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Prova FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
255241
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Considerando-se o contexto, deve-se entender por "autoria institucional" uma atribuição que se aplica a

Alternativas
Comentários
  • "Autoria institucional" é uma atribuição que se aplica às informações conseguidas de órgãos conhecidos da imprensa. O autor do texto assinala que, no tempo em que os jornais eram a mídia mais importante, uma notícia era compartilhada e citada pelas pessoas não como fornecida pelo jornalista que a publicou, mas pelo veículo de informação em que este trabalhava, daí o uso da expressão autoria institucional. Nesse caso, o fato de dar uma notícia em nome de uma instituição trazia autenticidade à notícia. Cito a passagem do texto relacionada: "Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava como prova de veracidade do fato."
  • A “autoria institucional” aplica-se a informações publicadas em órgãos da imprensa. No primeiro parágrafo do texto, o autor mostra que “os jornais e as revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações”. Notícias divulgadas nesses meios de comunicação, em geral, apresentam credibilidade, funcionando “como prova de veracidade do fato” publicado. 

    Gabarito: B. 


ID
255244
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

De acordo com texto, os blogs têm como característica
I. a abertura para participação autoral de leitores interessados em se manifestar num espaço virtual já constituído;
II. a reversão de matérias que seriam, a princípio, de interesse público em matérias de interesse exclusivamente privado;
III. a exploração de diferentes gêneros literários e linguagens outras que não a verbal, além da plena liberdade na eleição dos temas a serem tratados.

Em relação ao texto, é correto depreender o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Correto. Isso pode ser compreendido da passagem do segundo parágrafo: "Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria essencialmente público."

    II. Errado. É justamente o oposto do que este item sugere. Os blogs têm permitido transformar interesses privados em públicos. Isso é o que se compreende da leitura do terceiro parágrafo; cita-se: "Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio."

    III. Correto. Eis a passagem que justifica a correção deste item: "Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc."
  • A afirmação "a exploração de diferentes gêneros literários" para mim não há corelação no texto.  Por isso errei a questão. Fazer o que! É o jeito FCC de ser! Tenho que aprender a pensar como a banca!!! 
  • É Luiz, cometi o mesmo erro que você.  Verificando com calma depois, percebi que como o blog permite escrever textos, estes podem ser de qualquer gênero literário, é aberto, podemos escrever prosa, poesia, ...
  • "percebi que como o blog permite escrever textos, estes podem ser de qualquer gênero literário, é aberto, podemos escrever prosa, poesia, ..."

    Mesmo assim, não há correlação no texto que permita extrapolar e falar  sobre "a exploração de generos literários"..
    seguindo o seu raciocínio se estivesse escrito no item "a exploração do romance policial e linguagens outras...."
    a gente também deveria aceitar como correto
    acho que mais uma vez a FCC cometeu um erro na interpretação.
  • Não entendi pq a questão III está correta se o enunciado diz que os blogs têm como características  a exploração de diferentes gêneros literários e linguagens outras que não a verbal. 


    Mas linguagem escrita não é linguagem verbal? Caso não seja mesmo, o texto fala que pode postar vídeos no blog. Esses vídeos, contendo reclamações, por exemplo, sobre a sua recente separação não seria uma LINGUAGEM VERBAL??


ID
255247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Ao final do texto, o autor desaprova, precisamente, o fácil entusiasmo de quem considera os blogs

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra "d", pois no penúltimo parágrafo o autor critica abertamente o fato de um autor de blog ter se gabado de promover um debate democrático em seu blog, quando, na verdade, o que ocorreu foi que a grande quantidade de comentários postados em seu blog não corresponderam à qualidade típica de um debate democrático à moda platoniana.
  • Na minha opinião, a resposta é a letra "c".
    Não entendi o gabarito, letra "e", pois fala que os debates são "de nível superior aos diálogos dos pensadores clássicos".
  • Há crítica do autor em relação ao atrevimento do blogueiro ao dizer:

    Isso sim, argumentava ele, é que é um diálogo verdadeiro.

    Ele desaprova também quem concorda com esse pensamento, pois dão a entender que os blogs são de nível superior (no sentido de melhores) aos diálogos de pensadores clássicos.

    Resposta: Letra E.

  • Questão capenga...

    Em nenhum momento do texto se fala em "debates de nível superior aos diálogos dos pensadores clássicos"

  • O que justifica o gabarito são os seguintes elementos textuais: 1) "o autor (blogueiro) gabava-se de promover democraticamente", ou seja, se achava diferente de Platão, que discutia os assuntos em uma roda fechada e cerimoniosa; 2) "Isso sim, argumentava ele, é que é um diálogo verdadeiro", ou seja, para o blogueiro o debate de Platão não era válido, pois era limitado a um grupo seleto; 3) "Tal atrevimento supõe que quantidade implacaria qualidade". Neste trecho, a percepção é maior, pois, quando o autor usa a palavra qualidade, para expressar a petulância do blogueiro, ele está fazendo uma crítica, pois, em sua opinião, nem sempre um debate de que participam inúmeras pessoas tem mais qualidade  do que aqueles de que participam indivíduos previamente selecionados. Deste modo, o fato de ser superior não se assenta no conteúdo dos debates, ou na perspicácia, ou na inteligência dos participantes, mas sim no número das pessoas que dele participam.

  • Perfeito, Pedrito. A informação que justifica a letra 'e' está implícita no penúltimo e último parágrafo. Aí é só questão de interpretação. Principalmente na frase "uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão".

    Ora, os filósofos companheiros de Platão (pensadores clássicos) discutiam (debatiam) questões altamente complexas. Eles não queriam saber quanto era 1+1, ou porque comemos todos os dias. Seus temas eram de filosofia complexa e de um alto nível de dificuldade e maturidade (nível superior).

    Espero ter ajudado.


ID
255250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Abarcar tem o sentido de abranger, enquanto incrementar, o sentido de se desenvolver.
    b) Errado. Verossímil é aquilo que parece ser verdadeiro. Isso é bem diferente de veracidade, que é a qualidade do que é verdadeiro.
    c) Errado. Consignar tem o sentido de aludir, assinalar, que é diferente do sentido de dar possibilidade à alguma coisa.
    d) Certo. Roda tem o sentido de grupo de pessoas com interesses afins. Cerimonioso tem o sentido de majestoso, pomposo, formal.
    e) Errado. Apropriação tem sentido de ocupação, o que se difere do sentido de atuação, que sugere uma ação que se desenrola.
  • letra D

    roda fechada= círculo

    cerimoniosa= solene

    filósofos = pensadores


ID
255253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

A expressão cadernos pessoais abertos (2o parágrafo), no contexto,

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra "a". É preciso perceber que caderno pessoal traz um sentido de coisa pessoal, íntima, de uma certa pessoa, enquanto caderno aberto traz a ideia de coisa pública, disponível a qualquer um que se interesse. O uso da expressão "cadernos pessoais abertos" para a definição de blogs traz em si mesma a ideia de que blogs fazem a ligação daquilo que é privado à pessoa ao que é público.
  • Não consigo visualizar o erro na alternativa E. Pois ao Caderno pessoal aberto  demonstra também o improviso e superficialidade, ao passo que não se trata de um documento oficial...essas questões de interpretação de texo realmente conseguem nos levar pontos preciosos nas provas!

  • - LETRA A - 

     

    Fernanda Matias, apesar de fazer sentido a letra "e", a letra "a" é a mais correta, porque apresenta justamente essa conexão entre o privado e o público. Veja a parte sublinhada abaixo:

     

    "Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
    espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc.

    A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público."

     

    Avante!


ID
255256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    a) No passado, com as qualificações escrita, falada e televisada pretendiam-se PRETENDIA-SE designar toda a abrangência das formas de comunicação jornalística.

    b) A multiplicação de tantos autores anônimos de blogs acabaram ACABOU por representar uma séria concorrência para os profissionais da comunicação.

    c) Em nossos dias, cabem CABE a quaisquer cidadãos tomar a iniciativa de criar um blog para neles desenvolverem seus temas e pontos de vista.

    d) Já não se opõem, num blog, a instância do que seja de interesse privado e a instância do que seja de interesse público. PERFEITO! É um caso de sujeito composto posposto ao verbo. Nesse caso o verbo ("opor") pode concordar com o sujeito mais próximo (concordância atrativa) ou ir para o plural, concordando com todos eles (concordância gramatical). Nessa assertiva, optou-se pela segunda opção, de forma que o verbo "opor" concordou com ambos os sujeitos ("a instância do que seja de interesse privado" e "a instância do que seja de interesse público") ocasionando forma verbal "opõem".

    e) Permitem-se PERMITE-SE aos seguidores de um blog levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor.

  • A letra D está na Voz Passiva Sintética
    VTD + SE
    E como o sujeito é composto = PLURAL
  • Júnior,  é voz passiva pronominal, pois: "permite-se aos seguidores de um blog levantar discordância"... Vc substitui "levantar discordância" por "isto", fica: "permite-se aos seguidores de um blog ISTO", colocando na ordem direta e na voz passiva analítica: "ISTO é permitido aos seguidores de um blog". Portanto, "levantar discordância" é o sujeito oracional. Espero que tenha ajudado. Abraços.
  • Junior na minha opinião vc está certo...

    Permitem-se aos seguidores de um blog levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor.

    Vejamos --

    Verbo Permitir - Quem permite, permite alguma coisa a alguém... Nesse sentido temos um VTDI. Assim, nesse caso deveríamos usar a preposição.
    Tendo em vista que voz passiva não pode ser usado na forma de VTI temos que a particula "se", neste caso deve ser classificada como índice de indeterminação do sujeito, fazendo com que o verbo deva ficar no singular;

  • Caro amigo marcos, não há como ser IIS, pois o verbo permitir tem sujeito.
    Senão vejamos: Sujeito oracional "levantar discordância quanto às linhas de argumentação desenvolvidas por seu autor", sendo assim, o verbo tem que ficar na 3ª pessoa do singular.
  • É isso ai Samuka!
    PARA CONCLUIR:

    Quem permite, permite algo A alguém.
    VERBO PERMITIR: VTDI
    Na questão: Permitir + PARTICULA APASSIVADORA

    Como provar?
    Verbo Ser + particípio do verbo permitir e achar o SUJEITO

    Aos seguidores[O.I] (...) é permitido levantar discordância...

    = O que permite-se/é permitido aos seguidores? LEVANTAR  DISCORDÂNCIA

    OU SEJA

    Como o SUJEITO está na na forma ORACIONAL(verbo levantar) o verbo deve ficar na 3ª p.singular, assim:
    Permite-se aos seguidores [...] levantar discordância...
  • na letra a) o sujeito tb é oracional?

  • resumindo e tirando as linguiças:

    a) designar a abrangência era pretendido (oração original em voz passiva sintética, a qual deve concordar com o sujeito, o qual é oracional)

    b) A multiplicação acabou por.....

    c) tomar a iniciativa cabe a quaisquer cidadãos........

    d)a instância de interesse privado e a instância de interesse público Já não se opõem. ok

    e)levantar discordância Permite-se aos............


ID
255259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Eximir
    V. t. d.
     1.     Isentar, dispensar, desobrigar: 2   
    V. t. d. e i.
     2.     Isentar, dispensar, desobrigar: 2   
     3.     Livrar, libertar; preservar: &   
    V. p.
     4.     Escusar-se, esquivar-se.

    A letra B: acredito que está errada porque o início da frase traz o verbo eximir (significado acima), que combinado com o verbo presumir , não torna clara a frase.
  • Creio que a alternativa (C) do gabarito tida como correta esta equivocada, pois o complemento “em extensão e profundidade” deveria vir entre vírgulas, uma vez que se encontra deslocado na frase cujo verbo é suplantar.
     
    O correto seria:
     
    “Para muitos, os blogs são um recurso de comunicação de eficácia nunca antes alcançada, suplantando, em extensão e profundidade            os diálogos platônicos.”
     
    Já na ordem direta teríamos: “(...) suplantando [=>verbo] os diálogos platônicos [=>objeto direto] em extensão e profundidade [=> complemento do objeto direto]”
     
  • Fiquei com dúvida sobre essa questão e achei um comentário excelente do professor Décio Terro Filho:

    "Na (A), pela informação implícita no pronome “outros”,
    informou-se que os blogs são jornalísticos. Isso não está coerente com o que
    os blogs veiculam. Mas note que isso não faz a alternativa ficar errada, pois
    foi pedido que analisássemos apenas se a frase está correta
    (gramaticalmente) e clara (sem ambiguidade). O pronome “sua” gera
    ambiguidade, pois pode se referir tanto a “outros meios de comunicação
    jornalística”, quanto a “blogs”.

    Na alternativa (B), o verbo “exime-se” é transitivo direto e indireto. O
    pronome “se” é reflexivo (eximir a si mesmo) e está na função de objeto
    direto. O objeto indireto desse verbo deve se iniciar com a preposição “de”,
    por isso a estrutura deve ser mudada para “O autor do texto exime-se de
    diferenciar...”.

    Na (C), está correta gramaticalmente e possui clareza. De acordo com o
    texto, podemos discordar da afirmação de que os blogs suplantaram (são
    superiores) os diálogos platônicos. Mas perceba, nesta alternativa, que foi dito
    que “Para muitos”. Além disso, a questão informou que há livre comentário
    (apreciação sobre as informações do texto). Assim, na realidade, devemos
    observar apenas a gramaticalidade e a ligação entre as orações, com
    coerência. Também poderíamos ter ficado na dúvida sobre a concordância de
    “alcançada”. Ela está correta, por concordar com “eficácia”.

    Na (D), as grafias corretas são “bem-vindos” e “obsessão”.

    Na (E), o erro é a crase antes do artigo indefinido “uma”."
  • A minha dúvida era entre A e C

    Acho que o erro da A é:

    "Nos blogs há uma subjetividade da qual os outros meios de comunicação jornalística se ressentem, uma vez que não é DE SUA característica contemplá-la."

    Acho q o DE é desnecessário= ...uma vez que NÃO É SUA característica contemplá-la.
  • O erro da alternativa "a" é simples e sutil: faltou a vírgula imediatamente após a expressão "Nos blogs", haja vista ser um adjunto adverbial de lugar composto de duas palavras deslocado para o início da oração. Como a questão pede a alternativa correta, ou seja, de acordo com a norma culta da língua, está alternativa restou errada, pela ausência da vírgula. Ao meu ver, não há erro de redação. Tanto que, para mim, o examinador foi muito ardiloso, colocando-a como isca logo na primeira alternativa, pois sua informação condiz plenamente com a ideia transmitida no texto.

  • Acredito que a letra "c" dessa questão justifica o gabarito da questão nº 03 - letra "e" - dessa prova.

  • Alternativa A: A regência do verbo ressentir exige a preposição "com" - portanto, seria "com a qual". Nesse caso o verbo está no sentido de ofender-se ou magoar-se. Ao meu ver há também a ambiguidade pois dá pra entender que não é da característica dos blogs contemplar essa característica de subjetividade ou que não é característica dos outros meios de comunicação contemplar essa característica da subjetividade.

    Reconstruindo a frase: Os outros meios de comunicação se ressentem (se magoam, se ofendem) com os blogs pela subjetividade que há, uma vez que não é de sua característica contemplá-la. 

    Portanto: Nos blogs há uma subjetividade com a qual os outros meios de comunicação se ressentem, uma vez que não é de sua característica contemplá-la.


ID
255262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

No contexto do 3 o parágrafo, a frase final É só abrir um espaço na internet tem como sentido implícito o que enuncia este segmento:

Alternativas
Comentários
  • Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao mundo o que pensa (...) É só abrir um espaço na internet.


    O autor demonstra, pelos exemplos, que qualquer pessoa pode colocar suas ideias, dar depoimentos, entre outras coisas, através do blog. Logo, essas pessoas podem corporificar, solidificar essas atividades através dele.
    b) para corporificar essas iniciativas na linguagem de um blog. - CORRETA

     


ID
255265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deve ser resolvida pela regência do verbo.

    "Podemos nos valer" = quem se vale,se vale DE alguma coisa.

    "Seremos responsáveis" = quem é responsável, é responsável POR alguma coisa.

    Assim a alternativa correta é a opção A.
  • Comentário objetivo:

    a) Os recursos da internet, dos quais podemos nos valer a qualquer momento, permitem veicular mensagens por cujo conteúdo seremos responsáveis.   PERFEITO!  

    b) Artistas plásticos, que suas CUJAS obras lhes interessa divulgar, frequentam os espaços da internet, mediante aos quais OS QUAIS promovem a divulgação de seu trabalho.

    c) Jornalistas veteranos, de cujas CUJAS colunas tantos leitores já frequentaram, passaram a criar seus próprios blogs, pelos quais AOS QUAIS acrescentam uma dose de subjetivismo.

    d) É comum que, num blog, os assuntos públicos, a cujo DE CUJO interesse social ninguém duvida, coabitem aos COM assuntos particulares, que a poucos interessará.

    e) As múltiplas formas de linguagem com que DE QUE o autor de um blog pode lançar mão obrigam-no a se familiarizar com técnicas de que QUE jamais cogitou dominar.  

  • Muito bom os comentários, me ajudou bastante. Abraço pessoal
  • Daniel, mais uma dúvida.

    Na alternativa "d", não seria tão-somente cujo?

    d) É comum que, num blog, os assuntos públicos, cujo interesse social ninguém duvida, coabitem com os assuntos particulares, que a poucos interessará.

    Por que vc usou
    de cujos?

