SóProvas



Prova FAFIPA - 2018 - Câmara de Foz do Iguaçu - PR - Contador


ID
3825874
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval – uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito – depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado – sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras – com flores e cantos. O inverno – te lembras – nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

Extraído de: BRAGA, Rubem. A Traição das Elegantes. Editora Sabiá: Rio de Janeiro, 1967, p. 83. 

Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que traz a ideia principal nele desenvolvida:

Alternativas

ID
3825877
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval – uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito – depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado – sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras – com flores e cantos. O inverno – te lembras – nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

Extraído de: BRAGA, Rubem. A Traição das Elegantes. Editora Sabiá: Rio de Janeiro, 1967, p. 83. 

No período ―E no meio dessa confusão, alguém partiu sem se despedir; foi triste.‖, o autor utilizou o ponto-e-vírgula. ESPECIFICAMENTE no caso do exemplo citado, sua função é a de:

Alternativas
Comentários
  • riddicula!

  • GAB [D] ✓ As conjunções coordenativas aditivas são responsáveis pela união entre duas ou mais orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição de uma informação.  por exemplo.: "no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir E foi triste. "

ID
3825880
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval – uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito – depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado – sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras – com flores e cantos. O inverno – te lembras – nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

Extraído de: BRAGA, Rubem. A Traição das Elegantes. Editora Sabiá: Rio de Janeiro, 1967, p. 83. 

Em português, os períodos compostos se dividem em coordenados e subordinados. Esses dois tipos, por sua vez, subdividem-se em diversos subtipos. Com base nisso, relacione as orações grifadas abaixo à sua classificação:

I. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste.

II. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza.

III. E que houve grandes momentos perfeitos que passaram.

IV. Lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.

V. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

a. Oração subordinada relativa.

b. Oração coordenada aditiva.

c. Oração subordinada substantiva objetiva direta.

d. Oração subordinada condicional.

Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas substantivas relativas são introduzidas por pronomes relativos e ocorrem sempre em posição argumental, ou seja, no mesmo contexto em que ocorrem expressões linguísticas com a função de sujeito (cf. 1), de complemento direto (cf. 2), complemento indireto (cf. 3), complemento oblíquo (cf. 4):

    (1) «Quem entregou o trabalho não fará o exame.»

    (2) «O professor elogiou quem entregou o trabalho.»

    (3) «O professor ofereceu o livro a quem entregou o trabalho.»

    (4) «O professor conversou com quem tinha dúvidas sobre o trabalho.»

    As orações subordinadas adjetivas relativas desempenham a função típica dos adjetivos – a função de modificador. Designam-se relativas por se construírem com subordinadores relativos (pronomes ou advérbios), os quais implicam uma relação de correferência com um antecedente de que dependem. Assim, por exemplo, na frase:

    (5) «As revistas que estão no cesto são para rasgar.»

    O pronome relativo que implica uma relação de correferência com o grupo nominal «as revistas», o qual funciona como antecedente daquele. Subjacente à oração relativa «que estão no cesto» está, pois, a oração «as revistas são para rasgar». O pronome relativo que substitui, por conseguinte, esta segunda ocorrência do grupo nominal «as revistas».

    As orações relativas podem ser restritivas ou explicativas.

    As orações subordinadas relativas restritivas são orações introduzidas por pronomes relativos e têm por função delimitar o universo de seres representado pelo nome que antecede o relativo. Desempenham a função sintática de modificador restritivo.

    «Os alunos que tiverem boa nota receberão uma bolsa de mérito.»

    As orações subordinadas relativas explicativas são orações introduzidas por pronomes relativos e têm por função fornecer um esclarecimento adicional acerca do nome que antecede o relativo. Desempenham a função sintática de modificador apositivo e são sempre separadas por vírgulas.

    «O João, que é o melhor aluno da turma, recebeu uma bolsa de mérito.»'

  • I. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste. (teria que ter uma vírgula depois de "despedida", pois é uma oração subordinada adverbial condicional, certo?)

  • Mais uma para aprender...

    As orações subordinadas substantivas relativas


ID
3825883
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval – uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito – depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado – sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras – com flores e cantos. O inverno – te lembras – nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

Extraído de: BRAGA, Rubem. A Traição das Elegantes. Editora Sabiá: Rio de Janeiro, 1967, p. 83. 

Considerando o período "E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir.", a oração sublinhada é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Oração subordinada adverbial de modo reduzida de infinitivo.

    Erros? Corrijam-me, por favor!

  • Acertei a questão mais se alguém pudesse dar uma definição exata da frase ajudaria bastante

  • "E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir."

    "E no meio dessa confusão alguém partiu sem que se despedisse." (Desenvolvida)

    Oração Subordinada Adverbial Integrante: "...alguém partiu sem ISSO" (Esse "que" trata-se de conjunção integrante).

  • Eu já solicitei tantos comentários Qconcursos! Até agora NENHUMA.

    Alguém já foi atendido?

  • Mas em orações reduzidas não há conjunções.

  • Sem condição mesmo! Nenhum esclarecimento.


ID
3825886
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval – uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito – depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado – sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras – com flores e cantos. O inverno – te lembras – nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

Extraído de: BRAGA, Rubem. A Traição das Elegantes. Editora Sabiá: Rio de Janeiro, 1967, p. 83. 

Na oração "Eles não se despediram.", o pronome reflexivo desempenha função de:

Alternativas

ID
3825889
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval – uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito – depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado – sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras – com flores e cantos. O inverno – te lembras – nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

Extraído de: BRAGA, Rubem. A Traição das Elegantes. Editora Sabiá: Rio de Janeiro, 1967, p. 83. 

Considere o período "Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito." e assinale a alternativa que traz sinônimos que podem ser utilizados adequada e respectivamente para as palavras sublinhadas:

Alternativas

ID
3825892
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa que traz a pontuação que pode ser CORRETAMENTE empregada nas lacunas do período "Hoje_ depois de comprar os materiais de escritório _ um grampeador_ duas resmas de papel e algumas canetas _ fui ao banco_ pois precisava transferir dinheiro para um de nossos prestadores de serviços_":

Alternativas

ID
3825895
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta apenas trissílabos paroxítonos:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    al-bú-men é paroxítona trissilaba

    cai-xo-te é paroxítona trissilaba

  • GABARITO: LETRA C

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    MONOSSÍLABA = palavras compostas por 1 sílaba. Ex: Sol, Lá, Pá;

    DISSÍLABA = palavras compostas por 2 sílabas. Ex: Blusa, Casa, Creme;

    TRISSÍLABA = palavras compostas por 3 sílabas. Ex: Sorvete, Caneta, Banana;

    POLISSÍLABA = palavras compostas por mais de 3 sílabas. Ex: Bicicleta, Televisão, Mundialmente.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    SEPARAÇÃO SILÁBICA

    A) NÃO SE SEPARAM OS DITONGOS E TRITONGOS:

    AU-LAS = ditongo decrescente oral.

    GUAR-DA = ditongo crescente oral.

    A-GUEI = tritongo ora

    B) SEPARAM-SE AS VOGAIS DOS HIATOS:

    PI-A-DA (i/a)

    CA-IR (a/i)

    C) NÃO SE SEPARAM OS DÌGRAFOS CH, LH, NH, QU, GU:

    CHO-CA-LHO / CH, LH = dígrafos inseparáveis.

    QUI-NHÃO / QU, NH = dígrafos inseparáveis.

    GUI-SA-DO / GU = dígrafo inseparável.

    D) SEPARAM-SE OS DÍGRAFOS RR, SS, SC, SÇ, XC E XS:

    EX-CES-SO / XC, SS = dígrafos separáveis.

    FLO-RES-CER / SC = dígrafo separável.

    CAR-RO-ÇA / RR = dígrafo separável.

    DES-ÇO / SÇ = dígrafo separável.

    E) A CONSOANTE INICIAL NÃO SEGUIDA DE VOGAL PERMANECE NA SÍLABA QUE A SEGUE:

    CNI-DO-SE | DZE-TA | GNO-MA | MNE-MÙ-NI-CO | PNEU-M·-TI-CO

    F) NO INTERIOR DO VOCÁBULO, SEMPRE SE CONSERVA NA SÍLABA QUE A PRECEDE A CONSOANTE NÃO SEGUIDA DE VOGAL:

    AB-DI-CAR | AC-NE | BET-SA-MI-TA DAF-NE DRAC-MA | ÈT-NI-CO | NUP-CI-AL OB-FIR-MAR

    G) O “S” FORMA SÍLABA COM O PREFIXO ANTECEDENTE QUE PRECEDE CONSOANTES (O “S” NÃO FAZ PARTE DO PREFIXO):

    ABS-TRA-IR | ADS-CRE-VER | INS-CRI-ÇÃO | INS-PE-TOR | INS-TRU-IR | IN-TERS-TÍ-CIO 

    H) PREFIXOS TERMINADOS EM CONSOANTE:

    1) Ligados a palavras iniciadas por consoante, cada uma fica em sílabas diferentes.

