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Prova FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Física


ID
1907803
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

As expressões reino de histórias de príncipes e fadas, elixir do longo prazer e milagre (7°parágrafo) são mobilizadas pela autora para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    A resposta pode ser encontrada no seguinte trecho: "Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre".

    Bons estudos!

  • A irmã tinha dito a ela:  "− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira."

    Assim... ela imaginou a situação como um mundo maravilhoso e de fantasias.

     

    a) deixar entrever como a criança, a partir da descrição do chiclete pela irmã com palavras que sugerem a sua imperecibilidade (nunca acaba / dura a vida inteira), acabou por associá-lo ao mundo do maravilhoso e da fantasia. 


ID
1907809
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Parei um instante na rua, perplexa. (5° parágrafo)

Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. (7°parágrafo)

E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)

As palavras grifadas nessas frases assumem no texto, respectivamente, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Ritual - é uma cerimônia.

    Já vi questões de outras bancas desse tipo e ainda com as mesmas palavras.

  • Perplexa - Indeciso, hesitante; espantado, atônito.

    Representar - Retratar, significar, patentear, ser o procurador, figurar.

    Ritual - Pertencente ou relativo aos ritos. Que contém os ritos. Livro que contém os ritos, ou a forma das cerimônias de uma religião. Cerimonial. Conjunto das regras a observar; etiqueta, praxe, protocolo.

    (Dicionário Online e Michaelis)

     

    Alternativa A

  • Périplo:

    1. Viagem de .circum-navegação; viagem à volta de um continente, de uma região, de um país.

    2. Relação ou relato dessa viagem.


    "périplo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/p%C3%A9riplo [consultado em 31-05-2016].

  • Quem lá vai saber o que é périplo? É uma palavra inespressada.

  • nem precisava saber o que 'périplo' significa pra acertar a questão. A palavra 'cerimônia' já deu a resposta de cara.

  • Complementando...

     

    inerme = indefesa.

     

    périplo = trajeto, viagem.

     

    imolação = sacrifício.

     

    liturgia = rito do culto religioso.

     

    GAB: A

  • Letra A.

    Para resolver essa questão, procure substituir cada uma das palavras apresentadas pelas alternativas. Você perceberá que ao menos uma das palavras apresentadas nas opções “b”, “c”, “d” e “e” não é sinônimo de perplexa, representar e ritual.

    Para ajudar, vou indicar o significado de palavras menos comuns:

    • inerme = carente de energia física ou moral; abatido, apático, prostrado;

    • périplo = viagem de circum-navegação em torno de um país, de um continente;

    • imolação = morte em sacrifício a uma divindade.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre


ID
1907812
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. (10° parágrafo)

No trecho acima, retirado de uma das falas da irmã da autora, o segmento grifado poderia ser substituído corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • Conjunções subordinativas concessivas - embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, a não ser que.

     

    Alternativa C

  • A menos que é uma conjunção subordinada condicional. Portanto, a única alternativa que introduz uma substituição é a letra C, que também é conjunção subordinada condicional. 

    Conjunções subordinadas condicionais - se, caso, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que. 

  • CUIDADO: ESTÁ ERRADO O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO....O CERTO É DO NOSLEAN !!!

  •  Estar errado mesmo o Comentário mais curtido.

     

    E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.   OBS. Traz uma ideia de interromper o sentido da primeira, caso aconteça a segunda, ou seja, Condicional.

    E aí mastiga a vida inteira. Salvo se você perder, eu já perdi vários.    É uma Conjução subordinada Condicional.

     

    Gabarito: C

     

  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • A MENOS QUE  = CONDICIONAL

    MESMO QUE  = CONCESSIVA

     

  • Condicionais:introduzem uma oração que indica hipótese ou a condição para a ocorrência da principal.São elas:se,caso,contanto que,salvo se,a não ser que,desde que,a menos que,sem que.

  • GABARITO C

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

     

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

     


ID
1907818
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Identifica-se relação de causa e consequência entre estes dois segmentos do texto:

Alternativas
Comentários
  • Qual o sentido da letra "A"?

  • o fato do adocicado chiclete ser bonzinho fez com que eu não pudesse dizer que ele era ótimo.

    pra mim isso faz muito mais sentido de causa e consequência....

     

  • "Nunca tinha comprado chiclete porque nunca tinha dinheiro".  Essa é a ideia.O fato de nunca ter dinheiro para comprar , consequentimente nunca tinha provado o chiclete.

  •  

    "Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles / Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar (2° parágrafo)"

    Nessa alternativa não obedece a sequência primeiro a CAUSA e segundo CONSEQUENCIA, está em ordem invertida, por isso a questão tornou -se confusa.

  • Questão estranha. Pra mim não é causa/consequência, é mera EXPLICAÇÃO!

  • Questão bem estranha mesmo!

    Percebi Consequência e Causa na letra B, não Causa e Consequência como pede a questão, daí não marquei!

    Fui, por eliminação bem complicada, pegando a menos confusa, de D.

    :(

  • Gabarito: B

     

    a questão não pede respectivamente 

    tem que dançar a música da banca

  • A) Ainda não havia experimentado chiclete porque não tinha dinheiro para comprar. A causa de não ter dinheiro causou a consequência de nunca tê-lo experimentado.

  • Fiquei com dúvida, achei que fosse a letra d.

  • A) enumeração do que envergonhara a autora. 

    B) consequência/causa - ex: "não havia provado, pois em Recife se falava pouco deles e não tinha dinheiro." Gabarito

    C) instrução da irmã de como mascar o chicle. 

    D) enumeração de ações e estados do eu-lírico em sequência cronológica.

    E)contrariedade/oposição leve - ex: "o adocicado era bonzinho, embora não fosse ótimo."   

     

  • CAUSA--> CONSEQUÊNCIA

    O FATO DE--> FEZ COM QUE

     

    DICA DE UM COLEGA DO QC

  • a) Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã  / envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso (20° parágrafo)  Ela compara a maldade de mentir com a bondade da verdade. Comparativa.

    b) Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles / Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar (2° parágrafo) Sem dinheiro, sem chicle. Com dinheiro com chicle. Causa necéssária para se ter chicle é ter dinheiro, então ter chicle é consequência.

    c) Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele / E aí mastiga a vida inteira (10°  parágrafo)  (Veja que as duas acções podem ocorrer ao mesmo tempo, cocomitantes)

    d) Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer / quase não podia acreditar no milagre (7° parágrafo)  (idem o anterior + frase passa a ideia superlativa do chicle com supervalorização do chicle)

    e) O adocicado do chicle era bonzinho / não podia dizer que era ótimo (12° parágrafo) (maneira de falar modesta, portanto, comparação superlativa, há valorização do chicle)

  • Usando o mesmo raciocinio para a letra "A" eu cai na armadilha. Pensei: sem mentira, sem vergonha.

  • Eu bem achei que a mentira que causou a vergonha (consequência) ... Masssss 

  • GABARITO ERRADO, letra A é a resposta. Estar envergonhada diante da bondade da irmã é a CONSEQUÊNCIA de lhe ter pregado uma mentira dizendo que o chicle caíra da boca por acaso (causa).

  • Pra mim era a E kkkkkkkkkkkkk... não me admira ser surpreendido nesse tipo de questão kkk

    O FATO DE+ FAZ COM QUE mostra perfeitamente que essa B não tem nada a ver!


ID
1907821
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Um dos elementos mais importantes na organização do texto de Clarice Lispector é o advérbio de tempo, como o que se encontra grifado em:

I. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. (1°parágrafo)

II. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7° parágrafo)

III. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)

IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. (16° parágrafo)

Atende ao enunciado APENAS o que consta de

Alternativas
Comentários
  • I Jamais

    III - agora

     

    Alternativa D

  • Em relação ao sentido entendido, qual a diferença entre os advérbios das alternativas: I).  e  IV).

  • São advérbios de tempo as palavras:

    hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente, 

    Locuções Adverbiais de Tempo

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia. 

    Gabarito: ( D )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Mario, na alternativa IV, trata-se de uma preposição antecedendo um verbo no infinitivo.

  • Colegas, advérbio não teria que estar colado num verbo, num advérbio ou num adjetivo?

    então a frase III " E agora que é....",

    como se explica? alguem poderia me dizer, ou ele mesmo solto seria um advérbio? não importando em que lugar da frase estivesse.

  • O adverbio nao é um termo principal em uma oracao e indica circunstancia, logo voce pode retira-lo.. essa dica ajuda a resolver a questao.

  • IV - "sem parar" é adjunto adverbial de modo.

    IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

    É o modo como ele mastigava

  • J CARVALHO, o termo "agora" está modificando o verbo "fazer"

    III. – E agora que é que eu faço? 

    O que ele faz agora?

  • consegui fazer o item sabendo com certeza os itens II e III.

  • I. Jamais( indica tempo)esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. (1°parágrafo)

    II. E eis-me(indica designação )com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7° parágrafo)

    III. – E agora (indica tempo)que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)

    IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem (não é adverbio é preposição)parar. (16° parágrafo)

  • PALAVRA DENOTATIVA =    EIS  QUE  = AQUI ESTÁ

     

    Ex. Eis o verdadeiro culpado de tudo.

     

     

    De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

    Q820259 Q535418

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, , abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, NUNCA, então, ora, JAMAIS, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

    ***         Jamais -   NUNCA = EM TEMPO ALGUM

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

    Q803300

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, BEM rápido (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

    Q596878

    INCLUSÃO: ainda, ATÉ =  INCLUSIVE, mesmo, inclusivamente, também.
     

    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

    MUITO = UM POUCO/BASTANTE/MEIO  : ADVÉRBIO (INVARIÁVEL)

     

     

    MUITOS, MUITAS  = BASTANTES:  ADJETIVO (VARIÁVEL)

     

    ..........

     

    - aí: advérbio de lugar;


    - ai: interjeição de dor. 

     

    SÓ =  SOMENTE (ADVÉRBIO)

     

    SÓ  =  SOZINHO (ADJETIVO)

     

  • Alternativa D

    sem não é advérbio é preposição.

  • Advérbios de afirmação: sim, perfeitamente, pois sim, positivamente, efetivamente, certamente.

     

    Advérbios de negação: não, nunca, nada, jamais.

     

    Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, certo, também, depressa, devagar e, em geral, os adjetivos femininos acrescidos do sufixo -mente.

     

    Advérbios de lugar: aqui, ali, lá, além, perto, longe, fora, dentro, onde, acima, adiante.

     

    Advérbios de dúvida: talvez, porventura, provavelmente.

     

    Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, menos, mais, tão, tanto, todo, completamente, excessivamente.

     

    Advérbios de tempo: agora, já, logo, cedo, tarde, antes, depois, sempre, nunca, jamais, hoje, ontem, amanhã.

     

    Advérbios interrogativos: onde (lugar), quando (tempo), como (modo), por que (causa)

     

    Advérbios de inclusão: até, também.

     

    Advérbios de exclusão: exclusivamente, somente.

     

  • Gabarito letra D.

    No contexto, são advérbios de tempo apenas “jamais” e “agora”.

    A palavra “eis” é denotativa de designação. A palavra “sem” é preposição.

  • Nunca e Jamais são advérbios de tempo.


ID
1907824
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

Para responder a esta questão, considere também o texto anterior, Medo da eternidade.

