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Prova IBADE - 2016 - Câmara de Santa Maria Madalena - RJ - Agente Administrativo


ID
2298958
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

Assinale a opção correta com relação ao texto.

Alternativas
Comentários
  • letra D  o narrador desenvolve suas idéias apresentando imagens e exeplos que guian oleitor numa mesma linha de pensamento para surpreendê-lo, ao final, quebarndo suas expectativas.

     

  • kkkk então, de fato o texto me surpreendeu. Letra D, achando graça.

  • Imagem, claro! .

  • as imagens... uau..


ID
2298961
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

Se a frase: “É recebido por uma revoada rasante de pombos...” for passada para a voz ativa, o verbo deverá assumir a forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A. RECEBE VERBO NA VOZ ATIVA OS DEMAIS ESTÃO NA PASSIVA.

  • Foco no Tempo do Verbo! ;)

  • O verbo da Voz Ativa concorda em tempo e modo com o verbo auxiliar da Voz Passiva.

    É - presente do indicativo (verbo auxiliar da Voz Passiva).

    Recebe - presente do indicativo (verbo da Voz Passiva).

    Uma revoada rasante de pombos recebe ele.

     

     

  • Voz ativa: pratica a ação.

    Voz passiva: recebe a ação.

    Voz reflexiva: pratica e recebe a ação.

  • É recebido por uma revoada

     

    uma revoada recebe ele...

  • Para não cair no erro basta fazer o processo inverso da VPA, e sempre que necessário fazer o resumo rápido na folha para a transposição de frases, voz ativa é aquela que pratica a ação, tenha isso em mente. 

     

     

    Bons estudos

  • Na letra "C", nenhuma regra de acentuação admite aquele sinal agudo. A palavra é "receberia". Sem acento.


ID
2298964
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra destacada foi corretamente indicada entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Substantivação é a atribuição de funções de substantivo a alguma outra palavra, que pode ser um verbo, um adjetivo, um numeral, ou até mesmo um advérbio.

    Exemplo:

    "O olhar dela me fascina inteiramente ." (verbo substantivado)

    "Era um azul maravilhoso." (adjetivo substantivado)

    "Os milhões foram roubados do banco." (numeral substantivado)

    "Ele disse um não bem grosseiro." (advérbio substantivado)

    Uma palavra se torna substantivo quando toma o lugar de um e é precedida por um artigo.

    Podemos substituir a palavra jantar por comida, que é um substantivo. Ficaria: "A comida estava ótima". Se trocarmos azul por cor, seria: "Era uma cor maravilhosa". Assim como, se mudássemos a estrutura da frase Ele disse um não bem grosseiro, ficaria assim: " - Não, disse ele, de forma grosseira". O não, neste segundo caso, é um advérbio de negação.

    Na primeira oração do exemplo acima, a palavra olhar, que normalmente é um verbo, foi substantivada, ao ser precedida do artigo definido O. Assim acontece com as demais, só que precedidas de artigo indefinido.

    A regra geral é: toda palavra é substantivo, a não ser que a palavra já seja um substantivo.

    Obs.: Vale lembrar que belezapurezahabilidadehonestidade etc, não são palavras substantivadas, pois já são substantivos por si sós.

  • NA LETRA A "OUTROS" SE REFERE A POMBOS, MAS NÃO AOS MESMOS E SIM OUTROS POMBOS. QUE SACAN...

  • Gabarito: D

    "Reconhecem-se num só OLHAR." (substantivo)  NUM artigo indefinido+ preposição EM, formando NUM =  EM + UM

    Substantivando o verbo olhar

  • GAB: D

    Nesse caso o termo significa um SUBSTANTIVO, mas dependendo do contexto pode ser considerado um VERBO.


ID
2298967
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

A oração destacada em: “ SE UM DESSES CÃES SEM DONO DE PELO EMBAÇADO ENCOSTA EM UM PORTÃO, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos” expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • GABARITO B

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

  • Gabarito letra B.

    Deu para substituir o SE por CASO condição apresenta.


ID
2298970
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

Assinale a função sintática que exerce o termo destacado em: “o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se UM PROVEDOR”.

Alternativas
Comentários
  • Predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

     

     “o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se UM PROVEDOR”.

                                                                                            (predicativo do sujeito)

     

    gaba  E

     

  • Fiquei na dúvida entre A e E, mas como tenho preconceito em marcar A logo de cara, acertei marcando E.

  • Rafael Farias, a alternativa ''A'' ja seria loco descartada com a análise do verbo ''tornar-se'' que é um verbo de ligação. No estudo da SINTAXE verbos de ligações trabalham SEMPRE em conjunto com predicativos do sujeito.

     

    Corrijam-me caso tenha algum erro.

    Espero ter ajudado.

     

    Abs. FUTURO PC.

  • após o verbo de ligação vem o predicativo do sujeito - INDICANDO ESTADO OU QUALIDADE DO SUJEITO

  • função nominal, logo ficaria com as opções B e E 

  • Vamos analisar a frase: 

    O homem torna-se um provedor.

    O sujeito é um homem. O verbo tornar-se é um verbo de ligação. Um provedor é a característica do homem. Neste caso, um provedor funciona como predicativo do sujeito. Gabarito: letra E.

    Apesar disso, eu enxerguei na frase uma possibilidade de análise diferente. Enviei para a Academia Brasileira de Letras (ABL) um e-mail no dia de hoje (21/04/18) e obtive uma resposta. Eis o e-mail e a resposta da Academia:

    PERGUNTA: Na oração "O homem torna-se um provedor", o verbo "tornar-se" é de ligação e "um provedor" é o predicativo do sujeito. Não obstante, eu posso interpretar o verbo "tornar" como um verbo de ação, a partícula SE como pronome reflexivo (portanto, objeto direto) e o termo "um provedor" como predicativo do objeto direto? Essa segunda análise é possível?

    RESPOSTA: "Prezado Tiago: haveria possibilidade. Celso Pedro Luft, em seu Dicionário prático de regência verbal, classifica o verbo "tornar", com a acepção de '(fazer) vir a ser; (fazer) ficar' como  TDp Pred, dando o seguinte exemplo: "Com uma lingugem simples e precisa, as explicações se tornam claras". Entretanto, preferimos a análise do Professor Celso Cunha, que o classifica como de ligação, indicando mudança de estado: "Receava que eu me tornasse ingrato" (A. Abelaira)".

    Note que a ABL dá preferência para a análise que considera o termo "um provedor" como predicativo do sujeito, mas não descarta por completo a possibilidade do termo ser visto como predicativo do objeto. A banca do concurso, sabendo dessa dualidade, colocou nas alternativas apenas o termo "predicativo", evitando desse modo possíveis recursos.  

  • GABARITO: LETRA "E" - Tornar-se é verbo de ligação, deste modo, o que o acompanha só pode ser um PREDICATIVO, que no caso, é o do sujeito.

    A) Não se trata de objeto direto, uma vez que tornar-se não é verbo transitivo, e sim um verbo de ligação.

    B) complemento nominal vincula-se à substantivo, adjetivo ou advérbio, o que não se mostra no presente caso, por ser o termo vinculado a um verbo de ligação.

    C) para ser adjunto adverbial o termo em destaque deveria ser um termo preposicionado de caráter acessório dentro da oração, o que não ocorre por inexistir preposição no referido caso.

    D) Torna-se não é verbo transitivo, não exige, portanto, objeto.

  • Na dúvida marca Predicativo kkkkkk


ID
2298973
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

Assinale a opção em que a mudança no trecho original exige o emprego do acento indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • o verbo assistir exige a preprosição À.

  • A) QUEM observa, observa ALGO ou ALGUÉM. QUEM assiste, assiste à algo.

  • Estratégia básica:   Assiste à cena por algum tempo/ Assiste ao episódio por algum tempo. 

    Troca o palavra feminina por masculino e ver se atribui o ''ao'' caso sim, crase sim.

  • Isaias de Cha Grande -PE

  •  O verbo ASSISTIR no sentido de VER/PRESENCIAR é verbo transitivo indireto exigindo a preposição A.

  • GABRITO A , a questão pede a mudança no trecho original exige o emprego do acento indicativo de crase. Esta será a segunda frase.

     a) Assiste à cena por algum tempo

    Assiste: VTI = a     cena= substantivo feminino requer artigo "a". 

    então fusão crase

     

  • Segundo o dicionário de regência verbal, do gramático Celso Pedro Luft, o verbo "introduzir" no sentido de fazer entrar é VTDI, isto é, verbo transitivo direto e indireto. Assim, o verbo transitivo indireto exigindo a preposição "em". EX: João introduziu o Carlos numa casa. Porém, o verbo "introduzir" o sentido de iniciar ou encabeçar é VTD, ou seja, verbo transitivo direto. Ex: O se introduz interrogações indiretas. Na minha opinião, tanto a alternativa "A" quanto a "D" estão adequadas.

  • Dirigi AO diretor essas palavras!

    Dirigi à ela...


    A letra B também não estaria correta? Fiquei na dúvida! Alguém pode esclarecer?

  • a C esta errado no mesmo sentido de :

    EX: fiz á caneta( sentido de que fez usando a caneta)

    EX:fiz a caneta ( no sentido de que fabricou ou criou uma caneta)

  • NO CASO DA LETRA "B" NÃO OCORRE CRASE DEVIDO AO PRONOME PESSOAL. PRONOME NÃO PEDE ARTIGO, LOGO, SÓ OCORRE CRASE, SÓ TEM PREPOSIÇÃO ALI.

  • Quem assiste ? Assiste À alguma coisa. Pergunta ao verbo o que ele está fazendo.
  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2298976
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

Assinale a opção em que se identifica a figura de linguagem presente em: “A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas."

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

  • Metáfora  !! uma palavra com sig de outra, havendo entre elas uma relação de semelhança!!

  •  a) Polissindeto - Repetição de um conectivo entre palavras e expressões. ( e, a , mas, nem )

     b) Antítese - idéas opostas ( dia, noite)

     c) Catacreses - supri a falta de um termo adequado. ( o braço da cadeira)

     d) Anáfora - Repetição de uma ou mais palavras, são usadas em poemas e letras de músicas.

     e) Metáfora - atribui um sentido conotativo ou seja um sentido figurado na palavra -  GABARITO.

  • Catacreses - supri a falta de um termo adequado. ( o braço da Cadeira)

  • metáfora.: comparação com sentido figurado

     

  • “A cidade é COMO o grande albergue das espécies vagabundas." .

    "Como" implícito -> Metáfora.

  • Na dúvida marca metáfora.

  • Metáfora:

    Comparação implícita.

    Não há conector, em regra.

    Associação de elementos por semelhança.

     

              A vida é um rio rumo ao mar.


ID
2298979
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

A oração reduzida destacada em: “AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .” Pode ser desenvolvida, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • A )

     

    Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Oração subordinada adverbial temporal

     

    Apresenta uma circunstância de tempo ao acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que, mal,…

     

    “AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .”

    “QUANDO CUIDA DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .”

     

     

     

     

    GABA  A

  • NOORMALMENTE A CONTRAÇÃO ''AO'' + INFINITIVO É TEMPORAL!!

     

    Prof: Terror

  • Na frase em si, da idéia de lapso temporal. Das alternativas ''quando'' se encaixa perfeitamente.

     

    ABS. FUTURO PC.

  •  

    Repare que o termo "ao cuidar dele" nos remete uma ideia de que ele ja cuidou dele anteriormente. 

    O que manteria o sentido se substituido por QUANDO. afinal, "quando eu cuidar dele novamente o homem compensará..."

    Portanto GAB: A

  • AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .”

     

     

    A oraão reduzida de infinitivo da ideia de tempo. Sabendo disso fica fácil saber a forma desenvolvida.

  • ATENÇÃO: depende do texto frasal. Inverte a frase:  o homem compensa o seu próprio abandona, QUANDO ao cuidar dele... torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado

     

    Profª. Adriana Figueiredo

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

  • LETRA A.

     

    AO+INFINITIVO = TEMPO

    POR+INFINITIVO+ CAUSA

    PARA+INFINITIVO+ FINALIDADE

    A+INFINITIVO+ CONDIÇÃO

    APESAR DE+INFINITIVO+ CONCESSÃO.

     

    OBS: PEGUEI ESSE MACETE DE UM COLEGA AQUI DO QC.

  • GABARITO A

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

  • A questão quer que saber como fica desenvolvida a oração reduzida "AO CUIDAR DELE, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado .". Vejamos:

     

    Ao cuidar dele = Quando cuida dele (tempo)

     

    ORAÇÕES REDUZIDAS

    Dizemos que uma oração está sob a forma de oração reduzida quando a oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial) se apresenta sem conjunção ou pronome relativo e com verbo na forma nominal (infinitivo (r), gerúndio (ndo), particípio (do)).

    Para classificar uma oração reduzida, precisamos desenvolvê-la. Para isso, devemos introduzir no período a conjunção adequada.

    Ex.: Chovendo amanhã, não irei fazer a prova. (sem conjunção, com verbo no gerúndio). Temos nesse caso uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio.

    Desenvolvendo: Se chover amanhã, não irei fazer a prova. (condição)

     

    A) Quando cuida dele...

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava.

     

    B) Para que cuide dele...

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas.

     

    C) Embora cuide dele...

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção.

     

    D) Caso cuide dele...

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se...

    Ex.: Caso você vá, eu vou!

     

    E) Posto que cuida dele...

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como...

    Ex.: Posto que você estudou muito, suas chances de passar são enormes.

     

    Gabarito: Letra A


ID
2298982
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

A oração destacada em: “até esgotar o saco, QUE SACODE DE CABEÇA PARA BAIXO SOBRE AS CABEÇAS E BICOS ATAREFADOS.” classifica-se como subordinada:

Alternativas
Comentários
  • QUE:

     

    com virgula ( explicativa)

    sem virgula ( restritiva)

  • DICA: ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS sempre são introduzidas por pronome relativo. Substitutir o ''que'' por ''o qual'' sempre concordando com o sujeito. Não estando entre virgulas a oração e "O.S.ADJ.EXPLICATIVA"

    LETRA B.

     

    ABS. FUTURO PC

     

  • Explicativa = Entre vírgulas :)

  • GABARITO B

     

    Quando o que puder ser substituido sem alteração semântica por o qual , a qual , nós possuímos uma oração subordinada adjetiva podendo ser restritiva ou explicativa.

     

    • restritiva: não possui vírgulas

    • explicativa: possui vírgulas


ID
2298985
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As boas almas

  Quase todas as manhãs vejo o senhor que sobe a última quadra da rua das Palmeiras com um saquinho de supermercado na mão e para na praça Marechal. É recebido por uma revoada rasante de pombos, cuja euforia alada logo atrai outros, mais de uma centena, e o senhor murmura “calma, calma”, enquanto enfia a mão no saco plástico e atira no chão de terra do playground punhados de farelos de pão e de milho misturados, até esgotar o saco, que sacode de cabeça para baixo sobre as cabeças e bicos atarefados. Observa a cena por algum tempo, com ar satisfeito, depois volta para casa.

  Os bichos da rua têm muitos amigos na cidade enorme. Perto dali, no Parque de Água Branca, ou mais longe, no Parque do Piqueri, ou no Centro, na Praça Ramos, senhoras suaves levam iscas para os gatos, que as rodeiam com miados de boa tarde e obrigado, oh, muito obrigado. Talvez isso os torne meio relapsos na caça aos ratos, mas nem adianta dizê-lo à aposentada dona Lourdes, no Piqueri, pois nada mudaria sua rotina de juntar restos de cozinha e caminhas de açougue, cozinhar com um pouco de tempero, “só para dar um gostinho”, e promover o vesperal banquete.

  Os cães vadios não se organizam em comunidades, como os gatos. Batem perna pelas calçadas até encontrar um catador de papel ou um m orador de rua precisado de companhia. Reconhecem-se num só olhar. Aquecem um ao outro no inverno, um morno abraço de carentes. De dia o cão come da comida que o homem arruma, de noite retribui rosnando contra invasores. Em caso de escassez de alimentos, a preferência é sempre do cão. Ao cuidar dele, o homem compensa o seu próprio abandono, torna-se um provedor, responsável por alguém mais necessitado e desamparado. Poder dar é a sua riqueza naquele momento. Mais do que riqueza: é a recuperação da sua humanidade.

  Se um desses cães sem dono de pelo em embaçado encosta em um portão, acaba encontrando alguém que lhe chega uns restos, e vai ficando por ali, e seu pelo com o tempo brilha agradecido, e ele se torna valente guardião daquela porta. Cães não gostam de ficar devendo obrigação.  

  Peixes e marrecos engordam nos lagos dos parques públicos, mimados pelos visitantes. No zoo é preciso coibir a compulsão dos alimentadores. No Simba Safári, macacos fazem piquenique sobre os carros. Há quem plante pitangueira no quintal, ou goiabeira, só para farra de passarinhos. Até pardais encontram quireras de afeto. A cidade é o grande albergue das espécies vagabundas.

  Numa destas manhãs em que me senti desocupado como esses bichos, segui o senhor dos pombos até a praça. Eles já o conheciam bem, talvez o esperassem. Apreciei os gestos cada vez mais largos com que ele procurava atirar o farelo para os pombos mais afastados, a fim de evitar disputas. Onde não há para todos, sabe-se, a civilidade desaparece. Falei com ele, naquele momento final em que apenas parecia apreciá-los, sorrindo da sua voracidade, e fiquei surpreso ao ouvi-lo dizer que não gostava de pombos.

  - Tenho horror da sujeira que fazem nos beirais dos prédios, nas calçadas.

  - Por que dá comida para eles, então?

 - Não é pela comida. Ponho anticoncepcional no farelo para ver se desaparecem aos poucos.

Ivan Angelo. Acontece na cidade. São Paulo: Ática, 2005.p.69-70 

O adjetivo ATAREFADOS é formado pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Para saber a diferença entre derivação parassintética e derivação prefixale sufixal, basta removermos um prefixo ou sufixo da palavra e ver se ela existe na língua portuguesa.

     

    Se ela não continuar existindo, será derivação parassintética: ATAREFADOS, o radical é TAREFA, então, removendo o prefixo temos TAREFADOS (não existe).

     

    Já a derivação prefixal e sufixal, a palavra continua existindo, vejamos em DESLEALDADE: 

    PREFIXO    RADICAL     SUFIXO

    DES -           LEAL          -DADE

     

    Existem as palavras deleal e lealdade.

     

  • * Derivação prefixal (ou prefixação)

    Tal modalidade é resultante do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, cujo resultado implica na alteração de sentido.
    Exemplos:

    leal – desleal
    por – dispor
    feliz – infeliz
    fazer – desfazer...


    * Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
    Exemplos:

    terraço
    pedraria
    feliz
    mente...


    * Derivação prefixal e sufixal

    Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical.
    Exemplos:

    desigualdade
    infelizmente
    desvalor
    ização...


    * Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.
    Exemplos:

    abençoar – bênção
    amanhecer - manhã
    amaldiçoar – maldição
    enrijecer – rijo
    enlouquecer – louco
    entristecer – triste...


    * Derivação regressiva

    Consiste na retirada da parte final de uma palavra primitiva, obtendo-se, assim, uma palavra derivada. Representa um processo que resulta na formação de substantivos a partir de verbos que indicam sempre uma ação, ora denominados de deverbais. Tal materialização se dá mediante a troca da terminação verbal formada pela vogal temática + desinência de infinitivo (“–ar” ou “–er”) por uma das vogais temáticas nominais (-a, -e,-o).
    Exemplos:

    alcançar – alcance
    ajudar – ajuda
    beijar - beijo
    chorar – choro
    perder – perda...


    * Derivação imprópria

    Ocorre quando uma palavra, sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de sufixo), muda de classe gramatical, tendo em vista o contexto em que se encontra inserida.

    jantar está servido.
    Aqui a palavra em destaque se classifica como substantivo.

    Todos estão se preparando para jantar. 
    Já neste contexto, ela se classifica como verbo. 

  • Gabarito letra  - D

    ATAREFADOS - Vem da palavra primitiva TAREFA; A - TAREFA - DOS -  Composição simultânea de afixos (prefixo e sufixo)

  • Formação das palavras:


     

    Derivação: forma palavras pelo acréscimo de afixos. A derivação se divide em:

    ■ Prefixal: pela colocação de prefixos: reler, infeliz, ultravioleta, super-homem.

    ■ Sufixal: pela colocação de sufixos: boiada, canalizar, felizmente, artista.

    ■ Prefixal-sufixal: pela colocação de prefixo e sufixo numa só palavra: deslealdade, infelizmente, desligado.


     

    Parassintética (ou parassíntese): pela colocação simultânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra: entardecer, entristecer, desalmado, emudecer.

    → A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa:

    deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal

    entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.


     

    Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva: sarampo (de sarampão), pesca (de pescar), barraco (de barracão), boteco (de botequim).

    → quando a palavra original a ser reduzida é um verbo, recebe o nome de derivação regressiva deverbal: pesca (de pescar).


     

    Imprópria: pela mudança de classe gramatical da palavra: o jantar (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), o belo (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo).


     

    Fonte: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.

  • Vivendo e aprendendo.

  • PARASSINTETICA= QUANDO TIVER PREFIXO E SUFIXO AO MESMO TEMPO

  • Derivação parassintética : Quando tiver sufixo e prefixo ao mesmo tempo e a palavra perde o sentido com a retirada de pelo menos um.

    ex : esfriar. Não faz sentido dizer ''esfri'' ou '' friar''.

  • d) derivação parassintética.

  • Alguém poderia me confirmar se o radical dessa palavra é "TAR" ?

  • Alguém poderia me confirmar se o radical dessa palavra é "TAR" ?

  • A-TAREFA-DOS

    ATAREFA

    TAREFADOS

    (D) Derivação Parassintética.


ID
2298988
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um exame de seleção para uma vaga de estágio foi composto por 10 questões de múltipla escolha, todas com 5 alternativas distintas para a possível resposta, na qual, para cada questão, admitia-se um gabarito único, ou seja, uma única alternativa correta. Para cumprir as condições impostas pelo manual do candidato, aquele que marcasse para uma única questão duas ou mais alternativas ou deixasse as cinco opções sem marcação, seria desclassificado do exame de seleção por critério de marcação, sem direito a recursos. Ao efetuar a leitura óptica dos cartões-resposta dos candidatos, notou-se que dois deles, A e B, marcaram a mesma opção de resposta nas 10 questões propostas, errando todas. Neste caso, se ambos marcaram aleatoriamente os seus cartões-resposta, por não conseguirem resolver nenhum a das 10 questões e não foram desclassificados pelo critério de marcação, calcule a probabilidade de ocorrência desta incrível coincidência, entre as respostas dos candidatos A e B nas 10 questões, sabendo-se que não houve nenhuma comunicação entre eles.

Alternativas
Comentários
  • O primeiro tem que errar todas as 10 questões: ou seja 80% de chance de errar em cada questão

    80% = 4/5 que em 10 tentativas vira 4/5 elevado a décima potência.

    O segundo tem que marcar igual o primeiro nas 10 questões: ou seja 20% de chance de marcar igual em cada questão

    20% = 1/5 que em 10 tentativas vira 1/5 elevado a décima potêcnia.

    Por fim, multiplicar um pelo o outro = 4/5 * 1/5 = 4/25 elevado a décima potência.

  • Continuo não entendendo

  • https://www.youtube.com/watch?v=ZFEyR2s_0Hs

  • Pessoal, o que eu sempre faço é analisar todas as alternativas sempre, eliminando as mais absurdas. Lendo o enunciado ele fala de dois candidatos que erraram todas as questões e que responderam aleatoriamente todas as questões, marcando todas as alternativas do gabarito iguas e sem ao menos se falarem. Isso é preticamente impossível, não é mesmo? Agora observe as alternativas C e D. A letra C tem como resultado da multiplicação um número maior que um, e a letra D resulta em 40% de chances. Resultados absurdos. A resolução da questão segue muito bem explicada pelo Edenilson.

  • Temos 5 alternativas em cada questão, assim a probabilidade de o candidato A errar equivale a 4/5. Igualmente, é válido para o candidato B errar, ou seja, a probabilidade de B errar equivale a 4/5. Portanto, a probabilidade de eles errar uma questão, por ser eventos simultâneos, corresponde ao produto das probabilidades, isto é, (4/5) x (4/5) = 16/25. Entre as quatros alternativas erradas, a probabilidade de eles marcarem a mesma alternativa corresponde a 1/4 da probabilidade de os dois terem errado, ou seja, (1/4) x (16/25) = 4/25. Deste modo, a probabilidade de os dois terem errado a mesma alternativa de uma única questão vale 4/25. Assim, a probabilidade de eles terem errado as 10 alternativas, marcando as mesmas alternativas, equivale ao produto das probabilidades de terem errado a mesma alternativa de cada questão, ou seja: (4/25) x (4/25) x (4/25) x (4/25) x (4/25) x (4/25) x (4/25) x (4/25) x
    (4/25) x (4/25) = (4/25)10
    Resposta: E
    Prof. Arthur Lima, Prof. Hugo Lima
    www.estrategiaconcursos.com.br

  • Candidato A errar a 1° = 4/5 , mas como são 10 questoes , logo 4/5 elevado a decima potencia.

    Para o candidato B marcar a mesma alternativa do Candidato a em cada questão ele tem 1/5.logo, 1/5 elevado a décima potencia.

    A questão pede probabilidade de A e B. pela regra do E vc multiplica.

    obs,... expoentes iguais vc conserva e trabalha as bases.

    logo : ( 4/5 x 1/5 ) elevado a décima potencia = 4 /25 elevado a décima potencia.

    GABARITO E


ID
2298991
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma reunião, realizada na Prefeitura de Santa Maria Madalena, para decidir sobre alguns gastos públicos, estavam presentes: o prefeito, o vice-prefeito, três secretários municipais e um deputado. Considerando que todos os presentes citados sentaram-se em torno de uma mesa circular e que o prefeito sentou-se ao lado do vice-prefeito, de quantas maneiras distintas estas pessoas poderiam estar organizadas nessa mesa?

Alternativas
Comentários
  • achei que era 120 , mas chutei em 48, e acertei , obrigado.

  • Usa a fórmula de permutação circular considerando a hipótese de o PREF. e o V. PREF. ficarem juntos. Achará o resultado de 24, multiplicará este por 2, pois o P. e o VP. podem trocar de lugar! 

  • rodrigo sousa, agora consegui visualizar! Obrigado ;)

  • Sem querer ser chato mas alguém acertar aqui, em seu treinamento, uma questão no chutão e achar uma vantagem, no mínimo o indivíduo tem que rever alguns conceitos sobre seu estudo.

  • Vamos analisar, o Pref. e o V.P. sentaram um do lado do outro

    Então só tem duas possibilidades:

    P VP      VP P = 2

    Quanto aos outros não tinha restrição, então:

    S1 S2 S3 D logo, é só multiplicar, 4x3x2x1=24

    juntando com o P. e o VP temos:

    24x2=48

    letra C

     

  • Fórmula da permutação circular

    PC n = (n-1)!

     

    consideramos o prefeito e o vice como 1 elemento só... restam 5 elementos

    PC 5 = (5-1)!

    PC = 4! 

    4.3.2.1 = 24

     

    só que o prefeito e o vice podem trocar de posição também

    2 * 24 = 48 (letra C)

  • K k K ... Adoraria ter vc como concorrente, Alexandre!

  • Não consegui visualizar. Pois o prefeito sentou do lado direito do VP certo? Então como eles podem trocar de lugar? Pq a meu ver, se eles trocarem de lugar, aí o prefeito já não ficará do lado direito do VP. Isso que não consegui entender.

  • pensei que era 240, pois, 4! = 24 e como há 6 lugares para se sentar o prefeito e vice-prefeito pode trocar de lugar (sempre juntos) entre esses 6 lugares, assim há 10 possibilidades possíveis de o prefeito e o vice-prefeito se sentar sempre juntos nesses 6 lugares, então 24 x 10 = 240.

  • https://www.youtube.com/watch?v=S9EP9jQc1RA

  • São 6 pessoas.

    2 pessoas tem que ficar lado a lado sempre.

    Então: 2.4.3.2.1= 48

  • Passei meses tentando fazer essa questão, o detalhe era o vezes 2!

  • permutação circular=n-1, será:4!x2!(pelo vice sentar-se ao lado do prefeito e dizer na questão a ordem),4x3x2x248

ID
2298994
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Heitor trabalha há 3 anos na Prefeitura de Santa Maria Madalena. Sobre Heitor pode-se considerar verdadeiros os seguintes argumentos:

-Ou Heitor está trabalhando, ou ele viaja com a família;
- Se Heitor está trabalhando, então certamente ele elaborou alguns relatórios;
- Se Heitor elaborou alguns relatórios, então ele vai sair cedo do trabalho;
- Se Heitor sair cedo do trabalho, ele não fecha as planilhas administrativas;
- Se Heitor não prepara as planilhas administrativas, ele adia a reunião semanal.

Heitor não adiou a reunião semanal. Neste caso, pode-se deduzir que Heitor:

Alternativas
Comentários
  • Ou Heitor está trabalhando(F), ou ele viaja com a família (V);

     Se Heitor está trabalhando(F), então certamente ele elaborou alguns relatórios(F);

     Se Heitor elaborou alguns relatórios(F), então ele vai sair cedo do trabalho(F);

     Se Heitor sair cedo do trabalho(F), ele não fecha as planilhas administrativas(F);

     Se Heitor não prepara as planilhas administrativas(F), ele adia a reunião semanal(F).

    Heitor não adiou a reunião semanal. (V) 

     

    Alternativa correta letra C!

     

  • So complementando a exposição do colega Ruan Souza;

    * Na questão ja conclui que heitor não adiantou a reunião semanal, logo a ultima afirmação e dada como (F).

    * Tambem temos que no início da questão, afirma-se que os argumentos são verdadeiros (logo a combinação das proposições devem apresentar ao final valor verdadeiro)

    * Na primeira proposição temos uma dijunção exclusiva Ou, Ou onde só temos valores verdadeiros quando os resultados forem diferentes.

    ou V ou V = F

    ou V ou F = V                   so é verdadeiro quando os dois forem diferentes.

    ou F ou V= V

    ou F ou F = F

    *E nas restantes condicional Se ----> então onde somente será falso quando tivermos V - F (o famoso vera ficher), como resultado das proposições.

    *Portanto. resolvendo de trás para frente da questão, podemos observar que a afirmação HEITOR ADIA A REUNIÃO SEMANAL (F), e para esse argumento resultar verdadeiro como informa a questão, a afirmação SE HEITOR NÃO PREPARA AS PLANILHAS ADMINISTRATIVAS também obrigatóriamente deverá ser (F), e assim segue o raciocínio. espero ter ajudado. bons estudos.

  • Fechar não é sinônimo de preparar, são paralavras diferentes e com sentidos diferentes... Questão mal elaborada, na minha opinião

  • Concordo com o Alexandre. São duas proposições distintas: "ele não fecha as planilhas administrativas;" e "Se Heitor não prepara as planilhas administrativas". 

  • GABARITO: C

     

    - Ou Heitor está trabalhando, ou ele viaja com a família;
                              F                                                     V = V
    - Se Heitor está trabalhando, então certamente ele elaborou alguns relatórios;
                              F                                                     F = V
    - Se Heitor elaborou alguns relatórios, então ele vai sair cedo do trabalho;
                              F                                                     F = V
    - Se Heitor sair cedo do trabalho, ele não fecha as planilhas administrativas;
                              F                                                     F = V
    - Se Heitor não prepara as planilhas administrativas, ele adia a reunião semanal.
                              F                                                     F = V

    - Heitor não adiou a reunião semanal (SEMPRE COMEÇE DE TRÁS PARA FRENTE!)

                              V

  • Cara eu faço uma confusão entre bicondicional e disjunção exclusiva sem tamanho. que ódio! *Disjunção exclusiva, OU OU, apenas uma deve ser verdadeira. *Bicondicional, SE E SOMENTE SE, as valorações devem ser iguais * Condicional, se então, NAO PODE VF ( Vera Fischer) *Conjunção, E,todas devem ser verdadeiras. *Disjunção inclusiva, OU, ao menos uma deve ser verdadeira.
  • Questões como esta acho que é mais simples de resolver se atentando principalmente para a primeira proposição, que é excludente (OU viaja com a família OU trabalha), e para a conclusão (Heitor não adiou a reunião). Tenho acertado sem sequer usar a tabuada lógica.

    Se ele não adiou a reunião, seguindo a linha desde a primeira proposição, então ele não foi trabalhar e foi viajar com a família, pois todas as demais proposições dependem dele ir trabalhar. Admito que não é nada técnico, mas pensar demais em todos os sentidos/significados que cada palavra tem às vezes mais atrapalha do que ajuda, sem contar o tempo gasto.

  • Gabarito: C
    Começa da afirmação dando-se como verdadeira e vai destrinchando das sentenças de baixo pra cima.

     

     

     

     

     

    #édifícilmasvaivalerapena


ID
2298997
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De acordo com a sequência a seguir, caso o padrão de formação permaneça, pode-se afirmar que o valor de C - P sendo C o 10° elemento dessa sequência e P o 13° elemento dessa mesma sequência, é um número:

1; 4; 8; 8; 15; 16; 22; 32;...

Alternativas
Comentários
  •  

    1-4-8-8-15-16-22-32-29-64-36-128-43

    1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13

     

    c-p= 64 - 43 = 21

    B = x*3

  • gabarito letra C

     

    1 8 15 22 29 36 43 (1° sequencia)

    4 8 16 32 64 128 256 (2° sequencia)

     

    Na primeira sequencia percebam que os numeros vão crescendo de 7 em 7, logo o 13° numero que está nessa sequencia é o 43;

    Na segunda sequencia os numeros são multiplicados por 2, logo o 10° elemento que fica nessa sequencia é o 64; 

     

    c-p = 64-43 = 21 que é multiplo de 3

  • Temos 2 sequencias

    A primeira soma 7 e a segunda multiplica o valor anterior.

    1,8,15,22,29,36,43,(...)

    4,8,16,32,64,128 (...)

    O décimo termo é 64 e o décimo terceiro o 43

    64-43 = 21

    21 é multiplo de 3

    Gab C

  • A alternativa E está errada, pois, é divisível por 1,3,7 e 21.

  • Duas colunas:

    1  4
    8  8
    15 16
    22 32
    29 64 
    36 128
    43 256

    Coluna 1: soma-se 7 ao anterior

    Coluna 2: dobra o valor anterior

    C-P = 64-43 = 21

    21 é multiplo de 7.

     

     

  • Tem que adivinhar...... 

  • https://www.youtube.com/watch?v=NC1T8C_xRjs

    Resolução.

  • O difícil é descobrir esta sequência. Depois é moleza...

  • 1º passo: divida a sequência entre os números que estão na posição ímpar e os que estão na posição par

    1; 8;15; 22...  (pula de 7 em 7)

    4, 8, 16, 32... (multiplicam o último número por 2)

    2º passo: juntar as sequências e terminar de resolvê-la:

    1, 4, 8, 8, 15, 16, 22, 32, 29, 64, 36, 128, 43

    10º termo: 64

    13º termo: 43

    3º passo: subtrair os termos

    64 - 43 = 21

    4º passo: descobrir a relação do número 21 com a questão

    21 é múltiplo de 3, pois x 7 = 21

     

  • Gabarito:C

    Basta descobrir a sequência que ocorre de dobro em dobro a partir dos elementos pares e de sete em sete a partir dos elementos ímpares. Fiz dessa forma porque ele quer o 13 e 10 elemento. Ou seja, a subtração entre um par e ímpar.

     

     

     

     

     

     

    #nãodesista

  • a sequência 1,4,8,8,15,16,22,32,64,36,128,43 10termo =64 e 13 termo =43 C - P =64 - 43=21 então 21 é múltiplo de 3

ID
2299000
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No estudo do Raciocínio Lógico, proposição é o nome atribuído a uma sentença julgada como verdadeira (V) ou falsa (F ) não podendo possuir os valores lógicos V e F simultaneamente.Geralmente as proposições simples são representadas por P, Q, R etc., e as proposições compostas são expressões da forma P v Q,~P∧ (Q → R), [(~P) ↔ Q] V R, R ↔ (~Q) etc. 

Analisando todos os possíveis valores lógicos entre as proposições P e Q, assinale a única alternativa que contém uma tautologia para as proposições compostas, a seguir.

Alternativas
Comentários
  • A tautologia ocorre quando, seja qual for o valor que as proposições assumirem, seu resultado final sempre será verdadeiro.

    Se pegarmos a expressão da letra C, substuindo os valores de P e Q como sendo ambos verdadeiros, ambos falsos, um verdadeiro e outro falso e vice-versa, ocorrerá que no resultado final do valor lógico dessa expressão, para todos os casos ela será verdadeira. 

  • 2 respostas corretas? Para mim, tanto a "b" como a "c" são tautologia.

