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Prova FCC - 2018 - SEGEP-MA - Analista Executivo - Engenheiro Civil


ID
3078430
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Conforme o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → justificativa no texto:

    >>> Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

    >>> ou seja, ficou conhecido mais como um artista plástico, as outras alternativas apresentam ideias que não estão presentes no texto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na conclusão observa-se que parte para o lado artístico, enfoca a arte, vejamos:

    "...que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência..."

    Portanto, o destaque fora para as artes. Então, elimina-se a alternativa C ficando apenas com a D.


ID
3078433
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

O segmento de mesma função sintática que engenheiro de formação (1° parágrafo) encontra-se em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    →  Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

    → ambos termos têm função de aposto explicativo, explicam acerca de Flávio de Carvalho.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não consegui captar nem o que queria kkkkkkkkkkkkkk

  • Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. Fonte SóPortugues

    Acredito ser adjetivo de "Flávio de Carvalho"

    Flávio de Carvalho figura excêntrica ou mesmo marginal

    Flávio de Carvalho engenheiro de formação

  • é impressão minha ou essa prova foi mais difícil do que o usual da FCC?

  • Acertei, mas não sei se foi sorte ou se fiz a análise correta.

    Tentei colocar a frase direta: "Flávio de Carvalho 'ERA" engenheiro de formação.

    Para mim o verbo estava subentendido. Nesse caso considerei:

    era = verbo de ligação

    Engenheiro de formação = predicativo do sujeito

    Figura excêntrica de formação = predicativo do sujeito

    Vocês acham que o meu entendimento está errado? Se sim, me avise para eu aprender e excluir a msg. Obg

  • acredito que precisava ler o texto ... o contexto ajuda ...

  • O termo “engenheiro de formação” atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Vejamos as opções:

    Letra A – CERTA - O termo identificado nesta opção atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Letra B – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “construiu”.

    Letra C – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como um dos apostos enumerativos de “materiais improváveis”. Trata-se de um aposto, mas não explicativo, e sim enumerativo.

    Letra D – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “conseguiu”.

    Letra E – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “criar”.

  • Acredito que os temos são um aposto explicativo

  • creio que "uma máquina de morar" seja adjunto adverbial, pois está iniciando oração subordinada adverbial comparativa

  • O termo “engenheiro de formação” atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Vejamos as opções:

    Letra A – CERTA - O termo identificado nesta opção atua como aposto explicativo de Flávio de Carvalho.

    Letra B – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “construiu”.

    Letra C – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como um dos apostos enumerativos de

    “materiais improváveis”. Trata-se de um aposto, mas não explicativo, e sim enumerativo.

    Letra D – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “conseguiu”.

    Letra E – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “criar”.

    Fonte - Material de português do professor José Maria Direção concursos

  • Eu me enrolei legal nós apostos , só acertei pq errei uma questão anterior dizendo que apos o como era comparação e não explicação...

ID
3078436
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

O início do 3° parágrafo introduz uma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : letra D

  • Se por um lado um fez o primeiro manifesto, por outro lado um fez o primeiro projeto.

  • é impressão minha ou essa prova foi mais difícil do que o usual da FCC?

  • Contraposição=> Posição ou disposição em sentnido contrário ao de algo. Não encontrei a contraposição.


ID
3078439
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

As frases abaixo referem-se à pontuação do texto.


I. Imediatamente após materiais improváveis (último parágrafo), pode-se acrescentar dois-pontos, uma vez que se segue uma sequência de exemplos para essa expressão.

II. No 4° parágrafo, os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas não essencial ao entendimento da frase.

III. O segmento além de moradia (último parágrafo) não pode ser isolado por vírgulas, pois acarretaria uma separação entre sujeito e verbo.


É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho.

    Errada, pois separaria sujeito (A reunião de materiais improváveis) e verbo (foi dimensionada).

  • Complementando:

    o "como" quando introduz uma comparação não é precedido por vírgula. Ex: Ele era ingênuo como Manuel, Joaquim e Pedro (ele era ingênuo ASSIM COMO Manuel, Joaquim e Pedro.)

    Já quando introduz uma enumeração ele é precedido por vírgula. Ex: Ele gosta de alguns artistas, como Manuel, Joaquim e Pedro (ele gosta de alguns artistas, POR EXEMPLO, Manuel, Joaquim e Pedro).

    Porém, fiquem ligados, às vezes o "como" de comparação pode vir depois de uma vírgula, mas nesse caso essa vírgula estará fazendo par com outra vírgula que intercala algum termo.

  • GAB. B

    II. No 4° parágrafo, os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas não essencial ao entendimento da frase.

  • Já vinha olhar o comentário do Arthur Carvalho, mas nessa não rolou.

    :/

  • é impressão minha ou essa prova foi mais difícil do que o usual da FCC?

  • teria que ser "materiais improváveis como:" ao invés de "materiais improváveis: como"

  • Vacilei na I hem pqp ! Teria que ser após ''como''

  • A alternativa I está errada, pois “escala”, “preocupação”, “policromia”, “conexão”, “integração” e “paisagismo” não são exemplos de “materiais improváveis”. São sim núcleos do sujeito em enumeração, assim como “reunião”. Portanto, a inserção dos dois-pontos geraria uma confusão de entendimento, pois não ficaria claro o que faz parte do sujeito ou o que é exemplificação de “materiais improváveis”.

    A alternativa II é correta, pois os parênteses podem servir para isolar uma informação que busca apenas complementar uma situação, como é o caso de “São Paulo-SP”, que não é uma informação essencial nem semântica nem gramaticalmente, sendo apenas um aprofundamento informacional.

    Por fim, a alternativa III está errada, pois o segmento “além de moradia” é uma expressão interpositiva de valor inclusivo, podendo ser isolada por vírgulas.

  • GAB: B

    A assertiva I está errada. A pontuação de dois-pontos substitui a conjunção "como", com ela não podendo coexistir. Ou o período traz dois pontos, ou conjunção, mas a assertiva não faz esta ressalva.

    Bons estudos.

  • Eu também acho que na afirmativa I teria que ser:  "materiais improváveis como:" ao invés de "materiais improváveis: como"!!!

    Além disso, na afirmativa II, eu considero que os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas acho ela essencial, afinal eu e a maioria subentendemos que o lugar é a cidade de São Paulo, mas pode ter uma pessoa que ao ler:"...um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista , na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo.";talvez não compreenda que esse endereço é na cidade de São Paulo.

  • O povo aqui está mais perdido que cego em tiroteio, bicho! Varios comentários divergentes


ID
3078442
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. (4° parágrafo)


Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a coerência e a correção, encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. (4° parágrafo) >>> temos uma conjunção coordenativa adversativa, procuramos por uma com esse valor e a coerência da frase e o sentido mantidos:

    A) Contando com dinheiro próprio e em terras familiares, os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho podia se realizar. → não temos uma conjunção apresentando o valor contrário, opositivo;

    B) Os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho, entretanto, eram realizados exceto com dinheiro próprio e em terras de família. → esse "exceto" exclui a ideia da realização com o dinheiro próprio, logo o sentido é danificado;

    C) Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho. → a ausência da preposição "a" causa uma falha, traz ambiguidade à frase, o correto seria: às suas custas;

    D) Assim se realizava, apenas nas terras da família de Flávio de Carvalho, e com dinheiro próprio, os projetos de arquitetura moderna. → o quê era realizado? Os projetos se REALIZAVAM.

    E) No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam. → frase correta, temos a conjunção coordenativa adversativa e o sentido é perfeitamente mantido.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • para entender essas questões da FCC tenho 4 dicas

    1 Exclua qual quer erro de concordância, regência gramatica, pontuação, e que esteja em desacordo com o que é dito

    SÓ Por exclusão de concordância a letra A e D fica fora do gabarito

    A -Contando com dinheiro próprio e em terras familiares, os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho podia se realizar.

    CONTANTO é uma conjunção condicional diferente de e entretanto que é ADVERSATIVA

    podia se realizar esta no singular não concordando com o sujeito OS PROJETOS

    D- Assim se realizava, apenas nas terras da família de Flávio de Carvalho, e com dinheiro próprio, os projetos de arquitetura moderna.

    ASSIM é conclusivo, e realizava não concorda com o sujeito - OS PROJETOS DE ARQUITETURA .

    só por logica da ideia letra B

    B- Os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho, entretanto, eram realizados exceto com dinheiro próprio e em terras de família.

    Aqui há 2 erros primeiro numa reescritura não é comum que se repita o que já foi dito na frase principal, então, só por isso, já poderíamos exCluir a frase pois repete a conjunção ENTRETANTO.

    E tem o fato de a frase estar em desacordo com a ideia principal pela termo EXCETO

    A DICA 2 ACHE CONJUNÇÕES EQUIVALENTES-

    Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias.

    entretanto = TODAVIA ou NO ENTANTO

    SÓ = APENAS

    ficaríamos coma letra C ou E

    C- Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho.

    E ) No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam.

    Vou ser sincera nem pensei no que o Artur disse com relação a letra C da parte craseada, fiz a exclusão por essa outra dica

    3 - RESPEITE As SEQUÊNCIAs DAS IDEIAS

    Seus projetos de arquitetura moderna/, entretanto/, só se concretizaram /quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias.

    C - Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho.

    esta invertido da frase principal

    E- No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam.

    não esta invertido

    4 - DICA NÃO OMITIR TERMOS

    Seus projetos de arquitetura moderna/, entretanto/, só se concretizaram /quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias.

    C - Todavia, as suas custas e com terras de família que foram realizados os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho.

    E- No entanto, apenas se realizados em terras de sua família e às suas próprias custas é que os projetos de arquitetura moderna de Flávio de Carvalho se concretizavam.

    o verbo concretizar está omitidona letra C e a conjunção só = apenas, também.

  • A utilização de PRODUTO está correta, é o resto da frase que está equivocada. Produto = Renda = Despesa. No caso da curva OA/DA, o eixo x corresponde ao produto sim, enquanto o eixo y corresponde ao nível geral de preços.


ID
3078445
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Mantendo-se o sentido e a correção da frase, as expressões “ao apresentar” e “rendendo” (3° parágrafo) podem ser substituídas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

    Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, pois apresenta inovações estilísticas e estéticas para o período, de modo que rende três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

    Bons estudos.

  • Viajei total... quando vi '' ao apresentar'', já bati o olho na conjunção temporal ( ao+ infinitivo)...sempre analisar com calma, se não o modo '' automático'' faz errar cosias bestas!

  • Também errei por isso, Marcus!

  • GABARITO: C

    Você pode matar pela interpretação:

    "(...) seu trabalho gera polêmica e produz discussões" → Por quê? POIS apresenta inovações estilísticas e estéticas para o período (Pois Antes do Verbo → conjunção Explicativa = PAVÊ), o que, por consequência (de modo que), rende três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional."


ID
3078448
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

Nos segmentos Elas vinham (4° parágrafo), que destacava (4° parágrafo) e que além de moradia (último parágrafo), os pronomes referem-se, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”. >>> respectivamente: pronome pessoal do caso reto que substituí o termo "casas", as casas vinham com uma bula; o pronome relativo "que" retoma o substantivo "bula": a qual destacava, a bula destacava...

    → Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. >>> pronome relativo, retoma o substantivo "casa", pode ser substituído por "a qual".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Se não lê com calma ou não faz a análise da última frase, capaz de errar essa!


ID
3078451
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes sentenças:


Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.


Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo. Considere as sentenças abaixo.

I. Cláudio candidatou-se ao cargo.

II. Alice não se candidatou ao cargo.

III. Cláudio não se candidatou ao cargo.


É necessariamente verdadeiro o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • COMEÇAREMOS PELA CONCLUSÃO QUE ESTÁ NA PROPOÇÃO 3.

     

    P1) Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    ---------------------F(4)------------------------------------------------F(5)--------------

    P2) Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    ---------------------F(2)---------------------------------------V/F(3)

    P3) Bruno não se candidatou ao cargo. 

    --------------------V(1)-----------------

    ANALISANDO  CADA QUESTÃO:

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo. ERRADO

    II. Alice não se candidatou ao cargo.-->PODE TER SE CANDIDATADO OU NÃO ERRADO 

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo.--> CERTO 

    GAB. C

  • se e somente se

    Se iguais = verdadeiro

    se 1 verdadeira e 2 falsa = VF = F

    Logo:

    VV=V

    FF=V

    VF=F

    FV=V

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    VF=F

    FF=V

    Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    FF=V

    FV=V

    sempre Verdadeiro

    Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo. Considere as sentenças abaixo.

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo.Pode ou não F/V

    II. Alice não se candidatou ao cargo. Pode ou não F/V

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo. certeza que não V

  • MACETE

    nega tudo depois inverte.

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo.

    transcrever:

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    nega tudo depois inverte.

    Se bruno não se candidatou, então também Cláudio não se candidatou ao cargo.

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo.

    II. Alice não se candidatou ao cargo.

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo.

    Resposta - C

  • Gabarito: C

  • Valeu pelo comentário, Brena Eduarda Santos, foi muito útil........... :(

  • Eu fiz assim:

    Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou. (Falso) ( O COMANDO DA QUESTÃO FOI EXPLÍCITO QUE BRUNO NÃO SE CANDIDATOU)

    Como não pode ser Vera Fisher, então Cláudio não pode ser Verdadeiro.

    Se Bruno candidatou-se ao cargoo comando da questão já informou que BRUNO NÃO se candidatou.então Alice também se candidatou.

    Sabe-se que Bruno não se candidatou ao cargo(Verdadeiro) Considere as sentenças abaixo.

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo.

    II. Alice não se candidatou ao cargo.

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo.

    Quando a questão disse que é necessariamente verdadeiro, ou seja, apenas um item é verdadeiro, visto que Alice pode ou não ter se candidatado,pois a segunda sentença não será comprometida, sendo assim a única certeza que temos é a de que Claúdio não se candidatou ao cargo.

    Item: C

  • 1) Se Cláudio candidatou-se ao cargo, então Bruno também se candidatou.

    ░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░ = V

    2) Se Bruno candidatou-se ao cargo, então Alice também se candidatou.