    Obrigada, bons estudos!
  • Quem duvida, duvida DE alguma coisa.
  • a) ok

    b) cujas obras

    c) quem frequenta, frequenta algo. verbo transitivo direto

    d) de cujo interesse social ninguém duvida

    e) das quais o autor de um blog pode lançar mão


ID
255268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Pensando os blogs


        Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,  falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as  revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava  como prova de veracidade do fato.
       Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência  dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos  recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs  possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria  essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem  depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da República incluindo os apartes e as impressões dos filhos  pequenos que também acompanhavam e comentavam o evento.
      Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao  mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já  acompanhada de cifras para acompanhamento no violão. É só abrir um espaço na internet.
      Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabava-se de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores seus, uma discussão sobre as mesmas questões que preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria qualidade, e que democracia é uma soma infinita das impressões e opiniões de todo mundo...
      Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


                                                                                                                    (Belarmino Braga, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anônimos, obter-se-á a seguinte forma verbal:

Alternativas
Comentários
  • Transpondo para a voz passiva:

    "Séria concorrência doa autores anônimos é enfrentada pela autoria institucional."

    Além disso "HOJE" indica em qual tempo deverá estar o verbo na voz passiva "É".
  • Para transpor a voz ativa em voz passiva analítica e necessário que se utilize a locução verbal ( verbo auxiliar+ verbo principal). Sendo que o verbo auxiliar será "SER" e ficará no mesmo tempo e modo verbal do conjugado na frase da voz ativa e o verbo principal terá marca de particípio "ADO"/ "IDO".
  • a frase: Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anômimos.

    Nessa oração, apesar de a frase estar na voz ativa, o sujeito (Hoje a autoria instituciona) é quem sofre a ação expressa pelo verbo enfrentar. Pode-se perceber, ao passarmos a frase para a voz passiva, que a noção de passividade do sujeito (Hoje a autoria instituciona) permanece.

    passando para a voz passiva: o tempo verbal tem que ser o mesmo - enfrenta é presente do indicativo.

    A séria concorrência dos autores anônimos é enfrentada hoje pela autoria institucional. (verbo ser está no presente do indicativo).

    Essa oração da questão é semelhante a:
    Voz ativa - A noiva recebeu os presentes.
    Voz passiva - Os presentes foram recebidos pela noiva.

  • Simplificando a frase: "A auditoria enfrenta concorrência." Para a voz passiva agora: "Concorrência é enfrentada pela auditoria." Fica mais fácil pensar com poucas palavras, não é?
  •  séria concorrência dos autores anônimos é enfrentada...

    dica:
    1-presença de dois verbos(ser)
    2-enfrentada concorda com o nucleo do sujeito( concorrencia) 
  • e-

    A concorrencia é enfrentada. Dos autores é adjunto adnominal e portanto nao participa na concordância verbo-nominal

  • verbo ser + particípio


ID
255271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Atentando-se para a primeira frase e considerando-se o conjunto do texto, os termos sublimidade e extensão dizem respeito, respectivamente, ao caráter

Alternativas
Comentários
  • A "extensão" do direito civil está no sentido de alcance geral na sociedade, explicitando a dimensão que o direito civil exerce no meio social.
    Isso se percebe no trecho "as leis civis versam mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que sobre a dos indivíduos".
    Importa mais o efeito geral das leis civis do que o individualmente considerado.
    Portanto, a única assertiva que expressa tal sentido é a "b", a que dispensa a análise das leis religiosas.


ID
255274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Atente para as seguintes afirmações:
I. A bondade do indivíduo e as virtudes coletivas são instâncias que se ligam entre si, de modo inextricável e em recíproca dependência.
II. A diferença de princípios permite distinguir entre o que há de respeitável nos ideais religiosos e o que se elege como um bem comum nas leis civis.
III. Tanto no âmbito das leis civis quanto no das religiosas, o objetivo último é o mesmo: o aprimoramento moral do indivíduo.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA . Não se pode afirmar que bondade do indivíduo (princípio da lei religiosa) e virtudes coletivas ( princípio da lei civil) se ligam entre si em recíproca dependência, veja o segmento do texto "Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis".

    II - CORRETA

    III- O OBJETIVO DA LEI CIVIL É O BEM GERAL DA SOCIEDADE, ENQUANTO O DA LEI RELIGIOSA TEM POR OBJETO MAIS A BONDADE DO HOMEM.
    "As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto mais a bondade do homem"
    "Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é obem geral da sociedade."

  • I. A bondade do indivíduo e as virtudes coletivas são instâncias que se ligam entre si, de modo inextricável e em recíproca dependência errada

    ''As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto
    mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade
    na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam
    mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que
    sobre a dos indivíduos. ''



    II. A diferença de princípios permite distinguir entre o que há de respeitável nos ideais religiosos e o que se elege como um bem comum nas leis civis. 

    III. Tanto no âmbito das leis civis quanto no das religiosas, o objetivo último é o mesmo: o aprimoramento moral do indivíduo. errada

    ''princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o
    bem geral da sociedade
    ''

ID
255277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis dispõem de mais extensão.
A respeito da construção da frase acima, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Comentário o objetivo:

    a) o verbo dispor foi empregado no mesmo sentido que assume na frase A solidão dispõe o homem à melancolia.
    ERRADO: No segmento em destaque, o verbo dispor tem o significado de "ter a dosposição" enquanto  ue na frase proposta pela alternativa ele tem o significado de "enviar, colocar".

    b) da comparação entre leis civis e leis religiosas, expressa pelo termo mais, resulta a superioridade inconteste de uma delas.
    ERRADO: Não há uma idéia de superioridade entre as leis civis e as religiosas, apenas é explicitado que as leis civis são mais sublimes enquanto que as leis religiosas são mais extensas.

    c) entre os dois segmentos separados pelo ponto e vírgula estabelece-se uma relação de sentido equivalente ao da expressão ao passo que.
    PERFEITO! Podemos reescerver a frase como "As leis religiosas têm mais sublimidade ao passo que as leis civis dispõem de mais extensão" sem perda de sentido, visto que "ao passo que" é uma conjunção proporcional.

    d) entre os dois segmentos separados por ponto e vírgula estabelece-se uma relação de sentido equivalente ao da expressão por conseguinte.
    ERRADO: Ao reescervermos a frase como "As leis religiosas têm mais sublimidade por conseguinte as leis civis dispõem de mais extensão" ocorre perda de sentido, visto que "por conseguinte" é uma conjunção conclusiva.

    e) o verbo dispor foi empregado no mesmo sentido que assume na frase O sacristão dispôs o altar para a missa.
    ERRADO: No segmento em destaque, o verbo dispor tem o significado de "ter a dosposição" enquanto  ue na frase proposta pela alternativa ele tem o significado de "pôr em ordem, preparar".

  • a) em A solidão dispõe o homem à melancolia, dispor com o sentido de sujeitar

    b) nao ha superioridade porque sao criterios diferentes: extensao e sublime

    c) ok

    d) nao é relação de causa e consequencia

    e) em O sacristão dispôs o altar para a missa, dispor esta com o sentido de preparar


ID
255280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Teriam = futuro do pretérito do indicativo

    Seguisse = pretérito imperfeito do subjuntivo.

    SSE sempre combina com RIA. Assim, LETRA A.Bons estudos. ;)
  • Correlações verbais: Duas principais.

    Pretérito imperfeito do subjuntivo______Futuro do pretérito
    SSE                                                                                                    IA

    Ex.: Se eu tivesse ido à festa, teria ficado...

    Futuro do subjuntivo_______Futuro do presente do indicativo
    AR                                                                                                        IREI

    Ex.: quando eu passar, irei comprar um jeep.

    Abraço a todos!
  • Correlação de tempos e modos verbais!

    1) presente do indicativo + presente do subjuntivo
    :
    Exijo que você pague a dívida.

    2) pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele pagasse a dívida.

    3) presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha pago a dívida.

    4) pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse pago a dívida.

    5) futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você pagar a dívida, eu ficarei feliz.

    6) pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
    Se você pagasse a dívida, eu compraria um caro.

    7) pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse pago a dívida, eu teria comprado um carro

    8) futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você pagar a dívida, comprarei.

    9) futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você pagar a dívida, já terei comprado.
  • As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as seguisse do que a da sociedade na qual fossem observadas.
    (Fut Pret Ind, Pret Imp Subj) - A e D
     
    As leis de perfeição tinham por objeto mais a bondade dos homens que as houvessem seguido do que a da sociedade na qual  tivessem sido observadas.
    (Pret Imp Ind, Pret Mais-que-Perfeito Composto Subj) - B
     
    As leis de perfeição terão por objeto mais a bondade dos homens que as sigam do que a da sociedade na qual sejam observadas.
    (Fut Ind, Fut Subj) - C e E
  • Pessoal precisa decorrar essas correlações? Tem outro modo de resolver o exercício?


ID
255283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Leis religiosas e leis civis


     As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis  dispõem de mais extensão.
     As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto  mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade  na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam  mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que  sobre a dos indivíduos.
     Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que  nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de  princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o  bem geral da sociedade.

                                                                                                         (Montesquieu, Do espírito das leis)

O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de exercício deve-se procurar o sujeito o qual, nomealmente, vem de forma invertida.
     

    a) Às bondades individuais DEVE seguir um benefício que se estenda ao conjunto de uma sociedade.

    b) Nem sempre  de respeitar as leis da religião quem se curva às leis civis.

    c) Não se RESPEITAM as leis civis por bondade, nem as religiosas por espírito cívico.

    d) Não se OPÕE o princípio da religião ao da ordem civil, embora as instâncias de uma e outra sejam distintas.

    e) É de se notar, entre as leis civis e as religiosas, a diferença dos princípios que as regem.

  • a) Às bondades individuais deve seguir um benefício que se estenda ao conjunto de uma sociedade.
    O verbo dever fica no singular, pois o sujeito desse verbo é "um benefício".

    b) Nem sempre
     de respeitar as leis da religião quem se curva às leis civis.
    O verbo haver fica no singular, visto que está como auxiliar temporal do verbo respeitar, cujo sujeito é quem.

    c) Não se
    respeitam as leis civis por bondade, nem as religiosas por espírito cívico.
    O verbo respeitar fica no plural, pois as leis civis e religiosas não são respeitadas. Trata-se de uma oração na voz passiva sintética ou pronominal.

    d) Não se
    opõe o princípio da religião ao da ordem civil, embora as instâncias de uma e outra sejam distintas.
    O verbo opor fica no singular, pois "o princípio da religião" é o sujeito desse verbo. 

    e)
    É de se notar, entre as leis civis e as religiosas, a diferença dos princípios que as regem.
    O verbo ser fica no singular, pois o que "a diferença dos princípios que as regem" é sujeito oracional. E, conforme determinam as regras de concordância verbal, fica no singular o verbo que tem como sujeito uma oração.
  • Muito cuidado para não confundir um caso de VOZ PASSIVA SINTÉTICA com um de SUJEITO INDETERMINADO, já que em ambos temos a palavra "SE". Neste link é possível visualizar as diferenças entre estes casos: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/voz-passiva-pronominal-e-sujeito-indeterminado-qual-o-papel-do-se-nos-dois-casos.htm

  • a)um benefício deve seguir......

    b)quem se curva Nem sempre há de.......

    c) as leis civis Não se respeitam..............ok

    d) o princípio da religião Não se opõe..........

    e) a diferença é de.............

     

    sujeito da oração com verbo na voz passiva sintetica.


ID
255286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Nicanor deveria efetuar a divisão de um número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24. Nessas condições, se q e r são, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de N por 63, então:

Alternativas
Comentários
  • Enunciado: Nicanor deveria efetuar a divisão de um número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24.
    Traduzindo:  
    XyZ / 63 = Q=14 e Resto= 24  
    FAzendo o inverso  63X14= 882 + 24 = 906
    Ele inverteu Z pelo X  ou  906 quando correto seria 609

    agora fazemos a divisão certa
    609/63 =  Q=9 Resto = 42

    alternativa a) errado  Q+R = 51
    Alternativa b) r < 40  errado  o R é maior sendo 42
    Alternativa c) q < 9 errado    q é  igual a 9
    alternativa d) r é multiplo de 4    errado  ,   R não  é multiplo de 4
    sobrou a alternativa E como correta.
  • Fala galera,

    X / 63 = 14 + resto

    O resto é 24... se restou 24... temos q dividir ainda 24 por 63... logo... fica assim:

    x / 63 = 14 + (24 / 63)

    x/63 - 24/63 = 14

    (x-24)/63 = 14

    x - 24 = 14 . 63

    x = 906

    invertendo => 609

    609 / 63... dá 9, sobra 42.

    Logo,

    q = 9 ; r = 42.

    Única resposta possível é a letra E.

    Abs,

    SH.
  • Quadrados perfeitos:

    0 = 0²
    1 = 1²
    4 = 2²
    9 = 3²
    16 = 4²
    25 = 5²
    36 = 6²
    49 = 7²
    64 = 8²
    81 = 9²
    100 = 10²
    121 = 11²

  • Realmente, a letra E é a opçãoo menos errada.
    Isso pq, na verdade, 609/63 = 9,666... , não apenas 9
    9,666 não é um quadrado perfeito.
    Não sei pq essa questão não foi anulada
  • A questão fala de quociente e resto. Baseado nisso, o quociente de 609/63 é 9 e o resto 42.

    Logo, não há o que se falar em 9,6667.

    x = N invertido;

    quociente inicial = 14

    resto inicial = 24

    x = 63*14 + 24 = 906

    Então, N = 609.

    609/63 = 9,6667 ou 609 = 63*9 + 42

    Q = quociente N/63 = 9

    R = resto N/63 = 42

    Letra E diz que Q é quadrado perfeito, que é o caso do 9.

  • Questão de portugues?

  • Ri muito desses comentários ....kkkkkkkkkkkk que viagem velho ... sei que foi sem querer !!

  • Se x e y são números naturais em que m.d.c(x,y)=137 e m.m.c(x,y)=137 então podemos afirmas sobre x e y:

    Como m.d.c(x,y)=m.d.c(x,y), é uma propriedade de máximo divisor comum e de mínimo múltiplo comum que x=y.

    Como 137 é um número primo (veja aqui) então x=y=137.

  • VISHI!

  • e-

    63, obteve quociente 14 e resto 24

    _______________________________

    63 * 14 + 24 = 906. O n° original era 609 porque ele inverteu a centena e unidade.

    _______________________________

    906/63 = 9. resto = 42. 9 é 3 elevado a 2. Logo, é quadrado perfeito

  • DIVIDENDO = DIVISOR.QUOCIENTE + RESTO

  • Se um número N, dividido por D, deixa quociente q e resto r, podemos dizer que N = D*q + r. Ex: 7 dividido por 2 tem quociente 3 e resto 1. Logo, 7 = 2*3 + 1, concorda?

    Vamos chamar de M o número que foi utilizado por engano, isto é, o número N com os dígitos extremos trocados. Sabemos que M dividido por 63 tem quociente 14 e resto 24. Logo,

    M = 63*14 + 24

    M = 882 + 24 = 906

    Se M = 906, N deve ser 609 (basta trocar os algarismos das extremidades). Dividindo N por 63, temos:

    Isto é, q = 9 e r = 42. Das respostas possíveis, vemos que apenas a letra E está correta, pois sabemos que 9 é um quadrado perfeito (isto é, a raiz quadrada de 9 é um número inteiro, neste caso 3).

    Resposta: E.


ID
255289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Todos os 72 funcionários de uma Unidade do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul deverão ser divididos em grupos, a fim de se submeterem a exames médicos de rotina. Sabe-se que:

? o número de funcionários do sexo feminino é igual a 80% do número dos do sexo masculino;

? cada grupo deverá ser composto por pessoas de um mesmo sexo;

? todos os grupos deverão ter o mesmo número de funcionários;

? o total de grupos deve ser o menor possível;

? a equipe médica responsável pelos exames atenderá a um único grupo por dia.

Nessas condições, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • f=feminino

    m=masculino

    72 funcionários f=0,8m f+m=72

    0,8m+m=72

    1,8m=72

    m=72/1,8

    m=40 f=32

     

    MDC=8

    5 grupos masculinos

    4 grupos femininos

  • RESOLUÇÃO

    Considerando homens como 100%, mulheres como 80% e 72 como o total de funcionáros, temos:

    100p + 80p = 72
    180p = 72
    p = 0,4

    Homens = 100p x 0,4 = 40 homens
    Mulheres = 80p x 0,4 = 32 mulheres

    Agora, faremos o MDC entre 40 e 32.
    O resultado será o número de pessoas por grupo, no caso, 8 pessoas.

    Grupo dos homens: 40/8 = 5 grupos
    Grupo das mulheres: 32/8 = 4 grupos

    Total de 9 grupos.

    A questão informa que será atendido apenas um grupo por dia, logo, serão necessários 9 dias para atender a todos os grupos.

