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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Jornalista


ID
3093169
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao se referir às pessoas com limitações física, intelectual, auditiva, visual ou sensorial, é necessário utilizar termos adequados e atuais, para não corrermos o risco da escolha de expressões que, mesmo involuntariamente, possam denotar algum tipo de discriminação.

      Até o início da década de 1980, quando se falava de diferenças físicas, se utilizavam os termos: “aleijado”, “incapacitado”, “inválido”. Desde o Ano internacional da Pessoa com Deficiência, em 1981, passamos a adotar a expressão “pessoa deficiente”, enfatizando-se, com isso, a pessoa com uma limitação. Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência”, que logo caiu em desuso, por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. Na década de 1990, a expressão “pessoa com deficiência” foi estabelecida como a mais adequada e permanece até hoje.

      Formas de falar como “ceguinho”, “doente mental”, “ele sofre de paraplegia”, “doente de lepra” embutem sentido discriminatório, tornam a pessoa com deficiência uma vítima ou transformam a deficiência em doença. O mais apropriado é: “pessoa cega” ou “pessoa com deficiência visual”, “pessoa com deficiência mental”, “pessoa com deficiência física”. Deve-se dizer: “pessoa com hanseníase” – a Lei Federal n° 9.010, de 23.03.1995, proíbe a utilização do termo “lepra” e seus derivados.

(Renato D’Ávila. “Expressões não adequadas para tratar das pessoas com deficiência”. http://observatoriodaimprensa.com.br. 18.07.2017. Adaptado)

Da leitura do texto, depreende-se que as expressões consideradas adequadas para se referir às pessoas com algum tipo de deficiência correspondem a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → convenções passíveis de alteração com o avançar do tempo.

    >>> Observamos que o texto apresenta as inúmeras modificações ocorridas ao decorrer do tempo, logo temos uma possibilidade que se altere novamente, pois, constantemente novas maneiras de se pensar nascem.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3093172
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao se referir às pessoas com limitações física, intelectual, auditiva, visual ou sensorial, é necessário utilizar termos adequados e atuais, para não corrermos o risco da escolha de expressões que, mesmo involuntariamente, possam denotar algum tipo de discriminação.

      Até o início da década de 1980, quando se falava de diferenças físicas, se utilizavam os termos: “aleijado”, “incapacitado”, “inválido”. Desde o Ano internacional da Pessoa com Deficiência, em 1981, passamos a adotar a expressão “pessoa deficiente”, enfatizando-se, com isso, a pessoa com uma limitação. Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência”, que logo caiu em desuso, por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. Na década de 1990, a expressão “pessoa com deficiência” foi estabelecida como a mais adequada e permanece até hoje.

      Formas de falar como “ceguinho”, “doente mental”, “ele sofre de paraplegia”, “doente de lepra” embutem sentido discriminatório, tornam a pessoa com deficiência uma vítima ou transformam a deficiência em doença. O mais apropriado é: “pessoa cega” ou “pessoa com deficiência visual”, “pessoa com deficiência mental”, “pessoa com deficiência física”. Deve-se dizer: “pessoa com hanseníase” – a Lei Federal n° 9.010, de 23.03.1995, proíbe a utilização do termo “lepra” e seus derivados.

(Renato D’Ávila. “Expressões não adequadas para tratar das pessoas com deficiência”. http://observatoriodaimprensa.com.br. 18.07.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta um substituto adequadado para o termo mesmo, destacado no primeiro parágrafo, e que identifica, nos colchetes, a relação de sentido que ele estabelece no contexto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    →  Ao se referir às pessoas com limitações física, intelectual, auditiva, visual ou sensorial, é necessário utilizar termos adequados e atuais, para não corrermos o risco da escolha de expressões que, mesmo involuntariamente, possam denotar algum tipo de discriminação.

    >>> temos uma conjunção subordinativa concessiva, a qual está corretamente substituída pela conjunção "embora", outras com esse mesmo valor: posto, malgrado, conquanto, nem que, mesmo que, apesar de que, ainda que, dado que, posto que...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • gabarito: E

    "mesmo a expressão sendo involuntaria, ela pode trazer algum tipo de discriminação"

    ideia de constraste = concessão

  • Conjunções Subordinativas: orações DEPENDENTES

    Concessivas (fato contrário)

    Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

    Embora ficasse calma, sempre tremia.

  • Gabarito E - embora concessão.

  • Lembre-se que as concessivas trazem uma quebra de expectativa, assim você elimina muitas questões só pela lógica

  • GAB. E)

    embora [concessão].


ID
3093175
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao se referir às pessoas com limitações física, intelectual, auditiva, visual ou sensorial, é necessário utilizar termos adequados e atuais, para não corrermos o risco da escolha de expressões que, mesmo involuntariamente, possam denotar algum tipo de discriminação.

      Até o início da década de 1980, quando se falava de diferenças físicas, se utilizavam os termos: “aleijado”, “incapacitado”, “inválido”. Desde o Ano internacional da Pessoa com Deficiência, em 1981, passamos a adotar a expressão “pessoa deficiente”, enfatizando-se, com isso, a pessoa com uma limitação. Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência”, que logo caiu em desuso, por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. Na década de 1990, a expressão “pessoa com deficiência” foi estabelecida como a mais adequada e permanece até hoje.

      Formas de falar como “ceguinho”, “doente mental”, “ele sofre de paraplegia”, “doente de lepra” embutem sentido discriminatório, tornam a pessoa com deficiência uma vítima ou transformam a deficiência em doença. O mais apropriado é: “pessoa cega” ou “pessoa com deficiência visual”, “pessoa com deficiência mental”, “pessoa com deficiência física”. Deve-se dizer: “pessoa com hanseníase” – a Lei Federal n° 9.010, de 23.03.1995, proíbe a utilização do termo “lepra” e seus derivados.

(Renato D’Ávila. “Expressões não adequadas para tratar das pessoas com deficiência”. http://observatoriodaimprensa.com.br. 18.07.2017. Adaptado)

Neste trecho do segundo parágrafo – Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência”, [que logo caiu em desuso,] [por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência.] –, o vocábulo destacado explicita entre as passagens entre colchetes, na sequência em que ocorrem, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    →  – Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência”, [que logo caiu em desuso,] [por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência.] –

    >>> Por qual CAUSA e EFEITO o termo "pessoa portadora de deficiência" caiu em desuso? Por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Por = conjunção causal

  • A resposta em "gabarito comentado" é de um aluno, o QC não se dá ao trabalho nem de colocar um professor pra comentar a questão. Que faaaaaase!!


ID
3093178
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao se referir às pessoas com limitações física, intelectual, auditiva, visual ou sensorial, é necessário utilizar termos adequados e atuais, para não corrermos o risco da escolha de expressões que, mesmo involuntariamente, possam denotar algum tipo de discriminação.

      Até o início da década de 1980, quando se falava de diferenças físicas, se utilizavam os termos: “aleijado”, “incapacitado”, “inválido”. Desde o Ano internacional da Pessoa com Deficiência, em 1981, passamos a adotar a expressão “pessoa deficiente”, enfatizando-se, com isso, a pessoa com uma limitação. Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência”, que logo caiu em desuso, por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. Na década de 1990, a expressão “pessoa com deficiência” foi estabelecida como a mais adequada e permanece até hoje.

      Formas de falar como “ceguinho”, “doente mental”, “ele sofre de paraplegia”, “doente de lepra” embutem sentido discriminatório, tornam a pessoa com deficiência uma vítima ou transformam a deficiência em doença. O mais apropriado é: “pessoa cega” ou “pessoa com deficiência visual”, “pessoa com deficiência mental”, “pessoa com deficiência física”. Deve-se dizer: “pessoa com hanseníase” – a Lei Federal n° 9.010, de 23.03.1995, proíbe a utilização do termo “lepra” e seus derivados.

(Renato D’Ávila. “Expressões não adequadas para tratar das pessoas com deficiência”. http://observatoriodaimprensa.com.br. 18.07.2017. Adaptado)

No que se refere à pontuação, a frase do texto está corretamente reescrita, conforme a norma-padrão, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Vou marcar o primeiro erro que localizei, possivelmente há outros.

    A) Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência” que, logo, caiu em desuso por se entender, que só se porta aquilo que se pode deixar de portar: fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. → por se entender ISSO (o "que" é uma conjunção integrante que dá início a uma oração substantiva objetiva direta, função de objeto direto, a vírgula não pode ser usada para separar o objeto direto de seu verbo).

    B) Passou-se então, para “pessoa portadora de deficiência” que logo caiu em desuso, por se entender que só se porta aquilo, que se pode deixar de portar (fato que não costuma ocorrer com uma deficiência). → passou-se para algo (a conjunção coordenativa conclusiva deveria estar separado pela vírgula para estar correto).

    C) Passou-se, então, para “pessoa portadora de deficiência”, que logo caiu em desuso por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar – fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. → todas pontuações plenamente corretas.

    D) Passou-se, então, para “pessoa portadora de deficiência”, que logo, caiu em desuso, por se entender que só se porta aquilo, que se pode deixar de portar. Fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. → a vírgula separou o pronome relativo "que" do restante da oração subordinada adjetiva explicativa, para estar correto a conjunção coordenativa conclusiva "logo" deveria estar intercalada por vírgulas.

    E) Passou-se então, para “pessoa portadora de deficiência” que, logo, caiu em desuso por se entender que só se porta aquilo, que se pode deixar de portar; fato que não costuma ocorrer com uma deficiência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva C

    Então "tem que vir entre Virgulas"


ID
3093181
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao se referir às pessoas com limitações física, intelectual, auditiva, visual ou sensorial, é necessário utilizar termos adequados e atuais, para não corrermos o risco da escolha de expressões que, mesmo involuntariamente, possam denotar algum tipo de discriminação.

      Até o início da década de 1980, quando se falava de diferenças físicas, se utilizavam os termos: “aleijado”, “incapacitado”, “inválido”. Desde o Ano internacional da Pessoa com Deficiência, em 1981, passamos a adotar a expressão “pessoa deficiente”, enfatizando-se, com isso, a pessoa com uma limitação. Passou-se então para “pessoa portadora de deficiência”, que logo caiu em desuso, por se entender que só se porta aquilo que se pode deixar de portar, fato que não costuma ocorrer com uma deficiência. Na década de 1990, a expressão “pessoa com deficiência” foi estabelecida como a mais adequada e permanece até hoje.

      Formas de falar como “ceguinho”, “doente mental”, “ele sofre de paraplegia”, “doente de lepra” embutem sentido discriminatório, tornam a pessoa com deficiência uma vítima ou transformam a deficiência em doença. O mais apropriado é: “pessoa cega” ou “pessoa com deficiência visual”, “pessoa com deficiência mental”, “pessoa com deficiência física”. Deve-se dizer: “pessoa com hanseníase” – a Lei Federal n° 9.010, de 23.03.1995, proíbe a utilização do termo “lepra” e seus derivados.

(Renato D’Ávila. “Expressões não adequadas para tratar das pessoas com deficiência”. http://observatoriodaimprensa.com.br. 18.07.2017. Adaptado)

No que se refere à regência verbal da norma-padrão, duas expressões que substituem corretamente a destacada em – Ao se referir às pessoas... –, sem que qualquer outra alteração seja feita no trecho, são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    →  – Ao se referir às pessoas... – >>> a questão pede um par de termos que possuam uma regência que exija a preposição "a"; se referir a algo;

    A) se remeter; aludir. → remeter-se a algo e aludir a algo.

    B) evocar; se reportar → evocar algo (não exige termo preposicionado).

    C) aludir; mencionar. → mencionar algo (não exige termo preposicionado).

    D) mencionar; se reportar. → mencionar algo (não exige termo preposicionado).

