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Prova FCC - 2014 - CETAM - Analista Técnico Educacional - Psicologia


ID
2260864
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

No trecho citado de Quincas Borba, o narrador deseja demonstrar que não há morte baseado na convicção de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

     

     

    "...não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, ..."


ID
2260867
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

Atente para as seguintes afirmações:
I. Com a frase A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação, pretende-se demonstrar que muitas vezes os efeitos da paz que se segue à guerra são mais perniciosos que a própria guerra.
II. Com a expressão o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível o autor quer justificar, ironicamente, o fato de que por vezes os próprios vencidos acabam participando das aclamações dos vitoriosos.
III. Com a frase nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói o autor deseja mostrar que as comemorações dos vitoriosos de uma guerra constituem uma compreensível e natural celebração da vida.
Em relação ao texto está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas

ID
2260870
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

No terceiro parágrafo do texto, e com base na citação de Machado de Assis, elabora-se a seguinte interpretação do modo pelo qual nosso grande autor acerca-se da violência humana:

Alternativas
Comentários
  • O fato do autor tratar atos bárbaros como naturais acaba por intensificá-los, colocando em cheque até mesmo a significado de civilização.

    Gabarito: B

  • A resposta sugerida pela banca está na combinação de trechos do Machado e do próprio enunciado:

    Machado:

    "A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação."

    Enunciado:

    "Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?"

    Daí, o gabarito "b". Embora, entendo ser possível também a alternativa "a", já que, sim, é um texto irônico que, ao meu ver, por isso, suaviza a violência exposta. Não?!


ID
2260873
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    Malgrado - preposição - apesar de, não obstante.


ID
2260876
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

     

     a) Errada - A supressão de um dos lados, entre os que disputam as batatas, acaba por consagrar o princípio mesmo da vida natural.

     

     b) Errada - Considerando-se o caso das duas tribos famintas, não cabe a elas imaginar que ambas sairão igualmente satisfeitas da contenda.

     

     c) Errada - Aos contornos mais selvagens das disputas pelas batatas segue-se o hino triunfal e implacável de quem sacia a fome.

     

     d) Errada - Entre as estratégias de intensificação da violência avultam, no universo machadiano, os argumentos utilizados em sua naturalização.

     

     e) Certa - Não restariam mais ao infeliz vencido, na lógica explícita do texto machadiano, aspirações às batatas que deveriam nutri-lo.

     

  • sempre muito importante identificar a se a frase está na ordem inversa ou direta.

  • Sempre erro quando vejo crase seguida de palavra no plural. ;\


ID
2260879
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Ainda que nossa literatura venha (presente do subjuntivo) a contar com outros autores geniais, Machado de Assis já nos legou (preterito perfeito do indicativo) uma arte tão fina que dificilmente outra lhe fará (Futuro do indicativo) sombra.

  • Essas questões são de correlação verbal ou equivalência verbal


    Estou analisando dessa forma, tô conseguindo entender assim:


    A) certa


    B) Seria preciso (locução verbal) + fossemos capazes (locução verbal) = Certo (Questão corrigida)


    C) Abrisse + acabaria = certo (Questão corrigida)


    D) Viesse + seria = certo (Questão corrigida)

    Essa forma é reduzida. É necessário analisar o contexto




  • Gabarito: A

    Ainda que nossa literatura venha a contar com outros autores geniais, Machado de Assis já nos legou uma arte tão fina que dificilmente outra lhe fará sombra.

    Grande Machado de Assis!


ID
2260882
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte. (3º parágrafo)

Considerando-se o contexto, uma nova e correta redação da frase acima será:

Alternativas
Comentários
  • Abona a lei do mais forte = chancela, legitima a lei do mais forte

  • Chancela: achar justo; aprovar, referendar.

    Abona: vangloria, releva, afiança, autentica, comprova, testemunha, credita, legitima.


ID
2260885
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

A pontuação está plenamente adequada na frase:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

     

    d) Machado, mestre da ironia, senhor das sutilezas, põe o espírito do leitor à prova.

        Machado, ( Termo intercalado ) , ( Termo intercalado) , põe o espírito do leitor à prova.

  • a) Seraprou sujeito do verbo, deveria vir intercalado.
    São sutilezas desse tipo, que Machado, aqui e ali, põe-se a explorar com toda a sua verve.

    b) Seraprou sujeito do verbo, deveria vir intercalado.
    Machado, aqui e ali, põe-se a explorar sutilezas como estas que se tornaram marcas suas.

    c) Creio que esteja errada a vírgula no meio do adjunto adverbial deslocado.
    Com a ironia, tão característica, Machado vai disseminando suas sutilezas, pelo texto.
    - Deveria ser: Com a ironia tão característica, Machado vai disseminando suas sutilezas, pelo texto.
    Ou no período direto: Machado vai disseminando suas sutilezas com a ironia tão característica, pelo texto.

    d) Gabarito.

    e) Separou sujeito do verbo. Quem articula com ironia suas sutilezas? Machado...
    Com toda a verve, que caracteriza Machado, articula com ironia suas sutilezas.


ID
2260888
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina.

Os elementos sublinhados na frase acima podem ser corretamente substituídos, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina.

    Os elementos sublinhados na frase acima podem ser corretamente substituídos, na ordem dada, por:

     a) na qual ele prefere / como se plenamente integrados na rotina.

     

     


ID
2260891
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Violência e naturalidade

Há na ficção do grande Machado de Assis páginas tão admiráveis quanto duras − ou mesmo cínicas, preferem alguns. Lembremos este trecho famoso do romance Quincas Borba:

    "− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência de outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria e ousadia da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”

    Aqui, Machado leva ao extremo a tese que chancela a lei do mais forte, a competitividade brutal que esmaga o perdedor. Parece concordar com ela, apesar do tom extremamente irônico, e talvez concorde mesmo − mas a caprichosa naturalidade com que o nosso escritor aborda as violências mais radicais faz desconfiar que ele também nos esteja provocando. Machado sabe que uma das formas mais eficazes de mostrar a barbárie está em naturalizá-la. É uma operação sutil, em que ele prefere apresentar os atos mais selvagens como se fizessem parte da plena rotina. Os leitores mais sensíveis acusarão o golpe, e terão que enfrentar a pergunta tremenda: se tanta violência decorre com tamanha naturalidade, que sentido terá aquilo que os homens vêm chamando de civilização?

Ambos os termos sublinhados exercem a mesma função sintática na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra E, ambos são sujeitos.

  • Letra A: Páginas = O.D (verbo haver, no sentido de existir) e admiráveis = adjunto adnominal (páginas admiráveis);

    Letra B: Tu = sujeito (quem supõe?) e campo = O.D;

    Letra C: Extermina = verbo intransitivo e despojos = O.D;

    Letra D: Sensíveis = adjunto adnominal e golpe = O.D;

    Letra E (gabarito): Aquilo = sujeito (o que tem sentido?) e homens = sujeito (quem vêm chamando de civilização?)

  • Pela primeira vez, ACERTEI ... MISERICÓRDIA!!!


ID
2260894
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte

Laboratório indígena 

    Lindalva − uma índia tikuna − entrou cabisbaixa no laboratório de anatomia e saiu de lá com um sorriso vitorioso. “A professora falou que sou dez”, disse, guardando o jaleco na mochila a caminho do ponto de ônibus. Nas aulas práticas de medicina da Universidade de Brasília, os alunos são divididos em duplas para dissecar partes de um cadáver. “Eu achei o plexo cervical, braquial, artéria, em menos tempo do que tinham pedido.” O pai de Lindalva era caçador na aldeia tikuna em que viviam, a mais de mil quilômetros de Manaus, e ela estava acostumada a preparar carne de macaco para guisados. “As estruturas anatômicas são muito parecidas”, explicou.

    Aos 35 anos, Lindalva Felix Zaguri saiu pela primeira vez do Amazonas diretamente para a UnB, no ano passado. Alfabetizada em português só aos 20 anos, tendo cursado um supletivo e trabalhando em período integral para sustentar os dois filhos sozinha, foi selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai. Lindalva é a prova viva de um empreendimento que deu certo: apostar no esforço pessoal de quem trilha caminhos não convencionais para chegar a um resultado expressivo no plano da tecnologia.

(Adaptado de: Paula Scarpin, Revista Piauí n. 86, p. 93)

Atente para as seguintes afirmações:
I. Ao entrar na UnB, Lindalva não apenas conseguiu superar as condições precárias de sua formação escolar e o peso das obrigações familiares, como ainda soube tirar proveito de tarefas domésticas exercidas na aldeia, valendo-se delas na sua prática de anatomia.
II. Em Lindalva entrou cabisbaixa e saiu com um sorriso vitorioso, os elementos sublinhados reforçam e intensificam uma mesma disposição ansiosa de espírito.
III. Ao afirmar “As estruturas anatômicas são muito parecidas”, Lindalva demonstra facilidade em comparar situações e identificar semelhanças de padrão.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
2260897
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte

Laboratório indígena 

    Lindalva − uma índia tikuna − entrou cabisbaixa no laboratório de anatomia e saiu de lá com um sorriso vitorioso. “A professora falou que sou dez”, disse, guardando o jaleco na mochila a caminho do ponto de ônibus. Nas aulas práticas de medicina da Universidade de Brasília, os alunos são divididos em duplas para dissecar partes de um cadáver. “Eu achei o plexo cervical, braquial, artéria, em menos tempo do que tinham pedido.” O pai de Lindalva era caçador na aldeia tikuna em que viviam, a mais de mil quilômetros de Manaus, e ela estava acostumada a preparar carne de macaco para guisados. “As estruturas anatômicas são muito parecidas”, explicou.

    Aos 35 anos, Lindalva Felix Zaguri saiu pela primeira vez do Amazonas diretamente para a UnB, no ano passado. Alfabetizada em português só aos 20 anos, tendo cursado um supletivo e trabalhando em período integral para sustentar os dois filhos sozinha, foi selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai. Lindalva é a prova viva de um empreendimento que deu certo: apostar no esforço pessoal de quem trilha caminhos não convencionais para chegar a um resultado expressivo no plano da tecnologia.

(Adaptado de: Paula Scarpin, Revista Piauí n. 86, p. 93)

Há diferentes níveis de formalidade discursiva em:

Alternativas

ID
2260900
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte

Laboratório indígena 

    Lindalva − uma índia tikuna − entrou cabisbaixa no laboratório de anatomia e saiu de lá com um sorriso vitorioso. “A professora falou que sou dez”, disse, guardando o jaleco na mochila a caminho do ponto de ônibus. Nas aulas práticas de medicina da Universidade de Brasília, os alunos são divididos em duplas para dissecar partes de um cadáver. “Eu achei o plexo cervical, braquial, artéria, em menos tempo do que tinham pedido.” O pai de Lindalva era caçador na aldeia tikuna em que viviam, a mais de mil quilômetros de Manaus, e ela estava acostumada a preparar carne de macaco para guisados. “As estruturas anatômicas são muito parecidas”, explicou.

    Aos 35 anos, Lindalva Felix Zaguri saiu pela primeira vez do Amazonas diretamente para a UnB, no ano passado. Alfabetizada em português só aos 20 anos, tendo cursado um supletivo e trabalhando em período integral para sustentar os dois filhos sozinha, foi selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai. Lindalva é a prova viva de um empreendimento que deu certo: apostar no esforço pessoal de quem trilha caminhos não convencionais para chegar a um resultado expressivo no plano da tecnologia.

(Adaptado de: Paula Scarpin, Revista Piauí n. 86, p. 93)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • a) Faltar > Méritos

    Faltam méritos

     

    b) Afigurar > estruturas    >>> GABARITO

    As estruturas afiguram

     

    c) Dever > Sujeito

    Fulano deve frequentar as aulas

     

    d) Merecer > convênios

    Conv~enios merecem

     

    e) Frustrar > Planos

    Planos não se frustram

  • A letra B nao está na ordem correta...

     b) Ambas as estruturas anatômicas afiguravam semelhantes.

    A letra C poderia causa dúvida, mas é só lembrar que a oração adjtetiva faz parte do sujeito (lendo sem a parte da intercalação das vírgulas)

    c) As aulas que deve frequentar foram as do curso supletivo.

    que deve frequentar = deve frequentar as aulas

    o Pronome relativo "que" nao substitui o sujeito, mas sim o objeto direto

  • B) Gabarito.

    C) Se refere ao sujeito oculto que não está na frase, e não em relação às aulas.

