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Prova FUNCAB - 2015 - MJ - Gerente de Projetos em Tecnologia da Informação


ID
1478779
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


O texto, ao longo de seu desenvolvimento, apresenta urn campo semantico principal bem demarcado. O fragmento que se afasta de tal campo semântico é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B
    Predomínio de metáforas (conotação), a única diferente é a B, pois John Lennon realmente está morto (denotação).

  • Realmente o texto é grande, mas fui pelas alternativas e a unica diferente era a B mesmo.

  • Gabarito B.


    Questão de Interpretação - a resposta está além do texto.

    Diante do enunciado e do Título do texto, a única alternativa que não combina é a letra B.

  • Marquei a única que não falava explicitamente ou implicitamente de água...

  • O campo semântico que a banca se refere é o da água. A única que não faz referência a ideia relativa à água é a B. José Fernandez a D também não é uma metáfora.


ID
1478782
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


O trecho águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus..." poderia ser reescrito, com manutenção de seu sentido básico em todas as opções abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Dica: só olhe o início. Ache o que não se relaciona.

    Apesar

    já que

    mesmo

    embora 

    ainda 
    que
  • Apesar de, mesmo, embora, ainda que - indica oposição.

    Já que - indica causa.

    Bons estudos!



ID
1478785
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Considerando a passagem em destaque em “Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA.” , é correto dizer que há nela:

Alternativas
Comentários
  • Dúvida: "AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA" não seria uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

    ... a oração adjetiva não seria apenas: "QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA"? 

    estou errado? cabe recurso?

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA


    a) RESTRITIVA (sem vírgulas)- um dos- alguns dos 
    b) EXPLICATIVA (com vírgulas)- um só - todos
  • Especificadora é sinônimo de restritiva e generalizadora de explicativa? 

  • Nao entendo o que vem a ser especificadora. Nem marquei achando que estivesse errado este item.

  • Restritivas: limitam o sentido (restringem o sentido)
    Explicativas: ampliam o sentido (dão o sentido geral)


  • Penso assim:

    a) e b) estão corretas. 

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada substantiva objetiva direta.

    ¨AS ÁGUAS QUE PASSARAM PELA PONTE DA MEMÓRIA¨

    Oração é subordinada adjetiva restritiva.

    Ps: O examinador, provavelmente não queria ter usado as palavras: ¨AS ÁGUAS¨ e aí, sim, apenas b) seria opção correta.

  • Olá, boa tarde.

    Também me confundi. O comando da questão está ambíguo, podendo estarem corretas as letras A e B.

    Letra A: OSS Objetiva Direta -> TODA A ORAÇÃO EM RELAÇÃO À ANTERIOR.

    Letra B: DENTRO da oração destacada há uma OS Adjetiva Restritiva.

    A ambiguidade está em requerer algo NELA (dentro dela? sobre ela?).


ID
1478788
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Apresenta-se como construção com evidentes marcas de oralidade, fugindo, portanto, a uma escrita formal:

Alternativas
Comentários

  • Formal: não ira, nem iria....

  • Linguagem Formal: É a linguagem que é falada ou escrita de acordo com todas as normas gramaticais da língua.

    Linguagem Informal: É utilizada normalmente por pessoas de menos idade como por exemplo, jovens e adolescentes de hoje em dia. É o contrário da linguagem formal. Coloquial.


ID
1478791
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Encontra-se crítica aos valores da sociedade atual no fragmneto:

Alternativas
Comentários
  • A CRÍTICA É EM DESFAVOR DO CONSUMISMO. A SOCIEDADE DÁ MAIS VALOR AOS BENS CORPÓREOS COMO O PERFUME DO QUE COISAS SIMPLES COMO O CHEIRO DA TERRA MOLHADA DO TEXTO.


ID
1478794
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Na passagem “Se Joseph Conrad traduziu a guerra com ‘o horror, o horror, o horror’, chegou a vez de resumir o nosso tempo com ‘a seca, a seca, a seca...", o valor do SE é de:

Alternativas
Comentários
  • Se (causa) ,então (consequência) 

  • Conjunção subordinativa causal
    Se Joseph Conrad traduziu a guerra com ‘o horror, o horror, o horror’, (então) chegou a vez de resumir o nosso tempo com ‘a seca, a seca, a seca..."

ID
1478797
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Sao acentuados pela mesma razao:

Alternativas
Comentários
  • a) paroxítona terminada em ditongo crescente / paroxítona terminada em ditongo crescente / paroxítona terminada em ditongo crescente

    b) monossílabo tônico /  ??? /  monossílabo tônico 

    c) paroxítona / oxítona / REGRA ESPECIAL - ditongo aberto (-oi, -ei, -eu)

    d) proparoxítona / paroxítona -ditongo crescente / paroxítona terminada em -el

    e) hiato tônico / paroxítona / proparoxítona

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Monossílabas tônicas acentuadas - terminadas em -a, -e, -o (+s);

    Oxítonas acentuadas - terminadas em -a, -e, -o, -em (+s)

    Paroxítonas - todas que não estejam terminadas em -a, -e, -o

    Proparoxítona - todas  

    Ditongos Abertos - -oi, -ei,- eu (+s) / ex: céu / constrói / anéis / véu / véus / lençóis / chapéu 

    Acento Diferencial - 

  • Aí é acentuado pois é um hiato.


ID
1478800
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


No trecho “Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo...” , verifi-se:

Alternativas
Comentários
  • Qual é a ambiguidade que eu não consegui ver?

  • Em geral a ambiguidade é muito usada na linguagem poética e no humorismo. Vemos isso no texto com a repetição intencional do autor de  morfemas, palavras, locuções. Assim, percebemos que a linguagem utilizada é totalmente coerente ao campo semântico central do texto e às possibilidades do gênero textual crônico.

  • ¨Todas as águas devem ser provocadas¨ significa: todos os poderes da sociedade, opiniões, consciências... devem ser provocados.

    Exige interpretação por parte do leitor. Pode ainda ter várias interpretações. 

    Linguagem ambígua.




ID
1478803
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


No trecho “Se não DESSE certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de Sao Pedro...” , conjugando-se o verbo em destaque no futuro do subjuntivo, obtém-se, em lingua padrão:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.
    Outro exemplo : Quando nós passarmos na prova, seremos felizes.

  • Futuro do Subjuntivo (quando)

    eu - der
    tu - deres
    ele - der
    nos - dermos 
    vos - derdes
    eles - derem
  • Futuro do Subjuntivo (quando)

     

    eu - der

    tu - deres

    ele - dernos

    nós - dermos 

    vós - derdes

    eles - derem


ID
1478806
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Chove Chuva

            Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrevero maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faga o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor,
            Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos Cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como urn Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito” , faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.
            De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar” . A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe.
            Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem ai para os incréus, nem ai para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam:" Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".
            [...]
            O sonho acabou há tempo, e la se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver urn arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol é chuva e casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?” , se agora todo dia é dia de sol?
            A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implicita, o beijo tacito - mas acho que e poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com “o horror, o horror, o horror” , chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” - e bater os tambores na direção contraria. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto liquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d'água na cabeça.
            2015 promete serterrível, mas há quern ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvirTom Jobim ao piano, tecla portecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.
            Ah, quern me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar - os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia - que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.

                                                                              (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.)


Considerando as passagens “Lembro, vizinha a minha casa, na Vila da Penha..." e “ ... a letra da música se refere à água que passarinho não bebe." , pode-se dizer, sobre o sinal indicativo de crase, que é:

Alternativas
Comentários
  • GAB.C Minha - pronome possessivo feminino (facultativo) Quem se refere, se refere a alguma coisa/alguém (crase obrigatoria)
  • Gabarito letra C

     

    Somente em 3 casos o uso do acento indicativo de crase é obrigatório:

     

    1) Antes de pronomes possessivos femininos no SINGULAR. (pq se o pronome estiver no plural a crase é obrigatória)

    Ex:. Refiro-me à (a) sua tia (FACULTATIVO)

           São serviços essenciais às nossas cidades (crase obrigatória)

     

    2) -  Antes de nomes próprios femininos (antes de nomes célebres, históricos porém não há crase)

     Ex:. Fiz alusão à (a) Joana. (Facultativo)

           Fiz alusão a Joana D'Arc (não há crase)

     

    3) - Após a preposição ATÉ

    ex:. Correu até à (a) sala. 

  • GABARITO C

    Quem se refere, se REFERE A alguma coisa. Logo, VERBO TRANSITIVO INDIRETO e pede preposição.

    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1478809
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os atributos, classificação e invalidação dos atos administrativos e possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    B) errada, Característica Presunção de Veracidade, Imperatividade e Autoexecutoriedade. A presunção é iuris tantum, ou seja, o Judiciário achando ilegalidade pode anular.
    d) autotutela é autoexecutória , assim como o Poder de Polícia.
    e) ato nulos não são convalidáveis, só os anuláveis são.
  • Os atos nulos não admitem convalidação, porém admitem CONVERSÃO.

    Segundo CABM, na CONVERSAO o ato produz, retroativamente, efeitos proprios de outro ato: aquele que seria possível.