    E) evocar; se remeter. → evocar algo (não exige termo preposicionado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • aludir

    transitivo indireto

    fazer rápida menção a; referir-se.

    Remeter

    Tomar como referência; referir ou referir-se: remeteu-se aos melhores autores.

  • AO SE REMETER AOS CIDADÃOS;

  • Ao se referir às pessoas

    Ao se remeter às pessoas.

    Ao aludir às pessoas.

    Não seria necessária nenhuma alteração. Nas demais opções, existem verbos de transitividade direta, cuja presença no excerto do enunciado demandaria mudança na estrutura.

    Letra A

  • Gabarito: A

  • A) GABARITO

    remeter -> Quem remete, remete alguma coisa a alguém

    aludir -> Quem aludi, aludi a alguma coisa

    B)

    evocar -> Quem evoca, evoca alguma coisa

    se reportar -> Quem reporta, reporta alguma coisa a alguém

    C)

    aludir -> Quem aludi, aludi a alguma coisa

    mencionar -> Quem menciona, menciona alguma coisa

    D)

    mencionar -> Quem menciona, menciona alguma coisa

    se reportar -> Quem reporta, reporta alguma coisa a alguém

    E)

    evocar -> Quem evoca, evoca alguma coisa

    se remeter-> Quem remete, remete alguma coisa a alguém


ID
3093184
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância está de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Diante das várias maneiras de se referir às pessoas com deficiência, devem-se dar prioridade às expressões que não sejam passível de serem interpretadas como preconceituosas. → deve-se dar prioridades (voz passiva sintética, na voz passiva analítica: Prioridade deve ser dada.

    B) Pode-se incorrer no uso involuntário de uma linguagem discriminatória quando se desconhecem as expressões cujo critério de emprego seja condizente com as teorias mais modernas. → CORRETO.

    C) Até a década de 1980, era comum os termos “aleijado”, “incapacitado” e “inválido”, os quais se referiam às pessoas com deficiência física, o que passaram a ser visto como impróprio. → o sujeito está posposto ao verbo, na ordem direta: Os termos eram comuns; pronome demonstrativo "o → aquilo" e pronome relativo "que" retomando esse termo, verbo vai ao singular: o que passou...

    D) Por força do hábito, ainda figura expressões como “doente mental” e “le proso” na linguagem familiar, sem que, com isso, se demonstre desrespeito, mas é aconselhável substituí-las por outras mais atual. → Expressões ainda figuram (sujeito simples com núcleo no plural, verbo vai ao plural).

    E) O vocábulo “le pra”, bem como seus derivados, é proibido por lei, e não devem circular em textos oficiais, os quais serão imediatamente arquivados caso essa determinação não venha a ser acatado. → o correto seria: são proibidos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • B) ...cujo(s) critério(s) de emprego(s) seja(m) condizente(s)...

    todo esse período não deveria ser escrito no plural?

  • Alberto, a concordância (em gênero e número) deve ser feita com a palavra seguinte ao “cujo", ou seja "critério". Passar tudo para o plural alteraria o sentido da frase.

    Espero ter ajudado.

    Abraço.


ID
3093187
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. Quando percebe, está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. É a chegada ao inferno sem escaladas: em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. Em vão, conclui: a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. Ele não tinha. Sua vida era seca. Infrutífera. Vulnerável. Como ele.

      Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. Todos os meus objetos pontiagudos estão empenhados em matar o tempo na internet, mais especificamente no Facebook, espécie de redutor do muro que antes separava o que sentíamos e o que pronunciávamos.

      Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dá a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil.

      Vai ver é por isso que, em um estudo recente publicado na revista Science, as pessoas diziam preferir causar dor a si mesmas do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar. No experimento, os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto sem celular nem material para ler ou escrever e concluíram: mais de 57% das pessoas acharam difícil se concentrar; 80% disseram que seus pensamentos vagaram; metade achou a experiência desagradável. E, o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias.

      Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. Foram quase cem minutos contatando meio mundo que me desse uma palha de conversa, em aplicativos de mensagem instantânea, sobre a vida, sobre a seca, sobre o tempo que nos resta e não concede tempo para nada, nem para ler os livros e as revistas que apodreciam em conjunto na minha mochila.

(Matheus Pichonelli. “Vidas Secas”. www.cartacapital.com.br. 08.08.2014. Adaptado)

O paralelo que o autor estabelece entre a cena do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, e a temática central do texto está

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos.

  • gabarito D

    no romance graciliano fala da dificuldade de fabiano em ter boas lembranças para se acalmar (final paragrafo 1)

    retrata o experimento da revista sciene, e cita que as pessoas não conseguem conviver com seus proprios pensamentos (paragrafo 4)


ID
3093190
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. Quando percebe, está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. É a chegada ao inferno sem escaladas: em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. Em vão, conclui: a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. Ele não tinha. Sua vida era seca. Infrutífera. Vulnerável. Como ele.

      Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. Todos os meus objetos pontiagudos estão empenhados em matar o tempo na internet, mais especificamente no Facebook, espécie de redutor do muro que antes separava o que sentíamos e o que pronunciávamos.

      Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dá a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil.

      Vai ver é por isso que, em um estudo recente publicado na revista Science, as pessoas diziam preferir causar dor a si mesmas do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar. No experimento, os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto sem celular nem material para ler ou escrever e concluíram: mais de 57% das pessoas acharam difícil se concentrar; 80% disseram que seus pensamentos vagaram; metade achou a experiência desagradável. E, o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias.

      Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. Foram quase cem minutos contatando meio mundo que me desse uma palha de conversa, em aplicativos de mensagem instantânea, sobre a vida, sobre a seca, sobre o tempo que nos resta e não concede tempo para nada, nem para ler os livros e as revistas que apodreciam em conjunto na minha mochila.

(Matheus Pichonelli. “Vidas Secas”. www.cartacapital.com.br. 08.08.2014. Adaptado)

O autor apresenta o Facebook como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dá a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil.

    >>> Conforme o trecho em negrito chegamos à resposta: são comentários irrefletidos, aqueles que não pensamos em escrever, apenas temos vontade e escrevemos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva c

    um espaço propício para a disseminação de comentários irrefletidos.


ID
3093193
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. Quando percebe, está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. É a chegada ao inferno sem escaladas: em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. Em vão, conclui: a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. Ele não tinha. Sua vida era seca. Infrutífera. Vulnerável. Como ele.

      Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. Todos os meus objetos pontiagudos estão empenhados em matar o tempo na internet, mais especificamente no Facebook, espécie de redutor do muro que antes separava o que sentíamos e o que pronunciávamos.

      Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dá a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil.

      Vai ver é por isso que, em um estudo recente publicado na revista Science, as pessoas diziam preferir causar dor a si mesmas do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar. No experimento, os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto sem celular nem material para ler ou escrever e concluíram: mais de 57% das pessoas acharam difícil se concentrar; 80% disseram que seus pensamentos vagaram; metade achou a experiência desagradável. E, o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias.

      Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. Foram quase cem minutos contatando meio mundo que me desse uma palha de conversa, em aplicativos de mensagem instantânea, sobre a vida, sobre a seca, sobre o tempo que nos resta e não concede tempo para nada, nem para ler os livros e as revistas que apodreciam em conjunto na minha mochila.

(Matheus Pichonelli. “Vidas Secas”. www.cartacapital.com.br. 08.08.2014. Adaptado)

Ao referir-se ao estudo publicado na revista Science, o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → caracteriza uma condição dos tempos atuais que ele próprio confessa experimentar.

    >>> Qual condição? A de dependência do uso de celular, temos marcações de verbos na primeira pessoa do singular denunciando que o autor se incluiu nessa dependência do celular: [...] o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias. Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. 

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva D

    Sem comentários .

  • Gab: D

    É só ler o início do último parágrafo.


ID
3093196
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. Quando percebe, está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. É a chegada ao inferno sem escaladas: em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. Em vão, conclui: a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. Ele não tinha. Sua vida era seca. Infrutífera. Vulnerável. Como ele.

      Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. Todos os meus objetos pontiagudos estão empenhados em matar o tempo na internet, mais especificamente no Facebook, espécie de redutor do muro que antes separava o que sentíamos e o que pronunciávamos.

      Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dá a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil.

      Vai ver é por isso que, em um estudo recente publicado na revista Science, as pessoas diziam preferir causar dor a si mesmas do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar. No experimento, os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto sem celular nem material para ler ou escrever e concluíram: mais de 57% das pessoas acharam difícil se concentrar; 80% disseram que seus pensamentos vagaram; metade achou a experiência desagradável. E, o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias.

      Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. Foram quase cem minutos contatando meio mundo que me desse uma palha de conversa, em aplicativos de mensagem instantânea, sobre a vida, sobre a seca, sobre o tempo que nos resta e não concede tempo para nada, nem para ler os livros e as revistas que apodreciam em conjunto na minha mochila.

(Matheus Pichonelli. “Vidas Secas”. www.cartacapital.com.br. 08.08.2014. Adaptado)

Por meio da linguagem figurada, o autor denuncia uma contradição da vida moderna no trecho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter.

    >>> Nesse trecho o autor denuncia a obsessão que temos diante das mídias sociais, mostrando a contradição entre matar um tempo que não tem com o ato de voltar a ler; ademais a conjunção coordenativa adversativa "mas" denuncia essa contradição presente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva B

    ocupado demais matando o tempo que juro não ter. 

  • LETRA B

    Metonimia > Autor pela Obra.

  • Fiquei em dúvida na letra C: "Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la".

    Para mim, ela traz uma contradição da vida moderna: de ter uma ideia e não compartilhá-la,

  • A Figura de Linguagem em questão é a ''METONÍMIA''

  •  "ocupado demais matando o tempo que juro não ter. "

    Como tu mata algo que você não tem (não existe)?

    Contradição - Vapo na B

  • Gab b!

    ... eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. (2° parágrafo)

    • Matar segundo a linguagem denotativa é um verbo de ação de tirar a vida de ser vivo.
    • E voltar a Graciliano Ramos: metonímia.
  • eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter

    Se ele jura que não tem tempo, mas confessa que mata o tempo estando ocupado, então... ???

    Gabarito B por óbvias razões...


ID
3093199
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. Quando percebe, está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. É a chegada ao inferno sem escaladas: em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. Em vão, conclui: a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. Ele não tinha. Sua vida era seca. Infrutífera. Vulnerável. Como ele.

      Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. Todos os meus objetos pontiagudos estão empenhados em matar o tempo na internet, mais especificamente no Facebook, espécie de redutor do muro que antes separava o que sentíamos e o que pronunciávamos.

      Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dá a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil.

      Vai ver é por isso que, em um estudo recente publicado na revista Science, as pessoas diziam preferir causar dor a si mesmas do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar. No experimento, os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto sem celular nem material para ler ou escrever e concluíram: mais de 57% das pessoas acharam difícil se concentrar; 80% disseram que seus pensamentos vagaram; metade achou a experiência desagradável. E, o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias.

      Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. Foram quase cem minutos contatando meio mundo que me desse uma palha de conversa, em aplicativos de mensagem instantânea, sobre a vida, sobre a seca, sobre o tempo que nos resta e não concede tempo para nada, nem para ler os livros e as revistas que apodreciam em conjunto na minha mochila.

(Matheus Pichonelli. “Vidas Secas”. www.cartacapital.com.br. 08.08.2014. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado tem função pronominal, estabelecendo a coesão do texto ao retomar um substantivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Boa noite!

  • a) Pronome relativo. Admite substituição por "o qual";

    b) Conjunção integrante. "Explicar [...] que";

    c) Conjunção condicional. Sentido idêntico à conjunção "caso";

    d) Conjunção integrante. "Disseram que";

    e) Conjunção condicional. Sentido idêntico à conjunção "caso".