  • Pessoal o interessante de fazer questões da banca FCC que ela ama colocar a ordem indireta das orações, obrigando o candidato colocar na ordem direta para resolvê-las. Outro ponto interessante é que questões como essa aumentam bem o nível do português do candidato.

    A letra A: quem não FALTAM méritos e nem esforços?

    A esforçada índia ...

    Veja que facilmente colocaríamos essa por achar que índia seria o núcleo do sujeito.

    Mas a banca considerou A ESFORÇADA como núcleo.


ID
2260903
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte

Laboratório indígena 

    Lindalva − uma índia tikuna − entrou cabisbaixa no laboratório de anatomia e saiu de lá com um sorriso vitorioso. “A professora falou que sou dez”, disse, guardando o jaleco na mochila a caminho do ponto de ônibus. Nas aulas práticas de medicina da Universidade de Brasília, os alunos são divididos em duplas para dissecar partes de um cadáver. “Eu achei o plexo cervical, braquial, artéria, em menos tempo do que tinham pedido.” O pai de Lindalva era caçador na aldeia tikuna em que viviam, a mais de mil quilômetros de Manaus, e ela estava acostumada a preparar carne de macaco para guisados. “As estruturas anatômicas são muito parecidas”, explicou.

    Aos 35 anos, Lindalva Felix Zaguri saiu pela primeira vez do Amazonas diretamente para a UnB, no ano passado. Alfabetizada em português só aos 20 anos, tendo cursado um supletivo e trabalhando em período integral para sustentar os dois filhos sozinha, foi selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai. Lindalva é a prova viva de um empreendimento que deu certo: apostar no esforço pessoal de quem trilha caminhos não convencionais para chegar a um resultado expressivo no plano da tecnologia.

(Adaptado de: Paula Scarpin, Revista Piauí n. 86, p. 93)

Alfabetizada em português só aos 20 anos, // foi selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai.
O nexo lógico entre os dois segmentos acima fica explicitado corretamente começando-se a frase com

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

     

    O fato de ela ter sido alfabetizada em português só aos 20 anos não foi suficiente para impedi-la de ser selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai.

     

    Semanticamente, é uma ideia de concessão (não obstante).


ID
2260906
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte

Laboratório indígena 

    Lindalva − uma índia tikuna − entrou cabisbaixa no laboratório de anatomia e saiu de lá com um sorriso vitorioso. “A professora falou que sou dez”, disse, guardando o jaleco na mochila a caminho do ponto de ônibus. Nas aulas práticas de medicina da Universidade de Brasília, os alunos são divididos em duplas para dissecar partes de um cadáver. “Eu achei o plexo cervical, braquial, artéria, em menos tempo do que tinham pedido.” O pai de Lindalva era caçador na aldeia tikuna em que viviam, a mais de mil quilômetros de Manaus, e ela estava acostumada a preparar carne de macaco para guisados. “As estruturas anatômicas são muito parecidas”, explicou.

    Aos 35 anos, Lindalva Felix Zaguri saiu pela primeira vez do Amazonas diretamente para a UnB, no ano passado. Alfabetizada em português só aos 20 anos, tendo cursado um supletivo e trabalhando em período integral para sustentar os dois filhos sozinha, foi selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai. Lindalva é a prova viva de um empreendimento que deu certo: apostar no esforço pessoal de quem trilha caminhos não convencionais para chegar a um resultado expressivo no plano da tecnologia.

(Adaptado de: Paula Scarpin, Revista Piauí n. 86, p. 93)

No período Os alunos são divididos em duplas para dissecar partes de um cadáver,

Alternativas
Comentários
  • Os alunos são divididos em duplas para (com a finalidade de, a fim de) dissecar partes de um cadáver.

     

    Oração subordinada adverbial final


    - finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc. (http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adverbial.htm)

  • Letra A.

    Com qual finalidade os alunos são divididos em duplas? Para dissecar paetes de um cadáver. É por isso que amo o português!

  • Partes de...

  • Final: a conjunção final expressa finalidade.

    Exemplo: “Estou estudando para me sair bem na prova”.

    Outras conjunções finais: a fim de, para que.


  • Os alunos são divididos em duplas / para dissecar partes de um cadáver,

    V - A) a oração subordinada exprime uma finalidade.

    Os alunos são divididos em duplas = Or. Principal

    para dissecar partes de um cadáver = Or. Subord. Adverbial Final reduzida de infinitivo

    F - B) as formas verbais têm distintos sujeitos.

    O sujeito de ambas as orações é o mesmo, qual seja: "Os alunos".

    F - C) a oração subordinada exprime uma causa.

    A oração subordinada exprime uma finalidade.

    F - D) as formas verbais encontram-se todas na voz passiva.

    A forma verbal da 1ª oração está na voz passiva analítica (...são divididos...), contudo o tempo verbal da 2ª oração está na voz ativa, no tempo verbal infinitivo.

    F - E) há conjunção coordenativa indicando consecução.

    Não há nenhuma conjunção coordenativa no excerto trazido pela questão. O que é na verdade é conjunção subordinativa indicando finalidade.

  • a oração subordinada exprime uma finalidade.

    GABARITO - A


ID
2260909
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte

Laboratório indígena 

    Lindalva − uma índia tikuna − entrou cabisbaixa no laboratório de anatomia e saiu de lá com um sorriso vitorioso. “A professora falou que sou dez”, disse, guardando o jaleco na mochila a caminho do ponto de ônibus. Nas aulas práticas de medicina da Universidade de Brasília, os alunos são divididos em duplas para dissecar partes de um cadáver. “Eu achei o plexo cervical, braquial, artéria, em menos tempo do que tinham pedido.” O pai de Lindalva era caçador na aldeia tikuna em que viviam, a mais de mil quilômetros de Manaus, e ela estava acostumada a preparar carne de macaco para guisados. “As estruturas anatômicas são muito parecidas”, explicou.

    Aos 35 anos, Lindalva Felix Zaguri saiu pela primeira vez do Amazonas diretamente para a UnB, no ano passado. Alfabetizada em português só aos 20 anos, tendo cursado um supletivo e trabalhando em período integral para sustentar os dois filhos sozinha, foi selecionada por um convênio entre a UnB e a Funai. Lindalva é a prova viva de um empreendimento que deu certo: apostar no esforço pessoal de quem trilha caminhos não convencionais para chegar a um resultado expressivo no plano da tecnologia.

(Adaptado de: Paula Scarpin, Revista Piauí n. 86, p. 93)

Uma vez na aula de anatomia, Lindalva ......, mas soube depois ...... para demonstrar suas habilidades na prática da dissecação.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima:

Alternativas
Comentários
  • Lindalva temeu a aula de anatomia

    > Lindalva TEMEU-A

     

    Lindalva soube aproveitar a aula de anatomia

    > Lindalva soube APROVEITÁ-LA

     

     

    Gab B

  • Marquei a b) mas fiquei em dúvida na primeira lacuna: não seria um caso de possível próclise por eufonia? "Temeu-a" soa mal.

  • GABARITO B

    Regrinha bem básica para resolvermos essas questões rapidinho: 

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.

    DICA: 

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    *lhe = OBJETO INDIRETO

    bons estudos


ID
2260912
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Leitores precoces

    Um dos mitos que alguns escritores inventam para si mesmos é o do leitor precoce. Antes mesmo de bater uma pelada ou de brincar de cabra-cega, certas crianças − meninos e meninas letrados − já leram trechos de Proust ou de uma tragédia grega. Quanta precocidade! Melhor viver intensamente a infância e a juventude, e ler os clássicos no momento adequado.

    Não fui um leitor precoce. Mas, por obrigação, tive de ler capítulos de Os sertões antes dos quinze anos de idade. Foi literalmente um castigo, um ato de punição disciplinar de um professor de literatura. Ainda bem que no sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou. Nessas páginas de Os sertões há grandes personagens de uma batalha extremamente desigual. 

(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 193)

Atente para as seguintes afirmações:
I. Ao admirar a precocidade com que alguns leitores chegam aos grandes clássicos, o autor acha surpreendente que eles ainda tenham encontrado tempo para as atividades próprias da idade juvenil.
II. Sem se declarar leitor precoce, o autor confessa ter encontrado prazer na leitura de capítulos de uma obra que lhe foi imputada como castigo pelo professor de literatura.
III. O autor dá a entender que, se no sorteio dos capítulos de Os sertões, lhe houvesse tocado uma outra parte, é possível que ele não tivesse se fascinado com a leitura.
Em relação ao texto está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    I. Ao admirar a precocidade com que alguns leitores chegam aos grandes clássicos, o autor acha surpreendente que eles ainda tenham encontrado tempo para as atividades próprias da idade juvenil.

     

    (...) já leram trechos de Proust ou de uma tragédia grega. Quanta precocidade! Melhor viver intensamente a infância e a juventude, e ler os clássicos no momento adequado.

     

    II. Sem se declarar leitor precoce, o autor confessa ter encontrado prazer na leitura de capítulos de uma obra que lhe foi imputada como castigo pelo professor de literatura.

     

    III. O autor dá a entender que, se no sorteio dos capítulos de Os sertões, lhe houvesse tocado uma outra parte, é possível que ele não tivesse se fascinado com a leitura.

     

    II e III (...) Ainda bem que no sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou.

  • a afirmação II deveria estar errada, pois ele disse no texto que não foi leitor precoce.


ID
2260915
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Leitores precoces

    Um dos mitos que alguns escritores inventam para si mesmos é o do leitor precoce. Antes mesmo de bater uma pelada ou de brincar de cabra-cega, certas crianças − meninos e meninas letrados − já leram trechos de Proust ou de uma tragédia grega. Quanta precocidade! Melhor viver intensamente a infância e a juventude, e ler os clássicos no momento adequado.

    Não fui um leitor precoce. Mas, por obrigação, tive de ler capítulos de Os sertões antes dos quinze anos de idade. Foi literalmente um castigo, um ato de punição disciplinar de um professor de literatura. Ainda bem que no sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou. Nessas páginas de Os sertões há grandes personagens de uma batalha extremamente desigual. 

(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 193)

Sobre os recursos de composição do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • .Por assim dizer, locução que pode ser traduzida como: Aproximadamente; quase; como se fosse.

    Ali o castigo foi literal, não é apresentado "como se fosse um castigo"


ID
2260918
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Leitores precoces

    Um dos mitos que alguns escritores inventam para si mesmos é o do leitor precoce. Antes mesmo de bater uma pelada ou de brincar de cabra-cega, certas crianças − meninos e meninas letrados − já leram trechos de Proust ou de uma tragédia grega. Quanta precocidade! Melhor viver intensamente a infância e a juventude, e ler os clássicos no momento adequado.

    Não fui um leitor precoce. Mas, por obrigação, tive de ler capítulos de Os sertões antes dos quinze anos de idade. Foi literalmente um castigo, um ato de punição disciplinar de um professor de literatura. Ainda bem que no sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou. Nessas páginas de Os sertões há grandes personagens de uma batalha extremamente desigual. 

(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 193)

Quanto à necessidade do emprego do sinal indicativo de crase, a frase plenamente correta é:

Alternativas
Comentários
  •  a) Ele próprio um grande escritor, Milton Hatoum sentiu-se a vontade (À VONTADE) para dirigir críticas a alguns escritores precoces.

     b) Afeito a leitura (À LEITURA) de grandes clássicos, o rapaz sente-se intimidado face à (FACE A) escritores populares.

     c) A iniciação à literatura clássica deve ser feita à medida que o jovem se sinta inclinado a conhecê-la. > GABARITO

     d) Difícil estipular uma idade à partir (A PARTIR) da qual alguém deva se entregar à leitura dos clássicos.

     e) Dos clássicos quero ficar à uma (A UMA) distância bem segura, disse-me ele, rindo à valer. (A VALER)

  • CRASE NÃO PODE ( resumitix)

    -> antes de verbo (A PARTIR)

    -> antes de pronome ( UMA,ALGUM, CADA)

    ->antes de  Palavra masculina

    -> quando a crase estiver no singular e um palavra no plural da frente ( refere à todas - ISSO NUNCA PODE, NUNCA, E É O QUE MAIS CAI)

     

    HÁ CRASE EM LOCUÇÕES ADVERBIAS= à noite, à toa, à exceção de, às vezes, à medida que

     

    ERROS, AVISE-ME.

    GABARITO ''C''

  • desde quando A partir é verbo nesse contexto, maluco?

