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Prova FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação


ID
334321
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A tecnologia surgida no século XX beneficiou, em especial, os amantes da música, tornando possível ouvir música individualmente com fones de ouvido e transportar a música com facilidade por meio de aparelhos portáteis, o que transformou a música em uma diversão de fácil acesso.
Evitam-se as desnecessárias repetições da frase acima substituindo-se os elementos grifados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • terminado em r ---> lá
    pronome relativo ---> atrativo
  • Verbos terminados em R,S,Z, suas terminações se tranformarão em Lo(s), la(s).

    No caso de ouvir música e transportar a música, ficarão: ouvi-la e transportá-la.

    Já em " o que transformou a música". O pronome relativo "que" por ser uma partícula atrativa, atrai o pronome "a" para antes do verbo" transformar" , formando a próclise. 

  • Resposta letra E

    Objeto direito utiliza "a"
    Objeto indireito utiliza "lhe"
  • e-

    ouvir, transportar e transformar sao verbos objetivos diretos, os quais nao exigem preposicao.
    Logo, o pronome obliquo atono para regencia correta é o,a,os,as.

     

    por padrao, usa-se enclise. quando houver palavra atrativa (e.g.: 'que' como pronome relativo), usa-se
    proclise


ID
334369
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Por administração gerencial entende-se um modelo de gestão que


Alternativas
Comentários
  • A administração gerencial do Estado se reflete principalmennte na reforma de 1995 (Plano Bresser). O mapa mental abaixo demonstra as principais características dessa reforma:




    Gabarito- A
  • Tenho que discordar do gabarito (não que exista outra opção melhor dentre as que se apresentam na questão), mas dizer que a administração gerencial é um modelo que prima pela desburocratização de toda a estrutura administrativa não faz nenhum sentido. Deve haver, sim, uma diminuição da burocracia como modo de maior eficiência, mudança na ênfase dos controles etc, mas é inviável uma desburocratização de toda a estrutura administrativa. Eu penso assim.
  • Concordo com o Klaus , a administração gerencial , não veio com o objetivo de eliminar a burocracia  e sim dotar a máquina pública de flexibilidade e eficiência , respeitando e se apoiando os pilares da burocracia . Se apoia na impessoalidade , formalismo e profissionalismo , mas procura dotar a máquina pública de eficiência e flexibilidade que vão ser adotadas através de programas de desregulação.


    BONS ESTUDOS!!
  • A questão não fala em ELIMINAÇÃO DA BUROCRACIA, essa interpretação de vcs está abrangendo mais do que a questão nos informa. Quando olhamos a história do Processo Administrativo público vamos achar os seguintes: Adm. Patrimonialista; Adm. Burocrática; Adm. Gerencial.
    Elas seguem essa sequência lógica: Adm Patrimonialista (principal característica - nepotismo e confusão entre o público e privado) --> Adm. Burocrática (características - metas no meios em prejuízo dos resultados e burocratização da máquina pública) ---> Adm. Gerencial (características - metas no resultado mais do que nos meios aplicados e desburocratização nos seus excessos).
    De maneira resumida é isto. Portanto não resta dúvida sobre a validade da questão.
  • Letra A está correta, pois, a última parte da questão esta relacionada a desburocratização de toda Estrutura Administrativa e não Estrutura Gerencial, da qual conserva principios fundamentais da Burocratica como:

    1.Admissão segundo rígido critérios de mérito(concurso público)
    2.Existência de planos de carreiras
    3.Avaliação periodica de desempenho
    4.O treinamento e capacitação do corpo fucional.
  • ESSA É A SEGUNDA OU TERCEIRA PROVA DA FCC QUE DIZ QUE A "DESBUROCRATILIZAÇÃO DA ESTRUTURA " DEVE SER APLICADA DA ADMINISTRAÇÃO GERÊNCIAL ..... ELES DEVEM ESTAR SE REFERINDO A PASSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA PARA GERÊNCIAL, MESMO QUE SOE UM DUPLO SENTIDO NA FRASE.

    FICA A DICA SE APARECER DE NOVO ESSA AFIRMAÇÃO EM PROVA. 

  • Como diz no nordeste: OXE!! 

    desburocratização de toda a estrutura administrativa. ????
  • Não se pode deixar de considerar também que nos anos 80 foi criado o Ministério da Desburocratização com o Programa Nacional da Desburocratização e o objetivo  de reformar o Modelo Burocrático.


    "Do Modelo Gerencial de Administração A Administração pública gerencial é construída sobre alicerces que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.

    A Administração gerencial seria, portanto, conseqüência dos avanços tecnológicos e da nova organização política e econômica mundial, para tornar o Estado capaz de competir com outros países.

    Privilegia a descentralização, a autonomia do Estado quanto à forma de aplicar a lei ao caso concreto e a desburocratização de toda a estrutura administrativa. Iniciada com a reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei 200,constitui um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática, pode ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil."


    http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=8085

  • GABARITO: A

    Esta questão buscava apenas que você tivesse uma visão geral boa sobre a administração gerencial. Com este norte em mente, vamos analisar cada uma das alternativas:


    ITEM A (CERTO)
    Todas as características estão ligadas à administração gerencial. Chamo atenção para a “aplicação da lei aos casos concretos”, que não é tão comum em concursos, pelo menos nunca vi (rs) mas que quer dizer apenas que a lei não deve ser o fundamento essencial de tudo, e sim a sociedade. A lei é meio - não sendo a ênfase -, sendo aplicável nos casos concretos.

    ITEM B (ERRADO)
    A lei não recebe ênfase, nem o combate à corrupção, que era a ênfase da burocracia. Isto não quer dizer que o gerencialismo não se preocupe com isso, só não é sua ênfase central.

    ITEM C (ERRADO)
    Rapaz, o examinador misturou patrimonialismo, com resultado financeiro e privatização. Tsc tsc tsc. Isso não faz sentido algum!

    ITEM D (ERRADO)
    A profissionalização deve estar em todos os níveis, e não existe essa ideia de elevação de salários “horizontal”, se é que isso faz algum sentido...hehehe...

    ITEM E (ERRADO)
    Essa relação de descentralização de planejamento e controle não existe, e essa estória de “controle centralizado de funções finalísticas” está confusa demais! Santa invencionice, Batman!
  • Doideira essa questão, senão vejamos:

    privilegia a descentralização (Correto), a autonomia dos níveis gerenciais na aplicação da lei aos casos concretos (quem faz isso é o Poder Judiciário) e a desburocratização de toda a estrutura administrativa (a burocracia é aplicada numa escala reduzida, portanto não ocorre uma desburocratização de toda a estrutura administrativa).

    Eu não consegui pegar o "tchã" da questão

  • O gerencialismo não visa a desburocratizarão de toda a estrutura administrativa, e o que acho....

  • A letra a coloca em dúvida sobre esse termo total!!!!

  • Vale lembrar que a implantação do modelo gerencial não exclui a burocracia, visto que devem permanecer as características positivas desse modelo. Por isso, a letra A está INCORRETA!

  • Quando a questão fala em "desburocratização" se remete às desfunções do modelo burocrático, a conotação que damos atualmente para burocracia. Não fala em abolir o modelo burocrático... É como entendo.

  • Acertei, mas achei muito confusa até por que a Administração Gerencial tem algumas caracteristicas similares da Burocratica. Pra acertar vc tem que imaginar que a pessoa que estava fazendo a questão pensou nas disfunções do modelo burocratico e nem sempre isso da certo.

  • Assertiva "a" é a menos incorreta, visto que dentro da Administração Pública Gerencial, se manteu determinados princípios da Burocracia que de fato funcionavam. O gerencialismo, buscava trazer um serviço eficiente para a população (descentralização por outorga ou por delegação, por exemplo), e não EXTINGUIR quaisquer resquícios da burocracia. 

  • Para quem está em dúvida quanto a se a alternativa 'A' está inteiramente correta, o que ocorreu comigo também, segue o meu raciocínio:

     

    O gerencialismo privilegia a desburocratização de toda a estrutura administrativa no sentido de atingir todos os níveis hierárquicos e não no sentido de eliminar a burocratização como um todo. Tanto que a desburocratização é um dos princípios defendidos no GESPÚBLICA.

     

    desburocratização de toda a estrutura administrativa = atinge todos os níveis hierárquicos, inclusive com a redução dos níveis hierárquicos.

  • Por que a FCC sempre faz isso?  Ela sempre ao invés de colocar algo indiscutivel sempre coloca alguma coisa que tem controvérsias e pode ser interpretado de outra maniera....

     

    Minha visão: O gerencialismo visa desburocratizar apenas alguns setores do Estado ,  o núcleo estratégico AINDA PERMANECE burocratizado , justamente por ser um setor que necessita de maior controle e segurança.

  • Não concordo com a "desburocratização de toda a estrutura administrativa", não há isso. A burocracia não é vista como um todo de ruim, mas foi visto que é preciso que haja uma adaptação para estruturas mais "modernas" e flexiveis.

  • Sobre o termo DESBUROCRATIZAÇÃO, que alude o outro termo BUROCRACIA, é essencial e faz toda a diferença notar que há dois sentidos possíveis, Burocracia como modelo de administração pública,como também burocracia como DISFUNÇAO daquele mesmo modelo de administração pública. Como relação ao segundo sentido, a frase parece coerente, porém, se ela se referir ao primeiro sentido, então, há controvérsias!!! 

  • privilegia a descentralização, a autonomia dos níveis gerenciais na aplicação da lei aos casos concretos e a desburocratização de toda a estrutura administrativa.

    NÃO CONCORDO COM A PARTE FINAL ,PORÉM É A ALTERNATIVA MENOS ERRADA


ID
334372
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com a Resolução 70 do Conselho Nacional de Justiça, para garantir os recursos necessários à execução dos planejamentos estratégicos dos tribunais é preciso

Alternativas
Comentários
  • Resolução 70

    Art. 2

    § 3º As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos seus respectivos planejamentos estratégicos, de forma a garantir os recursos necessários à sua execução.

    Letra B
  • A resolução 70 e 49 do CNJ são assuntos correntes nos concursos para tribunais. Abaixo segue a R. 70 para nossos estudos.


  • GABARITO: B

    De acordo com a Resolução 70 do CNJ, em seu artigo n°2, inciso 3, “§ 3º As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos seus respectivos planejamentos estratégicos, de forma a garantir os recursos necessários à sua execução.”

    Dessa maneira, os recursos orçamentários estarão programados para atender aos objetivos estratégicos dos tribunais. O gabarito é, assim, a letra B.
  • Apesar de já revogada a resolução 70, pelo estudo da Resolução nº 198, que a substituiu, é possível resolver a questão.

  • Gabarito: Letra B

    Resolução nº 198 do CNJ

    Art. 4º Os órgãos do Judiciário devem alinhar seus respectivos planos estratégicos à Estratégia Judiciário 2020, com a possibilidade de revisões periódicas.

    §4º - As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos seus respectivos planos estratégicos, de forma a garantir os recursos necessários à sua execução.

  • §2 Os tribunais que já disponham de planejamentos estratégicos deverão adequa-los ao Plano Estratégico Nacional.

    §3 As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos seus respectivos planejamentos estratégicos, ed forma a garantir os recursos necessários à sua execução.

    §4 Os tribunais garantirão a participarão efetiva de serventuários e de magistrados de 1º e 2º graus, indicados pelas respectivas entidades de classe, na elaboração e na execução de suas propostas orçamentárias e planejamentos estratégicos.

     


ID
334375
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Decreto-Lei n° 200/1967 baseou-se no diagnóstico de que a administração federal, na época, caracterizava-se

Alternativas
Comentários
  • O DL 200/67 é o grande marco de descentralização da adm. pública brasileira. Trata-se da referência que cria o conceito, no Brasil, da adm. direta e indireta. Abaixo um mapa mental do ilustre professor Rodrigo Rennó resume o assunto.





    Gabarito - E
  • A Reforma de 1967 – DL nº200/67.   Esta reforma foi uma tentativa de se superar a rigidez do modelo burocrático e é considerada por algumas bancas como a primeira iniciativa da administração gerencial no Brasil. Foi sem dúvida uma reforma pioneira, que trazia aspectos ligados à descentralização administrativa (apesar da forte centralização política que ocorreu), ao planejamento e a autonomia, buscando mais agilidade e eficiência da máquina pública. 
  • a) ERRADA. Pelo contrário, o Estado vinha de um modelo burocrático que preconiza à formalidade.

     

    b) ERRADA. O nepotismo é mais recorrente nos níveis superiores (gerenciais).

     

    c) ERRADA. O DL 200/67, na verdade, queria descentralizar atividades não típicas de Estado para justamente aperfeiçoar a execução das atividades-fim do Estado.

     

    d) ERRADA. É até engraçado um governo, não eleito, rechaçar o autoritarismo.

     

    e) CERTA. Na busca pela descentralização administrativa o DL 200/67 deixa claro a sua intenção de desafogar as atribuições dos órgãos de cúpula que centralizavam bastantes funções (modelo burocrático).

    Art. 10, §2° DL 200/67: Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e contrôle.

  • DL 200/1967

     

    CAPÍTULO III
    DA DESCENTRALIZAÇÃO

            Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

            § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

            a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

            b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

            c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

            § 2° Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e contrôle.

            § 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público.

            § 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das normas, critérios, programas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no desempenho de suas atribuições.

            § 5º Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, a execução de programas federais de caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou em parte, mediante convênio, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes.

            § 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exercerão contrôle e fiscalização indispensáveis sôbre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios.

            § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.

            § 8º A aplicação desse critério está condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e às conveniências da segurança nacional.

  • Letra (e)

     

    Meu comentário na Q111156 ajuda tmb a responder a questão.

     

    Fundamentando essa questão:

     

    Para Hely Lopes Meirelles, antes da edição do Decreto-Lei 200/67, a organização da administrativa federal havia uma excessiva concentração de atribuições nos órgãos de cúpula, agravada pela falta de racionalização dos trabalhos de coordenação dos serviços, ineficientes e morosos, em decorrência de uma burocracia inútil e custosa, que alongava a tramitação dos processos e retardava as decisões governamentais, pela subordinação das atividades-fim às atividades-meio. O Decreto-Lei 200/67 foi um marco na Administração Pública, pois propiciou a codificação do direito administrativo brasileiro. Assim, a importância de seus conceitos e princípios fez com que seus efeitos ultrapassassem o âmbito da União, uma vez que estados e municípios seguem referido ato normativo federal.

     

  • "A reforma iniciada pelo Decreto-Lei 200 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Toda a ênfase foi dada à descentralização mediante a autonomia da administração indireta, a partir do pressuposto da rigidez da administração direta e da maior eficiência da administração descentralizada. Instituíram-se como princípios de racionalidade administrativa o planejamento e o orçamento, a descentralização e o controle dos resultados. Nas unidades descentralizadas foram utilizados empregados celetistas, submetidos ao regime privado de contratação de trabalho. O momento era de grande expansão das empresas estatais e das fundações. Através da flexibilização de sua administração, buscava-se uma maior eficiência nas atividades econômicas do Estado."

     

    Fonte: Capítulo 16 de Bresser-Pereira, Luiz Carlos, Crise Econômica e Reforma do Estado no Brasil. São Paulo, Editora 34, 1996: 269-294.

     

    a) pela informalidade na tramitação dos processos governamentais. Modelo burocrático se caracteriza pela formalidade.

    b) pelo excesso de nepotismo nos níveis operacionais. Característica do patrimonialismo e não do modelo burocrático.

    c) por excesso de focalização nas atividades-fimAcredito que seja na atividade-meio.

    d) por funcionar de modo excessivamente autoritário.

    e) por excessiva concentração de atribuições nos órgãos de cúpula. Grande centralização. O DL 200 objetivava a descentralização da Administração, conforme trecho de Bresser-Pereira acima.

     

     

     

  • GAB. E



    O Decreto-Lei n° 200/1967 baseou-se no diagnóstico de que a administração federal, na época, caracterizava-se pela centralização excessiva de atribuições nos órgãos de cúpula e também ausência de coordenação nas ações do governo.



ID
334378
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma característica específica do Plano Plurianual como instrumento de planejamento é

Alternativas
Comentários
  • O plano plurianual (PPA) estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos. Acompanhe pelo diagrama abaixo as diferentes fases de elaboração e execução do PPA. Escolha o período e o ano, selecione elaboração ou execução e navegue pelo diagrama. Para entender o que é o PPA, suas fases de elaboração e conceitos de execução, clique aqui.

    Gabarito - B
  • Para o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão o Plano Plurianual representa o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NACIONAL.
    O PPA é o instrumento de planejamento de maior alcance no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações de governo. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com os objetivos e a visão de futuro assim como a precisão de alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de governo. 
    O Plano Plurianual condiciona a elaboração  de todos os demais planos no âmbito federal, que devem estar de acordo e harmonizar-se com o PPA conforme dispõe o art. 165, parágrafo 4, CF: " Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta CF seráo elaborados em consonäncia com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional".
    O PPA é o intrumento de planejamento de médio/longo prazo do governo federal. Ele abrange não só o montante relativo aos dispêndios de capital, mas também as metas físicas, que devem ser alcançadas ao final do mandato, discriminadas por tipo de programa e ação.