    Letra A

    Obs.: cuidado com os comentários de Arthur Carvalho, visto que grande parte deles incorre em erro. Além do mais, esse estudante não acolhe bem crítica. Ele me bloqueou após corrigi-lo diversas vezes.

  • Sr. Shelking deixa o cara, ele ajuda muito! "É inveja pae"

  • No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que (o qual) Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. (1° parágrafo)

    retomar palavra, retomar substantivo = pronome relativo -> possível substituir por a qual/o qual.

  • GAB: A

    O 'que' retoma 'uma cena'

    Uma cena na qual*

  • o   Gabarito: A.

    .

    A: correta, pronome relativo.

    B: conjunção subordinativa integrante.

    C: conjunção condicional.

    D: conjunção subordinativa integrante.

    E: conjunção condicional.

  • Sr. shelking quase não existe comentários seus nas questões, antes de criticar alguém que tenta ajudar, por favor ajude mais.

  • No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que (NA QUAL, retomando o termo "uma cena", em que pode ser substituído por NA QUAL, contração de "em" + artigo "a" (uma cena) + pronome relativo "QUE" que retoma o termo anterior) Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. (1° parágrafo)

    Diogo França

  • Sr. Shelking: o magoado

ID
3093202
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde uma aposta para o Soldado Amarelo. Quando percebe, está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. É a chegada ao inferno sem escaladas: em silêncio, Fabiano busca um resquício de bom pensamento para se acalmar. Em vão, conclui: a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. Ele não tinha. Sua vida era seca. Infrutífera. Vulnerável. Como ele.

      Em tempos de secura do ar, de reservatórios, de ideias ou desculpas convincentes sobre nossas faltas, eu deveria voltar a Graciliano Ramos, mas confesso que ando ocupado demais matando o tempo que juro não ter. Todos os meus objetos pontiagudos estão empenhados em matar o tempo na internet, mais especificamente no Facebook, espécie de redutor do muro que antes separava o que sentíamos e o que pronunciávamos.

      Com ele, não faz o menor sentido ter uma ideia e não compartilhá-la. As ideias trancafiadas nos pesam: elas nos levam ao silêncio e às desconfianças, entre elas a de que não são originais, não valem ser ditas. Tarde demais: quando pensamos em dizer, já dissemos. Em conjunto, essa produção industrial de bobagens e reduções explícitas da realidade replicadas na rede nos dá a sensação de preenchimento. De tempo encurtado. De tempo útil.

      Vai ver é por isso que, em um estudo recente publicado na revista Science, as pessoas diziam preferir causar dor a si mesmas do que passar 15 minutos em um quarto sem nada para fazer além de pensar. No experimento, os cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard confinaram cerca de 200 pessoas em um quarto sem celular nem material para ler ou escrever e concluíram: mais de 57% das pessoas acharam difícil se concentrar; 80% disseram que seus pensamentos vagaram; metade achou a experiência desagradável. E, o mais estarrecedor: dois terços, sem ter o que fazer diante do silêncio, resolveram se entreter dando choques em si mesmos – um deles estraçalhou o próprio tédio com 190 choques. Nada poderia ser mais revelador dos nossos dias.

      Pois ontem passei uma hora e quarenta minutos parado num ponto de ônibus à espera de um ônibus que não veio. Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. Foram quase cem minutos contatando meio mundo que me desse uma palha de conversa, em aplicativos de mensagem instantânea, sobre a vida, sobre a seca, sobre o tempo que nos resta e não concede tempo para nada, nem para ler os livros e as revistas que apodreciam em conjunto na minha mochila.

(Matheus Pichonelli. “Vidas Secas”. www.cartacapital.com.br. 08.08.2014. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a forma entre colchetes substitui o trecho destacado obedecendo à norma-padrão de emprego e colocação do pronome.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) ... o tempo que nos resta e não concede tempo para nada... [concede-o] → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, o correto seria: não o concede...

    B) ... um deles estraçalhou o próprio tédio... [lhe estraçalhou] → estraçalhou alguma coisa (verbo transitivo direto, logo não poderia ser usado o pronome "lhe" pois ele não faz papel de objeto direto, o correto seria: um deles o estraçalhou).

    C) ... confinaram cerca de 200 pessoas... [confinaram-nas] → correto, temos um verbo terminado em som nasal "am", logo os pronomes a serem usado são -no(s), -na(s).

    D) ... empenhados em matar o tempo... [matar-lhe] → incorreto, quem mata, mata algo (verbo transitivo direto, novamente o "lhe" não poderia ser usado), verbos terminados em -r, -s e -z (essas letras somem) e os pronomes usados são -lo(s), -la(s), o correto seria: matá-lo.

    E) Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando... [Passaria-as] → incorreto, visto que temos um verbo no futuro do pretérito, logo o correto seria usar a mesóclise: Passa-lá-ia.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Show Artur!!

    valeu.

  • verbos terminados em M= NO NA NOS NAS

    verbos terminados em R S Z= LO LA LOS LAS

  •  ...empenhados em matar o tempo... [matar-lhe]

    Parece que a VUNESP não aceita o caso de ser facultativa a próclise quando o infinitivo não flexionado estiver precedido de preposição ou palavra atrativa.

    ...empenhados em lhe matar ou empenhados em matar-lhe

  • ANTONIO DSNF, o verbo matar é transitivo direto, por isso não permite o uso do "lhe". Não tem relação com a regra do infinitivo. Espero ter ajudado, abraço.

  • GAB. C

    ... confinaram cerca de 200 pessoas... [confinaram-nas]


ID
3093205
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas formas verbais estão empregadas corretamente, conforme a norma-padrão, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Quando as pessoas se derem conta de que não têm o que fazer, ficarão inquietas e não hesitarão em se distrair com a internet, se puderem.

    B) Se eu visse a fazer parte do experimento relatado, talvez tenha tido a mesma reação do indivíduo que se deu 190 choques devido ao tédio. → se eu VIESSE; talvez TERIA tido.

    C) Cerca de 200 pessoas se disporam a participar da pesquisa, e metade delas sentiram-se desconfortáveis trancadas em um quarto sem nada para fazer. → se DISPUSERAM.

    D) Se os pesquisadores mantessem os voluntários trancados por mais de quinze minutos, os resultados poderiam ser até mais impressionantes. → mantivessem.

    E) É possível que você consiga evitar que sua mente divaga durante uma sessão de meditação, mas talvez isso requera muito esforço e treino. → que sua mente DIVAGUE; talvez isso REQUEIRA.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A) Quando as pessoas se derem conta de que não têm o que fazer, ficarão inquietas e não hesitarão em se distrair com a internet, se puderem. - CORRETA

    B) Se eu visse a fazer parte do experimento relatado, talvez tenha tido a mesma reação do indivíduo que se deu 190 choques devido ao tédio.

    O verbo utilizado está no pretérito imperfeito do subjuntivo e trata-se do verbo VER. No caso, o correto deveria ser o verbo VIR, no mesmo modo verbal, portanto "Se eu viesse".

    C) Cerca de 200 pessoas se disporam a participar da pesquisa, e metade delas sentiram-se desconfortáveis trancadas em um quarto sem nada para fazer.

    Verbo no pretérito perfeito do indicativo, a conjugação correta é DISPUSERAM.

    D) Se os pesquisadores mantessem os voluntários trancados por mais de quinze minutos, os resultados poderiam ser até mais impressionantes.

    O verbo utilizado está no pretérito imperfeito do subjuntivo, a conjugação correta é MANTIVESSEM.

    E) É possível que você consiga evitar que sua mente divaga durante uma sessão de meditação, mas talvez isso requera muito esforço e treino.

    O verbo DIVAGAR deve ser utilizado no presente do subjuntivo, "que sua mente DIVAGUE...".

    O verbo REQUERER deve ser corrigido para REQUEIRA.

  • Quando as pessoas se derem conta de que não têm o que fazer, ficarão inquietas e não hesitarão em se distrair com a internet, se puderem.


ID
3093208
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão, a frase correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Tem observado-se uma relação entre a depressão e o uso excessivo das redes sociais. → Não pode ocorrer ênclise em locução verbal com verbo no particípio, depois do -ado e -ido nada é metido, o correto seria: tem se observado.

    B) A internet nunca mostrou-se um problema para quem sabe organizar bem o seu tempo. → temos um advérbio de negação sendo fator atrativo do pronome, fator de próclise, o correto seria: nunca se mostrou.

    C) As pessoas que viciam-se nas redes sociais devem consultar um profissional da saúde. → temos o pronome relativo "que" sendo fator de próclise, o correto seria: que se viciam.

    D) Encontros presenciais são adiados enquanto dedicamo-nos à interação via internet. → temos a conjunção subordinativa temporal sendo fator de próclise, o correto seria: enquanto nos dedicamos.

    E) Com atrativos infindáveis, a internet encanta-nos e toma grande parte do nosso tempo. → correto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A) Tem observado-se uma relação entre a depressão e o uso excessivo das redes sociais.

    Locução verbal com verbo auxiliar e verbo no particípio. Como não há caso de atração e a locução está em início de frase, o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. JAMAIS depois do verbo particípio. Assim: "Tem se observado" é o correto.

    B) A internet nunca mostrou-se um problema para quem sabe organizar bem o seu tempo.

    Usa-se a próclise, obrigatoriamente, quando houver palavras em sentido negativo, no caso, NUNCA. Assim: "nunca se mostrou um..."

    C) As pessoas que viciam-se nas redes sociais devem consultar um profissional da saúde.

    Usa-se a próclise, obrigatoriamente, quando houver pronome relativo antes, no caso, QUE. Assim: "que se viciam nas..."

    D) Encontros presenciais são adiados enquanto dedicamo-nos à interação via internet.

    Usa-se próclise quando temos conjunções subordinativas (enquanto). Assim: "enquanto nos dedicamos à..."

    E) Com atrativos infindáveis, a internet encanta-nos e toma grande parte do nosso tempo.

    CORRETA. Aplica-se ênclise ou próclise.Caso facultativo.

  • Só complementado os comentários dos colegas e corrigindo a moça, de acordo com o Professor Pablo Jamilk, sujeito expresso próximo ao verbo a colocação pronominal é facultativa e não uma regra, pode ser Próclise ou Ênclise:

    E) Com atrativos infindáveis, a internet encanta-nos e toma grande parte do nosso tempo

    OU a internet nos encanta e toma grande parte do nosso tempo.

  • Atenção: a forma culta do enunciado representado pela alternativa A deveria ser: "tem-se observado".

  • depois do -ado e -ido nada é metido

    depois do -ado e -ido nada é metido

    depois do -ado e -ido nada é metido

  • Essa errei... tenho que me atentar para os casos de conjunções...

    abraços

  • Gabarito:E

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Valeu pela dica!


ID
3093211
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Estamos nos habituando à acessar a internet com uma regularidade cada vez maior. → incorreto, visto que não temos crase antes de verbo.

    B) Muitos têm aderido à prática da meditação para ampliar o poder de concentração. → correto, têm aderido a alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "prática"= crase.

    C) Permanecer desconectado do meio virtual é uma espécie de tortura à muitas pessoas. → tortura a alguém (preposição), porém não há artigo definido antes do pronome indefinido, logo o correto seria somente a preposição presente: a muitas pessoas.

    D) Controlar o próprio pensamento é um desafio à quem busca o autoconhecimento. → desafio a alguém (preposição), porém não temos o artigo definido "a" antes do pronome "quem", logo o correto seria: desafio a quem busca...

    E) O uso desregrado das redes sociais impõe-se como um problema à esta sociedade. → um problema a alguém (preposição), porém não temos o artigo definido "a" antes do pronome demonstrativo "esta", logo o correto seria: um problema a esta sociedade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A) Estamos nos habituando à acessar a internet com uma regularidade cada vez maior.

    Não se utiliza crase antes de verbo.

    B) Muitos têm aderido à prática da meditação para ampliar o poder de concentração.

