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Prova CS-UFG - 2017 - CELG/GT-GO - Analista de Gestão - Administrador


ID
2434264
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

O enunciador, ao utilizar, no título do texto, a palavra “protagonista”, faz uma

Alternativas
Comentários
  • tudo bem...questão sem problemas pra resolver. Mas tá mais pra prosopopeia

  • Letra (C) - Analogia com o teatro e com as narrativas, por meio de um processo metafórico.

  • --> Metáfora: trata do emprego das palavras fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos:

    Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil.

    Fontes renováveis serão (como) protagonistas no futuro da energia do Brasil.

     

    O autor faz uma analogia com o teatro e com as narrativas, por meio de um processo metafórico. Fontes renováveis recebeu uma nova significação, por uma comparação entre seres de universos distintos: fontes renováveis e protagonistas (o termo é típico de textos literários).

     

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, Fernando Pestana

     

    Gab: C

     

  • Gabarite C de cuscuz

    TDA metáfora é uma comparação (analogia) = simples assim

  • protagonizar:

    transitivo direto

    interpretar o papel da personagem principal."p. Tieta do Agreste, de Jorge Amado"

    transitivo direto

    ser o agente principal de um ato, um acontecimento."ele protagonizou um dos fatos mais terríveis da ditadura"


ID
2434267
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

O depoimento de autoridades no assunto energia do Brasil que melhor resume de forma genérica a ideia do título do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Mas se nos atentarmos para alguns detalhes acharemos a resposta sem maiores dificuldades.

     

    Preceba que o examinador quer um RESUMO de forma GENÉRICA do TÍTULO. ok?

     

    Há diversos subtítulos (fontes renováveis serão..fontes renováveis e divers...geração.. inovação e eficiencia). Então onde está o título do texto? Olha lá na fonte.....

     

    GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

     

    A única opção em que a tese do título é mantida é a alternativa D.

     

    Eu sei, isso não é Português, mas fazer o que? Enquanto não houver lei para regulamentar os concursos, temos que aceitar..

  • Tem que adivinhar o que se passa na cabecinha do elaborador da questão.

    É claro que históricamente e no próprio texto a gente percebe que o Brasil é o país das fontes renováveis de energia afinal mais de 90% vem de hidroelétricas, isso sem contar as eólicas e as solares. Mas o título não tem nada a ver com com a resposta dada.

    Veja o exemplo: ''No futuro o futebol será o principal esporte do Brasil''  isso é diferente de  '' Somos o país do futebol'', pois uma coisa é dizer que será outra é dizer que já é !

  • A questão não é difícil. Na verdade, li rapidamente o texto. quer dizer, sequer li. Atentei para a pergunta, para o objetivo da pergunta: O que ele pediu... atente, ele pede de forma ''genérica''

    Que abarca muitas coisas gerais (ao mesmo tempo): uma análise genérica; um estudo genérico.Que se exprime (fala ou escreve) de maneira vaga e pouco específica;

    e a única alternativa que abarca muitos aspectos, analisando de forma geral é alternativa D.

    Além deste, há outro ponto também, a respeito do título ENERGIA DO BRASIL, quando ele diz energia DO BRASIL, entende-se que está abordando algo em especial, algo pertencente ao Brasil, algo grandioso a se considerar, algo em destaque..

    Tendo em vista esses dois pontos marquei a alternativa D.

  • O título é: fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil
    (tem que achar o título)

    Tem um signifcado bem diferente de: “Somos o país da energia renovável”.  Completamente diferente!

    Se quiser forçar muito a barra, até aceito a letra C. Mas... forçando muito! A letra D, impossível!

  • Texto gigante pra fazer uma questão ruim dessa, francamente. Além disso em poucos momentos do texto se fala que o Brasil é o país da energia renovável. Na maior parte do tempo o texto trata das fontes de energia renovável e da necessidade de seu aprimoramento diante do aumento da demanda. Estes são os únicos trechos que exaltam o Brasil:

    "Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável."

    " 'Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014', diz."

    " 'Somos o país da energia renovável', diz Wilson, da CPFL. 'São muitas as oportunidades por aqui'."

    Enfim, o examinador leu o texto de uma certa maneira e quis todo mundo lesse da mesma forma...

  • Por essas e outras os concursos estão focando cada vez mais em interpretação de texto do que em Gramática.....Para não termos como recorrer de questões como essa....Os comentários do Thee Reaad e do Algum concurseiro estão perfeitos...

  • Que questão horrível! A letra D não tem como estar certa. Pra mim é a letra C, até porque o verbo está no futuro, como no título rs

  • Nessa questão não precisa de ler o texto. Basta se ater ao título, é o que pede no enunciado "...a ideia do título do texto é:". Qual título utilizar? O enunciado já menciona, "energia do Brasil", incluive coloca-o em itálico. Outra coisa, o enunciado está pedindo o que espressa a ideia do título de forma genérica. A única que atende a este quisito, assim como os demais, é a alternativa D. As demais alternativas específicas assuntos. 

    Alternativa A: Específica ao dizer "10ª economia do mundo em geração de energia eólica".

    Alternativa B: "Foge" da ideia do Título.

    Alternativa C: Não exprime a ideia central do título, e sim especifica ao mencionar a demanda por inovação e tecnologia. A ideia do título é o protagonismo das energias renováveis no futuro do Brasil.

    Conluie-se que, de forma genérica, a alternativa D é a correta.

  • letra D.

    Mas acho que todas estão erradas. Se mudasse o "Somos" por "Seremos", aí sim a D estaria certa.


ID
2434270
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Em relação ao gênero textual, o texto se situa, predominantemente, na esfera

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Perceba que o texto é do gênero jornalístico, pois nesse tipo de texto há predominância da linguagem culta, com dados, e argumentos de especialistas a fim de conferir veracidade e confiabilidade das informações.

     

    Com relação à "formar opiniões" você deve estar se perguntando, "ora, então é um texto argumentativo". Só que não. Quando uma matéria jornalística utiliza de fontes externas, como especialistas, está conferindo veracidade das informações e formando opinião do interlocutor.

  • Pelo tamanho do texto achei que fosse um livro da bíblia
  • Eu ia concfundindo com Cientifico, mas felismente marquei Jornalistico.

  • Só  em lê a descricao em baixo do texto (GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com)  já dava pra eliminar algumas e como se trata de revista fica mais fácil.

  • Percebam também que o texto informa ao leitor oportunidades na área de geração de energia renovável, bem como abertura de possibilidade de engressar em um vaga de ensino superior. Descaracterizando, de fato o texto com científico.

  • A descrição do texto fala em notícia, e ainda mostra uma Revista da Globo, logo nos leva a marcar algo relacionado ao jornalismo.

    A notícia é a matéria-prima do jornalismo.

    Por isso nos leva a marca a letra A.


ID
2434273
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No primeiro parágrafo do texto, o enunciador fala que, no Brasil, a demanda por energia elétrica confiável, sustentável e acessível é um desafio e apresenta uma série de oportunidades. Considerando essa afirmação, um desafio mencionado no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    O examinador quer um desafio, algo que possa ser mudado e que venha a trazer benefícios.

     

    A fundamentação da letra B está no seguinte trecho do texto.

     

    "Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.

     

    O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE."

  • A possibilidade de se produzir energia a partir do lixo orgânico tbem é um desafio. (pois ainda não produzimos e é necessário diversificar as fontes energéticas) "“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam"

  • a hidrelétrica não é confiável, pois, havendo seca, fica comprometida.

  • No meu entendimento, O sistema de hidrelétricas concentrar mais da metade da matriz energética brasileira não é DESAFIO, mas REALIDADE. Inclusive o texto fala de forma expressa que a matriz energética do pais se concentra nas hidrelétricas e que é necessário diversificar para outras fontes de energia renováveis. Gabarito sem sentido

  • o sistema de hidrelétricas concentrar mais da metade da matriz energética brasileira, a meu ver, é um fato que constitui um PROBLEMA. A letra C, essa sim, faz sentido. Banquinha miserável.


ID
2434276
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Para atender à crescente demanda por energia elétrica nas próximas décadas, o Brasil precisará

Alternativas
Comentários
  • gab A: Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 

  • Acertei  as 5 questões sem ler o texto. Li só  a fonte.

    Se eu tivesse feito a prova, teria errado todas...kkkk

  • o brasil precisa diversificar suas fontes de energia, é o que o texto defende.


ID
2434279
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

A seguir, são apresentados três grupos de palavras que recuperam, em partes, o sistema de referência nominal e pronominal do texto.

GRUPO I

•“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §)
•“seca” = “crise” (3º§)
•“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) 

GRUPO II

•“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §)
•“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §)
•Marcos Costa = executivo (6º e 7º §)

GRUPO III

 •“Outra tendência no mercado de energia” = “geração distribuída” (6º §)
 •“Lixo orgânico” = “ele” (8º §)
 •“Investir na formação e capacitação” = “novo flanco de inteligência industrial” (11º)


Dos grupos apresentados, quais são os que indicam, de forma adequada e completa, as referências do texto? 

Alternativas
Comentários
  • Questão super complexa, se alguem pudesse explicar.. 

  • GABARITO LETRA B) I e III

    GRUPO I

    •“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §): PARCIALMENTE CORRETA POIS O SUJEITO É "A DEMANDA POR ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL"

    "Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la (a demanda por energia elétrica no Brasil)  com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio [...]"

    •“seca” = “crise” (3º§): CORRETA POIS NESTE CASO A SECA DE 2015 REPRESENTOU UMA CRISE NO SETOR ENERGÉTICO.

    "O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE."

    •“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) : CORRETO POIS ENERGIA EÓLICA E SOLAR SÃO FONTES ALTERNATIVAS CITADAS NO TEXTO.

    “Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW [...]"

    GRUPO II

    •“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §): CORRETA POIS 6 MIL MW CORRESPONDE A APROXIMADAMENTE 4,8% DO TOTAL (TODO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA) QUE É 140 MIL MW.

    “[...]Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW. Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia."

    •“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §): ERRADA POIS "A MAIS DESENVOLVIDA DAS DUAS" DE ACORDO COM O TEXTO É A "ENERGIA EÓLICA".

    “[...]Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia."

    •Marcos Costa = executivo (6º e 7º §): CORRETA POIS "MARCOS COSTA" É O "EXECUTIVO" QUE FEZ A AFIRMAÇÃO.

    "[...]No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 

    Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. [...]"

    COMO O QUADRO II TEM UMA AFIRMATIVA INCORRETA, SÓ NOS RESTA A ALTERNATIVA B).

  • LETRA B

     

    Essa questão tem um nível de dificuldade alto.

    Consegui acertar rápido porque eu sei que energia solar não é a mais desenvolvida. Dei uma olhada rápida no texto e confirmei essa informação.

     

    Vou analisar todas as alternativas:

     

    Grupo I

     

    •“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §)
     Atendê-la como um sistema confiável (...).  CORRETO

    Nesse caso o "la" retornou o termo "demanda por energia elétrica."

     

    •“seca” = “crise” (3º§)  CORRETO

    Seca e Crise tem o mesmo sentido no texto. Ambos podem ser trocados.

     

    •“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) CORRETO

    O texto afirma que energia eólica e solar são fontes alternativas.

     

     

    Grupo II

     

    •“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §)  ERRADO

    Todo potencial  de energia elétrica é de 440 mil MW.  4,8% de energia eólica ou 6 mil MW faz referência a capacidade atual de 140 mil MW.

     


    •“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §) ERRADO

    O texto afirma que a energia eólica é a mais desenvolvida.  


    •Marcos Costa = executivo (6º e 7º §) CORRETO

    O texto afirma que ele é o executivo.

     

     

    Grupo III

     

     •“Outra tendência no mercado de energia” = “geração distribuída” (6º §) CORRETO

    O texto faz esa referência.  

     

     •“Lixo orgânico” = “ele” (8º §)   CORRETO

    O termo "ele" faz referência ao Lixo orgânico

     

     •“Investir na formação e capacitação” = “novo flanco de inteligência industrial” (11ºCORRETO

    Investimento na formação profissional é investir em inteligência industrial.

  • 1 ano p/ simplesmente entender o que a questão quer. Mais 1 ano p/ procurar cada item no meio de um texto gigante. Mais 1 ano p/ analisar caso a caso.

    Quantas horas o concurseiro teve p/ fazer essa questão? Parece piada.


ID
2434282
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

A construção correlativa não só X, mas (também) Y aparece, no texto, em:

• “[...] não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional [...]” (1º §);

• “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §);

• “não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco da inteligência industrial” (11º §).

Relativamente ao valor semântico e à atuação na argumentação do texto, essa construção

Alternativas
Comentários
  • Como assim "negando sua direção"?

    Se eu falo "não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” eu estou negado que é confiável e dizendo que é apenas eficiente e limpo? Pra mim não, está se adicionando um valor além do ja inicialmente explanado...

  • Como assim negando? 

  • Acredito que essa negação não seja no sentido literal da palavra. Não é negar de não existir, mas negar em um sentido para depois afirmar a existencia com o acrescimo de um novo comentário.

    Tipo...  “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §);

    quando ele diz: não só são confiáveis ele não está negando que são confiáveis (ele não nega a existência), ele apenas explica que: Confiabilidade não é a unica coisa. Que existe a confiabilidade, a eficiencia e a fontes limpas.

    Pelo menos é mais ou menos assim que entendi, por isso da letra d :

    apresenta uma primeira perspectiva, negando sua direção (ele não nega a existencia, apenas diz que não é só aquilo), para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente. 

  • GAB: D

     

    Não só fazer a prova de português, mas acerta todas as questões.

     

     d) apresenta uma primeira perspectiva, negando sua direção (primeira parte)

    Nega ir fazer a prova de português, se for só fazer, não faça, porque não é só fazer, é fazer e acertar todas as questões.

    Vai fazer só por fazer, então não faça. (negou)

     

    d) para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente. (segunda parte)

    Acertar todas as questões que consiste em fazer a prova.

  • Não achei muito clara a resposta, mas dá pra chegar nela por eliminação.

