SóProvas



Prova IDECAN - 2015 - Prefeitura de Rio Pomba - MG - Procurador


ID
1659634
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Crônica da vida que passa

      Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.

      A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.

      Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.

      E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

      Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os destinos, torna‐se‐me inegável; parece‐me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos.

(PESSOA, Fernando. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.]. p. 66‐67.)

Considerando o trecho “[...] tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; [...]" (2º§), é correto afirmar que o autor emprega como recurso da linguagem uma

Alternativas
Comentários
  • A metáfora também se baseia na relação de similaridade entre o sentido próprio e o figurado, mas emprega tais termos de forma que o conectivo comparativo fique omitido, subentendido.

    A Analogia traz consigo um conectivo comparativo, ou seja, um termo que une os objetos comparados e podem ser: que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior).


  • Resposta: Letra C.

    O trecho em análise é uma metáfora, visto que estabelece comparação implícita. Não é analogia, pois essa figura de linguagem apresenta conector comparativo -- como, tal qual, que nem etc. --, que não ocorre nessa parte do texto. Em relação a seu significado, a transformação das paredes da vida privada em vidro representa, simultaneamente, a exposição completa da vida doméstica e a fragilidade decorrente dessa exposição excessiva.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • 2 - Metáfora – compara seres com outros seres

    Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres universos distintos.

    Exemplos:

    Senti a seda do seu rosto em meus dedos.

    Evanildo Bechara – uma fera da gramática – é o melhor atualmente.

    Trânsito: A cadeia alimentar.



    Fonte: Pestana

  • Até que enfim.. uma questão da IDECAN que tem lógica! 

  • GABARITO: LETRA C

    Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
1659637
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Crônica da vida que passa

      Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.

      A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.

      Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.

      E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

      Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os destinos, torna‐se‐me inegável; parece‐me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos.

(PESSOA, Fernando. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.]. p. 66‐67.)

Acerca do ponto de vista defendido pelo autor, considere as seguintes afirmativas.

I.   O autor expressa sua crítica diante dos feitos produzidos em função da celebridade.

II.  A celebridade precisa ser conquistada progressivamente para que os benefícios sobreponham‐se a aspectos negativos.

III.  O homem que, por merecimento, poderia viver como celebridade, não ignora o fato de que tal condição é prejudicial.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 

Alternativas
Comentários
  • Aonde no texto fala o que é dito na alternativa III? Não tem. Loucura esse gabarito.

  • Item III - §4:

    Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

  • Resposta: Letra C.

    Analisemos cada alternativa separadamente.

    Alternativa I: O texto corresponde a uma crítica a fatos decorrentes da celebridade. Como exemplo, pode-se citar trecho do segundo parágrafo: "O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia". Consequentemente, a opção é VERDADEIRA.

    Alternativa II: O texto não exprime essa ideia. Aparentemente, os aspectos negativos da celebridade sobrepor-se-ão independentemente do modo como for conquistada. Desse modo, a opção é FALSA.

    Alternativa III: No quarto parágrafo, afirma o autor: "Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo". A proposição apresentada no item apresenta as mesmas ideias em diferente ordem. Por conseguinte, a opção é VERDADEIRA.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • em III- "Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo" é equivalente  "O homem que, por merecimento, poderia viver como celebridade, não ignora o fato de que tal condição é prejudicial". gabarito ao meu ver perfeito


ID
1659640
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Crônica da vida que passa

      Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.

      A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.

      Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.

      E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

      Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os destinos, torna‐se‐me inegável; parece‐me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos.

(PESSOA, Fernando. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.]. p. 66‐67.)

Dentre os trechos destacados a seguir, assinale o argumento utilizado para defender as ideias apresentadas no texto.  

Alternativas
Comentários
  • Entendo que as alternativas A e C demonstram trechos onde o autor dá sua opinião sobre a celebridade. A alternativa B expõe o sentimento do autor acerca das pessoas célebres. Apenas na alternativa D ele explica um dos motivos que o leva a essa opinião.

    Me corrijam caso haja qualquer engano.
  • a) “A celebridade é um plebeísmo." (2º§) >>> ideia 1

    b) “[...] sinto por eles toda a tristeza da celebridade." (1º§) >>> expressa o sentimento do autor em relação às pessoas célebres

    c) Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição." (3º§) >>> ideia 2

    d) [...] inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo [...]" (2º§) >>> ARGUMENTO que defende as ideias apresentadas

  • nessa questão fiquei entre AeC respondi a C por ser mais completa,,, na D há argumentos porém não tão centrais como a "C"


ID
1659643
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Crônica da vida que passa

      Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.

      A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.

      Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.

      E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

      Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os destinos, torna‐se‐me inegável; parece‐me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos.

(PESSOA, Fernando. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.]. p. 66‐67.)

O trecho “O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: [...]" (2º§) apresenta duas orações. Quanto à oração destacada, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas

    Exemplo 1:

    Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
     Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    Nesse período, observe que a oração em destaquerestringe e particulariza o sentido da palavra "homem":trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.


    Exemplo 2:

    O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
     Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

    Nesse período, a oração em destaque  não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".

  • As orações subordinadas ADJETIVAS são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, onde , o qual ou cujo) e  podem ser classificadas em : Restritivas ou Explicativas. Vejamos uma forma prática para diferenciá-las: 

     

    Restritiva: quando a oração subordinada restringe a oração principal. E NÃO se usa VÍRGULA.

     

    Explicativa: a oração subordinada esclarece, explica, realça uma característica. DEVE estar entre VÍRGULAS, travessão ou parenteses.

     

    Obs: Se o examinador questionar a remoção ou inserção de vírgulas haverá alteração sintática (de restritiva para explicativa, ou vice-versa) e alteração semântica (de restringir para explicitar, ou vice-versa).

  • Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas (RESTRITIVAS OU EXPLICATIVAS)

    Restritivas

    -Restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem,

    -Nunca estão isoladas por pausa (vírgulas ou travessão).

    EX: O homem que se torna célebre 

    Trata-se de um homem específico. A oração limita o universo de homens

     

    Explicativas

    -Realçam um detalhe ou ampliam dados sobre o antecedente já definido

    - Orações geralmente estão separadas por vírgula (ou travessão).

    Ex: Fui salvo por Jesus, que é o caminho e a verdade, antes mesmo de nascer.

    Essa oração apenas apresenta algo que qualifica o substantivo Jesus

     

    RESPOSTA: A

  • resumidamente:

     

    Orações Subordinadas Adjetivas

     

    RESTRITIVAS ( sem virgula)

     EXPLICATIVAS  ( com virgula)

  • O homem que se torna célebre fica sem vida íntima = PRONOME RELATIVO " O QUAL"= O.S.ADJETIVA 

    Orações Subordinadas Adjetivas

    RESTRITIVAS ( sem virgula)

     EXPLICATIVAS  ( com virgula)

     

     

    a) restringe o sentido do substantivo a que se refere. CORRETA

    b) explicita uma característica peculiar do substantivo a que se refere. ERRADO- POIS ERA PARA SER ENTRE VIRGULAS

    c) indica uma particularidade que se opõe ao fato expresso na oração principal. ( ERRRADA DE CARA)

    d) expressa a condição necessária para que haja a característica atribuída a “homem". ( ERRRADA DE CARA)


ID
1659646
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Crônica da vida que passa

      Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.

      A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.

      Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.

      E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê‐lo. Deixar‐se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo‐instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

      Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os destinos, torna‐se‐me inegável; parece‐me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos.

(PESSOA, Fernando. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.]. p. 66‐67.)

Considerando a adequação da concordância à variedade padrão do idioma, indique a opção em que a substituição do termo em destaque pelo vocábulo indicado NÃO provoca alteração da forma verbal.

Alternativas
Comentários
  • O seu traje é sempre como se fosse excessivo. (ordem direta)

    A sua aparência é sempre como se fosse excessiva.

    Logo, a forma verbal não se altera.


    Deus no comando!


  • Resposta: Letra B.

    Nos casos apresentados, os termos substituídos são substantivos. A permuta de substantivos altera as formas verbais apenas em pessoa ou número, uma vez que o verbo, em regra, concorda com o sujeito. A única das alterações que não causa os tipos de mudanças mencionados é  a permuta de traje por aparência: ambos os termos referem-se a terceira pessoa do singular. Apesar de haver alteração de gênero, esse fator não transforma o verbo, que jamais se flexiona em gênero.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • A IDECAN não sabe fazer uma prova DIFíCIL e OBJETIVA. Eles filosofam demais, viajam nos argumentos. É muita marafa!

  • Muuuito mal elaborada! 

  • Para mim, a única mudança da forma verbal está na letra D
    Como ficam as formas verbais na A e na C, após a mudança do substantivo?

     

  • Questão muito mal elaborada, só entendi o que o enunciado queria depois de errar e ver o gabarito. 

  • Que zona essa banca!

  • Isaias de Cha Grande -PE.

  • Alternativa: B

    Questão extremamente mal elaborada!

    Os recortes de textos dados pela Idecan quase sempre são insuficientes para a resolução da questão. Eis seu maior problema, a meu ver.

    Nosso maior problema é saber disso e não recorrer à íntegra do texto. Fazendo isso, temos:

    a)  "E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena ‐lo." (esforços)

    b) "O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam‐se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje;" (aparência)

    c) "e aquelas suas mínimas ações – ridiculamente humanas às vezes – que ele quereria invisíveis, côa‐as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia." (olhares)

    d) "É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças." (mais de uma pessoa)

    Inserindo os recortes em seus períodos ou, até mesmo, em um conjunto de períodos, fica mais fácil identificar a função sintática das formas destacadas.

    Assim, pena é o núcleodo sujeito do verbo "valer" em "vale". concordância no singular. Substituindo o termo por (esforços), o verbo "vale" DEVE  concordar em número, ficando "[...] valem os esforços [...]".

    Em relação a (B), traje é o sujeito do vebo "fosse". Permutando traje por (aparência), a concordância verbal permanece certa: "[...] é sempre como se fosse excessivo a sua aparência;"

    Em relação a (C), a lente é sujeito do verbo "coar". A lente côa-as... opronome átono "as" retoma "aquelas suas mínimas ações". Logo, permutando lente por (olhares), o verbo "coar" DEVE concordar com seu novo sujeito: "os olhares coam-nas (aquelas suas mínimas ações).

    Em relação a (D),"criaturas" ocorre como o sujeito do verbo "armar". Permutando "criaturas" por (mais de uma pessoa), o verbo "armar" PODE ficar no singular ou no plural, haja vista estarmos diante de xpressão partitiva (uma parte de, a metade de, a maioria de...) o verbo pode concordar, no singular, com o núcleo da expressão ou com o termo de referência que as acompanha, ou, ainda, com a ideia (concordância ideológica).

    OSS!

  • Difícil de entender o que a questão pede...

  • Para responder à questão é importante se atentar para  "NÃO provoca alteração da forma verbal."

    Assim, tem que identificar o trecho em que a mudança não provoca alteração na flexão do verbo.

  • Incompreensível.

    Teria que dizer mais ou menos assim: indique a opção em que a substituição do termo em destaque pelo vocábulo e realizando os devidos ajustes, NÃO provoca alteração da forma verbal.

  • Difícil entender o comando da questão. Parece que eles não sabem elaborar...


ID
1659649
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          A essência das coisas

      Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

      O mundo – a Terra e a vida cotidiana das pessoas – possivelmente seria relatado sobre o lugar‐comum do dia a dia, ainda que entremeado por acontecimentos incomuns, ocorrências que fazem com que a vida de cada um possa situar‐se entre um antes e um depois desses acontecimentos extraordinários.

