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Prova IBADE - 2018 - Câmara de Vilhena - RO - Analista de Comunicação - Jornalista


ID
3042085
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

Dentre as alternativas abaixo, a que se identifica com a mensagem do texto é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → As ações humanas devem ser absorvidas pela ética, como conduta real.

    → Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”. → ou seja, é um fundamento que deve ser apreendido como uma conduta real, a fim de manter os comportamentos regidos como uma conduta digna.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • trata-se de compreensão textual, ou seja, as informações estão exatamente no texto.

    A) Existe apenas uma moral.(ERRADO)

    justificativa: Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos...Há, portanto, muitas e diversas morais. (linha 9 e linha 10)

    B) A ética muitas vezes se mistura à moral. (ERRADO)

    justificativa: A ética não se confunde com a moral. (linha 7)

    C)A ética basta-se como teoria ou fundamento pactuado pelas nações. (ERRADO)

    justificativa: Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. (linha 35)

    D-As ações humanas devem ser absorvidas pela ética, como conduta real. (GABARITO).

    justificativa:Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.Ou seja, é um fundamento que deve ser apreendido como uma conduta real, a fim de manter os comportamentos regidos como uma conduta digna. (linha 4)

    E)A moral é um acontecimento que tem compromisso com a universalidade. (ERRADO)

    justificativa:Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade... (linha 11)

    bons estudos a todos e sucesso!


ID
3042088
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

De acordo com o texto é correto afirmar que:


I. A ética pressupõe a observação de três aspectos: material, psicológico e espiritual.

II. A ética é uma referência para a sociedade futura, pois o planeta ainda é desumano.

III. A ética, no exercício crítico, pode fortalecer moral ou modificá-la.

IV. A humanidade já teria se exterminado se não existisse a ética.

V. A ética, com certeza, garante o progresso moral da humanidade.


Estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → primeiro que eliminei foi o "V": V. A ética, com certeza, garante o progresso moral da humanidade (de acordo com o texto:  Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade.

    → fica "b" e "c", bati o martelo com a afirmativa "I": I. A ética pressupõe a observação de três aspectos: material, psicológico e espiritual → que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • trata-se de compreensão textual, ou seja, as informações estão exatamente no texto.

    I. A ética pressupõe a observação de três aspectos: material, psicológico e espiritual. (CERTO)

    justificativa: Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”. (Linhas 4, 5, 6)

    II. A ética é uma referência para a sociedade futura, pois o planeta ainda é desumano. (ERRADO)

    justificativa: A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. (linhas 17 e 18)

    III. A ética, no exercício crítico, pode fortalecer moral ou modificá-la. (CERTO)

    justificativa:e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la. (linhas 24 e 25).

    IV. A humanidade já teria se exterminado se não existisse a ética. (CERTO)

    justificativa:a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. (linha 28)

    V. A ética, com certeza, garante o progresso moral da humanidade. (ERRADO)

    justificativa:Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. (linhas 28 e 29)

    portanto, estão certos I, III, IV. gabarito letra B

    bons estudos a todos e sucesso!


ID
3042091
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

De acordo com a leitura do texto, a opção abaixo que NÃO se relaciona ao universo semântico da ética, apresentado no texto, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → após uma leitura atenta e sabendo o significado do adjetivo "fugaz", conseguimos eliminar as demais alternativas (que expressam um aspecto mais permanente);

    → refúgio fugaz fugaz é aquilo que duro pouco, que é passageiro, efêmero, logo destoa das demais assertivas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Essa eu suei

  • trata-se de compreensão textual, ou seja, as informações estão exatamente no texto.

    a) abrigo protetor. (CERTO)

    justificativa:O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. (linhas 1 e 2)

    b) morada humana.(CERTO)

    justificativa: Ethos - ética, em grego - designa a morada humana.(linha 1)

    c)reduto duradouro.

    justificativa:O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. (linhas 1 e 2)

    d)refúgio fugaz. (ERRADO)

    justificativa: Extrapolação do examinador, não é possivel achar no texto essa informação

    e)guarida salutar.(CERTO)

    justificativa:segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável (Linhas 4 e 5)

    significados das palavras que geram dúvidas.

    FUGAZ: é aquilo que duro pouco, que é passageiro, efêmero.

    SALUTAR:O uso do termo salutar está diretamente relacionado com a saúde, algo útil e favorável.

    gabarito letra D.

    bons estudos a todos e sucesso!


ID
3042094
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

Observe as relações semânticas estabelecidas pelos elementos de coesão em destaque.


I. Como há morais específicas, não se pode generalizar essa questão.

II. Precisamos incorporar a ética em nossas atitudes, pois vivemos em sociedade.

III. Toda a sociedade viverá em harmonia, exceto se agredir a ética.

IV. Um dia a escravidão foi considerada natural, mas hoje é inaceitável.

V. A ética se move historicamente tanto quanto a moral.


Pode-se afirmar que estas relações são de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. Como há morais específicas, não se pode generalizar essa questão. → conjunção subordinativa causal, pode-se substituir por "já que": JÁ QUE há morais...

    II. Precisamos incorporar a ética em nossas atitudes, pois vivemos em sociedade. → conjunção coordenativa explicativa, vindo antes do verbo e não estando entre vírgulas.

    III. Toda a sociedade viverá em harmonia, exceto se agredir a ética. → observa-se a conjunção subordinativa condicional "se", logo temos uma CONDIÇÃO.

    IV. Um dia a escravidão foi considerada natural, mas hoje é inaceitável. → conjunção coordenativa adversativa.

    V. A ética se move historicamente tanto quanto a moral. → locução conjuntiva subordinativa comparativa, comparando o movimento da ética com o da moral.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Matei apena pela palavra "pois" que após o verbo explica.


ID
3042097
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

Observe o período abaixo.


Quanto ao comportamento ético na convivência social, deve-se incentivar o comportamento ético entre todos, de modo que venham a alcançar comportamento ético, enriquecidos do entusiasmo que a esse comportamento se associa.


Visando à coesão linguística para evitar as repetições, a opção abaixo que substitui com correção as expressões destacadas é, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • deve-se incentivar o comportamento ético entre todos / Incentivar como VTD, Sem preposição, logo será Incentivá-lo

    alcançar comportamento ético, Alcançar como VTD, sem preposição, logo será alcançá-lo.

     a esse comportamento se associa, Associa como VTI, logo será "se lhe associa,

    LETRA E

  • GABARITO: LETRA E

    → faltou destacar um termo, QC: Quanto ao comportamento ético na convivência social, deve-se incentivar o comportamento ético entre todos, de modo que venham a alcançar comportamento ético, enriquecidos do entusiasmo que a esse comportamento se associa.

    → quem incentiva, incentiva alguma coisa; quem alcança, alcança alguma coisa → são verbos transitivos diretos, o complemento "lhe" não poderia ser usado, visto que equivale a um complemento indireto → a ele.

    → incentivá-lo - alcançá-lo - se lhe associa → os dois primeiros (terminação "r,s,z" essas letras saem e o pronome usado é -lo(s), -la(s)).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • VTD TERMINADO EM RSZ USA ( LO e LA

    VTD TERMINADO EM ( M ) LO LA


ID
3042100
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

No período “Não sei por que a moral vigente está sujeita a tantas degenerações.”, a alternativa que apresenta a expressão destacada acima, de forma correta e idêntico valor, é:

Alternativas
Comentários
  • Uso dos "Porquês"

    Colocarei na frente de cada alternativa a forma correta:

    A - porque

    B - por que, mas não expressa sentido de explicação, caso trocássemos por "no que" ficaria mais claro

    D - porquê

    E - porque

    C - Correto uso,

    Caso queira identificar com precisão o uso só coloque a palavra "motivo" na frente, se continuar a fazer sentido logo é "por que"

  • GABARITO: LETRA C

    → “Não sei por que a moral vigente está sujeita a tantas degenerações.” → o "por que" equivale, na alternativa, a "por qual motivo", queremos a alternativa que tenha o mesmo sentido:

    a) As sociedades por que passamos eram bastante iguais. → temos a preposição "por" + pronome relativo "que", equivale a: pelas quais.

    b) Precisamos entender a ética por que o mundo precisa progredir. → temos a preposição "por" + pronome relativo "que", equivale a: pela qual.

    c) Explicou por que teve aquela atitude antiética na frente de todos os amigos. → nossa reposta, o termo equivale a: por qual motivo.

    d) Não investigaram o por que daquele procedimento desrespeitoso e inesperado. → o correto seria: o PORQUÊ (sendo o uso substantivado, equivalente a "motivo").

    e) Ela é mais considerada pelos alunos por que respeita seus semelhantes. → o correto seria "porque", sendo uma conjunção subordinativa causal, podendo ser substituída por "já que".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • substitui o por que por por qual motivo.

