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Prova CETRO - 2015 - IPHAN - Arqueólogo


ID
1566157
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rainer Sousa, transcrito do site Brasil Escola

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

            Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai" ou “paterno". De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. 
     Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta as noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria", “evolução" e “progresso".
    Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. 
     Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita. 
      A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes.  Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. 
     Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.
     Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros. 

De acordo com o que se depreende do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Observa-se a resposta logo no primeiro parágrafo do texto:

     Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai" ou “paterno". De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. 


ID
1566160
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rainer Sousa, transcrito do site Brasil Escola

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

            Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai" ou “paterno". De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. 
     Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta as noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria", “evolução" e “progresso".
    Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. 
     Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita. 
      A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes.  Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. 
     Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.
     Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros. 

Assinale a alternativa cuja palavra dos parênteses não substitui corretamente o vocábulo destacado na frase, comprometendo a verdadeira compreensão do texto.

Alternativas
Comentários
  • Sinônimo de PRETENSA = DESEJO

    GAB.D
  • Pretensa = o que foi desejado e o que foi pretendido


ID
1566163
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rainer Sousa, transcrito do site Brasil Escola

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

            Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai" ou “paterno". De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. 
     Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta as noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria", “evolução" e “progresso".
    Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. 
     Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita. 
      A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes.  Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. 
     Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.
     Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros. 

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às análises do trecho abaixo, assinale a alternativa incorreta. 


      “Ainda hoje, vemos que1 os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que2 articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que3 o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania." 


Alternativas
Comentários
  • patrimônios - paroxítona terminada em ditongo crescente

  • Acadêmicos - proparoxítona, som destacada na antepenúltima sílaba, assim, todas as proparoxítonas são acentuadas.

  • VACILEI pediu a questão incorreta! 

    gab.c

  • Por favor, alguém poderia explicar por que a letra A está errada e qual a regra utilizada na letra E?

  • Questão estranha...

    Quereres é a flexão do verbo querer na 2º pessoa do singular do Infinitivo Pessoal.

    Como poderia ser plural de querer???

    Acho que a questão tem duas respostas.

     

  • Letra A) Quando você pode trocar o "QUE" por "ISSO" ---------> Conjunção integrante.

    Quando você pode trocar o "QUE" por "O QUAL" -------> Pronome relativo. 

     

    Letra E) Também não entendi essa regra. 

     

  • Saber e querer são substantivos nesse caso e os plurais estão corretos.

     

    Exemplos:

    O saber a gente aprende com os mestres e os livros. 

    Ao longo de suas carreiras os professores se apropriam de saberes que correspondem aos discursos.

     

    O querer de Deus sempre prevalece.

    Os quereres do mês de Agosto são: um novo emprego e uma nova casa.

  • Sobre a alternativa E:

    A regra é que antes de palavras femininas no plural em sentido generalizador, não se usa crase.

    “... articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo." ==> Tem a preposição 'a' + artigo 'as'. Aqui tá se referindo a memórias e experiências específicas.

    “... articulam e garantem o acesso a memórias e experiências de um povo." ==> Aqui tá mais generalizado. Não tem artigo aí, só a preposição, então não há crase. Ela pode ser construída dessa forma, sendo que não mantém o mesmo sentido.

     

    Só fico um pouco na dúvida porque ele especifica depois dizendo que é 'de um povo'. Aí ele estaria generalizando algo especificado...

     

    Tem mais sobre isso na gramática do Pestana, página 858.

    Aqui também: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/crase-nao-ocorre-antes-de-plurais-genericos.jhtm

     

     

  • Vi algumas dúvidas em relação a alternativa E.

    Vamos lá pessoal...

    No trecho “... articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo." o "às" nada mais é do a (preposição) + as (artigo definido). Sendo assim, é perfeitamente possível a reescrita suprimindo-se o artigo definido, onde “... articulam e garantem o acesso a memórias e experiências de um povo." o "a" é somente a preposição.

    Gostaria de deixar claro que não tenho domínio suficiente da norma-padrão da LP, mas somente estou dando uma dica de como eu resolvi essa alternativa: trocando a preposição a pela preposição para. Fica um tanto quanto feio, mas, no meu entendimento limitado, não está errado. Assim, teríamos:

    “... articulam e garantem o acesso para as memórias e experiências de um povo."

    “... articulam e garantem o acesso para memórias e experiências de um povo."

    Sorte aos que ajudam a sorte,

  • Fernando Barbosa, a LETRA A está certa , só que a questão pede a opção INCORRETA!

  • pa-tri-mô-nios (4 sílabas) - paroxítona terminada em ditongo crescente
    a-ca-dê-mi-cos (5 sílabas) - proparoxítona

  • A) Correta. Pois a palavra "que" exerce diferentes tipos de funções, entre elas está a função de conjunção integrante e pronominal, mas para sabermos diferenciá-las é necessário compreendermos que o que  sendo uma conjunção integrante, ele faz o papel de sujeito e por isso podemos substituí-lo pelo pronome demonstrativo ( isso ).  E quando essa palavra exerce a função pronominal basta substituírmos por qual(is). Vale ressaltar que quando ela exerce a função de sujeito é proibido o uso da vírgula antes dele, mas quando exerce a função pronominal é necessário o uso da vírgula.

    B) Correta. Pois o sujeito possuindo coletivos partitivos (metade de, a maior parte, grande parte, maioria, uma gama de etc.): O verbo fica no singular (concordância lógica) ou vai para o plural (concordância atrativa).

    C) Errada. Pois a palavra  patrimônios é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo crescente  e  acadêmicos é acentuada por ser proparoxítona.

    D) Correta. “saber" tem o plural “saberes", o plural do vocábulo “querer" é “quereres".

    E) Correta. Pois não se usa crase em palavras que estejam no plural e o artigo ( a ) esteja no singular. ----> às memórias ( correto ) ]à memórias ( errado ).

  • Toda paroxitona terminada em ditongo crescente pode ser considerada uma proparoxitona eventual.

    E agora José? So escolhi a letra C pq era a que possuia duas opções de resposta, o resto estava tudo correto.

  • letra c - incorreta -- paroxítona e proparoxítona

  • Cassia Peixoto, concordo totalmente com você.

     

    Toda paroxitona terminada em ditongo crescente pode ser considerada uma proparoxitona eventual.

     

    Então depende da banca, para quem fizer provas da banca cetro já fica sabendo que ela não considera isso.

  • Cadê os apressadinhos que marcaram letra A? rsrs

  • Pessoal alguém poderia me explicar:

    No trecho – “... articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo." – ficaria correta a seguinte construção: – “... articulam e garantem o acesso a memórias e experiências de um povo."

    Se eu colocasse a frase na forma direta a frase acima ficaria assim:  

     “... As memórias e experiências de um povo articulam e garantem o acesso ." Dessa forma não estaria correto afirmar que a letra e   também poderia ser a resposta ?, tudo bem que não há crase diante de palavras no plural.

  • Marcel Franco, o sujeito de ARTICULAM e GARANTEM é a palavra QUE, no qual é um pronome relativo que retoma "esses itens". Sendo assim a frase já está na forma direta.

     

    "que2 articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo"

    "esses itens articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo"

     

    Espero ter ajudado!

    Rumo à aprovação!

  • PATRIMÔNIOS PAROXÍTONA.

    ACADÊMICOS PROPAROXÍTONAS

  • Como não vi que estava pedindo a INCORRETA :/


ID
1566166
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rainer Sousa, transcrito do site Brasil Escola

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

            Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai" ou “paterno". De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. 
     Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta as noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria", “evolução" e “progresso".
    Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. 
     Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita. 
      A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes.  Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. 
     Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.
     Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros. 

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às classes de palavras, assinale a alternativa cuja classificação das palavras destacadas, no período abaixo, esteja correta.

 “Com isso1 , as produções artísticas2 e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado3 das classes populares, ficavam plenamente4 excluídas em tal perspectiva."

Alternativas
Comentários
  • A palavra plenamente está modificando o verbo ficavam, logo essa palavra faz parte da classe de advérbios. 


    Advérbio pode modificar o verbo, adjetivo e o próprio advérbio. 

  • isso = pronome demonstrativo

    artísticas = adjetivo restritivo

    passado = substantivo abstrato

    plenamente = advérbio de modo

  • As produções artísticas = produções de artes.... Portanto caracteriza as produções. Logo, adjetivo.


ID
1566169
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rainer Sousa, transcrito do site Brasil Escola

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

            Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai" ou “paterno". De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. 
     Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta as noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria", “evolução" e “progresso".
    Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. 
     Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita. 
      A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes.  Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. 
     Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.
     Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros. 

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à regência verbal, assinale a alternativa cujo verbo destacado não tenha a mesma regência dos verbos destacados no período abaixo. 


“Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros." 


Alternativas
Comentários
  • Abrir, ter e reconhecer são verbos transitivos diretos, enquanto recomeçar é verbo intransitivo.

  • Nem sempre o verbo recomeçar é intransitivo!!!!!!!!! 

    Definição de Recomeçar

    Classe gramatical: verbo intransitivoverbo predicativoverbo transitivo direto e verbo transitivo indireto

    Sinônimos de Recomeçar

    Recomeçar é sinônimo de: reiniciar, reencetar

  • Bem, discussões à parte, penso que o que o examinador não queria saber se o verbo recomeçar é I, TD, TI (ou seja lá o que for), ele estava sim buscando aferir, dadas as alternativas, se sabíamos o que é uma preposição.

    abre caminho (sem preposição)

    tenhamos a oportunidade (sem preposição)

    reconhecer e reconhecer os outros (sem preposição)

    interrogará o presidente (sem preposição)

    recomeçaram em (COM preposição)

    perde disputa (sem preposição)

    mantém venda (sem preposição)

    assinou uma declaração (sem preposição)

     

    Assim, o estranho na população é a alternativa gabarito da questão.

    Sorte aos que ajudam a sorte,

  • Resposta letra B, pois a questão pedi verbo com regencia diferente.

    As partidas de tênis recomeçaram em Roland Garros.

    As partidas de tenis = Sujeito

    Recomeçaram = VI

    Em Roland Garros = Adjunto adverbial de lugar

     

     

  • recomeçaram em (PREPOSIÇÃO)VTI

  • Uma questão pegadinha...é como o amigo falou, a banca desejava saber o uso da prep. O problema de quem estudar regência como eu é entrar na paranoia de querer decorar regência...O que só faz sentido fazer para os mais cobrados e que possuem mudança de regência.


ID
1566172
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre as orações, estabelecida pela locução conjuntiva destacada no período abaixo.


 A pressão para chegar a um acerto se intensificou, na medida em que Atenas enfrenta o vencimento de uma parcela da dívida em 5 de junho.

Alternativas
Comentários
  • na medida em que = causa

    à medida que = proporção

  • Conforme outro colega citou em outro comentário:


    Acrescentando, os corretos são:
    1) proporcionais  - À medida que, À proporção que
    2) causais - Na proporção em que, Na medida em que
    "À medida em que" não existe.

  • À medida que = PROPORCIONAIS

    Na medida em que = ARTICULADOR DE CAUSA = JÁ QUE

  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

    São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, na medida que etc.

     

    não confundir com :

    Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal. São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc.

     

     

  • confundi

  •  

    À medida que =>> proporção

    Na medida em que =>> causa


ID
1566175
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às regras de colocação pronominal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • questão que aborda sobre próclise

    Ainda que o torturassem, Felipe não entregaria o amigo.  


    Pronome relativo atraiu o pronome oblíquo átono "o"

  • Um detalhe besta me fez errar esta questão kkkk

  • Alguém sabe o erro da letra "e"?


  • Erik,frase exclamativa nao aceita enclisa,e proclise obrigatoria,isso sobre a letra( e)........

  • Obrigado, Leandro Cardoso!


  • "que" é palavra atrativa que puxa o pronome oblíquo (Próclise)

    NARIS-D (Mnemônica passada pela prof Giancarla Bombonato)

    Negativas : não; de modo algum...

    Advérbios: aqui; ontem; calmamente...

    Relativos: que; quem; onde; cujo...

    Indefinidos: todo; alguém; cada...

    Interrogativos : quem; quando; qual...

    Subordinadas:  que; se; ....

    Demonstrativos: isso; isto; aquilo

    Alfartanos Força!!


