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Prova COSEAC - 2015 - UFF - Bibliotecário/Documentalista


ID
1567957
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Para persuadir o leitor a concluir como ele, vale-se o autor de todas as estratégias argumentativas a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • No texto o autor sempre refuta o posicionamento de autoridades (2§ Confucio / 4§ Carl Schmidt), portanto, não se apoia em argumentos de autoridade para defender seu posicionamento. 

    Gab. E  

  • a) explicar o sentido de termo relativo à proposição que defende. (O autor defende a democracia que dá através do voto. "votos são desejos")

    b) fazer referência a fatos históricos. ( "crítica parecida foi, por sinal, feita por sucessivos inimigos da 'democracia dos partidos'...desde os totalitários até o presidente francês De Gaulle e pensadores marxistas não autoritários".)

    c) recorrer a raciocínio do tipo lógico-dedutivo. (O conflito político não pode ser excessivo...a política é substituição da guerra. A política se dá com palavras...que se expressam no voto. Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica)

    d) desautorizar ponto de vista divergente. ( pelo contrário, ele autoriza: "a democracia simplismente deixa deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu".)

    e) apoiar-se em argumento de autoridade. ( Não faz uso de argumentos de autoridades para defender seu ponto de vista.  Carl Schimdt defende um ponto contrário ao do autor). 

  • Pra mim a questão D também é o gabarito.

    Ele NÃO desautoriza pontos de vista divergentes, pelo contrário, escreve que autoriza: "a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu".

     

  • Concordo com vc, Silvia. Tanto a letra D quanto a E estão certas.


ID
1567960
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em relação ao ponto de vista emitido no tópico do quarto parágrafo, o que se segue, no seu desenvolvimento, tem o seguinte papel na argumentação do autor:

Alternativas
Comentários
  • D) Justificar. 

     Primeiro, porque a política é a substituição da guerra...Segundo, porque a política se dá com palavras...


  • Justifica através de argumentos uma ideia anteriomente defendida: "  Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. "


ID
1567963
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em: “que poderia não existir” (§ 1) e “que deve ser amputado” (§ 2), o autor emprega os auxiliares “poder” e “dever” para sinalizar que o leitor deve interpretar o conteúdo dos enunciados em apreço, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • PODERIA, no contexto expressa a ideia de possibilidade.

    DEVE, no contexto expressa ideia de que "o divergente" necessariamente deve ser amputado.

  • sinônimos de deve ser :    tem que ser/  é obrigatório/ é recomendado/ é precisoé necessário.


ID
1567966
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Altera-se o sentido fundamental de: “Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece” (§ 1) com a seguinte reescrita dos dois períodos num período único:

Alternativas
Comentários
  • A) APESAR DE: CONCESSIVA

    B) VISTO QUE, VISTO COMO: CAUSAL

    C) SEM QUE: CONCESSIVA  

    D) CONQUANTO: CONCESSIVA

    E) AINDA QUE: CONCESSIVA

  • SEM QUE = CONDICIONAL 

    SEM = CONCESSIVA


ID
1567969
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



O pronome em destaque faz referência, não a elemento do próprio texto, mas a algo que se encontra fora dele, em:

Alternativas
Comentários
  • d) SUA - Inimigo

    c) O - conflito político

    b) QUE - direito de oposição

    a) LHE - ditador

     

    Na letra E, quando o autor utiliza NOSSO, ele inclui não somente ele, mas os leitores no mesmo pensamento. Utilizando esse recurso, ele inclui elementos que não estão presentes no texto, logo é o nosso gabarito.

  • Vai à PQP 1000 vezes, 10000 de vezes para o elaborador desta questão 

  • Gabarito: Letra E

    entretanto, tenho outro ponto de vista sobre algumas das referências destacadas pelo colega Seya.
    (por favor, não tomem como certo, avaliem. Minha certeza é quanto ao gabarito, os demais itens coloquei a título de discussão)

     

    a) porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-LHE (ao ditador) em todas as coisas

    b) A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposiçãoQUE (direito de oposição) também reduzem o teor dos confrontos

    c) 4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não O (conflito político)é

    d) Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer SUA (extinção do outro) eliminação física, como na guerra, como com o inimigo

    e) Expressamos NOSSO (-)desejo em palavras

  • Gabarito E

    a) obedecendo-LHE (o ditador) em todas as coisas” .

    b) “QUE (oposição) também reduzem o teor dos confrontos”

    c) e geralmente não O (Conflito) é”

    d) “não se quer SUA (a eliminação do inimigo) eliminação física” (§ 4).

    e) Expressamos o meu, o seu, o dele - O NOSSO desejo em palavras.

  • Letra E

    O texto não define quais são os desejos.

  • Que questão bizarra


ID
1567972
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



A alternativa em que a conjunção “como” tem, fundamentalmente, o mesmo valor relacional que em: “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” (§ 2) é:

Alternativas
Comentários
  • A palavra COMO tem várias funções. No caso da questão acima, COMO tem o seu sentido mais genuíno, que é o de comparação.

     

     “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” (§ 2) é:  - compara-se sociedade com família.

    letra C) Mostrava-se tão estudiosa COMO inteligente. - compara-se estudiosa com inteligente. 

     

    As outras alternativas:

    a) Como fazia calor, entreabriu as janelas. - ADVERBIAL CAUSAL (assume a função de por que)

    Ex: Por que fazia calor, entreabriu as janelas.

     

    b)  Como todos devem saber, gosto de literatura. - PALAVRA EXPLICATIVA (tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.)

    Ex: Assim como todos devem saber, gosto de literatura.

     

    d) Era, como sempre lhe disse, um bom aluno. - ADVERBIAL CONFORMATIVA (tem valor de conforme)

    Ex: Era, conforme sempre lhe disse, um bom aluno. 

     

    d) Como ele obteve essa nota ninguém sabe. - ADVERBIAL CAUSAL (não tenho certeza dessa).

     

     

     

  • A "D" parece-me conjunção integrante, ligando oração sub. subst..

  •  “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” ( comparação).

    C)Mostrava-se tão estudiosa COMO inteligente. (comparação)

  • não vi comparação nessa C.  entendi que a pessoa é estudiosa E inteligente...

  • Conjunções comparativas: Introduzem uma oração que apresenta uma comparação com o acontecimento da oração principal. Exemplos: como; assim como; tal; qual; tanto como; etc


ID
1567975
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Com a mudança de posição do termo em destaque, altera-se o sentido fundamental do enunciado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito letra C

     

    A 1º  frase é adversativa e a segunda é aditiva( Mas também,..). Acredito que seja isso. 

  •  

    a)“ENTÃO, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade” (§ 1) / A democracia não se limita, ENTÃO, a retratar divergências existentes na sociedade.  Ambas com ideia de conclusão.

     

    b)“Crítica parecida, POR SINAL, foi feita por sucessivos inimigos da „democracia dos partidos‟” (§ 2) / POR SINAL, crítica parecida foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos”.  Elemento de coesão que retoma à ideia anterior. Pode ser substituído por : por falar nisso.

     

    c)“Mas o regime democrático TAMBÉM cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado” (§ 2)(valor semântico de adição, pois quando ele diz que o regime democrático TAMBÉM cumpre...é complementar à ideia do parágrafo anterior em que " a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade...mas TAMBÉM cumpre..." ou seja adiciona outra característica.)/ Mas TAMBÉM o regime democrático cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado. (adversativa).

     

    d) “PELO MENOS não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo” (§ 4) / Não se quer PELO MENOS sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo.  Em ambas o sentido é o mesmo.

     

    e)“ASSIM, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos” (§ 5) / A democracia representativa de partidos gera, ASSIM, necessariamente conflitos.  Elementos de coesão e em ambos o sentido é o mesmo, o de conclusão.

     

     

    Gab C. É importante notar que as conjunções nem sempre assumem um valor para todo contexto. Por exemplo :

     

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

     


ID
1567978
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Nos enunciados: “não é óbvio que sempre haja divergências” (§ 1) e “Haverá regras para dizer a discordância” (§ 3), pode-se substituir o verbo “haver”, sem infringir norma de concordância verbal, por, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    Usado com o sentido de "existir", o verbo "haver" fixou-se no português padrão como impessoal (verbo que não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular). O verbo "existir" é sempre pessoal, ou seja, é conjugado de acordo com o seu sujeito

     

    Em "Há de existir solução melhor", o verbo principal é "existir", que, como vimos, é sempre pessoal (concorda com o sujeito). Seu auxiliar (qualquer que seja) comporta-se como ele: "Hão de existir soluções melhores".

  • O verbo TER no sentido de existir é impessoal e permanece na terceira pessoa do singular. Já nas locuções verbais em que o verbo ter é auxiliar, este segue o verbo principal.

     “não é óbvio que sempre haja divergências” (§ 1)  “Haverá regras para dizer a discordância” (§ 3)

    a)tenha havido ( Repare que o verbo principal é o havido, logo o auxiliar tenha também permanece impessoal)/Hão de existir. (repare que aqui o verbo principal é o existir que é pessoal, logo transfere a impessoalidade para o auxiliar hão, que irá concordar com REGRAS passando de objeto direto para sujeito).

    b) tenham existido ( Existir é pessoal e transfere a impessoalidade para o auxiliar tenham que deverá concordar com divergências)/ Hão de haver.(haver é impessoal, então não deveria hão de haver e sim há de haver).

    c) tenha existido ( Tenha deveria concordar com divergências(tenham), já que o principal é pessoal)./ Há de haver. ( aqui está correto).

     

    d)tenham havido (tenha deveria ficar no singular porque o haver é impessoal) / Há de existir. ( aqui deveria ser hão,pois o existir é pessoal e concordaria com regras)

    e)tenha existido(deveria ser tenham) / Hão de haver. (deveria ser).

    gab A

  • Ser, estar, fazer, haver e ir com ideia de tempo. Ex: Faz 10 anos que casei. Faz frio hoje. Está bastante tarde. Estudo há 5 meses. ----- Quando o verbo ser indica horas, dias e distância, ele torna-se impessoal e concorda com o numeral que, nesses casos, exerce a função de predicativo

    Verbos que indicam fenômeno - Ex: nevar, relampejar, trovejar, ventar, garoar, etc

    Haver com ideia de existir - Ex: Há livros na estante.

    Chega de/ Basta de - Ex: Chega de falsos moralistas.

    Fazer+Fenômeno - Na minha cidade, faz sol todos os dias.


    Verbos impessoais ---> não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular!


    Formam-se ORAÇÕES SEM SUJEITO.


    Nas locuções verbais, o verbo auxiliar acompanha o principal. Ex: Deve haver um caixa eletrônico por aqui. Vai fazer dois anos que estou aqui. 


  • a) tenha - verbo auxiliar; havido - verbo principal e impessoal, por isso o auxiliar o acompanha. O verbo principal "não deixa" o verbo auxiliar ser flexionado. Correto.

    b) existir é verbo principal e pessoal; tenham é verbo auxiliar e pode ir para o plural, ou seja, o verbo principal "deixa" que ocorra a flexão do verbo auxiliar. A segunda parte que está errada, porque o verbo "haver" é impessoal, e não autoriza a flexão do verbo auxiliar.

    c) o correto é "tenham existido", tendo em vista que o verbo principal "existir" é pessoal e o auxiliar pode ir para o plural

    d) o correto é "tenha havido". O verbo "haver" é impessoal, e não autoriza a flexão do verbo auxiliar. A segunda parte está errada porque deveria ser "hão", tendo em vista que o verbo existir é pessoal e autoriza a flexão do verbo auxiliar

    e) o correto é "tenham existido", porque o verbo principal é pessoal e "deixa" o verbo auxiliar ir para o plural para concordar com "divergências". A segunda parte está errada porque deveria ser "há de haver", tendo em vista que o verbo principal é impessoal e não autoriza a flexão do auxiliar.


