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Prova IF-PE - 2016 - IF-PE - Contador


ID
1883971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

O autor do TEXTO 01 introduz o tema e seu ponto de vista sobre ele por meio de uma ampla apresentação. Com relação à ideia global do texto, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O texto fala em eleições municipais (ou refere-se a ela) 4 vezes: nos páragrafos 1,7,9 e 11 e cita a palavra prefeito 5 vezes: nos páragrafos 4,8,10,11 e 12, logo conclui-se  que se trata das eleições municipais. Assim, ficamos entre B e C. No entanto, ao ler o páragrafo 6 ( Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.) percebemos que a C é a correta, pois as eleições municipais não representarem, necessariamente, a opinião das pessoas quanto à próxima corrida presidencial.

  •  "Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados."


ID
1883974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

No que diz respeito ao vocabulário utilizado no texto, analise as proposições a seguir: 


I. No trecho “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral (...)” (1º parágrafo), o termo destacado poderia ser substituído por agitação.

II. Em “Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras (...)” (4º parágrafo)”, poderíamos substituir a palavra destacada por ajudados.

III. No trecho “A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros (...)” (5º parágrafo)” é possível substituir o vocábulo destacado pelo termo igualdade.

IV. Em “o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares (...)” (5º parágrafo), é possível trocar o termo destacado pela palavra divergentes.

V. No trecho “Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 (...)” (13º parágrafo), o vocábulo em destaque poderia ser substituído pelo termo prenuncia.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Por mais que eu tivesse acertado, essa número um fica estranha: "...que mistura o agitação..."  ??

  • IFrenesi - 

    1. Delírio, desvario, tresvario.

     2. Entusiasmo delirante; excitação, arrebatamento.

     3. Atividade sucessiva; agitação, impaciência, inquietação.

     4. Impertinência, importunidade, enfado.

     

    II - Entrecortados

    Sensação de corte / sentimento de corte "e" ou algo que você sente cortar, mas que não está fisicamente cortando.

     

    III - Heterogeneidade

    Aquilo que não possui uniformidade, que é composto por partes distintas.

     

    IV - Díspares

    ADJ. Característica daquilo que é diferente e que não possui par.

          Divergente 

    V.i. Afastar-se cada vez mais do ponto de partida; separar-se, desviar-se.

     Fig. Discordar; não se combinar

     

    V - Vaticina

    Pressagiar, adivinhar, predizer.

     

    www.dicionarioinformal.com.br

     

    Alternativa E

     

     

  • Rafael Pereira, perfeita observação.


ID
1883977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Os sinais diacríticos, como a vírgula, os dois-pontos, os parênteses e outros, contribuem significativamente para o bom entendimento do texto, tornando o conhecimento sobre eles algo extremamente necessário. Assim, analise e assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Observe o exemplo:

    Esta foi uma 

    redação            bem-sucedida.
                Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)

     

    Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:

    Esta foi uma redação              que fez sucesso.
       Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva

     

       Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.

    Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.

    Atenção:

    Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo queele sempre pode ser substituído por:

    o qual - a qual - os quais -as quais

     

    Por Exemplo:

    Refiro-me ao aluno que é estudioso.

     

    Essa oração  é equivalente a:

     

    Refiro-me ao aluno 

    o qual estuda.

    Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

    Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivasreduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

    Por Exemplo:

    Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
    Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

     

    No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo"que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

  • o periodo separado pelas virgulas nao é simples?

     

  • Já vi Oração Subordinada Adjetiva, mas "Período Composto Subordinado Adjetivo", não.

  • Alguém pode explicar pq a letra C está errada ? Não consegui identificar o erro.
  • Acredito que na letra '' c'' caso retire a vírgula o sentido será alterado. Fiquei em dúvida entre a '' d'' e a ''a'', se alguém souber me fale.

  • LETRA   C -   “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” A virgula não é facultativa   nesse caso é explicativa, está explicando que tipo de sinais. 

  •  a)“Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. SIM! É uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA. (Período Composto = 2 orações = 2 verbos = mistura / chega)

    b)Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. NÃO, POIS ALTERARIA O SENTIDO DA ORAÇÃO.

     c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. NÃO É FACULTATIVA, POIS SEM A VÍRGULA O SENTIDO DA ORAÇÃO SERIA COMPLETAMENTE ALTERADO: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’ de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” ( nem para apoiar e nem para reprovar) X COM A VÍRGULA: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” (seja para apoiar ou seja para reprovar)

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. O QUE ESTÁ NO AR? R: OS SINAIS (SUJEITO). TUDO QUE ESTÁ DEPOIS DOS DOIS-PONTOS É UM TERMO EXPLICATIVO CHAMADO DE APOSTO, QUE SE REFERE AO SUJEITO.

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (12º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados.NÃO! Em "para enviar sinais" é um COMPLEMENTO NOMINAL, e em "votariam com certeza" é OBJETO DIRETO, então as orações não desempenham a mesma função.

     

     

  • Letra A.

     

    a) “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. Correto, é oração subordinada adjetiva explicativa.

    b) Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. Errado, pois a informação seguinte não explica a frase anterior ou faz citação da mesma (os dois pontos tem essa função).

    c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. Errado, pois com a vírgula indica que os sinais podem ser de apoio ou sinais de reprovação, já se retirar a vírgula os eleitores irão às urnas para enviar sinais de apoio e irão às urnas para reprovar governadores/presidentes.

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. Errado, o aposto/explicação se refere ao sujeito "sinais".

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (1'2º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados. Errado, pois "...vão às urnas para “enviar sinais” é objeto indireto e "disseram que “votariam com certeza” é objeto direto.

  • a virgula e obrigatoria no isolamento de uma oraçao subordinada adjetivas explicativas.

  • Em relação a letra "E" desta questão, os colegas - Mariana Oliveira e Luciano Vale - classificaram sintaticamente os elementos entre aspas, quando, na minha opinião, o enunciado diz respeito quanto à intenção das aspas. Se alguém concordar e puder explicar, agradeço. Abraço a  todos.

  • O texto da alternativa A, ao meu ver, ficou mal redigido. A função das vírgulas é separar uma oração subordinada adjetiva explicativa. 

  • Concordo contigo edilson, as aspas em '' enviar sinais'' seria como uma ironia e em votariam com certeza  seria a fala de quem vai as urnas.

  • Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto.

    A VÍRGULA AQUI NÃO SERIA PROIBIDA! NUNCA VI VÍRGULA ANTES DE UMA PREPOSIÇÃO "D"


ID
1883980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos aspectos coesivos do TEXTO 01, assinale a alternativa VERDADEIRA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    Não podemos trocar SEJA por OU pois muda o sentido da frase no texto.

  • A letra A também não estaria correta???

  • a) Falsa. Primária e secundária são formas de classificar a informação pela sua origem, sendo a informação primária uma informação nova, original, e a informação secundária produzida a partir da informação primária. Ao usar as palavras "primeira" e "segunda" o autor não está estabelecendo que a segunda informação originou-se da primeira, está estabelecendo uma relação de prioridade e relevância indicada pela ordem em que as informações são apresentadas. Assim, a alternativa seria verdadeira se falasse de informação principal e secundária, indicando ordem por relevância, e não informação primária e secundária indicando ordem por origem.

     

    b) Falsa. A alternativa afirma que a palavra "eleição" é repetida três vezes no texto. Na verdade ela aparece seis vezes no texto e mais três vezes aparece a palavra "eleições", só isso já torna a alternativa falsa. Mas vamos analisar se a repetição da palavra eleição demonstra falta de conhecimento do vocabulário da língua: A repetição é um recurso coesivo importante e que pode ser usado. Sua função é marcar a continuidade do tema que está em foco, criar regularidade. É usada quando o conceito surge repetidas vezes ao longo do discurso. Assim, a repetição da palavra eleição no texto tem a função de marcar a continuação do assunto proposto e só demonstraria vocabulário escasso se essas repetições fossem "não funcionais", ou seja, não dessem sentido ao texto.

     

    c) Falsa. Ao trocar a palavra "vivemos" por "passamos", a expressão destacada seria sim alterada, ficando da seguinte forma: "é o período pelo qual passamos".

     

    d) Verdadeira. A combinação de diferentes conjunções coordenativas alternativas (ouquerseja) em pares, como proposta na alternativa não é permitida pela norma-padrão. Os pares devem sempre trazer os elementos repetidos: seja... seja quer... quer, nunca substituindo o primeiro (ou o segundo) elemento por ou.

     

    e) Falsa. O "isto" anafórico só se usa, a rigor, em oposição a "aquilo", ou seja, quando se deseja retomar dois termos já utilizados. Assim, havendo apenas um elemento a ser retomado, usa-se "isso", uma vez que o quesito de proximidade (mais próximo do que o outro) só existe quando houver dois ou mais elementos a recuperar.


ID
1883983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos recursos expressivos que contribuem para o entendimento do TEXTO 01, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”. ...  subjuntivo 

  • a) Substituindo o para por "com a finalidade de" ficaria assim:

    "Em Um período curto Com a finalidade de nações democráticas" fica sem sentido; "Os eleitores não vão às urnas Com a finalidade de “enviar sinais” correto

    b) Correto

    c) O como expressa sentido de comparação e não conformidade.

    d) cá refere-se a tempo e não a lugar.

    e) substituindo por "não" ficaria assim:

    Não é demais lembrar” Correto; e “Não indica” perde o sentido original

  • Votariam Poderiam > Futuro do pretérito

     

    O futuro do pretérito costuma ser relacionado, em livros didáticos e gramáticas normativas, às noções de hipótese, incerteza e irrealidade, enquanto o pretérito imperfeito do indicativo é definido como expressão de um passado habitual. 


ID
1883986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

O TEXTO 02 discorre, entre outras questões, sobre a atual crise econômica pela qual está passando o nosso país. Contudo, pode-se dizer que sua principal finalidade é discutir

Alternativas
Comentários
  • A principal ideia do texto é a de que a crise econômica pode ser vista de outra forma, e não apenas da forma que a ''mídia hegemônica'' nos passa. Alternativa D.

  • Gabarito D

    Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade? ... Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa” ... O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos...

  • A principal finalidade do texto é discutir: sobre as más interpretações que a midia dá aos seus leitores e espectadores a respeito da crise.

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."


ID
1883989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)” o termo destacado


I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.

II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.

IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.

V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Tabela que pode ajudar muito.

     

    https://www.metodista.br/leituraativa/ficadica/wp-content/uploads/2014/07/hifen.jpg

  • Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

     

    http://noticias.universia.com.br/destaque/especial/2011/12/02/894998/5/aprenda-vez-novo-acordo-ortografico/novo-acordo-ortografico-emprego-hifen.html

  • como a V tá certa?

  • O prefixo SUB terá hifen quando a palavra começar com H, B, R  ex: sub-reino.

    O prefixo SUPER terá hífen quando a palavra começar com H, R  ex: super-homen

    Nos demais casos as palavras se juntam. 

    No novo acordo ortográfico não existe uma regra específica para o prefixo anti. Sabemos que sempre que uma palavra iniciar com H ela terá hífen, ex: anti-higiênico, contra-homenagem... nos demais casos não terá hífen. A palavras antipopulares não começa com H por isso não tem hífen, por essa razão podemos dizer que a regra é similar à dos prefixos sub e super, pois uma das regras deles é de colocar hífen quando a próxima palavra começar com H , não começando com H, coloca-se o hífen.

     

    (Eu entendi assim e acertei)

  • Item V está errado, esta questão deveria ser anualada, se eu tivesse feito a prova entraria com recurso

  • V está errado pois:

    surper é quando a palavra seguinte começa por: H/R

    sub é quando a palavra seginte começa por: B/H/R

  • Resposta letra C

    I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário. (SÃO REGRAS ESPECÍFICAS)

    II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante. (VERDADEIRO)

    III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional. (VERDADEIRO)

    IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.(A NOVA ORTOGRAFIA JÁ ENTROU EM VIGOR)

    V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-. (VERDADEIRA)

  • A V está incorreta!

  • A V também não está errada?

  • Somente II e III

    A alternativa V possui outras regras.

    Anulação da questão.

  • I - CORRETA. (pseudo-semi-intra-contra-auto-neo-extra-proto-infra-ultra-supra-micro-ante-anti-sobre-arqui-mini) possuem as mesmas regras para o emprego do hífen, quais sejam:

    a. Segunda palavra inicia por: H - hifeniza / R - duplica a letra R / S - duplica a letra S / Vogal idêntica - hifeniza / Vogal distinta - não hifeniza.

    II - INCORRETA. Essa regra não existe.

    III - CORRETA. Conforme comentário I.

    IV - INCORRETA. Não tem nada de facultativo o emprego do hífen. Resposta absurda.

    V - INCORRETA. Regras de: SUPER - hifeniza quando inicia por H,R / ULTRA - conforme comentário I / SUB - hifeniza quando inicia por B,R

    Resposta: Não há kkkk

    abçs

                              

  • Somente II e III estão corretas.

  • letra C

    Marquei por eliminação mais acho que a V não está correta e pelo que li nos comentarios a maioria também achou.

  • II e III estão corretas, ou seja, não há acertiva correta (risos)

  • Somente a III está correta.

    A II está ERRADA também.

    Nas regras do novo acordo há vários casos onde "prefixo terminado em vogal" NÃO SE JUNTAM "com a palavra iniciada por consoante", os casos estão destacados abaixo junto da respectiva regra:

    1º) Nas formações com prefixos (...), só se emprega o hífen nos seguintes casos:

    a)Nas formações em que o segundo elemento começa por hanti-higiénico/anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro (...)

    e)Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-reisota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei

    f)Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem vida à parte (...); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover). (...)

    Em todos esses casos o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa consoante, portanto

  • Larissa,

     

    Interpretei assim: "o termo destacado...

     

    antipopulares 

     

    está adequadamente grafado, obedecendo à regra (do uso do hífen) em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

     

    Não está excluindo as demais regras, apenas limitando ao caso em análise.

    Com a devida vênia, pelo exposto, considerei a acertiva II correta.

  • analisando a IV esta errada,sobra as alternativas C e D a I e II se opõem como a II esta nas duas alternativas então elimina-se a D e fica a C. foinassim que eu fiz.

    qualquer equivoco por favor me avisem. 

  • Questao lixo.... so serve pra atrapalhar os estudos

  • Cabe recurso

    Somente os itens II e III estão corretos, mas não tem essa alternativa na questão.

  • Apenas as alternativas II e III estão corretas!
  • Notificar erro. Apenas a II e III estão corretas!

  • Só para atrapalhar os estudos, questão mal formulada!


ID
1883992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

No início do texto, o autor faz um relato de caráter sarcástico sobre os brinquedos infantis há um determinado tempo. O uso desse recurso narrativo nos permite inferir sua intenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Pode se inferir do texto que:

     

    O autor nos mostra sobre a ultilização do Drone comparado, em termos de brinquedo, aos brinquedos inofensivos de antigamente.


ID
1883995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

Observe os trechos, retirados do 1° parágrafo, abaixo.


Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.


Analise as proposições acerca dos trechos acima.


I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição.

IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.


A alternativa que contém apenas as proposições CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • Eu marcaria I e V se tivesse ¬¬ 

     

    Não entendi a resposta ): 

  • Resposta Letra B.

    No item II o termo embora desempenha uma concessão, ou seja, admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la, podendo ser substituída sem prejuízo por considerando que.

    No item IV a expressão também desempenha ideia de oposição (apesar de ter uma pistola - réplica bem real - ela não disparava balas reais) o que pode ser substutuído tranquilamente por contudo.

    E assim vamos aprendendo...força!

     

  • Conjuções subordnadas concessivas: embora, apesar de, ainda que, se bem que, conquanto, por mais que, posto que, memo que, considerando que, etc;

    Conjunções coordenadas ADVERSATIVAS: mas , porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante;

    Conjunções coordenadas ADITIVAS: e, nem, , não só...mas também, bem como, não só...mas ainda.

  • I- (diferente daquela destacada no texto 2) o erro está aqui, pois as duas são negações.

    II- correta, (embora) é concessão, podendo ser substituida por (considerando que)

    lll- errado, nem todas são oposição.

    lV- correta, (também) com sentido de oposição, podendo ser substituido por (contudo).

    v- errado, só de eliminar a palavra (também) e inserir a palavra (nem) já dava pra perceber que ia ficar juntas duas palavras de negação no trecho, nem e não.

    GAB. B

  • Acertei essa por descartória. Pela menos errada, em que pese eu não concorde que "considerando que' pode substituir "embora' e permanecer com o mesmo sentido.
    Eu marcaria só a IV. Anna Malheiros, eu acho que a I está incorreta pq diz que o trecho I apresenta uma relação de oposição DIFERENTE do trecho II. Porém, no trecho II também há uma relação de oposição.Eu entendi assim.

  • Galera, indique para comentário! Vlw

  • Errei, achando que a expressão também marcaria idéia de adição ):

  • I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2. INCORRETA. AS DUAS DESEMPENHAM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO.

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto. CORRETA. AS DUAS CONJUNÇÕES TEM FUNÇÃO DE CONCESSÃO.

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição. INCORRETA. O TRECHO 4 É UMA CONCESSIVA.

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.CORRETA."CONTUDO" TEM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO/ADVERSIDADE, COMO O "TAMBÉM" NESTA ORAÇÃO.

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido. INCORRETA. O "TAMBÉM" ESTÁ EXERCENDO FUNÇÃO ADVERSATIVA, DE OPOSIÇÃO, E FICARIA SEM SENTIDO CASO FOSSE SUBSTITUÍDO PELA CONJUNÇÃO ADITIVA "NEM".

  • Banca lixo!

  • "Também",  nesse caso, não deixa de ser uma adição. Reforça as proprosições anteriores. Respondi sem ler o texto e errei. Lendo da para chegar a esse gab. 

  • O professor do QC considerou a IV como ERRADA.

    E ainda temos que ver pessoas explicando o inexpricável.

  • questao sem gabarito. o examinador foi fazer questao grande e se perdeu. estudar e ter que acertar questao no chute e osso

  • CONSIDERAR "EMBORA" E "CONTUDO", ITEM IV, COM MESMO VALOR E SURREAL.

  • Eu pensei o seguinte: Se a afirmativa 3 estiver correta, automaticamente a afirmativa 4 também estará, porque todos os nexos apresentados dão ideia de oposição, mesmo os concessivos. Se esse "também" pode ser trocado por contudo, como afirma a 4, então a afirmativa 3 está certa.

    Não existe alternativa em que a afirmativa 3 e 4 estejam juntas, por isso as eliminei.

     

  • PESSOAL,  Na minha humilde opinião,  a questão está certa, eu consigo ver o sentido de oposição na oração :  Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Se vocês lerem o texto, vão perceber que tem várias orações adversativas, consegui perceber a ideia de oposição na leitura do texto. podemos escrever a oração assim : 

    Minha pistola 45 [...] –" Mas também não disparava balas reais" , " Contudo não disparava balas reais também "

    VOÊS SÓ VÃO PERCEBER A ADVERSIDADE SE VOCÊS LEREM O TEXTO POR COMPLETO.

  • Apenas o item "II" está correto...Gabarito errado.

  • Gente acertei a questão, nem acredito.

    Percebi que o "também" estava com valor de oposição.

  • Questão lixosa, examinador brisado...

  • Eu gosto de ver as explicações para esta questão !!! Por favor.

  • Que baixo nível de algumas bancas! Questões mal formuladas que não são anuladas.

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • Deveria ser anulada, pois apenas a II está correta.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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ID
1883998
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

POR QUE AS PALAVRAS MUDAM DE SENTIDO NO CORRER DO TEMPO?


      No seu percurso histórico, as palavras adquirem novos sentidos e estabelecem novas relações semânticas umas com as outras, e essas alterações decorrem de múltiplos fatores. Vejam-se, nesse breve texto, a ampliação ou mudança de sentido da palavra “fortuna”, que evoluiu de sentido no curso do tempo.

      A palavra “fortuna”, vem do Latim fortuna, de “fors”, “possibilidade, força”. Na origem, designava a “sorte (boa ou má)”. O dicionário de Língua Portuguesa Aurélio registra diversas acepções de “fortuna”, como casualidade, destino, ventura. No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa e se especializou apenas como “boa sorte”, por exemplo, nas cartas de Cícero. Com o tempo, acabou ganhando mais um significado, que, hoje em dia, é o mais conhecido: “riqueza”.