  • ALTERNATIVA C

    a) Ninguém manifestou-se contra a decisão do juiz. 

    a) Ninguém SE manifestou contra a decisão do juiz.(Palavra de valor negativo ou advérbio são fatores de PRÓCLISE)


      b) Não entristecer-me-ia se Mônica não pudesse vir à festa. 

      b) Não ME entristeceria se Mônica não pudesse vir à festa. 

    (Palavra de valor negativo ou advérbio são fatores de PRÓCLISE, TENTOU CONFUNDIR POIS USA SE MESÓCLISE NO FUTURO DE PRETÉRITO, MAS A PALAVRA NEGATIVA É MAIS FORTE NESTE CASO)


      c) Ainda que o torturassem, Felipe não entregaria o amigo. CORRETO! 

    UTILIZA-SE PRÓCLISE DIANTE DE PRONOMES RELATIVOS (que, o qual, a qual cujo (a))


      d) Esta é uma situação que constrange-me demais. 

      d)Esta é uma situação que me constrange demais. 

    UTILIZA-SE PRÓCLISE DIANTE DE PRONOMES RELATIVOS (que, o qual, a qual cujo (a)).


      e) Deus livre-nos de uma tragédia como essa! 

      e)Deus NOS livre de uma tragédia como essa! 

    UTILIZA-SE PRÓCLISE nas orações exclamativas e nas opinativas

       

  • BIZU que aprendi aqui mesmo no QC.

    PALAVRAS: NARIS DE PRINCESA

    N - Negativas

    A - Advérbios

    R - pronomes Relativos

    I - Interrogativos/Indefinidos

    S - orações Subordinadas


    De - pronomes Demonstrativos.


    PRINCESA - Preposição seguida de gerúndio. 


    DEUS nos abençoe!

  • Há duas respostas corretas não é isso pessoal? A alternativa D, ocorrida pela atração do pronome relativo, e a alternativa

    E, justificada pela frase ser exclamativa!  :)


  • "Ninguém" é palavra atrativa (pronome indefinido substantivo): próclise.

    "Não" é palavra atrativa (advérbio de negação): próclise.
    "Ainda que" é locução conjuntiva de oração subordinativa adverbial concessiva: próclise.

    "que" é palavra atrativa (pronome relativo): próclise.
    "Deus nos livre de uma tragédia como essa!" é oração optativa (exprime desejo): próclise

  • Se a palavra negativa atrai, por que não ficaria correto:
    Ainda que o torturassem, Felipe não o entregaria.

  • Pessoas um pequeno detalhe que dar pra matar boa parte das questões... e só lembrar que palavras negativas, são as chamadas palavras sexy, ou seja, que atraem os pronomes para perto de si.

  • Bruno Souza, sua dúvida é simples de sanar.

    Na segunda parte da oração "Ainda que o torturassem, Felipe não entregaria o amigo.", o termo "o" de "o amigo" está com funçao de ARTIGO, pois está acompanhado de um substantivo. Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • Bruno Sousa , o segundo "O" - não entregaria o amigo - é um artigo e não um pronome. 


ID
1566178
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às figuras de estilo, assinale a alternativa que apresenta uma elipse.

Alternativas
Comentários
  • A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado.

  • Engraçado... neste site ele fala que na letra C seria um exemplo de um Zeugma....
    http://www.infoescola.com/portugues/figuras-de-linguagem/

  • Na verdade se trata de zeugma, que é um tipo específico de elipse, já que na zeugma há omissão de um termo que já foi citado na frase (neste caso, o termo trabalhou), enquanto na elipse há omissão de um termo que não foi citado, mas que pode ser identificado pelo contexto.

  • Toda zeugma é uma elipse.

  • Poderiam explicar melhor essa questão? Já que na elipse há omissão de um termo que não foi citado, mas que pode ser identificado pelo contexto: Letra A - "Sabemos o quanto será difícil para vocês, mas tenho que avisá-los, seu pai foi desta para melhor." (Ele morreu). Não falou de zeugma que é a omissão de um termo já citado...... como a letra c.

  • "Em outras palavras, os concursos constumam analisar o zeugma como elipse, o que não deixa de ser verdade, pois a diferença entre elas é que a elipse é a omissão de um termo sem referência no texto; já o zeugma é a omissão de um termo ocorrido anteriormente no texto"

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana - 2ª Edição

  • Sobre a letra A:

    Sabemos o quanto será difícil para vocês, mas tenho que avisá-los, seu pai foi desta para melhor

    Aqui, 'foi desta para melhor' é um eufemismo e não uma elipse. Porém, o início da oração tem uma elipse! Sabemos o quanto será difícil para vocês = Nós sabemos o quanto será difícil para vocês.

    De acordo com a gramática do Fernando Pestana, página 902, elipse é a omissão de um termo ou de uma expressão. Ele cita como exemplo: Saímos ontem à noite = Nós saímos ontem à noite.

    A letra C também tem uma elipse. Dava para argumentar que a questão tem duas respostas.

     

  • Elipse

    Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto. Exemplos:

    1) A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)
    2) Tenho duas filhas, um filho e amo todos da mesma maneira. (Nesse exemplo, as desinências verbais detenho e amo permitem-nos a identificação do sujeito em elipse "eu".)
    3) Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para o trabalho. (Ela, Regina, preferiu ir direto para o trabalho, pois estava atrasada.)
    4) As rosas florescem em maio, as margaridas em agosto. (As margaridas florescem em agosto.)

    Zeugma

    Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita a omissão de um termo já mencionado anteriormente.Exemplos:

    Ele gosta de geografia; eu, de português.
    Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só móveis modernos.
    Ela gosta de natação; eu, de vôlei.
    No céu há estrelas; na terra, você.

  • A) EUFEMISMO - 

    B) METÁFORA - 

    C) ELIPSE.

    D/ METOMINIA

    E) HIPÉRBOLE - 

  • LETRA B) Berenice é delicada como uma rosa. 

    Não é uma metáfora como a colega Celina mencionou. Nesse caso é uma COMPARAÇÃO OU SÍMILE. A existência do conectivo de comparação "como" faz essa diferença entre a SÍMILE (comparação) e a METÁFORA.

    Metáfora esse conectivo é subentendido e não explicito . Ex.: MEU COMPUTADOR É UMA TARTARUGA . 

  • A alternativa correta é a letra a) está cheio de elípse (nós, eu, vocês). Será que foi considerada errada por ser também um eufenismo?

    A alternativa C é um zeugma que também é uma elipse.

    Questão digna de recurso.

     

  • Fábio Raitz.... acredito que esteja cometendo um engano. Sujeito oculto é diferente de sujeito elíptico (ou em elipse) se é o que está querendo dizer.

  • Lembro que estudei isso no colégio!! 

  • GABARITO C

     

     

    a) Sabemos o quanto será difícil para vocês, mas tenho que avisá-los, seu pai foi desta para melhor. 

    EUFEMISMO: Suavização da frase. Para não dizer que ele MORREU, diz que foi dessa para melhor.

     

     b) Berenice é delicada como uma rosa

    COMPARAÇÃO: Usa o conectivo "como" para comparar uma coisa com outra. Se o conectivo COMO não estivesse na frase, seria uma METÁFORA (comparação implícita).

     

     c) Selma trabalhou todos os dias, o marido, só hoje. GABARITO

    ELIPSE: Omissão de uma palavra já dita. (trabalhou só hoje) (na verdade, eles confundem muito com zeugma, pois seria zeugma isso. Já pronunciou uma palavra e depois omitiu ela, isso é zeugma. Quando não pronuncia e apenas subentende-se, aí sim é elipse. ex.: Na mesa, um copo e uma jarra de suco. Termo subentendido HAVIA mas que conseguimos facilmente entender).

     

     d) Minha filha adora ler Fernando Pessoa. 

    METONÍMIA: troca o autor pela obra. Na verdade ela gosta de ler o LIVRO de Fernando Pessoa.

     

     e) Verônica ficou morrendo de ciúmes de Lia.

    HIPÉRBOLE: exagero ao falar. Ninguém falece de ciúmes. Apenas o modo de falar.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Elipse:
    É a omissão de um termo ou de uma expressão.
    - Saímos ontem à noite.
    - Na sala de espera, apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, um.
    - Espero tão logo encontre seu par.
    OBS: Explicitando o termo elíptico: Nós saímos ontem à noite. / Na sala de espera, havia apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, havia um. / Espero que tão logo encontre seu par.

    Zeugma:
    Tal figura não é frequente em provas de concurso, logo a ideia de uma supressão de um termo anteriormente expresso tem se aplicado também à elipse. Em outras palavras, os concursos costumam analisar o zeugma como elipse, o que não deixa de ser verdade, pois a diferença entre elas é que a elipse é a omissão de um termo sem referência no texto; já o zeugma é a omissão de um termo ocorrido anteriormente no texto.
    - Meu irmão passou em dois concursos; eu, em um só.
    - Corremos 5 km, eu em 30 minutos, ele em 25.
    - Ele é muito estudioso e a irmã também é.
    Traduzindo: Meu irmão passou em dois concursos; eu passei em um só. / Corremos 5 km, eu corri em 30 minutos, ele correu em 25 minutos. / Ele é muito estudioso e a irmã também é estudiosa.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • a)ERRADO - Eufemismo - Atenuação dos termos ao utilizar termos mais agradáveis "desta para melhor"

    b)ERRADO - Comparação - diferentemente da metáfora, a comparação é feita explicitamente por meio de certas conjunções (como, tal qual, comparado..)

    c)CORRETA - Importa ressaltar que temos, em verdade, uma zeugma, uma vez que o termo omitido já havia sido mencionado anteriormente. No entanto, a elipse como figura de linguagem compreende: (a) zeugma, omissão de termo já mencionado; (b) elipse, termo omitido e inferido pelo contexto.

    d)ERRADA - Metonímia - substituição da parte pelo todo, no caso em tela, no todo pela obra; A pessoa lê a Obra de Fernando Pessoa.

    e)ERRADA - Hipérbole - exagero acentuado


ID
1566181
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às regras de concordância, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • e) Na semana que vem, serão divulgadas novas medidas para conter a inflação. 

  • "Crianças nenhumas amoleciam o coração daquele homem. "

    Tá certo isto mesmo? :-o

  • Sim, Algum Concurseiro, está correto, pois existem as formas nenhuns e nenhumas, apesar de pouco usadas.

  • Por que a letra D está errada? Alguém pode me ajudar?

  • Ana Paula, o verbo fazer indicando tempo não tem sujeito.

    Ex: Faz vinte anos que estive aqui.

    Quando se tem locução verbal do verbo fazer mais outro verbo indicando tempo.

    Ex: Deve fazer uns três meses que Lia não comia doce.

    O verbo não vai para o plural.

  • Ana Paula Na vdd está certa... não é o gabarito pelo simples motivo de que o verbo auxiliar tem q concordar com o verbo principal. 

  • Ana Paula, os verbos HAVER, FAZER e IR quando usados para indicar tempo transcorrido ficam sempre no singular. Por isso a letra D está corretinha, uma vez que "deve fazer" se encontra no singular. Essa não é a resposta da questão, pois o eninciado pede que marque a alternativa INCORRETA.

  • Eu cairia fácil nesse "nenhumas". Nunca imagiei!

  • Crianças nenhumas é realmente certo?

  • c)  http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=44

             Tendo em vista as provas de concursos, que muitas vezes se apegam ao incomum e extraordinário, devo chamar a atenção para as formas flexionadas. Além do               femininonenhuma, existem os plurais nenhuns, nenhumas, que são praticamente desusados na linguagem de hoje. Por exemplo, em vez de “não lhe deu nenhumas garantias”, costuma-se dizer simplesmente “não lhe deu garantias”, ou então “não lhe deu nenhuma garantia”

  • Porque o verbro "ser" na alternativa E) está errado? porque ele tem que ir para o futuro no plural? então o vocábulo "novas medidas" é o sujeito?

  •  sim: novas medidas é o sujeito

  • Na semana que vem, serão divulgadas novas medidas para conterem a inflação.

  • a)Soube que houve duas brigas entre torcidas hoje no estádio.

    Verbos haver fazer e ir quando usados para indicar tempo transcorrido ficam sempre no SINGULAR

     

    b) A alegria e a ginga brasileira contagiam os turistas. 

    Está certo tanto contagiou para concordar com ginga (o mais próximo) Ou CONTAGIAM para concordar com os dois.

     

     c) Crianças nenhumas amoleciam o coração daquele homem. 

