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Prova FCM - 2016 - IF Sudeste - MG - Auditor


ID
1988998
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                                   Marcelo Gleiser

   [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?                                                                                                                                               

   [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

    [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

   [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

   [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

   [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

    [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

Observe o conceito gramatical de conjunções alternativas:


Conjunções alternativas – como o nome indica, enlaçam as unidades coordenadas matizando-as de um valor alternativo, quer para exprimir a incompatibilidade dos conceitos envolvidos, quer para exprimir a equivalência deles. A conjunção alternativa por excelência é ou, sozinha ou duplicada

(...).                    

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa; Atualizada pelo Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009: p. 321.


A partir dessa noção gramatical, a opção que explica o valor semântico da conjunção ‘ou’ no título “Viver a vida ou gravá-la” é 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra [ A ]

     

    A conjunção "ou" utilizada no título do texto da uma ideia de exclusão, ou se vive ou se grava, não existe a possibilidade de as duas acontecerem ao mesmo tempo. 

  • Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

    Por exemplo:

    Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.

     

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • ou isso ou aquilo!

  • Retificando o comentário do Dimas, o Gabarito é letra B.

  • Complementando...

     

    Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa(opção/escolha), alternâncias(ação ou resultado de alternar), inclusão, retificação etc.

     

     

    bons estudos

  • Exclusão, pois, ou você escolhe viver a vida ou gravar ela. 

  • b-

    do modo como esta, significa uma escolha exclusiva;é 1 ou outro

  • O ou dar ideia de exclusão, escolha= alternativas

    Ex; ou um, ou outro.

    (o individuo deverá escolher apenas uma escolha, excluindo as demais)


ID
1989004
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                                   Marcelo Gleiser

   [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?                                                                                                                                               

   [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

    [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

   [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

   [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

   [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

    [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

NÃO se constitui uma estratégia argumentativa utilizada no texto 1:

Alternativas
Comentários
  • A) Ironia: "O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe)".

     

    B) Contraste: "Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas."

     

    C) Exemplificação: " Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...). "

     

    D) Dados Numéricos: Não há no texto nenhum dado númerico.

     

    E) Pergunta Retórica: "Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?"

     

     

  • Não tem dados númericos, ou algo do tipo no corpo do texto. 


ID
1989013
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Nos quatro primeiros parágrafos do texto 3, o autor recorre a conceitos teóricos e/ou a obras teóricas para

Alternativas
Comentários
  • O autor tenta convencer seu leitor através de referências, como o filósofo Gramsci, "socialismo real" , escritor Massimiliano Panarari, e outras, para dar credibilidade ao enfoque proposto em sua discussão.

  • GAB. E

    E - dar credibilidade ao enfoque proposto em sua discussão.


ID
1989016
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

No trecho: “E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso.”, a palavra grifada pode ser substituída, sem perdas semânticas, por

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    INSIDIOSO: que prepara ciladas; enganador, traiçoeiro, pérfido.

     

     

    PROBO:  de caráter íntegro; honrado, honesto, reto.

    CONSCIENCIOSO: que expressa cuidado, minúcia, esmero.

    ESCRUPULOSO: que tem escrúpulos; que tem princípios morais; honesto.

     

     

  • Letra C

    INSIDIOSO: que prepara ciladas; enganador, traiçoeiro, pérfido.


ID
1989025
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

A noção semântica, demarcada por advérbio – grifado nas sentenças a seguir – só NÃO incide sobre um termo nominal em:

Alternativas
Comentários
  • No item A: criticamente se refere ao termo "pensar", termo verbal;

  • Nesse caso, o " CRITICAMENTE " seria um adjetivo dando característica ao termo verbal "PENSAR" substantivado?? Me corrijam se eu estiver errado, por favor!!

  • Gabarito: A.

    Pedro, você está errado, pois o "CRITICAMENTE" é um advérbio de modo e está modificando o sentido do verbo pensar.

    Pensar criticamente.

    Pensar objetivamente.

    Pensar desorientadamente.

    Pensar concentradamente.

     

    Todas são circunstâncias diferentes.

  • Tive o mesmo pensamento que o seu.

  • 'Totalmente', na letra D, se refere a que?

  • Rafael Souza, creio que "totalmente" se refere a "ingênuos"

  • Na minha opinião, TOTALMENTE se refere ao termo "ingênuos"

  • Obrigado amigos!

  • Vixi! Considerei a alternativa A como errada em razao do verbo estar em sua forma nominal. Vamos indicar para comentario! \o/
  • O que é árduo? Pensar CRITICAMENTE. - adv de modo

  • Alternativa A é a única onde o advérbio incide no verbo (no caso pensar), em todas as outras o advérbio está incidindo nos substantivos. 

  • Adjetivos modificam substantivos

    Advérbios modificam verbos, outro advérbio ou adjetivo

    Adjetivos flexionam em gênero e número

    Advérbio são invariáveis

    a) Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. RESPOSTA CORRETA

    Advérbio que modifica o verbo pensar

    b) (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

    Advérbio que modifica o adjetivo necessárias (alianças necessárias)

    c) Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas).

    Advérbio que modifica o adjetivo brutal (repressão brutal)

    d) Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra.

    Advérbio que modifica o adjetivo ingênuos (nós ... ingênuos)

    e) No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...). 

    Advérbio que modifica o adjetivo conflitivos (temas conflitivos)


ID
1989028
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Em relação às escolhas feitas pelo autor, a linguagem predominante, no texto 3, caracteriza-se como

Alternativas
Comentários
  • Pessoal: o autor claramente expõe o que acha.

     

    Parte: o autor tem um lado.

     

    "Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica."
     

  • Gabarito C

     

     c) pessoal e parcial.

     

    Trechos do texto que exprimem pessoalidade:

     

    [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que....

    [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhe...

     

    Trecho do texto que exprime parcialidade:

     

     [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica.

  • texto de imprensa imparcial: sem subjetividade, opinião pessoal, sem advérbios, adjetivos, com fatos objetivos, acontecimentos históricos, textos informativos ou meramene narrativos


ID
1989031
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

O dito popular “É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.” foi utilizado em um contexto específico do texto 3 e esse dito está denotativamente explicitado em:

Alternativas
Comentários
  • É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.” 

    Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções.

    GABARITO: e. 

  • O 10º parágrafo é ratificado pelo 11º. 

  • É o feitiço (a manipulação) que enfeitiça o feiticeiro (os manipuladores que são manipulados por suas produções)

     

    Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções.

  • [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.



ID
1989037
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                                        Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                                               Marcelo Gleiser

   [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

  [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

   [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.      

  [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

  [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

  [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

    [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.


                                                       O domínio do trivial


Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                                                           Contardo Calligaris

   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

   [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

   [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.


Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Considere as assertivas:

I. O exemplo de uso de câmeras/celulares para registrar o eclipse (texto 1) extrapola o exemplo de compartilhamento do trivial por meio das mídias (texto 3).

II. O ato de gravar a vida, em vez de vivê-la (texto 1) corresponde ao uso generalizado do senso comum (texto 3).

III. A crítica ao uso indiscriminado de tecnologias (texto 1) confronta a perspectiva sobre compartilhamento de informações (texto 3).

IV. A ideia presente no trecho: “Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas.” (texto 1) equivale à ideia presente em: “Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.” (texto 3)

Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    Questão difícil.  Alguém pode analisar, por favor.

  • Não sou capaz de analisar, canceira. Socorro professores. 

  • II. O ato de gravar a vida, em vez de vivê-la (texto 1) corresponde ao uso generalizado do senso comum (texto 3).

    IV. A ideia presente no trecho: “Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas.” (texto 1) equivale à ideia presente em: “Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.” (texto 3)

    Alguém identificou o texto 3? rsrsrs

  • Acertei por eliminação. A palavra "extrapola" torna o item I errado, bem como a palavra "confronta" também torna errado o item III.

  • alquém explica essa IV ai? 

  • I. O exemplo de uso de câmeras/celulares para registrar o eclipse (texto 1) extrapola o exemplo de compartilhamento do trivial por meio das mídias 

    TRATA-SE DE UM COMPARTILHAMENTO TRIVIAL HODIERNAMENTE

     

    II. O ato de gravar a vida, em vez de vivê-la (texto 1) corresponde ao uso generalizado do senso comum (texto 3).

    GRAVAR O SENSO COMUM, AO INVÉS DE VIVÊ-LA DE ACORDO COM AS PRÓPRIAS CONVICÇÕES, VIVÊNCIAS, COM PENSAMENTO LIVRE E CRIATIVO, COM LIBERDADE DE EXPRESSÃO, COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO

     

    III. A crítica ao uso indiscriminado de tecnologias (texto 1) confronta a perspectiva sobre compartilhamento de informações (texto 3).

    NÃO CONFRONTA, PELO CONTRÁRIO, VAI AO ENCONTRO, NO MESMO VIÉS

     

    IV. A ideia presente no trecho: “Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas.” (texto 1) equivale à ideia presente em: “Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.” (texto 3)

    CORRETO, CARACTERÍSTICA NOTADAMENTE MARCANTE DA ERA DAS MÍDIAS SOCIAIS VIRTUAIS EM QUE VIVEMOS


ID
1989040
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Licitações nº 8.666/93 determina que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    a) Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica.

     

    b) Art. 23 § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    c) O valor máximo em que há a possibilidade de dispensa de licitação para obras e serviços de engenharia é de R$15.000,00

    "Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; "

     

    d) Art. 41. § 2o  Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.

     

    e) Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

  • GABARITO     E

     

    Lei  8666

     

    Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;     

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.

     

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

     

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); 

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • a) Errada - Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a: II - qualificação técnica; III - qualificação econômico-financeira; IV - regularidade fiscal. IV – regularidade fiscal e trabalhista; V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.


    b) Errada - sempre que couber uma menor cabe uma maior (no convite cabe TP e Concorrência, na TP cabe Concorrência) 

    c) Errada - Art. 24, I = 10% do 23, I, a (R$ 150.000,00) = R$ 15.000,00

    d) Errada - Art. 41 § 2o  Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso. 

    e) correta (gabarito)

    Cuide da mente, do corpo e do espírito, na hora certa você vai precisar dos três!!!!

  • L8.666/93

    [...]

    Seção V
    Das Compras

     

    Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

     

    [Gab. E]

     

    bons estudos

  • É dever, caracterizar o objetivo, além de indicar os recursos orçamentários para efetuar seu pagamento, do contrário, estão sujeitas a sua nulidade. 

  • A alternativa C está desatualizada, devido ao decreto 9.412/2018. Agora é 10% de 330.000,00 : R$ 33.000,00

  • GABARITO: LETRA E

    Das Compras

    Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.


ID
1989043
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange à publicidade dos editais de licitação e da carta convite, analise os itens abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso:

( ) na modalidade convite, a publicidade da abertura do procedimento licitatório é garantida sem que haja, necessariamente, publicação da carta-convite no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.

( ) quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, os avisos, contendo os resumos dos editais, deverão ser publicados no Diário Oficial da União, do Estado e do Município.

( ) no pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do edital, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

( ) O prazo mínimo para publicação de edital de tomada de preços, até a data do recebimento das propostas, é de 45 (quarenta e cinco) dias.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO    E     (  V - F - V - F )

     

    A) VERDADEIRA - na modalidade convite, a publicidade da abertura do procedimento licitatório é garantida sem que haja, necessariamente, publicação da carta-convite no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.

     

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: 

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; 

    OBS:  Percebe-se que o caput do art. 21, da lei nº 8.666/93, não prevê a obrigatoriedade de  publicação do instrumento convocatório no Diário Oficial e em jornal de grande circulação da carta-convite (instrumento convocatório exclusivo de licitação realizada na modalidade convite). 