ID
1567981
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Dentre as mudanças de colocação do pronome átono propostas a seguir, aquela que se mostra amparada por nossas gramáticas normativas encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar a letra B?

  • A alternativa B não pode porque colocando na ordem direta a frase começaria por pronome átono. O que não pode.

     

  • Na alternativa B a ênclise é a única forma correta pois logo após a vírgula não se usa a próclise. A vírgula "empurra" o pronome átono para depois do verbo. 

    “ela aprofunda algumas, acentua-as” (§ 1) 

  • Seya,

    Usamos ênclise quando há pausa antes do verbo sem palavra atrativa:

    - Se eu ganho na loteria, mudo-me  hoje mesmo.

    - “ela aprofunda algumas, acentua-as

    Referência: A gramática para concursos públicos -Fernando Pestana.

     

  • a)“a democracia não se limita a retratar divergências” (§ 1) / limita-se. ERRADO, A PALAVRA DE SENTIDO NEGATIVO ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

    b)“ela aprofunda algumas, acentua-as” (§ 1) / as acentua.  ERRADO, APÓS A VIRGULA OU NO INICIO DE FRASES É OBRIGATÁRIO A ENCLISE. exceção: EM SE TRATANDO...

    c) “que é a menina dos olhos de quem o defende” (§ 2) / defende-o. ERRADO, O PRONOME RALATIVO "QUEM" ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

    d)“o significado deste termo se vê em „votos de felicidade‟” (§ 4) / vê-se.  CERTO, É facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo não se encontre no início da frase, nem haja situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal.

    e)“mas não os deixa transbordar para a forma bélica” (§ 5) / deixa-os.  ERRADO, A PALAVRA DE SENTIDO NEGATIVO ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

  • a - "...não se limita ..." -palavras negativas - atrativo/ próclise

    b - “ela aprofunda algumas..." - Pronomes indefinidos - atrativo/próclise

    c - "...dos olhos de quem o defende" - Pronomes relativos - atrativo/próclise

    d - GABARITO

    e - “mas não os deixa ..." - palavras negativas - atrativo/ próclise

  • Mas e essas virgulas duplas?


ID
1567984
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em: “o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade” (§ 2), o sinal de dois-pontos anuncia uma:

Alternativas
Comentários
  • Em: “o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade” (§ 2), o sinal de dois-pontos anuncia uma: 

    Dois-pontos  - explicação

     

    GABARITO: A

     

  • gab A. POR ACEITAR UM TEOR DE CONFLITO NA SOCIEDADE (EXPLICANDO), O REGIME DEMOCRÁTICO TAMBÉM CUMPRE UM PAPEL MAIS RECONHECIDO, MAIS ALARDEADO...

  • Gabarito A

    COSEAC pelo visto adora dois-pontos e sempre cai como EXPLICAÇÃO.


ID
1567987
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo regulado pela Lei no 9.784/99:


I - Não pode ter cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei.


II - Sua impulsão depende sempre de atuação dos interessados, vedada a impulsão de ofício.


III - Surgindo nova interpretação a respeito de determinada norma administrativa, esta pode retroagir para alcançar fatos pretéritos.


Dos itens acima, estão corretos: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 2º Parágrafo único

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.


  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


      Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:


      I - atuação conforme a lei e o Direito;

      II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

      III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

      IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

      V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

      VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

      VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

      VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

      IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

      X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

      XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

      XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Uma explicação sobre o inciso XIII da lei: "é preciso entender o que significa isso. A vedação da mudança da interpretação normativa retroativamente, a meu ver, está aqui, na lei federal, como uma espécie de, eu diria, convalidação do ato administrativo, de forma que não se possa retroagir a nova interpretação e colher os efeitos concretos da interpretação alterada, sob cujo pálio foram praticados atos administrativos. Por exemplo, digamos que se tenha um ato de caráter geral, um despacho normativo ou algo assemelhado, estabelecendo que os funcionários públicos que se inserirem na situação nele descrita têm direito a um determinado benefício. Como os benefícios funcionais, em geral, são de prestação continuada, os servidores perceberão benefícios mensais em função da orientação fixada. Pois bem, mediante a impossibilidade de retroação da interpretação normativa o que se pretende é que esses efeitos concretos do passado sejam respeitados. Entretanto, não é impossível, evidentemente, rever e anular esse ato. A partir do momento em que se entende que a interpretação da norma de base estava equivocada, o ato nela fundado pode vir a ser tornado sem efeito. O que não se pode fazer é pretender desconstituir os efeitos concretos desse ato. Logo, no exemplo dado, o que não se pode é fazer com que os funcionários restituam aquilo que perceberam indevidamente." Fonte: TCM/SP - procurador Elival Silva

  • Gabarito A

    I-CERTA
    II-ERRADA Art 2º,XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
    III-ERRADA Art2º,XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Gabarito A

     

    Cf.

    Art. 5.

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

  • Vejamos as assertivas:

    I- Certo:

    Trata-se de afirmativa em que encontra expresso apoio na regra do art. 2º, parágrafo único, XI

    "Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;"

    II- Errado:

    Esta afirmativa contraria frontalmente a regra disposta no inciso XII do mesmo dispositivo acima indicado, in verbis:

    "XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;"

    Não custa repisar que se encontra aí consagrado o princípio da oficialidade nos processos administrativos, que bem o diferencia dos processos judiciais, nos quais prevalece a inércia, via de regra (CPC/2015, art. 2º).

    III- Errado:

    Novamente, cuida-se de afirmativa em divergência ostensiva ao teor do inciso XIII do mesmo art. 2º, parágrafo único, da Lei 9.784/99, litteris:

    "XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação."

    Aqui pode-se apontar como inspiração a necessidade de observância dos princípios da segurança jurídica, boa-fé e proteção à confiança legítima, preconizados na parte final do sobredito preceito, ao vedar a retroatividade de nova interpretação.

    Do exposto, apenas a assertiva I está correta.


    Gabarito do professor: A
  • Conforme a Lei 9.784 (1999, p. 1):

    Art. 2°. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    [...].

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se

    dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Gab. A


ID
1567990
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Analise as seguintes condutas praticadas por servidores públicos.


I - ANALICE, funcionária do setor de protocolo de Universidade Pública, foi ofendida por um aluno por ser negra. Mesmo assim, continuou sendo cortês e encaminhou adequadamente a solicitação do aluno ao setor competente.


II - MÁRIO, professor de geologia, após permissão da chefia do departamento e de acordo com as normas existentes, retirou amostras de minerais para aula prática junto com alunos da disciplina no Colégio Universitário Geraldo Reis – COLUNI –, devolvendo-as no mesmo dia e em perfeito estado.

III - PEDRO, chefe de departamento, prejudica deliberadamente a reputação de sua colega MARIANA, professora do mesmo departamento, pois ela não correspondeu a suas investidas amorosas.


De acordo com o Código de Ética do Servidor Público, atenta(m) contra o dever ético a(s) conduta(s) de: 

Alternativas
Comentários
  • Questão muito fácil! ah, se todas fossem nesse nível... rs

  • Gabarito D. Pedro e suas investidas amorosas...kkk

  • Se fossem assim, até quem não estuda ia passar!!

  • Joao, na prova do IFPB eu ralei pacas para aprender direito penal, para no dia da prova vir uma questao mais fraca do que essa. Acontece.

  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

  • Gab. D pq Pedro é um babaca.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk eu entendi "Demissão" no lugar de "Permissão" sendo assim,errei.

  • Larga disso, Pedro.


ID
1567993
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei no 8.666/93, as modalidades de licitação são determinadas de acordo com o valor estimado da contratação, nos limites previstos na mesma lei. Havendo, no entanto, consórcio público entre 5 (cinco) entes da federação, os limites previstos são multiplicados em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 23 § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.

  • Gabarito: B

    LEI 8666/93 - Art. 23 § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.

  • ---> CONSÓRCIO FORMADO POR ATÉ 3 ENTES = DOBRO DOS VALORES DO ART.23 DA LEI 8.666/1993.


    ---> CONSÓRCIO  FORMADO POR MAIS DE TRÊS ENTES = TRIPLO  DOS VALORES DO ART.23 DA LEI 8.666/1993.

  • § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.                   

  • Para a solução da presente questão, o candidato deveria lançar mão da regra contida no §8º do art. 23 da Lei 8.666/93, que ora transcrevo:

    "Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    (...)

    § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número."

    Como se vê, em se tratando de consórcio público formado por cinco entes federativos, os limites legais devem ser multiplicados por 3 vezes. Logo, a única opção correta encontra-se na letra "b".


    Gabarito do professor: B
  • + de 3 - triplo

  • Sabia não. Anotado.

    Gab. C.

  • Só acertei porque acabei de ler, mas convenhamos, tem que ta afiado em cada item da lei !!!

  • 3 entes = dobro

    mais de 3 entes - triplo


ID
1567996
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República permite, em algumas hipóteses, a acumulação de proventos de aposentadoria com remuneração de outro cargo, emprego ou função, EXCETO a acumulação de:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, vejamos o que diz a Constituição Federal sobre acumulação:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também ao seguinte: 
    XVII – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.”

    Grande abraço e bons estudos

  • a) CRFB/88 Art.38 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Pessoal, porque não pode ser a letra "C"?

  • Maycon,

    Segue explicação:


    Acúmulo de cargos efetivos e comissionados:

    O servidor vinculado ao RJU (Lei n. 8.112/90), que acumular licitamente 2 (dois) cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. (Art. 120 da Lei n. 8.112/90, redação dada pela Lei n. 9.527 de 10/12/97).

    Significa dizer que a opção pelo exercício de um dos cargos de provimento efetivo deve apresentar compatibilidade de horários com o cargo em comissão/função de confiança, caso contrário, implicará no afastamento do outro cargo com perda da remuneração.


    Essa é a razão da questão estar correta.


    Bons estudos meu amigo!

  • Obrigado, Júlio! ;)

  • a)um cargo técnico e um cargo eletivo.(CORRETO)

    b)dois cargos de professor.(CORRETO)

     c)um cargo técnico e um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. (CORRETO)

    d)dois cargos técnicos. (ERRADO)

    e)dois cargos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (CORRETO)

    ACUMULAÇÃO DE CARGOS  ART 37,CFF88

     XVI -  é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

      a) a de dois cargos de professor;

      b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

      c) a de dois cargos privativos de médico;


  • Gabarito D

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


  • Olá. Não entendi porque a alternativa "a" está correta pois a única possibilidade prevista para cumular um cargo técnico com um eletivo é no caso de vereador. 

  • a) um cargo técnico e um cargo eletivo. CORRETA, pois vereadores (cargo eletivo) podem acumular cargos públicos: o famoso "João do Posto de Saúde" se elege verador.

    b) dois cargos de professor. CORRETA (CF 37, inc XVII)

    c)um cargo técnico e um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. CORRETA (Lei 8112)

    d) dois cargos técnicos. ERRADA

    e) dois cargos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (CF 37, inc XVII)

    Bons estudos! =)

  • Cuidado! A questão fala de acumulação de proventos e não de acumulação de remunerações em atividade, portanto devemos observar o artigo 37 da CF:

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 (Pelo Regime Próprio) ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição (2 professores, 1 professor + 1 técnico ou científico...etc), os cargos eletivos (TODOS) e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Já em atividade, só é possível acumular a remuneração de um cargo técnico com a de um cargo eletivo no caso do vereador, se houver compatibilidade de horários.

  • A possibilidade de recebimento de proventos de aposentadoria com a acumulação de cargo público submete-se aos casos e restrições contidos no §11 do art. 40 da Constituição de 1988, que a seguir transcrevo:

    "§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo."

    Como se vê, os casos autorizados na Lei Maior consistem em: cargos acumuláveis, cargos em comissão e cargos eletivos.

