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Prova IBADE - 2020 - Prefeitura de Linhares - ES - Professor de Educação Básica I


ID
3487324
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Na oração “A mim, contaram-me o seguinte” (1º §), a repetição do pronome de 1ª pessoa do singular constitui:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?  ?A mim, contaram-me o seguinte? (1º §)

    ? Temos um objeto direto pleonástico (usa-se normalmente o pronome oblíquo átono para retomar enfaticamente um objeto direto que já existe e que vem no início da oração (facultativamente separado por vírgula)); trata-se de uma redundância usada para dar ênfase (não é indispensável).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur, nesse caso não seria objeto indireto?

  • Sim, estamos diante de um objeto indireto pleonástico. Em 80% dos casos aparece com uma vírgula antes..

    Não esqueça que podemos ter objetos diretos ou indiretos pleonásticos.

    A gramática considera correta a utilização quando por motivo de ênfase.

    Alguns exemplos:

    OD´S:

    Meus amigos, Respeito-os muito.

    Suas Roupas, Passei-as ontem

    OI´S:

    Aos gatos, Dava-lhes ração.

    A mim , Ensinaram-me belas lições.

    Spadoto

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • De saída, deve-se notar a regência do verbo "contar". Na acepção em tela, é bitransitivo (possui dois complementos verbais). Pode-se raciocinar: conta-se algo a alguém; entretanto, o autor serviu-se de um subterfúgio da língua portuguesa: o objeto pleonástico. Para criar esse efeito, recorre-se ao pleonasmo, figura de linguagem que consiste na repetição prescindível de termo ou segmento. É notório que o autor replicou o objeto do verbo: "a mim" e "me". Há objeto pleonástico na estrutura do enunciado, portanto. Analisando as opções:

    a) Incorreto. Não se trata de descuido. O escopo do autor foi proposital;

    b) Incorreto. Não se visa chamar atenção, mas apetrechar o texto com um recurso disponível em nossa língua, isto é, o objeto pleonástico;

    c) Incorreto. O objeto pleonástico dispensa posição pré-definida dentro da estrutura. Poderia, com correção, vir em posição distinta daquela do texto. Ex.: Contaram-me o seguinte a mim.

    d) Correto. Conforme expresso na explanação inicial, o autor quis conferir à estrutura um efeito estilístico;

    e) Incorreto. Não é indispensável, mas sim opcional.

    Letra D

  • ✔GABARITO: D.

    ⁂Complementando com mais exemplos de objeto Indireto Pleonástico

    A mim, entregaram-me o dinheiro. Objeto Indireto/Objeto Indireto Pleonástico.

    Ao menino, dei-lhe o livro. Objeto Indireto/Objeto Indireto Pleonástico.

  • Qual seria o erro das demais alternativas?

  • GABARITO D - uma redundância enfática comum a textos literários.

    Estamos diante de uma figura de linguagem: ANACOLUTO

    Altera a sequência lógica da frase por meio de uma pausa no discurso.

    Realiza uma interrupção na estrutura sintática da frase.

    Enfatiza uma ideia ou mesmo uma pessoa do discurso. Normalmente o termo inicial fica "solto" na frase sem apresentar uma relação sintática com os outros termos.

    Ex.:

    Na linguagem oral

    "Eu, acho que estou passando mal."

    "Nora, lembro-me dela sempre que chego aqui."

    "Crianças, como são difíceis de lidar."

    "Portugal, quantas lembranças tenho."

    Na literatura

    Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura.” (Manuel Bandeira)

    Eu, porque sou mole, você fica abusando.” (Rubem Braga)

    O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu”. (Rubem Braga)

    Umas carabinas que guardavam atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão imprestáveis.” (José Lins do Rego)

    A velha hipocrisia, recordo-me dela com vergonha.” (Camilo Castelo Branco)

    E o desgraçado tremiam-lhe as pernas, sufocando-o a tosse.” (Almeida Garret)

    Além de ser usado na linguagem literária e musical, o anacoluto é utilizado na linguagem coloquial (informal). Na linguagem cotidiana ele é empregado pela espontaneidade típica desses tipos de discursos

  • GABARITO: D. uma redundância enfática comum a textos literários.

    O emprego dos pronomes "mim" e "me" no trecho: “A mim, contaram-me o seguinte” constitui uma redundância enfática, pois ambos expressam a mesma coisa e um deles poderia ser suprimido sem prejudicar o entendimento do trecho:

    • “Contaram-me o seguinte”

    • “A mim, contaram o seguinte”

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    Logo, logo, postarei materiais completos.


ID
3487327
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza” (2º §), as duas orações foram estruturadas pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza? (2º §)

    ? Não só... como (temos uma correlação que forma uma conjunção coordenativa aditiva, traz soma de ideias, adição de ideias).

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  • Fica mais fácil a observação quando construímos a estrutura:

    Não só ...mas também..

    a Lua estava não só muito pálida, como (também/ mas também) envolta num permanente halo de tristeza”.

    Para não passar batido:

    Orações subordinadas: estabelecem entre si uma relação de dependência:

    É necessário (isso) que vc venha.

    Orações coordendas :relação de independência.

    Chegou cedo e saiu tarde.

    Sucesso bons estudos não desista!

  • A questão é sobre o período composto e, para se obter sucesso na resposta,  é preciso conhecer os conectivos. Vejamos:

    a) Correta.

    As orações apresentadas são perfeitamente independentes, podendo ler somente uma e compreender o seu sentido integral . Ex: (a Lua estava muito pálida). Sabendo isso, já poderíamos descartar algumas alternativas que falam de subordinadas. Contudo vale a pena ressaltar que temos locução correlativa aditiva ( não só como) que poderia ser facilmente trocada por COMO TAMBÉM (aditiva), logo, esse é o gabarito.

    b) Incorreta.

    Não poderia ser temporal e nem mesmo subordinada por serem orações independentes e não apresentar advérbio temporal.

    c) Incorreta.

    Não há conjunção de alternância (ou, ou.ou, ora..ora...).

    d) Incorreta.

    Não há conjunção de adversidade (mas, porém, contudo...).

    e) Incorreta.

    Das alternativas é a mais errada, visto que não existe oração coordenada conformativa.

    GABARITO: A

  • A conjunção aditiva "mas também" se encaixa perfeitamente no trecho acima: “a Lua estava não só muito pálida, mas também envolta num permanente halo de tristeza”. Logo, as duas orações estão correlacionadas em sentido aditivo. Gabarito: A

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • Não só.... como também

  • Correta, A

    redação original: “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza”.

    redação alterada: a Lua estava não só muito pálida, COMO TAMBÉM envolta num permanente halo de tristeza - veja que aqui também permanece o sentido aditivo, portanto gabarito letra A.

  • a lua estava não só muito pálida como também
  • TEORIA

    COORDENADAS

    ADITIVAS:

    E(TAMBÉM), NEM, TAMPOUCO, BEM COMO, NÃO SÓ...(MAS) TAMBÉM, NÃO SÓ...(MAS) AINDA, NÃO SÓ..(BEM) COMO, NÃO SÓ COMO TAMBÉM, NÃO SÓ COMO AINDA, ASSIM COMO, ASSIM QUE, ASSIM QUANTO, TANTO COMO, TANTO QUANTO, SE NÃO TAMBÉM, MAIS AINDA

  • GAB: A

    ADITIVAS : E , NEM ( = E NÃO ) , TAMPOUCO , ALÉM DE , MAS TAMBÉM .


ID
3487330
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No período “O que me contaram não foi nada disso” (1º §), sobre o emprego do pronome demonstrativo “isso”, do ponto de vista discursivo, quanto à coesão textual, está correto afirmar que se trata de um referente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? O que me contaram não foi nada disso.

    ? O pronome demonstrativo "isso" retoma algo, ele tem valor anafórico (ana volta). O que é retomado não está apresentado anteriormente, é algo hipotético (usado para dar início ao texto).

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  • Usos tradicionais:

    Isso=anafórica

    Isto= catafórico

    Aquilo= anafórica.

    Não esquecer:

    Situação no espaço :

    Este: Próximo da pessoa que fala

    Esse: próximo da pessoa com quem se fala

    Aquele : Distante das pessoas do discurso.

    Situação no Tempo:

    Este: Presente

    Esse: Passado ou futuro próximo

    Aquele : Passado remoto.

    Não esquecer:

    Este (regra) catafórico antecipa o que vai ser dito.

    Esse anafórico> Retoma o que vai ser dito.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O fragmento que se expõe no enunciado apresenta pronome demonstrativo, que desempenha função anafórica ou catafórica. O do enunciado (isso) é termo de função anafórica, remete ao que antes foi expresso; note, contudo, que nada foi expresso. O autor, portanto, embora se sirva de termo anafórico, se refere àquilo que não foi narrado.

    a) Incorreto. Alude ao que antes foi expresso, e não depois, função desempenhada por termos catafóricos;

    b) Incorreto. Há anáfora, porém o aludido não é o segmento "o que me contaram";

    c) Incorreto. Alude a termo anafórico;

    d) Incorreto. Alude ao que antes foi expresso, e não depois, função desempenhada por termos catafóricos;

    e) Correto. A despeito da não manifestação exprimida no texto, remete a termo anterior.

    Letra E

  • obrigado

  • Rapaz, só têm feras nos comentários. Valeu.

  • ANafórico: ANtes

  • Termo anafórico → refere-se a algo dito anteriormente.

    Termo catafórico → refere-se a algo que será dito posteriormente.


ID
3487333
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

“E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.” (1º §)


O período acima foi reescrito nas opções abaixo. Das circo formas reescritas, aquela que pode ser considerada uma paráfrase, pois foi mantido o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.? (1º §) ? o adjetivo em destaque encontra o seguinte significado, figurativamente: aquilo que é extravagante; exagerado.

    ? Na letra "e" é a única alternativa que temos essa ideia: E foi-me narrado também que era costume observá-los, em gesticulação exagerada, cochichando e meneando com gravidade o crânio.

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  • O ponto crucial para responder a essa questão sem grande esforço é saber o significado do substantivo "peripatético", uma forma de ensinamento. Ínclitas figuras da antiguidade, a exemplo de Sócrates, Aristóteles, Jesus Cristo, ensinavam servindo-se desse método, que consistia em andar e ensinar ao ar livre, gesticulando. A última alternativa é a única que traduz o sentido da palavra - ou menos dele se aproxima.

    Letra E

  • peripatético

    adjetivo

    1 relativo ao pensamento do filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.)

    2 que se ensina andando, passeando, como era o costume de Aristóteles

    3 Derivação: sentido figurado.

    que é exagerado na expressão e nos gestos

    Dicionário Houaiss

  • Avaliei pela mesma lógica que o colega Sr. Shelking.

    Lendo o texto como um todo iria facilitar também deduzir o significado da palavra peripatético.

  • Acho no mínimo ruim a substituição de cabeça por crânio.

  • Quando você erra em achar que você estava errado.

  • A banca já começa fazendo um "circo".

  • em círculos ??? ONDE FALOU QUE ESTAVAM EM CIRCULOS ???

  • Famosa questão p roubar tempo do candidato e sem lógica, taquipariu.

  • A questão exige conhecimento de reescrita e quer saber qual período nas alternativas pode ser trocado pelo original em exposição. Vejamos:

    “E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.” (1º §)

    Irei sublinhar os pontos necessários para notarmos o erro de cada alternativa.

    a) E disseram-me também que frequentemente eram vistos fofocando, abobalhados, quando balançavam a cabeça preocupados.

    Incorreta. O texto original não fala nada de "frequentemente", não há nada nos passando essa ideia de frequência.

    b) E foi-me falado da mesma forma que não era comum encontrá-los, em círculos, a dialogar baixinho, ocasião em que mostravam preocupação ao balançar a testa.

    Incorreta. Não há nada que fale que estavam em círculos.

    c) E, além disso, me foi dito que muitas vezes eram encontrados a murmurar, nervosos, e a sacudir o crânio preocupados.

    Incorreta. Em momento algum o trecho nos passa que alguém estava nervoso.

    d) E, paralelamente, ainda me disseram não ser fora de propósito percebê-los, meio confusos, a sussurrar, ao mesmo tempo em que meneavam estranhamente a cabeça.

    Incorreta. O trecho original não fala nada de "meio confusos" nem mesmo nos dá essa ideia.

    e) E foi-me narrado também que era costume observá-los, em gesticulação exagerada, cochichando e meneando com gravidade o crânio.

    Correta. O mais difícil para saber que esse era o gabarito é saber que peripatéticos em sua forma figurada é igualmente "exagerado".

    GABARITO: E


ID
3487336
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada?

    ? Os dois-pontos estão dando início a uma explicação, a um esclarecimento (esclarece-se sobre aquilo que não poderia se duvidar).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Facilitando a resolução:

    Inclua Um " Pois " antes do termo.

    que não havia como duvidar: (pois) a Lua estava pura e simplesmente apaixonada.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • os travessões foram usados para explicar o que se passava com a lua. Obs: os travessões podem ser substituído por dois pontos, vírgulas, parênteses, eles, muitas das vezes têm a mesma função de explicar!

  • GABARITO: LETRA C

    Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação.

    São usados quando:

    a) Discurso direto:

    Senhor Barriga exclamou:

    - Tinha que ser o Chaves!

    b) Em citações:

    De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.

    c) Introduzir uma enumeração:

    - Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:

    Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

  • A questão nos traz o conteúdo de pontuação, em especial os dois-pontos. Indicaremos qual função há nos dois- pontos da frase em exposição. Vejamos:

    “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):

    Antes de entrarmos na resolução é importante vermos que poderíamos trocar os dois-pontos por porque, que, pois, (acrescentando a vírgula).

    “que não havia como duvidar, porque a Lua estava pura e simplesmente apaixonada”

    a) citação.

    Incorreta. Uma citação é quando vai transcrever direta ou indiretamente um discurso.

    Ex: “O projeto formula deste modo o art. 494 : Se mais de uma pessoa possuir cousa indivisa, ou estiver no gozo do mesmo direito, poderá cada uma exercer sobre o objeto comum atos possessórios...” (CARNEIRO RIBEIRO)

    b) enumeração.

    Incorreta. Ocorre quando vai dizer algo em sequência de mesmo valor.

    Ex: comprei várias frutas: maçã, goiaba, laranja...

    c) esclarecimento.

    Correta. Funciona de forma explicativa, podendo trocar os dois-pontos por conjunção de explicação.

    d) descrição.

    Incorreta. Quando algo é detalhado, pode ser também uma enumeração.

    Ex: João tem muitas qualidades: educado, inteligente, confiável...

    e) fala em discurso direto

    Incorreta. É transcrever uma fala de alguém de forma original.

    Ex: Dom Pedro disse: "liberdade ou morte".

    GABARITO: C

  • O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” 

    C) esclarecimento

    comentário: quando ver dois pontos pense logo em uma explicação.


ID
3487339
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes?

    ? Temos um trecho com predominância descritiva (adjetivações, caracterização de vários substantivos).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A Descrição possui como característica:

    detalhar de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. O objetivo do autor é justamente transmitir as impressões, qualidades, sensações, características e observações sobre aquilo que está sendo detalhado.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Uma das características da tipologia descritiva é o uso constante de adjetivos, perceba logo abaixo:

    "um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes

  • A questão trata do assunto tipologia textual e exige que o candidato reconheça o tipo de texto que foi apresentado no trecho dado. Vejamos:

    “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §)

    a) Incorreta.

    O texto narrativo apresenta um fato com sequência temporal entre os personagens, o fragmento do enunciado não tem isso.

    b) Correta.

    Um texto descritivo apresenta características de pessoas, objetos, paisagens... Portanto, essa a alternativa é sim descritiva. Notem que apresentam características do grupo, dos velhos, dos rostos, dos olhos (de bons, sábios, enferrujadas, cheios de rugas, pequenos)

    "um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes”

    c) Incorreta.

    O texto argumentativo faz parte da dissertação e tem como característica marcante convencer o leitor de sua ideia, isso não ocorre no trecho.

    d) Incorreta.

    O texto injuntivo é direto, sem rodeios (bula de remédio, receita...).

    e) Incorreta.

    Texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo. A finalidade de um texto dissertativo é expor uma ideia. 

     GABARITO: B

  • O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:

    B) descritivas.

    comentário:Texto descritivo é aquele que detalha de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. O objetivo do autor é justamente transmitir as impressões, qualidades, sensações, características e observações sobre aquilo que está sendo detalhado


ID
3487342
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) Só havia um sábio na turma de velhos ? o termo é um substantivo (nomeia algo).
     b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema ? o termo é um substantivo (nomeia algo).
     c) Era um velho muito sábio ? o termo aqui é um adjetivo (qualifica o substantivo "velho": um velho que era sábio).
     d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe ? o termo é um substantivo (nomeia algo).
     e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção ? o termo é um substantivo (nomeia algo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na alternativa C, existe a tríade velho (substantivo), muito (advérbio) e sábio (adjetivo). O advérbio "muito" intensifica característica do "velho", isto é, o fato de ser "sábio". Sendo assim, quaisquer dúvidas remanescentes quanto à classe gramatical de "sábio" se pulverizam.

    Letra C

  • Exceto pela alternativa correta, as demais tratam o termo sábio como se fosse uma profissão.

    Substitua o termo sábio por advogado por exemplo, vai perceber claramente a aplicação.

  • O artigo entrega o substantivo

  • Era um velho muito sábio.

    ERA ~> Verbo de ligação

    Um velho ~> Substantivo (Função sintática de Sujeito)

    Muito ~> Advérbio

    Sábio ~> Adjetivo

  • Até pelo grau superlativo absoluto analítico dá pra matar tal questão. O acréscimo do advérbio de intensidade ''muito'' antes do adjetivo já o intensifica. /;D

  • Os substantivos são palavras que admitem determinantes.

    Com isso, conseguiríamos excluir as alternativas A, B e E.

    A) Só havia um sábio na turma de velhos.

    B) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.

    E) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.

    O "um" está funcionando como artigo indefinido.

  • TODAS as opcões erradas possuem artigo antes da palavra "sábio", o que substantiva qualquer palavra. Incluse a alternativa D, onde a palavra "verdadeiro" poderia ser facilmente omitida sem causar alterações na oração, funciona como adjetivo do substantivo "sábio". Logo, a alternativa correta só pode ser a alternativa C, a palavra "sábio" está funcionando como adjetivo do substantivo "velho".

  • A questão exige o conhecimento sobre classe de palavras, em específico sobre o valor da palavra SÁBIO como adjetivo.

    A palavra sábio será substantivo ou adjetivo. Quando for substantivo terá um adjetivo, numeral, artigo ou pronome diretamente ligado a ele. Vejamos:

    a) Só havia um sábio na turma de velhos.

    Incorreta. Vejam que temos o numeral "um" determinando a quantidade da palavra "sábio". Portanto, é um substantivo.

    b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.

    Incorreta. Vejam que temos um pronome indefinido "um" diretamente ligado à palavra "sábio". Por isso, é um substantivo.

    c) Era um velho muito sábio.

    Correta. A palavra sábio está qualificando o substantivo "velho". Dessa forma, exerce papel de adjetivo.

    d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe.