    CORRETA: C

ID
255298
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O computador de certo caixa eletrônico foi programado para que fossem emitidas apenas cédulas de 20, 50 ou 100 reais. Ao fazer um saque nesse caixa, Aristóteles recebeu 24 cédulas e, curiosamente, observou que as quantias correspondentes a cada um dos três tipos de cédulas eram iguais. Nessas condições, é correto afirmar que Aristóteles

Alternativas
Comentários
  • O problema diz que o valor correspondente as notas eram iguais, então:
    uma nota de 100 reais é equivalente a duas de 50 e é equivalente a 5 notas de 20 reais , ou seja,
    100reais= 2x50reais=5x20reais,  então 8 notas que equivalerão a 300 reais,
    como o problema diz que foram retiradas 24 notas, basta triplicar este valor:
    24 notas=  3x100=6x50=15x20, o que corresponde a 900 reais
  • x/20+x/50+x/100=24
    mmc 15x+6x+3x = 24.100
    x=100
    15x= 15 notas de 20  300,00
      6x=   6 notas de 50   300,00
      3x=   3 notas de 100 300,00

    Tota 900,00
  • Considere:
    x= notas de 20 reais
    y= notas de 50 reais
    z= notas de 100 reais

    temos, do problema, que
    (1)      x+y+z=24               e
    (2)     20*x = 50*y = 100*z                   deixa tudo em função de x e substiui em (1), ou seja: 

    x + [(20*x)/50] + [(20*x)/100] = 24     de onde tiramos que x= 15, então voltamos em (2)

    20*15 = 300 reais, se temos valores iguais de todos temos 300 reais em notas de 20, 300 reais em notas de 50 e 300 reias e notas de 100. 

    Ou seja, ele sacou 900 reias.


    Bons estudos! :)
  • Cédulas: 20,50 e 100

    24 cédulas

    20x=a 50y=a 100z=a

    20x=50y=100z

    x=5z

    y=2z


    x+y+z=24

    5z+2z+z=24

    z=3

    x=15

    y=6

  • quantia
    s. f.
    1. Soma (de dinheiro); porção.
    2. Quantidade.

    Eu fui enganado pelo enunciado.


    "observou que as quantias correspondentes a cada um dos três tipos de cédulas eram iguais."

    Lendo essa frase e tomando a definição da palavra quantia no dicionário, creio que fica ambíguo se era igual:
    i) a quantidade de cédulas de cada tipo ou;
    ii) a soma dos valores de cada tipo de nota.

    Creio que essa questão deveria ter sido anulada.

    Alguém discorda?
  • confesso que tambem fui enganado pelo enunciado, mas se fossem anular todas as questoes mal escritas, 80% da prova iria para o lixo...rs...
    a resolução solicitava saber a fórmula de equação e substituição, que é simples,mas na hora pode "dar branco'
    o mais fácil seria por eliminação:
    alt. a - 18 cedulas de 20,00 = 360, não tem multiplos de 100 e 50 - descartada
    atl b - 8 cédulas de 50 = 400 reais, o que daria 20 notas de 20,00, ultrapassando a quantidade
    alt c - 5 notas de 100 reais - pior que a b
    d - pula....
    e - 300,00 - teria que ser pelo menos uma nota de 100,00, e mais 2 de 50 = 100 e 5 de 20 - não dá as 24 notas - descarta.
    Sobra a D, mas tem que confiar no próprio taco...
  • Depois de errar feio, veio a luz...rsrsr...

    Vamos lá...

    Quantidade de cédulas de 20=X
    Quantidade de cédulas de 50=Y
    Quantidade de cédulas de 100=Z

    O enunciado fala que Aristóteles recebeu 24 cédulas. Logo:

    X + Y + Z = 24

    Conforme o enunciado, Aristóteles, curiosamente, observou que as quantias (cada quantia será o valor da cédula multiplicado pela sua respectiva quantidade) correspondentes a cada um dos três tipos de cédulas eram iguais. Logo:

    20X=50Y=100Z

    Vamos deixar tudo em função de Y...

    Então temos que:

    20X=50Y --> X=50Y/20 --> X=5Y/2
    100Z=50Y -->Z=50Y/100 --> Z=Y/2

    Sabemos que X + Y + Z = 24. Então vamos substituir:
    5Y/2 +Y +Y/2 = 24 --> Y=6

    X=15
    Z=3

    Cada quantia é R$300,00. Basta multiplicar a letra encontrada pelo respectivo valor da cédula.

    Somando as três quantias R$300 + R$300 + R$ 300 chega-se tranquilamente no valor de R$900,00.

    Fácil, como tudo na matemática!!!

    Bons estudos!!!




  • A questão também pode ser resolvida por tentativa a partir das respostas. 
    a) recebeu 18 cédulas de 20 reais.
    Vamos analisar
    Se 18 cédulas foram de 20, então restam 6 cédulas paras as notas de 50 e 100. As quantias das três notas devem ser iguais
    18 x 20 = 360
    Bom, esta letra não pode ser, pois não há nenhum número que multiplicado por 50 dá 360 e também não há nenhum número que multiplicado por 100 dê 360

    b) recebeu 8 cédulas de 50 reais.
    Se 8 cédulas foram de 50, então restam 16 cédulas para as notas de 20 e 100.
    8 x 50 = 400
    O único número que multplicado por 20 dá resultado 400 é 20. Então não pode ser, pq só restam 16 cédulas para serem repartidas por notas de 20 e 100

    c) recebeu 5 cédulas de 100 reais.
    Se 5 cédulas são de 100, então restam 19 cédulas para as notas de 20 e 50
    5 x 100 = 500
    10 x 50 = 500
    9 x 20 = 180
    Então não pode ser, pq as quantias têm que ser iguais

    d) fez um saque de R$ 900,00.
    Se o saque foi de R$ 900,00, dividindo por 3 dá R$ 300,00
    15 x 20 = 300
    6 x 50 = 300
    3 x 100 = 300

    Esta é a resposta, pq todas as quantias são iguais e o número de 24 cédulas é observado (15+6+3=24)
    e) fez um saque de R$ 300,00.
    Se o saque foi de R$ 300,00, dividindo por 3 dá R$ 100,00
    5 x 20 = 100
    2 x 50 = 100
    1 x 100 = 100
    Porém, esta não pode ser a resposta, pq o número de 24 cédulas não é observado (5+2+1=8)
  • Fiz assim, mais rápido:

    1º passo tira o M.M.C de 20,50 e 100 = 100

    2º passo: Começa pela maior nota

    100 * 1 = 100(mmc)
    50* 2 = 100(mmc)
    20 * 5 = 100(mmc)

    Aqui ele teria feito um saque de R$ 300,00, mas só teria utilizado 8 notas(1+5+2)

    Acontece que enunciado fala em 24 notas, então vai dobrando o número de notas, até chegar em 24 e no total do saque:

    8 notas = R$ 300,00

    16 notas = R$ 300,00

    24 notas = R$ 300,00

    Somando tudo chegamos os R$ 900,00.

    Espero que tenham entendido, vi essa resolução por um curso on line que fiz !
  • 20x = 50y = 100z

    x + y + z = 24

     

    MMC 20, 50, 100 = 100

     

    (100/100 = 1) -> 100 . 1 = 100

    (100/50 = 2)   ->   50 . 2 = 100

    (100/20 = 5)   ->   20 . 5 = 100

    Mas só teríamos 8 notas. 

     

    24 dividido por 8 = 3 

    Ou seja, multiplicando por 3, temos as quantidades recebidas, totalizando 24 notas e R$900,00. 

    100 . 3 = 300

    50 . 6 = 300

    20 . 15 = 300 

     

    Bons estudos!

  • d-

    20x + 50y + 100z = T

    x + y + z = 24

    ______________

    20x = 50y

    x= 5y/2

    50y = 100z

    y = 2z

    20x = 100z

    x= 5z.

    ______________

    5z + 2z + z = 24

    z = 3.

    ______________

    Se o valor é o mesmo, logo:

    z = 3

    y = 6

    x = 15.

    Cada valor é 300, perfazendo total = 900


ID
255301
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois Analistas Judiciários de uma Unidade do Tribunal Regional do Trabalho ? Felício e Marieta ? foram incumbidos de analisar 56 processos. Decidiram, então, dividir o total de processos entre si, em partes que eram, ao mesmo tempo, diretamente proporcionais aos seus respectivos tempos de serviço no Tribunal e inversamente proporcionais às suas respectivas idades. Se na ocasião, Felício era funcionário do Tribunal há 20 anos e tinha 48 anos idade, enquanto que Marieta lá trabalhava há 8 anos, então, se coube a Marieta analisar 21 processos, a sua idade

Alternativas
Comentários
  • 21/8/x =35/20/48
    21 x X/8=35 x 48/20
    21x/8=84
    21x=84 x 8
    21x=672
    x=32
  • Resolvir esta questão de forma rápida e diferente se o  total dos processos = 56 -21= 35(processos analisados por Felício)  daí se faço um propoçao diretamente dos processos a serem analisados com a propoçao inversamente das idades obtenho  o valor de X(idade total dos dois funcionários) =80 que -48(idade de Felício ) =32 anos( idade de Marieta) opção B.
  • A resposta que entendi foi assim:
    deve-se colocar no Numerador  a parte principal do problema que são os processos e no denominador o elemento diretamente proporcional que é o tempo de serviço. Também no denominador se coloca o elemento inversamente proporcional que é a idade, mas dessa vez invertendo seu valor (1/idade)
    Assim:
             Processos
    __________________
        Tempo x (1 / Idade)
    Ficando assim:
                        21
    __________________    =     
        8           x          (1 / x)

                        35
    __________________                 então,              
       20          x          (1 /48)


     21 . x / 8 = 35 . 48 / 20

    logo, x = 32

  • Alguém sabe me explicar como foi feita a resolução acima, do Wagner? como ele determinou q o elemento principal é "processos"?? Tenho dificuldade em regra de três composta... e achei interessante o método pq parece ser menos complicado... mas não consegui entender a "lógica da coisa"... Obrigada!
  • Sempre que falar em diretamente proporcional o valor vai pra cima da

    fração. Inversamente proporcional vai pra baixo. Logo:

    Homem = 20/48

    Mulher = 8/y

     

    É preciso encontrar o total em fração da soma de 20/48 + 8/y. Para

    isso vamos utilizar os dados do Homem para encontrar o total.

    O valor 35 é encontrado pegando o total de processos e removendo os

    processos que foram para a Mulher, logo, 56-21 = 35.

     

    [56*(20/48)]/x = 35

    Isola-se x:

    [56*(20/48)]/35 = x

    Resolvendo:

    x = 2/3

     

    Para descobrir a idade da mulher:

    [56*(8/y)]/(2/3) = 21

    Isola-se y:

    (56*8*3)/(2*21) = y

    Resolvendo:

    y = 32

     

    Idade da Mulher = 32 anos.

    Resposta na prova: entre 30 e 25 anos.

  • processos de Felício=f

    processos de Marieta=m

    f+m=56

    m=21, então f=35

    35/(20/48)=21/(8/i)

    35*48/20=21*i/8

    i=32

  • A explicação inicial do Filipe está perfeita...

    Contudo eu conclui de forma diversa:

    F . 20 / 48    

    M . 8 / X

    Agora pra regra de três:

    20/48 ------------ 35
    8/X --------------- 21

    X = 32

    Abs,

    SH.
  • Felício: 20 (anos de serviço)
                  48 (anos de idade)
                  35 (processos) 

    Marieta: 8 (anos de serviço)
                   x (anos de idade)
                   21 (processos)

    48* (35/20) = X (21/8)
    84 = (21/8)X
    X=32 

    Alternativa B
  • FELICIO
    IDADE -------------------------------------------------- 48 ANOS
    TEMPO DE SERVIÇO ------------------------------ 20 ANOS
    PROCESSOS ANALISADOS ---------------------- 35

    MARIETA
    TEMPO DE SERVIÇO ------------------------------ 8 ANOS
    PROCESSOS ANALISADOS ---------------------- 21
    IDADE -------------------------------------------------- X

    CALCULO

    FELICIO   →    48 • 35/20 = 84     
     
    MARIETA →     X  • 21/8  = 2.625 



    RESULTADO  =    84   = 32
                              2.625
  • Felicio: func=20anos e 48 idade
    Marieta: func=8anos e X idade (?) -> analisou 21 processos
    Felicio+Marieta=56
    Diretamente proporcional ao tempo de serviço
    Inversamente proporcional às idades
     
    Felicio+Marieta=56
    Felicio+21=56
    Felicio=56-21
    Felicio=35 processos
     
    Achando a proporção:
    (func/idade)x=nº processos
    20x/48=35
    20x=1680
    x=84 (fator da proporção)
     
    21x/8=84
    x=8*84/21
    x=672/21
    X=32 (b)
  • A resolução dessa questão dá-se por divisão em partes diretamente e inversamente proporcionais, que é um dos tópicos do assunto "razão e proporção".
    Dados:
    1) 56 processos divididos em partes diretamente proporcionais ao tempo de serviço e inversamente propocionais à idade;
    2) Felício: 20 anos de serviço e 48 anos de idade;
    3) Marieta: 8 anos de serviço e x anos de idade;
    4) Marieta analisou 21 processos; portanto Felício analisou 35 processos (já que o total é 56, subtrai-se os 21 analisados por Marieta).
    Resolução:
    passo 1) Usando a fórmula de resolução para divisão em partes diretamente e inversamente propocionais, qual seja Pn = K . An/Bn, temos:
    P1 = K . 20/48 ====> para Felício
    P2 = K . 8/x ======> para Marieta
    passo 2) Sabemos que Felício analisou 35 processos e Marieta analisou 21; então:
    P1 = 35 ===> K . 20/48 = 35 ===> 20K = 35 . 48 = 1680 ===> K = 1680/20 ===> K = 84 
    Beleza, já descobrimos o valor da constante K! Agora vamos fazer o mesmo cálculo para Marieta!
    passo 3) P2 = 21 ===>  K . 8/x = 21 ===> 8K = 21x ===> como sabemos que o valor de K é 84, vamos substituílo na fórmula, ficando: 8 . 84 =21x ===> 672 = 21x ===> x = 672/21 ===> x = 32
    Portanto, Marieta tem 32 anos e o gabarito é letra B!

    Reparem que tivemos que primeiro aplicar a fórmula ao Felício para descobrirmos o valor da constante K; se fossemos direto para Marieta não saberíamos o valor da constante e ficaríamos em um beco sem saída...
  • Informações extraídas do enunciado da questão:

    Felício - 20 anos de serviço - 35 processos - 48 anos de idade
    Marieta-  8 anos de serviço - 21 processos - Y

    Lembrem-se, a coluna de tempo de serviço é diretamente proporcional, enquanto que a da idade é inversamente, logo:

    20 x 21 x Y = 8 x 35 x 48
    420 Y = 13440
    Y = 13440/420
    Y = 32
  • a questão é resolvida com regra de três composta

    as duas primeiras grandezas (quantidade de processos e tempo de serviços) são diretamente proporcionais

    e a última grandeza (idade) é inversamente proporcional às duas primeiras

    do total de 56 processos, tem-se que Marieta analisou 21, de modo que restaram 35 processos para Felício analisar.

    daí dizemos que 35 (felício) está para 21 (marieta), assim como (o tempo de serviços deles) 20 está para 8

    e ao mesmo tempo inversamente proporcional às suas idades, sendo que felício conta com 48 anos e marieta é o X da questão. fica assim:

    35 =  20 =  48
    21     08      X

    como as duas primeiras grandezas são diretamente proporcionais multiplica-se elas cruzado (a de cima pela de baixo)

    ficando 35 x 08 = 280 e 21 x 20 = 420

    daí fica 

    280  = 48
    420     X

    veja que agora deve-se multiplicar a de cima pela de cima, e a de baixo pela de baixo, pois são grandezas inversamente proporcionais, ficando:

    420X = 13.440

    X = 13.440
             420

    X = 32

    abs



  • Olá!
    Alternativa b).
    Quando, por exemplo, afirmamos que 10 e 20 são diretamente proporcionais a x e 40, escrevemos: 10/20 = x/40.
    Ao contrário, quando afirmamos que 10 e 20 são inversamente proporcionais a x e 40, escrevemos: 10 . 20 = x . 40
    A questão apresenta os seguintes dados:
    Felício: 20 anos de serviço; 48 anos de idade; 35 processos sobre sua incumbência (já que coube 21 a Marieta).
    Marieta: 8 anos de serviço; x anos de idade (o que se pede); 21 processos.
    A quantidade de processos é determinado de tal sorte que seja diretamente proporcional ao tempo de serviço e inversamente proporcional às suas idades. Então:
    Razão = (n° de processos/tempo de serviço) x idade - - - - > atente que o n° de processos é diretamente proporcional ao tempo de serviço, mas inversamente proporcional à idade. 
    A razão para cada um é:
    Feliciano: (35/20) . 48.
    Marieta: (21/8) . x
    Como trata-se de uma proporção, igualamos as duas razões:
    (35/20) . 48 = (21/8) . x
    84 = (21/8).x
    x = 84/(21/8)
    x = (84 .8)/21
    x = 32 anos (idade de Marieta)

    Bons estudos!
  •                        tempo de trabalho             idade           nº de processos
    Felício                      20                                 48                        35-------------------pois, 56 (total de processos) - 21 (nº de processos analisados por Marieta) = 35

    Marieta                     8                                     x                         21

    1)  35/21 = 20/8. x/48     35/21 = 20x/ 384       x= 13440/ 420     x= 32

    20/8 = pois a q. diz q o tempo de trabalho é diretamente proporcional ao nº de processos
    x/48 = pois a q. diz q a idade é inversamente proporcional ao nº de processos, então invertemos.
  • Só entendi a explicação do Sergio Harger...que exercício estranho...na regra de três composta, pra mim o "x" sempre fica isolado na equação...não tem fração multiplicando nele... Achei essa explicação abaixo, se alguém puder me explicar o que é esse X aí...Na verdade teria que usar essa fórmula que a Chiara usou...é a única coisa que faz sentido é essa fórmula!