    Como falamos no começo dessa explicação, a palavra admite a flexão de gênero e número. Portanto, além da forma “nenhuma”, também existe “nenhuns” e “nenhumas”. Chocante, né? O plural quase nunca é usado, mas se “nenhum” estiver antes de um substantivo no plural, ele precisa ir para o plural também! Se estiver depois, daí não admite flexão e pode ser substituído por “algum”.

     

     d) Deve fazer uns três meses que Lia não come doce. 

    verbo fazer vem sempre no 
    singular. 

     

     e) Na semana que vem, será divulgada novas medidas para conter a inflação.  NOVAS METIDAS CONTEREM

     

    Se houver algum erro só dizerem :)


ID
1566184
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às regras de pontuação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra B e C ... separam sujeito do verbo

    D e E ...  separam de forma errado o adjunto


ID
1566187
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no que estabelece o Decreto nº 6.844/2009, o qual trata da Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do IPHAN, e sobre a atuação no território nacional do IPHAN, analise as assertivas abaixo.


I. A autonomia das Superintendências Estaduais se restringe a operacionalizar e a executar as ações do IPHAN em andamento.

II. Os Parques Históricos ficam subordinados diretamente à Diretoria do IPHAN, cabendo às Superintendências Estaduais os cuidados de fiscalização desses locais.

III. Compete ao Departamento Material e Fiscalização autorizar as pesquisas realizadas em sítios arqueológicos brasileiros, sendo o acompanhamento dessas pesquisas feito pelas Superintendências Estaduais e pelo Centro Nacional de Arqueologia.

IV. Às Superintendências Estaduais compete a função de autorizar a saída do país e a movimentação de bens culturais que não estiverem sujeitos à aplicação da legislação federal de proteção. 

É correto o que se afirma em 


Alternativas
Comentários
  • REVOGADO

  • Questão desatualizada. Decreto revogado. Novo decreto n. 9238/17.


ID
1566190
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Sobre o disposto no Regimento Interno do IPHAN (Portaria nº 92/2012), no que se refere aos órgãos e atividades autárquicas relacionadas à arqueologia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E

    SEÇÃO IV: Dos ORGÃOS Específicos SINGULARES

    Art 52°. Os orgãos específicos singulares tem a seguinte composição:
    I- Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização - DEPAM:

    e) Centro Nacional de Arqueologia – CNA:
    1. Serviço de Apoio Administrativo;
    2. Coordenação de Normas e Acautelamento – CONAC;
    3. Coordenação de Pesquisa e Licenciamento – COPEL; e
    4. Coordenação de Socialização do Patrimônio Arqueológico – COSOL; e


ID
1566193
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, de acordo com o disposto na Lei nº 8.429/1992, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    a) De acordo com o parágrafo único do art.1º da Lei nº 8.429/92, também estão sujeitos às penas da lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio da entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou creditício de órgão público, bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio, restando restrita a sanção patrimonial nestes casos, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos


    b) Errado, pois no Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.


    c) Errado, pois no Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


    d) Errado, pois no Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.



  • Questão barbada. Só por eliminação...

  • Com relação a letra D temos que ter muita atenção, pois se a questão tivesse colocado "poderá perder", ao invés de "perderá", a assertiva estaria correta!


  • Fiz por eliminação, mas a A consta no parágrafo único do Art. 1.

  • O erro da D consiste em dizer que os bens anteriores ao ato de improbidade serão perdidos, quando a lei nos diz que:

     Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

  • Questão desatualizada. Estagiário pode ser sujeito na ação de improbidade administrativa. INF 568 - STJ

  • Mayara, a questão não está desatualizada, visto que ela pede a alternativa correta, no caso a alternativa A.

    ''d) Errado, pois no Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.'' 

  • Bom, a alternativa E tem vários erros:

    a) Estagiário pode ser responsabilizado.

    b) Estagiário não possui relação contratual (estagiários assinam termo de compromisso juntamente com a instituição de ensino e quem concede o estágio);

    c) A relação não é gratuita

  • Sobre o ESTAGIÁRIO.

     

    De acordo com o STJ, em decisão recente, (2ª Turma. REsp 1.352.035-RS, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 18/8/2015 - Informativo 568), o estagiário que atua no serviço público, ainda que transitoriamente, remunerado ou não, está sujeito a responsabilização por ato de improbidade administrativa, pois o conceito de agente público, para fins de improbidade, abrange não apenas os servidores públicos, mas todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública.

     

    Ademais, é possível aplicar a lei de improbidade mesmo para quem não é agente público, mas induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta, sendo o caso do chamado "terceiro", definido pelo art. 3º da Lei nº 8.429/92.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 1º. Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    b) ERRADO: Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    c) ERRADO: Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    d) ERRADO: Art. 6º No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.


ID
1566196
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre as disposições normativas apresentadas ao longo do Código de Ética do Servidor Público Federal (Decreto nº 1.171/1994), analise as assertivas abaixo.


I. Estão sujeitos ao Código de Ética Profissional os servidores públicos civis e militares dos Poderes Executivos Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

II. O servidor não pode omitir ou falsear um fato, ainda que este seja contrário aos interesses do próprio servidor ou da Administração Pública.

III. É vedado ao servidor público deixar de utilizar os avanços tecnológicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento de suas funções.

IV. É dever fundamental do servidor público acatar a seus superiores hierárquicos de todas as formas e em quaisquer circunstâncias, ainda que a ordem exarada contenha caráter imoral.


É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Item I Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal


    Item II Correto VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.


    Item III Correto XV - E vedado ao servidor público; e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;


    Item IV XIV - São deveres fundamentais do servidor público: i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

  • Essa II está bem forçada: 

     Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

     

    Segundo a banca:

    II. O servidor não pode omitir ou falsear um fato, ainda que este seja contrário aos interesses do próprio servidor ou da Administração Pública. 

  • I. Estão sujeitos ao Código de Ética Profissional os servidores públicos civis e militares dos Poderes Executivos Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. 

    >>>

    Codigo de ética do militar se baseia na RESOLUÇÃO No 159, de 04 de fevereiro de 2009 do STM

  • I. Estão sujeitos ao Código de Ética Profissional os servidores públicos civis e militares dos Poderes Executivos Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. ERRADO, O Codigo de ética do militar se baseia na RESOLUÇÃO No 159, de 04 de fevereiro de 2009 do STM​



    II. O servidor não pode omitir ou falsear um fato, ainda que este seja contrário aos interesses do próprio servidor ou da Administração Pública. CERTO, VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.​


    III. É vedado ao servidor público deixar de utilizar os avanços tecnológicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento de suas funções. CERTO, XV - E vedado ao servidor público; e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;


    IV. É dever fundamental do servidor público acatar a seus superiores hierárquicos de todas as formas e em quaisquer circunstâncias, ainda que a ordem exarada contenha caráter imoral. -  ERRADO, XIV - São deveres fundamentais do servidor público: i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;​
     

  • Letra C.

    O Código de Ética do Servidor Público se aplica apenas aos Servidores Públicos do Executivo Federal.

     Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.


ID
1566199
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O artigo 117 do Regime Disciplinar dos Servidores Públicos (Lei nº 8.112/1990) impõe uma série de proibições a serem observadas pelo servidor público no exercício de sua atividade laboral. Assinale a alternativa que apresenta uma situação proibida, conforme o dispositivo legal acima mencionado.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    III - recusar fé a documentos públicos; 



  • Art. 117. Ao servidor é proibido:

    I ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição

    III recusar fé a documentos públicos;

    XI atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

    I participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

  • GABARITO: LETRA D

    Das Proibições

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

    III - recusar fé a documentos públicos;

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • E) Atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, mesmo que se trate de benefícios previdenciários ou assistências de parentes até terceiro grau, cônjuge ou companheiro.

    O Art. 117 diz: Ao servidor é proibido:

    XI atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    Errei essa por falta de A


ID
1566202
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o que se entende do conceito e da classificação de agentes públicos, analise as assertivas abaixo.


I. Aquele que é convocado para prestar serviço de mesário nas eleições é considerado agente público da espécie particular colaborador ou honorífico.

II. O magistrado pode ser entendido como sendo servidor de regime especial uma vez que o seu estatuto funcional disciplinador se encontra em lei específica.

III. Entende-se por agente público somente aquele que ocupa cargo, emprego ou função pública.

IV. Servidor público estatutário é aquele que detém relação contratual com o ente público.


É correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • I-  Agentes Particulares Colaboradores – também denominados honoríficos, seriam particulares que executam certas funções especial que podem ser classificadas como publicas como por exemplo as funções de mesário, jurado, bombeiros em colaboração. 


    II- Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:


    III- Lei nº 8.429/92 Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.


    IV- Os servidores estatutários submetem-se a um estatuto, estabelecido em lei, para cada uma das unidades da federação. Os novos servidores, portanto, ao serem investidos no cargo, já ingressam numa situação jurídica previamente delineada, não podendo modificá-la, mesmo com a anuência da Administração, uma vez que o estatuto é lei e, portanto, norma pública, cogente, inderrogável pelas partes.

    Conforme leciona Celso Antônio Bandeira de Mello, "a relação jurídica que interliga o Poder Público e os titulares de cargo público, - ao contrário do que se passa com os empregados -, não é de índole contratual, mas estatutária, institucional."(Bandeira de Mello, 2001:235)

    Já os servidores da terceira categoria (temporários) são contratados para exercer funções temporárias, através de um regime jurídico especial a ser disciplinado em lei de cada unidade da federação. 

     BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. São Paulo, Malheiros, 2001.

  • Resposta certa letra :  A

  • Que autor classifica os magistrados como sendo servidores de regime especial?


    Porque no livro de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo os magistrados são classificados como agentes políticos.

  • GABARITO LETRA A


    Respondendo à colega:


    Os agentes políticos ocupam cargos de elevada hierarquia na organização da Administração Pública. As atribuições possuem natureza especial, portanto, gozam de prerrogativas distintas se comparadas aos outros agentes, são elas:


    *Imunidade Formal e Material - art. 53, 2º CF

    Prerrogativa peculiar dos parlamentares;


    *Foro por prerrogativa de função - art. 53, 1º CF

    Vulgarmente conhecido como "foro privilegiado";


    *Vitaliciedade - art. 95, I, CF

    Não atinge os parlamentares;


    *Inamovibilidade - art. 95, II, CF

    Não podem ser removidos para outra localidade por mera conveniência e oportunidade;


    *Exercem função de Governo ou Comando na Cúpula do Estado

    Tomam as decisões políticas fundamentais ao interesse da nação;


    E, por fim, somente alguns agentes políticos respondem por Crime de Responsabilidade e, por isso, não respondem por Improbidade Administrativa (lei 8.429/92)


    Essas são as razões...


    Bons estudos!

  • Acertei por eliminação. Fiquei com dúvida:

    José dos Santos Carvalho Filho classifica o regime jurídico dos temporários como “especial”, em que há contratação, mas sujeita à regência de normas jurídicas que os aproximam dos estatutários:
    O regime especial visa a disciplinar uma categoria específica de servidores: os servidores temporários.
    (…)

    Fonte: http://www.editorajc.com.br/2009/02/servidores-publicos-temporarios-regime-juridico-e-competencia-da-justica-do-trabalho/

  • I. Aquele que é convocado para prestar serviço de mesário nas eleições é considerado agente público da espécie particular colaborador ou honorífico. (CORRETO)

    II. O magistrado pode ser entendido como sendo servidor de regime especial uma vez que o seu estatuto funcional disciplinador se encontra em lei específica.(CORRETO)


    III. Entende-se por agente público somente aquele que ocupa cargo, emprego ou função pública. (ERRADO)

    IV. Servidor público estatutário é aquele que detém relação contratual com o ente público. (ERRADO)

    _________________________________________________
    Em Direito Administrativo agente público é toda pessoa que presta um serviço público, sendo funcionário público ou não, sendo remunerado ou não, sendo o serviço temporário ou não. É todo aquele que exerce ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vinculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.
  • Assim como Srta. Garcia não conhecia essa de regime especial.

  • não entendi o erro na assertiva c, visto que todo agente público exerce função pública... Alguem pode dar um exemplo de agente sem função pública?

  • os Magistrados para o Hely lopes são classificados como agentes políticos , mas a Di Pietro e o Celso Antônio (se não me falha a memoria ) classificam os Magistrados como Membros de carreiras Especiais . Dessa forma a assertiva II está correta .   

