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Prova FGV - 2013 - INEA-RJ - Contador


ID
1247728
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

A partir do fragmento a seguir, responda às questões 01, 02, 03 e 04.

"Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos".

Esse segmento inicial do texto exerce uma série de funções textuais. Assinale a alternativa que apresenta aquela que, certamente, é a mais importante.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "Destacar a magnitude do problema por meio da indicação de números alarmantes."

  • Letra C

    a) Errada. Não há exatidão. O autor usa "cerca de", "mais de"

    b)Errada. Apesar de o autor citar o Atlas, essa não é a função mais importante.

    c)Correta. Por meio dos números, o autor destaca o grande problema. É a intenção do autor.

    d)Errada. Não tem lado afetivo.

    e) Errada. Não tem nada a ver com corrupção.



ID
1247731
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

A partir do fragmento a seguir, responda às questões 01, 02, 03 e 04.

"Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos".


O segundo período do segmento do texto funciona como

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar por que a letra A está errada..

  • não concordo com essa letra C ,  mas sei que a FGV é única kkk...


ID
1247734
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

A partir do fragmento a seguir, responda a questão.

"Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos".


Nesse segmento do texto, as palavras ou expressões que estabelecem coesão referencial com termos anteriores são

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    destas - refere-se a "96 milhões de pessoas";

    suas - refere-se '" 6 milhões de pessoas";

    os mesmos - refere-se a "desastres no Brasil" .

  • LETRA E

    destas - refere-se a "96 milhões de pessoas";

    os mesmos - refere-se a "desastres no Brasil" .


    E não a Letra A) ao meu entender essa questão deveria ter sido anulada

  • Creio que letra A e letra E estejam ambas corretas. Se a letra A é a correta, necessariamente a letra E tb está.

  • Desculpe mas discordo Felipe a letra A possui 3 alternativas e a E possui 2 lógico que ambas possuem respostas em comum mas não será por isso que a A esteja certa pois a questão pede TERMOS QUE RETOMEM ao texto e a palavra "suas não retoma algo no texto "suas" se refere a moradias algo que está a frente no texto e não algo retomado.  

  • As letras A e E estão corretas. A questão não sofreu recurso, por isso ficou como gabarito a letra A.

     

    "Suas" tem dupla referência: uma catafórica - à frente - (moradias) e outra anafórica - atrás -  ( [...] pessoas afetadas). Nesta basta fazer a pergunta: "moradias de quem?", conforme dica da Prof. Duda Mendonça.

  • Vejamos: o questionamento foi a respeito de "palavras ou expressões que estabelecem coesão referencial com termos anteriores".  

    Nosso amigo Marcos gonçalves em sua explicação, trouxe o seguinte: "Suas" tem dupla referência: uma catafórica - à frente - (moradias) e outra anafórica - atrás -  ( [...] pessoas afetadas). Nesta basta fazer a pergunta: "moradias de quem?", conforme dica da Prof. Duda Mendonça.

    Logo, se a pergunta fala de coesão referencial com termo anterior, não pode ser utilizada o termo "suas" que está explicitamente concordando com o termo posterior moradias! Pessoas afetadas não está fazendo coesão referencial com "suas" nem aqui, nem na China!

    Além disso, se a A está correta, a E estaria errada por estar incompleta!

    Discordo do gabarito.

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) é a correta, pois “Destas” e “suas” retomam o substantivo “pessoas”, e a expressão “os mesmos”

    retoma “desastres no Brasil”. Confirme:

     

    “Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos

    Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum

    agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos”.

     

    A alternativa (B) está errada, pois somente “destas” e “os mesmos” estabelecem coesão referencial. Note que “Atlas dos

    Desastres Naturais do Brasil” transmitiu um dado novo, isto é, não retomou expressão anterior.

     

    A alternativa (C) está errada, pois somente “cerca de 480 mil” e “quase 3,5 mil” estabelecem coesão referencial, pois se

    referem a “pessoas”. Note  que “mais de 6 milhões” transmitiu um dado novo, isto é, não retomou expressão anterior.

     

    A alternativa (D) está errada, pois as palavras “por”, “como”, “mais de” e “após” transmitiram dados novos, isto é, não

    retomaram expressão anterior.

     

    A alternativa (E) também poderia ter sido considerada correta, pois vimos na alternativa (A) que “destas” e “os mesmos”

    fazem referência a termo anterior.

     

    Porém, a alternativa é mais completa, possui também o pronome “suas”. Houve recurso, mas a banca não voltou atrás,

    pois esperava do candidato a resposta mais completa.

     

     

     

    Gabarito: A

     

     

    Prof. Décio Terror

  • tem 2 respostas corretas!

  • A letra A e E estão certas porém a letra A está completa e a letra E está incompleta .

    O único dia fácil foi ontem ! Não desista !

  • pensei que o suas fazia referência a moradias....


ID
1247737
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

A partir do fragmento a seguir, responda às questões 01, 02, 03 e 04.

"Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos".


Sobre as expressões que envolvem numerais nesse segmento do texto, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
1247740
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo".

Com esse período o autor do texto quer antecipar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    ao dizer que desastres não existem em um vácuo, o autor quer dizer que os desastres não são causados por nada, que eles tem um motivo para acontecerem, que é o que a letra d diz: "os desastres... envolvem fatores diversos, pertinentes a espaços naturais e sociais."

  • Letra A tb estaria correta ao meu ver.

  • resposta ta no texto:

    Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental

  • Se eu estiver errado por favor me corrija!

    o texto diz: ``Desastres como o de Petrópolis``

    O item D diz:``Os desastres da cidade de Petrópolis envolv...``

    O correto não seria dizer ``O desastre da cidade de Petrópolis envolve fatores...`` OU ``Os desastres como o da cidade de Petrópolis envolvem fatores...``?

    Sobre esse item D eu acho que`` Os desastres da cidade de Petrópolis `` Está errado pois quando o texto diz ``Os desastres COMO O DE PETRÓPOLIS`` da a entender que em Petrópolis só houve um(SINGULAR) e não vários como subentende-se no Item D.

    Por esse motivo o Item A parece ser o mais correto dentre todos pois apesar de o termo ``Vácuo`` não indicar apenas a falta de medidas mas também fatores naturais e etc, acredito que isso não torne o item inválido... Peço que por favor me corrijam pois essa questão me fez errar em um simulado e eu realmente estou bem confuso se a minha análise está correta ou se realmente eu errei...


ID
1247743
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos".

Com relação aos componentes desse segmento do texto é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe justificar a resposta?

     

  • a) o pronome demonstrativo "isto" se refere a "riscos de desastres". ERRADO

     

    Os pronomes demonstrativos são os que indicam o lugar em que uma pessoa ou coisa se encontra. Isto é, a posição dos seres em relação às três pessoas do discurso.

     

    Essa localização pode ser no tempo, no espaço ou no próprio discurso:

    1ª pessoa: este, esta, isto;

    2ª pessoa: esse, essa, isso;

    3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

     

    De acordo com a gramática, os demonstrativos este(s), esta(s) e isto são usados para as pessoas ou coisas que se encontram perto da pessoa que fala.

    Neste contexto, penso que "isto" não se refere a "riscos de desastres", mas sim a palavra que o antecede "para o desastre", (alguém me corrige se eu estiver errado).

     

     b) a preposição "para" indica finalidade. CERTO

    de fato a palavra "para" trata-se de uma conjunção subordinativa FINAL

    As conjunções subordinativas finais Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que.

    Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.

     

     

     c) a combinação "não só" / "mas também" tem valor adversativo. ERRADO

    "não só"/ "mas também" são Conjunções Aditivas, e não adversativas como diz  o enunciado.

    Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também.

     

     

     d) "o durante" e "os riscos" não são da mesma classe gramatical. ERRADO

    Durante e Riscos são Palavras invariáveis (as que não variam) e pertencem a classe dos Advérbios -

    Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.

    Portanto, durante e depois pertencem sim a mesma classe gramatical. 

     

     

     e) "o antes" e "o depois" exemplificam advérbios transformados em adjetivos. ERRADO

    Antes e Depois são Palavras invariáveis (as que não variam) e pertencem a classe dos Advérbios -

    Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.

    Antes e Depois nem de longe são advérbios transformados em Adjetivos. Porque? Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.  Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.

     

    Salvo Melhor Juízo, esse é o meu entendimento! Se eu estiver equivocado, sinta-se a vontade em discordar e agregar conhecimento!

     

  • Durante e riscos são advérbios? Acredito que "risco" é um substantivo.

  • acredito que durante é advérbio e risco é substantivo....com relação a preposição "para" indicar finalidade, realmente indica em alguns casos mas este nao é o caso da alternativa em questão....é so substituir por "para que" ou por qquer outra que indique finalidade e irá perceber que não cabe na frase. Logo não estou de acordo com o gabarito.

ID
1247746
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

No período "A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres", a palavra sublinhada significa

Alternativas
Comentários
  • letra C: Cerne significa núcleo, do francês "cerne" que significa círculo. Esta palavra também é usada para descrever a parte central ou mais importante de alguma coisa ou assunto.


ID
1247749
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

No segmento "Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos", há um erro de construção, por omissão da preposição EM antes de "o que avançamos bem" (no que avançamos bem).

Assinale a alternativa que apresenta um erro no emprego da preposição antes de pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • As verbas com  que foram reparadas as pontes, são federais.

    Portanto, a letra "b" está incorreta.
    A: Quem se refere, refere-se a  algo; 
    C: Neste caso, quem se ocupou, ocupou-se de  algo;
    D: Quem se depara, depara-se com  algo;
    E:Neste caso, quem luta, luta por  algo.

    Bons Estudos!
  • EM QUASE TODAS AS ALTERNATIVAS HÁ VIRGULAS EMPREGADAS DE MANEIRA ERRADA, SEPARANDO SUJEITOS DE VERBOS.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A própria questão aponta o erro na frase, pois se entende que alguém avança bem em alguma coisa, por isso deveria

    haver a preposição “em” antes do pronome relativo “que”. Veja como é o correto:
    ...no que avançamos bem...

     

    A alternativa (A) está correta, pois “nos referimos” é um verbo pronominal, que exige a preposição “a”. Confirme:

    Os desastres a que nos referimos ocorreram há um ano.

     

    A alternativa (B) é a errada, pois a locução verbal “foram reparadas” não admite a preposição “de”, neste contexto, mas

    “com”. Confirme:

    As verbas com que foram reparadas as pontes são federais.

     

    A alternativa (C) está correta, pois se entende que alguém se ocupa de alguma coisa. Assim, o verbo exige a preposição

    “de”. Confirme:

    Os problemas de que se ocuparam dizem respeito aos reparos.

     

    A alternativa (D) está correta, pois se entende que alguém se depara com alguma coisa. Assim, o verbo exige a preposição

    “com”. Confirme:

    Os perigos com que se depararam são variados.

     

     

    A alternativa (E) está correta, pois se entende que alguém luta por alguma coisa. Assim, o verbo exige a preposição “por”.

    Confirme:

    As soluções por que lutaram demoraram a chegar.

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  •  

    Reparar: transitivo direto ou transitivo indireto 


    Objeto direto: consertar. Exemplo: Vou chamar o técnico para que repare nosso computador. 

    Objeto indireto seguido de preposição “em”: prestar atenção: Exemplo: Ele reparou na (em+a) cor do cabelo da menina. 

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/regencia-verbalalguns-verbos-que-causam-duvidas.htm

  • b-

    As verbas com que foram reparadas as pontes

  • COM que foram

    PM CE 2021


ID
1247752
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

Assinale a alternativa cujo termo sublinhado exerce função diferente da dos demais.

Alternativas
Comentários
  • alguém poderia explicar essa questão?

  • Essa questão trata de Complemento Nominal e de Adjunto Adnominal.

    Adjunto Adnominal = liga-se ao substantivo concreto ou abstrato, e possui valor de agente. Ex: Situações de desastres (nesse caso, "desastres" é agentes, de modo que os "desastres causaram as situações").

    Complemento Nominal = liga-se ao substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, e possui valor de paciente. Ex.: Redução de riscos (nesse caso, "riscos" é o paciente, de modo que os "riscos foram reduzidos").

  • De cara, a dúvida será se o termo é Adjunto Adnominal ou Complemento Nominal, pois todos são termos preposicionados que se referem a um substantivo abstrato. Para diferenciar AA de CN, nesses casos, é preciso identificar se o termo preposicionado é agente (AA) ou paciente (CN). A única alternativa em que cabe o questionamento para identificação de agente/paciente é a alternativa B, pois pode-se perguntar "os riscos reduzem ou são reduzidos?". Como para as outras alternativas é impossível formular esse tipo de questão, deduz-se que aquela que apresenta função diferente da dos demais (que é tão somente o que o enunciado pergunta) é mesmo a alternativa B, não importa se é AA ou CN, a questão não pergunta isso, mas apenas qual é a diferente das demais. Não se pode perguntar, por exemplo, na alternativa A, conjunto de políticas, "as políticas conjuntam ou são conjuntadas?", alternativa C, situações de desastres, "os desastres situacionam ou são situacionados?", e assim por diante. Espero ter ajudado.