     

     

    B) FALSA - quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, os avisos, contendo os resumos dos editais, deverão ser publicados no Diário Oficial da União, do Estado e do Município.

     

    ART 21

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; 

     

     

    C) VERDADEIRA - no pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do edital, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

     

    Lei 10520   PREGÃO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

     

    D) FALSA - O prazo mínimo para publicação de edital de tomada de preços, até a data do recebimento das propostas, é de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    Lei 8666

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    II - trinta dias para: 

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior; 

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; 

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

     

     

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • Prefiro a Letra D.

    No pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do AVISO, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

     

    Pode ser preciosismo de minha parte, mas AVISO EDITAL não são a mesma coisa, pois a própria lei faz distinção de ambos. O Aviso é um chamamento com conteúdo resumido do Edital.

  • - Intervalos mínimos para ficar colados na parede do quarto:

    45 dias-CONCURSO E CONCORRÊNCIA ( empreitada integral , melhor técnica ,melhor técnica e preço);

    30 dias​- CONCORRÊNCIA (QUANDO NÃO FOR O CASO ACIMA) E TOMADA (melhor técnica e melhor técnica e preço);

    15 dias- TOMADA (QUANDO NÃO FOR O CASO ACIMA) LEILÃO;

    5 dias- CONVITE;(em dias úteis)

    8 dias- PREGÃO;

  • Gab E

    Os órgãos da Administração Federal publicam apenas no DO da União.

    Art. 6º da Lei 8666/93.

    XIII - Imprensa Oficial - veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a União o Diário Oficial da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que for definido nas respectivas leis;  "

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;" L 10.520

    "Art. 21 da Lei nº 8666/93

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    II - trinta dias para: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

    III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão;"

  • (V) na modalidade convite, a publicidade da abertura do procedimento licitatório é garantida sem que haja, necessariamente, publicação da carta-convite no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.

    Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    Obs.: CARTA-CONVITE: não há necessidade de publicação, pois ela é enviada diretamente aos interessados; entretanto, deve ser fixada uma cópia em local apropriado, geralmente em mural de avisos do órgão (ver art. 22, § 3º)

    (F) quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, os avisos, contendo os resumos dos editais, deverão ser publicados no Diário Oficial da União, do Estado e do Município.

    Art. 21., I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    (V) no pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do edital, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    (F) O prazo mínimo para publicação de edital de tomada de preços, até a data do recebimento das propostas, é de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Art. 21., § 2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    II - 30 dias para:

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea “b” do inciso anterior;

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”; 

    III - 15 dias ara a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea “b” do inciso anterior, ou leilão;  

  • aviso e edital são distintos. Caberia recurso essa questão.

ID
1989052
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, NÃO é forma de provimento de cargo público a(o)

Alternativas
Comentários
  • TEORIA

     

    O que é provimento? Ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público, com a desingação de seu títular.

     

    LEGISLAÇÃO

     

     Art. 8º  São formas de provimento de cargo público:

     

            I - nomeação;

     

            II - promoção;

     

            III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            V - readaptação;

     

            VI - reversão;

     

            VII - aproveitamento;

     

            VIII - reintegração;

     

            IX - recondução.

     

     

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

     

    OUTRA QUESTÃO RESPONDE

     

    01Q234985

     

    Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: PC-CE. Prova: Inspetor de Polícia

     

    No que se refere a agentes públicos, julgue os itens seguintes.

     

    A remoção é uma forma de provimento. (ERRADO)

     

     


     

  • Gab.A

    L.8112/90

    Art. 8º - PROVIMENTO >>> REA REI RE.PR.A NO RECO  

    REAdaptação

    REIntegração

    REversão

    PRomoção

    Aproveitamento

    NOmeação

    RECOndução

     

    Art. 33º - VACÂNCIA   >>>    PARE  FDP

    Promoção

    Aposentadoria

    Readaptação

    Exoneração

    Falecimento

    Demissão

    Posse em outro cargo inacumulável

  • provimento é o ato de preencher o cargo ou ofício público por meio de nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução.

  • Remoção = Deve-se pensar no servidor e não no cargo

    Redistribuição que envolve o cargo público.

  • PROVIMENTO EM 4R ACADEMIA NACIONAL DE POLICIA (ANP)

     

    R ECONDUÇÃO

    R EADAPTAÇÃO

    R ECONDUÇÃO

    R EINTEGRAÇÃO

     

    A PROVEITAMENTO

    N OMEAÇÃO

    P ROMOÇÃO

     

    *** A NOMEAÇÃO É PROVIMENTO ORIGINÁRIO , O RESTO É PROVIMENTO DERIVADO ***

  • Remoção é forma de deslocamento e não de provimento!

    Deus no comando!

  • NAP-R4

     

    Foi assim que decorei 

  • ART 36 LEI 8112;

    REMOÇÃO É O DESLOCAMENTO DO SERVIDOR, A PEDIDO OU DE OFÍCIO, NO ÂMBITO DO MESMO QUADRO, COM OU SEM MUDANÇA DE SEDE.

  • GABARITO A 

     

    Lei 8.112

     

     Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

            III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • Decorei assim:

    4 letras R (read. - revers. - reint. - recond.)

    P

    A

    N

     

     

  • LETRA A

     

    Lei 8.112/90

     

    Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

            III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • A denominada remoção não é forma de provimento. Trata-se do deslocamento do servidor para exercer suas atividades em outra unidade do mesmo quadro de pessoal, ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer alteração no seu vínculo funcional com a administração pública.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. pg426

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Matheus Desconzi.....o PARE FDP p/ vancia eu achei o massete top. Já o do provimento nao, mto grande..

    Para provimento o melho é: 4R PAN

    4R -> Readapatação + Recondunção + Reintegração + Reversão

    PAN -> Promoção + Aproveitamento + Nomeação 

  • Gab. A

     

    Depois de aprender a "música do Evandro"... kkkk, não tem como errar. Aprendi m 2012 e não consigo esquecer.

     

    "...aí, quando você ver a questão na prova, identifica que é provimento ou vacância, já era, vai dizer, 'olha lá a questão do Evandro'".

    GUEDES, Evandro.

  • Pra nunca mais esquecer, tudo sobre remoção:

    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE

  • VACÂNCIA DE CARGOS: PADRE PF 

                                                                                                                            

    PROMOÇÃO                                                                    

    APOSENTADORIA

    DEMISSÃO

    READAPTAÇÃO

    EXONERAÇÃO

    POSSE EM OUTRO CARGO

    FALECIMENTO

     

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa que NÃO represente um caso de provimento de cargo público. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. CERTO. Remoção.

    Art. 36, Lei 8.112/90. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:               

    B. ERRADO. Promoção.

    A promoção é forma de provimento derivado e vertical que possibilita ao servidor a progressão na carreira em que ingressou mediante prévia aprovação em concurso público. Ela deve acontecer, alternadamente, por antiguidade e merecimento.

    C. ERRADO. Nomeação.

    Art. 9º, Lei 8.112/90. A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.               

    Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 

    D. ERRADO. Readaptação.

    Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    E. ERRADO. Aproveitamento.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1989061
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 11.892/2008, que cria os Institutos Federais, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 11.892/08

    Art. 10.  A administração dos Institutos Federais terá como órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior.

    § 3o  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

  • Gabarito A (incorreto)

    Art. 10.

    § 3o O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

    #Jesusteama

  • Questão besta! Vai arrumar uma lavagem de roupa! 

  • Letra A.

     

    § 3o  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

  • Alternativa A - ERRADA

    (A) ERRADA

    o Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto #exclusivamente# por representantes dos servidores técnico-administrativos e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal.

    Art. 10.  § 3  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

    Alternativa B - CERTA

    (B) realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade é um dos objetivos dos Institutos Federais.

    Art. 7. III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;

    Alternativa C - CERTA

    (C) os Institutos Federais têm como uma de suas finalidades e características promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

    Art. 6. IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

    Alternativa D - CERTA

    (D) cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

    Art. 9 Cada Instituto Federal é organizado em estrutura  multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

    Alternativa E - CERTA

    (E) os Institutos Federais têm autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica.

    Art. 2. § 3  Os Institutos Federais terão autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica.

  • Conselho Superior: de caráter CONSULTIVO e DELIBERATIVO, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação PARITÁRIA dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.


ID
1989064
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de compras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos. Verifica-se que a conduta dos agentes públicos

Alternativas
Comentários
  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Lembrando que a questão falou que a empresa de engenharia é especializada em obras para o setor público.

  • Não concordo com a assertiva considerada correta, principalmente por entender que para a caracterização do ato de improbidade na modalidade enriquecimento ilícito é indispensável o dolo do agente, o que, sinceramente, não consegui visualizar em nenhum trecho da questão. 

  • Não visualizei nenhuma vantagem econômica, direta ou indireta. A presença dos agentes públicos no evento, por si só, não caracterizaria ato de improbidade administrativa. 

  • Renato Souza A presença dos agentes públicos no evento foi custeada pela empresa. Pagaram o transporte de MG para RN que não é perto nem barato, além de alimentação e hospedagem. Eles não participaram do evento como particulares, mas como agentes públicos, uma vez que a banca diz que o órgao estava em situação financeira deficitária, não podendo custear os despesas. 

    Quanto ao questionamento do Marcos Monteiro, há dolo do agente quando ele aceita a vantagem indevida.

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:receber.......a título....presente....

     A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação. Não deixa de ser um presente.

  • Interessante a questão! independente se houve contrato ou independente da situação financeira do órgão, constitui ato de improbidade administrativa de enriquecimento ilícito. Pois quem recebe a vantagem econômica é o próprio servidor em razão da função.

  • A primeiro momento não concordei com o gabarito, mas após ler alguns comentários fiquei convecido.

    "A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos."

  • Lei 8112/90 Art. 117 Proibido valer-se do cargo para ganho pessoal

     

  • "constitui ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exercício da função."

    No exercício da função???? Não. A frase deveria ser em razão da função e, mesmo assim, ainda ficaria dúbio porque nada na questão indicava que o convite da empresa foi pelo fato de os agentes públicos serem, de fato, agentes públicos.

    Mal formulada a questão.

     

  • a dúvida minha é o seguinte...

    pelo que entendi na questão que eles foram até lá para observar a demonstração do produto vendido pela empresa. os agentes públicos trabalham com compra de produtos daquela natureza.

    ou seja, o que deveriam ser feito...não ter ido e continuar na compra de produtos, muito das vezes ultrapassados????no caso em tela, os agentes deveriam ter recusado e esperado o órgão público ter boa condição financeira, para ai sim, gastar o dinheiro público?

  • Não tem dolo, nem nexo, questão deveria ser anulada.

  • redação péssima da questão.

    em resumo podemos entender que o ato de enriquecimento ilicito seria o ato de se beneficiar as custas do erário, porém se a empresa organizadora custeou tudo, como podemos presumir a resposta dessa questão?

    achei que a banca focou mais em contar uma historinha do que caracterizar um ato de improbidade adm..

  • Questão extremamente mal elaborada. Insuficiencia total de dados para se concluir o gabarito.

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente

  • Qual vantagem patrimonial foi auferida?

  • A banca Fundação Cefet MG (FCM) é uma boa banca...mas tem hora que ela força demais a amizade...sem nexo esta questão.

  • Percebi a maldade no texto da questão.Analisando com calma percebi que a questão fala que os  três servidores são responsáveis pelo setor de cadeompras e licitações e no caso existi segundas intenções no fato da empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público, custear todas as  despesas desses servidores.O que essa empresa queria em troca?