    Correta - aderir é verbo transitivo indireto (Um verbo transitivo indireto necessita obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal com o objeto indireto), logo precisa da preposição "a", como o complemento é feminino, acompanhado de artigo, temos crase.

    C) Permanecer desconectado do meio virtual é uma espécie de tortura à muitas pessoas.

    Não se utiliza crase diante de muita ou muitas (pronome indefinido, assim como em alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer

    D) Controlar o próprio pensamento é um desafio à quem busca o autoconhecimento.

    Não se utiliza crase diante de QUEM (que, cuja e cujas)

    E) O uso desregrado das redes sociais impõe-se como um problema à esta sociedade.

    Não se utiliza crase diante de pronome demonstrativo esta, este, essa, esse, isso. CUIDADO! Utiliza-se crase diante dos pronomes demonstrativos AQUELE (e suas flexões), mesma, tal e própria.

    Atenção: TAL na alternativa E é exceção a regra exposta em C.

    "Fui à tal cartomante"(porque se diz "Fui ao tal cartomante");

    A luta só acaba com a posse!

  • GABARITO - LETRA "B".

    "... ADERIDO AO COSTUME...".

  • b jovens

  • Gabarito: B

    Os Mandamentos da Crase:

    1) Diante de pronome, crase passa fome!

    2) Diante de masculino, crase é pepino!

    3) Diante de ação, crase é marcação!

    4) Palavras repetidas: crases proibidas!

    5) Diante de numeral, crase faz mal!

    6) Quando houver hora, crase sem demora!

  • Neste caso a questão pode ser resolvida com essa dica, além das já comentadas pelo colega Arthur Carvalho.

    Ao realizar a substituição do À por PARA A tem CRASE ou por PARA não tem CRASE:

    A) Estamos nos habituando PARA acessar a internet com uma regularidade cada vez maior.

    B) Muitos têm aderido PARA A prática da meditação para ampliar o poder de concentração.

    C) Permanecer desconectado do meio virtual é uma espécie de tortura PARA muitas pessoas.

    D) Controlar o próprio pensamento é um desafio PARA quem busca o autoconhecimento.

    E) O uso desregrado das redes sociais impõe-se como um problema PARA esta sociedade.

    Espero ter ajudado,

    Agora que começamos não podemos parar!

  • arrasou me ajudou muito obg.


ID
3093214
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O juiz Marcelo Bretas, responsável pelo julgamento dos casos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, acionou a Justiça para ter direito ao recebimento do benefício. “Sim, propus ação judicial contra a União (processo público) contra a restrição imposta pelo Conselho Nacional de Justiça”, afirmou o magistrado.

                                                      (G1, 29.01.18. https://goo.gl/yTmyiB. Adaptado)


A notícia faz referência ao benefício

Alternativas
Comentários

ID
3093217
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Brasil enfrenta mais uma alta nos casos de febre amarela. Com isso, novas áreas com recomendação para a vacina foram acrescentadas à lista do Ministério da Saúde. Nesta terça-feira (30 de janeiro), o Ministério da Saúde divulgou um novo balanço dos casos e mortes da doença. São 213 casos confirmados, e 81 pessoas morreram devido à infecção desde 1º de julho de 2017.

                                                    (G1, 31.01.18. https://goo.gl/8jPQTG. Adaptado)


Além de São Paulo, o outro estado mais afetado pela doença é:

Alternativas
Comentários
  • Minas Gerais.


ID
3093220
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O governo da Venezuela condenou as declarações do secretário de Estado americano. O ministro da Defesa venezuelano afirmou que a mensagem americana é uma tentativa de intervir no governo socialista. “As Forças Armadas rejeitam radicalmente os comentários deploráveis que constituem um ato vil de interferência”, criticou o ministro nesta sexta-feira (02 de fevereiro), antes de ler um comunicado do presidente Maduro.

                                           (O Globo, 02.02.18. https://goo.gl/cWwvpw. Adaptado)


As declarações do secretário de Estado americano a que a notícia se refere sugeriram que

Alternativas
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ID
3093223
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um homem atirou de dentro de um carro na cidade de Macerata, a 200 quilômetros de Roma, neste sábado (3 de fevereiro). Pelo menos seis pessoas ficaram feridas no ataque. Os disparos começaram por volta do meio-dia, quando o homem percorreu várias ruas da cidade atirando em pessoas que passavam.

(UOL, 03.03.18. https://goo.gl/cBw2b2. Adaptado)


O ataque relaciona-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Um homem atirou de dentro de um carro contra imigrantes africanos na cidade de Macerata, a 200 quilômetros de Roma, neste sábado (3). Pelo menos seis pessoas ficaram feridas no ataque que, segundo relatos de testemunhas e da polícia local, tem características de crime de ódio motivado por racismo. Os disparos começaram por volta do meio-dia, quando o homem percorreu várias ruas da cidade atirando em pessoas que passavam. Os alvos eram pessoas negras, de acordo com a imprensa local.

    >>> Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/02/03/ataque-italia-tiros-macerata.htm?cmpid=copiaecola

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3093226
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma autoridade da Coreia do Norte visitará a Coreia do Sul nesta semana, informou o governo sul-coreano neste domingo (4 de fevereiro). O presidente da Assembleia Popular Suprema – o parlamento de partido único da Coreia do Norte – será o mais alto oficial norte-coreano a viajar para o sul da Zona Desmilitarizada que divide a península. Sua viagem será o ponto alto da reaproximação entre as duas Coreias.

(IstoÉ, 04.02.18. https://goo.gl/MmMEu5. Adaptado)


A reaproximação entre as duas Coreias foi desencadeada

Alternativas
Comentários
  • Kim Jong-un surpreendeu ao pedir, nas declarações de Ano Novo, um diálogo com Seul, e indicar que a Coreia do Norte poderia participar das Olimíadas de Inverno, em PyeongChang.


ID
3093229
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O governo começou a entregar neste domingo (4 de fevereiro) cartas a imigrantes africanos residentes no país, ordenando que deixem o local em um prazo de 60 dias, com um apoio financeiro de US$ 3.500,00 e o pagamento de uma passagem de avião, informou a imprensa local. Esse é o primeiro passo do novo plano aprovado em janeiro pelo governo, que afeta entre 35 mil e 40 mil imigrantes e estabelece que a maioria terá que ir embora para um terceiro país ou ser presa por tempo indefinido a partir de abril.

(EBC, 04.02.18. https://goo.gl/oCj1Mj. Adaptado)


A notícia aborda um plano do governo

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    O governo israelense começou a entregar neste domingo (4) cartas a imigrantes do Sudão e da Eritreia residentes em Israel ordenando que deixem o país em 60 dias com um apoio financeiro de US$ 3.500 e o pagamento de uma passagem de avião; esse é o primeiro passo do novo plano aprovado em janeiro pelo governo, que afeta entre 35 mil e 40 mil imigrantes, e estabelece que a maioria terá que ir embora para ou ser presa por tempo indefinido a partir de abril.

    Fonte: Acesso: 02/11/2019.


ID
3093232
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A representação de Estado do Peru defendeu, nesta sexta-feira (2 de fevereiro), na Corte Interamericana de Direitos Humanos, o indulto humanitário concedido pelo governo peruano a um condenado. “O indulto não é impunidade, a impunidade é a falta de investigação, perseguição, captura, julgamento e condenação. No caso em questão, o Estado o processou, o julgou, o condenou à pena máxima, e ele cumpriu quase a metade da mesma”, afirmou o agente do Estado do Peru. O governo peruano argumentou que o indulto humanitário foi concedido por razões médicas, por esse condenado sofrer com doenças graves, e porque a prisão agrava a sua condição, podendo levá-lo à morte.

(EBC, 03.02.18. https://goo.gl/4LG8wk. Adaptado)


O condendo que se beneficiou do polêmico indulto humanitário a que se refere a notícia é um

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A representação de Estado do Pe ru defendeu nesta sexta-feira (2) na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) o indulto humanitário concedido ao ex-presidente Alberto Fujimori e rejeitou que o mesmo se tratou de uma jogada política.

    >>> Fonte: http://blogdoeliomar.com.br/2018/02/03/pe ru-defende-indulto-fujimori-e-nega-que-foi-jogada-politica/

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3093235
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com a entrevista a um famoso apresentador de TV exibida na noite de segunda-feira (29 de janeiro), o presidente Michel Temer (MDB) completou três dias seguidos de aparições em programas populares de televisão para defender sua gestão. No dia anterior (28 de janeiro), em outro programa, popular nas noites de domingo, o mesmo canal levou ao ar uma conversa com Temer. No sábado (27 de janeiro), o presidente havia marcado presença em um programa de outra emissora.

(Folha, 30.01.18. https://goo.gl/acKHrV. Adaptado)


Nas três ocasiões, Temer tratou, sobretudo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O presidente Michel Temer voltou a afirmar nessa segunda-feira (30), no programa do Ratinho, que sem a reforma, a Previdência vai quebrar. Ele respondeu a perguntas do apresentador e a outras gravadas na rua, por cidadãos comuns. Temer havia conversado também sobre a reforma da Previdência no programa Silvio Santos, exibido no domingo (28).

    >>> Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-01/temer-reafirma-no-programa-do-ratinho-que-sem-reforma-previdencia-vai

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?


ID
3093238
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Atrizes que participaram do Globo de Ouro 2018, que aconteceu neste domingo (7 de janeiro) em Los Angeles, nos Estados Unidos, chegaram à cerimônia com vestidos pretos que fazem parte de um protesto.

(G1, 07.01.18. httos://goo.gl/WnBBSm. Adaptado)


A manifestação a que se refere a notícia teve como objetivo denunciar

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Atrizes que vão participar do Globo de Ouro 2018, que acontece neste domingo (7) em Los Angeles, nos Estados Unidos, chegaram à cerimônia com os vestidos pretos que fazem parte de um protesto. A manifestação tem como objetivo denunciar o assédio sexual sofrido pelas mulheres em Hollywood. A mobilização vem na sequência das dezenas de acusações de estupro contra o produtor Harvey Weinstein, feitas por diversas atrizes.

    >>> Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/globo-de-ouro-2018-atrizes-usam-vestidos-pretos-para-denunciar-assedio-sexual-em-hollywood.ghtml

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?


ID
3093241
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O salário mínimo foi reajustado em 1,81% para o ano de 2018, passando de de R$ 937 para R$ 954.

(G1, 29.12.17. https://goo.gl/a9zozU. Adaptado)


O reajuste do salário mínimo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Em entrevista ao G1, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que, em 2017, o reajuste ficou um pouco acima do que a fórmula do salário mínimo determinava para esse ano e que por isso, para 2018, esse excedente tem de ser descontado.

    ? Para o Dieese, porém, o reajuste do salário mínimo ficou abaixo da variação do INPC neste ano, algo que não acontecia desde 2003.

    >>> Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/temer-assina-decreto-definindo-salario-minimo-de-2018-em-r-954.ghtml

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3093250
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na Área de Trabalho do MS-Windows 7, em sua configuração padrão, o usuário pode desfazer o envio de um arquivo para a Lixeira, que acaba de ser realizado, utilizando o atalho de teclado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Ctrl+V → colar;

    B) Ctrl+C copiar;

    C) Ctrl+X → "X" representa uma tesoura; recortar.

    D) Ctrl+A → selecionar tudo;

    E) Ctrl+Z → desfaZer.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • CTRL+T é para editor de texto, e o CTRL+A é para HTML.

    O código fonte do HTML é diferente dos códigos VB do word, essas são coisas distintas.

