SóProvas



Prova FCC - 2010 - DNOCS - Administrador


ID
93511
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Tomando como referências a cultura de massa e a cultura popular, o autor do texto considera que, entre elas,

Alternativas
Comentários
  • Podemos encontrar a resposta na primeira frase do texto:O poder econômico expansivo dos meios de comunicação parece ter abolido, em vários momentos e lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as àfunção de folclore para turismo. Esta questão pedia um pouco de conhecimento de fora do texto para saber que os meios de comunicação são considerados cultura de massa.Segundo Wikipedia: Chama-se cultura de massa toda cultura produzida para a população em geral e veiculada pelos meios de comunicação de massa (Televisão, Rádio, Jornal, Revistas, Internet).
  • Segundo o autor, não há interdependência entre cultura de massa e cultura popular, a não ser que a primeira explora a segunda, como se vê no início do 3.º parágrafo. Portanto há relação entre as duas, mas são distintas.

    LETRA D

ID
93514
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular.

II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular
.
III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular. O texto afirma justamente o contrário. Segundo ele, a modernização, representada pelo meios de comunicação, abuliu a cultura popular.II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular.Expropriar = v.t. Excluir alguém da posse de uma propriedade por meios judiciais.Concomitância = s.f. Coexistência, simultaneidade de dois ou de diversos fatos.Em nenhum momento do texto é afirmado que a cultura de massa sofreu uma expropriação ou algo parecido, o que ocorre é o contrário, ela toma o lugar da cultura popular.III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais. Entre parênteses as justificativas na passagem do terceiro parágrafo:(...)não foi ainda capaz de interromper (resiste) para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular (cultura popular), que se reproduz quase organicamente em microescalas (determinados círculos sociais), no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos.
  • I- ERRADA- No primeiro parágrafo, o autor deixa claro que o poder econômico é tão forte, que “parece não ter sobrado mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e falar, em suma, viver, tradicionais e populares”.

    II- ERRADA-  No segundo parágrafo, a cultura de massa entra na casa do caboclo e do trabalhador, ocupando-lhe as horas de lazer. Portanto a cultura de massa não é expropriada. Pelo contrário, ela é que expropria e explora a cultura popular.

    III- CORRETA- “A exploração, o uso abusivo que a cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz quase organicamente em microescalas, no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos”.

    Resposta: C

ID
93520
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • LETRA B

     (A)INCORRETA- O termo “reduzindo” se opõe ao termo “extrapolação” e, a rigor, não se equivale semanticamente a “incitar”.

    (C)INCORRETA- “seu primeiro tento” significa sua primeira conquista, sua primeira vitória, não se equivalendo, pois, a “primitiva meta”, que significaria primária, rude.

    (D)INCORRETA- O termo “estipendiado” quer dizer “pago”, “financiado”, “patrocinado”, significado diferente de “estilizado”, que, por sua vez, pode ser traduzido por “que recebeu forma estética”, “que ganhou novo estilo”.

    (E)INCORRETA-  É a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.Portanto, são coisas distintas.


ID
93523
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No 3º parágrafo, o autor vale-se do termo dialética para indicar

Alternativas
Comentários
  • Significado de Dialética s.f. Arte de argumentar ou discutir.Maneira de filosofar que procura a verdade por meio de oposição e conciliação de contradições (lógicas ou históricas).Citação com dialética:"É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste..."-- Vinícius de MoraesFrases na imprensa com dialética:"Conceitos como alienação, mercadoria, capital, dialética do capitalismo, fetichismo, ideologia, crise e revolução são observados de maneira crítica e didática.""Na visão dialética da história na obra de Sartre, Lévi-Strauss vê uma outra forma de projeção eurocêntrica e um valioso documento etnográfico acerca da "mitologia de nosso tempo".
  • Podem perceber que no segundo parágrafo, a cultura de massa estava praticamente "engolindo" a cultura popular. No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que supõe a nossa vã filosofia : Porém a culturar popular ainda resisti à cultura de massa.

    C) Não existe contradição, elas estão indiretamente interligadas, pois a cultura de massa está representada por ambas.

    D)Aqui, não existe contradição, elas fazem parte da culturar popular.

ID
93529
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No segundo parágrafo, o elemento sublinhado na construção

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode ajudar???? não entendi..............
  • Gabarito: C.

     

    O último comentário da Roberta Bonani foi há mais de 3 anos, então acredito que para ela esse comentário já não sirva mais. Mas pode servir para outros.

     

     a) ocupando-lhe as horas de lazer refere-se ao termo caboclo/trabalhador da periferia. Como o "lhe" está no singular, acredito que possa concordar com qualquer um desses dois termos.

     b) eis o seu primeiro tento refere-se à expressão cultura de massa

     d) idem a)

     e) idem b)


ID
93532
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A

    Erro na letra   e) em cujos valores (...)

    O sentimento comunitário persiste nos valores de pequenos grupos.


ID
93535
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular e as reduziu a folclore para turistas.

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas verbais resultantes serão:

Alternativas
Comentários
  • Regras da transposição de vozes verbais.Voz ativa: Sujeito ativo + verbo transitivo direto + objeto diretoEntre parênteses o que foi usado da frase na ativa para transformar a voz passiva.Voz passiva: sujeito passivo (O.D.) + locução verbal (V.T.D.) + agente da passivaPara transformar o verbo transitivo direto em locução verbar deveremos utilizar o seguinte esquema:locução verbal = verbo auxiliar (verbo ser) + verbo principal (no particípio)verbo auxiliar: sempre no mesmo tempo e modo do VTDverbo principal: é o mesmo verbo (VTD) no particípiovamos a alguns exemplos para facilitar:Voz ativaObina faz o gol.sujeito ativo: ObinaVTD: faz (presente do indicativo)Objeto direto: o golO gol é feito pelo Obina.Sujeito passivo: o gollocução verbal: é feito > é = mesmo tempo e modo (presente do indicativo) feito = mesmo verbo no particípioagente da passiva: pelo ObinaAgora um exemplo de voz passiva para ativa:Minha mente foi habitada por gnomos.sujeito passivo: minha menteverbo auxiliar: foi (pretérito perfeito do indicativo)verbo principal: habitada (participio)agente da passiva: por gnomosGnomos habitaram minha mente.sujeito ativo: gnomosVTD: habitaramobjeto direto: minha menteComo cheguei ao VTD?sujeito é Gnomos (eles) o verbo principal é habitar, e o tempo e modo eu pego do verbo auxilar foi (pretérito perfeito):Verbo habitarPretérito perfeitoeu habiteitu habitasteele habitounós habitamosvós habitasteseles habitaram
  • Note que em ambas orações tem apenas um verbo em cada uma, na primeira oração o verbo aboliu e na segunda oração o verbo reduziu. Se na voz ativa tem um verbo na voz passiva terá dois verbos, ou seja verbo auxiliar mais o verbo principal. Com isso eu já eliminaria as letras a) e b) que tem três verbos ( a) têm sido reduzidas b) têm sido abolidas). Os verbos aboliu e reduziu estão no passadio na voz ativa e devem continuar dando a idéia de passado na voz passiva. As letras c) e d) não dão idéia de passado. A resposta que está totalmente correta é a letra e). Resposta: e)
  • O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular

    Vamos trocar tudo em verde por "ele" e tudo em laranja por  "elas"

    Ele aboliu elas.

    Então é só colocar o verbo auxiliar no mesmo tempo verbal que o verbo aboliu:

    Ela aboliu => Elas aboliram => Elas foram.

    Elas foram abolidas por ele.

    --

    e as reduziu a folclore para turistas.

    Ele ( O poder econômico )  reduziu elas ( as manifestações  culturais ).

    Elas foram reduzidas por ele.

ID
93538
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

A pontuação desta frase está inteiramente correta:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • Errada a pontuação da alternativa (A), pois a oração subordinada reduzida inicia pelo gerúndio “sendo” e termina em “crer”; também não há vírgula entre “resistência” e “da cultura popular”, porque esse último segmento é complemento nominal de “resistência”. A frase, portanto, deve ser corrigida para “A dialética, sendo uma verdade mais séria do que se costuma crer, manifesta-se no processo de resistência da cultura popular”.

    Errada a pontuação da alternativa (B), pois “De fato” é adjunto adverbial deslocado, que se aconselha registrar isolado por vírgulas, da mesma forma que o segmento “com a enorme força de que dispõe”, que aparece somente com uma vírgula, e com relação à última vírgula da frase, que separa o adjunto adverbial “inapelavelmente”, deve ser suprimida, pois o adjunto está no seu lugar de origem na frase. Corrigida, a frase ficará “De fato, a cultura de massa, com a enorme força de que dispõe, costuma apropriar-se das formas da cultura popular inapelavelmente”.

    Errada a pontuação da frase constante na alternativa (C), que deve ser corrigida para “A socialização, proveniente das boas relações comunitárias, constitui, sem dúvida, uma bela forma de autopreservação na cultura popular”. O segmento “proveniente das boas relações comunitárias” aparece com uma só vírgula, devendo ser registrada a primeira. E o adjunto adverbial “na cultura popular”, no final da frase, não deve ficar isolado por vírgula, pois está no seu local de origem.

    Errada a pontuação da alternativa (E), que deve ser corrigida para “Costumam as diferentes manifestações de cultura popular descaracterizar-se, de vez que não resistem às pressões da cultura de massa”. A vírgula depois de “Costumam” separava o sujeito do seu verbo. E a vírgula antes de “às pressões da cultura de massa” separava o verbo (“resistem”) de seu objeto (“às pressões da cultura de massa”).



    http://professormenegotto.blogspot.com/2010/06/serie-questoes-comentadas-e-respondidas_17.html 

ID
93541
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

As frases interrogativas do primeiro parágrafo valem, de fato, como afirmações implícitas. A cada uma dessas frases corresponde, na ordem dada, a seguinte afirmação:

I. É difícil acostumar-se com o recebimento compulsório de textos para ler, por vezes longos.

II. A recepção de mensagens despropositadas, sem interesse para nós, há muito já não nos causa dissabores, resignados que somos.

III. Não fosse pelo direito à livre divulgação de informações, haveria que se condenar o hábito de enviar propaganda por e-mail.

Atende ao enunciado desta questão o que está SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Por favor, não conseguir entender o cabarito da questão. Alguém pode me ajudar?

ID
93547
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Ao afirmar a conveniência de pensar qual é a lacuna que se interpõe entre a carta e o e-mail, a autora mostra seu interesse em

Alternativas

ID
93550
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • (A)INCORRETA: não existe a relação de causa e efeito, porque ambas as grandezas são aspectos equivalentes, já que, no texto, há a ideia do desgosto de receber textos não solicitados. (B)CORRETA :o telefone é a causa de a carta ter recebido um golpe certeiro. Assim,apresenta causa e efeito, nesta ordem. (C)INCORRETA: a causa está no fato de a falta da carta ter sido percebida, enquanto o efeito foi o lamento de muita gente. Portanto estão invertidas as posições propostas no enunciado. (D)INCORRETA: existem apenas duas etapas da elaboração da carta, sem caracterizar causa e efeito. (E)INCORRETA: os dois tópicos são constatações do advento do e-mail.
  • Nossa que questão difícil e extremamente confusa!

  • Resolvi pensando dessa forma: "O telefone ...no começo do século XX, causou um golpe certeiro (sobre a carta)"

    Mata a questão no ato!

  • é necessário ir ao texto e fazer a leitura


ID
93556
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

O e-mail veio para ficar, ainda que alguns considerem o e-mail uma invasão de privacidade, ou mesmo atribuam ao e-mail os desleixos linguísticos que costumam caracterizar o e-mail.

Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Quando tiver preposição após o verbo - AO EMAIL - usa-se "LHE" (a ele)Quando tiver artigo O,A,OS,AS - O E-MAIL - usa-se "O" (antes do verbo) ou "LO" (após o verbo).
  • GABARITO: B

    O verbo ‘considerar’ é VTD, portanto exige OD (complemento não preposicionado). O pronome oblíquo ‘o’ substitui ‘o e-mail’. Fica antes do verbo (próclise) por causa do pronome indefinido ‘alguns’ (palavra atrativa).

    O verbo ‘atribuir’ exige complemento preposicionado (OI), portanto usa-se ‘lhe’, que fica antes do verbo facultativamente.

    O verbo ‘caracterizar’ (VTD) não exige complemento preposicionado, logo usamos –o, -a, -os, -as (e variações). Como verbo termina em ‘–r’, usamos ‘-lo’, que substitui ‘o e-mail’.

    FONTE: "A" Gramática para Concursos Públicos, professor Fernando Pestana, Editora Campus/Elsevier, 1a.edição 2013

ID
93559
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Para resolver essa questão basta verificar e regência verbal e o uso de pronomes relativos para cada uma das alternativas:

    a) Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse? PERFEITA! Quem não tem interesse, não tem interesse POR alguma coisa...

    b) Como reagir à recepção de textos aos quais OS QUAIS jamais houve solicitação nossa? Quem solicita, solicita alguma coisa...

    c) A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas QUE representavam-se o passado e o futuro. Quem representa, representa alguma coisa...

    d) Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o CUJO reinado começou junto com o século XX. Exige o cujo pois apresente o elemento possuidor (telefone) e o elemento possuido (reinado).

    e) Os e-mails acabam chegando a destinatários de cuja CUJA privacidade não costumam respeitar. Quem respeita, respeita alguma coisa...

  • GABARITO: A

    (A) “Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse?” Quem não tem interesse, não tem interesse POR algo/alguém. Certíssimo. O uso do ‘cujo’ também está adequado uma vez que estabelece relação de posse entre os termos que o ladeiam.

    (B) “Como reagir à recepção de textos Dos quais jamais houve solicitação nossa?” O substantivo solicitação rege a preposição A quando se refere à pessoa, o que não é o caso, porque a solicitação é Dos textos.

    (C) “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas representavam-se o passado e o futuro.” O uso de ‘cujo’ está equivocado porque ele não está entre dois nomes, como deve vir estabelecendo a relação de posse. A frase está truncada e deve ser reescrita assim, por exemplo: “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, em cujas duas faces representavam-se o passado e o futuro”.

    (D) “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o reinado começou junto com o século XX.” Há uma relação de posse entre ‘reinado’ e ‘telefone’, logo o uso de ‘cujo’ é bem-vindo. A frase deveria estra escrita assim: “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, cujo reinado começou junto com o século XX.”

    (E) “Os e-mails acabam chegando a destinatários cuja privacidade não costumam respeitar.” Não há termo algum após o pronome relativo que exija preposição, logo não deve haver preposição antes dele.
  • Dica sobre o uso do cujo:

    - usado entre substantivos

    - relação de posse entre esses substantivos

    - Pode ser preposicionado, dependerá da regência do verbo


ID
93562
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C
    Letra A INCORRETA: Erro de regência. Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos EM que a diferença é mais patente, segundo a autora, são o suporte, a temporalidade e a privatização da correspondência.
    Letra B INCORRETA: Erro no uso da crase. Pretextando a liberdade de acesso da informação, muitos abusam dos e-mails, enviando-os à quem deles não pretende saber o teor nem tomar conhecimento.
    Letra C CORRETA.
    Letra D INCORRETA: Ambiguidade. Fica até difícil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na preparação das cartas, desde o rascunho até o envio das mesmas, cuja duração era de dias.  A duração de quê? Da preparação ou do envio?
    Letra E INCORRETA: Erro de regência. Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicações se impuseram (SE IMPÔS) de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas passou a ser indesejável.

ID
93568
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil de resolver este tipo de questão é trocar as formas derivadas dos verbos Ter, Vir e Pôr, pela própria conjugação desses verbos.a) interveio Intervir deriva do verbo vir = ele veio, forma corretab) contiver conter deriva do verbo ter = que ele tiver, forma correta c) disponhamos dispor deriva do verbo pôr = que nós ponhamosd) provierAtenção para as formas provir e prover!prover (abastecer, suprir) deriva de ver, entao quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo ver!Provir (ter procedência) deriva de vir, então quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo vir! Na alternativa o uso foi no sentido de ter procedência e seu uso foi correto:vir = se ela viere) precaveio precaver deriva do verbo ver = ele viu, portanto alternativa incorreta!!A FCC cobra muito sobre os derivados dos verbos ter, vir e pôr, mas utilizando esta regrinha você gabarita qualquer uma.
  • O colega Carlos Eduardo comentou muito bem sobre os verbos da questão, mas em relação ao verbo "precaver", o correto na alternativa E não é "precaviu" como foi explicado pelo colega.O correto é: Ele se precaveu e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.
  • A alternativa (E) apresenta a forma verbal “precaveio”, que não existe. A forma correta é “precaveu”. Observe-se a conjugação: eu me precavi, tu te precaveste, ele se PRECAVEU, nós nos precavemos, vós vos precavestes e eles se precaveram. O verbo PRECAVER, no caso da alternativa (E), é pronominal, isto é, deve ser conjugado com pronome oblíquo átono.Fonte: Professor Menegotto
  • questão interessante,comentário do camarada lá embaixo,perfeito...quem não prestar atenção nisso,dança.
  • (A)“interveio”
    (B)“contiver”
    (C)“disponhamos” e “munamos”

    (D)“provier”
    (E)"precaveu"
    . Por ser um dos verbos defectivo, não existe a forma "precaveio".
    Bons estudos

  • Precaveio, NÃO é derivado de Ver e nem de Vir

    precaveu

  • Alguém poderia me explica a letra C, não encontrei o Presente do Subjuntivo desse verbo(munir), pelo que pesquisei não existe.