  • Basta analisar as regras meus companheiros:

    1-POR QUE= Estará presente nas frases interrogativas diretas ( que possuem o acento interrogativo no final ) ou nas frases interrogativas indiretas, nessas a palavra virá no meio da frase e existirá um ponto final.

    EX= Por que não foi ao parque?--------- DIRETA

    Você pode me dizer por que não foi ao parque.--------- INDIRETA

    2-E para colocarmos a cereja no bolo, também se utiliza o POR QUE para retomar um termo anterior e é por isso que se substitui o POR QUE por PELA QUAL/PELAS QUAIS ou PELO QUAL /PELOS QUAIS.------- Ler alternativa A.

    Obviamente no caso número 2 não teremos interrogações.

    -Trago ao meu coração tudo aquilo que me dê esperança.

  • GABARITO::::::C) Explicou por que teve aquela atitude antiética na frente de todos os amigos.

  • A questão é sobre o uso dos porquês e quer saber qual das alternativas abaixo tem o mesmo valor o porque em "Não sei por que a moral vigente está sujeita a tantas degenerações.". Vejamos:

    "Não sei por que a moral vigente está sujeita a tantas degenerações."

    Por que = por qual razão / motivo

     

    A) As sociedades por que passamos eram bastante iguais.

    Por que = pelas quais

     .

    B) Precisamos entender a ética por que o mundo precisa progredir.

    Por que = pela qual

     .

    C) Explicou por que teve aquela atitude antiética na frente de todos os amigos.

    Por que = por qual razão / motivo

     .

    D) Não investigaram o por que daquele procedimento desrespeitoso e inesperado.

    Por que = substantivo com valor de "motivo / razão".

     .

    E) Ela é mais considerada pelos alunos por que respeita seus semelhantes.

    Por que = "já que, uma vez que, visto que...", conjunções subordinativas causais.

     .

    Uso dos porquês

    Por que: equivale a “por qual razão/motivo” ou “pelo qual” (e variações). Ex.: Por que você não resolve mais questões? / A rua por que passamos estava cheia de buracos.

    Por quê: vem antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação) e continua com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. É utilizado em perguntas no fim das frases Ex.: Vocês não se inscreveram por quê?

    Porque: conjunção com valor de “pois”, “uma vez que”... É utilizado em respostas. Ex.: Não fiz a prova porque não me senti preparada.

    Porquê: substantivo com significado de “motivo”, “razão”. Vem acompanhado de determinante: artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Ex.: Gostaria de saber o porquê dessa resposta.

    Gabarito: Letra C


ID
3042103
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

Observe a frase abaixo.


“Os especialistas identificam quando a mente foi tomada por traumas desequilibrantes.”


Com base nas classes gramaticais empregadas no período, a alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá:

    A- Os é artigo definido

    B - Usar um verbo no indicativo expressa certeza, o oposto caso tivesse sido no subjuntivo

    C - Foi é indicativo, Pretérito Perfeito

    D - Justamente o oposto, caso houvesse necessidade de garantir a certeza do fato dever-se-ia manter o foi

    E - Haveria prejuízo na substituição, Um conectivo de tempo por um explicativo.

  • Gabarito: B


ID
3042106
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

Nos trechos,


“...principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade.”

“...já teria se despedaçado até a autodestruicão. ”.

as palavras destacadas sofreram o mesmo processo deformação, respectivamente, que:

Alternativas
Comentários
  • Vou abreviar os termos para não repetir muito (sim, sou preguiçoso)

    Criação por Justaposição: JP

    Criação por Aglutinação: AG

    Derivação Sufixal: DS

    O enunciado nos dá três palavras sublinhadas,

    Histórico-Cultural - JP

    Humanidade: - DS

    Autodestruição - JP

    LETRA A: AG - DS - JP

    LETRA B: JP - Derivação parassintética - Derivação parassintética

    LETRA C : JP -DS JP

    LETRA D : JP -DS JP

    LETRA E : AG - JP - DS

    Tá, mas se a C e a D são iguais como eu as diferenciarei-as?

    Simples, Vejamos como foi a forma de Justaposição

    C: Multi Color - Prefixo e Radical

    D: Gira Sol - Adjetivo e Radical = Histórico - Cultural

    Letra D,

    Excelente questão para revisar modos de elaboração de questões.

  • GABARITO: LETRA D

    histórico-cultural da humanidade.” “...já teria se despedaçado até a autodestruicão. ”. → queremos, respectivamente: composição por justaposição (junção de duas palavras com um significado cada uma, formando uma terceira com um único significado, não tendo perda de elementos nessas palavras → histórico + cultural); derivação sufixal (humano + sufixo -dade → humanidade); derivação prefixal (destruição + prefixo -auto → autodestruição), não temos AGLUTINAÇÃO (todos de aglutinação são os primeiros a serem eliminados):

    a) Malmequer/arrozal/petróleo → pedra+óleo (perda de elementos ao formar uma palavra, caracterizando AGLUTINAÇÃO).

    b) Fidalgo/emudecer/metamorfose filho de algo (perda de elementos ao formar uma palavra, caracterizando AGLUTINAÇÃO).

    c) Multicolor/ acabamento/ alto-falante → derivação prefixal, acréscimo do prefixo -multi.

    d) Girassol/bebedouro/multicolor → nossa resposta: justaposição (gira+sol), sufixal (bebe + douro), prefixal (muti+color).

    e) Planalto/mestre-sala/cruzeiro plano+alto (perda de elementos ao formar uma palavra, caracterizando AGLUTINAÇÃO).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • autodestruição e multicolor não seria hibridismo?

  • Facilitando a sua vida:

    1º histórico-cultural------) São dois radicais?

    composição.

    há a perca de algum termo?

    não! composição por justa posição.

    2º  da humanidade.”

    Humano/ humanidade

    derivação prefixal.

    3º “...já teria se despedaçado até a autodestruicão. ”.

    = derivação por prefixação!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • QUE????? TA ERRADA: RECEPTAÇÃO QUALIFICADA É DE 3 A 8 ANOS

    SENDO BENS PUBLICOS, UNIÃO DF, MUNICIPIO ETC. AI SIM APLICA-SE EM DOBRO

        § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:           

           Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa

         § 6 Tratando-se de bens do patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    D

    Formação de Palavras

    DERIVAÇÃO 

    Prefixal - INfeliz; DESAPEGO

    Sufixal - felizMENTE; CANCELAMENTO

    Prefixal - Sufixal - INfelizMENTE

    Parassintética - entardecer - caso tire alguma silaba da formação da palavra fica sem sentido

    ENRIQUECER

    Regressiva - Reduz a palavra primitiva - critica = critico; pescar = pesca(REGRESSIVA DESVERBAL) 

    Imprópria - muda a classe gramatical - janta = o jantar  

    COMPOSIÇÃO 

    Justaposição - Junta os radicais sem modicar - PassaTempo;

    Aglutinação - Junta radicais e altera pelo menos um - Planalto

    NEOLOGISMO - consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente: DESCHAVEIO;

    Girassol - histórico-cultural = Justaposição - Junta os radicais sem modicar;

    Bebedouro - humanidade = Sufixal - felizMENTE;

    Multicolor - autodestruição = Prefixal - INfeliz; 


ID
3042109
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

Em “Sentiu-se à vontade com aquela atitude solidária.”, a opção em que o sinal indicativo da crase é empregado pela mesma razão que o à da expressão grifada é:

Alternativas
Comentários
  • Às pressas é locução adverbial, logo procuremos uma alternativa igual.

