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Prova COMPERVE - 2011 - UFRN - Contador


ID
1522603
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) , afirma-se:

I. O descumprimento das normas estabelecidas na LRF implica em sanções para o Município, tais como: proibição para receber transferências voluntárias, obter garantias, e outras; exceto contratar operações de créditos.
II. Com a Lei da Responsabilidade Fiscal foram implementados dois anexos à LDO, o primeiro dos quais foi o Anexo de Metas Fiscais, que terá como um dos itens a ser exposto o demonstrativo da estimativa e a compensação da renúncia da receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado; e o outro, o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
III . A LRF define limites e restrições para os gastos públicos, utilizando como referência para os cálculos o montante da Receita Corrente Líquida efetivamente arrecadada.
IV. No Balanço Orçamentário, deverão ser apresentadas as despesas executadas, segundo a LRF, as despesas efetivamente liquidadas no período e a despesa empenhada, no final do exercício.

Das afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    LRF: Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição (Art. 1o)

    § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    Afirmativa II:

    Art. 4o. § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Afirmativa III:

    Art. 2oPara os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Afirmativa IV:

    Art. 52.O relatório a que se refere o §3o do Art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

     I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

     a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

     b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;


ID
1522606
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a Lei 4.320/64, afirma-se:

• As receitas e despesas orçamentárias devem ser autorizadas pelo Poder Legislativo em parcelas discriminadas e não pelo seu valor global, o que facilita o acompanhamento e o controle dos gastos públicos.
• Objetiva essa Lei apresentar todas as receitas e despesas numa só conta, a fim de confrontar os totais e apurar o resultado.

No que tange aos princípios orçamentários, as afirmativas acima se referem, respectivamente, aos princípios:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Especificação - Princípio orçamentário clássico, de caráter formal, conhecido também por Princípio da Discriminação, segundo o qual a receita e a despesa  públicas devem constar do Orçamento com um satisfatório nível de especificação ou detalhamento, isto é, elas devem ser autorizadas pelo Legislativo não em bloco, mas em detalhe.


    A Lei nº 4.320/64, nos seus arts. 5º (“a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único”) e 15 (“na lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos”).


    Unidade - Princípio orçamentário clássico, segundo o qual o orçamento de cada pessoa jurídica de direito público, de cada esfera de governo (União, Estados ou Municípios), deve ser elaborado com base numa mesma política orçamentária, estruturado de modo uniforme e contido num só documento, condenáveis todas as formas de orçamentos paralelos.


    art. 2º da Lei nº 4.320/64, que estabelece:


    A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, (grifo nosso) universalidade e anualidade.”


    Acha-se expresso, também, no art. 165 da Constituição, cujo § 5º estabelece: 


    A lei orçamentária anual compreenderá: 


    I- o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; 

    II- o orçamento de investimento das empresas ...; 

    III- o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados.


ID
1522609
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com os estágios da receita, ao momento do reconhecimento da receita orçamentária, conforme o art. 35 da Lei 4.320/64, dá-se o nome de

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Arrecadação - O terceiro estágio da despesa pública é a entrega feitos pelo os agentes passivos (contribuintes, responsáveis ou sucessores tributários) aos agentes arrecadadores, que podem ser inclusive instituições financeiras privadas autorizadas pelo ente.


    Com efeito, não se pode confundir arrecadação de tributos feitas pelas as instituições financeiras privadas com a competência tributária ativa. Para que vejamos a diferença entre estes institutos, é curial a análise do Art. 7º do CTN:


    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.


    § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

    § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.


    A competência tributária é a parcela de poder outorgada pela CF a cada ente político que compõe a federação brasileira; ela é portanto, indelegável e seu estudo concentra-se no momento à efetiva instituição do tributo pelo o ente político competente. A capacidade tributária ativa é a tributação das funções de fiscalizar ou de arrecadar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, pois a capacidade tributária ativa, poderá ser delegada à pessoa jurídica de direito público, podendo a pessoa delegatária dessas atribuições passar a ocupar a posição de sujeito ativo na relação jurídico tributária. 

  • errei, mas agora não erro mais :)

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.


ID
1522612
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei 4.320/64, considera(m)-se como receita orçamentária de capital a(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    RECEITAS DE CAPITAL

    - Operações de crédito

    - Amortização da dívida

    - Alienação de bens

    - Transferências de Capital

    - Outras receitas de capital
  •  

    RECEITAS DE CAPITAL :

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL


ID
1522615
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o regime contábil adotado no Brasil para o Setor Público, conforme estabelece a Lei 4.320/64, as receitas e despesas pertencentes ao exercício financeiro devem ser

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

      I - as receitas nêle arrecadadas;

      II - as despesas nele legalmente empenhadas.



ID
1522621
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Orçamento Anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais, sendo estes classificados, conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/64, em suplementares, especiais e extraordinários. Os créditos que se incorporam ao Orçamento, adicionando -se à dotação orçamentária que devam reforçar, referem-se aos

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;


  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública

  • logo, mediana = 1+2/2 = 1,5

  • Reforço é suplementar


ID
1522624
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para que haja abertura de créditos adicionais (suplementares e especiais), conforme disposto no § 1º do art. 43 da Lei nº. 4.320/64, são necessários recursos disponíveis através de: superavit financeiro, excesso de arrecadação, resultantes de anulação parcial ou total de dotação orçamentária e produto de operações de crédito autorizadas. A anulação de dotação orçamentária se refere a:

Alternativas
Comentários
  •  c) redução de dotações orçamentárias vinculadas a determinado crédito orçamentário para ser utilizada numa outra dotação insuficiente ou inexistente.


ID
1522627
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Prefeitura da Cidade de Japaraguá, ao final de um exercício financeiro, apresentou em seu Balanço Orçamentário um déficit orçamentário de R$ 5.000 e um super avit de capital de R$ 25.000, sabendo-se que as receitas correntes previstas e arrecadadas totalizaram, respectivamente, R$ 150.000 e R$ 175.000, e que as receitas de capital previstas e arrecadadas totalizaram, respectivamente, R$ 45.000 e R$ 100.000. Os valores totais das despesas correntes e de capital realizadas nesta ordem são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Déficit Orçamentário                       5.000

    Superávit de Capital                       25.000      Receita de Capital > Despesa de Capital

    Receitas Correntes Previstas          150.000

    Receitas Correntes Arrecadadas     175.000

    Receitas de Capital Previstas          45.000

    Receitas de Capital Arrecadadas    100.000

    Despesas Correntes Realizadas      DCOR

    Despesas de Capital Realizadas     DCAR


    Superávit de Capital = Receita de Capital Arrecadada - Despesa de Capital Realizada.

    25.000 = 100.000 - DCAR

    DCAR = 75.000.



    Déficit Orçamentário = Receitas Arrecadadas - Despesas Realizadas 

    Déficit Orçamentário = Receita de Capital Arrecadada + Receita Corrente Arrecadada - DCOR - DCAR

    -5.000 = 100.000 + 175.000 - DCOR - 75.000

    DCOR = 100.000 + 175.000 - 75.000 + 5.000

    DCOR = 275.000 - 70.000

    DCOR = 205.000.