    Conceito de PPA: CF, Art 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e metas 
    da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
  • PPA  
    “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as Diretrizes,Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.” CF art 165 parágrafo 1º
    Assim, o PPA busca organizar a atuação governamental em programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano que é de 4 anos.
    O PPA é uma lei de iniciativa Exclusiva do Poder Executivo.
    As emendas que forem aprovadas para a LOA ou aos projetos que o modifiquem só podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e com a LDO. CF art. 166 parágrafo 1º.
    Nenhum investimento que ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA. CF art. 167 parágrafo 1º
    Prazos de Tramitação: Deve ser encaminhado até do dia 31 de agosto (últimos quatro meses do exercício financeiro) ao congresso Nacional, devendo ser devolvido para sanção até o dia 22 de Dezembro (data de encerramento da sessão legislativa). ADCT art. 35
    Sua duração vai do 2º ano do mandato de um residente da república até o 1º ano do mandato do presidente seguinte. Isso para que haja continuidade na atuação dos presidentes.
    LRF: o artigo que acrescentava funções para o PPA dentro da LRF foi vetado, porém, em outros pontos da lei a determinações sobre o conteúdo do PPA. LRF art. 3º
    Quantidade de emendas que podem ser propost
    as individualmente por parlamentar: 10 sem limites de valores.
  •    CF/88 Art. 165



     § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada


    Programas de duração continuada são aqueles que superam um exercicio financeiro
  • Qual o erro da Letra C?
  • Pesquisei aqui em meu material e também não encontrei o erro do item C, realmente questão perigosa, atenção, candidatos.
  • Klaus e Repórter Corujinha,

    a alternativa "C" não diz respeito ao PPA, e sim às competências do Presidente da República conforme o Art. 84 da CF88.
  • O erro da letra C é apenas este?
  • O segundo erro é que não é presidente da Republica e sim presidenta
  • têm dois Klaus no QC! kkkk E os bixo se parece! haushaushaushaushaushaushaus
  • Realmente, John Carneiro, vulgo Lanterna Verde, esses dois Klaus se parecem, aliás, os perfis estão se multiplicando de maneira incontrolável, logo aparecerão outros...
    Eu ainda não entendi o erro da Letra C, para mim, me parece a mais correta dentre as alternativas...
  • Estou convecido de que o erro da alternativa C foi divinamente elencado pelo colega Jurandir. Não é Presidente, mas Presidenta.
  • Gostaria de agradecer a brilhante resposta do ilustre colaborador Jurandir Camargo, uma das celebridades do QC, pois para aqueles que não sabem este rapaz é sobrinho Tercceiro do Desembargador do STJ Zezé di Camargo, que nas horas vagas é cantor de rap, fazendo dupla com o cantor Buchecha. Jurandir foi bastante percpicaz ao perceber que um dos erros da letra C era o fato de ser PresidentA e não presidente, fiquei me debruçando neste questão durante meses para enfim apreender o erro da questão.
  • hahahahhaa eu juro que por alguns minutos fiquei preocupado com a C depois de ler os comentários....só estou com sono
  • Ana Flávia, a letra A refere-se à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Ela é, digamos, o meio-termo entre o PPA e a LOA.

    As alternativas dessa questão eram ridículas! Queria eu uma assim na minha prova.

  • PPA LONGO PRAZO, FCC? ai ai 


ID
334381
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A criação de diversos cenários no processo de planejamento estratégico é fundamental para que a organização possa

Alternativas
Comentários
  • Cenários são todos os eventos externos que influenciam as condições de gerenciamento das empresas. O planejamento de cenários representa um entendimento adotado pela empresa sobre algumas variáveis externas, sejam elas com desdobramentos trágicos e dramáticos ou não, que constituem o seu cenário de negócios. Nesta etapa, a organização precisa coletar materiais, efetuar análises e promover entendimentos sobre os elementos externos que, futuramente, podem afetar o desenvolvimento de suas atividades. De fato, trata-se de um planejamento de cenários de longo prazo, relacionando variáveis de análise externa e entendendo seus efeitos combinados, ao invés de, simplesmente, fazer previsões sobre o futuro. A criação de cenário de trabalho constitui-se em ferramental essencial para uma adequada análise de ambientes incertos e acontecimento futuro possível.
  • Segundo PALUDO,
     "O futuro é incerto e imprevisível, mas com certeza diferente do presente. Para amenizar essas incertezas utiliza-se a técnica de cenários. Cenários são projeções de ambiente futuros, são futuros potenciais. Trabalha-se com mais de um cenário, haja vista as incertezas que o permeiam"
  • LETRA D

    Criando vários cenários, a organização lhe dar melhor com as incerteza ambientais, forças externas.
  • Gabarito letra D

     

     

    Segundo Rennó, o "Planejamento por Cenários é uma ferramenta que usamos no processo de planejamento para podermos ter uma visão mais abrangente em um contexto de muita incerteza. (...) Cenários são situações futuras que podem nos ajudar a compreender nossos desafios potenciais".

     

     

    Fonte: Administração Geral para concursos, Rodrigo Rennó p.76.

     

     

     

    Bons estudos!!!^^

  •  o cenário é definido como um conjunto de hipóteses quantitativas e qualitativas relacionadas às características, condições e fatores predominantes no ambiente externo que podem afetar as estratégias de uma organização


ID
334384
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No cumprimento estrito do princípio da legalidade, o agente público só pode agir

Alternativas
Comentários
    • Princípio da Legalidade - Atuar em conformidade com os princípios constitucionais e de acordo com a lei e o direito. Definido no inciso II do art 5 da CF: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".
    • Princípio da Impessoalidade - A finalidade é o interesse público (define também o Princípio da Finalidade) e o agente público deve tratar a todos de forma igual (também define o Princípio da Isonomia ou Igualdade).
    • Princípio da Moralidade - Atuar com ética, com honestidade, com integridade de caráter.
    • Princípio da Publicidade - É a divulgação dos atos administrativos que só pode ser restringida em alguns casos extremos (segurança nacional, investigações sigilosas).
    • Princípio da Eficiência - Atuar com presteza, racionalidade e com perfeição.

    Para gravar: LIMPE
  • A Administração Pública não pode fazer senão aquilo que a lei autoriza. Toda a sua atividade deve pautar-se pelo respeito e plena obediência às normas legais, que devem ser aplicadas sem espaço para tolerância ou tergiversação pelo administrador. Não pode o agente público agir fora do império da lei.
  • A resposta “E”
    De acordo com o artigo 5º da Carta Magna, aplicada ao setor público, o agente público deve agir em conformidade com a lei, fazendo estritamente o que está determina.

  •                                 ~~~~~~~~~~~~~~~~PRINCIPIO DA LEGALIDADE~~~~~~~~~~~~~~



    PARA O PARTICULAR : art. 5 II, nós ( claro neh, porque não passamos aindaaaa...kkk ) podemos fazer tudo que a lei não proibe.



    PARA O AGENTE PÚBLICO : art. 37 caput. ( daqui uns meses neh - INSS - faca na caveiraaa..kkk ) devemos fazer só o que a lei manda.




    GABARITO "E"

  • Princípio da Legalidade: segundo ele, todos os atos da Administração têm que estar em conformidade com os princípios legais.

    Este princípio observa não só as leis, mas também os regulamentos que contém as normas administrativas contidas em grande parte do texto Constitucional.   Quando a Administração Pública se afasta destes comandos, pratica atos ilegais, produzindo, por conseqüência, atos nulos e respondendo por sanções por ela impostas (Poder Disciplinar). Os servidores, ao praticarem estes atos, podem até ser demitidos.

    Um administrador de empresa particular pratica tudo aquilo que a lei não proíbe.   Já o administrador público, por ser obrigado ao estrito cumprimento da lei e dos regulamentos, só pode praticar o que a lei permite. É a lei que distribui competências aos administradores.

     

    Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/principios-da-administracao-publica

  • e)

    nos termos estabelecidos explicitamente pela lei.


ID
334387
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Como recurso para a implantação do planejamento estratégico, o Balanced Scorecard

Alternativas
Comentários
  • Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura, baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.

  • Segundo Kaplan e Norton, Balanced Scorecard é uma técnica que visa a integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas.
    Assim, esse modelo traduz a missão e a estratégia de uma empresa em objetivos e medidas tangíveis.
    As medidas representam o equilíbrio entre os diversos indicadores externos (voltados para acionistas e clientes), e as medidas internas dos processos críticos de negócios (como a inovação, o aprendizado e o crescimento).
  • “O Balanced Scorecard (BSC) é basicamente um mecanismo para a implementação da estratégia, não para sua formulação [...] ele oferecerá um mecanismo valioso para a tradução dessa estratégia em objetivos, medidas e metas específicas.”.
    Portanto a questão certa é a
    c) implica a criação de uma série de indicadores de desempenho voltados para a realização dos objetivos estratégicos da organização.
    marciohonesko@r7.com
  • o BSC, como é chamado, é uma gestão de desempenho que subsidia a gestão estratégica de uma empresa. É uma balanceamento dos indicadores financeiro, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento, dentro de uma visão estratégica da organização.
  • Segundo Paludo,
    O BSB corresponde a um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla indicadores financeiros e não financeiros, que fornecem uma visão equilibrada das diversas áreas da organização, com vistas a avaliar a sua efetividade. O BSB associa os indicadores a um sistema gerencial, que vincula o desempenho operacional de curto prazo aos objetivos estratégicos de longo prazo. Além disso, o BSB pode medir inclusive a contribuição individual de cada funcionário da organização. Segundo Kaplan e Norton, as empresas têm utilizado o Balanced Scorared para "alinhar os objetivos individuais e da unidade com a estratégia adotada pela empresa; vincular os objetivos estratégicos com as metas de longo prazo e com os orçamentos anuais; e revisar periodicamente a estratégia, focando o aprendizado e a melhoria desta".
  • LETRA C

    Implica a criação de uma série de indicadores de desempenho voltados para a realização dos objetivos estratégicos da organização.
  • Letra C - O Balanced Scorecard(BSC), segundo, o modelo de Kaplan e Norton, é uma ferramenta de gestão de desempenho, que permite alinhar as ações da organização com sua missão e visão, e quatro perspectivas - (I) financeira, (II) clientes, (III) processos internos e (IV) de aprendizado e crescimento. 


  • Letra C,





  • Olá galera, apesar de não ser um perito no assunto, acredito que as informações abaixo são suficientes para responder a essa questão.

    ETAPAS DE MODELAGEM/IMPLANTAÇÃO DO BSC

    Etapa 1 - Arquitetura do programa de medição
    O grande objetivo desta etapa é promover uma compreensão e uma análise crítica dos direcionadores de negócio e da visão de futuro. Um segundo objetivo é resgatar as diretrizes estratégicas, analisando sua coerência com os direcionadores de negócio e visão de futuro.
     
    Etapa 2 - Inter-relacionamento de objetivos estratégicos
    As atividades desta etapa implicam alocar os objetivos estratégicos nas quatro dimensões do BSC, correlacionando-as entre si. Nesse processo poderão ou não surgir lacunas no inter-relacionamento, que deverão ser eliminadas ou preenchidas a partir de novas discussões e análises do planejamento estratégico da organização.
     
    Etapa 3 - Escolha e elaboração dos indicadores
    O objetivo essencial da seleção de indicadores específicos para o BSC é a identificação dos indicadores que melhor comuniquem o significado da estratégia que foi estabelecida.

     
    Etapa 4 - Elaboração do plano de implementação
    Uma vez definidos os indicadores associados aos diferentes objetivos estratégicos, definam-se metas, planos de açãoe responsáveis, a fim de direcionar a implementação da estratégia.


    No mais, espero ter ajudado.
    Bons estudos e FORÇA GUERREIROS!

  • O BSC não incide sobre PESSOAS.

    FONTE: Estratégia dos concursos . Professor Rodrigo Rennó!

  • LETRA C CORRETA

    BSC, ou Balanced Scorecard, é uma metodologia de medição e gestão de desempenho, baseada em quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado/crescimento. 

  •  BSC - Balanced Scorecard:  é uma ferramenta de planejamento estratégico na qual a entidade tem claramente definidas as suas metas e estratégias, visando medir o desempenho empresarial através de indicadores quantificáveis e verificáveis


ID
334393
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Entre as funções administrativas no processo organizacional, o controle compreende a

Alternativas
Comentários
  • Para aprofundar no conteúdo:

    Temos três tipos de controle:

    - Preliminar: é exercido antes da execução de uma função.
    - Concomitante: é aquele que se estabelece ao mesmo tempo em que as ações vão se desenvolvendo.
    - Pós- controle: é exercido após a execução de uma função.
  • Segundo Maximiano, o processo de controle é composto por 4 elementos:

    1. Padrões de Controle - são definições extraídas dos objetivos ou dos resultados esperados;
    2. Aquisição de informações - é também chamada de monitoramento;
    3. Comparação e Ação Corretiva - compara-se as informações coletadas sobre o desempenho real com o desempenho esperado. O resultado pode indicar a necessidade de uma ação corretiva ou o reforço da atividade como está.
    4. Recomeço do Ciclo de Planejamento - a informação colhida pelo prrocesso de controle deve realimentar o processo de planejamento.

  • E a alternativa e) também não caberia dentro de tudo isso?
  • Mesquitinha, não cabe, pois a "definição de metas" é instituida na fase de PLANEJAMENTO e não de CONTROLE.
    e) definição de metas, controle de processos, correção de procedimentos e feedback do processo.
  • Como leigo no assunto eu entendi que tudo que fosse definição estaria ligado ao planejamento e não ao controle.Entendi que quem define padrões é o planejamento.
    Obrigado aos colegas pelas doutrinas colacionadas, especialmente sobre o pré-controle, e vou guardá-las para a hora da prova, mas continuo achando que qualquer definição não é atividade de controle, mas de planejamento.
  •       


    Etapas do CONTROLE
    1) Estabelecimento de Objetivos ou Padrões;

    2) Avaliação ou mensuração do desempenho atual
    3) Comparação do desempenho atual com os objetivos e padrões
    estabelecidos;
    4) Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios;

  • O controle é formado por 4 etapas segundo material do ponto. Professor Rodrigo Rennó:
    • O estabelecimento dos padrões-->  ou seja a definição dos padrões, do desempenho esperado. (lembrando que não pode ser definida uma expectativa para determinada atividade, pois seria impossível controlá-la).
    • Monitoramento do desempenho -->  é a coleta da informação, como o desempenho será avaliado, como será medido, quais são as fontes que vai determinar essa medição e com qual frequência será medido. (de acordo c/ a alternativa correta E.)
    • Comparação do resultado com o padrão -->  é a análise dos resultados reais em comparação com o objetivo previamente estabelecido.
    • Medidas corretivas -->  Deve-se tomar decisões que levem a organização a atingir os resultados desejados, logo se não tiverem sido alcançados aplicar medida corretiva, podendo acontecer três coisas: a organização não mudar nada, ou procurar corrigir o desempenho antes elaborado, ou ainda alterar os padrões de desempenho, no caso deles terem sido mal definidos no inicio.

     
  • QUESTÃO CORRETA: D

    O processo de controle tem quatro etapas ou fases:


    • Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho.


    • Avaliação ou mensuração do desempenho atual.


    • Comparação do desempenho atual com os objetivos ou padrões 


    estabelecidos.


    • Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou 


    anormalidades.
    • emissão de ordens, instruções, comunicação, motivação, liderança e coordenação.
    • Do do ciclo PDCA
      •  b) definição de objetivos, o diagnóstico da situação e um prognóstico a partir das informações diagnosticadas.
      • Planejamento P do PDCA
      •  c) definição de missão, visão, metas estratégicas e cenários prospectivos.
      • Planejamento - P do PDCA
      • Correta -Letra d) definição de padrões, avaliação do desempenho, comparação do desempenho com o padrão estabelecido e ação corretiva.
      • Controle - C do PDCA
      •  e) definição de metas, controle de processos, correção de procedimentos e feedback do processo.
    • Planejamento, Controle, defino metas, organizo, controle e verifico se aquilo que foi planejado está sendo executado
    •  
  • Palavrinhas do Bem para Controle: definir padrões, medir e monitorar resultados, comparar desempenhos, corrigir falhas.

  • Gabarito D

    As quatro fases do processo de controle são:

    - definição de padrões (estabelecer o que é esperado como resultado)

    - monitoramento do desempenho (coletar informações determinando o que será medido)

    - comparação do resultado com o padrão

    - medidas corretivas (corrigir erros e padronizar acertos)

  • Palavras do bem para controle: "padrão", "comparação" e "correção de desvio".

  • Controle: Controle é a função administrativa que verifica se o que está sendo executado obedece ao que está planejado e organizado, para identificar erros ou desvios, a fim de corrigi-los e evitar sua repetição. Esta função se aplica tanto a coisas quanto a pessoas. Para que a função de controle possa efetivamente se processar e aumentar a eficiência do trabalho, é fundamental que o estabelecido ou determinado esteja perfeito, claramente explicado. Esta diretamente ligado ao planejamento, nesta função devem ser avaliados os progressos da empresa em seus objetivos e feitas as devidas correções para garantir que os resultados sejam satisfatórios, os principais pontos da função de controle são:

    - Definição de Padrões de Desempenho;

    - Medição de Resultados;

    - Avaliação de Resultados

    - Correção de Desempenho


    Bons Estudos e FORÇA!!!

  • Controlar é acompanhar o que está sendo feito, mensurar, comparar com o planejamento e corrigir quando necessário para que os objetivos sejam alcançados.

  • Na verdade, a resposta descreve as quatro etapas do processo de controle:

     

    1. Estabelecimento de Objetivos ou Padrões: determinaçao das metas para a atividade ou tarefa;

    2. Monitoramento do desempenho atual: Avaliação ou mensuração do desempenho atual, com base em coleta de informações;

    3. Comparação do desempenho atual com os objetivos e padrões estabelecidos: análise dos resultados, comparando os aos objetivos traçados;

    4. Medidas corretivas para corrigir possíveis desvios: verificar os erros e corrigí-los, para que nao se repitam ou ver o que deu certo e manter

  • Não se deve confundir a fase de CONTROLE com a fase de PLANEJAMENTO. Chiavenato define assim o controle: ''No processo administrativo o controle tem como peculiaridade a capacidade de interagir com as outras fases do processo administrativo - planejamento, organização, direção. Podendo ser segregado em quatro etapas: o controle requer um objetivo, um fim predeterminado que direcione-o ao estabelecimento de determinado padrão; o controle requer o estabelecimento de padrões de desempenho que possam ser mensurados e auferidos; o controle requer a comparação entre os objetivos traçados - na fase do PLANEJAMENTO - e o que fora realmente alcançado; o controle, por último, realiza correções que possibilitem evitar a prática de erros, influenciando, muitas vezes, o planejamento, a organização e a direção organizacional'' BONS ESTUDOS!

  • CONTROLE:

     

    >DEFINIR PADRÕES

    >MONITORAR O DESEMPENHO

    >AVALIAR O DESEMPENHO

    >AÇÕES CORRETIVAS

  • Mesquitinha não poderia ser a letra E

     

    E) definição de metas, controle de processos, correção de procedimentos e feedback do processo

     

     definição de metas é da parte do PLANEJAMENTO

  • a)direção

    C)Planejamento

  • Quando na questão tiver palavras como: avaliação do desempenho, comparação e ação corretiva. Falo em controle.

     

    Deus é bom!

  • LETRA D CORRETA

    P.O.D.C

    PLANEJAR- é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ações, solução de problemas e tomadas de decisões.

    ORGANIZAR- mostrar a estrutura humana e material é alocar recursos para alcançar os objetivos. A reestruturação do setor

    DIRIGIR- é manter o pessoal em atividade é reunir coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas

    CONTROLAR- Monitorar comparar cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Medir e corrigir o desempenho, a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançá-los sejam realizados. Delegação de competência. Definir quem tem autoridade sobre quem e quando e onde se devem tomar as decisões. 

