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Prova COPESE - UFJF - 2017 - UFJF - Assistente Social


ID
2375938
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
Desobediência Civil
Aldo Bizzocchi
Deveríamos nos rebelar contra injustiças linguísticas e arbitrariedades gramaticais?Se sim, como diferenciar os desobedientes dos ignorantes?
Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau. A ideia básica dessa filosofia é a de que é justo desobedecer a leis ou a governos injustos.
Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei. Exemplo disso é a legislação tributária brasileira, que faz os pobres pagarem relativamente mais em impostos do que os ricos.
A língua também é governada por leis. A ortografia, por sinal, é objeto de regulamentação federal. Já a gramática, embora não tenha força de lei, é um conjunto de normas que exercem pressão tão coercitiva sobre os falantes, especialmente em situações formais, quanto as de uma legislação. E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
É o caso daquela grafia que, embora oficial, não tem fundamento nem etimológico nem fonológico e mais cria dificuldades do que facilita a vida das pessoas. É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?
Imposição
A regulamentação do idioma, embora não tenha efeito jurídico, sobretudo porque não prevê sanções cíveis ou penais a quem a transgride (exceto a reprovação em concursos), acaba sendo mais tirânica que a legislação propriamente dita. Afinal, não é possível enviar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática. Logo, discordar dessas regras e, mais, desobedecê-las (ou desobedecer a elas, como exigem os gramáticos) constitui, na prática, um ato de desobediência civil.
Mas será que toda desobediência é justificável? De um lado, podemos ter abusos motivados por razões ideológicas, algo como “Si hay gobierno en esta tierra, yo soy contra” (“Se há governo nessa terra, sou contra”). Afinal, para os radicais, toda lei é uma forma de opressão (alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!). De outro lado, como distinguir entre desobediência e ignorância? Em tese, qualquer um que não saiba se expressar de acordo com a gramática pode alegar que o faz deliberadamente. Então será que todo desvio é justificável?
Rebeldia tímida
Curiosamente, os atos de desobediência deliberada em relação à língua têm um caráter muito mais conservador do que na política. E afetam mais a ortografia do que a gramática. Toda vez que ocorre uma reforma ortográfica, não são raras as vozes a se levantarem contra ela, em defesa do sistema antigo. Fernando Pessoa, por exemplo, pregava a desobediência civil à reforma de 1911. E, ainda hoje, muitos portugueses resistem ao novo acordo ortográfico.
Já os “progressistas” da língua se limitam a criticar a timidez das reformas, mas não ousam desafiá-las, abolindo por conta própria o h mudo ou coisas do gênero. E olhe que não faltam normas ruins e malfeitas em matéria de ortografia. (...) 
Discórdias
E casos como o de “adequa” (ou “adéqua”, ou “adeqúa”?), que não tem uma grafia oficial (o dicionário Houaiss é um caso isolado) porque para os gramáticos essa palavra simplesmente não existe? E o hífen, pomo central da discórdia ortográfica da nossa língua, cujas normas de uso são tão herméticas quanto ilógicas? (Se antes não havia qualquer sentido na grafia “cartão-postal”, agora temos de conviver também com “conta-corrente”).
Com respeito à gramática (ou com desrespeito, se quisermos fazer um trocadilho de mau gosto), pululam os casos de regras incoerentes, que o falante, em sua ingenuidade, acaba “corrigindo”, muitas vezes sem ter consciência de que é um transgressor contumaz. BIZZOCCHI, Aldo. Desobediência Civil. Revista Língua Portuguesa.
Editora Segmento. Ano 8, n.º 85, novembro de 2012. (adaptado)  

Leia as afirmações a seguir, referentes ao texto “Desobediência Civil”, e assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários

ID
2375941
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
Desobediência Civil
Aldo Bizzocchi
Deveríamos nos rebelar contra injustiças linguísticas e arbitrariedades gramaticais?Se sim, como diferenciar os desobedientes dos ignorantes?
Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau. A ideia básica dessa filosofia é a de que é justo desobedecer a leis ou a governos injustos.
Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei. Exemplo disso é a legislação tributária brasileira, que faz os pobres pagarem relativamente mais em impostos do que os ricos.
A língua também é governada por leis. A ortografia, por sinal, é objeto de regulamentação federal. Já a gramática, embora não tenha força de lei, é um conjunto de normas que exercem pressão tão coercitiva sobre os falantes, especialmente em situações formais, quanto as de uma legislação. E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
É o caso daquela grafia que, embora oficial, não tem fundamento nem etimológico nem fonológico e mais cria dificuldades do que facilita a vida das pessoas. É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?
Imposição
A regulamentação do idioma, embora não tenha efeito jurídico, sobretudo porque não prevê sanções cíveis ou penais a quem a transgride (exceto a reprovação em concursos), acaba sendo mais tirânica que a legislação propriamente dita. Afinal, não é possível enviar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática. Logo, discordar dessas regras e, mais, desobedecê-las (ou desobedecer a elas, como exigem os gramáticos) constitui, na prática, um ato de desobediência civil.
Mas será que toda desobediência é justificável? De um lado, podemos ter abusos motivados por razões ideológicas, algo como “Si hay gobierno en esta tierra, yo soy contra” (“Se há governo nessa terra, sou contra”). Afinal, para os radicais, toda lei é uma forma de opressão (alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!). De outro lado, como distinguir entre desobediência e ignorância? Em tese, qualquer um que não saiba se expressar de acordo com a gramática pode alegar que o faz deliberadamente. Então será que todo desvio é justificável?
Rebeldia tímida
Curiosamente, os atos de desobediência deliberada em relação à língua têm um caráter muito mais conservador do que na política. E afetam mais a ortografia do que a gramática. Toda vez que ocorre uma reforma ortográfica, não são raras as vozes a se levantarem contra ela, em defesa do sistema antigo. Fernando Pessoa, por exemplo, pregava a desobediência civil à reforma de 1911. E, ainda hoje, muitos portugueses resistem ao novo acordo ortográfico.
Já os “progressistas” da língua se limitam a criticar a timidez das reformas, mas não ousam desafiá-las, abolindo por conta própria o h mudo ou coisas do gênero. E olhe que não faltam normas ruins e malfeitas em matéria de ortografia. (...) 
Discórdias
E casos como o de “adequa” (ou “adéqua”, ou “adeqúa”?), que não tem uma grafia oficial (o dicionário Houaiss é um caso isolado) porque para os gramáticos essa palavra simplesmente não existe? E o hífen, pomo central da discórdia ortográfica da nossa língua, cujas normas de uso são tão herméticas quanto ilógicas? (Se antes não havia qualquer sentido na grafia “cartão-postal”, agora temos de conviver também com “conta-corrente”).
Com respeito à gramática (ou com desrespeito, se quisermos fazer um trocadilho de mau gosto), pululam os casos de regras incoerentes, que o falante, em sua ingenuidade, acaba “corrigindo”, muitas vezes sem ter consciência de que é um transgressor contumaz. BIZZOCCHI, Aldo. Desobediência Civil. Revista Língua Portuguesa.
Editora Segmento. Ano 8, n.º 85, novembro de 2012. (adaptado)  

Releia o seguinte enunciado:
“Alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!”
Assinale a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  d)Outra combinação aceita pela norma culta escrita é “Alguns, se pudessem, desacatavam até a gravidade!”


    Está incorreta pois o verbo pudessem (pretérito imperfeito do subjuntivo) deve-se combinar com o futuro do pretérito do indicativo neste caso.
    O correto é: Outra combinação aceita pela norma culta escrita é “Alguns, se pudessem, desacatariam até a gravidade!”

    O subjuntivo exprime dúvida. Quando conjugado no pretérito imperfeito, ele traz ideia de algo que poderia acontecer. É uma ideia bem auxiliada pelo futuro do pretérito que traz um sentido de uma ação futura que acontece num momento passado.

    O verbo desacatavam está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo que traz uma ideia de algo que ainda não foi concluído.

  • Incorreto letra D

  • “Alguns, se pudessem, desacatavam" = linguagem coloquial. É o que o seu ouvido ouve todos os dias. Contudo, a forma correta é “Alguns, se pudessem, desacataRIAM". Gab.: D

  • Questão sobre correlação dos tempos verbais:

    letra a: correta, pois o uso do subjuntivo expressa incerteza ou possibilidade;

    letra b: correta - pretérito imperfeito do subjuntivo: se eles pudessem; futuro do pretérito: terminação "ia";

    letra c: segue a correlação clássica "se eu puder, farei" (pretérito imperfeito do subjuntivo+ futuro do presente)

    letra d: alternativa incorreta pois se trata de linguagem coloquial. Essa é o gabarito

    letra e: presente pode se relacionar com o presente

  • O pretérito imperfeito do indicativo pode substituir o futuro do pretérito do indicativo para dar mais certeza à ação, por exemplo: "Para salvar aquelas pessoas, eu pularia(pulava) na água." P-O-R-É-M, se o futuro do pretérito do indicativo estiver correlacionado como o prtérito imperfeito do subjuntivo( exatamente o que a alternativa incorreta sugere) haveria coloquialismo.


ID
2375944
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
Desobediência Civil
Aldo Bizzocchi
Deveríamos nos rebelar contra injustiças linguísticas e arbitrariedades gramaticais?Se sim, como diferenciar os desobedientes dos ignorantes?
Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau. A ideia básica dessa filosofia é a de que é justo desobedecer a leis ou a governos injustos.
Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei. Exemplo disso é a legislação tributária brasileira, que faz os pobres pagarem relativamente mais em impostos do que os ricos.
A língua também é governada por leis. A ortografia, por sinal, é objeto de regulamentação federal. Já a gramática, embora não tenha força de lei, é um conjunto de normas que exercem pressão tão coercitiva sobre os falantes, especialmente em situações formais, quanto as de uma legislação. E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
É o caso daquela grafia que, embora oficial, não tem fundamento nem etimológico nem fonológico e mais cria dificuldades do que facilita a vida das pessoas. É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?
Imposição
A regulamentação do idioma, embora não tenha efeito jurídico, sobretudo porque não prevê sanções cíveis ou penais a quem a transgride (exceto a reprovação em concursos), acaba sendo mais tirânica que a legislação propriamente dita. Afinal, não é possível enviar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática. Logo, discordar dessas regras e, mais, desobedecê-las (ou desobedecer a elas, como exigem os gramáticos) constitui, na prática, um ato de desobediência civil.
Mas será que toda desobediência é justificável? De um lado, podemos ter abusos motivados por razões ideológicas, algo como “Si hay gobierno en esta tierra, yo soy contra” (“Se há governo nessa terra, sou contra”). Afinal, para os radicais, toda lei é uma forma de opressão (alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!). De outro lado, como distinguir entre desobediência e ignorância? Em tese, qualquer um que não saiba se expressar de acordo com a gramática pode alegar que o faz deliberadamente. Então será que todo desvio é justificável?
Rebeldia tímida
Curiosamente, os atos de desobediência deliberada em relação à língua têm um caráter muito mais conservador do que na política. E afetam mais a ortografia do que a gramática. Toda vez que ocorre uma reforma ortográfica, não são raras as vozes a se levantarem contra ela, em defesa do sistema antigo. Fernando Pessoa, por exemplo, pregava a desobediência civil à reforma de 1911. E, ainda hoje, muitos portugueses resistem ao novo acordo ortográfico.
Já os “progressistas” da língua se limitam a criticar a timidez das reformas, mas não ousam desafiá-las, abolindo por conta própria o h mudo ou coisas do gênero. E olhe que não faltam normas ruins e malfeitas em matéria de ortografia. (...) 
Discórdias
E casos como o de “adequa” (ou “adéqua”, ou “adeqúa”?), que não tem uma grafia oficial (o dicionário Houaiss é um caso isolado) porque para os gramáticos essa palavra simplesmente não existe? E o hífen, pomo central da discórdia ortográfica da nossa língua, cujas normas de uso são tão herméticas quanto ilógicas? (Se antes não havia qualquer sentido na grafia “cartão-postal”, agora temos de conviver também com “conta-corrente”).
Com respeito à gramática (ou com desrespeito, se quisermos fazer um trocadilho de mau gosto), pululam os casos de regras incoerentes, que o falante, em sua ingenuidade, acaba “corrigindo”, muitas vezes sem ter consciência de que é um transgressor contumaz. BIZZOCCHI, Aldo. Desobediência Civil. Revista Língua Portuguesa.
Editora Segmento. Ano 8, n.º 85, novembro de 2012. (adaptado)  

Releia as frases a seguir, retiradas do texto “Desobediência civil”:
“Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas (...).”
“E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.”
“Afinal, não é possível enviar ao congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática.”
As conjunções destacadas estabelecem nos enunciados, respectivamente, relações semânticas de:

Alternativas
Comentários
  • por  - causa

    portanto - conclusão

    para - finalidade

     

  • “Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas (...).” 

    Ora, as "razões deliberadas" nesse enunciado indica a CAUSA para a criação de algumas leis injustas.

    “E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.”

    Portanto, logo, então, assim, por isso... é só trocar o termo do enunciado por qualquer um desses que irá se encaixar, dando sentido a frase e indubitavelmente indicando uma CONCLUSÃO do raciocínio.

    “Afinal, não é possível enviar ao congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática.”

    Nesse contexto, quem envia ao congresso um projeto de lei de iniciativa popular tem a FINALIDADE de mudar as regras da gramática.

     

     

    Trab

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

  • O texto é sensacional, vale a pena ler.

  • c)

    Causa, conclusão, finalidade. 

     

  • Excelente Questão ! 

     

    Sertão Brasil !

  • questão dada

     

    faca na caveira!!!!


ID
2375947
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
Desobediência Civil
Aldo Bizzocchi
Deveríamos nos rebelar contra injustiças linguísticas e arbitrariedades gramaticais?Se sim, como diferenciar os desobedientes dos ignorantes?
Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau. A ideia básica dessa filosofia é a de que é justo desobedecer a leis ou a governos injustos.
Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei. Exemplo disso é a legislação tributária brasileira, que faz os pobres pagarem relativamente mais em impostos do que os ricos.
A língua também é governada por leis. A ortografia, por sinal, é objeto de regulamentação federal. Já a gramática, embora não tenha força de lei, é um conjunto de normas que exercem pressão tão coercitiva sobre os falantes, especialmente em situações formais, quanto as de uma legislação. E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
É o caso daquela grafia que, embora oficial, não tem fundamento nem etimológico nem fonológico e mais cria dificuldades do que facilita a vida das pessoas. É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?
Imposição
A regulamentação do idioma, embora não tenha efeito jurídico, sobretudo porque não prevê sanções cíveis ou penais a quem a transgride (exceto a reprovação em concursos), acaba sendo mais tirânica que a legislação propriamente dita. Afinal, não é possível enviar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática. Logo, discordar dessas regras e, mais, desobedecê-las (ou desobedecer a elas, como exigem os gramáticos) constitui, na prática, um ato de desobediência civil.
Mas será que toda desobediência é justificável? De um lado, podemos ter abusos motivados por razões ideológicas, algo como “Si hay gobierno en esta tierra, yo soy contra” (“Se há governo nessa terra, sou contra”). Afinal, para os radicais, toda lei é uma forma de opressão (alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!). De outro lado, como distinguir entre desobediência e ignorância? Em tese, qualquer um que não saiba se expressar de acordo com a gramática pode alegar que o faz deliberadamente. Então será que todo desvio é justificável?
Rebeldia tímida
Curiosamente, os atos de desobediência deliberada em relação à língua têm um caráter muito mais conservador do que na política. E afetam mais a ortografia do que a gramática. Toda vez que ocorre uma reforma ortográfica, não são raras as vozes a se levantarem contra ela, em defesa do sistema antigo. Fernando Pessoa, por exemplo, pregava a desobediência civil à reforma de 1911. E, ainda hoje, muitos portugueses resistem ao novo acordo ortográfico.
Já os “progressistas” da língua se limitam a criticar a timidez das reformas, mas não ousam desafiá-las, abolindo por conta própria o h mudo ou coisas do gênero. E olhe que não faltam normas ruins e malfeitas em matéria de ortografia. (...) 
Discórdias
E casos como o de “adequa” (ou “adéqua”, ou “adeqúa”?), que não tem uma grafia oficial (o dicionário Houaiss é um caso isolado) porque para os gramáticos essa palavra simplesmente não existe? E o hífen, pomo central da discórdia ortográfica da nossa língua, cujas normas de uso são tão herméticas quanto ilógicas? (Se antes não havia qualquer sentido na grafia “cartão-postal”, agora temos de conviver também com “conta-corrente”).
Com respeito à gramática (ou com desrespeito, se quisermos fazer um trocadilho de mau gosto), pululam os casos de regras incoerentes, que o falante, em sua ingenuidade, acaba “corrigindo”, muitas vezes sem ter consciência de que é um transgressor contumaz. BIZZOCCHI, Aldo. Desobediência Civil. Revista Língua Portuguesa.
Editora Segmento. Ano 8, n.º 85, novembro de 2012. (adaptado)  

Releia a frase extraída do texto “Desobediência civil”, do lexicologista Aldo Bizzocchi:
“E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.”
Modificando-se os dois verbos destacados na frase anterior, obteríamos o seguinte resultado:
E ortógrafos e gramáticos também erramos, portanto também criamos leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
Acerca da frase modificada, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Silepse : Concordância anormal feita com a ideia que se faz do termo e não com o próprio termo

    a) de gênero:

    Ex.: Vossa Senhoria é bondoso 

    b) de número

    Ex.: O grupo chegou apressado e conversam em voz alta

    c) de pessoa

    Ex.: Os brasileiros somos otimistas.

     

    Fonte: Estratégia Concursos, prof Décio Terror.

  • Vamos ao que segue....

     

    Silepse

     

    A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É uma concordância anormal, psicológica, espiritual, latente, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido. Há três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.

     

    Silepse de Gênero

    Os gêneros são masculino feminino. Ocorre a silepse de gênero quando a concordância se faz com a ideia que o termo comporta. Exemplos:

    1) A bonita Porto Velho sofreu mais uma vez com o calor intenso.
    Nesse caso, o adjetivo bonita não está concordando com o termo Porto Velho, que gramaticalmente pertence ao gênero masculino, mas com a ideia contida no termo (a cidade de Porto Velho).

