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Prova FCC - 2007 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Psicologia


ID
11383
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O autor considera que falta aos jovens de hoje

Alternativas
Comentários
  • LETRA D
    d) a aspiração de perseguir a realização dos sonhos pessoais mais arrojados.
    VIDE:

    os adolescentes e os préadolescentes
    de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
    parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
    que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
    (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.

    Isto é, faltam aos adolescente idealizar e perseguir a realização de sonhos maiores e menos comuns.

ID
11386
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Atente para as seguintes afirmações:

I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista.

II. As escolas deveriam ser mais conseqüentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos.

III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconseqüente, e não como sinalização inspiradora de uma pluralidade de vidas possíveis.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Erros

    I- O texto fala justamente o oposto. Os jovens estão realistas de mais! As ficções e informações não mais inspiram, sendo apenas entreterimento e repetição de desejos limitados.

    II- A escola, segundo o texto, repete o discurso medíocre. Essa instituição deveria responder aos devaneios de seus estudantes, mas apenas estimula o que geralmente conseguimos em nossas vidas.
  • I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista. 

    II. As escolas deveriam ser mais conseqüentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos. (o texto não fala isso - extrapolação - não podemos deduzir algo que não tem no texto)

    "É bom (é bom, não significa dizer que a escola não é) que a escola não responda apenas à "dura realidade" do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre desinteressante para quem pára de sonhar."

    III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconseqüente, e não como sinalização inspiradora de uma plura lidade de vidas possíveis. 

    "as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento."

  • Portanto vou discordar do Augusto:

    II- A escola, segundo o texto, repete o discurso medíocre. Essa instituição deveria responder aos devaneios de seus estudantes, mas apenas estimula o que geralmente conseguimos em nossas vidas.

    O que torna a alternativa II errada.

ID
11392
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

A expressão hipótese anterior, que surge entre parênteses, faz referência à seguinte passagem do texto:

Alternativas

ID
11395
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por

Alternativas
Comentários
  • b) no que não se explicita em nossas palavras. CORRETO
    Nas entrelinhas significa o que está implícito.

ID
11401
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito, pois acredito que a C está errada! Veja que o sujeito do verbo caber é "Jovens". Assim, tal frase escrita de maneira correta seria:

    "Se aos jovens de hoje coubessem sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam".

    Acho que a resposta correta é a letra D.
  • Esta questão, esta sim correta! pois o sujeito do verbo não é "jovens" e sim: "sonhar nos ritmos das ficções" (é sujeito oracional) por isso, leva o verbo para a terceira pessoa do singular. Temos que fazer a pergunta ao verbo. CABE- o que?(sonhar nos ritmos das ficções) A quem? (Aos jovens) O QUE é objeto direto será o sujeito.
    Lembrando que: "AOS" jovens. É a junção da preposição "a" com o artigo "OS" . Oque nos leva a perceber que ali ñ seria o sujeito e sim o objeto indireto.
  • Complementando o comentario da colega Vania, o sujeito nao pode estar preposicionado. Portanto atente-se, é comum as bancas mudarem a ordem da oraçao para nos confundir.


  • Posso estar totalmente enganado, mas interpretei assim:

    Se aos jovens de hoje (Objeto indireto)   COUBESSE (VTDI)  sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas ( Objeto Direto), múltiplos e ágeis devaneios ( Sujeito) se processariam.
     
                       
    ORDEM DIRETA: 

    MÚLTIPLOS E ÁGEIS DEVANEIOS SE PROCESSARIAM SE COUBESSE AOS JOVENS DE HOJE SONHAR NO RITMO DAS FICÇÕES PROJETAS EM NOSSAS TELAS.


     
  • Forma direta: Múltiplos e ágeis devaneios se precessariam se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas.

    Coubesse se refere a sonhar.
  • Múltiplos e ágeis devaneios(sujeito)   processar-se-iam(verbo)    se(conjunção condicional) sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas(sujeito) coubesse(verbo do sujeito oracional = 3ª pessoa do singular) aos jovens de hoje(complemento VTI).

    Que Deus seja SEMPRE com nós!!!
  • comentários letra D alguém ????
  • A alternativa D) esté me ordem inversa, como é de costume da FCC para nos atrapalhar.

    D) Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.


    Colocando-a em ordem direta, ficará:

    D) O vestígio dos nossos sonhos de ontem FICARIA como versões melhoradas da nossa vida acomodada;

    Ou seja, o núcleo do sujeito é "Vestígio", por esse motivo, o verbo "ficar" deve permanecer no singular.
  • Alguém pode comentar a letra "E"

    Desde já, grata!

  • GRIFEI OS SUJEITOS
    Mudei a cor dos verbos
    As únicas alternativas dignas de justificativa são a "a" e a :

    a)
    ERRADA Não se imputem aos adolescentes de hoje a exclusiva responsabilidade pelo fato, lastimável, de aspirarem a tão pouco.
    Justificativa:
    O "se" pode assumir o papel de partícula apassivadora ou de índice de indeterminação do sujeito.
    Exemplo de partícula apassivadora: Vendem-se carros. Equivale a carros são vendidos
    Exemplo de índice de indeterminação: Fala-se disso muito.

    O truque é verificar se há algum termo não regido por preposição que possa ser o sujeito.
     
    PS: Essa justificativa vale também p/ a alternativa "e"


    b) ERRADA A presença maciça, em nossas telas, de tantas ficções, não nos devem fazer crer que sejamos capazes de sonhar mais do que as gerações passadas.

    c) CERTA Se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam.
    Justificativa: Sujeito oracional impõem que o verbo fique no singular.


    d) ERRADA Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.

    e) ERRADA Ao pretender que se mobilize os estudantes para as exigências do mercado de trabalho, o professor de nossas escolas impede-os de sonhar.


  • a) a exclusiva responsabilidade Não se imputa aos adolescentes

    b) A presença maciça não nos deve fazer

    c) ok

    d) o vestígio Ficou

    e) Ao pretender que os estudantes se mobilizem

  • O VERBO CONCORDA COM O NÚCLEO DO SUJEITO, O NÚCLEO DO SUJEITO NUNCA VEM PREPOSICIONADO.


ID
11407
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Está inteiramente correta a construção da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo preferir sempre vai pedir a preposição"a".

    Ex: Eu prefiro chocolate a café.

    E não: Eu prefiro chocolate do que café.
  • a) É mais preferível  ... do que ficar lidando ... com rebeldes em quem se ignora a causa.

    Os erros que acredito ter encontrado são: mais (que é dispensável e perde o sentido culto da frase, como dizer mais grande, ao invés de maior).

    "do que": foge a língua culta do português.

    "ficar lidando": o tal do gerundismo.

    "em quem se": são termos inapropriados no sentido que quem escreve quer dar.

    "se": causa um duplo sentido: quem ignora, os adultos ou os adolescentes?

    Alternativa B está correta!

    Alternativa C: também traz o termo "do que", que não observa a língua culta do português.

    Alternativa D: "em vez de" ... "onde". O termo "onde" deve indicar somente lugar na norma culta da língua portuguesa. Mas, o termo "em vez de" soa estranho também, porém, não sei explicar o porquê estaria errado. Alguém sabe?

    Alternativa E: "Há a preferência de lidar ... tranquilos e não dos rebeldes, cuja a causa lhes permanece incógnita.

    Esses termos grifados acredito que estão com erros, mas não sei explicar o motivo. Alguém sabe?

     


ID
11413
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da seguinte frase:

Alternativas
Comentários

  • Não é pedido no enunciado a alternativa que apresenta TODAS as formas verbais corretamente flexionadas?

    Não me parece que os verbos da letra C estão todos corretos?

    Concordam?
  • O sujeito é oracional (cultivar tantos sonhos), portanto, cabe verbo no singular:
    cultivar tantos sonhos aprouve aos adolescentes.
    letra c) correta
  • Letra b- Quando nós conviermos.
  • A) Entretivermos
    B) Conviermos
    C) Certo
    D) Proviessem
    E) Contradisseram
  • Em: "Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações..."

    O correto é provessem, de prover.
    Nâo confundir o verbo prover com provir (que seria proviessem).

    Provir = ser proveniente de, proceder, originar-se

    Prover = abastecer(-se) do que for necessário, providenciar, dispor

    O que as ficções fazem é nos abastecer (prover) de imagens e informações.
    Imagens e informações originam-se ou provêm (de provir) das ficções.

    É preciso tomar cuidado porque o verbo "prover" foge da regra de seguir "ver".

    O pretérito perf. do subjuntivo é: provesse, provesses...
    Não segue a regra do ver: visse, visses...

    A mesma coisa acontece no fut. do subj: Prover, proveres, prover...
    Não segue a regra do ver: vir, vires...


    Fonte: Dic. Houaiss
  • letra a) Se não nos entretermos.  O "nos" é pronome que indica a conjugação "nós", e olhando a conjugação do verbo, o verbo "entretermos", está no Infinitivo Pessoal. OK!

    Já o verbo "dizem", está na conjugação "eles dizem", no Presente. Algumas pessoas dizem, eles dizem. OK, certo!

    E o verbo "preencherá", está conjugado "ele preencherá". Contudo, o restante da frase diz: "nosso tempo ocioso". Então, aqui a frase deveria ser: "com que preenchermos nosso tempo ocioso" (voltando para o infinito pessoal).

    letra b) Quando finalmente convirmos em que os sonhos são estimulantes ... (Está na conjugação nós do Infinitivo Pessoal: "por convirmos nós").

    a eles (aos sonhos) recorreremos para combater nosso ... (Está no Futuro do Presente).

    Porém, no Infinitivo Pessoal: a eles (aos sonhos) recorrermos para combater nosso ...

    O mais razoável, seria que as duas frases estivessem no Futuro do Presente e, desse modo, estaria certa a alternativa:

    Quando finalmente conviremos em que os sonhos são estimulantes ..., a eles recorreremos para combater nosso ... pragmatismo.

    Letra C) Já que aos adolescentes de ontem aprouve cultivar tantos sonhos, (Está na conjugação "ele aprouve", no Pretérito Perfeito)

    --> os adolescentes de ontem (eles): a conjugação é "eles aprouveram". (Pretérito Perfeito)

    por que os (adolescentes) de hoje terão abdicado do direito ...? (eles terão - Futuro do Presente)

    Deveria ser tempo presente: "por que os de hoje...". 

    Portanto, a frase correta seria: "por que os de HOJE TÊM abdicado do direito ... (tempo Presente).

     

     

     

     

     

  • Letra D: Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações, ("provissem" não existe!).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: se as ficções não nos fornecessem   --> conjugação: se eles fornecessem ---> se elas (ficções) fornecessem

    No Pret. Imperf. do Subjuntivo: se as ficções não nos  PROVIESSEM  ----> Conjugação: se eles proviessem.

     

    Segunda Frase: ..., teríamos mais tempo para criar nossas próprias fantasias. (nós teríamos - é Futuro do Pretérito).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: (se nós tivéssemos).

    Vamos conferir: "se as ficções não nos proviessem (fornecessem) tantas imagens e informações, tivéssemos (ou, teríamos) mais tempo para criar nossas próprias fantasias."

    Ficou esquisito o "tivéssemos", portanto, só o "provissem" (que não existe! Está errado), o verbo "teríamos" está correto no tempo e modo de conjugação.

     

    Letra E: As sucessivas gerações já muito se contradizeram ... (os termos sucessivas gerações querem indicar passado, e um passado que aconteceu, então, é Pretérito Perfeito).

    O termo "contradizeram" não existe na conjugação do verbo contradizer!

    O Pretérito Perfeito de Contradizer: (as gerações ---> elescontradisseram).

    Então, o CORRETO seria: As sucessivas gerações já muito se contradisseram ...

    Agora, vamos para a segunda frase:

    "ao passo que a DE HOJE parece ter renunciado a todos eles. (está correto, está no tempo Presente).

    Enfim, para esta alternativa estar correta, as frases deveriam estar assim:

    As sucessivas gerações já muito se contradisseram, por força da diversidade de seus sonhos, ao passo que a de hoje parece ter renunciado a todos eles.

     

  • Na minha opniao o correto é:

    a- entretivéssemos

    b- conviermos

    d-provêssemos

    e- contradisseram

  • gAB c

    Sempre q vc se deparar com problemas deste tipo, transforma a frase. Use verbos q vc domina.


ID
11416
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

Alternativas
Comentários
  • letra e: ERRADA
    A salvo não tem crase, pois é palavra masculina.
  • Em complemento da observação da colega a palavra "salvo" é palavra masculina no sentido de salvar. Mas, se for no sentido ("salvo" exeto e afora) é preposição.
  • Relativamente à alternativa a, o verbo assistir poderia causar dúvida:Conforme Aurélio: as.sis.tirVerbo transitivo indireto. 1.Estar presente; comparecer: Assisti à cerimônia.2.Acompanhar visualmente; ver, testemunhar: assistir a uma sessão de cinema.3.Competir, caber: Não lhes assistia julgar nossas ações.4.Assistir (5 a 7). Verbo transitivo direto. 5.Auxiliar, socorrer; proteger.6.Acompanhar na qualidade de ajudante, assistente, assessor.
  • Por que 'à juventude' nas letras 'b' e 'e' possuem crase?! qual justificativa?!
  • Galera, crase tem muito a ver com o estudo da regência verbal, ou seja, devemos estudar qu verbos pedem ou não complemento, especialmente quando um verbo tem mais de um sentido.No caso de assistir, temos a seguinte situação:Assistir, no sentido de presenciar ou de ver alguma coisa, pede preposição "a". ex.: Vamos assistir ao filme. Vamos assistir à programação da televisão.Assistir no sentido de ter um direito também pede a mesma preposição.ex.: Assiste ao autor o direito à indenização. Assiste à autora...Já no sentido de ajudar, prestar auxílio, assistir não exige preposição, por isso, não haverá crase.Ex.: A bondosa senhora assiste os desamparados.
  • Alguem pode explicar o motivo da crase em "àquele" no item d? Como uma palavra masculina pode ter crase?
  • Respondendo a JOANA FROTA,  aquele é um pronome demonstrativo e admite crase.

    A crase também ocorre com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo. Isso acontece quando a expressão anterior é acompanhada da preposição a, que se aglutina ao a inicial desses pronomes. Pronuncia-se um a só. Na escrita, também fica um a só, mas com acento grave:

    Refiro-me a aquele homem. Refiro-me àquele homem. Refiro-me a aquela mulher. Refiro-me àquela mulher. Não me refiro a aquilo. Não me refiro àquilo. Mas prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.
           * Prestem-se a aquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
           * Prestem-se  àquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
  • Na letra E, há dois erros, o correto seria: " Quem acha que agracia a juventude... (agraciar é VTD) / não está a salvo... (não se usa crase antes de palavra masculina).
  • Letra E: Na verdade, o verbo AGRACIAR (condecorar) é VTDI: Agraciar alguém com algo.

