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Prova FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
255241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Considerando-se o contexto, deve-se entender por "autoria institucional" uma atribuição que se aplica a

Alternativas
Comentários
  • "Autoria institucional" é uma atribuição que se aplica às informações conseguidas de órgãos conhecidos da imprensa. O autor do texto assinala que, no tempo em que os jornais eram a mídia mais importante, uma notícia era compartilhada e citada pelas pessoas não como fornecida pelo jornalista que a publicou, mas pelo veículo de informação em que este trabalhava, daí o uso da expressão autoria institucional. Nesse caso, o fato de dar uma notícia em nome de uma instituição trazia autenticidade à notícia. Cito a passagem do texto relacionada: "Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava como prova de veracidade do fato."
  • A “autoria institucional” aplica-se a informações publicadas em órgãos da imprensa. No primeiro parágrafo do texto, o autor mostra que “os jornais e as revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações”. Notícias divulgadas nesses meios de comunicação, em geral, apresentam credibilidade, funcionando “como prova de veracidade do fato” publicado. 

    Gabarito: B. 


ID
255244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

De acordo com texto, os blogs têm como característica
I. a abertura para participação autoral de leitores interessados em se manifestar num espaço virtual já constituído;
II. a reversão de matérias que seriam, a princípio, de interesse público em matérias de interesse exclusivamente privado;
III. a exploração de diferentes gêneros literários e linguagens outras que não a verbal, além da plena liberdade na eleição dos temas a serem tratados.

Em relação ao texto, é correto depreender o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Correto. Isso pode ser compreendido da passagem do segundo parágrafo: "Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria essencialmente público."

    II. Errado. É justamente o oposto do que este item sugere. Os blogs têm permitido transformar interesses privados em públicos. Isso é o que se compreende da leitura do terceiro parágrafo; cita-se: "Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio."

    III. Correto. Eis a passagem que justifica a correção deste item: "Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc."
  • A afirmação "a exploração de diferentes gêneros literários" para mim não há corelação no texto.  Por isso errei a questão. Fazer o que! É o jeito FCC de ser! Tenho que aprender a pensar como a banca!!! 
  • É Luiz, cometi o mesmo erro que você.  Verificando com calma depois, percebi que como o blog permite escrever textos, estes podem ser de qualquer gênero literário, é aberto, podemos escrever prosa, poesia, ...
  • "percebi que como o blog permite escrever textos, estes podem ser de qualquer gênero literário, é aberto, podemos escrever prosa, poesia, ..."

    Mesmo assim, não há correlação no texto que permita extrapolar e falar  sobre "a exploração de generos literários"..
    seguindo o seu raciocínio se estivesse escrito no item "a exploração do romance policial e linguagens outras...."
    a gente também deveria aceitar como correto
    acho que mais uma vez a FCC cometeu um erro na interpretação.
  • Não entendi pq a questão III está correta se o enunciado diz que os blogs têm como características  a exploração de diferentes gêneros literários e linguagens outras que não a verbal. 


    Mas linguagem escrita não é linguagem verbal? Caso não seja mesmo, o texto fala que pode postar vídeos no blog. Esses vídeos, contendo reclamações, por exemplo, sobre a sua recente separação não seria uma LINGUAGEM VERBAL??


ID
255247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Ao final do texto, o autor desaprova, precisamente, o fácil entusiasmo de quem considera os blogs

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra "d", pois no penúltimo parágrafo o autor critica abertamente o fato de um autor de blog ter se gabado de promover um debate democrático em seu blog, quando, na verdade, o que ocorreu foi que a grande quantidade de comentários postados em seu blog não corresponderam à qualidade típica de um debate democrático à moda platoniana.
  • Na minha opinião, a resposta é a letra "c".
    Não entendi o gabarito, letra "e", pois fala que os debates são "de nível superior aos diálogos dos pensadores clássicos".
  • Há crítica do autor em relação ao atrevimento do blogueiro ao dizer:

    Isso sim, argumentava ele, é que é um diálogo verdadeiro.

    Ele desaprova também quem concorda com esse pensamento, pois dão a entender que os blogs são de nível superior (no sentido de melhores) aos diálogos de pensadores clássicos.

    Resposta: Letra E.

  • Questão capenga...

    Em nenhum momento do texto se fala em "debates de nível superior aos diálogos dos pensadores clássicos"

  • O que justifica o gabarito são os seguintes elementos textuais: 1) "o autor (blogueiro) gabava-se de promover democraticamente", ou seja, se achava diferente de Platão, que discutia os assuntos em uma roda fechada e cerimoniosa; 2) "Isso sim, argumentava ele, é que é um diálogo verdadeiro", ou seja, para o blogueiro o debate de Platão não era válido, pois era limitado a um grupo seleto; 3) "Tal atrevimento supõe que quantidade implacaria qualidade". Neste trecho, a percepção é maior, pois, quando o autor usa a palavra qualidade, para expressar a petulância do blogueiro, ele está fazendo uma crítica, pois, em sua opinião, nem sempre um debate de que participam inúmeras pessoas tem mais qualidade  do que aqueles de que participam indivíduos previamente selecionados. Deste modo, o fato de ser superior não se assenta no conteúdo dos debates, ou na perspicácia, ou na inteligência dos participantes, mas sim no número das pessoas que dele participam.

  • Perfeito, Pedrito. A informação que justifica a letra 'e' está implícita no penúltimo e último parágrafo. Aí é só questão de interpretação. Principalmente na frase "uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão".

    Ora, os filósofos companheiros de Platão (pensadores clássicos) discutiam (debatiam) questões altamente complexas. Eles não queriam saber quanto era 1+1, ou porque comemos todos os dias. Seus temas eram de filosofia complexa e de um alto nível de dificuldade e maturidade (nível superior).

    Espero ter ajudado.


ID
255250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Abarcar tem o sentido de abranger, enquanto incrementar, o sentido de se desenvolver.
    b) Errado. Verossímil é aquilo que parece ser verdadeiro. Isso é bem diferente de veracidade, que é a qualidade do que é verdadeiro.
    c) Errado. Consignar tem o sentido de aludir, assinalar, que é diferente do sentido de dar possibilidade à alguma coisa.
    d) Certo. Roda tem o sentido de grupo de pessoas com interesses afins. Cerimonioso tem o sentido de majestoso, pomposo, formal.
    e) Errado. Apropriação tem sentido de ocupação, o que se difere do sentido de atuação, que sugere uma ação que se desenrola.
  • letra D

    roda fechada= círculo

    cerimoniosa= solene

    filósofos = pensadores


ID
255253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

A expressão cadernos pessoais abertos (2o parágrafo), no contexto,

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra "a". É preciso perceber que caderno pessoal traz um sentido de coisa pessoal, íntima, de uma certa pessoa, enquanto caderno aberto traz a ideia de coisa pública, disponível a qualquer um que se interesse. O uso da expressão "cadernos pessoais abertos" para a definição de blogs traz em si mesma a ideia de que blogs fazem a ligação daquilo que é privado à pessoa ao que é público.
  • Não consigo visualizar o erro na alternativa E. Pois ao Caderno pessoal aberto  demonstra também o improviso e superficialidade, ao passo que não se trata de um documento oficial...essas questões de interpretação de texo realmente conseguem nos levar pontos preciosos nas provas!

  • - LETRA A - 

     

    Fernanda Matias, apesar de fazer sentido a letra "e", a letra "a" é a mais correta, porque apresenta justamente essa conexão entre o privado e o público. Veja a parte sublinhada abaixo:

     

    "Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
    espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc.

    A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público."

     

    Avante!


ID
255256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    a) No passado, com as qualificações escrita, falada e televisada pretendiam-se PRETENDIA-SE designar toda a abrangência das formas de comunicação jornalística.

    b) A multiplicação de tantos autores anônimos de blogs acabaram ACABOU por representar uma séria concorrência para os profissionais da comunicação.

    c) Em nossos dias, cabem CABE a quaisquer cidadãos tomar a iniciativa de criar um blog para neles desenvolverem seus temas e pontos de vista.

    d) Já não se opõem, num blog, a instância do que seja de interesse privado e a instância do que seja de interesse público. PERFEITO! É um caso de sujeito composto posposto ao verbo. Nesse caso o verbo ("opor") pode concordar com o sujeito mais próximo (concordância atrativa) ou ir para o plural, concordando com todos eles (concordância gramatical). Nessa assertiva, optou-se pela segunda opção, de forma que o verbo "opor" concordou com ambos os sujeitos ("a instância do que seja de interesse privado" e "a instância do que seja de interesse público") ocasionando forma verbal "opõem".

    e) Permitem-se PERMITE-SE aos seguidores de um blog levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor.

  • A letra D está na Voz Passiva Sintética
    VTD + SE
    E como o sujeito é composto = PLURAL
  • Júnior,  é voz passiva pronominal, pois: "permite-se aos seguidores de um blog levantar discordância"... Vc substitui "levantar discordância" por "isto", fica: "permite-se aos seguidores de um blog ISTO", colocando na ordem direta e na voz passiva analítica: "ISTO é permitido aos seguidores de um blog". Portanto, "levantar discordância" é o sujeito oracional. Espero que tenha ajudado. Abraços.
  • Junior na minha opinião vc está certo...

    Permitem-se aos seguidores de um blog levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor.

    Vejamos --

    Verbo Permitir - Quem permite, permite alguma coisa a alguém... Nesse sentido temos um VTDI. Assim, nesse caso deveríamos usar a preposição.
    Tendo em vista que voz passiva não pode ser usado na forma de VTI temos que a particula "se", neste caso deve ser classificada como índice de indeterminação do sujeito, fazendo com que o verbo deva ficar no singular;

  • Caro amigo marcos, não há como ser IIS, pois o verbo permitir tem sujeito.
    Senão vejamos: Sujeito oracional "levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor", sendo assim, o verbo tem que ficar na 3ª pessoa do singular.
  • É isso ai Samuka!
    PARA CONCLUIR:

    Quem permite, permite algo A alguém.
    VERBO PERMITIR: VTDI
    Na questão: Permitir + PARTICULA APASSIVADORA

    Como provar?
    Verbo Ser + particípio do verbo permitir e achar o SUJEITO

    Aos seguidores[O.I] (...) é permitido levantar discordância...

    = O que permite-se/é permitido aos seguidores? LEVANTAR  DISCORDÂNCIA

    OU SEJA

    Como o SUJEITO está na na forma ORACIONAL(verbo levantar) o verbo deve ficar na 3ª p.singular, assim:
    Permite-se aos seguidores [...] levantar discordância...
  • na letra a) o sujeito tb é oracional?

  • resumindo e tirando as linguiças:

    a) designar a abrangência era pretendido (oração original em voz passiva sintética, a qual deve concordar com o sujeito, o qual é oracional)

    b) A multiplicação acabou por.....

    c) tomar a iniciativa cabe a quaisquer cidadãos........

    d)a instância de interesse privado e a instância de interesse público Já não se opõem. ok

    e)levantar discordância Permite-se aos............


ID
255259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Eximir
    V. t. d.
     1.     Isentar, dispensar, desobrigar: 2   
    V. t. d. e i.
     2.     Isentar, dispensar, desobrigar: 2   
     3.     Livrar, libertar; preservar: &   
    V. p.
     4.     Escusar-se, esquivar-se.

    A letra B: acredito que está errada porque o início da frase traz o verbo eximir (significado acima), que combinado com o verbo presumir , não torna clara a frase.
  • Creio que a alternativa (C) do gabarito tida como correta esta equivocada, pois o complemento “em extensão e profundidade” deveria vir entre vírgulas, uma vez que se encontra deslocado na frase cujo verbo é suplantar.
     
    O correto seria:
     
    “Para muitos, os blogs são um recurso de comunicação de eficácia nunca antes alcançada, suplantando, em extensão e profundidade            os diálogos platônicos.”
     
    Já na ordem direta teríamos: “(...) suplantando [=>verbo] os diálogos platônicos [=>objeto direto] em extensão e profundidade [=> complemento do objeto direto]”
     
  • Fiquei com dúvida sobre essa questão e achei um comentário excelente do professor Décio Terro Filho:

    "Na (A), pela informação implícita no pronome “outros”,
    informou-se que os blogs são jornalísticos. Isso não está coerente com o que
    os blogs veiculam. Mas note que isso não faz a alternativa ficar errada, pois
    foi pedido que analisássemos apenas se a frase está correta
    (gramaticalmente) e clara (sem ambiguidade). O pronome “sua” gera
    ambiguidade, pois pode se referir tanto a “outros meios de comunicação
    jornalística”, quanto a “blogs”.

    Na alternativa (B), o verbo “exime-se” é transitivo direto e indireto. O
    pronome “se” é reflexivo (eximir a si mesmo) e está na função de objeto
    direto. O objeto indireto desse verbo deve se iniciar com a preposição “de”,
    por isso a estrutura deve ser mudada para “O autor do texto exime-se de
    diferenciar...”.

    Na (C), está correta gramaticalmente e possui clareza. De acordo com o
    texto, podemos discordar da afirmação de que os blogs suplantaram (são
    superiores) os diálogos platônicos. Mas perceba, nesta alternativa, que foi dito
    que “Para muitos”. Além disso, a questão informou que há livre comentário
    (apreciação sobre as informações do texto). Assim, na realidade, devemos
    observar apenas a gramaticalidade e a ligação entre as orações, com
    coerência. Também poderíamos ter ficado na dúvida sobre a concordância de
    “alcançada”. Ela está correta, por concordar com “eficácia”.

    Na (D), as grafias corretas são “bem-vindos” e “obsessão”.

    Na (E), o erro é a crase antes do artigo indefinido “uma”."
  • A minha dúvida era entre A e C

    Acho que o erro da A é:

    "Nos blogs há uma subjetividade da qual os outros meios de comunicação jornalística se ressentem, uma vez que não é DE SUA característica contemplá-la."

    Acho q o DE é desnecessário= ...uma vez que NÃO É SUA característica contemplá-la.
  • O erro da alternativa "a" é simples e sutil: faltou a vírgula imediatamente após a expressão "Nos blogs", haja vista ser um adjunto adverbial de lugar composto de duas palavras deslocado para o início da oração. Como a questão pede a alternativa correta, ou seja, de acordo com a norma culta da língua, está alternativa restou errada, pela ausência da vírgula. Ao meu ver, não há erro de redação. Tanto que, para mim, o examinador foi muito ardiloso, colocando-a como isca logo na primeira alternativa, pois sua informação condiz plenamente com a ideia transmitida no texto.

  • Acredito que a letra "c" dessa questão justifica o gabarito da questão nº 03 - letra "e" - dessa prova.

  • Alternativa A: A regência do verbo ressentir exige a preposição "com" - portanto, seria "com a qual". Nesse caso o verbo está no sentido de ofender-se ou magoar-se. Ao meu ver há também a ambiguidade pois dá pra entender que não é da característica dos blogs contemplar essa característica de subjetividade ou que não é característica dos outros meios de comunicação contemplar essa característica da subjetividade.

    Reconstruindo a frase: Os outros meios de comunicação se ressentem (se magoam, se ofendem) com os blogs pela subjetividade que há, uma vez que não é de sua característica contemplá-la. 

    Portanto: Nos blogs há uma subjetividade com a qual os outros meios de comunicação se ressentem, uma vez que não é de sua característica contemplá-la.


ID
255262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

No contexto do 3 o parágrafo, a frase final É só abrir um espaço na internet tem como sentido implícito o que enuncia este segmento:

Alternativas
Comentários
  • Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao mundo o que pensa (...) É só abrir um espaço na internet.


    O autor demonstra, pelos exemplos, que qualquer pessoa pode colocar suas ideias, dar depoimentos, entre outras coisas, através do blog. Logo, essas pessoas podem corporificar, solidificar essas atividades através dele.
    b) para corporificar essas iniciativas na linguagem de um blog. - CORRETA

     


ID
255265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deve ser resolvida pela regência do verbo.

    "Podemos nos valer" = quem se vale,se vale DE alguma coisa.

    "Seremos responsáveis" = quem é responsável, é responsável POR alguma coisa.

