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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor de Ensino Fundamental - Matemática


ID
1900243
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

A leitura compreensiva do texto evidencia que o principal objetivo do autor é:

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. Pelo contrário, o autor alude que o linchamento físico é coisa do passado e atualmente o linchamento se faz moralmente através das redes sociais.

     

    B) GABARITO. O autor denuncia o ser humano pela sua estupidez, capaz de gerar linhamentos físicos e virtuais.

     

    C) Errada. Absurda! o autor em nenhum momento resguarda o linchamento virtual.

     

    D) Errada. Absurda. O autor em nenhum momento diz preferir tal linhachamento.


ID
1900246
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

No dicionário, o significado do substantivo patíbulo é: estrado ou lugar onde os condenados sofrem a pena capital (forca, guilhotina, decapitação). Percebe-se, portanto, que o emprego da palavra no texto situa-se no nível da conotação. Porém, NÃO há conotação em:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede a alternativa em que há DENOTAÇÃO:

     

    A) "A multidão mergulhou sobre ele" - Ao meu ver aqui também há denotação, mas com uma forçada de barra, dá para inferir que mergulhou sobre(acima) ele. 

     

    B) "Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme" - Sem denotação.

     

    C) GABARITO "era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereiras" Ora, não existe sereias, muito menos intérpretes delas - DENOTAÇÂO

     

    D) "este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos " - Sem denotação

  • Dimas, mas se não existe sereias e, consequentemente, intérprete delas, há conotação, não?

    Marquei letra B, se alguém puder explicar a suposta conotação nessa alternativa, agradeço.

    Vamos na fé.

  • Também não entendi quanto ao "interprete de sereias".

    Se possível, alguem poderia explicar por gentileza???

  • Olá, pessoal!

    Fiquei em dúvida também a respeito do "intérprete de sereias" e fui pesquisar:

     

    Kilamba é uma das quatro entidades que constituem os ministros do culto desse fenômeno sócio-cultural africano que se convencionou chamar de Religião Tradicional Africana.

     

    O kilamba é o intérprete das sereias, ou seja, o SACERDOTE do culto de tais entidades”. Kilamba faz parte do corpo de ministros do culto tradicional, é uma pessoa física.

     

    A primeira foi aquela palavra de ordem que Agostinho Neto pronunciou na cidade de Malanje, no dia 21 de Agosto de 1979, na sua despedida final ao Povo angolano, pois ele (devido à sua sensibilidade extrema transmitida pelas sereias que conferem a Kilamba o dom da clarividência) (...)

     

    - Até hoje não foi comprovado que existam sereias.....apesar de alguns acreditarem naquele documentário fake do Discovery ou do History...rsrs!

     

    Logo, não há conotação pois se refere ao sacerdote.  Gab.: C

     

    Acho que é isso! Qualquer coisa é só mandar mensagem! :D

  • para começar a brincadeira  :

    - a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.

     - a palavra aparece com outro significado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotação do signo linguístico.

     

     

    DICA : D_ enotativo = D_ icionario

    GABARITO "C"

  • Denotação

    Uma palavra é usada no sentido denotativo (próprio ou literal) quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece.

    Exemplos:

    O elefante é um mamífero.

    Já li esta página do livro.

    A empregada limpou a casa.

    Conotação

    Uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece.

    Exemplos:

    Você é o meu sol!

    Minha vida é um mar de tristezas.

    Você tem um coração de pedra!

    Fonte - https://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/

  • Denotativo = Dicionário

  • Para o cara saber que "interprete de sereias'" significa Sacerdote, o nível de cultura do cara é extremamente alto...kkkkk

  • Eu fui na letra D, justamente porque me deixei enganar pela letra C, que fala de intérprete de sereias, e pensei comigo mesmo "nossa haja sentido figurado".

    Respondendo errado e recorrendo ao Gabarito, percebi que de fato a letra C não tinha nada de conotação, e sim DENOTAÇÃO!

    É preciso ler o texto, para saber o sentido de "intérprete de sereias."

    GABARITO : C


ID
1900249
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar.” (primeiro parágrafo). Essa frase inicia-se por uma oração desprovida de sujeito, e o verbo em destaque é denominado de impessoal. Também é impessoal o verbo da frase:

Alternativas
Comentários
  • Verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito.

     

    A) GABARITO. 

     

    B) Errado. O verbo bastaria tem como sujeito desavença

     

    C) Errado. O verbo sobrou tem como sujeito "agressão"

     

    D) Errado. Existirá tem como sujeito "insatisfação"

     

     

  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. 
    Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. 
    Podemos citar ainda: os que exprimem os fenômenos da natureza: chover, relampejar, ventar, nevar, gear, amanhecer, escurecer, esquentar, estar e fazer (meteorologia). 
    E os que indicam tempo: ser (indicando data, hora, distância) e fazer (tempo). 
    Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR. 

    Veja alguns exemplos: 
    a) Havia fatos que precisavam ser resolvidos. 
    b) Há motivos para que eu vá. 
    c) Faz muito tempo que não a vejo. 
    d) Amanheceu muito frio hoje.

  • Isso é bem importante para, na hora de falar com a gatinha, não vacilar com o uso incorreto do FAZER.

     

    Culto e pegador :E ai coisa linda, faz anos que te procurava. ahahh -> CORRETO

    Mané: Fazem anos que te procuro, gata.

     

    GABARITO "A"

  • GABARITO: A

    O verbo haver e fazer são impessoais, portanto, não admitem sujeito e são flexionados na terceira pessoa do singular. O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido.


ID
1900252
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.” (terceiro parágrafo). Entre as duas orações dessa frase se estabelece uma relação lógica que também se verifica em:

Alternativas
Comentários
  • Na frase " A estupidez..." podemos perceber semanticamente que trata-se de uma comparação. Sintaticamente podemos confirmar com o emprego de "tão...quanto" pois se trata de uma conjunção comparativa, logo nas alternativas devemos encontrar aquela que nos traz a idéia de comparação:

     

    A) Errado. O advérbio "mais" empregado na frase nos traz uma ideia de intensidade.

     

    B) GABARITO. Percebam que aqui temos a ideia de comparação. Para confirmarmos basta substituirmos a conjunção por uma equivalente: "A aglomeração torna-se muito mais violenta [assim como] os indivíduos em si. 

     

    C) Errado. Aqui temos uma ideia de consequência, podemos confirmar com a presença da conjunção consecutiva "tanto que"

     

    D) Errado. Nessa opção temos a ideia de conformidade. Poderíamos substítuir a conjunção por "O Brasil tem uma média de um linchamento por dia, [conforme] demonstram certas pesquisas.

  • TÃO QUE = CONSEQUÊNCIA/CONSECUTIVA

    TANTO QUANTO = COMPARATIVA. 


ID
1900255
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

Quanto ao processo de formação da palavra descampado (primeiro parágrafo), observa-se que é formada por parassíntese, processo mediante o qual acrescenta-se simultaneamente um prefixo e um sufixo ao radical da palavra primitiva. O seguinte vocábulo também é formado por derivação parassintética:

Alternativas
Comentários
  • Nas opções a), b) e c) o processo de formação da palavra foi a derivação prefixal e sufixal. Neste, o prefixo e sufixo são acrescentados simultaneamente ao radical, mas, se qualquer um deles for retirado, o que sobra é uma paravra existente na língua portuguesa. 

     

    Ex: Desalinhado >> Desalinha (sem o sufixo) / Alinhado (sem o prefixo)

     

    Na opção d), o processo de formação é o parassintético, no qual também se inserem prefixo e sufixo, mas não sendo possível a retirada que algum destes. ex: Desalmado (não existe "desalma", nem "almado")

     

    Gabarito: D)

     

    Bons estudos!

  • Despreocupa - Preocupado

    Desvaloriza - Valorizado

    Desalinha - Alinhado

    Desalma(?) - Almado(?)

    A única que não forma palavras é a última opção, logo gabarito D

  • a diferença entre parassintese e derivação prefixal e sufixal simultaneamente, é que , retirando-se o prefixo ou sufixo no caso da parassintese a palavra perde o sentido

     

  • Alguns podem ficar em dúvida em relação a apalavra desalmado. Ha, mais desalmado não poderia ser prefixal/sufixal? Não!!!

    Veja:

    Des-alma-do

    Mais porque não é prefixal/sufixal se começa com um prefixo e termina com um sufixo e alma tem sentido completo? Bom, no prefixo/sufixo a retirada de qualquer um deles a palavra teria sentido. Veja que o que caracteriza uma palavra prefixal/sufixal não necessariamente o fato de existir um prefixo e um sufixo ao mesmo tempo na palavra como ocorre em desalmado, o que caracteriza o prefixo e o sufixo é o fato de que se retiramos o prefixo ou o sufixo (e não ambos) a palavra continua a ter sentido.

    Sabem por que muitos ainda confundem esses dois temas( prefixal/sufixal X parassitética)? simples!!! Porque o primeiro exemplo que dão é da palavra deslealdade!!!!

    Des-leal-dade: Desleal, leal, lealdade!!!