    Incorreta. Temos artigo definido "o" definindo a palavra "sábio". Assim, exerce função de substantivo.

    e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.

    Incorreta. Temos artigo indefinido "o" determinado a palavra "sábio''. Com isso, exerce função de substantivo.

    GABARITO: C

  • Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:

    Alternativas

    Era um velho muito sábio.

    comentário: coloca o "Tão"

    • Velho TÃO sábio.


ID
3487345
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado” (1º §), depreende-se a seguinte relação de sentido entre as duas orações:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     ?E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado?

    ? Temos uma relação de causa (vermelho) e consequência (azul): o fato de (causa) tanto olharem através de seus telescópios fez com que (consequência) os bons e velhos sábios fossem assumindo um ar preocupado.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Tanto, tão + que =concessivo

  • “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado”

    "Os bons e velhos hábitos foram assumidos após olharem muitos com seus telescópios" - Colocando na ordem ordem inversa e no "popular" talvez fique mais fácil de enxergar a relação de causa e consequencia.

  • Correta, E

    “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado”

    Aplicando-se a técnica do O FATO DE FAZ COM QUE, temos:

    O FATO DE tanto olharem através de seus telescópios, FEZ COM QUE os bons e velhos sábios fossem assumindo um ar preocupado.

    o fato de = causa.

    fez com que = consequência.

  • E de tanto olharem através de seus telescópios (CAUSA)

    os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado (CONSEQUÊNCIA)

  • A questão envolve semântica das orações e quer saber qual o tipo de sentido uma oração tem sobre a outra. Vejamos:

    A causa

    “E de tanto olharem através de seus telescópios,

    A consequência

    os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado”

    A causa de tanto olharem através de seus telescópicos gera consequência de os bons e velhos sábios assumirem um ar preocupado.

    O gabarito é, por conseguinte, alternativa E.

    GABARITO: E

  • No fragmento “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado” (1º §), depreende-se a seguinte relação de sentido entre as duas orações:

    D) causa e consequência.

    comentário: POR CAUSA DE :---> tanto olharem através de seus telescópios

    consequência: assumir um ar de preocupado.


ID
3487348
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O texto está estruturado em linguagem simples, compatível a qualquer pessoa com razoável nível de escolaridade. Há, entretanto, alguns vocábulos que não são comuns na linguagem cotidiana, o que exige do leitor um conhecimento de vocabulário mais apurado. Dos fragmentos abaixo transcritos, aquele em que o vocábulo sublinhado NÃO corresponde aos sentidos indicados é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D.

    Hipocondria: tristeza profunda; melancolia.

    Fonte: Dicionário Aurélio.

  • De acordo com a psicologia, hipocondria é um transtorno em que a pessoa carrega consigo a certeza injustificada de uma doença ou o medo de desenvolvê-la. Em palavras alternativas, acomete aquele que sob qualquer pretexto alega estar enfermiço ou apresenta receio à beira da irracionalidade. Quem desse transtorno padece chama-se hipocondríaco.

    Letra D

  • Mais alguém achou a questão mencionada de uma subjetividade tremenda?

  • GABARITO D

    A - melancólico

     adjetivo

    Rubrica: psiquiatria.

    que sofre de melancolia, de neurastenia; neurastênico

    que, por temperamento, é dado à melancolia, à tristeza; triste, sombrio

    que exprime ou provoca melancolia

    B - langor/languidez

    substantivo feminino

    estado ou qualidade do que é lânguido

    diminuição do ânimo, do vigor; frouxidão, moleza; fraqueza

    Derivação: sentido figurado.

    prostração moral; apatia

    Derivação: sentido figurado.

    característica de quem é afável, meigo; doçura, brandura

    Derivação: sentido figurado.

    qualidade de sensual; voluptuosidade

    Derivação: sentido figurado.

    qualidade ou estado do que é mórbido

    C - azo

    substantivo masculino

    motivo, causa; oportunidade

    D - hipocondria

    substantivo feminino

    Rubrica: psicopatologia.

    focalização compulsiva do pensamento e das preocupações sobre o próprio estado de saúde, freq. acompanhada de sintomas que não podem ser atribuídos a nenhuma doença orgânica; nosomania

    E - chiste

    substantivo masculino

    dito espirituoso, ger. de humor fino e adequado gracejo; facécia, pilhéria

    Ex.: foi um chite de mau gosto 

    Derivação: por metonímia.

    qualidade do que é engraçado; comicidade, graça

    composição poética com referências espirituosas

    Fonte: Dicionário Houaiss

  • a reforma ortográfica deveria ter eliminado palavras como essas

  • A questão exige o conhecimento de sinônimos que por sua vez requer muita leitura. Assinalemos como resposta a alternativa que a palavra sublinhada não tem o mesmo sentido que as palavras após a barra. Vejamos:

    a) “puseram-se, antes, melancólicos” (1º §) / taciturnos, misantropos.

    Correta. Significado de taciturno: Que demonstra tristeza, melancolia; SOMBRIO:

    Significado de misantropo: 1. Que odeia a humanidade; ANTROPÓFOBO [ Antôn.: filantropo. ]

    2. Que se isola por ter aversão à convivência social; INSOCIÁVEL []

    3. Pop. Melancólico, triste.

    b) “mirava o Mundo com olhos de um tal langor” (2º §) / doçura, ternura.

    Correta. Langor é o mesmo que languidez, que por sua vez é o mesmo que doce e terno.

    c) “usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo” (2º §) / causa, pretexto.

    Correta. Significado de azo: 1. Ocasião, motivo (pretexto), ensejo, oportunidade .

    [F.: Do provençal aize.]

    d) “para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez” (2º §) / falsidades, fingimentos.

    Incorreta. Significado de hipocondria: 1. Psiq. Afecção mental caracterizada por pensamento e preocupações voltados compulsivamente para o próprio estado de saúde sem razão real para que isso ocorra

    2. Fig. Tristeza, melancolia.

    Ser triste e melancólico é diferente de ser falso e cometer fingimentos. Por isso, é o nosso gabarito.

    e) “e dizendo-se chistes que” (3º §) / gracejos, pilhérias.

    Correta. Significado de chiste: 1. Dito humorístico e sagaz; GRACEJO (ter espiritualidade); FACÉCIA

    2. Humor, graça, esp. o que se manifesta por palavras espirituosas

    Referência bibliográfica.

    AULETE,Caldas. Novíssimo Aulete dicionário contemporâneo da língua portuguesa – Rio de Janeiro: Lexikon, 2011.

    GABARITO: E


ID
3487351
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Observando-se os vocábulos “palidez” e “tristeza”, constata-se que são formados por derivação sufixal de bases adjetivas, respectivamente, “pálido” e “triste”, pelo acréscimo dos sufixos “-ez”, “-eza”, grafados com “z”. Considerando-se que há também em português vocábulos derivados pelos sufixos “-ês” e “-esa”, constituindo tais derivações um problema ortográfico, pode-se afirmar que há erro de ortografia em vocábulo relacionado na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? acidez / agudeza / montanhez.

    ? O correto é -montanhês.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Regras básicas:

    Quando a palavra de origem tivver"s" usamos s.

    Ex: inglês = inglesa.

    Se a palavra for adjetivo = z

    Limpeza, surdez.

    Se A palavra indicar nacionalidade = s

    Camponês.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Como se estuda esse tipo de coisa ? São infinitas regras... :(

    Apesar disso, eu sabia que Montanhez estava errado, pois já havia ligo em algum lugar "Montanhês".

  • São escritos com ´Z´ as palavras que se unem a adjetivos para formar substantivos abstratos. Ex: O carro é rápido; o carro tem rapidez.

  • Acertei através da palavra montanhês eliminação.

  • A questão trata do assunto ortografia. Julguemos qual alternativa há alguma palavra grafada erradamente. Vejamos:

    Segundo Celso Pedro Luft, usa-se s, e não z:

    Sufixos -es, -esa, -esia, -isa, quando a base é substantivo:

    burguês, burguesa, burguesia (burgo); cortês, cortesia (corte); camponês, camponesa (campo); maresia; poetisa, sacerdotisa; etc.

    Nos títulos nobiliárquicos: baronesa, dogesa, duquesa, marquês, marquesa, princesa...

    Nos gentílicos e pátrios: francês, francesa; inglês, inglesa; japonês, japonesa; português, portuguesa... (V. adiante.) 

    Notem que a única palavra que há alguma associação com essa regra acima é a palavra MONTANHÊS que podemos enquadrar nos adjetivos gentílicos, pois nos diz onde é o lugar onde habita um ser.

    LUFT, Celso Pedro, 1921-1995. Novo guia ortográfico / Celso Pedro Luft ; supervisão Lya Luft ; organização e revisão técnica Angela França. – 3. ed. reorganizada, rev. e atual. com a nova ortografia. – São Paulo : Globo, 2013. 

    GABARITO: A


ID
3487354
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

“E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar” (2º §). Considerando-se o contexto em que estão sendo usados no fragmento transcrito acima, a opção em que os três conectivos sublinhados estão, respectivamente, classificados de forma correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    1º "que", temos que olhar um pouco antes no texto: E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça. E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros [...] ? contaram-me alguma coisa (ISSO e ISSO e ISSO); observa-se que o "que" é uma conjunção subordinativa integrante e está ligada ao sentido do verbo "contaram".

    2º "que": [...] ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva ? pronome relativo retomando o pronome pessoal do caso reto "ela".

    3º "que": E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros ? ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva ? que não havia como duvidar [...] ? o trecho em vermelho está intercalado, para analisar o "que" em azul temos que eliminá-lo. Tal langor que (depois do tesão vem a consequência; o "que" é uma conjunção subordinativa consecutiva.

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  • Análise rápida:

    . E contaram-me (isso) ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

    (..)

    E contaram-me (isso) que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros –

    ela ( a qual)  que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar” (2º §).

    Quando temos termos como: tanto que, tão que, mais que =conjunção com valor consecutivo.

    Fugia tanto que não a achava.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Com objetivo de responder corretamente, faz-se necessário regressão ao texto a fim de compreender e identificar a classificação da partícula "que". Vejamos cada uma das aparições dela:

    1º "que": (...) E contaram-me (...) que os bons e velhos sábios haviam constatado (...)

    Acima, a partícula é uma conjunção integrante, ou seja, introduz uma oração subordinada;

    2º "que": (...) Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza (...) ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva (...)

    A partícula é pronome relativo, ou seja, remete ao substantivo "lua", expresso anteriormente;

    3º "que": (...) dava tão fundos suspiros que não havia como duvidar (...)"

    Note que a partícula introduz a consequência da ação anterior exprimida: eram dados fundos suspiros e, consequentemente, não havia maneira de duvidar.

    Letra E

  • ''dava tão fundos suspiros de modo que não havia como duvidar''

    Consecutiva

  • Pra resolver uma questão de prova, o aluno precisa aliar estudo e experiência. Só uma alternativa apontava para a resposta certa para a questão. Vejam só:

    No fragmento: "...e dava tão fundos suspiros...que não podia duvidar." A conjunção "tão..que" se classifica como uma conjunção subordinativa consecutiva. Logo, a única alternativa que apresenta o último "que" como a conjunção citada é a alternativa "E".

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • MACETE

    Que eu sei que todo mundo gosta. rrsrsrs

    Depois do T vem a consequência - depois do tesão vem a consequência.

    No fragmento: "...e dava tão fundos suspiros...que não podia duvidar." A conjunção "tão..que" se classifica como uma conjunção subordinativa consecutiva.

    ✓Tem também

    tal, tamanho.....que

  • Para conseguir fazer essa questão era necessário ler os períodos anteriores para ver um pouco do contexto. Vejam:

    (...) E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça. [Contaram-me ISSO]

    E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza[Me contaram ISSO também] . E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros [Contaram ISSO também] – ela que [Restrição] por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. (...)

    O último "que" é uma conjunção subordinativa adverbial consecutiva, porque é composta pelo "Tão...que". Conjunção típica da oração consecutiva. Para poder visualizar melhor, basta tirar aquela pequena parte isolada pelos travessões. Veja:

    "E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada."

    GABARITO: LETRA E

  • É preciso recorrer ao texto, senão erra a questão.

    E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que (conj. sub. int.) mirava o Mundo com olhos de um tal langor 

  • Percebi que a segunda frase era a que tinha pronome relativo. Segui a ordem e acertei a alternativa. rapidinho....

  • essa é a questão que separa o jolho do trigo, aqui não tem macete que te ajude!!! aos não assinantes, gabarito E AVANTE PMPR
  • sabendo que a primeira é Conjunção integrante e que a única alternativa que tem conj integrante é a " E "...

    PMCE 2021

  • para identificar se o "que" é uma conjunção integrante substitua-o por "isso", se fizer sentido se trata de uma conjunção integrante

    espero ter ajudado


ID
3487357
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O verbo sublinhado no fragmento “ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva” (2º §) está flexionado no pretérito mais que perfeito do indicativo. Das alterações feitas na redação do fragmento acima, há erro de flexão do tempo pretérito mais que perfeito do indicativo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ela que por milênios intervira com firmeza a favor da mais virginal reserva.

    ? O correto é "interviera" (3ª pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • LETRA B: O correto é INTERVIERA.

  • O pretérito mais-que-perfeito, grosso modo, é o passado do passado. Traduz uma ação anterior à outra.

    a) Flexão correta. O verbo "propor" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "propusera";

    b) Flexão incorreta. O verbo "intervir" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "interviera";

    c) Flexão correta. O verbo "antevir" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "antevira". Atente-se, porque nem sempre um verbo tem a mesma forma verbal de outro, embora sejam afins as estruturas. Incorrer-se-ia em erro, a título de exemplo, se se tomasse como parâmetro o verbo "vir" ou o "intervir", que possuem, respectivamente, o pretérito mais-que-perfeito nas formas "viera" e "interviera";

    d) Flexão correta. O verbo "desfazer" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "desfizera";

    e) Flexão correta. O verbo "contradizer" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "contradissera".

    Letra B

  • Dica: para facilitar a identificação do pretérito mais que perfeito coloque um "outrora" antes do verbo. Ex: outrora eu falara, outrora eu fizera, outrora ela propusera.

  • PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO

    eu interviera

    tu intervieras

    ele interviera

    nós interviéramos

    vós interviéreis

    eles intervieram

  • e qual foi o erro da C?

  • como estuar os tempos verbais em uma infinidade de verbos que se comportam de maneiras diferentes, como o caso do gabarito.

    intervir = interviera -

    antevir = antevira

    como disse, por que não intervira?

    Fo...da Master

  • acredito que o verbo na letra C seja " ANTEVER " eu antevira tu anteviras ele antevira nós antevíramos vós antevíreis eles anteviram
  • INTERVIRA: incorreto

    INTERVIERA: correto


ID
3487360
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O substantivo sublinhado em “eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos” (3º §) está corretamente flexionado na forma do plural, segundo a norma culta da língua. Sabe-se, todavia, que os nomes terminados no singular em “-ão” constituem um problema de flexão para o plural porque são três terminações possíveis: “-ãos”, “- ães” e “-ões”. Dos nomes relacionados nas opções abaixo, fazem o plural com a mesma terminação os que estão relacionados em:

Alternativas
Comentários
  • Eu sinceramente achava que escrivão = escrivães.

  • plural da palavra escrivão  é escrivães.

    O escrivão está escrevendo a ata da reunião.

    Os escrivães estão escrevendo as atas das reuniões.

    https://duvidas.dicio.com.br/plural-de-escrivao/

    Assim como o plural de catalão é CATALÃES.

  • Cuidado= este plural , no caso , de escrivães é feito com "ães".

    Fico um pouco preocupado com alguns colegas que tentam justificar alguns equívocos.

    Fonte: P &Spadoto .

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • Cuidado= este plural , no caso , de escrivães é feito com "ães".

    Fico um pouco preocupado com alguns colegas que tentam justificar alguns equívocos.

    Fonte: P &Spadoto .

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • Cuidado= este plural , no caso , de escrivães é feito com "ães".

    Fico um pouco preocupado com alguns colegas que tentam justificar alguns equívocos.

    Fonte: P &Spadoto .

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • GABARITO C

    catalães / escrivães

  • Sabe-se, todavia, que os nomes terminados no singular em “-ão” constituem um problema de flexão para o plural porque são três terminações possíveis: “-ãos”, “- ães” e “-ões”. Dos nomes relacionados nas opções abaixo, fazem o plural com aS mesmaS terminaçÕES os que estão relacionados em

    Corrigindo né, já que a própria banca não sabe valer-se do plural.

  • A maioria dos substantivos e adjetivos que terminam em –ão fazem o plural em –ões. Vejamos:

    Balão – balões

    Botão - botões

    Cordão – cordões

    Estação - estações

    Limão – limões

    Paixão - paixões

    Visão – visões

    Razão - razões

    Quando a terminação –ão recaí sob a sílaba átona -sem tonicidade, pronunciada mais fracamente- o plural obedece a regra básica: acrescenta-se “s” no final:

    Bênção – bênçãos

    Órgão – órgãos

    Sótão – sótãos

    Observe que as palavras acima são paroxítonas. Mas entre algumas oxítonas, monossílabas ou não, acontece o mesmo: mão –mãos, chão – chãos, grão-grãos, irmão –irmãos, artesão-artesãos.

    Poucos vocábulos tem seu plural em –ães:

    Alemão- alemães

    cão – cães

    capitão – capitães

    catalão – catalães

    charlatão – charlatães

    escrivão – escrivães

    guardião – guardiães

    pão – pães

    sacristão – sacristães

    tabelião – tabeliães

    Outras palavras aceitam mais de uma forma de se fazer o plural, como os seguintes casos:

    -alazão - alazães e alazões

    -aldeão – aldeões, aldeãos e aldeães

    - anão – anões e anãos

    - ancião – anciãos, anciães e anciões

    - artesão – artesães e artesãos

    - castelão – castelãos e castelões

    - cirurgião – cirurgiões e cirurgiães

    - corrimão – corrimãos e corrimões

    - deão - deães e deões

    - ermitão – ermitãos, ermitães e ermitões

    - faisão – faisães e faisões

    - guardião - guardiães e guardiões

    - hortelão – hortelãos e hortelões

    - refrão – refrães e refrãos

    - rufião – rufiões e rufiães

    - sacristão -sacristães e sacristãos

    - sultão – sultões, sultãos e sultães

    - Verão – verões e verãos

    - vilão – vilãos e vilões

    - zangão – zangões e zangãos

    VILARINHO, Sabrina. "O plural das palavras terminadas em ão"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/o-plural-das-palavras-terminadas-ao.htm. Acesso em 18 de junho de 2020.

  • ATENÇÃO ao enunciado: "Dos nomes relacionados nas opções abaixo, fazem o plural com a mesma terminação os que estão relacionados em:"

    O enunciado não está pedindo a mesma terminação da palavra anciãos.

    GABARITO C

    A- facção / órgão. --facções - órgãos

    B- pagão / tabelião.-- Pagãos - tabeliães

    C- catalão / escrivão.-- Catalães - escrivães

    D- paredão / alemão. --Paredões - alemães

    E- cidadão / sabichão. --Cidadãos - Sabichões

  • Difícil foi entender o enunciado

  • Ibade sendo Ibade...

