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Prova CONSULPLAN - 2018 - CFC - Bacharel em Ciências Contábeis - 1º Exame


ID
2732911
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/03/2018, uma Sociedade Empresária contratou um seguro para veículos utilizados em atividades administrativas pelo valor total de R$ 12.000,00 para vigência de 12 meses a partir da mesma data. O contrato determinava que 25% do prêmio deveria ser pago à vista e o restante em três parcelas iguais, mensais e consecutivas. Conforme o contrato, a Sociedade Empresária pagou os 25% do prêmio na mesma data de contração.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale, entre as opções a seguir, o lançamento contábil a ser feito pela Sociedade Empresária que reflete o registro dos fatos ocorridos em 31/03/2018.

Alternativas
Comentários
  • CAIXA ( ATIVO CIRCULANTE)  = 12.000 X 25%= 3.000,00 PAGO A VISTA ( CREDITA NA CONTA CAIXA PELA SAÍDA DE DINHEIRO)

    PREMIO DE SEGURO A APROPRIAR EM 12 MESES= 12.000.00

    PELO PAGAMENTO  A VISTA + 3 PARCELAS ( 3X 3000,00 = 9000,00) ENTÃO 

    SEGURO A PAGAR ( PASSIVO CIRCULANTE) = 9.000.00 UMA OBRIGAÇÃO

  • Preciso de ajuda com esta questão.

     

    No caso, a conta só vai pra resultado (Despesa) Após o vencimento do contrato ou mediante algum recebimento através de indenização de seguro (Receita?

  • Gabarito C

     

    D - PRÊMIOS DE SEGURO A APROPRIAR - AC - 12.000

    C - CAIXA - AC - 3.000

    C - SEGUROS A PAGAR - PC - 9.000

     

    Debita Premios de seguro a apropriar pois é um ativo que deve ser apropriado durante um ano no montante de 1.000 ao mês.

     

    Credita Caixa, pois foi feito um pagamento à vista de 3.000

     

    Credita Seguros a Pagar, pois criou-se a necessidade de realizar 3 pagamentos de 3.000 um a cada mês.

     

     

    Lançamento da a propriação dos seguros

     

    D - Despesa de Seguros ---------------- 1.000

    C - Seguros a Apropriar ----------------- 1.000

     

  • Considero como primeiro e importante passo para a resolução descobrir "o que a questão pede".

     

    Observamos, portanto, que a informação solicitada trata-se do lançamento contábil referente aos fatos que ocorreram em 31/03/2018, ou seja, a contratação de um seguro para os veículos da empresa.

     

    Considerando o regime de competência, ao se contratar um seguro, com vigência para 12 meses, não se deve lançar todo o valor no “resultado” da empresa como “despesa”.

     

    Logo, realiza-se o lançamento numa conta do ativo circulante, por ser um “direito” que a empresa tem de utilizar o seguro por um período de 12 meses.

     

    Lembre-se: conforme os meses forem passando, a empresa “apropriará” (reconhecerá proporcionalmente o valor como despesa no resultado daquele mês).

     

    Na aquisição, o lançamento contábil será:

     

    D – Prêmio de Seguros a Apropriar – AC .............. R$ 12.000,00

    C - DISPONÍVEL (25% À VISTA)................................R$ 3.000,00

    C  - SEGUROS A PAGAR - PC..................................R$ 9.000,00

     

    Lançamento realizado mês a mês referente a apropriação:

     

    D - Despesa com seguros (Resultado) .........................R$ 1.000,00

    C - Prêmio de Seguros a Apropriar – AC.................R$  1.000,00

     

    Gabarito: “C”

  • Mano, essa questão é bem simples e lógica. Quando você apropria o seguro e não houve o pagamento da parcela, vc registra o seguro no ativo e na parte do passivo você põe os "seguros a pagar". Quando vc utiliza do seguro, aí você gera uma despesa ou um custo. O termo dependerá do objeto assegurado em relação à atividade da sociedade.

  • seguro a apropriar pq vc ainda não pagou o mesmo.

  • Lembrar que toda vez que a empresa ou entidade realiza uma despesa cujo fato gerador será futuro o valor não irá diretamente para o resultado em um primeiro momento, mas sim no transcorrer do tempo. Isso caracteriza o regime de competência.

    No caso em 31/03/2018 foi adquirido um seguro. Nesse momento foi pago 25% à vista e assumida uma obrigação de pagar os outros 75%.

    Portanto o lançamento em 31/03/2018 foi:

    D - Prêmio de Seguros a Apropriar - 12.000

    C - Caixa - 3.000

    C - Seguros a Pagar - 3.000

    Mês após mês ocorrerá o fato gerador dessa obrigação que é a vigência de 12 meses do seguro.

    Nesse momento será lançada a despesa no resultado.

    (Mensalmente de 31/04/2018 a 31/03/2019)

    D - Despesa com Seguros

    C - Prêmio de Seguros a Apropriar - 1.000

  • Questão sobre lançamentos contábeis envolvendo despesas antecipadas.

    Conforme o manual da FIPECAFI², despesas antecipadas são ativos que representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa ocorrerão em momento posterior.

    Por isso, as aplicações de recursos em despesas que irão beneficiar períodos subsequentes são classificadas no Ativo Circulante e geralmente representam parcela não muito significativa, em comparação com os demais ativos (direitos), motivo pelo qual, no Balanço, são normalmente apresentadas por seu valor total.

    Há casos específicos em que as despesas antecipadas não significam desembolso imediato de recursos, e sim valores ainda a pagar a curto prazo. Os prêmios de seguros, quando parcelados ou financiados, representam exemplo prático desse caso.

    Veja os lançamentos hipotéticos de um seguro anual (1.200) pago em parcela única no mês de janeiro:
    D- Despesa Antecipada ( ↑ AC) ... 1.200
    C - Caixa/Bancos ( ↓ AC) ... 1.200

    Mês a mês ocorrerá a apropriação da despesa (1/12):
    D- Despesa (↓ Resultado) ... 100
    C – Despesa Antecipada (↓ AC) ... 100

    Repare que nesse caso as despesas antecipadas representam um ativo (direito) proveniente de um pagamento antecipado pelo adquirente, cujos benefícios ocorrerão posteriormente, juntamente com o reconhecimento da despesa.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as informações da questão e identificar o lançamento contábil correto a ser feito pela Sociedade Empresária. Vamos analisar cada informação dada no comando:

    (1) Contratação do seguro pelo valor total de R$ 12.000,00 com vigência de 12 meses a partir da data.
    Veja que aqui devemos reconhecer um direito de “usufruir do seguro" (débito no ativo circulante). Veremos as contrapartidas desse direito a seguir.

    (2) Sendo 25% pago à vista na data da contratação.
    Daqui sabemos que 25% do valor total (3.000) deverá sair do caixa (crédito no caixa)  

    (3) O restante será pago em três parcelas iguais, mensais e consecutivas.
    Dessa informação extraímos que foi contraída uma obrigação de curto prazo do restante (9.000), que deverá ser liquidada nos próximos três meses (crédito no passivo circulante)

    Logo, consolidando todas essas informações o lançamento correto será:
    Débito: PRÊMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE - R$ 12.000,00
    Crédito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE - R$ 3.000,00
    Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE - R$ 9.000,00

    Agora podemos analisar todas as alternativas procurando pelo lançamento correto:

    A) Errado, não há lançamento de despesa em 31/03/2018. Ela deverá ser apropriada mensalmente, conforme o princípio da competência.

    B) Errado, não há entrada no caixa (débito em caixa), há saída de dinheiro do caixa pelo pagamento à vista.  

    C) Certo, conforme explicação acima.

    D) Errado, não há lançamento de despesa em 31/03/2018. Ela deverá ser apropriada mensalmente, conforme o princípio da competência

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Yasmin (queromeucrc.com.br):

    1º) O que a questão pede?

    Que selecionemos o lançamento contábil dos fatos ocorridos em 31/03/2018, que se trata da contratação de um seguro para os veículos da empresa.

    2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?

    Essa é uma questão bem fácil, mas que a grande “chave”, que a banca quer saber, é se você respeita o “regime de competência”.

    Quando contratamos um seguro, com vigência para 12 meses, não podemos lançar todo o valor no “resultado” da empresa como “despesa”... isso feriria gravemente o “regime de competência”.

    Então, como contabilizaremos?

    Bom, temos que lançar numa conta do ativo circulante, por se tratar de um “direito” que a empresa tem de utilizar o seguro por um período de 12 meses, e conforme for passando os meses, a empresa deverá “apropriar” o valor correspondente ao mês no resultado.

    Ou seja, aí sim é que se transformará em “despesa”, conforme for passando os meses e a empresa for “apropriando”.

    Com isso, no momento da aquisição, o lançamento do “débito” contábil será:

    D – Prêmio de Seguros a Apropriar – AC ... R$ 12.000,00 

    Já de cara, conseguimos eliminar as alternativas das letras "a" e "d". 

    Pelo fato do seguro ter sido pago 25% à vista e o restante a prazo, o “crédito” contábil será: 

    C – Caixa – Ativo Circulante ... R$ 3.000,00

    C – Seguros a Pagar – Passivo Circulante ... R$ 9.000,00

    Sendo assim, alternativa da letra “C”.

    https://www.queromeucrc.com.br/2018/07/crc-012018-questao-n01-da-prova-branca.html

  • Trata-se de uma despesa antecipada


ID
2732917
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 06/11/2017, uma Sociedade Empresária vendeu mercadorias para revenda com as seguintes condições de pagamento:

  60% do valor da venda foi recebido à vista, em dinheiro.

 o restante do valor da venda foi a prazo, com parcelamento em três prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 300,00 com a primeira prestação devendo ser quitada um mês após a venda.

Informações adicionais:


   a Sociedade Empresária exigiu o pagamento de 1,2% ao mês de taxa de juros compostos na fatia que representa a venda parcelada.

  o Custo das Mercadorias Vendidas na transação de venda foi R$ 878,82.


Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de impostos, assinale os lançamentos contábeis que refletem corretamente o registro da venda realizada pela Sociedade Empresária em 06/11/2017. Admita que os lançamentos contábeis foram efetuados com valores aproximados e que a Sociedade Empresária adota o mês comercial de 30 dias em suas vendas parceladas.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Cálculo do Valor de Venda

    À Vista = 60% = ?

    A Prazo  = 40% (aqui temos que trazer as 3 parcelas a valor presente)

     

    Parcela 1 = 300/1,012** = 296,44

    Parcela 2 = 300/1,024** = 292,92

    Parcela 3 = 300/1,036** = 289,45

    Total das parcelas = 878,82

     

    A Prazo  = 40% = 878,82

    À Vista = 60% = 1318,23 (só calcular por regra de 3)

     

    Cálculo dos Juros

    Será recebido o valor de 900 em 3 meses, porém o Valor Presente é de 878,82, logo os juros a apropriar são 21,17.

     

     

    Lançamentos

    Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE - R$ 1.318,23 Valor Recebido na Data da Transação

    Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE - R$ 900,00 Valor que será recebido nos próximos 3 meses

    Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO - R$ 2.197,05 Sim, as vendas vão pro resultado

    Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE - R$ 21,18 É uma conta retificadora do Ativo pois os 900 das Duplicatas não estão em Valor Presente

     

    Débito: CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - R$ 878,82

    Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO CIRCULANTE - R$ 878,82

     

     

    **Pessoal, como é juros compostos, a primeira parcela eu dividi por 1,012, a segunda parcela por 1,024 (que é 1,012 ao quadrado) e a terceira parcela eu dividi por 1,036 (que é 1,012 ao cubo), nesse caso os juros compostos ficaram muito próximos aos juros simples, por isso achei melhor colocar essa explicação.

     

    Obs.: Na hora da prova não era necessário calcular, apenas a alternativa C possui valores inteiros, as demais apresentam os mesmos valores, porém com lançamentos diferentes, logo bastava ver quais eram as contas corretas, sem se preocupar muito com os cálculos.

  • Apesar de todo o cálculo (muito bem feito por sinal pelo colega Nicolas) eliminei a alternativa B e C, por não terem as partidas dobradas. Restaria saber que o JUROS é um Crédito, e um ativo circulante. Se meu raciocínio estiver errado me corrija in box.

     

    Força e Honra!

  • E para quem calculou, vale lembrar que no exame de suficiência de Contabilidade é permitido uso de calculadora.

  • CPC 12, item 12 da página 26.

  • Chegaríamos sem cálculos na alternativa A, por ser a única que apresenta conta redutora de juros a apropriar.

  • Questão sobre lançamentos contábeis envolvendo venda a prazo e ajustes a valor presente.

    De acordo com as determinações da Lei 6.404/76, no art. 183, caso existam vendas a prazo com juros, estes devem ser excluídos da receita, e o contas a receber deve ser ajustado a valor presente:
    Art. 183 VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante

    Logo, o primeiro passo para entendermos os lançamentos contábeis da venda realizada em 06/11/2017 é calcular o valor presente dos parcelamentos, identificando o montante pago à vista e a prazo.

    DICA: Antes de efetuarmos os cálculos, perceba que a única alternativa que traz uma opção com lançamento em juros a apropriar é a letra A. Toda operação de venda a prazo, com parcelamento e juros, com efeito relevante, deverá gerar um registro nessa conta. Logo, no dia da prova, nem seria necessário o cálculo, bastava entender as informações da questão e visualizar o lançamento necessário (crédito em juros a apropriar).

    [1] Calculando o valor presente (VP) das três parcelas mensais. Utilizando como aproximação (1,012)² = 1,024 e (1,012)³ = 1,036.
    VP = (300/1,012)+(300/1,024)+(300/1,036)
    VP = 296,44 + 292,92 + 289,45 = 878,82

    [2] Calculando o valor à vista por regra de três
    A prazo = 878,82 (representa 40%)
    A vista = 878,82/40x60 = 1.318,23

    [3] Cálculo do juros a apropriar
    Juros = valor total do parcelamento – VP
    Juros = 900 – 878,82 = 21,18

    [4] Calculando o valor total da venda (receita de vendas)
    É só somarmos o valor recebido a vista com o valor que será recebido a prazo (ajustado a VP) = 1.318,23 + 878,82 = 2.197,05

    Agora já temos todos os números para efetuarmos os lançamentos corretos:

    Por causa da venda à vista, temos entrada no caixa com contrapartida na receita:
    D – Caixa ( ↑ AC)     1318,23
    C - Receita de venda ( ↑ Resultado)    1318,23

    Na venda a prazo, temos reconhecimento de um ativo a receber no valor cheio, com contrapartida na receita e uma parcela de juros a apropriar retificando o ativo:
    D - Duplicatas a Receber ( ↑ AC)   900
    C - Receita de venda ( ↑ Resultado)    878,82
    C - Juros a apropriar (↓ AC)    21,18

    No registro do custo das mercadorias vendidas, teremos a baixa do estoque em contrapartida com a despesa (CMV):
    D CMV  (↓ Resultado)  878,82
    C Estoques ( ↓ AC)   878,82

    Consolidando todas os lançamentos contábeis que refletem corretamente o registro da venda realizada pela Sociedade Empresária em 06/11/2017:

    Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE - R$ 1.318,23
    Débito: DUPLICATAS A RECEBER – ATIVO CIRCULANTE - R$ 900,00
    Crédito: RECEITA DE VENDAS – RESULTADO - R$ 2.197,05
    Crédito: JUROS A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE - R$ 21,18
    Débito: CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - R$ 878,82
    Crédito: MERCADORIAS PARA REVENDA – ATIVO CIRCULANTE - R$ 878,82

      Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Yasmin (queromeucrc.com.br):

    1) A venda (receita) e a forma de recebimento dessa venda (à vista e a prazo)

    • 60% do valor da venda foi recebido à vista, em dinheiro.
    • o restante do valor da venda foi a prazo, com parcelamento em três prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 300,00 com a primeira prestação devendo ser quitada um mês após a venda.
    • a Sociedade Empresária exigiu o pagamento de 1,2% ao mês de taxa de juros compostos na fatia que representa a venda parcelada.

    Ou seja, não nos deu o valor total da receita, precisando ser calculado e achados os 100% do total da receita. 

    Teoricamente, seria fácil encontrar os 40% somando as três parcelas de R$ 300,00 (que daria 900,00 ao todo parcelado) e depois calcular e acrescentar os 60% pago à vista, entretanto, a empresa está cobrando 1,2% ao mês de taxa de juros compostos na fatia que representa a venda parcelada, ou seja, dentro dos R$ 900,00.

    Logo, temos juros embutidos nessa parte da receita e que teremos que calcular e separar para o lançamento contábil.

    Os juros são compostos, e na HP12C, temos que trazer os 900,00 (que são 3 parcelas de R$ 300,00) ao valor presente, assim:

      300,00 | CHS | PMT

      3 | n

      1,2 | i

      PV = 878,82

    Portanto, se o valor presente da receita “sem” os juros é R$ 878,82, os juros embutidos são:

    Juros = R$ 900,00 – 878,82 = R$ 21,18

    Ok, agora vamos calcular os 60% que foram pagos à vista:

    Se 878,82 é 40%, logo, 60% é R$ 1.318,23

    (calculado assim: R$ 878,82 x 60, depois dividido por 40 = 1.318,23, ou seja, regra de três básica)

    Agora sim, nesse momento, temos a informação de que a Receita total é de:

    Receita = R$ 878,82 + 1.318,23 = R$ 2.197,05

    Com isso, nesta primeira etapa, o lançamento contábil será:

    D - Caixa – Ativo Circulante                                  R$ 1.318,23

    D – Duplicatas a Receber – Ativo Circulante          R$ 900,00

    C – Juros a Apropriar – Ativo Circulante                R$ 21,18

    C – Receitas de Vendas - Resultado           R$ 2.197,05

    Lembrando que a conta de "Juros a Apropriar" é uma conta “redutora” dentro do grupo Contas a Receber no Ativo Circulante, e esses juros serão devidamente apropriados no resultado conforme o regime de competência.

    Vamos agora para a segunda etapa:

    2) A saída da mercadoria dos estoques (que é o reconhecimento do custo)

    • o Custo das Mercadorias Vendidas na transação de venda foi R$ 878,82.

    O lançamento contábil desta etapa será:

    D – Custo das Mercadorias Vendidas – Resultado   R$ 878,82

    C – Mercadorias para Revenda – Ativo Circulante  R$ 878,82

    https://www.queromeucrc.com.br/2018/07/crc-012018-questao-n03-da-prova-branca.html


ID
2732920
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as informações a seguir.


    A Companhia B, em 29/12/2017, vendeu mercadorias para a Companhia A ao valor de R$ 200.000,00. Essa transação gerou um lucro de R$ 80.000,00 para a Companhia B.

  A Companhia A, na apuração do Balanço Patrimonial do exercício social de 2017, constatou que permaneciam em seus Estoques todas aquelas mercadorias que foram adquiridas da Companhia B no dia 29/12/2017.

   A única mutação no Patrimônio Líquido da Companhia B, no exercício social de 2017, foi o valor do Lucro Líquido de R$ 120.000,00.

  A Companhia A tem influência significativa sobre a Companhia B, mesmo sem controlá-la. O percentual de participação da Companhia A na Companhia B é de 40%. 


Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se os aspectos tributários, assinale o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à participação da Companhia A na Companhia B.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro passo: Controlada ou coligada? coligada.

    Segundo passo: retiraremos o lucro não realizado na investida, do total do Lucro Líquido, e aplicaremos o percentual do investimento pelo MEP.

    120.000 - 80.000 = 40.000 x 40% = 16.000 GEP.

    Fernando Morgental.

  • Fácil.

  • Diz-se coligada ou filiada a sociedade de cujo capital outra sociedade participa com dez por cento ou mais, do capital da outra, sem controlá-la.

    APURAÇÃO DO VALOR DE INVESTIMENTO

    O valor do investimento será apurado mediante a aplicação da porcentagem de participação da sociedade investidora no capital social da sociedade investida, sobre o valor do patrimônio líquido desta, diminuído dos resultados não realizados, observando-se o seguinte:

    A) O Patrimônio líquido da sociedade investida será determinado com base em BALANÇO PATRIMONIAL ou balancete de verificação levantado na mesma data do balanço do contribuinte ou até dois meses, no máximo, antes dessa data com observância da Lei comercial, inclusive quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para o Imposto de Renda.

    B) Se os critérios contábeis adotados pela investida (coligada e controlada) e pela investidora não forem uniformes, o contribuinte deverá fazer no balanço ou balancete da coligada ou controlada os ajustes necessários para eliminar as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios;

    C) O balanço ou balancete da investida ( coligada ou controlada) levantado em data anterior à do balanço da investida deverá ser ajustado para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período.

    D) O prazo de dois meses, mencionado acima, aplica-se aos balanços ou balancetes de verificação das sociedades de que a coligada ou controlada participe, direta ou indiretamente, com investimentos relevantes que devam ser avaliados pelo valor do patrimônio líquido para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinário ocorridos no período;

    E) O valor do investimento do contribuinte será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido ajustado de acordo com os procedimentos acima, da porcentagem da participação do contribuinte no capital da coligada ou controlada.

    O lucro da companhia B foi de R$ 80.000,00 e todas as mercadorias vendidas para A estão ainda em estão seu estoque consequentemente não geraram recursos para a Companhia A. Ademais a única mutação no Patrimônio líquido da Companhia B, no exercício social de 2017, foi de R$ 120.000,00 e a companhia A tem influência significativa sobre a Companhia B de 40%.

    120.000 - 80.000 (resultado não realizado) = (40.000) valor mediante será aplicado a porcentagem de participação da sociedade investidora de 40%, temos 40.000*0,4= 16.000,00.

  • Resultado da Equivalência Patrimonial em Sociedade Coligada

    1) Retirar o resultado não realizado

    120.000 - 80.000 = 40.000

    2) Aplicar o percentual de participação

    40.000 * 0,4 = 16.000

  • Questão sobre o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) de avaliação de participação societária e seus desdobramentos na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) individual da investidora.

    Conforme Montoto¹, os investimentos permanentes em participação societária devem ser avaliados de formas distintas, dependendo da importância e do significado do investimento para a empresa que faz o investimento, isto é, investidora.

    As participações societárias permanentes são avaliadas de três formas distintas:
    ■ Método da Equivalência Patrimonial (MEP);
    ■ Método do Valor Justo;
    ■ Método do Custo.

    Sempre serão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas cujas participações societárias se classificarem como coligadas ou controladas. Se não se classificarem assim, esses investimentos devem ser avaliados pelo valor justo se possuírem alguma forma de avaliação de mercado e, se não for possível, serão avaliados pelo seu custo de aquisição.

    No caso da questão, o fato da Cia A possuir 40% de participação da Cia B com influência significativa, sem controla-la, faz da Cia B uma sociedade coligada, por força do art. 243 da Lei n. 6.404/76:

    Por isso, devemos aplicar o MEP ao caso, para avaliar o investimento realizado da Cia A e daí ver o impacto dos fatos contábeis no Resultado da Equivalência Patrimonial.

    Avaliar por equivalência patrimonial significa contabilizar, no instante da aquisição da participação societária, o valor de custo e, em momento posterior, atualizar o saldo do investimento em função das variações no Patrimônio Líquido da investida. Em outras palavras, utilizando o caso da questão como exemplo, lucros ou prejuízos que a Cia B apresentar no exercício são “refletidos" na DRE da Cia A como receita ou despesa de equivalência patrimonial, em contrapartida ao Investimentos (Ativo).

