB - 2013 - IPEM-RO - Contador

    Partindo da denominada equação contábil básica, pode-se concluir que:

    1.     O Patrimônio Líquido poderá ser positivo ou negativo, mas nunca será nulo. (E)

    2.     O Ativo não poderá ser menor do que o Passivo.(E)

    3.     O Ativo nunca será menor que o Patrimônio Líquido. (C)

    4.     O Patrimônio Líquido é sempre superior ao Passivo. (E)

    5.     O Passivo poderá ser negativo.(E)

  • A letra "B" e "E" estão erradas pela nomenclatura "Situação líquida" ao invés de "Patrimônio líquido"... É isso?

  • A situação em que o passivo a descoberto é igual ao passivo caracteriza um

    processo de liquidação, em que há dívidas remanescentes à realização dos

    bens e direitos do ativo.

    Na Constituição:

    O Passivo é igual a zero pq a empresa não tem dividas.

    Na Liquidação:

    Passivo é igual ao Passivo a Descoberto.


ID
48319
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à composição do Sistema Financeiro Nacional, aponte a entidade que não desempenha o papel de supervisora no referido Sistema.

Alternativas
Comentários

ID
48322
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC é o órgão responsável pela regulação das atividades das entidades fechadas de previdência complementar. Não integra(m) o Conselho de Gestão da Previdência Complementar:

Alternativas
Comentários
  • O CGPC é integrado:I - pelo Ministro de Estado da Previdência Social, que o presidirá;II - pelo Secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social;III - por um representante da Secretaria de Previdência Social do Ministério da Previdência Social;IV - por um representante do Ministério da Fazenda;V - por um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;VI - por um representante dos patrocinadores e instituidores de entidades fechadas de previdência complementar;VII - por um representante das entidades fechadas de previdência complementar; eVIII - por um representante dos participantes e assistidos das entidades fechadas de previdência complementar.
  • O CNPC é o novo órgão com a função de regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, nova denominação do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

    O CNPC é presidido pelo ministro da Previdência Social e composto por representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), antiga SPC, da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência complementar, dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e dos participantes e assistidos de planos de benefícios das referidas entidades.

    Fonte: http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/orgaos-colegiados/conselho-nacional-de-previdencia-complementar-cnpc/

  • Errada é Letra C. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é uma entidade supervisora vinculada ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e não ao Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGSP), atual Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

  • Gabarito: C)


ID
48325
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Identifi que a afi rmativa incorreta com relação ao Banco Central do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • O Bacen é uma AUTARQUIA, logo, faz parte da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, subordinado ao Ministério da Fazenda. Alternativa (A)
  • A letra "e", é interessante. Pensei que o "gestor do SFN" fosse o CMN.
  • Apenas uma correção ao comentário do Rodrigo:

    Por ser Autarquia, o BACEN é vinculado ao MF.
  • O Bacen é uma autarquia, não sendo assim um orgão, e sendo da administração indireta


ID
48328
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é uma Autarquia Especial vinculada ao Ministério da Fazenda. A Lei Complementar n. 126, de 15 de janeiro de 2007, transferiu à SUSEP a competência de fi scalizar também as operações de:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a supracitada lei complementar.Art. 2o A regulação das operações de co-seguro, resseguro, retrocessão e sua intermediação será exercida pelo órgão regulador de seguros, conforme definido em lei, observadas as disposições desta Lei Complementar.O orgão regulador de seguros é a SUSEP.

ID
48331
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN não compete:

Alternativas
Comentários
  • é atribuição do CMN:
    Coodernar as politicas monetarias, crediticia, orçamentaria, FISCAL e de divída publica.

    o que torna essa alternativa errada é dizer que é um orgão Executor.
  • O CMN é um conselho normativo e regulador. Não é executor.

  • Quem executa é o Banco Central. O CMN só manda 

  • CMN não tem função EXECUTIVA. Gabarito E


ID
48334
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) constitui órgão integrante do subsistema normativo do mercado de valores mobiliários. Aponte a única opção incorreta no que diz respeito à CVM.

Alternativas
Comentários
  • A gerência da liquidez da economia é de compentência do CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN), não da CVM.Alternativa (D) incorreta.
  • A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade autárquica especificamente voltada para o desenvolvimento, disciplina e a fiscalização do mercado de títulos e valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro e tesouro nacional, basicamente o mercado de ações e debêntures.
    O Conselho Modetário Nacional (CMN) é o órgão normativo resposável pela fixação das diretrizes das políticas monetaria, de crédito e cambial do pais. Sendo sua atribuição: 
    - Coordenar as políticas monetárias, de crédito, orçamentaria, fiscal e da dívida pública;
    - Zelar pela liquidação e solvência das instituições financeiras.

    Então entendemos que a afirmativa incorreta é a: e)
  • Assertiva incorreta

    d) No cumprimento de sua missão de ser o agente da sociedade para assegurar o equilíbrio monetário, a CVM <->errado- Bacen-> zela pela adequada liquidez da economia.


    Zelar liquidez e solvência das IF's, CMN
    Zelar demais assuntos, Bacen

  • Achei essa questão da ESAF bem difícil, as informações estão esparsas na lei.

    a) Correta. CAPÍTULO II - Da Comissão de Valores Mobiliários. Art. 5º. É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária (Lei 6.385/76).

    b) Correta. Art . 8º Compete à Comissão de Valores Mobiliários: III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários, de que trata o Art. 1º, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados; V - fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade às que não apresentem lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório. Art . 13. A Comissão de Valores Mobiliários manterá serviço para exercer atividade consultiva ou de orientação junto aos agentes do mercado de valores mobiliários ou a qualquer investidor. (Lei 6.385/76).

    c) Correta. Art . 8º Compete à Comissão de Valores Mobiliários: I - regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas nesta Lei e na lei de sociedades por ações; III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários, de que trata o Art. 1º, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados; (Lei 6.385/76).

    d) Incorreta. Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará: VI - Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; (Lei 4.595/64).

    e) Correta. Art 9º. § 1º Com o fim de prevenir ou corrigir situações anormais do mercado, a Comissão poderá: III - divulgar informações ou recomendações com o fim de esclarecer ou orientar os participantes do mercado;

    Art . 4º O Conselho Monetário Nacional e a Comissão de Valores Mobiliários exercerão as atribuições previstas na lei para o fim de: VI - assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido; (Lei 6.385/76).


ID
48337
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Sistema Especial de Liquidação e Custódia- SELIC é um sistema informatizado do Banco Central do Brasil. Com relação ao SELIC, aponte a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • O SELIC é depositário apenas de títulos públicos. Estão lá custodiados os títulos federais e os títulos estaduais/municipais emitidos até janeiro de 1992. Já os títulos privados e títulos estaduais/municipais emitidos após janeiro de 1992 ficam custodiados na CETIP.

ID
48340
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao mercado de opções, identifi que a única opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • B errada.Titular é quem compra a opção, que fica no direito de exercê-la mediante pagamento do prêmio. Lançador é aquele que vende a opção, ficando OBRIGADO a exercê-la caso o titular faça esta opção.
  • Opção Incorreta B.

    O Titular é o comprador da opção, portanto tem o direito de comprar/vender a ação, já o lançador é o vendedor, portanto tem a obrigação de vender/comprar a ação caso seja executado pelo comprador.

    Ou seja, se o Titular executa uma compra o Lançador tem a obrigação de vender, se o Titular executa uma venda o Lançador tem a obrigação de comprar a ação.
  • Acho que vale comentar um detalhe na opção E.
    A modalidade em que o titulo tem o direito de de compra até determinada data é a Opção do tipo americana.
    A opção Européia é obrigatório levar a operação até a data de vencimento para poder exercer.
    Não sei se nesse caso caberia recurso, mas é um detalhe que pode confundir o candidato...

    De qualquer maneira, a B está bizarramente incorreta!!!!!

ID
48343
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No Brasil, os mercados de derivativos vêm nos últimos anos apresentando signifi cativa evolução. Identifi que a opção falsa em relação aos derivativos.

Alternativas
Comentários
  • No mercado futuro os investimentos costumam ser baixos, mas os prejuízos poder ser ilimitados. Em todo contrato futuro há uma data limite.

ID
48346
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As ações são os principais títulos negociados no mercado de capitais. Com relação ao mercado acionário, assinale a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • As ações preferenciais não dão direito a voto.
  • AÇÕES - MENOR FRAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DE UMA EMPRESAAÇÕES ORDINÁRIAS(ON) - CONCEDE O PODER DE VOTO NAS ASSEMBLEIASAÇÕES PREFERENCIAIS(PN) - GARANTE AO ACIONISTA PERCENTUAL FIXO SOBRE O RESULTADO E PREFERÊNCIA NO REEMBOLSO DO CAPITAL EM CASO DE LIQUIDAÇÃO DA EMPRESA.
  • Segundo o dicionário da BOVESPA, temos:

    “A ação ordinária confere ao titular os direitos essenciais do acionista,especialmente participação nos resultados da companhia e direito de voto em Assembléias. Cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral.


    Enquanto isto, as ações preferenciais conferem ao titular:
    a) prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;
    b) prioridade no reembolso do capital com prêmio ou sem ele; e
    c) acumulação dessas preferências e vantagens.”
  • Existem tipos de ações:

     

    Ação Ordinária: tipo de ação que confere ao titular os direitos essenciais do acionista, especialmente participação nos resultados da companhia e direito a voto nas assembléias da empresa. Cada ação ordinária corresponde a um voto na Assembléia Geral. 