    Assim a alternativa correta é a opção A.
  • Comentário objetivo:

    a) Os recursos da internet, dos quais podemos nos valer a qualquer momento, permitem veicular mensagens por cujo conteúdo seremos responsáveis.   PERFEITO!  

    b) Artistas plásticos, que suas CUJAS obras lhes interessa divulgar, frequentam os espaços da internet, mediante aos quais OS QUAIS promovem a divulgação de seu trabalho.

    c) Jornalistas veteranos, de cujas CUJAS colunas tantos leitores já frequentaram, passaram a criar seus próprios blogs, pelos quais AOS QUAIS acrescentam uma dose de subjetivismo.

    d) É comum que, num blog, os assuntos públicos, a cujo DE CUJO interesse social ninguém duvida, coabitem aos COM assuntos particulares, que a poucos interessará.

    e) As múltiplas formas de linguagem com que DE QUE o autor de um blog pode lançar mão obrigam-no a se familiarizar com técnicas de que QUE jamais cogitou dominar.  

  • Muito bom os comentários, me ajudou bastante. Abraço pessoal
  • Daniel, mais uma dúvida.

    Na alternativa "d", não seria tão-somente cujo?

    d) É comum que, num blog, os assuntos públicos, cujo interesse social ninguém duvida, coabitem com os assuntos particulares, que a poucos interessará.

    Por que vc usou
    de cujos?

    Obrigada, bons estudos!
  • Quem duvida, duvida DE alguma coisa.
  • a) ok

    b) cujas obras

    c) quem frequenta, frequenta algo. verbo transitivo direto

    d) de cujo interesse social ninguém duvida

    e) das quais o autor de um blog pode lançar mão


ID
255268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anônimos, obter-se-á a seguinte forma verbal:

Alternativas
Comentários
  • Transpondo para a voz passiva:

    "Séria concorrência doa autores anônimos é enfrentada pela autoria institucional."

    Além disso "HOJE" indica em qual tempo deverá estar o verbo na voz passiva "É".
  • Para transpor a voz ativa em voz passiva analítica e necessário que se utilize a locução verbal ( verbo auxiliar+ verbo principal). Sendo que o verbo auxiliar será "SER" e ficará no mesmo tempo e modo verbal do conjugado na frase da voz ativa e o verbo principal terá marca de particípio "ADO"/ "IDO".
  • a frase: Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anômimos.

    Nessa oração, apesar de a frase estar na voz ativa, o sujeito (Hoje a autoria instituciona) é quem sofre a ação expressa pelo verbo enfrentar. Pode-se perceber, ao passarmos a frase para a voz passiva, que a noção de passividade do sujeito (Hoje a autoria instituciona) permanece.

    passando para a voz passiva: o tempo verbal tem que ser o mesmo - enfrenta é presente do indicativo.

    A séria concorrência dos autores anônimos é enfrentada hoje pela autoria institucional. (verbo ser está no presente do indicativo).

    Essa oração da questão é semelhante a:
    Voz ativa - A noiva recebeu os presentes.
    Voz passiva - Os presentes foram recebidos pela noiva.

  • Simplificando a frase: "A auditoria enfrenta concorrência." Para a voz passiva agora: "Concorrência é enfrentada pela auditoria." Fica mais fácil pensar com poucas palavras, não é?
  •  séria concorrência dos autores anônimos é enfrentada...

    dica:
    1-presença de dois verbos(ser)
    2-enfrentada concorda com o nucleo do sujeito( concorrencia) 
  • e-

    A concorrencia é enfrentada. Dos autores é adjunto adnominal e portanto nao participa na concordância verbo-nominal

  • verbo ser + particípio


ID
255271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Atentando-se para a primeira frase e considerando-se o conjunto do texto, os termos sublimidade e extensão dizem respeito, respectivamente, ao caráter

Alternativas
Comentários
  • A "extensão" do direito civil está no sentido de alcance geral na sociedade, explicitando a dimensão que o direito civil exerce no meio social.
    Isso se percebe no trecho "as leis civis versam mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que sobre a dos indivíduos".
    Importa mais o efeito geral das leis civis do que o individualmente considerado.
    Portanto, a única assertiva que expressa tal sentido é a "b", a que dispensa a análise das leis religiosas.


ID
255274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Atente para as seguintes afirmações:
I. A bondade do indivíduo e as virtudes coletivas são instâncias que se ligam entre si, de modo inextricável e em recíproca dependência.
II. A diferença de princípios permite distinguir entre o que há de respeitável nos ideais religiosos e o que se elege como um bem comum nas leis civis.
III. Tanto no âmbito das leis civis quanto no das religiosas, o objetivo último é o mesmo: o aprimoramento moral do indivíduo.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA . Não se pode afirmar que bondade do indivíduo (princípio da lei religiosa) e virtudes coletivas ( princípio da lei civil) se ligam entre si em recíproca dependência, veja o segmento do texto "Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis".

    II - CORRETA

    III- O OBJETIVO DA LEI CIVIL É O BEM GERAL DA SOCIEDADE, ENQUANTO O DA LEI RELIGIOSA TEM POR OBJETO MAIS A BONDADE DO HOMEM.
    "As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto mais a bondade do homem"
    "Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é obem geral da sociedade."

  • I. A bondade do indivíduo e as virtudes coletivas são instâncias que se ligam entre si, de modo inextricável e em recíproca dependência errada

    ''As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto
    mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade
    na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam
    mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que
    sobre a dos indivíduos. ''



    II. A diferença de princípios permite distinguir entre o que há de respeitável nos ideais religiosos e o que se elege como um bem comum nas leis civis. 

    III. Tanto no âmbito das leis civis quanto no das religiosas, o objetivo último é o mesmo: o aprimoramento moral do indivíduo. errada

    ''princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o
    bem geral da sociedade
    ''

ID
255277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis dispõem de mais extensão.
A respeito da construção da frase acima, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Comentário o objetivo:

    a) o verbo dispor foi empregado no mesmo sentido que assume na frase A solidão dispõe o homem à melancolia.
    ERRADO: No segmento em destaque, o verbo dispor tem o significado de "ter a dosposição" enquanto  ue na frase proposta pela alternativa ele tem o significado de "enviar, colocar".

    b) da comparação entre leis civis e leis religiosas, expressa pelo termo mais, resulta a superioridade inconteste de uma delas.
    ERRADO: Não há uma idéia de superioridade entre as leis civis e as religiosas, apenas é explicitado que as leis civis são mais sublimes enquanto que as leis religiosas são mais extensas.

    c) entre os dois segmentos separados pelo ponto e vírgula estabelece-se uma relação de sentido equivalente ao da expressão ao passo que.
    PERFEITO! Podemos reescerver a frase como "As leis religiosas têm mais sublimidade ao passo que as leis civis dispõem de mais extensão" sem perda de sentido, visto que "ao passo que" é uma conjunção proporcional.

    d) entre os dois segmentos separados por ponto e vírgula estabelece-se uma relação de sentido equivalente ao da expressão por conseguinte.
    ERRADO: Ao reescervermos a frase como "As leis religiosas têm mais sublimidade por conseguinte as leis civis dispõem de mais extensão" ocorre perda de sentido, visto que "por conseguinte" é uma conjunção conclusiva.

    e) o verbo dispor foi empregado no mesmo sentido que assume na frase O sacristão dispôs o altar para a missa.
    ERRADO: No segmento em destaque, o verbo dispor tem o significado de "ter a dosposição" enquanto  ue na frase proposta pela alternativa ele tem o significado de "pôr em ordem, preparar".

  • a) em A solidão dispõe o homem à melancolia, dispor com o sentido de sujeitar

    b) nao ha superioridade porque sao criterios diferentes: extensao e sublime

    c) ok

    d) nao é relação de causa e consequencia

    e) em O sacristão dispôs o altar para a missa, dispor esta com o sentido de preparar


ID
255280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Teriam = futuro do pretérito do indicativo

    Seguisse = pretérito imperfeito do subjuntivo.

    SSE sempre combina com RIA. Assim, LETRA A.Bons estudos. ;)
  • Correlações verbais: Duas principais.

    Pretérito imperfeito do subjuntivo______Futuro do pretérito
    SSE                                                                                                    IA

    Ex.: Se eu tivesse ido à festa, teria ficado...

    Futuro do subjuntivo_______Futuro do presente do indicativo
    AR                                                                                                        IREI

    Ex.: quando eu passar, irei comprar um jeep.

    Abraço a todos!
  • Correlação de tempos e modos verbais!

    1) presente do indicativo + presente do subjuntivo
    :
    Exijo que você pague a dívida.

    2) pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele pagasse a dívida.

    3) presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha pago a dívida.

    4) pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse pago a dívida.

    5) futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você pagar a dívida, eu ficarei feliz.

    6) pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
    Se você pagasse a dívida, eu compraria um caro.

    7) pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse pago a dívida, eu teria comprado um carro

    8) futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você pagar a dívida, comprarei.

    9) futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você pagar a dívida, já terei comprado.
  • As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as seguisse do que a da sociedade na qual fossem observadas.
    (Fut Pret Ind, Pret Imp Subj) - A e D
     
    As leis de perfeição tinham por objeto mais a bondade dos homens que as houvessem seguido do que a da sociedade na qual  tivessem sido observadas.
    (Pret Imp Ind, Pret Mais-que-Perfeito Composto Subj) - B
     
    As leis de perfeição terão por objeto mais a bondade dos homens que as sigam do que a da sociedade na qual sejam observadas.
    (Fut Ind, Fut Subj) - C e E
  • Pessoal precisa decorrar essas correlações? Tem outro modo de resolver o exercício?


ID
255283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de exercício deve-se procurar o sujeito o qual, nomealmente, vem de forma invertida.
     

    a) Às bondades individuais DEVE seguir um benefício que se estenda ao conjunto de uma sociedade.

    b) Nem sempre  de respeitar as leis da religião quem se curva às leis civis.

    c) Não se RESPEITAM as leis civis por bondade, nem as religiosas por espírito cívico.

    d) Não se OPÕE o princípio da religião ao da ordem civil, embora as instâncias de uma e outra sejam distintas.

    e) É de se notar, entre as leis civis e as religiosas, a diferença dos princípios que as regem.

  • a) Às bondades individuais deve seguir um benefício que se estenda ao conjunto de uma sociedade.
    O verbo dever fica no singular, pois o sujeito desse verbo é "um benefício".

    b) Nem sempre
     de respeitar as leis da religião quem se curva às leis civis.
    O verbo haver fica no singular, visto que está como auxiliar temporal do verbo respeitar, cujo sujeito é quem.

    c) Não se
    respeitam as leis civis por bondade, nem as religiosas por espírito cívico.
    O verbo respeitar fica no plural, pois as leis civis e religiosas não são respeitadas. Trata-se de uma oração na voz passiva sintética ou pronominal.

    d) Não se
    opõe o princípio da religião ao da ordem civil, embora as instâncias de uma e outra sejam distintas.
    O verbo opor fica no singular, pois "o princípio da religião" é o sujeito desse verbo. 

    e)
    É de se notar, entre as leis civis e as religiosas, a diferença dos princípios que as regem.
    O verbo ser fica no singular, pois o que "a diferença dos princípios que as regem" é sujeito oracional. E, conforme determinam as regras de concordância verbal, fica no singular o verbo que tem como sujeito uma oração.
  • Muito cuidado para não confundir um caso de VOZ PASSIVA SINTÉTICA com um de SUJEITO INDETERMINADO, já que em ambos temos a palavra "SE". Neste link é possível visualizar as diferenças entre estes casos: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/voz-passiva-pronominal-e-sujeito-indeterminado-qual-o-papel-do-se-nos-dois-casos.htm

  • a)um benefício deve seguir......

    b)quem se curva Nem sempre há de.......

    c) as leis civis Não se respeitam..............ok

    d) o princípio da religião Não se opõe..........

    e) a diferença é de.............

     

    sujeito da oração com verbo na voz passiva sintetica.


ID
255286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Nicanor deveria efetuar a divisão de um número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24. Nessas condições, se q e r são, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de N por 63, então:

Alternativas
Comentários
  • Enunciado: Nicanor deveria efetuar a divisão de um número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24.
    Traduzindo:  
    XyZ / 63 = Q=14 e Resto= 24  
    FAzendo o inverso  63X14= 882 + 24 = 906
    Ele inverteu Z pelo X  ou  906 quando correto seria 609

    agora fazemos a divisão certa
    609/63 =  Q=9 Resto = 42

    alternativa a) errado  Q+R = 51
    Alternativa b) r < 40  errado  o R é maior sendo 42
    Alternativa c) q < 9 errado    q é  igual a 9
    alternativa d) r é multiplo de 4    errado  ,   R não  é multiplo de 4
    sobrou a alternativa E como correta.
  • Fala galera,

    X / 63 = 14 + resto

    O resto é 24... se restou 24... temos q dividir ainda 24 por 63... logo... fica assim:

    x / 63 = 14 + (24 / 63)

    x/63 - 24/63 = 14

    (x-24)/63 = 14

    x - 24 = 14 . 63

    x = 906

    invertendo => 609

    609 / 63... dá 9, sobra 42.

    Logo,

    q = 9 ; r = 42.

    Única resposta possível é a letra E.

    Abs,

    SH.
  • Quadrados perfeitos:

    0 = 0²
    1 = 1²
    4 = 2²
    9 = 3²
    16 = 4²
    25 = 5²
    36 = 6²
    49 = 7²
    64 = 8²
    81 = 9²
    100 = 10²
    121 = 11²

  • Realmente, a letra E é a opçãoo menos errada.
    Isso pq, na verdade, 609/63 = 9,666... , não apenas 9
    9,666 não é um quadrado perfeito.
    Não sei pq essa questão não foi anulada
  • A questão fala de quociente e resto. Baseado nisso, o quociente de 609/63 é 9 e o resto 42.

    Logo, não há o que se falar em 9,6667.

    x = N invertido;

    quociente inicial = 14

    resto inicial = 24

    x = 63*14 + 24 = 906

    Então, N = 609.

    609/63 = 9,6667 ou 609 = 63*9 + 42

    Q = quociente N/63 = 9

    R = resto N/63 = 42

    Letra E diz que Q é quadrado perfeito, que é o caso do 9.

  • Questão de portugues?

  • Ri muito desses comentários ....kkkkkkkkkkkk que viagem velho ... sei que foi sem querer !!

  • Se x e y são números naturais em que m.d.c(x,y)=137 e m.m.c(x,y)=137 então podemos afirmas sobre x e y:

    Como m.d.c(x,y)=m.d.c(x,y), é uma propriedade de máximo divisor comum e de mínimo múltiplo comum que x=y.

    Como 137 é um número primo (veja aqui) então x=y=137.

  • VISHI!

  • e-

    63, obteve quociente 14 e resto 24

    _______________________________

    63 * 14 + 24 = 906. O n° original era 609 porque ele inverteu a centena e unidade.

    _______________________________

    906/63 = 9. resto = 42. 9 é 3 elevado a 2. Logo, é quadrado perfeito

  • DIVIDENDO = DIVISOR.QUOCIENTE + RESTO

  • Se um número N, dividido por D, deixa quociente q e resto r, podemos dizer que N = D*q + r. Ex: 7 dividido por 2 tem quociente 3 e resto 1. Logo, 7 = 2*3 + 1, concorda?

    Vamos chamar de M o número que foi utilizado por engano, isto é, o número N com os dígitos extremos trocados. Sabemos que M dividido por 63 tem quociente 14 e resto 24. Logo,

    M = 63*14 + 24

    M = 882 + 24 = 906

    Se M = 906, N deve ser 609 (basta trocar os algarismos das extremidades). Dividindo N por 63, temos:

    Isto é, q = 9 e r = 42. Das respostas possíveis, vemos que apenas a letra E está correta, pois sabemos que 9 é um quadrado perfeito (isto é, a raiz quadrada de 9 é um número inteiro, neste caso 3).

    Resposta: E.