    DICA: Sempre que contabilizarmos os resultados da equivalência patrimonial, nesse contexto, devemos descontar do lucro líquido da investida a parcela ainda não realizada da transação “pai com filho", pois se não fizéssemos esse ajuste contábil, estaríamos inflando artificialmente as demonstrações. No caso da questão, como todo o estoque vendido pela Cia B permanece em poder da Cia A (não foi realizado), devemos deduzir todo o lucro proveniente dessa operação, conforme ITG  09:

    53. Nas operações de venda da coligada (ou empreendimento controlado em conjunto) para sua investidora, os lucros não realizados por operação de ativos ainda em poder da investidora ou de suas controladas devem ser eliminados da seguinte forma: para o cálculo do valor da equivalência patrimonial, do lucro líquido da investida é deduzida a integralidade do lucro que for considerado como não realizado pela investidora.

    Feita a revisão inicial, podemos começar os cálculos.

    Lucro Líquido da Cia B = R$ 120.000,00.
    Lucro não realizado = R$ 80.000,00
    Lucro ajustado para cálculo do MEP = 120.000 – 80.000 = 40.000

    Lucro ajustado x percentual de participação (40%) = 40.000x0,4 = R$ 16.000,00.
    Logo, o resultado de equivalência patrimonial da Cia A na Cia B será de R$ 16.000,00.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Aurélio no YouTube:

    https://youtu.be/Klr9U74Ews

  • COLABORANDO

    Operação UPSTREAM (coligada PARA Controladora)

    1o) Aplica-se o % participação (40%) sobre LL "B"

    2o) Do resultado de (1), EXPURGA TODO o % percentual de LNR (Lucro NAO Realizado em "A" - (*) 80.000/B x 40%)

    (*) Receita 200.000

    (-) CMV (120.000)

    ----------------------------

    (=) Lucro "B" 80.000

    Temos:

    120.000 x 40% = 48.000

    LNR 80.000 x 40% = (32.000)

    -------------------------------------------

    MEP = 16.000

    Bons estudos.


ID
2732923
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O departamento contábil da Companhia Alfa apresentou as seguintes transações com mercadorias ao longo do mês de abril de 2018:


Dia 10: Compra de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 10.000,00. Além desse valor, foi pago R$ 500,00, em dinheiro, referente ao frete cobrado para que a transportadora entregasse as mercadorias na Companhia Alfa.

Dia 16: Venda de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 7.000,00.

Dia 23: Devolução de 30% da venda realizada em 16/04. O cliente foi reembolsado em dinheiro no momento da devolução.

Dia 30: Devolução de 50% da compra realizada em 10/04. A Companhia Alfa foi reembolsada em dinheiro no momento da devolução.


Nesse mesmo mês:

    o saldo inicial em caixa: R$ 11.000,00;

    as despesas administrativas: R$ 160,00;

    o estoque inicial de mercadorias para revenda: R$ 12.000,00;

    o estoque final de mercadorias para revenda: R$ 14.560,00;


Com base somente nas informações apresentadas e desconsiderando-se qualquer incidência de tributos, assinale o lucro líquido registrado em abril 2018.

Alternativas
Comentários
  • Compra Total=Compra de mercadoria + Frete=R$ 10.000 +  R$ 500= R$ 10.500

     

    CMV=Estoque inicial + (Compra Total - Devolução de 50% da compra) - Estoque final= 

    CMV= R$ 12.000 + (R$ 10.500 - R$ 5.000) - R$ 14.560=R$ 2.940

     

    Receita de Vendas..................................R$ 7.000

    (-) Devolução de Vendas (30%)..............R$ 2.100

    (=) Receita líquida.................................R$ 4.900

    (-) CMV.................................................R$ 2.940

    (=) Lucro Bruto.....................................R$ 1.960

    (-) Despesa administrativa.....................R$ 160

    (=) Lucro Líquido.............................R$ 1.800

     

    GAB. B

     

  • SE EU APLICO A FORMULA  CMV= EI+C+F+DC-DV-EF NÃO DÁ ESSE RESULTADO

  • Observe que houve, quanto às compras:  Compra de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 10.000,00  Pagamento de R$ 500,00 de frete, em dinheiro  Devolução de 50% da compra realizada (ou seja, de R$ 5.000,00). CMV = estoque inicial + Compras líquidas - estoque final CMV = 12.000 + (10.000 - 5.000 + 500) - 14.560 CMV = 2.940


    Já em relação às vendas:  Venda de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 7.000,00.  Devolução de 30% da venda realizada (em outras palavras: R$ 2.100,00). Vejamos agora o lucro líquido registrado na DRE:

    Receita Bruta de Vendas

    7.000

    (-) Devolução das vendas

    (2.100)

    (=) Receita Líquida de vendas

    4.900

    (-) CMV

    (2.940)

    (=) Lucro Bruto

    1.960

    (-) Despesas administrativas

    (160)

    (=) Lucro Líquido

    1.800 GABARITO: BJá em relação às vendas:  Venda de mercadorias para revenda à vista ao valor de R$ 7.000,00.  Devolução de 30% da venda realizada (em outras palavras: R$ 2.100,00). Vejamos agora o lucro líquido registrado na


    DRE:

    Receita Bruta de Vendas

    7.000

    (-) Devolução das vendas

    (2.100)

    (=) Receita Líquida de vendas

    4.900

    (-) CMV

    (2.940)

    (=) Lucro Bruto

    1.960

    (-) Despesas administrativas

    (160)

    (=) Lucro Líquido

    1.800 GABARITO: B


    Papiro contabil

  • 1º Passo : Encontrar o CMV pela formula.

    CMV = EI + (Compras  - Reduções) - EF

    CMV= 12.000 + ( 10.000 + 500 - 5.000) - 14.560 

    CMV = 2.940

    2º Passo:  Montar a DRE

    = Receita Bruta de Venda  --------------> 7.000

    (-) Devoluções de Venda ------------------->  (2.100) - 7.000x0,30

    = Receita Liquida de Venda -----------> 4.900

    (-) CMV ----------------------------------------> (2.940)

    = Lucro Bruto --------------------------------> 1.960

    (-) Despesa ADM ---------------------------> (160)

    = Lucro Liquido ------------------------------> 1.800

  • Excelente aula da Professora Susana Batista de Oliveira ! https://www.youtube.com/watch?v=QGviBVpc_v4&t=33s

  • Questão sobre a apuração do Resultado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), envolvendo operações com mercadorias.

    Conforme Montoto¹, diferentemente do Balanço Patrimonial que é um resumo dos saldos das contas patrimoniais, a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é construída a partir dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado e tem por objetivo apresentar o resultado econômico de um exercício social, isto é, o lucro ou prejuízo contábil do exercício.

    Então, para encontrarmos o lucro líquido em abril 2018, só precisamos calcular a DRE de acordo com as transações apresentadas na questão. Vamos começar de cima para baixo na estrutura.

    [1] Calculando a Receita Bruta e líquida
    Veja que dá venda de R$ 7.000,00 do dia 16, houve devolução de 30%, ou seja, precisamos descontar 2.100 (7.000 x 0,3):
    Receita Líquida = Receita Bruta – descontos
    Receita Líquida = R$ 7.000,00 - R$ 2.100,00 = R$ 4.900,00

    [2] Calculando o CMV

    DICA: Perceba que houve devolução de 50% da compra (devemos deduzir das Compras Brutas) e pagamento de R$ 500 frete que não entra na devolução (por isso não é descontado)

    CMV = Estoque inicial + Compras líquidas – Estoque Final
    CMV = 12.000 + (10.000 - 5.000 + 500) - 14.560
    CMV = R$ 2.940,00

    [3] Consolidando as informações na DRE para identificar o lucro líquido:



    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/r-3hDtwm2ww


ID
2732926
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma academia de ginástica incorreu em gastos internos para o funcionamento de seu website, criado, somente e basicamente, para promoção e publicidade dos serviços que ela tem a oferecer. Estes gastos englobaram:

  Pagamento de profissionais para fazerem toda a atualização de gráficos e revisão do conteúdo do website  R$ 10.000,00 que saíram do caixa.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 04 (R4) – ATIVO INTANGÍVEL, assinale o lançamento contábil a ser feito pela academia de ginástica para registrar o fato ocorrido.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC TG 04 um website poderia ser classificado como Intangível ou como despesa.

    Um website resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido como ativo intangível se, e apenas se, além de atender os requerimentos gerais descritos no item 21 da NBC TG 04 para reconhecimento e mensuração inicial, a entidade satisfizer os requerimentos especificados no item 57 da NBC TG 04. Em particular, a entidade pode ter capacidade para satisfazer o requisito de demonstrar de que forma o seu website irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros de acordo com o item 57(d) quando, por exemplo, o website tem capacidade para gerar receitas, incluindo receitas diretas decorrentes da disponibilização de um serviço de encomendas.

    Por outro lado, a entidade não pode demonstrar de que forma um website, desenvolvido exclusiva e basicamente para promoção e publicidade dos seus produtos e serviços, irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros e, assim, todos os gastos com o desenvolvimento de tal website devem ser reconhecidos como despesa no momento em que forem incorridos

    Letra D

  • Custos segundo CPC 04 que não são classificados como ativo intangivel

    custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais),custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento), custos administrativos e outros custos indiretos.

     

    Bons estudos .

  • Website é intagivel mais não é ATIVO

  • Questão sobre gastos em promoção e propaganda e o tratamento contábil do ativo intangível, de acordo com o CPC 04 – pronunciamento correlato da NBC TG 04.

    De acordo com Souza¹, conforme lei 6404/76, serão classificados no ativo intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    Por exemplo, são classificados no ANC Intangível:
    - direitos autorais
    - marcas
    - patentes
    - softwares

    Lembremos que o CPC 04, diz que um ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física. Repare então, que para ser reconhecido o ativo intangível deve corresponder a definição de ativo (recurso controlado com potencial de produzir benefícios econômicos) e ser identificável (separável ou resultante de direitos contratuais ou outros direitos legais).

    Por causa dos critérios de reconhecimento do ativo intangível, na prática, é mais fácil reconhecer o ativo intangível adquirido externamente (exemplo: comprar uma marca de biscoitos famosa), do que reconhecer um ativo intangível gerado internamente (desenvolvendo a própria marca).

    Isso ocorre porque é difícil identificar (1) se, e quando, existe um ativo identificável que gerará os benefícios econômicos futuros esperados (a partir de qual ponto a marca que criei dentro de casa gera benefício?) e (2) separar o custo incorrido com a geração interna do ativo (pesquisa, desenvolvimento, marketing, etc) com as operações regulares (gastos do dia-a-dia da entidade).

    É nesse contexto, que o CPC dispõe diversos requisitos para se classificar um gasto como ativo intangível, inclusive gastos internos para o funcionamento de um website, que no caso específico da questão, não deverá ser reconhecido como intangível e sim como uma despesa comercial/marketing, conforme Interpretação Técnica do CPC 04:
    8. Um website resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido como ativo intangível se, e apenas se, além de atender os requerimentos gerais descritos no item 21 do Pronunciamento Técnico CPC 04 para reconhecimento e mensuração inicial, a entidade satisfizer os requerimentos especificados no item 57 do Pronunciamento Técnico CPC 04. Em particular, a entidade pode ter capacidade para satisfazer o requisito de demonstrar de que forma o seu website irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros de acordo com o item 57(d) quando, por exemplo, o website tem capacidade para gerar receitas, incluindo receitas diretas decorrentes da disponibilização de um serviço de encomendas. A entidade não pode demonstrar de que forma um website, desenvolvido exclusiva e basicamente para promoção e publicidade dos seus produtos e serviços, irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros e, assim, todos os gastos com o desenvolvimento de tal website devem ser reconhecidos como despesa no momento em que forem incorridos.

    Por isso, o lançamento contábil a ser feito pela academia para registrar o pagamento pelo website, deverá ser débito em despesa e crédito em caixa.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, o valor gasto com o website não será reconhecido como ativo intangível.  

    B) Errado, o valor gasto com o website não será reconhecido como ativo intangível em desenvolvimento.

    C) Errado, na subgrupo investimentos classificamos as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. Os gastos internos para o funcionamento do website não se enquadram nessa classificação.

    D) Certo, o pagamento de R$ 10.000,00 dos profissionais para o funcionamento do website (propaganda e publicidade), com saída do caixa, gera o seguinte lançamento contábil:
    D- Despesas (↓ Resultado) - R$ 10.000,00
    C - Caixa ( ↓ AC) - R$ 10.000,00

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa D.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/HAWyA_1Qx4s


ID
2732929
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia tem como objeto social a produção e comercialização de cana-de-açúcar. Para tanto, consta em seu balanço patrimonial algumas lavouras de cana-de-açúcar registradas no grupo Ativos Biológicos. Em seu último exercício social, a companhia divulgou que aplicou, de maneira consistente, as seguintes políticas contábeis:

I. A cana colhida foi mensurada ao valor justo menos as despesas de venda no ponto da colheita e reconhecida nos Estoques de Produtos Agrícolas (Ativo Circulante).
II. Os estoques de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas foram avaliados pelo custo de aquisição, haja vista que o valor de custo é menor que o valor realizável líquido.
III. As lavouras de cana-de-açúcar foram mensuradas pelo valor justo, utilizando a abordagem de preços de mercado dessa commodity, deduzido das despesas com vendas e custos a incorrer, a partir da pré-colheita.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, é correto afirmar que essa companhia atendeu ao que dispõe as normas NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA e NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES no que consta em:

Alternativas
Comentários
  • GAB:A

    Segundo a NBC TG 29 (R2))

    O objetivo desta Norma é estabelecer o tratamento contábil, e as respectivas divulgações, relacionados aos ativos biológicos e aos produtos agrícolas.

     

    O ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo menos a despesa de venda no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, exceto para os casos descritos no item 30, em que o valor justo não pode ser mensurado de forma confiável.

     

    13. O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor justo, menos a despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo, no momento da aplicação da NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma aplicáveL

  • Só para complementar o comentário da nossa colega "Daniela RFB", deixarei aqui um exemplo para que possamos diferenciar Produtos Agrícolas de Ativos Biológicos. Pois vejamos:


    "No caso dos bezerros machos, que nascem e são destinados à venda, eles são considerados produtos agrícolas; e as fêmeas, que se destinam à futura produção de leite, são consideradas ativos biológicos". (Grifo nosso).

    Fonte: Manual de Contabilidade Societária, 2ª Edição, editora Atas - FIPECAFI.

  • I. A cana colhida foi mensurada ao valor justo menos as despesas de venda no ponto da colheita e reconhecida nos Estoques de Produtos Agrícolas (Ativo Circulante).

     

    Os estoques que compreendam o produto agrícola que a entidade tenha colhido, proveniente dos seus ativos biológicos, devem ser mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo deduzido dos gastos estimados no ponto de venda no momento da colheita. (CPC 16, item 20)

     

    II. Os estoques de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas foram avaliados pelo custo de aquisição, haja vista que o valor de custo é menor que o valor realizável líquido.

     

    9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor (CPC 16)

     

     

  • ilustrar aqui com outro exemplo:

    Porco (ativo biológico) -> Mensurado pelo Valor justo menos despesa de vendas

    Carcaça do porco ( Produto agrícola) -> Mensurado pelo valor justo menos despesa de vendas

    Salsicha ( Produto) -> Mensurado inicialmente pelo valor justo menos despesa de vendas e depois é mensurado normalmente pelo CPC 16 (estoque), ou seja, pelo menor valor entre custo custo e valor realizável líquido.

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  • Questão sobre a mensuração de ativos biológicos e produtos agrícolas tratada no CPC 29, que é o pronunciamento correlato da NBC TG 29 (R2).

    Vamos começar definindo os temos técnicos mais importantes nesse contexto, de acordo com o CPC 29:
    - Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.
    - Produto agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade.
    - Produtos resultantes do processamento são os produtos resultantes do processamento após a colheita.

    DICA: É melhor darmos exemplos para ficar mais claro. O carneiro é um ativo biológico. A colhida do carneiro é um produto agrícola. O fio e o tapete são os produtos resultantes do processamento.

    Feita essa pequena revisão, podemos analisar cada alternativa, segundo as disposições do CPC 29 e 16 (Estoques):

    I. Certo, perceba que a cana colhida é um produto agrícola (colhido do ativo biológico cana-de-açúcar), que são mensurados conforme o CPC 29 e reconhecidos no estoque:
    13. O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor justo, menos a despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo, no momento da aplicação do Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, ou outro Pronunciamento aplicável.

    II. Certo, os estoques, que são ativos na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos na produção (adubos, fertilizantes, etc), são mensurados conforme o CPC 16:
    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    III. Certo, as lavouras de cana (ativo biológico) são mensuradas pelo valor justo, utilizando uma das abordagens/técnicas válidas (de mercado, de custo ou de receita),  conforme o CPC 29:
    12. O ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo menos a despesa de venda no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, exceto para os casos descritos no item 30, em que o valor justo não pode ser mensurado de forma confiável.

    Assim, a companhia atendeu às normas no que consta em I, II e III.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário da professora Yasmin (queromeucrc.com.br):

    https://www.queromeucrc.com.br/2018/07/crc-012018-questao-n07-da-prova-branca.html

    Comentário no canal CRC FÁCIL FÁCIL no YouTube:

    https://youtu.be/VO8AU0GMeZU


ID
2732938
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Exemplo S.A. apresentou, em 31 de dezembro de 2016, o total do Patrimônio Líquido no valor de R$ 150.000,00. Durante o ano de 2017, a empresa apresentou as seguintes movimentações no seu Patrimônio Líquido:

• Integralização de Capital em dinheiro - R$ 10.000,00
• Incorporação de Reservas ao Capital - R$ 10.000,00
• Lucro Líquido do Período - R$ 100.000,00
• Destinação do lucro para reserva legal - R$ 5.000,00
• Destinação do lucro para reserva para contingência - R$ 15.000,00
• Destinação do lucro para dividendos obrigatórios - R$ 20.000,00
• Aquisição de ações da própria companhia - R$ 5.000,00

O total do Patrimônio Líquido da empresa Exemplo S.A. em 31 de dezembro de 2017 foi de:

Alternativas
Comentários
  • incorporação de reservas: + 10.000

    lucro líquido do periodo: +100.000

    reserva legal : - 5.000

    destinação do lucro para dividendos: -20.000 

    *integralização do capital, quer dizer q o capital já era contabilizado no patrimônio líquido, e foi transformado em dinheiro, é como se a empresa tinha aquele valor em ações e na venda, transformou em dinheiro. Não mudou em nada!

    *a reserva de contingência é uma grana que volta no mesmo periodo se não for usado para o propósito q foi reservado... então ela não se subtrae! 

    *aquisição de ações da própria empresa é a mesma lógica da integralização, apenas mudou dinheiro para ações, não aumentou nem diminuiu o capital. 

    se eu estiver errado, por favor, me corrigem. 

  • PL 2016 150.000 + LL 100.000 + integralização 10.000 - dividendos (20.000) - ações tesou. (5.000) PL 2017 235.000
  • Nickolas, a aquisição de ações da própria empresa na verdade reduz o PL, uma vez que ele sai de Capital por ações e fica "retido" em uma conta redutora do Patrimonio líquido - Ações em Tesouraria.
    Quanto a integralização do Capital, em nenhum momento houve informação de que havia capital para integralizar. Logo, a integralização do capital neste questão deve ser considerada aumento do PL.

    2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    2.3.1 Capital Social Subscrito e Integralizado

    2.3.1.01 Capital Subscrito

    2.3.1.02 (—) Capital a Integralizar

    2.3.1.02.01 (—) Sócio 1

    2.3.1.02.02 (—) Sócio 2

    2.3.2 Reservas de Capital
    2.3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial
    2.3.4 Reservas de Lucros

    2.3.4.01 Reserva Legal

    2.3.4.02 Reserva de Incentivos Fiscais

    2.3.5 (-) Ações em Tesouraria
    2.3.6 (-) Prejuízos Acumulados
    2.3.9 Resultado Transitório do Exercício em Curso

    desta forma:

    +150.000 - PL 2016 

    + 10.000 -  Integralização de Capital
    - 20.000 - Dividendos Obrigatórios (Dividendos = distribuição, entende-se que seja a destinação de lucros para os sócios/acionistas)
    - 5.000 - Aquisição de ações da própria empresa ( Como já explicado, nesta movimentação Patrimonial, retira-se de Títulos de Sociedade do mercado $5.000 e reverte para Ações em Tesouraria)

  • PL 2017 =

    + 150 (PL 2016)

    + 100 (LL)

    + 10 (reserva de capital)

    - 5 (ações em tesouraria)

    - 20 (dividendos) =

    235.000

     

     

  • Gabarito A

     

    PL Inicial = 150.000

     

    • Integralização de Capital em dinheiro - R$ 10.000,00 (+ 10.000)

    • Incorporação de Reservas ao Capital - R$ 10.000,00 (Fato Permutativo)

    • Lucro Líquido do Período - R$ 100.000,00 (+100.000)

    • Destinação do lucro para reserva legal - R$ 5.000,00 (Fato Permutativo)

    • Destinação do lucro para reserva para contingência - R$ 15.000,00 (Fato Permutativo)

    • Destinação do lucro para dividendos obrigatórios - R$ 20.000,00 (- 20.000)

    • Aquisição de ações da própria companhia - R$ 5.000,00 (-5.000)

     

    PL Final = 150.000 + 10.000 + 100.000 - 20.000 - 5.000 = 235.000

  • Galera, não entendi por que a Incorporação de reserva ao capital foi permutativo e não modificativo. Alguém poderia me explicar?


    Obrigado.

  • Filipe Padilha, a incorporação de reservas ao capital (quer dizer que vc está aumentando o capital a partir de uma reserva já constituída) é um laçamneto assim:

    D- Reserva de capital (PL)

    C- Capital social (PL) 

    Não há aumento, apenas troca de elementos. Ou seja, fato permutativo.

  • Errado, Nickolas. Quando a gente fala de integralização de capital social em dinheiro no valor de 10 mil, significa somente que os sócios injetaram 10 mil reais na empresa. Eu acho que no seu caso, você confundiu com "capital a integralizar", que é feito por meio de proposta. Reserva Legal é fato permutativo, não se deduz, o que foi deduzido foram os 5 mil de ações que a empresa comprou da própria sociedade. Isso se chama "ações em tesouraria". Muito utilizado quando desejam retirar ações do mercado por estarem com um valor muito baixo, e venderem depois a um valor mais alto quando aumentar a cotação.

  • Questão sobre a conta do Patrimônio Líquido (PL) no Balanço Patrimonial (BP) após movimentações no exercício.

    Segundo Montoto¹, todo fato contábil altera o Patrimônio em qualidade (qualitativamente), afinal se não impactasse o Patrimônio, seria um ato contábil. Mas os fatos contábeis podem alterar o patrimônio em quantidade e/ou em qualidade, podendo alterar ou não o resultado. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função dessas possíveis alterações no PL:

    (1) permutativos: não alteram o Patrimônio Líquido
    (2) modificativos: alteram o Patrimônio Líquido
    (3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    (2) e (3) podem ser, aumentativos ou diminutivos, a depender da alteração provocada no PL. Se aumentarem o PL serão fatos modificativos/mistos aumentativos, se diminuírem serão fatos modificativos/mistos diminutivos.