  • O processo de controle é formado por quatro etapas:

    • o estabelecimento dos padrões (qual é o resultado esperado),
    • o monitoramento do desempenho (coleta dos dados),
    • a comparação com o planejado,
    • e a tomada de ações corretivas (quando necessário).
  • As quatro fases do processo de controle são:

    durante o processo

    - definição de padrões (estabelecer o que é esperado como resultado)

    - monitoramento do desempenho (coletar informações determinando o que será medido)

    após o processo

    - comparação do resultado com o padrão

    - medidas corretivas (corrigir erros e padronizar acertos)


ID
334396
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o artigo 1° da Resolução 49 do Conselho Nacional de Justiça, a organização de unidade administrativa para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica é obrigatória

Alternativas
Comentários
  • Segundo o artigo 1º o núcleo de estatística e gestão estratégica aplica-se a todo e qualquer órgão do judiciário com finalidade a racionalização de recursos e esforços para o cumprimento das metas. O mapa mental abaixo ajuda na compreensão deste ato do CNJ: (clique para ampliar)



  • Galera, no meu entendimento a alternativa C está errada. A alternativa correta é a E.

    Resolução 49/2007 CNJ - Art. 1°Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92 incisos II ao VII da Constituição Federativa do Brasil (todos os tribunais menos o STF e o CNJ) devem organizar em sua estrutura unidade administrativa competente para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica do Tribunal.

    O art. 1º desta Resolução é CLARA, isto é, "os órgãos do Poder Judiciários relacionados nos incisos II ao VII da CF/88.

    Ora, o Supremo (inciso I do art. 92 da CF) e o CNJ (inciso I-A do art. 92 da CF) não estão relacionados neste art. 1º da citada Resolução. Logo, é errado afirmar que é obrigatório para "todos os órgãos que compõem o Poder Judiciário.

    Então, poderia se afirmar que "para os Tribunais Regionais Federais" é sim obrigatória a organização de uma unidade administrativa para a elaboração da estatística e plano de gestão estratégica.

    Agora, o Supremo e  CNJ são órgãos do Poder Judiciário. Contudo, não estão elencados no art. 1º da Resolução 49/2007. 

    Desta forma, a alternativa C é ERRADA. A alternativa correta para a questão é a E.

    Certo pessoal?

    É isso.
  • Concordo com o colega Anderson! Afinal, o STF e o CNJ são órgãos do Poder Judiciário que não se submetem ao art. 1º da Res. 49/CNJ.

    A única alternativa correta é a letra E, que se refere aos TRFs, em excluir os demais...

    Esse é o gabarito oficial? A banca não alterou a resposta após os recursos???

  • Indignação!

    A Fundação Carlos Chagas ANULOU a questão quando o correto seria ALTERAR o Gabarito para alternativa "E",
    a única correta para o caso em tela.

    Os Tribunais Regionais Federais devem organizar em sua estrutura unidade administrativa competente para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica.

    Será que precisa "desenhar" para a FCC entender?!?!?


    Simplesmente VERGONHOSA a atitude, pois atribuindo pontos a todos os candidatos beneficiou, diretamente, quem - de fato - errou a questão em detrimento a quem - de fato - acertou a questão.

    E não me venham falar que é questão de interpretação. Por favor!

    L A M E N T Á V E L e I N J U S T O para com quem estuda e se atenta aos detalhes...
  • Vamos interpretar a norma. A resolução determinou que os órgãos dos incisos II a VII do artigo 92 da CF organizassem suas unidades para elaboração de estatística e planos de gestão estratégica, pois o STF e o CNJ já haviam se organizado, já possuiam suas secretarias e departamento para essa de estatística e gestão estratégica (vejam nos sites do CNJ e do STF).Por isso foram excluídos da ordem de ser organizarem. Mas a obrigatoriedade dessa organização é para todos os órgãos do poder judiciário, inclusive STF e CNJ. A questão estava correta, não havendo motivo para ser anulada ou ter o gabarito alterado. A interpretação da resolução é que um pouco mais complexa. Devemos sempre lembrar que resoluções são normas complementares.
  • GABARITO: C

    De acordo com o supracitado artigo, “Art. 1° Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92 incisos III ao VII da Constituição Federativa do Brasil devem organizar em sua estrutura unidade administrativa competente para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica do Tribunal.”

    E quais são os órgãos deste artigo da CF? São todos os órgãos que compõem o Poder Judiciário! Assim, a letra C é o nosso gabarito.
  • Art.92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I- o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II- o Superior Tribunal de Justiça;

    III - OS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E JUÍZES FEDERAIS;

    IV- os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V- os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI- os Tribunais e Juízes Militares;

    VII- os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • Galera, não esquecer:

    Resolução 49 elenca todos os órgãos do judiciário MENOS o STF, o CNJ e o STJ.

    Resolução 70 elenca todos os órgãos do judiciário MENOS o STF e o CNJ.

    Assim sendo, todos são obrigados a criar uma unidade administrativa para estatística e gestão estratégica MENOS os 3 citados acima. E todos elaborarão seu plano estratégico, menos o STF e o CNJ (o STJ elaborará!!!).


ID
334489
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.


(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)

No texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • No primeiro parágrafo o autor introduz o assunto:

    Após a década de 1950, as palavras que dominavam as 
    sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de 
    escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou 
    do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones 
    de tais sociedades eram as das diversões e consumo de 
    massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950, 
    no coração da democracia de consumo, a principal escola de 
    pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais 
    poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo 
    reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto 
    possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de 
    sopa, bandeiras, Marilyn Monroe. 


    Depois ele continua demosntrando o que foi dito e conclui

    Como dizia o populismo 
    partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre 
    bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que 
    atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço 
    para o clássico conceito das artes. 
  • Se no enunciado diz: "No texto, o autor" demonstra... (gabarito).

    Se demonstra, onde está século XX no texto?

    Só vi demostrar a situação de consumo no século XIX.
  • gabarito "E"


    (09/03/2015)


ID
334492
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.


(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)

Leia atentamente as afirmações abaixo.

I. Os segmentos sonho de beleza e felicidade familiar ilustram e exemplificam as necessidades espirituais dos consumidores (2o parágrafo) apontadas pelo autor.

II. Segundo o autor, as imagens de astros, como Marilyn Monroe, e as de latas de sopa se transformaram em símbolos das sociedades ocidentais voltadas para o entretenimento e o consumo de massa.

III. No segmento colocado entre parênteses no início do segundo parágrafo, o autor omite a palavra arte, que no entanto está subentendida.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Os segmentos sonho de beleza e felicidade familiar ilustram e exemplificam as necessidades espirituais dos consumidores (2o parágrafo) apontadas pelo autor. Assertiva correta:
    "(...) essa corrente, apesar disso, reconhecia que o triunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de publicidade há muito tinham consciência quando destinavam suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar

    II. Segundo o autor, as imagens de astros, como Marilyn Monroe, e as de latas de sopa se transformaram em símbolos das sociedades ocidentais voltadas para o entretenimento e o consumo de massa. Assertiva correta: 
    Após a década de 1950, as palavras que dominavam as sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones de tais sociedades eram as das diversões e consumo de massa: astros e latas.(...) A arte pop passava o tempo reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto possível, os badulaques do  comercialismo americano: latas de sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.

    III. No segmento colocado entre parênteses no início do segundo parágrafo, o autor omite a palavra arte, que no entanto está subentendida. Assertiva correta:   Insignificante como arte (no sentido que o século XIX deu à palavra),  


    I

ID
334495
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.


(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)

... essa corrente, apesar disso, reconhecia que ... (2o parágrafo)

O termo grifado na frase acima poderia ser substituído, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, por:

Alternativas
Comentários
  • Essa eu não entendi.

    "apesar de" é uma conjunção concessiva. "embora" também é uma conjunção concessiva. Marquei a d e errei.

    A letra C é uma conjunção adversativa, junto com ( mas, porém, entretanto, todavia, contudo )

    Porque não é a letra D?
  • Renegado, acredito  que no caso em tela,  o "apesar disso"  se trata de conjunção adversativa, que por imprimir ideia de contraste pode ser substituido por no entanto.
    Boa sorte a todos!
  • É, mas dessa forma fica muito subjetivo ao entendimento da banca. Pensava em encontrar uma resposta objetiva para a questão. O porquê de uma conjunção tida como adversativa ter sído usada no lugar de uma conjunção concessiva, deixando outra conjunção concessiva como alternativa errada.
  • Conjunção continuativa.  

    Conjunção coordenativa que liga orações, exprimindo só uma continuação do discurso ou transição de idéia: pois, porque, entretanto, no entanto, daí, além, apesar disso...

    Letra C
  • LOCUÇÃO CONJUNCIONAL COORDENATIVA ADVERSATIVA: NO ENTANTO,NAO OBSTANTE,APESAR DISSO... LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA CONCESSIVA: POR MAIS QUE,POR MENOS QUE, APESAR DE QUE.....
     
  • Há uma forma bem tranquila de explicar o que é uma conjução subordinativa concessiva, é assim: define-se como
    uma conjunção subordinativa concessiva toda adversidade vencida, ou seja, toda adversidade que teve um resultado contrário.

    ex: embora eu estivesse chuvendo, conseguir chegar em casa sequinho .

    indo de raciocíneo na questão, em momento algum o enunciado da mesma monstra no contexto uma adversidade vencida, logo
    nunca iria caber a conjunção concessiva "EMBORA" ali na substituição.

    essa corrente, apesar disso (no entanto), reconhecia que (não há adversidade vencida)
  • CONJUNÇÃO:
      É a palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:

    Coordenativas, aquelas que ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco tipos:

    aditivas (adição): e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda; adversativas (adversidade, oposição): mas, porém, todavia, contudo, antes (= pelo contrário), não obstante, apesar disso; alternativas (alternância, exclusão, escolha): ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer; conclusivas (conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso; explicativas (justificação): - pois (antes do verbo), porque, que, porquanto.

    Subordinativas - ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. Apresentam dez tipos:

    causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como, desde que;

    Palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:

    comparativas: como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto, (mais ou menos +) que; condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a menos que; consecutivas (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que, sem que; conformativas (conformidade, adequação): conforme, segundo, consoante, como; concessiva: embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que, mesmo que; temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, mal (= logo que), até que; finais - a fim de que, para que, que; proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (+ tanto menos); integrantes - que, se.

    As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vezes a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas, advérbios ou pronomes.

     
  • O enunciado diz: "sem prejuízo para o sentido e a correção da frase"! Colocando "embora" no lugar de "apesar disso" ficaria errado! Porém, poderia ser anulada a questão, pois "no entanto" traz outro sentido, o que também ficaria errado pelo que foi pedido no enunciado!
  • LOCUÇÃO CONJUNCIONAL COORDENATIVA ADVERSATIVA: APESAR DISSO...


    LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA CONCESSIVA: APESAR DE QUE.....

     

  • c-

    é um aideia de contraste. 'embora' nao forma sentido sozinho, enquanto q "no entanto" pode ficar isolado entre virgulas sem tornar a oracao agramatical


ID
334498
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.


(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)

... fato do qual as agências de publicidade há muito tinham consciência ... (2o parágrafo)

Mantendo-se a correção e a lógica, o segmento grifado na frase acima poderia ser substituído, sem que nenhuma outra alteração fosse feita, por:

Alternativas
Comentários
  • Tinham consciência equivale a estavam cientes.

    Em primeiro lugar pela equivalência dos tempos verbais.
    Sob o ponto de vista semântico:

    Familiriarizados equivale a assunto corrente, sistêmico. Estar consciente diz respeito a fato ou assunto pontual.

    Dominavam equivale a conteúdo, técnica ou competência não se aplica a uma informação ou fato específico.

    Davam por certo equivale a idéia de previsão.

    Reconheciam equiavale a idéia de associação entre acontecimento ou informação com conhecimento a priori do observador.

  • PARA RESPONDER ESTA QUESTÃO, BASTA ATENTAR PARA O TRECHO "fato do qual..."

    Assim, na frase dada, as agências de publicidade tinham, há muito, consciência do fato.

    A ÚNICA ALTERNATIVA QUE PERMITE ESSA MESMA CONSTRUÇÃO FRASAL SEM ALTERAÇÃO DE TEXTO OU SENTIDO, ESTÁ NA LETRA "A" - ESTAVAM CIENTES DO FATO 

    LETRA B - estavam familiarizadas COM O FATO

    LETRA C -  dominavam O FATO

    LETRA D - davam como certo O FATO

    LETRA E - reconheciam O FATO
  • a-

    .. fato do qual as agências de publicidade há muito tinham consciência ...

     

    A unica opcao que usa a regencia do verbo principal original é "estavam cientes", o qual tb usa como complemento preposicao "de".


ID
334501
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.

Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.

Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.

[...]

Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.


(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review
. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)

Nenhum editor de texto percebeu que ela era boa, até eu escrever Cem anos de solidão.

Com a afirmação acima, García Marquez

Alternativas
Comentários
  • Certamente a letra B.

    Gabriel Garcia Marquez demonstra nessa expressão de que textos são avaliados pela qualidade não em seu conteúdo, mas por quem escreve. A idéia torpe de que a fama precede qualquer coisa, até a essência da obra em si.


ID
334504
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.

Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.

Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.

[...]

Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.


(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review
. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)

Só vinte anos depois a reportagem foi publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido escrita por mim.

Considerando-se o contexto, a frase acima está corretamente reescrita, preservando-se em linhas gerais o sentido original, em:

Alternativas
Comentários
  • Foi vinte anos após a reportagem ser publicada em livro, quando se descobriu que eu lhe havia escrito.
    ERRADO. Ele escreveu ela ( a reportagem), não a ela ( lhe ).

    Passados vinte anos de quando publicaram a reportagem em livro é que descobriram que eu a escrevi
    20 depois dele ter escrito a reportagem, não da publicalção do livro.

    Há vinte anos, depois de se publicarem a reportagem em livro, foi descoberto pelas pessoas que eu é que escrevera.
    Mesmo erro que o anterior.

    Apenas vinte anos depois publicaram-se a reportagem em livro, decobrindo-se que eu é que a escrevi.
    Mesmo erro que o anterior.

    Vinte anos mais tarde, publicaram a reportagem em livro e descobriu-se que eu é que a escrevera.
    Correto. Inclusive o verbo "publicaram" está no pretérito perfeito ( totalmente no passado), e o verbo "escrevera" está no pretérito mais que perfeito, ou seja, um evento que se passou antes de outro no passado, ou sera, o publicação do livro.

ID
334507
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.

Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.

Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.

[...]

Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.


(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review
. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)

Houve uma ocasião em que desejava ser diretor de cinema.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • LEtra b.

    a) escolheria= futuro do pretérito
    b) pretérito imperfeito do indicativo = tempo e modo de desejava
    c) pensou= pretérito perfeito
    d) passa= presente
    e) isolar= infinitivo
  • "Desejava" está no pretérito imperfeito do indicativo, algo que aconteceu no passado mas que não ficou totalmente no passado.

    eu escolheria um jornal.  ( Futuro do pretérito )

    ... um meio de comunicação que não tinha limites ...  ( Pretérito Imperfeito )

    O senhor já pensou em fazer filme? (Pretérito Perfeito  - Ficou completamente no passado )

    ... o tempo que você passa com amigos ... (Presente do Indicativo )

    ... a isolar você do mundo real.  ( Forma nominal do verbo - Infinitivo )

ID
334510
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.

Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.

Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.

[...]

Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.


(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review
. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)

... e com o tempo em que você pode trabalhar.

O segmento grifado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra d.

    a) com que almejam
    b) que não possuem
    c) a que recorrem
    d) em que tentam
    e) com as quais deve se valer
  • Muitos escritores afirmam não saber lidar com a fama ...... almejam em determinado momento de suas carreiras.
    Quem almeja, almeja A.


    Alguns escritores menores tentam demonstrar em suas obras uma erudição ..... não possuem de fato.
    Quem possui, possui algo, então possui não requer preposição.


    Não por coincidência, o jornalismo é uma profissão ..... vários escritores recorrem em determinado momento de suas vidas.
    Quem recorre, recorre A.

    O mercado cinematográfico internacional .... muitos roteiristas iniciantes tentam se inserir é por demais competitivo e estressante.
    Quem se insere, se insere EM... Então fica EM QUE muitos roteiristas ...

    Dizem que o trabalho árduo e diário e uma disciplina tenaz são as principais armas ..... um jovem escritor deve se valer.
    Quem se vale, se vale DE.
  • APENAS UMA OBSERVAÇÃO COM RELAÇÃO AO COMENTÁRIO DO COLEGA "T. RENEGADO":

    ALMEJAR É VERBO QUE ORA PODE SER TRANSITIVO DIRETO (VTD), ORA É TRANSITIVO INDIRETO (VTI). PODE CHEGAR A SER ATÉ INTRANSITIVO, MAS TAL ACEPÇÃO É MENOS FREQUENTE E NÃO COSTUMA SER COBRADA EM CONCURSOS.
    A PROPÓSITO, NÃO CONFUNDIR ESTE TIPO DE VERBO COM VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS (TAMBÉM CHAMADOS DE VERBOS BITRANSITIVOS), QUE TÊM AS DUAS TRANSITIVIDADES SIMULTANEAMENTE (COMO EXEMPLOS OS VERBOS DAR E INFORMAR); NO VERBO ALMEJAR A BITRANSITIVIDADE NÃO É SIMULTÂNEA E A TRANSITIVIDADE (DIRETA OU INDIRETA) DEPENDE DO SENTIDO QUE SE QUER DAR AO VERBO.

    ASSIM, NO CASO DA ALTERNATIVA "A", TEM-SE 2 POSSIBILIDADES:

    Muitos escritores afirmam não saber lidar com a fama ...... almejam em determinado momento de suas carreiras.

    Muitos escritores afirmam não saber lidar com a fama QUE almejam em determinado momento de suas carreiras (ALMEJAR, VTD).

    Muitos escritores afirmam não saber lidar com a fama POR QUE almejam em determinado momento de suas carreiras (ALMEJAR POR, VTI). 
  • Segundo a professora Luciane Sartori (LFG)

    "Em que"  pode ser substituido pelo pronome relativo "onde" quando o verbo permitir a regência de lugar.

    d) O mercado cinematográfico internacional  ONDE ( OU "EM QUE") muitos roteiristas iniciantes tentam se inserir é por demais competitivo e estressante.

    bons estudos!
  • cara colega Andréia, realmente "onde", por ser substituído por "em que", mas somente quando for lugar. E mercado cinematográfico não é lugar. O uso de "em que" deve-se ao verbo "inserir". Quem inseri, inseri algo em algum lugar.
  • a) com que almejam

    b) que não possuem

    c) a que recorrem

    d) em que tentam

    e) DE QUE deve se valeR
  • tentam inserir: EM


ID
334513
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.

Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.

Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.