    Sabendo que as conjunções "não só,...mas também" expressam a ideia de adição (em geral são orações coordenadas aditivas), eliminam-se as alternativas A (afirma que existe relação de causa e consequência), B (fala de comparação) C (explica a ideia de alternância).

  • Essa banca viaja demais.... Cruz credo
  • Assim você me quebra CS-UFG.

    Que viagem!

  • Conjunções Coordenativas ADITIVAS e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    •São as que ligam orações (sentido completo e independente) ou termos da oração que têm a mesma função gramatical.
    Ex.: a sua pesquisa é clara e objetiva (acrescentou positivamente)

    ---

    De novo, dito de outra maneira = são aquelas orações/palavras, que expressam ideia de acrescentamento ou adição. Podendo assim, negar acrescentando. Como assim?

    Ex.: ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório (negou acrescentando e  com sentido aditivo = adicionando)

    ---

    “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §)

    Não só confiáveis está dizendo que não é confiável ou que é confiável?
    E aí entra o mas/como tbm e acrescenta algo (argumento)

    --

    __ Vc tem coragem de deixar ele levar seu filho na escola?
    __ Menina, ele não só é confiável, como/mas tbm é prestativo [e deixará meu filho na portaria]

    -- x --

    Gabarite D de dromedário

    -- x --

    A banca não vai mudar.
    Antes de reclamar dela (anáfora), se pergunte se não somos quem precisamos (silepse) estudar mais.

  • Pessoal, eu entendi da seguinte forma:

    Apresenta uma primeira perspectiva (...só de negócio...), negando sua direção (...não só de negócio...), para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente (...mas de desenvolvimento da indústria nacional...)

    Mesmo raciocínio para as outras proposições.

    Espero ter ajudado.


ID
2434285
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Ao afirmar que “se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW”, Ferreira faz uso 

Alternativas
Comentários
  • do raciocínio lógico, visto que há correspondência entre a multiplicação por três da grandeza numérica menor, cujo resultado se aproxima da grandeza maior.

  • 3 x 140 mil =  420 mil (o triplo da capacidade instalada no país)

     

    440 mil (potencial de geração de energia eólica e solar do país)

     

    O valor é aproximado, portanto, o autor está certo ao dizer que se o Brasil explorasse o potencial que tem em relação à energia eólica e solar, teria já o triplo da capacidade de energia instalada atualmente (e teria até uns 20 mil MW a mais)

  • Achei muita sacana, demorei pra entender a questão. O que a questão pede é o argumento utilizado por Ferreira (citado pelo autor no texto) e não o argumento do próprio autor do texto.

  • Questão para ser feita com cautela,
    A letra chama logo de inicio a atenção, Porém lendo as outras alternativas conseguimos notar que todas tem uma tendência que é a analise da lógica da expressão.  Ou seja a Letra A é a única que tem um raciocinio totalmente oposto as demais, e olhando desatentamente da a impressão que se trata de uma citação mesmo.


    Porém o que o examinador queria era só saber o pensamento que o "Ferreira" utilizou para formular sua frase...

     

     

  • GABARITO: C.

    Ferreira não é o autor do texto, e sim um especialista consultado pela Galileu. Não há marcas de citação, mas sim o simples raciocínio do especialista: 3x140 = 420, ou seja, o resultado se aproxima de 440.

  • A questão lança mão de um operador argumentativo lógico SE (...)

    SE é assim e assim e assado ENTÃO (subtendido)

    se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, (então) já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW

  • Não concordo com esse raciocínio.

    Então, quer dizer que Ferreira "chutou"??? Ou seja, ele próprio inventou a tese de que a soma das matrizes solar e eólica, juntas, equivalem ao triplo da matriz hidroelétrica? Ou seja, ele poderia então dizer: "...se utilizássemos todo o potencial de geração eólico e solar que totaliza 560 MW, então teríamos 4 vezes o potencial hidroelétrico..." e assim por diante...

    ???


ID
2434288
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No trecho “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, a vírgula cumpre a função de estabelecer entre os dois enunciados uma relação:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B. 

     

    "somos carentes de pessoal capacitado" = causa

    "falta gente" = consequência

  •   b) causal.

     

    "Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

    "Como falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

    "Já que falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

  • Gabarito B

     

    Por causa da falta de gente >> Nós somos carentes de pessoal capacitado.

  • Gabarito B

    Somo carente de pessoal capacitado pois falta gente.

  • Primeiro coloca a oração na ordem direta.

    depois questiona o porquê dessa carência. o que está causando essa carência ? a falta de pessoas. 

     

  • Não poderia ser explicação? Só enxergo uma relação de explicação. Pra mim, carência de pessoal e falta de gente são sinônimos. Como é possível dissociar quem é a causa e quem é a consequência nesse caso? A falta de gente pode ser a causa da carência de pessoal, assim como a carência de pessoal pode ser a causa da falta de gente. Ao meu ver, uma oração está apenas explicando a outra. Se fosse uma fosse causa e a outra consequência, haveriam fenômenos minimamente distintos. 

  • Essa vígula ai é um porque oculto kkk

  • Eu n entendi. A oração coord sintética conclusiva tem essa estrutura: causa- consequência. A oração adverbial causal: consequência- causa. Essa questão se encaixa em que?
  • Entendi William Tomazetti
  • O que é relação contrapositiva?

  • Entendo que "FEITOR das questões" tentou mudar nome de Contraposição para  Relação contrapositiva - Tentar complicar!

     

    Feitor sentido literal dos tempos antigos ( Punidor)

  • Letra B

     Mas falta gente, VISTO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

  • “Mas falta gente,( porque)  somos carentes de pessoal capacitado”

  • Mas falta gente, UMA VEZ QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, SENDO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, VISTO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, POIS somos carentes de pessoal capacitado.

    GABA B

     

  • Causal:

    - Já que

    - Uma vez que

    - Porque

    - Pois

     

     “Mas falta gente, JÁ QUE/ UMA VEZ QUE somos carentes de pessoal capacitado”,

     

     

  • GABARITO: B.

    Falta gente (consequência), uma vez que somos carentes de pessoal especializado (causa de faltar gente).

  • Gabarito B

    Mas falta gente, porque somos carentes de pessoal capacitado

    Conjução Subordinativas Adverbiais DE CAUSA!

    Porque

    Poís

    Porquanto

    Ja que

    Visto que

    Uma vez que

    Haja Vista

    Como

     

    Bizu> (JP3 CUVH)

    BONS ESTUDOS GALERINHA! 

  • GABARITO: B


ID
2434291
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No trecho “As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica”, o sujeito sintático da locução verbal “poderão ser” corresponde de modo específico:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

     

    No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:   

     

     

    Porcentagem + substantivo

     

    a) Porcentagem + Substantivo, sem modificador da porcentagem:Facultativamente o verbo poderá concordar com o número referente à porcentagem ou com o substantivo.

     

    1% da turma estuda muito.

    1% dos alunos estuda /  estudam muito.

    10% da turma estuda /  estudam muito.

    10% dos alunos estudam muito.

     

    b) Porcentagem + Substantivo, com modificador da porcentagem: O verbo concordará com o modificador, que pode ser pronome demonstrativo, pronome possessivo, artigo, etc.

     

    Os 10% da turma estudam muito.

    Aquele 1% dos alunos estuda mais.

  • Que/Quem é que + verbo? Sujeito

    Que é que poderão ser25% da matriz de energia brasileira 

  • Análise:

    1 - Vamos dividir as orações, lembrando que em regra cada verbo corresponde a uma oração

    As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons

    que a estimativa é de que, até 2025,

    25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica”.

    2 - Observamos a última oração. Note que o verbo 'poderão' está flexionado no plural para concordar com o sujeito no plural (que é 25% da matriz de energia brasileira). Parece estranho, mas não é. Quando temos porcentagem no sujeito, o verbo deve concordar com ela - regra de concordância verbal. Wanderson Carneiro comentou muito bem isso.

    Gabarito:

    d) X

  • Tenho que tirar o Cespe da minha vida, por enquanto, perdi mais tempo tentando ver pegadinha que respondendo a questão que está na cara kk

  • https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint51.php LEIAM MAIS SOBRE ESSE TIPO DE CONCORDÂNCIA!


ID
2434309
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um encanador dispõe de três pedaços de barras de cano medindo 120 cm, 280 cm e 320 cm. Ele gostaria de dividir essas barras em pedaços iguais, com o maior comprimento possível. Nessas condições, quantos pedaços de cano ele poderia obter?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é de MDC. Temos que pegar os pedaços e encontrar o Máximo Divisor Comum para saber o tamanho que cada pedaço terá e assim saber em quantos pedaços cada barra será divida

     Ex.:

    120, 280, 320/2=

    60, 140, 160/2=

    30, 70, 80/2=

    15,35,40/5= 

    3,7,8=(5.2.2.2)

    3,7,8=40

    Dessa forma temos que a barra de 120 foi divida em 3 pedaços de 40, a barra de 280 foi divido em 7 pedaços de 40 e a barra de 320 foi dividida em 8 pedaços de 40. Somando os pedaços de cada uma das barras 3+7+8= temos 18 pedaços.

    Logo a resposta é a letra d) 18

                  

  • Achando o maior comprimento pelas alternativas:

    Soma = 120 + 280 + 320 = 720

    1°) 720/40 = 18 cm

    2°) 720/32 = 22,5 cm

    3°) 720/26 = 27,69 cm

    4°) 720/18 = 40 cm , portanto tera 18 pedaços de cano com 40 cm

  • LETRA D

     

    Fiz de cabeça,

    somei 120 + 280 +320 = 720

    depois dividi por 40, que deu 18 canos

     

  • Primeiro passo:  MDC(120,280,320)
    120, 280, 320 |2
    60, 140, 160   |2
    30,   70,  80    |2
    15,   35,  40    |2
    15,   35,  20    |2
    15,   35  10     |2
    15    35,  5      |3
    5      35   5     |5
     1       7    1    |7/
     1      1     1          = 2³.5= 40 
    .

    Segundo passo: somar a metragem de todos os pedaços dos canos:
    320+280+120= 720 cm 

    Terceiro passo: pegar o total e dividir pelo resultado do MDC.
    720/ 40 = 18 
     

  • Simplificando os três números: 120, 280 e 320 /10 -> 12, 28 e 32 /4 -> 3, 7 e 8

    teremos a menor unidade de cada um, agora basta somar: 3 + 7 + 8 = 18, Letra d.

    Encontrar o M.D.C demora um pouco.

  • Questão mesmo de MDC. As regras práticas que no 2º Grau quase nenhum Professor ensinava (macetes de quando usar MDC e quando usar MMC) é simples:

    1º Sempre que tivermos nas questões palavras como "Divisor", "Máximo" ou "Idéia de DIVISÃO em PARTES IGUAIS e no MAIOR TAMANHO POSSÍVEL", usa-se MDC.

    2º Quando tivermos as palavras "Minimo", "Multiplo", "Idéia de Tempo", "Coincidência", "A questão pedir uma resposta no futuro", "Perguntar quando algo irá acontecer novamente", usa-se o MMC.

    Macetes...

    Espero ter acrescentado nos conhecimentos dos colegas...

  • Cuidado para na pressa não errar a questão e pensar que está pedindo o maior comprimento possível entre as barras de cano. O que nesse caso daria 40.


ID
2434312
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.
As estimativas para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, para o ano de 2017, indicam uma produção de 222 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 20,3% em relação ao total de 2016, que foi de 182,4 milhões de toneladas. A área a ser colhida para a safra 2017 é estimada em 60 milhões de hectares, enquanto a área de 2016 foi de 57 milhões de hectares.
Disponível em:<http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 3 abr. 2017.(Adaptado). 

Nessas condições, a taxa de crescimento da produtividade da safra 2016 para a safra 2017 será, aproximadamente, igual a: 

Alternativas
Comentários
  • 2017 produtividade 222/60 = 3,7 t/h

    2016 produtividade 182,4/57 = 3,2 t/h

    aumento de 0,5t/h

    logo, 

    taxa de aumento foi de : 0,5/3,2 = 15,6%

     

  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • Compreendo o racicinio, no entanto, a banca nao da info nenhuma sobre o fato da produtividade ser = Producao/area. 

  • QUESTÃO MAL ELABORADA


ID
2434315
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa que fabrica blocos para a construção civil tem um gasto mensal fixo de R$ 6.000,00 com funcionários e demais encargos, além de um custo de R$ 50,00 para cada bloco fabricado. Se em determinado mês, a empresa vende cada bloco por R$ 65,00 e o dono da empresa deseja ter um lucro de R$ 6.600,00, qual é a quantidade de blocos a serem fabricados naquele mês para que ocorra o lucro pretendido?  

Alternativas
Comentários
  • Essa questão envolve racicínio lógico e conhecimento em custos. O preço de venda é R$ 65,00, o preço de custo por unidade é R$ 50,00 logo o "lucro" seria de R$ 15,00 por unidade. O dono deseja um lucro de R$6.600,00, mas tem um custo fixo que precisa ser pago de R$ 6.000,00. Para que a empresa saiba o quanto tem que produzir e vender para quitar o custo fixo e ainda ter o lucro desejado ela deve somar o valor do custo e do lucro pretendido e dividir pelo valor do "lucro" por unidade. Dessa forma temos R$ 6.000+6.600/15=840.

    A quantidade de blocos a ser fabricados no mês para obter o lucro desejado é de 840. 