ID
255289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Todos os 72 funcionários de uma Unidade do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul deverão ser divididos em grupos, a fim de se submeterem a exames médicos de rotina. Sabe-se que:

? o número de funcionários do sexo feminino é igual a 80% do número dos do sexo masculino;

? cada grupo deverá ser composto por pessoas de um mesmo sexo;

? todos os grupos deverão ter o mesmo número de funcionários;

? o total de grupos deve ser o menor possível;

? a equipe médica responsável pelos exames atenderá a um único grupo por dia.

Nessas condições, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • f=feminino

    m=masculino

    72 funcionários f=0,8m f+m=72

    0,8m+m=72

    1,8m=72

    m=72/1,8

    m=40 f=32

     

    MDC=8

    5 grupos masculinos

    4 grupos femininos

  • RESOLUÇÃO

    Considerando homens como 100%, mulheres como 80% e 72 como o total de funcionáros, temos:

    100p + 80p = 72
    180p = 72
    p = 0,4

    Homens = 100p x 0,4 = 40 homens
    Mulheres = 80p x 0,4 = 32 mulheres

    Agora, faremos o MDC entre 40 e 32.
    O resultado será o número de pessoas por grupo, no caso, 8 pessoas.

    Grupo dos homens: 40/8 = 5 grupos
    Grupo das mulheres: 32/8 = 4 grupos

    Total de 9 grupos.

    A questão informa que será atendido apenas um grupo por dia, logo, serão necessários 9 dias para atender a todos os grupos.

    CORRETA: C

ID
255298
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O computador de certo caixa eletrônico foi programado para que fossem emitidas apenas cédulas de 20, 50 ou 100 reais. Ao fazer um saque nesse caixa, Aristóteles recebeu 24 cédulas e, curiosamente, observou que as quantias correspondentes a cada um dos três tipos de cédulas eram iguais. Nessas condições, é correto afirmar que Aristóteles

Alternativas
Comentários
  • O problema diz que o valor correspondente as notas eram iguais, então:
    uma nota de 100 reais é equivalente a duas de 50 e é equivalente a 5 notas de 20 reais , ou seja,
    100reais= 2x50reais=5x20reais,  então 8 notas que equivalerão a 300 reais,
    como o problema diz que foram retiradas 24 notas, basta triplicar este valor:
    24 notas=  3x100=6x50=15x20, o que corresponde a 900 reais
  • x/20+x/50+x/100=24
    mmc 15x+6x+3x = 24.100
    x=100
    15x= 15 notas de 20  300,00
      6x=   6 notas de 50   300,00
      3x=   3 notas de 100 300,00

    Tota 900,00
  • Considere:
    x= notas de 20 reais
    y= notas de 50 reais
    z= notas de 100 reais

    temos, do problema, que
    (1)      x+y+z=24               e
    (2)     20*x = 50*y = 100*z                   deixa tudo em função de x e substiui em (1), ou seja: 

    x + [(20*x)/50] + [(20*x)/100] = 24     de onde tiramos que x= 15, então voltamos em (2)

    20*15 = 300 reais, se temos valores iguais de todos temos 300 reais em notas de 20, 300 reais em notas de 50 e 300 reias e notas de 100. 

    Ou seja, ele sacou 900 reias.


    Bons estudos! :)
  • Cédulas: 20,50 e 100

    24 cédulas

    20x=a 50y=a 100z=a

    20x=50y=100z

    x=5z

    y=2z


    x+y+z=24

    5z+2z+z=24

    z=3

    x=15

    y=6

  • quantia
    s. f.
    1. Soma (de dinheiro); porção.
    2. Quantidade.

    Eu fui enganado pelo enunciado.


    "observou que as quantias correspondentes a cada um dos três tipos de cédulas eram iguais."

    Lendo essa frase e tomando a definição da palavra quantia no dicionário, creio que fica ambíguo se era igual:
    i) a quantidade de cédulas de cada tipo ou;
    ii) a soma dos valores de cada tipo de nota.

    Creio que essa questão deveria ter sido anulada.

    Alguém discorda?
  • confesso que tambem fui enganado pelo enunciado, mas se fossem anular todas as questoes mal escritas, 80% da prova iria para o lixo...rs...
    a resolução solicitava saber a fórmula de equação e substituição, que é simples,mas na hora pode "dar branco'
    o mais fácil seria por eliminação:
    alt. a - 18 cedulas de 20,00 = 360, não tem multiplos de 100 e 50 - descartada
    atl b - 8 cédulas de 50 = 400 reais, o que daria 20 notas de 20,00, ultrapassando a quantidade
    alt c - 5 notas de 100 reais - pior que a b
    d - pula....
    e - 300,00 - teria que ser pelo menos uma nota de 100,00, e mais 2 de 50 = 100 e 5 de 20 - não dá as 24 notas - descarta.
    Sobra a D, mas tem que confiar no próprio taco...
  • Depois de errar feio, veio a luz...rsrsr...

    Vamos lá...

    Quantidade de cédulas de 20=X
    Quantidade de cédulas de 50=Y
    Quantidade de cédulas de 100=Z

    O enunciado fala que Aristóteles recebeu 24 cédulas. Logo:

    X + Y + Z = 24

    Conforme o enunciado, Aristóteles, curiosamente, observou que as quantias (cada quantia será o valor da cédula multiplicado pela sua respectiva quantidade) correspondentes a cada um dos três tipos de cédulas eram iguais. Logo:

    20X=50Y=100Z

    Vamos deixar tudo em função de Y...

    Então temos que:

    20X=50Y --> X=50Y/20 --> X=5Y/2
    100Z=50Y -->Z=50Y/100 --> Z=Y/2

    Sabemos que X + Y + Z = 24. Então vamos substituir:
    5Y/2 +Y +Y/2 = 24 --> Y=6

    X=15
    Z=3

    Cada quantia é R$300,00. Basta multiplicar a letra encontrada pelo respectivo valor da cédula.

    Somando as três quantias R$300 + R$300 + R$ 300 chega-se tranquilamente no valor de R$900,00.

    Fácil, como tudo na matemática!!!

    Bons estudos!!!




  • A questão também pode ser resolvida por tentativa a partir das respostas. 
    a) recebeu 18 cédulas de 20 reais.
    Vamos analisar
    Se 18 cédulas foram de 20, então restam 6 cédulas paras as notas de 50 e 100. As quantias das três notas devem ser iguais
    18 x 20 = 360
    Bom, esta letra não pode ser, pois não há nenhum número que multiplicado por 50 dá 360 e também não há nenhum número que multiplicado por 100 dê 360

    b) recebeu 8 cédulas de 50 reais.
    Se 8 cédulas foram de 50, então restam 16 cédulas para as notas de 20 e 100.
    8 x 50 = 400
    O único número que multplicado por 20 dá resultado 400 é 20. Então não pode ser, pq só restam 16 cédulas para serem repartidas por notas de 20 e 100

    c) recebeu 5 cédulas de 100 reais.
    Se 5 cédulas são de 100, então restam 19 cédulas para as notas de 20 e 50
    5 x 100 = 500
    10 x 50 = 500
    9 x 20 = 180
    Então não pode ser, pq as quantias têm que ser iguais

    d) fez um saque de R$ 900,00.
    Se o saque foi de R$ 900,00, dividindo por 3 dá R$ 300,00
    15 x 20 = 300
    6 x 50 = 300
    3 x 100 = 300

    Esta é a resposta, pq todas as quantias são iguais e o número de 24 cédulas é observado (15+6+3=24)
    e) fez um saque de R$ 300,00.
    Se o saque foi de R$ 300,00, dividindo por 3 dá R$ 100,00
    5 x 20 = 100
    2 x 50 = 100
    1 x 100 = 100
    Porém, esta não pode ser a resposta, pq o número de 24 cédulas não é observado (5+2+1=8)
  • Fiz assim, mais rápido:

    1º passo tira o M.M.C de 20,50 e 100 = 100

    2º passo: Começa pela maior nota

    100 * 1 = 100(mmc)
    50* 2 = 100(mmc)
    20 * 5 = 100(mmc)

    Aqui ele teria feito um saque de R$ 300,00, mas só teria utilizado 8 notas(1+5+2)

    Acontece que enunciado fala em 24 notas, então vai dobrando o número de notas, até chegar em 24 e no total do saque:

    8 notas = R$ 300,00

    16 notas = R$ 300,00

    24 notas = R$ 300,00

    Somando tudo chegamos os R$ 900,00.

    Espero que tenham entendido, vi essa resolução por um curso on line que fiz !
  • 20x = 50y = 100z

    x + y + z = 24

     

    MMC 20, 50, 100 = 100

     

    (100/100 = 1) -> 100 . 1 = 100

    (100/50 = 2)   ->   50 . 2 = 100

    (100/20 = 5)   ->   20 . 5 = 100

    Mas só teríamos 8 notas. 

     

    24 dividido por 8 = 3 

    Ou seja, multiplicando por 3, temos as quantidades recebidas, totalizando 24 notas e R$900,00. 

    100 . 3 = 300

    50 . 6 = 300

    20 . 15 = 300 

     

    Bons estudos!

  • d-

    20x + 50y + 100z = T

    x + y + z = 24

    ______________

    20x = 50y

    x= 5y/2

    50y = 100z

    y = 2z

    20x = 100z

    x= 5z.

    ______________

    5z + 2z + z = 24

    z = 3.

    ______________

    Se o valor é o mesmo, logo:

    z = 3

    y = 6

    x = 15.

    Cada valor é 300, perfazendo total = 900


ID
255301
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois Analistas Judiciários de uma Unidade do Tribunal Regional do Trabalho ? Felício e Marieta ? foram incumbidos de analisar 56 processos. Decidiram, então, dividir o total de processos entre si, em partes que eram, ao mesmo tempo, diretamente proporcionais aos seus respectivos tempos de serviço no Tribunal e inversamente proporcionais às suas respectivas idades. Se na ocasião, Felício era funcionário do Tribunal há 20 anos e tinha 48 anos idade, enquanto que Marieta lá trabalhava há 8 anos, então, se coube a Marieta analisar 21 processos, a sua idade

Alternativas
Comentários
  • 21/8/x =35/20/48
    21 x X/8=35 x 48/20
    21x/8=84
    21x=84 x 8
    21x=672
    x=32
  • Resolvir esta questão de forma rápida e diferente se o  total dos processos = 56 -21= 35(processos analisados por Felício)  daí se faço um propoçao diretamente dos processos a serem analisados com a propoçao inversamente das idades obtenho  o valor de X(idade total dos dois funcionários) =80 que -48(idade de Felício ) =32 anos( idade de Marieta) opção B.
  • A resposta que entendi foi assim:
    deve-se colocar no Numerador  a parte principal do problema que são os processos e no denominador o elemento diretamente proporcional que é o tempo de serviço. Também no denominador se coloca o elemento inversamente proporcional que é a idade, mas dessa vez invertendo seu valor (1/idade)
    Assim:
             Processos
    __________________
        Tempo x (1 / Idade)
    Ficando assim:
                        21
    __________________    =     
        8           x          (1 / x)

                        35
    __________________                 então,              
       20          x          (1 /48)


     21 . x / 8 = 35 . 48 / 20

    logo, x = 32

  • Alguém sabe me explicar como foi feita a resolução acima, do Wagner? como ele determinou q o elemento principal é "processos"?? Tenho dificuldade em regra de três composta... e achei interessante o método pq parece ser menos complicado... mas não consegui entender a "lógica da coisa"... Obrigada!
  • Sempre que falar em diretamente proporcional o valor vai pra cima da

    fração. Inversamente proporcional vai pra baixo. Logo:

    Homem = 20/48

    Mulher = 8/y

     

    É preciso encontrar o total em fração da soma de 20/48 + 8/y. Para

    isso vamos utilizar os dados do Homem para encontrar o total.

    O valor 35 é encontrado pegando o total de processos e removendo os

    processos que foram para a Mulher, logo, 56-21 = 35.

     

    [56*(20/48)]/x = 35

    Isola-se x:

    [56*(20/48)]/35 = x

    Resolvendo:

    x = 2/3

     

    Para descobrir a idade da mulher:

    [56*(8/y)]/(2/3) = 21

    Isola-se y:

    (56*8*3)/(2*21) = y

    Resolvendo:

    y = 32

     

    Idade da Mulher = 32 anos.

    Resposta na prova: entre 30 e 25 anos.

  • processos de Felício=f

    processos de Marieta=m

    f+m=56

    m=21, então f=35

    35/(20/48)=21/(8/i)

    35*48/20=21*i/8

    i=32

  • A explicação inicial do Filipe está perfeita...

    Contudo eu conclui de forma diversa:

    F . 20 / 48    

    M . 8 / X

    Agora pra regra de três:

    20/48 ------------ 35
    8/X --------------- 21

    X = 32

    Abs,

    SH.
  • Felício: 20 (anos de serviço)
                  48 (anos de idade)
                  35 (processos) 

    Marieta: 8 (anos de serviço)
                   x (anos de idade)
                   21 (processos)

    48* (35/20) = X (21/8)
    84 = (21/8)X
    X=32 

    Alternativa B
  • FELICIO
    IDADE -------------------------------------------------- 48 ANOS
    TEMPO DE SERVIÇO ------------------------------ 20 ANOS
    PROCESSOS ANALISADOS ---------------------- 35

    MARIETA
    TEMPO DE SERVIÇO ------------------------------ 8 ANOS
    PROCESSOS ANALISADOS ---------------------- 21
    IDADE -------------------------------------------------- X

    CALCULO

    FELICIO   →    48 • 35/20 = 84     
     
    MARIETA →     X  • 21/8  = 2.625 



    RESULTADO  =    84   = 32
                              2.625
  • Felicio: func=20anos e 48 idade
    Marieta: func=8anos e X idade (?) -> analisou 21 processos
    Felicio+Marieta=56
    Diretamente proporcional ao tempo de serviço
    Inversamente proporcional às idades
     
    Felicio+Marieta=56
    Felicio+21=56
    Felicio=56-21
    Felicio=35 processos
     
    Achando a proporção:
    (func/idade)x=nº processos
    20x/48=35
    20x=1680
    x=84 (fator da proporção)
     
    21x/8=84
    x=8*84/21
    x=672/21
    X=32 (b)
  • A resolução dessa questão dá-se por divisão em partes diretamente e inversamente proporcionais, que é um dos tópicos do assunto "razão e proporção".
    Dados:
    1) 56 processos divididos em partes diretamente proporcionais ao tempo de serviço e inversamente propocionais à idade;
    2) Felício: 20 anos de serviço e 48 anos de idade;
    3) Marieta: 8 anos de serviço e x anos de idade;
    4) Marieta analisou 21 processos; portanto Felício analisou 35 processos (já que o total é 56, subtrai-se os 21 analisados por Marieta).
    Resolução:
    passo 1) Usando a fórmula de resolução para divisão em partes diretamente e inversamente propocionais, qual seja Pn = K . An/Bn, temos:
    P1 = K . 20/48 ====> para Felício
    P2 = K . 8/x ======> para Marieta
    passo 2) Sabemos que Felício analisou 35 processos e Marieta analisou 21; então:
    P1 = 35 ===> K . 20/48 = 35 ===> 20K = 35 . 48 = 1680 ===> K = 1680/20 ===> K = 84 
    Beleza, já descobrimos o valor da constante K! Agora vamos fazer o mesmo cálculo para Marieta!
    passo 3) P2 = 21 ===>  K . 8/x = 21 ===> 8K = 21x ===> como sabemos que o valor de K é 84, vamos substituílo na fórmula, ficando: 8 . 84 =21x ===> 672 = 21x ===> x = 672/21 ===> x = 32
    Portanto, Marieta tem 32 anos e o gabarito é letra B!