  • Henrique, é verbo sim. veja o comentário do professor nessa questão: Q425048

  • pq tem crase nesse ''A iniciação à literatura clássica'' ?

  • Iniciação é VTI- Iniciação A alguma coisa+ A do ''literatura'' por isso a crase!

  • pq tem crase nesse ''A iniciação à literatura clássica'' ?

    Estou a mesma dúvida do Lucas Ribeiro

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
2260921
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Leitores precoces

    Um dos mitos que alguns escritores inventam para si mesmos é o do leitor precoce. Antes mesmo de bater uma pelada ou de brincar de cabra-cega, certas crianças − meninos e meninas letrados − já leram trechos de Proust ou de uma tragédia grega. Quanta precocidade! Melhor viver intensamente a infância e a juventude, e ler os clássicos no momento adequado.

    Não fui um leitor precoce. Mas, por obrigação, tive de ler capítulos de Os sertões antes dos quinze anos de idade. Foi literalmente um castigo, um ato de punição disciplinar de um professor de literatura. Ainda bem que no sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou. Nessas páginas de Os sertões há grandes personagens de uma batalha extremamente desigual. 

(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 193)

A seguinte construção NÃO admite transposição para a voz passiva:

Alternativas
Comentários
  • VTD e VTDI são os únicos que admitem transposição para a voz passiva, com exceção do verbo haver.

     

    A) foram inventados

    b) Não admite

    c) foram lidos

    d) Fui fascinado

    e) Foram encontrados

     

    Gab B

  • **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      verbos intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

    ..............

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

  •  

    Resposta rapida: ]

    b) o verbo Haver com sentido de existir nao admite VOZ PASSIVA


ID
2260924
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seja F um dos divisores positivos, par, de 156 e seja G um dos divisores positivos, ímpar, de 165 e maior que F. Sabe-se que o produto F . G é divisor de 140. A alternativa que corresponde à diferença entre G e F é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra B.

     

    Informações:

    156/F (par); 165/G (ímpar).

    F= 2; 4; 6; 8.

    G= 1; 3; 5; 7; 9.

    Sabe-se que G>F.

     

    Se G = 3, então F = 2.

    Mas GxF deve ser divisor de 140 (140/GF).

     

    Tentativa 1. 140/6 = 23,333... Não é divisor.

     

    Tentativa 2. G = 5 e F = 2 ou 3.

    140/5.2= 14. É divisor de 140.

    140/5.3 = 9,333... Não é divisor.

     

    Então, G-F = 5-2 = 3.

     

    A alternativa que corresponde à diferença entre G e F é a B.


ID
2260927
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número que corresponde ao resultado da expressão numérica:

(3⋅0,1+ 4⋅0,01+ 5⋅0,001) ÷ (69 ÷ 100)

é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    0,1 x 3 = 0,3

    0,01 x 4 = 0,04

    0,001 x 5 = 0,005.

    Soma os Valores

    0,3

    0,04

    0,005

    0,345

     0,345 / 0,69

     0,345 / 0,690 - iguala as casas e pode cortar o 0.

     345 / 690 = 0,5

     

  • Resolvendo essa expressão:

    (3⋅0,1+ 4⋅0,01+ 5⋅0,001) ÷ (69 ÷ 100) =

    (0,3+ 0,04+ 0,005) ÷ (0,69) =

    (0,345) ÷ (0,69) =

    345 / 690 =

    5 x 69 / 690 =

    5 x 1 / 10 =

    5 / 10 =

    0,5

    Resposta: E


ID
2260930
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em uma bolsa de valores há duas modalidades de negócios:
I. O investidor que compra ações e as vende no mesmo dia deverá pagar, a título de imposto de renda, 20% do lucro auferido.
II. O investidor que compra ações e as vende, sem ser no mesmo dia da compra, deverá pagar, a título de imposto de renda, 15% do lucro auferido.
Tendo prejuízo, em qualquer uma das modalidades, o investidor pode abater o prejuízo de algum lucro auferido, na mesma modalidade de negócio, antes de apurar o imposto de renda devido. Sendo assim, um investidor comprou e vendeu, no mesmo dia, ações de duas empresas. Em uma dessas vendas conseguiu um lucro de R$ 2.500,00 e na outra obteve um lucro de R$ 1.100,00. O mesmo investidor comprou e vendeu, no dia seguinte, ações de três empresas: em uma das vendas conseguiu um lucro de R$ 2.600,00, em outra teve um prejuízo de R$ 1.800,00 e na terceira lucrou R$ 500,00. Considerando apenas essas cinco negociações, esse investidor deverá pagar, a título de imposto de renda, um valor igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    C e V mesmo dia – Pagar 20% do lucro auferido

    C e V outro dia – Pagar 15% do lucro auferido

    Mesmo dia

    E1 – Lucro – 2.500 20 x 3600 = R$ 720

    E2 – Lucro – 1.100 100

    Total 3.600 ( 20% de imposto)

     

    Outro dia

    E1 – Lucro – 2600

    E2 – Prejuízo – 1800

    E3 – Lucro – 500

    Antes de calcular o imposto, tem que abater o prejuízo em algum lucro auferido.

    Lucro          Abater  Prejuízo        Calcular Imposto               Total de Imposto

    2600                  3100                     15 x1300 = R$ 195                     720

    500                    1800                     100                                              195

    3.100                 1300                                                                         R$ 915,00 

     

    Coragem!!!

  •  

    GABARITO LETRA D

    É uma questão que parece ser mais confusa do que realmente é. Basta somar a "boa do dia" (soma dos lucros - prejuízos) e, daí, extrair daí o imposto a ser pago.


    1) Ações vendidas no mesmo dia (paga-se 20% do lucro auferido)

    A1 + A2 = 2500 + 1100 ==> $3600

    $3600 x 0,2 ==> $720 (IR)


    2) Ações vendidas no dia seguinte (paga-se 15% do lucro auferido)

    A3 - A4 + A5 = 2600 - 1800 + 500 ==> $1300

    $1300 x 0,15 ==> $195 (IR)


    3) Somando o que foi pago nas duas vendas: $720 + $195 ==> $915 (de impostos)

  • Questão devia ser anulada!

    O enunciado diz que a aliquota do imposto de renda é de 20% sobre o valor do lucro quando as ações são compradas e vendidas NO MESMO DIA e que será de 15% quando as mesmas foram vendidas EM DIA DIVERSO AO DA COMPRA. Na primeira ação ele COMPRA E AS VENDE NO MESMO DIA, tendo um lucro de R$3.600,00. Na segunda ação ele COMPRA E VENDE, no dia seguinte, ou seja, ele as VENDE no mesmo dia da COMPRA, porem o dia era seguinte ao da compra e venda das duas primeiras ações. Nesse caso, tanto no primeiro caso como no segundo, deve-se sujeitar a aliquota de 20%.

  • Nas duas primeiras operações descritas no enunciado a compra e a venda ocorreram no mesmo dia, de modo que, em todos esses casos será aplicada a porcentagem de 20% sobre o lucro. Assim, podemos somar os lucros de cada operação, ficando com um lucro total de:

    Lucro total = 2.500 + 1.100

    Lucro total = 3.600 reais

     Assim, o imposto a pagar neste caso será:

    Imposto de renda = 20% x 3.600

    Imposto de renda = 0,20 x 3.600

    Imposto de renda = 720 reais

    Além disso, o investidor comprou outras 3 ações mas as vendeu apenas no dia seguinte, de modo que o imposto sobre essas ações é de 15% sobre o lucro. Somando os lucros, e abatendo (subtraindo) o prejuízo de uma das operações, temos:

    Lucro total = 2.600 – 1.800 + 500

    Lucro total = 1.300 reais

    O imposto a pagar será:

    Imposto de renda = 15% x 1.300

    Imposto de renda = 195 reais

    Ou seja, o imposto total é:

    Imposto total = 720 + 195 = 915 reais

    Resposta: D

  • Questão passiva de anulação, a não ser que tenha sido copiada de forma errada pela equipe do Q Concursos:

    O mesmo investidor comprou e vendeu, no dia seguinte, ações de três empresas. Ou seja no dia seguinte ao da primeira transação ele comprou e vendeu. Nesse caso "no dia seguinte" está sintaticamente como aposto, ou seja explicando um termo anterior.

    Apenas uma questão de virgula, pois se estivesse escrito:

    O mesmo investidor comprou e vendeu no dia seguinte, ações de três empresas. Ou seja a compra foi efetuada em um dia e a venda em outro.Nesse caso , "ações de três semanas" está deslocada na oração . Reescrita em sua ordem natural deveria ser: O MESMO INVESTIDOR COMPROU AÇÕES DE TRÊS EMPRESA E VENDEU NO DIA SEGUINTE.


ID
2260933
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa é formada por quatro sócios: Ricardo, João, Jonas e Alberto. O número de cotas de participação na empresa é, respectivamente: 10, 20, 30 e 40. Após uma desavença entre eles, Jonas resolveu sair da empresa e vendeu 5 de suas cotas para Ricardo, vendeu 10 para João e 15 para Alberto. Júlio entra na empresa como outro sócio e acrescenta à empresa o correspondente a 20 cotas. Desta maneira, a participação de Alberto na empresa, após a chegada de Júlio é, em porcentagem, um valor entre

Alternativas
Comentários
  • R: 10 + 5 = 15

    JOA: 20 +10 = 30 

    JON: 30 - 5 - 10 - 15 = 0 

    A; 40 + 15 = 55

    JULIO: 20 Cotas 

    Soma os Valores 

    15 + 30 + 55 + 20 = 120 

    Faz Regra de 3

    120 ---- 100%

    55-----x

    120x = 5500

    x = 5500/120 

    x = 45,8%

     

    Gab: A

  • Logo após Jonas vender as suas cotas, ficamos com a seguinte distribuição:

    - Ricardo: 10 + 5 = 15 cotas

    - João: 20 + 10 = 30 cotas

    - Alberto: 40 + 15 = 55 cotas

    Com a entrada de Júlio, com 20 cotas, o total de cotas da empresa passa a ser igual a 15 + 30 + 55 + 20 = 120, das quais 55 pertencem a Alberto. Desse modo, a participação percentual de Alberto passa a ser de:

    Alberto = 55 / 120 = 11 / 24 = 0,458 = 45,8%

    Veja que esse número está entre 45 e 50 por cento.

    Resposta: A


ID
2260936
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Normalmente, em uma transportadora, 5 homens carregavam um caminhão em 5 horas. Em uma determinada ocasião, para realizar o mesmo serviço, 2 dos 5 homens faltaram e, assim, foram chamados outros 3, que, por falta de prática, tinham a metade da velocidade dos que faltaram. Dessa maneira, a duração do serviço, para além das 5 horas costumeiras, foi um tempo entre

Alternativas
Comentários
  • 5 ----- 300min

    5 - 2 = 3 + [3novos que tem capacidade pela metade do que os que saíram, logo =] 1,5 > 4,5

    5 ------ 300min

    4,5 ---- X

    Inversamente proporcional já que quanto mais caras menos tempo fica assim:

    X = 1500/4,5  X = 333,33

    Ou seja, um acréscimo de mais de 33 minutos no tempo original.

    Alternativa C)

  • Outra questão parecida pra treinar: Q446369

  • se 5 homens fazem em 5 horas, 1 homem faz em 25 horas.

    tiraram 2 dos 5 e adicionaram o equivalente a 1,5 (3 que fazem pela metade do tempo).

    logo, a questão queria saber em quanto tempo 4,5 homens fariam.


    25/4,5 = 5,555.


    logo, subtraindo pelas 5 horas, sobrariam 0,55 horas a mais.

    0,55 horas = 33 minutos.

  • A questão diz a metade da velocidade dos que faltaram... se faltaram dois como pode dar 1,5? Tenho cinco homens trabalhando, faltam dois. No lugar vem três que trabalham pela metade dos que faltaram (metade de dois é um). Na verdade gastou mais uma hora e vinte e cinco minutos ou 85 minutos a mais. Não há gabarito. Vejam que é como se tivessem quatro homens trabalhando, já que os três que entraram equivale a um que saiu.

  • A questão diz a metade da velocidade dos que faltaram... se faltaram dois como pode dar 1,5? Tenho cinco homens trabalhando, faltam dois. No lugar vem três que trabalham pela metade dos que faltaram (metade de dois é um). Na verdade gastou mais uma hora e vinte e cinco minutos ou 85 minutos a mais. Não há gabarito. Vejam que é como se tivessem quatro homens trabalhando, já que os três que entraram equivale a um que saiu.