    O fato é que essa palavra é prefixal/sufixal não porque se tirarmos ambos(prefixo/sufixo) ela continuaria a ter sentido, e sim por que se tirarmos DES ela tem sentido!!!! porque se tirarmos DADE ela tem sentido. o que não ocorre em desalmado Por isso  não é prefixal/sufixal.

  • Até entendi as explicações dos colegas, mas consegui fazer por eliminação. Se observarem bem, as três primeiras palavras tem um verbo no meio (preocupar, valorizar e alinhar) e a palavra desalmado não tem verbo no meio (não existe almar). E  como disseram os colegas anteriormente, retirando o prefixo a palavra perde o sentido. Bons estudos!!!

  • O enunciado da questão omitiu uma informação IMPORTANTE sobre a derivação parasintética. Segunda a professora Flávia Rita, o que diferencia "derivação sufixal e prefical" de "parassintética" é que se retirado o prefixo ou o sufixo no segundo caso, a palavra fica "sem sentido".

    DESCAMPADO. Se retirar o DES, existe campado? Não, então se trata de derivação parassintética.

    a) despreocupado

    DES = prefixo

    RADICAL = preocup (pois pode ser formado PREOCUPE, PREOCUPAÇÃO..)

    ADO = sufixo

    Se retirar o DES, existe preocupado? SIM. então se trata de DERIVAÇÃO SUFIXAL E PREFIXAL.

    b) desvalorizado

    DES = prefixo

    VALOR = radical

    IZADO = sufixo

    Se retirar o DES, existe valorizado? SIM, então se trata de DERIVAÇÃO SUFIXAL E PREFIXAL.

    c) desalinhado

    DES = prefixo

    ALINHADO = radical

    Se retirar o DES, existe alinhado? Sim, então se trata de DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL.

    d) desalmado

    DES = prefixo

    ALM = radical (pois forma alma)

    ADO = sufixo

    Se retirar o DES, existe almado? Não, então se trata de DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

  • quando a banca cobrar derivação parassintética, tem 99% de chance da palavra ser desalmado kkk

  • Excelente explicação da Isabela Miranda 

  • GAB D; quando a questão fala palavra primitiva, ou seja não tem mais palavras com radicais iguais ,tentem formar mentalmente outras palavras sem mudar o radical e ver se dar certo, pq se não der certo é essa a palavra primitiva

  • Quanto ao processo de formação da palavra descampado (primeiro parágrafo), observa-se que é formada por PARASSÍNTESE ou PARASSINTÉTICA, processo mediante o qual acrescenta-se simultaneamente um prefixo e um sufixo ao radical da palavra primitiva. O seguinte vocábulo também é formado por derivação parassintética:

    4.    PARASSÍNTESE ou PARASSINTÉTICAACRÉSCIMO simultâneo IRREMOVÍVEL.

    o   Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer.

    GABARITO:

    d) desalmado

    DES = prefixo

    ALM = radical (pois forma alma)

    ADO = sufixo

    Se retirar o DES, existe almado? Não, então se trata de DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

     

    FORMAÇÃO DE PALAVRAS EM LÍNGUA PORTUGUESA:

     1) PRIMITIVOSNão são formados a partir de outras palavras da língua.

       I. Justaposição.

    • Sem perda de elementos. Junção de dois ou mais radicais usando o hífen:

    EX: Guarda-chuva, arranha-céu, guarda-noturno, flor-de-lis.

      II. Aglutinação.  

    • Com perda de elementos. Um dos radicais sofre alteração:

    EX: Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) |

     2) DERIVADOS: São formados a partir de outra palavra primitiva.

     

    1.    PREFIXAL: ACRÉSCIMO de um prefixo ANTES da raiz da palavra. 

    o   Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.

    2.    SUFIXALACRÉSCIMO de um sufixo APÓS a raiz da palavra. 

    o   Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.

     

    3.    PREFIXAL SUFIXAL: ACRÉSCIMO simultâneo com POSSIBILIDADE DE REMOÇÃO.

    o   Infelizmenteateísmodesordenamento.]

     

    4.    PARASSÍNTESE ou PARASSINTÉTICAACRÉSCIMO simultâneo IRREMOVÍVEL.

    o   Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer.

     

    5.    REGRESSIVA OU DEVERBAL: SUBSTANTIVOS ABSTRATOS NO INFINITIVO (r).

    Ocorre quando uma palavra é formada não por acréscimo de sufixo e/ou prefixo, mas por redução.

    Ex.: “compra”, derivada da palavra primitiva “comprar”

    o   Abalo (“abalar”)

    o   Agito (“agitar”).

    o   Luta (“lutar”)

    o   Fuga (“fugir”).

     

    6.    CONVERSÃO OU IMPRÓPRIA: Alteração classe gramatical.

    o   O jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.

    o   Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    o   O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.


ID
1900258
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade... “ (quinto parágrafo). Nesse segmento de frase, a relação semântica existente entre os complementos do verbo ofender é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... MAS TAMBÉM, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • Se  o mas fosse com setido de adversidade teria que ter vírgula separando.

  • (...) ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade... “

     

    A) ADIÇÃO

  • Esse "mas", não é adversativo? 

  • GABARITO A

     

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

     

    Igor Wlanf, as conjunções têm sentido de acordo com o contexto que estão inseridas. Nesse caso, está dando a ideia de ADITIVA, pois além da pessoa ter ofendido um antigo presidente e herói nacional [ELA TAMBÉM] OFENDEU uma divindade.


ID
1900261
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

Alguns comportamentos inadmissíveis e ideias de teor inaceitável ____ por meio digital e ____ em nossa sociedade. A popularidade das redes sociais as ____ um espaço propício para se ____ férteis discussões; mas, em vez disso, as manifestações de ódio ____ força. Como o agressor não está diante do agredido, o número de ofensas descabidas e acusações infundadas se ____ na rede.

Tendo em vista a concordância, as lacunas do trecho acima são preenchidas corretamente pelas seguintes formas verbais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Alguns comportamentos inadmissíveis e ideias de teor inaceitável CIRCULAM por meio digital e PROLIFERAM em nossa sociedade. A popularidade das redes sociais as TORNOU um espaço propício para se PROMOVERAM férteis discussões; mas, em vez disso, as manifestações de ódio GANHARAM força. Como o agressor não está diante do agredido, o número de ofensas descabidas e acusações infundadas se MULTIPLICA na rede.

     

     

  • FÁCIL.


ID
1900264
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar.” (terceiro parágrafo). O autor, nessa frase, estabelece uma relação de sentido diferente da que se produz na seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    A relação que se estabelece é de concessão.

     

    Na alternativa C, há uma relação de causa.


ID
1900267
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. “(quinto parágrafo). Essa frase é corretamente reescrita, sem alteração do verbo quanto ao tempo e à voz passiva, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • RESP: C

  • Alternativa correta: C "Nas semanas seguintes publicaram-se muitos outros textos de ódio.", uma vez que está na voz passiva sintética (formada com um verbo transitivo direto, acompanhado de pronome "se"). O verbo, nesse caso, deve concordar com o sujeito.

  • somente na letra C o verbo encontra-se no Pretérito Perfeito 

     

    "Bendizei ao Senhor todas as suas obras..."

  • o SE será particula apassivadora assim o VERBO CONCORDARÁ com o SUJEITO. O SE será sempre particula apassivadora diante de V.T.D, V.T.D.I+SE.

    alugam-se salas. (V.T.D+SE..verbo concordará com o SUJEITO) OBS: SE particula apassivadora

    Aluga-se sala. (V.T.D+SE..verbo concordará com o SUJEITO)

    O SE + V.L, V.I, V.T.I, Será indice de indeterminação do sujeito, assim o verbo fica na 3º pessoa do plural.

    necessita-se de orientações para o trabalho. (V.T.I + SE (ind. de indeterminação do sujeito)

  • Eu acertei a questão olhando os verbos, FORAM preterito mais que perfeito e PUBLICARAM tbm está no preterito mais que perfeito. Quis

    deixar minha opinião, mas me corrigem se estiver errado.

     

     

     

  • Gabarito letra c).

     

    Dica para realizar a transposição da voz passiva analítica para passiva sintética ("se").

     

    1°) Para realizar a transposição, deve-se manter os tempos verbais. Ex:  foram (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO DO VERBO "SER"/"IR") publicados -> publicaram (PRETÉRITO  PERFEITO DO VERBO "PUBLICAR")

     

    2°) Na voz passiva sintética (presença da partícula "se"), não há um objeto direto, pois este se tornou sujeito da voz passsiva.

     

    Exemplifico abaixo o que foi citado acima fazendo a conversão de uma oração entre as vozes passiva sintética, analítica e ativa.

     

    1) Voz passiva sintética: Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos (SUJEITO DA ORAÇÃO) daquela antiga sessão.

     

    2) Voz passiva analítica: Para a maioria dos alunos os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda são conservados. 

     

    Obs: A transformação de uma voz passiva para outra não acarreta mudança do sujeito e também não há mudança de semântica.

     

    3) Voz ativa: Conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão para a maioria dos alunos. Regra: Flexionar para o plural, para configurar sujeito indeterminado. 

     

    Obs: Nota-se, nesse caso, a transformação do sujeito da voz passiva ("os momentos mágicos") em objeto direto da voz ativa. Acarretando, também, mudança na semântica.