    "Nao se deve confundir CONVALIDAÇÃO com a CONVERSÃO de atos nulos. Pela CONVERSÃO, qdo possivel, o Poder Publico trespassa, também com efeitos retroativos, um ato de uma categoria na qual seria inválido para outra categoria na qual seria válido. De conseguinte, ao contrario da convalidação, em que o ato inválido tem salvaguardados os mesmos efeitos, na CONVERSÃO o ato produz, retroativamente, efeitos próprios de outro ato: aquele que seria possivel. Serve de exemplo, a conversão de uma nomeação em caráter efetivo para cargo de provimento em comissao em nomeação em comissão. Atos inexistentes jamais podem ser objeto de conversão."

    Curso de Dir Adm, 28 Ed, pag 479.

  • Complementando:

    a) se classificados como internos não exigem publicação na imprensa oficial, bastando cientificar os interessados. 

    CERTO. Como, em princípio, não obrigam nem geram direitos para os administrados, os atos internos não necessitam ser publicados em meio oficial para vigerem e produzirem efeitos, bastando a comunicação direta aos destinatários ou a utilização de outros meios de divulgação interna. 


    b) gozam de imperatividade e das presunções absolutas de legitimidade e de veracidade.

    ERRADO. Veracidade -->  Os atos administrativos geram a presunção de que seu conteúdo é verdadeiro. A presunção é relativa e sucumbe mediante prova em contrário, cujo ônus é do administrado. Legitimidade --> presunção é relativa (juris tantum), significa dizer, admite prova em contrário, ou seja, prova de que o ato é ilegítimo. Logo, a efetiva consequência do atributo da presunção de legitimidade dos atos administrativos é imputar a quem invoca a ilegitimidade do ato o ônus da prova dessa ilegitimidade, uma vez que se trata de uma presunção relativa.


    c) se classificados como negociais, são gerais e abstratos e tem como finalidade propiciar a fiel execução da lei. 

    ERRADO. Normativos: são os atos administrativos marcados pela existência concomitante de abstração quanto ao conteúdo e generalidade quanto aos seus destinatários.


    d) não gozam do atributo da exigibilidade porque a aplicação das sanções administrativas depende de ordem judicial. 

    ERRADO. Em regra, os atos administrativos possuem autoexecutoriedade. A autoexecutoriedade se subdivide em dois elementos:

    1) Executoriedade (Privilège d’áction d’óffice) (Coação direta); 2) Exigibilidade (Privilège du Préalalole) (Coação indireta): a decisão administrativa não impõe atividades materiais a serem realizadas pela própria administração, mas impõe obrigações ao próprio administrado de adotar essas medidas, sob as penalidades previstas em lei. Exemplo: demolição de obra irregular sob pena de multa.


    A exigibilidade traduz a prerrogativa de a administração pública impor obrigações ao administrado, sem necessidade de prévia autorização judicial, enquanto a executoriedade significa a possibilidade de a administração realizar diretamente a execução forçada da medida que ela impôs ao administrado.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - Direito Administrativo Descomplicado.



  • Lei 9784/99:

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • NUNCA É DEMAIS LEMBRAR QUE, MESMO OS ATOS INTERNOS, QUANDO ONEREM PATRIMÔNIO PÚBLICO, EXIGEM PUBLICAÇÃO.

    TRABALHE E CONFIE.
  • Alguém me explica o erro da letra E?

  • Jandson: leia a explicação da letra E) realizada pelo colega Igor Fernandes em 13 de Maio de 2015.

  • Erro da letra E:

    Art. 55, Lei 9784: Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis (anuláveis) poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Convalidação: Sinônimo de sanatória, a convalidação significa salvar ATOS ILEGAIS que possuam defeitos sanáveis. Produz efeitos ex-tunc. 


  • -> Quanto ao alcance

    Atos internos: Produzem efeitos dentro da estrutura da Adm. Pública responsável pela edição, com normas que obrigam os agentes públicos e órgãos de determinado ente estatal, não atingindo pessoas estranhas à organização administrativa interna.

    Atos externos: Produzem efeitos em relação ao aos administrados, estranhos à estrutura da Administração, por isso, dependem de publicação em órgão oficial para conhecimento da sociedade.

  • Que questão mal redigida, meu Deus. 

  • O disposto na assertiva "C" insere-se no âmbito do poder regulamentar.

  • LETRA A.

     

    ATOS INTERNOS> ATO DESIGNADO A PRODUZIR EFEITOS INTERNOS NA REPARTIÇÃO ADMINISTRATIVA E, POR ESSA RAZÃO, INCIDE UNICAMENTE SOBRE OS ÓRGÃOS E AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO QUE OS EXPEDIU.

  • A letra A não estaria errada? Não seria necessária a publicação no Diário Oficial?

  • GABARITO: A

    Atos internos são aqueles destinados a produzir efeitos somente no âmbito da administração pública, atingindo seus órgãos e agentes.

    Como não obrigam, nem geram direitos, não necessitam ser publicados em meio oficial para produzirem efeitos, bastando a comunicação direta a seus destinatários.

    Não geram direitos adquiridos e podem ser revogados a qualquer tempo.

    Exemplos: Portaria de remoção de um servidor, ordens de serviço, portaria de criação de um grupo de trabalho, um memorando etc.

    Fonte: https://questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/atos-administrativos-internos-e-externos


ID
1478812
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto a iniciativa, denomina-se controle provocado dos atos administrativos aquele que e realizado por iniciativa:

Alternativas
Comentários
  • Se alguém  encontrar melhor justificativa eu agradeço. 
    'Em suma, o controle interno é aquele que a própria Administração exerce sobre ela mesma. É um controle prévio ou concomitante, pode ser de mérito ou de legalidade e que pode ser provocado ou de oficio. Esse controle decorre da hierarquia ou da tutela administrativa.'

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11027&revista_caderno=4


  • Pelo que eu entendi da questão: quem pode tomar a iniciativa de fazer o controle provocado do ato é a "parte interessada".

    O Judiciário  é que irá fazer o controle judicial do ato, porém o judiciário só atua se for "provocado".

    Neste caso, o Judiciário só pode atuar se for provocado, e se for verificada a ilegalidade do ato, poderá anulá-lo.

    O site abaixo tem uma explicação detalhada sobre anulação x revogação do ato administrativo.

    http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2472

  • Segue resposta:

    Uma das classificações do controle é quanto à iniciativa:

    a) controle de ofício:é realizado sem necessidade de provocação da parte interessada. Exemplo: instauração de processo disciplinar para apurar falta funcional praticada por servidor público;

    b) controle provocado:aquele que depende da iniciativa da parte interessada. Exemplo: ações constitucionais para controle judicial da Administração Pública.

    Fonte:

    Mazza, Alexandre

    Manual de direito administrativo


  • excelente!!!


ID
1478815
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São poderes cujo exercício tem efeitos apenas no âmbito interno da Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • ACEITEI. PORÉM, QUESTÃO MEDIOCRE

  • Este trecho - "mas também as infrações de todas as pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da  Administração" - não invalidaria a alternativa "b"?

  • Mozart, esse sujeita à disciplina significa um vínculo jurídico. Por exemplo se você é aluno de uma universidade federal , há vinculo , abrindo espaço para o poder disciplinar. Por exemplo as multas em relação a atrasos em bibliotecas derivam deste poder.

    Eu por exemplo terminei 3º grau em  faculdade particular. Não possuo vinculo algum com universidade federal, neste caso não há espaço para o poder disciplinar.

    Porém possuo contrato de habitação com a CEF, então há vínculo, abrindo espaço para o poder disciplinar caso haja descomprimento de preceitos....

    Assim por diante. No poder disciplinar há necessidade de vínculo formal com o ente, contrato por exemplo. 

    Por isto se fala em âmbito interno, a priori sem essa vinculação específica  não é possível o exercício do poder disciplinar.

    Abraço

  • Conforme ensinam Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o poder disciplinar autoriza a Administração:

    a) a punir internenamente as infrações funcionais de seus servidores; e

    b) a punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico (por exemplo, a punição pela Administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato  administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu).

    Vale ressaltar no caso b, não existe relação hierárquica entre o particular e a Administração. Assim, o poder disciplinar não está relacionado ao poder hierárquico.

    Somente pessoas que possuem algum vínculo específico com a Administração (por exemplo, vínculo funcional ou contratual) estão sujeitas ao poder disciplinar.
    Acho que essa questão foi mal formulada!!!

  • DESTINATÁRIOS DO PODER DISCIPLINAR: SERVIDORES

    DESTINATÁRIOS DO PODER HIERÁRQUICO: SERVIDORES E PARTICULARES QUE POSSUEM UM VÍNCULO ESPECÍFICO COM A ADM.

    DESTINATÁRIOS DO PODER DE POLÍCIA: ADMINISTRADOS DE MODO GERAL.

    DESTINATÁRIOS DO PODER REGULAMENTAR: ADMINISTRADOS DE MODO GERAL.



    GABARITO ''B''

  • Acredito que haja uma falha no gabarito. O poder disciplinar não se faz presente apenas na punição de infrações funcionais cometidas pelos servidores, mas, também, nas infrações administrativas cometidas por particulares que mantiverem com a administração um "vínculo específico, tal qual aquele existente entre um aluno de escola pública e o ente à qual ela pertence ou como aquele existente entre a administração e o particular que firmam contrato por meio de um processo licitatório. Não se pode dizer, portanto, que o poder disciplinar tem efeito "APENAS no âmbito INTERNO, o que invalida a alternativa b).