  • Cuidado com comentário de colega ali, pois está equivocado quanto a classificação; inverteu; pois a resposta é alternativa B - justamente por ser complemento nominal, diferente dos demais que são adjuntos adnominais. 

     

    Na alternativa (A), a expressão “de políticas” transmite o tipo  de conjunto, uma restrição.  Assim, é o adjunto adnominal.
    Na alternativa (C), a expressão “de desastres” transmite o tipo de  situações, uma restrição. Podemos, inclusive, substituir “de desastres” pelo
    adjetivo “desastrosas”: situações desastrosas. Assim, aquela expressão é o adjunto adnominal.
    Na alternativa (D), a expressão “de ameaças” tem valor agente, pois se entende que as ameaças estão presentes, elas apresentaram-se. Assim,
    aquela expressão é o adjunto adnominal.
    Na alternativa (E), a expressão “de vulnerabilidade” transmite o tipo de condições, uma restrição. Podemos, inclusive, substituir pelo adjetivo
    “vulneráveis”: condições vulneráveis. Assim, é o adjunto adnominal.

    Dessa forma, fica claro que o termo “de riscos” não é simplesmente o tipo de redução, mas ele sofre a ação da redução, pois entendemos que os riscos são reduzidos. Dessa forma, a expressão “de riscos” é o complemento nominal, por ter valor paciente.

    FONTE: PDF - Português para PM e CM BA Teoria e exercícios comentados -Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 

  • CN = P2A3 (Passivo e preposicionado) (Advérbio/Adjetivo/Abstrato)

    AA = P.A.C.A (Preposicionado/Ativo) (Concreto/Abstrato)

  • a unica opcao com complemento nominal é 'b', por ser a unica opcao cujo sintagma destacado tem funcao passiva - Redução de riscos. == riscos sao reduzidos. nas demais, é possivel substituir a locucao adjetiva por adjetivo simples e.g.: Presenças de ameaças - Presenças ameaçadoras


ID
1247755
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

Assinale a alternativa que indica os vocábulos do texto que não são acentuados pela mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "A".

    Após = oxítona terminada em "o", seguida ou não de "s", é acentuada.

    Só = monossílabo tônico

  • A alternativa "d" também estaria correta?

    Através - oxitona terminada em vogal forte "e", seguidas ou não de "s".

    Também - oxitona terminada em ditongo nasal.


  • Jessica Mayra, acredito que não.

    No caso as duas são oxítonas e a letra "a", tida como correta em gabarito, "Após" = oxítona e "Só" = monossílabo tônico. 

  • Gabarito letra "A". correto!

    (D: ERRADA )através / também oxítonas: terminada em   A E O EM ENS ÉI ÉU ÓU

  • Acredito que todas as afirmativas dessa questão estão corretas, pois segundo a reforma ortográfica os monossílabos tônicos são incluídos no mesmo grupo das oxítonas. 

  • Guerreiros,

    a letra d também seria correta, pois a palavra "através" é acentuada pela regra "oxítono terminado em 'e' aberto" e "também" é acentuada pela regra "oxítono terminado em 'em' ou 'ens' ". Acertei porque a letra a é mais óbvia: um oxítono e o outro é monossílabo.

    Quem concordar ou discordar comenta aí. 

  • Eduardo, creio que a D não esteja correta,  pois são acentuadas pela mesma regra da oxítona terminada em A(s), E(s), O(s), EM, ENS. 

    Através (es) / Também (em)

  • Entendi o que você disse Pedro, mas há uma subdivisão classificatória de acentuação gráfica dos oxítonos, segundo o livro do professor Rodrigo Bezerra (por onde estudei). Para acentuação de oxítonos existiriam 3 regras


    - acento agudo nos oxítonos terminados em "a, e, o" abertos e acento circunflexo nos oxítonos terminados em "e, o" fechados: através, judô, maracujá etc.


    - acento agudo no "e" da terminação "em" ou "ens" dos oxítonos compostos de mais de uma sílaba: também, Belém, Jerusalém etc.


    - acento agudo nos oxítonos terminados em ditongos abertos "éi", "ói", "eu": anéis, dói, céu etc.


    Confira com seu material.


    Abraços!

  • Acho que a letra A não pode ser considerada correta após a vigência do acordo ortográfico. Os monossílaos tônicos passaram a ser classificados pela regra das oxítonas. Seriam portanto pertencentes a mesma regra.

  • Complementando...

     

    Regras diferentes

     

    A-pós: oxítona terminada em o seguida de s;

    : monossílabo tônico terminada em o;

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) é a que não possui a mesma regra de acentuação em relação às duas palavras, pois “após” é

    uma oxítona, enquanto “só” é um monossílabo tônico.

    Na alternativa (B), “Petrópolis” e “óbitos” são proparoxítonas e todas são acentuadas.

    Na alternativa (C), “possuíam” e “constituídas” apresentam a regra do hiato.

    Na alternativa (D), “através” e “também” apresentam a regra geral das oxítonas, as quais são terminadas em “e”

    (seguido de “s”) e “em”.

    Na alternativa (E), “vácuo” e “municípios” são paroxítonas terminadas em ditongo oral.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  • Pão, pão, queijo, quiejo.

     

    Melhor forma de aprender, decorar as regras e fazer muito exercício 

  • a) “após” ==> é uma oxítona / “só” ==> é um monossílabo tônico.

    b) “Petrópolis” e “óbitos” ==> são proparoxítonas e todas são acentuadas.

    c) “possuíam” e “constituídas” ==> apresentam a regra do hiato.

    d) “através” e “também” ==> apresentam a regra geral das oxítonas, as quais são terminadas em “e” (seguido de “s”) e “em”.

    e) “vácuo” e “municípios” ==> são paroxítonas terminadas em ditongo oral.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  • Letra A – CERTA - A palavra “após” é acentuada por ser oxítona terminada em O(S). Já “só” é monossílabo tônico terminado em O(S).

    Letra B – ERRADA – As palavras “Petrópolis” e “óbitos” são proparoxítonas e, portanto, acentuadas graficamente.

    Letra C – ERRADA – As palavras “possuíam” e “constituídas” são acentuadas devido à regra do hiato.

    Letra D – ERRADA – As palavras “através” e “também” são acentuadas por serem oxítonas de final A(S), E(S), O(S), EM, ENS.

    Letra E – ERRADA – As palavras “vácuo” e “municípios” são paroxítonas terminadas em ditongo.

  • SÓ = MONOSSILABA

    APÓS = OXÍTONA

  • Acredito que o Acordo Ortográfico torna esta questão inválida, pois, pelo que aprendi com a professora da QConcursos, hoje ambas são acentuadas com base na mesma regra: oxítonas terminadas em o (s).


ID
1247758
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu". Nesse período, a forma verbal "ocorreu" concorda com o núcleo do sujeito "série".

Assinale a alternativa em que há dupla possibilidade de concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Quando o núcleo do sujeito for percentual, o verbo poderá concordar com o adjunto adnominal ou com o próprio sujeito.

    Neste caso o adjunto adnominal é "dos municípios" que flexionou o verbo para o plural.

    o núcleo do sujeito 1,2% só seria considerado plural, se este fosse igual ou maior que 2%.

     

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Note que os sujeitos expressos nas alternativas (A), (B), (C) são plurais: “mais de 96 milhões de pessoas”, “mais de 6

    milhões” e “3,5 mil”.

    Assim, os verbos devem ser flexionados somente no plural.

     

    A alternativa (D) apresenta sujeito, cujo núcleo é o substantivo singular “redução”. Assim, o verbo só pode se flexionar

    no singular.

     

    Já a alternativa (E) possui o sujeito com numeral singular “1,2”, seguido do símbolo de porcentagem: ”%”. Então, o verbo

    pode concordar com o termo preposicionado ou com o numeral da porcentagem.

     

    Veja as duas possibilidades:

     

    ... 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos

    ou

    ... 1,2% dos municípios possuía plano municipal de redução de riscos

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror

  • GABARITO E


    Uma dúvida comum para muita gente: a concordância com percentuais.


    Por exemplo: 40% da população apoia ou apoiam as medidas?

    Para saber a resposta, é preciso conhecer as regras de concordância com números percentuais:

    1. Quando um número percentual é sujeito e está no plural (a partir de 2%), o verbo concorda com ele, fica também no plural: “30% dos moradores votaram contra a proposta”.

    Admite-se, porém, a concordância no singular se o substantivo posposto ao número estiver no singular: “30% da população votou (ou votaram) contra a proposta”.

    2. Quando ao número não se segue nenhum substantivo, a concordância é feita obrigatoriamente com o percentual: “30% votaram contra”.

    Atenção! Quando o número for inferior a 2%, o verbo fica no singular, mesmo que o número venha acompanhado de nome plural:

    1,97% dos clientes ganha acima de 30 salários mínimos”;

    1% dos proprietários rurais, no Brasil, controla 48% do nosso território”;

    “Só 0,3% das empresas está habilitado a exportar”.


    bons estudos

  • Enunciado podre

  • Gabarito E.

    Questão fácil, mas poderia tornar-se difícil se não feita com muita atenção. Na primeira leitura, achei confusa, mas dei uma pausa, reli e percebi a dupla concordância na última alternativa.

    "Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos".

  • Eu marquei a assertiva E.

    Mas por qual motivo a letra D encontra-se errada?!

    Visto que tenho observado que poderia concordar com RISCOS.


ID
1247761
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos".

Nas alternativas a seguir, a substituição do termo sublinhado foi feita por outro equivalente de modo adequado, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    não há como eliminar os riscos de desastres naturais, por serem esses naturais,fora do alcance do homem. Mas há como reduzir os riscos das pessoas de sofrerem com os desastres naturais.


  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Certamente, você percebeu que reduzir é bem diferente de eliminar, concorda?!!! Confira:

     

    “Particularmente, após a catástrofe da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu.

    Criou-se  o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força -Tarefa de Apoio Técnico e

    Emergência, a Força Nacional do SUS e reorganizou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres.

    Estas iniciativas ainda estão concentradas no acompanhamento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas

    conjuntas para redução de riscos”.

     

     

     

    Assim, a alternativa (E) é a errada.
    Gabarito: E

     

     

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1247764
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres".

Com relação às formas verbais sublinhadas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Reestruturar não é criar! Discordo do gabarito..

  • Concordo com Paulo Victor. Houve um equívoco na escolha do verbo "reestruturar"

  • Quero acertar questões

  • Criou‐se... e reestruturou‐se...

    O item fala sobre formas verbais

    (D) omitem os criadores dos órgãos citados

    a particula (-se) é o índice de indeterminaçao do sujeito,ou seja,

    omite o sujeito (quem criou? quem reestaurou?)


ID
1247767
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos".

Com relação aos dois períodos desse segmento do texto, o segundo deles, em relação ao primeiro, indica

Alternativas
Comentários
  • "Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos". 

    1º As duas orações são independentes, logo são orações coordenadas.
    2º As coordenadas podem ser Aditivas, Alternativas, Adversativas, Conclusivas, Explicativas.
    3º Pelas alternativas da questão poderia ser C ou E.
    4º Juntei as duas orações com conectivos explicativos e se encaixou perfeito, então letra b.

  • Mas eu também achei que poderia ser concessão.


    Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres, EMBORA Faltam políticas integradas para redução de riscos


  • Por que não pode ser conclusiva?

  • Até aceito que seja explicativa, mas no meu entendimento cabe muito bem a resposta D (conclusão):

    "Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres, logo faltam políticas integradas para redução de riscos"

  • Cabe totalmente uma relação de conclusão. Questão que cabe recurso. Inserindo uma conjunção conclusiva chegamos a esse entendimento. FGV sempre causando controvérsias!

  • É SÓ INCLUIR A CONJUNÇÃO (POIS) NA FRASE;

    Observe a diferença entre: pois (conjunção conclusiva) e pois (conjunção explicativa).

    pois (depois do verbo) = conjunção conclusiva
    O relógio é de ouro; não enferruja, pois.
    (A conjunção “pois” veio depois do verbo “enferrujar” = Oração Coordenada Sindética Conclusiva)

    pois (antes do verbo) = conjunção explicativa
    Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.
    (A conjunção “pois” veio antes do verbo “estudar” = Oração Coordenada Sindética Explicativa)

  • Gabarito: B


    Comentário:

    Note que podemos entender que estas iniciativas ainda estão

    concentradas somente no monitoramento, alerta e respostas aos desastres,

    porque faltam políticas mais eficientes, isto é, políticas integradas para

    redução de riscos. Assim, o segundo período transmite valor de explicação e

    alternativa correta é a (B).


    A alternativa (A) está errada, porque retificação significa correção do

    que foi afirmado anteriormente e sabemos que isso não ocorreu.


    A alternativa (C) está errada, porque não houve uma consequência, isto

    é, um efeito em razão de uma ação anterior. Esse valor semântico será visto

    nas aulas posteriores.


    A alternativa (D) está errada, porque não houve uma conclusão. Note

    que não podemos subentender o início de tal período com a conjunção

    “Portanto” ou “Por conseguinte”.


    A alternativa (E) está errada, porque não houve uma concessão, isto é,

    contraste. Esse valor semântico será visto nas aulas posteriores.