    2) Vossa excelência está preocupado.
    Nesse exemplo, o adjetivo preocupado concorda com o sexo da pessoa, que nesse caso é masculino, e não com o termo Vossa excelência.

     

    Silepse de Número

     

    Os números são singular plural. A silepse de número ocorre quando o verbo da oração não concorda gramaticalmente com o sujeito da oração, mas com a ideia que nele está contida. Exemplos:

     

    A procissão saiu. Andaram por todas as ruas da cidade de Salvador.
    Como vai a turma? Estão bem?
    O povo corria por todos os lados e gritavam muito alto.

     

    Note que nos exemplos acima, os verbos andaramestão gritavam não concordam gramaticalmente com os sujeitos das orações (que se encontram no singular, procissãoturma povo, respectivamente), mas com a ideia de pluralidade que neles está contida. Procissão, turma e povo dão a ideia de muita gente, por isso que os verbos estão no plural.

     

    Silepse de Pessoa

    Três são as pessoas gramaticais: a primeira, a segunda e a terceira. A silepse de pessoa ocorre quando há um desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está inscrita no sujeito
     

    Exemplos:

    O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação.
    Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.
    "Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins públicos." (Machado de Assis)

     

    Observe que os verbos persistamostemos e somos não concordam gramaticalmente com os seus sujeitos (brasileirosagricultores e cariocas que estão na terceira pessoa), mas com a ideia que neles está contida (nós, os brasileiros, os agricultores e os cariocas).

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php

     

    Espero ter ajudado.

     

    Abrçao

  • É a chamada concordância ideológica

  • Não obedece às regras de concordância gramatical, estabelecendo uma concordância ideológica. 


ID
2375950
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
Desobediência Civil
Aldo Bizzocchi
Deveríamos nos rebelar contra injustiças linguísticas e arbitrariedades gramaticais?Se sim, como diferenciar os desobedientes dos ignorantes?
Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau. A ideia básica dessa filosofia é a de que é justo desobedecer a leis ou a governos injustos.
Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei. Exemplo disso é a legislação tributária brasileira, que faz os pobres pagarem relativamente mais em impostos do que os ricos.
A língua também é governada por leis. A ortografia, por sinal, é objeto de regulamentação federal. Já a gramática, embora não tenha força de lei, é um conjunto de normas que exercem pressão tão coercitiva sobre os falantes, especialmente em situações formais, quanto as de uma legislação. E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
É o caso daquela grafia que, embora oficial, não tem fundamento nem etimológico nem fonológico e mais cria dificuldades do que facilita a vida das pessoas. É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?
Imposição
A regulamentação do idioma, embora não tenha efeito jurídico, sobretudo porque não prevê sanções cíveis ou penais a quem a transgride (exceto a reprovação em concursos), acaba sendo mais tirânica que a legislação propriamente dita. Afinal, não é possível enviar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática. Logo, discordar dessas regras e, mais, desobedecê-las (ou desobedecer a elas, como exigem os gramáticos) constitui, na prática, um ato de desobediência civil.
Mas será que toda desobediência é justificável? De um lado, podemos ter abusos motivados por razões ideológicas, algo como “Si hay gobierno en esta tierra, yo soy contra” (“Se há governo nessa terra, sou contra”). Afinal, para os radicais, toda lei é uma forma de opressão (alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!). De outro lado, como distinguir entre desobediência e ignorância? Em tese, qualquer um que não saiba se expressar de acordo com a gramática pode alegar que o faz deliberadamente. Então será que todo desvio é justificável?
Rebeldia tímida
Curiosamente, os atos de desobediência deliberada em relação à língua têm um caráter muito mais conservador do que na política. E afetam mais a ortografia do que a gramática. Toda vez que ocorre uma reforma ortográfica, não são raras as vozes a se levantarem contra ela, em defesa do sistema antigo. Fernando Pessoa, por exemplo, pregava a desobediência civil à reforma de 1911. E, ainda hoje, muitos portugueses resistem ao novo acordo ortográfico.
Já os “progressistas” da língua se limitam a criticar a timidez das reformas, mas não ousam desafiá-las, abolindo por conta própria o h mudo ou coisas do gênero. E olhe que não faltam normas ruins e malfeitas em matéria de ortografia. (...) 
Discórdias
E casos como o de “adequa” (ou “adéqua”, ou “adeqúa”?), que não tem uma grafia oficial (o dicionário Houaiss é um caso isolado) porque para os gramáticos essa palavra simplesmente não existe? E o hífen, pomo central da discórdia ortográfica da nossa língua, cujas normas de uso são tão herméticas quanto ilógicas? (Se antes não havia qualquer sentido na grafia “cartão-postal”, agora temos de conviver também com “conta-corrente”).
Com respeito à gramática (ou com desrespeito, se quisermos fazer um trocadilho de mau gosto), pululam os casos de regras incoerentes, que o falante, em sua ingenuidade, acaba “corrigindo”, muitas vezes sem ter consciência de que é um transgressor contumaz. BIZZOCCHI, Aldo. Desobediência Civil. Revista Língua Portuguesa.
Editora Segmento. Ano 8, n.º 85, novembro de 2012. (adaptado)  

Releia o trecho:
“Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei.”
A expressão “as mais das vezes” pode ser corretamente substituída por todas as alternativas abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB: E.

     

    O MAIS DAS VEZES e AS MAIS DAS VEZES


    Ambas as expressões são corretas para indicar a maioria das vezes que um fato se realiza.

    A expressão A MAIS DAS VEZES não existe. A expressão mais usual é AS MAIS DAS VEZES.


    Exemplos:


    “Temo-las por adiáforas; no geral, suspeitas; AS MAIS DAS VEZES, incompletas; quase sempre, traiçoeiras; sempre disparatadas”.


    “Elas passavam o serão na sala de jantar, em volta do candeeiro, que alumiava a tarefa noturna O MAIS DAS VEZES solitárias”.

     

    [http://www.blogsoestado.com/pautar/2016/03/12/aspectos-gramaticais-emprego-de/]

  • vamos pedir comentários...pf


ID
2375953
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
Desobediência Civil
Aldo Bizzocchi
Deveríamos nos rebelar contra injustiças linguísticas e arbitrariedades gramaticais?Se sim, como diferenciar os desobedientes dos ignorantes?
Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau. A ideia básica dessa filosofia é a de que é justo desobedecer a leis ou a governos injustos.
Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei. Exemplo disso é a legislação tributária brasileira, que faz os pobres pagarem relativamente mais em impostos do que os ricos.
A língua também é governada por leis. A ortografia, por sinal, é objeto de regulamentação federal. Já a gramática, embora não tenha força de lei, é um conjunto de normas que exercem pressão tão coercitiva sobre os falantes, especialmente em situações formais, quanto as de uma legislação. E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
É o caso daquela grafia que, embora oficial, não tem fundamento nem etimológico nem fonológico e mais cria dificuldades do que facilita a vida das pessoas. É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?
Imposição
A regulamentação do idioma, embora não tenha efeito jurídico, sobretudo porque não prevê sanções cíveis ou penais a quem a transgride (exceto a reprovação em concursos), acaba sendo mais tirânica que a legislação propriamente dita. Afinal, não é possível enviar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática. Logo, discordar dessas regras e, mais, desobedecê-las (ou desobedecer a elas, como exigem os gramáticos) constitui, na prática, um ato de desobediência civil.
Mas será que toda desobediência é justificável? De um lado, podemos ter abusos motivados por razões ideológicas, algo como “Si hay gobierno en esta tierra, yo soy contra” (“Se há governo nessa terra, sou contra”). Afinal, para os radicais, toda lei é uma forma de opressão (alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!). De outro lado, como distinguir entre desobediência e ignorância? Em tese, qualquer um que não saiba se expressar de acordo com a gramática pode alegar que o faz deliberadamente. Então será que todo desvio é justificável?
Rebeldia tímida
Curiosamente, os atos de desobediência deliberada em relação à língua têm um caráter muito mais conservador do que na política. E afetam mais a ortografia do que a gramática. Toda vez que ocorre uma reforma ortográfica, não são raras as vozes a se levantarem contra ela, em defesa do sistema antigo. Fernando Pessoa, por exemplo, pregava a desobediência civil à reforma de 1911. E, ainda hoje, muitos portugueses resistem ao novo acordo ortográfico.
Já os “progressistas” da língua se limitam a criticar a timidez das reformas, mas não ousam desafiá-las, abolindo por conta própria o h mudo ou coisas do gênero. E olhe que não faltam normas ruins e malfeitas em matéria de ortografia. (...) 
Discórdias
E casos como o de “adequa” (ou “adéqua”, ou “adeqúa”?), que não tem uma grafia oficial (o dicionário Houaiss é um caso isolado) porque para os gramáticos essa palavra simplesmente não existe? E o hífen, pomo central da discórdia ortográfica da nossa língua, cujas normas de uso são tão herméticas quanto ilógicas? (Se antes não havia qualquer sentido na grafia “cartão-postal”, agora temos de conviver também com “conta-corrente”).
Com respeito à gramática (ou com desrespeito, se quisermos fazer um trocadilho de mau gosto), pululam os casos de regras incoerentes, que o falante, em sua ingenuidade, acaba “corrigindo”, muitas vezes sem ter consciência de que é um transgressor contumaz. BIZZOCCHI, Aldo. Desobediência Civil. Revista Língua Portuguesa.
Editora Segmento. Ano 8, n.º 85, novembro de 2012. (adaptado)  

Releia o trecho:
“É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?”
Marque a alternativa em que há ERRO de regência, do ponto de vista da gramática normativa, ainda que o uso seja comum entre os falantes da língua:

Alternativas
Comentários
  • Não tô feliz
  • Um verbo jamais repete a figurinha, como diz o nobre Professor Zambeli. Força Guerreiros!

  • Creio que ocorreu redundância. POis ao colocar Simpatizo-me, acarretaria na repetição exagerada do sujeito: Eu.

     

    O correto seria "Simpatizo com a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho."

     

    Letra D

  • Simpatizar e antipatizar: transitivo indireto, regendo preposição com sem pronome oblíquo.
    Simpatizo com Madalena.
    A construção “Simpatizo-me com Madalena” está errada”, pois não pode haver pronome oblíquo átono.

    Fonte: Estratégia Concursos, Professor Décio Terror

  • Letra D

    O verbo simpatizar é transitivo indireto e pede a preposição COM. Ele não é um verbo pronominal e por isso não recebe na construção da frase pronomes. 

    Simpatizo com a luta por melhores condições de trabalho.

  • Não são pronominais:

    Antipatizar, confraternizar, consultar, ombrear, proliferar, silenciar, simpatizar, sobressair etc.

     

    Logo, há incorreção gramatical em:

    “Os jovens procuram se sobressair na internet, a qual é um universo anárquico.”.

     

    A forma culta é:

    “Os jovens procuram sobressair na internet, a qual é um universo anárquico.”.
     

  • Qaunto á questão b) "O corpo de bombeiros assiste as vítimas do incêndio".

    O verbo assistir:

    No sentido de "PRESTAR ASSITÊNCIA/AJUDAR" é transitivo direto.

    Ex.: O corpo de bombeiros assiste as vítimas do incêndio.

    No sentido de "VER" é transitivo indireto regido pela preposição A.

    Ex.: Todos assistiram ao jogo.

    No sentido de "PERTENCER" é transitivo indireto regido pela preposição A.

    Ex.: Esse direito assiste aos cidadãos.

  • Verbo simpatizar não é pronominal, assim como o verbo antipatizar. Ambos são verbo VTI exigindo a prep. (com).

  • O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

  • Surgiu uma dúvida..parece idiota, mas vamos lá..rs

    o verbo precisar é pronominal, ali no caso em questão eu nao coloco a preposição DE, porque ele está funcionando como um auxiliar do verbo estar?

     

  • O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL

    O VERBO SIMPATIZAR NÃO É PRONOMINAL 

     

    eu copiei a frase do bob esponja só para decorar mais rapido kkkk valeu!!

  • Sim bem comum, todo mundo que conheço usa enclise, quer ver quando se fala em simpatizar, muuito comum sim Cespe

  • Simpatizar e Antipatizar, bem como Sobressair, não são pronominais.

     

     

  • SIMPATIZAR E ANTIPATIZAR COM

    Não podem ser pronominais 


ID
2375956
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
Desobediência Civil
Aldo Bizzocchi
Deveríamos nos rebelar contra injustiças linguísticas e arbitrariedades gramaticais?Se sim, como diferenciar os desobedientes dos ignorantes?
Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau. A ideia básica dessa filosofia é a de que é justo desobedecer a leis ou a governos injustos.
Mas leis injustas (supondo que haja um critério objetivo de justiça) nem sempre são criadas por razões deliberadas; as mais das vezes, o legislador não se dá conta de todas as implicações de sua lei. Exemplo disso é a legislação tributária brasileira, que faz os pobres pagarem relativamente mais em impostos do que os ricos.
A língua também é governada por leis. A ortografia, por sinal, é objeto de regulamentação federal. Já a gramática, embora não tenha força de lei, é um conjunto de normas que exercem pressão tão coercitiva sobre os falantes, especialmente em situações formais, quanto as de uma legislação. E ortógrafos e gramáticos também erram, portanto também criam leis injustas – se não contra os falantes, pelo menos contra a língua.
É o caso daquela grafia que, embora oficial, não tem fundamento nem etimológico nem fonológico e mais cria dificuldades do que facilita a vida das pessoas. É o caso também da regra sintática obsoleta que ainda é exigida em concursos, e da concordância ou regência que atentam contra a lógica e a natureza da língua, mas são tidas como canônicas pela gramática normativa. O que fazer com elas? A desobediência civil cabe nesses casos?
Imposição
A regulamentação do idioma, embora não tenha efeito jurídico, sobretudo porque não prevê sanções cíveis ou penais a quem a transgride (exceto a reprovação em concursos), acaba sendo mais tirânica que a legislação propriamente dita. Afinal, não é possível enviar ao Congresso um projeto de lei de iniciativa popular para mudar regras de gramática. Logo, discordar dessas regras e, mais, desobedecê-las (ou desobedecer a elas, como exigem os gramáticos) constitui, na prática, um ato de desobediência civil.
Mas será que toda desobediência é justificável? De um lado, podemos ter abusos motivados por razões ideológicas, algo como “Si hay gobierno en esta tierra, yo soy contra” (“Se há governo nessa terra, sou contra”). Afinal, para os radicais, toda lei é uma forma de opressão (alguns, se pudessem, desacatariam até a lei da gravidade!). De outro lado, como distinguir entre desobediência e ignorância? Em tese, qualquer um que não saiba se expressar de acordo com a gramática pode alegar que o faz deliberadamente. Então será que todo desvio é justificável?
Rebeldia tímida
Curiosamente, os atos de desobediência deliberada em relação à língua têm um caráter muito mais conservador do que na política. E afetam mais a ortografia do que a gramática. Toda vez que ocorre uma reforma ortográfica, não são raras as vozes a se levantarem contra ela, em defesa do sistema antigo. Fernando Pessoa, por exemplo, pregava a desobediência civil à reforma de 1911. E, ainda hoje, muitos portugueses resistem ao novo acordo ortográfico.
Já os “progressistas” da língua se limitam a criticar a timidez das reformas, mas não ousam desafiá-las, abolindo por conta própria o h mudo ou coisas do gênero. E olhe que não faltam normas ruins e malfeitas em matéria de ortografia. (...) 
Discórdias
E casos como o de “adequa” (ou “adéqua”, ou “adeqúa”?), que não tem uma grafia oficial (o dicionário Houaiss é um caso isolado) porque para os gramáticos essa palavra simplesmente não existe? E o hífen, pomo central da discórdia ortográfica da nossa língua, cujas normas de uso são tão herméticas quanto ilógicas? (Se antes não havia qualquer sentido na grafia “cartão-postal”, agora temos de conviver também com “conta-corrente”).
Com respeito à gramática (ou com desrespeito, se quisermos fazer um trocadilho de mau gosto), pululam os casos de regras incoerentes, que o falante, em sua ingenuidade, acaba “corrigindo”, muitas vezes sem ter consciência de que é um transgressor contumaz. BIZZOCCHI, Aldo. Desobediência Civil. Revista Língua Portuguesa.
Editora Segmento. Ano 8, n.º 85, novembro de 2012. (adaptado)  

Releia o trecho:
“Nem tudo o que é legal é justo (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência). O líder indiano foi o maior expoente da desobediência civil, filosofia política formulada pelo americano Henry David Thoreau.”
A frase apresentada entre parênteses, no trecho acima, tem a função de:

Alternativas
Comentários
  • (segundo Gandhi, uma lei injusta é uma forma de violência) .

    O techo acima nos dá uma ideia de complementação para valorizar mais a afirmativa:" Nem tudo o que é legal é justo..."

     

    Letra C


ID
2375959
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  

Releia o seguinte período:
“A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.”
O termo destacado ilustra o uso conotativo da linguagem verbal, por meio do emprego de:

Alternativas
Comentários
  • Metáfora
    Trata    do    emprego    da    palavra    fora    do    seu    sentido    básico,    recebendo    nova    significação
    por    uma    comparação    entre    seres    de    universos    distintos.

    Assim, a palabra afina, no contexto, é uma metáfora.

     

     

     

     

    Quantos aos demais itens

    b) Antítese. 

    É     o     contraste     entre     duas     palavras     (antônimas),     expressões     ou     pensamentos,
    provocando    uma    relação    de    oposição.

     

     

    c)Metonímia.

    É    uma    “figura    de    linguagem    baseada    no    uso    de    um    nome    no    lugar de     outro,     pelo     emprego     da     parte     pelo     todo,     do     efeito     pela     causa,     do     autor     pela     obra,     do continente     pelo     conteúdo     etc.”.    Ou     seja,     ocorre     a     substituição     de     uma     palavra     por     outra porque    há    entre    elas    uma    relação    de    todo    e    parte.

     

     

    d) Gradação. 

    Enumeração    que    denota    crescimento    ou    diminuição    (clímax    ou    anticlímax).

     

     

    e) Hipérbole
    Ideia    que    denota    exagero.