    Reparem que tivemos que primeiro aplicar a fórmula ao Felício para descobrirmos o valor da constante K; se fossemos direto para Marieta não saberíamos o valor da constante e ficaríamos em um beco sem saída...
  • Informações extraídas do enunciado da questão:

    Felício - 20 anos de serviço - 35 processos - 48 anos de idade
    Marieta-  8 anos de serviço - 21 processos - Y

    Lembrem-se, a coluna de tempo de serviço é diretamente proporcional, enquanto que a da idade é inversamente, logo:

    20 x 21 x Y = 8 x 35 x 48
    420 Y = 13440
    Y = 13440/420
    Y = 32
  • a questão é resolvida com regra de três composta

    as duas primeiras grandezas (quantidade de processos e tempo de serviços) são diretamente proporcionais

    e a última grandeza (idade) é inversamente proporcional às duas primeiras

    do total de 56 processos, tem-se que Marieta analisou 21, de modo que restaram 35 processos para Felício analisar.

    daí dizemos que 35 (felício) está para 21 (marieta), assim como (o tempo de serviços deles) 20 está para 8

    e ao mesmo tempo inversamente proporcional às suas idades, sendo que felício conta com 48 anos e marieta é o X da questão. fica assim:

    35 =  20 =  48
    21     08      X

    como as duas primeiras grandezas são diretamente proporcionais multiplica-se elas cruzado (a de cima pela de baixo)

    ficando 35 x 08 = 280 e 21 x 20 = 420

    daí fica 

    280  = 48
    420     X

    veja que agora deve-se multiplicar a de cima pela de cima, e a de baixo pela de baixo, pois são grandezas inversamente proporcionais, ficando:

    420X = 13.440

    X = 13.440
             420

    X = 32

    abs



  • Olá!
    Alternativa b).
    Quando, por exemplo, afirmamos que 10 e 20 são diretamente proporcionais a x e 40, escrevemos: 10/20 = x/40.
    Ao contrário, quando afirmamos que 10 e 20 são inversamente proporcionais a x e 40, escrevemos: 10 . 20 = x . 40
    A questão apresenta os seguintes dados:
    Felício: 20 anos de serviço; 48 anos de idade; 35 processos sobre sua incumbência (já que coube 21 a Marieta).
    Marieta: 8 anos de serviço; x anos de idade (o que se pede); 21 processos.
    A quantidade de processos é determinado de tal sorte que seja diretamente proporcional ao tempo de serviço e inversamente proporcional às suas idades. Então:
    Razão = (n° de processos/tempo de serviço) x idade - - - - > atente que o n° de processos é diretamente proporcional ao tempo de serviço, mas inversamente proporcional à idade. 
    A razão para cada um é:
    Feliciano: (35/20) . 48.
    Marieta: (21/8) . x
    Como trata-se de uma proporção, igualamos as duas razões:
    (35/20) . 48 = (21/8) . x
    84 = (21/8).x
    x = 84/(21/8)
    x = (84 .8)/21
    x = 32 anos (idade de Marieta)

    Bons estudos!
  •                        tempo de trabalho             idade           nº de processos
    Felício                      20                                 48                        35-------------------pois, 56 (total de processos) - 21 (nº de processos analisados por Marieta) = 35

    Marieta                     8                                     x                         21

    1)  35/21 = 20/8. x/48     35/21 = 20x/ 384       x= 13440/ 420     x= 32

    20/8 = pois a q. diz q o tempo de trabalho é diretamente proporcional ao nº de processos
    x/48 = pois a q. diz q a idade é inversamente proporcional ao nº de processos, então invertemos.
  • Só entendi a explicação do Sergio Harger...que exercício estranho...na regra de três composta, pra mim o "x" sempre fica isolado na equação...não tem fração multiplicando nele... Achei essa explicação abaixo, se alguém puder me explicar o que é esse X aí...Na verdade teria que usar essa fórmula que a Chiara usou...é a única coisa que faz sentido é essa fórmula!

    'Chamei o total de processos de Marieta de M e o total de processos de
    Felício de F.
    Se Marieta ficou com 21 processos, então Felício ficou com 35.
    Logo, do enunciado:
    F=20x/48 (diretamente proporcional ao tempo de serviço e inversamente
    proporcional à idade)

    35=20x/48 1680 = 20x x = 84 (esse x é a chave da minha ideia)

    Então, para Marieta, precisamos descobrir a idade (chamemos de i). A
    ideia é a mesma:

    M=8x/i --> 21=8x/i 21i = 8x.

    Mas o x achado foi 84, então:

    21i = 672 i = 672/21 i = 32.

    Portanto, a idade da Marieta é 32."

  • Primeiramente vamos identificar quais são as unidades:

     

        PROCESSOS - TEMPO - IDADE

     

    Depois identificamos quais são os valores para cada funcionário, conforme as unidades:

    Felício: 35 processos (56-21) - 20 anos de tempo de serviço - 48 anos de idade

    Marieta: 21 processos           - 8 anos de tempo de serviço    - X anos de idade

     

    Agora, vamos analisar as unidades em pares, mantendo a outra unidade fixa (que deve ter seus valores conhecidos):

    - Se o funcionário recebeu 35 processos e tem 20 anos de serviço e 48 anos de idade, se tivesse menos anos de serviço, teria menos idade?

    SIM:  então tempo de serviço é diretamente proporcional à idade.

    - Se o funcionário recebeu 35 processos e tem 20 anos de serviço e 48 anos de idade, se diminuir a quantidade de processos recebidos, a idade deveria também ser menor?

    NÃO: então a quantidade de processos é inversamente proporcional à idade.

     

    Agora vamos montar as equações, mantendo a relação com a incógnita sempre isolada:

    Processos é inversamente proporcional à idade: INVERTER FRAÇÃO
    Tempo de serviço é diretamente proporcional à idade: MANTER FRAÇÃO IGUAL

     

    21/35.20/8=48/x

    21.20/35.8=48/x

    420/280=48/x

    x=48/1,5

    x=32 anos

  • Pessoal.. pra quem fez com regra de tres composta, pode me explicar uma coisa?

    A questao diz q o os Processos foram divididos de modo q ficaram diretamente proporcional ao TS e inversamente proporcional à idade.

    Disso, eu poderia entender que se eu tenho mais tempo de serviço, eu terei menos processos (Processos invesramente proporcional à idade)? E se eu tenho mais idade, quer dizer que tenho menor o numero de processos? 

    Como então Felicio tem 48 anos de idade e analisa 35 processos, enquanto Marieta, com 35 anos, analisa somente 21? Isso não seria dizer que a quantidade de processos é diretamente proporcional?


ID
255304
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De um curso sobre Legislação Trabalhista, sabe-se que participaram menos de 250 pessoas e que, destas, o número de mulheres estava para o de homens na razão de 3 para 5, respectivamente. Considerando que a quantidade de participantes foi a maior possível, de quantas unidades o número de homens excedia o de mulheres?

Alternativas
Comentários
  • A questão afirma que há menos de 250 pessoas e que há o maior numero possivel que atenda a proporção de 3/5.

    assim temos que a cada grupo de 8 pessoas há 3 mulheres e 5 homens.

    bem 250 não é multiplo de 8, o numero mais próximo que atende essa qualidade é o 248.
    assim dividimos o 248 por 8 para achar a razão da proporção, que é 31 (248/8 = 31)

    assim temos no total: mulheres 3 x 31 = 93
                                             homens 5 x 31 = 155

    o item pede a diferença entre homens e mulheres
    155 - 93 = 62

    Gabarito letra "E"

  • Se a proporção entre o número de mulheres e de homens é de 3 para 5,vamos chamar o número de mulheres de 3x e o número de homens de 5x. Logo, 3x + 5x < 250.
    A resposta é x < 31,25. O maior número possível para x é 31.
    Logo, o número de mulheres é 3.31 = 93 e o número d homens é 5.31 = 155.
    A diferença é, portanto: 155-93 = 62
  • m/h=3/5

    3+5=8

    250/8= q=31 r=2

    m=3*31=93

    h=5*31=155

    h-m=62

  • Olá!
    Alternativa e).
    Seja:
    m = n° de mulheres
    h = n° de homens
    m/h = 3/5
    O total de de pessoas que participaram do curso é um n° que, respeitado a razão 3/5, mais se aproxima de 250 (para baixo), isto é, m + h < 250. Sabemos que:
    m/h = 3/5 = 6/10 = 9/15 = ... = 90/150 = 93/155 (3 x 31 = 93 e 5 x 31 = 155) = ...  - - - - - > FRAÇÕES EQUIVALENTES

    Assim:
    m/h = 3/5 = 93/155
    m = 93 e h = 155
    93 + 155 = 248 (248 < 250)
    n° excedente de homens: 155 - 93 =  62
    Bons Estudos!

  • M/H=3/5                                  

    M=3/5 H

    H+M <250

    H+3/5H <250

    8/5H <250

    H<156,2

    Vamos tentar então 156, já que o número de pessoas tem que ser número inteiro...

    M=3/5H

    M=3/5x156

    M=93,6

    vamos arredondar pra 94,

    156-94=62

    letra E

     

    **Outra resolução que achei:

    M/H=3/5.Isso significa que, dividindo-se a quantidade de pessoas em 8 partes, 3 delas seriam de mulheres e 5 partes seriam de homens. Portanto, o total de pessoas deve ser um número divisível por 8, inferior a 250 e o maior possível. Esse número é 248, que dividido por 8 resulta em 31 (cada parte). Temos, então, 31×3=93 mulheres e 31×5=155 homens. A diferença, portanto vale 155 – 93 = 62.  

    Resposta: alternativa E

  • vi várias formas de resolver, porém esta que o professor explica no vídeo é mais fácil e rápida para a hora da prova ;)


ID
255313
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Amália, Berenice, Carmela, Doroti e Paulete vivem nas cidades de Amambaí, Bonito, Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, onde exercem as profissões de advogada, bailarina, cabeleireira, dentista e professora.

Considere como verdadeiras as seguintes afirmações:

? a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si;

? a bailarina não vive em Campo Grande;

? Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em Campo Grande e nem em Dourados;

? Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada;

? Amália e Paulete não vivem em Bonito;

? Paulete não é bailarina e nem dentista.

Com base nas informações dadas, é correto concluir que Carmela

Alternativas
Comentários
  • Tentei formatar a tabela aqui mas não consegui. O primeiro passo é abstrair os dados dessa primeira afirmação: 
    Se "a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si" então:
    - Amália não vive em Amabaí e não é advogada;
    - Berenice não vive em Bonito e não é bailarina;
    - Carmela não vive em Campo Grande e não é cabeleleira;
    - Doroti não vive em Dorados e não é dentista;
    - Paulete não vive em Ponta Porã e não é professora.

    Depois de colocar essas informações na tabela, aplica-se aquelas demais afirmações (a bailarina não vive em Campo Grande....Berenice não é cabeleleira...)

    Com os descartes, principalmente ao saber que Doroti vive em P.Porã e não em Bonito(e lá também não vivem Amália, Berenice e Paulete) chega-se a conclusão que Carmela é quem mora em Bonito (conforme a letra A) 

  • Amália não mora em Bonito (5ª informação do enunciado)
    Paulete não mora em Bonito (5ª informação do enunciado)
    Doroti não mora em Bonito,uma vez que mora em Ponta Porã (4ª informação do enunciado)
    Berenice não mora em Bonito, já que a primeira letra do nome da pessoa  do nome da cidade não podem ser iguais (1ª informação do enunciado)
    Logo, para morar em Bonito só resta uma opção: Carmela
  • Resolvendo a questão na intégra conclui-se o seguinte:

    Amalia mora em Dourado e é Bailarina

    Berenice mora em Amambaí e é Dentista

    Carmelia mora em Bonito e é Professora

    Doroti mora em Ponta Porã e é Cabelereira

    Paulete mora em Campo Grande e é Advogada 

  • Galera eu não entendi muito bem essa afirmação " a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si".

    Se alguem puder explicar melhor essa afirmação acho que vai ajudar muitas pessoas. Porém de acordo com meu entendimento, fiz um resumo do problema, segue abaixo:




    link: https://docs.google.com/leaf?id=0B_TOK8A44btbYzVkNjBhYjEtYjU1YS00NGVkLWIyOTEtNTI2NmNkNzVlODhl&hl=en
  •  

    Amambaí

    Bonito

    Campo Grande

    Dourados

    Ponta Porã

    Amália

    x

    x

    x

    O

    x

    Berenice

    O

    x

    x

    x

    x

    Carmela

    x

    O

    x

    x

    x

    Doroti

    x

    x

    x

    x

    O

    Paulete

    x

    x

    X

    O

    x


     

    Advogada

    Bailarina

    Cabeleireira

    Dentista

    Professora

    Amália

    x

    O

    x

    x

     

    Berenice

    x

    x

    x

    O

    x

    Carmela

    x

    x

    x

    x

    O

    Doroti

    x

    x

    O

    x

    x

    Paulete

    O

    x

    x

    x

    x

  • Temos que fazer a combinação das três variáveis Nome + cidade + profissão
    ? a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si; 

    O problema deu que não pode ser os 3 com a mesma letra (ex nome A, prof A e cidade A) ( deve ser tipo A,B,C;   B. C, P, etc
     
    Dado que as letras não podem ser iguais já se conclui que
    Amália não mora em Amambaí nem é advogada
    Berenice não mora em bonito nem é bailarina
    Carmela não mora em campo grande nem é  cabeleireira
    Doroti não mora em dourado nem  é dentista
    Paulete não mora em ponta grassa nem é professora
     
    ? a bailarina não vive em Campo Grande; 
    A bailarina  não vive em campo grande , então (B, C) não pode ser Berenice nem Carmelia ( é Amalia ,ou Doroti ou Paulete)
     
     ? Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em Campo Grande e nem em Dourados; 

    Berenice:
    profissão  (  não  C, P, B) sobrou ( A, D)
     Cidade :  ( não é C,D, B) sobrou (A, P)
    como as 3 variáveis deve ser distintas : Ou Berenice é advogada e vive em ponta pora
    ou Berenice é dentista e vive em Amambaí
     
    ? Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada; 
    Doriti cidade Ponta pora( Daí se concluir que Berenice é dentista e vive em Amambaí)
    profissão; ( não é P,D, B, A) sobrou ( C)
    conclui-se que : Doroti vive em Ponta Porâ e é cabeleireira
     
    ? Amália e Paulete não vivem em Bonito; ? Paulete não é bailarina e nem dentista. 
    Se elas não vivem em Bonito, sobrou Campo grande e Dourado
    Amalia : 
    (? a bailarina não vive em Campo Grande; 
    A bailarina  não vive em campo grande , então (B, C) não pode ser Berenice nem Carmelia ( é Amalia , Doroti ou paulete))
    Profissão: não (A, D) é Bailarina
    cidade: ( não A,B, P, c) sobrou (D) Dourado
    Amalia é bailarina e vive em Dourado
     
    Paulete:
    Profissão: (não D, P, C, B) sobrou( A)  Paulete é Advogada
    Cidade: cidade: ( não A,B,D, P) sobrou (C)  Campo Grande
    Paulete é advogada e vive em Campo Grande
     
    Sobrou então que:
    Camela vive em bonito e é professora

    bons estudos!
  • Não sei como os colegas conseguiram completar a tabela com as cidades e profissões de todas.

    Na minha opinião as informações apresentadas são suficientes para responder a questão corretamente, mas não são suficientes para descobrir as profissões e cidades de todas.
  • A chave para se descobrir a profissão e a cidade de todas é a primeira informação que diz que as letras iniciais devem ser diferentes. Ou seja, se Doroti mora em Ponta Porã, a profissão dela não pode ser professora, pq professora começa com a letra P. Se Amália é bailarina, a cidade dela não pode ser Amambaí, pq Amamabaí começa com A
    Deste modo dá para achar que
    Amália mora em Dourados e é bailarina
    Berenice mora em Amambaí e é dentista
    Carmela mora em Bonito e é professora
    Doroti mora em Ponta Porã e é cabeleireira
    Paulete mora em Campo Grande e é advogada

  • pra mim o problema da questão é o primeiro enunciado: "duas a duas distintas entre si". sei que vários colegas disseram que as iniciais do nome, profissão e cidade não podem coincidir. blz. mas pegar um troço desse numa prova é foda. porque até a gente entender o que o infeliz do cara que fez a questão tá querendo, já passou um bom tempo. sacando essa parte inicial das duas a duas, aí é só montar uma tabelinha...
  • vai pra MERDA esse "são duas a duas distintas entre si" 

  • Quando fala: duas a duas diferentes entre si, significa que as três têm que ser diferentes ou pelo menos uma tem que ser diferente?