  • Estéfano Santos a letra B não se trata de uma tautologia e sim de uma contradição, pois seus resultados finais serão FALSOS.

    Contradição é uma proposição cujo valor lógico é sempre falso. Ao contrário da tautologia cujo valor lógico será sempre verdadeiro.

  • Letra "C"

     (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)]

    P  V   Q                V       ~ P     ^   ~ Q                               

    V    V       V                     F        F     F       V      V    F          V

    V     F      V                     F       V      F       V            F          v

    F     F     v                      V        F      F      v             F        V

    F    F     V                      v       V         V    V           v           V 

     

  • Uma questão dessa é uma hora de prova perdida!!!!!!

  • Esse tipo de questão é facil,mas requer vários minutos para fazer 

  • Para ganhar tempo nesse tipo de questão resolva a alternativa que tenha a Disjunção ( v = OU). Pois na Disjunção a probabilidade de ter um tautologia e maior que as demais. Observem que somente a alternativa C tem a Disjunção: c) (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)].

    Disjunção: basta ter uma premissa verdadeira que a preposição será verdadeira.

  • Uma pergunta. Se abrir um parenteses () a operação fica válida só se o mesmo for fechado!? É isso?  

    (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)]

  • c) Correta!

    (P v Q )     v      [(~P) ∧ )~Q)]                             

      V    V   =           F         F   =     F                      V   v  F = V

      F    F   =  F           V        V   =     V                       F  v  V = V

     

  • Para descobrir a tautologia de uma forma simples e rápido basta colocar (F) no lugar dos conectivos se no final a setença for verdadeira é tautologia exemplo:

    c)

    (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)]

    (FvF) v[(~F)^)~F)] coloque F tudo e depois resolve

    Fv(v^v)

    Fv V=v resultado verdadeiro é tautologia.

  • LETRA C

    UMA É NEGAÇÃO DA OUTRA. LIGADAS PELO CONECTIVO OU. REPARE

    (P V Q) V (~P ∧ ~Q)

    É a mesma coisa que dizer P OU NÃO P. ( A FRASE SEMPRE ESTARÁ CERTA INDEPENDENTEMENTE DOS VALORES DADOS)

     

                                                    (P                    V                    ~P)        =

    Um exemplo é a frase :" A PORTA ESTÁ ABERTA OU A PORTA ESTA FECHADA". você não precisa olhar para a porta para se certificar que a propocição acima está correta. 

     

  • Fala galera, blz! Nesses tipos de questões, para não se perder muito tempo, podemos fazer três passos:

    1º Verificar quem é o conectivo principal ou central.

    2º Eliminar as que são proposições compostas que tem como conectivo principal o "∧ ", pois, em algum momento uma das proposições serão Falsas, tornando toda a proposição Falsas independente do resultado da outra. Como exemplo, temos as letras "A" e "B", veja:

    A) P { (~Q) V P ] >>> Em algum momento "P" terá valor Falso, tornando toda a proposição Falsa, independente do resultado de {(~Q)VP], já que o conectivo principal é o ∧ /conjunção.

    B) [ P ∧ (~Q)] ∧  [(~P) V Q] >>> a primeira proposição é uma composta por conjunção [ ( P ∧ ( ~Q ) ]; seguindo o mesmo raciocícnio da letra A, em algum momento a proposição simples P, terá valor Falso, tornando falsa toda a primeira proposição, independente do valor lógico de Q, e com isso tornando falsa toda a proposição da alternativa, independente do valor lógico de [ (~P) V Q ]), já que o conectivo principal é  o ∧ /conjunção

    3º. Nos demais casos em que o conectivo principal não for o "∧", analisa primeiramente as mais simples buscando simular a situação, na qual, pela regra do conectivo central, o resultado seria falso: Nesta ordem teríamos:

    D) ~PQ >>> Como o conectivo principal é o →/condicional, ~P deve ser verdadeiro e Q deve ser Falso para que toda a proposição seja falsa. Quando P for falso (que será convertido em V devido a negação) e Q for falso, veremos que a proposição será falsa, logo, nesta não teremos uma tautologia .

    Seguindo a ordem, por tamanho, restam apenas E e C:

    E) [(~Q) (~P) V Q] >>> O conectivo principal é o / bicondicional, no qual, para serem verdadeiras as proposições devem ter valores lógicos iguais. No caso desta, já descobrimos que não é tautologia se atribuirmos valor verdadeiro a Q, pois a 2ª proposição [(~P) V Q],  seria verdadeira, devido o conectivo V, e a primeira seria Falsa devido a negação(~Q).

    C) (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)]  >>>veja que como o conectivo principal é o V/OU as duas proposições compostas devem ter valor lógico Falso, para tornar toda a proposição da alternativa Falsa.

    Logo, se formos analisar a primeira proposição composta [P V Q], veremos que só haverá um situação que poderá deixar tal proposição falsa, que é quando "P" e "Q", forem simultanemente falsas; nisso poderemos verificar que os mesmo valores serão aplicados na segunda proposição composta [(~P) ∧ ~Q)], na qual, os valores falso de "P" e "Q", aplicados na primeira, serão convertidos em Verdadeiros, devido as negações de cada uma, tornando a 2ª proposição composta verdadeira e comprovando que nesta alternativa temos uma tautologia, visto que o conectivo central é o V / OU que torna toda a proposição verdadeira quando pelo menos um das proposições compostas tem valor Verdade).

    Gabarito "C"

  • Alguém sabe explicar por que não poderia ser a alternativa E? 

    [(~Q) ↔ (~P) V Q]

    Usando a dica de um colega que vi em outra questão, atribui valor de F a todas as proposições simples. 

    [(~Q) ↔ (~P) V Q]

    (~F) <-> (~F) v F

    (V)<->(V) v F

    Se eu resolver primeiro a bicondicional:

    (V)<->(V) v F

    V v F

    V

    Se eu resolver primeiro a disjunção:

    (V)<->(V) v F

    (V)<->V

    V

    Qual erro estou cometendo?

    Agradeço caso alguém possa me ajudar! =)

     

     

     

     

  • Olá, Rebecca

    Olha seu erro está em misturar as proposições ao fazer primeiro o "↔"

    Só há duas proposições na alternativa "E": a 1ª→ (~Q) e a 2ª→ [(~P) v Q ]; O "↔" é o conectivo central você só pode utilizar a sua regra depois que tiver os valores individuas da 1ª e da 2ª proposição. se você observar ~Q sempre vai se opor ao Q, de modo que todos as vezes que "Q" for verdade não termos tautologia, independete do valor de "P":

    [(~Q)↔(~P)vQ]      p/ Q =V e P=V

    [ F↔(F)v V ] (independente do valor de "P"a 2ª será verdadeira pois Q é verdade e a primeira será Falsa devido a negação do Q)

    [F↔Fv V ]

    [F↔V]

    [F]

    Apenas quando "P" e "Q" forem Falsos, teremos a proposição como verdadeira:

    [(~Q)↔(~P)vQ]      p/ Q =F e P=F

    [(V)↔(V)vF] (independente do valor de "Q"a 2ª será verdadeira pois P será Verdade devido sua negação e a 1ª será Verdade devido a negação do Q)

    [V↔V]

    [V]

    Nas demais possibilidades  não teremos valor Verdadeiro.

  • Não entendi porque a alternativa E esta incorreta ...

    Fiz assim: 

    [(~q) <-> (~p) v q]

    [(~F) <-> (~F) v F]

    [ V <-> V v F]

    [ V <-> V] 

     Resposta V  

     

    Alguém pode ajudar ?

    :/

  • pq nao pode ser a letra A? Alguem poderia me ajudar?

  • QUESTÃO DE NIVEL AVANÇADO ( MAS PELO O TRABALHO DE SE FAZER DO QUE RESPONDER ) 

    A) CONTIGENCIA 

    B) CONTRADIÇÃO

    C) TAUTOLOGIA  

    D) CONTIGENCIA 

    E) CONTIGENCIA 

     

    LETRA - C

  • Alguem poderia me dizer se para iniciar esse tipo de questão voces partem do pressuposto que P,Q e R são verdadeiras? 

  • QUESTÃO ANULÁVEL

    A letra C, da forma como está, é uma fórmula mal-formada

     

     c) (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)]

     

    A banca (ou talvez o próprio QC) colocou um parêntese errado. As pessoas que acertaram a questão modificaram esse erro.

     

  • suzanne riguete,

     Uma tautalogia é uma fórmula molecular que é verdadeira quaisquer que sejam os valores das fórmulas atômicas. A tabela existe para exibir todas as possibilidades de valoração das fórmulas atômicas (que são P e Q neste caso). Sendo assim, para avaliar se dada fórmula é uma tautologia, consideram-se não apenas P e Q como verdadeiras, mas também como falsas.

  • A) P^[(~Q)vP]    B)[P^(~Q)]^[(~P)VQ]     C) (PVQ)V[(~P)^(~Q)]      D) ~P-->Q      E) [(~Q)<-->(~P)VQ]
        VV     V VV        VV    V   F   F  FF            VVV   F  F  F                V V V               V          V VF
        VV     F VV        VF     F   F   V VF            VVF  V   F F   V                 V F F               V          F FF
        FF      V VF        FF     V   F  V VF             FVV  V   V F  F                 F V V               F         V VV
        F     F FF        FF     F    F  V VV            FFF   V   V V V                  F V F               F         F VV
    A) Contingencia
    B) Contradição (Tudo F)
    C) Tautologia   (Tudo V) *apesar da prova ter sido mal redigida e colocaram o ) para o lado contrário.
    D) Contigencia  (Misto)
    E) contigencia
     

  • Quanto à letra C, alternativa considerada correta pela banca, é só analisar o seguinte:

    (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)]

    A segunda proposição composta é justamente a negação da primeira. Logo, se estamos diante do conectivo OU (disjunção inclusiva), basta que uma das proposições seja V para que o valor lógico seja considerado V. Em suma, se eu considero a primeira proposição V, a negativa dela será, obviamente, F, sendo assim: (F v V) = V. 

  • JOSIMAR PADILHA ,FAZ UM MACETE PARA TAUTOLOGIA ,RESPONDO EM 1M. KKK MUITO BOM.. MUITO FACIL.

  • Bom vamos lá, vou direto para alternativa correta. 

    C) (P V Q) V [(~P) ∧ )~Q)]= Primeiramente vamos tentar invalidar a proposição, se não conseguirmos ela está correta.

         (F v F) v [(~F ) ^) ~F)]=  Lembrando que ao colocarmos (F v F) no inicio da proposição, logo (~F= V)

          F ( V ^ V)= Sendo assim, 

          F v V= Conectivo OU, pelo menos uma verdade= V

  • Qunado é para caçar tautologia eu sempre busco a alternativa que contenha OU de cara como operador central.

    Não é macete nanhum, apenas serve para ganhar tempo, haja vista que os outros operadores são, a meu ver, mais seletivos.

  • Galera,

     

    Assistam AULA 2 disponível na questão ! O professor passa um macete para identificar (sem perder tempo )  TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTIGÊNCIA.

     

    No caso da questão, trata-se de TAUTOLOGIA. Portanto, aparecerá da seguinte forma:

     

    AFIRMAÇÃO  OU  NEGAÇÃO DA AFIRMAÇÃO

     

    Se olharmos na questão a única opção que temos com símbolo V (OU)  uma afirmação e a negação dessa afirmação é a C !

     

  • É devido a aulas de um professor deste que cada vez, mais me decepciono e me arrependo de ter comprado curso do ESTRATÉGIA, eles não têm essa didática pra explicar... Esse daí ressaltou bem alguns detalhes enquanto que lá tive de aprender na marra.

  • RESOLUÇÃO EM VÍDEO+200 QUESTÕES RESOLVIDAS

    https://youtu.be/idSI0Ay8fL8

    CANAL PROFESSOR TIAGO GOMES


ID
2299003
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um navegador é um programa de computador que permite aos usuários interagir com as páginas da web. O Internet Explorer é um navegador lançado pela Microsoft na década de 90 e que se mantém até hoje na lista dos mais usados. Com relação aos recursos desse navegador, analise as afirmativas a seguir.

I. O Gerenciador de download permite gerenciar vários downloads ao mesmo tempo.
II. Na guia Privacidade é possível proceder ao bloqueio de cookies.
III. O Histórico traz os links visitados pelo usuário em determinados períodos de tempo.
IV. A navegação com guias permite a abertura de vários sites em uma única janela do navegador. 

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Todos estão certos.

  • Estou com dúvidas sobre essa opção:

    II. Na guia Privacidade é possível proceder ao bloqueio de cookies.

    Pessoal, grifei porque minha dúvida recai nesse ponto... Está correto dizer ''guia privacidade''?

  • CAMINHO:

    Canto superior à direita clique em: Configurações>Mostrar conigurações avançadas...> Em "privacidade" clique em > conffigurações de contéudo> Em "Cookies" clique em> Bloquear as configurações de quaisquer dados por sites.

    Não espere o momento perfeito para correr atrás dos seus sonhos!!!

  • O bloqueio de cookies não seria na guia Geral? Na guia Privacidade, a opção não é de bloqueio de pop-us?

  • Mas gente, o que Angéliton Pereira explicou é no Google Chrome. A questão fala sobre o Internet Explorer.

    No internet explorer não achei essa função de bloqueio de cookies na guia privacidade. 

  • No IE 11, essa opção está na guia geral. Na guia "privacidade" estão as opções bloqueadores de pop-up e navegação inprivate.

  • Para Bloquear Cookies:

     

    Microsoft Edge (WINDOWS 10) 

    Configurações -> Exibir Configurações Avançadas -> Privacidade -> Cookies

     

    Internet Explorer

    Ferramentas -> Opções da Internet -> Privacidade -> Configuração "Avançado" -> Cookies

     

    OBS: Não confundir no I.E (eu tbm confundi e errei!) EXCLUIR COOKIES (GUIA GERAL) com BLOQUEAR COOKIES (GUIA PRIVACIDADE).

     

    "Tudo no tempo de Deus".

    Bons estudos!

  • Joyce; errei a questão pois confundi excluir os cookies com bloquerar os cookies.

  • Lembrei que os cockies podem ser excluídos e achei que o "bloquear" fosse pegadinha :(

  • QUESTÃO EXCELENTE!!! 

    AVENTE!! 

    DEUS NO COMANDO SEMPRE!!!

  • Dentro da Guia geral temos o botão Histórico de navegação que permite Excluir cookies , preservar dados de sites favoritos para manter cookies.

     

    Dentro da Guia privacidade podemos bloquear cookies na opção relatorio de privacidade


ID
2299006
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Office Excel 2003, instalação padrão, português, existem vários operadores que podem ser usados nas fórmulas. Eles especificam o tipo de cálculo que se deseja efetuar e são representados por símbolos do teclado. Com relação a esses operadores, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra E com certeza está certa, mas qual o erro da letra B? 

  • + (sinal de mais) Adição 3+3

    – (sinal de menos) Subtração  e Negação 3–1 e  –1

    * (asterisco) Multiplicação 3*3

    / (sinal de divisão) Divisão 3/3

    % (sinal de porcentagem) Porcentagem 20%

    ^ (acento circunflexo) Exponenciação 3^2

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Operadores-de-c%C3%A1lculo-e-preced%C3%AAncia-no-Excel-48be406d-4975-4d31-b2b8-7af9e0e2878a

  • Definição do operador ":" tirada do site da Microsoft: "Operador de intervalo que produz uma referência a todas as células entre duas referências, incluindo as duas referências".

    Ou seja, item B também está correto.

  • que Deus abençoe que caia questões assim na minha prova do concurso da PM

  • Segundo o site da M$:

    : (dois pontos) "Operador de intervalo que produz uma referência a todas as células entre duas referências, incluindo as duas referências."

     

    E pensar que a banca ainda foi paga pra isso! (  ._.)

  • alguém sabe dizer se foi anulada ou consegue identificar o erro da alternativa "B"?

  • Letra E está correta

     

  • Banca medíocre + questões de Informática = cagada.

  • É uma pegadinha.

    Gabarito letra "E" --> * é usado para multiplicação

     

    Letra "B" é pegadinha --> : não é um operador da fómula!

  • O símbolo ! "ponto de exclamação"  é usado pra referenciar uma célula que se encontra em outra planilha.

    O símbolo & "E comercial" é usado para concatenação de textos.

  • Justificativa alternativa letra "b".

     

    Acredito que o erro da alternativa "b" é a ausência da palavra "intervalo".

     

    ":" é um operador de referência.

     

    Operador de intervalo que produz uma referência a todas as células entre duas referências, incluindo as duas referências.

     

    https://support.office.com/pt-pt/article/operadores-de-c%C3%A1lculo-e-ordem-de-execu%C3%A7%C3%A3o-no-excel-48be406d-4975-4d31-b2b8-7af9e0e2878a

  • Indiquem para comentário, pois não sei o que está errado no letra B.

    Aparentemente tem duas respostas.

  • + (sinal de mais) Adição 3+3

     

    – (sinal de menos) Subtração  e Negação 3–1 e  –1

     

    * (asterisco) Multiplicação 3*3

     

    / (sinal de divisão) Divisão 3/3

     

    % (sinal de porcentagem) Porcentagem 20%

     

    ^ (acento circunflexo) Exponenciação 3^2

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Operadores-de-c%C3%A1lculo-e-preced%C3%AAncia-no-Excel-48be406d-4975-4d31-b2b8-7af9e0e2878a

  • alguém sabe me informar o simbolo $ ( parecido com esse ) o que significa?

  • O símbolo ! (ponto de exclamação) é usado pra referenciar uma célula que se encontra em outra planilha.

    O simbolo & (E comercial) é usado para concatenação de textos.

  • O simbolo & (E comercial) é usado para concatenação de textos.

    Digite a formula em uma célula livre no Excel e em cada célula referida coloque um numero correspondente ou uma palavra e veja o que acontece. ;)

    Ex:

    A1: 1

    B1: 2

    C1:3...

    =CONCATENAR(A1&B1&C1&A2&B2&C2)

    OU:

    =CONCATENAR(A1;B1;C1;A2;B2;C2)

  • O símbolo ! "ponto de exclamação" é usado pra referenciar uma célula que se encontra em outra planilha.

    O símbolo & "E comercial" é usado para concatenação de textos.


ID
2299009
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Painel de Controle do sistema operacional Windows 7 apresenta diferentes itens que permitem aos usuários uma melhor administração do sistema operacional. Um deles se refere ao backup do sistema que:

Alternativas
Comentários
  • Backup é um termo inglês que tem o significado de cópia de segurança. É frequentemente utilizado em informática para indicar a existência de cópia de um ou mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento.