  • montando a equação 

    L = 65X - Cf -50X

    L=15X - Cf

    L + Cf = 15X

    6600 + 6000 =15X

    X=840 

  • Receita = 65.x   ====> 65.x

    Gasto = R$ 6.000,00 + R$ 50,00 x número de blocos fabricados  ==== >    6000 + 50.x

    Como ele deseja ter um lucro de R$ 6.600,00 temos, 

    Lucro = Receita - Gastos

    6600 = 65.x - (6000 + 50.x)

    6600 = 65.x - 6000 - 50.x

    6600 + 6000 = 65.x - 50.x

    12600 = 15.x

    x= 840

     

     

     

  • Eu tive o seguinte raciocínio:

     

    6.000 + 6.600 = 12.600 (total de despesas + lucro que deseja obter) 

     

    12.600 / 15 (lucro em cada bloco) = 840

  • Custo de cada bloco= 50 reais

    Venda de cada bloco= 65 reais

    A empresa ganhou 15 centavos por cada bloco vendido( 65-50=15)

    Assim é só ir testando em cada alternativa:

    A) 840 x 15= 12.600

    12.600- 6.000( custo com funcionário)= 6.600 de lucro desejado

    RESPOSTA CORRETA LETRA A


ID
2434318
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa, disposta a recuperar sua forma física, resolveu retomar suas caminhadas diárias. Para isso, estabeleceu a seguinte meta: começar caminhando 2 km no primeiro dia e ir aumentando, de maneira constante, nos dias seguintes, para que no trigésimo primeiro dia já esteja caminhando 8 km. Nessas condições, quantos metros ela deve aumentar por dia, a partir do segundo dia, para atingir seu objetivo?

Alternativas
Comentários
  • Exercíco de Progressão Aritmética!

    a1=2km (2000m)

    a31= 8km (8000m)

    Deseja-se saber quantos metros deve-se aumentar por dia, ou seja, a razão da P.A, assim temos que:

    a31=a1 + 30*r

    8000=2000+30r

    30r=8000-2000

    r=6000/30

    r=200 metros!

     

  • Costumo fazer essas PA de cabeça pela logica.. e mais rapido, no caso ai, multipliquei 200 x 30 = 6000

    Peguei 6000 + 2000 = 8000

    Resultado = 200

     

    LETRA B

  • A questão só fica difcíl se você não perceber que ele quer o A31.

     

    Veja:

     

    O enunciado cita que ele quer a PARTIR do 2° dia, no caso ele quer A1 + 30R.

  • A1 = 2

    A31 = 8

    31-1= 30r

    8-2= 6

    30r=6 --->>> r = 0,2 Km  ou 200 m


ID
2434321
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma confecção vende vestidos e casacos no varejo e no atacado. Quando o cliente compra no atacado dez ou mais peças de um mesmo produto, a confecção dá um desconto de 20% no preço de cada item vendido. Um cliente adquiriu 12 vestidos e 15 casacos e pagou R$ 4.344,00 por esses produtos, enquanto outro cliente comprou cinco vestidos e três casacos, pagando R$ 1.450,00 por eles. Nessas condições, o preço cobrado pelo vestido no varejo é:

Alternativas
Comentários
  • A resolução dessa questão pode ser vista aqui

    https://www.tutorbrasil.com.br/forum/viewtopic.php?t=62692

    Gabarito: B

  • 20 por cento de desconto para cada peca . 

    logo em 1peca, subtrai-se 0,2. fica 0,8 para cada peca., 

    0,8 vezes 12 é 9,6 

    0,8 vezes 15 é 12 .

    logo 9,6v+12c=4.344 ,

    monta o sistema, 

    9,6v+12c=4344

    5v+3c=1450  

    multiplica toda a segunda liniha por -4 para zerar o c , e soma com a primeira linha, fica 

    -10,4v = -1456 .

    v = -10,4 / -1456 , 

    negativo com negativo, fica positivo, 1456 divido por 10,4 é igual a 140.

    logo V=140, resposta letra b,

    se ta com dificuldade de entender assista algumas aulas sobre porcentagem, eu tmbm tava com dificuldade , mas depois da aula eu entendi melhor

     https://www.youtube.com/watch?v=nrQyzCHSrMY&t=84s

     

     

     

     

  • Normalmente as questões da banca UFG da para resolver pelas respostas, esta é uma delas. Vamos ir direto na letra que "b" que é o gabarito:

    Obs: Na primeira compra obtem-se o desconto de 20%, já na segunda compra não ( é preço cheio), então é mais fácil comecar com a segunda compra.

    140*5 vestidos = 700,00 -. para um compora de 1450,00, então o valor dos casacos é 750,00, sendo : 700,00 dos vestidos + 750,00 dos casacos.

    Aplicando-se o desconto da primeira compra tem-se:

    140-20% = 112,00, ou seja, cada vestido, já com o desconto de 20% saiu por 112,00, foram comprados 12 vestidos, então 112,00 * 12 = 1.344,00.Se 1.344,00 é o valor dos vestidos, então a diferença é o valor dos casacos: 3.000,00, obtendo-se um total de 4.344,00.

     

     


ID
2434324
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja vende, por dia, 1.000 m² de piso a R$ 20,00 o m². Seu proprietário percebeu que a cada R$ 1,00 de desconto dado no preço do m² de piso, a loja vendia 50 m² a mais, por dia. Por exemplo, no dia em que vendeu o piso a R$ 18,00, a loja vendeu 1.100 m², e assim sucessivamente. Considerando x a quantidade de m² de piso vendido em um dia e F o faturamento obtido com essa venda, a função que expressa F, em termos de x, é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A (testando as respostas)

    F(1100)=19.800

    19.800=( - (1100)^2 /50)) + 40 (1100)

    19800 = - 1.210.000/50 + 44.000 

    19.800 = - 24.200 + 44.000

    19800 = 19800 CORRETO 

  • Eu só não entendi na parte que a função é negativa e quando eleva ao quadrado tinha que ficar positivo. Mas não ficou.

     

  • Oberverve que é -X ao quadrado e não (-X) ao quadrado, 
    por isso não vira posivito depois que se eleva ao quadrado,
    pois SÓ está sendo elevado o X, o negativo ( - ) NÃO

    é como se fosse: -1x² = (-1).(x²) = -x²

  • O enunciado diz que a quantidade vendida aumenta com o desconto, na proporção:

    x=1000+50.d, onde x é a quantidade vendida e d é o desconto em R$

    Rearranjando a expressão acima, temos:

    d=(x-1000)/50 (i)

    O faturamento será a quantidade vendida multiplicada pelo preço unitário (R$20 - desconto):

    F(x)=x.(20-d) (ii)

    Substituindo (i) em (ii), temos:

    F(x)=x[20-(x-1000)/50] = -x²/50+40x

    Resposta a)


ID
2434330
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um programa de televisão tem um quadro de perguntas e respostas e dá um prêmio de R$ 30,00 ao participante, cada vez que ele acertar a resposta. Por outro lado, cada vez que ele errar, perde R$ 20,00. Considere um participante que respondeu 30 perguntas e no final do quadro ganhou R$ 200,00. Quantas perguntas ele errou?

Alternativas
Comentários
  • como estava com tempo, fiz usando o gabarito mesmo:

    a) 12 * (-20) = - 240

    18* 30 = 540 

    540 -  240 =300

     

    B) 

    14 * (-20) = - 280

    16* 30 = 440 

    540 -  240 =200 ( gabarito)

     

    16 * (-20) = - 320

    14* 30 = 420 

    540 -  240 =100

     

    d) 18 * (-20) = - 360

    12* 30 = 360 

    540 -  240 =000

  • 1 Acerto = R$ 30,00

    1 Erro = R$ -20,00

     

    Sistema:

    30*A - 20*E = 200

    A + E = 30 , portanto A = 30 - E

    Substituindo:

    30*(30 - E) - 20*E = 200, logo E = 14 e A = 16


ID
2434333
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ana, Sílvia e Carla compraram, em sociedade, uma chácara destinada à realização de eventos por R$ 600.000,00 e investiram, respectivamente, R$ 150.000,00, R$ 200.000,00 e R$ 250.000,00. Após a compra, combinaram que o faturamento obtido com o aluguel da chácara, em um ano, seria dividido proporcionalmente à quantia que cada uma investiu para comprá-la. Considerando que em um ano elas faturaram com a chácara R$ 50.000,00, a quantia que Ana recebeu foi:

Alternativas
Comentários
  • Ana = 15    x 833,33 = 12500

    Sílvia   = 20

    Carla = 25

     

    total = 60

     

     

    lucro de 50000

     

    50000 / 60 = 833,33

  • Resolvi da seguinte forma:

    Divisão proporcional entre Ana (A), Sílvia (S) e Carla (C)

    Investimentos (I): A = R$ 150.000,00; S = R$ 200.000,00 e C = R$ 250.000,00

    Total dos investimentos (T) : R$ 600.000,00

    Lucro (L) : R$ 50.000,00

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Para resolver aplica-se a relação:

    A/150.000,00 + S/200.000,00 + C/ 250.000,00 = L/T

    Como o exercício que o que foi recebido por Ana, basta fazer a relação entre o que foi recebido por ela dividido por seu investimento, igual ao lucro dividido pelo total do investimento:

    A / 150.000,00 =  50.000,00 / 600.000,00 (multiplica cruzado)

    600000A = 150000 . 50000 (divide por 1000 para facilitar o cálculo)

    600A = 150 . 50

    600A = 7500

    A = 12,5 ou ​R$ 12.500,00

     

    Gab: A

  • Da para fazer vpor regra de 3. Ana investiu 25℅ do valor total. Então ela vai receber 25℅ do lucro, logo 12.500 CALCULOS=> 600--100℅ 150--X X=25 50--100℅ X---25℅ X=12500
  • PRIMEIRAMENTE DEVE-SE ACHAR A CONSTANTE: 150.000K + 200.000K + 250.000K = 50.000, simplificando cada parcela por 10.000, ficaremos com:  15K + 20K + 25K = 5       => 60K = 5    => K= 5/60   => K= 1/12.

    AGORA É SÓ MULTIPLICAR A CONSTANTE "K" PELO VALOR QUE ANA INVESTIU, OU SEJA: 150.000*1/12=12500

    GABARITO A

     

  • Valor total investido: 600.000,00

    Valor investido por Ana: 150.000,00 = 1/4 do total

    Portanto, Ana deve receber 1/4 do lucro de 50.000,00

    50.000/4 = 12.500,00

  • Regra de 3.

    Se 600.000 deu um lucro de 50.000, então 150.000 (parte de Ana), dará um lucro de x

     

    600.000 ----- 50.000

    150.000 ----- x

    Corta os 0 para simplificar:

    600x = 7500

    x = 12.5 = 12.500


ID
2434336
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A tabela a seguir mostra a quantidade de veículos em Goiânia no período de 2012 a 2015.
De acordo com os dados apresentados nessa tabela, escolhendo ao acaso um veículo em Goiânia no ano de 2013, a probabilidade de que ele não seja um automóvel ou uma motoneta é, aproximadamente, de: 

Frota de Veículos

Veículo                     2012           2013             2014         2015
Automóvel                542.071     564.554         580.544     584.904         
Caminhão                   24.926       24.401           25.812      25.625
Motocicleta               197.567      206.724        214.323     220.315
Motoneta                    42.637        45.266           47.758       49.819
Total                         807.201       840.945        868.437     880.663

Disponível em:<cidades.ibge.gov.br/v3/cidadesmunicipio/5208707>. Acesso em: 11 abr. 2017. (Adaptado).

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Acertei por eliminação

  • Questão simples mas com números "longos"

    (24.401+206.724) : 840.945 = aproximadamente 0,275

  • Que examinador babaca, faz a questão no excel e coloca na prova. Não se tem um pingo de consideração com o concurseiro, mesmo que você faça "maliciosamente" a questão, perde-se muito tempo em algo que é só somar e dividir --'

  • A alternativa correta não deveria ser a letra A???

    Pois a questão pergunta qual "a probabilidade de que ele NÃO seja um automóvel ou uma motoneta", ou seja, de 1, vc tem 0,725 chances de NÃO escolher um automóvel ou motoneta.

    Completando o raciocínio, transformando em porcentagem para melhor entender: vc tem 72,5% de chances de NÃO escolher um automóvel ou motoneta.

     

    SÓ EU QUE RACIOCINEI ASSIM???

  • Não escolher automóvel ou motoneta equivale a escolher caminhão ou motocicleta

    Montando a expressão fica:

    P=(206.724+24.401)/840.945 = 231.125/840.945 = 0,275

    Gab. b)


ID
2434339
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno na forma triangular, com vértices nos pontos A, B e C, tem as seguintes propriedades: o lado BC mede 40 metros, a distância do vértice A ao lado BC é de 30 metros e o lado AB faz um ângulo de 60º com o lado BC. Deseja-se construir nesse terreno uma quadra retangular, inscrita no triângulo ABC, cujo maior lado está sobre o lado BC e tenha área igual à metade da área do triângulo ABC. Considerando os dados apresentados, o perímetro, em metros, da quadra retangular será igual a:

Alternativas
Comentários
  • Ao desenhar  a questão  ,coloque os ângulos do retângulo  e os ângulos da questão,  concluindo assim que é um triângulo  isoceles, e sua altura dividi sua maior base em parte iguais , pois ela é mediana .dividindo em duas partes iguais de 20 .desse modo o triangulo retângulo fica evidente com hipotenusa 40 , após essa conclusão, percebemos que há outro triângulo isoceles que vai dividir o segmento 20 em duas parte 10, então vc acbou de encontra partes do retângulos que vai completar a base maior dando 20 .já  para encontrar base menor ,vc vai fazer semelhança de trinagulo nos triângulos retângulos, encontrando assim base menor que 15 . No fim o perímetro vai ser duas base maior(20) e duas base menor (15) , resultando 70 .

    Espero ter ajudado , não  desistam!!:),  desenhe 

  • Pessoal, pesquisando no Google, encontrei a teoria que permite resolver esta questão bem fácil.

    A questão pede o retângulo com a maior área possível. Pela teoria, a maior área que um retângulo inscrito em um triângulo pode ter é igual a metade da área do triângulo.

    Chamaremos de: B: Lado maior da quadra (base); b: Lado menor da quadra (altura);

    Pela teoria, a área da quadra será máxima quando o lado menor for igual à (altura do triângulo)/2 e o lado maior for igual à (base do triângulo)/2, ou seja:

    b=h/2 => b=30/2 => b=15

    B=40/2 => B=20

    Portanto, a quadra medirá 20x15 m

    Como a questão pede a somatória dos lados (perímetro):

    P=20x2+15x2 = 70

    Gabarito: c) 70

    Link da teoria no Google:

    http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/veiculos_de_comunicacao/RPM/RPM47/RPM47_03.PDF


ID
2434351
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa de limpeza conta com dez faxineiras em seu quadro. Para atender três eventos em dias diferentes, a empresa deve formar três equipes distintas, com seis faxineiras em cada uma delas. De quantas maneiras a empresa pode montar essas equipes?