O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Se o tema da eternidade é tratado no primeiro texto a partir da rememoração de um episódio da infância, em que se pôde experimentar o medo da ideia de eternidade, esse mesmo tema é abordado no segundo texto do ponto de vista do pensamento de um filósofo antigo, para quem o tempo é apenas uma imagem imperfeita da eternidade

     

    Alternativa E

  • Show de questão, acertei.

    GAB E


ID
1907827
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • "Partindo do dualismo entre mundo inteligível (1) e mundo sensível (2), Platão concebe o tempo (2) como uma aparência mutável e perecível (2) de uma essência imutável e imperecível (1) – eternidade. (1)"

    Mundo sensível: mundo dos sentidos humanos; mutável, perecível

    Mundo inteligível: mundo das ideias; imutável, imperecível.

     

    c) as transformações vistas por nós ao longo do tempo, de acordo com Platão, participam do mundo sensível e, desse modo, são apenas reflexo da eternidade que caracteriza o mundo inteligível

  • É o item menos errado, já que o tempo não é o reflexo da eternidade, mas uma cópia imperfeita dele.

    Os erros seguem assim:

    a. "... realidade é na verdade marcada pela ausência de mudanças..."; não há nada disso no texto.

    b. "...tempo e eternidade, segundo Platão, são ambos ilusórios..."; só o tempo é ilusório.

    d. "...e o devir, que só é alcançado pelas ideias."; o devir (processo de mudança) é alcançado com o passar do tempo, que pertence ao mundo tangível.

    e. "...os fenômenos do mundo sensível e os modelos do mundo inteligível, segundo Platão, sofrem a ação do tempo..."; somente os fenômenos do mundo sensível, já que o mundo inteligível é imutável.

  • Tem que ser ninja pra responder essa questão.
  • A questão é: "De acordo com o texto". Isso significa que a resposta está no texto e por isso não precisamos tentar interpretar

    O que o texto diz (palavras-chave em B e U):

    Tempo pertence ao mundo sensível.

    Eternidade pertence ao mundo inteligível.

  • Para acertar esta questão você tem que estar em conexão com Deus!!!

  • Uma bosta essa questão!

     

     

     

  • C

    as transformações vistas por nós ao longo do tempo, de acordo com Platão, participam do mundo sensível e, desse modo, são apenas reflexo da eternidade que caracteriza o mundo inteligível.


ID
1907830
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

Considerado o contexto, o segmento adequadamente expresso em outras palavras está em:

Alternativas
Comentários
  • - uma ordem mensurável (1° parágrafo) = uma estrutura passível de ser medida 

    Mensurar - Determinar a medida de; medir: (Michaelis).

     

    Alternativa D

  • ALTERIDADE: do que é diferente; distinto

    EFÊMERO: passageiro; temporário

    ETÉREAS: elevadas, delicadas

    TANGÍVEL: consegue tocar

    MÓBIL: móvel; movente

     

    (a fcc gosta demais desse tipo de questão; para responder deve verificar palavra por palavra; se tiver dúvida,entre uma e outra, vai pro contexto)

  • Eu pediria recurso, o tempo é listado como ordem, justamente por ser imaterial, coloca-lo como "sinônimo" de estrutura é um erro.


ID
1907833
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Todos têm o direito de aprender. Por isso, sua proposta consiste fundamentalmente no planejamento racional da atividade pedagógica, com operacionalização dos objetivos, privilegiando as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar. O plano pedagógico deve se submeter ao administrativo.

As características apresentadas estão relacionadas à tendência da educação

Alternativas
Comentários
  • Letra A- Educação Tecnicista.

  • TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO:

    LIBERAIS: TRADICIONAL, RENOVADA, RENOVADA NÃO DIRETIVA E TECNICISTA.

    PROGRESSISTAS: LIBERTADORA, LIBERTARIA E CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS.

    RESPOSTA: LETRA A.

  • GABARITO: A

  • produtividade/eficiência/operacionalização=tecnicismo

    #Partiuposse!

  • palavra-chave: operacionalização = Tecnicista


ID
1907836
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para os liberais, a função social da escola é prover o ensino de qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico.

Para os socialistas, a escola também deve ensinar com qualidade todos os alunos, no entanto para se atingir este objetivo

Alternativas
Comentários
  • Nõe entendir a resposta dessa questão.

    Liberais: "ensino de qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico".

    Socialista: "ensinar com qualidade todos os alunos"

    para se atingir este objetivo

    é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e social. 

    QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA MESMO, SE ELA SÓ É EFETIVADA QUANDO TODOS FORMOS  RICOS, DOUTORES, EDUCADOS.

  • Para FCC o socialismo é utópico.  

  • Questão  confusa!

  • Na verade o que banca quis falar nesta questão sobre o ponto de vista socialista sobre a educação.

  • Acho que o gabarito tá errado, não tem como ser a letra E.

  • Fcc, sendo Fcc..

    É só resolver questões dessa banca que meu raciocínio dá um nó.

  • É necessária a eliminação dos desníveis socioeconômico e a distribuição do capital cultural e social.

  • E

    é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e social.

    Para os socialistas, para que a educação se efetive de maneira integral, é necessário RECONHECER as lacunas entre as classes sociais e agir de modo a ELIMINAR os desníveis socioeconomicos (através de políticas públicas de afirmação) e distribuir o capital cultural (democratizando o acesso a cultura, por isso é importante ocupar espaços como teatros, cinemas e etc)

  • Se o socialismo se contrapõe ao socialismo,logo,o capitalismo será comabatido.Resposta letra E.


ID
1907839
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado (...) Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados e depósitos, que os educandos recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” de educação...

Para Paulo Freire, a concepção problematizadora da educação, ao contrário desta visão, considera que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • GABARITO:D

    d) ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo. 


ID
1907842
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É frequente ouvirmos depoimentos de professoras ou membros da equipe escolar acerca de que as famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...)

Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.

II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento do problema.

III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas escolares.

IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de família nuclear tradicional.

V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de suas crianças.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • é a letra B?

     

  • GABARITO: LETRA C

  • Comportamento acadêmico da criança.....


  • " famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...) "

    Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

    I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.

    II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento do problema.

    III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas escolares.

    → "desinteressadas e carentes"

    IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de família nuclear tradicional.

    V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de suas crianças.


ID
1907845
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No muro de uma escola que dava para a rua, havia um pedaço que estava com marcas de terra. Ao indagarmos sobre o porquê daquilo, os alunos informaram de que aquele era o lugar por onde eles pulavam, nos finais de semana, para jogar futebol na quadra. Este era um fato conhecido por todos, mas a proibição de entrar na escola era mantida e sistematicamente transgredida (...) era proibido, mas nada acontecia se houvesse transgressão. Isso significava que os alunos, ao pularem o muro, poderiam correr um remoto risco de punição, caso se fizesse valer a proibição, ou nada aconteceria pela vigência da política de fechar os olhos.

Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola

Alternativas
Comentários
  • A letra b e a letra e estão certas. Mas a letra e está mais completa que a b. 

     

  • Gabarito: B

     

    A diferença entre a alternativa B e a E é que a primeira reflete uma informação do próprio texto, segundo o seu contexto - um fato. A ultima é apenas uma conclusão, uma informação abstrata - uma opnião - segundo o contexto.

  • Então deveria caber recurso. Só acho.

  • O ensino não se resume a regras/disciplina... logo a letra  E está completa tanto em sentido amplo, quanto em relação ao contexto da questão...

  • Concordo com Silvana Puridade. Apesar da E está correta ela não se relaciona com o contexto da questão. A resposta mais aproximada seria a B.

  • GABARITO: LETRA E

  • Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola B) não foram suficientes para corrigir as práticas indisciplinares dos alunos transgressores.

    É sério mesmo????

    Apesar de ter a ver com a "historinha", NÃO tem NADA a ver com o comando da questão. Eu fiquei mesmo entre D e E; mas achei D muito genérica.

    Gabarito E)


ID
1907854
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para os teóricos sociointeracionistas, a interação social fornece a matéria-prima para o desenvolvimento psicológico do indivíduo.

Dessa maneira,

Alternativas
Comentários
  • b)

    é através da relação interpessoal concreta com os outros homens que o indivíduo vai chegar a interiorizar as formas culturalmente estabelecidas de funcionamento psicológico. 

  • O QUE TEM DE ERRADO NA LETRA E?

  • Acredito que o erro da letra E =  Não ocorre aprendizado na adapção 

  • A letra e) está errada, pois os conceitos nela apresentados são ligados à teoria Piagetiana, não ao sociointeracionismo (Vigotsky)

  • Já estou concordando com o "Michael" pois depois de duas graduações, errei esta questão por falta de atenção.

  • GABARITO: LETRA B

  • A LETRA E FALA DA TEORIA DE PIAGET.

  • Letra E se refere ao ponto de vista piagetiano: o processo de reconhecimento se dá na forma de ADAPTAÇÃO, que se dá por meio de dois processos complementares: assimilação (tomada de sentido) e acomodação (transformação do organismo). Fonte:Apostila GranCursos.


ID
1907857
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Muitos educadores, reconhecendo que a velocidade de aprendizado pode variar de criança para criança, isolam os “aprendizes lentos” de seus professores e companheiros através do uso de instrução programada e muitas vezes mecanizadas.

Vygotsky, valendo-se do conceito da zona de desenvolvimento proximal, vê o aprendizado como

Alternativas
Comentários
  • B- Vygstsky é humanista e comportamentalista e a aprendizagem se dá através do empirismo, ou seja, dá experiência interacionista com o meio social

  • najla carneiro, Vygotsky é construtivista. 

    interacionista a forma dele pensar sobre educação.

    o empirismo só considera o fator exogeno, para Vygotsky tanto o fator endogeno quanto exogeno trabalha juntos.

     

  • Um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado. 

    Zona  de desenvolvimento próximal no a qual a criança recebe  mediação   de um adulto, do professor ou de outras crianças mais experientes.

     

     

  • GABARITO: B

  • Vygotsky vê o aprendizado como um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado.


ID
1907860
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: − Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? "Então você não é ninguém?" Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

As ideias contidas no conto de Rubem Braga nos alerta, numa concepção crítica de educação, que

Alternativas
Comentários
  • A--a discriminação social muitas vezes atinge a identidade do ser humano a ponto deste sentir que não é alguém capaz de ter direitos e objetivos

  • Gabarito: A

  • A FCC faz umas questões muito inteligentes.

  • No fragmento "não é ninguém, não senhora, é o padeiro" fica evidente a problemática da Identidade e Diferença. O padeiro é tratado como uma pessoa sem importância, alguém de fora do convívio daquela residência; enquanto a possível dona desta é chamada pelo pronome de tratamento senhora, demarcando a distinção social entre os dois. Assim, também a escola pode acabar discriminando os indivíduos e impedindo aos menos favorecidos, os ninguéns, o acesso à educação.


ID
1907863
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quem não se lembra dos “questionários”, muitos usados no ensino de história e geografia, enfatizando a memorização repetitiva e automática? Professores conclamavam os alunos: “Não deixem de estudar o questionário que passei”. E quando o professor não se adiantava em passar o questionário, os alunos o solicitavam, pois consideravam como uma espécie de garantia de sucesso.