     

    Ação Preferencial (PN): conferem ao titular prioridades na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo, e no reembolso do capital. Entretanto, as ações PN não dão direito a voto ao acionista na Assembléia Geral da empresa, ou restringem o exercício desse direito. 

     

    Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/entenda-diferenca-entre-acoes-preferenciais-ordinarias-4549107

     

    Gabarito: C


ID
48349
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que tange à defi nição e classifi cação dos títulos de renda fixa, não se pode afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • As principais funções do mercado secundário de títulos de renda fixa, no qual ocorre a transferência de titularidade dos papéis e NÃO ocasiona aumento ou diminuição de recursos pelos emissores, são dar liquidez ao mercado primário de títulos públicos e privados, permitindo ainda que a autoridade monetária realize política monetária via mercado secundário de títulos.

    Por que não ocasiona aumento ou diminuição de recursos pelos emissores?

    É que os emissores negociam seus títulos no mercado primário.


ID
48352
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para negociar ações, uma vez aberta a conta de valores e provisionado o recurso sufi ciente para operar, o cliente poderá emitir as ordens de compra e venda pertinentes. Identifi que a única opção correta relacionada à ordem com stop de compra.

Alternativas
Comentários
  • Na ordem com stop de compra o preço pelo qual foi emitido a ordem esta sempre acima do preço atual. Estas ordens são utilizadas para limitar prejuízos ou proteger lucros. Por exemplo, alguem que esteja vendido (short ou curto) em VALE5 (ação preferencial da Vale) a R$ 45,00, provavelmente este investidor espera que o preço da ação caia, pois ele vendeu algo que não possuía, e espera recompra-la para devolução, desta forma, suponhamos que o preço da VALE5 caia para R$ 40,00, assim ele pode colocar uma ordem stop de compra a R$ 41,00, caso o preço da açao vá a R$ 41,00 a ordem é executada e ele tem R$4,00 de lucro (45 - 41), ou pode se proteger, limitando seu prejuízo caso o preço da ação suba alem dos R$45,00, por exemplo, ordem stop de compra a R$ 46,00, limitando seu prejuízo a R$1.As demais alternativas são: a) Ordem Limitadab) Ordem Limitadac) Ordem a Mercadoe) Ordem a Mercado
  • Stop de compra serve como a "quebra" de uma barreira, que impedia o preço de subir.Por exemplo, se a ação está variando sempre entre 10 e 10,5. A gente coloca um Stop de compra em 10,6. Ou seja, quer dizer que a ação "venceu" aquela barreira e pode estar entrando em uma tendência de alta.Stop de venda seria o oposto. Se a ação está variando entre 10 e 10,5, eu posso colocar um stop de venda em 9,9, porque isso pode sinalizar uma "quebra" pra baixo da ação, e ela pode entrar em queda. Assim, me protejo.

ID
48355
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

São três os fatores que explicam as diferentes taxas de juros entre ativos: risco, liquidez e prazo. As instituições fi nanceiras recorrem a vários expedientes para diminuir o risco dos empréstimos. Indique a única opção, com relação ao risco, não observada pelas instituições.

Alternativas
Comentários
  • Exigência de não comprometimento de recursos próprios dos tomadores com projeto, por exemplo.


ID
48358
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O risco, de uma maneira bem simples, é a probabilidade de não ocorrer o evento esperado. No caso de uma aplicação fi nanceira, o risco pode ser entendido como a não-realização do retorno esperado. Assinale a única opção falsa no que tange a risco e retorno.

Alternativas
Comentários
  • b) a questão está certa até a última frase. Porém não é "todo e qualquer tipo de fundo" que utiliza o índice, uma vez que existem muitos outros índices para avaliação de risco
  • a) 
    Risco diversificável ou não sistemático: minimizar o risco mediante a combinação de diversos ativos na carteira de investimento;
    Risco não diversificável ou sistemático: trata-se do risco advindo, por exemplo, de variação na taxa de juros, inflação, ou mesmo situação política.
    Fonte: ASSAF NETO. A.; Mercado Financeiro.

    b) 
    Complementando o Daniel:
    IS = (Retorno do Ativo - Retorno livre de risco) / Risco do ativo = Prêmio / Risco do ativo
    Fonte: http://hcinvestimentos.com/2011/12/12/indice-de-sharpe/

    c)
    Depreende-se que quem investe quer ganhar muito e arriscar pouco.

    d)
    O risco de uma carteira depende do risco de cada elemento que a compõe, de sua participação no investimento total e da forma com que seus componentes se relacionam. (Teoria das Carteiras de Markowitz)
    Fonte: http://www.aedb.br/seget/artigos07/509_ARTIGO%20SEGET%202007.pdf

    e) O risco sistemático ou não diversificável é derivado da conjuntura econômica do país, envolve a correlação entre o risco do ativo e o risco da carteira de mercado.
    Fonte: ASSAF NETO. A.; Mercado Financeiro.
  • Erros da alternativa B:

    1 - O índice de sharpe mede o prêmio de risco sobre o retorno, e não o contrário.

    2 - Esse indicador não é utilizado para todo e qq tipo de fundo. Por exemplo, fundos de renda fixa são uma exceção.

  • O índice de sharpe = retorno em excesso da carteira / volatilidade da carteira (que é o desvio padrão)

    índice de sharpe = E (Rp) - rf / desvio padrão de Rp (letra σ)

    Em que a letra p vem de portfolio (carteira).

    O retorno em excesso da carteira, que é todo o numerador da fração acima é = retorno esperado da carteira (E (rp)) subtraído do retorno livre de risco rf - como a taxa de juros pagas nos títulos norte-americanos (conhecidos como treasury bills).

  • B) ERRADA.

    O índice Sharpe mede o Retorno do Prêmio de Risco (Retorno do Ativo - Ativo Livre de Risco); Sobre o Risco Total/Volatilidade (Desvio Padrão).

    IS = Ri - Rf / Desvio Padrão

    Ele não é indicado para avaliar/analisar todo e qualquer tipo de fundo, pois há fundos que são compostos exclusivamente por ativos Livres de Risco, logo não precisam ser comparados, como os Fundos de Renda Fixa Simples.

    ex: IS = 2 - 2 / 0 ---> Isso é o retrato de uma análise de um ativo/fundo livre de risco :)

    Risk Free = 0 Desvio Padrão.

    Ele é indicado para comparar dois ou mais fundos/ativos, que possuam retorno ou risco distintos.

  • Meu deus.. Que tristeza a letra C ser considerada correta.

    "Todo investidor deverá preferir investimentos que apresentam elevado retorno e baixo risco."

    Meu deus do céu, se fosse tão simples assim não iria existir título público, todo mundo iria investir 100% do patrimônio ( ou mais) em derivativos, criptomoedas, obras de arte, site de aposta esportiva.

    Acredito que o examinador queria ter escrito a seguinte assertiva: "Todo investidor deverá preferir investimentos que apresentam elevado retorno dado um certo nível de risco."


ID
48361
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com a literatura em políticas públicas, agenda governamental consiste em um conjunto de temas que, em dado momento, são alvo de séria atenção tanto por parte das autoridades governamentais como de atores fora do governo mas estreitamente associadas às autoridades. Sobre a formação ou construção da agenda de políticas públicas, pode-se afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • Na formação da agenda é preciso separar o que é uma situação de "estado das coisas" (Mª das Graças Ruas) do que é um problema político. Por "estado das coisa" entende-se uma situação que ocorra, mas que por diversos motivos não chega a se configurar como problema. Não se configura como problema porque os atores envolvidos nessa situação não conseguem coordenar e articular sua inclusão numa pauta dos decisores políticos.Quando o assunto chega a virar um problema político, seja por pressão política, da mídia, ou do fato tonar-se evidente ante uma calamidade, ou ainda de visualizar nessa política uma oportunidade.A ESAF dificultou bastante nesta questão, já que as alternativas a), c) e e) parecem dizer a mesma coisa. A princípio poderíamos apenas descartar a b) e a d), já que todas situações entrariam na agenda.A alternativa e) erra ao afirmar que o que determina a agenda governamental seriam os "meios mediante os quais as autoridades tomam conhecimento das situações". Na verdade não são os meios, mas o poder dos grupos que se beneficiam com as políticas em conseguir articulá-las.E a alternativa a), embora pareça-me correta, acredito que o erro esteja em que na formação da agenda é preciso separa o que é situação do que é problema, e não somente identificare reconhecer os problemas.
  • a) INCORRETA. Segundo Kingdon, é preciso separar a discussão dos temas da agenda da discussão das alternativas. Por isso ele prefere diferenciar estes dois processos e afirma que a formulação de políticas públicas é um processo que envolve:

    1. O estabelecimento de uma agenda;

    2. A especificação das alternativas a partir das quais as escolhas são feitas;

    3. Uma escolha final entre estas alternativas específicas;

    4. A implementação desta decisão.

    Portanto, nem a agenda nem a formulação fariam a especificação das alternativas de ação governamental. A formulação faz a escolha de uma das alternativas.

    b) INCORRETA. Ainda segundo Kingdon: "A agenda é a lista de temas ou problemas que são alvo em dado momento de séria atenção tanto da parte das autoridades governamentais como de pessoas fora do governo mas estreitamente associadas às autoridades. Evidentemente essa lista varia de acordo com os diferentes setores do governo(APONTA O ERRO DA LETRA B). O presidente e seus assessores mais próximos, por exemplo, têm nas suas agendas os itens "mais importantes", ou seja, questões como crises internacionais, iniciativas legislativas de grande porte, a economia, e as grandes decisões orçamentárias. Há também agendas mais especializadas, como as das autoridades na área de saúde ou transportes."