    Na assertiva o Objeto Direto é: A JUVENTUDE (por isso não há crase, pq não há preposição). O objeto indireto é:  COM ELOGIOS.
  • agraciar
    a.gra.ci.ar
    (a1+graça+ar2) vtd 1 Dar ou comunicar graça ou perfeição a:Deus agraciou a alma de Santo Antônio. 2 Anistiar, indultar, perdoar ou comutar a pena: O Presidente agraciou os presos políticos. 3 Considerar como, honrar com o título de: "O decreto que o agraciava Barão do Rabaçal" (Cam. Castelo Branco). 4 Conceder ou dispensar graças, condecorações, honras ou mercês a: S. M. o agraciou com o título de duque.
  • O VERBO AGRADAR TEM DUPLA TRANSITIVIDADE COM ALTERAÇÃO DE SENTIDO.

    AGRADAR = NO SENTIDO DE ACARICIAR = VTD

    AGRADAR NO SENTIDO DE ALEGRAR = VTI


    NA QUESTÃO O VERBO AGRADAR ESTÁNO SENTIDO DE ALEGAR EXIGE A PREPOSIÇÃO A.

    JÁ O SEGUNDO CASO DE CRASE, À SALVO DE, REFERE-SE A LOCUÇÃO PREPOSITIVA QUE EXIGE O ACENTO DIFERENCIAL.



  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  •  A salvo é locução adverbial, cujos significados são: sem perigo, em segurança; livre de. 
  • (A) certo: “À falta de ...” é uma locução adverbial, iniciada por preposição “a”, por isso possui crase. O verbo “assistir” em "muita gente assiste à televisão" é transitivo indireto e exige preposição “a”, e “televisão” admite artigo “a”;
    (B) certo: o verbo “caber” em "Cabe à juventude de hoje..." exige a preposição “a”; “dedicar-se” e “jus” também. Como os substantivos “juventude”, “substituição” e “capacidade” admitem artigo “a”, está correto o uso da crase;
    (C) certo: as locuções adverbiais “à vista”, “às vezes” e “à revelia” recebem crase;
    (D) certo: o verbo “aspirar” e “prestar” nas expressões "aspira à estabilidade de um emprego" e "prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos" exigem preposição “a”. Em contato com o substantivo “estabilidade” (o qual admite artigo “a”) e como pronome “aquele”; ocorre a crase;
    (E) ERRADA: o verbo “agraciar” em "agracia à juventude de hoje" é transitivo direto, por isso o objeto direto “a juventude” não pode receber crase. O vocábulo “salvo” é masculino, por isso não pode haver crase.
  • Assistir: transitivo direto no sentido de “dar assistência”, “amparar”.
    O médico assistiu o paciente. 


    Mas  também  é  aceito  como  transitivo  indireto,  com  a  preposição  a,  neste
    mesmo sentido:  O médico assistiu ao paciente. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ver”, “presenciar”.
    Meu filho assistiu ao jogo. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “caber”, “competir”.
    Esse direito assiste ao réu. 


    Intransitivo, com a preposição em, com o sentido de “morar”.
    Seu tio assistia em um sítio. (o termo grifado é o adjunto adverbial de lugar)
    Neste  sentido,  admite  o  advérbio  “onde”:  Este  é  o  local  onde  assisto  (onde
    moro).


    PORTUGUÊS P/ TRTs 12ªR e 18ªR (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS)  
    PROFESSOR TERROR

  • Às vezes (COM CRASE): De quando em quando, ocasionalmente, por vezes. EX: Às vezes você fala demais.

    As vezes: Ocasiões, momentos, ocorrências. EX: Todas as vezes que vou nadar fico cansado.

  • e)

    Agraciar é verbo transitivo direto, nao ha preposição e portanto nao ha crase.

    A salvo nao ha crase porque nao há artigo, e sim, somente preposição. Observem como em "a salvos" nao ha concordancia com o salvos.

  • 3 REGRAS BÁSICAS DE CRASE:

    I) Trocar feminino por masculino

    II) Trocar o A por PARA ou PARA A - Se ficar apenas "para", NÃO USA CRASE. Se ficar "PARA A" ,usa crase;

    II)Substituir o IR por VOLTAR DA - "IREI A BAHIA" - Voltarei DA BAHIA.

     

    NUNCA OCORRE CRASE!!!

    1) Antes de verbos

    2)Antes de palaras maculinas. OBS. expressão "à moda de" (excessão). ex. Móveis À São luis. São luiz é masculino mas a expressão "Móveis à moda são luis" está embutida.

    3)Antes de pronomes no geral

     

    SEMPRE USO CRASE!!!

    1)Antes de horas- o show começa às 23h.

    2)Expressões adverbiais femininas - cheguei à tarde (tempo); comi à vontade (modo).

    (exceto em expressões sobre instrumentos ex. matou a facadas.)

     

    FACULTATIVA (OPCIONAL)- 

    I) Depois da expressão "ATÉ"- leve-o até a/à porta.

    II) Diante de nomes próprios femininos- refiro-me à/a Julia.

    III)Diante de pronome possessivo feminino 

  • O salvo me salvou hahha

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
11419
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Necessário fazer a pergunta para o verbo - Que é que não restrinja? Resposta as imposições. O que correto é: PARA QUE NÃO SE RESTRINJAM.
  • RESPOSTA LETRA A
    Para que não RESTRINJAM (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.

    Possibilidade de resposta das alternativas, com os núcleos do sujeito em destaque:

    Letra B:
    Seria essencial que nunca FALTE (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
    Letra C:

    Entre as duas hipóteses que EXAMINOU (examinar), considera o autor que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
    Letra D:
    Não se DELEGA (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho.
    Letra E:
    É pena que FALTE (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
  • Corretaa) Para que não ...... (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.
    O  trecho escrito na forma direta:
    as imposiçõesdo mercado de trabalho devem ter sua importância relativizadapara que não  RESTRINJAM (restringir) o sonho de um jovem.
    b) Seria essencial que nunca ...... (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
    O  trecho escrito na forma direta:
    Seria essencial que nunca FALTASSE (faltar) a liberdade inclusa nos sonhosaos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos.
    c) Entre as duas hipóteses que ...... (examinar), considera o autor que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
    O  trecho escrito na forma direta:
    o autor  EXAMINOU (examinar) duas hipóteses, entre as quais ele considera que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
     
    d) Não se ...... (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho.
    O  trecho escrito na forma direta:
    a missão (...) (de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho) Não se DELEGA (delegar) às escolas .

    e) É pena que ...... (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
    O  trecho escrito na forma direta:
    É pena que aos jovens  FALTE (faltar) a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
     
     

ID
11425
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase:

Alternativas
Comentários
  • Estou em duvida. O erro está na falta de vírgula depois da expressão?


  • " POR CONSEGUINTE"   = "PORTANTO" , ou seja, conclusão.


    NÃO TERIA O MENOR SENTIDO.


    "Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, [portanto] alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno."
  • "A resposta a ser marcada é a alternativa B. Neste caso, observa-se primeiramente o significado da expressão “por conseguinte”, e se ela se encaixa na correlação entre as frases 1 e 2 que são interligadas por meio dela. Na frase B, as duas frases ter uma relação de contrariedade, ou seja, “mesmo os jovens tendo perdido a sua capacida de de sonhar alto, eles ainda não se entregaram ao pragmatismo moderno, eles ainda resistem a esta doutrina”. Neste caso, o conectivo adequado seria uma conjunção adversativa (sugestão: embora). O conectivo“por conseguinte” dá a ideia de consequência (portanto), o que não é o caso da correlação entre estas duas frases, ou seja, uma não é consequência da outra. Uma forma de corrigir este período seria a seguinte: “Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, embora alguns ainda resistam ao pragmatismo moderno."


ID
11431
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
texto seguinte.

Página de História

De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
- mas sem a segurança que apresentam as habitações
construídas por estes."

(Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

Está clara e correta a seguinte reconstrução de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
    • a) ERRADO Eram em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.
    • Justificativa: Repetição.

    b) ERRADO Talvez só a miséria pudesse explicar porque os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.
    Justificativa 1: O verbo está no Pretério imperfeito do mode subjuntivo e deveria estar no modo indicativo já que não se trata de hipótese.

    Justificativa 2:
    Despossuídos passou a qualificar os cortiços, no texto caracteriza é um adjunto adverbial de modo.

    c) CERTO É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

    d)  ERRADO  Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se a explicação que os homens do século XX deveriam de ter uma vida miserável.
    Justificativa: Deveriam é verbo que não exige esse "de"

    e)  ERRADO Os homens do século XX, provavelmente devido à fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento aonde moravam.
    Justificativa: 2 erros nessa crase: I) antes de palavra masculina não há crase; II) O "a" no singular antes de palavra no plural não leva crase.


    • a) ERRADO.  Era em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.

      b) ERRADO. Talvez só a miséria pudesse explicar por que os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.

      c) CERTO. É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

      d)  ERRADO. Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se da explicação que os homens do século XX deveriam   ter uma vida miserável.

      e)  ERRADO. Os homens do século XX, provavelmente devido a fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento onde moravam.


    ID
    11434
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa correta para o gabarito: E.

      Mas, na minha humilde ignorância, todas as alternativas estão corretas!

      "Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir "

      A) Alguns COGITAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de...

      B) Alguns JUSTIFICAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas,...

      C) Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; CONQUANTO ISSO é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      D) Alguns atribuem o fato IGNORAR-SE QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      E) Alguns atribuem o fato a SABE-SE LÁ QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

       

    • Só as letras B e D que ficam esquisitas e prejudicam o sentido da frase.

      Mas, as letras A, C e E são possíveis.

    • A) Errado, pois altera o sentido da frase. Atribuir é uma ctz, já cogitar remete à incerteza.

      B) Errado. Atribuir é VTDI e Justificar é VTD.

      C) Errado. Conquanto é conjunção concessiva e mas é conjunção adversativa.


    ID
    11437
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas em:

    Alternativas
    Comentários
    • a) ONDE / EM QUE

      c) CUJO (e sem o artigo "o") / A QUE (a frase está meio sem coerência)
      d) POR QUE / A QUEM
      e) DOS QUAIS / DA QUAL
    • Eu quebrei a cabeça p/ resolver essa questão...mas fui excluindo as que estavam ruins demais.
      Ficou um tanto quanto estranha essa correta, não ficou?
      " a que faltavam espaço..." Acho que o melhor emprego seria: "aos quais..."
    • Meu raciocínio:

      b) quando falta espaço e arejamento, falta espeço e arejamento a alguém, a algum lugar (a que) ...

          quando a natureza apresenta uma ameaça, ela apresenta uma ameaça para alguém (para quem) ...

      Deus é com Nósss...

    • Achei a última estranha demais...

      Os espaços urbanos pelos quais se espanta o imaginário.

      Quem espanta espanta alguém DE algum lugar...

      foda essa aí...

    • Resposta: letra B

      Em A, aonde está inadequado. O adequado é onde (estático, em que lugar). Além disso, cujo só pode ser usado entre substantivos, portanto em cujos ……. .

      Em C, a preposição DE antes de cujo está inadequada, além de o artigo depois de cujo ser proibido (cujo autor era). Muitos autores são tentados por alguma coisa; então: por que ou pelos quais muitos autores são tentados.

      Em D, por que é escrito separadamente, pois a palavra quê é pronome relativo; é o mesmo que pelo qual. Em vez de em cujos, deveria colocar-se aos quais.

      Em E, espanta-se com alguma coisa; daí: com os quais se espanta o imaginário…..


    ID
    11464
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Considere que, em um determinado instante, P passageiros aguardavam seu vôo em uma sala de embarque de certo aeroporto. Na primeira chamada embarcaram os idosos, que correspondiam à metade de P; na segunda, embarcaram as mulheres não idosas, cuja quantidade correspondia à metade do número de passageiros que haviam ficado na sala; na terceira, embarcaram alguns homens, em quantidade igual à metade do número de passageiros que ainda restavam na sala. Se, logo após as três chamadas, chegaram à sala mais 24 passageiros e, nesse momento, o total de passageiros na sala passou a ser a metade de P, então na

    Alternativas
    Comentários
    • Embarque 1: P/2

      Embarque 2: P/4

      Embarque 3: P/8

      Sobraram: P/8

      P/8 + 24 (chegaram) = P/2

      P = 64

      Embarque 2: P/4 = 16 Alternativa "C"
    • IDOSOS
       P
      ----

       2
      MULHERES NÃO IDOSAS
       P
      ----
       4
      ALGUNS HOMENS, EM QUANTIDADE IGUAL Á METADE DO NÚMERO DE PASSAGEIROS QUE AINDA RESTAVAM NA SALA
       P
      ----

       8
      CONCLUSÃO:
       P
      ---- +24 =  
      32
       8

      32 CORRESPONDERIA A METADE DE PESSOAS QUE ESTAVAM NA SALA OU SEJA 
       P
      ----
       2
      AGORA E SO TIRAR AS CONCLUSÕES:
      a) primeira chamada embarcaram 34 passageiros
      ERRADA
       64
      ---- =
      32
       2
      b) primeira chamada embarcaram 36 passageiros ERRADA
       64
      ---- =
      32
       2
      c) segunda chamada embarcaram 16 passageiros 
      CORRETA
       64
      ---- = 
      16

       4
      d) segunda chamada embarcaram 18 passageiros ERRADA
      64
      ---- = 
      16
       4

      e) terceira chamada embarcaram 12 passageiros ERRADA
      64
      ---- = 
      8
       8

    • 1ª chamada: 1/2p, sobrou: p - 1/2p = 1/2p
      2ª chamada: 1/2 do que sobrou na primeira chamada: 1/2 de 1/2p = 1/4p, sobrou: 1/2p - 1/4p = 1/4p
      3ª chamada: 1/2 do que sobrou na segunda chamasa: 1/2 de 1/4p = 1/8p, sobrou: 1/4p - 1/8p = 1/8p

      Final:
      24+1/8p = 1/2p, calculando a equação temos que p é igal a 64 (p=64)

       Na alt. (c) - segunda chamada embarcaram 16 passageiros (que é justamente a quarta parte de 64, ou seja 1/4 de p)
    • Aguardavam um Total de P passageiros,
      Como temos um total, considera-se que Temos 100% dos Passageiros aguardando embarque.
      Então,
       Primeira Chamada IDOSOS que correspondem a metade, ou seja 50%
      Segunda Chamada MULHERES NAO IDOSAS que correspondem a metade da metade, ou seja 25%
      Terceira Chamada HOMENS igual a metade que restavam na sala, ou seja 12,5%
      Por Fim chegaram 24 passageiros que somados aos que já estavam na sala daria metade do total, ou seja já tenho 12,5% para a metade que é 50% faltam 37,5% que corresponde aos 24 passageiros.
       Então é só fazer uma regra de Três simples:
       37,5% = 24
      100% = P
       P = 24x100/37,5
      P = 64
       Agora é só completar:
       TOTAL PASSAGEIROS = 100% -= 64
       1ª CHAMADA: IDOSOS -= 50% = 32
      2ª CHAMADA: MULHERES NAO IDOSAS = 25% = 16
      3ª CHAMADA: HOMENS = 12,5% = 8
       Resposta correta: LETRA "C"
       Espero ter ajudado,
       BONS ESTUDOS!!
    • TEMOS P QUE EQUIVALE A 100 % DOS PASSAGEIROS

      NA 1ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DE P

      OU SEJA 

      1ª ------------ 50%

      NA 2ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DO QUE HAVIA FICADO

      OU SEJA

      2ª ------------ 25%

      NA 3ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DO QUE SOBROU DEPOIS DA SEGUNDA CHAMADA