  • PROVIU=ORIGINAR -SE DE ALGUM LUCAR.

    PROVER= ABASTICER .

  • LETRA E

     A), o verbo "interveio" é derivado de "vir", cuja conjugação no pretérito perfeito é "veio".

     

    (B), o verbo "contiver" é derivado de "ter", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "tiver".


    (C), os verbos "disponhamos" e "munamos" estão corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos "dispor" e "munir", respectivamente.


    (D), o verbo "provier" é derivado de "vir", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "vier". Assim, também está correta a flexão.


    (E) está errada, pois não existe a forma "precaveio". O verbo "precaver" é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. 
    Assim, a conjugação ideal seria: precaveu.

  • fiquei com dúvida na letra C. Dispor segue a conjugação de por. no subjuntivo fica "caso nós pusermos" ou seja, deveria ficar na letra C "caso nós dispusermos"
  • O verbo precaver é um verbo defectivo, não apresentando conjugações em todos os tempos e pessoas. Não é conjugado nem no presente do subjuntivo nem no imperativo negativo. No presente do indicativo é conjugado apenas no nós e no vós. No imperativo afirmativo é conjugado apenas no vós.

  • O verbo precaver não é derivado de ver e é um verbo defectivo tendo apenas no presente do indicativo a primeira pessoa do plural e a segunda do plural, não tem presente do subj, assim como não há imperativo negativo, já no imp. afirmativo só há a segunda pessoa do plural. Ademais, nos demais tempos, precaver segue o modelo do verbo vender para a conjugação.


ID
93577
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante pediu ao caixa de um banco que lhe trocasse R$ 5,00 em moedas de 10 e 25 centavos; além disso, solicitou também que houvesse pelo menos um tipo de cada moeda e que suas respectivas quantidades fossem números primos entre si. Nessas condições, de quantos modos o caixa pode atender ao pedido desse comerciante?

Alternativas
Comentários
  • dois numeros sao primos entre si quando o divisor entre eles e 1, entao temos:2moedas de 25centavos e 45 de10centavos6moedas de 25centavos e 35 de 10 centavos14moedas de 25centavos e 15 de 10centavos18 moedas de 25centavos e 5 de 10centavoslogo temos 4 maneiras diferentes.
  • Primos entre si é termos apenas 1 como divisor comum entre os dois ou mais numero. Ex: 20 e 21Div de 20= 1,2,4,5,10 e 20Div de 21= 1,3,7 e 21Então, temos apenas o numero 1 como primo entre os dois.
  • Como resolver esta questão sem utilizar a força bruta?
  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a+0,25b = 5,00, ou seja, 2a+5b = 100. Observe que a e b devem possuir paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a; b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25, 10), (20, 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc(a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos.Letra C.Opus Pi.
  • Vamos começar pegando o máximo de moedas de 10 centavos e o mínimo de moedas de 25 centavos (porque temos que ter um tipo de cada moeda pelo menos). Ficaria assim:
    45 moedas de 10 centavos + 2 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Note que se você aumentar 1 moeda de 25 centavos e tentar diminuir o tanto de moedas de 10 centavos não conseguiremos obter um resultado viável. Somemos, portanto, 2 moedas de 25 centavos.
    40 moedas de 10 centavos + 4 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Beleza. Perceba que temos uma sequência inversamente proporcional, enquanto que o número de moedas de 10 centavos diminui de 5 em 5, o número de moedas de 25 centavos aumenta de 2 em 2 (nesse exemplo em que eu dei; você poderia ter começado pensando no máximo de moedas de 25 centavos e no mínimo de moedas de 10 centavos).
    Pois bem. Essa é a sequência que teremos:

    45 + 2 C
    40 + 4 E
    35 + 6 C
    30 + 8 E
    25 + 10 E 
    20 + 12 E
    15 + 14 C
    10 + 16 E
    5 + 18 C

    TOTAL - RESPOSTA = 4


    Os que marquei com C representam os números que são primos entre si, que possuem só o 1 como divisor comum.

  • Quem pode explicar essa questão melhor? Acho que não entendi bem, pois o comando da questão pede que as respectivas quantidades de moedas sejam números primos entre si, mas com exceção do 2 e 5 todos os demais números não são primos.

  • (x . 0,10 ) + ( y . 0,25) = R$ 5,00
    Qnt . R$0,10 + Qnt . R$ 0,25 =R$ 5,00.
    As moedas de 10 centavos devem ser adicionadas de 5 em 5, caso contrário não há como fechar a conta usando moedas de 0,25. Ex: R$ 4,60 + (1. 0,25) = R$4,85 ou R$ 4,60 + (2 . 0,25) = R$5,10.

    R$5,00 =  5 . 0,10  + 18. 0,25   (5 moedas de 0,10 e 18 de 0,25)*
    R$5,00 =  10 . 0,10 + 16. 0,25
    R$5,00 =  15 . 0,10 + 14. 0,25  (15 e 14)*
    R$5,00 =  20 . 0,10 + 12. 0,25
    R$5,00 =  25 . 0,10 + 10. 0,25
    R$5,00 =  30 . 0,10 + 8. 0,25
    R$5,00 =  35 . 0,10 + 6. 0,25  (35 e 6)*
    R$5,00 =  40 . 0,10 + 4. 0,25
    R$5,00 =  45 . 0,10 + 2. 0,25  (45 e 2)*

    * Como vemos há 4 combinações que os pares de moedas tem quantidade dois números que são primos entre si (possuem somente o 1 como divisor em comum).

    Resposta C) Quatro.

  • nunca vi em minha vida 35 ser número primo nem mesmo 14 e 15 

  • A questão não é complicada, no entanto está ambigua. Do jeito que se apresnta é impossível compreender o que se pede. Nao sabemos se são as moedas separadas que devem ser quantidades "primas" ou se a soma dos dois tipos de moeda. É de lascar!!!

  • GABARITO:  c) QUATRO.

    Questão escrota... Deu a enteder que a quantidade de cada moeda deveria ser número primo. Porra...

  • Chuta que é macumba !

  • Galera, essa questão fala de números primos entre si:

    10 centavos ---> 45 ----- 35 ------15---------5;

    25 centavos----->2----------6--------14---------18;

    45 e 2 são primos entre si, ou seja, só apresentam o número 1 como divisor em comum, assim como os pares 35 e 6 ; 15 e 14 ; 5 e 18!!!!!

  • Vamos montar um quadro das maneiras possíveis de obter R$5,00 com moedas de R$0,25 e R$0,10, tendo pelo menos uma delas.

    2 modas de R$0,25         e         45 moedas de R$0,10

    4 modas de R$0,25         e         40 moedas de R$0,10

    6 modas de R$0,25         e         35 moedas de R$0,10

    8 modas de R$0,25         e         30 moedas de R$0,10

    10 modas de R$0,25       e         25 moedas de R$0,10

    12 modas de R$0,25       e         20 moedas de R$0,10

    14 modas de R$0,25       e         15 moedas de R$0,10

    16 modas de R$0,25       e         10 moedas de R$0,10

    18 modas de R$0,25       e          5 moedas de R$0,10

    Os números a e b são primos entre si, quando mdc (a, b) = 1. Por exemplo, mdc (18, 5) = 1.

    Nessas condições, há 4 modos que o caixa pode atender ao pedido desse comerciante.

    Portanto, letra C.

  • Pra quem não conseguiu entender, segue a dica;

    Aqui vai alguns exemplos de números primos entre sí...

    os divisores dos números 4 são estes: {1,2,4}

    {1,2,4}; os divisores do números 9 são estes: {1,3,9}

    {1,3,9}. O único divisor comum entre o 4 e o 9 é o número 1, logo, o 4 e o 9 são primos entre si. Já os números 15 e 21 não são primos entre si, uma vez que além do número 1 também têm como divisor em comum o número 3.

  • Queria ser o caixa pra mandar esse desocupado ir trocar moeda com a mãe dele

  • Raphael P.S.T, parabéns pelo raciocínio. Que Deus nos ajude a ter um raciocínio desse na hora da prova.

  • Faaala Turma!

     

    Essa questão está respondida em meu canal no YOUTUBE!

     

    https://youtu.be/pTx-yTxR7_4

     

    Se estiver buscando aulas mais completas que gerem em você uma

    Alta performance, autonomia de aprendizagem e resultados sólidos e rápidos

    acesse www.academiadamatematica.com.br e comprove gratuitamente por 3 dias.

  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a + 0,25b = 5,00, ou seja, 2a + 5b = 100. Observe que a e b possui paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a, b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25; 10), (20; 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc (a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos. 

    Letra C.


ID
93583
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Raul pretende comprar um microcomputador em uma loja em que o preço de tabela é R$ 2 000,00. O vendedor lhe fez duas propostas de pagamento: uma, à vista, com desconto de X% sobre o preço de tabela; outra, em duas parcelas de R$ 1 000,00, sendo a primeira no ato da compra e a segunda 1 mês após a compra. Mesmo dispondo do dinheiro para a compra à vista, Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês. Nessas condições, o menor número inteiro X, que tornaria a proposta de compra à vista mais vantajosa, é

Alternativas
Comentários
  • Para que a compra à vista seja mais vantajosa há que ser observada a seguinte desigualdade:2000(1 - 0,01X) < 1000 + 1000/1,1 => 20X > 1000 - 1000/1,1 => 22X > 100.Portanto, o menor valor inteiros de X é 5.Letra A.Opus Pi.
  • Nessa questão, como no pagamento a prazo o valor aplicado seria R$1000,00, a taxa de 10%, renderia R$100,00. Que seria o mínimo de desconto no pagamento a vista, 5% (R$100/R$2000)em porcentagem.O que levaria a uma igualdade entre as duas alternativas.Assim, pelas alternativas, a que traria a proposta mais vantajosa seria o desconto de 8% (o mínimo).Alguém entende desse jeito?
  • Eu vejo dessa forma também.Poque se for s% de desconto, tanto faz eu pagar a vista ou a prazo.A vista pagaria 1900. E a Prazo eu pagaria 2000, mas eu teria um rendimento de 100 reias então eu entendo que seja a mesma coisa.E se fosse 8% de deconto. Eu pagaria 1840 a vista e a prazo eu teria um rendimento de 100 reais, ai sim estaria perdendo 60 reais. Não seria isso?
  • De fato, com 5% de desconto no preço à vista e com o rendimento da aplicação possibilitada pelo pagamento à prazo, a vantagem financeira é a mesma: despesa de R$ 1.900,00, a partir de um capital de R$ 2.000,00. A questão é o que deve ser entendido por "vantajoso". Evidentemente, se posso pagar o MESMO PREÇO por um bem para tê-lo agora do que para tê-lo a daqui um mês, escolho tê-lo agora, sem dúvida. É neste sentido que o pagamento à vista é mais vantajoso (posso ter o bem agora pelo mesmo custo que teria se esperasse um mês).
  • OK, mas na compra a vista ou a prazo voce terá o microcomputador na mesma hora.
  • Não concordo com a resposta, pois 5% é o desconto igual para que vai pagar em duas vezes. Vantagem com o menor número inteiro seria 8% porque ele pagaria à vista e ainda sobraria R$ 60,00 em relação da compra a prazo.Não foi bem empregado a palavra VANTAGEM.Que vantagem se leva pagando à vista com a mesma condição de a prazo.Até colocando o R$ 1.000,00 na poupança por 1 mês, teriamos um rendimento de 0,5% de juros. Então se teve VANTAGEM??
  • Na verdade analisando a questão, a resposta "a" e a mais vantajosa mesmo, pq se vc tem R$2000 e paga R$1900, sobra R$100 na hora em caixa(podendo tb investir). Já se vc for deixar para pagar de entrada R$1000 e investir R$1000, vc só vai ter os R$100 no proximo mês de aplicação do investimento.
  • Pessoal,

    Acho que o gabarito está certo, poi temos que ter em mente que o valor do dinheiro decresce com a passagem do tempo. Assim, ter R$ 100,00 agora vale mais do que ter R$ 100,00 daqui a um mês.

  • Duas observações, turma: em primeiro lugar, sim, a questão está muito mal-formulada (Onde é que a FCC contrata essa turma de examinadores, afinal? E pensar que essa fundação é tida como das melhores de seu ramo! Se essa é das melhores, imaginemos como são as piores...); em segundo lugar - e desenvolvendo a idéia esboçada por alguns dos colegas que me antecederam nestes comentários -, percebam que, se o comprador optar por pagar à vista, restar-lhe-ão 100 reais que, investidos, lhe trarão, ao fim de 30 dias, um lucro de 10 reais. Daí porque, justamente, é mais vantajoso para ele aceitar a taxa de 5% de desconto para a compra à vista.

  • Opus Pi ou algum outro colega caridoso,

    Ainda não entendi a parte em que escreveste "Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1."

    Por que o 1,1 (que seriam juros de 10%) estão dividindo os 1000, e não multiplicando?
    Obrigada
  • Pessoal, depois de muito quebrar a cabeça, acredito que entendi o porquê do gabarito ser a letra A)

    pensem comigo: vejam a parte em que o enunciado fala... Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês... Percebam que Raul aplicou o valor da DIFERENÇA do preço a vista e o valor da 1ª parcela. Disso podemos concluir que, necessarimente, ele lucrou menos de 100 reais, pois é razoável que o preço a vista seja um valor menor que 2000 e diminuindo esse valor dos 1000( referente a 1ª parcela), necessariamente teremos um rendimento inferior a 100 reais. Logo, os 5% de 2000( que resultará em 100 reais) será de qualquer forma mais vantajoso para Raul.

    Espero que entendam meu raciocínio.

    Abraço e bons estudos.
       P    
  • Raul fez burrada!

    Com 5% de desconto no preço à vista (2000), o valor fica 1900 reais.

    A diferença entre o valor a vista - com desconto - e a primeira parcela é 900 reais. (1900 - 1000 reais = 900 reais).

    Dessa forma, Raul aplicou 900 reais a juro mensal de 10%, obtendo um Juro/Lucro de 90 reais (no período de 1 mês, é claro).

    Portanto, ao todo, no 2º modo (parcelado) ele gastaria 1910 reais. (10 reais mais caro que se tivesse pago à vista, com 5% de desconto, que seria 1900 reais.)

    Portanto, resposta certa é a letra A sim.

  • Olá pessoal. Não há problema com a questão. Minha solução na primeira mensagem pode não ter ficado clara (por que aquela desigualdade?). Vou detalhar.Quando analisamos duas ou mais propostas no intuito de encontrar a mais vantajosa (do ponto de vista do cliente), temos que procurar aquela que apresenta o MENOR valor presente para o fluxo de caixa.O valor presente da proposta à vista é o valor que o cliente pagará. No caso, se há X% de desconto, em R$ 2.000,00 há um desconto, em R$, de 2.000,00*(X/100) = 20X. Sendo assim, ele pagará em reais, 2000 - 20X (guardemos essa expressão).Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1.Como queremos que a compra à vista seja mais vantajosa, temos que impor que 2000 - 20X é menor que 1000 + 1000/1,1, ou seja,2000 - 20X < 1000 + 1000/1,120X > 1000 - 1000/1,120X > (1100 - 1000)/1,120X > 100/1,1X > 5/1,1X > 4,55 (aproximadamente).O menor valor inteiro de X que satisfaz a condição é X = 5.Letra A.Qualquer dúvida, é só falar.Opus Pi.
  • Olá galera,

    Pela análise do exercício e pela forma de correção proposta pelo Opus Pi, chegaremos a seguinte conclusão

    2000 . (X/100) que equivale a dizermos que (somente farei para 5 e 8%) :

    Para 5% ==> 2000 - 20 . (5) = 1900

    Para 8% ==> 2000 - 20 . (8) = 1840

    E pegando pela proposta de aplicar a diferença do valor parcelado, teríamos:

    Parcela (1) paga à vista + Parcela (2) a pagar em um mês ==> 1000 + 1000 / (1+0,1)

    ==> 1000 + 1000 / 1,1 ==> 1000 + 910 ==> 1910

    Observando pela relação de que se Raul obter o desconto de 5% será mais viável do que ele comprar parcelado e aplicar o valor restante à uma taxa de 10% a.m.

