Prova FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento

Questão 1385599

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.) 

A partir da leitura do texto, pode-se inferir com base nos argumentos do autor que:

• A. o futebol de outrora, do ponto de vista qualitativo, era superior ao atual;
• B. tanto quantitativa como qualitativamente, o futebol de ontem supera o de hoje;
• C. o futebol desenvolveu-se qualitativamente em virtude da televisão;
• D. as causas do desenvolvimento quantitativo do futebol não são bem determinadas;
• E. os efeitos da queda na qualidade do futebol se fazem ver nos estádios vazios.

Gabarito: A

Comentários

• Resposta A

  A) o futebol de outrora, do ponto de vista qualitativo, era superior ao atual;
  

  
  

  "Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido"

• Alternativa correta: A.

  O futebol do passado tinha mais qualidade.
  

• a) Correta. Do ponto de vista qualitativo, havia uma relação mais próxima entre torcedor/jogador e clube/jogador.

  b) O futebol de ontem supera o de hoje no ponto de vista qualitativo, como informa o primeiro parágrafo do texto. Já em termos quantitativos (de números) o de hoje supera o de ontem, principalmente pela influência da grande mídia - televisão -. Hoje ele é contemplado mundialmente.

  c) Em virtude da Tv o futebol se desenvolveu quantitativamente, ampliando o número de telespectadores ao redor do mundo.

  d) A questão atribui à TV o desenvolvimento quantitativo do futebol.

  e) Estádios vazios tem a ver com quantitativo e não com o qualitativo ou qualidade.

Questão 1385602

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.) 

Duas palavras podem sintetizar o sentimento do autor em relação ao futebol de ontem e o de hoje. São elas respectivamente:

• A. desprezo e expectativa;
• B. nostalgia e crítica;
• C. amor e ódio;
• D. critica e apologia;
• E. expectativa e nostalgia.

Gabarito: B

Comentários

• RESPOSTA B) NOSTALGIA E CRÍTICA

  Nostalgia: " Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube..."," Era um tempo de estabilidade e permanência."

  Crítica: " Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. ",  "Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis".

  
  

  Nostalgia é um termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado associada com um desejo sentimental de regresso impulsionado por lembranças de momentos felizes e antigas relações sociais.http://pt.wikipedia.org/wiki/Nostalgia
  

Questão 1385605

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Sintaxe; Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.) 

“Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.”

Em relação ao fragmento, a resposta correta encontra-se na alternativa:

• A. o sujeito da primeira oração do primeiro período é indeterminado;
• B. o “que” que introduz a segunda oração do primeiro período é um pronome relativo e inicia uma oração subordinada substantiva;
• C. o “que” é um pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito e retoma a expressão “vínculo afetivo”;
• D. o segundo período é composto por duas orações;
• E. há no texto uma oração absoluta.

Gabarito: C

Comentários

• RESPOSTA C 

  A)ERRADA, o verbo "Haver" no sentido de "Existir  ou tempo  decorrido" faz  com que a oração não tenha sujeito, ou seja, sujeito inexistente, o que significa que o verbo haver não apresenta um sujeito promovendo a ação verbal.O sujeito indeterminado ocorre quando se tem o sujeito, porém, na oração não é possível determina-lo, dizer quem ele é. Quando "haver" está no sentido de "Existir" é impessoal e um verbo transitivo direto, que pede um objeto direto no caso: um vínculo afetivo entre o craque e o clube.

  
  

  B)A oração subordinada substantiva é iniciada pelas conjunções que e se, que podem ser substituído por isso, no caso da oração: "que foi comprometido"; temos um pronome relativo que pode ser substituído por "o qual" e está iniciando uma oração subordinada adjetiva.

  
  

  
  

  C)Correto , o "que " é um pronome relativo que pode ser substituído por "o qual", possuí função sintática de  sujeito pois pode ser substituído pelo sujeito: "que foi comprometido", o que foi comprometido? O vínculo afetivo. Então: O vínculo afetivo foi comprometido.

  
  

  
  

  d)Um período pode ser simples, quando possui apenas uma oração, ou composto, com duas ou mais orações. A oração é uma frase verbal, se núcleo é o verbo.No caso: "Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.” Na ordem direta ficaria: Nos Atentemos em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje  /para ter ideia precisa /do que se está tentando dizer. Então temos pelo menos 3 orações.

  
  

  e) No trecho selecionado não há oração absoluta, a oração absoluta é quando apresente só um verbo ou locução verbal.

• Gosto de fazer a análise sintática do QUE isolando-o e construindo uma nova oração com o termo antecedente de modo que faça sentido, assim, a função que o termo antecedente tiver será a mesma que o QUE, logo: 
  
  "Foi comprometido um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube" 
  
  O que foi comprometido? Um vínculo afetivo entre....(sujeito)
  
  Portanto, o pronome relativo QUE, possuí uma função sintática de sujeito na segunda oração. 

• Alternativa correta:

  c) o “que” é um pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito e retoma a expressão “vínculo afetivo”; 

  ...E lembrem-se: oração absoluta é aquela que é única, não possui conexões com outras orações.
  

• Gabarito C
  Período contém verbos(orações) e vai até o pontuação (. ! ?).
  e) Não há oração absoluta nos períodos, uma vez que têm mais de um verbo/oração cada.
  d) São 3 verbos/orações: "Atentemos", "ter" e "estar".
  b) Para ser oração Subordinada substantiva deve ter uma função sintática.  Neste caso faça o teste troque por "isso / isto" se substituir é Substantiva.
  a) O sujeito é inexistente, já que o verbo haver está com o sentido de existir tornando a oração impessoal. 

• Nao entendi, pois se o verbo haver no sentido de existir nao ocorre sujeito, como que o pronome (que) faz o papel de retomar o sujeito...ALGUEM ME EXPLICA PVF.

• A alternativa descreve CORRETAMENTE que o Pronome Relativo "...que..."(=o qual) retoma a expressão "...vínculo afetivo..." e esse exercer a função de sujeito na 2ª oração. Na 1ª oração, a expressão "...vínculo afetivo..." exercer função de Objeto Direto, já que o verbo Haver(sentido de existência ou ocorrência) é impessoal. 

  OBS: Cada oração é separada por um verbo ou uma locução verbal. Período, resumidamente é quando começa com letra maiúscula e termina no ponto final, portando no primeiro período da questão possui  duas orações.

• gabarito  c

  Um vínculo efetivo, não é sujeito do verbo haver ( pois este no sentido de existir é impessoal ) ele é sujeito da locução verbal " foi comprometido".

• O verbo haver (no sentido de existir) não tem sujeito, mas tem complemento verbal.

  
  

  HAVIA: verbo transitivo direto - VTD

  UM VÍNCULO AFETIVO: OD, porque não tem preposição entre o verbo e o complemento verbal

  QUE: pronome relativo, pois retoma "um vínculo afetivo" (lembrar que pronome relativo introduz oração subordinada adjetiva) e exerce função sintática de sujeito da locução verbal

  FOI COMPROMETIDO: locução verbal (= Verbo Auxiliar flexionado + Verbo Principal no Infinitivo, Gerúndio ou Particípio, ambos com o mesmo sujeito)

• pra mim, na verdade é "um vinculo afetivo" e não "vinculo afetivo".

• Aline, o pronome relativo "que" é o sujeito da oração "foi comprometido".

• a) errada - o sujeito da primeira oração do primeiro período é inexistente e não indeterminado

  b) errada - comprometido caracteriza vinculo, então o que realmente é pronome relativo porém inicia uma oração adjetiva explicativa

  c) correta

  d)errada-  são 3 orações e não duas

  e)errada-  não há oração absoluta, o qual seria um período com apenas uma oração. No questão há dois períodos o primeiro com 2 orações e o segundo com 3.

• Aline, a Rita está certa. O pronome relativo retorna um elemento que, na frase onde se encontra assume uma função sintática diferente.

  Marcelo: concordo plenamente. A questão deveria ser anulada pois o SUJEITO é "um vínculo afetivo". 

• Cabe recurso, pois não identifica quais dos 2 "que".. se identificasse claramente o primeiro "que" ai sim..

• quando há o verbo haver o sujeito é inexistente---- O pronome relativo só introduz oração subordinada adjetiva---- com um verbo, já existe uma oração após ele. Com esse conceitos dá pra matar a questão.

Questão 1385608

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Coesão e coerência; Interpretação de Textos

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.) 

A mudança na ordem dos termos altera o sentido fundamental do enunciado em:

• A. “É acompanhado por multidões incalculáveis.” (linha 2) / É acompanhado por incalculáveis multidões;
• B. “Até no Japão e na Coréia - quem imaginaria? – é popular.” (linha 5) / No Japão e na Coreia quem imaginaria? é até popular;
• C. “A primeira diz respeito ao uniforme.” (linha 15) / Diz respeito a primeira ao uniforme;
• D. “Vá lá: não era sempre, era quase sempre.” (linhas 16) / Vá lá: era quase sempre, não era sempre;
• E. “Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo.” (linha 15) / Os times apresentavam-se, antes, sempre com o mesmo.

Gabarito: B

Comentários

• Resposta B

  
  

  “Até no Japão e na Coréia - quem imaginaria? – é popular" : O futebol é popular até no Japão e na Coréia, com tantas restrições e diferenças políticas, econômicas e culturais, quem, do mundo (por exemplo), imaginaria?

  
  

  "No Japão e na Coreia quem imaginaria? é até popular": Quem estando no Japão ou na Coreia imaginaria que o futebol seria popular? 

  
  

  Mudança de sentido!

• o até muda o sentido da frase pois na primeira o até referia -se ao lugar na segunda referia-se a popular.
  
  

• Eu tb respondi b), mas a questão deveria ser anulada: 

  "É acompanhado por multidões incalculáveis.” --> não é possível contabilizar o número de elementos que compõe cada uma das multidões.

  "É acompanhado por incalculáveis multidões" --> não é possível contabilizar o número de multidões.

• Discordo José, Multidões incalculáveis - Quem são incalculáveis? Multidões
                           Incalculáveis Multidões - Quem são Multidões?Não... Quem são Incalculávéis? Continua sendo "Multidões"

  Concluímos que possui o mesmo sentido.

  Mas isso é só minha opinião, sou péssimo em português.

   

Questão 1385611

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos; Ortografia; Pontuação; Sintaxe; Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado; Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva; Travessão; Uso da Vírgula

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.) 

“A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido.”

Em relação ao fragmento, o correto é afirmar que:

• A. todas as vírgulas são empregadas obedecendo às mesmas regras:
• B. os travessões marcam um juízo de valor;
• C. “ao uniforme” é objeto indireto;
• D. todos os verbos apresentam sujeito simples;
• E. a palavra “adversário” é acentuada por ser uma proparoxítona.

Gabarito: B

Comentários

• A) Há vírgula sendo usada para separar os adverbios e outras o aposto.
  
  
  C) incorreta, o verbo é diz (trasitivo direto) e o OD é "respeito", ao uniforme é complemento do nome "respeito" e não do verbo.
  
  
  D) incorreta, nem todos são sujeitos simples "apresentavam-se" não é.
  
  
  E) incorreta, "adversário" é paroxítona terminada em ditongo.
  
  
• qual é o erro da C? 
  
  

• Larissa Almeida,
  

  o erro da letra c (penso eu),
  

  "ao uniforme" é um complemento do nome "respeito", que é um substantivo masculino. Então, é um complemento nonimal.
  

• Galera o erro da "C" é a preposição, OD não pede preposição. É direto.
  

• "Ao uniforme" é complemento nominal de RESPEITO.

  Não existe objeto indireto nessa frase. Apenas um objeto DIRETO que complementa o verbo "dizer".

• Nem todos os verbos apresentam o mesmo tipo de sujeito, haja vista os verbos haver e ser, os quais exercem respectivamente a transitivadade direta e intransitivo.

  Quanto a letra C, muitos estão equivocados, pois não se trata de OD e sim de complemento nominal: quem diz respeito, diz respeito A ALGUMA COISA. 

• Havia ocasiões... não tem sujeito...

  Verbo "haver", quando no sentido de ocorrer, existir é impessoal, portanto, sem sujeito.

• Como vocÊs conseguiram encontrar juízo de valor em " - uma em cada dez, não mais que isso - " ? eu vi isso como uma explicação, não como juízo de valor. Por favor, indiquem para comentário!

• Nem que eu procurasse durante anos conseguiria ver juízo de valor na letra B.

• Quem entendeu juízo de valor aí é maluco

• A) Há vírgula sendo usada para separar os adverbios e outras o aposto.

  B) O juízo de valor esta na cabeça do examinador pq to procurando até agora kkk

  C) incorreta, o verbo é diz (trasitivo direto) e o OD é "respeito", ao uniforme é complemento do nome "respeito" e não do verbo.

  D) incorreta, nem todos são sujeitos simples "Havia ocasiões... não tem sujeito..."

  E) incorreta, "adversário" é paroxítona terminada em ditongo.

Questão 1385614

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Redação - Reescritura de texto

O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.) 

No segmento “Podia haver modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma.”, a forma de reescritura, sem alterar o sentido, está correta na alternativa:

• A. Podiam haver umas modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
• B. Podiam haver modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
• C. Podia existir modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
• D. Podiam existir modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permanecia a mesma;
• E. Podia haver modificações pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação permaneciam a mesma.

Gabarito: D

Comentários

• Vi mais questão de correção gramatical do que semântica...
  
  Podia haver modificações...( o verbo haver no sentido de existir fica invariável, mesmo que  o sujeito esteja no plural. Ele também interfere na flexão do verbo auxiliar, no caso o verbo poder, que também não pode variar.)
  
  Logo: 
  
  A letra D  é a mais correta,pois retira-se o verbo haver e se inseri o verbo "existir" que não é impessoal, assim, não interfere na flexão do  verbo auxiliar, com isso o verbo "Poder" flexiona-se normalmente, no caso mantendo o sentido e a correção gramatical. 
  
  Podiam existir modificações...

• O erro da E está em " a escalação permaneciaM a mesma".

  estão corretas as duas expressões: Podiam existir modificações pontuais e Podia haver modificações pontuais
  

• modificações pontuais é o sujeito da oração( quando o verbo é podiam existir)... Podiam existir é uma locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal) quem flexiona é o verbo aux., PODIA HAVER também é uma locução porém o verbo HAVER no sentido de existir ele é impessoal e passa sua impessoalidade para o verbo aux. não tem sujeito e modificações pontuais passa a ser o Objeto Direto da Oração.

  
  

• Creio que o verbo haver está empregado com sentido de ocorrer, não existir. Mas.. vai discutir com a FCC

• Verbo "haver" no sentido de ocorrer ou existir será sempre impessoal, inclusive os vebos auxiliares do Haver. Portanto, o correto é pode haver (Assim, estariam erradas as letras 'a' e 'b').

  A letra 'e' tem problema de concordância em "a escalação permaneciam"

  Nos demais casos, o verbo auxiliar concordará como se fosse o verbo principal, uma vez que este está no infinitivo. Assim, letra c está errada.

  Correta: D - Podiam existir.... a escalação permanecia..