    BIS-NE-TO | CIS-PLA-TI-NO | DES-LI-GAR | DIS-TRA-ÇÃO | TRANS-POR-TAR

    2) Ligados a palavras iniciadas por vogal, a consoante do prefixo se liga à vogal da palavra.

    BI-SA-VÔ | CI-SAN-DI-NO | DE-SES-PE-RAR | DI-SEN-TÈ-RI-CO | TRAN-SA-TLÂN-TI-CO

    MEUS RESUMOS DAS AULAS DO PROF. DÉCIO TERROR.


ID
3825898
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando o período "Embora soubesse a verdade, preferia ignorá-la.", assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a classificação CORRETA das formas verbais grifadas:

Alternativas

ID
3825901
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase é INCORRETAMENTE usado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:C

  • Antes de horas há crase (ex: às 13 horas), exceto se esse numeral estiver escrito... Pois um numeral escrito será sempre masculino.

    Gabarito letra C


ID
3825904
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Assinale a alternativa que traz informações que condizem com o texto:

Alternativas
Comentários
  • Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor.  Gab: C
  • rachei o bico de rir aqui.


ID
3825907
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Releia os fragmentos a seguir e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA quanto ao emprego de "que:"

I. "Minha atenção se fixou num aviso que dizia [...]".

II. "Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado [...]".

Alternativas
Comentários
  • Temos o verbo "ser" em II que pede um objeto direto. Esse vem introduzido pelo "que" inciando a oração subordinada substantiva objetiva direta. "Que" faz papel de conjunção integrante.

    Gabarito letra B!

  •  "Desde o meu tempo de ginásio sei ISSO

    Quando substituímos o "que' e couber o "isso" estamos diante de uma conjunção integrante que originou uma oração subordinada substantiva objetiva direta, pois é complemento do ver saber(SEI), quem sabe(sabe alguma coisa), sei (Algo) VTD.

    Gabarito: Letra B

  • Gab. B.

    A) Em I, o item lexical “que” funciona como pronome relativo, já que introduz uma oração explicativa. (errada. Introduz uma oração restritiva).

    B) GABARITO.

    C) Em I, o item lexical “que” funciona como pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada substantiva restritiva. (errada. O "que", quando pronome relativo, introduzirá, sempre, uma oração subordinada adjetiva podendo ser explicativa ou restritiva. Nesse caso, o "que" introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva).

    D) Em II, o item lexical “que” funciona como pronome relativo cujo papel é somente ligar duas orações. (errada. o "que" é uma conjunção integrante. Observe: "sei que se trata de problema complicado" = sei ISSO. Quando o "que" for trocado por isso/disso/nisso, ele será uma conjunção integrante. Aliás, normalmente quando o "que" vem posposto a um verbo esse "que" será conjunção integrante).

    Qualquer erro me mande uma mensagem!

    Bons estudos, guerreiro(a)!


ID
3825910
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



No trecho "Sentei ali mesmo, como ele sugeria.", o conectivo "como" introduz uma oração adverbial indicativa de:

Alternativas
Comentários
  • Gab : C

    "Sentei ali mesmo, como(CONFORME) ele sugeria.",

    Temos uma conjunção conformativa.

  • GABARITO - C

    A noção é de conformidade -

    "Sentei ali mesmo, {conforme / consoante / segundo } ele sugeria."

  • CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

  • "conforme" ele sugeria, não tem erro, é só trocar e ver se mantém o sentido.

ID
3825913
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Considere o seguinte período: "Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso." e responda, sobre o emprego de "se":

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO 

    O gabarito está incorreto. A banca comete erro grosseiro.

    A estrutura sintática da construção é demasiada confusa, ainda que semanticamente não aparente. Devemos observar que o verbo "pretender", transitivo direto, ao qual se liga a partícula "se", não forma locução com o verbo "dizer", uma vez que são verbos que externam ações diferentes e independentes: quem pretende, pretende algo; quem diz, diz algo.

    O que dificulta sobremaneira o entendimento da questão é a construção da passagem, "...entenderia o que se pretende dizer neste aviso.", que pode ser reorganizada com base na transitividade dos verbos.

    O que é pretendido ? Dizer algo.

    Dizer o quê ? Aquilo - no texto indicado pelo pronome demonstrativo "o".

    Diferente do afirmado pela banca, e com base na transitividade dos verbos presentes na construção, não há nada que nos leve a encarar a partícula "se" como índice de indeterminação do sujeito. O Termo é partícula apassivadora.

    É possível deixar a relação mais clara com um exemplo mais palpável de construção: 

    "Qualquer um entenderia a matéria que se pretende ensinar neste comentário." - Ensinar a matéria neste comentário é pretendido. Temos uma partícula apassivadora.

    Gabarito da banca na alternativa D

    Gabarito correto na alternativa C 

  • Gabarito D

    Pretender é verbo de ligação

  • Thiago Rodrigues pretender não é VL, é VTD.

    pretende... o que?

    Concordo com Ivan Lucas. Analisei da mesma forma.

  • Colegas, acredito que "pretende dizer" seja uma locução verbal. Portanto, o "se", neste caso, seria um indeterminante mesmo

  • quem pretende...pretende algo,por isso vtd !

    gabarito "c"

  • Erro grosseiro!

  • Respondi C e fiquei preocupado, o grave nao ter anulado ou alterado o gabarito

  • pra quem ta falando que é letra C, qual foi a mágica que vcs fizeram para passar a frase para voz ativa?

    Este aviso é pretendido dizer por qualquer um ? Faz sentido isso ? não então não é voz passiva simples assim


ID
3825916
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



A respeito do número de letras e fonemas da palavra "vergonhoso", assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • B) vergonhoso

    VERGOIOSO

    ASSERTATIVA: B

  • NH é dígrafo consonantal e tem apenas um som


ID
3825919
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Quanto à regra de acentuação à qual se relacionam os vocábulos "auditório" e "edifício", é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Palavras terminadas em hiato 'i-o'; com a sílaba anterior acentuada são indivisíveis. Exemplos: ar-má-rio, bal-dio, ca-ná-rio, con-do-mí-nio, Má-rio


ID
3825922
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Observe as formas verbais do período a seguir, extraído do texto: "Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas […]". Sobre elas, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • PRETÉRITO PERFEITO

    Uma vez, começou e terminou.

    Ex: Eles se encontraram. Eu joguei bola ontem.

    PRETÉRITO IMPERFEITO

    Um hábito, é algo contínuo no passado.

    Ex: Eles se encontravam. Eu jogava bola.


ID
3825925
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Considere o seguinte período: "A não ser que queira ir até o sétimo andar e, na volta, descer parando até o sétimo.". No trecho apresentado, o vocábulo "sétimo" é empregado duas vezes. A esse respeito, indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Numero ordinal é o que indica ordem(posição):

    primeiro, segundo...sétimo andar.

  • CARDINAL: Quantidade

    Um, dois, três..

    ORDINAL: Ordem

    Primeiro, segundo, terceiro..

    MULTIPLICATIVO: Quantidade multiplicada

    Dobro, triplo...

    FRACIONÁRIO: Fracionamento

    Meio, metade, terço


ID
3825928
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Sobre a regência do verbo "clamar", empregado no texto, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra (A);

    Quem clama (VTI), clama POR algo.

    Espero ter ajudado! =D

  • Correta, A

    Pois quem clama, clama POR alguma coisa.

    Logo, o verbo CLAMAR é Transitivo Indireto e, nesse contexto, sendo regido pela preposição POR.

  • GABARITO A

    Clamar pode trabalhar de duas formas , nobres!

    verbo transitivo direto e transitivo indireto

    Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres

    verbo transitivo indireto e intransitivo

    Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.

    Fontes consultadas : Dicionário de Regência, Dicio.com


ID
3825931
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



No texto, a palavra "mentecapo" poderia ser substituída, sem prejuízo de significado, por:

Alternativas
Comentários
  • questão passível de anulação, palavra grafada errada no enunciado da questão.


ID
3825934
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Dentre as arquiteturas de computadores conhecidas, destacam-se RISC e CISC. Acerca dessas arquiteturas, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Incorreto -> D

    RISC tem um conjunto de instruções reduzido e simples


ID
3825937
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual é a memória que possui alto desempenho, unida fisicamente ao processador e serve para aumentar a velocidade no acesso aos dados e informações mais requisitadas pelo processador?