Este processo de memorização

Alternativas
Comentários
  • D-esse processo de memorização é típico da escola bancária, na qual o aluno apenas decora o conhecimento pronto sem questioná-lo ou acrescentá-lo

  • Ou seja, desconsidera que o espaço escolar é um espaço de construção, e não apenas de mera repetição ou reprodução.

  • Gabarito D

    O processo de memorização repetitiva e automática não incentiva o discente a produzir conhecimento crítico. O docente estimula o aluno, através da memorização repetitiva, a somente reter conteúdo recebido de forma passiva. Decorar é uma capacidade inata até à espécies de animais irracionais. O Homem deve ir além e incentivar o outro ao mesmo.


ID
1907866
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o documento Currículo Básico da Rede Estadual do Espírito Santo, colocar em prática o currículo na escola significa

Alternativas
Comentários
  • Capítulo 2 do CURRÍCULO BÁSICO DAS ESCOLAS ESTADUAIS do Espírito Santo.

    Conceitundo Currículo "Colocar em prática o currículo na escola significa discutir a formação humana por meio do trabalho pedagógico; e, sobretudo, evidenciar a qualidade dessa ação"

  • GABARITO: LETRA A

  • Em geral, teoria de currículo vai entrar em termos gerais como por exemplo "formação humana".

    Nota que de B)-D) está falando de "grade curricular, conteúdo e metodologia" (termos mais ligado à PPP)


ID
1907869
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Numa visão linear do processo pedagógico, o planejamento didático é uma sucessão de etapas que começa com a definição dos objetivos do ensino, passa pela definição dos conteúdos e dos métodos, pela execução do planejado e finalmente pela avaliação do estudante.

Em forma alternativa de ver o processo pedagógico em sala de aula,

I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.

II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação.

IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as situações que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação.

V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • E- a avaliação está atrelada aos objetivos, não para classificar o aluno de forma quantitativa, mas como norte para chegar ao proposto

  • GABARITO: LETRA E

  • visão linear do processo pedagógico:

    1º- definição dos objetivos do ensino

    2- definição dos conteúdos e dos métodos

    3- execução do planejado

    4- finalmente a avaliação do estudante [só no fim]

    _________forma alternativa_________________

    I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.

    II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

    → Isso evoca que a forma de avaliação foi previamente estabelecida para assim, no fim, classificar os estudantes.

    III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação. [não ficou claro pra mim o momento da avaliação — caberia a gente inferir que é uma forma alternativa]

    IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as situações que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação. [avaliação no meio do processo]

    V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem. [avaliação durante o processo]


ID
1907872
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao desenvolvimento de escolas reflexivas.

Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Acho que a questão dá margem para outras interpretaões, vejo incluseve a alternativa C como uma possível resposta. A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula pode sim resultar em um melhor desempenho do educando tendo em vista que o conhecimento cientifico está relacionado a sua realidade. 

  • Não entendi por q a letra C  esta errada .....pois fala de autonomia.... E é justamente isso q a escola busca.... 

  • Precisamos nos atentar ao enunciado das questões:

    A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao desenvolvimento de escolas reflexivas. Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que: 

      b) envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir dos problemas concretos da escola

  • GABARITO: B

  • Vejo que o erro da C está no final: "Conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com melhor desempenho escolar." A escola não pode estar compromissada com a autonomia intelectual apenas dos educandos com maior desempenho. A alternativa B inclui, enquanto a C é excludente.

  • Gabarito B O enunciado faz referência à avaliação institucional.

    Avaliação: também amplia o seu nível de abrangência para além daquilo que acontece no âmbito da aprendizagem. Existem níveis, dimensões da avaliação. Três deles:

    1. Avaliação da aprendizagem: relação professor/aluno, universo da sala de aula.
    2. Avaliação institucional: avalia a instituição de ensino, em especial os seus sujeitos da comunidade escolar e o projeto político pedagógico. Onde todos os sujeitos daquela comunidade avaliam e são avaliados.
    3. Avaliação de larga escala: avaliação externa, de grande abrangência, avalia a eficácia, eficiência das políticas públicas, para verificar a qualidade da educação que está sendo ofertada.

    Analisando as alternativas:

    A

    resgata o papel central das provas nacionais no desenvolvimento de uma educação crítica e de qualidade. – provas de caráter nacional: larga escala, avaliações externas

    B

    envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir dos problemas concretos da escola. – Bingo! Todos os sujeitos, melhorar patamares para aprimorar a instituição a partir da realidade concreta, realizada pelos sujeitos envolvidos no processo.

    C

    conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com melhor desempenho escolar. - a alternativa é excludente e devemos buscar a inclusão de todos, não apenas dos melhores.

    D

    impulsiona os pais a serem comprometidos com a aprendizagem de seus filhos, na medida em que a avaliação fornece dados de seu ensino. – de aprendizagem, abrangentes: avaliação de larga escala, relação dados de seu ensino: avaliação da aprendizagem

    E

    propicia a mudança da cultura de um ensino mecânico e transmissor de conhecimento para uma prática educativa construtivista. – avaliação de aprendizagem

            Estude com dedicação e nada no mundo poderá afastar você dos seus sonhos! ♥☺☻

  • C-errada

    Apesar da Avaliação Institucional impulsionar uma educação progressista, ocasionando em uma autonomia do aluno, ESSE NÃO É O SEU FOCO, e sim realizar mudanças a nível macro, na instituição de ensino, e a partir dessa mudança poderá ocorrer uma modificação dentro da sala de aula e na maneira dos alunos serem avaliados. Objetivo da Avaliação Institucional é avaliar a INSTITUIÇÃO.


ID
1907878
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Educação Especial, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°9.394/1996),

Alternativas
Comentários
  • Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • Letra D

    Complementando:

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • Correta

     

    Letra C

  • Complementando...

    A letra A está errada porque não tem limite mínimo de idade para atender os educandos com deficiência.

  • Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • Gab: C

    De nada!

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  •  

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

     

    Complementando:

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • C

    é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • C

    é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.


ID
1907881
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ainda hoje podemos constatar a existência da ideia de que o trabalho precoce é a melhor, e talvez a única alternativa à marginalidade, para as crianças pobres. A ideia do trabalho como um instrumento disciplinador da criança pobre defende a tese de que o trabalho é a forma capaz de afastar a criança e o adolescente do caminho do crime.

Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei n°8.069/1990) que

I. estabelece aos menores de dezoito anos formação profissional voltada ao mercado de trabalho.

II. garante à criança e ao adolescente a oportunidade de trabalho como forma preventiva a atos infracionais.

III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO APRESENTADO – LETRA E

     

    A QUESTÃO PEDE AS IDEIAS QUE CONTRARIAM O ECA: “Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei n°8.069/1990) que”:

    III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes MENORES DE DEZESSEIS ANOS, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

    Ocorre, porém, que o ITEM (III) apresentado está em conformidade com a CF/88, porém, o texto do ECA (literal) não está atualizado, pois ainda consta a idade de 14 ANOS:

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a MENORES DE QUATORZE anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.

    JUSTIFICATIVA:

    Capítulo V - ECA

    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

            Art. 60. É proibido qualquer trabalho a MENORES DE QUATORZE anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    Este dispositivo contraria a CF/88, pois aí está: Que é proibido qualquer trabalho a MENORES DE 14 ANOS, enquanto que na CF/88 diz:

    ART. 7º - CF/88

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a MENORES DE DEZESSEIS ANOS, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    O ECA data de: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Porém, tal dispositivo foi alterado em data posterior, conforme consta abaixo:

    “Conforme Emenda Constitucional nº 20/1998 (publ. DOU de 16/12/1998), que alterou art. 7º, inciso XXXIII, da CF, é proibido qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.”

    “Assim sendo, a idade mínima para o trabalho regular, constante do presente dispositivo, foi alterada de 14 (quatorze) para 16 (dezesseis) anos.”

    Fonte: Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado e Interpretado - Murillo José Digiácomo e Ildeara de Amorim Digiácomo.

     

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, ALTERAÇÃO NA LEI...

    Capítulo V

    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos (14) de idade, salvo na condição de aprendiz.          (Vide Constituição Federal)


ID
1907884
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação ao Ensino Médio, a LDB (Lei n° 9.394/1996) determina que

Alternativas
Comentários
  • LDB. Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
    I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
    II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;
    III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
    IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.           (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008)
     

  • Questão desatualizada!! 

  • Questão desatualizada diante das mudanças  feitas na LDB no que se refere ao ensino médio.

  • Questao desatualizada

  • Considerações para auxiliar os estudos (questão desatualizada)

     

    A alternativa D foi considerada correta à epoca porém o texto foi substituído por:

     

    Art. 36, inc. IV - ciências humanas e sociais aplicadas; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

    Há outro trecho da LDB que também auxilia a compreensão do tema:

     

    Art. 35-A, § 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

  • Questão desatualizada

    Na LDB atualizada 2017 apresenta no artigo 35 A 

    § 2o A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. 

  • Entendo que, embora não seja o exato (fiel) trecho atual da LDB (Art. 35-A, §2°), a letra D permanece correta, tendo em vista de que está contida no citado dispositivo normativo, mesmo que ela não cite as demais disciplinas. O Art. 35-A, §2º, está mais completo, mas não há contradição com a alternativa D.

  • Já era isso aí. Falar em estudos e práticas é inclusive admitir que tais disciplinas podem ser tratadas como temas transversais e não como "disciplinas obrigatórias".

  • https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/reforma-do-ensino-medio-sociologia-e-filosofia-voltam-ao-curriculo-dmwhg8p526tgygwk683h0dk9z/

    estar certa leiam esse trecho do jornal.

  • Art. 35-A [...]

    § 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia.     \\ ok, mas não fala "em todos os anos".

    § 3º O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.

    § 4º Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.  


ID
1907887
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O aluno do ensino noturno, por estar de alguma forma inserido no mundo do trabalho, ter seu tempo quase todo dedicado à luta pela sobrevivência, por ser responsável por si e, muitas vezes, por uma família, traz para a sala de aula uma concepção de vida, valores incorporados e necessidades concretas ligadas ao seu cotidiano e às suas expectativas de vida (...). Ao chegar, à noite, à escola se defronta, muitas vezes, com uma rotina que não valoriza, e, portanto, não aproveita os elementos que aprendem no decorrer do seu cotidiano de trabalho.

Considerando este contexto, constata-se a

Alternativas
Comentários
  • B--o EJA tem um público diferenciado por isso, deveria ter metas e objetivos igualmente diferenciados

  • GABARITO: B

  • B

    distância entre a perspectiva e a necessidade de estudo para o aluno do ensino noturno e o ensino que a escola proporciona.

    É necessário que o ensino noturno adapte o processo de ensino e aprendizagem levando em consideração o aluno trabalhador, importante que esse processo seja significativo, ou seja, conecte-se com o mundo do trabalho. A Constituição garante a oferta do ensino noturno regular adequada às condições do educando.


ID
2243473
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Ainda que se saiba da liberdade com que Clarice Lispector lidava com esse gênero, pode-se assegurar que Medo da eternidade é uma crônica na medida em que se trata

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     

    ...de uma visão subjetiva, pessoal, de um acontecimento do cotidiano imediato, muito embora vivenciado na infância, que acaba dando margem à reflexão sobre uma questão capaz de interessar a todos. 

  • A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. 