    Os cargos acumuláveis, por sua vez, derivam do disposto no art. 37, XVI, da CRFB/88, verbis:

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"

    Firmadas estas premissas, vejamos as opções:

    a) Certo:

    Trata-se de acumulação possível, conforme expressamente previsto no §11 acima transcrito.

    b) Certo:

    Hipótese também contemplada no art. 37, XVI, "a".

    c) Certo:

    Outra vez, cuida-se de caso expresso no sobredito §11 do art. 40.

    d) Errado:

    Inexiste permissivo constitucional que autorize a acumulação neste caso, na forma do rol constante do art. 37, XVI, acima colacionado.

    e) Certo:

    Possível, com apoio na alínea "c" do art. 37, XVI.


    Gabarito do professor: D
  • alguém explica essa C?


ID
1567999
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/93, o prazo mínimo para recebimento das propostas ou realização do evento, na modalidade convite, a contar da data de sua expedição, é de:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, vamos ficar atentos aos prazos:

    *CONCURSO e CONCORRÊNCIA por empreitada integral ou licitação " melhor técnica" ou "técnica e preço" = 45 dias 

    *CONCORRÊNCIA e TOMADA DE PREÇO licitação 'melhor técnica' ou 'técnica e preço' = 30 dias

    *TOMADA DE PREÇO e LEILÃO = 15 dias

    *CONVITE = 5 dias

    não pode esquecer

    Um grande abraço e Deus é bom.

  • Na verdade são 5 (cinco) dias ÚTEIS.

  • 1 ) quarenta e cinco dias para as modalidades:

    a) concurso

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço


    2) trinta dias para as modalidades:

    a) concorrência, nos casos não especificados na letra "b" acima

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço


    3) quinze dias para as modalidades:

    a) tomada de preços, nos casos não especificados na letra "b" acima

    b) leilão


    4) oito dias ÚTEIS para a modalidade pregão, contados a partir da publicação do aviso


    5) cinco dias ÚTEIS para a modalidade convite



  • Para Modalidades:

    ***45 DIAS***

    * CONCURSO

    * CONCORRÊNCIA, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço

    ***30 DIAS***

    TOMADA DE PREÇO, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço

    ***15 DIAS*** 

    *LEILÃO

    ***8 DIAS*** 

    *PREGÃO, contados a partir da publicação do aviso.

    ***5 DIAS ÚTEIS*** 

    * CONVITE

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • A resposta está no Art. 21, parágrafo 2º, inciso IV da lei 8.666, que diz:

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    IV - cinco dias úteis para convite.

  • Resposta: Letra C.

    Na realidade, a resposta encontra-se incorreta, pois a modalidade Convite exige o prazo mínimo de 5 DIAS ÚTEIS. Mas a gente tem que jogar o jogo da banca mesmo... Fazer o que, né?

  • 5 dias UTEIS


  • modalidade CONVITE >>> 5 dias UTEIS

  • Faltou o "úteis".

  • No tocante ao tema objeto desta questão, e em se tratando da modalidade convite, há que se aplicar a norma do art. 21, §2º, IV, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    (...)

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    (...)

    IV - cinco dias úteis para convite."

    Logo, o prazo mínimo seria de cinco dias úteis, o que conduz à conclusão de que a resposta correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C
  • Prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento:

    45 dias -> Concurso e Concorrência ( melhor preço ou técnica e preço)

    30 dias -> Concorrência (os demais) e Tomada de Preço (melhor preço ou técnica e preço)

    15 dias -> Tomada de preço (demais) e Leilão

    5 dias ÚTEIS -> convite


ID
1568002
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República considera inafiançável o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    XLII a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;



  • CRIMES INAFIANÇAVEIS

    No Brasil, a constituição federal, em seu artigo 5º, nos incisos XLII a XLIV, considera cinco tipos de crimes como tal:

    -RACISMO (INCISO XLII)

    -PRÁTICA DE TORTURA (INCISO XLIII)

    -TRÁFICO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS (INCISO XLIII)

    -CRIMES HEDIONDOS (INCISO XLIII)

    -TERRORISMO (INCISO XLIII)

    -AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO (INCISO XLIV)

  • inafiançavel e imprescritivel, mas perdoavel.

  • OBS: INAFIANÇAVEL E IMPRESCRITÍVEL, SÓ E SOMENTE SÓ: AÇAO DE GRUPOS ARMADOS E RACISCMO.


    FIQUEM ESPERTOS.


    FAMÍLIA BASE DE TUDO!!!

  • Segundo a CF de 88, Art 5º

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

  • A questão aborda a temática relacionada aos Direitos e Garantias Fundamentais protegidos constitucionalmente. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    Portanto, a Constituição da República considera inafiançável o crime de racismo. 

    Gabarito do professor: letra e.


  • GABARITO: E

    Art. 5º. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

  • Art. 5º XLII "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;"

  • RAÇÃO (racismo e ação de grupos armados) - inafiançáveis, imprescritíveis e suscetíveis de graça e anistia.

     

    3TH (Terrorismo, Tráfico de drogas, Tortura, Hediondos) - inafiançáveis, prescritíveis e insuscetíveis de graça e anistia


ID
1568005
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei no 8.112/90, o servidor pode se ausentar do serviço, por motivo de falecimento de cônjuge ou companheiro, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

       Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

     I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;

     III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


  • Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,

    enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  • ***** CONCESSÃO****
     Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I -  1 DIA: doação de sangue;
    II - 2 DIAS : para alistamento ou recadastramento eleitoral;
    III -8 DIAS consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


  • Letra B

    Mas atenção com a atualização da lei:

    Art.97.Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    I-por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II-pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a dois dias; e (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    III-por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a)casamento;

    b)falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela 

    e irmãos.


  • LEI  8.112/90 - 8 DIAS


    CLT - 2 DIAS

  • Só para complementar: essa licença é conhecida como "Licença Nojo".
    “Licença nojo” é a expressão utilizada para o afastamento do trabalho de servidor ou empregado em razão da morte de cônjuge e de familiares. Durante os dias de licença, o trabalhador pode faltar, sendo vedado o desconto de seu salário.

    Fonte: Jus Navigandi.
  • As CLT é bem mais mesquinha neste sentido...

  • LETRA B CORRETA

     ART 97 

       III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  • Além das licenças e afastamentos, a Lei 8.112/90 traz importantes previsões sobre possíveis concessões, que são hipóteses em que o servidor pode ausentar-se do serviço por determinado número de dias, diante de determinadas situações, sem que sofra qualquer prejuízo, seja na remuneração, na contagem do tempo de serviço etc.

    Tal previsão está inscrita no art. 97 da lei, que assim dispõe:

    "Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:  (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)
    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;
    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :
    a) casamento;
    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos".

    Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. 

    E o falecimento de cônjuge ou companheiro é uma dessas hipóteses, em que o servidor pode se ausentar do serviço por oito dias.

    Portanto, a resposta correta é a LETRA "B".
  • letra b)


    Apenas enriquecendo o estudo:


    Lei 8112


    Casamento (gala) = 8 dias

    Falecimento (nojo) = 8 dias


    CLT


    Casamento (gala) = 3 dias

    Falecimento (nojo) = 2 dias

  • Booa!! Acertei... fácil :D

  • casou/morreu= 8 DIAS CONSECUTIVOS

  • ''Além das licenças e afastamentos, a Lei 8.112/90 traz importantes previsões sobre possíveis concessões, que são hipóteses em que o servidor pode ausentar-se do serviço por determinado número de dias, diante de determinadas situações, sem que sofra qualquer prejuízo, seja na remuneração, na contagem do tempo de serviço etc.

    Tal previsão está inscrita no art. 97 da lei, que assim dispõe:

    "Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:  (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos".

    Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. 

    E o falecimento de cônjuge ou companheiro é uma dessas hipóteses, em que o servidor pode se ausentar do serviço por oito dias.

    Portanto, a resposta correta é a LETRA "B".'' Dênis França, Advogado Geral da União, 

     

    Postei o comentário do professor para os que não têm acesso e, além disso, para observarem algo que eu não sabia e achei interessante: ''Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. ''

  • é feio, maaaaaaaaaaaas, pra 8.112,

     

    CASAR E MORRER DÁ NO MESMO: 8 DIAS

  • Gab. B

     

    Nojo e gozo, TUDO IGUAL = 8 dias.

  • CASAR E MORRER DÁ NO MESMO: 8 DIAS (comentário Dani)


ID
1568008
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República, a União deverá aplicar anualmente, na manutenção e desenvolvimento do ensino, o percentual mínimo, da receita resultante de impostos, de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito; C

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • LETRA C. CF/88 Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    UNIÃO = 18% ESTADOS/DF/MUNICIPIOS = 25% 
  • Gabarito: C

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à educação, cultura e desporto. De acordo com a Constituição da República, a União deverá aplicar anualmente, na manutenção e desenvolvimento do ensino, o percentual mínimo, da receita resultante de impostos, de dezoito por cento.  Nesse sentido:

    Art. 212 - A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Gabarito do professor: letra c.


  • Art. 212 - A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Gabarito do professor: letra c.


ID
1568011
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.784/99:

I - Independem de motivação os atos administrativos que decorram de reexame de ofício.


II - O recurso administrativo interposto perante órgão incompetente não será conhecido, indicando-se ao recorrente a autoridade competente e devolvendo-se a ele o prazo para recurso.


III - Da revisão de processo administrativo de que resulte sanção não poderá resultar agravamento da sanção.


Dos itens acima, estão corretos: 

Alternativas
Comentários
  • LEI 9784/99

    l - ERRADA:  Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:  I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;  II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;  III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;   IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;  V - decidam recursos administrativos;  VI - decorram de reexame de ofício;  VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;  VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    ll - CERTA: Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:  I - fora do prazo;  II - perante órgão incompetente;  III - por quem não seja legitimado;  IV - após exaurida a esfera administrativa.

      § 1o Na hipótese do inciso II (Perante órgão incompetente), será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

    lll - CERTA: Art. 65.  Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

  • Atenção:

    A decisão de RECURSO pode agravar a situação do interessado, mas a decisão de REVISÃO não pode agravar a situação do interessado. 

  • É cabível a REFORMATIO IN PEJUS ======= >  RECURSO;

    É vedado a REFORMATIO IN PEJUS =======> REVISÃO

  • Gabarito C

    I- ERRADA: Lei 9784, Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

     (...)

      VI - decorram de reexame de ofício;


  • RECURSO - RECURSIM (PODE AGRAVAR)

    REVISÃO - REVINÃO (NAO PODE AGRAVAR)

  • Julguemos as assertivas propostas pela Banca, individualmente:

    I- Errado:

    Bem ao contrário do que consta desta afirmativa, a Lei 9.784/99 impõe a motivação dos atos que decorram de reexame de ofício, como se extrai do teor de seu art. 50, VI, in verbis:

    "Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    (...)

    VI - decorram de reexame de ofício;"

    Logo, incorreta esta proposição.

    II- Certo:

    A presente afirmativa tem amparo expresso na norma do art. 63, II c/c §1º, que abaixo reproduzo:

    "Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    (...)

    II - perante órgão incompetente;

    (...)

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso."

    III- Certo:

    Trata-se aqui, por fim, de assertiva expressamente amparada na norma do art. 65, parágrafo único, da Lei 9.784/99, de maneira que inexiste equívoco nesta proposição.

    Confira-se:

    "Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção."

    Do exposto, estão corretas apenas as assertivas II e III.


    Gabarito do professor: C
  • GABARITO: LETRA C

    DA MOTIVAÇÃO

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


ID
1568014
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8.112/90 dispõe acerca da contagem como tempo de serviço dos afastamentos e licenças, indicando quais são contados como tempo de serviço para todos os fins e quais são contados para efeito de disponibilidade e aposentadoria, de acordo com a coluna I. Estabeleça a correta correlação com as licenças e afastamentos referidos na coluna II.