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    Como visto, esse tipo de memória possui alta velocidade e tem por função armazenar dados e instruções que a CPU poderá precisar em breve. Ela possibilita que o processador trabalhe com toda a capacidade e tenha o mínimo de tempo ocioso possível. Cada fabricante utiliza a memória cache de uma forma diferente.

  • Correta, A

    Memória Cache -> cache é um dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve de intermediário entre um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse operador acede. Assim,

    a memória cache é um tipo de memória que trabalha em conjunto com o processador, e tem como objetivo potencializar o desempenho do chip de processamento, evitando que fique ocioso por longos períodos.

    Memória ROM -> A memória somente de leitura ou ROM é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente.

    Memória PROM -> Uma PROM ou OTP NVM é uma memória programável só de leitura. É uma forma de memória digital onde o estado de cada bit está trancado por um fusível ou antifusível. A memória pode ser programada só uma vez depois do fabrico pelo "rebentamento" dos fusíveis, o que é um processo irreversível.

    Memória EPROM -> Uma EPROM é um tipo de chip de memória de computador que mantém seus dados quando a energia é desligada. Em outras palavras, é não volátil. Uma EPROM é programada por um dispositivo eletrônico que dá vantagens maiores do que os usados normalmente em circuitos elétricos.

  • Acendeu o sinal Amarelo quando li Velocidade.

ID
3825940
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao criar uma planilha no Microsoft Excel versão 2016, disponibilizado no pacote Office 365, em sua configuração padrão e idioma português (Brasil), um usuário necessita fixar o endereço da célula A3 em uma fórmula, evitando, assim, que o endereço dessa célula mude quando esse usuário arrastar a alça de preenchimento. Para isso, a célula A3 deve ser inserida na fórmula da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gab : C

    um cifrão antes da coluna e um cifrão antes da linha, assim tornaremos a célula absoluta. logo não mudará quando arrastada.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade e forma de realização de uma referência absoluta. 

     

    Antes de analisarmos as alternativas, vale destacar a diferença entre referência mista e absoluta: 

    Uma referência mista é utilizada para fixar uma coluna ou linha, de forma que, ao copiar essa célula em outras partes da planilha, a coluna ou linha não seja alterada. Para inserir uma referência mista, o usuário deverá inserir o símbolo de cifrão ($) antes da letra, para fixar a coluna, ou do número, para fixar a linha. 

    Já a referência absoluta é utilizada para fixar tanto a coluna quanto a linha, ou seja, ao arrastar ou copiar uma célula em outra parte da planilha, a referência da célula continuará a mesma. Para inserir uma referência absoluta, o usuário deverá inserir o símbolo de cifrão ($) antes da letra e do número utilizados para referenciar a célula. 

     

     

    A.     Incorreta - A cerquilha (#) é um operador de referência que indica para indicar erros, espaços insuficientes ou usado para realizar referências a intervalos inteiros em uma matriz dinâmica. Ao adicionar a expressão “#A#3”, o Excel reconhecerá o termo inserido como um texto.  

    B.     Incorreta – A cerquilha não possui função quanto à indicação de referências mistas ou absolutas. Dessa forma, adicionar a expressão “#A3”, o Excel reconhecerá o termo como um texto.  

    C.     Correta – Ao adicionar o símbolo de cifrão antes e depois da coluna A, o Excel aplicará uma referência absoluta, fixando a célula A3 a fim de que ela não seja alterada ao copiar a célula em outros lugares.  

    D.     Incorreta - Ao adicionar o símbolo de cifrão antes da coluna A, o Excel aplicará uma referência mista, fixando apenas a coluna A a fim de que ela não seja alterada ao copiar a célula em outros lugares. 

     

    Gabarito – Alternativa C. 


ID
3825943
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao concluir a redação de um documento no processador de texto Microsoft Word, versão 2016, disponibilizado no pacote Office 365, o usuário necessita inserir o sumário de forma automática. Para isso, esse usuário deve seguir os seguintes passos:

Alternativas

ID
3825946
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do sistema operacional Windows 8, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • B) WINDOWS+ E

    #PERTENCEREMOS

  • LETRA B

    ÂNIMO FORTE E FÉ NA APROVAÇÃO.

  • gaba. B

    A combinação de teclas Windows + F serve especificamente para a procura de arquivos (Windows 8).


ID
3825949
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tendo em vista os conceitos associados a compactadores de arquivos, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
3825952
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca dos conceitos de tecnologias relacionadas à Internet, especificamente em relação ao conjunto de protocolos TCP/IP, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    O modelo TCP/IP está dividido em quatro camadasCamada de aplicação (FTP, SMTP, TELNET, HTTP, HTTPS, etc.); Camada de transporte (TCP, UDP, etc.); Camada de rede (IP); Camada física ).

  • O que seria "Camada de Hardware Físico"?

    Pensava que o modelo TCP/IP possuía 4 camadas. Segundo a questão, tem 5.

  • Modelo OSI -> 7 camadas (1.Física, 2.Enlace, 3. Rede, 4. Transporte, 5. Sessão, 6. Apresentação e 7. Aplicação).

    Modelo TCP/IP -> 4 camadas (1.Física, 2.Rede, 3.Transporte e 4.Aplicação).

  • GABARITO A

    Modelo TCP/IP : lembrando que tem divergências quanto ao número de camadas do modelo TCP/IP

    A aplicação

    T transporte

    R rede

    E enlace

    F física

  • Assertiva A

    São consideradas camadas conceituais do conjunto de protocolos TCP/IP: Camada de Aplicação, Camada de Transporte, Camada de Internet, Camada de Interface de Rede e Camada de Hardware Físico.

  • a allternativa A e C são iguais


ID
3825955
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do navegador de internet – Internet Explorer – versão 11, em sua configuração padrão e idioma Português Brasil, disponibilizado no Windows 8, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab.C

    Abrir a caixa de diálogo Opções da Internet no Internet Explorer, onde você pode alterar as configurações de acessibilidade. ( ALT+T e pressione O )

  • GABA: C

    Lembrando

    A tecla de atalho CTRL + T tem a função de abrir uma nova guia.

    "Lembre que o Turista precisa de um guia"


ID
3825958
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação a pesquisas realizadas na Web, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA B

    A busca por imagem é feito pelo google.

  • Interessante a alternativa C

    Ao pesquisar alguma palavra errada , por exemplo: Santos Futbol Clube

    O Google exibirá resultados para "Santos Futebol Clube"

    Aparecendo as seguintes opções:

    Exibindo resultados para Santos Futebol Clube

    Em vez disso, pesquisar por Santos Futbol Clube

  • Vale ressaltar que são aspas duplas para a busca exata.

ID
3825961
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a World Wide Web (WWW), é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    A World Wide Web (em inglês: WWW, A Web)[ designa um sistema de documentos em hipermídia (ou hipermédia) que são interligados e executados na Internet.

  • A) WWW = não é protocolo!

    WWW = é um sistema / rede mundial interligada.

    B) não é apenas..

    C) não necessariamente é obrigado a usar o Explorer.

    D) GABARITO

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • Galera, depois do jogo do Flamengo, ontem, vi que quando o algo tem que ser seu ninguém tira, viu.

    Bom dia, e parabéns para todos os flamenguistas deste Brasil, Campeão Brasileiro 2020.

    Que em 2021 quem estuda possa desfrutar de aprovações. Deus abençoe todos.


ID
3825964
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O município de Foz do Iguaçu, localizado no estado do Paraná, foi instalado no dia 10 de junho de 1914. O município se originou através do desmembramento do município de:

Alternativas

ID
3825967
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A região de Foz do Iguaçu foi descoberta em 1542, através da expedição colonizadora de Alvar Nuñes Cabeza de Vaca. A expedição partiu da costa de Santa Catarina em direção a Assunção até o rio Paraná, tendo então descoberto as Cataratas (http://www.pmfi.pr.gov.br). Até 1881, qual etnia indígena era o senhor das terras onde seria localizado, mais tarde, o município de Foz do Iguaçu?

Alternativas
Comentários
  • só existe : KAINGAING

    Guarani

    Kaingan Guarani

    #EUVOUSERAPROVADO

  • Não entendi muito bem sua resposta: Só existe: KAINGAING ???

    • No Estado do Paraná existem atualmente três etnias indígenas: Guarani, Kaingang e Xetá. A grande maioria vive nas 17 terras indígenas demarcadas pelo governo federal, onde recebe assistência médica, odontológica e educação diferenciada bilíngüe.