  • Lixeira:

    -Para deletar (lixeira): clica (1 vez) no arquivo/pasta com o botão esquerdo do mouse e move para a lixeira. Ou clica com o botão esquerdo do mouse e seleciona "excluir". Nessas hipóteses há como recuperar na lixeira os arquivos

    -Para deletar permanentemente (sem passar pela lixeira): clica (1 vez) no arquivo/pasta com o botão esquerdo do mouse e aperta SHIFT DEL (abre uma caixa de diálogo e não vai pra lixeira )

  • Ea mesma tecla desfazer do word gab E para quem não tah com grana para assinar -Deus -

  • Gabarito-E

  • GABARITO: LETRA E

    A) Ctrl+V → colar;

    B) Ctrl+C copiar;

    C) Ctrl+X → "X" representa uma tesoura; recortar.

    D) Ctrl+A → selecionar tudo;

    E) Ctrl+Z → desfaZer.

  • creditos ao nosso amigo, wagner serrilhio

    GABARITO: LETRA E

    A) Ctrl+V → colar;

    B) Ctrl+C → copiar;

    C) Ctrl+X → "X" representa uma tesoura; recortar.

    D) Ctrl+A → selecionar tudo;

    E) Ctrl+Z → desfaZer.


ID
3093253
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-Outlook 2010, em sua configuração padrão, quando uma mensagem está sendo preparada, o usuário pode indicar aos destinatários que a mensagem precisa de atenção utilizando a marca de ___________ . Esse recurso pode ser encontrado no grupo Marcas, da guia Mensagem.


Assinale a alternativa que apresenta a opção que preenche corretamente a lacuna do enunciado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Quando desejar que as pessoas saibam a que sua mensagem precisa de atenção urgente, defina a mensagem como alta prioridade. Se a mensagem é apenas um para informar ou se você estiver enviando e-mail aos colegas sobre um tópico de trabalho não relacionada, você pode definir a mensagem como baixa prioridade.

    1.Clique em Novo Email para compor uma nova mensagem.

    2.No grupo marcas na faixa de opções, selecione Alta prioridade ou de Baixa prioridade .

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva B

    o grupo marcas na faixa de opções, selecione Alta prioridade  ou de Baixa prioridade  .

  • ! = SIGNIFICA QUE A MENSAGEM POSSUI ALTA PRIORIDADE

    SETA PARA BAIXO SIGNIFICA BAIXA PRIORIDADE


ID
3093259
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Theodor Adorno, musicólogo e filósofo, criticou o estatuto da música, rebaixado ao estado de ornamento da vida cotidiana. A esse status chamou de “felicidade fraudulenta da arte afirmativa”, isto é, arte integrada ao sistema e não crítica do sistema. Com Max Horkheimer, Adorno criou, nos anos 40, um conceito crítico à uniformização dos bens culturais para satisfazer às demandas que, segundo os filósofos, resultam na dominação de uma sociedade alienada. Esse conceito deu origem ao que denominaram

Alternativas
Comentários
  • Adorno e Hokheimer chegam a discordar do uso da expressão cultura de massa e propõem em seu lugar a expressão indústria cultural, para desmascarar as concepções ideológicas que proliferam no campo dos MCM. O consumidor não é rei, como pretende a indústria cultural; não é sujeito, mas seu objeto. (Adorno).


ID
3093262
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Stuart Hall e outros pesquisadores de seu grupo defendem que as notícias são um produto social resultante de vários fatores, dos quais, destacam a

Alternativas
Comentários
  • Stuart Hall (1978) descreve que a notícia é o resultado final de um processo complexo que lança mão de critérios de escolha e seleção, que são os ditos critérios de noticiabilidade. (Fonte 1). Nesse sentido, segundo explica Stuart Hall (1981), os valores-notícia “configuram um dos mais ‘opacos arcabouços de sentido’ da sociedade moderna; um tipo de ‘estrutura profunda’ que não se faz transparente nem mesmo aos seus próprios operadores: os jornalistas." (Fonte 2).

    Fonte 1: fhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/AIS/article/download/9192/5518

    Fonte 2: http://portalintercom.org.br/anais/nacional2017/resumos/R12-2511-1.pdf

  • Stuart Hall foi professor de sociologia e investigador do Centro para Estudos Culturais Contemporâneos da Universidade de Birmingham, Inglaterra. Em seu trabalho defende que a cultura deixou de ser singular e assumiu um sentido plural, desdobrando-se em culturas, sendo fortemente influenciada pelos meios de comunicação.

    Por meio da análise das mensagens veiculadas nos media, o autor dividiu o processo comunicativo em quatro etapas: produção, circulação, distribuição/consumo e reprodução. Segundo Hall (1973), “as notícias que impactam os indivíduos são uma articulação de sentidos não inocentes, carregados de significado e simbolismo". Tais mensagens, transmitidas pelos meios de comunicação, funcionam como matrizes que moldam a conduta e a identidade cultural das pessoas.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Uma das funções do jornalismo é servir de vigilância, e não como braços, dos poderes constituídos.

    B) Errado. A existência de lapsos temporais na rede noticiosa não foi algo estudado por Hall, mas pela Teoria Interacionista. De acordo com Traquina (2020), as empresas jornalísticas precisam lidar com a ordem no tempo e a rede noticiosa também tem lapsos temporais, ou seja, é esperado que os fatos com valor -notícia ocorram durante o expediente normal das organizações jornalísticas.

    C) Errado. Para Hall (1984), os valores - notícia assumem que a sociedade dá evidência ao consenso, e não ao conflito.

    D) Certo. Para Hall (1981), os valores -notícia são um mapa cultural e “configuram um dos mais 'opacos arcabouços de sentido' da sociedade moderna; um tipo de 'estrutura profunda' que não se faz transparente nem mesmo aos seus próprios operadores: os jornalistas".

    E) Errado. Hall (1999) defende que algumas fontes, como as fontes poderosas (definidores primários de tópicos ou primary definer) detêm posições privilegiadas, elevado status social, e influenciam os jornalistas a construírem notícias para legitimar e reproduzir as relações de poder presentes na sociedade. Essas fontes, no entanto, não são o fator de destaque na produção de notícias.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa certa é a D.

    Gabarito do professor: Alternativa D.

    Bibliografia:

    - Hall, Stuart. Encoding and Decoding in the Television Discourse. Birmingham: Universidade de Birmingham, 1973.

    - Hall, Stuart. The determination of news photographs. In: COHEN, Stanley e YOUNG, Jock (Orgs.). he manufacture of news: social problems, deviance and the mass media. Bevery Hills: Sage, 1981.

    - Hall S. The narrative construction of reality: an interview with Stuart Hall. South Rev. 1984. Disponível em https://www.academia.edu/34971009/Stuart_Hall_The_Narrative_Construction_of_Reality_1984_. Acesso: Abril de 2021.

    - Hall, Stuart et al. A produção social das notícias: o mugging nos media. In: TRAQUINA, Nelson (org.). Jornalismo: questões, teorias e “estórias". 2. ed. Lisboa: Vega, 1999, p. 224-248.

    - Traquina, Nelson. Porque as notícias são como são. Insular Livros. 2020.


ID
3093265
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Cláudio Abramo deixou aos profissionais de jornalismo do Brasil um notável conjunto de exemplos sobre a prática jornalística. A sua declaração mais conhecida é sobre a Ética: “... minha ética como __________ é igual à minha ética como jornalista – não tenho duas. Não existe uma ética específica do jornalista: sua ética é a mesma do __________ ”.


Assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, a famosa frase de Abramo.

Alternativas
Comentários
  • A frase é, de fato, famosa. Contudo, cobrar a memorização exata das partes mais irrelevantes é um disparate. Enfim... memorizemos. Feliz 2020!

  • Eu vim aqui comentar o absurdo que foi essa questão (embora eu tenha acertado, pois essa frase é mesmo famosa) e vi o comentário do colega. Spoiler do futuro: 2020 não foi feliz :/


ID
3093268
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No dia 27 de março de 2018, comemoram-se os 71 anos da publicação do primeiro volume do trabalho da Hutchins Commission sobre uma imprensa livre e responsável. A intensão era legitimar a ideia de que a liberdade de imprensa das empresas seria a extensão da liberdade de expressão dos indivíduos. A mencionada comissão resumiu as exigências para que um jornal cumprisse sua responsabilidade social em cinco pontos principais. Entre eles, afirmava que a imprensa deveria

Alternativas
Comentários
  • IntenSão, Vunesp????? Inacreditável!


ID
3093271
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre o modelo comunicacional semiótico-informacional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essa aqui é mais difícil de explicar e não achei nenhum copia e cola mastigado. Mas, vamos lá. Os pensadores da semiótica eram críticos da teoria matemática, muito pelo seu reducionismo e conceito de código único, indivisível. Estes pensadores eram estudiosos da língua e de toda sua complexidade, logo, seus conceitos de código eram muito mais ricos e incluiam sub-códigos e a interação de sentidos entre emissor e receptor.
    Quando o receptor recebe a informação e a decodifica, nem sempre a informação será recebida da mesma forma como imaginou o emissor, pois existem o contexto e as relações dialógicas.

    Se eu recebo um pão por encomenda e redijo um e-mail ao padeiro com os seguintes dizeres "Este pão é massa", pode ficar a seguinte dúvida no receptor (padeiro): ele gostou do pão? Achou massudo, pesado?   O padeiro não compartilha dos mesmos códigos que eu, não conhece meu modo de falar, logo não tem certeza se utilizo gírias para dizer que o pão é bom, ou se acho o pão solado.

    Vale lembra que no diagrama da teoria matemática não há a presença de um box contendo o código, provavelmente porque para seus criadores o código seria algo intrínsico para a comunicação e desprezado como fator relevante dentro do "problema comunicacional".

  • A questão é passível de anulação. O Modelo Semiótico-Informacional não quebra a linearidade do Modelo de Shannon e Weaver, mas considera os fatores semânticos da mensagem. Para isso, foi introduz o conceito de código. Por isso, letra A não pode ser a correta.

    Quanto as outras alternativas, segue as observações:

    B) substituiu o sentido de partilhar, do modelo proposto por Shannon, pelo sentido de transmitir. => É justamente na Teoria Matemática da Comunicação que se percebe que a semântica da comunicação/ comunicar muda de partilhar para transmitir.

    C) introduziu o conceito de entropia ao processo de comunicação quando as fontes informacionais são desprovidas de história. => O conceito de Entropia é introduzido na Teoria Matemática da Comunicação que é "uma distribuição estatística uniforme na fonte"

    D) os defensores desse modelo entendem que os destinatários não recebem simples mensagens reconhecíveis, mas conjuntos textuais. => Essa constatação é do Modelo Semiótico-Textual

    E) os destinatários da mensagem recebem, ao mesmo tempo, muitas mensagens no sentido sincrônico e no sentido diacrônico. => Essa constatação é do Modelo Semiótico-Textual.

    Fonte: Teorias da Comunicação, Mauro Wolf

  • Resposta: letra a.

    Para tentar ajudar: O modelo semiótico-informacional acrescenta ao primeiro (paradigma informacional) a compreensão da natureza semiótica das mensagens: mais do que um material inerte transportado, as mensagens são unidades de sentido. Essa compreensão provoca um movimento analítico centrado nas estruturas de significação das mensagens. Este tipo de estudo evoca particularmente a contribuição das ciências da linguagem. 

    Fonte: http://www.compos.org.br/data/biblioteca_1266.pdf

  • Não entendi esse gabarito. O paradigma informacional foi criticado justamente pelo mecanicismo da transmissão das mensagens do emissor para o receptor, como que a teoria semiótico quebrou e linearidade da teoria matemática?

  • Achei a fonte de onde essa informação foi retirada:

    "Semiose (o mesmo que semiótica) é a compreensão da interatividade dialógica entre códigos, discursos, linguagens que ocorrem em instâncias de enunciação (...). A abordagem semiótica assim concebida propõe um outro funcionamento ao clássico circuito formulado pela teoria da comunicação. Em vez de "emissão/mensagem/recepção" (...) a abordagem semiótica opera opera com a noção de mensagem como um sistema organizado de signos que uma vez posto em circulação provoca resposta que não é uma mera decodificação (...) Em vez de um transporte linear (no caso da palavra, coloco eu aqui), temos em vista um circuito em que os papéis são intercambiáveis".