     

     

    A Gramática para Concursos Públicas - Fernando Pestana - 2ª ed., 2015.pdf

  •  

     

    complementando ..com auxílio dessa questão você acertaria Q791986, pois o próprio examinador já deu a resposta em outra questão..

  • Metáfora: Comparação implícita.

  • Não entendi onde está a comparação implícita na alternativa que é o gabarito.


ID
2375962
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  

O principal recurso coesivo presente no Texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • Paralelismo
    Repetição    de    palavras    ou    estruturas    sintáticas    maiores    (frases,    orações,    sintagmas    etc.) de    forma    igual    ou    parecida    que    se    correspondem    quanto    ao    som.

     

    A Gramática para Concursos Públicas - Fernando Pestana - 2ª ed., 2015.pdf

  • Paralelismo é uma sequência de expressões com uma estrutura paralela, ou seja, simétrica. Há paralelismo quando há um encadeamento harmonioso e lógico entre as diferentes partes da oração e do texto.

    Para haver paralelismos, é necessário que haja correspondência e semelhança entre duas palavras, ideias, termos,… que possam ser comparadas entre si.

    O paralelismo manifesta-se principalmente em estruturas sintáticas e semânticas.

    Flávia Neves-Professora de Português


ID
2375965
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  

O texto de Rui Barbosa foi construído sob o recurso retórico da comparação entre conceitos que, no universo considerado, se opõem. As sequências a seguir atestam essa observação, EXCETO:

Alternativas

ID
2375968
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  

Releia o trecho:
“A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis.”
A conjunção destacada na frase acima NÃO pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • A conjunção segundo nos dá uma ideia de conformidade.
     

     

    Se utilizarmos "dispensando" no lugar de "segundo", haveria uma exclusão dos princípios definidos .

     

     

     

  • Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

  • Gabarito E.

    "DEUS é O Maior"

  • Conformativa: Conforme, como, segundo, consoante, de acordo com, etc

  • DEUS deixou a bênção aí para quem quiser, e eu luto para pegar algumas com sangue, suor e lágrimas.

     

    faca na caveira!!!!!


ID
2375971
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  

Releia o trecho:
“Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.”
A conjunção destacada tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • a) As conjunções "e"," antes", "agora"," quando" são adversativas quando equivalem a "mas".

  • Política e politicagem não se parecem...Antes se negam...

    "Antes" tem valor de oposição equivalente a "pelo contrário"

    Gab. B

  • Pra mim,não expressa oposição e sim concordância. 

     

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

  • lindomar MP

    É oposição, pois antes de elas se ralacionarem, política e politicalha, elas irão se negar.

     

    Foco e força

    PMES

  • As duas frases não se negam em seu sentido. Ou sim?

  • Gabarito errado ao meu ver.

    A primeira oração já fala que "política e politicalha NÃO se confundem, NÃO se parecem..." logo já estabelece uma ideia de repulsa.

    A segunda oração CONFIRMA isso, dizendo que "Antes, se negam, se excluem...", portanto, concluindo o raciocínio da primeira oração.

     

    Seria uma conjunção adversativa, se por acaso, quebrasse a idéia lógica da primeira oração.

  • “Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Pelo contrário(a política e politicalha) se negam, (a política e politicalha) se excluem, (a política e politicalha) se repulsam mutuamente.”

    Letra C

    Oposição


ID
2375974
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  

Releia os enunciados a seguir, subtraídos do Texto 2:
“Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.”
Nos dois períodos, todos os verbos apresentam-se na 3ª pessoa do plural, em harmonia com o sujeito composto política e politicalha. No entanto, em alguns casos, a norma culta escrita admite o emprego do verbo no singular, mesmo com o sujeito composto. Assinale a alternativa em que a norma apoiaria essa concordância especial:

Alternativas
Comentários
  • Concordância com sujeitos compostos

    a) Sujeito composto preposto ao verbo : concorda com todos os núcleos ou com o mais próximo

    Ex.: Discutiram/Discutiu muito o chefe e o funcionário

    b) Sujeito composto por núcleos sinônimos : verbo no singular ou no plural (depende da intenção do autor)

    Ex.: O rancor e o ódio cegou o amante

    c) Núcleos em gradação: o verbo concorda com todos ou com o mais próximo

    Ex.: Um minuto, uma hora, um dia passam/passa rápido.

    d) Sujeito composto ligado por "nem" : verbo no plural

    Ex.: Nem o conforto, nem a glória lhe trouxeram a felicidade

    e) Sujeito composto ligado por "ou" : verbo no singular (ideia de exclusão) ou verbo no plural (ideia de inclusão ou oposição)

    Ex.: José ou Pedro será eleito para o cargo

    Matemática ou Física exigem raciocínio lógico.

    Riso ou lágrimas fazem parte da vida.

     

    Fonte: Estratégia concurso - Décio Terror.

  • Vamos ao que segue...

     

    A - CORRETO - 

    1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode ficar no plural ou no singular.

    Por Exemplo:

    Descaso e desprezo marcam / marca seu comportamento.

     

    B - ERRADA. 

    3) Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por "ou" ou "nem", o verbo deverá ficar no plural se a declaração contida no predicado puder ser atribuída a todos os núcleos.

    Por Exemplo:

    Drummond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira.
    Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta.

     

    Quando a declaração contida no predicado só puder ser atribuída a um dos núcleos do sujeito, ou seja, se os núcleos forem excludentes, o verbo deverá ficar no singular.

    Por Exemplo:

    Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima Olimpíada.
    Você ou ele será escolhido. (Só será escolhido um)

     

    C - ERRADA 

    Mesma explicação da letra B.

     

    D - ERRADA

     Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a concordância se faz no plural:

    Exemplos:

    Pai e filho    conversavam longamente.
      Sujeito

     

    Pais e filhos   devem conversar com frequência.
      Sujeito

     

    E - ERRADA 

    Mesma explicação letra B. Só pode ficar no plural.

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  •  a) O amor, a solidariedade e o bem-querer só se revelam ao homem nos momentos de suprema dor.

         O amor, a solidariedade e o bem-querer só se revela ao homem nos momentos de suprema dor.

     

     

    Quando os núcleos do sujeito forem compostos, porém sinônimos (ou quase), o verbo pode ser colocado também no singular.

  • O amor, a solidariedade e o bem-querer só se revelam - revela ao homem nos momentos de suprema dor. (apresentam o mesmo campo semântico e por isso justificam a possibilidade de verbo no plural ou singular.)


ID
2375977
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
Política e Politicalha
Rui Barbosa
A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia; cria, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.
A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
In: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. São Paulo, Ed. Ática. 2004. p.19.  

Tendo em vista a ortografia oficial de Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que o emprego do hífen está INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • gabarito;letra B) paraquedas

  • Porque cor-de-rosa tem hifen?

     

    Editando: o colega "algum concurseiro" respondeu que "cor-de-rosa" é uma exceção. Na verdade não é uma exceção, são suas regras diferentes!!! A dúvida é: como diferenciar quando a palavra teve o hífen consagrado pelo uso e vai permanecer com hífen (como cor-de-rosa e pé-de-meia) ou quando o uso corriqueiro uniu as palavras (como videoaula e paraquedas). 

    Essas duas regras são muito subjetivas... acho muito difícil de saber quando aquela palavra tem ou não hífen, apesar de saber das duas regras, porque não cnsigo saber em qual das duas encaixar....

     

    Alguém?

  • Cor-de-Rosa é uma exceção a esta regra. :(

  • Thiago, cuidado !

    Pois Mandachuva não tem hífen...

  • Regra usada: Palavras cujo prefixo termina em vogal e a 1ª letra do 2º termo começa com consoante DIFERENTE DE R e S

    ex: PSEUDOPROFESSOR , SEMICÍRCULO , SEMIDEUS.

  • ˃ Palavras compostas SEM elementos de ligação


    Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação.

     

    » Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém,
    porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.

     

    » Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
    girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.

  • O emprego do Hífen representa uma das partes mais mal sistematizadas do acordo ortográfico; Precisa decorar, abaixo trascrevo um mapa mental com base no matrial do curso Estratégia Concursos. Professor: Felipe Luccas;

    MAPA MENTAL  

    NÃO USA HÍFEN

       1)  p/ unir Vogais Diferentes.................... agroindustrial, autoestrada, anteontem, extraoficial, videoaulas, coautor, infraestrutura

       2)  p/ unir consoantes Diferentes............. hipermercado, superbactéria, intermunicipal

       3)  p/ unir consoante com vogal.............. interescolar, supereconomico, interação

            a) se consoante for S / R duplica........ contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

       4) após "quase"  e "não" ........................ não agressão, não bligerante, não fumante, não violência, quase delito, quase morte, etc

       5) entre palavras com elemento de ligação... mão de obra, café com leite, pé de moleque, cara de pau, camisa de força, cão de guarda

           a)  se NÃO há elemento de ligação haverá hífen. (vaga-lume, porta-malas, boa-fé, guarda-chuva, bate-boca, pega-pega, pingue-pongue)

           b) Exceções: Palavras com Elemento de ligação mas que tenha

                b1) sentido composto: pé-de-meia, gota-d´água, cor-de-rosa, água-de-colônia

                b2) nomes botânicos ou científicos: pimenta-do-reino, bico-de-papagaio, cravo-da-índia

      6) entre palavras repetidas...........................(dia a dia, corpo a corpo, face a face, porta em porta)

          a) Se não houver elemento de ligação,  háverá emprego do hífen......  corre-corre,  pega-pega, cri-cri

     .

    .

    .

    .

    EMPREGO DO HÍFEN

      1) Encadeamento, sentido particular,  não composto:......... Ponte Rio-Niterói,  Eixo Rio-São Paulo,  Percurso casa-trabalho...

      2) Após prefixos Recém, além, aquém, sem, pós, pre, ex, vice

      3) Prefixo antes de palavra com H.........

      4) Após prefixos Pro, Pre, Pos.............

      5) Sub /  Sob  +  R/B.......................... sub-região,  sub-raça, sub-reitor, sub-reptício

      6) Curcum / PAN + Vogal ..................  Pan-americano, Pan-europeu, circum-adjacente, curcum-navegação

      7)  Bem + Vogal / Consoante .............   bem-aventurado, bem-criado, bem-estar, bem-visto, bem-ditoso, bem-feito

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

      8)  Mal + Vogal.................................  mal-educado, mal-humorado, mal-afortunado, mal-estar....

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

          b) Se palavra seguinte iniciar com consoante........................ malnascido, malvisto, malfeito, valcriado, malditoso

     

    Esperto ter ajudado:  Gabarito LETRA B

  • Essa questão é tipicamente para identificar os candidatos que decoraram palavras que perderam a noção de composição.

     

    Pela nova ortografia, a palavra paraquedas passa a ser escrita sem hífen.

    Já as palavras para-brisa, para-choque e para-lama mantêm o hífen.

    Isso acontece, porquê: - segundo a Base XV do Novo Acordo Ortográfico, "certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.";

     

    Ou seja, Decorar amigos !  Quanto mais exercícios, maior a quantidade de palavras memorizadas. Não há regra para essa questão.;

    O hífem é uma das partes mais mal sistematizada do acordo ortográfico;

    Abraços

  • PARAQUEDAS.

  • Gabarito letra B.

     

    As regras do hífen são assim: "não se emprega hífen em locuções de palavras, salvo para cor-de-rosa, arco-da-velha, água-de-colônia, pé-de-meia, etc,  porque já são palavras tradicionais, consagradas da língua".  E por aí vai...  -.-'

     

    Fica difícil. Torça para o examinador estar de bom humor (sem hífen) na hora de elaborar a sua prova...

  • Boa tarde,

     

    A questão não exige se eu sei as regras rs, mas sim se eu decorei algumas palavras rsrsrsrs trsite realidade

     

    Bons estudos

  • Para-quedas > Paraquedas 

  • b)

    Para-quedas. 

  • Eu achei que paraquedas tivesse hífen por ser algo que para a queda... Como no caso de porta-retrato. =(

  • Bruno, o "paraquedas" é um caso de consagração pelo uso, assim como "mandachuva". Ambos entrariam na regra do hífen por terem no primeiro elemento um verbo. 

    Daí é preciso decorar os casos de exceção, em grande parte pela "consagração pelo uso". 

  • Se alguma banca quiser derrubar milhares em concurso, é só colocar umas 5 questões de hífen.

  • PARAQUEDAS.

  • Paraquedas - Palavra que perdeu a noção de composição e agora se escreve junta.

  • Mal não gosta de vogal:   Mal- amado

    Bem não de ninguém:       Bem- vindo

     

  • Não se emprega o hífen em certos compostos que se perdeu, em certa medida a noção de composição. (paraquedas, mandachuvas, paraquedista)

  •  a)

    Guarda-roupa.  Verbo + Substantivo = Hífen

     b)

    Paraquedas. Se botar o hífen, vai perder a noção de composição da palavra.

     c)

    Mico-leão-dourado. Espécies botânicas usa hífen.

     d)

    Super-homem. Super ou Inter + H/R usa hífen.

     e)

    Cor-de-rosa.  Não tem hífen com "de" no meio e afins. Ex: mão de obra. MAS, NESSE CASO, É EXCEÇÃO À REGRA. Note a perda do acento em "cor".

  • Em regra, quando o verbo for o primeiro elemento tem hífen. Ex: para-choque e para-lamas

    Contudo, "paraquedas", assim como "mandachuva", não têm hífen porque são formas consagradas pelo uso.

  • não induzam as pessoas ao erro, lembrem-se q toda regra tem exceção. a lingua mais bonita do mundo =portugues


ID
2375980
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tendo em vista a ortografia oficial de Língua Portuguesa em vigor, assinale a alternativa em que o emprego do acento agudo foi abolido:

Alternativas
Comentários
  • Paranoia.  

  • Alternativa correta: b

    Pela nova regra gramatical desapareceu o acento dos ditongos abertos éi  e ói .

  • Segundo a nova regra ortográfica

    Os ditontos abertos ( ÉI / ÓI / ÉU ) nas PAROXITONAS perderam o acento.

    Sendo assim

    (a) He-rói  (Correta) Acento na óxitona permanece

    (b) Pa-ra-nói-a (Errada) Paroxitona portanto o ascento não existe mais !

    (c) Cha-péu (Correta) Oxitona acento permanece.

    (d) Fa-ís-ca (Correta) É paroxitona mas não tem ditongo

    (e) Tá-xi (Correta) É paroxitona mas não tem ditongo

  • Complementando os nobres colegas!!! 

    Os ditongos abertos tônicos EI, OI, EU, serão acentuados sempre que forem oxítonos___ANÉIS, HERÓI, CHAPÉU___ ou monossílabos DÓI, CÉU___etc.

    Cuidado!!!, com o novo acordo, sendo eles paroxítonos, não serão mais acentuados___ASSEMBLEIA, GELEIA, HEROICO, PARANOIA, JIBOIA__etc. 

  • Senhores, na alternativa b trata-se de um ditongo aberto e conforme a nova ortografia não se acentua mais nas PAROXÍTONAS.

  • Sílaba tônica precedida de ditongo não acentua:

    - Na condição de paroxítona

    as oxítonas continuam a acentuar.

  • As paralavras paroxitonas com ditongo aberto terminadas em a e o não são acentuaadas.

    ex: assembleia- boia- heroico e etc.

  • EI, OI, EU só se acentua no final da palavra (OXÍTONA)

  • PA-RA-NOI-A

  • Para os que marcaram a letra A :

    Tenho certeza que lembraram da palavra HEROICO, e por isso, marcaram-na como errada.

    jdiodjsdijs

  • Atenção!!

    Os ditongos acentuados são apenas os oxítonos (ex: chapéu, tonéis, etc.) e monossilábicos(ex: céu, rói, dói, etc.). 

  • O que é paranoia? A paranóia é um processo mental caracterizado por medo e ansiedade excessivos, freqüentemente a ponto de irracionalidade e delírios.

     

    Em suma, paranoia é algo que todo concurseiro possui...

  • Avante detonando :D

    Força! 

  • Os ditontos abertos ( ÉI / ÓI / ÉU ) nas PAROXITONAS perderam o acento.

  • a) Herói. Oxítona terminada em ditongo aberto "oi". Permanece o acento.

    b) Paranóia.  Paroxítona terminada em ditongo aberto, logo perdeu o acento.

    c) Chapéu.  Oxítona terminada em ditongo aberto "eu". Permanece o acento.

    d) Faísca.  Hiato, é acentuado em "i" e "u".

    e) Táxi. Paroxítona terminada em "i", é acentuado.

     

    Espero ter ajudado , qlqr erro me envie uma msg por gentileza. Bons estudos!

  • desapareceu o acento dos ditongos abertos éi  e ói .

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Ditongos Abertos

    Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não êi), são acentuados. Veja:

    éi (s): anéis, fiéis, papéis
    éu (s): troféu, céus
    ói (s): herói, constrói, caubóis

    Obs.: os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.

    Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc.

    Atenção:  a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "r" (e não por possuir ditongo aberto "ói").

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono11.php

     

  • GABARITO: B

    a) Herói. Oxítona terminada em ditongo aberto "oi". Permanece o acento.

    b) Paranóia. Paroxítona terminada em ditongo aberto, logo perdeu o acento.

    c) Chapéu. Oxítona terminada em ditongo aberto "eu". Permanece o acento.

    d) Faísca. Hiato, é acentuado em "i" e "u".

    e) Táxi. Paroxítona terminada em "i", é acentuado.


ID
2375983
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Ricardo fez um empréstimo a juros compostos. A taxa cobrada por esse empréstimo foi de 10% ao mês. Ao final de três meses, pagou uma única parcela, no valor de R$ 665,50, liquidando assim a dívida gerada pelo empréstimo.
A quantia que Ricardo tomou por empréstimo foi:

Alternativas
Comentários
  • i = 10% mes

    n = trim

     

    10% mes ... JC .... trim  = 1,1^3 = 1,331

     

    665,5 / 1,331 = 500

     

     

  • 1 + a taxa = 1,1

    1,1 ^ elevado ao numero de parcelas 3 = 1,331

    total 665,50 / 1,331 = 500



  • DESCAPITALIZAR = DIVIDIR


    i = 10% >>>> fator = 1,10^3 = 1,3310

    665,50 / 1,3310 = 500,00

  • Juros Compostos HP 12C

    665,50 CHS FV

    10 i

    3 n

    PV = 500


ID
2375986
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmativa:
“Se Carlos é engenheiro, então Ana é enfermeira ou professora.”
Uma sequência lógica equivalente a afirmativa acima é:

Alternativas
Comentários
  • Se Carlos é engenheiro, então Ana é enfermeira ou professora.”