  • Adelfi 98, na realidade, eu entendi que desses 3 trabalhadores adicionados equivalem aos dois que faltaram, no sentido de que seria para montar a continha de 3/2 (três sobre dois, ou melhor dizendo como no enunciado "metade"), o que dá 1,5.


ID
2260939
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seguem os 13 primeiros termos de uma sequência ilimitada que obedece a um padrão:
1; −2; −2; 2; −3; −6; 3; −4; −12; 4; −5; −20; 5.
Considere uma segunda sequência, também ilimitada, formada a partir dos termos da primeira sequência com a seguinte composição: quociente entre o 6º termo e o 5º termo; quociente entre o 9º termo e o 8º termo; quociente entre o 12º termo e o 11º termo; quociente entre o 15º termo e o 14º termo; quociente entre o 18º termo e o 17º termo; . . .
O 10º termo dessa segunda sequência é igual a

Alternativas
Comentários
  • Sequência:

    1; −2; −2; 2; −3; −6; 3; −4; −12; 4; −5; −20; 5

     

    Padrão lógico: 

    1;        −2; −2; 2;         −3; −6; 3;         −4; −12; 4;        −5; −20; 5

     

    A razão do termo do meio de cada tríade acima começa com -4, depois -6, depois -8...:

    -2-4=-6

    -6-6=-12

    -12-8=-20

     

    Assim é possível descobris os demais termos da questão.

     

    Os termos da segunda sequência:

     

    2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11

     

    Gab: b

     

  • ATE PROVA DE TRIBUNAL É MAIS FACIL QUE ISSO, NAO DUVIDO NADA QUE VENDERAM ESSA GABARITO,SEMPRE É ASSIM AQUI EM MANAUS, MAS BLZ VAMOS LA.

    Considere uma segunda sequência, formada a partir dos termos da primeira sequência com a seguinte composição, OU SEJA, VAMOS PEGAR O 6º TERMO DIVIDIR PELO 5 º TERMO, O 9º PELO 8 , 12º PELO 11º.

    6º =  −6

    5º =  −3

    6/3 = 2

    LOGO 2 SERA O 1º TERMO DA SEGUNDA SEQUENCIA, E ASSIM POR DIANTE, O LEAO JA TA MORTO!!!! 

     

  • Rapaz, uma questão dessa, em uma prova de 60 a 70 questões + discursiva em 4HORAS é pra fuder o cara..

    Melhor deixar em branco.. até acertei, mas foram 15 minutos pra me ligar das sequências..

  • Veja que para resolvermos a segunda parte da questão é preciso entendermos a lógica da primeira sequência. Note que esta primeira sequência é formada na verdade por três sequências diferentes intercaladas:

    1; −2; −2; 2; −3; −6; 3; −4; −12; 4; −5; −20; 5.

    Assim, veja que a sequência preta é simplesmente formada por números naturais em ordem crescente. A sequência vermelha começa no número -2, e os próximos números são gerados simplesmente subtraindo uma unidade do anterior. A sequência verde começa no -2 e, a partir daí, devemos começar subtraindo 4 unidades, depois 6 unidades, depois 8 unidades, e assim por diante.

    A segunda sequência é formada a partir dos termos da primeira sequência com a seguinte composição: quociente entre o 6º termo e o 5º termo; quociente entre o 9º termo e o 8º termo; quociente entre o 12º termo e o 11º termo; quociente entre o 15º termo e o 14º termo; quociente entre o 18º termo e o 17º termo; . . . Ou seja

    /5º, /8º, 12º/11º, 15º/14º, 18º/17º, ...

    Veja que a sequência que eu marquei em verde começa no número 6 continua sempre com a soma de três unidades. Já os números em preto começam em 5 e continuam sempre com a soma de três unidades também. Assim, continuando a escrever essa segunda sequência temos:

              /5º, /8º, 12º/11º, 15º/14º, 18º/17º, 21º/20º, 24º/23º, 27º/26º, 30º/29º, 33º/32º, 36º/35º

    Portanto, para obter o décimo termo da segunda sequência devemos dividir o 33º pelo 32º termo da primeira sequência. Voltando a esta sequência, podemos escrever seus demais termos:

    1; −2; −2; 2; −3; −6; 3; −4; −12; 4; −5; −20; 5; −6; −30; 6; −7; −42; 7; −8; −56; 8; −9; −72; 9; −10; −90; 10; −11; −110; 11; −12; −132; 12; −13; −156;

    Dividindo o 33º pelo 32º termo, temos: -132 / -12 = 11.

  • SEQUÊNCIA UM: 1 (1º termo); −2 (2º termo); −2 (3º termo); 2 (4º termo); −3 (5º termo); −6 (6º termo); 3 (7º termo); −4 (8º termo); −12 (9º termo); 4 (10º termo); −5 (11º termo); −20 (12º termo); 5 (13º termo)...

    SEQUÊNCIA DOIS: 6º termo / 5º termo (1º termo), 9º termo / 8º termo (2º termo), 12º termo / 11º termo (3º termo).

    Basta encontrar os 3 primeiros termos da SEQUÊNCIA DOIS e depois entender o padrão dela para chegar ao seu 10º termo.

    SEQUÊNCIA DOIS: -6/-3 (1º termo), -12/-4 (2º termo), -20/-5 (3º termo)...

    SEQUÊNCIA DOIS: 2 (1º termo), 3 (2º termo), 4 (3º termo), 5 (4º termo),6 (5º termo), 7 (6º termo), 8 (7º termo), 9 (8º termo), 10 (9º termo), 11 (10º termo)...

    O 10º termo da SEQUÊNCIA DOIS é o 11.

  • Não sei se é correto pensar desta maneira mas resolvi em menos de 1min da seguinte forma:

    Após a divisão dos termos dados pelo enunciado temos uma segunda sequência (2,3,4,....) com o 1º termo sendo 2 e aumentando de um em um, logo se somarmos até o décimo termo teremos o numero 11.

  • Não sei se é correto pensar desta maneira mas resolvi em menos de 1min da seguinte forma:

    Após a divisão dos termos dados pelo enunciado temos uma segunda sequência (2,3,4,....) com o 1º termo sendo 2 e aumentando de um em um, logo se somarmos até o décimo termo teremos o numero 11.


ID
2260942
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A razão entre as idades de Roberta e Renato é a mesma que a razão entre 3/5 e 2/3. A idade dos dois juntos, somadas, é menor que 60 anos, mas supera os 40 anos. O número de anos que Renato tem a mais que Roberta é igual a

Alternativas
Comentários
  • ROBERTA/RENATO = (3/5) / (2/3).

            (3/5) / (2/3) = (3/5) * (3/2) = 9/10.

            Assim, ROBERTA/RENATO = 9/10.

                     Isso significa que a cada 19 anos, 9 pertencem à ROBERTA e 10 ao RENATO.

                               Então, teremos o seguinte:

                                         19x2 = 38 (dos quais 18 são da ROBERTA e 20 são do RENATO). Contudo, 38 não está compreendido entre 40 e 60.

                                         19x3 = 57 (dos quais 27 são da ROBERTA e 30 são do RENATO). O 57 está comprendido entre 40 e 60 como exige a questão.

     

    Por fim, basta fazer 30 - 27 = 3 anos.

     

     

     

     

  • Ótima explicação marcelo.

    Obg!!!

  • Fiz diferente!

    A razão entre 3/5 e 2/3= 5/8 (aplicando a propriedade da soma dos antecendes está para a soma dos consequentes); se a razão entre Ro e Re é a mesma, então para cada 5 anos de Ro tem-se 8 para Re, diferença de 3 anos.

    Se tiver sido só coincidência, favor comentem.

    Força para nós

  • Pra tentar ajudar vc, Manuela Brasil.

     

    O enunciado do problema nos diz "A razão entre as idades de Roberta e Renato é a mesma que a razão entre 3/5 e 2/3".

     

    Quando nós temos "a razão entre A e B" isso é o mesmo que A/B (A dividido por B).

     

    Se nós tivéssemos "a razão entre B e A" seria o mesmo que B/A (B dividido por A).

     

    Voltando ao enunciado, é dito que "A razão entre as idades de Roberta e Renato é a mesma que a razão entre 3/5 e 2/3" o enunciado está nos dizendo o mesmo que "A IDADE DE ROBERTA DIVIDIDA PELA A IDADE DE RENATO é igual A 3/5 DIVIDIDO POR 2/3.

     

    Dito de outra forma RO/RE = 3/5:2/3.

     

    Vamos resolver a divisão de frações (lembra: a primeira multiplicada pelo inverso da segunda): 3/5 x 3/2 = 9/10.

     

    Logo sabemos que a razão entre as idades de Roberta e Renato é 9/10. Logo RO/RE = 9/10.

     

    Disso dá pra concluir que pra cada 9 anos de Roberta, Renato terá 10. Então, se Roberta tivesse 18 anos, Renato teria 20. Se Roberta tivesse 27 anos, Renato teria 30. Se Roberta tivesse 36 anos, Renato teria 40. Logo, a soma da idade deles só poderia ser 27 + 30 = 57, pois 57 é o único número entre 40 e 60 que resulta da soma da razão entre as idades deles.

     

    Nesse momento, para entender o 19, é necessário saber que a razão entre dois números descreve uma proporção entre eles. Assim,  se a razão entre Homens e Mulheres (H/M) de uma sala de aula é igual a 2/3, isso significa que, nessa sala, para cada 2 homens, há 3 mulheres. E a menor quantidade possível de alunos dessa sala, respeitando a proporção 2/3, é o número 5, pois 2+3=5. Se na sala houvesse 4 homens, teríamos obrigatoriamente 6 mulheres, pois 4 e 6 são os próximos números proporcionais de 2 e de 3 respectivamente. Logo, a quantidade de alunos da sala seria 10. Se tivéssemos 6 homens, teríamos 9 mulheres (com total de 15 alunos).

     

    Assim, se quiséssemos saber o número de alunos, sabendo que esse número está compreendido entre 17 e 23, bastaria multilplicarmos o 5 por um número que dê um resultado que esteja entre 17 e 22. Neste caso o número correto, seria o 4, pois 5x4=20.

     

    O mesmo raciocínio dos alunos serve para a soma das idades (9+10=19). Logo multiplicamos o 19 por um número que nos dê um resultado compreendido entre 40 e 60.

  • Marcelo Cardoso eh o cara!

  • Podemos escrever que:

    Roberta / Renato = (3/5) / (2/3)

    Ou seja,

    Roberta / Renato = (3/5) x (3/2)

    Roberta / Renato = 9/10

    Roberta = Renato x 9/10

    A diferença de idade deles é expressa por:

    Diferença de idades = Renato - Roberta

    Diferença de idades = Renato - Renato x 9/10

    Diferença de idades = Renato x 10/10 - Renato x 9/10

    Diferença de idades = Renato x 1/10

    Diferença de idades = Renato / 10

    Sabemos também que a soma das idades está entre 40 e 60 anos, ou seja,

    40 < Roberta + Renato < 60

    40 < Renato x 9/10 + Renato < 60

    40 < Renato x 9/10 + Renato x 10/10 < 60

    40 < Renato x 19/10 < 60

    400 < Renato x 19 < 600

    400/19 < Renato < 600/19

    (400/19)/10 < Renato/10 < (600/19)/10

    (400/19)/10 < Diferença de idades < (600/19)/10

    40/19 < Diferença de idades < 60/19

    2,1 < Diferença de idades < 3,1

    O único número inteiro entre 2,1 e 3,1 é o número 3. Assim, esta é a diferença de idades entre eles.

    Resposta: E

  • Que viagem foi essa, Flávia? rsrs. Só coincidência mesmo. até porque a razão é de 9/10, não de 5/8.


ID
2260945
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De 1 a 100 são 20 os múltiplos de x. De 1 a 50 são 7 os múltiplos de y. De 20 a 40 são z os múltiplos de 13. Sendo assim, o valor da expressão x . y − z é igual a

Alternativas
Comentários
  • 100/20 = 5; x=5

    50/7=7, com resto 1; y=7

    entre 20 e 40 são 2 os múltiplos de 13, 26 e 39, portanto, z=2

    Logo: x.y-z= 5.7-2=33. Resposta: D

  • De 1 a 100 são 20 os múltiplos de x. Dividindo 100 por 20 temos o resultado 5. Portanto, x = 5, pois temos 20 múltiplos de 5 no intervalo de 1 a 100.