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem as resoluções das questões de matemática da celg 2017 ? 

  • Fabio Rabelo, tb gostaria viu.. as questoes da ufg geralmente nao tem nenhum comentario.. afff

  • Tem-se 10 faxineiros no total.

    As esquipes serão formadas com 6 faxineiros, não importando a ordem, sendo apenas distintas entre si em cada um dos três dias de eventos.

    Logo, faz-se uma combinação  C(10,6). O que resulta em 210 possibilidades de equipes. Conforme dito anteriormente,

    as equipes deverão ser distintas em cada um dos três dias do evento. Logo:

    210*209*208 = 9.129.120 maneiras de montar as equipes.

  • Uma questao dessa pra fazer a mao é cruel, pra que isso

  • "Logo, faz-se uma combinação  C(10,6). O que resulta em 210 possibilidades de equipes..." Pergunta. Como você chegou a este resultado (210)?  

  • PAULO SILVA 

    LEGENDA: ! (exclamação)= fatorial

    FÓRMULA DE COMBINAÇÃO: C(A,B)=  A! / B! (A-B)!  

    Então:

    C(10,6)= 10! / 6! (10-6)!

    C(10,6)= 10! / 6! (4!)

    C(10,6)= 10 x 9 x 8 x 7 x 6! / 6! (4 x 3 x 2 x 1)

    Corta o 6!  de cima com o debaixo fica:

    C(10,6)= 10 x 9 x 8 x 7  / (4 x 3 x 2 x 1)

    C(10,6)= 5040 / 24

    C(10,6)= 210 possibilidades

    Dai como são três eventos diferentes, multiplica 210 x 209 x 208  =  9129120

     

  • quero morrer

  • Formando uma equipe com 6 faxineiras= C10,6= 210 maneiras

    * Equipe para o 1ª dia= 210 possibilidades

    * Equipe para o 2ª dia= 209 possibilidades

    * Equipe para o 3ª dia= 208 possibilidades

    TOTAL= 210 X 209X 208= 9. 129. 120 maneiras ALTERNATIVA D

  • Dica para a matemática:

    210 * 209 * 208 = (2,1 *10^2)*(2,09*10^2)*(2,08*10^2)

    Isso é igual a:

    x * 10^6 - logo a única alternativa na casa do milhão (não calculei o "x" para esse exercício)

  • GAB : D 9.129.120

    C (10! 6!)

    10! = 10.9.8.7.6! = 5040

    6! 4! 4.3.2.1= 24

    5040 /24= 210

    210 . 209 . 208 = 9.129.120 Como para os três dias as equipes têm que ser diferentes.

    EXPLICANDO:

    O numero 10 você abre até chegar no numero maior que está em baixo, no caso é o 6, dai você corta os dois seis para diminuir o calculo excluindo os.

    Esse numero 4 apareceu devido a diferença do numero de cima com o debaixo que faz parte da regra 10-6=4.

    210 veio da divisão do resultado da fatoração do 10 com o 4. No caso 5040 / 24.

    24 é o resultado da fatoração do 4.


ID
2434354
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Há teóricos que imaginam sistemas organizacionais funcionalmente tão perfeitos que o ser humano nem precisa mais ter autonomia. Tais teóricos focam suas análises no aperfeiçoamento das regras e nas estruturas internas da organização. Para eles, a partir do momento que a organização tem estruturas adequadas que funcionam bem e otimizam a produção, todos os outros problemas se resolvem, incluindo aqueles relacionados ao comportamento humano e à competitividade. Tais teóricos acreditavam que o aperfeiçoamento cada vez maior dos sistemas e dos métodos de produção garantiriam por si só os resultados desejados, pois trabalhava-se com o pressuposto da racionalidade absoluta. Pode-se considerar que tais teóricos pertenciam ao denominado movimento de administração:

Alternativas
Comentários
  • ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA  (FREDERICK WINSLOW TAYLOR)

    A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. Assim, em 1903, ele publica o livro “Administração de Oficinas” onde expõe pela primeira vez suas teorias.

    Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor, também, defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais.

    PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA:

    1) Principio de Planejamento

    2) Princípio de Preparo dos trabalhadores

    3) Princípio de Execução

    4) Desenho de Cragos e Tarefas

    5) Padronização

    https://www.administradores.com.br/artigos/academico/teoria-geral-da-administracao/104646/

    Bons Estudos!

  • Para os ñ assinantes, Gab: B


ID
2434357
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É um tipo de estrutura organizacional adequado a ambientes e situações estáveis de mercado, demanda e tecnologia. Esse sistema organizacional compreende a estrutura

Alternativas
Comentários
  • ADHOCRACIA

    A Adhocracia é um termo criado por Alvin Tofler e popularizado por Robert Waterman, no livro “Adhocracy – The Power to Change“. É um termo utilizado na Teoria das Organizações, que estabelece modelos de gestão de empresas baseadas em projetos não-permanentes. É caracterizada pela utilização de grupos e equipes multidisciplinares, que cooperam entre si para o atingimento de um determinado objetivo.

    As organizações mecânicas apresentam as seguintes características:

    1) Estrutura burocrática organizada a partir de uma minuciosa divisão de trabalho. A organização se caracteriza por ciclos de atividades rotinizadas que se repetem indefinidamente;

    2) Cargos ocupados por especialistas nas respectivas tarefas com atribuições fixas, definidas e delimitadas. Cada um executa sua tarefa como se fosse distinta e separada das demais;

    3) Centralização das decisões, tomadas somente pela cúpula da organização

    4) Hierarquia de autoridade rígida: com pouca permeabilidade entre os níveis hierárquicos, autoridade baseada na posição;

    5) Sistemas rígido de controle, com estreita amplitude administrativa pela qual cada supervisor tem um número determinado de subordinados;

    6) Sistema simples de comunicação: o fluxo de informação quase sempre conduz mais ordens de cima para baixo do que dados e retorno de baixo para cima;

    7) Predomínio da interação vertical: entre superior e subordinado;

    8) Ênfase nas regras e nos procedimentos: formalizados por escrito e que servem para definir os comportamentos das pessoas;

    9) Ênfase nos princípios universais da administração: princípios funcionam como norma sobre como a empresa deve ser organizada e dirigida.

     

    As organizações orgânicas apresentam:

    1) Estrutura organizacional flexível e adaptável;

    2) Os cargos são continuamente modificados e redefinidos;

    3) Descentralização das decisões;

    4) Hierarquia flexível;

    5) Amplitude de comando do supervisor e extensa;

    6) Maior confiabilidade nas comunicações informais;

    7) Predomínio da interação lateral e horizontal;

    8) Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano

    DIVISIONAL

    É a organização que cria departamentos que são formados por um agrupamento de divisões separadas que são auto-suficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele, de acordo com os resultados organizacionais.

    A estrutura divisional é a mais indicada em organizações que produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e clientes, pois cada divisão focaliza um mercado ou cliente independente.

    https://www.coladaweb.com/administracao/departamentalizacao

     

  • A resposta correta é MECANICA e não ADHOCRACIA.

     

  • Se é mecânica, então não sofre variação. Se não sofre variação, então não inova, não é dinâmica. Logo, tem que contar com um mercado estável, caso contrário se tornará obsoleta.

    GAB: B


ID
2434360
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Particularismo, satisfação de interesses pessoais, excesso de regras, hierarquia, individualismo e mecanicismo são, em relação à burocracia,

Alternativas
Comentários
  • Disfunções da burocracia, segundo Merton

    1. Internalização das regras e apego aos regulamentos – As normas e regulamentos passam a se transformar de meios em objetivos. Passam a ser absolutos e prioritários. O funcionário adquire "viseiras" e esquece que a flexibilidade é uma das principais características de qualquer atividade racional. Como os regulamentos passam a ser os principais objetivos do burocrata, este passa a trabalhar em função deles.

    2. Excesso de formalismo e de papelório – A necessidade de documentar e de formalizar todas as comunicações pode conduzir ao excesso de formalismo, de documentação e de papelório. É a mais gritante disfunção da burocracia.

    3. Resistência a mudanças – Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com antecipação, o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição daquilo que faz, o que passa a lhe proporcionar uma completa segurança a respeito de seu futuro na burocracia. Qualquer mudança significa uma ameaça à sua segurança, sendo, portanto, altamente indesejável.

    4. Despersonalização do relacionamento – A burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre funcionários, já que enfatiza os cargos e não as pessoas.

    5. Categorização como base do processo decisório – A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade. Portanto, quem toma decisões em qualquer situação será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto.

    6. Superconformidade às rotinas e aos procedimentos – A burocracia se baseia em rotinas e procedimentos, como meio de garantir que as pessoas façam exatamente aquilo que delas se espera: as normas se tornam absolutas, as regras e rotinas tornam-se sagradas para o funcionário, que passa a trabalhar mais em função dos regulamentos e das rotinas do que em função dos objetivos organizacionais.

    7. Exibição de sinais de autoridade – Como a burocracia enfatiza a hierarquia de autoridade, torna-se necessário um sistema de signos que indique a todos, quem está o poder. Surge a tendência à utilização intensa de símbolos de status para demonstrar a posição hierárquica dos funcionários (diferentes tipos de uniformes, diferentes tamanhos de mesas e poltronas, localização da sala, do banheiro, do estacionamento, do refeitório, etc.)

    8. Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público – O funcionário está completamente voltado para dentro da organização, para as suas normas e regulamentos internos, para as suas rotinas e procedimentos. Com isso a burocracia fecha-se ao cliente, que seria propriamente o seu objetivo. Todos os clientes são atendidos de forma padronizada, de acordo com regulamentos e rotinas internos, fazem com que o público se irrite com a pouca atenção e descaso para com seus problemas particulares e pessoais. fonte:wikipedia.org.adm

     

  • Letra D.

    Charles Perrow acredita que o tipo ideal de Weber nunca é alcançado. As pessoas, segundo Perrow, têm interesses independentes das organizações em que vivem ou trabalham e levam para dentro delas toda a sua vida externa. Os funcionários não são seres exclusivamente burocráticos e as organizações refletem as imperfeições dos seres humanos.

    Perrow aponta quatro problemas que as organizações formais apresentam: particularismo, satisfação de interesses pessoais, excesso de regras e hierarquia.

  • Só acertei por causa do excesso de regras e hierarquia


ID
2434363
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere às habilidades gerenciais, a habilidade técnica é utilizada no seguinte nível hierárquico:

Alternativas
Comentários
  • Gerentes de primeira linha. Em uma organização, o nível mais baixo em que indivíduos são responsáveis pelo trabalho de outros é chamado de administração ougerência de primeira linha, ou de primeiro nível. Os gerentes de primeira linha dirigem apenas empregados de execução; não supervisionam outros gerentes. Exemplos de gerentes de primeira linha são o “capataz”, ou o supervisor de produção numa fábrica, o supervisor técnico num departamento de pesquisas e o supervisor administrativo num grande escritório. Os gerentes de primeiro nível são frequentemente chamados de “supervisores”

    Segundo Robert L. Katz:

    ●Habilidade Técnica: é a capacidade de usar procedimentos, técnicas e conhecimentos de um campo de especialização.

    ●Habilidade Humana: é a capacidade de trabalhar com outras pessoas, de entendê-las e motivá-las.

    ●Habilidade Conceitual: é a capacidade de coordenar e integrar todos os interesses e atividade de um organização. Implica ver a organização como um todo, compreendendo como suas partes dependem umas das outras e prevendo como uma mudança em qualquer das partes afetara o todo (visão sistêmica).

     

    http://tgasegsemestre.blogspot.com.br/​
     

  • Letra. D

  • ALVO > D


    ESTRATÉTICO - CONCEITUAL - NÍVEL MAIS ALTO

    TÁTICO - GERENCIAL - NÍVEL INTERMEDIÁRIO

    OPERACIONAL - TÉCNICO - NÍVEL MAIS BAIXO


    Imagine o conceito sob uma pirâmide. O técnico é a base, isto é, a "primeira linha"

  • Gab. D

    OBSERVAÇÃO! Todos os níveis (estratégico, tático e operacional) utilizam todas as habilidades (técnicas, humanas e conceituais). O que ocorre, é que dependendo do nível organizacional é utilizada predominantemente uma das habilidades. Ou seja, cada nível organizacional utiliza com predominância uma das habilidades.

    Fonte: Stefan Fantini, estratégia.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as habilidades gerenciais propostas por Katz. Neste caso, devemos marcar a alternativa que contém o nível hierárquico em que a habilidade técnica é mais utilizada.

    Conforme a lição de Maximiano (2018), Robert Katz é um dos principais nomes quando o assunto posto à mesa é o estudo das habilidades gerenciais. Katz é responsável por retomar e aprofundar algumas ideias de Fayol. No quesito que estamos estudando aqui (Habilidades gerenciais), ele as dividiu em três categorias. Sendo elas:

    • Habilidade técnica: é a habilidade intimamente relacionada com a atividade específica do gerente. Estão relacionados às habilidades técnicas: os conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das atividades que estão no campo da sua área especializada do gestor.

    • Habilidade humana: é a área que envolve a compreensão das pessoas e das suas necessidades, interesses e atitudes. Tem a ver com a capacidade de entender, liderar e trabalhar com pessoas.

    • Habilidade conceitual: é a habilidade que envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade da organização como um todo e usar, a partir disso, o intelecto para formular estratégias. A criatividade, planejamento, raciocínio abstrato e entendimento do contexto são representações da habilidade conceitual.

    De acordo com Chiavenato (2014, p.10): "à medida que se sobe para os níveis mais elevados da organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumenta a necessidade de habilidades conceituais. Os níveis inferiores requerem considerável habilidade técnica dos supervisores para lidar com os problemas operacionais concretos e cotidianos da organização."