     

    uma equivalencia do se... entao:

    1) nega e inverte ( se ... ~B  entao ~A)

     

    Se Ana não é enfermeira e nem professora, então Carlos não é engenheiro. 

     

     

    2) ~A ou B

  • Regra da "contra positiva". Conserva o conectivo, inverte as partes negando.

    Ex.: "Se A então B" vai ficar "Se não B então não A"

  • Gabarito: e

    --

    Para o CESPE, nem = e não

    A banca parece que não usa esse entendimento cespiano.

  • Equivalência...........

    SE.........Então------>NEGA,NEGA,TROCA,TROCA.---->~q------>~p.

    REGRA DO "OU"

    ~P "ou' Q


ID
2375992
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as seguintes proposições:
I . Todo aluno do curso de matemática sabe derivar ou integrar.
II . Marcos é aluno do curso de matemática.
III . Sérgio sabe derivar e integrar.
IV . Luiz não sabe derivar nem integrar.
É possível concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Chamemos o conjunto dos alunos do curso de matemática de A, e o conjunto das pessoas que sabem derivar ou integrar de (D v I).

    - Da primeira premissa, concluímos que A ⊂ (D v I).

    - Marcos é um elemento do conjunto A ( Marcos ∈ A) ⇒ Marcos ∈ (D v I)

    - Sérgio ∈ (D v I), o que não implica necessariamente em Sérgio ∈ A. Sabemos que A ⊂ (D v I), mas que (D v I) pode ter mais elementos que A.

    - Luiz ∉ (D v I) ⇒ Luiz ∉ A , relação associativa, visto que A ⊂ (D v I).

    Portanto podemos afirmar com certeza que:

    - Marcos é aluno do curso de matemática ;
    - Marcos sabe derivar ou integrar;
    - Sérgio sabe derivar e integrar;
    - Luiz não sabe derivar nem integrar ;
    - Luiz não é aluno do curso de matemática.

    Analisando as assertivas, temos que a única que traz uma proposição NECESSÁRIAMENTE verdadeira é a ALTERNATIVA C, pois:
    Luiz não é aluno do curso de matemática (Verdadeira) ou Marcos sabe derivar ( Não sabemos o valor lógico)

    A respeito da segunda proposição ( Marcos sabe derivar), esta pode ser tanto verdadeira quanto falsa para a proposição Marcos sabe derivar ou integrar ser verdadeira.
     

     

     

  • O pulo do gato nessa questão é que, mesmo Sérgio sabendo derivar e integrar, não é possivel afirmar que ele faz parte do curso de matematica.


ID
2376001
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No ano passado, a prefeitura de um determinado município reajustou as passagens de ônibus em 5% no mês de fevereiro e voltou a reajustá-las em 6% no mês de julho. Em agosto daquele ano, a justiça considerou abusivos os reajustes e determinou que os valores das passagens retornassem ao que era praticado em janeiro daquele ano.
Qual foi o percentual de desconto aplicado ao valor da passagem, cobrada em agosto do ano passado, para que a determinação judicial fosse cumprida?

Alternativas
Comentários
  • supor valor : 100

     

    dois aumentos 5% ( 1,05) e 6% ( 1,06 )  = 1,05 x 1.06 = 1,113

     

    100 x 1,113 = 111,3

     

    para voltar aos 100 qual desconto ???

    a questão não pede aproximadamente e nem pra desconsiderar os numeros depois da virgula

     

    desconto de 11% = ( 100 - 11 = 89) ... fator = 0,89 ..... 111,3 x 0,89 = 99,057

    desconto de 11,3% = ( 100 - 11,3 = 88,7 .. fator = 0,887 .... 111,3  0,887 = 98,7231

     

    o mais proximo dos 100 seria o desconto de 11% ( 99,057)

    mais enfim a banca e que decide kkkkk

  • Valor inicial da passagem: X
    Valor da passagem após primeiro reajuste: 1,05*X
    Valor da passagem após segundo reajuste: 1,06*1,05*X = 1,113*X


    O desconto será tal que retornará o valor inicial (X):

    1,113*X*Y=X  <--->  Y=0,8985

    Desconto = 1 - Y = 1 - 0,8985 =  0,1015 = 10,15%

    NÃO HÁ ALTERNATIVA CORRETA
     

  • No ano passado, a prefeitura de um determinado município reajustou as passagens de ônibus em 5% no mês de fevereiro e voltou a reajustá-las em 6% no mês de julho. Em agosto daquele ano, a justiça considerou abusivos os reajustes e determinou que os valores das passagens retornassem ao que era praticado em janeiro daquele ano.

     

    Construindo uma linha do tempo para facilitar o raciocínio:

     

    Janeiro          Fevereiro          Julho

                           +5%              +6%

    R$ 100,00     R$ 105,00      R$ 111,30

     

    Qual foi o percentual de desconto aplicado ao valor da passagem, cobrada em agosto do ano passado, para que a determinação judicial fosse cumprida? 

     

    R$         %

    100       100

    11,3        X

    100x = 100.11,3

    x = 11,3%

  • Giovany, o desconto é calculado em cima do valor final, e não do inicial.

  • De uma forma mais simples:

    soma-se os dois aumentos: 5% + 6%= 11%

    depois acrescente uma vírgula após o 11 e multiplique os mesmos valores, assim

    5 + 6= 11

    5 * 6 = 30

    Acrescentando a vírgula entre os dois valores temos: 11,30%

    ESPERO TER AJUDADO!

  • Valor inicial da passagem: X

    Valor da passagem após primeiro reajuste: 1,05.X

    Valor da passagem após segundo reajuste: 1,06.1,05.X = 1,113.X

    Variação do desconto para retornar ao valor inicial:

    (Final - Inicial)/ Inicial = (1,113*X - X)/X = 0,113 = 11,3%

    Resposta: D.


ID
2376007
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma companhia de dança possuía no ano passado 20 bailarinos a mais do que bailarinas. Neste ano, o número de componentes da companhia aumentou em 30%: o número de bailarinos aumentou 25% e o número de bailarinas aumentou em 40%.
Neste ano, o número de componentes dessa companhia é:

Alternativas
Comentários
  • fiz da seguinte forma

    quantidade de bailarinos = h

    quantidade de bailarinas = m

    t = total de componentes

    h + m = t

    usando o fator de acréscimo ter-se-á:

    1,25H + 1,4M = 1,3T  note que um aumento de 25% significa multiplicá-lo por 1,25

    Temos também, de acordo com o enunciado, que H=M+20

    Substituindo:

    1,25*(M+20) + 1,4M = 1,3T 

    1,25M + 25 + 1,4M = 1,3T

    2,65M + 25 = 1,3T Primeira equação do sistema

    A segunda equação do sistema se dá através da seguinte forma

    Temos que H + M = T e que H = M + 20

    Logo:

    M + 20 + M = T

    2M + 20 = T

    Agora ficou simples de resolver, de acordo com o sistema abaixo

    2M + 20 = T

    2,65M + 25 = 1,3T

    Pode escolher o método que fica mais a vontade, nesse caso eu julguei o método da substituição como sendo mais fácil.

    Logo

    2,65M + 25 = 1,3*(2M+20)

    2,65M + 25 = 2,6M + 26

    2,65M – 2,6M = 26-25

    0,05M=1

    5/100M=1

    M=1*(100/5)

    M=20

    Achando o M, que é a quantidade de bailarinas no ano passado, ou seja, sem o fator de acréscimo temos que a quantidade de homens, de acordo com o enunciado da questão é de 20 a mais, logo H=40

    Para achar as quantidades do ano presente, basta multiplicar as quantidades pelos fatores de acréscimo, para que não haja confusão, chamemos as quantidades de bailarinos do ano presente de H¹ e a quantidades de bailarinas de M¹

    H=40*1,25 H¹= 50

    M=20*1,3 M¹=28

    Total de bailarinos portanto se dá com a soma de H¹ com M¹

    H¹ + M¹ = 78

    Para termos certeza que essa é a resposta correta, podemos multiplicar o total do ano passado pelo fator de acréscimo dado na questão para ver se confere com nossa resposta

    H+M=60

    60*1,3=78

    Bons estudos !

  • Parabéns Henrique Dantas ! ótimo cálculo.


    Eu fiz assim bem parecido com você , mas confesso que demorei 30 minutos, que me preocupou muito .


    Bailarinos = H

    Bailarinas = H - 20

    0,30x (2H -20) = Hx 0,25 + 0,40(H-20)

    O resultado da H = 40 . Que é o total de homens sabendo disso fica fácil , pois como a questão diz que o total de homens é 20 a mais, certamente, o numero de mulheres será 20, que vai dar no total 60. agora sim é os fazer os cálculos de porcentagem, 40% de 20 = 8 / 25% de 40 =10


    resultado 60+8+10 = 78..


ID
2376010
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Escreveram-se todos os números de quatro dígitos distintos formados somente por algarismos escolhidos no conjunto {0,1,2,7,8}. Em seguida, sorteou-se um deles.
A probabilidade de que o número sorteado seja maior do que 2017 é:

Alternativas
Comentários
  • 1) Calculemos o total de números possíveis com estes cinco números, lembrando que o zero não pode ocupar a primeira casa: 

    4 x 4 x 3 x 2 = 96

    2) Vejamos quantos números conseguimos formar com os elementos fornecidos:

    Começando com 2 >>>>> [2]   4 x 3 x 2 = 24 (sendo que devemos subtrair o 2017, que não nos serve). Por isso, 23.

    Começando com 7 >>>>> [7]   4 x 3 x 2 = 24

    Começando com 8 >>>>> [8]   4 x 3 x 2 = 24

    Somando 23 + 24 + 24, temos 71 números maiores que 2017.

    3) Probabilidade de um número sorteado ser maior que 2017, será 71/96. Letra D.

     

     

     

     

     

  • Questão um pouco complicada, mas com calma se consegue...
    1º) Lembre dos conceitos de arranjo, e calcule o total de números possíveis com 4 algarismos diferentes:
    5 x 4 x 3 x 2 = 120 números possíveis, com 4 algarismos distintos compostos pelo conjunto dado.
    2°) Agora é hora de descontar os algarismos que começarão com o número 0, pois aí terão somente 3 algarismos significativos, não é mesmo?
    1 (aqui é onde vai o zero) x 4 x 3 x 2 = 24 números começando com 0. Portanto, 120 - 24 = 96 números com 4 algarismos diferentes.
    3º) Agora vamos começar a contar quantos número menores de 2017 existem. Começando pelos que iniciam pelo número 1.
    1 (aqui é aonde vai o 1) x 4 x 3 x 2 = 24 números que iniciam com 1, ou seja, maiores que mil e menores que 2017. Assim, 96 - 24 = 72.
    4°) Agora observe que entre os números possíveis que começas com 2, o menor deles é o próprio 2017. Então é só descontar mais um número do total de 72 que tínhamos anteriormente. Assim, 72 - 1 = 71. Tínhamos 96 números no total e agora descontamos todos os menores de 2017, obtendo o total de 71 números MAIORES que 2017. Portanto, temos 71 chances entre 96. Resposta, LETRA "D".

  • 5!=120

    4!=24

    120-24 = 96, o total de possibilidades de n com 4 digitos.

    O que eu quero Nao pode comecar com 1 e nem com zero, entao fica 4!+4!+4! =72 menos o 2017, da 71.

    Finalmente 71/96.

  • Creio que o detalhe é que números que iniciam com 0 zero é considerado de três algarismos, pois 0327 por exemplo não existe como número natural. Então temos 4x4x3x2 para o total de números e 3x4x3x2 menos 1 para números acima de 2017.

ID
2376013
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA.
De acordo com a Lei nº 8.112/90, a demissão será aplicada nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    LEI 8.112/90

     

     

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

    II - abandono de cargo; (LETRA "A")

     

    III - inassiduidade habitual; (LETRA "B")

     

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; (LETRA "C")

     

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; (LETRA "D")

           

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; (GABARITO)

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • QUE PEGADINHA!!

  • Gabarito, E

    Será aplicada a demissão nos casos de acumulação ILEGAL de cargos públicos.

    Para complementar:

    Da Reintegração

            Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

            § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    Ademais, para quem quiser dar uma aprimorada sobre o tema '' acumulação remunerada de cargos públicos'', segue o link para uma leitura tranquila e mais detalhe sobre o assunto:

    https://jcconcursos.uol.com.br/portal/noticia/concursos/quando-e-possivel-acumular-cargos-publicos-12394.html

  • Pegadinha sacana e estranha: pede pra marcar a incorreta e marcar a exceção. Neste caso a(as) incorreta(as) são todas menos a E, que é a "exceto" e correta.

  • Não, Cleyton!

    No caso a letra "e" é realmente a única incorreta, é a exceção.

    A banca só foi repetitiva.

  • Link para ajudar nesse tipo de questão: http://www.juliohidalgo.com.br/Arquivo-12-Quadro-da-lei-8-112.pdf

  • LETRA E INCORRETA 

    LEI 8.112

      Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            I - crime contra a administração pública;

            II - abandono de cargo;

            III - inassiduidade habitual;

            IV - improbidade administrativa;

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

            VI - insubordinação grave em serviço;

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

            XI - corrupção;

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Fala galera!

     

    Para matar essa questão, não precisava nem perceber a pegadinha de acumulação ilegal, bastava lembrar que mesmo quando há acumulação ilegal, é possível que o funcionário público não seja demitido. Explico:

     

    No caso de acumulação ilegal, comprovada a boa-fé, por meio de processo disciplinar sumário, o servidor optará por um dos cargos, empregos ou funções.

     

    Nos casos de acumulação ilegal, comprovada a má-fé, a pena prevista é a de demissão após a conclusão do Processo Disciplinar sumário.

     

    Mas pela letra de Lei, acumulação ilegal é hipótese de demissão. 

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!

  • Letra E

    Apesar das Acumulação Ilegal de Cargos ser sim motivo para demissão, é a única entre as alternativas que cabe uma exceção.

     

    Caso comprovada a boa-fé nessa acumulação o servidor poderá optar qual cargo público deseja ocupar, pedindo exoneração do(s) outro(s) e ficando somente com um.

  • Acho que faltou a palavra ILEGAL ( acumulação ilegal de cargos)

    Da uma olhadinha nessa questão Q125729

     

    De acordo com a Lei nº 8.112/90, para as condutas de abandono de cargo, acumulação ilegal de funções públicas e proceder de forma desidiosa será aplicada a pena de 

     a)

    demissão, demissão e advertência escrita, respectivamente.

     b)

    advertência escrita.

     c)

    suspensão de, no máximo, 30 dias.

     d)

    demissão, advertência escrita e demissão, respectivamente.

     e)

    demissão.

  • O erro da questão foi a supressão da palavra ilegal, todas as outras hipóteses tambem são de demissão:

     

     

    Lei 8112/90  Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

     

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

     V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

  • TODAS SÃO DE DEMISSÃO!

  • Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

  • Por uma palavra, Boa Emile !

     

  • Pegadinha do Malandrooooo

  • Essa é a típica questão que separa os homens dos meninos.

  • Em 04/11/2017, às 14:34:50, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 04/11/2017, às 13:53:57, você respondeu a opção C. Errada!

    Em 22/10/2017, às 22:53:16, você respondeu a opção C. Errada!

      Foda!!!

  • O que tem de errado em acumular cargos, empregos ou funções públicas!? Nada!
    Gabarito letra E)!

    Essa questão só aparece pra derrubar 80% dos candidatos.

  • Não consigo acertar esta questão

    Em 25/04/2018, às 17:45:10, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 06/10/2017, às 12:18:21, você respondeu a opção C.Errada!

     

  • Existem cargos em que a acumulação não é ilegal como por exemplo dois cargos para professor.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa certa. Para resolvê-la, exige-se do aluno conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990.

    Vejamos:

    Art. 34, Lei 8.112/90. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Art. 132, Lei 8.112/90. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Assim:

    A. ERRADO. Abandono de cargo.

    Conforme art. 132, II, Lei 8.112/90.

    B. ERRADO. Inassiduidade habitual.

    Conforme art. 132, III, Lei 8.112/90.

    C. ERRADO. Incontinência pública e conduta escandalosa na repartição.

    Conforme art. 132, V, Lei 8.112/90.

    D. ERRADO. Aplicação irregular de dinheiro público.

    Conforme art. 132, VIII, Lei 8.112/90.

    E. CERTO. Acumulação ILEGAL de cargos, empregos ou funções públicas.

    Conforme art. 132, XII, Lei 8.112/90.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
2376016
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA, conforme o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

Alternativas
Comentários
  • VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

  • GABARITO: LETRA A

    Das Regras Deontológicas

    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  

  • GABARITO Letra A

    (Atenção, visto que o enunciado pediu a alternativa INCORRETA)

    O erro desta alternativa está assinalado em vermelho conforme observado abaixo.

    Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais, avaliação de conveniência pelo superior hierárquico ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.


ID
2376019
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA.
São deveres fundamentais do servidor público, segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

  • GABARITO: LETRA E

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

    COMPLEMENTANDO:

    A) b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

    B) c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    C) g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

    D) h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  


ID
2376022
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Conforme o Código Penal Brasileiro, o crime de peculato define-se por:

Alternativas
Comentários
  •  

    DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

    Código Penal

     

    Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

  • IMÓVEL?!?

  • QUESTÃO SERÁ ANULADA, O GABARITO DADO COMO CORRETO ESTÁ COM A REDAÇÃO ERRADA, NÃO HÁ O QUE SE DISCUTIR PORQUE O ERRO NÃO É DE INTERPRETAÇÃO E SIM DE GRAFIA.

     

     a) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

     ERRADO - CONCUSSÃO - ART. 316 CP

     b) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. ERRADO - PREVARICAÇÃO - ART. 319 CP

     c) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem imóvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.  ERRADO - ART. 312 CP-  A QUESTÃO TROCOU A PALAVRA "MÓVEL" POR IMÓVEL, TORNANDO ASSIM A ALTERNATIVA ERRADA.

     d) Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometer infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento de autoridade competente. ERRADO - CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA - ART. 320 CP

     e) Praticar violência no exercício de função ou a pretexto de exercê-la. ERRADO - VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA - ART. 322 CP

     

    Bons estudos!  