    ░░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░V/F░░░░░░░░░░ = V

    Bruno não se candidatou, isso faz com que Alice possa ou não ter se candidatado. Porém, na frase 1, se Cláudio for candidato, a frase seria falsa. Portanto:

    I. Cláudio candidatou-se ao cargo. F

    II. Alice não se candidatou ao cargo. V/F (pois não é possível confirmar)

    III. Cláudio não se candidatou ao cargo. V

  • Demorei para entender pq a Alice podia ou não ter se candidatado, e não consegui entender por nenhum comentário, então vou deixar o meu:

    A questão nega que Bruno candidatou-se, então temos que achar o equivalente a isso.

    equivalência de "se...entao" pode ser de duas maneiras:

    1- nega as duas e cruza

    2- coloca ou, nega continua (nega a primeira copia a segunda)

    As afirmações

    -- Se Cláudio candidatou-se, então Bruno também se candidatou.

    a unica forma possível que estaria negando a parte do Bruno seria com "nega as duas e cruza", ou seja:

    Se Bruno não candidatou-se, entao Claudio não se candidatou.

    -- Se Bruno candidatou-se, então Alice candidatou-se

    nessa afirmação temos as duas maneiras possíveis para negar a parte do Bruno

    1- Alice não candidatou-se, entao Bruno não candidatou-se

    2- Bruno não candidatou-se ou Alice candidatou-se

    (ou seja não temos conclusão sobre a alice)

  • Demorei para entender pq a Alice podia ou não ter se candidatado, e não consegui entender por nenhum comentário, então vou deixar o meu:

    A questão nega que Bruno candidatou-se, então temos que achar o equivalente a isso.

    equivalência de "se...entao" pode ser de duas maneiras:

    1- nega as duas e cruza

    2- coloca ou, nega continua (nega a primeira copia a segunda)

    As afirmações

    -- Se Cláudio candidatou-se, então Bruno também se candidatou.

    a unica forma possível que estaria negando a parte do Bruno seria com "nega as duas e cruza", ou seja:

    Se Bruno não candidatou-se, entao Claudio não se candidatou.

    -- Se Bruno candidatou-se, então Alice candidatou-se

    nessa afirmação temos as duas maneiras possíveis para negar a parte do Bruno

    1- Alice não candidatou-se, entao Bruno não candidatou-se

    2- Bruno não candidatou-se ou Alice candidatou-se

    (ou seja não temos conclusão sobre a alice)

  • Letra C.

    Não posso afirmar se alice se candidatou ou não, logo Claudio e Bruno não se candidataram

  • Alice poderia ou não ter se candidatado, já que a primeira sentença ( SE) foi F...

    Ou seja, sobre a Alice você pode concluir poh***aaa nenhuma!


ID
3078457
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa busca um perfil profissional específico para suprir um cargo, em que o ideal é que o profissional apresente os seguintes atributos:


− conhecimento matemático avançado;

− disponibilidade para trabalhar aos finais de semana;

− experiência com programação de planilhas de custo.


A primeira etapa de recrutamento envolveu a submissão e análise de currículos. Foram recebidos 43 currículos, em que se apurou o seguinte:


− 3 candidatos não tinham nenhum dos atributos requeridos.

− Apenas 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos.

− Todos os candidatos com disponibilidade para trabalhar aos finais de semana tinham pelo menos mais um atributo requerido.

− Ao todo, 13 candidatos tinham pelo menos conhecimento matemático avançado e experiência com programação de planilhas de custo.

− Ao todo, 12 candidatos tinham pelo menos experiência com programação de planilhas de custo e disponibilidade para trabalhar aos finais de semana.

− Ao todo, 17 candidatos tinham apenas um dos atributos requeridos.


Para a segunda etapa de recrutamento, que consiste numa entrevista, serão chamados os candidatos que apresentam pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado. Assim, a quantidade de candidatos que serão chamados para entrevista é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • "Serão chamados os candidatos que apresentam pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado. Assim, a quantidade de candidatos que serão chamados para entrevista é"

    Como 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos, 13 candidatos tinham pelo menos conhecimento matemático avançado e experiência com programação de planilhas de custo; o número de candidatos que tinham apenas conhecimento em Matemática e experiência é 13-5=8.

    Como 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos, 12 candidatos tinham pelo menos experiência com programação de planilhas de custo e disponibilidade para trabalhar aos finais de semana; o número de candidatos que tinham apenas experiência e disponibilidade é 12-5=7.

    Por 3 candidatos não terem nenhuma qualificação, 8 saberem Matemática e terem experiência, 7 terem experiência e disponibilidade, 5 terem todas as qualificações; 43-3-8-5-7= 20 é o número de candidatos restantes.

    17 candidatos tem apenas uma qualificação, todos com disponibilidade tem pelo menos um atributo e 20 é o número de candidatos restantes; o número de candidatos que possuem conhecimento em Matemática e Disponibilidade é 17-20= 3.

    Logo o número de candidatos que passaram no processo foi 8+5+3=16.

  • Foram recebidos 43 currículos, em que se apurou o seguinte:

    − 3 candidatos não tinham nenhum dos atributos requeridos.

    Resposta: 40 candidatos.

    − Ao todo, 17 candidatos tinham apenas um dos atributos requeridos. ( Questão pede pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado.

    Resposta: 40-17= 23

    − Ao todo, 12 candidatos tinham pelo menos experiência com programação de planilhas de custo e disponibilidade para trabalhar aos finais de semana. ( Questão pede pelo menos dois dos atributos requeridos, sendo um deles, necessariamente, o conhecimento matemático avançado.

    Resposta : 23 - 12= 11

    − Apenas 5 candidatos tinham todos os três atributos requeridos.

    Chegamos ao final : 11+5= 16

  • Sei lá como acertei isso kkk

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Jjo40DbtWT8

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Segue o link do Felipe direto na questão.

    https://youtu.be/Jjo40DbtWT8?t=314


ID
3078463
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma das recomendações de segurança para quem utiliza o Windows 10 é que, ao deixar o computador do trabalho por alguns instantes, se bloqueie a área de trabalho para evitar que pessoas mal-intencionadas possam aproveitar o momento para acessar dados confidenciais do usuário que se ausentou, ou possam usar o sistema como se fossem ele. Para acessar a tela onde é possível bloquear a área de trabalho, deve-se pressionar a combinação de teclas

Alternativas
Comentários
  • Ctrl + alt + del

    Após a execução do comando irá aparecer em uma tela as seguintes opções:

    Bloquear

    Trocar usuário

    Sair

    Gerenciador de tarefas

  • Janelinha Windows + L

  • CTRL + ALT + DEL => uma das opções é a de bloqueio.

    WIN + L => bloqueia diretamente.

  • Ctrl + Shift + Del (ou Ctrl + Shift + Delete). = apagar histórico !!

  • Em 09/10/19 às 19:09, você respondeu a opção E. !Você errou!

    Em 05/10/19 às 20:21, você respondeu a opção E. !Você errou!

    Uma hora vai

  • 4 Maneiras de bloquear a Área de Trabalho no Windows 10:

    1. Você pode usar a combinação das teclas "Windows + L"

    2. Você pode também pressionar a combinação das teclas "Ctrl + Alt + Del", e em seguida, no menu que vai aparecer, clicar sobre a opção "Lock".

    3. Outra opção é clicar sobre o botão "Iniciar" e em seguida selecionar o seu ícone de usuário, depois é só clicar sobre a opção "Lock".

    4. Uma opção de bloqueio automático também pode ser configurada a partir da sua proteção de tela. Para isso o processo é um pouco mais elaborado. Vá até "Configurações" (no Windows 10) e depois selecione a opção "Tela de Bloqueio". Após isso, selecione a opção "Configurações de Proteção de Tela". Você deverá então selecionar com o símbolo de check a opção "Ao reiniciar, exibir tela de logon". Outra coisa que você poderá fazer é definir um período de tempo que o seu PC deverá esperar até que inicie o processo de descanso de tela. Pronto! Agora, quando você quiser retomar o uso do seu computador, precisará digitar o seu password.

    Fonte: tecmundo.com.br

  • Pessoal, só um detalhe: para abrir o gerenciador de tarefas direto,utilizam-se as teclas CTRL+SHIFT+ ESC. Diferentemente do que muitos acham, o CTRL+ALT+DEL não abre diretamente o gerenciador de tarefas, mas sim uma tela do Windows na qual, entre outros, estará o gerenciador de de tarefas! A banca pode usar essa artimanha para derrubar o candidato.

  • Deus tá vendo você testando antes de fazer a questão..

  • Mais fácil o Win + L

    Gabarito: CTRL + ALT + DEL. Letra C

    Abre as opções de bloquear, trocar de usuário, sair e gerenciador de tarefas.


ID
3078466
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Carlos e Mário, servidores de certo Estado da Federação, titulares de cargos públicos efetivos, foram flagrados cometendo atos de violência física contra outro servidor, em ambiente de trabalho. Em razão desses fatos, Carlos, que contava com quatro anos de efetivo serviço público à época dos fatos, foi condenado à pena de demissão em processo administrativo em que lhe foi assegurada a ampla defesa. Mário, por sua vez, que contava com um ano de efetivo serviço público à época dos fatos, não foi aprovado na avaliação especial de desempenho realizada por comissão instituída para essa finalidade, concluída quando contava com dois anos e meio de efetivo serviço público. Considerando essa situação à luz da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • eita.. que questão confusa

    Então temos:

    Carlos (efetivo) e Mario (estágio probatório)

    Carlos por ser efetivo só perderá o cargo:

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    Enquanto isso, Mario precisa passar pela Comissão para aquisição da estabilidade e é nesse momento que ele perderá o cargo..

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;      

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    ..........

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

  • não consegui achar resposta certa pra essa questão......o carlos td bem, foi observada as normas constitucionais...mas no caso do Mário a questão diz q  avaliação especial de desempenho foi concluída quando contava com dois anos e meio de efetivo serviço público, ou seja, faltando 6 meses ainda pra terminar o estágio probatório.....a pergunta é: pode isso?

  • GABARITO: B

    Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;    

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

  • Para aclarear a questão: o tempo de 3 anos de efetivo exercício, não importa em um limite temporal à realização de avaliação de desempenho, pois, como se observa, no texto constitucional, não se faz menção. Se antes de implementados os 3 anos, a administração pública visualiza motivos que justifiquem a instauração da comissão e realização da avaliação pela comissão e verifica que o servidor não está atendendo aos requisitos necessários, pode, plenamente ser demitido. Os 3 anos é requisito para o servidor, não para a administração.

  • De acordo com o art. 20, §1º, do Estatuto (Lei 8112/90):

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    (...)

    §1º. 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.

    A comissão concluiu os trabalhos em 2,5 anos, isto é, dentro do prazo de 4 meses antes do término do estágio probatório, portanto, condizente com o texto legal.

    Espero ter contribuído.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

     

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:   

     

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;       

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;    

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.     

     

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.      
     

  • Nos termos da Constituição Federal, em regra, os servidores públicos nomeados para cargo de provimento efetivo por concurso público são estáveis após três anos de efetivo exercício (art. 41, "caput"). O texto constitucional dispõe 3 exceções a esta regra, que são (art. 41, §1º):

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Quanto à situação da questão, o servidor Carlos era estável por contar com 4 anos de efetivo exercício, mas por ter sido demitido mediante processo administrativo assegurada ampla defesa (inciso II), perdeu a estabilidade.
    Para adquirir estabilidade, é necessário avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade (art. 41, §4º), a qual não aprovou o servidor Mário, que ainda não a havia adquirido, posto que contava com apenas 2 anos e meio de efetivo exercício.

    Portanto, ambos os casos são compatíveis com as normas da Constituição Federal.

    Gabarito do professor: letra B

  • Achei confusa essa questão porque dá a entender que Mario não foi demitido.

  • Questão interessante. Nunca tinha me deparado com esse detalhe do período em que pode ser feita a avaliação especial de desempenho para aquisição da estabilidade... Faz total sentido o que o João Paulino comentou, "Os 3 anos é requisito para o servidor, não para a administração." Não é porque ainda faltavam 6 meses para os 3 anos, que ele não poderia perder o cargo através desse processo.


ID
3078469
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública pretende, o mais rápido possível, preencher cargos públicos efetivos e cargos públicos em comissão, já existentes e vagos, vinculados à Secretaria da Saúde, como medida para que o atendimento médico à população seja realizado em tempo razoável, evitando-se o agravamento de moléstias em razão da demora na prestação regular do serviço. Para tanto, a Administração pública deverá realizar

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Cargos públicos efetivos ---- exigem, para o ingresso no serviço público, a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

    Cargos públicos comissiondados --- são preenchidos por livre escolha, sem qualquer necessidade de aprovação em concurso público.

  • Gab. E

    Vixeeeeee, até a FCC previu o coronavírus!!!!

  • Para o provimento de cargos públicos efetivos, a Administração não tem opção: precisa realizar concurso público de provas ou de provas e títulos, a depender da natureza e complexidade das funções, consoante impõe o art. 37, II, da CRFB/88.

    De outro lado, no tocante aos cargos em comissão, estes são previstos no texto constitucional, no mesmo dispositivo, em sua parte final, como de livre nomeação e exoneração, de sorte que podem ser providos sem concurso público.

    No ponto, eis o teor do citado preceito constitucional:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"       

    À luz destas premissas, conclui-se que a única solução que se mostra de acordo com os mandamentos constitucionais é aquela indicada na letra E ("concurso público de provas ou de provas e títulos, dependendo da natureza e da complexidade do cargo, para preencher os cargos efetivos, sendo que os demais são de livre nomeação pela autoridade administrativa").

    Todas as demais alternativas divergem substancialmente da previsão normativa de regência, o que as torna, por si só, equivocadas.


    Gabarito do professor: E

  • Gab. E

  •   CF. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    GAB. E

  • Não rolaria fazer contratação temporária em virtude da urgência, com um processo seletivo simplificado?
  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Para o provimento de cargos públicos efetivos, a Administração não tem opção: precisa realizar concurso público de provas ou de provas e títulos, a depender da natureza e complexidade das funções, consoante impõe o art. 37, II, da CRFB/88.

    De outro lado, no tocante aos cargos em comissão, estes são previstos no texto constitucional, no mesmo dispositivo, em sua parte final, como de livre nomeação e exoneração, de sorte que podem ser providos sem concurso público.

    No ponto, eis o teor do citado preceito constitucional:

    "Art. 37 (...)