ID
3825970
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O símbolo é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Um dos símbolos da cidade de Foz do Iguaçu – PR, foi estabelecido pela Lei nº 1889 de 18/09/1994. Com essa Legislação Municipal, qual espécie ficou imune ao corte em toda a área do Município de Foz do Iguaçu, salvo em situações de extrema necessidade, após criteriosa avaliação e autorização pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente?

Alternativas

ID
3825973
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A cidade de Foz do Iguaçu localiza-se no estado do Paraná, na região Sul do Brasil. É conhecida internacionalmente por causa das Cataratas do Iguaçu, considerada uma das Sete Maravilhas da Natureza. Iguaçu é um termo de origem tupi-guarani que significa:

Alternativas

ID
3825976
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os principais rios da bacia hidrográfica do Paraná são os rios Paranapanema, Tibagi, Piquiri e Iguaçu, que formam um complexo hidrográfico com enorme potencial energético. Somente a bacia do rio Iguaçu, que nasce ao lado da cidade de ______________________ e deságua no extremo oeste do Estado, no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai, tem potencial hidroelétrico para 11,3 megawatts

(http://www.cultura.pr.gov.br/pagina-1.html).

Qual alternativa preenche CORRETAMENTE a lacuna?

Alternativas
Comentários
  • 62.000 km²

    1.320 km

    1.746 m³/s

    formado pelo rio Iraí e Atuba em Curitiba e deságua no rio Paraná.


ID
3825979
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

"Gênero musical urbano que surgiu no final do século XIX, no carnaval, em um momento de transição e efervescência social, como uma forma de expressão das classes populares na configuração dos espaços públicos e das relações sociais nessas cidades"
(http://www.cultura.gov.br).
A explicação acima se refere a qual forma de expressão musical, coreográfica e poética, densamente enraizada em Recife e Olinda, no estado de Pernambuco?

Alternativas

ID
3825982
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A reciclagem reduz, de forma importante, o impacto sobre o meio ambiente: diminui as retiradas de matéria-prima da natureza, gera economia de água e energia e reduz a disposição inadequada do lixo. Além disso, é fonte de renda para os catadores(http://www.mma.gov.br).

Quando houver a necessidade de levar seu lixo até um dos pontos de coleta, é preciso saber que existem lixeiras específicas para cada tipo de resíduo, as quais são diferenciadas pelas cores. Essas cores seguem um padrão internacional. A lixeira de cor azul é utilizada para o descarte de:

Alternativas
Comentários
  • Azul: papel e papelão

    Vidro: verde

    Plástico: vermelho

    Metal: amarelo

    Letra A


ID
3825985
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No Brasil, há vários tipos de biomas continentais e marinhos. De acordo com o IBGE (https://cidades.ibge.gov.br/), o município de Foz do Iguaçu pertence ao bioma:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra C

    A Mata Atlântica é o bioma onde fica Foz do Iguaçu e, por consequência, as Cataratas do Iguaçu e ocupa uma área de 1.315.460 quilômetros quadrados em 17 estados brasileiros


ID
3825991
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Rio de Janeiro é um dos locais mais icônicos do Brasil, e oferece diversas belezas naturais e históricas, ideal para quem deseja conhecer um pouco de sua história. Os pontos turísticos que podem ser visitados no Rio de Janeiro são todos os apresentados a seguir, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Elevador Lacerda é de Salvador.


ID
3825994
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), avalie as definições utilizadas para a avaliação e mensuração de ativos e passivos, e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:


( ) Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser intercambiado ou um passivo pode ser liquidado entre partes interessadas que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado.


( ) Valor de aquisição é a soma do preço de compra de um bem com os gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso.


( ) Valor realizável líquido é o valor de mercado de um ativo menos o custo para a sua alienação, ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas operações, o que for maior.


( ) Valor recuperável é a quantia que a entidade do setor público espera obter com a alienação ou a utilização de itens de inventário quando deduzidos os gastos estimados para seu acabamento, alienação ou utilização.


Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Com duas alternativas iguais aí fica difícil acertar o.O

  • O conceito da terceira assertiva refere-se ao valor recuperável.

    O conceito da quarta assertiva refere-se ao valor realizável líquido.

    Ou seja, inverteram os conceitos das duas últimas falsas.

    As demais são verdadeiras.

  • (B) e (C) IDÊNTICAS, aí devo marcar qual ?????? kkkkkk

    Bons estudos.

  • Trata-se das definições referentes à avaliação e mensuração de ativos e passivos do setor público segundo o MCASP 8ª (Pág. 160).

    O item I está CORRETO. Segundo o MCASP 8ª, "Valor justo (fair value) é o valor pelo qual um ativo pode ser intercambiado ou um passivo pode ser liquidado entre partes interessadas que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado".

    O item II está CORRETO. Segundo o MCASP 8ª, "Valor de aquisição é a soma do preço de compra de um bem com os gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso".

    O item III está INCORRETO. Ao contrário do que se afirma, segundo o MCASP 8ª, "Valor realizável líquido é a quantia que a entidade do setor público espera obter com a alienação ou a utilização de itens de inventário quando deduzidos os gastos estimados para seu acabamento, alienação ou utilização". 

    O item IV está INCORRETO. A definição dada se refere ao Valor realizável líquido, e não ao Valor recuperável. Segundo o MCASP 8ª, "Valor recuperável é o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu valor em uso". 

    Por fim, apenas os itens I e II estão CORRETOS.

    Gabarito: Letra C.

  • LETRA C

    ⟶ O item I está CORRETO. Segundo o MCASP 8ª, "Valor justo (fair value) é o valor pelo qual um ativo pode ser intercambiado ou um passivo pode ser liquidado entre partes interessadas que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado".

    ⟶ O item II está CORRETO. Segundo o MCASP 8ª, "Valor de aquisição é a soma do preço de compra de um bem com os gastos suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso".

     O item III está INCORRETO. Ao contrário do que se afirma, segundo o MCASP 8ª, "Valor realizável líquido é a quantia que a entidade do setor público espera obter com a alienação ou a utilização de itens de inventário quando deduzidos os gastos estimados para seu acabamento, alienação ou utilização". 

    ⟶ O item IV está INCORRETO. A definição dada se refere ao Valor realizável líquido, e não ao Valor recuperávelSegundo o MCASP 8ª, "Valor recuperável é o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu valor em uso". 

    Por fim, apenas os itens I e II estão CORRETOS.

    Prof. QC


ID
3825997
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O controle interno é classificado nas seguintes categorias:


I. Operacional – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis.

II. Contábil – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade.

III. Normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.


Assinale a alternativa CORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC T16.8:

    O controle interno é classificado nas seguintes categorias:

    (a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;

    (b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações

    contábeis;

    (c) normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.

    Por essa NBC questão devia ser nula

  • Reportem o erro dessa questão. A alternativa correta é a III.

  • Vamos analisar a questão.

    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC T 16.8 – Controle Interno, do Conselho Federal de Contabilidade. Ressalta-se, entretanto, que a norma foi revogada em 2019 pela NBC TSP 11 - Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as classificações do controle interno no setor público.

    Vejamos as afirmativas:

    I. Operacional – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis.


    Errado. Esta é a definição para o controle interno contábil.

    II. Contábil – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade.

    Errado. Esta é a definição para o controle interno operacional.

    III. Normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.

    Certo. Definição de acordo com a NBC T 16.8 – Controle Interno, do Conselho Federal de Contabilidade.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3826000
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As entidades do setor público possuem características que as diferem das demais entidades. Assim, é importante compreender os diferentes aspectos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP), de modo a interpretar corretamente as informações contábeis. A esse respeito, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) estabelece que devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos. Essas características refletem o aspecto:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se dos aspectos contábeis da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP).

    Teoria:

    Conforme o MCASP 8ª, a CASP possui 3 aspectos:

    "ORÇAMENTÁRIO: Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à sua aprovação quanto à sua execução. Os registros de natureza orçamentária são base para a elaboração do RREO e dos Balanços Orçamentário e Financeiro, que representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto".

     "PATRIMONIAL: Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público. Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas variações patrimoniais. O Balanço Patrimonial e a DVP representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. O processo de convergência às normas internacionais de CASP visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento do aspecto patrimonial".

    "FISCAL: Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do resultado nominal, a fim de verificar-se o equilíbrio das contas públicas. O RGF e o RREO representam os principais instrumentos para evidenciar esse aspecto".

    Resolução: Os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos estão relacionados ao ASPECTO PATRIMONIAL.