     (Fonte: <http://www.gostodeler.com.br/materia/18794/Por_que_as_pala.html> . Acesso em: 03/02/16. Adaptado.) 

Na frase “No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa...” (2° parágrafo). Os termos destacados, no contexto supracitado, têm o sentido de

Alternativas
Comentários
  • ambos (C e E) ?


ID
1904227
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em março, a empresa Sirius Ltda. elaborou sua folha de pagamento utilizando os seguintes dados:


Salários: R$ 10.500,00

Horas Extras: R$ 600,00

Adicional de Insalubridade: R$ 400,00

Imposto de Renda Retido na Fonte: R$ 1.250,00

Previdência dos Segurados: 11%

Previdência Patronal: 20%

Depósito para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: 8%


Em virtude dessa folha de pagamento, pode-se afirmar que a empresa terá despesas totais no valor de 

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    CÁLCULOS:

     

    Parcelas remuneratórias:

     

    $10.500+$600(HE)+$400(Insalubridade) = $11.500 = salário-contribuição ou remuneração

     

    Descontos:

     

    -$1.250 (IRRF)

    - $1.265 (INSS -> 11% sobre $11.500)

     

    Total dos descontos: $2.515 (é descontado da remuneração mas, o Empregador efetua o pagamento desses valores, portanto, continua sendo despesa do Empregador).

     

    Empregador:

     

    - INSS - 20% sobre $11.500 = $2.300

    - FGTS – 8% sobre $11.500 = $920

    TOTAL A SER PAGO PELO EMPREGADOR: $11.500 + $2.300 + $920 = $14.720

     

     

    Parcelas Remuneratórias x Indenizatórias:

    Parcelas Remuneratórias – pagamento como retribuição PELO TRABALHO realizado = incide INSS e FGTS

    Parcelas Indenizatórias – pagamento como ressarcimento de despesa necessária PARA O TRABALHO ser realizado = não incide INSS e FGTS

     

    Exemplos de Parcelas Remuneratórias (incide INSS e FGTS):

    13ª salário

    Férias gozadas (excluído o terço constitucional)

    Hora‑Extra

    Trabalho Noturno, Insalubridade e Periculosidade

    Salário Maternidade

    Aviso Prévio Trabalhado

    As diárias de viagem que excedam a 50% da remuneração mensal

     

     

    Exemplos de Parcelas Indenizatórias (não incide INSS e FGTS):

    Vale-Alimentação

    Vale-Transporte

    As diárias de viagem, desde que NÃO excedam a 50% da remuneração mensal

    PLR (Participação nos Lucros da Empresa)

    Ajuda de custo

    Férias indenizadas, o abono e respectivo terço constitucional

    Aviso prévio indenizado

     

     

    FONTES:

    1 – Vivianne Batista de Aquino: “Verbas integrantes e não integrantes do salário de contribuição para a Seguridade Social” em:

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14817

     

    2 - Base de Cálculo do FGTS: normatizado pela Lei 8.036, de 11 de maio de 1990, e regulamentado pelo Decreto nº 99.684, de 08 de novembro de 1990.

  • ASSERTIVA C

    PS: agradeço a explicação da colega, Carla. Infelizmente não resolvi essa questão na prova, pois não deu tempo. =(

    Tinham várias questões enormes como esta, e os texto de português estavam extensos também. (BANCA sem noção)! =/

  • Gab: C

    Despesas do empregador:
    Salários 10.500,00
    HE: 600,00
    Adicional: 400,00
    Previdência Patronal: 20% sobre a remuneração -> 10.500+600+400=11.500 x0,2= 2.300
    FGTS: 11.500 x 0,08 = 920,00

    Total das despesas do empregador = 11.500 + 2.300 + 920 = 14.720,00

    =)

  • Trata-se do levantamento da folha de pagamento.

    A folha de pagamento é elaborada pela entidade mensalmente.

    Em regra, os exemplos que constituem o salário bruto do empregado são:

    ↳ Salário base;

    ↳ Horas extras;

    ↳ Adicionais;

    ↳ Gratificações;

    ↳ Férias;

    ↳ Décimo terceiro salário;

    Tem-se que, além das despesas com salário bruto, as empresas incorrem em outras despesas, tendo como referência o salário bruto. São exemplos de tais gastos:

    ↳ FGTS;

    ↳ INSS Patronal;

    ↳ 13° Salário;

    ↳ Férias.

    ⟹ Dados:

    - Salários: R$ 10.500,00

    - Horas Extras: R$ 600,00

    - Adicional de Insalubridade: R$ 400,00

    - IRRF: R$ 1.250,00

    - Previdência dos Segurados: 11%

    - Previdência Patronal: 20%

    - Depósito p/ FGTS: 8%

    ⟹ Resolução:

    ⟶ Levantamento do FGTS:

    (+) Salários: R$ 10.500

    (+) Horas Extras: R$ 600

    (+) Adicional de Insalubridade: R$ 400

    (=) Base de cálculo do FGTS: R$ 11.500

    (x) FGTS: 8%

    (=) FGTS: R$ 920

    ⟶ Levantamento do INSS Patronal:

    (+) Salários: R$ 10.500

    (+) Horas Extras: R$ 600

    (+) Adicional de Insalubridade: R$ 400

    (=) Base de cálculo do FGTS: R$ 11.500

    (x) INSS Patronal: 20%

    (=) INSS Patronal: R$ 2.300

    ⟶ Levantamento da despesa total com pessoal:

    (+) Salários: R$ 10.500

    (+) Horas Extras: R$ 600

    (+) Adicional de Insalubridade: R$ 400

    (+) FGTS: R$ 920

    (+) INSS Patronal: R$ 2.300

    (=) Despesa total com pessoal: R$ 14.720

    Gabarito: Letra C.


ID
1904230
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sabendo que a despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    MCASP 6a edição

     

    4.2.3.1. Programa

    Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.

     

    4.2.3.2. Ação

    As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender ao objetivo de um programa.

     

    As ações, conforme suas características podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais.

    a. Atividade

    É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”.

    b. Projeto

    É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação da rede nacional de bancos de leite humano”.

    c. Operação Especial

    Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

  • ASSERTIVA B

    a. Atividade

    É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”.

    b. Projeto

    É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação da rede nacional de bancos de leite humano”.

    c. Operação Especial

    Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

     

    d. Programa

    Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.

    e.  Ação

    As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender ao objetivo de um programa.

    As ações, conforme suas características podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Os programas são constituídos por ações. As ações podem ser: Projeto (amplia), Atividade (mantém) e Operações Especiais (nem ampliam, nem mantêm).

    FONTE: Guilherme Nunes Q981151


ID
1904236
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O setor de Contabilidade da empresa Caronte Ltda. apresentou os seguintes eventos em fevereiro de 2015:


- A fatura de água consumida em dezembro de 2014, no valor de R$ 100,00, foi paga em dezembro de 2014.

- A conta de aluguel de janeiro de 2015, no valor de R$ 250,00, foi paga em dezembro de 2014.

- A fatura de energia elétrica utilizada em dezembro de 2014, no valor de R$ 200,00, foi paga em janeiro de 2015.

- Os juros relativos a janeiro de 2015, no valor de R$ 125,00, foram pagos em janeiro de 2015.

- Os aluguéis dos equipamentos utilizados em janeiro de 2015, no valor de R$ 650,00, foram recebidos em dezembro de 2014.

- Os juros relativos a dezembro de 2014, no valor de R$ 500,00, foram recebidos em janeiro de 2015.

- As vendas realizadas em janeiro de 2015, no valor de R$ 375,00, foram recebidas em janeiro de 2015.

- Os serviços prestados em dezembro de 2014, no valor de R$ 850,00, foram recebidos em dezembro de 2014.


Utilizando os dados contábeis informados acima, obtenha o resultado do exercício, tanto pelo regime de caixa quanto pelo regime de competência, respectivamente, para dezembro de 2014 e janeiro de 2015, e marque a resposta CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Regime de competência
    : lanço quando ocorre o fato grador do direito/obrigação
    Regime de caixa: lanço quando ocorre o pagamento recebumento.

    Contabilizando os fatos:

    Comp Dez14    |    Comp Jan15    |   Cxa Dez14   |    Cxa Jan15
    (100)                             -                       (100)                  -
    -                                   (250)                (250)                   -
    (200)                               -                       -                   (200)
    -                                    (125)                  -                    (125)
    -                                     650                   650                   -
    500                                 -                        -                     500
    -                                    375                    -                      375
    850                                 -                     850                          -
    1050                            650                 1150                   550

     

    a) De acordo com o regime contábil de competência, no mês de dezembro de 2014, ocorreu lucro de R$ 1.150,00.
    ERRADO: foi 1050

    b) Em conformidade com o regime contábil de competência, no mês de janeiro de 2015, ocorreu lucro de R$ 550,00. 
    ERRADO: foi 650

    c) Consoante ao regime contábil de caixa, no mês de janeiro de 2015, ocorreu lucro de R$ 650,00.
    ERRADO: foi 550

    d) Segundo o regime contábil de caixa, no mês de dezembro de 2014, ocorreu lucro de R$ 1.050,00.
    ERRADO: foi 1150

    e)  Levando-se em conta o exercício social inteiro, sem a separação mês a mês, seja qual for dos dois regimes, o lucro teria sido de R$ 1.700,00
    CERTO: competência: 1050+650 = 1700 / Caixa: 1150+550=1700

    bons estudos

  • Na prova nem deu tempo de resolver essa questão!! =/

  • Questão gostosa de se fazer em treino, mas na hora da prova, dependendo da banca, nem espaço tem para fazer contas,

  • Trata-se da diferença entre o regime de caixa e de competência.

    ✓ Segundo o regime de competência, os efeitos das transações e outros eventos devem ser reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    ✓ De acordo com o regime de caixa, a confrontação das receitas com as despesas deve ser realizada considerando as entradas e as saídas de caixa no período.

    ⟹ Resolução:

    ⟶ Regime de competência (dezembro/2014):

    (+) Os juros relativos a dezembro de 2014, no valor de R$ 500, foram recebidos em janeiro de 2015.

    (+) Os serviços prestados em dezembro de 2014, de R$ 850, foram recebidos em dezembro de 2014

    (-) A fatura de água consumida em dezembro de 2014, de R$ 100, foi paga em dezembro de 2014.