  • catalão / escrivão.

  • A questão quer saber qual alternativa possui palavra com o mesmo plural.

    Os substantivos terminados em ão podem ter vários plurais. Analisemos:

    a) facção / órgão.

    Incorreta. Facções: troca por ES em oxítonos terminados em ão.

    Órgãos: acrescenta o S paroxítonos terminados em ão.

    b) pagão / tabelião.

    Incorreta. Pagãos: oxítona terminada em ão também pode acrescentar o S.

    Tabeliães: troca por ES em oxítonos terminados em ão.

    Existem ambas as regras para as oxítonas terminadas em ão.

    c) catalão / escrivão.

    Correta. Catalães/ escrivães: ambas pela regra de acrescentar ES nas oxítonas terminadas em ão.

    d) paredão / alemão.

    Incorreta. Paredões: regra de acrescentar o ões nas oxítonas terminadas em ão.

    Alemães: regra de acrescentar ES nas oxítonas terminadas em ão.

    e) cidadão / sabichão.

    Incorreta. Cidadãos : troca por ES em oxítonos terminados em ão, mas aqui prevalece exceção e se usa ãos.

    Salsichões: regra de acrescentar o ões nas oxítonas terminadas em ão.

    GABARITO: C

  • acertei, mas não me pergunte como.

  • ESSE É TIPO DE QUESTÃO QUE DEIXA QUALQUER UM, INDEPENDENTE DO NÍVEL, COM FRIO NA BARRIGA !


ID
3487363
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

“começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente.” (1º §)

Das mudanças feitas na redação do fragmento de período acima, aquela em que houve substancial alteração de sentido é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente.? (1º §) ? o termo em destaque é uma conjunção coordenativa explicativa, na letra "d" temos uma mudança substancial de sentido: 

    começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, conquanto andassem dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente ? a conjunção em destaque classifica-se como subordinativa concessiva (muda o sentido, logo, é a nossa resposta).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • No trecho apresentado, é notória a presença da conjunção "pois", que possui dúbia classificação. Para Celso Cunha e Lindley Cintra, a referida conjunção, e outras de afim natureza, a exemplo do "porque", possuem ora sentido causal, ora sentido explicativo; entretanto, ao se observarem as opções, percebemos a noção de causal. É preciso, pois, assinalar a alternativa em que o sentido seja discrepante.

    a) Incorreto. A conjunção "porque" conserva o sentido causal;

    b) Incorreto. A estrutura "em razão de" conserva o sentido causal;

    c) Incorreto. A conjunção "como", no introito da frase, conserva o sentido causal;

    d) Correto. A conjunção "conquanto" não conserva o sentido causal, pois denota concessão;

    e) Incorreto. A estrutura "em virtude de" conserva o sentido causal.

    Letra D

    Referência bibliográfica: Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra.

  • Concessivas:

    Ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, conquanto, posto que, embora, apesar de que, em que pese, malgrado, a despeito de , não obstante.


ID
3487366
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria” (3º §), o conectivo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por todos os abaixo relacionados, EXCETO por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria?

    ? O conectivo em destaque passa uma ideia concessiva, em todas alternativas temos conjunções ou locuções conjuntivas subordinativas concessivas, exceto na letra "a" (contanto que= locução conjuntiva subordinativa condicional, ideia de condicionalidade e não de concessão).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A)  locução conjuncional condicional

    B) Concessiva

    C) Malgrado é sinônimo de: apesar de, não obstante, a despeito de, independentemente de..ideia concessiva.

    D) Concessiva

    E) Concessiva

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A fim de responder corretamente, deve-se reconhecer o sentido da conjunção presente em tela e compará-la às presentes nas alternativas. No enunciado, a conjunção "mesmo" tem valor concessivo e solicitou-se ao candidato que assinalasse a opção em que uma locução ou conjunção diferisse do sentido concessivo.

    a) Correto. A locução é conjuntiva subordinativa condicional;

    b) Incorreto. A locução é conjuntiva subordinativa concessiva;

    c) Incorreto. A conjunção é conjuntiva subordinativa concessiva;

    d) Incorreto. A conjunção é conjunção subordinativa concessiva;

    e) Incorreto. A locução, no caso em tela, é subordinativa concessiva.

    Letra A

  • Conectivos concessivos da cartolina

    Ainda que,

    mesmo que,

    se bem que,

    por mais que,

    conquanto,

    posto que,

    embora,

    apesar de que,

    em que pese,

    malgrado,

    a despeito de,

    não obstante.

  • a) Correto. A locução é conjuntiva subordinativa condicional;

    b) Incorreto. A locução é conjuntiva subordinativa concessiva;

    c) Incorreto. A conjunção é conjuntiva subordinativa concessiva;

    d) Incorreto. A conjunção é conjunção subordinativa concessiva;

    e) Incorreto. A locução, no caso em tela, é subordinativa concessiva.

  • Gab: A

    CONDICIONAIS : SE ,CASO ,CONQUANTO QUE , DESDE QUE .

    CONCESSIVAS: MALGRADO ,NÃO OBSTANTE ,EMBORA ,AINDA QUE.


ID
3487369
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas” (3º §), o advérbio sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por todos os abaixo relacionados, EXCETO por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?podendo mesmo (também; ainda; inclusive; até) chegar a dançar rodas e sarabandas?

    ? Queremos uma palavra que não possa substituir o termo em destaque; o termo "debalde" (=advérbio, marca algo que ocorre de modo inútil; que não apresenta resultado; que ocorre em vão; sem utilidade; inutilmente).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Debalde = em vão, inutilmente.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Para memorização pense quando voce estiver em um barco afundando e tenta tirar agua com um balde é uma solução inútil, em vão.

    Logo, debalde = inutil, em vão

  • Nunca mais vou esquecer o significado de debalde graças ao Pauler kk

  • A questão demandou do candidato o reconhecimento do sentido de palavras denotativas, que são uma classe à parte, não integrantes da classificação morfológica clássica. Como se nota, o termo sublinhado em tela (mesmo) é uma palavra denotativa de inclusão. Deve-se, portanto, encontrar nas alternativas algum termo que possua sentido distinto.

    a) Correto. O termo "debalde" é advérbio de modo, e não palavra denotativa. Ademais, o sentido difere da palavra destacada no enunciado;

    b) Incorreto. O termo "também" é palavra denotativa de inclusão;

    c) Incorreto. O termo "ainda" é palavra denotativa de inclusão;

    d) Incorreto. O termo "até" é palavra denotativa de inclusão;

    e) Incorreto. O termo "inclusive" é palavra denotativa de inclusão.

    Letra A

  • CUIDADO

    O gabarito está, de certo modo, correto. Mas a banca comete um erro grosseiro no enunciado.

    Com exceção do termo "debalde", que é adverbio de modo, nenhum dos outros termos, incluindo o termo presente no enunciado, é adverbio. Todos são palavras denotativas, não possuindo classe morfológica específica.

  • Nunca mais vou esquecer o significado da palavra "exceto".

  • A

    Em “podendo MESMO chegar a dançar rodas e sarabandas”, todos os outros advérbios poderiam substituí-los, exceto “debalde” que significa “em vão, inutilmente” e também pela sonoridade que é terrível.

  • Se substituísse por "também", também mudaria o sentido.

  • DEBALDE : INULTIMENTE , EM VÃO

  • lembrei de debalde porque minha mãe fazia eu lê a bíblia... e lá tinha debalde kkk

ID
3487372
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Das alterações feitas na redação da oração adjetiva no fragmento “eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos” (3º §), aquela que está INCORRETA quanto à regência é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     a) eis o axioma científico de que falavam os eruditos anciãos ? falavam de alguma coisa (CORRETO).
     b) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos ? acreditavam em alguma coisa (CORRETO).
     c) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos ?  argumentavam contra alguma coisa (CORRETO).
     d) eis o axioma científico pelo qual lutaram os eruditos anciãos ? lutaram por alguma coisa (por+o=pelo. CORRETO).
     e) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos ? contavam alguma coisa (que contavam; sem preposição).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Alguns detalhes importantes:

    A) de que falavam os eruditos anciãos.

    Falavam de algo.

    B) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    Acreditavam em algo.

    C) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos.

    Argumentavam contra o qual.

    D) eis o axioma científico pelo qual lutaram os eruditos anciãos.

    lutavam por algo.

    E) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    Contavam sobre algo.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Lembrando que, quando o verbo exigir preposição, ela deverá vir antes do pronome relativo e não poderá ser suprimida.

  • "Em cujos" está correto?

  • Bom! Na minha humilde opinião, acho que o erro é o "que" depois de "sobre". Preposição dissilábica (ou mais) só pode ser usada antes de "o qual" (ou variações).

  • Gabarito E

    eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    Essa preposição ''sobre'' não cabe ai!!

    Puxando a regência do verbo contar, não tem esse ''sobre''. O certo seria:

    ''eis o axioma científico que contavam os eruditos anciãos''

    E referente ao ''em cujos''..Está correto, porque essa preposição ''em'' está se referindo à regência do verbo Acreditar.

    Acreditamos EM alguma coisa.

    eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    (Ou seja, os eruditos anciãos acreditavam EM princípios pertencentes ao axioma científico) Repare que ''os princípios'' Pertencem ao ''axioma cientifico'' . (A palavra cujo sempre remete a pertencer)

  • GABARITO: E

    a) eis o axioma científico de que falavam os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem fala, fala de algo.

    b) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem acredita, acredita em algo.

    c) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem argumenta, argumenta contra algo.

    d) eis o axioma científico pelo (por + o) qual lutaram os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem luta, luta por alguém/alguma coisa.

    e) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    → Errado. Quem conta, conta algo (uma história, por exemplo). Não conta sobre algo. Essa preposição foi empregada de modo incorreto.

    Correção: "eis o axioma científico que contavam os eruditos anciãos."

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • A questão quer saber qual alternativa fez uso erradamente da regência. Vejamos:

    a) eis o axioma científico de que falavam os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "falar" é transitivo indireto e rege a preposição DE quando fala de alguém.

    Os eruditos anciãos falam do axioma científico.

    b) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "acreditar" é transitivo indireto e rege a preposição EM quando esse verbo tiver sentido de ter confiança.

    Os eruditos anciãos acreditavam em princípios

    c) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "argumentar" quando indica algum protesto rege a preposição "contra" e é transitivo indireto.

    Os eruditos anciãos argumentaram contra...

    d) eis o axioma científico pelo qual lutaram os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "lutar" rege a preposição "por" (por + a = pela) quando com sentido de opor-se é transitivo indireto e rege a preposição POR.

    Os eruditos lutaram pelo...

    e) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    Incorreta. O verbo "contar" pode reger a preposição "sobre" com sentido de falar. O erro foi usar o pronome relativo "que", pois diante de preposição com mais de duas sílabas, não se usa o "que". O correto seria o uso do "o qual".

    Os eruditos anciãos contavam sobre o axioma...

    ....sobre o qual os eruditos anciãos.

    Referências bibliográficas:

    Cunha, Celso,Nova gramática do português contemporâneo [recurso eletrônico) / Celso Cunha, Lindley Cintra. - 7. ed., reimpr. — Rio de Janeiro : Lexikon, 2017. 

    LUFT, Celso Pedro, Dicionário prático de regência verbal / Celso Pedro Luft. - 8.ed., 12.impr. - São Paulo : Ática, 2008

    GABARITO: E

  • Quanta enrolação, Quem CONTA conta A.

    e Não SOBRE .


ID
3487375
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O texto narra o esforço de anciãos no sentido de explicar a razão da palidez crescente da Lua. Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo. Trata-se, portanto, de uma narrativa alegórica, pois os fatos, os pensamentos, as conclusões estão representados de forma figurada. Nesse sentido, pode-se afirmar que a figura de linguagem que melhor define essa alegoria é a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor ? eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

    ? Observa-se que ocorreu a personificação da LUA (figura de linguagem denominada personificação ou prosopopeia). Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser ?inanimado?, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser ?animado?.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Complemento..

    A) uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente ocasionalmente pensado.

    Ex: relação metonímica de tipo qualitativo (causa, efeito, esfera etc.): matéria por objeto: ouro por 'dinheiro';

    B) Exagero= morrer de fome, morrer de frio.

    D) figura de linguagem que consiste no emprego do sentido figurado das palavras. Muito utilizada na linguagem oral (por exemplo, “perna da mesa”)

    E) Antítese é uma figura de pensamento que acontece por meio da aproximação de palavras com sentidos opostos, por exemplo: o ódio e a amor andam de mãos dadas. Nesse caso, o termo “ódio” está posicionado ao lado de seu termo contrário, o "amor".

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • A personificação, também chamada de prosopopeia ou animismo, é uma figura de linguagem, mais precisamente, uma figura de pensamento.

    Ela corresponde ao efeito de dar vida aos seres inanimados.

    A personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais.

    EXEMPLO: o dia acordou feliz.

  • A metonímia. Substituição um termo por outro, havendo entre ambos estreita relação de sentido.

    B hipérbole. Exagero

    C personificação. (Prosopopeia) Figura de pensamento que atribui características humanas a seres não humanos: A Amazônia chora devido ao desmatamento.;

    D catacrese. Figura de pensamento que tem como característica o uso de palavras por ignorância ou desconhecimento. Geralmente usa-se partes do corpo para designar algo: Estou com coceira no céu da boca; Dente de Alho;

    E antítese. Oposição Lógica

  • Não li o texto, mas o enunciado disse "sentido figurado". Procurei por metáfora nas alternativas e não achei. No entanto, conforme afirmou o enunciado, a lua estava apaixonada pelo nosso planeta. Foi, então, atribuída uma característica humana, que é apaixonar-se, a um objeto: a esse corpo celeste, que é o satélite da Terra - a lua.

    Trata-se, portanto, de uma personificação

  • LETRA C

     

    Reparem: IBADE tem uma tara por prosopopéia/personificação!!!

     

     

  • A questão quer saber qual figura de linguagem foi utilizada no trecho em exposição. Vejamos o conceito:

    Figuras de linguagem são certas maneiras de dizer que expressam o pensamento ou o sentimento com energia e colorido, a serviço das intenções estéticas de quem as usa. Trata-se de recursos naturais da linguagem, que os escritores aproveitam para comunicar ao estilo vivacidade e beleza.

    Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo. 

    Devemos ficar atentos ao trecho sublinhado, pois fala que a lua estava apaixonada. Analisemos com base, primordialmente, nesse termo destacado por mim.

    a) metonímia.

    Incorreta. Essa figura de linguagem é quando baseado numa relação de contiguidade, origina-se este tropo das ideias evocadas por outra com a qual apresentam certa interdependência.

    Ex: O autor pela obra: Ler Machado de Assis ( leu o livro dele).

    b) hipérbole.

    Incorreta. Hipérbole — é a figura do exagero: tem por fundamento a paixão, que leva o escritor a deformar a realidade, glorificando-a ou amesquinhando-a segundo o seu particular modo de sentir. Na linguagem corrente são comuns as hipérboles, exagerações autorizadas pelo uso:

    Ex: morro de saudades, estourou de rir, ser louca pelos filhos, etc. 

    c) personificação.

    Correta. Essa figura de linguagem acontece quando um ser inanimado ganha vida. A lua ter sentimentos é um exemplo disso.

    d) catacrese.

    Incorreta. Catacrese é a figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver uma outra palavra apropriada.

    Ex: A asa da xícara quebrou. (O que quebrou foi a alça da xícara.)

    e) antítese.

    Incorreta. Antítese é a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta.

    Ex: “Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.” (Rui BARBOSA) 

    Referência bibliográfica: ROCHA LIMA, C. H. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 56 ed- Rio de Janeiro. Editora José Olympio 2020.(P. 598.)

    GABARITO: C

  • "Lua estava apaixonada pelo Mundo" Personificação/Prosopopeia: características humanas a seres/objetos inanimados.

  • Só uma observação:

    perceba que no início do enunciado a questão introduz o termo "...Palidez crescente da lua..."

    Se fosse pra avaliar essa frase em questão. Ela seria uma sinestesia

    Como a avaliação é sobre a frase "...Lua estava apaixonada...". estamos diante de uma presopopéia.

    Boa sorte a todos!

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC

  • O texto narra o esforço de anciãos no sentido de explicar a razão da palidez crescente da Lua. Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo. Trata-se, portanto, de uma narrativa alegórica, pois os fatos, os pensamentos, as conclusões estão representados de forma figurada. Nesse sentido, pode-se afirmar que a figura de linguagem que melhor define essa alegoria é a:

    C)personificação.

    comentário:personificação, também chamada de prosopopeia ou animismo, é uma figura de linguagem, mais precisamente, uma figura de pensamento muito utilizada nos textos literários.


ID
3487378
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Vinicius de Morais notabilizou-se na Literatura Brasileira como poeta e parceiro na composição de muitas melodias. Sua poesia, mesmo quando expressa em prosa, na forma de crônica, enfatiza com frequência o tema do amor, das paixões. Abaixo estão transcritos versos do poeta nos quais se pode depreender essa temática, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) Dorme, minha amada / Teu sono de estrela / Nossa morte, nada / Poderá detê-la. / Mas dorme, que assim / Dormirás um dia / Na minha poesia / De um sono sem fim... (Canção para a amiga dormindo) ? o modo de tratamento por "amada" denota o ato de amor.
     b) Ah, quem me dera amar-te / Sem mais ciúmes / De alguém em algum lugar / Que não presumes... / Ah, quem me dera amar-te! (O mais que perfeito) ? demonstração clara de "amor".
     c) E salte o amarelo / Cinzento de ciúme / E envolta em seu chambre / Te leve castanha / Ao branco negrume / Do meu leito em chamas. (O espectro da rosa) ? observa-se que o ato de ter ciúmes está voltado à paixão sentida, ao amor.
     d) Ele era um menino / Valente e caprino / Um pequeno infante / Sadio e garimpante / Anos tinha dez / E asinhas nos pés (O poeta aprendiz) ? aqui temos um trecho com predominância descritiva que trata de um garoto e não do ato de amor.
     e) Crê apenas no amor / E em mais nada / Cala; escuta o silêncio / Que nos fala / Mais intimamente; ouve / Sossegada / O amor que despetala / O silêncio... (Duas canções de silêncio) ? demonstração clara de amor.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Objetivo= procure dentre as assertivas aquela que não fala de amor.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Quando li o texto de referência pensei que só viria bomba nessa prova, e para minha surpresa as questões foram bem tranquilas.

  • A única que não fala de alguma coisa relacionada ao amor é a letra D.

  • Gabarito letra D

    Em tempos de pandemia,

    quase pulo esta questão,

    por não me achar assim tão capaz .

    Pois encontrar o amor,

    em um mundo de desamor,

    pode parecer ironia,

    mas se procurar direitinho e,

    com cuidado observar,

    logo perceberá, que a letra D,

    não quer com o amor tratar.

    Se você acha difícil o amor encontrar, abra seu coração e deixe a luz entrar.

    Bons estudos a todos.