    O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de cadeompras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos.

    Vendo dessa forma realmente é o caso de improbidade administrativa  e constitui  enriquecimento ilícito no exercício da função.

  • A princípio discordei do gabarito e mantive-me inconformado. Adiante notei que a banca pode ter exigido do candidato o domínio de algumas sutilezas. Concluí essa observação em razão do comentário da colega Mariana Forestiero, acima.

    O artigo 9º da LIA, que trata das hipóteses de ato que importam enriquecimento ilícito, especificamente no inciso I, prevê o ato de: 

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Pelo enunciado da questão, em especial pelos trechos destacados abaixo:

    O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de compras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos. Verifica-se que a conduta dos agentes públicos:

    Logo, só posso concluir que a banca exigiu do candidato o raciocínio de que os termos destacados no enunciado deveriam ser associados aos termos destacados no inciso I, do artigo 9º, da LIA. Isto é: pelo fato de a empresa ser especializada em obras para o setor público, ela teria interesse INDIRETO, ao menos, em participar de licitações junto àquele órgão; o custeio das despesas pela empresa corresponde à hipótese legal de recebimento de qualquer outra vantagem; e o fato de um dos agentes públicos exercer o cargo de dirigente máximo exige do candidato a interpretação de que ele (agente) pode, por ação ou omissão, no exercício de suas atribuições, atingir ou amparar a empresa de engenharia. Portanto, segundo a banca, por isso configura-se a hipótese do artigo 9º, provavelmente, a do inciso I, da Lei. Esse foi o raciocínio que fiz. Evidente que posso estar equivocado, é apenas uma reflexão.

    Gabarito indicado pela banca: B.

    b) constitui ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exercício da função.

    Se alguém encontrar outra razão para esclarecer a questão, ou discordar dela, fico muito grato se compartiha-la com os colegas.

    Bons estudos!

  • LETRA (B) - Conforme o Art. 9°, I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômicadireta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Os agentes em questão são somente o DIRIGENTE MÁXIMO da instituição e os RESPONSÁVEIS pelo setor de compras e licitação e ganharam uma "viagemzinha" com tudo pago: transporte, alimentação, estadia. Tudo do bom e do melhor.

    E tudo pago por quem? Justamente de uma Empresa que presta serviços especializados ao Setor Público.

    Não! O enriquecimento ilícito independe de EFETIVO favorecimento da Empresa.

  • Não concordo com essa resposta, teria várias justificativas, questão mal elaborada, "gostaria que os professores do QC justificassem essa e outras questões".

  • Eu fiz esse concurso e errei essa questão. Na hora da prova não consegui visualizar como ato de enriquecimento ilícito.

  • Gab B

    "Seção I
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

            Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;"

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • Errado. Para ser improbidade, deve provar o dolo. Um recurso derruba fácil esta questão.

  • desculpa ae galera , mas a questõa é muito boa , fica claro o presente : viagem com tudo pago!!!

    quer mais que isso!!! o pessoal q pagou a viagem tinha interesse em ganhar a licitação , é só ler o artigo da lei, está tudo descrito la  , n sei p q tanta discussão !

  • O caput do art. 9 diz que "Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente:"

     

    A questão é: uma empresa pagar transporte e hospedagem para você participar de um evento, é uma vantagem indevida? Eu diria que é justa, visto que nos incisos do art. 9 não há enquadramento para esse tipo de atitude. 

    De fato, os agentes não praticaram ato indevido nenhum. Se eles fossem no evento com o próprio dinheiro, seria lícito então? Participar de um evento de engenharia de uma empresa especializada em obras públicas? 

    Acho que caberia um recursinho contra essa questão. 

  • Quando vamos responder questões não podemos nos ater a ACHISMOS, acrescentar dados ao enunciado. Se era interesse da empresa vir a contratar com a administração NÃO ESTÁ EXPLICITO no enunciado... não dá pra colocarmos nas entrelinhas. Contudo, se a empresa viesse a contratar com a administração pública ou estivesse mencionado que ela possuia contrato vigente ou findo com a administração pública tudo bem. (minha opinião, não adianta brigar com a banca). 

  • É por causa desse tipo de interpretação que Lula foi condenado...

  •   Eu errei,mas a letra B tem sentido sim.Depois do trecho da lei as outrs ficaria sem sentido.Sem falar q a administração publica ficaria vigiando se a empresa algum dia na vida firmaria contrato com a administração?Meio sem sentido,sem falar q os socios poderiam criar outra empresas e poderiam se favorecer no futuro.A letra D independete de firmarem ou não,tem que seguir a regra da lei.

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;"

  • extremamente mal escrita. Não houve, sequer, o cuidado de dizer que foram em nome do órgao

  • O que a questão considerou como correta a letra "b" pelo fato de uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público ter promovido uma viagem com tudo pago para os agentes públicos. Dentre os princípios da licitação tem-se a impessoalidade e a isonomia, a partir do momento que a empresa promove todas as benesses citadas (visando a interesses´posteriores), fere o cerne do processo licitatório.

  • Não concordo com essa resposta. Pois um servidor pode muito bem ir palestra em um evento a convite de uma empresa e a mesma arcará com os custos de alimentação e hospedagem, não tem nada de improbidade nisso. Tanto é isso acontece frequentemente.

  • Bem polêmica essa questão, hein! rsrsrsrsrs

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando ENRIQUECIMENTO ILÍCITO auferir (..........), e notadamente:

    I - RECEBER, para si ou para outrem, DINHEIRO, bem móvel ou imóvel, OU QUALQUER OUTRA VANTAGEM ECONÔMICA, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente DE QUEM TENHA INTERESSE, direto ou indireto, QUE POSSA SER atingido ou AMPARADO por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Os agentes públicos receberam vantagem econômica (empresa custeou as despesas);

    A empresa tem interesse (mesmo que indireto) na ação ou omissão desses agentes, já que eles são responsáveis pelo setor de compras e licitações e a empresa é especializada em obras p/ o setor público.

  • Ta de brincadeira

  • GABARITO: B

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito:

    auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício {"do agente"}, e notadamente:

    I - {o agente} receber, para si ou para outrem, {qualquer vantagem econômica}, direta ou indireta, {com objetivo do agente ganhar algo} de quem tenha interesse {no caso concreto, a empressa}, direto ou indireto, que POSSA{bem subjetivo... por isso que a letra b) pode ser considerada gabarito} ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    "Esse rol é de índole exemplificativa"

  • O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de compras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos.

    SEJAMOS MUITO HONESTOS: Onde demonstra o dolo dos agentes para tal conduta ser caracterizada como Enriquecimento Ilícito?

    Lembrando que somente Prejuízo ao Erário cabe culpa.

    § 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.       

    § 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.        

    As vezes conformismo demais com redações medíocres não nos preparam para algo maior no futuro.

    Saber: qualquer outra vantagem econômicadireta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, (...) É UMA PARTE DA NORMA e não ela por completa.

    Gabarito no mínimo questionável e justificado pela estatística da questão.


ID
1989070
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows Explorer, ao acessar uma pasta, e ao clicar com o botão direito do mouse, em um espaço em branco do Painel de Conteúdo, um menu, contendo a opção Agrupar por, é exibido. Por meio dessa opção, o Windows Explorer permite

Alternativas
Comentários
  • Além de organizar e classificar, você também pode agrupar os arquivos por propriedade. Assim como classificar, agrupar não irá alterar significativamente o modo como os arquivos são exibidos. Essa opção apenas separa os arquivos em seções diferentes, dependendo da propriedade que você escolher. Então, se você tiver uma pasta cheia de documentos de texto, poderá agrupá-los por tipo, para ver que programa foi usado para criá-los. Ou, se você estiver lidando com fotos, poderá agrupá-las por data, para separá-las pela data em que foram tiradas.

     

    Alternativa C

  • Para agrupar arquivos usando exibições de pasta, siga estas etapas:

    Clique duas vezes na pasta que deseja configurar as exibições de pasta, por exemplo, Meus documentos, Minha música ou Minhas imagens.

    No menu Exibir, aponte para Organizar ícones por e clique no comando que deseja usar, por exemplo, Tipo.

    No menu Exibir, aponte para Organizar ícones por e clique em Exibir em grupos.

     

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/306554#bookmark-task2

  • As vezes queremos ver a visualização pela data, ou pelo tamanho, ou pelo nome. Então, alteramos a maneira como este conteúdo, desta pasta, pode ser visualizado. 

    Alternativa C.

  • Além de organizar e classificar, você também pode agrupar os arquivos por propriedade. Assim como classificar, agrupar não irá alterar significativamente o modo como os arquivos são exibidos.

     

    Essa opção apenas separa os arquivos em seções diferentes, dependendo da propriedade que você escolher. Então, se você tiver uma pasta cheia de documentos de texto, poderá agrupá-los por tipo, para ver que programa foi usado para criá-los. Ou, se você estiver lidando com fotos, poderá agrupá-las por data, para separá-las pela data em que foram tiradas.

     

    Alternativa C

     

  • Além de organizar e classificar, você também pode agrupar os arquivos por propriedade. Assim como classificar, agrupar não irá alterar significativamente o modo como os arquivos são exibidos.

     

    Essa opção apenas separa os arquivos em seções diferentes, dependendo da propriedade que você escolher. Então, se você tiver uma pasta cheia de documentos de texto, poderá agrupá-los por tipo, para ver que programa foi usado para criá-los. Ou, se você estiver lidando com fotos, poderá agrupá-las por data, para separá-las pela data em que foram tiradas.

     

    Alternativa C

  • GABARITO B

    BIBLIOTECA


ID
1989076
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Word possui atalhos de teclado que facilitam edição de documento texto. Relacione as teclas de atalho com suas respectivas funções:

(1) Ctrl + *                                                       
                                                                           
(2) Ctrl + L                                                      
                                                                             
(3) Ctrl + U
( ) ativa e desativa a exibição de marcas de formatação.                                                    
( ) exibe a página Resultados do painel de Navegação e ativa a caixa de pesquisa.
( ) exibe a página Substituir da caixa de diálogo Localizar substituir.                                                                         
A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • CTRL + U     Substituir (este comando você localiza uma palavra e pode substituir por outra palavra)

     

    Ctrl + *      ativa e desativa a exibição de marcas de formatação. 

     

    Pressione Ctrl+L.

    A caixa de diálogo Pesquisar será aberta, com o cursor pronto para você digitar.

    Digite o texto de pesquisa na caixa.

    Pressione Enter.

     

     

     

     

     

  • MOSTRAR TUDO (CTRL + *) Mostra marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação ocultos.


ID
1989085
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Relacione as características dos relatórios de auditoria com os respectivos tipos.

1- Sem ressalva

2- Com ressalva

3- Opinião Adversa

4- Abstenção de Opinião

( ) O auditor não conseguiu evidências apropriadas que o possibilitasse assegurar quanto à adequação ou inadequação das demonstrações contábeis.

( ) O auditor julgou que a entidade não atendeu as normas de contabilidade e as legislações aplicáveis, não representando as demonstrações uma posição econômica e patrimonial fiel da entidade.

( ) O auditor julgou que a entidade atendeu as normas de contabilidade e as legislações aplicáveis, exceto quanto a um aspecto específico, representando, porém, as demonstrações adequadamente à posição econômica e patrimonial na maioria dos aspectos relevantes.