    A lista de temas não é a mesma nos diversos setores de governo. A letra "B" é incorreta.

    c) CORRETA. Mais uma vez, segundo Kingdon: "Existe uma diferença entre uma situação e um problema. Toleramos vários tipos de situações todos os dias, e essas situações não ocupam lugares prioritários em agendas políticas. As situações passam a ser definidas como problemas e aumentam suas chances de se tornarem prioridade na agenda quando acreditamos que devemos fazer algo para mudá-las."

    Portanto, a letra "C" é correta, já que é importante para a definição da agenda a diferenciação entre o que é uma situação e o que é um problema.

    d) INCORRETA. A letra "D" é incorreta porque os problemas não só entram na agenda como também saem dela. Os governos possuem limitações orçamentárias, técnicas, de recursos humanos, que obrigam que sejam eleitas algumas prioridades. Como não dá para fazer tudo, alguns temas também deixam de ser importantes.

    e) INCORRETA. Kingdon se faz a seguinte pergunta: "Porque alguns problemas recebem mais atenção do que outros por parte das autoridades governamentais?". E ele mesmo responde: "A resposta está tanto nos meios pelos quais esses autores tomam conhecimento das situações, quanto nas formas pelas quais estas situações foram definidas como problemas."

    Portanto, não seria só pelos meios, mas também pelas formas. Mesmo assim, é muito dizer a agenda é determinada por isso. Além do reconhecimento de problemas, temos o fluxo dos problemas e das alternativas. A letra "E" é incorreta.

    Gabarito: C.

  • Complementando: 

    GAB:  c) depende de uma diferenciação entre o que é uma situação e o que é um problema, com base em valores, na análise de dados empíricos, em pressões políticas, em eventos críticos e até no fluxo da política.

     

    Na formação da agenda é preciso separar o que é uma situação de "estado das coisas" do que é um problema político. 

    (Mª das Graças Ruas)

     

     Estado das coisas- situação que ocorra, mas que por diversos motivos não chega a se configurar como problema porque os atores envolvidos nessa situação não conseguem coordenar e articular sua inclusão numa pauta dos decisores políticos.


ID
48364
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A implementação é o processo mediante o qual decisões relativas a políticas públicas tornam-se intervenção concreta na realidade. Para que esse processo seja exitoso, algumas condições devem ser observadas, independentemente do modelo de implementação. Entre os enunciados abaixo, relativos a tais condições de êxito da implementação, assinale o único incorreto.

Alternativas
Comentários
  • A letra D foi considerada como CORRETA?! Quer dizer então que se uma política pública, uma vez implementada, estiver eivada de atos ilegais, o judiciário não poderá intervir?!
  • Fernando, na verdade, a questão é relativa às condições de êxito para a implementação de políticas. 
    O ideal é que a política seja elaborada de uma forma que não sofra restrições pelo Judiciário e que, ao mesmo tempo, seja apoiada por parlamentares e líderes do Executivo. Sendo assim, a letra D estaria correta.

    Veja bem, isso não quer dizer que uma política eivada de vício não possa ser atacada pelo Judiciário; muito pelo contrário: pode e deve!

    Bons estudos!
    E força na nossa batalha de cada dia!
  • Eu marquei a letra "d" como errada por fala de opção. Concordo plenamente com o comentário acima, no entanto continuo sem saber qual é o erro da letra "a". Pra mim, ela faz total sentido e não consigo perceber erro. Se alguém puder me esclarecer o motivo da resposta, eu agradeço.
  • Estou com a mesma dúvida do colega acima.
  • O erro da alternativa A está em dizer que a legislação deve restringir a emergência de outras políticas que tenham objetivos conflitantes ou que concorram pelos mesmos recursos

    Devemos lembrar que a competição em serviços públicos, a partir do paradigma gerencial da admistração, pode, em certos casos, ser considerada benéfica pois é capaz de gerar melhorias em termos de eficácia, eficiência e efetividade. Além da concorrência direta, que, como mencionei, pode ser benéfica, políticas públicas podem ainda concorrer pelos mesmos recursos mas estarem focalizadas em diferentes esferas (por exemplo, federal, estadual e municipal), atenderem diferentes necessidades, ou ainda servirem a diferentes segmentos da coletividade, e por isso não devem ser restringidas.
  • Até concordo que letra A esteja errado, mas acho que a letra d, quando fala de apoio de alguns parlamentares  deixa a questão no mínimo duvidosa,  o texto correto seria de apoio parlamentar.

  • "não deve sofrer restrições por parte do Judiciário." UÉ? Pode fazer o que quiser - até fora da lei - então?

  • hauhauahauhauhauahauhuahauhauh

    Tem que ser é preso quem diz que a letra D tá certa! Gararito mais sem cabimento do mundo. Deveria ser anulado.

  • Um dos principais aspectos das políticas públicas diz respeito à discricionariedade que o gestor público possui. Assim, não procede a afirmação de que a lei irá definir as políticas públicas (leis não conseguem vislumbrar todas os objetivos possíveis para atender as necessidades e demandas da população). Logo, políticas públicas são discricionárias, e não vinculadas.

     

    Ademais, não cabe ao juiz, mesmo que a pedido do Ministério Público, substituir o mérito (motivo + objeto) de uma política pública pelo o que o parquet acha correto, e nem mesmo o juiz poderá trocar o que ficou decidido pelo Prefeito, por exemplo, pelo o que ele julga o correto / mais apropriado / etc. O juiz irá no máximo analisar a política pública na seara da legalidade, e apenas. 

     

    Assim, a política pública, de fato, não deve sofrer restrições do judiciário. É cada um no seu quadro (independência dos Poderes). Reconheço, por outro lado que, atualmente, no entanto, tem ganhado terreno a chamada judicialização das políticas públicas. Nesse caso, juízes lançam mão do ativismo judicial para, sob a prerrogativa de ocuparem um espaço vazio deixado pelo executivo, fazer frente às operações do tipo "apaga-incêndio".  

     

    Resposta: Letra A. 

  • Gab:  a) A legislação deve definir os objetivos da política de modo claro e consistente e restringir a emergência de outras políticas que tenham objetivos conflitantes ou que concorram pelos mesmos recursos.


ID
48367
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A despeito das inúmeras e profundas mudanças pelas quais vem passando o Estado brasileiro nas últimas décadas, algumas características das políticas públicas permanecem. Examine os enunciados abaixo e assinale o que não é verdadeiro sobre as políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo.

Alternativas
Comentários
  • A expressão inicial "nos anos recentes" limitou a amplitude do conceito, o que invalidou a assertiva.
  • Bem,

    Eu diria que o erro encontra-se na seguinte parte: "observa-se a superação", pois não houve superação, mas sim avanços em relação ao problema da fragmentação das políticas públicas...

  • A ESAF usou nesta questão texto da Maria das Graças Rua

    A letra “A” é errada porque não é a atuação do terceiro setor que irá resolver o problema da fragmentação. Não é a atuação das entidades nãogovernamentais em áreas que não estão sendo atendidas pelo Estado que irá superar a falta de coordenação entre os ministérios.

    A letra “B” é certa. Como consequência da fragmentação, surge a competição interburocrática. Segundo a autora: 
    As políticas muito frequentemente emperram devido à competição interburocrática; ou são fragmentadas em áreas de controle de cada agência, na
    busca de uma convivência pacífica; ou, finalmente, estabelecem-se superposições que levam à baixa racionalidade e ao desperdício de recursos.

    A letra “C” é certa. Uma das regularidades apontadas pela autora é a descontinuidade administrativa. Nas palavras dela:
    "Uma outra característica recorrente é a descontinuidade administrativa. Como, em regra, inexistem concepções consolidadas de missão institucional,
    as agências envolvidas nas políticas públicas são forte e diretamente afetadas pelas preferências, convicções, compromissos políticos e idiossincrasias
    pessoais diversas dos seus escalões mais elevados. Esses cargos, por sua vez, são em grande parte preenchidos conforme critérios políticos,
    o que confere uma certa impermanência aos seus ocupantes. Com isso, cada mudança dos titulares dos cargos, como regra, provoca alterações nas
    políticas em andamento."
     
    A letra “D” é certa. Outra regularidade é a clivagem entre formulação e implementação, em que a primeira recebe muito mais importância que a segunda.
     
    A letra “E” é certa, a descentralização tem trazido avanços, pois aproxima as políticas públicas das pessoas que precisam delas, mas os municípios brasileiros ainda não estão totalmente preparados para lidar com os diversos encargos assumidos.

    Gabarito: A.
    Prof. Rafael Encinas
    Ponto dos Concursos
  • Gab:  A ) Nos anos recentes, observa-se a superação da fragmentação das políticas públicas, já que os atores sociais e o terceiro setor vêm atuando no sentido de cobrir as lacunas de articulação e cooperação entre diferentes agências setoriais.


ID
48370
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os atores envolvidos nas políticas públicas, assinale o único enunciado incorreto.