    GAB: A
  • ASSERTIVA A

    Déficit Orçamentário                       5.000

    Superávit de Capital                       25.000      Receita de Capital > Despesa de Capital
    Receitas Correntes Previstas          150.000
    Receitas Correntes Arrecadadas     175.000
    Receitas de Capital Previstas          45.000
    Receitas de Capital Arrecadadas    100.000
    Despesas Correntes Realizadas      DCOR
    Despesas de Capital Realizadas     DCAR

    Superávit de Capital = Receita de Capital Arrecadada - Despesa de Capital Realizada.
    25.000 = 100.000 - DCAR
    DCAR = 75.000.

    Déficit Orçamentário = Receitas Arrecadadas - Despesas Realizadas 
    Déficit Orçamentário = Receita de Capital Arrecadada + Receita Corrente Arrecadada - DCOR - DCAR
    -5.000 = 100.000 + 175.000 - DCOR - 75.000
    DCOR = 100.000 + 175.000 - 75.000 + 5.000
    DCOR = 275.000 - 70.000
    DCOR = 205.000.

     

  •                                                                         Resultado orçamentário de capital
    Receita Arrecada de Capital >  Despesa Executada de Capital = Superávit Orçamentário de Capital  

    Receita Arrecada de Capital <  Despesa Executada de Capital = Déficit Orçamentário de Capital  

    Receita Arrecada de Capital =  Despesa Executada de Capital = Equilíbrio Orçamentário de Capital                                                                                                                                  Resultado orçamentário de corrente

    Receita Arrecada de Corrente >  Despesa Executada de Corrente = Superávit Orçamentário Corrente

    Receita Arrecada de Corrente < Despesa Executada de Corrente = Déficit Orçamentário Corrente

    Receita Arrecada de Corrente =  Despesa Executada de Corrente = Equilíbrio Orçamentário Corrente

    Bons Estudos!

    Fonte: Orçamento e Contabilidade Pública (Deusvaldo Carvalho) - 2014

     

     

     

     


ID
1522630
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a Contabilidade Pública, afirma-se:

I .Dentro das atividades desenvolvidas pelo Estado, no que se refere ao atendimento das necessidades públicas, este atende a quatro campos: Orçamento, Tesouraria, Crédito Público e Contabilidade. Os créditos públicos dizem respeito à forma pelo qual o Estado financia o déficit, ocorrendo então o ingresso de empréstimos através de operações de créditos (curto prazo).
II .O regime contábil adotado no Brasil, de acordo com a Lei n.º 4.320/64, é o misto, sendo o regime de competência para as despesas e o regime de caixa para as receitas.
III .A Contabilidade Governamental se diferencia da Contabilidade Empresarial em alguns aspectos, dentre os quais se pode citar: quanto aos procedimentos de execução (Lei e Regulamentos), quanto à obrigatoriedade de escrituração da gestão orçamentária e quanto aos sistemas contábeis (orçamentário, financeiro, patrimonial e compensação).
IV. Dentre os principais usuários das informações contábeis do Setor Público, segundo o GASB (Governmental Accounting Standards Boards), são reconhecidos três: o cidadão, os membros do Legislativo (nas três esferas públicas) e os investidores/credores. Os membros do Legislativo têm por objetivo monitorar o resultado para assegurar a “regra de ouro”, ou seja, a regra que proíbe operações de crédito (empréstimos) para cobrir despesas de capital.
V. Dentre as características da Contabilidade Governamental, pode-se citar: o controle da arrecadação das receitas e das aplicações dos recursos arrecadados, mediante orçamento; o principal instrumento de avaliação da gestão passa a ser a execução orçamentária; e o patrimônio líquido da entidade tem como origem apenas os recursos arrecadados menos os recursos consumidos, representando o resultado global da gestão.

São corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •  b)

    II, III e V.

  • porque a IV esta errada??


ID
1522633
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 4.320/64, as propostas dos instrumentos orçamentários devem conter: Proposta do Plano Plurianual, Proposta das Diretrizes Orçamentárias e Proposta do Orçamento Anual.

Sobre essa situação, afirma-se:

I. O PPA deve indicar os critérios utilizados na projeção de receita, bem como a estimativa dos custos das metas propostas.
II. A Lei do Orçamento compreende ao Orçamento Fiscal, de Investimento e o de Seguridade Social.
III. A LDO deve conter o diagnóstico global da situação, indicando as carências e potencialidades existentes.
IV. A Lei das Diretrizes Orçamentárias expõe prioridades propostas para a definição das metas do Plano Plurianual a serem implementadas na Lei Orçamentária Anual subsequente.
V. No Plano Plurianual, deve haver proposta de concessão de vantagens ou aumento de remuneração, criação de cargos, alterações de carreiras e admissão adicional de pessoal.

São corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gab - D

    V - é a LDO, não o PPA

  • Eu hein...


ID
1522636
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com a implementação das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, foram fomentados alguns itens que já eram indicados pela Lei nº.4.320/64. Em relação a esses itens, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    NBC T 16.10 aparece:

    REAVALIAÇÃO E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

    36. As reavaliações devem ser feitas utilizando-se o valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do Balanço Patrimonial, pelo menos:
    (a) anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores de mercado variarem significativamente em relação aos valores anteriormente registrados;
    (b) a cada quatro anos, para as demais contas ou grupos de contas.


ID
1522639
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No final de um determinado exercício, o Órgão Administrativo apurou o Balanço Orçamentário e Financeiro, cuja identificação de algumas contas se encontra abaixo. Considere que a despesa do exercício apresenta a seguinte situação:

• Fixada                               R$ 200.000
• Economia orçamentária      R$   50.000
• Liquidada                           R$ 125.000
• Paga                                   R$   80.000

Os restos a pagar não processados têm valor de

Alternativas
Comentários
  • Gab C Charlie

    Se houve economia orçamentária de 50.000, dos 200.000 fixados foi empenhado apenas 150.000.

    Logo:

    RP Ñ Processados = Empenhado - Liquidados

    150.000 - 125.000 = 25.000 Ñ Processados

  • RP Ñ PROCESSADOS = 150.000 - 125.000 = 25.000

    RP PROCESSADOS =     125.000 -  80.000 =  45.000


ID
1522642
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Ao final do exercício, verificou-se que, do orçamento aprovado de R$ 450.000,00, haviam sido arrecadados R$ 400.000,00, realizadas despesas de 390.000,00 (empenhadas), sendo R$ 190.000,00 correntes e R$ 200.000,00 de capital, e pagas R$ 312.000,00. Em relação a essa situação, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1522645
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

RECEITA CORRENTE R$ 250.000,00
RECEITA DE CAPITAL R$ 50.000,00
DESPESA CORRENTE R$ 180.000,00
DESPESA DE CAPITAL R$ 100.000,00
CONSTRUÇÃO DE BENS IMÓVEIS R$ 70.000,00
EMPRÉSTIMOS TOMADOS R$ 40.000,00
CANCELAMENTO DE DÍVIDAS PASSIVAS R$ 25.000,00
ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS R$ 12.000,00
INSCRIÇÃO DE DÍVIDA ATIVA R$ 6.500,00
COBRANÇA DE DÍVIDA ATIVA R$ 3.000,00
DOAÇÃO DE BENS PARA TERCEIROS R$ 10.000,00
CANCELAMENTO DA DÍVIDA ATIVA R$ 2.500,00