    Feita a revisão, podemos analisar as movimentações da questão, analisando seu impacto no PL de acordo com a classificação.

    (1) Das contas apresentadas, são fatos permutativos os itens “Incorporação de Reservas de Capital", “Destinação do Lucro para Reserva Legal" e “Destinação do Lucro para Reservas de Contingência", pois representam meras modificações qualitativas dentro do PL.  

    (2) Por outro lado, os itens “Destinação do lucro para dividendos obrigatórios" e "Aquisição de ações da própria companhia" são fatos diminutivos que reduzem o PL.

    DICA: ações em tesouraria é uma conta do PL, de natureza devedora, que é utilizada quando uma empresa adquire suas próprias ações. Geralmente ocorre quando a empresa retira de circulação do mercado as suas próprias ações com o objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, com ágio na transação, ou quando as ações estão pulverizadas, nas mãos de muitos acionistas e a empresa deseja concentrá-las.

    (3) Por fim, a “Integralização de Capital em dinheiro" e “Lucro Líquido do Período" são fatos aumentativos.

    Após a análise, resta apenas realizarmos o cálculo:


     
    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • Dúvida? Se alguém poder me ajudar a aprender fico agradecido

     “Incorporação de Reservas de Capital", “Destinação do Lucro para Reserva Legal" e “Destinação do Lucro para Reservas de Contingência"

    Pelo que entendo são fatos permutativos dentro do próprio PL.

    D- Fulano (PL)

    C- Beltrano (Capital social ) (PL) 

    Esse valor é sempre tirado do capital social?

    E o capital social já esta embutido naquele valor de 150.000 do PL?

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário no canal CRC FÁCIL FÁCIL no YouTube:

    https://youtu.be/Qpme2cVpyUU


ID
2732947
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Estrutura Conceitual Básica da contabilidade brasileira, um ativo pode ser considerado como circulante em determinadas ocasiões. Das situações a seguir, qual NÃO condiz com a classificação de ativo circulante?

Alternativas
Comentários
  • ex:ATIVO NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO (VEICULOS,MAQUINAS..)

  • Que tem dificuldade maior em virar dinheiro!

    Atv realizável a longo prazo; investimentos; imobilizado intagível

  • Gabarito D

     

    Lei 6.404/76

      Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

       IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

     

    Exemplo: veículos, máquinas, prédios.

  • GAB:D

    Muito cuidado com o comentário da Valbene Guedes:

    No ativo INTANGIVEL serão classificados: os direitos que tenham por objeto bens INCORPÓREOS destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    E a alt. D fala em bens  corpóreos .

     

    Sendo então ativo IMOBIIZADO.

     

    Lei 6.404/76

      Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

       IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens

  • Quando ele fala BENS CORPÓREOS, quer dizer IMOBILIZADO, logo, ATIVO NÃO CIRCULANTE.


    Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

  • Comnetários do Professor Feliphe Araújo:

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/exame-de-suficiencia-resolucao-de-questoes/

  • O ativo, segundo o CPC 26 (R1), deve ser classificado como circulante quando satisfazer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade (letra B);

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado (letra A);

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço (letra C).


    A letra D traz itens que são classificados no ativo imobilizado, segundo a Lei nº 6.404. Com isso, a letra D não traz elementos que sejam classificados no ativo circulante.

    Prof. Feliphe Araújo -  Exponencial Concursos

  • Questão sobre a classificação de Ativo Circulante (AC) dentro do Balanço Patrimonial (BP).

    Conforme Montoto¹, o Balanço Patrimonial é um importante relatório da Contabilidade, porque apresenta o seu objeto, o Patrimônio. Ele é apresentado aos seus usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, representado ao lado esquerdo do Balanço Patrimonial, são agrupados os saldos das contas que representam o conjunto de Bens + Direitos. O Ativo é subdividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC).

    Nesse contexto, art. 179 da lei 6.404 dispõe:
    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
    I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;


    Ocorre que a lei é genérica em sua definição sobre a classificação, e por isso, o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, apresenta diversos critérios mais específicos para classificar ou não o ativo como circulante:

    66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
    Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

    Por isso, vamos analisar cada alternativa comparando com esses critérios do CPC 26, para encontrar a alternativa de INCORRETA no que diz respeito a classificação de ativo circulante.

    A) Correto, conforme letra (b) do item 66 do CPC 26:

    B) Correto, conforme letra (a) do item 66 do CPC 26:

    C) Correto, conforme letra (d) do item 66 do CPC 26:

    D) Incorreto, repare que essa característica (destinado à manutenção das atividades) não condiz com a classificação de ativo circulante. Isso ocorre porque o examinador utilizou a definição de ativo imobilizado, conta do grupo Ativo Não Circulante, conforme lei 6.404/76:
    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;


    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Resposta: alternativa D.

    Comentário no canal CRC FÁCIL FÁCIL no YouTube:

    https://youtu.be/CM27q-y6_8w

  • Gabarito D, pois tem a classificação do ATIVO IMOBILIZADO, que não faz parte do ativo circulante.

ID
2732953
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controladora por R$ 600.000,00, gerando um custo de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A Cia Alfa vendeu mercadorias com lucro de 70.000 (600 - 530) para a sua controladora.

     

    Porém, metade da compra ainda permanece no estoque da controladora, logo, metade desse lucro não foi realizado: 70.000*0,5 = 35.000

  • Sejamos atentos ao que a questão solicita: valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial.

     

    Portanto, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é necessário eliminar o "lucro não realizado" entre as companhias que está incluso no valor de estoques de produtos.

     

    Considerando que a Cia. Alfa vendeu para a sua controladora produtos por R$ 600.000,00 (receita de vendas para Alfa) que lhe custaram R$ 530.000,00 (CMV de Alfa), logo, o lucro de Alfa foi de R$ 70.000,00:

     

    Receita         R$ 600.000,00

    Custo            (R$ 530.000,00)

    Lucro =         R$ 70.000,00

     

    Lembre-se: quando a controladora comprou os produtos, registrou em seus estoques  uma entrada de R$ 600.000,00 (e o lucro de “R$ 70.000,00” de Alfa está incluso nesse valor).

     

    Como 50% desses produtos foram vendidos para terceiros que não pertencem ao grupo, significa que 50% desse lucro “entre as empresas” foi de fato realizado.

     

    Mas, ainda resta 50% dos produtos negociados nos estoques da controladora, portanto: há um “lucro não realizado” que precisa ser ajustado para fins de cálculo da equivalência patrimonial.

     

    "Lucro não realizado” incluso nos estoques da controladora:

     

    R$ 70.000,00 x 50% = R$ 35.000,00

     

    Gabarito: “C”

     

  • 600.000 ÷ 2= 300.000

    530.000 ÷ 2 = 265.000

    ________________________

    300.000 - 265.000= 35.000 letra: C 

  • Questão prática sobre transações intragrupo e consolidação das demonstrações contábeis.

    Conforme Montoto¹, os investimentos permanentes em participação societária devem ser avaliados de formas distintas, dependendo da importância e do significado do investimento para a empresa que faz o investimento, isto é, investidora.

    As participações societárias permanentes são avaliadas de três formas distintas:
    ■ Método da Equivalência Patrimonial (MEP);
    ■ Método do Valor Justo;
    ■ Método do Custo.

    Serão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas cujas participações societárias se classificarem como coligadas ou controladas – contexto da questão.

    Pois bem, ao adquirir um investimento avaliado pelo MEP, a entidade adquirente deve seguir as regras do CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, que são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.

    Nas operações com controladas os lucros não realizados são totalmente eliminados tanto nas operações de venda da controladora para a controlada, quanto da controlada para a controladora ou entre as controladas, conforme o CPC 36 - pronunciamento correlato da NBC TG 36 (R3).

    B86. Demonstrações consolidadas devem:
    (c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente).


    Portanto, como a operação de venda de produtos da Cia Alfa (R$ 600.000) foi realizada para sua controladora, nessa transação “de pai com filho", temos que eliminar a parcela de lucro embutido na elaboração demonstração consolidada, pois esse lucro ainda não foi realizado (LNR). Em outras palavras, o lucro dessa operação ainda está “dentro de casa", pois metade (50%) dos estoques ainda se encontram no BP da empresa controladora.

    Por isso, devemos fazer os seguintes cálculos:
    Lucro da Alfa = Preço de venda – Custo de venda
    Lucro da Alfa = 600.000 – 530.000 = 70.000
    LNR = LL da Alfa x parcela não realizada
    LNR = (70.000x50%) = 70.000/2 = R$ 35.000,00

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Yasmin (queromeucrc.com.br):

    1º) O que a questão pede?

    O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial.

    2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?

    Bom, temos que ter em mente que, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é necessário eliminar o "lucro não realizado" entre as companhias que ficou embutido nos estoques de produtos.

    Se a empresa vendeu para a sua controladora produtos por R$ 600.000,00

    que lhe custaram R$ 530.000,00,

    logo, o lucro que ela teve foi de R$ 70.000,00, ou seja:

    Receita       R$ 600.000,00

    Custo          (R$ 530.000,00)

    Lucro =       R$ 70.000,00

    Isso significa que, quando a controladora comprou os produtos e deu entrada em seus estoques por R$ 600.000,00, teve um inchaço de “R$ 70.000,00” de lucro aí nessa operação (LUCRO NÃO REALIZADO).

    Se, posteriormente, 50% desses produtos foram vendidos, significa que 50% desse lucro “entre as empresas” foi repassado para terceiros.

    Mas, se ainda resta 50% desses produtos presos nos estoques, significa que ainda há um “lucro não realizado” embutido lá e que será necessário ajustar para fins de cálculo da equivalência patrimonial.

    Com isso, o “lucro não realizado” que está embutido nos estoques da controladora será:

    R$ 70.000,00 x 50% = R$ 35.000,00

    Gabarito: “C”

    https://www.queromeucrc.com.br/2018/07/crc-012018-questao-n15-da-prova-branca.html

  • Lucros não realizados - Controladas:

    Segundo a Interpretação Técnica ICPC 09, nas operações com controladas os lucros não realizados são totalmente eliminados tanto nas operações de venda da controladora para a controlada, quanto da controlada para a controladora ou entre as controladas.

    Nas demonstrações individuais, quando de operações de vendas de ativos da controlada para a controladora ou entre controladas, a eliminação do lucro não realizado se faz no cálculo da equivalência patrimonial, deduzindo-se, do percentual de participação da controladora sobre o resultado da controlada, 100% (cem por cento) do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico.

    Nas demonstrações consolidadas, o excedente desses 100% sobre o valor decorrente do percentual de participação da controladora no resultado da controlada é reconhecido como devido à participação dos não controladores.

    Valor da Venda 600.000

    (-) CMV (530.000)

    (=) Lucro na operação 70.000

    x % Não vendido a terceiros 50%

    (=) Lucro não realizado 35.000

    O gabarito é letra c.


ID
2732956
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Exemplo Ltda. obtém um empréstimo bancário em uma instituição financeira, no valor de R$ 120.000,00, a ser pago em 120 parcelas de R$ 1.000,00. O primeiro pagamento será efetuado no prazo de 30 dias, e os demais seguirão nos meses seguintes. A empresa efetua o registro contábil da operação de empréstimo na data da operação. Qual o efeito do registro contábil na data da operação?

Alternativas
Comentários
  • pelo método das partidas dobrada, a cada lançamento em uma conta corrresponde outro lançamento, no caso ao mesmo tempo em que se lança um valor no ativo relativo ao dinheiro do financiamento que chegou para a empresa se lança um passivo de mesmo valor como obrigação da empresa.

    Gabarito D

  • Lançamento do empréstimo:

    D - Banco (ATIVO) - R$ 120.000,00

    C - Empréstimos a Pg Curto Prazo (PASSIVO) - R$ 12.000,00

    C - Empréstimos a Pg Longo Prazo (PASSIVO) - R$ 100.000,00

  • Gabarito Letra "D"

     

    No momento da contratação do emprestimo:



    D - Banco  ( Ativo ) 

    C - Empréstimo a C.P ( Passivo )

    C - Empréstimo a L.P ( Passivo)


    Obs: Como o pagamento da primeira parcela ocorrerá somente 30 dias depois da contratação, as alterações no resultado do exercicio e nos elementos parimonais, ocorerá posteriormente. Nesse momento ocorreu somente um Fato Contábil Permutativo

  • GAB:LETRA D

    FATO PERMUTATIVO

     

    ATIVO                 PASSIVO

    120                I         120

     ^                   I             ^

     I                    I             I              

                          I---------------------

                          I          PL

                          I           0

  • Em momento algum esse empréstimo irá causar alterações no PL da empresa. A empresa adquiriu um empréstimo com JUROS ZERO. A mera amortização do principal não configura decréscimo patrimonial.

  • Mantém inalterado, visto que mesmo ele tendo entrado 120000 de dinheiro para o ativo, também teve uma obrigação a pagar da empresa, sendo assim um fato permutativo.

  • Questão sobre fatos contábeis, lançamentos e seus consequentes efeitos patrimoniais.

    Segundo Montoto¹, todo fato contábil altera o Patrimônio em qualidade (qualitativamente), afinal se não impactasse o Patrimônio, seria um ato contábil. Os fatos contábeis podem alterar o patrimônio em quantidade e/ou em qualidade, podendo alterar ou não o resultado. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função dessas possíveis alterações:

    (1) permutativos: não alteram o Patrimônio Líquido
    (2) modificativos: alteram o Patrimônio Líquido
    (3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    (2) e (3) podem ser, aumentativos ou diminutivos, a depender da alteração provocada no PL. Se aumentarem o PL serão fatos modificativos/mistos aumentativos, se diminuírem serão fatos modificativos/mistos diminutivos.

    Feita a revisão, podemos analisar a assertiva.

    A empresa contratou um empréstimo a ser pago pela empresa em 120 parcelas.

    Logo o registro contábil na data da operação (contratação do empréstimo) será:
    D - Disponibilidades ( ↑ Ativo) - 120.000
    C - Empréstimos a pagar ( ↑ Passivo) - 120.000

    Repare que, por enquanto, houve somente uma permuta das contas patrimoniais, entra dinheiro no caixa (aumenta ativo) mas também registramos uma obrigação (aumenta passivo). Logo, nesse momento, não há alteração do PL ou lançamento em conta de resultado – fato contábil permutativo.

    Com isso já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, como vimos, o ativo aumenta nessa operação.

    B) Errado, como vimos, o ativo é alterado.  

    C) Errado, não houve alteração no resultado do Exercício, pois fatos permutativos não provocam alterações no resultado.

    D) Certo, o PL da empresa se mantém inalterado nesse momento da operação. Até a empresa reconhecer eventual despesa com juros, por exemplo, lançando a despesa em contas de resultado.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • D-Caixa 12000 (aumentou ATIVO)

    C-Duplicatas a Pagar (aumentou Passivo)

  • Entrou recurso no Ativo (aumentou seu valor) e contraiu uma obrigação (aumentou o valor do passivo). Consequentemente, não alterou em nada o PL.

    Ativo - entrada de recursos AUMENTA

    Passivo - contrai obrigação AUMENTA

    Ativo - sai recursos DIMINUI

    Passivo - liquida obrigação (DIMINUI)

    PL - Receita AUMENTA

    PL - Despesa DIMINUI

    PL - FATO PERMUTATIVO (NÃO ALTERA)

    PL - FATO MODIFICATIVO (ALTERA)

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário no canal CRC FÁCIL FÁCIL no YouTube:

    https://youtu.be/T4bNhhEsdFY


ID
2732959
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Exemplo Ltda. adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$ 1.200,00. Todas as mercadorias foram vendidas no mesmo período, ou seja, em maio de 2017, pelo valor de R$ 22.000,00. Os impostos sobre as vendas de maio foram de R$ 2.600,00. As comissões e fretes sobre as vendas de maio de 2017 foram no valor de R$ 1.000,00. Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto apresentado é de:

Alternativas
Comentários
  • CMV = Compras (nesse caso) = 10.000 - 1200 (impostos recuperáveis) = 8.800

    O frete é despesa. 

     

    Receita de Vendas 22.000

    (-) impostos sobre venda (2.600)

    = RL 19.400

    (-) CMV (8.800)

    = Lucro Bruto 10.600

  • GAB:C

     Receita Bruta de Vendas = R$ 22.000,00

     Impostos sobre a venda = R$ 2.600,00

    Custo da Mercadoria = R$ 8.800,00 (valor da compra de 10.000,00 “menos” os impostos recuperáveis de 1.200,00)

     

    Lucro Bruto será:

    Receita Bruta de Vendas   R$ 22.000,00

    Impostos sobre a venda     (R$ 2.600,00)

    Custo da Mercadoria         (R$ 8.800,00)

    Lucro Bruto                     10.600,00

  • Obs:


    Frete com ônus para o vendedor não entra no CMV;


    Impostos recuperáveis "por dentro" devem ser excluídos do preço de compra.

  • Estrutura de DRE até o Lucro Bruto:

    Receita Bruta --------------------------- R$ 22.000

    (-) Descontos incondicionais

    (-) Abatimentos

    (-) Vendas Canceladas

    (-) Impostos sobre vendas ----------------------------- (R$ 2. 600)

    (=) Receita Líquida ---------------------------- R$ 19.400

    (-) CMV ------------------------------ (R$ 8.800)

    (=) Lucro Bruto ------------------------------ R$10.600

    Observações relevantes:

    -> Impostos recuperáveis não fazem parte do custo do estoque, uma vez que eles são recuperáveis.

    -> Despesa frete sobre vendas apenas entra na parte de despesas operacionais.

    AVANTE!!

    CFC 2019.1

  • Questão sobre a apuração do Resultado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), envolvendo operações com mercadorias.

    Conforme Montoto¹, diferentemente do Balanço Patrimonial que é um resumo dos saldos das contas patrimoniais, a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é construída a partir dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado e tem por objetivo apresentar o resultado econômico de um exercício social, isto é, o lucro ou prejuízo contábil do exercício.

    Então, para encontrarmos o Lucro Bruto do período, só precisamos calcular a DRE de acordo com as transações apresentadas na questão. Vamos começar calculando o custo de aquisição dos estoques, conforme CPC 16:
    11.  O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    Dessa forma, o custo será:
    Custo de aquisição = Preço de compra – Impostos recuperáveis
    Custo de aquisição = 10.000 – 1.200 = R$ 8.800,00

    Repare que “todas as mercadorias foram vendidas no mesmo período", por isso, o custo dos estoques será nosso Custo da Mercadoria Vendida (CMV).
    Do enunciado já temos a Receita Bruta (R$ 22.000,00) os impostos sobre as vendas (R$ 2.600,00). Agora só falta montarmos a DRE para identificarmos o Lucro Bruto do período.



    Atenção! Repare que o examinador trouxe despesas com comissões e fretes apenas para confundir o candidato. Não descontamos despesas para chegarmos no Lucro Bruto.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Errei porque diminui 10.000+1000-1.200 = 9.800 achei que a despesa com frete somava ao custo

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário no canal CRC FÁCIL FÁCIL no YouTube:

    https://youtu.be/weF8LmQWdTI


ID
2732962
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.


I. A Demonstração dos Fluxos de Caixa tem como objetivo prover os usuários com informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período.

II. Os equivalentes de caixa são aplicações financeiras de longo prazo, de curta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um significante risco de mudança de valor.

III. O Método Indireto de elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, por isso é também chamado de método da conciliação.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Para reconhecer um investimento como um equivalente de caixa é necessário atender comulativamente três requisitos: ser de curto prazo (até 90 dias), ser de alta liquidez e apresentar insignificante risco de mudança de valor

  • anularam por quê?

  • Anularam pq só a III está correta, e no caso eles se enganaram na I ao dizer que é só EM DINHEIRO, pois banco tmb é equivalente de caixa.


ID
2732968
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A definição de moeda funcional é detalhada no Pronunciamento Técnico CPC (02). A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgaram o CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis e a Deliberação CVM nº. 534/08, que aprova o referido Pronunciamento. Este pronunciamento estabelece procedimentos de contabilização e divulgação de transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma companhia no Brasil. O Pronunciamento também traz os procedimentos sobre conversão das demonstrações contábeis de entidades no exterior para a moeda de apresentação nas demonstrações contábeis no Brasil e ainda esclarece como converter as demonstrações contábeis de entidade no Brasil em outra moeda.

    Na metodologia de conversão, a empresa define a moeda funcional da empresa investidora e da investida, que pode ser diferente da moeda do país em que a empresa está localizada.  Na definição de moeda funcional, deve-se considerar o ambiente econômico principal onde se insere a empresa, ou seja, que moeda reflete a referência principal com que são feitas as transações de geração e desembolso de caixa.

    Outro aspecto importante no processo de conversão é o registro das variações cambiais dos investimentos no exterior avaliados por equivalência patrimonial. Quando a moeda funcional da investidora for diferente da investida, o resultado de equivalência patrimonial da investidora será desdobrado em duas parcelas: uma registrada no resultado, representando o efetivo resultado da investida devidamente convertido, e outra registrada no patrimônio líquido da investidora para alocação ao seu resultado no futuro, ou seja, ganhos e perdas dessas variações, somente serão reconhecidos no resultado quando ocorrer a realização do investimento, por venda ou liquidação.

  • CPC 02

    Fatores na determinação de sua moeda funcional:

    (a) a moeda:

    (i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e

    (ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;

    (b) a moeda que mais influência fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).

    + Fatores:

    (a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento

    (b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados.

  • Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

    O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:

    (a) a moeda:

    (i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e

    (ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;

    (b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).

    Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da entidade:

    (a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).

    (b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados.

    Com isso, incorreta a alternativa C.

  • Questão sobre a moeda funcional, no contexto de variações cambiais e conversão de demonstrações contábeis, conforme o CPC 02 (R2), pronunciamento correlato da NBC TG 02.

    É comum grandes empresas manterem atividades em moeda estrangeira, seja por meio de transações, seja por uma operação no exterior. Nesse contexto, o CPC 02 trata de orientar a entidade acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e como converter demonstrações contábeis para moeda de apresentação.

    Precisamos conhecer dois termos técnicos distintos para melhor entender a disposição da norma, conforme o manual da FIPECAFI¹:
    (1) moeda funcional: a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera e servirá como parâmetro para os procedimentos de mensuração das transações e eventos econômicos da entidade. Para as empresas que operam no Brasil, somente em situações consideradas raríssimas a moeda funcional poderá ser diferente do “Real".
    (2) moeda de apresentação: é a moeda que foi utilizada nas demonstrações contábeis. Quando a moeda de apresentação das demonstrações contábeis for diferente da moeda funcional, esse fato deverá ser citado, juntamente com a divulgação da moeda funcional e a razão para a utilização de uma moeda de apresentação diferente.

    Nesse sentido, o CPC 02 dispõe diversos critérios para determinar a moeda funcional, vamos analisar cada uma das alternativas de acordo com os critérios trazidos pelo Pronunciamento:

    A) Certo, conforme CPC, esse é o principal fator na determinação da moeda funcional:
    Definições
    8. Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.


    B) Certo, conforme o CPC 02:
    9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:
    (...)
    (b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).


    C) Errado, essa não é um fator na determinação da moeda funcional. Como vimos, ela serve de parâmetro para os procedimentos de mensuração dos eventos econômicos da entidade, se puder ser livremente alterada, ao prazer da administração, ela não serviria ao seu propósito. Por isso, uma vez definida, ela não deverá, via de regra, ser alterada. Conforme CPC:
    13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada, a moeda funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes.