Alternativas
Comentários
  • Atores são exclusivamente aqueles que têm algum tipo de interesse em jogo em uma política pública e variam conforme a sua inserção institucional, os seus recursos de poder e suas expectativas quanto aos efeitos das decisões sobre tais interesses.                                        
    Atores Públicos: Políticos Eleitos, Burocratas, Tecnocratas etc.                                        
    Atores Privados: Empresários, trabalhadores etc.                                        
    No rol dos participantes referidos até aqui, alguns estão inseridos no grupo de Atores Visíveis, enquanto outros desempenham seus papéis nos bastidores, compondo o grupo dos Atores Invisíveis.                                        
    Dentre os Atores Visíveis, estão o governador e seus nomeados, os membros do Legislativo, a mídia e os atores ligados aos partidos e às campanhas políticas.                                        
    O grupo relativamente Invisível inclui especialistas, acadêmicos, pesquisadores, burocratas e técnicos dos escalões mais baixos.                                     
    Os Atores Visíveis definem a agenda de políticas enquanto os Atores Invisíveis têm maior poder de influência na escolha das alternativas de resolução dos problemas.                                        
    Os grupos de interesse circulam entre esses dois agrupamentos com algumas atividades públicas e outras mais difíceis de serem vistas.                                       
  • Os atores políticos são as partes envolvidas nos conflitos.

    Esses atores ao atuarem em conjunto após o estabelecimento de um projeto a ser desenvolvido onde as estão claras as necessidade e obrigações das partes chegam a um estágio de harmonia que viabiliza a política pública. (Ferreira, 2008)

    Atores Públicos Políticos Eleitos, Burocratas, Tecnocratas etc.

    Atores Privados Empresários, trabalhadores etc.

    John W. Kingdon em seu livro separa os atores políticos em visíveis e invisíveis. 


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_p%C3%BAblica#Atores_em_Pol.C3.ADticas_P.C3.BAblicas
  • Senhoras e Senhores,

    Na atual conjuntura política que vivemos, creio que banqueiros, financistas e empreiteiros são os maiores influenciadores de políticas públicas que existe. Perdoe-me o grande mestre Chiavennato e demais intelectuais do ramo mas, se tem atores invisíveis que comandaram os maiores políticas públicas no Brasil, são esses dito cujos profissionais que ditam como querem os rumos dos negócios e das economias do país. Além de influenciarem na lista de planejamentos e prioridades específicas, eles mandam o que deve ser feito. Partido político é claramente financiado por esses caras. É de saltar os olhos o que se vislumbra no cenário político do país. Vejam o que esses caras são capazes de fazer, principalmente empreiteiros que conluiem com organizações e empresas para articular vencedores em certames licitatórios e assim abocanharem às suas empresas as maiores obras de infraestruturas do país, tudo alimentado por políticos que "visivelmente" planejam as políticas públicas mas são verdadeiras marionetes desses empreiteiros.


    Não considero o letra C como alternativa correta, maaaasss...paciência.

  • Atores visíveis: maior poder para influenciar a formação da agenda


    Atores invisíveis: maior poder para apresentar alternativas
  • Difícil apontar um erro na C.   A questão só diz que eles são dotados de elevado poder de influência nas PP. (e são)  Não diz de modo específico a alguma coisa. 

  • A letra “A” é correta. Ator é alguém que tem interesse na política. Se uma pessoa não tem nenhum interesse em jogo, não é um ator. 

    A letra “B” é correta. O critério que diferencia os atores visíveis dos invisíveis é que os primeiros definem a agenda e estes as alternativas. 

    A letra “C” é incorreta. Por isso que, mesmo atuando nos bastidores, banqueiros e empreiteiros são atores visíveis, já que definem a agenda. 

    A letra “D” é correta. As comunidades de especialistas que trabalham as alternativas são atores invisíveis. 

    A letra “E” é correta. Os empresários políticos, ou empreendedores da política, são aqueles que investem recursos, tempo, em busca de direcionar as políticas para seus interesses. 

    pontodosconcursos | Prof. Rafael Encinas 

  • Gab: C

    Questão: São atores invisíveis (visiveis) aqueles que, embora atuem fora do centro das atenções da sociedade, são dotados de elevado poder de influenciar as políticas públicas devido à sua posição econômica, como financistas, banqueiros, empreiteiros.

     

    Atores governamentais: composto pelo alto staff da administração (presidente, staff do Executivo e políticos nomeados para cargos públicos); pelo funcionalismo de carreira; e, finalmente, pelos parlamentos e funcionários do Congresso. O alto staff da administração seria vital para a construção da agenda.



    Atores não-governamentais: grupos de pressão ou interesse; acadêmicos, pesquisadores e consultores; mídia; participantes das campanhas eleitorais; partidos políticos e opinião pública. Os grupos de pressão agiriam mais no sentido de bloquear do que de promover assuntos.

     

    Atores visíveis: influenciam a formação da agenda. O presidente, os parlamentares, a mídia, os partidos e os integrantes das campanhas eleitorais.

     

    Atores invisíveis: especificação de alternativas. Acadêmicos, tanto pesquisadores quanto consultores, e os funcionários do Executivo e do Congresso.

     

    Fonte: (Viana, 1996, p. 8).


ID
48373
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Qual dos instrumentos de planejamento abaixo tem como estrutura conceitual-metodológica o "triângulo de governo"?

Alternativas
Comentários
  • O Triângulo de Governo é uma ferramenta muito útil para a análise de viabilidadepolítica de projetos e ações de governo. O modelo é formado por três variáveisinterdependentes:* Projeto [o que fazer]* Força [dificuldade para agir]: relação entre as variáveis depoder que estão dentro ou fora de controle do ator que planeja.* Capacidade de Governo: capacidade para fazer, experiência de gestão,conhecimento, métodos, técnicas, habilidades,controle de meios e recursos.Criado pelo chileno CARLOS MATUS: Planejamento estratégico situacional (PES) e o tal triângulo de governo.
  • As três pontas do triângulo:

    1.  Projeto de Governo – É o próprio conteúdo da proposta de governo, os marcos, as propostas feitas à população que o elegeu (ou dos pontos a serem perseguidos caso o Planejamento Estratégico Situacional anteceda as eleições). Começa pelas eleição de problemas e como serão enfrentados, bem como de oportunidades a serem aproveitadas. Limites de efetividade do Projeto de Governo: a) nenhum governo pode ser melhor que sua seleção de problemas e oportunidades;  b) nenhum governo pode ser melhor que a qualidade do processamento dos problemas e de oportunidades.

    2. Capacidade de GovernoComposto pelo capital intelectual, experiência, capacidades pessoal e institucional de governo. Limites de efetividade da Capacidade de Governo: nenhum governo pode ser melhor que a capacidade pessoal e institucional de governo, o que lhe permite elaborar um projeto de governo inteligente, administrar a governabilidade e criar ferramentas de governo.

    3. Governabilidade– É a relação entre o peso das variáveis que o ator controla e as que não controla. Como na realidade social há vários agentes que planejam com objetivos conflitantes. A eficácia do meu plano depende da eficácia das estratégias dos meus oponentes e aliados.Limites de efetividade da Governabilidade:nenhum governo pode fazer mais do que permite a governabilidade, pois essa limita seu projeto.

    Fonte:http://gestaodepessoas-reinaldo.blogspot.com.br/2013/08/planejamento-estrategico-situacional_16.html


ID
48376
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Todo tipo de avaliação compreende diversas etapas. Qual das etapas abaixo não se inclui entre as etapas específi cas da Análise Custo-Efetividade (ACE)?

Alternativas
Comentários
  • O examinador resolveu sacanear nessa prova de Adm. Púb. da CGU: é cada gabarito sem um pingo de sentido!

  • A análise de sensibilidade é uma técnica de avaliação da incerteza, acerca de toda e qualquer covariável contemplada no modelo econômico, ou seja, a respeito de custos ou de desfechos. 

     taxa de desconto- Trata-se da aplicação de taxa para obter o valor presente dos custos que ocorrem nos distintos tempos.

     seleção das categorias de custos, quais sejam: custos diretos e indiretos. 

    seleção dos desfechos, que são estratificados em finais e intermediários.

    perspectiva da análise (ponto de vista), que consiste em indicar quem é o interessado na resposta do estudo.

     

  • Gabarito letra C

    Análise de pré-factibilidade.


ID
48379
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O debate sobre a formulação de programas e projetos envolve um extenso rol de conceitos. Todos os enunciados abaixo estão corretos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • e) a construção de uma árvore de problemas baseia-se na concertação entre interesses distintos, com o objetivo de estabelecer uma inteligibilidade compartilhada quanto a uma situação real.

    A meu ver, o erro da alternativa "e" (o que a faz ser o gabarito) está no conflito entre as palavras "problemas" e "interesses". Uma árvore de problemas é baseada na exposição de problemas, e não de interesses. Existe outra ferramenta chamada "árvore de objetivos", e nessa sim se expõem os interesses (ojetivos).

    Material a respeito:
    http://diariodoprofessor.com/wp-content/uploads/2007/11/sobre-projetos-curso-nea.pdf
  • Elaborada idealmente com a participação dos diferentes atores envolvidos, essa ferramenta permite a estruturação de um problema 
    de maneira interativa, possibilitando desempacotá-lo, percebê-lo por dentro, explicitar a lógica causal subjacente a ele. Tais questões pressupõem o diálogo, exigem a concertação entre visões e interesses distintos e estão permeados por dimensões subjetivas e valorativas,culturais, políticas e 
    institucionais, dentre outras. 
    No entanto, o objetivo da árvore de problemas não é estabelecer uma inteligibilidade compartilhada quanto a uma 
    situação real. Ela busca identificar os problemas mais importantes e as relações de causa e efeito, por meio da participação de diversos atores que enxergam o problema de forma diferente.
     
    A letra “E” é incorreta.
  • que prova foi essa, eu hein!!


ID
48382
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Entre as modernas abordagens do planejamento destaca-se o Planejamento Estratégico Situacional - PES. Considerando as características do PES, analise os enunciados abaixo e depois selecione a resposta correta.