Coluna I

1. Tempo de serviço para todos os fins.

2. Apenas para disponibilidade e aposentadoria.

Coluna II

( ) Licença à gestante.

( ) Afastamento para exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

( ) Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

( ) Licença para atividade política, na forma do art. 86, § 2º.

( ) Licença para capacitação, conforme dispuser o regulamento. 

A numeração correta, de cima para baixo, é: 


Alternativas
Comentários
  • Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

     II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    VIII - licença:

    a) à gestante, à adotante e à paternidade;

    e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento

     XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere

     Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

      III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2º




  • Artigo 103 da Lei nº 8.112 de 11 de Dezembro de 1990


    Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:


    I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com remuneração;

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a trinta dias em período de doze meses. (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

    III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;

    IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;

    V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

    VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

    VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1o O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.

    § 2o Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

    § 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

  • Concurseiros, a alternativa 3 (Servir um organismo internacional...) não geraria efeitos apenas para a aposentadoria e disponibilidade ,já que é sem remuneração? 

  • Qual seria a diferença entre tempo de serviço para todos os fins e aquele para efeito apenas de aposentadoria e disponibilidade?

  • Jessica, para todos os fins, além de se referir a aposentadoria e disponibilidade,  inclui também os benefícios por tempo de serviço prestado.


  • No RGPS não considera mais tempo de serviço , e sim tempo de contribuição . Não sei no RPPS

  • porque a questão foi anulada?


ID
1588504
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A projeção, de 0,80m por 1,20m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas motorizada ou não, na NBR 9050, é considerada como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    NBR 9050/2004

    4.2.2 Módulo de referência (M.R.)

    Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80x1,20m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas.

  • a) rampa: inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com declividade igual  ou superior a 5 %

    b) guia de balizamento: elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir claramente os limites da área de circulação de pedestres

    c) módulo de referência: a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou nã

    d) faixa elevada: elevação do nível do leito carroçável composto de área plana elevada, sinalizada com faixa para travessia de pedestres e rampa de transposição para veículos, destinada a nivelar o leito carroçável às calçadas em ambos os lados da via

    e) área de transferência espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, obser:vando as áreas de circulação e manobra

    (NBR 9050/2004)

  • Módulo de referência (MR) = 0,8m x 1,2m

  • A questão apresenta descrição literal do Módulo de referência

    Área de transferência: espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência...


ID
1588507
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Objetivam a recuperação da informação e a ordenação nos índices das referências bibliográficas ou dos itens dos catálogos que representam os documentos, assim como a ordenação dos próprios documentos pelos assuntos de que tratam:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. sistemas de classificação

    Alguém saberia explicar?Muito obrigado.

  • Objetivam a recuperação da informação e a ordenação nos índices das referências bibliográficas ou dos itens dos catálogos que representam os documentos, assim como a ordenação dos próprios documentos pelos assuntos de que tratam:

    De uma maneira resumida, o sistemas de classificação realizam essa ordenação.

  • Conforme Piedade (1983, p. 14, 29):

    Os sistemas de classificação são utilizados nos Serviços de Armazenagem e Recuperação da Informação, ou Serviços de Recuperação da Informação, com duas finalidades:

    1. ordenação dos próprios documentos pelos assuntos de que tratam;
    2. ordenação, nos índices, das referências bibliográficas ou das fichas catalográficas que representam os documentos.

    Sistema de Classificação ou Tabela de classificação é um conjunto de classes apresentado em ordem sistemática. É uma distribuição de um conjunto de ideias por um certo número de conjuntos parciais, coordenados e subordinados.

    Gab. E

    PIEDADE, Maria Antonieta Requião. Introdução à teoria da classificação. 2.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Interciência, 1983.

  • "Os sistemas de classificação são utilizados nos Serviços de Armazenagem e Recuperação da Informação, ou Serviços de Recuperação da Informação, com duas finalidades:

    (1) ordenação dos próprios documentos pelos assuntos de que tratam;

    (2) ordenação, nos índices, das referências bibliográficas ou das fichas catalográficas que representam os documentos." (PIEDADE, 1983, p. 14)

    Gabarito: E


ID
1588510
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Lei em que Ranganathan propõe a biblioteca incorporar tanto as mudanças bruscas, quanto as lentas e contínuas em seu desenvolvimento geral e processos específicos:

Alternativas
Comentários
  • A biblioteca é um organismo em crescimento!



    "A Biblioteca deve controlar esse crescimento, verificando qual a informação que está a ser usada, através de estatísticas da consulta e empréstimo. Decorre da explosão bibliográfica que exige atualização das coleções e previsão do crescimento."

    Disponível em: http://sdi.letras.up.pt/uploads/sabia_que/Ranganathan.pdf 

  • 1. Os livros são para serem usados;

    2. A cada leitor, o seu livro;

    .3. A cada livro, o seu leitor;

    4. Poupe o tempo do leitor;

    5. A biblioteca é um organismo em crescimento;

    Ranganathan faz uma analogia da instituição biblioteca com a biologia: só um organismo que cresce, sobrevive. E ela cresce: no sentido quantitativo, porque a produção literária/documentária/digital não para; cresce no sentido qualitativo, porque à medida em que analisa constantemente as necessidades de seus usuários, se aproxima cada vez mais daquilo que eles procuram, oferecendo um serviço melhor; cresce em dimensão física e conceitual, adquire novas formas e modelos, já que deve estar constantemente se atualizando. Tudo sempre dentro do escopo de dar acesso ao conhecimento, como meio à educação universal.


    Fonte: http://arteando.fiz.art.br/2011/01/biblioteconomia-ranganathan/







  • Segundo Ranganathan (2009, p. 241):

    Reza a Quinta Lei: A BIBLIOTECA É UM ORGANISMO EM CRESCIMENTO. É um fato biológico indiscutível que somente o organismo que se desenvolve é o que sobrevive. Um organismo que pare de se desenvolver acabará por se paralisar e perecer. A Quinta Lei chama nossa atenção para o fato de a biblioteca, como instituição, possuir todos os atributos de um organismo em crescimento. Um organismo em crescimento absorve matéria nova, elimina matéria antiga, muda de tamanho e assume novas aparências e formas.

    Além das mudanças bruscas e aparentemente descontínuas dessa metamorfose, está também sujeito a uma mudança lenta e contínua, que conduz ao que se conhece como ‘variação’, em linguagem biológica, e para a evolução de novas formas. 

    Gab. D

    RANGANANTHAN, S. R. As cinco leis da Biblioteconomia. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.


ID
1588513
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerar os sujeitos como seres isolados de um contexto social mais amplo; que as ações informacionais são simples aquisição e somatório de conhecimentos na mente; que características individuais são apenas variáveis que intervêm, são críticas aos estudos de usuário orientados por um modelo:

Alternativas
Comentários
  • "[...] a Ciência da Informação, tomada de forma geral, não ficou estacionada no modelo cognitivo. Ao longo da década de 1980, diversos pesquisadores começaram a apontar as limitações desta perspectiva teórica, como a visão de conhecimento como algo meramente cumulativo ou a ideia de um usuário totalmente individualizado, isolado da realidade, como um sujeito puramente cognitivo. O conjunto destes questionamentos ganhou consistência em 1991, no grande encontro internacional I CoLIS – International Conference on Conceptions of Library and Information Science.

     Surgia aí o chamado “paradigma social” ou “paradigma pragmático” da área: a informação passa a ser entendida da perspectiva não apenas de um único sujeito, mas de uma coletividade ou, antes, como produto de uma “intersubjetividade”; além disso, algo só se torna informação a partir de um contexto no qual atuam dimensões políticas, culturais, econômicas, jurídicas, tecnológicas, entre outras."

    Fonte: Estudos de usuários em bibliotecas escolares: aspectos teóricos e metodológicos, escrito por: Carlos Alberto Ávila Araújo.

     

  • "Os estudos cognitivos suscitaram críticas à abordagem alternativa, embora o usuário da informação fosse visto como ser humano construtivo. As principais críticas são:

    • Os estudos cognitivos não consideram as determinações sociais do pensamento e das necessidades de informação;

    • de modo geral, não se referem ao contexto do usuário, ou ao processo de geração de determinada necessidade;

    • a individualidade do usuário pode não ser considerada no contexto institucional;

    • os estudos desconsideram ideologias, interpretações, conflitos, jogos de poder, negociações, a luta dos atores em campo." (CUNHA; AMARAL; DANTAS, 2010, p. 84)

    Fonte:

    CUNHA, Murilo Bastos da; AMARAL, Sueli Angelica do; DANTAS, Edmundo Brandão. Manual de Estudo de Usuários da Informação. São Paulo: Atlas, 2015.

  • A partir dos anos 1990, o campo de estudos sobre os usuários da informação na Ciência da Informação passa por uma grande mudança. Ganha corpo uma série de críticas ao modelo cognitivista: de que ele considera os sujeitos como seres isolados, destacados de um contexto social mais amplo; de que ele considera as ações informacionais como mera aquisição e somatório de conhecimentos na mente; de que ele considera as características individuais apenas como variáveis intervenientes nos processos.

    Fonte:Livro - Estudo de usuários da informação. Helen de Castro Silva Casarin


ID
1588516
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A ordem de citação dos assuntos no arranjo do acervo é importante para evitar:

Alternativas
Comentários
  • Letra a Dispersão. Alguém saberia explicar por quê?Muito obrigado.

  • ORDEM DE CITAÇÃO (OPCIONAL - PRINCÍPIO DA INVERSÃO)

    (NAPOTERALUFORLIN)

    Para a montagem da notação de classificação, a CDU sugere a seqüência em que os elementos (números) de classificação deverão ser citados – a ordem de citação.

    A ordem de citação, é a ordem em que os elementos são combinados para formar um número composto. Esta ordem é o inverso da ordem de arquivamento, ou seja, a seqüência procede do específico para o genérico.

    Fonte: https://www.biblioteconomiadigital.com.br/2011/10/cdu-ordem-de-citacao-e-ordem-de.html

  • Usei alguma lógica e por exclusão sobrou incompletude e dispersão. Esta última , o seu significado se encaixando melhor.

  • "A importância da ordem de citação advém do fato de que as características que não forem citadas em primeiro lugar ficarão dispersas no acervo e quanto mais tarde forem citadas mais dispersas ficarão."

    PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. p. 3


ID
1588519
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Nas unidades informacionais, o processo gerencial com abordagem filosófica e conceitual de gestão da informação que enfatiza a administração dos recursos disponíveis e implica habilidades relacionadas ao saber como conhecer o comportamento dos usuários em relação à busca e uso da informação é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Marketing da informação ok! Marketing sozinho? Mais que coisa!

  • palavras chaves relacionadas a marketing (que eu associei) - processo gerencial, gestão da informação, comportamento dos usuários.


ID
1588522
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As recomendações da ISO 5963/1985 auxiliam o bibliotecário especificamente em seu trabalho de:

Alternativas
Comentários
  • ISO 5963:1985 Methods for examining documents, determining their subjects, and selecting indexing terms.

  • Lancaster discorda da ISO 5963, que afirma que “tanto a análise quanto a transcrição devem ser realizados com o auxílio de instrumentos de indexação, como tesauros e esquemas de classificação” (LANCASTER, 2004, p. 26).


ID
1588525
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na Classificação Decimal de Dewey, o nome da listagem alfabética de assuntos que relaciona todas as disciplinas em que um assunto pode ser tratado é:

Alternativas
Comentários
  • Índice relativo: uma lista alfabética de assuntos com as disciplinas em que são tratados, suborganizados alfabeticamente sob cada entrada.

  • "As funções do índice alfabético são:

    1. traduzir a linguagem natural em símbolos de classificação;
    2. reunir os assuntos relacionados dispersos, oferecendo como que uma outra classificação, sob bases diferentes." (p. 49)

    "Índice relativo é aquele que indica para cada fenômeno todos os pontos do sistema em que aparecem os seus vários aspectos.