    De início, podemos eliminar a letra D, pois o aspecto financeiro foi incorporado ao aspecto patrimonial. Além do mais, em regra, os aspectos orçamentário e fiscal se referem, respectivamente, à execução orçamentária (Lei 4.320/64) e finanças públicas (LRF). Portanto, as letras B e C não têm como foco o aspecto patrimonial.

    Gabarito: Letra A.


ID
3826003
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), prevista na Lei Complementar nº 101/2000, avalie as assertivas apresentadas a seguir, e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:

( ) A LDO dispõe sobre o equilíbrio entre receitas e despesas. ( ) A LDO estabelece normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

( ) Integra a LDO o Anexo de Metas Fiscais, em que são estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativos a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dos seguintes.

( ) A LDO deve conter o Anexo de Riscos Fiscais, em que serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3826006
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

A Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser elaborada de forma compatível com o Plano Plurianual (PPA), com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e com as normas contidas na Lei Complementar nº 101/2000. Nessa temática, avalie as assertivas apresentadas a seguir:
I. A LOA deve conter reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevisto.

II. A LOA deve consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro, independentemente de previsão no plano plurianual ou em outra lei que autorize sua inclusão.

III. É permitida a inclusão na LOA de crédito com dotação limitada. IV. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, devem constar na LOA.

Assinale a alternativa CORRETA

Alternativas

ID
3826009
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Complementar nº 101/2000, analise as assertivas apresentadas a seguir:


I. Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.


II. A despesa total com pessoal nos municípios, em cada período de apuração, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, em 60% (sessenta por cento).


III. A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de caixa.


IV. O montante previsto para as receitas de operações de crédito poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.


Assinale a alternativa CORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    I. [CORRETO] Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

    Comentário: o item está correto, pois é a literalidade do §7º do Art. 17 da LRF.

    II.[CORRETO] A despesa total com pessoal nos municípios, em cada período de apuração, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, em 60% (sessenta por cento).

    Comentário: o item também está correto. Porque conforme o Art. 19, II, da LRF, a despesa total com pessoal nos municípios não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, em 60% (sessenta por cento).

    III.[ERRADO] A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de caixa.

    Comentário: este item está incorreto. A redação correta é a seguinte:

    LRF - Art.18, § 2   A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    Como pode ser observado, o regime é de competência e não de caixa, conforme erroneamente apresentado no item III.

    Ademais, devo acrescentar que na LRF apenas no Art.50, inciso II, ao tratar da escrituração e consolidação das contas, é que temos uma menção expressa ao regime caixa. Fica o bizu!

    IV.[ERRADO] O montante previsto para as receitas de operações de crédito poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

    Comentário: este item também está incorreto. Conforme previsão do §2º do Art. 11 da LRF, o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

    Por tudo isso, concluímos que apenas as assertivas I e II estão corretas. Logo, o gabarito realmente é a alternativa "A".

  • Questão sobre algumas regras e vedações estabelecidas pela Lei Complementar n.º 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    A essência da LRF é a responsabilidade na gestão fiscal. Nesse contexto, a Lei Complementar estabelece uma série de regras e vedações com vistas a fomentar o crescimento da receita e a controlar o montante da despesa pública.

    Dentre as diversas medidas temos a limitação de empenho de despesa, as regras para geração de despesas obrigatórias de caráter continuado, a fixação de limites para as despesas de pessoal, as regras para concessão de créditos, entre outras.

    Feita essa pequena revisão, podemos analisar cada uma das assertivas com base na LRF:

    I. Certo, de acordo com o art. 17 da LRF:

    Art. 17 § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

    II. Certo, de acordo com o art. 19 da LRF:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);
    II - Estados: 60% (sessenta por cento);
    III - Municípios: 60%
    (sessenta por cento).

    III. Errado, o regime adotado na apuração da despesa total com pessoal é o de competência, conforme LRF:

    Art. 18 § 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    IV. Errado, o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária, conforme LRF:

    Art. 12 § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (Vide ADIN 2.238-5).

    Atenção! Esse dispositivo foi suspenso pelo STF, pois, seria mais restritivo que a própria regra de ouro estabelecida na CF88 (art. 167). De qualquer forma, a LRF nunca possibilitou esse tipo de operação.

    Apenas as assertivas I e II estão corretas.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • LEMBRANDO QUE A REDAÇÃO DO ARTIGO LRF - Art.18, § 2  SOFREU RECENTE ALTERAÇÃO.

    Vejamos:

    Art. 18. 

    § 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos 11 (onze) imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência, independentemente de empenho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 178, de 2021)


ID
3826012
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar n° 101/2000 estabelece, no art. 29, definições básicas sobre os conceitos da dívida e do endividamento. A esse respeito, classifique as definições apresentadas a seguir:


I. Dívida pública consolidada ou fundada.

II. Dívida pública mobiliária.

III. Operação de crédito.

IV. Concessão de garantia.

V. Refinanciamento da dívida mobiliária.


( ) Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.


( ) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.


( ) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.


( ) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.


( ) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.


Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Gab. A (V, II, I, IV, III.)

    (V. Refinanciamento da dívida mobiliária.) Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    (II. Dívida pública mobiliária.) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

    (I. Dívida pública consolidada ou fundada.) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

    (IV. Concessão de garantia.) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

    (III. Operação de crédito.) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

    Obs.: todos os conceitos apresentados nesta questão estão no Capítulo VII (Art.29) da LRF, que trata da dívida e do endividamento.

  • I. Dívida pública consolidada ou fundada.

    II. Dívida pública mobiliária.

    III. Operação de crédito.

    IV. Concessão de garantia.

    V. Refinanciamento da dívida mobiliária.

    (V) Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    (II) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

    (I) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

    (IV) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

    (III) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

  • Trata-se Dívida Pública conforme a LRF.

    ➜ "Dívida pública consolidada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 meses, tenham constado como receitas no orçamento;

    ➜ Dívida consolidada líquida: dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

     "Dívida pública mobiliária é aquela representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos estados e dos municípios".

     "Refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária". 

     "Concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada".

    ➜ "Operação de crédito é compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros. Equiparam-se à operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação" [...]

    Dados:

    I. Dívida pública consolidada ou fundada.

    II. Dívida pública mobiliária.

    III. Operação de crédito.

    IV. Concessão de garantia.

    V. Refinanciamento da dívida mobiliária.

     Avaliação das alternativas:

    (V) Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    (II) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

    (I) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

    (IV) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

    (III) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

    Por fim, a sequência CORRETA é: V, II, I, IV, III.

    Gabarito: Letra A.

     


ID
3826015
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/1993, que trata das Licitações, analise as assertivas apresentadas a seguir:

I. Em caso de igualdade de condições, como critério de desempate em licitações, será assegurada preferência, em primeiro lugar, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

II. O processo de licitação ocorre de forma sigilosa em todas as etapas.

III. É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

IV. É vedada a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

V. É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Na primeira já elimina todas as outras - Gab C

    Primeiro é os produtos produzidos no Brasil, depois por empresas brasileiras

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Tal lei regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois dispõe o § 2º, do artigo 3º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    (...)

    § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação."

    Logo, o primeiro critério de desempate, em licitações, corresponde aos bens e serviços produzidos no País.

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o § 3º, do artigo 3º, da citada lei, "a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura." Logo, via de regra, a licitação não será sigilosa, sendo que uma exceção a tal regra é o conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o § 3º, do artigo 7º, da citada lei, "é vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica."

    Item IV) Este item está correto, pois, conforme o § 4º, do artigo 7º, da citada lei, "é vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo."

    Item V) Este item está correto, pois, conforme o § 5º, do artigo 7º, da citada lei, "é vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório."

    Gabarito: letra "c".


ID
3826018
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

O Processo de licitação é regulamentado pela Lei nº 8.666/1993 e Lei nº 10.520/2002. A esse respeito, classifique as modalidades apresentadas a seguir:

I. Concorrência.
II. Tomada de preços.
III. Convite.
IV. Leilão.
V. Pregão.

( ) É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
( ) É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
( ) É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
( ) É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
( ) É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA:

Alternativas

ID
3826021
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o seu resultado. A esse respeito, as variações patrimoniais podem ser classificadas em:

I. Quantitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

II. Qualitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.

III. Quantitativas Aumentativas: quando aumentam o patrimônio líquido (receita sob o enfoque patrimonial).

IV. Quantitativas Diminutivas: quando diminuem o patrimônio líquido (despesa sob o enfoque patrimonial).

Assinale a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Trata-se dos fatos contábeis patrimoniais no setor público.

    Segundo o MCASP 8ª, temos:

     "Permutativos/Qualitativos: configuram apenas trocas, permutas, entre bens do ativo e passivo exigível, sem que haja alteração no valor total do patrimônio líquido e contas de resultado.