    (-) A fatura de energia elétrica utilizada em dezembro de 2014, de R$ 200, foi paga em janeiro de 2015.

    (=) Lucro em dez./2014: R$ 1.050

    ⟶ Regime de competência (jan./2015):

    (+) Os aluguéis dos equipamentos utilizados em janeiro de 2015, de R$ 650, foram recebidos em dezembro de 2014.

    (+) As vendas realizadas em janeiro de 2015, de R$ 375, foram recebidas em janeiro de 2015.

    (-) A conta de aluguel de janeiro de 2015, de R$ 250, foi paga em dezembro de 2014.

    (-) Os juros relativos a janeiro de 2015, de R$ 125, foram pagos em janeiro de 2015.

    (=) Lucro em jan./2015: R$ 650

    ⟶ Regime de caixa (dez./2014):

    (+) Os aluguéis dos equipamentos utilizados em janeiro de 2015, de R$ 650, foram recebidos em dezembro de 2014.

    (+) Os serviços prestados em dezembro de 2014, de R$ 850, foram recebidos em dezembro de 2014.

    (-) A fatura de água consumida em dezembro de 2014, de R$ 100, foi paga em dezembro de 2014.

    (-) A conta de aluguel de janeiro de 2015, de R$ 250, foi paga em dezembro de 2014.

    (=) Lucro em dez./2014: R$ 1.150

    ⟶ Regime de caixa (janeiro/2015):

    (+) Os juros relativos a dezembro de 2014, de R$ 500, foram recebidos em janeiro de 2015.

    (+) As vendas realizadas em janeiro de 2015, de R$ 375, foram recebidas em janeiro de 2015.

    (-) A fatura de energia elétrica utilizada em dezembro de 2014, de R$ 200, foi paga em janeiro de 2015.

    (-) Os juros relativos a janeiro de 2015, de R$ 125, foram pagos em janeiro de 2015.

    (=) Lucro em jan./2015: R$ 550

    Tanto o regime de caixa como o de competência deram o montante de RS 1.700 de lucro.

    Gabarito: Letra E.


ID
1904239
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma indústria adquiriu uma tonelada de matéria prima, com pagamento a prazo de 180 dias, que foi utilizada no processo de produção de um de seus produtos.

Dados da aquisição:


Valor a ser pago da matéria prima: R$ 20.000,00

Frete (não incluso na nota fiscal): R$ 4.000,00

IPI: R$ 3.000,00

ICMS: R$ 2.700,00

Juros embutidos no valor a ser pago da matéria prima: R$ 1.300,00.


Determine o valor do custo por Kg que será registrado no ativo circulante da empresa: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Empresa industrial: é contribuinte tanto do IPI como do ICMS, logo, recupera ambos, e nao entrará no calculo do estoque:

    Compras  20.000
    Frete             4000
    IPI                (3000)
    ICMS           (2700)
    Juros          (1300)
    total           17000

    Se ele comprou 1 tonelada, logo ele comprou 1000kg, ou seja: R$17,00 por kg.

    bons estudos

  • É uma questão bem interesante, e que ocasiona varias intrepetações. A industria fez uma compra de materia prima onde o valor a ser pago é R$ 20.000,00. Sendo que o ICMS e recuperavél, sendo assim não compoem o valor da mercadoria. O IPI pode ou não pode ser recuperavel, por ser ser um tributos um pouco mais complexo. Como na questão não fica clara, sobre o tipo de produto que será produzido orientamos a caracterizar a questão como não contribuinte do IPI. Sendo que o ICMS é uma forma de tributação mais ampla e abragem muito mais produto que o IPI, ou seja, quase todos os produtos é tributado pelo ICMS. Como na questão o valor a ser pago é R$ 20.000,00 e o frete como foi informado não esta incluido na nota fiscal então entendemos que o valor referente ao mesmo não deve contabilizado no ativo circulante como custo de aquisição. O mesma interpretação se da para o juros. Assim como daria para outros custos adicionais com seguro e etc.

    O valor a ser pago é R$ 20.000,00

    ICMS é recuperavel R$  3.000,00 deduzimos do valor a ser pago.

    Então o valor a ser contabilizado no ativo circulante R$ 17.000,00

    Teremos o valor de R$ 17,00 por kg.

  • Renato era pra ter feito essa prova, rsrsrs!!! 


ID
1904242
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um importante avanço na área das finanças públicas foi a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabeleceu para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida consolidada, garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de pessoal, dentre outros, com o intuito de propiciar o equilíbrio das finanças públicas e instituir instrumentos de transparência da gestão fiscal.

Assinale abaixo a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    a) O limite de despesa total com pessoal para a União é de 50% da receita corrente líquida.

     

    b) Correta (LRF Art. 19 Parágrafo 1o II)

     

    c) O limite de despesa total com pessoal para os Estados é de 60% da receita corrente líquida.

     

    d) Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.  

     

    e) Além da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, também há a necessidade de declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

  • e) complementando o item e - as medidas deverão ser compensadas pelo aumento permanente da despesa ou pela redução permanente da despesa.

    Considera-se aumento permanente da despesa:

    - elevação de aliquotas

    -ampliação da base de cálculos

    -majoração ou criação de tributos ou contribuições

     

     

  • Lembrando que é meio lógico quais são as Despesas que não serão computadas no cálculo da Despesa Total com Pessoas, pois elas constituem um "esforço pra diminuí-las" ou despesa que não têm uma "culpa" da gestão atual. Exemplo:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

            III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

            IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

            V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União;

            VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico.

  • Gab. B

    a- 50%

    b-

    Despesas com Pessoal

    +pessoal ativo, inativo e pensionista

    +encargos sociais e contribuições previdenciárias

    +HE, gratificações, vantagens pessoais

    +terceirizados em substituição de servidores/empregados

    -despesas com demissões (voluntárias e indenizações)

    -despesas de decisões judiciais (precatórios) e DEA

    -convocação extraordinária CN

    -despesas com inativos custeados por recursos provenientes

    -Despesas com o DF/AMAPÁ/RORAIMA

    c- 60%

    d- 2 exercícios

    e- estimativa do impacto orçamentário-financeiro (no exercício e 2 subsequentes) e declaração do ordenador da despesa (adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com PPA e com a LDO.


ID
1904245
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

“Demonstra as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação”. Essa definição refere-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    FONTE: Mcasp 6ªed.

    bons estudos

  • Eu fiz essa prova!! =/


ID
1904248
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Sobre essa lei, indique qual das proposições a seguir está CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    a) Os regimes foram trocados. "Art. 50, II - A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa."

     

    b) O RGF deve ser emitido quadrimestralmente.

     

    c) LRF Art. 8o. "Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso."

     

    d) Não há essa vedação na LRF, o que a LRF veda é o aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão.

     

    e) Errado, as empresas estatais dependentes estão compreendidas na LRF. (Art. 1o Parágrafo 3o, b)

  • Paula T, na verdade a Letra D está se referindo à Operações de Crédito por Antecipação da Receita Orçamentária, e sobre sua Regra de Final de Mandato, que é sua proibição no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

    O erro da alternativa está em afirmar que tal proibição é para os dois últimos anos do mandato.

  • Creio que o erro da letra D seja uma mistura dos dois comentários abaixo.

     

    A lei proíbe que o Presidente, nos dois últimos anos do mandato, antecipe receitas(1) tributárias por meio de empréstimo de curto prazo, conceda aumento de salários (2) e contrate novos servidores (2) públicos.

     

    (1) Como disse o Matheus Pereira, ARO não pode ser contratada no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

     

    (2) Como disse a Paula T, não pode haver aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão.

  • A Programação Financeira

     

    Compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros. Assegurando a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente. 

    Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em até trinta dias (30 dias) a programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

    A Programação Financeira se realiza em três níveis distintos, sendo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) o órgão central, contando ainda com a participação das Subsecretárias de Planejamento, Orçamento e Administração (ou equivalentes os órgãos setoriais - OSPF) e as Unidades Gestoras Executoras (UGE). 

    Compete ao Tesouro Nacional estabelecer as diretrizes para a elaboração e formulação da programação financeira mensal e anual, bem como a adoção dos procedimentos necessários a sua execução. Aos órgãos setoriais competem a consolidação das propostas de programação financeira dos órgãos vinculados (UGE) e a descentralização dos recursos financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras Executoras cabem a realização da despesa pública nas suas três etapas, ou seja: o empenho, a liquidação e o pagamento.

     

    Fonte: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/programacao_financeira/index.asp 

    Lei de Responsabilidade Fiscal 101/00 em seu artigo 8º.

     

    GABARITO C 


ID
1904251
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre a estrutura conceitual estabelecida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), está CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    a)  4.37. Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. Envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser reconhecidos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.

     

    b)  Pode haver um número limitado de casos em que seja observado um conflito entre esta Estrutura Conceitual e um Pronunciamento Técnico, uma Interpretação ou uma Orientação. Nesses casos, as exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre esta Estrutura Conceitual.

     

    c) Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.

     

    d) Os aportes dos proprietários não são receitas, tanto que a contabilização realizada no momento do aporte é a seguinte:

    D - Bancos (Ativo)

    C - Capital Social (PL)

     

    e) A primeira parte da sentença está correta, porém a definição de despesas abrange as perdas. "A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade."

  • Pense numa prova!!! =/

  • Apenas para complementar o comentário já feito:

    d) aportes dos proprietários da empresa é receita, pois são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos que resultam em aumento do patrimônio líquido. ERRADO. 

    Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminunição de passivos, que resultam em aumento do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimonial. 

     

     

     

  • A) CORRETA, outros colegas já descreveram o motivo, vamos para o entendimento das demais. 

     

    B) ERRADA - Conforme descrito na Introdução do CPC 00

    "...Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação."

     

    Assim, Se qualquer outro pronunciamento dê orientação que vá contra algo descrito no CPC 00, é o tratamento descrito no outro pronunciamento deve prevalecer 

     

    C)ERRADA -  Essa foi a que me deixou com dúvida se a correta era realmente a A, mas o trecho destacado mostra onde está o erro 

    "Introdução

    ...Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. "

     

    D) ERRADA

    O Aporte de Capital feito pelos sócios tem como contrapartida um ativo. Mais comumente visto como entrada de caixa, ainda que possa ser feito também por meio de imóvel, maquinário, terreno, estoques. 