      OU SEJA

      3ª ------------ 12,5%


      SOBRANDO ASSIM 12,5% DOS PASSAGEIROS NO SALA DE EMBARQUE

      O PROBLEMA TAMBÉM DIZ: QUE LOGO APÓS AO 3º EMBARQUE + 24 PASSAGEIROS ENTRARAM NA SALA DE EMBARQUE FICANDO ASSIM:

      12,5% + 24 PASSAGEIROS

      O PROBLEMA TAMBÉM DIZ QUE O TOTAL DE PASSAGEIROS QUE FICOU NA SALA ( 12,5% + 24 PASSAGEIROS ) É A METADE DE
      P QUE EQUIVALE A ( 50% )


      COM ISSO PODEMOS DIZER QUE :

      50 % PASSAGEIROS - 12,5% PASSAGEIROS = 37,5 % PASSAGEIROS

      50% É A METADE DE PASSAGEIROS DE P

      P = 100% - TOTAL DE PASSAGEIROS

      12,5% É O QUE SOBROU DE PASSAGEIROS DEPOIS DO 3º EMBARQUE

      37,5% EQUIVALE A 24 PASSAGEIROS QUE ENTRARAM DEPOIS DO 3º EMBARQUE

      ENTÃO:

      37,5 --------------------- 24

      12,5--------------------- X


      37,5X=24.12,5

      37,5X=300

      X=300 / 37,5

      X= 8


      AGORA: 24 PASSAGEIROS + 8 PASSAGEIROS = 32 PASSAGEIROS

      32 PASSAGEIROS = METADE DE P


      P = 64 PASSAGEIROS

      CHEGAMOS AO FINAL:

      1ª CHAMADA = P/2 = 32 PASSAGEIROS EMBARCARAM

      2ª CHAMADA = 32 / 2 = 16 PASSAGEIROS EMBARCARAM

      3º CHAMADA = 16 / 2 = 8 PASSAGEIROS EMBARCARAM

      RESPOSTA: C

       
    • 1º Idosos 
      i = p/2
       
      2º Mulheres
      m = (p/2)/2
       
      3º Homens
      h = ((p/2)/2)/2
       
      Após a terceira chamada chegaram 24, totalizando metade de p
      O que restou após a terceira chamada? a outra metade, logo a mesma quantidade de h
       
      (p/2) = 24 + h
      (p/2) = 24 + ((p/2)/2)/2
      p/2 = 24 + p/8
      p/2 = (p+192)/8
      8p = 2p + 384
      6p = 384
      p = 64
       
      i = 64/2 = 32
      m = 32/2 = 16
      h = 16/2 = 8

    ID
    11467
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Considere que as sentenças abaixo são verdadeiras.

    Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.

    Se há nevoeiro, os aviões não decolam.

    Assim sendo, também é verdadeira a sentença:

    Alternativas
    Comentários
    • eu não concordo com a gabarito desta questão! será que alguém fez para explicar!
    • Eh uma questão de equivalência:

      "Se 'P' entao 'Q'." equivale a "Se não 'Q' então não 'P'."; então:
      "Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro", equivale a:
      " Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C"; e
      "Se há nevoeiro, os aviões não decolam" , equivale a
      "Se os aviões decolam, não há nevoeiro".

      As sentenças serão equivalentes a sua negação na ordem inversa.

      Entederam???

      Bons estudos!!!
    • Os valores Verdade de cada sentença devem ser analisados.

      Se as duas sentenças comparadas forem uma Tautologia, ou seja, tiverem os valore v e F nas mesmas posições da tabela
      as sentenças são equivalentes - são uma tautologia.

      Somente a letra B está correta.
    • Vamos admitir que:
      P = 'a temperatura está abaixo de 5°' e
      Q = 'há nevoeiro'; então de acordo com as regras de equivalência:

      Se P então Q é equivalente a:

      Se 'a negação' de Q então 'a negação' de P ; ou seja:

      Se 'não há nevoeiro' então a temperatura 'não está abaixo' de 5°;
      'não está abaixo de 5°' é o mesmo que dizer que a temperatura está acima ou igual a 5°!

      Portanto letra B
    • Tomando >5 para: temperatura está abixo de 5
                       N  para: Há nevoeiro
                       D  para: Aviões não decolam

      a primeira sentença como P: >5  --> N  e  a segunda Q: N --> ~D

      temos como equivalencias das proposições o seguinte

      P: ~N --> ~>5, logo ~N --> <5, traduzindo: se não há nevoeiro, a temperatura está igual ou acima de 5

      LETRA B correta
    • A = temperatura abaixo de 5°C
      B = há nevoeiro
      C
      = aviões decolam

      AFIRMATIVAS:

      1ª) A -> B (Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.)
      2ª) B -> ~C (Se há nevoeiro, os aviões não decolam)

      obs. A -> B equivale a dizer que ~B -> ~A

      Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 graus Celsius.
      Alternativa correta!
      Na condicional, para manter a equivalência, devemos mudar a posição das frases e negar.

      (A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam.

      Contradiz a afirmativa

      (B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C.

      correta: ~B -> ~A

      (C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro.

      ~C -> B

      Essa equivalência esta errada

      (D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixo de 5 °C.

      B -> A  - falso!


      (E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam.

      ~A -> C

      estaria correto se: A -> ~C. 


    • As vezes a gente até sabe o conteúdo, mas a interpretação nos pega de jeito!

      Se eu percebesse que a expressão do enunciado "também é verdadeira" é igual dizer "é equivalente", já tiniha matado a questão fáil.

      Mas são nos erros que aprendemos!

       

    • Passei 2 horas pensando na questão e depois que vi os comentarios é equivalência kkkkk

      vivendo e aprendendo, pqp!!!

    • Por que não é a letra A? Se a equivalência está correta

    • P1: Se a temperatura está abaixo de 5 °C, então há nevoeiro. (V)

      P2: Se há nevoeiro, então os aviões não decolam. (V)

      Ambas as proposições são condicionais. A questão pede para assinalar a proposição equivalente correta.

      proposição: p -> q

      equivalente: ~p V q ou então ~q -> ~p

      Pelas opções, percebe-se que a proposição equivalente é ~q -> ~p. Assim as proposições equivalentes são:

      P1: se não há nevoeiro então a temperatura não está abaixo de 5 °C

      P2: se os aviões decolam então não há nevoeiro

      Dada as opções, escolhe-se a letra B como a correta

    • Basta utilizar a regra da conclusão falsa: quando temos apenas conclusões SE ENTÃO você chama ela de falsa e testa nas afirmativas. Se TODAS ficarem VERDADEIRAS, significa que aceitam uma conclusão falsa e isso ocorre em um argumento INVÁLIDO. Se ALGUMA ficar FALSA, portanto o argumento é VÁLIDO pois não foi aceita a conclusão falsa. Portanto, direto ao gabarito, tornando-o falso (V->F): B) Se não há nevoeiro (V), a temperatura está igual a ou acima de 5 °C (F).

      Se a temperatura está abaixo de 5 °C (V), há nevoeiro(F). JÁ FICOU FALSA PORTANTO GABARITO B

      Se há nevoeiro, os aviões não decolam. NÃO IMPORTA O VALOR DESSA, POIS A ANTERIOR JÁ FICOU FALSA


    ID
    11470
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Nos Jogos Panamericanos de 1971, na cidade de Cali, um quadro de resultados parciais apresentava os três países com maior número de medalhas de ouro (105, 31 e 19), de prata (73, 49 e 20) e de bronze (41, 40 25): Canadá, Cuba e EUA. Em relação a esse quadro, sabe-se que
    - os EUA obtiveram 105 medalhas de ouro e 73 de prata;
    - Cuba recebeu a menor quantidade de medalhas de bronze;
    - Canadá recebeu um total de 80 medalhas.

    Nessas condições, esse quadro informava que o número de medalhas recebidas

    Alternativas
    Comentários
    • Esta questão e´de correlação

      primeiro eu fiz uma relação
      ouro 105(EUA),31,19
      Prata 73(EUA),49,20
      Bronze 41,40,25(CUBA)

      depois montei uma tabela para ir excluindo os valores já relacionados:

      Ca CU EUA
      ouro 13 31 105
      prata 20 49 73
      Bronze 41 25 40
      total 80 105 218
    • De onde vc tirou este n?7 13 de ouro se o problema não deu esta informção?
    • Eu pensei assim (tabela):

      OURO PRATA BRONZE
      105 EUA 73 EUA 41
      31 49 40
      19 20 25 CB

      Se a soma do Canadá dará 80 medalhas, a única combinação possível é usando 20 medalhas de prata, pois as de bronze são, no mínimo 40. Assim, para fechar as 80 (faltam 60 medalhas), serão 19 de ouro e 41 de bronze.

      Sendo assim, sobram 40 medalhas de bronze para os EUA. A soma dos EUA será 105 + 73 + 40 = 218 (letra E)
    • Ficou meio ruim a "tabela"...

      OURO..........PRATA........BRONZE
      105 EUA.......73 EUA.......41
      31............49...........40
      19............20...........25 CB
    • Fernanda, me ajude por favor.


      Eu entendi o seu raciocínio até aqui:

      OURO PRATA BRONZE
      105 EUA 73 EUA 41
      31 49 40
      19 20 25 CB

      Se a soma do Canadá dará 80 medalhas, a única combinação possível é usando 20 medalhas de prata, pois as de bronze são, no mínimo 40. Ok.

      Contudo, ao desenhar essa mesma tabela, sobraram os valores: 31, 49 e 40. Assim, por que esses valores não poderiam ser somados e formar o total de medalhas de Cuba? Por que deve ser somado o total dos EUA?
      31 + 49 + 40 = 120 medalhas. Assim, será que a letra "A" poderia estar correta também?


    • Só comentei porque a resolução de vocês estava muito ruim...

      Minha resolução:

      País Ouro Prata Bronze

      EUA 105   73   X

      Cuba X X 25

      Canadá X X X

      1ºPasso: Eu fiz montando uma tabelinha com a lista dos países e marcando de X as medalhas que ia inserindo quando a questão informava. De cara sabemos a medalha dos EUA de Ouro e Prata. Cuba recebeu 25 de Bronze. 

      2ºPasso: Canadá recebeu um total de 80 medalhas. Fiz por indução... Somando o que ainda não estava marcado pra bater as 80 medalhas, logo, Canadá = 19 / 20 / 41 = 80.

      3ºPasso: Com isso montamos facilmente a nossa tabela:

      País Ouro Prata Bronze

      EUA 105   73   X

      Cuba X X 25

      Canadá 19 20 41

      4º Passo: Preencher as medalhas finais, pois agora só sobrou uma opção

      País Ouro Prata Bronze

      EUA 105   73   40

      Cuba 31    49   25

      Canadá 19 20 41.

      5ºPasso: Olhar as alternativas. Soma dos EUA: 105 + 73 +40 = 218.


      Alternativa E.


    • X_____________EUA_____________CUBA______________CANADÁ

      OURO_________105______________31__________________19___

      PRATA_________73_______________49__________________20___

      BRONZE_______ 40_______________25__________________41___


      TOTAL_________218_____________105__________________80___


      19(OURO) + 20(PRATA) + 41(BRONZE) = 80 MEDALHAS(CANADÁ)


      GABARITO E

    • Então essa questão não tem relação com conjuntos?

    • Então essa questão não tem relação com conjuntos?

    • Resolvi desse jeito:

      Como a soma do TOTAL das medalhas do Canadá são 80, comecei por ela, daí tive que pegas os número dados para com que a soma desses 80 se adequassem, como sabia que Cuba tinha o menor número em bronze (25), teria que escolher o número entre o 40 e o 41 para que somando com algum de ouro e prata desse 80;

      *Logo: 41 - 20 -19 (Canadá)= 80 medalhas.

      Feito o Canadá e já esta praticamente formulado o do EUA:

      *Logo: 40 -73 -105= 218

      *Cuba fica 25- 49 -31= 105

      RESPOSTA = E

    • Poxa, que questão da hora, podia cair pra mim.

    • Essa eu tive que desenhar a tabela no caderno, deu certo.

      Não desistam


    ID
    538720
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Na hipótese de crime de peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, ou se lhe é posterior, implica, respectivamente na

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO O GABARITO...
      CP,
      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
      Peculato culposo
              § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
              Pena - detenção, de três meses a um ano.
              § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
    • Prezados
      Peço especial atenção aos comentários de "OSMAR"...não acatem de imediato como cometário correto...prefirão pesquisa em site de busca.

      Bons estudos
    • LETRA D

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
      Peculato culposo

      § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
              Pena - detenção, de três meses a um ano.

      § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
    • Ao meu ver essa questão impõe dúvida, pois de acordo com o art. 312, §3° C.P. a resposta correta seria a alternativa C...
    • Clodomiro....

      a questão subsume-se perfeitamente ao §3º do 312/CP....tome cuidado!!
      Se a dúvida persistir, e estiver ao meu alcance, sigo à disposição!

      Que o sucesso seja alcançado por todo aquele que o procura!!
    • Resposta letra D

      Peculato culposo:
      (art. 312, §3º CP)
      Reparação do dano até a sentença irrecorrível = extinção da punibilidade
      Reparação do dano depois do trânsito em julgado = redução da pena de metade

      Peculato doloso:
      A reparação do dano ou restituição da coisa = arrependimento posterior - art. 16 CP
      .
    • Achei que fosse a alternativa A, pois entendi que na "d" como que pode extinguir a punibilidade se ele está sendo punido pela metade da pena imposta.
    • O parágrafo 3º traz benefícios exclusivos do parágrafo 2º (peculato culposo).

              § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

      Se houver reparação do dano antes da sentença condenatória irrecorrível - extingue a punibilidade. Se houver reparação do dano depois da sentença condenatória recorrível - diminuição de pena.

    ID
    538723
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Funcionário que modifica ou altera sistema de informações, sem estar autorizado, e de cuja ação resulta danos à Administração, está sujeito à pena de detenção de três meses a dois anos, acrescida de

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta encontra-se no Código Penal, texto de lei:

      Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    • Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente :
      Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
      Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

      A resposta correta é a letra D.
    • Eita FCC!! Que questão inteligentíssima, assim só passam os melhores!!
    • Nossa quando vc vê uma questão como essa fica a pergunta, que instituição é essa! Não se estaria selecionando os bons.
    • Pessoal, se vocês analisarem bem, vão ver que é sim uma questão inteligente! De cara quando você lê as alternativas, elimina a A e a C. Depois a E, porque o CP nao usa "tres quartos". Sobram B e D. Um terço até o dobro é um intervalo muito grande, desproporcional. Assim, mesmo sem ter lido o artigo deste crime no CP, você chega na resposta: letra D.
    • Só para fechar o pensamento do colega acima: dois terços é mais que a metade, ou seja, não há como ser do mais até o menos o que impossibilita considerar a opção "C" como certa

    • Então essa questão deveria ser classificada como Matemática ou até mesmo Raciocínio Lógico.

      Ridículo.
    • rsrsrrsrsrssr.........francamente, rir p/ n chorar........rs
    • KkkkKkkKkkkk pura decoreba !
    • Com essa questão a FCC se superou. É uma questão muito inteligente, que determina, sem dúvida, quem merece estar dentro ou fora do concurso. Estou espantado como essa questão, ela é determinante para se aferir conhecimento.