[...]

Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.


(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review
. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)

Gabriel García Marquez cresceu em meio ... plantações de banana de Arataca, situada ... poucos quilômetros do vilarejo de Macondo, que ele se dedicou ... retratar na obra Cem anos de solidão.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • em meio ÀS plantações de banana de Arataca.
    Note que se fosse:
    Em meio AOS coquieiros de Arataca, apareceria a preposição A e o artigo OS.

    situada A poucos quilômetros do vilarejo de Macondo.
    Não se coloca crase ante palavras masculinas (Pois elas não vão receber o artigo A)

    que ele se dedicou A retratar na obra Cem anos de solidão.
    Não se coloca crase antes de verbos.
  • No primeiro caso usa-se crase, pois se substituímos por uma palavra masculina írá precisar do artigo.

    Ex : Gabriel García Marquez cresceu em meio aos mandacarus de Caruaru. ( veja que precisa do O, pois sem ele não haverá sentido ).

    No segundo caso não se usa crase, porque não se pode pôr o acento grave antes de palavras no plural, pois o A em que está no texto não tem o S, como no primeiro caso.

    No terceiro caso não se usa crase, pois não se pode usar o acento grave antes de verbos.

    Abraços !!
    Pedro.

    Se algo aí estiver errado, por favor, me avise.
  • Cresceu em meio AO plantio de banana...    situada A pouco(pronome indefinido)    se dedicou A retratar( verbo no infinitivo)
  • Até quando vou cair na pegadinha do verbo?
    kkkkkkkkk
  • a primeira lacuna é A com crase,porque ao trocar plantação por palavra feminina temos o tão famoso "AO". Contudo não consigo encontrar nessa questao o A pronome.


    Alguém poderia me ajudar
  • Gabarito - c

    Clique no mapa abaixo para revisar regras sobre o uso da crase.

       
  • Amigos, me deem uma ajuda por favor: "em meio às..." posso falar que seja locução? obrigada!


  • Antes de verbo não usa crase

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
334516
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

A ideia principal do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C
    A resposta está no texto:


    As roupas, acessórios, calçados e armas dos cangaceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador, esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o chapéu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de proteção, de devolver as ofensas. A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte.

ID
334519
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

O historiador Frederico Pernambucano de Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do fenômeno. (1o parágrafo)

Com o emprego do pronome grifado acima faz-se referência ao fato de que é possível

Alternativas
Comentários
  • Questões de interpretação de texto são cruéis. Vamos a esta:

    a) mostrar, a partir da análise de adereços usados pelos cangaceiros, tais como as moedas de ouro e prata que enfeitavam sua vestimenta, a riqueza de que desfrutavam. Este último trecho não é compatiível com o que está escrito no primeiro parágrafo.

    b) considerar que, apesar dos reais perigos enfrentados pelos cangaceiros, eles se consideravam protegidos com o uso de símbolos místico-religiosos. O pronome isso não está se referindo a perigos e sim ao fenômeno que associa com uma fonte de estudo e paixão.

    c) utilizar aspectos que motivaram o surgimento do cangaço como criação artística bastante diversificada, porém devidamente reconhecida e premiada. Pelo que é entendido do texto, a criação artística do cangaço em si não foi ou não é devidamente reconhecida e premiada.

    d) comprovar que os cangaceiros, apesar de sua rudeza, se comportavam como cavaleiros extremamente educados e de ética irrepreensível. Não precisa comentar essa! :-)

    e) descobrir novas formas de analisar o cangaço e os cangaceiros, por tratar-se de um assunto que fornece dados sempre capazes de surpreender. É o que se entende na leitura do segundo período "a riqueza do fenômeno parece sem fim." Isso dá o sentido de continuidade, algo que cada vez visto, de um ângulo diferente, dá a possibilidade de termos uma surpresa.
  • BIZU
     


    Só pelo pronome "isso" já daria para concluir que a reposta da alternativa deveria estar naquela em que fizesse referência a expressão "A riqueza do fenômeno parece sem fim". visto que os pronomes isso,esse, essa, em relação à fala ou à escrita indicam o que já foi falado ou escrito, e os pronomes, isto,este,esta indicam o que ainda vai ser falado ou escrito

          Ex: Indisciplina e evasão de alunos esses foram os assuntos      
                Preste atenção a
    estas palavras: o fumo é prejudicial à saúde.
     



     
     
      

  • O que gentilmente o Hermes nos explicou é uma "Meia Verdade".

    "Só pelo pronome "isso" já daria para concluir que a reposta da alternativa deveria estar naquela em que fizesse referência a expressão "A riqueza do fenômeno parece sem fim".
    visto que os pronomes isso,esse, essa, em relação à fala ou à escrita indicam o que já foi falado ou escrito,
    e os pronomes, isto,este,esta indicam o que ainda vai ser falado ou escrito"

    Essa última frase é a que me referi.
    Vejam este exemplo:
    Estou lendo o material da aula. Este me permitirá aprender bastante.
    Estou lendo o material da aula. Este me permitirá aprender bastante. ("Este" se refere a material).
    Vejam que o que esta grifado lá em cima (de vermelho) não se enquadra nesta frase!
    Então tomem muito cuidado, pois o Isso pode apenas ser ANAFÓRICO (ou seja, buscar um termo antes).
    porém o ISTO poderá ser ANAFORICO  ou CATAFÓRICO = Catapultar - pra frente.
    Agora a diga é a seguinte:  o ISTO quando ele for ANAFÓRICO ele não poderá retomar uma ideia como no texto, ele apenas trará para a frase um termo, como no exemplo que eu dei o termo que ele retomou foi o Material.


    Bons estudos amigos!
    Anderson Cardoso
  • Gabarito E
  • Com um poquinho de paciência da pra resolver...


ID
334522
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

Os ex-votos e a carranca do rio São Francisco, no último parágrafo, apontam para

Alternativas
Comentários
  • Esta questão não surpreendeu. Vamos as alternativas:

    a) a prática de pessoas que, em sua simplicidade, tentam obter favores de forças divinas para se tornarem poderosas. Não há referência disso no texto.

    b) o comportamento supersticioso daqueles que veem o poder divino como fonte de proteção em todos os momentos de sua vida. Lendo o último período do último parágrafo "Os ex-votos, por exemplo, são peças que servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra do rio". Isso sim, trata-se de comportamento supersticioso.


    c) as péssimas condições de vida de uma região brasileira, em determinada época, que levavam as pessoas a se valerem de dons sobrenaturais para sobreviver. Não é isso que é entendido a partir da leitura do texto. Não se trata de péssimas condiçõews de vida de uma região brasileira e sim de defesa e credos.

    d) o fato de que a arte popular brasileira pode manifestar-se sob aspectos múltiplos e variados, independentes de crenças religiosas. A frase da alternativa está até romântica, mas não há referência disso no texto.


    e) uma atitude contrária à lei e à moral, associada popularmente aos bandos de cangaceiros por todos aqueles que estavam expostos a seus ataques. Bom, pelo que entendi, não apenas os cangaceiros utilizavam estas práticas, mas as pessoas também. Não há o que se entender no texto sobre contrarios à lei e á moral.

ID
334525
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

... apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro, adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai. (1o parágrafo)

O segmento grifado na frase acima pode ser substituído, mantendo-se o sentido e a correção, por:

Alternativas
Comentários
  • Letra d.

    Ombrear= equiparar-se; igualar-se.
  • Ombrear

    Significado: Estar de ombro a ombro com alguém; equiparar-se.
        
    Exemplo: A equipe fez pré-temporada para conseguir ombrear com seu maior rival.
  • Questão mal elaborado pois apesar de equiparar ser o sinônimo de ombrear,substituindo-se a opção "certa" no texto há uma repetição de palavras que torna a sentença mal escrita:
    "... apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro, adornado e caracterizado com detalhes capazes de EQUIPARAR O VISUAL DO CANGACEIRO (de novo!) AO DE um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai."
    Se se pede "manter o mesmo sentido e a correção" então essa questão deveria ser anulada, pois não se mantece a correção.

ID
334528
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era um traje de camuflagem, muito ao contrário. (3o parágrafo)

Considerando-se o contexto, a afirmativa acima está corretamente reproduzida com outras palavras, sem alteração do sentido original, em:

Alternativas
Comentários
  •  a) O traje do cangaceiro, coberto de metais, espelhos e múltiplas cores, não constituía um disfarce, visto que esses seriam antes elementos que o identificavam. - Resposta correta. Os adornos usados pelos cangaceiros, na verdade, reforçavam sua própria crença e cultura, assim como diz o texto: "Essa característica 
    do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do 
    homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte"
     b) Em oposição ao que consta, os metais, espelhos e muitas cores compunham um traje que servia de disfarce para a fragilidade do cangaceiro. - Errada! Não há referência a fragilidade de cangaceiro. Além disso, essa característica foge totalmente da figura rude e pouco frágil dessas pessoas.  c) A roupa do cangaceiro, coberta de enfeites como metais, espelhos e muitas cores, traziam elementos que lhe permitiam passar despercebido. - Quem traz é a roupa. A roupa traz. Não trazem.   d) A roupa usada no cangaço, coberta de múltiplos enfeites, dissimulava a aparência de seus participantes, com o objetivo de protegê-la. - Errada. O próprio trecho usado pela banca renega essa ideia, ao dizer que "não era um traje de camuflagem".   e) A dissimulação oferecida pelo traje cheio de metais, espelhos e cores conferiam poder e riqueza aos membros do grupo. - Primeiro que os adornos trazidos nas roupas não conferiam riqueza a quem os usava. Segundo que a flexão do verbo conferir está errada. A dissimulação confere. Não conferem. 

ID
334531
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

As roupas, acessórios, calçados e armas dos cangaceiros não tinham função única. (2o parágrafo)

A mesma relação existente entre o verbo e seu complemento, grifados acima, se encontra na frase:

Alternativas
Comentários
  • "TER" é v.t.d e seu complemento é o obj.dir "FUNÇÃO ÚNICA"
    Resposta letra "C". MOSTRAR é v.t.d e seu complemento é o obj. dir. "O CARÁTER ARCAICO DO HOMEM"

    Alternativa A. ESTAR é verbo de ligação.
    Alternativa B. PARECER é verbo de ligação.
    Alternativa D. SERVIR, neste caso, é v.t.i e seu complemento é o obj. ind. "DE PAGAMENTO"
    Alternativa E. ESTAR é verbo de ligação; "poderiam" está funcionando apenas como verbo auxiliar.
  • Em relação às alternativas A e E, discordo do colega, por acreditar que o verbo "estar" apresenta-se como INTRANSITIVO, acompanhado de adjunto adverbial de lugar, nas duas situações.

    Bons estudos!!
  • Concordo com você as letras " a" e  "e" são VI.

  • Fundamentando os comentários acima, os quais concordo:

    Verbo de ligação é aquele verbo que não indica ação, geralmente tendo o significado de permanência, como nos verbos ser/estar e continuar/permanecer/ficar, mas também no verbo parecer, uma vez que a aparência pode ser efêmera ou duradoura, isto é, possui um certo tempo de permanência, e faz a ligação entre dois termos - o sujeito e o predicativo. (wikipedia)

    Nas alternativas A e E eles não possuem significados supracitados e sim de lugares, desta forma são verbos intransitivos acompanhados de adj. adv. de lugar.





  • Verbos intransitivos acompanhados de complemento cincunstancial, ou seja, adjunto adverbial, chamam-se VERBOS TRANSITIVOS CIRCUNSTANCIAIS.

ID
334534
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

A concordância verbal e nominal está inteiramente correta em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ''E''

    A) O interesse pelos acontecimentos que envolveram os cangaceiros e seus hábitos peculiares levam sempre a novas interpretações desse fenômeno do sertão brasileiro. (O interesse pelos acontecimentos: "pelos acontecimentos" é complemento nominal de "interesse", substantivo abstrado cognato do verbo "interessar". Então, o verbo envolveram os cangaceiros, na verdade, seria envolve, para concordar com "interesse". Acho que é isso! Neste ítem, confesso que fiquei um pouco na dúvida!!!)

    B) A roupa com proteção de couro e o chapéu de abas viradas, que facilitavam a visão de emboscadas, traziam adereços que buscava (BUSCAVAM, adereços que buscavam) resguardar os integrantes do bando.

    C) Consta que os cangaceiros, num gesto de grandeza, quando pretendia (PRETENDIAM, quando os cangaceiros pretendiam) invadir uma determinada fazenda, informava (INFORMAVAM, os cangaceiros informavam) ao dono o dia e a hora desse ataque.

    D) d) A vestimenta adotada pelos cangaceiros eram (ERA, a vestimenta ERA) uma adaptação da roupa dos vaqueiros sertanejos, adequado (ADEQUADA, a roupa era ADEQUADA) ao ambiente, com o calor do dia e o frio da noite.

    E) Para esses guerreiros surgidos com o cangaço, os elementos que compunham seu traje criavam uma espécie de blindagem contra os perigos que corriam. PERFEITO!
  • Acho que a flexão do verbo LEVAM está errado também.

    QUEM é que leva? O interesse. O interesse está no singular então deveria ser:

    O interesse pelos acontecimentos que envolveu os cangaceiros e seus hábitos peculiares leva sempre as novas interpretações desse fenômeno.

    Mas tem também o pronome relativo QUE, nesse caso o verbo deve concordar com o que vem antes do QUE.

    Acontecimentos QUE envolveram.

    E agora?
  • T. Renegado; comentário perfeito; aperfeiçoando o entendimento da letra A:

    quem se envolve, envolve-se em algo; forma correta:

     "O interesse pelos acontecimentos em que se envolveram os cangaceiros e seus hábitos peculiares leva sempre a novas interpretações desse fenômeno do sertão brasileiro."

    forma direta: os cangaceiros se envolveram em algo
  • O erro do item A não é a flexão do verbo envolver,pois nesse caso trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva que está restringindo os acontecimentos.O erro é do verbo levar que no caso concorda com interesse.
  • CORRETA  E

    a) O interesse pelos acontecimentos que envolveram os cangaceiros e seus hábitos peculiares levam sempre a novas interpretações desse fenômeno do sertão brasileiro.
    QUE  ENVOLVERAM= este "que" ´pronome relativo , no caso, refere-se a ACONTECIMENTOS por isso o verbo envolver  está no plural.
    O erro encontra-se no verbo LEVAR .
    Quem está levando sempre para novas interpretações é o interesse, logo, o verbo deve estar no singular _ O interesse leva...


        b) A roupa com proteção de couro e o chapéu de abas viradas, que facilitavam a visão de emboscadas, traziam adereços que buscava resguardar os integrantes do bando.

    .... que faciltavam a visão de emboscadas, ... "que" pron. relativo da oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA referindo-se ao CHAPÉU , logo, verbo no singular "FACILITAVA".

    O 2ª "que" também é um pronome relativo e está se referindo ao antecedente "ACESSÓRIOS" , o verbo então deve concordar com ele indo para o plural .
    A roupa com proteção de couro e o chapéu de abas viradas, que FACILITAVA a visão de emboscadas. traziam acessórios que BUSCAVAM resguardar os integrantes do bando.

        c) Consta que os cangaceiros, num gesto de grandeza, quando pretendia invadir uma determinada fazenda, informava ao dono o dia e a hora desse ataque.

    Quem pretendia invadir? E quem informava o dono?
    OS CANGACEIROS. Logo...

    Consta que os cangaceiros, num gesto de grandeza, quando PRETENDIAM invadir uma determinada fazenda, INFORMAVAM ao dono o dia e a hora desse ataque.

        d) A vestimenta adotada pelos cangaceiros eram uma adaptação da roupa dos vaqueiros sertanejos, adequado ao ambiente, com o calor do dia e o frio da noite.

    A VESTIMENTA adotada pelos cangaceiros ERA uma adaptação...

        e) Para esses guerreiros surgidos com o cangaço, os elementos que compunham seu traje criavam uma espécie de blindagem contra os perigos que corriam.
    CORRETA

  • Heloisa veja: A roupa com proteção de couro e o chapéu de abas viradas, que facilitavam a visão de emboscadas, traziam adereços que buscava resguardar os integrantes do bando.

    traziam está ligado a roupa, então o correto seria
    TRAZIA.
  • Alternativa A: errada. A oração principal “O interesse pelos acontecimentos levam sempre a novas interpretações desse fenômeno do sertão brasileiro” tem como sujeito o termo “O interesse pelos acontecimentos”. Como seu núcleo está no singular, o verbo levar deve ser mantido no singular: leva.

                       Alternativa B: errada. Há um problema na oração subordinada adjetiva “que buscava resguardar os integrantes do bando”. Como o sujeito dela é o pronome relativo “que”, a concordância verbal deve ser feita com o termo substituído: “adereços”. Assim, o verbo "buscava" deve ser flexionado no plural: buscavam. Parece haver ainda um problema na outra oração adjetiva: “que facilitavam a visão de emboscadas”. Parece que “o chapéu de abas viradas” é que facilitava a visão de emboscadas. Portanto a concordância deve ser feita no singular, com o termo “chapéu”.

                       Alternativa C: errada. Os verbos pretender e informar deveriam ser flexionados no plural (pretendiam einformavam), pois concordam com o substantivo plural “cangaceiros”.

                        Alternativa D: errada. A oração “A vestimenta adotada pelos cangaceiros eram...” tem núcleo do sujeito no singular: “vestimenta”, o que faz com que o verbo também se mantenha no singular: era.

                        Alternativa E: correta. Nela, não há deslize gramatical algum. Nota-se a concordância dos verbos “compunham” e “criavam” com o substantivo “elementos”.

    Resposta – E

ID
334537
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O compositor Paulo César Pinheiro não consegue nem faz questão de explicar direito, em prosa, de onde vem sua capacidade de criação, e diz:

"A música me ama, ela me deixa fazê-la. A música é uma estrela, deitada na minha cama. Ela me chega sem jeito, quase sem eu perceber. Quando me dou conta e vou ver, ela já entrou no meu peito. No que ela entra, a alma sai, fica meu corpo sem vida. Volta depois comovida, e eu nunca soube onde vai. Meu olho dana a brilhar. Meu dedo corre o papel, e a voz repete o cordel que se derrama do olhar. Fico algum tempo perdido até me recuperar, qua- se sem acreditar se tudo teve sentido. A música parte e eu desperto pro mundo cruel que aí está. Com medo de ela não mais voltar. Mas ela está sempre por perto. Nada que existe é mais forte, e eu quero aprender-lhe a medida de como compõe minha vida, que é para eu compor minha morte." (Do disco Parceria, gravado em 1994, com João Nogueira.)