      O que é um acontecimento extraordinário?

      Isso depende de uma história pessoal. Um caso que possa ter sido radicalmente transformador para uma pessoa não passaria de mera repetição para outra e isso aparentemente é válido em escala global.  

      Um antropólogo incomum disse, em uma de suas obras, que a capacidade humana de filtrar os acontecimentos improváveis do Universo e a partir daí elaborar um substrato, referido como consciência comum, a ponto de gerar certa monotonia, é um feito extraordinário, ainda que esteja longe de ser percebido dessa maneira.

      A filosofia – com o desassossego dos filósofos ao longo do tempo, o que não lhes dá alternativa a não ser criar infinitas elaborações para tentar desvendar a natureza do mundo – é uma das habilidades humanas a se ocupar dessa paradoxal preocupação.

      A outra é a literatura.

      Um observador pode dizer que esse é um atributo da arte como um todo, juízo de que é difícil se desembaraçar. Mas sobre o que é possível ponderar e isso porque os humanos são o único animal equipado com a palavra. Talvez a literatura seja uma espécie de meta‐arte, aquela para onde conflui ou de onde emana toda forma de arte, sem que isso implique qualquer hierarquia. [...]                

                                                                   (CAPOZOLLI, Ulisses. Scientific American, agosto de 2014. Adaptado.)

De acordo com a estrutura apresentada e os elementos empregados como recurso linguístico, pode ser indicado como principal objetivo do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra C.

    O objetivo principal do texto, a partir do qual se desenrola o debate, é sintetizado no terceiro parágrafo: "O que é um acontecimento extraordinário?". Por meio dessa pergunta, o autor coloca seu problema central e discorre sobre a constituição e as características dos fatos mundanos, de acordo com diversas áreas de conhecimento.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Resposta: Letra C.

    O objetivo principal do texto, a partir do qual se desenrola o debate, é sintetizado no terceiro parágrafo: "O que é um acontecimento extraordinário?". Por meio dessa pergunta, o autor coloca seu problema central e discorre sobre a constituição e as características dos fatos mundanos, de acordo com diversas áreas de conhecimento.


ID
1659652
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          A essência das coisas

      Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

      O mundo – a Terra e a vida cotidiana das pessoas – possivelmente seria relatado sobre o lugar‐comum do dia a dia, ainda que entremeado por acontecimentos incomuns, ocorrências que fazem com que a vida de cada um possa situar‐se entre um antes e um depois desses acontecimentos extraordinários.

      O que é um acontecimento extraordinário?

      Isso depende de uma história pessoal. Um caso que possa ter sido radicalmente transformador para uma pessoa não passaria de mera repetição para outra e isso aparentemente é válido em escala global.  

      Um antropólogo incomum disse, em uma de suas obras, que a capacidade humana de filtrar os acontecimentos improváveis do Universo e a partir daí elaborar um substrato, referido como consciência comum, a ponto de gerar certa monotonia, é um feito extraordinário, ainda que esteja longe de ser percebido dessa maneira.

      A filosofia – com o desassossego dos filósofos ao longo do tempo, o que não lhes dá alternativa a não ser criar infinitas elaborações para tentar desvendar a natureza do mundo – é uma das habilidades humanas a se ocupar dessa paradoxal preocupação.

      A outra é a literatura.

      Um observador pode dizer que esse é um atributo da arte como um todo, juízo de que é difícil se desembaraçar. Mas sobre o que é possível ponderar e isso porque os humanos são o único animal equipado com a palavra. Talvez a literatura seja uma espécie de meta‐arte, aquela para onde conflui ou de onde emana toda forma de arte, sem que isso implique qualquer hierarquia. [...]                

                                                                   (CAPOZOLLI, Ulisses. Scientific American, agosto de 2014. Adaptado.)

O 1º§ do texto é constituído de orações interligadas por conectores que expressam determinadas relações de sentido. De forma sequencial, apresentam‐se

Alternativas
Comentários
  • Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

  • Resposta: Letra B.

    Conquanto seja lógica, a questão é ardilosa por apresentar conceito pouco explorado contemporaneamente. (Aparentemente, essa Banca Examinadora gosta de abordar conceitos pouco difundidos; não é a primeira vez que presencio questões desse tipo pelo Idecan).

    Conectores, ou articuladores de discursos, são palavras ou expressões utilizadas para conectar ou relacionar ideias no texto. Em geral, esse conceito é imediatamente associado a conectivos, levando à conclusão de que se restringe a conjunções ou a preposições. Não obstante, essa função é exercida por diversas classes gramaticais: conjunção, preposição, advérbios, pronomes ou locuções adjetivas. No trecho em análise, identificam-se dois conectores: a conjunção de finalidade para e o advérbio de dúvida talvez. Embora haja outro advérbio (surpreendentemente), esse não funciona como conector, uma vez que não conecta nem relaciona as ideias, mas apenas delimita o sentido do adjetivo.

    Havendo necessidade de mais informações sobre conectores, recomendo a leitura de Manual do Candidato - Português, de Francisco Platão Savioli e José Luiz Fiorin, mais especificamente o capítulo sobre coesão textual. (Esse livro é disponibilizado gratuitamente no site da Funag).

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

     

    para = Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc

     

    talvez = Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

  • PARA - Filnalidade

    Talvez - Dúvida

  • GABARITO B

     

     Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

     

    para -  substitui por A FIM DE . Coube? Então será FINALIDADE;

    talvez - já nos traz a ideia de DÚVIDA.

     

     

    bons estudos.

  • PARA + infinitivo = FINALIDADE


    ex: Para trabalhar, José precisará da carteira de trabalho. (= com a finalidade de )

  • Resposta: Letra B.

    Para - Finalidade;

    Talvez - Dúvida.


ID
1659655
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          A essência das coisas

      Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

      O mundo – a Terra e a vida cotidiana das pessoas – possivelmente seria relatado sobre o lugar‐comum do dia a dia, ainda que entremeado por acontecimentos incomuns, ocorrências que fazem com que a vida de cada um possa situar‐se entre um antes e um depois desses acontecimentos extraordinários.

      O que é um acontecimento extraordinário?

      Isso depende de uma história pessoal. Um caso que possa ter sido radicalmente transformador para uma pessoa não passaria de mera repetição para outra e isso aparentemente é válido em escala global.  

      Um antropólogo incomum disse, em uma de suas obras, que a capacidade humana de filtrar os acontecimentos improváveis do Universo e a partir daí elaborar um substrato, referido como consciência comum, a ponto de gerar certa monotonia, é um feito extraordinário, ainda que esteja longe de ser percebido dessa maneira.

      A filosofia – com o desassossego dos filósofos ao longo do tempo, o que não lhes dá alternativa a não ser criar infinitas elaborações para tentar desvendar a natureza do mundo – é uma das habilidades humanas a se ocupar dessa paradoxal preocupação.

      A outra é a literatura.

      Um observador pode dizer que esse é um atributo da arte como um todo, juízo de que é difícil se desembaraçar. Mas sobre o que é possível ponderar e isso porque os humanos são o único animal equipado com a palavra. Talvez a literatura seja uma espécie de meta‐arte, aquela para onde conflui ou de onde emana toda forma de arte, sem que isso implique qualquer hierarquia. [...]                

                                                                   (CAPOZOLLI, Ulisses. Scientific American, agosto de 2014. Adaptado.)

O autor emprega como recurso discursivo o uso de um questionamento no 3º§ que

Alternativas
Comentários
  •  O que é um acontecimento extraordinário?  "Isso depende" revela reflexão."A"


  • no idecan é importante sempre procurar a questão mais certa 

     

  • GABARITO: A

    A) convida o leitor a uma reflexão.

    já no segundo parágrafo o autor faz o leitor refletir quais acontecimentos incomuns e extraordinários são esses. veja:

    2º§ O mundo – a Terra e a vida cotidiana das pessoas – possivelmente seria relatado sobre o lugar‐comum do dia a dia, ainda que entremeado por acontecimentos incomuns( que acontecimentos incomuns são esses? ), ocorrências( que ocorrências são essas? ) que fazem com que a vida de cada um possa situar‐se entre um antes e um depois desses acontecimentos extraordinários( quais acontecimentos extraordinários? ).

    no terceiro parágrafo o auto instiga mais ainda o leitor a refletir quais acontecimentos extraordinários são esses. veja:

    3º§ O que é um acontecimento extraordinário? reflita!...


ID
1659658
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          A essência das coisas

      Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

      O mundo – a Terra e a vida cotidiana das pessoas – possivelmente seria relatado sobre o lugar‐comum do dia a dia, ainda que entremeado por acontecimentos incomuns, ocorrências que fazem com que a vida de cada um possa situar‐se entre um antes e um depois desses acontecimentos extraordinários.

      O que é um acontecimento extraordinário?

      Isso depende de uma história pessoal. Um caso que possa ter sido radicalmente transformador para uma pessoa não passaria de mera repetição para outra e isso aparentemente é válido em escala global.  

      Um antropólogo incomum disse, em uma de suas obras, que a capacidade humana de filtrar os acontecimentos improváveis do Universo e a partir daí elaborar um substrato, referido como consciência comum, a ponto de gerar certa monotonia, é um feito extraordinário, ainda que esteja longe de ser percebido dessa maneira.

      A filosofia – com o desassossego dos filósofos ao longo do tempo, o que não lhes dá alternativa a não ser criar infinitas elaborações para tentar desvendar a natureza do mundo – é uma das habilidades humanas a se ocupar dessa paradoxal preocupação.

      A outra é a literatura.

      Um observador pode dizer que esse é um atributo da arte como um todo, juízo de que é difícil se desembaraçar. Mas sobre o que é possível ponderar e isso porque os humanos são o único animal equipado com a palavra. Talvez a literatura seja uma espécie de meta‐arte, aquela para onde conflui ou de onde emana toda forma de arte, sem que isso implique qualquer hierarquia. [...]                

                                                                   (CAPOZOLLI, Ulisses. Scientific American, agosto de 2014. Adaptado.)

Desconsiderando a alteração de sentido, assinale a alternativa que indica uma substituição do termo destacado por forma verbal que passaria a exigir o uso do acento grave, indicador de crase, em “[...] desvendar a natureza do mundo [...]" (6º§).

Alternativas
Comentários
  • só observar a regência do verbo :)

  • Questão que exige o conhecimento de regência verbal!

    Segundo o dicionário prático de regência verbal de Luft:

    Remeter: VTI - a - para, contra , com sobre

    remeter  à natureza do mundo

  • Resposta: Letra C.

    Sabe-se que a crase corresponde à fusão entre a preposição a e o artigo definido feminino a. Por conseguinte, para a formação de crase no trecho apresentado, deve-se substituir o verbo destacado por verbo transitivo indireto regido pela preposição a. Evidentemente, entre as alternativas, apenas o verbo remeter é transitivo indireto: remeter a (algo). As demais opções apresentam verbos transitivos diretos.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • LETRA  C  remete  a algo

  • só usar a regra básica de trocar a por ao 

     

  • remeter a algo

  • Por mais questões assim rápida e objetiva. Eu digo: simmmmmm

  • GABARITO - C

    desvendar a natureza

    Remeter à natureza

    Remeter ao lugar.

    Bons estudos!

  • A questão é sobre regência verbal e quer que identifiquemos a alternativa que indica uma substituição do termo destacado por forma verbal que passaria a exigir o uso do acento grave, indicador de crase, em “[...] desvendar a natureza do mundo [...]". Vejamos: 

     .

    A) Atrair.

    Errado. "Atrair" não exige preposição (quem atrai, atrai algo). Ficaria, portanto, "atrair A natureza".