  • Letra E, Dificil escrever só o gabarito né? pessoal só fica enrolando

  • backup , copia de segurança... chega DEPEN..

  • backup, cópia de segurança é a cópia de dados de um dispositivo de armazenamento a outro para que possam ser restaurados em caso da perda dos dados originais, o que pode envolver apagamentos acidentais ou corrupção de dados.

    AVENTE!

    DEPEN 2018!

    DEUS NO COMANDO !!

  • backup = copia de segurança

  • Gab E

     

    Backup do Windows - Para cópia de segurança dos dados do usuário


ID
2299012
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um funcionário de uma empresa, após digitar a ata de uma reunião no MS Word 2013, em português, resolveu lançar mão de atalhos do teclado para salvar e imprimir o documento. Para isso, ele realizou os seguintes comandos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B

     

    A) Estaria correta se o enunciado se referi-se ao Writer

     

    Ctrl S = sublinhado

    Ctrl L = Localizaro algo no texto

  • CTRL B: Salvar um arquivo

    CTRL P: Imprimi um arquivo

  • A função CTRL + P = IMPRIMIR

    A Função CTRL + B = SALVAR

    CTRL + L = LOCALIZAR

    CTRL + S = SUBLINHAR

  • Macete: maior herói da Tv que salva? Batman; então Ctrl + B , que salva

  • A título de curiosidade: diferente do uso coloquial da língua, "lançar mão" não significa deixar de fazer algo e sim decidir por fazer algo.

  • Alternativa B = crtl+B salva e Crtl+P imprime

  • ATALHOS EM PORTUGUÊS:                                         ATALHOS EM INGLÊS

    CTRL + I = ITÁLICO                                                      CTRL + O = OPEN (ABRIR NOVO DOCUMENTO EM BRANCO)

    CTRL + N = NEGRITO                                                   CTRL + P = PRINT (IMPRIMIR)

    CTRL + S = SUBLINHAR                                               CTRL + K = KEY (HIPERLINK)

    CTRL + L = LOCALIZAR                                                CTRL + E = CENTER ( CENTRALIZAR TEXTO)

    CTRL + T = TUDO (SELECIONAR)                                 

    CTRL + J = JUSTIFICAR

     

  • Lembre-se eternamente:

    CTRL + S 

    no word: sublinha

    no writer: salvar

    CRTL+ B

    no word: salvar

    no writer: negrito

     

    CRTL+ P : imprimir... isso daqui kkk até minha vó sabe.

    GABARITO ''B''

  • Para quem curte mais atalhos

    F7 - Verificar Ortografia

    Shift+F7  - Dicionário de Sinônimos

    Ctrl+Q- Alinhar à esquerda (texto)

    Ctrl+G- Alinhar à direita (texto)

    Ctrl+E- Centralizar  (texto)

  • PACOTE COMPLETO DE TECLAS DE ATALHO DO WORD QUE MAIS CAEM EM CONCURSO KKKK

     

    CRTL + N => texto em negrito;

    CRTL + I => texto Itálico;

    CRTL + S => texto sublinhado;

    CRTL + SHIFT + D => texto com sublinhado duplo;

    CRTL + Q => Alinha o texto à esquerda;

    CRTL + E => Alinha o texto no centro;

    CRTL + G => Alinha o texto à direita;

    CRTL + J => Alinhamento Justificado;

    CRTL + SHIFT + > => Aumenta o tamanho da fonte do texto selecionado;

    CRTL + SHIFT + < => Diminui o tamanho da fonte do texto selecionado;

    CRTL + Z => volta o conteúdo para a situação antes da última edição;

    CRTL + R => caso tenha clicado em CRTL + Z anteriormente, esta tecla de atalho permite avançar a situação do conteúdo até a última alteração realizada;

    CRTL + SHIFT + HOME => Leva o cursor para o início do texto;

    CRTL + SHIFT + END => Leva o cursor para o final do texto;

    CRTL + B => Salva o Arquivo;

    SHIFT + HOME => Seleciona todo o texto da posição do cursor até o começo da linha;

    SHIFT + END => Seleciona todo o texto da posição do cursor até o final da linha;

    SHIFT + SETA (ESQUERDA/DIREITA/PARA BAIXO/PARA CIMA) => Seleciona o texto para o lado da seta que estivermos clicando.

  • ctrl = b= bombeiro salva!

  • ctrl s é sublinhar!

  • CTRL+L =LOCALIZAR

    CTRL+S=SUBLINHAR

    CTRL+B=SALVAR

    CTRL+P= IMPRIMIR

    CTRL+O= NOVO DOCUMENTO

  • ENGRAÇADOOOO  que no site da microsoft a tecla de salvar é CTRL+S  e sublinhar É CTRL+U  e isso no word 2013...

    Alguém me explica???

    https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Word-no-Windows-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2

     

  • Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo, dai me forças! E a todos os meus colegas do QC

  • CTRL+L = LOCALIZAR

    CTRL+S = SUBLINHAR

    CTRL+B = SALVAR

    CTRL+P = IMPRIMIR

    CTRL+O = NOVO DOCUMENTO

  • GABARITO B

     

     

                                       WORD                                                  WRITER

     

    CTRL+ B             SALVAR COMO                                               NEGRITO

    CTRL+N              NEGRITO                                                     NOVO DOC

    CTRL+S           SUBLINHADO                                                    SALVAR

    CTRL+Q           ALINHAMENTO ESQUERDA                            VEM DE QUIT, FECHAR O PROGRAMA

    CTRL+O            ABRIR NOVO DOC                                          ABRIR EXISTENTE

    CTRL + L            LOCALIZAR                                                    ALINHAMENTO A ESQUERDA

    CTRL+A           ABRIR ARQUIVO QUE JÁ EXISTE                  SELECIONAR TUDO

    CTRL+U              SUBSTITUIR                                                  SUBLINHADO

     

     

    bons estudos


ID
2299015
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um procedimento usualmente recomendado para arquivos digitais é o backup periódico. Com relação a esse procedimento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    Tipos de backup (alguns): Completo, Incremental, Diferencial.

     

    b) não evita a contaminação dos arquivos por vírus.

     

    c) manter os arquivos de extensões diferentes em pastas diferentes não garante a segurança dos dados armazenados.

     

    d) pode ser feito em vários ambientes, não só no Windows.

     

    e) não é obrigatório ter mídia física; o backup pode ser feito utilizando a tecnologia de nuvem, por exemplo.

  • Backup Completo (Full)É a cópia completa de todos os arquivos.

    Backup DiferencialFaz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo(full).

    Backup IncrementalFaz a cópia das últimas alterações relativas ao útlimo backup.

  • Backup Incremental: realiza um backup dos arquivos que foram
    alterados ou novos desde o último backup, de qualquer tipo. Em suma, é
    um backup de atualização.
    Backup Diferencial: realiza um backup dos arquivos que foram
    alterados desde o último backup completo. É um backup intermediário
    entre o incremental e o completo.
    Backup Completo (normal): como o próprio nome diz, todos os
    arquivos e pastas na unidade sofrem o backup, ou seja, é criada uma cópia
    de segurança para todos esses arquivos. 

    GAB. A

                                                                                                                            (fonte Estratégia Concursos)

     

                                                                                      

     

     

     

     

  • Gabarito: A

     

    Tipos de backup (alguns): Completo, Incremental, Diferencial.

     

    b) não evita a contaminação dos arquivos por vírus.

     

    c) manter os arquivos de extensões diferentes em pastas diferentes não garante a segurança dos dados armazenados.

     

    d) pode ser feito em vários ambientes, não só no Windows.

     

    e) não é obrigatório ter mídia física; o backup pode ser feito utilizando a tecnologia de nuvem, por exemplo.

     

    *Backup Completo (Full) - É a cópia completa de todos os arquivos.

     

    *Backup Diferencial - Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo (full).

     

    *Backup Incremental - Faz a cópia das últimas alterações relativas ao útlimo backup.

  • BACK-UP

    COMPLETO/NORMAL: copia todos os arquivos selecionados, independente se o arquivo recebeu back-up anteriormente ou não. Mexe no atributo. Quando mexe no atributo, é bom, quer dizer que é seguro.

    INCREMENTAL: copia apenas o que foi criado ou alterado a partir do último back-up. Mexe no atributo, o que é bom, pois dá a segurança de que o arquivo foi garantido. MARCA

    CÓPIA: completo que não mexe no atributo.

    DIFERENCIAL: incremental que não mexe no atributo


ID
2299018
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Acerca do regime jurídico dos servidores públicos do município de Santa Maria Madalena, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
2299021
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do Sistema de Pessoal, é denominado:

Alternativas

ID
2299024
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sobre o Vencimento e a Remuneração do servidor público, nos term os da Lei Complementar n° 002/2003, assinale a assertiva correta.

Alternativas

ID
2299027
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As licitações realizadas pelo Município para compra, obras e serviços serão procedidas com estrita observância da legislação estadual e federal pertinentes, podendo-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

     

    a) Lei 8.666, Art.22, § 3° Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

     

    b) Lei 8.666, Art. 23, § 4° Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

     

    c) Lei 8.666, Art. 22, § 1° Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

     

    d) Conforme a letra "c",  na concorrência, haverá uma habilitação preliminar.

     

     

    e) Não é a tomada de preços, mas sim a concorrência. Além do dispositivo destacado na letra "c", destaco o seguinte trecho:

     

    "A concorrência tem como requisito a universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público."

     

    Link: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  •  Na alternativa correta, o gabarito diz que: Nas concorrências haverá, obrigatoriamente uma fase inicial de habilitação preliminar, destinada a comprovar a plena qualificação dos interessados na realização dos fornecimentos ou na execução da obra ou dos serviços programados.

     

    Olhando o art 22 §1º, a lei fala sobre comprovar os requisitos mínimos de qualificação. Por questão de eliminação essa seria a alternativo menos errada na minha opinião.


ID
2299030
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Aos servidores públicos civis ficam assegurados, além de outros que a lei estabelecer, os seguintes direitos, nos moldes da Lei Orgânica do Município de Santa Maria Madalena:

Alternativas
Comentários
  • DIREITOS SOCIAIS

    Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. 

    Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal. 

    décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno

    Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.


ID
2299033
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A hierarquia caracteriza-se pela existência de graus de subordinação entre os diversos órgãos e agentes do Executivo. Do exercício do poder hierárquico decorrem as prerrogativas, do superior para o subordinado. O poder que o superior possui de chamar para si a execução de atribuições cometidas por seus subordinados denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • A) Marinela (2015) apud Lei de Processo Administrativo Federal =  Poder Hierárquico é conferido ao administrador, a fim de distribuir e escalonar as funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo uma relação de hierarquia, de subordinação.
    A organização administrativa é baseada em dois pressupostos fundamentais: distribuição de competências e hierarquia.
    A atividade administrativa é composta por uma série de atribuições e responsabilidades que, em razão da amplitude, são impossíveis de serem exercidas por um único órgão ou um único agente. Por isso, é necessário que haja uma distribuição de atribuições e competências, devendo estas estar organizadas em uma estrutura de “quem manda e quem obedece”.
    Consoante preleção de José dos Santos Carvalho Filho[14], hierarquia “é o escalonamento em plano vertical dos órgãos e agentes da Administração que tem como objetivo a organização da função administrativa”, o que não poderia ser de outro modo. Forma-se um escalonamento na relação jurídica entre os agentes, o que se intitula relação hierárquica.
    Como resultado dessa estrutura hierarquizada, é possível a identificação de algumas consequências, como o dever de obediência em face dos comandos emanados pelos superiores, as faculdades de dar ordens e de fiscalizar, bem como as de delegar e avocar as atribuições e de rever os atos dos que se encontram em níveis inferiores da escala hierárquica.
    Quanto à possibilidade de delegar, que consiste na transferência de atribuições de um órgão a outro, na estrutura da Administração, essa consequência não é irrestrita, não se admitindo, por exemplo, a delegação de competências exclusivas, como o veto do Presidente, bem como a recusa das forças delegadas, salvo se ilegal, como uma mitigação ao princípio da legalidade. Importantes regras sobre delegação de competência administrativa para o âmbito federal estão previstas nos arts. 11 a 15 da Lei n. 9.784/99.
    A avocação representa o caminho inverso, ou seja, por intermédio dela, o superior poderá substituir o subalterno, o que só deve ser realizado excepcionalmente e com justificativa. Na avocação, o chefe poderá chamar para seu núcleo de responsabilidades uma competência que, inicialmente, deveria ser exercida por um subordinado[15].

  • Correta, A

                                                                                     PODER HIERÁRQUICO:

    => Avocação => chamar para sí atribuições de órgãos hierarquicamente subordinado,

    => Delegação => atribuir a outro, temporáriamente, atribuição originária de sua competência, para órgãos hierarquicamente subordinados ou não.

  • AVOCAÇÃO:

    REFERE-SE A TOMADA DE COMPETÊNCIA DE UM ÓRGÃO HIERARQUICAMENTE INFERIOR POR UM ÓRGÃO HIERARQUICAMENTE SUPERIOR, DIANTE DE MOTIVOS DEVIDAMENTE JUSTIFICADOS, OU SEJA, QUANDO UM ÓRGÃO SUPERIOR CHAMA PARA SI A RESPONSABILIDADE DE EXECUÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO QUE SE ENCONTRE EM POSIÇÃO INFERIOR.

  • De forma resumida:


    Ambos possuem um prazo determinado;

    Não pode-se delegar e nem avocar atos exclusivos. No caso da delegação ainda não pode-se delegar decisões administrativas;

    Ambas falam sobre competências


    Diferença:


    Avocar: O superior hierárquico "pega" determinada competência do subordinado.


    Delegar: O superior hierárquico "da" determinada competência sua ao subordinado.

  •  Avocação   chamar para sí atribuições de órgãos hierarquicamente subordinado,
     

  • minha resposta : A

    gabarito A

    relampago amarelo

  • As hipóteses de transferência do exercício de competência são geralmente chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o exercício da competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica, enquanto a delegação transfere o exercício de competência do órgão superior para o inferior.

    Gabarito:A

  • avocação. 

  • O CESPE chama de avocação vertical

  • Questão versa sobre os poderes administrativos. No contexto dessa temática, exige do candidato conhecimento acerca da avocação de competência. Esse assunto é contemplado no art. 15, da Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, verbis: “Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior”. No ponto, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 109), leciona que “o ato de delegação não retira a competência da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada”. Logo, a avocação consiste no poder que possui o superior de chamar para si execução de atribuições cometidas originalmente a seus subordinados, estando acertada a alternativa “a”.

    GABARITO: A.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 109.  

  • Quando eu chamo para mim as funções eu AVOCO

    quando eu dou para os outros as funções eu DELEGO.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os poderes da Administração Pública.

    Como o tema dos poderes cai de modo recorrente em provas, vamos fazer uma breve explicação sobre os principais, e depois focar no poder hierárquico para responder a questão.

    José dos Santos Carvalho Filho conceitua os poderes administrativos como "o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins".(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 53). 

    As principais modalidades de poderes da Administração Pública são: poder de polícia, poder hierárquico, poder regulamentador (ou normativo) e poder disciplinar. Há ainda quem defenda a existência de mais dois poderes, o poder discricionário e o poder vinculado.

    Poder de Polícia - é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Art. 78 do CTN)

    Poder Hierárquico -  pode ser entendido como o poder de organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública.

    Poder Disciplinar - é a poder de punir internamente as infrações cometidas pelos agentes administrativos, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. O poder disciplinar será sempre um poder interno da Administração Pública e por isso não se confunde com sanções penais.

    Poder Regulamentar - é um poder que tem como pressuposto a existência de lei que o institua. Através dele, se tem a autorização para que o Chefe do Executivo possa expedir decretos e outros instrumentos regulamentadores e sua principal finalidade é viabilizar a efetiva execução das leis. (Art. 84, IV da CF)

    Poder Vinculado - é o exercício de um ato cuja autonomia do agente para deliberar sobre ele inexiste, pois a própria lei estabelece todas as condutas a serem praticadas. Neste caso, quando não há margem de liberdade, o ato resultante é um "ato vinculado". 

    Diante do exposto, e considerando o enunciado da questão, cabe-nos agora avaliar as alternativas considerando o poder hierárquico:

    A) CORRETA - a avocação de competência é quando um superior hierárquico atrai para si a competência de um subordinado para executar determinado ato, decorrendo, assim diretamente do poder hierárquico. Ela tem previsão legal da lei federal nº. 9.784/1999.

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
    (...)
    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.


    B) ERRADA -  a fiscalização é o ato de verificar a regularidade de determinada conduta ou ação. É muito comum na execução dos contratos administrativos e no controle da Administração Pública. Não se relaciona, assim, com o ato de chamar para si competências de inferiores.

    C) ERRADA - a delegação é a transferência de competência de um órgão para outro. Ela também está prevista na Lei federal nº. 9.784/1999, mas não é o que o enunciado busca:

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
     I - a edição de atos de caráter normativo;
    II - a decisão de recursos administrativos;
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    D) ERRADA - a punição é a aplicação de sanção pelo cometimento de algum ilícito administrativo. Quando decorrente de ilícito funcional e aplicada ao servidor público, decorre do exercício do poder disciplinar.

    E) ERRADA - não guarda relação nenhuma com o enunciado.


    Gabarito do Professor: Letra A

ID
2299036
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes do Executivo de expedir atos administrativos que explicitem o disposto nas leis a fim de garantir a sua execução. Os atos de caráter regulamentar estritamente limitado às disposições expressas e implícitas da lei, que tem o condão de clarificar pontos demasiadam ente genéricos, recebem a seguinte denominação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: MARINELA (2015) = De outro lado, o regulamento autônomo, também denominado independente, tem o poder de inovar a ordem jurídica, estabelecendo normas sobre matérias não disciplinadas em lei, não completando nem desenvolvendo nenhuma lei anterior.
    Considerando o direito comparado, encontra-se ainda a divisão em regulamentos jurídicos ou normativos, quando se referem às normas sobre relações de supremacia geral, produzindo efeitos para fora da Administração, e regulamentos administrativos ou de organização, que são normas sobre organização administrativa e relações de supremacia especial, vínculos especiais entre o particular e o Estado, como é o caso dos contratos. Em regra, nos países em que se admite essa distinção, o regulamento autônomo só é possível em matéria organizativa, nunca nas relações de supremacia geral.
    No Brasil, há uma grande divergência sobre a possibilidade de decretos e regulamentos autônomos. Todavia, para a grande maioria da doutrina, o texto constitucional de 1988 limitou consideravelmente o poder regulamentar, não deixando espaço para os regulamentos autônomos.
    Inicialmente, tem-se o art. 84, IV, da Constituição, o qual dispõe que compete privativamente ao Presidente da República, além da sanção, promulgação e publicação das leis, a expedição de decretos e regulamentos para sua fiel execução. O texto deixa bem evidente a competência para a edição de decretos e regulamentos executivos.
    Para respaldar ainda mais esse entendimento, é interessante uma análise do art. 25 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que revogou, a partir de cento e oitenta dias da promulgação da Constituição, todos os dispositivos legais que atribuíssem ou delegassem a órgão do Poder Executivo competência assinalada pelo Constituinte ao Congresso Nacional, especialmente no que tange à ação normativa. Sendo assim, não resta dúvida quanto à limitação constitucional para os decretos e regulamentos autônomos.
    Com o atual texto constitucional, até mesmo os regulamentos em matéria administrativa perderam a sua força, como é o caso da criação e extinção de Ministérios que dependem de lei, conforme previsão do art. 61, § 1º, II, alínea “e”, alterado pela Emenda Constitucional n. 32/2001.

