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Prova FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Biblioteconomia


ID
255241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Considerando-se o contexto, deve-se entender por "autoria institucional" uma atribuição que se aplica a

Alternativas
Comentários
  • "Autoria institucional" é uma atribuição que se aplica às informações conseguidas de órgãos conhecidos da imprensa. O autor do texto assinala que, no tempo em que os jornais eram a mídia mais importante, uma notícia era compartilhada e citada pelas pessoas não como fornecida pelo jornalista que a publicou, mas pelo veículo de informação em que este trabalhava, daí o uso da expressão autoria institucional. Nesse caso, o fato de dar uma notícia em nome de uma instituição trazia autenticidade à notícia. Cito a passagem do texto relacionada: "Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava como prova de veracidade do fato."
  • A “autoria institucional” aplica-se a informações publicadas em órgãos da imprensa. No primeiro parágrafo do texto, o autor mostra que “os jornais e as revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações”. Notícias divulgadas nesses meios de comunicação, em geral, apresentam credibilidade, funcionando “como prova de veracidade do fato” publicado. 

    Gabarito: B. 


ID
255244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

De acordo com texto, os blogs têm como característica
I. a abertura para participação autoral de leitores interessados em se manifestar num espaço virtual já constituído;
II. a reversão de matérias que seriam, a princípio, de interesse público em matérias de interesse exclusivamente privado;
III. a exploração de diferentes gêneros literários e linguagens outras que não a verbal, além da plena liberdade na eleição dos temas a serem tratados.

Em relação ao texto, é correto depreender o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Correto. Isso pode ser compreendido da passagem do segundo parágrafo: "Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria essencialmente público."

    II. Errado. É justamente o oposto do que este item sugere. Os blogs têm permitido transformar interesses privados em públicos. Isso é o que se compreende da leitura do terceiro parágrafo; cita-se: "Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio."

    III. Correto. Eis a passagem que justifica a correção deste item: "Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc."
  • A afirmação "a exploração de diferentes gêneros literários" para mim não há corelação no texto.  Por isso errei a questão. Fazer o que! É o jeito FCC de ser! Tenho que aprender a pensar como a banca!!! 
  • É Luiz, cometi o mesmo erro que você.  Verificando com calma depois, percebi que como o blog permite escrever textos, estes podem ser de qualquer gênero literário, é aberto, podemos escrever prosa, poesia, ...
  • "percebi que como o blog permite escrever textos, estes podem ser de qualquer gênero literário, é aberto, podemos escrever prosa, poesia, ..."

    Mesmo assim, não há correlação no texto que permita extrapolar e falar  sobre "a exploração de generos literários"..
    seguindo o seu raciocínio se estivesse escrito no item "a exploração do romance policial e linguagens outras...."
    a gente também deveria aceitar como correto
    acho que mais uma vez a FCC cometeu um erro na interpretação.
  • Não entendi pq a questão III está correta se o enunciado diz que os blogs têm como características  a exploração de diferentes gêneros literários e linguagens outras que não a verbal. 


    Mas linguagem escrita não é linguagem verbal? Caso não seja mesmo, o texto fala que pode postar vídeos no blog. Esses vídeos, contendo reclamações, por exemplo, sobre a sua recente separação não seria uma LINGUAGEM VERBAL??


ID
255247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Ao final do texto, o autor desaprova, precisamente, o fácil entusiasmo de quem considera os blogs

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra "d", pois no penúltimo parágrafo o autor critica abertamente o fato de um autor de blog ter se gabado de promover um debate democrático em seu blog, quando, na verdade, o que ocorreu foi que a grande quantidade de comentários postados em seu blog não corresponderam à qualidade típica de um debate democrático à moda platoniana.
  • Na minha opinião, a resposta é a letra "c".
    Não entendi o gabarito, letra "e", pois fala que os debates são "de nível superior aos diálogos dos pensadores clássicos".
  • Há crítica do autor em relação ao atrevimento do blogueiro ao dizer:

    Isso sim, argumentava ele, é que é um diálogo verdadeiro.

    Ele desaprova também quem concorda com esse pensamento, pois dão a entender que os blogs são de nível superior (no sentido de melhores) aos diálogos de pensadores clássicos.

    Resposta: Letra E.

  • Questão capenga...

    Em nenhum momento do texto se fala em "debates de nível superior aos diálogos dos pensadores clássicos"

  • O que justifica o gabarito são os seguintes elementos textuais: 1) "o autor (blogueiro) gabava-se de promover democraticamente", ou seja, se achava diferente de Platão, que discutia os assuntos em uma roda fechada e cerimoniosa; 2) "Isso sim, argumentava ele, é que é um diálogo verdadeiro", ou seja, para o blogueiro o debate de Platão não era válido, pois era limitado a um grupo seleto; 3) "Tal atrevimento supõe que quantidade implacaria qualidade". Neste trecho, a percepção é maior, pois, quando o autor usa a palavra qualidade, para expressar a petulância do blogueiro, ele está fazendo uma crítica, pois, em sua opinião, nem sempre um debate de que participam inúmeras pessoas tem mais qualidade  do que aqueles de que participam indivíduos previamente selecionados. Deste modo, o fato de ser superior não se assenta no conteúdo dos debates, ou na perspicácia, ou na inteligência dos participantes, mas sim no número das pessoas que dele participam.

  • Perfeito, Pedrito. A informação que justifica a letra 'e' está implícita no penúltimo e último parágrafo. Aí é só questão de interpretação. Principalmente na frase "uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão".

    Ora, os filósofos companheiros de Platão (pensadores clássicos) discutiam (debatiam) questões altamente complexas. Eles não queriam saber quanto era 1+1, ou porque comemos todos os dias. Seus temas eram de filosofia complexa e de um alto nível de dificuldade e maturidade (nível superior).

    Espero ter ajudado.


ID
255250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Abarcar tem o sentido de abranger, enquanto incrementar, o sentido de se desenvolver.
    b) Errado. Verossímil é aquilo que parece ser verdadeiro. Isso é bem diferente de veracidade, que é a qualidade do que é verdadeiro.
    c) Errado. Consignar tem o sentido de aludir, assinalar, que é diferente do sentido de dar possibilidade à alguma coisa.
    d) Certo. Roda tem o sentido de grupo de pessoas com interesses afins. Cerimonioso tem o sentido de majestoso, pomposo, formal.
    e) Errado. Apropriação tem sentido de ocupação, o que se difere do sentido de atuação, que sugere uma ação que se desenrola.
  • letra D

    roda fechada= círculo

    cerimoniosa= solene

    filósofos = pensadores


ID
255253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

A expressão cadernos pessoais abertos (2o parágrafo), no contexto,

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra "a". É preciso perceber que caderno pessoal traz um sentido de coisa pessoal, íntima, de uma certa pessoa, enquanto caderno aberto traz a ideia de coisa pública, disponível a qualquer um que se interesse. O uso da expressão "cadernos pessoais abertos" para a definição de blogs traz em si mesma a ideia de que blogs fazem a ligação daquilo que é privado à pessoa ao que é público.
  • Não consigo visualizar o erro na alternativa E. Pois ao Caderno pessoal aberto  demonstra também o improviso e superficialidade, ao passo que não se trata de um documento oficial...essas questões de interpretação de texo realmente conseguem nos levar pontos preciosos nas provas!

  • - LETRA A - 

     

    Fernanda Matias, apesar de fazer sentido a letra "e", a letra "a" é a mais correta, porque apresenta justamente essa conexão entre o privado e o público. Veja a parte sublinhada abaixo:

     

    "Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
    espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc.

    A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público."

     

    Avante!


ID
255256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    a) No passado, com as qualificações escrita, falada e televisada pretendiam-se PRETENDIA-SE designar toda a abrangência das formas de comunicação jornalística.

    b) A multiplicação de tantos autores anônimos de blogs acabaram ACABOU por representar uma séria concorrência para os profissionais da comunicação.

    c) Em nossos dias, cabem CABE a quaisquer cidadãos tomar a iniciativa de criar um blog para neles desenvolverem seus temas e pontos de vista.

    d) Já não se opõem, num blog, a instância do que seja de interesse privado e a instância do que seja de interesse público. PERFEITO! É um caso de sujeito composto posposto ao verbo. Nesse caso o verbo ("opor") pode concordar com o sujeito mais próximo (concordância atrativa) ou ir para o plural, concordando com todos eles (concordância gramatical). Nessa assertiva, optou-se pela segunda opção, de forma que o verbo "opor" concordou com ambos os sujeitos ("a instância do que seja de interesse privado" e "a instância do que seja de interesse público") ocasionando forma verbal "opõem".

    e) Permitem-se PERMITE-SE aos seguidores de um blog levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor.

  • A letra D está na Voz Passiva Sintética
    VTD + SE
    E como o sujeito é composto = PLURAL
  • Júnior,  é voz passiva pronominal, pois: "permite-se aos seguidores de um blog levantar discordância"... Vc substitui "levantar discordância" por "isto", fica: "permite-se aos seguidores de um blog ISTO", colocando na ordem direta e na voz passiva analítica: "ISTO é permitido aos seguidores de um blog". Portanto, "levantar discordância" é o sujeito oracional. Espero que tenha ajudado. Abraços.
  • Junior na minha opinião vc está certo...

    Permitem-se aos seguidores de um blog levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor.

    Vejamos --

    Verbo Permitir - Quem permite, permite alguma coisa a alguém... Nesse sentido temos um VTDI. Assim, nesse caso deveríamos usar a preposição.
    Tendo em vista que voz passiva não pode ser usado na forma de VTI temos que a particula "se", neste caso deve ser classificada como índice de indeterminação do sujeito, fazendo com que o verbo deva ficar no singular;

  • Caro amigo marcos, não há como ser IIS, pois o verbo permitir tem sujeito.
    Senão vejamos: Sujeito oracional "levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor", sendo assim, o verbo tem que ficar na 3ª pessoa do singular.
  • É isso ai Samuka!
    PARA CONCLUIR:

    Quem permite, permite algo A alguém.
    VERBO PERMITIR: VTDI
    Na questão: Permitir + PARTICULA APASSIVADORA

    Como provar?
    Verbo Ser + particípio do verbo permitir e achar o SUJEITO

    Aos seguidores[O.I] (...) é permitido levantar discordância...

    = O que permite-se/é permitido aos seguidores? LEVANTAR  DISCORDÂNCIA

    OU SEJA

    Como o SUJEITO está na na forma ORACIONAL(verbo levantar) o verbo deve ficar na 3ª p.singular, assim:
    Permite-se aos seguidores [...] levantar discordância...
  • na letra a) o sujeito tb é oracional?

  • resumindo e tirando as linguiças:

    a) designar a abrangência era pretendido (oração original em voz passiva sintética, a qual deve concordar com o sujeito, o qual é oracional)

    b) A multiplicação acabou por.....

    c) tomar a iniciativa cabe a quaisquer cidadãos........

    d)a instância de interesse privado e a instância de interesse público Já não se opõem. ok

    e)levantar discordância Permite-se aos............


ID
255259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Eximir
    V. t. d.
     1.     Isentar, dispensar, desobrigar: 2   
    V. t. d. e i.
     2.     Isentar, dispensar, desobrigar: 2   
     3.     Livrar, libertar; preservar: &   
    V. p.
     4.     Escusar-se, esquivar-se.

    A letra B: acredito que está errada porque o início da frase traz o verbo eximir (significado acima), que combinado com o verbo presumir , não torna clara a frase.
  • Creio que a alternativa (C) do gabarito tida como correta esta equivocada, pois o complemento “em extensão e profundidade” deveria vir entre vírgulas, uma vez que se encontra deslocado na frase cujo verbo é suplantar.
     
    O correto seria:
     
    “Para muitos, os blogs são um recurso de comunicação de eficácia nunca antes alcançada, suplantando, em extensão e profundidade            os diálogos platônicos.”
     
    Já na ordem direta teríamos: “(...) suplantando [=>verbo] os diálogos platônicos [=>objeto direto] em extensão e profundidade [=> complemento do objeto direto]”
     
  • Fiquei com dúvida sobre essa questão e achei um comentário excelente do professor Décio Terro Filho:

    "Na (A), pela informação implícita no pronome “outros”,
    informou-se que os blogs são jornalísticos. Isso não está coerente com o que
    os blogs veiculam. Mas note que isso não faz a alternativa ficar errada, pois
    foi pedido que analisássemos apenas se a frase está correta
    (gramaticalmente) e clara (sem ambiguidade). O pronome “sua” gera
    ambiguidade, pois pode se referir tanto a “outros meios de comunicação
    jornalística”, quanto a “blogs”.

    Na alternativa (B), o verbo “exime-se” é transitivo direto e indireto. O
    pronome “se” é reflexivo (eximir a si mesmo) e está na função de objeto
    direto. O objeto indireto desse verbo deve se iniciar com a preposição “de”,
    por isso a estrutura deve ser mudada para “O autor do texto exime-se de
    diferenciar...”.

    Na (C), está correta gramaticalmente e possui clareza. De acordo com o
    texto, podemos discordar da afirmação de que os blogs suplantaram (são
    superiores) os diálogos platônicos. Mas perceba, nesta alternativa, que foi dito
    que “Para muitos”. Além disso, a questão informou que há livre comentário
    (apreciação sobre as informações do texto). Assim, na realidade, devemos
    observar apenas a gramaticalidade e a ligação entre as orações, com
    coerência. Também poderíamos ter ficado na dúvida sobre a concordância de
    “alcançada”. Ela está correta, por concordar com “eficácia”.

    Na (D), as grafias corretas são “bem-vindos” e “obsessão”.

    Na (E), o erro é a crase antes do artigo indefinido “uma”."
  • A minha dúvida era entre A e C

    Acho que o erro da A é:

    "Nos blogs há uma subjetividade da qual os outros meios de comunicação jornalística se ressentem, uma vez que não é DE SUA característica contemplá-la."