     Modificativos/Quantitativos: são aqueles que alteram, para mais ou para menos, o patrimônio líquido. Enquanto os fatos permutativos envolvem apenas contas patrimoniais, os fatos modificativos envolvem também conta de resultados (receitas e despesas). Provocam aumento ou redução do ativo ou passivo e, como contrapartida, modificação na situação líquida. Essas variações patrimoniais quantitativas podem ser definidas como: 

    ⟶ Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA): correspondem a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundos de contribuições dos proprietários;

    ⟶ Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): correspondem a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de distribuições aos proprietários".

    Resolução:

    O item I está INCORRETO, pois se refere à variação qualitativa, e não quantitativa como se afirma.

    O item II está INCORRETO, pois se refere à variação quantitativa, e não qualitativa como se afirma.

    O item III está CORRETO, pois se refere a uma variação quantitativa aumentativa.

    O item IV está CORRETO, pois se refere a uma variação quantitativa diminutiva.

    Por fim, apenas os itens III e IV estão CORRETOS.

    Gabarito: Letra C.


ID
3826024
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A lei n° 4.320/64 estabelece regras para a execução do Controle Externo. Sobre essa temática avalie as assertivas apresentadas a seguir:

I. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Judiciário, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

II. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

III. As contas do Poder Executivo devem ser submetidas ao Poder Legislativo, sem Parecer prévio do Tribunal de Contas.

IV. Quando, no Município, não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer. Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Erros em vermelho:

    I. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Judiciário, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    II. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

    III. As contas do Poder Executivo devem ser submetidas ao Poder Legislativo, sem Parecer prévio do Tribunal de Contas.

    IV. Quando, no Município, não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o controle da execução orçamentária pelo Controle Externo segundo a Lei n.º 4.320/64. 

    Segundo os arts. 81 e 82 da referida lei:

    Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

    § 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    § 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

    Agora, vamos aos itens!

    I - Falso. O controle da execução orçamentária no âmbito do controle externo é feito pelo Poder Legislativo (e não pelo Poder Judiciário).

    II - Verdadeiro. Conforme o caput do art. 82.

    III - Falso. Segundo o parágrafo primeiro do art. 82 da Lei n.º 4.320, o parecer prévio do Tribunal de Contas é obrigatório.

    IV - Verdadeiro. Conforme parágrafo segundo do art. 82 da Lei n.º 4.320.

    Portanto, apenas os itens II e IV são corretos.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3826027
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a Execução do Orçamento previsto na Lei nº 4.320/1964, analise as assertivas sobre as despesas, e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:

( ) O empenho da despesa poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

( ) É permitida a realização de despesa sem prévio empenho.

( ) Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução dessa do saldo da dotação própria.

( ) O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se das etapas da execução da despesa conforme a Lei 4.320/64.

    "A execução da despesa se dá em 3 estágios: empenho, liquidação e pagamento

    ⇒ Empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 

    ⇒ Liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

    ➨ Essa verificação tem por fim apurar:

    → a origem e o objeto do que se deve pagar;

    → a importância exata a pagar;

    → a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    ➨ A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    → o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

    → a nota de empenho;

    → os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    ⇒ Pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a liquidação da despesa".

    ➤ Resolução: Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

    I- Falso- O empenho da despesa NÃO poderá exceder o limite dos créditos concedidos. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente.

    II- Falso- NÃO é permitida a realização de despesa sem prévio empenho.

    III- Verdadeiro- "Para cada empenho será extraído um documento denominado 'nota de empenho' que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução do saldo da dotação própria".

    IV- Verdadeiro- "O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa". 

    Gabarito: Letra C.


ID
3826030
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Sistema Tributário Nacional, é CORRETO afirmar que é de Competência Tributária dos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;


ID
3826033
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Classifique as assertivas apresentadas a seguir sobre Restos a Pagar:

A. Processados.

B. Não Processados.

( ) Despesas já liquidadas.

( ) Despesas a liquidar ou em liquidação.

( ) Pendente de liquidação e pagamento.

( ) Pendente de pagamento.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra A

    4.7. RESTOS A PAGAR

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

  • Trata-se do levantamento de Restos a Pagar.

    ➤ Aspectos conceituais:

    A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: "empenho, liquidação e pagamento". 

    Quanto aos Restos a Pagar:

    Segundo o MCASP 8ª, "São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distinguem-se dois tipos:

    ➜ Restos a pagar não processados (RPÑP): despesas a liquidar ou em liquidação.

    ➜ Restos a pagar processados (RPP): despesas já liquidadas, mas não pagas".

    ➤ Resolução:

    (A) Despesas já liquidadas referem-se a RPP.

    (B) Despesas a liquidar ou em liquidação referem-se a RPÑP.

    (B) Pendente de liquidação e pagamento referem-se a RPÑP.

    (A) Pendente de pagamento refere-se a RPP.

    Por fim, a sequência CORRETA é: A, B, B, A.

    Gabarito: Letra A.


ID
3826036
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os Princípios Orçamentários, classifique:

A. Princípio da Unidade.

B. Princípio da Universalidade.

C. Princípio da Exclusividade.

D. Princípio do Orçamento Bruto.

( ) Obriga que os registros das receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual (LOA) sejam realizadas pelo valor total, vedadas quaisquer deduções.

( ) Estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

( ) Estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

( ) Determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados, com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D (D, C, B, A.)

    (D. Princípio do Orçamento Bruto) Obriga que os registros das receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual (LOA) sejam realizadas pelo valor total, vedadas quaisquer deduções.

    (C. Princípio da Exclusividade) Estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

    (B. Princípio da Universalidade) Estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    (A. Princípio da Unidade) Determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados, com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

  • A. Princípio da Unidade.

    B. Princípio da Universalidade.

    C. Princípio da Exclusividade.

    D. Princípio do Orçamento Bruto.

    (D) Obriga que os registros das receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual (LOA) sejam realizadas pelo valor total, vedadas quaisquer deduções.

    (C) Estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

    (B) Estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    (A) Determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados, com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.


ID
3826039
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a NBC T 16.6 (R1), a seguir são apresentadas as Demonstrações Contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Demonstração dos Fluxos de Caixa

    OBS: A Demonstração do Resultado Econômico ainda existe na NBC T 16.6 (R1) mas não é mais uma demonstração contábil e é considerada um demonstrativo no âmbito do sistema de custos.


ID
3826045
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O art. 105 da Lei nº 4.320/1964 estabelece a classificação do ativo e do passivo no Balanço Patrimonial. A esse respeito, avalie as assertivas apresentadas a seguir e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso: ( ) O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

( ) O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

( ) O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

( ) O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização orçamentária.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 - Gabarito letra C

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

  • Trata-se do levantamento do Balanço Patrimonial conforme a Lei 4.320/64.

    ➔ "Ativo Financeiro: compreende os CRÉDITOS e VALORES REALIZÁVEIS independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    Ex.: Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, Poupanças, Adiantamento de Salário-família, Impostos a Recuperar/Compensar, Contribuições Recuperar/Compensar.

    ➔ Ativo Permanente: compreendem os BENS, CRÉDITOS e VALORES, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. 

    Ex.: Estoques, Bens Móveis, Bens Imóveis, Dívida Ativa, Empréstimos (concedidos) a Receber, Financiamentos (concedidos) a Receber, Faturamentos a Receber, Tributos (lançados) a Receber, Aluguéis a Receber.

    ➔ Passivo Financeiro: compreende as dívidas flutuantes e outros compromissos exigíveis cujo pagamento independa de autorização orçamentária. Caso o Balanço Patrimonial seja elaborado no decorrer do exercício, serão incluídos no passivo financeiro os créditos empenhados a liquidar.

    Os compromissos financeiros podem ser segregados em dois grupos:

    - Compromissos oriundos da execução da despesa orçamentária: os compromissos provenientes de Restos a Pagar Processados e de Restos a Pagar Não Processados, bem como os serviços da dívida a pagar, porque eles já percorreram o estágio do empenho e, portanto, não precisam de nova autorização na LOA para pagamento.

    - Compromissos decorrentes de entradas compensatórias: compreende os depósitos, os débitos de tesouraria e outros valores de terceiros de natureza temporária e devolutiva. A entrega de recursos referentes a esses passivos ao credor (pagamento/recolhimento) não requer autorização orçamentária, em função de representarem recursos extraorçamentários. 

     Passivo Permanente: caracterizam-se por ainda depender de autorização legislativa para amortização ou resgate. Encontram-se no passivo permanente as dívidas fundadas, os encargos devidos a pessoal apropriados por competência, tais como férias e 13º salário– enquanto não empenhados, bem como precatórios e outras dívidas da entidade, pendentes de autorização/execução orçamentária. Enquanto não empenhadas, essas dívidas devem fazer parte do passivo permanente".