    Dito isso, podemos tirar as seguintes conclusões:

    A e B - incorreta. A habilidade conceitual é mais usada na administração superior, alta gerência.

    C - incorreta. A habilidade humana é mais usada na gerência intermediária.

    D - correta. A habilidade técnica é típica da supervisão de primeira linha.

    Entendemos, portanto, que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fontes:

    CHIAVANATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018.


ID
2434366
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A corporação Saturno foi criada pela General Motors como empresa independente. Tratava-se de uma fábrica com soluções inovadoras na tecnologia de produção e na montagem de veículos, pois nela não se encontrava a linha de montagem de Henry Ford. Em todos os setores da fábrica, a estrutura organizacional era feita de grupos que desfrutam de poder de decisão para selecionar fornecedores, adquirir materiais, contratar novos funcionários e distribuir tarefas entre seus membros. Os grupos também eram responsáveis pela manutenção do local de trabalho e dos instrumentos. Seria apenas mais uma novidade, ou tentativa de acompanhar os japoneses, se o automóvel Saturn não tivesse se transformado em grande sucesso de vendas e campeão de satisfação de seus compradores. O tipo de gestão praticada pela corporação Saturno foi:

Alternativas
Comentários
  • Saturn foi uma companhia de automóveis da General Motors, criada em 1985 como resposta à ofensiva das montadoras nipo-americanas no mercado americano. Um de seus automóveis mais conhecidos é o SL, vendido inclusive no Brasil. Em virtude da crise financeira de 2008, a General Motors encontrou-se em grandes dificuldades operacionais, passando a ser controlada pelo governo do Estados Unidos para escapar da falência e aplicando diversas medidas rigorosas para se reorganizar; entre elas o desligamento das marcas Hummer, Pontiac e Saturn. Todas foram extintas no ano de 2010.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Saturn_(autom%C3%B3vel)

  • Letra B - Participativo

    Vejam que não se trata de Gestão Autoritária e sim Gestão Participativa. 


ID
2434369
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A fase de planejamento do benchmarking pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • A ideia por trás do benchmarking é de que ninguém é melhor em tudo. Então, "copiar" modelos de outras empresas significa "economizar" tempo e trabalho.

     

    Benchmarking  consiste no processo de busca das melhores práticas numa determinada indústria e que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e através do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a forma como realiza a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking e as cargas usadas são chamadas de benchmarks.

  • GABARITO - A

    O processo de Benchmarking tem, em geral, 5 fases: planejamento, coleta de dados, análise, adaptação e implementação. Mas a metodologia, mais detalhada, descrita por CAMP (1998) apresenta as seguintes etapas:

    Identificar os marcos de referência

    Identificar empresas comparativas

    Definir método e coletar os dados

    Determinar a lacuna de desempenho

    Projetar níveis de desempenho futuro

    Comunicar descoberta dos marcos de referência e obter aceitação

    Estabelecer metas funcionais

    Desenvolver plano de ação

    Implementar ações específicas e monitorar progresso

    Recalibrar marcos de referência

  • Correta
    Letra: c) Definição das melhores práticas a serem copiadas.

    Amigos, se vamos disponibilizar do tempo para auxiliar nos comentários, pelo menos vamos comentar respostas produtivas e informar resposta correta para os demais colegas. 

  • Marquei a letra A por entender que  Benchmarking é o processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas. Porém o comando da questão pediu a fase de PLANEJAMENTO do Benchmarking ou seja ele já foi realizado que seria a letra A ( coleta de dados, estudos...) e na fase de planejamento realmente se enquadra a letra C que é "definir as melhores práticas a serem copiadas". ( o que deverá mudar)

    Gostei (

    2

    )

  • Fases do Benchmarking

    Planejamento das investigações de benchmarking, buscando-se responder a três perguntas: O que deve ser usado como marco de referência? Com quem ou o que iremos comparar? Como serão coletados os dados?

    Análise, envolvendo uma cuidadosa compreensão das práticas correntes dos processos da empresa, bem como dos parceiros, afinal o processo de benchmarking é uma análise comparativa.

    Integração é a fase em que se busca incorporar novas práticas à operação. As descobertas do benchmarking precisam ser comunicadas a todos os níveis organizacionais para se obter apoio, comprometimento e senso de propriedade.

    Ação, as descobertas do benchmarking e os princípios operacionais nelas baseados devem ser convertidos em ações específicas de implementação. Além disso, é preciso que haja medições e avaliações de realizações periódicas. Os progressos em direção aos pontos de referência devem ser reportados a todos os funcionários;

    Maturidade será alcançada quando as melhores práticas da indústria estiverem incorporadas a todos os processos da empresa e quando o benchmarking se torna uma faceta permanente, essencial e autodesencadeada do processo gerencial.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as fases que compõem o benchmarking.

    Benchmarking, ou padrão/ponto de referência, é uma técnica que faz comparações e busca imitar as organizações que tenham práticas exemplares, sejam elas do mesmo ramo de negócios ou não, concorrentes ou não. O ideal desta ferramenta é a busca das melhores práticas de gestão de modo a ganhar vantagem competitiva.

    Como ensina Maximiano (p.372, 2018), “O benchmarking é o padrão ou ponto de referência a ser copiado, quando se redesenham processos”.

    O uso desta técnica possui cinco etapas. São elas:

    Planejamento: é a etapa responsável por definir a pesquisa das melhores práticas a serem copiadas. Nesta etapa, os procedimentos essenciais são:

    • Seleção do produto a ser comparado;
    • Seleção do marco de referência: com quem comparar?
    • Definição do método de obtenção de dados.

    Análise: aborda a coleta, estudo e interpretação dos dados sobre a organização selecionada como marco de referência. Aqui acontecem as seguintes atividades:

    • Entendimento das práticas do marco de referência;
    • Determinação das diferenças.

    Integração: é onde ocorre a utilização das informações para definir as modificações no produto ou processo comparado. Os seus procedimentos típicos são:

    • Obter aprovação das informações obtidas;
    • Comunicar as informações d benchmarking a todos níveis organizacionais.

    Ação: é o momento de implementação das práticas. Aqui acontecem as atividades de:

    • Colocação em prática dos resultados obtidos;
    • Avaliação contínua da implementação;
    • Previsão de modificações;
    • Comunicação do progresso.

    Maturidade: é o resultado da implementação das melhores práticas. Um dos seus indicativos é o interesse de outras organizações ou produtos copiados. Nesta fase também há o interesse contínuo de aprimoramento com base nas melhores práticas. Uma empresa madura pratica o Benchmarking continuamente.

    Tendo apresentado o assunto, concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fonte:

    MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 


ID
2434372
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No processo de comunicação, o produto físico, concreto da codificação da fonte, é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • produto físico?

  • Achei isso :(  http://adirnollimeublog.blogspot.com.br/2015/09/o-processo-de-comunicacao.html ( 

     Do livro Comportamento Organizacional  de Idalberto Chiavenatt)

    1.FonteÉ o emissor ou comunicador que inicia a comunicação por meio da codificação de um pensamento. A fonte envia uma mensagem. A mensagem é o produto físico codificado pelo emissor.A mensagem é a fala, quando falamos, ou o texto escrito, quando escrevemos. Pode ser um quadro, quando pintamos, ou uma música, quando tocamos algum instrumento. Quando gesticulamos, são os movimentos de nossos braços ou as expressões faciais - de riso ou choro - que usamos. A mensagem é afetada pelo código ou grupo de símbolos que usamos para transmitir o significado. Cada mensagem precisa ter um conteúdo e um código para ser transmitida.

  • Gabarito D.

     

    Fonte
    Inicia a mensagem pela codificação de uma informação.
    Mensagem
    Produto físico codificado pelo emissor. Ex.: texto, fala, símbolo.
    Canal
    É a mídia ou o meio por onde a mensagem viaja, sendo selecionado pelo emissor, que deve determinar qual canal é formal e qual é informal. Os canais formais são estabelecidos pela organização e transmitem mensagens que se referem às atividades relacionadas ao trabalho dos membros.
    Receptor
    É o sujeito a quem a mensagem se dirige. Antes que a mensagem seja recebida, os símbolos dela precisam ser traduzidos de forma a ser compreendida pelo receptor. Isso é a decodificação da mensagem.
    Ruído
    Composto pelas barreiras à comunicação que distorcem a clareza da mensagem, tais como problemas de percepção, excesso de informações, dificuldades semânticas.
    Feedback
    Faz a verificação do sucesso na transmissão de uma mensagem como pretendida inicialmente. Ele determina se a compreensão foi obtida.


ID
2434375
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na administração de conflitos, quando cada parte envolvida no conflito abre mão de alguma coisa de valor, ocorre um processo denominado:

Alternativas
Comentários
  • Acordo

    É uma posição intermediária entre assertividade e cooperação. O indivíduo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. Ele abre mão de alguma coisa, desde que em contrapartida receba algo em troca que seja de seu interesse. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo. É uma espécie de “toma-lá-dá-cá”.

  • Gabarito: C

    http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/manual-para-administracao-de-conflitos-organizacionais/37691/

    Estratégias para solução de conflitos

    Para que o gerenciamento dos conflitos seja eficaz, é preciso conhecer as formas de agir numa situação conflituosa. Por isso, conhecer o campo onde se travará a batalha e se como atuar durante o embate é importante para não causar feridas irreparáveis ou incendiar ainda mais a situação. A estratégia adotada define o comportamento para solução das divergências. 

    a. A SAÍDA - Um lado se retira do problema, fugindo ou adiando a solução;
    b. COMPROMISSO – Criação de uma solução mista, cada um cedendo um pouco. Usada quando os relacionamentos são iguais. Solução perde-perde;
    c. FORÇA - A pessoa com o poder toma a decisão
    d. APAZIGUAMENTO - Adesão à paz, evitando outras possíveis soluções. É o que na linguagem popular se trata como “colocar panos quentes”.
    e. NEGOCIAÇÃO - Busca de uma solução intermediária em que cada pessoa cede um pouco, chegando a um acordo. Ganha-ganha.

  • ESTILO DE COMPROMISSO:

    -         ACORDO;

    -         Ceder um pouco é o melhor caminho (Situação intermediaria).

    -         Esse estilo também é conhecido como de TRANSIGÊNCIA ou de CONCESSÃO.

    -         Moderada porção de assertividade e cooperação.

     

    LETRA C

  • Alternativa C:

    É uma posição intermediária entre assertividade e cooperação. O indivíduo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. Ele abre mão de alguma coisa, desde que em contrapartida receba algo em troca que seja de seu interesse. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo. É uma espécie de “toma-lá-dá-cá”.

    Eis alguns casos em que estilo acordo pode trazer bons resultados:

    - Quando todos têm a perder se não chegarem a um entendimento.

    - Quando os dois lados têm a mesma força.

    - Quando você quer chegar a um acordo temporário para situações complexas.

    - Quando, mesmo que os prejuízos sejam inevitáveis, as perdas puderem ser reduzidas para os dois lados.

  • 2.14 Estilos de administração de conflitos
    Para Chiavenato (1999), os estilos de administração de conflitos podem ser definidos da seguinte forma:
    2.14.1 Estilo de evitação/abstenção
    A postura não é assertiva nem cooperativa. É utilizada quando um problema é trivial, quando não há chance de ganhar ou requer tempo para obter informações, quando os ânimos se alteram ou quando um desacordo pode ser oneroso ou perigoso.
    Este tipo de administração do conflito pode criar um conflito do tipo perder-perder.
    2.14.2 Estilo de acomodação
    Existe alto grau de cooperação para suavizar as coisas e manter a harmonia, no intuito de resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para a frente, o que pode acabar ignorando a essência real do conflito.
    2.14.3 Estilo competitivo/impositivo
    Existe o comando autoritário na busca de forte assertividade para impor o próprio interesse, sendo utilizado quando uma ação decisiva deve ser rapidamente imposta em situações importantes ou que necessitam de dominação. Geralmente, cria um conflito do tipo ganhar-perder, sendo que uma das partes sai ganhando à custa da outra.
    2.14.4 Estilo de compromisso/acordo
    Encontra-se neste estilo a combinação de ambas as características de assertividade e de cooperação, sendo utilizado quando uma parte aceita soluções razoáveis para a outra e cada parte aceita ganhos e perdas na solução, criando um conflito do tipo ganhar-perder, pois cada parte dá algo e ganha algo de valor.

    2.14.5 Estilo de colaboração/solução integrativa
    Também chamado de solução de problemas, apresenta elevado grau de assertividade e de cooperação e habilita ambas as partes a ganhar, sendo utilizado quando os interesses dos dois lados são importantes e quando o equilíbrio requer bom senso, possibilitando a reconciliação das diferenças entre as partes.

  • Acordo ou Compromisso. Eu ganho e perco e você também, fica tudo igual e ninguém briga.

  • É só lembrar do casamento! É um grande acordo ou compromisso na qual ambas as partes assinam o termo conscientemente que irão fazer concessões. Como diz a Dilma: Nem todos irão ganhar ou perder. Mas todos que irão ganhar irão perder... Algo assim...

  • é só lembrar do discurso da Dilma ....

ID
2434378
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Comportamento organizacional é um

Alternativas
Comentários
  • Comportamento Organizacional consiste no estudo sistemático do comportamento humano focando ações e atitudes dos indivíduos, grupos no ambiente das organizações. No intuito de alcançar produtividade, reduzir o absenteísmo e a rotatividade e promover a cidadania organizacional.

  • GAB. D 

     

     

    Segundo Robbins (2005), o comportamento organizacional é o ramo que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional, partindo do entendimento de que os executivos realizam trabalhos por meio do trabalho de outras pessoas.