    O mais famoso índice relativo é o da Classificação Decimal de Dewey e o próprio nome - índice relativo - deve-se a Melvil Dewey" (p. 50)

    PIEDADE, Maria Antonietta Requião. Introdução à teoria da classificação. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. 221 p.


ID
1588528
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para Araújo Júnior (2007), o indexador continua a ser um dos principais artífices no processo de indexação comparado com a ferramenta de:

Alternativas
Comentários
  • Precisão no processo de busca e recuperação da informação: uso da mineração de textos

    Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v35n3/v35n3a23.pdf


  • "A avaliação do desempenho do protótipo permitiu também a verificação da viabilidade de se utilizar os termos resultantes do emprego da ferramenta de mineração de textos no enriquecimento da lista de palavras-chave utilizadas na indexação manual. Apesar de a ferramenta ser um importante instrumento na identificação de palavras-chave, o indexador continua como um dos principais artífices no processo de indexação, dada a sua competência na escolha de quais termos serão usados para identificar o conteúdo dos documentos." (ARAÚJO JÚNIOR, 2002, p. 162)

    ARAÚJO JÚNIOR, Rogério Henrique de. Precisão no processo de busca e recuperação da informação. Brasília: Thesaurus, 2007.


ID
1588531
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Lankaster (2004) menciona a complexidade do estudo do significado nos estudos da indexação, especialmente em bibliotecas na área das ciências sociais, por causa da dificuldade em se conseguir extrair assuntos de um texto a partir de sua:

Alternativas
Comentários
  • Atinência - temacidade

  • Segundo Lancaster (2004, p. 13):

    Atininência

    Gab. E

  • Atinência é a tradução de aboutness, que também é SIGNIFICADO.

  • Atinência = do que se trata um documento.

    Lancaster levanta uma problemática para alertar que muitas vezes a atinência não é intríseca a um documento, mas está relacionada com a sua relevância para uma necessidade de informação em específico, ou seja, é preciso levar em consideração as necessidades de informação da comunidade de usuários a ser atendida para ¨decidir¨ do que um documento trata.

  • LAN*K*ASTER hheeheh...

  • Atinência (aboutness)  

     

    O tema está relacionado muito de perto com a da relevância, isto é, relação entre um documento e uma necessidade de informação ou entre um documento e um enunciado de necessidade de informação (uma consulta).  

     

    No contexto da recuperação da informação a “Não-atinência” – não guarda relação possível com qualquer consulta ou necessidade de informação. 

    (LANCASTER, 2004, p. 14).

  • "Swift et al. (1978) examinam as limitações de um enfoque baseado na atinência na indexação em ciências sociais, e recomendam que os documentos sejam indexados de acordo com os 'problemas' com os quais pareçam estar relacionados. É difícil perceber como a distinção que fazem difere da distinção, feita anteriormente neste capítulo, entre do que trata um documento e por que um determinado usuário ou grupo de usuários teria interesse nele." (LANCASTER, 2004, p. 16)

    Gabarito: E


ID
1588534
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

São fontes de informação que, à semelhança da coleção de repositórios das bibliotecas, possibilitam a organização de um diretório de resultados das pesquisas feitas em torno de um assunto:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Vieira (2014, p. 172);

    Metamecanismo de busca - também denominado "metabuscador" "metamotor"; faz a busca por meio de diversos mecanismos; não possui banco de dados próprio, funcionando como intermédio que busca e repassa os resultados de forma unificada. Por exemplo: Copernic, Mata Hari, etc.

    Gab. C

    VIEIRA, Ronaldo da Mota. Intodução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.


ID
1588537
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na pesquisa feita nos mecanismos de busca da web, a autoridade da fonte, a confiabilidade da instituição responsável e a imparcialidade e atualidade dos dados são elementos básicos para sua:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Avaliação (Vergueiro) as outras alternativas não tem relação com oque a questão está pedindo. Tudo o que ela mencionou como autoridade, atualidade, imparcialidade são conceitos que surgem na avaliação de uma obra feita pelo bibliotecário(ou outro profissional).


    Se estiver errado , peço que me corrijam.

  • Leituras relacionadas:

    https://www.bu.ufmg.br/snbu2014/anais_anterior/XI-SNBU/Dados/TrabLiv/t138.pdf

    https://books.google.com.br/books/about/Fontes_de_Informa%C3%A7%C3%A3o_na_Internet.html?id=cHYqBF3G3lkC&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false

  • Como avaliar os mecanismos de busca

    Autoridade da fonte

    a) Está absolutamente claro que existe uma instituição responsável pelas informações oferecidas no sítio?

    b) Existe algum hipervínculo (link) para uma página que descreva qual a missão e os objetivos dessa instituição e quais 

    pessoas estão envolvidas com ela (geralmente um link para 

    uma página intitulada ‘Sobre nós’)?

    c) Existe um caminho válido para se ter certeza de que a instituição é legítima e que funciona num lugar físico certo e 

    que se possa fazer algum contato real (o endereço do correio 

    eletrônico nem sempre é suficiente)?

    Confiabilidade da instituição

    a) É possível saber sem dificuldades quem escreveu a informação?

    b) Os dados inseridos no sítio foram extraídos de fontes seguras 

    ou conhecidas? Eles de fato podem ser citados?

    c) Existem muitos erros gramaticais ou de digitação nas páginas do sítio? Isto pode indicar que o conteúdo não é digno de 

    confiança.

    d) Desde quando a página não é atualizada? Existe alguma in-

    formação sobre a data do conteúdo ou das tabelas?

    e) É possível verificar a qualificação técnica do autor? Essa qualificação é mencionada em algum lugar do sítio?

    Imparcialidade dos dados

    A imparcialidade ou neutralidade sobre os conteúdos informacionais contidos em páginas web é um aspecto importante. Por exemplo, se a busca estiver relacionada com acidentes provocados por veículos, não é aconselhável utilizar as informações fornecidas pelos fabricantes, pois é provável que não sejam neutras. 

    a) Existe algum viés na informação contida no sítio web? Será 

    que o conteúdo informacional é justo e equilibrado? Será que 

    privilegia um único ponto de vista?

    b) O url é apropriado para o conteúdo? É importante verificar, 

    pelo endereço do sítio, se ele pertence ou está vinculado a 

    uma organização pertinente.

    c) Se o sítio for de uma instituição comercial, os anúncios estarão 

    separados do conteúdo?

    Atualidade

    Na web a facilidade com que se pode publicar um dado numérico, uma notícia ou documento pode causar dificuldades aos seus usuários para identificar a que período ou data se refere o conteúdo informacional. É vital, portanto, saber se foi inserida na página a data de sua atualização.

    Fonte:

    CUNHA, Murilo Bastos. Manual de Fontes de Informação. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2020.


ID
1588540
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A criação da International Standard Bibliographic Description dividiu as informações descritivas de um documento em oito áreas correspondentes aos tipos de informação e que abarcam seus elementos, ou seja, cada uma das unidades informacionais dentro de uma área. Tais áreas são as mesmas para todos os tipos de recursos e são delimitadas por sinais de pontuação. A área três compreende dados que dizem respeito à(a):

Alternativas
Comentários
  • Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada – ISBD constitui um instrumento essencial para a formulação e comunicação normalizada de informação bibliográfica. 


    0: Content form and media type area 1: Title and statement of responsibility area, consisting of 1.1 Title proper 1.2 Parallel title 1.3 Other title information 1.4 Statement of responsibility 2: Edition area 3: Material or type of resource specific area  4: Publication, production, distribution, etc., area 5: Material description area  6: Series area 7: Notes area 8: Resource identifier and terms of availability area 

  • Conforme Vieira (2014, p. 119):

    Áreas da Descrição Bibliográfica

    A descrição bibliográfica é feita em oito áreas:

    Área 1: título e indicação de responsabilidade, que podem conter os seguintes elementos: título principal; título equivalente; outras informações sobre o título; indicação de responsabilidade.

    Área 2: edição, que pode conter os seguintes elementos: indicação de edição; indicação de responsabilidade da edição e indicação de responsabilidade.

    Área 3: detalhes específicos do material, que podem ser: mapas, música, recursos eletrônicos, microformas e recursos contínuos.

    Área 4: dados da publicação, que podem conter elementos como lugar, nome do editor e data da publicação.

    Área 5: descrição física, que pode conter elementos como extensão e outros detalhes como dimensões e material adicional.

    Área 6: série, que pode conter elementos como título da série, título equivalente, indicação de responsabilidade, ISSN, numeração e outras informações sobre o título.

    Área 7: notas, onde se descrevem todas as notas referentes ao documento.

    Área 8: número internacional normalizado (ISBN, ISSN, ISMN) e modalidades de aquisições.

    Gab. D

    VIEIRA, Ronaldo da Mota. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

  • Área da descrição:

    1 - Indicação de título e de responsabilidade (folha de rosto);

    2 - Área de edição (folha de rosto, outras preliminares e colofão);

    3 - Detalhes específicos do material (variam);

    4 - Área de publicação, distribuição, etc. (folha de rosto, outras preliminares e colofão);

    5 - Área de descrição física (todo o item);

    6 - Área de serie (todo o item);

    7 - Área de notas (toda e qualquer informação, inclusive externa)

    8 - Área de número normatizado e modalidade de aquisição (todo o item)

  • As 3 áreas que geram mais confusão . Um macete.3,4,5- DEM, DP, DF

    Área 3- DEM - detalhe específico do material

    Área 4 - DP - dados da publicação

    Área 5 - DF - descrição física

  • Áreas do ISBD

    1) Título e indicação de responsabilidade

    1 - Título principal 

    2 - Título equivalente

    3 - Outras informações sobre o título

    4 - Indicação de responsabilidade

    2) Edição

    1 - Indicação de edição

    2 - Indicação de responsabilidade da edição

    3 - Edições subsequentes

    3) Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação)

    Materiais cartográficos, Música, Recursos eletrônicos, Microformas, Recursos contínuos 

    4) Publicação / Distribuição

    1 - Lugar de publicação/ distribuição/ etc.

    2 - Nome do editor, distribuidor, etc.

    3 - Data da publicação/ distribuição, etc.

    4 - Lugar de fabricação, fabricante, data.

    5) Descrição Física

    1 - Extensão

    2 - Outros detalhes físicos

    3 - Dimensões

    4 - Material adicional

    6) Série

    1- Título principal da série

    2 - Título equivalente da série

    3 - Outras informações sobre o título da série

    4 - Indicação de responsabilidade da série

    5 - ISSN da série 

    6 - Numeração da série

    7) Notas

    1 - Todas as notas

    8) Número normalizado (ISBN) / Modalidades de aquisição

    1 - ISBN 

    2 - Modalidades de aquisição

    3 - Qualificação

  • Isso seria como é utilizado hoje em dia, utiliza um equipamento que recebe uma conexão da rua e posteriormente essa conexão distribui para um roteador. (Pesquise por ONU com ROTEADOR você vai entender).


ID
1588543
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na construção de tesauros, a evidência acerca da estrutura de conceitos em uma determinada área de conhecimento e a compreensão sobre as relações existentes entre eles é dada por sua forma:

Alternativas
Comentários
  •  b) sistemática.

     

  • Conforme Vieira (2014, p. 143):

    "[...] um conjunto de conceitos descritos por meio de termos escolhidos, organizados de forma sistemática, levando-se em conta os critérios/características definidos para tal, [...]".

    Gab. B


ID
1588546
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Nos tesauros, a nota de escopo, ou explicativa, aposta a um termo confuso, serve para explicitar como o termo deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra B - Utilizado

    Alguém sabe qual referencia para responder esta questão?