    'Chamei o total de processos de Marieta de M e o total de processos de
    Felício de F.
    Se Marieta ficou com 21 processos, então Felício ficou com 35.
    Logo, do enunciado:
    F=20x/48 (diretamente proporcional ao tempo de serviço e inversamente
    proporcional à idade)

    35=20x/48 1680 = 20x x = 84 (esse x é a chave da minha ideia)

    Então, para Marieta, precisamos descobrir a idade (chamemos de i). A
    ideia é a mesma:

    M=8x/i --> 21=8x/i 21i = 8x.

    Mas o x achado foi 84, então:

    21i = 672 i = 672/21 i = 32.

    Portanto, a idade da Marieta é 32."

  • Primeiramente vamos identificar quais são as unidades:

     

        PROCESSOS - TEMPO - IDADE

     

    Depois identificamos quais são os valores para cada funcionário, conforme as unidades:

    Felício: 35 processos (56-21) - 20 anos de tempo de serviço - 48 anos de idade

    Marieta: 21 processos           - 8 anos de tempo de serviço    - X anos de idade

     

    Agora, vamos analisar as unidades em pares, mantendo a outra unidade fixa (que deve ter seus valores conhecidos):

    - Se o funcionário recebeu 35 processos e tem 20 anos de serviço e 48 anos de idade, se tivesse menos anos de serviço, teria menos idade?

    SIM:  então tempo de serviço é diretamente proporcional à idade.

    - Se o funcionário recebeu 35 processos e tem 20 anos de serviço e 48 anos de idade, se diminuir a quantidade de processos recebidos, a idade deveria também ser menor?

    NÃO: então a quantidade de processos é inversamente proporcional à idade.

     

    Agora vamos montar as equações, mantendo a relação com a incógnita sempre isolada:

    Processos é inversamente proporcional à idade: INVERTER FRAÇÃO
    Tempo de serviço é diretamente proporcional à idade: MANTER FRAÇÃO IGUAL

     

    21/35.20/8=48/x

    21.20/35.8=48/x

    420/280=48/x

    x=48/1,5

    x=32 anos

  • Pessoal.. pra quem fez com regra de tres composta, pode me explicar uma coisa?

    A questao diz q o os Processos foram divididos de modo q ficaram diretamente proporcional ao TS e inversamente proporcional à idade.

    Disso, eu poderia entender que se eu tenho mais tempo de serviço, eu terei menos processos (Processos invesramente proporcional à idade)? E se eu tenho mais idade, quer dizer que tenho menor o numero de processos? 

    Como então Felicio tem 48 anos de idade e analisa 35 processos, enquanto Marieta, com 35 anos, analisa somente 21? Isso não seria dizer que a quantidade de processos é diretamente proporcional?


ID
255304
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De um curso sobre Legislação Trabalhista, sabe-se que participaram menos de 250 pessoas e que, destas, o número de mulheres estava para o de homens na razão de 3 para 5, respectivamente. Considerando que a quantidade de participantes foi a maior possível, de quantas unidades o número de homens excedia o de mulheres?

Alternativas
Comentários
  • A questão afirma que há menos de 250 pessoas e que há o maior numero possivel que atenda a proporção de 3/5.

    assim temos que a cada grupo de 8 pessoas há 3 mulheres e 5 homens.

    bem 250 não é multiplo de 8, o numero mais próximo que atende essa qualidade é o 248.
    assim dividimos o 248 por 8 para achar a razão da proporção, que é 31 (248/8 = 31)

    assim temos no total: mulheres 3 x 31 = 93
                                             homens 5 x 31 = 155

    o item pede a diferença entre homens e mulheres
    155 - 93 = 62

    Gabarito letra "E"

  • Se a proporção entre o número de mulheres e de homens é de 3 para 5,vamos chamar o número de mulheres de 3x e o número de homens de 5x. Logo, 3x + 5x < 250.
    A resposta é x < 31,25. O maior número possível para x é 31.
    Logo, o número de mulheres é 3.31 = 93 e o número d homens é 5.31 = 155.
    A diferença é, portanto: 155-93 = 62
  • m/h=3/5

    3+5=8

    250/8= q=31 r=2

    m=3*31=93

    h=5*31=155

    h-m=62

  • Olá!
    Alternativa e).
    Seja:
    m = n° de mulheres
    h = n° de homens
    m/h = 3/5
    O total de de pessoas que participaram do curso é um n° que, respeitado a razão 3/5, mais se aproxima de 250 (para baixo), isto é, m + h < 250. Sabemos que:
    m/h = 3/5 = 6/10 = 9/15 = ... = 90/150 = 93/155 (3 x 31 = 93 e 5 x 31 = 155) = ...  - - - - - > FRAÇÕES EQUIVALENTES

    Assim:
    m/h = 3/5 = 93/155
    m = 93 e h = 155
    93 + 155 = 248 (248 < 250)
    n° excedente de homens: 155 - 93 =  62
    Bons Estudos!

  • M/H=3/5                                  

    M=3/5 H

    H+M <250

    H+3/5H <250

    8/5H <250

    H<156,2

    Vamos tentar então 156, já que o número de pessoas tem que ser número inteiro...

    M=3/5H

    M=3/5x156

    M=93,6

    vamos arredondar pra 94,

    156-94=62

    letra E

     

    **Outra resolução que achei:

    M/H=3/5.Isso significa que, dividindo-se a quantidade de pessoas em 8 partes, 3 delas seriam de mulheres e 5 partes seriam de homens. Portanto, o total de pessoas deve ser um número divisível por 8, inferior a 250 e o maior possível. Esse número é 248, que dividido por 8 resulta em 31 (cada parte). Temos, então, 31×3=93 mulheres e 31×5=155 homens. A diferença, portanto vale 155 – 93 = 62.  

    Resposta: alternativa E

  • vi várias formas de resolver, porém esta que o professor explica no vídeo é mais fácil e rápida para a hora da prova ;)


ID
255313
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Amália, Berenice, Carmela, Doroti e Paulete vivem nas cidades de Amambaí, Bonito, Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, onde exercem as profissões de advogada, bailarina, cabeleireira, dentista e professora.

Considere como verdadeiras as seguintes afirmações:

? a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si;

? a bailarina não vive em Campo Grande;

? Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em Campo Grande e nem em Dourados;

? Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada;

? Amália e Paulete não vivem em Bonito;

? Paulete não é bailarina e nem dentista.

Com base nas informações dadas, é correto concluir que Carmela

Alternativas
Comentários
  • Tentei formatar a tabela aqui mas não consegui. O primeiro passo é abstrair os dados dessa primeira afirmação: 
    Se "a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si" então:
    - Amália não vive em Amabaí e não é advogada;
    - Berenice não vive em Bonito e não é bailarina;
    - Carmela não vive em Campo Grande e não é cabeleleira;
    - Doroti não vive em Dorados e não é dentista;
    - Paulete não vive em Ponta Porã e não é professora.

    Depois de colocar essas informações na tabela, aplica-se aquelas demais afirmações (a bailarina não vive em Campo Grande....Berenice não é cabeleleira...)

    Com os descartes, principalmente ao saber que Doroti vive em P.Porã e não em Bonito(e lá também não vivem Amália, Berenice e Paulete) chega-se a conclusão que Carmela é quem mora em Bonito (conforme a letra A) 

  • Amália não mora em Bonito (5ª informação do enunciado)
    Paulete não mora em Bonito (5ª informação do enunciado)
    Doroti não mora em Bonito,uma vez que mora em Ponta Porã (4ª informação do enunciado)
    Berenice não mora em Bonito, já que a primeira letra do nome da pessoa  do nome da cidade não podem ser iguais (1ª informação do enunciado)
    Logo, para morar em Bonito só resta uma opção: Carmela
  • Resolvendo a questão na intégra conclui-se o seguinte:

    Amalia mora em Dourado e é Bailarina

    Berenice mora em Amambaí e é Dentista

    Carmelia mora em Bonito e é Professora

    Doroti mora em Ponta Porã e é Cabelereira

    Paulete mora em Campo Grande e é Advogada 

  • Galera eu não entendi muito bem essa afirmação " a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si".

    Se alguem puder explicar melhor essa afirmação acho que vai ajudar muitas pessoas. Porém de acordo com meu entendimento, fiz um resumo do problema, segue abaixo:




    link: https://docs.google.com/leaf?id=0B_TOK8A44btbYzVkNjBhYjEtYjU1YS00NGVkLWIyOTEtNTI2NmNkNzVlODhl&hl=en
  •  

    Amambaí

    Bonito

    Campo Grande

    Dourados

    Ponta Porã

    Amália

    x

    x

    x

    O

    x

    Berenice

    O

    x

    x

    x

    x

    Carmela

    x

    O

    x

    x

    x

    Doroti

    x

    x

    x

    x

    O

    Paulete

    x

    x

    X

    O

    x


     

    Advogada

    Bailarina

    Cabeleireira

    Dentista

    Professora

    Amália

    x

    O

    x

    x

     

    Berenice

    x

    x

    x

    O

    x

    Carmela

    x

    x

    x

    x

    O

    Doroti

    x

    x

    O

    x

    x

    Paulete

    O

    x

    x

    x

    x

  • Temos que fazer a combinação das três variáveis Nome + cidade + profissão
    ? a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si; 

    O problema deu que não pode ser os 3 com a mesma letra (ex nome A, prof A e cidade A) ( deve ser tipo A,B,C;   B. C, P, etc
     
    Dado que as letras não podem ser iguais já se conclui que
    Amália não mora em Amambaí nem é advogada
    Berenice não mora em bonito nem é bailarina
    Carmela não mora em campo grande nem é  cabeleireira
    Doroti não mora em dourado nem  é dentista
    Paulete não mora em ponta grassa nem é professora
     
    ? a bailarina não vive em Campo Grande; 
    A bailarina  não vive em campo grande , então (B, C) não pode ser Berenice nem Carmelia ( é Amalia ,ou Doroti ou Paulete)
     
     ? Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em Campo Grande e nem em Dourados; 

    Berenice:
    profissão  (  não  C, P, B) sobrou ( A, D)
     Cidade :  ( não é C,D, B) sobrou (A, P)
    como as 3 variáveis deve ser distintas : Ou Berenice é advogada e vive em ponta pora
    ou Berenice é dentista e vive em Amambaí
     
    ? Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada; 
    Doriti cidade Ponta pora( Daí se concluir que Berenice é dentista e vive em Amambaí)
    profissão; ( não é P,D, B, A) sobrou ( C)
    conclui-se que : Doroti vive em Ponta Porâ e é cabeleireira
     
    ? Amália e Paulete não vivem em Bonito; ? Paulete não é bailarina e nem dentista. 
    Se elas não vivem em Bonito, sobrou Campo grande e Dourado
    Amalia : 
    (? a bailarina não vive em Campo Grande; 
    A bailarina  não vive em campo grande , então (B, C) não pode ser Berenice nem Carmelia ( é Amalia , Doroti ou paulete))
    Profissão: não (A, D) é Bailarina
    cidade: ( não A,B, P, c) sobrou (D) Dourado
    Amalia é bailarina e vive em Dourado
     
    Paulete:
    Profissão: (não D, P, C, B) sobrou( A)  Paulete é Advogada
    Cidade: cidade: ( não A,B,D, P) sobrou (C)  Campo Grande
    Paulete é advogada e vive em Campo Grande
     
    Sobrou então que:
    Camela vive em bonito e é professora

    bons estudos!
  • Não sei como os colegas conseguiram completar a tabela com as cidades e profissões de todas.

    Na minha opinião as informações apresentadas são suficientes para responder a questão corretamente, mas não são suficientes para descobrir as profissões e cidades de todas.
  • A chave para se descobrir a profissão e a cidade de todas é a primeira informação que diz que as letras iniciais devem ser diferentes. Ou seja, se Doroti mora em Ponta Porã, a profissão dela não pode ser professora, pq professora começa com a letra P. Se Amália é bailarina, a cidade dela não pode ser Amambaí, pq Amamabaí começa com A
    Deste modo dá para achar que
    Amália mora em Dourados e é bailarina
    Berenice mora em Amambaí e é dentista
    Carmela mora em Bonito e é professora
    Doroti mora em Ponta Porã e é cabeleireira
    Paulete mora em Campo Grande e é advogada

  • pra mim o problema da questão é o primeiro enunciado: "duas a duas distintas entre si". sei que vários colegas disseram que as iniciais do nome, profissão e cidade não podem coincidir. blz. mas pegar um troço desse numa prova é foda. porque até a gente entender o que o infeliz do cara que fez a questão tá querendo, já passou um bom tempo. sacando essa parte inicial das duas a duas, aí é só montar uma tabelinha...
  • vai pra MERDA esse "são duas a duas distintas entre si" 

  • Quando fala: duas a duas diferentes entre si, significa que as três têm que ser diferentes ou pelo menos uma tem que ser diferente?


    Por exemplo: A,B,B poderia? Ou tem que ser A,B,C?

  • Essa primeira dica realmente complicou o raciocínio, mas acredito que ele quis dizer que não pode haver combinações de iniciais do tipo (Nome,Cidade), (Nome, Profissão) e (Profissão, Cidade). Ou seja, eu não poderia ter Amália sendo advogada em qualquer cidade ou morando em Bonito e sendo bailarina.

  • No enunciado a informação: ' são duas a duas distintas entre si;' quer dizer, por exemplo, que Berenice não pode morar na cidade começada por B, no caso, BONITO, nem ser BAILARINA, porque começa com B também. Agora boa sorte na resoluçao, meu povo!

    GAB: letra A

  • uma questao dessa numa prova é sacanagem, ate entender a primeira afirmação, pqp.

  • Em vez de colocar que as iniciais dos nomes, cidades e profissões são todas distintas, colocaram duas a duas distintas entre si para complicar, ou seja, a inicial do nome é distinta da inicial da cidade em que vivem, a inicial do nome é distinta da inicial da profissão e a inicial da profissão é distinta da inicial da cidade em que vivem.


ID
255316
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n o 8.429/1992, revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço, constitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • Letra E.  
    Lei 8429 de 02 de Junho de 1992. Art. 11- VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.  Lei                  
  •         Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os PRINCÍPIOS da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA "E"
    FUNDAMENTO:


    Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
            IV - negar publicidade aos atos oficiais;
            V - frustrar a licitude de concurso público;
            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
           VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço;
     


ID
255319
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com Lei n o 9.784/1999, no processo administrativo será observado, dentre outros, o critério de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:


    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

  • LETRA B ERRADA,CONFORME ART 5 DA LEI 9784.
    O PROCESSO ADMINISTRATIVO PODE INICIAR-SE DE OFÍCIO OU  A PEDIDO DO INTERESSADO.

    LETRA E ERRADA,CONFORME ART 51,O INTERESSADO PODERÁ,MEDIANTE MANIFESTAÇÃO ESCRITA,DESISTIR TOTAL OU PARCIALMENTE DO PEDIDO OU, AINDA,RENUNCIAR A DIREITOS DISPONIVEIS,
    ART 2 I - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
    ART 11, A COMPETÊNCIA É IRRENUNCIÁVEL, E SE EXERCE PELOS ORGÃOS ADMINISTRATIVOS A QUE FOI ATRIBUÍDA COMO PRÓPRIA, SALVO NOS CASOS DE DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO ADMITIDOS EM LEI.

    LETRA C ERRADA: Art. PROIBIÇÃO DE DESPESAS PROCESSUAIS,RESSALVADAS AS PREVISTAS EM LEI .
  • Letra A : CORRETA

    Letra B : O processo ADM pode ser iniciado tanto a pedido do interessado como de oficio da Adm.

    Letra C : Em regra o processo Adm é isento de taxas, mas há excessões

    Letra D : O erro está no final da afirmativa, pois em regra é VEDADA a aplicação retroativa de nova interpretação, é possivel nos casos que beneficie o réu

    Letra E : Competência é irrenunciavel
  •     Letra A.

      Paragrafo X. Art. 2- Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.
  • A - correta - art. 2,  inciso X, da lei 9.784, vejamos: "garantia dos direitos à comunicação, ã apresentação de alegaçoes finais, a produçao de provas  e a interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sançoes e nas situaçoes de litigio;

    B - Errada - art. 2, inciso XII, da lei 9.784: "impulsão de oficio, do  pocesso administrativo, sem prejuizo da atuaçao dos interessados". Ou seja, a administraçao pode sim atuar de oficio.

    C - Errada - art. 2, inciso XI: 'proibiçao de cobrança de despesas processuais, resalvadas as previstas em lei;

    D - Errada - art. 2, inciso XIII- "interpretaçao da norma administrativa de forma que melhor garanta o atendimento do fim públicoa que e dirige, vedada a aplicaçao retroativa de nova interpretaçao.

    E - Errada - art. 2, II - "atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competencia, salvo autorizaçao em lei;

  • Exemplo do princípio do Contraditório e da Ampla defesa.
  • Trata - se do Contraditório e a Ampla Defesa: X – garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    Contraditório: é ciência, conhecimento da existência do processo.

     

    Ampla Defesa: é a oportunidade que a parte possui para se defender, desde que cumpridas as seguintes exigências:

     

    --- > A defesa deve ser prévia. Antes do julgamento.

     

    --- > A parte deve conhecer o procedimento.

     

    --- > Penas e sanções pré – definidas.

     

    Comentário sobre a alternativa "D":

     

    Se fosse admitida no processo administrativo a aplicação retroativa de nova interpretação dada a norma administrativa iria ferir o Princípio da Segurança Jurídia.