    Portanto:

    2000-20X < 1000 + 1000/1,1

    Atenciosamente


ID
93589
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo dia em que faltou luz em uma cidade, duas velas de mesma altura e mesma forma foram acesas num mesmo instante. Relativamente a essas duas velas, sabe-se que: suas chamas se mantiveram acesas até que fossem totalmente consumidas; ambas queimaram em velocidades constantes; uma delas foi totalmente consumida em 4 horas, enquanto que a outra o foi em 3 horas. Assim sendo, a partir do instante em que as velas foram acesas, quanto tempo foi decorrido até que a medida da altura de uma das velas ficou igual ao triplo da medida da altura da outra?

Alternativas
Comentários
  • Considere L o comprimento de cada uma das velas. As velocidades com que as velas queimam são:- L/4 (para a que queima mais devagar); - L/3 (para a que queima mais rápido).Seja T o instante de tempo em que o comprimento de uma seja igual ao triplo do da outra. Nesse instante, a vela que queima mais rápido tem comprimento L - T*L/3 e a que queima mais devagar tem comprimento L - T*L/4. A relação entre esses comprimentos é:L - T*L/4 = 3*(L - T*L/3).De onde se tira T = 8/3 h, ou seja, T = 2h 40min.Letra C.Opus Pi.

  • gente, pra resolver uma questão como essa é melhor comprar um lampeão e esquecer as velas...

    não sei nem como é que começa a calcular algo desse tipo.... se alguem tiver uma solução mais fácil me avisa ok...
  • Supondo que cada vela tenha 60m.

    Em uma hora: a primeira vela queima 15m; a segunda, 20m.

    Após uma hora, então, a primeira vela terá 45m e a segunda 40m.
    Após duas horas, a primeira terá 30m e a segunda 20m.
    Após três horas, a primeira terá 15m e a segunda terá sido totalmente consumida.

    Logo, uma vela terá o triplo da outra entre a segunda e a terceira hora, e a resposta ficará entre as letras "b" e "c". Agora basta fazer uma regra de três simples,  de quanto cada vela queima em 15 ou 40 minutos, e ver em qual momento uma terá o triplo do tamanho da outra.
  • Pessoal, sabemos que as velas têm o mesmo tamanho H.
    Chamemos de Vela 1 a que é totalmente consumida em 4 horas e de Vela 2 a que é totalmente consumida 3 horas.
    No instante T uma vela terá o tamanho h e a outra 3h. Como a Vela 1 demora mais pra ser consumida, percebe-se que sua velocidade é menor do que a da Vela 2, de modo que no instante T a Vela 1 terá altura 3h e a Vela 2 altura h (uma terá o triplo do tamanho da outra, certo?)
    Agora façamos uma regra de três:
    Vela 1:  Em 4 horas -------- Queima H   
                 No instante T ------ Queima H – 3h (queimou a altura total menos o tanto que ainda resta!)
    TH = 4 (H – 3h)
    T = 4H – 12h / H
        
    Vela 2:  Em 3 horas ---- Queima H
    No mesmo instante T --- Queima H – h
     
    T = 3H – 3h /H
    Igualando o instante T das velas 1 e 2 teremos:
    4H – 12h = 3H – 3h
    H = 9h
    Agora é só substituirmos o resultado em umas daquelas regrinhas de três que havíamos feito:
    T = 4H – 12h / H
    T = 4 (9h) – 12h / 9h
    T = 36h – 12h / 9h
    T = 24 / 9 
    T = 2,666... horas, ou seja, 2h 40min.

    Espero que tenham entendido :)
     
  • Gente, consegui fazer de uma maneira mais lógica:
    Primeiro achei a velocidade de consumo de cada vela:
    Vela 1 = L/4 em 1hora
    Vela 2: L/3 em 1 hora
    Percebe-se que a Vela 2 é mais rápido que a vela 1, logo a vela que ficará o triplo da outra será a vela 1, porque é mais lenta.
    Peguemos um tempo t:
    Vela 1:
    L/ 4-----------------------------1hora
    x---------------------------------thoras
    Vela 2:
    L/3------------------------------1hora
    y---------------------------------thoras

    Na vela 1 o tempo t = 4x/L (regra de três)
    Na vela 2 o tempo t = 3y/L
    Os tempos são iguais, igualemos:
    4x/L = 3y / L
    y = 4x/3

    Voltemos para a vela 1, a questão afirma que depois de um tempo t a vela fica com 3 vezes a altura que se encontra a vela 2, então:
    L - X (lembre-se que esse x foi consumido no tempo t, por isso estou diminuindo) = 3 vezes a altura que se encontra a vela 2.
    Vela 2:
    L - y = altura da vela 2 no instante t, então:

    L - x = 3(L-y)
    y = 4x/3

    L - x = 3L - 4x
    2L = 3x
    x = 2L/3; Logo, peguemos a velocidade de consumo da Vela 1:

    L/4 ---------------------------------- 1Hora
    2L/3 ----------------------------------t

    Regra de três, t = 2,63...horas
    Transformando t é igual a 2 horas e 40 minutos

    Foi longo porque quis explicar tudo.

    Abraço
  • o ''caba'' segurar uma vela já é ruim quem dirá 2 :\
  • https://www.youtube.com/watch?v=fZdNUpmmevs

    Esse vídeo ajuda entender


ID
93592
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição: "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional."

Uma proposição logicamente equivalente à proposição dada é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é um pouco complicada. Vou arriscar uma explicação. Simplificando:Não A: Não faz cursos Não B: Não melhoraO argumento é Se não A então não B, certo?Sua negação é feita da seguinte forma: mantém a primeira proposição, muda o ENTÃO por E e nega a segunda proposição. Vai ficar assim: não A E BUma proposição equivalente é a negação da negação, certo? Pois, a partir dela, chega-se à própria proposição, ficando assim: A OU não B e, também, outra forma de achar um argumento equivalente nesse tipo de condicional é: inverter a posição das proposições, negá-las e manter o sinal de condicional. Nesse caso, vai ficar assim: B então A. Sabendo disso, a gente pode ir para os itens. a) “Não melhora ou faz cursos de aperfeiçoamento”, isso significa o mesmo que: Não B OU A ou, também, para ficar na ordem que a gente colocou: A OU não B. Esta é uma proposição equivalente ao que a gente está estudando, mas o item afirma que é falso, o que não é, portanto, a assertiva está INCORRETA. b) “Não faz cursos e não melhora”. É o mesmo que dizer: Não A OU não B. Não pode mesmo ser verdade, no caso de proposições, que ao apresentarmos duas não escolhamos nenhuma, por exemplo: não vou ao colégio ou não vou ao trabalho (isso não faz sentido). Também está INCORRETO por não apresentar um argumento equivalente.c) “Se não melhora, então não faz cursos”. É o mesmo que dizer: SE não B ENTÃO não A (que por curiosidade equivale a se faz cursos então melhora – SE A ENTÃO B). Para ser equivalente ao que queremos deveria ter dito SE B ENTÃO A, ou seja, “Se melhora então faz cursos” (que é equivalente a “Não faz cursos então não melhora” - SE não A ENTÃO não B). Item INCORRETO. d) “Uma pessoa melhora ou não faz cursos”. É o mesmo que dizer: B OU não A. Na ordem direta fica Não A OU B. Esta proposição é equivalente a A ENTÃO B (ver como se faz a transformação acima). No entanto, queremos uma proposição equivalente a Não A ENTÃO não B. O item está INCORRETO.
  • e)"Não melhora ou faz cursos". É o mesmo que Não B OU A. Ou, na ordem direta: A OU não B, que é equivalente a SE não A ENTÃO não B, como explicado no início do meu outro comentário. Esta, portanto, é a alternativa CORRETA!
  • Equivalências da condicional:A -> B = ~B -> ~AA -> B = ~A ou BConsiderandoA = faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalhoB = melhora o seu desempenho profissional Temos: "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." ~A -> ~BAs formas equivalentes seriam (B -> A) ou (A ou ~B)Agora analisando as alternativas:a) ~(~B ou A)b) ~(~A e ~B)c) ~B -> ~Ad) B ou ~Ae) ~B ou A (lembre-se que no "ou" não importa a ordem e essa alternativa é igual a "A ou ~B")
  • Se ~A então ~B = A ou ~B = ~B ou A

    Resposta: letra E
  • p: uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho

    q: uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional

    "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional" = p-->q 

                                              p --> q <=> ~p --> ~q <=> ~p V q


    a) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho 
    ~(q v ~p) <=> ~q ^ p  - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

    b) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu desempenho profissional 
    ~(p ^ q) <=> ~p v ~q - não condiz com nenhumas das equivalências compostas - ERRADO

    c) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, então ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    q --> p - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

    d) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    ~q v p - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

     e) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    q v ~p - condiz com uma  das equivalências compostas, pois q v ~p é a mesma coisa que ~p v q, não importa a posição - CERTO

    Caso você ficasse em dúvida entre a letra D e E , poderia montar a tabela verdade para saber qual das duas poderia ser a correta.

    Bons estudos


                                                                                                       
  • Vamos considerar a proposição "SE UMA PESSOA NÃO FAZ CURSO DE APERFEIÇOAMENTO NA SUA ÁREA DE TRABALHO" = A e "ENTÃO ELA NÃO MELHORA O SEU DESEMPENHO PESSOAL" = B.

    Temos como regras de equivalência para o SE...ENTÃO

    A-->B    =>   ~ B --> ~A  (É O FAMOSO INVERTE E NEGA!!!)

    A-->B    =>   ~A ou B

    Na questão temos ~A --> ~ B, então teríamos que ter na alternativa correta as seguintes opções:
    B --> A  
    A ou ~B

    Para marcar a alternativa correta  temos que lembrar da propriedade COMUTATIVA que costuma cair bastante como "pegadinha" nas provas:
    P e Q = Q e P
    P ou Q = Q ou P
    P <--> Q = Q<--> P
    Lembrar também que a regra comutativa não vale para a condicional.
    Temos como alternativa correta então a letra E : ~B ou A.
     -->OU
    Espero ter ajudado! BONS ESTUDOS!
  • Simples, vamos supor que P= se uma pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, Q= então ela melhora o seu desempenho profissional.
    ~P -> ~Q 
    Podemos considerar a regra de equivalência, ~P -> ~Q = ~Q v P = Q -> P
    A) ~Q v P = falso
    B) ~(~P ^ ~Q) = P v Q
    C) ~Q -> ~P
    D)Q v ~P
    E)~Q v P

    Considerando a regra de equivalência a única resposta que bate é a letra E, porque não a letra A? porque ele diz que é falso dizer que ~Q v P, então está errada.
    Espero ter esclarecido e ajudado.
  • A banca 

    Usou as duas a regras

    P-->Q= ~P v Q 

    P-->Q= ~Q --> ~P 

    A resposta certa esta usando a primeira regra de equivalência nega o primeiro e conserva o segundo ou seja 1ªF ou 2ªV

    Mais acabou invertendo o P pelo Q     

    ~P v Q  =  Q v ~P  pegadinha para confundir

    letra E

  • Essa pegadinha é má-fé, viu


  • Reescrevendo a proposição "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." Através de símbolos, temos uma condicional do tipo A → B, onde:

    A = “uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho” 

    B = “ela não melhora o seu desempenho profissional."

    É sabido que a equivalência da condicional A → B = ~B → ~A = ~A v B. analisando cada alternativa, vemos que a letra e) satisfaz a segunda equivalência acima, pois:

    "Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.” = B v ~A, o que é equivalente a ~A v B, basta olhar a tabela-verdade de ambas.


    RESPOSTA: (E)



  • P: Pessoa melhora seu desempenho profissional

    Q: Pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho


    Enunciado: (~Q -> ~P)

    Lembrando das regras de equivalência: (P -> Q)   =   (~Q -> ~P)   =   (~P v Q)


    a) ~(~P v Q)   =   (P ^ ~Q)

    b) ~(~Q ^ ~P)   =   (Q v P)

    c) ~P -> ~Q

    d) P v ~Q

    e) ~P v Q


    Gab. E

  • GABARITO: E

     

     

    EQUIVALENTES DA CONDICIONAL (p -> q)

                                                                (~q -> ~p)
                                                                 (q OU ~p)

     

     

    (A) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional OU faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    ~(q OU ~p)

     

    (B) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional E não melhora o seu desempenho profissional.

     

    ~(p E q)

     

    (C) SE uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, ENTÃO ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (q -> p)                                                                                                     

     

    (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional OU não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (~q OU p)
                                                                                               

     

    (E) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional OU faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (q OU ~p)
                                                                                                   

     

     

    Portanto, a alternativa "E" está correta




  • LETRA E 
    Para galera de humanas ,como eu rs . 

    A equivalência de uma condicional só pode ser expressa de 02 formas : 

    1- Ou vai voltar negando ( NÃO B ----> NÃO A ) 

    2- vai negar a primeira OU manter a SEGUNDA ( NÃO A OU B ) 

    A única opção que se encaixa é a letra E , pois ele negou a primeira OU manteve a segunda 

  • é so jogar na equivalencia do se então com o ou normalmente..... e ai é so comutar

  • Nessa questão o examinador não fez pegadinha alguma, era necessário usar as duas regras de equivalência do SE ... ENTÃO

    1º - Temos de saber que escrevendo a proposição, teremos ~(A  ----> B) ou (~A ---> ~B) Obs: A palavra "ou" entre as proposições não representa um conectivo; 

    2º - Aplicando a primeira regra de equivalência, temos: (A) Trocamos, E negamos (Visto que, quando negamos uma negação, ela se torna uma proposição positiva, ou seja, pense como se fosse " menos com menos, vai dar mais")

    3º - Aplicamos a segunda regra de equivalência, temos: (~ A) Negamos OU mantém.

    Gabarito alternativa E

  • acertei , mas vc decora as equivalências e suas ordens nas frases e ainda assim a banca inverte a ordem, a meu ver deveria ser anulada pois não seguiu a regra de equivalência do 'se então' de negar a primeira e por o 'OU' e manter a segunda. agora tenta fazer o inverso pra transformar em 'se então' a resposta da questão, não fica como o original no enunciado da questão, ficaria assim :

    transformando em se então:

    -----se uma pessoa melhora seu desempenho, então faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    bem diferente do enunciado:

    Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." 

  • Graziela, tive a mesma dúvida: se ~B-->A, realmente não entendi a resposta. Se foi isso mesmo, acredito que tenha sido anulada.

  • No enunciado tempos uma proposição do tipo p → q, onde p e q são, resumidamente:

    p = pessoa não faz cursos

    q = ela não melhora

    Você já deve ter decorado que a proposição ~q → ~p é equivalente a ela. Outra equivalente é q ou ~p. Vejamos as estruturas de cada alternativa:

    (A) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    Aqui temos a estrutura:

    ~(q ou ~p)

    (B) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu desempenho profissional.

    ~(p e q)

    (C) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, então ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    q → p

    (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    ~q ou p

    (E) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    q ou ~p

    Veja que apenas na letra E temos uma proposição no formato q ou ~p, que é equivalente a p → q. Este é o gabarito.

    Note como é importante gravar a equivalência entre:

    p → q

    ~q → ~p

    q ou ~p

    Se você não se lembrasse disso, teria que construir a tabela-verdade de cada proposição!

    Resposta: E

  • Sinceramente, não entendi nada dessa!

  • essa questao teria que ser anulada, se tem o OU, nega a primeira e mantem a segunda

  • Assim aprendi - Equivalência de "SE ENTÃO", nega a 1º, "OU" , mantém a 2º

    Ou pode ser INVERTE as proposições e NEGA as duas! Me corrijam se estiver errado.

  • gabarito ERRADO

    o enunciado não diz que, se a pessoa fizer cursos, necessariamente vai melhorar seu desempenho, e é isso que a E implica

    matéria tão de rtardado que nem os avaliadores nem os professores sabem o que está certo e o que está errado

  • Também acredito que o gabarito está errado

  • No capítulo que explica sobre equivalência o professor faz um triângulo com setas pedindo para decorar as 3 proposições equivalentes: Se P , então Q;

    Se ~Q, então ~P ~P ou Q;

    Não vi achei essas equivalências nas respostas, faltou algum detalhe na explicação? O Gabarito marcou E, que é Q ou ~P, não tem essa opção na "decoreba". Solicito um parecer do professor Arthur Lima detalhando essa questão.

  • Também me fiz essa pergunta Wademar Brustolin

    Waldemar Brustolin Ne

    12/05/2020

    No capítulo que explica sobre equivalência o professor faz um triângulo com setas pedindo para decorar as 3 proposições equivalentes: Se P , então Q;

    Se ~Q, então ~P ~P ou Q;

    Não vi achei essas equivalências nas respostas, faltou algum detalhe na explicação? O Gabarito marcou E, que é Q ou ~P, não tem essa opção na "decoreba". Solicito um parecer do professor Arthur Lima detalhando essa questão.

  • QUAL O ERRO DA ALTERNATIVA "D"

  • A equivalência da condicional pode ser escrita de duas formas

    Exemplo 1: A ---> B = ~B ---> ~A

    Exemplo 2: A ---> B = A V ~B

    Porém, é sabido que dizer "A ou B" é o mesmo que dizer "B ou A", em raciocínio lógico. Então, a alternativa "E" está correta pois ele usou a regra de "manter a primeira e negar a segunda" e inverteu as proposições.