    A - Locução Prepositiva

    B - Crase resultante de preposição mais pronome demonstrativo (Igual àquela que)

    C - Certa,

    D - Crase de horário,

    E - Locução Conjuncional

  • GABARITO: LETRA C

    →  “Sentiu-se à vontade com aquela atitude solidária.” → LOCUÇÃO ADVERBIAL DE MODO com núcleo feminino, queremos o uso da crase devido ao mesmo motivo:

    a) À custa de muito esforço resolveu se juntar ao grupo. → locução prepositiva com núcleo feminino, preposição "de".

    b) Esta atitude é igual à que presenciei na semana passada. → omissão do substantivo "atitude", o "à" equivale a "àquela", uso devido a regência nominal do adjetivo "igual".

    c) O cidadão desculpou-se e saiu às pressas do shopping. → locução adverbial de modo com núcleo feminino, temos a nossa resposta.

    d) Os técnicos chegaram às dez horas para instalar o aparelho. → hora exata, preposição + artigo definido, formando a crase.

    e) O sol entrava à medida que o dia ia surgindo na bela mansão. → locução conjuntiva proporcional, crase obrigatória.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • GABARITO: C

    Assertiva: Como ele se sentiu? Á vontade -----> Locução adverbial de modo.

    Alternativa C: Como ele saiu? Ás pressas -----> Locução adverbial de modo.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Locução Adverbial de Modo.

    Gab.: C

  • Arthur Carvalho É O CARA

  • O cidadão desculpou-se e saiu às pressas do shopping. ? locução adverbial de modo com núcleo feminino.

    GB C

    pmgo

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
3042112
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         ÉTICA E MORAL


      Ethos - ética, em grego - designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, não é algo pronto e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que construiu para si. Ética significa, segundo Leonardo Boff, “tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda”.

      A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, certa tradição cultural, etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político. Há, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade, isto é, com o que é válido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente válida para todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizaras ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

      A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos críticos da moral vigente. Mas, a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transformá-la.

      A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc., a humanidade já teria se despedaçado até a autodestruição. Também é verdade que a ética não garante o progresso moral da humanidade. O fato de que os seres humanos são capazes de concordar minimamente entre si sobre princípios como justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa humana, cidadania plena, solidariedade etc., cria chances para que esses princípios possam vir a serem postos em prática, mas não garante o seu cumprimento.

      As nações do mundo já entraram em acordo em torno de muitos desses princípios. A “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela ONU (1948), é uma demonstração de o quanto a ética é necessária e importante. Mas a ética não basta como teoria, nem como princípios gerais acordados pelas nações, povos, religiões etc. Nem basta que as Constituições dos países reproduzam esses princípios (como a Constituição Brasileira o fez, em 1988).

       É preciso que cada cidadão e cidadã incorpore esses princípios como uma atitude prática diante da vida cotidiana, de modo a pautar por eles seu comportamento. Isso traz uma consequência inevitável: frequentemente o exercício pleno da cidadania (ética) entra em colisão frontal com a moral vigente... Até porque, a moral vigente, sob pressão dos interesses econômicos e de mercado, está sujeita a constantes e graves degenerações.

                                                      (https://www.portaleducacao.com.br - Texto adaptado)

No período “A conduta cortês do advogado agradou-lhe bastante.”, a alternativa que apresenta frase com o mesmo tipo de regência verbal é:

Alternativas
Comentários
  • Agradar no enunciado é Verbo Transitivo que requer a preposição "a", procura-se uma alternativa que corresponda ao pedido.

    A e B são VTI

    A C apresenta regência errônea, quem agrada, agrada a alguém.

    D, assistiu à bela gatinha, assistir no sentido de ajudar é VTI, mas foi usado de forma que vende a ideia que a veterinária só observou o animal;

    E, correto, quem obedece, obedece a alguém, VTI

  • GABARITO: LETRA E

    →  “A conduta cortês do advogado agradou-lhe bastante.” → VERBO COM O SENTIDO DE "SATISFAZER", sendo transitivo indireto, exige um complemento preposicionado, lhe → a ele.

    a) O rapaz agradeceu a oferenda com muito entusiasmo. → quando o complemento for "coisa" o verbo será transitivo direto (complemento sem preposição), agradece alguma coisa.

    b) O médico ajudava a idosa mulher há bastante tempo. → quem ajuda, ajuda alguém (transitivo direto, complemento sem preposição).

    c) Agradou os meninos com presentes, pelo Dia das Crianças. → regência está correta, visto que alguns gramáticos abonam o verbo como transitivo direto, mas procuramos uma transitividade indireta.

    d) A jovem veterinária assistiu a bela gatinha com desvelo. → assistir com o sentido de observar, vislumbrar, olhar, é transitivo direto, complemento sem preposição.

    e) O feroz animal obedeceu ao dono imediatamente. → obedecer/desobedecer → ambos são transitivos indiretos e exigem um complemento preposicionado, logo temos a nossa resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A alternativa D está mais para o sentido de AJUDAR que é VTD do que OBSERVAR. Até porque se fosse no sentido de observar, olhar teria que ser VTI .

  • letra E

    A conduta cortês do advogado agradou-lhe bastante.

    (OI)

    O feroz animal obedeceu ao dono imediatamente

    (OI)

  • Esse pronome LHE ja denunciou tratar-se de um VTI. E a ausencia de OD dá-nos a certeza de que não é VTDI; logo o examinador quer que encontremos um VTI nas alternativas

  • Assistir: sentido de observar, vislumbrar, olhar -> transitivo direto, complemento sem preposição.

    Obedecer/desobedecer -> são transitivos indiretos e exigem um complemento preposicionado.


ID
3042115
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Das sentenças abaixo, a negação lógica da sentença “Arnaldo é professor ou Carla não é médica”, é:

Alternativas
Comentários
  • Arnaldo é professor ou Carla não é médica

    P ou Q >>> Negação: ~P e ~ Q.

    Arnaldo é não professor e Carla é médica

  • GABARITO: LETRA B

    Proposição: “Arnaldo é professor ou Carla não é médica

    Negação do OU se troca o OU pelo E e nega ambas.

    Fica: Arnaldo NÃO é professor E Carla é médica.

  • Lei DE MORGAN

    ~ (P ^ Q) = (~P) v (~Q)

    ~ (P v Q) = (~P) ^ (~Q)

  • Gabarito: B

    A ou B= ~A e ~B

  • * Lei de Morgan:

    Negue as duas proposições e troque o conectivo por V (ou)!

    Negação de "e" é o "ou".

    ~ (P ^ Q) = (~P) v (~Q)

    ~ (P v Q) = (~P) ^ (~Q)

  • ☠️ GABARITO LETRA B ☠️

    Proposição: “Arnaldo é professor ou Carla não é médica

    Negação do OU se troca o OU pelo E e nega ambas.

    Fica: Arnaldo NÃO é professor E Carla é médica.

  • RESOLUÇÃO EM VÍDEO+200 QUESTÕES RESOLVIDAS

    https://youtu.be/tRLqvaQB9q4

    CANAL PROFESSOR TIAGO GOMES


ID
3042118
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma turma de um colégio é formada por 15 rapazes e 25 moças. Dois quintos das moças e um terço dos rapazes dessa turma usam óculos. Um dos 40 estudantes dessa turma foi sorteado, a probabilidade de que a pessoa sorteada (rapaz ou moça) use óculos, é de:

Alternativas
Comentários
  • Moças= 25.2/5 = 10 usa óculos

    Rapazes= 15.1/3= 5 usa óculos

    5+10/40 = 37. 5%

    Gab.D

  • Moças= 25.2/5 = 10 usam óculos

    Rapazes= 15.1/3= 5 usam óculos

    5+10=15

    Aplica Regra de três

    40------100%

    15------x

    40x=15*100

    x=1500/40

    x=37,5%


ID
3042121
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas famílias, Souza e Silva, foram almoçar em um restaurante e combinaram que a conta seria dividida proporcionalmente ao número de pessoas de cada família. O Sr. Souza levou sua esposa e seus dois filhos e o Sr. Silva, levou apenas a esposa e a filha. O valor total da conta foi de R$ 245,00, logo, a parte dessa conta que coube à família Souza, foi de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Usemos a constante de proporcionalidade K:

    Souza + esposa + 2 filhos = 4K

    Silva + esposa + 1 filha = 3K

    4K + 3K = 245

    7K = 245

    K = 35

    Já que a questão pede a parte que coube à família de Souza, temos que 4 x (35) = 140.

    Deus no controle!

  • Resp.: LETRA C

    Família Souza - 4 pessoas

    Família Silva - 3 pessoas

    Total= 7 pessoas

    245 ÷ 7= 35

    35 × 4 = 140

  • divisão diretamente proporcional.