( ) O auditor julgou que nos principais aspectos relevantes, a entidade atendeu as normas de contabilidade e as legislações aplicáveis, representando as demonstrações fielmente à posição econômica e patrimonial.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    NBC TA 705


    4- Abstenção de Opinião

    19. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve:

    especificar que ele não expressa opinião sobre as demonstrações contábeis


    3- Opinião Adversa

    18.  Quando o auditor expressa uma opinião adversa, ele deve especificar que, em sua opinião, devido à relevância dos assuntos descritos na seção “Base para opinião adversa”:

    (b)  as demonstrações contábeis não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de conformidade. 

    2- Com ressalva

    17.  Quando o auditor expressa uma opinião com ressalva devido à distorção relevante nas demonstrações contábeis, ele deve especificar que, em sua opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos na seção “Opinião com ressalva”:

    (a) as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes (ou apresentam uma visão verdadeira e justa) [...], de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável], quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura de apresentação adequada;

    1- Sem ressalva
    O auditor expressa uma opinião sem ressalva quando as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes.

    bons estudos


ID
1989088
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O objetivo do auditor é verificar sobre a adequação das demonstrações contábeis, emitindo uma opinião fundamentada em evidências coletadas ao longo da execução do trabalho. Para a obtenção das evidências que possibilitem a adequada opinião, o auditor poderá utilizar os seguintes procedimentos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL

     

    Natureza, época e extensão dos procedimentos

    76. A combinação de procedimentos é tipicamente utilizada para obter tanto a asseguração razoável como a asseguração limitada. Os procedimentos podem incluir:

       inspeção;

       observação;

       confirmação;

       recálculo;

       reexecução;

       procedimentos analíticos; e

       indagação.

    A exata natureza, a época e a extensão dos procedimentos variam de um trabalho para outro. Em teoria, para muitos trabalhos de asseguração, são possíveis variações infinitas dos procedimentos. Na prática, contudo, elas são difíceis de comunicar de forma clara e inequívoca.

    bons estudos


ID
1989094
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando os diversos procedimentos de auditoria para a verificação de adequação dos saldos de empréstimos e financiamentos de longo prazo, relacione as categorias com os respectivos testes substantivos.


1- Procedimentos preliminares

2- Revisão analítica

3- Testes de detalhes das transações

4- Testes de detalhes dos saldos


( ) Calcular índices financeiros.

( ) Recalcular despesas de juros.

( ) Obter entendimento do negócio e do setor.

( ) Fazer vouching de lançamentos em contas de dívidas de longo prazo.

( ) Confirmar dívidas da entidade com credores e agentes fiduciários.

( ) Revisar autorizações e contratos relacionados com dívidas de longo prazo.

( ) Comparar resultados de índices financeiros com expectativa,indústria ou outras fontes.

( ) Totalização vertical, horizontal e conciliação dos saldos com as razões, sintéticos e analíticos.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Procedimentos preliminares
    : visam auxiliar o auditor na identificação e avaliação de eventos ou situações que possam afetar adversamente a capacidade do auditor de planejar e realizar o trabalho de auditoria (item A5 NBC TA 300)

    Revisão analítica procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

    Teste de detalhe é o procedimento substantivo atinente de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações.

    bons estudos

  • Questão que solicita apenas raciocínio lógico.

    Basta relacionar a obtenção de entendimento do negócio e do setor com a etapa de procedimentos preliminares.

    Assim, o terceiro teste é da categoria 1 e como há apenas uma alternativa com essa opção, não é necessário realizar todos os relacionamentos.

     

    Bons estudos.

  • Respondi só sabendo que o penúltimo item é uma revisão analítica.... A única alternativa que tinha um número 2 na penúltima casa era a letra E. 

     

    A revisão analítica geralmente inclui uma análise de números mais complexos, como os índices financeiros.


ID
1989100
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre as Normas de Contabilidade Aplicadas às Entidades Públicas, NÃO se pode afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

                                                                                   CONTABILIDADE PÚBLICA

     

     

     

    A contabilidade pública segue o Regime Orçamentário (MISTO) reconhece a despesa orçamentária no exercício financeiro da emissão do empenho (Competência) e a receita orçamentária pela arrecadação (Caixa). 

     

    Art. 35 (Lei 4.320/64).Pertencem ao exercício financeiro:

    I –as receitas nele arrecadadas;

    II – as despesas nele legalmente empenhadas.

     

     

     

                                                                    CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

     

     

     

    A Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) obedece aos princípios da contabilidade - Regime Contábil. Dessa forma, aplica- se o princípio da COMPETÊNCIA em sua integralidade, ou seja, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem, e não quando os recursos financeiros são recebidos ou pagos.

    Os artigos 85, 89,100 e 104 da Lei 4.320/, ao abordar o tema “Da Contabilidade”, determina que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

     

    Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

    Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.

    Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária,e indicará o resultado patrimonial do exercício.”

     

  • Apenas tratando de forma mais resumidinha:

     

    Quanto aos regimes contábeis, são compatíveis as seguintes visões:

     >  na perspectiva patrimonial (adoção do regime de competência)= NBCT/MCASP

    >   na perspectiva Orçamentária (adoção do regime misto: reg.caixa + reg. competência)= Lei 4320 e LRF

     

    Assim, as Normas de Contabilidade Aplicadas às Entidades Públicas estabelecem que o registro contábil obedece o reg. de competência.

     

    GAB. B

     

    Fonte: Prof. Giovani pacelli, Estratégia


ID
1989106
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre a Responsabilidade do Auditor, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( )O auditor é responsável pela elaboração de um programa de auditoria que detecta fraudes ou erros materiais que possam afetar o patrimônio da entidade auditada.

( )O auditor é responsável por manter um ceticismo profissional que o possibilite, no exercício de suas atividades, identificar, inclusive, fraudes ocorridas na entidade auditada.

( )O auditor deve fazer indagações à administração e a outros responsáveis pela entidade, de forma apropriada, para determinar se têm conhecimentos de ocorrência, indícios ou suspeitas de fraudes que afetem a entidade.

( )O auditor tem como objetivos identificar e avaliar os riscos de fraude; obter evidências suficientes sobre riscos identificados de distorção, decorrente de fraude, e responder adequadamente face a fraude ou a suspeita de fraude.

( ) O risco de o auditor identificar uma fraude, realizada pela alta administração da entidade auditada, é maior do que o de identificar uma fraude realizada por um funcionário, em decorrência do poder de manipulação, da omissão dos registros contábeis e/ou controles internos.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 240

     

    O auditor é responsável (pela elaboração de um programa de auditoria que detecta fraudes ou erros materiais que possam afetar o patrimônio da entidade auditada) por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.

     

    O risco de o auditor identificar uma fraude, realizada pela alta administração da entidade auditada, é (maior) menor do que o de identificar uma fraude realizada por um funcionário, em decorrência do poder de manipulação, da omissão dos registros contábeis e/ou controles internos

    .

     

     

  • Qual o erro da letra A?

  • A preocupação do auditor não é com o patrimônio da entidade, essa responsabilidade é da própria administração da entidade.

  • Sobre o erro da primeira assertiva:

     

    "Programa de Auditoria constitui-se no desenvolvimento do Plano de Auditoria, executado previamente aos trabalhos de campo, embasado em objetivos definidos e nas informações disponíveis sobre as atividades da entidade auditada. É o plano de ação detalhado, destinado a orientar adequadamente o trabalho do auditor, permitindo-lhe, ainda, complementá‑lo quando circunstâncias imprevistas o recomendarem." [Fonte: Peter e Machado (2008)]

     

    Logo, não vejo relação alguma entre programa de auditoria e detecção de erros. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

  • Não cabe ao auditor detectar fraudes, mas cabe a ele orientar na implementação de programas de detecção.

  • GABARITO A


ID
1989109
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Centro de Estudos Socioeconômicos inaugurou em maio/2016 o Laboratório de Análise Socioeconômica do Norte Mineiro. O laboratório conta com equipamentos de processamento de dados de alta performance e com funcionamento 24h e será utilizado por pesquisadores das áreas de Economia, Contabilidade, Administração e Sociologia. Os equipamentos custaram $ 5 milhões de reais, sendo que foram gastos mais $ 500 mil reais em consultoria especializada para a montagem e colocação dos equipamentos em funcionamento. Sabe-se ainda que os equipamentos serão pagos em parcelas de $ 100.000 ao longo de 60 meses. Considerando ainda que a taxa de depreciação por quotas constantes é de 20%, o valor reconhecido no Ativo Imobilizado da entidade e a depreciação a ser reconhecida no 1º ano são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    De acordo com o art. 183 da lei 6.404, o ativo imobilizado é reconhecido inicialmente pelo valor de CUSTO DE AQUISIÇÃO, ou seja, tudo aquilo que foi gasto para deixá-lo para funcionamento.

    Esse custo de aquisição, conforme o CPC27, compreende  quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.

    Portanto, o cálculo será de:
    5.000 + 500 = 5.500 de custo de aquisição do imoblizado

    depreciação de 1 ano = 20%

    5.500 x 0,2 = 1.100 de depreciação

    bons estudos

  • Acrescentando o comentário do Renato...

     

    Se os juros das parcelas estivessem sendo pagos antes do ativo ser colocado efetivamente em uso, o valor dos juros, até o ativo ser colocado em uso, seriam acrescidos no valor do Imobilizado.

  • Acertei a questão, mas creio que há um pequeno erro nela. Se os equipamentos funcionam 24h, não teriamos que dobrar a taxa?

  • Conforme o CPC 27, "Um item do ativo imobilizado [...] deve ser mensurado pelo seu custo".

    ➤ Elementos do custo:

    ➥ O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    → seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    → quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    → a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.

    ➥ Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

    → custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

    → custos de preparação do local;

    → custos de frete e de manuseio;

    → custos de instalação e montagem;

    → custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

    → honorários profissionais.

    ➤ Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:

    → custos de abertura de nova instalação;

    → custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

    → custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

    → custos administrativos e outros custos indiretos.

    ➤ Dados: Em maio/2016:

    - Custos dos equipamentos: R$ 5.000.000

    - Gastos com consultoria para a montagem e colocação dos equipamentos R$ 500.000

    - Equipamentos serão pagos em parcelas de R$ 100.000 ao longo de 60 meses.

    - Taxa de depreciação: 20%.

    ➤ Resolução: o valor reconhecido no Ativo Imobilizado e a depreciação a ser reconhecida no 1º ano são, respectivamente,

    Descobrindo valor do Imobilizado:

    (+) Custos: R$ 5.000.000

    (+) Gastos com consultoria: R$ 500.000

    (=) Imobilizado: R$ 5.500.000

    Descobrindo valor da depreciação no 1º ano (de maio a dezembro): 8 meses

    Obs: No entanto, a questão considerou o ano inteiro. Creio que foi um equívoco.

    (=) Imobilizado: R$ 5.500.000

    (x) Taxa de depreciação: 20%

    (=) Depreciação anual: R$ 1.100.000

    Gabarito: Letra D.


ID
1989118
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os controles internos são mecanismos que fazem parte da estrutura de governança da entidade, possuindo componentes interrelacionados que são essenciais para o planejamento do trabalho do auditor.

Relacione os respectivos componentes com as características e as definições apresentadas.

1- Ambiente de controle

2- Avaliação de Risco

3- Informação e comunicação

4- Atividade de Controle

5- Monitoração

( ) Relaciona-se aos métodos e aos registros estabelecidos para identificar, juntar, analisar, classificar e relatar transações da entidade.

( ) Alterações, no ambiente operacional, de pessoas e do sistema de informações. O crescimento rápido é um elemento desse componente.

( ) Integridade e valores éticos, comprometimento com competência, conselho de administração e estrutura organizacional.