    Acho q o DE é desnecessário= ...uma vez que NÃO É SUA característica contemplá-la.
  • O erro da alternativa "a" é simples e sutil: faltou a vírgula imediatamente após a expressão "Nos blogs", haja vista ser um adjunto adverbial de lugar composto de duas palavras deslocado para o início da oração. Como a questão pede a alternativa correta, ou seja, de acordo com a norma culta da língua, está alternativa restou errada, pela ausência da vírgula. Ao meu ver, não há erro de redação. Tanto que, para mim, o examinador foi muito ardiloso, colocando-a como isca logo na primeira alternativa, pois sua informação condiz plenamente com a ideia transmitida no texto.

  • Acredito que a letra "c" dessa questão justifica o gabarito da questão nº 03 - letra "e" - dessa prova.

  • Alternativa A: A regência do verbo ressentir exige a preposição "com" - portanto, seria "com a qual". Nesse caso o verbo está no sentido de ofender-se ou magoar-se. Ao meu ver há também a ambiguidade pois dá pra entender que não é da característica dos blogs contemplar essa característica de subjetividade ou que não é característica dos outros meios de comunicação contemplar essa característica da subjetividade.

    Reconstruindo a frase: Os outros meios de comunicação se ressentem (se magoam, se ofendem) com os blogs pela subjetividade que há, uma vez que não é de sua característica contemplá-la. 

    Portanto: Nos blogs há uma subjetividade com a qual os outros meios de comunicação se ressentem, uma vez que não é de sua característica contemplá-la.


ID
255262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

No contexto do 3 o parágrafo, a frase final É só abrir um espaço na internet tem como sentido implícito o que enuncia este segmento:

Alternativas
Comentários
  • Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao mundo o que pensa (...) É só abrir um espaço na internet.


    O autor demonstra, pelos exemplos, que qualquer pessoa pode colocar suas ideias, dar depoimentos, entre outras coisas, através do blog. Logo, essas pessoas podem corporificar, solidificar essas atividades através dele.
    b) para corporificar essas iniciativas na linguagem de um blog. - CORRETA

     


ID
255265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deve ser resolvida pela regência do verbo.

    "Podemos nos valer" = quem se vale,se vale DE alguma coisa.

    "Seremos responsáveis" = quem é responsável, é responsável POR alguma coisa.

    Assim a alternativa correta é a opção A.
  • Comentário objetivo:

    a) Os recursos da internet, dos quais podemos nos valer a qualquer momento, permitem veicular mensagens por cujo conteúdo seremos responsáveis.   PERFEITO!  

    b) Artistas plásticos, que suas CUJAS obras lhes interessa divulgar, frequentam os espaços da internet, mediante aos quais OS QUAIS promovem a divulgação de seu trabalho.

    c) Jornalistas veteranos, de cujas CUJAS colunas tantos leitores já frequentaram, passaram a criar seus próprios blogs, pelos quais AOS QUAIS acrescentam uma dose de subjetivismo.

    d) É comum que, num blog, os assuntos públicos, a cujo DE CUJO interesse social ninguém duvida, coabitem aos COM assuntos particulares, que a poucos interessará.

    e) As múltiplas formas de linguagem com que DE QUE o autor de um blog pode lançar mão obrigam-no a se familiarizar com técnicas de que QUE jamais cogitou dominar.  

  • Muito bom os comentários, me ajudou bastante. Abraço pessoal
  • Daniel, mais uma dúvida.

    Na alternativa "d", não seria tão-somente cujo?

    d) É comum que, num blog, os assuntos públicos, cujo interesse social ninguém duvida, coabitem com os assuntos particulares, que a poucos interessará.

    Por que vc usou
    de cujos?

    Obrigada, bons estudos!
  • Quem duvida, duvida DE alguma coisa.
  • a) ok

    b) cujas obras

    c) quem frequenta, frequenta algo. verbo transitivo direto

    d) de cujo interesse social ninguém duvida

    e) das quais o autor de um blog pode lançar mão


ID
255268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anônimos, obter-se-á a seguinte forma verbal:

Alternativas
Comentários
  • Transpondo para a voz passiva:

    "Séria concorrência doa autores anônimos é enfrentada pela autoria institucional."

    Além disso "HOJE" indica em qual tempo deverá estar o verbo na voz passiva "É".
  • Para transpor a voz ativa em voz passiva analítica e necessário que se utilize a locução verbal ( verbo auxiliar+ verbo principal). Sendo que o verbo auxiliar será "SER" e ficará no mesmo tempo e modo verbal do conjugado na frase da voz ativa e o verbo principal terá marca de particípio "ADO"/ "IDO".
  • a frase: Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anômimos.

    Nessa oração, apesar de a frase estar na voz ativa, o sujeito (Hoje a autoria instituciona) é quem sofre a ação expressa pelo verbo enfrentar. Pode-se perceber, ao passarmos a frase para a voz passiva, que a noção de passividade do sujeito (Hoje a autoria instituciona) permanece.

    passando para a voz passiva: o tempo verbal tem que ser o mesmo - enfrenta é presente do indicativo.

    A séria concorrência dos autores anônimos é enfrentada hoje pela autoria institucional. (verbo ser está no presente do indicativo).

    Essa oração da questão é semelhante a:
    Voz ativa - A noiva recebeu os presentes.
    Voz passiva - Os presentes foram recebidos pela noiva.

  • Simplificando a frase: "A auditoria enfrenta concorrência." Para a voz passiva agora: "Concorrência é enfrentada pela auditoria." Fica mais fácil pensar com poucas palavras, não é?
  •  séria concorrência dos autores anônimos é enfrentada...

    dica:
    1-presença de dois verbos(ser)
    2-enfrentada concorda com o nucleo do sujeito( concorrencia) 
  • e-

    A concorrencia é enfrentada. Dos autores é adjunto adnominal e portanto nao participa na concordância verbo-nominal

  • verbo ser + particípio


ID
255271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Atentando-se para a primeira frase e considerando-se o conjunto do texto, os termos sublimidade e extensão dizem respeito, respectivamente, ao caráter

Alternativas
Comentários
  • A "extensão" do direito civil está no sentido de alcance geral na sociedade, explicitando a dimensão que o direito civil exerce no meio social.
    Isso se percebe no trecho "as leis civis versam mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que sobre a dos indivíduos".
    Importa mais o efeito geral das leis civis do que o individualmente considerado.
    Portanto, a única assertiva que expressa tal sentido é a "b", a que dispensa a análise das leis religiosas.


ID
255274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Atente para as seguintes afirmações:
I. A bondade do indivíduo e as virtudes coletivas são instâncias que se ligam entre si, de modo inextricável e em recíproca dependência.
II. A diferença de princípios permite distinguir entre o que há de respeitável nos ideais religiosos e o que se elege como um bem comum nas leis civis.
III. Tanto no âmbito das leis civis quanto no das religiosas, o objetivo último é o mesmo: o aprimoramento moral do indivíduo.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA . Não se pode afirmar que bondade do indivíduo (princípio da lei religiosa) e virtudes coletivas ( princípio da lei civil) se ligam entre si em recíproca dependência, veja o segmento do texto "Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis".

    II - CORRETA

    III- O OBJETIVO DA LEI CIVIL É O BEM GERAL DA SOCIEDADE, ENQUANTO O DA LEI RELIGIOSA TEM POR OBJETO MAIS A BONDADE DO HOMEM.
    "As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto mais a bondade do homem"
    "Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é obem geral da sociedade."

  • I. A bondade do indivíduo e as virtudes coletivas são instâncias que se ligam entre si, de modo inextricável e em recíproca dependência errada

    ''As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto
    mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade
    na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam
    mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que
    sobre a dos indivíduos. ''



    II. A diferença de princípios permite distinguir entre o que há de respeitável nos ideais religiosos e o que se elege como um bem comum nas leis civis. 

    III. Tanto no âmbito das leis civis quanto no das religiosas, o objetivo último é o mesmo: o aprimoramento moral do indivíduo. errada

    ''princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o
    bem geral da sociedade
    ''

ID
255277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis dispõem de mais extensão.
A respeito da construção da frase acima, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Comentário o objetivo:

    a) o verbo dispor foi empregado no mesmo sentido que assume na frase A solidão dispõe o homem à melancolia.
    ERRADO: No segmento em destaque, o verbo dispor tem o significado de "ter a dosposição" enquanto  ue na frase proposta pela alternativa ele tem o significado de "enviar, colocar".

    b) da comparação entre leis civis e leis religiosas, expressa pelo termo mais, resulta a superioridade inconteste de uma delas.
    ERRADO: Não há uma idéia de superioridade entre as leis civis e as religiosas, apenas é explicitado que as leis civis são mais sublimes enquanto que as leis religiosas são mais extensas.

    c) entre os dois segmentos separados pelo ponto e vírgula estabelece-se uma relação de sentido equivalente ao da expressão ao passo que.
    PERFEITO! Podemos reescerver a frase como "As leis religiosas têm mais sublimidade ao passo que as leis civis dispõem de mais extensão" sem perda de sentido, visto que "ao passo que" é uma conjunção proporcional.

    d) entre os dois segmentos separados por ponto e vírgula estabelece-se uma relação de sentido equivalente ao da expressão por conseguinte.
    ERRADO: Ao reescervermos a frase como "As leis religiosas têm mais sublimidade por conseguinte as leis civis dispõem de mais extensão" ocorre perda de sentido, visto que "por conseguinte" é uma conjunção conclusiva.

    e) o verbo dispor foi empregado no mesmo sentido que assume na frase O sacristão dispôs o altar para a missa.
    ERRADO: No segmento em destaque, o verbo dispor tem o significado de "ter a dosposição" enquanto  ue na frase proposta pela alternativa ele tem o significado de "pôr em ordem, preparar".

  • a) em A solidão dispõe o homem à melancolia, dispor com o sentido de sujeitar

    b) nao ha superioridade porque sao criterios diferentes: extensao e sublime

    c) ok

    d) nao é relação de causa e consequencia

    e) em O sacristão dispôs o altar para a missa, dispor esta com o sentido de preparar


ID
255280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Teriam = futuro do pretérito do indicativo

    Seguisse = pretérito imperfeito do subjuntivo.

    SSE sempre combina com RIA. Assim, LETRA A.Bons estudos. ;)
  • Correlações verbais: Duas principais.

    Pretérito imperfeito do subjuntivo______Futuro do pretérito
    SSE                                                                                                    IA

    Ex.: Se eu tivesse ido à festa, teria ficado...

    Futuro do subjuntivo_______Futuro do presente do indicativo
    AR                                                                                                        IREI

    Ex.: quando eu passar, irei comprar um jeep.

    Abraço a todos!
  • Correlação de tempos e modos verbais!

    1) presente do indicativo + presente do subjuntivo
    :
    Exijo que você pague a dívida.

    2) pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele pagasse a dívida.

    3) presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha pago a dívida.

    4) pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse pago a dívida.

    5) futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você pagar a dívida, eu ficarei feliz.

    6) pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
    Se você pagasse a dívida, eu compraria um caro.

    7) pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse pago a dívida, eu teria comprado um carro

    8) futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você pagar a dívida, comprarei.

    9) futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você pagar a dívida, já terei comprado.
  • As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as seguisse do que a da sociedade na qual fossem observadas.
    (Fut Pret Ind, Pret Imp Subj) - A e D
     
    As leis de perfeição tinham por objeto mais a bondade dos homens que as houvessem seguido do que a da sociedade na qual  tivessem sido observadas.
    (Pret Imp Ind, Pret Mais-que-Perfeito Composto Subj) - B
     
    As leis de perfeição terão por objeto mais a bondade dos homens que as sigam do que a da sociedade na qual sejam observadas.
    (Fut Ind, Fut Subj) - C e E
  • Pessoal precisa decorrar essas correlações? Tem outro modo de resolver o exercício?


ID
255283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de exercício deve-se procurar o sujeito o qual, nomealmente, vem de forma invertida.
     

    a) Às bondades individuais DEVE seguir um benefício que se estenda ao conjunto de uma sociedade.

    b) Nem sempre  de respeitar as leis da religião quem se curva às leis civis.

    c) Não se RESPEITAM as leis civis por bondade, nem as religiosas por espírito cívico.

    d) Não se OPÕE o princípio da religião ao da ordem civil, embora as instâncias de uma e outra sejam distintas.

    e) É de se notar, entre as leis civis e as religiosas, a diferença dos princípios que as regem.

  • a) Às bondades individuais deve seguir um benefício que se estenda ao conjunto de uma sociedade.
    O verbo dever fica no singular, pois o sujeito desse verbo é "um benefício".

    b) Nem sempre
     de respeitar as leis da religião quem se curva às leis civis.
    O verbo haver fica no singular, visto que está como auxiliar temporal do verbo respeitar, cujo sujeito é quem.

    c) Não se
    respeitam as leis civis por bondade, nem as religiosas por espírito cívico.
    O verbo respeitar fica no plural, pois as leis civis e religiosas não são respeitadas. Trata-se de uma oração na voz passiva sintética ou pronominal.

    d) Não se
    opõe o princípio da religião ao da ordem civil, embora as instâncias de uma e outra sejam distintas.
    O verbo opor fica no singular, pois "o princípio da religião" é o sujeito desse verbo. 

    e)
    É de se notar, entre as leis civis e as religiosas, a diferença dos princípios que as regem.
    O verbo ser fica no singular, pois o que "a diferença dos princípios que as regem" é sujeito oracional. E, conforme determinam as regras de concordância verbal, fica no singular o verbo que tem como sujeito uma oração.
  • Muito cuidado para não confundir um caso de VOZ PASSIVA SINTÉTICA com um de SUJEITO INDETERMINADO, já que em ambos temos a palavra "SE". Neste link é possível visualizar as diferenças entre estes casos: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/voz-passiva-pronominal-e-sujeito-indeterminado-qual-o-papel-do-se-nos-dois-casos.htm

  • a)um benefício deve seguir......

    b)quem se curva Nem sempre há de.......

    c) as leis civis Não se respeitam..............ok

    d) o princípio da religião Não se opõe..........

    e) a diferença é de.............