  • Heitor Marcondes , Acredito que, quando a assertiva III o SOMENTE é muito limitante , pois exclui os Agentes Credenciados tendo em vista que ele recebem incumbência da Administração , ou seja , eles recebem uma "missão" da administração . Se estiver equivocada , peço que me corrijam .

  • Considera-se agente público toda pessoa física que exerça, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Espécies:


    a) agentes políticos - São os integrantes dos mais altos escalões do poder público, aos quais incumbe a elaboração das diretrizes de atuação governamental, e as funções de direção, orientação e supervisão geral da administração pública.São agentes políticos os chefes do Poder Executivo (Presidente da República, governadores e prefeitos), seus auxiliares imediatos (ministros, secretários estaduais e municipais) e os membros do Poder Legislativo (senadores, deputados e vereadores).


    b) agentes administrativos - São todos aqueles que exercem uma atividade pública de natureza profissional e remunerada, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico estabelecido pelo ente federado ao qual pertencem. Podem ser assim classificados: servidores públicos, empregados públicos e temporários.



    c) agentes honoríficos - São cidadãos requisitados ou designados para, transitoriamente, colaborarem com o Estado mediante a prestação de serviços específicos, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional. São os jurados, os mesários eleitorais, os membros dos Conselhos Tutelares criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e outros dessa natureza.


    d) agentes delegados - São particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente fiscalização do poder delegante.São os concessionários e permissionários de serviços públicos, os leiloeiros, os tradutores públicos, entre outros.


    e) agentes credenciados - Segundo a definição do Prof. Hely Lopes Meirelles, "são os que recebem a incumbência da administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do  Poder Público credenciante". Seria exemplo a atribuição a alguma pessoa da tarefa de representar o Brasil em determinado evento internacional (um artista consagrado que fosse incumbido de oficialmente representar o Brasil em um congresso internacional sobre proteção da propriedade intelectual). São considerados "funcionários públicos" para fins penais.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Os magistrados se submetem  à leicomplementar, podendo ser específica por se tratar de lei que aborde somente o regime de tratamento dispensado a eles. O problema está em entender se ela lei específica ,citada na questão, possa ser entendida para os examinadores como uma lei ordinária. Na interpretação da CF, qd se quer que determinada matéria seja tratada por lei complementar, a própria lei maior assim se refere. Ocasiões existem  em que,o texto constitucional fala em lei específica, querendo se referir a lei ordinária.

     

     

     

     

  • Servidor estatutario - relação estatutaria institucional

    empregado - relação contratual

  • GABARITO - A

    CERTOI. Aquele que é convocado para prestar serviço de mesário nas eleições é considerado agente público da espécie particular colaborador ou honorífico.  
    CERTOII. O magistrado pode ser entendido como sendo servidor de regime especial uma vez que o seu estatuto funcional disciplinador se encontra em lei específica. 
    ERRADOIII. Entende-se por agente público somente aquele que ocupa cargo, emprego ou função pública. 
    ERRADOIV. Servidor público estatutário é aquele que detém relação contratual com o ente público.

      HONORÍFICOS: São chamados por alguns autores de agentes particulares em colaboração. Não são remunerados. (Ex.: mesário, jurado, juiz de paz, escrutinador.)

      MAGISTRADOS E MEMBROS DO M.P.: geralmente classificados como Agentes Políticos. No entanto alguns autores consideram os juízes como Servidores Estatutários em Regime Especial.

      AGENTE PÚBLICO: Agente público é todo aquele que exerce função pública, de forma temporária ou permanente, com ou sem remuneração. Trata-se de um conceito amplo, abrangendo uma série de pessoas: mesário, jurado, juiz, etc.

      SERVIDOR PÚBLICO: Não possui relação contratual com o ente público. Quem possui vínculo contratual regido pela CLT é o Empregado público.(Ex.: Caixa Econômica Federal)

  • servidor público também exerce MANDATO, além de cargo, emprego ou função pública.

  • Para a melhor doutrina o magistrado não é considerado como agente político, assim como o Ministério Público e os Tribunais de Contas. Dessa forma, a assertiva que os magistrado podem ser entendidos como sendo servidores de regime especial uma vez que o seu estatuto funcional disciplinador se encontra em lei específica encontra-se correta.

  • Para Di Pietro os Magistrados e representantes do MP não são considerados agentes políticos. Creio que a banca tenha filiado-se a essa corrente doutrinária ao elaborar a questão. Provas militares tendem a filiar-se a corrente de Di Pietro para elaborar suas questões.

  • Gab a!

    Considera-se agente público toda pessoa física que exerça, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Espécies:

    Agente político - Servidor público - Particular em colaboração.

    Agente político: Alto escalão dos poderes e do MP. (chefes do executivo, seus auxiliares, membros do legislativo, membros da magistratura, procurador, ministros TCU)

    Servidor público / Agentes administrativos: Estatutários, celetistas, temporários.

    Particular em colaboração: Agentes delegatórios, credenciados, honoríficos (mesário).

    Nome do vínculo:

    Emprego público: (Economia mista e empresa pública) CLT

    Cargo público: vínculo estatutário. Aqui há cargo público efetivo. E cargo público em comissão (ad nutn)

    Função pública: São os temporários! Podem estar na adm direta ou indireta. Não há concurso mas sim pss e contrato.

    art 37 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  


ID
1566205
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Teoria Pura do Direito, desenvolvida por Hans Kelsen, o ordenamento jurídico pode ser concebido como um conjunto hierarquizado de normas, estruturas na forma de uma pirâmide. Diante dessa informação, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma norma situada no cume da pirâmide e a outra situada na base desta, desprezando-se norma situada ao meio da pirâmide.

Alternativas
Comentários
  • Com a ressalva de que apenaa os TDH que forem aprovados com quórum de emenda à constituição que estará no "cume" da pirâmide. Os demais terão status de supra-legalidade.  

  • exato, concordo com a colega. essa questao poderia ser anulada.

  • Questão não é difícil, mas muito mau elaborada, visto que como já foi citado, TIDH estarão no cume apenas se forem votados como emenda, caso contrário serão normas supra-legais.

  • Puts!!! Que questão hein!


  • Letra D!


    Estão no topo da pirâmide a Constituição, as emendas constitucionais e os Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos (TDH) conforme a seguir.

    "CF/88 Art. 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais."

    Em seguida, estão as normas supralegais (TDH não aprovados conforme procedimento citado).

    As normais legais (Leis ordinárias e complementares) e Tratados Internacionais que não versem sobre direitos humanos.

    Na base piramidal estão as normas infralegais ( portarias, regulamentos etc.)

     
  • Entendi que ele pedia uma do cume e outra da base.. :X

  • QUESTÃO INCOMPLETA.

  • Não obstante ter acertado a questão porquanto, de plano, elimina-se 4 assertivas, a questão encontra-se incompleta e, portanto, passível de anulação. Existem em nosso ordenamento pátrio, basicamente, três tipos de tratados internacionais. Os tratados internacionais que tratam de matéria qualquer que não DH e possuem natureza de lei ordinária; os que tratam sobre direitos humanos e aprovados por processo simples e, por conseguinte, possuem natureza infraconstitucional e supralegal; os que tratam sobre direitos humanos e que são aprovados por processo semelhante ao das EC e, via de consequência, tem natureza de norma constitucional consoante art. 5 § 3º da CF, implementado pela EC 45/04. Desta maneira, a questão ao tratar apenas de tratados internacionais que versam sobre direitos humanos, o faz de maneira errônea pois, esses referidos tratados, como citado alhures, não possui natureza de constituição e, portanto, não se aloca no cume da pirâmide Kelseniana.

  • A banca foi sacana ao deixar "no ar" a questão do status constitucional do TDH. Pq se ela nao for aceita não terá tal status. Ou seja, o candidato teria que ler a mente do examinador e responder...

  • Para ser Arqueólogo tem que saber Teoria Pura do Direito, desenvolvida por Hans Kelsen?


  • Questão polêmica, pois basicamente sobre tratados de direitos humanos temos:

    TRATADOS QUE VERSEM SOBRE DIREITOS HUMANOS:

    1) Anteriores a EC/45:

    Natureza jurídica de Norma Supralegal;

    2) Posteriores a EC/45 aprovados com Quorum de Emenda:

    Natureza jurídica de Equivalência as Emendas Constitucionais

     No entanto, não vejo anulação na questão, pois de uma forma ou de outra, os dois tratados estão no ápice da piramide, um como Emenda e o outro como Norma Supralegal.    

  • Essas bancas "meia boca"... tsc tsc tsc. 

  • Apesar de sua elaboração péssima, acredito que procurando a "base" da pirâmide nos itens já encontramos as Instruções Normativas. Torna mais fácil.

  • Questão bem incompleta.

    A Pirâmide de Kelsen possui em seu cume (topo) a Constituição Federal e as Emendas Constitucionais, das quais fazem parte os Tratados Internacionais de Direitos Humanos aprovados em cada casa do CN, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos membros. Os outros Tratados de Direitos Humanos possuem natureza supralegal. Já na base da pirâmide possui as Instruções Normativas.

    É a B, com muitas ressalvas. Poderia ter sido anulada.

  • O comando da questão solicita que respectivamente sejam selecionadas as normas do vértice e da base, desprezando-se as do meio. Com relação a este desprezo, já eliminamos as alternativas A e D. Em seguida, verificamos as normas do vértice, eliminando a alternativa C que traz em sua primeira opção uma norma da base e depois analisa-se a alternativa E, onde os TDH não podem estar na base obviamente. Sobra, portanto o gabarito da questão.

  • Dá p/responder por exclusão, mas realmente a questão foi mal elaborada.

    De qualquer forma a Pirâmide de Hans Kelsen,tem em seu cume a Constituição Federal, e conforme preceitua o artigo 5º, parágrafo 3º da CF, em se tratando de tratados e convenções internacionais que versem dobre direitos humanos e forem aprovados como Emendas Constitucionais (2 turnos em cada casa do Congresso, por 3/5 dos votos dos respectivos membros), também estarão no topo da pirâmide.

    Em seguida tem-se as normas supraleigais.

    Posteriormente as normais legais como Lei Orgânica, Lei Complementar, Tratados Internacionais....

    E na base da pirâmide estão as normas infraconstitucionais como no caso das portarias, regulamentos, dentre outros.....

    Embora a questão esteja mal elaborada, como já dito, é possível responder por exclusão.

  • TÍPICO EXAMINADOR PREGUIÇOSO

  • Banca FDP

  • Topo da pirâmideCONSTITUIÇÃO, EMENDAS CONSTITUCIONAIS E TRATADOSmINTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS APROVADOS COMO EMENDAS CONSTITUCIONAIS

    Abaixo: OUTROS TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS

    Abaixo: LEIS COMPLEMENTARES, ORDINÁRIAS E DELEGADAS, MEDIDAS PROVISÓRIAS, DECRETOS LEGISLATIVOS, RESOLUÇÕES LEGISLATIVAS, TRATADOS INTERNACIONAIS EM GERAL E DECRETOS AUTÔNOMOS

    Base da pirâmide: NORMAS INFRALEGAIS

  • Questão está incompleta, não dá para saber se o TDH está pelo rito da emenda ou pelo rito ordinário e tem status supralegal, deviam ter especificado.

  • Nesta questão temos a aplicação direta da lógica "enunciado incompleto não está incorreto".

    Não é todos os tratados de direitos humanos que no "cume da pirâmide". E sim somente aqueles aprovados seguindo o estabelecido no art. 5º, § 3º da CF\88

  • Nessa questão não faz a menor diferença saber se o TDH foi aprovado pelo quórum das EC ou pelo rito ordinário. 

  • A questão pede exclusivamente o cume e a base, não o centro. Os Direitos Humanos tanto podem aparecer no cume, quanto no centro, nunca na base.

  • Questão NULA. Não são todos os tratados de direitos humanos que ocupam o topo da pirâmide, mas tão somente aqueles que forem aprovados de acordo com o rito semelhante ao das emendas constitucionais.


ID
1566208
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Da análise entre uma lei complementar e uma lei ordinária, sempre surgem dúvidas sobre a diferença hierárquica existente entre essas normas jurídicas. Sobre esse tema, analise as assertivas abaixo.


I. A formação de um novo estado-membro da federação deve ser aprovada no Congresso Nacional via lei complementar.

II. As hipóteses de regulamentação por meio de lei ordinária estão taxativamente previstas na Constituição Federal.

III. O quórum de aprovação de uma lei ordinária é pela maioria simples dos membros presentes da casa legislativa.

IV. A lei ordinária pode tratar de matéria reservada à lei complementar, no entanto, ocorrendo o contrário, haverá vício de inconstitucionalidade formal. 