    De 1 a 50 são 7 os múltiplos de y. Dividindo 50 por 7 temos resultado 7 e resto 1. Portanto, y = 7, pois temos sete múltiplos de 7 entre 1 e 50.

    De 20 a 40 são z os múltiplos de 13. Veja que neste intervalo os múltiplos de 13 são 26 e 39, ou seja, z = 2 múltiplos neste intervalo.

    Assim,

    x . y – z =

    5.7 – 2 =

    35 – 2 =

    33

    Resposta: D


ID
2260948
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma cidade, todos os engenheiros são casados e nem todos os médicos são solteiros. A partir dessa afirmação pode-se concluir que, nessa cidade,

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    A) A afirmação está errada, pois sabemos que todos os engenheiros são casados.

    B) Não podemos ter certeza dessa afirmativa.

    C) Há médicos que não são solteiros, já que alguns médicos são casados. CORRETA

    D) Está errada, pois todos os engenheiros são casados.

    E) Sem sentido nenhum.

    Foco nos estudos, nossa hora vai chegar!!!!

  • alguém poderia explicar detalhadamente

     

  • Como aqui não se pode colocar imagens, tente visualizar mentalmente ou desenhar. Lembrando que em questão de diagramas não podemos focar em apenas uma situação.


    O grupo dos ENGENHEIROS está contido no grupo dos CASADOS. Portanto, a questão nos informa que NÃO HÁ ENGENHEIROS QUE NÃO SEJAM CASADOS. Assim, eliminamos as letras A, D, E.

    Quando a questão informa que 'nem todos os médicos são solteiros', devemos em uma primeira situação colocar o grupo dos MÉDICOS em interseção com o dos SOLTEIROS, e em parte com o dos CASADOS, pois sabemos que existem médicos que não são solteiros. Em uma segunda situação, nada impediria pelo enunciado que a interseção do grupo dos MÉDICOS com o dos CASADOS também houvesse uma interseção com o dos ENGENHEIROS (veja que a questão não abordou esse ponto nas alternativas, mas poderia). Dessa forma, NÃO TEMOS COMO AFIRMAR QUE A MAIORIA DOS MÉDICOS SÃO CASADOS (eliminando a letra B) e restando apenas a letra C como correta: há médicos que não são solteiros.

  • Imagine os conjuntos dos engenheiros, dos médicos, e dos casados. Sabemos que todos os engenheiros fazem parte do conjunto dos casados. Já nem todos os médicos são solteiros, ou seja, alguns médicos fazem parte do conjunto dos casados. Temos um diagrama parecido com este:

    Analisando as afirmações:

    (A) há pelo menos um médico e um engenheiro que são solteiros.

    ERRADO, pois todos os engenheiros são casados.

    (B) a maioria dos médicos são casados.

    ERRADO, não temos informações para concluir se os médicos casados representam a maioria ou a minoria deles.

     

    (C) há médicos que não são solteiros.

    CORRETO, pois se nem todos os médicos são solteiros, isto significa que alguns não são solteiros.

     

    (D) nem todos os engenheiros são casados.

    ERRADO, foi dito que todos engenheiros são casados.

     

    (E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados.

    ERRADO, não foi dada nenhuma informação que permita fazer este tipo de avaliação.

    Resposta: C

  • Só eu acho a E certa?

    "alguns engenheiros divorciados foram considerados casados".

    Lógico, ora. Se na própria questão é dito que todos os engenheiros são casados. Se é engenheiro é casado.

  • Carlos, não deduza nada além do que lhe foi apresentado! Ninguém sabe se teve divórcio ou não...atente-se, somente, nas informações dadas!


ID
2260951
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As amigas são Catarina, Manuela e Vitória. As idades delas são 12, 13 e 14, não necessariamente nesta ordem. Os animais preferidos por elas são o gato, o cão e o peixe, também não necessariamente nessa ordem. A Catarina não tem 13 anos e gosta de cães. A apaixonada por peixe não é a Manuela que tem 12 anos. A partir dessas informações é possível concluir que

Alternativas
Comentários
  • Manuela tem 12 anos e não gosta de peixe (eliminamos as alternativas a,b)

    Catarina não tem nem 12 nem 13 anos, logo ela é a mais velha (14 anos) e gosta de cães (eliminamos a letra C)

    Vitória tem 13 anos. (eliminamos a letra E)

     

    Gabarito letra D

     

  • O primeira passo é eliminar alternativas com base nas informações mais simples fornecidas no enunciado.

    A questão nos afirma que Manuela tem 12 anos, logo podemos excluir a alternativa B.

    Outra afirmação é de que Catarina não tem 13 anos. Como ela também não tem 12 (12 é a Manuela), Catarina só pode ter 14 anos. Então aqui já encontramos a idades das 03 amigas:

    Manuela, 12 anos;

    Vitória, 13 anos por (exclusão);

    Catarina, 14 anos.

    Logo, a alternativa E também está errada.

    Também temos a informação de que Catarina gosta de cães. Com essa assertiva, vamos excluir as alternativas A e C, pois quem gosta de cães é a Catarina e ela não é a mais nova das três amigas.

    Nos sobrou a alternativa D que é nosso gabarito, pois a mais velha, Catarina, gosta de cães; e a mais nova, Manuela, não é apaixonada por peixe (informação dada pelo enunciado).

     

    http://rlmparaconcursos.blogspot.com.br/

  • Menina - Idade - Bicho

    Catarina - 14 - Cão 

    Manuela - 12 - Gato 

    Vitória - 13 - Peixe 

    Gabarito - D

  •           CATARINA         MANUELA         VITÓRIA

    12              NÃO                       SIM                       NÃO

    13              NÃO                       NÃO                     SIM

    14              SIM                         NÃO                     NÃO

    GATO       NÃO                       SIM                        NÃO

    CÃO          SIM                         NÃO                      NÃO

    PEIXE        NÃO                       NÃO                       SIM

  • Podemos montar a seguinte tabela com as informações do enunciado. Veja ela apresenta todas as possibilidades de combinação entre as amigas, suas idades e seus animais:

    Agora podemos analisar as demais informações fornecidas:

    - A Catarina não tem 13 anos e gosta de cães.

    - A apaixonada por peixe não é a Manuela que tem 12 anos.

    Colocando essas informações na nossa tabela, ficamos com:

    Veja que a única idade que sobrou para Catarina é 14 anos. Com isso, sobra apenas a idade de 13 anos para Vitória. Por fim, sobra apenas a idade de 12 anos para Manuela. Veja ainda que o único animal que sobrou para Manuela é o gato. Com isso, sobra apenas o peixe para Vitória. Ficamos então com a seguinte tabela:

    Analisando as alternativas de resposta:

    (A) Manuela tem 12 anos e .

    (B) Vitória tem e é a apaixonada por peixe.

    (C) A amiga que gosta de cães das três amigas.

    (D) A mais velha e a mais nova certamente não preferem o peixe.

    (E) Vitória tem .

    Veja que somente a alternativa D apresenta informações totalmente corretas.

    Resposta: D


ID
2260954
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tem o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam à erradicação do analfabetismo; à universalização do atendimento escolar; à melhoria da qualidade do ensino; à formação para o trabalho, à promoção humanística, científica e tecnológica do País e ao estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.

Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil (CF/88), estes objetivos devem estar previstos

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C (Art. 214 da CF)

    Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

    I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)


ID
2260957
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Processo de aprendizado e de luta política que não se circunscreve aos limites da prática educativa, mas vislumbra, nas especificidades dessa prática social e de sua relativa autonomia, a possibilidade de criação de canais de efetiva participação e de aprendizado do “jogo” democrático e, consequentemente, do repensar das estruturas de poder autoritário que permeiam as relações sociais e, no seio dessas, as práticas educativas.

Estas ideias referem-se ao princípio constitucional

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Constituição Federal de 1988:

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    (...)

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    “Um processo de aprendizado e de luta política que não se circunscreve aos limites da prática educativa mas vislumbra, nas especificidades dessa prática social e de sua relativa autonomia, a possibilidade de criação de canais de efetiva participação e de aprendizado do 'jogo' democrático e, conseqüentemente, do repensar das estruturas de poder autoritário que permeiam as relações sociais e, no seio dessas, as práticas educativas” (DOURADO apud FERREIRA, 2006, p. 79). 

    FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.). Gestão Democrática da Educação: Atuais tendências, novos desafios. 5. ed. São Paulo, Cortez, 2006.

  • Ideologização de um princípio Constitucional sendo utilizada num Concurso Público! E ainda dizem que o projeto Escola Sem Partido está errado, ledo engano...

  • Dário José falou pouco mas falou bobagem.

    Parabéns!

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;   

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.   


ID
2260960
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).

A Lei destaca um entendimento amplo da função social da educação, quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Art. 1º § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

  • trabalho e à prática social, são palavra chaves para a resolução de muitas questões.

  • Pessoal, alguém poderia por favor mostrar pra mim o erro da B? Caso alguém o escreva aqui, peço por gentileza que me mande uma mensagem inbox informando. Obrigado!


ID
2260963
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).
A avaliação deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Isto possibilita a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    art. 24 - V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

  • art. 24 - V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

  • Alternativa A.

    verificação do rendimento escolar.


ID
2260966
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).
Os Estados incumbir-se-ão de definir com os municípios formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C
     

    Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:

    II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;

  • Essa questão atira para vários lados. Hehe... Mas não é algo que possa nos amedrontar! A nossa tarefa aqui é saber que os estados devem definir formas de colaboração com os municípios para a oferta do ensino fundamental e, para isso, deverá dividir as responsabilidades de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público (art. 10, II).

    No mais, você precisaria perceber que a oferta de ensino fundamental regular atende crianças e jovens de 6 a 14 anos. Quanto ao FUNDEB e IDEB, caso necessário – a depender de edital específico – trataremos destes assuntos no futuro.

    GABARITO: alternativa “c”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    Essa questão atira para vários lados. Hehe... Mas não é algo que possa nos amedrontar! A nossa tarefa aqui é saber que os estados devem definir formas de colaboração com os municípios para a oferta do ensino fundamental e, para isso, deverá dividir as responsabilidades de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público (art. 10, II).

    No mais, você precisaria perceber que a oferta de ensino fundamental regular atende crianças e jovens de 6 a 14 anos. Quanto ao FUNDEB e IDEB, caso necessário – a depender de edital específico – trataremos destes assuntos no futuro.

    GABARITO: alternativa “c”


ID
2260969
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Decreto nº 5.154/2004 estabelece que a educação profissional será desenvolvida por meio de cursos e programas de
I. qualificação profissional, inclusive formação inicial e continuada de trabalhadores.
II. educação de jovens e adultos, à distância para os alunos fora da faixa etária ideal.
III. educação profissional técnica de nível médio.
IV. educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.
V. formação de nível fundamental e médio presenciais.
Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b

      Art. 1o  A educação profissional, prevista no art. 39 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, será desenvolvida por meio de cursos e programas de:

            I - qualificação profissional, inclusive formação inicial e continuada de trabalhadores;       (Redação dada pelo Decreto nº 8.268, de 2014)

            II - educação profissional técnica de nível médio; e

            III - educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação


ID
2260972
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tendo em vista a Resolução nº 06/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, considere:
I. relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante.
II. trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular.
III. articulação da Educação Básica com o Ensino Profissional, na perspectiva da aquisição de saberes específicos, visando produção e eficiência no desenvolvimento social do país.
IV. interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular.
Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resolução nº 06/2012

    Capítulo II

    Princípios Norteadores

    Art. 6º São princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

     

    I - relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante;

    III - trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular;

    IV - articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, na perspectiva da integração entre saberes específicos para a produção do conhecimento e a intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio pedagógico;

    VII - interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular; 

  • Gabarito:D


ID
2260975
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, considere:
I. Articula-se com o Ensino Superior e suas modalidades sequenciais, incluindo a educação a distância, e com as dimensões da tecnologia e da ciência.
II. Tem como seu objetivo fundamental a preparação do indivíduo para o mercado de trabalho.
III. A Educação de Jovens e Adultos deve articular-se, preferencialmente, com a Educação Profissional e Tecnológica, propiciando, simultaneamente, a qualificação profissional e a elevação dos níveis de escolaridade dos trabalhadores.
IV. Um dos princípios visa ao reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas, quilombolas e populações do campo.
V. Sensibiliza os alunos para o empreendedorismo.
Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Articula-se com o Ensino Superior e suas modalidades sequenciais, incluindo a educação a distância, e com as dimensões da tecnologia e da ciência.

    Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

    Art. 4º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, articula-se com o Ensino Médio e suas diferentes modalidades, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA), e com as dimensões do trabalho, da tecnologia, da ciência e da cultura.

     

    II. Tem como seu objetivo fundamental a preparação do indivíduo para o mercado de trabalho.

    Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

    Art. 5º Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio têm por finalidade proporcionar ao estudante conhecimentos, saberes e competências profissionais necessários ao exercício profissional e da cidadania, com base nos fundamentos científico-tecnológicos, socio-históricos e culturais.

     

    III. A Educação de Jovens e Adultos deve articular-se, preferencialmente, com a Educação Profissional e Tecnológica, propiciando, simultaneamente, a qualificação profissional e a elevação dos níveis de escolaridade dos trabalhadores.

    Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

    Art. 4º (...) Parágrafo único. A Educação de Jovens e Adultos deve articular-se, preferencialmente, com a Educação Profissional e Tecnológica, propiciando, simultaneamente, a qualificação profissional e a elevação dos níveis de escolaridade dos trabalhadores.

     

    IV. Um dos princípios visa ao reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas, quilombolas e populações do campo.

    Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

    Capítulo II
    Princípios Norteadores
    Art. 6º São princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
    XI - reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas, quilombolas e populações do campo;

     

    V. Sensibiliza os alunos para o empreendedorismo.

    Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio:

    Art. 14 Os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio devem proporcionar aos estudantes:
    VI - fundamentos de empreendedorismo, cooperativismo, tecnologia da informação, legislação trabalhista, ética profissional, gestão ambiental, segurança do trabalho, gestão da inovação e iniciação científica, gestão de pessoas e gestão da qualidade social e ambiental do trabalho.

    (Faz propor mas não sensibiliza, comove ou emociona)

     

     

    Gabarito: D

  • Mais fracasso escolar e social por longos anos com essas diretrizes aí.


ID
2260978
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação à organização curricular da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, os cursos são organizados por eixos tecnológicos ou em uma ou mais ocupações, que constam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 12 Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio são organizados por eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instituído e organizado pelo Ministério da Educação ou em uma ou mais ocupações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

  • Resolução nº 06/2012- Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

    Capítulo II

    Organização Curricular

    Art. 12 Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio são organizados por eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instituído e organizado pelo Ministério da Educação ou em uma ou mais ocupações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).


ID
2260981
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, por itinerário formativo, entende-se

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    .

    Art. 3º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio, podendo a primeira ser integrada ou concomitante a essa etapa da Educação Básica.

    § 3º Entende-se por itinerário formativo o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta da Educação Profissional pela instituição de Educação Profissional e Tecnológica, no âmbito de um determinado eixo tecnológico, possibilitando contínuo e articulado aproveitamento de estudos e de experiências profissionais devidamente certificadas por instituições educacionais legalizadas.


ID
2260984
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Parecer CNE/CEB nº 11/2012, o estágio profissional supervisionado, obrigatório ou não é “ato educativo escolar, supervisionado e desenvolvido no ambiente de trabalho” e faz parte

Alternativas
Comentários
  • a) do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.


ID
2260987
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A contribuição social do salário-educação previsto pela CF/88, diz respeito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Segue artigo da CF indicando:

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

        § 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

        § 2º Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

        § 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.

        § 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

        § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

        § 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

  • O salário-educacão é uma fonte adicional de financiamento da educação!!!

  • A uma fonte adicional de financiamento à educação básica pública


ID
2260990
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a CF/88, os Estados e o Distrito Federal atuarão, prioritariamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra      B

  • Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    [...]

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. 

  • Alternativa B.

    nos ensinos fundamental e médio.


ID
2260993
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Educação Profissional Técnica de Nível Médio será desenvolvida

Alternativas
Comentários
  • No artigo 4 do decreto 5.154..defini-se como opçoes as formas integrais, concomitantes e subsequente....

    Desta forma a alternativa c tambem esta correta, porem o gabarito é a letra E

  • A Educação Profissional Técnica de Nível Médio será desenvolvida nas formas:

    I. Articulada ao Ensino médio; e

    II. Subsequente, para quem já tenha concluído o Ensino médio. 

  •  e)

    articulada com o Ensino Médio e subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o Ensino Médio.


ID
2260996
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas (Lei nº 1.762/1986), o interstício para a promoção horizontal é, em meses, igual a

Alternativas
Comentários
  •                                         SEÇÃO III - DA PROMOÇÃO 

    Art. 20 - O interstício (intervalo) para  a promoção horizontal será de dezoito meses.

  • Promoção horizontal - 18 meses

    Promoção vertical - 24 meses


ID
2260999
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo organizacional optou por desenvolver um método tradicional de avaliação de desempenho para a empresa em que presta serviços. Para tanto, fez uso do método das escalas gráficas. Durante o processo de elaboração desse sistema os fatores de avaliação foram selecionados e o formulário confeccionado. Cada fator de desempenho foi dimensionado para retratar um desempenho fraco ou insatisfatório até um desempenho ótimo ou excelente. Entre esses extremos a alternativa selecionada pelo psicólogo para ser utilizada foi a das escalas gráficas descontínuas em que a posição das marcações

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Escalas gráficas descontínuas: São aquelas em que as posições são previamente fixadas e descritas devendo o avaliador escolher uma delas.

     

    Escalas gráficas contínuas: São aquelas em que apenas os dois pontos extremos são definidos, e a avaliação do desempenho poderá se situar em qualquer ponto da linha que os une. No caso, há um limite mínimo e um limite máximo de variação do fator de avaliação, e a avaliação pode ser feita em qualquer ponto dessa amplitude de variação.

     

    Vale a pena ler esse material: http://marcoarbex.files.wordpress.com/2011/03/chiavenato_desempenho-humano-nas-empresas_cap-4.pdf

     

  • Letra C


    MÉTODO DA ESCALA GRÁFICA

     

    Este é o método de avaliação mais utilizado e divulgado e sua aplicação requer uma multiplicidade de cuidados, a fim de neutralizar a
    subjetividade e o pré-julgamento do avaliador que podem provocar interferência no resultado. Utiliza um formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fatores de avaliação de desempenho e as colunas representam os graus de avaliação daqueles fatores. Os fatores são selecionados para definir em cada pessoa as qualidades a serem avaliadas. Cada fator é definido com uma descrição simples e objetiva para não haver distorções. Geralmente, utilizam-se três, quatro ou cinco graus de variação (ótimo, bom, regular, irregular e fraco) para cada fator.

     

    Existem três alternativas de escalas gráficas:


     Escalas gráficas contínuas – nesse tipo apenas os dois pontos extremos são definidos e entre os pontos existe uma linha, podendo a avaliação do desempenho se situar em qualquer ponto da linha que os une.

    Insatisfeito |______________________________| Excelente

     

     

     

     Escalas Gráficas semicontínuas – se diferencia da continuada devido a inclusão de pontos intermediários definidos entre os pontos extremos de escala a fim de facilitar a avaliação.

                      1                    2                    3                 4               

    Insatisfeito |__________|___________|_________| Excelente

     

             

     

    Escalas gráficas descontínuas a posição das marcações já está previamente fixada e descrita e o avaliador terá de escolher uma delas para avaliar o desempenho do avaliado.

                       1                    2                     3                   4               

                       |__________|___________|_________| 

       Insatisfeito                Regular               Bom            Excelente

     

    Vantagens do método das escalas gráficas:


     Permite aos avaliadores um instrumento de avaliação de fácil entendimento e avaliação simples.


     Permite uma visão integrada e resumida dos fatores de avaliação, ou seja, das características do desempenho mais realçadas pela empresa e a situação de cada empregado diante delas; e


     Proporciona pouco trabalho ao avaliador no registro de avaliação.

     

    Desvantagens do método das escalas gráficas:


     Não permite muita flexibilidade ao avaliador que deve ajustar-se ao instrumento e não as características do avaliado;


     É sujeito a distorções e interferências pessoais dos avaliadores, que tendem a generalizar sua apreciação sob os subordinados para todos os fatores de avaliação. Cada pessoa percebe e interpreta as situações segundo seu “campo psicológico”. Esta interferência subjetiva e pessoal de ordem emocional e psicológica releva alguns avaliados ao halo effect ou efeito da estereotipação 


     Tende a rotinizar e bitolar os resultados das avaliações;


     Necessita de procedimentos matemáticos e estatísticos para corrigir distorções e influencia pessoal dos avaliadores.


     Tende a apresentar resultados exigentes para todos os seus subordinados.

     

    Prof. LILIAN

    Bons estudos !

  • Escalas gráficas descontínuas; consistem em escalas em que a posição das marcações já está previamente fixada e descrita e o avaliador
    terá de escolher uma delas para avaliar o desempenho do avaliado. Todos os exemplos que daremos a seguir serão de escalas gráficas
    descontínuas.

  • Tipos de escalas gráficas

     Escalas gráficas contínuas – nesse tipo apenas os dois pontos extremos são definidos e entre os pontos existe uma linha, podendo a avaliação do desempenho se situar em qualquer ponto da linha que os une.

    Insatisfeito |______________________________| Excelente

     

     

     

     Escalas Gráficas semicontínuas – se diferencia da continuada devido a inclusão de pontos intermediários definidos entre os pontos extremos de escala a fim de facilitar a avaliação.

             1           2           3          4        

    Insatisfeito |__________|___________|_________| Excelente

     

         

     

     Escalas gráficas descontínuas – a posição das marcações já está previamente fixada e descrita e o avaliador terá de escolher uma delas para avaliar o desempenho do avaliado.

             1           2            3           4        

              |__________|___________|_________| 

      Insatisfeito         Regular        Bom       Excelente


ID
2261002
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em um encontro de coaching, um psicólogo organizacional optou por utilizar o modelo G.R.O.W. definido por Sir John Whitmore, e descrito no seu livro Coaching for Perfomance (1996). G.R.O.W. é um acrônimo de Goal − Reality − Options − What/Wrap up.

Por meio da utilização de perguntas poderosas, o psicó- logo organizacional conduzirá seu cliente a passar pelos vários passos do método GROW. A pergunta poderosa que se refere à dimensão What/Wrap up é:

Alternativas
Comentários
  • Em um encontro de coaching, um psicólogo organizacional optou por utilizar o modelo G.R.O.W. definido por Sir John Whitmore, e descrito no seu livro Coaching for Perfomance (1996). G.R.O.W. é um acrônimo de Goal − Reality − Options − What/Wrap up.

    Por meio da utilização de perguntas poderosas, o psicó- logo organizacional conduzirá seu cliente a passar pelos vários passos do método GROW. A pergunta poderosa que se refere à dimensão What/Wrap up é:

    O que poderá favorecer a concretização desses passos/ações?

  • Goal (Meta): é imprescindível definir não só a meta da sessão, mas também no curto e longo prazos. É onde o coachee quer chegar;

    Reality (Realidade): explorar a situação atual, identificar de onde o coachee está partindo, qual é seu ponto A;

    Options (Opções): explorar estratégias alternativas ou cursos de ação, quais são os possíveis caminhos que o coachee irá utilizar para chegar à meta;

    What/Wrap up/When/Whom/Will: o QUE deve ser feito, QUANDO, por QUEM, e a MOTIVAÇÃO de fazer, o plano de ação.

     

    Recomendo olhar a imagem: http://scienceblogs.com.br/cientistasa/files/2014/12/GROW1.jpg

     

    Fonte: http://questaodecoaching.com.br/2014/07/07/modelo-grow/

  • – Goal (Meta): é imprescindível definir não só a meta da sessão, mas também no curto e longo prazos. É onde o coachee quer chegar;

    – Reality (Realidade): explorar a situação atual, identificar de onde o coachee está partindo, qual é seu ponto A;

    – Options (Opções): explorar estratégias alternativas ou cursos de ação, quais são os possíveis caminhos que o coachee irá utilizar para chegar à meta;

    – What/Wrap up/When/Whom/Will: o QUE deve ser feito, QUANDO, por QUEM, e a MOTIVAÇÃO de fazer, o plano de ação. O que poderá favorecer a concretização desses passos/ações?


ID
2261005
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A abordagem estratégica do comportamento organizacional envolve organizar e administrar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Hitt, Miller e Colella (2007): “o comportamento organizacional envolve as ações de indivíduos e grupos em um contexto organizacional. A administração do comportamento organizacional concentra-se em conquistar, desenvolver e aplicar o conhecimento e as competências das pessoas”.