  • Cabe ressaltar que o poder hierárquico é a prerrogativa de direito público conferida à Administração para permitir tanto o estabelecimento de relação de subordinação como de coordenação entre seus órgãos e agentes e não somente de subordinação.

  • A questão está incorreta. O poder disciplinar pode sim ser aplicado para fora da Administração, ou seja, pode ser aplicado a particular que tem um vínculo jurídico específico com ela, como por exempli, um contrato administrativo. 

    A questão poderia estar correta se afirmasse que quando o poder disciplinar decorrer do poder hierárquico (a exemplo de punição de subordinado) aí sim teria efeitos somente interna corporis

  • Cuidado com comentário do Pedro Matos! Esta errado 

  • PODER HIERÁRQUICO - Capacidade de dividir ou escalonar competências de seus órgãos, estabelecendo uma relação de subordinação entre os servidores públicos e a própria administração pública. Ex.: (Dar ordens, fiscalizar, revisar, delegar e avocar).
    PODER DISCIPLINAR - Capacidade de aplicar punições aos servidores públicos ou de quem tenha algum vinculo com a administração pública (advertência, suspensão e demissão).

    LETRA B (CORRETA)
  • Só há hierarquia entre Administração Pública e seus agentes; não há hierarquia entre Adm. Pública e administrados (população). Por isso só produz efeitos internos.

  • Poderes hierárquico e disciplinar* (tem efeitos apenas no âmbito interno da Administração Pública).

    * a regra

  • O termo "disciplina interna da administração" pode ser utilizada para caracterizar o exercício do Poder Disciplinar. Acredito que a questão tenha se referido a "âmbito interno" como sinônimo de "disciplina interna da administração".

     

    MA e VP: " (...) somente as pessoas que possuem algum vínculo jurídico específico com a administração pública (por exemplo, vínculo funcional ou vínculo contratual) são alcançadas pelo poder disciplinar. Diz-se que essas pessoas - sejam agentes públicos, sejam meros particulares - ligadas ao poder público por um vínculo jurídico específico estão sujeitas à "disciplina interna" da administração pública".¹

     

    ¹ Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 23ª ed. p. 252.


ID
1478818
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A responsabilidade do agente publico pelos danos causados a Fazenda Publica decorrentes de contratação direta superfaturada é:

Alternativas
Comentários
  • A fazendo pública responde perante quem???

  • Mozart, creio que a questão está classificada de forma errônea.

    A questão NÃO trata da responsabilidade civil do Estado perante terceiro, mas sim da responsabilidade de terceiros e do agente público perante o Estado, no que se refere às LICITAÇÕES.


    Romulo, gabarito C.

  • Art. 25, III, § 2º, da lei 8666/97.

  • O STF, no MS nº 24073, do Distrito Federal, relatado pelo Ministro Carlos Velloso.

    O fato que ensejou a impetração do mandado de segurança foi o entendimento do TCU, externado em fiscalização na Petróleo Brasileiro S.A.- PETROBRÁS, de que os advogados de tal estatal deveriam responder SOLIDARIAMENTE por terem lançado parecer jurídico favorável à contratação direta, sem licitação, de uma empresa estrangeira de consultoria.

    A ementa do mencionado julgado é a seguinte:

    “EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. TRIBUNAL DE CONTAS. TOMADA DE CONTAS: ADVOGADO. PROCURADOR: PARECER. C.F., art. 70, parág. único, art. 71, II, art. 133. Lei nº 8.906, de 1994, art. 2º, § 3º, art. 7º, art. 32, art. 34, IX. I. - Advogado de empresa estatal que, chamado a opinar, oferece parecer sugerindo contratação direta, sem Licitação, mediante interpretação da lei das licitações. Pretensão do Tribunal de Contas da União em responsabilizar o advogado SOLIDARIAMENTE com o administrador que decidiu pela contratação direta: impossibilidade, dado que o parecer não é ato administrativo, sendo, quando muito, ato de administração consultiva, que visa a informar, elucidar, sugerir providências administrativas a serem estabelecidas nos atos de administração ativa. Celso Antônio Bandeira de Mello, "Curso de Direito Administrativo", Malheiros Ed., 13ª ed., p. 377. II. - O advogado somente será civilmente responsável pelos danos causados a seus clientes ou a terceiros, se decorrentes de erro grave, inescusável, ou de ato ou omissão praticado com culpa, em sentido largo: Cód. Civil, art. 159; Lei 8.906/94, art. 32. III. - Mandado de Segurança deferido”. (grifo nosso)

    FUNDAMENTO NA LEI 8666/93

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, .....federação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos............. e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, ..... ou pela opinião pública.

    § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo ..........o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem SOLIDARIAMENTE pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • Letra C.

    Solidária x Subsidiária:

    Por subsidiária entende-se a responsabilidade daquele que é obrigado a complementar o que o causador do dano (ou débito) não foi capaz de arcar sozinho

    Por solidariedade entendem-se as responsabilidades iguais, equivalentes, da mesma natureza. Enquanto o Responsável Subsidiário se obriga somente ao complemento, o Solidário se obriga em condições de igualdade ao devedor principal.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    § 2 o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • Mozart. a Fazenda Pública não responderá, pois ela foi a prejudicada. Quem responde é o fornecedor ou prestador de serviços e o agente público em solidariredade

  • O enunciado da questão está falando da Lei nº 8.429/92 (LIA)??? confuso...

  • GABARITO: C

    Art, 25. § 2 o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.


ID
1478821
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Autarquias e sociedades de economia mista são entes autônomos criados para desempenhar tarefas públicas. Por tal motivo, a criação de tais entidades vincula-se à técnica denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Decreto 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

      I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas.

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

      I - Planejamento.

      II - Coordenação.

      III - Descentralização.

      IV - Delegação de Competência.

      V - Controle.

    Art. 11. A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

  • desCEntralização: Cria Entidade

    desCOncentração: Cria Órgãos

    centralização: O Estado atua de forma direta atráves de órgãos e seus agentes.

  • Resumo: entes autônomos apenas se enquadra na noção de descentralização. Órgãos não são autônomos, mas meros setores subordinados à Administração Direta. 

  • Bem aprumada essa Banca:

    Autarquias e sociedades de economia mista são entes autônomos criados para desempenhar tarefas públicas. Por tal motivo, a criação de tais entidades vincula-se à técnica denominada...

    Conceito Legis de Sociedades de Economia Mista:

    Art 5, III, do Decreto-Lei n. 200/67: “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta”.

    E complemento, parafraseando Carvalho Filho, que a finalidade é a exploração de atividade econômica de interesse estratégico nacional ou com interesse de monopólio econômico da atividade estatal.

  • A descentralização por serviços, funcional ou técnica é aquela em que o ente federativo cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado (entidades da Administração Indireta) e atribui a elas a titularidade e a execução de determinado serviço público (ex.: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista).


    gab: A

  • CENTRALIZAÇÃO: são órgãos e agentes das pessoas políticas (união, estados, DF e municípios) desenvolvendo atividade administrativa ou serviço público DIRETAMENTE POR ELAS.

    Ex: União >> Presidência da República >> Ministério da Justiça >> DPF (todos trabalhando para unnião é técnica de CENTRALIZAÇÃO).

    DESCONCENTRAÇÃO: DIVISÃO de órgãos

    Ex: DPF >> Delegacia da PF em Sergipe, Delegacia da PF em MG, etc

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    1 - União, estados, DF e municípios descentralizam por outorga legal (lei) e cria/autorizapara realizar um serviço público ou atividade administrativa, com titularidade + execução (AUTÔNOMAS)

    Ex: Autarquia, Fundação, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública (F A S E)

    2 - União, Estados, DF e Municípios delegam por colaboração (LICITAÇÃO) para um particular desenvolver um serviço público e atividade administrativa para execução do serviço público por conta e risco do particular.

    Ex: permissionário (ex: transporte coletivo de ônibus), autorizatário ou concessionário (pedágio).

    Alternativa A

    Avante!

  • Não tem o que pensar o.O

  • GAB: A.

    Descentralização - Cria entidades.

    Desconcentração - Cria órgãos.

    As autarquias e sociedades de economia mista são criadas por descentralização.

    A descentralização por serviços, funcional ou técnica é aquela 

    em que o ente federativo cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado 

    (entidades da Administração Indireta) e atribui a elas a titularidade e a 

    execução de determinado serviço público (ex.: autarquias, fundações públicas, 

    empresas públicas e sociedades de economia mista).

  • GABARITO: LETRA A

    Na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A descentralização, nos termos do art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa.

    O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
1478824
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A regra geral nos processos administrativos (Lei n° 9.784/1999) e a de que os recursos administrativos devem ser interpostos e julgados nos seguintes prazos em dias:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - 

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

      § 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

      § 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.

  • Confundi o Art. 59, com um outro do começo da lei que diz a respeito do prazo padrão que será de 5 dias.

  • GABARITO: A

    Como regra geral, o prazo para interposição de recurso administrativo é de 10 dias, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida, devendo ser decidido, exceto se a lei não fixar prazo diferente, no prazo máximo de 30 dias.
    Lembrando que SALVO disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
    (Fonte: MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO, Alexandre Mazza)


  • PRAZOS (em dias) DA LEI 9.784:

    Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.


    § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.


     Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.


     Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.


    Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.


    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.


    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.


      § 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.


    Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.




  • GABARITO A


    Lei 9784/99


    3 dias - intimar


    5 dias - atos (+ dobro) / reconsiderar e alegar recurso


    * 5 anos - anular atos


    10 dias - manifestar / interpor recurso (regra)


    15 dias - parecer


    30 dias - adm decidir / interpor recurso (quando não tiver prazo diferente)

    ** prorroga por igual período

  • Questão mal formulada. A questão, na verdade, pedi 3 prazos diferentes e, nas alternativas, apresenta apenas 2. Vejamos:


                  A regra geral nos processos administrativos (Lei n° 9.784/1999) (a regra geral nos processos administrativos = 5 dias (art. 24, Lei 9784) - 1º prazo) e a de que os recursos administrativos devem ser interpostos (interpostos em 10 dias (art. 59, da lei) - 2º prazo) e julgados (30 dias para serem julgados (art. 59, §1º, da lei) - 3º prazo) nos seguintes prazos em dias.

                Embora tenho acertado, acho que muita gente se confundiu nesse ponto, questão passível de anulação.


    Bons estudos e boa sorte!


     

  • O prazo para interpor recurso administrativo é de 10 dias, sendo o prazo de 30 dias para julgá-lo.

  • LETRA A CORRETA 

     Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

      § 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.


  • A questão versa sobre recursos administrativos no Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    Se, no âmbito de um processo administrativo, for proferida uma decisão desfavorável, o interessado pode ingressar com um RECURSO ADMINISTRATIVO, seja por motivos de LEGALIDADE ou de MÉRITO. É o que afirma o art. 56 da lei 9.784/99:

    Art. 56 da lei 9.784/99. “Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.”

    Como assim?

    Recurso por razão de LEGALIDADE – o recorrente acredita que A DECISÃO É CONTRÁRIA À LEI

    Recurso por razão de MÉRITO – o recorrente acredita que A DECISÃO É INJUSTA

    Ademais, “Salvo disposição legal específica, é de DEZ DIAS o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.” (art. 59 da lei 9.784/99).

    E, após a interposição do recurso pelo administrado, a Administração Pública possui, EM REGRA, o prazo de 30 dias para decidi-lo: Art. 59, § 1º da lei 9.784/99. “Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo DEVERÁ SER DECIDIDO NO PRAZO MÁXIMO DE TRINTA DIAS, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.”

    O examinador deseja saber em quais prazos os recursos administrativos serão interpostos e julgados:

    LETRA “A”: CERTA. Esses são os prazos conforme o art. 59, caput e § 1º da lei 9.784/99.

    LETRA “B”: ERRADA. O prazo é de 10 (não 05) dias para o administrado interpor os recursos.

    LETRA “C”: ERRADA. Os prazos são de 10 (não 15) dias para o administrado interpor os recursos e de 30 (não 60) dias para a Administração decidi-los.

    LETRA “D”: ERRADA. Os prazos são de 10 (não 30) dias para o administrado interpor os recursos e de 30 (não 90) dias para a Administração decidi-los.

    LETRA “E”: ERRADA. Os prazos são de 10 (não 20) dias para o administrado interpor os recursos e de 30 (não 60) dias para a Administração decidi-los.

    GABARITO: LETRA “A”


ID
1478827
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar, com relação aos princípios fundamentais, que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


  • A) defesa do terrorismo?! O certo é repudio.


    B) Não há representação direta no judiciário.


    C) é fundamento sim.


    D) correta.


    E) o erro está em africanas.

  • a) ERRADO. Nas suas relações internacionais, a República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelo princípio do repudio ao terrorismo e ao racismo.

    b) ERRADO . Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    c) ERRADO. o pluralismo político  constitui urn dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    d) CORRETO.

    e) ERRADO. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; se encaixa  no artigo 3, que são os objetivos fundamentais. 
    Princípios e fundamentos é esta no  artigo 1. A afirmação foi com relação aos princípios fundamentais

  • Uma boa leitura na CF é o suficiente para responder esse tipo de questão.

  • Marquei a alternativa correta por eliminação,  no entanto, a questão fala em princípios fundamentais e não apresenta nenhum, mas sim um exemplo de OBJETIVO FUNDAMENTAL.

  • NADIA SANTOS os objetivos fundamentais se enquadram dentro dos principios fundamentais!

    Necessario atencao

  • Acredito ser importante destacar que são sim Princípios Fundamentais, pois o Artigo 3º faz parte do Título I, que por sua vez traz os princípios fundamentais, logo os Objetivos fundamentais também são Princípios Fundamentais.

  • Art. 1º Fundamentos;

    Art. 3º Objetivos fundamentais;

    Art. 4 º Princípios das relações internacionais.

    Todos estes artigos fazem parte do Título I da CF: Dos Princípios Fundamentais.

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

      III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • não confundir princípios fundamentais ( que abrange, fundamentos,objetivos e as relações internacionais), com fundamentos .

  • Querida Nadia, Princípios e Objetivos são a mesma coisa!

  • Uma dica para memorizar os princípios que a RFB adota nas relações internacionais (salvo engano, criada pelo prof. Flávio Martins do Ponto dos Concursos):

    IN-PRE-AUTO-NÃO-IGUAL-DEFE-SO-RE-COO-CON

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Tenho um bizu mais fácil de memorizar; aprendi com o Professor Marcos Moreira, do Tiradentes Concursos, em Fortaleza-CE.

    Princípios que a RFB adota nas relações internacionais: AINDA NÃO COMPREI RECOOS.

    A - Autodeterminação dos povos
    IN - Independência Nacional
    DA - da Defesa da paz
    NÃO - Não intervenção
    COM - Concessão de asilo político.
    PRE - Prevalência dos direitos humanos
    I - Igualdade entre os estados
    RE - Repúdio ao terrorismo e ao racismo
    COO - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
    S - Solução pacífica dos conflitos.

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 

    I –construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
    II–garantir o desenvolvimento nacional; 
    III–erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
    IV–promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • MNEMONICO p/ objetivos fundamentais da RFB:

    ''CONGA ERRA PRO"

  • DICA : Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil são verbos!!

     

     

  • Nádia Santos, princípios fundamentais = artigo 1º ao 4º 

  • MNEMONICO para  objetivos fundamentais da RFB.

    "CON GARA ERRA POUCO"

    ART 3 da Cf/88

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os princípios fundamentais.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O Título I da Constituição é denominado "Dos Princípios Fundamentais" e abarca os princípios 1º a 4º. O repúdio ao terrorismo e ao racismo é princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais e está previsto no art. 4º. Por essa razão, pode ser denominado, consequentemente, princípio fundamental. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...)VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; (...)".

    Alternativa B - Incorreta. Os representantes eleitos são apenas os dos Poderes Executivo e Legislativo, não do Judiciário. Art. 1º, parágrafo único, da CRFB/88: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

    Alternativa C - Incorreta. O pluralismo político (diversidade de pensamentos) é um dos fundamentos da República e está no art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 3º da CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Alternativa E - Incorreta. O objetivo é a formação de comunidade latinoamericana de nações, não africanas. Art. 4º, parágrafo único, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1478830
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), configura dever do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
    XV - E vedado ao servidor público;
    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

ID
1478833
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público que se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tern a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, responde por crime de :

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.



    a) Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: 

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.


    c) Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa



  • d) Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.


    e) Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


  • Gabarito A - Peculato

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

      Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

      § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • GABARITO: B

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • O funcionário público que se apropriar de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tern a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, responde por crime de :

    A) prevaricação.

    Prevaricação

    CP Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    CP Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: 

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    ---------------------------------------------------

    B) peculato.

    CP Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. [Gabarito]

    ---------------------------------------------------

    C) corrupção passiva.

    Corrupção passiva

    CP Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa

    ---------------------------------------------------

    D) excesso de exação.

    CP Art. 316 - [...]

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    ---------------------------------------------------

    E) concussão.

    Concussão

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    [...]


ID
1478836
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Consoante o disposto na Lei n° 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação pública, e correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 12.  O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados

    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 
    Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 

    § 1o  Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. 

    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, noinciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


  • a)Deverá observar os princípios da Adm.Pública
    b)Não será negado
    c)É necessário se identificar, o que não precisa é justificar os motivos determinantes 
    d)CORRETA
    e)Adm. Indireta se submete ao regime da referida lei.


ID
1478839
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O ITIL V3 define que os ativos de um fornecedor de serviços podem ser classificados como capacidades ou como recursos. Trata-se de urn ativo classificado como capacidade de :

Alternativas
Comentários
  • Para a ITIL v3 (2011), os ativos de serviços de TI estão categorizados em:

    Capacidades:
     - Gerenciamento

     - Organização

     - Processos

     - Conhecimento

     - Pessoas

    Recursos:
     - Capital financeiro

     - Infra-estrutura

     - Aplicações

     - Informação

     - Pessoas

    Olha uma boa questão: Qual o único ativo de serviço de TI que é ao mesmo tempo uma CAPACIDADE e um RECURSO? Resp: Pessoas. Esse ativo, que somos nós, é poderoso mesmo! Pessoas são capazes de tudo, são essenciais a qualquer entidade: profissional, social, ambiental, etc..!