    D) Certo, conforme o CPC 02:
    10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da entidade:
    (a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Resposta: alternativa C.

    Comentário no canal CRC FÁCIL FÁCIL no YouTube:

    https://youtu.be/MZfO9IouEfY


ID
2732971
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as normas vigentes no Brasil, a relevância é uma das características qualitativas obrigatoriamente presentes nas Demonstrações Contábeis. Dentre os seus requisitos, tem-se que a relevância auxilia o usuário da informação contábil em todos os itens a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • resposta Letra D. É uma caracteristica quantitativa.

  • Caracteristicas da Relevância: Valor preditivo, Valor confirmatorio e Materialidade!

    Letra D

  • Questão sobre uma das características qualitativas da informação incluída nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG)

    Segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual, as características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. São elas: a relevância, a representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade.

    Dica! Para quem também estuda Contabilidade Geral (CGE) recomendo sempre comparar os conceitos de Contabilidade Pública com os de CGE, pois muitos são semelhantes, dado a recente convergência com as normas internacionais e a aproximação que se faz das duas matérias. Um bom exemplo são as características qualitativas da informação, que são as mesmas trazidas pela NBC TG Estrutura Conceitual (CGE), com algumas sutis diferenças, por exemplo: somente na CGE se menciona a divisão das características em fundamentais e de melhoria.

    Dica! Para decorar as características qualitativas das informações no Setor Público, lembrem-se: ReRe Com2TV
    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando pela INCORRETA que não se refere a relevância:

    A) Correto, a relevância auxilia o usuário da informação na previsão de eventos futuros, especialmente quando possui valor preditivo, conforme a norma:
    3.8 Os RCPGs podem apresentar informação acerca dos objetivos, custos e atividades previstas de prestação de serviços, além do montante e das fontes de recursos que se destinam a serem alocadas na prestação de serviços no futuro. Tal informação voltada para o futuro tem valor preditivo e é relevante para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. A informação sobre fenômenos econômicos e outros que existam ou já tenham ocorrido também pode ter valor preditivo ao auxiliar a formar expectativas sobre o futuro. Por exemplo, a informação que confirma ou refuta expectativas passadas pode reforçar ou alterar expectativas sobre o desempenho e os resultados da prestação de serviços que possam ocorrer no futuro.

    B) Correto, essa é a principal característica da informação relevante, ser capaz de influenciar na tomada de decisão, conforme a norma:
    3.6 As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns usuários decidirem não considerá-la ou já estiverem cientes dela.

    C) Correto, a relevância não auxilia o usuário da informação somente na previsão de eventos futuros, mas também na avaliação de eventos passados, especialmente pelo seu valor confirmatório, conforme a norma:
    3.7 As informações financeiras e não financeiras têm valor confirmatório se confirmarem ou alterarem expectativas passadas (ou presentes). Por exemplo, a informação é relevante, para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão, se confirmar as expectativas sobre questões, tais como: a extensão na qual os gestores cumpriram as suas responsabilidades pelo uso eficiente e eficaz dos recursos; a realização dos objetivos especificados da prestação de serviços; e o cumprimento da legislação e de regulamentos orçamentários, além de outro

    D) Incorreto, a materialidade é uma restrição acerca da informação incluída nos RCPGs e não se relaciona necessariamente com a característica qualitativa da relevância. A relevância não se propõe a demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados, mas sim aqueles que fazem a diferença na tomada de decisões. Segundo a norma:
    3.3 As restrições inerentes à informação contida nos RCPGs são a materialidade, o custo benefício e o alcance do equilíbrio apropriado entre as características qualitativas


    Gabarito do Professor: Letra D
  • Questão sobre uma das características qualitativas da informação incluída nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG)

    Segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual, as características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. São elas: a relevância, a representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade.

    Dica! Para quem também estuda Contabilidade Geral (CGE) recomendo sempre comparar os conceitos de Contabilidade Pública com os de CGE, pois muitos são semelhantes dado a recente convergência com as normas internacionais e a aproximação que se faz das duas matérias. Um bom exemplo são as características qualitativas da informação, que são as mesmas trazidas pela NBC TG Estrutura Conceitual (CGE), com algumas sutis diferenças, por exemplo: somente na CGE se menciona a divisão das características em fundamentais e de melhoria.

    Dica! Para decorar as características qualitativas das informações no Setor Público, lembrem-se: ReRe Com2TV

    Representação fidedigna

    Relevância

    Comparabilidade

    Compreensibilidade

    Tempestividade

    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando por pela INCORRETA que não se refere a relevância:

    A) Correto, a relevância auxilia o usuário da informação na previsão de eventos futuros, especialmente quando possui valor preditivo, conforme a norma:

    3.8 Os RCPGs podem apresentar informação acerca dos objetivos, custos e atividades previstas de prestação de serviços, além do montante e das fontes de recursos que se destinam a serem alocadas na prestação de serviços no futuro. Tal informação voltada para o futuro tem valor preditivo e é relevante para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. A informação sobre fenômenos econômicos e outros que existam ou já tenham ocorrido também pode ter valor preditivo ao auxiliar a formar expectativas sobre o futuro. Por exemplo, a informação que confirma ou refuta expectativas passadas pode reforçar ou alterar expectativas sobre o desempenho e os resultados da prestação de serviços que possam ocorrer no futuro.

    B) Correto, essa é a principal característica da informação relevante, ser capaz de influenciar na tomada de decisão, conforme a norma:

    3.6 As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns usuários decidirem não considerá-la ou já estiverem cientes dela.

    C) Correto, a relevância não auxilia o usuário da informação somente na previsão de eventos futuros, mas também na avaliação de eventos passados, especialmente pelo seu valor confirmatório, conforme a norma:

    3.7 As informações financeiras e não financeiras têm valor confirmatório se confirmarem ou alterarem expectativas passadas (ou presentes). Por exemplo, a informação é relevante, para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão, se confirmar as expectativas sobre questões, tais como: a extensão na qual os gestores cumpriram as suas responsabilidades pelo uso eficiente e eficaz dos recursos; a realização dos objetivos especificados da prestação de serviços; e o cumprimento da legislação e de regulamentos orçamentários, além de outro

    D) Incorreto, a materialidade é uma restrição acerca da informação incluída nos RCPGs e não se relaciona necessariamente com a característica qualitativa da relevância. A relevância não se propõe a demonstrar que tanto itens materiais quanto imateriais devem ser considerados, mas sim aqueles que fazem a diferença na tomada de decisões. Segundo a norma:

    3.3 As restrições inerentes à informação contida nos RCPGs são a materialidade, o custo benefício e o alcance do equilíbrio apropriado entre as características qualitativas

    Gabarito do Professor: Letra D


ID
2732974
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No mês de fevereiro de 2018, foi iniciada a produção de 5.000 unidades de um determinado produto, na empresa “Bem Aventurança S/A”. Ao final do mês, 4.000 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 1.000 unidades em processo. O percentual de conclusão das unidades em processo é de 50%. O custo total de produção do período foi de R$ 900.000,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos em Processo são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Unidades:

    Iniciadas.................5.000

    Concluídas.............4.000

    Em Processo (1.000): 50% acabadas

    Concluídas..............500

    (=) Total de Un. Equivalentes=4.500 

     

    Custo un. Equiv. de Produção=R$ 900.000,00/4.500 Un.=R$ 200,00/Un.

     

    Custo de Produção dos Produtos Acabados=4.000 un. * R$ 200,00=R$ 800.000,00

    Custo de Produção dos Produtos em Processo​=500 un. * R$ 200,00=R$ 100.000,00

     

    Gab. A

     

     

  • 900.000 ÷ (4.000 + (1.000-50%)) = 200,00

    4.000 x 200 = 800.000

    500 x 200 = 100.000

    Correto: A

  • Daria para resolver olhando as alternativas também

    1.000 representa 25% de 4.000

    Letra A 800.000,00 x 25% = 2.000 x 50% = 1.000

    B - R$ 720.000,00 x 25% = R$ 180.000,00. Errado

    C - R$ 900.000,00 e R$ 0,00. Custo de produto acabado maior que Custo de Produção. Errado. Ou aplicando o cálculo acima também daria errado.

    D - R$ 900.000,00 e R$ 100.000,00. Custo de produto acabado maior que Custo de Produção. Errado. Ou aplicando o cálculo acima também daria errado.

  • Questão sobre apuração de custos em uma empresa, de acordo com o conceito de equivalente de produção.

    O conceito de equivalente de produção é fundamental na produção contínua (sistema produtivo). O objetivo é evidenciar o número de unidades iniciadas e acabadas a que equivale, em custos, o quanto se gastou para chegar até certo ponto de outro número de unidades não acabadas. É o conceito que vamos utilizar para calcular o custo de Produção dos Produtos Acabados (CPA) e o Custo de Produção dos Produtos em Elaboração (CPE), que estão em 50% de acabamento.

    Do enunciado sabemos que o Custo de Produção do Período (CPP) foi R$ 900.000,00. Do contexto do enunciado, sabemos que parte desse custo foi alocado na conta de CPA e parte na conta de CPE. Para calcularmos quanto foi alocado em cada conta, basta apurarmos os custos unitários e multiplicar pelas quantidades (acabadas e em elaboração), respectivas.

    [1] Calculando o custo unitário dos produtos acabados
    Atenção! Aqui devemos usar o conceito de equivalente de produção. Reparem que 1.000 unidades em processo de 50%, equivalem a 500 unidades acabadas. Logo, utilizaremos 4.500 (4.000 acabadas + 500 unidades equivalentes) como projeção para apurarmos o custo unitário:

    Custo unitário dos produtos acabados = custo total/unidades
    Custo unitário dos produtos acabados = R$ 900.000/4.500 = R$ 200/unidade

    [2] Calculando o Custo de Produção dos Produtos Acabados (CPA)
    CPA = Custo unitário x quantidade produzidas
    CPA = 200 x 4.000 = R$ 800.000

    [3] Calculando o Custo de Produção dos Produtos em Processo (CPE)
    O restante do CPP é alocado no CPE. Logo:
    CPE = CPP – CPA
    CPE = R$ 900.000 - R$ 800.000 = R$ 100.000

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

ID
2732977
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere os seguintes dados da empresa Liberati S/A:


    Quantidade vendida = 258 u.

    Custos e despesas variáveis = R$ 350,00/u.

    Custos e despesas fixos = R$ 56.000,00/mês.

    Preço de venda = R$ 600,00/u.


A margem de segurança operacional, em unidades, é de:

Alternativas
Comentários
  • Ponto de equilibrio=  desp. fixas / (preço de venda - desp. variaveis)

    PE= 56000/(600-350)

    PE= 224 UND

    Margem de segurança operacional= Und. vendidas - qde no ponto de equilibrio

    MSO = 258-224

    MSO= 34 UND

     

    RESPOSTA : A

  • Margem segurança = LLE / mcu

    Lucro bruto - custo fixo - custo e despesa variavel total = 8.500

    MCu = PV - Despesa e custo variavel

    MCu - 600-350 = 250

    Margem de segurança = 8500/250 = 34

  • Margem de segurança: é a quantidade que ele vende acima do Ponto de Equilíbrio.

    Vende = 258 unidades

    Ponto de Eq.= 224 unidades

    ---------------------------------------------

    Margem de Segurança = 34

  • MCU = PV - (CV+DV)

    MCU = 600,00 - 350,00 = 250,00

    PEC= CF +DF ÷ MCU

    PEC = 56.000 ÷ 250,00

    PEC = 224

    258 (vendas) - 224 (PEC) = 34 und.

  • Questão sobre o Ponto de Equilíbrio operacional (PE) e margem de segurança operacional.

    Conforme Martins¹, o PE nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Em outras palavras, o PE é o ponto (de quantidade ou de valor) no qual o resultado apurado seja zero, conforme imagem ilustrativa:

    Já a Margem de Segurança (MS), mede o quanto a empresa pode reduzir de produção sem entrar na faixa de prejuízo. Em outras palavras, é sua “reserva de segurança", representa toda a venda além do Ponto de Equilíbrio (PE) – seja em valor ou seja em quantidade. A fórmula que usaremos para resolver a questão é:
    MS = Unidades vendidas (-) Unidades no PE

    DICA: Apenas para fins de aprofundamento, pois nessa questão em específico não é necessário saber disso, pois as alternativas pedem a MS em valor absoluto. Mas é comum calculamos a MS em %, conforme fórmulas abaixo:
    MS = (Receita atual – Receita no PE)/(Receita atual) ou (Unidades vendidas – Unidades no PE)/(Unidades vendidas)

    Último conceito básico que precisamos conhecer é o de Margem de Contribuição Unitária (MCu), que representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. A fórmula é a seguinte:
    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis

    Sabendo desses conceitos, já podemos iniciar os cálculos.

    [1] Calculando a Margem de Contribuição Unitária
    MCu = R$ 600 (-) R$ 350 = R$ 250

    [2] Calculando o PE
    PE = (custos e despesas fixos)/MCu
    PE = R$ 56.000/R$ 250 = 224 unidades
    Atenção! Veja que existe uma alternativa com essa resposta, mas este é o valor do PE, não da margem de segurança. Fique ligado!

    [3] Calculando a margem de segurança em valor absoluto
    MS = 258 (-) 224 = 34 unidades

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • A margem de segurança é tudo que excede o ponto de equilíbrio.

    Ponto de equilíbrio = Gastos fixos/ ( Preço de venda unitário - gastos variáveis unitários)

    Ponto de equilíbrio = 56.000 / (600 - 350)

    Ponto de equilíbrio = 56.000/ 250

    Ponto de equilíbrio = 224 unidades.

    Assim, a margem de segurança é:

    MS = quantidade vendida - quantidade no ponto de equilíbrio

    MS = 258 - 224

    MS = 34 unidades.


ID
2732980
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa está fabricando e vendendo 5 mil unidades mensais de seu produto X. Seus custos e despesas mensais são:

    Fixos: R$ 80.000,00.
    Variáveis: R$ 300.000,00.

Determine o preço de venda unitário que a empresa deveria praticar, mantendo a mesma quantidade fabricada e vendida, bem como os custos atuais, para obter o lucro operacional de 20% do preço de venda.

Alternativas
Comentários
  • Custo Total de Produção=R$ 80.000,00 + R$ 300.000,00=R$ 380.000,00

    Custo Unitário Total=R$ 380.000,00/5.000 Un.=R$ 76,00

    Para obter o lucro operacional de 20% do Preço de Venda

     

    Preço de Venda=Custo Unitário Total/(100% - 20%)=R$ 76,00/0,8=R$ 95,00/Un.

    Gab. C

     

     

  • 95,00       x       5000 = 475.000

    PVU X Quan. Fabricada

     

    475.000 - 380.000 = 95.000

    PVT    -    Custos e Desp.

     

    95.000 / 475.000 = 0,2

    Divide o Resultado pelo PVT.

     

    0,2 x 100 = 20%

    Multiplica o Resultado por 100.

     

    Resposta Correta:  R$ 95,00 - Letra C

  • Receita = x

    Custo variável = (300.000)

    Custo Fixo = (80.000)

    Lucro = 0,2 x => matematicamente falando


    Ora:


    0,2x = x - 300.000 - 80.000

    0,2x - x = -380.000

    -0,8x = -380.000 (-1)

    0,8x = 380.000

    x = 380.000 / 0,8

    x = 475.000


    Dividindo 475.000 por 5.000 (informado no enunciado), encontramos o preço de venda de R$ 95,00.


    Fé!

  • Custos Fixos= R$80.000 / 5.000 = 16

    Cutos Variáveis= R$300.000 /5.000 =60

    60+16=76

    Markup = 100%-20% = 80%

    Transforma em decimal, 0,80

    76 / 0,80 = 95

    Gabarito C

  • 380 000 (Gasto total de prod) / 5000 (Quant. produzida) = 76 reais de custo unitário.

    Só fazer regra de 3, para encontrar o preço de venda o qual o de produção corresponda a 80%:

    76 * 80

    x 100

    76000/80 = 95 Reais

  • Cf+Cv = 380000

    380000÷5000=76

    76÷80%

    100%-20%=80%

    (76×100)÷80=95

  • Preço de Venda: P; Receita: Quantidade x Preço de Venda: 5000P

    0,2(5000P) = 5000P - 80000 - 300000

    1000P = 5000P - 380000

    4000P = 380000

    P = 380000/4000 = 95

  • MANEIRA MAIS SIMPLES É MONTANDO A DRE:

    RECEITA BRUTA TOTAL ---------> X (100%)

    CMV -----------------------------------> 380.000 (80%)

    LUCRO---------------------------------> Y (20%)

    1º PASSO: ACHAR A RECEITA BRUTA TOTAL:

    É SÓ DIVIDIR O CMV POR 80%

    RBT = 380.000/0,8

    RBT = 475.000

    2º PASSO DIVIDIR A RECEITA BRUTA TOTAL PELAS 5000 UNIDADES:

    PVU = 475000/ 5000 = 95

    GABARITO LETRA C

    PARA FINS DIDÁTICOS VAMOS MONTAR A DRE COMPLETA:

    RBT --------> 475.0000 (100%)

    CMV -------> 380.000 (80%)

    LUCRO ---> 95.000 (20%)

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas. Nesse sentido, a questão nos dá as informações sobre os custos fixos e variáveis da empresa e pede para nós calcularmos o preço de venda para obter um lucro de 20%.

    Antes de tudo precisamos entender alguns conceitos importantes. Os custos podem ser classificados usualmente em dois tipos básicos (fixos e variáveis), em função de mudanças no nível de produção ou atividade da empresa.

    Por exemplo, o valor de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo dentro de uma unidade de tempo, logo, o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção. Por isso, materiais diretos são considerados custos variáveis, conforme Martins¹.

    Por outro lado, o aluguel da fábrica em certo mês é de determinado valor, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso, o aluguel poder ser um exemplo custo fixo.

    Atenção! Perceba que uma premissa da questão é manter a mesma quantidade fabricada e vendida, bem como os custos atuais. Isso quer dizer que o preço que iremos projetar, deverá ser suficiente para cobrir todos esses custos fixos (R$ 80.000,00.) e variáveis (R$ 300.000,00.), além de garantir uma margem de lucro de 20% do preço de venda – em outras palavras, o resultado será 20% da receita.  Graficamente teremos isso aqui:



    Entendendo o que tem por trás, basta resolvermos essa equação, para encontrarmos o valor de x, que é o preço de venda unitário.
    5000x – 380.000 = 1000x
    4000x = 380.000
    x = R$ 95,00.

    Gabarito do Professor: Letra C.
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • CV/U = $60 E CF/U = $16

    PV/U = X

    LUCRO = 20% X

    DAI:

    X- (60+16)=0,2X--->0,8X=76--> X = $95,00

  • Outra alternativa para resolver essa questão é Multiplicando os valores das alternativas por 0,8. O valor que bateria é a da Letra C, 95


ID
2732983
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, as características qualitativas da informação incluída nos relatórios contábeis de propósito geral são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. Assinale a alternativa correta em relação a uma das características qualitativas da informação.

Alternativas
Comentários
  • letra B.

    CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

    Relevância:

    As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns usuários decidirem não a considerar ou já estiverem cientes dela.

    Representação Fidedigna:

    Para ser útil como informação contábil, a informação deve corresponder à representação fidedigna dos fenômenos econômicos e outros que se pretenda representar. A representação fidedigna é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material.

    Compreensibilidade:

    A compreensibilidade é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado.

    Tempestividade:

    Tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins do objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil.

    Comparabilidade:

    Comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.

    Verificabilidade:

    A verificabilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nas demonstrações contábeis representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.

  • Gabarito Letra "B"

    A letra "D" não está errada, pois a informação material é quando a sua omissão ou a sua divulgação de forma distorcida (mistating) influenciar nas tomadas de decisões dos usuários das informações. A materialidade é considera um aspecto de relevância específico da entidade, assim ela não encontrar como uma Caracterista Qualitativa de melhoria.


    Caracterista Qualitativa de Melhoria:


    Comparabilidade

    Compreensibilidade

    Tempestividade

    Verificabilidade

  • (A) ERRADO. NBC TSP, 3.21 - Compraranilidade é a qualidade da informaçào que possibilida aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. A comparabilidade não é uma qualidade de item individual de informaçõa, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou mais itens de informação

    (B) CERTO. NBC TSP, 3.19

    (C) ERRADO. NBC TSP, 3.18 - (...) Contudo, a informação não deve ser excluída dos RCPGs somente pelo fato de ser muito complexa ou ser dificil para alguns usuários compreenderem sem a devida assistência

    (D) ERRADO. NBC TSP, 3.32 -  Materialidade é uma das Restrições acerca da informação incluída nos RCPGS e não um Atributo das Características Qualitativas;

     

    OBS: Nas Contabilidade Pública NÃO há distinção entre Característica Qualitativa Fundamental e Característica Qualitativa de Melhoria, conforme a NBC TSP - Estrutura Conceitual. Essa divisão ocorre apenas na Contabilidade Geral ("Privada") - NBC TG - Estrutura Conceitual

  • Pessoal, note que a questão está exigindo conhecimento das características qualitativas da informação contábil. Logo, nossa estratégia para resolvê-la começa descartando aquelas alternativas que não tratam de características qualitativas, certo? Para tanto, vamos rever nosso resumo esquemático:

    Assim, podemos descartar a alternativa D), que trata de uma restrição à informação contábil. 

    Vamos analisar agora as demais alternativas.

    A alternativa A) está errada, pois, segundo a EC, comparabilidade significa:

    A qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. A comparabilidade não é uma qualidade de item individual de informação, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou mais itens de informação.

    A alternativa B) está certa, pois está de acordo com o conceito trazido na EC sobre tempestividade.

    A alternativa C) está errada, pois, segundo a EC, compreensibilidade é:

    A qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado.

    Os RCPGs devem apresentar a informação de maneira que corresponda às necessidades e à base do conhecimento dos usuários, em linguagem simples e de forma clara e sucinta.

    Logo, a alternativa certa é a letra B).

    Gabarito: LETRA B

  • Questão sobre uma das características qualitativas da informação incluída nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG)

    Segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual, as características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. São elas: a relevância, a representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade.

    Dica! Para quem também estuda Contabilidade Geral (CGE) recomendo sempre comparar os conceitos de Contabilidade Pública com os de CGE, pois muitos são semelhantes, dado a recente convergência com as normas internacionais e a aproximação que se faz das duas matérias. Um bom exemplo são as características qualitativas da informação, que são as mesmas trazidas pela NBC TG Estrutura Conceitual (CGE), com algumas sutis diferenças, por exemplo: somente na CGE se menciona a divisão das características em fundamentais e de melhoria.