    ➤ Resolução:

    (V) A primeira assertiva se refere ao ativo financeiro.

    (V) A segunda assertiva se refere ao ativo permanente.

    (F) A terceira assertiva não se refere ao passivo financeiro, mas ao passivo permanente.

    (F) A quarta assertiva não se refere ao passivo permanente, mas ao passivo financeiro.

    Por fim, a sequência CORRETA é: V, V, F, F.

    Gabarito: Letra C.


ID
3826048
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP) está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

I. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução do orçamento.

II. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público.

III. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

Assinale a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra A

    O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

  • Trata-se dos aspectos contábeis da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP).

    Conforme o MCASP 8ª, a CASP possui 3 aspectos:

     "ORÇAMENTÁRIO: Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à sua aprovação quanto à sua execução. Os registros de natureza orçamentária são base para a elaboração do RREO e dos Balanços Orçamentário e Financeiro, que representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto".

     "PATRIMONIAL: Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público. Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas variações patrimoniais. O Balanço Patrimonial e a DVP representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. O processo de convergência às normas internacionais de CASP visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento do aspecto patrimonial".

     "FISCAL: Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do resultado nominal, a fim de verificar-se o equilíbrio das contas públicas. O RGF e o RREO representam os principais instrumentos para evidenciar esse aspecto".

     Resolução: Assinale a alternativa CORRETA.

    I- CORRETOOs registros de natureza orçamentária são base para a elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e dos Balanços Orçamentário e Financeiro, que representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto conforme exposto no MCASP.

    II- INCORRETOAo contrário do que se afirma, a descrição não ser refere ao ASPECTO PATRIMONIAL, mas ao ASPECTO FISCAL.

    III- INCORRETOAo contrário do que se afirma, a descrição não ser refere ao ASPECTO FISCAL, mas ao ASPECTO PATRIMONIAL.

    Gabarito: Letra A.


ID
3826051
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre os aspectos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP), classifique:

O – Orçamentário.

P – Patrimonial.

F – Fiscal.

( ) Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

( ) Demonstração das Variações Patrimoniais representa um dos instrumentos para refletir esse aspecto.

( ) Relatório de Gestão Fiscal representa um dos instrumentos para evidenciar esse aspecto.

( ) Balanço Financeiro representa um dos instrumentos para refletir esse aspecto.

( ) Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à sua aprovação quanto à sua execução.

( ) Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se dos aspectos contábeis da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP).

    Conforme o MCASP 8ª, a CASP possui 3 aspectos:

     "ORÇAMENTÁRIO: Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à sua aprovação quanto à sua execução. Os registros de natureza orçamentária são base para a elaboração do RREO e dos Balanços Orçamentário e Financeiro, que representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto".

     "PATRIMONIAL: Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público. Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas variações patrimoniais. O Balanço Patrimonial e a DVP representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. O processo de convergência às normas internacionais de CASP visa a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento do aspecto patrimonial".

     "FISCAL: Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do resultado nominal, a fim de verificar-se o equilíbrio das contas públicas. O RGF e o RREO representam os principais instrumentos para evidenciar esse aspecto".

    ⍈ Dados:

    O – Orçamentário.

    P – Patrimonial.

    F – Fiscal.

     Resolução:

    (F) Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    (P) Demonstração das Variações Patrimoniais representa um dos instrumentos para refletir esse aspecto.

    (F) Relatório de Gestão Fiscal representa um dos instrumentos para evidenciar esse aspecto.

    (O) Balanço Financeiro representa um dos instrumentos para refletir esse aspecto.

    (O) Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto à sua aprovação quanto à sua execução.

    (P) Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público.

    Por fim, a sequência CORRETA é: F, P, F, O, O, P.

    Gabarito: Letra D.


ID
3826054
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o art. 30 da Lei Complementar nº 17/1993, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Foz do Iguaçu, a jornada básica de trabalho do servidor público municipal é de:

Alternativas

ID
3826057
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o adicional de tempo de serviço e de desenvolvimento previsto na Lei Complementar nº 17/1993, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Foz do Iguaçu, analise as assertivas apresentadas a seguir:

I. Trabalho noturno é aquele executado entre as 21 (vinte e uma) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

II. No caso do adicional sobre o trabalho noturno, será concedido ao servidor o valor correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) de acréscimo sobre sua hora diurna de trabalho.

III. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos, assegura a percepção de gratificação respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do valor do vencimento básico do servidor, segundo se classifiquem os graus máximo, médio e mínimo.

IV. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao servidor uma gratificação de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o seu vencimento básico.

Assinale a alternativa CORRETA

Alternativas

ID
3826060
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Foz do Iguaçu – PR, cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de competência do Município, especialmente no que se refere a:

I. Tributos municipais, isenções, anistias fiscais e remissões de dívidas.

II. Plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual e abertura de créditos suplementares e especiais.

III. Obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, sua forma e os meios de pagamento.

IV. Criação, alteração e extinção de cargos, empregos e funções públicas, fixação da remuneração e regime jurídico dos servidores.

V. Concessão de auxílios e subvenções.

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3826063
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do município de Foz do Iguaçu – PR, compete ao Presidente da Câmara Municipal, além de outras atribuições estipuladas no Regimento Interno:

Alternativas

ID
3826066
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu – PR, avalie as assertivas apresentadas a seguir e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:

( ) Compete à Comissão Mista examinar e emitir parecer sobre o plano diretor, plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual e prestação de contas do município.

( ) Dependerão de voto favorável de um terço dos membros da Câmara a rejeição de parecer prévio do Tribunal de Contas sobre as contas que o Prefeito deve prestar anualmente.

( ) A Câmara poderá deliberar sobre as contas encaminhadas pelo Prefeito, sem o Parecer Prévio do Tribunal de Contas do Estado.

( ) O julgamento das contas, acompanhadas do Parecer Prévio do Tribunal de Contas, far-seá no prazo de noventa dias, a contar do recebimento do Parecer, não correndo esse prazo durante o recesso da Câmara.

( ) Compete à Comissão de Economia, Finanças e Orçamento propor, no terceiro trimestre do último ano de cada legislatura, projeto de lei fixando o subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Secretários e dos Vereadores para vigorar na legislatura seguinte.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3826078
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Prefeitura Municipal de Novo Horizonte apresentou os dados a seguir, referentes ao exercício financeiro de 2016:

* Previsão e Lançamento:

− Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento com base na Lei Orçamentária Anual, no valor de R$ 27.000.000,00;

− Lançamento de receitas tributárias no valor de R$ 8.000.000,00 e arrecadação no valor de R$ 5.000.000,00;

− Lançamento e Arrecadação de Transferências Correntes Intergovernamentais no valor de R$ 12.000.000,00;

* Empenho de despesas:

− Pessoal e Encargos Sociais: R$ 6.000.000,00; − Outras Despesas Correntes − Material de Consumo: R$ 1.700.000,00;

− Investimentos− Equipamentos e Material Permanente: R$ 1.300.000,00;

− Investimentos − Obras e Instalações: R$ 7.500.000,00;

* Liquidação de despesas com:

− Pessoal e Encargos Sociais: R$ 6.000.000,00; − Outras Despesas Correntes − Material de Consumo: R$ 1.700.000,00;

− Investimentos − Equipamentos e Material Permanente: R$ 1.300.000,00;

− Investimentos − Obras e Instalações: R$ 4.000.000,00;

* Pagamento de despesas com:

− Pessoal e Encargos Sociais: R$ 5.000.000,00; − Outras Despesas Correntes − Material de Consumo: R$ 1.200.000,00;

− Investimentos − Equipamentos e Material Permanente: R$ 1.050.000,00; − Investimentos − Obras e Instalações: R$ 3.500.000,00.

Considerando as demonstrações consolidadas do Município, na Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de 2016, o valor do caixa consumido pelas atividades de investimento foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento

    Ingressos de Investimento: Compreendem as receitas referentes à alienação de ativos não circulantes e de amortização de empréstimos e financiamentos concedidos.

    Desembolsos de Investimento: Compreendem as despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de empréstimos e financiamentos.

    No exemplo da questão temos:

    Investimentos − Equipamentos e Material Permanente: R$ 1.050.000,00;

    − Investimentos − Obras e Instalações: R$ 3.500.000,00.

  • Trata-se de abordagem da DFC segundo o MCASP 8ª.

    ➤ FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO):

    → Ingressos: são receitas relativas às atividades operacionais líquidas e as transferências correntes recebidas.