  • Nem li o "imóvel". Fui somente pelo verbo do tipo rsrs

     

    QUESTÃO NULA

  • Servidor não pode pegar o prédio da repartição e colocar no bolso... rsrsrsrs

  • Correta, C

    A única correta é a letra C, entretanto, creio que, por erro de gráfia ou impressão, veio trocado bem MÓVEL por IMÓVEL.
     

     a) CONCUSSÃO - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

    Fundamentação legal > CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida
     

    b) PREVARICAÇÃO - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Fundamentação legal > CP  Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal


    c) PECULATO - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem imóvel (o correto seria bem ''MÓVEL'') , público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    Fundamentação Legal - CP Art.312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro BEM MÓVEL, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio


    d) CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometer infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento de autoridade competente. 

    Fundamentação Legal -   CP Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente


    e) VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA - Praticar violência no exercício de função ou a pretexto de exercê-la.

    Fundamentação Legal - CP Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la.
    __________________________________________________________________________________________________________

    Segue a classificação dos crimes de Peculato:

    Artigo 312 - Caput - Primeira Parte > Denominado Peculato Próprio;

    Artigo 312 - Caput - Segunda Parte > Denominado Peculato Desvio;

    Artigo 312 - Parágrafo Primeiro > Denominado Peculato Furto ou Impróprio;

    Artigo 312 - Parágrafo Segundo > Peculato Culposo;

    Artigo 313 - Caput > Peculato Mediante Erro de Outrem OU também conhecido como Peculato Estelionato.


     

  • caro colega, Patrulheiro Ostensivo, a troca de "móvel" por "imóvel", torna a alternativa errada. Sendo assim, não há opção correta.

  • LETRA C INCORRETA . BEM MOVÉL NÃO IMOVÉL

  • A alternativa "C" está errada. Potanto, é passível de nulidade, tendo em vista que o BEM IMÓVEL não pode ser objeto material do crime de peculato.

  • Bem imóvel ?????

  • Bem "imóvel" ? Não condiz com o art. 312,cp.

  • Esse bem "imovel" ai é que tá errado.

    só marquei porque as outras respostas eram absurdmente mais erradas.

    em um concurso mesmo caberia anulação.

    consertem por favor Qconcursos.

  • Questão passível de anulação. Acho que toda a galera percebeu. Bem "imóvel"

  • Essa questão deve ser refeita, trocando bem imóvel por bem móvel.

  • PESSOAL COM CERTEZA FOI UM ERRO DE DIGITAÇÃO, ENTRE IMÓVEL E MÓVEL, SIMPLES.

  • ÉGUA, Já podem consertar esta questão, é BEM Móvel. ¬¬

  • PUTZ ESSE ERRO FOI DE PROPÓSITO !

  • Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

  • A - errada. Concussão - art. 316..

    B - errada. Prevaricação - art. 319.

    C - correta. art. 312. - Obs. o bem deve ser móvel.

    D - errada. Condescendência criminosa - art. 320.

    E - errada. Violência arbitrária - art. 322.

  • Sensacional, comentário completo do patrulheiro ostensivo. Concordo que possa ter sido erro de digitação.

  • Acredito que a questão foi anulada pois a questão "C" alterou a palavra de "MÓVEL" por 'IMÓVEL".

    a- Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Errado. Concussão.

    b-Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.  Errado. Prevaricação.

    c-Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem imóvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Certo. Peculato Desvio.  

    d-Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometer infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento de autoridade competente. Errada. Condescendência Criminosa.

    e-Praticar violência no exercício de função ou a pretexto de exercê-la. Errada. Violência artitrária.  

  • Agente PF/PRF, com o devido respeito,os tipos de peculato que estão descritos na resposta correta são o PECULATO APROPRIAÇÃO e o PECULATO DESVIO.

  • Por óbvio que deve ter ocorrido algum erro na transcrição da questão: o bem deve ser MOVEL.

    Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • LETRA C...

    A) ERRADA. Trata-se do crime de concussão, em que o verbo é "exigir".

    B) ERRADA. É o crime de prevaricação (deixar de praticar/retardar ato + sentimento pessoal)

    C) GABARITO. Importante lembrar que é BEM MÓVEL e não imóvel como traz o item.

    D) ERRADA. O item descreve o delito de condescendência criminosa.

    E) ERRADA. É o delito de violênciaa arbitrária.

  • Bem imóvel ? Como assim? Que erro grotesco...
  • Imóvel? cada banca que aparece, isso é um desrespeito com quem se dedica para um certame público.

  • Parabéns pra banca! Só por Deus!

  • Questão passível de recurso!

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa

  • Bem imóvel? Mudaram o CP e só avisaram pra essa  banca --'

  • Bem IMÓVEL não, questão passivel de anulação.

  • KKKKKKK....Pensei que não estava enxergando bem ou tinha ficado doido. Ufa....

    "A repetição é mãe da Aprendizagem"

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Correta: C.

    Apropriar - Peculato.

  • Mesmo estando com a transcrição incorreta: IMÓVEL???. A banca manteve como correta a letra C. No mínimo, é ridículo.

  • Cara sério se a banca não anulou essa na prova, é no mínimo indignante.

  • PRIMEIRA COISA PARA ACERTAR ESSE TIPO DE QUESTÃO É ATENÇÃO AO VERBO, SEGUNDA OBSERVAÇÃO QUE ERRO GROTESCO AVALIADOR, BEM IMÓVEL? ONDE JÁ SE VIU?

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Com o fito de responder corretamente à questão, impõe-se a leitura das condutas descritas em cada um dos seus itens para verificar qual delas corresponde ao crime de peculato.
    Item (A) - A conduta descrita neste item corresponde ao crime de concussão, tipificado no artigo 316 do Código Penal, senão vejamos: “exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". Sendo assim, a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - A conduta descrita neste item corresponde ao crime de prevaricação, que está tipificado no artigo 319 do Código Penal, senão vejamos: "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". Sendo assim, a presente alternativa é falsa.
    Item (C) -  A conduta descrita neste item se enquadra de modo perfeito no tipo penal do caput do artigo 312 do Código Penal, que estabelece o crime de peculato, mais especificamente a modalidade de peculato-apropriação, senão vejamos: "apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio". Portanto, a alternativa contida neste item é correta.
    Item (D) - A conduta descrita neste item corresponde ao crime de condescendência criminosa, tipificada no artigo 3120 do Código Penal que tem a seguinte redação: "deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". Logo, a presente alternativa está equivocada.
    Item (E) - A conduta descrita neste item corresponde ao delito de violência arbitrária que encontra-se tipificada no artigo 322 do Código Penal que conta com a seguinte redação: "praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la". A alternativa constante deste item é, portanto, equivocada.
    Gabarito do professor: (C)
  • Não tem resposta,como que pega um imóvel?
  • Marque a alternativa CORRETA. Conforme o Código Penal Brasileiro, o crime de peculato define-se por:

    A) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    -------------------------------------------

    B) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    -------------------------------------------

    C) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem imóvel, público ou particular, de que tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. [Gabarito]

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    -------------------------------------------

    D) Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometer infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento de autoridade competente.

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    -------------------------------------------

    E) Praticar violência no exercício de função ou a pretexto de exercê-la.

    Violência arbitrária

    Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA ⇒ Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    CONCUSSÃO  Exigir Vantagem indevida em Razão da Função

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA ⇒ Não pune subordinado por Indulgência

    CONTRABANDO ⇒ Importa/Exporta Mercadoria Proibida

    CORRUPÇÃO ATIVA ⇒ Oferece/Promete vantagem indevida

    CORRUPÇÃO PASSIVA ⇒ Solicitar/Receber/Aceitar vantagem OU promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA ⇒ Deixar de praticar ato de ofício cedendo a pedido de 3°

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA ⇒ Exigir vantagem indevida para não lançar OU cobrar tributo OU cobrá-lo parcialmente

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA ⇒ Imputa Falso a quem sabe ser Inocente

    DESCAMINHO ⇒ Não paga o Imposto devido

    EXCESSO DE EXAÇÃO  Exigir tributo indevido de forma vexatória

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO ⇒ Influir em decisão de judicial OU de quem tem a Competência

    FAVORECIMENTO PESSOAL ⇒ Guarda a Pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL ⇒ Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato.

    FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO ⇒ Particular que entra com Aparelho Telefônico em Presídio

    FRAUDE PROCESSUAL ⇒ Cria Provas Falsas para induzir o Juiz a erro

    PECULATO APROPRIAÇÃO ⇒ Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO  Desviar em proveito próprio ou de 3°

    PECULATO FURTO ⇒ Subtrair ou Concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO ⇒ Concorre Culposamente

    PECULATO ESTELIONATO ⇒ Recebeu por erro de 3°

    PECULATO ELETRÔNICO ⇒ Insere/Facilita a inserção de dado falso OU Altera/Exclui dado verdadeiro

    PREVARICAÇÃO ⇒ Retardar OU Não Praticar ato de ofício por Interesse Pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA ⇒ Diretor de penitenciária OU Agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios

    TRÁFICO DE INFLUÊNCIA ⇒ Solicitar vantagem para Influir em ato de funcionário público


ID
2376025
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA em relação ao crime de corrupção passiva:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

     

    Código Penal

      Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

    Letra D

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

  •   Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Gabarito letra: D
    a) Caracteriza-se como corrupção passiva solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.  (correto) é exatamente a letra da lei do art. 317 do C.P.
    b) Se o funcionário, em consequência de vantagem ou promessa, retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional, a pena do crime de corrupção passiva será aumentada de um terço. (correto) é exatamente letra da lei do art. 317 § 1º do C.P.
    c) Caso o funcionário praticar, deixar de praticar ou retardar ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem, a pena será alterada para detenção de três meses a um ano, ou multa. (correto) é exatamente letra da lei do art. 317 § 2º do C.P.

    d) Caracteriza-se como corrupção passiva solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, apenas no exercício da função, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. (errada) 
    e) A pena em abstrato prevista para o crime de corrupção passiva, conforme art. 317 do Código Penal, é de reclusão de dois a doze anos e multa. (correto) Vale ressaltar que pena em abstrato, nada mais é do que um limite mínimo e um limite máximo para a pena de um crime. Pena modificada pela lei 10.763/2003.

     

    ótimo estudo! 

    Força, Foco e Fé 

    Deus Todo Poderoso é maior que tudo

  • Gabarito, D

     Corrupção passiva

           
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.



    Para complementar > Sujeito ativo > Corrupção Passiva > Servidor Público;
                                 > Sujeito Ativo > Corrupção Ativa > Particular. 

  • Gabarito D

     

    O palavra "apenas" deixou a assertiva errada.

  • Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    GABARITO (D)

  • d) Caracteriza-se como corrupção passiva solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, apenas no exercício da função, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. ERRADO. 

     

    Basta que o o agente solicite ou receba vantagem indevida, para si ou para outrem; seja no exercício da função, FORA DA FUNÇÃO ou até mesmo antes de assumi-la, já caracteriza corrupção passiva.

     

  • aff...pq na prova nao é faciI ASSIM...

     

  • Pra nunca mais errarem o conceito de CORRUPÇÃO PASSIVA, basta lembrar do LULA.

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA = > LULA ( Lula, em razão da função,  ACEITOU PROMESSA de recebimento de um apartamento tríplex, em Guarujá, em troca de contratos superfaturados com a Petrobras.
     

     

    O Código Penal define CORRUPÇÃO PASSIVA quando um funcionário público solicita ou recebe vantagem indevida ou aceita promessa de vantagem, em razão da função que ocupa, ocupou ou ocupará. Este crime é próprio, pois exige que o sujeito ativo do crime somente pode ser o funcionário público.

    -----------------------------------------------//--------------------------------------------------------------------//------------------------------------

    Já no caso de CORRUPÇÃO ATIVA lembrem do Léo Pinheiro

     

    CORRUPÇÃO ATIVA =>Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. (Leo Pinheiro ofereceu a reforma do triplex ao Lula (Funcionário público) em troca de contratos com a Petrobras.

     

    CORRUPÇÃO ATIVA é o ato de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Neste crime, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, portanto NÃO É PRÓPRIO. O sujeito passivo é a Administração Pública (União, Estado, Distrito Federal e Município).

  • #LULALIVRE !!!!

     

  • QUANDO SURGIREM AS PALAVRAS APENAS E SOMENTE, FIQUE LIGADO.


    GAB. D

  • Gabarito Letra D.

  • AINDA QUE FORA DA FUNÇÃO ......

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Com o fito de responder corretamente à questão, impõe-se a leitura das condutas descritas em cada um dos seus itens para verificar qual delas está em consonância com o crime de corrupção passiva.
    Item (A) -  A conduta descrita neste item corresponde ao crime de corrupção passiva, tipificado no artigo 317 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". A assertiva contida neste item é, portanto, correta.
    Item (B) - De fato, incide a causa de aumento de pena "se funcionário, em consequência de vantagem ou promessa, retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional ...", nos termos do § 1º do artigo 317 do Código Penal.
    Item (C) - A conduta descrita neste item corresponde à modalidade menos grave de corrupção passiva, denominada pela doutrina de corrupção passiva privilegiada em razão da cominação de uma pena menos grave ao sujeito ativo do delito nos termos do artigo 317, § 2º do Código Penal. Logo, a presente assertiva está correta.
    item (D) - A corrupção passiva se configura quando o agente solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. Vale dizer: mesmo que não esteja no efetivo exercício da função, o agente, nos termos do artigo 317 do Código Penal, incidirá nas penas do delito de corrupção passiva. Logo, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (E) - De acordo com o preceito secundário do artigo 317 do Código Penal, que tipifica o crime de corrupção passiva, a pena cominada para o referido delito é a  de dois a doze anos de reclusão e multa. Logo, a assertiva contida neste item está correta.

    Gabarito do professor: (D)


  • Marque a alternativa INCORRETA em relação ao crime de corrupção passiva:

    D) Caracteriza-se como corrupção passiva solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, apenas no exercício da função, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. [Gabarito]

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


ID
2376028
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com Iamamoto (2007), o triunfo dos mercados é inconcebível sem a ativa intervenção das instâncias políticas dos Estados Nacionais, no lastro dos tratados internacionais como, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A Declaração de Bolonha (19 de junho de 1999) — que desencadeou o denominado Processo de Bolonha — é um documento conjunto assinado pelos Ministros da Educação de 29 países europeus, reunidos na cidade italiana de Bolonha. A declaração marca uma mudança em relação às políticas ligadas ao ensino superior dos países envolvidos e estabeleceu em comum um Espaço Europeu de Ensino Superior a partir do comprometimento dos países signatários em promover reformas dos seus sistemas de ensino.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Declaração_de_Bolonha

  • CONSENSO DE WASHINGTON - conjunto de medidas de ajuste macroeconomico formulado por economistas de institições financeiras como FMI e Banco Mundial, elaborado em 1989.

    TRATADO DE MARRAKECH - criado para facilitar às pessoas cegas, com deficiência visal ou com outras dificuldades. É um tratado internacional assinado em Marraquexe, Marrocos, em 28 de junho de 2013. Proposto pelo Brasil, Paraguai, Equador, Argentina e México.

    TRATADO DE BOLONHA - é um documento assinado pelos Ministros da Educação de 29 países europeus, reunidos na cidade italiana de Bolonha. A declaração visa a tomada de ações conjuntas para com o ensino superior com o objetivo de elevar a competividade internacional do sistema europeu do ensino superior.

    ACORDO DO LIVRE COMÉRCIO AMERICANO(ALCA) - proposta feita pelo Presidente dos EUA, Bill Clinton, em 09 de dezembro de 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos.

    TRATADO DE MAASTRICHT- foi um acordo internacional que levou a criação da União Europeia. Ocorreu em Maastricht, na Holanda, em dezembro de 1991. O tratado criou uma cidadania comum europeia, um banco central europeu e a implantação de uma única política estrangeira e de segurança entre os países membros.

  • Essa dominação é impensável sem a intervenção política e apoio efetivo dos Estados nacionais, pois só na vulgata neoliberal o Estado é externo aos “mercados”. O triunfo dos mercados é inconcebível sem a ativa intervenção das instâncias políticas dos Estados Nacionais, no lastro dos tratados internacionais como o Consenso de Washington, o tratado de Marrakech, que cria Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Acordo do Livre Comércio Americano (ALCA), e o Tratado de Maastricht, que cria a “unificação” européia. (IAMAMOTO, 2008: 109)

    http://www.ufjf.br/ppgservicosocial/files/2011/02/aline.pdf

     

  • Cuidado com essa palavra, pois o examinador adora pedir  em questões de ortografia!

    O correto é competitividade, e não competividade, como foi assinado no comentário acima.

    competitividade = característica de algo ou alguém que é competitivo.

  • Questão passível de anulação, pois trata-se de duas convenções internacionais com objetos diferentes!

    ACORDO DE MARRAQUEXE: foi um acordo internacional multilateral assinado na cidade de Marraquexe, Marrocos, em 15 de abril de 1994, que determinou a criação da Organização Mundial do Comércio

    TRATADO DE MARRAKECH - criado para facilitar às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades. É um tratado internacional assinado em Marraquexe, Marrocos, em 28 de junho de 2013. Proposto pelo Brasil, Paraguai, Equador, Argentina e México.


ID
2376031
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Segundo Freire (2003), a globalização do capital não prescinde do trabalho, mantendo-se a centralidade das relações sociais de produção para o entendimento da vida social, em escala ampliada e diversificada, visível na seguinte expressão do modo capitalista globalizado de produção:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Freire (2003), a globalização do capital precisa do trabalho, mantendo assim a centralidade das relações sociais de produção para o entendimento da vida social, em escala ampliada e diversificada, visível na ampliação e diversificação da subclasse, da miséria e das tensões sociais que são expressões do modo capitalista globalizado de produção.

  • Ampliação e diversificação da subclasse, da miséria e das tensões sociais.