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"      

    À luz destas premissas, conclui-se que a única solução que se mostra de acordo com os mandamentos constitucionais é aquela indicada na letra E ("concurso público de provas ou de provas e títulos, dependendo da natureza e da complexidade do cargo, para preencher os cargos efetivos, sendo que os demais são de livre nomeação pela autoridade administrativa").

    Todas as demais alternativas divergem substancialmente da previsão normativa de regência, o que as torna, por si só, equivocadas.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

  • IMAGINA QUE COISA LINDA , CARGO COMISSIONADO MEDIANTE CONCURSO ?!

  • Israel Júnior,

    "Art. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".

    O enunciado não diz que a necessidade de profissionais é para atender demanda temporária, por isso não seria possível (apesar de muitos gestores públicos usarem dessa artimanha e passam décadas sem realizar concurso, como acontece com os cargos de professor, profissionais da saúde, e outros.)

  • Processo simplificado é pra temporário...nem na lei, nem nunca nesse Brasil vamos ter processo para comissionado kkkkk

  • Cargo comissionado é previsto na CF, amigos. O órgão não é obrigado a prover todo mundo em cargo efetivo.

    Tudo bem que no Brasil a galera é exagerada e temos órgãos em que servidores concursados são a minoria KKKK.

    Gab: LETRA E (mas poderia ser B, num mundo ideal kkk).

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;     

  • Dei uma bugada enquanto lia, vi moléstia e achei que fosse referente a molestar, mas daí não encaixou muito bem com o texto; então olhei de que Estado era a questão, reli e entendi o sentido. kkkk


ID
3078472
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A criação de uma empresa estatal por um município, cuja função seja a fiscalização, organização, autuação e aplicação de medidas administrativas em razão de infrações à legislação de trânsito,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas são resultado da descentralização administrativa, integram a administração indireta.

    O poder de polícia pode ser originário (exercido pela Administração direta) e delegado (exercido pelas entidades da Administração indireta, em especial pelas entidades de direito público). No âmbito da jurisprudência do STJ, entende-se que é possível delegar às entidades administrativas de direito privado as atividades de consentimento e de fiscalização.

  • Para mim essa questão está sem resposta. A sanção somente é permitida pela administração direta ou entidades de direito público, o que não é o caso, pois se trata de empresa estatal (direito privado).

    Existe polêmica quanto à possibilidade de delegação do poder de polícia a entidades da administração indireta de direito privado (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado).

    Na jurisprudência, há um importante precedente do STJ, no qual foi decidido que as fases de consentimento e de fiscalização podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado integrantes da Administração Pública e que, diferentemente, as fases de ordem de polícia e de sanção, por implicarem coerção, não podem ser delegadas a tais entidades. Esse entendimento, porém, não é seguido pelo STF, cuja jurisprudência é no sentido de que o poder de polícia não pode ser delegado a entidades administrativas de direito privado.

    Fonte: material do Prof. Erick Alves.

  • A questão ora em exame aborda o tema da delegação do poder de polícia. Sobre este assunto, existe consenso quanto à possibilidade plena no tocante ao exercício do poder de polícia por pessoas de direito público. De outro lado, também não há maiores divergências relativamente à impossibiidade de pessoas da esfera privada exercerem o referido poder administrativo.

    Existe controvérsia, contudo, no tocante às pessoas de direito privado integrantes da Administração Pública praticarem atos de polícia, mediante delegação. É esta a hipótese versada na presente questão, porquanto as empresas estatais - empresas públicas e sociedades de economia mista - têm personalidade jurídica de direito privado.

    No ponto, o STJ possui compreensão estabelecida na linha de possibilitar a delegação de poder de polícia a entes administrativos dotados de personalidade de direito privado, desde que se limitem a atos de consentimento e de fiscalização.

    Eis o precedente que assim definiu:

    "ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recorrente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por conseqüência o cumprimento do requisito do prequestionamento. 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista). 3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção). 5. Somente o atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação. 7. Recurso especial provido." (RESP 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:10/12/2009)

    À luz deste entendimento, vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Como pontuado pelo STJ, é viável a criação de pessoa de direito privado, integrante da Administração Pública, para exercício do poder de polícia, limitado ao consentimento e à fiscalização.

    b) Errado:

    Para a criação de qualquer empresa estatal, faz-se necessário, sim, a edição de lei autorizadora (CRFB/88, art. 37, XIX), sejam as prestadoras de serviços públicos, sejam as exploradoras de atividades econômicas.

    c) Errado:

    O exercício do poder de polícia, ao contrário do exposto neste item, não é inerente à prestação de serviços públicos. Basta referir que existem diversas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, que são empresas privadas, não integrantes da Administração, e que não dispõem de poder de polícia.

    d) Errado:

    Na linha do precedente acima indicado, a delegação é, sim, possível a entidades da Administração Indireta, limitada, todavia, aos atos de consentimento e de fiscalização.

    e) Foi considerada correta pela Banca. No entanto, discordo da linha adotada. Vejamos:

    O teor desta opção, em si, não está equivocado. O problema, na verdade, reside no fato de que o enunciado da questão afirma que a entidade poderia ser criada, inclusive, para "autuação e aplicação de medidas administrativas em razão de infrações à legislação de trânsito", do que se infere que a entidade teria competência para aplicar penalidades administrativas, ou seja, sanções de polícia.

    Ora, os atos de sanção de polícia, por envolverem poder de coerção, não são passíveis de delegação a pessoas de direito privado, ainda que integrantes da Administração Indireta.

    Assim sendo, ao sustentar que a criação desta entidade, com tal competência sancionadora, "é coerente", entendo que a presente opção acabou por também se tornar incorreta, ao contrariar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

    Logo, a questão fica sem resposta correta.


    Gabarito do professor: sem resposta.

    Gabarito oficial: E

  • A FCC já adotou outras vezes o entendimento do STJ que é possível delegar às entidades administrativas de direito privado as atividades de consentimento e de fiscalização.

  • Jurisprudência em teses - STJ (edição 81, enunciado 9): Não é possível a aplicação de sanções pecuniárias por sociedade de economia mista, facultado o exercício do poder de polícia fiscalizatório.

    Concordo com os demais colegas a respeito da questão não ter resposta, tendo em vista que o ciclo de polícia SANÇÃO não é passível de delegação, e o enunciado contem a informação de que a estatal teria dentre as suas funções a de "autuação e aplicação de medidas administrativas".

  • Gab.: E

    Atualização (2020) sobre a delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado:

    STF, HC 633.782, Relator Min. Luiz Fux/Tema: 532 Aplicação de multa de trânsito por Sociedade de Economia Mista. "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".

  • Não pode para as administrativas privadas → doutrina majoritária + CESP + STF (isso não impede as atividades meio).

    Pode para as administrativas privadas → STJ + FGV + FCC (consentimento e fiscalização sim x legislação e sanção não). 

  • É difícil resolver questões com essa baderna jurisprudencial.
  • STF: É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas. STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (repercussão geral) (Info 793). (FCC/TJ-PI/2015/Juiz de Direito, FMP/MPE-RO/2017/Promotor de Justiça)

     

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532)

    (Info 996).

  • O poder de polícia não é exclusivo da Administração direta, à exemplo das Agências reguladoras, que integram a administração indireta, e exercem poder de polícia.

  • O entendimento padrão é que o poder de polícia é dividido em 4 ciclos:

    1 (ordem de polícia), 2 (consentimento de polícia), 3 (fiscalização de polícia) e 4 (sanção de polícia);

    Assim, o entendimento clássico era de que apenas as fases 2 e 3 seriam delegáveis, veja o Resp 817.534 do STJ.

    ENTRETANTO, o STF decidiu de forma diferente, para AUTORIZAR a transferência da sanção de polícia às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública Indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. Rext 633.782 (tema 532)


ID
3078475
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A imposição da obrigação de licitar para a Administração pública pode ser afastada em algumas situações previstas na legislação, havendo hipóteses em que essa desnecessidade se dá em razão do objeto ou em razão da pessoa. Nos casos de contratação de serviços

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93, art. 23,

    § 5  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:                

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;           –> R$33.000,00

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;             –> R$17.600,00

  • Registro de preços

    A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

  • Analisemos cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    As hipóteses de contratação direta, em razão do valor, estão dispostas no art. 24, I e II, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;"

    É preciso, portanto, combinar este dispositivo legal com o previsto no art. 23, I, "a", e II, "a", do mesmo diploma legal, cujos valores, por sua vez, foram atualizados pelo Decreto 9.412/2018, passando a ser os seguintes:

    "Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    (...)

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);"

    Como daí se conclui, aplicando-se 10% sobre os montantes em tela, no caso de obras e serviços de engenharia a licitação é dispensável até 33 mil reais, ao passo que, para compras e outros serviços, o limite é de até 17 mil e seiscentos reais.

    Incorreta, portanto, esta opção, ao sustentar que o limite seria de vinte mil reais.

    b) Errado:

    Para a realização do Sistema de Registro de Preços, a modalidade licitatória cabível consiste, sempre, na concorrência, por força do art. 15, §3º, I, da Lei 8.666/93, que assim enuncia:

    "Art. 15 (...)

    (...)

    § 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência;"

    c) Certo:

    Realmente, a Lei 8.666/93 veda o fracionamento do objeto licitatório, para fins de utilização de modalidade menos complexa, o que se extrai do teor de seu art. 23, §5º:

    "Art. 23 (...)
    § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço." 

    Ora, se assim o é para fins de vedação ao manejo de modalidades mais simples, por evidente, e com maior razão, há que se aplicar o mesmo raciocínio com vistas a impedir que o objeto licitatório seja repartido, indevidamente, para viabilizar a própria dispensa de licitação, tal como corretamente sustentado neste item.

    Sobre o tema, da jurisprudência do STJ, confira-se o seguinte trecho de julgado:

    "(...)Fica caracterizado o indevido fracionamento na hipótese em que há divisão da despesa visando à utilização de modalidade de licitação inferior à recomendada pela lei para o total da despesa ou para efetuar contratação direta. De acordo com o entendimento do Tribunal de Contas da União, "Um dos requisitos para que se caracterize o fracionamento de despesas é que os objetos licitados separadamente pudessem ser realizados concomitantemente" (Tribunal de Contas da União. Acórdão 935/2007. Plenário)"
    (AIRESP - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - 1630960 2015.02.72254-1, rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:27/04/2017)

    Logo, acertada esta opção.

    d) Errado:

    Como visto nos comentários à opção A, o valor do objeto a ser licitado pode, sim, justificar a contratação direta, razão por que é equivocada aduzir ser "obrigatória a realização de licitação, independentemente do valor".

    Ademais, o pregão somente se aplica à aquisição de bens e serviços comuns (Lei 10.520, art. 1º), não sendo acertado, assim, aduzir a possibilidade genérica de substituição da modalidade licitatória adequada pelo pregão.

    e) Errado:

    Cuida-se de assertiva que não faz qualquer sentido.

    A uma, o convite constitui modalidade adequada para contratações de baixo valor, não sendo, portanto, aplicável em todos os casos de aquisição de serviços pela Administração.

    A duas, se o caso fosse de inexigibilidade, sequer haveria competição, por ser esta inviável nas hipóteses de licitação inexigível. Assim, é contraditório sustentar o cabimento do convite para, em seguida, afirmar que seria caso de inexigibilidade, sobretudo apresentando a justificativa de que, com isso, "todos os interessados podem se credenciar para a contratação".


    Gabarito do professor: C

  • Gab C: é vedado fracionar as contratações do mesmo objeto, tal qual cindir o serviço em vários contratos de vigência reduzida, para lhes reduzir o valor, a fim de viabilizar a incidência da norma de dispensa de licitação em razão do valor.

  • REGISTRO DE PREÇOS:

    SE FOR MENOR PREÇO --> concorrência ou pregão

    SE TIVER "TÉCNICA" NO MEIO --> só concorrência

    "O segredo do sucesso é a constância no objetivo"

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    ARTIGO 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.     

  • FRACIONAMENTO DO OBJETO: Vedado! É quando a Administração divide o objeto em várias contratações separadas com o objetivo de fugir de uma modalidade de licitação mais complexa, ou até mesmo, para evitar a licitação buscando a dispensa por pequeno valor.

    PARCELAMENTO DO OBJETO: Recomendado! Por outro lado, trata-se de divisão legal para ampliar a competitividade do certame, permitindo que empresas de menor porte, ou, empresas que só comercializem um ou alguns itens do objeto, possam disputar o certame.

    Existem 3 formas de parcelamento:

    a) licitar por item e não de forma global;

    b) admitir proposta com quantidade inferior ao total que se está licitando;

    c) realizar licitações de parcelas separadas do objeto.

    Gabarito letra C

  • A - ERRADA

    as contratações diretas podem se dar em razão do valor, até o limite de R$ 20.000,00, desde que não configure fracionamento de um mesmo objeto no mesmo exercício financeiro.

    Nas contratações diretas por pequeno valor não tem 20.000,00 como limite

    O teto econômico para contratação direta de obras e serviços de engenharia (art. 24, I, da Lei nº 8.666/93) 

    • R$ 33.000,00,

    e para contratação direta de outros serviços e compras (art. 24, inciso II)

    • R$ 17.600,00

    Não confunda parcelamento com fracionamento da despesa:

    ▪ o parcelamento está previsto no § 1º do art. 23 e tem o objetivo de aumentar a competitividade, sem perda de economia de escala.

    Por exemplo: seria possível promover várias licitações para a construção de habitações.

    Com isso, empresas menores, que não seriam capazes de construir “todas” as habitações, poderiam participar das licitações, apresentando propostas para a quantidade de habitações que esteja dentro de suas capacidades.

    ▪ o fracionamento, por outro lado, seria a divisão do objeto em “partes” menores para conseguir enquadrar a contratação em modalidades mais simples (ou até mesmo em uma dispensa).

    Essa conduta é vedada pelos §§ 2º e 5º do art. 23 , uma vez que, no caso de parcelamento, deverá ser preservada a modalidade do valor total das contratações. Por exemplo: imagine que serão promovidas cinco licitações para as habitações, no valor de R$ 1 milhão cada licitação.

    Nesse caso, ao invés de cinco tomadas de preços, a administração terá que promover cinco concorrências, já que a modalidade será escolhida pelo valor total (R$ 5 milhões) e não pelo valor de cada licitação. 

    FONTE:

    Estratégia concursos

    B

    quando a natureza das contratações indicar o cabimento do sistema de registro de preços, há obrigatoriedade de licitação pela modalidade aderente ao valor dos bens ou serviços.