  • A grosso modo, a questão quer a única que não fala de amor (Sua poesia, mesmo quando expressa em prosa, na forma de crônica, enfatiza com frequência o tema do amor, das paixões.EXCETO  . Vejamos:

    a) Dorme, minha amada / Teu sono de estrela / Nossa morte, nada / Poderá detê-la. / Mas dorme, que assim / Dormirás um dia / Na minha poesia / De um sono sem fim... (Canção para a amiga dormindo).

    Incorreta. Quando fala logo no começo "dorme minha amada" já transfere ao leitor uma ideia de amor pela pessoa com quem se fala.

    b) Ah, quem me dera amar-te / Sem mais ciúmes / De alguém em algum lugar / Que não presumes... / Ah, quem me dera amar-te! (O mais que perfeito).

    Incorreta. No início já nos fala em "amar-te". Por esse trecho já percebemos que fala de amor pela pessoa com quem se fala.

    c) E salte o amarelo / Cinzento de ciúme / E envolta em seu chambre / Te leve castanha / Ao branco negrume / Do meu leito em chamas. (O espectro da rosa).

    Incorreta. O final do verso nos passa uma certa paixão, uma certa ardência ao falar "do meu leito em chamas", entende-se com isso que quer a pessoa na sua cama para viver paixões.

    d) Ele era um menino / Valente e caprino / Um pequeno infante / Sadio e garimpante / Anos tinha dez / E asinhas nos pés (O poeta aprendiz).

    Correta. O assunto aqui não é o amor e sim descrever um menino.

    e) Crê apenas no amor / E em mais nada / Cala; escuta o silêncio / Que nos fala / Mais intimamente; ouve / Sossegada / O amor que despetala / O silêncio... (Duas canções de silêncio).

    Incorreta. O verbo fala para crer no amor. Por isso, já sabemos desde o início que o assunto aqui é o amor.

    GABARITO: D


ID
3487381
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

A oração “E males de amor curam-se com o próprio amor” (3º §) está expressa na voz passiva pronominal, concordando o verbo com o sujeito passivo “males de amor”. Das alterações feitas abaixo, aquela em que a referida oração está expressa na voz ativa é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?E males de amor curam-se com o próprio amor?  ? temos uma voz passiva sintética (se); o agente da passova está indeterminado.

     a) E males de amor são curados com o próprio amor ? verbo "ser" + particípio (voz passiva analítica).
     b) E com o próprio amor curam males de amor ? temos aqui uma voz ativa (sujeito indeterminado); alguém cura (o sujeito está, ativamente, praticando a ação).
     c) E podem ser curados males de amor pelo próprio amor ? verbo "ser" + particípio (voz passiva analítica).
     d) E curam-se males de amor por meio do próprio amor ? partícula apassivadora "se" (voz passiva sintética).
     e) E males de amor com o próprio amor são curados ? verbo "ser" + particípio (voz passiva analítica).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Voz passiva SINTÉTICA =VTD+ SE= Partícula Apassivadora.

    Analítica = ser + verbo no particípio (Ado/Ido)

    A) E males de amor são curados com o próprio amor.

    B) E com o próprio amor curam males de amor.

    C) E podem ser curados males de amor pelo próprio amor.

    D) E curam-se males de amor por meio do próprio amor.

    E) E males de amor com o próprio amor são curados.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Letra B

    Voz ativa = Frase regular da língua portuguesa.

    Voz Passiva temos:

    Voz analítica = Essa voz sempre terá um verbo a mais que a voz ativa. Locução verbal -----------> Ser + Particípio.

    Sintética = Com a Partícula apassivadora (SE) + VTD/VTDI

    Fonte: Professor Elias Santana, Gran Cursos.

  • E males de amor curam-se com o próprio amor > Voz Pasiva Sintética.

    Na voz passiva analítica seria E males de amor são curados com o próprio amor.

    Convertendo para voz ativa.

    Pegue o verbo auxiliar e veja o tempo verbal. São = 3 Pessoa Plural do Pres. do Indicativo.

    Pegue o verbo principal e coloque nesse tempo verbal = Curam

    Inverta os elementos da frase, removendo o verbo auxiliar.

    E com o próprio amor curam males de amor

  • LETRA A - E males de amor são curados com o próprio amor. [Voz passiva analítica]

    LETRA B - E com o próprio amor curam males de amor.

    LETRA C - E podem ser curados males de amor pelo próprio amor. [Voz passiva analítica]

    LETRA D - E curam-se males de amor por meio do próprio amor. [Voz passiva sintética]

    LETRA E - E males de amor com o próprio amor são curados. [Voz passiva analítica]

  • Lembre-se:

    o  Passiva: o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal.

    > Passiva analítica: aqui há dois verbos (locução verbal: verbo auxiliar + principal) para expressar um único sentido. O verbo auxiliar geralmente é o verbo “SER” e o verbo principal sempre estará no PARTICÍPIO. O verbo auxiliar “IR” também é formador da voz passiva. Ex: A maçã foi cortada pela menina. (Agente da passiva: menina/ sujeito paciente: a maçã).

      > Passiva sintética: o que caracteriza o uso da voz passiva sintética é o “se” – pronome apassivador/partícula apassivadora.

  • VOZ ATIVA = SUJEITO PRATICA A AÇÃO SOBRE OBJETO

    VOZ PASSIVA = O QUE ERA SUJEITO PASSA A SER AGENTE DA PASSIVA, O QUE ERA OBJETO PASSA A SER SUJEITO PACIENTE.

    EX: MARIA BEIJOU JOÃO = VOZ ATIVA

    JOÃO FOI BEIJADO POR MARIA = VOZ PASSIVA ANALITICA

    Nunca desista, lá na frente tudo valerá a pena.

  • A banca usou o termo voz passiva pronominal para dizer voz passiva sintética. Analisemos cada alternativa a fim de encontrarmos qual se encontra na voz ativa adequada em consonância com a frase em exposição.. Vejamos:

    “E males de amor curam-se com o próprio amor”

    a) E males de amor são curados com o próprio amor.

    Incorreta. Temos aqui uma voz passiva analítica e percebemos isso com a presença do verbo SER + PARTICÍPIO (curados).

    b) E com o próprio amor curam males de amor.

    Correta. Primeiramente devemos saber que só é possível passar para a voz ativa o verbo que tem a transitividade transitiva direta. O verbo "curar" é um exemplo disso, pois quem cura, cura algo ou alguém. Ou seja, não há preposição.

    Agora notem que o sujeito comete e não recebe a ação. Por isso, este é o nosso gabarito.

    c) E podem ser curados males de amor pelo próprio amor.

    Incorreta. Temos aqui uma voz passiva analítica e percebemos isso com a presença do verbo SER + PARTICÍPIO (curados) + AGENTE DA PASSIVA (pelo próprio amor).

    d) E curam-se males de amor por meio do próprio amor.

    Incorreta. Continua na voz passiva sintética. Podemos facilmente perceber isso com a presença do "se" após o verbo transitivo direto "curar".

    e) E males de amor com o próprio amor são curados.

    Incorreta. Vide a explicação da alternativa A.

    GABARITO: B

  • O SEGREDO DA QUESTÃO É ELIMINAR TODO O VERBO ''SER'' E SUAS VARIAÇÕES, ASSIM SOBROU A OPÇÃO 'B'


ID
3487384
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MS Word permite que você compare duas versões para identificar alterações. O item da barra de ferramentas em que você encontra essa opção é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    O item da barra de ferramentas em que você encontra essa opção é:Revisão.

  • O controlar alterações está na guia revisão.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • GABARITO: D

     

    Comparar VERSÕES = Guia REVISÃO.

  • Guia Revisão

    Comparar

    Þ   Comparar (comparar dois documentos para ver a diferença entre eles)

    Þ   Combina (combine as revisões de vários autores em um único documento). 

    GAB - D

  • Gabarto D)

    A) Inserir. (Paginas, tabelas, ilustrações, midia, links, comentarios, cabeçalhos e rodapes, caixa de texto) INCORRETA

    B) Referências. (Sumário, notas de rodapé, pesquisar, citações e bibliografia , legendas, Indices) INCORRETA

    C) Exibição. (Modos de exibição, movimentação de páginas, zoom , janela) INCORRETA

    D) Revisão. (Revisao de texto, Fala, Acessibilidade, Idiomas, Comentários, controle, alterações, comparar, proteger)CORRETA

    E) Correspondências. (Criar evelopes/etiquetas , Iniciar Mala direta, ) INCORRETA

  • Letra (D)

    Abra os documentos que você deseja comparar.

    Na guia revisão , no grupo comparar , clique em comparar. - Fonte , Microsoft

  • Funções que exijam que o texto esteja pronto estão em Revisão.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da localização do comando “Comparar”.

    O comando “Comparar” é utilizado para comparar dois documentos. Para acessar o comando “Comparar”, basta o usuário ir à guia “Revisão” e, em seguida, ao grupo “Comparar”.

    Gabarito – Alternativa D.

  • Gab D

    Comparar Versões = Guia Revisão


ID
3487387
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dos softwares abaixo, aquele que NÃO é caracterizado como um Webmail é:

Alternativas
Comentários
  • Gab (E)

    A) Gmail é um serviço gratuito de webmail criado pela Google em 2004. Por padrão, o Gmail está configurado para usar o HTTPS, um protocolo seguro que fornece comunicações autenticadas e criptografadas. Atualmente novos cadastros estão abertos ao público e podem ser feitos diretamente no site. 

    B)serviço de correio eletrônico gratuito da Microsoft, baseado em acesso pela web. O Hotmail foi o primeiro serviço de webmail da internet, mas foi substituído pelo Outlook.com, porque a Microsoft decidiu mudar totalmente seu serviço de e-mail. 

    c)Squirrelmail é um cliente de webmail que está incluído com o painel de controle Cpanel. Ele permite que você acesso remoto ao seu e-mail e enviar e receber

    D)Yahoo Mail é um aplicativo oficial para Windows 10, Windows 8, celulares Android e iPhone (iOS) que permite acesso rápido à página de emails do Yahoo. .

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Me pergunta qual não é uma WEBMAIL e a resposta correta tem webmail no nome kkkkkkkkkk é de matar

  • Webmail ---> Via navegadores / páginas web

    MAIS CONHECIDOS:

    1- Gmail

    2- Hotmail / Outlook

    3- Yahoo

  • SquirrelMail, última atualização foi em 2013, bem atual pra ser cobrado, rsrs.

    Eu acertei porque uma vez eu já vi uma questão cobrando isso.

  • IBADE adora esse SquirrelMail. Eles devem ser os únicos que utilizam esse WebMail.

  • Não acertaria nem em 100 anos.

  • Passou da hora das provas de informática serem práticas.

  • PROFESSOR DE ARTES ?

  • Fui chutar entre a C e a E coloquei a errada é claro

  • Sem dúvida a questão deveria ser anulada pois, o Qconcursos teria que apresentar uma alternativa diferente nos itens. Logo a letra E que esta certa é possível ser considerado como programa de envio e recebimento de mensagens ou site de hospedagem.

  • Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que funciona como uma página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e senha.

    A desvantagem da utilização de webmails em comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos emails, enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para “baixar” os emails, sendo que a posterior leitura pode ser realizada desconectada da Internet.

    Os principais servidores de webmail do mercado são Gmail, Yahoo!Mail e Hotmail

    Os principais clientes de email do mercado são:

    Outlook: cliente de emails nativo do sistema operacional Microsoft Windows.

    Mozilla Thunderbird: é um cliente de emails e notícias open-source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma criadora do Mozilla Firefox).

  • Tem umas questões que não acrescentam em nada, pqp...

  • escolhe e reza.

  • Sacanagem com o estudante.

  • nunca ouvi falar!

  • ROLETA RUSSA

  • Questão pra sacanear o candidato mesmo.

  • nunca nem vi. 

  • ouvindo falar pela primeira vez

  • é INCRIVEL como entre duas possíveis opções a gente sempre marca a errada

  • Cara, o IBADE é muito imprevisível. Não deixe que isso frustre você.

  • Questão pra cair o C# da bund@ kkkkkk

  • Olá muito prazer, FlarewebMail! Tudo de bom!

  • Fazendo uma pesquisa basiquinha no tio google por " FlarewebMail " e não achei nada.

    Tem sobre webmail, mas o FLARE... Enfim...

  • LETRA E

  • essa foi para os meus resumos

  • Que questão ridícula! Hahahaha

  • q dia foi isso?

  • não conhecia,mas na dúvida fui na E as demais não tem web na palavra C não tinha então deduzi que não era ela.
  • Nem no google existe essa birosca e ainda o recurso é negado! kkkk

    RECURSO DO CANDIDATO:

    "O software em questão não existe. Quando se coloca esse nome no Google ele retorna a frase “Flare email é webmail”. Essa resposta é do mecanismo de interpretação da busca do Google tentando organizar sua pergunta. Se você clicar nessa resposta , o Google fará uma nova busca e não encontrará um software chamado FlarewebMail."

    BANCA: GAB MANTIDO

  • SQUIRRELMAIL, O ESQUILO MENSAGEIRO.


ID
3487390
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa planilha do MS Excel constam células com os seguintes valores: A1=20 ; B1 = 12 ; C1= 4.

O valor contido na célula D1 se ela contiver a seguinte expressão:


=PAR(4)+A1-B1/C1 será:

Alternativas
Comentários
  • Descrição da função:

    Retorna o núm arredondado para o inteiro par mais próximo. Esta função pode ser usada para processar itens que aparecem em pares. Por exemplo, um engradado aceita fileiras de um ou dois itens. O engradado está cheio quando o número de itens, arredondado para mais até o par mais próximo, preencher sua capacidade.

    Sintaxe : PAR(número)

    A sintaxe da função PAR tem os seguintes argumentos:

    Núm    Obrigatório. O valor a ser arredondado.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • GABARITO: C

     

    FUNÇÃO PAR: arredonda número  PARA cima!

    Se o número for PAR, continuará o mesmo número (não muda).

    Exemplo:

     =PAR(10,5).

    PARA cima do 10,5, o próximo número PAR inteiro é 12.

     

    Na questão, PAR (4 ). O número 4 é PAR, pontanto NÃO MUDA!

     

    Vamos solucionar a questão:

    A1=20 ;

    B1 = 12 ;

    C1= 4.

     

    =PAR(4)+A1-B1/C1 

    = 4 + 20 - 12/4

    = 4 + 20 - 3

    = 24 - 3

    = 21 ( GABARITO )

     

  • =PAR(4)+A1-B1/C1 

    Eu não conhecia a função par, então pensei A1 - B1/C1 = 20 - 12/4 = 20 - 3 = 17

    Como está somando com a função par só pode ser maior ou igual a 17. Portanto, 21.

  • Gabarito C

    Questão Comentada https://youtu.be/0eUIif7mHAk

  • FUNÇÃO PAR( )

    =PAR(num) -> Arredonda um número positivo para cima e um número negativo para baixo até o número par inteiro mais próximo.

    =PAR(3) Arredonda 3 para o inteiro par mais próximo = 4

    =PAR(1,5) Arredonda 1,5 para o inteiro par mais próximo = 2

  • Não conhecia essa função. Obrigada pelos comentários :)

  • Eu achei esta questão difícil.

  • Se tivesse a assertiva com valor de 3 isso faria um estrago medonho srsrsrsrs

  • Boa noite a todos!

    sem segredo!

    Par de 4 = 4

    Primeiro se resolve os parenteses , a divisão ,logo em seguida a soma e subtração.

    24 - 3= 21

  • eu arredondei foi pra 6 kkkk

  • A questão aborda conhecimentos acerca da função “PAR”, bem como da ordem de execução dos operadores matemáticos.

    A função “Par” arredonda um número para o próximo número par, mas caso o número colocado na função já seja par, o número não sofrerá alterações, ou seja, no caso apresentado no enunciado, a função “PAR” não arredondará o número 4, pois esse já é par.

    A ordem para execução dos operadores matemáticos é a seguinte:

    1º - Calculam-se os termos em parênteses.

    2º - Calculam-se os expoentes. 

    3º - Calculam-se as multiplicações e divisões. 

    4º - Calculam-se as somas e subtrações.

    Agora, analisando a expressão trazida no enunciado, aplicando os valores às células e seguindo a ordem de execução dos operadores matemáticos, vamos começar com os termos em parênteses:

    =PAR(4)+A1-B1/C1 = 4+20-12/4

    Como não há exponentes, vamos calcular a divisão:

    4+20-12/4 = 6+20-3

    E, para finalizar, basta realizar as somas e subtrações da esquerda para a direta:

    4+20-3 à 21

    Gabarito – Alternativa C. 

  • 4+20-12/4 = 21


ID
3487393
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional que possui código aberto é:

Alternativas
Comentários
  • Não software gratuito x software livre

    (free software) é um conceito de extrema importância no mundo da computação. Para estar nesta condição, o software precisa ter características atreladas a aspectos de liberdade. Pode-se dizer, portanto, que o software livre é um movimento social, que defende uma causa.

    software meramente gratuito (freeware), estamos falando de um programa que você pode utilizar sem pagar. Perceba, com isso, que um software pode ser gratuito e livre, por outro lado, pode ser também gratuito e fechado.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • GABARITO D) LINUX

    SEGUE EXPLICAÇÃO DAS ALTERNATIVAS:

    .

    A) Windows 7. (sistema operacional = proprietária Microsoft)

    B) Windows Server. (sistema operacional = proprietária Microsoft)

    C) Vmware. (maquina virtual= simulador de sistema operacional)

    D) Linux. (sistema operacional com código aberto)

    E) Z/OS. = sistema operacional de servidores IBM = proprietária IBM )

    .

    Sistema operacional = gerenciador com conjunto de programas e controladores

    Código aberto = Software sem pode ser alterado / estrutura do sofware é distribuido livremente

    Freeware = Gratuito porém código fechado (alguém tem propriedade sobre ele)

    Comercial = $$$$$

  • Correta, D

    O que é um software de código aberto? R: código aberto, ou a definição em inglês conhecida mundialmente “open source”, é um termo para nomear softwares que possuem os seus códigos disponíveis para download livre, ou seja, qualquer pessoa pode baixar e utilizar o código.

    O exemplo mais famoso para nós concurseiros é o LINUX.

  • LINUX- derivado do UNIX. 

    -Software livre (código fonte aberto/ não significa que é grátis). 

    -Licença GNU-GPL: código fonte aberto para estudar, redistribuir cópias, melhorar e disponibilizar- copyleft: todos podem pegar. 


ID
3487396
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Pen Drives são conectados aos computadores através de uma porta com a seguinte tecnologia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     Pen drive é conectado a uma entrada USB.

    COMPLEMENTANDO:

    USB é a sigla em inglês de Universal Serial Bus (“Porta Universal”, em português), um tipo de tecnologia que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador, além de transmitir e armazenar dados.

    www.significados.com.br/usb

  • Tipos de tecnologia:

    A) Serial ATASATA ou S-ATA (acrônimo para Serial Advanced Technology Attachment) é uma tecnologia de transferência de dados em série entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa (mass storage devices) como unidades de disco rígido e drives ópticos.