    Bons estudos!

  • "Recursos e capacitações são considerados ativos de serviço de uma organiza-
    ção e constituem a base para a criação de valor para o serviço. Como recursos,
    podem ser considerados itens como pessoas, informação, aplicações, infraestrutura e capital financeiro. Capacitações são desenvolvidas ao longo do tempo e
    podem incluir gerenciamento, organização, processos, conhecimento e pessoas."


    Fonte: Implantando a Governança de TI da Estrategia a Gestão dos Processos e Serviços - Aragon - 3ª Edição - Página 261.

ID
1478842
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No ITIL V3, o gerenciamento da disponibilidade é completo em dois níveis interconectados, que são:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.


    Segundo a ITIL 2011,p.64, "

    O gerenciamento de disponibilidade opera em dois níveis interligados:

    - Disponibilidade de componentes;

    -Disponibilidade do serviço.

    "

    LIVRO GUIA DE REFERÊNCIA ITIL EDIÇÃO 2011- JAN VAN BON.


  • "Availability management takes place at two interconnected levels, namely service availability and component availability..."

    An Introductory Overview of ITIL 2011


ID
1478845
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com o ITILV3, para gerenciar serviços de Tl grandes e complexos, o processo de gerenciamento de configuração e ativos de serviço necessita do uso de um sistema de suporte conhecido como sistema de :

Alternativas
Comentários
  • É importante saber que o principal produto do processo "Ger. de configuração e Ativos", que se encontra na fase de Transição do ciclo de vida dos Serviços de TI é o "Sistema de Gerência de Configuração (CMS)".

    Espero ter ajudado!

  • ATIVOS = BDGC (Banco de dados de Gerenciamento de Configuração)

  •  Item de configuração(IC) – ativo, componente ou serviço
    administrado pelo Gerenciamento de Configuração. Servidores,
    bancos de dados, estações de trabalho, softwares, PDS, dentre
    outros, podem ser ICs.

     Linha de Base da Configuração – é a configuração acordada
    para um serviço, produto ou infraestrutura. Captura a estrutura,
    conteúdo e detalhes de uma configuração e representa um
    conjunto de itens de configuração e seus relacionamentos uns
    com os outros. Uma vez estabelecida, é administrada pelo
    Gerenciamento de Mudança. Pode servir como referência para
    reverter uma mudança mal sucedida, por exemplo.

     Banco de Dados do Gerenciamento de Configuração
    (BDGC)
    – repositório de informações dos ICs.


     Sistema de Gerenciamento de Configuração(SGC) –
    sistema que administra os ICs, armazenando os atributos e os
    relacionamentos dos ICs no BDGC.

     Biblioteca de Mídia Definitiva – biblioteca segura que
    armazena cópias licenciadas de itens de configuração (no caso,
    os softwares). É uma biblioteca física (CDs, DVDs),
    diferentemente do BDGC, que armazena as informações de
    maneira lógica.
     


ID
1478848
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O processo de gerenciamento de problemas que é iniciado na operação do serviço, porém geralmente é conduzido como parte da melhoria contínua do serviço, é chamado gerenciamento:

Alternativas
Comentários
  • Como o processo é de melhoria CONTÍNUA do serviço, o gerenciamento só pode ser PROATIVO.

  • Gerenciamento de Problemas é constituído por dois processos principais:

    -> Gerenciamento de Problemas reativa, que geralmente é executado como parte de Operação de Serviço.
    -> Gerenciamento de Problemas pró-ativo que é iniciado em Operação de Serviço, mas geralmente conduzido como parte de Melhoria de Serviço Continuada.

    ITIL (Version 3)  - Service Operation - páginas: 111-125.



ID
1478851
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O PMBOK define que projetos podem ser agrupados em programas, que por sua vez são agrupados em:

Alternativas
Comentários
  • portfólios.

  • Portfólio — elemento nuclear e de importância estratégica à empresa

    O portfólio, por sua vez, consiste no agrupamento de programas e projetos com objetivo de ter sucesso no desenvolvimento de produtos ou serviços e maximização da eficiência na corporação. O gerenciamento de portfólio está intrinsecamente ligado à análise estratégica e gerenciamento financeiro das diversas iniciativas presentes na empresa. É mais amplo que os outros dois conceitos e mais interligado aos tomadores de decisão da organização. Acopla também os projetos relacionados aos objetivos estratégicos da companhia. Exemplo: portfólio de de projetos de uma área da empresa ou portfólio de projetos de lançamento de novos produtos. Em muitos casos, não importa qual os tipos de aplicação envolvidas, mas apenas que a carteira como um todo gere resultados positivos.


    Fonte: http://artia.com/entenda-a-diferenca-entre-projetos-programas-e-portfolios/

  • PMBOK 5o Ed Pag 9

    1.4.2 Gerenciamento de portfólios 

    Um portfólio refere-se a projetos, programas, subportfólios e operações gerenciados como um grupo para atingir objetivos estratégicos. Os projetos ou programas do portfólio podem não ser necessariamente interdependentes ou diretamente relacionados. 

  • Programas: são grupos de projetos relacionados que são gerenciados usando-se as mesmas técnicas, de modo coordenado. Quando gerenciados coletivamente, como programas é possível capitalizar benefícios que não seriam aproveitados se fossem gerenciados individualmente.

    Portfólio: são coleções de programas e projetos que apoiam metas ou objetivos de negócios específicos. Programas e projetos dentro de um portfólio não necessariamente estão relacionados entre si de um modo direto.

    Alternativa: B


ID
1478854
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Conforme a definição do PMBOK, a estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos e que facilita o compartilhamento de técnicas, ferramentas e recursos é chamada:

Alternativas
Comentários
  • Escritório de projetos (EP) ou PMO (Project Management Office)  nada mais é do que um departamento dentro das organizações que tem por missão de manter uma visão integrada do plano estratégico em toda a cadeia de valor da organização e o objetivo de garantir a implementação dentro do prazo e custo definidos no plano estratégico.


    Ele é responsável por reunir todo o portifólio da empresa e conduzir, planejar, organizar, controlar e finalizar as atividades dos projetos da melhor forma possível assim como aprovar novos projetos de acordo com o plano estratégico da empresa. 


    Ele abriga pessoas com conhecimento de Gerência de Projetos com capacidade para prestarem todo o suporte necessário aos responsáveis por cada projeto assim como para suas equipes.


    As atribuições  dos escritórios de projetos variam de acordo com a maturidade organizacional, com suas necessidades e com a estrutura organizacional onde será inserido. Seu porte também varia conforme a necessidade e a complexidade dos projetos atendidos, e de acordo com as funções e responsabilidades designadas ao EP.


    Mas podemos afirmar que em sua maioria as principais atribuições do PMO são: padronização, assessoria a alta administração, assessoria aos gerentes de projeto, auditoria, treinamento, garantia de qualidade e comunicação.


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrit%C3%B3rio_de_projetos


    Bons estudos!

  • A questão já se baseou na definição de PMO contida no PMBOK 5.

    Escritórios de gerenciamento de projetos (PMO):
    PMBOK V4: unidade organizacional que centraliza e coordena o gerenciamento de projetos sob seu domínio
    PMBOK V5: estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos, e facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas, e técnicas.

    Espero ter ajudado!


ID
1478857
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O PMBOK define uma estrutura genérica de ciclo de vida que pode ser aplicado a qualquer projeto. Nessa estrutura, logo após a etapa de início do projeto acontece a etapa de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C.        Bom, como a questão já disse o nome da primeira etapa, a resposta consiste na próxima etapa do ciclo de vida.

    Segundo o PMBOK v.5,"

    2.4.1 Características do ciclo de vida do projeto

    Os projetos variam em tamanho e complexidade. Todos os projetos podem ser mapeados para a estrutura genérica de ciclo de vida a seguir (veja a Figura 2-8):

    • Início do projeto,

    • Organização e preparação,

    • Execução do trabalho do projeto, e

    • Encerramento do projeto.

    "


ID
1478860
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Aarquitetura ePING e segmentada em cinco partes, com a finalidade de organizar as definições dos padrões. NÃO se trata de um desses segmentos:

Alternativas
Comentários
  • ePING - 2015

    3. Segmentação......................................................................................................8

    3.1. Interconexão – Segmento 1...........................................................................8

    3.2. Segurança – Segmento 2..............................................................................8

    3.3. Meios de Acesso – Segmento 3.....................................................................8

    3.4. Organização e Intercâmbio de informações – Segmento 4...........................8

    3.5. Áreas de Integração para Governo Eletrônico – Segmento 5........................8


  • A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico


    Interconexão;
    Segurança;
    Meios de Acesso;
    Organização e Intercâmbio de Informações;
    Áreas de Integração para Governo Eletrônico.