     .

    B) Focalizar.

    Errado. "Focalizar" não exige preposição (quem focaliza, focaliza algo). Ficaria, portanto, "focalizar A natureza".

     .

    C) Remeter.

    Certo. "Remeter" exige preposição (quem remete, remete A algo). Ficaria, portanto, "remeter À natureza".

     .

    D) Desmistificar.

    Errado. "Desmistificar" não exige preposição (quem desmistifica, desmistifica algo). Ficaria, portanto, "desmistificar A natureza".

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1659661
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          A essência das coisas

      Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.

      O mundo – a Terra e a vida cotidiana das pessoas – possivelmente seria relatado sobre o lugar‐comum do dia a dia, ainda que entremeado por acontecimentos incomuns, ocorrências que fazem com que a vida de cada um possa situar‐se entre um antes e um depois desses acontecimentos extraordinários.

      O que é um acontecimento extraordinário?

      Isso depende de uma história pessoal. Um caso que possa ter sido radicalmente transformador para uma pessoa não passaria de mera repetição para outra e isso aparentemente é válido em escala global.  

      Um antropólogo incomum disse, em uma de suas obras, que a capacidade humana de filtrar os acontecimentos improváveis do Universo e a partir daí elaborar um substrato, referido como consciência comum, a ponto de gerar certa monotonia, é um feito extraordinário, ainda que esteja longe de ser percebido dessa maneira.

      A filosofia – com o desassossego dos filósofos ao longo do tempo, o que não lhes dá alternativa a não ser criar infinitas elaborações para tentar desvendar a natureza do mundo – é uma das habilidades humanas a se ocupar dessa paradoxal preocupação.

      A outra é a literatura.

      Um observador pode dizer que esse é um atributo da arte como um todo, juízo de que é difícil se desembaraçar. Mas sobre o que é possível ponderar e isso porque os humanos são o único animal equipado com a palavra. Talvez a literatura seja uma espécie de meta‐arte, aquela para onde conflui ou de onde emana toda forma de arte, sem que isso implique qualquer hierarquia. [...]                

                                                                   (CAPOZOLLI, Ulisses. Scientific American, agosto de 2014. Adaptado.)

A retomada de informações e/ou ideias já expressas contribui para que a coesão e a coerência textuais sejam construídas e preservadas. A partir de tais considerações, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Muito tênue a questão, fiquei em dúvida entre a B e D.

    O único erro que visualizei na alternativa B é que o pronome isso realmente é anafórico, porém quem indica que a ação é relativa é todo o período e não exclusivamente o pronome.

  • Qual erro da B?

  • não sei se foi viagem minha, mas achei que o erro da B era a parte de "ação". N minha cabeça, teria que ser um verbo, e o referente era "acontecimento extraordinário", creio que não é uma ação.
  • Sobre a B)

     Isso depende de uma história pessoal. Um caso que possa ter sido radicalmente transformador para uma pessoa não passaria de mera repetição para outra e isso aparentemente é válido em escala global.

    Isso realmente é anafórico, todavia não está tendo o papel de relativizar.


ID
1659664
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere o seguinte argumento lógico:

p1: Carlos canta ou Pedro não canta;

p2: Felipe canta se Carlos canta;

p3: se Pedro canta, Felipe não canta; e,

p4: Carlos canta.

Logo, pode‐se concluir que

Alternativas
Comentários
  • P4: Carlos canta. (AFirmação, Não tem o "SE")

    p1: Carlos canta ou Pedro não canta;

    P2: Felipe canta se Carlos canta;
    P3: se Pedro canta, Felipe não canta; Certo será P3: se Pedro não canta, Felipe canta.

    Logo: Carlos e Felipe cantam, mas Pedro não canta.

  • essa p3  me confunde. E aquela manha do Se/então = mantêm a 1 e nega 2? 

  • Oscar gestor, é exatamente isto, para a proposição ser verdadeira ela não pode ser V --> F 

  • Gab: letra C.

    /

    A p4 é verdadeira, só devemos ter cuidado que a P2 está invertida ao invés de estar ilustrada da forma normal de p-->q.

    /
    p1: Carlos canta ou Pedro não canta; (carlos canta V pedro não canta)

                                                                            (v)                    (v)

    p2: Felipe canta se Carlos canta;  (carlos canta --> felipe canta)
                                                                 (v)                       (v)         
    p3: se Pedro canta, Felipe não canta; e, (pedro canta --> felipe não canta)
                                                                            (F)                        (F)
    p4: Carlos canta.  (v) 

  • isso é só com análise proposição por proposição... Comecemos pela simples (no caso "Carlos canta") e daí vamos adicionando as informações às compostas pra ver o que é verdade e o que é falso dependendo do conectivo. Pode demandar algum tempo mas é acerto garantido.
  • p2: Felipe canta se Carlos canta; 

    p3: se Pedro canta, Felipe não canta; e, 

    elas nao seriam se somente se? 

  • LEITURAS DA CONDICIONAL:

    A proposição 'Se P, então Q' pode ser lida como:

    => Se P, Q (sem o 'então', apenas com a vírgula)

    => Q se P (apenas com o se) 

     

    Ou seja,

     

    p2: 'Felipe canta se Carlos canta' (Q se P) pode ser lida como 'Se Carlos canta, então Felipe canta' (Se P, então Q)

     

    p3: 'Se Pedro canta, Felipe não canta' (Se P, Q) pode ser lida como 'Se Pedro canta, então Felipe não canta' (Se P, então Q) 

     

    Cuidado: não confundir com 'se e somente se'.

     

    Espero ter ajudado :) 

     

     

     

  • Veja que P4 é uma proposição simples, motivo pelo qual começamos por ela.

    Para chegar nas conclusões, assumimos que todas as premissas são V. Assim

    Carlos canta é V.

    Voltando em P2, veja que podemos reescrevê-la assim: “Se Carlos canta,

    então Felipe canta”. Como “Carlos canta” é V , podemos concluir que Felipe canta é

    V. Em P3, vemos que “Felipe não canta” é F, de modo que “Pedro canta” precisa

    ser F também, logo Pedro não canta. Nem precisamos analisar P1.

    Podemos marcar a alternativa C:

    Carlos e Felipe cantam, mas Pedro não canta.

    Resposta: C

  • GABARITO: C

    ( V ) CARLOS CANTA v PEDRO NÃO CANTA ( V )

    ( V ) CARLOS CANTA FELIPE CANTA ( V )  ( A ORDEM FOI ALTERADA )

    ( F ) PEDRO CANTA FELIPE NÃO CANTA ( F )

    CARLOS CANTA  ( V )

    C) ( V ) Carlos e Felipe cantam ( V ), mas Pedro não canta.( V )


ID
1659667
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pilha, uma bala e dez palitos de fósforo custam, no total, R$ 5,60. Sabe‐se que a bala custa um terço do valor da pilha e cada palito de fósforo custa mais que dois centavos. Logo, pode‐se afirmar, com segurança, que

Alternativas
Comentários
  • Fazendo algumas associações:

    p = pilha

    b = bala

    f = fósforo

    p + b + 10f = 5,60

    Sabe‐se que a bala custa um terço do valor da pilha, então:

    p + p/3 + 10f = 5,60

    Sabendo que um palito fósforo vale mais que dois centavos, assumi que vale três centavos cada um, então:

    p + p/3 + 10(0,03) = 5,60

    p + p/3 + 0,30 = 5,60

    p + p/3 = 5,60 - 0,30

    p + p/3 = 5,30

    (3p + p)/3 = 5,30

    4p = 5,30 * 3

    4p = 15,90

    p = 15,90 / 4

    p = 3,98

    f = 0,30

    b = 5,60 - 3,98 - 0,30 = 1,32

  • A bala e a pilha custam, juntas, R$ 5,30. A letra (c) estaria certa, ou não?

  • A letra C não estaria certa, pois não se pode afirmar com segurança que a bala e a pilha custam, juntas, mais que R$4,20. Caso vc assuma que um palito valha mais que 3 centavos não há garantia que a soma da bala e da pilha permanecerá maior que R$4,20. Se vc assumir um valor a partir de 14 centavos por palito, a alternativa C já se torna falsa.

  • Eu coloquei 2 centavos + x , por isso me embaralhei td, mas no primeiro caso eu pensei em por o preço do palito a 3 centavos. Mas chutei e acertei ehuehuhehu

  • É só considerar o palito de fósforo a 2 centavos e montar um sistema de equações (ou inequações, como queiram). Para facilitar a conta, considere $ 5,60 = 560 centavos

    P + B + 10F = 560 centavos

    3B = 1P (3 balas vale o mesmo que 1 palito ---- > B = 1.P/3 ----> 3B = 1P), 

    Logo: 3B + B + 10F = 560 (método da substituição)

    4B + 10 x 2 = 560

    4B + 20 = 560

    4B = 540

    B = 540/4

    B = 135 centavos.

    Ora, se ao considerarmos o palito de fósforo a 2 centavos exatos, B tem valor 135, lógico que na realidade será menor que isso, pois ao elevarmos o valor de F, B diminuirá.

    Gabarito letra B

  • 1,32 não seria o valor mínimo da bala, gente?


ID
1659670
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para facilitar a memorização, as senhas que Pedro usa em seus e‐mails e logins de diferentes websites são sempre formadas por uma vogal e três algarismos, dentre os algarismos 1 a 6. Dessa forma, o número de combinações possíveis que Pedro dispõe para suas senhas é 

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    1ª posição: 5 possibilidades(vogais)

    2ª, 3ª e 4ª posições: 6 possibilidades( algarismos 1 a 6)

    Portanto 5x6x6x6= 1080

  • Juliana, essa forma que você calculou supõe que a vogal só ficará na primeira posição. Essa informação não está presente na questão. Meu Deus do Céu estou ficando maluco já.

  • Calma Adilson essa questão é muito simples e só dá para ser resolvida pelo Princípio Fundamental da contagem, logo não cabe Arranjo e Combinação...

    Resumo:

    P.F.C - Usado sempre que os elementos puderem ser repetidos( é o caso da questão) ou que a ordem faça diferença no resultado.

    ARRANJO - Elementos não podem se repetir e a ordem dos elementos faz diferença.

    COMBINAÇÂO -  Elementos não podem se repetir e a ordem dos elementos não faz diferença.

    PERMUTAÇÂO - Elementos não podem se repetir e a ordem dos elementos faz diferença e utiliza todos os elementos.

    Agora você já sabe quando deve usar cada formula, lembrando que questões de arranjo também pode ser feita por PFC mais o contrário não é permitido (é o caso dessa questão).
  • Questão mal formulada. Concordo com Adilson. Haveria a possibilidade da vogal estar nas outras posições, pois a questão em momento algum fala que a vogal está presa à primeira posição.

  • Um detalhe importante é que tanto as vogais e  algarismos (1,2,4,5 e 6 ) poderão ser repetidos já que a questão não cita "algarismo distinto ou algo parecido" logo ficará assim:

    Vogal: 5

    Algarismos: 6 x 6 x 6= 216

    5               6                          6                  6

    Vogal - Algarismos - Algarismos - Algarismos

    5X 216= 1080


  • Questão deveria ter sido anulada, pois está incompleta.

  • A questão mistura arranjo simples (cinco vogais em um espaço) com arranjo com repetição (seis números repetindo em três espaços). 

    A questão quer saber como preencher uma senha de 04 dígitos sendo que um dígito é uma vogal e 3 são números de 1 a 6. Se não fala que não pode repetir, então deve-se assumir que pode haver repetição. 

    Arranjo simples: A(n,p) = n! / (n-p)!    Arranjo com repetição: A(n,p) = n^p (n elevado a p).