    B)  SATA (Serial ATA) é o substituto do padrão IDE (Integrated Drive Electronics), que posteriormente foi renomeado para PATA (Parallel ATA). A novidade é o uso cabos menores, pois é necessário a utilização de apenas sete fios, enquanto no padrão anterior eram usado 40 fios.

    C) conector de vídeo das placas gráficas. A definição exata de VGA é “Video Graphics Array”, que numa tradução livre seria algo como “padrão de disposição gráfica para vídeo”.

    E) A resolução XGA apresenta 64% mais pixels que a resolução SVGAWXGA (1280x800 pixels, proporção 16:10): WXGA é a versão widescreen da resolução XGA. Possui aproximadamente a mesma quantidade de pixels na vertical, mas oferece 20% mais pixels na horizontal.

    Tectudo

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Gabarito D

    A) ATA = protocolo de conexão paralela para HDs/SSDs (similar a IDE ou PATA = conector 40pinos) INCORRETA

    B) SATA = protocolo de conexão serial para HDs/SSDs (conector de 7pinos) INCORRETA

    C) VGA = protocolo de conexão para monitores antigos (conector 25pinos e 640×480 pixels) INCORRETA

    D) USB = protocolo de conexão para dados Seriais e provimento de energia entre computadores pessoais e seus dispositivos periféricos(conector com 4 pinos/conexões). CORRETA

    E) SVGA = protocolo de conexão para monitores antigos (conector 25pinos e 800×600 pixels) INCORRETA

  • Fiquei ate com receio de marcar a letra D

  •  O USB conecta periféricos aos computadores

    • Tecnologia ''Plug and Play'', que significa ''ligar e usar''.
  •  Pen drive é conectado a uma entrada USB.

    COMPLEMENTANDO:

    USB é a sigla em inglês de Universal Serial Bus (“Porta Universal”, em português), um tipo de tecnologia que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador, além de transmitir e armazenar dados.

    O USB conecta periféricos aos computadores

    • Tecnologia ''Plug and Play'', que significa ''ligar e usar'


ID
3487399
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A defesa da Educação pública, gratuita e laica ganhou força no país em 1932, com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Seus 26 signatários - entre eles Lourenço Filho (1897-1970) e Anísio Teixeira (1900-1971) - combatiam a escola restrita à elite e ligada à religião. Os anseios se justificavam. Afinal, em 1920 o analfabetismo no Brasil atingia 80%.

Segundo a Profª Mª Cristina Gomes Machado, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), "O principal mérito do manifesto foi trazer à tona o debate sobre a escola para toda a população independentemente da classe social".


Nesse mesmo ano, foi criado o Ministério da Educação e:

Alternativas
Comentários
  • Saúde pública

  • Em 1930 foi criado por Getúlio Vargas o Ministério da educação e saúde pública tendo como ministro Capanema

  • Embora haja uma divergência sobre o ano exato de criação do ministério da educação, esta ocorreu em meio ao contexto de mudança do cenário educacional do país. Sua primeira denominação foi: Ministério da Educação e Saúde Pública.

    GABARITO: alternativa “E”

  • A questão quer saber qual foi o Ministério criado no mesmo ano que o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova junto com o da educação. Vejamos:

    O Ministério da Educação foi criado em 1930, logo após a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública, a instituição desenvolvia atividades pertinentes a vários ministérios, como saúde, esporte, educação e meio ambiente. Até então, os assuntos ligados à educação eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.

    Em 1932, um grupo de intelectuais preocupado em elaborar um programa de política educacional amplo e integrado lança o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira.

    O enunciado é claro ao dizer que quer o Ministério que foi criado junto com o da Educação no mesmo ano do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. O ministério que foi criado junto com o da educação foi o Ministério da Saúde, mas não foi tudo no mesmo ano. Sintetizando:

    Criação do Ministério da Educação e da Saúde: 1930

    Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: 1932

    Houve falha no enunciado ao comparar a data dos eventos no mesmo ano.

    Referência: BRASIL, Ministério da Educação. Acessado 01/01/2021.

    GABARITO: E

  • O Ministério da Educação foi criado em 1930, logo após a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública.

    Até 1953, foi Ministério da Educação e Saúde. Com a autonomia dada à área da saúde, surge o Ministério da Educação e Cultura, com a sigla MEC.

    Fonte: http://portal.mec.gov.br


ID
3487402
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As propostas de uma Educação mais democrática foram abandonadas com o início do regime militar, em 1964. Paulo Freire (1921-1997) foi exilado no Chile e a Escola Nova deixou de ser considerada para as políticas públicas. O novo governo manteve a preocupação com a industrialização crescente e o foco em formar um povo capaz de executar tarefas, mas não necessariamente de pensar sobre elas.

Também foram assinados acordos entre os governos brasileiro e norte-americano que vinham sendo discutidos há alguns anos e previam a vinda de técnicos para treinar professores.

Dermeval Saviani afirma que a meta do governo era a elaboração de um plano de Educação com a escola primária voltada para uma atividade prática e, o 2º grau:

Alternativas
Comentários
  • Naquela época a preocupação era c mercado de trabalho

  • A questão é sobre vinculação da educação pública aos interesses e necessidades do mercado. Assinalemos a alternativa que tem relação com esse tema. Vejamos:

    Segundo Dermeval Saviani, completando esse processo, foi aprovada, em 11 de agosto de 1971, a Lei n. 5.692/71, que unificou o antigo primário com o antigo ginásio, criando o curso de 1º grau de 8 anos e instituiu a profissionalização universal e compulsória no ensino de 2º grau, visando atender à formação de mão-de-obra qualificada para o mercado de trabalho.

    Esse legado do regime militar consubstanciou-se na institucionalização da visão produtivista de educação. Esta resistiu às críticas de que foi alvo nos anos de 1980 e mantém-se como hegemônica, tendo orientado a elaboração da nova LDB, promulgada em 1996, e o Plano Nacional de Educação, aprovado em 2001.

    A intenção era fazer do 2º grau uma forma para os alunos saírem com qualificação para o trabalho por meio de escola técnicas. A alternativa que fala sobre esse mesmo tema é a alternativa A.

    Referência:

    SAVIANI, Dermeval. O legado educacional do regime militar. Cad. CEDES, Campinas , v. 28, n. 76, p. 291-312, Dec. 2008 

    GABARITO: E

  • ERREI ESSA, POIS FIQUEI COM MEDO. MAS EU JA VI UM TECNICO USANDO O COMANDO PING NO CMD (DOS) PRA MEDIR A VELOCIDADE DE UM PINPAD E EM QUANTOS (MS) CHEGAVA O RETORNO.

  • Monstro !

  • Tracert ou Traceroute ( sinônimos )


ID
3487405
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os estudos de Vygotsky sobre o aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que veem o ser humano como um produto dos estímulos externos.


Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja:

Alternativas
Comentários
  • o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.

  • Os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.

  • A questão quer saber o que os estudos de Vygotsky sobre o aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. Vejamos:

    Relação homem-ambiente:

    Os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.

    a) a criança se desenvolve em contato com os objetos do ambiente.

    Incorreta. Não é com objetos e sim com outro homem.

    b) o desenvolvimento se dá em comunicação com outros seres.

    Incorreta. Não é em comunicação com outros seres e sim em comunicação com outros seres humanos.

    c) o indivíduo em permanente interação com o seu próprio Eu.

    Incorreta. Não é o indivíduo em interação com o seu próprio eu e sim o indivíduo em contato com outros homens.

    d) o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.

    Correta. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.

    e) a cultura determina o progresso de todos os organismos vivos.

    Incorreta. Vigostky não fala na da da cultura determinar o progresso de todos seres vivos e sim que o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.

    Referência:

    FERRARI, Marcio.  Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social. 01 de Outubro | 2008.

    GABARITO: D

  • Segundo Vigostky : O homem modifica tudo o que está ao seu redor, essa mudança, trás consigo a necessidade do homem mudar a si próprio por precisar se adaptando a essa nova realidade. Essa fato ocorre agora em diversos fatores, por exemplo: pessoas passaram a conviver mais com animais de estimação, comprando roupas, mimando-os com petiscos. Quase todos temos celulares, internet, cartão bancário, quase não plantamos, a maior parte da alimentação é tudo industrializada, utilizamos maquinas para fazerem nossos afazeres etc. Essa realidade traz necessidades diferentes para o homem, como também necessidade de constante mudança do ambiente ao qual está inserido.

  • Letra D, para Vygotsky a aprendizagem ocorre só em interação com o outro social através da mediação

    A) a criança se desenvolve em contato com os objetos do ambiente. Errada conceito construtivista em que o sujeito age sobre o objeto para aprender.

    B) o desenvolvimento se dá em comunicação com outros seres. Errado o desenvolvimento aconte por meio de aspectos históricos, culturais e sociais,

    C) o indivíduo em permanente interação com o seu próprio Eu. Correta, porém, com o outro também.

    D) o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Correta por meio da mediação.

    E) a cultura determina o progresso de todos os organismos vivos. Errado não só a cultura, mas a mediação.


ID
3487408
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Vygotsky, a interação entre sujeitos, permeada pela linguagem humana, provoca a zona de desenvolvimento proximal, porque possibilita a interação entre os desempenhos intelectuais de cada um, fazendo os sujeitos reconhecerem e coordenarem os conflitos gerados por uma situação problema, construindo um conhecimento novo a partir de seu nível de competência, que se desenvolve sob a influência de um determinado contexto sócio-histórico-cultural.


Wallon também acredita que o processo de construção do conhecimento passa por:

Alternativas
Comentários
  • conflitos, momentos de crises e rupturas.

  • A questão quer saber sobre o processo de construção do conhecimento segundo Wallon . Vejamos:

    A teoria psicogenética do desenvolvimento da personalidade de Henri Wallon integra a afetividade e a inteligência. Sempre destacando que essa dinâmica é marcada por rupturas e sobreposições, elucida que ela acontece por meio do mecanismo de ‘alternâncias funcionais’, esclarecendo que as mudanças de fases não se dão por sucessão linear, como compreende, por exemplo, Piaget.

    Para Wallon, o surgimento de uma nova etapa do desenvolvimento implica na incorporação dinâmica das condições anteriores, ampliando-as e ressignificando-as. A criança atravessa diferentes estágios que oscilam entre momentos de maior interiorização e outros mais voltados para o exterior, sendo possível demarcar alguns deles ao longo do desenvolvimento infantil

    Com isso, podemos concluir que Wallon acredita que os conflitos, momentos de crises e rupturas vivenciados pelas crianças ajuda no processo de desenvolvimento.

    Referência:

     GRATIOT-ALFANDÉRY, Hélène. Henri Wallon. tradução e organização: Patrícia Junqueira. – Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.

    GABARITO: D


ID
3487411
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um dos caminhos que trazem melhores resultados para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas do conhecimento.

A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que seriam apresentados de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática - o que dá sentido ao estudo.


Para que esse tipo de trabalho pedagógico tenha frutos, é preciso:

Alternativas
Comentários
  • planejamento coletivo e sistematização

  • A questão quer saber qual a melhor forma de abordar a interdisciplinariedade de forma que os assuntos sejam ensinados e aplicados na prática - o que dá sentido ao estudo. Vejamos:

    O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não significa carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática ? o que dá sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais. Ainda mais se muitos professores vão participar. É preciso tempo para reuniões, em que se decide quando os conteúdos previstos serão dados para que uma disciplina auxilie a outra. Por exemplo: você leciona Ciências e vai falar sobre consumo de energia. Para realizar algumas atividades, é imprescindível as crianças conhecerem porcentagem, que será ensinada pelo professor de Matemática. Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alunos percebem sua natureza e utilidade

    A grosso a parte que coloquei em negrito retirado de uma publicação do site Nova Escola da autora nos passa que a melhor maneira é em forma de sistematização: discussão para socializar as ideias, fazendo uma proposta de registro. O próprio texto nos fala que a melhor maneira é fazendo registro em situação real de forma que o trabalho se desenvolva em grupo. Vejam a baixo o exemplo dado pela autora no mesmo texto:

    Há três anos, um apagão obrigou a população a racionar energia e o Brasil a buscar alternativas. A crise, mostrada à exaustão nos noticiários, passou a ser o centro das discussões nas salas de aula. Seis professoras do Colégio Santa Maria, de São Paulo, foram além e se reuniram em torno de um projeto interdisciplinar. Desde então, os alunos estudam fontes alternativas de energia, produzem aquecedores solares e ensinam a população a utilizá-los. O sucesso do projeto se explica principalmente porque os conteúdos de Ciências, Matemática, Geografia, Língua Portuguesa, História e Ensino Religioso foram colocados a serviço da resolução de um problema real, de forma integrada.

    Concluímos que a resposta para essa questão é a alternativa C que nos remete ao planejamento coletivo e sistematização.

    NOVA ESCOLA : Interdisciplinariedade: um avanço na educação. Escrito por Meire Cavalcante. Acesso digital em 03/01/2021.

    GABARITO: C


ID
3487414
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A necessidade de elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos nas escolas foi gerado a partir da publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) que, em seus Artigos 12, 13 e 14, estabeleceu:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;            

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;

    IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas; 

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.              

    XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. 

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

    Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

  • Gab. D

    A obrigatoriedade de uma proposta pedagógica para as escolas de Educação Básica.

  • Banca Ridícula

  • [QUESTÃO PÉSSIMA]

    Art. 12º - RESPONSABILIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO:

    I - elaborar e executar sua [proposta pedagógica];

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.                 

  • Esse tipo de questão deveria ser proibida em concursos. Candidatos pagam caro para ter uma prova de qualidade

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB), em especial sobre os artigos 12, 13 e 14 e sobre o que eles trazem sobre a necessidade de elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos nas escolas Vejamos:

    a) Incorreta.

    A assertiva deixou de modo vago, organização de que? Os sistemas de ensino terão  liberdade elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    b) Incorreta.

    A responsabilidade da elaboração e da execução das políticas e planos educacionais é uma atribuição dos Estados.

    c) Incorreta.

    O dever da supervisão dos estabelecimentos do seu próprio sistema de ensino é dos entende federativos.

    d) Correta.

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; (...)

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; (...)

    Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; (...)

    Como podemos perceber o que estipula os artigos 12- I, 13- I e II e 14- I é a a obrigatoriedade de uma proposta pedagógica para as escolas de Educação Básica. Portanto, somente a alternativa D traz essa resposta.

    e) Incorreta.

    As escolas devem realizar ações destinadas a estabelecer a cultura de paz e não promover.

    Gabarito do monitor: D

  • O erro da D está no fato de que as escolas não vão REALIZAR ações para promover a cultura da paz, mas sim, ESTABELECER.


ID
3487417
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para o Prof. Luckesi, “a maioria das escolas promove exames, que não são uma prática de avaliação. O ato de examinar é classificatório e seletivo. A avaliação, ao contrário, diagnóstica e inclusiva. Hoje aplicamos instrumentos de qualidade duvidosa: corrigimos provas e contamos os pontos para concluir se o aluno será aprovado ou reprovado. O processo foi concebido para que alguns estudantes sejam incluídos e outros, excluídos. Do ponto de vista político-pedagógico, é uma tradição antidemocrática e autoritária.”


Esta afirmação crítica encontra apoio, uma vez que os exames tradicionais são centrados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a: os exames tradicionais são centrados no sistema de ensino, nos números, nos indicadores, não nos alunos.

  • "Hoje aplicamos instrumentos de qualidade duvidosa: corrigimos provas e contamos os pontos para concluir se o aluno será aprovado ou reprovado. O processo foi concebido para que alguns estudantes sejam incluídos e outros, excluídos. Do ponto de vista político-pedagógico, é uma tradição antidemocrática e autoritária.”

    Não seria essa uma definição do que é concurso público?


ID
3487420
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ação educativa exige uma prática avaliativa intencional e planejada, ou seja, exige cuidados metodológicos na proposição dos atos avaliativos, na seleção dos instrumentos que permitirão coletar os dados necessários para a avaliação; exigirão cuidados metodológicos na construção dos instrumentos, na sua aplicação, assim como na compreensão dos resultados obtidos e, principalmente, na;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Reorientação das atividades

  • Esta questão exige conhecimentos sobre a prática avaliativa, na visão do professor Cipriano Luckesi. Vejamos as palavras do referido autor sobre a ação educativa: Assim sendo, a ação planejada exige uma prática avaliativa intencional e planejada, ou seja, exige cuidados metodológicos na proposição dos atos avaliativos, na seleção dos instrumentos que permitirão coletar os dados necessários para a avaliação; exigirão cuidados metodológicos na construção dos instrumentos, na sua aplicação, assim como na leitura dos resultados obtidos e na reorientação das atividades. Com base nas próprias palavras do autor – no artigo “Planejamento, execução e avaliação” – podemos identificar que a “letra C” é a única alternativa correta.

    GABARITO: alternativa “C”


ID
3487423
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ano letivo se inicia e, com ele, professores e gestores escolares se reúnem para fazer o planejamento anual. É o melhor momento para que todos os professores envolvidos no processo educacional estejam juntos para repensar a escola e suas responsabilidades, a atuação dos professores e quais finalidades desejam atingir. O planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a ser ministrado em cada disciplina. Ele vai muito além. Está inserido dentro do plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. Para o Prof. Celso Vasconcellos, a elaboração do planejamento tem como elementos básicos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A finalidade a realidade e o plano de ação.

    Responder

  • Gabarito: E.

    O planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a ser ministrado em cada disciplina. Ele vai muito além. Está inserido dentro do plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. Segundo o professor Celso Vasconcellos, doutor em Educação, diretor do Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica Libertad e autor de diversos livros sobre a questão, a elaboração do planejamento tem como elementos básicos a finalidade, a realidade e o plano de ação.

    • A finalidade diz respeito às intenções da escola, ao que o professor espera conseguir ao fim do ano letivo, tomando por base as orientações das secretarias de Educação. 
    • A realidade,em termos gerais, isso significa considerar aspectos sociais da comunidade, problemas e necessidades locais e, por fim, a diversidade dentro da sala de aula.
    • Plano de ação que, conforme Vasconcellos, é o "fruto da tensão entre as duas outras etapas". Se a escola dispõe de computadores para que os professores utilizem com os estudantes, por exemplo, é hora de programar como será feito esse uso e com qual finalidade pedagógica.

ID
3487426
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para desenvolver um percurso pedagógico, é fundamental que o professor tenha clareza quanto ao que pretende com a vivência proposta, qual seu objetivo principal (geral), quais são os objetivos secundários (específicos) e:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Quais as atividades que serão desenvolvidas baseadas nos objetivos que se quer atingir.

  • B) quais as atividades que serão desenvolvidas baseadas nos objetivos que se quer atingir. Conteúdos


ID
3487429
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A aprendizagem significativa é aquela que possibilita e colabora com a construção do sujeito. Para tanto, o conhecimento é construído e reconstruído dialeticamente pelos educadores e aprendizes e, a partir dessa reconstrução, o estudante desenvolve competências que o torne autônomo, questionador e consciente da necessidade de um constante aprendizado, que está sempre inacabado.