    De fato, o modelo semiótico critica a linearidade do processo comunicativo e traz a ideia de interatividade e, consequentemente, resposta/feedback. A mensagem não seria apenas transportada e codificada, e sim, posta em circulação, interpretada e recodificada (processo dialógico - ideia do diálogo).

    Em miúdos, é uma crítica ao paradigma informacional de Lasswell.

    Outro detalhe é que a Pierce, pai da semiótica, baseia-se na ideia do processo comunicativo formulado pela Teoria da Informação (modelo matemático), mas ao invés de centrar nos aspectos técnicos e nos efeitos da mensagem, preocupa-se com os aspectos semânticos e na ideia de que a mensagem é uma construção de sentidos operada pelo intérprete da mensagem (receptor), e não pelos meios de comunicação.

    Eu acho semiótica e esses modelos semióticos a teoria mais complexa. Leio mil vezes em várias fontes para compreender. Espero ter ajudado, pois nossa área não tem um professor para nos orientar direito

  • A) quebrou a linearidade do modelo comunicativo da teoria da informação, acrescentando o conceito de código.

    CERTA

    B) substituiu o sentido de partilhar, do modelo proposto por Shannon, pelo sentido de transmitir.

    ERRADO. O modelo semiótico-informacional faz o oposto: substitui o sentido de mera transmissão ou transporte da mensagem (codificação), proposto pelo Modelo de Shannon e Weaver, pelo sentido de partilha.

    C) introduziu o conceito de entropia ao processo de comunicação quando as fontes informacionais são desprovidas de história.

    ERRADO. O conceito de entropia foi introduzido no Modelo de Shannon e Weaver.

    D) os defensores desse modelo entendem que os destinatários não recebem simples mensagens reconhecíveis, mas conjuntos textuais.

    ERRADO. É o modelo semiótico-textual que traz essa ideia, não o modelo semiótico-informacional. Na primeira vez que fiz essa questão marquei essa, pois não conhecia a diferença entre os modelos.

    E) os destinatários da mensagem recebem, ao mesmo tempo, muitas mensagens no sentido sincrônico e no sentido diacrônico.

    ERRADO. Qual é a teoria responsável por essa ideia, gente?


ID
3093274
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Correspondem ao conceito de público

Alternativas
Comentários
  • Stakeholders tem como tradução "grupo de interesse" ou "público estratégico". De acordo com o conceito sociológico, o público há de ter capacidade de interação com a fonte de estímulo que inicialmente os agregou.

  • Agregados sociais são a reunião de pessoas ou de grupos para atingir um objetivo comum. Podem ser divididos em cinco situações: massa, público, multidão, grupo ou comunidade.

    O público existe quando pessoas reagem de forma heterogênea a um mesmo estímulo. Com base em considerações racionais, os indivíduos apresentam ideias e soluções diversas para um mesmo problema por meio de discussões e debates. Presentes em um espaço físico comum ou não, esse agrupamento é espontâneo e prima pela interação.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Os assíduos telespectadores da novela das nove são considerados audiência.

    B) Certo. Os stakeholders internos de uma agência bancária. Stakeholder é um termo em inglês que caracteriza os públicos de interesse de uma organização. São grupos de pessoas que possuem vínculos com a organização, podem influencia-la e por esta ser influenciados. Existem vários stakeholders: colaboradores, comunidade, governo, mídia, sindicato, consumidores são alguns exemplos.

    C) Errado. Os participantes de uma passeata em favor de um político são considerados multidão. A multidão se caracteriza por ser uma aglomeração limitada de pessoas, fisicamente próximas, focadas em um mesmo objetivo e de duração momentânea. Os indivíduos geralmente agem por impulso e percorrem dois estágios: milling (pessoas são ajuntadas umas às outras em um movimento de aproximação) e rapport (pessoas juntas tomam decisões rápidas, não refletidas e espontâneas). Sem liderança ou hierarquia definida entre os participantes, na multidão os indivíduos são anônimos e indiferentes.

    D) Errado. Os assistentes de um programa de televisão de uma dupla de música de raiz correspondem ao conceito de staff, ou equipe de suporte. São poucos indivíduos e não representam um público definido.

    E) Errado. Os assistentes de um comício em praça pública correspondem ao conceito de staff, ou equipe de suporte. São poucos indivíduos e não representam um público definido.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa certa é a B.

    Gabarito do professor: Alternativa B.

    Bibliografia:

    - Andrade, Teobaldo de. Para entender Relações Públicas. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1993.

ID
3093277
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os estudiosos da interatividade classificaram as formas como ela se realiza. É correto afirmar que, na interatividade

Alternativas
Comentários
  • Gab. linear, o utilizador define o sentido da sequência das ações desenvolvidas no ambiente virtual, mas apenas acedendo à seguinte ou à precedente.

  • Tipos de Interatividade:

    • Linear – o usuário pode definir o sentido da sequência das ações desenvolvidas no ambiente virtual, mas apenas acedendo à seguinte ou à precedente Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma reativa.
    • De suporte – o usuário recebe do sistema apoio sobre o seu desempenho através de simples mensagens de ajuda a complexos manuais. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma reativa.
    • Hierárquica – o usuário navega no sistema através de um conjunto predefinido de opções, podendo selecionar um trajeto. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma reativa.
    • Sobre objetos – o usuário ativa objetos usando o mouse ou um outro dispositivo apontador para obter respostas do sistema. Estes objetos alteram o seu funcionamento de acordo com determinados fatores.
    • Reflexiva – o sistema efetua perguntas que o usuário responde. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma proativa.
    • De hiperligação – o sistema define as ligações necessárias para garantir que o acesso aos seus elementos, por parte do usuário, seja assegurado por todos os trajetos possíveis ou relevantes, criando um ambiente flexível. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma proativa.
    • De atualização – a interatividade entre o sistema e o usuário permite gerar conteúdos atualizados e individualizados em resposta às ações do usuário. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma proativa.
    • Construtiva – o usuário constrói um modelo a partir do manuseamento de objetos componentes deste, atingindo um objetivo específico. Para tal, o usuário tem de seguir uma sequência correta de ações para que a tarefa seja concluída. Este tipo de interatividade é uma extensão do tipo de interatividade de atualização e desenvolve-se de forma proativa.

ID
3093280
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A revolução constitucionalista de 1932 aconteceu porque São Paulo se insurgiu contra o governo ditatorial de Getúlio Vargas. O rádio teve grande importância para os insurgentes paulistas, porque funcionou como catalizador do movimento, e consagrou a voz de um jovem vindo de Campinas, Cesar Ladeira. Coube a ele ler os textos revolucionários do poeta paulista Guilherme de Almeida na rádio

Alternativas

ID
3093283
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A Mesa Diretora da Câmara analisou o layout do convite para a inauguração da nova sede do Legislativo Municipal e solicitou ao diagramador a mudança dos tipos usados no texto. O profissional de design entendeu que os vereadores pretendiam que o convite fosse composto com tipos cursivos e usou corretamente a seguinte tipografia:

Alternativas
Comentários
  • A utilização do recurso conhecido como "itálico" reproduz o efeito da letra cursiva, naturalmente escrita em diagonal nos países ocidentais.

  • Todas as famílias tipográficas possuem variações em seu design: corpo, caixa-alta x caixa-baixa, postura, eixo, espaço interno, peso e largura.

    O quesito “postura" diz respeito à tendência vertical ou inclinada de um carácter. Pode ser redonda (ou romana), itálica ou oblíqua (ou falso itálica).

    A postura “itálica" foi criada para reproduzir a escrita do Papa e imita o tipo cursivo. A inclinação do eixo das letras indica dinamismo e causa mudança da velocidade de leitura e do tom da voz. É muito usada em citações de palavras estrangeiras pouco conhecidas.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Não encontramos alteração dos tipos usados na frase do convite.

    B) Certo. Podemos observar que o diagramador usou a postura itálica, imitando o tipo cursivo.

    C) Errado. As alterações na fonte e no estilo da fonte (de regular para bold) não causaram o resultado desejado pela mesa diretora da Câmara: o convite ser feito com tipos cursivos.

    D) Errado. A alteração no estilo da fonte (de regular para bold) não causou o resultado desejado pela mesa diretora da Câmara: o convite ser feito com tipos cursivos.

    E) Errado. As alterações na fonte (sem serifa para uma com serifa) e no estilo da fonte (de regular para bold) não causaram o resultado desejado pela mesa diretora da Câmara: o convite ser feito com tipos cursivos.

    Com base nessas explicações podemos concluir que a alternativa correta é a B.

    Gabarito do professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Lessa, Joana. Tipografia – Anatomia do Tipo. Escola Superior de Educação e Comunicação, Universidade do Algarve. 2012.

    - Radfahrer, Luli. Design/Web/Design:2. Disponível em http://www.luli.com.br/admin/wp-content/uploads/2008/04/dwd2.pdf. Acesso em Março de 2021.
  • Você quer saber mais sobre os conteúdos cobrados pelas bancas em concursos da área de Comunicação Social? Conheça o Jornalista Concurseiro.

     

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ID
3093286
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Para denunciar a fragilidade da organização das provas de um exame vestibular, um jornalista de um importante periódico recifense se inscreveu e cometeu alguns atos proibidos pelo organizador da prova: fez uso de mensagem de texto para vazar o tema da redação e usou lápis e borracha, que estavam vetados nas instruções. A prática usada pelo profissional para desenvolver a pauta é condenada pelo Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que proíbe o jornalista de

Alternativas

ID
3093289
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), em maio de 2017, julgou improcedente o recurso de uma jornalista da EBC que pedia o pagamento de horas extras por ter extrapolado o limite de 30 horas de trabalho semanais. A decisão manteve a sentença da juíza da 76ª Vara do Trabalho, que exarou a sua decisão com base na CLT.


A Seção da CLT dedicada aos profissionais que trabalham em empresas jornalísticas

Alternativas
Comentários
  • CLT

    A: Art. 302, §2º: Consideram-se empresas jornalísticas, para os fins desta Seção, aquelas que têm a seu cargo a edição de jornais, revistas, boletins e periódicos, ou a distribuição de noticiário, e, ainda, a radiodifusão em suas seções destinadas à transmissão de notícias e comentários.

    B: Art. 303 - A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite.

    C: Art. 307 - A cada 6 (seis) dias de trabalho efetivo corresponderá 1 (um) dia de descanso obrigatório, que coincidirá com o domingo, salvo acordo escrito em contrário, no qual será expressamente estipulado o dia em que se deve verificar o descanso.

    D: Art. 302 - § 1º - Entende-se como jornalista o trabalhador intelectual cuja função se estende desde a busca de informações até a redação de notícias e artigos e a organização, orientação e direção desse trabalho. (Alternativa Correta).

    E: Art. 305 - As horas de serviço extraordinário, quer as prestadas em virtude de acordo, quer as que derivam das causas previstas no parágrafo único do artigo anterior, não poderão ser remuneradas com quantia inferior à que resulta do quociente da divisão da importância do salário mensal por 150 (cento e cinqüenta) para os mensalistas, e do salário diário por 5 (cinco) para os diaristas, acrescido de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento).

    A alternativa E é extremamente maldosa. De fato, seguindo a literalidade da Constituição, qualquer trabalho extraordinário precisa ser remunerado com o adicional de pelo menos 50%. Ocorre que a questão pede o que está estabelecido na seção e o dispositivo em questão - anterior à CF/1988 - ainda não foi revogado de forma expressa.