    Sabendo que o Aumento/Aporte de Capital significa um crédito no PL, nem forçando a barra de interpretar isso como receita seria possível. Pois para contabilizar uma receita teríamos que lançar novamente um crédito como contrapartida do PL. 

    Assim, temos um crédito no PL e um débito em alguma conta de ativo.

     

    E) ERRADA

    Aqui podemos interpretar o erro pela descrição da despesa estar incompleta, conforme item 4.25 do CPC 00 e também pq a definição de Despesas abrange sim o conceito de Perdas conforme item 4.34

     

    4.25. ...

    (b) despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

     

    4.34. Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade

  • Letra a.

    Reconhecer um elemento é identificar as caraterísticas de ativo, passivo, PL, receita e despesa; além disto, verificar se foram atendidos os critérios necessários para o seu registro no balanço patrimonial ou demonstração do resultado do exercício.

    A letra “a” está correta.

    b) Quando houver conflito entre a estrutura conceitual básica e um pronunciamento técnico, prevalece o que estiver previsto no pronunciamento técnico.

    c) As demonstrações são elaboradas para atender aos propósitos de todos os usuários externos e não especificamente um usuário.

    d) Aporte de capital representa um aumento no capital social com a aplicação de dinheiro pelos sócios; não é receita, pois não tem relação com as atividades normais da empresa.

    e) Uma perda também é uma despesa. Por exemplo, um sinistro, um incêndio ou um roubo. As perdas não têm relação com as atividades normais, são tratadas como despesas descontinuadas.

  • (CESPE) no caso de conflito entre a estrutura conceitual e um pronunciamento técnico do CPC, o disposto na Estrutura Conceitual deve ter prevalência sobre as exigências do pronunciamento técnico.

    Criativa ? Não

    Lembrem-se: O PT é quem manda!!

    O Pronunciamento Técnico é quem manda!


ID
1904254
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A análise vertical é realizada extraindo-se relacionamentos percentuais entre itens pertencentes à mesma Demonstração Contábil. Para marcar a alternativa CORRETA, analise as seguintes assertivas.


I. O Quociente de Liquidez Geral relaciona de quantos reais dispomos, imediatamente disponíveis e conversíveis em certos prazos em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo.

II. O Quociente de Participação de Capitais de Terceiros Sobre os Recursos Totais expressa a porcentagem que o endividamento representa sobre os fundos totais.

III. O Quociente de Rotação do Ativo expressa quantas vezes o ativo se renovou pelas vendas.

IV. O Quociente de Liquidez Imediata representa o valor de quanto dispomos, imediatamente, para saldar as dívidas de longo prazo.

V. O Quociente de Liquidez Seco apresenta uma posição bem realista e conservadora de liquidez da empresa em determinado momento, já que se eliminando os estoques do numerador, estamos eliminando uma fonte de incerteza.


Estão CORRETAS apenas 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    I) ERRADO - Trata-se do Índice de Liquidez Imediata e não de Liquidez Geral.

    IV) ERRADO - O Índice de Liquidez Imediata representa quanto dispomos imediatamente para saldar dívidas de curto prazo.


ID
1904257
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas elencadas abaixo, sem ordem específica, fazem parte da Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Vega S/A.


Receitas Não-Operacionais R$ 1.000,00

Provisão para Contribuição Social 10%

Juros Ativos R$ 750,00

Depreciação R$ 300,00

Amortização R$ 50,00

Participação de Empregados 5%

Impostos e Taxas R$ 250,00

Marketing R$ 900,00

Vendas Canceladas R$ 10.000,00

PIS/PASEP 1%

Despesas Bancárias R$ 400,00

Estoque Inicial R$ 15.000,00

Comissões sobre Vendas de Mercadorias R$ 1.500,00

Descontos Incondicionais Concedidos R$ 10.000,00

Estoque Final R$ 18.500,00

Descontos Condicionais Concedidos R$ 1.000,00

Participação de Debêntures 5%

Juros Passivos R$ 250,00

Vendas de Mercadorias R$ 50.000,00 COFINS 2%

Salários e Encargos Sociais R$ 1.500,00

Água e Esgoto R$ 30,00

Energia Elétrica R$ 70,00

Provisão para Imposto de Renda 15%

Compras de Mercadorias R$ 25.000,00

ICMS sobre Compras e Vendas 12%

Descontos Obtidos R$ 7.500,00


Organizando-se as contas corretamente e de acordo com a legislação societária no que se refere à elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, encontraremos 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CMV = EI + Compras líquidas - EF
    CMV = 15.000+ (25000-3000 de ICMS) - 18500
    CMV = 18500

    OBS: BC dos impostos sobre a venda: não se inclui os descontos incondicionais e devoluções de venda (vendas canceladas).

    DRE:
    RBV                                    50.000
    COFINS                              (300)
    PIS/PASEP                            (600)
    ICMS                                 (3600)
    Desc. Incondicionais  (10000)
    Vendas canceladas    (10000)
    RLV                                 25500      alternativa A errada
    CMV                               (18500)
    LOB                                  7000       alternativa C errada

    Juros Ativos R$ 750

    Depreciação R$ (300)

    Amortização R$ (50)

    Impostos e Taxas R$ (250)

    Marketing R$ (900)

    Despesas Bancárias R$ (400)
    Comissões sobre Vendas R$ (1.500)
    Descontos Condicionais Concedidos R$ (1.000)
    Juros Passivos R$ (250)

    Salários e Encargos Sociais R$ (1.500)

    Água e Esgoto R$ (30)

    Energia Elétrica R$ (70)

    Descontos Obtidos                           R$ 7.500
    Lucro operacional líquido                      9000   Alternativa D errada
    Receitas Não-Operacionais               1.000  
    LAIR                                                         10.000  alternativa B CERTA

    Não continuei porque vai dar um trabalho fazer esse monte de percentual

    Mas para achar o Lucro Real a partir do LAIR para aplicar as alíquotas do IR/CSLL deve-se calcular primeira os debenturistas e os empregados para deduzir do LAIR, e, ao final disso, aplicar as alíquotas do IR/CSLL e achar o LL ajustado para as participações.

    bons estudos

  • Continuando de onde o Renato fez:

    = Lucro Líquido antes dos tributos (IR/CS) - LAIR                   10.000,00

    Provisão para Imposto de Renda 15%   -                              1.500,00

    Provisão para Contribuição Social 10%   -                              1.000,00

    = Lucro Liquido do Exercício-LLE                                           7.500,00

    Participação de Debêntures 5%               -                                  375,00

    = Nova base de cálculo                                     7.125,00

    Participação de Empregados 5%              -                                  356,25

    = Nova base de cálculo                                     6.768,75

    Fontes: CPC 26 / NBC TG 26 (R3) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS e Lei 6.404/76

    Uma diferença básica entre o CPC 26 e a Lei 6.404/76 é quanto ao Resultado Financeiro, que a Lei considera operacional (junto às despesas administrativas e comerciais) e o CPC separa esse resultado financeiro abaixo do operacional, indicando um somatório antes desse resultado.

    No art. 187 a art. 190 da Lei 6.404/76, encontra-se o modelo de DRE e a forma de cálculo das participações no lucro líquido (debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias).

    Lembrar também que, como o Renato explicou, a base de calculo do IR é o Lucro Real, o qual é calculado a partir do LLE.

    "As participações de empregados e de debêntures são dedutíveis e, por sua
    vez, o valor destas influenciarão na apuração do lucro real e na base de
    cálculo da CSLL. Logo, há uma dependência entre os cálculos de um e de outro".

    Na prática, essa base de cálculo do IR não coincide exatamente com a base de cálculo da CS,

    mas para fins de concurso, A BASE DE CÁLCULO É O LAIR PARA AMBOS OS TRIBUTOS.

     

    Abaixo o modelo de DRE constante do CPC 26:

    CPC 26 / NBC TG 26 (R3) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    82. Além dos itens requeridos em outras normas, a demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:

    (a)          receitas;

    (aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado;

    (b)          custos de financiamento;

    (c)          parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial;

    (d)          tributos sobre o lucro;

    (e)          (eliminada);

    (ea) um único valor para o total de operações descontinuadas (ver a NBC TG 31);

    (f)           em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas:

    (i)           custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;

    (ii)          lucro bruto;

    (iii)         despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;

    (iv)         resultado antes das receitas e despesas financeiras;

    (v)          resultado antes dos tributos sobre o lucro;

    (vi)         resultado líquido do período. (Alterado pela NBC TG 26 (R2))

  • Fontes do post anterior:

    1) http://raciociniologicocontabil.weebly.com/raciociacutenio-loacutegico-contaacutebil/demonstrao-do-resultado-do-exerccioparticipaes-estatutrias

     

    2) http://eadcontabilidade.blogspot.com.br/2012/04/demonstracao-do-resultado-do-exercicio.html

     

    3) http://www.miracontabil.com.br/noticias/post.php?site_id=1&conteudo_id=5

     

    Está tudo bem detalhado nesses blogs.

    Eu conferi a informação que coloquei no post anterior com o CPC 26 e a Lei 6.404/76, vigentes.

    O restante do conteúdo dos blogs, sempre é bom conferir se está atualizado.

     

     

  • Errei porque achei que os descontos obtidos deduziam das compras.

  • Os descontos obtidos são deduções de compas, por isso diminuem o custo das mercadorias vendidas (CMV).

  • Alguem pode explicar, por favor, como chegou no valor de 18500 pro CMV?

    Minha dúvida é como foram achadas as "compras líquidas", especificamente. Pelo que entendi só tiraram o ICMS. Por que não tirar também PIS/COFINS? Na dúvida eu devo considerar que o regime é cumulativo??

  • Esse é o tipo de questão para deixar para o final da prova porque é demorado demais, desgastante. Naõ vale a pena fazê-lo no começo da prova.


ID
1904260
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o seu resultado. Aquisição de Bens Imóveis e Contratação de Operações de Crédito são exemplos de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D (qualitativa)

     

    Aquisição de bens imóveis  

     

    d- aumento do ativo

    c- diminuição do ativo ou aumento do passivo

     

    Contratação de operações de créditos (empréstimos)

    d- aumento do ativo (caixa ou banco)

    c- aumento do passivo (empréstimo a pagar)

     

    ambos não mexem no patrimônio líquido.