    → Desembolsos: são despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal, os juros e encargos sobre a dívida, as transferências concedidas etc.. 

    ➤ FLUXO DE CAIXA DE INVESTIMENTO (FCI):

    → Ingressos: são receitas referentes à alienação de ativos não circulantes e de amortização de empréstimos e financiamentos concedidos.

    → Desembolsos: são despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de empréstimos e financiamentos. 

    ➤ FLUXO DE CAIXA DE FINANCIAMENTO (FCF):

    → Ingressos: são obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do capital social de empresas dependentes.

    → Desembolsos: são despesas com amortização e refinanciamento da dívida. 

    ⇛ Resolução: Qual o valor do caixa consumido pelo FCI?

    (-) Investimentos − Equipamentos e Material Permanente: R$ 1.050.000

    (-) Investimentos − Obras e Instalações: R$ 3.500.000

    (=) FCI Consumido: (R$ 4.550.000)

    Gabarito: Letra D.

  • LETRA D

    ⇛ Resolução: Qual o valor do caixa consumido pelo FCI?

    (-) Investimentos − Equipamentos e Material Permanente: R$ 1.050.000

    (-) Investimentos − Obras e Instalações: R$ 3.500.000

    (=) FCI Consumido: (R$ 4.550.000)

    ➤ FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO):

    → Ingressos: são receitas relativas às atividades operacionais líquidas e as transferências correntes recebidas.

    → Desembolsos: são despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal, os juros e encargos sobre a dívida, as transferências concedidas etc.. 

    ➤ FLUXO DE CAIXA DE INVESTIMENTO (FCI):

    → Ingressos: são receitas referentes à alienação de ativos não circulantes e de amortização de empréstimos e financiamentos concedidos.

    → Desembolsos: são despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de empréstimos e financiamentos. 

    ➤ FLUXO DE CAIXA DE FINANCIAMENTO (FCF):

    → Ingressos: são obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do capital social de empresas dependentes.

    → Desembolsos: são despesas com amortização e refinanciamento da dívida. 


ID
3826081
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Prefeitura Municipal de São Januário alienou um veículo pelo valor total de R$ 57.000,00, incluído ganho com alienação no valor de R$ 5.000,00. Considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público − NBC T, nessa transação, sob o aspecto patrimonial, ocorreu uma:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da diferença entre o aspecto patrimonial e orçamentário.

    ⇛ Dados:

    (+) Alienação de veículo (Valor de venda): R$ 57.000

    (-) Custo do veículo: R$ 52.000

    (=) Ganho com alienação (Ganho de capital): R$ 5.000

    ⇛ Resolução:

    → Aspecto orçamentário:

    Pertence ao exercício financeiro a receita arrecada. Portanto, temos:

    Receita com alienação (receita de capital): R$ 57.000

    → Aspecto patrimonial:

    D: Caixa (ativo circulante): R$ 57.000

    C: Veículo (ativo não circulante): R$ 52.000

    C: Variação patrimonial aumentativa (impacta o PL) R$ 5.000

    Houve uma variação qualitativa de R$ 52.000 e uma variação patrimonial quantitativa aumentativa de R$ 5.000.

    ⇛ Avaliação das alternativas: sob o aspecto patrimonial, ocorreu uma:

    A. Receita de capital e variação patrimonial qualitativa no valor de R$ 52.000 e R$ 5.000, respectivamente.

    ERRADO. É o oposto da afirmação. Além do mais, o termo mais adequado é ganho de capital (variação patrimonial quantitativa).

    B. Variação patrimonial qualitativa e quantitativa no valor de R$ 52.000 e R$ 5.000, respectivamente.

    CERTO. Conforme exposto acima.

    C. Diminuição do ativo no valor de R$ 57.000.

    ERRADO. Houve baixa de veículo de R$ 52.000. No entanto, ocorreu entrada de caixa de R$ 57.000. Portanto, houve aumento líquido de R$ 5.000.

    D. Receita patrimonial e variação patrimonial quantitativa no valor de R$ 52.000 e R$ 5.000, respectivamente.

    ERRADO. Receita patrimonial é de origem orçamentária, e não patrimonial.

    Gabarito: Letra B.

  • Gabarito B para não.assinantes.


ID
3826087
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O resultado patrimonial do exercício é apurado pela diferença entre:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se dos índices contábeis no setor público.

    Resolução: O resultado patrimonial do exercício é apurado pela diferença entre:

    A. Variações ativas e variações passivas.

    CORRETO. O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das Variações Patrimoniais Ativas e o valor total das Variações Patrimoniais Diminutivas de um dado período.

    B. Receitas orçamentárias e despesas orçamentárias.

    ERRADO. Trata-se do superávit/déficit orçamentário.

    C. Ativo real e passivo real.

    ERRADO. Trata-se do saldo patrimonial conforme a Lei 4.320/64.

    D. Mutações patrimoniais ativas e mutações patrimoniais passivas.

    ERRADO. Não consta como índice que impacta diretamente o Patrimônio Líquido, pois pode haver variações patrimoniais que não afeta Patrimônio Líquido.

    Gabarito: Letra A.

  • Fonte: art. 104, Lei 4320/64 (DVP)

    Bons estudos.


ID
3826099
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para o exercício de 2017, a dotação orçamentária aprovada destinada à aquisição de materiais de escritório por uma entidade pública era de R$ 35.000,00. No exercício de 2017, houve as seguintes operações:

− Anulação parcial da dotação ................... R$ 13.000,00

− Despesa empenhada e liquidada ............ R$ 32.000,00

− Doação de material adquirido ................. R$ 7.000,00

− Pagamento ................................................ R$ 20.000,00

Considerando as informações acima, o valor inscrito em restos a pagar processado foi, em reais, de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

    Restos a pagar processados = Liquidado - Pago

    RAPprocessado = 32 - 20 = R$ 12.000,00

  • Trata-se da apresentação e levantamento do montante de Restos a Pagar conforme o MCASP 8ª.

     Aspectos conceituais:

    Segundo o MCASP 8ª, São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distinguem-se dois tipos:

    ➜ Restos a pagar não processados (RPÑP): despesas a liquidar ou em liquidação.

    ➜ Restos a pagar processados (RPP): despesas já liquidadas, mas não pagas.

    ⇛ Dados:

    − Despesa empenhada e liquidada: R$ 32.000

    − Pagamento: R$ 20.000

    ⇛ Resolução: o valor inscrito em restos a pagar processado foi de:

    (+) Despesa empenhada e liquidada: R$ 32.000

    (−) Pagamento: R$ 20.000

    (=) Restos a pagar processados (RPP): R$ 12.000

    Gabarito: Letra B.

  • Chutei kkkk


ID
3826111
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara de Foz do Iguaçu - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as seguintes informações extraídas do Balanço Patrimonial de uma Prefeitura Municipal:

- Ativo Financeiro: R$ 1200,00;

- Passivo Financeiro: R$ 900,00;

- Passivo total do exercício: R$ 1050,00;

- Saldo não utilizado de Crédito Especial, aberto no mês de agosto do exercício anterior: R$ 135,00;

- Ativo Total: R$ 1400,00.

Com base nas informações, o valor para abertura de crédito especial com base no superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior será, em reais, de:

Alternativas
Comentários
  • Ativo Financeiro - Passivo Financeiro

    R$ 1.200,00 - R$ 900,00= R$ 300,00

  • Trata-se das fontes de recursos para abertura de créditos adicionais.

    Aspecto conceitual:

    Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser precedida de exposição justificada.

    ➤ São fontes de recursos para abertura de créditos adicionais:

    ➥ o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    Corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos (reabertos) e as operações de crédito a eles vinculada.

    Superávit Financeiro=AF - PF - CR + OCV

    ➥ os provenientes de excesso de arrecadação; 

    Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

    Excesso de Arrecadação=(Receita Arrecada - Prevista) - CEA 

    ➥ os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    ➥ o produto de operações de crédito autorizadas;

    ➥ os resultantes da reserva para contingências;

    ➥ recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LOA, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Dados:

    - Ativo Financeiro (AF): R$ 1200

    - Passivo Financeiro (PF): R$ 900

    - Saldo não utilizado de Crédito Especial aberto no mês de agosto do exercício anterior (CR): R$ 135 Obs.: foi aberto antes do últimos 4 meses. Portanto, não deve ser subtraído.

    Segundo o art. 167, § 2º, da Cf/88, "Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente".

    Resolução: o valor para abertura de crédito especial com base no superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior será:

    Superávit Financeiro=R$ 1200 - R$ 900=R$ 300

    Gabarito da Banca: Letra D.