Na construção da aprendizagem, o educador é o responsável pelo engajamento do aluno, assumindo o papel de orientador das experiências cognitivas, estéticas, sociais e pessoais. Cabe a ele a condução da formação de competências e a colaboração no processo para que o estudante aprenda a aprender. (Adaptação: Base Nacional Comum Curricular)


Diante de interesses e necessidades dos alunos, o educador se torna um:

Alternativas
Comentários
  • mediador que estimula o aluno a pesquisar e a desenvolver uma visão crítica do mundo.


ID
3487432
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para aprender ao longo da vida com autonomia, é preciso saber construir conhecimento, individualmente e de forma colaborativa. A construção do conhecimento está associada ao processo de acesso à informação e à sua significação subjetiva, ou seja, o aprendiz transforma a informação em algo que faça sentido para ele, a partir do “diálogo” com seus conhecimentos prévios, suas emoções e sua maturidade cognitiva de processamento. (Adaptação: Base Nacional Comum Curricular)


O conhecimento é algo pessoal e, quanto mais conhecimento crítico o indivíduo tiver:

Alternativas
Comentários
  • B - Maior a possibilidade de ampliação de seus conhecimentos.

  • Quanto melhor o senso crítico maior a percepção de que a busca pelo conhecimento é incessante.

    "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino."

    Paulo Freire


ID
3487435
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vivemos numa sociedade grafocêntrica. A leitura e a escrita permeiam as interações humanas. Entretanto, na escola, ainda enfrentamos dificuldades no desenvolvimento de atividades que promovam não apenas o aprendizado sobre a linguagem, mas também a conscientização da centralidade da escrita e da leitura na sociedade.

Esse problema – o inadequado processo de escolarização na modalidade escrita e a artificialização da produção dos alunos – tem se tornado um obstáculo para uma aprendizagem significativa.

Concepções sobre letramento (Bakhtin, Kleiman, Street, Soares, Freire) mostram uma possibilidade concreta para um ensino-aprendizagem significativo. (Adaptação: Base Nacional Comum Curricular)


Um caminho emancipatório para o ensino pode ser exemplificado pela:

Alternativas
Comentários
  •  Grafocêntrica: Sociedade que é centrada na escrita.
  • Gabarito B

    Aproximação das atividades escolares com as práticas sociais dos alunos.


ID
3487438
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a Base Nacional Comum Curricular:

“Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender.

Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente.

Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas, devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas.”


Essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da:

Alternativas
Comentários
  • Diferenciação dos componentes curriculares.

  • "Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na

    estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação

    dos componentes curriculares." (Página 57, bncc)

  • Há uma mudança pedagógica na transição de E.F. I p/ o E. F. II, essa mudança se caracteriza pela diferenciação dos componentes curriculares. A disciplinas passam a ser ministradas por professore especialista dentro de sua área.

  • A diferenciação dos componentes curriculares.

    MUDANÇAS QUE OCORREM NA TRANSIÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

    B relação espaço-tempo nas escolas.

    D mudança de escola que geralmente ocorre.

    OCORRE DURANTE O EF II

    C fase da puberdade em que os alunos se encontram.

    E modificação sentida pelas famílias.

  • "essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos componentes curriculares."

    (BNCC p.57)


ID
3487441
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes curriculares tematizam diversas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis tradicionais e contemporâneas.


Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o foco da ação pedagógica deve ser:

Alternativas
Comentários
  • o processo de alfabetização

    Gabarito letra A

  • Alternativas: B, C, D e E refere-se a educação infantil.

  • a BNCC preconiza a alfabetização até o 2º ano e o PNE até o 3º ano do Ensino Fundamental.

    Como a Base é obrigatória e fundamenta a avaliação em larga escala pelo Brasil, então os alunos serão

    cobrados de estarem alfabetizados até o 2º ano e não 3º ano. Mesmo que isso esteja textualmente na PNE.

    A avaliação em larga escala irá se impor como uma necessidade de cumprimento de alfabetizar até o 2º ano.

  • acho que e a b


ID
3610075
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo prevê a Constituição Federal, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;          

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;         

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;         

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.         

    Gostei

    (0)

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 208 da CRFB/88: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde".  

    Art. 209 da CRFB/88: "O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público".

    Informação complementar:

    De acordo com o artigo 205 da CRFB/88, "a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência".

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - CORRETA! É o que dispõe o artigo 208, VI, da CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. Dos 04 aos 17 anos de idade.

    Alternativa C - Incorreta. Atendidas as condições previstas na CRFB/88, o ensino é livre à iniciativa privada.

    Alternativa D - Incorreta. É garantido na CRFB/88 o atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência.

    Alternativa E - Incorreta. Não há essa previsão na CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 208. IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    b) ERRADO: Art 208, IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    c) ERRADO: Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    d) ERRADO: Art 208. III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    e) ERRADO: Não há previsão legal.

  • GAB a

    PS. EDUCAÇÃO INFANTIL EM CRECHE E PRÉ ESCOLA ATÉ 5 ANOSSSSSSSSSSSSS

    E

    EDUCAÇÃO BÁSICA, OBRIGATÓRIA E GRÁTIS DE 4 A 17.

  • GABARITO LETRA A - CORRETA

    Fonte: CF

    a) CORRETA. Art. 208.VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    b) INCORRETA. Art 208, IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    c) INCORRETA. Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    d) INCORRETA Art 208. III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    e) INCORRETA, Não há previsão legal


ID
3610210
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Cecília Meireles e responda ao que se pede.


Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,

ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,

ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,

quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa

estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,

ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…

e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,

se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda

qual é melhor: se é isto ou aquilo.


( Fonte: https://www.escritas.org/pt/t/1725/ou-isto-ou-aquilo – acessado em janeiro de 2020 )

O poema de Cecília Meireles é construído a partir da ideia de escolha, em que uma opção exclui outra. O termo que explicita esse efeito de sentido é uma conjunção que traz a noção semântica de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    Ou se tem chuva e não se tem sol, Ou se tem sol e não se tem chuva!

    Ou se calça a luva e não se põe o anel, Ou se põe o anel e não se calça a luva!

    ➥ Observa-se que temos o uso de conjunções coordenativas alternativas (ou... ou). O valor semântico é de exclusão, uma coisa OU outra (=não as duas).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    uma opção exclui outra = " Ou" = Raci....

  • Conjunções que expressam alternância

    ou;

    ou...ou;

    ora...ora;

    quer...quer;

    seja...seja;

    nem…nem;

    já…já;

    talvez…talvez;

    Bons estudos!

  • Gab: B

    "Ou se tem chuva e não se tem sol, Ou se tem sol e não se tem chuva!"

    >> Conjunção coordenativa alternativa: podem expressar:

    >> Alternância, ou

    >> Escolha (exclusão), indicando fatos que se realizam separadamente.

               São elas: ou; ou... ou; ora... ora; já... já; quer... quer; seja... seja;

               Ex: Ou você compra o ingresso, ou faz a viagem.

  • A Ibade tem algo particular com conjunções....

  • PRA QUEM JÁ RESPONDEU TODAS AS QUESTÕES E PRECISA DE UMA FORÇA EXTRA,SEGUE O LINK COM UMA APOSTILA QUE POSSUI 1.819 QUESTÕES DE PORTUGUÊS COMENTADAS 

  • A questão é sobre conjunções e queremos encontrar a classificação das conjunções que foram usadas para construir o texto exposto.

    a) Incorreta.

    A banca quis confundir o candidato, de negação temos os advérbios e não conjunção.

    b) Correta.

    As conjunções alternativas são de coordenação e ligam duas orações em que a segunda oração expressa a equivalência ou a incompatibilidade da ideia iniciada na primeira oração. Vejam esse trecho do poema:

    Saio correndo ou fico tranquilo.

    É preciso fazer uma escolha entre correr ou ficar tranquilo, portanto, nessa situação é uma alternância , visto que não se pode fazer as duas ações. O texto inteiro se baseia nessas alternâncias.

    c) Incorreta.

    Ironia é uma figura de linguagem e não uma conjunção.

    d) Incorreta.

    As conjunções causais ligam orações subordinadas, que indicam a causa de outra oração e são iniciadas por essas conjunções: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc.

    Ex: Não fomos à praia visto que estava chovendo muito.

    e) Incorreta.

    As conjunções explicativas ligam orações coordenadas que exercem explicação e são iniciadas por: porque, pois, porquanto, já que, já que etc.

    Ex: Não esperem por mim, porque estou trabalhando.

    GABARITO: B

  • disjunção exclusiva = rlm


ID
3610213
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Cecília Meireles e responda ao que se pede.


Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,

ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,

ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,

quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa

estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,

ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…

e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,

se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda

qual é melhor: se é isto ou aquilo.


( Fonte: https://www.escritas.org/pt/t/1725/ou-isto-ou-aquilo – acessado em janeiro de 2020 )

A presença da subjetividade é outra marca do poema da autora. O recurso linguístico que melhor evidencia essa presença é o emprego de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    ✓ O uso da primeira pessoa seja do singular ou do plural (eu; nós) evidencia marcas pessoais, marcas de subjetividade.

    ➥ Exemplo: Eu espero que seja bom mesmo; nós comemos os pastéis e gostamos deles.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    primeira pessoa.

    Os poemas que apresentam maior subjetividade são aqueles compostos por maior quantidade de impressões pessoais, evidenciando assim, uma visão unilateral acerca de uma determinada realidade. Além disso, nota-se: presença de sentimentos exacerbados.

  • Subjetividade = expressar opinião própria. Há sempre a predominância de verbos em primeira pessoa. Observem que estão presentes no texto: "brinco", "guardo", "penso".

    Gabarito: E

  • Detonando Questões sempre com bons comentários, e ainda oferece desconto aqui na assinatura do qconcursos. Já me inscrevi no seu canal do YouTube, passando para agradecer, obrigada!

  • Subjetividade

    Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, ou seja, como ele "instala" a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.

  • A questão quer saber o que marca a subjetividade do texto. Vejamos:

    a) rima.

    Incorreta. A rima é uma marca de sonoridade com combinações de terminações que deixa o texto mais agradável.

    b) reticências.

    Incorreta. A reticência são os três pontinhos "..." usados para uma interrupção de discurso principalmente.

    c) tempo Presente.

    Incorreta. O tempo presente apenas marca o momento da ação.

    d) advérbios de negação.

    Incorreta. O advérbio de negação acompanha a ação de subjetividade e por si só não é subjetiva.

    e) primeira pessoa.

    Correta. O texto para ser subjetivo acrescenta uma marca de opinião do autor. Por isso, quando fala de si mesmo em primeira pessoa (EU), há subjetividade.

    GABARITO: E


ID
3610216
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para trabalhar com sua turma a noção de dígrafo - encontro de duas letras que representam apenas um som, um fonema – uma professora do quinto ano distribuiu cartões com palavras do texto, a serem analisados pelos grupos. O cartão que contém três palavras com dígrafo é o que traz as palavras:

Alternativas
Comentários
  • Quando temos : qu é gu

    São dígrafos apenas quando seguidos de e ou i e quando não se pronuncia a vogal u:

    queda;

    guerra;

    quitanda;

    guito;

    Não são dígrafos quando seguidos de a e o ou quando a vogal u é pronunciada:

    quase;

    quadro;

    Só fica um adendo pq alguns colegas professores consideram que há digrafo nasal em tranquilo .

    Bons estudos!

  • O assunto compete à fonética e fonologia. Em síntese, sobre o dígrafo, é possível asseverar que é o par de letras que representa um fonema. Em palavras alternativas, duas letras representando um som. Pode ser arrolado em duas classes:

    1) Dígrafos consonantais (lh, ch, nh, rr, ss, qu [seguido de "e" ou "i", quando o "u" não for pronunciado], gu [seguido de "e" ou "i", quando o "u" não for pronunciado], sc, sç, xc, xs);

    2) Dígrafos vocálicos (am, an em, en, im, in, om, on, um, un).

    O enunciado solicita a tríade de palavras que apresenta dígrafo, ou seja, todas. Inspecionemos:

    a) CHUVA, SOL, ANEL.

    Incorreto. Há dígrafo somente em "chuva";

    b) AQUILO, ISTO, DINHEIRO.

    Incorreto. Há dígrafo somente em "aquilo" e "dinheiro";

    c) CHUVA, DINHEIRO, TRANQUILO.

    Correto. Há dois dígrafos consonantais e um vocálico;

    d) CHUVA, AQUILO, ESCOLHENDO.

    Correto. Há três dígrafos consonantais (ch, qu, lh) e um vocálico (en);

    e) TRANQUILO, SOL, DINHEIRO.

    Incorreto. Há dígrafo somente em "tranquilo" e "dinheiro".

    Conforme se vê, há duas respostas para essa questão.

    Gabarito do monitor: Letras C e D

    Gabarito da banca: Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Existem dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.

    Dígrafos consonantais:

    Nos dígrafos consonantais, o encontro de duas letras forma um único som consonantal. Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    LH: agasalho, baralho, espelho.

    CH: machado, chuva, chocolate.

    NH: carinho, ganho, estranho.

    RR: carro, torre, morro.

    SS: massa, pêssego, pássaro.

    QU: aquilo, máquina, querosene, toque.

    GU: guitarra, águia, guerra, dengue.

    SC: nascer, descer, piscina.

    SÇ: nasço, desço, cresça.

    XC: exceção, excesso, excelente.

    XS: exsudar, exsudação, exsudativo.

    Dígrafos vocálicos:

    Nos dígrafos vocálicos, o encontro de duas letras forma um único som vocálico.

    Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

    AM: lâmpada, ambição, campeão.

    EM: sempre, lembrança, tempo.

    IM: limpo, cachimbo, símbolo.

    OM: rombo, tombo, sombra.

    UM: cumprimento, tumba, chumbo.

    AN: tanque, sangue, canto.

    EN: frente, pente, mentira.

    IN: lindo, finta, cinto.

    ON: ponte, onde, fonte.

    UN: sunga, mundo, fundo.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR

  • Mas a letra C também estaria correta, certo? porque CHuva, diNHeiro e trANquilo tem dígrafos.

  • trANquilo tmb tem dígrafo.

  • Pra mim tem duas opções corretas

  • C e D

    c) CHUVA, DINHEIRO, TRANQUILO.

    d) CHUVA, AQUILO, ESCOLHENDO.

  • Ao meu ver, C e D estão corretas.

    C) CHUVA, DINHEIRO, TRANQUILO

    D) CHUVA, AQUILO, ESCOLHENDO

  • D) CHuva, aQUilo, escoLHendo. TrANquilo é encontro vocálico, não dígrafo.
  • Recurso, pois a C e D estão corretas.

  • Muitos professores de português consideram a letra C correta:

    CHuva, diNHeiro e trANquilo

    Gostaria de ver a justificativa da banca quanto a isso, pois, desta forma, teríamos dois gabaritos.

  • GAB C e D

    Sr. Shelking (Monitor do Qconcursos)

  • letra C também é correta.

  • GABARITO: LETRA D

    a) CHUVA, SOL, ANEL.
    b) AQUILO, ISTO, DINHEIRO.
    c) CHUVA, DINHEIRO, TRANQUILO. (certo: MAIS NÃO É O GABARITO) 
    d)CHUVA, AQUILO, ESCOLHENDO. ( GABARITO ) 
    e) TRANQUILO, SOL, DINHEIRO.

    Nota: O digrafo voccalico se encontra na palavra TRANQUILO = TRÃ-QUI-LO

  • Recurso, porque a C tb ta correta

  • A letra C também está correta, pois TRANQUILO contém dígrafo vocálico.

  • Apenas algumas observações

    Dígrafos Consonantais

    SC XC GU QU --> Cuidar, pois às vezes não será.

    Dígrafos Vocálicos

    AM, EM e EN --> no final é ditongo decrescente nasal.

    --> Se é dígrafo, não pode ser encontro. E vice-versa. Pois para haver encontro, precisa que ambas sejam letras com fonemas, e não apenas índice de nasalização.

  • Porque a letra D, a meu ver não está certa: CHUVA, AQUILO, ESCOLHENDO. Segundo o professor Andressan, QU poderá ou não ser um dígrafo consonantal. O QU será dígrafo se o fonema (som) puder ser percebido na hora da soletração. No caso da assertiva, aQUIlo tem som de aKIlo, não sendo, portando, um dígrafo consonantal.

    Já a letra C possui os três casos de dígrafo consonantal solicitados no enunciado da questão, de forma que deveria ter sido anulada! Vamos aos dígrafos CHUVA, DINHEIRO, TRANQUILO.

    Estranho ainda essa questão ter sido cobrada para o cargo de Professor e ter sido considerada correta.

  • Marquei a "C" e por incrível que pareça eu "errei".

    Tá de brincation? kkkkkkkkkkkkk

  • PQ anular? APESAR DAS DUAS ESTAREM CORRETAS, eu por exemplo: segui uma sequência lógica. todas as alternativas segue uma sequencia de dígrafo consonantais e pq a terceira seria dígrafo vocálico ( TRAN) ?

    logo restou a letra D .

  • Fui seco na C, ue, mas trANquilo não possui dígrafo nasal? Vai entender essa banca!

  • d) CHUVA, AQUILO, ESCOLHENDO.

    Correto. Há três dígrafos consonantais (ch, qu, lh) e um vocálico (en);

  • c) CHUVA, DINHEIRO, TRANQUILO.

    Correto. Há dois dígrafos consonantais e um vocálico;

  • Marquei letra C e errei!

    Como ninguém recorreu a questão?

    C)

    CHUVA = Dígrafo consonantal

    DINHEIRO = Dígrafo consonantal

    TRANQUILO = Dígrafo vocálico e Dígrafo consonantal

    D)

     CHUVA = Dígrafo consonantal

    AQUILO = Dígrafo consonantal

    ESCOLHENDO= dígrafo consonantal e dígrafo vocálico

  • gabaritos C e D.

    a banca se perdeu !

  • LETRA D

  • Os dígrafos da alternativa D são todos CONSONANTAIS talvez seja isso que tínhamos que adivinhar que o examinador "esqueceu" de pedir... e quem foi na C direto e não leu as alternativas D e E tem que segurar a ansiedade (falo muito por mim também).
  • GAB E

    A palavra TRANQUILO não tem DIGRAFO, pois quando falamos a palavra, pronunciamos também a letra U.

  • A letra C também esta correta, não intendi!

  • Atentem que na letra C, há dois dígrafos consonantais (chuva e dinheiro) e 1 dígrafo vocálico (tranquilo), enquanto que na letra D há três dígrafos consonantais.

    Por isso a banca considerou a letra D.

  • Porque nao é a C...

  • Gabarito do monitor: Letras C e D

    Gabarito da banca: Letra D

  • Quando temos : qu é gu

    São dígrafos apenas quando seguidos de e ou i e quando não se pronuncia a vogal u:

    queda;

    guerra;

    quitanda;

    guito;

    Não são dígrafos quando seguidos de a e o ou quando a vogal u é pronunciada:

    quase;

    quadro;

    Só fica um adendo pq alguns colegas professores consideram que há digrafo nasal em tranquilo .


ID
3610219
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Cecilia Meireles, autora do poema “Ou isto ou aquilo”, nasceu em 1901. No Brasil, na década em que ela nasceu:

Alternativas
Comentários
  • Português?