Questão 1385617

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Redação - Reescritura de texto; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

Os primeiros anos do século XX marcaram o surgimento, no Rio de Janeiro, de uma grande novidade: o foot-ball, esporte de origem inglesa que logo cairia no gosto das rodas elegantes da cidade. Aparecendo inicialmente nos últimos anos do século XIX por iniciativa de estrangeiros, como os sócios do Payssandu Cricket Club, o jogo é rapidamente assumido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte. Era o caso dos fundadores do Fluminense Foot-ball Club. Criado em 1902 por alguns entusiastas do jogo da bola, era o primeiro clube do gênero na capital da República. Já nos anos seguintes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo, que ajudariam a definir junto com eles uma feição de elegância e distinção para o futebol. Embora em muitos colégios e em diferentes regiões da cidade os jogos com bola já fossem apreciados pelo menos desde a década de 1890, os sócios destes clubes - autodenominados sportmen - firmavam no Brasil um modelo de jogo com regras e termos definidos, adotando os padrões do foot-ball association inglês. Definiam com isto de forma mais rígida uma ordenação para o esporte, ligando-o definitivamente ao modo pelo qual era praticado na Europa.

Empolgando a rica mocidade carioca, o futebol mostrava ter ainda, nos seus primeiros anos na cidade, um caráter restrito. Longe de ser um esporte nacional, o jogo era praticado majoritariamente por jovens endinheirados que iam fazendo dele um misto de diversão e de distinção,na formação de clubes privados nos quais pudessem reunir-se e praticar o esporte. Os sócios destes clubes elegantes não conseguiriam, porém, manter por muito tempo o monopólio desta prática esportiva. O futebol, que desde os primeiros anos do século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar. Segundo uma revista esportiva, ele já era em 1919 o esporte “com maior número de adeptos" no Rio de Janeiro. Esta grande popularidade, que tirava do futebol o caráter de um jogo elegante para poucos, impressionava cronistas como Paulo Barreto, mais conhecido pelo pseudônimo de João do Rio. Se ainda em 1910 Gilberto Amado, sem dar importância ao jogo daqueles rapazes elegantes, afirmava que o futebol não seria “assunto de intelectuais", já em 1916 Paulo Barreto declarava, sem receio, a importância do jogo para a cidade - o que faz em uma crônica assinada com o pseudônimo de José Antonio José, um de seus personagens narradores.(...)

Ligando o jogo às festas esportivas da Antiguidade, como faria ainda em outras crônicas - nas quais afirma explicitamente para ele, pela boca de Godofredo de Alencar, uma origem ligada aos jogos olímpicos de Delfos (onde se realizavam os jogos em honra a Apolo), definindo o futebol como o “renascimento de um jogo grego" - Paulo Barreto mostrava a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava. Para ele, já neste momento “a alteração geral é o sport, é o match", o que daria às disputas futebolísticas na cidade uma dimensão nunca vista. Definitivamente, parecia que algo havia mudado nos campos da cidade, e o jogo dos rapazes elegantes transformara-se, então, em um grande fenômeno de massas.

(PEREIRA, Leonardo A. de M. O jogo dos sentidos: os literatos e popularização do futebol no Rio de Janeiro).

Substituiu-se, em cada trecho abaixo, a palavra sublinhada por outra de igual valor semântico. O item em que a substituição resulta em alteração do sentido original do texto é:

• A. “...o jogo é rapidamente assumido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte.” (linhas 7-9) / ...o jogo é rapidamente absorvido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte.
• B. “Já nos anos seguintes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo...” (linhas 12-14) / Já nos anos subsequentes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo...
• C. “...adotando os padrões do foot-ball association inglês.” (linhas 20-21) / ...adotando os modelos do foot-ball association inglês.
• D. “...o que faz em uma crônica assinada com o pseudônimo de José Antonio José, um de seus personagens-narradores.” (linhas 46-48) / ...o que faz em uma crônica assinada com o apelido de José Antonio José, um de seus personagens-narradores.
• E. “...Paulo Barreto mostrava a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava.” (linhas 55- 56) / ...Paulo Barreto expunha a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava.

Gabarito: D

Comentários

• Pseudônimo é um nome falso, fictício.(Silvio Santos, Xuxa...) A pessoa geralmente optar pelo "novo nome".
  
  Apelido é uma substituição do Nome original da pessoa. As pessoas colocam geralmente por características físicas ou ligadas a algo que as identifica. (Zé, Bamba, Nando Bacalhau...) Dependendo do reconhecimento do Apelido, a pessoa pode receber a mesma proteção do Pseudônimo.
  
  Letra D. 

• Questão dúbia, pois já que a questão pede alteração de sentido não vejo diferença de pseudônimo para apelido, já que posso ter um pseudônimo e adotá-lo como apelido ou ter um apelido e adotá-lo como pseudônimo.

• Não identifiquei a semelhança entre jogo assumido e jogo absorvido. 

• Tb não concordo com a resposta da questão. Acho que a letra A que não está com semelhança.

• Absorvido está no sentido de assimilar, adotar, incorporar.

• não concordo com a resposta da banca pra e letra A

• Para mim, a letra D não alteraria, e sim a letra A..

• Puts, esse gabarito não entendi!!
  'Pseudônimo' é um nome que não o nosso original de identificação, mas que atendemos à ele.
  E 'Apelido' também é um outro nome, que não o nosso original, mas que atendemos à ele.
  

• Vamos indicar para comentário! Alguém sabe se a banca alterou o gabarito?

Questão 1385620

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Concordância verbal, Concordância nominal; Sintaxe

Os primeiros anos do século XX marcaram o surgimento, no Rio de Janeiro, de uma grande novidade: o foot-ball, esporte de origem inglesa que logo cairia no gosto das rodas elegantes da cidade. Aparecendo inicialmente nos últimos anos do século XIX por iniciativa de estrangeiros, como os sócios do Payssandu Cricket Club, o jogo é rapidamente assumido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte. Era o caso dos fundadores do Fluminense Foot-ball Club. Criado em 1902 por alguns entusiastas do jogo da bola, era o primeiro clube do gênero na capital da República. Já nos anos seguintes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo, que ajudariam a definir junto com eles uma feição de elegância e distinção para o futebol. Embora em muitos colégios e em diferentes regiões da cidade os jogos com bola já fossem apreciados pelo menos desde a década de 1890, os sócios destes clubes - autodenominados sportmen - firmavam no Brasil um modelo de jogo com regras e termos definidos, adotando os padrões do foot-ball association inglês. Definiam com isto de forma mais rígida uma ordenação para o esporte, ligando-o definitivamente ao modo pelo qual era praticado na Europa.

Empolgando a rica mocidade carioca, o futebol mostrava ter ainda, nos seus primeiros anos na cidade, um caráter restrito. Longe de ser um esporte nacional, o jogo era praticado majoritariamente por jovens endinheirados que iam fazendo dele um misto de diversão e de distinção,na formação de clubes privados nos quais pudessem reunir-se e praticar o esporte. Os sócios destes clubes elegantes não conseguiriam, porém, manter por muito tempo o monopólio desta prática esportiva. O futebol, que desde os primeiros anos do século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar. Segundo uma revista esportiva, ele já era em 1919 o esporte “com maior número de adeptos" no Rio de Janeiro. Esta grande popularidade, que tirava do futebol o caráter de um jogo elegante para poucos, impressionava cronistas como Paulo Barreto, mais conhecido pelo pseudônimo de João do Rio. Se ainda em 1910 Gilberto Amado, sem dar importância ao jogo daqueles rapazes elegantes, afirmava que o futebol não seria “assunto de intelectuais", já em 1916 Paulo Barreto declarava, sem receio, a importância do jogo para a cidade - o que faz em uma crônica assinada com o pseudônimo de José Antonio José, um de seus personagens narradores.(...)

Ligando o jogo às festas esportivas da Antiguidade, como faria ainda em outras crônicas - nas quais afirma explicitamente para ele, pela boca de Godofredo de Alencar, uma origem ligada aos jogos olímpicos de Delfos (onde se realizavam os jogos em honra a Apolo), definindo o futebol como o “renascimento de um jogo grego" - Paulo Barreto mostrava a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava. Para ele, já neste momento “a alteração geral é o sport, é o match", o que daria às disputas futebolísticas na cidade uma dimensão nunca vista. Definitivamente, parecia que algo havia mudado nos campos da cidade, e o jogo dos rapazes elegantes transformara-se, então, em um grande fenômeno de massas.

(PEREIRA, Leonardo A. de M. O jogo dos sentidos: os literatos e popularização do futebol no Rio de Janeiro).

A frase INCORRETA quanto à concordância verbal, de acordo com as normas da língua culta, é:

• A. Gilberto Amado foi um dos cronistas que afirmou não ser o futebol um assunto de intelectuais.
• B. Qual dentre os cronistas da época afirmaram que o futebol não era assunto de intelectuais?
• C. Poderia haver mais de um cronista que afirmasse não ser o futebol um assunto de intelectuais.
• D. Dez por cento da crônica especializada da época achavam que futebol não seria assunto de intelectuais.
• E. Um e outro cronista afirmavam ser o futebol um esporte destinado às grandes massas do povo.

Gabarito: B

Comentários

• Alternativa correta:

  b) Qual dentre os cronistas da época afirmaram que o futebol não era assunto de intelectuais? ( Qual dentre os cronistas da época afirmou que o futebol não era assunto de intelectuais?)

• Gabarito B

  O pronome "qual" leva a concordância para terceira pessoa do singular, errado "afirmaram" é a terceira pessoa do plural, só se usaria se fosse quais.

• RESPOSTA B 

  
  

  A concordância verbal deve o verbo concordar em número e pessoa com o núcleo do sujeito, primeiro encontra-se o verbo para descobrir o sujeito, depois descobre se eles concordam um com o outro.

  A) SUJEITO: Gilberto Amado.  VERBO: Foi / afirmou.

  
  

  B) Há uma regra em que se o sujeito é pronome interrogativo ou indefinido NO SINGULAR, o verbo concorda em número e pessoa com o pronome:" Qual dentre os cronistas da época afirmaram ...". SUJEITO: QUAL dentre os cronistas , VERBO: AFIRMOU (correto) e não afirmaram.  Se fosse Quais + vós ou nós, ficaria no plural concordando com quais ou com vós/nós.

  
  

  
  

  C)SUJEITO: Mais de um cronista. VERBO : afirmasse . Quando o sujeito é formado pelas expressões mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de, etc. O verbo concorda com o numeral .  Há também a regra de verbo depois de pronome relativo "que", o verbo concorda com o referente/ antecessor: " ...mais de um cronista que afirmasse..." OBS: Os  verbos iniciais "PODERIA HAVER", são verbos impessoais, com sujeito inexistente, por isso ficam no singular.

  
  

  D) SUJEITO: Dez por cento (10%). VERBO: Achavam.   Caso de sujeito formado de número percentual no qual o verbo pode concordar com número inteiro ( mas também poderia concordar com o especificador dele).

  
  

  E) SUJEITO:Um e outro cronista. VERBO: afirmavam.  Sujeito constituído pelas expressões um e outro, nem um e nem outro, o verbo pode ficar no plural ou singular.

  
  

  Cometário com consulta a "A gramática para concursos" do prof° FERNANDO PESTANA 

• RUMO AO TRT

• A questão exige do candidato conhecimento de concordância verbal e quer que o candidato encontre nas alternativas a única que está incorreta.

  a) A alternativa está correta, os verbos estão no singular concordando com o sujeito "Gilberto Amado ". CORRETA.

  b) A questão está errada por romper a regra da concordância com pronome interrogativo singular. INCORRETA.

  Forma correta: qual dentre os cronistas da época afirma.

  c) "mais de um cronista que afirmasse" esta correta a forma no singular, pois depois de "mais de um" o verbo é em geral empregado no singular. CORRETA.

  d) "Dez por cento da crônica especializada da época achavam" o verbo esta concordando com a porcentagem. O segundo verbo concorda com o sujeito " futebol não seria ". CORRETA.

  e) "Um e outro cronista afirmavam ser ", o verbo está concordando com o sujeito " um e ouro", contudo há divergências entre os gramáticos sobre tal concordância, Cegalla não aceita essa concordância em sua gramática, contudo é aceita por outros. CORRETA.

  GABARITO B

Questão 1385623

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos; Ortografia

Os primeiros anos do século XX marcaram o surgimento, no Rio de Janeiro, de uma grande novidade: o foot-ball, esporte de origem inglesa que logo cairia no gosto das rodas elegantes da cidade. Aparecendo inicialmente nos últimos anos do século XIX por iniciativa de estrangeiros, como os sócios do Payssandu Cricket Club, o jogo é rapidamente assumido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte. Era o caso dos fundadores do Fluminense Foot-ball Club. Criado em 1902 por alguns entusiastas do jogo da bola, era o primeiro clube do gênero na capital da República. Já nos anos seguintes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo, que ajudariam a definir junto com eles uma feição de elegância e distinção para o futebol. Embora em muitos colégios e em diferentes regiões da cidade os jogos com bola já fossem apreciados pelo menos desde a década de 1890, os sócios destes clubes - autodenominados sportmen - firmavam no Brasil um modelo de jogo com regras e termos definidos, adotando os padrões do foot-ball association inglês. Definiam com isto de forma mais rígida uma ordenação para o esporte, ligando-o definitivamente ao modo pelo qual era praticado na Europa.

Empolgando a rica mocidade carioca, o futebol mostrava ter ainda, nos seus primeiros anos na cidade, um caráter restrito. Longe de ser um esporte nacional, o jogo era praticado majoritariamente por jovens endinheirados que iam fazendo dele um misto de diversão e de distinção,na formação de clubes privados nos quais pudessem reunir-se e praticar o esporte. Os sócios destes clubes elegantes não conseguiriam, porém, manter por muito tempo o monopólio desta prática esportiva. O futebol, que desde os primeiros anos do século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar. Segundo uma revista esportiva, ele já era em 1919 o esporte “com maior número de adeptos" no Rio de Janeiro. Esta grande popularidade, que tirava do futebol o caráter de um jogo elegante para poucos, impressionava cronistas como Paulo Barreto, mais conhecido pelo pseudônimo de João do Rio. Se ainda em 1910 Gilberto Amado, sem dar importância ao jogo daqueles rapazes elegantes, afirmava que o futebol não seria “assunto de intelectuais", já em 1916 Paulo Barreto declarava, sem receio, a importância do jogo para a cidade - o que faz em uma crônica assinada com o pseudônimo de José Antonio José, um de seus personagens narradores.(...)

Ligando o jogo às festas esportivas da Antiguidade, como faria ainda em outras crônicas - nas quais afirma explicitamente para ele, pela boca de Godofredo de Alencar, uma origem ligada aos jogos olímpicos de Delfos (onde se realizavam os jogos em honra a Apolo), definindo o futebol como o “renascimento de um jogo grego" - Paulo Barreto mostrava a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava. Para ele, já neste momento “a alteração geral é o sport, é o match", o que daria às disputas futebolísticas na cidade uma dimensão nunca vista. Definitivamente, parecia que algo havia mudado nos campos da cidade, e o jogo dos rapazes elegantes transformara-se, então, em um grande fenômeno de massas.

(PEREIRA, Leonardo A. de M. O jogo dos sentidos: os literatos e popularização do futebol no Rio de Janeiro).