     

    Fonte: Ribas

     

    Bons estudos

  • D)

     

    1.1 Conceito
    Segundo Robbins (2005), o comportamento organizacional é o ramo que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional, partindo do entendimento de que os executivos realizam trabalhos por meio do trabalho de outras pessoas.
    É uma ciência que descreve o que fazem os executivos, explica a importância do estudo sistemático do comportamento organizacional, lista as principais oportunidades e desafios no uso dos conceitos do comportamento organizacional, identifica as contribuições das principais disciplinas das ciências do comportamento ao estudo do comportamento organizacional, explica por que os executivos precisam de conhecimentos sobre comportamento organizacional.
    Compreender o comportamento organizacional é importante, pois permite manutenção e melhoria da gestão de pessoas ao fornecer insumos para o trabalho dos líderes, possibilitando que eles prevejam e evitem problemas individuais ou coletivos entre os colaboradores.


ID
2434381
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Liderança é a função gerencial que:

Alternativas
Comentários
  • LIDERANÇA: A função gerencial que abrange a motivação dos funcionários, direção das atividades dos outros, seleção do canal de comunicação mais eficaz e solução de conflitos entre os membros. (Robbins, 2007).

  • a) Planejamento 

    b) Organizacao

    c) Lideranca / Direcao

    d) Controle

  • Segundo Robbins, Judge e Sobral (2010),

    Planejamento: Processo que engloba a definição das metas da organização, o estabelecimento de uma estratégia geral para o alcance dessas metas e o desenvolvimento de um conjunto abrangente de planos para integrar e coordenar as atividades.

    Organizar: Função que consiste em determinar quais as tarefas a serem realizadas, quem irá realizá-las, como serão agrupadas, quem se reporta a quem e em quais instâncias as decisões serão tomadas.

    Direção: Função que inclui a motivação dos funcionários, liderança, seleção dos canais de comunicação mais eficazes e resolução de conflitos.

    Controle: Processo de monitoramento das atividades da organização para garantir que estejam sendo realizadas como o planejado e a correção de quaisquer desvios significativos.

    ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.


ID
2434384
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É característica de um líder transformacional:

Alternativas
Comentários
  • A liderança transformacional é caracterizada pela presença de um líder capaz de transformar o ambiente e mudar a realidade de qualquer lugar por onde passa. Esse é um líder capacitado para resolver problemas dos mais simples aos mais complexos, além de ser visionário, estrategista e comprometido com o desenvolvimento de seus liderados.

  • RECOMPENSA:  TRANSACIONAL

    INSPIRAÇÃO: TRANSFORMACIONAL

  • Laissez-faire. (Francês) - Deixar fazer - É a figura do Líder Liberal.

  • A questão quer o item que traga uma característica ou um sinônimo da liderança transformacional.

    De acordo com Robbins (2010) os líderes transformacionais se caracterizam pelo seguinte: "Líderes que inspiram seus seguidores a transcenderem os próprios interesses e que são capazes de causar um impacto profundo e extraordinário em seus liderados".

    A- CORRETA. A inspiração é a palavra-chave dessa teoria de liderança.

    B- INCORRETA. Recompensa tem relação com a liderança transacional e não com a transformacional.

    C- INCORRETA. De uma forma geral, a administração por exceção é aquela em que o líder vai se concentrar no que julga mais importante e delegar as demais tarefas.

    Na obra de Robbins (2010), administração por exceção é típica do líder transacional (baseado em recompensas):

    • Administração por exceção (ativa): "procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias".
    • Administração por exceção (passiva): "intervém apenas quando os padrões não são alcançados".

    D- INCORRETA. O estilo laissez-faire ou liberal (liderança frouxa) não tem relação com a liderança transformacional.

    Fonte: Robbins, Stephen P. , Timothy A. Judge, Filipe Sobral .Comportamento organizacional. 14. ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall. 2010

    GABARITO DA MONITORA: LETRA A

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini 

    Teoria de Liderança Transacional, é baseada na troca, nas transações de esforços por recompensas.

    Liderança Transformacional, é o líder visionário, que promove confiança e visão que transcende os limites comuns.

    ===

    Q936892

  • Liderança Transacional:

    De acordo com Bass (1990)5 , nesse estilo de liderança, os seguintes tipos de abordagem podem ser adotados pelo líder:

    Administração por recompensa contingente: o líder negocia a troca de recompensas por esforço. Ele promete recompensas pelo bom desempenho e reconhece as conquistas dos liderados. Ele diz exatamente o que o subordinado deve fazer para ser recompensado.

    Administração por exceção ativa: o líder procura, observa e monitora as ações dos subordinados para tomar as atitudes corretivas necessárias assim que os desvios das regras e padrões forem identificados (perceba que, nesse caso, o líder está atuando ativamente).

    Administração por exceção passiva: o líder intervém para corrigir as ações dos subordinados apenas quando os padrões ou as metas não são alcançados (perceba que, nesse caso, o líder está atuando passivamente; ou seja, apenas depois que os resultados não foram alcançados). 

    Administração Laissez-faire: o líder evita tomar decisões. Ele abdica de suas responsabilidades. A tomada de decisões fica por conta dos liderados.

    Por exclusão, a resposta é A.

    Liderança Transformacional:

    Segundo Bass (1990)7 , os lideres podem adotar quatro estilos de comportamentos transformacionais:

    Influência idealizada: o líder estimula o orgulho e ganha o respeito e a confiança de seus subordinados. Ele oferece uma visão e o sentido da missão.

    Motivação inspiracional: o líder comunica as suas altas expectativas. Ele utiliza símbolos para focalizar os esforços e manifesta propósitos importantes de maneira simples.

    Estimulação intelectual: o líder promove a inteligência e a racionalidade de seus liderados. Além disso, desenvolve a cuidadosa resolução dos problemas.

    Consideração individualizada: o líder fornece orientação personalizada para cada liderado. Ele orienta, aconselha e trata cada funcionário de forma individualizada.


ID
2434387
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos objetivos diretos da área de produção de uma organização é

Alternativas
Comentários
  • qualidade dos produtos.


ID
2434390
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É uma das responsabilidades da administração da produção:

Alternativas
Comentários
  • Letra: A

    Segundo Slack (1999) as responsabilidades diretas são:

    Entender os objetivos estratégicos da produção;

    Desenvolver uma estratégia de produção para a organização;

    Desenhar produtos, serviços e processos de produção;

    Planejar e controlar a produção;

    Melhorar o desempenho da produção. (SLACK, 1999, p. 49-50)


ID
2434393
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São atitudes esperadas de um administrador financeiro:

Alternativas
Comentários
  • CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS

    São importantes e necessárias, porém partindo-se de um mínimo de conhecimento e com um treinamento orientado e efetivo geralmente podem ser desenvolvidas (Um bom "ser humano", devidamente treinado pode ser tornar um bom "profissional"):

    - Conhecimentos Técnicos: Tem domínio das disciplinas inerentes a finanças (Contabilidade, Controladoria, Consolidação, Reporting / Relatórios, Tesouraria, Auditoria, Matemática, Legislação Específica, Tributos, Processos Internos . . .)

    - Conhecimentos de Informática: Nos últimos anos a informática se tornou um elemento essencial para profissionais de finanças (para a produção de informações).

    Portanto é necessário o conhecimento de TI e de suas possibilidades de melhoria da qualidade e efetividade do trabalho e ferramentas (BSC, KPI, BI, CRM, B2B,B2C,C2C,P2P....)

    - Idiomas: num mundo globalizado onde as multinacionais estão cada vez mais atuantes e onde legislações globais interferem em negócios regionais o conhecimento de idiomas é fundamental (Inglês é básico e Espanhol, Francês, Italiano, Alemão, Japonês, Chinês são necessários).

    - CRM (Customer Relationship Management: Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente): a área financeira tem uma série de clientes Internos (Presidente, Acionista, Diretores, Gerentes Seniores, outros departamentos, empresas ligadas e coligadas) e externos (CVM, CRC, CRE, CREA, INSS, Órgãos públicos, Imprensa, Investidores externos...) e o gerenciamento destes clientes é decisivo para o sucesso do Gestor Financeiro (entender o que os clientes querem e quando eles querem é fundamental, de nada vale entregar um balancete por mês no 5o. dia útil e não saber a última semana de performance financeira da empresa para uma reunião de Diretoria).

    - Políticas coorporativas: conhecer profundamente sua empresa no Brasil e as políticas globais que podem ser trazidas para cá (já vi empresas que tinham universidades virtuais porém quase nenhum funcionário no Brasil sabia ou utilizava).

    Muitas vezes existem equipes trabalhando para desenvolver algo que já existe em alguma subsidiária (buscar maior sinergia e integração com a empresa sob uma ótica mais global).

    - Visão de negócios: estar familiarizado com o negócio da empresa, conhecer as minúcias e como elas se relacionam para poder entender e otimizar a dinâmica de geração de: receitas, custos, despesas, lucros, caixa.....

    - Ligado ao Mercado: em que atua para trazer Benchmarks efetivos (trazer as melhores práticas do mercado para dentro da empresa), gerando resultados efetivos e eventualmente através de networking trazer novos negócios para a empresa.

    http://www.administradores.com.br/perguntas-e-respostas/o-novo-perfil-do-gestor-financeiro/3494/

     

  • prudência e austeridade.


ID
2434396
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A administração financeira é uma das áreas que compõem uma organização. Essa área tem interface direta com a área de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (B)

    A Administração Financeira está estreitamente ligada à Economia e Contabilidade. A Administração Financeira pode ser vista como uma forma de economia aplicada que se baseia amplamente em conceitos econômicos. A Administração Financeira também aproveita certos dados da Contabilidade, outra área da Economia aplicada. 

    FONTE>http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/administracao-financeira-economia-e-contabilidade/35661/


ID
2434399
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Alguns autores afirmam que as organizações são verdadeiras coleções de processos. Por isso, é necessário que as pessoas entendam como planejar e implementar a gestão por processos em suas organizações. A implementação da gestão por processo requer

Alternativas
Comentários
  • “Conceitualmente, a gestão por processos significa muito mais do que simplesmente mapear as atividades organizacionais. Significa muito mais do que apenas nomear cada etapa de trabalho com um nome que a identifique […] Resumindo: toda organização é um sistema. Ou seja, funciona como um conjunto de processos. A identificação e o mapeamento destes processos permitem um planejamento adequado das atividades, a definição de responsabilidades e o uso adequado dos recursos disponíveis”.

  • "A excelência do desempenho e o sucesso no negócio requerem que todas as atividades inter-relacionadas sejam compreendidas e gerenciadas segundo uma visão de processos.Torna-se fundamental que sejam conhecidos os clientes dos processos e o que cada rotina ou atividade adiciona de valor na busca do atendimento a esses requisitos."

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/gestao-oportunidade-e-melhoria-de-processo-interno/66747/ 

     

  • a identificação dos clientes dos processos.

  • Me parece que clientes dos processos são as pessoas que trabalham na organização - chamados de clientes internos. Segue outra:

    QUESTÃO CERTA: Quando se trata de um departamento que presta determinado serviço a um grupo de clientes internos, cujo processo está organizado por “fluxo”, o principal desafio administrativo reside em: ajustar a equipe às flutuações de demanda.

    Resposta: C


ID
2434402
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Mapeamento de processos é uma das técnicas utilizadas quando se começa a executar a gestão por processos. A ferramenta adequada para esse mapeamento é o

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    O mapeamento consiste em elaborar um fluxograma para melhor compreensão de um processo.

  • Diagrama é uma representação gráfica usada para demonstrar um esquema simplificado ou um resumo sobre um assunto. Normalmente é formado por palavras-chave ou conceitos que são ligados por linhas e setas que definem o raciocínio a ser seguido para que seja possível entender o tema.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Fluxograma: É a representação gráfica de um processo. Procura estruturar e facilitar o entendimento dos mais diversos processos, com o auxílio de símbolos.

    FONTE: Administração sob a Ótica dos Concursos, Thiago de Luca, Editora Labrador, 2016.


ID
2434405
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A área de administração financeira de uma organização é composta de algumas subáreas tais como a tesouraria e a controladoria. Essas duas subáreas possuem, respectivamente, as seguintes funções:

Alternativas
Comentários
  • DEPARTAMENTO FINACEIRO

    LETRA C

     

    Tesouraria: é responsável pela administração do caixa da empresa e onde ficam alocados análise de crédito, contas a receber e a pagar e fluxo de caixa;

    Controladoria: executa o controle das questões financeiras e é responsável pela contabilidade, planejamento, controle do orçamento e os custos da empresa;

    Fiscal: responsável pela observação à legislação e pelo controle e emissão das notas fiscais.


ID
2434408
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O planejamento estratégico no setor público é estruturado por meio do plano plurianual (PPA). É uma característica do PPA:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item D

     

     

     

     

    Art. 165

     

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

     

    Art. 35 ADCT

     

     § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

     

     I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

     

     

     

     

    Fonte: (CF/88)

  • O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública.

     

    Cabe à LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte. Já a LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.

     

    Assim, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio-prazo do governo, e a LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere.

     

     

  • a)ser um planejamento de médio prazo. (ERRADA: O PPA REALMENTE É DE MÉDIO PRAZO, MAS É UM PLANO E NÃO UM PLANEJAMENTO.)

     b)estar baseado na Lei de Diretrizes Orçamentárias. (ERRADA:  A LDO É QUE É BASEADA NO PPA. É O CONTRÁRIO.)

     c)estar baseado na Lei Orçamentária Anual. ( ERRADA:  A LOA É ANUAL, PORTANTO NÃO PODEO  PPA , QUE É DE 4 ANOS, SER BASEADO NELA.)

     d)ser um planejamento para quatro anos. ( CERTA: REALMENTE O PPA É PARA O PERÍODO DE 4 ANOS, SENDO TODOS OS OUTROS BASEADOS NELE, COMO É O CASO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS-LDO E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL- LOA)

  • Letra D


ID
2434411
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma área jurídica de uma organização, considerando a posição e a função adequadas, deve estar

Alternativas
Comentários
  • a) - A.J é área de Staff - assessoramento.