    Por exemplo: A,B,B poderia? Ou tem que ser A,B,C?

  • Essa primeira dica realmente complicou o raciocínio, mas acredito que ele quis dizer que não pode haver combinações de iniciais do tipo (Nome,Cidade), (Nome, Profissão) e (Profissão, Cidade). Ou seja, eu não poderia ter Amália sendo advogada em qualquer cidade ou morando em Bonito e sendo bailarina.

  • No enunciado a informação: ' são duas a duas distintas entre si;' quer dizer, por exemplo, que Berenice não pode morar na cidade começada por B, no caso, BONITO, nem ser BAILARINA, porque começa com B também. Agora boa sorte na resoluçao, meu povo!

    GAB: letra A

  • uma questao dessa numa prova é sacanagem, ate entender a primeira afirmação, pqp.

  • Em vez de colocar que as iniciais dos nomes, cidades e profissões são todas distintas, colocaram duas a duas distintas entre si para complicar, ou seja, a inicial do nome é distinta da inicial da cidade em que vivem, a inicial do nome é distinta da inicial da profissão e a inicial da profissão é distinta da inicial da cidade em que vivem.


ID
255316
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n o 8.429/1992, revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço, constitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • Letra E.  
    Lei 8429 de 02 de Junho de 1992. Art. 11- VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.  Lei                  
  •         Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os PRINCÍPIOS da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA "E"
    FUNDAMENTO:


    Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
            IV - negar publicidade aos atos oficiais;
            V - frustrar a licitude de concurso público;
            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
           VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço;
     


ID
255319
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com Lei n o 9.784/1999, no processo administrativo será observado, dentre outros, o critério de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:


    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

  • LETRA B ERRADA,CONFORME ART 5 DA LEI 9784.
    O PROCESSO ADMINISTRATIVO PODE INICIAR-SE DE OFÍCIO OU  A PEDIDO DO INTERESSADO.

    LETRA E ERRADA,CONFORME ART 51,O INTERESSADO PODERÁ,MEDIANTE MANIFESTAÇÃO ESCRITA,DESISTIR TOTAL OU PARCIALMENTE DO PEDIDO OU, AINDA,RENUNCIAR A DIREITOS DISPONIVEIS,
    ART 2 I - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
    ART 11, A COMPETÊNCIA É IRRENUNCIÁVEL, E SE EXERCE PELOS ORGÃOS ADMINISTRATIVOS A QUE FOI ATRIBUÍDA COMO PRÓPRIA, SALVO NOS CASOS DE DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO ADMITIDOS EM LEI.

    LETRA C ERRADA: Art. PROIBIÇÃO DE DESPESAS PROCESSUAIS,RESSALVADAS AS PREVISTAS EM LEI .
  • Letra A : CORRETA

    Letra B : O processo ADM pode ser iniciado tanto a pedido do interessado como de oficio da Adm.

    Letra C : Em regra o processo Adm é isento de taxas, mas há excessões

    Letra D : O erro está no final da afirmativa, pois em regra é VEDADA a aplicação retroativa de nova interpretação, é possivel nos casos que beneficie o réu

    Letra E : Competência é irrenunciavel
  •     Letra A.

      Paragrafo X. Art. 2- Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.
  • A - correta - art. 2,  inciso X, da lei 9.784, vejamos: "garantia dos direitos à comunicação, ã apresentação de alegaçoes finais, a produçao de provas  e a interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sançoes e nas situaçoes de litigio;

    B - Errada - art. 2, inciso XII, da lei 9.784: "impulsão de oficio, do  pocesso administrativo, sem prejuizo da atuaçao dos interessados". Ou seja, a administraçao pode sim atuar de oficio.

    C - Errada - art. 2, inciso XI: 'proibiçao de cobrança de despesas processuais, resalvadas as previstas em lei;

    D - Errada - art. 2, inciso XIII- "interpretaçao da norma administrativa de forma que melhor garanta o atendimento do fim públicoa que e dirige, vedada a aplicaçao retroativa de nova interpretaçao.

    E - Errada - art. 2, II - "atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competencia, salvo autorizaçao em lei;

  • Exemplo do princípio do Contraditório e da Ampla defesa.
  • Trata - se do Contraditório e a Ampla Defesa: X – garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    Contraditório: é ciência, conhecimento da existência do processo.

     

    Ampla Defesa: é a oportunidade que a parte possui para se defender, desde que cumpridas as seguintes exigências:

     

    --- > A defesa deve ser prévia. Antes do julgamento.

     

    --- > A parte deve conhecer o procedimento.

     

    --- > Penas e sanções pré – definidas.

     

    Comentário sobre a alternativa "D":

     

    Se fosse admitida no processo administrativo a aplicação retroativa de nova interpretação dada a norma administrativa iria ferir o Princípio da Segurança Jurídia.

     

    Até porque não haveria segurança jurídica aos administrados se a Administração interpretasse a lei de um modo “X” para um determinado caso concreto, tomando uma determinada decisão na sequência e, um tempo depois, mudasse a interpretação e consequentemente reapreciasse questão já decidida, aplicando a nova forma de interpretar uma dada norma e prejudicando um particular.

     

    A nova interpretação dada a uma norma administrativa só produzirá efeitos para frente (ex nunc, ou seja: não retroage).

     

    Lei nº 9.784/99. Art. 2º. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios (ou princípios informadores) de: (...) XIII –interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa (ex nunc) de nova interpretação (--- >Princípio da Segurança Jurídica).

     

    O princípio da Segurança Jurídica, disposto no inciso XIII da Lei n. 9.784/99, justifica-se pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente mudança de orientação, em caráter normativo, vedando, assim, aplicação retroativa.

     

    Além disso, o princípio da segurança jurídica, também chamado de princípio da estabilidade das relações jurídicas, visa a proteger o passado (relações jurídicas já consolidadas), bem como visa a assegurar a estabilidade das situações jurídicas futuras.

     

    Esse princípio é consagrado por vários institutos, tais como: direito adquirido, coisa julgada, ato jurídico perfeito, prescrição e decadência.

     

    Por força desse princípio, no âmbito do processo administrativo federal, a Administração Pública deve interpretar a norma administrativa de forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige.

     

    Por isso, é vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, a fim de garantir ao administrado adequado grau de certeza e segurança de seus direitos.

     

    Assim, o princípio da segurança jurídica não impede que a Administração Pública mude sua interpretação acerca de determinadas normas. Na verdade, o princípio visa a evitar que essa mudança de orientação afete situações jurídicas já consolidadas.


ID
255322
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para a contratação de serviço técnico de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de natureza singular, com empresa de notória especialização,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Lei 8.666/93.


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    OBS:. Ao observarmos o artigo 25 inteiro da lei 8.666 retrata de uma lista apenas exemplificativa de casos em que ocorrerá a inexigibilidade de licitação, um rol aberto, ou numerus apertus, em função da expressão "em especial", ou seja, sempre que a Administração não puder realizar uma licitação por não haver viabilidade de competição, haverá a hipótese de inexigibilidade, ainda que não se enquadre a situação de fato em um dos três incisos, motivando-se a inexigibilidade de licitação diretamente do caput do artigo 25.
  • Alternativa B

    Apenas complementando aos bons comentários dos colegas, esta questão somente é um exemplo de inexigibilidade de licitação pela existência do adjetivo SINGULAR no enunciado da questão. Observe que existem várias empresas de notória especialização no mercado, e pelo princípio da competitividade é dever da administração gerencial promover a melhor proposta, no entanto, o que faz a licitação ser inexigível é o fato do serviço ser caracterizado como singular,  caso não o fosse, seria correto a alternativa ''e'', licitação na modalidade concurso.

    BONS ESTUDOS!!!!
  • Bem lembrado Douglas. O caráter singular é o diferencial.
  • Na Lei 8666/93, referente as contratações sem licitação, é muito importante fixar a INEXIGIBILIDADE do artigo 25, pois SÃO APENAS TRÊS CASOS:
    .
    I – materiais de fornecedor exclusivo.
    II - serviços técnicos de profissionais de notória especialização
    III - profissional artístico, consagrado.
    .
    Ou seja:
    .
    I – fornecedor exclusivo
    II - notória especialização
    III - profissional artístico

    .
    Obs.:    Costuma cair bastante, referente ao item II, e que devemos lembrar: é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação
  • As palavras-chave para inexigibilidade são:

    I – fornecedor exclusivo

    II - natureza singular

    III - artísta consagrado




  • Para fixar, segue o rol de SERVIÇOS TÉCNICOS com profissionais ou empresas de notória especialização que, quando possuírem natureza SINGULAR, ensejam INEXIGIBILIDADE:
    Art. 13 da lei 8.666/93. Para os fins desta lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
    I - estudos técnicos, planejamento e projetos básicos ou executivos;
    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;
    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços;
    V - patrocínio ou defesa de causas JUDICIAIS ou ADMINISTRATIVAS;
    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
  • Atenção!!!

    É fundamental atentar que não é o simples fato de um serviço enquadrar-se como serviço técnico profissional especializado que acarreta a inexigibilidade. É necessário que o serviço tenha natureza singular( não pode ser algo ordinário, usual, corriqueiro) e, por essa razão, seja imprescindível a sua prestação por um profissional ou empresa de notória especialização.
    A regra geral é que a contratação de serviços técnicos profissionais especializados seja precedida de licitação na modaldiade concurso. Só quando for um serviço singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, é que a licitação será inexigível.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

ID
255325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, § 3º, CF/88: "Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais." (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)     (Decreto Legislativo com força de Emenda Constitucional)
  • A emenda constitucional 45 de 08 de dezembro de 2004 estabeleceu a possibilidade de os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do congresso nacional, em dois turnos de votação, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serem equivalentes às emendas constitucionais. Deste modo, após a citada reforma constitucional, verificamos a possibilidade de os tratados internacionais serem incorporados no ordenamento brasileiro com o status de norma constitucional, desde que cumpridos dois requisitos:

    O conteúdo do tratado internacional seja referente aos direitos humanos

    • A sua deliberação parlamentar obedeça aos limites formais estabelecidos para a edição das emendas constitucionais, quais sejam, deliberação em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, só sendo aprovado se obtiver três quintos dos votos dos respectivos membros parlamentares.

  • lembrar que existem os tratados com status de emendas constitucionais e os tratados aprovados com status de norma supralegal( inferior a CF e superior às Leis comuns, que seriam os que nao sao aprovados com esse quaorum qualificado.
  • Tratado internacional de DIREITOS HUMANOS + Rito de votação igual ao de uma emenda constitucional (em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros) = Emenda Constitucional.

    Jurisprudência:
    Tratado internacional de DIREITOS HUMANOS sem o rito de votação igual ao de uma emenda constitucional = status supralegal.

    Tratado internacional que não é de DIREITOS HUMANOS = Lei Ordinária 

  • EMENDA CONSTITUCIONAL C = LETRA , E = LETRA  =  LEMBRA  3/5

  • Gabarito: letra D
  • Conforme Art. 5º, § 3º, da CF/88:
    “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais".       

    O gabarito é a letra “d", pois os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

     

  • No campo jurídico, é chamada emenda constitucional a modificação imposta ao texto da Constituição Federal após sua promulgação. É o processo que garante que a Constituição de um país seja modificada em partes, para se adaptar e permanecer atualizada diante de relevantes mudanças sociais.

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    Obs.: Estes são, em suma, os princípios fundamentais hoje genericamente denominados Direitos Humanos.

     

    Ao estabelecer equivalência de emenda constitucional às normas insculpidas em tratados internacionais de proteção dos direitos humanos que fossem aprovadas em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, o artigo 5º, parágrafo 3º da Constituição da República calou-se quanto à possibilidade de se conferir idêntico regime jurídico aos tratados multilaterais e bilaterais de direitos humanos que já haviam sido ratificados ou mesmo promulgados pelo Brasil anteriormente à inserção daquele dispositivo no texto constitucional.

     

    "a Constituição projetou para o futuro e não tratou de disciplinar regras transitórias nesse sentido"

     

    DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

     

    Artigo 2°. Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.   Além disso, NÃO será feita nenhuma DISTINÇÃO fundada no ESTATUTO POLÍTICO, JURÍDICO ou INTERNACIONAL do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

     

    Artigo 18°. Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

     

  • QUORUM APROVAÇÃO LEI ORDINÁRIA: maioria simples;

    QUORUM APROVAÇÃO LEI COMPLEMENTAR: maioria absoluta;

                                                    (quorum para votação de ambas as leis acima: maioria absoluta)

    QUORUM APROVACÃO EC: 3/5 em 2 turnos em cada casa do CN. 

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais

  • GABARITO D

    E SE OS TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATAM SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO CONSEGUIREM APROVAÇÃO PELO QUÓRUM ESPECIAL? Nesse caso, serão considerados normas SUPRALEGAIS!

    Bons estudos!


ID
255328
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O militar alistável elegível, se contar mais de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    Constituição Federal

    Art. 14.
    (...)

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • Sempre há colegas que estão começando nos estudos. Para estes, tento agora sistematizar a esse ponto da matéria:

    A Constituição de 1988 permitiu que os militares pudessem eleger-se, desde que alistáveis (e quem são os militares inalistáveis mesmo? Resposta: os conscritos). No entanto, estabelece algumas condições a serem satisfeitas, são elas:

    a) Caso o militar conte com menos de 10 anos de serviço, deverá, obrigatoriamente, afastar-se da atividade.

    b) Caso conte com mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, caso seja eleito, no momento em que for diplomado, passará para a inatividade.

    Ou seja, a diferença entre aquele que tem menos de 10 anos de serviço e o que tem mais de 10 anos, é que os primeiros já passam, obrigatoriamente, para a inatividade, enquanto os últimos ficam agregados até terem o diploma. Caso o militar com mais de 10 anos de serviço candidate-se (estará agregado) mas não seja eleito, voltará à ativa normalmente.

    Bons estudos a todos! :-)
  • Não conseguia entender isso, mas agora ficou claro.

    Obrigada!
  • A respeito do pontuado pelos colegas acima, no tocante à legitimidade passiva dos militares, leciona Alexandre de Moraes no seu livro Direito Constitucional, vigésima sétima edição, 2011:

    " O militar é alistável, podendo ser eleito, conforme determina o art. 14, § 8º. Ocorre, porém, que o art. 142, §3º , V, da Constituição Federal proíbe aos membros das forças armadas, enquanto em serviço ativo, estarem filiados a partidos políticos. Essa proibição, igualmente, se aplica aos militares dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, em face do art. 42, §1º.

    Como solucionar este aparente conflito constitucional (...)?

    O assunto já foi reiteradamente julgado pelo TSE, na vigência da antiga redação do art. 42, §1º e 142,§3º,V,  onde se indica "como suprimento da prévia filiação partidária, o registro da candidatura apresentada pelo partido e  autorizada pelo candidato. Assim, do registro da candidatura até a diplomação do candidato ou seu regresso às Forças Armadas, o candidato é mantido na condição de AGREGADO, ou seja, afastado temporariamente, caso conte com mais de dez anos de serviço, ou ainda, será afastado definitivamente, se contar com menos de dez anos."
  • Ou seja, o militar que tem menos de 10 anos de casa e se alista, pode dar adeus ao quartel?

  • Gabarito letra D

     

    Art. 14 . O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL, ATENDIDAS AS SEGUINTES CONDIÇÕES:

    II- SE CONTAR MAIS DE 10 ANOS DE SERVIÇO, SERÁ AGREGADO PELA AUtORIDADE SUPERIOR E, SE ELEITO, PASSARÁ AUTOMATICAMENTE NO ATO DE DIPLOMAÇÃO, PARA A INATIVIDADE. (aposentado)

  • O militar alistável elegível, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    Conforme art. 14, § 8º, CF/88 “O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade” (Destaque do professor).

    O gabarito, portanto, é a letra “d”.


  • GABARITO LETRA '' D ''

     

    CF

     

    Art. 14, § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

     

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

     

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAM! VALEEEU

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

     

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

     

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.