    Muito obrigado

    e cuidem da cabeça e do corpo

  • De acordo com Dodebei (2002, p. 108)

    Para nota explicativa, de escopo ou de aplicação

    Como observação, é importante ressaltar que as notas explicativas referem-se à contextualização do conceito. Elas indicam os pontos de vista pelos quais o conceito foi hierarquizado. Podem significar ampliação ou redução do campo conceitual e são necessárias para orientar o indexador na melhor correspondência entre conceito e descritor.

    DODEBEI, V. L. D. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

  • Há um exemplo de nota de escopo aqui: http://www2.eca.usp.br/mapasconceituais/vocab/index.php?tema=12&/linguagens-documentrias


ID
1588549
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Código de Catalogação Anglo-Americano estabelece regras para o trabalho de análise documental em termos de sua representação:

Alternativas
Comentários
  • Letra C - Descritiva

  • CATALOGAÇÃO = REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA

    INDEXAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO = REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA

  • Catalogação trabalha com a representação descritiva de um documento e vai utilizar AACR2, RDA, códigos de catalogação.

    A representação temática tem como objetivo a representação dos assuntos de um documento em um sistema de informação. Para tanto é feita em duas etapas: análise conceitual e tradução. Trabalha com tesauros, ontologias, vocabulários controlados, sistemas de classificação.


ID
1588552
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na área das Notas, como regra preliminar relacionada à pontuação, o AACR2/2ª Edição estabelece que se deve separar as palavras introdutórias da nota do conteúdo principal da mesma, usando como sinal de pontuação:

Alternativas
Comentários
  • Letra C dois pontos espaço

  • 1.7. ÁREA DAS NOTAS

    1.7A. Regra Preliminar

    1.7A1. Pontuação

    Anteponha um ponto, espaço, travessão, espaço a cada nota ou inicie um novo parágrafo para cada uma delas.

    Separe palavras introdutórias de uma nota do conteúdo principal da mesma por dois pontos seguidos, mas não precedidos de um espaço.

    Gabarito: C


ID
1588555
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

McGarry indagava em 1999 se a Ciência da Informação baseada nos sistemas de computador e dependente deste raciocínio algorítmico, deste “vazio cultural”, poderia desenvolver-se a ponto de, diante dos textos, compreender seu conteúdo:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com McGarry (1999), os sistemas de computador obedecem a algoritmos, mas o conteúdo semântico dos textos está além de sua compreensão. As mentes humanas têm conteúdos semânticos, significados e ressonâncias, o que enseja a discussão fomentada pelo autor a respeito do futuro da ciência da informação: poderá esta ciência ser conduzida dentro de um sistema fechado de raciocínio algorítmico? Poderá crescer e desenvolver-se no vazio cultural? Texto: Precisão no processo de busca e recuperação da informação: uso da mineração de textos
  • Conforme McGarry (1999, p. 58-59):

    [...]. Obedeceu ao algoritmo mas o conteúdo semântico está além da sua compreensão. As mentes humanas têm conteúdos semânticos, significados, ressonâncias; embora usem padrões sintáticos no raciocínio formal, este não é seu modo mais criativo de funcionar. [...]. A questao é se a ciência da informação do futuro pode ser conduzida dentro de um sistema fechado de raciocínio algorítmico; se pode crescer e desenvolver-se numvazio cultural.

    Gab. B

    MCGARRY, Kevin. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília, DF: Briquet de Lemos/ Livros, 1999.


ID
1588558
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para Logan (2012) a informação é variante e não absoluta, pois seu uso depende do:

Alternativas
Comentários
  • "a informação não é uma invariante e sua definição depende do contexto no qual está sendo usada" LOGAN, Robert K. Que é informação?: a propagação da informação na biosfera, na simbolosfera, na tecnosfera e na econosfera. Rio de Janeiro: Contraponto: PUC – Rio, 2012.

ID
1588561
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na opinião de McGarry (1999), a catalogação cooperativa e o empréstimo entre bibliotecas podem ser considerados precursores da:

Alternativas
Comentários
  • Letra D sociedade em rede

  • Acho que está aqui: MCGARRY, Kevin. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Tradução de Helena Vilar de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
  • Conforme McGarry (1999, p. 123-124):

    As bibliotecas adotaram essa posição já há algum tempo, se pudermos usar a catalogação cooperativa e os empréstimos entre bibliotecas como exemplo. 

    O que, então, tem a ‘sociedade em rede’ para oferecer aos profissionais e gerentes da informação? Pode evidenciar os padrões cambiantes da comunicação humana, principalmente os elos de comunicação informal entre usuários.

    [...]. Estas mudanças afetam a comunicação com  a cooperação entre bibliotecas e podem modificar as formas como se comunicam com o mundo exterior.

    Gab. D

    MCGARRY, Kevin. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília, DF: Briquet de Lemos/ Livros, 1999.


ID
1588564
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao privilegiar o uso do correio eletrônico com seus usuários e a participação nos grupos de debates eletrônicos, a biblioteca universitária poderá dispensar uma de suas formas mais tradicionais de comunicação que são:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante

    Letra A Boletins

  • Por eliminação: Mensagens - vai continuar usando Estatisticas - não é meio de comunicação com usuário Normas- não é meio de comunicação com usuário Avisos - vai continuar utilizando
  • boletins em desuso

  • Alguém sabe de onde saiu essa questão?

    não vejo sentido algum afirmar que o uso do e-mail dispensa a divulgação de boletins informativos.

    O boletim informativo é uma das principais ferramentas de antecipação da informação. É cada vez mais crescente a ideia de que as bibliotecas devem se dirigir ao usuário e disseminar informação que possa ser do seu interesse, e não ficar numa posição passiva de atendimento mediante consulta (inclusive, salvo engano, essa postura nem é mais aceitável!)

    No artigo intitulado "A utilização de boletim eletrônico no setor de referência: um estudo de caso", de Robson da Silva Teixeira, publicado em 2015 na Revista PCI (uma das principais da nossa área), o autor apresenta uma pesquisa sobre o boletim eletrônico como ferramenta de enfrentamento aos desafios impostos pelas Novas Tecnologias da Informação e Comunicação na disseminação da informação nas Universidades Públicas Brasileiras.

    Caso alguém descubra o embasamento dessa questão, por favor comente aqui. Eu entraria com recurso nessa questão.

  • "O que então, tem a 'sociedade em rede' para oferecer aos profissionais e gerentes da informação? Pode evidenciar os padrões cambiantes da comunicação humana, principalmente os elos da comunicações informal entre usuários. Esses esquemas estão em plena atividade: utilizando correio eletrônico, grupos de debates eletrônicos, servidores de arquivos e BBS. Usuários de redes (por exemplo, professores e pesquisadores universitários) podem dispensar as formas tradicionais de comunicação como as revistas e os boletins de notícias." (MC GARRY, 2001, p. 123)

    McGARRY, Kevin. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília: Briquet de Lemos, 2001.


ID
1588567
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para compor uma política de seleção a partir do estabelecimento de um conjunto de critérios coerentes com propósitos e objetivos predeterminados para sua atuação, a biblioteca poderá manter um direcionamento racional para a coleção, além de minimizar o entrave da:

Alternativas
Comentários
  • Se alguém achar em qual página esse texto está eu ficaria agradecido,rs.

  • Letra E subjetividade

  • "o bibliotecário   deve   considerar   a avaliação   da coleção,   juntamente com   o desbastamento e a seleção, com o intuito de perceber tais etapas estão sendo praticadas corretamente, uma vez que envolvem processos ainda considerados subjetivos."

  • O desenvolvimento de coleções foi, é, e sempre será um trabalho subjetivo, tendencioso. Uma revisão periódica das inclinações pessoais do selecionador e seus efeitos no processo de seleção é a melhor garantia contra o desenvolvimento de uma coleção que reflete os interesses pessoais ao invés dos interesses dos usuários. (VERGUEIRO, 2010, p. 9).

    VERGUEIRO, W. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010. 


ID
1588570
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Conveniência, idioma, relevância ou interesse e estilo são critérios de seleção de materiais de informação que abordam sua adequação ao:

Alternativas
Comentários
  • VERGUEIRO, W. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. Cap. 3. pag.24

    Critérios que abordam a adequação ao usuário:

    Conveniência

    Idioma

    Relevância/Interesse

    Estilo

  • Acrescentando...

    Conforme Vergueiro (2010, p. 23-24):

    Critérios relativos a aspectos adicionais do documento

    • Características físicas. Abrangem os aspectos materiais dos itens a serem selecionados. Na aplicação deste critério, o bibliotecário, em face do uso pretendido para o material e as características dos usuários, verificará se os caracteres tipográficos foram bem escolhidos, têm boa legibilidade, tamanho apropriado, etc. [...]. Analisará também a qualidade do papel, submetendo-o a escrutínio semelhante ao da encadernação.[...]. As características físicas são muito importantes para materiais com previsão de alta demanda ou dirigidos para públicos específicos.
    • Aspectos especiais. Neste item analisam-se a inclusão e a qualidade de bibliografias, apêndices, notas, índices, etc. Enfim, todos os elementos que contribuem para melhor utilização do documento. Às vezes, mais que constatar a existência desses elementos, será necessário avaliar se valorizam e não constituem apenas um fator totalmente supérfluo para suas finalidades.
    • Contribuição potencial. Este critério leva em consideração a coleção já existente, na qual o documento a ser selecionado deverá ocupar um lugar específico.
    • Custo. Presumindo-se que a consideração inicial sobre a possibilidade de a biblioteca arcar com o custo do material tenha sido realizada e seja positiva, este critério procurará identificar alternativas financeiramente mais compensadoras para a biblioteca.

  • Acrescentando...

    Conforme Vergueiro (2010, p. 18-22):

    Critérios que abordam o conteúdo dos documentos

    • Autoridade. Busca definir a qualidade do material a partir da reputação de seu autor, editora ou patrocinador. Baseia-se na premissa de que o fato de um autor ter produzido materiais de qualidade no passado é um indicador razoavelmente confiável de sua produção futura.
    • Precisão. Visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo documento é exata, rigorosa, correta. Para analisar um documento sob este ponto de vista, o bibliotecário precisará muitas vezes da opinião de um especialista, pois nem sempre a imprecisão está tão evidente quanto se desejaria que estivesse.
    • Imparcialidade. Procura verificar se se todos os lados do assunto são apresentados de maneira justa, sem favoritismos, deixando clara, ou não, a existência de preconceitos. Deve-se ter em mente, no entanto, que esta imparcialidade poderá, ou não, ser pré-requisito necessário para inclusão na coleção.
    • Atualidade. Uma informação desatualizada perde muito de seu valor. Para bibliotecas onde a atualidade dos dados tem muita importância, este critério é decisivo. É importante ter esse fato bem claro, pois afetará diretamente a atividade de seleção.
    • Cobertura/Tratamento. Refere-se à forma como o assunto é tratado. Na aplicação deste critério, o bibliotecário distinguirá:

    → se o texto entra em detalhes suficientes sobre o assunto ou se a abordagem é apenas superficial;

    → se todos os aspectos importantes foram cobertos ou alguns foram tratados ligeiramente ou deixados de fora.

    Critérios que abordam a adequação ao usário

    • Conveniência. Intimamente ligado ao critério de cobertura/tratamento. Procura verificar se o trabalho é apresentado em um nível, de vocabulário e visual, que seja compreensível pelo usuário. Em geral, neste critério são levantados aspectos relativos à idade dos usuários, desenvolvimento intelectual, etc.
    • Idioma. Trata-se de definir se a língua do documento é acessível ao usuário da coleção.
    • Relevância/Interesse. Busca definir se o documento é relevante para experiência do usuário, sendo-lhe de alguma utilidade. Da mesma forma, tenta-se verificar se o texto tem condições de despertar sua imaginação e curiosidade.
    • Estilo. Muitas vezes o estilo utilizado não é apropriado ao assunto ou ao objetivo do texto. Este critério procura verificar este fato, bem como constatar se ele é adequado ao usuário-alvo.