     

     

    Seguindo o disposto acima, tem-se o seguinte:

     

    "Nas semanas seguintes muitos outros textos de ódio (SUJEITO) foram publicados (VOZ PASSIVA ANALÍTICA)."

     

    Voz passiva sintética = Nas semanas seguintes publicaram-se muitos outros textos de ódio (SUJEITO)

     

    Logo, o verbo "publicar" deve se flexionar para o plural para concordar com o sujeito da oração.

     

     

     

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  •                                                                                          GAB. Letra C

     

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA: "Nas semanas seguintes muitos outros textos de ódio (SUJEITO) foram publicados."

     

    VOZ PASSIVA SINTÉTICA:  Nas semanas seguintes publicaram-se muitos outros textos de ódio (SUJEITO)

     

    Logo, o verbo "publicar" deve se flexionar para o plural para concordar com o sujeito da oração.


ID
1900270
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

De acordo com a norma gramatical para a língua padrão, a frase que NÃO poderia ser reescrita com o pronome pessoal anteposto ao verbo, tanto em Portugal quanto no Brasil, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Os pronomes são os átonos me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos, vos.

    Quando o verbo está abrindo um período, os pronomes átonos não podem ser colocados antes do verbo. Com isso, a próclise é proibida, será feito uso da mesóclise ou da ênclise.

     

    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/colocacao-pronominal-4-regras-praticas

  • Gab.  B

     

     

    Não se esqueçam que é incorreto iniciar uma oração com pronome oblíquo , ou seja, Próclise. 

     

    Te amo  , Te quero , Te adoro , Me sinto bem , Me orgulho de você - INCORRETO 

    Amo-te, Adoro-te , Quero-te ,  Sinto-me bem , Orgulho-me de você - CORRETO

     

     

    Nem sempre o que soa mal , está errado .   O brasileiro possui uma cultura proclítica , rsrsrsrrs

  • Essa estava bem tranquila, pois não se começa uma oração com proclise, dessa forma tornando a enclise obrigatória.

  • Alguém sabe explicar pq não é a letra C? O "o" poderia estar antes do verbo "atingiu"??

  • A questão pergunta, dentre os verbos enclíticos (pronome após o verbo) , em qual caso NÃO pode haver Próclise (pronome antes dos verbo). 

     

    A) Pode haver próclise em "Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe (ou lhe chamam) realismo mágico".

     

    B)  (GABARITO) NÃO pode haver próclise em "Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros". Motivo: A próclise é proibida em início de frase.

     

    C) Pode haver próclise em "Uma pedra atingiu-o (ou o atingiu) na cabeça e ele caiu".

     

    D) Pode haver próclise em "Hoje olho para trás e rio-me (ou me rio)".

  • Iniciar frase com pronome oblíquo átono é PODRE!

  • A questão deveria ser anulada, apesar da resposta ser óbvia.

    Ela não especifica qual o tipo de pronome pessoal, existem vários (do caso reto, de tratamento, oblíquo).

    Na letra C por exemplo (por não ter prestado atenção) , eu estava tentando colocar o pronome pessoal "ELE" antes do verbo, pois também é um pronome pessoal.

     

     

     

  • NÃO se inicia oração com o pronome oblíquo.

    Gab B


ID
1900273
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente...” (quinto parágrafo). Nesse contexto, o termo que introduz a frase explicita a seguinte atitude do autor:

Alternativas
Comentários
  • Ola amigos, nao entendi, alguem por favor ?

  • “Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente...” (quinto parágrafo). Nesse contexto, o termo que introduz a frase explicita a seguinte atitude do autor: 

     

    O termo que introduz a frase é "Segundo ele"

     

    Ao utilizar esse termo o autor se distancia do que é escrito a seguir, perceba que a opinião "eu ofendera não apenas um antigo presidente" é do jurista e não do autor.

  • Decorar as conjunções é necessário, porém interpretá-las no contexto é essencial! ;)

    As bancas adoram esse joguinho. 


ID
1900276
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

As palavras leem e ideias (quinto e sexto parágrafos) deixaram de receber acento gráfico em decorrência do acordo ortográfico em vigência. A série em que nenhuma das palavras recebe acento gráfico é:

Alternativas
Comentários
  • a) benefício – agradável – equilíbrio
    b) paranoia – deficit – prejuízo
    c) conteúdo – voo – crítica
    d) heroico – feiura – odioso

    Gabarito = D

  • GABARITO : D

    Heroico: conforme definido na reforma ortográfica, não se acentuam as paroxítonas com ditongos abertos.

    Feiura: conforme definido na reforma ortográfica, não se acentuam as paroxítonas quando o "I" ou o "U" tônicos vierem precedidos de ditongos decrescente (falso hiato)

    Odioso: não se acentuam as paroxítonas terminadas em "O".

     

  • a) benefício e equilíbrio –> Paroxítonas terminadas em ditongo crescente ioAgradável –>  Paroxítona terminada em L.

     b) paranoia –> Paroxítonas com ditongo EI e OI perderam o acento, mas tenha cuidado pois a casos em que palavras continuam com o acento pois se enquadram em outra regra de acentuação ex: destróier, blêizer, contêiner, gêiser. déficit –> ProparoxítonaPrejuízo  --> Regra das vogais I e U tônicas ou regra do hiato.

     c) conteúdo –> Regra do hiato, vogal tônica U. voo --> palavras com vogais duplas perderam o acento na nova regra ortografica assim como enjoo e veem.  crítica --> Proparoxítonas. 

     d) CORRETA heroico –> Paroxítonas com ditongo EI e OI perderam o acento, se o ditongo for na última sílaba o acento permanece ex: herói. feiura –> Não se acentua mais o I e o U tônico quando forma um trintongo ex: baiuca. odioso --> ódio tem acento por causa da regra do ditongo crescente, agora odioso não se acentua pois é uma paroxítona terminada em o.

     

    Força!

  • lembrando:

    HERÓI. oxitona terminada ditongo aberto

    HEROICO. paroxitona terminada com ditongo aberto. 

     

    JUSTIFICATIVA:

    Ditongos Abertos

    Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não êi), são acentuados. Veja:

    éi (s): anéis, fiéis, papéis
    éu (s): troféu, céus
    ói (s): herói, constrói, caubóis

    Obs.: os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.

    Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc.

    Atenção:  a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "r" (e não por possuir ditongo aberto "ói").

     

    GABARITO ''D''

  • D

    Os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.

  • GABARITO: LETRA D

    Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI, seguidos ou não de S.

    Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s), Méier, destróier, aracnóideo...

    Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas com ditongos abertos, não há acento gráfico: ideia, Coreia, estreia, jiboia, paranoia, sequoia...; as únicas exceções são: Méier e destróier, pois seguem a regra das paroxítonas terminadas em -r

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA


ID
1900279
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

A preposição é um elemento de ligação que colabora para o sentido do enunciado. Em: “o rapaz pedalava para salvar a vida” (primeiro parágrafo), a preposição traz uma ideia diferente da que expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Todas indicam finalidade, exceto a alternativa C.

    Vamos na fé.

  • c) indica destino/favor/proveito

  • Não tô conseguindo entender o enunciado da questão. Preposição não liga orações. Eu pensei que nesta frase para seria conjunção ligando duas orações. Alguém dá uma luz.

  • FINALIDADE

     

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

     

    Por Exemplo:

    Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.
    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • PARA pode ser conjunção (expressa finalidade) ou preposição (pode indicar finalidade, bem como lugar, origem, causa, assunto, meio, posse, matéria, oposição, conteúdo, fim ou finalidade). A questão não pediu a classe gratical diferente, mas sim a FUNÇÃO (SINTÁTICA) diferente. Portanto, deve-se levar em consideração o contexto geral da frase.

    a) Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar (FINALIDADE - a fim de)

    b) o homem que ergue a mão para se proteger da pancada (FINALIDADE - a fim de)

    c) a emergência de um novo patíbulo para os linchadores (POSSE. Exemplos: o carro é para Isabela. A emergência é para os linchadores. Observe que nesse caso impossível se substituir para por "a fim de" )

    d) Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém (FINALIDADE - a fim de)

  • Letra C! A única que não indica finalidade.

  • Percebam que a alternativa C é a única que não tem verbo depois do para. 

    Preposição para + Verbo = ideia de finalidade.