1. A premissa principal do Planejamento Estratégico Situacional é a complexidade e confl ituosidade da realidade social, na qual coexistem atores com objetivos contraditórios e perspectivas diferenciadas quanto ao contexto em que atuam.

2. O Planejamento Estratégico Situacional baseia-se na análise das relações entre causa e efeito e entre antecedentes e conseqüentes dos fenômenos sociais, de maneira a desvendar a lógica que preside a sua complexidade.

3. De acordo com o Planejamento Estratégico Situacional, nenhum ator social ou político tem hegemonia para controlar todas as variáveis da realidade, sendo o planejador mais um ator num processo interativo.

4. O Planejamento Estratégico Situacional é uma ferramenta de governo, que rejeita a concepção do planejamento como monopólio do Estado ou de qualquer força situacionalmente dominante.

Alternativas
Comentários
  • O PES pressupõe constante adaptação do planejamento a cada situação concreta onde é aplicado, ou seja, ele não "ver" lógica na complexidade. É uma rejeição ao determinismo das técnicas de planejamento tradicionais que não levam em conta a maleabilidade do sistema social.
  • Referência: http://www.espacoacademico.com.br/032/32ctoni.htm
  • O métodoconhecido comoPlanejamento Estratégico Situacional(PES)foi concebido porCarlos Matus,economistae ministro do governo deSalvador Allende, durante os anos em que foi preso político daditadura militar doChile, na década de1970.

    A proposta do PlanejamentoEstratégico Situacional – PES– torna-se presente como ferramenta quepotencializa a formulação de políticas públicas, além de também agir comoinstrumento de articulação. Assim, todo o processo de planejamento estará empermanente movimento, interagindo com uma realidade a caminho da transformação.

    Correto: 1. 3. e 4. 

    Dentre os elementos que estão na base do processo deplanejamento, o autor destaca a dificuldade em articular a pluralidade deatores e interesses envolvidos. Cito:  No planejamento não podemos recusar a ideia que existem conflitos, que se

    contrapõem ao nosso desejo de mudança, esta oposição é realizada por outros indivíduos com diferentes visões e opiniões, que podem aceitar a nossa proposta de futuro no todo ou em parte, ou simplesmente recusar esta possibilidade.(MATUS, 1993, p. 14).

    Em sua essência, o planejamento está associado a mudanças e estas a conflitos de interesse entre os agentes – internos e externos – à administração pública. O processo de planejamento envolve a definição de prioridades que podem provocar tanto a adesão quanto a oposição sistemática de um ou vários atores. Em outras palavras, planejar implica na identificação dos agentes interessados, além da definição de mecanismos de articulação dos mesmos, visando à consecução de objetivos e a estratégia (forma) de alcançá-los. 

  • O item 2 contradiz as outras opções, sobretudo a alternativa 3.


ID
48385
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Apesar das muitas controvérsias entre os teóricos, na área de avaliação existem alguns conceitos e distinções razoavelmente consensuados, como os que se referem à avaliação somativa e à avaliação formativa. Sobre os objetivos da avaliação formativa, examine os enunciados abaixo e depois marque a resposta certa.

1. Proporcionar feedback imediato para alimentar revisões de programas e projetos em fase de teste-piloto.

2. Estimar o grau de efi cácia das estratégias adotadas na implementação de um programa e orientar decisões sobre sua continuidade.

3. Identifi car aspectos ambientais favoráveis e desfavoráveis ao êxito de um projeto ou programa em fase inicial de implementação, a fi m de defi nir estratégias para melhorar o seu desempenho.

4. Informar sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação.

Alternativas
Comentários
  • A avaliação formativa é geralmente realizada durante todo o processo de ensino-aprendizagem. É melhor aproveitada quando o resultado (feedback) é rapidamente fornecido para os alunos, permitindo que possam corrigir eventuais erros de interpretação do conteúdo ensinado. É um termômetro para o professor e o aluno saberem como o aprendizado está sendo desenvolvido, bem ou mal, permitindo que o aluno se recupere agilmente.A avaliação somativa geralmente é realizada no final de um curso e é conhecida como 'prova', ou seja, serve para classificar se o aluno 'passou' ou não. Pela obrigatoriedade dos professores fornecerem 'notas', é a que é mais aplicada no ensino tradicional.
  • O pesquisador que utilizou as denominações --- avaliação diagnóstica, formativa e somativa --- foi Benjamin Bloom.

    Por avaliação diagnóstica, ele compreendeu a investigação das razões dos fracassos  na prática educativa em qualquer momento do seu percurso (início, meio e fim);

    Por formativa, ele compreendeu a prática avaliativa realizada enquanto uma atividade se executa; ela subsidiaria a "formação" (construção) dos resultados;

    Por avaliação somativa, ele compreendeu a avaliação final, que permite uma certificação da atividade, expressando, de certa forma, sua validação (seria um ajuizamento final sobre a atividade, tendo por base os seus resultados). No caso, do estudante individual, seria a sua aprovação frente aos resultados obtidos, por exemplo, numa prova final ou numa média final decorrente de várias de notas.

  • 1. Proporcionar feedback imediato para alimentar revisões de programas e projetos em fase de teste-piloto. FASE INICIAL - FORMATIVO

    2. Estimar o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação de um programa e orientar decisões sobre sua continuidade. 

    3. Identificar aspectos ambientais favoráveis e desfavoráveis ao êxito de um projeto ou programa em fase inicial de implementação, a fi m de definir estratégias para melhorar o seu desempenho. FASE INICIAL - FORMATIVO

    4. Informar sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação.

  • 1 - Formativa.

    2 - Somativa.

    3 - Formativa.

    4 - Diagnóstica.

  • Gab: D

    Formativas: 

    1. Proporcionar feedback imediato para alimentar revisões de programas e projetos em fase de teste-piloto. 

     

    3. Identificar aspectos ambientais favoráveis e desfavoráveis ao êxito de um projeto ou programa em fase inicial de implementação, a fim de definir estratégias para melhorar o seu desempenho.

     

    Somativas:

    2. Estimar o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação de um programa e orientar decisões sobre sua continuidade. 

    4. Informar sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação.


ID
48388
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A Análise Custo-Benefício (ACB) proporciona um guia para hierarquizar alternativas de investimentos em projetos a serem executados ou já em processo de execução. Examine as assertivas abaixo sobre a Análise Custo-Benefício e assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gab:  b)Na avaliação social, a Análise Custo-Benefício utiliza suposições da taxa de desconto diferentes das que são aplicadas na avaliação privada, porque deve incluir os impactos distributivos, os efeitos intangíveis e até o valor da vida humana.


ID
48391
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC-T-11, o Parecer do Auditor Independente, segundo a natureza da opinião que contém, pode ser classifi cado das seguintes formas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • 11.3.1.8 – O parecer deve expressar, clara e objetivamente, se as demonstrações contábeis auditadas, em todos os aspectos relevantes, na opinião do auditor, estão adequadamente representadas ou não, consoante as disposições contidas no item 11.1.1.1.11.3.1.9 – O parecer classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em:a) parecer sem ressalva;b) parecer com ressalva;c) parecer adverso; ed) parecer com abstenção de opinião.
  • PARECER SEM RESSALVA: o auditor concorda com as demonstrações contabéis e as considera corretas de acordo com as normas contabeisPARECER COM RESSALVA: qdo o auditor conclui que o efeito de qualquer discordancia ou restrição na extensão de um trabalho não é tão relevante que exija parecer adverso ou com abstenção de de opiniãoPARECER ADVERSO: AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS NÃO ESTÃO DE ACORDO COM A NBC NEM COM OS PRINCIPIOSPARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO: o auditor deixa de emitir parecer por não ter comprovação suficiente para fundamentar.
  • Não modificado --> "pleno" , "limpo" , sem ressalvas

    Modificado

    --> com ressalvas (ou Qualificado), Adverso, Abstenção ou negativa de opinião.

    Bons estudos.


ID
48394
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando o que dispõe a NBC-T-11, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 - 11.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em:a)testes de transações e saldos; eb)procedimentos de revisão analítica.
  • NBC T 11 - 11.1.4 – Para os fins destas normas, considera-se:a)fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis; eb)erro, o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
  • (A) CORRETO(B) é a definição de FRAUDE(C) é a função dos testes DE OBSERVÂNCIA(D) definição de ERRO(E) são testes SUBSTANTIVOS, assim como os testes de transações e de saldos
  • Complementando:

    Vale ressaltar que pelas novas normas de auditoria (NBC TA 330), os testes de auditoria são dividos em:

    Testes de controle (antigo Testes de observância), e
    Procedimentos substantivos (antigo Testes Substantivos), sendo que estes são dividos em:

    Testes de Detalhes (antigo Testes de Transações e Saldos), e
    Procedimentos Analíticos Substantivos (antigo Procedimentos de Revisão Analítica).