  • Estava até achando que tinha pegadinha.


ID
3042127
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A quantidade de unidades que devemos somar ao numerador da fração 2/5 para que ela se torne equivalente a uma fração com denominador 35, é:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede uma fração que equivalha ao valor de 2/5, porém com o denominador sendo 35. Desta forma, qual número que multiplicado por 5 dá 35? 7.

    Então a fração equivalente ao valor 2/5 com 35 no denominador é 14/35. Pois reduzindo tal fração, chegamos a 2/5. Ou seja, para mantermos a fração com o mesmo valor, precisamos multiplicar o denominador pelo mesmo número q o numerador.

    Entretanto, a questão pede quantas unidades devemos adicionar ao numerador "2". Sendo assim, devemos adicionar 12 unidades para que o numerador da fração fique sendo 14.

  • Basta aplicar a propriedade da proporção: o produto dos meios é igual ao produto dos extremos (multiplicação cruzada).

    Assim. 2/5 = ?/35

    Se multiplicarmos 2x35 =60 então qual número que multiplicado por 5 dentre as alternativas resultaria em 60?

    5x12 = 60 Alternativa B (Gabarito). Portanto 2/5=12/35

  • 2/5= x/35

    multiplica cruzado para achar o valor de "X"

    5x= 2x35

    x= 70/5

    x=14

    o X equivale a 14, então agora dá para substituir.

    2/5=14/35

    NUMERADOR vai em cima.

    DENOMINADOR vai em baixo

    a questão queria saber quantos que devemos somar ao NUMERADOR para que a equação fique equivalente.

    2+12= 14

    então o gabarito é a letra "B" do dois até chegar ao 14 tem que somar mais 12.


ID
3042130
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Com relação à Sindicância e ao Processo Disciplinar, previstos no Estatuto do Servidor Público do Município de Vilhena, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3042133
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A conduta do servidor público que revela um fato de que tem ciência em razão do cargo e que deve permanecerem segredo, configura:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O crime de Violação do sigilo funcional está previsto no artigo 325 do Código Penal Brasileiro.

    É um  subsidiário praticado por funcionário público, que revela fato que deveria permanecer em sigílo, em razão do cargo, cEIomo por exemplo, o funcionario que revela senha funcional, ou que divulga onde se encontram as armas num quartel ou o lugar onde os auditores atuarão. Ocorre mesmo que o servidor se encontre fora de função (de férias, licença, etc).

    O funcionário público que desrespeita sigilo bancário pratica o crime o art 10 da Lei Complementar 105/01 e não este crime.

    ARTIGO 325 CP: "Revelar fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:" Pena - Detenção, de 6 meses a 2 anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    WIKIPEDIA. ORG

  • GABARITO: LETRA B

    Violação de sigilo funcional é crime contra a Administração Pública que ocorre quando um funcionário revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilita a sua revelação. A conduta caracteriza-se quando o funcionário público revela o sigilo funcional de forma intencional, dando ciência de seu teor a terceiro, por escrito, verbalmente, mostrando documentos etc.

    A conduta de facilitar a divulgação do segredo, também denominada divulgação indireta, dá-se quando o funcionário, querendo que o fato chegue a conhecimento de terceiro, adota determinado procedimento que torna a descoberta acessível a outras pessoas. O delito não admite a forma culposa. A Lei nº 9.983/2000 criou no § 1º do artigo 325 algumas infrações penais equiparadas, punindo com as mesmas penas do “caput” quem:

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. O § 2º estabelece uma qualificadora, prevendo pena de reclusão, de dois a seis anos, e multa, se da ação ou omissão resultar dano à Administração ou a terceiro. A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal.

    FONTE: DIREITONET.COM.BR

  • B)

    Trata-se de crime previsto no artigo 325 do Código Penal Brasileiro - crime de violação de sigilo funcional. In verbis:

    • Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

    Em caso de de dano a Administração Pública ou a outrem, descreve-se a forma qualificada, em que a pena é mais grave.


ID
3042136
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à contratação de servidores públicos, a Constituição Federal define diversas regras, de forma a tornar o processo organizado, transparente e justo, coibindo-se as fraudes e conduta imoral na Administração. Nesse contexto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993.

    Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.

  • A regra é a investidura em cargos e empregos públicos por meio de prévia aprovação em concurso públicode provas ou provas e títulos, todavia, a própria Carta Magna de 1988 estatui exceções a essa regra, nos casos de ingresso nos cargos em comissão, em função de confiança e quando a lei autoriza a realização de ...Jul 1, 2013 âmbito juridico

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as disposições do artigo 37 da nossa Constituição Federal (CF). Dentre as afirmativas, vejamos qual está de acordo com a CF.

    A - incorreta. Pelo contrário, a Constituição Federal determina que "a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão" (CF, Art. 37, VIII).

    B - incorreta. as contratações para cargo ou emprego públicos dar-se-á pelo regime estatutário, e com base na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

    • Regime estatutário: Autarquias e Fundações públicas de direito público;
    • CLT: Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista e fundação pública de direito privado.

    C - incorreta. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (CF, Art. 37, II).

    D - incorreta. é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários nos seguintes casos:

    • a) a de dois cargos de professor; 
    • b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    • c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.,

    (CF, Art. 37, XVI)

    E - correta. a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, Art. 37, IX).

    GABARITO: E

    Fonte:

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


ID
3042139
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429/92) determina que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Não tem previsto na lei cassação definitiva dos diretos políticos.

    - Não tem esse fator limitador, Exemplos:

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei.

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

  • É tudo isso aí que a Adrielle falou... Para aqueles que já esgotaram o limite máximo de questões por dia, o item correto é a alternativa A.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    b) ERRADO: Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    c) ERRADO: Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    d) ERRADO: Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    e) ERRADO: A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992) define os atos de improbidade em três categorias: atos que importam em enriquecimento ilícito (art. 9º); atos que causam prejuízo ao erário (art.10º); e atos que, sem causar enriquecimento ilícito ou dano material, atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11º).

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
     

  • Gabarito: A

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

  • Para que o candidato encontre a resposta, é necessário o conhecimento acerca da Lei de Improbidade Administrativa (LIA) – Lei nº 8429/92.

    Passemos às alternativas.

    Letra A: correta. Exatamente como dispõe o art. 10, da LIA: “Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente”. É um meio utilizado pela Administração para acompanhar uma eventual evolução dos bens do agente público.

    Letra B: incorreta. Segundo o art. 14, da LIA, “qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade”. Perceba que não há o rol taxativo dito na alternativa.

    Letra C: incorreta. Diversamente, trata-se de crime punido com “detenção de seis a dez meses e multa”, “além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado”, nos termos do art. 19, da LIA. É o único crime previsto na Lei de Improbidade Administrativa.

    Letra D: incorreta. Inexiste tal penalidade (cassação definitiva dos direitos políticos), isto porque tal hipótese é vedada expressamente pela Constituição Federal, em seu art. 15: “Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: (...) V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º”.

    Letra E: incorreta. São 4 (quatro) as modalidades de atos de improbidade administrativa, dispostas em rol exemplificativo: 1-Atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito do agente (art. 9º, da LIA); 2-Atos de improbidade que causam dano ao erário público (art. 10, da LIA); 3-Atos de improbidade que ensejam prejuízo ao erário decorrente de concessão, aplicação ou manutenção indevida de benefício financeiro ou tributário em relação ao ISS - Imposto Sobre Serviços (art. 10-A, da LIA); 4-Atos de improbidade que atentam contra princípios da administração pública (art. 11, da LIA).

    Gabarito: Letra A.

  • A improbidade administrativa encontra-se indicada no artigo 37, § 4º, da Constituição Federal de 1988.

    Com base no artigo 37, § 4º, da Constituição Federal de 1988, os atos de improbidade administrativa causarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem o prejuízo da ação penal cabível.
    - Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429 de 1992.