     

    Até porque não haveria segurança jurídica aos administrados se a Administração interpretasse a lei de um modo “X” para um determinado caso concreto, tomando uma determinada decisão na sequência e, um tempo depois, mudasse a interpretação e consequentemente reapreciasse questão já decidida, aplicando a nova forma de interpretar uma dada norma e prejudicando um particular.

     

    A nova interpretação dada a uma norma administrativa só produzirá efeitos para frente (ex nunc, ou seja: não retroage).

     

    Lei nº 9.784/99. Art. 2º. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios (ou princípios informadores) de: (...) XIII –interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa (ex nunc) de nova interpretação (--- >Princípio da Segurança Jurídica).

     

    O princípio da Segurança Jurídica, disposto no inciso XIII da Lei n. 9.784/99, justifica-se pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente mudança de orientação, em caráter normativo, vedando, assim, aplicação retroativa.

     

    Além disso, o princípio da segurança jurídica, também chamado de princípio da estabilidade das relações jurídicas, visa a proteger o passado (relações jurídicas já consolidadas), bem como visa a assegurar a estabilidade das situações jurídicas futuras.

     

    Esse princípio é consagrado por vários institutos, tais como: direito adquirido, coisa julgada, ato jurídico perfeito, prescrição e decadência.

     

    Por força desse princípio, no âmbito do processo administrativo federal, a Administração Pública deve interpretar a norma administrativa de forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige.

     

    Por isso, é vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, a fim de garantir ao administrado adequado grau de certeza e segurança de seus direitos.

     

    Assim, o princípio da segurança jurídica não impede que a Administração Pública mude sua interpretação acerca de determinadas normas. Na verdade, o princípio visa a evitar que essa mudança de orientação afete situações jurídicas já consolidadas.


ID
255322
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para a contratação de serviço técnico de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de natureza singular, com empresa de notória especialização,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Lei 8.666/93.


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    OBS:. Ao observarmos o artigo 25 inteiro da lei 8.666 retrata de uma lista apenas exemplificativa de casos em que ocorrerá a inexigibilidade de licitação, um rol aberto, ou numerus apertus, em função da expressão "em especial", ou seja, sempre que a Administração não puder realizar uma licitação por não haver viabilidade de competição, haverá a hipótese de inexigibilidade, ainda que não se enquadre a situação de fato em um dos três incisos, motivando-se a inexigibilidade de licitação diretamente do caput do artigo 25.
  • Alternativa B

    Apenas complementando aos bons comentários dos colegas, esta questão somente é um exemplo de inexigibilidade de licitação pela existência do adjetivo SINGULAR no enunciado da questão. Observe que existem várias empresas de notória especialização no mercado, e pelo princípio da competitividade é dever da administração gerencial promover a melhor proposta, no entanto, o que faz a licitação ser inexigível é o fato do serviço ser caracterizado como singular,  caso não o fosse, seria correto a alternativa ''e'', licitação na modalidade concurso.

    BONS ESTUDOS!!!!
  • Bem lembrado Douglas. O caráter singular é o diferencial.
  • Na Lei 8666/93, referente as contratações sem licitação, é muito importante fixar a INEXIGIBILIDADE do artigo 25, pois SÃO APENAS TRÊS CASOS:
    .
    I – materiais de fornecedor exclusivo.
    II - serviços técnicos de profissionais de notória especialização
    III - profissional artístico, consagrado.
    .
    Ou seja:
    .
    I – fornecedor exclusivo
    II - notória especialização
    III - profissional artístico

    .
    Obs.:    Costuma cair bastante, referente ao item II, e que devemos lembrar: é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação
  • As palavras-chave para inexigibilidade são:

    I – fornecedor exclusivo

    II - natureza singular

    III - artísta consagrado




  • Para fixar, segue o rol de SERVIÇOS TÉCNICOS com profissionais ou empresas de notória especialização que, quando possuírem natureza SINGULAR, ensejam INEXIGIBILIDADE:
    Art. 13 da lei 8.666/93. Para os fins desta lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
    I - estudos técnicos, planejamento e projetos básicos ou executivos;
    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;
    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços;
    V - patrocínio ou defesa de causas JUDICIAIS ou ADMINISTRATIVAS;
    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
  • Atenção!!!

    É fundamental atentar que não é o simples fato de um serviço enquadrar-se como serviço técnico profissional especializado que acarreta a inexigibilidade. É necessário que o serviço tenha natureza singular( não pode ser algo ordinário, usual, corriqueiro) e, por essa razão, seja imprescindível a sua prestação por um profissional ou empresa de notória especialização.
    A regra geral é que a contratação de serviços técnicos profissionais especializados seja precedida de licitação na modaldiade concurso. Só quando for um serviço singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, é que a licitação será inexigível.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

ID
255325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, § 3º, CF/88: "Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais." (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)     (Decreto Legislativo com força de Emenda Constitucional)
  • A emenda constitucional 45 de 08 de dezembro de 2004 estabeleceu a possibilidade de os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do congresso nacional, em dois turnos de votação, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serem equivalentes às emendas constitucionais. Deste modo, após a citada reforma constitucional, verificamos a possibilidade de os tratados internacionais serem incorporados no ordenamento brasileiro com o status de norma constitucional, desde que cumpridos dois requisitos:

    O conteúdo do tratado internacional seja referente aos direitos humanos

    • A sua deliberação parlamentar obedeça aos limites formais estabelecidos para a edição das emendas constitucionais, quais sejam, deliberação em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, só sendo aprovado se obtiver três quintos dos votos dos respectivos membros parlamentares.

  • lembrar que existem os tratados com status de emendas constitucionais e os tratados aprovados com status de norma supralegal( inferior a CF e superior às Leis comuns, que seriam os que nao sao aprovados com esse quaorum qualificado.
  • Tratado internacional de DIREITOS HUMANOS + Rito de votação igual ao de uma emenda constitucional (em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros) = Emenda Constitucional.

    Jurisprudência:
    Tratado internacional de DIREITOS HUMANOS sem o rito de votação igual ao de uma emenda constitucional = status supralegal.

    Tratado internacional que não é de DIREITOS HUMANOS = Lei Ordinária 

  • EMENDA CONSTITUCIONAL C = LETRA , E = LETRA  =  LEMBRA  3/5

  • Gabarito: letra D
  • Conforme Art. 5º, § 3º, da CF/88:
    “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais".       

    O gabarito é a letra “d", pois os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

     

  • No campo jurídico, é chamada emenda constitucional a modificação imposta ao texto da Constituição Federal após sua promulgação. É o processo que garante que a Constituição de um país seja modificada em partes, para se adaptar e permanecer atualizada diante de relevantes mudanças sociais.

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    Obs.: Estes são, em suma, os princípios fundamentais hoje genericamente denominados Direitos Humanos.

     

    Ao estabelecer equivalência de emenda constitucional às normas insculpidas em tratados internacionais de proteção dos direitos humanos que fossem aprovadas em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, o artigo 5º, parágrafo 3º da Constituição da República calou-se quanto à possibilidade de se conferir idêntico regime jurídico aos tratados multilaterais e bilaterais de direitos humanos que já haviam sido ratificados ou mesmo promulgados pelo Brasil anteriormente à inserção daquele dispositivo no texto constitucional.

     

    "a Constituição projetou para o futuro e não tratou de disciplinar regras transitórias nesse sentido"

     

    DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

     

    Artigo 2°. Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.   Além disso, NÃO será feita nenhuma DISTINÇÃO fundada no ESTATUTO POLÍTICO, JURÍDICO ou INTERNACIONAL do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

     

    Artigo 18°. Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

     

  • QUORUM APROVAÇÃO LEI ORDINÁRIA: maioria simples;

    QUORUM APROVAÇÃO LEI COMPLEMENTAR: maioria absoluta;

                                                    (quorum para votação de ambas as leis acima: maioria absoluta)

    QUORUM APROVACÃO EC: 3/5 em 2 turnos em cada casa do CN. 

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais

  • GABARITO D

    E SE OS TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATAM SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO CONSEGUIREM APROVAÇÃO PELO QUÓRUM ESPECIAL? Nesse caso, serão considerados normas SUPRALEGAIS!

    Bons estudos!


ID
255328
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O militar alistável elegível, se contar mais de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    Constituição Federal

    Art. 14.
    (...)

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • Sempre há colegas que estão começando nos estudos. Para estes, tento agora sistematizar a esse ponto da matéria:

    A Constituição de 1988 permitiu que os militares pudessem eleger-se, desde que alistáveis (e quem são os militares inalistáveis mesmo? Resposta: os conscritos). No entanto, estabelece algumas condições a serem satisfeitas, são elas:

    a) Caso o militar conte com menos de 10 anos de serviço, deverá, obrigatoriamente, afastar-se da atividade.

    b) Caso conte com mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, caso seja eleito, no momento em que for diplomado, passará para a inatividade.

    Ou seja, a diferença entre aquele que tem menos de 10 anos de serviço e o que tem mais de 10 anos, é que os primeiros já passam, obrigatoriamente, para a inatividade, enquanto os últimos ficam agregados até terem o diploma. Caso o militar com mais de 10 anos de serviço candidate-se (estará agregado) mas não seja eleito, voltará à ativa normalmente.

    Bons estudos a todos! :-)
  • Não conseguia entender isso, mas agora ficou claro.

    Obrigada!
  • A respeito do pontuado pelos colegas acima, no tocante à legitimidade passiva dos militares, leciona Alexandre de Moraes no seu livro Direito Constitucional, vigésima sétima edição, 2011:

    " O militar é alistável, podendo ser eleito, conforme determina o art. 14, § 8º. Ocorre, porém, que o art. 142, §3º , V, da Constituição Federal proíbe aos membros das forças armadas, enquanto em serviço ativo, estarem filiados a partidos políticos. Essa proibição, igualmente, se aplica aos militares dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, em face do art. 42, §1º.

    Como solucionar este aparente conflito constitucional (...)?

    O assunto já foi reiteradamente julgado pelo TSE, na vigência da antiga redação do art. 42, §1º e 142,§3º,V,  onde se indica "como suprimento da prévia filiação partidária, o registro da candidatura apresentada pelo partido e  autorizada pelo candidato. Assim, do registro da candidatura até a diplomação do candidato ou seu regresso às Forças Armadas, o candidato é mantido na condição de AGREGADO, ou seja, afastado temporariamente, caso conte com mais de dez anos de serviço, ou ainda, será afastado definitivamente, se contar com menos de dez anos."
  • Ou seja, o militar que tem menos de 10 anos de casa e se alista, pode dar adeus ao quartel?

  • Gabarito letra D

     

    Art. 14 . O MILITAR ALISTÁVEL É ELEGÍVEL, ATENDIDAS AS SEGUINTES CONDIÇÕES:

    II- SE CONTAR MAIS DE 10 ANOS DE SERVIÇO, SERÁ AGREGADO PELA AUtORIDADE SUPERIOR E, SE ELEITO, PASSARÁ AUTOMATICAMENTE NO ATO DE DIPLOMAÇÃO, PARA A INATIVIDADE. (aposentado)

  • O militar alistável elegível, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    Conforme art. 14, § 8º, CF/88 “O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade” (Destaque do professor).

    O gabarito, portanto, é a letra “d”.


  • GABARITO LETRA '' D ''

     

    CF

     

    Art. 14, § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

     

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

     

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAM! VALEEEU

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

     

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

     

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.


ID
255331
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O desenho departamental, ou departamentalização, apresenta uma variedade de tipos, dentre eles o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Tipos de departamentalização:
    Por produto;
    Por projeto;
    Por localização geográfica;
    Por fuñção/ funcional:
    que é a especialização (marketing, finanças, contabilidade, materiais...), é a mais comum e mais antiga de todas.

    Bons estudos para nós!
  • Essas questões que temos visto em sequência fazem parte da disciplina Administração Geral e não Administração Pública.

  • NÃO FIZ ESTA PROVA E AINDA NÃO LI O EDITAL MAS RESOLVENDO AS QUESTÕES CONCORDO PLENAMENTE COM O KLAUS, É ADM GERAL PURA. 
  • Não sei se departamentalização faz parte de administração pública. Não a encontrei no sumário do livro do Augostinho Vicente Paludo (Administração Pública). Mas no edital do TST (FCC), departamentalização é um item constante da prova de administração pública.
  • Esta questão pode trazer uma certa confusão acerca dos itens "a" e "c".

    São TIPOS de departamentalização
    - Funcional - O agrupamento é feito tendo em vista a semelhança das tarefas, habilidades e recursos.
    - Por produtos
    - Por cliente
    - Territorial ou Geográfica
    - Por processos

    Desenho estrutural das organizações
    - Linear - Aqui a autoridade está centralizada em apenas um cargo, o superior tem autoridade única sobre seus funcionários e não a reparte
    - Funcional - É a divisão das tarefas de acordo com as funções organizacionais.
    - Divisional
    - Matricial
    - Em rede
  • Letra C.

    Estamos nos tópico: 

    Administração Geral 

    -> Departamentalização


ID
255334
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Os indivíduos que podem influenciar de maneira positiva ou negativa em um projeto são os

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Stakeholders é um termo em inglês que designa uma pessoa, um grupo ou entidade com interesses legítimos nas ações e desempenho de uma organização e cujas decisões e atuações possam afetar direta ou indiretamente essa organização.
    São stakeholders os funcionários, gestores, proprietários, credores, fornecedores, consumidores, sindicatos, o Estado (como agente regulador e fiscalizador das ações da organização) e outras diversas pessoas ou entidades que se relacionam com a empresa. Todos estes agentes influenciam de maneira positiva ou negativa nos projetos da empresa.

    Bons estudos para nós!
  • Letra "a"

    Os stakeholders são todos aqueles que, e alguma forma, se relacionam com a empresa: Parceiros, fornecedores, clientes ...
    Um projeto é uma ferramenta estratégica utilizada para organizar atividades que não podem ser abordadas nos limites operacionais normais.
    Durante a fase do planejamento de um projeto, é feita a análise ambiental (stakeholders). Uma alteração do ambiente, altera a base do projeto, influenciando-o positiva ou negativamente.
  • Julgo impertinete a banca colocar duas opções em INGLES e muito parecidas. A prova é de Inglês ou de Administração ??

    Trocar holder por holer, numa olhada rápida na prova seria natural, principalmente para quem não domina outra língua.

    P.s. acertei a questão, mas sempre que a vejo, fico indignado !! rs
  • Stakeholder é qualquer pessoa ou organização que tenha interesse, ou seja afetado pelo projeto.
    A palavra vem de:
    Stake: interesse, participação, risco
    Holder: aquele que possui
    Os primeiros stakeholders que imaginamos em um projeto são o Gerente de Projeto, o Patrocinador do Projeto, a Equipe de Projeto e o Cliente. Entretanto, na prática podem existir muitos outros: A comunidade, Outras áreas da empresa, Concorrentes, Fornecedores, Investidores e acionistas, Governo, As famílias da equipe de projeto.
    Além disso, cada projeto pode ter alguns stakeholders que sejam específicos para sua realidade, e que não se apliquem a outros projetos.
    A importância de identificar os stakeholders é que além de serem afetados pelo projeto, eles podem ter uma influência direta ou indireta no seu resultado. Uma falha nesta identificação significará que o gerente de projeto não estará pensando nas necessidades de todos os envolvidos, e isto é um fator de risco para o projeto.
    Item A

    http://ogerente.com/stakeholder/2007/02/23/o-que-e-um-stakeholder/ 

  •  

    O termo stakeholders comprende os interessados que de algum modo são afetados pelo desempenho da organização. Em gestão de projeto, Stakeholders comprende tanto os interessados na realização do projeto como os interessados na sua não realização.

     

    No tocante às etapas do projeto os stakeholders são identificados logo na fase de iniciação do projeto, que também compreende o termo de abertura (project charter).

     


ID
255337
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Tipo de estrutura organizacional em que cada superior tem autoridade única e absoluta sobre seus subordinados e que não a reparte com ninguém:

Alternativas
Comentários
  • Estrutura linear

     

    Veja na figura abaixo a estrutura linear e como é representada no organograma de uma pequena empresa e suas característica que segue.

     

     

    » Militar, piramidal, clássica, habitual.

     

    » O funcionário tem apenas um chefe

     

    » Não valoriza especialização

     

    » Há autoridade de comando

     

    » As ordens são hierárquicas

     

    » As organizações são burocráticas

     

    » Há um alto grau de formalismo

     

    » Não há comunicação lateral

  •  resposta 'd'

    A estrutura organizacional geralmente obedece a um dos três modelos básicos seguintes: Linear, Funcional ou Matricial. A organização linear estará rigidamente fundamentada nos princípios da hierarquia e unidade de comando. Nela, cada subordinado obedece a seu chefe imediato e não há comunicação direta entre os diferentes grupos ou departamentos. A coordenação se efetua exclusivamente por meio da escala hierárquica. A organização Funcional onde o projeto é dividido e atribuído a áreas funcionais da organização, com a coordenação feita pelos níveis mais altos e funcionais de gerência. A organização Matricial é um tipo híbrido de departamentalização, no qual equipes compostas por pessoas de diversas especialidades, são reunidas com o objetivo de realizar tarefas com características temporárias.
  • Estrutura Linear ou Militar é um sisteama baseado na organização dos antigos exércitos, estruturado em um torno de chefes excepcionais. A representação gráfica é na forma de uma pirâmide que demostra claramente a unidade de comando. Apresenta tendência à burocracia,  uma vez que os setores não se comunica diretamente, apenas através da chefia. Tem como caracteristicas: a chefia como fonte exclusiva de autoridade; as ordens seguem por via hierárquica; cada empregado recebe ordens de um unico chefe e se reporta a ele.