    Créditos: Prof. Terror - ESTRATÉGIA


    Obs.: Sugestões, críticas ou retificações, por favor, envie uma mensagem, pois não tenho outro meio de descobrir.

  • só eu que enxergo muito mais conclusao do que explicação?

  • Para a mim é conclusão.


ID
1247770
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres".

O vocábulo ainda é o que se chama um modalizador, ou seja, acrescenta uma opinião do enunciador ao texto: a de que as iniciativas citadas não deveriam estar concentradas no monitoramento.

Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado também pode ser classificado como modalizador.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei entre a A e a D.

    A FGV sempre é assim!

  • Porque a D está incorreta?

  • O "apenas" deixa implícito que esperava-se que mais municípios aderissem ao plano municipal de redução de custos.

  • Na letra D, o modalizador é o adjetivo "preocupante". O termo sublinhado "bastante", enquanto advérbio, funciona apenas para intensificá-lo.

  • Modalizador é palavra da área da linguística, ediz-se de ou elemento gramatical ou lexical por meio do qual o locutor manifesta determinada atitude em relação ao conteúdo de seu próprio enunciado». Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, «entre os modalizadores tem-se: a) os advérbios (talvez, sem dúvida, a meu ver etc.), que indicam se o conteúdo do enunciado foi ou não inteiramente assumido pelo locutor; b) o modo verbal (indicativo, subjuntivo), que indica se o enunciado expressa um fato ou um desejo (Pedro veio; gostaria que Pedro viesse); c) o verbo auxiliar modal, que indica a noção de necessidade ou possibilidade (Pedro pode vir; Pedro deve vir); d) uma oração principal cujo verbo expressa modalidade (é possível que Pedro venha)».

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-termo-modalizador/21713


ID
1247773
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte".

Entre os vocábulos sublinhados há uma clara intensificação semântica, que também ocorre em

Alternativas
Comentários
  • Gab B - Segui o raciocinio de que o sentido da semântica está na relação de "aumento" do problema

    Portanto letra a) não é, não há aumento de problema

    letra b) sim, veja que inundação é um problema menor do que um dilúvio 
    letra c) afetadas e atingidas não há aumento do problema
    letra d) mortes óbitos tb não
    letra e) agravo / doença - são duas situações distintas, agravo do que? pode ser de várias coisas nao especificamente da doença

  • PQP! Gastei uns 10 minutos lendo todo o texto procurando nele os vocábulos informados nas assertivas. Realmente tive dificuldade de entender a finalidade da questão.


ID
1247776
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

O último parágrafo do texto funciona prioritariamente como

Alternativas
Comentários
  • por que a letra B está errada?

  • necessidade urgente de se investir - seria alerta e não conselho!

    FGV INOVA SEMPRE!

  • Eu vejo o último parágrafo como uma crítica. Enfim....


ID
1247779
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

"...não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto".

O tempo verbal sublinhado indica uma ação

Alternativas
Comentários
  • Pretérito perfeito composto: verbo auxiliar no presente + particípio. Indica a repetição ou continuidade de um fato iniciado no passado que dura até o presente. 

    GAB: D


ID
1247782
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Só falta a política de redução de riscos

        Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas, mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos, não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

        A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

        Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série de iniciativas importantes ocorreu. Criou-se o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a Força-Tarefa de Apoio Técnico e Emergência, a Força Nacional do SUS e reestruturou-se o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas para redução de riscos.

        Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20 mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e drástica nos municípios de pequeno porte.

        Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da vida "cotidiana", não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado - O Globo, 01/04/2013)

As alternativas a seguir apresentam características do texto I, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

    e)    Tendência para uma velada ironia.


ID
1247788
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Declaração do Milênio das Nações Unidas, assinada em setembro de 2000, compromete os Estados membros da ONU a atingir um conjunto de objetivos, entre os quais "garantir a sustentabilidade ambiental".

A seguir, são apresentadas metas estabelecidas para alcançar este objetivo, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
1247791
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Pela definição jurídica, impacto ambiental é "qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que afetem direta ou indiretamente: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias ambientais; a qualidade dos recursos ambientais".

(Art. 1 da Resolução 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA)

Assinale a alternativa que exemplifica corretamente esta definição de impacto ambiental.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Todas as demais alternativas são fenômenos naturais. Impactos ambientais, assim como enunciado pela referida resolução CONAMA 001, são decorrentes de ações antrópicas (pelo homem). A chuva ácida é decorrente de emissões de efluente na atmosfera, como gases NOx, SO2 e/ou SO3.


ID
1247794
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O estudo dos impactos ambientais integra o conjunto das políticas públicas relacionadas à agenda do desenvolvimento sustentável do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o portal do INEA-RJ, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) "é um conjunto de atividades técnicas e científicas destinadas a identificar, prever a magnitude e valorar os impactos ambientais de um projeto e suas alternativas".

Assinale a alternativa em que a atividade técnica prevista na elaboração de um EIA está corretamente caracterizada

Alternativas
Comentários
  • nada a ver esta questão!!!


ID
1247797
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com relação às descobertas e inovações científicas na atualidade, analise as afirmativas a seguir.

I. A pesquisa científica realizada na Antártica tem ajudado a entender o efeito estufa e a elevação do nível dos oceanos. Atualmente, cerca de 20 países possuem bases na Antártica, à exceção dos países sul-americanos, incapazes de arcar com os custos da pesquisa naquela região inóspita do planeta.

II. A Estação Espacial Internacional começou a ser projetada em 1984, através de uma parceria internacional, e se destina a realizar observações astronômicas e fazer experiências em gravidade nula, para fins científicos.

III. A crise energética e a questão ambiental têm incentivado a busca por combustíveis alternativos como o biodiesel, obtido a partir da mistura de óleos minerais com capacidade de gerar propulsão automotiva, com um menor índice de emissão de gás carbônico.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia dizer o erro da afirmativa III?


ID
1247803
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em 2013, Vinícius de Moraes (1913-1980) completaria 100 anos. A seu respeito, Santuza Cambraia Neves afirmou:

"Vários intelectuais associados à alta cultura passaram a valorizar as criações musicais dos anos 1960 no Brasil. É por este motivo que poetas importantes tornaram-se letristas, fazendo parcerias com músicos ligados à MPB. Tom Jobim transitava na cena de 'show business', mas possuía formação erudita e sua música é altamente experimental, e um poeta, Vinícius de Moraes, fazendo letras de música" .

(Adaptado. http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/9180-a-mpb-em-debate- entrevista- especial-com-santuza-cambraia-naves)

Assinale a alternativa que indica a principal característica da obra poético-musical de Vinícius de Moraes destacada no texto.

Alternativas

ID
1247806
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em março de 2013, realizou-se a V Cúpula do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul.

Assinale a alternativa que identifica corretamente uma decisão tomada nessa reunião.

Alternativas

ID
1247815
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Relacione os países da Zona do Euro com seus respectivos cenários de crise.

1. Chipre
2. Itália
3. Portugal
4. Grécia

( ) Em crise, o país fechou um acordo com representantes da Zona do Euro e do Fundo Monetário Internacional, que prevê um plano de resgate e, em contrapartida, o confisco de parte do dinheiro depositado nas contas bancárias no país.

( ) O país vive um impasse entre o judiciário e o governo, com a rejeição do Tribunal Constitucional às medidas de austeridade para reduzir o déficit, mas o seu problema de fundo é a baixa competitividade de sua economia, cujo crescimento tem sido reduzido na última década.

( ) Um efeito recente da crise neste país foi o resultado da eleição geral, que expressou a rejeição ao governo tecnocrata, responsável por medidas de austeridade acordadas no pacto fiscal feito com a Comissão Europeia.

( ) A crise financeira sem precedentes neste país foi agravada pela revelação de que o governo maquiava seu nível de endividamento, o que deflagrou uma crise dos títulos soberanos de diversos países na Zona do Euro.

Assinale a alternativa que mostra a relação correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1247818
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Decreto n. 2.479/79, (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro), a investidura do servidor em cargo em comissão ocorrerá com a posse.

Se a posse do respectivo servidor não se verificar no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento, o referido diploma legal prevê, para a hipótese, a seguinte consequência jurídica:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Exoneraçào só após a posse.

  • Dec. 2479/79 - Art. 14 § 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ou o exercício não se verificar nos prazos estabelecidos.

  • Decreto 220: artigo 8°, parágrafo 4°.

  • A investidura em cargo em comissão ocorrerá com a posse; Para o servidor efetivo, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 dias, contados da publicação do ato de provimento. Mediante requerimento pode ser prorrogada em até 60 dias.

    A nomeação é tornada sem efeito se não ocorrer a investidura do cargo.

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva correta é a letra D, nos termos do Dec. 2479/79 - Art. 14 § 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ou o exercício não se verificar nos prazos estabelecidos.

    Resposta: D

  • Decreto 2479/79

    Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

    § 1º - Mediante requerimento do interessado e ocorrendo motivo relevante, o prazo para investidura poderá ser prorrogado ou revalidado, a critério da Administração, em até 60 (sessenta) dias, contados do término do prazo de que trata este artigo.

    § 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ou o exercício não se verificar nos prazos estabelecidos.

  • Gabarito Letra D

    Art. 14. § 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ou o exercício não se verificar nos prazos estabelecidos.

  • Cuidado para não confundir com a lei 8.112/90.

    Não se verificar os prazos estabelecidos para o exercício de cargo efetivo:

    1. Decreto 2479/79 = Será tornado sem efeito o ato de provimento. (Art. 14, §2º)
    2. Lei 8.112/90 = O servidor será exonerado. (Art. 15, §2º).

ID
1247821
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre as vantagens que podem ser pagas ao servidor, previstas no Decreto n. 2.479/79, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • art 179 do Decreto 2479

  • A- ERRADA - ART. 162, I, Decreto n. 2.479/79

    B- ERRADA - ART.165 Decreto n. 2.479/79

    C- CORRETA -ART. 179 Decreto n. 2.479/79

    D- ERRADA- ART. 183 Decreto n. 2.479/79 ( não se transportar para nova sede nos prazos determinados ou antes de decorridos 3 meses....

    E- ERRADA - art. 193 parágrafo único Decreto n. 2.479/79

  • A) INCORRETA - Art. 162 – Ao funcionário não se concederá gratificação por serviço extraordinário quando: I – no exercício de cargo em comissão ou função gratificada;


    B) INCORRETA - Art. 165 – A gratificação por serviço extraordinário tem caráter transitório, não gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem.

    C) CORRETA - Art. 179 – Será concedida ajuda de custo, a título de compensação das despesas de viagem, mudança e instalação, ao funcionário que, em razão de exercício em nova sede com caráter de permanência, efetivamente deslocar sua residência

    D) INCORRETA - Art. 183 – O funcionário restituirá a ajuda de custo: II – quando, antes de decorridos 3 (três) meses do deslocamento ou do término da incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço.

    E) INCORRETA - Art. 193 – Ao funcionário que se deslocar, temporariamente, em objeto de serviço, da localidade onde estiver sediada sua unidade administrativa, conceder-se-á, além de transporte, diária, a título de compensação das despesas de alimentação e pousada ou somente de alimentação. Parágrafo único – A vantagem de que trata este artigo poderá também ser concedida ao servidor contratado, no exercício de função gratificada, bem como ao estagiário.
  • Apenas acrescentando que o Decreto nº de 15/01/09 revogou o artigo 193 que fala sobre a alternativa E.

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979:
     
    a) Art. 162 – Ao funcionário não se concederá gratificação por serviço extraordinário quando:
    I – no exercício de cargo em comissão ou função gratificada.
     
    b) Art. 165 – A gratificação por serviço extraordinário tem caráter transitório, não gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem.
     
    C) Art. 179 – Será concedida ajuda de custo, a título de compensação das despesas de viagem, mudança e instalação, ao funcionário que, em razão de exercício em nova sede com caráter de permanência, efetivamente deslocar sua residência.
     
    d) Art. 183 – O funcionário restituirá a ajuda de custo:
    I – quando se transportar para a nova sede ou local da missão, nos prazos determinados;
    II – quando, antes de decorridos 3 (três) meses do deslocamento ou do término da incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço.
     
    e) Art. 193 – Ao funcionário que se deslocar, temporariamente, em objeto de serviço, da localidade onde estiver sediada sua unidade administrativa, conceder-se-á, além de transporte, diária, a título de compensação das despesas de alimentação e pousada ou somente de alimentação.
    Parágrafo único – A vantagem de que trata este artigo poderá também ser concedida ao servidor contratado, no exercício de função gratificada, bem como ao estagiário.

  • RESOLUÇÃO:

    Alternativa A) O exercício de função gratificada não impede o recebimento da gratificação pela prestação de serviço extraordinário. A assertiva está incorreta em razão do disposto no art. 162 do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos: Art. 162 – Ao funcionário não se concederá gratificação por serviço extraordinário quando: I – no exercício de cargo em comissão ou função gratificada;

    Alternativa B) A gratificação por serviço extraordinário tem caráter transitório, não gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento, salvo para provento de aposentadoria quando percebida em caráter habitual por mais de dez anos ininterruptos. A assertiva está incorreta em razão do disposto no art.165 do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos: Art. 165 – A gratificação por serviço extraordinário tem caráter transitório, não gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem.