( ) Segregação de funções, controle de processamentos de informação. Controles de aplicativos e físicos são formas utilizadas nesse componente.

( ) Processo de avaliação da qualidade do sistema de controle interno que pode ocorrer durante as atividades ou em períodos específicos destinados a esse fim.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • A segunda assertiva está muito estranha... Será que isso tá certo?

  • Trata-se dos componentes do COSO I:

     

    Ambiente de controle - Integridade e valores éticos, comprometimento com competência, conselho de administração e estrutura organizacional.

    Avaliação de Risco - Verificação de possíveis riscos. O crescimento rápido é um elemento desse componente.

    Informações e Comunicação - Métodos e aos registros estabelecidos para identificar, juntar, analisar, classificar e relatar transações da entidade.

    Atividade de Controle - Segregação de funções, controle de processamentos de informação. Atividades que são utilizadas para melhorar o controle interno. 

    Monitoramento - Processo de avaliação da qualidade do sistema de controle interno que pode ocorrer durante as atividades ou em períodos específicos destinados a esse fim.


ID
1989121
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A estrutura de Governança, nas esferas pública ou privada, consiste nos mecanismos utilizados pela entidade com a finalidade de mitigar o conflito de agência entre os gestores e os acionistas, na esfera privada, e entre os gestores e a sociedade, na esfera pública. Essa estrutura também reduz a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros. Os princípios que regem a implantação desses mecanismos são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Transparência - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à preservação e à otimização do valor da organização.

     

    Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. 

     

    Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papeis.  

     

    Responsabilidade Corporativa - Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

     

    Conformidade: A organização deve respeitar integralmente as leis, normas e regulamentações aplicáveis aos seus negócios.

     

    Fonte: IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).

     

  • Princípios da Governança Corporativa = "C - A - R - E - T - E"

    (C)ompliance = (conformidade)

    (A)ccountability = dever de prestar contas

    (R)esponsabilidade

    (E)quidade

    (T)ransparência

    (É)tica

    Bons estudos.


ID
1989124
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas às Entidades Públicas estabelecem que as demonstrações obrigatórias a serem divulgadas são

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.6 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 

    item 3

  • Setor Público:

    NBC T 16.6 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    (a) Balanço Patrimonial (BP)
    (b) Balanço Orçamentário (BO)
    (c) Balanço Financeiro (BF)
    (d) Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP)
    (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
    (f) "Demonstração do Resultado Econômico"

     

    Portaria STN nº 751:

    Demonstração do Resultado Econômico ("Facultativa" e depende da implementação do subsistema de custos)

    Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) (obrigatória apenas para as empresas estatais dependentes)

     

    Setor Privado:

    L.6404

    I - balanço patrimonial;
    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados
    III - demonstração do resultado do exercício
    IV - demonstração dos fluxos de caixa (não obrigatório para companhias fechadas com PL < R$ 2 milhões)
    V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado

     

    A DOAR foi extinta por força da Lei 11.638/2007.

    A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na
    demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

  • DVA e Balanço Compensado = Erros

     

     

     

     

    Use a inteligência, não transmita conhecimento de graça.

  • Trata-se das demonstrações contábeis exigidas no setor público.

    Teoria:

    Conforme os MCASP 8ª e Lei 4.320/64 e ainda conjugando a NBC TSP 11, "compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):

    ⇢ Balanço Patrimonial;

    ⇢ Demonstração das Variações Patrimoniais;

    ⇢ Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    ⇢ Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    ⇢ Balanço Orçamentário;

    ⇢ Balanço Financeiro;

    ⇢ Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e

    Resolução:

    De início, é válido destacar que a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) não é exigida no setor público. Assim, podemos eliminar as letras B, D e E. Em seguida, podemos eliminar a letra A também, uma vez que Balanço de Compensação não é uma demonstração contábil. Por fim, a alternativa que apresenta as demonstrações obrigatórias é:

    Gabarito: Letra C.


ID
1989127
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece o controle contábil, segregado das diversas entidades da administração pública, devendo-se criar unidades descentralizadas, nos seguintes casos:

I- Em atendimento à exigência de prestação de contas ou ao controle social da entidade.

II- Consolidação das entidades do setor público em atendimento às exigências legais ou às necessidades gerenciais do gestor.

III- Consolidação de unidades contábeis descentralizadas com a finalidade de apresentar o desempenho conjunto dos órgãos da administração pública.
IV- Em atendimento à exigência de representante do legislativo que demande controlar subjetivamente a unidade da administração pública sobre a qual tem interesse.

São corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  C. A IV dá uma enrolada e eu confesso que caí porque li muito rápido pelas palavras-chaves. 

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

            Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

            I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

            II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

            III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente;

            IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos;

            V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor;

            VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos.

            § 1o No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais.

            § 2o  A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de que trata o art. 67.

            § 3o A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

            Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.


ID
1989130
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as Normas de Contabilidade vigentes, as notas explicativas são parte integrante do conjunto das demonstrações contábeis.

As referidas normas mencionam, mas sem esgotar o assunto, que as notas explicativas devem

Alternativas
Comentários
  • L. 6404, Art. 176

    § 5o As notas explicativas devem: 
    I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; 
    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e 
    IV – indicar: 
    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; 
    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); 
    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o );
    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

  • ALTERNATIVA B

    L. 6404, Art. 176

    § 5o As notas explicativas devem: 
    I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; 
    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e 
    IV – indicar: 
    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; 
    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); 
    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o );
    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia....

  • Trata-se dos itens necessários às notas explicativas tendo em vista a Lei 6.404/76.

    Teoria:

    Segundo o art. 176, § 4º, "As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício".

    Conforme o § 5º, as notas explicativas devem:                   

    apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;                              

    ➨ divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;                       

    ➨ fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e                      

    ➨ indicar:                       

    ⇢ os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;                        

    ⇢ os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);                        

    ⇢ o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;

    ⇢ os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;                     

    ⇢ a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;       

    ⇢ o número, espécies e classes das ações do capital social;                   

    ⇢ as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;                     

    ⇢ os ajustes de exercícios anteriores; e                          

    ⇢ os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. 

    ⍈ Resolução:

    Por fim, a única alternativa que compreende o disposto na Lei 6.404/76 é:

    Gabarito: Letra B.


ID
1989133
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O princípio da essência sobre a forma retirou do formalismo jurídico o critério principal para reconhecimento, mensuração e divulgação dos eventos econômicos, administrativos e financeiros. Analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( )Uma máquina reconhecida no balanço, sem capacidade de geração de benefício econômico, deverá ser baixada, pois não possui o principal elemento constituinte da definição de um ativo.

( )Os gastos com pesquisa para avaliação de uma tecnologia devem ser reconhecidos no intangível da entidade, dado o potencial de geração de benefício econômico futuro.

( )A aquisição de veículos, através de um contrato de arrendamento mercantil com assunção dos riscos e benefícios, implicará o reconhecimento no ativo, com a respectiva contrapartida no passivo referente às obrigações assumidas.

( )Um bem ou direito com capacidade de geração de benefícios econômicos futuros, sobre o qual se detém o controle (mas não a propriedade) não poderá ser reconhecido como ativo.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Resolução 750 CFC
    traz esse princípios, o qual diz: Art. 1 § 2º. Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais

    VERDADEIRO
    De acordo com o CPC00,  ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. Se este ativo não tiver capacidade de geração de benefício econômico, ele deve ser baixado.


    FALSO
    De acordo com o CPC 04, os gastos com intangível se classificam em pesquisa e dem desenvolvimento, quando forem em pesquisa eles NUNCA serão reconhecidos como intangíveis, eles SEMPRE serão classificados no resultado, ao passo que os gastos com desenvolvimentos, se respeitarem certos requisitos do Pronunciamento técnico, podem ser reconhecidos como intangíveis, caso contrário, serão reconhecidos no resultado.

    VERDADEIRO
    Estabelece a lei 6.404 que será classificado no ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. que é o caso do arrendamento mercantil FINANCEIRO, no qual há a opção de compra do VR no final do contrato, nessa modalidade de arrendamento, deve-se classificá-lo no ativo imobilizado.

    FALSO
    De acordo com o CPC00,  ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. o que se exige é o controle, não a propriedade, nesse caso, haverá reconhecimento no ativo.

    bons estudos

  • Gabarito A

     

    ( )Uma máquina reconhecida no balanço, sem capacidade de geração de benefício econômico, deverá ser baixada, pois não possui o principal elemento constituinte da definição de um ativo.

    Acredito que essa primeira afirmativa deveria ter sido anulada. Baixar a máquina acredito que seja inapropriado contabilmente.


ID
1989139
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Relacione os tipos de transações no Setor Público com os respectivos conceitos.

1- Econômico-Financeira

2- Administrativas

3- Variações patrimoniais

4- Valores de Terceiros

( ) São aquelas em que a entidade responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido. 

( ) Promovem alterações aumentativas ou diminutivas nos elementos patrimoniais da entidade do setor público.

( ) Aquelas originadas de fatos que afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais.

( ) Transações que não afetam o patrimônio público, originadas de atos, com o objetivo de dar cumprimento às metas programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.4 - Transações no Setor Público

     

    3.       De acordo com suas características e os seus reflexos no patrimônio público, as transações no setor público podem ser classificadas nas seguintes naturezas:

    (a)   econômico-financeira – corresponde às transações originadas de fatos que afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais;

    (b)   administrativa – corresponde às transações que não afetam o patrimônio público, originadas de atos administrativos, com o objetivo de dar cumprimento às metas programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público.

     

     

    7.       As variações patrimoniais classificam-se em quantitativas e qualitativas.

    8.       Entende-se como variações quantitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.

    9.       Entende-se como variações qualitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

     

     

    10.     Transações que envolvem valores de terceiros são aquelas em que a entidade do setor público responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido.

     

    gab: E

  • Na verdade o conceito relacionado ao item 3- Variações patrimoniais, trata das variações patrimoniais quantitativas apenas.

    Mas, como bem demonstrou o colego Thiago, elas podem ser quantitativas ou qualitativas.

     

    Imprecisão da banca.

  • A NBC T 16.4 - Transações no Setor Público foi revogada a partir de 01/01/2017.


ID
1989142
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria do Tribunal de Contas do Estado, visando a avaliar sobre a adequação do Balanço Orçamentário da Empresa Mineira de Pesquisas Aeroespaciais, iniciou seus trabalhos, auditando as contas de receitas da entidade.

Um programa de auditoria das contas de receita que melhor se adequa a essa empresa é:

Alternativas
Comentários
  • Como a auditoria do TCE visa a avialição de contas de receitas, para responder esta questão temos que refletir sobre "o que gera impactos em contas de receitas" ou "o que pode indicar erros nas contas de receitas"...

     

    A chave da questão é que a conta de RECEITA tem natureza CREDORA. Se tem saldo devedor registrado, é possível que tenha alguma irregularidade.

    Gabarito: A


ID
2140714
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                      Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                              Marcelo Gleiser

      [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

      [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

      [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

      [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

      [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

      [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

      [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los. 

Fonte:Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

O principal objetivo do texto 1 é

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre."

  •      "Viver a vida ou gravá-la?"

    Resposta C.

  • OBJETIVOS DO TEXTO ENCONTREI NOS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS - DICA


    [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

     [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los. 



    c- criticar a falta de equilíbrio entre viver e registrar fatos.

  • OBJETIVOS DO TEXTO ENCONTREI NOS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS - DICA


    [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

     [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los. 



    c- criticar a falta de equilíbrio entre viver e registrar fatos.


ID
2140729
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                                 O domínio do trivial

                   Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                                 pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                      Contardo Calligaris

      [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

      [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

      [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

      [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

      [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

      [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

      [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

      [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?  