ID
1900282
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Palavras (...) não racham cabeças, (...) não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder” (terceiro parágrafo). Os verbos em destaque estão flexionados no presente do modo indicativo. Considerando o contexto, é correto afirmar que esse tempo verbal foi empregado para:

Alternativas

ID
1900285
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: Patíbulos virtuais


      Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

      Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

      O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

      Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

      Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura.Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

      Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

      Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

               

  •   José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016.
  • Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento.” (primeiro parágrafo). Assim como nessa frase, o uso da preposição a é necessário e correto, tendo em vista as normas estabelecidas para a língua padrão quanto à regência verbal, na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  •  a) Pior do que ser destratado por desconhecidos é sê-lo por aqueles ____ quem confiávamos. (Confiamos EM)

     b) Participo de uma comunidade virtual com pessoas ____ quem só posso me orgulhar. ( Nos Orgulhamos DE)

     c) O adversário virulento de hoje pode ser o homem ____ quem um dia nos casamos. (Nos casamos COM)

     d) Cultivo amigos sinceros ____ quem recorro para me apoiar em decisões difíceis. ( Recorremos A)


ID
1900294
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que no primeiro dia do mês de julho de certo ano, o dólar custava R$ 2,00 e, a partir daí, seu valor em relação ao real entrou em um processo de valorização. Suponha que o custo do dólar, em reais, tenha variado linearmente com o tempo, a cada dia no mês de julho, até atingir o valor de R$ 2,21 em 31 de julho. O valor do dólar, em reais, no dia 21 de julho desse ano foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • é uma P.A de razao 0,7 centavos

     

    Gabarito = C

  • 0,21/31*21 = 0,14

  • O custo do dólar variou linearmente, ou seja, a função custo é da forma: f(t) = at + b. Temos f(1) = 2 e f(31) = 2,21. Substituindo, ficamos com o sistema:

    a + b = 2

    31a + b = 2,21

    Resolvendo, temos a = 0,007 (sete décimos de centavo, não são sete centavos!) e b = 1,993. Logo f(t) = 0,007t + 1,993. Para t = 21 (dias), obtemos f(21)= 21x0,007 + 1,993 = 0,147 + 1,993 = 2,14.

  • Vai pela regra de três

    Se em 31 dias subiu linearmente 0,21

    Quanto subiu em 21 dias x

    31_____0,21

    21______x

    31*x = 21*0,21

    31x = 0,441

    X = 0,441/31

    X = 0,142....

    Somando com os 2,00$

    Resposta C = 2,14

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à adição, à multiplicação e à divisão dos números e à Progressão Aritmética (PA).

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Admita que no primeiro dia do mês de julho de certo ano, o dólar custava R$ 2,00 e, a partir daí, seu valor em relação ao real entrou em um processo de valorização.

    2) Suponha que o custo do dólar, em reais, tenha variado linearmente com o tempo, a cada dia no mês de julho, até atingir o valor de R$ 2,21 em 31 de julho. Logo, é possível concluir que, em 30 dias (01 de julho a 31 de julho), o dólar teve um aumento de R$ 0,007. Ressalta-se que, para se chegar a tal valor, foi realizada a divisão do total de aumento ocorrido (R$ 0,21) pelo número de dias do período (30 dias).

    Nesse sentido, frisa-se que a questão deseja saber valor do dólar, em reais, no dia 21 de julho desse ano.

    Resolvendo a questão

    Sabendo que o aumento do dólar ocorreu de forma linear e que tal aumento foi de R$ 0,007 por dia, é possível montar a seguinte Progressão Aritmética, considerando a data inicial como 01 de julho:

    01 de julho ---- R$ 2,00

    02 de julho ---- R$ 2,007

    03 de julho ---- R$ 2,014

    04 de julho ---- R$ 2,021

    05 de julho ---- R$ 2,028

    06 de julho ---- R$ 2,035

    07 de julho ---- R$ 2,042

    08 de julho ---- R$ 2,049

    09 de julho ---- R$ 2,056

    10 de julho ---- R$ 2,063

    11 de julho ---- R$ 2,070

    12 de julho ---- R$ 2,077

    13 de julho ---- R$ 2,084

    14 de julho ---- R$ 2,091

    15 de julho ---- R$ 2,098

    16 de julho ---- R$ 2,105

    17 de julho ---- R$ 2,112

    18 de julho ---- R$ 2,119

    19 de julho ---- R$ 2,126

    20 de julho ---- R$ 2,133

    21 de julho ---- R$ 2,140

    22 de julho ---- R$ 2,147

    23 de julho ---- R$ 2,154

    24 de julho ---- R$ 2,161

    25 de julho ---- R$ 2,168

    26 de julho ---- R$ 2,175

    27 de julho ---- R$ 2,182

    28 de julho ---- R$ 2,189

    29 de julho ---- R$ 2,196

    30 de julho ---- R$ 2,203

    31 de julho ---- R$ 2,210

    Logo, em 21 de julho desse ano, o valor do dólar, em reais, foi igual a R$ 2,14.

    Gabarito: letra "c".


ID
1900297
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ao completar 36 anos de idade, no dia x do mês (x+5), um aluno percebeu que a sequência formada, respectivamente, pelos números que representavam o dia, o mês de seu aniversário e a sua idade era uma progressão geométrica. O mês de nascimento desse aluno é:

Alternativas
Comentários
  • Idade = 36

    Mês do aniversário = x+5

    Dia do aniversário = x

    Pelas alternativas, a única progressão que daria certo seria 1,6,36 ou seja ele faz aniversário em 01 de junho. Correta a letra D.

  • Propriedades da PG = média geométrica.

    Você tem PG = (x,x+5,36)

    Raiz x.36 = x+5

    raiz 36x = x+5

    6x = x+5

    6x-x = 5

    x=1  --------------->> mês do nascimento = x+5 logo , 1+5=6 (JUNHO)

    Letra E )

  • Dia - X

    Mês X+5

    Idade 36 

    Qual o número que substituido por X encaixa numa lógica?! 
    Resp 1, N-36

    1

    6

    36 

     Logo razão 6

  • eu tmbm faço aniversário no mês de junho

  • Da onde é que raiz de 36x = 6x?

    Raiz de 36x² = 6x... aí sim... Não comente errado por favor.

    Raciocínio certo. 

    Existe uma propriedade da PG que se multiplicarmo ao exemplo a1 x a3 = a2²

    Ex.: PG ( 3, 9, 27) => 3 x 27 = 9²

    Foi o que nosso colega tentou fazer.

    O correto seria:

    (x+5)² = 36x

    Teremos uma equação:

    x² - 26x + 25 = 0

    x1 = 1

    x2 = 25

    Como não existe mês 30 (x+5), a única raiz aproveitável é a x = 1

    Dessa forma, o mês será X + 5 = 1 + 5 = 6 (Junho)

    GAB: D

  • Usamos uma propriedade da P.G

    Que diz que um termo da PG é a média geométrica de seu antecessor X seu sucessor ou seja:  A2 = Raiz quadrada de A1xA3

    Sendo assim A2= Raiz de A1(X) x A3(36)  → A2= Raiz de 36x

    A2= 6x

    Substituindo fica

    x+5 = 6x → 6x -x =5

    5x=5

    x=5/5 → x=1 

    Ou seja x vale 1 sendo assim o A2 no caso o mês (x+5) é = à 6

    Mês 6 é Junho

  • Letra D.

     

    Chegando aquela conta de preguiçoso...

     

    (a,b,c)

    Meu b tem que ser o √ do meu a+c, logo:

    √36x = 6

    b diz que é x+5 então x só pode ser 1.

     

    * na PG a média é o √
     

  • Bom dia Galera.

    por uma análise lógica, somos capazes de resolver esse problema.

    pelo dado do problema, os meses não poderão estar entre os meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio.

    Apenas contando de junho em diante, temos: junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.

    Agora analisaremos as possibilidades dos dias.

    Temos como possibilidades de dias os dias 1,2,3,4,5,6 e 7; para enquadrarmos nas possilidades de meses que são 12 durante o ano.

    Agora passamos para substituição diretamente na progressão e seremos capazes de solucionar o problema.

    Pg (x, x+5, 36).

    Ex; se for dia 1, substituindo na Pg, temos:

    x=1, razão(q)=6.

    Somos capazes de chegarmos a conclusão de que o mês procurado é junho. Apenas ele se enquadra nas hipótes de dias.

    Tente você mesmo fazendo os testes de possibilidades.

    Abraços 

  • An= a1.q^(n-1)

    36=X. q^(3-1)

    36=x.q^2

    Xq^2=36

    Xq=raiz de 36

    Xq=6

    q=6/×

    Logo,

    An=a2.q^(n-1)

    36=(x+5).q^(n-2)

    36=(x+5).q^(3-2)

    36=(x+5).q

    36=x+5.(6/x)

    36=X. (6/x)+5.(6/x)

    36=6+30/×

    30/x=36-6

    30/×=30

    X=1

    Gente fiz do jeito mais difícil, mas resolvi.

  • Dia → x

    Mês → x + 5

    Dia → 36

     

     

    Sequência: x, x + 5, 36

     

     

    Propriedade da PG de três termos (a, b, c):

     

    b^2 = a . c

    (x + 5)^2 = 36x

    (x + 5) (x + 5) = 36x

    x^2 + 10x + 25 = 36x

    x^2 + 10x + 25/x = 36

    x + 10 + 25 = 36

    x = 36 – 35

    x = 1

     

     

    Mês → x + 5

    Mês → 1 + 5 = 6

     

    6.º mês do ano: junho.

  • Dá para fazer pela fórmula da condição de existência

    A1: x, A2 x+5, A3 36

    A2/A1= A3/A2, faça a substituição e cairá em uma equação de segundo grau, X' 25 e X'' 1

    Usar o "x" valendo 1, dá uma PG, 1, 6 e 36

  • Não é o correto mas deu certo.