O valor total das variações ativas é de

Alternativas
Comentários
  • Receita Corrente...................................250.000 

    Receita de Capital..................................50.000 

    Contrução de Bens Imóveis....................70.000 

    Cancelamento de Dívidas Passivas..........25.000 

    Inscrição de Dívida Ativa........................6.500 

    Total....................................................401.500 

  • O MCASP (4a. edição, Parte IV, pg. 24) dá o conceito e a classificação do que vem a ser as Variações Patrimoniais. Ao conceituá-las diz que estas correspondem a "transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado" . Portanto, o termo "Variação Patrimonial" é um termo GENÉRICO admitindo duas ESPÉCIES: Variações Patrimoniais Qualitativas e Quantitativas. As Qualitativas, segundo o mesmo Manual, correspondem aos Fatos Permutativos (não alteram a situação líquida); as quantitativas, alteram a situação líquida (para mais ou para menos). Assim, quando falamos "Variação Patrimonial Ativa" queremos nos referir ao grupo de variações patrimoniais que promovem a elevação da situação líquida; e "Variação Patrimonial Passiva" aquelas que reduzem a situação líquida. São termos, portanto, que se referem às variações patrimoniais QUANTITATIVAS, não QUALITATIVAS. 

    Quanto utilizamos os termos "Variações Ativas" e "Variações Passivas" estamos nos referindo às variações patrimoniais quantitativas. Apenas suprimimos o termo intermediário "patrimoniais". Mas o sentido é o mesmo. Agora um pequeno grande detalhe. 
     

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/contabilidade-p%C3%BAblica/106347-diferen%C3%A7a-entre-varia%C3%A7%C3%A3o-a-p-e-varia%C3%A7%C3%A3o-patrimonial-a-p


ID
1522648
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

RECEITA CORRENTE R$ 250.000,00
RECEITA DE CAPITAL R$ 50.000,00
DESPESA CORRENTE R$ 180.000,00
DESPESA DE CAPITAL R$ 100.000,00
CONSTRUÇÃO DE BENS IMÓVEIS R$ 70.000,00
EMPRÉSTIMOS TOMADOS R$ 40.000,00
CANCELAMENTO DE DÍVIDAS PASSIVAS R$ 25.000,00
ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS R$ 12.000,00
INSCRIÇÃO DE DÍVIDA ATIVA R$ 6.500,00
COBRANÇA DE DÍVIDA ATIVA R$ 3.000,00
DOAÇÃO DE BENS PARA TERCEIROS R$ 10.000,00
CANCELAMENTO DA DÍVIDA ATIVA R$ 2.500,00

O valor total das variações passivas independentes da execução orçamentária somou

Alternativas
Comentários
  • DOAÇÃO DE BENS PARA TERCEIROS............10.000 

    CANCELAMENTO DA DÍVIDA ATIVA..................2.500 

    TOTAL..............................................................12.500

  •                                                                             Variações Passivas Independentes da Execução
    Orçamentária – são as que provocam modificações no patrimônio, diminuindo-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem
    sempre de fatos de Superveniências Passivas ou de Insubsistências Ativas.
    a) Superveniências Passivas – são movimentações que ocorrem por fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, mas sempre diminuindo o patrimônio. Serão sempre fatos que aumentam as obrigações (passividade), porém não provêm da execução do orçamento; são incorporações de obrigações passivas que surgem de maneira imprevista.

    b) Insubsistências Ativas – são movimentações que ocorrem por fatos que não mais podem subsistir, isto é, fatos que deixam de existir
    por qualquer motivo, porém sempre causando uma variação passiva, provocada pela baixa ou desincorporação de um bem ou direito ativo. Isso nos parece inevitável, pois um bem ou direito que deixa de existir, consequentemente, causa uma diminuição da situação patrimonial e, portanto, uma variação passiva.

    Fonte: 

    CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE CONTABILIDADE PÚBLICA TEORIA E EXERCÍCIOS – TRT 9a REGIÃO ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA
    PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA

  •                                                                     Variações Ativas Independentes da Execução Orçamentária –

    as que provocam modificações no patrimônio, aumentando-o, porém, não se originam da execução orçamentária, surgem sempre de fatos de Superveniências Ativas ou de Insubsistências Passivas.
    a) Superveniências Ativas – são movimentações que ocorrem por fatos inesperados, que acontecem até por serem inevitáveis, mas sempre aumentam o patrimônio.

    b) Insubsistências Passivas – são movimentações que ocorrem por fatos que não mais podem subsistir, isto é, não podem mais existir, deixam de existir por qualquer motivo, porém sempre causando uma variação ativa, provocada pela baixa ou desincorporação de uma obrigação passiva. Uma obrigação passiva que deixa de existir causa consequentemente um aumento na situação patrimonial e, portanto, uma variação ativa.

    Fonte: 

    CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE CONTABILIDADE PÚBLICA TEORIA E EXERCÍCIOS – TRT 9a REGIÃO ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA
    PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA

     


ID
1522651
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

RECEITA CORRENTE R$ 250.000,00
RECEITA DE CAPITAL R$ 50.000,00
DESPESA CORRENTE R$ 180.000,00
DESPESA DE CAPITAL R$ 100.000,00
CONSTRUÇÃO DE BENS IMÓVEIS R$ 70.000,00
EMPRÉSTIMOS TOMADOS R$ 40.000,00
CANCELAMENTO DE DÍVIDAS PASSIVAS R$ 25.000,00
ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS R$ 12.000,00
INSCRIÇÃO DE DÍVIDA ATIVA R$ 6.500,00
COBRANÇA DE DÍVIDA ATIVA R$ 3.000,00
DOAÇÃO DE BENS PARA TERCEIROS R$ 10.000,00
CANCELAMENTO DA DÍVIDA ATIVA R$ 2.500,00

O resultado patrimonial do exercício totalizou.:

Alternativas
Comentários
  • VA: 250.000+50.000+25.000+6.500+70.000=401.500

    VP: 180.000+100.000+3.000+10.000+2.500+12.000+40.000=347.500

    RP: 401.500-347.500= 54.000 SUPERÁVIT

     


ID
1522654
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a mensuração do ativo e do passivo, afirma-se:

I . Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição/produção/construção ou no valor realizável líquido, sendo dos dois, o maior.
II . As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, atualizadas até a data do Balanço Patrimonial, sendo tais atualizações contabilizadas em contas de resultado.
III . Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção e deduzidos do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável.
IV . Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações prefixadas são ajustados pelo fair value.
V . O imobilizado é reconhecido inicialmente pelo valor de aquisição, produção ou construção, tendo como uma das opções, após o reconhecimento inicial, valorar es se mesmo ativo pelo modelo de reavaliação.

São verdadeiras as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I – INCORRETA - 4.3.3. Estoques

    Os estoques são ativos:

    a. Na forma de materiais ou suprimentos a serem usados no processo de produção;

    b. Na forma de materiais ou suprimentos a serem usados ou distribuídos na prestação de serviços;

    c. Mantidos para a venda ou distribuição no curso normal das operações;

    d. Usados no curso normal das operações.

    Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição / produção / construção ou valor realizável líquido, dos dois o menor.


    II – CORRETA - 4.3.1. Disponibilidades

    As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, atualizadas até a data do Balanço Patrimonial.

    As atualizações apuradas são contabilizadas em contas de resultado.


    III – CORRETA - 4.3.6. Intangível

    Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e do montante acumulado de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment).


    IV – INCORRETA - 4.3.2. Créditos e Obrigações

    Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações prefixadas são ajustados a valor presente.


    V – CORRETA - 4.3.5. Imobilizado

    O ativo imobilizado é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção.

    Após o reconhecimento inicial, a entidade detentora do ativo deve optar entre valorá-lo pelo modelo do custo ou da reavaliação.



    gab: C

    Fonte: MCASP, 6ª edição. Págs 137 e 139


ID
1522657
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A aquisição de um imóvel (em uso), a título do grupo de uma despesa de capital, deve ser classificada como

Alternativas
Comentários
  •  

    Inversões Financeiras:

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras


ID
1522660
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinado Órgão Público apresentou uma despesa empenhada de R$ 80.000,00, sendo liquidados R$ 65.000,00, e pagos, apenas R$ 58.000,00. A contabilização das despesas liquidadas no sistema financeiro é:

Alternativas

ID
1522663
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

ID
1522666
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A distinção entre dispensa e a inexigibilidade de licitação se dá por

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    No caso de dispensa, a licitação é possível, por haver possibilidade de competição, mas não é obrigatória, enquanto na inexigiblidade não é possível a concorrência. A contratação por meio de dispensa de licitação se faz por:


    licitação dispensada (art. 17); e

    licitação dispensável (art. 24).


    Nas situações de dispensa ou inexigibilidade de licitação, conforme disposto no Decreto n° 5.504, de 5 de agosto de 2005, as entidades privadas sem fins lucrativos, inclusive as Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, observarão o disposto no art. 26 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, devendo a ratificação ser procedida pela instância máxima de deliberação da entidade, sob pena de nulidade.


  • REGRA: Licitação

    EXCEÇÕES: Dispensa - licitação é possível, porém não é conveniente para a administração;

                        Inexigibilidade - licitação é imposível por inviabilidade de competição. 

  •  a)

    a dispensa ocorrer quando a licitação é possível, enquanto a inexigibilidade ocorre , quando a concorrência não é possível.

  • INEXIGIBILIDADE: Ato Vinculado, inviabilidade de competição, é VEDADA Licitação

    DISPENSÁVEL: Ato discricionário, a Adm. Publica pode ou não realizar a Licitação.

     

    #RumoaoMPRN

  • Inexigibilidade: quando, por algum motivo, não é viável a competição entre licitantes.

    Dispensa: quando, de forma diversa, existe a viabilidade de competição, mas a lei dispensa ou autoriza a dispensa da realização do certame.


    Interessante perceber que, embora sejam distintas em termos jurídicos, a inexigibilidade e a dispensa não se diferenciam em termos práticos. Isso porque, nos dois casos, a Administração promoverá a contratação direta, sem licitação.

    FONTE: Estratégia concursos.
     

  • Queria saber quem foi o exímio entendedor de português que escreveu essa pergunta kkkk aff
  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa que apresente a distinção entre dispensa e inexigibilidade de licitação.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações (Lei. 8.666/93) exceções.

    No próprio diploma legal há algumas hipóteses nas quais a obrigatoriedade de realizar licitação estará afastada.

    Doutrinariamente, classificam-se estas hipóteses em três espécies diferentes: a licitação dispensada, a licitação dispensável e a inexigibilidade de licitação.

    Na licitação dispensável, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Dito isso, analisemos as seguintes alternativas:

    (A) A dispensa ocorrer quando a licitação é possível, enquanto a inexigibilidade ocorre, quando a concorrência não é possível. CORRETO.

    (B) A dispensa ocorrer quando a concorrência é obrigatória, enquanto a inexigibilidade ocorre, quando o valor baixo torna a licitação economicamente inviável. Não há que se falar em valores baixos para a inexigibilidade da licitação que diz respeito a inviabilidade de competição. ERRADO.

    (C) A dispensa estar vinculada a uma autorização prévia do ordenador, enquanto a inexigibilidade pode prescindir de autorização prévia do ordenador. ERRADO. É taxativo o rol de situações nas quais a licitação é inexigível, não dependendo de uma nova autorização. Enquanto as licitações ditas dispensáveis podem depender de um juízo prévio de valor no casso concreto.

    (D) A dispensa se aplicar a compras de qualquer valor, enquanto a inexigibilidade somente se aplica a compras de valores predeterminados. ERRADO. Valores não são determinantes para a inexigibilidade da licitação.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.


ID
1522669
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao ato pelo qual a Administração Pública atribui ao licitante vencedor o objeto da licitação, dá-se o nome de

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    A última fase do procedimento da concorrência é a adjudicação, que consiste no ato administrativo declaratório e vinculado de atribuição jurídica do objeto da licitação ao vencedor do certame.


    Trata-se de ato administrativo declaratório porque reconhece a condição do adjudicatário, de vencedor da competição. Além disso, a adjudicação é ato vinculado à medida que a comissão é obrigada, após a homologação, a encerrar o procedimento com a prática desse ato que declara como adjudicatário o vencedor do certame.


    A adjudicação produz dois efeitos principais:

    a) atribui o direito ao vencedor de não ser preterido na celebração do contrato;

    b) provoca a liberação dos licitantes vencidos. 


    Importante destacar que o adjudicatário não tem direito adquirido à celebração do contrato, mas mera expectativa de direito. Isso porque, mesmo após a adjudicação, Administração não é obrigada a celebrar o contrato, cabendo-lhe avaliar a conveniência e oportunidade da contratação.



  •  c)

    adjudicação.

  • Fases do procedimento da CONCORRÊNCIA                                                                Fases do procedimento do PREGÃO

     

    Publicação do ato convocatório                                                                                 Publicação do ato convocatório

     

    Habilitação                                                                                                                     CLASSIFICAÇÃO/JULGAMENTO

     

    CLASSIFICAÇÃO/JULGAMENTO                                                                                          Habilitação

     

    HOMOLOGAÇÃO                                                                                                                 ADJUDICAÇÃO

     

    ADJUDICAÇÃO                                                                                                                     HOMOLOGAÇÃO

      

  • Eu fiz todas as questões da respectiva banca no que diz respeito a lei 8.666. Eu acho que o examinador adorou o nome adjudicação, pois em várias questões esse assunto foi indagado.

  • A prova do MPRN não vai ser fácil assim!!!

     

  • A adjudicação não se confunde com a contratação. A adjudicação indica o licitante vencedor e a conveniência da homologação. Se compete à Comissão de Licitação o julgamento e a classificação das propostas de acordo com os critérios de avaliação constantes do Edital, como normatiza o inciso V, do art. 43, da Lei das Licitações, a ela compete o ato de adjudicação do objeto da licitação ao primeiro classificado. A adjudicação não vincula a pessoa administrativa ao licitante vencedor, por ser um ato meramente declaratório. A adjudicação sem a homologação não produz efeitos jurídicos fora do processo de licitação. Só a homologação os produz.