    A) CORRETA. De acordo com o artigo 13, da Lei nº 8.429 de 1992, a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que fazem parte do seu patrimônio privado, com o objetivo de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    B)  INCORRETA. Com base no artigo 14, da Lei nº 8.429 de 1992 qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa para que se instaure investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade administrativa.
    C)  INCORRETA. De acordo com o artigo 19, da Lei nº 8.429 de 1992 é considerado crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, nos casos em que o autor da denúncia o sabe inocente.
    D) INCORRETA. Com base no artigo 15, da Constituição Federal de 1988 é vedada a cassação dos direitos políticos, cuja perda ou suspensão apenas ocorrerá nos casos de: cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; por incapacidade civil absoluta; por condenação criminal transitada em julgado, nos casos em que durarem seus efeitos; recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, com base no artigo 5º, Inciso VIII; a improbidade administrativa, de acordo com o artigo 37, § 4º, da Constituição Federal de 1988.
    E)  INCORRETA. Existem quatro hipóteses de atos de improbidade administrativa: atos de improbidade que geram enriquecimento ilícito, atos de improbidade que causam prejuízo ao erário, atos de improbidade decorrentes de concessão ou de aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário e atos de improbidade que atentam contra os princípios da Administração Pública.

    Gabarito do Professor: A) 
  • Art. 13. A POSSE e o EXERCÍCIO de

    • AGENTE PÚBLICO
    • ficam condicionados
    • à apresentação de DECLARAÇÃO DOS BENS E VALORES
    • que compõem o seu patrimônio privado,
    • a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

ID
3042142
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

A Constituição Federal prevê que para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem:

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    Capítulo IV

    Dos Direitos Políticos

    Art. 14

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS POLÍTICOS
     

     Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.              (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

     

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. [GABARITO]

     

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

     


ID
3042145
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Cada legislatura na Câmara Municipal terá duração de:

Alternativas
Comentários
  • 4 Anos.

  • Corresponde a um período de 4 anos que coincide exatamente com a duração do mandato dos vereadores. Tem início em 1o de janeiro do ano seguinte ao da eleição, quando se dá a posse aos vereadores eleitos, e termina em 31 de dezembro do último ano da legislatura. 


ID
3042148
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

São órgãos da Câmara Municipal:

Alternativas
Comentários
  • COMPÕE A CÂMARA MUNICIPAL

    # Plenário;

    # Mesa diretora;

    # Bancadas;

    # Líderes;

    # Comissões.


ID
3042151
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Com relação ao procedimento previsto no Regimento Interno da Câmara de Vereadores para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3042154
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere a seguinte situação: um servidor público do Município de Vilhena, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente. Em virtude deste fato específico, o citado servidor terá direito a (à):

Alternativas
Comentários
  • A mudança em caráter permanente ensejará na ajuda de custo, o oposto da diária (que pode confundir por ser semelhante), que ocorrerá em outro local, mas tendo um caráter eventual/temporário (artigos 53 e ss da 8.112).

    Bons estudos!

  • Gabarito "A" para os não assinantes.

    Questão medíocre, mas que dá medo ao responder.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.


ID
3042157
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A competência tributária do Município de Vilhena compreende a instituição e a cobrança dos seguintes impostos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    Impostos Municipais:

    Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI)

    Imposto sobre Serviços (ISS)

    Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

    Obs1.: IPVA é imposto estadual e o Imposto sobre grandes fortunas é Federal.

    Obs2.: Taxas e contribuições são espécies de Tributos (gênero) e não de impostos (espécie).

  • LETRA E.

    CF

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

    II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

    II - compete ao Município da situação do bem.

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior;

    III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

  • Sobre a "taxa de incêndio":

    A segurança pública, presentes a prevenção e o combate a incêndios, faz-se, no campo da atividade precípua, pela unidade da Federação, e, porque serviço essencial, tem como a viabilizá-la a arrecadação de impostos, não cabendo ao Município a criação de taxa para tal fim.

    STF. Plenário. RE 643247/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 1º/8/2017 (repercussão geral) (Info 871).

  • IMPOSTOS MUNICIPAIS

    1.     IPTU (Imposto predial e territorial urbano)

    2.     ISS (ou ISSQN) (Imposto sobre serviços)

    3.     ITBI (ou ITIV) (Imposto sobre transmissão de bens imóveis)

  • Gabarito E

    Art. 62. A competência tributaria do Município de Vilhena compreende a instituição e a cobrança:

    I - do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN);

    II - do lmposto sabre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU);

    Ill - do Imposto sabre a transmissão inter vivos, a qualquer titulo, par ato oneroso, de bens irnOveis, par natureza ou acessão física, e de direitos reais sabre imoveis, exceto os de garantia, bern como a cessão de direitos a sua aquisição (ITBU;

    IV - das Taxas decorrentes, especificadas neste Código e na legislação tributária municipal: 


ID
3042160
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma intranet é:

Alternativas
Comentários
  • A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos.

  • A Intranet é uma rede de computadores, que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva.

    E a Extranet, por fim, funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet.

  • LETRA E

    ________________________________________________________________

    Internet - A Internet é a rede mundial de computadores, composta por todos os computadores do mundo ligados em rede. Seu funcionamento é baseado na Pilha de Protocolos TCP/IP.

    Intranet - A Intranet, por sua vez, também é uma rede de computadores, que disponibiliza um conjunto de serviços análogo à Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet é restrita a um local físico. Ou seja, é uma rede fechada, interna e exclusiva. GABARITO

    Extranet - A Extranet, por fim, funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet.

  • A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos...


ID
3042163
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A CPU pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a questão foi mal formulada, pois tem como gabarito a letra "B", porém, a meu ver, a letra "A" também está correta. Como salienta o texto abaixo:

    "A CPU é a unidade central de processamento do computador e, como o nome diz, ela é o centro de tudo. O processador é instalado na placa-mãe e se conecta a todos os outros componentes da máquina, sendo até mesmo o responsável por controlar a atividade de várias dessas peças, incluindo a placa de vídeo." TECMUNDO

  • Luiz Eduardo Arruda, acho que para ser placa de vídeo deveria ser GPU.

    CPU pode sim incluir a placa de vídeo, mas não é exclusividade dela.

    Gabarito: B

  • CPU é um processador... processa, executa

  • É o elemento de maior importância em equipamentos eletrônicos. É responsável pelo processamento de todos os tipos de dados e pela apresentação do resultado do processamento.

    Inicialmente, a CPU era composta por vários componentes separados, mas evoluiu para um único circuito integrado que recebeu o nome de microprocessador.

    O microprocessador é um dispositivo programável de entrada e saída de dados, que processa os dados digitais de entrada e, associando as instruções armazenadas em sua memória, fornece como saída os dados resultantes do processamento.

  • Achei a questão mal formulada também. Se perguntam a definição, as assertivas não apresentam nenhuma definição. Ela ofertam suposições do que talvez seja uma CPU


ID
3042166
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um arquivo PDF é um formato de arquivo de:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    A sigla inglesa PDF significa Portable Document Format (Formato Portátil de Documento), um formato de arquivo criado pela empresa Adobe Systems para que qualquer documento seja visualizado, independente de qual tenha sido o programa que o originou.


ID
3042169
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Vírus de computador geralmente hospedam-se em arquivos com a extensão:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    A melhor maneira de identificar se um arquivo é perigoso é observar qual a extensão dele. Por exemplo, conteúdo com a extensão ".exe" se refere a um programa de Windows, então não deve ser aberto. Muitos servidores de e-mail até bloqueiam esse tipo de anexo.

    Entretanto, o ".exe" não o único tipo de arquivo perigoso. Outros arquivos potencialmente maliciosos podem ter as extensões ".msi", ".bat", ".com", ".cmd", ".hta", ".scr", ".pif", ".reg", ".js", ".vbs", ".wsf", ".cpl", ".jar", entre outros. Arquivos com essas extensões geralmente executam uma rotina automática no seu computador ao serem executados.

    Fonte https://canaltech.com.br/seguranca/Aprenda-a-evitar-malwares-e-virus-anexados-a-e-mails/

  • São os milhares de vírus que infectam, normalmente, os arquivos com extensão .EXE e .COM (há também arquivos com outras extensões executáveis, como, por exemplo .OVL e .DLL).

    Gabarito: D

  • Realmente é a D, mas cadê o ponto ´´.´´ antes de exe, o correto seria .EXE

  • Esta é uma daquelas questões que se deve responder a alternativa mais correta, independente de constar o ponto antes do EXE. Caso não houvesse o "geralmente" no enunciado, poderia se argumentar que vírus de computador podem ser armazenados em arquivos do tipo .XLS com macro, por exemplo.

  • Mas cadê o ponto IBADE???