    REGISTRO DE PREÇOS:

    SE FOR MENOR PREÇO --> concorrência ou pregão

    SE TIVER "TÉCNICA" NO MEIO --> só concorrência

    FONTE: mulan_concurseira

    C - GABARITO - Fracionamento é conduta é vedada pelos §§ 2º e 5º do art. 23

    D - ERRADA

    - O pregão é uma modalidade de licitação utilizada para aquisição de bens e serviços comuns, portanto não pode ser usada para serviços complexos.

    E - ERRADA

    Convite é a forma mais simples de licitação, ela é escolhida em razão de contratações de pequeno vulto R$ - (escolhida pelo valor, entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não)

    Ou, seja, não é o objeto que define a escolha da modalidade convite, mais sim o pequeno vulto (valor), o objeto é o requisito para quem vai participar do convite, não para escolha da modalidade

    #NÃOPAREATEALCANÇAR

    #SUAHORAVAICHEGAR


ID
3078478
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

No tocante à contagem do tempo de serviço dos servidores públicos civis do Estado do Maranhão, considere:


I. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerando o ano como de 365 dias.

II. Serão consideradas como tempo efetivo de exercício as faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 20 dias por ano.

III. O desempenho de mandato eletivo anterior ao ingresso no serviço público estadual contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerando o ano como de 365 dias. (CERTO)

    Art. 169 - É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público estadual.

    § 1º - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    II. Serão consideradas como tempo efetivo de exercício as faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 20 dias por ano. (ERRADO)

    Art. 170 - Além das ausências ao serviço previstas no artigo 153, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    I - faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 (cinco) dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 15 (quinze) por ano;

    III. O desempenho de mandato eletivo anterior ao ingresso no serviço público estadual contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade. (CERTO)

    Art. 171 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    (...)

    V - desempenho de mandato eletivo anterior ao ingresso no serviço público estadual;

  •  LETRA E

    Art. 169 - É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público estadual.

    § 1º - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    Art. 171 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:


ID
3078481
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

Consideram-se, dentre outros, dependentes econômicos do servidor público do Estado do Maranhão para efeito de percepção do salário-família:

Alternativas
Comentários
  • Art. 196 - Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    I - o cônjuge ou companheiro(a);

    II - os filhos, inclusive os enteados e adotivos até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

    III - a mãe e o pai sem economia própria.

    § 1º - O servidor que não possuir os dependentes referidos no inciso II poderá perceber salário família relativo ao menor que, mediante autorização judicial, viver sob sua guarda e sustento, até o limite máximo de duas cotas.

    § 2º - Em se tratando de órfão parente até 3º (terceiro) grau, que mediante autorização judicial viver sob a guarda e sustento do servidor, não haverá limite de cotas nem concorrência com os dependentes referidos no inciso II.

  • LETRA A

    Art. 196 - Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    I - o cônjuge ou companheiro(a);

    II - os filhos, inclusive os enteados e adotivos até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

    III - a mãe e o pai sem economia própria.


ID
3078484
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

Fátima, servidora pública do Estado do Maranhão irá contrair núpcias. Neste caso, poderá ausentar-se sem prejuízo da contagem de seu tempo de serviço e sem desconto em sua remuneração por até

Alternativas
Comentários
  • Art. 153 - O servidor poderá se afastar do exercício funcional desde que devidamente autorizado:

    I - sem prejuízo da remuneração:

    a) quando estudante, como incentivo à sua formação profissional;

    b) para realizar missão ou estudo em outro ponto do território nacional e no exterior;

    c) para participar de curso de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento no Estado;

    d) quando mãe de excepcional;

    e) para exercer atividade político-partidária;

    f) por até 8 (oito) dias, por motivo de casamento;

    g) por até 8 (oito) dias, em decorrência de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, madrastas, padrastos, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela, irmãos;

    h) quando convocado para participar de júri e outros serviços obrigatórios por lei;

    i) para doação de sangue, por 1 (um) dia;

    j) por motivo de alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias;

    l) quando requisitado pela Justiça Eleitoral, nos termos de lei específica;

    m) quando convocado pela Justiça Eleitoral para integrar mesa receptora ou junta apuradora;

  • LETRA B

    Art. 153 - O servidor poderá se afastar do exercício funcional desde que devidamente autorizado:

    I - sem prejuízo da remuneração:

    f) por até 8 (oito) dias, por motivo de casamento;

  • Fátima, boa temporada de núpcias pra você.

  • "Irá contrair núpcias" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    até 8 dias =)

    Vá em frente e enfrente! Bons estudos!!!!


ID
3078487
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n°6.107/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão). 

Sérgio é servidor público do Estado do Maranhão e recebeu um convite para assumir outro cargo público remunerado. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos privativos de médico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

  • Art. 212 - Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

  • LETRA E

    Art. 212. Ressalvados os casos previstos na Constitui�ção Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 2º. A acumulação, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.


ID
3082639
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um grupo de Engenheiros comprou um terreno e deseja construir no local um condomínio imobiliário residencial. Para tanto, está preparando os documentos necessários para o registro da incorporação imobiliária no Cartório de Registro de Imóveis competente. Sobre a incorporação de imóveis, considere:


I. Deverá ser apresentado o histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 anos.

II. Para que alguém possa alienar unidades em construção, é facultativo o registro de incorporação no Cartório de Registro de Imóveis.

III. Nenhuma incorporação poderá ser colocada à venda sem a indicação expressa na obra do incorporador, devendo seu nome permanecer indicado ostensivamente no local da construção.

IV. Entre os documentos necessários para o registro de incorporação, é necessário apresentar o projeto arquitetônico de construção aprovado pelas autoridades competentes.


Está correto o que consta em

Alternativas

ID
3082642
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Entre as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura estão os formatos de papel que podem ser utilizados e um rol mínimo de informações que deve constar da legenda ou carimbo, além de convenções para documentação e apresentação. Conforme a NBR 6492/1994,

Alternativas
Comentários
  • NBR 6492

    A-9 Cotas

    A-9.1 Generalidades

    As cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes.

    GABARITO C

  • A

    o carimbo inferior esquerdo (DIREITO) das folhas deve ser reservado à legenda de titulação e numeração dos desenhos.

    B

    o formato do papel é definido a critério do projetista (DE ACORDO COM O TAMANHO DO PROJETO), podendo ser utilizadas as séries A (A0 a A4), B (B0 a B4) e o tamanho ofício, caso a escala de representação permita (APENAS SÉRIE A).

    C

    as cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m. GABARITO

    D

    na fase de anteprojeto a escala para representação da edificação é igual ou superior a 1/200. ( DE ACORDO COM A NORMA PODE SER IGUAL OU SUPERIOR A 1/100, PODENDO UTILIZAR ESCALAS MENORES, COM AMPLIAÇÕES SETORIAIS)

    E

    a marcação de coordenadas (eixo de estrutura ou modulação especial) deve sempre utilizar o alfabeto (A, B, C...) nos eixos verticais do projeto e a numeração (1,2,3...) nos eixos horizontais. (INVERSO. NÚMERAÇÃO PARA VERTICAIS E ALFABETO PARA HORIZONTAIS)

  • O Desenho Técnico uma disciplina/área técnica responsável por assegurar práticas de desenho padronizadas e racionais, fundamentando-se nos princípios de geométrica descritiva.

     

    A NBR 6492 (ABNT, 1994) é a norma técnica brasileira que estabelece condições para a representação gráfica de projetos de arquitetura. Avaliando as afirmativas separadamente com base nela, tem-se que:

     

    - A alternativa A está errada. Em seu item 4.3, a NBR 6492 (ABNT, 1994) determina que “o carimbo inferior direito das folhas de desenho deve ser reservado ao carimbo destinado à legenda de titulação e numeração dos desenhos";

     

    - A alternativa B está errada. A NBR 6492 (ABNT, 1994), em seu item 4.2, estabelece que “devem ser utilizados os formatos de papel da série A, conforme NBR 10068, formato A0 como máximo e A4 como mínimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento";

     

    - A alternativa C está correta. Ela consiste no item A-9-1 da NBR 6492 (ABNT, 1994): “As cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes, conforme os exemplos de A-9.1.1 e A-9.1.2";

     

    - A alternativa D está errada. Segundo o item 5.1.3.3 da NBR 6492 (ABNT, 1994), na fase de anteprojeto, a escala deve ser “igual ou superior a 1/100 na representação da edificação";

     

    - A alternativa E está errada. De acordo com o item A-11 da NBR 6492 (ABNT, 1994), para a marcação de coordenadas, deve-se “utilizar sempre numeração 1, 2, 3, etc. nos eixos verticais do projeto e o alfabeto A, B, C nos eixos horizontais do projeto".

     

    Gabarito do professor: letra C.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.


ID
3082645
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos desenhos elaborados em programas CAD, como o AutoCAD por exemplo, as linhas podem ser um padrão de traços, pontos, texto e símbolos. A escala do tipo de linha controla o espaçamento e o tamanho das repetições do padrão de tipo de linha para cada unidade do desenho. No AutoCAD,

Alternativas
Comentários
  • A) quanto menor o fator de escala global (LTSCALE), menores as repetições e maior o espaçamento em cada tipo de linha padrão

  • Vamos julgar a alternativa conforme os comandos do Software AutoCad.

    A - ERRADO.

    Lembre-se que quanto menor o fator de escala, o objeto sofre uma redução. Quando falamos de linhas, visualmente veremos mais repetições e menores espaçamentos (ver escalas 1, 0.5 e 0,25 na figura).



    Fonte: Portal Eletrônico Autodesk.

    Corrigindo a questão:

    Quanto menor o fator de escala global (LTSCALE), menores maiores as repetições e maior menor o espaçamento em cada tipo de linha padrão. 

    B - ERRADO.

    Segundo a Autodesk, o comando ESCALATL define a escala a ser usada em todos os tipos de linhas. Já o comando “gerenciador do tipo de linha" carrega tipos de linha e define o tipo de linha atual. Ou seja, nele não pode ser definida a escala da linha.

    C - ERRADO.

    Segundo a Autodesk, o comando PSLTSCALE permite manter a mesma escala de tipo de linha para os objetos exibidos em diferentes fatores de zoom em um layout e na viewport de layout.

    Ao plotar a partir do espaço do papel, a variável PLTSCALE definida como 1 (padrão) irá plotar todos os padrões de tipo de linha de forma consistente entre as viewports, independentemente da escala. 

    D - ERRADO.

    Segundo a Autodesk, a variável do sistema MSLTSCALE controla se os tipos de linha exibidos na guia Modelo são ou não dimensionados com base na escala da anotação.

    0 = Os tipos de linhas exibidos na guia Modelo não são dimensionados pela escala da anotação.

    1 = Os tipos de linhas exibidos na guia Modelo são dimensionados pela escala da anotação.

    Quando se trabalha na guia “Modelo", o valor padrão da variável de sistema MSLTSCALE é 0 1. Neste modo, a escala de anotação afeta a escala do tipo de linha. 

    E - CERTO.

    Segundo a Autodesk, o comando ESCALATL define a escala a ser usada em todos os tipos de linhas. Ou seja, podemos afirmar que com o comando é possível definir o fator de escala global.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    FONTE:

    Portal Eletrônico Autodesk.



ID
3082648
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o projeto de fundações de uma edificação, o Engenheiro deve analisar as condições geológicas e geotécnicas do local da obra. Uma forma convencional de análise é por meio das sondagens de simples reconhecimento com Standard Penetration Test − SPT. O ensaio

Alternativas
Comentários
  • a) 3/17 = 3 golpes

    b) 65kg

    c) 75cm

    d) GABARITO

    e) Critérios de paralisação:

    Nº de golpes > 30 em qualquer segmento de 15cm;

    Nº de golpes alcançar 50 na cravação;

    Não ocorrer avanço do amostrador em 5 golpes sucessivos - prossegue-se com circulação de água por 30min. Se o avanço for menor que 5cm a cada 10min ou quando em 4 ensaios consecutivos não se alcançar 45cm, anota-se no relatório "impenetrabilidade ao trépano de lavagem"

  • NBR 6484/2020 - Solo - Sondagem de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio

    Principais características do ensaio SPT:

    • Realizado para obter o índice de resistência à penetração
    • N: índice de resistência à penetração determinado pelo número de golpes correspondente à cravação de 30 cm do amostrador-padrão, após a cravação inicial de 15 cm, utilizando-se martelo de 65 kg de massa
    • Altura de queda do martelo 75 cm.

    Acrescentando, sobre a interrupção:

    6.2.3.10 A cravação do amostrador-padrão, nos 45 cm previstos para a realização do SPT, deve ser contínua.

    6.2.3.11 A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes situações:

    a) se em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número de golpes ultrapassar 40;

    b) se o amostrador-padrão não avançar durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo.


ID
3082654
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A avaliação do custo global e unitário da construção pode ser realizada a partir do preenchimento dos Quadros III e IV propostos na NBR 12721, sendo que o primeiro auxilia a avaliação do custo da construção por metro quadrado e o segundo é utilizado para o custo de cada unidade autônoma, a partir do cálculo das áreas do empreendimento. As dependências da edificação que poderão ser utilizadas por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas são consideradas como área

Alternativas
Comentários
  • A ABNT NBR 12721 (2006) é a norma técnica destinada à avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliárias e outras disposições para condomínios edilícios.

     

    Ela divide as áreas do projeto arquitetônico em áreas de uso privativo e de uso comum. Nesse contexto, tem-se que:

     

    - As áreas de uso privativo são "áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de dependências e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é privativa dos respectivos titulares de direito" (ABNT NBR 12721, 2006);

     

    - As áreas de uso comum são as "áreas cobertas e descobertas situadas nos diversos pavimentos da edificação e fora dos limites de uso privativo, que podem ser utilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas" (ABNT NBR 12721, 2006).

     

    Visto isso, conclui-se que o enunciado da questão se refere às áreas de uso comum. Portanto, a alternativa A está correta.

     

    Quanto às demais áreas:

     

    - A área equivalente é a "área virtual cujo custo de construção é equivalente ao custo da respectiva área real, utilizada quando este custo é diferente do custo unitário básico de construção" (ABNT NBR 12721, 2006);

     

    - A área real trata-se da "medida da superfície de quaisquer dependências, ou conjunto de dependências, cobertas ou descobertas, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos" (ABNT NBR 12721, 2006);

     

    - As áreas padronizadas são, como o próprio nome sugere, as áreas utilizadas nos projetos -padrão. Elas fundamentaram o cálculo do custo unitário básico.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 12721: Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.