    A estrutura linha - staff segue as caracteristicas da estrutura linear, distinguindo-se desta pela existência de órgãos de staf com a exclusiva função de assessoramento ao executivo, ao qual se acham ligados.

  • Resposta: D

    Há três tipos básicos de estrutura organizacional: LINEAR, FUNCIONAL e LINHA-STAFF. LINEAR - é a mais simples e antiga, funcionando em ambiente estável e rotineiro ,quando quase nada muda, e tem como princípio a unidade. Apresenta as seguintes características:              1. Autoridade linear :é a decorrente da aplicação do princípio da unidade de comando, pelo qual o superior tem autoridade única e exclusiva sobre seus subordinados e não a reparte com ninguém.
                 2. Linhas formais de comunicação: são feitas unicamente por meio das linhas existentes no organograma.
                 3. Centralização das decisões: é feita pela autoridade linear que comanda a organização e está centralizada no topo do organograma.
                 4. Formato piramidal: a base é extensa, com muitas unidade e posições, enquanto a cúpula é única, lembrando uma verdadeira pirâmide.
    FUNCIONAL - é pouco frequente nas empresas e aplica o princípio funcional ou da especialização das funções. Têm as seguintes características:              1. Autoridade funcional ou dividida: predomina a subordinação múltipla, onde cada subordinado se reporta simultaneamente a vários superiores especilaizados, no assunto que cabe a cada um deles, tendo estes autoridade apenas funcional, parcial, relativa e decorrente de sua especialidade. Nenhum superior tem autoridade total sobre seus subordinados.
                 2. Linhas diretas de comunicação: são efetuadas efetuadas diretamente sem necessidade de intermediação hierárquica, buscando o contato direto e a maior rapidez possível nas comunicações entre os níveis e áreas da organização.
                 3. Descentralizações das decisões: o processo decisório não depende da hierarquia de autoridade, mas da especialidade do conhecimento.
                 4. Ênfase na especialização: cada órgão ou cargo contribui com sua especialidade para a organização. LINHA-STAFF: é o resultado da combinação dos tipos de organização lienar e funcional, buscando-se incrementar as vantagens e reduzir as desvantagens. É um tipo misto e híbrido de organização, predominando os aspectos lineares na organização. Na organização linha-staff convivem órgão de lina e órgão de staff. Os órgãos de linha são os responsáveis pelo alcance dos objetivos básicos da empresa e os órgãos de staff são responsáveis pelo apoio e suporte que assessoram os órgãos de linha em questão de serviços, consultoria e assessoria, monitorização e planejamento e controle.               Vale destacar que, nem sempre, essas estruturas organizacionais estão presentes de maneira pura na realidade das empresas.

    ( Fonte: Idalberto Chiavenato)

  • Isso é muito controverso (como sempre na FCC), pois as características 1 e 2 da Estrutura Funcional apontadas pela colega acima dizem mais respeito à Estrutura Matricial. Na funcional existe pouca comunicação entre os setores, fica cada um mais na sua, em sua especialidade, preocupados com os seus serviços e produtos; além disso, os membros de um setor obedecem ao chefe do seu setor, unicamente, não se reportando ao chefe do setor vizinho, tendo que obedecer a via hierárquica para se comunicar com os demais setores. Essa FCC confunde demais a gente, e por isso errei a questão abaixo, onde ela mostra que a Funcional NÃO TEM coordenação horizontal efetiva.
    1 • Q80005 •   Prova(s): FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Administrativa:
    Em uma estrutura funcional
     a) as atividades são agrupadas por processos
     b) não há o desenvolvimento em profundidade das habilidades dos funcionários.
     c) o tempo de resposta às mudanças ambientais é rápido.
     d) o grau de inovação é baixo e há uma visão restrita das metas organizacionais.
     e) a coordenação horizontal entre os departamentos é eficaz e efetiva.

    Gabarito: "D"
  • LETRA D CORRETA 

    Linear : tb conhecida como militar ou piramidal ou tipo linha, comum em empresas pequenas, caracteriza-se por respeitar ao PUC (Princípio da Unidade de Comando), valoriza questões hierárquicas, marcada pela rigidez e pela centralização de suas decisões. (fonte: Material de apoio e aula professor Marcelo Marques do Concurso Virtual) 


  • esse "Cada chefe" complicou, tendo em vista, que na estrutura linear, o funcionário tem apenas um chefe..

  • FUNCIONAL - TAYLOR - PODE HAVER DIVERSAS SUBORDINAÇÕES

    LINEAR - FAYOL - UNIDADE DE COMANDO, UM ÚNICO CHEFE.

  • GABARITO: Estrutura Linear

     

    A organização linear é o tipo de organização mais antigo e mais simples. Baseia-se no princípio da unidade de comando. Suas características principais são: a autoridade única baseada na hierarquia, as linhas formais de comunicação, a centralização das decisões e o seu aspecto nitidamente piramidal.

    A organização linear apresenta fortes vantagens como: sua estrutura simples é de fácil compreensão, a clara delimitação das responsabilidades e cada órgão, a facilidade de implantação e a sua estabilidade e adequação a organizações de pequeno porte.

    Suas desvantagens residem em: comando autocrático, tendência à rigidez e à inflexibilidade, falta de especialização, ênfase em chefes generalistas e congestionamento dos canais de comunicação à medida que a empresa cresce.

    Assim, a organização linear é indicada quando a organização é pequena, rotineira, tiver vida curta ou ainda estiver no seu estágio inicial de vida.

     

    http://admestruturaorganizacional.blogspot.com.br/2010/11/comparacao-entre-as-estruturas.html


ID
255340
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise:

I. A missão é uma orientação atemporal, a razão de ser, o motivo da existência de uma organização.

II. A missão é uma orientação temporal, a razão ser de uma organização.

III. A missão é uma orientação temporal, determinando onde a organização deseja chegar.

Considerando as etapas do Planejamento Estratégico, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Conceituação da Missão:
    Missão é a razão de ser de uma organização/empreza. Não é referente aos meios que utiliza (ações, responsabilidades), mas sim do resultado final, da solução que se propõe a construir. Missão tem a ver com sentido de existir, geralmente com um resultado que impacta no outro, no ambiente.

    CARACTERÍSTICAS DE UMA MISSÃO CORRETAMENTE DECLARADA:
    a. É a razão de ser, de existir, indicando o Sentido (direção/ sentimento).
    b. Atemporal– ou seja, ela não se altera com o tempo.O que se alteram são as metas, as estratégias, os meios. A missão permanece.
    c. Imediata – ou seja, deve ser possível dizer “missão cumprida” a cada vez que tomamos uma ação alinhada a ela, por menor que seja.
    d. Tem que ter uma força criativa, ou seja, deve ser escrita de forma sucinta, limpa, pontual e objetiva.
    Fonte: Associação Brasileira de Administração.

    Vamos as questões:
    I. A missão é uma orientação atemporal, a razão de ser, o motivo da existência de uma organização. CERTA

    II. A missão é uma orientação temporal, a razão ser de uma organização. ERRADA

    III. A missão é uma orientação temporal, determinando onde a organização deseja chegar. ERRADA. O que determina onde a organização deseja chegar é a VISÃO.

    Bons estudos para nós!
  • Informação adicional.

    Visão determina aonde a empresa deseja chegar.
    É, portanto, temporal, pois ao se alcançar o objetivo anterior, logo se traça um novo objetivo.

    Ex: Uma empresa de fast-food ter em como visão ser a maior e melhor empresa do segmento em determinado Estado. Alcançado esse objetivo, pode mudar a sua visão para ser a maior e melhor empresa do segmento no país.

    Espero ter contribuído.

    Bons estudos!

  • Letra "E"

    Missão - razão de existir da empresa. É atemporal;
    Visão - Onde a empresa quer chegar. É temporal, objetiva, mensurável, deve ser sempre revisada e factível de ser atingida.
  •  resposta 'e'

    MIssão
    - via de regra ela é atemporal, ou seja não muda com o tempo
    - via de exceção, a missão pode mudar, ok.

    A declaração da missão pode mudar, caso haja uma redefinição no foco do negócio.
    A missão pode mudar para aproveitar novas oportunidades.
    A missão pode mudar para responder a mudanças nas condições do mercado

ID
255343
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere:

I. Na gestão pública só é lícito fazer o que a lei autoriza.

II. Tanto na gestão pública como na gestão privada, só é lícito fazer o que a lei autoriza.

III. Na gestão privada, as fronteiras demográficas são bem definidas.

Considerando as convergências e diferenças entre a gestão pública e privada, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Princípio da legalidade em estrito censo (C)

    II - O Erro esta em afirmar que o princípio da legalidade se aplica igualmente a Adm publica e ao Particular.... a Adm publica só pode fazer o que a lei permite e o particular pode fazer tudo que a lei não proibe (princípio da legalidade lato senso) (E)

    III - Na verdade esse item nem precisaria ser julgado, partindo que o item I esta correto e o item II falso o gabarito seria a letra "A", mas para comentar o item: ele está falso pois na gestão privada as fronteiras não são claramente definidas , o contrário do que afirma o item (E)

    Assim, Gabarito letra: "A"
        
  • Já é pacífico o entendimento, entre os administrativistas, de que na administração pública só se faz o que a lei manda. Enquanto isso, na administração privada pode-se fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, vale dizer, aquilo que a lei autoriza.

  • No item III, sinto, fiquei com dificuldade de buscar literatura sobre o assunto.
    As fronteiras demográficas dizem respeito a um estado ou empresa fechados. Tal conceito se aplica em economias extremamente atrasadas (vide algumas provícias - quase tribos- em locais como o setentrional africano e o norte asiático. Outro exemplo seriam economias sob embargo como a cubana e a norte coreana. No mais, não vejo como se aplica tal fato nem mesmo a idéias como municípios, estado ou União, partindo-se do principío da comutabilidade comercial e econômica que existe tanto no fornecimento de produtos e serviços bem como nos convênios e contratos variados previstos em lei. Resumindo, item estranho?!

  • Peço aos colegas mais experientes dicas de material para o estudo da Administração Pública e Gestão Pública.

    Desde já obrigado
  • Colega, acho que vc pode ter uma boa base no seguinte livro:
    Sérgio Jund, ADMINISTRAÇÃO, ORÇAMENTO e CONTABILIDADE PÚBLICA, Editora Campus.
  • Embora o termo demográficas possa gerar confusão, creio que a intenção do item III é afirmar que na gestão privada há clara distinção/delimitação/fronteira entre o patrimônio da empresa e o do gestor. Tal afirmação é errada, pois há uma certa confusão entre o patrimônio da empresa e o do proprietário.
  • Caro colega, na gestão privada também nao deve haver confusão entre o patrimonio da empresa e de seus proprietarios/socios/acionistas. É o principio da entidade: 
    Segundo a resolução do CFC n. 750/1993 o artigo 4º prerroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O parágrafo único diz que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira.

    Bons estudos! :)
  • Prezada Abigail, sua avaliação não está correta.
    Conheço o princípio da ENTIDADE, princípio CONTÁBIL que visa a diferenciação entre o patrimônio dos sócios e o da organização. Tal princípio visa a melhor organização das contas patrimôniais, para que não haja confusão contábil.
    Contudo, para a questão, devemos atentar para a ciência ADMINISTRAÇÂO, especificamente p/ a Administração Pública. Desse modo, o que a questão quer avaliar é se o concursando tem conhecimento da história da Administração Pública, a qual evoluiu do estágio patrimonialista, no qual não havia distinção entre a coisa pública e a privada (os gestores apropriavam-se da coisa pública. Ex: Forneciam livremente cargos a familiares e amigos, casos conhecidos como prebendas e sinecuras), para a Burocracia, que visava a acabar com a confusão patrimonial (instituiu-se o DASP e o concurso público). Após chegou-se ao Gerencialismo, estágio pelo qual passamos.

    Portanto, hoje, no serviço público há forte fronteira entre o público e o privado, coisa que não é verdade nas empresas privadas, pois lá, embora haja o princípio contábil da entidade, o gestor contrata quem ele quer, começando pelos familiares.
  • O erro da assetiva III está em afirmar que na gestão privada as fronteiras são bem definidas. Na verdade, na gestão pública é que é. Os conceitos foram invertidos. A administração privada não está condicionada à nada, não tem limites ou fronteiras.
  • Concordo com o colega acima, tive o mesmo pensamento quando respondi a questão.

    "Fronteira demográfica e econômica: limite territorial  do povoamento de uma sociedade nacional, cujas atividades econômicas estão integradas aos núcleos geoeconômicos  dessa sociedade." http://www.geo-aqui.com/products/fronteira-demografica-e-economica/

    A gestão pública está limitada pelo seu próprio território. Um exemplo seria a gestão pública de um determinado município invadir a gestão de outro município, o que não poderia acontecer. Cada ente federativo tem a formulação da sua própria gestão pública de acordo com os seus aspectos territoriais.

    Diferente da gestão privada, onde uma empresa privada, por exemplo, pode ter vários departamentos em cidades diferentes, prolongando a sua gestão a diferentes territórios.

    []'s

  • Posso estar doido, estudando demais rsrs, errei a questão por achar que o item II está certo, pois na gestão privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, e fazer tudo que a lei não proíbe para mim está incluso o que a lei autoriza + o que não está na lei. Para mim estaria certo o ítem E

  • No item III, tanto a Gestão privada quanto a pública, através das empresas e sociedades de economia mista, tem suas fronteiras de alcance além da dua área demográfica. Dessa forma, o item está errado.

  • Fernando Silva,

     

    perceba que na opção II está escrito: "... é lícito fazer o que é lei autoriza.". É esse "" que torna a opção errada já que na gestão privada também é possível fazer tudo que a lei não proíbe.

     

    Bons estudos!

  • Exclua as alternativas com o Item II (que é obviamente errado). Sobrará duas alternativas.. por exclusão o item I tá obvio tbm. :)

  • a resposta é letra A, pois a Gestão pivada pode ultrapaçar as fronteiras demográficas, diferente da Gestão pública

  • Excelente comentário o da colega Jamisa, parabéns, muito esclarecedor! E, só pra acrescentar em cima do que ela falou, é válido lembrar que, à medida que uma instituição privada cresce, a tendência é que ela venha a se tornar uma multinacional, estabelecendo-se em vários países, o que nos leva a concluir, portanto, que:

     

    Na gestão privada, as fronteiras demográficas (povos e culturas onde virá a ser estabelecida) NÃO são bem definidas,

     

    ou seja, o item III é falso!


ID
255346
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

O modelo de gestão de pessoas é a maneira pela qual a empresa se organiza para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho, sendo composto por processos e práticas, que são classificados quanto a sua natureza, objetivos e parâmetros em três categorias: movimentação, desenvolvimento e valorização. As práticas de capacitação, carreira e desempenho das pessoas estão vinculadas

Alternativas
Comentários
  • Segundo a professora Claudia Maria Moreira, respaldada na fundamentação de Joel Dutra, no que se refere a Processos de Gestão de Pessoas, a gestão de pessoas deve considerar os processos de movimentação, desenvolvimento e valorização:

    Movimentação: Inclui captação, internalização, transferências, promoções, expatriação e recolocação;

    Desenvolvimento: Capacitação, carreira e desempenho;

    Valorização: Remuneração, premiação, serviços e facilidades.


    Bons Estudos!!!

    Raimundo Santos


     

  • Muito infeliz a falta de experiência e organização da FCC em relação aos conteúdos de Adminitração.
    Como não há norma sobre o assunto e sim apenas teoria, fica dificil achar um denominador comum sobre as resposas.

    De acordo com Idalberto Chiavenato em seu livro Gestão de Pessoa 3 Ed Elservier 2010. 
    O autor a pg 19 apresenta os seguintes processos de Gestão de Pessoas e suas respectivas ações. 
    Agregar:...
    Aplicar:  - Avaliação de desempenho
    Recompensar:  
    Desenvolver: - Treinamento e desenvolvimento
    Manter:
    Monitorar:

    De acordo com Chiavenato, desempenho e capacitação não estão no mesmo processo: Desenvolver. 
    Assim, deixo a questão em aberto: Qual a resposta certa? Por que a FCC não fornece as referências bibliográficas? Qual linha devemos seguir para respondar as questões?
  • ESSE É O PROBLEMA EM ESTUDAR GESTÃO DE PESSOAS,NÃO HA UM CONSENSO ENTRE AS BANCAS SOBRE QUAL DOUTRINA APLICAR.
    É UM ASSUNTO BEM ABRANGENTE,NÃO DÁ PRA FICAR COBRANDO UM CONTEUDO SEM ESPECIFICAR QUAL O  DOUTRINADOR...

    :(
  • Cuidado pessoal,
    segundo Chiavenato Agregar, Aplicar, Recompensar, Desenvolver, manter e monitorar são POLÍTICAS da gestão de pessoas
    a questão está falando das CATEGORIAS em que se enquadram as práticas do processo de gestão de pessoas. 
    São conceitos diferentes como já explicado nos comentários acima.
  • omo nosso colega Harmonia Sempre disse, não podemos confundir as POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS SEGUNDO CHIAVENATO com OS MODELOS DE DE GESTÃO DE PESSOAS SEGUNDO FISCHER.