     Principais características da crônica:

    • Narração curta;
    • Descreve fatos da vida cotidiana;
    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
    • Possui personagens comuns;
    • Segue um tempo cronológico determinado;
    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
    • Linguagem simples.

     

    Fonte http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm

  • Clarice eterna ,um prazer questão como essa.

  • LÍNGUA PORTUGUESA

    Tipos de Gêneros Textuais

    Gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos:

    narrativo,

    descritivo,

    dissertativo-argumentativo,

    expositivo

    e injuntivo.

     

    Texto Narrativo

    Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.

     

    Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:

     

    - Romance

     

    - Novela

     

    - Crônica

     

    Principais Caraterísticas:

    Narrativa curta

    Linguagem simples e coloquial

    Poucos personagens, se houver

    Espaço reduzido

    Acontecimentos cotidianos

     

    - Contos de Fada

     

    - Fábula

     

    - Lendas

  • Letra B.

    b) Correto. Acerta em cheio a definição de crônica, detalhando o texto específico (que versa sobre uma memória).

    Vamos aos erros das demais alternativas:

    a) Errado. A crônica não se assemelha a uma dissertação filosófica.

    c) Errado. Há, sim, traços de lirismo, mas não chega a ser uma propriedade predominante no texto.

    d) Errado. Deixa-se, sim, transparecer as crenças e convicções do narrador (o adulto).

    e) Errado. As características apresentadas não se assemelham às características da crônica.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • "Cotidiano" é a palavra chave para identificar uma crônica.

    O texto é maravilhoso.


ID
2243482
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Atente para as afirmações abaixo.

I. Em Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade (1º parágrafo), os adjetivos empregados para qualificar esse contato visam estabelecer um contraste com os acontecimentos que serão efetivamente narrados, deixando entrever a sugestão da autora de que esses fatos, aparentemente importantes, seriam na verdade banais e corriqueiros.
II. Em Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita (15º parágrafo), a repetição do verbo “mastigar”, cujo início ecoa ainda na conjunção Mas que inicia a frase seguinte, busca sugerir no campo da própria expressão o que havia de repetitivo nessa atividade e o aborrecimento que já advinha do mascar da goma insossa.
III. Em – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! (18º parágrafo), o reiterado emprego do sinal de exclamação sugere o exagero próprio do fingimento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Em Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade (1°parágrafo), os adjetivos empregados para qualificar esse contatovisam estabelecer um contraste com os acontecimentos que serão efetivamente narrados, deixando entrever a sugestão da autora de que esses fatos, aparentemente importantes, seriam na verdade banais e corriqueiros. Errado

    II. Em Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita (15° parágrafo), a repetição do verbo “mastigar”, cujo início ecoa ainda na conjunção Masque inicia a frase seguinte, busca sugerir no campo da própria expressão o que havia de repetitivo nessa atividade e o aborrecimento que já advinha do mascar da goma insossa. Correto

    III. Em – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! (18° parágrafo), o reiterado emprego do sinal de exclamação sugere o exagero próprio do fingimento. Correto

     

    Alternativa E

  • Alguém poderia explicar por quê a assertiva I está errada ?

  • Katia,

    A assertiva I diz que os adjetivos "aflitivo e dramático" representam contraste com o que será narrado. Na verdade não representam contraste, mas sim, exatamente o ocorrido. Isso você nota no seguinte trecho:

    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

    Os trechos que destaquei comprovam que realmente o que está sendo narrado é a aflição e dramaticidade do contato da garota com a "eternidade".

  •  A assertiva I está errada porque diz que os adjeitvos da frase ( aflitivo e dramático) estabelecem um CONTRASTE com o que será a seguir narrado. Tal afirmativa está errada, pois ela (a personagem) narra exatamente o que viveu a seguir. 

     

    gab. E

  • Os textos da Clarice são tão bons. Parece mágica. Uma coisa sutil, ela compara aos grandes mistérios da humanidade.

  • O texto é muito bom :D

  • GABARITO.E.

  • Texto legal!! ia ler só o 1o paragrafo e não consegui parar :)

    Curiosamente o a história me remeteu a casamento, o chiclete...é tipo o casamento rss

  • Que texto maravilhoso!!! Amoooooo Lispector!


ID
2243515
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada escola organize o seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos do modo como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...

Nessa compreensão,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

  • o acesso e a qualidade da educação resultam da participação e da possibilidade de democracia nos mecanismos de gestão educacional.

  • todos devem participar da elaboração do PPP

    #PartiuPosse!

  • Não necessariamente, a letra B restringe a PRÁTICA SOCIAL de modo que foca apenas (no enunciado) no aspecto produtivo (MUNDO DO TRABALHO) Ver. Art.1º , Paragrafo 2º da LDB.


ID
2243518
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Frequentemente, as discussões sobre o fracasso escolar referem-se ao erro do aprendiz, às suas causas e à sua natureza. Inverter a perspectiva, e pensar no erro como sinônimo de inadequação da instituição escolar é também uma necessidade, é talvez a questão crucial.

Diante disso, é possível supor que a escola erre de três maneiras diferentes por:

I. desconhecimento das características as várias fases do desenvolvimento humano.
II. adotar as diretrizes curriculares que constam do projeto pedagógico da escola.
III. considerar ideias do segmento cultural que contextua os aprendizes concretos.
IV. levar em conta as histórias de vida próprias de cada um.
V. exigências de conteúdo das provas nacionais aplicadas em larga escala.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Esta questão nao foi anulada!!!!!SERA QUE ESTÁ CORRETA...POIS ACHEI O TRECHO NA INTERNET E NAO EH O QUE ESTA NA QUESTAO.

  • È...estranho a opção que a definiram como correta. 

  • QUESTAO ANULADA PELA BANCA. AS OPÇÕES CERTAS SERIAM A I E A V. DE AOCRDO COM O COMANDO DA QUESTÃO.

    https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/360635

     

  • obrigada

  • Nesse formato que está aí, não tem sentido. Realmente tinha que ser anulada! Talvez a da internet já esteja atualizada, pra uma outra prova...

  • Questão sem resposta possível.

    As únicas corretas, a meu ver, seriam I e V.


ID
2243542
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um plano de aula deve prever necessariamente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

  • Continuidade das experiências de aprendizagem 

  • D

    continuidade das experiências de aprendizagem.


ID
2243557
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos, organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna.
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais, vinculadas ao meio ambiente e à prática social.
IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 36, § 1º. “Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: 18 I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.”

  • Atuazizado LDB, 2017. Apenas I e II

    Art. 35-A, 

    § 8o Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

    I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

    II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem


ID
2820607
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um corpo cai em queda livre da altura de 80 m, a partir do repouso. Considere para a aceleração da gravidade o valor 10 m/s2. Durante o último segundo da queda o corpo cai, em m,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Para eu saber qual é o último segundo, preciso antes saber o tempo de queda.

    Tq=√2h/g ---> Tq=√2.80/10 ---> Tq=√16 ---> Tq=4s (se demora 4s, quero saber qual a distância no instante T=3s)

    S=So+Vot+1/2at² (A posição inicial será negativa, pois diminui - em módulo - em função do tempo).

    S=-80+0.3+10/2.(3)²

    S=-80+5.9

    S= - 80+45 = -35m ---> essa será a posição do objeto no instante 3s. É a distância que falta para percorrer durante o ultimo segundo. (Normalmente a gente usa a fórmula da posição para achar a distância percorrida, mas aqui ela vai dar o que falta para percorrer)

    Cuidado: No instante 3 segundos ele terá percorrido 45 m

    Essa questão me demonstrou que em física posição (s) é diferente de distância percorrida (d). Às vezes os valores coincidem, principalmente quando So=0 e a aceleração é positiva. Mas quando a posição diminui, como no caso da questão, elas aparecem com valores diferentes.


    Um dia de cada vez...


    (comentário retificado pela observação do amigo MeninoNey Concurseiro. Muito obrigado!)

  • não entendi esta questão.

  • 1 fórmula apenas

    Aceleração é 10, queda livre de 80m vai demorar quanto tempo? Sf = So + Vo.T + 1/2.a.t^2


    Ele ta lá no alto,velocidade inicial 0, posição inicial é 80, posição final 0, aceleração negativa ou posição negativa, whatever.

    0 = 80 + 0 - 1/2 . (10) (t^2)

    -80 = -5t^2

    t = 4s


    Então é só saber qual a posição dele no instante 3 segundo, que vai ser a distancia dele do chão. Isso pq vc considerou a distancia inicial como 80, e quer saber o tanto que falta pra ele cair no ultimo segundo.

    Sf = So + Vo.T + 1/2.a.t^2


    Sf = 80 + 0 -1/2.10.3^2

    Sf = 80 - (5 * 9)

    Sf = 80 - 45 = 35




  • Nascimento, seu raciocínio foi incorreto e sua resolução contém erro matemático. O 2 que vc passou multiplicando para o outro lado está dividindo apenas a última parte da soma, portanto vc não poderia fazer isso. Resolvendo corretamente pelo seu método, chegaríamos a um valor de 75m, porém isso mostra a altura que o objeto atinge no primeiro segundo, e não no último, como pede a questão. Favor retificar seu comentário para não confundir os colegas.

    Resolução correta: Paulo Henrique

  • Ahhh saquei. A questão diz "durante o último segundo". Ela não quer saber durante os três primeiros segundos quando foi percorrido, ela quer saber quando foi no último segundo, ou seja, o que faltava para chegar no solo após 3s.

  • acertar uma questão dessa para mim, é uma vitória!!! comecei a estudar física sem saber absolutamente de nada! obrigado Deus!! rumo a gloriosa

  • 10 m/s = 5t²

    Descobrir o tempo:

    80 / 5t²

    16t² (simplifica)

    t = 4s

    Divide os 80m em 4 tempos de 1s, totalizando 4s:

    0m/s

    5m

    10m/s

    15m

    20m/s

    25m

    30m/s

    35m

    40m/s

    Outra questão: Q1076727

  • H - ALTURA = ∆S

    A - ACELERAÇÃO = G - GRAVIDADE

    T - TEMPO

    V - VELOCIDADE

    FORMULA DA QUEDA LIVRE = MRUV

    ∆S = V inicial .T + 1/2.A.T^2

    QUEDA LIVRE - V inicial = 0 --- Então, 0 x T = ZERO

    ∆S = 1/2.G.T^2 TROCA AS LETRAS

    H = 1/2 . G .T^2

    QUESTÃO

    80 = 1/2 . 10 . T^2

    80 = 5.t^2

    t^2 = 80/5

    t^2 = 16

    t = 4s -- 80 metros demora 4 segundos

    A QUESTÃO PERGUNTA QUANTAS METROS RESTAM NO ULTIMO SEGUNDO

    PARA DESCOBRIR BASTA VER QUANTOS METROS O CORPO CAI EM 3 SEGUNDOS

    H = 1/2 . 10 . 3^2

    H = 5 . 9

    H = 45m

    ENTÃO, 45m É NO TEMPO DE 3 SEGUNDOS, AGORA É SO SUBTRAIR O VALOR DO METRO TOTAL ( 80) COM O VALOR DO METRO DOS 3 SEGUNDOS (45)

    80 - 45 = 35 metros

  • Vamos lá! Vimos antes que: 

    No fim da queda, sabemos que h=0, logo:

    Acabamos de descobrir que a queda dura 4s, mas, a pergunta quer saber a distância percorrida no último segundo, ou seja, |h(4)-h(3)|:

    Gabarito: E

  • Caique, por que voce usou gravidade como negativa se estava numa queda?