     

    sujeito da oração com verbo na voz passiva sintetica.


ID
255286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Nicanor deveria efetuar a divisão de um número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24. Nessas condições, se q e r são, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de N por 63, então:

Alternativas
Comentários
  • Enunciado: Nicanor deveria efetuar a divisão de um número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24.
    Traduzindo:  
    XyZ / 63 = Q=14 e Resto= 24  
    FAzendo o inverso  63X14= 882 + 24 = 906
    Ele inverteu Z pelo X  ou  906 quando correto seria 609

    agora fazemos a divisão certa
    609/63 =  Q=9 Resto = 42

    alternativa a) errado  Q+R = 51
    Alternativa b) r < 40  errado  o R é maior sendo 42
    Alternativa c) q < 9 errado    q é  igual a 9
    alternativa d) r é multiplo de 4    errado  ,   R não  é multiplo de 4
    sobrou a alternativa E como correta.
  • Fala galera,

    X / 63 = 14 + resto

    O resto é 24... se restou 24... temos q dividir ainda 24 por 63... logo... fica assim:

    x / 63 = 14 + (24 / 63)

    x/63 - 24/63 = 14

    (x-24)/63 = 14

    x - 24 = 14 . 63

    x = 906

    invertendo => 609

    609 / 63... dá 9, sobra 42.

    Logo,

    q = 9 ; r = 42.

    Única resposta possível é a letra E.

    Abs,

    SH.
  • Quadrados perfeitos:

    0 = 0²
    1 = 1²
    4 = 2²
    9 = 3²
    16 = 4²
    25 = 5²
    36 = 6²
    49 = 7²
    64 = 8²
    81 = 9²
    100 = 10²
    121 = 11²

  • Realmente, a letra E é a opçãoo menos errada.
    Isso pq, na verdade, 609/63 = 9,666... , não apenas 9
    9,666 não é um quadrado perfeito.
    Não sei pq essa questão não foi anulada
  • A questão fala de quociente e resto. Baseado nisso, o quociente de 609/63 é 9 e o resto 42.

    Logo, não há o que se falar em 9,6667.

    x = N invertido;

    quociente inicial = 14

    resto inicial = 24

    x = 63*14 + 24 = 906

    Então, N = 609.

    609/63 = 9,6667 ou 609 = 63*9 + 42

    Q = quociente N/63 = 9

    R = resto N/63 = 42

    Letra E diz que Q é quadrado perfeito, que é o caso do 9.

  • Questão de portugues?

  • Ri muito desses comentários ....kkkkkkkkkkkk que viagem velho ... sei que foi sem querer !!

  • Se x e y são números naturais em que m.d.c(x,y)=137 e m.m.c(x,y)=137 então podemos afirmas sobre x e y:

    Como m.d.c(x,y)=m.d.c(x,y), é uma propriedade de máximo divisor comum e de mínimo múltiplo comum que x=y.

    Como 137 é um número primo (veja aqui) então x=y=137.

  • VISHI!

  • e-

    63, obteve quociente 14 e resto 24

    _______________________________

    63 * 14 + 24 = 906. O n° original era 609 porque ele inverteu a centena e unidade.

    _______________________________

    906/63 = 9. resto = 42. 9 é 3 elevado a 2. Logo, é quadrado perfeito

  • DIVIDENDO = DIVISOR.QUOCIENTE + RESTO

  • Se um número N, dividido por D, deixa quociente q e resto r, podemos dizer que N = D*q + r. Ex: 7 dividido por 2 tem quociente 3 e resto 1. Logo, 7 = 2*3 + 1, concorda?

    Vamos chamar de M o número que foi utilizado por engano, isto é, o número N com os dígitos extremos trocados. Sabemos que M dividido por 63 tem quociente 14 e resto 24. Logo,

    M = 63*14 + 24

    M = 882 + 24 = 906

    Se M = 906, N deve ser 609 (basta trocar os algarismos das extremidades). Dividindo N por 63, temos:

    Isto é, q = 9 e r = 42. Das respostas possíveis, vemos que apenas a letra E está correta, pois sabemos que 9 é um quadrado perfeito (isto é, a raiz quadrada de 9 é um número inteiro, neste caso 3).

    Resposta: E.


ID
255316
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n o 8.429/1992, revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço, constitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • Letra E.  
    Lei 8429 de 02 de Junho de 1992. Art. 11- VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.  Lei                  
  •         Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os PRINCÍPIOS da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA "E"
    FUNDAMENTO:


    Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
            IV - negar publicidade aos atos oficiais;
            V - frustrar a licitude de concurso público;
            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
           VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço;
     


ID
255319
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com Lei n o 9.784/1999, no processo administrativo será observado, dentre outros, o critério de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:


    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

  • LETRA B ERRADA,CONFORME ART 5 DA LEI 9784.
    O PROCESSO ADMINISTRATIVO PODE INICIAR-SE DE OFÍCIO OU  A PEDIDO DO INTERESSADO.

    LETRA E ERRADA,CONFORME ART 51,O INTERESSADO PODERÁ,MEDIANTE MANIFESTAÇÃO ESCRITA,DESISTIR TOTAL OU PARCIALMENTE DO PEDIDO OU, AINDA,RENUNCIAR A DIREITOS DISPONIVEIS,
    ART 2 I - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
    ART 11, A COMPETÊNCIA É IRRENUNCIÁVEL, E SE EXERCE PELOS ORGÃOS ADMINISTRATIVOS A QUE FOI ATRIBUÍDA COMO PRÓPRIA, SALVO NOS CASOS DE DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO ADMITIDOS EM LEI.

    LETRA C ERRADA: Art. PROIBIÇÃO DE DESPESAS PROCESSUAIS,RESSALVADAS AS PREVISTAS EM LEI .
  • Letra A : CORRETA

    Letra B : O processo ADM pode ser iniciado tanto a pedido do interessado como de oficio da Adm.

    Letra C : Em regra o processo Adm é isento de taxas, mas há excessões

    Letra D : O erro está no final da afirmativa, pois em regra é VEDADA a aplicação retroativa de nova interpretação, é possivel nos casos que beneficie o réu

    Letra E : Competência é irrenunciavel
  •     Letra A.

      Paragrafo X. Art. 2- Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.
  • A - correta - art. 2,  inciso X, da lei 9.784, vejamos: "garantia dos direitos à comunicação, ã apresentação de alegaçoes finais, a produçao de provas  e a interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sançoes e nas situaçoes de litigio;

    B - Errada - art. 2, inciso XII, da lei 9.784: "impulsão de oficio, do  pocesso administrativo, sem prejuizo da atuaçao dos interessados". Ou seja, a administraçao pode sim atuar de oficio.

    C - Errada - art. 2, inciso XI: 'proibiçao de cobrança de despesas processuais, resalvadas as previstas em lei;

    D - Errada - art. 2, inciso XIII- "interpretaçao da norma administrativa de forma que melhor garanta o atendimento do fim públicoa que e dirige, vedada a aplicaçao retroativa de nova interpretaçao.

    E - Errada - art. 2, II - "atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competencia, salvo autorizaçao em lei;

  • Exemplo do princípio do Contraditório e da Ampla defesa.
  • Trata - se do Contraditório e a Ampla Defesa: X – garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    Contraditório: é ciência, conhecimento da existência do processo.

     

    Ampla Defesa: é a oportunidade que a parte possui para se defender, desde que cumpridas as seguintes exigências:

     

    --- > A defesa deve ser prévia. Antes do julgamento.

     

    --- > A parte deve conhecer o procedimento.

     

    --- > Penas e sanções pré – definidas.

     

    Comentário sobre a alternativa "D":

     

    Se fosse admitida no processo administrativo a aplicação retroativa de nova interpretação dada a norma administrativa iria ferir o Princípio da Segurança Jurídia.

     

    Até porque não haveria segurança jurídica aos administrados se a Administração interpretasse a lei de um modo “X” para um determinado caso concreto, tomando uma determinada decisão na sequência e, um tempo depois, mudasse a interpretação e consequentemente reapreciasse questão já decidida, aplicando a nova forma de interpretar uma dada norma e prejudicando um particular.

     

    A nova interpretação dada a uma norma administrativa só produzirá efeitos para frente (ex nunc, ou seja: não retroage).

     

    Lei nº 9.784/99. Art. 2º. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios (ou princípios informadores) de: (...) XIII –interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa (ex nunc) de nova interpretação (--- >Princípio da Segurança Jurídica).

     

    O princípio da Segurança Jurídica, disposto no inciso XIII da Lei n. 9.784/99, justifica-se pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente mudança de orientação, em caráter normativo, vedando, assim, aplicação retroativa.

     

    Além disso, o princípio da segurança jurídica, também chamado de princípio da estabilidade das relações jurídicas, visa a proteger o passado (relações jurídicas já consolidadas), bem como visa a assegurar a estabilidade das situações jurídicas futuras.

     

    Esse princípio é consagrado por vários institutos, tais como: direito adquirido, coisa julgada, ato jurídico perfeito, prescrição e decadência.

     

    Por força desse princípio, no âmbito do processo administrativo federal, a Administração Pública deve interpretar a norma administrativa de forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige.

     

    Por isso, é vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, a fim de garantir ao administrado adequado grau de certeza e segurança de seus direitos.

     

    Assim, o princípio da segurança jurídica não impede que a Administração Pública mude sua interpretação acerca de determinadas normas. Na verdade, o princípio visa a evitar que essa mudança de orientação afete situações jurídicas já consolidadas.


ID
255322
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para a contratação de serviço técnico de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de natureza singular, com empresa de notória especialização,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Lei 8.666/93.


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    OBS:. Ao observarmos o artigo 25 inteiro da lei 8.666 retrata de uma lista apenas exemplificativa de casos em que ocorrerá a inexigibilidade de licitação, um rol aberto, ou numerus apertus, em função da expressão "em especial", ou seja, sempre que a Administração não puder realizar uma licitação por não haver viabilidade de competição, haverá a hipótese de inexigibilidade, ainda que não se enquadre a situação de fato em um dos três incisos, motivando-se a inexigibilidade de licitação diretamente do caput do artigo 25.
  • Alternativa B

    Apenas complementando aos bons comentários dos colegas, esta questão somente é um exemplo de inexigibilidade de licitação pela existência do adjetivo SINGULAR no enunciado da questão. Observe que existem várias empresas de notória especialização no mercado, e pelo princípio da competitividade é dever da administração gerencial promover a melhor proposta, no entanto, o que faz a licitação ser inexigível é o fato do serviço ser caracterizado como singular,  caso não o fosse, seria correto a alternativa ''e'', licitação na modalidade concurso.

    BONS ESTUDOS!!!!
  • Bem lembrado Douglas. O caráter singular é o diferencial.
  • Na Lei 8666/93, referente as contratações sem licitação, é muito importante fixar a INEXIGIBILIDADE do artigo 25, pois SÃO APENAS TRÊS CASOS:
    .
    I – materiais de fornecedor exclusivo.
    II - serviços técnicos de profissionais de notória especialização
    III - profissional artístico, consagrado.
    .
    Ou seja:
    .
    I – fornecedor exclusivo
    II - notória especialização
    III - profissional artístico

    .
    Obs.:    Costuma cair bastante, referente ao item II, e que devemos lembrar: é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação
  • As palavras-chave para inexigibilidade são:

    I – fornecedor exclusivo

    II - natureza singular

    III - artísta consagrado




  • Para fixar, segue o rol de SERVIÇOS TÉCNICOS com profissionais ou empresas de notória especialização que, quando possuírem natureza SINGULAR, ensejam INEXIGIBILIDADE:
    Art. 13 da lei 8.666/93. Para os fins desta lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
    I - estudos técnicos, planejamento e projetos básicos ou executivos;
    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;
    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços;
    V - patrocínio ou defesa de causas JUDICIAIS ou ADMINISTRATIVAS;
    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
  • Atenção!!!

    É fundamental atentar que não é o simples fato de um serviço enquadrar-se como serviço técnico profissional especializado que acarreta a inexigibilidade. É necessário que o serviço tenha natureza singular( não pode ser algo ordinário, usual, corriqueiro) e, por essa razão, seja imprescindível a sua prestação por um profissional ou empresa de notória especialização.
    A regra geral é que a contratação de serviços técnicos profissionais especializados seja precedida de licitação na modaldiade concurso. Só quando for um serviço singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, é que a licitação será inexigível.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

ID
255325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, § 3º, CF/88: "Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais." (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)     (Decreto Legislativo com força de Emenda Constitucional)
  • A emenda constitucional 45 de 08 de dezembro de 2004 estabeleceu a possibilidade de os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do congresso nacional, em dois turnos de votação, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serem equivalentes às emendas constitucionais. Deste modo, após a citada reforma constitucional, verificamos a possibilidade de os tratados internacionais serem incorporados no ordenamento brasileiro com o status de norma constitucional, desde que cumpridos dois requisitos:

    O conteúdo do tratado internacional seja referente aos direitos humanos

    • A sua deliberação parlamentar obedeça aos limites formais estabelecidos para a edição das emendas constitucionais, quais sejam, deliberação em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, só sendo aprovado se obtiver três quintos dos votos dos respectivos membros parlamentares.

  • lembrar que existem os tratados com status de emendas constitucionais e os tratados aprovados com status de norma supralegal( inferior a CF e superior às Leis comuns, que seriam os que nao sao aprovados com esse quaorum qualificado.
  • Tratado internacional de DIREITOS HUMANOS + Rito de votação igual ao de uma emenda constitucional (em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros) = Emenda Constitucional.