ID
3082657
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Engenheiro Alberto estava consultando o cronograma físico-financeiro elaborado para uma obra contratada pelo Governo do Estado e, para verificar a sua consistência, analisou a planilha de orçamento e outros dois documentos: um constando o modo de calcular e medir as quantidades de uma obra, e outro com a apresentação detalhada do objeto projetado. Os documentos consultados são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Memorial Descritivo (NBR 1532)

    documento que descreve detalhadamente todas as fases e materiais utilizados no projeto. Serve de base p/compra de materiais.

    Discriminação Técnica (NBR 1532)

    Documento escrito do projeto, de forma precisa, completa e ordenada, descreve os materiais de construção a serem utilizados, indica locais onde esses materiais devem ser aplicados e determina as técnicas exigidas p/seu emprego.

    Memorial Justificativo

    Texto que evidência o atendimento às condições estabelecidas no programa de necessidades. Apresenta o partido arquitetônico adotado definido no estudo preliminar.

  • A elaboração de um projeto de engenharia consiste nas etapas de estudo preliminar, anteprojeto e projeto definitivo, sendo o projeto definitivo apresentado em termos de projeto arquitetônico, hidrossanitário, estrutural, elétrico, entre outros. Cada um desses projetos deve contar com planilha orçamentária, cronogramas, plantas baixas, detalhamentos, memoriais descritivo e de cálculo e especificações técnicas.

     

    Em relação aos itens citados pelas alternativas, tem-se que o memorial descritivo trata-se de um documento que apresenta uma descrição detalhada do projeto. Ele tem a função de complementar as pranchas de projeto e deve apresentar, dentre outras coisas, a descrição dos materiais utilizados, dimensões, custos, etapas e cuidados no momento da construção, etc.

     

    Por sua vez, o memorial de cálculo, como o próprio nome sugere, expõe as considerações do projetista para realizar os dimensionamentos. Além disso, ele apresenta, de forma sintética, os principais resultados das verificações.

     

    Já as especificações técnicas de um projeto devem descrever detalhadamente os materiais a serem utilizados na obra e os serviços e procedimentos a serem executados, como ordem de execução, traço de concreto e argamassa, técnica a ser empregada, entre outras informações necessárias para a execução. As especificações técnicas são específicas para a obra e complementam o projeto definitivo (plantas baixas, cortes, elevações). Portanto, a afirmação está correta.

     

    Por fim, as medições consistem no levantamento de quantitativos dos serviços executados na obra. Especificamente, a medição mensura os serviços executados e os respectivos custos com materiais e mão de obra envolvidos, constituindo uma das principais ferramentas do controle de obras.

     

    Visto isso, o documento expondo orientações para levantar quantitativos de execução é o de "Critérios de Medição". Já o documento com a apresentação detalhada do projeto é o "Memorial Descritivo". Portanto, a alternativa C está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3082660
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os encargos sociais incluem valores de impostos e taxas calculados sobre a mão de obra contratada e direitos e obrigações pagos diretamente ao trabalhador. A metodologia comumente empregada para o cálculo classifica estas taxas em 5 grupos, sendo que o primeiro, grupo A, é aplicável a todas as empresas da indústria da construção civil, incluindo engenharia consultiva. Entre os encargos do Grupo A estão

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, do DNIT, 2003, os encargos sociais são divididos em 4 (quatro) grupos:

    - Grupo A: neste grupo estão incluídas as obrigações, que incidem diretamente sobre a folha de pagamento e que são regulamentadas de acordo com a legislação.

    - Grupo B: neste grupo são considerados os dias em que não há prestação de serviço, mas que o funcionário tem direito de receber sua remuneração. Sobre estes dias incidem também os encargos do grupo A.

    - Grupo C: neste grupo estão os encargos pagos diretamente aos empregados e, assim sendo, os que não incidem sobre eles os encargos do Grupo A.

    - Grupo D: neste grupo estão os encargos referentes à incidência sobre outros encargos: incidência do Grupo A sobre B e incidência de multa do FGTS sobre o 13° salário.

  • http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro2_SINAPI_Calculos_e_Parametros_1_Edicao.pdf

    PÁGINA 33

    Obs: Tanto no SINAPI, quanto na SINCRO, são mostrados 4 faixas. Não entendi porque no enunciado está 5

  • O custo da mão de obra para o empregador leva em conta, além do salário do empregado, os encargos: obrigatórios (sociais), complementares e adicionais. 

    A seguir, vamos comentar cada tipo de encargo: 

    1. Encargos sociais. 
    São estabelecidos por leis e dividem-se em: 

    2. Encargos complementares 
    Benefício concedido ao trabalhador por meio de acordos de sindicados. São exemplos: Almoço, vale transporte, cesta básica, seguro de vida, EPI, ferramentas, etc. 

    3. Encargos adicionais. 
    Benefício concedido ao trabalho que exerce trabalho noturno, insalubre ou atividade com risco (periculosidade). 

    Comentando cada assertiva com base no esquema, tem-se: 

    A - ERRADO. 
    Previdência social (INSS) é encargo social (Grupo A), no entanto as férias são encargos trabalhistas (Grupo B). 

    B - CERTO. 
    Previdência social (INSS) e FGTS são encargos sociais (Grupo A). 

    C - ERRADO. 
    Depósito por dispensa sem justa causa e aviso prévio indenizado são encargos indenizatórios (Grupo C). 

    D - ERRADO. 
    FGTS é encargo social (Grupo A), no entanto a licença paternidade é encargo trabalhista (Grupo B). 

    E - CERTO. 
    Aviso prévio indenizado é encargo indenizatório (Grupo C) e 13º salário é encargo acumulativo (Grupo D).

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3082663
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, deverá usar como referência os custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil − Sinapi. Para a elaboração do Sinapi, a pesquisa mensal de preços e a manutenção da base técnica de engenharia são de responsabilidade, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Segundo o acordo de cooperação vigente entre IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – e a CAIXA para a gestão do SINAPI, cabe a cada uma das instituições no que diz respeito aos insumos, as seguintes responsabilidades:

    CAIXA

    - Definição e atualização a partir de critérios de engenharia das especificações técnicas dos insumos;

    - Definição de conjuntos de famílias com as especificações dos insumos que as compõem.

    IBGE

    - Coleta mensal de preços de insumos (materiais, salários, equipamentos e serviços);

    - Coleta extensiva, para subsidiar a revisão das famílias homogêneas, revisão de coeficientes e formação de novas famílias de insumos.

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre planejamento e controle de obras.

     

    O SINAPI trata-se de um sistema que objetiva desenvolver e fornecer mensalmente os custos e índices de preços para o setor de construção civil. O sistema é elaborado por meio de uma parceria do IBGE com a Caixa Econômica Federal.

     

    Portanto, a alternativa A está correta.

     

    Corroborando e detalhando o que foi dito, no site do IBGE consta a seguinte definição:

     

    “O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal - Caixa, realizada por meio de acordo de cooperação técnica, cabendo ao Instituto a responsabilidade da coleta, apuração e cálculo, enquanto à CAIXA, a definição e manutenção dos aspectos de engenharia, tais como projetos, composições de serviços etc. As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos."

     

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
3082666
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação à elaboração de orçamento de obras públicas:


I. O chamado orçamento analítico é aquele que apresenta o conjunto das composições de custos unitários para cada um dos serviços da planilha sintética, pois, para se obter o preço unitário de cada serviço, é necessário estimar o consumo ou produtividade de cada insumo.


II. Os insumos são os elementos que entram no processo de produção dos serviços que compõem a planilha orçamentária. Com exceção da mão de obra, são considerados insumos as máquinas, equipamentos e materiais de construção.


III. Os custos com a mão de obra horista são apropriados considerando-se apenas as horas efetivamente trabalhadas. No cálculo dos encargos sociais não devem ser considerados o repouso semanal remunerado e os feriados.


IV. O canteiro de obras é um componente do custo direto que compreende os gastos de construção das edificações provisórias destinadas a abrigar o pessoal e as dependências necessárias à obra, como escritórios, cozinha, laboratórios e oficinas.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Pensei que a IV estivesse errada por considerar que a instalação de um canteiro de obras fosse um custo indireto e não direto.

  • (I. O chamado orçamento analítico é aquele que apresenta o conjunto das composições de custos unitários para cada um dos serviços da planilha sintética, pois, para se obter o preço unitário de cada serviço, é necessário estimar o consumo ou produtividade de cada insumo.)

    (II. Os insumos são os elementos que entram no processo de produção dos serviços que compõem a planilha orçamentária. Com exceção da mão de obra, são considerados insumos as máquinas, equipamentos e materiais de construção.)

    Mão de obra, também faz parte dos insumos.

    (III. Os custos com a mão de obra horista são apropriados considerando-se apenas as horas efetivamente trabalhadas. No cálculo dos encargos sociais não devem ser considerados o repouso semanal remunerado e os feriados.)

    No cálculo dos encargos sociais para HORISTA são considerados o repouso semanal remunerado e os feriados. Não incide quando é MENSALISTA.

    HORISTA: Pedreiro, carpinteiro, servente, armador, etc.

    MENSALISTA: Engenheiro, mestre-de-obra, almoxarife, vigia, etc.

    (IV. O canteiro de obras é um componente do custo direto que compreende os gastos de construção das edificações provisórias destinadas a abrigar o pessoal e as dependências necessárias à obra, como escritórios, cozinha, laboratórios e oficinas.)

  • A I está certa? Porque a descrição me parece ser a do orçamento sintético

  • Custo direto. Tanto que barracão de obra é quantificado boa orçamento públicos.

  • O orçamento, adjunto do cronograma, constitui um elemento fundamental para o planejamento e gestão de uma obra, ao passo que estima os custos envolvidos para cada etapa da execução.

     

    Avaliando as afirmativas do problema individualmente, tem-se que:

     

    - A afirmativa I está correta. Com base em seu nível de detalhamento, os orçamentos recebem uma classificação. Nesse contexto, o orçamento analítico, também chamado de orçamento detalhado, consiste na versão mais detalhada e precisa dos tipos de orçamento. O mesmo, fundamentado no projeto executivo, realiza a discriminação e especificação técnica de todos os serviços com suas respectivas composições de custos locais, apresentando os quantitativos e custos unitários. Além disso, o orçamento analítico considera o BDI;

     

    - A afirmativa II está errada. Por definição, os insumos consistem em todos os elementos necessários em um processo produtivo, tais como materiais, mão de obra e equipamentos. Visto isso, a afirmação está errada, pois a mão de obra também é um insumo;

     

    - A afirmativa III está errada. O trabalhador mensalista recebe seu salário uma vez por mês; enquanto o horista pode receber por dia, semana, quinzena ou mês, com a peculiaridade de seu salário ser contabilizado pelas horas trabalhadas. Entretanto, a afirmativa está errada, pois o repouso semanal remunerado e os feriados são considerados no cálculo dos encargos sociais de horistas;

     

    - A afirmativa IV está correta. O custo direto trata-se do custo facilmente identificado e quantificado, sendo diretamente relacionado com o produto final. Por sua vez, o custo indireto caracteriza-se pela dificuldade em ser quantificado e pelo fato de não ser relacionado diretamente com a execução do serviço. O canteiro de obras consiste no conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção. Ele consiste em um custo direto, pois está diretamente relacionado com o serviço.

     

    Portanto, apenas as afirmativas I e IV estão corretas. Assim, a alternativa B deve ser assinalada.

     

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3082669
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na avaliação de um bem, a metodologia a aplicar é função, basicamente, da natureza do bem avaliando, da finalidade da avaliação e da disponibilidade, qualidade e quantidade de informações colhidas no mercado. Em um trabalho específico, um Engenheiro avaliador utilizou o método que identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto. O Engenheiro de avaliações utilizou o método

Alternativas
Comentários
  • NBR 14653-1:2019

    Avaliação de bens Parte 1: Procedimentos gerais

    7.2.2 Método involutivo

    Identifica o valor do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto.

  • 1- Métodos para identificar o VALOR de um bem:

    1.1. Método comparativo direto de dados de mercado: identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra.

    1.2. Método involutivo: identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto.

    1.3. Método evolutivo: identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização.

    1.4. Método da capitalização da renda: identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis.

  • A questão exigiu conhecimento a respeito dos métodos para identificação do valor de um bem estabelecidos na NBR 14653/2019: Avaliação de Bens

    O esquema a seguir aponta os principais métodos e suas aplicações. 




    Perceba que quando a questão fala “modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível", ela está se referindo ao método involutivo.

    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3082672
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os requisitos exigidos em uma perícia estão diretamente relacionados com as informações que possam ser extraídas na atividade. Estes requisitos são tanto maiores quanto menor for a subjetividade contida na perícia. Entre os tipos de atividades pertinentes, NÃO caracterizam uma espécie de perícia judicial:

Alternativas
Comentários
  • NBR 13752 (1996)

    4.1.6 Espécies de perícia:

    1. arbitramentos
    2. avaliações
    3. exames
    4. vistorias
    5. outras
  • 4.1.6 Espécies de perícias

    Podem ser:

    a) arbitramentos;

    b) avaliações;

    c) exames;

    d) vistorias;

    e) outras.

    4.1.7 Tipos de ocorrências que envolvem ou podem envolver perícias

    Podem ser:

    a) ações judiciais;

    b) ações administrativas;

    c) extrajudiciais

    fonte: NBR 13752/96


ID
3082675
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As ocorrências de fissuras ou deslocamentos em Sistemas de Vedação Vertical Interna ou Externa − SVVIE podem ser toleradas em alguns casos. Considere as situações hipotéticas abaixo.


I. Fissuras no corpo dos Sistemas de Vedação Vertical Interna − SVVI, cuja soma das extensões não ultrapassa 0,1 m/m2 , referente à área total das paredes do ambiente.


II. Destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero em Sistemas de Vedação Vertical Interna − SVVI, cuja soma das extensões ultrapassa 1 m/m2 , referente à área total das paredes do ambiente.


III. Deslocamentos de revestimentos localizados em Sistemas de Vedação Vertical Interna − SVVI, em área total correspondente a 10% da área do elemento em análise.