    Gab. B

    VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3.ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.


ID
1588573
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A defesa da presença e papel do bibliotecário na comissão de seleção de materiais de informação para a biblioteca universitária juntamente com representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica, pode apoiar-se, entre outros argumentos, no modelo do processo decisório nas universidades, que normalmente está estruturado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B - Colegiados e conselhos.

    Alguém saberia explicar ?


    Muito obrigado

    cuidem da cabeça e do corpo

  • Miranda (1980, p. 67) apud Weitzel (2013, p. 14) diz que existe em bibliotecas universitárias uma tradição de os bibliotecários relegarem a tarefa se seleção para os professores, e que isso leva a uma "deformação profissional", pois esta é uma tarefa de desenvolvimento da coleção, e quem tem que ter controle sobre, em último caso, é o bibliotecário. Por isso é importante que sejam criadas as comissões, pois elas podem incluir membros de todos os "nichos" acadêmicos (professores sim, mas também discentes, pesquisadores, técnicos), e assim cria uma noção de co-responsabilidade e comprometimentos de todos eles (ou seja, a comunidade acadêmica) sobre o que deve ou não fazer parte do acervo, afastando a ideia de deixar a decisão na mão de uma galera só (ou mesmo uma PESSOA só), e fazer com que seja uma decisão em grupo! Espero ter ajudado!

    Fonte: WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. 2. ed. Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2013. p. 14-15.

  • O processo decisório nas universidades normalmente está estruturado sob a forma de colegiados e conselhos. Portanto, as bibliotecas universitárias deveriam aderir este modelo, legitimando o processo de seleção na instituição, por meio de uma comissão formada por representantes de todos os seguimentos da comunidade. As decisões colegiadas tem pôr vantagem a divisão de responsabilidade, compromisso e engajamento de todos em favor de um interesse comum. A comissão deve ser institucionalizada por uma portaria da reitoria e publicada em boletim oficial da universidade, com a nomeação dos membros da comissão de seleção. Antigamente a seleção limitava-se ao rotineiro processo de aquisição a partir de listas preparadas por professores, sem qualquer participação do bibliotecário no processo decisório.

    Gabarito B

    WEITZEL (2013).

  • complementando o comentário de Priscila....

    WEITZEL, S. da R. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2013.  p. 29


ID
1588576
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A partir do enfoque mais direcionado ao acesso que à propriedade das coleções, a maior parte das experiências de implantação de serviços de referência virtual nas bibliotecas correu, segundo Accart (2012), por meio dos:

Alternativas
Comentários
  • o VRD é um consórcio que foi criado pelo departamento de Educação dos Estados Unidos em1997 como um serviço de referência cooperativo e,em 2003 publicou Facets of quality, documento fundamental para os serviços de referência virtuais colaborativos, voltado para as transações com o usuário.

  • Conforme Accart (2012, p. 254):

    Adesão a um consórcio de bibliotecas

    A adesão a um consórcio representa uma vantagem para as aquisições do serviço de referência, principalmente em matéria de assinaturas de bancos de dados ou de acesso às publicações eletrônicas.

    Gab. A


ID
1588579
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os serviços de referência virtual dos projetos colaborativos entre bibliotecas estruturam-se, em sua maioria, em torno das perguntas e respostas formuladas sucessivamente na rede e alimentam uma:

Alternativas
Comentários
  • Letra B Base de conhecimento.

  • Referência virtual é um serviço de referência iniciado eletronicamente,frequentemente em tempo real, onde usuários utilizam computadores ou outras tecnologias da Internet para se comunicarem com a equipe dereferência sem estar fisicamente presente,que utiliza recursos eletrônicos no seu processo de comunicação com o usuário, para assisti-lo em suas pesquisas. Os recursos tecnológicos permitem que os usuários submetam suas questões ao serviço de referência virtual, em qualquer horae de qualquer lugar do mundo.

    Ações em redes digitais: Troca de mensagens (e-mail,chat), interação remota/virtual,sem barreiras de espaço e tempo

    FAQ (Frequently Asked Questions) é um tipo de serviço de referência assíncrono.

  • FAQ é um  da expressão  frequently asked questions (literalmente traduzida como «perguntas mais frequentes»). Um FAQ, quando usado num contexto pluralista, significa uma compilação de  frequentes acerca de determinado tema; quando usado num contexto singular, será uma dessas perguntas frequentes. Por ser um acrónimo originário de um termo do inglês, FAQ é geralmente substituído em português por perguntas frequentes (PF), perguntas frequentemente feitas ou perguntas feitas frequentemente (PFF), encontrados em sítios web de  e  de notícias.

  • Conforme Accart (2012, p. 168, 222, 269):

    Uma das vantagens do QuestionPoint é a base de conhecimentos, alimentada continuamente pelas perguntas e respostas formuladas na rede.

    A denominação de uma base de conhecimentos varia segundo os serviços virtuais: "perguntas/respostas" (Guichet du Savoir) ou "perguntas arquivadas" (Bibli®Sésame- BPI).

    [...]. Outras garantias de qualidade são representadas pela disponibilidade do serviço (até sete dias por semana nas redes colaborativas), o tempo de resposta à questão formulada ou a publicação em linha das perguntas e respostas na forma de uma base de conhecimentos.

    Gab. B

  • Elaborar respostas consistentes, objetivas, claras e relevantes e em tempo hábil, que possibilitem a construção de uma base de conhecimentos, utilizando-se dos recursos das TIC’s [Tecnologia da Informação e da Comunicação] e da cooperação entre bibliotecas digitais, para a conexão com outras bases de dados e textos completos para deste modo otimizar o atendimento referencial ao usuário neste ambiente digital.


ID
1588582
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

É o nome de um dos arquivos abertos no campo acadêmico e da pesquisa universitária:

Alternativas
Comentários
  • A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) tem por objetivo integrar, em um único portal, os sistemas de informação de teses e dissertações existentes no país e disponibilizar para os usuários um catálogo nacional de teses e dissertações em texto integral, possibilitando uma forma única de busca e acesso a esses documentos.

     

    O IBICT coleta e disponibiliza apenas os metadados (título, autor, resumo, palavra-chave etc) das teses e dissertações, sendo que o documento original permanece na instituição de defesa. Dessa forma, a qualidade dos metadados coletados e o acesso ao documento integral são de inteira responsabilidade da instituição de origem.

  • A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O acesso a essa produção científica é livre de quaisquer custos.

    A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) segue os preceitos da Iniciativa de Arquivos Abertos (OAI), adotando assim, o modelo baseado em padrões de interoperabilidade.

    Fonte: Site da BDTD

    • O que é? (https://bdtd.ibict.br/vufind/Content/whatIs)
    • Como funciona? (https://bdtd.ibict.br/vufind/Content/howWork)

ID
1588585
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Serviços de referência orientados para o usuário, uma ética profissional, serviços de alta qualidade, educação permanente, formação de profissionais de referência e a visibilidade dos serviços de referência são algumas das recomendações do plano estratégico dos Reference and Information Services (RISS) promovidas pela:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - IFLA

    Alguém saberia explicar?

    Fonte: https://www.ifla.org/publications/node/10830

  • A IFLA  tem como principais objetivos promover o valor dos serviços da biblioteca e informação, fomentar as boas práticas profissionais e representar os interesses da comunidade profissional.

  • Reference and Information Services (RISS) abordará todos os aspectos do trabalho de referência, em todos os tipos de bibliotecas, em todas as regiões do mundo. Os interesses atuais incluem o novo ambiente eletrônico e as mudanças resultantes na obra de referência, o papel futuro da obra de referência e a qualidade dos serviços de referência.


ID
1588588
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Uma das capacidades técnicas que o bibliotecário deve ter, especialmente o de referência, é a de traduzir o problema de referência em função do sistema de informação utilizado. Isto requer conhecimento tanto acerca dos usuários, quanto dos instrumentos de trabalho, e se traduz na noção de:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - atinência

    Já perguntado em outra questão.


  • atinência - terminologia

  • Atinência .... pela definição... ''Que se refere a; que está relacionado com; que estabelece relações ou semelhanças''... avaliando a questão percebe-se que as alternativas estão todas inseridas na opção A. Provinha com muitas pegadinhas...

  • Segundo Accart (2012, p. 81):

    As competências técnicas do profissional de referência:

    "[...] Capacidade de traduzir o problema em função do sistema de informação utilizado. A última capacidade requer do profissional um duplo conhecimento: o conhecimento dos usuários e dos instrumentos de trabalho. Com efeito, uma resposta pode ser pertinente do ponto de vista do sistema de informação utilizado, mas não do ponto de vista do usuário. A noção de pertinência reveste-se aqui de todo seu significado."

    ACCART, J. P. Serviço de Referência: do presencial ao virtual. Brasília: Briquet de Lemos, 2012.

    Na minha opinião, a banca se confundiu com os termos. Não acho que sejam sinônimos e possam ser utilizados um no lugar do outro. Se alguém tiver outra opinião sobre isso, é só falar! Quanto maior a troca de conhecimento, melhor! Principalmente com a Banca COSEAC.


ID
1588591
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Produto de informação do serviço de referência virtual formado por endereços eletrônicos selecionados comumente pelas redes sociais, segundo interesse por determinado assunto:

Alternativas
Comentários
  • Letra E- Diretório de favoritos

  • Conforme Accart (2012, p. 219-220):

    O diretório de favoritos é um exemplo de produto que inclui informações validadas por profissionais tendo como alvo os usuários da internet.

    O diretório de favoritos pode ser visto como um complemento do serviço de referência virtual e incluído na oferta geral de produtos de informação. Os favoritos (bookmarks) apresentam-se no formato de diretórios de endereços URL, selecionados pelo interesse que tenham para um assunto. São classificados por temas (às vezes por um esquema de classificação como o de Dewey), contêm um comentário e são um auxílio inestimável para a busca de informação, favorecendo a autonomia do usuário.

    Gab. E


ID
1588594
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analisar estratégias de busca, auxiliar na escolha da base de dados mais adequada a um assunto, explicar a estrutura das bases de dados, supervisionar a própria busca são pontos elementos da:

Alternativas
Comentários
  • Letra B Educação de usuários


ID
1588597
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para Grogan (2001) a Lei de Ranganathan que expressa de forma mais adequada a função do bibliotecário de referência é a:

Alternativas
Comentários
  • Quarta. "Poupe o tempo do leitor"

  • 1 - Os livros são para usar. Acessibilidade e usabilidade.

    2 - A cada leitor o seu livro. Disponibilidade (Conhecimento do Usuário)

    3 - A cada livro seu leitor. Disseminação seletiva da informação.

    4 - Poupe o tempo do leitor. Serviço de referência.

    5 - A biblioteca é um organismo em crescimento. Adaptabilidade e planejamento.

  • Segundo Grogan (2001, p. 21):

    [...] a função do bibliotecário de referência nunca foi expressa de forma tão magnífica quanto na quarta lei da biblioteconomia de S. R. Ranganathan 'Poupe o tempo do leitor'.

    Gab. C


ID
1588600
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na perspectiva de Teixeira Coelho (1988), a importância do aprender a aprender; a centralização do papel dos sujeitos; uma perspectiva mais holística, em lugar de uma abordagem linear; a comunicação como um processo mais amplo que não só como transferência de informação, são elementos atuais que devem ser refletidos pela biblioteca na elaboração de um programa de:

Alternativas
Comentários
  • Ação cultural.