      [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

      [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

No texto 3, o autor tem o objetivo de criticar a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra [ c ] 

     

    Pode ser confirmado no trecho "Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções."

  • Muito difícil interpretar/compreender esta questão. Em várias passagens do texto o autor argumenta sobre "poder das classes", "classe dominante", "sociedade sem classes", "cultura da classe", "cultura dominante", o que me direcionou para a alternativa 'A'. Enfim, errei!

  • [4º§] (...) Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.



  • 10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.


    massificação da mídia.



  • 10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.


    massificação da mídia.

  • dica para essa banca: sempre lembre-se da estrutura padrão de um texto dissertativo-argumentativo:

    a tese sempre é apresentada na introdução e confirmada na conclusão pelo ponto de vista crítico do autor.


ID
2140738
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                                 O domínio do trivial

                   Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                                 pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                      Contardo Calligaris

      [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

      [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

      [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

      [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

      [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

      [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

      [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

      [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?  

      [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

      [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Releia o trecho, retirado do 3º parágrafo.


Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim¹, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto², é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque³, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.           

  

Os conectivos grifados apresentam, respectivamente, o valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

     

    Ao pesquisar sobre operadores argumentativos, encontrei o endereço abaixo. Super recomendo o leitura!

    http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores-argumentativos_12.html

     

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

     

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, enfim

     

     

     

     

  • NO ENTANTO:     ADVERSATIVA -  RELAÇÃO DE OPOSIÇÃO, CONTRATESTE, OPOSIÇÃO.

  • GABARITO D

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

  • d-

    "enfim" é geralmente usado no paragrafo de conclusao apos resumir tudo que foi apresentado, a fim de validar um argumento logico com base na estrutura textual. Enfim, isso segue aquilo. É semelhante (mas nao sinonimo) a destarte, entao, portanto etc


ID
2140753
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                                 O domínio do trivial

                   Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                                 pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                      Contardo Calligaris

      [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

      [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

      [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

      [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

      [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

      [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

      [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

      [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?  

      [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

      [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Releia este trecho do texto 3.

Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

Nesse trecho, as ocorrências grifadas da palavra SE caracterizam o emprego de

Alternativas
Comentários
  • Conjunção subordinativa integrante – Introduz uma oração subordinada substantiva.
    Ex: Analisamos se as propostas eram convenientes. Oração subordinada substantiva objetiva direta
    Conjunção subordinativa causal – relaciona-se a “já que”, “uma vez que”. 
    Se não tinha competência para o cargo, não poderia ter aceitado a proposta. 
    Oração subordinada adverbial causal
    Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”. 
    Ex: Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos aproveitar mais o passeio. 
    Or. subordinada adverbial condicional

    Conjunção Concessiva.- Pode ser substituída pela conjunção ‘embora’, e indica uma concessão, uma exceção à consequência natural da ação. Ex: Se perdermos este jogo, nem por isso sairemos daqui desanimados.

      Se como Pronome .Integrando a classe dos pronomes oblíquos, pode também assim ser classificado: 
    a) Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, estando na voz passiva sintética. Dica importante:  No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica. Ex: Fiscalizaram-sevárias CNHs. Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram fiscalizadas

    b) Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular. 
    Nota importante:  De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.  Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.
    Alguém precisa de funcionários qualificados. 

    c) Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se,submeter-se, dentre outros. Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento. 

    d) Pronome reflexivo – Neste caso, dependendo da predicação a que se relaciona o verbo, o pronome “se” pode exercer a função de objeto direto, indireto ou sujeito de um infinitivo, assumindo o sentido de “a si mesmo”. o sujeito pratica e sofre a ação.  Ex: A garota penteou-sediante do espelho. 

    e) Pronome reflexivo recíproco –  O pronome recíproco é muito parecido com o reflexivo, mas neste caso a ação envolve dois sujeitos, em que ambos praticam a ação um sobre o outro, e portanto também sofrem a conseqüência da ação praticada. Ex: Paulo e Marcos se acusavam frequentemente pelo fato ocorrido. 

    f) Partícula de realce ou expletiva – Assim como retrata a própria nomenclatura (realce), tal classificação permite que o pronome seja retirado da oração sem para que isso haja alteração de sentido. Neste caso, liga-se a verbos intransitivos, indicando uma ação proferida pelo sujeito. 
    Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.

    Fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/as-funcoes-se-.html

  • GABARITO: D

    Mas confesso que não entendi. Marquei 'E'

  • vou tentar diferenciar de uma forma simples:

     

    "SE" INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO : verbos intransitivos, transitivos indiretose de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular.

    Precisa-se de mulheres.

     

    "SE" PRONOME APASSIVADOR : transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

    Construíram-se novos postos de amores ( popularmente chamado de cabaré haha ) .

     

     

    Como vimos, na questão não é um, nem outro. Eu acertei, foi por exclusão mesmo. 

    GABARITO "D"

     

  • Nos verbos Parecer-se e Gabam-se

     A palavra SE faz parte de verbos PRONOMINAIS, ou seja, verbos que só se conjugam acompanhados de pronome pessoal oblíquo.

    Exemplo: indignar-se, queixar-se, arrepender-se, orgulhar-se, suicidar-se, apaixonar-se, etc.  Esses verbos não podem ser conjugados separadamente da partícula SE, sendo parte integrante do verbo.

     Fonte: Gramática Nilson Teixeira de Almeida

  • LETRA E CORRETA

     

    Parte Integrante do Verbo

    Acompanha verbos pronominais, que são aqueles que se conjugam obrigatoriamente com o pronome, como por exemplo: ajoelhar-se, arrepender-se (SÓ PODE SER FEITO PELO SUJEITO)

     

    Ex. Sem querer, o menino feriu-se

    Ex. Ele lamentava-se sem motivos. 

  • DICAS: 

    Quando vc não conseguir visualizar o sujeito na frase, será Particula apassivadora ou ìndice de indeterminação do sujeito. 

    EX: Vendem-se casas (Particula passasivadora - VTD e o verbo concorda como "objeto direto")

     

    Acredita-se em fantasmas (Indice de Indeterminação do sujeito - VTI .. e o verbo não concorda com o O.I) 

     

     

  • O "se" será um PIV (Parte integrante do verbo) sempre que aparecer ligados a verbos pronominais;

    Parecer: (Nesse contexto é pronominal, ou seja, exige o pronome em sua conjugação) Eu me pareço, Tu te pareces, Ele se parece...

     

    Gabar: (Nesse contexto é pronominal, ou seja, exige o pronome em sua conjugação) Eu me gabo, Tu te gabas, ele se gaba...

     

    Bons estudos

  • Charlisom Marques

    Comentando seu exemplo

    1- verbo nunca concorda com objeto, sempre com o sujeito

    2- no seu ex: casas é o SUJEITO

    Qdo vc coloca o SE no VTD, vc transforma a frase ativa em passiva e o q era OBJETO vira SUJEITO.

    VENDEM CASAS. Quem vende, vende algo- VTD + OD (VENDEM O QUE?)

    VENDEM-SE CASAS. AQUI VC NÃO DEVE FAZER A PERGUNTA, PQ VC PODE CONFUNDIR.

    Vc deve decorar que VTD+ SE

     faz voz passiva e o objeto vira sujeito., Ok..

    E aí o SE é particula apassivadora e o sujeito está expresso na frase.

    Para ser indíce de indeter. o verbo deve estar no singular + SE. E o o verbo deve ser VTI ou VI.

    Espero ter te ajudado.

  • Eliana, eu sei. Por isso, escrevi "objeto direto" entre aspas, uma vez que, na verdade, se trata do sujeito. Mas, nesses casos, quem nao estudou a matéria, ou nao estudou direito, nao consegue enxergar isso como sujeito, e sim como O.D, tendo em vista que o verbo é transitivo direto. =)

     

     

  • GABARITO D

     

    FUNÇÕES DO 'SE'

     

    a) Partícula expletiva ou partícula de realce: virá acompanhando um verbo intransitivo.

    Murcham-se as flores.
    Eles se foram mais depressa do que eu esperava.

     

    b) Parte integrante do verbo: o pronome faz parte de um verbo pronominal.

    - Queixaram-se do excesso de sal na comida. (o verbo é queixar-se)
    - Ainda bem que jovem não teve coragem de se suicidar. (o verbo é suicidar-se)

    SE: função morfológica

     

    c) Conjunção integrante: inicia oração subordinada substantiva.

    - Perguntei se ela tinha troco.
    - Saberei se você não fizer a prova.

     

    d) Conjunção adverbial condicional: introduz uma oração adverbial condicional e serve para indicar a condição.

    - Se você quiser, nós vamos embora.
    - Só libero sua compra se você me mostrar o comprovante de pagamento.

     

    e) Pronome Reflexivo: serve para indicar, na voz passiva, que o sujeito pratica a ação e ela recai sobre ele mesmo, ou que dois sujeitos praticam uma ação recíproca.

    - As meninas se entreolhavam com curiosidade.
    - Ele se feriu com a atitude que tomou.

    SE: Função Sintática

     

    f) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.

    - Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
    - Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)

     

    g) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.

    - Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
    - Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
    - Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
    - Ama-se a Deus. (VTD)

     

    h) Sujeito acusativo: é, aparentemente, objeto direto de um verbo e sujeito de outro ao mesmo tempo.

    - Ela deixou-se levar.
    - Ordenaram-se elogiar o espetáculo.

    Fonte :Se  http://www.infoescola.com

  • Povo, relaxa!!!!!

     

    O que dizer de alguém que havia corrigido essa alternativa e, ao marcar no gabarito, lançou a primeira opção. Isso me custou 5 colocações. além de sair de dentro das vagas. :(

     

  • Bah, Marco Almeida, sinto muito por ti. Fiz isso num concurso do TJRS, fui eliminada por uma questão, pois na hora de passar o gabarito, resolvi trocar de novo. Fiz nota muito mais alta do que aqueles que já fora, inclusive, nomeados. Luto no TJ pela anulação de duas questões, pois estavam fora do edital ... Mas sem esperança alguma ... 

  • P I  V    -  PARTE INTEGRANTE DO VERBO:  O VERBO SE CONJUGA COM OS PRONOMES:  queixar-se; apiedar-se, arrepender-se, zangar-se; romper-se

                                                                  

                                                                   TEM    SUJEITO EXPLÍCITO

     

    SENTIMENTOS        e    FENÔMENOS MENTAIS

                                                    ELES    SE       INDIGNARAM-SE

     

                                                   Não se sente à vontade

     

     

                                    Ex           A borboleta resolveu aproximar-se mais da chama

     

    A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida

                               O herdeiro, longe de compadecer-se

                                 multidão se comprime

    O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se (PIV)   a João que = ISSO o movimento está fraco

     

                               

                                         CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM   PIS

                                  

                                                                   NINGUÉM        SE       ESQUECE,    SE   LEMBAR

                    Ela se referiu ao problema

                   Ele se     (PIV)    esqueceu do livro

                  

                 CERTIFICA-SE

     

    CURAR-SE

     

                   ABSTER-SE

     

                   LEMBRAR-SE

     

                   REFERIR-SE  .......

                   TORNAR-SE ..........

                   RECORDAR-SE

                   ARREPENDER-SE

                   CERTIFIQUE-SE DE ALGUMA COISA...