ID
3093292
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Alguns estudiosos propõem quatro eixos para que a Comunicação Pública se concretize. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me indicar uma referência para a resposta ser a letra A?

  • DUARTE, Jorge (Org.). Comunicação pública: estado, mercado, sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2009. Duarte (2011, p. 132) estabelece, nesse sentido, quatro eixos da comunicação pública: a transparência e a postura ética dos agentes envolvidos; o acesso e a adequação da informação aos públicos envolvidos; o diálogo e as interações paritárias e simétricas; e a ouvidoria social (compreensão da opinião pública e dos segmentos que a compõem).

  • Quando o intuito é publicizar e fornecer informações de interesse do cidadão, nos referimos a atividades da comunicação pública. Definida como a troca e partilha de informações de utilidade pública, geralmente é associada a instituições públicas, mas também pode ser praticada por organizações privadas, pelo Terceiro Setor e pela sociedade em geral. Relaciona-se à multiplicidade de atores sociais e à participação ativa e direta do cidadão, visando uma relação de confiança, engajamento cívico e cultura associativa entre organizações e indivíduos.

    Duarte (2007) defende a existência de quatro eixos para a concretização da comunicação pública: acesso, transparência, interação e ouvidoria.

    Acesso está ligado à facilidade para obter a informação desejada pelo indivíduo, viabilizando a influência cidadã na gestão da coisa pública.

    Transparência envolve a oferta de informações aos cidadãos, facilitando a fiscalização e a prestação de contas do Estado e estimulando a incorporação de valores éticos por parte dos agentes públicos.

    Interação diz respeito à criação, manutenção e fortalecimento dos instrumentos de comunicação que viabilizam os fluxos de informação e possibilitam o “diálogo equilibrado, simétrico, em que todos os envolvidos tenham igual direito e oportunidade de falar e ser ouvidos.

    Ouvidoria Social é a somatória de canais de comunicação que possibilitam o conhecimento e compreensão das necessidades e expectativas da sociedade por parte dos agentes intimamente ligados à mensagens de interesse público.

    Com base nessa explicação, concluímos que a alternativa A é a certa (acesso, transparência, interação e ouvidoria).


    Gabarito do professor: Letra A.


    Bibliografia:

    - DUARTE, Jorge (org.). Comunicação Pública: Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Público. São Paulo: Atlas, 2007.


ID
3093295
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As pesquisas de opinião são divulgadas acompanhadas de uma margem de erro. A esse respeito, é correto afirmar que.

Alternativas
Comentários
  • Nas pesquisas censitárias todas as pessoas do universo daquela pesquisa são ouvidas para que se tenha um resultado 100% assertivo. Nas demais pesquisas são coletados dados amostrais, ou seja, apenas parcelas do público alvo.

    Fonte: https://blog.opinionbox.com/margem-de-erro-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-esse-indice-de-pesquisa/

  • Os intervalos de confiança são usados para indicar a confiabilidade de uma estimativa. ... Um importante fator que determina o comprimento de um intervalo de confiança é o tamanho da amostra usado no processo de estimativa. Por exemplo, o número de pessoas que participaram da pesquisa.

  • As pesquisas de opinião pública desempenham um papel muito importante na construção e na manutenção do estado democrático. Agem como um mecanismo confiável para quantificar e qualificar as manifestações de diferentes indivíduos em uma sociedade. São maneiras dinâmicas e transparentes de tornar conhecidas as demandas do povo, influenciando, com isso, o rumo das cidades, dos estados e da nação.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. A margem de erro apresenta a distância, em forma de porcentagem, que uma estimativa pode estar em comparação com a análise da população total com reais parâmetros. Se a margem de erro é de 5%, significa que o resultado final pode ser aumentado ou diminuído em 5%.

    B) Errado. O intervalo de confiança nos informa o percentual de todas as pesquisas feitas terem probabilidade de respeitar os limites da margem de erro. Um intervalo de confiança de 95%, por exemplo, significa que a cada 100 pesquisas realizadas, em 95 delas a margem de erro estará dentro dos parâmetros estimados. E em cada 20 pesquisas, 1 provavelmente terá margem de erro maior que a estimada. Intervalo de confiança, portanto, não é a soma do percentual negativo e positivo da margem de erro.

    C) Errado. A margem de erro não é um indicador constante e linear, igual para todas as pesquisas. Esta é alterada segundo características observadas durante a realização do estudo, sendo influenciada pelo percentual de participação e da amostra individual de cada caso. Por isso, a afirmação de que a margem de erro independe do número de entrevistas está errada.

    D) Errado. Geralmente, uma amostra maior tende a ter uma margem de erro menor, já que se aproxima dos parâmetros reais de uma população. É importante destacar, no entanto, como afirma Lima (2017) que “a precisão de uma amostra é uma resultante não apenas de sua robustez quantitativa (quantidade de entrevistas), mas também da qualidade de sua construção, do quão bem ela é capaz de replicar as características da população que pretende estudar." Portanto, quanto menor o número de entrevistados, maior será a margem de erro.

    E) Certo. A pesquisa censitária não apresenta margem de erro porque obteve respostas de uma população inteira, e não somente de uma amostra. Isso significa que não é uma estimativa das respostas de uma população, mas é a resposta em si. E como resultado da análise completa da população, não tem margem de erro.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a E.

    Gabarito do professor: Letra E.

    Bibliografia:

    - Lima, Alexandre Correa. Pesquisas de Opinião Pública: teoria, prática e estudos de casos. São Paulo: Novatec Editora. 2017.

ID
3093298
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No capítulo destinado à Comunicação Social, ao referir-se ao rádio e à televisão, a Constituição Federal de 1988 determina que

Alternativas
Comentários
  • Art. 221. II - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei.

  • Sobre a letra "e" (corrijam-me se eu estiver errada), realmente é possível que haja pronunciamentos do presidente da República e dos ministros em cadeia nacional de rádio e televisão, mas a legislação não especifica o horário e nem que seja um espaço diário. 

  • Complementando essa resposta, vide também o artigo 71, caput da Lei 9504/97, que dá instrução dos recursos pelos partidos, coligações e pelos candidatos.


ID
3093301
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No dia 28 de fevereiro de 1892, Raul Pompeia iniciava a sua colaboração para um jornal paulista da seguinte forma:


Estamos no carnaval.

Entretanto, só no fundo da lembrança e da imaginação temos a festa dos risos.

As ruas não despedem para o espaço o vozear rouquenho dos porta-vozes, nem a conversação fanhosa dos mascarados.

O trovão enfático dos zé-pereiras não se ouve senão como sugestão sonora, mal conseguindo destacar-se na vaga alucinação da memória.


As características deste texto são de

Alternativas

ID
3093304
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Até chegarem ao leitor, as informações passam por vários crivos e são divulgadas como notícias depois de satisfazerem a determinados critérios de noticiabilidade.

Para os pesquisadores da prática jornalística,

Alternativas
Comentários
  • Percebe-se que para a banca há uma distinção clara entre os valores-notícia e os critérios de noticiabilidade. O primeiro estaria relacionado aos conceitos clássicos de novidade, proximidade, importância etc. Já o segundo, mais abrangente, também estaria relacionado aos fatores secundários, relacionados à rotina produtiva, e que influênciam mais na hierarquização das notícias de um veículo do que na discussão de quais matérias serão veiculadas ou não. Neste caso, seriam estes os critérios secundários: formato do produto, qualidade da imagem, linha editorial, custo, público alvo etc. (Fonte1).

    Os valores-notícia seriam então uma subdivisão dos critérios de noticiabilidade, conforme o entendimento de Vizeu Jr, que credita o valor noticia como parte do conjunto de elementos dos critérios de noticiabilidade controlados pela empresa jornalística.(Fonte2).

    "A medida em que entendemos noticiabilidade como um conjunto de elementos pelos quais a empresa jornalística controla e administra a quantidade e o tipo de acontecimento, entre os quais vai selecionar a noticia, podemos creditar o valor/noticia como um componente da noticiabilidade (VIZEU JR, 2014, p. 71)."

    Fonte 1: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/viewFile/2091/1830

    Fonte 2: https://zonasuldorj.wordpress.com/2016/11/23/o-que-sao-e-quais-sao-os-criterios-de-noticiabilidade/

  • Resposta certa: letra "d".

    Os critérios de noticiabilidade englobam entre outros, o formato do produto, a qualidade da imagem, o público-alvo, o custo e a linha editorial.


ID
3093307
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A construção de um roteiro dramático deve conter, entre outros, cinco componentes. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Roteiro é a forma escrita de um produto audiovisual, um documento usado como diretriz para espetáculos de cinema, programas de televisão ou de rádio. Inclui o enredo da trama, as personagens e suas atuações, os diálogos, os enquadramentos, os cenários e as cenas (internas ou externas).

    O roteiro dramático caracteriza-se principalmente pela presença do conflito e é composto por cinco momentos: exposição (inicia a história e apresenta o contexto no qual a trama ocorre); ponto de ataque (a primeira crise que desencadeia o conflito); ação ascendente (ocorre a evolução do conflito); clímax (crise principal, momento do confronto e ponto de reversão); ação descendente (sequência do clímax que direciona a trama para o final) e resolução (conclusão da história, o modo como o conflito é resolvido).

    Com base nessa explicação, podemos concluir que a construção de um roteiro dramático é composta por: exposição – ponto de ataque – ação ascendente – clímax – ação descendente e resolução.

    Gabarito do professor: Letra D.

    Bibliografia:

    - Cantarelli, Paulo. Receita de bolo da narrativa: estruturas literárias. Data: Julho de 2018. Disponível em https://entenderficcao.com.br/2018/07/05/tudo-o-que-voce-precisa-saber-oara-estruturar-uma-narrativa/. Acesso em Março de 2021.

    - Lucena, Luiz Carlos. Como fazer documentários: conceito, linguagem e prática de produção. Summus Editorial, 2012.

ID
3093310
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Vera Iris Paternostro (O texto na TV), “ao usarmos as figuras de linguagem no texto jornalístico, precisamos ter cuidado e atenção porque elas tornam o texto subjetivo, aberto a interpretações diferentes do telespectador”.


Assinale a alternativa que apresenta a frase em que se usa a prosopopeia.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Os portões da fazenda davam boas-vindas com carinho.

    >>> Temos presente a figura de linguagem prosopopeia ou personificação, atribuição de características de seres humanos a algo inanimado; "portões" não dão boas-vindas e sim um ser humano, uma pessoa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A b é hipérbole, a e é eufemismo, a d acho que é metonímia, a C Eu não lembro


ID
3093313
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As cores básicas para impressão (__________ ) são denominadas cores de ___________ . A mistura delas por meio de retículas forma uma gama de cores chamada de _____________ .


Assinale a alternativa cujas palavras completam essa afirmação correta e respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Acertei devido a um estudo antigo meu, ainda me lembrava de quais eram as cores;

    >>> As cores básicas para impressão são ciano, preto, magenta e amarelo, que, por justamente ser reflexão e não emissão, são as cores secundárias do RGB (e vice-versa).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • CYMK (ciano, amarelo, magenta e preta) são cores primárias subtrativas.


ID
3093316
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Richard Saul Wurman foi o pioneiro nos modelos contemporâneos de Arquitetura da Informação. Para Wurman, a informação deve ser estruturada da mesma forma que um edifício e ter uma fundação sólida. Do seu ponto de vista, existem cinco formas possíveis de organizar a informação. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Confundi grandeza com alfabética.

ID
3093325
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os profissionais da infografia concordam que os infográficos apresentam itens complementares da informação, com a função de ampliar o canal de transmissão da mensagem até o receptor, tais como

Alternativas
Comentários
  • Mapas mentais, gráficos e símbolos.