ID
257104
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em dezembro de 2010, o banco debitou R$ 25.000,00 na conta da empresa referente a juros sobre empréstimos, tendo enviado o aviso bancário em 5 de janeiro de 2011. Considerando esses juros como único item pendente, o valor de R$ 25.000,00, na conciliação bancária do mês de dezembro/2010, deverá ser apresentado da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Quando o banco DEBITOU os 25 mil na conta da empresa (ainda no exercício de 2010) ele reduziu o montante da conta CAIXA. Acontece que só comunicou via aviso bancário a empresa em 5 de JAN do ano seguinte, ou seja, a empresa não teve oportunidade de efetuar a conciliação ora analisada. Restando a necessidade de creditar 25 mil na conta caixa (Livro Razão inclusive).
    Crédito na conta caixa é redução de saldo da conta, portanto Gab. Letra D

  • A lógica do raciocínio é esta:
    1. No final de dezembro o banco debitou 25000 no extrato da c/c. Isso quer dizer que no final do ano a conta-corrente(extrato do banco) aparece com um saldo de 25000 a menos.
    2. O livro razão (conta Banco) não haverá ainda efetuado tal lançamento (25000 a menos), pois o aviso bancário foi enviado à empresa somente no dia 05 de janeiro e, consequentemente o Balanço já havia sido encerrado.
    3. Consequentemente, quando da conciliação bancária, deve-se evidenciar na conta caixa, E NÃO NO EXTRATO DA C/C, a redução de 25000, fechando/igualando assim o saldo tanto do extrato c/c quanto da conta Banco.
    Resposta letra D.
    Espero ter ajudado!!!! Bons estudos!
  • Ora, então o banco deveria ter Creditado caixa e não debitado. Pois débito na conta caixa, para a contabilidade, é aumento, e crédito diminuição, o contrário do entendimento convencional.

    Houve confusão de nomenclaturas.

    Não entendi essa.

  • Olá queridos 

    De fato passivo aumenta a crédito/diminui a debito

    o Ativo aumenta a débito e diminui a crédito. Porém, é necessário classificar o elemento que está envolvido para nomear se é débito ou crédito. Então, o juros passivos é uma despesa,ok! Se é uma despesa entao houve  uma redução na conta. O banco retirou o dinheiro da empresa devedora. É verdade isso confunde bastante. E sempre erro as questões  por falta de atenção.  

    Se uma conta recebe algo ou assume o compromisso de entregar algo, é debitada. Se uma conta entrega algo ou adquire o direito de receber algo, é creditada.

    Bons estudos

     

  • Apressadinha, respondi a letra A, mas a redução do extrato aconteceu antes da conciliação bancária e ele quer o q acontece após a conciliação.

  • A lógica do raciocínio é esta:
    1. No final de dezembro o banco debitou 25000 no extrato da c/c. Isso quer dizer que no final do ano a conta-corrente(extrato do banco) aparece com um saldo de 25000 a menos.
    2. O livro razão (conta Banco) não haverá ainda efetuado tal lançamento (25000 a menos), pois o aviso bancário foi enviado à empresa somente no dia 05 de janeiro e, consequentemente o Balanço já havia sido encerrado.
    3. Consequentemente, quando da conciliação bancária, deve-se evidenciar na conta caixa, E NÃO NO EXTRATO DA C/C, a redução de 25000, fechando/igualando assim o saldo tanto do extrato c/c quanto da conta Banco.
    Resposta letra D.

  • Ôôôô Concurseiro Goiano, faltou só: "Espero ter ajudado!!!! Bons estudos!"

     

    Vê se copia e cola direito os comentários dos outros. hehehehe


ID
257107
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O princípio contábil que determina que o registro das variações patrimoniais, desde que tecnicamente estimável, deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência, é o Princípio da

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Oportunidade:

    Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de forma integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos físicos e monetários. A integridade dos registros é de fundamental importância para a análise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contábeis devem ser registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais dependências de uma mesma entidade. Caso seja tratado um fato futuro, o registro deve ser feito caso exista como provar o seu valor. São os casos de provisões como o de férias, 13º salário, contingências etc.
  •  

    a) Continuidade - A empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade nunca será extinta

    b) Exclusividade - Princípio do ORÇAMERNTO PÚBLICO que limita a lei orçamentária à fixação da despesa e à previsão da receita , exceto a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito , ainda que por antecipação de receita. 

    c) Oportunidade - Determina que o registro das variações patrimoniais, desde que tecnicamente estimável, deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência

    d) Entidade - De acordo com tal princípio, patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios.

    e) Prudência - especifica que ante duas alternativas, igualmente válidas, para a quantificação da variação patrimonial, será adotado o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou exigibilidades.

  • Cuidado com o princícpio da Continuidade! O nobre colega acima afirmou que devem ser realizados os registros como se a entidade em hipótese alguma seria extinta. Porém o enunciado do princípio diz Continuidade ou NÃO, que quer dizer que a empresa pode ter de tempo de vida previsto e limitado o que deveria ser levado em conta na classificação e avaliação das mutações patrimoniais, influencia diretamente os valores dos ativos e possivelmente os vencimentos dos passivos, bem como é indispensável ao princípio da Competência.

    A resposta correta já foi citada com maestria.
  • O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

    Art. 6º - O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

    § único – Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade:

    I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

    II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários;

    III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das

    variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.

  • Atenção, pois o texto do enunciado está de acordo com a disposição antiga da RESOLUÇÃO CFC Nº 750/93 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1993.
    O texto atual, de 2010, tem disposição diferente, o que complica a resolução da questão, que está baseada na literalidade do dispositivo desatualizado. Vale a atenção nesse sentido.
    TEXTO ANTERIOR
    O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
    Art. 6° O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.
     Parágrafo único. Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:
    I - desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;
    II - o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários;
    III - o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.

    TEXTO ATUAL
    O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE 
    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10) 
  • Quando pensar em INTEGRIDADE E TEMPESTIVIDADE traga a mente o principio da OPORTUNIDADE!


ID
257110
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Aumentam os saldos das contas de Patrimônio Líquido, Ativo e Passivo, os lançamentos nelas efetuados que representem, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Pela teoria de contas adotada atualmente no Brasil:

    a) as contas do Patrimônio Líquido, do Passivo, as contas de Despesa e as contas Retificadores do Ativo possuem saldo credor; deste modo, para que ocorra aumento dos saldos dessas contas, os lançamentos nelas efetuados deverão ser a crédito; e

    b) as contas do Ativo, as contas de Receita e as contas Retificadoras do Passivo possuem saldo devedor; desta forma, para que ocorra aumento dos saldos dessas contas, os lançamentos nelas efetuados deverão ser a débito.

    Como o exercício menciona o Patrimônio Líquido, o Ativo e o Passivo, para que os saldos de suas contas aumentem, os lançamentos nelas efetuados deverão ser, respectivamente: a crédito, a débito e a crédito.

    Gabarito: "a"
  • Amigo,vou só retificar um erro.As contas de despesa são devedoras e de receita são credoras.Um abraço.Bons estudos...

  • Contas de Patrimônio Líquido são de natureza credora. Portanto, para aumentar os seus saldos devemos fazer um crédito. 
    Contas do Ativo são de natureza devedora. Portanto, para aumentar os seus saldos devemos fazer um débito. 
    Contas do Passivo são de natureza credora. Portanto, para aumentar os seus saldos devemos fazer um crédito.
  • Todas as vezes que se credita um valor a uma conta do PASSIVO, o saldo dessa conta aumenta, pois o Passivo registra a origem dos recursos que estão sendo movimentados na empresa; quando se debita o saldo diminui.

    Todas as vezes que se debita uma valor a uma conta do Ativo, o saldo dessa conta aumenta, já que no Ativo é registrado o destino dos lançamentos, e quando se credita, o saldo diminui.

    As contas do Ativo são sempre devedoras e as contas do Passivo são sempre credoras.


    Fonte: Contabilidade para não contadores

  • Contas do ativo: Aumentam com lançamentos a débito,diminuem com lançamentos a crédito.

    Contas do passivo: Aumentam com lançamentos a crédito, diminuem com lançamentos a débito.

    Contas do patrimônio líquido: Aumentam com lançamentos a crédito, diminuem com lançamentos a débito.

    Contas de receita: Aumentam com lançamentos a crédito.

    Contas de despesa: Aumentam com lançamentos a débito.

  • PL -- AUMENTA A CRÉDITO

    ATIVO -- AUMENTA A DÉBITO

    PASSIVO -- AUMENTA A CRÉDITO

  • As contas de Patrimônio Líquido e de Passivo são aumentadas por meio de crédito e diminuídas por meio de débito.

  • GABARITO LETRA "A"

    NATUREZA DAS CONTAS:

    ATIVO e DESPESAS (devedora): ↑Débito ↓Crédito

    PASSIVO, P.L e RECEITAS (credora): ↓Débito ↑Crédito

    Foco na missão, PCDF!

  • CONTAS DE NATUREZA DEVEDORA = ATIVO, DESPESA, RETIFICADORA DO PASSIVO E RETIFICADORA DO PL

    CONTAS DE NATUREZA CREDORA = PASSIVO, PL, RECEITAS, RETIFICADORA DO ATIVO

  • Passivo e Patrimônio Líquido são contas de natureza credora. Se eles querem aumentar o saldo, credita-se.Ativo é conta de natureza devedora. Se quer aumentar o saldo, deve-se debitar.

  • ✅Gabarito letra A.

    P.L aumenta com crédito e diminui com débito.[

    Passivo aumenta com crédito e diminui com débito.

    Ativo aumenta com Débito e diminui com Crédito.

    Lada esquerdo Ativo, Lado direito Passivo e patrimônio Líquido:

    • No lado esquerdo segue a regra do Ativo, No lado direito segue a regra do do P.L e P

    Bons estudos!✌

  • AAD

    Ativo: aumenta a débito


ID
257113
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Contas cujos saldos no Balanço Patrimonial são devedores:

Alternativas
Comentários
  • Contas de natureza devedora- contas do ativo
    Conta de natureza credora - contas do passivo
  • Contas de natureza devedora - São as contas do ativo, de despesa, retificadoras do passivo exigível e retificadoras do PL.

    Contas de natureza credora - São as contas do passivo exigível, do patrimônio líquido, de receita e retificadoras do ativo.
  • CUIDADO,

    Conforme ultimo comentário, nem todas as contas do ATIVO são DEVEDORAS, e nem todas as contas do PASSIVO SÃO CREDORAS.
    EX.
    ATIVO - Duplicatas a Receber (DEVEDORA), Provisão para Devedores Duvidosos (CREDORA)
    PASSIVO (EXIGIVEL + PL) - Reserva de Capital (CREDORA), Ações em Tesouraria (DEVEDORA)

  • Capital Social Subscrito: natureza credora (Patrimônio Líquido) 
    ICMS a Recolher: natureza credora (Passivo Circulante) 
    Fornecedores: natureza credora (Passivo Circulante) 
    Honorários a Pagar: natureza credora (Passivo Circulante) 
    Duplicatas a Receber: natureza devedora (Ativo Circulante) 
    Móveis e Utensílios: natureza devedora (Ativo Circulante) 
    Lucros Acumulados: natureza credora (Patrimônio Líquido) 
    Contas a Pagar: natureza credora (Passivo Circulante) 
    Duplicatas a Pagar: natureza credora (Passivo Circulante) 
     Aluguéis a Pagar: natureza credora (Passivo Circulante) 

ID
257116
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As Companhias Abertas deverão apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas, adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board ? IASB,

Alternativas
Comentários
  • Conforme Instrução editada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as companhias abertas brasileiras deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos do International Accounting Standards Board (“IASB”).

    Até o exercício social de 2009, a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas com a adoção do padrão contábil internacional, em substituição ao padrão contábil brasileiro, é facultativa.

  • A partir do exercício findo em 2010. Demonstrações Contábeis Consolidadas são aquelas resultantes da agregação das demonstrações contábeis, estabelecidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, de duas ou mais entidades, das quais uma tem o controle direto ou indireto sobre a(s) outra(s).

  • As Companhias Abertas deverão apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas, adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board ? IASB.

    1. Para as companhias abertas, a consolidação de acordo com o padrão internacional passou a ser obrigatória para os exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, como como para demonstrações financeiras de 2009 divulgadas em conjunto coma s demonstrações de 2010 para fins de comparação.

    2. Deliberação CVM nº 608/2009, revogada pela Deliberação nº 668/2011. Link:

    3. Opcionalmente, poderia começar a apresentar em 2009, não sendo, nesse caso, obrigatório a apresentação das demonstrações de 2008.


ID
257119
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens, devem ser classificados no grupo de contas:

Alternativas
Comentários
  • Na lei 6.404/76, há esse artigo que trata da forma de classificação das contas do Ativo:

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

            I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

            II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

            III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

            IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

            V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

            VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

            Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

ID
257122
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

São ativos intangíveis:

Alternativas
Comentários
  • No art. 179 da Lei 6.404/76, é regulado o modo de classificação das contas do Ativo:

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

            I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

            II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

            III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

            IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

            V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

            VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

            Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
  • Lembrar que só se reconhece como Ativo Intangível o Fundo de Comércio Adquirido. Fundo de Comércio gerado internamente não deve ser reconhecido, pois não preenche os requisitos de reconhecimento exigidos.

    Ok!! Bons Estudos...
  • a) participações societárias - INVESTIMENTOS (ANC)
    b) construções em andamentos e bibliotecas. - IMOBILIZADO (ANC)
    c) ferramentas, computadores, máquinas e equipamentos - IMOBILIZADO (ANC)
    d) arrendamento mercantil  - IMOBILIZADO (ANC)



ID
257128
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Indica o tempo médio que a empresa leva para produzir, vender e receber a receita de seus produtos:

Alternativas
Comentários
  • Em contabilidade, Ciclo Operacional é o intervalo de tempo entre a compra de matéria-prima para a indústria ou de mercadorias para serem revendidas no comércio, até o recebimento da receita relativa à venda dos produtos fabricados ou revendidos.
  • a) Giro do Ativo - Objetiva avaliar quanto a empresa vendeu sobre investimento realizado. Quanto maior, melhor. (Venda Líquida/Ativo x 100)

    b) Ciclo Operacional - Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas à vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico. [Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR)]

    c) Giro do Estoque - demonstra a rotatividade do mesmo ou seja, quanto tempo cada item do estoque permanece na empresa antes de ser vendido. (Custo das mercadorias vendidas x 100/ Custo do estoque médio no período)

     d) Ciclo Financeiro - Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro. [Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)]

    e) Rentabilidade do Ativo Total - Mede a eficiência global da administração, ou seja, o retorno obtido em relação ao total de recursos empregados, sejam eles próprios ou de terceiros. (Lucro líquido/Ativo total médio)


ID
257131
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Relata efetivamente o desempenho, em termos de lucro ou prejuízo apurado pela companhia durante o exercício social:

Alternativas
Comentários
  • O desempenho da empresa durante o exercício financeiro anual é apurado com a Demonstração do Resultado do Exercício, do qual pode decorrer ou um lucro ou um prejuízo - como sugere o enunciado da questão. Para tal demonstração, todas as receitas e despesas do exercício são apuradas. Cita-se o art. 187 da Lei 6.404/76 para instrução:

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

            I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

            II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

            III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

            IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

            V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

            VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

            VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

            § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

            a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

            b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

            § 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)  (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
  • a) DFC - Além das modificações que ocorrem no saldo da conta caixa, deve expor as alterações sofridas pelas demais disponibilidades, inclusive contas correntes bancárias e investimentos de elevada liquidez.
    b) DLPA - Demonstram as variações ocorridas no saldo da conta "lucros ou prejuízos acumulados". A DLPA pode ser incluída na DMPL. É importante também saber que a Lei das SA não dispensa a sua elaboração, apenas faculta a sua inclusão na DMPL.
    c) DVA - Indica o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para sua geração, bem como a parcela de riqueza não distribuída. Atualmente a DVA é obrigatória para as companhias abertas.
    d) DRE - Relata efetivamente o desempenho, em termos de lucro ou prejuízo apurado pela companhia durante o exercício social
    e) BP - É uma exposição, com base na data de encerramento do exercício, do ativo, das obrigações e da situação líquida da entidade. Representa uma "fotografia"da entidade em dado momento.