  • Prof. Rodligo, essa foi na sua conta, avante até o CFP!

  • h = altura (80 m)

    g = aceleração da gravidade (10 m/s²)

    Encontre o tempo total de queda em segundos:

    h = (g t²)/2

    80 = (10t²)/2

    t² = (80*2)/10

    t² = 16

    t = 4s

    Esse é o objeto para ilustrar a sua queda a cada segundo: O

    O

    |

    |

    1s

    |

    |

    O

    |

    |

    2s

    |

    |

    O

    |

    |

    3s

    |

    |

    O

    |

    |

    4s

    |

    |

    O

    Veja que separamos apenas os intervalos. Agora ilustrar qual a distância do objeto em cada intervalo de 1s:

    O

    |

    |

    X

    |

    |

    O

    |

    |

    3X

    |

    |

    O

    |

    |

    5X

    |

    |

    O

    |

    |

    7X

    |

    |

    O

    Sabe-se que a distância total de queda é 80 m. Agora encontre o valor de X para depois obter a distância em cada intervalo:

    X+3X+5X+7X = 80

    16X = 80

    X = 80/16

    X = 5 m

    Logo, para o último segundo de queda a distância é 7X, ou seja, ela é 7 vezes maior que a distância percorrida no primeiro segundo (X = 5 m).

    Portanto no último segundo a distância percorrida é de 35 m.

    O

    |

    |

    X = 5 m

    |

    |

    O

    |

    |

    3X = 15 m

    |

    |

    O

    |

    |

    5X = 25 m

    |

    |

    O

    |

    |

    7X = 35 m

    |

    |

    O

  • H=g.t²/2

    80=10.t²/2 --> t=4 segundos

    H=10.3²/2 --> H=45 em 3 segundos

    Logo, se em 4 segundo o corpo andou 80 metros e em 3 segundos o corpo andou 45 metros, nesse intervalo de tempo foram 35 metros percorridos. GABARITO E

  • Essa questão é bastante interessante, se o canditado souber a proporção de galileu, fica fácil, vamos lá!

    o tempo de queda nesse caso é tq = sqr(2.H/g) = 4 s, galileu disse que as distâncias percorridas em queda livre são proprcionais aos números ímpares, x,3x,5x, 7x..., portanto como ja passou 3s, o ultimo segundo é 7x,basta calcular 7x5 = 35 m.


ID
2820610
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um carrinho, que está se movendo com velocidade de 20 m/s, passa a sofrer uma força resultante de intensidade 60 N, na mesma direção e no sentido oposto à velocidade.

Verifica-se que, após um intervalo de tempo de 5,0 s, a velocidade é de 5,0 m/s.

A massa do carrinho, em kg, é

Alternativas
Comentários
  • Gab:b

    O Teorema do Impulso nos informa que a variação na quantidade de movimento é causada pelo impulso da força resultante que atua sobre um corpo.

    IQ

    Cálculo do impulso:

    I=F⋅Δt

    I=− 60⋅5

    I=− 300 Ns

    Aplicação do Teorema do Impulso:

    I=QfQi

    I=m⋅(VfVi)

    − 300=m⋅(5−20)

    m=20 kg

     

  • F1 = F2

    m1 * a1 = 60N a1=deltaV/deltaT => a1=(20-5)/5 = 3m/s²

    m1 * 3 = 60

    m1 = 20kg

  • v= vo+ a.t .

    5=20-a.5

    5-20=-a.5

    a=- 3m/s²


    f=m.a

    60=m.3

    m=20 kg.

  • Fr = m . a

    Fr = m . ( v / t )

    60 = m . (20 - 5) / 5

    60 = m . 15 / 3

    60 = 3m

    m = 60 / 3

    m = 20 Kg


    Gabarito: B

  • a aceleração não deveria ser negativa? aceleração é velocidade final - inicial / intervalo de tempo

  • Resolvi usando duas fórmulas..

    Dados:

    R = 60N

    V (final) = 5 m/s

    Vo = 20 m/s

    t = 5 seg

    a = ?

    1ª) Aceleração:

    V=Vo+a.t

    5 = 20 + a.5

    5 = 20 + 5a

    5 - 20 = 5a

    -15 = 5a

    a=-15/5

    a = -3m/s²

    2ª) Segunda lei de Newton (principio fundamental da dinâmica):

    R=m.a

    reformulando..

    m = R/a

    m = 60/3

    m = 20 kg

    Gabarito "B"


ID
2820613
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Para medir a aceleração de um avião enquanto corre na pista para a decolagem, um passageiro segurou a extremidade de um pedaço de fio dental que sustenta uma porca de parafuso na outra extremidade. Verificou, então, que o fio permanece inclinado de um ângulo θ em relação à vertical. Nestas condições, o passageiro concluiu corretamente que a aceleração do avião tem intensidade

Alternativas
Comentários
  • Considerando que as forças aplicas formam um triângulo retângulo, onde a aceleração é o cateto oposto ao ângulo θ e a gravidade o cateto adjacente. Sabendo que a tag θ é igual ao cateto oposto sobre cateto adjacente(tag θ = cat. oposto / cat. adjacente), então podemos concluir que aceleração = gravidade x tangente de θ ( a = g tagθ ).


    Resposta: letra D

  • a aceleração não seria a hipotenusa, já que o avião está decolando?


ID
2820619
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A velocidade máxima que um carro de massa m pode ter para não perder contato com a pista no ponto mais alto de uma elevação em forma de um arco de circunferência de raio R é

Alternativas
Comentários
  • a(centripeta)=w².r

    a=g


    g=w².r

    g=v²/r²

    v²=g.r

    v=RAIZ(gr)

  • GABARITO A

    ac = W².R

    ac = g pois, nesse caso a gravidade aponta para o centro da circunferência.


    g = w².r , substitui W = V / R

    g = (v²/r²) . r

    v² = g.r

    v = RAIZ(g.r)




    PRF, BRASIL !

  • GABARITO A

    ac = W².R

    ac = g pois, nesse caso a gravidade aponta para o centro da circunferência.


    g = w².r , substitui W = V / R

    g = (v²/r²) . r

    v² = g.r

    v = RAIZ(g.r)




    PRF, BRASIL !

  • GABARITO A

    ac = W².R

    ac = g pois, nesse caso a gravidade aponta para o centro da circunferência.


    g = w².r , substitui W = V / R

    g = (v²/r²) . r

    v² = g.r

    v = RAIZ(g.r)




    PRF, BRASIL !

  • A força centrípeta é nesse ponto, dada pelo peso, assim: mg = Fctp.


    Daí segue: mg = mactp, mas actp = v^2/R


    segue: mg = m v^2/R,


    daí g = v^2/R


    e v = raiz (Rg)

  • Letra A. Considere Aceleração centrífuga como a gravidade, e a aceleração centrípeta igual a centrífuga, caso contrário não teríamos um Movimento Circular Uniforme, pois, ou o carro seria gradativamente levado ao centro, ou escaparia do movimento circular, pede-se o limiar, logo estamos diante de um problema de Movimento Circular Uniforme.


    No MCU a aceleração é igual ao quadro da velocidade angular sobre o raio, então temos: G=W^2/R.


    Isolando W, que é o que o problema pede, teremos W=(G.R) ^1/2

  • A figura ao lado ilustra o problema. Nesse caso, a resultante 

    centrípeta é dada por:

    Agora entra a grande “sacada” desse exercício, o que deve acontecer para que o carro perca contato com a curva? Ora,

    sabemos que a força de contato entre as superfícies é a força

    normal, logo, assim que o carro perde o contato a normal é nula!

    Substituindo esse dado na equação que encontramos para a força centrípeta, temos:

    Gabarito: A

  • É o seguinte, imagine um carro em alta velocidade for passar por uma lombada (imagine uma lombada de terra, como àquelas para saltos de ciclistas e motocross).

    Se ele for muito rápido, vai sair "voando".

    Perceba que ao "voar" a única força que atua sobre o veículo é a força peso. Logo, na iminência de perder contato com a pista no ponto mais alto de uma elevação a sua Força Normal é nula.

    Fcp = P - N (N=0)

    Fcp = P

    mv^2/R = mg (corta os "m")

    v^2/R = g

    v^2 = g*r

    v = raiz (gr)


ID
2820622
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considere as unidades físicas apresentadas abaixo.

I. joule.

II. newton × metro.

III. caloria.

IV. watt × segundo.

V. volt × ampère.

A única que NÃO deve ser utilizada para expressar a energia dissipada por atrito é a

Alternativas
Comentários
  • I. joule. -> Energia

    II. newton × metro. -> Energia (Joule)

    III. caloria. -> Energia (Joule)

    IV. watt × segundo. -> Energia (Joule)

    V. volt × ampère. -> Não é


ID
2820625
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Num parque de diversões, um menino de massa 40 kg escorrega por um tobogã, partindo do repouso de um ponto à altura de 6,0 m em relação à base do brinquedo, onde o menino chega com velocidade de 8,0 m/s. Adote g = 10 m/s2.

O trabalho realizado pela força de atrito que atua no menino tem módulo, em joules,

Alternativas
Comentários
  • gabarito B 

     

    Trabalho total = Variação da energia total 

     


    Trabalho total = energia inicial  - energia final 

     



    Trabalho total = energia gravitacional - energia cinética

     



    Trabalho total = mgh - mv²/2 

     


    Trabalho total = 40 * 10 * 6 - (40 * 8²) / 2

     


    Trabalho total = 2400 - 1280 

     


    Trabalho total =  1120 J 

  • Gabarito B.


    O menino ao descer do tobogã, o qual possui determinada altura, estará sobre o exercicio de 2 energias: a cinética (pois tem velocidade) e a potencial gravitacional (pois tem altura). Assim,


    A sua energia potencial gravitacional sera de: Epg = mgh (massa*gravidade*altura); Logo,

    Epg = 40*10*6

    Epg = 2400


    A sua energia cinética será de: Ec = mv^2/2, logo:

    Ec= 40*8^2/2

    Ec = 1280.


    Perceba, que a energia potencial gravitacional não foi totalmente convertida em energia cinética. Onde foi parar essa energia? Perdeu-se no atrito. Assim, tem-se que energia perdida = 2400 - 1280 = 1120 , o que é a resposta da questão pois sabemos que o trabalho = variação de energia. Logo, trabalho = Epg-Ec






  • RESOLUÇÃO:

    Lembra do teorema da energia cinética? Ele vai ser utilizado aqui!

    Nessa questão as forças que realizam trabalho são a força peso e a força de atrito, logo:

  • potencial menos cinetica


ID
2820628
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Numa pista de prova um automóvel de massa 1,50 . 103 kg é acelerado uniformemente, a partir do repouso, e adquire a velocidade de 144 km/h, em 10 s. Considerando 1 hp ≅ 750 W, a potência média desenvolvida pelo automóvel nesse percurso, em hp, foi, aproximadamente, de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Vamos organizar os dados da questão para o SI.

    M = 1,50.10³ kg = 1.500 KG

    V = 144Km/h : 3,6 = 40 m/s

    T = 10s

    O que é potência? P=F.d/Δt O que é F? F=m.a

    Nossa fórmula será P=m.a.d/Δt (watts)

    Mas não temos nem o valor de a nem o valor de d(ΔS).