ID
48397
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC-T-11, Risco de Auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis signifi cativamente incorretas. Nesse contexto, há risco de auditoria nos seguintes casos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar a resolução dessa questão, por favor?
  • Vamos lá Samuel, vou tentar ajudar, errei ela quando fiz, observando melhor você percebe que é apenas pegadinha de leitura rápida. Pesquisei e achei as definições da questão na doutrina (Bernardo Cherman), segue:- Risco de Incorreta Aceitação: É a possibilidade do auditor considerar correto o saldo de uma conta (induzido pela amostragem) quando na realidade este saldo esteja incorreto.- Risco de Incorreta Rejeição: É a possibilidade do auditor considerar incorreto o saldo de uma conta quando na realidade este saldo esteja correto.- Risco de Superdependência: È a possibilidade do auditor considerar os controles internos eficientes quando na realidade não são.- Risco de Subdependência: É a possibilidade do auditor considerar os controles internos ineficientes quando na realidade o são (eficientes).Assim, observa a letra C, diz que HÁ risco, exceto: se o auditor considerar os controles internos INEFICIENTES quando na realidade SÃO. Perceba que se o auditor considerar os controles INEFICIENTES e eles realmentes FOREM, então isso não é um risco, pois ele terá acertado na sua conclusão.Força e fé!
  • Ahh! Obrigado Carlos! Agora eu percebi a pegadinha. Realmente, tomar cuidado na leitura é muito importante na resolução de uma questão. Obrigado por ter me ajudado Carlos! Abração!
  • Mesmo quem ainda não viu o assunto, só de ler com a devida atenção, já da pra matar a questão.

  • Obrigada pelo comentário da questão.

  • Para quem não percebeu a pegadinha ( eu demorei rs), a questão pede para marcar a incorreta:

    c) na possibilidade de o auditor considerar os controles internos ineficientes quando na realidade são.


ID
48400
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre o tema "amostragem estatística em auditoria", segundo o que dispõe a NBC-T-11, é incorreto afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão foi cobrada apenas a literalidade da NBC T 11:A) NBC T 11.2.9.5 – Na seleção de amostra devem ser considerados:a) seleção aleatória;b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; ec) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.B) NBC T 11.2.9.2 – Ao usar métodos de amostragem estatística ou não estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada. C) NBC T 11.2.9.4 – Na determinação da amostra o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores: a) população objeto da amostra;b) estratificação da amostra;c) tamanho da amostra;d) risco da amostragem;e) erro tolerável; ef) erro esperado.D) NBC T 11.2.9.3 – A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou transação objeto de exame, como também com os efeitos na posição patrimonial e financeira da entidade, e o resultado por ela obtido no período. E) NBC T 11.2.9.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.
  • Não sei se estou certo, mas não existe diferença entre "amostragem estatística" e "amostragem não-estatística"?? Se existe, a "amostragem estatística" não seria aquela que a amostragem é feita cientificamente e de acordo com a probabilidade e com as regras de estatística, ao passo que a "amostragem não-estatística" é feita com base no julgamento e na experiência do auditor????Se estou certo, o que há de errado com a alternativa A???
  • Respondendo o comentário do colega Alexandre Staub e esclarecendo o erro da alternativa A;O texto disposto na NBCT 11 declara o seguinte:11.2.9.5 – Na seleção de amostra devem ser considerados:a) seleção aleatória;b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; ec) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.Percebam que o erro está justamente no fato do examinador colocar que “É VEDADA” tal seleção, que por sua vez, está prevista nas normas que regem os procedimentos da auditoria.Forte abraço a todos e bons estudos!
  • O colega Alexandre está coberto de razão, a banca cometeu um erro amador ao formular mal a pergunta. Td estaria perfeito se na pergunta: "Sobre o tema "amostragem estatística em auditoria", segundo o que dispõe a NBC-T-11, é incorreto afi rmar que: " Não tivesse o termo estatística.
    Existem 2 tipos de amostragens:

    - Estatísticas: é aquela que a amostra é selecionada CIENTIFICAMENTE e obrigatoriamente deve haver dois requisitos, seleção aleatória dos itens da amotra e o uso da teoria das probalidades para avaliar o resultado das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
    - Não estatísticas: aquela que é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

    É fácil notar como a confusão está presente em várias alternativas, eles queriam perguntar de amostragem e restringiram erroneamente para amostragem estatísticas.

    A NBCT 11 fala de amostragem em sentido amplo: 11.2.9.5 – Na seleção de amostra devem ser considerados: a) seleção aleatória; b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e c) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.

    Senão vejamos:
    a) na seleção da amostra é vedada a seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profi ssional. Bem, a alternativa é errada se considerarmos que esteja sendo tratada como Amostragem lato sensu (a que consta na NBC T11), contudo o a pergunta fala em amostragem ESTATÍSTICA, a qual é VEDADA a seleção casual (NÃO ESTATÍSTICA), tornando a assertiva correta e anulando a questão.

    S.M.J.


ID
48403
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quando da aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar alguns procedimentos técnicos básicos. Um deles - a revisão analítica - tal como a defi ne a NBC-T-11, consiste no(a):

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 - 11.2.6.2 – Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos:e) revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
  • Observe que o examinador copiou até a ordem de enumeração da Norma NBC T 11!!NBC T 11.2.6.2 – Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos: a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; c) investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade; d) cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias; e e) revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
  • Gabarito: E)


ID
48406
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria

De acordo com a IN SFC/MF n. 001/2001, os controles internos administrativos implementados em uma organização devem possuir as seguintes características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • 4 - PROCESSO DE CONTROLE1. Os controles internos implementados em uma organização devem:* prioritariamente, ter caráter preventivo;* permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos;* prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão; e* estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração.Fonte: http://www.senado.gov.br/sf/SENADO/scint/insti/controles_internos_04_processo_controle.aspLogo, a única alternativa que foge do contexto dos controles internos administrativos é a D!Um forte abraço a todos e bons estudos!!
  • Se deve ter caráter prioritariamente preventivo, logicamente,não irá primar pela abordagem corretiva e sim preventiva.
  • 5. Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem:
    I. prioritariamente, ter caráter preventivo;
    II. permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros
    estabelecidos;
    III. prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão; e
    IV. estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração.
  • Pela lógica da Lila Nascimento, a letra E também estaria incorreta!

    Ou seja, para acertar, tem que decorar mesmo...

    Além disso, como se pode dizer que uma coisa está permanentemente voltada para a correção (letra e) e, ao mesmo tempo, que ela não prima pela abordagem corretiva (letra d, interpretada ao contrário)???

    Só decorando para acertar!

  • Os controles internos tem sim caráter preventivo. Não obstante, também são corretivos. Por isso, creio que o erro da assertiva "d" seja afirmar que são, subsidirariamente, punitivos, pois não o são.


ID
48409
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No fi nal da década de 1990, empresas como Enron, Tyco, HealthSouth e WorldCom entraram em processo de falência em decorrência de graves escândalos contábeis, gerando uma forte crise no mercado de capitais norte-americano. Por causa disso, em julho de 2002, entrou em vigor dispositivo legal que, visando melhorias em governança corporativa, defi niu novos controles para as operações de negócio e processos relacionados aos relatórios fi nanceiros, afetando não só o comportamento das organizações, em especial as de capital aberto cujos papéis circulam pelos principais mercados fi nanceiros mundiais, mas também as práticas internacionais de auditoria interna até então vigentes. Trata-se, aqui, da(s):

Alternativas
Comentários
  • A Lei Sarbanes-Oxley foi assinado em lei em 30 de julho de 2002 pelo presidente Bush, e foi aprovada pela assembleia, por um voto de 423-3 e pelo Senado 99-0. Sarbanes-Oxley é considerada a mais significativa mudança de leis federais de valores mobiliários nos Estados Unidos desde o New Deal.Sarbanes-Oxley exige divulgação adicional, bem como sanções civis e criminais para os títulos violações e significativamente maior prisão e multas maiores para empresas e executivos que tenham intencionalmente deturpar demonstrações financeiras. A lei também observa a proibição de fornecimento de auditoria extra "valor acrescentado" de serviços aos seus clientes, incluindo serviços atuarial, jurídica e de serviços extras, como a consulta ou não relacionado com seus trabalhos de auditoria. A Lei Sarbanes Oxley também exige que as empresas negociadas publicamente apresentar relatórios anuais de auditoria independente sobre a existência eo estado dos controles internos que se relacionem com a informação financeira.
  • a) Lei de Responsabilidade Fiscal - LC Nº 101/2000 (Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências;) ERRADO.b) Lei Sarbanes-Oxley - Assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes e pelo deputado Michael Oxley. Motivada por escândalos financeiros coorporativos (dentre eles o da Enron, que acabou por afetar drasticamente a empresa de auditoria Arthur Andersen), essa lei foi redigida com o objetivo de evitar o esvaziamento dos investimentos financeiros e a fuga dos investidores causada pela aparente insegurança a respeito da governança adequada das empresas.A lei Sarbanes-Oxley, visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas, incluindo ainda regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas; CORRETO.c) Lei Barack-Obama – Fora de cogitação; ERRADOd) Lei das Sociedades por Ação - LEI Nº 11.638/ Representa um importante avanço na atualização da Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404/76 e harmonização das normas contábeis brasileiras em direção ao IFRS. ERRADO.D) Normas da INTOSAI - Esta organização foi constituída em 1953 na cidade de Havana-Cuba, com o objectivo de promover o intercâmbio de ideias e experiências entre as entidades fiscalizadoras superiores sobre as auditorias governamentais.ERRADO
  • Lei Barack Obama foi ótimo hahahah


ID
48412
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o procedimento que tem por objetivo avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a fi nalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da efi ciência, efi cácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial, classifi ca-se como:

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001CAPÍTULO IV – ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DAS TÉCNICAS DE CONTROLESeção II – AuditoriaIV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opiniãosobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados.Portanto Alternativa D>>Bons estudos a todo!