ID
2376034
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Maranhão (2008), no artigo “Capital e superpopulação relativa: em busca das raízes contemporâneas do desemprego e do pauperismo”, afirma que:
“A inserção subalterna de países periféricos, como o Brasil, na economia mundializada e financeirizada abre espaço para uma _________________________, ambiente propício para a ampliação sem precedentes da força de trabalho excedente que compõe a ________________________”.
Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • Bom dia =))

     

    A inserção subalterna de países periféricos, como o Brasil, na economia mundializada e financeirizada abre espaço para uma Neocolonização predatória, ambiente propício para a ampliação sem precedentes da força de trabalho excedente que compõe a superpopulação relativa.

  • https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9931/1/arquivo9122_1.pdf

    Página 76


ID
2376037
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Iamamoto (2008), no artigo “Estado, classes trabalhadoras e política social no Brasil”, aponta dois elementos novos do atual contexto de liberalização e desregulamentação do capital. São eles:

Alternativas
Comentários
  • A presença dos grandes fundos de investimentos na criação de crédito e o crescimento da dívida pública são dois elementos  novos apontados por Iamamoto (2008) em "Estado, classe trabalhadoras e política social no Brasil", do atual contexto de liberalização e desregulamentação do capital.


ID
2376040
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Simionatto (2010) afirma que, ao lado do discurso participacionista, disseminado pelo Banco Mundial no final dos anos 1990, ganham ênfase na atualidade dois novos enfoques na agenda das agências internacionais para a América Latina e o Caribe. São eles:

Alternativas
Comentários
  • O empoderamento (empowerment) e o capital social.


ID
2376043
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Para Netto (1991), nas condições da idade do monopólio, o caráter público do enfrentamento das refrações da “questão social” incorpora:

Alternativas
Comentários
  • Com a organização monopólica, observa-se uma inflexão no que se refere ao enfrentamento das expressões da questão social, ou seja, atribuiu-se, neste momento, um caráter "público" a tais refrações:

    [...] as sequelas da ordem burguesa passaram a ser tomadas como áreas e campos que legitimamente reclamavam, e mereciam, a intervenção da instância política que, formal e explicitamente, mostrava-se como expressão e manifestação da coletividade (PAULO NETTO, 1996, p. 30).

    O autor chama a atenção para um fato: embora esta inflexão, que se verifica com a fase dos monopólios, contraponha-se à lógica liberal do período anterior e, assim, ao ethos individualista deste ideário, observa-se que esta lógica não se rompe por completo, mas é recuperada e adequada a esta fase específica. Ou seja,

    [...] nas condições da idade do monopólio, o caráter público do enfrentamento das refrações da questão social incorpora o substrato individualista da tradição liberal, 'ressituando-o' como elemento subsidiário no trato das sequelas da vida social burguesa. [...]. Eis por que o redimensionamento do Estado burguês no capitalismo monopolista em face da questão social simultaneamente corta e recupera o ideário liberal - 'corta-o', intervindo através de políticas sociais; 'recupera-o', debitando a continuidade das suas sequelas aos indivíduos por elas afetados (PAULO NETTO, 1996, p. 31-32, grifos do autor).

  • gabarito B

     

  • O autor chama a atenção para um fato: embora esta inflexão, que se verifica com a fase dos monopólios, contraponha-se à lógica liberal do período anterior e, assim, ao ethos individualista deste ideário, observa-se que esta lógica não se rompe por completo, mas é recuperada e adequada a esta fase específica. Ou seja,

    [...] nas condições da idade do monopólio, o caráter público do enfrentamento das refrações da questão social incorpora o substrato individualista da tradição liberal, 'ressituando-o' como elemento subsidiário no trato das sequelas da vida social burguesa. [...]. Eis por que o redimensionamento do Estado burguês no capitalismo monopolista em face da questão social simultaneamente corta e recupera o ideário liberal - 'corta-o', intervindo através de políticas sociais; 'recupera-o', debitando a continuidade das suas sequelas aos indivíduos por elas afetados (PAULO NETTO, 1996, p. 31-32, grifos do autor).

  • No popular: a culpa recai sobre o individuo, ou seja, o sucesso e o fracasso é consequencia da "escolha"/ "esforço" idividual pouco importando a pressão negativa exercida pelas expressões da questões sociais as quais dificultam e até impedem o resultado final...

     


ID
2376046
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA:
Alencar (2008) afirma que o Brasil se mantém estruturalmente no rol dos países que apresentam condições bastante desfavoráveis ao desenvolvimento do empreendedorismo. Dentre as condições estruturais apontadas pelos especialistas como adversas estão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, o empreendedorismo ainda é uma novidade, que vem atraindo investidores de risco por toda parte do mundo, trata-se de uma mudança de paradigma de gestão dos negócios,
    . (DORNELAS,2008, p.9).

  • Fatores relacionados a processos de flexibilização do trabalho.


ID
2376049
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA:
Vianna (2008) analisa duas estratégias que constituem os pilares de uma “nova” concepção de política social. São elas:

Alternativas
Comentários
  • As duas estratégias,  o empreendedorismo à Yunus (referencia a Muhammad Yunus, fundador do Banco Grameen, o banco do povo, tido como uma experiência inovadora e criativa para o enfrentamento da questão social) e o assistencialismo a la Madre Teresa de Calcutá (religiosa, que em 1979 recebeu o prêmio Nobel da Paz pelos serviços prestados à humanidade, por dedicar toda uma vida aos pobres) constituem os alicerces dessa nova concepção de política social, tida como capaz de substituir com vantagens o supostamente jurássico Estado de bem -estar social e seu padrão universalista  de  proteção  social.  Juntas,  elas  convergem para reforçar tendências como a de desresponsabilizar  o  Estado  pela  manutenção  da  ordem  republicana  e  de  delegar tarefas de combate à exclusão ao mercado ou à própria sociedade.

    Ver em http://www.lainsignia.org/2007/agosto/cul_005.htm

  • Quem passou nessa prova tem meu respeito pq vou te falar, que prova do cão!!! huahauhaua

  • essa questão é séria? oi? como assim?

  • Essa prova teve referencial bibliográfico

ID
2376052
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Almeida (2008) afirma que a Seguridade Social é atacada em seu âmago pela globalização da economia, sofrendo investidas de:
I . Empresários.
II . Economistas.
III . Movimentos sociais.
IV . Sindicalistas.
V . Intelectuais de esquerda.
Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A


ID
2376055
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA:
Behring (2008), no artigo “Trabalho e seguridade social: o neoconservadorismo nas políticas sociais”, afirma que, desde 1995, podemos observar alterações das modalidades de resposta à questão social no Brasil. Sendo assim, naquele momento, houve dois programas que apontavam para a alteração da modalidade de resposta à questão social. São eles:

Alternativas
Comentários
  •  desde 1995, podemos observar alterações das modalidades de resposta à questão social no Brasil. Sendo assim, naquele momento, houve dois programas que apontavam para a alteração da modalidade de resposta à questão social. São eles:  

    *Então não podem ser programas do Governo Lula, certo? 

     

     a) Programa Comunidade Solidária; Programa Bolsa Família.  

     b) Programa Comunidade Solidária; Programa de Aceleração do Crescimento. 

     c) Programa de Saúde da Família; Programa Nacional de Publicização.  

     d) Programa Comunidade Solidária; Programa Nacional de Publicização.

     e) Programa de Saúde da Família; Programa Fome Zero. 

     

  • Programa Comunidade Solidária - 1995

    Comunidade Solidária é um programa do governo federal brasileiro que foi criado em 1995 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que assinou o Decreto n. 1.366, de 12 de janeiro de 1995. Foi encerrado em dezembro de 2002, sendo substituído pelo Programa Fome Zero.

     

    Programa Bolsa Família - 2004

    A lei número 10.836, de 2004, que cria o Bolsa Família, diz que o programa tem por finalidade a “unificação” do PNAA (Programa Nacional de Acesso à Alimentação), criado pelo governo Lula com programas de FHC, entre eles oBolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio-Gás e Cadastramento Único do Governo Federal.

     

    Programa de Aceleração do Crescimento - 2007

    Programa de Aceleração do Crescimento (mais conhecido como PAC), lançado em 28 de janeiro de 2007, foi um programa do governo federal brasileiro que englobava um conjunto de políticas econômicas, planejadas para os quatro anos seguintes, e que teve como objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil, prevendo investimentos totais de R$ 503,9 bilhões até 2010, sendo uma de suas prioridades o investimento em infraestrutura, em áreas como saneamento, habitação, transporte, energia e recursos hídricos, entre outros.

     

    Programa de Saúde da Família  - 2006

    Portaria Nº 648 de 28 de março de 2006 - Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

     

    Programa Nacional de Publicização - 1998

    O PNP pretende que as organizações sociais absorvam as atividades de entidades da União que atuem nas áreas ligadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, introduzido no ordenamento jurídico do Brasil pela Lei nº 9.637/98.

     

    Programa Fome Zero - 2003

    Fome Zero foi um programa criado em 2003, pelo do governo federal brasileiro, durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em substituição ao Programa Comunidade Solidária, que fora instituído pelo Decreto n. 1.366, de 12 de janeiro de 1995, durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, para o enfrentamento da fome e da miséria no país. Até dezembro de 2002, o Programa Comunidade Solidária esteve vinculado diretamente à Casa Civil da Presidência da República, e foi presidido pela então primeira-dama do país.


ID
2376058
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA:
Senna e Monnerat (2008) observam que, no momento pós-constituição de 1988, embora o discurso da formação do sistema de seguridade social fosse o mais adequado ao debate político daquele momento, todos os setores tiveram receio de colocar em risco as conquistas até então obtidas. Sendo assim, diante das ameaças à área social, o setor saúde apostou:

Alternativas
Comentários
  • "Um dos principais desafios colocados à efetivação do modelo de atenção à saúde da família, tal como preconizado na legislação setorial, é a persistência da concepção endógena prevalente no campo da saúde e que se expressa na prática de seus profissionais. Importante lembrar que o Programa de Saúde da Família está sendo implementado, via de regra, nas áreas mais periféricas, onde a pobreza e suas multicausalidades apresentam sua face mais aguda, tornando óbvias as “incompletudes” do setor saúde para impactar os indicadores locais com intervenções isoladas"

     

    Da Seguridade Social à intersetorialidade: reflexões sobre a integração das políticas sociais no Brasil - Giselle Lavinas Monnerat e Rosimary Gonçalves de Souza.


ID
2376061
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA:
Mioto (2008) observa que na elaboração realizada por Sping-Andersen (1991) a respeito dos sistemas de proteção social dos diferentes modelos de Estados de bem-estar social, os conceitos chaves são:

Alternativas
Comentários
  • [...] desfamiliarizar não significa opor-se à família; ao contrário, o termo desfamiliarização pretende descrever em que medida as responsabilidades de atenção, cura e bem estar das famílias foram reduzidas. (...) Um sistema é familista não se é a favor da família, mas se a sua política pública assume (e age para) que qualquer núcleo familiar seja o primeiro responsável pelo bem-estar dos seus membros. (...) O conceito de desfamiliarização é paralelo àquele de desmercadorização; com efeito, para as mulheres, a desfamiliarização é em geral uma precondição da sua capacidade de se mercadorizar (Esping-Andersen, 2000: 94).

    http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIV/eixos/12_seguridade/desmercadorizacao-e-desfamiliarizacao-do-bem-estar-na-america-latina.pdf

  • Familismo e desfamilização.

  • De acordo com MIOTO (2015), a política social deve ser desfamilizante ou familiar ativa, no sentido de Esping - Andersen (1999).


ID
2376064
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA:
Behring (2008), no artigo “Acumulação capitalista, fundo público e política social”, ao analisar as tendências na alocação do fundo público brasileiro no contexto de ajuste fiscal pós década de 1990, afirma que um dos grandes vilões do orçamento da seguridade social e das contas públicas de modo geral é:

Alternativas
Comentários
  • Um dos grandes vilões do orçamento da Seguridade Social e das contas públicas em geral, no contexto brasileiro, é justamente esse mecanismo do superávit primário, que foi instituído após o acordo com o FMI, em 1998, tornando assim cada vez mais o Estado mínimo para o social e máximo para o capital. O Brasil em 2005 pagou quatro vezes mais dívidas do que o que foi gasto na saúde, e dez vezes mais do que os recursos aplicados na assistência social, e mesmo num governo que se diz de centro-esquerda hoje, a situação não mudou.

     

    Política Social: fundamentos e história" de Elaine Rossetti Behring e Ivanete. Boschetti (São Paulo : Cortez, 2008.

    Ver resumo em http://docs11.minhateca.com.br/480043351,BR,0,0,Resumo-e-quest%C3%B5es-sobre-o-Livro-Pol%C3%ADtica-Social-de-Elaine-Behring-e-Ivanete-Boschetti.docx

  • Ver jornal ajuda na resolução de questões de serviço social rs quem diria...

  • O que seria o superávit primário ??

  • Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros.

    O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo. Ambos constituem o "resultado primário".

    O resultado primário é importante porque indica, segundo o Banco Central, a consistência entre as metas de política macroeconômicas e a sustentabilidade da dívida, ou seja, da capacidade do governo de honrar seus compromissos. A formação de superávit primário serve para garantir recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos.

    Fonte:

  • Jeane o superávit primário é o processo de à apropriação do governo federal em vista da manutenção do resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. Ou seja é onde o governo transfere os recursos da seguridade social para orçamentos fiscais, transferindo nossos recursos públicos crescentes para o mercado financeiro. Quando aos nossos déficits previdenciários, tem ocorrido devido a essa tal apropriação em vista da manutenção do superávit primário. Os recursos da seguridade social são apropriados anualmente pelo governo federal por meio da desvinculação das receitas da união.


ID
2376067
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque V para as afirmativas Verdadeiras, e F para as Falsas.
Netto (1991) destaca que o sincretismo parece ser o fio condutor da afirmação e do desenvolvimento do Serviço Social como profissão, seu núcleo organizativo e sua norma de atuação. Nesse sentido, o autor indica que são fundamentos da estrutura sincrética do Serviço Social:  
( ) O universo problemático original que se apresentou como eixo de demandas histórico-sociais.
( ) O horizonte do seu exercício profissional.
( ) A sua modalidade específica de intervenção.
( ) A disputa entre o projeto emancipatório e o projeto conservador.
( ) A relação público/privada na resposta aos “problemas sociais”.
Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Segundo iamamoto no livro serviço social em capital fetiche, a estrutura sincrética do serviço social tem seus fundamentos: A) na questão social, núcleo de demandas histórico -sociais que se apresentam á profissão; B) no cotidiano, como horizonte do serviço social; C) na manipulação de variáveis empíricas, enquanto modalidade específica de intervenção. A questão usou outras palavras.
  • Para responder a questão é necessário recorrer a obra de José Paulo Netto (Capitalismo monopolista e serviço social. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2006). Para o autor mencionado, o Serviço Social possui uma natureza sincrética, a qual é norteadora de sua afirmação e desenvolvimento enquanto profissão. Desse modo, sustentando a tese da natureza sincrética da profissão, Netto destaca três núcleos que a compõem, a saber: 1- o universo problemático original que se lhe apresentou como eixo de demandas histórico-sociais; 2- o horizonte do seu exercício profissional; e 3- a sua modalidade específica de intervenção. O primeiro núcleo está relacionado ao caráter sincrético da questão social e suas distintas expressões na realidade social. Ou seja, o próprio objeto de intervenção da profissão é polifacético e polimórfico, o que irá demandar intervenções e respostas seletivas e focalizadas para cada expressão (exemplo: pobreza, desemprego, mendicância, fome, etc.). Assim, para respondê-la serão instituídas diversas políticas sociais, as quais acabam por fragmentar a questão social ao fragmentar também a resposta dada a ela, desassociando-a da sua verdadeira origem, a relação capital X trabalho. O segundo núcleo da estrutura sincrética da profissão diz respeito a própria realidade em que se realiza o exercício profissional. Para o autor, o horizonte que orienta a intervenção do assistente social é o cotidiano. O terceiro núcleo se relaciona a intervenção como forma de rearranjar determinado contexto, isto é, como o autor informa é a manipulação de variáveis empíricas de um contexto determinado. Esta manipulação/rearranjo seria a finalidade da profissão construída e definida sócio-historicamente. Após essa breve explicação sobre a tese do sincretismo construída por Netto, seguimos as assertivas:

    ( ) A primeira assertiva é verdadeira e, como vimos, é a primeira vertente que compõe a tese da natureza sincrética do Serviço Social.
    ( ) A segunda assertiva é verdadeira e, conforme Netto, é a segunda vertente que compõe a tese da natureza sincrética do Serviço Social.
    ( ) A terceira assertiva é falsa e não é mencionada por Netto, o autor que defende a tese da natureza sincrética da profissão, como um dos núcleos da estrutura sincrética. De fato, nesta mesma obra o autor apresenta um item que se relaciona aos projetos decisivos dos protagonistas históricos-sociais, porém, isto não se refere a estrutura sincrética do Serviço Social. Portanto, essa assertiva é uma "pegadinha" da banca.
    ( ) A quarta assertiva é falsa e não é citada pelo autor como constituinte da tese do sincretismo. Assim como a assertiva anterior, há na obra citada um item que trata dos problemas sociais e as respostas públicas e privadas, porém, estes não estão na tese da natureza sincrética defendida por Netto.


    RESPOSTA: A




  • "Ao abordar mais detidamente os fundamentos da estrutura sincrética no exercício profissional do Serviço Social, o prof. José Paulo Netto aponta três dimensões objetivas: o conjunto de problemas (extremamente variados) em torno da “questão social”; o limite ontológico do exercício profissional: o cotidiano; e a forma particular de sua intervenção: manipulação de variáveis empíricas, alterando, rearranjando demandas sociais e institucionais que requerem respostas imediatas, contudo, restritas ontologicamente ao campo da fenomenalidade.

     

    Em primeiro lugar, a estrutura essencialmente multiforme da “questão social” adquire um traçado ainda mais profundo e de complexa captação teórica na dinâmica do capitalismo dominado pelos monopólios. [...]