ID
1904263
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à execução do orçamento público, analise as proposições a seguir.


I. É irregular a emissão de prévio empenho de valor insuficiente para suprir a despesa correspondente.

II. A Administração não deve inscrever diárias em Restos a Pagar, uma vez que, por suas próprias características, estas devem ser pagas no exercício de competência.

III. A Administração somente deve inscrever em Restos a Pagar as despesas para cujos valores exista disponibilidade de caixa, como forma de se adequar ao disposto no princípio do equilíbrio fiscal, inserido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

IV. A comprovação das despesas realizadas por meio de suprimento de fundos pode ser efetuada com as chamadas “notas de balcão”.

V. Na fase da liquidação, pode a Administração atestar a execução de despesa pública unicamente por meio de visita aos locais de execução dos serviços.


Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens

Alternativas

ID
1904266
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Observe as proposições no que tange aos princípios orçamentários.


I. O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

II. O princípio da não-afetação da receita veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.

III. O princípio da totalidade determina existência de orçamento único para todos os entes federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos.

IV. O princípio da publicidade determina ao governo publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.

V. O princípio da periodicidade delimita o período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.


Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens

Alternativas
Comentários
  • Gab. C   (I, II e V)

     

    I - CORRETO -> O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. (MCASP 6º edição pag. 38)

     

    II - CORRETO -> O princípio da não-afetação da receita veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. (MCASP 6º edição pag. 39)

     

    III - ERRADO -> O princípio da unidade ou da totalidade determina existência de orçamento único para CADA UM DOS ENTES FEDERADOS – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos. (MCASP 6º edição pag. 37)

     

    IV - ERRADO -> O princípio da transparência determina ao governo publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.(MCASP 6º edição pag. 38)

     

    V - CORRETO -> O princípio da periodicidade ou anualidade delimita o período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. (MCASP 6º edição pag. 38)

     

     

     

                                 

                                      "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia". SL 46:1

  • Na verdade, seria uma questão sem gabarito, pois a resposta certa seria :

    I - CORRETO -> O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. (MCASP 6º edição pag. 38)

     

    II - CORRETO -> O princípio da não-afetação da receita veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. (MCASP 6º edição pag. 39)

     

    III - ERRADO -> O princípio da unidade ou da totalidade determina existência de orçamento único para CADA UM DOS ENTES FEDERADOS – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos. (MCASP 6º edição pag. 37)

     

    IV - CORRETO -> O princípio da publicidade determina ao governo publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.(aplica-se ao Orçamento Público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF)

     

    V - CORRETO -> O princípio da periodicidade ou anualidade delimita o período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. (MCASP 6º edição pag. 38)

     

  • Miquel Paiva confundiu o principio da publicidade com o da transparência.

  • Item IV refere-se ao Princípio da Transparência, que é diferente do da Publicidade!

  • acredito que a assertiva "III. O princípio da totalidade determina existência de orçamento único para todos os entes federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos." foi considerada errada, pois a totalidade é uma evolução do princípio da unidade. Na totalidade é permitido a existência de vários orçamentos, porém eles devem ser agrupados em uma única peça.

    Não vejo outra explicação, pois tornar errado a questão por causa dos termos "todos" e não "cada um" acho meio ridículo, ainda mais que todos os entes federados são União, Estados, DF e municípios.

  • Alguém pode pontuar as diferenças entre o princípio da PUBLICIDADE e o princípio da TRANSPARÊNCIA? 

     

  • Também tenho dúvidas sobre os princípios da transparência e da publicidade. O que me ajuda é que sempre que o tema for "transparência no orçamento", considero o texto da LRF, em seus artigos 48 e 49. 

  • Sobre a Transparência, neste caso foi transcrito o que consta no MCASP.

     

    Mas no livro de Deusvaldo Carvalho ele cita também o artigo 48 da LRF como exemplo do Princípio da Publicidade além do art. 165 parágrafos 3 e 6,

  • Publicidade - divulgação em meios oficiais como forma de eficácia do ato, ato não publicado permanece válido, porém não produz efeitos.

    Transparência - AMPLA divulgação, inclusive em meios eletrônicos como a internet. incentiva a participação popular através de audiências públicas na elaboração e discução LDO e LOA.

    instrumentos de transparência : PPA, LDO, LOA, prestação de contas, relalatórios de gestão fiscal e resumido de execução orçamentária (citados na questão) e suas versões simplificadas..

  • Quando fala em "divulgar em veiculos oficiais" é publicidade.  Vale lembrar desse detalhe para não confundir. abs.

  • Até onde sei o princípio da totalidade é doutrinário, e não representa o que está escrito na alternativa III, o que consta na alternativa é o que diz repeito ao princípio da unidade, que não é a mesma coisa. A diferença entre existir um único orçamento válido (unidade) e a compilação dos 3 orçamentos em uma peça só (totalidade) é muito tênua.
  • Com todo respeito aos cometarios dos colegas, cuidado : Totalidade é diferente de Unicidade!!!!

     

    Unidade

    O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro. 

     

    Totalidade

    ... o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

     

    E ainda

     

    Universalidade

    Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado.

     

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

     

     

     

  • Gente, vou tentar ajudar quanto a dúvida referente aos princípio da TRANSPARÊNCIA x princípio da PUBLICIDADE.

     

    Princípio da Trasparência: semelhante ao princípo da publicidade lá do LIMPE da CF. Ou seja, na medida do possíve, a regra é que o cidadão tenha conhecimento sobre a gestão dos recursos e da administração pública em geral. Uma administração "transparente" para com seus cidadãos..

     

     

    Princípio da Publicidade: a publicidade, como princípio orçamentário, a regra é: DECISÕES SOBRE O ORÇAMENTO = VÁLIDAS SOMENTE APÓS PUBLICADO EM ORGÃO OFICIAL..

  • Unidade x Totalidade

    Unidade - Um orçamento para cada ente da federação.(União, Estados, DF e Municípios)

    Totalidade - Consolidação de diversos orçamentos(educação, saúde, etc) no orçamento do ente.

    Publicidade x Transparência

    Publicidade - Condição de eficácia.

    Transparência - Relacionado à liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade.

  • Princípio da totalidade - Possibilita a coexistência de múltiplos orçamentos que, no entanto, devem sofrer consolidação de frma que permita ao governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

     


ID
1904269
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao final do exercício social de uma entidade, o seu lucro correspondeu a 30% do seu capital próprio. O valor dos ativos da entidade era R$ 1.350.000,00 suas receitas R$ 570.000,00 e suas despesas R$ 480.000,00. O valor do capital de terceiros foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Achando o LL:

    Receita - Despesa
    570.000 - 480.000 = 90.000 de LL

    Achando o Capiral próprio ou PL:
    30%  -------90
    100% -----  X

    X = 90/0,3 = 300 de PL

    Equação fundamental do patrimônio: A = P + PL
    1.350 = P + 300
    P = 1.050 gabarito.

    bons estudos

  • Trata-se da utilização da equação patrimonial.

    ⟹ Dados:

    - Lucro: 30%*patrimônio líquido (PL)

    - Ativo: R$ 1.350.000;

    - Receita: R$ 570.000;

    - Despesas R$ 480.000;

    ⟹ Resultado:

    ⟶ Levantamento do Lucro Líquido:

    (+) Receita: R$ 570.000

    (-) Despesas R$ 480.000

    (=) Lucro Líquido: R$ 90.000

    ⟶ Levantamento do PL:

    Lucro=30%*patrimônio líquido (PL)

    R$ 90.000=30%*PL

    PL=R$ 300.000

    ⟶ Levantamento de terceiros (Passivo):

    Pela equação patrimonial, temos que o Ativo é igual à soma do Passivo com o PL.

    Passivo=Ativo - PL=R$ 1.350.000 - R$ 300.000=R$ 1.050.000

    Gabarito: Letra C.


ID
1904272
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre os estágios das receitas e despesas públicas, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    a) errado. Corresponde a arrecadação

     

    b)Ordenador de Despesa originário ou principal é a autoridade administrativa que possui poderes e competência, com origem na lei e regulamentos, para ordenar as despesas orçamentárias alocadas para o Poder, órgão ou entidade que dirige. Como trata-se da autoridade principal, cujas competências e atribuições se originam da lei, o seu poder ordenatório é originário, cujo exercício cabe tão-somente a ele.

    Ordenador de Despesa derivado ou secundário é aquele com competências e atribuições derivadas do Ordenador originário, por isso podendo ser chamado também de secundário. Ordenador de Despesa derivado assume esta circunstância mediante o exercício de função delegada ou por ter exorbitado das ordens recebidas.

     

     

     

    c) a receita é só prevista, podendo ter recolhimento maior do que o previsto, sim.

     

    d) gabarito

     

    e)Os empenhos podem ser classificados em: 
    - Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
    - Estimativo (seria o correto do item): empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
    - Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.


ID
1904275
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

Analise as proposições sobre o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).


I. É obrigatória a adoção do PCASP Estendido para os entes que precisem de uma referência para o desenvolvimento de suas rotinas e sistemas.

II. Para permitir a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo foi criado um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Esse mecanismo consiste na utilização do 5º nível (subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP para identificar os saldos recíprocos.

III. A Natureza de Informação Patrimonial registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados às variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.

IV. Os valores registrados ao longo do período na Classe 3 e na Classe 4 são encerrados ao final do exercício, representando o resultado patrimonial levado para a conta de patrimônio líquido. Ao final do exercício, o Balanço Patrimonial apresentará os valores da Classe 1 iguais aos da Classe 2.

V. É obrigatória a utilização do PCASP para todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, inclusive especiais, e fundações. Porém, para as empresas estatais dependentes a utilização do PCASP é facultativa.


Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    I) ERRADA - "Adicionalmente, a STN disponibiliza o PCASP Estendido, de adoção facultativa, para os entes que precisem de uma referência para o desenvolvimento de suas rotinas e sistemas."

     

    II) CORRETO - Trata-se do 5o nível de consolidação. "A fim de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, com a adequada elaboração das DCASP e do BSPN, foi criado no PCASP um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Este mecanismo consiste na utilização do 5º nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) para identificar os saldos recíproco"

     

    III) CORRETO - " b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público."