Marque a alternativa em que todas as palavras são acentuadas em obediência às mesmas regras de acentuação:

• A. futebolísticas – século – pseudônimo;
• B. fenômeno – século – sócios;
• C. século – caráter – prática;
• D. ímpar – crônicas – importância;
• E. José – já – elegância

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito A - são todas palavras proparoxítonas.

• Alternativa correta:

  A.

  ...A regra é que todas as sílabas proparoxítonas devem receber acento.
  

• cuidado para não confundir nas silabas da palavra sócios  " só-cios" sendo uma paroxítona.
  Letra A

• Concordo com vc msm tendo errado, buscando o significado de congresso nacional o resultado obtido é uq foi mencionado por você: que o congresso nacional e composto pelas 2 duas "casas" senado federal + camara legislativa. Chamada assim de bicameral. Por isso alguns alunos mais avançados acabaram por tropeçarem neste "pequeno" detalhe.

• GABARITO: LETRA  A

  ACRESCENTANDO:

  Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

  Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

  Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…
  
  Regra de Acentuação para Oxítonas:

  Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

  Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

   

  Regra de Acentuação para Paroxítonas:

  Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

  Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

   

  Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

  Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

  
  Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

  Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

  Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
  
  FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

Questão 1385626

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Português
• Assuntos: Crase

Os primeiros anos do século XX marcaram o surgimento, no Rio de Janeiro, de uma grande novidade: o foot-ball, esporte de origem inglesa que logo cairia no gosto das rodas elegantes da cidade. Aparecendo inicialmente nos últimos anos do século XIX por iniciativa de estrangeiros, como os sócios do Payssandu Cricket Club, o jogo é rapidamente assumido por grupos de jovens estudantes que voltavam do Velho Continente trazendo as novidades do tão moderno esporte. Era o caso dos fundadores do Fluminense Foot-ball Club. Criado em 1902 por alguns entusiastas do jogo da bola, era o primeiro clube do gênero na capital da República. Já nos anos seguintes, porém, surgiam outros clubes, como o Botafogo, que ajudariam a definir junto com eles uma feição de elegância e distinção para o futebol. Embora em muitos colégios e em diferentes regiões da cidade os jogos com bola já fossem apreciados pelo menos desde a década de 1890, os sócios destes clubes - autodenominados sportmen - firmavam no Brasil um modelo de jogo com regras e termos definidos, adotando os padrões do foot-ball association inglês. Definiam com isto de forma mais rígida uma ordenação para o esporte, ligando-o definitivamente ao modo pelo qual era praticado na Europa.

Empolgando a rica mocidade carioca, o futebol mostrava ter ainda, nos seus primeiros anos na cidade, um caráter restrito. Longe de ser um esporte nacional, o jogo era praticado majoritariamente por jovens endinheirados que iam fazendo dele um misto de diversão e de distinção,na formação de clubes privados nos quais pudessem reunir-se e praticar o esporte. Os sócios destes clubes elegantes não conseguiriam, porém, manter por muito tempo o monopólio desta prática esportiva. O futebol, que desde os primeiros anos do século vinha se difundindo rapidamente pela cidade, alcançava no fim da década de 1910 uma popularidade ímpar. Segundo uma revista esportiva, ele já era em 1919 o esporte “com maior número de adeptos" no Rio de Janeiro. Esta grande popularidade, que tirava do futebol o caráter de um jogo elegante para poucos, impressionava cronistas como Paulo Barreto, mais conhecido pelo pseudônimo de João do Rio. Se ainda em 1910 Gilberto Amado, sem dar importância ao jogo daqueles rapazes elegantes, afirmava que o futebol não seria “assunto de intelectuais", já em 1916 Paulo Barreto declarava, sem receio, a importância do jogo para a cidade - o que faz em uma crônica assinada com o pseudônimo de José Antonio José, um de seus personagens narradores.(...)

Ligando o jogo às festas esportivas da Antiguidade, como faria ainda em outras crônicas - nas quais afirma explicitamente para ele, pela boca de Godofredo de Alencar, uma origem ligada aos jogos olímpicos de Delfos (onde se realizavam os jogos em honra a Apolo), definindo o futebol como o “renascimento de um jogo grego" - Paulo Barreto mostrava a grandiosa impressão que a popularização do futebol lhe causava. Para ele, já neste momento “a alteração geral é o sport, é o match", o que daria às disputas futebolísticas na cidade uma dimensão nunca vista. Definitivamente, parecia que algo havia mudado nos campos da cidade, e o jogo dos rapazes elegantes transformara-se, então, em um grande fenômeno de massas.

(PEREIRA, Leonardo A. de M. O jogo dos sentidos: os literatos e popularização do futebol no Rio de Janeiro).

Em uma das alternativas o acento grave indicativo de crase foi empregado indevidamente. Indique-a:

• A. O povo foi ligando o jogo às festas esportivas;
• B. A população daria às disputas futebolísticas uma dimensão nunca vista;
• C. Sua torcida era semelhante à do time adversário;
• D. Assistimos à partidas excelentes durante o campeonato.
• E. À medida que o futebol ganhava popularidade, as torcidas cresciam na cidade

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito letra D.Embora o verbo assistir no sentido de ver seja transitivo indireto, utilizou-se crase antes de palavra flexionada no plural.O que, de acordo com a regra, é proibido. 

• Alternativa correta:

  d) Assistimos à partidas excelentes durante o campeonato. 

  
  

• Não entendi a letra C. Alguém explica?
  

• Letra C "Sua torcida era semelhante à do time adversário" está incorreta pois a palavra "torcida" está implícita, o que geraria a crase. Na reescritura ficaria assim: - Sua torcida era semelhante à torcida do adversário.

• RESPOSTA D

  CRASE : junção do artigo A com a preposição A = À

  a)ligando  o jogo às festas  => LIGAR VTDI => quem liga, liga uma coisa (o jogo)  ou pessoa A outra ( a festa), sentido de prender, fixar,unir ... . Festa = substantivo feminino = A festa  => ligando  o jogo (a as) às festas

  b) daria às disputas =  DAR VTDI => atribuir um valor A algo, dar algo A alguém => no sentido correto da frase : A população daria uma dimensão nunca vista às disputas futebolísticas. 

  c) Sua torcida era semelhante à do time adversário :Semelhar no sentido de comparar exige a preposição A, tornar/ser semelhante A.No caso desta questão é: a sua torcida ser semelhante à torcida do adversário, a palavra torcida está oculta para não ficar duplicada.     

  
  

  
  

  d) FAZ PARTE DOS CASOS PROIBIDOS DE CRASE: Antes de substantivo (masculino ou feminino ( a partida ), singular ou plural) usado em sentido generalizador, "Assistimos à partidas" , ou seja, assistimos a diversas partidas, nenhuma específica. 

  
  

  
  

  e)À medida que o futebol ganhava popularidade, as torcidas cresciam na cidade :  caso obrigatório de crase, trata-se de uma locução conjuntiva com núcleo feminino, a crase ocorre porque a preposição a que inicia tais locuções se funde com o artigo a que vem antes do núcleo feminino, ( a a medida que = à medida que) nestes caso o acento grave é fixo. 

  
  

  
  

  
  

  CASOS PROIBIDOS DE CRASE: 

  -Antes de substantivos masculinos

  -Antes de substantivo usado em sentido generalizador

  -Antes de artigo indefinido uma

  - Antes de verbo  no infinitivo

  - Depois de outras preposições quaisquer.

  -Antes de numerais não determinados por artigo

  -Antes de nomes de santas e mulheres célebres

  -Antes de pronomes 

  - Entre palavras repitidas

  -Antes de qualquer expressão ou frase substantiva. 

  
  

  
  

• Letra D: palavra no plural, crase nem a pau.

• questão errada chama atenção !!!

• Me confundi com a letra "C" pois enxerguei duas preposições juntas A + DE (no caso DO, DE + O) - o que estaria errado, não me atentei qua a palavra "torcida" estava subentendida (oculta).

Questão 1385629

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Proposições Categóricas

Considere as seguintes premissas:

A - Todos os meus amigos são engenheiros.
B - Rui é meu amigo.
C - Nenhum dos meus vizinhos é engenheiro.

Podemos concluir então que:

• A. Rui é meu vizinho;
• B. Rui não é engenheiro;
• C. Rui não é meu vizinho;
• D. Rui é meu vizinho e meu amigo;
• E. Rui não é meu vizinho nem meu amigo.

Gabarito: C

Comentários

• Se todos os meus amigos são engenheiros (A) e Rui é meu amigo (B), logo, Rui é engenheiro.
  Nenhum dos meus vizinhos é engenheiro (C) e Rui é engenheiro, logo, Rui não é meu vizinho.            Gab: letra c

• Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/FMdTi_qESHY
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

• Muito bom o vídeo com a resolução da questão, se existia alguma dúvida, agora está tudo muito claro. Perfeito.
  

• Se todos os meus amigos são engenheiros e é sabido que Rui é engenheiro, logo o Rui é meu amigo e não é meu vizinho.
  
  Resposta: Alternativa C
  
  

• Gabarito C
  

  Se todos os meus amigos são engenheros e Rui é meu amigo, logo ele tambén é engenheiro. Se nenhum dos meus vizinhos é engenheiro, logo Rui não é meu vizinho.
  

• É, de acordo com a interpretação do texto no que tange a rotação astral da órbita para-marciana, o exegeta pode entender o factoide exposto de forma absolutamente diversa daquela pretendida pelo confeccionante originário, que remonta desde a imperatriz leopoldina.

• É possível resolver por meio de conjuntos.

  A - "todos os meus amigos" é um conjunto que fica dentro de um conjunto maior, "engenheiros";

  B -  Rui está dentro do conjunto "todos os meus amigos", que está dentro do conjunto "engenheiros";

  C - "meus vizinhos" fazem parte de um conjunto que está fora, longe, do conjunto "engenheiros".

  Logo, Rui é meu amigo, é engenheiro e não é meu vizinho.

  Alternativa C

Questão 1385635

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Sequências Lógicas de Números, Letras, Palavras e Figuras

A posição de um móvel foi registrada num plano cartesiano em intervalos regulares de tempo. Para os três primeiros registros as posições foram: (0,3), (3,9) e (6,15). A posição do 5^o registro será:

• A. (9,21)
• B. (9,23)
• C. (12,27)
• D. (15,33)
• E. (18,39)

Gabarito: C

Comentários

• para (x,y)
  1º registro = (0,1) * 3 
  
  

  2º registro = (1,3) * 3

  
  

  3º registro = (2,5) * 3 

  
  

  4º registro = (3,7) * 3 = (9,21)

  
  

  5º registro = (4,9) * 3 = (12,27)
  
• O primeiro algarismo aumenta de 3 em 3.(Começa de 0-3-6-9-12-15...)
  O segundo algarismo aumenta de 6 em 6.(Começa de 3-9-15-21-27-33...)
  
  0,3
  3,9
  6,15
  9,21
  12,27(Gabarito)
  15,33
  18,39... :)

• eu caí na pegadinha e coloquei   9,21     nao prestei a atenção que era o quinto registro que estava pedindo.

• aprendam a formula que isso vai adiantar muito nessas questoes

  an= a1+(n-1).r

  a5=0+4.3

  a5=12

  como so tem uma com 12 ai nem precisa fazer da segunda sequencia.

  an = numero que vc quer saber

  a1= primeiro numero

  r= razao, a diferenca entre os numeros

• Olá pessoal,

  Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei abaixo:

  http://youtu.be/-RSdt8n5fo4

  Alternativa correta letra C

  
  

• Carambaaaaaa.....na "adrenalina" acabei marcando a letra "A". 

  Não prestei atenção que a questão pede o QUINTO termo! rs

• tambem caí... isso mostra o quanto é importante a atenção no momento de responder uma questão. É sempre bom voltar ao enunciado para saber se foi respondido o que se pedia.. :-S

• Vemos que nos pares ordenados, o valor das abcissas (eixo x),  são acrescidos de 3 em 3 unidades, e as ordenadas (eixo y), são acrescidos sempre de 6 em 6 unidades, logo:
  
  Posição 4: (9, 21)
  Posição 5: (12, 27)
  
  Resposta: Alternativa C.
  

• Batendo o olho torna-se facil, ora vejamos;

  no enunciado temos (0,3) (3,9) (6,15)

  da primeira parcela para a segunda temos na primeira (0,..) +3 que da na segunda (3,..) e na terceira +3 (6,..) logo na quarta teremos no primeiro termo (9,..), MAS ELE PEDE A QUINTA,logo ( 12,...)

  No segundo algarismo temos (...,3) +6 que da no segunda parcela (3+6) (...,9) e na terceira parcela (9+6) temos (...,15) logo na quarta teremos no segundo digito da quarta parcela 15+6 (....,21) e finalmente na QUINTA parcela que é o que ele pede 21+6 que irá dar (..., 27)

  juntamos os dois termos e temos o 5 termos do primeiro numero (12,...) + o quinto do segundo numero (...,27)

  RESPOSTA = (12,27)

  gabarito= C
  

• Sequência de 3 em 3

• ta aí a importância de anotar, fazer tabelinhas enumerar os itens .mas na pressa nao fiz nada e caí

  
  

  
  

• Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  http://youtu.be/-RSdt8n5fo4
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

Questão 1385638

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Sequências Lógicas de Números, Letras, Palavras e Figuras

A sequência de números 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13... é conhecida como sequência de Fibonacci. O 14^o termo desta sequência é:

• A. 233
• B. 273
• C. 327
• D. 373
• E. 377

Gabarito: A

Comentários

• Segue a número 13 se deu em razão da soma dos dois últimos números (5 e 8), o próximo número será a soma do 13 com o 8, e assim sucessivamente.

  Existe uma fórmula fácil para calcular, se alguém souber por favor compartilhe.

  Att,

  Felipe

  
  

• RESPOSTA A

  Sequência de Fibonacci: 

  É uma sucessão de números que, misteriosamente, aparece em muitos fenômenos da natureza. Descrita no final do século 12 pelo italiano Leonardo Fibonacci, ela é infinita e começa com 0 e 1. Os números seguintes são sempre a soma dos dois números anteriores. Portanto, depois de 0 e 1, vêm 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34…
  

  http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-sequencia-de-fibonacci
  

  
  

  No caso do Exercício: 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233...

  
  

  
  

• tem alguma maneira de resolver essa questão mais rápido do que sair somando ?

• Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/sPC8iewf-A4
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

• Muito bom o vídeo com a resolução da questão, se existia alguma dúvida, agora está tudo muito claro. Perfeito.

• Esse professor do video é muito bom, ele está de parabéns pena que ele não usa o quadro branco e os canotões, mais muito bom mesmo a didática dele =)

• Se tivesse fórmula o professor iria dizer né.
  

• Que vídeo pessoal?