    V=Vo+at - famosa fórmula "vi vovó atrás do toco": 40=0+a.10 ---> a=4 m/s²

    V²=Vo²+2aΔS (torricelli pra achar a distância) ---> 40²=0²+2.4.ΔS ---> ΔS=1600/8 ---> ΔS=200 m

    P=m.a.d/Δt ----> P=1500.4.200/10 ---> P=1.200.000/10 -----> P=120.000 Watts

    O enunciado quer a resposta em HP e falou que 1 hp ≅ 750 W, então:

    120.000/750 ---> 160 HP

    Um dia de cada vez...

  • Dados:

    M= 1,5.10³

    V=144 km/h = 40 m/s

    t= 10s

    a=V/t = 40/10 = 4m/s²


    Pm = Trab/t (watts)

    ------

    Trab = (m.v²)/2 = (1,5.10³ x 40²)/2 = (1,5.10³ x 1,6.10³)/2 = (2,4.10^6)/2 = 1,2.10^6


    Pm = (1,2.10^6)/10 = 1,2.10^5 = 120.000 watts



    A questão pede em hp


    1hp = 750 w


    120.000/750 = 160 hp

  • POTÊNCIA MÉDIA = F * deltaS / deltatempo


    Achar a aceleração: V = Vinicial + a * t => a = 4 m/s²


    Achar o delta S : V² = v² inicial + 2 * a * delta S => delta S = 200m.


    Substituir valores na fórmula da potência média. Resposta: 120 * 10³ W.


    Pede em hp, então fazer a regra de 3. Resultado: 160 hp.

  • Sabendo que a potência média é:

    P = W/ Δt

    W = F . ΔS = m . a . ΔS

    Logo:

    P = (m . a . ΔS)/ Δt

    m = 1500 kg

    Δt = 10s

    Por Torricelli, encontramos aceleração e distância numa única conta

    v = 144 km/h=>divide por 3,6 => v= 40 m/s

    v² = vo² + 2.a.ΔS

    40² = 2.a.ΔS

    a.ΔS = 800

    P = (1500 . 800)/ 10

    P = 120.000 W

    Uma regra de três simples e voilà P = 160 hp

  • Fiz diferente dos colegas...

    P = ΔE/ Δt

    --> temos massa e velocidade, logo a Energia envolvida é a Ecin. ---> P = ΔEcin/ Δt

    Porém, o carro parte do repouso, logo não terá Ecin Inicial. --> P = EcinF/ Δt

    *P = EcinF / Δt

    P = m.Vf²/2 / Δt

    P = 1500 . 1600 / 20

    P = 120.000W

    *1hp -------- 750W

    P ------------120.000W

    P = 160hp

  • Trabalho é igual a variação da Energia Cinética

  • Potência = m.a.d/Δt

    1500x4x200/10 = 120k watts : 750 = 160

  • Haja conta


ID
2820631
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um homem de massa 83 kg está parado sobre um pequeno vagão de massa 1000 kg, em repouso nos trilhos horizontais. O homem dá alguns passos e salta numa direção paralela aos trilhos com velocidade de 6,0 m/s. Imediatamente após o salto, a velocidade do vagão tem módulo, em m/s,

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei da Conservação do Momento Linear ( ou Conservação da Quantidade de Movimento), se a força externa resultante for nula, o momento linear total do sistema não pode variar. Este é caso do nosso exercício (resultante das forças externas é nula), portanto aplicaremos essa lei:

     

    momento linear inicial = momento linear final

    0=m1⋅v1+m2⋅v2

     

    0=1000⋅v1+83⋅6

     

    v1=−0,498m/s≃−0,5m/s

     

     

    O sinal de negativo significa que o movimento do vagão será para o lado oposto do movimento do homem.

  • Calculei a quantidade de movimento do homem. Q = m * v = 498. Fiz Q homem = Q do vagão ---------> 498 = 1000 * v -----------> v = 0,498 ---> aproximadamente 0,50. Resposta A.
  • *Dados da Questão:

    mh = 83 kg

    vh = 6 m/s

    mv = 1.000 kg

    --> Impulso --> I = ΔQ

    (como ambos partiram do repouso, Vi = 0 --> Qi = 0 --> I = Qf)

    *Quantidade de movimento do homem ao saltar:

    Qh = m.v

    Qh = 83 x 6

    Qh = 498 kg.m/s ----> I = 498 N.s

    *Se o impulso provocado pelo homem no vagão é de 498 N.s, então:

    I = Qf

    I = m . Vf

    498 = 1.000. Vf

    Vf = 498/1000

    Vf = 0,498 m/s  ≃ 0,5m/s

  • Qantes = Qdepois


ID
2820634
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Duas esferas A e B movem-se em direções perpendiculares sobre uma mesa horizontal. As massas das esferas são mA = 1,5 kg e mB = 2,5 kg, respectivamente. Elas colidem anelasticamente e, no instante da colisão, suas velocidades eram VA = 20 m/s e VB = 16 m/s. Imediatamente após a colisão, suas velocidades serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab:D

    QA=mA.vA=1,5.20=30 kg.m/s

    QB=mB.vB=16.2,5=40 kg.m/s

    Q²=Q²A+Q²B=30²+40²

    Q=√2500=50 kg.m/s

    Em uma colisão, a quantidade de movimento se conserva. Por se tratar de uma colisão anelástica, os corpos se movimentarão unidos após o choque, portanto se comportam como se fossem apenas um corpo com massa  de (1,5 + 2,5) = 4 kg.

    Qantes=Qdepois

    50=(1,5+2,5).V

    V=12,5 m/s

     

  • Como os movimentos anteriores à colisão são perpendiculares, deve-se utilizar apenas o movimento na direção do eixo das abscissas para saber qual será a resultante nessa direção após a colisão; o mesmo valendo para o eixo das ordenadas. Para o primeiro caso tem-se, portanto:


    mAvA = (mA + mB)vfx

    1,5*20/(1,5 + 2,5) = vfx = 7,5 m/s


    Para o segundo caso:


    mBvB = (mA + mB)vfy

    2,5*16/(1,5 + 2,5) = vfy = 10 m/s


    Somando os vetores:


    vf² = vfx² + vfy² = 7,5² + 10² = 156,25

    vf = sqrt(156,25) = 12,5 m/s


    ----

    Fonte: http://pir2.forumeiros.com/t106152-colisao-anelastica-perpendicular

  • Teorema de Pitágoras.
  • 1. Partimos da premissa de que sendo ANELÁSTICA, o coeficiente "e" é igual a 0, ou seja, os corpos ficam unidos, então as velocidades ficam iguais após o choque, como se fosse um único corpo.

    Com isso, passamos a ter apenas dois resultados possível: "c" e a "d".


    2. Calculamos agora a quantidade de movimento de cada corpo antes da colisão. Q = m * v.


    3. Pensamos nos vetores e enxergamos um triângulo. Com isso, aplicamos pitágoras com os valores de cada Q. Chegaremos na resposta 50.


    4. Então, comparamos Q inicial = Q final. Ou seja: 50 = (1,5 + 2,5) * v. Somando as massas pois agora formam um único corpo.


    5. Resposta: 12,5. Portanto, a letra D.

  • As alternativas que possuem V diferentes (letras A, B e E) já poderiam ser eliminadas, pois como a colisão é anelastica eles seguirão unidos, como se fosse um mesmo corpo, logo terão a mesma V.

  • Pitágoras nessa primeira parte

    Q² = Q²a + Q²b

    depois é que a inelástica os corpos são juntinhos

  • alguém poderia explicar pq usa Pitágoras?

ID
2820637
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A aceleração gravitacional de um corpo que cai livremente próximo à superfície da Terra tem intensidade g. Próximo à superfície de outro corpo celeste, de massa igual ao triplo da massa da Terra e de raio o dobro do raio terrestre, a aceleração gravitacional tem intensidade

Alternativas
Comentários
  • A lei da gravitação universal pesquisar no google para ver como é a formula, depois perceba as alterações no final do enunciado, então fica assim

    3 vezes a massa dividido pelo dobro do raio, já que o raio está elevado ao quadrado então fica dois elevado a dois e quatro, então so pode ser a letra c

  • Lei de Newton da Gravitação Universal


    F=(Gxmassa_1xmassa_2)/raio^2=g


    massa_3=3xmassa_2

    raio_3=2raio


    substituindo

    F=(Gxmassa_1xmassa_3/raio_3^2

    F=(Gxmassa_1x3xmassa_2)/(2xraio)^2

    F=3/4x(Gxmassa_1xmassa_2)/(raio)^2

    F=3/4g


  • Letra "c" Considere F=g.m1.m2/d^2, lei da gravitação universal.

    Fa= g.1/ 1. Fa=g, mas o problema triplica a massa e dobra o raio, então teremos Fb=g.3/2^2= Fb=3g/4, letra C.


    Agora temos um problema ... raio não é distância, pois distância = ra+X(metros)+rb.


    O problema fala somente em raios, então os corpos estão em contato, x=zero.

  • A = G*m / r²


    A = aceleração da gravidade

    G = constante universal gravitacional

    m = massa

    r = raio


    A = G * 3T / 2T²

    A = 3G / 4 (resposta)


    Barbada. Depois que descobri que existe fórmula. Treinando e testando.

  • A fórmula é: g = Gm/r^2

    com as devidas alterações do planeta:

    g = G3m/(2)^2

    g = 3Gm/4

    g = 3/4 Gm

    alternativa c

  • Neste caso, a força gravitacional é justamente igual a força peso atuante sobre o corpo de massa m.

     

    Analisando o caso na Terra:

    Fg = P → G. (M.m) / r² = m.g

    g = G. M/r² (*)

     

    Para o caso proposto (outro corpo celeste): M´ = 3M e r´=2.r

    g`= G.M´/ r´² → g´= G. 3.M / 4r² → g´= (3/4).M/r² (**)

    Fazendo (*) em (**), temos:

    g´= (3/4).g


ID
2820646
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Quando um corpo se move no interior de um fluido com velocidade v, a força de resistência que ele sofre é proporcional à v. A unidade da constante dessa proporcionalidade, no Sistema Internacional, é

Alternativas
Comentários
  • O vídeo não explica e não ajuda a solucionar a questão.

  • Eu assisti o vídeo duas vezes para verificar se eu teria deixado passar alguma coisa em branco mais me certifiquei que não foi isso, o preço da assinatura aqui é bem acessível, porém, nem por isso teria que ter alguns vídeos com tão pouco conteúdo assim.

  • Gente, eu nem assisti o vídeo, mas é só uma questão de analisar as unidades.

    Ele diz que a força é proporcional a velocidade: F= (alguma coisa) x V

    Daí em diante vc tem que trabalhar com as unidades. F é em Newton (kg.m/s²), então essa constante multiplicada pela velocidade tem que ter a mesma unidade.


    kg.m.s^-2 = m.s^-1 (velocidade) x (cte) kg/s^-1


    e pronto.

  • Para quem veio ler os comentários e continuou na dúvida eu explico. No vídeo explica sim e até da exemplo, é só interpretar. O Professor explica que em forças exercídas de modo contrário a "ela mesma" nós multiplicamos pelo número elevando-o a -1. No problema fala "a força de resistência é proporcional" ou seja, o que acabei de citar e então pede a unidade que representa isso. Sendo assim, a resposta é a letra A.