(Paulo Donizetti de Souza. Entrevista com Paulo César Pinheiro in Revista do Brasil, outubro de 2010, p. 33)

É correto deduzir do texto que, para o compositor,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    d) as músicas surgem em uma espécie de transe e brotam naturalmente, sem que ele possa exercer um maior controle sobre aquilo que cria.

    Fico algum tempo perdido até me recuperar,  quase sem acreditar se tudo teve sentido.
    No que ela entra, a alma sai...
    Meu olho dana a brilhar. Meu dedo corre o papel, e a voz repete o cordel que se derrama do olhar
    (DESEMBESTA A ESCREVER)
    Ela me chega sem jeito, quase sem eu perceber. Quando me dou conta e vou ver, ela já entrou no meu peito. No que ela entra, a alma sai, fica meu corpo sem vida.
     Fico algum tempo perdido até me recuperar, quase sem acreditar se tudo teve sentido

ID
334540
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O vento

Queria transformar o vento.
Dar ao vento uma forma concreta e apta a foto.
Eu precisava pelo menos de enxergar uma parte física
do vento: uma costela, o olho ...
Mas a forma do vento me fugia que nem as formas
de uma voz.
Quando se disse que o vento empurrava a canoa do
índio para o barranco
Imaginei um vento pintado de urucum a empurrar a
canoa do índio para o barranco.
Mas essa imagem me pareceu imprecisa ainda.
Estava quase a desistir quando me lembrei do menino
montado no cavalo do vento – que lera em
Shakespeare.
Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos
prados com o menino.
Fotografei aquele vento de crinas soltas.


(Manoel de Barros. Ensaios fotográficos, in Poesia com-
pleta.
São Paulo: Leya, 2010, p. 384-385)

Considere as afirmativas seguintes:

I. Torna-se tarefa impossível obter imagens precisas de elementos da natureza, porque se manifestam de forma abstrata.

II. A impressão estética resultante da cena do menino e do cavalo, marcada pela velocidade, permite concretizar a imagem de algo imponderável, como o vento.

III. Somente um autor consagrado, como Shakespeare, é capaz de criar uma imagem concreta a partir de sensações de origem abstrata.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A FCC gosta de extrapolar o significado do texto.

    I. Torna-se tarefa impossível obter imagens precisas de elementos da natureza, porque se manifestam de forma abstrata.
    Isso é óbvio. Mas não está no texto. Em momento nenhum ele diz que é tarefa impossível, tanto que no final ele supostamente consegue.

    II. A impressão estética resultante da cena do menino e do cavalo, marcada pela velocidade, permite concretizar a imagem de algo imponderável, como o vento.
    CERTO.  Note que "marcada pela velocidade" condiz muito bem com "Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos
    prados com o menino."


    III. Somente um autor consagrado, como Shakespeare, é capaz de criar uma imagem concreta a partir de sensações de origem abstrata.
    Em nenhum momento ele diz isso. Nem que Shakespeare é um autor consagrado, nem que ele é um autor consagrado ou não, já que ele supostamente fotografou o vento, isto é, dar ao vento uma forma concreta e apta a foto.
  • concordo com o Renegado, essa é uma extrapolação e extrapolaram tanto que esqueceram do básico, fazer a pergunta sem ambiguidade. muito mal feita;

    Se infere q constam no texto, porém é uma afirmativa que o gabarito, na realidade, não corresponde AO QUE É CORRETO .
    A banca não pede a  identificação do que consta NO TEXTO, mas sim que consta QUE É CORRETO...

    Eu entrava com pedido de anulação por motivos de mal elaboração da pergunta
  • COM TODO O DEVIDO RESPEITO, VENHO DISCORDAR NOVAMENTE DE COMENTÁRIO (DE PARTE DELE) FEITO PELO COLEGA "T. RENEGADO":

    ELE DIZ, COM RELAÇÃO À ASSERTIVA I: "A FCC gosta de extrapolar o significado do texto. I. Torna-se tarefa impossível obter imagens precisas de elementos da natureza, porque se manifestam de forma abstrata. Isso é óbvio. Mas não está no texto (grifo meu). Em momento nenhum ele diz que é tarefa impossível, tanto que no final ele supostamente consegue".

    NÃO VOU DEFENDER A FCC, PORQUE ÀS VEZES ELA EXTRAPOLA E MUITO. NESTA QUESTÃO, NO ENTANTO, TAL DISCUSSÃO É IRRELEVANTE. RELEVANTE MESMO É VER QUE A ASSERTIVA DIZ QUE É TAREFA IMPOSSÍVEL OBTER IMAGENS DE ELEMENTOS DA NATUREZA E O TEXTO TRAZ, SIM, EMBASAMENTO PARA QUE POSSAMOS RESPONDER A PERGUNTA.

    AO TRANSCREVER ESTE TEXTO E LOGO APÓS REDIGIR A ASSERTIVA, A FCC NADA MAIS QUIS QUE FOCÁSSEMOS NO VENTO, QUE É UM ELEMENTO DA NATUREZA DO QUAL QUE DE FATO NÃO PODEMOS OBTER IMAGENS PRECISAS. 

    ORA, HÁ BILHÕES DE OUTROS ELEMENTOS QUE CONSEGUIMOS ENXERGAR E REPRODUZIR (SERÁ QUE NINGUÉM CONSEGUE PINTAR UMA PEDRA OU DESENHAR UMA ÁRVORE?). DAÍ O ERRO DA QUESTÃO: TORNA-SE DE FATO IMPOSSÍVEL OBTER IMAGENS PRECISAS DE TODOS OS ELEMENTOS DA NATUREZA.
  • Galera, também discordo do colega T. Renegado quanto a extrapolação, nessa questão a resposta está no texto. Vejamos:
     
    I. Torna-se tarefa impossível obter imagens precisas de elementos da natureza, porque se manifestam de forma abstrata. 

    O autor afirma isso no começo mas depois diz :
     Estava quase a desistir quando me lembrei do menino 
    montado no cavalo do vento – que lera em 
    Shakespeare.


    Lembrando que era possível ele tentou mais e conseguiu, veja: Fotografei auquele vento de crinas soltas

    Dizer que fotografou é o mesmo que dizer que  conseguiu uma imagem precisa, concordam?

    Logo não é impossível tal tarefa como afirma a assertiva I. Por isso está incorreta.


    II. A impressão estética resultante da cena do menino e do cavalo, marcada pela velocidade, permite concretizar a imagem de algo imponderável, como o vento.  (correta)
    Ele diz que concretizou a imagem quando escreve: 

    Fotografei aquele vento de crinas soltas.  

    Comprova o que a assertiva diz, Tanto a impressão estética resultante da cena do menino e do cavalo permite concretizar a imagem de algo que ele fotografou o vento de crinas soltas. 

    Imagine a cena: dá pra pensar em um cavalo galopando veloz né?  


    Entendi bem mas não to conseguindo explicar direito essa parte gente





    III. Somente um autor consagrado, como Shakespeare, é capaz de criar uma imagem concreta a partir de sensações de origem abstrata. 
    Conclusão, não é só o Shakespeare que conseguiu o feito,  o Manoel de Barros também conseguiu.

     Espero ter ajudado. Bons estudos!


ID
334543
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O vento

Queria transformar o vento.
Dar ao vento uma forma concreta e apta a foto.
Eu precisava pelo menos de enxergar uma parte física
do vento: uma costela, o olho ...
Mas a forma do vento me fugia que nem as formas
de uma voz.
Quando se disse que o vento empurrava a canoa do
índio para o barranco
Imaginei um vento pintado de urucum a empurrar a
canoa do índio para o barranco.
Mas essa imagem me pareceu imprecisa ainda.
Estava quase a desistir quando me lembrei do menino
montado no cavalo do vento – que lera em
Shakespeare.
Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos
prados com o menino.
Fotografei aquele vento de crinas soltas.


(Manoel de Barros. Ensaios fotográficos, in Poesia com-
pleta.
São Paulo: Leya, 2010, p. 384-385)

Está INCORRETA a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • As formas verbais como precisava, fugia, Imaginei e pareceu estão flexionadas na mesma pessoa e nos mesmos tempo e modo.

    ERRADO.
    Precisava e fugia estão no pretérito imperfeito do subjuntivo, algo que não ficou totalmente no passado.

    Imaginei e Pareceu estão no pretérito perfeito. Algo que ficou completamente no passado.

    d) O emprego do tempo e do modo verbais em que lera denota uma ação que foi realizada em um tempo anterior e equivale a que havia lido.
    CERTO. Note que o verbo lera está no pretérito mais que perfeito do indicativo, e o hardo havia está no pretérito imperfeito do indicativo. Lido é a forma nominal no particípio do verbo ler.


    c) A substituição correta da palavra grifada em transformar o vento (1o verso) e Dar ao vento (2o verso) pelos pronomes correspondentes deverá ser: transformá-lo e Dar-lhe.

    Correto. Usa-se os pronomes o,a,os e as e suas variações (no, na, lo, la, ...) em verbos transitivos diretos. No caso, transformar o vento.
    Dar, como empregado, é um verbo transitivo indireto, então aceita o pronome lhe (a ele)

    b) No 4o verso as reticências indicam a suspensão intencional do pensamento, mas permitem supor a continuidade da enumeração das demais partes de um corpo.
    Isso. Reticências podem ser usadas para expressar dúvida, hesitação ou interrupção.

    Ahh … uma última dica.  No WINDOWS, as teclas ALT + 0133 são o atalho para se obter as reticências.
  • Só uma pequena correção do comentário do colega T. Renegado: precisava e fugia estão no pretérito imperfeito do INDICATIVO e não do subjuntivo, como constou.
  • Precisava e fugia estão no pretérito imperfeito do Indicativo, algo que não ficou totalmente no passado

    Imaginei e Pareceu estão no pretérito perfeito do Indicativo. Algo que ficou completamente no passado.

  • Somente corrigindo a alternativa d, explicado pelo colega T. 

    O verbo lera está no tempo pretérito mais que perfeito do indicativo
    O verbo COMPOSTO havia lido - está no mesmo tempo e modo verbais do verbo lera, ou seja, pretérito mais que perfeito do indicativo. 

    Portanto, SÃO TEMPOS EQUIVALENTES. 

ID
334546
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao método PDCA, considere as afirmativas abaixo.

I. A primeira etapa do PDCA exige o estabelecimento de metas e procedimentos técnicos aptos a alcançar os resultados propostos.

II. A fase C do ciclo PDCA exige a punição severa dos erros cometidos na fase de execução.

III. A terceira etapa do ciclo PDCA compreende a correção dos processos que não alcançaram os resultados desejados.

IV. A fase de execução do planejado também implica a formação e o treinamento dos funcionários para a correta realização das metas estipuladas.

V. O ciclo PDCA visa a melhoria contínua dos processos e a normalização dos procedimentos mais eficientes.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ciclo PDCAciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua.

    Os passos são os seguintes:

    • Plan (planejamento) : estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.
    • Do (execução) : realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.
    • Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Atualizar ou implantar a gestão à vista.
    • Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiênciaeficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.



  • Gabarito - A
  • A dificuldade da questão, além do entendimento acerca do PDCA, fica quanto ao enquadramento do item III no C - Check, o que levaria o candidato a escolher a opção E como certa.
    Contudo, deve-se atentar que no Check não se enquadra a atividade de correção, a qual está compreendida na letra A, conforme abaixo:

    P - Plan - planejar
    D - Do - executar
    C - Check - checar se está dentro do planejado.
    A - Action - agir CORRETIVAMENTE ou, se estiver tudo ok, padronizar/normalizar.
  •  
  • I. A primeira etapa do PDCA exige o estabelecimento de metas e procedimentos técnicos aptos a alcançar os resultados propostos.
    Questão: correta
    Essa fase consiste em estabelecer metasobjetivosmétodosprocedimentos
    II. A fase C do ciclo PDCA exige a punição severa dos erros cometidos na fase de execução. 
    Questão: errada
    A fase C consiste na verificação (comparação de metas e resultados obtidos) e não de corrigir erros. 
    III. A terceira etapa do ciclo PDCA compreende a correção dos processos que não alcançaram os resultados desejados. 
    Questão: errada 
    A fase da correção seria a A (Act) que pode contemplar tanto a correção, como a prevenção

    IV. A fase de execução do planejado também implica a formação e o treinamento dos funcionários para a correta realização das metas estipuladas. 
    Questão: correta 
    A execução é a fase de implantação do planejamento. É preciso fornecer educação e treinamento para a execução dos métodos estabelecidos na fase anterior. Outra característica importante nesse fase é a coleta de dados
    V. O ciclo PDCA visa a melhoria contínua dos processos e a normalização dos procedimentos mais eficientes.
    Questão: correta
    Gabarito: letra a 
  • Outras características do ciclo PDCA (ciclo de Deming)

    - é uma ferramenta para aplicar na melhoria dos processos;
    - serve para solucionar problemas;
    - melhoramento CONTÍNUO de procesos;
    - auxilia na IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS, indicando rumos para a condução dos processos analisados.

    Ponto importante: correção (ações corretivas) é feita na última fase 
  • Discordo:
    V. O ciclo PDCA visa a melhoria contínua dos processos e a normalização dos procedimentos mais eficientes.

    e os menos eficientes? estão fora? esse item não está correto.
  • GABARITO: A

    O PDCA parte da insatisfação com o "estado atual das coisas" e analisa os processos com vista a realizá-los de maneira otimizada.

    Inclui as seguintes etapas:

    Planejamento (PLAN): estabelecer objetivos, metas e meios para alcançá-los;
    Execução (DO): executar as atividades propostas no planejamento;
    Controle/verificação (CHECK/CONTROL): monitora, controla a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado;
    Ação avaliativa/corretiva (ACT): identifica eventuais falhas e corrige-as, a fim de melhorar a execução das atividades
  •      O Ciclo PDCA foi idealizado por Shewharte mais tarde aplicado por Deming no uso de estatísticas e métodos de amostragem. O Ciclo PDCA nasceu no escopo da tecnologia TQC (Total Quality Control), Controle Total da Qualidade, como uma ferramenta que melhor representava o ciclo de gerenciamento de uma atividade. O ciclo PDCA é composto por quatro etapas, onde o ciclo não se fecha, tem o percurso da melhoria contínua.      Planejar (PLAN)

    Definir as metas a serem alcançadas;
    Definir o método para alcançar as metas propostas.

       Executar (DO)
    Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de planejamento;
    Coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do processo;
    Nesta etapa são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.

    Verificar, checar (CHECK)
    Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta foi alcançada, dentro do método definido;
    Identificar os desvios na meta ou no método.


    Agir corretivamente (ACTION)
    Caso sejam identificados desvios, é necessário definir e implementar soluções que eliminem as suas causas;


  • P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • II. A fase C do ciclo PDCA exige a punição severa dos erros cometidos na fase de execução.
    III. A terceira etapa do ciclo PDCA compreende a correção dos processos que não alcançaram os resultados desejados

     

    Ambos errados , pq na verdade a punição e a correção fazem parte da quarta etapa do PDCA (action).

     

  • LETRA A CORRETA

    Ciclo PDCA:

    - Plan: planejar

    - Do: executar

    - Check: verificar

    - Action: ação corretiva


ID
334549
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O documento Plano Estratégico de TI de uma organização NÃO deve conter detalhes do planejamento

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    Essa alternativa está incorreta, pois o plano estratégico de TI não define os objetivos e estratégias de cada função empresarial. Isso é função do Plano Estratégico Empresarial (ou organizacional). O PETI se preocupa com o alinhamento entre negócio e TI e assuntos correlatos a TI (como as alternativas B, C, D e E).
  • Uma dica para as provas da Fundação Copia e cola, ops Carlos Chagas no caso desta questão ( usar a lógica):

    Observe as plavras chaves para m Planejamento Estratégico de TI

     a) das funções empresariais, definindo os objetivos e as estratégias de cada uma.
     b) de sistemas de informação e sistemas de conhecimento para suportar as funções empresariais.
     c) dos recursos de hardware, software e infraestrutura de tecnologia da informação.
     d) da estrutura organizacional de TI e do respectivo quadro de pessoal alocado.
     e) orçamentário de TI, destacando os investimentos e as despesas por centro de custo.

    A única que não se refere a nada em TI é a letra A, portanto a resposta.
  • Segundo o GUIA PDTI do SISP,"

    O PETI, situado no nível estratégico, é um documento que complementa o Planejamento Estratégico Institucional, por meio do planejamento de sistemas de informação, conhecimentos e informática, possibilitando a definição de objetivos específicos para a área de TI. Ele estabelece as diretrizes e as metas que orientam a construção do Planejamento de TI do Órgão. "

    --------------------------------------

    As estratégias de negócio da organização são comumente explicitadas por meio de um documento chamado Planejamento Estratégico Institucional – PEI, o qual representa um instrumento de planejamento global, abrangendo todas as áreas e/ou setores que formam a organização.

    PEI- ABRANGE TODAS AS ÁREAS FUNCIONAIS, EXEMPLO VENDAS,LOGÍSTICA,RECURSOS HUMANOS.

    PETI-ABRANGE A ÁREA DE TI


  • Na verdade somente a alternativa "B" é contemplada pelo PETI.


    Lembrem-se de que PETI está num nível estratégico, ele não detalha nada de software, hardware, custos, recursos, etc. Ele apenas traça metas, objetivos e estratégias.

    O documento que aborda detalhes de realização dessas estratégias e objetivos é o PDTI, ou também chamado Plano de TI. Este sim entra em detalhes.


    Como a questão foi mal elaborada, tem que resolvê-la por eliminação (técnica da "mais errada", neste caso).


ID
334552
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Sobre os critérios de informação do COBIT para atender aos objetivos de negócio, considere:

I. Conformidade, aderência às leis, regulamentos e obrigações contratuais aos quais os processos de negócios estão sujeitos.

II. Eficiência, informação relevante e pertinente para o processo de negócio bem como a mesma sendo entregue em tempo, de maneira correta, consistente e utilizável.

III. Eficácia, entrega da informação através do melhor uso dos recursos, mais produtivos e econômicos.

IV. Confiabilidade, entrega da informação apropriada aos executivos para administrar a entidade e exercer as suas responsabilidades.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • São 7 (sete) os critérios de informação conforme o Cobit 4.0:
    ·
    Efetividade
    lida com a informação relevante e pertinente para o processo de negócio bem como a mesma sendo entregue em

    tempo, de maneira correta, consistente e utilizável.

    · Eficiência relaciona-se com a entrega da informação através do melhor (mais produtivo e econômico) uso dos recursos.

    · Confidencialidade está relacionada com a proteção de informações confidenciais para evitar a divulgação indevida.

    Integridade relaciona-se com a fidedignidade e totalidade da informação bem como sua validade de acordo os valores de negócios

    e expectativas.