     

    #RumoaoMPRN

  • Espero que nao seja,Boemio..

  • LEI 10.520, ART 4º, XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;

  • Adjudicação é o ato pelo qual a Administração atribuiu ao licitante vencedor o objeto da licitação. Homologação é o ato pelo qual é ratificado todo o procedimento licitatório e conferido aos atos licitatórios aprovação para que produzam os efeitos jurídicos necessários.


ID
1522672
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação a distinção entre convênios e contratos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ´Gabarito B)  MAZZA (2014, p. 603): Em termos gerais, os contratos administrativos são caracterizados pela existência de interesses contrapostos. É o caso da concessão de serviços públicos, do contrato de obra e do contrato de fornecimento.

    De outro lado, os denominados convênios são ajustes firmados pela Administração para mútua cooperação e com ausência de contraposição de interesses[6]. Exemplos: termo de parceria, consórcio e convênio intergovernamental (art. 241 da Constituição Federal: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos”).

  • Nos convênios: ambas as partes (público ou privadas) não tem interesse lucrativo, o fim é o interesse público. Já nos contratos o interesse é o lucro.

  • b)

    os interesses das partes são convergentes no convênio; no contrato, são opostos.


ID
1522675
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A classificação da despesa pública, segundo a sua natureza, compõe -se de

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A lei 4.320 traz no seu artigo 15 que, na Lei de Orçamento, a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entretanto, de acordo com o artigo 6º da portaria STN/SOF 163, na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. O que vale é a portaria.


    A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    I – categoria econômica;

    II – grupo de natureza da despesa; e

    III – elemento de despesa.


    Além disso, a natureza de despesa será complementada com a Modalidade de Aplicação



ID
1522678
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Demonstração das Variações Patrimoniais

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.


    Gab: C

  • Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

     Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

  • Lei 4.320

    Art. 104. A demonstração das variações patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.


ID
1522681
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

.Para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, devem ser identificados os seguintes fluxos:

Alternativas
Comentários
  • Uma para não zerar



ID
1522684
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os juros e encargos da dívida são desembolsos que figuram na Demonstração dos Fluxos de Caixa, no fluxo de caixa

Alternativas
Comentários
  • Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais


    • Ingressos das Operações

    Compreendem as receitas relativas às atividades operacionais líquidas das respectivas deduções e as transferências recebidas.


    • Desembolsos das Operações

    Compreendem as despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal, os juros e encargos sobre a dívida e as transferências concedidas.



    Fonte: MCASP, 6ª edição. P. 339



ID
1522687
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para facilitar a compreensão das Demonstrações Contábeis e sua comparação com as de outras entidades, as Notas Explicativas normalmente são apresentadas na ordem seguinte:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    declaração de alinhamento com as NBCASP, sumário de significantes critérios contábeis utilizados e informação adicional sobre os itens constantes das demonstrações contábeis segundo a ordem de cada demonstrativo e linha do item referenciado.


ID
1522690
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A análise das demonstrações contábeis engloba o Balanço Orçamentário, o Balanço Financeiro, a Demonstração das Variações Patrimoniais, o Balanço Patrimonial, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Econômico e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Com relação à Demonstração do Resultado Econômico, a análise da consistência tem como um dos objetivos

Alternativas
Comentários
  • NBCASP - (16.6 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS)

     

    "A Demonstração do Resultado Econômico deve ser elaborada considerando sua interligação com o sistema de custos e apresentar na forma dedutiva, pelo menos, a seguinte estrutura:
    (a) receita econômica dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos;
    (b) custos e despesas identificados com a execução da ação pública; e
    (c) resultado econômico apurado.
    A receita econômica é o valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade pela ação pública, obtido por meio da multiplicação da quantidade de serviços prestados, bens ou produtos fornecidos, pelo custo de oportunidade."

  • Questão desatualizada.


ID
1522693
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8112/90, servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo não aprovado no estágio probatório será

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    § 2o O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.
  • Gabarito B - Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (Vide EMC nº 19)

      I - assiduidade;

      II - disciplina;

      III - capacidade de iniciativa;

      IV - produtividade;

      V- responsabilidade.

    § 2o O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

  • 36 meses

  • Como eu li: "De acordo com a Lei nº 8112/90, servidor público ESTÁVEL ocupante de cargo de provimento efetivo não aprovado no estágio probatório será"...Atenção faz parte da preparação. Fé em Deus e Foco.

  • o Estagio probatorio não é mais de 24 meses e sim de 36 meses:

     

    "Comentário:
    Apesar de constar o prazo de 24 (meses) no art. 20 da Lei 8.112/1990, o STF e
    o STJ possuem entendimento consolidado de que este prazo é, na verdade, de 36
    (trinta e seis meses).
    Originariamente, a Constituição Federal previa um prazo de dois anos de
    efetivo exercício para aquisição da estabilidade em cargo de provimento efetivo.
    Todavia, a Emenda Constitucional 19/1998 (EC 19/1998)) alterou este prazo para
    três anos. Assim, após muita discussão sobre a matéria, o STF pacificou o assunto,
    firmando o entendimento de que, apesar de serem institutos diferentes, a
    estabilidade e o estágio probatório são relacionados, de tal forma que a EC 19/1998
    também modificou o prazo de duração do estágio probatório."

  •  b)

    exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anterior ocupado.

  • Entende-se por demissão o ato administrativo que determina a quebra do vínculo entre o Poder Público e o agente, tendo caráter de penalidade, quando do cometimento de falta funcional pelo servidor.

    Já a exoneração, se revela como ato administrativo, que determina, do mesmo modo a quebra do vínculo entre o Poder Público e o agente, mas sem o caráter punitivo, podendo se dar por iniciativa do Poder Público ou do agente, que também é apto a pedir a sua exoneração.

    Em se tratando de exoneração por iniciativa do Poder Público, esta será feita "ex offício" e terá como fundamento a falta de interesse público em continuar com o servidor em seus quadros, como ainda, a necessidade de adequação aos limites orçamentários determinados em lei (art. 169, CF).

    Já no caso do agente, a exoneração será "a pedido" e poderá ter como fundamentos diversos motivos, dentre eles, inclusive os de cunho pessoal, e que não necessitam ser revelados.

     

    Fonte:

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/993744/qual-a-diferenca-entre-demissao-e-exoneracao-ariane-fucci-wady

     

  • B) exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anterior ocupado.

  • § 2  O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

           I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

           II - reintegração do anterior ocupante.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes ao servidor público em estágio probatório.

    Nesse sentido, conforme o § 2º, do artigo 20, da citada lei, "o servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29."

    Analisando as alternativas

    À luz do dispositivo elencado acima, infere-se que apenas o contido na alternativa "b" encontra previsão legal, no § 2º, do artigo 20, da lei 8.112 de 1990. Ressalta-se que a demissão e a penalização com advertência não são cabíveis no caso em tela, tampouco a remoção para outra unidade ou departamento, devendo ser aplicada a exoneração ou, se se tratar de servidor estável, a recondução ao cargo anteriormente ocupado, observado o contido no Parágrafo único, do artigo 29, da lei 8.112 de 1990.