ID
48415
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca do tema "papéis de trabalho", na forma como o trata a IN SFC/MF n. 001/2001, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Nada mais que a literalidade da Instrução Normativa!!A) IN SFC/MF n. 001/2001 seção III 1. Os Papéis de Trabalho - PT são documentos que fundamentam as informações obtidas nos trabalhos de auditoria e fiscalização do Sistema de Controle Interno, podendo ser por ele elaborados ou obtidos de qualquer outra fonte.B) IN SFC/MF n. 001/2001 seção III 5. Papéis de trabalho de execução constituem-se na documentação dos trabalhos de controle elaborada e/ou colhida durante o processo de verificações “in loco”. Sua finalidade é embasar o posicionamento da equipe com relação às questões apuradas no decurso dos exames. Os papéis de execução referem-se às folhas básicas do trabalho, o suporte nuclear da opinião de uma equipe de controle. Registra os fatos, as causas e conseqüências dos atos de uma gestão, referente a um determinado período de tempo.C) IN SFC/MF n. 001/2001 seção III 9. Os papéis de trabalho deverão estar acondicionados em arquivos do tipo permanente e corrente.D) IN SFC/MF n. 001/2001 seção III 6. Os Papéis de Trabalho de Execução têm como finalidade:I. auxiliar na execução dos exames;II. evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas;III. servir de suporte aos relatórios;IV. constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter detalhes relacionados com a atividade de controle realizada;V. fornecer um meio de revisão pelos superiores, E) IN SFC/MF n. 001/2001 seção III 9. Os papéis e anexos dessa natureza não devem ser incluídos nos arquivos correntes, nem duplicados por material neste arquivo, mas devem ser conservados somente no permanente. Referências cruzadas adequadas e o uso conveniente do arquivo Permanente tornarão tais duplicações desnecessárias.
  • IN SFC/MF n. 001/2001

    seção III 

    9. Os papéis de trabalho deverão estar acondicionados em arquivos do tipo permanente e corrente.

  • PTs --> 1) Transitórios (período limitado de tempo) E 2) Permanente (utilizáveis por mais de um período).

    Bons estudos.

  • Gabarito: C)


ID
48418
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nos casos em que a Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal não obtiver elementos comprobatórios sufi cientes e adequados, de tal modo que o impeça de formar opinião quanto à regularidade da gestão, a IN SFC/MF n. 001/2001 determina que

Alternativas
Comentários
  • IN SFC/MF n. 001/2001 Seção IV 6. Quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal não obtiver elementos comprobatórios suficientes e adequados, de tal modo que impeça-o de formar opinião quanto à regularidade da gestão, a opinião decorrente dos exames fica sobrestada, por prazo previamente fixado para o cumprimento de diligência pelo órgão ou entidade examinado, quando então, mediante novos exames, o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal emitirá o competente Certificado.Neste caso, quando sobrestado o exame, o órgão do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve dar ciência da ocorrência ao Tribunal de Contas da União.
  • Gabarito: A)


ID
48421
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um projeto de investimento apresenta economias de escala quando o

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta eh a letra E."Existe economia de escala quando a expansão da capacidade de produção de uma firma ou indústria causa um aumento dos custos totais de produção menor que, proporcionalmente, os do produto. Como resultado, os custos médios de produção caem, a longo prazo" (Bannock et alii, 1977). "Aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance, através da busca do tamanho ótimo, a máxima utilização dos fatores que intervêm em tal processo. Como resultado, baixam-se os custos de produção e incrementam-se os bens e serviços" (SAHOP, 1978). "Ganhos que se verificam no produto e/ou nos seus custos, quando se aumenta a dimensão de uma fábrica, de uma loja ou de uma indústria" (Seldon & Pennance, 1977).
  • Resposta correta é letra E, pois isso é a definição de economias de escala.
  • Ok, pessoal!

    Gabarito corrigido.

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Economias de escala:

    • Custo médios decrescentes e superiores ao custo marginal, e um custo inelástico em relação ao volume produzido.
    • É a situação na qual, ao aumentar a produção, a empresa diminui seu custo médio. 

    Outro Conceito também cobrado em provas:

    Economias de escala: Aumentos na produção são proporcionalmente maiores do que os aumentos dos custos. Significa que quando dobramos a produção, os custos não chegam a dobrar. 

    Deseconomias de escala: É o contrário, ou seja, aumentos na produção são proporcionalmente menores do que os aumentos dos custos. Significa que quando dobramos a produção, os custos mais do que dobram.

    =-=-=

    ALGUMAS DICAS

    • Retornos decrescentes de escala implicam em curva de custo médio de longo prazo decrescentes.
    • A curva de custo marginal cruza a curva de custo médio no ponto de mínimo desta.
    • Todas as curvas de custo médio de curto prazo tocam a curva de custo médio de longo prazo no ponto de mínimo das primeiras, se houver retorno constante de escala. 
    • As isoquantas de complementares perfeitos têm formato de “L”, e sua TMST é zero ou infinita, e nunca igual ao preço dos fatores.

ID
48424
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando um projeto de investimento é realizado em um setor de atividade bem descrito pelo modelo de concorrência perfeita, é razoável que se descubra que

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, quando um projeto de investimento é realizado em um setor de atividade bem descrito pelo modelo de concorrência perfeita o valor presente líquido do projeto TENDE a zero.Meio complicado acertar esta questão...
  • A questão é mais fácil de analisar por exclusão.

    Sabemos que quando um projeto de investimento é realizado em um setor de atividade bem descrito pelo modelo de concorrência perfeita, o VPL tende a zero.

    a) o valor presente líquido do projeto é aproximadamente igual a zero.

    b) a taxa interna de retorno do projeto é inferior ao custo de oportunidade do capital. => Em outras palavras, VPL Negativo.

    c) o valor presente líquido do projeto é negativo. => Resposta igual à b. Nesse caso, não seria feito nenhum investimento em modelo de concorrência perfeito, o que não é verdade.

    d) o custo de oportunidade do capital é igual à taxa de retorno de ativos livres de risco. => O Custo de Oportunidade é definido ANTES de calcular o VPL.

    e) a taxa interna de retorno do projeto é superior à taxa mínima de atratividade. => VPL Positivo, sem definir se muito ou pouco. Como no modelo de concorrência perfeita o VPL tende a zero, essa resposta está errada, já que o correto é a TIR tender para a taxa mínima de atratividade, ou Custo de Oportunidade do Capital.

  • Gabarito: A)


ID
48427
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Outros fatores sendo iguais, a possibilidade de utilização de métodos de depreciação acelerada num projeto de investimento, em lugar da depreciação pelo método da linha reta,

Alternativas
Comentários
  • A utilização da Depreciação Acelerada aumentará a despesa nos primeiros períodos, reduzindo o imposto pago.

    Apesar da Depreciação não ter efeito caixa, o impostos tem. Assim, o valor presente líquido será maior.

  • Primeiramente definiremos o VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL), o VPL é a fórmula matemático-financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial.

    Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial estariam valendo atualmente.

    Resumindo, temos que considerar o conceito de valor do dinheiro no tempo, pois, exemplificando, R$ 1 milhão hoje não valeriam R$ 1 milhão daqui a um ano, devido ao custo de oportunidade de se colocar, por exemplo, tal montante de dinheiro na poupança para render juros.

    As quantias pagas de impostos serão iguais, tanto com a depreciação acelerada quanto depreciação pelo método da linha reta. Se pudermos escolher pagar R$1000,00 em impostos durante 5 anos( linha reta) ou pagar R$250,00 nos primeiros 2 anos e só depois pagarmos 1500 no restante do terceiro anos (Acelerada) teremos mais dinheiro no caixa. Dessa forma estaremos utilizando o dinheiro e aproveitando todo o custo de oportunidade.


  • Gabarito: B)


ID
48430
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Ao se fazer a avaliação de um projeto de investimento, o custo de pesquisa e desenvolvimento incorrido em anos anteriores ao momento da avaliação deve ser

Alternativas
Comentários
  • Todo custo já realizado que não é possível recuperação (pesquisa é um caso: Como vc vai recuperar o valor pago com treinamento de um cientista por exemplo? vendendo?..impossível). Se recuperar é impossível, considerá-lo em uma análise de viabilidade deixa uma percepção equivocada dos melhores cenários. Ex:Projeto 1 - Inacabado 75% da obra/pesquisa/etc.. já acumulando/consumido 110% do custo orçado. (projeto original de $100.000,00- Gasto atual 110.000,00)- Projeção de gasto para encerrar a obra - $75.000,00. Custo Total $185.000,00Projeto 2 - Não iniciado custo total $ 85.000,00.Considerano que ambos os projetos dariam um retorno de $100.000,00 por ano para empresa, e que as obras ficassem prontas na mesma data, qual vc escolheria, sendo que poderia ser apenas um??O proejeto 1 é claro, mesmo tendo um custo total de 185 mil, ele precisa apenas de mais 75 mil. E o projeto 2, que tem custo total menor, precisaria de 85mil, logo uma economia de 10 mil para empresa.
  • SEGUNDO ELISEU MARTINS, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO É DESPESA, LOGO DEVE SER IGNORADO!
  • Eh mt simples deve ser ignorado!!!
  • http://en.wikipedia.org/wiki/Sunk_costs
  • Gabarito: B)


ID
48433
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Entende-se por ponto de nivelamento de um projeto de investimento

Alternativas
Comentários
  • Ponto de nivelamento de um  projeto de investimento é o ponto no qual as receitas e os custos se igualam, ou seja é o ponto de lucro zero do empreendimento.
  • Olá!

    Ponto de nivelamento = Ponto de Equilíbrio.

    Força!