     

    Sobre o mês

    5 + x <= 12

    A soma não pode ser superior a 12, pois não temos nenhum mês após dezembro.

    Portanto X, nessa situação, poderia ser qualquer valor compreendido entre 1 e 7 (representando os meses. 0 não conta pois não existe mês 0)

    Nas alternativas existe apenas um mês que está no intervalo demonstrado de 1 a 7, que é o mês 6 (junho)

    Por eliminação...gabarito D

     

    Na hora da guerra vale tudo =D

  • ( X, X + 5, 36 )

    ( X + 5 ) ² = X . 36

    ( X + 5 ) = √ 36X

    X + 5 = 6X

    X = 1

    dia = x

    mês = X + 5  ----->>>> 1 + 5 = 6 ( janeiro, fevereiro, março, abril , maio, junho )

    idade = 36

     


ID
1900300
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Duas caixas cúbicas A e B têm volumes, em dm3 , respectivamente iguais a V e 2V. Calculando-se a razão entre as áreas das bases, em dm2 , das caixas B e A, respectivamente, obtemos o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Adotando como "a", a aresta da caixa cúbica A, e  "b", a aresta da caixa cúbica B, temos que:

    V= a³  e  2*V=b³ ,  logo:  b³=2*a³    b/a = ∛2

    O exercício quer saber a razão entre as áreas das bases, que sabemos ser b²  e  a² , respectivamente das caixas B e A.

    Portanto: b²/a² = (∛2)²  =  ∛4

    Resposta: ALTERNATIVA D


ID
1900303
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma herança no valor R$300.000,00 será dividida entre dois irmãos e os valores recebidos por eles devem ser proporcionais às suas idades. Se a idade do mais novo é 22 anos e ele receberá um total de R$110.000,00, a soma dos algarismos do número que representa a idade, em anos, do irmão mais velho é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 300 000 - 110 000 = 190 000 o mais velho receberá, então

    22/idade mais velho = 110 000/190 000 (cortar os zeros )

    22/x = 11/19

    multiplicando cruzado; 22 x 19 = 11X

    x = 38

    3 + 8 = 11

     

     

     

  • Cada 1 ano de idade a pessoa recebe R$ 5.000, ou seja, se dividirmos R$ 110.000 por 22 anos (idade do irmão mais novo) será igual a exatamente os R$ 5.000. 

    Assim subtraindo R$ 300.000 - R$ 110.000 = R$ 190.000

    Como eu quero saber a idade do irmão mais velho eu divido R$ 190.000/ R$ 5.000 = 38, dessa forma teremos a idade do irmão mais velho que é 38 anos. Somando 3+8 = 11, letra A.

  • 22 anos corresponde a 110 mil

    x anos   corresponde a 190 mil

    x = (190 x 22)  / 110

    x = 38

    Soma dos algarismos:   3 + 8  =  11 

  • Sendo N = irmão mais novo e V= irmão mais velho:

     

    Herança, total de = 300.000,00

    N= 22 anos e total da herança = 110.000,00

    V= ? anos e total da herança >>> 300.000 (total das heranças) - 110.000 (total da herança do mais novo) = 190.000,00

     

    22K = 110.000

    K = 110.000/22

    K = 5.000

     

    V = 190.000/5.000 = 38 anos >> 3 + 8 (somando os algarismos como pede a questão) = 11

     

    GABARITO: A

  • putz que pegadinha, cheguei no resultado 38, no entanto mão esta entendendo a soma dos algarismo. kk

     

  • x   190000

    22  110000

    régra de 3:

    110000x = 4180000

    x = 38

    3+8 = 11

  • Até que enfim acertei uma kakaka

  • Cada 1 ano de idade a pessoa recebe R$ 5.000, ou seja, se dividirmos
    R$ 110.000 por 22 anos (idade do irmão mais novo) será igual a exatamente os R$ 5.000.
    Assim subtraindo R$ 300.000 - R$ 110.000 = R$ 190.000

    Como eu quero saber a idade do irmão mais velho eu divido R$ 190.000/ R$ 5.000 = 38,
    dessa forma teremos a idade do irmão mais velho que é 38 anos. Somando 3+8 = 11


ID
1900306
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a função definida por  f(x) = 100log√x. O valor de f(5) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • f(5) = 100^ log √5

    f(5) = 10^ 2log √5

    f(5) = 10^ log (√5)^2

    f(5) = 10^ log 5

    Pela propriedade (base da potência igual a base do logarimo) f(5) = 5

    LETRA D

  • ÓTIMA RESOLUÇÃO.

  • Propriedade https://www.algebra.com/algebra/homework/logarithm/logarithm.faq.question.298271.html

  • Não faz diferença


ID
1900312
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere todos os números reais a e b tais que a + 3b = 18. Se o valor máximo do produto (a.b) é igual ao número n, a soma dos algarismos de n corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra [ B ]

     

    a + 3b = 18 é equivalente a dizer que 3b = 18 + a, Logo;

     

    a + 3b = 18

    a + 3(18+a) = 18

    a + 54 + 3a = 18

    4a + 54 = 18

    4a = 54 - 18

    4a = 36

    a = 36/4

    a = 9

     

    a + 3b = 18

    9 + 3b = 18

    3b = 18 - 9 

    3b = 9

    b = 9 /3

    b = 3

     

    Logo;

    a x b = n

    9 x 3 = 27 

     

    Então;

    2 + 7 = 9

     

  • Desculpem-me, mas só por precaução, achei melhor avisar a todos:

    "NEM OLHEM O COMENTÁRIO DO COLEGA Dimas Pereira! MATEMÁTICA BÁSICA TODA ERRADA"

    Caro Dimas Pereira:

    * a + 3b = 18 é equivalente a dizer que 3b = 18 - a (quando um valor "troca de lado", o sinal muda!)

    * a + 3b = 18

      a + (18 - a) = 18  (o valor ja se referia a x3, afinal era "3b = ...", correto?)

    No final das contas, a = a, ou 0 = 0. Modo de resolução totalmente errado.

     

  • Não sei a resposta de resolução correta, aguardo uma luz, como cheguei ao gabarito.

    a+3b = 18, a.b= n com dois algoritimos. que devem ser somados e no gabarito o resutado vai de 7 a 10.

    Concluo que b não pode ser maior que 5 em hipótese alguma. Porque se ele for 6 o A terá de ser zero, se multiplicar dá zero.

    Se for 5 o a tem que ser 3, 5*3=15, 1+5 igual 6, não está no gabarito.

    Se b for 4, a + 12 = 18, logo a = 6, 6*4 = 24, 2+4= 6 não está no gabarito

    Se b for 3, a + 9= 18, logo a = 9, 3*9 = 27, 2 +7 = 9 Letra B

    Se b for 2, a + 6 = 18, logo a = 12, 12*6= 72, 7 +2 = 9 Letra B

    Se b for 1, a + 3 =18, logo a = 15, 15*1=15, 1+5=6 não está no gabarito.

    E acabaram-se as possibilidades. 

    Tempo para chegar a resposta 6 minutos na primeira vez q faço essa lógica, provavelmente na próxima demorarei 4 minutos, mais do que cada questão em média, se alguém tiver uma fórmula, ajuda nós. 

  • Esse problema se encaixaria melhor na parte de funções, uma vez que trata-se de verificar um ponto de máximo.

    Queremos maximizar o produto P=a.b,  e sabemos que a+3b=18, o que implica em a = 18 -3b. Substituindo temos:

    P=(18-3b) b = -3b^2 + 18. Então P é uma parábola com a concavidade para baixo, cujo máximo ocorre no vértice. O valor de n procurado é o y do vértice, ou seja, n=y_v= -(Delta)/4a = -216/4(-3) = 18

    A soma dos algarismos é 1+8=9, alternativa b.

  • a + 3b = 18 é equivalente a dizer que 3b = 18 + a, Logo

    fiquei na duvida .

    como a passou para o outro lado e nao mudou de sinal ?




  • a + 3b = 18 é equivalente a dizer que 3b = 18 + a, Logo

    fiquei na duvida .

    como a passou para o outro lado e nao mudou de sinal ?




  • Sou horrivel em funçao !!! putzzzzz

  • a + 3b = 18 (equação (1))

    a = 18 - 3b

    n =ab = (18 - 3b)b

    n = 18b - 3b²

    n = - 3b² + 18b

    a=-3 e b=18

    aplicando o ponto máximo da função que será Xv (onde Xv = -b/2a):

    b= -18/2(-3) = -18/-6 = 3

    substituindo na equação (1)

    a = 18 - 9= 9

    ab = 9.3 = 27 = n

    Soma dos algarismos = 2 + 7 = 9


ID
1900315
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja k um número real tal que sen10º = k. O valor de cos20º é igual a:

Alternativas
Comentários
  • sen^2 10 + cos^2 10 = 1

    k^2 + cos^2 10 = 1

    cos^2 10 = 1 - k^2

    cos 20 = cos 2*10

    cos 2*10 = cos^2 10 - sen^2 10

    cos 20 = 1 - k^2 - k^2

    cos 20 = 1 - 2k^2

    LETRA C

  • EXCELENTE RESOLUÇÃO.

