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CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios
Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$ 15.000.000 à vista. Na data da aquisição, o PL da Cia. Colorida era R$ 9.000.000 e o VJ líquido era R$ 13.000.000. A diferença é decorrente de um ativo imobilizado adquirido anteriormente e avaliado pelo custo.
Valor Pago R$ 15.000.000
Valor Justo dos Ativos Líquidos (90%*R$ 13.000.000) R$ 11.700.000
PL (90%*R$ 9.000.000) R$ 8.100.000
Goodwill=Valor Pago - Valor Justo dos Ativos Líquidos=R$ 3.300.000
Mais-Valia=Valor Justo dos Ativos Líquidos - PL=R$ 3.600.000
D: Investimentos (AÑC).....................R$ 15.000.000
Goodwill R$ 3.300.000
Mais-Valia R$ 3.600.000
PL R$ 8.100.000
C: Caixa (AC).....................................R$ 15.000.000
Sabendo que a vida útil remanescente do ativo imobilizado que originou a diferença entre o PL contábil e o PL avaliado pelo VJ dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Colorida era 20 anos, o impacto total reconhecido na DRE individual de 2017 da Cia. Rosa, decorrente do investimento na Cia. Colorida, foi, em reais,
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Colorida reconheceu as seguintes mutações em seu PL:
(+) Lucro líquido: R$ 500.000
(x) 90%
(=) Equivalência Patrimonial: R$ 450.000
(-) Depreciação da Mais-Valia (R$ 3.600.000/20): R$ 180.000
(=) Equivalência Patrimonial ajustada: R$ 270.000
D: Investimentos (AÑC) R$ 270.000
C: Equivalência Patrimonial ajustado (DRE) R$ 270.000
- Distribuição de dividendos: R$ 100.000*90%
D: Caixa/Dividendos a Receber (AC) R$ 90.000
C: Investimentos (AÑC) R$ 90.000
- ACC de investida no exterior: R$ 50.000,00 (saldo devedor)*90%
D: Equivalência Reflexa (PL) R$ 45.000
C: Investimentos (AÑC) R$ 45.000
Gab. B
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Lembrando que dividendos e Ajustes acumulados de conversão não passam pela DRE, assim eles não poderiam afetar minha receita de equivalência patrimonial, diferente da depreciação que é reconhecida na DRE e afeta a Receita Equiv Patrim.
Na controladora o resultado é sempre proporcional à porcentagem de participação, neste caso 90%.
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Sinceramente não consegui entender o porque devo realizar/baixar o Mais Valia na DRE da controladora. Esse efeito de depreciação já não foi considerado no lucro ?!
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Marco,
A mais-valia não é reconhecida na controlada. Não há reavaliação de ativos, salvo exceções. O valor do ativo continua pelo custo nas demonstrações da controlada e pelo valor justo nas demonstrações da controladora. Por isso, é a controladora que reconhece essa depreciação. Não depreciar a mais-valia seria manter um valor irreal do investimento.
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Acho pertinente o comentário do Marcos , pois já que a empresa controlada tinha ciência da valorização do seu Ativo ela deveria ter feito a equivalência a Valor Justo, já que é um valor relevante, e depois de feita essa valorização ela também deveria ter feito o inverso que seria a depreciação/exaustão.
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Alguém sabe pq não subtrai os dividendos do lucro líquido?
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Tiago, dividendos não representam receitas para a controladora no MEP. O resultado no método da equivalência já é reconhecido após o lucro. A distribuição dos dividendos vem depois e eles apenas reduzem o valor da participação, não gerando reflexos na DRE da controladora.
Se a questão pedisse o valor final da participação, aí sim você poderia levá-los em consideração.
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So tem um problema nesse exercicio.
Na primeira pergunta ele considera o investimento total sem desdobrar a mais valia e goodwill resultando num investimento de 15.000 na conta investimento (o que nao esta certo).
Depois ele resolve amortizar agio/desagio em conta de resultado vinculada ao resultado do MEP, mas deveria ser amortizada em outra conta de resiltado especifica para a amortizacao da mais valia ou do goodwill.
Assim ficaria
Investimento = 8.100 (conta de participacao societaria)
Mais Valia = 3.600 (conta para lancamemto da mais valia)
Goodwill = 3.300 (conta especifica para lancamento do goodwill)
Investimento Total = 15.000
Resultado do MEP = 450 mil (lancado em conta de resultado que abarca o ajuste do MEP)
Amortizacao = 200 (lancado em conta de resultado referente ao agio/desagio)
Ele simplesmente lanca 15.000 de investimento e lanca a amortizacao do agio em conta de resultado do MEP sem respeitar os desdobramentos
Suma. Questoes com gabaritos questionaveis
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Primeiramente vamos verificar o resultado de equivalência patrimonial, pois há impacto no resultado da investidora.