É correto o que se afirma em 


Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Item I Correto Art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.


    Item III Correto - Vale lembrar, o projeto de lei ordinária será aprovado por maioria simples (ou relativa), nos termos do art. 47 da Constituição Federal. O quorum de maioria simples é alcançado pelo primeiro número inteiro após a metade dos membros da casa legislativa presentes à sessão, desde que esteja presente, no mínimo, a maioria absoluta da casa (quorum de instalação).


    Item II - Lei complementar - É a espécie normativa utilizada nas matérias expressamente previstas na Constituição Federal. As hipóteses de regulamentação da Constituição por meio de lei complementar foram taxativamente previstas na Constituição Federal. Quando o constituinte quer se referir a uma lei complementar, traz no texto a expressão “lei complementar”. Ex: Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis (art. 59, parágrafo único da CF).


    Item IV - Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a lei complementar pode tratar de matéria referente à lei ordinária (matéria residual), sem haver qualquer invalidade ou vício.

  • A opção 3 esta incompleta, pois a aprovação deve ser por maioria simples, desde que presente a maioria absoluta dos membros da casa.

  • Se for seguir o raciocínio da alternativa III com um deputado ou senador aprova-se uma lei.

  • A banca só viajou ao dizer que surgem dúvidas sobre a diferença hierárquica entre LO e LC, sendo que não existe hierarquia entre entras, já que uma LO pode revogar LC quando esta tratar de assunto de lei ordinária.

  • I. Certa.

    II. Errada, o rol é taxativo para a Lei Complementar.

    III. Certa.

    IV. Errada. É o contrário, é a lei complementar que pode tratar de matéria reservada à lei ordinária, não podendo ocorrer o contrário.

    B

  • Além das aulas do QC, que são muito boas, segue esclarecimento em vídeo de 9' sobre as diferenças entre as leis

  • Leis complementares na CF/88:

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; § 9º  Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.  § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:   Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;  III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    LC disporá sobre: I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento; II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais

     

     

  • Leis complementares parte 2:
    § 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: III – reservada a lei complementar;

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre...

    Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.  XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;  Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: § 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal poderá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação.  Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.  § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.  Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;  VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;  Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

     

  • Leis complementares parte 3:

    § 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.

    Art. 146. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;  II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: I - será opcional para o contribuinte; II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:  Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Art. 154. A União poderá instituir:I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária;c) disciplinar o regime de compensação do imposto;

  • Leis complementares parte 3:

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.  § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:  I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.  III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.


ID
1566211
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o tema da existência de hierarquia entre normas federais, estaduais e municipais, analise as assertivas abaixo.


I. As normas previstas nas Constituições Estaduais não precisam, necessariamente, obedecer às normas da Constituição Federal.

II. Se uma lei federal e lei municipal legislam sobre funcionamento do comércio local, prevalecerá a lei municipal, pois atende à competência dada pela Constituição Federal.

III. Há hierarquia entre as leis federais, estaduais e municipais, devendo as leis municipais estarem em consonância com as leis estaduais, e estas, com as leis federais.

IV. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de lei estadual, no que lhe for contrário.


É correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Item II Correto Súmula vinculante 38 “É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.”


    Item IV Correto Art. 24 § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    Item I - As normas das Constituições Estaduais devem obedecer as normas da Constituição Federal, caso contrário serão declaradas inconstitucionais. Da mesma forma, as Leis orgânicas devem obedecer as suas respectivas Constituições Estaduais. Vale lembrar que a lei orgânica do DF é equiparada a Constituição Estadual.


    Item III - O artigo 25, § 1°, da CF/88 estabelece a competência legislativa residual dos Estados, ou seja, toda matéria que não for de competência expressa dos outros entes caberá ao estado legislar.


    Assim, está claro que uma lei federal não poderá regulamentar assuntos que são da competência dos municípios, bem como uma lei municipal não poderá adentrar na esfera legislativa da União. O mesmo ocorre com a competência legislativa dos Estados. Extrai-se daí que não há hierarquia entre leis federais, estaduais e municipais,mas apenas divisão de competências.


  • Item II (CORRETO):

    - CF, Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    -  STF, Súm. Vinculante 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    Item IV (CORRETO):

    - CF, Art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • qto à III: "Há hierarquia entre as leis federais, estaduais e municipais, devendo as leis municipais estarem em consonância com as leis estaduais, e estas, com as leis federais"


    Vejam a CF,art.24,§§1 a 4:

    "§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário."


    A doutrina pode até dizer que não se trata de hierarquia, mas sim de distribuição de competências entre as esferas federal, estadual e municipal. Mas, especificamente no caso da competência concorrente entre União e Estados (CF,art.24) e da competência suplementar dos Municípios (CF,art.30,II), a doutrina pode até dizer que é pela pura vontade do legislador constituinte que a lei geral federal prevalecerá sobre eventuais normas gerais estaduais/municipais editadas sobre a matéria, mas a verdade é que se trata de uma hierarquia imposta pela CF e a doutrina não quer admiti-lo.



    qto à IV: "A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de lei estadual, no que lhe for contrário"


    Infelizmente não há doutrina nem argumento que salve essa alternativa. A questão perguntou “é correto o que se afirma em:”. Ela não perguntou “que frases foram extraídas ipsis litteris da CF?”.

    A superveniência de lei federal sobre normas gerais só suspende a eficácia de lei estadual contrária ESPECIFICAMENTE no caso de matérias sujeitas à competência concorrente (CF,art.24,I-XVI). A suspensão de eficácia implica que a lei estadual pode voltar a ser eficaz se a lei federal superveniente for revogada.

    Em todas as matérias de competência legislativa privativa da União, não há suspensão de eficácia: a edição de lei estadual sobre essas matéria é de plano totalmente ineficaz, independentemente de já existir lei federal sobre a matéria ou de ser editada lei federal posteriormente à lei estadual; além disso, a revogação de lei federal sobre normas gerais não tem o condão de tornar eficaz a lei estadual sobre a metéria.

    Além disso, quanto a matéria a competência privativa dos Estados (ex: CF,art.25,§3 “Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, ...”), a lei estadual tem sua eficácia subordinada apenas à CF, e não a supervenientes leis federais de normas gerais.


  • Comentários sobre as assertivas:

    Assertiva I: está incorreta. Conforme NOVELINO (2014, p. 250), as Constituições estaduais estão localizadas abaixo da Constituição da República por serem materialmente subordinadas aos princípios nela consagrados (CF, art. 25 e ADCT, art. 11).

    Situam-se, entretanto, acima das leis estaduais e municipais do respectivo Estado. São hierarquicamente superiores às leis estaduais, por determinarem seu conteúdo e forma de elaboração; e, às leis municipais, devido à subordinação material que estas possuem. Na hipótese de inobservância dos dispositivos da Constituição Estadual por leis ou atos normativos estaduais ou municipais, caberá o controle de constitucionalidade (CF, art. 125, § 2°).

    Assertiva II: está correta. A questão, inclusive, foi discutida em Súmula Vinculante. Nesse sentido: Súmula Vinculante 38. “É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial".

    Assertiva III: está incorreta. Conforme NOVELINO (2014, p. 252), por ser a Constituição o fundamento imediato de validade das leis federais, estaduais, distritais e municipais, em regra, não existe hierarquia entre elas. A Constituição estabeleceu uma repartição horizontal de competências entre a União (CF, arts. 21, 22 e 48), os Estados (CF, art. 25, § 1°), os Municípios (CF, art. 30) e Distrito Federal (CF, art. 32, § 1°). A usurpação da competência legislativa por quaisquer das pessoas estatais significará uma transgressão constitucional.

    Assertiva IV: está correta. Conforme artigo 24, §4º da CF/88, “A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário".

    Assim, dentre as assertivas apenas duas estão corretas: as assertivas II e IV. O gabarito é a letra “d"

    Fonte:

    NOVELINO, Marcelo. Manual de Direito Constitucional. 9ª ed. São Paulo: Editora Método, 2014.


  • Não há hierarquia entre norma municipal, estadual e federal. 

  • Falou em hierarquia desconfie. #pmse

  • nã há hierarquia mas prevalência de interesses

  • IV) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de lei estadual, no que lhe for contrário.

    Correto !

    Justificativa : Porque é, ué .É assim que está na Constituição . Não entendi o sentido da frase. Mas decorei e acertei. A vida continua


ID
1566214
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos dispositivos constitucionais (artigos 215, 216 e 216-A da Constituição Federal) que tratam da cultura, a qual é objeto de proteção pelo IPHAN, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários

  • B) Art. 215. § 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.



    A,C,E) Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

     I - as formas de expressão;

    II - os modos de criar, fazer e viver;

    III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

    IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;

    V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

    § 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.


    § 6 º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:


    D) Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais

  • Perguntinha capiciosa.

  •  a) Aos Estados-membros e Distrito Federal é obrigatório vincular o fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para financiamento de programas e projetos culturais. [Errado - É facultativo - Art. 216, §6º]

     b) O Estado tem por compromisso a proteção de culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, excluindo-se qualquer outro grupo, dado que não são importantes para o processo civilizatório nacional. [Errado - Inclui a proteção de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional - Art. 215, § 1º]

     c) Uma das formas de proteção do patrimônio cultural utilizadas pelo Poder Público é a desapropriação. [Correto - Art. 216, §1º]

     d) O Sistema Nacional de Cultura é organizado em regime de colaboração subordinativa, de forma centralizada no IPHAN. [Errado -  É organizado em regime de colaboração, forma descentralizada e participativa - Art. 216-A]

     e) Criações científicas e tecnológicas não podem constituir patrimônio cultural devido à diversa natureza de ambos. [Errado - Art. 216, III]

  • a) Aos Estados-membros e Distrito Federal é obrigatório vincular o fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para financiamento de programas e projetos culturais.

    Obrigatório, proíbido, sempre, nunca, e outros termos restritivos ou abrangentes demais são indícios de eros nas assertivas.

     b)O Estado tem por compromisso a proteção de culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, excluindo-se qualquer outro grupo, dado que não são importantes para o processo civilizatório nacional. 

    Assertiva restritiva demais

     c)Uma das formas de proteção do patrimônio cultural utilizadas pelo Poder Público é a desapropriação.

    Gabarito. Art.16 parag. 1

     d)O Sistema Nacional de Cultura é organizado em regime de colaboração subordinativa, de forma centralizada no IPHAN. 

    Art. 216-A, caput: (...) de forma DESCENTRALIZADA

     e)Criações científicas e tecnológicas não podem constituir patrimônio cultural devido à diversa natureza de ambos. 

    Art. 216, III


ID
1566217
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Com relação à Instrução Normativa IPHAN nº 01/2015, de 25 de março de 2015, que estabelece procedimentos administrativos a serem observados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nos processos de licenciamento ambiental dos quais participe, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 45. O Projeto Integrado de Educação Patrimonial será desenvolvido na AID e deverá conter: I - definição do público alvo; II - objetivos; III - justificativa; IV - metodologia; V - descrição da equipe multidisciplinar responsável; VI - cronograma de execução, e VII - mecanismos de avaliação


ID
1566220
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federativa do Brasil de 1988, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    CF.88 Art. 30 IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 20. São bens da União:

     

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos.

     

     

    b) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

     

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público.

     

     

    c) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

     

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

     

     

    d) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.

     

    * NÃO HÁ MUNICÍPIOS.

     

     

    e) Art. 30. Compete aos Municípios:

     

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

     

     

    COMPLEMENTO

     

    Seguem alguns mnemônicos e dicas que me ajudaram a resolver essa questão:

     

     

    Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"

     

    "CCivil

     

    "AAgrário

     

    "PPenal

     

    "AAeronáutico

     

    "CComercial

     

    Obs:

     

    Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União

     

    Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "EEleitoral

     

    "TTrabalho + Transito e Transporte

     

    "EEspacial

     

    "DEDesapropriação

     

    "P= Processual

     

    Obs:

     

    Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "M= Marítimo

     

    "S= Seguridade Social

     

    Obs:

     

    Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    * Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.

     

    Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

     

    ** Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União

     

    *** Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

     

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

     

    "P" = Penitenciário 

     

    "U" = Urbanístico

     

    "F" = Financeiro

     

    "E" = Econômico

     

    "T" = Tributário

     

    "O" = Orçamento

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q414724, A Q552980, A Q825634, A Q623826 E A Q829816 PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO SOBRE COMPETÊNCIAS.