    Dica! Para decorar as características qualitativas das informações no Setor Público, lembrem-se: ReRe Com2TV

    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando por pela CORRETA que se refira a uma característica qualitativa da informação:

    A) Incorreto, a comparabilidade permite identificar semelhanças e diferenças entre dois fenômenos. Para isso, não necessariamente precisamos da utilização das mesmas políticas contábeis e mesma base de elaboração. Esse conceito da alternativa, na verdade, se refere a consistência, conforme a norma:
    3.22 A comparabilidade difere da consistência. A consistência se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais entidades. A comparabilidade é o objetivo, enquanto que a consistência auxilia a atingi-lo. Em alguns casos, os princípios ou políticas contábeis adotados pela entidade podem ser revisados para melhor representar determinada transação ou evento nos RCPGs. Nesses casos, a inclusão de evidenciação ou explicação adicional pode ser necessária para satisfazer às características da comparabilidade

    B) Correto, tempestividade tem a ver com quando a informação contábil se torna disponível para o usuário. Afinal, do que adianta intempestiva (fora do tempo) em geral, não auxilia o tomador de decisão. Conforme a norma:
    3.19 Tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. Ter informação disponível mais rapidamente pode aprimorar a sua utilidade como insumo para processos de avaliação da prestação de contas e responsabilização (accountability) e a sua capacidade de informar e influenciar os processos decisórios. A ausência de tempestividade pode tornar a informação menos útil.

    C) Incorreto, compreensibilidade é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado, podendo ser uma informação complexa ou simples. Conforme a norma:
    3.18 Espera-se que os usuários dos RCPGs tenham conhecimento razoável das atividades da entidade e do ambiente no qual ela funciona, além de serem capazes e preparados para lerem os RCPGs e revisar e analisar a informação apresentada com a diligência apropriada. Alguns fenômenos econômicos e de outra natureza são particularmente complexos e difíceis de serem representados nos RCPGs, e alguns usuários podem precisar de ajuda de assistente para auxiliá-los em sua compreensão. Todos os esforços devem ser realizados para representar os fenômenos econômicos e de outra natureza incluídos nos RCPGs de maneira que seja compreensível para a grande quantidade de usuários. Contudo, a informação não deve ser excluída dos RCPGs somente pelo fato de ser muito complexa ou ser difícil para alguns usuários compreenderem sem a devida assistência.

    D) Incorreto, a materialidade é uma restrição acerca da informação incluída nos RCPGs e não é uma característica qualitativa, conforme a norma:
    3.3 As restrições inerentes à informação contida nos RCPGs são a materialidade, o custo benefício e o alcance do equilíbrio apropriado entre as características qualitativas


    Gabarito do Professor: Letra B
  • A tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização e tomada de decisão.


ID
2732986
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um estoque é mantido em uma entidade pública com o objetivo de distribuição gratuita para a população carente. De acordo com a NBC TSP 04 – Estoque, este estoque deve ser mensurado pelo menor valor entre o custo e o

Alternativas
Comentários
  • resposta D.

    Mensuração de estoques 15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar. 16. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento. 17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para: (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório; (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

  • 1.             A entidade do setor público pode manter estoques dos quais seus benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços não estejam diretamente relacionados à sua capacidade de gerar entradas de caixa. Esses tipos de estoques podem surgir quando o governo determina a distribuição de certos bens gratuitamente ou por valor irrisório. Nesses casos, os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços para fins de elaboração e divulgação das demonstrações contábeis devem ser refletidos pelo valor que a entidade precisaria pagar para adquiri-los se eles fossem necessários para alcançar os objetivos da entidade. Quando os benefícios econômicos ou potencial de serviços não puderem ser adquiridos no mercado, a estimativa do custo de reposição deve ser realizada. Se o propósito pelo qual o estoque é mantido se alterar, então esse estoque deve ser avaliado usando-se o disposto no item 15.

  • Gabarito letra D

     

    De acordo com a NBC TSP 04 - Estoques:

     

    17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:

    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

     

    De acordo com o MCASP 7ª edição:

     

    Devem ser mantidos pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    a. Distibuição gratuita ou de valor irrisório;

    b. Consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

     

    Portanto, os estoques de distribuição gratuita ou de valor irrisório devem ser mensurados pelo menor valor entre: custo histórico ou pelo custo corrente de reposição. 

  • Pessoal, a mensuração dos estoques é feita da seguinte forma:

    Ou seja, em geral, a regra de mensuração de estoques DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA é o menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição.

    Logo, a alternativa certa é a letra D).

    Gabarito: LETRA D

  • Questão sobre a NBC TSP 04 – Estoque, que estabelece o tratamento contábil para estoques no setor público.

    Um dos aspectos do tratamento contábil descritos na norma, é a mensuração dos estoques, conforme a famosa regra geral estabelecida no item 15:
    15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar.

    Entretanto, no setor público, temos uma particularidade em relação a contabilidade privada: mais constante presença de estoques de distribuição gratuita ou por valor irrisório. Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica

    Nesse tipo de caso específico, a norma traz uma regra específica de mensuração:
    17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:
    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;
    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório

    Atenção! Repare que nem faria sentido utilizarmos nesse caso o valor realizável líquido (preço estimado de venda menos custos) pois o estoque é mantido com o objetivo de distribuição gratuita.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, o valor justo não é comparado ao custo nesse caso. Mas pode ser considerado uma base de mensuração para estoques em casos específicos, como o do item 16:
    16. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    B) Errado, isso aconteceria se fosse um estoque qualquer, que caísse na regra geral. Como o estoque é mantido com o objetivo de distribuição gratuita para a população carente, deve ser mensurado pelo menor valor entre custo e custo corrente de reposição.

    C) Errado, essa base de mensuração nem é citada na NBC TSP 04, norma base da questão.

    D) Certo, conforme vimos na explicação introdutória.   

    Gabarito do Professor: Letra D

  • A NBC TSP 04 destaca que devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o MENOR, os estoques mantidos para:

    1) Distribuição gratuita ou de valor irrisório.

    Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica.

    2) Consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por

    valor irrisório.

    Exemplo: estoque para merenda escolar (quando a entidade possui merendeira que prepara a comida).


ID
2732989
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas do setor público podem ser classificadas como despesas de capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização devem ser classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Art. 12 §5o Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisições de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • A questão trata da DESPESA PÚBLICA, especificamente na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Segue o art. 12 da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES (DC): Despesas de Custeio e Transferências Correntes;

    DESPESAS DE CAPITAL (DK): Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital.


    § 1º - Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.


    § 2º - Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.


    § 3º - Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.


    § 4º - Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.


    § 5º - Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


    § 6º - São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública".


    Portanto, a questão trata de uma Despesa de Capital, elemento de despesa do grupo Inversão Financeira.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • Apenas complementando a resposta da nossa amiga Paula T

    Segundo o art. 12 da Lei 4.320/64 que trata da classificação da despesa, o qual a despesa é classificada em duas categorias econômicas:

    Despesas Correntes

    Despesas de Capital


ID
2732998
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando que Informação é o dado que foi processado e armazenado de forma compreensível para seu receptor e que apresenta valor real ou percebido para suas decisões correntes ou prospectivas. Dado é o registro puro, ainda não interpretado, analisado e processado. Comunicação é o processo de transmissão de informação e de compreensão que somente se efetiva mediante uso de símbolos comuns.

Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir.

I. A informação deve provocar um retorno satisfatório para os propósitos dos agentes tomadores de decisões, concernentes ao que foi delineado pelo modelo de gestão adotado na organização.
II. A gestão da informação é a principal ferramenta para o controle de todos os recursos que entram que são transformados e saem de uma organização, considerando-a, também, como elemento fundamental para a tomada de decisão.
III. É de caráter secundário que os sistemas de informações sejam integrados aos sistemas gestão empresarial.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O III é descabido. E por conseguinte já entrega a resposta como uma única alternativa sem a presença do item III

  • Questão imensa, ja procuro palavras negativas que vão contra o sentido, e marco  a certa 

  • Acertei por eliminação

  • Também acertei por eliminação


ID
2733001
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o a Lei nº 5.172/1.966 (Código Tributário Nacional), um dos elementos da obrigação tributária é a sujeição ativa. De acordo com a definição prevista pelo Código Tributário Nacional podem ser sujeitos ativos da obrigação tributária os entes denominados a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •         Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

            Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

  • Gab. D

     

    Contribuinte seria na verdade o responsável pelo pagamento dos tributos, de forma principal ou acessória( sujeito passivo).

    Os entes da federação, previamente delimitados pelos CF, são aqueles responsaveis pela cobrança de tais tributos(sujeito ativo)

     

     

    Dessa forma, temos dois tipos de sujeitos ativos:

    a)Sujeito ativo direto: entidades tributantes que detêm o poder de legislar em matéria tributária (União, Estados, Municípios e DF);

    b)Sujeito ativo indireto: entidades parafiscais (CRM, CRC, CROSP etc.), os quais detêm o poder arrecadatório e fiscalizatório (capacidade tributária ativa).

     

    2. Sujeito Passivo (arts. 121 a 123 do CTN);

  • Tem gente que recebe pra elaborar esse tipo de questão. Dá pra acreditar?

  • Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento..

  • GAB DDDD

    U, E, DF, M -> ATIVOS

    CONTRIBUINTES -> PASSIVOS

  • É serio?

  • Para responder essa questão, o candidato precisa saber do conceito de sujeito ativo da obrigação tributária. Recomenda-se a leitura do art. 119, CTN. De acordo com esse dispositivo, o sujeito ativo é a pessoa jurídica de direito público para exigir o cumprimento da obrigação tributária. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Nos termos do art. 41, I, do Código Civil, a União é pessoa jurídica de direito público. Logo, pode ser sujeito ativo de obrigação tributária. Errado.

    b) Nos termos do art. 41, II, do Código Civil, os Estados são pessoas jurídicas de direito público. Logo, podem ser sujeito ativo de obrigação tributária. Errado.

    c) Nos termos do art. 41, III, do Código Civil, os Municípios são pessoas jurídicas de direito público. Logo, podem ser sujeito ativo de obrigação tributária. Errado.

    d) Os contribuintes não são pessoas jurídicas de direito público. São pessoas naturais, ou pessoas jurídicas de direito privado. Logo, não podem ser sujeito ativo de obrigação tributária, mas apenas sujeitos passivos. Nos termos do art. 121, parágrafo único, I, CTN, o contribuinte é o sujeito passivo da obrigação principal que tem relação direta com a situação que constitui o fato gerador. Correto.

    Resposta: D







ID
2733004
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A reorganização societária é uma realidade presente no mundo empresarial por diversos motivos, dentre os quais podem ser citados: a otimização de recursos, a redução legal de carga tributária e a busca de sinergias. A operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Art. 227, Lei n. 6.404. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

  • O desenho animado Dragon Ball ajudou-me a resolver essa questão. Fiquei na dúvida entre marcar  "fusão" ou "incorporação", mas me lembrei de que nesse desenho alguns personagens usam de um poder chamado "fusão" para se transformarem em um novo personagem, mais forte (Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.), e não apenas para se unirem um ao outro conservando sua individualidade ("Na incorporação a sociedade incorporada deixa de existir, mas a empresa incorporadora continuará com a sua personalidade jurídica.". Link: http://www.portaltributario.com.br/guia/cisao_fusao_incorp.html)

  • Cisão LEI n. 6.404/76

    Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

     

    Fusão LEI n. 6.404/76

    Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

     

    DA RECONVENÇÃO CPC

    Art. 343.  Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

     

    Incorporação LEI n. 6.404/76

    Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

  • GABARITO D.

    LEI n. 6.404/76 (Dispõe sobre as Sociedades por Ações)

     

     

    Art. 227. A INCORPORAÇÃO é a operação pela qual uma ou mais sociedades são ABSORVIDAS por outra, que lhes SUCEDE EM TODOS OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

     

    Art. 228. A FUSÃO é a operação pela qual se UNEM duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes SUCEDERÁ EM TODOS OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

     

    Art. 229. A CISÃO é a operação pela qual a companhia TRANSFERE PARCELAS DO SEU PATRIMÔNIO para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

     

  • O mais engraçado dessa questão é ver no gráfico de acertos que 11 pessoas responderam RECONVENÇÃO kkkkkk

  • Além da previsão na Lei de Sociedade S/A, o Código Civil no artigo 1.116 prevê:

    Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    Somado a isso, também é importante destacar os enunciados 70, 231 e 232 das Jornadas de Direito Civil.

    ATENÇÃO: Destaque para o enunciado 70: "As disposições sobre incorporação, fusão e cisão previstas no Código Civil não se aplicam às sociedades anônimas. As disposições da Lei nº. 6.404/76 sobre essa matéria aplicam-se por analogia, às demais sociedades naquilo em que o Código for omisso.

     

  • Reconvenção????? Que gabarito é esse??????????

  • Incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Assim, uma ou mais sociedades desaparecerão, mas não há a criação de uma nova sociedade, diferentemente da Fusão. A sociedade incorporadora sucederá todos os direitos e obrigações das sociedades absorvidas.

  • gab d- Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

  • A questão tem por objeto tratar da reorganização societárias, que podem ocorrer através da: a) transformação, b) incorporação, c) fusão ou d) transformação.    

    A Transformação ocorre quando o empresário passa de um tipo societário para outro. Exemplo: A sociedade em nome coletivo se transforma em sociedade limitada.

    Nesse sentido art. 1.113, CC – “O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se".

    Importante a redação do Enunciado 464 do CJF: “A 'transformação de registro' prevista no art. 968, § 3.º, e no art. 1.033, parágrafo único, do Código Civil não se confunde com a figura da transformação de pessoa jurídica".      

    Já na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra. Exemplo: A Sociedade A incorpora a sociedade B. A sociedade B deixa de existir, e todo o seu ativo e passivo para a sucedido pela sociedade A.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Já na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações. Exemplo: Sociedade A e B se unem e formam a sociedade C. Sociedade A e B serão extintas.       

    Nesse sentido art. 1.119, CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Já a cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.    

    A) Cisão.      

    A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

    Na cisão a sociedade cindida se subdivide podendo ou não deixar de existir, já que a cisão pode ser total ou parcial.

    Na cisão podemos ter a incorporação do patrimônio da cindida por outra sociedade ou ainda a criação de uma nova sociedade.

    No enunciado temos uma cisão decorrente da incorporação por outras sociedades. A incorporadora da sociedade cindida absorve o patrimônio cindido lhe sucede em todos os direitos e obrigações.

    Art. 229, §1, LSA a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão.

    Nesse caso os credores que se sentirem prejudicados poderão promover judicialmente a anulação no prazo de 90 dias contados da publicação da cisão.

     Art. 1.122. Até noventa dias após publicados os atos relativos à incorporação, fusão ou cisão, o credor anterior, por ela prejudicado, poderá promover judicialmente a anulação deles.

    O procedimento de cisão, é necessário a realização de um protocolo firmado pelos órgãos de administração ou sócios das sociedades interessada. Independentemente de a cisão ser total ou parcial, deixando ou não a cindida de existir, é necessário a aprovação pelos sócios da sociedade cindida. 

    Alternativa Incorreta.     

    B) Fusão.    

    Na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações.

    Nesse sentido art. 1.119, CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Na Lei de S.A a fusão está prevista no art. 228 “ A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações".

    Após a constituição da nova sociedade caberá aos administradores inscrever, no registro próprio da sede, os atos relativos à fusão.

    Alternativa Incorreta.


    C) Reconvenção.   

    Sem correspondência.

    Alternativa Incorreta.      


    D) Incorporação.  


    Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra.

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação).

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Nos termos da Lei 6404/76, art. 227 - “A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações".

    Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.  

    Segundo entendimento do STJ a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada.

    Alternativa Correta.


    Gabarito do professor: D

     

    Dica: Segundo o Enunciado 232 CJF: “Nas fusões e incorporações entre sociedades reguladas pelo Código Civil, é facultativa a elaboração de protocolo firmado pelos sócios ou administradores das sociedades; havendo sociedade anônima ou comandita por ações envolvida na operação, a obrigatoriedade do protocolo e da justificação somente a ela se aplica."



ID
2733007
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As espécies tributárias são definidas pelo Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966). Na hipótese em que a Secretaria de Obras do Município pavimente uma determinada rua e desse fato seja gerada valorização imobiliária aos moradores daquela rua, a cobrança de qual dos tributos a seguir poderia ser ensejada pelo Município?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    O fato gerador da contribuição de melhoria é a realização de uma obra pública que acarrete valorização imobiliária para os proprietários de imóveis que dela se beneficiem.

     

    CTN:

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

     

     

    Analisando o enunciado da questão, percebe-se que o Poder Público Municipal poderia cobrar a contribuição de melhoria, tendo em vista que realizou uma obra pública (pavimentação de uma rua) que gerou valorização imobiliária para os proprietários de imóveis beneficiados.

     

    Bons estudos para todos.

  • Atenção: Lembrar que o recapeamento de ruas não gera a incidência de contribuição de melhoria.

  • Resposta: letra D (Art. 81 do CTN - A "contribuição de melhoria" cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado).

     

    Decreto-lei 195/67 | Decreto-lei nº 195, de 24 de fevereiro de 1967​

    Dispõe sobre a cobrança da Contribuição de Melhoria.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando das atribuições que lhe confere o § 2º do art. 9º do Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966, RESOLVE BAIXAR O SEGUINTE DECRETO-LEI:

    Art 1º A Contribuição de Melhoria, prevista na Constituição Federal tem como fato gerador o acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por obras públicas.

    Art 2º Será devida a Contribuição de Melhoria, no caso de valorização de imóveis de propriedade privada, em virtude de qualquer das seguintes obras públicas:

    I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos de praças e vias públicas;

    II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;

    III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive tôdas as obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema;

    IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas, telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública;

    V - proteção contra sêcas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;

    VI - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;

    VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;

    VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.

     

    Bons estudos!!

  • Gab D, espero que o colega do comentário anterior corrija a informação transcrita por ele.

  • Segundo o artigo 16º do CTN, imposto “é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”.

    De acordo com o artigo 77º do CTN, taxa é um tributo “que tem como fato gerador o exercício regulador do poder de polícia, ou a utilização efetiva e potencial, de serviço público específico e divisível”.

    Segundo o artigo 81º do CTN, “é um tributo cobrado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra a valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado”. É um tributo pouco usual.

  • Pavimentar não é RECAPEAR

  • Cabe observar a Súmula 348 do STF que, a princípio, está vigente: "É constitucional a criação da taxa de construção, conservação e melhoramento de estradas."

  • Para responder essa questão, o candidato precisa ter noções sobre as espécies tributárias no CTN. Recomenda-se a leitura do art. 5º, CTN.

    Segundo o art. 5º, CTN, as espécies tributárias são impostos, taxas e contribuições de melhoria. Essa é a classificação tripartite. No entanto, atualmente o STF adota a classificação pentapartite, incluíndo as contribuições sociais e os empréstimos compulsórios. No entanto, o enunciado menciona expressamente o CTN, que já é suficiente para responder.   Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

     a) A taxa é uma espécie tributária cujas normas gerais estão previstas nos arts. 77 a 80, CTN. Trata-se tributo com fato gerador vinculado a um serviço público específico e divisível, ou ao exercício regular do poder de polícia. Não é o caso relatado pelo enunciado, que trata de obra pública. Errado

    b) O imposto é uma espécie tributária cujas normas gerais está prevista nos art. 16, CTN. O fato gerador dos impostos  é uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Não é o caso relato pelo enunciado, uma vez que além de valorização imobiliária, há o elemento da obra pública. Errado.

    c) Empréstimo compulsório é uma espécie tributária que não está prevista no CTN, mas está no art. 148, CF. Ao adotar a classificação pentapartite, o STF reconhece que se trata de uma espécie tributária. Essa exação pode ser instituída, mediante lei complementar, em caso de despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, e, ainda, no no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. Não é o caso relatado pelo enunciado. Errado.

    d) As normas gerais sobre a contribuição de melhoria estão previstas nos arts. 81 e 82, do CTN. Trata-se de uma espécie tributária que tem como fato gerador a realização de uma obra pública conjugada com a valorização imobiliária. É justamente esse o caso relatado no enunciado. Correto.

    Resposta: D





ID
2733013
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em 04/04/2018, os clientes A e B compareceram à empresa Alfa e efetuaram compras de mercadorias. Essas compras foram realizadas da seguinte forma:

Cliente A: o valor à vista de suas compras ficaria em R$ 3.000,00, mas ele optou em pagar uma entrada de R$ 289,25 e financiar o restante do valor da compra com acréscimo de juros compostos de 5,2% ao mês, ficando obrigado a pagar o valor nominal da dívida por meio de uma única duplicata com vencimento em 04/06/2018.
Cliente B: o valor à vista de suas compras ficaria em R$ 6.000,00, mas ele também escolheu por pagar parcelado, no entanto, ficou obrigado a liquidar uma única duplicata com vencimento para 04/07/2018. A empresa Alfa cobrou 6,5% ao mês de juros compostos para o pagamento parcelado.


Em 04/05/2018, a empresa Alfa foi ao Banco Beta e descontou as duas duplicatas informadas nas vendas acima. O Banco Beta utilizou a taxa de desconto racional composto (desconto financeiro) de 2,81% ao mês sobre o valor nominal de cada um desses dois títulos e, então, liberou à Empresa Alfa o valor deduzido os descontos. Com base somente nas informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de tributos, assinale, entre as opções a seguir, o valor líquido aproximado liberado pelo Banco Beta em 04/05/2018. Admita o mês comercial de 30 dias em todas as situações apresentadas.

Alternativas
Comentários
  • VF = 2.710,75 x (1+0,052)^2 = 3.000,00

    VF = 6.000 x (1+0,065)^3 = 7.247,69

    VP = 3.000 / (1+0,0281)^1 = 2.918,00

    VP = 7.247,69 / (1+0,0281)^2 = 6.856,92

    2.918,00 + 6.856,92 = 9.744,92

    Gab = B

  • Gabarito B

     

     

    Cliente A:

    Produto = 3.000

    Valor Financiado = 3000 - 289,25 = 2710,75

    Duplicada a vencer dia 4/6 (2 meses): 2710,75*(1,052^2) = 2999,99

    Valor descontado no Banco (1 mês): 2999,99/(1,0281) = 2918,00

     

     

    Cliente B:

    Produto = Valor Financiado = 6.000

    Duplicata a Vencer no dia 4/7 (3 meses) = 6000*(1,065^3) = 7247,69

    Valor Descontado no Banco (2 meses) = 7247,69/(1,0281^2) = 6856,92

     

     

    Valor Liberado pelo Banco: 2.918,00 + 6.856,92 = 9.744,92

  • O exercício não é difícil, mas as contas no dia da prova fica complicado.

  • Fazer essas contas no braço é de matar.

  • É mais rápido escrever e passar a limpo uma redação do que responder essa questão aí, apesar do conteúdo em si ser simples.


ID
2733016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As características qualitativas da informação contábil-financeira útil traduzem os tipos de informação requeridas e consideradas mais úteis pelos usuários (investidores, credores por empréstimos, governo, funcionários, entre outros), existentes ou em potencial, para tomada de decisões acerca da entidade analisada. Nesse contexto, para ser útil a informação contábil-financeira necessita ser relevante e representar fidedignamente o que se propõe a representar e a utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível. De acordo com essa breve contextualização, analise as afirmativas, referentes às características qualitativas da informação contábil útil, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade contábil-financeira retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.
( ) Tempestividade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
( ) A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo.
( ) Os custos decorrentes da informação devem exceder os benefícios de produzi-la.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra "C"

     

    ) Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade contábil-financeira retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.

    Tempestividade (o correto é COMPARABILIDADE) é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.

    V  ) A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo.

    F  ) Os custos decorrentes da informação devem exceder os benefícios de produzi-la. (Ao contrário, os benefícios produzidos pela informação devem compesar seus custos decorrentes)

     

  • (...)se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível(...)

    O enunciado dessa questão é a resposta da antepenúltima, é exatamente o que a pergunta pede.