  • Gabarito Letra - E

    Via de rega:

    Encontra-se entabulado em nossa Carta Magna o respectivo Regulamento de Execução e Regulamento /ou Decreto Autônomo, ambos de competência do Presidente da República.

                               

     A um diferença básica entre ambos, visto que o primeiro dependerá de previa existência de lei.  Art. 84, inciso IV da CF/88. Dessa forma, este não cria, nem modifica e muito menos extinguem direitos, pois, sabe-se que apenas regulamentará lei existente.

                                 

    Assim, o Regulamento/Decreto Autônomo, regulamentado pela EC/32 de 2001, elencado no artigo 84, inciso VI da CF/88, INdependerá de previa existência de lei para sua fiel execução.

     

    Avante!!!

  • Galera, essa questão derruba muita gente em concurso. Vamos a um macetinho simples

     

    REGULAMENTO DE EXECUÇÃO - ART. 84, IV DA CF 88 - Prévia existencia de lei, ou seja, regulamenta uma lei. 

     

    DECRETO AUTONOMO - ART. 84, VI DA CF 88 - São os decretos que regulamentam a adm pública - organização e funcionamento da adm e extinção de cargos públicos, quando vagos.

     

    Gab. E

  • DECRETO REGULAMENTAR = REGULAMENTO DE EXECUÇÃO.


    Costumam ser definidos como regras jurídicas gerais, abstratas e impessoais, editadas em função de uma lei, concernentes à atuação da Administração, possibilitando a fiel execução da lei a que se referem. A CF expressamente prevê a edição de regulamentos de execução em seu art. 84, IV. 

  • E

    Espécies de Regulamentos:

    A) Regulamento Executivo ou de Execução: É aquele que é editado para dar fiel execução à lei, ele apenas disciplina, detalha o conteúdo previamente existente em uma lei. É subalterno à lei, portanto jamais inova a ordem jurídica.

     

    B) Regulamento Autônomo: É aquele que disciplina relação jurídica não prevista em lei e portanto tem capacidade de inovar a ordem jurídica.

     

    C) Regulamento Autorizado ou Delegado: É quando a lei autoriza a A.P. a editar regulamentos que disciplinam questões não previstas em lei.

    O legislativo é o executivo fazer um regulamento e através deste, disciplinar questões não tratadas pela lei.

    Jamais pode versar sobre matéria reservada por lei.

    Contudo é permitido regulamento autorizado para questões de ordem técnica, a lei define os contornos e o executivo sendo autorizado tem competência para editar regulamentos de ordem técnica (operacional).

     

  • Falemos agora do Poder Regulamentar, que nada mais é que a competência do Chefe do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos) para editar atos administrativos normativos.

    Ou seja, o Poder de criar decretos e regulamentos. É importante notar que a competência de outros agentes públicos para editar atos normativos não tem como base o Poder Regulamentar.

    Costuma-se dizer que, nesses outros casos, as normas se fundamentam no Poder Normativo, algo mais genérico.

    Exemplo: o Presidente da República que cria um Decreto-Lei para regulamentar o uso de armas de fogo por servidores militares.

    Gabarito:E

  • I-Decreto é uma ordem emanada de uma autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo ou eclesiástico) que determina o cumprimento de uma resolução. No sistema jurídico brasileiro, os decretos são atos administrativos da competência dos poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos). Os decretos têm força jurígena própria, ou seja, vigoram por si mesmos como atos independentes

    II- O Decreto-lei é um decreto emanado pelo poder executivo e não pelo poder legislativo que tem força de lei. São normalmente uma ferramenta do chefe do poder executivo para dar imediata efetividade para um desejo político da administração.

    III- a resolução é um ato legislativo de conteúdo concreto, de efeitos internos. Segundo o mesmo autor as resoluções não estão sujeitas à promulgação e também não estão sujeitas a controle preventivo da constitucionalidade, excepto as que a provém acordos internacionais.

    IV- as portarias que normalmente é um documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execução de serviços, nomeações, demissões, punições ou qualquer outra determinação de sua competência

    V- O Poder regulamentar é, na verdade, espécie do poder normativo. Confere ao chefe do Poder Executivo a prerrogativa de editar atos gerais e abstratos, complementares à lei, sem inovar, de forma original, a ordem jurídica. Expressa-se por regulamentos são atos dependentes e, por isso, não têm força própria que os impulsione para a vigência

  • Questão versa sobre os poderes da Administração Pública, tratando do Poder Regulamentar. O Poder Regulamentar possui sede constitucional no art. 84, IV, que elenca as competências privativas do Presidente da República, dentre as quais encontra-se a de baixar regulamentos, sob a forma de decretos, visando a dar fiel execução às leis. No ponto, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 57), leciona que: “Poder regulamentar, portanto, é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação”. São os assim chamados regulamentos de execução. Ademais, constituem atos normativos infralegais, de maneira que está correto aduzir que os atos de caráter regulamentar estritamente limitado às disposições expressas e implícitas da lei, que tem o condão de clarificar pontos demasiadamente genéricos, recebem a seguinte denominação: regulamento de execução. Portanto, conforme abordado linhas acima, a única opção que se amolda ao enunciado, é aquela apresentada na alternativa “e”.

    GABARITO: E.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 57.  

  • GABARITO E

    regulamento de execução é considerado a expressão clássica do poder regulamentar. Tem como objetivo explicar o modo, a operacionalização e os pormenores para a adequada execução de uma norma. Assim, depende de lei prévia, não podendo ir além do que ela dispõe.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os poderes da Administração Pública.

    Como o tema dos poderes cai de modo recorrente em provas, vamos fazer uma breve explicação sobre os principais.

    José dos Santos Carvalho Filho conceitua os poderes administrativos como "o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins".(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 53). 

    As principais modalidades de poderes da Administração Pública são: poder de polícia, poder hierárquico, poder regulamentador (ou normativo) e poder disciplinar. Há ainda quem defenda a existência de mais dois poderes, o poder discricionário e o poder vinculado.

    Poder de Polícia - é a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Art. 78 do CTN)

    Poder Hierárquico - pode ser entendido como o poder de organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública.

    Poder Disciplinar - é a poder de punir internamente as infrações cometidas pelos agentes administrativos, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. O poder disciplinar será sempre um poder interno da Administração Pública e por isso não se confunde com sanções penais.

    Poder Regulamentar - é um poder que tem como pressuposto a existência de lei que o institua. Através dele, se tem a autorização para que o Chefe do Executivo possa expedir decretos e outros instrumentos regulamentadores e sua principal finalidade é viabilizar a efetiva execução das leis. (Art. 84, IV da CF)

    Poder Vinculado - é o exercício de um ato cuja autonomia do agente para deliberar sobre ele inexiste, pois a própria lei estabelece todas as condutas a serem praticadas. Neste caso, quando não há margem de liberdade, o ato resultante é um "ato vinculado".

    Diante do exposto, e considerando o enunciado da questão, cabe-nos agora avaliar as alternativas considerando o poder regulamentar:

    A) ERRADA - o decreto legislativo é um instrumento regulamentador editado pelo Legislativo, para regular matérias de competência deste Poder. Não corresponde, portanto, ao enunciado.

    B) ERRADA - o regulamento independente é o que dispõe sobre matéria ainda não regulada especificamente em lei, eles vêm para suprir omissões legislativas, desde que não invadam reservas de lei.

    C) ERRADA - foi uma alternativa para completar as opções. Não existe a figura do decreto vinculado. O que existe são atos vinculados que são aqueles nos quais não existe margem de liberdade para apreciação do agente. 

    D) ERRADA - os decretos autônomos foram incluídos pela EC nº. 32/2001, e possui efeitos semelhantes aos de uma lei ordinária.  Ele está reservado às hipóteses de organização e funcionamento da administração federal,  desde que não importe em aumento de despesa e nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vago (art. 84, VI, da Constituição).

    E) CORRETA - e o ato do Poder Executivo que tem como objetivo viabilizar a aplicação da norma, deste modo, não inclui inovação no ordenamento jurídico. É o que corresponde ao enunciado.

    Gabarito do Professor: Letra E

ID
2299039
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública dispõe de uma faculdade, que é usada para restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade, que é exercida pelas pessoas políticas do Estado. Faz-se referência a um conceito denominado poder de polícia:

Alternativas
Comentários
  • Letra C??????

    Deve-se distinguir o poder de polícia originário do poder de polícia delegado, pois que aquele nasce com a entidade que o exerce e este provém da outra, através da transferência legal. O poder de polícia originário é pleno no seu exercício e consectário, ao passo que o delegado é limitado nos termos da delegação e se caracteriza por atos de execução."

  • "....Pessoas políticas do estado."

  • • Infere-se que o poder de polícia originário corresponde àquele executado pela entidade para a qual foi criado, que será sempre uma pessoa política do Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), e provém diretamente da Constituição Federal

     

    • Já o poder de polícia delegado (ou outorgado) é aquele exercido pelas pessoas administrativas do Estado, integrantes da chamada Administração Indireta, sendo assim denominado por ser atribuído a estas mediante delegação legal (outorga) do ente estatal originário.

     

    Site mto bom, fala tudo sobre o assunto - https://jus.com.br/artigos/29070/a-delegabilidade-do-poder-de-policia-segundo-a-doutrina

     

  • A doutrina classifica o poder de polícía em onginário e delegado, conforme o órgão ou a entidade que execute as correspondentes atividades de polícia administrativa.

     


    O poder de polícia originário é aquele exercido pela administracão direta, ou seja, pelos órgãos integrantes da estrutura das diversas pessoas políticas da Federaçao (União, estados, Distrito Federal e municípios).

     

    O poder de polícia delegado é aquele executado pelas pessoas administrativas do Estado, isto é, pelas entidades íntegrantes da administração indireta.


    A doutrina consagrou a expressão "poder de polícia delegado'', muito embora o emprego do vocábulo "delegado" possa causar alguma confusão. Com efeito, a hipótese aqui tratada é de descentralização mediante outorga legal e não de descentralização por colaboração. Esta última implica transferir a particulares - não mediante lei, e sim, em regra, por meio de contrato adrmrnstratrvo - a execução de determinado serviço público. Nada tem a ver com o exercício de poder de polícia.

     

    Não se costuma utilizar a expressão "poder de polícia outorgado" no caso do poder de polícia atribuído às entidades da administração indireta e sim "poder de polícia delegado", embora, rigorosamente, elas recebam suas atribuições mediante outorga legal. 

     

    (DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO • Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo. 25ª edição)

  • Apesar de erra a assertiva. Por descuido o poder de policia e desenvolvido em originário e delegado.

     

    Poder de polícia originário e delegado

    * Poder de polícia originário -> adm. Direta.

    * Poder de polícia delegado -> adm. Indireta (entidades de direito público). (autarquias e fundações públicas).

    * Delegação a entidades da adm. Indireta de direito privado (SEM e EP): STF não admite; STJ admite apenas consentimento e fiscalização.

    * Não pode ser delegado a entidades privadas não integrantes da Adm. Pública formal.

     

  • O conhecimento exigido versa sobre os Poderes da Administração Pública, em especial o Poder de Polícia. Inicialmente, cabe destacar que o Código Tributário Nacional (CTN), em seu art. 78, traz o conceito legal de Poder de Polícia. Vejamos:

    “Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    No ponto, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 77), leciona que: “De nossa parte, entendemos se possa conceituar o poder de polícia como a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”. Nesse sentido, temos que o poder de polícia, objeto de estudo do Direito Administrativo, não se confunde com a polícia judiciária que visa a prevenção e a repressão à prática de ilícitos criminais e que tem seu estudo situado nas disciplinas de Direito Penal e Direito Processual Penal. Com efeito, a polícia judiciária incide sobre pessoas, evitando e punindo infrações às normas penais. Por sua vez, a polícia administrativa incide sobre bens (uso da propriedade) e direitos (exercício de liberdades), condicionando esses bens e direitos à busca pelo interesse da coletividade. Em decorrência do Poder de Polícia conferido a Administração Pública, legitimado pelo art. 78, do Código Tributário Nacional, acertada a opção “c”, ao mencionar referência ao denominado poder de polícia administrativa originário, que retrata aquele exercido pela Administração Direta: órgãos integrantes da estrutura das diversas pessoas políticas da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

    GABARITO: C.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 77.  

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre o poder de polícia.

    José dos Santos Carvalho Filho conceitua os poderes administrativos como "o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins".(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 53). 
     
    As principais modalidades de poderes da Administração Pública são: poder de polícia, poder hierárquico, poder regulamentador (ou normativo) e poder disciplinar. Há ainda quem defenda a existência de mais dois poderes, o poder discricionário e o poder vinculado.
     
    O poder de polícia, que trata a questão, segundo Marcelo Caetano, "é o modo de atuar da autoridade administrativa que consiste em intervir no exercício das atividades individuais suscetíveis de fazer perigar interesses gerais, tendo por objeto evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que alei procura prevenir". Já José dos Santos Carvalho Filho, entende o poder de polícia como "um modo de atuar da autoridade administrativa que, autorizada por lei, permite a restrição do uso e gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade". (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 78-79).Vale acrescentar ainda que, para exercício do poder de polícia é imprescindível a existência de lei regulamentando, sob pena de ser um exercício ilícito.
     
    No âmbito das disposições legais também se tem uma definição de poder de polícia no art. 78 do Código Tributário Nacional ( Lei nº. 5.172/1966):
     

    Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Feita esta explicação vamos a análise das alternativas e explicação do conteúdo.

    A) ERRADA - a polícia judiciária é aquela que atua auxiliando o Poder Judiciário, além de atuar na investigação da autoria e materialidade de crimes. Funções exercidas pelas polícias Civil e Federal, em suas respectivas competências, nos termos do art. 144 da CF.

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, (...)
    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:     
    (...)
    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
    (...)
    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    B) ERRADA - o poder de polícia administrativo delegado é aquele exercido por entidades da Administração Pública indireta. Que receberam a competência para exercer o poder de polícia em determinadas situações, por isso diz poder de polícia delegado.

    C) CORRETA - o poder de polícia administrativo originário é aquele exercido pela Administração Pública direta, por meio de seus órgãos. Logo, é aquele exercido pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Corresponde assim ao enunciado.

    D) ERRADA - não se trata de poder de polícia judiciária e sim administrativa.

    E) ERRADA - é o mesmo que o poder de polícia administrativa delegado. Na doutrina ficou difundido o termo delegado, no entanto, são a mesma coisa.

    Gabarito do Professor: Letra C
  • Poder de polícia originário -> adm. Direta.

    Poder de polícia delegado -> adm. Indireta (entidades de direito público). (autarquias e fundações públicas).


ID
2299042
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nem sempre o poder é utilizado de forma adequada pelos administradores públicos. Quando o agente público atua, embora dentro da sua competência, de forma afastada do interesse público, evidencia-se a seguinte situação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Marinela (2015) = 8.3. Formas de abuso de poder
    O abuso de poder pode ser caracterizado via excesso de poder ou desvio de finalidade.
    Tal abuso poderá ser verificado quando o agente atua fora dos limites de sua competência, isto é, quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas, ultrapassando os limites legais, o que se denomina excesso de poder. Esse vício pode atingir a competência de outro agente, quando ele assume competências que a lei não lhe atribuiu.
    Outra forma de manifestação de abuso de poder ocorre quando o agente público, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nortear todo o desempenho administrativo, caracterizando-se o desvio de finalidade. A doutrina utiliza duas terminologias: desvio de poder ou de finalidade, sendo que essa última é a terminologia utilizada pela Lei n. 4.717/65, que cuida da ação popular em seu art. 2º, parágrafo único, alínea “e”.
    Nessa hipótese, a autoridade atua nos limites de sua competência, entretanto com motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei, caracterizando uma violação ideológica, um vício subjetivo, dificilmente sendo possível se comprovar a ilegalidade.


ID
2299045
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ato administrativo é qualquer manifestação de vontade da administração pública, que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Os atos administrativos possuem requisitos de validade, sendo que, três destes são requisitos inteiramente vinculados para qualquer ato, enquanto outros dois apenas o são para os atos do tipo vinculados. Estes dois são:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A!

     

     

    ===>NOS ATOS VINCULADOS - MOTIVO E OBJETO SÃO VINCULADOS!

     

    ===>NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS - MOTIVO E OBJETO SÃO DISCRICIONÁRIOS!

  • ELEMENTOS OU REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:

     

    COMPETÊNCIA

    FINALIDADE

    FORMA

    MOTIVO

    OBJETO

     

    -----------------------

    CO/FI/FO ---> SEMPRE SERÃO VINCULADOS

    MO/OB ---> PODE SER TANTO VINCULADO COMO DISCRICIONÁRIO

     

    GABARITO: A

  • Questao esta com erro de digitacao:

    Um ato administrativo é qualquer manifestação de vontade da administração pública, que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Os atos administrativos possuem requisitos de validade, sendo que, três destes são requisitos inteiramente vinculados para qualquer ato, enquanto outros dois apenas o são para os atos do tipo Discricionario. Estes dois são: 

    ATOS VINCULADOS - COMPETENCIA, FINALIDADE E FORMA

     

    ATOS DISCRICIONÁRIOS OU VINCULADO - MOTIVO E OBJETO

    GAB: A

  • enunciado escroto

  • resposta:a. É o famoso mérito administrativo.

  • Fazendo a "trapaça" de botar a resposta depois que errei, mas apenas para nunca mais ter que ver essa questão com erro no enunciado numa possível revisão, que te faz marcar errado e foder seus estudos. 