    No caso para o conjunto de vogais {a, b, c, d, e}, temos: A = 5! / (5 - 1)!. Isso dá 05. 

    No caso para os algarismos {1, 2, 3, 4, 5, 6}, temos: 6^3 (seis algarismos elevados a três posições). Isso dá 6x6x6= 216. 

    Então: 5 x 216  = 1080. 
    Tradução: cinco possibilidades de vogal vezes 216 possibilidades de arranjo numérico. 

    Letra A de Aprovado(a).

    :)

  • Banca lixo, sempre com questões mal elaboradas.

  • Questão mal elaborada, mesmo. Prejudicada toda a resolução da questão. Não menciona que a letra deve ficar sempre na mesma posição, o que nos faz acreditar que a mesma deve ser permutada. De fato, o gabarito somente está de acordo com as intenções do examinador, que não soube se expressar.

  • A questão é muito simples: quer o número de possibilidades para uma senha formada por uma vogal e três algarismos, que devem estar entre 1 e 6. Logo: 5x6x6x6= 1080.

    5, corresponde ao número de vogais;

    6, corresponde a quantidade de algarismos. Como não é imposta qualquer restrição, o número de possibilidades se repete para os três algarismos.

  • errei, pois considerei a letra em cada uma das 4 posições e que os algarismos não se repetiam.

    fiz 4 x (5 x 6 x 5 x 4) = 2400
  • PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM

     - https://www.youtube.com/watch?v=tHq22qnTRj0 

  • Banca de merda, vai procurar uma questão dessa em provas de tribunal no Cespe ou Esaf, não tem.

    Muito vaga...

  • Questão mal elaborada! Por se tratar de senha, a ordem faz toda a diferença. Então deveria conter ainda nos cálculos a permuta entre eles já que a vogal no início ou no fim faz diferença na composição dela. 

  • A questão está horrível. O jeito correto de se interpretar a questão, que é uma senha de 4 dígitos, com repetição, e podendo a vogal se encontrar em qualquer posição da senha, é a seguinte :

     

    6x6x6 x 5 x 4 = 4320

     

    A questão carece de anulação, pois não especificou que o dígito das vogais era fixo em uma única posição. Assim a resolução correta para o que o EXAMINADOR quer é :

     

    6x6x6 x 5 = 1080

  • Rafael, seu pensamento está errado..

     

    Só um exemplo, se a senha fosse:

    a 2 2 2, pelo seu reciocínio se eu invertesse o segundo dois e colocasse no lugar do terceiro dois faria diferença para a senha...

     

    Já em relação ao raciocínio da Kellen, realmente influenciaria no resultado....

  • A grande sacada é perceber que a questão não fala em algarismos distintos, logo os algarismos podem ser iguais. Por exemplo, posso ter o número 111 ou 222, então, para cada algarismo eu tenho seis possibilidades(de 1 a 6). E para a vogal eu tenho cinco possibilidades. Assim, a resolução ficaria: 5 x 6 x 6 x 6 = 1080

  • C5,1 x C6,1 x C6,1 x C6,1


    5 x 6 x 6 x 6 = 1.080.

  • = 1080.

    Vogal - Algarismos - Algarismos - Algarismos

    5X 216= 1080

    A.

  • Em nenhum momento o enunciado fala que a vogal deverá necessariamente ocupar a primeira posição dos 4 dígitos. Entraria com recurso nessa questão. Mal elaborada. O correto seria:


    v*6*6*6 +

    6*v*6*6 +

    6*6*v*6 +

    6*6*6*v = 4320

  • Acertei a questão, mas concordo com os colegas, essa questão está mal elaborado, pois em nenhum momento disse que a vogal deveria ficar na primeira posição. Dessa forma, ela poderia ficar em qualquer posição, assim se permutando. É, de fato, uma banca muito ruim.


ID
1659673
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Em uma caixa, há 40 cartões numerados de 1 a 40. Retirando‐se, aleatoriamente, um cartão dessa caixa, a probabilidade de que o número constante desse cartão seja ímpar ou múltiplo de 5 é

Alternativas

ID
1659676
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se quatro vendedores vendem 242 carros em oito meses, então o número de carros vendidos por oito vendedores em um ano é

Alternativas
Comentários
  • 4 vendedores               8 meses                  vendem 242 carros

    4 vendedores               1 mês                      vendem 30,25 carros

    8 vendedores               1 mês                      vendem 60,5 carros

    8 vendedores                12 meses               vendem 726 carros.

  • REGRA DE TRÊS COMPOSTA


    4 vendedores -----242 carros -----8 meses
    8 vendedores ---------x---------------12 meses

    são diretamente proporcionais...

    242/x = 4/8 x 8/12242/x = 32/96x=726 carros
  • A  cada 4 meses  vende  242,  logo,  12/4=3  e 3X 242= 726

  • vendedor       carro          mes

    4                    242             8

    8                     x                12

     

    x = 242 . 8 . 12  / 4 . 8

    x = 242 . 3

    x = 726


ID
1659679
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Negar que “se Flávia é morena, Lívia não é loira" é o mesmo que dizer

Alternativas
Comentários
  • A única possibilidade que torna a proposição com o conectivo Se ----> Então falsa

    é mantendo a primeira proposição V e a segunda F, logo: "Flávia é morena, Lívia é loira".

    Deus no comando!
  • Para negar o "Se -> Então devemos repetir a primeira proposição colocar o conectivo "e" e negar a segunda proposição (Macete RENEGA: repete o primeiro e nega o segundo)

  • Negação do Condicional (P->Q): ''Copia a primeira E nega a segunda

    ~ (P-->~Q) : P ^ Q
  • Alternativa a


    Flávia é morena e Lívia e liora, 

    ~ ( P->Q)    = P ^ ~Q

    Repete a primeira proposição coloque o E (^) e nega a segunda proposição. 


     

  • Negação do SE ENTÃO (---->)


    MANÉ DENTRO DA CASA (MACETE)


    MANÉ ^


    Mantém o primeiro e nega o segundo....


    GABARITO LETRA A


    Ex nunc!

  • Pra mim existem 2 alternativas corretas: letra A e letra C, pois há 3 possibilidades de negar a condicional ( se então), que são: CRUZAR NEGANDO - inverte a posição das proposições e nega as 2 mantendo a condicional; NEYMAR - nega a primeira proposição, mantém a segunda e usa o conectivo OU; e por fim: MANÉ - mantém a primeira proposição e nega a segunda usando o conectivo E.... Neste caso letra A usa a regra do MANÉ e letra C usa a regra do CRUZAR NEGANDO.

ID
1659682
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa realizada com um grupo de pessoas acerca de suas preferências quanto a dois pratos típicos da culinária chinesa, verificou‐se que 80 delas gostam de Yakisoba de legumes com gergelim, 75 gostam de Chop Suey de porco e 60 gostam dos dois pratos. Considerando que 20 pessoas não gostam de quaisquer dos pratos, então o número de pessoas pesquisadas é

Alternativas
Comentários
  • 60 gostam dos dois pratos

    Yakisoba 80 pessoas, ou seja, 60 que gosta dos dois pratos + 20 que gosta só de yakisoba.

    Chop Suey 75 pessoas, ou seja, 60 pessoas que gosta dos dois pratos + 15 que gosta só do Chop Suey

    e 20 que não gosta de nada.

  • Fiz pelo Diagrama de Venn...bem tranquila!


    GABARITO LETRA C.


    Ex nunc! 

  • 80 +75 = 155 - 60 que gosta dos 2 = 95 + 20 = 115.  :x sem média ponderada hsauhsa

  • y = 80

    c = 75

    Y e C = 60

    nenhum dos pratos = 20

    .................................................

    y = 80 - 60 = 20

    c = 75 - 60 = 15

    Y e  C = 60

    nenhum dos pratos = 20

    ..............................................

    60+ 20+20+15 = 115


ID
1659685
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Alberto, estudante do curso técnico em informática, está aprendendo linguagens de programação. Para exercitar o aprendizado, desenvolveu um aplicativo para smartphones, cujo objetivo é mostrar a soma dos termos de uma progressão aritmética após o usuário digitar os três primeiros termos e o número de termos da progressão, nessa ordem. Dessa forma, se um usuário qualquer digitar “4, 9, 14, 30", então o valor mostrado pelo aplicativo será

Alternativas
Comentários
  • 4, 9, 14 -> termos da progressão 30

    4+9+14+19+24+29+34+39+44+49+54+59+64+69+74+79+84+89+94+99+104+109+114+119+124+129+134+139+144+149= 2295

  • Usei a fórmula da soma de n termos de uma P.A:

    S = (a1+an).n /2
    a1 = 4
    r = 5
    n = 30
    an = a1+(n-1)r ----> a30 = 4+(30-1)5 = 4+(29*5) = 4+145 = 149
    S = (4+149).30/2 = 151*15 = 2265

  • (4, 9, 14,..., a30)

    1) 

    an = a1 + (n - 1) . r

    a30 = 4 + (30 - 1) . 5

    a30 = 4 + 29. 5

    a30 = 4 + 145 = 149

    2)

    sn = (a1 + an) . n   /   2

    sn = (4 + 149) . 30   /  2

    sn = 153 . 15 = 2295

  • É a soma dos termos ,mas fica aqle gostinho de q ta faltando algo... Se não sabemos q façamos bom uso da intuição... As mulheres são boas nisso...
  • 1º passo: Encontre o valor do úlitmo termo (o trigésimo)

    A30 = a1 + 29 * razão (de valor 5 (de 5 em 5) )

    A30 = 4 + 29*5

    A30 = 149

    2º passo: Encontre o valor da soma de todos estes termos

    S30 = [4 (1ºtermo) + 149 (30º termo)] * 15 (a metade da quantidade de termos)

    S30 = 153 * 15

    S30 = 2.295 


ID
1659688
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Certo poliedro convexo possui todas as suas faces triangulares. Considerando que esse poliedro possui 12 arestas, então seu número de faces é igual a

Alternativas
Comentários
  • Meu Deus, me ilumina.

  • poliedro formato de um cubo (tipo quadrado) possui 8 arestas, que são as pontas de cada lado.

  • O poliedro são figuras geométricas que são compostas basicamente por: V = vértice, F= face e A = aresta.

    Existem uma fórmula pra descobrir qualquer uma dessas incógnitas, que é a seguinte: V+F=A+2

    Só que na questão não foi informado o número de faces e nem número de vértices. Nesse caso tem que saber dessa outra:

    O número de faces x número de lados = x/2 = número de arestas

    Na questão acima, foi informado o número de arestas(12) e de lados em cada face (3). Logo, se resolve fazendo o caminho inverso dessa fómula acima: F x 3 = x/2 =12, ou seja, 12 x 2 = 24/3 = 8F


  • Consegue-se, dessa forma, um poliedro onde se vê uma pirâmide sobre a outra.

  • Para Poliedros Convexos, utilizamos a fórmula de Euler:

    V - A + F = 2     ou    V + F = A + 2

    A questão indica que as faces são Triangulares, então o número Total de Faces (F) = Fx3

    O número de Arestas (A) em um Poliedro Convexo é igual o número de Faces (F) multiplicado pelo formato dos lados (3) dividido por 2.

    Assim: A=Fx3/2

    12 = Fx3/2 (A questão diz que são 12 arestas)

    F= 12x2/3 = 8. 

    Letra A.

     

    referência: http://www.infoescola.com/geometria-espacial/poliedros/

     

     

  • Direto no comentário do Arnaldo Pinho!