  • (...)se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível(...)

    O enunciado dessa questão é a resposta da antepenúltima, é exatamente o que a pergunta pede.

  • Questão sobre as características qualitativas da informação incluída nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG)

    Segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual, as características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. São elas: a relevância, a representação fidedigna, a compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade.

    Dica! Para quem também estuda Contabilidade Geral (CGE) recomendo sempre comparar os conceitos de Contabilidade Pública com os de CGE, pois muitos são semelhantes dado a recente convergência com as normas internacionais e a aproximação que se faz das duas matérias. Um bom exemplo são as características qualitativas da informação, que são as mesmas trazidas pela NBC TG Estrutura Conceitual (CGE), com algumas sutis diferenças, por exemplo: somente na CGE se menciona a divisão das características em fundamentais e de melhoria.

    Dica! Para decorar as características qualitativas das informações no Setor Público, lembrem-se: ReRe Com2TV

    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos cada alternativa, classificando em V ou F:

    (Verdadeiro) Esses são os três atributos da representação fidedigna, informação completa, neutra (ausência de viés) e livre de erro material (sem erros relevantes). Conforme a norma:
    3.10 Para ser útil como informação contábil, a informação deve corresponder à representação fidedigna dos fenômenos econômicos e outros que se pretenda representar. A representação fidedigna é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material. A informação que representa fielmente um fenômeno econômico ou outro fenômeno retrata a substância da transação, a qual pode não corresponder, necessariamente, à sua forma jurídica.

    (Falso) Tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. O que a alternativa descreve é a característica de comparabilidade:
    3.21 Comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. A comparabilidade não é uma qualidade de item individual de informação, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou mais itens de informação.

    (Verdadeiro) Essa é uma característica qualitativa da informação que é verificável, direta ou indiretamente, gerando esse consenso geral, de dois observadores. Conforme a norma:
    3.26 A verificabilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos RCPGs representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar. A suportabilidade, ou seja, a qualidade referente àquilo que dá suporte a algo, algumas vezes é utilizada para descrever esta qualidade, quando aplicada em relação à informação explicativa e à informação quantitativa financeira e não financeira prospectiva divulgada nos RCPGs. Quer referida como verificabilidade ou como suportabilidade, a característica implica que dois observadores esclarecidos e independentes podem chegar ao consenso geral, mas não necessariamente à concordância completa (...)

    (Falso) Os custos deverão ser justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação, não o contrário, conforme a norma:
    3.35 A informação contábil impõe custos, e seus benefícios devem justificá-los. Avaliar se os benefícios da informação justificam seus custos é, com frequência, uma questão de julgamento de valor, pois não é possível identificar todos os custos e todos os benefícios da informação incluída nos RCPGs

    A sequência está correta em V, F, V, F.

    Gabarito do Professor: Letra C

  • Características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira útil.

    Relevância - Informação contábil-financeira capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Deve conter:

    • Valor preditivo - pode ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados.
    • Valor confirmatório - serve de feedback para avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

    Materialidade é um aspecto da relevância se a omissão da informação ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões.

    Representação fidedigna - precisa ter três atributos, ser completa, neutra e livre de erro. Ser só fidedigno não garante que será útil. Não significa exatidão em todos os aspectos.

    • Completa - toda informação necessária (inclusive assuntos complexos)
    • Neutra - desprovida de viés de seleção ou na apresentação da informação contábil-financeira
    • Livre de erros - não há erros ou omissões no fenômeno retratado

    Características qualitativas de melhoria - melhoram a utilidade da informação que é relevante e é representada com fidedignidade

    • Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
    • Verificabilidade - Ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. Diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna.
    • Comparabilidade - permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles, requer 2 itens.
    • Compreensibilidade serve para classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.

    Consistência auxilia a comparabilidade refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades. auxilia a comparabilidade

    Os benefícios produzidos pela informação devem compensar seus custos decorrentes


ID
2733019
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as asserções a seguir.


I. “Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.”


PORQUE


II. “Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.”


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    A afirmativa I é apenas a transcrição do CPC 00 Estrutura Conceitual, logo está correta.

     

    A afirmativa II informa que para a avaliação de uma tivo não se pode esquecer do principio da essência sobre a forma, logo, também está correta.

  • "Primazia da essência sobre a forma"

  • Questão sobre a definição de ativo, conforme CPC 00 (R1) Estrutura Conceitual vigente a época da prova.

    Conforme a doutrina contábil, chamamos de ativo, todos os bens e direitos de controle da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros para a entidade.

    Atenção! O atual CPC 00 (R2) traz algumas disposições diferentes do (R1), mas a essência da definição de ativo permanece a mesma.

    Nesse contexto, vejamos a disposição do CPC 00 (R1):
    4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
     (a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade

    Veja que a assertiva I é cópia literal o CPC 00 e por isso trata-se de uma afirmativa correta.

    Nesse contexto, vejamos outra disposição do CPC 00 que consagra o princípio contábil da essência sobre a forma. Esse princípio diz que se a forma, de alguma maneira dissimular ou não representar claramente a essência econômica da transação, esta última deverá ser a base de registro para a Contabilidade:
    4.6. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil financeiro, a essência subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição de ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário

    Perceba que essa é a assertiva II, informação que complementa a primeira, no sentido que o princípio da essência sobre a forma complementa a definição de ativo e deverá ser considerado ao reconhecermos um ativo (definido conforme a assertiva I).

    Feita a análise, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, como vimos, ambas assertivas são corretas.   
    B) Errado, as assertivas não se excluem. Como vimos, ambas são aplicadas, de forma complementar, “ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo".

    C) Errado, a assertiva II não contraria a ideia da I, apenas acrescenta/complementa as informações.

    D) Certo, as duas assertivas são verdadeiras segundo as normas e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.   

    Justifica porque é justamente por causa do princípio da essência sobre a forma que utilizamos o termo técnico recurso “controlado" pela entidade", e não recurso “de posse", ou “de propriedade" da entidade.
    Complementa, porque adiciona critérios para levarmos em consideração “ao avaliar um item se enquadra na definição de ativo".

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; PEREIRA, Elias; SLOMSKI, Valmor. Dicionário de termos de contabilidade. [S.l: s.n.], 2001.

ID
2733022
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As características qualitativas de melhoria são atributos que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. Nesse sentido, pode-se afirmar que fora desse contexto conceitual encontra-se:

Alternativas
Comentários
  • Características Qualitativas de Melhoria da Informação Contábil-Financeira Útil segundo CPC 00:

    Comparabilidade, Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade. 

    Atentar-se que o item quer: 

    O que se encontra fora do contexto conceitual, logo: 

    C) Conservadorismo 

  • Conservadorismo não é príncipio, é apenas uma convenção.

  •  Atenção redobrada!!! 

    Com certeza não é um princípio e o enunciado deixa claro.

    Resposta letra C

  • Esse mnemônico eu aprendi aqui no QConcursos e nunca mais me esqueci das características de MELHORIA:

    O que há de MELHOR na nossa TV brasileira: TV CoCo

    Tempestividade
    Verificabilidade
    Comparabilidade
    Compreensibilidade

    Aproveitando a oportunidade, as características FUNDAMENTAIS, para que a informação seja útil são: FiRe

    Fi = Representação FIDEDIGNA 
    Re = RELEVÂNCIA

  • Errei essa questão no exame, mas relendo vejo que foi por falta de atenção e interpretação 

  • ESSA PARTE É A PEGADINHA

    #pode-se afirmar que FORA desse contexto conceitual encontra-se:#

    ASSIM, fora do contexto e não é uma característica qualitativa, temos somente a letra C

  • Questão sobre características qualitativas da informação financeira.

    Segundo a NBC TG Estrutura Conceitual, as informações financeiras devem ser úteis, ou seja, devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar – é o que chamamos de características qualitativas fundamentais.

    A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis – é o que chamamos de características qualitativas de melhoria.

    DICA para decorar as características qualitativas das informações financeiras:
    ReRe é fundamental, mas Com2TV é melhor.

    Representação fidedigna
    Relevância
    Comparabilidade
    Compreensibilidade
    Tempestividade
    Verificabilidade

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando por aquela que NÃO representa uma característica qualitativa da informação financeira:

    A) Certo, conforme a norma:
    Verificabilidade
    QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável.

    B) Certo, conforme a norma:
    QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens.

    C) Errado, conservadorismo ou prudência, não se encontra dentro desse contexto conceitual (NBC TG vigente a época da questão) Apesar de ser um princípio contábil doutrinário válido.
    DICA: No novo CPC 00 EC (R2) o pronunciamento retoma a definição do princípio da prudência. Portanto, fique ligado com futuras questões sobre o princípio!

    D) Certo, segundo a norma:
    Compreensibilidade
    QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.


    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; PEREIRA, Elias; SLOMSKI, Valmor. Dicionário de termos de contabilidade. [S.l: s.n.], 2001.
  • Resposta: alternativa C.

    Comentário da professora Eliane Reis (momentodeestudar.com.br):

    https://youtu.be/1Ot3_aOMZZU

  • ERREI, porque li rápido e não "vi" a palavra "FORA" do contexto.

    Bons estudos.

  • Achei meio estranha essa questão da OAB da contabilidade


ID
2733025
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei nº 6.404/76, art. 179, item IV, conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado: “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”. Trata-se de qual pressuposto contábil?

Alternativas
Comentários
  • Elemento sistematizado e metódico. Cada empresa deverá ter seu plano de contas de  acordo com sua finalidade.

  • Questão: A Lei nº 6.404/76, art. 179, item IV, conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado: “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”. Trata-se de qual pressuposto contábil?

    Resposta: Letra D - primazia da essência sobre a forma. Apesar de tratar de direitos não será contabilizado como Ativo Circulante, pois de acordo com  item IV, da Lei nº 6.404/76,quando se tratar de bens corpóreos.... serão classificados no Ativo Imobilizado.

     

    A expressão "primazia da essência sobre a forma", significa que na escrituração contábil, as normas contábeis devem prevalecer sobre as exigências legais.

    A adoção desta regra não implica em desobediência às exigências da legislação. Ela deve ser aplicada nas situações em que determinações legais sejam incompatíveis com procedimentos contábeis disciplinados pelas normas contábeis.

    Fonte: https://www.contabilidadefacilonline.com/primaziadaessencia

  • Gabarito D


    Primazia da Essência Sobre a Forma - quando se fala de Ativo Imobilizado, podemos estar falando de bens que legalmente não pertençam à entidade, porém ela controla, logo, "legalmente o bem não pertence à empresa", porém na prática(essência) é controlado por ela e por isso é registrado no imobilizado.


    Um bom exemplo é o Leasing Financeiro que corresponde a uma "compra a prazo".

  • Essência sobre a forma

    Em regra, os bens registrados contabilmente na empresa são os de propriedade da empresa.
    Contudo, na situação de arrendamento mercantil (leasing) financeiro, embora o imobilizado não seja de propriedade formal da empresa, por ser muito provável que a empresa adquirirá o bem ao final do contrato, o registro é feito no arrendatário, considerando a essência sobre a forma.
     

    Bons estudos !


ID
2733028
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere a hipótese em que um profissional contábil, com inscrição principal no Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, tenha praticado ato destinado a fraudar rendas pública no Município de São Paulo. Considerando as normas da Resolução CFC nº 1.370/2011, a base territorial para instauração do processo administrativo de apuração da infração será:

Alternativas
Comentários
  • Art. 25, § 2º, Resolução CFC 1.370/2011:

    "Para conhecer e instaurar processo destinado à apreciação e à punição, é competente o CRC da base territorial onde tenha ocorrido a infração, feita a imediata e obrigatória comunicação, quando for o caso, ao CRC do registro principal."

  • Questão sobre a competência para instauração do processo administrativo diante das infrações previstas na Resolução CFC nº 1.370/2011.

    No art. 24 da Resolução são elencadas diversas infrações, entre elas, a citada na questão:
    CAPÍTULO IV
    DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
    Art. 24.Constitui infração
    (...)
    XI - praticar ato destinado a fraudar as rendas públicas;


    Diante do ato ilícito, no art. posterior, a Resolução trata das penas a serem aplicadas e também do CRC competente para conhecer e instaurar o processo com vistas à apreciação e punição:
    Art. 25. § 2ºPara conhecer e instaurar processo destinado à apreciação e à punição, é competente o CRC da base territorial onde tenha ocorrido a infração, feita a imediata e obrigatória comunicação, quando for o caso, ao CRC do registro principal

    Repare então, que no caso em tela, a base territorial para instauração do processo administrativo de apuração da infração será: São Paulo, onde o ato foi praticado.

    Analisando as alternativas temos:

    A) Certo, conforme vimos.

    B) Errado, o CRC do registro principal (Rio de Janeiro) só será comunicado, quando for o caso.

    C) Errado, não há menção especial ao Distrito Federal na Resolução.

    D) Errado, o CRC não escolhe livremente, deve ser instaurado o processo no CRC da base territorial da infração.  

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2733031
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nos termos do Código de ética profissional vigente, no desempenho de suas funções, é VEDADO ao contabilista:

Alternativas
Comentários
  • b) Reter, em qualquer circunstância, livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados a sua guarda. 

    XII - reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamente confiados a sua guarda;

    Gabarito letra D.

  • Bom dia!

    Não seria a letra B conforme sua explicação Cris Rocha?

  • Resposta: D


    Art. 3º. É vedado ao Profissional de Contabilidade:

    IV – assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização;

  •  No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:

     

    (a) assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

    (b) auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;

    (c) assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação, supervisão ou revisão;

    (d) exercer a profissão, quando impedido, inclusive quando for procurador de seu cliente, mesmo que com poderes específicos, dentro das prerrogativas profissionais...

     

     

    GABARITO: LETRA "D"

  • Seguindo a NBC PG 01, temos:

    a) Errado. Se ele tiver participado de alguma forma da obra, e isso inclui a coautoria, não se pode falar em PLÁGIO, esse sim, proibido, conforme alínea “u”.

    b) Errado. A retenção se torna vedada apenas quando se configurar abusiva, fora dos limites legais. É o que se depreende a partir da leitura da alínea “l”.

    c) Errado. O sigilo profissional é a regra, independentemente se no serviço público ou privado. Guarde isso. Ele só pode ser quebrado em algumas situações, notadamente quando se deparar com fatos configuradores de ilícitos.

    d) Certo. Alínea “c” do dispositivo.

    Resposta: D

  • Questão sobre o Código de Ética do profissional contábil.

    No desempenho de suas funções, o contador deve respeitar uma série de vedações elencadas no Código. No entanto, em uma análise razoável das alternativas, mesmo sem conhecer a literalidade do código, era possível achar a resposta correta.

    Vamos analisar cada alternativa procurando por aquilo que é VEDADO ao contabilista, conforme o Código de Ética:

    A) Errado, é vedado ao contabilista publicar ou distribuir trabalho científico ou técnico do não qual tenha participado como coautor, conforme o Código:
    4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:
    (u) publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado;

    B) Errado, o contador pode reter documentos confiados a sua guarda, afinal, eles são necessários para o desempenho de suas funções. Na verdade, é vedada a retenção abusiva, não em qualquer circunstância, conforme o Código:
    4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:
    (l) reter abusivamente livros, papéis ou documentos, inclusive arquivos eletrônicos, comprovadamente confiados à sua guarda, inclusive com a finalidade de forçar o contratante a cumprir suas obrigações contratuais com o profissional da contabilidade, ou pelo não atendimento de notificação do contratante


    C) Errado, na verdade, é um dever do contador guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, conforme o Código:
    4. São deveres do contador:
    (c) guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade;


    D) Certo, conforme o Código:
    4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:
    (c) assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação, supervisão ou revisão;


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2733034
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua secretária por R$ 8.000. Na data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para instalação dos programas necessários ao funcionamento do computador e R$ 200,00 para contratar um antivírus anual. Além disso, o computador veio com garantia de um ano e a empresa adquiriu garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida útil econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a empresa esperava utilizá-lo por cinco anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da empresa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador. Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso do computador era de R$ 2.970. Já o valor líquido de venda na data era de R$ 3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do computador em 31/12/2017 com base nas informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

Alternativas
Comentários
  • Em 02/04/2014,

    Computador= R$ 8.000 + R$ 100,00 (frete) + R$ 300,00 (instalação dos programas necessários ao funcionamento)= R$ 8.400

     

    Intangível=R$ 200,00 (antivírus anual). Pois, não é necessário ao Computador.

     

    Garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00 - é equivalente a um Seguro.

     

    Em 02/04/2014,

    ComputadorR$ 8.400

    Vida útil= 5 anos (60 meses)

     

     

     Em 31/12/2016,

    Valor Contábil Líquido=R$ 8.400*(60-33)/60=R$ 3.780

     

    Porém,  administração da empresa realizou o teste de recuperabilidade de seu computador

    Valor Recuperável, dos 2, o maior: R$ 3.240,00

    valor presente dos fluxos de caixa futuros...R$ 2.970

    valor líquido de venda..................................R$ 3.240,00

     

    Como o Valor Contábil Líquido>Valor Recuperável= Há IMPAIRMENT

    Novo Valor Contábil Líquido= R$ 3.240,00

     

    Valor Contábil Líquido do computador em 31/12/2017:

    Novo Valor Contábil Líquido= R$ 3.240,00*(27-12)​/27=1.800,00

     

    Gab. B

  • Primeiramente, é necessário compreender o valor que será considerado como custo de aquisição do computador. Lembramos que essa é uma parte que exige bastante cuidado, uma vez que uma pequena confusão poderá levar o candidato a não obter a resposta correta. Vamos aos passos para a resolução:

    1º Passo: antes de iniciarmos a depreciação do computador teremos que separar os valores que deverão compor o custo de aquisição daqueles que não o compõe:

    Computador...................... R$ 8.000,00

    Frete..................................R$ 100,00

    Programas necessários.....R$ 300,00

    Total do custo do computador (valor que vai ser registrado (valor original) no balanço patrimonial) R$ 8.400,00.

    Obs. os valores de R$ 200,00 (antivirus) não deve compor o ativo pois se refere a um intangível. Já o valor da garantia estendida deve ser contabilizada como despesa conforme o período de sua competência.

    2º Passo: Vamos agora apurar o valor depreciável, ou seja o valor sobre o qual devemos depreciar mês a mês, lembrando que a vida útil que deverá ser considerada é de cinco anos.

    R$ 8.400,00 / 60meses = R$ 140,00 (depreciação mensal)

    3º Passo: como a questão afirma que em 31/12/2016 foi realizado o teste de recuperabilidade, antes disso devemos depreciar o computador nessa data:

    Tempo decorrido 9 meses em 2014 + 12 meses em 2015 + 12 meses em 2016 = 33 meses

    Depreciação nesse período: 33meses x R$ 140,00= 4.620,00

    Valor contábil em 31/12/2016= R$ 8.400,00 - 4.620,00 = 3.780,00

    4º Passo: teste de recuperabilidade. A questão informa que o valor presente dos fluxos de caixa futuros foi de R$ 2.970,00, e que o valor líquido de venda era de R$ 3.240,00; Desse modo, o valor recuperável, segundo a norma NBC TG 01 (CPC 01) é o maior valor entre os dois, ou seja, R$ 3.240,00. Assim:

    Segundo a norma, quando o Valor contábil foi maior que o valor recuperável deveremos apropriar uma perda.

    Valor contábil na data 31/12/2018 R$ 3.780,00 > Valor recuperável R$ 3.240,00

    5º Passo: Agora, diante do novo valor contábil R$ 3.240,00, teremos que proceder com a depreciação até a data de 31/12/2017 (12 meses depois). Lembrando que já decorreram 33 meses até o teste, teremos que considerar que a depreciação deverá levar em conta o tempo restante e o valor contábil na data 31/12/2018 após o teste de recuperabilidade:

    Valor recuperável R$ 3.240,00 / 17 meses = R$ 120,00. (obs. 17 meses é o tempo remanescente referente a vida útil)

    Depreciação de 31/12/2016 a 31/12/2017 = 3.240,00 - (12x 120,00) =

    3.240,00 - 1.440,00 = 1.800,00 valor contábil em 31/12/21017 gabarito letra B

    Até mais

    Prof. Silvelandio Martins.

  • RESOLUÇÃO:

    1) VALOR DE AQUISIÇÃO

    02/04/2014 ADQUIRIU UM COMPUTADOR POR R$ 8.000,00

    (+) FRETE - R$ 100,00
    (+) SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO - R$ 300,00
    VALOR CONTÁBIL - R$ 8.400,00 

    VIDA ÚTIL DE 8 ANOS
    VIDA ÚTIL ESPERADA DE 5 ANOS (utilizou po 5 anos)
    ----------------------------------------------------------------------
    2) VALOR DE DEPRECIAÇÃO

    R$ 8.400,00/60 MESES (5ANOS) = R$ 140,00 POR MÊS

    ----------------------------------------------------------------------
    3) TEMPO UTILIZADO ATÉ A SUA RECUPERABILIDADE 

    02/04/2014 ATÉ 31/12/2016 = 33 MESES
    ----------------------------------------------------------------------
    4) CÁLCULO DO VALOR DEPRECIÁVEL x TEMPO RECUPERÁVEL

    R$ 140,00 x 33 meses = R$ 4.620,00

    ----------------------------------------------------------------------
    5) 31/12/2016 TESTE DE RECUPERABILIDADE

    VALOR DE USO R$ 2.970
    VALOR LÍQUIDO DE VENDA R$ 3.240,00 (MAIOR VALOR)
    ----------------------------------------------------------------------
    6) VALOR CONTÁBIL              - R$ 8.400,00
    (-)VALOR DEPRECIÁVEL ITEM  4   - (R$ 4.620,00)
    =                              - R$ 3.780,00
    (-)VALOR RECUPERÁVEL ITEM 5    - (R$ 3.240,00)
    = PERDA POR DESVALORIZAÇÃO     - R$ 540,00

    ----------------------------------------------------------------------
    TEMPO UTILIZADO APARTIR DE SUA RECUPERABILIDADE ATÉ O VALOR CONTÁBIL

    31/12/2016 ATÉ 31/12/2017= 12 MESES

    ----------------------------------------------------------------------
    7) CÁLCULO DA VIDA ÚTIL UTILIZADA

        VIDA ÚTIL INICIAL      - 60 meses
    (-) VIDA ÚITIL RECUPERÁVEL -(33 meses)
    =   VIDA ÚTIL/ RECUPERÁVEL - 27 meses 
    (-) VIDA ÚTIL ATÉ O VALOR CONTÁBIL - 12 meses
    = 15 MESES RESTANTES
    -----------------------------------------------------------------------
    8) VALOR RECUPERÁVEL / 27 meses x 12 meses restantes

    R$3.240,00 / 27meses x 12 meses restantes = R$ 1.800,00

  • Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Computador            8.000

    Frete            100

    Softwares necessários ao funcionamento      300

    CUSTO           8.400

    A partir disso vamos calcular o valor contábil em 31/12/2016, quando a entidade realizou o teste de recuperabilidade.

    Com isso, em 31/12/2016 o item estará contabilizado da seguinte forma:

               Custo            8.400

    ( – )   Depreciação Acumulada            (4.620)            →           ref. a 33 meses (2014 a 2016)

    ( = )   Valor Contábil           3.780

    Em 31/12/2016, ao realizar o teste de recuperabilidade do computador, constatou-se valor em uso era de R$ 2.970 e o valor líquido de venda era de R$ 3.240,00. Assim, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 3.240. Como o valor contábil é superior ao valor recuperável, a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 540, como demonstrado abaixo.