  • LETRA A CORRETA 

    Dica mnemônica: Elementos/Requisitos dos Atos --> COMFIFORMOB

    COMpetêcia

    FInalidade

    FORma

    MOtivo

    OBjeto

    **Os 3 primeiros são sempre vinculados.***

  • Confesso que o enunciado me confundiu...Não entendi o que o examinador queria.

  • SUJEITO- FINALIDADE-FORMA SÃO VINCULADOS.

    MOTIVO E CONTEÚDO SÃO DISCRICIÓNÁRIOS.

  • CONTEÚDO- MOTIVO EM REGRA SÃO DISCRICIONÁRIOS.

  • Bizu para nunca mais esquecer:

     

    Motivo

    É

    R

    I

    T

    Objeto

     

    LETRA A.

     

    Obs: o enunciado está com um erro. Deveria ser : "enquanto outros dois apenas o são para os atos do tipo Discricionario. Estes dois são:"

  • O enunciado  não tem erro de digitação.. como colocou bem o amigo 

    ===>NOS ATOS VINCULADOS - MOTIVO E OBJETO SÃO VINCULADOS!

     

    ===>NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS - MOTIVO E OBJETO SÃO DISCRICIONÁRIOS!

    Logo.. o enunciado ao dizer que 3 elementos (competencia, finalidade e motivo) são vinculados para QUALQUER tipo de ato ( vinculado e discricionario) e que outros 2 ( forma e objeto) apenas ''O SÃO'' (vinculados),  OU SEJA, são elementos VINCULADOS APENAS aos atos VINCULADOS. 

    Se o ato for discricionário, os elementos motivo e objeto AÍ SIM SERÃO DISCRICIONARIOS.

     

    Cuidado com os comentários galera.. dar ''rage'' na questão não te ajuda a ser nomeado e ainda atrapalha o estudo alheio..

  • Daniel Cabral, você errou na digitação.

    Competência, finalidade e forma = Sempre vinculados

    Motivo e objeto, em ato vinculado = vinculado

    Motivo e objeto, em ato discricionario = discricionário

     

  • Há erro no enunciado da questão !

  • Sempre vinculados:

    Seu "FiCoFó"

    Finalidade

    Competência

    Forma

     

  • CO

    FI

    FO

    MO 

    OB

  • CO    FI    FO    MO     OB

    V       V      V     V/D     V/D

       

     

  • CO.MO.FI.O.FO    (O.MO = discricionário)
    COmpetência: vinculada
    MOtivo: discricionário
    FInalidade: Vinculada
    Objeto: Discricionário
    FOrma: Vinculada

     

    Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós pecadores. 

     

  • Que enunciado confuso.

  • CO.MO.FI.O.FO   (O.MO = discricionário)

    COmpetência: vinculada

    MOtivo: discricionário

    FInalidade: Vinculada

    Objeto: Discricionário

    FOrma: Vinculada


    Letra A

  • "três destes são requisitos inteiramente vinculados para qualquer ato, enquanto outros dois apenas o são para os atos do tipo vinculados" É O QUE DOIDOOO ?

  • - MOTIVO E OBJETO PODEM SER  VINCULADOS / DISCRICIONÁRIO

  • Medo dessa banca, algumas questões são mal formuladas.

  • Alguém sabe se existe associação entre Funcab e IBADE?

  • O dificil da questão é entender o enunciado !

  • O examinador estava meio que fumando uma quando fez essa bagaceira, não? kkkkkkkk

  • letra A

    DICA: COMFF

    Competência (VINCULADO)

    Objeto (DISCRICIONÁRIO)

    Motivo (DISCRICIONÁRIO)

    Forma (VINCULADO)

    Finalidade (VINCULADO)

  • letra A

    DICA: COMFF

    Competência (VINCULADO)

    Objeto (DISCRICIONÁRIO)

    Motivo (DISCRICIONÁRIO)

    Forma (VINCULADO)

    Finalidade (VINCULADO)

  • Questão erradíssima. Apenas vinculado é Competência, Forma e Finalidade.

    Se caso ela pedisse os requisitos de validade ou elementos que fosse possível em ato discricionário aí sim seria Objeto e Forma

    QUESTÃO COM GABARITO ERRADO!

  • GAB:A

    Que enunciado pífio!

    Patético!

  • FFC = SEMPRE VINCULADOS  

    MO = VINCULADOS OU DISCRICIONARIOS

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os elementos do ato administrativo.

    Os elementos do ato administrativo podem ser chamados também de requisitos de validade do ato, e como a própria nomenclatura já dá a entender, tais elementos constituem pressupostos necessários para a validade do ato administrativo. Com isso, conforme ensina José dos Santos Carvalho Filho, basta a ausência de um destes pressupostos para que o ato esteja contaminado por vício de legalidade.
     
    Em geral, pode-se perceber na doutrina algumas divergências sobre quais seriam estes pressupostos, no entanto, é mais comum serem adotados cinco pressupostos, que estão inclusive mencionados na lei que regula a Ação Popular (art. 2º da Lei nº. 4.717/1965), são eles: competência, objeto, forma, motivo e finalidade. Acrescentaremos aqui a motivação, que para muitos autores é um elemento autônomo e em alguns concursos, é cobrada como requisito de validade. (Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 110 e seguintes).

    Competência - é o círculo definido por lei dentro do qual podem os agentes exercem suas atividades de forma legítima.

    Objeto - pode ser chamado também de "conteúdo" por alguns autores. O objeto é a alteração no mundo jurídico que o ato administrativo pretende que ocorra. Ou seja, é a vontade imediata exteriorizada pelo ato, a proposta a qual se destina. O efeito jurídico aqui é imediato.

    Forma - é o meio pelo qual o ato administrativo irá se perfazer no mundo jurídico, ou seja, o modo como será feita a exteriorização de vontade da Administração Pública.

    Motivo - são as razões de fato e de direito que impulsionaram a realização do ato. Pode ser conceituado como a razão de fato ou de direito que gera a vontade do agente de praticar o ato administrativo.

    Motivação - a motivação exprime de modo expresso e textual todas as situações de fato que levaram o agente a manifestação de vontade.

    Finalidade - é o elemento para o qual o ato administrativo é dirigido, ou seja, a satisfação do interesse público - é o fim a que se destina o ato. Aqui se tem um efeito mediato.

    Após a explicação fica fácil compreender quais destes requisitos são vinculados independente de qual seja o ato bem como aqueles que são vinculados apenas no atos administrativos vinculados.

    A ideia de vinculação presume a inexistência de margem de liberdade para atuação do agente administrativo. Neste caso, os elementos competência e forma serão sempre determinados pela lei, logo, sem qualquer margem de liberdade. Além deles, o elemento finalidade, em qualquer ato administrativo, é sempre a satisfação do interesse público, sob pena de se ter desvio de finalidade.
    Por outro lado, o motivo, que são as razões de fato e de direito, permite ao agente a manifestação de sua vontade, podendo assim expressar, com certa margem de valoração uma opção. O mesmo com o conteúdo do ato. No entanto, quando estamos diante de atos vinculados, aqueles atos em que o agente não tem discricionariedade, todos os elementos são vinculados, inclusive motivo e objeto.  

    Feita esta explicação, vamos a análise da alternativa, buscando a resposta correta:

    A) CORRETA
    B) ERRADA
    C) ERRADA
    D) ERRADA
    E) ERRADA

    Gabarito do Professor: Letra A

ID
2299048
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos possuem atributos, que representam as suas qualidades. Há um atributo inerente a todo ato da Administração Pública, qualquer que seja sua natureza. Este atributo que deflui da própria natureza do ato administrativo, e está presente desde o nascimento do ato e independe de norma legal que o preveja é denominado:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D!

     

    A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE   E TIPICIDADE SÃO OS ÚNICO ATRIBUTOS PRESENTE EM TODOS OS ATOS ADMINISTRATIVOS.

     

    A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE - É UMA PRESUNÇÃO RELATIVA, OU SEJA, ADMITE PROVA EM CONTRÁRIO.

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • L egitimidade (iuris tantum - pois admite prova em contrário)

    E xigibilidade

    I mperatividade. não está presente nos atos negociais e enunciativos. também conhecido como poder exroverso.

    T ipicidade (é considerado como atributo do ato adm por DI Pietro, Maria Sylvia)

    E xecutoriedade

    LEITE (método para decorar)

    Vamos lá: a autoexecutoriedade é dividida em executoriedade e a exibilidade e não é encontrada em todos os atos, a exemplo de cobrança de multas, desapropriação, etc.

  • Correta, D

    Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos:


    Conceito > os atos administrativos são presumidos verdadeiros e legais até que se prove o contrário. Assim, a Administração não tem o ônus de provar que seus atos são legais e a situação que gerou a necessidade de sua prática realmente existiu, cabendo ao destinatário do ato o encargo de provar que o agente administrativo agiu de forma ilegítima. Este atributo está presente em todos os atos administrativos.

    Principais informações sobre o atributo:

    Fundamento > Rapidez e agilidade na execução dos atos administrativos.

    Natureza da presunçãoRelativa, uma vez que pode ser desconstituída pela prova que deve ser produzida pelo interessado prejudicado.

    Inversão do ônus da prova > O particular prejudicado que possui o dever de provar que a Administração Pública contrariou a lei ou os fatos mencionados por ela não são verdadeiros.

    Conseqüências:

    - Até a sua desconstituição, o ato continua produzir seus efeitos normalmente;
    - Tanto a Administração como o Poder Judiciário têm legitimidade para analisar as presunções mencionadas.

  • LETRA D CORRETA 

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância

  • Atributos presentes em TODOS OS ATOS ADMIN:

    P - Presunção de legitimidade

    T -  Tipicidade

    Atributos presentes em ALGUNS ATOS ADMIN:

    A - Autoexecutoriedade 

    I -  Imperatividade

     

  • A PRESUNÇAO DE LIGITIMIDADE É UNIVERSAL.

  • FCC - TRF4 - Analista Judiciário - Contabilidade (2010) 

    • No que diz respeito ao atributo da tipicidade do ato administrativo, é certo que
    a) tal qualidade permite a prática de ato totalmente discricionário ou de atos inominados.
    b) esse atributo existe nos contratos porque há imposição de vontade da Administração.
    c (♦) essa tipicidade só existe em relação aos atos unilaterais.
    d) trata-se de um atributo que pode criar obrigações, unilateralmente, aos administrados.
    e) um dos fundamentos desse atributo é a necessidade da Administração em exercer com agilidade suas atribuições.

     

     ► A tipicidade representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique qualquer ato sem amparo legal. 

     

    ► Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, na obra Direito Administrativo Descomplicado, afirmam que a tipicidade, presente em todos os atos administrativos, existe apenas em relação a atos unilaterais de vontade da Administração. Segundo os autores, não existe tipicidade nos contratos (atos bilaterais) porque, com relação a eles, não há imposição de vontade da Administração, já que o acordo só se efetiva com a aceitação do particular.

     

    ► Fonte - http://descomplicandoodireitocomentando.blogspot.com.br/2012/02/direito-administrativo-atos-atributos.html 

  • São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância


    Gabarito "D"

  • Alguém pode dar um exemplo de ATO ADMINISTRATIVO BILATERAL?? Se existir, é claro.

  • Atos bilaterais: São formados pela manifestação de vontade de mais de uma pessoa.

    Ex: Contrato administrativo.

  • GB D

    PMGOOO

    NILL

  • GB D

    PMGOOO

    NILL

  • Questão controversa... De acordo com o conceito básico, o ato administrativo, dentre outras características, é uma manifestação de vontade UNILATERAL DO ESTADO. Logo, conclui-se que ato bilateral não é ato administrativo. Tipicidade é característico de todo ato administrativo, uma vez que exige-se a previsão legal. Se alguém discordar,

    corrija-me.

  • E digo mais... os atos administrativos manifestamente ilegais não são dotados de presunção de legitimidade. eis a exceção à regra.

  • O enunciado da questão faz referência, sem margem a dúvidas, a um dos aspectos que compõem o atributo denominado como presunção de legitimidade (e de veracidade) dos atos administrativos. Com efeito, em virtude desta característica, os atos presumem-se editados em conformidade com o ordenamento jurídico, bem como os fatos em que se baseiam também presumem-se verdadeiros. Cuida-se de presunção relativa (iuris tantum), de sorte que, enquanto não for demonstrada eventual invalidade do ato, este permanecerá produzindo seus efeitos. Refira-se, ainda, que o ônus de comprovar a ilegalidade pertence àquele que a invoca. Do exposto, a opção correta encontra-se na letra “d”, tendo em vista que a presunção de legitimidade é um atributo que deflui da própria natureza do ato administrativo, e está presente desde o nascimento do ato e independe de norma legal que o preveja. Logo, é um atributo inerente a todo ato da Administração Pública, qualquer que seja sua natureza.

    Mnemônicos:

    CO.FI.FO.MO.OB (requisitos do ato administrativo): COpetência; FInalidade; FOrma; MOtivo; OBjeto.

    P.A.T.I (atributos do ato administrativo): Presunção de Legitimidade; Autoexecutoriedade; Tipicidade; Imperatividade.

    Referência: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    GABARITO: D.

  • A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre os atributos dos atos administrativos.


    Não existe um conceito uniforme na doutrina que possa delimitar exatamente o que é o ato administrativo. No entanto, José dos Santos Carvalho Filho explica que embora não ser possível estabelecer um conceito, três pontos são essenciais para a caracterização do ato. A primeira é a necessidade de que a manifestação de vontade seja emanada pelo agente da Administração Pública ou dotado de prerrogativas desta. Além disso, o conteúdo do ato há de propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público. Por último, essa categoria de atos deve ser regida pelo direito público. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 105)

    Os atos administrativos possuem algumas características, também chamadas de atributos por alguns autores. São eles:

    Imperatividade - ou coercitividade, significa que os atos são obrigatórios/cogentes, para todos aqueles que se encontram sob o seu âmbito de incidência.

    Exigibilidade -  a partir do momento que se tem um ato editado em conformidade com a lei, o seu cumprimento pode ser exigido pela Administração Pública. Esta característica guarda grande relação com a imperatividade, por isso, inclusive, alguns autores, como José dos Santos Carvalho Fillho, analisam tal aspecto dentro da imperatividade. No entanto, para outros, como Diógenes Gasparini, trata-se de uma característica a parte.

    Presunção de legitimidade - quando se produz o ato, presume-se que ele foi produzido em conformidade com a legislação. Não se trata de uma presunção absoluta, mas sim relativa, logo, querendo questionar o ato, deve o interessado apresentar as provas da alegação, pois em regra, presume-se que está em conformidade com a lei.

    Autoexecutoriedade -  é uma das características mais importantes do ato, e significa que ele, assim que praticado, já pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. O ato, por si só, é capaz de gerar direitos e obrigações, submetendo todos aqueles que estão sob sua incidência.

    Tipicidade -  é da tipicidade se extrai a necessidade de editar atos conforme previsões legais. É, na verdade, a limitação da atuação administrativa à execução dos comandos legais. A tipicidade é o atributo por meio do qual se têm a necessidade do ato administrativo deve corresponder a figuras e modelos previamente determinados em lei. (Alguns autores criticam esta característica como um atributo).

    Feita esta explicação já podemos analisar as alternativas:

    A) ERRADA - a tipicidade está presente principalmente em atos unilaterais. Deste modo, não se pode afirmar que o atributo da tipicidade é verificado indistintamente em todos os atos.

    B) ERRADA - os motivos determinantes são as razões que levaram á pratica do ato. A Teoria dos Motivos Determinantes defende que os motivos vinculam-se ao ato, deste modo, a validade do ato está atrelada à veracidade e existência dos motivos. Assim, mesmo quando não são obrigatórios, se apresentados são passíveis de controle e, inclusive, de invalidação do ato caso os motivos sejam ilegais. 

    C) ERRADA - cuidado para não errar. Mas nem todos os atos administrativos possuem autoexecutoriedade. Um exemplo que deixa isso claro seria a situação de imaginar que a cobrança de um débito tributário. Mesmo existindo o débito a Administração não goza de autoexecutoriedade para "pegar" o dinheiro, depende de processo judicial e autorização do judiciário.

    D) CORRETA - até prova em contrário, a regularidade do exercício da função estatal. Não se trata de presunção absoluta, portanto, pode o particular questionar a legitimidade do ato. Contudo, até prova em contrário, todos os atos administrativos presumem-se legítimos. É assim o que trata o enunciado.

    E) ERRADA - existem atos, como por exemplo, os contratos administrativos bilaterais, nos quais não há imposição de vontade, mas sim acordo.

    Gabarito do Professor: Letra D


ID
2299051
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O desfazimento do ato administrativo poderá ser resultante do reconhecimento de sua ilegitimidade, de vícios de sua formação, ou pode advir da perda de necessidade de sua existência. Quando a administração retira do mundo jurídico atos válidos, mas que se tornaram inoportunos ou desnecessários, ocorre um tipo de desfazimento de ato administrativo denominado:

Alternativas
Comentários
  • Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em

    razões de interesse público (conveniência e oportunidade). - Mazza, 2015

     

    GAB: LETRA B

  • Revogação= pressupõe, portanto, um ato legal , mas que se tornou INOPORTUNO ou INCOVENIENTE ao interesse da Administração Pública,

    Anulação = desfazimento de um ato administrativo por questões de legalidade ou de legitimidade ( ofensa aos princípios).

  • LETRA B !

    Anulação > retirada do ato por ilegalidade em sua formação. Ex tunc - retroage 

    Revogação > retirada de um ato válido que se tornou inoportuno e inconveniente. Ex nunc - não retroage

  • Palavras-chave das espécies de extinção dos atos adm.:

     

     

    ANULAÇÃO - ILEGALIDADE/ILEGITIMIDADE;

    REVOGAÇÃO - INCONVENIENTES/INOPORTUNOS;

    CADUCIDADE - LEI NOVA ENTRA EM VIGOR;

    CASSAÇÃO - DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES;

    RENÚNCIA - BENEFICIÁRIO ABRE MÃO;

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • caso a questão falasse que a lei que era legal e se tornou ilegal, o ato que caberia seria a CADUCIDADE.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e as formas de extinção dos atos administrativos.

    São formas de extinção dos atos administrativos:

    Anulação: ocorre quando o ato administrativo está eivado pelo vício da ilegalidade, podendo ocorrer tanto pela própria Administração, quanto pelo Judiciário, seja em atos vinculados, seja em atos discricionários. Ademais, ressalta-se que a anulação tem efeitos ex tunc (via de regra), ou seja, retroagem os seus efeitos, pois do ato não se originam direitos. A anulação dos atos administrativos pode ocorrer independentemente de provocação do interessado, ou seja, pode ocorrer de ofício pela própria Administração Pública.