ID
1659691
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dos 650 detentos de um presídio estadual, cujas penas são do tipo reclusão em regime fechado, 400 possuem pena de mais de dois anos, enquanto 320 possuem pena de menos de cinco anos. Dessa forma, o número de detentos, cujas penas estão na faixa de mais de dois anos e menos de cinco anos, é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    400+320=720

    720-650=70

  • Mais de dois anos tem 400, ou seja, 250 tem menos de dois anos.

    320 tem menos de cinco anos menos os 250 que tem menos de dois = 70 ;)

  • Fiz pelo diagrama de Venn...bem tranquila!


    GABARITO LETRA B


    Ex nunc.

  • total = 650

    .........................

    Mais de dois anos = 400

    menos de 5 anos = 320

    ............................................

    400 + 320 = 720

    ................................

    720 -650 = 70

     

     

  • questão super tranquila.

    LETRA: B


ID
1659694
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República, são hipóteses de intervenção do Estado nos municípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 35 da CR/88: O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;


  • Muito LETRA de lei essa questão!

  • O art. 35 da Constituição contém as hipóteses que autorizam a intervenção num município.

    A falta de prestação de contas, a falta de aplicação do mínimo exigido da receita municipal no ensino e na saúde e o provimento do Tribunal de Justiça de representação para assegurar a observância de princípios da Constituição Estadual são hipóteses que permitem a intervenção. Além disso, a falta de pagamento de dívida fundada também oportuniza a intervenção, desde que não exista motivo de força maior.

    Portanto, se há motivo de força maior para o não pagamento da dívida fundada, a intervenção não é viável. Por essa razão a LETRA B está incorreta e é o gabarito.

  • 1º Trata-se da intervenção da UNIÃO nos Municípios, não do Estado. 

     

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

  • GABARITO - LETRA B

     

    B) Deixar de ser paga, por motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada. 

    Nesse caso não ocorrerá intervenção devido ter ocorrido um motivo de força maior que impediu a realização do pagamento. 

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA DISCIPLINA.

  • Gostaria de fazer apenas uma observação em relação aos comentários.

     

    A União somente  intervirá nos Municípios de Territórios Federais, se tiver que ocorrer qualquer intervenção nos Municípios que não sejam de Territórios, a competência será do Estado. Conforme a própria CF/88 esclarece no seu art. 35

     

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

     

  • (Questão extremamente maldosa! Foi trocada a preposição ''sem'' pela ''por''. Letra B) ERRADA!

  • QUEM ESTUDOU NÃO ERRA ESSA!!

  • para vencer essa banca , basta treinar jogo da memória e achar o par de cartas certo. afff....

  • Quem não viu "o por motivo de força maior" levanta a mão... o/

  • Cai feito um pato na pegadinha. Bom de errar desse jeito é que você não erra nunca mais.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre intervenção do Estado nos Municípios. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe o art. 35, CRFB/88: "O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial".

    Alternativa B – Incorreta! Para que esteja autorizada a intervenção, a dívida deve ter deixado de ser paga por dois anos consecutivos SEM motivo de força maior. Art. 35, CRFB/88: "O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 35, CRFB/88: "O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 35, CRFB/88: "O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a exceção).


ID
1659697
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Para fins de teto remuneratório, fica facultado aos estados e ao município fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos deputados estaduais e dos vereadores." Nos termos da Constituição da República, o trecho apresentado é

Alternativas
Comentários
  • Art. 37 (...)

     § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

  • ARTIGO 37

     § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

    INCISO XI CAPUT DO ARTIGO 37

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)


  • O inciso XI do art 37 da Constituição traz os limites remuneratórios. No âmbito do município, para qualquer poder, o limite é o subsídio do prefeito. No âmbito estadual (Distrito Federal também) o limite varia de acordo com o Poder, no Poder Executivo o limite é o subsídio do governador, no Poder Legislativo o limite é o subsídio dos deputados estaduais (ou distritais) e no Poder Judiciário o limite é o subsídio dos desembargadores do tribunal de justiça. No âmbito federal, para qualquer Poder, o limite é o subsídio dos ministros do STF.

    Note, ademais, que o subsídio dos ministros do STF é o teto para os subsídios dos prefeitos, governadores e deputados estaduais e desembargadores (neste caso, o subsídio pode ser de até 90,25% do subsídio dos ministros do STF), de modo que, reflexamente, ninguém receberá subsídio superior aos dos ministros do STF.O § 12 do referido art. traz a faculdade dos Estados e do Distrito Federal de adotarem, ao invés de um limite para cada Poder, um limite único para todos os poderes, baseado no subsídio dos desembargadores do tribunal de justiça. Nesse caso, tal limite não se aplica aos deputados estaduais e distritais e tão pouco aos vereadores.O referido parágrafo não traz essa faculdade aos municípios, razão pela qual o gabarito é a LETRA C.
  • Questão simples. E a banca ainda usou a expressão "posto que" de forma errada.

  • Gabarito: C

  • Preciso fazer justiça e dizer que está provinha foi muito bem elaborada pela IDECAN. Estão de parabéns!

  • - Estados e DF podem instituir teto único que será o subsídio dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF

     

    - O teto dos deputados estaduais e distritais permanece sendo 75% do subsídio dos deputados federais

  • ·     Subsídio de ministro do STF é definido por projeto de lei de iniciativa privativa do próprio STF, que será sancionada pelo Presidente.  

    ·     Tribunais superiores: 95% do subsídio dos ministros do STF.

    ·     Tribunais de 2ograu: até 90,25% do STF OU até 95% de magistrado de tribunal superior. Dá na mesma o valor. 

    ·     Juiz de 1ograu: 

    o  diferença mínima de 5% do tribunal de 2ograu

    o  diferença máxima de 10% do tribunal de 2ograu

  • Os municípios não têm poder judiciario

  • ...facultado aos estados e ao Distrito Federal e não aos estados e aos municípios.

  • Não se aplica aos municípios.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos inerentes à Administração Pública.

    Dispõe o inciso XI, do artigo 37, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;"

    Nesse sentido, conforme o § 12, do mesmo artigo, da Constituição Federal, "para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que, por os Municípios não constarem no § 12, do artigo 37, da Constituição Federal, a afirmação elencada no enunciado da questão é falsa, pois a possibilidade de limite único apontada no dispositivo constitucional não se aplica aos municípios.

    Gabarito: letra "c".

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre teto remuneratório.

    A– Incorreta - A frase é falsa no que se refere ao limite para os Municípios, que é distinto, vide alternativa C.

    B– Incorreta - Embora a frase seja, de fato, falsa, os limites para os vereadores (âmbito municipal, portanto) e deputados estaduais (âmbito estadual, portanto) são os subsídios do prefeito e do governador (respectivamente), vide alternativa C.

    C– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, XI: "a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos".

    D- Incorreta - A porcentagem correta é 90,25%, não 95%, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • O subsídio dos desembargadores estaduais não é mais limitador à 90,25% do subsídio dos ministros do STF, Vide:

    O Tribunal, por maioria, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para, confirmando a medida cautelar anteriormente deferida pelo Plenário, dar interpretação conforme à Constituição ao artigo 37, inciso XI (com redação dada pela EC 41/2003) e § 12 (com redação dada pela EC 47/2005), da Constituição Federal, para afastar a submissão dos membros da magistratura estadual da regra do subteto remuneratório e declarar a inconstitucionalidade do artigo 2º da Resolução nº 13/2006 e artigo 1º, parágrafo único, da Resolução nº 14, ambas do Conselho Nacional de Justiça, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Edson Fachin. Falou, pela requerente Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB, o Dr. Alberto Pavie Ribeiro. Impedido o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, Sessão Virtual de 27.11.2020 a 4.12.2020.

    ADI 3854 MC, Relator(a): CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00022 EMENT VOL-02282-04 PP-00723 RTJ VOL-00203-01 PP-00184).


ID
1659700
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos do Código Tributário Nacional, os serviços públicos consideram‐se utilizados pelo contribuinte

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição

    Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

    I - utilizados pelo contribuinte:

      a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;

      b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

    II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;

    III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários


    bons estudos

  • a) efetivamente, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos usuários. (esse é o conceito de DIVISÍVEL)

    b) potencialmente, sendo específicos quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.(esse é o conceito de DIVISÍVEL)

    c) efetivamente, sendo divisíveis, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas. (esse é o conceito de ESPECÍFICO)

    d) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. = GAB


ID
1659703
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à receita municipal, nos termos da Constituição da República, é correto afirmar que pertence ao município

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    CR/88, Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.


  • União =/ Municípios: 100% IR/  70% IOF OURO/  50% ITR (ou 100% delegada capacidade tributária ativa)

    Estados =/ Municípios: 50% IPVA/  25% ICMS/  25% CIDE COMBUSTÍVEL (repartida)/  25% IPI (repartido)

    União =/ Estados e DF: 100% IR/  30% IOF OURO/  10% IPI/  20% IMPOSTOS RESIDUAIS/  29% CIDE COMBUSTÍVEL

  •  

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

     

    DEUS NO COMANDO.

  • a) CF, Art. 158, III - cinqüenta por cento [50%] do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    b) CF, Art. 158, I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    c) ICF, Art. 158, V - vinte e cinco [25%] por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    d) Gabarito

  • a) 50 %, artigo 158, III, CF,

    b e d) artigo 158, I, CF

    c) 25%, artigo 158, IV, CF

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre receita municipal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. O percentual devido é de 50%, não 60%. Art. 158, CRFB/88: "Pertencem aos Municípios: (...) III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; (...)".

    Alternativa B – Incorreta, de acordo com a banca. A alternativa está incompleta, pois falta a parte final do inciso I do artigo 158, presente na alternativa D.

    Alternativa C - Incorreta. O percentual devido é de 25%, não 30%. Art. 158, CRFB/88: "Pertencem aos Municípios: (...) IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação".

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 158: "Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1659706
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a legitimação e substituição, nos termos do Direito Processual Civil, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C"

    a) Art. 42, § 3o A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.

    b) Art. 43. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265.

    c) Art. 41. Só é permitida, no curso do processo, a substituição voluntária das partes nos casos expressos em lei.

    d) Art. 44. A parte, que revogar o mandato outorgado ao seu advogado, no mesmo ato constituirá outro que assuma o patrocínio da causa.

  • Questao tá podre.rsrs

    art 110 ncpc

    ocorrendo a morte é sucessao .rsrs

  • A alternativa C afirma: Só é permitida, no curso do processo, a substituição voluntária das partes nos casos expressos na Constituição

    NCPC, Art. 108.  No curso do processo, somente é lícita a sucessão voluntária das partes nos casos expressos em lei. (E nao na Constituição)

    *Na alternativa B e na alternativa C o examinador substitiu o termo "sucessão" pelo termo "substituição" dos artigos 110 e 108 do CPC, mas para acertar a questão isso não influencia em nada.

     


ID
1659709
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal e das normas pertinentes ao Direito do Trabalho, um município, ainda que adote o regime estatutário na administração direta, adotará o regime da Consolidação das Leis do Trabalho para os agentes públicos

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver esta questão esta incorreta pois a CF 88 estabelece no artigo 40 paragrafo 13 que Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

  • Alguém para esclarecer!?

    Fiquei em dúvida.

  • Questão tá certa...empresa pública é CLT
    Cargo em comissão pode ser tanto estatutário como celetista...saquei isso depois revendo com cuidado!

  • B) Certa. Os agentes que atuam na prestação de serviços na estrutura das empresas estatais são agentes públicos, classificados como empregados, regidos pela CLT, prestando serviço mediante celebração de contrato de emprego, não sendo possível a regulação da atividade por meio de regime estatutário de servidores, não obstante se submetam a algumas restrições aplicáveis aos servidores públicos em geral (Matheus Carvalho).