     

    IV) CORRETO -  "Ao final do exercício o Balanço Patrimonial (BP) apresentará os valores da Classe 1 (Ativo) iguais aos da Classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido). Os valores registrados ao longo do período na Classe 3 (VPD) e na Classe 4 (VPA) são encerrados ao final do exercício, representando o resultado patrimonial levado para a conta de patrimônio líquido."

     

    V) ERRADA - "As normas estabelecidas no MCASP são obrigatórias para todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, fundações, e empresas estatais dependentes e facultativas para as empresas estatais independentes."


ID
1904278
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Ministério da Educação adquiriu um veículo por R$ 25.000,00 em outubro de 2012. O procedimento habitual de depreciação utilizou o método linear, com vida útil prevista para 5 anos e resíduo estimado em 10%.

No balanço patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2015, o saldo da conta Depreciação Acumulada relativa a esse veículo deverá ter saldo credor de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Valor depreciável = 25.000 - 2.500 (valor residual) = 22.500

     

    Depreciação anual = 22.500/5 anos = 4.500/ano

    Depreciação mensal = 4.500/ 12meses = 375/mês

     

    Depreciação Acumulada de Out'12 a Dez/15 = 375*3 meses + 4.500*3 anos = 14.625

  • Trata-se do levantamento da depreciação no setor público.

    ⟹ Dados:

    - Aquisição de veículo: R$ 25.000 em outubro de 2012.

    - Vida útil prevista: 5 anos;

    - Valor resíduo: 10%.

    ⟹ Resolução: qual o valor da depreciação acumulada em 31/12/2015?

    (+) Veículo: R$ 25.000

    (-) Valor residual (10%*R$ 25.000): R$ 2.500

    (=) Valor depreciável: R$ 22.500

    (/) Vida útil: 60 meses

    (=) Depreciação mensal: R$ 375

    (x) Período de depreciação (out. 2012 a dez. 2015): 39 meses

    (=) Depreciação acumulada (31/12/2015): R$ 14.625

    Gabarito: Letra E.

  • [(25.000 - 2.500/VR) / 60meses x 39meses] = $ 14.625 Dep.Acumulada

    Gabarito (E)

    Bons estudos.


ID
1904281
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Observe as proposições que tratam do reflexo patrimonial das Despesas de Exercícios Anteriores.


I. Enquanto Ajustes de Exercícios Anteriores é uma conta contábil do Patrimônio Líquido, Despesa de Exercícios Anteriores é uma classificação da despesa orçamentária quanto à natureza.

II. Em relação aos Restos a Pagar Processados, com prescrição interrompida, não haverá necessidade de registro patrimonial, uma vez que a variação patrimonial diminutiva ou a incorporação do ativo já foi reconhecida no exercício anterior.

III. Nas situações em que a despesa abarque mais de um exercício, a parcela da despesa correspondente ao exercício anterior deverá ser registrada como Despesas de Exercícios Anteriores, porém a despesa referente ao exercício corrente constitui despesa orçamentária do ano.

IV. Erros ou mudanças de critérios contábeis deverão ser registrados em conta de Superávit ou Déficit de Exercícios Anteriores.

V. Despesa de Exercícios Anteriores, obrigatoriamente, está relacionada a eventos que geram registros patrimoniais na conta de Ajustes de Exercícios Anteriores.


Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    I) CORRETA - É uma das diferenças, entre as duas contas, que estão listadas no MCASP 6a edição p.187.

     

    II) CORRETA - "Tendo em vista que os restos a pagar processados pressupõem que tenha ocorrido o reconhecimento do passivo correspondente, nesta situação, no exercício corrente (no qual será executada a DEA), não haverá necessidade de registro patrimonial, uma vez que a VPD ou a incorporação do ativo já foi reconhecida no exercício anterior."

     

    III - CORRETA -  "Ressalte-se que nos casos em que a despesa abranja mais de um exercício, a parcela da despesa correspondente ao exercício anterior deverá ser registrada como DEA, mas a despesa referente ao exercício corrente constitui despesa orçamentária do ano."

     

    IV - ERRADA -  "O reconhecimento de ajustes decorrentes de omissões e erros de registros ocorridos em anos anteriores ou de mudanças de critérios contábeis deve ser realizado à conta do patrimônio líquido e evidenciado em notas explicativas."

     

    V - ERRADA - "DEA pode ou não estar relacionada a eventos que geram registros patrimoniais na conta de Ajustes de Exercícios Anteriores."

     

    Fonte: MCASP 6a edição

  • Questão de contabilidade pública


ID
1904284
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração do Valor Adicionado demonstra o valor da riqueza econômica gerada pelas atividades da empresa como resultado de um esforço coletivo e sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua criação. Identifique abaixo a alternativa que contém itens de formação da riqueza de uma entidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    DVA

    1) RECEITAS

    1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços

    1.2 Outras receitas

    1.3 Receitas relativas à construção de ativos próprios

    1.4 Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa

    2) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

    2.1 CMV

    2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros

    2.3 Perda / Recuperação de valores ativos

    2.4 Outras

    3) VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

    4) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO & EXAUSTÃO

    5) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

    6) VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    6.1 Resultado de Equivalência Patrimonial

    6.2 Receitas financeiras

    6.3 Outras (dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquias)

    7) VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR

     

    Em relação às outras alternativas, os itens em negrito fazem parte da "Distribuição do Valor Adicionado" e não contribuem para a formação de riqueza da Entidade.

     

    a) Juros sobre capital próprio (remuneração de capitais próprios), Perda e recuperação de valores ativos, FGTS (Pessoal) e Energia.

    b) Serviços de terceiros, Salários (Pessoal), Aluguéis pagos (Remuneração de Capital de terceiros) e Materiais. 

    c) Energia, Impostos (Impostos, taxas e contribuições), Dividendos (Remuneração de capitais próprios) e Amortização.

    d) GABARITO Aluguéis recebidos, Provisão para crédito de liquidação duvidosa, Depreciação e Direitos de franquia.

    e) Resultado da equivalência patrimonial, Exaustão, Horas Extras e Salários (Pessoal).

  • Trata-se da composição da DVA.

    A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela empresa em determinado período, bem como a forma pela qual tais riquezas foram distribuídas

    Conforme o CPC 09 (DVA), "A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza produzida pela entidade por meio dos seguintes componentes: vendas de mercadorias, produtos e serviços, outras receitas e a constituição ou reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa, diminuídas dos insumos adquiridos de terceiros: custos das matérias-primas, embalagens, outros materiais, mercadorias, energia, outras utilidades, serviços e outros". 

    Segundo o CPC 09 (DVA), "A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

    a) pessoal e encargos;

    b) impostos, taxas e contribuições;

    c) juros e aluguéis;

    d) juros sobre o capital próprio (JSCP) e dividendos;

    e) lucros retidos/prejuízos do exercício".

    ⟹ Resolução: Identifique a alternativa que contém itens de formação da riqueza.

    A- Incorreta- Juros sobre capital próprio e FGTS são distribuições de riqueza.

    B- Incorreta- Salários e Aluguéis pagos são distribuições de riqueza.

    C- Incorreta- Impostos e Dividendos são distribuições de riqueza.

    D- Correta- Aluguéis recebidos, Provisão para crédito de liquidação duvidosa, Depreciação e Direitos de franquia compõem a parte de criação (formação) de riqueza.

    E- Incorreta- Horas Extras e Salários são distribuições de riqueza.

    Gabarito: Letra D.


ID
1904287
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para marcar a alternativa CORRETA, analise as seguintes assertivas que tratam da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.


I. Os direitos e obrigações provenientes de ajustes ou contratos em que a administração pública for parte serão controlados extracontabilmente.

II. Para os Conselhos Regionais de Contabilidade, é facultativa a observância das normas e das técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

III. A contabilidade registra e reconhece o orçamento público a partir do instante da publicação da Lei Orçamentária Anual.

IV. A aplicação do Princípio da Prudência deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores.

V. O Princípio da Oportunidade diz respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência.


Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens

Alternativas
Comentários
  • I -ERRADA- lei 4320 Art. 87. Haverá contrôle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou contratos em que a
    administração pública fôr parte.

    II -ERRADA- MCASP:As normas estabelecidas no MCASP são obrigatórias para todos os órgãos e entidades da administração direta
    e da administração indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, fundações, e empresas
    estatais dependentes
    3 e facultativas para as empresas estatais independentes.

    III -CORRETA- Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder
    Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

    IV -CORRETA- MCASP:A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos ou a situações classificáveis como manipulação
    do resultado, ocultação de passivos, super ou subavaliação de ativos. Pelo contrário, em consonância com os
    Princípios Constitucionais da Administração Pública, deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios,
    de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores.

    V -CORRETA- MCASP:Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial
    aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador, observando-se os princípios
    contábeis da competência e da oportunidade.

     

     

  • RESOLUÇÃO CFC Nº 1.111/2007 

    Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

    Parágrafo único. Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:

    I - desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

    II - o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários;

    III - o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão”.

    Perspectivas do Setor Público

    O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público.

    A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. 

  • Até hoje não se manifestaram jovem kkk


ID
1904293
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Balanço Orçamentário de um ente público, foram extraídas as seguintes informações:

Receitas Previstas ............................................ 500,00

Receitas Realizadas ......................................... 470,00

Despesas Fixadas.............................................. 514,00

Despesas Realizadas ........................................ 504,00

Com base nos dados acima, é CORRETO concluir que houve

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Economia Orçamentária = Despesas Fixadas - Despesas Realizadas = 514 - 504 = 10

    Frustração de Arrecadação = Receitas Previstas - Receitas Realizadas = 500 - 470 = 30

    Superávit/Déficit Orçamentário = Receitas Realizadas - Despesas Realizadas = 470 - 504 = (34)

  • Trata-se do levantamento dos índices orçamentários.

    Resolução:

    ⟶ Levantamento da frustração da receita:

    A frustração ocorre quando a receita arrecada é inferior ao montante previsto.

    (+) Receitas Realizadas: 470,00

    (-) Receitas Previstas: 500,00

    (=) Frustração da Receita: (30,00)

    ⟶ Levantamento da economia orçamentária:

    A economia ocorre quando a despesa empenhada é inferior ao montante fixado.