                Custo            8.400

    ( – )    Depreciação Acumulada            (4.620)            →           ref. a 33 meses (2014 a 2016)

    ( – )    Perda por Desvalorização Acumulada           (540)

    ( = )    Valor Contábil           3.240

    A partir dessa data o valor da depreciação anual será alterado. Vamos verificar seu valor, considerando que a vida útil restante é de 27 meses (5 anos – 33 meses já depreciados).

    Com isso, ao longo de 2017 conta depreciação acumulada sofrerá um aumento de R$ 1.440 (12 meses x R$ 120) e o valor contábil do item em 31/12/2017 será o seguinte:

                Custo            8.400

    ( – )    Depreciação Acumulada            (6.060)            →           ref. a 45 meses (2014 a 2017)

    ( – )    Perda por Desvalorização Acumulada       (540)

    ( = )    Valor Contábil           1.800

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Questão sobre o teste de impairment com base no CPC 01 (R1), pronunciamento correlato da NBC TG 01 (R4), misturando com depreciação de ativos.

    Conforme Montoto¹, imparment significa redução ao valor recuperável. É a impossibilidade de recuperação do valor de um ativo, seja porque seu valor líquido de venda é menor que o valor contábil, seja porque ele não tem mais capacidade de gerar caixa suficiente para recuperar o capital investido pela empresa. São reduções em função de avaliação do ativo.

    Já a depreciação é causada em função da utilização do ativo, corresponde à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

    Nessa questão, iremos teremos que usar basicamente esses dois conceitos para chegarmos no valor contábil do computador em 31/12/2017.

    Atenção! Preste bastante atenção nas datas. Vamos resolver por etapas:

    [1] Apurando o custo de aquisição em 02/04/2014
    Vamos reconhecer inicialmente o computador pelo seu custo, conforme CPC 27:
    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.


    Nesse sentido, faz parte do custo do ativo o preço de aquisição (R$ 8.000) o frete (R$ 100,00) e os programas necessários para funcionamento (R$ 300,00).

    Custo de aquisição em 02/04/2014: R$ 8.400
    DICA: Antivírus e garantia serão despesas do período, pois não são custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo em funcionamento. 

    [2] Apurando o valor contábil em 31/12/2016

    Sabendo o custo de aquisição, precisamos agora depreciar esse imobilizado de 02/04/2014 até 31/12/2016, ou seja, 33 meses. Considerando que a empresa esperava utilizá-lo por cinco anos e depois doá-lo (zero valor residual), teremos:

    Vida útil = 60 meses (cinco anos)
    Valor depreciável = R$ 8.400
    Depreciação acumulada em 33 meses = R$ 8.400/60x33 = R$ 4.620
    Valor contábil em 31/12/2016 = R$ 8.400 - R$ 4.620 = R$ 3.780

    [3] Aplicando o teste de impairment em 31/12/2016

    Conforme CPC 01, o valor recuperável de um ativo é o maior valor entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 3.240) e o seu valor em uso (R$ 2.970). Sendo então, R$ 3.240.

    Ao aplicarmos o teste, comparamos o valor contábil (R$ 3.780) com o seu respectivo valor recuperável (R$ 3.240).

    Perceba que nesse caso, o valor contábil é maior do que o valor recuperável (diferença de R$ 540,00). Então, essa empresa lançará uma perda por impairment nesse valor. Então o novo valor contábil desse ativo será de R$ 3.240.

    Atenção!: Aqui tá o pulo do gato. Devemos lembrar que a depreciação daqui para frente deverá levar em conta esse novo valor contábil (R$ 3.240), que será depreciado totalmente nos meses que restam (27 meses).

    [4] Apurando o valor contábil em 31/12/2017

    Agora só precisamos depreciar esse imobilizado de 31/12/2016 até 31/12/2017, ou seja, 12 meses dos 27 que restavam.
    Depreciação no período = 3.240/27x12 = R$ 1.440
    Valor contábil em 31/12/2017 = R$ 3.240 - R$ 1.440 = R$ 1.800,00

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • REPOSTAS: 

    Valor Contábil Registrado em 02/04/2014:

    R$ 8.000,00 + R$ 100,00 (frete) + R$ 300,00 (instalação) =  R$ 8.400,00

    Vida Útil = 5 anos

    8.400 / 5 anos=  R$ 1.680,00/ ano

    1.680,00 / 12 meses = R$ 140,00/mês 

    Depreciação Acumulada:

    02/04/2014 - 140,00 * 9 meses =  R$ 1.260,00  

    02/04/2014

    Valor do Bem …… 8.400,00

    Valor Residual ….. 0

    (-)Depreciação…...1.260,00

    (=)Valor Contábil....7.140,00

    31/12/2015

    Depreciação = 140,00 * 12 = R$ 1.680,00

    Valor do Bem ….. R$ 8.400,00

    (-) D. Acumulada …. R$ 2.940,00 ( 1.680,00 + 1.260,00)

    Valor Contábil …….. R$ 5.460,00

    31/12/2016

    Depreciação = 140,00 * 12 = R$ 1.680,00 

    Valor do Bem ….. R$ 8.400,00

    (-)D.Acumulada…. R$ 4.620,00 (1.680,00 + 1.680,00 + 1.260,00)

    Valor Contábil ….. R$ 3.780,00

    Teste de Recuperabilidade 31/12/2016

    Valor em Uso …… 2.970,00

    Valor Justo ………. 3.240,00

    Valor Recuperável R$ 3.240,00

    31/12/2017

    Valor do Bem …. R$ 8.400,00

    (-)D.Acumulada… R$ 4.620,00

    (=) V.C……………. R$ 3.780,00

    (-)V.Recuperável… R$ 3.240,00

    Perda……………… R$ 540,00

    Vida Útil Recuperável = 27 meses ( 60 meses - 33 meses) 

    Vida Útil até o Valor Contábil = 12 meses

    D = 3.240,00 /  27 = R$ 120,00/mês

    D= 120*12 = 1.440,00

    Valor Contábil em 31/12/2017

    3.240,00 - 1.440,00 = 1.800,00 

  • Depreciação = 3.240,00 / 2,25 ANOS = R$ 1.440,00 / ANO

    Valor contábil em 31/12/2017= R$ 3.240,00 - R$ 1.440,00 = R$ 1.800,00


ID
2733037
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade apresentava em 31/12/2016 o seguinte Balanço Patrimonial:


Caixa 100.000   Capital Social 100.000


Durante o ano de 2017, aconteceram os seguintes fatos na entidade:


    Compra à vista de estoque por R$ 20.000.

    Compra de moto para entregas por R$ 30.000. Metade do valor foi pago à vista e o restante será pago em 2018.

    Pagamento do seguro da moto com vigência de dois anos, a partir de janeiro de 2017, no valor de R$ 4.800.

    Os sócios integralizaram capital social em dinheiro, no valor de R$ 18.000.

    Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 5.000.

    Pagamento de juros sobre o empréstimo bancário no valor de R$ 250.

    Empréstimo feito à empresa controlada no valor de R$ 35.000.

    Venda de metade do estoque por R$ 40.000 para recebimento em 2018.

    Reconhecimento de despesas diversas no valor de R$ 30.000 para pagamento em 2018.


Com base na NBC TG 03 (R3) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a alternativa correta em relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa da entidade em 31/12/2017, admitindo que ela siga os encorajamentos estabelecidos pela norma.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    "Compra de moto para entregas por R$ 30.000. Metade do valor foi pago à vista e o restante será pago em 2018." (15.000)

    "Empréstimo feito à empresa controlada no valor de R$ 35.000." (35.000)

  • DEFINIÇÃO DFC:

    A DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) é um relatório contábil responsável por mostrar objetivamente as receitas, as despesas e também o lucro ou prejuízo de uma empresa em um período determinado de tempo (geralmente 12 meses), utilizando-se necessariamente o Regime de Caixa.

    O REGIME:

    No Regime de Caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos na escrituração contábil unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.

     

    REGRAS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DA DFC

     

    Aumento de conta do Ativo – Diminui Caixa                                                                                                                                                            Diminuição de conta do Ativo - Aumento de Caixa 

    Aumento de conta do Passivo – Aumento Caixa                                                                                                                                                                 Diminuição de conta do Passivo - Diminuição de Caixa 

    Portanto, com esse entendimento, podemos analisar os fatos ocorridos na entidade durante o ano de 2017.

     

    2017

    ATIVIDADES OPERACIONAIS

    COMPRA ESTOQUE            - R$           20.000,00

    PAGAMENTO SEGURO      - R$         4.800,00

    PAGAMENTO JUROS          - R$         250,00

    TOTAL                                   - R$ 25.050,00

    ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

    COMPRA IMOBILIZADO            - R$   15.000,00

    EMPRESTIMO CONTROLADA  -R$   35.000,00

    TOTAL                                        -R$ 50.000,00

    ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

    CAPITAL SOCIAL                        R$   18.000,00

    CONTRAÇÃO EMPRESTIMO  - R$     5.000,00

    TOTAL                                         R$  13.000,00

     

    Conforme o CPC 03 

    13. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de um empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser

    Classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento. Nessa questão os Juros foram reconhecidos em Atividades Operacional. 

     

    A Lei 6.404/76, art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. Nessa questão Empréstimo feito à empresa controlada foram reconhecidos em Atividades de Investimento.

     

  • A DFC esta montada corretamente, mas tá faltando alguma informação, pois não bate com o gabarito que é a letra "C"!! Alguem poderia explicar melhor?

  • LUIS SILVA

    CONTRAÇÃO EMPRÉSTIMO R$                              -   5.000,00 REDUZ CAIXA ATIVIDADE FINANCIAMENTO

     

    Não entendi porque reduz se a empresa está adquirindo empréstimo.

  • Há mais esclarecimentos neste link: https://www.youtube.com/watch?v=OqXmWovOvLg

  • BOA TARDE CLEBER OLIVEIRA,

    Então  a contração é o ato ou efeito de contrair(-se); encolhimento, estreitamento, encolhimento, redução, constrição. ou seja diminuição de empréstimo. Por exemplo, 

    REGISTRO POR COMPETÊNCIA NO BALANÇO PATRIMONIAL:

    - Débito - Caixa ( Ativo Circulante )                                                                                                                                                                            - Crédito - Empréstimo ( Passivo Circulante)

     

    Esse lançamento inicial é a sua dúvida, pois aumenta o débito e o crédito, mas a questão pede para analisar a conta empréstimo  de curto prazo devido o ciclo/ o período de 2017, no qual foi contraida no mesmo período, imagine após o seu registro esta conta sendo reduzida. E se foi reduzida, temos que registra-la como redução de caixa, conforme as regras gerais da DFC.  

    ______________________________________________________________________________________

    Exemplo hipotético para análise, PASSIVO CIRCULANTE/ CONTA EMPRÉSTIMO :

    2016 - ( contração de - R$10.000,00)

    2017- (contração de - R$5.000,00)

    reconhecimento em 31/12/2017 em redução de caixa de - R$ 5.000,00 

    _______________________________________________________________________________________

    Portanto, podemos deduzir que: 

    - Esta reconhecido em atividade de financiamento, conforme o CPC 03.                                                                                                                              - Tem o sinônimo contração definido em redução.                                                                                                                                                                  - E conforme a regra de passivo, se diminui continua diminuindo. ( Contração Passivo / Contração Caixa )

    _____________________________________________________________________________

    Lembre-se a DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA segue essa regra para análise das contas patrimoniais, sendo no método indireto apartir do lucro ajustado:

    REGRAS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DA DFC

    Aumento de conta do Ativo – Diminui Caixa                                                                                                                                                            Diminuição de conta do Ativo - Aumento de Caixa 

    Aumento de conta do Passivo – Aumento Caixa                                                                                                                                                                 Diminuição de conta do Passivo - Diminuição de Caixa 

     

     

  • LUIS GUSTAVO Silva

    Acho que você está enganado ao explicar sobre os R$ 5.000,00


    Vejamos:

    Se você tinha os seguintes saldo no seu balanço:


    31/12/2016 Empréstimos a pagar (PC) = 0,00

    31/12/2017 Empréstimos a pagar (PC) = 5.000,00


    Oras, o valor de 5.000,00 entrou na conta caixa/banco. (que é o caso da questão)


    Agora se os seguintes saldos fossem apresentados:


    31/12/2016 Empréstimos a pagar (PC) = 10.000,00

    31/12/2017 Empréstimos a pagar (PC) = 5.000,00


    Nesse caso, o valor de 5.000,00 corresponde a uma saída de Caixa/Banco. (caso apresentado por você, mas não é o caso da questão)


    Então ficaria da seguinte forma:


    Saldo inicial de caixa R$100.000,00


    Consumido pelas atividades operacionais (R$ 25.050,00)

    Consumido pelas atividades Investimentos (R$ 50.000,00)

    Gerado pela atividades de Financiamento R$ 23.000,00


    Saldo Final de Caixa R$ 47.950,00

  • Acredito que alguns estão classificando, erroneamente, a Contratação de Empréstimos como diminuição do fluxo de caixa de financiamento.

    A contratação do emprestimo aumenta o Ativo, assim como a Integralização de capital, em dinheiro, dos sócios. São operações semelhantes de aplicação de recursos, uma em contrapartida dos sócios e outra empréstimos bancários, por exemplo. O pagamento daquela obrigação que geraria uma diminuição neste fluxo. Algúem concorda? Já que não tem mais professor no Qconcurso, cabe a nós se virar nos 30s.

  • Vamos iniciar a análise pelo cálculo do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais.

    ( – )   Compra à vista de estoque            (R$ 20.000)

    ( – )   Pagamento do seguro           (R$ 4.800)

    ( – )   Pagamento de Juros           (R$ 250)

    ( = )   Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais          (R$ 25.050)

    Com isso, descartamos as duas primeiras alternativas. Vamos partir para a análise do fluxo de caixa das Atividades de Investimento.

    ( – )   Compra de moto           (R$ 15.000)

    ( – )   Empréstimo feito à empresa controlada           (R$ 35.000)

    ( = )   Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento          (R$ 50.000)

    Com isso, correta a alternativa C.

    Por fim, vamos analisar o fluxo de caixa das Atividades de Financiamento.

               Integralização de Capital Social em dinheiro           R$ 18.000

    ( + )   Obtenção de Empréstimos           R$ 5.000

    ( = )   Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento          R$ 23.000

  • Questão sobre a demonstração dos fluxos de caixa – método indireto.

    Segundo Souza¹, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – demonstram as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos, de acordo com a Lei nº 6.404/76:
    a) das operações (FCO);
    b) dos financiamentos (FCF); e
    c) dos investimentos (FCI).

    Veja que a questão pede o caixa gerado pelas atividades operacionais e investimento então basta calcular o FCO e FCI. Iremos utilizar o método direto, no qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas e assim, vamos analisar todos os fatos relatados na questão.

    [1] Classificando os fatos contábeis em FCO, FCF ou FCI.
    • Compra à vista de estoque por R$ 20.000. (FCO)
    • Compra de moto para entregas por R$ 30.000. Metade do valor foi pago à vista e o restante será pago em 2018. (FCI)
    Atenção! Veja que o impacto no fluxo de caixa é apenas do valor pago à vista (R$ 15.000)
    • Pagamento do seguro da moto com vigência de dois anos, a partir de janeiro de 2017, no valor de R$ 4.800. (FCO)
    • Os sócios integralizaram capital social em dinheiro, no valor de R$ 18.000. (FCF)
    • Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 5.000. (FCF)
    • Pagamento de juros sobre o empréstimo bancário no valor de R$ 250. (FCO)
    Atenção! Aqui classificamos como FCO porque a questão diz que a entidade segue os encorajamentos estabelecidos pelo CPC 03:
    34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.
    • Empréstimo feito à empresa controlada no valor de R$ 35.000. (FCI)
    Atenção! Não confunda: empréstimos concedidos (FCI) com empréstimos contraídos (FCF), conforme item 16 do CPC.
    • Venda de metade do estoque por R$ 40.000 para recebimento em 2018. (não impacta no fluxo)
    • Reconhecimento de despesas diversas no valor de R$ 30.000 para pagamento em 2018. (não impacta no fluxo)

    [1] Calculando o FCO
    FCO = -20.000 -4.800 -250 = -25.050
    A atividade operacional consumiu R$ 20.050

    [2] Calculando o FCI
    FCI = -15.000 -35.000 = -50.000
    A atividade de investimento consumiu R$ 50.000

    [3] Calculando o FCF (apenas para aprofundamento)
    FCF = +18.000 +5.000 = 23.000
    A atividade de financiamento gerou R$ 23.000

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  •  Empréstimo Principal:

    • Empréstimo contraído: Financiamento

    • Empréstimo concedido: Investimento

    • Juros sobre empréstimos: Operacional 


ID
2733040
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade efetuou as seguintes operações em 2017:


    Receita de vendas: R$600.000.

    Custo das mercadorias vendidas: R$250.000.

    Receita com a venda de ativo imobilizado: R$80.000.

   Custo do ativo imobilizado vendido: R$70.000.

   Receita de equivalência patrimonial: R$150.000.

    Despesa de salários de funcionários próprios: R$100.000. 

    Despesa de salários de funcionários terceirizados: R$40.000.

   Despesa de aluguel: R$36.000.


Com base nas informações acima e na NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, assinale a alternativa que indica o valor adicionado total a distribuir, apresentado na Demonstração do Valor Adicionado da entidade em 31/12/2017.

Alternativas
Comentários
  • RBV        -  600 000
    IMOB      -    10 000 (Rec venda imob - Desp venda imob)
    Sal Terc   -  (40 000)
    CMV        - (250 000)
    VAB -          320 000
    Retenç -                 0 (depreciação, amortização e exaustão)
    VAL -           320 000
    REP -          150 000
    VATD -         470 000

    Alternativa D.


    Acho que é isso, galera. Se estiver errado, me corrijam!
     

  • 1.Receitas

    RBV        -  600 000
    R. IMOB      -    80 000

    2.Insumos de Terceiros 

    CMV-                       ( 250.000)

    Custo do Ativo Imobilizado Vendido-    ( 70.000)

    Sal. Terceiros-     ( 40.000)

    3.Valor Adicionado Bruto  = 320.000

    4.Depr. Amor e Exaust.-        000

    5.Valor Adicionado líquido  = 320.000

    6.Valor Adicionado Recebido em Trans 

    Resultado de  Equiv. Partr-         150.000

    6.Valor Adicionado Total a distribuir  = 470.000

    Alternativa D.


     

  • DVA

    1 RECEITAS

    Receita de vendas: R$600.000.

    Receita com a venda de ativo imobilizado: R$80.000.

    = R$ 680.000

    2 INSUMOS

    Custo das mercadorias vendidas: (R$250.000.)

    Custo do ativo imobilizado vendido: (R$70.000.)

    salários de funcionários terceirizados: (R$40.000)


    = R$ 320.000

    6 VALOR RECEBIDO DE TRANSDFERENCIA

    Receita de equivalência patrimonial: R$150.000.

    = R$ 470.000


    Não adiciona o valor dos funcionários próprios porque eles estão incluídos na distribuição do valor adicionado.

     


    Espero ter ajudado ;)

  • Na DVA o Valor Adicionado a Distribuir deve ser igual à Distribuição do Valor Adicionado.

    As respostas anteriores se relacionaram ao Valor Adicionado a Distribuir, então podemos calcular a Distribuição do Valor Adicionado como alternativa ou como prova real.

    1º Calcular o lucro: para isso basta somar as Receitas e subtrair os Custos e Despesas

    600 + 80 + 150 = 830

    250 + 70 + 100 + 40 + 36 = 496

    830 – 496 = 334 (lucro)

    2º Organizar a parte da DVA relacionada à Distribuição do Valor Adicionado

    8. Distribuição do Valor Adicionado: 470

    8.1 Pessoal: 100

    8.3 Remuneração do Capital de Terceiros: 36

    8.4 Remuneração do Capital Próprio: 334

  • A partir dos dados do enunciado vamos elaborar a Demonstração do Valor Adicionado.

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Questão sobre a Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

    Como bem ensina Souza¹, quando uma empresa realiza a diferença entre o seu valor de produção (valor das saídas) e o valor dos bens adquiridos de terceiros (valor das entradas}, o resultado encontrado, regra geral, é positivo, e esse resultado positivo é o valor adicionado (valor agregado), que é a riqueza gerada pela empresa. Mas pode, mas pode ocorrer o contrário, ou seja, a empresa encontrar um resultado negativo, e nesse caso a empresa não está gerando riqueza, pois consumiu mais do que produziu.

    Nesse sentido, a Lei nº 11.638/07 tornou obrigatória a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) para todas as companhias abertas. De acordo com o artigo 188, da Lei nº 6.404/76 a Demonstração do Valor Adicionado demonstra o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como parcela da riqueza não distribuída.

    DICA: Não confunda a estrutura da DVA com a da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). Recomendo praticar vários exercícios comparando as duas estruturas, até internalizar bem as diferenças. Como praticamos mais com a DRE, por vezes, acabamos confundindo as linhas da DVA.

    Montando a DVA da entidade em 31/12/2017, ficaria assim:



    Atenção! Repare que despesas de salários de funcionários próprios e despesa de aluguel, são valores que serão distribuídos em “y" e “z" respectivamente. Por isso não entram nas linhas 1 a 7.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • #VerDepois

  • Receita de vendas: R$600.000

    (+) Receita com a venda de ativo imobilizado (Outras receitas): R$80.000

    (-) Custo do ativo imobilizado vendido: (R$70.000)

    (-) Custo das mercadorias vendidas: (R$250.000)

    (-) Despesa de salários de funcionários terceirizados: (R$40.000)

    (=) VALOR ADICIONADO BRUTO 320.000

    (-) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 0

    (=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE R$ 320.000

    (+) Receita de equivalência patrimonial: R$150.000

    (=) VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR R$ 470.000 (D) 

  • Resposta: D

    1.Receitas Bruta ---> vendas + venda de ativo imobilizado

    = 600.000 + 80.000 = 680.00

    2.Insumos de Terceiros ---> CMV + Custo do Ativo Imobilizado Vendido + Salários de Terceiros

    = (250.000) + ( 70.000) + ( 40.000) = (360.000)

    3.Valor Adicionado Bruto ---> 1-2

    = 680.000 - 360.000 = 320.000

    4.Depreciação

    = 0

    5.Valor Adicionado líquido ---> 3-4

    = 320.000 - 0 = 320.000

    6.Valor Adicionado Recebido em Transferência ---> Resultado de Equivalência Patrimonial

    =150.00

    7.Valor Adicionado Total a distribuir ---> 5 + 6

    = 320.000 + 150.000 = R$470.000


ID
2733043
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente apresenta a determinação do tipo de modificação na opinião do auditor. Sobre este assunto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
( ) O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.
( ) O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas nas demonstrações contábeis; ou não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

     

    NBC TA 705

     

    2.2 Opinião com ressalva
    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
    (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
     

    2.3 Opinião adversa
    Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas generalizadas:
    “O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.” 