  • Essa é uma relação fundamental da trigonometria onde: sen^2 (x) + cos ^2 (x) = 1, onde x representa o ângulo, que neste caso é 10º.

    Na questão é dito que sen 10 = K, então substituindo na relação fundamental : sen^2 10 = k^2.

    Espero ter ajudado!!

  • PRIMEIRO PASSO: FÓRMULA DE ADIÇÃO DO COS DE ÂNGULOS
    cos 20° = cos (10° + 10°) = cos 10°.cos 10° - sen 10°.sen 10° 
    cos 20° = cos (10° + 10°) = cos² 10° - sen² 10° 
    cos 20° = cos (10° + 10°) = cos² 10° - k² 

    SEGUNDO PASSO: RELAÇÃO FUNDAMENTAL DA TRIGONOMETRIA PARA ISOLAR cos² 10°. 
    sen²x + cos²x = 1 
    sen² 10° + cos² 10° = 1 
    k² + cos² 10° = 1 
    cos² 10° = 1 - k² 

    TERCEIRO E ÚLTIMO PASSO: SUBSTITUIR NA EQUAÇÃO DO PRIMEIRO PASSO. 
    cos 20° = cos (10° + 10°) = cos² 10° - k² 
    [SABEMOS QUE cos² 10° = 1 - k²] 
    cos 20° = cos (10° + 10°) = 1 - k² - k² 
    cos 20° = cos (10° + 10°) = 1 - 2k²

  • Ótima resolução! 


ID
1900321
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que as retas definidas pelas equações 2x – 4y + 5 = 0 e x + my – 3 = 0 sejam perpendiculares. O valor do número real m é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Isolando y na primeira temos:

    -4y = -2x -5

    y = 1/2x + 5/4

    Na segunda:

    my = -x + 3

    y = -1/m x + 3

    Como as retas são perpendiculares a multiplicação de seus coeficientes angulares é igual a -1

    1/2 * (-1/m) = -1

    -1/2m = -1

    m = 1/2 ou m = 0,5

    LETRA A

     

  • GABARITO – A

     

    Resolução:

     

    (1)

     

    2x – 4y + 5 = 0

     

    -4y = -2x – 5 . (-1)

     

    4y = 2x + 5

     

    y = 2x/4 + 5/4

     

    a’ = 2/4 = 1/2

     

    (2)

     

    x + my – 3 = 0

     

    my = -x + 3

     

    y = -x/m + 3/m

     

    a’’ = -1/m

     

     

    a’’ = -1/a’

     

    -1/m = -1 : 1/2

     

    -1/m = -1 . 2/1

     

    -1/m = -2

     

    m = -1/-2

     

    m = 1/2 = 0,5

  • Resposta

    https://brainly.com.br/tarefa/7774561


ID
1900324
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja n o valor da expressão:

(1+ √2)3 + 3.(1 + √2)2 .(√2-1) + 3.(1 + √2).(√2 - 1)2 + (√2 - 1)3

O resultado de n equivale a:

Alternativas
Comentários
  • 1-) Notem que os valores se repetem, podemos criar as variáves a e b para facilitar a fatoração

    a=(1+ √2)

    b=( √2-1)

    2-) Depois disso vamos substituir os valores da expressão pelas variáveis 

    a³ + 3.a².b + 3.a.b² + b³

    3-) Fazer a fatoração (fatores em comum)

    a²(3.b+a)+b²(3.a+b)

    4-) Fazer a substituição dos valores e resolver a expressão

    a² = (1+ √2).(1+ √2) = 3 + 2√2

    b² = ( √2-1).( √2-1) = 3 - 2√2

     agora é só resolver...

    Há algum jeito mais fácil de resolver?? 

     

     

  • Cubo da soma de dois termos:

    (a + b)3 = a3 + 3a2b  + 3ab2 + b3

    Note que 1 + √2 pode ser √2 + 1:

    Transformando a expressão (1+ √2)3 + 3.(1 + √2)2 .(√2-1) + 3.(1 + √2).(√2 - 1)2 + (√2 - 1)3

    Em se estado originário temos: (√2 + 1 + √2 – 1)3 = (2√2)3 = 8√2

  • Você tem dois caminhos pra resolver essa conta, ou vc dá uma de "loko" e resolve tudo ou vc faz o seguinte:

    (1+√2) = x
    (√2-1) = y

    x³ +3x²y +3xy² +y³ 

     

    Se notar isso é um produto notável: o cubo da soma. 

    x³ +3x²y +3xy² +y³ = (x+y)³

     

    Na real o que eu quero msm é:

    (1+√2+√2-1)³
    (2√2)³ = 2³(√2)³

     

    2³ = 8
    (√2)³= 2√2

     

    8 . 2√2 = 16√2

    Portanto a nossa resposta fica na letra (D)

    É isso, espero ter ajudado!!

     


ID
1900327
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja P o polígono regular que possui exatamente 10 diagonais que passam pelo seu centro. O ângulo interno do polígono P mede:

Alternativas
Comentários
  • o número de diagonais que passa pelo centro é dado por n/2, então:

    n/2 = 10

    n = 20 (número de lados do polígono)

    a = [180 * (n - 2)]/n

    a = (180 * 18)/20

    a = 162

    LETRA A

  • Obrigado Camila, me ajudou entender o processo. 

    Estou recomeçando os estudos.

    Bons estudos!!

  • Gabarito A

     

    A fórmula correta para achar o número de lados pelas diagonais QUE PASSAM PELO CENTRO QUE SEJAM PAR é:

     

    D= n/2

    10=n/2

    10.2 =n

    20=n


    Obs: "Para a diagonal passar pelo centro de um polígono, esse por sua vez tem que ter lado 'par', pois se o lado for 'impar' não passará qualquer diagonal pelo centro".

     

    Mas tem uma forma mais rápida: multiplicando por 2.


    Se n = 4 --> 2 diagonais
    Se n = 6 ---> 3 diagonais
    Se n = 8 ---> 4 diagonais
    Se n = 20 --> 10 diagonais
    Portanto 2 . 10 = 20

     

    OBs: Então, podemos afirmar que: Quando o n° de lados de um polígono é par, o n° de diagonais que passa pelo seu centro é igual a metade do n° dos lados.

    A figura em questão é um icoságono regular (20 lados)


    A soma dos seu ângulos é:

    "fórmula para achar a soma dos ângulos internos Si= (n - 2).180 "


    Si = (n - 2).180 = (20 - 2).180 = 3240

    Cada ângulo mede portanto:
    3240/20 =  162°

     

    Dúvidas? https://www.youtube.com/watch?v=RnV41kMUqUQ

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
1900330
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um triângulo retângulo as medidas, em metros, da hipotenusa e de um dos catetos são, respectivamente, 2k e k. Para determinarmos corretamente a área desse triângulo, em metros quadrados, devemos multiplicar k² pelo seguinte número real:

Alternativas
Comentários
  • Colocando h em função de k pelo teorema de Pitágoras

    (2k)^2 = h^2 + k^2

    4k^2 = h^2 + k^2

    3k^2 = h^2

    h = k √3

    A = b * h / 2

    A = k√3 * k / 2

    A = k^2 * √3/2

    LETRA B

  • Triângulo retângulo:

    hipotenusa a: = 2k

    Cateto b = k

    Cateto c ou altura: h

     

    Aplicando ao Teorema de Pitágoras, temos:

     

    a² = b² + c² 

     

    (2k)² = (k)² + h²

     

    4k² = k² + h²

     

    h² = 3k²

     

    h = k√3

     

    Agora vamos encontrar a área através da fórmula a =  b . h 

                                                                                          2

     

    a =  k . (k√3)  

                 2

     

    a =  √3

              2

     

    A questão quer saber qual número real devemos multiplicar o e a resposta é √3 

                                                                                                                               2

     

    Gab: B

     

     

     

  • Qual a área de um triangulo retângulo ? : base x altura/2

    k*h/2= Área

    Em base das informações temos os termos

    k= cateto adjacente

    h= altura( ou cateto oposto)

    2k( hipotenusa)

    seguindo o teorema de pitágoras , acharemos o ''h''

    k²+h²=(2k)²

    h²=4k²-k²

    h²=3k²

    h=√3k²

    h=k√3, agora jogaremos na Área

    k*k√3/2

    k² multiplica √3/2

    LETRA B

    APMBB

  • Para achar o cateto adjacente fazemos o cosseno = adjacente/ hipotenusa = k/2k = V3/2 (temos um ângulo de 45 graus nas bordas dos catetos por isso utilizei V3/2) ou seja temos k² de k e 2k que multiplica V3/2.


ID
1900336
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma das raízes da equação do segundo grau x² + (m – 1)x + 3m = 0 é igual a 4. Se m é um número real, a maior raiz dessa equação corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

    Resolução: propriedade da soma da raízes de uma equação de 2.º grau.