MEP = LLE × % de Participação
MEP = R$ 500.000 × 90% = R$ 450.000
Para reconhecer o resultado de equivalência patrimonial positivo a investidora realizará o seguinte lançamento:
D – Investimentos em Controladas R$ 450.000 (ANC Investimentos)
C – Resultado de Equivalência Patrimonial R$ 450.000 (Resultado)
Adicionalmente, a entidade deve amortizar o ágio mais-valia, pois o enunciado dispõe que a vida útil remanescente do ativo imobilizado que a originou era 20 anos. Assim, a amortização anual da mais-valia será calculada da seguinte forma:
Amortização Anual = (R$ 3.600.000) / (20 anos) = R$ 180.000
Tal amortização é reconhecida da seguinte forma:
D – Amortização da Mais-Valia R$ 180.000 (Resultado)
C – Investimentos em Controladas R$ 180.000 (ANC Investimentos)
Com isso, o impacto total no resultado foi de R$ 270.000 (R$ 450 mil de resultado de equivalência patrimonial deduzido da amortização da mais-valia, de R$ 180 mil).
Com isso, correta a alternativa B.
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A questão quer saber o impacto no resultado! Destes três, o que vai para o resultado, como
resultado de equivalência patrimonial, é apenas o lucro líquido do exercício.
Os dividendos são apurados diretamente no PL, enquanto que o ajuste acumulado de conversão é
uma quem compõe o resultado abrangente total (outros resultados abrangentes). Como vai direto
para o PL da investida, ele aumenta o PL da investidora pela via reflexa, sem ir para o resultado.
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Resposta: alternativa B.
Comentário Professores Gabriel Rabelo, Luciano Rosa e Julio Cardozo (Estratégia Concursos):
https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/11/20115805/Correção-ICMS-SC-Final.pdf
Comentário do prof. Feliphe Araújo (Exponencial Concursos):
https://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2018/11/Prova-2-Prova-A01-Tipo-002-correção.pdf
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Examinador sem noção !
A companhia Rosa tem 90% da Colorida então não pode pegar o total do ágio e dividir por 20 anos, tem que ser proporcional.
Ex. Se a desvalorização do imobilizado da Colorida fosse 200 mil, ai a Rosa iria desvalorizar 90% de 200 mil que daria 180 mil, mas isso não foi falado no enunciado. Se for para dividir o ágio de 3600 mil por 20 então Rosa teria 100% na participação, o que não é o caso.
O mesmo caso seria na depreciação de um imobilizado na Colorida de 100. Como a Rosa tem 90% da colorida ela reconheceria só 90 creditando o ágio.
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CIA COLORIDA:
VC (valor contábil): 9.000.000
VJ (valor justo): 13.000.000
Diferença: 4.000.000
CIA ROSA tem 90%
VC (valor contábil): 8.100.000
VJ (valor justo): 11.700.000
Diferença: 3.600.000
O enunciado diz que esta diferença de 4.000.000 (ou de 3.600.000) é causada por um ativo imobilizado que vai depreciar em 20 anos. Isto quer dizer que, ao final de 20 anos eu não vou ter mais esse valor no meu ativo, ele tem que ser "baixado" ao longo desses 20 anos.
Assim, a CIA ROSA vai ter em sua DRE lançado um débito de 3.600.000 / 20 anos = 180.000.
Das mutações da CIA COLORIDA a única que impacta a DRE da CIA ROSA é o LL, as demais vão para DRA.
LL = 500.000 * 90% = 450,000 - crédito na DRE - ganho de equivalência patrimonial
DRE CIA ROSA
C - 450.000
D - 180.000
Impacto líquido = C - 270.000
Resposta letra B
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1) %Participação = 90% = 0,9
2) Valor do impóvel a ser depreciado = 4.000.000 (diferença entre o PLjust e o PLcont)
3) Vida do imóvel a ser depreciado = 20 anos
4) LLE = 500.000
1°) Cálculo do Ganho de Equivalência Patrimonial
500.000 x 0,9 = 450.000
GEP = 450.000 (vai para a DRE)
2°) Cálculo da despesa de depreciação
VC (valor contábil) = 15.000.000 - 9.000.000 = 4.000.000
Vida = 20 anos
Taxa = 4.000.000/20 = 200.000/ano
Depreciação (na investidora) = 200.000 x 0,9 = 180.000/ano
Depreciação (na investidora) = 180.000 (vai para a DRE)
3°) O AAC (Ajuste Acumulado de Conversão) não aparece na DRE, somente na DRA (veja o CPC 26), pois as vaiações patrimoniais da investida devem ser apresentadas de forma reflexa na investidora (variações no PL da investida também são registradas em ORA - Outros Resultados Abrangentes no PL da investidora, proporcionalmenteà participação).
4°) Os dividendos não afetam o resultado, mas sim o valor do investimento, proporcionalmente à participação.
Registro inicial: Dividendos a receber (Débito) em contrapartida à conta Investimento (Crédito)
No pagamento: Banco Conta Movimento (Débito) em contrapartida à conta Dividendos a receber (Crédito)
Portanto, o impacto na DRE da ivnestidora decorrente exclusivamente do investimento é calculado da seguinte maneira:
(+) GEP 450.000
(-) Depreciação 180.000
(=) Resultado 270.000
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