    · Disponibilidade relaciona-se com a disponibilidade da informação quando exigida pelo processo de negócio hoje e no futuro.

    Também está ligada à salvaguarda dos recursos necessários e capacidades associadas.

    · Conformidade lida com a aderência a leis, regulamentos e obrigações contratuais aos quais os processos de negócios estão

    sujeitos, isto é, critérios de negócios impostos externamente e políticas internas.

    · Confiabilidade relaciona-se com a entrega da informação apropriada para os executivos para administrar a entidade e exercer

    suas responsabilidades fiduciárias e de governança. 


  • Reforçando o comentário do colega Mauro

    Os critérios de informação do COBIT nos 4 itens da questões estão alencados corretamente. Porém a definição dos critérios de informação (II) eficiência e (III) eficácia estão com os seus conceitos trocados.

    Fazendo com que somente as opções I e IV estejam corretas.

  • Antônio, corrigindo, o termo eficácia não consta na lista dos 7 critérios de informação do COBIT.
  • Marília, eficácia é sinônimo de efetividade, segundo o dicionário Priberam: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=efic%C3%A1cia
  • Ratificando o que o colego explicou, que Eficácia e Efetividade são a mesma coisa, se verificarmos no Apendice I, pag.171 e 172 da referencia Cobit, temos os seguintes criterios de informacao: Eficácia, Eficiencia, Confidencialidade, Integridade, Disponibilidade, Conformidade e Confiabilidade.

    Segue parte da figura que mostra isso:


  • I. Conformidade, aderência às leis, regulamentos e obrigações contratuais aos quais os processos de negócios estão sujeitos. (CORRETA)

    II. EFETIVIDADE (OU EFICÁCIA), informação relevante e pertinente para o processo de negócio bem como a mesma sendo entregue em tempo, de maneira correta, consistente e utilizável. 

    III. EFICIÊNCIA entrega da informação através do melhor uso dos recursos, mais produtivos e econômicos. 

    IV. Confiabilidade, entrega da informação apropriada aos executivos para administrar a entidade e exercer as suas responsabilidades. (CORRETA)
  • Acertei a questão mais fiquei com a puga atra da orelha no item IV por causa da palavra "apropriada", é que essa palavra é equivalente a "relevante" (o que caracterizaria efetividade e não confiabilidade) e um pouco diferente de "confiável" que é o que eu esperava para confiabilidade. Se ohouve-se uma opção "I, apenas" eu ficaria com medo de ser pegadinha. O que vocês acham?  


ID
334555
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Os requisitos de negócio são identificados e aprovados, segundo o ITIL, na fase de

Alternativas
Comentários
  • Estratégia de serviço:
    É a integração de Negócio/Estratégia com a área de Tecnologia da Informação. Principal e eixo das atividades de ITIL, pois é nela que tudo se inicializa e interfere em todas as outras etapas. Sendo assim o pessoal de TI tem que estar estremamente alinhado com a alta cupula de administração.
    É nesta etapa que levantamos os requisitos do cliente em relação ao serviço.
  • Todas as opções são fases do ITIL exceto a letra "b" que talvez alguém que não estudou marcaria.
    Na estratégia de serviços estão todas as ações preliminares de um serviço, inclusive o planejamento que é onde os requisitos do negócio são identificados.
  • Discordo de um trecho do comentario acima pois Projeto de serviço pode ser considerado como tradução para Design Service.
  • Acho que eles só são aprovados no gerenciamento de nível de serviço...


ID
334558
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A disciplina de Gerenciamento de Projetos do RUP enfatiza o planejamento de um projeto interativo por meio

Alternativas
Comentários
  • No meu entendimento esta questão está incorreta, pois a ênfase do planejamento de projeto na disciplina Gerenciamento de Projeto é na gestão de riscos, no planejamento iterativo e no monitoramento. A questão além de incorreta, pois troca o termo planejamento iterativo por ciclo de vida, leva a entender que são apenas dois fatores enfáticos.

    A finalidade do Gerenciamento de Projeto é:

    • Fornecer um framework para gerenciar projetos intensivos de software.
    • Fornecer diretrizes práticas para planejar, montar a equipe, executar e monitorar os projetos.
    • Fornecer um framework de gerenciamento de risco.

    Entretanto, essa disciplina do Rational Unified Process (RUP) não tenta cobrir todos os aspectos do gerenciamento de projeto. Por exemplo, ela não cobre problemas como:

    • Gerenciamento de pessoal: contratação, treinamento, ensino
    • Gerenciamento de orçamento: definição, alocação etc.
    • Gerenciamento de contratos, com fornecedores e clientes

    Essa disciplina enfatiza principalmente os aspectos importantes de um processo de desenvolvimento iterativo:

    • Gerenciamento de risco
    • Planejamento de um projeto iterativo, por meio do ciclo de vida e de uma iteração particular
    • Monitoramento do progresso de um projeto iterativo, métrica

    Fonte:  http://www.wthreex.com/rup/portugues/process/workflow/manageme/int_pm.htm
  • cabe recurso.

    Essa disciplina enfatiza principalmente os aspectos importantes de um processo de desenvolvimento iterativo:

    • Gerenciamento de risco
    • Planejamento de um projeto iterativo, por meio do ciclo de vida e de uma iteração particular
    • Monitoramento do progresso de um projeto iterativo, métrica.
    http://www.wthreex.com/rup/process/workflow/manageme/int_pm.htm
  • Eu errei essa questão e também acho que está confuso, mas baseando-se nos textos dos colegas anteriores e forçando bastante:
    - não pode  ser iterações e sim iteração -> dessa forma elimina-se os itens A e B
    - Na questão: "... projeto iterativo por meio" complentando a frase, do ciclo de vida -> elimina o item E
     
    Mesmo assim, sobraria a questão C e D que estariam certas.
  • Pessoal, essa questão deveria ser anulada. Conforme colocado pelo colega Leonardo, O RUP diz: "Essa disciplina enfatiza principalmente os aspectos importantes de um processo de desenvolvimento iterativo: Gerenciamento de risco; Planejamento de um projeto iterativo, por meio do ciclo de vida e de uma iteração particular; Monitoramento do progresso de um projeto iterativo, métrica." Portanto o RUP, na disciplina de Gerenciamento de Projetos, enfatiza três aspectos: 1) Risco; 2) ciclo de vida e iteração; 3) métricas. Logo, os cinco itens estão corretos, embora incompletos, pois todos eles elencam dois dos três aspectos. Quanto ao que foi dito pelo colega Wagner, sobre "iterações" ser diferente de "iteração", acho que é muita forçação de barra.
  • Métricas nem entra na descrição das principais características do RUP.
    O Plano de Métricas é um subitem do Plano de Desenvolvimento de Software.

    As principais características são:
    - Iterativo e Incremental
    - Guiado por Casos de Uso
    - Centrado na Arquitetura
    - Orientado a Objetos
    - Planejado por Riscos

    Questão sem noção.
    A melhor resposta seria a C, mas pela cabeça do elaborador, qualquer opção estaria correta.

ID
334561
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A elaboração de relatórios de desempenho do projeto se trata no PMBOK de atividades da área de conhecimento denominada gerenciamento

Alternativas
Comentários
  • GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO PROJETO
    suas etapas são:

    1 - Planejamento das comunicações
    2 - Distribuições das informações
    3 - Relatório de desempenho
    4 - Gerenciar as partes interessadas

  • Só pra lembrar, o comentário do Renato é valido (pois o que o item pede é isso mesmo), porém no PMBOK 4ª ed. mudou a quantidade de processos e acrescentaram mais um processo. 

    O atual PMBOK 4ª ed. tem os seguintes processos:

    "10.1 - Identificar as partes interessadas
    10.2 - Planejar as comunicações
    10.3 - Distribuir informações
    10.4 - Gerenciar as expectativas das partes interessadas
    10.5 - Reportar o desempenho"

    Como pode ser visto, o processo Identificar as partes interessadas foi incluido à área de conhecimento das comunicações e houve mudança na nomenclatura de alguns processos.

    #ficaadica
  • Muitas questões relacionadas a processo não necessitam que o candidato tenha memorizado todos, basta ficar atento ao enunciado e às alternativas fornecidas.

    Nesse caso, por exemplo, qual a função de um relatório? INFORMAR!!! Claramente relacionado à comunicação, portanto, alternativa D.
  • Segundo o PMBOK (PM Book Of Knowledge) do PMI, Instituto de Gestão de Projeto, 

    as nove áreas de conhecimento relevantes para a Gestão de Projeto são:

    1.Gestão de Escopo (Conjunto de atividades para identificar e controlar o escopo do projeto e suas mudanças)

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação (uma das áreas de conhecimento mais importantes para o GP, representa cerca de 90% do tempo do GP e é a ligação entre as pessoas, as ideias e as informações. Além disso, a maioria dos problemas dos projetos são oriundos de falha de comunicação e existe uma forte correlação entre o desempenho do projeto e a habilidade do GP em administrar as comunicações.) 

    7.Gestão de Riscos (conjunto de ações para identificar, medir e tratar os riscos de forma a minimizar os impactos no sucesso do projeto). 

    8.Gestão de Aquisição

    9.Gestão de Integração (Processos que integram todas as áreas acima.) 


  • Acrescentando o comentário esclarecedor de outro colega em outra questão sobre o assunto, que vale para esta. 

    Comentado por Marcos Estevam há mais de 3 anos.

    Gerenciamento das comunicações emprega os processos necessários para garantir a geração, coleta, distribuição, armazenamento, recuperação e destinação final de todas as informações sobre o projeto de forma oportuna e adequada.
    Processos que são utilizados no gerenciamento das comunicações:
     Planejamento das comunicações: servirá para determinar as necessidades de informações e comunicações das partes interessadas no projeto. Distribuição das informações: atribuir, controlar e disponibilizar as informações necessárias as partes interessadas no projeto no momento adequado. Relatório de desempenho: coletar e distribuir as informações em todo o ciclo de vida do projeto. Isto inclui o relatório de andamento e acompanhamento do projeto, medição do progresso e previsão através de baselines enviados periodicamente.  Gerenciar as partes interessadas: principal forma de gerenciamento das comunicações satisfazendo os requisitos das partes interessadas, gerenciando possíveis conflitos no projeto. Lembre-se que o GP deve ser o facilitador e principal comunicador durante o projeto como um todo para obtenção do sucesso do mesmo. ( Resposta questão).fonte:http://www.gerenciamentodeprojeto.com/2009/09/ola-amigos-redatores-e-leitores.html


  • questão desatualizada

     

    No PMBOK 5 "Reportar o desempenho" foi renomeado para "Controlar as Comunicações"


ID
334564
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Detalhes técnicos desnecessários especificados pelos usuários podem confundir os objetivos globais do sistema. No levantamento de requisitos, trata-se de um problema de

Alternativas
Comentários
  • Problemas de escopo - Limite do sistema é mal definido. Cliente/usuário especifica detalhes técnicos desnecessários que podem confundir, em vez de esclarecer , os objetivos globais do sistema.

    Problema de volatilidade - Os requisitos mudam ao longo do tempo.

    Fonte: www.fabriciosousa.com/ESI_Engenharia_Requisitos.pdf
  • Só complementado o comentario:

    Problema de Entidmento: Onde os clientes não estão certos do que é necessario no sistema.
  • Queria tanto que o pessoal parasse de colocar fontes da internet e começasse a inserir "Pressman", "Sommerrville" etc

    A fonte original é Engenharia de Software, 6º edição, Pressman, página 118.
  • Queria tanto que o pessoal parasse de colocar apenas a página do livro e digitassem o conteúdo direto aqui ... :)
  • Segundo Pressman, foram identificadas uma série de problemas que são encontrados durante o levantamento de requisitos:

    Problemas de Escopo. Os limites do sistema são definidos de forma precária ou os clientes/usuários especificam detalhes técnicos desnecessários que podem confundir, em vez de esclarecer, os objetivos globais do sistema.

    Problemas de Entendimento. Os clientes/usuários não estão completamente certos do que é preciso, têm um entendimento inadequado das capacidades e limitações de seus ambientes computacionais, não possuem um entendimento completo do domínio do problema, têm problemas para transmitir suas necessidades ao engenheiro de sistemas, omitem informações que acreditam ser "óbvias", especificam requisitos que conflitam com as necessidades dos outros clientes/usuários ou especificam requisitos que são ambíguos ou impossíveis de ser testados.

    Problemas de Volatilidade. Os requisitos mudam com o tempo. Para ajudar a superar esses problemas, devemos levantar requisitos de forma organizada.

    (Fonte: Engenharia de Software, Pressman, 7ed, pag 128)

  • Essa questão deixa dúvida sobre "entendimento" também. Por não entenderem o que é ou não necessário ao sistema, acabam detalhando o que não se necessita. Se o escopo estiver bem definido, mas o usuário não entender... 

    Ou seja, tem de decorar o que um Pressman da vida disse e pronto.


ID
334567
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No modelo de referência do MPS-BR, a escala de maturidade dos processos inicia e progride do nível

Alternativas
Comentários
  • Os níveis de maturidade estabelecem patamares de evolução de processos, caracterizando estágios de melhoria da implementação de processos na organização. O nível de maturidade em que se encontra uma organização permite prever o seu desempenho futuro ao executar um ou mais processos. O MR-MPS define sete níveis de maturidade:
    A (Em Otimização),
    B (Gerenciado Quantitativamente),
    C (Definido),
    D (Largamente Definido),
    E (Parcialmente Definido),
    F (Gerenciado) e
    G (Parcialmente Gerenciado).
    A escala de maturidade se inicia no nível G e progride até o nível A. Para cada um destes sete níveis de maturidade é atribuído um perfil de processos que indicam onde a organização deve colocar o esforço de melhoria. Resposta correta letra A.
  • Os níveis do MPS-br:

    G - Parcialmente Gerenciado

    F - Gerenciado

    E - Parcialmente Definido

    D - Largamente Definido

    C - Definido

    B - Gerenciado quantitativamente

    A - Em Otimização

  •    A (Em Otimização);

       B (Gerenciado Quantitativamente);

       C (Definido);

       D (Largamente Definido);

       E (Parcialmente Definido);

       F (Gerenciado);

       G (Parcialmente Gerenciado).


ID
334570
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Em um Projeto de Melhoria de Processos de Negócio, os diagramas de AS-IS são elaborados na etapa de

Alternativas
Comentários
  • O Gerenciamento de Processos de Negócio ou Gestão de Processos de Negócio (em  Business Process Management ou BPM) é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio. São utilizados métodos, técnicas e ferramentas para analisar, modelar, publicar, otimizar e controlar processos envolvendo recursos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de informação.

    A modelagem de Processos é uma etapa importante da automação pois é nela que os processos são descobertos e desenhados. É nela também que pode ser feita alguma alteração no percurso do processo visando a sua otimização.

    “AS IS” – como o processo é feito atualmente.



  • O Slide 8 dessa apresentação tem um mapeamento sobre o que fazer em cada etapa do Projeto de Melhoria de Processos de Negócio:

    http://www.slideshare.net/Ridlo/melhoria-de-processo-simulaao-de-processo-com-wbm
  • O GABARITO ERRADO, o certo é a letra "B".

    AS IS: é técnica de MAPEAMENTO de processos, descreve como o processo é hoje.

    TO BE: é técnica de MODELAGEM/DESENHO de processos, descreve como o processo será. É etapa posterior ao modelo AS IS.

  • Colegas alguem pode me esclarecer esta questão porque a FCC considerou modelagem de processo em vez de mapeamento, voces sabem de onde esta responda se fundamenta?
  • O gabarito realmente está correto. Vejam:

    Para acertar esse tipo de questão é necessário entender que Mapeamento refere-se a um processo que existe, mas que não está documentado ou formalizado. Teoricamente, admite-se um bom funcionamento para o processo.
    Já na Modelagem o processo existe e precisa ser melhorado ou ainda não existe e precisa ser desenvolvido do zero. 

    Como a questão menciona um "Projeto de Melhoria de Processos de Negócio", a resposta correta é realmente é a letra C (modelagem de processos).
  • Há uma enorme divergência entre diversos autores a respeito do termo para esta etapa inicial: ("descoberta", "mapeamento" ou "modelagem"). O que a banca queria não era cobrar conhecimento do candidato, e sim sacan....
  • Esse é o tipo de questão decoreba que na minha opinião não avalia o real entendimento.
    Pegando o gancho do segundo comentário, em um projeto de melhoria de processos de negócio as fases da melhoria, segundo a fonte do link que está no rodapé abaixo são:

    1) Iniciação e planejamento:
    • Reunião executiva;
    • Definição do escopo e objetivos;
    • Definição dos stakeholders;
    • Realização de workshop de conscientização;
    • Mobilização da equipe
    2) mapeamento de processos:
    • Reuniões, workshops, entrevistas e questionários
    • Observação de campo;
    • Coleta de documentos(evidências);
    • Análise dos sistemas legados;
    • Definição da notação, padrão e ferramenta de modelagem
    3) Modelagem de processos(DESENHO do AS IS):
    • Desenhar o diagrama do modelo do AS IS;
    • Validar o modelo;
    • Apresentar o modelo;
    4) Redesenho de processo(DESENHO do TO BE):
    • Análise do modelo do processo;
    • Desenhar os diagramas do modelo do TO BE;
    • Validar o modelo;
    • Apresentar o modelo;
    • Aprovar o modelo
    5) Implementação(Implementação do TO BE):
    • Planejar a implementação;
    • Fazer a implementação do modelo TO BE;
    • Validar a implementação;
    • Realizar treinamento(se preciso)
    6) Encerramento:
    • Definição do ciclo de melhoria contínua;
    • Reunião de encerramento do projeto

    fonte:
    http://www.slideshare.net/Ridlo/melhoria-de-processo-simulaao-de-processo-com-wbm
  • Creio que a questão se baseia no CBOK. Ela pede em qual etapa são elaborados os diagramas. Mapeamento não é uma etapa!
    Ciclo de vida de BPM:
    (1) Processo de Planejamento e Estratégia; (2) Análise e Processos de Negócio; (3) Desenho e Modelagem de Processos de Negócio; (4) Implementação de Processos; (5) Monitoramento e Controle de Processos; e (6) Refinamento de Processos.

  • A Figura citada pela Monica é essa:
    rildoimagem.png
    (Fonte: http://www.slideshare.net/Ridlo/road-map-do-projeto-de-implementao-da-gesto-por-processo)
  • Nossa, não entendi! Acho que essa resposta da FCC está errada! Olhem o que está escrito nesse site:

    Identificação e Mapeamento de Processos

    Nesta etapa é gerado o modelo do processo chamado AS IS.