  • Gabarito: A

    1902 - 1906: Francisco de Paula Rodrigues Alves venceu as eleições presidenciais com o apoio de Campos Sales e dos Partidos Republicanos Paulista e Mineiro. Grande proprietário de terras paulista e ex-ministro da Fazenda do governo de Prudente de Moraes, Rodrigues Alves foi eleito com respaldo da aliança política entre as oligarquias agrárias de São Paulo e Minas Gerais, selada pelo acordo da Política dos Governadores...

    Mas foi o problema da saúde pública que desencadeou revoltas populares que, por sua vez, geraram uma grave crise política. O combate às doenças foi liderado pelo médico sanitarista Osvaldo Cruz. Estudioso das doenças tropicais, Osvaldo Cruz conseguiu que o governo decretasse a Lei da Vacina Obrigatória, que forçava toda a população a se vacinar para proteger-se das doenças epidêmicas. Os agentes de saúde pública efetuavam despejos e agressões para obrigar os populares a tomarem vacina. O povo, revoltado, foi para as ruas e enfrentou a polícia num movimento que ficou conhecido como a Revolta da Vacina...

  • ?

  • Português? Kkkk

  • É português ou historia???

  • Está errado, minha amigo

  • estou atrasada, nunca saberia que isso fosse português, isso pra mim é um pouco de literatura e historia, mas acho que estou no planeta errado . rsrssrr

  • Não conhecia a obra, achei incrível.

    Apenas para curiosidade.

    Ou isto ou aquilo

    Ou se tem chuva e não se tem sol,

    ou se tem sol e não se tem chuva!

    Ou se calça a luva e não se põe o anel,

    ou se põe o anel e não se calça a luva!

    Quem sobe nos ares não fica no chão ,

    Quem fica no chão não sobe nos ares.

    É uma grande pena que não se possa

    estar ao mesmo tempo em dois lugares!

    Ou guardo dinheiro e não compro o doce,

    ou compro o doce e não guardo o dinheiro.

    Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...

    e vivo escolhendo o dia inteiro!

    Não sei se brinco, não sei se estudo,

    se saio correndo ou fico tranqüilo.

    Mas não consegui entender ainda

    qual é melhor: se é isto ou aquilo.

    Cecília Meireles.

    Isaías 41;10

  • Oxêeeeeeee

  • PRA QUEM JÁ RESPONDEU TODAS AS QUESTÕES E PRECISA DE UMA FORÇA EXTRA,SEGUE O LINK COM UMA APOSTILA QUE POSSUI 1.819 QUESTÕES DE PORTUGUÊS COMENTADAS 

  • curso do professor Edson super indico, melhorei a minha media de acerto em português em 70 % super indico

    https://go.hotmart.com/G28111064K

  • Eita IBADE! kkķkkk

  • Tem algo de errado nessa questão.

  • Tem algo de errado nessa questão.

  • Ou isto é português ou é história. Não sei onde estou! :x

  • Dá um joia ai aquele (a) que acertou porque entende de história.

  • Essa questão só acertei porque foi PRESIDENTE Rodrigo Alves que nomeou Oswaldo Cruz diretor geral de saúde publica em 1903 e a revolta da vacina ocorreu em 1904.

  • GAB A

    Acertei no chute.

    Agora descobri quem inventou o Raciocínio Lógico, Cecilia Meirelles:

    Ou isto ou aquilo

    Ou se tem chuva e não se tem sol,

    ou se tem sol e não se tem chuva!

    Ou se calça a luva e não se põe o anel,

    ou se põe o anel e não se calça a luva!

    Quem sobe nos ares não fica no chão ,

    Quem fica no chão não sobe nos ares.

    É uma grande pena que não se possa

    estar ao mesmo tempo em dois lugares!

    Ou guardo dinheiro e não compro o doce,

    ou compro o doce e não guardo o dinheiro.

    Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...

    e vivo escolhendo o dia inteiro!

    Não sei se brinco, não sei se estudo,

    se saio correndo ou fico tranqüilo.

    Mas não consegui entender ainda

    qual é melhor: se é isto ou aquilo.

  • Questão bem pertinente em tempos de COVID-19, já que o ex Presidente Rodrigues Alves morreu em 1919 de influenza espanhola.

  • Revolta da Vacina ocorreu em 1904, na cidade do Rio de Janeiro.

    Governo de Rodrigues Alves - 1902 a 1906.

    Semana de Arte Moderna - 1922

    Governos de Getúlio Vargas - 1930 a 1945.

    Pereira Passos foi prefeito do DF - quando ainda a sede do governo federal era no Rio de Janeiro.

    A primeira Constituição do Brasil data de 1824.

    Então, o gabarito é a letra A.

  • Curte aqui quem acertou porque estudou História no ensino médio e tem prazer pelo estudo.

  • Gab A.

    Rodrigues Alves assumiu a Presidência da República e ocorreu a Revolta da Vacina.

    Rodrigues Alves e o sanitarista Oswaldo Cruz promoveram um processo de limpeza urbana. Impôs a vacinação anti-varíola em 1904, desestabilizando seu governo.

  • Rodrigues Alves assumiu a Presidência da República e ocorreu a Revolta da Vacina

  • WTF ksakdkask

  • Foi quando ocorreu a revolta da vacina do Governo no Presidente Rodrigues Alves.

  • Revolta dos ant...!

    Vacina não faz revolta , mas o povo sim.

  • Essa pergunta não tem resposta certa, pois Rodrigues Alves assumiu em 1903, em 1901 0 presidente era Campos Sales. Sem assertiva exata. Mas como fala década até passa.

  • Desgraça, estava em 20 kills seguidas e me vem isso.

  • kkkkkkkkk que questão mais "Zé ruela"
  • Revolta da Vacina (1904)

    Contexto – Rio de Janeiro apresentava grande desigualdade social; problemas com epidemias (febre amarela, varíola e peste bubônica); reforma da cidade para transformá-la em “cartão-postal”: demolição de cortiços e casas, expulsão dos moradores que se dirigiram para a periferia (morros); lei da vacinação obrigatória contra varíola;

    Revolta – com a vacinação obrigatória, explodiram as tensões sociais acumuladas; revolta popular com envolvimentos de grupos opositores ao presidente Rodrigues Alves; confrontos violentos com morte e prisão dos revoltosos;

    Revolta da Chibata (1910)

    Causas – aplicação de castigos físicos (chibatas) na Marinha; baixos salários; preconceito; explosão da revolta quando marinheiro foi condenado a 250 chibatadas;

    Revolta – líder: João Cândido; motim tomou controle do encouraçado na baía de Guanabara; apontaram canhões para o Rio de Janeiro; governo respondeu com aceitação das reivindicações (fim das chibatas e anistia aos revoltosos), mas alguns líderes foram presos e expulsos da Marinha; 

  • Essas bancas têm uma habilidade absurda de fazer perguntas que não têm nada que ver com os enunciados.

  • Eu não sei qual a necessidade de as bancas examinadores cobrarem datas de acontecimentos

  • O Rio de Janeiro ele vivia um contexto muito perigoso de doenças. O Rio de Janeiro estava numa situação muito desesperadora, ele estava muito lotado de gente E não estava com condições habitáveis, as pessoas moravam muito próximas umas das outras. As ruas eram muito estreitas e não havia saneamento básico, não havia nenhuma higienização. o prefeito designou um médico chamado Oswaldo Cruz para tomar conta dessa situação. E as três principais doenças que estavam assolando o Rio eram: a Febre Amarela, a Varíola e a Peste Bubônica. E a vacinação era obrigatória.

  • RUMO À BRIOSA 2022


ID
3610225
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Nós escolhemos o traje que vamos utilizar observando, por exemplo, as condições do tempo. Uma criança verificou que é possível combinar suas camisetas e suas blusas de 20 maneiras diferentes.

Sabendo que ela possui 4 bermudas diferentes, a quantidade de blusas que a criança possui é de:

Alternativas
Comentários
  •  

    GAB.B

    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTAGEM

    4 . X = 20

    20/4 = 5

  • Não entendi, pois, fala que ela tem camisetas e blusas que podem formar 20 maneiras diferentes.

    E como saber onde inserir na contagem a bermuda?

  • Então isso quer dizer que a criança tem um total de 0 camisetas? wtf?

  • Temos uma questão que envolve o princípio multiplicativo.

    Também conhecido como Princípio fundamental da contagem (PFC), o princípio multiplicativo consiste em dividir determinado evento em “etapas”, as quais são sucessivas e independentes.

    Por exemplo, se um homem possui 4 calças do tipo slim e 3 calças do tipo skinny, então dxe quantas maneiras distintas poderá escolher 1 calça do tipo slim e 1 calça do tipo skinny?

    Observe, nesse exemplo, que poderemos escolher 1 dentre as 4 peças da calça slim E escolher, em seguida, 1 dentre as 3 peças da calça skinny.

    Nesse caso, como existe uma ‘decisão’ em “etapas”, devemos aplicar o princípio multiplicativo.

    Portanto, temos 4 x 3 = 12 possibilidades.

    Daí, considerando que o número de blusas é 'n', temos:

    4 x n = 20

    n = 20/4

    n = 5

    Gabarito do monitor: Letra B

  • Sim, a questão pode sim ter um erro de digitação.

    SIMPLIFICANDO:

    Uma criança verificou que é possível combinar suas camisetas e (mutiplicação) suas blusas de 20 maneiras diferentes.

    Beleza, então podemos jogar na equação de 1º Grau.

    X = Camisetas

    Y = Blusas

    X . Y = 20 MANEIRAS

    Sabendo que ela possui 4 bermudas (BLUSAS) diferentes,  a quantidade de blusas é...

    Show, temos o Y, agora é só resolver!

    X . 4 = 20

    4X = 20

    X = 20/4

    X = 5

    Se estiver errado, por favor me corrijam, Força e Honra!

  • Pra resolver essa questão, basta pensar da seguinte forma:

    1) A criança consegue combinar suas camisetas e suas blusas de 20 maneiras diferentes.

    2) Ela possui 4 bermudas diferentes;

    3) Se ela consegue combinar suas camisetas e blusas de 20 maneiras diferentes, que número, multiplicado com o 4, dá 20? 5.

  • Não entendi esse final, quer dizer, não entendi foi nada.

  • João tem 10 camisetas e 5 blusas. Qual a massa do sol?


ID
3610228
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A formação da chuva está relacionada às mudanças de estado físico da água.

Considere as seguintes afirmativas referentes às mudanças de estado físico da água.


I – Condensação é a mudança da substância, do estado gasoso para o estado líquido.

II – Evaporação é a mudança da substância, do estado líquido para o estado gasoso.

III - Fusão é a mudança da substância, do estado sólido para o estado gasoso.

IV – Solidificação é a mudança da substância, do estado sólido para o estado líquido.


São verdadeiras, apenas, as seguintes afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I – Condensação é a mudança da substância, do estado gasoso para o estado líquido. CERTO

    II – Evaporação é a mudança da substância, do estado líquido para o estado gasoso. CERTO

    III - Fusão é a mudança da substância, do estado sólido para o estado gasoso. ERRADO

    IV – Solidificação é a mudança da substância, do estado sólido para o estado líquido. ERRADO

    Fusão - sólido para líquido

    Solidificação - líquido para sólido

  • I – Condensação é a mudança da substância, do estado gasoso para o estado líquido.

    II – Evaporação é a mudança da substância, do estado líquido para o estado gasoso.

    III - Fusão é a mudança da substância, do estado sólido para o estado gasoso. ERRADO. SUBLIMAÇÃO É A MUDANÇA DA SUBSTÂNCIA, DO ESTADO SÓLIDO PARA O ESTADO GASOSO.

    IV – Solidificação é a mudança da substância, do estado sólido para o estado líquido. ERRADO. FUSÃO É A MUDANÇA DA SUBSTANCIA, DO ESTADO SÓLIDO PARA O ESTADO LÍQUIDO.

    Siga no instagram. @qnamente

  • Fusão pode ser tanto do sólido para o liquido e líquido para sólido.

ID
3610231
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Começa a temporada de soltura de tartarugas marinhas nas praias de Linhares
sexta, 03 de janeiro de 2020
Tem início neste sábado (4), a temporada de soltura de filhotes de tartarugas marinhas na praia de Pontal do Ipiranga. Além da tradicional programação de verão, a soltura também entra no calendário de eventos dos balneários de Regência e Povoação como forma de conscientizar a população sobre a importância da preservação ambiental.
"O verão é o período em que ocorre a desova das tartarugas – a eclosão dos ovos começa a partir do fim de dezembro – e os filhotes caminham para o mar. Como as praias têm um grande fluxo de pessoas nessa temporada, a atividade é uma forma de aproximá-las às ações de preservação e conscientização ambiental”, diz o secretário municipal de Meio Ambiente, Fabrício Folli.
A atividade é uma atração para as famílias e, principalmente, para as crianças que curtem as praias de Linhares nesta estação do ano, e é sempre realizada na fase reprodutiva, que ocorre entre os meses de novembro a março, enquanto as tartarugas reabilitadas são entregues ao habitat natural durante todo o ano.
A soltura de tartarugas marinhas é realizada pelo Projeto Tamar, que contribui para a recuperação de quatro espécies de tartarugas: tartaruga-oliva, tartaruga-depente, tartaruga-cabeçuda e tartaruga-de-couro.
(Fonte: http://www.sitedelinhares.com.br/acessado em janeiro de 2020 )

Esse texto, que foi retirado de um site sobre o município de Linhares, é :

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ Temos um texto dissertativo-expositivo, o objetivo é informar o leitor sobre a soltura periódica das tartarugas marinhas nas praias do município de Linhares.

    ➥ Classifica-se como uma notícia, é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia a dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação. Trata-se, portanto de um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    uma notícia sobre a soltura periódica das tartarugas marinhas nas praias do município.

    (Fonte: http://www.sitedelinhares.com.br/acessado em janeiro de 2020 )

  • Esse texto é uma notícia

  • Esse texto, que foi retirado de um site sobre o município de Linhares, é :

    A) um relatório sobre as atividades do Projeto Tamar no litoral brasileiro.

    Errado.

    Relatório é um tipo de texto que, como o próprio nome indica, relata sobre algo. Escrito ou oral, ele apresenta um conjunto de informações pormenorizadas sobre determinado tema.

    Tratam-se de textos expositivos de caráter narrativo e descritivo, no entanto, alguns relatórios podem ser críticos, com presença de argumentação e considerações pessoais.

    Os relatórios fazem parte das redações técnicas sendo muito importantes para registrar uma atividade, seja na escola, na universidade ou no trabalho.

    Podemos citar por exemplo, participação num evento, visita a um equipamento cultural, atividade em sala e em grupo, relatar uma experiência, detalhes de uma pesquisa, apreciações sobre um livro, um filme, etc.

    A linguagem presente nos relatórios é formal e cuidada, com a utilização da norma culta, coerência e coesão textual.

    Fonte: <https://www.todamateria.com.br/genero-textual-relatorio/>

    @pertinazpertin

  • Esse texto, que foi retirado de um site sobre o município de Linhares, é :

    B) uma notícia sobre a soltura periódica das tartarugas marinhas nas praias do município.

    CERTO.

    Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia a dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação.

    Trata-se, portanto de um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.

    Por esse motivo, as notícias possuem teor informativo e podem ser textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo, apresentando, portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas.

    As principais caraterísticas do gênero textual notícia são: texto de cunho informativo; textos descritivos e/ou narrativos; textos relativamente curtos; veiculado nos meios de comunicação; linguagem formal, clara e objetiva; textos com títulos (principal e auxiliar); textos em terceira pessoa (impessoais); discurso indireto; fatos reais, atuais e cotidianos.

    Fonte: <https://www.todamateria.com.br/genero-textual-noticia/>

    @pertinazpertin

  • Esse texto, que foi retirado de um site sobre o município de Linhares, é :

    C) uma reportagem sobre a atuação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

    Errado.

    Não é uma reportagem sobre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, é sim uma reportagem sobre a temporada de soltura de tartarugas, perceba que tudo no texto gira em torno desse evento, até mesmo a fala do secretário municipal de Meio Ambiente.

    @pertinazpertin

  • Esse texto, que foi retirado de um site sobre o município de Linhares, é :

    D) um artigo científico sobre as diferentes espécies de tartarugas marinhas de Linhares.

    Errado.

    texto de divulgação científica é um tipo de texto expositivo e argumentativo mais elaborado. São produzidos mediante pesquisas, aprofundamentos teóricos e resultados de investigações sobre determinado tema.

    Possuem a finalidade principal de “popularizar a ciência”, ou seja, difundir o conhecimento científico, transmitindo assim diversas informações de valor indiscutível.

    Fonte: <https://www.todamateria.com.br/texto-de-divulgacao-cientifica/>

    @pertinazpertin

  • Esse texto, que foi retirado de um site sobre o município de Linhares, é :

    E) uma história sobre a importância da preservação ambiental nas praias brasileiras.

    Errado.

    O texto fala da recuperação e preservação de tartarugas e não da preservação ambiental nas praias brasileiras.

    @pertinazpertin

  • B

    uma notícia sobre a soltura periódica das tartarugas marinhas nas praias do município.

  • ALTERNATIVA CORRETA: B

    TIPO TEXTUAL: EXPOSITIVO

    GÊNERO TEXTUAL: NOTÍCIA

  • Tipo de texto , EXPOSITIVO. Do gênero JORNALÍSTICO

  • Dentre outras diferenças que podem surgir entre esses tipos de textos, vale lembrar que a notícia apresenta um tema atual de modo inteiramente informativo, enquanto a reportagem aprofunda-se mais sobre os temas sociais e de interesse da sociedade apresentando as opiniões do autor.

  • GABARITO B

    A -Relatório é um tipo de texto que, como o próprio nome indica, relata sobre algo. Escrito ou oral, ele apresenta um conjunto de informações pormenorizadas sobre determinado tema.

    Os relatórios fazem parte das redações técnicas sendo muito importantes para registrar uma atividade, seja na escola, na universidade ou no trabalho.

    Podemos citar por exemplo, participação num evento, visita a um equipamento cultural, atividade em sala e em grupo, relatar uma experiência, detalhes de uma pesquisa, apreciações sobre um livro, um filme, etc.

    A linguagem presente nos relatórios é formal e cuidada, com a utilização da norma culta, coerência e coesão textual.

    B - A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia-a-dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação. Trata-se, portanto de um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros. Por esse motivo, as notícias possuem teor informativo e podem ser textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo, apresentando, portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas.

    C - A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto, ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.

    D - artigo científico é uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento". Ou seja, o artigo científico é uma publicação que mostra, de forma sistematizada, os resultados de uma pesquisa.


ID
3610234
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Projeto TAMAR, responsável pela preservação de espécies importantes para os ecossistemas no litoral, têm sedes em vários estados do Brasil. Entre as diversas sedes do projeto, as que se localizam em estados que não fazem fronteira com o Espírito Santo são as de:

Alternativas
Comentários
  • O projeto Tamar tem sede nos seguintes estados: SP, RJ, SC, ES, SE, BA, RN PE e CE.