IV. Deslocamentos de revestimentos localizados em Sistemas de Vedação Vertical Externa − SVVE, em área total correspondente a 10% do pano de fachada em análise.


São situações passíveis de aceitação as que constam em

Alternativas
Comentários
  • Analisando a proposição II já é possível resolver a questão, mesmo não se conhecendo a letra da norma, pois a tolerância de destacamento entre placas de revestimento é inconcebível de acordo com as boas práticas de construção e qualidade.

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre sistemas de vedação vertical.


    Especificamente, devemos nos pautar na ABNT NBR 15575-4 (2013), intitulada “Edificações habitacionais — Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas — SVVIE". De acordo com tal código normativo, os sistemas de vedação vertical interno e externo são “partes da edificação habitacional que limitam verticalmente a edificação e seus ambientes, como as fachadas e as paredes ou divisórias internas"


    Quanto à avaliação in loco do funcionamento dos componentes dos sistemas de vedação vertical interno e externo (XVVIE), a A ABNT NBR 15575-4 (2013) estabelece que:


    7.2.2.3 Para avaliar in loco o funcionamento dos componentes dos SVVIE, deve ser realizada verificação de campo.


    As ocorrências de fissuras ou descolamentos são consideradas toleráveis, caso atendam às seguintes características, conforme o local do aparecimento:


    a) sistema de vedação vertical interna (SVVI) ou faces internas de sistema de vedação vertical externa (SVVE) (fachadas);


    ⎯ fissuras no corpo dos SVVI ou nos seus encontros com elementos estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, em um cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das extensões não ultrapasse 0,1 m/m², referente à área total das paredes do ambiente


    - descolamentos localizados de revestimentos, detectáveis visualmente ou por exame de percussão (som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeção de material, não ultrapassando área individual de 0,15 m² ou área total correspondente a 15 % do elemento em análise;


    b) fachadas ou sistemas de vedação vertical externo (SVVE);


    ⎯ fissuras no corpo das fachadas, descolamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do gênero, desde que não sejam detectáveis a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superfície do elemento em análise, em um cone visual com ângulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento natural em dia sem nebulosidade;


    descolamentos de revestimentos localizados, detectáveis visualmente ou por exame de percussão (som cavo), desde que não impliquem descontinuidades ou risco de projeção de material, não ultrapassando área individual de 0,10 m² ou área total correspondente a 5 % do pano de fachada em análise."


    Visto isso e analisando as afirmativas individualmente, verifica-se que:


    - A assertiva I está correta, pois, de acordo com a ABNT NBR 15575-4 (2014), a soma das extensões das fissuras no corpo dos SVVI deve ser limitada a 0,1 m/m². Desse modo, a situação hipotética pode ser aceita;


    - A assertiva II está errada, uma vez que a norma brasileira ABNT NBR 15575-4 (2013) estabelece que a soma das extensões dos destacamentos não deve ultrapassar 0,1 m/m². Logo, a situação observada não pode ser aceita;


    - A assertiva III está correta, pois a ABNT NBR 15575-4 (2013) recomenda que os deslocamentos de revestimentos localizados em SVVI não ultrapassem a área total correspondente a 15% do elemento em análise. Como a situação da assertiva possui deslocamentos correspondentes a 10% da área total do elemento em análise, ela é passível de aceitação;


    - A assertiva IV está errada, visto que a ABNT NBR 15575-4 (2013) estabelece que os deslocamentos de revestimentos localizados em SVVEs não devem ultrapassar 5% da área total do pano de fachada em análise e a assertiva trata de uma situação com 10%. Logo, ela não é passível de aceitação.


    Desse modo, apenas as assertivas I e III estão corretas, e, portanto, a alternativa D deve ser assinalada.


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3082678
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Engenheiro José, durante uma avaliação de um imóvel construído com estrutura em concreto armado, identificou patologia que pode ser descrita como o processo pelo qual o concreto reage com o dióxido de carbono presente no meio, transformando o hidróxido de cálcio presente em carbonato de cálcio mais água, gerando a diminuição da alcalinidade da peça e a redução de volume. A patologia identificada é

Alternativas
Comentários
  •  "Carbonatação: Este é um fenômeno natural nas estruturas de concreto, o qual ocorre quando o CO2 se propaga através da interconectividade dos poros do material reagindo com os minerais do cimento hidratado diminuindo o pH do concreto, causando a despassivação das armaduras. Como consequência, o aço carbono pode iniciar a corrosão antecipadamente."

    http://sinicesp.org.br/44rapv/trabalhos/TrabalhoFinal_187.pdf

  • Lixiviação : dissolve e transporta cristais de hidróxidos de cálcio e magnésio, podendo formar depósitos de sais conhecido como eflorescência

    Pulverulência: Caracteriza uma argamassa friável, cujo sinal mais frequente é a desagregação da argamassa.

    Empolamento é um fenômeno característico dos solos que estavam em seu estado natural e foram removidos

    Eflorescencia : O surgimento da eflorescência se dá em materiais porosos (como concreto, argamassa, tijolo, pedra e cerâmica) e pode ser explicado de maneira simples: quando a água se infiltra, ela acaba dissolvendo sais presentes no  e na cal – principalmente o hidróxido de cálcio.

    gabarito letra E

  • O concreto é um material obtido pela mistura de cimento, água, agregado miúdo e graúdo e, em alguns casos, aditivos e adições. Ele é um material estrutural muito empregado na construção civil, sendo sua característica predominante a elevada capacidade resistente à esforços de compressão. Porém, o concreto é um material frágil frente à esforços de tração, contudo isso é compensado por meio de sua combinação com o aço que, por sua vez, possui ótimo comportamento quando tracionado.

     

    Os mecanismos que resultam na deterioração do concreto são geralmente de natureza mecânica, física, química, biológica ou eletromagnética. É comum que a manifestação patológica seja resultado de uma combinação de fatores e são os sintomas da estrutura que vão auxiliar na determinação da causa e dos mecanismos envolvidos. Assim como as doenças dos seres humanos, as doenças das estruturas precisam ser tratadas para combater a causa do problema e não apenas seus sintomas. Sobre as diferentes naturezas de deterioração citadas, tem-se que:

     

    - As manifestações patológicas de causas físicas estão relacionadas com a variação da temperatura, vento e umidade;

     

    - As de natureza química estão relacionadas com reações entre os constituintes do concreto (reação álcali-agregado), uso de materiais de má qualidade, reativos ou uso inadequado (e.g., aplicação de desmoldantes inadequados ou em excesso nas formas pode causar manchas e distorções no acabamento) e ataques de agentes químicos (sulfetos, carbonatação, corrosão, lixiviação);

     

    - Já as manifestações patológicas de natureza biológica/ambiental são causadas por microrganismos, como bactérias e fungos, ou por enraizamento de plantas e algas. Os resultados dessa contaminação biológica podem ser manchas que prejudicam a estética, pressões que causam fissuração ou consumo de componentes do concreto.

     

    Acerca das manifestações patológicas citadas pelas alternativas, tem-se que:

     

    - A eflorescência consiste em uma manifestação patológica cuja principal característica é o aparecimento de manchas esbranquiçadas. Ela acontece por meio de reações químicas entre materiais com alto teor de hidróxido de cálcio. Especificamente, o hidróxido de cálcio é dissolvido ao entrar em contato com a água, sendo que, quando ela evapora, o hidróxido de cálcio sobe para a superfície do material e reage com o dióxido de carbono presente na atmosfera. Como consequência, ocorre o surgimento de manchas brancas. As eflorescências são muito comuns em revestimentos cerâmicos, no concreto e em blocos de concreto, pois tais materiais possuem cimento em sua constituição, o qual, por sua vez, possui elevado teor de hidróxido de cálcio.

     

    - A lixiviação é o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras. Para prevenir sua ocorrência, recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água. Também é possível proteger as superfícies com produtos hidrófugos;

     

    - A carbonatação é um mecanismo de deterioração que ocorre pela interação do gás carbônico da atmosfera com a pasta de cimento hidratada. Nesse processo, é formado o ácido carbônico. Ele reduz o pH do concreto e sua reação química com o concreto forma o carbonato de cálcio e água, dando origem à manifestação patológica. Sua ocorrência é se dá principalmente em estruturas de concreto armado submetidas à agressividade da atmosfera urbana e industrial.

     

    Portanto, o enunciado descreve a carbonatação. Logo, a alternativa E está correta.

     

    Vale ressaltar que a pulverulência e o empolamento não são manifestações patológicas. A pulverulência consiste no estado do que é pulverulento, isto é, formado por pó/partículas finas. Por sua vez, o empolamento é o nome do fenômeno em que um solo passar a ocupar mais espaço durante a escavação.

     

    Gabarito do professor: letra E.


ID
3082681
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A ART é um instrumento indispensável para identificar a responsabilidade técnica pelas obras ou serviços prestados por profissionais ou empresas. Dentre as modalidades de emissão da anotação, a ART complementar está sempre vinculada a uma ART inicial e pode indicar:


I. que uma atividade técnica intelectual, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência.


II. prorrogação de contrato.


III. alteração do valor contratual.

IV. modificação da caracterização do objeto contratual.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • http://www.creasp.org.br/arquivos/crea_inf/arquivos/art-livreto.pdf

    2. Complementar: relativa à Anotação de Responsabilidade Técnica do mesmo profissional que, vinculada à ART inicial, complementa os dados anotados quando:

    2.1. Complementar – aditivo de prazo: houver alteração contratual ou aditivo contratual, que prorrogue o prazo de execução da obra/serviço;

    2.2. Complementar – detalhamento de atividades técnicas: houver necessidade de detalhar as atividades técnicas, desde que não impliquem a modificação da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada;

    2.3. Complementar – obra/serviço vinculada à ART cargo/função: quando a pessoa jurídica a qual o profissional possui vínculo empregatício desenvolver atividades para terceiros, em função de contrato escrito ou verbal para execução de obra ou prestação de serviço e quando desenvolver atividades para si, em função de seu objeto social ou competência legal;

    2.4. Complementar – aditivo de valor: informa o aditivo contratual com ou sem alteração da faixa de recolhimento da ART.

  • Na alternativa I seria adequado o uso de uma ART de coautoria

    Na alternativa IV seria adequado uma ART nova e independente da outra, haja vista que a obra nova é completamente diferente da antiga

  • Segundo o CREA, a ART complementar é usada pelo mesmo profissional que, vinculada a uma ART inicial, e complementa os dados anotados nos seguintes casos:


    • Quando for realizada alteração contratual que amplie o objeto, o valor do contrato ou a atividade técnica contratada, ou prorrogue o prazo de execução; ou;

    • Quando houver a necessidade de detalhar as atividades técnicas, desde que não implique modificação da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada.

    Julgando as alternativas:


    I. que uma atividade técnica intelectual, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência.


    ERRADO.


    Essa é a ART de co-autoria.


    II. prorrogação de contrato.


    CERTO.


    III. alteração do valor contratual.


    CERTO.


    IV. modificação da caracterização do objeto contratual.


    ERRADO.


    Essa é a ART de substituição.


    As alternativas II e III estão corretas.


    Gabarito do Professor: Letra D.



ID
3082684
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o projeto da circulação vertical em um Estabelecimento Assistencial de Saúde a movimentação de pacientes deverá ser feita por meio de rampas e elevadores, sendo permitida a circulação por meio de escadas para funcionários e alunos. As escadas

Alternativas
Comentários
  • Alguém?

    Não encontrei nada na nbr 9077, nem em catálogos do corpo de bombeiros

  • Vamos julgar as seguintes assertivas a seguir segundo a norma para projetos físicos de Estabelecimentos Assistencial de Saúde do Ministério da Saúde.
    A) não podem ter degraus dispostos em leque.  

    CERTO.


    Para facilitar a locomoção de pacientes com mobilidade reduzida e evitar risco de quedas recomenda-se não construir degraus em leques.
    B) devem possuir um piso revestido de material antiderrapante a cada três degraus.

    ERRADO.

    Na verdade, o piso de cada degrau tem de ser revestido de material antiderrapante.

    C) não podem vencer mais de 3,00 metros de lance sem patamar intermediário.

    ERRADO.

    Nenhum lance de escada pode vencer mais de 2,00 m sem patamar intermediário.

    D) mais distantes, nas unidades de internação, não podem estar a distâncias superiores a 15 metros da porta do quarto (ou enfermaria).

    ERRADO.

    Nas unidades de internação, a distância entre a escada e a porta do quarto (ou enfermaria) mais distante não pode ultrapassar de 35,00 m.
    E) podem abrir diretamente para corredores. 

    ERRADO.

    As escadas não podem abrir diretamente para corredores.

    Gabarito do Professor: Alternativa A.

    Fonte: Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.Brasília,1994. 136 p.


ID
3082687
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O concreto, material largamente utilizado na construção civil, pode ser definido como a mistura de cimento, água, agregado graúdo e agregado miúdo. Sobre esse assunto, o concreto

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da A?

  • Acho que foi o fato de estar escrito "concreto pronto", vc coloca a pedra de mão quanto está concretando.

  • Fiquei em dúvida na A também, aEestá mais correta
  • https://www.google.com/search?bih=627&biw=1326&hl=pt-BR&ei=6ohzX_zwMPem5OUP8KyckAQ&q=concreto+ciclópico+é+o+resultado+da+incorporação+de+pedras+denominadas+“pedras+de+mão”+ou+“matacão”+ao+concreto+pronto.&oq=concreto+ciclópico+é+o+resultado+da+incorporação+de+pedras+denominadas+“pedras+de+mão”+ou+“matacão”+ao+concreto+pronto.&gs_lcp=CgZwc3ktYWIQA1D5F1iyc2CndGgAcAB4AIABAIgBAJIBAJgBB6ABAqABAaoBB2d3cy13aXrAAQE&sclient=psy-ab&ved=0ahUKEwj8jcPfio_sAhV3E7kGHXAWB0IQ4dUDCAw&uact=5

    Também não entendi o erro da A...

  • Pessoal eu acho que o erro está no seguinte: Execução As pedras-de-mão não fazem parte da dosagem do concreto, portanto não são colocadas no caminhão betoneira para evitar danos às lâminas internas do equipamento. A pedra de mão deve ser incorporada à massa de concreto no momento da concretagem e devem ser limpas e saturadas antes do seu posicionamento. Fonte: https://www.google.com/amp/s/carluc.com.br/materiais-de-construcao/concreto-ciclopico/amp/
  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre o dimensionamento de estruturas em concreto armado.