• Sabemos que a sequência de Fibonacci é definida por:
  
  
  F_n = F_n-1 + F_n-2
  
  
  Com F₁= 0, F₂ = 1 e F₃ = 1, assim: 
  
  F₄ = F₃ + F₂ = 1 + 1 = 2
  _{....      ....     ....      ....   ....    ....}
  
  F₈ = F₇ + F₆ = 8 + 5 = 13
  
  F₉ = F₈ + F₇ = 13 + 8 = 21
  
  F₁₀ = F₉ + F₈ = 21 + 13 = 34
  
  F₁₁ = F₁₀ + F₉ = 34 + 21 = 55
  
  F₁₂ = F₁₁ + F₁₀ = 55 + 34 = 89
  
  F₁₃ = F₁₂ + F₁₁ = 89 + 55 = 144
  
  F₁₄ = F₁₃ + F₁₂ = 144 + 89 = 233
  
  
  Resposta: Alternativa A
  

• Eu fui somando (0+1) =1, (1+1) =2, (2+1) =3, (3+2)=5, (5+3)=8, (8+5)=13, o numero a seguir é (13+8)= 21, o seguinte (21+13)= 34 e assim sucessivamente até ao 14 termo que dará (144+89) = 233

• 1°= 0

   2°= 1

   3°=  1

   4°= 2

   5°= 3

  6°= 5

  7° = 8

  8° = 13

   9°=21  ( Somados o valor do 7° e 8°)

  10°= 34 ( Somados o valor do 8° e 9°)

   11°= 55 ( Somados o valor do 9° e 10°)

   12°= 89 ( Somados o valor do 10° e 11°)

   13° = 144 ( Somados o valor do 11° e 12°)

  14°= 233 ( Somados o valor do 12° e 13°)

• A questão é simples, nota-se que para achar o proximo numero soma-se o segundo com o primeiro. 

Questão 1385641

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Diagramas de Venn (Conjuntos); Fundamentos de Lógica

Sendo N o conjunto dos números naturais, Z o conjunto dos números inteiros e Q o conjunto dos números racionais a afirmativa INCORRETA é:

• A. N ⊂ Z
• B. 0,333... ∈ Q
• C. 1/2 ∉Z
• D. Q ⊃ N
• E. -1 ∈ N

Gabarito: E

Comentários

• RESPOSTA E

  
  

  Lições básicas de matemática:

  Z = {...-2,-1,0,1,2, 3...} está incluso os números negativos 

  N = {0,1,2,3 ...} não estão inclusos os números negativos. ( "E" é a resposta, pois está incorreta, como pede a questão)

  Q = Racionais(Razão = Relação = Divisão) = Frações. 

  ∈ = pertence
  

  ⊂ =  está contido
  

  ⊃  = contém 
  

  ∉ = não pertence
  

  
  

  
  

  A)N ⊂ Z =  o conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos números inteiros ( acima é possível essa visualização).

  B) 0,333... ∈ Q = 0,333 ... é igual a 1/3  = frações pertencem aos números racionais.

  C) 1/2 ∉Z = As frações não pertencem aos números inteiros.

  D) Q ⊃ N = No conjunto de números racionais contém o conjunto de números reais => 4/2 =  2 

  
  

  
  

  E)-1 ∈ N = -1 pertence aos números naturais (incorreta, como vimos nos números naturais não possuem negativos). 

  
  

• 
  Entre os números naturais não estão inclusos os negativos....O certo seria

  ∉ = não pertence

  GABARITO E

• -1 ∈ Z . CORRETO N ⊂  Z  , e Z  ⊃ N .
  -1 ∈ N     ?       N = { 0,1,2,3,4,5,6,7...}   Resposta = Errado
  

  
  
• De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento sobre Conjuntos Numéricos.
  Analisando a figura abaixo verifica-se que a única alternativa incorreta é a letra E pois -1 não pertence ao Conjunto dos Números Naturais.
  
  
  
  
  Resposta E)
  
  

•  

  Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/sukGzd9LkDk
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

   

   

• OBRIGADA IVAN MUITO  BOM

  
  

• Valeu Ivan!

• Catarina, sua explicação está perfeita, porém vc cometeu um lapso. 

  "N" são os números naturais ( os inteiros positivos) e "R" são os número reais ( racionais, irracionais e inteiros positivos e negativos). Então, na letra D, os Racionais contém os números naturais e não reias. ok?!

• Letra E)

  Número natural = Número inteiro positivo, logo -1 não é natural.

• Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/g-Y2F7yFdg0
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

Questão 1385644

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Geometria Básica

A medida externa de uma caixa d’água cúbica é de 1,50 m de lado. Sabendo que a espessura das paredes mede 5 cm e que a caixa encontra-se 80 % cheia, o volume de água, em m³ , na caixa é, aproximadamente, de:

• A. 0,86
• B. 1,12
• C. 1,96
• D. 2,20
• E. 3,05

Gabarito: D

Comentários

• Você deve subtrair da espessura os 5 cm de cada lado de 1,50 m o que correspode à 1,40m.

  
  

  Então é só aplicar a fórmula: 1,4 x 1,4 x 1,4 = 2,744 m³ (isso para 100% cheia)

  
  

   para 80% será= 0,8 x 2,744 m³ = 2,1952 que se aproxima de 2,20 m³

• 1,5 m - 5 cm = 1,45 m, ou estou enganado?

  ou seja:

  1,45^3 = 3,04 

  80% de 3,04 é 2,43 m³.

• não  entendi também por que deu 1,40m. quando efetuamos operações com unidades diferentes  devemos ,primeiramente , transforma-las em uma mesma unidade.

  ex.1.50m - 5cm=1,50m - 0,05m=1.45 

  (5cm p/m=5/100=0,05m)

  
  

• Não esqueçam que 5 cm é a largura da parede, e cada lado possui DUAS paredes, logo, deve-se subtrair 10 cm do lado.
  
  1,4 x 1,4 x 1,4 = 2,744 m³
  
  2,744  ---  100
     x      ---   80
  
  x = 2,20 m³
  
  
  

• Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/7Vgd8cx35IE
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

• Como a medida externa de uma caixa d’água cúbica é de 1,50 m e sabendo que a espessura das paredes mede 5 cm, temos que subtrair de cada parede 5 cm, assim:
  
  5 cm = 0,05m
  
  Logo:
  
  
  1,5 m - (0,05m + 0,05m) = 1,4 m
  
  
  Calculando o volume total:
  
  V = (1,4)³ = 2,744 m³
  
  Apenas 80% desse valor total está completo de água, assim:
  
  80% de 2,7 m³ = 2,2 m³
  
  
  Resposta: Alternativa D.
  
• Fiquei na dúvida quanto aos 5 cm, mas agora entendi: como é 1,50 de lado, assim deve subtrair 5 cm de um lado e mais 5 cm de outro pois cada lado terá duas arestas de 5 cm as quais devo descontar. Assim 5cm + 5 cm= 10cm que é 1,40m. Abraços

• Lembrem-se

  1,50m menos 2 laterais de 5cm = 1,40m de largura.

  Como a CAIXA É ABERTA EM CIMA pra entrar a água, na altura desconta apenas os 5cm da base, ficando com 1,45m de altura.

  Vai dar os 2,20 exatos!

Questão 1385647

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Sequências Lógicas de Números, Letras, Palavras e Figuras

Considerando a sequência de vocábulos:

galo - pato - carneiro - X - cobra – jacaré

A alternativa lógica que substitui X é:

• A. boi
• B. siri
• C. sapo
• D. besouro
• E. gaivota

Gabarito: A

Comentários

• gab. A
  ele quer o mamífero ~>
  galo - pato = ave
  cobra – jacaré = réptil 
  

• A sequência é ave, ave, mamífero, mamífero, réptil, réptil.

  Dentre as opções o mamífero é a alternativa a) boi.
  

• Que troço besta..Ave Maria...

• Coisa de banca vagabunda

• Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/Q6XuVGoHG-Q
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

• Muito bom o vídeo com a resolução da questão, se existia alguma dúvida, agora está tudo muito claro. Perfeito.
  

• Fui pelas especies de animais ,  aves, mamíferos e repteis .

• Olá!

  Depois que vi que era por especie, tava contando por pata, tipo de deslocamento, hahaha, e ainda deu certo!!!

  galo, pato = 2 patas

  cobra, jacare = rastejando

  Carneiro, boi = 4 patas

  Hahahaa, quanta bobagem...

• 2 AVES
  

  2 MAMÍFEROS

  2 RÉPTEIS
  

• 2 AVES

  2 MAMÍFEROS

  2 REPTÉIS  

• Respondi levando em consideração o número de "patas"...rs

• Questão feita só para eliminar candidato...
  

• Gente é assim : o galo e o pato tem penas, o carneiro e o BOI tem pelos e a cobra e o jacaré tem escamas.

• Que pegadinha fuleira! 

  Acho que é uma questão dúbia.....dá para ter duas respostas, dependendo do raciocínio. Essa foi lasca!

  Marquei a letra C , pensando que a sequência era por sílabas.

• Na sequência, percebemos que os grupos de animais da mesma classe são separados por pares consecutivos, assim temos dois ovíparos, dois mamíferos e por ultimo dois répteis. Nas alternativas o único mamífero para entrar no lugar X é o boi.
  
  
  Resposta: Alternativa A.
  
• Fala galera.
  Eu consegui resolver separando os animais por classes:
  galo - pato -> Ave
  carneiro - X   -> Mamífero ruminante (Boi)
   cobra – jacaré  -> Réptil
  
  Letra - A

• Cada um usou uma lógica diferente! KKKKK 

  Também usei a lógicas das espécies! 

• Concordo... Tem varias formas de interpretar

• Realmente existem várias interpretações, eu usei letras, vogais e consoantes.

• Pegadinha....

• É por questões como essa que a pessoa não fecha a prova KK 

• (MEU RACIOCÍNIO)  = GALO E PATO SÃO AVES ///////CARNEIRO E BOI SÃO MAMÍFEROS/////COBRA E JACARÉ SÃO RÉPTEIS.....

• 2 aves , 2 mamiferos , 2 repteis.

• Pegadinha de mau gosto.

  
  

• Meu pensamento: 2 têm asas,2 andam e 2 rastejam..kkkkk

Questão 1385650

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Raciocínio Matemático

Uma copiadora cobra R$ 0,20 por folha até 100 cópias. O número de cópias que excede a 100 é cobrado R$ 0,15 por folha. Para copiar um processo gastou-se R$ 25,25. O número de folhas desse processo é:

• A. 105
• B. 115
• C. 125
• D. 135
• E. 145

Gabarito: D

Comentários

• 100 * 0,20 = $20 

  
  x * 0,15 = $ 5,25 
  x= 35

• Resposta: D

  100 cópias x 0,20 = 20 reais.

  25,25 - 20 (reais) = 5,25 reais.

  5,25 / 0,15 = 35 folhas.

  100 folhas + 35 folhas = 135 folhas.
  

• 100 Cópias R$0,20

  Ultrapassou 100 cópias diminui de R$0,20 para R$0,15

   R$20,00 = 100 (CÓPIAS ) + R$5,25= 35 (CÓPIAS)

   TOTAL: 135 

  
  

•  

  Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/va29FfETeg8
   
  Professor Ivan Chagas
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• Multiplicando 100 folhas copiadas por R$0,20 centavos temos:
  
  100 x 0,20 = 20,00 Reais. 
  
  Subtraindo esse valor de 25,25 Reais:
  
  25,25 - 20,00 = 5,25 Reais.
  
  Como cada folha acima de 100 custa R$0,15 centavos para copiar, então:
  
  5,25 / 0,15 = 35 Folhas copiadas.
  
  Somando todas as folhas:
  
  100 + 35 = 135 folhas copiadas.
  
  
  Resposta: Alternativa D.
  
• Para não perder tempo:
  
  
  100 * 0,20 = 20,00
  
  
  20,00 - 25,25 = 5,25
  
  
  5,25 / 0,15 = 35
  
  
  100 + 35 = 135 folhas
• - Uma copiadora cobra R$ 0,20 por folha até 100 cópias
  Daí você multiplica 100 x 0,20 = 20
  -O número de cópias que excede a 100 é cobrado R$ 0,15 por folha.
  Daí você diminui 25,25 - 20 = 5,25 ou seja divide-se 5,25 por 0,15 =35
  Sendo assim deu 100 folhas por 0,20 + 35 folhas por 0,15 resultando em 135 folhas

Questão 1385653

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Raciocínio Matemático

Jorge e Paulo recebem salários iguais. Ao final do mês Jorge havia gasto 3/4 do seu salário e Paulo havia gasto 4/5 do seu. Sabendo que Jorge ficou com R$ 300,00 a mais que Paulo, o salário recebido por eles no início do mês, em reais, foi de:

• A. 5.500,00
• B. 6.000,00
• C. 6.500,00
• D. 7.000,00
• E. 7.500,00

Gabarito: B

Comentários

• Jorge=  3/4x + $300   ou                                    
  Paulo=  4/5x  - $300

  Para igualarmos os 2 basta subtrair $300 de Paulo ou somar $300 em Jorge, então

  3/4x = 4/5x - 300

  15x/20 = 16x - 6000/20 é o mesmo que 15x= 16x- 6000

  x= 6000

  Resposta: B

• Outra Forma:

  Paulo gastou 4/5 então economizou 1/5

  Jorge gastou 3/4 e economizou 300 a mais que Paulo, ou seja, economizou o mesmo que Paulo mais 300 

  Bom, se Jorge gastou 3/4 então economizou 1/4, e esse 1/4 equivale a 300 + o que Paulo economizou 

  => 1/4 = 300 + 1/5, reorganizando temos:

  => 300 = 1/4 -1/5, fazendo mmc para igualar as bases:

  => 300 =  5/20 - 4/20, daí percebemos que Paulo economizou 4 do total de 20  e Jorge outro 5 do total de 20

  => 300 = 1/20, se 300 é igual a 1 parte de 20, e 20 é o total de partes, basta multiplicar: 300 x 20 = 6000 total, REPOSTA B

  
  

  
  

  
  

  Sendo que :  Paulo economizou 4 partes do total de 20, então 4x300 = 1200

                Jorge economizou 5 partes do total de 20 , então 5 x300 = 1500, 300 a mais que Paulo. 

  
  

  
  

• 
  Para os leigos igual a mim...

  Peguei cada um dos resultado quando cheguei na letra b fiz o seguinte...

   O gasto de 3/4 de 6.000 de JORGE  é igual a 4.500 O gasto de 4/5 de 6.000 de paulo  é igual a 4.800Logo diminui os 6.000-4.500= 1,500 economia de JorgeLogo diminui os 6,000-4,800= 1,200 economia de Paulo1,500-1,200= 300 R$ Jorge ficou a mais que Paulo.

• Acho que fiz de uma maneira mais fácil.  

  Jorge = 3/4 = 0,75    sendo que sobrou 300 

  Paulo = 4/5 = 0,80

  a diferença é de 5% em gastos, então 

  regra de 3

  300 - 5%

  x - 100 %

  
  

  x=30.000/5 

  sendo que 5*6 é 30 logo  R$ 6.000,00 é o salario.

• Fiz igual a Rodrigo "Vitória Certa" 

  Fui pegando das alternativas ex: 6.000/4 = Jorge e 6.000/5 = Paulo dai vou ter para Jorge 1.500 e para Paulo 1.200 diferença de 300,00
  

  Pronto.
  

• 4/5 - 3/4 igual 1/20     

  20 vezes 300

  6.0000

• 100% - Salário que cada um dos dois receberam .

  Gastos

  J = 3/4 de 100% = 75% 

  P 4/5 de 100% = 80%

  Então restou 

  25% para João

  20% para Paulo

  JA que João ficou com 5% amais que Paulo , então os 300 R$ são esses 5%

  
  

  Então aplica-se a regra de três

  x _____________ 100%

  300____________5%

  
  

  5x = 30000 

   x=  30000/5  =  6000

• Impressionante o número de formas para se chegar ao mesmo resultado.