    Jurisprudência:
    Tratado internacional de DIREITOS HUMANOS sem o rito de votação igual ao de uma emenda constitucional = status supralegal.

    Tratado internacional que não é de DIREITOS HUMANOS = Lei Ordinária 

  • EMENDA CONSTITUCIONAL C = LETRA , E = LETRA  =  LEMBRA  3/5

  • Gabarito: letra D
  • Conforme Art. 5º, § 3º, da CF/88:
    “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais".       

    O gabarito é a letra “d", pois os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

     

  • No campo jurídico, é chamada emenda constitucional a modificação imposta ao texto da Constituição Federal após sua promulgação. É o processo que garante que a Constituição de um país seja modificada em partes, para se adaptar e permanecer atualizada diante de relevantes mudanças sociais.

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    Obs.: Estes são, em suma, os princípios fundamentais hoje genericamente denominados Direitos Humanos.

     

    Ao estabelecer equivalência de emenda constitucional às normas insculpidas em tratados internacionais de proteção dos direitos humanos que fossem aprovadas em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, o artigo 5º, parágrafo 3º da Constituição da República calou-se quanto à possibilidade de se conferir idêntico regime jurídico aos tratados multilaterais e bilaterais de direitos humanos que já haviam sido ratificados ou mesmo promulgados pelo Brasil anteriormente à inserção daquele dispositivo no texto constitucional.

     

    "a Constituição projetou para o futuro e não tratou de disciplinar regras transitórias nesse sentido"

     

    DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

     

    Artigo 2°. Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.   Além disso, NÃO será feita nenhuma DISTINÇÃO fundada no ESTATUTO POLÍTICO, JURÍDICO ou INTERNACIONAL do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

     

    Artigo 18°. Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

     

  • QUORUM APROVAÇÃO LEI ORDINÁRIA: maioria simples;

    QUORUM APROVAÇÃO LEI COMPLEMENTAR: maioria absoluta;

                                                    (quorum para votação de ambas as leis acima: maioria absoluta)

    QUORUM APROVACÃO EC: 3/5 em 2 turnos em cada casa do CN. 

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais

  • GABARITO D

    E SE OS TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATAM SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO CONSEGUIREM APROVAÇÃO PELO QUÓRUM ESPECIAL? Nesse caso, serão considerados normas SUPRALEGAIS!

    Bons estudos!


ID
255904
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

(...) as leis civis versam mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que sobre a dos indivíduos.
Pode-se substituir o segmento sublinhado na frase acima, sem prejuízo para a correção e o sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Correta alternativa B.

    No caso, VERSAM está empregado no sentido de "ter por objeto; discorrer sobre; constar, consistir", ou seja, o mesmo sentido empregado para a palavra DIZEM na alternativa 'B'.
  • Item B

    .... do que à dos indivíduos.


    Esse acento indicativo de crase está correto ?
  • Leandro,

    a crase está correta, pois "à" refere-se à BONDADE. Vejamos como ficaria a frase:

    Dizem respeito mais à bondade moral do conjunto dos homens do que à (BONDADE) dos indivíduos.

ID
255907
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui a menos de duas semanas.

A frase acima, de uma notícia de jornal, tem como defeito de construção

Alternativas
Comentários
  • O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui a menos de duas semanas.

    DAQUI A MENOS DE DUAS SEMANAS... O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática. OU


    ...não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti... DAQUI A MENOS DE DUAS SEMANAS. Ou seja, seria extraditado após as duas semanas.
  • Comentário objetivo:

    O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui a menos de duas semanas.

    De fato existe uma duplicidade de sentido na expressão daqui a menos de duas semanas, vamos analisá-la:

    HIPÓTESE 1: "daqui indicando tempo"
    O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui a (EM) menos de duas semanas.

    Nessa situação já se sabe que o Brasil não extraditou o terrorista italiano Cesare Battisti e por isso ele poderá sofrer as consequências em menos de duas semanas.

    HIPÓTESE 2: "daqui indicando lugar"
    O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui (DO BRASIL) a menos de duas semanas.

    Já nessa outra interpretação, o Brasil irá extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti, no entanto poderá sofrer as consequências de seu ato pois decidiu extraditá-lo após duas semanas.  

ID
255910
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ninguém imaginou que ele nos trairia. Supúnhamos, mesmo, que fosse o mais leal de nossos parceiros.
As frases acima estão reorganizadas numa só frase, sem prejuízo para a correção e o sentido, em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C" - Vejamos a minha opinião sobre a questão:

    a) Sendo o mais leal de nossos parceiros, como sempre supomos (supusemos), não é de se imaginar que nos traia.
    b) Uma vez que fosse (era) o mais leal de nossos parceiros, como imaginar que haveria de nos trair?
    c) Na suposição de que ele era, mesmo, o mais leal de nossos parceiros, nenhum de nós imaginou que nos trairia.
    d) Conquanto tenha sido o mais leal de nossos parceiros, sua traição era para nós algo mesmo inimaginável. Acredito que aqui não se reproduziu o sentido da frase original: de que ele não era leal, mas supostamente leal.
    e) Por havermos suposto que fora o mais leal dos parceiros, não imaginaríamos que mesmo ele possa (pudesse) nos trair.
  • Em todas as ocorrências o verbo trair, deverar ficar no futuro do pretérito.
    Futuro do pretérito - Indica um futuro que ocorre no passado (ele conjugaria)-uma coisa que poderia ter acontecido.
  • Para resolver essa questão, eu simplesmente fiquei atenta ao modo e tempo verbais de imaginou (ação concluída, pretérito perfeito do indicativo) e fosse ( expressa dúvida, pretérito imperfeito do subjuntivo). 

    Vamos lá então: 

    a) ERRADA. Sendo o mais leal de nossos parceiros, como sempre supusemos, não é de se imaginar que nos trairia
    b) ERRADA. Uma vez que era o mais leal de nossos parceiros, como imaginar que haveria de nos trair?
    c) CORRETA. Observa-se. Na suposição de que ele era, mesmo o mais leal de nossos parceiros (FRASE EXPRESSOU DÚVIDA), nenhum de nós imaginou que nos trairia. (AÇÃO CONCLUÍDA). 
    d) ERRADA. O erro está no emprego da conjunção conquanto, pois tornou o período incoerente.
    e) ERRADA. Por havermos suposto que fora o mais leal dos parceiros, não imaginaríamos que mesmo ele pudesse nos trair. 

    Para justificar as alternativas erradas, usei como base a explicação da prof. Duda Nogueira. 

  • Pra mim houve mudança de sentido a letra C: Na suposição de que ele era, mesmo, o mais leal de nossos parceiros, nenhum de nós imaginou que nos trairia. Na assertiva o trecho é: Ninguém Imaginou... Logo ninguém se refere ao um grupo indeterminado de pessoas, ao passo que a expressão nenhum de nós se refere um grupo determinado de pessoas.


ID
255913
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Justifica-se plenamente o emprego de ambos os sinais de crase em:

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber qual é o erro da letra D...

    Se alguem puder dar uma luz....

  •  Márcia o erro da letra B, situa-se no fato de não haver crase antes de palavras masculinas ou que estejam no plural, no caso da letra D a palavra FILMES apresenta essas duas características, ou seja, além de estar no plural tbm é palavra masculina. Logo não aceita crase.
  • Boa tarde, se alguém tiver material sobre o assunto em questão e puder me indicar.

    Agradeço desde já.
  • Comentário objetivo:

    a) Ela pode voltar à A qualquer momento, fiquemos atentos à sua chegada.

    b) Dispôs-se à A devolver o livro, à condição de o liberarem da multa por atraso.

    c) Postei-me à entrada do cinema, mas ela faltou também à A esse compromisso.

    d) Àquela altura da velhice já não assistia à A filmes trágicos, apenas aos de humor.

    e) Não confie à priminha os documentos que obtive à revelia do nosso advogado. PERFEITO!!! 

    • a) Ela pode voltar à A(caso proibido, não se usa crase ante de pronome indefinido -toda, alguma, qualquer, vários...) qualquer momento, fiquemos atentos à ( caso facultativo, antes de pronomes possessivos femininos- sua, minha, tua...) sua chegada. Errada
    • b) Dispôs-se à A (caso proibido, não se usa crase antes de verbos ) devolver o livro, à (caso obrigatório, fusão de a + artigo definido a )condição de o liberarem da multa por atraso. Errada
  • • c) Postei-me à (caso obrigatório, locuções adverbiais prepositivas ou conjuntivas formadas por palavras femininas - às vezes, às pressas, à entrada, à direita, à esquerda...) entrada do cinema, mas ela faltou também à A (caso proibido, não se usa crase antes de pronome demonstrativo- esse, essa, este, isso...) esse compromisso. Errada• d) Àquela (caso obrigatório, se houver fusão de preposição a + pronome demonstrativo - aquele(s), aquela(s), aquilo(s), a(s) sentido de aquela ) altura da velhice já não assistia àa (caso proibido, não se usa crase antes de palavras no plural quando o 'a' estiver no singular )filmes trágicos, apenas aos de humor. Errada
    • e) Não confie à (fusão de a + a artigo definido) priminha os documentos que obtive à ( mesma regra do 1º) revelia do nosso advogado. Correta

    • Obs. condições de ocorrência de crase, o termo regente exigir a preposição a e o termo regido admitir o artigo a(s) ou ser um dos seguintes pronomes demonstrativos: a(s), aquela(s), aquele(s) ou aquilo.
  • Correta: E

    Dica: Para saber se uma palavra é antecedida por crase, troque-a por uma palavra masculina, se passar a ser antecedida por AO, então leva crase.
    Ex: Não confie à priminha (ao priminho) os documentos que obtive à revelia (ao revel) do nosso advogado.
  • Pessoal. Sabemos que a tal da crase é um calcanhar de aquiles para todos nós. Além do mais, sabemos que esse tipo de questão é crucial em prova, ou seja, toda prova de concurso em português há algo sobre crase.
    Vaculhando na internet encontrei um link TOTAL, ÚTIL, e OBJETIVO. Estou acertando muitas questões sobre crase. POR FAVOR, OLHEM(http://www.algosobre.com.br/gramatica/crase.html), tenho absoluta certeza que os ajudarão. Abraço a todos e sucesso a nós. Bons estudos sempre.
  • Muito interessantes as regras apresentadas pelos colegas. Acho que devemos varia-las sempre que for difícil a perceção do acento grave. Fica muito fácil visualizarmos a resposta se escolhermos bem a regra a ser aplicada.
  • Respondendo para o colega:

    ...não assistia à FILMES trágicos...

    (Nome no plural = não admite crase com elemento anterior no singular!)
  • A-  Á qualquer momento: Palavras inváriavel não vai crase;

    B- á devolver - antes de verbo/Infinitivo não ocorre crase;

    C- á esse compromisso - Palavra inváriavel não aceita crase;

    D - á filmes, palavras masculina e no plural não aceita crase

    E- á priminha, palavra feminina, e á revelia (locução com crase obrigatória).

     

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
257440
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. No que concerne ao direito de petição, previsto na Lei no 8.112/1990, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra C

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


    Art. 106.  Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. (Vide Lei nº 12.300, de 2010)

            Parágrafo único.  O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

  • Resposta: c)

    L.8112/90

    Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

    Parágrafo único.  O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

    A letra da lei aponta, ainda, os erros nas demais:

    a) Art. 107. Caberá recurso:
    (...)
    II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos;

    b) Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente;

    d) Art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida;

    e) Art. 109. (...) Parágrafo Único: Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

  • a) Errada. É cabível o recurso, nos termos do art. 107 da lei 8.112/90, em dois casos, quais sejam: do indeferimento do pedido de reconsideração e também das decisões sobre os recurso sucessivamente interpostos.

    b) Errada. Poderá sim, a juízo da autoridade competente, conforme preceitura o art. 109 da lei em comento.

    c) Correta, conforme afirma o art. 106, em seu parágrafo único.

    d) Errada. O prazo para a interposição do pedido de reconsideração é de 30 dias, nos termos do artigo 108 da lei 8.112/90.

    e) Errada. Os efeitos retroagirão à data do ato impugnado. É o que afirma expressamente o parágrafo único do artigo 109.

    Bons estudos a todos! ;-)
  • Pedido de reconsideração -> cabível à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão (não pode ser renovado).

    -- Requerimento e Pedido de Revisão serão:

    --- De5pachados - 5 dias

    --- DeciDiDos - 30 dias

  • Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

    Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 dias e decididos dentro de 30 dias.


ID
257443
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, previsto na Lei n o 8.112/1990, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra D

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990



    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
  • Resposta) D
    Correção das demais:

    Lei 8112
    A)§ 1o  O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período.

    B)  Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:
            I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
            II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.


    C) Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:
    I - interesse da administração;
    II - equivalência de vencimentos;
    II - manutenção da essência das atribuições do cargo;
    IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
     V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
     VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.
     
    E) Lei 8112 -§ 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
     
  • a) Errada. O substituto exercerá a substituição sem prejuízo das atribuições do cargo que ocupa (art. 38, §1º da lei 8.112/90) e, durante o período em que se der a substituição, deverá optar pela remuneração de um dos cargos.

    b) Errada. A resposta consta do art. 34, p. único, incisos I e II da lei em comento. A outra hipótese é quando não forem satisfeitas as condições do estágio probatório.

    c) Erro bem sutil. A redistribuição é o deslocamento do cargo de provimento efetivo - e não "em comissão", como alega a alternativa.

    d) Correta. A remoção está prevista no art. 36 da lei, podendo se dar a pedido, de ofício no interesse da Administração ou de ofício independentemente do interesse da administração, nas hipóteses previstas no dispostivo citado.

    e) Errado. 