    Obs: Lembre-se que o único conectivo que não aceita essa equivalência (troca) das posições de uma proposição é a "Condicional".

    Não podemos dizer que "A--->B" é o mesmo que "B--->A" (porque a tabela verdade de ambas proposições é diferente).

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Neymar - nega a primeira e mantém a segunda

  • Letra E, temos uma proposição no formato q ou ~p, que é equivalente a p → q. Este é o gabarito.

    Note como é importante gravar a equivalência entre:

    p → q

    ~q → ~p

    q ou ~p

  • A equivalência de um "se então" pode ser com o próprio "se então" ou com o conectivo "ou". Porém a alternativa que apresenta "se então" está incorreta, pois voltou negando a segunda parte, mas não negou a primeira parte.

    Portanto, vamos usar a equivalência do "se então" com o conectivo "ou", com a regra do NEYMAR SENTOU (Nega a primeira e Mantém a segunda):

    "se uma pessoa não faz cursos, então ela não melhora"

    APLICANDO NEYMAR SENTOU:

    "uma pessoa faz cursos ou ela não melhora". É o mesmo que: "uma pessoa não melhora ou faz cursos".

    Letra E.


ID
93595
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Argemiro, Belisário, Coriolano e Divina são funcionários de um mesmo setor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Certo dia, após a realização de uma reunião em que se discutiu um projeto de irrigação a ser implantado numa região, algumas pessoas fizeram as seguintes declarações sobre seus participantes:

? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou.

? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou.

? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram.

Considerando que o Diretor não participou de tal reunião e que as três declarações são verdadeiras, é correto afirmar que, com certeza, também não participaram

Alternativas
Comentários
  • Montando as afirmações em forma de proposições, temos: i. Divina --> Diretor ii. ~Coriolano --> Divina iii. Argemiro --> ~Belisario ^ ~Coriolano iv. ~DiretorSempre devemos começar pela proposição simples, que no caso é "diretor não participou".1) por essa afirmação, anulamos a "i". Se o diretor não participou, então divina não pode ter participado2) pela conclusão 1) e proposição ii), temos que Coriolano participou (se C não participou, Divina participou. Já que ela não participou, então ele tem que ter participado)3) Pela conclusão 2) e pela afirmação iii), temos que Argemiro não participou. Se uma das partes da proposição é F (nesse caso, ~C é falso), então a proposição torna-se falsa. Assim, concluimos que Diretor, Divina e Argemiro não participaram, o que faz da resposta b) a correta.
  • No "se então" para uma sentença ser falsa só tem uma opção V ----> F


    no "E" para que uma sentença seja verdadeira todas proposições  tem que ser verdadeiras


    Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
                    F                                                             F
    Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
                    F                                                             F
    Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
                                                                                                          F
                     F                                                            F

    o Diretor não participou de tal reunião 
                    V


  • Vamos atribuir letra para os nomes para minimizar um pouco

    • Argemiro -- A                                                  "construiir uma tabela da condicional e da conjunção"
    • Belisário.---B                                                    condicional só é falsa quando você vai se ferrar = falsa => V-->F=F
    • Divina.-----D                                                    conjunção só é verdadeira quando ambas forem verdadeiras => V^V=V
    • Coriolano.-C
    • Diretor---DI
    • Agora monta as sentenças  
    •  
    • 3- ? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
    • A -->~B^~C  
    • vou começa por essa (opcional) é bom começa onde tem a conjunção 
    • A -->~B^~C =>o 'A' pode ser verdadeiro ou falso( escolhe uma opção V ou F, vou começar com V)pra diminuir um pouco
    • Se na conjunção tem que ambas serem verdadeiras para ser verdadeira ~B= V| ~C=V =>~B^~C= V
    • como eu fiz a tabela ante se que a condicional só tem uma opção de ser falsa. V-->F = F
    • A(V)--> ~B^~C(V) =V
    • Agora substitua as outras proposições. ( lembrado que se esses valores lógicos não estiverem correto tem que olhar o outro valor lógico de "A"=F)
    • 2-? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
    • ~C --> D = já sabemos que o ~C= V  usando a tabela V-->V=V(o 'D' só pode ser verdadeiro pois todas declarações são verdadeiras)
    • ~C(v)-->D(v) = V
    • 1-? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
    • D --> DI ( o mesmo procedimento da outra anterior)
    • D(v)-->DI(?) a proposição só pode ser verdadeira pois a sentença terá de ser verdadeira ( foi o examinador quem disse)
    • D(v)-->DI(v)= V 
    •  
    • Então ficou assim:
    •  Divina participou da reunião ------ V 

    • Coriolano participou da reunião. ---F

      Argemiro participou da reunião---- V
    • É só buscar nas auternativas
    •  
    •  
  •  Aroldo Cardoso Silva Cardoso, cuidado! Seu raciocínio está completamente equivocado!
    Nesse tipo de questão, onde temos uma proposição simples, é melhor começar a resolver a questão por ela, visto que já sabemos o seu valor e a partir dela podemos fazer as substituiçoes nas proposiçoes compostas.
    Só para não deixar dúvidas: 
    1) O que é uma proposiçao simples? É aquela que só traz uma ideia.  ex.: o Diretor não participou de tal reunião
    2) O que é proposição composta? É aquela que traz mais de uma ideia conectada pelos conectivos logicos ex.: "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou"

    Assim, na questão, devemos começar a resolução atribuindo à proposiçao simples o seu valor,ou seja:
    Diretor não participou da reunião = 
    Verdadeiro (já que o próprio examinador nos diz isso). Ora, se o diretor não participou da reunião, então é Falso dizer que o Diretor participou da reunião!
    Agora basta procurar nas proposiçoes compostas qual envolve a proposição do diretor ter ido à reunião...vejamos:

    "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou".
    Nessa porposição composta temos duas proposições simples: 1) Divina participou da reunião; 2) Diretor participou da reunião. Ora, sabemos que "o Diretor participou da reunião" é uma afirmativa 
    Falsa! Seguindo a tabela verdade, numa condicional "se...então" a proposição só será falsa se a primeira afirmativa for verdadeira e a segunda afirmativa for falsa, certo? Dessa forma, como o examinador afirma que as 3 declarações são verdadeiras, não podemos alegar que a primeira afirmação é verdadeira; pois aí teríamos que a proposição é falsa. Daí temos que a afirmação "Divina participou da reunião" é Falsa!
    Em suma: Divina --> Diretor
                       
     F     -->      F

    Agora já sabemos que Divina também não foi à reunião. Basta procurar qual outra proposição envolve a ida de Divina à reunião e fazer a substituição com o valor que descobrimos, ou seja: 
    Divina foi à reunião = Falso
    Divina não foi à reunião = Verdadeiro.


    Bem, o restante da resolução foi explicitada pelos colegas a cima; mas, seguindo dessa forma, você chegará à conclusão de que, além do diretor, não foram à reunião: Argemiro e Divina.
    Se você começar chutando valores em questões desse tipo, você vai se confundir e se complicar. É muito mais prático começar a resolução pelo valor lógico atribuído para a proposição simples. Deixe para usar esse método da tentativa e erro nas questões em que não há nenhum valor lógico atribuído a uma proposição simples. 
    Espero ter ajudado! ;)
  • GABARITO = B

  • V Divina Participou (F) -> Diretor Participou (F)

    V Coriolano Não Participou (F) -> Divina Participou (F)

    V Argemiro Participou (F) -> Belisário e Coriolano Não Participaram (F)

    V Diretor Não Participou


ID
93601
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Pela dinâmica do método de Kepner e Tregoe, entre os critérios de seleção de priorização de projetos

I. estão os "must", que estabelecem limites para as soluções alternativas apontadas.

II. estão os wishes, que permitem diferenciar qualitativamente as alternativas participantes.

III. está o ranking de projetos, que possibilita a verificação dos custos dos projetos e os benefícios financeiros, técnicos e operacionais.

IV. está a tabela de pontuação amostral do projeto, que emprega fatores técnicos de mercado.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Estão corretas apenas as duas primeiras assertivas.
  • Referência: http://www.ebah.com.br/gestao-de-projetos-pdf-a14860.html
  • Trata-se de um método para priorização de projetos, que permite a
    interação dos envolvidos por meio da troca de idéias. O método,
    desenvolvido pelos consultores americanos Kepner e Tregoe,
    estabelece dois tipos de critérios de decisão:

    • Must: são os deveres. São limites para as alternativas
    escolhidas.
    • Wishes: são os desejos. Trata-se da diferenciação qualitativa
    das alternativas em jogo.

    Para aplicação do método, são elencados 5 passos, a saber:

    • Seleção dos critérios;
    • Ponderação dos desejos (dar peso a cada desejo);
    • Avaliação das alternativas que atendam aos deveres;
    • Pontuação dos desejos cujas alternativas atenderam aos
    deveres;
    • Computação das alternativas para seleção da opção vencedora.

ID
93604
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O ciclo de vida de um projeto é um instrumento valioso para aprofundar ideias e conceitos a serem implementados
PORQUE
nele podemos visualizar o equacionamento e definição do problema, a estruturação analítica do projeto, avaliar as dimensões a serem atingidas e o acompanhamento ex-post.
É correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • De fato, o ciclo de vida, ao dividir o projeto em fases e a sua
    representação por meio de gráficos, permite melhorar as idéias e os
    conceitos que serão colocadas em prática. Essa visualização facilita o
    entendimento do problema, permite estruturar o projeto, definir
    metas e efetuar o controle durante e após a execução
  • Completando : O ciclo de vida de um projeto :

    Fase de Iniciação: é o momento em que uma determinada
    necessidade é detectada, uma idéia surge. Essa necessidade é
    transformada em um problema a ser resolvido, sendo definidos,
    nesta fase, a missão e o objeto do projeto, identificando-se as
    melhores estratégias.

    Fase de Planejamento: responsável por detalhar tudo que será
    realizado pelo projeto. Devem constar, nesta fase, os cronogramas, a
    interdependência das atividades, a forma de alocação dos recursos, o
    estudo dos custos, etc. É momento em que se procura pensar no
    projeto para evitar surpresas/imprevistos ao longo da execução.
    Planos auxiliares também fazem parte dessa etapa.

    Fase de Execução: é a materialização do que foi planejado. Erros
    cometidos nas fases anteriores são percebidos neste momento.
    Grande parte do esforço e do orçamento do projeto é consumida na
    execução.

    Fase de Monitoramento e Controle: ocorre paralelamente ao
    planejamento e à execução. É o acompanhamento e controle daquilo
    que está sendo executado/realizado. Nesse momento é que são
    propostas ações corretivas e preventivas, caso sejam detectadas
    anormalidades.

    Fase de Encerramento: nesse momento ocorrem avaliações, por
    meio de auditorias externas e internas, são encerrados os livros do
    projeto e são discutidas as falhas do projeto para evitar os mesmos
    erros no futuro.
    Fonte : PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO
  • As duas afirmativas são verdadeiras. O ciclo de vida é o conjunto de fases do projeto. Nele podemos visualizar o problema a ser alcançado, detalhar os elementos e conceitos do projeto a ser desenvolvido.
  • Stephane, você confundiu ciclo de vida do projeto com grupos de processos do projeto. Você descreve os grupos de processos. O Ciclo de vida do projeto envolve INICIAÇAO, ORGANIZAÇAO, EXECUÇAO E ENCERRAMENTO, portanto, 4 fases.


ID
93607
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Kurt Lewin, para explicar a motivação do comportamento social, elaborou a teoria de campo, na qual supõe-se que o comportamento humano não depende somente do passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico atual e presente.

A respeito da teoria de Kurt Lewin, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A teoria do campo psicológico, formulada por Lewin, afirma que as variações individuais do comportamento humano com relação à norma são condicionadas pela tensão entre as percepções que o indivíduo tem de si mesmo e pelo ambiente psicológico em que se insere, o espaço vital, onde abriu novos caminhos para o estudo dos grupos humanos.Algumas prerrogativas da Teoria de Campo de Lewin:- O comportamento deriva da coexistência dos fatos;- Essa coexistência dos fatos criam um campo dinâmico, o que significa que o estado de qualquer parte do campo depende de todas as outras partes; - O comportamento depende do campo atual ao invés do passado ou do futuro.O campo é a totalidade da coexistência dos fatos que são concebidos como mutualmente interdependentes. Indivíduos se comportam diferentemente de acordo com o modo em que as tensões da percepção do self e do ambiente são trabalhados. O campo psicológico ou espaço vital (lifespace, em inglês), dentro dos quais as pessoas agem precisa ser levado em conta a fim de entender o comportamento. Os indivíduos participam de uma série de espaços vitais (ex: família, escola, trabalho, igreja etc) e esses foram construídos sob a influência de inúmeros vetores de força.fonte: wikipédia
  • Conceito de Teoria de Campo de Lewin

    A Teoria de Campo de Lewin (em que “campo” é definido como a totalidade de coexistência de factos que são concebidos como mutuamente interdependentes), desenvolvida por Kurt Lewin em A Dinamic Theory of Personality, é uma das muitas teorias que procuram explicar a natureza e o comportamento humano, assentando nas seguintes premissas:

    . O comportamento das pessoas resulta de um conjunto de factores que coexistem no ambiente em que essa pessoa desenvolve a sua actividade, conjunto de factores este que inclui a família, a profissão, o trabalho, a política, a religião, etc.;

    . O referido conjunto de factores constitui uma relação dinâmica e de interdependência, a que Lewin chama campo psicológico (que desta forma constitui o próprio espaço de vida do indivíduo, definindo a forma como este percebe e interpreta o ambiente externo que o rodeia).

    Esta Teoria, apresenta três princípios básicos:

    1. O comportamento é uma função de campo que acontece na altura em que o comportamento decorre;

    2. A análise começa com a situação como um todo, a partir do qual são diferenciadas as partes componentes;

    3. Uma pessoa numa situação real pode ser representada de forma matemática.

     

     

  • Em 1935, Kurt Lewin já se referia em suas pesquisas sobre comportamento social, ao importante papel da motivação.

    Para melhor explicar a motivação do comportamento, elaborou a teoria de campo, que se baseia em duas suposições fundamentais.

    a) o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes;

    b) esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais outras partes.

    O comportamento humano não depende somente do passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico atual e presente.

    Esse campo dinâmico é "o espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico”.
     

  • "Kurt Lewin (1935) coloca que "o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes formando com isso um campo dinâmico.""

    Gestão de Pessoas para Concursos Vol II (pág 27)
    Autores: Enrique Rocha, Karina da Rocha e Cristiana Duran
  • A teoria de Kurt Lewin, um dos primeiros psicólogos a estudarem as organizações, explica que os padrões de comportamento são decorrentes das interações e das influências que o indivíduo estabelece com o meio. Essa teoria explica como cada indivíduo sintetiza de forma difente as vivências com o meio ao longo de sua vida; assim, cada pessoa, cada ser humano, possui uma dinâmica interna própria, portanto, interpreta e percebe as coisas, as pessoas, as situações de forma particular.
    O comportamento é resultado de uma totalidade de fatos e eventos coexistentes em uma determinada situação. A inter-relação entre os fatos e eventos criam um campo dinâmico. Este campo dinâmico, ou ambiente psicológico, corresponde aos padrões organizados de comportamentos e percepções do indivíduo em relação a si e ao seu ambiente. (Chiavenato, 1998).
  • Para melhorar a motivação do comportamento,Lewin elaborou a teoria de campo,que se baseia em duas suposições fundamentais:
    a)o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes;
    b)Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico,no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as outras partes.

    O comportamento humano não depende somente do passado,ou do futuro,mas do campo dinâmico atual e presente .Esse campo dinâmico " o espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico   ''.

    Gestão de Pessoas para concursos. Andréia Ribas e Cassiano Salim.2a Edicão 2014.
  • Gabarito C

    Gente vamos ajudar, coloquem o gabarito antes de explicações e adjacentes.

    Segundo Lewin....' o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes formando com isso um campo dinâmico."

    Os cães ladram mas a caravana não para.... nunca desista dos seus sonhos....

     

  • Gabarito: Letra C

    Teoria de campo de Lewin Kurt - Chiavenato 9ª Edição - 2014 - Introdução à TGA, p. 119.

    Lewin, em suas pesquisas sobre o comportamento social, já se referia ao importante papel da motivação. Para explicar a motivação do comportamento, elaborou a teoria de campo, que se baseia em duas suposições fundamentais:

    1. O comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes.
    2. Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais partes.
  • Análise do Campo de Forças - Kurt Lewin

    • O comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes.
    • Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais partes.

ID
93610
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Robert L. Katz define que, à medida que se sobe na hierarquia organizacional, torna-se mais necessária a habilidade conceitual.