     

    S = -b/a

     

    4 = -(m -1) / 1

    4 = -m + 1/1

    -m + 1 = 4

    - m = 4 - 1

    - m = 3 x(-1)

    m = -3

     

    ---

     

    x^2 + (- 3 - 1)x + 3. (- 3) = 0

    x^2 - 4x - 9 = 0

     

    ---

     

    x = - b + - √Δ / 2a, Δ = b^2 - 4ac 

     

    ---

     

    Δ = (-4)^2 - 4.1.(-9)

    Δ = 16 + 36

    Δ = 52

     

    ---

     

    x = - b + - √Δ / 2a

    x = - (- 4) + - √52/2.1

    x = 4 + - 2√13/2

    x = 2 + - √13

    x' = 2 + √13

    x'' = 2 - √13

  • Paulo, no final,não entendi a passagem de X=4+-2 raiz13/2  para  X=2+- raiz13

    Se cancelar o denominador com o 2 que multiplica a raíz, ainda fica com 4, não?

     

  • Marisa, não há erro. Por dificuldades de digitação aqui, percebo que não ficou claro que tanto o 4 quanto o 2 são divididendos do 2 que se encontra no denominador. Assim, o 2 resultante da fatoração do radical é eliminado e o 4, igualmente dividido por 2, resulta 2. 

  • x² + (m-1)x + 3m = 0 

    SOMA = -b/a   

    LOGO,   - (m-1) / 1 = 4

                    = -m + 1 = 4

                    m = -3

    Subtituindo o VALOR DE "m" na equação temos:

    x² -4x - 9 = 0 

    Achamos o Δ = √b² - 4ac

    Δ = √(-4)² - 4.1.(-9)

    Δ = √52

    OBS: √52 = 2√13

     

    Assim, temos os valores para x' e x'':

    x' e x'' = -b +- Δ / 2a

    x' = (4 + 2√13) / 2      sacada da questão = 2(2 + √13) / 2 = 2 + √13

    x'' = (4 - 2√13) / 2      sacada da questão = 2(2 - √13) / 2 = 2 - √13

     

    GAB = B

     

    Bons estudos! 

     


ID
1900339
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Escolhe-se, aleatoriamente, um número inteiro maior do que 20 e menor do que 91. A probabilidade de ele ser um múltiplo de 5 ou divisor de 180 é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Para ser multiplo de 5, tem que terminar em 0 ou 5, portanto encontramos 14 numeros que se encaixam.
     

    Então precisamos encontrar os divisores de 180.
    Saiba como aqui >>>http://www.somatematica.com.br/fundam/divisor.php

    Encontramos 3 divisores de 180 dentro do intervalo pedido. mas apenas 1 não é divisor de 5 (os outros dois estão incluidos dentro dos 14)

    Portanto 14+1  / 70 = 3/14

  • Apenas completando o comentário do Felipe Motta...

    M(5) = 25,30,35,40,45,50,55,60,65,70,75,80,85,90

    D(180) = 30, 36, 45, 60

    Dos divisores, apenas  o 36 não está nos múltiplos de 5, então para não repetir, abemos que o intervalo que a questão busca possui 15 elementos. 

    Nosso intervalo total possui 70 elementos, logo 15/70 -> 3/14

  • Cálculo de probabilidade com o OU: P(A ou B) = P(A) + P(B) - P(A/B) Sendo: Números entre 20 e 91 = 70 números P(A) = múltiplos de cinco = 25,30,35,40,45,50,55,60,65,70,75,80,86,90 --> total de 15 números P(B) = divisores de 180 = 30,36,45,60,90 --> 5 números P(A/B) = 30,34,60,90 --> 4 números Logo: P(A ou B) = 14/70 + 5/70 - 4/70 = 15/70 simplificando 3/14 :) Tem- se
  • "Escolhe-se, aleatoriamente, um número inteiro maior do que 20 e menor do que 91. A probabilidade de ele ser um múltiplo de 5 OU divisor de 180 é igual a".

     

    Ou eu estou muito enganado ou o gabarito está, mas se é OU então quer dizer que ele não precisa ser divisor de 180 E múltiplo de 5, como os colegas estão falando nos comentários. Ele pode ser qualquer um dos dois, ou seja, 19/70 e não 15/70.

     

    Até porque se fosse o caso de ser E ele deveria ser os dois então seria 5/70, isto é 1/14 e não 3/14.

  • Apenas completando o comentário do mvlf 88...

    M(5) = 25,30,35,40,45,50,55,60,65,70,75,80,85,90 (multiplos de 5 terminam em 0 ou 5)

    D(180) = 30, 36, 45, 60, 90 ( Aplicando o método http://www.somatematica.com.br/fundam/divisor.php)

    Dos divisores, apenas o 36 não está nos múltiplos de 5, então para não repetir, abemos que o intervalo que a questão busca possui 15 elementos (14 elementos do M(5) + 1 elemento do D(180)). 

    Nosso intervalo total possui 70 elementos, logo 15/70 -> 3/14


ID
1900351
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que de uma pizza circular de centro C e raio R cortam-se n fatias congruentes e todas com a forma de setores circulares de raio R e centro C. Se cada um desses setores tem ângulo central medindo 0,5 radiano, o maior valor de n é igual a:

Alternativas
Comentários
  • como se cada 1 radiano valesse 60 minutos , mas como são 0,5 radianos então é 30

    360/30=12

  • Considerando π = 3
    As = (π.R².α)2  -> (Área de um setor circular) 

    Ac = π.R² -> (Área do círculo)


    n x As = Ac
    n x (R².α)/2 = π.R²
    n x α/2 = π
    n x 0,5/2 = 3
    0,5n = 6
    n=12

     

    LETRA "A"

  • pra quem esqueceu quanto vale o radiano:

    360º = 2pi rad

    x = 1 rad

    regra de 3 simples..da 57,... mas arredondando pi pra 3, fica 1 rad = 60.

    bons estudos

  • Pizza inteira: 2.π.rad (é o mesmo que 360º). Com π =3, então: 2.3.rad = 6 rad.

    Fatia de Pizza: 0,5 rad. Quantas fatias de pizza(n), para completar os 6 rad ?

    0,5n = 6

    n = 6/0,5

    n = 12.


ID
1900357
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João vai comprar três ingressos para uma partida de futebol. Na hora da compra, que é feita com lugares marcados, ele vê que há 22 lugares disponíveis para o setor do estádio que ele escolheu. O número máximo de maneiras distintas de João escolher os seus três ingressos é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

    C(n,p) = n! / p!.(n-p)!
    C(22,3) = 22! / 3!.(22-3)!
    C(22,3) = 22.21.20.19! / 3.2.1.19!
    C(22,3) = 22.7.10
    C(22,3) = 1540

  • No meu ver seria Arranjo, pois onde ele vai sentar muda se ele mudar de cadeira. 

  • Essa questão não é arranjo?

  • Gabarito Letra B

     

    Macetinho do capiroto rsrsrs, peguei de um colega aqui no QC!

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Sim? É permutação!

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Sim: Então, é Arranjo

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Não: Então, é Combinação.

     

    A  questão falar de combinação.

    C22,3

                      22                              21                                   20

    C    ____________     X  ____________     X     ____________ =  9240 / 6  RESULTADO 1540

                     3                                   2                                      1

     

    No meu papel eu simplifiquei, mas como aqui iria dar trabalho resolvi logo fazer direito e maior.

  • Quando diz: "lugares marcados" não está sinalizando Arranjo?....porque se trocarmos um lugar ficará diferente.

    Vamos indicar para o professor.

     

  • Qual a probabilidade de uma questão mal feita ser de uma banca examinadora pequena E o concurso ser de uma prefeitura? resposta : 99,99%

ID
1900360
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja reajustou o preço P de certo produto com um aumento de 5% em um mês e, no mês seguinte, esse valor reajustado aumentou em x%. Se, após os dois aumentos, o preço final do produto aumentou 20% em relação a P, o valor mais próximo de x é:

Alternativas
Comentários
  • P = 100% = 1

    Primeiro aumento = 1,05

    Após aumentos = 1,2

    1,05 x aumento = 1,2

    Aumento = 1,2/1,05

    Após segundo aumento = 1,14285 - aumento de 14,29%

     

  • por que o 15 é o P ?

  • Aumentos ou descontos sucessivos, multiplica direto!!!

    O valor final tem 20% de aumento de P

    P * (1,05) * (1+x) = P (1,20)

    1,05 + 1,05x = 1,20

    x= (1,20-1,05)/1,05

    x=0,15/1,05

    x=0,1429

    x=14,29%


ID
1900363
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um corredor de maratona, em um treinamento, correu 8,02 km em 0,8 h. A velocidade média V desse corredor, em km/h, é a razão entre a distância percorrida, em quilômetros, e o tempo, em horas. O valor de V é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Velocidade média

    8,02km / 0,8h = 10,025

  • GABARITO : A

     

    ∆V = ∆S / ∆T

     

    ∆V = 8.02KM X 0.8H

     

    ∆V = 10.025 KM/H


ID
1900366
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um número complexo z tem módulo 2 e argumento 45°. Se z for escrito em sua forma algébrica a + bi, em que a e b são números reais e i é a unidade imaginária, o valor da soma a + b equivale a:

Alternativas
Comentários
  • |z| = 2

    θ = 45°

    Colocando z na forma trigonométrica, temos: 

    z = IzI.[cos(θ)) + i.sen(θ))]                                                          

    z = |2|.[cos45° + i.sen45°}

    z = |2|.[√2/2 + i.√2/2]

    z = √2 + i.√2

    √2 + √2 = 2√2 

    alternativa d

     

    Soma de √2

    Pense em √2 como numa variavel x. 