    Revogação: ocorre quando um ato administrativo discricionário legal (válido) deixa de ser conveniente ou oportuno para a Administração. Não pode o Judiciário revogar atos administrativos praticados por outros poderes, no exercício da função administrativa, pois a revogação envolve juízo de valores, os quais não podem ser realizados pelo Judiciário, sob pena de ferir a separação dos poderes. Os efeitos da revogação são ex nunc, ou seja, não retroagem, pois o ato foi plenamente válido até a data de sua revogação, preservando os direitos adquiridos até então. Importante observar que os atos vinculados, os enunciativos, os que integrem procedimento já afetados pela preclusão e os que geraram direitos adquiridos não podem ser revogados.

    Cassação: ocorre quando o beneficiário descumpriu as condições que deveriam ser atendidas para a continuidade da relação jurídica. Exemplo: a cassação de licença de restaurante por descumprir as regras sanitárias.

    Caducidade: ocorre quando norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Exemplo: caducidade de permissão para construção em área que foi declarada de preservação ambiental.

    Contraposição ou Derrubada: ocorre quando emitido ato administrativo com efeitos contrapostos ao ato anterior. Exemplo: exoneração de servidor público, cujo ato é contraposto ao da nomeação.

    Renúncia: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato administrativo.

    Extinção Natural: desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu efeito.

    Extinção Subjetiva: desaparecimento do sujeito detentor do beneficio do ato (SUBJETIVA -> SUJEITO).

    Extinção Objetiva: desaparecimento do objeto do ato praticado (OBJETIVA -> OBJETO).

    Ressalta-se que a convalidação, a ratificação, a confirmação, a reforma e a conversão não são formas de extinção dos atos administrativos.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "b".

    GABARITO: LETRA "B".

  • ANULAÇÃO - ILEGALIDADE/ILEGITIMIDADE;

    REVOGAÇÃO - INCONVENIENTES/INOPORTUNOS;

    CADUCIDADE - LEI NOVA ENTRA EM VIGOR;

    CASSAÇÃO - DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES;

    RENÚNCIA - BENEFICIÁRIO ABRE MÃO;


ID
2299054
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Existem possibilidades de saneamento de defeitos existentes em atos jurídicos. Quando este saneamento decorre da inexistência de interesse em ver anulado o ato, da parte a quem caberia a iniciativa de provocar a anulação do mesmo, configura uma situação denominada:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E!

     

    PARA OS ATOS ADMINISTRATIVOS, A REGRA GERAL É OS VÍCIOS DE LEGALIDADE OU LEGITIMIDADE ACARRETAREM SUA NULIDADE.

     

    ALGUMAS POUCAS HIPÓTESES DE VÍCIOS DE LEGALIDADE, ENTRETANTO, DÃO ORIGEM A ATOS MERAMENTE ANULÁVEIS, ISTO É, ATOS QUE, A CRITÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, PODERÃO SER ANULADOS OU CONVALIDADOS.

     

     

    Direito Adm. Descomplicado

  • A convalidação do ato com vício de incompetência toma o nome de RATIFICAÇÃO. A convalidação feita por outra autoridade é chamada CONFIRMAÇÃO, e quando provém de ato de particular, é chamada de saneamento.

     

  • Enunciado insuficiente (mal elaborado). Tanto a ratificação quanto a convalidação atendem aos termos (imprecisos) do enunciado. Torcer para acertar na hora...

  • 1. Convalidação do ato administrativo: é a prática de um ato administrativo para sanar vício sanável de um ato anterior.
    OBS1: somente os elementos, competência e forma admitem convalidação.
    OBS2: vícios de competência exclusiva e quanto à matéria não admitem convalidação.
    OBS3: em regra, o vício de forma admite convalidação, a exceção é se causar prejuízo a Administração, ou não alcançar a finalidade, ou ainda quando a lei determinar que é indispensável para validade.
    OBS4: o ato de convalidação é discricionário.
    OBS5: a convalidação produz efeito ex tunc (retroage), ou seja, considera-se que o ato foi convalidado desde o momento de sua prática.
    OBS6: os efeitos do ato convalidado serão mantidos ou preservados.

     2. Formas de convalidação
    a) Por confirmação: ocorre quando um órgão ou autoridade superior corrige vício sanável de um ato praticado por subordinado. Isso vai acontecer em relação ao vício de competência e forma.
    b) Por ratificação: ocorre quando o mesmo órgão ou autoridade supre ou corrige vício sanável de seus próprios atos. Essa ratificação só ocorre quanto ao elemento forma.
    c) Por saneamento: ocorre quando é necessário a manifestação ou intervenção de um particular para suprir vício sanável do ato.
     
    3. Convalidação diferente de conversão
    a) A convalidação vai ocorrer quando um segundo ato corrige o vício do primeiro e os efeitos do primeiro continuam no mundo jurídico
    b) Já a conversão ocorre quando a Administração pratica um ato mais complexo sem que estivessem presentes todos os seus requisitos. Nesse caso se já estiverem presentes os requisitos de um ato mais simples a Administração poderá converter o mais complexo no mais simples.

    Comentário retirado da questão Q133278

  • Aí nós temos que descobrir de quem se trata a pessoa do interessado? O próprio administrador que praticou o ato? A autoridade superior? O administrado com legitimadar pra impugnar? Essa banca tá querendo o quê? Ser o Cespe?

  • Quando leio SANEAMENTO, já busco a opção CONVALIDAÇÃO.

  • quem não entendeu nada mas acertou levanta a mão \o\ 

  • Convalidação:

    -> Correção de um ato com vício sanável.

    -> Efeitos retroativos (ex tunc) -> Corrige a ilegalidade desde a origem.

    -> Competência: Da administração (como regra), da parte interessada (como exceção).

    -> É um vício sanável de competência (não exclusiva), e forma (não essencial).

    Estratégia Concursos. Resumo do Professor Herbert Almeida.

  • anota aí:

    competência --------VINCULADO

    Finalidade ---------VINCULADO

    forma-------- VINCULADO

    motivo -------VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO

    objeto--------- VINCULADO OU DISCRICIONARIO

    Dos elementos do COFIFOMOB, apenas dois podem ser CONVALIDADO -------> O FOCO

    FOCO NA VALIDAÇÃO! (FORMA E COMPETÊNCIA)

  • estou ruim no português, entendi nada, Professor Eduardo Tanaka, recomendo que vejam a playlist, Atos Administrativos,

  • Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória, a convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal sendo preceituado no art.  da Lei nº /1999, in verbis :

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Os efeitos da convalidação são retroativosex tunc ) ao tempo de sua execução.

    Celso Antônio Bandeira de Mello ensina que: só pode haver convalidação quando o ato possa ser produzido validamente no presente. Importa que o vício não seja de molde a impedir reprodução válida do ato. Só são convalidáveis atos que podem ser legitimamente produzidos.

    Referência :

    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo . 14. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. p. 417.

  • Parabéns a banca, o enunciado ficou uma mer**

  • que ódio ratificação e convalidação não é mesma coisa?

  • DOUTRINA – DI PIETRO

    NULIDADE RELATIVA = COM CONVALIDAÇÃO = ANULÁVEL

    • # RATIFICAÇÃO =====> CORRIGE VÍCIO DE COMPETÊNCIA
    • # CONVALIDAÇÃO ==> CORRIGE VÍCIO DE FORMA

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    - Atos administrativo: ato editado no exercício da função administrativa, sob o regime de direito público.

    - Elementos (Lei nº 4.717 de 1965): competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    Inexistência de interesse em ver anulado o ato e da parte de quem caberia a iniciativa de provocar a anulação do ato.

    Extinção dos atos administrativos:

    - Anulação: retirada do ato administrativo em virtude de ilegalidade.

    A Administração Pública tem o direito de anular os atos quando eivados de vícios de legalidade e pode revogar os atos em virtude de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, nos termos do art. 53, da Lei nº 9.784 de 1999 e da Súmula 473 do STF. A anulação retroage à data de origem do ato – ex tunc.

    - Revogação: extinção do ato válido por motivo de oportunidade e conveniência – razões de mérito. A revogação não retroage – ex nunc.

    - Cassação: ato é extinto por ilegalidade superveniente em virtude de descumprimento dos requisitos impostos para a sua expedição pelo beneficiário.

    - Caducidade: extinção por lei superveniente que impede a manutenção do ato, que era inicialmente válido.

    - Contraposição: quando o ato novo se contrapõe a ato anterior extinguindo os seus efeitos.


    A convalidação, sanatória ou aperfeiçoamento pode ser entendida como a forma de suprir defeitos leves do ato para preservar a eficácia. Fundamento: preservar a segurança jurídica. São passíveis de convalidação: atos com defeito na competência e na forma. Lei nº 9.784 de 1999 – art. 55. Existem três espécies: ratificação, confirmação e saneamento.

    Diante do exposto, percebe-se que a única alternativa correta é a letra E).


    Gabarito do Professor: E

ID
2299057
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios fundamentais da Administração Pública podem ser encontrados na Constituição Federal. O princípio da autotutela autoriza o controle, por parte da Administração, dos atos por ela praticados, sob dois aspectos: um é o poder que a Administração possui, de ofício ou provocada, de anular os seus atos ilegais; outro aspecto diz respeito à possibilidade da Administração examinar a conveniência e oportunidade de manter ou desfazer um ato legítimo.

Esses dois aspectos, respectivamente, são;

Alternativas
Comentários
  • Falaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa galera!!!  BLZ?!

     

    Já que ninguém comentou... vou comentar essa questão dada de GRAÇAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

     

    Vejam só: vamos raciocinar!!!! Dá para matar por eliminação. Veja!!!

    Na última frase diz: “outro aspecto diz respeito à possibilidade da Administração examinar a conveniência e oportunidade de manter ou desfazer um ato legítimo.”

    O que é conveniência e oportunidade? É  MÉRITO!!! Não vai errar isso, PELO AMOR DE DEUSSSSSS!!!!

    Pronto!!! Resposta letra B.  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Tá bom... sigamos.

    E a primeira frase:

    “um é o poder que a Administração possui, de ofício ou provocada, de anular os seus atos ilegais

    Mas que poder é esse de anular, de oficio ou por provocação, os atos ilegais?! É a AUTOTUTELA!!!!

    Aí você pode me perguntar... mas não tem AUTOTUTELA e MÉRITO.

    Filhinh@... A autotutela é tida como uma emanação do PRINCIPIO DA LEGALIDADE.

    Logo: LEGALIDADE e MÉRITO.

    E agora tem?! SIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

     

    Atenção: não basta saber a teoria. Temos que saber PENSARRRRRRRRRRRRRRR

    Estamos juntos.

    Difícil não é estudar, mas estudar raciocinando.

    Sem Deus não somos nada! Com Deus podemos ser o que quisermos!!!

    Sangue nos olhos pessoal!!!!

    Lembrem-se: “A dificuldade prepara pessoas comuns para destinos extraordinários”.

    Abraço e espero ter ajudado!!!

  • Ajudou mto Andrey...Show de comentário major.Que Deus te abençoe a chegar ao cargo que almejas...Obg.

  • GABARITO ------------------------------ B

     

    MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO


    O mérito do ato administrativo consiste no juízo de conveniência e oportunidade a ser formulado pela autoridade administrativa quando da prática de atos discricionários. Quando estiver presente essa possibilidade, esse juízo incide sobre os elementos motivo e objeto do ato. Pode-se, então, afirmar que os elementos motivo e objeto formam o denominado mérito do ato administrativo.


    No ato vinculado não há a possibilidade de a autoridade competente valorar os motivos e escolher o objeto do ato, uma vez que estes já estão predeterminados na lei. Por isso é correto afirmar que somente existe análise de mérito administrativo nos atos discricionários.

  • GABARITO: B

     

    Complementando...

    1) ANULAR: ILEGAIS + ATOS INVÁLIDOS;

     2) REVOGAR: CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE + ATOS VÁLIDOS.

    Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". Princípio da Autotutela.

  • REVOGAR ---> CONTROLE DE MÉRITO

    ANULAÇÃO ---> CONTROLE DE LEGALIDADE

  • Essa voz que diz que você não consegue.
    Sempre que ouvir essa voz, eu quero que mande ela se fod**.

  • Ótimo comentário Andrey! Foi o melhor que eu já li aqui no qconcursos. Parabéns!!!

  • Bela resposta Andrey!!!!!!!!!!!!!!! Parabéns pelas frases motivadoras

  • A autotutela envolve dois aspectos da atuação administrativa:

    a) legalidade: em relação ao qual a Administração procede, de ofício ou por provocação, a anulação de atos ilegais; e

    b) mérito: em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento (revogação).

    FONTE: estratégia concursos

  • A autotutela envolve dois aspectos da atuação administrativa:

    Legalidade: em relação ao qual a administração procede, de ofício ou por provocação, a anulação de atos ilegais;

    Mérito: em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento(revogação).


    Professor Hebert Almeida - Estratégia Concursos.

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.


    - Constituição Federal de 1988: art. 37, caput.

    - Princípios (LIMPE): legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    - Autotutela (art. 53, da Lei nº 9.784 de 1999, Súmula 473 do STF): anular os atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais e revogar os atos por razões de conveniência e de oportunidade.
     

    A)   ERRADO. A imperatividade se refere ao atributo que o ato administrativo tem de criar de forma unilateral obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes.

    Interesse público = produto das forças da sociedade.


    B)     CERTO. Legalidade = a atuação administrativa deve ser pautada na lei. Mérito = conveniência e oportunidade.

    C)     ERRADO. A autoridade e a pertinência não se relacionam com a anulação e a revogação.


    D)  ERRADO. Legitimidade = presunção de que os atos praticados pela Administração Pública são emitidos em conformidade com a lei.


    E)   ERRADO. Imperatividade = ato administrativo pode criar de forma unilateral obrigações aos particulares, independente da anuência destes.

     

    Gabarito do Professor: B

ID
2299060
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Eventualmente, não podem atuar nos processos administrativos servidores ou autoridades. Há casos em que existe apenas uma presunção relativa de incapacidade desses agentes, restando o vício sanado se o interessado não alegá-la no momento oportuno. Faz-se referência ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • impedimento há presunção ABSOLUTA (juris et de jure) de parcialidade do agente em determinado processo por ele analisado, enquanto na suspeição há apenas presunção RELATIVA (juris tantum).

    Gabarito: "B"

  • Pra explicar ainda melhor:

     

    A diferença entre os institutos impedimento e suspeição é, basicamente, a seguinte: o impedimento leva a uma presunção absoluta de incapacidade para a prática do ato, o servidor fica absolutamente impedido de atuar no processo; a suspeição gera uma presunção relativa de incapacidade, restando o vício sanado se o interessado não alegá-la em momento oportuno.

    No impedimento o servidor não poderá atuar, se atuar incorrerá em falta grave. Na suspeição o servidor poderá atuar, tendo em vista tratar-se de faculdade do interessado que deverá invocá-la caso se sinta prejudicado.

  • Correta, B

    Impedimento
     > há presunção ABSOLUTA (juris et de jure)

    Suspeição > há presunção RELATIVA (juris tantum) -  embora estabelecida como verdadeira, admite prova em contrário.

  • Suspeição é RELATIVA.

    Impedimento é ABSOLUTO.

  • IMPEDIMENTO

    TEM NATUREZA OBJETIVA (prova-se mediante fatos)

    A autoridade impedida tem o DEVER de se declarar impedida de OFICIO.

     

     

    SUSPEIÇÃO

    TEM NATUREZA SUBJETIVA (prova-se com indícios)

    A autoridade PODE se declarar suspeita, não tem obrigação de o fazer.

    A suspeição depende de alegação (arguição) do interessado, que deverá demonstrar a amizade íntima ou inimizade notória entre a autoridade e um dos interessados ou os respectivos cônjuge/companheiro ou parente até o 3º

  • No impedimento há presunção ABSOLUTA (juris et de jure) de parcialidade do agente em determinado processo por ele analisado, enquanto na suspeição há apenas presunção RELATIVA (juris tantum).

    Gabarito: "B"

  • Gabarito B

    SUSPEIÇÃO TEM NATUREZA SUBJETIVA (suspeita de influenciar no processo)

    o  Amizade intima;

    o  Conjugue / companheiro / parente até o 3o grau;

    o  Inimizade notória.

    SUSPEIÇÃO (Arguida) - recurso sem efeito suspensivo.

    IMPEDIMENTO TEM NATUREZA OBJETIVA (deve ser declarado) - o servidor que estiver impedido e não declarar será punido com FALTA GRAVE para efeitos disciplinares.

    o  Interesse direto ou indireto;

    o  Participou ou venha a participar: perito, testemunha, representante (conjugue / companheiro / 3o grau);

    o  Litígio judicial (conflito de interesse) administrativo (cônjuge / companheira).

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99) e deseja saber a opção que corresponde ao enunciado, o qual alude a situações de incapacidade relativa dos agentes públicos.

    A) INCORRETA. O NEPOTISMO equivale à prática ilegal de favorecer parentes com cargos no âmbito da Administração Pública e não se relaciona com o enunciado.

    B) CORRETA. É A RESPOSTA. Os casos de suspeição possuem natureza SUBJETIVA porque é necessário um juízo de valor (exemplo: constatar que duas pessoas possuem amizade íntima). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO RELATIVA (juris tantum) de parcialidade da autoridade ou servidor suspeito.

    Já os casos de impedimento possuem natureza OBJETIVA porque são verificados pelas circunstâncias (exemplo: grau de parentesco com alguém). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO ABSOLUTA (juris et de jure) de parcialidade da autoridade ou servidor impedido.

    Portanto, não confunda impedimento com suspeição:

    SUSPEIÇÃO – natureza subjetiva – presunção relativa (juris tantum) de parcialidade

    IMPEDIMENTO – natureza objetiva – presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade

    C) INCORRETA. NEGATIVAÇÃO é a inclusão do indivíduo em cadastros de proteção ao crédito como o SPC e a SERASA, não se relacionando com o enunciado.

    D) INCORRETA. O IMPEDIMENTO ocasiona uma presunção absoluta (e não relativa) de veracidade, conforme já esclarecido na alternativa “B”.

    E) INCORRETA. RESTRIÇÃO é um vocábulo demasiado genérico que não se relaciona com o enunciado.

    GABARITO: “B”


ID
2299063
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os bens públicos são aqueles pertencentes a pessoas jurídicas de Direito Público. Uma de suas características é o fato de que podem ser adquiridos por usucapião. Esta característica é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Questão aparentemente passivel de anulacao 

    Segundo o artigo 102 do Código Civil; o artigo 191, parágrafo único, e o artigo 183, parágrafo 3º, ambos da Constituição da República; bem como, segundo a Súmula 340 do Supremo Tribunal Federal, os bens públicos em geral jamais serão objeto de usucapião, nem móveis, nem imóveis, sejam de uso comum do povo, de uso especial ou dominicais.