ID
2434414
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

São conceitos relacionados aos parâmetros básicos do design de posições em uma organização:

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    Mintzberg introduziu seu modelo de Estruturas Organizacionais com a publicação do livro The Structuring of Organizations em 1979. A partir de então, esse modelo se tornou muito popular nos países anglosaxônicos como forma de iniciar estudantes na pesquisa das estruturas organizacionais e para descrever e analisar as organizações nos contextos em que estão inseridas (DRAGO, 1998). Neste modelo, Mintzberg (2003) considera que toda atividade humana organizada, seja de qual natureza for, dá origem a duas exigências fundamentais e opostas, que são: divisão do trabalho em várias tarefas e coordenação dessas tarefas. Essas exigências envolvem diversos parâmetros de design, assim como fatores situacionais. Dentro dessa perspectiva, Mintzberg (1988) considera que o agrupamento de fatores situacionais e parâmetros de design determinam a estrutura organizacional de uma entidade eficaz, devendo, para tanto, haver consistência entre esses elementos.

    https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/190_artigo.pdf

  • Configurações organizacionais é um modelo de compreensão das organizações para o ... mecanismos de coordenação, parâmetros de design e fatores situacionais.


ID
2434417
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Project Management Institute (PMI) é uma

Alternativas
Comentários
  • letra A

  • Gab A

    PMP

    é um título de certificação na área de gerenciamento de projetos, concedido pelo PMI (Project Management Institute), que garante, no mínimo, que a pessoa detentora desse título possui experiência profissional e acadêmica na área de gerenciamento de projetos.

     

    http://www.brunocunha.com/blog/gerenciamento-projetos/o-que-e-pmp/

  • PMBoK é o guia

    PMI é a instituição 

    PMP é o certificado

  • GABARITO: A

     

    O PMI oferece oito certificações que atestam conhecimento e competência, dentre as quais, a de Profissional em Gerenciamento de Projetos (PMP)®.

     

    Fonte: https://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhatisPMI.aspx


ID
2434420
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A área de operações de uma organização emite uma ordem de produção de 100 itens até dia 15, com 95% de qualidade, utilizando, no máximo, 100 trabalhadores horas. Essa ordem emitida é caracterizada como

Alternativas
Comentários
  • O gabarito foi alterado após análise de Recursos. Resposta Correta é A (Meta). Peço aos responsáveis do QConcursos fazer a devida alteração.

  • FAZ AS ALTERAÇÕES É META!!!!

     

     

     

  • GABARITO É LETRA A.

     

    OBJETIVO -> EX: SER SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL

    META -> RESOLVER 100 QUESTÕES POR DIA NO QC.

  • Metas são quantificáveis!

  • Objetivo: Ser servidora Pública

    Meta: Passar em 2019

    Indicador: Prova


ID
2434423
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um resultado direto do processo de planejamento é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Maximiano (2004, p. 143) afirma ainda que: “O resultado do processo de planejamento é a preparação de planos.

     

  • B - a  preparação de planos.

  • Questão tão óbvia que dá até medo de responder.


ID
2434426
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É uma concepção do comportamento humano que a teoria das necessidades de Maslow busca explicar:

Alternativas
Comentários
  • teoria de Maslow tenha sido considerada uma melhoria em face das anteriores teorias da personalidade e da motivação,

  • A famosa hierarquia de necessidades de Maslow, proposta pelo psicólogo americano Abraham H. Maslow, baseia-se na idéia de que cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais. É um esquema que apresenta uma divisão hierárquica em que as necessidades consideradas de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Segundo esta teoria, cada indivíduo tem de realizar uma “escalada” hierárquica de necessidades para atingir a sua plena auto-realização.Portanto para Maslow a motivação leva a pessoa a seguir conquistando cada divisão da hierárquia.

  • A Teoria das Necessidades Humanas, proposta por Abraham Maslow, é uma das teorias de conteúdo que visa explicar o que pode ser feito para motivar os indivíduos. Para Maslow, as necessidades humanas podem ser agrupadas em uma hierarquia de importância e influência. Os seus estudos indicam que conforme algumas necessidades são satisfeitas, outras passam a existir e a motivar o comportamento do homem.

    Maslow divide as necessidades humanas em duas categorias, que juntas dão origem à pirâmide das necessidades humanas, são elas:

    Necessidades primárias:

    • Fisiológicas – São as necessidades mais básicas do indivíduo, ligadas a sobrevivência. Incluem como meio de satisfação alimentação, repouso, abrigo, sono, sexo, etc.

    • Segurança – Inclui segurança e proteção no ambiente de trabalho, regularidade no recebimento de seu pagamento estabilidade no emprego.

    Necessidades secundárias:

    • Sociais – Ligadas a relações interpessoais, incluem a manutenção dos relacionamentos e amizades afeição, filiação, aceitação social e amizade.

    • Estima – Leva em conta a relação do indivíduo consigo mesmo, como ele se vê e se avalia. Pode ser suprida por meio do ego, orgulho, status e prestígio, autorrespeito e reconhecimento etc.

    • Autorrealização – É a necessidade mais elevada do ser humano. Constitui o impulso que a pessoa tem para se tornar sempre mais do que é e de vir a ser.

    Concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte: 

    DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
2434429
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização eficiente é aquela que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Eficiência -> É o desempenho expresso pela relação do processo envolvido. Foco interno e refere-se aos custos envolvidos. (utilizar produtivamente seus recursos).

    Bons estudos! Avante!

     

  • A produtividade é a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processos de produção, com o objetivo de obter melhorias com o menor custo possível e é claro, sem deixar de lado a qualidade.


ID
2453008
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Região Metropolitana de Goiânia (RGM) exerce importante papel na região central do Brasil, juntamente com Brasília. Em relação à metrópole goiana, o padrão do crescimento populacional é:

Alternativas
Comentários
  • Centrípeto: que se aproxima do eixo de rotação, ou seja, o crescimento das cidades na regiao metropolitana visam a aproximação do centro da capital goiana.

     

  • Adj. : que se dirige para o centro, que procura aproximar-se do centro.

    Aceleração centrípeta; 
    Força centrípeta.

  • Caracas, errei essa questão. Mas vamos lá para nunca mais errar o significado dessa palavra!

     

    CENTRÍPETO: que se aproxima ou tenta aproximar-se do eixo de rotação; axípeto.

     

    Se nós tivevessemos lembrado de seu significado, certamente acertaríamos a questão, uma vez que a tendência do crescimento populacional é a aproximação dos dos grandes centros (regiões metropolitanas). Assim, o centro (eixo central) é Goiânia e a população tende aproximar-se dela.

     

    Isso você agoa já sabe, mas o "BIZU" ou "MACETE" é:

     

    CENTRÍPETO===>>> Você lembra do seu "PÉ" ===>>> centríto===>>> Lembra do "PÉ" (Para dentro),

     

    Seus pés farão você lembrar que você é o eixo. Os pés são o ponto de apoio e sustentação do corpo (eixo).

     

    CentríPEto===>>> De fora para dentro (os de fora se aproximam do centro/eixo).

  • os criterios que usei para responder a questao foi o seguinte

    primeiro temos que saber o significado de cada palavra logo

    centrípeto -  movimento de fora para dentro.

    centrífugo -  movimento de dentro para fora.  
     despolarizado  – desordenado 
     descentrado -  fora do centro 

    portanto: Goiania foi uma cidade planejada logo o crescimento populacional se deu por migração interna ou seja um movimento de fora para dentro 

    espero ter ajudado

  • Gabarito: A

       

    Comentário:

    De maneira simples e direta, o movimento centrípeto aconteceu porque Goiânia (1933) concentrava os benefícios, poder, recursos e investimentos na região centro-oeste do país por parte do Governo Central (Getúlio Vargas) e depois com a construção de Brasília (1956) com o então presidente Juscelino Kubitschek . Desse modo, existiu uma grande migração para Goiás e anos depois em massa para Brasília  para "entrar no trem da alegria dos benesses". Ainda que outros munícípios estejam crescendo, as capitais crescem numa velocidade maior, assim permanecendo essa forte influência principalmente para o setor de serviços em Goiânia e Brasília. (concentração de poder).  

     Como exemplo, temos Aparecida de Goiânia, que eventualmente, quem mora em Goiânia tem a sensação que tais munícipios são "tudo junto e misturado", principalmente no campo político-administrativo.

     Outro exemplo que temos é a previsão de um prédio empresarial com 183 metros no valor de R$ 350 milhões na capital Goiânia, previsto para ser o 2º mais alto do Brasil. No empreendimento, de 50 andares, funcionarão hospital, hotéis e shopping. Orçada em R$ 350 milhões, a obra deve terminar em meados de 2018.

      Obs.: Vale mencionar que a República Federativa do Brasil por distribuir os seus poderes entre os Entes Federados (União, Estados, Munícipios e DF), se caracteriza como uma Federação Centrífuga. (descentralização política de poder)

  • ESTA ERRADO O GABARITO ALBERTO

     

    CORRETO É LETRA A! CENTRIPETO

     

    MUITO CUIDADO PESSOAL NOS COMENTARIOS DE PESSOAS QUE NAO SAO PROFESSORES! PRA NAO APRENDER ERRADO. SE NAO SABE O QUE VAI ESCREVER. POR FAVOR NAO ESCREVA .

  • Resposta: a) centrípeto. 

    Confirma-se o movimento centrípeto iniciado em Goiânia nos anos de 1990.

    O crescimento das cidades na região metropolitana visam a aproximação do centro da capital.

     

    "Ninguém precisa acreditar em você além de você mesmo."

  • padrão do crescimento populacional é centrípeto. (Que sihnifica: que se aproxima ou tenta aproximar-se do eixo de rotação; axípeto.)

  • Macete:

    - Centrípeto: perto do centro

     - Centrífugo: fuga do centro.

     

  • Pelo que entendi pesquisando no Dr. Google é que Goiania ainda atrai bastante gente e daí considerar q o movimento populacional é centrípeto.

    Não acredito q a banca tenha considerado o período de 1933, mas sim a época atual né? pra banca considerar a época da construção de gyn e bsb ela teria q ser mais explícita.

     

    com relação as definições:

     

    Fase centrípeta as cidades funcionam como polos de atração da população rural, verificando-se uma tendência para a concentração da população e das atividades económicas, nos centros urbanos. Este movimento do exterior para o interior do espaço urbano corresponde a uma etapa no crescimento das áreas urbanas.

    Fase centrífuga movimento de desconcentração urbana (deslocação de populações, indústrias e algumas funções terciárias, mais exigentes em espaço) em direção às áreas periféricas, fazendo aumentar o tecido urbano envolvente, provocado pela disputa dos preços do solo urbano, pelas atividades terciárias de nível mais alto.

    http://umabatatanacidade.blogspot.com/2013/01/a-expansao-urbana-urbanizacao-e_8014.html

     

     

  • Gabarito: A

  • A Região Metropolitana de Goiânia (RGM) exerce importante papel na região central do Brasil, juntamente com Brasília. Em relação à metrópole goiana, o padrão do crescimento populacional é centrípeto. (movimento centrípeto, em direção ao centro da metrópole.)

    CENTRÍPETO >>>> DE FORA P/ >> DENTRO.

    CENTRÍFUGO >>> DE DENTRO P/ >> FORA.

  • Ao longo das décadas, a cidade de Goiânia exerceu importante papel na região central do Brasil, juntamente com Brasília. Em relação à metrópole goiana, o padrão do crescimento populacional é caracterizado como centrípeto. Ou seja, a cidade funciona como um polo de atração populacional. A seguir, apresento as distinções entre as dinâmicas de expansões urbanas “centrípeta” e “centrífuga”.

    Fase centrípeta (de fora para dentro) – As cidades exercem a função de polo de atração da população rural. Há uma tendência para a concentração da população e das atividades econômicas nos centros urbanos.

    Fase centrífuga (de dentro para fora) – Há desconcentração urbana (deslocação de populações, indústrias e algumas funções terciárias, mais exigentes em espaço) em direção às áreas periféricas, aumentando o tecido urbano.

    Resposta: A


ID
2453011
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado de Goiás encontra-se em posição estratégica para a integração nacional, especialmente levando em conta a malha de transportes. Dentre os principais eixos rodoviários, a BR - 060 interliga Goiânia às cidades:

Alternativas
Comentários
  • BR 060

     

     

    BR-060 é uma rodovia federal radial brasileira. Seu ponto inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final, em Bela Vista (MS), na fronteira com o Paraguai. Passa pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.

    A rodovia possui todo o trecho asfaltado. (O trecho entre Jataí e Chapadão do Céu que não era asfaltado, foi inaugurado no inicio do ano 2014.)

    O trecho entre Brasília e Jataí encontra-se totalmente duplicado.

    O trecho entre Brasília e Goiânia foi concedido por leilão ao Consórcio Triunfo Participações e Investimentos (TPI) (que criou a empresa CONCEBRA) - com uma proposta de pedágio de R$ 0,02851 por quilômetro - que passou a cobrar pedágio em 27 de junho de 2015 com postos em Alexânia (Km 43) e em Goianápolis (Km 107,9).

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-060#.C2.A0Goi.C3.A1s

  • A BR 060 passa pelas seguintes cidades de Goiás: Alexânia Abadiânia Anápolis Terezópolis de Goiás Goiânia Aparecida de Goiânia Abadia de Goiás Guapó Posselândia Indiara Acreúna Rio Verde Jataí Serranópolis Chapadão do Céu
  • Gabarito: D


    Comentário:

    Segue abaixo o rol de cidades que são cortadas pela BR-060:

    ● Alexânia                        

    ● Goiânia                          

    ● Guapó

    ● Abadiânia                        

    ● Aparecida de Goiânia                

    ● Posselândia

    ● Anápolis                          

    ● Abadia de Goiás                   

    ● Acreúna

    ● Terezópolis de Goiás                

    ● Indiara                           

    ● Rio Verde

    ● Jataí

    ● Serranópolis

    ● Chapadão do Céu


    Vamos as alternativas: 

     a) Acreúna e P̶a̶l̶m̶e̶i̶r̶a̶s̶ ̶d̶e̶ ̶G̶o̶i̶á̶s̶. 

     b) H̶i̶d̶r̶o̶l̶â̶n̶d̶i̶a̶ ̶e̶ ̶Q̶u̶i̶r̶i̶n̶ó̶p̶o̶l̶i̶s̶.̶ ̶

     c) J̶a̶n̶d̶a̶i̶a̶ ̶e̶ ̶P̶a̶r̶a̶ú̶n̶a̶.̶

     d) Rio Verde e Indiara

  • A grande atenção que se deve ter nesta questão é a de não confundir a BR-060 com a GO-060, pois ambas existem no estado de Goiás e, obviamente, possuem caminhos diferentes.