    Alternativa C) A título de compensação das despesas de viagem, mudança e instalação, será concedida ajuda de custo ao funcionário que, em razão de exercício em nova sede, com caráter de permanência, efetivamente deslocar sua residência. A assertiva está correta tendo em vista o disposto no art. 179 do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos: Art. 179 – Será concedida ajuda de custo, a título de compensação das despesas de viagem, mudança e instalação, ao funcionário que, em razão de exercício em nova sede com caráter de permanência, efetivamente deslocar sua residência.

    Alternativa D) O funcionário restituirá a ajuda de custo quando se transportar para a nova sede ou local da missão, nos prazos determinados, ou, quando, antes de decorridos 6 (seis) meses do deslocamento ou do término da incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço. A assertiva está incorreta em razão do disposto no art. 183 do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos: Art. 183 – O funcionário restituirá a ajuda de custo: II – quando, antes de decorridos 3 (três) meses do deslocamento ou do término da incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço.

    Alternativa E) Ao funcionário que se deslocar, temporariamente, em objeto de serviço, da localidade onde estiver sediada sua unidade administrativa, conceder-se-á diária, a título de compensação das despesas de alimentação e pousada ou somente de alimentação, não se estendendo a concessão dessa vantagem aos estagiários. A assertiva está incorreta em razão do disposto no art. 193 do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos: Art. 193 – Ao funcionário que se deslocar, temporariamente, em objeto de serviço, da localidade onde estiver sediada sua unidade administrativa, conceder-se-á, além de transporte, diária, a título de compensação das despesas de alimentação e pousada ou somente de alimentação. Parágrafo único – A vantagem de que trata este artigo poderá também ser concedida ao servidor contratado, no exercício de função gratificada, bem como ao estagiário.

    Resposta: C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    a) o exercício de função gratificada impede o recebimento da gratificação pela prestação de serviço extraordinário (art. 154) – ERRADA

    b) a gratificação por serviço extraordinário tem caráter transitório, não gerando qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem. Da mesma forma, o desempenho de atividades em horas extraordinárias não será computado como tempo de serviço público para qualquer efeito (art. 165) – ERRADA

    c) a ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de viagem, mudança e instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente (art. 179) – CORRETA

    d) o funcionário restituirá a ajuda de custo quando: (I) não se transportar para nova sede nos prazos determinados; (II) antes de antes de decorridos três meses do deslocamento ou terminada a missão, regressar voluntariamente, pedir exoneração ou abandonar o serviço (art. 183) – ERRADA

    e) o servidor (efetivo, contratado – no desempenho função gratificada –, ou estagiário) que, a serviço, afastar-se da sede em caráter temporário, fará jus a transporte e diárias destinadas a indenizar as parcelas  de despesas extraordinárias com pousada e alimentação (art. 193) – ERRADA

  • a) ERRADA - Art. 162 – Ao funcionário não se concederá gratificação por serviço extraordinário quando:

    I – no exercício de cargo em comissão ou função gratificada;

    -

    b) ERRADA - Art. 165 – A gratificação por serviço extraordinário tem caráter transitório, não gerando a sua percepção qualquer direito de incorporação ao vencimento ou provento de aposentadoria, sobre ela não incidindo o cálculo de qualquer vantagem.

    -

    c) CERTA - Art. 179 – Será concedida ajuda de custo, a título de compensação das despesas de viagem, mudança e instalação, ao funcionário que, em razão de exercício em nova sede com caráter de permanência, efetivamente deslocar sua residência.

    -

    d) ERRADA - Art. 183 – O funcionário restituirá a ajuda de custo:

    II – quando, antes de decorridos 3 (três) meses do deslocamento ou do término da incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço.

    -

    e) ERRADA - Art. 193 – Ao funcionário que se deslocar, temporariamente, em objeto de serviço, da localidade onde estiver sediada sua unidade administrativa, conceder-se-á, além de transporte, diária, a título de compensação das despesas de alimentação e pousada ou somente de alimentação.

    Parágrafo único – A vantagem de que trata este artigo poderá também ser concedida ao servidor contratado, no exercício de função gratificada, bem como ao estagiário.

  • essa sempre me pega!!


ID
1247824
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Decreto-Lei n. 220/75 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro), são penalidades disciplinares:

I. demissão.
II. aposentadoria compulsória.
III. prisão administrativa.
IV. repreensão.
V. disponibilidade.

Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que disponibilidade não é pena e sim a cassação de disponibilidade. (art.292, D. 2479)

  • Letra e.


    Art. 46, Decreto-Lei 220/75 - São penas disciplinares:

    I - advertência;
    II - repreensão;
    III - suspensão;
    IV - multa;
    V - destituição de função;
    VI - demissão;
    VII - cassação de aposentadoria, jubilação oudisponibilidade.

  • Que questão bizarra!

  • Fiz esta questão por exclusão, visto que com certeza a I e a IV tratam de penas disciplinares, e a única alternativa que contém ambas é a E.

    Mas pra mim esta questão deveria ter sido anulada visto que disponibilidade em si não é penalidade, e sim sua cassação.

  • Das Penalidades Das Penalidades Das Penalidades Das Penalidades
    Art.46 - São penas disciplinares: São penas disciplinares: São penas disciplinares: São penas disciplinares:
    I  - advertência advertência advertência advertência;
    II - repreensão repreensão repreensão repreensão;
    III - suspensão suspensão suspensão suspensão;
    IV - multa multa multa multa;
    V  - destituição de função destituição de função destituição de função destituição de função;
    VI - demissão demissão demissão demissão;
    VII - cassação cassação cassação cassação  dededede  aposentadoria, aposentadoria, aposentadoria, aposentadoria,  jubilação jubilação jubilação jubilação  ou disponibili- ou disponibili- ou disponibili- ou disponibili-
    dade
    . dade.

  • O certo seria cassação de disponibilidade. Disponibilidade é outra coisa.

  • Como assim disponibilidade é forma de punição? A cassação da disponibilidade que é. Então, se o cargo for extinto e o servidor entrar em disponibilidade, isso será uma forma de punição ao servidor? Que escroto...

  • As definições de bizarro foram atualizadas! Penalidade é a cassação e não a disponibilidade em si!

    Penalidades:

    Advertencia---> Em caso de negligência. Prescreve em 2 anos

    Repreensão---> Por escrito em caso de desobediência. Preescreve em 2 anos

    Multa

    Suspensão--> Preescreve em 2 anos

    Demissão---> Preescreve em 5 anos

    Cassação de aposentadoria e disponibilidade. ---> Preescreve em 5 anos

  • QUESTÃO PARA SER ANULADA!! MARQUEI A LETRA " E " POR ELIMINAÇÃO, POIS AS FORMAS PREVISTAS NO DECRETO E NA QUESTÃO, SÓ TEM A I e a IV.


    Art. 46 - São penas disciplinares:

    I - advertência;

    II - repreensão;

    III - suspensão;

    IV - multa;

    V - destituição de função;

    VI - demissão;

    VII - cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

  • Corretas: I, IV e V - Gabarito: E

    Art. 46, Decreto-Lei 220/75 - São penas disciplinares:

    I - advertência;

    II - REPREENSÃO;

    III - suspensão;

    IV - multa;

    V - destituição de função;

    VI - DEMISSÃO;

    VII - cassação de aposentadoria, jubilação ou DISPONIBILIDADE.

  • Na moral.. essa questão não foi anulada?? Como é possível? Disponibilidade é diferente de cassação de disponibilidade. Isso é um absurdo!!

  • hauhsuhaushuahushuahsuhauhsuhaushuahushua que questão horrível, e nem foi anulada :o 

    São coisas bem diferentes "FGVzinha"

    1) Instituto da Disponibilidade 
    2) Penalidade de Cassação da Disponibilidade 

     

  • Nossa disponibilidade!

    ex:extinto o cargo ou declarada sua necessidade , o funcionário estável será posto em disponibilidade.

    E o seu aproveitamento é o retorno ao seu serviço do funcionário q estava em disponibilidade.

  • VERGONHAAA

  • Claramente alguém que não conhece o instituto da disponibilidade foi quem elaborou a presente questão.

  • ERREI

    FALTOU LEITURA E ATENÇÃO

  • Vejo um erro nessa questão. A DISPONIBILIDADE em si não é uma penalidade. Sua cassação sim, mas não ela propriamente.

  • Socorrrrro!!!

  • PRISÃO ADMINISTRATIVA NÃO É PENALIDADE DISCIPLINAR

    PRISÃO ADMINISTRATIVA NÃO É PENALIDADE DISCIPLINAR

    PRISÃO ADMINISTRATIVA NÃO É PENALIDADE DISCIPLINAR

    Gab E

  • Não concordo que Disponibilidade seja uma penalidade, porém tá no Estatuto, então temos que aceitar!!!

  • FGV sua demonia

  • mnemônico: ARECADE MULTA DESU

    Advertência. REpreensão. CAssação de (aposentadoria, jubilição, disponibilidade). DEstituição da função. MULTA. DEmissão. SUspensão

  • Bruno Otávio, concordo em gênero, número e grau.

    Esses nossos legisladores (emoji com facepalm)

  • Capítulo V

    DAS PENALIDADES (ART. 46 a 57)

    Art. 46 - São penas disciplinares:

    I - advertência;

    II - repreensão;

    III - suspensão;

    IV - multa;

    V - destituição de função;

    VI - demissão;

    VII - cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

  • Erro crasso da banca. Desde quando disponibilidade é pena? E não consta isso no estatuto. O que é penalidade é a cassação de disponibilidade.

    Disponibilidade: é a suspensão temporária do exercício das atribuições do servidor em virtude da inexistência de cargo público, mediante o recebimento de remuneração proporcional ao tempo de serviço, enquanto não houver ato de Aproveitamento em outro cargo público.

  • Essa questão não foi anulada por que? Precisa de convite?

    V. disponibilidade virou penalidade?

    É o famoso: "Quem acertou, errou."

  • Só acertei por exclusão, sendo a I e a IV corretas, a resposta só poderia ser a E, apesar dessa disponibilidade aí ter sido nada a ver mesmo

  • Na verdade a penalidade se chama cassação de disponibilidade e não disponibilidade. Questão passível de recurso.

  • Errei a questão, no entanto só me conformei após ter revisto a lei.

    Para aminha infelicidade ou felicidade, segundo o Decreto-Lei n. 220/75

    a questão está correta.

    MORAL DA HISTÓRIA: melhor erra agora do que na prova.

  • para TJRJ em breve, Cespe ai voar em cima disso.

  • Art. 46 - São penas disciplinares:

    I - advertência;

    II - repreensão;

    III - suspensão;

    IV - multa;

    V - destituição de função;

    VI - demissão;

    VII - cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

  • questão tosca e anulável. Disponibilidade não é penalidade. Aff!

  • É CASSACÃO DE DISPONIBILIDADE

    BANCA B*R*A, SABE NEM INTERPRETAR A LEI

  • Sacanagem uma questão dessa, fazer de TUDO para pegar os candidatos, até uma questão mal elaborada. Podem até anular a questão, mas isso complica o candidato na hora da prova..

  • Gabarito Letra E

    Art. 46 - São penas disciplinares:

    II - repreensão;

    VI - demissão;

    VII - cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

  • como é que não anularam essa questão? aeaisjaehash

  • como é que não anularam essa questão?

  • Quando o examinador faltou às aulas de interpretação de texto. kkkkkk pelo amor de Deus! É rir pra não chorar, pois pode vir uma questão dessas na minha prova.

  • Só acertei por eliminação. Essa questão devia ser anulada. Não é disponibilidade e sim cassação de disponibilidade, ne? Coisas bem diferentes!

  • Alooo FGV o que é pena disciplinar é a cassação de disponibilidade e não a disponibilidade

  • Acertei por eliminação essa questão, erro na redação.Neste caso deveria ser CASSAÇÃO DE DISPONIBILIDADE

  • disponibilidade não é penalidade. Cassação da disponibilidade, sim. Questão equivocada. Esses examinadores cagam em questões de legislação estadual, pois eles não conhecem.
  • uma vergonha!!!!!
  • Essa questão deveria ter sido anulada!

    São PENALIDADES das INFRAÇÕES DISCIPLINARES:

    • Advertência
    • Repreensão
    • Suspensão
    • Multa
    • Destituição da Função
    • Cassação da Aposentadoria ou de Disponibilidade

  • Num é puçivil

  • Erro de digitação, faltando alguma palavra, está certo para a FGV. Resolvi algumas questões desse tipo em português.

  • Entendi foi nada

  • Vergonhoso!

  • atente se:

    repreensão : descumprimento dos deveres.

    supensão : descumprimento dos deveres com dolo ou má fé;

    falta grave;

    repreensão reiterada.

    demissão: falta grave ( má fé)

    advertência: negligência do servidor

    repreensão: advertência reiterada.

    cassação de aposentadoria ou de disponibilidade: foi cometido falta grave, sujeito a demissão, no exercício da ativa.

    obs. foi supracitado alguns casos, para completude pesquise. Um pouco da minha contribuição.