    (+) Despesas Fixadas: 514,00

    (-) Despesas Realizadas: 504,00

    (=) Economia orçamentária: 10,00

    ⟶ Levantamento da déficit orçamentário:

    O déficit ocorre quando a despesa empenhada é superior à receita arrecadada.

    (+) Receitas Realizadas: 470,00

    (-) Despesas Realizadas: 504,00

    (=) Déficit orçamentário: (34,00)

    Gabarito: Letra A.


ID
1904296
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção que está de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    a) O montante que ultrapassar o valor deve ser contabilizado como despesa orçamentária.

    "No caso de devolução de saldos de convênios, contratos e congêneres, deve-se adotar os seguintes procedimentos:

    b. Se o valor da restituição ultrapassar o valor das transferências recebidas no exercício, o montante que ultrapassar esse valor deve ser registrado como despesa orçamentária."

     

    b) O valor a atribuir, no caso de transferência de um bem do ativo imobilizado depreciado, deve ser o valor contábil líquido.

     

    c) "Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado."

     

    d) Animais de trabalho são contabilizados na conta de Ativo Imobilizado, porém não são objetos de exaustão, mas sim de depreciação. (Não encontrei nada a respeito no MCASP, minha fonte para esta alternativa foi http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/2contabil0606.htm)

     

    e) GABARITO. Não encontrei a resposta no MCASP, porém, há a transcrição literal da alternativa no site da Fazenda.

    "A apropriação da variação cambial positiva de empréstimos concedidos constitui-se em um ingresso extraorçamentário, pois se trata de valores que afetam o patrimônio, mas ainda não foram realizados financeiramente. Assim, o reconhecimento dessa variação cambial positiva constitui uma variação patrimonial aumentativa. "  (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/390684/CPU_MCASP_6_Perguntas_e_Respostas.pdf/7d6314f2-ad7e-497c-9417-3853cbaf7d82)

  • Quê?

    Apropriação é INGRESSO Extraorçamentário?

  • Letra D - trata-se de DEPRECIAÇÃO de SEMOVENTES da Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998. Já EXAUSTÃO é a perda do investimento devido à exploração florestal e mineral.

    Bons Estudos!


ID
1904299
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Obrigações das entidades públicas são dívidas do Estado para com terceiros. Com relação à dívida fundada, é CORRETO afirmar

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para
    atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. (Veto rejeitado no D.O.
    05/05/1964)

    LRF Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
    I dívida
    pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
    ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
    crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

  • GABARITO: A

     

    OBS.

     Ref. a E, o descrito na ssertiva está correto; mas RP é divida flutuante, e não divida fundada, por isso não confere com o que pede o enunciado.

    L. 4320, art.92, Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.


ID
1904302
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Julgue os itens abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso.


I. O princípio da Publicidade justifica-se, especialmente, pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, a qual autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.

II. O princípio da Transparência determina a divulgação do orçamento público de forma ampla à sociedade; a publicação de relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; a disponibilização, para qualquer pessoa das informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.

III. O princípio da Unidade estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

IV. O princípio da Exclusividade estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual – LOA.

V. O princípio da Universalidade determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.


Assinale a alternativa que corresponder à sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D  (V,V,F,FV)

     

    Conforme o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP 6º edição, tem-se:

     

    I. VERDADEIRO -> O princípio da Publicidade justifica-se, especialmente, pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, a qual autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.  (MCASP 6 pag. 38)

     

     

    II. VERDADEIRO -> O princípio da Transparência determina a divulgação do orçamento público de forma ampla à sociedade; a publicação de relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; a disponibilização, para qualquer pessoa das informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. (MCASP 6 pag. 38)

     

     

    III. FALSO -> O princípio da EXCLUSIVIDADE estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. (MCASP 6 pag. 38)

     

     

    IV. FALSO -> O princípio da UNIDADE ou TOTALIDADE estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual – LOA. (MCASP 6 pag. 37)

     

     

    V. VERDADEIRO -> O princípio da Universalidade determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. (MCASP 6 pag. 38)

     

     

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/456785/CPU_MCASP+6%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o_Republ2/fa1ee713-2fd3-4f51-8182-a542ce123773

     

     

     

  • PUBLICIDADE x TRANSPARÊNCIA

     

    "A publicidade, indicada no artigo 37, caput, da Constituição Federal, como um dos princípios basilares da Administração Pública, deve abranger toda a atuação estatal e impõe a ampla divulgação dos atos administrativos praticados, exceto nas hipóteses legais de sigilo. Esta diretriz de publicidade do Poder Público é ainda reforçada por outros preceitos constitucionais, além de ser reafirmada ao longo da legislação infraconstitucional, como demonstra o artigo 2º, parágrafo único, inciso V, da Lei nº 9.784/99. (...)

     

    A transparência, por sua vez, embora não esteja expressa na nossa Constituição, dela pode ser extraída a partir da interpretação sistemática de diversos dispositivos, sem prejuízo do que se encontra disciplinado no plano infraconstitucional, mesmo porque, a transparência é imperativo do Estado que se intitula como Democrático de Direito.

     

    Dessa forma, a transparência complementa a ideia de publicidade, (...) não basta divulgar os atos administrativos praticados, é preciso que o Poder Público seja visto com clareza pelos cidadãos, por meio de informações precisas, compreensíveis, atualizadas, íntegras, verossímeis, facilmente acessíveis e capazes de conduzir à participação e ao controle social da gestão pública."

     

    Rebeca Lima - Advogada. Graduada pela Universidade Salvador (UNIFACS). Pós-graduanda em Advocacia Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/MG).

    FONTE: http://rebecaslima.jusbrasil.com.br/artigos/186614482/qual-e-a-diferenca-entre-o-principio-da-publicidade-publicacao-e-transparencia

    EM: 08/06/2016

  • Nessa questão além do descrito pelos colegas, onde já deixo meus parabens, eu comecei do final, letra V, eu sabia que estava certa - por já ter feito um monte de questões identicas - então já pude descartar as que a mostravam como F, no caso B, C, e  E... daí eu olhei a alternativa IV, na qual também pude confirmar que era F, aí só separei a letra D e cliquei. O que tento passar é o fato de que não precisa ler as outras alternativas, a eliminação ajuda muito na hora da prova, mas não sei, pra mim sempre funciona, até na hora da prova eu nem chego a olhar as demais alternativas a vantagem é economizar tempo pra uma prova que tem redação, por exemplo.


ID
1904305
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Alguns elementos que integram o Ativo Imobilizado têm um período limitado de vida útil econômica. Dessa forma, o custo de tais ativos deve ser alocado de maneira sistemática aos exercícios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida útil econômica. Acerca da diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizados e intangível, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    "• Amortização

    É a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado." (MCASP, 6a edição)

     

    a) Definição de Exaustão

    b) Definição de Amortização

    d) Definição de Depreciação

  • Gabarito Letra E

    Lei 6;404

    Art. 183 § 2o  A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (

            a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

            b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

            c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.   

    bons estudos


ID
1904308
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a Lei das Sociedades por ações, despesas antecipadas referem-se a “aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte” que, normalmente, não serão recebidas em dinheiro nem representam bens fisicamente existentes. O lançamento correto para uma empresa que contratou um seguro no valor de R$ 185.700,00 para sua frota de veículos, pagou 35% à vista e o restante em 7 parcelas, o registro contábil no dia da contratação foi

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito Letra A

    As despesas antecipadas recebem, na Lei n° 6.404/76, a denominação de aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

    Em atendimento ao princípio da competência, as despesas pagas dentro de um exercício mas que pertençam ao exercício seguinte devem ser registradas no ativo circulante. A transferência do valor de despesa antecipada para o resultado é feita à medida que o período ao quai ela pertence tenha transcorrido. Podem figurar no balanço patrimonial como despesas antecipadas os valores pagos antecipadamente que correspondam a seguros, juros, salários, aluguéis, assinaturas de jornais e revistas, bilhetes de passagem.

    Ou seja, o lançamento será de:

    D – Despesa antecipada de seguros – R$ 185.700,00

    C – Bancos – R$ 64.995,00

    C – Seguros a pagar – R$ 120.705,00 


    bons estudos

  • DESPESA COM SEGUROS= Conta de resultado, identificada com o passar do tempo, vai ocorrendo a extinção de um direito

    é diferente de DESPESAS ANTECIPADAS COM SEGURO= aqui é uma conta patrimonial do ativo, identificada no momento da contratação.

  • Trata-se de apropriação de despesas antecipadas.

    - Contratação de seguro de R$ 185.700;

    - Pagamento: 35% à vista;

    - Parcelamento: 65%;

    ⇒ Resolução: o registro contábil no dia da contratação foi:

    ➝ Lançamento da contratação de seguro:

    D: Despesas antecipadas com seguros (ativo circulante): R$ 185.700

    C: Banco (ativo circulante): R$ 64.995

    C: Seguros a pagar (passivo circulante): R$ 120.705

    ➝ Lançamento do pagamento das parcelas:

    D: Seguros a pagar (passivo circulante)

    C: Banco (ativo circulante)

    ➝ Lançamento da apropriação da despesa seguro:

    D: Despesa com seguros (DRE)

    C: Despesas antecipadas com seguros (ativo circulante)

    Gabarito: Letra A.


ID
1904311
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na Lei nº 6.404/76, referente ao Patrimônio Líquido, julgue os itens abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso.


I. As contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia serão classificados como reservas de lucros

II. As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço na conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

III. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

IV. O resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não capitalizado, será ainda registrado como reserva de capital

V. Enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei, ou em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3° do art. 177 desta Lei, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial.


Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

  • Gabarito C

     I - Art. 182, § 4° - Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituidas pela apropriação de lucros da companhia.

     

     II - Art. 182, § 5° - As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do PL que registrar a origem dos                                                      recursos aplicados na  sua aquisição.

     

    III - Literalidade do caput do art. 182.

     

    IV - Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não capitalizado.

     

    V - Literalidade do § 3° do artigo 182. apenas mudaram a ordem do texto.

     

    Bons estudos a todos.


ID
1904314
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Disponível, a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Disponível em determinado período, e ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. São classificados como fluxo de caixa das atividades de investimento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Conforme o Pronunciamento Técnico 03  - DFC:


    18. Exemplos de fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento são:

    (a) pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses desembolsos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria;
    (f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira);

    bons estudos