  • Resposta correta- d) Rio Verde e Indiara.

     

    "Ninguém precisa acreditar em você além de você mesmo."

  • Dentre os principais eixos rodoviários, a BR - 060 interliga Goiânia às cidades: Rio Verde e Indiara

  • Certo. A BR-060 nasce no Distrito Federal. Todas as rodovias que iniciam com o número 0 são oriundas do Distrito Federal. A BR-060 interliga Goiânia às cidades de Rio Verde e Indiara

    GABARITO D

    PMGO...

  • baixaria cara, aqui e só pra postar comentários... para de babaquice!

    Existe vários Comentários iguais... isso e coisa de debio....

  • LETRA D.

    d) Certo. A BR-060 nasce no Distrito Federal. Todas as rodovias que iniciam com o número 0 são oriundas do Distrito Federal. A BR-060 interliga Goiânia às cidades de Rio Verde e Indiara.

    Goiás está localizado no centro do território brasileiro, o que converte o estado em uma região fundamental para a integração do Brasil, especialmente levando em conta a malha de transporte. Nesse sentido, no que se refere à questão, cabe destacar que a BR 060, assim como todas as BRs que se iniciam com o número zero, nasce no Distrito Federal, especificamente no posto policial de Samambaia. Saindo do DF chega-se então a Alexânia; depois de Alexânia, está Abadiânia, depois Anápolis, Teresópolis e, por fim, Goiânia. Em sua continuação, a BR 060 liga Goiânia aos municípios Rio Verde e Indiara.

    Questão comentada pela Profª. Rebecca Guimarães

  • GB D

    PC-GO

  • gb d ?

  • As cidades cortadas pela BR-060 são:

    Alexânia

    Goiânia

    Guapó

    Abadiânia

    Aparecida de Goiânia

    Posselândia

    Anápolis

    Abadia de Goiás

    Acreúna

    Terezópolis de Goiás

    Indiara

    Rio Verde

    Jataí

    Serranópolis

    Chapadão do Céu

    Resposta: D


ID
2453014
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Mesorregião do Norte Goiano faz fronteira com o estado do Tocantins e possui vinte e seis municípios. De acordo com o último censo do IBGE (2010), os dois municípios mais populosos dessa região são:

Alternativas
Comentários
  • Uruaçu é o município que mais cresce no norte do estado de Goías.

  • se depender de seu comentario thiago vamos morrer lá em uruaçu....af...

    mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Norte_Goiano

  • Mesorregião do Norte Goiano:

     

    mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileirode Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Norte_Goiano

     

     

     

    O FRACASSO NUNCA VENCERÁ A PERSISTÊNCIA!

  • A questão fala de 26 municípios e nos comentários os colegas citam 27. Houve alguma alteração de 2010 pra cá?

  • Onde acho material de estudo sobre este assunto??

  • De acordo com http://www.imb.go.gov.br/perfilweb/Estatistica_bde.asp, a mesorregião do norte goiano tem 27 municípios, dados censitários de 2010.

     

    As 2 maiores populações são: Niquelândia: 42.361 e Porangatu: 42.355

    Uruaçu é a terceira com 36.929 e Minaçu a quarta com 31.154

     

    Os três primeiros tiveram acréscimo médio de 3000 habitantes cada, entre os censos de 2000 e 2010, sendo que Niquelândia apresentou o maior crescimento populacional.

     

  • Gabarito: B

     

     

     

     

    Comentário:

     

    A Messoregião Norte de Goiás tem 26 municípios, tendo como  os mais populosos as cidades de Niquelândia e logo em seguida Porangatu, encontrando-se no rol de cidades com mais de 30.000 habitantes em Goiás. Abaixo segue o trecho da  lista de municípios de Goiás por população segundo estimativas de 2017 do IBGE:

     

     

    Posição                                Município                                  População                 Messoregião

     

        25                                   Niquelândia                                45.913                      Norte Goiano

     

        26                                   Porangatu                                  45.305                      Norte Goiano

     

     

     

    Vamos as alternativas:

     

     

    a)  Minaçu e Campinorte. 

     

    Item ERRADO, pois Minaçu fica em 38º no estado com 30.862, ficando em 4º na região Norte. Já Campinorte fica em 81º no estado com 12.198 habitantes.

     

     

     

    b) Niquelândia e Porangatu. 

     

    Item CORRETO, pois tais cidades estão em 25º e 26º  na quantidade de habitantes em todo o estado, Niquelândia ficando em 1º lugar na região norte seguida por Porangatu.

     

     

     

    c) Uruaçu e Cavalcante. 

     

    Item ERRADO, pois Uruaçu está em 30º com 40.082 habitantes, já Cavalcante  em 93º com 9.083 habitantes no Estado.

     

     

     

    d) Crixás e Mara Rosa. 

     

    Item ERRADO, pois Crixás fica em 65º no estado com 16.795 habitantes, já Mara Rosa em 90º com 10.320 habitantes no Estado.

     

     

     

    Podemos concluir assim que as 3 principais cidades em quantidade de habitantes na Mesorregião Norte são:

     

    1º Niquelândia;

    2º Porangatu;

    3º Uruaçu

     

     

    Os 26 municípios que compõem a Messoregião do Norte Goiano são:

     

    ●  Alto Horizonte;

    ●  Amaralina;

    ●  Bonópolis;

    ●  Campinaçu;

    ●  Campinorte;

    ●  Campos Verdes;

    ●  Crixás;

    ●  Estrela Norte;

    ●  Formoso;

    ●  Mara Rosa;

    ●  Minaçu;

    ●  Montividiu  do Norte;

    ●  Mozarlândia;

    ●  Mundo Novo;

    ●  Mutunópolis;

    ●  Niquelândia;

    ●  Nova Crixás;

    ●  Nova Iguaçu de Goiás;

    ●  Novo Planalto;

    ●  Porangatu;

    ●  Santa Tereza de Goiás;

    ●  Santa Terezinha de Goiás;

    ●  São Miguel do Araguaia;

    ●  Trombas;

    ●  Uirapuru;

    ●  Uruaçu.

     

     

     

    Obs.: Com a revisão da divisão regional do Brasil pelo IBGE em 2017, as mesorregiões e microrregiões foram substituídas por regiões geográficas intermediárias e imediatas, respectivamente.

     

  • Essa matéria é pior que a cidade que o Thiago Garcia cita.

  • mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

  • Essa só acertei pq lembrei que quando viagei para o Maranhão a ultima cidade que passamos antes de chegar no Tocantis foi Porangatu haha

  • Só acertei pq eu sou de Niquelândia.. hehe

  • O gabarito desta questão está na letra B, Niquelândia e Porangatu, algo que você não precisa saber, pois a divisão utilizada já está em desuso.

    Porém, fica de alerta para você perceber que o avaliador pode, eventualmente, perguntar quais são os municípios de uma determinada “Região Geográfica Intermediária”.

     Gabarito: B

  • Só acertei porque tenho um amigo que casou com uma menina de Porangatu!

    #QUEMMAIS?


ID
2453017
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No estado de Goiás há importantes bacias hidrográficas do Brasil. Considerando a produção de energia, aquela que possui o maior número de usinas hidrelétricas é a Bacia do Rio:

Alternativas
Comentários
  • O RIO PARANAIBA:

     

    Divide-se em três trechos distintos:

     

    1-Alto Paranaiba

    2-Médio Paranaiba

    3- Baixo Paranaiba

     

    BAIXO PARANAIBA:

     

     

    Da barragem de Cachoeira Dourada à confluência com o rio Grande com 330 quilômetros de extensão. Entre os quilômetros 195 e 330, tem declividade de 33 centímetros por quilômetro; no limite deste trecho, existe aproveitamento hidrelétrico da Cachoeira Dourada, que foi pertencente às Centrais Elétricas de Goiás (CELG), tendo sido privatizada; hoje, pertence à empresa Endesa Cachoeira, com usina geradora de 658 mil quilowatts e 19 metros de queda, fornecendo energia elétrica para a CELG. Seu represamento estende-se por cerca de 78 quilômetros ao longo do médio Paranaíba.

     

    Dezessete quilômetros abaixo da represa de Cachoeira Dourada, pela margem direita, desagua o rio Meia-Ponte: na bacia desse tributário do rio Paranaíba, está concentrada 44,82 por cento da população do estado de Goiás, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010.

     

    No estirão entre os quilômetros e 195, encontra-se o chamado canal de São Simão, estreita garganta cortada no basalto, com 23 quilômetros de extensão total 35 metros de profundidade, situada no limite dos estados de Minas e Goiás. Neste trecho situa-se a hidrelétrica de São Simão, que está em operação, gerando 2 680 megawatts.

     

    A três quilômetros acima da ponte da BR-365, o Paranaíba, medindo transversalmente 3 500 metros, precipitava-se no Canal de São Simão, hoje submerso pela barragem homônima da CEMIG, com 300 metros de largura ao início, que quilômetros abaixo se reduzia apenas 80 metros, provocando grande turbulência, fortes rodamoinhos e altas velocidades da corrente.

     

    O rio Paranaíba é navegável apenas no remanso da barragem de Ilha Solteira, numa extensão de 180 quilômetros até a barragem de São Simão. Desde a foz até o final do remanso de Emborcação, vence um desnível de 262 metros em cinco aproveitamentos: São Simão, Cachoeira Dourada, Itumbiara, Anhanguera e Emborcação.

     

    Assim como o rio Grande, apresenta dificuldades na implantação da navegação, tais como: elevadas quedas, deflexões de níveis acentuados e remansos de uma barragem que não alcança o pé da próxima situada montante, entretanto, há muito vem sendo apontado como podendo ser transformado em uma importante via de navegação, interior, que daria acesso à região mais central do Brasil, inclusive a Brasília.

     

    Nas cabeceiras de seus afluentes, há possibilidades de ligações da bacia do Paraná com as bacias do rio Tocantins e do rio São Francisco.

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Parana%C3%ADba

  • Marlos Ribeiro,seus comentários tem sido de grande ajuda!

     

     

    FOCO,FÉ E FORÇA...

  • Gab. D 

     

    Rio Paranaíba

     

       É o principal formador do Rio Paraná. Nasce na Serra da Mata da Corda, município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, na altitude de 1.148 metros. Na contravertente desta serra, encontram-se as nascentes do Rio Abaeté, tributário do Rio São Francisco.

     

       O Rio Paranaíba tem cerca de 1.070 quilômetros de curso até a junção ao Rio Grande, onde ambos passam a formar o Rio Paraná,  no ponto que marca o encontro entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. É conhecido principalmente pela sua riqueza diamantífera e pelas grandes possibilidades hidrelétricas que apresenta.

     

        É no Paranaíba, mais precisamente no trecho que corre em Goiás, que se encontra a Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, usina geradora de 443 mil kW e 19 metros de queda. Fornece energia elétrica para Brasília e Goiânia. Seu represamento estende-se por cerca de 78 km ao longo do médio Paranaíba. Há ainda outras três hidrelétricas e uma em construção.

     

    Fonte: Diário da Manhã – GO

  • Gabarito: D

     

    Comentário:

     A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba estende-se por vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Mato

    Grosso do Sul e Minas Gerais. A porção presente no estado de Goiás corresponde principalmente aos rios 

    do Baixo Paranaíba , os quais apresentam grandes quedas, corredeiras e cachoeiras, exibindo 

    dessa maneira, elevado potencial hidrelétrico.  


    Entre as usinas hidrelétricas instaladas na Bacia Hidrográfica do Paranaíba, destaca-se a Usina Hidrelétrica

    de Cachoeira Dourada , na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, que foi construída na década de

    1950, para gerar a energia necessária a construção de Brasilia.

     

  • Galera ta ai a lista de hidroelétricas de Goiás.

    USINAS do tipo UHE (Usina Hidrelétrica de energia) em Operação

     

    Cachoeira Dourada -Paranaíba

    Cana Brava-Tocantins

    Corumbá I-Corumbá

    Itumbiara-Paranaíba

    São Simão-Paranaíba

    Serra da Mesa-Tocantins

    Emborcação-Paranaíba

    São Domingos-São Domingos

    FOnte:http://www.imb.go.gov.br/pub/GoDados/2004/dados/07-power.htm

  • Bacia importante e a do rio Paranaíba 

    2ª Bacia do Tocantis

    3ª Bacia do Araguaia 

    4ªBacia do rio Sao Francisco 

  • Mas Corumba hoje tem 3 hidroeletricas, n~ao?

  • É no Paranaíba, mais precisamente no trecho que corre em Goiás, que se encontra a Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, usina geradora de 443 mil kW e 19 metros de queda. Fornece energia elétrica para Brasília e Goiânia. Seu represamento estende-se por cerca de 78 km ao longo do médio Paranaíba. Há ainda outras três hidrelétricas e uma em construção.

    gb d

    pmgo

  • LETRA D.

    d) Certo. A Bacia do Paranaíba é a bacia que possui o maior número de usinas hidrelétricas do estado de Goiás. O maior número e as mais importantes hidrelétricas do estado de Goiás estão localizados no rio Paranaíba. Cabe observar que, próximo de Niquelândia, há também a importante usina hidrelétrica de Serra da Mesa.

    Questão comentada pela Profª. Rebecca Guimarães

  •  A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba estende-se por vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Mato

    Grosso do Sul e Minas Gerais.

    GB D

    PC-GO

  •  A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba estende-se por vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Mato

    Grosso do Sul e Minas Gerais.

    GB D

    PC-GO

  • gb d ?

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