    • Pessoal,

      Tem que relaxar!
      Se vai prestar um concurso pra FCC, tem que se preparar pra FCC!
      Ficar reclamando só vai fazer a gente perder tempo!
    • Funcionário que modifica ou altera sistema de informações, sem estar autorizado, e de cuja ação resulta danos à Administração, está sujeito à pena de detenção de três meses a dois anos, acrescida de
      a) de dois terços até o dobro.
      b) de um terço até o dobro.
      c) de dois terços até metade.
      d) um terço até metade.
      e) de metade até três quartos.

      percebam que seria facil chutar na "D" pois é a unica que não repeti o "de"  do enunciado.
    • fico imaginando a cara do elemento que elabora uma perola de questao dessa....
    • deve ser filho do diretor da instituição que elabora a prova!
    • Õ BANCA RIDÍCULA, PERGUNTAR SOBRE QUANTITATIVO DA PENA A SER APLICADA E AINDA MAIS NUMA PROVA DE ANALISTA JUDICIÁRIO - PARA PISICÓLOGO. ACHO QUE SOU EU QUE PRECISO DE UM!!!!!
    • Essa questão parece ser decoreba pura, mas não é exatamente. Basta estar atento e ver que ela exige raciocínio. Vejamos:
      A) e B) - por conterem um misto de número fracionário e o termo "dobro" soam esquisito, pois não é típico aumento de pena nesses termos.
      C) de dois termos até metade - ora dois terços é maior que metade, logo a alternativa não tem sentido.
      D) de um terço até metade - esse sim é um típico aumento de pena, mas não podemos marcar a alternativa, pois não sabemos se haverá outra alternativa com um 'aumento típico' de pena. Vamos a "E"!
      E) de metade até três quartos - essa soa mais estranho que todas as outras. Lendo-a temos a impressão de que nunca vimos. Logo, por eliminação (raciocínio) a única alternativa possível é a "D".

      Além disso tem o detalhe do "de"... como o enunciado terminava com a preposição "de", a alternativa não poderia começar com a mesma preposição. A questão não é tola! Ou pelo menos não tanto como possamos imaginar à primeira vista.
    • Gente, não adianta nada ficar reclamando da banca FCC!! Desconfio que muita gente neste site não quer estudar e nem ajudar com comentários construtivos. Poxa, vocês prejudicam demais quem quer estudar. Tem muitos aqui que só comentam  reclamações e ironias. =(
    • Muito boas as observações do "de" e do "2/3 maior que a metade".
      Sangue frio ao deparar-se com uma questão como essa, camaradas!
      Avante!
    • Gostei muito, na medida do possivel darei a minha parcela. muito bom.

      Abraços

    • Todo mundo diz que é fácil. Então estuda e passa. Reclamar não adianta nada. Reclamam que o cespe é difícil e que a FCC é fácil. Acho que querem a nomeação de graça mesmo.
    • Deve ser a questão mais idiota que já vi nos últimos 10 anos

    • Letra D.

      d) Certo. É muito difícil decorar todas as possibilidades de aumento e redução de pena, bem como as penas cominadas para cada crime. Mas essa é nossa vida nesse mundo de concursos, certo? Conhecer o que as bancas costumam abordar e estudar de forma direcionada. Conforme estudamos, o delito do art. 313-B possui, sim, uma causa específica de aumento de pena, de 1/3 até a metade.

       

      Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

    • Nunca vi nenhum crime que aumente "até o dobro" ou "até tres quartos".

      Sabendo isso voce elimina 3 alternativas. Sobram a C e D.

      Agora pensa com o titio, amiguinho:

      De 2/3 até a metade? Pera la...

      dois terços é mais que a metade. Entao, a C esta obrigatoriamente errada, pois, as causas de aumento agravam a pena de modo crescente, da menor para a maior fraçao, e nao o contrario.

      Matou! D

    • Gabarito: D

      O delito do Art. 313-B tem uma causa específica de aumento de pena, de 1/3 até a metade

    • Eu não sabia exatamente a resposta. No entanto, vi incoerência nas alternativas. Como, por exemplo, alternativas em que o tempo fracionário ia do maior para o menor, ao invés do menor para o maior. Assim cheguei a resposta correta. Às vezes temos que empregar não somente o saber jurídico, mas também o português e a matemática.

    • GABARITO: D

      Fui por intuição. Pela pena mais óbvia.


    ID
    538726
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação acumulação de cargos públicos, considere as seguintes assertivas:

    I. A proibição de acumular estende-se a cargos, em- pregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista da União.

    II. Considera-se acumulação lícita a percepção de vencimento de cargo público efetivo com proventos da inatividade, independentemente dos cargos de que decorram essas remunerações serem acumuláveis ou não na atividade.

    III. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    IV. Em regra, o servidor poderá exercer mais de um cargo em comissão, bem como ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

    De acordo com a Lei no 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA B

      ERROS:
      II) Considera-se acumulação lícita a percepção de vencimento de cargo público efetivo com proventos da inatividade, desde que os cargos de que decorram essas remunerações sejam acumuláveis na atividade.

      IV) Excepcionalmente, o servidor poderá exercer mais de um cargo em comissão, bem como ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.
    • I - CORRETA - ART. 118 §1º
      II - ERRADA - ART. 118 §3º
      III - CORRETA - ART. 118 §2º
      IV - ERRADA - ART. 119 caput.

      Da Acumulação
             Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.
              § 1o  A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
              § 2o  A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.
              § 3o  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
              Art. 119.  O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
              Parágrafo único.  O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
              Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    • lvssc Falou que os comentaros foram bastante elucidativo.
      bons estudos a todos.

    • I. A proibição de acumular estende-se a cargos, em- pregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista da União. (CORRETA - Redação do art 118, p. 1 da Lei 8112/90)

      Lei 8112/90, Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.
             
      § 1o  A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.



      II. Considera-se acumulação lícita (proibida) a percepção de vencimento de cargo público efetivo com proventos da inatividade, independentemente dos cargos de que decorram essas remunerações serem acumuláveis ou não na atividade. (ERRADA - Redação do art. 118, p. 3 da Lei 8112/90)


      Lei 8112/90, Art. 118, § 3o  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

      III. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. (CORRETA - Redação do art. 118, p. 2 da Lei 8112/90)

        
      Lei 8112/90, Art, 118. § 2o  A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

        IV. Em regra, o servidor NÃO poderá exercer mais de um cargo em comissão, bem como (NEM) ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. (ERRADA - Redação do art. 119 da Lei 8112/90)

      Lei 8112/90, Art. 119.  O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

        Correta a letra B
        
    • gostaria que alguém me informasse sobre os casaos de exoneração:
    • Exoneração nao é pena, e é aplicada Àquele que nao cumprir os requisitos do estagio probatorio, ou quando nao entrar em exercicio no prazo de 15 dias contados da posse.

      A exoneração tbm é aplicada àqueles que ocupam cargo em comissão, nesse caso independe de motivação.
    • Complementando:

      Lei 8.112/90.  Art. 9o A nomeação far-se-á:

        I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isoladode provimento efetivo ou de carreira;

        II - em comissão, inclusive na condição de interino, paracargos de confiança vagos.(Redação dada pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)

        Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissãoou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente,em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmenteocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante operíodo da interinidade. (Redação dada pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)


    ID
    538729
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    O servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, será punido com a penalidade de

    Alternativas
    Comentários
    • Não sei em qual lei se aplica as perguntas..gabarito informa como correta alternativa E

      Art. 142 (Lei 8112). A ação disciplinar prescreverá:
       
      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
      II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
      III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
       
      § 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
      § 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.
      § 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
      § 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.  
    • LETRA E
      LEI 8112
      Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
    • Gabarito: E

      Não se pode confundir os prazos para cancelamento dos registros de penalidades com os prazos de prescrição da ação disciplinar, veja os artigos abaixo da lei 8112 e o quadro logo em seguida para uma perfeita compreensão.

      Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

      Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

              I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

              II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

              III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.


      qQU Quadro para memorização:
                                            Prazos de prescrição          Prazos de cancelamento

      Penas capitais                            5 anos                                       ----
      Suspensão                                  2 anos                                    5 anos
      Advertência                                180 dias                                  3 anos


      Penas capitais: Demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão


      Espero ter ajudado

    • Cópia literal da lei: art. 130, parágrafo 1. + art. 131 ambos da Lei 8.112/90

    • Penalidade: suspensão de até 15 (quinze) dias

      Cancelamento: após o decurso de 5 (cinco) anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
    • O prazo de prescrição é o prazo para poder aplicar a pena (suspensão: 2 anos), após isso o servidor não pode mais ser punido, já o prazo de cancelamento é o prazo que a pena, após aplicada, sai do registro (suspensão: 5 anos).
    • PARABÉNS pelo quadro comparativo Sílvio-PF, estava precisando entender isso ! rsrs
    • Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das
      faltas punidas com advertência e de violação das demais
      proibições que não tipifiquem infração sujeita a
      penalidade de demissão, não podendo exceder de 90
      (noventa) dias.
       
      § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o
      servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido
      a inspeção médica determinada pela autoridade
      competente, cessando os efeitos da penalidade uma
      vez cumprida a determinação.
       
      Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão
      seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e
      5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se
      o servidor não houver, nesse período, praticado nova
      infração disciplinar.
    • Meu método é o seguinte: o maior tempo para a prescrição (ação disciplinar demissão) e cancelamento (da suspensão) dos registros é o mesmo: 5 anos 

      Ou seja, você precisa gravar os 5 anos como tempo máximo, tanto para um como para o outro. 

      No caso do cancelamento do registro, não há mais registro para colocar nada se houver tido demissão, assim, o 5 anos, ou seja, o tempo máximo para o cancelamento dos registros, se refere a suspensão. 

      No caso da prescrição da ação disciplinar, ela pode ser referir tanto a um como ao outro, por isso, os 5 anos se referem à demissão.

      Não sei se deu para entender, mas me salva muitas questões,,,
    • Em casos de DEMISSÃO não há cancelamento de registro, pois o próprio servidor é "cancelado". Obviamente, se não há mais servidor (foi demitido) não há registro a ser cancelado.
    •                                Prescrição                     Saída do Registro

      ------------------------------------------------------------------------------------------------

      Advertência            180 dias                               3 anos

      ------------------------------------------------------------------------------------------------

      Suspensão              2 anos                                 5 anos

      ------------------------------------------------------------------------------------------------

      Demissão                5 anos                          não sai do registro


    ID
    538732
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    O Juiz Federal que compõe o Conselho Nacional de Justiça é indicado pelo

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
      I - um Ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo respectivo tribunal;
      II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
      III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
      IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
      XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
      XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
      XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
    • O STJ indica três membros para o CNJ.
      Um juiz do TRF (art.103-B, VI), um Juiz Federal (art.103-B, VII) e um Ministro do STJ que será o corregedor.

    • letra A

      CF  

      Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;


       VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
    • Alessandro, vc se equivocou quanto ao n° de membros indicados pelo STJ, não são 2, mas sim 3!

      Além do juíz do TRF e do Juiz federal, o STJ também indica 1 ministro do próprio STJ, que inclusive será o Corregedor do CNJ (103B II).

      Ânimo!!!
    • A colega Pelfaz disponibilizou o artigo desatualizado.

      Conforme a emenda 61/2009, não há mais a limitação de idade no "caput" do artigo 103-B. Além disso, o STF não indica um de seus ministros. Automaticamente será membro e presidente do CNJ o Presidente do STF.

      Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
      I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
      II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
      III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
      IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
      XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
      XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
      XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

      § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
      § 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
    • Composição do CNJ: 15 membros com mandato de 2 anos, permitida 1 recondução

      • 2 cidadãos --- indicados pelo CD e SF (notável saber jurídico e reputação ilibada)
      • 2 advogados --- indicados pelo CF OAB
      • 2 MP (MPU/MPE) --- indicado pelo PGR (MPE é escolhido pelo PGR e indicado pelo MPE)
      • STF --- indica 1 STF -  1 TJ - 1 JE (1 STF cargo permanente de presidente)
      • STJ --- indica 1 STJ -  1TRF - 1 JF
      • TST --- indica 1 TST -  1 TRT - 1 JT
    • Peço licença ao colega Roberto Schafer que ensinou esse esqueminha!

      Segue uma tabela, em que nas 3 primeiras colunas corresponde aos membros e às indicações destes.

      Ex: STF é um membro e irá indicar um desembargador do TJ e um juiz estadual.. e assim por diante..

      Um esqueminha facil de montar, em caso de dúvida..

      STF STJ TRT MPU 2 ADV.
      Des. - TJ JUIZ - TRF JUIZ - TRT MPE 2 CID.
      JE JF JT  

       
    • Composição do CNJ. Quem indica quem.

      Presidente STF

       
      STF indica
      1 desemb. TJ 
      1 juiz estadual
      STJ
      1 Ministro STJ
      1 juiz de TRF
      1 juiz federal
      TST
      1 Ministro TST
      1 juiz TRT
      1 juiz trabalho
      PGR
      1 membro MPU (indicado)
      1 membro MPE (escolhido dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual)
      Conselho Federal OAB
      2 advogados
      Câmara dos Deputados
      1 cidadão (notável saber jurídico/reputação ilibada)
      Senado Federal
      1 cidadão (notável saber jurídico/reputação ilibada)
    • CUIDADO COM A PEGADINHA!!!!!!

      Quem indica Juiz Federal é o STJ e não o STF!

      o STF indica desembargador e juiz ESTADUAL!!!   :)
    • é fato que O STF somente INDICA 2 membros para o CNJ, de forma ordinária (ressalvada a hipótese do parágrafo 3º do Art. 103-B) visto que o Presidente do STF é o único membro nato do E. Conselho. #Fica a dica!!
    • Gabarito letra a).

       

      Composição do CNJ = "3,3,3" + "2,2,2" (CF, Art.103-B)

       

      3 = STF indica, salvo o Presidente -> Presidente do STF (único que não é indicado)Desembargador de Tribunal de Justiça, Juiz estadual.

       

      3 = STJ indica -> Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Juiz de Tribunal Regional Federal, Juiz federal

       

      3 = TST indica -> 1 Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, 1 Juiz de Tribunal Regional do Trabalho, Juiz do trabalho

       

      2 = MPU + MPE -> membro do Ministério Público estadual, escolhido ("e" com "e") pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual, membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;

       

      2 = Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil indica -> advogados

       

      2 = Cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibadasendo 1 indicado pela Câmara dos Deputados e o outro indicado pelo Senado Federal

       

      § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

      § 2º Os demais membros do Conselho (todos menos o Presidente)  serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

      § 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.