A respeito de habilidade conceitual, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Um especialista no estudo do comportamento gerencial, Robert Katz, enunciou pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o administrador possa executar eficazmente o processo administrativo:• Habilidade Técnica – consiste na utilização dos conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de sua instrução, experiência e educação; relaciona-se com a atividade específica do gerente. Por exemplo, a habilidade técnica de um diretor financeiro significa conhecer técnicas de fluxo de caixa, contabilidade, tesouraria, aplicações, orçamentos, etc;• Habilidade Humana – consiste na capacidade de trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz; abrange, portanto a compreensão das necessidades, interesses e atitudes humanas. A capacidade de entender, liderar e trabalhar com pessoas é a expressão da habilidade humana do gerente. Essas habilidades permitirão ao gerente motivar e liderar a sua equipe;• Habilidade Conceitual – consiste na habilidade de compreender as complexidades da organização e do seu ambiente, bem como promover o ajustamento do comportamento das pessoas dentro dela. Essa habilidade permite que as pessoas se comportem de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades do seu grupo imediato. Envolve a capacidade do gerente de compreender e lidar com a complexidade de toda a organização e de formular estratégias, ou seja, a forma pela qual a organização vai se relacionar com o ambiente externo.
  • São 3 as habilidades necessárias, segundo Katz:

    Técnica

    Humana

    Conceitual

    Todas perfeitamente explanadas no comentário do colega abaixo.

    :)

  • Habilidades Conceituais são as habilidades necessárias ao proprietário, presidente, CEO de uma empresa. São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na Administração da empresa.

    Segundo Chiavenato (2000, p. 3):

    "Habilidade conceitual: Consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato."

    As habilidades conceituais são imprescindíveis aos Administradores de Topo.

  • Habilidades

    Para ocupar posições nas empresas, executar seus papéis e buscar as melhores maneiras de Administrar, o Administrador deve desenvolver e fazer uso de várias habilidades. Robert L. Katz (apud STONER, 1999) classificou-as em três grandes habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais. Todo administrador precisa das três habilidades.

    Percebe-se que para desenvolver bem seu trabalho, o Administrador precisar dominar as três habilidades e dosá-las conforme sua posição na organização.

  • Letra B

    Vejamos as habilidades requeridas em cada item (lembrando que um gerente ou administrador deve possuir as três habilidades para uma gestão ótima da organização):

    a) Técnica
    b) Conceitual
    c) Humana
    d) Humana
    e) Técnica
  • Robert L. Katz classificou-as em três grandes habilidades que o administrador deve dominar, conforme sua posição hierárquica na organização: Técnicas, Humanas e Conceituais.  

    Habilidades Técnicas são as habilidades ligadas à execução do trabalho, e ao domínio do conhecimento específico para executar seu trabalho operacional. São mais importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais. 

    Habilidades Humanas são as habilidades necessárias para um bom relacionamento. Administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes. São imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional .

    Habilidades Conceituais são as habilidades necessárias ao proprietário, presidente, CEO de uma empresa. São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na Administração da empresa. 
    As habilidades conceituais são imprescindíveis aos Administradores de Topo. 

    Fonte: www.administradores.com.br/

    Bons estudos para nós!
  • Comentando as alternativas da questão:
    a) se relaciona com conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das tarefas. - HABILIDADES TÉCNICAS, que são habilidades com as tarefas, o braçal é o NÍVEL OPERACIONAL (“chão da fábrica”);
     
    b) envolve a capacidade de compreender e lidar com estratégias, raciocínio abstrato, entendimento do contexto e criatividade.- HABILIDADES CONCEITUAIS, que é o pensamento sistêmico, estratégico e é alcançado mais no NÍVEL ESTRATÉGICO de CEO, diretoria, presidência... É O GABARITO!

    c) abrange a compreensão das pessoas e suas necessidades, interesses e atitudes. – HABILIDADES HUMANAS, habilidades de relacionamento,  de trabalho em equipe, é característico do NÍVEL TÁTICO (gerentes, coordenadores..).

    d) envolve a habilidade interpessoal de arbitrar conflitos e de ser tolerante a tensões. Tem mais haver com as habilidades humanas, mas a questão de tolerar tensões tem haver com outro assunto, que é inteligência emocional e não cabe aqui nas definições de Katz.

    e) implica desenvolvimento de habilidades de comunicações e construção de redes informais. Tem haver com liderança e relacionamento interpessoal.
     
    Bons estudos para nós!
  • Habilidades conceituais residem na alta cúpula da corporação. Mas às vezes, quem está no nível operacional sabe mais do que quem está lá.

  • GABARITO: LETRA B

    Habilidade Conceitual: Visão da organização ou da unidade organizacional como um todo, a facilidade em trabalhar com ideias e conceitos, teorias e abstrações. 

    Fonte: Resumo dos meus estudos em base nas aulas e nos materiais do Prof Petrônio Castro da Loja do Concurseiro.

  • a) Habilidade Técnica

    b) Habilidade Conceitual (gabarito)

    c) Habilidade Humana

    d) Habilidade Humana

    e) Habilidade Humana

    Qualquer equívoco, por favor, envie-me uma mensagem.


ID
93613
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico deve definir os rumos do negócio e responder às perguntas: qual é o nosso negócio? Onde se quer chegar? Como a empresa está para chegar à situação desejada?

PORQUE

seu propósito geral é assegurar o desenvolvimento de curto e médio prazo da organização e intervir nos seus pontos fortes e fracos e nas variáveis externas.

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Não. A primeira alternativa traz justamente aquelas perguntas que o planejammento estratégico coloca, de onde está, onde quer chegar e como. A segunda alternativa é falsa, já que é preciso ter em mente que planejamento estratégico é precipuamente planejamento de longo prazo.
  • A LETRA CORRETA É A LETRA CO planejamento define onde a organização quer estar no futuro e como chegar lá.Portanto, temos aqui dois aspectos no conceito de planejamento:1) Onde se quer chegar;2) Como chegar láPodemos resumir que o Planejamento Estratégico é um processo gerencial que buscaestabelecer objetivos para a organização como um todo para o longo prazo e estabelecer os caminhos a serem seguidos com o objetivo de otimizar sua relação com o ambiente.QUE DEUS ABENÇÕE OS CONCURSEIROS QUE ESTUDAM!
  • Complementando:Na Definição de "qual é o nosso negócio?", o planejamento estratégico aborda qual é a MISSÃO da empresa, ou seja, a razão de sua existência.Já na definição de "Onde se quer chegar?" temos a VISÃO da empresa, isto é, o que a empresa busca alcançar no futuro.Estas definições estão diretamente relacionadas ao Planejamento Estratégico das empresas e, por isso, a primeira afirmativa é VERDADEIRA.
  • O planejamento estratégico está ligado a longo prazo. Eis o erro da segunda afirmativa.

  • Notei mais uma incoerência na segunda alternativa:"Intervenção nas variáveis externas".
    Vocês concordam? Na minha opinião o planejamento estratégico ajuda a posicionar e se adaptar às variáveis externas. Estas fazem parte do macro-ambiente e são relacionadas com questões político-econômicas, culturais, temporais, ambientais, entre outros.
    Abs!

     

  • O ambiente externo compreende:

    1- Microambiente: incontrolável, mas influenciável. Ex: concorrentes, fornecedores, clientes, agências reguladoras.
    2- Macroambiente: incontrolável e não influenciável. Ex: variáveis sociais, variáveis legais, variáveis econômicas, variáveis tecnológicas, etc.
  • Lembrem-se sempre;

    Planejam. Estratégico =
    Longo Prazo;
    Planejamento Tático =
    Médio Prazo; e
    Planejamento Operacional =
    Curto Prazo.

     Com isto, não erram questões com os termos acima.
  • A primeira opção está correta.
    A segunda opção está errada: primeiro porque o planejamento estratégico tem como foco o longo prazo e não o curto e médio; segundo porque não há que se falar em intervenção nas variáveis externas, a organização consegue intervir nos seus pontos fortes e fracos.

    Letra C
    Bons estudos

  • Questão inspirada na obra Introdução à Administração, de Antônio Maximiano, capítulo referente ao Planejamento Estratégico.
    A primeira opção está corretíssima. A segunda opção está muito errada: primeiro porque o planejamento estratégico tem como foco o longo prazo e não o curto e médio; segundo porque não há que se falar em intervenção nas variáveis externas, a organização consegue intervir nos seus pontos fortes e fracos (variáveis internas).

    Fonte:
    CURSO EM PDF – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO P/ TRE-PE - EXERCÍCIOS ANALISTA ADMINISTRATIVO - Prof. Wagner Rabello Jr.
  • alternativa correta é a letra C.

    só comentam! digam a resposta.

  • Boa Wesley!!!!!!!!

    Vamos escrever o gabarito ae galera!!!!!!!

  • Primeira assertiva perfeito, segunda assertiva erra, pois o foco é no longo prazo.


    Letra C

  • Jamais o planejamento estratégico estará relacionado com curto ou médio prazo.


ID
93616
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O efeito halo é um erro de avaliação que ocorre no processo de recrutamento e seleção de um candidato.

O efeito halo ocorre quando o entrevistador

Alternativas
Comentários
  • Efeito Halo é a possibilidade de que a avaliação de um item possa interferir no julgamento sobre outros fatores, contaminando o resultado geral.Efeito halo é a interferência causada nos processos de avaliação de desempenho devido à simpatia ou antipatia que o avaliador tem pela pessoa que está sendo avaliada.Normalmente o efeito halo é considerado o mais sério e o mais difundido de todos os erros de avaliação.
  • O efeito halo ocorre quando o entrevistador por simpatia/afinidade assume que todas as características de um candidato são boas. Gerando parcialidade tendenciosa o que compromete a avaliação.Letra A
  • "1. Efeito de Halo/Horn É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário."Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Avalia%C3%A7%C3%A3o_de_desempenho
  • a) assume que todas as características de um candidato são boas - EFEITO HALO

    b) procura por pessoas com características semelhantes às suas. - SUBJETIVISMO OU SEMELHANÇA

    c) assume uma determinada situação como regra básica do comportamento do candidato.  - 1ª IMPRESSÃO

    d) é preconceituoso com o candidato ou um grupo de pessoas. PREDISPOSIÇÃO PESSOAL

    e) tira conclusões precipitadas baseadas em expectativas anteriores ao processo seletivo - FALTA DE TÉCNICA

  • Erros no processo de avaliação
    1. Efeito de Halo/Horn É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.

    2. Tendência Central Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro.

    3. Efeito de recenticidade Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu num período de um ou dois anos. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes.

    4. Erro constante (Complacência / Rigor excessivo) Por vezes, cada avaliador adota o seu próprio padrão de desempenho. Isso faz com que alguns pareçam muitos complacentes, enquanto outros seriam rigorosos demais. Definir conjuntamente um padrão de desempenho é essencial para reduzir essas características pessoais.

    5. Erro de "primeira impressão" Sabe aquela estória de que "a primeira impressão é a que fica"? Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nesse caso, o avaliador tem que tentar se concentrar no período atual, e não em avaliações passadas. As pessoas mudam e merecem obter o crédito por seu desenvolvimento profissional.

    6. Erro de semelhança (auto-identificação) O avaliador costuma ser mais favorável àqueles que se parecem consigo mesmo, seja pelas características profissionais, pelos interesses pessoais, pela formação na mesma faculdade ou por pertencer ao mesmo grupo social.

    7. Erro de fadiga / rotina Depois de preencher o 152º. questionário, ninguém consegue mais distinguir as diferenças entre as pessoas. Não se deve preencher uma avaliação atrás da outra.

    8. Incompreensão do significado dos fatores de avaliação Se os fatores de avaliação não estiverem claramente definidos, poderá ocorrer erros de interpretação e ocasionar distorções nos resultados. Para alguns, ser pontual é estar no posto de trabalho exatamente no horário determinado. Para outros, cinco minutos de atraso não seria motivo de uma avaliação negativa. Distinguir o que é "atraso", por exemplo, seria um processo essencial para tornar tal item bem definido para todos.
     

  • A alternativa C também não fala em generalização????
  • O gabarito está errado. A melhor resposta é a alternativa C. Se não vejamos o que diz Chiavenato no seu livro Recursos Humanos - O capital humano das organizações.

    Generalizações (halo effect): é o processo pelo qual uma impressão geral seja favorável ou desfavorável - influencia o julgamento e a avaliação de outros traços específicos das pessoas.Essa interferência subjetiva e pessoal de ordem emocional e psicológica leva alguns avaliadores ao halo effect ou efeito de estereotipação. O efeito da estereotipação leva os avaliadores a considerarem um empregado ótimo como ótimo em todos os fatores.E esse mesmo efeito que leva um avaliador (muito exigente a considerar todos os seus subordinados como como sofríveis ou fracos sob todos os aspectos.

    Diante do exposto, o efeito halo não se caracteriza por assumir apenas que as caraterísticas de um candidtado são apenas boas, mas sim que elas podem ser boas ou ruins.


  • A alternativa "A" não condiz com o conceito do Efeito Halo


  • Muito cuidado, 

    Se uma questão afirmar que efeito halo é quando o avaliador pega algo positivo e avalia os outros critérios como positivos, estara certo. Agora, se a questão falar somente em relação a algo negativo, estará errado. Uma vez que, efeito halo pode ser:

    EFEITO HALO: positivo ou negativo - GENERO;

    EFEITO HALO: positivo- ESPÉCIE; anjo

    EFEITO HORN: negativo - ESPÉCIE. demónio

    Logo, caso a questão fale somente em algo negativo e afirmar que é efeito halo, estará FALSO, ou seja, é efeito horn!

    OBS: quanto ao genero e a espécie ter o mesmo nome, não é culpa minha rsrsr mas basta ter em mente que: se falar, somente, em aspectos negativos, será efeito horn, caso contrário, sempre será efeito halo!

  • Gab.: A

    Pensava que esse era um erro cometido nas avaliações de desempenho, de toda forma essa conceitualização não condiz com o efeito halo, deveria dizer que a partir de uma caracteristica assume que todas são boas.

  • Efeito de Halo/Horn

    É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.

  • Essa alternativa está incompleta, portanto incorreta.

     

    Efeito Halo acontece quando o entrevistador permite que uma característica do candidato influencie a sua perspectiva global sobre ele, e isso pode ser tanto boas quanto ruins. 

  • O ítem a está correto, pois o efeito Halo consiste em obter conclusões instantâneas sobre um indivíduo com base em algumas características e atributos, neste caso positivas. Logo, se uma pessoa demonstra ser boa em alguma habilidade cria-se a ideia de que ela também é boa em outros aspectos. Esse é o efeito Halo... E tem o efeito Horn, que consiste em obter conclusões instantâneas sobre um indivíduo com base em algumas características, neste caso características negativas.

    Portanto, no caso da questão fala de características positivas, então é efeito HALO..

    Obs.: Para a banca Cespe, questão incompleta não é questão errada...

    Bons estudos a todos!


ID
93622
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que concerne a definições de processos, considere:

I. é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes.

II. é aquele descrito suficientemente em detalhes, de forma que possa ser consistentemente usado.

III. conjunto de ações independentes para um fim produtivo específico, ao final do qual serão gerados produtos e/ou serviços e/ou informações.

IV. qualquer atividade ou conjuntos independentes de atividades que toma um input, adiciona valor a ele e fornece um output a um cliente específico.

V. uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, entradas e saídas, claramente identificadas, enfim, uma estrutura para ação.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O PROCESSO não munido de atividades independentes,mas sim INTERDEPENDENTES
  • O que "pega" nessa questão, é o grupo ESPECÍFICO de clientes....que leva a confundir com cliente específico...

  • Processos:
    - Conjunto sequencial e peculiar de ações que objetivam atingir uma meta
    - Conjunto de atividades realizadas na geração de resultados para o cliente desde o inicio do pedido até a entrega do produto
    - Corresponde a sincronia entre, insumos, atividades, infra-estrutura e referências necessárias para adicionar valores para o ser humano.
  • LETRA D (certos os itens I, II e V)

    O erro dos itens III e IV é que as ações não são independentes e sim interdependentes.
  • Posso estar errado, mas percebo que as pessoas simplesmente aceitam o gabarito numa boa. A questão está classificada como média, ou seja, muitos estão errando e quase ninguém questionando. Vejam o enunciado V: "uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, entradas e saídas, claramente identificadas, enfim, uma estrutura para ação". 

    Não tenho nenhum material que diga que processo tem um começo e um fim. Na verdade todos dizem exatamente o contrário, que processo é um ciclo contínuo e que esta é a principal diferença entre processo e projeto, esse sim possui começo, meio e fim. Então achei essa questão muito RUIM, e certamente que está errando é quem conhece o conceito. se eu estiver equivocado, por favor me corrijam. 

    Grande abraço.     

  • Pessoal, o processo é um conjunto de atividades interligadas com começo, meio e fim. Só que é um processo contínuo.