    A diferenciação entre os modelos de gestão de pessoas dá-se por meio das características de seus elementos que se articulam em torno de alguns conceitos-chave determinando a forma de operação da área. A partir disso, é possível classificar as grandes correntes sobre gestão de recursos humanos em quatro categorias principais de modelos, segundo Fischer (2002): departamento pessoal, gestão do comportamento, gestão estratégica e, finalmente, como vantagem competitiva. FONTE: FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. et al. As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002
    ---------------------------------------------------------------------------

    Para a construção de um modelo de gestão de pessoas, devemos considerar:

    --- Papel das pessoas: as pessoas estão tomando para si a responsabilidade de gestão de carreira e cobrando da empresa condições objetivas de desenvolvimento profissional;

    --- Papel das empresas: as empresas devem criar o espaço, estimular o desenvolvimento e oferecer suporte e condições para a mútua satisfação das expectativas e necessidades.

    Para que isso ocorra, é preciso estar em constante interação com as pessoas, para conseguir impulsionar, por meio delas, sua competitividade, mediante mútuo comprometimento;

    --- Processos de gestão de pessoas: a gestão de pessoas deve considerar os processos de movimentação, desenvolvimento e valorização delas.

    - Movimentação: inclui captação, internalização, transferências, promoções, expatriação, recolocação.

    - Desenvolvimento: capacitação, carreira e desempenho.

    - Valorização: remuneração, premiação, serviços e facilidades.

    --- Bases estruturais: conjunto de compromissos mútuos estabelecidos entre a empresa e as pessoas, traduzidos pelas políticas e práticas existentes na organização e que orientam o comportamento.

    --- Processos de apoio: constituem interações não ligadas exclusivamente à gestão de pessoas, mas fundamentais para que ela possa ser efetiva, ou que tendem a influenciá-la.

    São eles: informações, comunicação, relações sindicais, relações com a comunidade.

    - Processos de informações: fluxo de informações, estruturado ou não, que flui da empresa para a pessoa e vice-versa;

    - Processos de comunicação: englobam os canais e veículos de comunicação entre empresa e pessoas, entre pessoas e empresa, entre pessoas da empresa, e entre pessoas, empresa e comunidade;

    - Relações sindicais: tratam da relação entre empresa, pessoas e sindicatos representativos dos trabalhadores;

    - Relações com a comunidade: conjunto de políticas e práticas que balizam as relações entre empresa, pessoas e comunidade.
     Fonte: http://www.impconcursos.com.br/pdf/pdf/APOSTILADEGESTaODEPESSOAS

ID
255349
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um processo de mudança e inovação organizacional pode ser baseado nos seguintes modelos: processo evolutivo, adaptação ou aprendizagem, processo terapêutico, processo revolucionário e processo da mudança administrada. Reengenharia organizacional, turnaround management e o poder de decidir como meios preponderantes para promover a mudança, são características do modelo

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me informar onde encontro o arcabouço teórico pra responder essa questão?
    Obrigada.
  • Coca cola é isso aí... Esse é o preço que pagamos por não existir padrão nem normas sobre o conteúdo das questões de Administração. 

    Mantenho a mesma dúvida: De onde danado esse povo tirou isso? 
  • Segundo SCHEIN (1986), o processo de gestão de mudanças tem sido tratado, de modo diferenciado, como:
     
    (1) um processo evolucionário (ou genérico), que pressupõe-se serem internas ao grupo, naturais, irresistíveis e inevitáveis as forças que impelem o grupo para a mudança.
     
    (2) um processo adaptativo (ou de aprendizado), cujas forças são controladas pela manipulação do ambiente; ou seja, há menos enfase às disposições internas do grupo social para a mudança e mais às influências externas, como impulsionadoras dessa mudança. Nesse modelo, o agente de mudança irá privilegiar a manipulação dos fatores externos que influenciam o comportamento dos indivíduos no sistema social, a fim de direcionar a mudança no sentido desejado.
     
    (3) um processo terapêutico que acontece no interior da organização, mas como resultado da interação entre o interior e o exterior. O papel da mudança é aperfeiçoar o nível de integração do grupo social ou aumentar sua capacidade de adaptação ao ambiente. Aqui o pressuposto básico é o de que as forças necessárias para a mudança estão presentes no próprio grupo, mas operando como resultantes da interação de fatores internos e externos.
     
    (4) um processo revolucionário, no qual o poder é a principal variável, sendo este poder explícito ou não: o embate entre as forças individuais e coletivas no sistema social conduzirá a uma situação nova, seja esta vista ou não como uma revolução.
     
    (5) um processo gerenciável (ou administrado), no qual as forças podem estar tanto sob o controle quanto fora do controle dos gestores. O condutor do processo tem uma visão teórica de como pode fazer uso estratégico e operacional das forças que são determinantes na efetuação da mudança, e então efetivar a mudança dentro de um plano coerente de ação.
     
    Referência: SCHEIN, Edgard H. Organizational Culture and Leadership. San Francisco: Jossey Bass, 1986.
     
    Fonte (1): http://www.bibliotecadigital.ufba.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1157.
    Fonte (2): http://iag_puc_2007.msimoes.com/textos/Administracao/ADM_2825-Organizacoes/artigos/silva_tese_vers%E3o%20compacta.PDF.
  • Basta lembrarmos também que geralmente a reengenharia se caracteriza por ser um processo radical dentro da organização, pois ela a muda em sua estrutura. Sendo assim, essa radicalidade cabe no conceito de revolucionário. Foi seguindo essa lógica que respondi a questão.
  • Fui pela lógica! Reengenharia é uma mudança organizacional radical (revolucionária).
  • Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
     

    Gerenciamento de turnaround é um processo dedicado à renovação corporativa. Ele usa análise e planejamento para salvar empresas em dificuldades e os devolve à solvência. Turnaround Management envolve a análise de gestão, custeio baseado em atividades , insuficiência causas, análise e análise SWOT para determinar por que a empresa está a falhar. Quando a análise estiver concluída, um plano estratégico de longo prazo e um plano de reestruturação são criados. Estes planos podem ou não envolver umafalência de arquivamento. Uma vez aprovado, os profissionais de turnaround começar a implementar o plano, analisar constantemente o seu progresso e fazer alterações ao plano como necessário para assegurar que a empresa volta a solvência.

  • Não adianta nada estudar a teoria  dessas questões meio cabulosas, pois só usam uma vez numa questão, e só. Só querem deixar a gente doido mesmo. Acredito que nem 20% acertou essa questão (geralmente por lógica ou chute).
    Aliás, os primeiros lugaresda FCC  nunca fazem mais de 70% da prova. Portanto, se vc fizer entre 60 a 70%, parabéns, você será aprovado!!!
  • Vai nessa não João Almeida, tem uma galera que tá acertando mais de 90% nessas provas e o que desempata são as redações e os estudos de caso!!

  • Aos não assinantes:

    GABARITO: E


ID
255352
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O estado de ânimo coletivo que os colaboradores de uma organização demonstram em dado momento é denominado

Alternativas
Comentários
  • Conceitua-se como “Clima Organizacional” a ferramenta administrativa, integrante do Sistema da Qualidade, utilizada para medir e apurar o grau de satisfação dos colaboradores diretos da empresa perante determinadas variáveis. Pode ser utilizada e aplicada isoladamente ou de forma conjunta com as demais ferramentas do Sistema de Qualidade.A direção da empresa determina, com o auxílio de especialistas na área de comportamento e relacionamento social além de técnicos da área de recursos humanos, o que acredita ser um resultado padrão ideal da satisfação de seus colaboradores.
    Para a determinação desse padrão ideal são considerados aspectos variados como: aspirações pessoais, motivação, ambições funcionais, adequação da remuneração, horário de trabalho, relacionamento hierárquico, relacionamento profissional, interação social, dentre outros possíveis fatores que podem ser acrescidos à pesquisa do “Clima Organizacional”.

    Antonio Carlos Evangelista Ribeiro

    fonte: <
    http://www.portalbrasil.net/2006/colunas/administracao/outubro_16.htm>. Acesso em: 10 março, 2011.


  • CLIMA:   .... pensa assim.... ir!!!.. pintou um climão na empresa!!! Imagina o ESTADO que as pessoas ficaram....!!!! Isso é clima organizacional.

    CULTURA:... pensa assim.... VALORES, HISTÓRIA, CÚPULA.... pronto! Tudo que tem a ver com isso é cultura organizacional.

    Espero ter ajudado!
  • clima organizacional - palavra-chave PERCEPÇÃO. A maioria das bancas relaciona com esta ideia.
  • CLIMA ORGANIZACIONAL OU INTERNO QUE SERIA O EQUACIONAMENTO DE TODAS AS PERCEPÇOES SOBRE O AMBIENTE LABORAL
  • Clima Organizacional é o conjunto de Percepções, Opiniões e Sentimentos que se expressam no comportamento de um grupo ou uma organização, em um determinado momento ou situação.
  • alguem sabe os conceito das outras alternativas???
  • Brainstorming significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma atividade que serve para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou de um determinado grupo. É formada pelos termos ingleses "brain" (cérebro) e "storm" (tempestade).
      Cultura organizacional: Para Robbins, refere-se a um sistema de significados compartilhados, mantidos pelos seus membros, e que destingue a organização de outras organizaçoes.
      Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas "companhia-a-companhia" para identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva.

    Não queiram saber sobre Ciclos Temporais.....
  • "O estado de ânimo coletivo que os colaboradores de uma organização demonstram em dado momento é denominado CLIMA ORGANIZACIONAL".

    As percepções sobre o clima de uma organização são aprendidas pelo indivíduo e mudam ao longo do tempo ( o clima é mutável). Assim, mudanças organizacionais podem afetar diretamente o clima. Além disso, percepções favoráveis do clima estão associadas a maior envolvimento dos trabalhadores com a organização e a menor estresse ocupacional.

    O clima é:
    -um fenômeno psicológico;
    -aprendido;
    -mutável;
    -multidimencional;
    -fenômeno social compartilhado;
    -não é uniforme dentro de uma mesma organização;
    -está associado a maior envolvimento com a organização e menor estresse.

    Fonte: Chiavenato
  • Clima interno 

  • Esse item "c" estava me chamando...

    mas não fui.


ID
255355
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na gestão estratégica, é importante uma avaliação das competências das pessoas, pois estas impulsionam as organizações e, quando reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores, são denominadas

Alternativas
Comentários
  • Segundo Mills et al. (2002):


    Competências essenciais: Competências e atividades mais elevadas, no nível corporativo, que são para a sobrevivência na empresa e centrais para sua estratégia.

    Competências distintivas: Competências e atividades que os clientes reconhecem como diferenciadores de seus concorrentes e que provêm vantagens competitivas.

    Competências organizacionais ou das unidades de negócios: Competências e atividades-chave esperadas de cada unidade de negócio da empresa.

    Competências de suporte: Atividade que é valiosa para apoiar um leque de competência.

    Capacidades dinâmicas: Capacidade de uma empresa de adaptar suas competências com o tempo. É diretamente relacionada aos recursos importantes para a mudança.

    Fonte: http://revistas.facecla.com.br/index.php/recadm/article/download/601/490

    Bons Estudos!

    Raimundo Santos
  • Não entendi o gabarito. Eu marquei letra B, competências essenciais, com base nas aulas da professora Critiana Durana do EVP que cita os seguintes autores:
    PRAHALAD E HAMEL: Todas as organizações possuem competências organizacionais. Algumas delas se destacam e são chamadas de essenciais.
    De acordo com a aula as competências essenciais trazem um diferencial para organização, ao contrário das competências básicas. As competências essenciais oferecem produtos e serviços diferenciais aos consumidores (valor percebido pelo cliente); são difíceis de serem imitadas (diferencial) e dão acesso a nicho de mercado (capacidade de expansão)

    Já Chiavenato diz que competências essenciais correspondem àquilo que cada organização sabe fazer de melhor.

    O que vocês acham?









  • Olá Gledson, tudo bem?

    Eu também marquei a letra B, por entender que as competências essenciais ou "core competences" seriam o diferencial de uma organização perante as demais. Essa, como você bem colacionou, estaria em conformidade com os ensinamentos poferidos pelos autores Prahalad e Hamel.

    Contudo, parece-me que existe uma classificação distinta de uma autora chamada Maria Rita Gramigna, onde as competências diferenciais são aquelas que estabelecem a vantagem competitiva da empresa e as competências essenciais são aquelas identificadas e definidadas como as mais importantes para o sucesso do negócio.

    Logo, a competência essencial de Prahalad e Hamel abrangeriam tanto a competência diferencial quanto a essencial da referida autora.

    Tomei como base umas aulas do professor Flavio Sposto do Ponto dos Concursos que tenho aqui.

    Tendo em vista o alto grau de subjetivismo, questões desta disciplina bem como da disciplina Administração Geral, oscilam entre "flagrantemente fáceis" e outras que fazem um "tour psicodélico" entre classificações e interpretações doutrinárias pouco conhecidas como esta.

    Não desanimemos.

    Abraços!
  • Fica complicado se o edital não direciona os estudos a determinado autor.

    Também marquei a alternativa b), mesmo tendo conhecimento da tipologia trabalha pela Maria Gramigna, ou seja, tive que chutar mesmo tendo o conhecimento da matéria. Lamentável.
    Poderiam pelo menos não ter colocado como alternativas as tipologias "essencial" e "distintivas" ao mesmo tempo, simplesmente para evitar esse problema.
  • Na primeira vez que eu resolvi esta questão em uma lista de questões, marquei a letra "B" com base na teoria do Chiavenato (mesmo conhecendo a Maria Rita Gramigna)

    Bom, essa questão foi extremamente maldosa, tendo em vista que o enunciado da questão poderia ter indicado a qual teórico se referia.

    Opinião pessoal! Acho que a FCC, pelo menos em gestão por competências, toma por base o conhecimento da Maria.
    Se uma questão parecida vier com esses dois itens "distintivas" e "essenciais", marcarei a primeira, caso contrário, serão as essenciais.

    Bons estudos!
  • Embora os colegas tenham fundamentado com a opinião da renomada autora, será que não há relação entre as competências distintivas com "competências das pessoas"?
    Se não estou enganado, as competências essenciais se relacionam com as competências presentes numa organização que fazem com que esta se diferencie de seus concorrentes.
    Não sei se viajei, mas, talvez, esta classificação se refira às pessoas e não à organização.
    Fui claro? Alguém pode tirar esta dúvida?  
  • Não... "uma avaliação da competência das pessoas impulsionam as organizações reconhecidas pelos clientes como"
    A questão é sobre as organizações... uma avaliação da competência é que impulsionam-as, apenas...
  • Olá  pessoal!!!

    Compartilho da mesma dúvida de todos, porém queria levantar um ponto para debatermos.

    Como sabemos que a FCC gosta de ser bem singular nessas questões de administração,  além de se tratar de uma questão recente(2011), acho que talvez não  devessemos quebrar muito  a cabeça, apenas colocar no nosso resumo o que  a banca entende e correr para o  abraço  na hora da prova,

    Sejamos objetivos, porque a briga com  a banca é muito  desigual. Desta forma, e sobretudo, amemo-as! hehe

    Muito sucesso a todos, fé em Deus que tudo já deu certo!
  • Alguém pode me ajudar? Marquei "B" e não é!! Não entendi... =/ 
  • Eu também errei essa questão e pelo que entendi as COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS dizem respeito à empresa, ao conjunto de habilidades e tecnologias que permite a uma empresa oferecer determinado benefício ao cliente.
    Já a COMPETÊNCIA DISTINTIVA diz respeito ao cliente, às competências e atividades que eles reconhecem como diferentes nas empresas, que as diferenciam de outros concorrentes.

    ESSENCIAL: o que a EMPRESA oferece
    DISTINTIVA: reconhecimento do CLIENTE

    Bem difícil, né?? :/
  • Quase marquei B, mas lembrei que segundo
    Mills et al tem
    competências essenciais
    Competências distintivas
    Já na classificação de Prahalad Hamell
    Não tem essa competência distintiva (suas caracteristicas como vatagem competitivas estão dentro das essenciais)
    A questão não disse o autor, mas como ela colocou essas duas alternativas (essenciais e distintas) imaginei que ela se referia a classificação de Mills et Al e não a Prahalad (não sei escrever o nome desse cara gente)
    O negócio é lembrar disso na hora da prova né....
    Questão malvada, caberia recuso sim, mas é claro que a FCC não daria, kkkkkk
  • Caro colegas!

    A questão para facilitar o seu entendimento, eu recorri tentar compreender pelo lado denotativo. Assim interpretei a questão observando as palavras e analisando cada alternativa percebi que havia o seu sinônimo. Assim como está no dicionário.

    Significado de Distintivo

    adj. Que distingue, que mostra diferença, que assinala cada indivíduo ou objeto.
    S.m. Sinal característico; insígnia, emblema, escudo.


    Espero que os ajudem! Bons estudos!


  • Também errei a questão então resolvi pesquisar.

    Essa matéria é muito subjetiva. 

    Tipologias de competências

    - Competências essenciais (core competences): São as competências básicas e fundamentais para o sucesso da organização em relação aos seus clientes e concorrentes. Aquilo que a organização sabe fazer de melhor.

    - Competências de gestão: Competências relacionadas com a gestão de recursos: financeiros, comerciais, produtivos, etc.

    - Competências Organizacionais: Corresponde ao modus vivendi da organização, à sua cultura corporativa, como a organização se estrutura e organiza para realizar o trabalho organizacional.

    - Competências individuais/pessoais/humanas ou profissionais: São as competências que cada indivíduo aprende e desenvolve em suas atividades pessoais na organização.