    Bons estudos! ;)

ID
257137
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quando os estoques são vendidos, o valor contábil deve ser registrado como

Alternativas
Comentários
  • Contabilmente, a saída de mercadoria do estoque é visto como uma despesa, já que a mercadoria integrava o patrimônio da empresa. Normalmente, a empresa deve embutir no preço de saída da mercadoria uma margem de lucro, de forma que essa despesa seja compensada com uma receita, que é representada pela venda da mercadoria e a correspondente entrada de um direito ou de um bem nas contas da empresa.

    O lançamento típico de uma venda de mercadorias é o seguinte:

    -
    Diversos
    a Diversos
    Caixa..............................yyy
    Custo das Mercadorias Vendidas.....xxx
    a Mercadorias...............................xxx
    a Receita de Vendas.........................yyy

    -

ID
257140
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Os custos de transformação incluem os custos diretamente relacionados à unidade de produção, como mão de obra

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Custos de transformação incluem custos diretamente ligados a mão de obra e custos indiretos (fixos e variáveis) incorridos da transformação.
    Nesse caso os custos diretos (relacionados a matéria prima) são denominados custos primários.
  • Comentário objetivo:

    Custo de Transformação ou Conversão: é o custo total do processo produtivo e é representado pela soma da mão-de-obra direta com os custos indiretos e representa o custo de transformação da matéria-prima em produto acabado.

    RESUMINDO:

    CT = MOD + CIF

ID
257143
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter segurança

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Essa questão é mais uma decoreba típica da FCC e ESAF. Como resolver?

    1. Nada ou nenhum auditor, máquina ou modelo podem eliminar totalmente distorções ou tentativas de fraude em uma demonstração contábil. Logo obter segurança TOTAL não é fato em nenhuma situação, incluindo a citada, para atividades humanas - elimina-se os itens c e d.

    2. Se é uma distorção factível de ser interceptada em uma auditoria, essa é RELEVANTE, o que elimina os itens B e E.
  • Cuidado a FCC cobrou a "grande" mudança em relação a NBC T 11 (revogada) e a NBC TA 200 (vigente): 


    NBC T 11
    A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a
    sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. 

    NBC TA 200
    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.


    Observe que o objetivo do auditor é emitir um parecer (norma antiga), que nada mais é que uma opinião (norma nova), sobre a adequação das
    demonstrações contábeis. 
  • Resposta no item 5 da NBC TA 200:

    5. Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, devido a fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria adequada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva.
  • O Colega acima foi bastante rude. Relaxe rapaz. O Augusto é um cara que está sempre colaborando com o site. É bastante produtivo. Pega leve ai que o cara não disse nada demais. Ele tem o direito de achar que a questão é decoreba. Pra ele pode ser, então respeitemos o direito do cara. Não o vi ofendendo ninguém. Se você sabe demais não comenta o que ele escreve brother! Na boa. Relaxa ai que tudo tem seu tempo. Ele não colocou uma crítica vazia. Pelo contrário, colaborou mais uma vez. Brilhante, Augusto, a sua participação nos cometários das questões, como sempre. Continue assim, ajudando a quem é humilde e tira proveito do que você escreve. Parabéns.
  • Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

    -

    FÉ! > D
     

  • De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, um dos objetivos gerais do auditor é: “obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável”.


    Assim, não se vislumbra alternativa adequada a responder à questão, embora a banca tenha dado como gabarito da questão a alternativa A, considerando que “devido à fraude ou erro” seria o mesmo que “independentemente se causadas por fraude ou erro”, com o que discordamos.


    Mantivemos a questão no material para discutirmos sua resolução. Já as alternativas C e D Tratam de segurança total, o que deveria ser “segurança razoável”, enquanto as alternativas B e E tratam de distorção irrelevante, quando o correto seria relevante.


    Professor: Claudenir Brito

  • RESOLUÇÃO: Mais uma questão literal da NBC TA 200. Primeira, entenda que o auditor nunca terá segurança total sobre suas conclusões, visto que existem limites inerentes ao trabalho de auditoria. Veremos esse tema na próxima aula. Dessa forma eliminamos os itens C e D. Segundo a norma, são objetivos do auditor obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável

  • Como base para a opinião do auditor, as normas de auditoria exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo, isto é, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. O auditor não procura, especificadamente, erros ou fraudes. Ele busca identificar distorções seja qual for a sua origem.

    Asseguração razoável é um nível elevado de segurança mas difere da asseguração absoluta (total), uma vez que esta não é algo factível. A asseguração razoável é conseguida quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Letras C e D: podem ser eliminadas de pronto pela expressão “segurança total”. Desconfie de cara de uma afirmação tão forte quanto esta. Vimos ao longo de nossa aula que o trabalho do auditor busca obtenção de segurança razoável (e não “total” ou tampouco “absoluta”). 

    Letras B e E: erro encontra-se, de cara, nas expressões “em parte” (correto seria “como um todo”) e “distorção irrelevante” (correto seria distorção relevante”).

    ===

    (CESPE – Analista Judiciário (TRE TO)/Contabilidade/ Administrativa – 2017) Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, são: Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações  contábeis  foram  elaboradas,  em  parte  dos  aspectos  relevantes,  em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. E apresentar relatório sobre as fraudes e erros relevantes, e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor. 

    • (FALTOU “independentemente se causadas por fraude ou erro”)
    • TODOS OS aspectos relevantes, em conformidade…
    • DEMONSTRAÇÕES  CONTÁBEIS,  e comunicar-se ...


ID
257146
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Contabilista, bem como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor Independente), estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo Código IFAC (International Federation of Accountants). Tais princípios são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Nos termos da NBC TA 01: Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores independentes estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista do CFC, incluindo:

    - honestidade (ou integridade);
    - objetividade;
    - competência e zelo profissionais;
    - sigilo (ou confidencialidade); e
    - comportamento (ou conduta) profissional.

    Questão decoreba, mas com um pouco de bom senso podemos gabaritar. Note:

    Perspicácia é qualidade não princípio (elimina a, b e e)
    Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações. (elimina c).

  • Na verdade, se formos considerar que a prova foi aplicada em 2011, devem ser aplicadas as novas normas de auditorias, aplicáveis a auditorias de demonstrações contábeis iniciadas em ou após 1º de janeiro de 2010.

    Nesse sentido a resposta para a questão está na NBC TA 200:

    A 15. O Código de Ética Profissional do Contabilista bem como as NBC PAs estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor, é exigido pelo Código IFAC, a saber:
    (a) Integridade;
    (b) Objetividade;
    (c) Competência e zelo profissional;
    (d) Confidencialidade; e
    (e) Conduta profissional.
  • Princípios Fundamentais:

    a) Integridade
    = manter a integridade e a honestidade em todas as suas relações profissionais.

    b) Objetividade = não ter conflito de interesses, preservando sempre sua independência - de fato e na aparência.

    c) Competência e Zelo Profissional = aumentar continuamente a competência profissional, melhorar a qualidade dos serviços e desempenhar suas atribuições da melhor forma possível.

    d) Confidencialidade = não divulgar informações confidenciais da entidade auditada sem que tenha seu consentimento específico.

    e) Comportamento Profissional = seguir as normas relevantes de auditoria e evitar quaisquer ações que maculem a imagem de sua profissão.

    Fonte: LFG - Prof. Davi Barreto.

    Bons estudos....
  • NBC TA 200, A17.

    Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:

    (a) Integridade;

    (b) Objetividade;

    (c) Competência e zelo profissional;

    (d) Confidencialidade; e

    (e) Comportamento (ou conduta) profissional.

     


ID
257149
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No município de Murilândia, devido a problemas políticos entre o Poder Legislativo e o Executivo, foram aprovados orçamentos distintos para Câmara e para Prefeitura Municipal. De acordo com as regras fundamentais estabelecidas na legislação pertinente, o procedimento adotado no ente em questão contraria, diretamente, o princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  •  O princípio da unidade preceitua que o orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas uma lei orçamentária (um orçamento) em um dado exercício, para cada ente da federação. As receitas e despesas do poder público devem estar contidas numa única proposta orçamentária sem prejuízo de referir-se aos orçamentos fiscais, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

    O princípio da exclusividade rege que a lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção feita à autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de créditos (mesmo que por Antecipação de Receita Orçamentária), conforme CF, art. 165, §8°.

    Princípio da especialização, discriminação ou especializaçãoSegundo Giacomoni, (2005, p.82), o princípio da especialização, discriminação ou especialização: É mais uma das regras clássicas dispostas com a finalidade de apoiar o trabalho fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas. De acordo com esse princípio, as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua aplicação.
     

  • O principio da unidade estabelece que todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma so lei orçamentária, sendo ferido esse principio no exemplo trazido pela questão quando foram aprovados 2 orçamentos distintos para os entes referidos. A aplicaçao desse  principio nao se excetua no caso de descentralizaçao institucional e financeira das atividadades governamentais ou por organismos descentralizados.
  • GABARITO: B

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos, como o citado na questão. Logo, o procedimento adotado no ente em questão contraria, diretamente, o princípio orçamentário da unidade.

ID
257152
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere:

I. Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas mas não pagas dentro do exercício financeiro.
II. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício seguinte será considerada extraorçamentária no momento do pagamento.
III. A despesa empenhada no exercício anterior e paga no exercício seguinte será considerada orçamentária no momento do pagamento.

Em relação aos Restos a Pagar, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Dívida Ativa  Inscrição: Extraorçamentária
                           Recebimento: Orçamentária

    Restos a Pagar  Inscrição: Orçamentária
                                   Pagamento: Extraorçamentária

    Despesa de Exercícios Anteriores Inscrição: Extraordinário
                                                                   Pagamento Orçamentário
  • ATENÇÃO!

    A inscrição de restos a pagar constitui RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA e


    o pagamento DESPESA EXTRA ORÇAMENTÁRIA!
  • Por favor, se alguém puder me ajudar...

    O Art. 103 da LRF, parágrafo único afirma: Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Então pq ela é uma despesa extraorçamentária???

  • O artigo 35 da Lei 4320/64 diz que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. Como as despesas empenhadas podem não ser todas pagas no exercício (constituindo então os Restos a Pagar) surge o problema da conciliação de um fato não financeiro (não ocorrência do pagamento) com o sistema financeiro (basicamente, recebimentos e pagamentos). A solução é dada pelo par. único do artigo 103 (da Lei 4320/64), que diz que "Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária". -------- A questão está falando do momento do pagamento dos Restos a Pagar já no exercício seguite, enquanto o artigo citado explica como os Restos da Pagar serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária (despesa que foi empenhada no exercício mas não paga até a elaboração do balanço).
  • De acordo com Augustinho Paludo (em Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF / 4. Ed., 2013, pg. 149), são situações possíveis para as despesas públicas:
      • Empenhadas, liquidadas e pagas – esse é o procedimento padrão para as despesas do exercício.
      • Empenhadas, liquidadas e não pagas – é uma das possibilidades de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar processados.
      • Empenhadas, não liquidadas e não pagas – é a segunda possibilidade de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar não processados.
      • Existe ainda outra situação, que compreende as – despesas não empenhadas: nesse caso, em exercício seguinte, serão enquadradas como despesas de exercícios anteriores.
  • Aos não assinantes do QC:

    GABARITO: A

  • O artigo 35 da Lei 4320/64 diz que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas.
    .
    Então, no exercício da inscrição, os RP são classificados como Despesa Orçamentária, pois se refere a uma despesa de competência do mesmo exercício. No exercício do pagamento, são classificados como Despesa Extraorçamentária, uma vez que o pagamento se refere a uma despesa de competência de exercício anterior.


ID
257155
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A proibição de inserir, na lei orçamentária, dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, decorre da aplicação do princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  •  O principio da especificação está previsto no art.5° da Lei 4.320, e estatui que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas.
  • Lei 4320/64
    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único

    Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.
    Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital
  • PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA ESPECIFICAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO

    Segundo este princípio, as receitas e despesas orçamentárias devem ser autorizadas pelo Poder Legislativo em parcelas discriminadas e não pelo seu valor global, facilitando o acompanhamento e o controle do gasto público. Esse princípio está previsto no art. 5º da Lei nº 4.320/1964 já citado acima pelos colegas.

    O princípio da especificação confere maior transparência ao processo orçamentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo Poder Executivo. Além disso, facilita o processo de padronização e elaboração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação de contas.

  • GABARITO: E

    De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado os programas especiais de trabalho.
  • ✿ PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO

    O princípio da especificação ou discriminação (ou ainda, especialização) determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público por toda a sociedade, evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.

    Para o PPA e a LDO, não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a seguir o princípio da especificação. O princípio veda as autorizações de despesas globais. Atualmente, o princípio da especificação não tem status constitucional (não tem previsão constitucional), porém está em pleno vigor por estar amparado pela legislação infraconstitucional, como na Lei 4.320/1964, que em seu art. 5º dispõe:

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha que, se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais despesas são classificadas como despesas de capital e também chamadas de investimentos em regime de execução especial. O referido art. 20 ainda determina que os investimentos sejam discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos


ID
257158
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de

Alternativas
Comentários
  •    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    cf 88
  • b) 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
  • Para ser mais simples; o Chefe do Executivo, em seu primeiro ano de mandato, irá "utilizar" o último ano de PPA do Chefe do Executivo anterior, podendo ser ele mesmo, no caso de reeleição ou não. 

     

     

  • PLANO PLURIANUAL

     

    É o planejamento estratégico de médio prazo da Adm. Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    >>> plano de médio prazo (04 anos);

    >>> de forma regionalizada;

    >>> DOM: diretrizes, objetivos e metas da adm pública federal;

    >>> para as despesas de capital e outros delas decorrentes;

    >>> para, também, aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro subsequente.

     

    O PPA não se confunde com o mandato do Chefe do Executivo. Ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.

  • O plano pluri anual é um instrumento de planejamento de um período de 4 anos


ID
257161
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise:

I. Cota é a primeira figura de descentralização de disponibilidades financeiras caracterizadas pela transferência do órgão central de programação financeira para os órgãos setoriais do sistema.
II. Repasse é a descentralização de disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, realizada pelos órgãos setoriais de programação financeira, para as unidades executoras a eles vinculadas.
III. Sub-repasse é a descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, recebidos anteriormente sob a forma de cota, transferidos pelo órgão setorial de programação financeira para outro órgão ou ministério.

Em relação aos instrumentos de descentralização financeira, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Os itens II e III estão com conceitos invertidos.
  • REPASSE:LIBERAÇÃO DE RECUROS REALIZADA PELO ÓRGÃO SETORIAL DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PARA ENTIDADES DA ADM.INDIRETA E ENTRE ESTAS; E,AINDA,POR ENTIDADES DA INDIRETA PARA ÓRGÃOS DA DIRETA,OU ENTRE ESTAS,SE DE OUTRO ÓRGÃO OU MINISTERIO.

    SUB-REPASSE:LIBERAÇÃO DE RECUROS DE ÓRGÃOS SETORIAIS DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PARA  UNIDADES GESTORAS DE MINISTÉRIOS,ÓRGÃOS OU ENTIDADE.
  • movimentação de cota financeira:
    p mesmo órgão: repasse
    órgão diferente: sub-repasse

    mov. de crédito orçamentário:
    p mesmo órgão: provisão
    órgão diferente: destaque
  • Correta a letra C.

    ◊ Descentralização de créditos: É transferência de créditos entre unidade gestoras;
    ◊ Descentralização interna de créditos (provisão): É a movimentação de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social, respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º c/c o art. 3º do Decreto 825/93);
    ◊ Descentralização externa de créditos (destaque): É a descentralização de créditos entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes, respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º, parágrafo único, c/c o art. 3º do Decreto 825/93);
    ◊ Descentralização de recursos financeiros: É a transferência de “dinheiro” entre as Unidades Gestoras que compõem o sistema de programação financeira e ocorre sob a forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses;
    ◊ Cota: É a liberação de recursos do órgão central para o setorial de programação financeira;
    ◊ Repasse: É a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira para entidades da Administração Indireta, e entre estas e ainda de um ministério para outro;
    ◊ Sub-repasse: É a liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.
  • Descentralização ORÇAMENTÁRIA / Movimentação de CRÉDITOS

     

     - Destaque: entes DIFERENTES (≠) EXTERNA

     - A descentralização de crédito externa dependerá de termo de cooperação, ficando vedada a celebração de convênio para esse efeito.