     

     

    ** Destaco outras 4 dicas que me ajudaram nessa "decoreba":

     

    1) Quando a competência é comum, não há a expressão "legislar". Se aparecer competência comum e legislar, o item estará errado.

     

    2) No âmbito da competência concorrente, conforme o caput do artigo 24, não há Municípios. Portanto, a expressão "concorrente" e "Municípios" se excluem.

     

    3) Competência privativa (Art. 22) e concorrente (Art. 24) = LEGISLAR.

     

    4) Competência exclusiva da União (Art. 21) e competência comum (Art. 23) = COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS + NÃO HÁ "LEGISLAR".

  • Quando fala de Matéria Concorrente é apenas da União, Estados e Distrito Federal, não entra os municípios.

     

    O que ajuda a responder a questão é lembrar que os municípios decidem sobre matéria local

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. São bens da União (art. 20, X, CF).

    Art. 20. São bens da União:

    [...] X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    b) Incorreta. É de competência comum dos Estados, da União, do Município e do Distrito Federal (art. 23, I, CF).

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; [...]

    c) Incorreta. É de competência comum dos Estados, da União, do Município e do Distrito Federal. (art. 23, III, CF).

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    [...] III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    d) Incorreta. A competência concorrente é da União, dos Estados e do Distrito Federal apenas (art. 24, VII, CF).

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...] VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    e) Correta. A proteção do patrimônio histórico-cultural local em atenção à legislação e à ação fiscalizadora federal e estadual é do Município (art. 30, IX, CF).

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    [...] IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.


ID
1566223
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Sobre as principais Cartas Patrimoniais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : D

    CARTA DE VENEZA - 1964
    Em 1964, no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) elaborou a Carta de Veneza, com o foco na carência de um plano internacional para conservar e restaurar os bens culturais numa ação interdisciplinar.

    CARTAS DE ATENAS – 1931 / 1933
    São duas Cartas de Atenas, uma escrita em 1931 e outra em 1933, que exprimem ideias importantes quanto à preservação do patrimônio e ao novo urbanismo.

    CARTA DE PETRÓPOLIS - 1987
    A Carta de Petrópolis foi elaborada no 1º Seminário Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros Históricos, em 1987. Nela, é tratada a questão de preservação e consolidação da cidadania, ao reforçar a necessidade de dar ao patrimônio função na vida da sociedade.

    DECLARAÇÃO DO MÉXICO - 1985
    Em 1985 foi realizada a Conferência Mundial sobre as Políticas Culturais, no México, com o intuito de discutir e conceituar cultura, identidade cultural e patrimônio cultural acerca da dimensão cultural do desenvolvimento, da cultura e da democracia. Foi destaque também a relação entre elementos da sociedade como cultura, educação, ciência e comunicação, bem como recomendações que envolvem principalmente a aproximação cultural entre os povos (IPHAN – Declaração do México, 1985).

    RECOMENDAÇÃO PARIS - 1989
    A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1989, realizou a Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular. A Recomendação Paris abordou itens para identificação, conservação, salvaguarda, difusão, proteção e cooperação internacional no que diz respeito à cultura tradicional e popular (IPHAN – Recomendação Paris, 1989).

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/cotidiano/cartas-patrimoniais/61157


ID
1566226
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei nº 9.605/1998 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Sobre os crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural, analise as assertivas abaixo.


I. É crime, com reclusão, de um a três anos e multa, destruir, inutilizar ou deteriorar o bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial.

II. É crime, com detenção de três meses a um ano e multa, alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida.

III. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano, sendo o monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa. 


É correto o que se afirma em 


Alternativas
Comentários
  • I - Correta - Art. 62, I da Lei 9.605/98

    II - Errada - Art. 63 da Lei 9.605/98 - Pena: Reclusão, de um a três anos, e multa. III - Errada - Art. 65, § 1º da Lei 9.605/98 - sendo o monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1(um) ano de detenção e multa. Alternativa E
  • Pergunta muito boa... Para um "arqueólogo"! Meu Deus... Rs!!!!

  • Examinador que faz questão deste tipo não merece meu respeito. Rs.

  • Fundamento do erro da assertiva III: art. 65, § 1o,  Lei 9.605.


    "Art. 65.  Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:   (Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011)

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011).

    § 1o  Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa."


  • Examinador zé ruela. Cobra uma decoreba dessa ta loko

    Isso analisa o que do candidato :/

  • Examinador fulerage! 

  • Tipo de questão que se você sabe, responde, beleza. Se não sabe e responde, perde ponto se errar, deixa em branco. Se não sabe e não perde ponto, usa o TEOREMA DE CHUTÁGORAS!

  • Este tipo de questão só se vê nas banca de segunda...porque elas têm examinardores de segunda classe, neste caso, eles são de terceira.

  • Questão desnecessária...não mede nenhum conhecimento do candidato.

     

  • Essa prova é uma mentira!

  • LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.

    Primeira Afirmação Certa!

    Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar:

    I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial;

    II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

    Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa.

    Segunda Afirmação Errada!

    Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

    Terceira Afirmação Errada!

    Art. 65.  Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:   

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 

    § 1o  Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa.    

    § 2o  Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional.    

    Gabarito Letra E!

  • I. É crime, com reclusão, de um a três anos e multa, destruir, inutilizar ou deteriorar o bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. CERTO

    Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar:

    I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial;

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

     



    II. É crime, com detenção de três meses a um ano e multa, alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida. ERRADA - 

    Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

     


    III. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano, sendo o monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa. ERRADA - 

    Art. 65.  Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:   

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 

    § 1o  Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa. 


ID
1566229
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Resolução CONAMA nº 237/1997, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

    Art. 13, Res.  CONAMA 237/97 - O custo de análise para a obtenção da licença ambiental deverá ser estabelecido por dispositivo legal, visando o ressarcimento, pelo empreendedor, das despesas realizadas pelo órgão ambiental competente.


  • (Letra A) ERRADA 

    Art. 18. O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos: I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (CINCO) anos.

    (Letra B) ERRADA Art. 11. Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do EMPREENDEDOR.

    ( Letra C) CORRETA Art. 13

    (Letra D) ERRADA Art. 18. § 4o A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

    (Letra E) ERRADA Art. 8  II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade

    de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;


  • A) Errada, o prazo de validade da Licença Prévia não pode ser superior a 5 anos.

    B) Errada, são profissionais legalmente habilitados às expensas do empreendedor.

    C) Certa.

    D) Errada, deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias.

    E) Errada, essa é a Licença Prévia.

  •  a) o prazo de validade de uma Licença Prévia deve ser, no máximo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 2 (dois) anos. 

    Errado, o prazo não pode ser superior a 5 anos.

     b) os estudos necessários ao processo de licenciamento devem ser realizados por profissionais autorizados, a expensas do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). 

    Errado, os estudos são realizados à expensas do EMPREENDEDOR.

     c)

    o custo de análise para obtenção da licença ambiental deve ser estabelecido por dispositivo legal, visando ao ressarcimento, pelo empreendedor, das despesas realizadas pelo órgão ambiental competente. 

    Correto.

     d)

    a renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente. 

    Errado. A renovação da LO deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 dias.

     e)

    a Licença de Instalação (LI) é aquela concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas demais fases de licenciamento. 

    Errado. A licença concedida na frase preliminar é a LP (Licença Prévia). 


ID
1566232
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A expressão “dano ambiental” traz, em si, diversas concepções. Considerando sua classificação, é correto afirmar que o dano ambiental de reparabilidade indireta é

Alternativas
Comentários
  • Reparabilidade direta: quando ocorre violação de interesse individual próprio e/ou individual homogêneo, atingindo reflexamente o meio ambiente enquanto bem de uso comum do povo.

    Reparabilidade indireta: quando ocorre violação de interesse difuso, coletivo ou individual de dimensão coletiva.
  • DANO AMBIENTAL quanto à REPARABILIDADE e ao interesse envolvido pode ser: 

    a) dano ambiental de reparabilidade direta: diz respeito a interesses próprios, tanto os individuais quanto os individuais homogêneos. O interesse que sofreu lesão será indenizado diretamente; 

    b) dano ambiental de reparabilldade indireta: relaciona-se aos interesses difusos, coletivos e, eventualmente, individuais de dimensão coletiva

    A reparação é dirigida preferencialmente ao bem ambiental de interesse coletivo, considerando-se a capacidade funcional ecológica e a de aproveitamento humano do meio ambiente. Não objetiva, pois, ressarcir interesses próprios e pessoais.

    Fonte: Sinopse jusPODIVM


ID
1566235
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) deve conter, no mínimo, entre outras, as seguintes atividades técnicas, conforme estabelece a Resolução CONAMA nº 001/1986:


I. definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas, os equipamentos de controle e sistema de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.

II. os objetivos e as justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais e os programas governamentais.

III. elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e os parâmetros a serem considerados.


É correto o que está contido em 

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Conforme dispõe a Resolução Conama 1/86.

    I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:

    a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;

    b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;

    c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.

    II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

    III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. (Item I)

    lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. (Item III)


  • Artigo 9º - O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental e conterá, no mínimo:

    IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;

    Item II (ERRADO)

  • Muita atenção:

    Art6º - EIA

    Art 9º - RIMA

  • I. Certa.

    II. Errada, os objetivos e justificativas do projeto fazem parte do RIMA (Relatório de Impacto Ambiental).

    III. Certa.

    C

  • Definições de EIA RIMA

     

    http://www.matanativa.com.br/blog/o-que-e-eia-rima-estudo-e-relatorio-de-impacto-ambiental/

  • RESPOSTA: LETRA C

     

    Um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) deve conter, no mínimo, entre outras, as seguintes atividades técnicas, conforme estabelece a Resolução CONAMA nº 001/1986:​

    I. definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas, os equipamentos de controle e sistema de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. (EIA)

    II. os objetivos e as justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais e os programas governamentais. (RIMA)

    III. elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e os parâmetros a serem considerados. (EIA)

     

    -----

     

    A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86 define que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto de estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados. O acesso a ele é restrito, em respeito ao sigilo industrial. No artigo 6° dessa resolução define que o EIA desenvolverá as seguintes atividades técnicas:

    ....

    III – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. (ITEM I - CERTO)

     

    IV – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados).​ (ITEM III - CERTO)

     

    ------

     

    O relatório de impacto ambiental, RIMA,  refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental (EIA). O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação. Dessa forma, o Relatório de Impacto Ambiental deverá conter os seguintes itens:


    I – Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; (ITEM II - RIMA, E NÃO EIA, LOGO, ESTÁ ERRADO)

     

     

     

     

    FONTE: http://www.matanativa.com.br/blog/o-que-e-eia-rima-estudo-e-relatorio-de-impacto-ambiental/

     


ID
1566238
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto-Lei nº 25/1937 organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Sobre o tombamento dos bens, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Coisa tombada não pode sair do país, senão por CURTO PRAZO ! (Art. 14)


    B) Coisas tombadas JAMAIS PODERÃO ser destruídas, demolidas ou mutiladas (Art. 17)


    C) No caso de extravio ou furto de qualquer objeto tombado o conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional será de no prazo de 5 DIAS. (Art. 16)


    D) O adquirente deve dar conhecimento IMEDIATO. Ou seja, não há prazo. (Art. 11)


    E) GABARITO ! (Art. 13)

  • Na letra C o examinador quis confundir o candidato, pois o Art 16° traz dois valores, uma para a quantidade de dias e outro referente ao valor da multa, vejamos:

     

    Art. 16. No caso de extravio ou furto de qualquer objéto tombado, o respectivo proprietário deverá dar conhecimento do fáto ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de cinco dias, sob pena de multa de dez por cento sôbre o valor da coisa.

     

    Logo, o gabarito é mesmo LETRA E

     

    Bons estudos!

  • ERRO da alternativa C
    No caso de transferência de propriedade dos bens [...] deverá o adquirente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa de 10 (dez) por cento sôbre o respectivo valor, fazê-la constar do registro, ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.

  • CAPÍTULO III

    DOS EFEITOS DO TOMBAMENTO

    Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades. Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

    Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade partcular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.

    § 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata êste artigo, deverá o adquirente, dentro do prazo de trinta dias, sob pena de multa de dez por cento sôbre o respectivo valor, fazê-la constar do registro, ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.