    Os autores elucidam que a abordagem estratégica de comportamento organizacional envolve organizar e administrar o conhecimento e as competências das pessoas, de maneira eficaz, de modo a programar a estratégia da organização e conquistar a vantagem competitiva.

    https://taisbrenner.files.wordpress.com/2010/03/comportamento_organizacional.ppt.

     

  • Qual o erro da B?

  • O erro da B é omitir a EFICÁCIA

    B )todo o capital humano da empresa para que possa orientá-los a dirigirem seu potencial para a conquista dos resultados estabelecidos pela empresa.

  • Continuei sem entender porque a B está errada =(

  • A abordagem estratégica do comportamento organizacional envolve organizar e administrar o conhecimento e as competências das pessoas de maneira eficaz para implementar a estratégia da organização e conquistar vantagem competitiva. Em outras palavras, a abordagem estratégica do comportamento organizacional refere-se à maneira como a gestão de pessoas deve contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais simultaneamente para o alcance dos objetivos individuais dos funcionários. Ou seja, busca alinhar a função da gestão de pessoas com a com os objetivos e estratégias organizacionais mais amplos. Como a GP pode contribuir para a estratégia organizacional?

     

    Como podem observar, está claro que a abordagem estratégica do comportamento organizacional deve atender ao mesmo tempo às duas condições1. o alcance dos objetivos da organização e 2. o alcance dos objetivos individuais. Assim, o erro da alternativa B que muitos marcaram como certa consiste justamente em "orientá-los a dirigirem seu potencial para a conquista dos resultados estabelecidos pela empresa." Mas e quanto aos objetivos individuais? 

     

    Ok, mas a alternativa D também não fala em objetivos individuais. Contudo, ela afirma em implementar a estratégia da organização, o que inclui ambos objetivos sem excluir ou privilegiar um especificamente

     

    -------------------

    Gabarito: D

  • O erro da letra B consiste no fato que muitos interpretam "capital humano" como sinônimo de um conjunto de pessoas. Errado!

    Capital Humano não é um blocão de gente! kkkkk...

    Capital humano é o conjunto de conhecimento, habilidades e atitudes que favorecem a realização de trabalho de modo a produzir valor econômico. São os atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação, perícia e experiência.

    Portanto, Capital humano são atributos! Dito isso, releia a alternativa B: A abordagem estratégica do comportamento organizacional envolve organizar e administrar todo o capital humano da empresa para que possa orientá-los a dirigirem seu potencial para a conquista dos resultados estabelecidos pela empresa.

    Agora responde: Podemos orientar atributos? Dirigí-los? 

     

  • Abordagem estratégica do comportamento organizacional

    Envolve organizar e administrar o conhecimento e as competências das pessoas de maneira eficaz para implementar a estratégia da organização e conquistar vantagem competitiva

    Hitt, Miller e Colella (2007): “o comportamento organizacional envolve as ações de indivíduos e grupos em um contexto organizacional. A administração do comportamento organizacional concentra-se em conquistar, desenvolver e aplicar o conhecimento e as competências das pessoas”.

    Os autores elucidam que a abordagem estratégica de comportamento organizacional envolve organizar e administrar o conhecimento e as competências das pessoas, de maneira eficaz, de modo a programar a estratégia da organização e conquistar a vantagem competitiva.

    Livro: Comportamento Organizacional - Uma abordagem Estratégica (Michael A. Hitt, C. Chet Miller, Adriene Colella


ID
2261008
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A seleção é um processo de comparação entre duas variáveis: os critérios da organização e o perfil das características dos candidatos que se apresentam. A primeira variável (critérios da organização) é fornecida

Alternativas
Comentários
  • Letra E
     

    A melhor maneira de conceituar seleção é representá-la como uma comparação entre duas variáveis: de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido e, de outro lado, o perfil das características dos candidatos que se apresentam para disputá-lo. A primeira variável é fornecida pela descrição e análise do cargo, enquanto a segunda é obtida por meio de aplicação das técnicas de seleção. A primeira variável será denominada X e a segunda variável Y.

    Quando X é maior que Y, dizemos que o candidato não atinge as condições ideais para ocupar um determinado cargo e, portanto, é rejeitado para aquele cargo.

    Quando X e Y são iguais, dizemos que o candidato reúne as condições ideais para tanto e, portanto, é aprovado.

    Quando a variável Y for maior do que X, o candidato reúne mais do que as condições exigidas pelo cargo e, portanto, torna-se superdotado para aquele cargo.

     

    Seleção como um processo de decisão e escolha:

    Após a comparação entre as características exigidas pelo cargo e as características oferecidas pelos candidatos, pode acontecer que vários destes apresentem condições aproximadamente equivalentes para serem indicados para ocupar o cargo. O órgão de seleção não pode impor ao órgão requisitante a aceitação dos candidatos aprovados no processo de comparação. Pode apenas prestar o serviço especializado, aplicar as técnicas de seleção e recomendar aqueles candidatos que julgar mais adequados ao cargo. No entanto, a decisão final de aceitar ou rejeitar os candidatos é sempre de responsabilidade do órgão requisitante.

     

    Modelo de colocação, seleção e classificação de candidatos:

    A seleção de pessoal comporta três modelos de tratamento, a saber:

    Modelo de colocação;

    Modelo de seleção;

    Modelo de classificação.

     

    O modelo de classificação é superior aos modelos de colocação e de seleção, pois aproveita os candidatos disponíveis, permite maior eficiência do processo seletivo por envolver a totalidade de cargos vacantes a serem preenchidos e proporciona redução dos custos operacionais por evitar duplicidade de comparações ou repetição de despesas com o processo.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAVBMAF/gestao-pessoas?part=6

    Bons estudos !!! Persistam sempre !

  • Seleção e comparação de variáveis

    1- requisitos do cargo a ser preenchido/critérios da organização

    --> obtidos através da descrição e análise do cargo ou das competências requeridas

    2- perfil das características dos candidatos

    --> obtida por meio de aplicação das técnicas de seleção

    A seleção é um processo de comparação entre duas variáveis: os critérios da organização e o perfil das características dos candidatos que se apresentam. A primeira variável (critérios da organização) é fornecida pela descrição e análise do cargo ou das competências requeridas


ID
2261011
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O comportamento de liderança, caracterizado por ações que têm como objetivo manter uma boa harmonia entre o líder e seu superior, e influenciar esse superior a agir favoravelmente em benefício dos membros do grupo subordinado àquele líder, é denominado, liderança

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    LIDERANÇA COM INFLUÊNCIA ASCENDENTE
     

    É o comportamento caracterizado por ações que têm como objetivo manter uma boa harmonia entre o líder e seu superior e influenciar o superior para que aja favoravelmente em benefício dos membros do grupo colaborador ao líder.


    Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/o-sucesso-de-lideranca-nas-organizacoes/49576#ixzz51heFRLpk

  • Liderança com influência ascendente. De baixo pra cima. Letra B
  • LIDERANÇA COM INFLUÊNCIA ASCENDENTE (de baixo para cima)

     

    É o comportamento caracterizado por ações que têm como objetivo manter uma boa harmonia entre o líder e seu superior e influenciar o superior para que aja favoravelmente em benefício dos membros do grupo colaborador ao líder.


ID
2261014
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Durante um Programa de Treinamento para Lideranças, um psicólogo organizacional apresentou uma classificação de liderança proposto por Robert Blake e Jane Mouton, conhecida como grade gerencial. Ao falar sobre o modelo, informou aos participantes sobre duas dimensões do comportamento do líder, definidas por esses autores: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção. A preocupação com a produção é uma dimensão semelhante aos estilos de comportamento de liderança

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Teoria do Grid Gerencial - Blake e Mouton

     

    Os autores apresentaram vários modos de usar autoridade ao exercer a liderança através do Grid Gerencial. Esta representação possui duas dimensões: preocupação com a produção e preocupação com as pessoas.

    O Grid Gerencial é baseado nos estilos "preocupação com as pessoas" e "preocupação com a produção" (Teoria Bidimensional). Ele é composto por dois eixos: horizontal (preocupação com a produção) e vertical (preocupação com as pessoas). O Grid não mostra os resultados, mas fatores dominantes no pensamento de um líder a respeito de como obter resultados.

     

    Posição 1.1 ("Empobrecida”): aqui o emprego do esforço é o mínimo necessário para que o trabalho seja executado e é também o esforço suficiente para permanecer como membro da organização.

     

    Posição 1.9 ("Clube Campestre"): a atenção concentrada nas necessidades das pessoas leva a uma atmosfera agradável e um confortável ritmo de trabalho.

     

    Posição 5.5 ("Gerência de meio de caminho"): um adequado desempenho organizacional pode ser obtido por um equilíbrio entre o atendimento das necessidades das pessoas, a manutenção do moral satisfatório e a necessidade de obtenção de resultados.

     

    Posição 9.1 ("Gerenciamento de tarefas"): a eficiência dos liderados é decorrente da organização das condições de trabalho, de tal forma que o fator humano interferirá em grau mínimo.

     

    Posição 9.9 ("Gerência de Equipe"): os resultados do trabalho provém do empenho pessoal. O comprometimento de todos leva a uma interdependência e à criação de um relacionamento confiante e respeitoso.

  • "A preocupação com a produção é uma dimensão semelhante aos estilos de comportamento de liderança centrada no estabelecimento de estruturas e de liderança centrada na tarefa."

    Teoria do Grid Gerencial - Blake e Mouton

     

    Os autores apresentaram vários modos de usar autoridade ao exercer a liderança através do Grid Gerencial. Esta representação possui duas dimensões: preocupação com a produção e preocupação com as pessoas.

    O Grid Gerencial é baseado nos estilos "preocupação com as pessoas" e "preocupação com a produção" (Teoria Bidimensional). Ele é composto por dois eixos: horizontal (preocupação com a produção) e vertical (preocupação com as pessoas). O Grid não mostra os resultados, mas fatores dominantes no pensamento de um líder a respeito de como obter resultados.

     

    Posição 1.1 ("Empobrecida”): aqui o emprego do esforço é o mínimo necessário para que o trabalho seja executado e é também o esforço suficiente para permanecer como membro da organização.

     

    Posição 1.9 ("Clube Campestre"): a atenção concentrada nas necessidades das pessoas leva a uma atmosfera agradável e um confortável ritmo de trabalho.

     

    Posição 5.5 ("Gerência de meio de caminho"): um adequado desempenho organizacional pode ser obtido por um equilíbrio entre o atendimento das necessidades das pessoas, a manutenção do moral satisfatório e a necessidade de obtenção de resultados.

     

    Posição 9.1 ("Gerenciamento de tarefas"): a eficiência dos liderados é decorrente da organização das condições de trabalho, de tal forma que o fator humano interferirá em grau mínimo.

     

    Posição 9.9 ("Gerência de Equipe"): os resultados do trabalho provém do empenho pessoal. O comprometimento de todos leva a uma interdependência e à criação de um relacionamento confiante e respeitoso.

  • Comentário

    Como eu te disse na teoria, muitos autores descrevem quase a mesma coisa com nomes diferentes, rsrsrs. Então, para fins de entendimento da matéria, podemos tomar como praticamente sinônimos os termos liderança centrada nas pessoas e liderança focada nos relacionamentos, assim como também são semelhantes os termos líder focado na produção, líder focado nas tarefas e líder com foco em resultados. Portanto, gabarito letra c).

    Gabarito: C

  • (1,1) GESTÃO EMPOBRECIDA: Esforço mínimo para que o trabalho seja feito é adequado para sustentar a qualidade dos membros da organização.

    (1,9) GESTÃO COUNTRY CLUB: Atenção cuidadosa às necessidades das pessoas para haver relacionamentos confortáveis e amigáveis.

    (5,5) GESTÃO MEIO-TERMO: Equilibro da necessidade de realizar o trabalho enquanto se mantém a disposição das pessoas em um nível satisfatório.

    (9,1) GESTÃO AUTORIDADE-OBEDIÊNCIA: A eficiência nas operações resulta de arranjar condições de trabalho de tal maneira que os elementos humanos interfiram a um grau mínimo.

    (9,9) GESTÃO DE EQUIPE: A interdependência através de um interesse em comum no propósito da organização leva a relações de confiança e respeito.