    Gabarito: letra "b".


ID
1522696
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com a Lei nº 8112/90, servidor nomeado em caráter efetivo q ue não entra em exercício no prazo de 15 dias, contados da data

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 15 § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.


     § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18
  • Gabarito C - Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

    § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

  •                                                                                        VAMOS DE TABELA
                        Nomeação ------------30 dias--------------->Posse--------------15 dias-------------------->Exercício---->Estágio Prob. 3 anos                    (única originária)__________Sem efeito_______Dec. bens________Exonerado____________2 avaliações desemp. obrigat.                    _________________________________________ Atestado/procuração_____________________4 meses antes de findo o estágio                                                                                                     específica
    O QUE SERÁ VERIFICADO NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO?         ACADIPRORE                                                                 
    Assiduidade
    CApacidade de iniciativa
    DIsciplina
    PROdutividade
    REsponsabilidade
    Espero que entendam. Abraços.      


  • Lembrando que: DEMISSÃO - PUNIÇÃO
                               EXONERAÇÃO - NÃO É PUNIÇÃO

  •  c)

    da posse, deverá ser exonerado do cargo.

  • se o candidato for nomeado e não tomar posse o que acontece ?

  • Jayckson

    "Se o candidato for nomeado e não tomar posse o que acontece ?"

    R: Ato de provimento sem efeito, ou seja, nada acontece com o nomeado.

  • Após a nomeação 30 dias para tomar posse;

    Após a posse 15 dias para entrar em efetivo exercício;

    Exonerado- Pode ser a pedido do próprio Agente ou do Poder Público (Não houve punição);

    Demitido- Punição cometida pelo Agente;

  • Lembrar que demissão é uma das penalidades previstas. O cara não fez nada demais, apenas não entrou em exercício após tomar posse, então não tem para que ser demitido, será só exonerado mesmo.

  •     Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

           Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

           I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

           II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • Jayckson o ato de provimento torna-se Sem Efeito

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 15 da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

    “Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.              

    § 1  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.              

    § 2 O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.”

    A- Incorreta. A ausência de entrada em exercício do servidor público não é considerada uma irregularidade e, por isso mesmo, não está sujeita a processo administrativo disciplinar. Afinal, o indivíduo sequer exerceu qualquer atividade junto à Administração Pública: apenas foi nomeado para assumir o cargo.

    B- Incorreta. A demissão corresponde a uma punição e a ausência de entrada em exercício não é uma irregularidade; logo, não pode ser passível de pena de demissão.

    C- Correta. Assertiva em consonância com o art.15, § 2 da lei 8.112/90. Diferentemente da demissão, a exoneração não é uma penalidade. Logo, é exonerado o servidor empossado que não entra em exercício no prazo legal.

    D- Incorreta. O prazo para entrada em exercício do servidor público não é contado da publicação do ato de provimento, e sim da data da posse (art. 15, caput da lei 8.112/90).


ID
1522699
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz da Lei nº 8112/90, após cada quinquênio de efetivo exercício, a Administração

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 87. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.
  • Gabarito C - Art. 87. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.

  • Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, interesse da administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o apuct não são acumuláveis.

  • Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá,
    no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo,
    com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de
    curso de capacitação profissional

  •  c)

    poderá conceder ao servidor público federal ocupante de cargo de provimento efetivo licença com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

  • Ótima redação da questão que coloca a alternativa certa a única com a redação "poderá" conceder, o que deve ter confundido muita gente.

  • A questão quis confundir a antiga licença prêmio, que era um prêmio por assiduidade, mas foi integralmente revogada pela lei 9527/97, com a licença para capacitação. A redação da licença para capacitação, em verdade, substituiu a licença prêmio. Agora, após cada 5 anos de serviço, o servidor PODERÁ afastar-se, com remuneração, pelo período de ATÉ 3 meses, PARA PARTICIPAR DE CURSO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL.

    Veja-se que, anteriormente, a licença prêmio permitia que o serviço se afastasse para fazer o que quissesse, até mesmo ficar em casa, como uma espécie de férias. Agora, somente se afastará para capacitação profissional.

  • Ato discicionário, pode ser concedido OU NÃO. 

     

     ... por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

  • Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.  

  • Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 87 da Lei nº 8.112/90, a seguir reproduzido, in verbis:

    Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    A licença prêmio foi substituída em 1997 pela licença capacitação, menos lesiva aos cofres públicos. Então, as demais alternativas estão erradas.

     

    GABARITO DA QUESTÃO: C.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Não esqueça:

    >> Remoção >>>>> deslocamento do servidor (art. 36).

    >> Redistribuição >>> deslocamento de cargo (art. 37). 

    >> Recondução >>>>retorno ao cargo anteriormente ocupado (art. 29).

    >> Servidor efetivo escolhido para exercer função de confiança não é “nomeado” e sim “designado”.

    >> Ascensão, acesso e a transferência: formas de provimento declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43) e revogadas pela Lei nº 9.527/97.


ID
1522702
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Paulo, servidor público regido pela Lei nº 8.112/90, sofreu penalidade disciplinar de trinta dias de suspensão. Por motivo de saúde, permaneceu afastado do trabalho durante o período de 24 meses. Caso não venha a praticar novas infrações, o servidor deverá solicitar o cancelamento do registro dessa penalidade

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.


    Parágrafo único.  O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.


  • Gabarito D - Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
  • Tem que ficar atento em dois detalhes que a banca pode cobrar:


    PRESCRIÇÃO:

    advertência: 180 dias

    suspensão: 2 anos

    Demissão: 5 anos


    CANCELAMENTO:

    advertencia: 3 anos

    suspensão: 5 anos

    demissão: xperde o vinculo (servidor pode sofre reingresso)

  • ADVERTR3S

    5USPENCINCO

  •  d)

    após cinco anos de efetivo exercício, não surtindo efeitos retroativos.

  • A questão aborda o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais.

    Vejamos o dispositivo legal exigido:

    “Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

    Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos”.

    Analisemos cada alternativa.

    A) após dois anos de efetivo exercício, com efeitos retroativos.

    INCORRETA. Correção: após cinco anos de efetivo exercício, sem efeitos retroativos, segundo o art. 131, PU, da Lei 8.112/90.

    B) após dois anos de efetivo exercício, não surtindo efeitos retroativos.

    INCORRETA. Correção: após cinco anos de efetivo exercício, segundo o art. 131, da Lei 8.112/90.

    C) após cinco anos de efetivo exercício, com efeitos retroativos.

    INCORRETA, o cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos, segundo o art. 131, PU, da Lei 8.112/90.

    D) após cinco anos de efetivo exercício, não surtindo efeitos retroativos.

    CORRETA, segundo o art. 131, PU, da Lei 8.112/90.

    GABARITO: D.


ID
1522705
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ana, servidora pública federal, registrou como seus dependentes econômicos, para fins de pensão por morte, seus pais, um irmão inválido menor de 21 anos de idade, além do esposo e de uma filha com a idade de dois anos. Cinco anos após a inclusão desses de pendentes, Ana veio a falecer. Com fundamento na Lei nº 8112/90, serão beneficiários de pensão

Alternativas
Comentários
  • 1º Classe - Cônjuge e filhos.