  • Art. 46, Decreto-Lei 220/75 - São penas disciplinares:

    I - advertência;

    II - REPREENSÃO;

    III - suspensão;

    IV - multa;

    V - destituição de função;

    VI - DEMISSÃO;

    VII - cassação de aposentadoria, jubilação ou DISPONIBILIDADE.

  • Acertei por eliminação. Mas, a pena é CASSAÇÃO da disponibilidade e não a disponibilidade.

  • Considerando o Capítulo V - DAS PENALIDADES (ART. 46 a 57), mais especificamente os incisos II, VI e VII do Art. 46, do Decreto Nº220/1975, o gabarito é a letra E.

    Art. 46 - São penas disciplinares:

    I - advertência;

    II - repreensão;

    III - suspensão;

    IV - multa;

    V - destituição de função;

    VI - demissão;

    VII - cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.

  • QUESTÃO HORROROSA, MAL ESCRITA!!! Li e reli várias vezes e não vi minha resposta nas opções, mesmo sabendo que os colegas abaixo, responderam por eliminação a E. Agora, lamentável e falta de respeito com quem está estudando para conquistar um sonho, e a banca ***** solta esse tipo de coisa!!!! E olha que recebem uma baba pra isso!!! Editando o comentário: Agora que vi que a banca era FGV...que isso!!!!


ID
1247827
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Decreto n. 2.479/79, (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro), dar-se-á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação do ato que implique desinvestidura.

As alternativas a seguir apresentam hipóteses de vacância previstas no mencionado Decreto, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Art. 61 – A vacância decorrerá de:

    I – exoneração;
    II – demissão;
    III – transferência;
    IV – aposentadoria;
    V – falecimento;
    VI – perda do cargo;
    VII – determinação em lei;
    VIII – dispensa;
    IX – destituição de função.

    Art. 2º - Os cargos públicos são providos por:

    I – nomeação;
    II – reintegração;
    III – transferência;
    IV – aproveitamento;
    V – readaptação;
    VI – outras formas determinadas em lei.

  • Vacância  ART 53

    GABA: C

  • Gab.: C

    Macete pra decorar as vacâncias: TED, FAP, DDD

    TED

    Transferência

    Exoneração

    Demissão

    FAP

    Falecimento

    Aposentadoria

    Perda do cargo

    DDD

    Destituição de função

    Dispensa

    Determinação em lei.

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979:
     
      
    Art. 2º - Os cargos públicos são providos por:
     
    I – nomeação;
    II – reintegração;
    III – transferência;
    IV – aproveitamento;
    V – readaptação;
    VI – outras formas determinadas em lei.
     
     
    Art. 60 – Dar-se-á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação do ato que implique desinvestidura.
     
     
    Art. 61 – A vacância decorrerá de:
     
    I – exoneração;
    II – demissão;
    III – transferência;
    IV – aposentadoria;
    V – falecimento;
    VI – perda do cargo;
    VII – determinação em lei;
    VIII – dispensa;
    IX – destituição de função.

  • Sem decorebas!!!!

    A REINTEGRAÇÃO é a fruto da:

    Decisão administrativa

    ou Judicial

    que permite:

    o Reingresso do funcionário que foi

    Exonerado ou Demitido...

    portanto: SE REINTEGRA O DEMITIDO!!!

    ORA,

    Se a vacância implica na DESINVESTIDURA,

    logo...

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ...Reintegração é forma de PROVIMENTO!!! e não vacância!!

    ABRAÇO!

  • decreto 2479 artigo 53

  • A Letra C é o gabarito da questão, já que a reintegração não é forma de vacância de cargo público expressamente prevista no Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro.

    Ressalta-se que a reintegração é uma forma de provimento de cargo público.

    A vacância decorrerá de exoneração; demissão; transferência; aposentadoria; falecimento; perda do cargo; determinação em lei; dispensa e destituição de função.

  • Gabarito Letra C

    Art. 61 – A vacância decorrerá de:

    I – exoneração;

    II – demissão;

    III – transferência;

    IV – aposentadoria;

    V – falecimento;

    VI – perda do cargo;

    VII – determinação em lei;

    VIII – dispensa;

    IX – destituição de função.

    -

    Art. 2º - Os cargos públicos são providos por:

    I – nomeação;

    II – reintegração;

    III – transferência;

    IV – aproveitamento;

    V – readaptação;

    VI – outras formas determinadas em lei.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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ID
1247830
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere o Art. 38 do Decreto Lei n. 220/75: Constitui infração disciplinar toda ação ou omissão do funcionário capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à Administração Pública.

No texto acima percebe-se, com clareza, uma característica marcante das infrações administrativas sujeitas ao Poder Sancionador Administrativo.

Assinale a alternativa que indica essa característica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    "O que sobressai, destarte, é a necessidade de tipificação administrativa para o sancionamento das faltas disciplinares, como decorrência da necessidade de segurança jurídica e como corolário do princípio da legalidade. Esta tipicidade administrativa, todavia, é temperada por uma construção típica mais aberta, parcialmente indeterminada, de forma a permitir a salvaguarda mais eficiente do bem jurídico protegido pela regra e, outrossim, a defesa do interesse público, cuja supremacia é axioma no direito administrativo Destaca-se, porém, que esta tipicidade mais aberta, indeterminada, não se confunde com o conceito de discricionariedade, como queria a doutrina de outrora, produzida em outro contexto histórico-político"

    .


    [1] BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed., São Paulo: Malheiros, 1993, p. 19-22.


  • Tipicidade Aberta pois a letra da lei abrange "Toda ação ou omissão..."..

  • Mais do que "toda ação ou omissão [etc.]" é procurar saber o que é, afinal de contas, capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à Administração Pública. Cláusulas jurídicas disciplinares/sancionadoras, portanto, abertas.

  • É tipicidade aberta pq a lei não define a conduta do agente de forma clara.Há espaço para subjetividade.

    Como exemplo, a conduta escandalosa em serviço.A lei prevê mas não define o que seria conduta escandalosa,dando margem à subjetividade.Caso esteja equivocada,só avisar.

  • FGV ADM poderes da administração

    ERRO da C: Porque não pode ser a taxatividade? Porque, se tratando de direito administrativo e de infração disciplinar, há possibilidade de utilização de conceitos mais abertos!!!

    A questão NÃO trata de direito penal!

    GABARITO D: Tipicidade aberta: "necessidade de tipificação administrativa para o sancionamento das faltas disciplinares, como decorrência da necessidade de segurança jurídica e como corolário do princípio da legalidade. Esta tipicidade administrativa, todavia, é temperada por uma construção típica MAIS ABERTA,

    parcialmente indeterminada [...] esta tipicidade mais aberta, indeterminada, não se confunde com o conceito de discricionariedade"

    .

  • rol taxativo

    Lista definitiva e limitada

    fonte:https://dicionariodireito.com.br/rol-taxativo-e-rol-exemplificativo

  • Tipicidade aberta.

    Diogo de Figueiredo Moreira Neto afirma que a tipicidade administrativa admite certa flexibilização se comparada com a tipicidade penal, já que nesta, por ter como possível consequência uma restrição da liberdade de ir e vir, exige um maior grau de determinação do que naquela. No Direito Penal, há uma correlação quase que absoluta e vinculativa entre o crime e a pena, enquanto que no Direito Administrativo Sancionador admite-se um espaço maior de flexibilidade na valoração da infração e da sanção. Em algumas situações, por exemplo, ficará a cargo da autoridade administrativa definir o que se caracteriza como “boa conduta”, “zelo profissional”, entre outras. 


ID
1247833
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a estrutura do Instituto Estadual do Ambiente - INEA, instituído pela Lei Estadual n. 5.101/07, que dispõe sobre sua criação e dá outras providências, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
1247836
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A estrutura orgânica mínima do INEA, prevista na Lei Estadual n. 5.101/07, que dispõe sobre a sua criação e dá outras providências para maior eficiência na execução das políticas estaduais de meio ambiente, de recursos hídricos e florestais, conta, dentre outros, com os seguintes órgãos:

Alternativas

ID
1247839
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, Decreto-Lei n. 220/75, em atenção à exigência constitucional de concurso público para acesso a cargos efetivos como regra geral, dispõe que a nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público, o qual objetivará avaliar

I. o conhecimento e a qualificação profissional, mediante provas ou provas e títulos.
II. as condições de sanidade físico-mental.
III. o desempenho das atividades do cargo, inclusive condições psicológicas, mediante estágio experimental.

O legislador dispensou a aplicação do item III, ou seja, não se aplica a avaliação de desempenho das atividades do cargo, inclusive condições psicológicas, mediante estágio experimental, para uma determinada hipótese. Assinale a alternativa que apresenta a situação em que é dispensada tal avaliação.

Alternativas
Comentários
  • O que houve com essa questão?? Não consigo marcar!


ID
1247842
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o regime jurídico dos servidores públicos do Instituto Estadual do Ambiente - INEA, com base no Decreto n. 41.628/09, os servidores do Instituto estão sujeitos a diversas sanções.

A respeito do regime disciplinar dos servidores do INEA, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
1247845
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei Estadual n. 6.101/11, que dispõe sobre o quadro de pessoal do INEA, e aprova seu plano de cargos, carreiras e vencimentos (PCCV), assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
1895887
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Demonstração contábil é a técnica que evidencia, em período determinado, as informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio de entidades do setor público e suas mutações.

De acordo com a NBC T16.6, assinale a alternativa que apresenta as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

    Não há DRE - Demonstração do Resultado Econômico. Assim, só resta a letra B.


ID
1895890
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação aos princípios contábeis, transações no setor público e campo de aplicação, analise as afirmativas a seguir.

I. O Princípio Contábil da Oportunidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.

II. As transações no Setor Público, que envolvem valores de terceiros, são aquelas em que a entidade pública responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido.

III. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as entidades do setor público, que devem observar integralmente as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - (ERRADA) O Princípio da ENTIDADE se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.

    II - (CORRETA)

    III - (ERRADA) O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as entidades do setor público. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:

    (a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;

    (b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.


    Gabarito: LETRA B



ID
1895893
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Para minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público, a NBC T 16.8 estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil.

Com relação ao controle interno, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    A - contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;(Não a eficácia)

    B - O controle interno é classificado em operacional, contábil e normativo.(Apenas)

    C - GABARITO

    D - Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil.(Não quantitativamente)

    E - Monitoramento compreende o acompanhamento dos pressupostos do controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos. (Não às informações ao controle externo).


ID
1895896
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade da Administração Pública realiza a aquisição de um veículo por R$ 90.000, em 01/04/12. Sabe‐se que o bem tem vida estimada de cinco anos e valor residual de 10%.

Ao final do ano de 2012, é correto afirmar que houve uma Variação Patrimonial Diminutiva de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Cálculo da depreciação do veículo

    Valor depreciável = 90.000 (custo de aquisição) - 9.000 (valor residual) = 81.000

    Depreciação anual = 81.000 / 5 anos = 16.200

    Depreciação mensal - 16.200 / 12 = 1.350

    Depreciação em 2012 = 1.350 * 9 meses = 12.150

     

    Deve ser feito o seguinte lançamento para o reconhecimento da depreciação:

    D - Depreciação (Despesa)  .............................. 12.150

    C - Depreciação Acumulada (Ativo) ................. (12.150)

     

    Logo, as contas de classe 1 e 3 serão afetadas (conforme esquema abaixo da estrutura do código da conta contábil do PCASP).

     

    Estrutura do Código da Conta Contábil do PCASP

    1 - Ativo

    2 - Passivo

    3 - Variação Patrimonial Diminutiva

    4 - Variação Patrimonial Aumentativa

    5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    7 - Controles Devedores

    8 - Controles Credores

  • Valeu Paula, muito obrigado!

     

  • Lembrando das regras de integridade do PCASP, e em função do lançto proposto, ficaríamos entre as letras (A) e (E).

    D- (3) VPD

    C- (1) Deprec. Acumulada

    [ (90.000 - 9.000 = 81.000) / 60m x 9m] = 12.500

    Bons estudos.


ID
1895899
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma alienação por R$20.000 de bens móveis com valor histórico de R$80.000, que vinha sendo utilizado por quatro anos completos, sendo seu tempo de vida útil total cinco anos, apresenta como consequência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Precisamos achar o valor contábil do bem móvel (custo histório-depreciação):

    Valor contábil = 80.000 - (4 x 80.000/5)
    Valor contábil = 80.000 - 64.000
    Valor contábil = 16.000

    Venda do bem móvel:
    D - Caixa                      20.000
    C - ANC                       16.000
    C - Ganho (receita)    4.000

    Dessa forma:

    a) a perda de R$60.000.
    não houve perda
     

    b) a despesa com depreciação anual de R$80.000.
    Despesa anual com depreciação monta 16.000 por ano
     

    c) a redução no ativo não circulante de R$80.000.
    Houve redução de 16.000 no ativo não circulante, relativo à baixa do bem móvel pelo seu valor contábil
     

    d) o ganho de R$4.000.
    CERTO
     

    e) o aumento da disponibilidade em R$16.000.
    Houve aumento de 20.000 de caixa.

    bons estudos

  • Antes de tudo é necessário calcular o valor contábil do bem no momento da venda. Como a questão não menciona o valor residual considera-se que o bem se depreciará por inteiro.