    Bons estudos a todos! ;-)

  • Não ocorre redistribuição a pedido, apenas exofficio:


    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Art. 37  § 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
  • REDISTRIBUIÇÃO -------CARGO ( CARGO NÃO PEDE PARA MUDAR, POR ISSO NUNCA DE OFICIO)
    REMOÇÃO----------SERVIDOR (SERVIDOR PODE PEDIR PARA MUDAR, POR ISSO PODE OCORRER DE OFICIO)
  • Geraldo, creio que você se equivocou.

    Redistribuição NÃO ocorre a pedido, e sim DE OFICIO.

    Remoção PODE ocorrer tanto a pedido quanto de oficio.

    Bons estudos!
  • a) Art. 38, §1º, lei 8112/90 (E)

    b) Art. 34, §único, I e II, lei 8112/90 (E)

    c) Art. 37, lei 8112/90 (E) 

    d) Art. 36, lei 8112/90 (V)

    e) Art. 37, §1º, lei 8112/90 (E)

  • FAMOSO SAMBA DO CRIOULO DOIDO  - Na substituição, o substituto assumirá automaticamente, com prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo. ERRADO

  • Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofíciono âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    >>> descolamento do servidor;

    >>> a pedido ou de ofício;

    >>> no âmbito do mesmo quadro;

    >>> com ou sem mudança de sede.

    Ademais, o servidor removido terá o prazo mínimo de 10 dias e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluindo nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento à nova sede.

  • Lembrando sempre que a remoção e a redistribuição não são formas de provimento e nem de vacância.

    Remoção é o deslocamento do servidor.

    >>> de ofício

    >>> a pedido (a critério da Adm)

    >>> a pedido (independentemente do critério da Adm)

    Redistribuição é o deslocamento do cargo.

    >>> apenas de ofício

    Ademais, o servidor terá o prazo mínimo de 10 dias e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluindo nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento à nova sede.


ID
257446
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O direito à eleição de um representante dos empregados com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores é assegurado no caso de empresa com

Alternativas
Comentários
  • Resposta: e)

    CF/88

    Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
  • LETRA E

    muito bem ressaltado pelo colega Adriano.

    o  termo "EXCLUSIVA" pode complicar em uma prova melhor elaborada. fiquemos atentos
  • Sinceramente, certos comentários são desnecessários, inclusive esse meu.
  • Questão fácil. Eu sinceramente não recordava a quantidade mínima, mas sabia que não existia um número máximo. Todas as alternativas, com exceção da letra "e", que é a correta, estipulam um número máximo de trabalhadores.
  • GABARITO ITEM E

     

    CF

    Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados(+200), é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

     

    (GRIFOS MEUS)

  • COM + DE 200 EMPREGADOS.

  • A questão cobra o conhecimento referente ao art. 11 da Constituição, que dispõe que as empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. A letra ‘e’, portanto, será a nossa resposta.

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

  • mais de 200 200 200 200 200

ID
257449
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: c)

    CF/88

    Art. 12 (...)

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • a) adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

     

    b) adquirir outra nacionalidade, salvo no caso de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.


      
     
    d) adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para o exercício de direitos civis ou para permanência em seu território.
     


    e) adquirir outra nacionalidade, não se admitindo exceções   salvo no casos:
      

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
     

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;






  • LETRA C

    só lembrando...
    NATO também pode perder a nacionalidade!

  • Luis Ericera, com o devido respeito, você se equivocou em seu comentário. O brasileiro NATO poderá sim perder a nacionalidade primária: hipótese da aquisição de outra nacionalidade (salvo os permissivos constitucionais).

    Segue comentário de Pedro Lenza, em Direito Constitucional Esquematizado, 14ª ed., p. 864 e 865:

    "Também perderá a nacionalidade (e aqui a terminologia utilizada é nacionalidade, e não naturalização) o brasileiro nato ou naturalizado que, voluntariamente, adquirir outra nacionalidade.

    Ao contrário do cancelamento da naturalização em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, a perda da nacionalidade em decorrência da aquisição de outra dar-se-á após procedimento administrativo, em que seja assegurada a ampla defesa, por decreto do Presidente da República (art. 23 da Lei n. 818/49).

    A ECR n. 3/94, alterando a redação do art. 12, § 4º, II, estabeleceu duas hipóteses em que a aquisição de outra nacionalidade (dupla nacionalidade) não implicará a perda da brasileira. São elas:

    a) reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira: trata-se do reconhecimento da nacionalidade originária, ou seja, aquela adquirida como o nascimento (primária). Ex.: o indivíduo que nasceu no território brasileiro, filho de italianos que estavam em férias no Brasil (obs.: não se encontravam a serviço da Itália), será brasileiro nato (art. 12, I, 'a' - ius solis) e poderá adquirir a nacionalidade italiana (ius sanguinis) sem perder a brasileira;

    b) imposição de naturalização pela norma estrangeira: o brasileiro residente em Estado estrangeiro e, como condição para sua permanência naquele país (por motivo de trabalho, exercício profissional), ou para o exercício de direitos civis (herança, por exemplo), tiver, por imposição da norma estrangeira, que se naturalizar, não perderá a nacionalidade brasileira".
  • Complementando o conhecimento supra, válido salientar sobre a reaquisição da nacionalidade brasileira perdida:

    1. Em razão do  cancelamento da naturalização (por sentença judicial transitada em julgado, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional - art. 12, § 4º, I, CF): não poderá readquiri-la, a não ser mediante ação rescisória, nunca mediante de um novo processo de naturalização, sob pena de contrariedade ao texto constitucional;

    2. Em razão da aquisição de outra nacionalidade (art. 12, § 4º, II, CF): o artigo 36 da Lei n. 818/49 prevê a possibilidade de reaquisição por decreto presidencial, se o ex-brasileiro estiver domiciliado no Brasil. Entendemos, contudo, que tal dispositivo só terá validade se a reaquisição não contrariar os dispositivos constitucionais e, ainda, se existirem elementos que atribuam nacionalidade ao interessado1

    1 - José Afonso da Silva (Curso de direito constitucional positivo, p. 207) sugere apenas as regras do art. 36 da Lei n. 818/49. E observa: "... a reaquisição da nacionalidade opera a partir do decreto que a conceder, não tendo efeito retroativo, mas o readquirente recupera a condição que perdera: se era brasileiro nato, voltará a ser brasileiro nato; se naturalizado, retomará essa qualidade" (Curso... cit., 17. ed., p. 335). Já Alexandre de Moraes entende que a reaquisição só se dará através do processo de naturalização, tornando-se, inclusive o ex-brasileiro nato, agora, naturalizado (Direito constitucional, p. 213-214).

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 14ª ed., ed. Saraiva: 2010, p. 865. 
  • OPS!!!
    "FALHA NOSSA"!!!!!!


    olá geraldo tudo bem.
    a ideia deste site acho que é essa mesma, a ajuda mútua.
    obrigado pela dicas.
     
    eu pensei em extradição e escrevi sobre nacionalidade..
    já corrigi o comentário
     
    muito obrigado. você ajudou muita gente. a mim e a muitos outros que gostam de ler os comentários aqui do QC.
     
    boa sorte para nós
  •  II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

            a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)Art. 12... CF/88


     b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;


    Vemos que a perda da nacionalidade do brasileiro nato é um caso raíssimo, pois para tanto ele precisa Requer nacionalidade em País Estrangeiro que não reconheça sua nacionalidade originária E/OU que não estabeleça a naturalização como condição para permanência ou exercício de direitos civis no território, ou seja, quase todos os Estados, desconheço algum que não incorra em uma ou outra hipótese.

    Será que alguém teria algum exemplo concreto de algum brasileiro nato que conseguiu essa façanha de perder a nacionalidade?



     

  • BOa noite amigos concurseiros !

    Só para deixar uma pequena ressalva que a alternativa "C" não citou: Lembrar que essa
    SENTENÇA JUDICIAL DEVERÁ TRANSITAR EM JULGADO.

    Obrigado e aos estudos...  
  • Thiago, vc está certo, apesar de a própria CF não mencionar , a sentença judicial deverá ser transitada em julgado!!!!

    " I-  tiver cancelada sua naturalização, POR SENTENÇA JUDICIAL, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional"
  • DEVE SER TRANSITADO E JULGADO, ENTRETANTO COMO SE TEM O TEXTO DA LEI, E A CONSTITUIÇÃO NÃO DIZ EXPRESAMENTE QUE DEVE SER TRANSITADO E JULGADO, ENTÃO TEMOS QUE A ACERTIVA ESTA CORRETÍSIMA!
  • As hipóteses de perda da nacionalidade estão taxativamente previstas na CF/88, nos incisos I eII do § 4/ do art. 12. Assim, os pressupostos para declaração da perda da nacionalidade são:
    • Cancelamento da NATURALIZAÇÃO por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional (art.12, §4°, I);
    • Aquisição de outra nacionalidade, salvo os permissivos constitucionais, reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangueira; imposição de naturalização pela norma estragueira (art. 12, § 4°, II).        
              OBS. Devemos aclarar que o processo de cancelamente da naturalização atingirá somente o brasileiro naturalizado, e não o nato, que só poderá perder a nacionalidade na hipótese de aquisição de outra nacionalidade (salvo os permissivos constitucionais). 
    A regra contida no art. 12, § 4°, I, CF está sendo discutida pelo STF em interesante caso. 
              Trata-se do RMS 27.840, em que austríaco naturalizaso brasileiro (portanto, brasileiro naturalizado e não nato), busca rever ato administrativo editado pelo Minstro da Justiça, pelo qual cancelou a referida Naturalização, já que, este, havia instruido pedido de naturalização com documentos falsos, pois apurou-se que ele tinha condenação criminal anterior à naturalização. 
    MATÉRIA ESTÁ PENDENTE. 
  • Galera, apenas para reforçar o que aprendi aqui,

    Brasileiro nato que comete atividade nociva ao interesse nacional, não perderá a nacionalidade NUNCA, nem por sentença judicial transitada em julgado.

    Isso porque, como frisado pelos colegas, por essa hipótese somente se perde a NATURALIZAÇÂO. Daí se concluí que somente os naturalizados é que podem perder a a condição de brasileiro, por essa via.

    Assim, Brasileito Nato nunca poder perder sua condição por SENTENÇA JUDICIAL, apesar de poder perdê-la administrativamente se optar por outra nacionalidade foras das condições execreadas na CF 88.

    Abraços!



  • Brasileiro nato não pode perder a nacionalidade, certo? 

  • Brasileiro Nato perde sim a sua nacionalidade na aquisição de outra (II, § 4º, art. 12, CF/88).

  • poderá sim! de forma  Voluntária na aquisição de outra... quando o país nao aceitar.. ou compulsória no caso de ser forçado a perder; exemplo um jogador que nao quer perder a nacionalidade brasileira.. mas para jogar em outro país tera que perder a Originaria... 

     

  • GABARITO: C

    Art. 14. § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:   

  • Art. 14. § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;


ID
257452
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O militar alistável elegível, se contar mais de

Alternativas
Comentários
  • Art. 14 - § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    • b) se contar menos dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.
    • c) se contar menos de dez (10) anos quinze anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.
    • d) se contar menos de dez (10) anos  vinte anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.
    • e) se contar mais de dez (10) anos de serviço cinco anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará, mediante prévia consulta do seu histórico militar, no ato da diplomação, para a inatividade. 
  • LETRA A

    para registrar a candidatura, não precisa estar previamente filiado a PP.
    depois que for agregado, aí sim ele vai se registrar ao PP

    inatividade é a aposentadoria, porém, sem remuneração
  • A respeito do pontuado pelos colegas acima, no tocante à legitimidade passiva dos militares, leciona Alexandre de Moraes no seu livro Direito Constitucional, vigésima sétima edição, 2011:

    " O militar é alistável, podendo ser eleito, conforme determina o art. 14, § 8º. Ocorre, porém, que o art. 142, §3º , V, da Constituição Federal proíbe aos membros das forças armadas, enquanto em serviço ativo, estarem filiados a partidos políticos. Essa proibição, igualmente, se aplica aos militares dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, em face do art. 42, §1º.

    Como solucionar este aparente conflito constitucional (...)?

    O assunto já foi reiteradamente julgado pelo TSE, na vigência da antiga redação do art. 42, §1º e 142,§3º,V,  onde se indica "como suprimento da prévia filiação partidária, o registro da candidatura apresentada pelo partido e  autorizada pelo candidato. Assim, do registro da candidatura até a diplomação do candidato ou seu regresso às Forças Armadas, o candidato é mantido na condição de AGREGADO, ou seja, afastado temporariamente, caso conte com mais de dez anos de serviço, ou ainda, será afastado definitivamente, se contar com menos de dez anos."
  • Texto da lei:

    Art 14, §8º, inciso II: ... se contar mais de anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade
  • MILITAR < 10 ANOS DE SERVIÇO - AFASTA-SEDA ATIVIDADE -->DEPOIS DO MANDATO RETORNA A ATIVIDADE MILITAR. 
    MILITAR > 10 ANOS DE SERVIÇO - AGREGADO PELA AUTORIDADE SUPERIOR E SE ELEITO NO ATO DA DIPLOMAÇÃO passará AUTOMATICAMENTE para inatividade - APÓS MANDATO SERÁ APOSENTADO.


  • GABARITO: A

    Art. 14. § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

     

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

     

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.


ID
257455
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

Alternativas
Comentários
  • Resposta: b)

    CF/88

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    XV - proteção à infância e à juventude;

    (...)

    As demais alternativas trazem competências legislativas privativas da União (Art. 22)
  • Macete para competências Legislativas

     

     CONCORRENTE : PUTEFO

    P
    enitenciario
    U rbanístico
    T ributário
    E conomico
    F inanceiro
    O rçamento


     PRIVATIVA DA UNIÃO : CAPACETE DE PIMENTA

    C
    omercial
    A grario
    P rocessual
    A eronáutico
    C ivil
    E leitoral
    T rabalho
    E spacial

    DE sapropriação

    P enal
    I nformática
    M arítimo
    E nergia
    N acionalidade
    T ransporte
    Á guas
     

  • só pra acrescentar...
    sobre a competência concorrente..