ID
3042172
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O programa Microsoft Excel é um programa de:

Alternativas
Comentários
  • GAB - A

    Excel: Planilha eletrônica, ou folha de cálculo, é um tipo de programa de computador que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é formada por uma grade composta de linhas e colunas

    Fonte:


ID
3360670
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Ao se abordar a trajetória da comunicação empresarial no Brasil, podem ser destacados, conforme Torquato, cinco (5) grandes momentos. A alternativa em que um deles está corretamente caracterizado é:

Alternativas
Comentários
  • Antes da década de 70, as atividades de Comunicação desenvolvidas pelas empresas ou entidades eram absolutamente fragmentadas e pouco profissionalizadas. A década de 70 aponta para algumas mudanças importantes em direção à implantação de uma cultura de comunicação nas empresas. Os profissionais de comunicação pouco a pouco chegam nas empresas e começa a ficar visível a importância do mercado de Comunicação Empresarial. A década de 80 deu o impulso que faltava à Comunicação Empresarial, que passa, efetivamente, a se constituir em um campo de trabalho promissor, atraindo profissionais de todas as áreas. Na segunda metade da década de 80, uma experiência marca profundamente a Comunicação Empresarial brasileira: a empresa Rhodia, com a elaboração de sua Política de Comunicação Social. Nos anos 90, o conceito de Comunicação Empresarial se aprimora: ela passa a ser estratégica para as organizações (BUENO, 2005, p. 67)

    BUENO, Wilson da Costa. Comunicação empresarial no Brasil: uma leitura crítica. São Paulo: All Print, 2005.


ID
3360673
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A linguagem é um dos elementos fundamentais em notícias e reportagens. Sobre ela é correto afirmar que:

I. compreende enunciado linguístico e suas expressões.

II. envolve apenas o projeto gráfico e as estratégias cenográficas.

III. a forma do texto deve chamar atenção para si mesma.

IV. a forma do texto deve enfatizar o dito – a informação.

Estão corretos, apenas, os itens:

Alternativas

ID
3360676
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Uma das teorias da comunicação se preocupa em determinar ou prescrever como é que os jornais devem atuar para que certos valores sociais sejam respeitados ou atingidos. Essa definição refere-se à teoria:

Alternativas
Comentários
  • Segundo João Carlos Correia, a missão do jornalismo varia em função de diferentes teorias. Com base em Denis McQuail (2003), o autor enumera quatro tipos de teoria:

    1. Teorias científico-sociais – Estas seriam uma afirmação geral sobre a natureza, trabalhos e efeitos do jornalismo, baseadas nas observações sistemáticas e objectivas dos jornais e de outros factores relevantes.
    2. Teorias normativas – Este segundo tipo de teoria preocupar-se-ia em determinar ou prescrever como é que os jornais devem actuar para que certos valores sociais sejam respeitados ou atingidos. 
    3. Teorias operacionais – Um terceiro tipo de conhecimento diria respeito às teorias operacionais que refere sobretudo às ideias práticas reunidas e aplicadas pelos profissionais no desempenho do seu trabalho.
    4. Teoria do senso comum – Por fim, admite-se a existência de uma teoria do senso comum, baseada na experiência quotidiana com o jornalismo. Permite-nos compreender como é que, por exemplo, um meio interage com o nosso dia-a-dia.

    O admirável Mundo das Notícias - João Carlos Correia - https://labcom.ubi.pt/ficheiros/20110524-correia_manual_noticial.pdf


ID
3360679
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

São, entre outras, obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como :

1. textos de obras literárias, artísticas ou científicas.

2. conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza.

3. obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe somente por escrito.

4. composições musicais, tenham ou não letra.

5. obras audiovisuais, sonorizadas ou não, exceto as cinematográficas.

Estão corretos, apenas, os itens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

    1  textos de obras literárias, artísticas ou científicas.

    2 conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza.

    3 obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe somente por escrito.

    IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma;

    4 composições musicais, tenham ou não letra

    5 obras audiovisuais, sonorizadas ou não, exceto as cinematográficas

    VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;


ID
3360682
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em uma perspectiva funcionalista que dá ênfase ao equilíbrio e à coesão sociais, as funções dos jornais estão relacionadas com a:

Alternativas
Comentários
  • A Teoria Funcionalista tem como base a sociedade conceituada por Emile Durkheim, que é constituído por diferentes partes que se integram e colaboram para a manutenção desse sistema por meio de desempenho de funções específicas.

    É necessário que o indivíduo colabore:

    *Na manutenção do modelo e controle das tensões;

    *Na adaptação ao ambiente;

    *Perseguição do objetivo ;

    *Integração

    Por isso, o mais correto é a letra E

    Qualquer dúvida ou acréscimo, só mandar mensagem =)

  • (...) a diversidade das teorias científicas sociais autoriza a dizer que encontraríamos uma pluralidade de funções atribuídas ao jornalismo em função das várias teorias disponíveis. Por exemplo, na perspectiva do marxismo clássico, os jornais são propriedade da classe burguesa, agem no interesse desta classe, promovem uma falsa consciência da classe trabalhadora e dificultam a produção de informação alternativa aquela que é fornecida pelos grupo sociais (classes) dominantes. Já numa perspectiva funcionalista, que dá ênfase ao equilíbrio e à coesão sociais, as funções dos jornais estão relacionadas com a) a busca da integração e cooperação; b) a manutenção da ordem, controlo e estabilidade; c) adaptação à mudança; d) mobilização em torno de objectivos sociais comuns; e) gestão da tensão e f) continuidade da cultura e valores (McQuail, 2003, p. 81; p. 83)

    O admirável Mundo das Notícias - João Carlos Correia

    https://labcom.ubi.pt/ficheiros/20110524-correia_manual_noticial.pdf


ID
3360685
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre enquadramentos, leia as afirmativas.

I. São, frequentemente, analisados com o auxílio das analogias dos enquadramentos na imagem (fotográfica, cinematográfica, entre outras.) ou dos conjuntos matemáticos.

II. A p r e s e n t a m - s e c o m o d i s p o s i t i v o s especificamente inclusivos porque incluem algumas ações e mensagens.

III. Desempenham uma função que visa permitir aos seus utilizadores a explicação de ocorrências que se dão a conhecer na vida social, utilizando o conhecimento disponível e previamente estabelecido.

Está correto, apenas, o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Nesta prova, a banca elaborou várias questões tendo a mesma fonte como base:

    Os enquadramentos (frames) são, frequentemente, analisados com o auxílio das analogias dos enquadramentos na imagem (fotográfica, cinematográfica, etc.) ou dos conjuntos matemáticos. Nesse sentido, apresentam-se como dispositivos simultaneamente inclusivos e exclusivos porque ao incluírem certas acções e mensagens, excluem outras. Assim, o enquadramento é um tipo de mensagem que visa ordenar ou organizar a percepção do observador dizendo: “Tenha em conta o que está dentro e não o que está fora”.

    Na vida social surgiriam diversos tipos de enquadramentos que variam em grau de complexidade e organização. Alguns são apresentados como sistemas de regras e postulados enquanto outros se limitam a apresentar uma perspectiva, uma abordagem. [...] No caso das nossas sociedades, os enquadramentos desempenham uma função que visa permitir aos seus utilizadores explicarem as ocorrências que se dão a conhecer na vida social, utilizando o conhecimento disponível e previamente estabelecido.

    O admirável munda das notícias - João Carlos Correia

    https://labcom.ubi.pt/ficheiros/20110524-correia_manual_noticial.pdf


ID
3360688
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A notícia como narrativa daria, por um lado, uma nova presença, uma representação das coisas já havidas ou que se estão passando em outro lugar e, por outro lado, porque o evento como que se desdobraria, duplicar-se-ia, dar-se- ia uma segunda vez diante do leitor do relato. Nessa perspectiva, a notícia deveria levar a termo uma operação:

Alternativas
Comentários
  • mimética: imitação

    tautologia: uso de palavras diferentes para expressar uma mesma ideia; redundância.

  • Os pressupostos epistemológicos do jornalismo são "descendentes" do platonismo. A atividade jornalística fala a linguagem de Platão (parafraseando Heidegger). O ser do ente se apresenta ou se expõe ao jornalista como uma ideia ou representação: a aparência no qual o ente se mostra. Platão considerava o mundo "real" como uma representação (ou mimesis) do mundo das ideias.