    A taxa de depreciação anual de um bem com vida útil de cinco anos é de:

    Portanto, após quatro anos o bem estará depreciado em 80%. Seu valor contábil é, então:

               Custo                                       R$ 80.000,00

    ( – )   Depreciação Acumulada          (R$ 64.000,00)

     =     Valor Contábil                   R$ 16.000,00

    Como o bem foi vendido acima do seu valor contábil, a empresa irá registrar um ganho de capital no valor de:

               Valor da Venda                         R$ 20.000,00

    ( – )   Valor Contábil                              (R$ 16.000,00)

     =     Ganho                                 R$ 4.000,00

    Com isso, correta a alternativa D.


ID
1895902
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Demonstração do Fluxo de Caixa permite que os usuários projetem cenários de fluxos futuros de caixa e elaborem análise sobre eventuais mudanças da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.

Assinale a alternativa que indica as movimentações ocorridas no caixa e seus equivalentes, na seguinte ordem de atividades: operações, investimentos e financiamentos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E

    Queremos a seguinte ordem: Operacional, Investimento e Financiamento

    Vejamos cada alternativa:

    a) Receita Tributária (Operacional), Operação de Crédito (Financiamento), Concessão de Empréstimos e Financiamentos (Investimento). ERRADO

    b) Despesa com Pessoal (Operacional), Amortização de Empréstimos Concedidos (Investimento), Alienação de Bens Móveis (Investimento). ERRADO

    c) Operação de Crédito (Financiamento), Amortização da Dívida (Financiamento), Aquisição de Ativo Não Circulante (Investimento). ERRADO

    d) Receita Patrimonial (Operacional), Amortização da Dívida (Financiamento), Operação de Crédito (Financiamento). ERRADO

    e) Juros e Encargos da Dívida (Operacional), Alienação de Bens Móveis (Investimento), Amortização da Dívida (Financiamento). CERTO


ID
1895905
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com os princípios e a estrutura do sistema contábil da NBC T 16.2, quanto ao registro da arrecadação de uma receita tributária lançada, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso, o reconhecimento contábil por competência ocorre no lançamento, sob o enfoque patrimonial. E sob o enfoque orçamentário, ocorre na arrecadação.

    Gabarito: B

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • GABARITO: Letra B

    A variação patrimonial aumentativa ocorre no lançamento. Já a arrecadação é um mero fato permutativo.

    Logo, na arrecadação, não há VPA. Assim, elimine todas as alternativas com variação patrimonial aumentativa.

    A letra E está errada, pois afeta o subsistema patrimonial. Afinal, entra dinheiro no caixa e diminui um direito, que são constas do sistema patrimonial.

  • A Arrecadação de receitas orçamentárias envolve os 3 subsistemas, assim:

    Patrimonial (pelo registro E recebto crédito)

    D- C.Rec C-VPA

    D- Disponível C- Bx. C.Rec.

    Orçamentária

    D - Receita a realizar C- Receita realizada

    Controle

    D 7.2.1.1.x.xx.xx               Controle da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.1.xx.xx          Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

    Bons estudos.


ID
1895908
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A LC 101/00 (LRF), em um dos seus pilares – Transparência e Controle, determina que o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) devem ser periodicamente publicados e constar nas audiências públicas no Poder Legislativo, nos quais o Poder Executivo demonstrará e avaliará os cumprimentos das metas fiscais.

Assinale a alternativa que indica, respectivamente, a peridiocidade de levantamento do RREO e RGF e o limite mensal para cada audiência pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. A questão cobra a ordem. Errar  aqui dói mais. Raiva do examaindor. 

     Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.     (Vide Decreto nº 4.959, de 2004)     (Vide Decreto nº 5.356, de 2005)

            Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

            Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

            § 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

            § 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

            § 3o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN 2.238-5)

            § 4o Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

            § 5o No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.

            Art. 10. A execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica determinada no art. 100 da Constituição.

    CAPÍTULO III

  •  Art. 52. O relatório a que se refere o § 3 do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

    [...]

     Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    [...]

    Art. 9º § 4 Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no  ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

    Dica p/ lembrar da periodicidade do RREO: dois "erres" = bimestral

    Dica p/ lembrar da avaliação das metas fiscais: 1º quadrimestre (jan-abril) = audiência em um mês após (em maio); 2º quadrimestre (maio-ago) = audiência em um mês após (em setembro); 3º quadrimestre (set-dez) = audiência em DOIS meses após (em fevereiro, pois em janeiro estão de férias)

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!


ID
1895911
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os procedimentos para avaliação e mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público foram normatizados pela NBC T 16.10.

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão ridícula, estoques é reconhecido pelo custo histórico ou valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Não existe essa de valor justo para estoque.

  • a)ERRADO, Os estoque serão avaliados ao valor realizável líquido, quando este for menor.

    b)ERRADO, são incorporados se aumentarem os benefícios econômicos futuros.

    c)CORRETO, aplicação para o setor público que permite o reconhecimento ao valor justo em certas ocasiões.

    d)ERRADO, valor de custo, feita a conversão(...)

    e)ERRADO, Que se espera receber com a sua alienação. O conceito dado na alternativa foi o de valor contábil líquido.


ID
1895914
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao planejamento e às peças do orçamento público, analise as afirmativas a seguir:

I A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

II A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para os exercícios financeiros subseqüentes, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

III A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma generalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. 

    Todas as alternativas estão corretas de acordo com a CF/88 - ART 165.

    Bons estudos

     

  • GABARITO: A

     

    _____________________________________________________________________________________________________________

     

    I - (CERTO) -  Art. 165 da CF/88, em seu §8º, assim dispõe:

    § 8º – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    _____________________________________________________________________________________________________________

     

    II (ERRADO) - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o EXERCÍCIO FINACEIRO SUBSEQUENTE, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    ______________________________________________________________________________________________________________

     

    III (ERRADO) - Art. 165, § 1º, CF - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma REGIONALIZADA, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    ______________________________________________________________________________________________________________

  • Conheço bem o perfil da FGV e confesso que estranhei o fato de usar pegadinhas numa questão sobre Lei. Não faz o feitio dela mesmo. Ou o candidato sabe ou não sabe a Lei - sempre foi assim.

     

    Na descrição do item II ela foi sutil em pôr "exercícios financeiros subsequentes", quando a letra da Lei traz as expressões no singular. ART 165 § 2° CF.

    Na descrição do item III ela trocou a expressão "regionalizada" por "generalizada". Já é mais evidente aqui. ART 165 § 1° CF.

     

    ;p

  • Indiquem para comentário!

  • GABARITO: A

     

     

    I - CERTO

    Art. 165 da CF/88, em seu §8º, assim dispõe:

    § 8º – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

    II - ERRADO, pois inclui as despesas de capital para O EXERCÍCIO FINANCEIRO SEGUINTE, vulgo próximo ano, e não para OS EXERCÍCIOS FINANCEIROS, também conhecido como os próximos anos.)

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o EXERCÍCIO FINANCEIRO SUBSEQUENTE, orientará a elaboração da lei orçamentaria anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

     

    III - ERRADO, pois o PPA será estabelecido de forma REGIONALIZADA e não GENERALIZADA.

    Art. 165, § 1º, CF - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma REGIONALIZADA, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • Pegadinha ridícula que não mede o conhecimento dos alunos.

  • I A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Certo

    II A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para os exercícios financeiros subsequentes, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Errado, ridículo, coloca um "S" pra tornar a questão errada...

    III A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma generalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Errado o correto seria, regionalizada

  • A pegadinha muito mal feita do examinador na assertiva II hoje em dia se tornaria uma boa questão, pois a EC 109/2021 excluiu a referência às "despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente" no parágrafo da CF/1988 que trata da LDO.

    CF/1988

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.  


ID
1895917
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A reserva de lucro, que utiliza como limite o percentual do Capital Social atualizado, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Trata-se da reserva de lucro chamada Reserva Legal, consoante à lei 6.404
     

    SEÇÃO II

    Reservas e Retenção de Lucros

    Reserva Legal
     

            Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

    bons estudos

  • Reserva Legal (LEI 6404/76)

     

           Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

    OBS: Lembrando que o capital atualizado, mencionado no item, se refere ao capital realizado, que é utilizado para o cálculo da Reserva Legal.

    Gabarito B


ID
1895920
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A teoria da contabilidade que divide as contas em patrimoniais e de resultado, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Principais contas das Teorias das contas
    1) TEORIA PERSONALISTA;
    2) TEORIA MATERIALÍSTICA;
    3) TEORIA PATRIMONIALISTA.


    Teoria Personalista: Segundo a teoria personalista, as contas são fictamente como pessoas. Temos três tipos de pessoas: proprietários, correspondentes e agentes consignatários. Representa a contabilidade sob uma visão mais jurídica.
    - Agentes consignatários (bens)
    - Agentes correspondentes (direitos e obrigações)
    - Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Materialista: Esta é uma visão mais econômica do que vem a ser a conta. Para esta teoria, as contas não são pessoas, mas, tão-somente, entradas e saídas de valores.dividem-se em contas diferenciais e integrais
    - Integrais (bens, direitos e obrigações)
    - Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Patrimonialista: Pela teoria patrimonialista, que é a utilizada na contabilidade hodierna, as contas podem ser divididas em dois grandes grupos, a saber: contas patrimoniais e contas de resultado.
    - Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido)
    - Resultado (receitas e despesas)

    bons estudos

  • Personalista

    Proprietários: PL, Receitas e Despesas

    Agentes Consignatários: Pessoa a quem o proprietário confia a guarda dos bens da empresa.

    Agentes Correspondentes: Pessoas que não pertencem à entidade. São os direitos e as obrigações da empresa.

    Materialista

    Contas Integrais: Ativo e Passivo

    Contas Diferenciais: PL, Receitas e Despesas

    Patrimonialista

    Contas Patrimoniais: Ativo, Passivo, PL

    Contas de Resultado: Receitas e Despesas.

  • Teoria Patrimonialista


    Contas Patrimoniais: bens, direitos, obrigações e PL

    Contas de resultado: receitas e despesas

  • Para a escola personalista, as contas (elementos patrimoniais) podem ser representadas por pessoas com as quais são mantidas relações jurídicas, ou seja, que se relacionam com a entidade em termos de débito e crédito. Todos os débitos efetuados nas contas dessas pessoas representam suas responsabilidades, enquanto todos os créditos representam seus direitos em relação ao titular do Patrimônio.

    A escola materialista se opôs a teoria personalista, defendendo que as contas representam entradas e saídas de valores e não simples relações de débito e crédito entre pessoas (excluídas as relações com terceiros).

    Esta é uma visão mais econômica do que vem a ser a conta, a relação entre as contas e a entidade é uma relação material e não pessoal, de sorte que a conta só deve existir enquanto houver também o elemento material por ela representado.

    As contas dividem-se em:

    a) Integrais (ou Elementares): são as representativas dos bens, dos direitos e das obrigações da entidade, ou seja, Ativo e Passivo Exigível.

    b) Diferenciais (ou Derivadas): são as representativas do Patrimônio Líquido, das receitas e das despesas da entidade.

    É a teoria usualmente adotada no Brasil. Segundo ela, criada por Vincenzo Masi, o objeto de estudo da ciência contábil é o Patrimônio de uma entidade. A contabilidade tem como finalidade controlar este patrimônio e apurar o resultado das empresas.

    Estas contas se classificam da seguinte forma:

    a) Contas Patrimoniais: são as contas representativas dos bens e dos direitos (Ativo), das obrigações (Passivo) e do Patrimônio Líquido (PL) da entidade.

    b) Contas de Resultado: são as contas que representam as receitas e as despesas da entidade.

    Fonte: https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/contas.php

  • A Teoria Patrimonialista, que é a teoria utilizada atualmente, classifica as contas em patrimoniais (ativo, passivo exigível e patrimônio líquido) e de resultado (Receita e Despesa).

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Vamos rever as teorias:

    Teoria Personalista:

    - Agentes consignatários (bens)

    - Agentes correspondentes (direitos e obrigações)

    - Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Materialista:

    - Integrais (bens, direitos e obrigações)

    - Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Patrimonialista

    - Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido)

    - Resultado (receitas e despesas)

    O gabarito é a letra e.

  • gab:"E"

    ele errou ao digitar o gabarito "B", ele quis dizer "E" mas podem ir direto ao comentário do Renato , sem falar que ele fez uma associação mental bem bacana, vão conseguir fixar bem o assunto.

  • Gabarito Letra E.

    A teoria patrimonialista é adotada no Brasil, sendo dividida em contas patrimoniais e de resultado.

    Considera o patrimônio como objeto da contabilidade.

    I - CONTAS PATRIMONIAIS: são as contas representativas dos bens, dos direitos, das obrigações e do PL da entidade;

    II - CONTAS DE RESULTADO: são as contas que representam as receitas e as despesas da entidade

  • Minha contribuição.

    Teoria Patrimonialista

    Contas Patrimoniais => Ativo, Passivo, PL

    Contas de Resultado => Receitas e Despesas

    Gabarito: E

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Minha contribuição.