     

    O concreto é um material obtido pela mistura de cimento, água, agregado miúdo e graúdo e, em alguns casos, aditivos e adições. O mesmo é um material estrutural muito empregado na construção civil, sendo sua característica predominante a elevada capacidade resistente a esforços de compressão. Porém, o concreto é um material frágil frente à esforços de tração, contudo isso é compensado por meio de sua combinação com o aço que, por sua vez, possui ótimo comportamento quando tracionado.

     

    Existem diferentes tipos de concreto, com as mais diversas características. Acerca dos referidos pela questão, analisando cada tipo individualmente, tem-se que:

     

    De acordo com o Departamento de Estrada de Rodagem (DER), em sua especificação técnica ET-DE-H00/005, “o concreto ciclópico refere-se à adição ao concreto convencional um volume de até 30% de pedra de mão, lavadas e saturadas, no local de aplicação do concreto." Vale ressaltar que, na execução do concreto ciclópico, as pedras com grandes dimensões não são incorporadas juntamente com os demais na betoneira. Deve-se misturar a brita, água, cimento e a areia, lançar a mistura obtida, vibra-la e, finalmente, os rachões são posicionados manualmente com distância média de 15 centímetros entre eles. Visto isso, a alternativa A está errada por conta do termo “pronto", pois, acredito que no contexto da questão, o concreto pronto refere-se ao concreto curado. Entretanto, tal alternativa é subjetiva.

     

    O concreto de alto desempenho é um concreto dotado de aditivos e adições que proporcionam ao mesmo uma elevada resistência à compressão e baixa porosidade. Visto isso, a alternativa B está errada, pois concretos de alto desempenho possuem resistência à compressão de, no mínimo, 40 MPa;

     

    O concreto leve é produzido com agregados leves, reduzindo sua densidade. Sua densidade é inferior a 2.000 kg/m³. Logo, a alternativa C está errada.

     

    O concreto bombeável caracteriza-se por possuir um traço dimensionado com o propósito de facilitar o processo de bombeamento. Nesse contexto, o controle de sua consistência por meio do slump test é muito importante. O slump test, também conhecido como “ensaio do abatimento de tronco de cone" ou simplesmente “ensaio de abatimento do concreto", consiste em um ensaio cujo objetivo é avaliar a consistência do concreto que, por sua vez, está diretamente relacionada à importantes propriedades do concreto em seu estado fresco, sendo a principal delas a trabalhabilidade. O ensaio resume-se em preencher, sobre uma superfície plana, um molde tronco-cônico com o concreto (em três camadas devidamente compactadas) e, na sequência, retirar o molde lentamente. O slump (ou abatimento), consiste na diferença, em centímetros, entre a altura do molde e a altura do tronco de cone de concreto fresco. Visto isso, a alternativa D está errada, pois quanto maior o slump test, mais fluído será o concreto e, consequentemente, as operações de bombeamento serão facilitadas.

     

    O concreto autoadensável possui elevado teor de finos em sua composição. Por esse motivo, ele possui elevada fluidez, sendo capaz de preencher os espaços sem precisar de invenção mecânica. Portanto, a alternativa E está correta.



     

    Gabarito do professor: letra E.

  • b) concreto de alto desempenho (CAD) caracteriza-se por possuir propriedades de resistência e durabilidade superiores às dos concretos comuns. São concretos com resistência superior a 50MPa, podendo chegar a 100MPa.

    c) A principal característica do concreto leve está em seu nome: a leveza. Seu peso específico fica abaixo de 2 mil kg/m³, enquanto a densidade do concreto convencional varia de 2300 a 2500 kg/m³.

    Existem, basicamente, dois tipos de concreto leve: o estrutural, em que a brita é substituída por argila expandida, e o com ar incorporado, usado para preenchimentos e para vedação de paredes, painéis e divisórias. 

    d) para concretos bombeados, pela mobilidade exigida, os limites inferiores sobem para a faixa de 8 a 12 cm.


ID
3082690
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os procedimentos para aplicação dos revestimentos são utilizados para proteção e acabamento das superfícies horizontais e verticais de uma edificação. Em relação às características dos tipos de revestimentos e suas especificações de serviços, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C) INCORRETA. a aplicação do reboco é feita sobre a superfície do chapisco e prepara a superfície para a aplicação da pintura.

    A aplicação do reboco é feita sobre a camada do EMBOÇO

    Ordem correta:

    Chapisco >> Aderência (por isso usa areia grossa)

    Emboço >> Regularização

    Reboco >> Camada fina

  • A argamassa consiste no produto da mistura de cimento, agregado miúdo, água e, em alguns casos, cal hidratada, adições e/ou polímeros. Ela tem diversos usos na construção civil, dentre os quais destacam-se:

     

    - A união de blocos na alvenaria;

    - O assentamento de revestimentos;

    - O revestimento de paredes e tetos;

    - O rejuntamento de calçadas e revestimentos;

    - A impermeabilização de superfícies;

    - O emboçamento de elementos do telhado.

     

    O revestimento de argamassa consiste em um acabamento realizado em paredes e tetos. Dentre suas funções, cita-se: a estética, a proteção da alvenaria e da estrutura e o isolamento termoacústico.

     

    Idealiza-se, para garantir a adequada aderência e acabamento numa superfície, que o revestimento seja dividido em três camadas:

     

    - Chapisco: trata-se da camada em contato com a alvenaria, sendo, desse modo, a primeira camada. Sua função é constituir uma superfície áspera a fim de proporcionar aderência para a camada de emboço;

     

    - Emboço: trata-se de uma camada de regularização, feita sobre o chapisco, com o intuito de preparar a parede para acabamento;

     

    - Reboco: trata-se da camada mais externa, situada sobre o emboço, responsável pelo acabamento da parede, isto é, por deixar ela plana e lisa.

     

    Acerca das afirmativas da questão, a alternativa C está incorreta, pois a camada de reboco é feita sobre (acima) da camada do emboço e não do chapisco.

     

    As demais alternativas apresentam afirmações verdadeiras.


    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3082693
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A NBR 9050 deve assegurar às pessoas em cadeira de rodas (PCR) a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de edificações de uso público e coletivo. Em relação à citada norma, considere:


I. A largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é de 1,00 m. O Módulo de Referência − MR considera a projeção de 1,00 m × 1,2 m no piso.


II. Para o deslocamento em linha reta, de uma pessoa em cadeira de rodas e um pedestre, a largura da área de circulação deve ser entre 1,2 m e 1,5 m.


III. As medidas necessárias para a manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento em uma rotação de 180° é igual a 1,5 m × 1,2 m.


IV. A área de transferência é um espaço livre de obstáculos, correspondente, no mínimo, a um módulo de referência − MR.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    I. A largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é de 1,00 m. O Módulo de Referência − MR considera a projeção de 1,00 m❌ × 1,2 m no piso.

    0,80m x 1,2m

    II. Para o deslocamento em linha reta, de uma pessoa em cadeira de rodas e um pedestre, a largura da área de circulação deve ser entre 1,2 m e 1,5 m.✅

    Dica para decorar esses valores => aumente o "mínimo" de 30 em 30cm:

    1 cad rodas = 0,90m

    1 cad rodas + 1 pedestre = 1,20 a 1,50m

    2 cad rodas = 1,50 a 1,80m 

    III. As medidas necessárias para a manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento em uma rotação de 180° é igual a 1,5 m × 1,2 m.✅

    sem deslocamento: 1,50 x 1,20

    com deslocamento: 1,50 x 1,90

    IV. A área de transferência é um espaço livre de obstáculos, correspondente, no mínimo, a um módulo de referência − MR.✅

  • No contexto da engenharia civil e da arquitetura e urbanismo, a acessibilidade é um tema frequente, estando diretamente relacionada ao provimento de condições de utilização, com segurança e autonomia, dos espaços públicos e coletivos por parte de pessoas com deficiência ou alguma redução em sua mobilidade.

     

    A NBR 9050 (ABNT, 2020), intitulada "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos", trata-se da norma brasileira que estabelece critérios e parâmetros técnicos relacionadas à acessibilidade em edificações e espaços urbanos.

     

    Avaliando as afirmativas separadamente com base na NBR 9050 (ABNT, 2020), tem-se que:

     

    - A alternativa I está errada. Em seu item 4.2.1, a NBR 9050 (ABNT, 2020) estabelece que “a largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é de 1,00 m". Porém, o item 4.2.2 da NBR 9050 (ABNT, 2020) fixa que: “considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não". Logo, o módulo de referência possui projeção de 0,80 m x 1,20 m e não de 1,00 m x 1,20 m;

     

    - A alternativa II está correta. Segundo o item 4.3.1 da NBR 9050 (ABNT, 2020), item b), a largura para deslocamento em linha reta de um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas varia entre 1,20 m e 1,50 m;

     

    - A alternativa III está correta. Em seu item 4.3.4, a NBR 9050 (ABNT, 2020) determina que as medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, para rotação de 180º, é de 1,50 m x 1,20 m;

     

    - A alternativa IV está correta. De acordo com o item 3.1.11 da NBR 9050 (ABNT, 2020), a área de transferência é o “espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação e manobra".

     

    Portanto, está correto o que consta em II, III e IV, apenas. Logo, a alternativa B deve ser assinalada.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.


ID
3082699
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na instalação elétrica de uma edificação, deve ser previsto um circuito independente para todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a

Alternativas
Comentários
  • NBR 5410: 2004, 9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente. 


ID
3082702
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Engenheiro, na execução do projeto de instalações elétricas de uma edificação, deve definir a previsão de carga, tanto em relação à iluminação quanto em relação aos pontos de tomadas. Neste caso,  

Alternativas
Comentários
  • NBR 5410 2004

    A) em varandas não é necessária a previsão de tomadas desde que a área seja inferior ou igual a 6 m2 .

    ERRADO.

    9.5.2.2.1 C) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; 

    B) na determinação das cargas de iluminação em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 3 m2 , deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA.

    ERRADO. Área igual ou inferior a 6m²

    C) para cômodos ou dependências com área superior a 10 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 3 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 6 m2 inteiros.

    ERRADO. Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m² , deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m² , acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros. 

    D) CERTO.

    E) em cada cômodo ou dependência deve ser previsto, pelo menos, um ponto de luz fixo na parede, comandado por interruptor.

    ERRADO; um ponto de luz fixo no TETO.

  • TOMADAS - AMBIENTE

    I- BANHEIRO: QUANTIDADE: Pelo menos 1 POTÊNCIA: Mín 600VA

    II- COZINHA/COPA/COPAS-COZINHA/ÁREA SERVIÇO/COZINHA-ÁREA/LAVANDERIA/SIMILARES: QUANTIDADE: GERAL: 1 p/ 3,5m Perímetro ACIMA BANCADA PIA: Mínimo 2 Corrente, conjugadas ou separadas POTÊNCIA: Mínimo 600VA até 3 PONTOS Demais 100VA p/ excedentes

    III- VARANDAS: QUANTIDADE: Pelo menos 1 POTÊNCIA: Mínimo 100VA 

    IV- SALAS/DORMITÓRIO: QUANTIDADE: 1 P/ 5m Perímetro POTÊNCIA: Mínimo 100VA 

    V- HALLS SERVIÇO/SALAS/MANUTENÇÃO EQUIPAMENTOS: QUANTIDADE: 1 ponto PONTÊNCIA: 1000VA

    VI- DEMAIS CÔMODOS: 1 PONTO: I- Área ≥ 2,25m² II- Área > 2,25m² ou < 6m² III- P/ cada 5m

    CARGAS DE ILUMINAÇÃO

    CÔMODO/DEPENDÊNCIA ÁREA: =< 6M²: Mín 100 VA > 6M²: Mín 100 VA p/ 1ºs 6m² Acrescida 60 VA p/ cada aumento 4 m² inteiros

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    ·        Pavimentação

    ·        Drenagem

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    ·        Análise estrutura

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  • As tomadas consistem em pontos de utilização energizados com o intuito de alimentar equipamentos com eletricidade. A ABNT NBR 5410 (2004) é a norma técnica que trata sobre instalações elétricas de baixa tensão. Com base nela, as alternativas serão analisadas individualmente:

     

    - A alternativa A está errada. Segundo o item 9.5.2.2.1-c) da ABNT NBR 5410 (2004): "em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada";

     

    - A alternativa B está errada. De acordo com o item 9.5.2.1.2-a) da ABNT NBR 5410 (2004): "em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA". Logo, essa alternativa está errada, pois a área deve ser igual ou inferior a 6 m² e a não a 3 m²;

     

    - A alternativa C está errada. O item 9.5.2.1.2-b) da ABNT NBR 5410 (2004): "em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros". Novamente, as áreas estão erradas;

     

    - A alternativa D está errada. Ela consiste no item 9.5.2.2.1-b) da ABNT NBR 5410 (2004);

     

    - A alternativa E está errada. Segundo o item 9.5.2.1.1 da ABNT NBR 5410 (2004): "Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor". Não há previsão normativa de ponto de luz fixo na parede.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

  • Questão mal formulada. O enunciado induz a uma análise de caso concreto (no caso as duas afirmações são verdadeiras B e D), mas a cobrança é da literalidade da Norma. Ou seja, caberia recurso pois não foi citada a literalidade da norma.


ID
3082705
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A rede predial de distribuição de água deve ser dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de projeto nos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e da peça de utilização, seja plenamente disponível. Sendo assim, o Engenheiro responsável pela elaboração do projeto verificou que a vazão de projeto de 

Alternativas
Comentários
  • ÍNTEGRA DA NBR 5626/1998 (TABELA A1):

    ALTERNATIVA A

    Uma lavadora de roupas com registro de pressão deve ser igual (MAIOR) à vazão de um bebedouro com registro de pressão.

    Lavadoura de roupas com registro de pressão - 0,30 L/s.

    Bebedouro com registro de pressão - 0,10 L/s.

    ALTERNATIVA B (GABARITO)

    Uma bacia sanitária com caixa de descarga deve ser inferior à vazão de um misturador para uma banheira.

    Bacia sanitária com caixa de descarga - 0,15 L/s.

    Misturador para banheira - 0,30 L/s.