    Imaginem uma industria automobilística na fabricação de um carro. Você consegui imaginar perfeitamente o começo, o meio e o fim desta fabricação, o fim é quando um carro já passou por todos os acabamentos finais e fica pronto para ser levado para a concessionária, só que a empresa precisa continuar fabricando mais carros, então o processo da fabricação de um novo carro começa novamente, ou seja, é um processo contínuo.

    Não sei se este seria um exemplo correto, mas é desta forma que eu entendo processo. Se eu estiver errada me corrijam.

    Bons estudos!

  • Davenport (1994) conceitua um processo como uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, inputs e outputs claramente identificados. Segundo o autor, tais atividades são estruturadas com a finalidade de agregar valor aos inputs, resultando em um produto para um cliente. 


    Fonte: http://www2.unifap.br/furtado/files/2017/04/Processos_Organizacionais_1.pdf


ID
93625
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Os estoques precisam ser gerenciados e monitorados em termos de valor e necessidade. O ordenamento dos itens em estoque, de acordo com o seu valor durante determinado período, é uma característica da ferramenta de gestão de materiais denominada

Alternativas
Comentários
  •  Diagrama de Pareto

     

    O Diagrama de Pareto (ou 80-20 ou 70-30) é um gráfico de barras que ordena os problemas, identificando os mais importantes e medindo-os em diversas escalas, permitindo usar a teoria de Pareto (poucos essenciais, muito triviais), ou seja, há muitos problemas sem importância diante de outros mais importantes. Além disso, o Diagrama de Pareto permite agrupar os dados de diferentes formas, medem o impacto de mudanças no processo e quebra causas genéricas em causas específicas.

    No topo da barra mais alta, traça-se uma linha para poder verificar a medida cumulativa das categorias, podendo assim identificar o peso que os problemas têm em relação ao todo.

     

  • A cruva de pareto ou curva ABC parte realmente do mesmo princípio do Diagrama de pareto 80% dos problemas tem 20% de causas, entretanto  o pode-se afimar que  Curva de Pareto coloca-se os itens num rol decrescente de grandeza, partindo-se dos itens mais importantes para os menos importantes. (chiavenato adm.materiais)
  • GABARITO LETRA B.

     

    O ordenamento dos itens em estoque, de acordo com o seu valor durante determinado período, é uma característica da ferramenta de gestão de materiais denominada curva ABC ou Curva de Pareto.

  • Complementando o comentário dos colegas...

     

    Alternativa A – ERRADA

     

    Prazo de renovação: prazo de renovação (período entre duas avaliações do estoque)

     

    Fonte: http://andromeda.ensp.fiocruz.br/visa/files/Volume12.pdf (Pag 37)

     

    Alternativa B - CERTA

     

    Alternativa C – ERRADA

     

    prazo de abastecimento (tempo que decorre entre o pedido e a entrega efetiva do material).

    Fonte: http://andromeda.ensp.fiocruz.br/visa/files/Volume12.pdf (Pag 37)

     

    Alternativa D - ERRADA

     

    MRP II (Manufacturing Resources Planning) é uma versão mais recente do sistema MRP I (Material Requirements Planning).

    O MRP (I e II) é um sistema empurrado, ou seja, cada etapa recebe insumos de acordo com o planejamento (e não de acordo com a “demanda” da “etapa posterior, como ocorre com o Just-in-Time). O MRP II envolve a confrontação dos planos de produção com os recursos disponíveis e diz se o plano estabelecido é atingível e se foi realmente atingido (Ciclo Fechado). O MRP II permite que as empresas avaliem as implicações da futura demanda das empresas nas áreas financeiras e de engenharia, bem como a necessidade de material.

     

    O MRP II pode ser definido como um sistema global para planejamento e monitoramento de todos os recursos de uma empresa de manufatura (manufatura, marketing, finanças e engenharia)

     

    Fonte: pag 17 – 2ª Coluna (MRP), pag 21 - 1ª Coluna (MRP de Ciclo Fechado)e pag 22 – 1ª Coluna (Just in Time e Kanban) em Apostila Tribunais Preparatória 2012 2 (Tecnico e Analista Administrativo) / Administração de Recursos Materiais

     

    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiNuuznzIbSAhWNPpAKHYHjAXIQFgg5MAU&url=http%3A%2F%2Fxa.yimg.com%2Fkq%2Fgroups%2F21781466%2F316974163%2Fname%2FJIT%2Bx%2BMRP.docx&usg=AFQjCNHoeSWA6lBfRjm8X7jUQh85x-F0Uw&sig2=MgVVk6dVTl8eNjPp12I7UQ&bvm=bv.146786187,d.Y2I

     

    Alternativa E- ERRADA

     

    Sistema de revisões periódicas: Consiste em fazer pedidos para reposições de estoques em intervalos de tempo preestabelecidos para cada item (exemplo: de 3 em 3 meses). A quantidade a ser comprada em cada encomenda é tal que, somado com a quantidade existente em estoque, seja suficiente para atender a demanda até o recebimento da encomenda seguinte

     

    Fonte: pag 17 – 1ª Coluna (Sistema das Revisões Periódicas) em Apostila Tribunais Preparatória 2012 2 (Tecnico e Analista Administrativo) / Administração de Recursos Materiais

  • GABARITO: LETRA B

    Por valor de demanda – a classificação ABC

    O método da curva ABC ou princípio de Pareto (ou, ainda, curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira.

    Para Gonçalves (2007), o principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.

    Devemos frisar que, na sistemática da curva ABC, os itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor de demanda, mas existe a possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo, impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da organização.

    No método da curva ABC, os itens em estoque são classificados em três classes:

    • Classe A: itens de maior valor de demanda, em determinado período.

    • Classe B: itens de valor de demanda intermediário.

    • Classe C: itens de menor valor de demanda.

    FONTE: Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.


ID
93628
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da organização e que influencia o comportamento destes são características de

Alternativas
Comentários
  • " O clima organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica e característica que existe em cada organização. É o ambiente humano dentro do qual as pessoas de uma organização executam seu trabalho."" O clima organizacional refere-se especificamente às propriedades motivacionais do ambiente interno de uma organização, ou seja, aos aspectos internos da organização que levam à provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes"" O clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho.":)
  • Não confundir com cultura organizacional que é formada por seus valores éticos e morais, princípios e crenças, políticas externas e internas, sistema e CLIMA ORGANIZACIONAL.

     

     

  • CLIMA ORGANIZACIONAL

    -
    Percepções/ Interpretações
    - Termo avaliativo/ Avaliação
    - Mais superficial
    -
    Classificado como: Favorável ou Não Favorável
    - Mais fácil de mudar

    CULTURA ORGANIZACIONAL

    - Valores/ Padrões/ Normas
    - Termo descritivo/ Constatação
    Mais enraizado
    - Classificada como: Adaptativa ou Não adaptativa/ Mecanicista ou Orgânica
    - Mais difícil de mudar
  • Pessoal  , nao vamos confundir Clima Organizacional com Cultura organizacional

    Clima Organizacional-digamos que seria o cheiro o perfume da organizacaoo -clima organizacional,  .. enquanto Cultura organizaciol- e normas , crenças , logotipos , condutas de cada empresa.
  •  CLIMA ORGANIZACIONAL
    Chiavenato afirma que o clima organizacional: Constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica e característica que existe em cada organização; é o ambiente humano dentro do quais as pessoas de uma organização fazem o seu trabalho; a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu comportamento. [7]

    CULTURA ORGANIZACIONAL 

    Schein esclarece que “culturas, são formadas por pressupostos básicos, artefatos visíveis e outros conjuntos simbólicos”. [10] E para Las Casas: “é o comportamento, o complexo de padrões de comportamento, de crenças, das instituições e outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade”. [11] 
    CLIMA x CULTURA
    Em definição a cultura organizacional, Gasparetto indica que está diretamente ligada ao clima, pois “o colaborador recebe a organização com sua cultura, suas normas, seus usos e costumes”. Dessa forma, o indivíduo que esteja inserindo-se na organização pode receber tais imposições da organização de forma positiva ou negativa, pois trás consigo uma carga de informações as quais advêm de gerações passadas, de amigos e/ou diferentes grupos. [12] 
    REFERÊNCIAS
    [7] CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa. São Paulo: Makron Books, 1993.
    [10] SCHEIN, E. Organizational culture and leadership. San Francisco: Jossey-Bass, 1987. 
    [11] LAS CASAS, A. L. Qualidade total em serviços. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
    [12] GASPARETTO, L. E. Pesquisa de clima organizacional: o que é e como fazer. São Paulo: Scortecci, 2008.

ID
93631
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação que se caracteriza por poder se dar entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias, é

Alternativas
Comentários
  • 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias
  • uma das modalidades de licitação estabelecida pela lei 8666 é o CONCURSO QUE é a modalidade de licitação utilizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constante de edital.Com relação ao prazo, a lei 8666, traz no art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:I - quarenta e cinco dias para:a) concurso;
  • Essa realmente é muito fácil!
  • Gabarito letra b).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia".

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior.

    Concorrência = habilitação preliminar.

    Leilão = Apenas para Venda.

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
93634
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É INCORRETO afirmar que é dispensável a licitação

Alternativas
Comentários
  • Dispensa de licitação é a possibilidade de celebração direta de contrato entre a Administração e o particular, nos casos estabelecidos no art. 24, da Lei 8.666/93 .Art. 24. É dispensável a licitação: http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L8666cons.htm
  • LEI 8.666Art. 24. É dispensável a licitação: V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, ustificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
  • Letra E.

    Como a questão pede a opção INCORRETA, devemos identificar a única que distoa de ser dispensável. A maldade está na inclusão "não sendo mantidas",  como o colega bem trouxe o inciso abaixo, na letra da lei, diz que devem ser mantidas todas as condições preestabelecidas.

  • Letra E (Incorreta)

    quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, não sendo mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.       
      
    O correto seria: ...sendo mantidas, todas as condições preestabelecidas.
  • Pegadinha de malandro, essa nao cai,Haaaaa.

     


ID
93637
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante ao Decreto nº 5.504/2005, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A letra "C" está correta, pois é conteúdo expresso do artigo 1º, parágrafo 2º do decreto 5504/2005, aqui transcrito " A inviabilidade da utilização do pregão na forma eletrônica deverá ser devidamente justificada pelo dirigente ou autoridade competente"Raimundo Santos (_SATURNO_)
  • Pessoal,

    Gostaria de uma ajuda. Acertei por eliminação, mas não consegui identificar o erro da D. Alguém tem algum fundamento sobre tal alternativa?
  • Caro colega mmcardoso,

    O erro da "D" está em "dos registros em livros próprios", segundo o decreto no art. 3º menciona em "os registros em meios eletrônicos".
    Segue o art. 3º do Decreto 5.504/05

    Art. 3o As transferências voluntárias de recursos públicos da União subsequentes, relativas ao mesmo ajuste, serão condicionadas à apresentação, pelos convenentes ou consorciados, da documentação ou dos registros em meio eletrônico que comprovem a realização de licitação nas alienações e nas contratações de obras, compras e serviços com os recursos repassados a partir da vigência deste Decreto.

     Espero ter ajudado.
    Que Deus ilumine a todos!!!
  • Questão copiada e colada da lei. Difícil perceber o erro fazendo uma leitura rápida. Mesmo que já tenha estudado esse decreto várias vezes. Tem realmente que ficar procurando o erro

  • Decreto 4.504/05 
    a) Art. 2. 
    b) Art. 1, par. 3. 
    c) Art. 1, par. 2. 
    d) Art. 3. 
    e) Art. 4.

  • A)  Os órgãos, entes e instituições convenentes, firmatários de contrato de gestão ou termo de parceria, ou consorciados deverão providenciar a transferência eletrônica de dados, relativos aos contratos firmados com recursos públicos repassados voluntariamente pela União para o SIASG.

    B) Os órgãos, entes e entidades privadas sem fins lucrativos, convenentes ou consorciadas com a União, poderão utilizar sistemas de pregão eletrônico próprios ou de terceiros.

    C) GABARITO

    D) As transferências voluntárias de recursos públicos da União subseqüentes, relativas ao mesmo ajuste, serão condicionadas à apresentação, pelos convenentes ou consorciados, da documentação ou dos registros em meio eletrônico que comprovem a realização de licitação nas alienações e nas contratações de obras, compras e serviços com os recursos repassados a partir da vigência deste Decreto.

    E) Os Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda expedirão instrução complementar conjunta para a execução do Decreto n°5.504/2005, dispondo sobre os limites, prazos e condições para a sua implementação.


ID
93640
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que concerne ao acesso aos mercados para as microempresas e as empresas de pequeno porte, considere as seguintes assertivas:

I. Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 2 (dois) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogáveis por igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

II. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação, entendendo-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada e, na modalidade de pregão, o intervalo percentual, será de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.

III. A microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Município, não pagos em até 50 (cinquenta) dias contados da data de liquidação, poderão emitir cédula de crédito microempresarial.

IV. A cédula de crédito microempresarial é título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de crédito comercial, tendo como lastro o empenho do poder público, cabendo ao Poder Executivo sua regulamentação no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da publicação da Lei Complementar nº 123/2006.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • 1 - A lei complementar n 123/2006 estabelece algumas regras epeciais referentes as microempresas - ME e empresas de pequeno porte - EPP. O art 42 da referida lei exige comprovação de regularidade fiscal das ditas empresas apenas para fins de assinatura do contrato, o que quer dizer que MP's e EPP's que tenham débito junto ao fisco poderão participar de licitações públicas. Isso não significa todavia que tais empresas não tenham que apresentar toda a documentação para participar da licitação, já que o art 43 da referida lei estabelece que deverá haver apresentação de toda documentação por parte das empresas, ainda que apresente restrições. As empresas de pequeno porte e as microempresas não poderão contratar com a administração caso estejam sujeitas a restrições. Nesse caso o $1 do art 43 da referida lei abre o prazo de 2 dias úteis do momento em que o proponente é declarado vencedor, prorrogável por igual período a critério da Administração, para a regularização da documentação, parcelamento ou pagamento do débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão de negativa.

    2 - A lei complemetar n 123/2006 no seu art 44 estabelece que será assegurada, como critério de desempate, preferência pela contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte. Segundo o $1 da referidad lei empate são aquelas situações em que as propostas apresentadas pela microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais até 10% superiores a proposta mais bem classificada. Exemplo: suponha que a proposta mais vantajosa alcançou o valor de R$ 90,00, logo, será considerado empate aquela ME ou EPP que apresentar valor de R$ 99,00, que é 10% mais que a proposta vencedora. Quando a modalidade de licitação for o pregão o empate é considerado quando a ME ou EPP apresentem valor superior a pelo menos 5% da proposta melhor classificada. Exemplo, se o melhor preço for de R$ 100, o empate da ME o EPP será em valores igual ou superiores a 105

  • [ERRADO] III. A microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Município, não pagos em até 50 (cinquenta) dias contados da data de liquidação, poderão emitir cédula de crédito microempresarial.

    São contados até 30 dias!

    [ERRADO] IV. A cédula de crédito microempresarial é título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de crédito comercial, tendo como lastro o empenho do poder público, cabendo ao Poder Executivo sua regulamentação no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da publicação da Lei Complementar nº 123/2006. 

    O prazo para regulamentação é de até 180 dias a contar da publicação da LC conforme art 46, parágrafo único.
  • Questão desatualizada.

    A assertiva I está em desacordo com a nova redação dada ao §1, art. 43 lei 123

    § 1o  Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame,prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidãonegativa.  (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016)      

  • questão desatualizada!!!

     

    "5 dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que a empresa for declarada vencedora do certame, prorrogável por igual período, a critério da Administração pública "

    bons estudos!

  • Questão desatualizada!!

    Além do comentário sobre a assertiva I feito pelo André, a LC 147/2014 revogou o parágrafo único do art. 46 da LC 123/2006, que se referia à assertiva IV. O prazo de 180 dias referido pelo Manoel Fox não mais se aplica.

  • questão desatualizada


ID
93643
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É INCORRETO afirmar que, nos processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, serão observados, entre outros, os critérios de

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuação conforme a lei e o Direito; II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, VEDADA APLICAÇÃO RETROATIVA DE NOVA INTERPRETAÇÃO.

  • Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
    • I - atuação conforme a lei e o Direito;
    • B) II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
    • III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;
    • IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
    • V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;
    • C) VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
    • VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
    • VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
    • D) IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;
    • X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;
    • XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
    • E) XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
    • A) XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, VEDADA APLICAÇÃO RETROATIVA DE NOVA INTERPRETAÇÃO.
  • Enfim...letra A como mencionado pelos colegas, pois não podemos ferir o princípio da SEGURANÇA JURÍDICA!!!
  • Para ficar mais claro, os colegas acima se referem ao Art. 2º §único da Lei 9784/99.
  • GABARITO: A

     

     

    | Lei Nº 9.784 de 29 de Janeiro de 1999 - Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal

    | Capítulo I - Das Disposições Gerais

    | Artigo 2o

    | Inciso XIII

     

         "interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação."

  • Vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    "Essa é a sua prova".