    Na questão, se lê: "A notícia como narrativa daria [...] uma representação das coisas já havidas". Concepções conceituais como "subjetividade", "objetividade" e "representação" fundamentam epistemologicamente o jornalismo, todas advêm também do cartesianismo.

    Até mesmo a "teoria do espelho", que tem uma evidente influência positivista (uma contrapartida da metafísica), falava a linguagem platônica-cartesiana. Tal teoria defendia que era possível o noticiário refletir a realidade fielmente. Ou seja, o jornalista\sujeito era capaz de ver o ente\objeto como ele é e - como se não tivesse nenhuma influência cultural, política ou social - "reproduzi-lo".

    A teoria do espelho caiu em descrédito. O que ficou foi a tese de que o jornalismo manifesta, com o uso da linguagem, uma ideia (construção social dentro segundo o paradigma jornalístico), representação ou mimesis da "realidade" (recorte dela), não ela em si.

    A questão ainda diz: "porque o evento como que se desdobraria, duplicar-se-ia, dar-se- ia uma segunda vez diante do leitor do relato".

    O caráter mimético ou representativo do jornalismo gera um texto noticioso que expressa sobre um evento que já aconteceu. O relato jornalístico manifesta, através do uso da linguagem, uma "repetição" ou "duplicata" deste evento para o leitor. Como a notícia é uma construção social, jornalistas poderão fazer abordagens\pautas diferentes sobre um determinado ocorrido, mas a "ideia" central oriunda do mesmo fato estará lá: a morte de x, a vitória eleitoral de y etc. Ela, a "ideia" do fato, é reescrita e reapresentada ao leitor segundo o paradigma do jornalismo. É uma operação tautológica.

    Resposta: letra C - mimética ou tautológica.

  • Acredita-se que a faculdade humana de conhecer pode ser colocada pela notícia diante de factos ou de coisas que se sucederam, ou, inversa e complementarmente, que a realidade pode ser trazida diante de nós por meio da notícia. A ideia que sustenta esta pretensão é a de que o conhecimento é especular (no sentido do latim speculum, espelho), no sentido de que espelha, reflecte os factos. Assim, a notícia como narrativa deveria levar a termo uma operação mimética ou tautológica. Mimética porque a narrativa nos daria, uma nova presença, uma representação das coisas já havidas ou que se estão passando em outro lugar; tautológica, porque o evento como que se desdobraria, duplicar-se-ia, dar-seia uma segunda vez diante do leitor do relato. (Gomes, 2009, p. 13)

    O Admirável Mundo das Notícias - https://labcom.ubi.pt/ficheiros/20110524-correia_manual_noticial.pdf


ID
3360691
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A análise das notícias proposta por van Dijk, apresentadas por CORREIA, em O admirável Mundo das Notícias : Teorias e Métodos, propõe estudar a estrutura temática de um discurso, começando por identificar os seus tópicos, também chamados de macroestruturas. No discurso das notícias, o topo da macroestrutura é, convencionalmente, expresso:

Alternativas

ID
3360694
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com base na antropologia, os autores atribuem ao mito uma :

Alternativas
Comentários
  • "Em suas representações o mito envolve todo o universo, visível e invisível, toda a atividade social. Para ele, o valor essencial do mito está em sua força coesiva, que induz os membros de uma sociedade a comungarem das mesmas emoções, dos mesmo sentimentos de esperança e de temor..."

    Fonte: A Nova Sociedade
    Por: Anna G.Khalil E Gebara Khalil


ID
3360697
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A especificidade do roteiro no que diz respeito a outros tipos de escrita é a referência diferenciada a códigos distintos que no produto final comunicam a mensagem de maneira simultânea ou alternada. Conforme Comparato, um roteiro deve possuir três aspectos fundamentais:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Comparato, são aspectos fundamentais de um roteiro:

    - Logos - a palavra, o discurso, a organização verbal;

    - Pathos - é o drama, o conflito cotidiano que afeta as pessoas;

    - Ethos - é a ética, a moral, a intenção da mensagem, o significado último da história;

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/247035/mod_resource/content/1/Doc%20Comparato.pdf


ID
3360700
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O reconhecimento da notícia como forma narrativa permite, obviamente, a sua análise narratológica. Sobre o tema, podem-se distinguir, entre outros, cinco momentos analíticos que se refere :

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha odiosa. Ao citar os efeitos poéticos o autor deixa claro que está se referindo as subjetividades do texto jornalístico. Neste caso seriam sinônimos, não adicionais.

    "Estudar as narrativas jornalísticas é descobrir os dispositivos retóricos utilizados pelos repórteres e editores capazes de revelar o uso intencional de recursos lingüísticos e extralingüísticos na comunicação jornalística para produzir efeitos (o efeito de real ou os efeitos poéticos). Neste sentido, afirmamos que o jornalismo é uma linguagem argumentativa e não há um estilo jornalístico, mas sim uma retórica jornalística. Quem narra tem sempre algum propósito ao narrar: nenhuma narrativa é ingênua, muito menos a narrativa jornalística,.."

    "O artigo advoga que narrativas são dispositivos argumentativos que utilizamos em nossos jogos de linguagem. Propõe o estudo das narrativas como estratégias organizadoras do discurso jornalístico. Sugere a análise da construção de significados através da reconfiguração do acontecimento jornalístico, seus conflitos, episódios funcionais, personagens, estratégias de objetivação (efeitos de real) e subjetivação (efeitos poéticos) e do “contrato cognitivo” entre jornalistas e audiência."  Fonte: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/105768052842738740828590501726523142462.pdf

  • A questão pede cinco momentos analíticos que se refere e coloca a questão D como resposta, contendo apenas 4 momentos analíticos.

  • O reconhecimento da notícia como forma narrativa permite, obviamente, a sua análise narratológica. Para Mota (2007, pp. 147-166) podemos distinguir cinco momentos analíticos: 

    1. A identificação da serialidade temática e do enquadramento narrativo cronológico através da recorrência do tema nas notícias isoladas, tendo em conta que os acontecimentos são apresentados de forma dispersa e descontínua.
    2. Um segundo momento tem a ver com a identificação dos conflitos, considerados como elemento estruturador de qualquer narrativa, especialmente da narrativa jornalística, na qual a situação inicial é um facto que irrompe, desorganiza, transforma e rompe o equilíbrio.
    3. Um terceiro movimento analítico tem a ver com a identificação dos personagens, os quais adquirem especial importância na notícia, transformando-se no eixo das histórias.
    4. Um quarto movimento analítico tem a ver com a análise de estratégias comunicativas das quais se destacam as estratégias de objectivação e os efeitos de real e as estratégias de subjectivação e a construção de efeitos poéticos.
    5. Um quinto movimento analítico dirá respeito ao modo e ponto de vista em que a história é narrada, um ponto de vista que não pode ser analisado como uma pura imposição do olhar do narrador mas da existência de uma relação comunicativa entre narrador e narratário em que o texto se torna o nexo de uma actividade interactiva entre os dois interlocutores, em que há lacunas, indeterminações e relações que são preenchidas pelo receptor.
    6. (o autor acrescenta um sexto) - Finalmente, um sexto movimento analítico diz respeito à identificação das metanarrativas e ao significado moral ou simbólico profundo que se encontra por detrás das narrativas, já referidas.

    O Admirável Mundo das Notícias - https://labcom.ubi.pt/ficheiros/20110524-correia_manual_noticial.pdf


ID
3360703
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O jornalismo, com as devidas reservas, oscila entre a ambição de cientificidade que se traduz num predomínio da linguagem denotativa e um saber mais ligado à vida cotidiana. Nesse viés, é correto afirmar que os jornalistas se encontram, incomodamente, repartidos entre o que eles consideram dois ideais impossíveis – as exigências de:

Alternativas
Comentários
  • A exigência do real é mitigada pela narração. Toda vez que alguém narra algo já está desvirtuando a realidade na medida em que escolhe o que contar, a intensidade, importância, além do enquadramento inevitável da sua própria compreensão de mundo.


ID
3360706
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre Análise de Conteúdo, leia as afirmativas.

I. É uma metodologia que, na maior parte dos casos, parte sobretudo de uma perspectiva quantitativa, analisando numericamente a frequência de ocorrência de determinados termos, construções e referências em um dado texto, a fim de produzir inferências sobre as respectivas condições de produção.