     

     - Provisão: entes IGUAIS (=) (orçamento fiscal ou seg. social) INTERNA

     

     

     

    Liberação de RECURSOS (disponibilidades financeiras)

    Cota:

    Órgão central >> Órgão setorial

     

    Repasse:

    Órgão setorial >> Administração indireta

    Administração indireta >> Administração indireta

    Ministério >> Ministério

     

    Sub-Repasse:

    Órgãos setoriais >> Unidades gestoras de sua jurisdição

    ENTRE Unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.

  • Creio que o comentário de Priscila Concurso está equivocado, ela trocou os conceitos.


ID
257164
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A descentralização orçamentária entre unidades gestoras de um mesmo órgão será efetuada por meio do instrumento denominado

Alternativas
Comentários
  • Provisão Operação descentralizadora de crédito orçamentário, em que a unidade orçamentária de origem possibilita a realização de seus programas de trabalho por parte de unidade administrativa diretamente subordinada, ou por outras unidades orçamentárias ou administrativas não subordinadas, dentro de um mesmo Ministério ou Órgão.
  • Correta a letra E.


    ◊ Descentralização de créditos: É transferência de créditos entre unidade gestoras;
    ◊ Descentralização interna de créditos (provisão): É a movimentação de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social, respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º c/c o art. 3º do Decreto 825/93);
    ◊ Descentralização externa de créditos (destaque): É a descentralização de créditos entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes, respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º, parágrafo único, c/c o art. 3º do Decreto 825/93);
    ◊ Descentralização de recursos financeiros: É a transferência de “dinheiro” entre as Unidades Gestoras que compõem o sistema de
    programação financeira e ocorre sob a forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses;
    ◊ Cota: É a liberação de recursos do órgão central para o setorial de programação financeira;
    ◊ Repasse: É a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira para entidades da Administração Indireta, e entre estas e ainda de um ministério para outro;
    ◊ Sub-repasse: É a liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.

  • DICA:

    Quando aparecer as palavras: OUTRO - Destaque!!-------- MESMO- Provisão!!!


ID
257170
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O reforço de dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante a execução do orçamento será efetuado por meio de Créditos

Alternativas
Comentários
  • Os créditos suplementares destinam-se a reforçar uma dotação já existente no orçamento do exercício financeiro corrente.

    Sua vigência acompanha a do orçamento em vigor.

    São abertos por decreto, mas autorizados por lei. A lei que autoriza determinado crédito suplementar é uma única, porém vários decretos podem abrir, parceladamente, o crédito autorizado.

  • Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas ou programadas na lei orçamentária anual.
    Suplementar: são os créditos destinados a reforço de dotações orçamentárias;
    Especial: são os destinados a atender despesas para as quais não haja dotação ou categoria de programação orçamentária especifica na LOA;
    Extraordinário: destina-se a atender despesas urgentes e imprevisíveis, decorrentes de guerra, calamidade pública ou comoção interna.
    Fonte: Deusvaldo Carvalho

ID
257173
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O recurso disponível para abertura de créditos suplementares e especiais, que NÃO provoca aumento nos valores globais da lei orçamentária, é:

Alternativas
Comentários
  • Questão até Lógica né!!!
    Rs Rs por isso ninguém comentou,

    Mas para não aumentar o valor do orçamento, tenho que anular dotação para incluir outras.

  • ALTERNATIVA CORRETA: B

    São fontes de recursos que alteram a LOA:
    Superavit financeiro
    Excesso de arrecadação
    Operações de crédito autorizado

    São fontes de recursos que não alteram a LOA:
    Reserva de Contingência
    Anunalação parcial ou total de dotações orçamentárias
    Recursos que ficam sem despesas


    fonte: Deusvaldo Carvalho


     


ID
257176
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os seguintes dados do Balanço Patrimonial do Exercício Anterior de um ente municipal: Ativo Financeiro R$ 1000,00; Passivo Financeiro R$ 800,00; Passivo total do exercício R$ 950,00; Saldo não utilizado de Crédito Especial, aberto no mês de agosto do exercício anterior R$ 50,00; Ativo Total R$ 1100,00.

O valor para abertura de crédito especial com base no superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior será de, em R$,

Alternativas
Comentários
  •  Entende-se por superávit financeiro a diferença postiva entre o AF e o PF,conjugando-se ainda os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos a eles vinculadas.(art.43,par.2º lei 4320/64).
    Os créditos especiais e extraordinários terão vigéncia no exercício financeiro em que forem autorizados,salvo se o ato de AUTORIZAÇÃO for promulgado nos últimos 4 meses do exercício,caso em que,reabertos nos limites de seus saldos,serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.(art.167 CF/88).
    Portanto,para que créditos especiais e extraordinários sejam transferidos para exercício subsequente,deve um ato de AUTORIZAÇÃO que foi PROMULGADO 4 meses antes do fim do exercício;não basta que ele tenha sido aberto,como diz a questão.

    .
  • flavia a questão pergunta "O valor para abertura de crédito especial com base no superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do exercício anterior será de, em R$"
    portanto o superavit financeiro é ativo financeiro menos passivo financeiro >>   1000-800=R$200,00
  • Não quero aqui criar POLÊMICA no assunto, mas e se a questão cobrasse que o tal crédito especial no valor de 50,00 tivesse sido aberto em Outubro!!! Como ficaria o resultado da questão.

    Eu entendo que só poderemos excluir do valor do superávit financeiro para o exercício seguinte, se no exercício em que foi aberto, ele também utilizou como fonte de recurso o superávit financeiro. Questão até lógica. Ora, se eu abri um crédito especial por excesso de arrecadação, vou reabrir no próximo exercício e descontar do valor do Superávit Financeiro!!!

    Vamos participar pessoal!!!
  • Para que o crédito especial seja transferido para o exercício seguinte deve ser aberto nos últimos 4 meses do exercício,ou seja, de setembro em diante.Agora sim tá entendido.hehehe.
  • Sem kerer criar ainda mais polêmica... rsrs
    Tanto faz o mês, ou ano, ou dia, ou qto vai ser esse crédito especial. o Ki a kestão ker saber mesmo é o valor de base do superávit financeiro ki servirá de base para esse crédito. Ki no caso é o AF-PF=SF: 1000-800=200.

  • Caso o Saldo não utilizado de Crédito Especial, fosse aberto no mês de Setembro do exercício anterior de R$ 50,00,  o resultado seria R$ 250,00.

  • Art. 43 daL4.320/64. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
    (...)
    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    Superávit Financeiro corresponde a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro apurada no balanço patrimonial do exercício anterior, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos (especiais e extraordinários) e as operações de credito a eles vinculadas.
     
    SF = AF – PF – CAT + OC

    Segundo a CF/88, os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    Logo, somente poderia ser transferido um crédito adicional do tipo especial ou extraordinário que fosse promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, ou seja, se fosse aprovado a partir de setembro.
  • não necessariamente se ele tivesse aberto o credito especial em outubro mudaria o resultado da questão, pois ele também teria que informar se esse credito adicional foi utilizado em sua totalidade ou se ficaria alguma parcela de crédito para o exercício seguinte.


ID
257179
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ao lançamento que é efetuado unilateralmente pela autoridade administrativa, portanto, sem intervenção do contribuinte, intitula-se:

Alternativas
Comentários
  • O lançamento é um conceito do Direito Tributárioe e não enseja sequer registro na Contabilidade Pública. Precede o reconhecimento da receita e consiste em um procedimento administrativo tendente a verificar :
    • a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
    • determinar a matéria tributável;
    • calcular o montante do tributo devido;
    • identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
    Há 3 espécies de lançamento: direto ou de ofício, por declaração e por homologação (autolançamento). O conceito a q se refere a questão é o de lançamento de ofício.
  • Ao ser efetuado o lançamento, deverá a Administração Publica, sujeito ativo das relações tributarias, notificar o sujeito passivo ou pessoa para que este pague em prazo estipulado, sob pena de execução fiscal.
    Dentre as modalidades de lançamentos, encontram-se três espécies:
    1. Lançamento de oficio ou direto: é aquele feito pela autoridade administrativa sem qualquer colaboração do contribuinte.
    2. Lançamento por declaração: tem como característica principal o fato de ser, feito em face da declaração prestada pelo contribuinte ou por terceiro.
    3. Lançamento por Homologação ou auto-lançamento: é aquele feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo e antecipar o seu pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. È uma forma de pagamento antecipado sujeito à condição posterior da homologação.
  • A fim de completar e atualizar informações.

    O lançamento de crédito tributário deve sim ser contabilizado no Subsistema Patrimonial com o segue:

    D - Créditos tributários a Receber
    C- Impostos (Origem)

    Atendendo ao princípio da competência.
  • Classificações de Lançamento:


    Por oficio: É o lançamento na qual a autoridade Fiscal realiza todos os atos ligados a verificação da ocorrência do fato gerador e a aferição do ‘quantum’ a ser pago pelo contribuinte (Individualização da obrigação tributária). Ex. IPTU


    Lançamento por declaração: É o lançamento onde há participação do sujeito ativo e do passivo, ou seja, de contribuinte e da Fazenda. O contribuinte da as informações para o lançamento ser efetivado pela autoridade administrativa (147 CTN). Ex: II de pessoa física.


    Lançamento por homologação: É o lançamento na qual o contribuinte realiza todos os atos instumentais, cabendo a autoridade fiscal ratificar/convalidar estes. (A maioria dos tributos hoje em dia, são lançados por homologação, por uma questão de economia ao Fisco) * Essa modalidade de lançamento impõe um custo altíssimo aos contribuintes. O Lançamento por homologação é uma prática fixada em lei, caso o contribuinte não o realize no prazo previsto passa a fazenda ter o direito de lançar. Após a ocorrencia do fato gerador o contribuinte deve declarar e pagar antecipadamente (Antes que a autoridade fiscal se pronuncie, esta que tem prazo de pronunciamento de 5 anos). 
    Lançamento tácito: Segundo o STJ, quando o contribuinte realiza em sede judicial o depósito de um tributo objeto de discussão, este depósito equivale ao lançamento do tributo sendo desnecessária qualquer atividade da administração para fins de constituíção do tributo


ID
257182
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O elemento que compõe o Plano de contas da Administração Federal e que contém a relação ordenada dos principais fatos contábeis rotineiros de um ente público, agrupadas de acordo com características comuns, é:

Alternativas
Comentários
  • Tabela de eventos é o instrumento utilizado pelas unidades gestoras no preenchimento das telas ou documentos de entrada no SIAFI, para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.

ID
257185
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Instrumento de segurança do SIAFI que permite às unidades gestoras a ratificação e o fechamento das operações por elas realizadas:

Alternativas
Comentários
  • A Conformidade é instrumento de segurança do SIAFI que permite às unidades gestoras a ratificação e o fechamento das operações por elas realizadas.Existem 4 tipos de Conformidade:
    1)Conformidade Diária: utilizada para conhecimento da relação dos documentos emitidos no dia,a ser efetuada pelas próprias UG.
    2)Conformidade Contábil: confirmação mensal dos demonstrativos, gerados a partir de documentos emitidos diariamente.Realizada pelas setoriais de contabilidade.
    3)Conformidade de operadores: confirmar mensalmente todos os operadores autorizados a acessar os sistemas em determinado órgão.Realizada pelos titulares das UG ou operadores por eles indicados.
    4)Conformidade de suporte documental: registro diário,efetuado no SIAFI,por operador da própria UG,confirmando que existe documentação hábil(NF,termo de recibo...)para comprovar as operações orçamentárias,financeiras e patrimoniais realizadas.

  • Resposta letra "b" - Conformidade: segundo a IN-STN nº 06/2007, a conformidade consiste na certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem as operações.

  • Além dos quatro tipos de Conformidade (Diária, Contábil, de Operadores e Documental), o SIAFI também possui outros instrumentos de segurança como: 
    • Senha;
    • Identificação das Operações do Usuário;
    • Integridade e Fidedignidade dos Dados;
    • Inalterabilidade dos Documentos.

ID
257188
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O documento utilizado no SIAFI, especialmente na movimentação dos créditos orçamentários e/ou adicionais para dentro do mesmo órgão ou para outro, é denominado Nota de

Alternativas
Comentários
  • Nota de Movimentação de crédito (NC) – É utilizada para registrar a movimentação de crédito orçamentário entre Unidades Gestoras dentro da mesma esfera de governo. Pode ser utilizada para as descentralizações internas (Provisão) ou para descentralizações externas (Destaque). Resposta da questão lestra "C".
     

  • Resposta: C

    Nota de movimentação de Crédito - NC: é o documento utilizado para registrar a movimentação interna e externa de créditos e suas anulações, ou seja, destina-se à descentralização de crédito.

    MCCP, Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato.
  • Nota de Movimentação de Crédito (NC) - Permite registrar a movimentação de créditos internos e externos e suas anulações

    Nota de Empenho (NE) - Permite registrar com compromentimento de despensa, bem como aos casos de que se faça necessário o reforço ou anulação desse compromisso

    Nota de Dotação (ND) - Permite registrar valores decorrentes de desdobramentos, por plano interno e /ou por fonte de recurso (quando detalhada) dos créditos previstos no OGU (orçamento geral da união), bem como a inclusão de créditos nele NÃO consignados.

    Desconheço essas notas de execução (NE) da alternativa A e a de lançamento Orçamentário (NLO) ...

ID
257191
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A obrigação de fazer constar na Lei Orçamentária todas as receitas e as despesas decorre da aplicação do princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Universalidade 

    Princípio também consagrado na Lei 4.320/64, em seu art. 2º:

    De acordo com o art. 3º da Lei 4.320/64:
                    (...) a Lei do orçamento compreenderá todas as receitas inclusive as de operações de crédito autorizadas por lei.

    Enfim, A LÓGICA DO PRINCÍPIO É: “ Todas as receitas e todas as despesas devem estar no orçamento
     

  • a) Princípio da Anualidade - o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, compreende o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, sendo assim, a vigência da lei orçamentária deve ser limitada a um ano-calendário.
    b) Princípio da Especificação - a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos, isto é, a especialização ou "carimbo" dos recursos públicos deverá identificar uma classificação da dotação orçamentária com grau de descriminação tal, que identifique a sua destinação, visando à consecução dos seus fins.
    c) Princípio da Não afetação da Receita - veda a vinculação da receita de impostos a determinado órgão, fundo ou despesa, salvo as exceções previstas em lei.
    d) Princípio da Exclusividade - a lei orçamentária deve conter apenas matéria exclusiva quanto à previsão da receita e à fixação das despesas.
    e) Princípio da Universalidade - o orçamento único deve conter TODAS AS RECEITAS E DESPESAS PELOS SEUS VALORES BRUTOS.
  • Princípio da Universalidade: engloba todas as receitas a serem arrecadadas e todas as despesas a serem realizadas em determinado período. (Francisco Glauber Lima Mota)

  • Os princípios orçamentários básicos para a elaboração, execução e controle do orçamento público, válidos para todos os poderes e nos três níveis de governo, estão definidos pela doutrina, pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, que estabelece normas gerais de direito financeiro, aplicadas à elaboração e ao controle dos orçamentos. Atualmente nove princípios norteam à elaboração do orçamento anual:

    1. Unidade,  
    2. Universalidade,
    3. Anualidade,
    4. Exclusividade,
    5. Equilíbrio,
    6. Legalidade,
    7. Publicidade,
    8. Especificação,
    9. Não afetação da receita.

    Mais informações no site http://www.contabilidadesimples.com.br/setor-publico/3174-principio-orcamentario.html
  • GABARITO: E

    De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.