        Esclarecendo: o colega citou o artigo 40, §13 da CF como justificativa para eventual erro na questão. Entretanto, devo concluir que ambas informações não são incompatíveis. Ao contrário, são complementares. Isso porque não se deve vincular o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, que possui, a partir da filiação do segurado, um conjunto de direitos e obrigações recíprocas (relação previdenciária); com a CLT, que faz o regulamento das relações trabalhistas.



        Isso porque existe a situação do segurado facultativo, que foi criada para atender ao preceito constitucional da universalidade na cobertura e no atendimento, já que, em tese, ninguém poderia ser excluído do sistema de proteção previdenciária.


        Para ser caracterizado como facultativo, o segurado não deve exercer qualquer atividade remunerada que o vincule obrigatoriamente ao sistema previdenciário e, ainda, possuir idade superior a 16 anos.



       Talvez a confusão seja em razão de que não é permitida a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.



       Desta forma, ao dizer que o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social, o referido artigo apenas quis retirar a incidência das regras do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS (regra prevista para os servidores estatutários da União, Estados, Municípios, DF e suas autarquias e fundações) e aplicar as regras do RGPS para esses determinados tipos de servidores.

  • são duas informações separadas no enunciado:

    1) um município adota regime estatutário na administração direta (para alguns agentes, no caso, os que ocupem cargos comissionados ou efetivos);

    2) o mesmo município adota para os empregados públicos o regime da CLT, na administração indireta .

  • Eu não entendi a questão, pois, agente público ocupante, exclusivamente de cargo comissionado, bem como para cargo temporário ou emprego público, são regidos pela CLT!!!!!!!!!!!!

  • ASSERTIVA B) de empresas públicasCerta

    Os agentes que atuam na prestação de serviços na estrutura das empresas estatais são agentes públicos, classificados como empregados, regidos pela CLT, prestando serviço mediante celebração de contrato de emprego, não sendo possível a regulação da atividade por meio de regime estatutário de servidores, não obstante se submetam a algumas restrições aplicáveis aos servidores públicos em geral (Matheus Carvalho).

  • Boa noite,pessoal! Alguns meses atrás me deparei com essa"questãozinha"e fiquei completamente perdida..como vocês podem ver há um comentário meu em que faço afirmações e venho aqui para retificar o que foi dito e compartilhar com vocês meus conhecimentos. Bom..primeiramente precisamos entender a diferença entre:cargo público,emprego público e função pública.O que vai diferenciar um do outro é o regime ao qual estão vinculados,tendo em vista que são ocupados e exercidos por agentes públicos na categoria de agentes administrativos.E agora eu vos pergunto:A ocupação em um cargo público é somente por meio de concurso público? NÃO, pois o CARGO EM COMISSÃO,chamados de CARGOS COMISSIONADOS configurando um CARGO PÚBLICO  são ocupados mediante livre nomeação e exoneração de autoridade competente para este ato,ou seja,não há o concurso público para tal provimento.Sendo a escolha do servidor efetivo IMPESSOAL e a escolha do servidor comissionado PESSSOAL.O regime ao qual os ocupantes de cargo público(efetivos, comissionados)estão vinculados é o estatutário,regido pela lei 8.112/90.Ocupante de CARGO PÚBLICO vai ser SEMPRE regido por um estatuto (lei 8.112/90) mas nem sempre provido por meio de concurso público.Já o EMPREGO PÚBLICO , ocupados por empregados públicos, diferentemente do cargo público , tem como regime a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) é um contrato comum de trabalho, com direito a carteira assinada, FGTS, seguro desemprego e etc..visto que o servidor efetivo ocupante de cargo público não tem esses mesmos direitos assistidos aos empregados públicos,por exemplo,o direito a FGTS,é um recurso concedido ao trabalhador após sua demissão, é um seguro que tem em vista uma futura demissão-e isso não ocorre quanto ao servidor público,pois este tem como direito a estabilidade que não cabe aos regidos pela CLT. Então se fizermos uma comparação entre os regimes aos quais estão submetidos veremos direitos distintos para ambas as classes. Isso é o que diferencia!Para ocupar um EMPREGO PÚBLICO é OBRIGATÓRIO a APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO.Então nenhum ente federativo(União, Estado, DF e Município)poderá adotar regime distinto para os empregados públicos ou prover esses cargos a seu critério.E quanto as pessoas que exercem APENAS FUNÇÃO PÚBLICA,que não são empregados nem servidores públicos, ou seja, não são estatutários nem celetistas,são regidas por um regime especial''digamos''que são contratadas excepcionalmente pelo poder público para exercer uma atividade temporária tendo em vista o interesse social.Que nesse caso,é um simples contrato de prestação de serviço por tempo determinado,quem exerce função pública nessas condições não tem direitos trabalhista previstos pela CLT nem muito menos os direitos assegurados a um servidor federal.Lembrando que esses agente administrativos,servidor, empregador,também exercem função pública,função são atribuições,porém,os contratados temporários mencionados, tem apenas a FUNÇÃO! 

    Espero ter ajudado..cansei kkk

  • Fica mais fácil pela dica do enunciado quando fala em " ainda que adote o regime estatutário na administração direta"

    A única opção que se refere à adm. indireta é a letra B - Empresas Públicas (CLT)

  • Os servidores temporários não são celetistas, embora sejam contratados pelo poder público, não se submetendo à regra da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em verdade, têm regime especial de Direito Administrativo, que decorre da lei específica que justifica e ampara sua contratação. São regidos, em âmbito federal, pela Lei 8.745, além das ações decorrentes dessa relação serem propostas perante a justiça comum (e não trabalhista). (Fonte: Matheus Carvalho - Manual de Direito Administrtrativo)

    Assim:

    Empregado público- CELETISTA, se aposenta pelo RGPS (SALÁRIO)

    Cargo efetivo- ESTATUTÁRIO (Lei 8.112), se aposenta pelo RPPS, (REMUNERAÇÃO OU SUBSÍDIO)
    Cargo em comissão- ESTATUTÁRIO (Lei 8.112), se aposenta pelo RGPS (REMUNERAÇÃO)
    Trabalho temporário- ESTATUTÁRIO (Lei 8.745), se aposenta pelo RGPS (SALÁRIO). CUIDADO: O REGIME É ESTATUTÁRIO, MAS NÃO É REGIDO PELA LEI 8112.

  • Autarquias - normas de direito público quanto ao exercicio das atividades - RPPS

    Empresas públicas - normas de direito privado CLT - RGPS

    Cargo comissionado - normas de direito público quanto ao exercício do cargo - e RGPS quanto à previdência

    Contratados temporariamente para atender a excepcional interesse público - normas de direito público quanto ao exercicio do contrato - RGPS quanto ao recolhimento previdenciário

  • Acho que quanto aos direitos e obrigações é aplicada a CLT, porém é aplicado o RPGS em se tratando de regime previdenciário. questão que acertei, mas tô com dúvida.

  • Emprego público -também são selecionados mediante concurso público. Entretanto, são regidos pela CLT e estão localizados na administração pública indireta, especialmente nas Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Os empregados públicos não gozam da garantia constitucional da estabilidade.

  • Nesta questão podemos ver que o direito administrativo realmente não origina de um único local, ora tem especificações na constituição ora tem no penal.


ID
1659712
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a renúncia de receita deve estar acompanhada de comprovação de que as metas de resultados fiscais previstas na lei de diretrizes orçamentárias não serão afetadas, e estar acompanhada de medidas de compensação, salvo nos casos de

Alternativas
Comentários
  • LRF - Lc nº 101 de 04 de Maio de 2000

    Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001) (Vide Lei nº 10.276, de 2001)

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • GABARITO D


    Para complementar, além disso, estes requisitos não se aplicam para alterações das alíquotas dos seguintes impostos: II, IE, IOF e IPI.
  • Tema: Renúncia de Receita. Gabarito: D

     

    O que é: anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, isenção não geral, alteração de alíquota ou base de cálculo.

                         Exceções: (i) Impostos extrafiscais (II, IE, IPI, IOF); (ii) cancelamento de débito inferior ao custo de cobrar.

     

    Requisitos: 

          (i) Estudo de impacto orçamentário-financeiro -> no ano e nos 2 seguintes

         (ii) Atender LDO

         (iii) Está na LOA e não afeta metas da LDO OU Tem compensação no ano e nos 2 seguintes (só entra em vigor quando implementar)

     

    Compensação: majoração/criação de tributo ou contribuição.

     

    -> Também chamada de Tax Expenditure ou Gasto Tributário.


ID
1659715
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil brasileiro, no que se refere à possibilidade de anulação dos negócios jurídicos, aplica‐se, no que couber, também aos contratos administrativos típicos firmados pela Administração Pública. É regra jurídica aplicável aos contratos privados e às contratações públicas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Discordo do gabarito. Conforme Nelson Nery (CC Comentado 2012): Proclamada a anulabilidade por sentença transitada em jugado, essa anulação produz efeitos a partir do trânsito em julgado (ex nunc), conservando-se válidos e eficazes os atos praticados anteriormente a anulação.

     

  • “Art. 182 CC. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.”

     Temos, claramente, efeitos retrooperantes e, portanto, ex tunc para os atos anuláveis!

     Pense num jogo de futebol. Quando o juiz anula um gol, o placar retroage, voltando o jogo à quantidade de gols anterior ao ato. Voltando ao ato jurídico: Quando o juiz anula uma situação (um gol), é preciso efeitos retrooperantes (ex tunc)!

                    Os professores Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho,  discorrem:

                    “Ora, partindo-se da premissa assentada na doutrina processual civil de que a sentença constitutiva (positiva ou negativa) não tem eficácia retooperante, mas, sim, possui efeitos para o futuro (ex nunc), pode-se chegar à falsa conclusão de que isso também ocorre na sentença anulatória do ato jurídico. De fato, as sentenças desconstitutivas em geral possuem efeitos para o futuro (ex nunc), a exemplo de que se decreta a separação judicial de um casal, dissolvendo a sociedade conjugal. Somente após o trânsito em julgado da sentença, as partes (na separação litigiosa) ou os interessados (na separação consensual) podem-se considerar civilmente separados.

    Ocorre que a ilicitude do ato anulável, a despeito de desafiar sentença desconstitutiva, exige que a eficácia sentencial seja retroativa (ex tunc), sob pena de se coroarem flagrantes injustiças.”[10]

     

    Portanto, no ensinamento moderno, anotamos sem medo de errar que, tanto os negócio jurídicos nulos como os anuláveis devem ter seus efeitos retroagidos às datas de sua celebração, devolvendo assim às partes, o status quo ante.

     

     

  • Fazendo um comentário sobre as demais alternativas:

    a) É garantido às partes alegar o direito à exceção do contrato não cumprido.

    Pelo contrário, é proibido as partes alegarem à exceção do contrato não cumprido ("exceptio non adimpleti contractus")

     

    b) Os negócios jurídicos são desfeitos por acordo das partes ou mediante decisão judicial.

    O erro da questão está num pequeno detalhe, os negócios jurídicos ele podem ser nulos ou anuláveis, e quando um negócio jurídico é nulo ele não admite convalidação. Dessa forma um negócio nulo não pode ser desfeito por acordos das partes e nem mediante decisão judiical. Diferente de um negócio anulável que poderia ser desfeito por acordo entre as partes e por decisão judicial.

     

    c) defeso a qualquer das partes sanar o vício anulável, cabendo essa atribuição ao Poder Judiciário.