  • Gabarito: D)


ID
48436
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Na elaboração dos fl uxos anuais de caixa de um projeto de investimento, a projeção de capital de giro deve ser

Alternativas
Comentários
  •  Componentes do Fluxo de Caixa
    Receita Bruta Operacional
    (-) Deduções
    Receita Líquida Operacional
    (-) Custos e despesas Operacionais
    Lucro Bruto
    (-) Depreciação
    Lucro Bruto Operacional
    (-) Impostos sobre o lucro + Depreciação
    (-) Investimento Bruto
    (-) Variações na necessidade de Capital de Giro + Valor Residual
    TRECHO > Para SECURATO (2005), o fluxo de caixa de um projeto ou investimento é o conjunto das entradas e saídas de capital ao longo do tempo. [SECURATO, José Roberto. Cálculo Financeiro das Tesourarias. 3ª ed. São Paulo: Saint Paul, 2005]
  • Letra C, porque ao observar as variações nos valores das contas de capital de giro é possível ter uma noção de como fazer a projeção futura do capital de giro adaptando para realidade atual.

ID
48439
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos

Para levar em conta a infl ação na análise de um projeto de investimento, o procedimento correto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Trata-se do princípio do fluxo de caixa descontado.

    "O fluxo de caixa descontado é um método para avaliar a riqueza econômica de uma empresa dimensionada pelos benefícios de caixa a serem agregados no futuro e descontados por uma taxa de atratividade que reflete o custo de oportunidade dos provedores de capital.O fluxo de caixa descontado é um método para avaliar a riqueza econômica de uma empresa dimensionada pelos benefícios de caixa a serem agregados no futuro e descontados por uma taxa de atratividade que reflete o custo de oportunidade dos provedores de capital."
  • Questão > Para levar em conta a inflação na análise de um projeto de investimento, o procedimento correto é: a) usar fluxos de caixa projetados e ajustados pela inflação estimada e descontá-los à taxa determinada nas condições correntes de mercado.
    A metodologia clássica da teoria de finanças para determinar o valor econômico de uma empresa, com base no FCD (Fluxo de Caixa Descontado), é formada pelos seguintes fatores fundamentais: a) Fluxo de Caixa projetado; b) taxa de desconto ou taxa requerida de retorno; c) período de tempo das projeções; d) risco.
    38 - As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir premissas consistentes sobre aumentos de preço devido à inflação geral. Portanto, se a taxa de desconto incluir o efeito dos aumentos de preço devido à inflação geral, os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos nominais. Se a taxa de desconto excluir o efeito de aumentos de preço devido à inflação geral, os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos reais, porém devem incluir aumentos ou futuras reduções de preços específicos.[RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.110/07 _ item 38 das NBC T 19 – ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS]
    Tratando-se principalmente da economia brasileira, é necessário incluir-se a inflação nas decisões de investimento como um fator de maior risco. Os problemas mais relevantes da inflação são a dificuldade em prever os seus valores e maior complexidade em considerá-la tecnicamente no processo de análise. Dentro da influência da inflação sobre a análise de investimento, a sua inclusão é tratada na definição da taxa de desconto a ser utilizada na avaliação dos benefícios e, mais intensamente, sobre os resultados de caixa gerados no tempo.

ID
48442
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A avaliação de dois projetos de investimento mutuamente excludentes que têm o mesmo nível de risco pelo critério da taxa interna de retorno incremental é feita para lidar com o fato de que o critério usual da taxa interna de retorno, isto é, a comparação direta das taxas internas dos dois projetos, não leva em conta

Alternativas
Comentários
  • A questão pergunta a diferença entre a TIR-Incremental e a TIR.A TIR-I consegue trabalhar com as mudanças de SINAL (escala) durante o fluxo de caixa, algo que a TIR convencional não consegue fazer. A TIR é uma taxa que zera o VPL e considera que não há mudança de sinal durante o fluxo de caixa.Outro aspecto da TIR-I é que ela trata da diferença entre a alternativa escolhida (entre dois projetos mutuamente excludentes) com àquela não escolhida, aplicando-se à taxa mínima de atratividade (TMA) àquele não escolhido.
  • Gabarito: A)


ID
48445
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Na avaliação de um projeto de investimento do ponto de vista social, a previsão de ocorrência de uma externalidade negativa, como a poluição do meio-ambiente, se causada pela operação do projeto, deve ser levada em conta porque a poluição faz com que

Alternativas
Comentários
  • Uma externalidade ocorre quando a ação de um agente afeta o bem-estar dos demais.
    Por definição, uma externalidade negativa indica que a ação de um agente resultou em danos para outros. Ou seja, o Custo Marginal Social (Cmg S) é maior que o Custo Marginal Privado (Cmg P). 

    No exemplo o Cmg P seria o custo do projeto para a empresa que está investindo. E o Cmg S refere-se à poluição gerada por este projeto, que afeta toda a sociedade.

    a) Quando o benefício social é maior que o benefício privado há uma externalidade positiva.

    b) Por se tratar de uma externalidade negativa, para a sociedade são gerados apenas custos e não benefícios.

    c) Correta. (Definição de externalidade negativa)

    d) Idem questão b, externalidade negativa não gera benefícios sociais.

    e) Neste caso a poluição (externalidade negativa) impacta sobre os custos sociais e não sobre os custos privados.
  • Quem não tem noção do que vem a ser "externalidades", pode ter alguma dificuldade nessa questão.
    É um assunto abordado em finanças públicas, que diz respeito aos impactos sociais da atividade de um ente privado.

    Externalidades podem ser positivas (quando geram benefícios pra sociedade) ou negativas (quando não geram benefícios pra sociedade).

    Ex.: Se uma empresa polui ao executar seus projetos, ela acaba gerando custos para a sociedade, que terá que arcar com as despesas de recuperação da área poluída. O Estado pode aplicar multas na intenção de levar a empresa a se conscientizar e buscar modos de operação que diminuam ou eliminem as externalidades negativas que está produzindo.

    Achei a questão mal-elaborada, pois não expressa com clareza o que quer que avaliemos.


ID
48448
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Quando os fluxos de caixa futuros anuais estimados de um projeto de investimento com duração de 10 anos são constantes, o valor presente desses fl uxos de caixa pode ser calculado simplesmente

Alternativas
Comentários
  • Valor presente de fluxos de caixas constantes:

    VP=P x {{[(1+i)^n] - 1} / {[(1+i)^n] x i}}

    VP = Valor presente do somatório das parcelas constantes
    P = Parcelas
    i = Taxa
    n = Quantidade de períodos
    Obs: ^n = Elevado a ¨n¨

    Dessa forma percebemos que o VP é igual a P (parcela ou fluxo de caixa) vezes um fator apropriado de VP (que é o resto da fórmula).
  • Gabarito: E)


ID
48451
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O VaR (value at risk) de um projeto de investimento é determinado pelos seguintes fatores:

Alternativas
Comentários
  • Value at Risk - Valor em risco

    O valor que está em risco deve ser trazido a valores presentes, o risco aceitável depende do perfil do investidor (Conservador, Moderado, Agressivo). O risco total do projeto deve estar alinhado com o perfil do investidor.

  • Value at risk é perda máxima dado um nível de confiança e um dado horizonte de tempo. Em outras palavras, VaR é a perda máxima que só será excedida com uma probabilidade p, ou nível de confiança. Este pode ser 1%, 5%, a gosto do freguês.

    Isso vai depender então:
    Do nível de confiança = nível de risco aceitável
    Do tamanho do projeto, quanto maior ele for, tudo o mais constante, maior o VaR = Valor presente
    Da volatilidade dos retornos, pois quanto mais voláteis mais chance eles têm de ultrapassar um dado nível de perdas (ou ganhos, mas o VaR só olha as perdas). Logo, "risco total do projeto"

    Alternativa "C".
  • Ola pessoal,

     

    Essa questão é bem difícil, pois não está tratando de uma distribuição de retornos, mas de um projeto de investimentos.

     

    O nível de risco aceitável está presente no VaR, de qualquer forma, é o parâmetro que se utiliza para o cálculo das probabilidades e valor das perdas. Em tese, o cálculo do VaR de um projeto deveria buscar vários cenários de projeção de fluxo de caixa, pois a taxa de atratividade é dada pelos riscos do capital próprio e da dívida (projeto alavancado). 

     

    Dessa forma, apesar de ser uma questão bem “vaga”, a C) não estaria correta, pois o custo de oportunidade do capital não varia, ele não vai
    ser usado para calcular as hipóteses de perda. O Valor Presente sim, pois sua variação é a própria variação dos fluxos de caixa nos cenários.

     


    Portanto, a alternativa mais aceitável é a do gabarito:  Letra D


ID
48454
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em diversas ocasiões, pode ser preferível abandonar um projeto de investimento antes do prazo originalmente previsto para seu término. Essa decisão de abandono, quando tomada racionalmente, equivale à(ao)

Alternativas
Comentários
  • uai...ninguém vai comentar esta questão?????????
  • Para tentar sanar entre as alternativas b e c:

    Existem dois tipos de opções: de compra e de venda.
    Opção de compra é usada quando se espera que uma determinada ação vá subir.
    Opção de venda é usada para se proteger no sentido contrário, ou seja, quando é possível que a ação caia.

    Deste modo seria preferível abandonar uma opção de venda quando verificar que será impossível atingir o referido preço, e vender antecipadamente para lucrar mais.

    Bom, espero ter contribuído.
  • O investimento possui uma taxa de remuneração do capital (lucro) e prazo de finalização, se no meio do projeto surge uma opção de venda com uma rentabilidade maior ou igual a melhor opção é a venda desse ativo, pois não é necessário a espera de uma prazo maior para a rentabilidade sobre esse projeto.

  • Gabarito: C)