     

    Em segundo lugar, na estrutura sincrética do Serviço Social, o horizonte do cotidiano aparece como limite da intervenção Social que, conectado à lógi‑ ca institucional do Estado, opera alinhada a uma manipulação planejada da reprodução da força de trabalho, cujo traçado marcante é o “disciplinamento da família operária, ordenação de orçamentos domésticos, recondução às normas vigentes de comportamentos transgressores ou potencialmente transgressores, ocupação de tempos livres, processos compactos de ressocialização dirigida” (Netto, 2009, p. 92). [...]

     

    Em terceiro lugar, na acepção clássica do sincretismo, a “manipulação de variáveis empíricas de um contexto determinado” (Netto, 2009, p. 96) ofertava a inferência da legitimidade profissional a partir de dados quantitativos extraí‑ dos de mudanças microssocietárias, passíveis de mensuração a partir da razão instrumental. [...]"

     

    Três notas sobre o sincretismo no Serviço Social - Jamerson Murillo Anunciação de Souza.

     

  • Netto (1991) destaca que o sincretismo parece ser o fio condutor da afirmação e do desenvolvimento do Serviço Social como profissão, seu núcleo organizativo e sua norma de atuação. Nesse sentido, o autor indica que são fundamentos da estrutura sincrética do Serviço Social: 

    ( V)O universo problemático original que se apresentou como eixo de demandas histórico-sociais.

    ( V) O horizonte do seu exercício profissional.

    ( V) A sua modalidade específica de intervenção.

    ( F)A disputa entre o projeto emancipatório e o projeto conservador.

    ( F)A relação público/privada na resposta aos “problemas sociais”.


ID
2376070
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Netto (1991) observa que, para desvendar o sincretismo ideológico do Serviço Social, é necessário apontar as diferenças entre o caldo cultural europeu e norte-americano. No entanto, as grandes determinações que os vinculam numa mesma e ampla perspectiva teórico-cultural se refere:

Alternativas
Comentários
  • Netto, na analise dos fundamentos  do  Serviço  Social  norte-americano  (personalismo)  e  do  Serviço  Social europeu  (caldo  restaurador  e  catolicismo  social), salienta que, embora em ambas tenham suas particularidades, acabam sendo perpassadas pelo pensamento conservador, ocorrendo entre ambas "amálgamas e simbioses". Notadamente,  principalmente  no  Brasil,  o  Serviço  Social  e  a  sua aproximação da teoria social  de  Marx  rumarão a uma  possível  ruptura  com  essa  herança conservadora.

     

    NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2009. 5 ed.

  • Alguém poderia me explicar com clareza o que é realmente esse SINCRETISMO que há no Serviço Social?!!! Nunca nem tinha ouvido falar.

  • O coleguinha Arias perguntou onde achar. A prof Cintya da potere social, no youtube explica esse sincretismo..

    Potere social. procurem todo mes a um tema dos livros s. social


ID
2376073
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Conforme Barroco (2008) a ética é entendida como:

Alternativas
Comentários
  • A ética é definida como uma capacidade humana posta pela atividade vital do ser social; a capacidade de agir conscientemente com base em escolhas de valor, projetar finalidades de valor e objetivá-las concretamente na vida social, isto é, ser livre. Tratada como mediação entre as esferas e dimensões da vida social, e atividade emancipadora, a ética é situada em suas várias formas e expressão: a moral, a moralidade,a reflexão ética e a ação ética como exercício de liberdade ou, comoquer Lukács, como “ação virtuosa”, apontando-se para a conexão com a práxis política e para suas formas alienadas no âmbito da vida cotidiana (BARROCO, 2008a, p. 19).

  • Para o método de Marx “a ética é uma parte, um momento da práxis humana  em  seu  conjunto”  (LUKÁCS,  2007,  p.  72).  Como  tal,  a  ética  dirige‐se  à  transformação  dos  homens  entre  si,  de  seus  valores,  exigindo  posicionamentos,  escolhas,  motivações  que  envolvem  e  mobilizam  a  consciência,  as  formas  de  sociabilidade,  a  capacidade  teleológica  dos indivíduos,  objetivando  a liberdade,  a  universalidade e a emancipação do gênero humano.  

     

    http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pdf

  • A gênese da ação ética é dada pela liberdade, compreendida ontologicamente como uma capacidade humana inerente ao trabalho, tomado como práxis. (BARROCO, 2008, p.57)

  • Gabarito A!

    Embora  momentânea,  pode  se  estabelecer  como  mediação  entre  a singularidade de indivíduo moral e a sua dimensão humano‐genérica, objetivando‐ se como parte da práxis social.     

    Fonte:http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pdf

  • Barroco esclarece em seu no texto "Elementos éticos do Serviço Social" que para Marx "a ética é uma parte, um momento da práxis humana em seu conjunto."

    http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pd

  • GABARITO: LETRA A

    ? A filosofia burguesa isola a ética do conjunto da práxis humana, o que provoca, por exemplo, uma falsa oposição entre moralidade e legalidade; isola a ética do conhecimento humano, abrindo a via ao pântano do irracionalismo (ética existencialista); isola-a da história, como, por exemplo, na atemporalidade da moral kantiana, ou, se reconhece suas vinculações, insere-a num niilismo relativista, limitando a ética à interioridade da decisão individual abstrata e criando um aparente dilema entre a ética interior e exterior (do sentimento e da obediência) (LUKÁCS, 2007a, p.73).

    Fonte: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/download/2175-7984.2011v10n19p275/19601

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
2376076
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Barroco (2008) sinaliza que as mesmas relações que ampliam as capacidades e possibilidades humanas produzem mecanismos de sua negação, impedindo sua realização concreta, o que se expressa, entre outros aspectos, na contradição entre o maior desenvolvimento do ser social e o maior grau de alienação em relação às sociedades precedentes à capitalista, dando lugar até mesmo para outras formas de alienação, como:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Barroco (2005), "a coisificação das relações sociais e a transformação da riqueza humana, ou seja, do produto material e
    espiritual da práxis, em objetos estranhos e dotados de uma vida própria, que aparecem aos homens como
    um  “poder”  que  os  domina.  Propiciam  que  os  valores  tomem  a  forma  de  coisas  que  valem
    independentemente da atividade humana". (BARROCO, 2005, p. 35).

     

    BARROCO, Maria Lúcia. Ética em Serviço Social:fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 3 ed. 2005.


ID
2376079
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
Forti (2010) informa que o Serviço Social gestou, ao longo das últimas décadas, uma direção social estratégica dissonante da hegemonia política capitalista, tendo como referências princípios cuja materialização só pode ocorrer por meio do estudo competente, suficientemente profundo e crítico:

Alternativas
Comentários
  • Diferentemente  de exigências  restritas  ao  padrão  técnico-instrumental,  o  que  o  Assistente  Social enfrenta  nas  duas  esferas  da  vida  profissional  requerem  ações  abalizadas, intelectualmente  responsáveis  e  fecundas,  analíticas  e  críticas,  capazes  de  lhe proporcionar  compreensão  suficiente  para  uma  ação  efetiva  e  qualificada  na realidade social. Para  isso,  é imprescindível  a  compreensão  dos movimentos da economia  —  da  atual  crise  do  capitalismo  —,  da  cultura,  da  política,  dos movimentos sociais,  das instituições jurídico-políticas,  das organizações sociais e da dinâmica das relações  grupais  e  interpessoais. Ou seja,  é  imprescindível  uma compreensão  da  realidade  social  que  viabilize  uma  atuação  profissional responsável  e  conseqüente.  Daí  porque  é  necessária  uma  visão  dos  processos sociais  como  totalidades  que  se  compõem  de  vários  aspectos  e  âmbitos  e  que apresentam diferentes níveis de complexidade

     

    Do texto “Na prática a teoria é outra?” de Valeria Forti e Yolanda Guerra

    Ver em www.unirio.br/unirio/cchs/ess/Members/altineia...servico-social/...forti.../file e no livro Serviço Social: Temas, Textos e Contextos. In: FORTI e GUERRA (Org.), Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2009


ID
2376082
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
De acordo com Vinagre (2010), o projeto profissional que rompe os pressupostos conservadores e com a ética da neutralidade, inspirada em postulados filosóficos neotomistas, tem como marco:

Alternativas
Comentários
  • O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – CBAS marcou uma articulação conjunta das entidades de Serviço Social ABESS/CFES/ENESSO, para repensar sobre questões da profissão e as estratégias para utilizar e qualificar a ética, a crítica, a política e tecnicamente a formação e o exercício profissional. No entanto, a virada não ocorreu mediante uma intervenção direta no ambiente do próprio Congresso, que contou, inclusive, com a presença do representante dos trabalhadores, o operário Luis Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil.

  • O Congresso da Virada ocorre no início do período da transição democrática brasileira, e este momento se reflete no interior da profissão, sendo decisivo para a constituição de um Serviço Social crítico no lastro do Movimento de Reconceituação, colaborando na criação de bases teóricas e político-organizativa da profissão. Este processo, coletivamente construído, redundou no que hoje denominamos de “projeto ético-político-profissional”, que possibilitou ao Brasil uma destacada presença nesta história.

  • É a partir da década de 1980 com o amadurecimento profissional do Serviço Social que a categoria nega o conservadorismo presente na profissão desde sua gênese. A sua expressão pública e coletiva está expressa no III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, também conhecido por "Congresso da Virada" por ter sido a expressão da ruptura da categoria com os pressuposto conservadores.

    a) Esta alternativa está incorreta. O II Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais não expressa a construção do novo projeto profissional consoante com os interesses coletivos e da classe trabalhadora e não rompe com os pressupostos conservadores.
    b) Esta alternativa está correta. Conforme Maria Beatriz Costa Abramides (Memória: 80 anos do Serviço Social no Brasil: O III CBAS "O Congresso da Virada". In: Revista Serviço Social e Sociedade. 2017, n. 128, pp. 181-186), o III CBAS, devido a organização de parte da categoria profissional que já encontrava-se vinculada aos movimentos sociais e populares e com os interesses coletivos e dos trabalhadores, "virou" este Congresso que era ainda expressão do conservadorismo. No III CBAS foram realizadas críticas ao conservadorismo presente na profissão e que fortalecia a classe dominante ensejando a construção de um projeto profissional vinculado aos interesses populares e coletivos. A categoria profissional reconhece que os pressupostos conservadores não respondem efetivamente as demandas trazidas a profissão e também que não existe neutralidade na intervenção profissional, sendo que esta última possui direção social e política.
    c) Esta alternativa está incorreta. O Encontro de Sumaré, presente na renovação do Serviço Social no Brasil, conforme José Paulo Netto (Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 17ª edição - São Paulo: Cortez, 2015.), estava presente na perspectiva modernizadora e expressava ainda o conservadorismo profissional, não havendo nenhuma intenção de ruptura com o conservadorismo ou a prática neutra e sim o contrário.
    d) Esta alternativa está incorreta. Conforme José Paulo Netto (Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 17ª edição. São Paulo: Cortez, 2015) o Método BH foi a primeira elaboração teórica na direção do rompimento com o conservadorismo, porém, ele não alcança rompimento efetivo com os pressuposto conservadores devido ao contexto repressivo da ditadura civil-militar e ficando marginal até o final dos anos de 1970. É somente no final daqueles anos que haverá uma recuperação das discussões teóricas do método que foi elaborado na Escola de Serviço Social de Belo Horizonte (PUC - BH) e também verificado que ele apresentava alguns equívocos, como a incorporação enviesada e por meio de manuais do marxismo. O Método é um dos momentos da perspectiva de renovação cunhada pelo autor de "intenção de ruptura" e marca a tentativa de negação do conservadorismo, sendo diferenciada das demais perspectivas pois esta foi criada no âmbito acadêmico universitário. Portanto, o Método não consegue romper com o conservadorismo mas possuiu papel importante na renovação da profissão.
    d) Esta alternativa está incorreta. O documento de Teresópolis estava presente na perspectiva de renovação caracterizada por José Paulo Netto (Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 17ª edição. São Paulo: Cortez, 2015) de perspectiva modernizadora e não representou a ruptura com o conservadorismo mas sim a cristalização e consolidação dessa perspectiva que era conservadora e funcional a ditadura civil-militar. O documento de Teresópolis é um síntese do expresso pelos profissionais no colóquio ocorrido em janeiro de 1970 na cidade de mesmo nome do documento.


    RESPOSTA: B




  • Banca apelou para a decoreba... segundo, terceiro... xc

  • O processo histórico que ancorou o III CBAS (1979) continha o embrião de um projeto profissional que se consolidaria nos anos 1980, e nos anos subsequentes adquiriria maior nitidez e densidade ético-politica, teórica e técnica – reconhecido então como Projeto Ético Político. Um projeto que tem em seu núcleo “o reconhecimento da liberdade como valor central, o compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais (NETTO, 2009).

    http://www.cress-es.org.br/41-anos-do-congresso-da-virada-do-servico-social-brasileiro-a-importancia-da-consolidacao-teorico-pratica-e-do-projeto-etico-politico-em-nossa-historia/


ID
2376085
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA.
De acordo com Ribeiro (2010), o processo de formação dos assistentes sociais, por orientação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS/1996, tem seu eixo de formação voltado para:

Alternativas
Comentários
  • O processo de formação dos assistentes sociais, por orientação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS/1996, tem seu eixo de formação voltado para a questão social que, na atual conjuntura, é apreendida “como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção é cada vez mais coletiva, o trabalho torna mais amplamente social, enquanto que a apropriação dos seus frutos mantém-se provada, monopolizada por uma parte da sociedade” (IAMAMOTO, apud RIBEIRO, 2010, p.81 ). Portanto, o referido processo de formação se coloca em oposição ao reordenamento capitalista, em consonância com os princípios fundamentais do Código de ética Profissional, com a “defesa intransigente dos direitos humanos [...] em favor da justiça social” (CFESS,1993 apud RIBEIRO,2010, p.81


ID
2376088
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA:
Segundo Iamamoto (2007), a subordinação da educação à acumulação do capital gera, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Por que não pode ser a letra A também?

  • Essa questão foi bem maliciosa Liliana Augusta. Eu pediria anulação dela, se tivesse feito esta prova. A forma como escreveram a letra A torna a alternativa errada pra mim também. Comprometimento dá ideia de compromisso e compremete dá ideia de sujeitamento. Pediria anulação, alegando que tanto a letra A quanto a letra C estão erradas!!

     

     

    "Não se trata simplesmente de uma recusa ingênua da tecnologia do ensino à distância. O que se questiona é sua expansão indiscriminada em um contexto de acelerada privatização do ensino superior, em que a EAD é um recurso para à ampliação da lucratividade das empresas educacionais a que se subordina a qualidade do ensino e da formação universitária. É isso que permite vislumbrar, como faces de um mesmo processo: a desqualificação do ensino universitário privatizado e à distancia e a precarização do trabalho profissional. A subordinação da educação à acumulação de capital compromete a qualidade do ensino superior e sua função pública; gera o desfinanciamento da educação superior; desvaloriza e desqualifica a docência universitária ante as cumulativas perdas salariais e desconhece a pesquisa e a extensão enquanto funções precípuas da formação universitária. Essa tendência é compatível com premissa de que o “mercado” – leia-se o capital – é portador da racionalidade sociopolítica e o agente principal do bem-estar da República. Ela tende a deslocar direitos sociais, entre os quais a educação superior, para o “setor de prestação serviços” definidos pelo mercado, segundo os critérios de produtividade, competição e eficiência, desfigurando-os e mutilando-os, ao tempo em que comprime o espaço público e amplia o espaço privado."(p.20)

     

     

    Fonte: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8j7F236BNGDj5r58l1Ax.pdf

  • Se a letra A tivesse escrita assim

    "O comprometimento COM qualidade do ensino superior e de sua função pública". AÍ sim, poderia se marcada como incorreta, mas quando se diz comprometimento DA qualidade do ensino passa a ter um sentido negativo de prejuízo da qualidade.

    verbo transitivo direto

    Colocar em perigo ou numa situação embaraçosa, constrangedora: comprometer a saúde; comprometer uma amizade.

    Prejudicar algo ou alguma coisa; danificar: comprometer o trabalho de alguém.

    Dar como garantia; hipotecar: comprometer os bens da família.

    verbo pronominal

    Assumir compromissos: comprometeu-se a se comportar educadamente.

    Estar obrigado por um compromisso, por uma relação afetiva, amorosa ou pelo casamento: comprometeu-se em matrimônio.

    Etimologia (origem da palavra comprometer). Do latim compromittere, "pactuar, sujeitar-se".

    https://www.dicio.com.br/comprometer/#:~:text=verbo%20transitivo%20direto%20Colocar%20em,comprometer%20o%20trabalho%20de%20algu%C3%A9m.


ID
2376091
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque V para as afirmativas Verdadeiras, e F para as Falsas.
Para Iamamoto (2007), “a investigação, quando compromissada em libertar a verdade de seu confinamento ideológico, é certamente um espaço de resistência e de luta.” Neste sentido, a investigação é uma atividade fundamental para:  
( ) Subsidiar a construção de alternativas críticas ao enfrentamento da questão social.
( ) Imprimir padrões de excelência acadêmica à instituição universitária, através de convênios para prestação de serviços.
( ) Subsidiar a consolidação de propostas profissionais que fortaleçam a ruptura com o conservadorismo.
( ) Contribuir para a formulação de políticas sociais alternativas aos dogmas sociais.
( ) Formar novas gerações de pesquisadores, voltadas à educação terciária moderna.
Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ( V) Subsidiar a construção de alternativas críticas ao enfrentamento da questão social. 

    (F )Imprimir padrões de excelência acadêmica à instituição universitária, através de convênios para prestação de serviços.

    ( V) Subsidiar a consolidação de propostas profissionais que fortaleçam a ruptura com o conservadorismo.

    ( V) Contribuir para a formulação de políticas sociais alternativas aos dogmas sociais.

    ( F) Formar novas gerações de pesquisadores, voltadas à educação terciária moderna. 

  • Segundo Iamamoto (2015), a investigação é uma atividade fundamental para:

    (V) Subsidiar a construção de alternativas críticas ao enfrentamento da questão social. (Correta - pág. 452)

    (F) Imprimir padrões de excelência acadêmica à instituição universitária, através de convênios para prestação de serviços. (Incorreta - pois "imprime padrões de excelência acadêmica à instituição universitária", sem restringir mera "transmissão de conhecimento e à formação de mão-de-obra especializada".- pág. 453).