       

       

       

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    • Indicações:

       

      STF:

      - Seu Presidente

      - 1 Desembargador do TJ

      - 1 Juiz Estadual

       

      STJ:
      - 1 Ministro do STJ

      - 1 Juiz do TRF

      - 1 Juiz Federal

       

      TST:

      - 1 Ministro do TST

      - 1 Juiz do TRT

      - 1 Juiz do Trabalho

       

      PGR:

      - 1 Membro do MPU

      - 1 Membro do MPE

       

      Conselho Federal da OAB:

      - 2 advogados

       

      Câmara dos Deputados:

      - 1 cidadão

       

      Senado Federal:

      - 1 cidadão

    • GABARITO LETRA A

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:            

       

      VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;   


    ID
    538735
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considere as seguintes afirmativas sobre o processo legislativo:

    I. É vedada a edição de medidas provisórias que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.

    II. A Constituição pode ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    III.São de iniciativa concorrente do Presidente da República e do Congresso Nacional as leis que disponham sobre servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.

    IV. Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

    De acordo com a Constituição Federal de 1988, está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • I. CORRETA. É vedada a edição de medidas provisórias que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.

      Art.62,  § 1º, II, CF - " É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
      II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; "

      II.CORRETA.  A Constituição pode ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

      Art. 60, CF." A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

      I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

      II - do Presidente da República;

      III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros."



      III.ERRADA. São de iniciativa concorrente do Presidente da República e do Congresso Nacional as leis que disponham sobre servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.
       
      Art. 61, CF. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

        § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

            II -  disponham sobre:

                        c)  servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;



      IV. CORRETA. Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

      Art. 62, § 7º, CF - "Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional."

    ID
    538738
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–10, o transtorno de personalidade paranóide (F60.0) aponta, entre os itens que o caracterizam,

    Alternativas
    Comentários
    • Letra c

       F60.0 - PERSONALIDADE PARANÓICA/ PARANÓIDE

      Transtorno da personalidade caracterizado por uma sensibilidade excessiva face às contrariedades, recusa de perdoar os insultos, caráter desconfiado, tendência a distorcer os fatos interpretando as ações imparciais ou amigáveis dos outros como hostis ou de desprezo; suspeitas recidivantes, injustificadas, a respeito da fidelidade sexual do esposo ou do parceiro sexual; e um sentimento combativo e obstinado de seus próprios direitos.

      Pode existir uma superavaliação de sua auto-importância, havendo freqüentemente auto-referência excessiva.

      Fonte: CID 10.

      Nota: Pegadinha básica, bastou tirar a parte que fala da desconfiança para eu errar a questão.
       
    • a) atitude flagrante e persistente de irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais; baixa tolerância à frustração e baixo limiar para descarga de agressão, incluindo violência; incapacidade de experimentar culpa e de aprender com a experiência. ------------>>>>>>> TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL.
      b) indiferença aparente a elogios e críticas; frieza emocional, afetividade distanciada ou embotada; preferência quase invariável por atividades solitárias e falta de amigos íntimos ou de relacionamentos confidentes (ou ter apenas um) e desejo de tais relacionamentos.>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE.
       c) sensibilidade excessiva a contratempos e rejeições; tendência a guardar rancores persistentemente, isto é, recusa a perdoar insultos e injúrias ou desfeitas; um combativo e obstinado senso de direitos pessoais em desacordo com a situação real.>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> ITEM CORRETO.  transtorno de personalidade paranóide (F60.0)
      d) autodramatização, teatralidade, expressão exagerada de emoções; afetividade superficial e lábil; sedução inapropriada em aparência ou comporta- mento. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICA
      e) preocupação com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou esquemas; insistência não razoável por parte do paciente para que os outros se submetam exatamente à sua maneira de fazer as coisas ou relutância não razoável em permitir que os outros façam as coisas; rigidez e teimosia. >
      TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANANCÁSTICA

    • De acordo com o DSM-V:

      Transtorno da Personalidade Paranoide

      .
      Critérios Diagnósticos 301.0 (F60.0)

      .
      A. Um padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de modo que suas motivações são
      interpretadas como malévolas, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos,
      conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguintes:
      1. Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado
      por outros.
      2. Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou da confiabilidade de amigos
      e sócios.
      3. Reluta em confiar nos outros devido a medo infundado de que as informações serão usadas
      maldosamente contra si.
      4. Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores em comentários ou eventos benignos.
      5. Guarda rancores de forma persistente (i.e., não perdoa insultos, injúrias ou desprezo).
      6. Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são percebidos pelos outros e reage
      com raiva ou contra-ataca rapidamente.
      7. Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.

    • a) características da personalidade antissocial;

      b) características da personalidade esquizoide;

      d) características da personalidade histriônica;

      e) características da personalidade anancástica;

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      Gabarito: C


    ID
    538741
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-IV-TR, o Transtorno Esquizofreniforme é descrito como sendo caracterizado por um quadro sintomático equivalente à Esquizofrenia, EXCETO por sua duração (a perturbação dura de 1 a 6 meses) e ausência

    Alternativas
    Comentários
    • A
      Os traços fundamentais do transtorno esquizofreniforme são idênticos àqueles da esquizofrenia exceto por duas diferenças: a duração total da doença (incluindo a fase prodromal, ativa e residual) que no caso aqui é de ao menos 1 mês, mas menos que 6 meses e o fato de não ser durante toda a doença observada a característica própria da esquizofrenia de prejuízo social e no trabalho.

      Mais ou menos metade daqueles diagnosticados com o transtorno são depois acometidos de esquizofrenia. Esse transtorno ocorre mais comumente naquela pessoas que tem familiares com esquizofrenia ou transtorno afetivo bipolar (ou transtorno maníaco depressivo) e muitos, inclusive, depois de acometidos pelo transtorno esquizofreniforme, mantém o diagnóstico de bipolaridade. A exata causa da doença é desconhecida.

      O critério central é o mesmo válido para a esquizofrenia. A diferença é o tempo do transcurso da doença. Os sintomas devem ser observados por mais de um mês mas menos de seis meses. No caso da esquizofrenia os sintomas devem aparecer por mais de seis meses. Um transtorno psicótico breve deve durar menos de um mês. Dentre os transtornos psicóticos e de humor o transtorno esquizofreniforme só perde em gravidade e danos para a esquizofrenia, salvo exceções.

    • Critérios Diagnósticos para F20.8 - 295.40 Transtorno Esquizofreniforme

      A. Satisfaz os critérios A, D e E para Esquizofrenia.

      B. Um episódio do transtorno (incluindo as fases prodrômica, ativa e residual) dura no mínimo 1 mês, mas menos de 6 meses (quando o diagnóstico deve ser feito sem aguardar a recuperação, este deve ser qualificado como "Provisório").

      Especificar se:
      Sem Bons Aspectos Prognósticos
      Com Bons Aspectos Prognósticos: evidenciados por dois ou mais dos seguintes critérios:

      (1) início dos sintomas psicóticos proeminentes dentro de quatro semanas após a primeira alteração perceptível no comportamento ou funcionamento habitual
      (2) confusão ou perplexidade no auge do episódio psicótico
      (3) bom funcionamento social e ocupacional pré-mórbido
      (4) ausência de afeto plano ou embotado

    • Por definição, a Esquizofrenia difere do Transtorno Esquizofreniforme com base em sua duração. A Esquizofrenia envolve a presença de sintomas (incluindo prodrômicos e residuais) por pelo menos 6 meses, enquanto a duração total dos sintomas no Transtorno Esquizofreniforme deve ser de pelo menos 1 mês, porém inferior a 6 meses. O Transtorno Esquizofreniforme, além disso, não exige um declínio no funcionamento

      DSM-IV
    • É importante observar que o diagnóstico de Transtorno Esquizofreniforme é feito sob duas condições:
      1. Na primeira, o diagnóstico é aplicado, sem qualificação, para um episódio da doença com duração entre um e 6 meses, do qual o indivíduo já se recuperou;
      2. No segundo caso, o diagnóstico é aplicado quando uma pessoa que, embora sintomática, apresentou os sintomas por um período inferior aos 6 meses exigidos para o diagnóstico de Esquizofrenia. Neste caso, o diagnóstico de Transtorno Esquizofreniforme deve ser qualificado como
      "Provisório", uma vez que não existe certeza de que o indivíduo realmente se recuperará da perturbação dentro do período de 6 meses. Se a perturbação persiste além de 6 meses, o diagnóstico deve ser mudado para Esquizofrenia.
    • As características essenciais do Transtorno Esquizofreniforme são idênticas às da Esquizofrenia, exceto por duas diferenças: a duração total da doença (incluindo fases prodrômica ativa e residual) é de pelo menos 1 mês, porem inferior a 6 meses, e não é exigido um prejuízo no funcionamento social ou ocupacional durante alguma parte da doença (embora possa ocorrer). DSM IV-TR 4Ed.

    • Transtorno esquizofreniforme X Esquizofrenia- DSMV

      Os sintomas característicos do transtorno esquizofreniforme são idênticos aos da esquizofrenia. As diferenças são:

      --> A duração transtorno esquizofreniforme é de pelo menos um mês, mas inferior a seis meses

      --> O diagnóstico da esquizofrenia exige 6 meses completos

      -->Na esquizofrenia, há prejuízo no funcionamento ocupacional, social ou acadêmico (presença de declinio de funcionamento)

      --> No transtorno esquizofreniforme o prejuízo no funcionamento ocupacional, social ou acadêmico pode ou não estar presente(ausência da exigência de um declínio no funcionamento)


    ID
    538744
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Para Sigmund Freud, a personalidade forma-se ao redor de três estruturas: o id, o ego e o superego. O id

    Alternativas
    Comentários
    • Letra E.

      É completamente inconsciente e consiste de desejos e impulsos.
    • Id (em alemão es, "ele, isso") designa na teoria psicanalítica uma das três estruturas do modelo triádico do aparelho psíquico. O id é a fonte da energia psíquica (libido). É formado pelas pulsões - instintosimpulsos orgânicos e desejos inconscientes. Funciona segundo o princípio do prazer (al. Lustprinzip), ou seja, busca sempre o que produz prazer e evita o que é aversivo.

      id não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem contato com a realidade, e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo efeito de atingir o objetivo através de uma ação concreta. O iddesconhece juízológicavaloresética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.

      id é completamente inconsciente.

    • Eu marquei a E porque achei a menos pior. De acordo com os meus estudos, o id é estruturalmente inconscientes, quase em sua totalidade. Os desejos do id podem ser percebidos pelo consciente quando são reprimidos.

    • Mesmo sem contato com a realidade, o ID luta constantemente para reduzir a tensão ao satisfazer desejos básicos. Uma vez que a sua única função é "buscar prazer," dizemos que o ID serve ao princípio do prazer (FEIST, FEIST, 2008).

    • --> o id é completamente inconsciente e consiste de desejos e impulsos que buscam expressar-se permanentemente

      --> funciona sob o princípio do prazer

      --> é a fonte da energia psíquica ()

      --> é formado pelas  -  orgânicos e  

    • Id:

      - Encontra-se as principais características do sistema do inconsciente.

      - Contém tudo que é herdado e está presente desde o nascimento.

      - Faz parte da constituição institucional do indivíduo e se origina da organização somática a qual a encontra expressão psíquica sob a forma do desejo, necessidade e impulso.

      - É o reservatório de toda a energia da personalidade.

    • Código Penal:

          Estelionato

              Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

             Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. 

             § 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º.


    ID
    538747
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Carl Gustav Jung considerava que arquétipos específicos têm um papel especial na formação da personalidade. A persona, um arquétipo cujo significado origina-se da palavra latina “máscara”, corresponde à forma pela qual nos apresentamos ao mundo – o caráter que assumimos. Jung chamou a persona também de

    Alternativas
    Comentários
    • A Persona

        Nossa persona é a forma como nos apresentamos ao mundo. É o caráter que assumimos; através dela nós nos relacionamos com os outros. A persona inclui nossos papéis sociais, o tipo de roupa que escolhemos para usar e nosso estilo de expressão pessoal. O termo "persona" é derivado da palavra latina equivalente a máscara. As palavras "pessoa" e "personalidade" também estão relacionadas a este termo. 
        A persona tem aspectos tanto positivos quanto negativos. Jung chamou também a persona de "arquétipo da conformidade". Entretanto, a persona não é totalmente negativa. Ela serve para proteger o ego e a psique das diversas forças e atitudes sociais que nos invadem. A persona é também um instrumento precioso para a comunicação. Ela pode desempenhar, com freqüência, um papel importante em nosso desenvolvimento positivo. À medida que começamos a agir de determinada maneira, a desempenhar um papel, nosso ego se altera gradualmente nessa direção.

       

      Fonte: mafiadodiva

    • A Sombra
      Para Jung, a Sombra é o centro do Inconsciente Pessoal, o núcleo do material que foi reprimido da consciência. A Sombra inclui aquelas tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a Persona e contrárias aos padrões e ideais sociais. Quanto mais forte for nossa Persona, e quanto mais nos identificarmos com ela, mais repudiaremos outras partes de nós mesmos. A Sombra representa aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade e também aquilo que negligenciamos e nunca desenvolvemos em nós mesmos. Em sonhos, a Sombra freqüentemente aparece como um animal, um anão, um vagabundo ou qualquer outra figura de categoria mais baixa.


      O Self
      Jung chamou o Self de Arquétipo central, Arquétipo da ordem e totalidade da personalidade. Segundo Jung, consciente e inconsciente não estão necessariamente em oposição um ao outro, mas complementam-se mutuamente para formar uma totalidade: o Self.
      O Self é um fator interno de orientação, muito diferente e até mesmo estranho ao Ego e à consciência. Para Jung, o Self não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que abarca tanto o consciente quanto o inconsciente, ele é o centro desta totalidade, tal como o Ego é o centro da consciência.

      Anima e Animus
      No plano psicológico, encontram-se em ambos o sexos características femininas e masculinas. Jung atribui a arquétipos o lado feminino daa personalidade do homem e o lado masculino da personalidade da mulher. O arquétipo feminino no homem é chamando de anima, o arquétipo feminino na mulher, animus
    • Só uma correção: no homem encontra expressão como uma personalidade interior feminina: a Anima; Na mulher, esse aspecto é expresso como uma personalidade interna masculina: o Animus.
    • Lembre-se que Persona está relacionada aos papéis sociais. Cada papel social - pai, mãe, profissional, - é entendido em CONFORMIDADE com certas atitudes e formas de se portar. 

    • Persona = arquétipo da conformidade


    ID
    538750
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    A teoria humanista da personalidade defende que somos positivamente motivados e progredimos em direção a níveis mais altos de funcionamento, ou seja, que a existência humana não significa somente lidar com conflitos ocultos, sendo que os psicólogos humanistas enfatizam o potencial das pessoas para

    Alternativas
    Comentários
    •  

       

       Os psicólogos humanistas estão unidos em torno de uma meta comum – concentrar-se "naquilo de significa estar vivo como ser humano". (Bugenthal - 1967).

       Em primeiro lugar, a Psicologia Humanista destaca-se como a corrente que,

      afastando-se do tradicional enfoque clínico de privilegiar o estudo das psicopatologias,

      passa a enfatizar a saúde, o bem estar, e o potencial humano de crescimento e autorealização. 

       
    • Essa questão aborda um dos pilares centrais da Teoria Humanista de Carl Rogers, o conceito de Tendência Atualizante, segundo o qual a força vital está presente em todos as criaturas e também nos humanos. Tal força impulsionaria ao crescimento, à reproduçãoe à sobrevivência, independente das condições adversas encontradas.

      Portanto, é uma tendência a crescer e mudar, tal como se coloca na alternativa C.