                   LEMBROU-SE DO COMPROMISSO

    ARREPENDEU-SE DO OCORRIDO

                   QUEIXAR-SE, SUICIDAR-SE, ARREPENDER-SE

     

     

                        PIS/IIS:              VTI, VI, VL (Verbo no singular)

     

                               PIS   (ALGÉM, QUALQUER UM)    -   PRONOME

     

                          NÃO ADMITE  TRANSPOR PARA VOZ PASSIVA

                               PIS   -   NÃO CABE PARA   V T  D  O QUÊ.  QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

                   9       -      PIS        ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    O “SE” também pode ser utilizado como pronome indefinido, chamado ainda de índice de indeterminação do sujeito, é utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado, e por muitos gramáticos não é considerado um pronome.

     

    SEMPRE NA  3ª    P. SINGULAR

     

    -       IMPESSOALIZAR O SUJEITO INDETERMINADO GENERELIZADO

    -        VERBO DE LIGAÇÃO

     

    -      VERBO INTRANSITIVO.    QUEM TRATA, PRECISA          Trata-se,  PRECISAR, NECESSITAR

     

    VERBOS INTRANSITIVOS:    nasce, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

    Intransitivo           MOVIMENTO OU ATITUDES EM RELAÇÃO AO PRÓPRIO CORPO

     

     

    -      VTI         VERBO TRANSITIVO INDIRETO, COM PREPOSIÇÃO    DE  / EM

                    PRECISOU-SE  /     DE ALGUÉM

  • Eu ME pareço

    Eu ME gabo. 

    Percebam que não há como conjugar os verbos sem o uso dos pronomes. Logo, trata-se de parte integrante do verbo.


ID
2148007
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                              O domínio do trivial

                  Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                               pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                        Contardo Calligaris

     [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

  [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

   [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

   [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

  [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Releia o trecho a seguir.

Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

Dentre as opções de reescrita apresentadas a seguir, só houve manutenção desse trecho em:

Alternativas
Comentários
  • Acertei chutando, pela estatística todos temos dificuldades em relação à questões como essas, sobre o sentido das frases ou trechos. Português é triste. 

  • As questões de interpretação/compreensão e reescrita de textos desta banca são muito complicadas.

  • LETRA D.

    Original: Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

     

    Reescrita: Em todo o mundo, é cada vez mais fácil reproduzir referências, modos de pensar e ideias do senso comum, especialmente por causa do uso generalizado de uma mesma mídia e às maneiras de compartilhá-la.

     

    Equivalência, pois se é cada vez mais difícil dizer algo que não integra o senso comum, por outro lado é mais fácil reproduzir algo que faz parte do senso comum, que é feito de referências, ideias e, sobretudo/especialmente, de maneiras de pensar, compartilhadas graças (ao)/por causa (do) uso generalizado da mesma mídia.

     

    Afora é um advérbio que é muito mais utilizado do que “a fora” e assume o mesmo significado de “para o lado de fora” (representando espaço) ou ao longo (representando tempo). Ex: Ela viajou o Brasil e também o mundo afora. (em algum lugar, indicando lugar). http://www.gabarite.com.br/dica-concurso/207-quando-usar-afora-ou-a-fora


ID
2165368
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos administrativos, o Estatuto de Licitações (Lei n.º 8.666/93) determina que

Alternativas
Comentários
  • Supressões: até 25% do valor inicial

    Acréscimos: até 50% em caso de reforma

     

    Letra E

  •  Dispositivos da Lei 8.666.

    a) é vedada a exigência de prestação de garantia na modalidade concorrência. Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    b) o instrumento de contrato formalizado por escrito é facultativo na modalidade tomada de preços. Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

     

     c) é admitido o contrato com prazo de vigência indeterminado, desde que comprovado o interesse público. Art. 57, § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

     

    d) a Lei de Licitações confere ao contratado a prerrogativa de rescindir unilateralmente os contratos, firmados com a administração, para melhor adequação às finalidades de seu interesse. A rescisão unilateral somente é uma prerrogativa da Administração Pública, conforme segue: Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação.

     

    e) o contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou as supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. Art. 65, § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    OBS: 

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    I - (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

  • QUANTO À "C":

    "NÃO OBSTANTE A REGRA EXPRESSA DE VEDAÇÃO DE CONTRATOS POR TEMPO INDETERMINADO (ART.57,§ 3º, 8.666), OS CONTRATOS DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO DE BENS PÚBLICOS, PODEM SER CELEBRADOS SEM O PRAZO CERTO (ART. 7º, DL 271/67)".

    TRABALHE E CONFIE.

  • LETRA A:      Art. 55.  São CLÁUSULA NECESSÁRIA em todo contrato as que estabeleçam: VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    LETRA B:     Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços;

    LETRA C:    Art. 57.  § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado;

    LETRA D:   Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:        I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração (NÃO É CONTRATADO, e sim a ADMINSITRAÇÃO) !

    LETRA E (CORRETA) : Art.   65  § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

  • (E)

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • a) Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    b) Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

     

    c) Art. 57, § 3º  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

     

    d) Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

     

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

     

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

     

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

    e) correto.

     

    Art. 65, § 1º  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • EXIGÊNCIA DE GARANTIA E ALTERAÇÃO DE CONTRATO

     

    Lei 8.666/93

     

    Exigencia de garantia:

    até 5% do valor do contrato =  regra geral (Art. 58 §2º)

    até 10% do valor do contrato = obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis (Art. 58 §3º)

     

    Alteração de contrato: (Art. 65 §1º)

    acréscimos ou supressões  =  até 25%

    acrescimos (reforma de edifício ou de equipamento)   = até 50%


ID
2165371
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Haja vista o que dispõe o Decreto n. 1.171/94, que regula o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor

I- participar de grupos nazistas.

II- fazer uso de informações privilegiadas, obtidas no âmbito interno do serviço, em benefício de suas funções no cargo público.

III- retirar da repartição pública qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público, mesmo estando legalmente autorizado.
IV- alterar o teor de um documento que deva encaminhar para providências.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Vedado:

    I- participar de grupos nazistas.

    IV- alterar o teor de um documento que deva encaminhar para providências.

     

     

  • Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.(tipo o grupo nazista!)

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; (se for em benefício do cargo e do órgão onde trabalha, pode!)

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; (Se o cara está autorizado, NO PROBLEMS!!)

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; (ESSE É TAXATIVO, SEM RESSALVA)

  • nao entendi 

  • Boa, achei boa essa questão.

    Mas estava fácil para matar. 

    III-SUPER ERRADA ELIMINA TODAS E SÓ SOBRA A LETRA ''A''

    É proibido retirar sem autorização. COM AUTORIZAÇÃO PODE!!!

  • XV - E vedado ao servidor público:

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

  • Onde tem isso no Decreto? participação em grupo nazista??

  • Candido, não precisa ter a literalidade na lei. Basta saber que qualquer atividade aética ou empreendimento de cunho duvidoso é vedado!
    Como sabemos, grupo nazista não é ético e o teor é de cunho no MÍNIMO duvidoso

    VEDADO:
    -exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso

  • Concurseira Vidrada, eu concordo contigo. No entanto, às vezes, há bancas que invalidam a afirmação porque colocam algo que não tem nada a ver com a Lei. Ainda que isso esteja implícito, de modo geral, achei fora de contexto. Mas enfim. Obrigado.

  • Boiando com 

    III- retirar da repartição pública qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público, mesmo estando legalmente autorizado.

    No Decreto diz:

    retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

  • "Haja vista o que dispõe o Decreto n. 1.171/94" ... grupos nazistas não consta literalmente na lei... em questão objetiva não se pode deduzir. Todo mundo sabe que é proibido esse tipo de grupos no país, mas é preciso ser objetivo... a banca não foi. 

  • XV - E vedado ao servidor público;

    I- participar de grupos nazistas.

    CERTO - p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    II- fazer uso de informações privilegiadas, obtidas no âmbito interno do serviço, em benefício de suas funções no cargo público (PODE).

    ERRADO - m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 

    III- retirar da repartição pública qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público, mesmo estando legalmente autorizado (PODE).

    ERRADO - l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    IV- alterar o teor de um documento que deva encaminhar para providências. (CTRL C, CTRL V)

    CERTO - h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 

  • GABARITO(A) CORRETA

    DECRETO 1.171

    VEDAÇÕES

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; (AQUI NÃO CITA A RESPEITO DO USO DAS INFORMAÇÕES PARA PROVEITO DA FUNÇÃO NO CARGO)

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.(GRUPOS NAZISTAS)

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;(LITERALIDADE DA LEI)

     

     

    EU ENTENDO ASSIM....

  • Concordo com quem acredita que a questão deveria ser anulada. Quando as questões referen-se à lei o que deve ser observada é a letra da lei. Que dizer que não existem pessoas que seguem a ideologia nazista? Para elas isso é um empreendimento  de cunho duvidoso?

    Questão sem alternativa correta, portanto passível de nulidade.

     

  • Eu acho que essa questão é passivel de anulação, pois quando a banca se referiu no enunciado:

    Haja vista o que dispõe o Decreto n. 1.171/94

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso (presume-se que grupos nazistas é uma atividade aética - mas isso é interpretativo e não objetivo como dispõe o decreto.)

    acredito que a banca deveria cobrar a lei de forma objetiva, exceto a acertiva participar de grupos nazistas em todas as outras acertivas ela cobrou de forma objetiva. como realmente DISPÕE O DECRETO

  • Questão altamente confusa.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk onde que tem no decreto  participar de grupos nazistas. Que é proibido todo mundo sabe, mas se na questão pede resposta de acordo com a lei, vamos colocar o que está na lei. 

     

    por falta de opção, o gabarito é letra A

  • Debora Ribeiro a questão está correta! Existem bancas que forçam a gente a raciocinar, não querem só o decoreba!

    É vedado: "Exercer atividade profissional aética e ligar seu nome a empreendimento de cunho duvidoso."

     

    TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE!

  • Tem uma questão da ESAF que é exatamente assim, mas com outras palavras!

  • sabendo que o item III estava errado acertava .

  • Só precisava saber que a III estava errada


ID
2165377
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Relativamente à exoneração de ofício de servidor de cargo efetivo, prevista no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, a mesma dar-se-á

I- quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.

II- quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

III- a pedido do próprio servidor.

IV- a juízo da autoridade competente.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Cai direitinho!...por falta de atenção!!

    A questão pede APENAS as possibilidades em que a exoneração ocorre de ofício! 

    Portanto, ALTERNATIVA  A.

     

    Lei 8112/90

    Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

     

  • Apenas complementado o comentário da colega Sara

    Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; ( I )

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.  ( II )


    Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:

     I - a juízo da autoridade competente; ( IV  )

    II - a pedido do próprio servidor.  ( III )

     

    Gabarito: A

  • Cai!!!

  • Eu pensava que quando ele pedia a demissão era exoneração também, haja vista não teve causa para ser punido com demissão.

  • Marcela, exoneração a pedido(servidor pede, não é igual a demissão que é penalidade) é diferente de ofício, conforme alguns colegas acrescentaram abaixo na letra de lei.

     

    espero ter ajudado.

  • Responder aqui para não errar na prova. Muita atenção preciso ter.  Prosseguindo,  progredindo ...

  • APENAS ACRESCENTANDO UMA INFORMAÇÃO :

     

    CRIA-SE O VÍNCULO JURÍDICO NO ATO DA POSSE , LOGO , SE O SERVIDOR TOMAR POSSE E NÃO ENTRAR EM EXERCÍCIO SERÁ EXONERADO DE OFÍCIO.

     

    NOS VEMOS NA POSSE !

  • Reparem, se é de ofício é pq não foi solicitada, ou seja, não foi a pedido. O item III diz "a pedido", logo, é certo que este item está errado, observando as alternativas, o única que não consta o item III é a "A". 