  • Faltou um não na pergunta após o "de que". A resposta correta, para fins de estudo, seria imprescritibilidade.

  • O examinador, nesta questão, pegou ele mesmo por não negar o caput da pergunta.


ID
2299066
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos serviços públicos concedidos, existem algumas hipóteses que podem ensejar a extinção da concessão. Além disso, extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente. Com o advento do termo contratual, extingue-se a concessão. Neste último caso, verifica-se a hipótese de:

Alternativas
Comentários
  • GAb  D

    A retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público, é conhecida como: a)

    Encampação. Encampação : ou resgate do serviço público ocorre todas as vezes em que não há mais interesse público na manutenção do contrato, configurando verdadeira cláusula exorbitante dos contratos administrativos.
    Caducidade: trata-se de rescição unilateral do contrato justificada por motivo de inadimplemento do particular contratado.
    Anulação: é a extinção do contrato administrativo em virtude de ilegalidade originária, podendo ser executada tanto pela própria Administração, no exercício da autotutela ou mediante decisão judicial, por provocação de qualquer particular interessado.
    Reversão: extinta a concessão, a reversão tem o condão de fazer retornar ao pode concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios que foram transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato bem como a imediata assunção do serviço público pelo poder concedente.
    Intervenção: a intervenção tem como finalidade assegurar a adequada prestação do serviço público, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais. Se dá por meio de decreto expedido pelo poder concedente.

  • LETRA D!

     

    AVENTO DO TERMO CONTRATUAL - ESSA É A FORMA ORDINÁRIA DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO, TAMBÉM CHAMADA SIMPLESMENTE, "REVERSÃO DA CONCESSÃO". OCORRE, COMO O NOME INDICA, QUANDO CHEGA AO FIM O PRAZO ESTABELECIDO NO RESPECTIVO CONTRATO.

     

    OS BENS REVERSÍVEIS, ESPECIFICADOS NO CONTRATO, PASSAM À PROPRIEDADE DO PDOER CONCEDENTE (COMO OCORRE EM TODAS AS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO, E NÃO SÓ NESSA).

     

    A CONCESSIONÁRIA TEM DIREITO A INDENIZAÇÃO: OS INVESTIMENTOS QUE HOUVER REALIZADOS NO BENS REVERSÍVEIS E AINDA NÃO TENHAM SIDO INTEIRAMENTE DEPRECIADOS OU AMORTIZADOS SERÃO A ELA INDENIZADOS PELAS PARCELAS RESTANTES.

     

     

    Direito Adm. Descomplicado

  • Muito cuidado com a diferença entre caducidade da concessão de serviços públicos e a caducidade dos atos administrativos: 

     

    A caducidade da concessão de serviços públicos ocorre sempre por inexecução contratual total ou parcial por parte do concessionário, mediante ato unilateral do Poder Público precedido de processo administrativo em que se assegure contraditório e ampla defesa à empresa delegatária (art. 38, Lei 8987/95).

     

    Já a caducidade dos atos administrativos diz respeito à retirada do ato por superveniência de norma jurídica que torne inadmissível a situação anteriormente permitida por ele. 

     

    É possível dizer, assim, que a caducidade da concessão de serviços públicos mais se assemelharia à cassação do ato administrativo, e não à sua caducidade.

  • Reversão não é espécie de extinção da concessão, mas apenas uma de suas consequências... Torcer para acertar na hora...

     

  • ENCAMPAÇÃO => rescisão unilateral por MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO, sem que haja vício ou irregularidade;

    CADUCIDADE =>  rescisão unilateral por INADIMPLEMENTO DA CONCESSIONÁRIA;

    RESCISÃO => Ocorre por INADIMPLÊNCIA DO PODER CONCEDENTE;

    ANULAÇÃO => Ocorre por IRREGULARIDADE NA LICITAÇÃO...

     

    #nopainnogain

  • Em relação ao instituto da REVERSÃO, no que diz respeito ao tema concessão de serviço público, poderá significar tanto o advento do termo contratual, como o retorno dos bens destinados à prestação de serviços públicos ao patrimônio  do Poder Concedente.

    obs. na temática de agentes públicos, a reversão é a possibilidade de reingresso do servidor que é aposentado ilegalmente;
    ou, ainda, na intervenção do Estado na propriedade privada, poderá ter sentido de desapropriação; ou, de reivindicação do proprietário que teve seu imóvel desapropriado [também denomiada de retrocessão/reaquisição].

  • ADVENTO DO TERMO:

    TRATA-SE DA POSSIBILIDADE DE EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO EM RAZÃO DO ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL. NESSA SITUAÇÃO, CHEGA AO FIM O PRAZO DO CONTRATO E OS BENS REVERSÍVEIS PASSAM A SE TORNAR PROPRIEDADE DO PODER CONCEDENTE.

  • “A reversão é a passagem ao poder concedente dos bens do concessionário aplicados ao serviço, uma vez extinta a concessão (art. 35, §2º). Portanto, através da chamada reversão, os bens do concessionário, necessários ao exercício do serviço público, integram-se ao patrimônio do concedente ao se findar a concessão. Está visto que a reversão também não é, de modo algum – ao contrário do que às vezes se vê afirmado -, uma forma de extinção da concessão. É, isto sim, uma consequência dela; portanto, a pressupõe. Sem a extinção da concessão não há reversão. Esta procede desta mas, evidenteente, não se confundem as duas coisas.” (Mello, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. Editora Malheiros, 28ª Edição, p. 760).

  • Achei esta questão muito mal elaborada.

  • Por eliminação cheguei em reversão.

  • A questão indicada está relacionada com a concessão.

    Concessão:

    A concessão pode ser entendida como o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja usuária direta ou indireta, nos termos do art. 2º, § 2º, da Lei nº 11.079 de 2004.

    • Características: exige prévia concorrência pública; ao concessionário incumbe a prestação do serviço público por sua conta e risco; exige lei específica; possui prazo determinado; admite arbitragem; prevê a cobrança de tarifa. 
    • Formas extinção: advento do termo contratual; encampação ou resgate; caducidade; rescisão por culpa do poder concedente; anulação e falência ou extinção da empresa.
    1. ERRADO. A rescisão pode ser por culpa do poder concedente. Em caso de descumprimento das normas pelo poder concedente, caberá ao concessionário intentar ação judicial com o intuito de promover a rescisão contratual. 
    1. ERRADO. A caducidade se refere à extinção da concessão em razão da inexecução total ou parcial de contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária. 
    1. ERRADO. A encampação pode ser entendida como a retomada do serviço público, por meio de lei autorizadora e prévia indenização, sendo motivada por razões de interesse público justificadoras da extinção contratual. 
    1. CERTO. A reversão não se trata de modalidade de extinção da concessão. 
    1. ERRADO. A anulação pode ser entendida como a extinção motivada em virtude de ilegalidade ou defeito no contrato. Contanto que respeitados o contraditório e a ampla defesa, a anulação pode ser decretada de ofício pelo poder concedente ou por intermédio de ação judicial. 

    Gabarito do Professor: D

ID
2299069
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o art. 65 da Lei n° 8.666/1993, é possível ocorrer revisão de contratos com a Administração Pública. Neste dispositivo, faz-se menção aos elementos materiais que surgem durante a execução do contrato, dificultando extremamente o seu desenvolvimento e tornando a sua execução extremamente onerosa. A afirmação refere-se ao seguinte aspecto doutrinário:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B!

     

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

     

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.          

  • VAMOS LA PESSOALLLLLLLL IHUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

     

    Não é fato do príncipe porque estes são atos gerais de Estado que oneram indiretamente o contrato, impedindo ou não a execução.

    Fato da administração também não é porque estes são atos ou omissões da Administração que incidem diretamente sobre o contrato, retardando, agravando ou impedindo a sua execução.

    Imprevidência não existe!

    Diligencia restrita tbm não existe!

    Restam as interferências imprevisíveis. Que são fatos imprevistos, preexistentes, que oneram, mas não impedem a execução. Detalhe: que surgem na sua execução de modo surpreendente e excepcional, dificultando e onerando extraordinariamente o prosseguimento e a conclusão dos trabalhos. É NOSSA RESPOSTA!!!

     

    Deus no comando!!!

  • Segundo Hely Lopes Meirelles, as chamadas interferências imprevistas que “são ocorrências materiais não cogitadas pelas partes na celebração do contrato, mas que surgem na execução de modo surpreendente e excepcional, dificultando e onerando extraordinariamente o prosseguimento e a conclusão dos trabalhos”. Como exemplo, temos o caso de uma obra pública, cujo projeto básico previu terreno arenoso e durante a execução da obra verificou-se que o mesmo era rochoso ou encontrou-se “matacão”, dificultando a execução das fundações da construção.


  • INTERFERÊNCIAS IMPREVISTAS são situações já existentes à época da celebração do contrato, mas passíveis de serem descobertas apenas durante sua execução, causando desequilíbrio ao contrato. Como exemplo temos o caso em que, após contratada empresa, pelo Poder Público, para determinada construção, descobre-se que há problemas com o subsolo que podem comprometer a segurança da obra.
    Ocorrendo qualquer um destes fatos, poderá haver a rescisão do contrato sem culpa.

  • Complementando...

    A teoria da imprevisão pode se manifestar em virtude de situações de caso fortuito, força maior, interferências imprevistas, fato da administração e fato do príncipe.

    Segundo essa teoria, autoriza-se a revisão do contrato as circunstâncias: supervenientes, imprevisíveis para as partes no momento da apresentação da proposta, não imputáveis ao particular, que impactam diretamente a execução do contrato. Deve ser levada em conta a conjuntura do fato existente no momento em que as partes celebraram o contrato.

    Interferências imprevistas- trata-se de situações preexistentes à celebração do contrato, que só vem à tona durante sua execução,não prevista pelas partes do momento da contratação e que ensejam um aumento ou a diminuição de despesas para a execução do contrato.

    Fato da administração- o desequilíbrio contratual é causado por uma atuação específica da administração que impacta diretamente a execução do contrato e impede a sua execução. Portanto, trata-se da situação em que o poder público atua, no bojo da relação contratual, causando desequilíbrio.

    Fato do príncipe- há uma atuação extracontratual (geral e abstrata) do ente estatal que atinge diretamente a relação contratual.

    Fonte: Manual da Aprovação Direito Administrativo. Gabriela Xavier

  • interferências ou sujeições imprevistas --> situações pre-existentes no contrato, porém ocultas e desconhecidas antes da execução do objeto.

    Fato da ADM -. ação estatal em que o Estado atua ou se omite dentro do contrato

    Fato do Príncipe - Ação estatal mas tem origem geral e fora do contrato


  • interferências imprevistas. - TRATA-SE DE SITUAÇÕES PREEXISTENTES Á CELEBRAÇÃO DO CONTRATO, QUE SÓ VEM À TONA DURANTE SUA EXECUÇÃO, NÃO PREVISTA PELAS PARTES DO MOMENTO DA CONTRATAÇÃO E QUE ENSEJAM UM AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DE DESPESAS PARA EXECUÇÃO DO CONTRATO.


  • GABARITO: B

    As interferências imprevistas se caracterizam por fatos imprevistos que só puderam ser conhecidos durante a execução do próprio contrato administrativo. Um exemplo bastante comum é a diversidade de terrenos conhecidos somente no curso da execução de uma obra pública.

    Fonte: https://ferbergalv.jusbrasil.com.br/artigos/456091379/teoria-da-imprevisao-e-rescisao-do-contrato-administrativo

  • TRATA-SE DE SITUAÇÕES PREEXISTENTES Á CELEBRAÇÃO DO CONTRATO, QUE SÓ VEM À TONA DURANTE SUA EXECUÇÃO, NÃO PREVISTA PELAS PARTES DO MOMENTO DA CONTRATAÇÃO E QUE ENSEJAM UM AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DE DESPESAS PARA EXECUÇÃO DO CONTRATO.

    GAB: B

  • a)   Fato Do Príncipe (ato geral/indireto): determinação geral, imprevisível ou inevitável que atinge Reflexamente/Indireta o contrato. Ocasionará a revisão ou rescisão do contrato. Trata-se de fato lícito e regular imputado ao Estado. Administração irá responder pelo prejuízo sofrido nestes casos. Somente se aplica na mesma esfera de Governo.

    Obs: caso um tributo FEDERAL venha a alterar contrato do ESTADO, tal fato irá decorrer de CASO FORTUITO

    b)  Fato Da Administração (ato específico/direto): ação ou omissão da administração que reflete diretamente na execução do contrato (ex: não expedir uma licença para a contratante / não desapropriar uma área), sendo um fato direcionado especificamente ao contrato. (Ex: Administração prejudicar diretamente o contratado, atrasar pagamentos por mais de 90 dias, suspensão da execução por mais de 120 dias), impedindo ou retardando sua execução.

    c)     Interferências Imprevisíveis: São preexistentes ao contrato e ocultas, sendo elementos materiais que surgem durante a execução do contrato, dificultando extremamente o seu desenvolvimento e tornando a sua execução onerosa.

    d)  Alteração Unilateral: previsível, sendo alterações quantitativas ou qualitativas. Administração irá reestabelecer o equilíbrio econômico voluntariamente rompido (25% para mais ou para menos / 50% para mais em obras)


ID
2299072
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A redação oficial, da qual se deve extrair uma única interpretação, necessita ser compreensível por todo e qualquer cidadão brasileiro. O tratamento que deve ser dado aos assuntos próprios das comunicações oficiais decorre do fato de que é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação, bem como o tratamento do destinatário deve ser feito de forma homogênea. Essas são características do seguinte atributo da redação oficial:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    A redação oficial, da qual se deve extrair uma única interpretação, necessita ser compreensível por todo e qualquer cidadão brasileiro. O tratamento que deve ser dado aos assuntos próprios das comunicações oficiais decorre do fato de que é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação, bem como o tratamento do destinatário deve ser feito de forma homogênea.

    Logo,Impessoalidade.

  • conciso---- certo, abreviado, breve, sucinto, claro, curto, exato, justo, lacônico, lapidar, preciso, reduzido, resumido, sintético, sumário.

     

  • Atributos da redação oficial:

    Clareza

    O texto tem uma interpretação única e imediata.

    Precisão

    É a exatidão da transmissão da informação.

    Objetividade

    Ir direto ao assunto.

    Concisão

    Transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras, ou seja, o texto não deve ser prolixo.

    Coesão

    Há uma união harmônica entre as partes do texto.

    Coerência

    O texto tem lógica.

    Impessoalidade

    O texto obedece a imparcialidade na defesa do interesse público.

    Formalidade

    O texto tem uma determinada forma nas comunicações, para isso, utiliza-se os pronomes de tratamento.

    Padronização

    O texto é uniformizado, ou seja, tem um padrão culto do idioma para procedimentos e conceitos.

    GAB C

  • GABARITO: LETRA C

    A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois aspectos: o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segundo,a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal.A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade;

    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação:ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e

    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado:se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.


ID
2299075
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As autarquias são entidades administrativas autônomas, criadas por lei específica, com personalidade jurídica de direito público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas. Com relação às autarquias, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - MARINELA (2015) = No que se refere à responsabilidade civil do Estado, é pertinente a aplicação do art. 37, § 6º, da CF, que dispõe que as pessoas jurídicas de direito privado, que é o caso em tela, quando prestadoras de serviços públicos, respondam pelos atos de seus agentes que, nessa qualidade, causarem danos a terceiros. Essa responsabilização segue, em regra, a teoria da responsabilidade objetiva, visando proteger a vítima, exigindo-se para a sua indenização somente a prova da conduta danosa, do dano efetivamente causado e do nexo causal entre ambos, dispensada a demonstração do elemento subjetivo, culpa ou dolo.
    Excepcionalmente, seguindo orientação tranquila na doutrina e jurisprudência, assim também como ocorre com as pessoas de direito público, essas concessionárias submetem-se à teoria da responsabilidade subjetiva, aplicável às condutas omissivas, exigindo-se, nessa hipótese, além dos elementos apontados na teoria anterior (conduta, dano e nexo), a prova do elemento subjetivo, o dolo ou a culpa.
    O STF, em 2005, proferiu decisão reconhecendo a responsabilidade objetiva das empresas privadas prestadoras de serviços públicos, como é o caso das concessionárias e permissionárias de serviços públicos, dizendo-a aplicável em razão dos danos causados aos usuários de serviços públicos e que o mesmo raciocínio não poderia ser estendido aos não usuários, quando estaria sujeito à teoria subjetiva[18].
    Entretanto, hoje esse não é mais o posicionamento adotado. O STF em julgamento em sede de repercussão geral reconheceu no julgamento de mérito que a responsabilidade para as prestadoras de serviços públicos é objetiva, seja em face do usuário ou não usuário. Observe ementa da decisão:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I – A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II – A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III – Recurso extraordinário desprovido (RE 591.874/MS, STF – Tribunal Pleno, Rel. Min. Ricardo Lewandowsky, julgamento 26.08.2009, DJe 18.12.2009)[19].

  • Teoria do órgão: a atividade do agente é atribuída ao órgão, inclusive as cagadas feitas por ele.

  • Autarquias; respodem pelos seus Atos.

  • § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • GABARITO: B.

    As autarquias responderão pelos atos que seus agentes causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Prescreve em 5 anos.


  • No caso da Autarquia é uma entidade!

  •  A questão indicada está relacionada com a organização administrativa.

    - Autarquias (art. 37, Inciso XIX, da CF de 1988): são pessoas jurídicas de direito público interno criadas por lei, para exercer atividades típicas da Administração Pública. Exemplo: INSS.

    Características:

    - Podem desempenhar apenas atividades típicas da Administração Pública e não podem exercer atividade econômica.

    - São imunes a impostos.

    - Os bens são públicos – impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis.

    - Os agentes públicos são servidores estatutários.

     
    A)    ERRADO. As autarquias possuem caráter administrativo.


    B)  CERTO. Com base no art. 37, § 6º, da CF de 1988, respondem por danos que seus agentes causarem a terceiros.

    C)   ERRADO. Tais dívidas rescrevem em cinco anos.


    D)  ERRADO. As autarquias não estão subordinadas à Administração Direta, ou seja, as autarquias são autônomas.

    E)    ERRADO. As autarquias possuem todos os privilégios processuais que são aplicados à Fazenda Pública.

     

    Gabarito do Professor: B