    2º Classe - os pais

    3º Classe - irmãos até 21 anos

    Obs.: Não pode ser dividido entre classes, mas sim na mesma classe.

  • Por que os pais e o irmão não são beneficiários? 

    Resposta: Os pais teriam de comprovar a dependência econômica do servidor (art. 217, I, d) e o irmão teria de ser órfão (art. 217, II, c).

  • GABARITO: (A)

    Art. 217. São beneficiários das pensões: 


    I - o cônjuge;

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;  

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;  

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:  

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;  

    b) seja inválido;  

    d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e  

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.  

    § 1o  A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI.  

    § 2o  A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI. 

  • O cônjuge e os filhos menores de 21 são dependentes de I classe, que excluem os da classe seguinte por terem preferência. Caso não houvesse cônjuge e filhos, os demais; pais, irmãos e afins, devem comprovar dependência econômica.

  • Sempre a classe superior, exclue a inferior.

    "Ana, servidora pública federal, registrou como seus dependentes econômicos, para fins de pensão por morte, seus pais*, um irmão** inválido menor de 21 anos de idade, além do esposo*** e de uma filha**** com a idade de dois anos. Cinco anos após a inclusão desses de pendentes, Ana veio a falecer. Com fundamento na Lei nº 8112/90, serão beneficiários de pensão"

    * Pais = Classe 2

    ** Irmão (não importa se é inválido oi não) = Classe 3

    *** Esposo = Classe 1

    **** Filha = Classe 1

    # Os dependentes da classe 1 são preferênciais e, sempre irão afastar as outras classes.

    # A classe superior sempre exclue a inferior, portanto:

    Se existir dependente da classe 1, não receberão 2, 3.

    Se não existir dependente na classe 1, os da classe 2 poderão receber.

    Os da classe 3 só recebem, caso não existam dependentes nas classes 1 e 2.

     

     

  • resposta está desatualizada com as modificações na lei.

  •    Art. 217.  São beneficiários das pensões: 

     I - o cônjuge;            (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;       (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;         (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    b) seja inválido;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e         (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso

    IV.        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015

    § 1o  A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI.       (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    § 2o  A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI.  

  • Lei 8112 - atualizada

     

     Art. 217.  São beneficiários das pensões: 

    I - o cônjuge;            (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;       (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;         (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    b) seja inválido;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    c)        (Vide Lei nº 13.135, de 2015)  (Vigência)

    d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e         (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

           § 1o  A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI.       (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

    § 2o  A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI.        (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

             § 3o  O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento.        (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

  • Beneficiários das pensões:

    I - cônjuge; II - cônjuge divorciado ou separado, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; III - companheiro ou companheira que comprove união estável;

    IV - o filho: a) menor de 21 anos; b) inválido; c) com deficiência grave; d) c/ deficiência intelectual ou mental; (Enteado e menor tutelado equiparam-se ao filho mediante declaração do servidor e desde que haja dependência econômica comprovada).

    V - mãe e pai dependentes economicamente (comprovadamente);

    VI - irmão (qualquer condição que comprove dependência econômica e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV (mesmos requisitos para os filhos: menor de 21 anos, inválido, com deficiência grave ou deficiência intelectual ou mental).

     

    Regras:

    >> Conceder pensão aos beneficiários dos incisos I a IV exclui os beneficiários V e VI, ou seja: conceder pensão a cônjuge/companheiro e filho EXCLUI a concessão a mãe/pai e irmão.

    >> Conceder pensão ao beneficiário do inciso V exclui o beneficiário referido no inciso VI, OU SEJA: conceder pensão a mãe/pai EXCLUI a concessão ao irmão.

     

    A questão:

    Dependentes econômicos de Ana: seus pais, irmão inválido menor de 21 anos, esposo, filha com 2 anos.

    Como esposo/companheiro e filhos prevalecem sobre os demais, com a morte de Ana, apenas seu marido e sua filha de 2 anos receberão a pensão. Gabarito: A.


ID
1522708
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os prazos previstos na Lei nº 8.112/90 serão contados

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


     Art. 238.  Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.
  • Gabarito B - Art. 238. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.

  • b)

    em dias corridos, excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • Questão de raciocínio lógico.

  • Das Disposições Gerais

      Art. 238.  Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.

  • Tenho um grupo no whats voltado para os interessados no concurso do inss, os que se enteressarem é so chamar.

  • CORRIDOS (EXCLUINDO O DO INÍCIO E INCLUINDO O DO FINAL)

    IGUALZINHO a Lei nº 9.784/99

  • Conforme o art. 238, da Lei nº 8112/90:

    Art. 238. “Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente”.

    Portanto, a Opção “b" é a que menciona a resposta adequada para esta indagação.

    Examinemos individualmente cada alternativa, com os erros em destaque (sublinhados):

    A) em dias úteis, excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    B) em dias corridos, excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    C) em dias corridos, incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento.

    D) em dias úteis, incluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento .

    GABARITO: B.


ID
1522711
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Hilda, servidora pública federal admitida em 20 de março de 2010, faltou dois dias ao serviço sem justificar o motivo. Com base na Lei nº 8.112/90, ela

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 44. O servidor perderá:
    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado
  • Gabarito D - 

    Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

      I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;

      III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

      a) casamento;

      b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  •  d)

    perderá a remuneração dos dois dias em que faltou.

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 44 da Lei nº 8.112/90, a seguir reproduzido, in verbis:

    Art. 44. O servidor perderá:

    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;     

    Portanto, diante do dispositivo legal sobredito, Hilda perderá a remuneração dos dois dias em que faltou.

    GABARITO DA QUESTÃO: D.

    Não esqueça:

    >> Remoção >>>>> deslocamento do servidor (art. 36).

    >> Redistribuição >>> deslocamento de cargo (art. 37). 

    >> Recondução >>>>retorno ao cargo anteriormente ocupado (art. 29).

    >> Servidor efetivo escolhido para exercer função de confiança não é “nomeado” e sim “designado”.

    >> Ascensão, acesso e a transferência: formas de provimento declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43) e revogadas pela Lei nº 9.527/97.


ID
1522714
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à indenização, leia o quadro abaixo

I Adicional de insalubridade
II Adicional noturno.
III Diárias.
IV Ajuda de custo.

No âmbito do Regime Jurídico dos Servidores Públ icos Civis da União (Lei nº 8.112/90), constituem indenizações ao servidor os itens

Alternativas
Comentários
  • Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

      I - ajuda de custo;

      II - diárias;

      III - transporte.

      IV - auxílio-moradia.

  • Art. 51. Constituem indenizações ao servidor: DATA

      Diárias;

      Ajuda de custo;

      Transporte;

      Auxílio-moradia


  • VIGA: Vantagens= Idenizações, Gratificações e Adicionais

    INDATA: Indenizações=Diárias, Ajuda de custo, Transporte e Auxílio moradia.

  •  c)

    III e IV.

  •  c)

    III e IV.

  • Se já está dizendo que é adicional, não pode ser forma de indenização. 