    Teoria Patrimonialista: trata-se da teoria atualmente utilizada pela Contabilidade. Segundo a Teoria Patrimonialista as contas são classificadas em:

    Contas Patrimoniais: representam os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido, ou seja, representam o patrimônio da entidade em determinado momento, por meio do Balanço Patrimonial. As contas patrimoniais são subdivididas em contas ativas e contas passivas.

    Contas de Resultado: representam as receitas e despesas da entidade. As contas de resultado surgem durante o exercício contábil e encerram-se ao final do mesmo exercício. É por meio dessas contas que sabemos se a empresa apresentou lucro ou prejuízo em suas atividades. As contas de resultado são subdivididas em Contas de Despesa e Contas de Receita.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
1895923
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Créditos Adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento, conforme Art. 40, da Lei n. 4.320/64.

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Creditos Sumplementares -> Reforça uma dotação que durante o exercicío tornou-se insuficiente;

    Crédito Especial -> Atendimento para as despesas as quais o orçamento não consinava dotação específica.

    Crédito Extraordinário -> Visa atender despesas imprevistas e urgentes, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública;

    Os suplementares e especiais dependem de : Prévia autorização legislativa e da indicação da fonte de recursos que irão finaciá-los e, após a prévia autorização legislativa serão abertos por meio de DECRETO.

  • Aos não assinantes, gabarito letra E.

  • Lei 4.320/64 (Art 43.) - A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    Letra E.

  • Lei 4.320/64 (Art 43.) - A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

  • GABARITO: LETRA E

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementar e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • quanto á letra D

    Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos suplementares e especiais.

    Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em

    que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos

    últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites

    dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro

    subsequente. Estes dois créditos adicionais são exceções ao princípio da anualidade. Já os

    Os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício. Não há, portanto, previsão de exceção por expressa disposição legal em contrário, como afirma a questão.

    fonte : estratégia concursos

  • À exceção dos créditos ordinários contidos na LOA, todos os demais créditos orçamentários aprovados no decorrer do exercício são denominados créditos adicionais. Assim, adicional é o gênero, que possui três espécies: os créditos suplementares, os créditos especiais e os créditos extraordinários.

    ATENÇÃO  Crédito inicial ou ordinário é aquele que consta na LOA. Todos os demais são créditos adicionais.


ID
1895926
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Errado, quando o veículo tiver como finalidade a revenda, fazendo parte de sua operação principal, então ele será considerado como Ativo circulante
    Em regra, os veículos são imobilizados do ANC, pois se destinam à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade.

    B) Errado, o lucro líquido é destinado parte para as reservas de lucro, tais como a reserval legal, de contingências e estatutárias, há a destinação para dividendos, por exemplo. então ela não chegará integralmente à conta lucros acumulados.

    C) CERTO: O recebimento da conta “Clientes” e o pagamento da conta “Fornecedores”  são itens que integram o fluxo de caixa operacional, nos termos do Pronunciamento Técnico 03 - DFC.

    D) Errado, o método INdireto parte do lucro líquido, ao passo que o médoto direto são evidenciadas as principais classes de recebimentos e desembolsos brutos das atividades operacionais, sendo apresentados por natureza, como por exemplo: recebimentos de clientes e pagamentos de fornecedores

    E) A depreciação NÃO AFETA o saldo final do fluxo de caixa pelo método direto, isso proque depreciação é item do fluxo de investimento, o método direto ou indireto só é aplicado no fluxo operacional, desse modo, não afetará o seu resultado.

    bons estudos

  • Vamos analisar as alternativas!

    a) Incorreta. A conta “veículos” normalmente é classificada no Ativo Não Circulante. No entanto, nem sempre isso ocorre. No caso de concessionárias de veículos, por exemplo, os veículos são considerados como estoques, e serão classificados no Ativo Circulante.

    b) Incorreta. Nem todo o Lucro Líquido é transferido para a conta “lucros acumulados”. Parte do lucro será destinada às reservas de lucros e dividendos. Aliás, após a Lei 11.638/07 a conta “Lucros Acumulados” foi extinta do Patrimônio Líquido das Sociedades Anônimas, salvo em caráter transitório. Os lucros devem ser totalmente destinados até o encerramento do Balanço Patrimonial.

    c) Correta. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade, tais como recebimentos de caixa pela venda de mercadorias (à vista ou da conta “Clientes” por vendas passadas realizados a prazo), bem como o pagamento de caixa a fornecedores.

    d) Incorreta. É o método indireto que parte do lucro líquido do exercício sendo ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa.

    e) Incorreta. Realmente as despesas com depreciação afetam o saldo do balanço patrimonial, pois a conda Depreciação Acumulada sofrerá variação. Também afetará a Demonstração do Resultado do Exercício, pois se trata de despesa administrativa. No entanto, a depreciação não afetará a DFC pelo método direto e sim pelo método indireto, já que a despesas de depreciação será ajustada (somada) ao lucro líquido do exercício por não se tratar de despesa que resulta em efetivo desembolso de caixa e equivalentes de caixa.


ID
1895929
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as informações a seguir e responda à questão.

I. Aquisição de mercadorias a prazo no valor de $10.000;

II. Apropriação de despesa com energia no valor de $2.000;

III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000;

IV. Adiantamento de salários no valor de $3.000;

V. Aquisição financiada de equipamentos no valor de $6.000;

VI. Pagamento de fornecedores no valor do título de $3.000 com desconto ainda de $300 sobre o mesmo;

VII. Recebimento de direitos de clientes no valor de $3.000 mais juros do período de $100.

O valor do lucro apurado, pelo regime de competência, é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    I. Aquisição de mercadorias a prazo no valor de $10.000;
    D Estoque
    C Fornecedor   10.000
     

    II. Apropriação de despesa com energia no valor de $2.000;
    D Despesa energia
    C Ernegia paga antecipada  2.000
     

    III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000;
    D Caixa                       15.000
    D CMV                           8.000
    C Estoque                    8.000
    C Receita de venda  15.000
     

    IV. Adiantamento de salários no valor de $3.000;
    D Adiantamento de salário
    C Caixa                                            3.000
     

    V. Aquisição financiada de equipamentos no valor de $6.000;
    D Máquina
    C contas a pagar 6.000
     

    VI. Pagamento de fornecedores no valor do título de $3.000 com desconto ainda de $300 sobre o mesmo;
    D fornecedores                         3.000
    C Caixa                                         2.700
    C Descontos obtidos              300
     

    VII. Recebimento de direitos de clientes no valor de $3.000 mais juros do período de $100.
    D Caixa                        3.100
    C Clientes                 3.000
    C Receita de juros    100

    LL com base no regime de competência (DRE):
    Despesa de energia     (2.000)
    CMV                                    (8.000)
    Receita de venda          15.000
    Desconto obtido             300
    Receita de juros             100
    Lucro líquido                5.400

    bons estudos

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/8UGWD4sPyjY

  • bem que algum professor poderia fazer um vídeo explicando essa questão.


ID
1895932
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as informações a seguir e responda à questão.

I. Aquisição de mercadorias a prazo no valor de $10.000;

II. Apropriação de despesa com energia no valor de $2.000;

III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000;

IV. Adiantamento de salários no valor de $3.000;

V. Aquisição financiada de equipamentos no valor de $6.000;

VI. Pagamento de fornecedores no valor do título de $3.000 com desconto ainda de $300 sobre o mesmo;

VII. Recebimento de direitos de clientes no valor de $3.000 mais juros do período de $100.

O saldo final da disponibilidade financeira é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    I. Aquisição de mercadorias a prazo no valor de $10.000;
    D Estoque
    C Fornecedor   10.000
     

    II. Apropriação de despesa com energia no valor de $2.000;
    D Despesa energia
    C Ernegia paga antecipada  2.000
     

    III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000;
    D Caixa                       15.000
    D CMV                           8.000
    C Estoque                    8.000
    C Receita de venda  15.000
     

    IV. Adiantamento de salários no valor de $3.000;
    D Adiantamento de salário
    C Caixa                                            3.000
     

    V. Aquisição financiada de equipamentos no valor de $6.000;
    D Máquina
    C contas a pagar 6.000
     

    VI. Pagamento de fornecedores no valor do título de $3.000 com desconto ainda de $300 sobre o mesmo;
    D fornecedores                         3.000
    C Caixa                                         2.700
    C Descontos obtidos              300
     

    VII. Recebimento de direitos de clientes no valor de $3.000 mais juros do período de $100.
    D Caixa                        3.100
    C Clientes                 3.000
    C Receita de juros    100



    Saldo em "disponibilidade": 15.000 - 3000 - 2.700 + 3.100 = 12.400

    bons estudos

  • III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000; (+)

    IV. Adiantamento de salários no valor de $3.000; (-)

    VI.Pagamento de fornecedores no valor do título de $3.000 com desconto ainda de $300 sobre o mesmo= 2.700 (-)

    VII. Recebimento de direitos de clientes no valor de $3.000 mais juros do período de $100= 3.100 (+)

    total= 12.400


ID
1895935
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as informações a seguir e responda à questão.

I. Aquisição de mercadorias a prazo no valor de $10.000;

II. Apropriação de despesa com energia no valor de $2.000;

III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000;

IV. Adiantamento de salários no valor de $3.000;

V. Aquisição financiada de equipamentos no valor de $6.000;

VI. Pagamento de fornecedores no valor do título de $3.000 com desconto ainda de $300 sobre o mesmo;

VII. Recebimento de direitos de clientes no valor de $3.000 mais juros do período de $100.

São fatos do tipo permutativos os descritos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Fatos permutativos
    : são os lançamentos que não têm o condão de alterar a situação líquida da empresa (ou seja, não tem contas de resultado).

     

    I. Aquisição de mercadorias a prazo no valor de $10.000;
    D Estoque
    C Fornecedor   10.000
     

    II. Apropriação de despesa com energia no valor de $2.000;
    D Despesa energia
    C Ernegia paga antecipada  2.000
     

    III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000;
    D Caixa                       15.000
    D CMV                           8.000
    C Estoque                    8.000
    C Receita de venda  15.000
     

    IV. Adiantamento de salários no valor de $3.000;
    D Adiantamento de salário
    C Caixa                                            3.000
     

    V. Aquisição financiada de equipamentos no valor de $6.000;
    D Máquina
    C contas a pagar 6.000
     

    VI. Pagamento de fornecedores no valor do título de $3.000 com desconto ainda de $300 sobre o mesmo;
    D fornecedores                         3.000
    C Caixa                                         2.700
    C Descontos obtidos              300
     

    VII. Recebimento de direitos de clientes no valor de $3.000 mais juros do período de $100.
    D Caixa                        3.100
    C Clientes                 3.000
    C Receita de juros    100


    não contam com alterações na situação líquida da entidade: itens I, IV e V.

    bons estudos

  • II.Apropriação de despesa com energia no valor de $2.000;

    Irá alterar a situação líquida da empresa pois houve o pagamento de despesa.(Fato modificativo diminutivo)

    III. Venda a vista de 80% do estoque de mercadorias por $15.000;

    Também irá alterar o PL, porém positivamente, pois entra dinheiro pra empresa. ( Fato modificativo aumentativo)


ID
1895938
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A afirmativa “a falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância” faz referência ao Princípio de Contabilidade denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Resolução 750 CFC


    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação

    bons estudos

  • Renato, o princípio da Oportunidade foi revogado? Não achei nada sobre ele no CPC 00.

  • GABARITO C

    O princípio da oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e a integridade do registro patrimonial e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com extensão correta, independentemente, das causas que as originaram.

    A relevância entre a confiabilidade e oportunidade da informação contábil é a base para aplicação do princípio da oportunidade.

    A relevância está relacionada ao princípio da oportunidade, mas condiciona a confiabilidade da informação que será divulgada.

    Obs.: como resultado desse princípio, desde que tecnicamente estimável, o registo das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.

  • Bem bizurado.

    Princípio da entidade

    reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial

    Princípio da continuidade

    pressupões que a entidade continuará em operação no futuro ( mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio)

    Princípio do registro pelo valor original

    determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressas em moeda nacional.

    Princípio da competência

    determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento .

    Princípio da prudência

    determina a adoção do menor valor para os componentes doa tivo e do maior para o passivo.


ID
1895941
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a forma como uma empresa escritura o fato “débito na conta bancária de uma pessoa jurídica em razão do pagamento de empréstimos bancários acrescidos de juros da competência mensal não provisionados anteriormente”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A
     

    A empresa está pagando um empréstimo com juros; os juros não foram provisionados; pagamento realizado com débito na conta da empresa

     

    Então, a contabilização será:

     

    D – empréstimos bancários (passivo)

    D – juros passivos (despesa – conta de resultado) => lançamento direto no resultado, pois não houve provisão

    C – banco conta movimento (ativo circulante)

     

    Assim, descartamos as letras C, D e E, pois como está ocorrendo uma saída de recursos, a conta Banco Conta Movimento não pode ser debitada.
     