  • F proporcional a V

    F= kg* m/s2

    V= m/s

    kg* m/s2 proporcional a m/s (cancelando a M e o S em ambos)

    kg/s ou kg*s-1

  • Jeito Piloto de resolver:

    F = k * v

    1) k = [N] / [m/s]

    # k = [kg*m * s²] / [m * s^-1]

    # k = kg * s ^ -1

  • acertei e me surpreendi

    Kg . m . s⁻2 = Y . m . s⁻1

  • Eu entendi a lógica, mas ela não poderia ser proporcional a velocidade sendo dividida por ela também?


ID
2820649
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma vela cilíndrica de 21 cm de comprimento é fixada a um cilindro maciço de ferro, de mesmo diâmetro que a vela e de altura 0,5 cm. A vela é colocada em um tanque com água e fica flutuando na posição vertical.

A densidade do ferro é 7,8 g/cm3 e a do material da vela é 0,80 g/cm3.

Acende-se a vela que, a cada hora, queima 2 cm e admite-se que o material da vela queima sem escorrer. Nestas condições, a vela irá se apagar em aproximadamente

Alternativas
Comentários
  • Para que a vela se apaga, devemos considerar a ela ficou totalmente submersa. Portanto, temos a seguinte condição de equilíbrio:

    E = Pconjunto

    dgv = mg

    dv = m

    1 x v = m


    m(vela) = d(vela) x v(vela)

    v(vela) = a(base) x h(altura final que a vela vai ficar, pois estamos considerando que ela apagou para satisfazer a condição de equilíbrio)

    v(ferro) = a(base) x h(ferro)


    1 x v = d(vela) x a x h + d(ferro) x a x 0,5

    1 x (a x h(vela) + a x 0,5) = 0,8 x a x h + 7,8 x 0,5 x a

    h(vela) = 17cm.

    2h - letra "a".

  • A densidade do sistema vela + cilindro é variável e dada por:

    ρ = ρ1.V1+ρ2.V2 / V1+V2, considerando 1 para vela e 2 para cilindro e Ab a área da base.

    ρ = ρ1.h1.Ab+ρ2.h2.Ab / h1.Ab+h2.Ab

    ρ = ρ1.h1+ρ2.h2/ h1+h2

    ρ (h1+h2) = ρ1.h1+ρ2.h2

    ρ (h1+0,5) = 0,8.h1+7,8.0,5

    ρ (h1+0,5) = 0,8.h1+3,9

    a altura da vela é variável, portanto a densidade do sistema é variável, de qualquer forma a vela terá afundado completamente quando essa densidade for igual à da água, ou seja, ρ =1:

    h1+0,5 = 0,8.h1+3,9

    0,2 h1 = 3,4

    h1 = 17 cm

    Ou seja, quando a vela tiver 17 cm estará completamente submersa:

    Quanto tempo? t = (21-17)/2 = 2h, letra a).


ID
2820652
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Numa escala hipotética H de temperatura, atribui-se o valor 60 °H para a temperatura de fusão do gelo e −180 °H para a temperatura de ebulição da água, sob pressão normal.

Na escala Fahrenheit, a temperatura correspondente a 100 °H vale

Alternativas
Comentários
  • errei jogo de sinal

  • Da mesma forma que calculamos a conversão entre °C x °F x K,

    temos a proporção: (H-60)/(F-32) = (-180 - 60)/(212-32)

    (H-60)*180 = -240*(F-32)

    (H-60)*(180/-240) = F - 32

    (H-60)*(-3/4)=F-32

    F=((-3/4)*(H-60))+32

    Para H = 100

    F = ((-3/4)*(100 - 60)) +32

    F = ((-3/4)*(40)) + 32

    F = -30 + 32

    F = 2 °F


ID
2820655
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

 Uma substância pura apresenta as seguintes características: 

− calor específico no estado líquido = 0,40 cal/g °C; 

− temperatura de fusão = 10 °C; 

− temperatura de ebulição = 70 °C; 

− calor latente de vaporização = 80 cal/g. 


Num frasco de capacidade térmica desprezível são colocados 10 g dessa substância à temperatura ambiente de 20 °C. Até que ocorra a vaporização completa dessa amostra da substância, uma fonte térmica deverá fornecer-lhe energia, em joules, de 

Dado:

1 cal = 4,2 J  


Alternativas
Comentários
  • q1=mc(variação t)

    q1= 10*0,4*(70-20)

    q1= 200 cal

    q2=mL

    q2=10*80

    q2= 800 cal

    q1+q2 =

    200 + 800

    =1000 cal

    1000 cal * 4,2 = 4200 J

    B


ID
2820658
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Em um calorímetro à temperatura ambiente de 30 °C, de capacidade térmica 40 cal/°C, são misturados 20 gramas de gelo a −20 °C, 50 gramas de água a 25 °C e 10 gramas de vapor de água a 120 °C. Estabelecido o equilíbrio térmico, admitindo que não haja perda de calor para o ambiente, a temperatura final da mistura, em °C, é de aproximadamente 

Dados:
Calor específico do gelo = 0,50 cal/g °C
Calor específico da água = 1,0 cal/g °C
Calor específico do vapor de água = 0,50 cal/g °C
Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g
Calor latente de vaporização da água = 540 cal/g 

Alternativas
Comentários
  • voltar aqui

  • Pessoal, cuidado com o que veem. A alterativa diz "remissão", que é hipótese de extinção, e não exclusão.

  • não entendi como fzr o equilíbrio


ID
2820661
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um professor de Física leva para a sala de aula uma bússola, um pedaço de fio de cobre esmaltado, pilhas, porta-pilha, uma chave interruptora e um estilete.

Como ele está desenvolvendo o estudo de Eletromagnetismo pretende, com os instrumentos acima mencionados, mostrar o experimento de

Alternativas
Comentários

ID
2820664
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma máquina térmica opera, segundo o ciclo de Carnot, entre duas fontes a 300 K e 700 K, respectivamente.

Se, em cada ciclo, ela retira da fonte quente 2,0 . 103 calorias, o trabalho realizado, em joules, em cada ciclo, por essa máquina é de 

Dado:

1 cal = 4,2 J 

Alternativas
Comentários
  • Rendimento = 1 - (T2/T1)

    Rendimento = 1 - (300/700)

    Rendimento = 0,57 (aproximadamente)


    Rendimento é também igual a trabalho dividido por fonte de calor quente

    Rendimento = W / Q

    0,57 = W / (4,2*2*10^3)

    W = 0,57 * 4,2 * 2 *10^3

    W = 4,788 * 10 ^3 (aproximadamente)


    GAB: E

  • para ciclo fechado podemos usar Q2 (fria)/ Q1 (quente) =T2 (fria ) /T1(quente)

    encontramos o valor de Q2 (fria )

    Q1(quente )=W+ Q2( fria )

    encontramos o valor de W

  • comparei os rendimentos

    n = e

    1-Tf/Tq = 1-Qf/Qq

    Atenção para o detalhe de converter logo para joule ;)


ID
2820670
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um pequeno objeto luminoso é colocado a 1,80 m de um anteparo. Uma lente, de distância focal 40,0 cm, é colocada entre o objeto e o anteparo projetando neste uma imagem do objeto, nítida e ampliada. Nestas condições, a distância da lente até o anteparo, em cm, vale

Alternativas
Comentários
  • Se for uma lente convergente imersa no ar,essa distância só obriga o objeto estar entre o foco e o centro de curvatura ]80;40[.Nesse caso teríamos 60 cm.

    Mas ele perguntou a distância entre anteparo e lente,que é a mesma coisa que distanciamento entre imagem e lente,logo:



    -p'/p = f/f-p


    -p'/60 = 40/40 - 60


    -p' = 2400/-20


    p' = 120 cm


    R:Letra "C".

  • Se a imagem se formou nítida e ampliada no anteparo, significa que ela se formou perfeitamente, que é invertida e que a lente é convergente com f=+40cm, vem:

    1/do + 1/di = 1/f

    1/x +1/(1,8-x) = 1/0,4

    x' = 0,6m ou x''=1,2m, como a imagem é ampliada, o objeto esta entre 40cm e 80cm de distância, com isso, do = 60cm

    logo, di =180 - 60 = 120 cm.


ID
2820673
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um espelho esférico côncavo de raio de curvatura 36 cm fornece, de um objeto real colocado entre o vértice e o foco do espelho, uma imagem ampliada três vezes.

A distância do objeto ao vértice do espelho é, em cm,

Alternativas
Comentários
  • Dados: R = 36cm e i = 3o


    1) Encontrar o foco

    f = R/2 = 36/2

    f = 18 cm


    2) Pela fórmula do aumento linear, tem-se:

    A = i/o = -p'/p

    3o / o = -p' / p


    p' = -3p


    3)

    1/f = 1/p + 1/p'

    1/18 = 1/p - 1/3p

    1/18 = 2/3p


    p = 12 cm



  • → Usando a fórmula do aumento linear com as variáveis fo e do:

     

    A =     fo

           fo - do

    3  =  18

         18 - do

    18 = 54 - 3do

    -3do = -36

    do = 12 cm


ID
2820676
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma fonte luminosa esférica de 2,0 cm de diâmetro ilumina um objeto opaco, também esférico, de diâmetro 3,0 cm, colocado a 1,0 m de distância. Um anteparo é colocado a 3,0 m do objeto e a 4,0 m da fonte, perpendicularmente à reta que une os seus centros.

Nestas condições, a relação entre os raios das regiões de penumbra e de sombra projetadas no anteparo vale

Alternativas

ID
2820682
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A água pinga de uma torneira num tanque com água. Verifica-se que, em meio minuto, caem 20 gotas e que, em meio minuto, as cristas das ondas formadas percorrem 2,0 m.

O comprimento de onda da perturbação é, em cm,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Qual é a fórmula para velocidade de onda? V=λ.f (Bizú -- Vem lamber ferida)

    "Verifica-se que, em meio minuto, caem 20 gotas" (quantidade por tempo = frequência) ---> 20g/30s ---> 40g/60s F=0,66 hz

     "em meio minuto, as cristas das ondas formadas percorrem 2,0 m" (Variação do espaço pelo tempo é velocidade). V=2metros/0,5minutos --> 400cm/60s --> 6,6 cm/s (questão pediu em cm)

    Temos a velocidade e a frequência, só jogar na fórmula para achar o comprimento λ:

    V=λ.f ---> 6,6=λ.0,66 ---> λ=6,6/0,66 ---> λ=10cm

  • Gabarito C.

    Pensei em tudo pra 1 gota somente.


    Logo,

    20 gotas caem em 30 segundos

    1 gota cairá em......X = 1,5s (o período)


    Em 30 segundos as gotas alcançam 2 metros

    Em 1,5 segundos a gota alcançará.... Y=0,1metro


    Calculemos velocidade dessa gota usando a antiga e conhecida formula v=deltaS/deltaT

    V= 0,1metro/1,5segundo

    V = 1/15.


    Vamos agoara para outra conhecida formula

    V = lambda * frequencia

    Logo:

    1/15 = lambda.1/1,5 (a frequencia é o inverso do período. Daí, 1/1,5)

    = 0,1 metro = 10 centímetro.

  • Gabarito C.