  • Errei por falta de atenção...não li que era exoneração de ofício...

  • Decoreba e uma boa atenção.

  • Se é de oficio não pode ser a requerimento do servidor. Questão de interpretação.

  • EXONERAÇÃO PODE SER FEITA:

    1 A PEDIDO DO SERVIDOR

    2 DE OFÍCIO

    > QUANDO NÃO SATISFEITAS AS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

    > QUANDO TENDO TOMADO POSSE O SERVIDOR NÃO ENTRAR EM EXERCÍCIO NO PRAZO ESTABELECIDO ( 15 DIAS)

     

     

    OBS: Essas hipóteses de EXONERAÇÃO  previstas na 8112/90 são para  O SERVIDOR NÃO ESTÁVEL!!!! 

    PORÉM A CF PREVÊ ALGUMAS SITUAÇÕES DE EXONERAÇÃO QUE ALCANÇAM O SERVIDOR ESTÁVEL!!!

     

     

    1 MEDIANTE PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESENPENHO, NA FORMA DE LEI COMPLEMENTAR E GARANTIDA AMPLA DEFESA (ART.41)

     

    2 CORTE DE DESPESAS COM EXCESSO DE PESSOAL (ART.69)

     

    APOSTILA ALFACON

  • I- quando não satisfeitas as condições do estágio probatório. (8112/90)

    II- quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.(8112/90)

    III- a pedido do próprio servidor. (DOUTRINA)

    IV-a juízo da autoridade competente. (DOUTRINA)

    Prevista na CF 88

    1)Avaliação períodica de desepenho 

    2)Ultrapassar limites de teto com gasto com funcionalismo público.

     

    >

    >>

    >>>“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia” – Robert Collier, escritor

  • GABARITO A 

     

    Lei 8.112 

     

    Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

            Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

            I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

            II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • Me pegou na exaustão, pois já foi o dia todo estudando... Mas, na prova, você não me pega com uma dessa!

     

    FFF.

  •  a juízo da autoridade competente -> Exoneração de cargo em comissão feito por quem indicou Art. 35


ID
2165380
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao Processo Administrativo Disciplinar, previsto na Lei Federal n.º 8.112/90,

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos de lei 8.112/ 90

     

    a) CORRETA. Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

     

    b) ERRADA Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.   

     

    c) ERRADA.  Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     

    d) ERRADA. Art. 156, § 2º  Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito.

     

    e) ERRADA, visto que não há nenhuma condição para o acompanhamento do processo.   Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. 

  • Decisões administrativas NÃO transitam em julgado!!!

     

    Fé em Deus!

  •  Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

  • GABARITO A 

     

    Lei 8.112 

     

    (a)  Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

     

    (b) Art. 149, § 2o  Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

     

    (c) Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     

    (d) Art. 156, § 2o  Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito.

     

    (e) Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

  • Gab A

      "Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

            § 1o  A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

            § 2o  Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado."

    L 8112

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

  • Revelia é a ausência de defesa do réu. Revel é aquele que devidamente citado não se contrapõe ao pedido formulado pelo autor. Ele permanece inerte e não responde à ação.

  • REVEL É QUEM NÃO OFERECE DEFESA NO PRAZO LEGAL.

    ATENTEM-SE que tanto na lei 8.112/90, quanto na lei 9.784/99, HÁ A REVELIA, mas não há os efeitos da revelia.

    Os fatos delineados nos autos não serão presumidamente considerados verdadeiros só pelo simples fato do cara ser revel (como acontece no processo judicial).


ID
2165389
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal,

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos da Lei 9.784/99

     

    a) ERRADA.  Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:  I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    b) ERRADA. Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    c) ERRADA. Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    d) CERTA. Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

    e) ERRADA.  Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

  • Não podem ser objeto de delegação (NOREX) - art. 13

    1) Edição de atos de caráter NOrmativo

    2) Decisão de REcursos administrativos

    3) Matérias de competência EXclusiva do órgão ou autoridade

  • NOREX? Toma ai um mais fácil: ***CENORA***
    3) Competência Exclusiva do órgão ou autoridade
    1) Edição de atos NOrmativo
    2) Decisão de Recursos Administrativos

  • GABARITO - LETRA D

     

    a) a decisão de recursos administrativos NÃO pode ser objeto de delegação.

     

    b) a revogação de um ato administrativo, por motivo de conveniência ou oportunidade, DEVE RESPEITAR direito adquirido a terceiros.

     

    c) os processos administrativos poderão se iniciar po PROVOCAÇÃO DO INTERESSADO OU DE OFÍCIO.

     

    d) CORRETA

     

    e) é IMPEDIDO que o servidor ou autoridade atue em processo administrativo cuja matéria seja de seu interesse direto ou indireto, desde que o mesmo comunique o fato à autoridade competente.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal).

    A- Incorreta. Art. 13 da lei 9.784/99: “Não podem ser objeto de delegação: [...] II - a decisão de recursos administrativos.”

    B- Incorreta. Art. 53 da lei 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    C- Incorreta. Art. 5 da lei 9.784/99: “O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”

    D- Correta. Art. 11 da lei 9.784/99: “A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    E- Incorreta. Art. 18 da lei 9.784/99: “É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria.”

    GABARITO DA MONITORA: “D”


ID
2165395
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Word permite inserir o conteúdo de um ou mais documentos existentes em um único documento. Por exemplo, 12 documentos, contendo relatórios mensais, podem ser inseridos em um único documento, contendo todos os relatórios.

Para inserir o conteúdo de um documento em outro, no documento de destino, posicione o cursor onde deseja inserir o documento existente. Na guia __________, no grupo __________, clique na seta ________ (não no botão) e, na lista, clique em ____________ . Na caixa de diálogo, ___________, que será aberta, procure o arquivo de origem que deseja e clique duas vezes nele para inserir seu conteúdo no ponto do cursor.

Os termos que preenchem, respectivamente, as lacunas são:

Alternativas
Comentários
  • Use a guia Inserir para acessar o comando Texto do Arquivo.

    Inserir texto de outro arquivo

    Clique no local que deseja inserir o texto.

    Na guia Inserir, no grupo texto, clique na seta ao lado do objeto e clique em texto do arquivo.

     

    Na caixa de diálogo Inserir Arquivo, localize o arquivo que deseja e, em seguida, clique duas vezes nele.

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Onde-est%C3%A1-o-comando-Inserir-Arquivo-274128e5-4da7-4cb8-b65f-3d8b585e03f1

  • O Microsoft Word permite inserir o conteúdo de um ou mais documentos existentes em um único documento. Por exemplo, 12 documentos, contendo relatórios mensais, podem ser inseridos em um único documento, contendo todos os relatórios. Para inserir o conteúdo de um documento em outro, no documento de destino, posicione o cursor onde deseja inserir o documento existente. Na guia INSERIR, no grupo TEXTO, clique na seta OBJETO (não no botão) e, na lista, clique em TEXTO DO ARQUIVO . Na caixa de diálogo, INSERIR ARQUIVO, que será aberta, procure o arquivo de origem que deseja e clique duas vezes nele para inserir seu conteúdo no ponto do cursor.

     

    b

  • Pra quem acertou essa porque sabia mesmo, parabéns...

  • GABARITO B. 

    Questão difícil! 

  • Pra quem acertou essa porque sabia mesmo, parabéns...

  • A finalidade de noções de Informática nos concursos é só pra impedir que alguém gabarite a prova. Só pode... 
     

     

  • Acertei porque usava em meu trabalho. Quando você quiser juntar documentos, não precisa copiar e colar, basta abrir o documento ir para a guia inserir, texto, objeto, texto do arquivo, inserir arquivo.


ID
2168713
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                  Marcelo Gleiser

      [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

      [2º§] Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

      [3º§] Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

      [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

      [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

      [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

      [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

Na sentença: “(...) assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico (...).”, o verbo grifado tem o mesmo tipo de transitividade que o verbo/locução verbal grifado(a) em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra [ B ]

     

    Nesse caso o verbo assitir e transitivo INDIRETO

     

    a) Agravar - transitivo direto

    b) Optar - Transitivo indireto

    c) Queria fazer - Transitivo direto

    d) Celebrar - Transitivo direto

    e) Explorar - transitivo direto

  •  

    quem Assiste(no sentido de ver), assiste A alguma coisa(o vento) .

    quem opta, opta POR alguma coisa. 

     

    Dois verbos transitivos indiretos, pois são preposicionados.

     

  • no meu entendimento, na frase“(...) assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico (...).”, percebi que esta é composta por preposição "ao", e que nenhuma das afirmativas acima possuem, exceto a letra B).

  • GABARITO B

     

    Assistir --> VTI 

     

    (a) agravaram --> VTD 

    (b) optaram --> VTI 

    (c) queriam fazer --> VTD 

    (d) celebramos --> VTD 

    (e) explora --> VTD 

  • ASSISTIR: VTI SENTIDO DE Estar presente a determinado evento; comparecer: 

    único verbo VTI tb é OPTARAM, QUEM OPTA OPTA POR ALGO OU ALGUMA COISA. 

    GAB: B

  • simplificando: assistir aoptaram por ( ambos têm a mesma transitividade)

     

    [Gab.B]

     

    bons estudos

  • salva, senhor jesus.

  • Dividir é VTDI?
  • quem opta, opta POR alguma coisa ________ quem assiste / vê, assiste A/AO alguma coisa

     

    AMBOS EXIGEM PREPOSIÇÂO - VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS

  • GABARITO B

     

     “(...) assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico (...).”

          Verbo assistir - quem ASSISTE, ASSISTE A alguma coisa. Verbo Transitivo Indireto (VTI)

     

    b) (...) as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

           Verbo optar - quem OPTA, OPTA POR alguma coisa. Verbo Transitivo Indireto (VTI)

     

    Logo, a alternativa B possui a mesma transitividade que o exemplo do enunciado.

  • Para responder você precisa saber:

    Verbos intransitivos ( Dependem de preposição)
    Saber as preposições essenciais
    Saber qual a transitividade do verbo assisir ( no sentido de ver), pois é um verbo peculiar.

    Estude isso, volte e responda novamente. Verá que é fácil

  • b-

    quando falar de transitividade do verbo, ele quer saber se ha preposição. só isso. o verbo pode ser objetivo direto (sem prep), ou objetivo indireto (com prep), como na questao.

  • Algumas das preposições mais usadas: para, com, de, por, em, a.

  • LETRA B

    Acrescentando...

    É muito importante identificar a REGÊNCIA do verbo assistir, pois ele pode apresentas 3 sentidos diferentes:

    O verbo assistir na questão não está no sentido de ajudar, está no sentido de ver, portanto o verbo pede preposição ( apenas quando ASSISTIR estiver no sentido de ajudar, é que não se usa preposição)

    Ex.: A enfermeira assistiu o paciente ( V.T.D)

  • optaram por

    assistiram a 

    ambos OI

  • GABARITO LETRA 'B'

    ASSISTIR

    ■ (ver, presenciar) — VTI — preposição A:

    Ele assistiu ao espetáculo.

    Sempre assisto às novelas.

    ■ (ser de direito, caber, pertencer) — VTI — preposição A:

    Férias é um direito que assiste a todos.

    Tal direito assiste aos alunos.

    ■ (morar) — VI — preposição EM (adjunto adverbial de lugar):

    Eles assistem em São Paulo.

    Assistem todos em área de risco.

    ■ (ajudar, auxiliar) — VTD — sem preposição:

    O médico assiste o paciente.

    O departamento jurídico assistiu a Comissão de Direitos Humanos.

    (Fonte: Português Esquematizado 2018, Agnaldo Matino)