    A letra B está errada, pois os juros não foram provisionados, assim o lançamento deve ser direto no resultado(despesa) e não em Juros a Pagar (passivo)

    bons estudos

  • O enunciado descreve o pagamento de empréstimos bancários acrescidos de juros da competência mensal. Tal lançamento será realizado da seguinte maneira:

    D – Empréstimos Bancários                        ( ↓ Passivo Exigível)

    D – Juros Passivos                                        ( ↓ Resultado)

    C – Caixa ou Bancos c/ Movimento               ( ↓ Ativo)

    Assim, correta a alternativa A.

  • Ainda tem gente que reclama do CEBRASPE. A FGV fala em débito na conta bancária e quer que vc entenda que foi descontado o dinheiro da conta, logo foi feito um crédito na conta!!!

  • Gabarito: Letra A.

    A redação não tá lá das melhores (nada que o Cebraspe não possa piorar rsrs). Porém, o que ocorreu foi o seguinte: "camarada" tomou um empréstimo com incidência de juros. Depois, pagou a dívida contraída ( “débito na conta bancária de uma pessoa jurídica em razão do pagamento de empréstimos bancários). Ora ora, temos o Xeroquix Romis aqui.

    Lançamento disso aí na visão do quem tomou o empréstimo:

    D - Empréstimos Bancários (Tá se livrando de uma obrigação)

    D - Juros passivos (Tá tendo uma despesa com juros)

    C - Banco conta Movimento

    Fato misto diminutivo.

    __

    Equívocos, reportem.

  • Enunciado sem vergonha.


ID
1895944
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as operações com estoque listadas a seguir e responda à questão.

I. Aquisição de 10 peças a $5,00 cada;

II. Aquisição de 10 peças a $7,00 cada;

III. Venda de 12 peças a $10,00 cada;

IV. Aquisição de 10 peças a $8,00 cada;

V. Venda de 15 peças a $10 cada.

Os valores aproximados do estoque final pelos critérios Custo Médio Ponderado e PEPS são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Fiz rápico através de um macete que se usa para achar o EF:
    PEPS: eu acho o EF multiplicando o preço da última aquição pela diferença entre quantidade comprada e quantidade vendida
    UEPS: eu acho o EF multiplicando o preço da primeira aquição pela diferença entre quantidade comprada e quantidade vendida

    Compras: 10+10+10 = 30
    Vendas: 12+15 = 27

    Quantidade no EF: 3 itens.

    multiplico pela ultima aquisição: 3x8 = 24

    EF no PEPS é 24R$, única que tem essa resp é a letra D

    bons estudos


ID
1895947
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as operações com estoque listadas a seguir e responda à questão.

I. Aquisição de 10 peças a $5,00 cada;

II. Aquisição de 10 peças a $7,00 cada;

III. Venda de 12 peças a $10,00 cada;

IV. Aquisição de 10 peças a $8,00 cada;

V. Venda de 15 peças a $10 cada.

Os valores aproximados do resultado bruto pelos critérios Custo Médio Ponderado e PEPS são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Usando os EF da Q631979

    Custo Médio Ponderado $21,00
    PEPS $24,00

    Primeiro calcularei o CMV:
    CMV = EI + compras - EF

    Custo Médio Ponderado
    CMV = 0 + 200 - 21
    CMV = 179

    PEPS
    CMV = 0 + 200 - 24
    CMV = 176

    Agora calculo o Lucro ou resultado bruto:
    Custo Médio Ponderado
    Vendas   270
    CMV       (179)
    RB          91

    PEPS
    Vendas   270
    CMV       (176)
    RB            94

    bons estudos

  • Como posso achar o estoque final?

  • No caso de inflação, o "lucro" é sempre maior no PEPS, então já exclui as letras D e E.

    Se estiver errado, corrija-me.

    Bons estudos!

  • Ramilson, na questão Q631980, o Renato explica como encontrar o EF de jeito mais rápido.

  • Fiz um grupo de estudos no DISCORD. 

    Lá você encontra pessoas com o mesmo objetivo e pode ajudar e ser ajudado. Pode treinar e melhorar suas habilidades ensinando alguém. 

    Link para participar:

    https://discord.gg/FmcW6mAhR4

    "O trabalho duro substitui o talento natural".


ID
1895950
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa que indica uma característica da auditoria interna de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    Comentários:

     

    A – errada. O grau de independência do auditor interno é menor.
    B – errada, por se tratar do objetivo da atuação do auditor externo.
    C – errada, pois o auditor interno deve atender ao disposto em diversas normas.
    D – certa. Sabemos ainda que sua atuação se dá de forma contínua, por fazer parte da estrutura da organização,

    aplicando, dessa forma, um maior volume de testes.
    E – errada, por se tratar da atuação do auditor externo.

     

     

    Gabarito: D

     

    Prof. Claudenir Brito

  • RESOLUÇÃO: Vejamos item por item.

    Item A: o auditor interno possui menos independência do que o auditor independente, por estar ligado à alta administração. INCORRETO

    Item B: trata-se do objetivo dos trabalhos da auditoria independente. INCORRETO.

    Item C: a palavra “exclusivamente” torna errada a assertiva, pois a Auditoria em geral atende a diversas normas. INCORRETO

    Item D: como os trabalhos da auditoria interna acontecem de forma contínua, por fazer parte da estrutura da administração, aplicam um maior número de testes. CORRETO

    Item E: é o auditor independente que trabalha nas demonstrações contábeis apenas. INCORRETO

  • A)    Incorreta. O grau de independência da auditoria interna é menor que o da auditoria externa.

    B)     Incorreta. Isso é responsabilidade da auditoria independente.

    C)     Incorreta. Isso é responsabilidade da auditoria independente.

    D)    Correta. Enquanto o foco da auditoria independente é contábil, a auditoria interna tem um foco mais gerencial/administrativo. Mesmo no âmbito contábil, a sua finalidade é melhorar as operações.

    E)     Incorreta. Isso é responsabilidade da auditoria independente.

    Resposta: D

  • RESOLUÇÃO: Vejamos item por item.

    Item A: o auditor interno possui menos independência do que o auditor independente, por estar ligado à alta administração. INCORRETO

    Item B: trata-se do objetivo dos trabalhos da auditoria independente. INCORRETO.

    Item C: a palavra “exclusivamente” torna errada a assertiva, pois a Auditoria em geral atende a diversas normas. INCORRETO

    Item D: como os trabalhos da auditoria interna acontecem de forma contínua, por fazer parte da estrutura da administração, aplicam um maior número de testes. CORRETO

    Item E: é o auditor independente que trabalha nas demonstrações contábeis apenas. INCORRETO

    Fonte: Marcus Felipe | Direção Concursos

    10/12/2019 às 14:19

  • O enunciado da questão só esqueceu de esclarecer que queria "em comparação/relação à auditoria externa", né?!

  • fgv sendo lixo até em questões de auditoria


ID
1895953
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O objetivo de auditoria de “padronizar os procedimentos de auditoria dos profissionais de uma mesma organização” refere‐se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C


    O programa de auditoria é um dos tipos de papéis de trabalho, quando realizado um novo programa de auditoria E recomendável que seja submetido a pelo menos um teste-piloto, especialmente diante da elevada complexidade e da falta de manualização ou de informações precisas a respeito do objeto da auditoria.

    Almeida (1996, p. 68) evidencia os principais objetivos dos programas de auditoria são os seguintes:

    - Estabelecer pó escrito a política da firma de auditoria;

    - Padronizar os procedimentos de auditoria dos profissionais de uma mesma organização;

    - Evitar que sejam omitidos procedimentos importantes de auditoria;

    - Melhorar a qualidade dos serviços de auditoria.


    REF: Almeida, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. São Paulo: Atlas, 1996.

    bons estudos

  • Lera C.

     


    Comentários:

     

    De acordo com o item A 17 da NBC TA 300, “O auditor pode utilzar programas de auditoria padrão ou listas de verificação

    de conclusão da auditoria, adaptados de forma a refletirem as circunstâncias particulares do trabalho”.

     

    Ou seja, uma firma de auditoria pode utilizar programas-padrão para “padronizar os proced̀mentos de auditoria” de seus prof̀issionais.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • O auditor pode utilizar programas de auditoria padrão ou listas de verificação de conclusão da auditoria, adaptados de forma a refletirem as circunstâncias particulares do trabalho.

    Deverá contemplar todas as informações disponíveis e necessárias ao desenvolvimento de cada trabalho a ser realizado, com vistas a determinar a extensão e a profundidade deste, e deverá ser estruturado de forma que possa ser:

    a) Específico: um plano para cada trabalho.

    b) Padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais ou em épocas diferentes, com pequenas alterações.

     

    Gabarito: alternativa C.


ID
1895959
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise as informações a seguir.

Receita Tributária R$ 100.000

Investimentos ‐ construção de imóvel R$ 32.000

Uso de Material de Consumo R$ 3.000

Operações de Crédito Contraído R$ 12.000

Transferências a Instituições Privadas R$ 5.000

Despesas com Pessoal R$ 30.000

Aquisição de veículo R$ 20.000

Juros e Encargos da Dívida Contraída R$ 8.000

Alienação de bem móvel pelo valor contábil R$ 15.000

Descontos Financeiros Obtidos R$ 4.000

Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras R$ 6.000

Amortização de Dívida Contraída R$ 11.000


Com base nas informações acima, em relação à Demonstração das Variações Patrimoniais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Mutações: fatos permutativos


    ATIVA: Mutações patrimoniais de despesa

    Incorporação de itens do ativo em decorrência de aquisição de bens e direitos

    Desincorporação de itens do passivo em decorrência do resgate de dívidas



    PASSIVA: Mutações patrimoniais da receita

    Desincorporação de itens do ativo em decorrência de venda de bens e da conversão em espécie de direitos

    Incorporação de itens do passivo em decorrência da realização de operações de crédito


    Fonte: Estratégia Concurso

  • Acredito que a resolução seja a seguinte:

    *OBS.: achei sacanagem da questão; pois, a meu ver, ela deveria explicitar que as operações foram todas à vista (quando não consideramos isso, não chegamos a resposta alguma)

    (1) Investimentos ‐ construção de imóvel R$ 32.000

    Incorporação de Ativo e Desincorporação do Ativo (entrada de imobilizado e saída de caixa)

    (2) Operações de Crédito Contraído R$ 12.000

    Incorporação do Ativo e Incorporação do Passivo (entrada de caixa e inclusão empréstimos a pagar)

    (3) Aquisição de veículo R$ 20.000

    Incorporação do Ativo e Desincorporação do Ativo (entrada de imobilizado e saída de caixa)

    (4) Alienação de bem móvel pelo valor contábil R$ 15.000

    Incorporação do Ativo e Desincorporação do Ativo (entrada de caixa e saída de imobilizado)

    (5) Amortização de Dívida Contraída R$ 11.000

    Desincorporação do Ativo e Desincorporação do Passivo (saída de caixa e exclusão de empréstimos a pagar)

    Somando tudo:

    Incorporação do Ativo = R$ 79.000

    Desincorporação do Ativo = R$ 78.000

    Incorporação do Passivo = R$ 12.000

    Desincorporação do Passivo = R$ 11.000

    Se estiver errado, me avisem.

    Bons estudos!


ID
1895968
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise a parte de Receitas da LOA para o exercício de x1 e as informações para sua execução.

Receitas Previstas R$ 138.000,00

Tributos R$ 70.000,00

Multas de Infração de trânsito R$ 16.000,00

Cobrança da Dívida Ativa R$ 20.000,00

Alienação de Bens R$ 10.000,00

Operação de Crédito R$ 22.000,00

A seguir, observe os Atos e Fatos ocorridos durante o exercício de x1

I. Lançado 80% das receitas que são sujeitas a identificação do devedor da Administração Pública;

II. Arrecadado 70% das Receitas Lançadas;

III. Arrecadado 60% das demais Receitas Correntes não sujeitas ao lançamento no exercício;

IV. Arrecadado 90% das Receitas de Capital.

Os valores da Dívida Ativa e da Receita Corrente, pela Lei n. 4.320/64, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • questão um pouco confusa, mas vou tentar elucidar.

    referente aos fatos:

    I. Lançado 80% das receitas que são sujeitas a identificação do devedor da Administração Pública;

    nesse caso, as receitas sujeitas a identificação do devedor são os tributos e as multas : 86 mil x 80% = 68,8 lançados.

    II. Arrecadado 70% das Receitas Lançadas;

    nesse caso, calcula-se 70% do valor lançado. 68,8 mil x 70% = 48,16

    III. Arrecadado 60% das demais Receitas Correntes não sujeitas ao lançamento no exercício;

    só a divida ativa entra nesse calculo, visto que seu lançamento ocorreu em exercício anterior (conforme a lei 4320/64). Portanto, 12 mil foram arrecadados.

    IV. Arrecadado 90% das Receitas de Capital.

    entram nesse calculo a alienação de bens e a operação de crédito: (10+22) = 32 mil x 90% = 28,8 mil.

    o valor da dívida ativa pode ser achado a partir da diferença entre as receitas sujeitas a identificação do devedor lançadas e arrecadadas: 68,8-48,16 = 20,64 mil e a soma das receitas correntes são: os tributos, as multas e a dívida ativa arrecadadas = 48,16 mil + 12 mil = 60,16 mil.