    Art. 14. A. coisa tombada não poderá saír do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional.

    Art. 16. No caso de extravio ou furto de qualquer objéto tombado, o respectivo proprietário deverá dar conhecimento do fáto ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de cinco dias, sob pena de multa de dez por cento sôbre o valor da coisa.

    Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado.

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  • A) coisa tombada não pode sair do país, senão por CURTO prazo;

    .

    B) Coisas tombadas NÃO podem ser destruídas;

    .

    C) no caso de extravio ou furto de qualquer objeto tombado, o respectivo proprietário deve dar conhecimento ao fato ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de 5 DIAS dias, sob pena de multa. 

    .

    D) coisas tombadas, que pertencem à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só podem ser transferidas de uma à outra das referidas entidades. Feita a transferência, o adquirente deve dar conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IMEDIATAMENTE;

     

  • RESPOSTA: LETRA E

    -----

    A) Coisa tombada não pode sair do país, senão por CURTO PRAZO ! (Art. 14)

    B) Coisas tombadas JAMAIS PODERÃO ser destruídas, demolidas ou mutiladas (Art. 17)

    C) No caso de extravio ou furto de qualquer objeto tombado o conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional será de no prazo de 5 DIAS. (Art. 16)

    D) O adquirente deve dar conhecimento IMEDIATO. Ou seja, não há prazo. (Art. 11)

    E) GABARITO ! (Art. 13)

     

    -----

     

    Decreto-Lei nº 25/1937 organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional

     

    CAPÍTULO III

     

    DOS EFEITOS DO TOMBAMENTO

     

    Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades. Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. (LETRA D)

     

    Art. 13. O tombamento definitivo dos bens de propriedade partcular será, por iniciativa do órgão competente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, transcrito para os devidos efeitos em livro a cargo dos oficiais do registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio. (LETRA E)

    § 1º No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata êste artigo, deverá o adquirente, dentro do prazo de trinta dias, sob pena de multa de dez por cento sôbre o respectivo valor, fazê-la constar do registro, ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.

     

    Art. 14. A. coisa tombada não poderá saír do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional. (LETRA A)

     

    Art. 16. No caso de extravio ou furto de qualquer objéto tombado, o respectivo proprietário deverá dar conhecimento do fáto ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dentro do prazo de cinco dias, sob pena de multa de dez por cento sôbre o valor da coisa. (LETRA C)

     

    Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado. (LETRA B)


ID
1566241
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 3.924/1961, o direito de realizar escavações para fins arqueológicos por particulares, em terras de domínio público ou particular, constitui-se mediante permissão do(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

     Art 8º O direito de realizar escavações para fins arqueológicos, em terras de domínio público ou particular, constitui-se mediante permissão do Govêrno da União, através da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ficando obrigado a respeitá-lo o proprietário ou possuidor do solo.

  • CAPÍTULO II 
    Das escavações arqueológicas realizadas por particulares

            Art 8º O direito de realizar escavações para fins arqueológicos, em terras de domínio público ou particular, constitui-se mediante permissão do Govêrno da União, através da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ficando obrigado a respeitá-lo o proprietário ou possuidor do solo.

     

  • De acordo com a Lei nº 3.924/1961, o direito de realizar escavações para fins arqueológicos por particulares, em terras de domínio público ou particular, constitui-se mediante permissão do(a) 

     

     a) Governo da União, por meio da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ficando obrigado a respeitá-lo o proprietário ou possuidor do solo. (LETRA DA LEI)

     

    ------

    Lei nº 3.924/1961

    CAPÍTULO II 
    Das escavações arqueológicas realizadas por particulares

     

            Art 8º O direito de realizar escavações para fins arqueológicos, em terras de domínio público ou particular, constitui-se mediante permissão do Govêrno da União, através da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ficando obrigado a respeitá-lo o proprietário ou possuidor do solo.

     


ID
1566244
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Turismo
Assuntos

Na convenção sobre as medidas a serem adotadas para proibir e impedir a importação, exportação, transportação e transferência de propriedades ilícitas dos bens culturais, estabelecida pelo Decreto nº 72.312/1973, os Estados Partes presentes nesta convenção reconhecem que fazem parte do patrimônio cultural de cada Estado os bens pertencentes a cada uma das seguintes categorias, exceto bens culturais

Alternativas
Comentários
  •  ARTIGO 4

    Os Estados Partes na presente Convenção reconhecem que, para os efeitos desta, fazem parte do patrimônio cultural de cada Estado os bens pertencentes a cada uma das seguintes categorias:

    a) os bens culturais criados pelo gênio individual ou coletivo de nacionais do Estado em questão, e bens culturais de importância para o referido Estado criados, em seu território, por nacionais de outros Estados ou por apátridas residentes em seu território;

    b) bens culturais achados no território nacional;

    c) bens culturais adquiridos por missões arqueológicas, etnológicas ou ciências naturais com o consentimento das autoridades competentes do país de origem dos referidos bens;

    d) bens culturais que hajam sido objeto de um intercâmbio livremente acordado;

    e) bens culturais recebidos a titulo gratuito ou comprados legalmente com o consentimento das autoridades competentes do pais de origem dos referidos bens.

     

  • Na convenção sobre as medidas a serem adotadas para proibir e impedir a importação, exportação, transportação e transferência de propriedades ilícitas dos bens culturais, estabelecida pelo Decreto nº 72.312/1973, os Estados Partes presentes nesta convenção reconhecem que fazem parte do patrimônio cultural de cada Estado os bens pertencentes a cada uma das seguintes categorias, exceto bens culturais 

     

     a) achados no território nacional. (Art.4 - b)

     

     b) adquiridos por missões arqueológicas, etnológicas ou ciências naturais com o consentimento das autoridades competentes do país de origem dos referidos bens(Art.4 - c)

     

     c) que hajam sido objeto de um intercâmbio livremente acordado. (Art.4 - d)

     

     d) recebidos a título gratuito ou comprados com ou sem o consentimento das autoridades competentes do país de origem dos referidos bens. (Art.4 - e) - errado

     

     e) criados pelo gênio individual ou coletivo de nacionais do Estado em questão, e bens culturais de importância para o referido Estado criados, em seu território, por nacionais de outros Estados ou por apátridas residentes em seu território. (Art.4 - a)

     

    -----

     

    ARTIGO 4

    Os Estados Partes na presente Convenção reconhecem que, para os efeitos desta, fazem parte do patrimônio cultural de cada Estado os bens pertencentes a cada uma das seguintes categorias:

     

    a) os bens culturais criados pelo gênio individual ou coletivo de nacionais do Estado em questão, e bens culturais de importância para o referido Estado criados, em seu território, por nacionais de outros Estados ou por apátridas residentes em seu território;

     

    b) bens culturais achados no território nacional;

     

    c) bens culturais adquiridos por missões arqueológicas, etnológicas ou ciências naturais com o consentimento das autoridades competentes do país de origem dos referidos bens;

     

    d) bens culturais que hajam sido objeto de um intercâmbio livremente acordado;

     

    e) bens culturais recebidos a titulo gratuito ou comprados legalmente com o consentimento das autoridades competentes do pais de origem dos referidos bens.


ID
1566247
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Considerando a necessidade de regulamentar os pedidos de permissão e autorização e a comunicação prévia quando do desenvolvimento de pesquisas de campo e escavações arqueológicas no País, a fim de que se resguardem os objetos de valor científico e cultural localizado nas pesquisas, a Portaria do IPHAN nº 07/1988 estabelece que os pedidos de permissão e autorização, assim como a comunicação prévia, devem ser dirigidos ao Secretário da SPHAN acompanhados, entre outras, da seguinte informação:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - Plano de Trabalho Científico

  • Portaria do IPHAN nº 07/1988

    Considerando a necessidade de regulamentar os pedidos de permissão e autorização e a comunicação prévia quando do desenvolvimento de pesquisas de campo e escavações arqueológicas no País a fim de que se resguarde os objetos de valor científico e cultural localizados nessas pesquisas.

     

    Artigo 5º Os pedidos de permissão e autorização, assim como a comunicação prévia, devem ser dirigidos ao Secretário da SPHAN acompanhados das seguintes informações:

     

    I - indicação do nome, endereço, nacionalidade e currículo com cópia das publicações cientificas que comprove a idoneidade técnico-científica do arqueólogo responsável e da equipe técnica;

     

    II - delimitação da área abrangida pelo projeto;

     

    III - relação, quando for o caso, dos sítios a serem pesquisados com indicação exata de sua localização;

     

    IV - plano de trabalho científico que contenha: (resposta, letra C)

           1. definição dos objetivos;

           2. conceituação e metodologia;

           3. seqüência das operações a serem realizadas no sítio;

           4. cronograma da execução;

           5. proposta preliminar de utilização futura do material produzido para fins científicos, culturais e educacionais;

           6. meios de divulgação das informações científicas obtidas;

     

    V - prova de idoneidade financeira do projeto;

     

    VI - cópia dos atos constitutivos ou lei instituidora, se pessoa jurídica;

     

    VII - indicação, se for o caso, da instituição cientifica que apoiará o projeto com respectiva declaração de endosso institucional.


ID
1566250
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

A Ficha de Registro de Sítio Arqueológico deve ser preenchida para o Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Dentre as informações necessárias que devem constar nessa ficha, o compartimento topográfico é a informação que indica a implantação do sítio na paisagem conforme o regimento evolutivo. Sendo assim, é correto afirmar que pertence ao regime erosivo do compartimento topográfico a(o)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito -  B


ID
1566253
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

O Diretor do Departamento de Proteção resolve, por meio da Portaria IPHAN nº 28 de 2003, que o(s)

Alternativas
Comentários
  • Letra A. (é a cópia do artigo)

     

    Portaria DEPROT/IPHAN nº 28 de 31/01/2003

     

    O Diretor do Departamento de Proteção no uso de suas atribuições resolve:

     

     

    Art. 1º Que os reservatórios de empreendimentos hidrelétricos de qualquer tamanho ou dimensão dentro do território nacional deverão doravante na solicitação da renovação da licença ambiental de operação prever a execução de projetos de levantamento, prospecção, resgate e salvamento arqueológico da faixa de depleção.

     

    Portanto, é a única correta.

  • O Diretor do Departamento de Proteção resolve, por meio da Portaria IPHAN nº 28 de 2003, que o(s) 

     

     a) reservatórios de empreendimentos hidrelétricos de qualquer tamanho ou dimensão dentro do território nacional devem, na solicitação da renovação da licença ambiental de operação, prever a execução de projetos de levantamento, prospecção, resgate e salvamento arqueológico da faixa de depleção. (certo - Art. 1º)

     

     b) estudos arqueológicos devem ser exigidos na faixa de depleção ao menos entre níveis mínimo e médio de enchimento dos reservatórios. (art. 2º -níveis médio e máximo)

     

     c) cronogramas dos trabalhos arqueológicos devem estar compatibilizados com período de esvaziamento do reservatório entre os níveis mínimo e médio. (art. 5º -níveis médio e máximo)

     

     d) reservatórios a fio d’água também devem atender ao que dispõe esta Portaria do IPHAN. (art. 6ºserão excluidos)

     

     e) IPHAN não pode opinar na concessão da renovação da licença de operação do empreendimento. (art. 4º - IPHAN poderá opinar favoravelmente à concessão da renovação da licença de operação do empreendimento)

     

    ---------------

     

    Portaria DEPROT/IPHAN nº 28 de 31/01/2003

     

    O Diretor do Departamento de Proteção no uso de suas atribuições resolve:

     

    Art 1º - Que os reservatórios de empreendimentos hidrelétricos de qualquer tamanho ou dimensão dentro do território nacional deverão doravante na solicitação da renovação da licença ambiental de operação prever a execução de projetos de levantamento, prospecção, resgate e salvamento arqueológico da faixa de depleção.

     

    Art 2º - Os estudos arqueológicos serão exigidos na faixa de depleção ao menos entre os níveis médio e máximo de enchimento dos reservatórios.

     

    Art 3º - Os projetos formulados para os estudos arqueológicos na faixa de depleção dos reservatórios devem estar formatados em conformidade com a Lei Federal 3.924/61 e das Portarias; SPHAN 07/88 e IPHAN 230/2003.