    Essa teoria além das dimensões de preocupação com as pessoas e com a produção, também inclui a questão da MOTIVAÇÃO...permitindo mais dois estilos de liderança: A GESTÃO PATERNALSTA, onde recompensas e aprovações são concedidas às pessoas como reconhecimento pela lealdade e pela obediência, o fracasso em cumprir acarreta punição. E a GESTÃO OPORTUNISTA, onde as pessoas se adaptam a qualquer estilo da grade necessário para se obter vantagem. O desempenho ocorre de acordo com um sistema de ganho egoísta. Só há esforço se houver, em contrapartida, uma vantagem pessoal.

    Fonte: FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL DE JAMES L. BOWDITCH E ANTHONY F. BUONO.


ID
2261017
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A comunicação dentro das organizações pode ocorrer em qualquer uma de três direções: de cima para baixo, de baixo para cima ou

Alternativas
Comentários
  • Comunicação: horizontal, crescente ou decrescente.

  • ✿ Fluxos de Comunicação ✿

    A transmissão de uma mensagem é executada através de processos, assim esta é composta por vários tipos de como deve e pode ser transmitida, são os chamados fluxos de comunicação, estes fluxos são a classificação de como a informação está sendo passada, e como o receptor recebe a mensagem. Deste modo, segundo Matos (2014), temos cinco fluxos que constituem as maneiras e formas que a comunicação pode ser transmitida dentro das organizações:

    ▪ Descendente: São as mensagens e informações que saem do topo decisório e descem até as bases. É o tipo de comunicação vertical, isto é, de cima para baixo em direção descendente. É a comunicação oficial (falada, impressa ou eletrônica) que transmite normas, procedimentos, atribuições, politicas instruções, estratégias e planos, objetivo e metas, praticas organizacionais, notícias institucionais, enfim, é a comunicação que emana dos cargos diretivos e gerenciais, voltada para o corpo funcional da organização.

    ▪ Ascendente: É a comunicação que se processa das bases de direção aos níveis mais elevados da hierarquia organizacional. Podem ser opiniões, criticas, elogios ou reclamações dos colaboradores, expressadas por meio de reuniões e conversações formais e informais das lideranças com suas equipes, por meio de caixas de sugestões ou pesquisa de clima organizacional.

    ▪ Horizontal (Lateral): É a comunicação realizada entre colegas de trabalho de um mesmo nível hierárquico. Quando a comunicação se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível, entre executivos do mesmo nível ou entre quaisquer pessoas que estão em um nível horizontal equivalente dentro da organização. A comunicação é intra ou enter (departamental).

    ▪ Transversal (Diagonal): Nas organizações mais modernas (descentralizadas e flexíveis), nas quais a gestão é mais participativa e integrada, as pessoas interagem mais, o que permite o fluxo de comunicações entre diferentes níveis hierárquicos e também perpassando fronteiras setoriais (entre diferentes seções ou departamentos). Percebe-se uma mistura dos efeitos citados para a comunicação vertical e horizontal.

    ▪ Circular: Esse fluxo de comunicação é mais presente na organização de pequeno porte é extremamente informal, onde as informações circulam indistintamente entre todos os níveis de sua estrutura funcional.

    ➥ Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração 


ID
2261020
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A tecnologia também possibilita que as organizações e seus membros se comuniquem com tipos de público novos e variados. Os blogs são páginas da internet utilizados para estabelecer uma comunicação

Alternativas
Comentários
  • Em termos organizativos a comunicação assume um caráter mais formal ou informal, embora não se possa delimitar com exatidão a sua fronteira. Leia-se o formal como tudo o que é planejado e que constitui objeto de um acordo e o informal como as relações espontâneas e flexíveis entre os membros da organização, orientados por sentimentos e interesses pessoais ou de grupo. 

    A comunicação informal distingue-se da formal porque, enquanto esta é estruturada e imposta, a informal é espontânea, criada livremente, a partir da proximidade, afetividade e interdependência, coexistindo com o sistema formal, no sentido de satisfazer uma necessidade à qual este não responde. 

     

     


ID
2261023
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A abordagem que procura fazer aproximações da ergonomia ao estudo das exigências afetivas das tarefas, aponta que a ergonomia dá fundamental contribuição para que os trabalhadores possam desenvolver e expressar afetos positivos e para explicar

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: "D" - quando e porque eles sofrem.


ID
2261026
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Pedro desenvolveu uma carreira rápida na empresa em que trabalha, porém, no último ano, passou a questionar os próprios valores e a não acreditar que está fazendo algo importante. Passou a se sentir deprimido, frustrado e a apresentar perda de produtividade. De um tempo para cá, sente falta de feedback positivo sobre seu desempenho e não se sente mais realizado no trabalho. Pedro atingiu o estágio mais grave (mais severo) de estresse, que corresponde

Alternativas
Comentários
  • Pedro desenvolveu uma carreira rápida na empresa em que trabalha, porém, no último ano, passou a questionar os próprios valores e a não acreditar que está fazendo algo importante. Passou a se sentir deprimido, frustrado e a apresentar perda de produtividade. De um tempo para cá, sente falta de feedback positivo sobre seu desempenho e não se sente mais realizado no trabalho. Pedro atingiu o estágio mais grave (mais severo) de estresse, que corresponde ao esgotamento


ID
2261029
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Síndrome de Burnout é composta por alguns elementos, dentre eles, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  e) despersonalização. 

    Burnout = síndrome multidimensional, que se constitui como uma maneira de enfrentar, mesmo que de forma inadequada, a cronificação do estresse ocupacional quando estratégias de enfrentamento falham. "Síndrome do esgotamento profissional ".

    Três características básicas: - exaustão emocional; despersonalização; baixo comprometimento

  • Burnout = síndrome multidimensional, que se constitui como uma maneira de enfrentar, mesmo que de forma inadequada, a cronificação do estresse ocupacional quando estratégias de enfrentamento falham. "Síndrome do esgotamento profissional ".

    Três características básicas: - exaustão emocional; despersonalização; baixo comprometimento


ID
2261032
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Embora os problemas emocionais, crises pessoais, o alcoolismo e o uso de drogas sejam considerados problemas pessoais, eles se tornam problemas da empresa quando afetam o comportamento e interferem no desempenho do trabalho. São indicadores de alcoolismo, dentro do ambiente de trabalho, dentre outros: atraso, ausências, problemas de relacionamento, além de

Alternativas

ID
2261035
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Hirigoyen (2012), devido aos desgastes psicológicos que o assédio moral provoca, ele não só diminui a produtividade no trabalho, mas favorece

Alternativas
Comentários
  • Principais consequencias da prática do assédio moral nos locais de trabalho:

    1. Queda da produtividade;
    2. alteração na qualidade do serviço/produto;

    3. menor efciência;
    4. baixo índice de criatividade;
    5. absenteísmo;
    6. doenças profssionais;
    7. acidentes de trabalho;
    8. danos aos equipamentos;
    9. alta rotatividade da mão de obra, gerando aumento de despesa com rescisões contratuais, seleção e treinamento de pessoal;
    10. aumento de demandas trabalhistas com pedidos de reparação por danos morais;
    11.abalo da reputação da empresa.

    Fonte: http://cnts.org.br/admin/public/arquivos/CARTILHA%20ASSEDIO.pdf

  • o que é assédio moral

    Em resumo : um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe :

    - repetição sistemática

    - intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)

    - direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)

    - temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)

    - degradação deliberada das condições de trabalho

  • Consequências da prática do assédio moral nos locais de trabalho

    1. Queda da produtividade

    2. alteração na qualidade do serviço/produto

    3. menor eficiência

    4. baixo índice de criatividade

    5. absenteísmo

    6. doenças profssionais

    7. acidentes de trabalho

    8. danos aos equipamentos

    9. alta rotatividade da mão de obra, gerando aumento de despesa com rescisões contratuais, seleção e treinamento de pessoal

    10. aumento de demandas trabalhistas com pedidos de reparação por danos morais

    11.abalo da reputação da empresa


ID
2261038
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Trata-se da abordagem de um conflito entre duas partes, que não possuem relacionamento significativo no passado ou contínuo a futuro, portanto, preferem buscar um acordo de forma imediata para por fim à controvérsia ou ao processo judicial. O terceiro, não tem vínculo com nenhuma das partes e pode atuar com mais liberdade e fazê-las refletir sobre as sugestões apresentadas, que nunca são impositivas ou vinculativas. Este método de resolução de conflitos, que visa tão somente ao acordo, é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Conciliação - Trata-se da abordagem de um conflito entre duas partes, que não possuem relacionamento significativo no passado ou contínuo a futuro, portanto, preferem buscar um acordo de forma imediata para por fim à controvérsia ou ao processo judicial. O terceiro, não tem vínculo com nenhuma das partes e pode atuar com mais liberdade e fazê-las refletir sobre as sugestões apresentadas, que nunca são impositivas ou vinculativas. 

    Mediação - visa-se recuperar o diálogo entre as partes. Por isso mesmo, são elas que decidem. As técnicas de abordagem do mediador tentam primeiramente restaurar o diálogo para que posteriormente o conflito em si possa ser tratado. Só depois pode se chegar à solução. Na mediação não é necessário interferência, ambas partes chegam a um acordo sozinhas, se mantém autoras de suas próprias soluções.

    Conflitos familiares e de vizinhança, por exemplo, muitas vezes são resolvidos apenas com o estabelecimento da comunicação respeitosa entre os envolvidos.

    Negociação - 

     

    2.3. A Negociação  A característica mais marcante de todos os métodos alternativos de resolução  de conflitos é o emprego da negociação como instrumento primeiro e natural para sua  solução, ao qual muitas vezes recorrem seus agentes, mesmo de modo inconsciente,  quanto existe algo incômodo na inter-relação existente,  seja ela de ordem afetiva,  profissional ou comercial.  Ao recorrer ao diálogo o que se tenta é atender ao reclamo  de uma parte em relação à outra. Nesses casos, não existe – o terceiro – imparcial e  independente, pois a busca da solução se faz apenas por  aqueles envolvidos na  controvérsia, que recorrem ao diálogo e à troca de informações e impressões. Assim ,  poderíamos dizer, que a negociação é a primeira instância da tentativa de resolução de  conflitos, um meio básico de se conseguir o que se quer de outrem.

    http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/ilza.pdf

  • A conciliação é mais indicada em casos de conflitos objetivos, onde há uma controvérsia pontual entre as partes. Sua utilização é indicada quando o conflito advém de uma situação circunstancial e não há necessidade de preservação do relacionamento entre as partes. É muito utilizada para dirimir conflitos oriundos de relações de consumo. O conciliador tem uma participação mais incisiva do que o mediador, posto que manifesta a sua opinião sobre uma solução justa para o conflito e propõe os termos do acordo. Entretanto, o conciliador não tem poder para impor uma decisão às partes;

    b) A mediação soluciona o relacionamento entre as partes e não somente o problema emergente entre elas. Logo, recomenda-se sua utilização quando as partes já possuem uma relação anterior duradoura e pretendem ou precisam mantê-la, de modo que a mediação servirá para acabar com o conflito, mas não com a relação (por exemplo, as relações familiares, empresariais, trabalhistas e de vizinhança). O mediador não expressa a sua opinião sobre o resultado do pleito e não sugere soluções. O mediador deve tentar estabelecer um equilíbrio na controvérsia ao aproximar as partes através dos seus interesses comuns;

    c) A arbitragem é indicada para conflitos que necessitam de conhecimentos extremamente técnicos para a sua decisão. O árbitro tem poder decisório. Deve ser imparcial. Sua função é decidir o conflito com base na lei e na equidade e a sua decisão deverá ser cumprida pelas partes que se submeteram ao juízo arbitral.

    d) A negociação é um método transversal, presente nas outras formas (formais e informais) de resolução de conflito; e

    e) A conexão é uma relação de semelhança entre demandas, que é considerada pelo direito positivo como apta para a produção de determinados efeitos processuais. Pressupõe demandas distintas, mas que mantêm entre si nível de vínculo.

    Gabarito: A


ID
2261041
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os fatores individuais que influenciam um processo de avaliação se uma situação é estressante ou não para a pessoa podem ser divididos em dois grupos: crenças e compromissos. Compromissos dizem respeito

Alternativas
Comentários
  • Os fatores individuais que influenciam um processo de avaliação se uma situação é estressante ou não para a pessoa podem ser divididos em dois grupos:

    --> crenças

    --> compromissos: o que é importante para a pessoa

    Rodrigues, A. Stress, trabalho e doenças de adaptação. in: Franco, a.c.l. &Rodrigues, a.l. (1997). Stress e trabalho: guia prático com abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, cap. 2.