    O objetivo da modelagem AS IS é obter uma formalização sobre o fluxo do processo de negócio como é realizado na situação atual em que é executado na organização. Os aspectos a serem priorizados nesta documentação de processo são: que atividades são realizadas (tarefas), a sequencia entre estas tarefas, o caso feliz do processo e as condições que levem a cenários de negócio alternativos.

    http://blog.iprocess.com.br/2012/04/um-bpmn-para-cada-proposito-de-modelagem-de-processos/


ID
334573
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Assegurar que a informação seja classificada e receba um nível adequado de proteção para indicar as necessidades e as prioridades no seu processamento. Dentre as categorias de segurança da informação da norma ISO 27002, a afirmativa acima trata do objetivo de uma categoria

Alternativas
Comentários
  • Gestão de ativo
    7.2 Classificação da informação
    Assegurar que a informação receba um nível adequado de proteção.

    Convém  que a informação seja classificada para indicar a necessidade, prioridades e  o nível esperado de proteção quando do tratamento da informação.
    A informação possui vários nívies de sensibilidade e criticidade. Alguns ítens podem necessitar de um nível adicional de proteção ou tratamento especial. Convém que um sistema de classificação da informação seja usada para definir um conjunto apropriado de nível de proteção e determinar as necessidades de medidas especiais de tratamento.

    ISO 27002.
  • Segundo a ISO 27002:2013,"

    8 Gestão de ativos

    8.2
    Classificação da informação
    Objetivo: Assegurar que a informação receba um nível adequado de proteção, de acordo com a sua importância para a organização.
    "

  • Questão mal redigida. Em vez de 'processamento' seria melhor falar 'tratamento'


ID
334576
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

NÃO se trata, comparativamente ao OLTP, de uma característica de um data warehouse:

Alternativas
Comentários
  • Por definição, os dados em data warehouse não são voláteis, ou seja, não mudam. Os dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados.

    obs: pode ser necessária alteração para correção de dados.
  • Que questão mal formulada.
    "comparativamente com OLTP"

    Nada haver.
  • Temos que lembrar que dentre as características dos DW estão ele sendo integrado, não volátil, variável com o tempo e orientado por assunto.
    O mesmo sempre estará relacionado a um período determinado de tempo, pois terá uma chave de tempo que irá indicar o dia no qual eses dados foram extraídos, logo, ele não tem natureza dinâmica.
  • Geraldo,
    também achei mal formulada.
    Poderia ser simplesmente:

    Qual alternativa NÃO é uma carecterística do DW?
  • Também achei ela mal elaborada.

    Faltou objetividade.
  • Para que a questão faça algum sentido, leiam na ordem direta.
  • Questão mal formulada. Traduzindo, o examinador quer saber quais das alternativas da questão NÃO eh uma caracteristica dos datawarehouses, mas É dos sistemas transacionais.
       a) organização dos dados por assunto.  Caracteristica dos dois. Errada 
        b) natureza dinâmica dos dados, permitindo atualizações contínuas. Caracteristica OLTP, mas não DW. Certa.
          c) conteúdo composto de dados históricos, sumariados e integrados.   Caracteristica DW, mas não OLTP. Errada. 
        d) disponibilizar suporte para a tecnologia de data mining.   Caracteristica DW, mas não OLTP. Errada.
        e) possibilitar processamento mais eficiente e apresentação de dados focada na tomada de decisão.  Caracteristica DW, mas não OLTP. Errada.
    E so pode ser a B. Para ajudar:
  • OLTP e DW são antagônicos no que tange atualizações, enquanto os bancos de dados transacionais atualizam continuamente seus dados (modificando-os) isso não é possivel em um DW, pois ele armazena dados históricos.

    Para entender isso de maneira prática, pensemos numa conta no banco, no dia do pagamento lá está você com a conta bem gordinha, no dia seguinte lá está sua conta no zero, essa informação precisa ser atualizada toda vez que sai e entra dinheiro na sua conta, pois o que interessa não é quanto você tinha mas sempre o que você tem agora, essa é a função OLTP, já os DW têm outra finalidade, dentre elas servir de base para análises estatísticas, assim, lá no DW terá a informação de que no dia do pagamento tua conta tava gordinha e que no dia seguinte essa mesma conta estava no zero, depois essa informação servirá para traçar por exemplo o perfil do cliente (o cliente tal não passa mais de 1 dia com o salário na conta, já o cliente fulano sempre guarda dinheiro na poupança, então podemos oferecer um investimento para o fulano pois ele tem perfil de poupador).

    Uma questão tranquila para quem conhece o assunto.

ID
334579
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No JEE 6 é a especificação que tem como propósito unir os modelos de componentes do JSF Managed-Beans com o EJB, proporcionando um modelo de fácil implementação para aplicações web

Alternativas
Comentários
  • CDI is a set of services that, used together, make it easy for developers to use enterprise beans along with JavaServer Faces technology in web applications.

    Fonte: The Java EE 6Tutorial
  • Em seu lançamento, uma das maiores críticas para a adoção do EJB era a complexidade exigida para o programador na hora de usar suas APIs, o que levou ao desenvolvimento e popularização de frameworks mais práticos, como Spring e Hybernate.
    A partir da versão EJB 3.0, buscou-se o uso intenso de annotations como uma forma de simplificar a sintaxe e o uso dessas APIs, dentre elas, JSF.

    Annotations permitem que certas operações, como injeções de dependência, se tornem mais simples.

    Particularmente, na JSR 299: Contexts and Dependency Injection (CDI), define-se um conjunto de serviços que permite que componentes JEE como servlets, EJB e POJO possam ser manipulados dentro do ciclo de vida da aplicação com escopos bem definidos.  CDI também permite que componentes JEE, EJB e JSF ManagedBeans serem injetados com baixo acoplamento: unificando e simplificando o modelo de programação entre estas duas tecnologias. Dentro dos muitos serviços, CDI traz suporte a transação dentro do web container, facilitando a utilização de recursos relacionados as fontes de dados e mecanismos de persistência.
    Por exemplo, com CDI fica muito fácil construir uma aplicação web que acesse um banco de dados usando como persistência  a especificação do JPA.


    Fonte: http://fernandofranzini.wordpress.com/2009/11/06/dependency-injection-com-jsf-2-0/
  • Caro Asdrubal,

    Suas explicações são sempre muito interessantes e de grande serventia.

    Obrigado pela ajuda nas questões!
  • a-

    A injeção de dependencia implica instancia e remocao de objeto ocorrendo de modo transparente no codigo fonte. é feita por annotations que solicitam ao application server quand um recurso for necessario a aclasse


ID
334588
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Na estrutura do Spring o módulo que provê uma camada de abstração para JDBC, eliminando grande parte da codificação necessária para interagir com um banco de dados é o

Alternativas
Comentários
  • Essa questão fica fácil de resolver quando se tem em mente o que significa o termo DAO (data access object).
    Correta a letra D.
  • O módulo Spring Core representa as principais funcionalidades do Spring, no qual o principal elemento é o BeanFactory. Trata-se de uma implementação do padrãoFactory, responsável em remover a programação de Singletons e permitindo o baixo acoplamento entre a configuração e a especificação de dependências, de sua lógica de programação.

    O módulo Spring DAO provê uma camada de abstração para JDBC, eliminando grande parte da codificação necessária para interagir com um banco de dados. O módulo ORM, entretanto, provê integração do Spring com outros frameworks para persistência de objetos, como Hibernate e iBatis. Para prover uma implementação de Orientação a Aspectos que permite a definição de pointcuts methods interceptors, existe o módulo Spring AOP.

    Para prover funcionalidades específicas para projetos Web, tem-se o módulo Spring Web. São funcionalidades como componentes para upload de arquivos e suporte para utilização de Inversão de Controle neste tipo de aplicação. O módulo Spring MVC, entretanto, fornece uma implementação de framework Web, similar ao Struts.

    fonte: http://imasters.com.br/artigo/4497/java/spring_framework_introducao/

  • Questão desatualizada já

    seria Spring Data

  •  Interface que representa o container IoC (Inversão de Controle) do framework Spring: org.springframework.beans.factory.BeanFactory.

     fornece uma implementação orientada a objetos que permite definir, por exemplo, interceptadores: Módulo AOP

    fornece uma camada de abstração para JDBC, eliminando grande parte da codificação necessária para interagir com um banco de dados: DAO


ID
334591
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em termos de tecnologias utilizadas em Web Services, a representação e estruturação dos dados nas mensagens recebidas/enviadas são realizadas por (I) uma linguagem específica; (II) as chamadas às operações, incluindo os parâmetros de entrada/saída, são codificadas por um protocolo específico; (III) os serviços e suas mensagens, independentemente dos formatos de mensagem e dos protocolos de rede envolvidos são descritos usando outra linguagem específica; (IV) o processo de publicação/pesquisa/descoberta de Web Services também utiliza um protocolo específico.

Os itens I, II, III e IV, referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Palavras-chave:

    XML -> Dados
    SOAP -> Operações
    WSDL -> Descrição
    UDDI -> Descoberta

    Sabendo isso dá para responder quase todas as questões desse tipo da FCC.
    .
  • SOAP is an XML-based protocol to exchange messages between a requester and a provider of a Web Service. The provider publishes the WSDL to UDDI and the requester can join to it using SOAP.

    The Web Services Description Language (WSDL, pronounced 'wiz-dul') is an XML-based language that is used for describing the functionality offered by a Web service.

    Universal Description, Discovery and Integration (UDDI, pronounced Yu-di?) is a platform-independent, Extensible Markup Language (XML)-based registry for businesses worldwide to list themselves on the Internet and a mechanism to register and locate web service applications.
  • Cheio de desinterpretações, mas é a FCC né.


ID
334597
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em relação ao JSF 1.2 é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • JavaServer Faces permite a edição visual de folhas de estilo CSS e Comandos em JavaScript. Também o uso da metodologia AJAX.

    Então os itens A e E estão corretos.

    O JSF também inclui um conjunto de componentes para ser utilizado, um conjunto de tags para acessar esses componentes e permite a reutilização de componentes de página.

    Então o item B está certo.

    JSF também inclui um modelo de eventos no lado servidor, além da gerência de estados, internacionalização e acessibilidade.

    Então a letra D está correta.

    A letra C está errada porque no JSF a aplicação é executada quase que completamente no lado servidor, o que é considerado uma desvantagem, embora tenham alguns componentes novos, como os da Apache MyFaces, que utilizem AJAX.

    Também é considerada uma desvantagem a questão do particinamento de aplicação cliente e servidor ser fixo.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/JavaServer_Faces
  • Incorreta: C

    Todo o processamento do JSF ocorre no servidor. Os componetes JSF encontram-se nos JSPs, que são processados nos Web Containers. Além disso, as aplicações JSF (FacesServet e Managed beans), também se encontram no WEB Container.
    Bons estudos!
  • Tudo ocorre no lado do cliente?? rsrsr fácil matar essa, jsf é do lado do servidor tudo acontece lá.

  • java SERVER faces


ID
334600
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

NÃO se trata de um contexto Seam:

Alternativas
Comentários
  • Os contextos básicos do Seam são:

    Stateless context

    Event (or request) context

    Page context

    Conversation context

    Session context

    Business process context

    Application context


    Fonte: http://docs.jboss.org/seam/1.2.1.GA/reference/en/html/concepts.html

    Outra explicação em: http://blog.spock.com.br/2008/07/seam-contexts-ilustrados.html

    Bons estudos!

ID
334603
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No processo de desenvolvimento de software, é a atividade que refere-se à garantia de que o sistema de software irá ao encontro de requisitos do produto, como também assegurar que futuros requisitos possam ser atendidos:

Alternativas
Comentários
  • a) Especificação - A especificação é a tarefa de descrever precisamente o software que será escrito, preferencialmente de uma forma matematicamente rigorosa. Na prática, somente especificações mais bem sucedidas foram escritas para aplicações bem compreendidas e afinadas que já estavam bem desenvolvidas, embora sistemas de software de missão crítica sejam freqüentemente bem especificados antes do desenvolvimento da aplicação. Especificações são mais importantes para interfaces externas que devem permanecer estáveis.

    b) Arquitetura de SoftwareA arquitetura de um sistema de software remete a uma representação abstrata daquele sistema. Arquitetura é concernente à garantia de que o sistema de software irá ao encontro de requisitos do produto, como também assegurar que futuros requisitos possam ser atendidos. A etapa da arquitetura também direciona as interfaces entre os sistemas de software e outros produtos de software, como também com o hardware básico ou com o sistema operacional.

    c) Análise de Requisitos - A  extração dos requisitos de um desejado produto de software é a primeira tarefa na sua criação. Embora o cliente, provavelmente, acredite saber o que o software deva fazer, esta tarefa requer habilidade e experiência em engenharia de software para reconhecer a incompletude, ambigüidade ou contradição nos requisitos.

    d) Implementação - A transformação de um projeto para um código deve ser a parte mais evidente do trabalho da engenharia de software, mas não necessariamente a sua maior porção.

    e) Suporte e Treinamento - Uma grande porcentagem dos projetos de software falham pelo fato de o desenvolvedor não perceber que não importa quanto tempo a equipe de planejamento e desenvolvimento irá gastar na criação do software se ninguém da organização irá usá-lo. As pessoas ocasionalmente resistem à mudança e evitam aventurar-se em áreas pouco familiares. Então, como parte da fase de desenvolvimento, é muito importante o treinamento para os usuários de software mais entusiasmados, alternando o treinamento entre usuários neutros e usuários favoráveis ao software. Usuários irão ter muitas questões e problemas de software os quais conduzirão para a próxima fase.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_desenvolvimento_de_software
  • A FCC é campeã de retirar na íntegra as questões da wikipedia!
  • Eu certamente entraria com recurso nesta questão. A arquitetura de software não pode garantir que os requisitos de um sistema sejam atendidos. Eu posso ter uma arquitetura muito bem projetada, com requisitos implementados de forma totalmente incoerente com o que o usuário quer. Além disso, o enunciado da questão te induz ao erro, uma vez que ele pede uma ATIVIDADE e não um ARTEFATO de engenharia de software.

  • Brincadeira, né?!?!
  • "o enunciado da questão te induz ao erro, uma vez que ele pede uma ATIVIDADE e não um ARTEFATO de engenharia de software."

    Victor,

    O Artefato é o Documento de Arquitetura de Software, Arquitetura de Software é uma atividade sim, e ocorre na etapa de Projeto (Projeto Arquitetural).

    Acredito que a questão nos remete a filosofia do RUP de "Arquitetura Executável", ou seja, projetar uma arquitetura robusta que assegure que futuros requisitos possam ser atendidos.

  • wikiCC


ID
334606
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere:

I. Modificações devem ser ajustadas facilmente em módulos isolados e fáceis de encontrar. Se não atendem a isso, um reprojeto deverá ser necessário.

II. Modificações de tabelas devem ser especialmente fáceis de fazer. Se qualquer modificação não é rápida e fácil de ser feita, indica-se a realização de um reprojeto.

III. Modificações devem ser fáceis para serem feitas na forma de iterações. Se elas não são, haverá um problema básico tal como um projeto falho ou uma proliferação de correções.

No contexto das bases para direcionar a implementação e análise do processo iterativo e incremental, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_iterativo_e_incremental

    Linhas básicas para direcionar a implementação e análise incluem:
    • Qualquer dificuldade no projeto, codificação e teste de uma modificação deve ser sinalizada para que possa ser re-projetada ou recodificada.
    • Modificações devem ser ajustadas facilmente em módulos isolados e fáceis de encontrar. Se não atendem a isso, algum re-projeto deverá ser necessário.
    • Modificações de tabelas devem ser especialmente fáceis de fazer. Se qualquer modificação não é rápida e fácil de ser feita, indica-se a realização de um re-projeto.
    • Modificações devem ser fáceis para serem feitas na forma de iterações. Se elas não são, haverá um problema básico tal como um projeto falho ou uma proliferação de correções.
    • Correções devem normalmente ser permitidas por somente uma ou duas iterações. Correções devem ser necessariamente para evitar re-projeto durante uma fase de implementação.
    • A implementação existente deve ser analisada freqüentemente para determinar quão bem estão sendo atingidos os objetivos do projeto.
    • As ferramentas de análise de programa devem ser usadas sempre que necessário para ajudar na análise de implementações parciais.
    • Reclamações do usuário devem ser solicitadas e analisadas para registrar as deficiências da implementação atual.
  • Impressionante como a FCC copia e cola de fontes não oficiais da internet!
  • Não sei se é muita ignorância ou preguiça em usar wikipedia como fonte de questão.
  • Todo mundo fala isso de que as questões são retiradas do Wikipedia. Pessoal, vocês sabem de onde vem os textos do Wikipedia? Na sua maioria são cópias idênticas dos livros consagrados na literatura. E se o autor da questão retirou do livro do Pressman ou Sommerville sem ter nem pensado na Wikipedia? Já pensaram nisso? Os autores das questões, imagino, devem seguir algumas restrições impostas pelas organizadoras que as contratam  para o processo de formulação de questões, e penso que dificlmente alguma questão é buscada diretamente na Wikipedia. Lembrem-se que existem milhões de pessoas escrevendo na Wikipedia diariamente... grande parte apenas transportando textos de livros para a tal possível fonte de questões da FCC como vocês falam.
    Isso é o que eu penso e serve para todas as bancas...
  • Concordo com você: CMCL 2013)!!

       .

     Se alguém leu a questão e identificou que foi retirado do wiki é porque usou ou usa o wiki, logo porque  critica-lo?  Lembrando que o wiki é alimentado com informações de usuários onde os mesmos publicam as fontes de onde foram retiradas.  Não vamos ser ignorantes.

  • Pessoal, está escrito na wikipedia mas nessa página não há nenhuma referência bibliográfica (pra Pressman, Sommerville, nem ninguém).

    Claro que não deveria ser usada como fonte se não há nenhuma legitimidade no que está escrito.


ID
334609
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No Unified Process os papéis não são pessoas; eles descrevem como as pessoas se comportam no negócio e quais são as responsabilidades que elas têm. Nesse sentido, um Desenvolvedor desempenha os papéis de

Alternativas
Comentários
  • Os papéis do Desenvolvedor organizam os papéis envolvidos principalmente no design e desenvolvimento de software.

    Papél(is):
    • Designer de Cápsula
    • Revisor de Código
    • Designer de Banco de Dados
    • Implementador
    • Integrador
    • Arquiteto de Software
    • Revisor de Arquitetura
    • Revisor de Design
    • Designer
    • Designer de Teste
  • Já que o QC tá bugando os comentários, farei a correção manualmente.