  Vejam como resolvi:

  3/4 x + 300 = 4/5 x

  -3/4 x + 4/5 x = 300

  x/20 = 300

  x = R$ 6.000,00

•  

  Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/DCxH0ThNFQQ
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

   

   

   

• De acordo com os dados do enunciado, Jorge e Paulo recebem salários iguais, vamos chamar esse salário de "x".
  Jorge havia gasto 3/4 do seu salário, e mesmo assim Jorge ficou com R$ 300,00 a mais que Paulo, logo:
  
  
  
  3/4x + 300 = 4/5x
  
  -3/4 x + 4/5 x = 300
  x/20 = 300
  x = R$6000,00
  
  Resposta: Alternativa B.
  
  

• fiz bem diferente. Se os salários ão iguais então SJ=SP

• E fiz pelos salários que sobraram:
  J = 1/4.x ; P = 1/5.x 
  Jorge tem 300 a mais que Paulo.

  J = 1/4.x = 1/5.x+300
  x/4 = x/5 + 300 ( não tem necessidade de manter o 1, pois ele fica subentendido)
  x/4 = x+1500/5 (fiz o mmc)
  5x = 4x + 6000 (multipliquei cruzado)
  5x - 4x = 6000 ( passei o 4x e inverti o sinal)
  x = 6000
  
  

• fiz diferente peguei 6000:4=1500 isso é  3/4 do salario , outro peguei 6000:5=1200 isso é  4/5 do salario.
  1500-1200= 300 reais
  

  
  

• sou péssimo em montar equações,péssimo

• Usei a seguinte lógica. 

  Jorge gastou 3/4, logo restou 1/4;

  Paulo gastou 4/5, logo sobrou 1/5;

  O enunciado informa que Jorge ficou com 300 reais a mais do que Paulo, assim temos:

  (Jorge não gasto "1/4")  - Paulo (não gasto "1/5") = 300;

  (1/4 - 1/5) = "1/20"

  1/20 = 300.

  Concluindo, se 1 parte de 20 equivale a "300" o salário de ambos será 20 * 300 = 6.000.00;

  
  

  Realmente, há várias formas de resolver essa questão. hehe..

  
  
  
  
   

• O comentário do Renato Galina é o melhor para quem tem dificuldade com matemática.

Questão 1385656

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Raciocínio Matemático

Lucas acertou 45 das 60 questões de uma prova que tinha 20 questões de português, 20 questões de matemática e 20 questões de ciências. Para o cálculo da pontuação foram atribuídos pesos 3 para português, 2 para matemática e 1 para ciências. Sabendo ainda que Lucas acertou 6 questões a mais em ciências do que em matemática e que obteve 87 pontos, os números de acertos em português e matemática, respectivamente, foram de:

• A. 17 – 11
• B. 15 - 12
• C. 13 - 13
• D. 19 - 10
• E. 16 – 14

Gabarito: B

Comentários

• Gabarito: b) 15P, 12M, 18C.

  15x3=45 pontos

  12x2=24 pontos

  18x1=18 pontos

  TOTAL =  87 pontos

  • 
    
  • 
    

• GABARITO: B de bolacha.

  Isso mesmo, o colega explicou o método Troiano (enxuto), vou agora pelo Grego...

  Só para organizar as ideias:

  Total de questão: 60

  Total de acertos: 45

  Português: peso 3

  Matemática: peso 2

  CIências: peso 1

  Total de pontos obtidos; 87

  E também sabemos que em ciência ele acertou 6 a mais do que em matemática.

  Pois bem,

  vamos montar uma equação bem simples e lógica:

    3xportuguês+ 2x matemática+ ciência= 87 pontos 

                     ou melhor

                      3p+2m+c=87.

  
  

  Sim, mas como você é esperto, já olha para as alternativas e diz: a banca me dá várias números possíveis de acertos para português, me dá vários número de acertos para matemática, se eu tivesse pelo mesmo o número de acertos em ciência, eu substituiria tudo nessa equação (3p+2m+c=87) e xau.

  Bem, mas se eu falar que ela nos deu o valor de C (ciência). Ele é: C= M+6. ("Sabendo ainda que Lucas acertou 6 questões a mais em ciências do que em matemática")  Ah... Agora posso substituir. Vamos lá.

  a) 17 Português , 11 matemática, c? (C= M+6. c=11+6=17)

  3p+2m+c=87------ 17x3+2x11+17= 90, logo não é a nossa resposta.
  

  
  

  b)15 Português , 12 matemática

  Vamos lá substituir?

  3p+2m+c=87------- 3x15+2x12+ 18(12+6)=87!!!!! NOSSA RESPOSTA.
  

  GABARITO: B de Bolacha.

  
  

  Eita Piula!!!! Mas eu não consegui enxergar isso, posso fazer de outra formar?

  Pode sim!!!!!!!

  Vamos precisar de duas informações: você está lembrado daquela equação que montamos? 3p+2m+c=87. Pronto, é essa.  E também vamos utilizar aquela outra informação dada pela banca: C= m+6. ("Sabendo ainda que Lucas acertou 6 questões a mais em ciências do que em matemática").

  O que vamos fazer com isso? SUBSTITUIR o valor de C ( m+6) na primeira equação (3p+2m+c=87). Como fica?

                                                     Fica assim,   3p+2m+m+6=87

  E agora? Vamos desenvolver esse negócio!!

  3p+3m+6=87------------------------- 3p+3m= 87-6------------------------------3p+3m=81

  Posso fazer mais alguma coisa? SIMPLIFICAR TUDO POR 3.

  3p+3m=81-------p+m=27.
  

  Ôpa!!!!! O que é P? A quantidade de questões acertadas de Português. E o que é m? A quantidades de questões acertadas em Matemática. E a SOMA DE p+m=27? Olho para questão e a banca me pede exatamente isso: "os números de acertos em português e matemática, respectivamente, foram de:" traduzindo: a soma do número de acertos de portugues e matemática foi??? 27. Qual alternativa nos dá essa resposta? 

  Gabarito: B de Bolacha.

  
  

   Peraí. Mas a banca pediu reciprocamente os valores de Português e Matemática.  E por pura sorte tinha apenas uma alternativa com  a soma 27 (15+12) mas se tivesse: 14-13 ou 11-16 como alternativas?

  Bem, nesse caso teriamos que proseguir... O total de acertos foi 45, e Português + Matemática= 27. logo 45-27= 18. E quem é esse 18? O número de questoes acertadas em CIÊNCIA.

  E agora? Bem, sabemos que Ciência é igual a 18. Também sabemos que Ciência é igual a Matemática + 6 (C=m+6), outra forma de arrumarmos essa equaçãozinha é: m= C-6. Hummmm. m=18-6. M=12!!!!!!!!!!!!!! 

  Logo, se Ciência= 18, Matemática=12, Português só pode ser 15 (12+15+18=45).

  
  

  GABARITO: B de Bolach...Fui, pois já deu fome.

  
  

• Ótima explicação George. Só não entende quem realmente não quer.

• São 3 equações:

  I) 3p + 2m + c = 87

  II) p + m + c = 45

  III) c = m + 6

  3(45 -m -c) + 2m +c = 87

  48 -m -2c = 0

  48 -m -2(m + 6) = 0
  

  m = 12

  
  

• Se p =3, m=2 e c=1  multiiplicar pelo dados da resposta

  a)17*3+11*2+17=90

  b)15*3+12*2+18=87

  c)13*3+13*2+19=84

  d)19*6+10*2+16=93

  e)16*3+14*2+20=96

• Diz a questão ser de Analise Combinatória....mas não vi ninguém utilizar: Arranjo, Combinação ou PFC para resolver essa questão...

• Estava multiplicando os números das assertivas pelos pesos de cada matéria na letra b, que é 15-12

  15*3=45

  12*2=24

  Total:69

  Como a matéria de ciências tem peso 1 e ele acertou 6 questões a mais que matemática dar o número de 18 acertos, então soma-se: 69+18=87   

  
  

• não achei análise combinatória, não consegui utilizar arranjo e nem combinação?????

• Gostei bastante, errei por não ter prestado atenção na questão, mas depois entendi. Muito bom!

•  

  Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
  https://youtu.be/ltPJ9_cdCjY
   
  Professor Ivan Chagas
  www.gurudamatematica.com.br

   

   

   

• 1° passo  : Como sabemos o valor do peso de cada matéria, montaremos a seguinte fórmula :
  3P + 2M + 1C = 87
  
  2° passo  : A questão mencionou que Lucas acertou 6 questões a mais em ciências do que em matemática.
  3P + 2M + ( M + 6) = 87
  Perceba que eu troquei a incógnita "C" por "M + 6". 
  
  3° passo  : Apenas resolver a fórmula acima.
  
  3p + 2m + m + 6 = 87            3p + 3m + 6 = 87       3p + 3m = 87 -6    3p + 3m = 81 ( SIMPLIFIQUE POR 3 )                                            p + m = 27
  
  4° passo  : PROCURAR NAS ALTERNATIVAS QUAL DELAS A SOMA DÁ 27.  ( LETRA B )
  
  Bem mais fácil.
  
  
  
• Pelo enunciado, sabemos que Lucas acertou 6 questões a mais em ciências do que em matemática, logo chamando e "P", "M" e "C" as questões de português, matemática e ciências respectivamente:
   
  C = M + 6   (1)
  
  Lucas obteve 87 pontos, assim já contabilizando o peso de cada disciplina:
  
  3P + 2M + C = 87
  
  Substituindo a equação (1) na variável "C":
  
  3P + 2M + (M + 6) = 87
  3P + 3M = 87 - 6
  3P + 3M = 81
  
  
  Uma vez retirado o peso de cada disciplina, através de uma simplificação, teremos automaticamente a quantidade de acertos, assim: 
  
  
  P + M = 27 
  
  
  Então, sabemos que as questões de português e de matemática juntas, renderam para Lucas 27 acertos do total de 45. 
  Assim basta observar entre as alternativas que a letra B é a única que somada chega ao valor de 27 acertos. Logo, os números de acertos em português e matemática, respectivamente, foram de 15 e 12.
  
  
  Resposta: Alternativa B.

• A questão não me parece ser Análise Combinatória. Provável erro do site.

• 3P + 2M + C = 87, mas C = M+6

  3P + 2M + M+6 = 87 (1)
  

  
  

  P + M + C = 45, mas C = M+6
  

  P + M + M + 6 = 45
  

  P = 39 - 2M (2)

  
  

  Substituindo (2) em (1), temos

  3(39-2M) + 2M + M + 6 = 87

  M = 12

  P = 15

  
  

  Letra b

• Pela análise das respostas chegamos mais rápido do que fazendo sistemas.

• matemática: m . 2 (peso) = 2m        ciências: (m + 6) . 1 (peso) = 1m + 6        português: p . 3 (peso) = 3p

  soma dos pontos:  2m + 1m + 6 + 3p = 87        3m + 3p = 81        simplificando, temos:  p = 27 - m 
  

  27 - m + m + m + 6 = 45 questões        m = 12        Se m = 12, então p = 15  (opção B).
  

  
  

• A unica alternativa divisível por 3 e 2 (peso de cada disciplina), respectivamente,  é a b, daí já da pra matar a questão antes mesmo de analisar quantos pontos foi obtido em cada matéria. 

• Oie Gente!

  Bom, não sei se irá dar certo para tudo, mas analisando as respostas procurei uma alternativa que contivesse ao mesmo tempo um múltiplo de 3 e um múltiplo de 2. Cheguei a alternativa B, considerada certa.

  ;)

• Olá pessoal,
   
  Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
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  Professor Ivan Chagas
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Questão 1385659

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Contabilidade Nacional / PIB; Macroeconomia

Com base nas Contas Nacionais, pode-se afirmar que o Déficit Público Primário corresponde:

• A. a receita líquida do governo menos os gastos do governo;
• B. ao investimento público menos o saldo do governo em conta corrente;
• C. aos impostos mais outras receitas líquidas menos o saldo do governo em conta corrente;
• D. a poupança bruta do setor privado menos o déficit do balanço de pagamentos em transações correntes;
• E. ao investimento privado mais o investimento público menos a poupança bruta do setor privado.

Gabarito: B

Comentários

• Bem a que eu ia marcar e fiquei em dúvida e marquei a letra c

• Gabarito letra B

  o déficit primário é quando as despesas e correção monetária são excluídas do cálculo do déficit, tem mais relevância em mostrar a evolução de caixa do governo ou a saúde financeira, ou se a geração de caixa está bem.
  

• I = S

  Ip + Ig = Sp + Sg + Sext

  Ig -Sg = (Sp - Ig) + Sext

  Ig - Sg = Deficit Publico

• a) RLG (Receita Líq.do governo) - G (gastos do Governo) = SG (poupança do Governo)

Questão 1385662

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Macroeconomia; Sistema Monetário

Dada a razão reservas / depósito à vista de 25% e a razão papel moeda em poder do público / depósitos à vista de 50%, um aumento na base monetária de 7,3 provocaria um aumento nos meios de pagamento de:

• A. 9,125
• B. 10,95
• C. 11,68
• D. 14,6
• E. 29,2

Gabarito: D

Comentários

• Usando as legendas para faciltar:

  P = saldo da moeda em poder do público

  R = total das reservas bancárias

  D = saldo dos depósitos à vista

  M = saldo dos meios de pagamento = P + D

  B = saldo da base monetária = P + R

  Foi dado na questão:

  - R/D=0,25 

  - P/D=0,50

  Usando números como exemplo: 

  Para R/D=0,25 podemos ter 5/20. Para P/D=0,50, usaremos 10/20 ( para dar a porcentagem). Dessa forma teremos 

  - P + D = 30 (M)

  - P + R = 15 (B)

  Calculando o multiplicador:

  m = M/B

  30/15= 2

  Como o aumento da base foi de 7,3:

  7,3 x 2= 14,6 (letra "d")

Questão 1385665

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Macroeconomia; Modelo IS/LM/BP

Considerando o modelo IS-LM-BP, marque a afirmativa correta:

• A. Numa pequena economia aberta com livre mobilidade de capitais e taxa de câmbio flutuante, uma redução dos gastos do governo deve provocar uma apreciação cambial;
• B. Sob o regime de câmbio fixo, o multiplicador dos gastos autônomos será tanto maior quanto menor a mobilidade de capital;
• C. Numa pequena economia aberta com livre mobilidade de capitais e taxa de câmbio flutuante, uma redução dos gastos do governo deve provocar uma redução do produto;
• D. No caso de uma pequena economia aberta, a política fiscal não exerce impacto sobre a renda quando as taxas de câmbio são fixas;
• E. No caso de uma pequena economia aberta, a política monetária não exerce impacto sobre a renda quando as taxas de câmbio são fixas.

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito Letra E
  
  A) no câmbio flutuante, a política fiscal é ineficaz e a monetária é eficaz. redução dos gastos do governo é política fiscal, logo não surte efeito
  
  B) Errado, quanto menor a mobilidade de capital, menor a saída de capitais, menor será as importações e menores serão os juros internos, dessa forma, o investimento será maior. Sendo isto o multiplicador keynesiano completo de gastos autônomos diminuirá, já que este é inversamente proporcional ao investimento autônomo.
  