    ALTERNATIVA C

    Um bidê com misturador deve ser superior (INFERIOR) à vazão de uma banheira com misturador.

    Bidê com misturador - 0,10 L/s.

    Banheira com misturador - 0,30 L/s.

    ALTERNATIVA D

    Uma pia com torneira elétrica deve ser igual (INFERIOR) à vazão de uma pia com torneira de água fria.

    Pia com torneira elétrica - 0,10 L/s.

    Torneira de água fria - 0,20 L/s.

    ALTERNATIVA E

    Uma torneira para um tanque deve ser inferior (SUPERIOR) à vazão de uma bacia sanitária com caixa de descarga.

    Torneira para tanque - 0,25 L/s.

    Bacia sanitária com caixa de descarga - 0,15 L/s.

    - - - - - - - -

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê ~ Marcos 9:23.

    @ocivilengenheiro

  • "O Engenheiro Civil" apenas corrigindo:

    Torneira de água fria - 0,25 L/s.

    Ps: Um tanto quanto desumano decorar esta tabela, mas tudo bem né.

  • @Guatavo isso prova a incapacidade de uma banca elaborar questões para engenharia. Decoreba não leva ninguém a lugar algum. Absurdo ainda existirem questões assim.

ID
3082708
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na prevenção contra incêndios, as edificações devem ser dotadas de sistemas e dispositivos para o combate de acordo com a classe de fogo. As classes às quais pertencem os materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como tecidos, madeira, papel e fibra, e os materiais considerados inflamáveis, que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas e gasolina são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • CLASSE A: SÓLIDOS. Queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos no final do processo de queima.

    CLASSE B: LÍQUIDOS. Queimam somente em superfície e não deixam resíduos após a queima.

    CLASSE C: ENERGIZADOS. São caracterizados pela presença de energia elétrica e oferecem grande risco a sua extinção. O procedimento de extinção só será feito através de agentes não condutores de corrente elétrica.

    CLASSE D: PIROFÓRICOS. Inflamam-se em contato com os outros produtos químicos. Não apresenta chama e sim uma bola de fogo.

    GABARITO: letra A

  • CLASSES DE INCÊNDIOS

    Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;

    Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;

    Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.

    Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.


ID
3082714
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao tombamento de bens imóveis, considere:


I. Será determinado, no entorno do bem tombado, área de proteção que garanta a sua visibilidade, ambiência e integração, devendo ser previamente autorizados quaisquer tipos de alterações, tais como obras, mobiliário urbano, propaganda e iluminação que direta ou indiretamente interfiram no bem tombado.

II. O ato de tombamento poderá ser cancelado no caso de perecimento do bem tombado, ou de desvirtuamento completo do objeto em relação ao motivo do tombamento.

III. Os documentos oficiais comprobatórios da propriedade de imóveis tombados individualmente ou localizados em áreas de tombamento de conjunto, expedidos por tabeliães do Estado, ficarão dispensados de quaisquer taxas ou emolumentos quando solicitados pelo Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico da Secretaria da Cultura, para efeitos de proteção e preservação do Acervo Cultural Maranhense.

IV. O pedido de tombamento poderá ser feito por qualquer cidadão ou pelo Governo do Estado. 


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • O inciso I ta mal redigido. Dá a entender que deve ser previamente autorizado qualquer alteração no imovel tombado (o que ñ pode).

  • Trata-se de uma questão sobre tombamento.

    Vamos analisar as assertivas:

    I. CORRETO. A assertiva está correta, pois expressa exatamente os arts.17 e 18 do Decreto-Lei n° 25/1937:

    Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum, ser destruídas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cinquenta por cento do dano causado.

    Art. 18. Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se neste caso a multa de cinquenta por cento do valor do mesmo objeto.


    II. CORRETO. A assertiva está correta, pois expressa com exatidão os casos de cancelamento de tombamento, assim como previsto no art.19,§ 2º, do Decreto-Lei nº 25/1937:

    Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuser de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa. (...)

    § 2º À falta de qualquer das providências previstas no parágrafo anterior, poderá o proprietário requerer que seja cancelado o tombamento da coisa.


    III. CORRETO.  O art. 2º do Decreto 1.537/1977 isenta a União do pagamento de custas e emolumentos para a prática de atos pelos ofícios e cartórios de registro de imóveis — isenção que se estende também às autarquias. Como o IPHAN é uma autarquia integrante da União, também tem direito a essa isenção. Observem o que consta no art. 2º do Decreto 1.537/1977:
            Art. 2º - É isenta a União, igualmente, do pagamento de custas e emolumentos quanto às transcrições, averbações e fornecimento de certidões pelos Ofícios e Cartórios de Registros de Títulos e Documentos, bem como quanto ao fornecimento de certidões de escrituras pelos Cartórios de Notas.


    IV. CORRETO. A assertiva está correta, pois o tombamento ainda pode ocorrer de maneira voluntária ou compulsória, assim como destaca o art. 6º do mesmo Decreto-Lei:

    Art. 6º O tombamento de coisa pertencente à pessoa natural ou à pessoa jurídica de direito privado se fará voluntária ou compulsoriamente.

    Logo, está correto o que consta em I, II, III e IV

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".
  • Tudo Certo.

    Gabarito D.

  • Por outro lado, na hipótese de construção realizada, mesmo sem prévia autorização, inexistindo ofensa à harmonia estética de conjunto arquitetônico tombado, não há que se falar em demolição de construção acrescida. (STJ. RE 1.527.252/BA)


ID
3082717
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Light Steel Framing é um sistema construtivo de concepção racional. Esse sistema construtivo possui algumas características específicas EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimento a respeito do sistema construtivo Light Steel Frame.


    O light steel frame é um sistema industrializado composto por perfis leves de aço galvanizado formados a frio, que são usados para painéis estruturais e não estruturais, vigas de piso, telhados, entre outros.


    Após a fixação dos perfis de aço, o fechamento da estrutura pode ser feito por painéis de drywall (gesso acartonado), madeira e placas cimentícias. Na sua estrutura interna, além dos painéis metálicos de aço, há materiais termoacústicos como as mantas de lã de vidro ou PET. Já na parte externa, os materiais utilizados são placas OSB, membranas hidrófugas, placa cimentícia e elementos de acabamento.


    Conforme descrito corretamente pela alternativa A, no sistema light steel frame para garantir a estabilidade dos painéis, são especificadas no projeto estrutural fitas de aço galvanizadas a serem fixadas no painel, normalmente na tipologia de contraventamento em X (ver figura).



    Fonte: Artigo: Construção em Light Steel Frame. Autor: João Kaminski Junior.

    Segundo descrito pela alternativa D de forma correta, nas esquadrias, há a adoção de vergas para a melhor distribuição dos esforços (ver figura).



    Fonte: Artigo: Construção em Light Steel Frame. Autor: João Kaminski Junior.

    Ademais, as principais vantagens do light steel frame:


    Construção seca: por ser um sistema pré-fabricado, ele proporciona uma maior limpeza e organização do canteiro de obras.


    Construção ágil: é uma caraterística do uso de pré-fabricados que proporcionam facilidade de montagem.


    Redução do peso da estrutura: os perfis laminados são leves, o que possibilita economia também na fundação.


    Redução de erros na execução


    Sustentabilidade: redução do uso de água e pouca geração de resíduos.

    Ótimo isolamento térmico e acústico.


    Menor custo comparado as estruturas convencionais de concreto e metálicas.


    Como desvantagem:


    Limitação de número de pavimentos: por ser um material muito leve. Há dificuldades de manter a estabilidade da construção.


    Mão de obra muito especializada.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3082720
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Os estados e municípios brasileiros podem estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo. De acordo com a lei que trata sobre o parcelamento do solo urbano, 

Alternativas
Comentários
  • lei 6.766

    art. 2 § 1o - Considera-se LOTEAMENTO a subdivisão de gleba em

    lotes destinados a edificação, COM ABERTURA DE NOVAS

    VIAS de circulação, de logradouros públicos ou

    prolongamento, modificação ou ampliação das vias

    existentes.

    § 2o- considera-se DESMEMBRAMENTO a subdivisão de gleba

    em lotes destinados a edificação, COM APROVEITAMENTO DO

    SISTEMA VIÁRIO EXISTENTE, desde que não implique na

    abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no

    prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

  • § 6o A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de: (Incluído pela Lei no 9.785, de 1999)

    I - vias de circulação; (Incluído pela Lei no 9.785, de 1999)

    II - escoamento das águas pluviais; (Incluído pela Lei no 9.785, de 1999)

    III - rede para o abastecimento de água potável; e (Incluído pela Lei no 9.785, de 1999)

    IV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar. (Incluído pela Lei no 9.785, de 1999)

  • A) Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação desde que não se permita o prolongamento ou a ampliação das vias existentes.

    Errada - art. 2, § 1 Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    B) considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com o aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos.

    Correta - art. 2, § 2 Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

    C) no parcelamento de zonas habitacionais de interesse social, a infraestrutura básica deve consistir, no mínimo, de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, rede para o abastecimento de água potável e esgotamento sanitário

    Errada - art. 2, § 6 A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de:                  

    I - vias de circulação;            

    II - escoamento das águas pluviais;       

    III - rede para o abastecimento de água potável; e               

    IV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar.   

    Nas ZHIS não haverá iluminação pública e nem energia pública, diferente da infraestrutura básica dos lotes, vide art. 2º, § 5.

    D) O parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações é permitido desde que posteriormente sejam tomadas as providências para assegurar o escoamento.

    Errada - Não será permitido o parcelamento do solo:

    I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;

    E) O projeto de desmembramento, quando aprovado, deverá ser submetido ao registro imobiliário dentro de 90 dias, sob pena de caducidade da aprovação

    .

    Errada - Art. 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos seguintes documentos (...)

    Todos os artigos constam na Lei 6.766/79.

  • Gab. B

    a) considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação desde que não se permita o prolongamento ou a ampliação das vias existentes.

    O desmembramento que não permite prolongamento ou ampliação

    b) considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com o aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos. ✅ 

    c) no parcelamento de zonas habitacionais de interesse social, a infraestrutura básica deve consistir, no mínimo, de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, rede para o abastecimento de água potável e esgotamento sanitário

    Nas ZHIS não tem previsão de iluminação pública, e nem de esgotamento sanitária, e sim SOLUÇÕES para o esgotamento sanitário.

    (ZHIS):                 

    I - vias de circulação;      

    II - escoamento das águas pluviais;          

    III - rede para o abastecimento de água potável; e                 

    IV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar.          

    d) o parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações é permitido desde que posteriormente sejam tomadas as providências para assegurar o escoamento.

    antes 

    e) o projeto de desmembramento, quando aprovado, deverá ser submetido ao registro imobiliário dentro de 90 dias❌, sob pena de caducidade da aprovação.

    180 dias


ID
3082723
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O plano diretor é a ferramenta central de planejamento das cidades. É considerado um instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Em relação ao plano diretor, considere: 


I. A abrangência do plano diretor é caracterizada em função do tamanho do município, ou seja, pode englobar todo o território ou somente uma área específica da cidade.

II. A obrigatoriedade da sua elaboração ocorre para os municípios com mais de 50 mil habitantes.

III. O plano diretor é uma lei municipal, elaborada pelo poder executivo e aprovada pelo poder legislativo, que estabelece regras e parâmetros para o desenvolvimento das cidades.

IV. A revisão do plano diretor é regulamentada pelo Estatuto da Cidade, em que é determinado que o plano seja revisado quando possuir mais de dez anos.


Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Cidade:

    I - Art. 40. § 2 O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.

    II - Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de vinte mil habitantes;

    II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

    III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4 do art. 182 da Constituição Federal;

    IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

    V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

    VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.

    III - Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

    IV - Art. 40. § 3 A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.

  • Gab. C

    I. A abrangência do plano diretor é caracterizada em função do tamanho do município, ou seja, pode englobar todo o território ou somente uma área específica da cidade.

    Plano Diretor abrange todo o território do município

    II. A obrigatoriedade da sua elaboração ocorre para os municípios com mais de 50 mil habitantes.

    Em relação à quantidade de habitantes, é obrigatório para municípios maiores que 20 mil habitantes, porém há outros fatores que tornam obrigatória a elaboração do plano diretor, que pode ocorrer, inclusive, em municípios menores que 20 mil habitantes.

    III. O plano diretor é uma lei municipal, elaborada pelo poder executivo e aprovada pelo poder legislativo, que estabelece regras e parâmetros para o desenvolvimento das cidades.✅

    IV. A revisão do plano diretor é regulamentada pelo Estatuto da Cidade, em que é determinado que o plano seja revisado quando possuir mais de dez anos.✅

    Plano Diretor = Dez anos

  • Quando li pensei que fosse pegadinha da banca:

    II. A obrigatoriedade da sua elaboração ocorre para os municípios com mais de 50 mil habitantes.

    Logo, se é obrigatório para 20 mil, para 50 mil também seria!

    Uma vez a banca UFPR considerou o seguinte sobre um item da NR18 (Verdadeiro ou Falso):

    É proibido o uso de quatro ou mais camas na mesma vertical (Gabarito inicial F)

    Porém na NR18 consta:

    É proibido o uso de três ou mais camas na mesma vertical.

    Resumindo, entraram com recurso alegando que se é proibido para 3 camas, para 4 continua sendo proibido, e a questão foi anulada!

    Dei esse exemplo para que fiquemos espertos com as interpretações das bancas, mas por opinião própria, acredito que a FCC não aceitaria recurso como a UFPR aceitou, a FCC tem o "Rei na barriga", é top, mas não muito humilde :)

  • CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo: Em municípios com áreas extensas e pouco habitadas, o plano diretor pode restringir-se a apenas uma parte do território. E.

  • Questão deveria ter sido anulada, visto que o plano diretor é OBRIGATÓRIO PARA AS CIDADES COM MAIS DE VINTE MIL HABITANTES.

    Pois bem, o item II da questão aduz que "A obrigatoriedade da sua elaboração ocorre para os municípios com mais de 50 mil habitantes".

    Ora, se ele é obrigado para as cidades com mais de 20 mil habitantes, então é obrigado para as cidades com mais de 50mil habitantes.

    O erro da questão, encontra-se no fato de que faltou usar o termo "somente" nas cidades com mais de 50 mil habitantes.

    Como não há uma alternativa que englobe como certos os itens II, III e IV, deveria ser anulada.