    Fonte: site do projeto tamar

  • Basta excluir os itens que têm Bahia e Rio de Janeiro, pois estes FAZEM fronteira com o Espírito Santo


ID
3610237
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A tartaruga marinha é um réptil. A alternativa que apresenta somente outros répteis é:

Alternativas
Comentários
  • A salamandra e o sapo são anfíbios.

    GABARITO: D


ID
3610240
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma escola dos Anos Iniciais planejou um grande projeto sobre a preservação dos ecossistemas das praias do município de Linhares. Coube ao 4º ano estudar as espécies de tartarugas marinhas que habitam essas praias. Assim, uma das turmas, coletivamente, decidiu organizar um blog com notícias, imagens, artigos e informações a respeito das espécies estudadas. Entre as vantagens desse trabalho, NÃO está:

Alternativas

ID
3610243
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma professora dessa escola, no desenvolvimento do projeto sobre a preservação dos ecossistemas das praias de Linhares, trouxe para a aula uma notícia sobre as atividades do Projeto Tamar durante o verão. Esse texto fora selecionado pela professora para apresentar aos estudantes esse gênero textual, conforme havia previsto em seu planejamento. Alguns dos estudantes, ao verem o texto, relataram que tinham participado daquelas atividades, durante as férias. Assim, a turma passou a ouvir os relatos dos colegas e registrar novas perguntas a serem respondidas a seguir. Em seguida, “brincaram” de repórteres: organizaram entrevistas com os colegas que vivenciaram a experiência do Projeto Tamar. A estrutura do gênero textual notícia ficou, então, para ser trabalhada em outra aula.
Pela descrição desse dia de aula, conclui-se que sua prática é condizente com a ideia de que o fazer pedagógico deve se constituir a partir não só de situações vivenciadas, como também do protagonismo dos estudantes.

Esse relato reforça uma característica fundamental do planejamento, que é a/o :

Alternativas

ID
3610246
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em Linhares, há vários lugares, além das praias, considerados pontos turísticos. A Praça 22 de Agosto é um deles. A área da praça corresponde à área de um retângulo cujas dimensões são 400 metros e 300 metros.

A área da praça é de:

Alternativas
Comentários
  • ÁREA DO RETÂNGULO

    A = CXL

    A = 400 X 300 = 12000 M²

  • O retângulo é um polígono que possui os lados paralelos iguais.

    A sua área é obtida através do produto entre as suas dimensões.

    Assim, temos:

    Área = 400 x 300

    Área = 120.000 m²

    Gabarito do monitor: Letra E

  • Área do retângulo = B * H = 400 * 300 = 120.000 m2

    Gabarito: E

  • 4*3 = 12 recolhe todos os 0 = 120000m²


ID
3610249
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O monumento Marco Zero está localizado na Praça 22 de Agosto. Uma das partes desse monumento é formada pela junção de um paralelepípedo e uma pirâmide.
Considere as seguintes afirmativas relacionadas a essas duas figuras espaciais.

I - O paralelepípedo e a pirâmide são polígonos.
II - O paralelepípedo e a pirâmide são poliedros.
III - O paralelepípedo é um prisma e a pirâmide não.
IV - O paralelepípedo e a pirâmide são prismas.


São verdadeiras, apenas, as seguintes afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as assertivas...

    I - O paralelepípedo e a pirâmide são polígonos (F)

    Os polígonos são figuras geométricas que se formam a partir de segmentos de reta, os quais não podem se cruzar e são ‘ligados’ pelas suas extremidades, formando-se assim, uma espécie de linha única e fechada.

    Logo, o paralelepípedo e a pirâmide não são polígonos.

    II - O paralelepípedo e a pirâmide são poliedros (V)

    Os poliedros são sólidos geométricos que têm todas as faces formadas por figuras planas.

    Logo, o paralelepípedo e a pirâmide são poliedros.

    III - O paralelepípedo é um prisma e a pirâmide não (V)

    O paralelepípedo é um prima que possui todas as faces retangulares. Já a pirâmide não é um prisma, pois possui faces laterais triangulares.

    IV - O paralelepípedo e a pirâmide são prismas (F)

    Conforme explicado na afirmação III, temos que a pirâmide não é prisma.

    Gabarito do monitor: Letra C

  • Gabarito C.

    Características de um prisma

    Com isso, vemos que a pirâmide não é um prisma.

  • os prismas possuem 2 bases iguais de figuras geométricas

  • Prismas são poliedros que possuem duas faces paralelas, as bases, que são constituídas por polígonos convexos, congruentes e não-coincidentes que apresentam os vértices equivalentes ligados entre si por arestas e os lados correspondentes unidos por paralelogramos

  •  Toda figura geométrica de três dimensões, formada por polígonos é chamada de poliedro

    Polígono = figura plana

    Poliedro = sólido, em 3 dimensões, no espaço, formado por polígonos

    Arestas = lados dos polígonos que formam o poliedro

    Vértices = os pontos onde as arestas se interceptam

    Faces = cada um dos polígonos que formam o poliedro

    Mas atenção: não são poliedros os sólidos que possuem formas arredondadas, como o cilindro e o cone

    Prisma: Figura espacial que possui duas faces poligonais opostas, paralelas e congruentes, denominadas bases, separadas por uma distância chamada altura. Portanto, a pirâmide não e um prisma

    As demais faces possuem forma de paralelogramos, sendo os lados os segmentos que unem os vértices correspondentes das duas bases. O prisma é regular quando suas bases forem polígonos regulares


ID
3610252
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os estudos acerca de como se dá a transformação da criança em adulto intensificaram-se e passaram a constituir um campo de investigação científica somente no início do século XX. De lá para cá, as teorias do desenvolvimento infantil consideram que o crescimento saudável não só permite mudanças nos aspectos cognitivo, físico, social e emocional, como também a infância passou a ser encarada como fase específica, com suas próprias características e realidades. Assim, acerca das teorias de desenvolvimento, pode-se afirmar que as crianças:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C: aprendem ativamente e por meio de experiências; já que o aprendizado é um processo social, se integra na compreensão do indivíduo sobre o mundo em que vive, de acordo com os estudos de Vigotsky.

  • A

    ) só aprendem dos 12 anos de idade até a idade adulta, quando desenvolvem a capacidade de pensar sobre conceitos abstratos, de acordo com teoria do desenvolvimento cognitivo. Teoria do desenvolvimento cognitivo é de Jean Piaget, não começa aos 12 anos , começa no estágio sensório motor, Fase pré-operacional, Fase operacional concreta, Fase operacional formal ao longo da vida.

    B

    segundo o behaviorismo, aprendem por ensaio e erro, portanto, seus acertos devem ser recompensados e a reflexão sobre as falhas, estimulada. Se acerta você ganha se erra não ganha nada.

    C

    aprendem ativamente e por meio de experiências; já que o aprendizado é um processo social, se integra na compreensão do indivíduo sobre o mundo em que vive, de acordo com os estudos de Vigotsky.

    D

    pensam como o adulto, contudo, os exemplos de que dispõem para aprender pertencem ao mundo infantil, ao qual escola e família devem se adaptar, segundo Piaget.

    E

    segundo Freud, não sofrem influências dos seus próprios desejos, ou das suas experiências, mas se comportam, apenas, a partir das orientações que recebem de seus responsáveis e de seus professores.


ID
3610258
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O princípio X impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, devendo não apenas averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto”.

Considerando o trecho acima, é correto afirmar que X representa o princípio administrativo constitucional expresso da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    O princípio jurídico da moralidade administrativa não impõe o dever de atendimento à moral comum vigente na sociedade, mas exige respeito a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração.

    Diogo de Figueiredo Moreira Neto: “Enquanto a moral comum é orientada para uma distinção puramente ética, entre o bem e o mal, distintamente, a moral administrativa é orientada para uma distinção prática entre a boa e a má administração

  • Dever de agir com boa-fé e ética: Moralidade

    Dever de agir de forma célere e econômica : Eficiência

    @futuro.mp

  • Gabarito C

    Moralidade – atuar de acordo com a ética administrativa, boa fé e honestidade.

    OBS: a moralidade é uma questão de VALIDADE do ato administrativo

    OBS: O STF entende que a Súmula Vinculante n. 13 não se aplica aos cargos ou funções políticas.

    OBS: Conselheiro do Tribunal de Contas não é cargo político, mas sim técnico

    Em frente!!!

  • MORALIDADE.

  • A questão requer conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública, em especial daqueles expressos na Constituição Federal de 1988 (CF/88).

    DICA: princípios administrativos expressos no art. 37, caput, da CF/88: MNEMÔNICO LIMPE”: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Dito isto, vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. Além de não constar expressamente no art. 37 da CF/88, o princípio da letalidade inexiste em nosso sistema.

    Letra B: incorreta. Da mesma maneira, não há a previsão do princípio da irrelevância na CF/88.

    Letra C: correta. O princípio da moralidade está previsto expressamente no art. 37, CF/88. Significa que a conduta do administrador deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa. Perceba que é exatamente o que o comando nos diz, sendo a alternativa a ser assinalada.

    Letra D: incorreta. O princípio da publicidade está previsto expressamente no art. 37, da CF/88 (em regra, são públicos os atos praticados pela Administração – o que comporta exceção, desde que devidamente fundamentado e previsto em lei). Entretanto, não se relaciona com o disposto no comando.

    Letra E: incorreta. O princípio da segurança jurídica significa uma garantia ao administrado de não ser surpreendido por alterações repentinas na ordem jurídica aplicada. Muito embora esteja presente em nosso ordenamento jurídico, o mencionado princípio não se relaciona com o disposto no comando.

    Gabarito: Letra C.

  • GABARITO: C

    Princípio da moralidade administrativa: Evidencia-se que tanto os agentes quanto a Administração devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada.

  • 9 pessoas marcaram Letalidade kkkkkkkkkk esse pessoal que tá iniciando carreiras policiais...

  • Em questões como essa vc deve ganhar tempo para as mais densas...

    Perceba que quando se fala em ética, boa-fé, Probidade estamos diante do princípio da Moralidade.

    Não esqueça: A moralidade para a administração pública é a objetiva ou jurídica , logo não podemos considerar como moralidade administrativa a moral comum ou aquilo que eu acho correto.

    Bons estudos!

  • GABARITO: C.

    JUSTIFICATIVA:

    Gustavo Barchet lista 3 sentidos do princípio da moralidade: 1. dever de atuação ética; 2. concretização dos valores consagrados na lei; 3. observância dos costumes administrativos

    Pessoal, criei um insta de estudos e posto resumos GRATUITOS de concurso: @estudosdojose

    /

    Deem uma olhada ^^

  • princípios Expressos da Administração,o mais conhecido como LIMPE.

    O QUE NÃO FOR EXPRESSO, É IMPLÍCITO. GAB. C

  • Gabarito: C

    Falou em ética = moralidade

  • PRINCIPIO DA MORALIDADE

    A conduta dos agentes públicos deve observar a ética,lealdade,honestidade e probidade.

    PRINCIPIO DA PUBLICIDADE

    Os atos administrativos deve ser posto em publicidade para que todos tenha acesso de forma transparente e que possibilite o controle social.

    PRINCIPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    Os atos administrativos anteriormente assegurados terão validade e permaneceram preservados.

  • ai tu tá sem óculos e marca "letalidade" kkkk achando ser legalidade

  • MORALIDADE: CONDUTA ETICA DE BOA FE,

  • Questão falou em ética e honestidade é só marcar o princípio da Moralidade e sair para o abraço!!!


ID
3610261
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
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Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público autorizado, que insere dados falsos nos sistemas informatizados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si, pratica crime contra o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gab (a)

    O tipo penal é o 313-A.É o que a doutrina chama de peculato eletrônico ( peculato impróprio)

     Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:        

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    FIQUE ATENTO POIS ESTE TIPO PENAL EXIGE:

    I)não é qualquer funcionário público que pode cometer o presente delito, mas somente o funcionário público autorizado a inserir, alterar ou excluir dados nos sistemas informatizados ou banco de dados. 

    II) Rogério Sanches defende ser atípica a conduta do funcionário não autorizado há divergências

    III) A CONDUTA É : 1. Inserir ou facilitar a inserção de dados falsos 

    2. Alterar ou excluir indevidamente dados corretos.

    não esquecer o fim específico: obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano (elemento subjetivo do tipo). 

    A DIFERENÇA EM RELAÇÃO AO 313-B :

     pune-se a inserção ou sua facilitação de dados falsos ou alteração ou exclusão indevida de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública.

    O FUNCIONÁRIO NÃO PRECISA SER AUTORIZADO e  falsifica os arquivos do programa. 

    também espécie de peculato eletrônico.

    Bons estudos!

  • Adendo:(gab A)

    Também conhecido como Peculato Eletrônico.

    Algumas considerações:

    Trata-se de crime de mão própria (Exige qualidade do funcionário público "autorizado") Vemos que não é qualquer um.

    Conduta sempre Dolosa

    Crime comissivo (pode ocorrer em omissão impropria)

    Sujeitos do crime: Ativo= Funcionário publico; Passivo= Estado e secundariamente particular.

    ADMITE TENTATIVA

    Por fim : É possível erro do tipo, do agente que acredita estar agindo corretamente e acaba inserindo, excluindo etc, de forma equivocada, dados verdadeiros.

  • Gabarito: A

    Artigo: 313-A - PECULATO ELETRÔNICO (STJ já utilizou no HC 294934/RR).

    Título: Dos crimes contra a Administração Pública.

    Capítulo: Dos Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral.

    Pena: Reclusão, de 2 a 12 anos, e multa.

    Ação: Pública incondicionada.

    313-A CP: "Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano": Pena- reclusão de 2(dois) a 12 (doze) anos e multa.

    O funcionário público precisa ser autorizado.

    Se o funcionário público não for autorizado: Responde por crime de falsidade ideológica (Art 299) (STJ, HC100062/SP)..

  • GAB: A

    Inserção de dados falsos em sistema de informações

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano

  • Assertiva A

    Art. 313-A "Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos.

  • conhecido como peculato hacher!

  • Correta, A

    comentário p/ fixar o conteúdo:

    Esse é o conhecido PECULATO ELETRÔNICO. Mas atenção, o crime exige o especial fim de agir/finalidade específica/dolo específico:

    CP - Inserção de dados falsos em sistema de informações - Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    É um crime próprio - "funcionário autorizado" - e não qualquer funcionário;

    As condutas são - inserir dados falsos; alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou banco de dados da adm.pública;

    Com a finalidade específica de - obter vantagem indevida para si ou para outra OU para causar dano.

    Sendo, portanto, um crime praticado por funcionário público contra a administração em geral !

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca da divisão dos crimes no Código Penal. É o tipo de questão que não mede o conhecimento do candidato e que, infelizmente, acaba por desprestigiar aquele que estudou, pois a resposta é intuitiva.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! "TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL - Inserção de dados falsos em sistema de informações - Art. 313-A Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa".

    Alternativa B - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Alternativa C - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Alternativa D - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Alternativa E - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Questão:

    Capítulo I (Dos Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral) do Título XI.

  • GAB: A

    Administração em Geral

  • 313-A PECULATO-ELETRÔNICO!

  • A conduta narrada no enunciado da questão está prevista no Capítulo I do Título XI da Parte Especial do Código Penal, mais precisamente no artigo 313-A do referido diploma legal, tratando-se do crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, incluído pela Lei n° 9.983/2000, que é um dos crimes contra a administração pública em geral, praticados por funcionários públicos. Não há nenhuma possibilidade de que a resposta seja uma das demais alternativas que não a letra A, dado que o enunciado praticamente repete o texto do dispositivo legal antes mencionado.Os crimes contra a saúde pública estão previstos no Capítulo III do Título VIII da Parte Geral do Código Penal. Os crimes contra o patrimônio estão previstos no Título II da Parte Especial do Código Penal. Os crimes contra a família estão previstos no Título VII da Parte Especial do Código Penal. Por fim, os crimes contra a dignidade sexual estão previstos no Título VI da Parte Especial do Código Penal.


    GABARITO: Letra A.

  • O funcionário público autorizado, que insere dados falsos nos sistemas informatizados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si, pratica crime contra o(a):

    A) administração em geral.

  • Questão que tem como resposta um título do Código Penal !

    TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

  • GAB.

    ADMINISTRAÇÃO EM GERAL.

  • DE CARA ELIMINA AS ALTERNATIVAS "B"; "D"; "E

    RESTANDO "A" E "C"

    "C" NÃO PODE SER PORQUE CRIMES CONTRA O PATRIMONIO SÃO:

    FURTO, ROUBO, EXTORSÃO.

    SOBROU ALTERNATIVA "A".

    TEMOS QUE TER NOÇÃO DA MATÉRIA, E NA HORA SE GERAR DÚVIDA, VÁ POR ELIMINAÇÃO

  • GABARITO A

    Inserir: funcionário autorizado (art.313-A, CP).

    Modificar ou alterar: qualquer funcionário (art. 313-B, CP).

  •  crime de inserção de dados falsos em sistema de informações

  • SÓ PRA NÃO ZERAR

  • Vim aqui só pra mangar da "dignidade sexual" Kkkkkkkkk
  • gab a!

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado (...)

    Não confundir com

     Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 

            Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações (...)

    (nesse, o funcionário não era para ter acesso a aquele computador. )

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK SÓ PRA NÃO ZERAR.

  • Easy..

  • vontade de errar essa mas nao deu..

  • SÓ TOMAMOS CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR.

    Art. 313-A INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES

    DADOS FALSOS: FUNCIONÁRIO AUTORIZADO.

    INSERIR OU FACILITAR

    FUNCIONÁRIO AUTORIZADO

    CONHECIDO COMO PECULATO ELETRÔNICO

    RECLUSÃO, de 02 a 12 anos, e multa.

     .

     .

    Art. 313-B MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES

    ALTERAÇÃO DE SISTEMA: SEM AUTORIZAÇÃO.

    MODIFICAR OU ALTERAR

    QUALQUER FUNCIONÁRIO

    CONHECIDO COMO PECULATO HACKER

    DETENÇÃO, de 03 meses a 02 anos, e multa.

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''

  • 16 pessoas marcaram a letra E. Deve ser o cansaço de estudar tarde depois de um longo dia de trabalho... Não julgo

ID
3610264
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca das penas disciplinares a que estão sujeitos os servidores públicos municipais infratores, dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Linhares-ES que a pena de REPREENSÃO será aplicada:

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    Art. 295 - A pena de repreensão será aplicada por escrito em casos de desobediência ou falta de cumprimento dos deveres, bem como de reincidência específica em transgressão punível com pena de advertência. Parágrafo único - Havendo dolo ou má fé, a falta de cumprimento dos deveres será punida com pena de suspensão.

    A questão fala especificamente do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Linhares-ES.

    Mas e só lembrar que leis, códigos, decretos "inferiores" a outras regras e princípios de leis maiores seguem o mesmo raciocínio.

    Não tem como uma lei infraconstitucional discordar da constituição.


ID
3610267
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Os serviços públicos de fornecimento de gás encanado em residência e ensino público gratuito são classificados pela doutrina como serviços:

Alternativas