    MUNICÍPIO não possui competência concorrente

  • Ademais, analisando sistematicamente a constituição, tomando por base os comentários dos colegas, convém salientar ainda:

    Art. 30, CF: "compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber".
  • Meu raciocínio é que na maioria das vezes quando se trata de "cuidar", "zelar", "preservar" etc. trata-se de uma competência comum (administrativa) ou concorrete (normativa).
  • b) proteção à infância e à juventude. 
    O interesse para este assunto é tanto da União quanto dos Estados Membros

    Nos outros ele viajou
  • Lendo sobre memória e técnicas de fixação de informações sem contexto me deparei com uma técnica interresente para guardar este tipo de conhecimento, que é a contextualização associativa.

    Esta técnica baseia-se no fato de que o cérebro humano tem maior dificuldade para guardar informações isoladas(que ficam registradas na memória de curta duração) do que informações onde existe um contexto. ( Se você duvida leia, uma vez, e recite, em ordem, estas estas 7 palavras Casa, pedra, ave, camisa, sacola, copo e estátua assim que você terminar de ler este post).

    Dito isto para que você consiga guardar informações por longo prazo registrando-as na sua memória de longa duração basta você contextualizá-las, juntado informações desconectadas em um contexto coerente, que, com o passar do tempo, e após algumas repetições, seu cérebro vai armazenar na memória de longa duração tornando-se muito mais fácil a conservação destas informações.

    Exemplificando, para guardar as competências definidas no art.22, IV(águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão) basta elaborar uma "história" que inclua todas estas competência de forma lógica. Com isto você consegue reter estas informações de forma duradoura e ainda por cima lembrar em ordem cada uma destas competências, você ainda não acredita e mim? Então repita a seguinte frase algumas vezes:

    Água passa pela roda que gera Energia, que liga o computador,objeto de informática,utilizado para se realizar as telecomunicações e a radiodifusão.

    Responda 5 questões e depois tente lembrar da história acima e você vai perceber que consegue lembrar destas cinco competências e ainda por cima em ordem. Em seguida tente lembrar novamente, em ordem, das 7 palavras que postei de forma aleatória. Difícil né ?


    Fica a dica, contextualize as informações em textos conexos, assim você vai conseguir recordar com muito mais facilidade do que se você tentar lembrar de todas as informações de forma isoladas. 

    Abraço e bons estudos para todos.


  • Compete privativamente a União

    CAPACETE PM = Comercial; Agrário; Penal; Aeronáutico; Civil; Espacial; Trabalho; Eleitoral; Processual; Marítimo 

    Compete concorrentemente

    PUTO FE = Penitenciário; Urbanístico; Tributário; Orçamentário; Financeiro; Econômico 


  • GABARITO ITEM B

     

    CF

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XV - proteção à infância e à juventude;

  • LETRA B

     

    Macete : ATENÇÃO à palavra PROTEÇÃO , apareceu esta palavra quase SEMPRE É CONCORRENTE , vejam como se repete no Art. 24


     

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

     

    Art. 23 II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e GARANTIA das pessoas portadoras de deficiência; (EXCEÇÃO , COMPETÊNCIA COMUM)

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XV - proteção à infância e à juventude;


ID
587731
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O maior problema relativo ao controle da informação jurídica normativa reside na profusão de normas jurídicas, sendo as coletâneas de jurisprudência oriunda de determinado tribunal uma das principais formas para controlar esse tipo de informação.

A afirmativa acima está

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    O texto da questão refere-se a informação jurídica interpretativa que se relaciona a jurisprudência (ácordãos, pareceres, recursos e decisões).


ID
587734
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ação, sentença, recurso e acórdão, por um lado, e livros, teses, artigos de periódicos e trabalhos de congresso, por outro, são tipos de documentos que constituem,
respectivamente,

Alternativas

ID
587737
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Deve refletir, de forma concisa e como documento autônomo, a identificação do fato ocorrido, do direito discutido, do posicionamento adotado pelo tribunal e dos argumentos elencados para embasar tal entendimento.

A definição de José Augusto Guimarães refere-se a

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

     [...]José Augusto Chaves Guimarães ensina que “a função precípua da ementa reside em servir de apoio à pesquisa ou, melhor dizendo, atuar como produto documentário facilitador do processo de recuperação da informação” (“Elaboração de Ementas Jurisprudenciais: elementos técnico-metodológicos”, série monografias do CEJ, vol. 9, p. 61.

    http://www.conjur.com.br/2011-nov-13/segunda-leitura-ementas-acordaos-pedem-clareza-precisao

  • Como resumo do acórdão, a ementa deve refletir, de forma concisa, o raciocínio desenvolvido naquele. Deve permitir, como documento autônomo, a identificação do Fato ocorrido, do Direito discutido, do Posicionamento adotado pelo Tribunal e dos Argumentos elencados para embasar tal entendimento.

     

    http://www.cjf.jus.br/ojs2/index.php/mono/article/viewFile/1478/1439

     

    Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal

    Bons estudos!

  • significados de:

    O que é Caput:

     

    Caput é um termo do latim que em anatomia significa cabeçaextremidade, a parte superior.

    No meio jurídico, o termo designa a parte inicial, o título ou cabeçalho do artigo de lei ou regulamento. Quando o artigo inclui parágrafos (§), itens ou alíneas, é uma forma de referir somente à ideia principal do artigo isolando os outros elementos que o constituem.

  • O que é Acórdão:

     

    Acórdão é um substantivo masculino da língua portuguesa utilizado como um termo jurídico para definir uma decisão final ou sentença que, quando atribuída por uma instância superior, vale como um modelo para resolver casos ou situações análogas.

    Os acórdãos são proferidos por órgãos colegiados de Tribunal, ou seja, todos ou a maioria devem entrar em acordo para que a decisão seja aprovada. Não é caracterizado por decisões monocráticas. 

  • Significado de súmula

    s.f. Pequena suma, breve resumo de qualquer obra feito com muita clareza; epítome. / Relatório curto de assembléia, competição esportiva etc.

     

  • Vade mecum​ é uma expressão em latim que significa "vai comigo". É o nome dado para um livro para referências, muito usado na área de ciências jurídicas, mas que também existe em outras áreas.

  • resposta correta: alternativa c

    Ementa é um tipo de registro que destaca os pontos essenciais sobre determinado assunto, normalmente em forma de lista.A ementa é como um resumo ou sinopse de determinado tema ou área. 

  • É questão de manual da Redação oficial ou CPC?


ID
587740
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

LEI No 11.888, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2008 Assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social e altera a Lei no 11.124, de 16 de junho de 2005. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Esta Lei assegura o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, como parte integrante do direito social à moradia previsto no art. 6o da Constituição Federal, e consoante o especificado na alínea r do inciso V do caput do art. 4o da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. 

De acordo com a estrutura das leis, o texto acima é exemplo de

Alternativas
Comentários
  • A estrutura da lei é composta por dois elementos básicos: a ordem legislativa e a matéria legislada.

    A ordem legislativa compreende a parte preliminar e o fecho da lei: a matéria legislada diz respeito ao texto ou ao corpo da lei.


    Ordem Legislativa

    Das partes do ato normativo

    O projeto de ato normativo é estruturado em três partes básicas:

    a) A parte preliminar, com a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas.

    b) A parte normativa, com as normas que regulam o objeto definido na parte preliminar.

    c) A parte final, com as disposições sobre medidas necessárias à implementação das normas constantes da parte normativa, as disposições transitórias, ser for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.

    Fonte: Redação Oficial para Concursos, 2011, Paulo Paranhos, página 35.

  • Gabarito: Letra B

    Lei Complementar nº 95 de 1998

    Art. 3º A lei será estruturada em três partes básicas:

    I - Parte Preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas;

     


ID
587743
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo relativas à técnica legislativa:
I. A Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona.
II. A epígrafe indica o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal.
III. As disposições normativas devem ser redigidas com clareza, precisão e ordem lógica. Para a obtenção da ordem lógica, deve-se restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto ou princípio.
IV. Entre os princípios que norteiam a técnica legislativa está o da parcialidade, que afirma que as normas devem incidir sobre circunstâncias individuais e se aplicar de acordo com cada caso.
V. As normas jurídicas cumprem, no Estado de Direito, a tarefa de concretizar a Constituição, tendo uma série de funções, entre as quais, a de inovação na ordem jurídica e no plano social.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    B) O preâmbulo contém a declaração do nome da autoridade, do cargo em que se acha investida e da atribuição constitucional em que se funda para promulgar a lei e a ordem de execução ou mandado de cumprimento, a qual prescreve a força cativa do ato normativo.

    A epígrafe é a parte do ato que o qualifica na ordem jurídica e o situa no tempo, por meio da dará, da numeração e da denominação.

    Fonte: Redação Oficial para Concursos, Paulo Paranhos, 2011, páginas 35 e 36.

  • Art. 1o A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis obedecerão ao disposto nesta Lei Complementar.

    Parágrafo único. As disposições desta Lei Complementar aplicam-se, ainda, às medidas provisórias e demais atos normativos referidos no art. 59 da Constituição Federal, bem como, no que couber, aos decretos e aos demais atos de regulamentação expedidos por órgãos do Poder Executivo.

    Art. 13. As leis federais serão reunidas em codificações e consolidações, integradas por volumes contendo matérias conexas ou afins, constituindo em seu todo a Consolidação da Legislação Federal.

    § 1º A consolidação consistirá na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria num único diploma legal, revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance nem interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados.

    Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas:

    III - para a obtenção de ordem lógica:

    b) restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto ou princípio;

    Art. 4º A epígrafe, grafada em caracteres maiúsculos, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.

     

     

  • Gabarito: Letra D

    I) Lei Complementar nº 95 de 1998 - Ementa da lei (no canto superior direito da 1ª pagina da lei, normalmente redigida com fonte vermelha)

    III) Lei Complementar nº 95 de 1998 - Art. 11, Inciso III, alínea b

    V) Manual de Redação da Presidência da República - páginas 77 e 78, Capítulo 10.1.1. Funções das Normas Jurídicas

     

  • Ótimos comentários


ID
587746
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com base na mecânica de funcionamento da Classificação Decimal Universal, avalie as seguintes notações:
I. 349.2=111(073) - Programa Curricular do Curso de Direito do Trabalho em Inglês
II. .001.5:331(81) - Pesquisa sobre Trabalho no Brasil
III. “19"349.2(81) - Direito do Trabalho no Brasil no Século 20
IV. -055.2:349.22 - Contratos de Trabalho com Mulheres
V. 94:331(81) - História do Trabalho no Brasil

Está correta APENAS a notação

Alternativas
Comentários
  • Auxiliares independentes: são os auxiliares de língua, forma, lugar, raça e tempo. Eles podem ser utilizados em qualquer posição da notação: no começo, no meio ou no fim. (SOUZA, 2009, p.39).

    Gab. C

  • Alternativa C. [qualquer erro, estou aberta a correções]

    I. 349.2=111(073) - Programa Curricular do Curso de Direito do Trabalho em Inglês.

    ERRADO.

    342.6 DIREITO DO TRABALHO

    II. .001.5:331(81) - Pesquisa sobre Trabalho no Brasil. ERRADA.

    A justificativa está equivocada, uma vez que a notação não relaciona assuntos distintos.

    III. “19"349.2(81) - Direito do Trabalho no Brasil no Século 20. CERTO.

    Este é o recurso chamado INTERCALAÇÃO, que permite o estabelecimento de critérios diferenciados de ordenação do acervo de acordo com a ênfase desejada. É aplicável a todos os auxiliares comuns biterminais (tempo, forma, raça e lugar). Assim, o auxiliar pode estar intercalado em qualquer lugar do número principal.

    IV. -055.2:349.22 - Contratos de Trabalho com Mulheres. ERRADA.

    O erro está na justificativa da alternativa, afinal, o -055 é um AUXILIAR DEPENDENTE, devendo sempre estar acrescidos ao número principal.

    V. 94:331(81) - História do Trabalho no Brasil. ERRADO.

    Aqui, a classificação não foi feita a partir do local, mas foi acrescido o auxiliar de lugar para designar esta faceta, a classificação foi feita a partir do ASSUNTO PRINCIPAL


ID
587749
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação Decimal Universal (CDU) e a Classificação Decimal de Dewey (CDD):
I. A CDU apresenta quatro importantes características estruturais: a linearidade, a universalidade, a hierarquia e a síntese.
II. Na CDU, a ordem de citação ou de classificação determina o arranjo das fichas nos catálogos, bem como dos livros nas estantes, procedendo do mais geral para o mais específico.
III. Usado na CDU, o sinal de relação é representado por : (dois pontos) e indica uma relação geral, coordenada e recíproca, na qual A:B têm o mesmo valor.
IV. O princípio hierárquico da CDD significa que cada tópico faz parte de todos os tópicos mais abrangentes acima dele, sendo que tudo o que é determinado para a parte também vale para o todo.
V. A hierarquia na CDD é expressa por meio da sua estrutura e da sua notação.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Ordem de arquivamento, ou ordem vertical, ordena a localiação dos livros nas estantes, por isso, chama-se ordem de arquivamento. Ao contrário da ordem de citação, ela é obrigatória!

  • Alternativa A.

    I. A CDU apresenta quatro importantes características estruturais: a linearidade, a universalidade, a hierarquia e a síntese. ERRADO.

    Como sistema de classificação a CDU exibe quatro grandes características estruturais de que derivam outras menos evidentes: a decimalidade, a universalidade, a estrutura hierárquica e a síntese dos contrários, representados pelos sistemas rigorosamente enumerativo do passado.

    https://brapci.inf.br/index.php/res/download/98810#:~:text=Como%20sistema%20de%20classifica%C3%A7%C3%A3o%20a,sistemas%20rigorosamente%20enumerativo%20do%20passado.