     

    2.4 Abstenção de opinião
    O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados.

    Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

  • Com base na NBC TA 705
     

    Opinião sem ressalva/ não modificada
    Com ou sem evidência
    Sem distorção relevante
     

    Opinião com ressalva.
    Com ou sem evidência
    Com distorção relevante
    sem efeito generalizado
     

    Opinião adversa.
    Com evidência
    Com distorção relevante
    Com efeito generalizado
     

    Opinião com abstenção de opinião.
    Sem evidência
    Com distorção relevante
    Com efeito generalizado

  • ...................................... RELEVANTES MAIS NÃO GENERALIZADA .......................RELEVANTES E GENERALIZADA

    Demostrações contábeis Opinião c/ ressalva............................................... Opinião Adversa

    distorções relevantes

    há evidencias.

    .

    DC - impossibilidade de obter Opinião c/ ressalva.............................................. Abstenção de opinião

    evidências de auditoria apropriada

    e suficiente.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    ➤Demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes,  mas não generalizado 

    •  Opinião com ressalva 

    ➤Demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes  e generalizado 

    • Opinião adversa 

    =-=-=

    Impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (Relevante, mas não generalizado

    • Opinião com ressalva 

    ➩  Impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (Relevante e generalizado

    • Abstenção de opinião

    • Tudo o que tiver efeito não generalizado é RESSALVA

    ........................Não generalizado............Generalizado

    Evidência...................Ressalva..................Adversa

    Não evidência............Ressalva................. Abstenção

    ....................................>>RÁRÁ<<.............................

    *Abstenção também quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.


ID
2733046
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As Sociedades de Grande Porte definidas pela Lei nº 11.638/07 devem ter as suas demonstrações contábeis auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários. O interessado em obter o registro junto a esta autarquia deverá atender aos requisitos da Instrução CVM nº 308/99 e às alterações subsequentes. Com base no exposto, análise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas em relação às formas de comprovação do exercício da atividade de auditoria admissíveis pela CVM para fins de concessão do registro.

( ) Cópia do registro individual de empregado ou declaração da sociedade de auditoria registrada na CVM, firmada por seu sócio representante, e cópia da carteira de trabalho do profissional. Deverá ser comprovado o exercício, pelo prazo de cinco anos, em cargo de direção, gerência ou supervisão na área de auditoria de demonstrações contábeis, a partir da data do registro na categoria de contador. A comprovação do prazo poderá ser feita por períodos parciais, consecutivos ou não, desde que o somatório do período de exercício de atividade não seja inferior a cinco anos.
( ) Cópia autenticada do contrato de prestação de serviço firmado entre o auditor e a empresa de auditoria independente registrada na CVM. A Lei nº 13.429/17 permite a terceirização da atividade-fim e, assim, não há incompatibilidade entre a lei e a norma de registro. O interessado deverá comprovar que atuou por cinco anos na área de auditoria de demonstrações contábeis, consecutivos ou não, a partir da data do registro na categoria de contador, ainda que a relação tenha se perfazido na forma de prestação de serviço.
( ) Contador com titulação de Mestre ou Doutor em Contabilidade ou área afim, uma vez que a auditoria independente é considerada uma atividade intelectual. Além disso, a auditoria é prerrogativa do contador legalmente habilitado e registrado em Conselho Regional de Contabilidade. Assim como nas demais áreas do saber, o conhecimento é considerado pela CVM um fator importante para a realização de auditoria independente por envolver julgamentos e riscos.
( ) Declaração de entidade governamental, companhia aberta ou empresa reconhecida de grande porte, firmada por seu representante legal, na qual deverão constar todas as informações pertinentes ao vínculo de emprego, atestando haver o mesmo exercido cargo ou função de auditoria de demonstrações contábeis.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2733049
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil, o planejamento da perícia é a etapa do trabalho pericial que antecede diligências, pesquisas, cálculos e respostas aos quesitos, na qual o perito do juízo estabelece a metodologia dos procedimentos periciais a serem aplicados, elaborando-o a partir do conhecimento do objeto da perícia. Em relação aos objetivos do planejamento da perícia, assinale uma alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Trata-se de Auditoria.

  • Gabarito D


    https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TP_01.pdf


    OBJETIVOS

    34. Os objetivos do planejamento da perícia são:

    (a) conhecer o objeto da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou o interessado a tomar a decisão a respeito da lide; Alternativa C Correta

    (b) definir a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem realizados, em consonância com o objeto da Perícia, os termos constantes da nomeação, dos quesitos ou na proposta de honorários oferecida pelo Perito-Contador ou o Perito-Contador Assistente; Alternativa A Correta

    (c) estabelecer condições para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido;

    (d) identificar potenciais problemas e riscos que possam vir a ocorrer no andamento da perícia;

    (e) identificar fatos que possam vir a ser importantes para a solução da demanda de forma que não passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária.

    (f) identificar a legislação aplicável ao objeto da perícia;

    (g) estabelecer como ocorrerá a divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, sempre que o perito necessitar de auxiliares; Alternativa B Correta

    (h) facilitar a execução e a revisão dos trabalhos


    Não consta nada relacionado com a Alternativa D que parece mais relacionada a Auditoria do que Perícia Contábil.

  • mais uma questão retirada de maneira literal da NBC TP 01. Mas nem precisaríamos recorrer à norma para responder a questão. Observem a letra D. Trata-se de auditoria e não de perícia e é o nosso gabarito. Todos os outros itens estão de acordo com a NBC TP 01.

     

    Gabarito: Alternativa D.  

  • Segundo a NBC TP 01, os objetivos do planejamento da perícia são:

    34. Os objetivos do planejamento da perícia são:

     

    (a) conhecer o objeto da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou o interessado a tomar a decisão a respeito da lide;

     

    (b) definir a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem realizados, em consonância com o objeto da Perícia, os termos constantes da nomeação, dos quesitos ou na proposta de honorários oferecida pelo Perito-Contador ou o Perito-Contador Assistente;

     

    (c) estabelecer condições para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido;

     

    (d) identificar potenciais problemas e riscos que possam vir a ocorrer no andamento da perícia;

     

    (e) identificar fatos que possam vir a ser importantes para a solução da demanda de forma que não passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária.

     

    (f) identificar a legislação aplicável ao objeto da perícia;

     

    (g) estabelecer como ocorrerá a divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, sempre que o perito necessitar de auxiliares;

     

    (h) facilitar a execução e a revisão dos trabalhos. [grifo nosso]

    Analisando as alternativas, a única que estar prevista na norma supracitada é “Identificar e avaliar riscos de distorções relevantes que possam comprometer o andamento normal dos trabalhos de forma a não comprometer a emissão de opinião sobre as demonstrações contábeis.” Esse é um dos objetivos do planejamento da auditoria (retirando “laudo pericial”)..

     

    Portanto, alternativa incorreta é D.  


ID
2733052
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Segundo a NBC TP 01 – Perícia Contábil, ao ser intimado para dar início aos trabalhos periciais, o perito do juízo deve comunicar às partes e aos assistentes técnicos: a data e o local de início da produção da prova pericial contábil, exceto se designados pelo juízo. Sobre este assunto, analise as afirmativas marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao Juízo.
( ) O perito-assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito do juízo, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto.
( ) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito do juízo deve permitir aos peritos-assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito-assistente.
( ) O perito-assistente pode entregar ao perito do juízo cópia do seu parecer técnico-contábil, previamente elaborado, planilhas ou memórias de cálculo, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito do juízo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  •  Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita AOS ADVOGADOS DAS PARTES, caso estes também não tenham informado endereço nas suas petições, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao Juízo.

  • Se não encontrar os assistentes técnicos comunicar para:

    1 - advogados das partes

    Se não encontrar, comunicar para:

    2 - às partes ou ao juízo

  •  (F) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao Juízo

    NBC TP 01 6. (a) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita aos advogados das partes e, caso estes também não tenham informado endereço nas suas petições, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao Juízo.

    (V) O perito-assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito do juízo, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto. 

    NBC TP 01 6. (b) O perito-assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito do juízo, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto.

    (V) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito do juízo deve permitir aos peritos-assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito-assistente. 

    NBC TP 01. (c) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito do juízo deve permitir aos peritos-assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito-assistente

    (V) O perito-assistente pode entregar ao perito do juízo cópia do seu parecer técnico-contábil, previamente elaborado, planilhas ou memórias de cálculo, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito do juízo

    NBC TP 01. (d) O perito-assistente pode entregar ao perito do juízo cópia do seu parecer técnico-contábil, previamente elaborado, planilhas ou memórias de cálculo, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito do juízo. 

    GAB ) C

  • A alternativa mais próxima, atualmente, seria a letra A.

    Creio que estaria incorreta nos dias atuais.. temos o seguintes:

    I - F - A norma não mudou em relação a esse aspecto.

    II - F (b) assim que formalizada sua contratação, pode o assistente técnico manter contato com o perito, colocando-se à disposição para cooperar do desenvolvimento do trabalho pericial

    III - F (c) o perito nomeado deve assegurar aos assistentes técnicos o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local, data e hora para exame deles;

    IV - V - Única alternativa correta.

    Me corrijam se eu estiver errado!

  • Questão aborda aspectos gerais da execução da Perícia Contábil, segundo a NBC TP 01. Segundo a norma supracitada:

    EXECUÇÃO

     

    6. Ao ser intimado para dar início aos trabalhos periciais, o perito oficial deverá comunicar às partes e aos assistentes técnicos: a data, o local e a hora de início da produção da prova pericial contábil, exceto se designados pelo juízo.

     

    a) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação será feita aos advogados das partes e, caso estes também não tenham informado endereço nas suas petições, a comunicação será feita diretamente às partes e/ou ao Juízo.

     

    b) O perito assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito oficial, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto.

     

    c) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito oficial deve permitir aos peritos assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito assistente.

     

    d) O perito assistente poderá entregar ao perito oficial, cópia do seu parecer técnico, planilhas ou memórias de cálculos, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito oficial.

    Analisando cada item:

     

    (F) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao Juízo. Antes dessa comunicação, primeiramente, deve haver a comunicação com os advogados das partes, conforme item 6, “a”, da NBC TP 01.

     

    (V) O perito-assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito do juízo, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto. Conforme item 6, “b”, da NBC TP 01.

     

    (V) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito do juízo deve permitir aos peritos-assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito-assistente. Conforme item 6, “c”, da NBC TP 01.

     

    (V) O perito-assistente pode entregar ao perito do juízo cópia do seu parecer técnico-contábil, previamente elaborado, planilhas ou memórias de cálculo, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito do juízo. Conforme item 6, “d”, da NBC TP 01.

     

    Portanto, alternativa correta é C.


ID
2733055
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A uberização do trabalho no século XXI


Tarefas sob demanda ganham espaço em um mercado transformado pela automação e pela inteligência artificial

    Na primeira metade do século XXI, o mundo do trabalho está em ebulição. Os impactos das transformações provocadas pela automação acentuada e pela inteligência artificial ainda são difíceis de mensurar – as previsões vão de cortes de 10% a 40% dos empregos atuais. Uma situação, porém, já faz parte do presente: as tarefas sob demanda, tendência já batizada de uberização do trabalho. A carreira dentro de uma única empresa ficou para trás, e as funções de média gerência estão desaparecendo num processo considerado sem volta. O designer Wallace Vianna, de 50 anos, viveu 13 anos sob o regime da carteira de trabalho, nascido com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com horário fixo, férias e 13º salário. Atualmente, é empregado de si mesmo, administra quatro contratos simultaneamente, convivendo com oscilação de renda de um salário mínimo (R$ 954) a cinco salários (R$ 4.770).
    “Sou técnico, publicitário, contato, cuido da parte financeira e administrativa. Costumo oferecer um leque de opções para o cliente, como web designer, professor de design, cubro férias de profissionais da área. O trabalho pode ser com carteira assinada ou não. Depende do que aparecer”, afirmou o profissional, formado em design pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
    Nesse novo mundo do trabalho, os empregos típicos da classe média vão diminuir, dizem analistas. Até mesmo profissões com status de doutor, como a de advogado ou médico, vão sofrer baques na empregabilidade. Leitura de peças processuais e análise de exames clínicos se darão com base em gigantescos bancos de dados, o big data, eliminando uma etapa da preparação do processo na Justiça e no diagnóstico do paciente.
    “Está se criando um fosso entre os altamente qualificados e os de baixa qualificação. Cada vez se necessita menos dos médios qualificados. Onde havia gerentes que nos atendiam em agências de turismo e companhias aéreas, há sistemas. O trabalho das 9 horas às 18 horas tende a desaparecer. Vai ser controlado à distância, numa contratação mais precária, em prazos menores e com menos segurança”, disse o procurador do Trabalho Rodrigo Carelli, professor de Direito do Trabalho e de Direito e Sociedade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
    Atualmente, no Brasil, de um total de 8,2 milhões de empresas, 4,2 milhões não têm empregados. No setor de serviços, onde o trabalho de autônomos é mais intenso, esses negócios individuais chegam a representar 59,2%. Nesses casos, as relações de trabalho viraram relações empresariais.

(Cássia Almeida, com reportagem de Madson Gama. 28/05/2018. Disponível em: https://epoca.globo.com/tecnologia/noticia/2018/05/uberizacao-do-trabalho-no-seculo-xxi.html.)

O texto apresentado é construído a partir de elementos que se articulam de forma a obter um resultado comunicacional satisfatório considerando-se a situação de comunicação em que está inserido. Tendo em vista os aspectos linguísticos empregados e a produção de sentido que emerge a partir dos mesmos, analise as afirmativas a seguir.

I. Recorre-se à utilização de estratégias que conferem credibilidade ao texto de modo recorrente.
II. A criação de neologismo pelo autor demonstra uma crítica à nova demanda de que trata o texto que afeta o mercado de trabalho convencional.
III. A utilização de verbos empregados predominantemente no presente do indicativo tem sua função relacionada à estrutura textual apresentada e seu objetivo comunicacional.
IV. Pode-se afirmar que a sequência textual dominante se desenvolve a partir de argumentos que somados expressam um ponto de vista claro e definido em relação ao assunto apresentado.

São consideradas corretas de acordo com o texto apenas

Alternativas
Comentários
  • Devolva as questões antigas de português do exame de suficiência! Que loucura é essa !!

  • Para que isso meu nobre. No final da prova pegar uma desa.

  • GABARITO: LETRA A

    I. Recorre-se à utilização de estratégias que conferem credibilidade ao texto de modo recorrente. 

    II. A criação de neologismo pelo autor demonstra uma crítica à nova demanda de que trata o texto que afeta o mercado de trabalho convencional ? incorreto, temos um texto informativo, o objetivo do autor é informar e não apresentar crítica e nem sua opinião.

    III. A utilização de verbos empregados predominantemente no presente do indicativo tem sua função relacionada à estrutura textual apresentada e seu objetivo comunicacional. 

    IV. Pode-se afirmar que a sequência textual dominante se desenvolve a partir de argumentos que somados expressam um ponto de vista claro e definido em relação ao assunto apresentado ? incorreto, visto que não temos um texto dissertativo-argumentativo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Explicando a alternativa II:

    •  A criação de neologismo pelo autor demonstra uma crítica à nova demanda de que trata o texto que afeta o mercado de trabalho convencional - ERRADO. Eliminando essa alternativa, já chegamos ao gabarito que é a letra A.

    O que é um neologismo e qual foi a palavra usada?

    • R: Criação de novas palavras a partir das já existentes. Ex.: uber, virou uberização.

    Conclusão:

    • Após uma leitura do texto, verá que o autor não criticou, e sim usou a palavra uberização como referência aos serviços do uber (que são fornecidos sobre demanda) e a partir daí teceu o texto mostrando como está sendo o novo mercado de trabalho.
    • Em resumo, a uberização mostra que os contratos não está sendo mais pela antiga CLT, mas serviços estão sendo pagos à medida que são consumidos igual ao uber.

ID
2733058
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A uberização do trabalho no século XXI


Tarefas sob demanda ganham espaço em um mercado transformado pela automação e pela inteligência artificial

    Na primeira metade do século XXI, o mundo do trabalho está em ebulição. Os impactos das transformações provocadas pela automação acentuada e pela inteligência artificial ainda são difíceis de mensurar – as previsões vão de cortes de 10% a 40% dos empregos atuais. Uma situação, porém, já faz parte do presente: as tarefas sob demanda, tendência já batizada de uberização do trabalho. A carreira dentro de uma única empresa ficou para trás, e as funções de média gerência estão desaparecendo num processo considerado sem volta. O designer Wallace Vianna, de 50 anos, viveu 13 anos sob o regime da carteira de trabalho, nascido com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com horário fixo, férias e 13º salário. Atualmente, é empregado de si mesmo, administra quatro contratos simultaneamente, convivendo com oscilação de renda de um salário mínimo (R$ 954) a cinco salários (R$ 4.770).
    “Sou técnico, publicitário, contato, cuido da parte financeira e administrativa. Costumo oferecer um leque de opções para o cliente, como web designer, professor de design, cubro férias de profissionais da área. O trabalho pode ser com carteira assinada ou não. Depende do que aparecer”, afirmou o profissional, formado em design pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
    Nesse novo mundo do trabalho, os empregos típicos da classe média vão diminuir, dizem analistas. Até mesmo profissões com status de doutor, como a de advogado ou médico, vão sofrer baques na empregabilidade. Leitura de peças processuais e análise de exames clínicos se darão com base em gigantescos bancos de dados, o big data, eliminando uma etapa da preparação do processo na Justiça e no diagnóstico do paciente.
    “Está se criando um fosso entre os altamente qualificados e os de baixa qualificação. Cada vez se necessita menos dos médios qualificados. Onde havia gerentes que nos atendiam em agências de turismo e companhias aéreas, há sistemas. O trabalho das 9 horas às 18 horas tende a desaparecer. Vai ser controlado à distância, numa contratação mais precária, em prazos menores e com menos segurança”, disse o procurador do Trabalho Rodrigo Carelli, professor de Direito do Trabalho e de Direito e Sociedade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
    Atualmente, no Brasil, de um total de 8,2 milhões de empresas, 4,2 milhões não têm empregados. No setor de serviços, onde o trabalho de autônomos é mais intenso, esses negócios individuais chegam a representar 59,2%. Nesses casos, as relações de trabalho viraram relações empresariais.

(Cássia Almeida, com reportagem de Madson Gama. 28/05/2018. Disponível em: https://epoca.globo.com/tecnologia/noticia/2018/05/uberizacao-do-trabalho-no-seculo-xxi.html.)

O novo perfil de uma das profissões mais estáveis do Brasil

    São Paulo – Faça chuva ou faça sol na economia do país, quem trabalha com contabilidade parece estar sempre a salvo de turbulências. Mas toda essa lendária estabilidade da carreira não se traduz em ausência de novidades – ou de mudanças.
    A chegada de novas tecnologias está alterando a antiga profissão, e quem não acompanhar esse ritmo acabará ficando para trás, diz o professor Bruno Salotti, coordenador da graduação em ciências contábeis da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo).
    Foi-se o tempo em que o contador era o mero encarregado de registrar manualmente em livros cada ocorrência contábil do negócio. As atividades burocráticas da área passaram a ser cada vez menos feitas por humanos com a chegada da informática e, mais tarde, dos softwares especializados.
   “O profissional deixou de produzir os dados e passou a analisá-los, com o objetivo de prever o impacto contábil de cada decisão de negócios”, diz Salotti. Nesse sentido, deixou de olhar para o passado da empresa – o dinheiro que entrou e que saiu no mês anterior, por exemplo –, e passou a fazer projeções para seu futuro.
   A automatização de processos em contabilidade transformou um trabalho burocrático em analítico, o que também abriu espaço para que ele pudesse se tornar gerencial: há anos, grandes empresas já contam com a figura do CAO (Chief Accounting Officer), uma posição de diretoria alternativa à do tradicional CFO (Chief Financial Officer).
   “O contador tem sido trazido para o âmbito da gestão”, afirma o professor da USP. “Ele agora ajuda a desenhar operações para gerar economia fiscal, identificar as melhores áreas geográficas para expandir o negócio e delinear as estratégias da companhia de forma geral”.
(GASPARINI, Claudia. 18/12/2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/ o-novo-perfil-de-uma-das-profissoes-mais-estaveis-do-brasil/.)

O novo perfil de uma das profissões mais estáveis do Brasil

São Paulo – Faça chuva ou faça sol na economia do país, quem trabalha com contabilidade parece estar sempre a salvo de turbulências. Mas toda essa lendária estabilidade da carreira não se traduz em ausência de novidades – ou de mudanças.
A chegada de novas tecnologias está alterando a antiga profissão, e quem não acompanhar esse ritmo acabará ficando para trás, diz o professor Bruno Salotti, coordenador da graduação em ciências contábeis da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo).
Foi-se o tempo em que o contador era o mero encarregado de registrar manualmente em livros cada ocorrência contábil do negócio. As atividades burocráticas da área passaram a ser cada vez menos feitas por humanos com a chegada da informática e, mais tarde, dos softwares especializados.
“O profissional deixou de produzir os dados e passou a analisá-los, com o objetivo de prever o impacto contábil de cada decisão de negócios”, diz Salotti. Nesse sentido, deixou de olhar para o passado da empresa – o dinheiro que entrou e que saiu no mês anterior, por exemplo –, e passou a fazer projeções para seu futuro.
A automatização de processos em contabilidade transformou um trabalho burocrático em analítico, o que também abriu espaço para que ele pudesse se tornar gerencial: há anos, grandes empresas já contam com a figura do CAO (Chief Accounting Officer), uma posição de diretoria alternativa à do tradicional CFO (Chief Financial Officer).
“O contador tem sido trazido para o âmbito da gestão”, afirma o professor da USP. “Ele agora ajuda a desenhar operações para gerar economia fiscal, identificar as melhores áreas geográficas para expandir o negócio e delinear as estratégias da companhia de forma geral”.

(GASPARINI, Claudia. 18/12/2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/ o-novo-perfil-de-uma-das-profissoes-mais-estaveis-do-brasil/.)

Confrontando os textos apresentados “A uberização do trabalho no século XXI” , denominado o primeiro texto, e “O novo perfil de uma das profissões mais estáveis do Brasil”, denominado o segundo texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • faltou o texto A uberização do trabalho no século XXI.

  • GABARITO: LETRA B

    ? O outro texto está presente em outra questão; ambos tratam das novas relações empregatícias e têm como objetivo trazer uma informação, são textos informativos.

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  • gente pelo amor de Deus, não busque justificativa para algo errado!

    onde que há equivalência entre esses dois textos?

    são tipos informativos OK, porém no conteúdo há uma refutação explícita do 2º texto frente ao 1º.

    enquanto este afirma que as relações profissionais estão mudando, naquele é claro que algumas profissões permanecem neutras frente a uberização, como a contabilidade.

    que esquizofrenia é essa dessa banca? tem que beber uma garrafa de pinga antes de fazer essa prova e marcar a alternativa mais nada a ver.

  • @Lucas Martins elas têm relações sim, a saber, como a tecnologia está impactando a carreira de trabalho.

    Indo mais fundo

    O primeiro texto mostra a ascensão do setor autônomo em detrimento dos antigos trabalhos graças aos avanços da tecnologia.

    O segundo texto está explicando o que acarretou a evolução tecnológica para os trabalhadores nas áreas contábeis.

    Percebemos algo em comum, conforme já dito, mas explicando com outras palavras: como as mudanças tecnológicas impactam as profissões