  C) no câmbio flutuante, a política fiscal é ineficaz e a monetária é eficaz. redução dos gastos do governo é política fiscal, logo não surte efeito
  
  D) errado, no câmbio fixo, a política fiscal é eficaz e a monetária é ineficaz
  
  E) CERTO: no câmbio fixo, a política fiscal é eficaz e a monetária é ineficaz
  
  bons estudos

• Gabarito: E

  Dica: Nesse tipo de questão, procure primeiro, sempre, sobre política monetária.

  Porque a política monetária sempre será eficaz com cambio flutuante independente da mobilidade de capitais...

  e sempre será ineficaz com câmbio fixo independente da mobilidade de capitais...

  Assim fica mais fácil achar alguma resposta sem aprofundar na análise, ou mesmo descartar uma ou outra alternativa de maneira mais fácil.

  Grande abraço.

Questão 1385668

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Inflação e Mercado de Trabalho; Macroeconomia

A respeito da curva de Phillips e da elação inflação e desemprego, marque a afirmativa correta:

• A. No modelo original da curva de Phillips o trade off entre inflação e desemprego é permanente;
• B. Uma curva de Phillips aceleracionista com expectativas adaptativas implica na existência de um trade off permanente entre inflação e produto;
• C. A hipótese das expectativas racionais prevê que não haja qualquer trade off entre inflação e desemprego;
• D. Na versão aceleracionista, com expectativas adaptativas, uma elevação das expectativas de inflação deslocam a curva de Phillips para baixo e para a esquerda;
• E. Em um modelo de expectativas racionais, a curva de Phillips de longo prazo é horizontal.

Gabarito: A

Comentários

• a) No modelo original da curva de Phillips o trade off entre inflação e desemprego é permanente;

  CERTO!

   

  b) Uma curva de Phillips aceleracionista com expectativas adaptativas implica na existência de um trade off permanente entre inflação e produto;

  ERRADO: O trade off só existe no curto prazo.

   

  c) A hipótese das expectativas racionais prevê que não haja qualquer trade off entre inflação e desemprego;

  ERRADO: isso só ocorre na versão forte das expectativas racionais. Na versão fraca, há trade off.

   

  d)  Na versão aceleracionista, com expectativas adaptativas, uma elevação das expectativas de inflação deslocam a curva de Phillips para baixo e para a esquerda;

  ERRADO: para cima e para a direita.

   

  e) Em um modelo de expectativas racionais, a curva de Phillips de longo prazo é horizontal.

  ERRADO: vertical.

Questão 1385671

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Caixa de Edgeworth; Economia da Informação; Microeconomia

O Teorema de Coase afirma que:

• A. Não há uma forma ideal de agregar os preferências individuais em preferências sociais;
• B. Na presença de externalidades, o resultado do mercado competitivo não será eficiente no sentido de Pareto;
• C. Se as preferências dos agentes forem quase-lineares, a quantidade eficiente do bem envolvida na externalidade independe da distribuição dos direitos de propriedade;
• D. Enquanto a função de bem-estar for crescente na utilidade de cada indivíduo, o máximo de bem estar será eficiente no sentido de Pareto;
• E. Desde que as preferências sejam convexas, toda alocação eficiente no sentido de Pareto pode ser sustentada com um equilíbrio competitivo.

Gabarito: C

Comentários

• Teorema de Coase: externalidades podem ser resolvidas sem a intervenção do governo e independentemente de delimitações de direitos de propriedade, desde que os agente possam negociar entre si sem custos de transações.
  Em relação a "preferências lineares", se alguém puder explicar,,,,

• "(...) caso as preferências dos agentes sejam quase lineares em relação aos outros bens, de tal sorte que a taxa marginal de substituição dependa exclusivamente do consumo do fator gerador de externalidades e se não houver custos de transação, então podemos concluir que a distribuição completa dos direitos de propriedade sobre essa fator garante que um equilíbrio eficiente será obtido e que o volume gerado de externalidades nesse equilíbrio será independente de como os direitos de propriedades foram distribuídos entre os agentes".

  Fonte: http://robguena.fearp.usp.br/anpec/Solucao2008.pdf

• Gabarito: C

Questão 1385674

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Microeconomia; Teoria do Consumidor

A respeito das preferências do consumidor, podemos afirmar que:

• A. A reflexividade garante que dadas duas cestas de bens, x e y, x sempre será preferível a y ou vice- versa;
• B. A monotonicidade garante que as curvas de indiferença de um consumidor nunca irão se cruzar;
• C. A transitividade garante que a taxa marginal de substituição seja decrescente;
• D. A convexidade estrita garante que a média ponderada de duas cestas indiferentes é estritamente preferida às duas cestas extremas;
• E. A completude garante que dadas duas cestas de bens, x e y, se y tiver o mesmo número de bens da cesta x e mais 1, então, y será preferível a x.

Gabarito: D

Comentários

• O consumo diversificado é preferível quando a preferência é convexa.

  Gabarito D

Questão 1385677

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Estruturas de Mercado; Microeconomia; Tributos e Regulação Economica

Considerando o efeito da incidência de um imposto sobre o equilíbrio de mercado, marque a alternativa correta:

• A. Se a curva de oferta for perfeitamente elástica, o imposto recairá totalmente sobre o ofertante;
• B. Se a curva de oferta for quase horizontal, uma pequena parcela do imposto será repassada;
• C. Se a curva de demanda for perfeitamente inelástica não existirá ônus do imposto;
• D. Quanto mais elástica a curva de demanda maior a possibilidade de repasse do imposto ao consumidor;
• E. Se a curva de oferta for perfeitamente inelástica, a totalidade do imposto será repassada ao consumidor.

Gabarito: C

Comentários

• Como a curva de demanda é inelástica alterações na oferta não alteram a quantidade demanda. 

• Erro da alternativa B: sendo a curva de oferta quase que horizontal, a curva demostra -se muito elástica.  Portanto,  a maior parte do imposto será repassada ao consumidor.

Questão 1385680

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Elasticidade; Estruturas de Mercado; Microeconomia; Teoria da produção

Um monopolista opera em um mercado que apresenta uma demanda com elasticidade-preço constante igual a -3. A função de demanda desse mercado é dada por: q = 6480/_{p| ε |}, onde q é a quantidade demandada, p, o preço e ε a elasticidade-preço da demanda.
Sabendo que o preço cobrado é de $6, o custo marginal da última unidade produzida e o Markup desse monopolista são, respectivamente:

• A. 3,75 e 60%
• B. 4 e 50%
• C. 4,8 e 25%
• D. 6 e 35%
• E. 5 e 20%

Gabarito: B

Questão 1385683

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Microeconomia; Teoria da produção

Sabendo que f(K,L) representa uma função de produção que combina quantidades K de capital e L de trabalho, marque a alternativa cuja tecnologia apresenta rendimentos crescentes de escala:

• A. f ( (K,L) = 1/3 L ^0,2 K ^0,3
• B. f ( K, L ) = ( 2 L + 2 K ) ^1/2
• C. f ( K, L ) = 100K ^0,8L^0,2
• D. f ( K, L ) = 1/2 L + 3K
• E. f ( K, L ) = 10K^1,5L^0,5

Gabarito: E

Questão 1385686

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Demanda e Oferta; Microeconomia; Teoria da produção

Duas empresas em duopólio defrontam-se com a seguinte demanda de mercado: P = 110 - 0,5q.

As funções de custo das empreesaas são;

C(q₁) = 300 + 0,5q₁² e C(q₂) = 100 + 0,75q₂²

Considerando que as empresas são maximizadoras de lucro, marque a afirmativa correta

• A. No caso da formação de um conluio, a empresa 1 e a empresa 2 produzirão, respectivamente, 27,5 e 33 unidades de produto;
• B. Em equilíbrio de Cournot a empresa 1 e a empresa 2 produzirão, respectivamente, 55 e 44 unidades de produto;
• C. Em equilíbrio de Cournot a empresa 1 e a empresa 2 produzirão, respectivamente, 50 e 25,5 unidades de produto;
• D. No caso da formação de um conluio, a empresa 1 e a empresa 2 produzirão, respectivamente, 25 e 40 unidades de produto;
• E. No caso da formação de um conluio, a empresa 1 produzirá 55 unidades de produto e dividirá o lucro com a empresa 2.

Gabarito: A

Comentários

• questão anulada pela banca. Não há resposta correta entre as alternativas apresentadas.

Questão 1385689

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Gestão de Pessoas
• Assuntos: Desenvolvendo Pessoas

Os treinamentos podem proporcionar diversos benefícios para a organização. Um exemplo de benefícios externo que a empresa pode obter é a:

• A. maior competitividade organizacional;
• B. melhor qualidade de vida no trabalho
• C. inovação nas relações trabalhistas;
• D. eficácia nos resultados;
• E. maior produtividade.

Gabarito: A

Comentários

• Resposta A

  
  

  A questão pede um benefício externo, ou seja, que beneficie a empresa em relação a sua concorrência, logo alternativa A,  maior competitividade organizacional. As demais alternativas são benefícios internos, pois quando se treina o funcionário, este se torna especializado, aproveitando ao máximo sua capacidade e tornando-o mais produtivo, logo, irá melhorar os resultados da empresa e a tornará mais competitiva.  

• A) maior competitividade para com as organizações que integram o ambiente externo imediato. 

  Produtividade, eficiência e etc. são questões internas.

Questão 1385692

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Psicologia
• Assuntos: Avaliação de Desempenho; Psicologia e Organizações

Dentro da Avaliação de desempenho, existem métodos tradicionais, EXCETO:

• A. escalas gráficas;
• B. escolha forçada;
• C. pesquisa de campo;
• D. entrevista amostral;
• E. incidentes críticos.

Gabarito: D

Comentários

• RESPOSTA D

  
  

  
  

  A) Escalas gráficas: utiliza "fatores de avaliação" previamente graduados, através de um formulário de dupla entrada com linhas de fatores e colunas de grau. 
  

  B) Escolha Forçada: Utiliza blocos de "frases descritivas" (positivas ou negativas)  e deve-se escolher, obrigatoriamente,  uma das frases. 

  C) Pesquisa de campo: São entrevistas de um especialista em avaliação de setor com o supervisor imediato.

  D) Correta: não faz parte do métodos de avaliação de desempenho.

  E) Incidentes críticos: Não se preocupa com as características normais de desempenho, mas sim com aquelas características extremamente positivas ou negativas.

  
  

  
  

  Demais métodos :

  -Comparação aos pares(comparação binária): Comparação dois a dois, de cada vez, dos empregados.

  -Frases descritivas: Apenas difere do método de escolha forçada por não exigir obrigatoriedade na escolha das frases.

  -Relatório: Resumos sobre comportamentos com alta subjetividade.  

  -Distribuição forçada: Distribuir em categorias os funcionários determinando porcentagens de seleção. 

• 15. (Esaf/CVM/Analista de Recursos Humanos/2010) São métodos tradicionais de avaliação do desempenho, exceto:

  a) método das escalas gráficas.

  b) método da escolha forçada.

  c) método da pesquisa de campo.

  d) método da entrevista amostral.

  e) método dos incidentes críticos.

Questão 1385695

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Gestão de Pessoas
• Assuntos: Agregando Pessoas; Entrevista na Gestão de Pessoas; Recrutamento e Seleção

São técnicas de seleção: entrevistas de seleção, provas de conhecimento ou de capacidade, testes psicométricos, testes de personalidade e técnica de simulação. Os testes de personalidade podem ser do tipo:

• A. gerais ou específicas;
• B. dirigidas ou não dirigidas;
• C. psicodrama ou role-playing/dramatização;
• D. Indireto ou privilegiado;
• E. expressivos, projetivos ou inventários.

Gabarito: E

Comentários

• RESPOSTA E

  Os expressivos envolvem cópias de modelos ou realização de traçados repetidos.

  Os projetivos são caracterizados pela realização mais livre de desenhos e acompanhados por complementação verbal ou análise de manchas.
  

  Os inventários possuem itens sobre como o candidato se auto-avalia, através de escalas. 
  

•  a)gerais ou específicas; (provas de conhecimento ou de capacidade)

   b)dirigidas ou não dirigidas; (entrevistas de seleção)

   c)psicodrama ou role-playing/dramatização; (técnica de simulação)

   d)Indireto ou privilegiado; (não sei, testes psicométrico - Alguém?)

   e)expressivos, projetivos ou inventários. Gabarito
  
  Fonte: Apostila Estratégia, Rodrigo Rennó.

• Essa banca gosta de copiar as questões da ESAF rs

   

  Ano: 2010 Banca: ESAF Órgão: CVM

  Prova: Analista - Recursos Humanos

  São técnicas de seleção: entrevistas de seleção, provas de conhecimento ou de capacidade, testes psicométricos, testes de personalidade e técnica de simulação. As entrevistas de seleção podem ser do tipo:

   

   a) gerais ou específicas

   b) dirigidas ou não dirigidas.

   c) psicodrama ou role-playing/dramatização.

   d) expressivos, projetivos ou inventários.

   e) de aptidões gerais ou específicas.

   

  a) gerais e específicas (refere-se a técnica de seleção" provas de conhecimento ou capacidade". É a classificação segundo a abrangência da prova: geral ou específica)

  
  b) dirigidas ou não dirigidas (refere-se a técnica de seleção "entrevista". Entrevistas podem ser do tipo diretivas ou não-diretivas):

  1. Entrevista diretiva: determina o tipo de resposta desejada, mas não especifica as questões, ou seja, deixa as perguntas a critério do entrevistador. Não dão margem para respostas abertas, suas respostas serão simples, sim ou não.

  2. Entrevista não-diretiva: é a entrevista totalmente livre e que não especifica nem as questões nem as respostas requeridas. É também denominada entrevista exploratória, informal ou não-estruturada. Trata-se de uma entrevista cuja sequência e orientação fica a critério de cada entrevistador, que caminha dentro da linha de menor resistência ou da extensão de assuntos, sem se preocupar com sequência ou roteiro, mas com nível e profundidade que a entrevista pode alcançar.

   

  c) psicodrama ou role-playing/dramatização (refere-se a técnica de seleção "técnicas de simulação")

  
  d) expressivos, projetivos ou inventários (refere-se a técnica de seleção "testes de personalidade")

  
  e) de aptidões gerais ou específicos (refere-se a técnica de seleção "testes piscométricos de aptidões")

Questão 1385698

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Gestão de Pessoas
• Assuntos: Análise e Descrição de Cargos; Cargos e Salários; Desenho de Cargos

Uma empresa pretende redesenhar seus cargos utilizando o conceito de modelo contingencial. Dessa forma, passa a ser uma orientação central para esse redesenho de cargos a:

• A. dinâmica do desenvolvimento pessoal do ocupante e do desenvolvimento tecnológico da tarefa;
• B. busca pela cadência e medição por estudos de tempo e movimento;
• C. estabilidade e permanência no processo criativo de longo prazo;
• D. relevância do contexto do cargo, das pessoas, grupos sociais;
• E. padronização das atividades humanas dentro do processo de produção.