      Como resultado dessa força presente na natureza, o desenvolvimento ocorre o tempo inteiro de forma ininterrupta, do mais simples para o mais complexo, essa é uma tendência universal denominada Tendência Formativa, e pode ser observada em tudo, em coisas vivas (uma célula germinativa que se desenvolve até forma um ser multicelular complexo) e em coisas não-vivas. A Tendência Atualizante é justamente a expressão da Tendência Formativa na escala humana. Essa tem tanto expressão biológica quanto psíquica, e o Psicólogo Humanista deve trabalhar atuando como favorecedor da manifestação da Tendência Atualizante.

    ID
    538753
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    A terapia centrada no cliente é uma terapia de insight que

    Alternativas
    Comentários
    • Carl Rogers foi o fundador desta abordagem de trabalho psicológico, unindo visões da psicanálise com as suas próprias. Para os terapeutas desta abordagem “o objetivo da terapia é ajudar as pessoas a agir de modo pleno, abri-las a todas as suas experiências e a si mesmas. Essa consciência anterior é uma forma de insight” (Morris e Maisto, 2004, p. 435). Esta terapia centraliza a responsabilidade de mudança na pessoa dona do problema.
    • A terapia centrado no cliente faz parte das teorias humanistas e é uma técnica não diretiva: o terapeuta escuta sem julgamento ou interpretações e se abstém de direcionar o cliente para determinadas percepções.
    • Terapia Centrada no Cliente - Carl Rogers.

      Trata-se de uma abordagem EXPERIENCIAL, HUMANISTA e FENOMENOLÓGICA.

       Como o foco é na pessoa, é como se ela própria conduzisse o seu processo de melhora, com a ajuda do psicólogo(a).

    • a) se baseia nos princípios de aprendizagem, sendo que a maioria de seus procedimentos envolve condicionamento clássico e operante ou aprendizagem observacional. Behaviorismo

       b) enfatiza o oferecimento de um clima emocional de apoio para os clientes, os quais desempenham um papel importante na determinação do ritmo e da orientação da sua terapia. Terapia Centrada no Cliente

       c) envolve intervenções no funcionamento biológico da pessoa, por meio de terapia farmacológica, para facilitar a elaboração do raciocínio. 

       d) enfatiza a recuperação de conflitos, motivos e defesas inconscientes por meio de técnicas como livre-associação e transferência. Psicanálise

       e) enfatiza o reconhecimento e modificação de pensamentos negativos e convicções mal- adaptadas. Terapia Cognitivo Comportamental

    • Terapia centrada no cliente: é uma terapia de insight que enfatiza o oferecimento de um clima emocional de apoio para os clientes, os quais desempenham um papel importante na determinação do ritmo e da orientação da sua terapia.

      Behaviorismo: se baseia nos princípios de aprendizagem, sendo que a maioria de seus procedimentos envolve condicionamento clássico e operante ou aprendizagem observacional

      Psicanálise: enfatiza a recuperação de conflitos, motivos e defesas inconscientes por meio de técnicas como livre-associação e transferência.

      Terapia Cognitivo Comportamental:  enfatiza o reconhecimento e modificação de pensamentos negativos e convicções mal- adaptadas.


    ID
    538756
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    As terapias comportamentais presumem que o comportamento seja um produto da aprendizagem e supõem que aquilo que foi aprendido possa ser

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com a teoria comportamental todo comportamento que é aprendido pode ser desaprendido ou reaprendido.

      A terapia cognitivo-comportamental objetiva a modificação de hábitos ou atitudes desadaptativas e sua substituição por padrões novos e apropriados ao bem-estar do indivíduo. Os métodos inerentes à terapia cognitivo-comportamental fundamentam-se nas crenças de que os comportamentos persistentes e desadaptativos foram aprendidos, portanto, o tratamento efetivo consiste de variadas formas de "desaprendizagem", isto é, o comportamento inadequado aprendido pode ser desaprendido. A terapia comportamental fundamenta-se nos princípios da teoria da aprendizagem e das teorias cognitivistas. Ela é usada em uma variedade de situações, entre elas, em queixas que envolvem fobias, compulsões, reações psicofisiológicas, disfunções sexuais etc.

      http://elionai.com.br/terapia.htm
    • Teoria Comportamental

      Acredita que:

      --> o comportamento é um produto da aprendizagem

      --> todo comportamento que é aprendido pode ser desaprendido ou reaprendido


    ID
    538759
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    R. Horacio Etchegoyen afirma que a psicanálise é uma forma especial de psicoterapia e que ela tem por finalidade

    Alternativas
    Comentários
    • "Repitamos os traços característicos que destacam a psicoterapia por seu devir histórico. Por seu método, a psicoterapia dirige-se à psique pela única via praticável, a comunicação: seu instrumento de comunicação é a palavra (ou, melhor dito, a linguagem verbal e pré-verbal), “fármaco” e, ao mesmo tempo, mensagem; seu marco, a relação interpessoal médico-doente. Por último, a finalidade da psicoterapia é curar, e todo processo de comunicação
      que não tenha esse propósito (ensino, doutrinação,catequese) nunca será psicoterapia". (R. Horacio Etchegoyen)
    • Então ele está contrariando Freud que disse mais de uma vez que criou a psicanálise como forma de se conhecer melhor, progredir e melhor se controlar, mas sem o objetivo de realmente curar/eliminar neuroses, psicoses ou perversões.
    • Isso não é uma questao, é uma aberração. O processo psicanalítico visa curar? Se voce perguntasse isso a Freud ele certamente te responderia: E o que é curar?
    •  

      Pessoal a questão é clara: R. Horacio Etchegoyen afirma , não é FREUD, mas este cara aí! Aberração ou não, ele fala isto... conforme colocou o primeiro comentário.

    • É verdade, mas a psicologia já é criticada por ser uma ciência que um fala uma coisa e outro fala outra, um tem um resultado e outro tem outro resultado, enquanto esse tal de Horacio ficar fazendo emendas teórias assim como as emendas constitucionais na teoria central, fica díficil até para os psicológos. Ou seja, so basta fazer mestrado e doutorado e fazer a emenda, mas e aí, como fica na prática né.
    • Essa polêmica é típica de questão da FCC! Por mais que a gente se prepare, nunca estaremos plenamente preparados para as supresas da FCC!
    • Por favor , alguém tem a referência precisa desse autor, de onde ele fala isso?

      Que questão péssima!

      Nunca o vi mais chato esse autor, alguém que já leu manda as referências...
      obrigada
    • Afff gente, nunca ouvi sequer o nome deste autor, de onde vocês tiraram isso?

    • Concordo plenamente com vc Gilton, tem muita gente que fala qualquer coisa no meio da psicologia sem nenhuma referência teórica, fazendo nossa profissão ser ridicularizada como blá,blá,blá sem sentido, e pior, não sendo considerada uma ciência por não ter um sólida base metodológica.

    • Nunca ouvi dizer que a psicanálise cura, assim como outras abordagens também não. Se curasse, a partir dos pressupostos Freudianos poderíamos curar a psicose? Rs! Bem sabemos que são estruturas psíquicas, ou seja, não é visto como doença para ter caráter curativo. Isso serve para as demais estruturas, não existe cura, existe ressignificação de experiencias que levam o sujeito a caminhos diferentes... Questão bizarra, no mínimo. 

    • "Retificação subjetiva" não é equivalente a cura, ensino, doutrinação e muito menos catequese. Não existe cura pro inconsciente e nem pra linguagem. A postura de "médico" daquele que pode ajudar é um artíficio do analista se trata de sustentar um "susposto saber" que de fato não existe. A princípio o analisando supõe que o analista tem o saber pra curá-lo, mas esse jogo de fantasias deve ser desconstruído durante a análise e não deve confudir o analista. A psicanálise é a única teoria que se afasta teoricamente e claramente de qualquer ideologia de cura.

      Essa questão deveria ser anulada, pois esse autor é muito fraco.

       

    • "Repitamos os traços característicos que destacam a psicoterapia por seu devir histórico. Por seu método, a psicoterapia dirige-se à psique pela única via praticável, a comunicação: seu instrumento de comunicação é a palavra (ou, melhor dito, a linguagem verbal e pré-verbal), “fármaco” e, ao mesmo tempo, mensagem; seu marco, a relação interpessoal médico-doente. Por último, a finalidade da psicoterapia é curar,  e todo processo de comunicação que não tenha esse propósito (ensino, doutrinação,catequese) nunca será psicoterapia". (R. Horacio Etchegoyen)

    • Às vezes se torna muito angustiante resolver questões da psicologia. A impressão que dá é de que temos que ler tudo, saber tudo, o que diverge e o que se assimila no que foi dito por cada autor, porque, por mais que você tenha se dedicado a estudar 99% dos conteúdos cobrados em uma prova, vai ter sempre um autor que discorde de tudo aquilo o que foi dito antes e trabalhe com outra perspectiva.

      Quer prova maior do que esta da própria questão?


    ID
    538762
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Devido à natureza da patologia borderline e da complexidade que a compõe, alguns terapeutas propõem um trabalho integrando várias modalidades de tratamento, a fim de tentar abarcar globalmente diferentes aspectos e níveis da problemática, a que denominam de abordagem multimodal. Ammon, discutindo a etiologia, a sintomatologia, o diagnóstico e o tratamento da síndrome borderline, em uma perspectiva humanista,

    Alternativas
    Comentários
    • "O SMM é um modelo extenso e profundo, abrangente e criativo, que se estrutura num plano de intervenção terapêutica - o BASIC ID apoiado no Inventário-Histórico de Vida e na Análise Funcional.
      O Sistema Multimodal criado por Arnold A. Lazarus, PhD, foca as crises humanas num amplo espectro com base no modelo cognitivo comportamental e nas teorias de aprendizagem social. 
      O método privilegia a extensão e a profundidade, porque orienta a intervenção terapêutica em sete dimensões através do monograma BASIC ID, significando 1. Behavior (Comportamento); 2. Affect (Afeto); 3. Sensation (Sensação); 4. Imagery (Imagem); 5. Cognition (Cognição); 6. Interpersonal (Interpessoal); 7. Drugs-Biology (Drogas-Biologia).  
      A terapia multimodal é uma terapia generalista com o propósito de oferecer tratamento apropriado para cada particularidade. Cada caso é analisado com uma percepção global e ao mesmo tempo numa visão sinóptica.
      Conforme a questão se instaure serão estabelecidas estratégias personalizadas para o caso específico."

      http://www.psicologiaprevitali.com.br/sistema-mulimodal.php
    • Adriana  Moura  Gomes o que é o SMM?
    • SMM= Sistema MultiModal


      Gabarito: C

    • A apesar da explicação sobre Multimodal da Ariana Moura Gomes (que foi sobre modelo comportamental e não humanista como pede a questão), fiz a questão de forma rápida, sem inclusive ler essa informoção do enunciado. A única palavra chave que remetia ao humanismo era "modelo holístico". As demais são pura enrolação.


    ID
    538765
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Terapia de aversão é uma terapia comportamental na qual um estímulo aversivo é conjugado com um outro que provoca uma resposta indesejável. Por exemplo, pode-se dar a alcoólatras uma droga emética (que causa náusea e vômitos) em conjunto com suas bebidas preferidas durante as sessões de terapia. Ao emparelhar a droga com o álcool, o terapeuta espera criar uma aversão condicionada

    Alternativas
    Comentários
    • Um jeito moleque de resolver a questão, mas funcionou comigo!. 
      Vejemos a questão: "(...) o terapeuta espera criar uma aversão condicionada".
      Ao que será que uma terapia para tratar o alcoolismo pode querer criar aversão a? Só pode ser ao próprio álcool!
      Resposta correta: a) ao álcool. 
    • item muito facil.

      lembrem-se do filme laranja mecanica
    • Terapia da aversão

      --> Terapia comportamental que envolve repetir o emparelhamento de um comportamento indesejado com o desconforto.

      --> Durante a terapia de aversão, o cliente pode ser solicitado a pensar ou se envolver no comportamento enquanto ao mesmo tempo é exposto a algo desagradável, como um gosto ou cheiro ruim, ou choques elétricos leves.

      --> Uma vez que os sentimentos desagradáveis se tornem associados com o comportamento, a esperança é que os comportamentos ou ações indesejadas comecem a diminuir de frequência ou parem completamente.

      Exemplo: uma pessoa que recebe terapia de aversão para parar de fumar pode receber um choque elétrico cada vez que vê uma imagem de um cigarro. O terapeuta espera criar uma aversão condicionada ao cigarro

      Terapia da Aversão

      --> Terapia comportamental na qual um estímulo aversivo é conjugado com um outro que provoca uma resposta indesejável.

      Exemplo, pode-se dar a alcoólatras uma droga emética (que causa náusea e vômitos) em conjunto com suas bebidas preferidas durante as sessões de terapia. Ao emparelhar a droga com o álcool, o terapeuta espera criar uma aversão condicionada ao álcool


    ID
    538768
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    O modelo sistêmico, aplicado à terapia familiar e de casal, enfatiza o distúrbio mental como a expressão de padrões inadequados de interação

    Alternativas
    Comentários
    • A idéia central dessa escola é ser o “doente”, ou o membro sintomático, apenas um representante circunstancial de alguma disfunção no sistema familiar. O modelo sistêmico enfatiza o distúrbio mental como a expressão de padrões inadequados de interação no interior da família. (CALIL, 1987)
    • O modelo sistêmico, aplicado à terapia familiar e de casal, enfatiza o distúrbio mental como a expressão de padrões inadequados de interação no interior da família.


    ID
    538771
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Na entrevista lúdica, Arminda Aberastury considera conveniente não interpretar, já que ainda não temos como saber se a criança

    Alternativas
    Comentários
    • "Para Arminda Aberastury, a criança estabelece com o psicoterapeuta transferência positiva e negativa, mas também é capaz de representar através dos brinquedos os seus conflitos, suas defesas e fantasias. Considera que é conveniente para o entrevistador, ao realizar a entrevista lúdica, não interpretar, já que ainda não se tem como saber se a criança será tratada ou não e, em caso de encaminhamento, qual a técnica mais adequada para aplicar."

      Questão retirada da internet e totalmente descontextualizada. Não há como concluir que a entrevista lúdica da qual se trata é inicial ou visando um encaminhamento.
    • "A Entrevista Lúdica ou Hora de Jogo Diagnóstica Entrevista Lúdica

      Segundo Werlang (2000), é um tipo de entrevista de importante papel no  atendimento de crianças. É uma técnica de avaliação muito rica, que permite compreender a natureza do pensamento infantil, fornecendo informações significativas do ponto de vista evolutivo, psicopatológico e psicodinâmico,possibilitando formular conclusões diagnósticas, prognósticas e indicações terapêuticas. As instruções específicas para uma entrevista lúdica consistem em oferecer à criança a oportunidade de brincar com todo material lúdico que lhe é oferecido, sob algumas condições, como uso do espaço, papel da criança e do entrevistador, etc. Nos brinquedos oferecidos pelo psicólogo, a criança deposita parte dos sentimentos, representante de distintos vínculos com objetos de seu mundo interno. As crianças, de maneira geral, agem, falam e/ou brincam de acordo com suas possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socialização, e é pela sua ação(ativa ou passiva) que elas exprimem suas possibilidades, descobrindo-se a si mesmas e revelando-se aos outros.A postura do psicólogo é estimular a interação, conduzindo a situação demaneira tal que possa deixar transparecer compreensão, respeitando eacolhendo a criança, de forma que ela se sinta segura e aceita.Em parte, o papel do psicólogo na entrevista lúdica diagnóstica é passivo,porque funciona como observador, mas também é ativo, na medida em quesua atitude é atenta na compreensão e formulação de hipóteses sobre aproblemática do entrevistado, assim como na ação de efetuar perguntaspara esclarecer dúvidas sobre a brincadeira. Ainda, dependendo de cada situação, o psicólogo poderá não participar do jogo ou brincadeira, ou poderá desempenhar um determinado papel, caso seja desejo da criança".