     

    Art 4º - A critério do IPHAN que notificará o IBAMA e/ou as Agências Ambientais, o IPHAN poderá opinar favoravelmente à concessão da renovação da licença de operação do empreendimento, desde que o projeto de estudos arqueológicos tenha sido aprovado pelo IPHAN com garantias da execução.

     

    Art 5º - O cronograma dos trabalhos arqueológicos deverão estar compatibilizados com período de esvaziamento do reservatório entre os níveis médio e máximo.

     

    Art 6º - Os reservatórios a fio d'água para efeitos desta Portaria serão excluídos.


ID
1566256
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Sobre a restituição de bens culturais furtados, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 3.166/99 - Convenção da UNIDROIT​ sobre Bens Culturais Furtados ou Ilicitamente Exportados​

     

    Capítulo II

     

    Restituição de Bens Culturais Furtados

     

    Artigo 3

     

    1.     O possuidor de um bem cultural furtado deve restituí-lo. (letra A)


    2.     Para os efeitos da presente Convenção, um bem cultural obtido através de escavações ilícitas ou licitamente obtido através de escavações, mas ilicitamente retido, é considerado como furtado, se isso for compatível com o ordenamento jurídico do Estado onde as referidas escavações tenham tido lugar. (letra B)


    3.     Qualquer  solicitação  de  restituição   deve  ser  apresentada dentro de um prazo de três anos a partir do momento em que o solicitante toma conhecimento do lugar onde se encontra o bem cultural e da identidade do possuidor, e, em qualquer caso, dentro de um prazo de cinqüenta anos a partir do momento do furto. (letra C)


    4.     Entretanto,  a  ação para a restituição de um bem cultural que constitua parte integrante de um monumento ou de um sítio arqueológico identificados, ou que faça parte de uma coleção pública, não se submete a qualquer prazo de prescrição, senão o prazo de três anos a partir do momento em que o solicitante tomou conhecimento do lugar onde se encontrava o bem cultural, e da identidade do possuidor. (letra D - menciona, incorretamente, um prazo de 5 anos)


    5.     Não  obstante as disposições do parágrafo anterior, qualquer Estado Contratante pode declarar que uma ação prescreve num prazo de 75 anos ou num prazo mais longo previsto em seu ordenamento jurídico. Uma ação, iniciada num outro Estado Contratante com vistas à restituição de um bem cultural deslocado de um monumento, de um sítio arqueológico ou de uma coleção pública situados num Estado Contratante que faça uma declaração dessa natureza, também prescreve no mesmo prazo. (letra E)


    6.     A  declaração  objeto  do  parágrafo   anterior  deve  ser  feita  no  momento  da   assinatura,  da ratificação, da aceitação, da aprovação ou da adesão.


    7.     Entende-se  por "coleção pública",  para   os  efeitos  da presente Convenção, todo conjunto de bens culturais inventariados ou identificados de outra forma, pertencentes a:
          a) um Estado Contratante;
          b) uma coletividade regional ou local de um Estado Contratante;
          c) uma instituição religiosa situada num Estado Contratante, ou;
          d) uma instituição  estabelecida,  com  fins  estritamente culturais, pedagógicos ou científicos, num Estado Contratante, e reconhecida no referido Estado como de interesse público.


    8.     Ademais,  a  ação  de  restituição   de  um  bem  cultural  sacro,  ou  que   se    revista   de  uma importância coletiva, pertencente a e utilizado por uma comunidade autóctone ou tribal num Estado Contratante, para o uso tradicional ou ritual da referida comunidade, submete-se ao prazo prescricional aplicável às coleções públicas.

     

     

     

    http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1999/decreto-3166-14-setembro-1999-345028-publicacaooriginal-1-pe.html


ID
1566259
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Portaria Interministerial nº 60/2015 define que quando a atividade ou empreendimento submetido ao licenciamento ambiental localizar-se em terra indígena ou apresentar elementos que possam ocasionar impacto socioambiental direto na terra indígena, deve-se respeitar o limite de ferrovias, na Amazônia Legal, na distância de

Alternativas
Comentários
  • MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 60, DE 24 DE MARÇO DE 2015

    Art. 3º – No início do procedimento de licenciamento ambiental, o IBAMA deverá, na FCA, solicitar informações do empreendedor sobre possíveis intervenções em terra indígena, em terra quilombola, em bens culturais acautelados e em áreas ou regiões de risco ou endêmicas para malária.

    (...)

    § 2º – Para fins do disposto no caput, presume-se a intervenção:

    I – em terra indígena, quando a atividade ou o empreendimento submetido ao licenciamento ambiental localizar-se em terra indígena ou apresentar elementos que possam ocasionar impacto socioambiental direto na terra indígena, respeitados os limites do Anexo I;

    (...)

    ANEXO I

    Ferrovias: 10 km (Amazônia Legal) - 5 km (demais regiões).


ID
1566262
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

 Com base nas referências teóricas e nos parâmetros metodológicos da Arqueologia Contemporânea, leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


     “O que fazer com o material arqueológico escavado, coletado e armazenado no laboratório? Parece evidente ter que organizá-lo em classes e subclasses. Para organizá-lo, tem-se, porém, que estabelecer critérios. O estabelecimento de critérios depende de um quadro teórico constituído de um conjunto ordenado de explicações que justifiquem o ordenamento. As explicações, por sua vez, têm que ter seus fundamentos em uma epistemologia que lhes dê validade científica. Para que tenham validade científica, as explicações não podem ser dogmáticas e nem puramente filosóficas ou formais. As explicações precisam ter objetividade factual que permite a mensurabilidade das proposições científicas. A mensurabilidade depende da materialidade."  

Alternativas

ID
1566265
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Com base nos princípios teóricos e metodológicos propostos pela Arqueologia Histórica, leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


       “O que distingue a Arqueologia Histórica não é o período histórico estudado, mas como cada elemento se adaptou e foi transformado pelo processo que, de início, levou o europeu a estabelecer assentamentos coloniais em todo o mundo e, posteriormente, a formar novas nações. Tendo em vista essa consideração, a Arqueologia Histórica que está emergindo atualmente se define como o estudo arqueológico dos aspectos materiais em termos históricos, culturais e sociais concretos, dos efeitos do mercantilismo e do capitalismo que foi trazido da Europa em fins do século XV e que continua em ação até os dias atuais."  

Alternativas

ID
1566268
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Com relação aos princípios da dialética hegeliana, leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


    “As revoluções científicas correspondem à reorganização do aparato conceitual com que a comunidade científica percebe o mundo. Elas são a reestruturação do conhecimento científico. O novo paradigma traz uma racionalidade totalmente nova. Guiados por um novo paradigma, os cientistas adotam novos instrumentos e orientam seu olhar em novas direções." 

Alternativas

ID
1566271
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

A palavra Arqueologia é formada por um adjetivo e por um substantivo de origem grega, archaïkós e logos, os quais significam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • ARQUEOLOGIA: Estudo que, utilizando processos como coleta e escavação, estuda os COSTUMES e CULTURAS dos povos ANTIGOS através do material (artefatos, monumentos etc.) que restou da vida desses povos - Arqueológico adj. 

     

    Pequeno Dicionário HOUAISS da Língua Portuguesa/2015 - Moderna

  • Basta ir por eliminação

ID
1566274
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Com base nos princípios metodológicos da Arqueologia Histórica, leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


     “A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente. A história, uma representação do passado. Porque é efetiva e mágica, a memória não se acomoda a detalhes que a confortam: ela se alimenta de lembranças vagas, telescópicas, globais ou flutuantes, particulares ou simbólicas, sensível a todas as transferências, cenas, censuras ou projeções. A história, porque a operação intelectual e laicizante demandas análises e discursos críticos. A memória instala a lembrança no sagrado, a história a liberta e a torna sempre prosaica." 

Alternativas
Comentários
  • alguem me ajuda nesse exercicio?


ID
1566277
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

A Arqueologia é uma disciplina inserida no campo das ciências humanas e sociais, assim como

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    ARQUEOLOGIA - Estuda os costumes e culturas dos povos (antigos)

    ARQUEÓLOGO - Aquele que se dedica à arqueologia, que tem essa disciplina como profissão.

     

    Fonte: Dicionário Houaiss


ID
1566280
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Assinale a alternativa que apresenta as principais correntes teóricas do pensamento arqueológico.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Simplificando:

    Pensamento Arqueológico...SEMPRE relacione com o Culturalismo-histórico ( É uma das principais fontes de estudo  no quesito arqueológico )


ID
1566283
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Os arqueólogos partidários da Nova Arqueologia, caracterizada como uma escola de pensamento vinculada à arqueologia anglo-americana dos anos 1960 e 1970, insatisfeitos com a situação da arqueologia tradicional e a história cultural, buscaram novas maneiras de interpretação dos vestígios recuperados em escavações arqueológicas. Assinale a alternativa que apresenta uma das características dessa escola.

Alternativas

ID
1566286
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Assinale a alternativa que apresenta o(s) método(s) mais importante(s) de escavação arqueológica.

Alternativas

ID
1566289
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

A análise tecnológica de artefatos e vestígios de artefatos arqueológicos tem como objetivo

Alternativas

ID
1566292
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

As datações arqueológicas mais antigas do Brasil, com até 48 mil anos antes do presente, foram obtidas por meio das pesquisas no sítio

Alternativas
Comentários
  • Gabarito 'B' - Confira em - https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_Serra_da_Capivara

     

     

  • Equivocada interpretação em relação ao item 4, pois a condição obrigatória constante no artigo 132, §1º, alínea c, da LEP refere a prévia autorização do juiz para mudar da comarca e não a mera comunicação.

    Assim sendo, dispõe do artigo 133 da LEP que "se for permitido ao liberado residir fora da comarca do juízo da execução, remeter-se-á cópia da sentença do livramento ao juízo do lugar para onde ele se houver transferido e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção".

    A mera comunicação ao juiz ao mudar de residência é condição facultativa (art. 132, §2º, alínea a, da LEP).

  • Equivocada interpretação em relação ao item 4, pois a condição obrigatória constante no artigo 132, §1º, alínea c, da LEP refere a prévia autorização do juiz para mudar da comarca e não a mera comunicação.

    Assim sendo, dispõe do artigo 133 da LEP que "se for permitido ao liberado residir fora da comarca do juízo da execução, remeter-se-á cópia da sentença do livramento ao juízo do lugar para onde ele se houver transferido e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção".

    A mera comunicação ao juiz ao mudar de residência é condição facultativa (art. 132, §2º, alínea a, da LEP).

  • Equivocada interpretação em relação ao item 4, pois a condição obrigatória constante no artigo 132, §1º, alínea c, da LEP refere a prévia autorização do juiz para mudar da comarca e não a mera comunicação.

    Assim sendo, dispõe do artigo 133 da LEP que "se for permitido ao liberado residir fora da comarca do juízo da execução, remeter-se-á cópia da sentença do livramento ao juízo do lugar para onde ele se houver transferido e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção".

    A mera comunicação ao juiz ao mudar de residência é condição facultativa (art. 132, §2º, alínea a, da LEP).

  • Equivocada interpretação em relação ao item 4, pois a condição obrigatória constante no artigo 132, §1º, alínea c, da LEP refere a prévia autorização do juiz para mudar da comarca e não a mera comunicação.

    Assim sendo, dispõe do artigo 133 da LEP que "se for permitido ao liberado residir fora da comarca do juízo da execução, remeter-se-á cópia da sentença do livramento ao juízo do lugar para onde ele se houver transferido e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção".

    A mera comunicação ao juiz ao mudar de residência é condição facultativa (art. 132, §2º, alínea a, da LEP).


ID
1566295
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

As hipóteses interdisciplinares sobre a história cultural dos indígenas falantes de línguas do tronco Tupi, principalmente da família linguística Tupi-Guarani, embasadas em dados etnográficos, linguísticos e arqueológicos, propõem que o centro de origem da cultura Tupi encontra-se no(a)

Alternativas

ID
1566298
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

A Arqueologia Histórica estuda o Período

Alternativas
Comentários
  • https://www.youtube.com/watch?v=vRxtZYd03Y8

  • questao rídicula!


ID
1566301
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Tendo em vista os avanços teóricos do pós-colonialismo, a principal característica na vanguarda do pensamento arqueológico atual é o(a)

Alternativas

ID
1566304
Banca
CETRO
Órgão
IPHAN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arqueologia

Acerca da história da Arqueologia Brasileira, em relação à região de Lagoa Santa, assinale a alternativa correta.

Alternativas