Gabarito: A

Comentários

• RESPOSTA A

  A) A TEORIA CONTINGENCIAL está relacionada ao ambiente e tecnologia, é a teoria do relativismo pois, observa-se que há interdependência entre os ambientes e que é necessário fazer analise quanto ao ambiente interno (inclui pessoas) e externo para escolher o melhor caminho, assim como com o avanço da tecnologia é possível desenvolver melhor as tarefas e enxuga-las. Se observa nesta teoria que as organizações se tornam mais flexíveis, começam a se formar organizações em rede e a fazer parcerias organizacionais.

  
  

  
  

   B) e E) Teoria da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA de Frederick Taylor que criou o estudo de tempos e movimentos, quanto mais o funcionário precisa se movimentar para executar a tarefa, mais tempo ele iria demorar para executa-la, então percebeu que quando há um padrão a tarefa é executada mais rápida,e permitiu a padronização das atividades humanas dentro do processo de produção. Para melhoria da eficiência e produtividade da empresa, Tayor criou a divisão do trabalho, especializando os empregados  e pagando-os por produtividade.

  
  

  D) A primeira a identificar os grupos socias dentro de uma organização,a TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS fez dos grupos sociais objeto de pesquisa com a experiência do efeito da iluminação, que fez concluir que a integração social afeta a produtividade, o comportamento é determinado pelas regras do grupo, as organizações são formadas por grupos formais e informais e que as recompensas não ficam reduzidas aos aspectos materiais, como pensado nas teorias anteriores.  Resp

Questão 1385701

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Administração Geral
• Assuntos: Administração Financeira; Atribuições das Áreas de Gestão

Dentro do processo de avaliação de projetos de investimentos de empresas, são relacionados a seguir alguns fluxos financeiros. Pode-se dizer que o único irrelevante para a decisão de investimento é:

• A. receita proveniente da venda de um ativo fixo a ser substituído pelo investimento proposto;
• B. montante corrente de receitas de vendas da empresa;
• C. reduções na venda de outro produto motivadas pela introdução de um novo produto;
• D. despesas de instalação de máquinas e equipamentos constantes do projeto de investimento;
• E. incrementos em estoques e valores a receber provenientes do projeto de investimento.

Gabarito: B

Comentários

• Os fluxos relevantes para avaliar um novo projeto são os fluxos incrementais, portanto o montante corrente de receitas é irrelevante.

• Vamos indicar para comentário!

• Receitas operacionais de caixa: Entradas de caixa periódicas de recebimento de vendas atribuíveis diretamente a um projeto de investimento, consistem nas receitas incrementais (não no montante corrente de receitas)

Questão 1385704

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Administração Geral
• Assuntos: Gestão Estratégica; Missão, Visão e Negócio

A atividade empresarial é circundada por diversos riscos. Existe o risco do empreendimento, negócio e país. Em relação ao risco do negócio, assinale a alternativa correta:

• A. são relacionados às escolhas administrativas da gerência da empresa;
• B. estão diretamente ligados às políticas de preço, crédito e cobrança;
• C. localização da indústria, dos pontos de venda e estoque;
• D. afeta todas as empresas do ramo, concorrentes diretos e próximo;
• E. está ligado à política economia econômica e cambial adotada pelo governo.

Gabarito: D

Comentários

• 
  Risco do negócio: d)

  Risco do empreendimento: c)

  Risco do país: e)

• A questão foi muito bem elaborada e apresenta três importantes dimensões, negócio, empreendimento e país, mas se olharmos com mais atenção iremos perceber que o examinador se refere ao risco do negócio e portanto ao ramo de atividade. que no caso encontra-se contemplado resposta "d"  afeta toda as as empresas do ramo, concorrentes diretos e próximos.
  

•  a) são relacionados às escolhas administrativas da gerência da empresa; -> risco do empreendimento

   b) estão diretamente ligados às políticas de preço, crédito e cobrança; -> risco do pais 

   c) localização da indústria, dos pontos de venda e estoque; -> risco do empreendimento

   d) afeta todas as empresas do ramo, concorrentes diretos e próximo; -> risco do negócio

   e) está ligado à política economia econômica e cambial adotada pelo governo. -> risco do país

Questão 1385707

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Economia
• Assuntos: Finanças; Setor Financeiro; Sistema Financeiro Nacional

Qual dos seguintes investimentos não é negociado na Bolsa de Valores de São Paulo?

• A. ações de companhias abertas
• B. títulos do Governo
• C. direitos e recebidos de subscrição
• D. debêntures e notas promissoras
• E. opções sobre ações

Gabarito: B

Questão 1385710

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Matemática Financeira
• Assuntos: Conceitos fundamentais de Matemática Financeira; Taxa Aparente, Taxa de Juros Reais e Inflação

Se o salário de um funcionário tem um aumento salarial de 26% e a inflação sobe para 20%, de quanto aumenta o seu poder aquisitivo:

• A. 5%
• B. 6%
• C. 7%
• D. 8%
• E. 9%

Gabarito: A

Comentários

• Vamos lá,

  Basta aplicar a fórmula (1+js)/(1+i) = 1+jr

  onde 

  js = aumento salarial

  i = taxa de inflação

  jr = taxa de aumento do poder aquisitivo

  >>>> (1,26)/(1,2) = 1+jr >>>> jr = 0,05 ou 5%

• Pode tb utilizar esta fórmula:

  
  

  1+iap = (1+iinf).(1+ireal)

  1,26 = 1,20.(1+ireal)

  1,05 = 1 + ireal

  ireal = 0,05 = 5%

• Desculpa aos amigos que postam formulas muito bem elaboradas mas aqui temos que ser simples e objetivos, basta aplicar a formula RAI

  R=A/I

  R- ganho real

  A- ganho nominal ( ou seja, mentiroso)

  I - inflação

  26% - 1,26

  20% - 1,20

  R= 1,26/1,20

  R= 1,05

  R= 5%

Questão 1385713

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Matemática Financeira
• Assuntos: Conceitos fundamentais de Matemática Financeira; Juros compostos

Uma empresa adquire um bem que custa R$ 100.000 e este se desvaloriza a uma taxa de 30% a.a. Considerando essa situação hipotética, o valor do bem ao final de quatro será:

• A. R$ 44.990:
• B. RS 35.990;
• C. R$ 30.010;
• D. R$ 28.990;
• E. R$ 24.010.

Gabarito: E

Comentários

• Senhores, o raciocínio é o seguinte:

  A cada ano o valor do bem passa a ser 70% do seu valor do ano anterior.

  Ao final de 4 anos, o valor do bem será: R$100.000 x 0,7 x 0,7 x 0,7 x 0,7 = R$ 24.010,00

  
  

Questão 1385716

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Matemática Financeira
• Assuntos: Conceitos fundamentais de Matemática Financeira; Payback

Dos métodos de avaliação econômica de investimentos descritos a seguir, assinale aquele que não é feito por fluxo de caixa descontado:

• A. valor presente líquido;
• B. taxa interna de retorno;
• C. payback simples;
• D. custo equivalente anual;
• E. taxa interna de retorno modificada.

Gabarito: C

Comentários

• Vamos lá,

  Um fluxo de caixa descontado é aquele que considera a data exata de uma entrada ou saída. Isso quer dizer que, uma mesma quantia, se aplicada em datas diferentes, apresentará um VP (valor presente) também diferente.

  Todas as alternativas da questão apresentam métodos feitos através de fluxo de caixa descontado, à exceção do payback simples (letra C), que corresponde a uma simples comparação de entradas e saídas de um investimento, não levando em conta a data em que ocorreram. 

Questão 1385719

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Conceitos, objeto, finalidade e usuários; Contabilidade - Noções Gerais

Entidade contábil pode ser:

• A. até uma pessoa física;
• B. somente as pessoas jurídicas;
• C. somente as entidades com fins lucrativos;
• D. somente as pessoas que tiveram registro na junta comercial;
• E. somente pessoa física com registro na junta comercial.

Gabarito: A

Comentários

• Uma Entidade Contábil é qualquer pessoa física ou jurídica detentora de um patrimônio. 

• reposta A.

  o erro das alternativas B e C está em dizer que SOMENTE...

  já a D e E não faz sentido nenhum, não há esta exigência..

• Uma entidade econômica administrativa, ou seja, a AZIENDA, é formada pela existência dos seguintes elementos: Patrimônio + Administração + Trabalho. Pode ser uma pessoa:

  1) Física / Jurídica;

  2) Pública / Privada;

  3) Sociedade de Capital aberto / fechado.
  

• ué, no PCI eles deram como resposta a letra C (eu faço a prova e depois venho conferir as respostas e os comentários aqui). Achei super estranho, mas na página dessa banca não tem como saber o gabarito final... eles devem ter mudado para A,  pq não é possível ser a C!

• GABARITO A

  Visão geral da contabilidade:

  1) É uma ciência SOCIAL

  2) Objeto: Patrimônio

  3) Objetivo: Controle do patrimônio

  4) Finalidade: divulgar as informações através das demonstrações contábeis.

  5) Funções da Contabilidade:

   a) Administrativa: controle do patrimônio

   b) Econômica: Apuração do resultado líquido

  6) Campo de aplicação da contabilidade: Pessoas físicas ou jurídicas com ou sem finalidade lucrativa que possuam patrimônio (entidades ou aziendas).

  7) Usuários da informação: Acionistas, sócios ou proprietários, Administradores, Credores, Órgãos do Governo

  8) Técnicas contábeis:

  Escrituração

  Demonstrações contábeis

  Auditoria

  Análise de balanço

  
  

  bons estudos

Questão 1385722

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Contabilidade - Noções Gerais; Legislação de Contabilidade; Normas CFC - CPC

Muitas empresas divulgam os seus resultados para diversos públicos e a comparação dos relatórios contábeis em diversos anos NÃO é prejudicada graças a(o):

• A. objetividade;
• B. conservadorismo;
• C. consonância;
• D. materialidade;
• E. consistência.

Gabarito: E

Comentários

• Item E.
  Diz respeito à convensão de consistência que tem como objetivo principal a padronização dos relatórios contábeis, visando facilitar sua utilização por uma série de usuários que não sejam contadores. 

• Pra quem marcou "d" e errou....

  Materialidade

  Esta Convenção reza que, a fim de evitar desperdício de tempo e de dinheiro, deve -se registrar na Contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna

  
  

• Convenção da Objetividade: Exercer a contabilidade de forma neutra, objetiva.
  
  Convenção do Conservadorismo: Conduta conservadora, evitando projeções distorcidas.
  
  Convenção da Consonância: (Essa eu nunca ouvi falar).
  
  Convenção da Materialidade: Evitar registro de fatos ou valores irrelevantes visando a relação custo x benefício.
  
  Convenção da Consistência: Os critérios e métodos adotados para registro devem manter uma uniformidade ao longo do tempo.
  

• A resposta correta é a letra "E". Consistência é um postulado contábil que estabelece a uniformidade nas demonstrações contábeis de uma entidade, no intuito de se possibilitar a comparação das demonstrações de diversos anos. Já o princípio da comparabilidade estabelece o uso das mesmas regras contábeis para se possibilitar a comparação entre entidades distintas. A diferença é bastante sutil, eu admito.

  O princípio da objetividade impede que as demonstrações sejam feitas com viés para beneficiar grupos de interesses ( sócios, administradores etc )

• consistência - Os critérios e procedimentos adotados para o registro devem manter uma uniformidade ao longo do tempo para melhor comparabilidade .
  Porém , em caso de necessidades, o responsável pelos procedimentos pode alterar esses critérios e procedimentos devendo expor os motivos por meio de notas explicativas auxiliando o usuário contábil na análise do relatório contábil .
  A quebra da consistência prejudica a comparabilidade dos relatórios .

• Convenções Contábeis: as convenções contábeis têm por objetivo limitar ou restringir a abrangência dos Princípios Contábeis, definindo com maior precisão e clareza o seu alcance e significado.

  a)  Convenção da Objetividade.

  Refere-se ao sentido de neutralidade que se deve atribuir à Contabilidade nos registros dos fatos que envolvem a gestão do patrimônio das entidades.

  b)  Convenção da Materialidade.

  Estabelece que a contabilidade não deve se preocupar com valores ou fatos irrelevantes, tanto do ponto de vista de registro como de controle.

  c)  Convenção da Consistência.

  De acordo com essa convenção, os critérios adotados no registro dos atos e fatos administrativos não devem mudar frequentemente.

  d)  Convenção do Conservadorismo.

  Estabelece que o profissional da Contabilidade deve manter uma conduta maisconservadoraem relação aos resultados que serão apresentados, evitando que projeções distorcidas sejam feitas pelos usuários.

  
  

  Link:http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/convencoes.php

• CPC 00

  Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.

• Obrigado a todos, ótimos comentários.

Questão 1385725

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Demonstração do Resultado do Exercício; Noções Gerais de Demonstração do Resultado do Exercício

Dentro da contabilidade empresarial, o conceito de Situação Financeira é diferente de Situação Econômica. Em relação ao conceito de Situação Econômica, assinale a alternativa que apresenta o conceito correto:

• A. liquidez;
• B. lucro;
• C. receita;
• D. duplicatas a receber;
• E. despesas

Gabarito: B

Comentários

• alguém me corrija se eu estiver errado, mas situação financeira não remete a juízos de valor, apenas faz uma comparação entre o ativo e passivo.

  já a situação econômica procura informar a situação líquida da empresa e se esta dá ou não lucro, portanto visualiza o PL.

• LUCRO.
  A situação econômica de uma empresa, também chamada de resultado econômico, é o que mostra a demonstração do resultado de exercício, ou seja, demonstração obrigatória para toda empresa, onde é evidenciado o resultado (lucro ou prejuízo), através do confronto entre receitas e despesas ocorridas num período comum.
  

• Resultado economico tem relação com o regime de competencia que registra as transações pelo valor global demonstrando, ao final, na DRE, lucro ou prejuízo. Por exemplo, se compro um computador por R$ 2 mil reais dividido em 12 parcelas, o computo é dos dois mil reais integralmente, mais as despesas de juros a apropriar.

   

  Resultado Financeiro tem a ver com o regime de caixa, nesse regime só lanço os valores mensais geradores de caixa ou que demandam caixa. Nesse caso, só registraria a parcela mensal gasta na aquisição do computador.

   

  Veja a a explicação de Eduardo Holder

  
   "Resultado Econômico x Resultado Financeiro, quais as principais diferenças entre os dois.

  
       Muitas vezes vejo pessoas com um bom conhecimento de finanças empresarias confundindo o resultado econômico com o financeiro, mas na verdade, qual a diferença entre os dois?
       O resultado econômico nasce do regime de competência, um dos princípios contábeis, que nos diz que quando tomamos conhecimento de um novo fato, temos que fazer o seu lançamento pelo valor integral, ou seja, se eu compro um computador para pagar em 12 parcelas por R$ 2.000,00 (dois mil reais), tenho que lançar pelo regime de competência e economicamente, o seu valor integral de compra, que nesse caso são R$ 2.000,00, não importando como vai ser pago nem muito menos quando. O principal demonstrativo contábil para o resultado econômico é a DRE (Demonstração de Resultados do Exercício) e este nos demonstra o lucro ou o prejuízo ocorridos no período em análise, deduzindo-se as despesas das receitas realizadas.
       Já o resultado financeiro está ligado ao regime de caixa que registra as entradas e saídas do caixa e equivalentes de caixa da empresa em determinado período, quer dizer, no nosso caso registramos apenas as saídas mensais de caixa relativos aos pagamentos de cada uma das 12 parcelas da compra do computador, sem que seja necessário saber o valor total ou o porque da compra. O principal demonstrativo para o resultado financeiro é a DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) que tem como resultado a geração de caixa do período que pode ser positiva, superávit de caixa, ou negativa, déficit de caixa.
       Desta forma, temos dois regimes diferentes e resultados que não tem como se equivalerem, já que nem todos os gastos são desembolsáveis e nem todos os desembolsos são advindos de gastos, tendo o mesmo raciocínio utilizado quando analisamos receitas e entradas de caixa".