ID
1478863
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) define um processo para desenvolver um sítio acessível, que possui como primeiro passo:

Alternativas
Comentários
  • eMAG - Versão 3.1

    2 . O processo para desenvolver um sítio acessível..............................................12

    2.1 Primeiro passo: Padrões Web....................................................................12

    2.2 Segundo passo: Recomendações de Acessibilidade......................................12

    2.3 Terceiro passo: Avaliação de Acessibilidade.................................................13

    2.4 Manutenção da acessibilidade...................................................................14

    2.5 Recursos, ferramentas e leitura complementar............................................15


  • 1.Seguir os padrões Web;
    2.Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade;
    3.Realizar a avaliação de acessibilidade

    Manual eMAG pg 13


ID
1478866
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A Instrução Normativa n° 4, de 12 de novembro de 2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão considera que a equipe de planejamento da contratação eé composta por três tipos de integrantes:

Alternativas
Comentários
  • Tirei essa olhando o artigo 30 da propria Instrução Normativa

    Art. 30. A fase de Seleção do Fornecedor se encerrará com a assinatura do contrato e com a nomeação do:
    I - Gestor do Contrato;
    II - Fiscal Técnico do Contrato;
    III - Fiscal Requisitante do Contrato
    IV - Fiscal Administrativo do Contrato

    http://www.governoeletronico.gov.br/sisp-conteudo/nucleo-de-contratacoes-de-ti/modelo-de-contratacoes-normativos-e-documentos-de-referencia/instrucao-normativa-mp-slti-no04

  • Na IN 04/2010

    Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:

    ...

    III - Equipe de Planejamento da Contratação: equipe envolvida no planejamento da contratação, composta por:

    a) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado pela autoridade competente dessa área;

    b) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa, indicado pela autoridade competente dessa área;

    c) Integrante Requisitante: servidor representante da Área Requisitante da Solução, indicado pela autoridade competente dessa área;

    ...

  • Importante ressaltar que na nova versão dessa IN, a IN04/2014 de 11/09/2014, que vige desde janeiro de 2015 (já com o texto atualizado em 12/01/2015), as figuras estão mantidas:


    Comentários:

    De acordo com o Art. 2º, do Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014.

    A “IV – Equipe de Planejamento da Contratação: equipe responsável pelo planejamento da contratação, composta por:

    a) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado pela autoridade competente dessa área;

    b) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa, indicado pela autoridade competente dessa área;

    c) Integrante Requisitante: servidor representante da Área Requisitante da Solução, indicado pela autoridade competente dessa área;”


  • De início, cumpre ressaltar que a contratação de Soluções da Tecnologia da Informação se rege pelo disposto na Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 04/2010. Entre as disposições desta norma, foram criadas três fases: PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO, Seleção do fornecedor e Gerenciamento do contrato.


    O PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO, a primeira das três fases do processo de contratação de Soluções de TI, tem início com o recebimento pela Área de Tecnologia da Informação do Documento de Oficialização da Demanda, o qual deve ser elaborado pela Área Requisitante da Solução (art. 9º), indicando o Integrante Requisitante, sem prejuízo da indicação do Integrante Técnico.


    O DOCUMENTO DE OFICIALIZAÇÃO DA DEMANDA deve conter:


    a.  A explicitação da motivação da necessidade da contratação, considerando os objetivos estratégicos e as necessidades coorporativas da instituição, bem como seu alinhamento ao PDTI;


    b.  Demonstrativo de resultados a serem alcançados com a contratação da Solução de TI;


    c.  Indicação do Integrante Requisitante, ou seja, de servidor da Área Requisitante, para a composição da Equipe de Planejamento da Contratação.


    Após o recebimento do Documento de Oficialização da Demanda - DOD, a Área de Tecnologia da Informação indicará o Integrante Técnico para composição da Equipe de Planejamento da Contratação (§ 1º do art. 9º).


    **** Dessa forma, a contratação de Soluções de TI depende de requisição de uma área administrativa, OBJETO DE UM PLANEJAMENTO DE CONTRATAÇÃO A SER ELABORADO POR UMA EQUIPE DE PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO composta por três integrantes: um Requisitante, um Técnico e um da Administração. Todos deverão ser indicados pela autoridade competente da respectiva área. ****


    O PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO será desenvolvido em 5 (cinco) etapas: (i) Análise de Viabilidade da Contratação; (ii) Plano de Sustentação; (iii) Estratégia de Contratação; (iv) Análise de Riscos; (v) Termo de Referência ou Projeto Básico.


    Cada uma dessas etapas encontra-se detalhada nos artigos 11 a 17 da IN SLTI/MPOG 04/2010 e demonstram a complexidade do processo de contratação de Solução de Tecnologia da Informação.


    O art. 18 da IN SLTI/MPOG 04/2010 estabelece a obrigatoriedade da fase de Planejamento da Contratação, inclusive, nas hipóteses de dispensa de licitação ou licitação dispensada.


ID
1478869
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Os critérios de seleção de fornecedores são um meio de diferenciar diversas propostas apresentadas em uma contratação de bens e serviços de Tl, conforme o guia de boas práticas em contratação de soluções de tecnologia da informação do Tribunal de Contas da União. Filtrar as empresas que pertencem a um determinado mercado é objetivo essencial dos critérios de :

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, dava uma ajudada se a banca colocasse acento nas palavras! kkk

    A frase deveria ser: "Filtrar as empresas que pertencem a um determinado mercado é objetivo essencial dos critérios de " HABILITAÇAO.

    O Guia de boas práticas de contratação de soluções de TI diz (pag. 178):

    "1) critérios de habilitação
    Têm como objetivo essencial filtrar as empresas que pertencem a um determinado mercado (do ramo que
    se quer contratar)
    , que estejam adimplentes com as obrigações fiscais e que tenham condições financeiras de arcar com as obrigações do contrato. O não atendimento aos critérios exigidos de habilitação implica a inabilitação. A área de TI pode colaborar essencialmente apresentando critérios ligados à competência técnica, como o conteúdo de atestados de capacidade técnica, e à exigência ou não de vistoria das instalações do órgão, bem como o que será vistoriado, os procedimentos para execução da vistoria (e.g. agendamento) e os responsáveis por esses procedimentos."

    Bons estudos!


ID
1478872
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A Metodologia de Gerenciamento de Projetos do SISP foi elaborada com base no:

Alternativas
Comentários
  • d)guia do conhecimento em gerenciamento de projetos(Guia PMBOK).

  • O documento http://www.sisp.gov.br/mgpsisp/wiki/download/file/MGPP-SISP_Versao_1.0.pdf mostra várias evidências da utilização do PMBOK em gerenciamento de projetos do SISP.


ID
1478875
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Esta previsto por lei que constarão no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (SINESP) informações relativas a (à):

Alternativas
Comentários
  • Art. 6 o Constarão do Sinesp, sem prejuízo de outros a serem definidos pelo Conselho Gestor, dados e informações relativos a: I ­ ocorrências criminais registradas e respectivas comunicações legais; II ­ registro de armas de fogo; III ­ entrada e saída de estrangeiros; IV ­ pessoas desaparecidas; V ­ execução penal e sistema prisional; VI ­ recursos humanos e materiais dos órgãos e entidades de segurança pública; VII ­ condenações, penas, mandados de prisão e contramandados de prisão; e VIII ­ repressão à produção, fabricação e tráfico de crack e outras drogas ilícitas e a crimes conexos, bem como apreensão de drogas ilícitas.

  • Lei 12.681/2012 - SINESP

    Art. 6º, IV - pessoas desaparecidas;


ID
1478878
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança Pública

De acordo com a lei que institui o SINESP, o Conselho Gestor deve públicar relatorio de âmbito nacional que contemple estatísticas e indicadores, no mínimo 1 (uma) vez por:

Alternativas
Comentários
  • § 4 o O Conselho Gestor publicará, no mínimo 1 (uma) vez por ano, relatório de âmbito nacional que contemple estatísticas, indicadores e outras informações produzidas no âmbito do Sinesp.

  • me senti na quinta série respondendo essa questão de completar .


ID
1478881
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O modelo de ciclo de vida em cascata e considerado o paradigma mais antigo da engenharia de software. Apesar de apresentar diversas desvantagens em relação ao modelo incremental, pode ser útil principalmente em situações que :

Alternativas
Comentários
  • "...só quando todos os requisitos forem enunciados pelo cliente, tiverem sua completeza e consistência analisadas e tiverem sido documentados em um documento de especificação, é que a equipe de desenvolvimento pode realizar as atividades de projeto do sistema." (Pfleeger, Shari Lawrence. Engenharia de Software: Teoria e Prática. 2ª Ed - São Paulo : Prentice Hall, 2004)

    "...o modelo em cascata deve ser usado apenas quando os requisitos forem bem compreendidos e houver pouca probabilidade de mudanças radicais durante o desenvolvimento do sistema." (Sommerville, Ian. Engenharia de Software, 8 Ed. - São Paulo : Pearson Addison-Wesley, 2007)
  • Gab. B - os requisitos são fixos.

  • Para um projeto em que os requisitos são estáveis, o modelo em cascata se torna uma boa opção.

  • Alguns projetos de software definem requisitos iniciais de software razoavelmente bem definidos. Pode ser necessário o rápido fornecimento de um determinado conjunto funcional aos usuários, para que após esse fornecimento, possamos melhorar e expandir suas funcionalidades em versões de software posteriores. Nesses casos, podemos optar por um modelo de processo que desenvolve software de uma forma incremental.