    (V) Subsidiar a consolidação de propostas profissionais que fortaleçam a ruptura com o conservadorismo. (Correta - pág. 452)

    (V) Contribuir para a formulação de políticas sociais alternativas aos dogmas sociais. (Correta - pág. 452)

    (F) Formar novas gerações de pesquisadores, voltadas à educação terciária moderna. (Incorreta, trata-se de formar novas gerações de pesquisadores a fim de qualifica-los profissionalmente, capaz de identificar e responder as novas roupagens atribuídas às expressões da questão social, sob a perspectiva de totalidade, bem como ser propositivos e criativos nas suas intervenções ante a ordem hegemônica vigente. Logo, tal formação de novos pesquisadores não é voltada para educação terciária, mas objetiva defender a universidade pública, gratuita e com qualidade a todos, de forma crítica, conforme salienta Iamamoto. - pág. 453).

    FONTE - SERVIÇO SOCIAL EM TEMPO DE CAPITAL FETICHE. 9ªED. 2015.


ID
2376094
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com Lima (2012), o desenvolvimento da educação superior brasileira ocorre sob as bases do padrão dependente de educação expresso na transplantação de conhecimentos e tecnologias dos países centrais. Estas análises indicam que:
I . Inicialmente, a expansão da educação superior caracterizou-se pela marca de um intocável privilégio social, que começava e terminava nas fronteiras das camadas dominantes.
II . No regime burguês-militar, essa expansão se deu pela ampliação de acesso para formação de um letrado com aptidões gerais, e pelo incentivo a um perfil empreendedor de trabalhador docente.
III . No governo Cardoso, a expansão caracterizou-se pelo aumento do número de IES privadas e pela privatização interna das IES públicas, a partir dos cursos pagos e das parcerias universidades-empresas.
IV . A expansão da educação superior no governo Lula pode ser identificada através de dois grandes eixos temáticos: a mercantilização da educação e a hierarquização em larga escala entre unidades e/ou universidades federais.
Considerando as afirmativas acima, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

     

  • A crise do capital ocorrida na década de 1970 vai ensejar transformações na produção e no âmbito do Estado e para retomar as taxas de superlucros iremos identificar que o capital buscará mercantilizar todas a s esferas da vida social, o que ocorrerá no caso da educação. Assim, a educação será um nicho de suma importância nesse novo contexto, pois privatizada e mercantilizada será lucrativa; terá função de disseminar e consolidar a ideologia dominante e formará e capacitará força de trabalho, criando também novas tecnologias para serem utilizadas no processo produtivos, diminuindo o tempo de trabalho vivo e aumentando a produção. Comentaremos agora cada alternativa com base no texto de Kátia Lima (Expansão da educação superior brasileira na primeira década do novo século. In: Serviço Social e educação. Ogs.: Larissa Dahmer Pereira e Ney Luiz Teixeira de Almeida. 2ª edição. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013).

    I- Esta alternativa está correta. Conforme Kátia Lima, a educação superior em sua gênese era direcionada somente para formação da classe dominante, sendo o ingresso nas universidades públicas para as camadas populares praticamente impossível. Além disso, a inexistência de políticas e programas que possibilitasse a permanência tornava impossível manter-se na universidade, pois era inimaginável trabalhar e frequentar a universidade devido a falta de cursos noturnos, etc. Para os trabalhadores era destinada a educação básica que somente ensinasse ler e escrever.
    II- Esta alternativa está incorreta. Segundo Kátia Lima, no regime de ditadura civil-militar tem-se a expansão do setor privado, conforme preconizado pelos organismos financeiros na época. Como se sabe, é na ditadura que se tem a expansão dos setores privados em várias esferas e não ocorrerá diferente com a educação.
    III- Esta alternativa está correta. No governo de Fernando Henrique Cardoso, segundo afirma Kátia Lima, houve um sucateamento das universidades públicas, sendo este período marcados por diversas e longas greves dessas instituições. FHC manteve os privilégios do setor privado de ensino além de ter ampliado a privatização internas das instituições de ensino públicas.
    IV- Esta alternativa está incorreta. Kátia Lima destaca que a educação superior no Governo Lula (2003-2010) foi implementada através da instituição de uma série de decretos, medidas provisórias, leis. Para a autora, as ações desse governo que incidiram sobre a educação podem ser divididas em dois eixos, a saber: 1- o empresariamento da educação e 2- a certificação em larga escala. No que se refere o primeiro eixo, a autora informa que tal governo também privilegia o setor privado de ensino concedendo recursos indiretos para estas instituições, através de programas como o FIES e o ProUni além de aprofundar a privatização interna das instituições públicas instituindo cursos pagos e parcerias entre universidades e empresas e fundações de direito privado, como o caso da EBSERH com os hospitais universitários. O Governo Lula também impõe aos docentes e pesquisadores ritmo de produtivismo exacerbado e adoecedor, condicionando os recursos para essas áreas ao número de produções. Com relação ao segundo eixo, identifica-se que a certificação em massa ocorre através da regulamentação do ensino a distância e a implementação do REUNI. Essas ações oferecem um ensino precarizado, apesar de expandir as vagas, não oferecendo qualidade e dissociando o tripé importante e necessário no ensino superior: ensino-pesquisa-extensão.



    RESPOSTA: D






  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.

    A crise do capital ocorrida na década de 1970 vai ensejar transformações na produção e no âmbito do Estado e para retomar as taxas de superlucros iremos identificar que o capital buscará mercantilizar todas a s esferas da vida social, o que ocorrerá no caso da educação. Assim, a educação será um nicho de suma importância nesse novo contexto, pois privatizada e mercantilizada será lucrativa; terá função de disseminar e consolidar a ideologia dominante e formará e capacitará força de trabalho, criando também novas tecnologias para serem utilizadas no processo produtivos, diminuindo o tempo de trabalho vivo e aumentando a produção. Comentaremos agora cada alternativa com base no texto de Kátia Lima (Expansão da educação superior brasileira na primeira década do novo século. In: Serviço Social e educação. Ogs.: Larissa Dahmer Pereira e Ney Luiz Teixeira de Almeida. 2ª edição. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013).


    II- Esta alternativa está incorreta. Segundo Kátia Lima, no regime de ditadura civil-militar tem-se a expansão do setor privado, conforme preconizado pelos organismos financeiros na época. Como se sabe, é na ditadura que se tem a expansão dos setores privados em várias esferas e não ocorrerá diferente com a educação.

     

    IV- Esta alternativa está incorreta. Kátia Lima destaca que a educação superior no Governo Lula (2003-2010) foi implementada através da instituição de uma série de decretos, medidas provisórias, leis. Para a autora, as ações desse governo que incidiram sobre a educação podem ser divididas em dois eixos, a saber: 1- o empresariamento da educação e 2- a certificação em larga escala. No que se refere o primeiro eixo, a autora informa que tal governo também privilegia o setor privado de ensino concedendo recursos indiretos para estas instituições, através de programas como o FIES e o ProUni além de aprofundar a privatização interna das instituições públicas instituindo cursos pagos e parcerias entre universidades e empresas e fundações de direito privado, como o caso da EBSERH com os hospitais universitários. O Governo Lula também impõe aos docentes e pesquisadores ritmo de produtivismo exacerbado e adoecedor, condicionando os recursos para essas áreas ao número de produções. Com relação ao segundo eixo, identifica-se que a certificação em massa ocorre através da regulamentação do ensino a distância e a implementação do REUNI. Essas ações oferecem um ensino precarizado, apesar de expandir as vagas, não oferecendo qualidade e dissociando o tripé importante e necessário no ensino superior: ensino-pesquisa-extensão.

  • (I) Se o desenvolvimento da educação superior no Brasil foi marcado por uma expansão de acesso que começava e terminava nos horizontes dos interesses das camadas dominantes, o (II) regime burguês-militar realizará a primeira fase do “milagre educacional” através da expansão do acesso à educação superior “inundando a universidade” com o objetivo de controlar a organização de professores e estudantes em luta pela ruptura com o padrão dependente de educação superior. Já nos anos de neoliberalismo, especialmente no (III) governo Cardoso, a segunda fase do “milagre educacional” ganhará nova racionalidade caracterizada por um processo efetivo de empresariamento da educação superior (NEVES, 2002) que ocorrerá pelo aumento do número de IES privadas e pela intensificação da privatização interna das IES públicas através de um novo arcabouço político e jurídico que pavimentará o caminho para a mercantilização da educação superior brasileira ainda que sob a aparência de “democratização” do acesso à educação. A análise das ações constitutivas da contra-reforma na educação superior realizada no governo Lula (2003-2009) indica que uma nova fase/face do “milagre educacional” está em curso. Estas ações integrantes da nova face/fase do “milagre educacional” podem ser agrupadas em quatro nucleações básicas: 1) O fortalecimento do empresariamento da educação superior; 2) a implementação das parcerias públicoprivadas/PPP na educação superior; 3) a operacionalização dos contratos de gestão, eixos condutores da contra-reforma do Estado brasileiro, de Bresser-Cardoso a Paulo Bernardo-Lula e; 4) a garantia da coesão social em torno das reformas estruturais realizadas pelo governo federal em absoluta consonância com as políticas dos organismos internacionais do capital. 


    Fonte: Contra-reforma na educação superior brasileira: impactos na formação profissional em Serviço Social. Kátia Regina de Souza Lima, Larissa Dahmer Pereira

    Disponível em: http://revistas.ucpel.tche.br/index.php/rsd/article/viewFile/358/315


ID
2376097
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social

Marque a alternativa INCORRETA:
Para Almeida e Rodrigues (2012), pensar a educação nos marcos da sociedade capitalista requer pensar seu sentido hegemônico e as possibilidades de resistência e de constituição de outras formas de sociabilidade. Nesse sentido, traz como desafios, EXCETO:

Alternativas

ID
2376100
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA:
Para Pereira (2012), o perfil do profissional formado na modalidade de Educação à Distância (EAD) será marcado, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • parca = morte

  • Boa noite!

     

    A ausência de vivência acadêmica é um sério problema, pois o discente se limita a convivência com poucos colegas e com um tutor, isto enquanto frequenta o Polo de Apoio Presencial, empobrecendo a formação do mesmo. Haja vista que essa relação limitada o priva de contato com o movimento estudantil, com matrizes teóricas diversas e com a convivência da comunidade acadêmica (que pressupõe o contato com outros cursos). Em concordância com Pereira (2012 p. 61), "o perfil do profissional formado na modalidade EAD será marcado pela realização de estágios precários, pela ausência de transversalidade da pesquisa ao longo da formação, ausência de vivência acadêmica e corpo docente com trajetórias teóricas distintas". Nesta perspectiva, diante do processo de alienação que se dá na sociedade capitalista, evidencia-se um contexto em que a educação da sociedade também se insere na lógica de dominação. Deste modo, não se objetiva a formação de seres pensantes. Logo, esse panorama atual que é imposto à educação superior, com o estímulo ao conservadorismo, tende a ser regressivo e preocupante para com a direção social hegemônica do Projeto Ético-Político do Serviço Social.

     

     

     

    PEREIRA, Larissa Dahmer. Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional. São Paulo: Xamã, 2008.


ID
2376103
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA:
São algumas das indicações previstas no Código de Ética do(a) Assistente Social, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • As competências dos Conselhos regionais e do CFESS estão elencadas na lei que regulamenta a profissão e não código de ética. 

     

  • Exceltente pegadinha!!!

  • Questão pede a alternativa incorreta, então:

    A - A defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo, enquanto princípio fundamental.

    Certo, faz parte dos 11 princípios elencados no CEP.

    B - O dever do assistente social nas suas relações com os usuários de esclarecê-los, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e amplitude de sua atuação profissional.

    Certo. Artigo 5, alinea h.

    C- A vedação ao assistente social de compactuar com o exercício ilegal da profissão, inclusive, nos casos de estagiários que exerçam atribuições específicas em substituição aos profissionais.

    Certo. Artigo 4, alinea d.

    D- A vedação ao assistente social de revelar sigilo profissional.

    Certo. Artigo 17.

    E- A competência dos Conselhos Regionais de Serviço Social de fiscalizar o exercício profissional do assistente social supervisor nos referidos campos de estágio.

    Gabarito. A competência do cress é abordada na Lei que regulamenta a profissão.

  • A questão requer conhecimento da Resolução CFESS nº 273 de 1993, que institui o Código de Ética profissional. Nesse documento encontramos os princípios, deveres, direitos e vedações que orientam o trabalho do/a assistente social. Devemos encontrar a alternativa incorreta.

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    A – Incorreta. A defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo, enquanto princípio fundamental. A alternativa constitui um princípio fundamental da profissão, de acordo com o Código de Ética profissional de 1993.

    B – Incorreta. O dever do assistente social nas suas relações com os usuários de esclarecê-los, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e amplitude de sua atuação profissional. A alternativa constitui um dever do/a assistente social, de acordo com o Código de Ética profissional de 1993.

    C – Incorreta. A vedação ao assistente social de compactuar com o exercício ilegal da profissão, inclusive, nos casos de estagiários que exerçam atribuições específicas em substituição aos profissionais. A alternativa constitui uma vedação do/a assistente social, de acordo com o Código de Ética profissional de 1993.

    D – Incorreta. A vedação ao assistente social de revelar sigilo profissional. A alternativa constitui uma vedação do/a assistente social, de acordo com o Código de Ética profissional de 1993.

    E – Correta. A competência dos Conselhos Regionais de Serviço Social de fiscalizar o exercício profissional do assistente social supervisor nos referidos campos de estágio. A alternativa está errada porque constitui uma competência do CRESS, que encontramos na Lei que regulamenta a profissão – Lei nº 8.662/93.

    Gabarito: E


ID
2376106
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social

Em uma Instituição de Ensino Superior (IES) brasileira, a gestora do setor de assistência estudantil questionou o parecer social emitido a um aluno que pleiteava bolsa de assistência estudantil e foi indeferido. A assistente social reforçou os argumentos tecidos em seu parecer, que evidenciaram renda per capita familiar acima do valor previsto nos critérios estabelecidos pela política da universidade. A gestora insistiu na revisão do parecer, alegando conviver com a família do aluno e conhecer a precariedade de suas condições de vida. A assistente social relatou ter realizado visita domiciliar, não se confirmando tais condições. A gestora sustentou sua posição de mudança no parecer da assistente social. Diante desta exigência, a assistente social procurou o CRESS de sua jurisdição, que indicou que:
I . A elaboração, emissão e/ou subordinação de opinião técnica sobre matéria de Serviço Social, por meio de pareceres, laudos, perícias e manifestações é atribuição privativa do assistente social, conforme previsto no art. 1° da Resolução CFESS 557, de 15/09/2009.
II . O assistente social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer manifestação técnica sobre matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla autonomia, respeitadas as normas legais, técnicas e éticas de sua profissão, conforme o art. 2° Resolução CFESS 557, de 15/09/2009.
III . Constitui direito do (a) assistente social, em seu Código de Ética, a ampla autonomia no exercício da profissão.
Considerando as afirmativas acima, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
2376109
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Complete a frase e assinale a alternativa CORRETA:
De acordo com a Resolução CFESS 568, de 15/03/2010, a Instituição de Ensino, quando notificada pelo CRESS sobre a aplicação de multa por descumprimento das normas estabelecidas na Resolução CFESS 533/08, tem o prazo de ______ dias corridos, a contar do recebimento da notificação para pagamento de multa e regularização da irregularidade ou apresentação de impugnação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 2º. A Instituição de Ensino terá prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar do recebimento da notificação, para pagamento da multa e regularização da irregularidade ou apresentação de impugnação, o que será objeto de comunicação, também, por meio da notificação de que trata o artigo 1º desta Resolução.

  • De acordo com a Resolução CFESS nº 568, de 15 de março de 2010, que regulamenta o procedimento de APLICAÇÃO DE MULTA prevista pelo parágrafo 4º do artigo 1º, pelo descumprimento das normas estabelecidas na Resolução CFESS nº 533/08, que regulamenta a Supervisão de Estágio no âmbito do Serviço Social.

    Ao analisar as alternativas, temos:

    A – Correta. 30 (trinta). De acordo com o “Art. 2º”, da Resolução CFESS nº 568/2010, a Instituição de Ensino terá prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar do recebimento da notificação, para pagamento da multa e regularização da irregularidade ou apresentação de impugnação, o que será objeto de comunicação, também, por meio da notificação de que trata o “Art. 1º” desta Resolução.

    B, C, D e E – Incorretas.

    Gabarito: A


ID
2376112
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social

Marque a alternativa CORRETA:
“O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma entidade com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de disciplinar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo território nacional.” (Lei 8662, de 7 de junho de 1993). Com base na referida lei, compete ao:

Alternativas
Comentários
  • a) Não. Na verdade, essa é uma competência do CRESS

    b) Não. Quem estabelece os sistemas de registro é o CFESS

    c) Não. Quem elabora o Regimento Interno são os Conselhos Regionais e quem aprova é o CFESS no fórumo máximo de deliberação do conjunto.

    d) Não. O CRESS zela pela observância, mas funciona como Tribunal Regional de Ética Profissional

    e) CORRETA. Art 8º, inciso VIII - prestar assessoria técnico-consultiva aos organismos públicos ou privados, em matéria de Serviço Social;

     


ID
2376115
Banca
COPESE - UFJF
Órgão
UFJF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA:
São princípios fundamentais previstos no Código de Ética do(a) assistente social, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - é um direito

  • A questão requer conhecimento do Código de Ética do/a assistente social, que foi instituído pela Resolução CFESS nº 273 de 13 março 1993. Devemos encontrar a alternativa incorreta.

    São princípios fundamentais do Código de Ética de 1993:

    I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;

    II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;

    III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;

    IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida;

    V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática;

    VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças;

    VII. Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;

    VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero;

    IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as;

    X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;

    XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física.

    Analisando as alternativas, temos:

    A, B, C e E – Incorretas. De acordo com o Código de Ética do/a assistente social de 1993, as alternativas constituem princípios fundamentais da profissão.

    D – Correta. Liberdade na realização de seus estudos e pesquisas. De acordo com o “Art. 2º”, inciso i, do Código de Ética de 1993, a alternativa constitui um direito do/a assistente social.

    Gabarito: D