ID
3093328
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Jânio Quadros, na apresentação da versão brasileira de um livro, afirmou que a obra “estuda a linguagem – e seu componente básico, a palavra, – na terrível influência que exerce sobre o comportamento social, e as perigosas distorções que sofre, impeditivas do diálogo, do entendimento e da própria universalidade da cultura. É um clássico de uma ciência difícil e, sem embargo, quase ameno e com muito sentido prático”.


O ex-presidente procurava incentivar a leitura da obra que explica os motivos da incomunicação entre as pessoas e como resolver os conflitos que impedem uma comunicação eficaz. A ciência a que se refere o ex-presidente é a

Alternativas
Comentários
  • A semântica é o estudo do significado das palavras, frases, sinais e símbolos. Vale lembrar a famosa cena da granada no filme Tropa de Elite, na qual o Capitão Nascimento discorre sobre a semântica da palavra estratégia. "Do grego, estrateegia..."

  • a) Sintaxe - é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.

    b) Semântica - estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de estudo se analisa, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a alguns fatores, tais como tempo e espaço geográfico.

    A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos para se expressar através da linguagem. 

    c) Fonética - é o estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons efetivos (reais) dos atos de fala no que se refere à produção, articulação e variedades. Preocupa-se com os sons da fala em sua realização concreta.

    d) Sociolinguística - é o ramo da linguística que estuda a relação entre a língua e a sociedade. É o estudo descritivo do efeito de qualquer e todos os aspectos da sociedade, incluindo as normas culturais, expectativas e contexto, na maneira como a língua é usada, e os efeitos do uso da língua na sociedade. O “objeto da Sociolinguística é a língua falada/sinalizada, observada, descrita e analisada em seu contexto social, isto é, em situações reais de uso.” Ou seja, a Sociolinguística ocupa-se da língua não somente por si, mas como esta se modifica para adequar-se aos seus falantes. Concentrando-se em especial na variabilidade social da língua.

    e) Psicolinguística -  é o estudo das conexões entre a linguagem e a mente. Analisa qualquer processo que diz respeito à comunicação humana, mediante o uso da linguagem (seja ela de forma oral, escrita, gestual etc.). Ou seja, se interessa pela produção e compreensão da linguagem humana. A ideia é saber o que se passa na cabeça de um falante quando este fala ou ouve, tarefas estas que dizem respeito à comunicação humana.

  • Gabarito do Professor:

    Incomunicação pode ser definida como falta de comunicação; inexistência ou interrupção da capacidade de comunicar. Existem vários motivos para que o ato de transmitir, receber mensagens e de ser compreendido não ocorra. Essas barreiras comunicacionais poder ter origem mecânica (aparelhos e dispositivos que não funcionam corretamente), psicossocial (preconceitos e estereótipos), na administração burocrática (processos que dificultam a livre e rápida circulação da informação), fisiológica (problemas genéticos, como a gagueira), semântica (uso inadequado da linguagem), na qualidade da informação (parciais ou incompletas), na falta de credibilidade da fonte, na pressão hierárquica ou do tempo e até no mesmo pelo volume excessivo dos dados.

    De acordo com Lesley (1999), para se alcançar a comunicação eficaz, é essencial a existência de algumas características no processo comunicativo: simplicidade, clareza, precisão, objetividade, organização, coerência, efetividade, facilidade, credibilidade, impacto e motivação são algumas.

    O enunciado da questão nos trouxe à atenção um tipo de entrave na comunicação ligada à linguagem: as distorções nas palavras e em seus significados. Quando há ausência de clareza de compreensão, imprecisão ao definir algo ou incoerência na transmissão, não há comunicação eficaz. Isso pode influenciar negativamente o diálogo entre indivíduos de uma sociedade e seu comportamento. A ciência que estuda esses fenômenos, a palavra e seu significado, é a semântica.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. Sintaxe é o estudo das regras gramaticais que regem a disposição e combinação das palavras nas orações e nos períodos. Tem um aspecto mais amplo que o apresentado no enunciado da questão, visto que aborda a relação entre as palavras nas frases.

    B) Certo. Semântica é a ciência responsável por analisar o sentido das palavras e a interpretação das sentenças e dos enunciados. Essa ciência está intimamente relacionada ao significado das palavras.

    C) Errado. Fonética é o ramo da Linguística que estuda e classifica a produção e percepção dos sons da fala humana, com enfoque no significante do signo linguístico (e não como significado ou conteúdo da palavra).

    D) Errado. Sociolinguística é a subárea da Linguística que analisa a língua falada no contexto social, as influências que esta recebe no ato da comunicação, as variações culturais e como se adequam a cada falante.

    E) Errado. Psicolinguística é o estudo das conexões entre a linguagem e a mente; analisa a comunicação humana e os fatores que afetam a decodificação e a capacidade de entendimento de palavras, expressões, orações e textos.

    A questão pretendia gerar confusão, pois as alternativas possuem definições bem próximas. Os conceitos são objetos de estudo dos profissionais da área de Letras, e não dos de comunicação.

    De acordo com as explicações, a alternativa correta é a B.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Dicionário da Oxford Languages. 2021. Link: https://languages.oup.com/google-dictionary-pt/. Acessado em Fevereiro de 2021.

    - Camacho, Roberto Gomes. Uma reflexão crítica sobre a teoria sociolinguística. DELTA vol. 26, nº.1, São Paulo. Universidade Estadual Paulista. 2010.

    - Borin, Maísa Augusta. Psicolinguística. Repositório Digital. Universidade Federal de Santa Maria. 2010.

    - Lesly, Phillip. Os fundamentos de Relações Públicas e da Comunicação. Tradução: Roger Cahen. São Paulo: Pioneira. 1995.

ID
3093331
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Uma das teorias do jornalismo tem a sua origem na Administração e na Psicologia e, recentemente, foi atualizada pelo sociólogo norte-americano Warren-Breed. No Brasil, a pesquisadora Cremilda Medina lançou o livro Notícia: um produto à venda, com base na citada teoria, conhecida por Teoria

Alternativas
Comentários
  • Letra: a.

    Sobre o assunto: http://www.comuniqueiro.com/dicionario/teoria-organizacional-do-jornalismo

    Boa sorte e bons estudos!

  • O Desenvolvimento Organizacional é um processo que está relacionado com a Teoria Comportamental. O autor que iniciou os estudos sobre essa teoria foi Leland Bradford. Essa teoria aborda os estudos do comportamento humano e da estrutura

ID
3093334
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A Teoria Espiral do silêncio é resultado de pesquisas realizadas por Elisabeth Noelle-Neumann. Segundo a autora, as pesquisas apontaram para “um processo em espiral que incita os indivíduos a perceber as mudanças de opinião e segui-las até que uma opinião se estabelece como atitude prevalecente, enquanto as outras opiniões são rejeitadas ou evitadas por todos, à exceção dos duros de espírito”. Neumann afirmava que, para entender melhor como funciona a Espiral do Silêncio, é preciso conhecer três mecanismos que explicam a influência da mídia sobre o público. São eles:

Alternativas
Comentários
  • A Teoria do Espiral do Silêncio ajuda a entender como a mídia funciona em relação à opinião pública e silencia suas ideias, através de três mecanismos pelos quais a teoria influencia a mídia sobre o público: Acumulação, que se refere ao excesso de exposição de determinados temas na mídia; a consonância, que se refere à forma semelhante como as notícias são produzidas e veiculadas e finalmente a ubiquidade, que se refere à presença da mídia em todos os lugares


ID
3093337
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Circulou em São Paulo, de 27 de agosto de 1979 a janeiro de 1980, sob a direção de Mino Carta, um jornal que prometia revolucionar o jornalismo brasileiro e aproveitar a abertura política para dar à população um jornal independente e reuniu bons e experientes jornalistas. Esse texto refere-se ao jornal

Alternativas
Comentários
  • O Jornal da República circulou em São Paulo de 27 de agosto de 1979 a janeiro de 1980, sob a direção do jornalista Mino Carta. O Jornal da República causou profundas transformações na história da imprensa brasileira, por seu jornalismo independente no contexto de abertura política, no fim dos anos 70. (Observatório da Imprensa).


ID
3093340
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Para realizar uma investigação científica, os pesquisadores optaram por uma amostragem probabilística por conglomerado. Isso significa que

Alternativas
Comentários
  • Isso não é Geografia??

  • Não é geografia. É estatística e nos concursos de comunicação pode vir mascarado no edital como "pesquisa de opinião pública", "técnicas de pesquisa" ou termos similares.

  • O que é amostragem por conglomerado? Trata-se de um método probabilístico em que a população é dividida em grupos (conglomerados ou clusters) com base em sua localização geográfica. Em seguida, uma amostra aleatória de cada grupo é selecionada para a pesquisa, de forma natural.

ID
3093343
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia o texto.


O setor agropecuário deu um alento à economia, mais uma vez, ao derrubar a inflação em 2017 – efeito da queda acentuada no preço dos alimentos. O brasileiro está gastando menos para se alimentar graças ao compromisso do produtor rural em aumentar a sua produtividade e assim oferecer alimento de qualidade e barato para a população. Para este ano, a perspectiva é que a inflação continue baixa – também auxiliada pelo agro.

(Agora – Sertãozinho e região. 30.01.18. Adaptado)


A matéria foi assinada por Arnaldo Jardim. Pelas suas características de redação, é correto afirmar que ela pertence ao gênero

Alternativas
Comentários
  • O setor agropecuário deu um alento à economia, mais uma vez, ao derrubar a inflação em 2017 – efeito da queda acentuada no preço dos alimentos. O brasileiro está gastando menos para se alimentar graças ao compromisso do produtor rural em aumentar a sua produtividade e assim oferecer alimento de qualidade e barato para a população. Para este ano, a perspectiva é que a inflação continue baixa – também auxiliada pelo agro.

                               

  • Letra: c.


ID
3093346
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o título que pode ser recusado por um editor chefe porque está editorializado.

Alternativas
Comentários
  • Editorializado é jargão para um julgamento de opinião do jornal. O termo vem do editorial dos jornais, espaço dedicado à opinião dos periódicos.

    "O título da matéria principal está editorializado, ou seja, grosso modo, está carregado de opinião. Editorializar o título é “malandragem jornalística”. Como a maioria das pessoas lê somente o título ou no máximo os primeiros parágrafos, o editor monta uma página bonitona e coerente através das chamadas. Mas o leitor só percebe isso se topar ler os textos do começo ao fim."

    http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2010/10/jornalismo-eleicoes-e-malandragem/

  • Editorializado é uma característica do título que expressa a opinião do veículo de comunicação acerca de um assunto polêmico ou significativamente relevante. De acordo com o Manual de Redação do Estadão, somente os títulos de editoriais, artigos ou comentários assinados poderão expressar opinião; nos demais casos, e especialmente no noticiário, títulos desse tipo devem ser recusados.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. O título “Carnaval de rua de Sertãozinho começa hoje" não expressa opinião acerca de um assunto; simplesmente informa um fato de modo objetivo.

    B) Errado. O título “Banco do Brasil inaugura agência no Cajuba" não expressa opinião acerca de um assunto; simplesmente informa um fato de modo objetivo.

    C) Errado. O título “Governador inaugura entroncamento na Via Anhanguera" não expressa opinião acerca de um assunto; simplesmente informa um fato de modo objetivo.

    D) Certo. O título “Sertãozinho está com suas contas totalmente quitadas" apresenta um advérbio de intensidade que caracteriza a opinião do jornalista ou do veículo acerca de um assunto, tornando o título editorializado.

    E) Errado. O título “Censo revela que população de Sertãozinho supera 130 mil" não expressa opinião acerca de um assunto; simplesmente informa um fato de modo objetivo.

    Com base nessa explicação, podemos concluir que a alternativa D é a certa.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    Bibliografia:

    - Manual de Redação do Estadão. 3ª. Edição. Disponível em https://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/t.php. Acesso: Janeiro de 2022.