    • Item B.

      PSICODIAGNÓSTICO V (2003)

    • sem contexto, fica difícil hein aaff


    ID
    538774
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Segundo Marcelo Tavares, a entrevista de triagem tem por objetivo principal

    Alternativas
    Comentários
    • Tavares (2000) classifica a entrevista clínica quanto as suas finalidades como: de triagem, de anamnese, diagnósticas, sistêmicas e de devolução. A entrevista de triagem tem como objetivo principal identificar a demanda. A entrevista de anamnese tem por objetivo fazer um levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa de forma cronológica. Ressalta, ainda, que: O exame e análise de uma condição na tentativa de compreender, explicar e  possivelmente modificar se dá na entrevista diagnóstica. A entrevista sistêmica avalia casais e famílias, ou seja, foca a avaliação da estrutura ou história relacional e a rede social das pessoas envolvidas. Por último, a entrevista de devolução tem por finalidade comunicar ao sujeito o resultado da avaliação ajudando a compreender as conclusões e ajudando a remover distorções ou fantasias. (TAVARES 2000, p. 45)
    • Alternativa A esta correta!!

       


    ID
    538777
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Segundo Jurema Alcides Cunha, a história pessoal (ou anamnese) pressupõe

    Alternativas
    Comentários
    • Não consigo copiar, mas esse artigo tem exatamente essa citação de Cunha.
      http://www.pronty.com.br/artigos/benderaprendizagem.pdf
    • "Esse levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa, principalmente na infância, pode ser facilmente estruturado cronologicamente, e pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação, devendo ser enfocada conforme os objetivos do exame e dependendo do tipo e da idade do paciente (Cunha, 2000). '
    • Na avaliação psicológica em crianças é necessário ampliar o foco avaliativo, ou seja, além do contato com a criança, é imperativo o contato com os pais ou responsáveis, por meio das entrevistas de anamnese para a coleta da sua história desenvolvimental. Aberastury (1991) enfatiza a necessidade de coletar, além da queixa que traz a criança à consulta, dados específicos de sua história, como a gestação vivenciada pela mãe, o parto, os primeiros meses, o controle dos esfíncteres, o início da deambulação, um dia de vida normal e as relações familiares que a criança vivencia no momento. Esse levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa, principalmente na infância, pode ser facilmente estruturado cronologicamente, e pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação, devendo ser enfocada conforme os objetivos do exame e dependendo do tipo e da idade do paciente (Cunha, 2000)
    • A questão descreve ipsis litteris como está na página 59 do livro Psicodiagnóstico V de Cunha: História Pessoal ou Anamnese: A história Pessoal pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação.

    • História Pessoal ou Anmnese

      --> levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa (principalmente na infância)

      --> pode ser estruturado cronologicamente

      --> pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação

      --> deve ser enfocada conforme os objetivos do exame e dependendo do tipo e da idade do paciente 

    • (D) uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação.


    ID
    538780
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    A Estratégia Saúde da Família, política pública instaurada para auxiliar na reorganização do sistema de saúde e na consolidação do SUS – Sistema Único de Saúde, trouxe a inserção de outros profissionais na Saúde Pública. Segundo Celiane Camargo-Borges e Cármen Lúcia Cardoso, nesse esforço de articular saberes e fazeres de cada campo, a psicologia social da saúde propõe uma atuação mais social,

    Alternativas
    Comentários
    • A Psicologia Social da Saúde, que compreende, em
      seus pressupostos, uma intervenção mais local e
      c o l e t i v a ,   t e m   s i d o   u m   i m p o r t a n t e   c a m p o   d e
      conhe c imento  e  prát i ca para  cons t rui r   formas
      diferenciadas de intervenção na saúde.

      Camargo-Borges, C.; Cardoso, C.L. “A Psicologia e a estratégia saúde da família: compndo saberes e fazeres”
    • GABARITO C

       


    ID
    538783
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    O Psicodiagnóstico Interventivo é tratado por Ancona Lopez (1995) como um modelo

    Alternativas
    Comentários
    • A evolução do processo psicodiagnóstico tem sido gradativa e os psicólogos, principalmente influenciados pelos conceitos psicanalíticos, passaram a explorar mais o rico potencial que tinham à sua disposição (Ocampo et al., 1995).

      A evolução dessa prática clínica levou a uma nova concepção de psicodiagnóstico, que busca integrar avaliação e intervenção, neutralizando os possíveis limites entre o diagnóstico e a psicoterapia breve.

      Assim denomina-se Psicodiagnóstico Interventivo a uma forma de avaliação psicológica, subordinada ao pensamento clínico, para apreensão da dinâmica intrapsíquica, compreensão da problemática do indivíduo e intervenção nos aspectos emergentes, relevantes e/ou determinantes dos desajustamentos responsáveis por seu sofrimento psíquico e que, ao mesmo tempo, e por isso, permite uma intervenção eficaz (Paulo, 2004). Esse processo prioriza o raciocínio clínico e utiliza os resultados dos instrumentos psicológicos de uma forma flexível, como um trabalho dinâmico que se estrutura em função dos aspectos emergentes e significativos da situação clínica e é único para cada paciente.

      Trata-se de um psicodiagnóstico com a aplicação de instrumentos psicológicos, entre eles, os projetivos, necessários à avaliação da problemática específica, mas usados também como mediadores do contato terapêutico. Implica em utilizar os dados, respostas, reações físicas ou emocionais do paciente e resultados obtidos na análise das técnicas projetivas de modo flexível, como ponto de partida para a intervenção terapêutica, o mais precocemente possível. Refere-se ao emprego de instrumentos projetivos, como facilitadores da comunicação, como auxiliares na elaboração de intervenções e como mediadores do contato do psicoterapeuta com o mundo interno dos pacientes.

      Considerando a necessidade de dispormos de meios eficientes de promover intervenções imediatas e adequadas à realidade social em que vivemos, o diagnóstico interventivo permite promover experiências mutativas junto a pessoas que sofrem, diagnosticando e intervindo desde as primeiras consultas, como propõe Winnicott (1971/1984), em “Consultas Terapêuticas”.

    • O Psicodiagnóstico Interventivo consiste em uma prática da Psicologia Clínica que integra dois processos os avaliativos e os terapêuticos. Sua fundamentação repousa no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo. Nesse método de intervenção são utilizados assinalamentos e interpretações desde a primeira entrevista com o paciente e durante a aplicação de técnicas projetivas. A fundamentação da intervenção está no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo que são essenciais para a compreensão de seus conflitos e tensões. O surgimento dessa quantidade de material ocorre porque, principalmente durante aplicação das técnicas projetivas, o examinando é convidado a se defrontar, em um tempo restrito, com etapas variadas do seu desenvolvimento pessoal (e com os conflitos a elas associados), seja revivendo cada uma delas, ou expressando uma visão global de si que traz implícitos, mas reconhecíveis, os resultados dessa evolução afetiva.
      A respeito da semelhança com as Consultas Terapêuticas, o Psicodiagnóstico Interventivo dispõe das vantagens proporcionadas pelo uso dos testes psicológicos, como a maior segurança diagnóstica, a possibilidade de verificar com precisão a natureza e profundidade das mudanças que ele acarreta na personalidade, e a chance de investigar, de maneira objetiva, quais pacientes poderiam se beneficiar com a sua aplicação e as contra-indicações.

    • " ... assim, o paciente/participante colabora ativamente na geração do conhecimento. Essa cooperação se desenrola no contexto de uma relação profissional e, portanto, permanece qualitativamente assimétrica, mas não autoritária."

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      Gabarito: D


    ID
    538786
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Em um processo diagnóstico, o teste projetivo é um material

    Alternativas
    Comentários
    • Técnicas projeivas contribuem para o entendimento de motivações pessoais e exploram aspectos dinâmicos da personalidade.

      Fonte: Cunha, Psicodiagnóstico - V.
    • De forma generalizada, a projeção são tendências inconscientes de uma pessoa atribuída a outras pessoas ou coisas. Estudando o conceito de projeção em sua origem, na psicanálise. As técnicas projetivas implicam uma solicitação ao sujeito para que libere sua criatividade, sob as condições impostas pelo "teste".
      As técnicas projetivas ajudam a captar esse mundo simbólico que a maioria das vezes é difícil de ser expressado pelo indivíduo em sua linguagem verbal. Podemos observar na história da arte que muitos artistas, por meio de seus quadros, expressam - ou melhor, revelam, "falaram"- muito do seu mundo psíquico e da sua realidade interior. Analogamente, as técnicas projetivas a revelação do mundo sujetivo e da realidade pessoal de forma livre. ( Giovana Dal Bianco Perlin)   
    • --> De forma generalizada, a projeção são tendências inconscientes de uma pessoa atribuída a outras pessoas ou coisas. Estudando o conceito de projeção em sua origem, na psicanálise. As técnicas projetivas implicam uma solicitação ao sujeito para que libere sua criatividade, sob as condições impostas pelo "teste".

      As técnicas projetivas ajudam a captar esse mundo simbólico que a maioria das vezes é difícil de ser expressado pelo indivíduo em sua linguagem verbal. Podemos observar na história da arte que muitos artistas, por meio de seus quadros, expressam - ou melhor, revelam, "falaram"- muito do seu mundo psíquico e da sua realidade interior. Analogamente, as técnicas projetivas a revelação do mundo sujetivo e da realidade pessoal de forma livre. ( Giovana Dal Bianco Perlin)  

      --> Técnicas projetivas contribuem para o entendimento de motivações pessoais e exploram aspectos dinâmicos da personalidade.

      Fonte: Cunha, Psicodiagnóstico - V.

      "Em um processo diagnóstico, o teste projetivo é um material que permite a obtenção de informações precisas sobre os distintos níveis de funcionamento mental, em um curto espaço de tempo."


    ID
    538789
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    É responsabilidade do psicólogo a avaliação e a escolha dos instrumentos, métodos e técnicas no exercício profissional. No entanto, diante dos inúmeros questionamentos e representações éticas decorrentes da utilização de testes psicológicos sem respaldo científico, que acarretam possíveis danos à sociedade, e para manter a imagem da psicologia como sendo uma profissão fundamentada pela ciência e de grande contribuições para o desenvolvimento social,

    Alternativas
    Comentários
    • Resolução do CFP 002/2003: http://pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao2003_2.pdf

      A lista de teste validadeos pelo Satepsi:
      http://www2.pol.org.br/satepsi/sistema/admin.cfm?lista1=sim
    • geeennnte

    • Fundação Copia e Cola

    • Atualmente a Resolução CFP nº 009/2018 - Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas 

    • Atualmente a Resolução CFP nº 009/2018 - Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas

    • Código Penal:

          Receptação

             Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:       

             Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

             Receptação qualificada

             § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:

             Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

             § 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência.

             § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:

             Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.

             § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.

             § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.

              § 6 Tratando-se de bens do patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.


    ID
    538792
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    A prática de interação participativa que inclui a construção e pactação de uma axiomática comum a um grupo de campos de saber conexos é definida como

    Alternativas
    Comentários
    • transdisciplinaridade é uma abordagem científica que visa a unidade do conhecimento. Desta forma, procura estimular uma nova compreensão da realidade articulando elementos que passam entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade. Além disso, do ponto de vista humano a transdisciplinaridade é uma atitude empática de abertura ao outro e seu conhecimento (Rocha Filho, 2007).
      A transdisciplinaridade não significa apenas que as disciplinas colaboram entre si, mas significa também que existe um pensamento organizador que ultrapassa as próprias disciplinas. É diferente de interdisciplinaridade, que exemplificando através de uma analogia, é basicamente como as nações unidas, que simplesmente une para discutir os problemas particulares de cada região. Nisto a transdisciplinaridade é mais integradora. Para haver essa dita transdisciplinaridade, é preciso haver um pensamento organizador, chamado pensamento complexo. Pela criação de um meta ponto de vista e não de um ponto de vista. O verdadeiro problema não é fazer uma adição de conhecimento, é organizar todo o conhecimento.
      nÃO ENTENDI PORQUE A LETRA "A" NÃO FOI A CORRETA! Até onde sei, interdisciplinar fala de uma interação dos saberes... e nessa questão fala de "
       construção e pactação de uma axiomática comum a um grupo de campos de saber conexos" que seria, ao meu ver a TRASDISCIPLINARIEDADE.
      ALGUÉM PODE ME AJUDAR NISSO?
    • No caso a transdisciplinaridade vai além da construção e pactação de uma axiomática comum a um grupo de campos de saber conexos. Como vc mesma pesquisou na definição. Seria um estágio superior à interdisciplinaridade.
      Portanto, cabe à interdisciplinaridade exatamente o que diz no enunciado. 
    • Juliana, eu chegou um pouco tarde, mas o que me ajudou a responder esta questão foi um texto muito bom de Sidney Shine e Maria Isabel Strong, no livro "Avaliação Psicológica e a Lei", texto "O laudo pericial e a interdisciplinariedade no poder judiciário". Eles têm a preocupação em definir o que é interdisciplinariedade, explicando as outras formas de pactuação de saberes. Fica a dica!
    • Este tema é recorrente em concurso e por incrivel que pareça sempre nos confunde!

      Eu aprendi assim:

      MULTIDISCIPLINAR: Várias disciplinas/ campos de saberes/ especialidades trabalhando de forma isolada, mas com objetivos comuns. Cada um no seu cantinho, trabalhando em prol dos mesmo objetivos.

      INTERDISCILPLINAR: Várias disciplinas/ campos de saberes/ especialidades trabalhando,existindo uma troca de informação, uma reciprocidade, mas não é um trabalho coordenado. Não existe ninguém por trás deste trabalho.

      TRANSDISCIPLINAR: Várias disciplinas/ campos de saberes/ especialidades trabalhando existindo uma troca de informações, uma reciprocidade de forma coordenada, há uma coordenação nesta parceria, objetivos em comum e coordenado.

      Espero ajudar!

       existindo uma troca de informação, uma reciprocidade, mas não é um trabalho coordenado. Não existe ningu
      existindo uma troca de informação, uma reciprocidade, mas não é um trabalho coordenado. Não existe ninguém por trás deste trabalho.
      , EX
      existindo uma troca de informação, uma reciprocidade, mas não é um trabalho coordenado. Não existe ninguém por trás deste trabalho.