II. Alguns pesquisadores consideram a Análise de conteúdo um método superficial por insistir no conteúdo latente e manifesto dos objetos analisados bem como por dar ênfase a simplificações e distorções quantitativas.

III. Um dos passos seguidos pela Análise de Conteúdo é definição do problema de pesquisa em que define-se o corpus dos media que serão descritos e analisados.

Está correto, apenas, o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • análise de conteúdo é uma metodologia para as ciências sociais para estudos de conteúdo em Comunicação e textos que parte de uma perspectiva quantitativa, analisando numericamente a frequência de ocorrência de determinados termos, construções e referências em um dado texto. Em Comunicação, é freqüentemente usada como contraponto à análise do discurso, eminentemente qualitativa.

    A análise de conteúdo incide sobre várias mensagens, desde obras literárias, até entrevistas. O investigador tenta construir um conhecimento analisando o “discurso”, a disposição e os termos utilizados pelo locutor. O investigador necessita assim de utilizar métodos de análise de conteúdo que implicam a aplicação de processos técnicos relativamente precisos, não se devendo preocupar apenas com aspectos formais, estes servem somente de indicadores de actividade cognitiva do locutor.

    A análise de conteúdo surge do positivismo, que usa como base a metodologia das ciências exatas para estudar as ciências humanas. Seguindo esse princípio, teorias sobre a vida social deveriam ser formuladas de forma rígida, linear e metódica, com base em dados verificáveis. Sendo assim, dados não-quantificáveis, como intenções, eram evitados.
    Fonte: Wikpédia


ID
3360709
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

São elementos que caracterizam o potencial do webjornalismo:

Alternativas

ID
3360712
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Pode-se afirmar que alguns estudiosos, como Kraus e Davis, consideram que a investigação sobre os meios de comunicação na sociedade passou, no século XX, por etapas fundamentais. A etapa que se refere a 1960 em diante:

Alternativas
Comentários
  • A) verificar-se-ia uma crença no poder onipotente dos media.

    Essa crença já é colocada em dúvida na década de 40, com a Teoria da Persuasão

    B) corresponderia à época de crença em um poder de persuasão muito restringido dos media.

    Teoria da Persuasão é desenvolvida na década de 40.

    Verifica o processo de relação e imediatismo entre o estímulo e a resposta, o que conclui que a relação entre emissor, mensagem e destinatário é mais complexa do que se imaginava. 

    C) coincidiria com a teoria da “magic bullet” e equivaleria.

    Teoria Hipodérmica ou Teoria da Bala Mágica (magic bullet) foi desenvolvida na década de 30, durante as Grandes Guerras.

    Tenta responder: que efeito têm os mass media numa sociedade de massa?

    D) coincidiria com a etapa dos efeitos limitados e com o período de hegemonia dos trabalhos.

    Teoria dos Efeitos Limitantes foi desenvolvida na década de 40.

     A teoria concentra-se nos efeitos, tanto na quantidade como na qualidade (considerado novidade). 

    E) caracterizar-se-ia por uma revalorização da importância dos media, em especial do jornalismo.


ID
3360715
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

“Apesar de não se tratarem de estudiosos do jornalismo, a Escola de Frankfurt deu um importantíssimo contributo para os estudos dos media que se repercutiu no jornalismo. Para os teóricos reunidos em torno da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, a massa afirmava-se como uma multiplicidade de consumidores anônimos, submetidos aos ditames da irracionalidade vigente na sociedade e transmitida pela indústria cultural.” Desse modo, na forma de sociabilidade chamada de massa, a comunicação pública é:

Alternativas

ID
3360718
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre os conceitos essenciais que fizeram a sua aparição dentro dos Estudos Culturais, há a hegemonia. Sobre esse conceito leia as afirmativas.

I. Caracteriza a liderança cultural e ideológica de uma classe sobre as outras.

II. Integra os recursos simbólicos que são utilizados pelas diferentes classes na luta pela obtenção da liderança.

III. Designa o conjunto das instituições responsáveis pela elaboração e/ou difusão de valores simbólicos.

Está correto ,apenas, o que se afirma em:

Alternativas

ID
3360721
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre estruturas de notícias e de reportagens, leia as afirmações a seguir.

I. A reportagem reúne tantas informações, por absorver a abertura de espaços geográficos e as possibilidades de tempo objetivo e subjetivo ampliados pelo mundo contemporâneo, que se “atrapalha”, quando tenta estabelecer a ordenação cronológica.

II. Montar uma matéria não oferece dificuldades similares à estruturação de uma narrativa literária, haja vista a possibilidade de se usar modelos estratificados ou dinâmico.

III. No momento de dar forma a uma entrevista em profundidade, ou a um conjunto de entrevistas numa complexa edição, vários problemas desafiam o jornalista do ponto de vista literário.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Sobre estruturas de notícias e de reportagens, leia as afirmações a seguir.

    I. A reportagem reúne tantas informações, por absorver a abertura de espaços geográficos e as possibilidades de tempo objetivo e subjetivo ampliados pelo mundo contemporâneo, que se “atrapalha”, quando tenta estabelecer a ordenação cronológica. (tentar estabelecer uma ordem diferente da cronológica é apenas introduzir um tipo diferente de lead) A questão deveria ser FALSA ou melhor desenvolvida.


ID
3360724
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme Lei nº 9.610/1998, são, entre outros, direitos morais do autor:

1. reivindicar, no ano da publicação, a autoria da obra.

2. ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra.

3. conservar a obra inédita.

4. modificar a obra, antes ou depois de utilizada.

Estão corretos, apenas, os itens:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei nº 9.610:

    1. reivindicar, no ano da publicação, a autoria da obra. (ERRADO)

    Art. 24. São direitos morais do autor:

    I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;

    2. ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra. (CORRETO)

    Art. 24. II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra;

    3. conservar a obra inédita. (CORRETO)

    Art. 24. III - o de conservar a obra inédita;

    4. modificar a obra, antes ou depois de utilizada. (CORRETO)

    Art. 24. V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;

  • Art. 24. São direitos morais do autor:

    I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;

    II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra;

    III - o de conservar a obra inédita;

    IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra;

    V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;

    VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem;

    VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado

  • Complementando...

    Direitos morais(direitos relativos à paternidade da obra intelectual)

    Art. 24. São direitos morais do autor:

    1) reinvindicar autoria

    2) ter seu nome como sendo autor (pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado,na utilização de sua obra)

    3) conservar obra inédita

    4) assegurar integridade da obra

    5) modificar obra (sujeito a indenização)

    6) retirar de circulação quando afronte imagem (sujeito a indenização)

    7) acesso a exemplar único e raro

    ~~

    Direitos patrimoniais(direitos de utilizar fruir e dispor de obra intelectual)

    Art. 87. O titular do direito patrimonial - de autorizar ou proibir:

    1) reprodução por qualquer meio

    2) tradução, adaptação, reordenação, modificação

    3) distribuição, ou comunicação ao púb

    4) reprodução, distribuição, comunicação dos resultados das operações da núm 2


ID
3360727
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Vilhena - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme Lei nº 9.472/1997, a permissão, para prestação de serviço de telecomunicações, será formalizada mediante assinatura de termo, que indicará :

1. o objeto e a área da permissão, bem como os prazos mínimo e máximo de vigência estimados.

2. o modo, forma e condições da prestação do serviço.

3. os direitos, as garantias e as obrigações dos usuários, do permitente e do permissionário.

4. os bens entregues pela administração do permissionário ao permitente.

Estão corretos, apenas, os itens:

Alternativas
Comentários
  • Art. 120. A permissão será formalizada mediante assinatura de termo, que indicará:

    I - o objeto e a área da permissão, bem como os prazos mínimo e máximo de vigência estimados;

    II - modo, forma e condições da prestação do serviço;

    III - as tarifas a serem cobradas dos usuários, critérios para seu reajuste e revisão e as possíveis fontes de receitas alternativas;

    IV - os direitos, as garantias e as obrigações dos usuários, do permitente e do permissionário;

    V - as condições gerais de interconexão;

    VI - a forma da prestação de contas e da fiscalização;

    VII - os bens entregues pelo permitente à administração do permissionário;

    VIII - as sanções;

    IX - os bens reversíveis, se houver;

    X - o foro e o modo para solução extrajudicial das divergências.