    II. Na CDU, a ordem de citação ou de classificação determina o arranjo das fichas nos catálogos, bem como dos livros nas estantes, procedendo do mais geral para o mais específico. ERRADO.

    Como afirmou o colega, a ordem de citação vai do ESPECÍFICO ao GERAL.

    III. Usado na CDU, o sinal de relação é representado por : (dois pontos) e indica uma relação geral, coordenada e recíproca, na qual A:B têm o mesmo valor. CORRETO.

    IV. O princípio hierárquico da CDD significa que cada tópico faz parte de todos os tópicos mais abrangentes acima dele, sendo que tudo o que é determinado para a parte também vale para o todo. ERRADO.

    Aqui, houve uma inversão, tudo que vale para o TODO também vale para a PARTE e não o contrário.

    V. A hierarquia na CDD é expressa por meio da sua estrutura e da sua notação. CORRETO.


ID
587752
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Avalie as afirmativas abaixo sobre a Classificação Decimal de Dewey (CDD):
I. A notação é expressa em algarismos arábicos e representa o significado da classe e a sua relação com outras classes. O primeiro dígito representa a classe principal, o segundo indica a divisão e o terceiro indica a seção.
II. A classe 000 é a mais geral, sendo usada para classificar obras não limitadas a uma disciplina específica, por exemplo, enciclopédias, jornais, periódicos gerais. Essa classe também é usada para disciplinas especializadas que tratam a informação de maneira geral, como ciência da computação, bibliografia, biblioteconomia e ciência da informação, jornalismo etc.

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E. Ambas estão corretas.


ID
587755
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Avalie as afirmativas abaixo sobre indexação e recuperação da informação:
I. Existem diversos fatores que afetam o desempenho de um sistema de recuperação de informações e seu potencial em termos de revocação e relevância, entre os quais a especificidade. Quanto maior a especificidade, maior será a probabilidade de alcançar alta relevância.
II. Uma série de falhas pode ocorrer no processo de indexação e influir nos resultados de uma pesquisa. Quando um indexador atribui a um documento o termo “a", quando deveria ser atribuído o termo “b", haverá falha na precisão.

Na verdade,

Alternativas
Comentários
  • Se um indexador deixar de atribuir X quando este termo deveria ser atribuído [...] ocorrerão falhas na revocação. Se, por outro lado, for atribuído Y quando X é que deveria sê-lo, ocorrerão falhas tanto na revocação quanto na precisão (LANCASTER, p.85) Gabarito: D

ID
587758
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Avalie as afirmativas a seguir relacionadas a vocabulários controlados:
I. Em geral, a homonímia entre termos não ocorre porque a atividade terminológica se dá sempre em uma área de assunto específica. Entretanto, quando ocorrer, um qualificador deve ser usado para resolver a ambiguidade.
II. A sinonímia ocorre quando um conceito pode ser representado por diferentes termos que têm significado igual ou semelhante. Nesse caso, um desses termos deve ser identificado como termo autorizado (descritor), enquanto os demais sinônimos ou
variantes são listados como termos não autorizados.
III. Vários tipos de relações sintáticas podem ser identificados entre os termos de uma área de assunto, incluindo relações de equivalência, hierárquicas e associativas.

Ocorre que

Alternativas
Comentários
  •  b) a terceira está incorreta; entre os termos de um vocabulário controlado, as relações são semânticas.

  • Muito produtivo seu comentário, Tamires Britto!!!

  • Será que alguém consegueria explicar essa um pouco melhor?

  • acho que essa nem os professores entenderam, pq não tem onde indicar para comentário .... hahaha

  • socoooooooooooooorrro! um comentário em vídeo aula, por favor.

  • QUE ISSO CARA?

     

  • cadê as 196 pessoas que acertaram? ajuda ai kkkkk

  • GAB: B

    Então, assim como os colegas dos comentários, eu não sabia muito para onde correr para responder essa questão. Porém, resolvi procurar, bem rápido, algo relacionado ao assunto para poder ajudar os futuros colegas. Sei que não responde inteiramente tudo que foi descrito nos itens propostos, mas pelo menos já dá uma luz.

    Espero que apareçam outros colegas que tenham o conhecimento específico sobre isso ou que alguém ache algo mais contundente e o divulgue para ajudar a todos!

    Sinonímia 

    É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que apresentam significados iguais ou semelhantes - SINÔNIMOS.
     

    As homônimas podem ser:

    Homógrafas heterofônicas (ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia.
    Exemplos:

    gosto (substantivo) - gosto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo gostar)

    conserto (substantivo) - conserto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo consertar)

    Homófonas heterográficas (ou homófonas) - são as palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.
    Exemplos:

    cela (substantivo) - sela (verbo)

    cessão (substantivo) - sessão (substantivo)

    cerrar (verbo) - serrar (verbo)

    Homófonas homográficas (ou homônimos perfeitos) - são as palavras iguais na pronúncia e na escrita.
    Exemplos:

    cura (verbo) - cura (substantivo)

    verão (verbo) - verão ( substantivo)

    cedo (verbo ) - cedo (advérbio)

  • Questão complexa, Só invocando o Machado de Assis pra responder essa m...!

  • FAVOR COLOCAREM VIDEO AULA DESSA QUESTAO!!! MUITO COMPLEXA!!

  • Questão: - VEM TRANQUILO! VEM TRANQUILO!

  • FCC covarde kkkkkk

  • Fui na sorte confesso, mas utilizando algumas logicas.. termos sinonimos com conceitos diferentes? (D)

    Sinonimos com termos nao autorizados? (II )Por eliminação com base nestas duas proposiçoes eu por eliminaçao cheguei na correta

  • Questão maluca... Eu acertei sem nada de lógica, foi aquele chute limpo só nos 20% da probabilidade, poucas vezes na vida isso acontece.

  • Galera, vamos pedir comentário do professor!!!

  • Vocabulário controlado é uma LINGUAGEM ARTIFICIAL, elaborada para padronizar e facilitar a entrada e a saída de dados em um sistema de informações.

    I. Em geral, a homonímia entre termos não ocorre porque a atividade terminológica se dá sempre em uma área de assunto específica. Entretanto, quando ocorrer, um qualificador deve ser usado para resolver a ambiguidade. CORRETO

    Vocabulários controlados devem distinguir entre homógrafos. Uma maneira de fazer isso é acrescentar um qualificador.

    Ex:

    Termo: trailers / Qualificador: filmes cinematográficos

    Termo: trailers / Qualificador: veículos

    Termo: forjar / Qualificador: falsificar

    Termo: forjar / Qualificador: moldar metal

    II. A sinonímia ocorre quando um conceito pode ser representado por diferentes termos que têm significado igual ou semelhante. Nesse caso, um desses termos deve ser identificado como termo autorizado (descritor), enquanto os demais sinônimos ou variantes são listados como termos não autorizados. CORRETO

    Sinônimos podem conter nomes ou termos de diferentes origens linguísticas, variantes dialéticas, nomes em diferentes línguas e termos científicos e comuns para o mesmo conceito. Quando múltiplos termos se referem ao mesmo conceito, um deles é geralmente marcado como o termo preferido e os outros são termos variantes. O termo preferido é sempre chamado descritor e outros termos podem ser chamados descritores alternativos ou termos usado para.

    III. Vários tipos de relações sintáticas podem ser identificados entre os termos de uma área de assunto, incluindo relações de equivalência, hierárquicas e associativas. INCORRETO

    Os vocabulários controlados são ordenados em uma rede semântica de conceitos únicos, incluindo relacionamentos entre sinônimos, contextos mais genéricos e mais específicos (pai/filho) e outros conceitos relacionados. Eles podem conter três tipos de relações: de equivalência (sinonímia), de hierarquia (relação todo/ parte, gênero/espécie ou de exemplo) e associativa.


ID
587761
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Diferentes tipos de estruturas são utilizados na organização da informação. As estruturas que se organizam a partir de conceitos e de seus relacionamentos são

Alternativas
Comentários
  • c-

    ontologia - é uma teoria lógica sobre o significado de um vocabulário formal com um compromisso ontológico para uma conceitualização específica do mundo real. este compromisso ontológico restringe estes modelos são restritos por . A ontologia reflete indiretamente este compromisso pela aproximação dos modelos.

  • As estruturas que se organizam a partir de conceitos e de seus relacionamentos são as ontologias, os tesaurus e as redes semânticas.

    Gab. C

    Fonte: http://portaldobibliotecario.com/biblioteconomia/uma-visao-geral-sobre-ontologias/#:~:text=As%20estruturas%20que%20se%20organizam,em%20um%20dom%C3%ADnio%20do%20conhecimento.


ID
587764
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A web tradicional foi desenvolvida para ser entendida pelos usuários, enquanto a web semântica está sendo projetada para ser compreendida pelas máquinas. No seu
desenvolvimento, são usados, entre outros recursos,

Alternativas
Comentários
  • a-

    A arquitetura da Web Semântica é processo em construção por W3C para mapear as complexas relações semânticas, lógicas, de sintaxe e de apresentação dos documentos. Baseia-se em anotações em documentos para conteúdo semântico ser acessível e compreensível por ferramentas e agentes de software automatizados

  • Sobre B e E:

    B) Na concepção de Breitman (2005, p. 7):

    Ontologias são especificações formais e explícitas de conceitualizações compartilhadas. Ontologias são modelos conceituais que capturam e explicitam o vocabulário utilizado nas aplicações semânticas. Servem como base para garantir uma comunicação livre de ambigüidades. Ontologias serão a língua franca da Web Semântica

    E) Martins (2002) observa, ainda, que uma ontologia possui uma hierarquia de conceitos dentro de um domínio, as descrições de cada conceito e as propriedades definidas por atributos do tipo valor. Consiste, geralmente, de uma taxonomia2 e de um conjunto de regras de inferências. A taxonomia define classes, subclasses e as relações entre elas, e o conjunto de regras de inferência fornece o mecanismo de manipulação dos objetos das classes utilizando raciocínio lógico

    Gabarito: A

    Fonte: https://www.scielo.br/j/pci/a/HHdw6KMPG45HxwShcwTmFSs/?lang=pt


ID
587767
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O AACR2 - Revisão 2002 incorpora uma série de alterações, que vão desde uma nova redação e a eliminação de regras até mudanças mais significativas, entre as quais se destacam:
I. inclusão de novos conceitos ou alteração de outros;
II. mudanças substanciais nos capítulos 3 (Materiais Cartográficos), 9 (Recursos Eletrônicos) e 12 (Recursos Contínuos);
III. reformulação da regra 0.24, que passou a dar ênfase a todos os aspectos de um item que está sendo descrito, como conteúdo, suporte físico, tipo de publicação, suas relações bibliográficas e o fato de ter sido publicado ou não.

Ocorre que a afirmativa está

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E. Sabendo que todas as opções estavam corretas, ficamos entre a B e a E, então, considerando que o FRBR não é um código de catalogação, eliminamos a B.


ID
587770
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo o AACR2 - Revisão 2002, o capítulo 9

Alternativas
Comentários
  • Capítulo 9 da AACR2 trata de recursos eletrônicos.


ID
587773
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A qualidade de um software para informatização de unidades de informação está relacionada aos requisitos ou módulos que possui, como aquisição, catalogação, pesquisa, circulação etc. Ao avaliar a função de catalogação, deve- se observar, por exemplo, se o sistema prevê

Alternativas

ID
587776
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Avalie os itens abaixo, relativos ao planejamento:
I. O interesse pelo planejamento global, com a integração de todas as funções de determinada instituição ou determinado contexto, existiu desde o início do século XX.
II. O planejamento é um dos processos da função administrativa.
III. Antes de se definirem estruturas organizacionais, atividades, recursos humanos, formas de orientação e controle de pessoal, é preciso que se estabeleçam os objetivos e que se definam planos para a consecução desses objetivos.
Ocorre que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  O Planejamento Global (segundo CHIAVENATO) está inserido na Abordagem Neoclássica. 

    O Planejamento Estratégico é o planejamento global e a longo prazo que orienta

    todo o sistema. Para tanto, deve ser desdobrado e detalhado em Planos Táticos, os

    quais são detalhados ainda em Planos Operacionais.

    A APO é desenvolvida por meio de ciclos que variam conforme os autores.

    Igualmente os esquemas de desenvolvimento de executivos segundo a APO variam

    conforme os autores.

    Todavia, a APO apresenta uma série de limitações ao lado das vantagens que proporciona.

    Torna-se necessária uma cuidadosa apreciação crítica, pois a APO não é um

    remédio para todos os males da organização

  •  o ínicio do século XX inspirou a ciencia da Administração. O interesse pelo planejamento global vem antes, a revolução industrial foi um divisor de águas.

    é o que penso!

  • I - ERRADO - O interesse pelo planejamento global, com a integração de todas as funções de determinada instituição ou determinado contexto, existiu desde o início do século XX. NO INÍCIO DO SÉCULO XX O PLANEJAMENTO ERA OPERACIONAL VOLTADO PARA O AMBIENTE INTERNO DA ORGANIZAÇÃO (CHÃO DE FÁBRICA). A ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO ABRANGE A ESCOLA CLÁSSICA (com ênfase na estrutura, ou seja, foco no departamento) E A ESCOLA CIENTÍFICA (com ênfase nas tarafas, ou seja, foco na atividade).

     


    II - CORRETO - O planejamento é um dos processos da função administrativa. MAIS COERENTE SERIA DIZER QUE O PLANEJAMENTO É UMA DAS FUNÇÕES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. PORÉM, O PLANEJAMENTO NÃO DEIXA DE SER UM 'PROCESSO' DA FUNÇÃO DE ADMINISTRAR.