ID
1478884
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A técnica sistemática para construir a arquitetura de software, ao mesmo tempo em que são conduzidos testes para descobrirerros associados com interface, é chamada de teste de :

Alternativas
Comentários
  • Interface = integração

     

    @papirobizurado


ID
1478887
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A disponibilização da função de qualidade (quality function deployment, QFD) é uma técnica aplicável a atividade de levantamento de requisitos a qual traduz as necessidades do cliente para requisitos técnicos de software. Esta técnica classifica as necessidades em requisitos:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Pressman, o QFD identifica 3 tipos de necessidades:

    - Requisitos Normais: refletem os objetivos e metas estabelecidos para um produto ou sistema durante reuniões com o cliente. Se estes requisitos estiverem presentes, o cliente fica satisfeito. 

    - Requisitos Esperados: estão implícitos no produto ou sistema e podem ser tão fundamentais que o cliente não os declara explicitamente. Sua ausência será causa de grande insatisfação.

    - Requisitos Fascinantes: esses recursos vão além da expectativa dos clientes e demonstram ser muito satisfatórios quando presentes.
  • Essa é a definição na versão 7 do Pressman. Na versão 6, ele era chamado de Implantação da Função de Qualidade (IFQ) e eram classificados em normais, esperados e excitantes.


ID
1478890
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

“No modelo de projeto, é necessário que as classes de projeto colaborem umas com as outras. No entanto, a colaboração deverá ser mantida em um nível mínimo aceitável.” Esta definição se refere a característica de uma classe de projeto bem formada, conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Acoplamento é o grau de dependência entre dois artefatos. Esta dependência é uma medida da quantidade de informações que um artefato deve possuir sobre o outro para que as colaborações necessárias entre ambos possam ocorrer. “Artefato” pode ser praticamente qualquer coisa que faz parte do projeto – uma classe, método, componente, pacote, tabela, protocolo de comunicação, sistema externo, ator (inclusive humano), documento, etc.


ID
1478893
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No âmbito da análise de pontos de função, as funções de dados representam as funcionalidades fornecidas ao usuário para atender requisitos internos e externos referentes a dados. De acordo com o IFPUG, são dois tipos de função de dados:

Alternativas
Comentários
  • 5 Tipos de funções em APF:

    Arquivos lógicos internos (ALI ou internal logical files – ILFs). Cada arquivo lógico interno é um agrupamento lógico de dados que reside dentro das fronteiras do aplicativo e é mantido através de entradas externas. 

    Arquivos de interface externos (AIE ou external interface files – EIFs). Cada arquivo de interface externo é um agrupamento lógico de dados que reside fora da aplicação, mas fornece informações que podem ser usadas pela aplicação.

     entradas externas (external inputs – EEs). Cada entrada externa é originada de um usuário ou transmitida de outra aplicação e fornece dados distintos orientados a aplicação ou informações de controle. Entradas são muitas vezes usadas para atualizar arquivos lógicos internos (internal logical files – ILFs). As entradas devem ser diferenciadas das consultas, que são contadas separadamente. 

    Saídas externas (external outputs – EOs). Cada saída externa é formada por dados derivados da aplicação e fornece informações para o usuário. Nesse contexto, as saídas externas se referem a relatórios, telas, mensagens de erro etc. Itens individuais de dados em um relatório não são contados separadamente. 

    Consultas externas (external inquiries – EQs). Uma consulta externa é definida como uma entrada on-line que resulta na geração de alguma resposta imediata do software na forma de uma saída on-line (muitas vezes obtida de um ILF). 



ID
1478896
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O manual de praticas de contagem do IFPUG define um processo de contagem de pontos de função. Nesse processo, a primeira atividade para medir as funções transacionais é :

Alternativas
Comentários
  • 5.5 Medir funções de transação

    5.5.1 Visão geral

     A funcionalidade de transação satisfaz os Requisitos Funcionais do Usuário que processam dados. Toda a funcionalidade de transação dentro do escopo da contagem deve ser avaliada, a fim de identificar cada processo elementar único. Para medir funções de transação, as seguintes atividades devem ser executadas 

    a) identificar cada processo elementar requerido pelo usuário, em conformidade com 5.5.2, 

    b) classificar cada função de transação como uma Entrada Externa (EE), Saída Externa (SE) ou Consulta Externa (CE), conforme 5.5.3, 

    c) contar os ALRs - Arquivos Lógicos Referenciados (tipos de arquivo referenciados) para cada função de transação, de acordo com 5.5.4,

    d) contar os DERs - Dados Elementares Referenciados (tipos de dado elementares) para cada função de transação, conforme 5.5.5, 

    e) determinar a complexidade funcional de cada função de transação de acordo com 5.5.6, e 

    f) determinar o tamanho funcional de cada função de transação conforme 5.5.7.

    Fonte: "Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função"


ID
1478899
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Existem tipos de contagem de ponto de função diferentes que devem ser aplicados de acordo com o propósito da contagem. O IFPUG define os seguintes tipos de contagem de pontos de função:

Alternativas
Comentários
  • Projeto de Desenvolvimento:

    mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais do software para a primeira instalação da aplicação. Inclui as funcionalidades da contagem inicial da aplicação e as funcionalidades requeridas para conversão de dados.

    Projeto de Melhoria ou Manutenção:

    Mede as modificações realizadas para aplicações existentes. Inclui as funcionalidades fornecidas aos usuários através de adição, modificação ou exclusão de funções na aplicação. As funcionalidades de conversão de dados também devem ser consideradas, caso existam. Após a manutenção, a contagem da aplicação deve ser refeita para refletir as alterações realizadas.

    Contagem de Aplicação:

    Mede uma aplicação instalada, o Software terminado. É também referenciada como contagem de linha de base ou contagem instalada e avalia as funcionalidades correntes providas aos usuários finais da aplicação.


ID
1478902
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

As fases do RUP fornecem marcos bem definidos de negócio que permitem verificar se as iterações estão fazendo progresso e convergindo para uma solução. Garantir que o sistema esta pronto para ser implantado no ambiente do usuário final e um objetivo primário da fase de :

Alternativas
Comentários
  • De cara já da pra matar Iniciação e concepção pois ambas são iguais! ae só nos resta três alternativas , assim, facilitando para acertamos a questão.

    Fase de Construção

    É idêntica à atividade de construção definida para o processo de softwaregenérico. É relacionada ao projeto, programação e teste de sistema. As partessão desenvolvidas separadamente. Tem como entrada (input) o modelo dearquitetura, a fase de construção desenvolve ou adquire componentes desoftware; esses componentes farão com que cada caso prático (de uso) se torneoperacional para os usuários finais. Para tanto, os modelos de requisitos e deprojeto, iniciados durante a fase de elaboração são completados para refletir aversão final do incremento de software. Implementa-se, no código-fonte, todosos recursos e funções necessárias e exigidas para o incremento de software. Àmedida que os componentes estão sendo implementados, desenvolve-se eexecutam-se testes de unidades para cada um deles.

    Além disso,realizam-se atividades de integração (montagem de componentes e teste deintegração). Os casos práticos são usados para obter um pacote de teste deaceitação, executados antes do início da fase seguinte do PU.


  • Fase de Concepção

    A fase de iniciação ou concepção contém os objetivos, a arquitetura e o planejamento do projeto. Nesta fase, os requisitos essenciais do sistema são transformados em casos de uso. O objetivo não é fechá-los em sua totalidade, mas apenas aqueles necessários à formação de opinião. A etapa é geralmente curta e serve para definir se é viável continuar com o projeto e definir os riscos e o custo deste último. 


    Fase de Elaboração

    A fase de elaboração será apenas para o projeto do sistema, buscando complementar o levantamento / documentação dos casos de uso, voltado para a arquitetura do sistema, revisa a modelagem do negócio para os projetos e inicia a versão do manual do usuário. 


    Fase de Construção

    Na fase de construção, começa o desenvolvimento físico do software, produção de códigos, testes alfa. Os testes beta são realizados no início da fase de Transição.

    (Teste alfa é o teste feito no período entre o término do desenvolvimento e a entrega, é  conduzido pelo cliente no ambiente do desenvolvimento. Quando é completada a fase alfa de testes, são lançadas a grupos restritos de usuários versões de testes do sistema. O teste beta é conduzido em uma ou mais instalações do cliente, pelo usuário final do software.)


    Fase de Transição

    Nesta fase ocorre a entrega ("deployment") do software, é realizado o plano de implantação e entrega, acompanhamento e qualidade do software. Produtos (releases, versões) devem ser entregues, e ocorrer a satisfação do cliente. Nesta fase também é realizada a capacitação dos usuários.

  • e-

    Ao final desta fase deve-se garantir implementacao dos requisitos, o que exige codigo e testes de unidade

  • Sobre a letra c), comentário do Prof. Gilmar Possati:

    c. Errada. Observe que a participação da Cia. Marte na Cia. Éris é de 80%. Assim, o investimento deve ser avaliado pelo MEP. Segundo a legislação, os juros recebidos pelas companhias abertas, a título de remuneração do capital próprio devem ser contabilizados como crédito da conta de investimentos, quando avaliados pelo MEP.


ID
1478905
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O Processo Unificado Rational (RUP) fornece uma abordagem disciplinada para atribuir tarefas e responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento de software. NÃO se trata de uma das seis melhores práticas do RUP:

Alternativas
Comentários
  • As melhores práticas abordadas são as seguintes (Sommerville 2007, pág. 56):

    1. Desenvolver o software iterativamente: planejar os incrementos de software com base nas prioridades do cliente e desenvolver e entregar o mais cedo possível às características de sistema de maior prioridade no processo de desenvolvimento.