    Outra maneira que resolvi:

    30 seg - 20 gotas. Logo, 20gotas/30seg, ou seja, 2/3 de gotas por segundo.


    Se 20 gotas percorrem 2 metros,

    2/3 de gota percorrerá Y = 1/15 metro.


    Temos entao que em 1 segundo, 2/3 de gota percorrera 1/15 m


    1s - 2/3 gotas - 1/15 m. Esses dados sao aplicados nas formulas e chega a igual resultado.


  • Cada gota equivale a um vale + uma crista

    Se caem vinte gotas, são vinte vales + cristas. E a questão fala que eles percorrem 2m.(o mesmo que 200cm)

    Para descobrir o comprimento de onda, é necessário medir a distância de 1 vale e 1 crista, ou 2 cristas, ou 2 vales. Dá no mesmo. É só fazer uma regra de 3:

    200cm -- 20 gotas

    X -- 1 gota

    20X=200

    X=10cm

  • Palmas para quem elaborou essa Carlos Chagas, dei uma pensada


ID
2820685
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um bloco de massa 100 g oscila em MHS preso à extremidade de uma mola de constante K = 800 N/m, sobre uma superfície horizontal sem atrito.

O máximo afastamento do bloco em relação à origem é de 10 cm. A máxima velocidade do bloco é, em m/s,

Alternativas
Comentários
  • Cara da PRF essa..


    Igualei as Energias Cinética e Elástica :


    (K.X²)/2 = (M.V²)/2 --- Com as devidas transformações.... 800 x 0,1² = 0,1 x V² --- V = raiz 80 --> V = 9m/s aproximado..



  • Como dito abaixo, só equiparar/igualar En.Potêncial Elástica (no ponto de deslocamento máximo, V=0 no mhs) com En. Cinética (a velocidade máxima se dá no ponto de equilíbrio no MHS).

    Se atentem com as unidades, na dúvida, coloquem todos no S.I. (Sistema Internacional usa metros, Kg, segundos).

    Ecn = m*v²/2

    Ep.el.=k*x²/2

    Vc sabe o M, K, X (deslocamento máximo), só não sabe o V, então matou a questão achando ele.


    Dica: Lembre que 9*9=81.... e aproxime o resultado.

  • A resposta REALMENTE está aproximada..

    Depois de errar no cálculo mil vezes. Descartei a ideia de velocidade Máxima (Vmáx = wa).

    K = 800

    x(amplitude) = 10cm ou 0,1m

    m(massa) = 100g ou 0,1kg

    Pelo teorema da conservação de energia. Toda energia potencial será convertida em energia cinética.

    Ep=Ec

    kx^2 / 2 = mv^2 /2

  • W = RAIZ K/M

    W = RAIZ 800/0,1

    W = RAIZ 8000

    W = 89,45 rad/s

    V = W.R

    R = 10 cm = 0,1 m

    V = 89,45.0,1

    V = 8,94 m/s

    V = aproximadamente 9 m/s.

  • acertei, kx² = mv²


ID
2820688
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Duas pequenas partículas, inicialmente, estão eletricamente neutras. Retiram-se, então, 5,0 . 1010 elétrons de uma delas que são transferidos para a outra partícula.

A seguir, elas são separadas de 2,0 cm, no vácuo. A intensidade da força elétrica entre as partículas será, em newtons, de 


Dados:

Constante eletrostática do vácuo: 9,0 . 109 N.m2/C2

Carga elementar: 1,6 . 10−19


Alternativas
Comentários
  • Duas pequenas partículas, inicialmente, estão eletricamente neutras. Retiram-se, então, 5,0 . 1010 elétrons de uma delas que são transferidos para a outra partícula.


    Qa = n.e

    Qa = +5.10^10 . 1,6.10^-19

    Qa = 8.10^-9 C


    Qb = n.e

    Qb = -5.10^10 . 1,6.10^-19

    Qb = -8.10^-9 C


    A seguir, elas são separadas de 2,0 cm, no vácuo. A intensidade da força elétrica entre as partículas será, em newtons, de: (2 cm = 2.10^-2 m)


    Fe = k.|Qa|.|Qb|

    Fe = 9.10^9 . 8.10^-9 . 8.10^-9

    (2.10^-2)²

    Fe = 576 . 10^-9

    4.10^-4

    Fe = 1,44.10^-3 C

  • errei o d²


ID
2820691
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Duas cargas puntiformes Q1 = 2,0 . 10−8 C e Q2 = −3,0 . 10−8C são fixas nos pontos A e B, separadas de 20 cm, no vácuo.

Uma partícula de massa m = 1,0 . 10− 3 grama e carga q = 1,0 μC é abandonada no ponto médio do segmento que une A e B. A aceleração inicial adquirida pela partícula, em m/s2, vale 


Dado: Constante eletrostática do vácuo = 9,0 . 109 N.m2/C2

Alternativas
Comentários
  • Força que Q1 exerce na partícula:

    F1 = k Q1.q / d² = (9,0 . 10^9 . 2.10^-8 . 1. 10^-6 )/ 0,1² = 1,8 . 10^-2 N

    Força que Q2 exerce na partícula:

    F2 = k Q2.q / d² = (9,0 . 10^9 . 3.10^-8 . 1. 10^-6 )/ 0,1² = 2,7 . 10^-2 N

    Os vetores estão no mesmo sentido (para direita), pois Q1 afasta e Q2 aproxima a partícula:

    F1 + F2 = 4,5 . 10^-2 N

    F = m . a

    a = F/m

    m = 1,0 . 10^-3 gramas = 1,0 . 10^-6 quilogramas

    a= 4,5 . 10 ^-2 / 10 ^-6 = 4,5 . 10^4 m/s²

    Resposta: A

  • errei no raciocinio, tinha que fazer as forças de cada uma separadamente


ID
2820703
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um fio metálico, longo e retilíneo, é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade 2,5 A. Uma partícula eletrizada com carga q = 4,0 μC move-se paralelamente ao fio, a 5,0 cm do mesmo, com velocidade de 2,0 . 106 m/s. A intensidade da força magnética que atua na partícula, em newtons, vale 

Dado:
Permissividade absoluta do meio = 4 π . 10−7 T.m/A 

Alternativas
Comentários
  • B= u*I/(2*pi*r) = 10^-5

    Fm= q*v*B = 8*10^-5

  • Porque está elevado a -5? Não seria 4,0x2,0x10*6x10*-5? Resultando 10*1/?

  • B= u*I/(2*pi*r) = 10^-5

    Fm= q*v*B = 8*10^-5

  • Kauana a carga tem o símbolo μ acompanhado do 4, esse símbolo representa o micro,onde μ=10^-6


ID
2820706
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considerando os efeitos relativísticos, a velocidade com que um elétron deveria se mover para que a sua massa seja o dobro daquela em repouso, em função da velocidade (c) da luz, é

Alternativas
Comentários
  • Preciso da resolução

  • Preciso da resolução

  • VAMOS CALCULAR PARTINDO DA EQUAÇÃO MASSA RELATIVISTICA, QUE É DADA POR:

    M= M0/ (1-V²/C²)¹/²

    O problema que saber qual a velocidade com que um elétron deveria se mover para que a sua massa seja o dobro daquela em repouso. ou seja, m= 2m0

    2m0 = mo/ (1-V²/C²)¹/²

    2m0 = mo/ (1-(VC/C)²)¹/²

    cancela os "c"

    2mo = mo/ (1-v²)¹/²

    fazemos meio por extremos

    2m0 (1-v²)¹/² = m0

    elevamos ao quadrado ambos os lados

    4mo²(1-v²) = m0²

    4m0²-4m0²v²=m0²

    -4m0²v²= -4m0²+m0²

    -4mo²v²= -3mo² cancela os m0

    -4v²= -3

    v²= 3/4

    v²= 0,75

    tirando a raiz quadrada

    V= 0,86C

    ESPERO QUE TENHAM ENTENDIDO, BONS ESTUDOS E FOCOO

    DICAS: PARA RESOVER ESSA QUESTÃO BASTA PARTIR DA EQ. DE MASSA RELATIVISTIVA,, E LEMBRE QUE O ENUNCIADO PEDE O VALOR QUE O ELETRON DEVERIA SE MOVER PARA QUE SUA MASSA SEJA O DOBRO DA MASSA DE REPOUSO, OU SEJA, M= 2M0

  • cheguei até aqui: v²= 0,75 nunca que eu ia imaginar que a raiz disso era 0,8 rsrsrs


ID
2820709
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A energia de um fóton de frequência 5 . 1014 Hz é, em eV, 


Dados: h = 6,6 . 10−34 J.s 1 e V = 1,60 . 10−19

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     A energia de um único fóton é calculada por:


    E = hf


    onde f é a freqüência de oscilação e h, a constante de Planck. Assim,


    E = 6,6 . 10^−34 * 5 . 10^14  

    E = 33*10 -20 J = 2,0625 eV



  • ODEIO QUANDO NAO TEM O """APROXIMADAMENTE"""" EXPLICITO

  • Plank supôs que a radiação fosse produzida por elétrons oscilando de maneira que gerassem uma energia de intensidades específicas, múltiplas, E = h . f, h é a constante de Plank no valor de 6,63 . 10^(-34) j.s, portanto a energia de cada foton, de acordo com o enunciado: E = 6,63.10^(-34) x 5.10^14 Hz = 33.10^(-20) J, sendo 1 eV = 1,6.10^(-19)J -> 33.10^(-20)/1,6.10^(-19) = 20,625.10^(-1) = 2,0625 eV

    Gabarito Letra C.


ID
2820715
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Stefan e Boltzmann formularam uma lei que relaciona a potência irradiada P com a área A da superfície emissora e a temperatura absoluta T de um corpo.

P = ε. σ. A. T4, sendo σ uma constante universal σ = 5,7 . 10−8 W/m2 . K4 e ε uma constante numérica menor do que 1, denominada emissividade da superfície.

Da mesma forma que um corpo irradia calor, ele também absorve calor do ambiente circundante, com mesmo valor de ε. Assim, a potência efetiva irradiada por um bloco de alumínio polido (ε = 0,05), de área A = 0,20 m2, à temperatura de 127 °C, num ambiente a 27 °C vale em W, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • só converter celsius para kelvin e substituir na fórmula

  • Gente eu tentei mais de uma hora, eu devo estar errando no calculo, mas se puder colocar uma luz aqui.

    Qual a temperatura eu devo transformar em Kelvin? 27º ou 127º ?

    A lógica diz que é 127º por ser maior...

    Ficamos com:

    P = ε. σ. A. T

    P = (0,05). (5,7 x 10⁻8) (0,20). (127+273)

  • Para resolver essa questão é melhor escrever a equação da potência da seguinte forma P = ε. σ. A. (Ta^4-Tc^4), sendo

    Ta-->temperatura ambiente

    Tc--> temperatura do corpo

    Lembrando que o valor será negativo pois o corpo está perdendo energia por radiação. E ambas temperaturas prescisam ser expressas em kelvin.

  • ∆P = P(irradiado) – P(recebido)

    Lembrando que a temperatura deve ser obrigatoriamente em Kelvin.

     

    ∆P = ɛ.σ.A.(T⁴- T’⁴) = 0,05 . 5,7.10‾⁸ . 0,20 . (400⁴ - 300⁴)

     

    ∆P = 9,975 W ≈ 10 W