   

  http://gestaodolucro.blogspot.com.br/2013/05/resultado-economico-x-resultado.html

• Dentro da contabilidade empresarial, o conceito de Situação Financeira é diferente de Situação Econômica. Em relação ao conceito de Situação Econômica, assinale a alternativa que apresenta o conceito correto:

  
  

  RESPOSTA CORRETA É A LETRA "B".

  
  

  SITUAÇÃO ECONÔMICA TEM RELAÇÃO COM OS LUCROS OU PREJUÍZOS DE UMA DETERMINADA ENTIDADE.

  
  

  BOA SITUAÇÃO ECONÔMICA = ESTÁ TENDO BONS LUCROS.

  
  

  MÁ SITUAÇÃO ECONÔMICA = ESTÁ TENDO PREJUÍZOS.

  
  

  Caso mudasse a palavra "lucro" por "prejuízo", ainda assim, estaria certo o candidato em assinalar a "B".

  
  

  
  

  PORTANDO, LUCROS E PREJUÍZOS TEM RELAÇÃO COM A SITUAÇÃO ECONÔMICA.

  
  

  
  

  
  

  @juniortelesoficial

  
  

Questão 1385728

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Contabilidade - Noções Gerais; Demonstrações de Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA; Legislação de Contabilidade; Normas CFC - CPC; Outras Demonstrações

Os ajustes de Exercícios Anteriores na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ocorrem em virtude dos princípios básicos:

• A. Competência e Materialidade;
• B. Competência e Conservadorismo;
• C. Competência e Consistência;
• D. Competência e Objetividade;
• E. Competência e Integridade.

Gabarito: C

Comentários

• Item C. Competência e Consistência.
  Ajustes de exercícios anteriores referem-se às correções ou alterações dos lucros ou prejuízos acumulados em virtude de fatos que tiveram origem em exercícios anteriores, não computados no resultado por ocasião do levantamento das demonstrações contábeis, cujos efeitos não devem ser atribuídos ao exercício corrente e que, portanto, devem ser registrados diretamente em conta do patrimônio líquido.  Devem ser tratados como exercícios anteriores: a) efeitos decorrentes de mudança de critério contábil; b) retificação de erro. 
  Consistência: uma vez adotado um processo não pode ser modificado com frequência para manter a confiabilidade na comparação de relatórios.Competência: equivalente aos princípios da realização e da confrontação das despesas com as receitas. (DLPA).
  
• Consistência? Princípio? Tá...Vou engolir essa.

• O que "pega" é que consistência não tá na lista de princípios, né?

• Consistencia....principio???!

• Entendo que seja Competência pois é o princípio que determina que as despesas e receitas sejam reconhecidas no momento em que elas ocorrem, independente de pagamento ou recebimento.

  Depois de reconhecidas poderemos fazer a Apuração do Resultado do Exercício para a apuração de lucros ou prejuízos.

  E Consistência, pois os critérios adotados para essas apurações devem ser uniformes ao longo dos anos.

  Lembrando que consistência é uma Convenção Contábil que são restrições aos princípios contábeis.

• Com razão alguns colegas reclamaram. Essa questão realmente dá margem para uma impugnação em concurso, haja vista que não há como sustentar pacificamente que CONSISTÊNCIA é princípio ! (isso até torna a questão inconsistente, kkk)

   

  Vejamos as convenções :

   

  O que são Convenções?

  Dentro da ampla margem de liberdade que os princípios permitem ao contador, no registro das operações, as convenções vêm restringir ou limitar ou mesmo modificar parcialmente os conteúdos dos princípios, definidos mais precisamente seu significado.

  Hoje dentro da contabilidade temos:

  A Convenção da Consistência;

  A Convenção do Conservadorismo;

  A Convenção da Materialidade;

  A Convenção da Objetividade.

Questão 1385731

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Análise de Balanços
• Assuntos: Análise por Índices; Índices de Liquidez

Uma empresa de violões, inicialmente com um indicador de liquidez corrente igual a 1, fez caixa adiando os pagamentos aos fornecedores. Sua dívida de curto prazo aumentou de R$ 70.000,00, e seu caixa aumentou também de R$ 70.000,00.
O novo valor do indicador de liquidez corrente é:

• A. 0,95
• B. 1,00
• C. 1,05
• D. 1,10
• E. 1,50

Gabarito: B

Comentários

• Liquidez corrente é igual: AC/PC = 70.000/70.000=1

Questão 1385734

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Análise de Balanços
• Assuntos: Análise por Índices; Índices de Rentabilidade

Entre os indicadores econômico-financeiros abaixo, assinale aquela que se relaciona à Taxa de Retorno sobre o Investimento:

• A. Ativo circulante ÷ passivo circulante
• B. Ativo permanente ÷ patrimônio líquido
• C. Passivo circulante ÷ ativo total
• D. Passivo exigível total ÷ ativo total
• E. Lucro líquido ÷ ativo total

Gabarito: E

Comentários

• a)Liquidez corrente

  b)Imobilização do Capital Próprio

  c)não encontrei nada a respeito

  d)  Indice de participação de capital de 3ºs sobre os recursos totais  
    
   

  E) TIR= LL/investimento total e ROI= LL/ Ativo total

• Item E. Algumas metodologias para o cálculo:
  ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de ativos)
  representa a relação entre a lucratividade e o giro dos estoques.
  ROI=Lucro líquido÷Total de ativos
  Representa o retorno que o ativo total empregado oferece. Utilizado geralmente para determinar o retorno que uma empresa dá.
  ROI=Lucro Operacional Antes do IR÷Investimentos
  representa o retorno que determinado investimento oferece. Geralmente é utilizado para determinar o retorno de investimentos isolados. Invertendo-se a relação (ROI=Investimento÷Lucro Líquido), obtém-se o tempo necessário para se reaver o capital investido.

  Há também a Rentabilidade do Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Ativo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Investimento Total

  Taxa=[(Lucro Líquido do Exercício)/(Vendas Líquidas)]*[(Vendas Líquidas)/ATM]*100=[(Lucro Líquido do Exercício)/ATM]*100

  ATM=Ativo Total Médio=(Ativo Inicial+Ativo Final)/2

  
  

Questão 1385737

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Balanço Patrimonial; Noções Gerais de Balanço Patrimonial

Considere os seguintes critérios de classificação de contas no balanço patrimonial:

• espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
• deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço.
Tais critérios dizem respeito ao:

• A. Ativo Circulante;
• B. Ativo Não Circulante;
• C. Passivo Circulante;
• D. Passivo Não Circulante;
• E. Patrimônio Líquido.

Gabarito: C

Comentários

• CPC_26_R1
  
  

   Passivo circulante 

   O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 

  
  

  (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; 

  
  

  (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 

  
  

  (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou  

  
  

  (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço    Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. Alguns passivos circulantes, tais como contas a pagar comerciais e algumas apropriações por competência relativas a gastos com empregados e outros custos operacionais são parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Tais itens operacionais são classificados como passivos circulantes mesmo que estejam para ser liquidados em mais de doze meses após a data do balanço patrimonial. O mesmo ciclo operacional normal aplica-se à classificação dos ativos e passivos da entidade. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que a sua duração seja de doze meses.      

• A redação infeliz da Lei 6.404/76 leva ao entendimento de que, por exemplo,
  estando hoje, em 18 de fevereiro de X1, teríamos como circulante todos os
  direitos registráveis até 31 de dezembro de X2. Todavia, o correto é que fiquem
  no circulante as operações que vencem nos 12 meses seguintes à data de
  encerramento do balanço (Ver CPC 26, item 66, c). Vamos supor que uma
  empresa publique o balanço trimestralmente. Se seguirmos ao pé da letra o que
  diz a 6.404/76, teríamos o seguinte:
  1. Balanço fechado em março/X1: 21 meses no circulante (4 de X1 a 12 de X2)
  2. Balanço fechado em junho/X1: 18 meses no circulante (7 de X1 a 12 de X2)
  3. Balanço fechado em setembro/X1: 15 meses no circulante (10 de X1 a 12 de
  X2)
  4. Balanço fechado em dezembro /X1: 12 meses no circulante (01 de X2 a 12
  de X2).
  Isso não tem nenhum sentido, além de prejudicar fortemente a
  comparabilidade. O correto é sempre considerar os 12 meses seguintes ao
  fechamento do balanço como circulante, isso supondo que a empresa possui um
  ciclo operacional menor que 12 meses. Se o ciclo operacional for maior, usamos
  o prazo do ciclo operacional.

   

  Prof: Gabriel Rabelo e Luciano Rosa

• O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

  (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

  (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

  (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

  (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.

  Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.

  Sendo assim, correta a alternativa C.

• GABARITO: C

  O termo liquidado está relacionado com o passivo. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

  a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

  b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

  c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

  d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

Questão 1385740

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Balanço Patrimonial; Contabilidade - Noções Gerais; Contas: Plano, Teoria e Classificação; Noções Gerais de Balanço Patrimonial

Todo empréstimo deve ser contabilizado, caso uma empresa obtenha um empréstimo com prazo de seis anos. Esse empréstimo será classificado com:

• A. Realizável a Longo Prazo
• B. Exigível a Longo Prazo
• C. Patrimônio líquido
• D. Ativo Circulante
• E. Permanente

Gabarito: B

Comentários

• A resposta completa deveria ser parte no passivo circulante e parte do exigível a longo prazo.

•  Realizável a longo Prazo - Compreendem os bens e direitos que se espera venham a ser Caixa no longo prazo (normalmente após decorridos os primeiros doze meses depois da posição a que se refere o balanço), conforme divulgados pelas empresas em suas demonstrações.
  
    Exigível a longo Prazo - As obrigações que devem ser pagas no longo prazo (normalmente após o fim dos doze meses seguintes à data de referência do balanço), conforme divulgadas pelas empresas.

Questão 1385743

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Balanço Patrimonial; Patrimônio Líquido

Assinale a alternativa que apresenta as três características fundamentais do Ativo Permanente Imobilizado:

• A. Natureza relativamente permanente, não se destina à venda, não é utilizado no negócio;
• B. Natureza relativamente permanente, destina-se à venda, não é utilizado no negócio;
• C. Natureza relativamente permanente, não se destina à venda, é utilizado no negócio;
• D. Natureza relativamente permanente, destina-se à venda, é utilizado no negócio;
• E. Natureza relativamente permanente, raramente destina-se à venda, raramente utilizado no negócio.

Gabarito: C

Comentários

• Artigo 179, IV da lei 6404/76 (Lei das sociedades anônimas), abaixo descrita, conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado:

  
  

  Os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial e comercial.

  
  

  Desta definição, subentende-se que  o ativo imobilizado é a parcela do ativo que se compõe dos bens destinados ao uso (não a venda – apesar de poderem vir a ser vendidos, normalmente após seu uso) e  a manutenção da atividade da empresa, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. São elementos que servem a vários ciclos operacionais da empresa, às vezes por sua vida toda. Estão incluídos entre tais elementos, também, aqueles que, pertencentes à empresa, se destinam a servir no futuro ao processo operacional, caso estejam sendo preparados para serem utilizados.
  
  
  Compreende itens que dificilmente se transformarão em dinheiro, pois não se destinam a venda, mas são utilizados como meios de produção ou meios para se obter renda para empresa. É conhecido também como Ativo Fixo, pois seus valores não mudam constantemente, uma vez que a empresa não compra nem vende esses bens com frequência. 
  

• A prova é de 2015 e ainda usam a nomenclatura "Ativo Permanente"?

Questão 1385746

• Banca: FDC
• Órgão: AGERIO
• Ano: 2015
• Provas: FDC - 2015 - AGERIO - Analista de Desenvolvimento
• Disciplina: Contabilidade Geral
• Assuntos: Contabilidade - Noções Gerais; Legislação de Contabilidade; Normas CFC - CPC

Dentro da contabilidade, o binômio custo x benefício relaciona-se com qual princípio:

• A. objetividade
• B. conservadorismo
• C. lucratividade
• D. consistência
• E. materialidade

Gabarito: E

Comentários

• Questão bem teórica. A materialidade está  relacionada com a importância que os usuários das informações contábeis dão para aquela informação. O custo x Benefício se relaciona com premissa que a contabilidade só deve produzir informações em que os benefícios esperados por essas informações sejam superiores aos seus respectivos custos.

  
  

  RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.202/09 Aprova a NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL –  Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração.

  Materialidade

  47. A materialidade é importante quando o auditor independente determina a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de obtenção de evidência e quando ele determina se a informação sobre o objeto está isenta de distorção. Ao considerar a materialidade, o auditor independente compreende e avalia quais fatores podem influenciar as decisões dos usuários previstos. Por exemplo, quando os critérios identificados permitirem variações na apresentação da informação sobre o objeto, o auditor independente considera como a apresentação adotada pode influenciar as decisões dos usuários previstos. A materialidade é considerada no contexto de fatores quantitativos e qualitativos, como a magnitude relativa, a natureza e a extensão dos efeitos desses fatores na avaliação ou na mensuração do objeto e os interesses dos usuários previstos. A determinação da materialidade e a importância relativa de fatores quantitativos e qualitativos em determinado trabalho são assuntos que envolvem o julgamento profissional do auditor independente.

  
  

  Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

• Convenção da Materialidade

  Estabelece que a contabilidade não deve se preocupar com valores ou fatos irrelevantes, tanto do ponto de vista de registro como de controle. Sendo assim, a informação contábil deve ser relevante, justa e adequada e o profissional deve considerar a relação custo x benefício da informação que será gerada, evitando perda de recursos e de tempo da entidade. Dessa forma, o contador não perde tempo com registros cujos controles podem se tornar mais onerosos (caros) que os próprios valores a serem registrados.

  Exemplo: Quando materiais de expediente da empresa são utilizados (como papéis, impressos, lápis, caneta, etc.), é registrado uma diminuição do ativo da empresa. Essa diminuição poderia, teoricamente, ser lançada nos registros contábeis à medida de sua ocorrência, porém, pela irrelevância da operação isto não é feito. A despesa é apurada somente no final do período por diferença de estoques, dado os seus pequenos valores unitários.

  Em resumo, cabe à administração da empresa, sem ferir os demais Princípios e Convenções, bem como as normas constantes da Legislação Comercial e Fiscal, estabelecer uma relação custo-benefício, para decidir sobre a adoção de um sistema contábil mais apurado e detalhado, evitando o desperdício de tempo e dinheiro para controlar elementos e mutações patrimoniais de pequena expressão em relação ao conjunto do Patrimônio.

  http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/convencoes.php
  

• Acho que a questão seria facilmente cancelada, jé que em nenhuma das alternativas há Princípios Contábeis
  

• Incrível como as bancas ainda cobram postulados e convenções como princípios de contabilidade!!!