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    FONTE: LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


ID
93646
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa quantia foi dividida entre 3 pessoas em partes inversamente proporcionais às suas idades, ou seja, 20, 25 e 32 anos. Se a pessoa mais nova recebeu R$ 200.000,00, então a mais velha recebeu

Alternativas
Comentários
  • Inversamente Proporcional.Primeiro Filho> x/20=200.000, logo x=4.000.000Segundo Filho> 4.000.000/25= 160.000Terceiro Filho> 4.000.000/32= 125.000Outra Forma de Resolução.20anos = 200.000, sendo x=20(anos) Logo a questão é inversamente proporcional1ºfilho x/20 -> 20/20=1 .... 1x200.000=R$200.0002ºfilho x/25 -> 20/25=0,8 .... 0,8x200.000=R$160.0003ºfilho x/32 -> 20/32=0,625 .... 0,625x200.000=R$125.000
  • INVERSAMENTE PROPORCIONAL = MULTIPLICAÇÃO CONSTANTE20A=25B=32C A RECEBEU 200.000 (O MAIS NOVO)20X200.000=25BB=160.00020x200.000=32CC=125.000
  • Acho a forma que a Daiane resolveu esta numa forma bem simples, mas poderia ser assim tambem resolvida:(A+B+C)/(1/20+1/25+1/32)=X/(1940/16000)=200.000/(1/20)==>X=485000485000/(1940/16000)=C/(1/32)==>C=125000
  • 1/20 p + 1/25 p + 1/32 p = x (total da quantia)
    1/20 p = 200.000
    p = 4.000.000
    1/32 * 4.000.000 = 125.000
  • Sejam X, Y e Z as partes da quantia que cabem às pessoas com 20, 25 e 32 anos, respectivamente.

    Como a grandeza "parte que cabe a cada um" é inversamente proporcional a grandeza "idade", então temos
    que o produto entre os valores relacionados das grandezas é constante, ou seja:

    20X = 25Y = 32Z = K, onde K é a constante de proporcionalidade

    sendo assim temos que:

    X = K/20   (1)
    Y = K/25   (2)
    Z = K/32   (3)


    Foi dito que o mais novo recebeu uma quantia de R$200.000,00, logo X = 200000, ou seja

    X = K/20 =>  200000 = K/20 = > K =  4000000 (4)

    Como Z é o mais velho, substituimos (4) em (3)

    Z = 4000000/ 32 = R$ 125000,00

    Qualquer equívoco na resolução da questão, ficarei grato se avisado =)


  • X = 20  Y =  25 e  Z = 32 , onde  X é o mais novo e recebeu 200.000, certo?
    Para sabermos a constante de proporcionalidade(K) teremos que encontrá-la, óbvio!
    Para isso fazemos: 20/1/200.000 = K     Ora,  se 20X é inversamente proporcional a 200.000, logo temos que X é proporcional ao INVERSO de 200.000, certo?
    20 * 200.000/1 = K       K = 4.000.000
    Para as demais(Y e Z), temos:
    Y/1/25(anos) = K      Y*25 = 4.000.00    Y = 4.000.000/25  = 160.000,00
    Z/1/32 = K             Z*32 = 4.000.000  Z  = 4.000.000/32 =
    125.000,00      


     
  • Se a divisão é inversamente proporcional, então o esquema é o seguinte:

    1/20 + 1/25 + 1/32 = Total distribuído


    Se o mais novo recebeu 200, então o mais velho recebeu X.

    Se (1/20 = 200.000) --> (1/32 = X)

    Por regra de três

    1/20 = 200.000
    1/32 = X


    X = (1/32 x 200.0000) / 1/20

    X = 0,03125 x 200.000 / 0,05

    X = 6.250 / 0,05

    X = 125.000

  • Vixe, gente, eu fiz assim:

    20/32=X/200.000 (inversamente proporcional)

    multiplicando cruzado... X=125.000

  • Regra do Tapa (Vejam as aulas do professor Renato)

                            *sempre simplificar para facilitar a vida (divide por 20)

    20 anos:  (20) -> 25.32K= 800K* = 40K

    25 anos:  (25) -> 20.32K= 640K* = 32K

    32 anos:  (32) -> 20.25K = 500K* = 25K

    Mais nova recebeu 200000,00 (20 anos)

         40K= 200000

          K= 5000

    Quanto recebeu a mais velha (32anos) ?

        25K=  25.5000 = 125000,00

  • Gabarito: letra D

    Divisão inversamente proporcional!

    K = constante de proporcionalidade

    k/20 + k/25 + k/32 = dinheiro total

    K/20 = 200.000,00 (dinheiro da irmã mais nova)

    k = 200.000 * 20

    k = 4.000.000

    Substituindo:

    k/32 ⇢ 4.000.000/32 = 125.000,00 (dinheiro da mais velha).

  • 20 anos:  (20) -> 25.32K= 800K

    25 anos:  (25) -> 20.32K= 640K

    32 anos:  (32) -> 20.25K = 500K

    200,000/800 = 250

    Mais velho = (32) = 500

    500x250 = 125,000

  • Questão resolvida no vídeo abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=q_c8FSIn_WM

    Bons estudos

  • Se é inversamente proporcional, então temos que:

    Quem é mais novo recebe a maior quantia. Ou seja, o mais novo tem 20 e a questão já fala que ele recebe 200.000,00.

    Quem é mais velho recebe a menor quantia. Ou seja, ele quer saber quanto esse daqui recebe, que é o que tem 32 anos de idade.

    Então a gente faz uma regra de três simples:

    20 --- 200.000

    32 --- x

    Nesse caso, faremos a multiplicação horizontal, por ser grandezas inversamente proporcionais.

    32x = 4.000.000

    x = 4.000.000/32

    x = 125.000,00

    Gab: D


ID
93649
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital é aplicado durante 8 meses a uma taxa de ju- ros simples de 1,5% ao mês, resultando em um montante no valor de R$ 14.000,00 no final do período. Caso este mesmo capital tivesse sido aplicado, sob o mesmo regime de capitalização, durante 1 ano a uma taxa de 2% ao mês, o valor do montante, no final do ano, seria de

Alternativas
Comentários
  • Primeira aplicação: 14.000,00 = C*(1 + 8*0,015) => C = 12.500,00Segunda aplicação: M = 12.500,00*(1 + 12*0,02) = 15.500,00.Letra B.Opus Pi.
  • formula do juro simplesj=cit/100 m=c+j m-c=jj=? c=? i=1,5% t=8 m=14.000m-c= c*1,5*8/100 14000-c=c*1,5*8/10014000-c=c*0,1214000=c*0,12+c14000/1,12=12.500c=12.500 i=2 t=12j=12500*2*12/100 j=3.000m=c+jm=12.500+3.000 m=15.500
  • > Juros Simples: M = C.(1 + i.n)1º) Achar o Capital AplicadoM1 = R$ 14.000,00i1 = 1,5% ao mêsn1 = 8 mesesM1 = C X (1 + i1 X n1)14.000 = C X (1 + 0,015 X 8)14.000 = C X (1 + 0,12)C = 14.000 / 1,12C = R$ 12.500,002º) Com esse capital, encontrar o montante da nova aplicaçãoC = R$ 12.500,00i2 = 2% ao mêsn2 = 1 ano (12 meses)M2 = C X (1 + i2 X n2)M2 = 12.500 X (1 + 0,02 X 12)M2 = 12.500 X (1 + 0,24)M2 = 12.500 X 1,24M2 = R$ 15.500,00 (Alternativa B)

ID
93652
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor deposita R$ 12.000,00 no início de cada ano em um banco que remunera os depósitos de seus clientes a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano. Quando ele realizar o quarto depósito, tem-se que a soma dos mon- tantes referentes aos depósitos realizados é igual a

Alternativas
Comentários
  • M = 12.000,00*(1,1^3 + 1,1^2 + 1,1^1 + 1)M = 12.000,00*(1,331 + 1,21 + 1,1 + 1)M = 12.000,00*4,641M = 55.692,00Letra C.Opus Pi.
  • M = 12000.1,1 = 13200 + 12000= 25200.1,1 = 27720+12000= 39720.1,1 = 43692+12000= 55692.1,1 = 61261,20 . Achei esse resultado
  • Não entendi, no comentário do opus pi, porque soma 1 no final. Daria para me tirar essa dúvida?
  • Caro Dirceu...veja a pergunta

    "Quando ele realizar o quarto depósito, tem-se que a soma dos montantes referentes aos depósitos realizados é igual a"

    Você não deve contar o 4ª deposito e o ano referente correndo juros. É o que se somou até aqui mais um deposito de 12000.

    Voce calculou isso M = 12000.1,1 = 13200 + 12000= 25200.1,1 = 27720+12000= 39720.1,1 = 43692+12000= 55692.1,1 = 61261,20 .

    A ultima multiplicação não entra no calculo!

  • PAtricia:

    O que o Opus fez foi um calculo mais direto, mais adequado ao ritmo de resolução de questões em dia de prova.

    Sua duvida é "de onde saiu o 1?" Certo? nesse calculo o 1 saiu de M = 12.000,00*(1,1^3 + 1,1^2 + 1,1^1 + 1)

    Veja que 1 é o mesmo que (1,1)0.

  • Resolvi pelo método das rendas certas, mas eles passaram a tabela do fator acumulador de capital na prova?

  • Fórmula de Rendas com Capitalização Composta 

    M = C[(1 + i)^t - 1] / i

    M = 12.000[(1 + 0,1)^4 - 1] / 0,1 

    M = 12.000. (1,1)^4 - 1 / 0,1

    M = 12.000. 1,4641 -1 / 0,1 

    M = 12.000. 0,4641 / 0,1

    M = 5569,20 / 0,1 

    M = 55692

  • Não passaram a tabela. Qual outro método para se fazer sem ter a tabela?

  • Mirinhe, poderia também ser feito da seguinte forma:


    1º Depósito: 12.000 x (1,10)^3 (Pois vai capitalizar 3 anos) = 15972


    2º Depósito: 12.000 x (1,10)^2 (Pois vai capitalizar 2 anos) = 14520


    3º Depósito: 12.000 x (1,10)^1 (Pois vai capitalizar 1 ano) = 13200


    4º Depósito: 12.000 (Não capitalizamos nada) = 12000


    Somando tudo encontraremos a resposta: 15972 + 14520 + 13200  + 12000 = 55692


    Bons estudos.

  • Gab. C

     

    O depósito é anual, portanto a taxa não precisa ser ajustada (10% a.a), todo mês deposita 12000,00 

     

    1º ano começa com 12000, capitaliza, pega o resultado e soma com os 12000 do 2º ano, capitaliza o montante e soma com os 12000 do 3º ano, capitaliza o montante e soma aos 12000 do 4º ano.

     

    # 1º ano = deposito de 12000

    capitalização da taxa = 10% a.a

    valor ao final do ano = R$ 13200 (12000.1,10)

     

    # 2º ano = deposito de 12000 + 13200 = 25200

    capitalização da taxa = 10% a.a

    valor ao final do ano = R$ 27720 (25200.1,10)

     

    # 3º ano = deposito de 12000 + 27720 = 39720

    capitalização da taxa = 10% a.a

    valor ao final do ano = 43692 (39720.1,10)

     

    # 4º ano = deposito de 12000 + 43692 = 55692 

  • Grande Opus Pi!

  • GABARITO – C

     

    Resolução:

     

    (1)    Dados:

     

    S = ?

     

    R = R$ 12.000,00

     

    n = 4

     

    i = 10% a.a.

     

     

    (2)    Valor futuro de uma série de rendas postecipadas:

     

    S = R . [(1 + i)^n – 1] / i

     

    S = 12000 . [(1 + 0,1)^4 – 1] / 0,1

     

    S = 12000 . [1,4641 – 1] / 0,1

     

    S = 12000 . 0,4641 / 0,1

     

    S = 5.569,2 / 0,1

     

    S = R$ 55.692,00


ID
93655
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa fez um empréstimo em um banco no valor de R$ 25.000,00, tendo que pagar todo o empréstimo após 18 meses a uma taxa de juros de 24% ao ano, com capi- talização mensal. O valor dos juros a serem pagos no ven- cimento pode ser obtido multiplicando R$ 25.000,00 por:

Alternativas
Comentários
  • Uma taxa de juros de 24% ao ano é igual a uma taxa de 2% ao mês. Sendo a capitalização mensal, após 18 meses, o montante M é:M = 25.000,00*(1 + 0,02)^18.Os juros J são iguais a M - 25.000,00, ou seja,J = 25.000,00*1,02^18 - 25.000,00J = 25.000,00*(1,02^18 - 1).Portanto, a multiplicação é por 1,02^18 - 1.Letra A.Opus Pi.
  • Sempre que se tem uma taxa e a questão diz que ela é capitalizada num período inferior, você SEMPRE deverá "descapitalizá-la" de acordo com juros simples para depois "recapitalizá-la" de acordo com juros compostos.No caso: taxa = 24% ao ano, capitalizada mensalmente durante 18 meses.> 24% ao ano = 24/12 = 2% ao mês (juros simples)> 2% ao mês, por 18 meses = (1+ 0,02)^18 (juros compostos)Agora, para entender a forma com que essa taxa foi apresentada na questão:M = C + J, logo, J = M - CM = C(1+i)^n, então, J = C(1+i)^n - C = C.[(1+i)^n -1]Como i = (1+ 0,02)^18, então: M = C.[(1+ 0,02)^18 -1]Alternativa A
  • i nominal = 24% a.a /12 => ie = 2 % (taxa efetiva) 

    M = C + J

    M = C (1 + i)^n

    J + C = C (1 + i)^n  => J = C (1 + i)^N - C

    J = C [(1 + i)^n -1]  => j = C [(1,02)^18 -1]

  • C = 25.000,00

    Taxa de juros nominais = 24% a.a capitalizadas mensalmente = 24%/12 = 2% a.m

    M = C(1+i)^n

    M = 25.000(1+0,02)^18

    M = 25.000*(1,02)^18

    Calculando o valor dos juros: 

    J = M- C

    J = 25.000*(1,02)^18- 25.000

    J = 25.000[(1,02)^18- 1]

    O valor dos juros a serem pagos no vencimento pode ser obtido multiplicando R$ 25.000,00 por [(1,02)^18- 1].

    Gabarito: Letra "A".


ID
93667
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa com 320 funcionários, 37,5% deles (Grupo A) possuem somente o ensino fundamental e 12,5% (Grupo C) possuem o ensino superior. O restante (Grupo B) possui o ensino médio completo e não o ensino superior. A média aritmética dos salários de todos os funcionários da empresa é igual a R$ 1.800,00, do Grupo A igual a R$ 800,00 e do Grupo C igual a R$ 4.000,00. Então, a média aritmética dos salários do Grupo B é igual a

Alternativas
Comentários
  • Grupo A (ensino fundamental) = 37,5%. (320) = 120 funcionários
    Grupo C (ensino superior)  = 12,5%. (320) = 40 funcionários
    Grupo B (ensino médio) = 320 - (120 + 40) = 160 funcionários

    Grupo A  ----  120(800) = 96000
    Grupo C  ----  40(4000) = 160000
    Grupo B  ----  160(x) = 160x

    Média =  96000 + 160000 + 160x = 1800
                                     320

    256000 + 160x = 320(1800)
    160x = 576000 - 256000
    160x = 320000
           x = 2000
  • grupo A 37.5*320/100 = 120
    grupo C 12.5*320/100 = 40
    grupo B 320 - 120 - 40 = 160 

    soma
    total 1800*320 = 576000
    A 120*800 = 96000
    C 40*4000 = 160000 
    B 576000 - 96000 - 160000 = 320000 

    salario B 320000/160 = 2000 reais


    Fonte: 
    http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120211094111AA0ruNU
  • Nessa questão o candidato deverá demonstrar seus conhecimentos sobre medidas de centralidade. Como pode-se verificar no enunciado a medida solicitada foi a média aritmética (x) que é a razão entre a soma de todos valores observados ( X1,X2,X3..., Xn ) e o número total de observações ( n ).


    Assim,

      De acordo com os dados da questão, tem-se:

    Total de funcionários: 320

    Grupo A: 37,5% * (320) = 0,375*320 = 120
    Grupo C: 12,5% * (320) = 0,125*320 = 40 
    Grupo B:  320 – 120 – 40 = 160


    Média aritmética dos salários de todos: 1800 reais

    Média aritmética dos salários do Grupo A = (soma dos salários de A) / (120) =  800 reais

    soma dos salários de A ( SA ) = 120*800 = 96000 reais

    Média aritmética dos salários do Grupo C = (soma dos salários de C) / (40) =  4000 reais

    soma dos salários de C ( SC ) = 40*4000 = 160000 reais

    Média aritmética dos salários do Grupo B = (soma dos salários de B) / (160) =  X reais

    soma dos salários de B ( SB ) = 160X = 160X reais

    Média aritmética dos salários de todos: 1800 reais

    Assim, (SA + SB + SC ) / 320 = 1800

    (96000 + 160X + 160000) / 320 = 1800

    96000 + 160X + 160000 = 576000

    160X = 320000

    X = 2000


    A média aritmética dos salários do Grupo B é igual a 2000 reais.