    Defeso = proibido/impedido. Dessa forma a alternativa se encontra errada, pois é permitido que as partes sanem o vício anulável, assim como o Poder Judiciário.

     

  • Esclarecendo a Anne L: anulabilidade é diferente de nulidade.

    Anulabilidade, também conhecida como nulidade relativa, tem suas causas listadas no art. 171 do CC. São limitações à liberdade de praticar atos, todavia são limitações brandas, que quando infrigidas até comportam convalidação, como se vê logo no art. 172. Exatamente por se tratar de limitações de natureza branda, quando são declaradas pelo juiz produzem apenas efeito ex nunc

    Nulidade, também conhecida como nulidade absoluta, tem suas causas listadas no art. 166 do CC. Consiste em limitação total à liberdade jurídica de praticar atos, tanto que os atos praticados no mundo fático que desrespeitem o art. 166 do CC sequer existem para o mundo jurídico, por isso quando declarada a nulidade absoluta essa declaração tem efeito ex tunc.

    Expliquei bem superficialmente para reparar a dúvida da colega. Lendo o próprio livro do Nelson Nery nos comentários aos artigos 166, 171 e 172 você poderá exlcarecer melhor a dúvida.

     

     

  • Anne L, de fato, a doutrina tradicional defende que a sentença de anulação produz efeitos a partir do trânsito em julgado ( ex nunc). Ocorre que, atualmente, tanto a doutrina majoritária quanto o STJ, vem reconhendo à anulabilidade efeitos ex tunc. Veja o art. 182, CC, segundo o qual " Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as parte ao estado em que antesd dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente".

    N leitura do art. 177, CC, a referida doutrina majoritária atenta que a primeira parte deste expressa que ATÉ o transito em julgado o negócio jurídico anulável continua produzindo efeitos. Apenas quando transitada em julgado a Sentença, momento que se anula o negócio j, se promoverá a restituição das partes ao estado anterior, se possível. Já que apenas nesse momento a anulabilidade teve sua avaliação concluida. 

  • A exceção do contrato não cumprido também vale para os contratos administrativos, só que tem um prazo de 90 dias em favor da adm publica 

  • GABARITO NO MINIMO DUVIDÁVEL:

    a) É garantido às partes alegar o direito à exceção do contrato não cumprrido

    CORRETO,  a lei 8666, impõe um prazo de 90 dias:

    " O art. 54, da Lei nº 8.666/93, abre espaço para a aplicação dessa exceção aos contratos administrativos, pois prevê que a essa categoria contratual, serão aplicados, “supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado”. doutrina

    art. 78,lei 8666

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    d) A decisão judicial que decreta a anulação de um ato jurídico produz efeito ex tunc em relação às partes.

    Nem sempre o efeitos são ex tunc. depende, eles podes ser nunc ou tunc.

     
  • guarde a sua opinião para sí mesmo. o gabarito de acordo com o site é a LETRA D.

     

  • Gab D

    anulabilidade x nulidade

    ex nunc x ex tunc

    Vamos memorizar isso e ser feliz.

  • O Código Civil brasileiro, no que se refere à possibilidade de anulação dos negócios jurídicos, aplica‐se, no que couber, também aos contratos administrativos típicos firmados pela Administração Pública. É regra jurídica aplicável aos contratos privados e às contratações públicas:

    A) É garantido às partes alegar o direito à exceção do contrato não cumprido.  
    A exceção de contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus), prevista no art. 476 do Código Civil/2002, significa que uma parte contratante não pode exigir da outra o cumprimento de sua obrigação sem que ela mesma tenha cumprindo a sua. Exceção no caso tem o sentido de defesa, oposta justamente pela parte que é instada pela outra, sendo esta inadimplente em relação a sua obrigação. 
    Neste sentido, nos contratos onerosos regidos pela álea privada, permite-se aos contratantes suspender a execução do que lhe cabe no contrato enquanto o outro não adimplir a sua parte. Já quanto às contratações públicas, em regra, não se aplica tal cláusula. Assim, não é lícito ao particular, portanto, interromper a execução da obra ou do serviço contratado, ainda que a Administração permaneça sem contraprestacionar essa obra ou serviço. Com isso, rendem-se homenagens ao princípio da continuidade do serviço público, corolário da supremacia do interesse público. 
    De se registrar, entretanto que a regra vem sendo relativizada pela Lei, Doutrina e Jurisprudência, sendo aceito, em alguns casos, que pode o particular utilizar tal exceção para, por exemplo, suspender a execução dos serviços, havendo atrasos de pagamento superiores a 90 (noventa) dias. 
    Desta forma, não é correto afirmar que é garantido às partes alegar o direito à exceção do contrato não cumprido, pois tal garantia não é absoluta, estando a eficácia jurídica de sua aplicação condicionada aos casos expressamente previstos em lei.
    Assertiva incorreta.

    B) Os negócios jurídicos são desfeitos por acordo das partes ou mediante decisão judicial. 
    Em se tratando de Administração Pública, os negócios jurídicos podem ser desfeitos, não só por meio de acordo entre as partes e decisão judicial, tal como é nos contratos privados, mas também por rescisão unilateral. 
    Destarte, a rescisão unilateral tem como respaldo legal o art. 58, II c/c art. 79, I e 78, I a XII e XVII da Lei n. 8.666/93 e está autorizada quando houver: a) 1. Inadimplemento culposo por parte do contratado (art. 78, I a VIII da Lei n. 8.666/93): não cumprimento ou cumprimento irregular das cláusulas firmadas, lentidão, atraso injustificado, paralisação, subcontratação total ou parcial, cessão, transferência não autorizada no edital ou no contrato, inobservância de orientação de autoridade designada para acompanhar a execução do contrato, reiteração de faltas; b) inadimplemento sem culpa (art. 78, IX a XI da Lei n. 8.666/93) que configure desaparecimento ou insolvência do sujeito, comprometimento da execução do contrato: falência, concordata, instauração de insolvência civil, dissolução da sociedade, falecimento do contratado, alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa; c) razões de interesse público (art. 78, XII da Lei n. 8.666/93): a execução do co ntrato se mostra inútil ou até mesmo prejudicial à sociedade; d) ocorrência de caso fortuito ou força maior (art. 78, XVII da Lei n. 8.666/93).
    Na hipótese de caso fortuito, forca maior, ou de rescisão por interesse público, a Administração deverá ressarcir o contratado dos prejuízos decorrentes da rescisão unilateral, além de restituir a garantia prestada e pagar as prestações devidas até a data da rescisão e o custo da desmobilização, consoante a regra do art. 79, § 2o da Lei n. 8.666/93.
    Consigna-se apenas que a rescisão unilateral não é ato discricionário, devendo estar vinculado as hipóteses legais ou contratuais, devendo ser procedido de atos que garantam ao contratado o princípio da ampla defesa ao contraditório. Neste sentido tem-se:
    A rescisão unilateral ou administrativa pode ocorrer tanto por inadimplência do contratado como por interesse público na cessação da normal execução do contrato, mas em ambos os casos se exige justa causa para o rompimento do ajuste, pois não é ato discricionário, mas vinculado aos motivos que a norma legal ou as cláusulas contratuais consignam como ensejadores desse excepcional distrato. (MEIRELLES, 2007, p. 206)
    Assertiva incorreta.
    C) defeso a qualquer das partes sanar o vício anulável, cabendo essa atribuição ao Poder Judiciário.  
    Prevê o artigo art. 172, que o negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.

    Perceba então que é possível a anulação do negócio jurídico pelas partes e que não há o que se falar em atribuição do Poder Judiciário, sendo permitido às próprias partes a convalidação do negócio. 
    Acerca do tema, esclarece-se que: 
    "A nulidade relativa pode convalescer, sendo confirmada, expressa ou tacitamente, pelas partes, salvo direito de terceiro. A confirmação é, portanto, segundo Serpa Lopes, o ato jurídico pelo qual uma pessoa faz desaparecer os vícios dos quais se encontra inquinada uma obrigação contra a qual era possível prover-se por via de nulidade ou de rescisão. O ato nulo, por sua vez, será insuscetível de confirmação, por prevalecer o interesse público. Efeito “ex tunc" da confirmação: A confirmação retroage à data do ato; logo, seu efeito é ex tunc, tornando válido o negócio desde sua formação, resguardados os direitos, já constituídos, de terceiros. Para tanto será necessário que o confirmante conceda a confirmação no momento em que haja cessado o vício que maculava o negócio e que o ato confirmativo não incorra em vício de nulidade." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.)
    Quanto à Administração Pública, especificamente, temos que esta pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
    Atualmente, o princípio ganhou previsão legal, conforme consta no art. 53 da Lei 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."
    Assim, não é defeso (proibido) às partes sanar o vício anulável, porquanto tanto aos particulares, quanto à Administração Pública, tal hipótese é permitida.
    Assertiva incorreta.

    D) A decisão judicial que decreta a anulação de um ato jurídico produz efeito ex tunc em relação às partes. 
    Nos termos do artigo 166 do Código Civil de 2002, podemos ver os casos em que o negócio jurídico se torna nulo: 
    Art. 166:

    É nulo o negócio jurídico quando: 
    I – celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    II – for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
    III – o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    IV – não revestir a forma prevista em lei;
    V – for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
    VI – tiver por objetivo fraudar a lei imperativa;
    VII – a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
    Com a declaração da nulidade absoluta do negócio jurídico, este não produzirá, quer seja no âmbito privado, quer seja na esfera pública, qualquer efeito por ofender princípios de ordem pública, por estar inquinado por vícios essenciais. 
    Temos pois, que um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma ilegalidade. Pode ser declarado pela própria Administração Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário, operando efeitos retroativo, “ex tunc", como se nunca tivesse existido, exceto em relação a terceiros de boa-fé. Entre as partes, não gera direitos ou obrigações, não constitui situações jurídicas definitivas, nem admite convalidação.
    Assertiva CORRETA.
    Gabarito do Professor: D 
    Bibliografia:

    Código Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm 
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Malheiros Editores: São Paulo, 2004. 
    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

ID
1659718
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

Em relação à ética profissional do advogado, nos termos da Lei nº 8.906/1994, há incompatibilidade de atividades ou são impedidos de exercer a advocacia, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme previsão nos arts. 27 a 30 da Lei 8.906/94

  • Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:

    Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.

  • No artigo 30 da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB) temos a previsão dos impedidos de exercer a advocacia. Entretanto, o mesmo dispositivo explicita uma ressalva em seu parágrafo único. Dessa forma, é correto afirmar que os docentes de cursos jurídicos de instituições de ensino públicas constituem exceção à regra de que os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora estão impedidos para o exercício da advocacia.

    A resposta correta é a letra “a", conforme artigo 30, §1º do Estatuto. Nesse sentido:

    Art. 30 – “São impedidos de exercer a advocacia: I – os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; II – os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos" (Destaque do professor).


  • No parágrafo unico do artigo 30: não se incluem nas hipótesesdo inciso I os docentes dos cursos juridicos. Gabarito letra A.

  • Lei 8.906/94

    Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:

    I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;

    II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.

    Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.

  • Qualquer um que estudou em universidade pública sabe de cara


ID
1659721
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da seguridade social, conforme dispõe a Constituição da República, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB. LETRA B.

    A) (ERRADA) - Art. 194. VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    B) (CORRETA) - Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    C) (ERRADA) - Art. 195. § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,   assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    D) (ERRADA) - Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

  • caráter democrático e descentralizado da gestão quadripartite....

  • A LETRA D ESTÁ ERRADA POR QUE NO ARTIGO 197 NÃO DIZ QUE A LEI É COMPLEMENTAR, MAS SÓ LEI. 