    Se tivermos x + x, o resultado é 2x. 
    x + x = 2x 

    Aqui fazemos o mesmo: 

    √2 + √2 = 2√2 

     

  • a + bi, onde a = 2cos(45) = v2 e b = 2sen(45) = v2, logo v2 + v2 = 2v2

    Letra D)

  • Encontra-se facilmente resolvida no link :

    https://youtu.be/qHQRMh0WcjA


ID
1900369
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor aplicou uma prova em uma turma de 20 alunos e, após a correção, verificou que a média aritmética das notas foi igual a 6,05. Entretanto, após a vista de prova, dois alunos conseguiram ganhar mais um ponto, cada um, em suas notas. Dessa forma, a média aritmética das notas da turma passou a ser igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    20 x 6,05 = 121

     

    121 + 2 = 123

    123 / 20 = 6,15

  • Peguei o valor de 2 pontos, oriundo da soma das notas dadas aos dois alunos = 2 / 20 = 0,1

    Somei ao valor apresentado pela questão = 6,05 + 0,1 = 6,15


ID
1900372
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma função real de variável real f é tal que f (3x+ 4) = 7 − 5x . Dessa forma, o valor de f(-8) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • f(3x+ 4) = 7 − 5x

    3x + 4 = -8

    3x = -8 - 4

    3x = -12

    x = -12/3 = -4

     

    f(-4) = 7 - 5(-4)

    f(-4) = 7 + 20 = 27

     


ID
1900375
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um boleto bancário no valor de R$ 240,00 deveria ter sido pago até o vencimento, em 12/1/2016. Entretanto, o pagamento foi efetuado somente no dia 27/1/2016 e o valor pago foi de R$ 250,20, já incluídos uma multa de 2% mais juros simples calculados sobre o valor original do boleto.

Se, para o cálculo dos juros, o número de dias de atraso é contado em dias corridos, a taxa de juros simples, ao dia, cobrada nesse boleto é de: 

Alternativas
Comentários
  • Jesus, que texto horrível!

  • Questão mal redigida pra caramba, que lixo. Consegui matar, vou tentar explicar o que a banca queria e como resolver:

    No caso você tem um boleto vencido de R$240,00 e após 15 DIAS de vencimento, você terá que pagar o valor de R$250,20, valor este que é o valor inicial acrescido de 2% de juros de atraso mais uma multa diária em juros simples no valor inicial!

    Ou seja:

    250,20 = 240 + 2% de juros (que será cobrada apenas uma vez)+ taxa diária de juros (vamos chama-la de "j")

    Vamos lá, sabe-se que o juros que vc está pagando é de R$ 10,20! (250,20 - 240)

    Então, vamos "dissecar" esse valor:

    10,20=2% de 240 + j

    10,20=4,8 + j

    j=5,40

    Logo, sabemos que o juros diário está no valor de R$ 5,40 até então (27/01/16).

    j=cit/100

    Onde,

    j=5,40

    c=240

    i=? (taxa diária!)

    t=15 dias

    5,40=240.i.15/100

    2,25=15i

    i=0,15

    Então, taxa de 0,15% ao dia. Gabarito LETRA A de Anormalidade.

    EU QUERO, EU POSSO, EU SOU.

  • Multa = 2% * 240,00 = R$ 4,80.

    Juros = 250,20 - 240,00 - 4,80 = R$ 5,40

    Taxa de juros cobrada = 5,40 / 240,00 = 0,0225

    Taxa de juros diária = 0,225 / 15 dd = 0,0015

    Em % = 0,0015 * 100 = 0,15% a.d.

    Alternativa (a)

    Fonte:


ID
1900378
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em uma determinada escola, no início do ano, professores se organizavam para planejar a proposta pedagógica para o ano letivo. Um grupo de professores entregou à Coordenação Pedagógica sua listagem de conteúdos que seriam desenvolvidos ao longo do ano e preparava-se para ir embora. A direção da escola solicitou que permanecessem para a reunião de planejamento com todo o corpo docente. A diretora tomou essa iniciativa baseada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394, de 20 de novembro de 1996, que anuncia em seu Art. 13, que docentes incumbir-se-ão de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9394

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  • PORQUE A LETRA D ESTA ERRADA . ALGUÉM SABE. Art 13. IIII - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

     

  • Vanessa, apesar da alternativa D também ser uma incumbência dos docentes, note que a questão pergunta  qual a base da direção da escola para solicitar   que os professores permanecessem para a reunião de planejamento com todo o corpo docente.

    A diretora tomou essa iniciativa baseada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394, de 20 de novembro de 1996, que anuncia em seu Art. 13, que docentes incumbir-se-ão de: 

     

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

     

    Espero ter ajudado! Questão confusa, mas entre a A e D, a que está mais no contexto é a aternativa A.

  • BENARA, MUITO OBRIGADO PELO ESCLARECIMENTO, EU TAMBÉM FIQUEI NA DÚVIDA, APESAR DE TER ACERTADO A QUESTÃO.

  • a) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

  •  a) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional (INCUBÊNCIA DOS DOCENTES)

     b)ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar facultativamente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional 

     c) elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo sua proposta pedagógica, garantindo assim a autonomia pedagógica do docente 

     d)elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino

  • Acho que caberia recurso, uma vez que as alternativas A e D são mencioadas no mesmo artigo. E estão iguaizinhas a lei. aguém sabe se a banca anulou ?


ID
1900384
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação nº 04 de 1998 esclarece que os sistemas de ensino possuem autonomia para desenvolver suas áreas curriculares. Contudo, deixa claro que as propostas pedagógicas das escolas devem integrar bases teóricas que favoreçam a organização dos conteúdos do paradigma curricular da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada, visando ser coerente:

Alternativas
Comentários
  • A compreensão de que propostas curriculares das escolas e dos sistemas, e das propostas pedagógicas das escolas, devem integrar bases teóricas que favoreçam a organização dos conteúdos do paradigma curricular da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada: Tudo, visando ser conseqüente no planejamento, desenvolvimento e avaliação das práticas pedagógicas. Quaisquer que sejam as orientações em relação a organização dos sistemas por séries, ciclos, ou calendários específicos, é absolutamente necessário ter claro que o processo de ensinar e aprender só terá êxito quando os objetivos das intenções educacionais abrangerem estes requisitos. (Diretrizes para o Ensino Fundametnal).

  • d) no planejamento, desenvolvimento e avaliação das práticas pedagógicas


ID
1900387
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento abaixo:

      Normalmente, quando nos referimos ao desenvolvimento de uma criança, o que buscamos compreender é até onde a criança já chegou, em termos de um percurso que, supomos, será percorrido por ela. Assim, observamos seu desempenho em diferentes tarefas e atividades, como por exemplo: ela já sabe andar? Já sabe amarrar sapatos? Já sabe construir uma torre com cubos de diversos tamanhos? Quando dizemos que a criança já sabe realizar determinada tarefa, referimo-nos à sua capacidade de realizá-la sozinha. Por exemplo, se observamos que a criança já sabe amarrar sapatos, está implícita a ideia de que ela sabe amarrar sapatos, sozinha, sem necessitar de ajuda de outras pessoas.

OLIVEIRA, Martha Kolh de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento; um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1991. Pág. 11


O trecho apresenta uma das categorias de análise usada por Vygotsky ao estudar o desenvolvimento humano, que é: 

Alternativas
Comentários
  • Real = o que ela já sabe Proximal = o que ainda pode aprender. Como o indivíduo citado no texto já sabe amarrar o sapato, a resposta é a letra A.
  • LETRA A

    Desenvolvimento Real - O que a criança faz sozinha

    Desenvolvimento Potencial - O que a criança pode fazer com a intervenção do outro

    Zona de Desenvolvimento Proximal - Trata-se da intermediação desse processo, sendo a distancia entre o desenvolvimento real e o potencial


ID
1900390
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

José Carlos Libâneo, em seu livro Didática, declara:

      (...) A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo; é, antes, a atividade consciente de previsão das ações docentes (...)

                 LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. Pág.222


Nesse trecho, o autor destaca uma das características do planejamento pedagógico, que é: 

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Libâneo (2008) comenta que uma das características do planejamento é a flexibilidade. Os relatos revelam que as coordenadoras planejam as atividades com flexibilidade, pensando nos imprevistos.

  • "a atividade consciente de previsão das ações docentes", ou seja, o professor deve ter em mente as intencionalidades que quer executar em sala de aula junto aos alunos.
  • Essa pergunta é uma pegadinha, pois a maioria das palavras citadas fazem parte do planejamento tais como: flexibilidade, intencionalidade, contextualidade, no entanto a pergunta feita perguntava: Nesse trecho, ou seja deveriamos analisar esse trecho específico, portanto a resposta certa sem duvida é a letra C.

  • Coloquei a (Letra A) pensando na mesma forma, Luiza. 

  • atividade consciente de previsão das ações docentes=INTENCIONALIDADE