    Os papéis do Desenvolvedor organizam os papéis envolvidos principalmente no design e desenvolvimento de software. Os papéis exercidos pelo desenvolvedor, conforme o RUP são:
    • Designer de Cápsula
    • Revisor de Código
    • Designer de Banco de Dados
    • Implementador
    • Integrador
    • Arquiteto de Software
    • Revisor de Arquitetura
    • Revisor de Design
    • Designer
    • Designer de Teste
  • adicionando aos comentários acima:

    Os papéis são divididos em:

    Analista
    Desenvolvedor
    Testador
    Gerentes
    Outros.

    A questão pede Desenvolvedor: nota-se pelo comentário acima que Desenvolvedor não exerce o papel de analista. restando a letra d) e e), porém o letra e) tem gerente o que esta incorreta, pois se encaixa no papel de gerente conforme indicado acima.
  • D-

    Roles:

    analista: relacionar com usuario, captar necessidades, observar normas & padrões, fazer descrição do sistema para quem vai fazê-lo.

    desenvolvedor: converter requisitos em software. código-fonte e testes.

    testador: estratégias, técnicas e casos de teste. avisar de necessidade de mudança

    gerente: planejar, controlar & organizar

    desenvolvedor de curso: material de treinamento

    sysadmin: suporte/infrastrutura


ID
334612
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No desenvolvimento de software em Extreme Programming (XP) há uma confiança muito grande na sinergia entre as práticas, já que os pontos fracos de cada uma são superados pelos pontos fortes de outras. Dentre elas, aquela em que o código fonte não tem dono e ninguém precisa solicitar permissão para poder modificá-lo, permitindo, assim, que a equipe conheça todas as partes do sistema, é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Todas as opções são práticas do XP. Mas a que prescreve que o código fonte não tem dono e ninguém precisa solicitar permissão para poder modificá-lo, permitindo, assim, que a equipe conheça todas as partes do sistema, é chamada de:
    Collective Ownership (Posse Coletiva).
  • O QC está bugado! rsrs
    Esse meu comentário com certeza não foi feito nesta questão.
  • Extraído da renomada fonte consagrada e onipresente utilizada pela FCC: wikipedia.

    Time Coeso (Whole Team): A equipe de desenvolvimento é formada pelo cliente e pela equipe de desenvolvimento.

    Ritmo Sustentável (Sustainable Pace): Trabalhar com qualidade, buscando ter ritmo de trabalho saudável (40 horas/semana, 8 horas/dia), sem horas extras. Horas extras são permitidas quando trouxerem produtividade para a execução do projeto. Outra prática que se verifica neste processo é a prática de trabalho energizado, onde se busca trabalho motivado sempre. Para isto o ambiente de trabalho e a motivação da equipe devem estar sempre em harmonia.

    Programação em Pares (Pair Programming): é a programação em par/dupla num único computador. Geralmente a dupla é formada por um iniciante na linguagem e outra pessoa funcionando como um instrutor. Como é apenas um computador, o novato é que fica à frente fazendo a codificação, e o instrutor acompanha ajudando a desenvolver suas habilidades. Desta forma o programa sempre é revisto por duas pessoas, evitando e diminuindo assim a possibilidade de defeitos. Com isto busca-se sempre a evolução da equipe, melhorando a qualidade do código fonte gerado.

    Padrões de Codificação (Coding Standards): A equipe de desenvolvimento precisa estabelecer regras para programar e todos devem seguir estas regras. Desta forma parecerá que todo o código fonte foi editado pela mesma pessoa, mesmo quando a equipe possui 10 ou 100 membros.
  • Só porque a questão está igual a da wiki não necessariamente a FCC copiou de lá. Pode ser que quem publicou na Wiki tirou da mesma fonte que a da FCC.

    Bons estudos e que o Monstro de Espaguete Voador esteja com vós. Rámen!
  • LETRA "D" SEM DÚVIDA. TÁ NO LIVRO DO KENT BECK.


ID
334615
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

FDD (Feature Driven Development) é uma metodologia muito objetiva, possuindo apenas duas fases:

Alternativas
Comentários
  • Há divergências conceituais quanto a essa questão.
    O FDD é um processo de software que utiliza métodos ágeis.
    Possui 5 processos/fases:
    1. Develop Overall Model
       
    2. Build Features List
       
    3. Plan by Feature
       
    4. Design by Feature
       
    5. Build by Feature

    Esses processos/fases podem ser agrupados em Concepção&Planejamento e Construção.

  • Na verdade:


    A FDD é uma metodologia muito objetiva. Possui apenas duas fases:

    • Concepção & Planejamento: Pensar um pouco antes de fazer (tipicamente de 1 a 2 semanas)
    • Construção: Fazer de forma iterativa (tipicamente em iterações de 2 semanas)


    E possui cinco processos que são bem definidos e integrados:

    1. DMA (Desenvolver um Modelo Abrangente): Análise Orientada por Objetos
    2. CLF (Construir a Lista de Funcionalidades): Decomposição Funcional
    3. PPF (Planejar por Funcionalidade): Planejamento Incremental
    4. DPF (Detalhar por Funcionalidade): Desenho (Projeto) Orientado por Objetos
    5. CPF (Construir por Funcionalidade): Programação e Teste Orientados por Objetos
    Abraço a todos...
  • A resposta para esta questão está neste link:

    http://www.heptagon.com.br/fdd-estrutura

  • Feature-Driven Development (FDD)


    "É um método ágil que enfatiza o uso de orientação a objetos. Possui apenas duas fases:


    1 - Concepção e Planejamento;

    2 - Construção.


    A fase de Concepção e Planejamento possui três disciplinas:


    * Desenvolver Modelo Abrangente;

    * Construir Lista de Funcionalidades; e 

    * Planejar por funcionalidade.


    A fase de Construção possui duas disciplinas:


    * Detalhar por Funcionalidade;

    * Construir por Funcionalidade.


    Fonte: Prova Cobra Tecnologia 2014 - Quadrix

    Naquela oportunidade errei, não erro nunca mais.


ID
334618
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em UML NÃO é característica de Use Case:

Alternativas
Comentários
  • A letra B representa uma característica do Diagrama de Sequencia.
  • O diagrama de casos de uso corresponde a uma visão externa do sistema e representa graficamente os atores, os casos de uso, e os relacionamentos entre estes elementos. Ele tem como objetivo ilustrar em um nível alto de abstração quais elementos externos interagem com que funcionalidades do sistema, ou seja, a finalidade de um diagrama de caso de uso é apresentar um tipo de diagrama de contexto que apresenta os elementos externos de um sistema e as maneiras segundo as quais eles as utilizam.

    Em síntese: o Diagrama de Sequência é uma das ferramentas UML usadas para representar interações entre objetos de um cenário, realizadas através de operações ou métodos.
  • Não acredito que um conjunto de diagramas de caso de uso consiga essa proeza:

    Letra E - "representar todas as situações possíveis de utilização do sistema"

    Alguém comenta?
  • Na teoria os conjuntos de diagramas de caso de uso deveriam representar todas as funcionalidades do sistema (sua utilização), mas na prática sabemos que não é bem assim, principalmente quando não conhecemos o sistema a ser desenvolvido. Por isso o uso de ciclo interativo, a medida que vc vai aprendendo o sistema, vc conseguirá chegar perto de um todo necessário.
  • No meu entendimento a FCC fez uma confusão entre o conceito de Caso de Uso e de Diagrama de Caso de Uso. A letra E diz respeito ao conceito de Diagrama de Caso de Uso, mas não ao conceito de Caso de Uso, presente no início da questão, fato que, ao meu ver, poderia ser motivo para recurso. A letra B está terminantemente errada, e me parece a opção mais óbvia para marcar na prova!! Mas a letra E também está errada!!

    Bons estudos!!
  • "representar todas as situações possíveis de utilização do sistema, através do conjunto de todos os Use Case."

    Representar todas as situações possíveis? um sistema está em contínuo desenvolvimento/manutenção e nenhum diagrama ao meu ver, consegue representar todas as situações possíveis.


ID
334621
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

São protocolos de criptografia utilizados em redes sem fio:

Alternativas
Comentários
  • Opção A; 

    Dentre os padrões de criptografia adotados pelo IEEE 802.11, tem-se o WEP (Wired Equivalency
    Privacy) e o WPA (Wi-Fi Protected Acccess).

    fonte: http://www.iadis.net/dl/final_uploads/200713L027.pdf
  • protocolos: WEP, WPA, WPA2

    algos:

    simetricos: 3DES, AES

    assimetricos: RSA

    assinatura digital - MD5, SHA-1


ID
334624
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Em relação à criptografia, considere:

I. O emissor e receptor utilizam a mesma chave tanto para a cifragem como para a decifragem, portanto devem conhecer antecipadamente a chave.

II. O emissor e receptor utilizam chaves diferentes para cifrar e decifrar os dados.

III. Mensagens cifradas com a chave pública só podem ser decifradas com a chave secreta e vice versa.

IV. O DES é um algoritmo de criptografia que realiza somente duas operações sobre sua entrada: deslocamento de bits e substituição de bits.

Os itens I, II, III e IV, associam-se, respectivamente, às criptografias

Alternativas
Comentários
  • Criptografia simétrica - utiliza somente uma chave secreta (conceito de chave secreta)
    Criptografia assimétrica - Utiliza um para de chaves secretas (conceito de chave pública e privada)
  • Para facilitar o entendimento, fiz um vídeo comentando essa questão e mais duas questões similares.

     

    https://youtu.be/qfLrhJH1YJY

     

    Quer fazer parte do meu grupo de estudos no Whats App?

    Envie mensagem para (31) 9 8783-1775

     

    Abraços!

    Prof. Pablo Leonardo

    Meu site: www.estudotop.com.br (apostilas, aulas, questões comentadas…)

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    Instagram: @estudotopoficial

    Facebook: Estudo Top


ID
334627
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No contexto de normalização, quando a tabela não contém tabelas aninhadas e não possui colunas multivaloradas; não contém dependências parciais, embora contenha dependências transitivas, diz-se que ela está na

Alternativas
Comentários
  • Dependência Parcial -> quando um atributo depende de parte da chave primária (chave composta).
    Dependência Transitiva ->  dependência indireta entre dois ou mais atributos.
  • Complementando o colega: 
    1FN - Sem Valores multivalorados
    2FN - Na 1FN e Sem dependência PARcial
    3FN - Na 2FN e Sem dependência TRansitiva.
  • Só tentando deixar mais claro:

    Dependência parcial: quando existe chave composta na relação e algum atributo não depende de todos os seus elementos . Ex:

    R = {Cod_Cliente, Cod_pedido, End_Cliente}

    Aqui as chaves são Cod_Cliente Cod_pedido, contudo o atributo End_cliente é determinado somente em função de Cod_Cliente. Isso se caracteriza como dependência parcial, já que o atributo so depende de parte da chave.

    Dependência transitiva: quando existe algum elemento que seja obtido a partir de algum atributo não chave. Ex:

    R = {Cod_cliente, Cod_Pedido, Item_pedido, Quantidade_Item, Valor_Unit, Valor_Total}

    Nesse caso o atributo Valor_Total pode ser obtido a partir da multiplicação de Quantidade_Item por Valor_Unit. Como nenhum deles é atributo chave da relação fica caracterizada uma dependência transitiva.

ID
334630
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

São funções do gerenciador de memória:

I. Controlar quais as unidades de memória estão ou não estão em uso, para que sejam alocadas quando necessário.

II. Liberar as unidades de memória que foram desocupadas por um processo que finalizou.
III. Tratar do Swapping entre memória principal e memória secundária.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Tanenbaum:

    O gerenciador de memória deve ser capaz de controlar que parte da memória está em uso (e quais não estão), alocar memória para processos quando eles necessitam e desalocar quando eles terminam e, principalmente, gerenciar a troca entre a memória principal e o disco, quando a memória principal é muito pequena para armazenar todos os processos.

  • A redação do enunciado influencia bastante!

    "I. Controlar quais as unidades de memória estão ou não estão em uso, (...) "
    é diferente de, conforme comentario do colega acima:
    "O gerenciador de memória deve ser capaz de controlar que parte da memória está em uso"

    Você tem N módulos de memória no computador, X deles estão pifados, o pc ligar numa boa e depois o gerenciador de memória, em execução, sabe qual unidade de memória ele tem que alocar!

  • A alocação pode ser:

    Estática: criada programa é compilado. o Sistema operacional o lê e cria um processo, programa em execução, recebendo um espaço na memória. Para alocação estática, o compilador deve saber o total de memória livre, mandar esta informação para o SO ele criar um segmento de dados.

    Alocação Dinâmica: permite Swapping. Os objetos alocados dinamicamente podem ser criados e liberados a qualquer momento, em qualquer ordem. A memória dinâmica  para objetos é heap. Em linguagem C, organização do heap é lista encadeada de blocos livres, o que causa fragmentação dos blocos. Em linguagens com gerenciamento automático (Java), heap depende da parte do sistema que faz esse gerenciamento - garbage collection.

    Fragmentacao pode ser


    Interna: quando o processo não ocupa todos blocos de memória (páginas) reservados quando o tamanho do processo não é um múltiplo do tamanho da página de memória.

    Externa: lacunas cada vez menores de espaços entre as páginas quando os programas terminam. Quando estes espaços sao pequenos demais para alocarem um processo, ficam inutilizados.


ID
334633
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No Active Diretory a responsabilidade pelo subsistema de segurança de todos os serviços de autenticação e autorização interativos do usuário em um computador local cabe

Alternativas
Comentários
  • Resposta (C):
    Autenticação do usuário

    O Active Directory também autentica e autoriza usuários, grupos e computadores a acessarem objetos na rede. A LSA (autoridade de segurança local) é responsável pelo subsistema de segurança de todos os serviços de autenticação e autorização interativos do usuário em um computador local.

    (DACL). As DACLs identificam os usuários e os grupos cujas permissões de acesso a um objeto foram concedidas ou negadas. Se uma DACL não identificar explicitamente um usuário ou um grupo do qual o usuário é membro, o usuário terá o acesso ao objeto negado. Por padrão, uma DACL é controlada pelo proprietário de um objeto ou pela pessoa que criou o objeto. Ela contém ACEs (entradas de controle de acesso) que determinam o acesso do usuário ao objeto.

    (SACL). As SACLs identificam os usuários e os grupos, que você deseja auditar, cujo acesso a um objeto é concedido ou negado. A auditoria é usada para monitorar eventos relacionados à segurança do sistema ou da rede, identificar violações de segurança e determinar a extensão e o local de algum dano. Por padrão, uma SACL é controlada pelo proprietário de um objeto ou pela pessoa que criou o objeto.

    (SID) O Active Directory atribui SIDs automaticamente a objetos de segurança no momento em que eles são criados. Os objetos de segurança são contas do Active Directory que podem receber permissões, como contas de computador, de grupo ou de usuário. Depois de emitido para o usuário autenticado, o SID será anexado ao símbolo de acesso do usuário.

    (CUO)-Não conheço este termo

  • https://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc785913%28v=ws.10%29.aspx

  • Gabarito C

    O LSA é um subsistema protegido que detém informações de segurança referente a todos os aspectos de segurança, denominados coletivamente como: políticas de segurança local.

    São aspectos da política de grupo local:

    - Quem tem acesso ao sistema

    - Quem tem direito atribuído para realizar determinadas operações

    - Que tipo de auditoria de segurança

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • c-

    The Local Security Authority (LSA) is a protected subsystem that authenticates and signs in users to the local computer. In addition, LSA maintains information about all aspects of local security on a computer (these aspects are collectively known as the local security policy). It also provides various services for translation between names and security identifiers (SIDs).

    https://docs.microsoft.com/en-us/windows-server/security/windows-authentication/windows-authentication-architecture


ID
334636
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

No ciclo de vida do portlet, o método que permite liberar recursos e atualizar os dados persistentes que pertencem a este portlet é:

Alternativas
Comentários
  • Para se construir um Portlet deve se implementar a interface Portlet ou estender a classe GenericPortlet.

    O Portlet é como se fosse uma miniaplicação dentro de um portal, como uma enquete, um quadro de notícias ou um mural de recados. Dessa forma pode-se reutilizar esses portlets em diversos portais ou em diversos locais do portal.

    Os Portlets geralmente utilizam JSF (Java Server Faces) na camada de visão.

    APACHE PLUTO é a implementação de referência dos PORTLETS.

    -- Sobre os Métodos acima --

    GenericPortlet () deve ser o construtor da classe abstrata que o Portlet pode estender.
    processAction () está definido na interface Portlet e permite ao portlet receber uma requisição (ActionRequest) e definir uma resposta (ActionResponse )
    render() é o método responsável por obter o estado atual do portlet e gerar o conteúdo de resposta.
    init() colocar o portlet está em serviço.
    destroy() coloca o portlet fora de serviço. MAS PRIMEIRO, ele pode:
    - liberar recursos como memória, apontadores de arquivo ou threads.
    - garantir que o estado persistente está sincronizado com o estado atual do portlet.


  • Complementando o comentário acima, um Portlet segue o seguinte ciclo de vida:


    1. Um administrador de portal usa uma interface administrativa qualquer para instanciar uma nova aplicação em portlet por um arquivo WAR, por exemplo, ou instalar a cópia de um outro portlet. Qualquer uma dessas ações cria uma instância concreta (um portlet), parametrizada por um único objeto PortletSettings. Podem haver diversas instâncias para um único portlet. O objeto PortletSettings tem acesso rw e persistência. Um mesmo Portlet pode ser usado por diverssos usuários.

       

    2. O portlet é colocado na página pelo usuário (pull) ou pelo administrador (push). Isso cria uma instância de um portlet concreto, parametrizado por um único objeto PortletData. Este objeto guarda informações persistentes para um portlet adicionado à página. 

    3. O escopo de um PortletData depende do escopo da página em que o portlet concreto se encontra:

      1. Se um administrador coloca um portlet concreto aninhado numa página, então o objeto PortletData conterá dados para o grupo de usuários específicos daquela página. Contudo, caso usuáiros tenham permissão de edição, então uma nova instância de portlet deve ser criada para cada usuário que realizar edição. Nesse caso, o PortletData conterá dados do usuário.

      2. De maneira análoga, se um portlet concreto for aninhado numa página de usuário, seus dados serão restritos àquele usuário.

    Quando um usuário acessa uma página contendo um portlet, isso cria uma instância do portlet do usuário. Quando o usuário acessa um portal, o servidor do portal cria um PortletSession para cada portlet do usuário. Uma instância de portlet do usuârio é, portanto, uma instância concreta de portlet  parametrizada por um PortletSession, podendo existri muitas instâncias de portlet de usuário por instância concreta de portlet.

    Mais informações: http://flylib.com/books/en/3.366.1.39/1/