  • Art. 194. VII - caráter democrático e DESCENTRALIZADO (não é centralizado) da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • Apenas complementando as respostas dos colegas:

    GAB. LETRA B.

    A) (ERRADA) – porque se trata de caráter democrático e descentralizado - Art. 194. VII CF/88

    B) (CORRETA) - Art. 195, caput da CF/88 - A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    C) (ERRADA) – neste item, faltou incluir a saúde - Art. 195. § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    D) (ERRADA) – porque no art. 197 da CF/88, não menciona LEI COMPLEMENTAR, apenas Lei – Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre seguridade social.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. A administração tem caráter descentralizado. Art. 194, parágrafo único, CRFB/88: "Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados".

    Alternativa B – Correta! É o que dispõe o art. 195, CRFB/88: "A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)".

    Alternativa C - Incorreta. A proposta de orçamento é apresentada de forma integrada pela saúde, previdência e assistência. Art. 195, § 2º, CRFB/88: "A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,  assegurada a cada área a gestão de seus recursos".

    Alternativa D - Incorreta. A lei prevista pela Constituição é ordinária, não complementar. Art. 197, CRFB/88: "São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • ☠️ GABARITO LETRA B ☠️

    A) (ERRADA) – porque se trata de caráter democrático e descentralizado - Art. 194. VII CF/88

    B) (CORRETA) - Art. 195, caput da CF/88 - A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    C) (ERRADA) – neste item, faltou incluir a saúde - Art. 195. § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    D) (ERRADA) – porque no art. 197 da CF/88, não menciona LEI COMPLEMENTAR, apenas Lei – Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.


ID
1659724
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia

“O Brasil melhorou sua posição no ranking de trabalho escravo global deste ano, mas ainda tem 155.300 brasileiros submetidos a condições consideradas degradantes de trabalho. No mundo, a escravidão cresceu 20,13% e atinge 35,8 milhões de pessoas em 167 países. Os dados constam do relatório da Walk Free Foundation, uma organização internacional que tem como missão acabar com a escravatura moderna.”

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/11/1548633‐brasil‐melhora‐posicao‐em‐ranking‐mundial‐do‐trabalho‐ escravo.shtml. Acesso em: 17/11/2014, às 11h.)

O setor brasileiro que apresentou mais casos de trabalho análogos à escravidão, segundo o relatório, foi a

Alternativas
Comentários
  • http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,construcao-lidera-casos-de-trabalho-analogo-a-escravidao,185004e


ID
1659727
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O Brasil melhorou sua posição no ranking de trabalho escravo global deste ano, mas ainda tem 155.300 brasileiros submetidos a condições consideradas degradantes de trabalho. No mundo, a escravidão cresceu 20,13% e atinge 35,8 milhões de pessoas em 167 países. Os dados constam do relatório da Walk Free Foundation, uma organização internacional que tem como missão acabar com a escravatura moderna.”

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/11/1548633‐brasil‐melhora‐posicao‐em‐ranking‐mundial‐do‐trabalho‐ escravo.shtml. Acesso em: 17/11/2014, às 11h.)

“O relatório da ONG Walk Free Foundation destacou a presença de número significativo de imigrantes da vizinha __________________ trabalhando em condição análoga à escravidão na cadeia de __________________, instaladas em áreas urbanas do Brasil." Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    O relatório ressalta que, no ano passado, a construção civil foi o setor com mais destaque no emprego desse tipo de mão de obra, seguido pelo agrícola. "Atividades que se relacionam a limpeza de terrenos, especialmente para criação de gado, lavouras e plantações (como soja, café, laranja, cacau, chá). Casos de trabalho forçado também na exploração de madeira e produção de carvão vegetal foram identificados, mas em menor grau", cita o documento.

    Destaca ainda que, na área urbana, os bolivianos são "explorados" na cadeia do vestuário. "Mais da metade dos 100 mil imigrantes bolivianos entraram no Brasil por canais irregulares e, portanto, são facilmente manipulados com violência, ameaças de deportação e vulneráveis.

    Fonte: Folha.uol.com.br

ID
1659730
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O Brasil melhorou sua posição no ranking de trabalho escravo global deste ano, mas ainda tem 155.300 brasileiros submetidos a condições consideradas degradantes de trabalho. No mundo, a escravidão cresceu 20,13% e atinge 35,8 milhões de pessoas em 167 países. Os dados constam do relatório da Walk Free Foundation, uma organização internacional que tem como missão acabar com a escravatura moderna.”

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/11/1548633‐brasil‐melhora‐posicao‐em‐ranking‐mundial‐do‐trabalho‐ escravo.shtml. Acesso em: 17/11/2014, às 11h.)

A escravidão viveu distintos processos na história do Brasil e do continente americano que se desenvolveram desde sua colonização, pelos europeus, até os dias atuais. Diante do exposto, analise as afirmativas.

I.   O Brasil foi o único país do continente americano que trouxe escravos negros da África e que manteve a prática da escravidão por um longo período de sua história, já que nos demais países do continente a escravidão teve como vítimas os silvícolas.

II.  Embora tenha mantido a escravidão do negro africano durante muitos séculos, desde que se tornou independente de Portugal, o Brasil aboliu a escravidão, não tendo havido nenhum tipo de aprovação a esta prática nas leis do Estado soberano brasileiro.

III.  No atual código penal brasileiro, o trabalho análogo à escravidão não é permitido e trata‐se daquele em que há submissão a condições degradantes, como jornada exaustiva (de 12 horas ou mais, acima do que prevê a lei), servidão por dívida e com riscos no ambiente de trabalho.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)


Alternativas

ID
1659733
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Apesar de já ter firmado acordo de cooperação com outros países, o realizado no segundo semestre de 2014 entre o __________________________________ e a nação sul‐americana ____________________ gerou duras críticas da oposição do governo no Congresso e resultou na convocação, por parte do Itamaraty, do encarregado de negócios do país vizinho para prestar esclarecimentos sobre o tema, já que o governo brasileiro não foi informado previamente da parceria."

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • http://oglobo.globo.com/brasil/governo-venezuelano-assina-convenio-com-mst-14452866


ID
1659736
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Brasil comemora, no dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra. Dos mais de 5 mil municípios do país, pouco mais de mil adotaram a data como feriado, o que corresponde a quase 20%, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República. A data foi escolhida em referência à(ao)

Alternativas
Comentários
  • http://www.ebc.com.br/cultura/2015/11/saiba-quais-cidades-vao-ter-feriado-no-dia-da-consciencia-negra-em-2015

  • http://www.janeayresouto.com.br/2014/11/dia-da-consciencia-negra-entre.html

  • O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi o último líder do maior dos quilombos do período colonial, o Quilombo dos Palmares

  • gabarito (B)

    O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, data da morte

    de Zumbi dos Palmares.


ID
1659739
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A moeda brasileira chega a 2014 com 20 anos de implantação no Brasil. O Real foi lançado no governo do Presidente Itamar Franco com o objetivo imediato de  

Alternativas
Comentários
  • http://www.clebertoledo.com.br/geral/2014/07/02/62140-plano-real-e-brasil-20-anos-depois-o-merito-do-plano-que-derrotou-a-hiperinflacao

  • Mas vale também lembrar que o problema inflacionário era muito anterior à presidência de Itamar. Na história recente do país, desde 1942, foram feitas muitas reformas das quais nasceram seis novas moedas, sendo elas: Cruzeiro Novo (1967), Cruzeiro (1970), Cruzado (1986), Cruzado Novo (1989), Cruzeiro (1990) e Cruzeiro Real (1993).

  • EM POUCO TEMPO O MINISTRO FHC ANUNCIOU O PLANO REAL, QUE TINHA COMO OBJETIVO ACABAR COM A HIPERINFLAÇÃO E ESTABILIZAR A ECONOMIA.


ID
1659742
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Criada por lei, a Comissão Nacional da Verdade ganhou notoriedade com os trabalhos de investigação das violações cometidas no período da Ditadura Militar no Brasil. No entanto, em sua criação, a Comissão também poderia apurar violações cometidas por parte do estado a partir de 1946, quando o Brasil ainda não se encontrava no período conhecido como Ditadura Militar, mas era governado pelo general

Alternativas
Comentários
  • VARGAS 1930/1945

    DUTRA 1946/1951

    VARGAS 1951/1954  (Suicídio)

    CAFÉ FILHO 1954/1955

    JK 1956/1960

    JANIO QUADROS 1961 (Renúncia)

    JOÃO GOULART 1961/1963

    DITADURA MILITAR 1964

  • Na ditadura, militares:

    Castelo Branco> Costa e Silva > Medici> Geisel > Figueiredo

  • AVANTE PM PR!!


ID
1659745
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Uma média de 13 pessoas foi morta diariamente no leste da Ucrânia desde que passou a vigorar o cessar‐fogo firmado no início de setembro, afirmou nesta quinta‐feira o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH). Segundo a ONU, 957 pessoas morreram em meio à escalada de violência dos dois lados do conflito, que opõe o governo ucraniano a rebeldes separatistas pró‐Rússia. Um novo relatório da EACDH evidencia o ‘colapso total da lei e da ordem’ nas cidades de Donetsk e Luhansk, controladas pelos insurgentes.”

(Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141120_ucrania_dados_onu_lgb. Acesso em: 20/11/2014.)

Os conflitos que seguem na Ucrânia de forma acirrada tiveram início quando o governo ucraniano decidiu

Alternativas
Comentários
  • http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/entenda-os-protestos-na-ucrania.html



ID
1659748
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Uma média de 13 pessoas foi morta diariamente no leste da Ucrânia desde que passou a vigorar o cessar‐fogo firmado no início de setembro, afirmou nesta quinta‐feira o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH). Segundo a ONU, 957 pessoas morreram em meio à escalada de violência dos dois lados do conflito, que opõe o governo ucraniano a rebeldes separatistas pró‐Rússia. Um novo relatório da EACDH evidencia o ‘colapso total da lei e da ordem’ nas cidades de Donetsk e Luhansk, controladas pelos insurgentes.”

(Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141120_ucrania_dados_onu_lgb. Acesso em: 20/11/2014.)

Mesmo não reconhecida pelo Ocidente, a Rússia validou o referendo em que mais de 90% da população local decidiu por anexação ao já extenso território russo da região de(a)

Alternativas
Comentários
  • http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/entenda-o-que-muda-na-crimeia-apos-referendo-aprovar-adesao-russia.html



ID
1659751
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Pomba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Uma média de 13 pessoas foi morta diariamente no leste da Ucrânia desde que passou a vigorar o cessar‐fogo firmado no início de setembro, afirmou nesta quinta‐feira o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH). Segundo a ONU, 957 pessoas morreram em meio à escalada de violência dos dois lados do conflito, que opõe o governo ucraniano a rebeldes separatistas pró‐Rússia. Um novo relatório da EACDH evidencia o ‘colapso total da lei e da ordem’ nas cidades de Donetsk e Luhansk, controladas pelos insurgentes.”

(Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141120_ucrania_dados_onu_lgb. Acesso em: 20/11/2014.)

Sobre o país que vem protagonizando um dos mais sangrentos conflitos do continente europeu, analise as afirmativas.

I. Possui uma moderna atividade agrícola e forte atividade mineral, sendo rica em reservas de carvão, ferro e manganês.

II. Herdou parte do arsenal nuclear da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), assumindo a propriedade e o compromisso de desarmamento gradual.   

III. Enquanto república da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) enfrentou um dos maiores acidentes nucleares da história, com a explosão da usina nuclear de Chernobyl, localizada em seu território.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/entenda-a-crise-na-ucrania