    (Resposta A)



ID
93670
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A média aritmética e a variância dos salários dos empregados em uma fábrica são iguais a R$ 1.500,00 e 22.500 (R$)2, respectivamente. Para todos os empregados foi concedido um reajuste de 8% e posteriormente um adicional fixo de R$ 180,00. O coeficiente de variação, após o reajuste e o adicional concedidos, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Me = 1500
    Var = 22500

    Me' = 1,08.1500 = 1620
    Var' = [1,08]^2.22500 = 26244

    Me'' = 1620 + 180 = 1800
    Var'' = 26244

    CV = √Var''/Me''
    CV = √26244/1800
    CV = 162/1800
    CV = 0,09 ou 9%.
  • Alguém pode explicar o resultado desta questão, pois ainda não entendi....

    Grata.
  • Para resumir dados quantitativos aproximadamente simétricos, é usual calcular a média aritmética como uma medida de locação. Se $ x_1, x_2, \ldots, x_n$ são os valores dos dados, então podemos escrever a média como

    $\displaystyle \overline{x} = \frac{x_1 + x_2 + \dots + x_n}{n} = \frac{\sum_{i=1}^{n} x_i}{n},$

    onde ` $ \sum_{i=1}^{n} x_i = x_1 + x_2 + \dots + x_n$' e frequentemente é simplificada para $ \sum x_i$ ou até mesmo $ \sum x$ que significa `adicione todos os valores de $ x$'.

    http://leg.ufpr.br/~shimakur/CE055/node25.html

  • variância é definida como o `desvio quadrático médio da média' e é calculada de uma amostra de dados como

    $\displaystyle s^2 = \frac{\sum_{i=1}^{n}(x_i - \overline{x})^2}{n-1} = \frac{\s......line{x}^2}{(n-1)}=\frac{\sum_{i=1}^{n} x_i^2 - (\sum_{i=1}^{n} x_i)^2/n}{(n-1)}$

    A segunda versão é mais fácil de ser calculada, no entanto muitas calculadoras têm funções prontas para o cálculo de variâncias, e é raro ter que realisar todos os passos manualmente.

    Comumente as calculadoras fornecerão a raiz quadrada da variância, o desvio padrão, i.e.

    $\displaystyle s = \sqrt{\mbox{variância}} =\sqrt{s^2}$

    a qual é medida nas mesmas unidades dos dados originais.

    http://leg.ufpr.br/~shimakur/CE055/node25.html

  • Como o desvio padrão é expresso na mesma unidade dos dados observados em estudo, comparar duas ou mais séries de valores que estão em unidades de medida diferentes torna-se impossível. Para sanar essas dificuldades, podemos analisar a dispersão em termos relativos a seu valor médio, utilizando o coeficiente de variação de Pearson.
    O coeficiente de variação é dado pela fórmula:

    Onde,

    Cv → é o coeficiente de variação
    s → é o desvio padrão
    X ? → é a média dos dados
    O coeficiente de variação é dado em %, por isso a fórmula é multiplicada por 100.

    http://www.brasilescola.com/matematica/coeficiente-variacao.htm

  • LETRA D

    para responder a questão eu fiz através da regra de 3, onde peguei o valor do salário antes do reajuste R$1.500,00 e verifiquei quanto seria 8% desse valor =  R$120,00. 

    feito isso, somei o valor de R$1.500,00 + R$120,00 + R$180,00 = R$1.800,00 e verifiquei quanto, em porcentagem, seria os R$180,00 do valor de R$1800,00 = 10%. 

    conclusão: 

    8%+10% / 2 = 9%

  • Aldir, como você achou esse valor da "S" ( 26 244)? Dado que  22 500^1.08= 24.300... estou querendo saber como achou esse resultado?

  • Quando se multiplica os dados por uma constante:

      - a média é multiplicada pela mesma contante, logo: 1.500 * 1,08 = 1.620

      - a variância é multiplicada pela quadrado dessa constante, logo: 22.500 * (1,08²) = 26.244

     

    Quando uma constante é SOMADA:

       - a média soma a mesma constante, logo = 1.620 + 180 = 1.800

       - a variância permanece a mesma

     

    o COEFICIENTE DE VARIAÇÃO é dado pela divisão do DESVIO PADRÃO pela MÉDIA

    e o DESVIO PADRÃO é a raiz da VARIÂNCIA, logo:

    √26244 =   162    = 0,09 = 9%

      1800        1800

     


ID
93676
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Uma determinação da diretoria de um órgão público obriga que a segurança de zonas internet, intranet local, sites confiáveis e sites restritos seja configurada no nível padrão para todas elas. O local apropriado para configurar essa segurança de zona, no Internet Explorer, é na aba Segurança

Alternativas
Comentários
  • 1) Internet Explorer
    2) Ferramentas
    3) Opções da Internet
    4) Segurança
    5) Icone "SITES RESTRITOS" (clique nele)
    6) embaixo clique em SITES
    7) Adicionar estes SITES , um por um




  • Veja também esta questão

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/14bd5fae-47
  • Gab. D) das Opções da Internet do menu Ferramentas.


ID
93679
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

O supervisor de um departamento solicitou a um funcionário que ele fizesse uma lista de itens de hardware e de software que estavam em seu poder. O funcionário tinha em sua posse, além de uma CPU com Windows XP, um hard disk, um pen drive onde tinha gravado o Windows Media Player, e uma unidade de CD-ROM. Na CPU ele tinha instalado também o MS-Word e a Calculadora do Windows. Nessa situação, na lista que o funcionário fez corretamente constavam

Alternativas
Comentários
  • Hardware - tudo que vc pode pegar no computador usando as mãos, é a parte física.

    Software é a parte lógica, qualquer tipo de sistema, programas que estão instalados/armazenados na máquina/pendrive/CDRom/ DVD/ Bluer Ray etc

  • Resposta Item E.

    > 4 itens de HARDWARE: CPU, hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    > 4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

  • trata-se de outra matéria: Informática
  • A calculadora do Windows não está embutido no software Windows XP? Por isso penso que não deveria ser contabilizada. Caso fosse, todos os aplicativos que vêm junto com Win XP deveria ser tb.
  • Horrível essa questão. Da nojo. Da vontade de vomitar.

    Usar o termo "CPU com Windows XP" foi triste.

    CPU = Central Processor Unit = Processador.

  • O problema da FCC é esse: ela pode usar CPU tanto no sentido original, como sendo o processador, como no sentido, digamos, "coloquial", que é como os usuários usam, chamando o gabinete de CPU. Diante disso, eu fiquei com essa dúvida, se seriam 4 ou 3 itens de hardware.. assim fica dificil viu?

    Mas vamos à resposta:
    Resposta Letra E.
    4 itens de HARDWARE: CPU (no "sentido 2", ou seja, como gabinete), hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

    Mas deixo meu protesto: a resposta teria que ser 5 itens de software e 3 de hardware!!! 

  • A calculadora e o Media Player integram o Windows, o natural seria que eles fossem contabilizados juntos, como um programa só. Realmente é uma questão que poderia ter sido melhor elaborada. Mas como não há opção de dois softwares, dava para matar a questão por dedução.
  • Gente, quem marcou errado pq analisou a calculadora e o windos media player como sendo integrantes do Windows XP e seriam tudo 1 só programa está equivocado. Que eles são integrantes, tudo bem, mas é só imaginar que se eliminássemos a Calculadora ou o Windows media player, o Windows XP continuaria funcionando normalmente. Ou seja, cada um é um programa separado.
  • Que ninja esse cara da questão, conseguiu instalar um sistema operacional inteiro dentro de um processador (CPU).

  • O Matheus Almeida tem razão. Em qualquer dos sentidos atribuídos ao CPU ele é hardware. Não interfere no gabarito da questão.

  •  CPU, hard disk, pen drive, unidade de CD-ROM - HARDWARE 

    Windows XP,  Windows Media Player,  MS-Word. Calculadora do Windows. SOFTWARE

     

    GAB. E


ID
93682
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Prestam-se a cópias de segurança (backup)

Alternativas
Comentários
  • existem serviços, confiáveis, que armazenam o conteúdo desejado externamente, via web. Veja em:http://www.efetividade.net/2008/11/07/backup-complementar-dos-arquivos-do-seu-pc-no-provedor-de-hospedagem-web/
  • Prestam-se a cópias de segurança (backup)
    a) quaisquer um destes: DVD; CD-ROM; disco rígido externo ou cópia externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via internet.


    A questão queria a alternativa mais completa, claro que todas as mídias ali indicadas servem para backup. Porém você deve duvidar de uma questão sempre que ela tenha: Apenas; Geral; Todos, “generalizando”, como é o caso da questão.

    Na alternativa "A" diz: QUAISQUER DESSES, correta porque tanto CD, DVD, ou enviar pra internet são meios validos para se fazer um backup.

    b, c, d, e, diz: "apenas estes" (generalizando) Alternativas erradas.
  •  Era só lembrar que o backup também utiliza outras mídias, além das citadas (como as fitas DAT, por exemplo).

    Sendo assim, todas as opções indicando "Apenas estes" estão erradas.

  • O CD-ROM ( Disc Read-Only Memory) é uma "memória apenas para leitura" , o seu conteúdo pode apenas ser lido, e nunca alterado. Como serve para fazer copia de segurança (backup)??
    Alguem pode me explicar isso?
    agradeço

  • Fiquei com a mesma dúvida em relação ao CD-ROM, mas, por exclusão, escolhi a A, já que essas restritivas normalmente estão erradas
  • Olá pessoal, como vão?

    Creio que foi erro de digitação do site, caso contrário a questão deveria ser anulada. Desconheço a possibilidade de realizar bk em CD-ROM.
    Veja o embasamento que utilizo para esta tese.

    O local é uma unidade de CD-ROM.
    Você não pode usar uma unidade de CD-ROM para fazer um backup; é preciso usar um gravador de CD, também conhecido como CD-R ou unidade CD-RW.

    http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Back-up-and-restore-frequently-asked-questions

    V
    aleu!
  • Meios difundidos de cópias de segurança incluem CD-ROM, DVD, disco rígido, disco rígido externo (compatíveis com USB), fitas magnéticas e a cópia de segurança externa (online). Esta transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança. Outra forma pouco difundida de cópia de segurança é feita via rede. Na própria rede local de computadores, o administrador ou o responsável pela cópia de segurança grava os dados em um formato de arquivo, processa e distribui as partes constituintes da cópia nos computadores da rede, de forma segura (arquivos são protegidos), criptografada (para não haver extração ou acesso aos dados na forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo é ocultado). 

  • CD-ROM não serve para Backup. A questão teria de ser anulada.

    Abraço a todos...
  • Se não serve, então o DVD também não pode.
    Já se fosse o DVD-R ...
    Letra A.
    Questão de bom senso.
    :D

  • O que ocorre é uma transformação. O backup é feito em uma mídia CD-R(Compact Disk-Recordable) e passará a ser um CD-ROM(Compact Disk-Read Only Memory), não podendo ter seus dados alterados por uma nova gravação. O mesmo ocorre com o DVD. Portanto não se pode usar uma mídia CD-ROM/DVD-ROM para gravar dados, o examinador foi um pouco infeliz na elaboração da questão, mas dentre as possíveis respostas apresentadas, devemos marcar a menos incorreta.


    Para quem tem dificuldade no inglês:

    * Compact Disk-Recordable: Disco Compacto Gravável
    * Compact Disk-Read Only Memory: Disco Compacto com Memória Somente de Leitura
  • Na realidade o texto tem nada a ver com a questão, praticamente. E a questão foi toda mal elaborada...


ID
93685
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Foi solicitado que, no editor de textos, fosse aplicado o Controle de linhas órfãs/viúvas. Para tanto, esta opção pode ser habilitada na aba Quebras de linha e de página, no menu/Opção

Alternativas
Comentários
  • "Linhas órfãs são as primeiras linhas dos parágrafos que têm as linhas subseqüentes passadas para uma outra página.Linhas viúvas são as linhas que ficam sozinhas em outra página, com o restante do parágrafo na página anterior."
  • Formatar --> Parágrafo --> guia: quebra de linha e de página
  • Para ajudar...

    img510.imageshack.us/img510/4070/novaimagem6.png

  • lembrando que no word 2010 esse comando passa a ser a partir da guia PÁGINA INICIAL > parágrafo:






  • Letra B. Esta é uma configuração de Parágrafo, portanto, nas versões antes da 2007, está em Formatar/Parágrafo. Nas versões 2007 e 2010, está na guia Início (Página Inicial), Parágrafo.

  • Linha orfã 
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


    linha viuva
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

         

  • Nossa nunca tinha ouvido falar nisso hohohoho

ID
97630
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Um mesmo fenômeno é expresso pelos segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão?
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão? (2)
  • Bem, o que entendi é que a questão está pedindo para indicarmos em qual das alternativas existe dois segmentos que expressam o mesmo fenomeno.A única alternativa que esta falando do mesmo fenomeno é a E) dinamismo lento e se reproduz quase organicamente.Ambos se referem a cultura popular que ainda subexiste no "interior da redefamiliar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,do vicinato e dos grupos religiosos."Espero ter ajudado!
  • Galera, que estão ein...eu acertei fazendo o mesmo racicínio da colega abaixo, e acho que era isso mesmo que eles queriam.Se olharmos bem para as demais assertiva, veremos que as expressões possuem um sentido antagônico, uma sempre se referindo ao que se critica no texto, e outra se referindo ao que se valoriza.A única que não expressa essa ideia é a alternativa e), na qual as expressões referem-se à mesma coisa.Espero ter ajudado...
  • LETRA E

    Errada a alternativa (A), haja vista que “poder econômico expansivo e socialização do parentesco” não são equivalentes entre si, ou seja, os fenômenos são diferentes.

    Erradas, também, as alternativas (B), (C) e (D), pois “aparência de modernização” não se equivale, nem é fenômeno igual à “forma criativa de autoexpressão”, assim como os “aspectos diferenciados da vida popular”, que é a cultura popular, não se equivale a “reportagem popularesca”, que é o que faz o poder econômico dos meios de comunicação com a cultura popular; de igual forma, não se pode aproximar como igual fenômeno os “aparelhos eletrônicos”, que exploram a cultura popular, da dialética.


ID
97636
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • A  - deve-se ressaltar a constância...
    .
    B - correta...
    .
    C - resta pouco mais...
    .
    D -  que se deve imputar aos turistas a responsabilidade...
    .
    E - produz-se lento e seguro dinamismo...
  • A - A constância com que promovem abusos deve ser ressaltada.

    - Um resistente núcleo de práticas comunitárias resta das festas.

    D -  Boa parte desses processos de falseamento da cultura deve-se imputar aos turistas.

    E - Lento e seguro dinamismo da cultura popular é produzido nas pequenas células comunitárias.

ID
97642
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

A lembrança da imagem de Janus Bifronte ocorre por conta de uma específica duplicidade, representada pelos segmentos:

Alternativas

ID
97648
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada.

    Correlação verbal entre pode (Pres. INd.) e Seja (Pres. Subj)

  • Se vc errou, força. É difícil mesmo no começo, mas dps fica de boa. Olha a correção aí:

     

    a) A pergunta que percorresse todas as bocas VISARIA a apurar se a propagação do e-mail VIESSE a ressuscitar a carta.

     

    b) Quem não se irritava por ter sido destinatário de mensagens automáticas que não lhe DIRIAM respeito?

     

    c) O e-mail tanto poderia estar completando a obsolescência da carta como PODERIA estar representando um novo alento para ela.

     

    d) Teria sido conveniente pensar qual fosse a lacuna que se INTERPUSESSE entre a carta e o e-mail.

     

    e) Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada. (Certa)

     

    Vlw, pessoal. Erros? Avise-me pfv


ID
97654
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

(...) as pessoas dirigem mensagens a quem não conhecem, a propósito de assuntos que não dizem respeito ao infeliz destinatário.

Dando nova redação à frase acima, e iniciando-a com O infeliz destinatário recebe mensagens, a complementação que se mantém clara, correta e coerente com o sentido original é

Alternativas
Comentários
  • Mais uma questao de reescritura de textos da  Carlos chagas, que na minha opiniao, no minimo 'e uma questao imoral. Desde quando o fato de um assunto nao me dizer respeito nao me causa interesse? Se fosse assim essas revistas de fofoca de vida de famosos ja teriam todas ido a flanceia. Outro exemplo claro, se e receber uma correspndencia por engano com um monte de fotografias pornograficas isso nao vai me despertar pelo menos o interesse de saber como isso veio parar na minha caixa de correio, muito embora nao me diga respeito tal assunto? Esse pessoal que elabora questoes de concursos `as vezes deve pensar que quem esta gastando tempo estudando e pagando cursinho deve ter cara de otario mesmo.