    2. Gerenciar Requisitos: documentar explicitamente os requisitos do cliente e manter acompanhamento das mudanças desses requisitos. Analisar o impacto das mudanças no sistema antes de aceitá-las.

    3. Usar arquiteturas baseadas em componentes: Estruturar a arquitetura do sistema com componentes, reduzindo a quantidade de software a ser desenvolvido e, consequentemente, reduzir custos e riscos.

    4. Modelar software visualmente: usar modelos gráficos de UML para apresentar as visões estática e dinâmica do software.

    5. Verificar a qualidade do software: garantir que o software atenda aos padrões de qualidade da organização.

    6. Controlar as mudanças do software: gerenciar as mudanças do software, usando um sistema de gerenciamento de mudanças, procedimentos e ferramentas de gerenciamento de configuração.

    []'s

  • Robson, só que na pergunta não descreve, "De acordo com Sommerville...", tem que ser resposta genérica.

  • Alternativa correta: E. 

     

    Guardem esses três termos: gerenciamento de recursos humanos, gerenciamento de orçamento e gerenciamento de contratos

     

    Essas três coisas o RUP NÃO FAZ!

  • 6 melhores praticas de RUP:

    utilizar arquiteturas com base em componentes; gerenciar os requisites; mudanças; modelar visualmente, modelagem iterativa; verificação contínua de qualidade. 

    Nada acerca de custo

  • Boas práticas do RUP:

    - Desenvolver softwares iterativamente;

    - Gestão de requisitos;

    - Usar Arquitetura baseada em componentes;

    - Modelar o software visualmente;

    - Verificar a qualidade do software;

    - Controlar as mudanças do sistema.

    Alternativa: E


ID
1478908
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O manifesto ágil considera que a medida primária de progresso é :

Alternativas
Comentários
    • Software funcional é a medida primária de progresso.


    Fonte: http://www.manifestoagil.com.br/principios.html

  • Lembremo-nos de que o sétimo princípio do Manifesto Ágil (http://agilemanifesto.org/iso/ptbr/principles.html) prima justamente que "Software funcionando é a medida primária de progresso". Além disso, há também outras dicas que nos levam à resposta correta, tais quais: (i) o Manifesto Ágil em si (http://agilemanifesto.org/iso/ptbr) valoriza "Software em funcionamento mais que documentação abrangente" (grifo nosso); (ii) seu primeiro princípio afirma que "Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado" (grifo nosso); e (ii) "Entregar frequentemente software funcionando[...]" é o terceiro princípio do Manifesto. 

    Agora, percebam que o enunciado fala em medida primária. Neste sentido, podemos analisar cada um dos itens:

    a) tempo utilizado: Não há menção a tempo como maior prioridade do Manifesto. ERRADO
    b) quantidade de teste: IdemERRADO
    c) quantidade de documentação: Idem. Agrava-se, ainda, o fato de que o Manifesto em si valoriza o "Software em funcionamento mais que documentação abrangente". ERRADO
    d) custo realizado: Não há menção à questão do custo realizado como sendo a maior prioridade do Manifesto. ERRADO
    e) software funcionando: É o que está expresso ipsis litteris no sétimo princípio do Manifesto Ágil (e também se pode inferir de alguns de seus princípios). CORRETO.


ID
1478911
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O Scrum é um método de desenvolvimento ágil que possui princípios consistentes com o manifesto ágil. O papel dentro de uma equipe Scrum que é responsável por guiar, treinar e assistir a equipe para que tenham um entendimento e uso adequados desse método é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • O Scrum Master procura assegurar que a equipe respeite e siga os valores e as práticas do Scrum. Ele também protege a equipe assegurando que ela não se comprometa excessivamente com relação àquilo que é capaz de realizar durante um Sprint.

    O Scrum Master atua como facilitador do Daily Scrum e torna-se responsável por remover quaisquer obstáculos que sejam levantados pela equipe durante essas reuniões.

    O papel de Scrum Master é tipicamente exercido por um gerente de projeto ou um líder técnico, mas em princípio pode ser qualquer pessoa da equipe.


ID
1478914
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No Scrum, o evento que ocorre no final da sprint que serve para a equipe examinar a sprint passada e planejar melhorias é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • "The Sprint Retrospective is an opportunity for the Scrum Team to inspect itself and create a plan for improvements to be enacted during the next Sprint".

    The Scrum Guide
  • A retrospectiva da sprint inspeciona o processo em termos de pessoas e relações, processos e ferramentas. Para evitar confusão: a revisão da sprint analisa o produto, enquanto que a retrospectiva analisa o processo.


    Bons estudos!

ID
1478917
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um caso de uso que e descrito na linguagem de domínio da aplicação, de forma abstrata, livre de tecnologias e independente de implementação é conhecido como caso de uso:

Alternativas
Comentários
  • "Um caso de uso essencial é uma narrativa estruturada e expressa na linguagem de domínio da aplicação e dos usuários que descreve, de forma simplificada, abstrata, livre de tecnologias e independente de implementação, uma tarefa ou interação completa, significativa e bem definida do ponto de vista de um usuário no desempenho de um determinado papel ou papéis em relação ao sistema e que incorpora o propósito ou intenções subliminares à interação."

    Constantine & Lockwood

  • Tipos de Casos de Uso:

     

    Essencial

     Descrição de um processo em termos de sua motivação e atividades essenciais

     Expressos relativamente livres de detalhes de implementação, decisões de projeto, e uso de tecnologias

     

    Real: Descrição de um processo em termos de seu projeto real, comprometido com tecnologias de desenvolvimento, interfaces de entrada e saída, etc.

     

     

    Fonte: http://www.inf.ufpr.br/silvia/ESNovo/UML/pdf/CasosdeUsoAl.pdf


ID
1478920
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Aabordagem relacional para multidimensionalidade, que permite operações multidimensionais sobre dados relacionais é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão creio que HOLAP que seria a resposta mais correta.

    MOLAP - Dados armazenados de forma multidimensional.

    ROLAP -. Dados armazenados de forma relacional.

    DOLAP - Variação que permite fornecer portabilidade de dados.

    HOLAP - Combinação entre ROLAP e MOLAP.


ID
1478923
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na área de soluções de suporte à decisão, o processo de descobrir correlações, padrões e tendências relevantes, analisando uma grande quantidade de dados armazenados em repositórios, é conhecimento como data:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    conceito de Data mining.

    Bons estudos! ;)

  • Data Mining

    Definição

    Fornece percepções dos dados corporativos que não podem ser obtidas com o OLAP, é mais orientado por descoberta, descobrindo padrões e relacionamentos ocultos em grandes bancos de dados e inferindo regras a partir deles para prever comportamentos futuros, além disso, serve para análise e garimpagem de dados.

    Seja a seguinte situação, as empresas possuem grandes quantidades de dados, em geral, a maioria delas é incapaz de aproveitar plenamente o valor que eles têm, com o intuito de melhorar essa situação, surgiu o Data Mining, que se caracteriza por extrair padrões ocultos nos dados.


  • data mining é a descoberta de padroes e tendencias por analise de dados em grandes volumes.


ID
1478926
Banca
FUNCAB
Órgão
MJSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O data warehouse é um componente significativo do business intelligence. De acordo com Immon, uma coleção de assuntos organizados para suporte a decisão, com base nas necessidades de um determinado departamento, é conhecido como data:

Alternativas
Comentários
  • Data mart (repositório de dados) é sub-conjunto de dados de um Data warehouse (armazém de dados). Geralmente são dados referentes a um assunto em especial (ex: Vendas, Estoque, Controladoria) ou diferentes níveis de sumarização (ex: Vendas Anual, Vendas Mensal, Vendas 5 anos), que focalizam uma ou mais áreas específicas. Seus dados são obtidos do DW, desnormalizados e indexados para suportar intensa pesquisa. Data marts extraem e ajustam porções de DWs aos requisitos específicos de grupos/departamentos.


    As questões de planejamento, projeto e implementação são as mesmas encontradas em qualquer fase da implementação de um DW, pois uma parte dos especialistas argumenta que o DW é uma evolução natural de um Data mart que começou localizado e cresceu para atender um escopo maior. Essa visão tem defesa menos técnica e mais intuitiva do que sua contra-parte: o Data mart é criado a posterior do DW, pois ele seria montado com dados extraídos do DW para atender especificamente um setor da organização.


    Numa visão comparativa dos dados, onde consideramos os requisitos escopo, integração, tempo, agregação, análise e dados voláteis, percebemos que a diferença está no escopo, pois enquanto o DW é feito para atender uma empresa como um todo, o data mart é criado para atender um sub-conjunto da empresa. Repare que atender um sub-conjunto da empresa pode significar reunir dados de outros setores, já que, na prática, raramente um único setor possui ou gera toda informação que precisa. Vem dessa observação a defesa da tese de que o Data mart é construído após o DW.


    Não se pode dizer que um Data warehouse é um conjunto de Data marts. Seria o mesmo que dizer que o armazém geral de um supermercado (onde todos os itens vão antes de seguir para as lojas) é o agrupamento de supermercados.


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Data_mart