  • Link do livro "O que é Ação Cultural?" de Teixeira Coelho: http://www.netmundi.org/home/wp-content/uploads/2017/04/Cole%C3%A7%C3%A3o-Primeiros-Passos-O-Que-%C3%A9-A%C3%A7%C3%A3o-Cultural.pdf

  • Conforme Dudziak (2007, p. 96):

    O bibliotecário como mediador pedagógico e agente de transformação 

    Como agente educacional de transformação, o bibliotecário assume para si, além do papel de educador, renovação de sua própria competência informacional, adotando e disseminando práticas transformadoras na comunidade: pratica o aprender a aprender, difunde e populariza a ciência, explica as implicações da tecnologia, discute a realidade social e políticaalerta para a responsabilidade social e ambiental. É, antes de tudo, sua atuação como líder e cidadão que se sobressai. Como consequência, o nível de abstração e complexidade de seu trabalho também aumenta. 

  • Sabendo que o autor Teixeira Coelho escreveu: O que é Ação Cultural?", já matava a questão.


ID
1588603
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O desenvolvimento do serviço de referência na biblioteca universitária se beneficia da nova tendência do ensino superior que é favorável ao estudo:

Alternativas
Comentários
  • "nova tendência"?

  • Conforme Grogan (2001, p. 28):

    O desenvolvimento do serviço de referência nas bibliotecas universitárias dos Estados Unidos deu-se de modo constante, recebendo um grande impulso, embora não espetacular, recebendo um grande impulso com a nova tendência do ensino superior favorável ao ‘estudo pela pesquisa ’, com os professores estimulando os alunos a lerem bastante, ao contrário de se fiarem apenas nas aulas expositivas e nos manuais.

    Gab. D 


ID
1588606
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Henriette Ferreira Gomes (2014), ao argumentar sobre as quatro dimensões da mediação, relaciona-a ao:

Alternativas
Comentários
  • A DIMENSÃO DIALÓGICA, ESTÉTICA, FORMATIVA
    E ÉTICA DA MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO
     

  • A DIMENSÃO DIALÓGICA, ESTÉTICA, FORMATIVA E ÉTICA DA MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO  link para o artigo: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/19994/19090

  • "ao se compreender a mediação como uma ação voltada ao protagonismo, até mesmo po rser dependente do processo dialógico como método possível para o estabelecimento da aproximação de pólos, observa-se que o sucesso da ação mediadora é também dependente do nível de concientização do agente dessa ação quanto ao seu próprio papel protagonista. O profissional da mediação da informação age, constrói e interfere no meio, portanto, é também um protagonista social, e nessa condição se constitui em sujeito da estética, da ética e da produção humanizadora do mundo."

  • Segundo Gomes (2014, p. 55):

    Considerando que o objetivo implícito da mediação da informação consiste no desenvolvimento do protagonismo social e que esta é dependente do processo dialógico, conclui-se que a mediação representa uma ação também dependente do nível de concientização do agente que a realiza em relação a esse objetivo, como também quanto ao seu papel protagonista, que nessa condição interfere no meio e se constitui em sujeito da estética, da ética e da humanização do mundo.

    Gab. E

    GOMES, Henriette Ferreira. A dimensão dialógica, estética, formativa e ética da mediação da informação. Inf. Inf., Londrina, v. 19, n. 2, p. 46 – 59, maio./ago. 2014. DOI: 10.5433/1981-8920.2014v19n2p46 Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/download/19994/19090

  • Segundo Gomes (2014, p. 55):

    Considerando que o objetivo implícito da mediação da informação consiste no desenvolvimento do protagonismo social e que esta é dependente do processo dialógico, conclui-se que a mediação representa uma ação também dependente do nível de conscientização do agente que a realiza em relação a esse objetivo, como também quanto ao seu papel protagonista, que nessa condição interfere no meio e se constitui em sujeito da estética, da ética e da humanização do mundo.

    "Nessa abordagem ganha revelo um objetivo implícito da mediação da informação: o desenvolvimento do protagonismo social" (GOMES, 2014, p. 47)

    "Ao se analisar a mediação na abordagem de Paulo Freire, observa-se ainda mais claramente o seu caráter potencializador da construção do protagonismo social. Freire (2005, 2008) defende a mediação como uma ação por meio da qual o homem pode se transformar em sujeito, já que na vivência do processo de mediação se pode refletir acerca da situação vivida, sobre seus interlocutores, sobre o mundo e sobre si mesmo, experiência que potencializa a formação da consciência que faz nascer o homem comprometido e capaz de intervir na realidade ,enfim, capaz de se transformar em um protagonista e, simultaneamente, contribuir para a formação do protagonismo social." (GOMES, 2014, p. 49)

    Gab. E

    GOMES, Henriette Ferreira. A dimensão dialógica, estética, formativa e ética da mediação da informação. Informação & Informação, Londrina, v. 19, n. 2, p. 46 – 59, maio./ago. 2014. DOI: 10.5433/1981-8920.2014v19n2p46 Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/download/19994/19090


ID
1588609
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Hoje se entende que a mediação da informação não é mais um simples artifício de transferência de informação, pois pressupõe técnicas, instrumentos, suportes, recursos, agentes e processos que se constituem em dispositivos geradores de:

Alternativas
Comentários
  • A Mediação da Informação pressupõe técnicas, instrumentos, suportes, recursos, agentes e processos que deixam de representar simples artifícios de transferência de conteúdos passando a se constituírem dispositivos geradores de sentidos.

    PERROTTI, E.; PIERUCCINI, I. Infoeducação: saberes e fazeres dacontemporaneidade. In: LARA, M.L. G.; FUJINO, A.; NORONHA, D. P.(Org.).Informação e contemporaneidade: perspectivas.Recife: Néctar, 2007.

  • "A mediação de informação pressupõe técnicas, instrumentos, suportes, recursos, agentes e processos que, como entendem Perrotti e Pieruccini (2007), deixam de representar simples artifícios de transferência de conteúdos informacionais passando a se constituírem em dispositivos geradores de sentidos." (GOMES, 2014, p. 51)

    Fonte:

    GOMES, Henriette Ferreira. A dimensão dialógica, estética, formativa e ética da mediação da informação. Informação & Informação, Londrina, v. 19, n. 2, p. 46 - 59, maio./ago. 2014. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/19994. Acesso em: 12 abr. 2021.


ID
1588612
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os desafios contemporâneos da biblioteca universitária apontados por Cunha (2010) referem-se, em linhas gerais, à necessidade de compreensão e enfrentamento de questões relacionadas à mudança de:

Alternativas
Comentários
  • Paradigmas

  • "O elemento-chave será a capacidade de as universidades e, em especial, sua biblioteca assimilarem os novos paradigmas. ... É vital entender que o desafio da mudança não seja visto como uma ameaça mortal, mas uma oportunidade para renovação do ensino superior e sua biblioteca"

    Fonte:

    CUNHA, Murilo Bastos da. A biblioteca universitária na encruzilhada. DataGramaZero, Rev. Ci. Inf., Rio de Janeiro, v.11, n.6, dez/10. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/14869.


ID
1588615
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As tecnologias de comunicação e informação são particularmente sensíveis aos efeitos dos seus próprios:

Alternativas
Comentários
  • Letra- Usos sociais

  • Conforme Castells e Cardoso (2005, p. 17):

    O nosso mundo está em processo de transformação estrutural desde há duas décadas. É um processo multidimensional, mas está associado à emergência de um novo paradigma tecnológico, baseado nas tecnologias de comunicação e informação, que começaram a tomar forma nos anos 60 e que se difundiram de forma desigual por todo o mundo. Nós sabemos que a tecnologia não determina a sociedade: é a sociedade. A sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que utilizam as tecnologias. Além disso, as tecnologias de comunicação e informação são particularmente sensíveis aos efeitos dos usos sociais da própria tecnologia. A história da Internet fornece-nos amplas evidências de que os utilizadores, particularmente os primeiros milhares, foram, em grande medida, os produtores dessa tecnologia.

    Gab. E

    CASTELLS, Manuel; CARDOSO, Gustavo. (Orgs.). A sociedade em rede: do conhecimento à ação política. 2005. Disponível em: https://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/a_sociedade_em_rede_-_do_conhecimento_a_acao_politica.pdf


ID
1588618
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“Serviço de referência rápida” é a denominação de uma das categorias em que se divide o trabalho de referência do ponto de vista da Quarta Lei da Biblioteconomia. A segunda categoria foi nomeada como:

Alternativas
Comentários
  • Letra D serviço de referencia de longo alcance

  • 2.   Todo leitor tem seu livro – o bibliotecário deve fazer o estudo dos usuários, observando a clientela para preparar o acervo. Aponta para a seleção de acordo com o perfil do usuário.

  • Conforme Ranganathan (2009, p. 226):

    [...]. Este último estaria subdividido em dois: serviço de referência rápida e serviço de referência de longo alcance. O primeiro seria representado por balcões de informação de fácil localização para orientação dos leitores e instrução, além de consultas simples; o segundo responderia por um contato ampliado entre leitor e serviço de referência, que aponta para o acompanhamento do biblitecário até as estantes com o usuário.

    Gab. D


ID
1588621
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para Ranganathan (2009) o requisito da Terceira Lei “desafia e transcende a máquina”. Referindo-se ao livre acesso, ao arranjo classificado e à catalogação analítica, adverte que tais mecanismos não dispensam o atendimento pessoal e que, para isso, o bibliotecário precisa ser, além de agente promotor, um agente:

Alternativas
Comentários
  • Pode-se entender aqui que a terceira lei "A cada livro o seu leitor", como disseminação seletiva da informação.

  • As leis de Ranganathan são cinco leis fundamentais instituídas para a Biblioteconomia pelo pensador indiano Shiyali Ramamritam e que vigoram até os dias atuais. Ranganathan era um professor de matemática indiano interessado em Biblioteconomia. Foi autor do livro “The Five Laws of Library Science” (1931) que aborda pontos importantíssimos da Biblioteconomia moderna com suas cinco Leis.

    Estas leis podem ser resumidas da seguinte forma:

    1.   Os  são para serem usados – o livro é um meio que impulsiona o conhecimento. E podemos observar a importância de uma  na seguinte frase: “quem tem , tem poder”. Aponta para o  como um meio e não como tendo um fim em si mesmo.

    2.   Todo leitor tem seu livro – o bibliotecário deve fazer o estudo dos usuários, observando a clientela para preparar o acervo. Aponta para a seleção de acordo com o perfil do usuário.

    3.   Todo livro tem seu leitor – refere-se à disseminação da informação, em que se deve divulgar os livros existentes em cada biblioteca. Aponta para a importância da divulgação do livro, sua , antecipando a estética da recepção.

    4.   Poupe o tempo do leitor – a arrumação e  dos documentos diminuem o tempo necessário para encontrar a informação desejada. Aponta para o livre acesso às estantes, o  e a simplificação dos processos técnicos.

    5.   Uma biblioteca é um organismo em  – o bibliotecário deve controlar esse crescimento, verificando qual a informação que está sendo usada, através de  da consulta e empréstimo. Decorre da  que exige atualização das  e previsão do crescimento da área ocupada pela biblioteca.

  • Por conseguinte, o livre acesso, o arranjo classificado e a catalogação analítica são três dos mecanismos necessários para se conseguir para CADA LIVRO SEU LEITOR. Mas estes instrumentos mecânicos são raramente suficientes. Duvida-se que o livre acesso possa conseguir tudo o que pode para a Terceira Lei se o pessoal da biblioteca interpretar o acesso livre no sentido de “forneça os livros e se afaste tanto quanto possível do caminho”. Neste caso, vários livros e não poucos leitores terão de compartilhar a sorte dos burricos entre dois montes de feno. Ademais, não se tem certeza de que o catálogo em fichas, por si só, se torne algum dia o guia, filósofo e amigo do leitor comum da biblioteca. As dificuldades inerentes de um catálogo analítico são muitas e sérias. Pode-se dizer com segurança que um catálogo analítico em fichas sempre precisará de um intérprete. (RANGANATHAN, 2009, p. 197)