        EXXXXX

    • Multidisciplinar: campos de saber que propomos simultaneamente, mas sem aparecer as relaçoes existentes entre eles. Não há cooperação.
      Ex.: ambulatórios convencionais onde os diferentes profissionais trabalham isoladamente, sem cooperação ou troca de informações, exceto por um sistema de referência.
      Pluridisciplinar: Justaposição de diversos campos situados no mesmo nível hierárquico e agrupadas de modo a aparecer as relaç?os existentes.
      Ex.: Reuniões clínicas onde são discutidos casos com troca de informações. Reuniões de equipe multiprofissional onde são planejadas ou avaliadas ações e procedimentos sem criar uma axiomática própria que coordene o trabalho.
      Interdisciplinar: práticas de interação participativa que inclui a construção e pactação de uma axiomática comum a um grupo de campos de saber conexos, definida no nível hieraquicamente superior, introduzindo a noção de finalidade maior que redefine os elementos internos dos campos originais.
      Promovem mudanças estruturais, geram reciprorcidade, tende à horizontalização das relações de poder entre os campos. Identifica-se uma problemática comum e uma plataforma de trabalho conjunto. Há um esforço de decodificação para obter uma linguagem acessível comum, permitindo a aprendizagem mútua. Com o tempo tendem a construir um novo campo de saber.
      Transdisciplinar: Campos de interação sobre a base de uma axiomática geral compartilhada. Tende à establização e criação de um campo de seber com autonomia teórica e operativa própria.

    ID
    538795
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Segundo a Resolução de no 007/2003, do CFP – Conselho Federal de Psicologia, que institui o Manual de Elaboração de Documentos decorrentes de Avaliações Psicológicas, todo documento emitido por psicólogos deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados à luz de um instrumental técnico. O documento que faz uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica é denominado de

    Alternativas
    Comentários
    • O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.

      A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.

    • RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003

       

      3.1 – O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica;

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      -------------------

      Gabarito: D

    • Corroborando para o acréscimo de conhecimento a questão:

      600

      6 = Permissão ao Dono

      0 = Permissão ao Grupo

      0 = Permissão a Outros Usuários

    • questão desatualizada


    ID
    538798
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material que a fundamentou, deverão ser guardados por um prazo mínimo, observando-se a responsabilidade por eles, tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica. Esse prazo mínimo referido é de

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo a Resolição nº007/2003:

      VI - GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
      Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos, observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica.
      Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
      Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.

    ID
    538801
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Sobre as relações de poder nos contextos de atuação, o Código de Ética do psicólogo, em seu item VII – Dos Princípios Fundamentais, afirma que o psicólogo

    Alternativas
    Comentários
    • se observarmos bem, veremos que as outras alternativas são um pouco absurdas...
    • Concordo, as outras opções são mesmo absurdas. Questões como esta só exigem um pouco de bom senso para resolver.
    • A alternativa correta (letra B) está descrita no código de ética em seus Prinípios Fundamentais:

      VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.

       
       

    • Refaça esta questão, item por item, imaginando na prática cada uma delas... mil perdões, mas é difícil não rir. Fica cada situação cômica demais.

    • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

       

      Princípios Fundamentais

       

      VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      ------------------- 

      Gabarito: B


    ID
    538804
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Lei Maria da Penha (Lei da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher) pressupõem a existência de equipes multidisciplinares nas instituições que lidarão com situações que são tratadas nesses documentos legais. Os seguintes profissionais devem estar necessariamente inseridos nessas equipes:

    Alternativas
    Comentários
    • Lei 11.340
      Art. 29.  Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser criados poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde.
    • Gab A


    ID
    538807
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Segundo Odette L. Van Kolck, a análise de uma produção gráfica deve ser feita utilizando três processos. São eles:

    Alternativas
    Comentários
    • Técnicas de expressão Gráficas
      Entre os testes projetivos estão os que utilizam a expressão gráfica, em que a pessoa se expressa por meio de desenhos ou rabiscos. Essa expressão é analisada com base em três aspectos:
      Adaptativo: adequação da resposta à tarefa e ao nível de realização esperado para o grupo( faixa etária, classificação socioeconômica, educação formal etc.). Não é difícil lembrar que as pessoas apresentam comunalidades. Um desenho feito por uma criança e outro feito por um adulto devem ser avaliados de acordo com parãmetros diferentes.
      Expressivo: Análise formal das respostas. O termo expressivo, por si, ajuda a entender o conceito, já que se refere a como as pessoas se expressam, ou seja, o que elas utilizaram como mecanismos de expressão. Exemplo: o indivíduo utilizou uma flor para expressar algo.
      Projetivo: Conteúdo das produções que diz respeito às projeções. Aqui falamos do próprio significado do que as pessoas projetaram por meio de suas expressões. Exemplo: a flor, para determinado teste em determinado contexto, significa sensibilidade.( Giovana Dal Bianco Perlin)
    • Técnicas de expressão Gráficas

      Entre os testes projetivos estão os que utilizam a expressão gráfica, em que a pessoa se expressa por meio de desenhos ou rabiscos. Essa expressão é analisada com base em três aspectos:

      Adaptativo: adequação da resposta à tarefa e ao nível de realização esperado para o grupo( faixa etária, classificação socioeconômica, educação formal etc.). Não é difícil lembrar que as pessoas apresentam comunalidades. Um desenho feito por uma criança e outro feito por um adulto devem ser avaliados de acordo com parãmetros diferentes.

      Expressivo: Análise formal das respostas. O termo expressivo, por si, ajuda a entender o conceito, já que se refere a como as pessoas se expressam, ou seja, o que elas utilizaram como mecanismos de expressão. Exemplo: o indivíduo utilizou uma flor para expressar algo.

      Projetivo: Conteúdo das produções que diz respeito às projeções. Aqui falamos do próprio significado do que as pessoas projetaram por meio de suas expressões. Exemplo: a flor, para determinado teste em determinado contexto, significa sensibilidade.( Giovana Dal Bianco Perlin)

    • Complementando: em processos preemptivos ocorre starvation.


    ID
    538810
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    No caso do psicólogo ser intimado pela justiça como profissional, ele deve considerar o que prevê o Código de Ética profissional em seu artigo 10o . Com relação ao sigilo, o psicólogo

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as
      exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos
      princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos
      em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando
      sua decisão na busca do menor prejuízo. (código de ética)
    • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

       

      Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.

       

      Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo;

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      -------------------

      Gabarito: E


    ID
    538813
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    O Teste Gestáltico Visomotor de Bender, criado por Lauretta Bender em 1938, possui como pressuposto que

    Alternativas
    Comentários
    • O teste gestáltico visomotor de Bender foi originalmente construído por Lauretta Bender, em 1938, com o propósito de fornecer uma avaliação psicológica segundo os princípios da teoria gestáltica. Segundo Bender (1938), a qualidade da reprodução das figuras é determinada por fatores biológicos e de ação sensório-motora, que variam em razão do padrão de desenvolvimento e nível maturacional de cada indivíduo e de seu estado patológico funcional e organicamente induzido.

    • Segundo a editora Vetor esta é a descrição do teste:

      Objetivo
      Avaliar a maturação percepto-motora por meio da análise da distorção de forma.
      Público-alvo
      Crianças com idade de 6 a 10 anos.
      Aplicação
      Individual ou coletiva, sem limite de tempo, sendo que a maioria das aplicações leva em média de 15 minutos. Caso a aplicação seja coletiva, sugere-se que o máximo de 30 crianças.
      Descrição
      O Bender está associado a medidas de inteligência (como fator g) e também mostra relação com a aprendizagem (aquisição da escrita e diferenciação de séries). O teste é composto por 9 desenhos modelos. A criança reproduz cada um dos desenhos apresentados. A correção é realizada pelo total de pontos atribuídos aos desenhos realizados e pela análise quantitativa e qualitativa. Quanto maior a pontuação do desenho, mais erros foram cometidos pela criança.
      Existem estudos de precisão, validade e tabelas em percentis e quartis para o público-alvo de acordo com sua idade e sexo.

      Lendo o livro de Cunha, J.A., vi a distorção das formas podem ser influenciadas por aspectos emocionais.
    • No livro de Jurema Cunha, Psicodiagnóstico, 5ª edição, capítulo 20, pag. 317, que fala sobre o Bender no adulto diz:

      " O protocolo, como um todo, fornece a impressão sobre o desempenho do sujeito (recursos de controle dos impulsos, manejo da ansiedade e da agressividade e método de abordagem dos problemas)..." 

      E complementa, que a maneira que o sujeito lida com o papel utilizado durante o teste pode refletir seu estilo de adaptação e defesa em seu espaço vital, que incluem polaridades como impulsividade-restrição, expansão-constrição, plasticidade-rigidez e complacência-oposição.

      Resposta: letra A

    • Livro: Psicodiagnóstico-V

      Jurema Alcides Cunha

      .

      "O protocolo, como um todo, fornece a impressão sobre o desempenho do sujeito (recursos de controle dos impulsos, manejo da ansiedade e da agressividade e método da abordagem dos problemas), e, assim, conforme Pascal e Suttel (1951), bom ajustamento tende a se associar com uma impressão  de coerência e de integração, enquanto mau ajustamento emocional se relaciona com má qualidade." (Pág. 317)

    • No livro de Jurema Cunha, Psicodiagnóstico, 5ª edição, capítulo 20, pag. 317, que fala sobre o Bender no adulto diz:

      " O protocolo, como um todo, fornece a impressão sobre o desempenho do sujeito (recursos de controle dos impulsos, manejo da ansiedade e da agressividade e método de abordagem dos problemas)..." 

      E complementa, que a maneira que o sujeito lida com o papel utilizado durante o teste pode refletir seu estilo de adaptação e defesa em seu espaço vital, que incluem polaridades como impulsividade-restrição, expansão-constrição, plasticidade-rigidez e complacência-oposição.


    ID
    538816
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    O profissional que utilizar testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia estará

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

      c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de
      trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando
      princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados
      na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
    • Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

      c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológicana ética e na legislação profissional;


    ID
    538819
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Segundo Tereza Mito, em um processo psicodiagnóstico há algumas formas de avaliação e, dentre elas, uma que é decorrente de um processo mais pessoal, pelo qual se avaliam alguns aspectos da relação psicólogo-cliente que não são passíveis de ser analisados no processo formal de psicodiagnóstico. A este processo chamamos de

    Alternativas
    Comentários
    • Tereza Mito explora a distancia entre o psicogiagnostico formal e informal, mostrando que o primeiro é um trabalho diagnostico sistematizado e o segundo se realiza em outros contextos. para a autora o diagnostico informal é o processo de avaliação espontaneo, que acontece quando o profissional recebe o paciente para um primeiro contato, o momento que avalia a possibilidade de estar com seu paciente para tornar efetivo seu trabalho, seja este de psicodiagnostico ou de psicoterapia (Mito 1995)

    ID
    538822
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    No Método de Rorschach há possibilidade do indivíduo dar respostas vulgares/populares, classificadas como “V” pela escola de Anibal da Silveira, ou como “P” por Klopfer, como citado no livro Métodos Projetivos de Didier Anzieu. Tais respostas significariam uma

    Alternativas
    Comentários
    • 12.3.c. Respostas Populares - P
      São esperadas cerca de 4-5 respostas populares num protocolo (R=30).
      São respostas indicadoras da capacidade de pensar seguindo as linhas convencionais da comunidade em quer vive o sujeito. Juntamente com A% e D refletem os elementos mais periféricos da personalidade. Indica o senso comum do indivíduo, a medida em que ele percebe o lado mais óbvio das coisas: adaptabilidade.
      As respostas P sugerem incorporação da Lei, no sentido psicanalítico, a sujeição ao Código.
      O aumento de P mostra que o pensamento está mais sujeito às normas sociais. Quando acima de 8 ou 10 indicam aceitação passiva das imposições da sociedade, falta de liberdade intelectual e de individualidade: "o senso comum flexível tornou-se então lugar-comum".
    • No Método de Rorschach há possibilidade do indivíduo dar respostas vulgares/populares, classificadas como “V” pela escola de Anibal da Silveira, ou como “P” por Klopfer, como citado no livro Métodos Projetivos de Didier Anzieu. Tais respostas significariam uma adaptação social rudimentar e um certo conformismo.

      12.3.c. Respostas Populares - P

      São esperadas cerca de 4-5 respostas populares num protocolo (R=30).

      São respostas indicadoras da capacidade de pensar seguindo as linhas convencionais da comunidade em quer vive o sujeito. Juntamente com A% e D refletem os elementos mais periféricos da personalidade. Indica o senso comum do indivíduo, a medida em que ele percebe o lado mais óbvio das coisas: adaptabilidade.

      As respostas P sugerem incorporação da Lei, no sentido psicanalítico, a sujeição ao Código.

      O aumento de P mostra que o pensamento está mais sujeito às normas sociais. Quando acima de 8 ou 10 indicam aceitação passiva das imposições da sociedade, falta de liberdade intelectual e de individualidade: "o senso comum flexível tornou-se então lugar-comum".


    ID
    538825
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Ao corrigir e analisar um teste, o psicólogo deve

    Alternativas
    Comentários
    • Os procedimentos na aplicação dos testes têm como objetivo garantir a sua validade, porque, mesmo dada a sua condição técnica e científica, um teste pode produzir resultados inválidos se for mal aplicado. Assim, deve seguir a risca as instruções e recomendações que explicitam os seus manuais. Sem, entretanto, como dizem Alchieri & Cruz (2003), assumir uma postura estereotipada e rígida. Como se espera saber o nível de aptidão ou as preferências do testando, este deve se sentir na sua melhor forma para agir de acordo com as suas habilidades, e não sob a interferência de distratores ambientais. No processo de aplicação levam-se em consideração alguns aspectos indispensáveis para a realização satisfatória dessa atividade: Qualidade do ambiente físico; Qualidade do ambiente psicológico; e Material de testagem.

      Segundo Anastásia e Ordena (2000), muitas das questões sobre o rigor e o valor da avaliação psicológica passam pela atuação do psicólogo que a realiza, assim sendo, exige-se dele que apresente tais condições mínimas:

      a)Conhecimento atualizado da literatura e de pesquisas disponíveis sobre o comportamento humano e sobre o instrumental psicológico;
      b) Treinamento específico para o uso dos instrumentos;
      c)Domínio sobre os critérios estabelecidos para avaliar e interpretar resultados obtidos;
      d)Capacidade para considerar os resultados obtidos à luz das informações mais amplas sobre o indivíduo, contextualizando-os;
      e)Seguir as orientações existentes sobre organizações dos laudos finais e, acima de tudo, garantir princípios éticos quanto ao sigilo e à proteção ao(s) indivíduo(s) avaliado(s) (apud PACHECO, 2005).


      Fonte:  http://www.algosobre.com.br/psicologia/os-testes-psicologicos-e-as-suas-praticas.html



    • Complementando...

       

      Padronização é a uniformidade na aplicação dos testes, qualidade do teste, pertinência do teste, ambiente de testagem (físico e psicológico) e modo de aplicar. 

       

      Normatização permite situar o score do sujeito, permitindo determinar a posição que ocupa no traço medido e comparar com os escores de outros sujeitos. 

       

      file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Aula+9+-+Normatiza%C3%A7%C3%A3o+.pdf

    • Ao corrigir e analisar um teste, o psicólogo deve seguir rigorosamente as normatizações apresen- tadas no manual e manter-se atualizado.