     

  • Gratificações

    Adicionais

    Indenizações______________Diárias

              _____________Ajuda de Custo

              _____________Transporte

              _____________Auxílio Moradia

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

    "Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte;

    IV - auxílio-moradia." 

    I- Incorreta. O adicional noturno é enquadrado na categoria de “vantagens”, mas não de “indenizações”. Dispõe o art. 49 da Lei 8.112/90: “Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - gratificações; III - adicionais.”.

    II- Incorreta. Assim como o adicional noturno, o adicional de insalubridade também compõe a categoria de “vantagens”, mas não de “indenizações” ao servidor.

    III- Correta.  Assertiva em consonância com o art. 51, II da Lei 8.112/90.

    IV- Correta. Assertiva em consonância com o art. 51, I da Lei 8.112/90.

    Gabarito: “C” (III e IV corretas).


ID
1522717
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor que acumule licitamente os cargos efetivos de professor e médico, se investido em um cargo de provimento em comissão,

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


  • Qual é o problema da C?

  • gabarito: B

    lei 8112

    Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente doiscargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

  • gabarito: B

    lei 8112

    Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente doiscargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

  • Qual é o problema da C?

  • Andrei Braga, ele não solicita a EXONERAÇÃO (perda do cargo), apenas afasta de um dos cargos pra exercer o comissionado + um efetivo, somente com compatibilidade.

  •  b)

    ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese de compatibilidade de horário e de local com o exercício de um deles, declarada essa compatibilidade pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

    Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

  • Aos colegas que ficaram em dúvida sobre o possível erro da alternativa C, tal ocorreu em função de a regra geral ser a disposta no art. 120 da Lei 8.112, que assevera:

     

            "Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)"

     

    Desse modo, a regra é a necessidade de afastamento dos dois cargos efetivos.

  • Afronta CF!!!! Pode ser anulada.

     

  •  b)

    ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese de compatibilidade de horário e de local com o exercício de um deles, declarada essa compatibilidade pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

  • Alternativa "B".

     

    LEI 8.112/90  - DA ACUMULAÇÃO (Art. 118-120)

     

    1. Investido em cargo em comissão + 2 cargos efetivos (caso acúmulo lícito)
         • Ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo se houver compatibilidade de horário, declarada pela autoridade máxima dos orgãos/entidades envolvidas.

     

    2. A acumulação estende-se a:

     
         • cargos;
         • empregos e funções em autarquias;
         • fundações pública;
         • empresas públicas; e

         • sociedade de economia mista.

     

    Observe que é válido para União, Estados, DF e Municípios, inclusive Territórios.

     
    3. Condicionada à comprovação de compatibilidade de horário, ainda que lícita.

     

    4. É proibida a acumulação de vencimento + provento da inatividade, salvo se os cargos forem acumuláveis na atividade.

     

     

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art. 37, XVI)

     

    Possibilidade de acumulação de cargos/empregos:

     

         • 2 cargos de professores;
         • 1 cargo de professor + técnico/científico;
         • 2 cargos/empregos privativos da área de saúde (com profissões regulamentadas).

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes à acumulação de cargos públicos.

    Nesse sentido, conforme o artigo 120, da citada lei, "o servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos."

    Analisando as alternativas

    À luz do dispositivo elencado acima, conclui-se que apenas o contido na alternativa "b" encontra previsão legal, no artigo 120, da lei 8.112 de 1990. Ressalta-se que as demais alternativas não possuem previsão em tal lei e, por isso, estão incorretas.

    Gabarito: letra "b".


ID
1522720
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor titular de cargo efetivo, três anos depois de retornar de uma licença para tratar de assuntos particulares, requer o afastamento para participar de programa de doutorado no País. De acordo com a Lei nº 8112/90,

Alternativas
Comentários
  • Para tirar licença para doutorado, o servidor não pode ter tirado licença para interesse particular nos últimos 2 anos. Não existe prazo de duração para a licença de pós graduação no Brasil. 

  • Obrigado, Clarissa.

  • Poderá ser concedido o afastamento, desde que não tenha se afastado nos 02 anos anteriores para assuntos particulares ou capaticação.

  • Seção IV
     

    Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País

    Art. 96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País. 

    § 2o  Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.      

  • por que foi a nulada, a resposta não seria a letra B?

  • Leonardo Alcantara, eu acredito que tenha sido anulada por apresentar uma certa ambiguidade. A questão diz "três anos depois de retornar de uma licença para assuntos particulares...". Esses três anos se referem ao período do afastamento ou são três anos após a licença (um intervalo de seis anos)? Se este for o caso, a licença poderia ser concedida, se não, realmente não poderia, pois há um intervalo de dois anos para permitir o afastamento. 

    Se eu estiver errado, alguém me corrija.

  • Questão ambígua.

  • Não entendi por que a questão foi anulada. Ao meu ver a letra A está correta. Meu raciocínio foi o seguinte:

    Para concessão da licença para participar de programa de pós-graduação deve-se atender aos seguintes requisitos:

    1) "a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário": A letra A informa que o afastamento pode ser concedido desde que a participação não ocorra simultaneamente ao exercício do cargo ou mediante compensação de horário. Isso, na minha interpretação, está de acodo com o caput da lei.

    2) O servidor deve ser titular de cargo efetivo por pelo menos 4 anos: Se, no enunciado, o servidor gozou de uma licença para tratar de assuntos particulares, pressume-se que ele já tenha passado pelo estágio probatório, isto é, 2 anos de efetivo exercício (isso já elimina a letra D). Fora isso, como a questão informa que decorreram "três anos DEPOIS DE RETORNAR de uma licença para tratar de assuntos particulares", então tivemos mais 3 anos de efetivo exercício após o retorno da licença, totalizando, pelo menos, 5 anos de efetivo exercício.

    3) O servidor não pode ter gozado NOS 2 ANOS ANTERIORES A DATA DE  SOLICITAÇÃO DE AFASTAMENTO de licença para tratar de assuntos particulares, capacitação, ou ter se afastado participar de outro programa de pós-graduação: O enunciado afirma que decorreram  "três anos DEPOIS DE RETORNAR de uma licença para tratar de assuntos particulares", então tivemos um lapso de 3 anos entre a última licença concedida ao servidor e o novo pedido de afastamento (isso então elimina a letra B).

    Me corrijam se eu estiver errado, por favor.

  • Foi anulada porque o enunciado da letra A, que seria a alternativa certa, está impreciso do ponto de vista semântico.

    A lei fala "quando a participação não possa ocorrer simultaneamente com o cargo".

    A alternativa diz "desde que a participação não ocorra simultaneamente com o cargo".

    Veja, há uma diferença semântica. Se a participação não ocorre simultanemanete com o meu cargo, então eu não preciso me afastar, pois conseguirei compatibilizar as duas. Agora, se a minha participação não puder ocorrer simultaneamente com o meu cargo, aí sim, eu preciso me afastar, por incompatibilidade. Esse é o motivo da anulação.

  • "Não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário"

    é diferente de

    "Não ocorra simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário"

     

    Não é "desde que não ocorra compensação de horário", é "desde que não POSSA ocorrer compensação de horário".