     


    III - CORRETO - Antes de se definirem estruturas organizacionais, atividades, recursos humanos, formas de orientação e controle de pessoal, é preciso que se estabeleçam os objetivos e que se definam planos para a consecução desses objetivos. OS NÍVEIS SE DESDOBRAM DO TODO PARA AS PARTES. OU SEJA, O PLANEJAMENTO TÁTICO (planejamento departamental) É UM DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (plenejamento glogal/alvo). ASSIM COMO O OPERACIONAL É UM DESDOBRAMENTO DO TÁTICO. 

     

     

     

     

    GABARITO ''C''

  • I. O interesse pelo planejamento global, com a integração de todas as funções de determinada instituição ou determinado contexto, existiu desde o início do século XX. ERRADA

    Eu não concordo. A alternativa foi retirada de um livro de planejamento de bibliotecas. A autora faz uma introdução e diz só mais tarde ocorreu o interesse pelo planejamento global, com a integração de todas as funções. Ela própria cita Fayol. Quando marquei a alternativa I como correta, pensei justamente em Fayol e a Teoria Clássica, que introduziu o conceito de processo administrativo e integração das funções administrativas.

    E muito complicado analisar algo que foi retirado de um parágrafo solto de um livro.

    ____________________

    Planejamento: uma introdução

    1.1 Conceitos e finalidades

    O INTERESSE pelo planejamento existiu desde o início do séculoXX, mas, nesse primeiro momento, estava voltado ao controle de métodos, padrões, capacidade e incentivos de produção. Somente mais tarde ocorreu o interesse pelo planejamento global, com a integração de todas as funções de determinada instituição ou determinado contexto.

    Henri Fayol (1841–1925) foi o primeiro teórico da administração a situar o planejamento como um dos processos da função administrativa, que consistia, segundo ele, em: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Seu conceito de ‘prever’ incluía funções básicas do planejamento: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. (...)

    Fonte: Planejamento de bibliotecas e serviços de informação / Maria Christina Barbosa de Almeida. — 2. ed. rev.

  • véio esses caras que elaboram as questões, pode ter certeza que eles não estudam como a gente estuda. A gente sabe muito mais do que eles. E tem uma coisa que já percebi por diversas vezes, nas mais variadas disciplinas, as vezes a gente erra a questão por saber demais a respeito do assunto, e tem mais sabe o que acontece? eles ignoram e simplesmente dão indeferido em nossos recursos. 

  • RESUMO DOS COMENTÁRIOS: 

    planejamento global

    -ínício do séc XX 

    -abordagem Néoclássica

    -de longo prazo 

    - quem pensou no planejamento como função administrativa: Henry Fayol

  •  No início do século XX, o planejamento era interno (chão de fábrica).

    GAB.C.


ID
587779
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento é o oposto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)  CHIAVENATO (2009): Planejamento é a função administrativa que define objetivos e decide sobre os recursos

    e tarefas necessários para alcançá-los adequadamente. Como principal decorrência do planejamento estão os planos. Os planos facilitam a organização no alcance de suas metas e objetivos. Além disso, os planos funcionam como guias ou balizamentos para assegurar os seguiintes aspectos:1

  • Previsão - Planejamento baseado em cenários.

    Racionalidade - Racionalização do trabalho no planejamento.

    Redução de riscos - Planejamento reduz as incertezas

    Equiíbrio - Se o planejamento reduz as incertezas, e faz uma análise Swot ou utiliza as cincos forças de Porter, é pq ela quer manter tbm manter um equilíbrio do seu ambiente interno com o externo.

  • Se tu não planeja, tu improvisa. Aí, já viu...

  • na minha prova não cai uma dessas...


ID
587782
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em bibliotecas e unidades de informação, o planejamento

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    Além de ser coerente com os objetivos e estratégias da organização, o planejamente deve se dar de maneira cíclica e contínua. É caracterizado também como um processo inerente as atividades bibliotecárias.

  • a) O planejamento não é um acontecimento, mas um processo contínuo, permanente e dinâmico, que fixa objetivos, define linhas de ação, detalha as etapas para atingi-los e prevê os recursos necessários à consecução desses objetivos. Com a incorporação dessa prática, reduz-se o grau de incerteza dentro da organização, limitam-se ações arbitrárias, diminuem-se riscos ao mesmo tempo em que se dá rentabilidade máxima aos recursos, tira-se proveito de oportunidades, com a melhoria da qualidade de serviços e produtos, e garante-se a realização dos objetivos visados. Se é contínuo e permanente, não pode ser independente, isolado

    b) Todos os níveis da organização estão envolvidos na implementação de meios para a execução de planos. Como esses meios envolvem a organização como um todo, são distribuídos em níveis ou subsistemas na organização. Por isso, do ponto de vista das instâncias organizacionais, podemos identificar o planejamento institucional, o intermediário e o operacional. Portanto, há tipos de planejamento em cada nível organizacional.

  • d) Inicia-se o processo de planejamento pela definição do objeto a ser estudado, seguida da obtenção de informações que dão subsídios ao processo de avaliação desse objeto e seu ambiente (diagnóstico). A partir da análise dos dados e informações obtidos, ser* poss!vel proceder-se 0 elabora$%o do plano, que pressup#e: defini$%o de metas e prioridades, previs%o dos acontecimentos futuros e tomada de decis#es sobre fins, meios e recursos. Seguem-se as provid3ncias relativas 0 implementa$%o do plano, bem como 0s formas de acompanhamento e controle necess*rias 0 consecu$%o dos objetivos traçado

    ALMEIDA. M. C. B. de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação / p. 19


ID
587785
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um dos mais importantes autores na área da gestão da informação e do conhecimento, Thomas Davenport desenvolveu vários princípios para a área. Para esse autor, a gestão do conhecimento

Alternativas
Comentários
  • Já Davenport e Prusak (1998) abordam o conhecimento de maneira mais complexa,

    ressaltando que existem certas dificuldades e/ou complexidades para se realizar essa idéia,

    abordando como os dez princípios para a gestão do conhecimento: 

    1. Gestão do conhecimento custa caro. 

    2. Gestão do conhecimento efetiva requer soluções que combinem pessoas e

    tecnologia.

    3. Gestão do conhecimento é altamente política. 

    4. Gestão do conhecimento requer gestores do conhecimento. 

    5. Gestão do conhecimento se beneficia mais de mapas que de modelos, mais de

    mercados que de hierarquias. 

    6. O compartilhamento e uso do conhecimento são frequentemente

    comportamentos anti-naturais. 

    7. Gestão do conhecimento significa aprimorar os processos de trabalho

    relacionados com o conhecimento. 

    8. O acesso ao conhecimento é apenas o início

    9. Gestão do conhecimento nunca tem fim 

    10. Gestão do conhecimento requer um contrato de conhecimento. 


ID
587788
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Sueli Angélica do Amaral, “é admitida certa resistência à adoção do marketing em unidades de informação, embora seja percebida sua adoção inconsciente ou intuitiva, ou até mesmo seu uso, ainda que nas atividades desenvolvidas não seja utilizada a terminologia mercadológica apropriada". Esses problemas terminológicos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    É admitida certa resistência à adoção do marketing em unidades de informação, embora seja percebida sua adoção inconsciente ou intuitiva, ou até mesmo seu uso, ainda que nas atividades desenvolvidas não seja utilizada a terminologia mercadológica apropriada. Esses problemas terminológicos agravam-se com a inexistência de glossário mercadológico voltado para a área de informação. A grande parte dos gestores visam somente promover ou fazer a promoção da informação.

    AMARAL, S. A. Marketing na Ciência da informação. 2007.


ID
587794
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na aquisição de materiais de informação, a existência e utilização de formulários adequados é importante para garantir

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) IMPORTANTE PARA GARANTIR: A EFICIÊNCIA NA BUSCA E IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS SELECIONADOS. RECIFE: UFPE.. 1996.

  • Formulário é o instrumento de base que recebe uma informação, seja ela constante e/ou variável, para seu armazenamento, recuperação, leitura e interpretação por qualquer meio ou forma, considerando uma série de regras preestabelecidas tanto para sua estrutura, forma, conteúdo ou apresentação, sejam elas rígidas ou flexíveis. Assim sendo, a utilização de formulários adequados é extremamente importante para garantir a eficiência na busca e identificação dos materiais selecionados.



    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABisEAG/estudo-formularios-manuais


ID
587800
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Observe a referência bibliográfica abaixo:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8.

Segundo a NBR 6023, os elementos essenciais dessa referência são:

Alternativas
Comentários
  • A resposta dessa questão está exatamente igual ao exemplo dado na norma NBR 6023.

     

     

    7.1 Monografia no todo Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).

    7.1.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação.

    Exemplo: GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 

  • Segundo a NBR 6023, os elementos essenciais dessa referência são:

    a) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p.

    b) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.

    c) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm.

    d) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).

    e) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). ISBN 85-228- 0268-8.

    RESOLUÇÃO: 

    a) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p.

    b) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.  

    c) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm.

    d) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).

    e) GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). ISBN 85-228- 0268-8.

    Resposta: B


ID
587803
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as referências bibliográficas abaixo:
I. BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. p.16-29. Anais... São Paulo: USP, 1994.
II. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.
III. LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 abr. 1999, p. 3.
IV. CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: . Acesso em: 21 jan. 1997.
V. AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, Edição especial, v. 38, n. 9, set. 1984.

Está correto o que consta APENAS nas referências

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.

    Erro das demais de acordo com a NBR 6023/2002:

     I. BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. p.16-29. Anais... São Paulo: USP, 1994.

    CERTO:

    BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: USP, 1994. p. 16-29

    II. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4. CERTO.

    III. LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 abr. 1999, p. 3.

    7.7.7 Artigo e/ou matéria de jornal

    Inclui comunicação, editorial, entrevista, recensão, reportagem, resenha e outros. Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), título do jornal, subtítulo do jornal (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número (se houver), data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identifcar o documento.

    Faltou a seção, caderno ou parte do jornal a que se refere.

    IV. CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: . Acesso em: 21 jan. 1997.

    CERTO

    V. AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, Edição especial, v. 38, n. 9, set. 1984.

    ERRADO. Faltou identificar a EDITORA.

    AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro: Ed. FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.


ID
587806
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a NBR 10520,

Alternativas
Comentários
  • Letra B. "5 Regras gerais de apresentação Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição, responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser letras maiúsculas. Exemplos: A ironia seria assim um forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982) "Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293).
  • Acrescentando...

    Conforme a ABNT NBR 10520 (2002, p. 2):

    5.1 Especificar no texto a(s) páginas, volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

    5.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. 

    5.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações, etc...), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé

    Gab. B


ID
587809
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A NBR 6029 é a norma brasileira utilizada para

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C - apresentação de livros e folhetos.

  • Pra lembrar--> LIVRO: I LOVE: sessenta vinte e nove. <3


ID
587812
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a NBR 6022, que estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa, apêndice é

Alternativas
Comentários
  •  a) um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. APÊNDICE

     b) um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. ANEXO

     c) a parte de um artigo que resume, analisa e discute informações já publicadas. ARTIGO DE REVISÃO

     d) a transcrição, acima de 300 palavras, de uma informação extraída de outra fonte.

     e) a lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto. GLOSSÁRIO


ID
587815
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Avalie os itens abaixo, relativos à legislação brasileira sobre a profissão de bibliotecário:
I. A falta do competente registro, bem como do pagamento da anuidade, caracterizam o exercício ilegal da profissão de Bibliotecário.
II. Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional serão fornecidas a carteira de identidade profissional e a cédula de identidade de Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da Lei.
III. Portadores de diploma de graduação em Biblioteconomia, conferido por instituições estrangeiras de ensino superior, reconhecidas pelas leis do país de origem, e revalidado no Brasil, de acordo com a legislação vigente, podem exercer a profissão de bibliotecário. 
Ocorre que

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.674, DE 25 DE JUNHO DE 1998.

    Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras providências.

    Art. 3. O exercício da profissão de Bibliotecário é privativo:

    I - dos portadores de diploma de Bacharel em Biblioteconomia, expedido por instituições de ensino superior oficialmente reconhecidas, registradas nos órgãos competentes, de acordo com a legislação em vigor;

    II - dos portadores de diploma de graduação em Biblioteconomia, conferido por instituições estrangeiras de ensino superior, reconhecidas pelas leis do país de origem, e revalidados no Brasil, de acordo com a legislação vigente;

    III - dos amparados pela Lei no 7.504, de 2 de julho de 1986.

    Art. 30. Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional serão fornecidas a carteira de identidade

    profissional e a cédula de identidade de Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da Lei.

    Art. 38. A falta do competente registro, bem como do pagamento da anuidade, caracterizará o exercício ilegal da profissão de Bibliotecário.

    Gab. B


ID
587818
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A fase do processo de referência que se destina a definir a demanda do usuário, bem como esclarecer e identificar a quantidade, nível e material que pode atendê-la é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Questão negociada: a questão inicial foi formulada pelo consulente pode às vezes exigir maiores esclarecimentos ou ajustes, para se ter certeza de sua necessidade. (entrevista de referência).

    Entrevista de Referência – serve para delimitar os termos de uma pesquisa de informação.

    Entrevista de Recepção – pode ser vista como uma verdadeira entrevista personalizada, num tempo limitado, quando o usuário se apresenta a biblioteca pela primeira vez [...] os responsáveis pelo atendimento limitam-se a fornecer algumas informações constantes de formulários ou regulamento, sem maiores explicações.

    (ACCART, 2012, p. 117). 

  • ¨A consideração inicial é de que a negociação da questão é uma forma de comunicação. Os seus objetivos são: 1. definir que informação o usuário deseja; 2. esclarecer a questão; e 3: definir a quantidade, nível e material que responderá à questão. ¨

    Fonte: FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Serviços de referencia & informação. São Paulo: Polis APB, 1992.

    Disponível em: http://abecin.org.br/data/documents/FIGUEIREDO_Servicos_de_referencia_e_informacao.pdf.

    Acesso em: 30 out. 2017. p. 64