    Classificação das competências (Humanas)

    Quanto à natureza do papel ocupacional, segundo Cockerill (1994)

    - Técnicas

    - Gerenciais

    Quanto à singularidade, segundo Nisembaum (2000)

    - Básicas – Atributos necessários ao profissional, porém não distintivos.

    - Distintivas – Atributos de caráter distintivo, que diferenciam as pessoas das demais.

    Quanto à relevância no tempo, segundo Sparrow e Bognanno (1994)

    Autores como Tauile, Cherubin, Carvalho Neto, Leite, Sparrow e Bognanno, citados por Edileuza Lobato (2001), tem discutido a questão das competências em relação às alterações que estão sendo processadas no cenário tecnológico e sua relação com as exigências de qualificação profissional e com a empregabilidade.

    As competências estão inseridas em um ciclo de relevância que, ao longo do tempo sofre alterações sendo possível classifica-las em quatro categorias que são:

    - Emergentes - serão necessárias no futuro. Surgem com mudanças significativas que ocorrem no mercado de trabalho e estão relacionadas, por exemplo, ao domínio de um idioma, ao eficaz uso de novas tecnologias, entre outros fatores;

    - Declinantes - estão relacionadas às mudanças de tecnologias ou do modo de operacionalização das atividades da organização;

    - Estáveis - são aquelas que permanecem relevantes ao logo do tempo; e

    - Transitórias - embora essenciais em momentos críticos de transição, podem ser necessárias por um determinado momento

  • Segundo Mills et al. (2002):


    Competências Distintivas: Provem vantagem competitiva para a organização por serem reconhecidas como diferenciadoras pelos clientes.

    Ribas e Salim  - Gestão de Pessoas p/Concursos. Edição 2014
  • Respeito muito a dificuldade que alguns tiveram, tenho isso em muitas questões. São raras as que acerto, mas esta estava muito fácil. Assim pensei:

    "Na gestão estratégica, é importante uma avaliação das competências das pessoas" - Como a gestão estratégica envolve várias funções dentro da empresa, a de competências, ligada à área de RH, está direcionada às pessoas. 
     "pois estas impulsionam as organizações e" -  claro, sem pessoas as organizações não andam, não funcionam, não concretizam seus fins etc.,
     "quando reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores, são denominadas" - Pensem vocês em 2 gerentes de Bancos distintos. Um te trata super bem, te oferece café, suco, água etc. O outro, em outro Banco, apenas conversa com você, te trata bem, mas é essencialmente aquilo que é de praxe num atendimento. Então observem: Quem foi diferencial e quem básico, o primeiro ou o segundo gerente?

    Diferencial aqui, foi aquele que fez algo a mais, positivo, que fez com que o cliente não esquece do atendimento dele.



    Básico aqui, foi o gerente que atendeu normal e não procurando fazer algo para diferenciá-lo dos demais. 



  • Gabarito A

     

    Na gestão estratégica, é importante uma avaliação das competências das pessoas, pois estas impulsionam as organizações e, quando reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores, são denominadas

     

    Distintiva  --> diferencial     (consumada; fato concreto e reconhecido)

    Essencial --> estratégia      (planejamento )

     

     

    Ainda sobre a competência Essencial:

    Essencial --> competência estratégica (nível mais elevado). Se tiver resposta satisfatória, também irá refletir positivamente em relação aos clientes e competidores.

     

     

     

    Competência Distintiva  X  Competência Essencial       ( diferença sutil )

     

     

    Distintiva  --> diferencial

    Essencial --> estratégia

     

     

    Erros, me avisem  :)

  • Vejam que a banca buscou utilizar a definição de Mills de competências distintivas. O problema é que esta definição (competências que criam distinção ou diferenciação) é bem semelhante à de Prahalad (competências essenciais), portanto muitos alunos entraram com recursos nesta questão. O gabarito, portanto, é a letra A


    Estratégia concursos

  • Pessoal, parece brincadeira, mas olhem o que foi dito no vídeo pela professora do QCONCURSOS ao explicar essa questão:


    "Temos as competências essenciais. São as competências mais elevadas, no nível corporativo, que desenvolvem estratégias e, se essas competências são bem sucedidas, elas têm uma resposta também satisfatória aos clientes e aos concorrentes, mas não seria o que foi dito pela afirmativa". 


    MINHA ANÁLISE 1: Enrolou, enrolou e não disse nada. Para Prahalad e Hamel, as competências essenciais devem atender a 3 condições: gerar grau de DIFERENCIAÇÃO (o que foi cobrado na questão); gerar valor que possa ser percebido pelo cliente e possibilitar a capacidade de expansão. Isso poderia sim causar confusão!


    "E, por último, as unidades de negócio que são competências voltadas, né, mais relacionadas a 1, 2, às unidades de negócio em si"


    MINHA ANÁLISE 2: seria mais objetivo dizer que elas são um pequeno número de atividades-chave (3 a 6) esperadas pela organização das unidades de negócio. 



ID
255358
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Programa Nacional de Gestão Pública identifica seis categorias básicas de indicadores de avaliação da gestão pública: efetividade, eficácia, eficiência, execução, excelência e economicidade.

I. Efetividade está vinculada ao grau de satisfação, ou ainda ao valor agregado, à transformação produzida no contexto em geral. Está relacionada com a missão da instituição e pode ser encontrada na dimensão estratégica do Plano Plurianual.

II. Eficácia é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário.

III. Eficiência está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e das quantidades exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financeiros e físicos.

IV. Economicidade é a relação entre os produtos e serviços gerados com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade.

V. Excelência é a conformidade a critérios e padrões de qualidade para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade, sendo um elemento transversal.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A questão inverteu os conceitos dos itens III e IV, o correto seria:

    III. Eficiência ECONOMICIDADE está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e das quantidades exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financeiros e físicos.

    IV. Economicidade EFICIÊNCIA é a relação entre os produtos e serviços gerados com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade.
  •  Eficaz -> relacionado as vendas
    Eficicência -> relação entre vendas e custos de produção
    Economicidade -> busca eficiência com baixos custos de produção
    Excelêcia -> busca economicidade com base nos padrões de qualidade

    Efetividade -> garantir a missão da empresa
  • RESPOSTA LETRA C
    As definições para cada conceito está no Guia Referencial Para Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores.
    I. (CERTOEfetividade está vinculada ao grau de satisfação, ou ainda ao valor agregado, à transformação produzida no contexto em geral. Está relacionada com a missão da instituição e pode ser encontrada na dimensão estratégica do Plano Plurianual. (São os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida no contexto em geral. Esta classe de indicadores, mais difícil de ser mensurada, está relacionada com a missão da instituição. Indicadores de efetividade podem ser encontrados na dimensão estratégica do Plano Plurianual (PPA);)
    II. (CERTOEficácia é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário.  a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário. 
    Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão;)
    III. (ERRADOEficiência está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e das quantidades exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financeiros e físicos.  a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de  recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade. Indicadores de eficiência podem ser encontrados na Carta de Serviços com seus elementos de custos e em informações de sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI;)
    IV. (ERRADOEconomicidade é a relação entre os produtos e serviços gerados com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade. (Está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e da quantidade exigidas pelo input, gerindo 
    adequadamente os recursos financeiros e físicos. Indicadores de economicidade podem ser encontrados nas unidades de suprimentos.)
    V. (CERTOExcelência é a conformidade a critérios e padrões de qualidade para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade, sendo um elemento transversal.  a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um elemento transversal. Indicadores e padrões de excelência podem ser encontrados no Instrumento de Avaliação da Gestão Pública (IAGP);)
    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/ferramentas/pasta.2010-05-24.1806203210/guia_indicadores_jun2010.pdf
  • Em suma, item III traz o conceito de economicidade e o IV o de eficiência. A banca apenas fez a troca deles.

  • I - Efetividade - correto;
    II - Eficácia - correto;

    III - Trata-se de ECONOMICIDADE, e não de eficiência - errado;
    IV - Trata-se de EFICIÊNCIA, e não de economicidade - errado;
    V - Excelência - correto.
    GABARITO: LETRA C.


    Os conceitos podem ser achados na página 19 do link abaixo:
    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-05-24.1806203210/guia_indicadores_jun2010.pdf


    6 Es do desempenho: 
    Efetividade são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos.
    Eficácia é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário (beneficiário direto dos produtos e serviços da organização).
    Eficiência é a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade.
    Excelência é a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um elemento transversal. 
    Economicidade está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e da quantidade exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financeiros e físicos.
    Execução refere‐se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos.
  • Boa questão

  • 2016

    O Gespública, Programa de Excelência em Gestão Pública do Governo Federal, está baseado em indicadores de resultado e de esforço, dentre os quais o indicador de  

     a) Efetividade, dado pela realização dos processos, projetos e planos de ação de acordo com o planejamento efetivado.  (EXECUÇÃO)

     b) Eficácia, vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado ou à transformação produzida no contexto em geral.  (EFETIVIDADE)

     c) Eficiência, baseada na relação entre os produtos ou serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados.

     d) Efetividade, amparada na relação entre o que foi entregue e o que foi consumido de recursos.  (EFICIENCIA)

     e) Eficiência, de acordo com os impactos gerados pelos produtos, serviços, processos ou projetos.  (EFETIVIDADE)

     

     

    2018
    Excelência é uma medida de desempenho associada à qualidade de um serviço e, no âmbito do serviço público, se refere ao nível máximo de desempenho que se pode alcançar.

    certa

     

  • Os conceitos da questão podem ser encontrados no link: 

    http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/guia_indicadores_jun2010.pdf

     

    Bons estudos!


ID
255361
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Mirto, empregado da empresa "Mais Ltda", possui jornada diária de trabalho de oito horas, com quarenta e cinco minutos de intervalo para descanso e alimentação. Considerando que a redução do horário para descanso e alimentação consta em cláusula de Convenção Coletiva de Trabalho, esta redução é

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    TST. OJ-SDI1-342. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO. PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. INVALIDADE. EXCEÇÃO AOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS, EMPREGADOS EM EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO


    I – É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a surpressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1998), infenso à negociação coletiva.

    II – Ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os condutores e cobradores de veículos rodoviários, empregados em empresas de transporte público coletivo urbano, é válida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a redução do intervalo, desde que garantida a redução da jornada para, no mínimo, sete horas diárias ou quarenta e duas semanais, não prorrogada, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionários ao final de cada viagem, não descontados da jornada.

  • Complementando a exímia explanação anexada pelo colega acima, temos que o ART. 71 da CLT, em seu § 3º, determina o seguinte:

    Art 71, § 3º, CLT:  o limite mínimo de 01 hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do MINISTRO DO TRABALHO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO, quando ouvido o Serviço de Alimentação da Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob o regime de de trabalho prorrogado a horas suplementares.

    Acredito que o disposto na legislação trabalhista consolidada colabore para a resolução da questão.


  • Sérgio Pinto Martins é claro:

    "A norma coletiva não poderia suprimir ou reduzir intervalo, pois trata-se de norma de ordem pública e de higiene do trabalho a concessão do intervalo contido no art. 71 da CLT (OJ nº 342 da SBDI-1 do TST).
    Apenas o Ministério do Trabalho  é que pode reduzir o intervalo e não por meio de norma coletiva (§3º do art. 71 da CLT). A norma coletiva, ao estabelecer intervalo inferior ao legal ou suprimi-lo, atenta contra a previsão legal e não tem, portanto, valor. Não pode ser suprimido por negociação coletiva, pois a matéria não pode ser negociada quanto a direito indisponível do trabalhador, que não pode ser modificado pela vontade do sindicato e não está na esfera de negociação do sindicato, por se tratar de norma de ordem pública."
  • PORTARIA Nº 42, DE 28 DE MARÇO DE 2007
    Disciplina os requisitos para a redução de intervalo intrajornada.
    O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da
    competência que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II da Constituição,
    Art. 1º O intervalo para repouso ou alimentação de que trata o art. 71 da CLT
    poderá ser reduzido por convenção ou acordo coletivo de trabalho, devidamente
    aprovado em assembléia geral, desde que:
    I - os empregados não estejam submetidos a regime de trabalho prorrogado; e
    II - o estabelecimento empregador atenda às exigências concernentes à
    organização dos refeitórios e demais normas regulamentadoras de segurança e saúde no
    Art. 2º A convenção ou acordo coletivo deverá conter cláusula que especifique
    as condições de repouso e alimentação que serão garantidas aos empregados, vedada a indenização ou supressão total do período.
    Art. 3º A Fiscalização do Trabalho, a qualquer tempo, verificará in loco as
    condições em que o trabalho é exercido, principalmente sob o aspecto da segurança e saúde no trabalho e adotará as medidas legais pertinentes a cada situação encontrada.
    Art. 4º O descumprimento das condições estabelecidas no art. 1º , bem como de
    quaisquer outras adicionais estabelecidas na convenção ou acordo coletivo, ensejará a suspensão da redução do intervalo até a devida regularização.
    Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
    Art. 6º Revoga-se a Portaria nº 3.116, de 3 de abril de 1989.
    LUIZ MARINHO
  • Segundo Vólia Bomfim Cassar," a concessão do intervalo para repouso e alimentação previsto no art. 71 da CLT é norma de Medicina e segurança do Trabalho e, por isso, direito de ordem pública. Como regra o empregador não pode suprimir unilateral ou bilateralmente o período de descanso previsto em lei." 
    Nesse sentido vide:

     

    Entende o Tribunal Superior do Trabalho:

    “INTERVALO INTRAJORNADA. REDUÇÃO. PREVISÃO DA HORA CORRIDA EM ACORDOS COLETIVOS. A Constituição Federal de 1988 conferiu maiores poderes aos sindicatos, de modo que essas entidades podem, no interesse de seus associados e mediante negociação coletiva, restringir certos direitos assegurados aos trabalhadores a fim de obter outras vantagens não previstas em lei. Não obstante, tal flexibilização não autoriza a negociação coletiva que atente contra as normas referentes à segurança e saúde no trabalho. De fato, o estabelecimento do intervalo mínimo de uma hora para refeição e descanso dentro da jornada de trabalho é fruto da observação e análise de comportamento humano, e das reações de seu organismo quando exposto a várias horas de trabalho. Doutrina e jurisprudência evoluíram no sentido da necessidade desse intervalo mínimo para que o trabalhador possa não apenas ingerir ali mento, mas também digeri-los de forma adequada, a fim de evitar o estresse dos órgãos que compõem o sistema digestivo, e possibilitar o maior aproveitamento dos nutrientes pelo organismo, diminuindo também a fadiga decorrente de horas de trabalho. Se de um lado a Constituição Federal prevê o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho como direito dos trabalhadores urbanos e rurais (art. 7º , XXVI da Constituição Federal), de outro estabelece ser a saúde um direito social a ser resguardado (art. 6º da Carta Política). Recurso de Revista não reconhecido.”

    TST - RR 619.959.99.7 - Rel. Min. Rider Nogueira de Brito – Publ. em 14/03/2003.

  • Interessante, já fiz questão que só por dizia "conforme a CLT" a assertiva estava correta. Mas, claro que, havendo a OJ do TST, essa deve ser observada, principalmente porque em face da CF 88 algumas normas da CLT não foram recepcionadas.
  • Em resumo, SOMENTE EM 2 SITUAÇÕES O INTERVALO DE 1 HORA PODERÁ SER REDUZIDO: 1) ART 71 §3o e  2) OJ 342 SDI1.
  • Atenção para a Lei 12.619 de 30/04/2012 que acrescentou o §  ao art 71 da CLT, nos seguintes termos:  

    "§ 5º -  Os intervalos expressos no caput e no § 1o poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada.”
  • Resumindo:
    • É possivel a redução do intervalo minimo para : condutores e cobradores de veículos rodoviários, empregados em empresas de transporte público coletivo urbano
    • Intrumento normativo: cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho
    • Conndições:
    1. garantida a redução da jornada para, no mínimo, sete horas diárias ou quarenta e duas semanais, não prorrogada
    2. mantida a mesma remuneração
    3. concedidos intervalos para descanso menores e fracionários ao final de cada viagem, não descontados da jornada.



  • Informação: As (OJs-SDI1- 307, 342, 354, 380 e 381) foram transformadas na Súmula 437 do TST.

    Sum. 437.
    Intervalo intrajornada para repouso e alimentação. Aplicação do art. 71 da CLT.
    (conversão das Orientações Jurisprudenciais n. 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1)
    I - Após a edição da Lei n. 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
    II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7.º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.
    III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4.º, da CLT, com redação introduzida pela Lei n. 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4.º da CLT.

    Bons estudos.
  • Apenas para complementar as colocações anteriores,

    Por Acordo Coletivo só se poderá aumentar o intervalo, nunca diminui-lo!

    Além disso, o acordo que trouxer mais vantagens ao trabalhador tem pelan aceitação jurídica.

    Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

    espero ter ajudado!
  • Apenas complementando os comentários do Wagner e do Marcos, o intervalo intrajornada fracionado dos rodoviários continua valendo, mesmo com o cancelamento da OJ 342, graças ao novo parágrafo do art. 71 da CLT:

    § 5º Os intervalos expressos no caput e no § 1º poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada. (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012)


    Ótimos estudos!!!
  • ver • Q207438 - mesmo entendimento!
  • GABARITO: D

    Dispõe o §3º do art. 71 da CLT:
    § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

    Assim, o intervalo intrajornada pode ser reduzido com autorização do Ministério do Trabalho, e ainda assim desde que atendidas as condições impostas pela lei (não pode haver prorrogação de jornada e o empregador deve seguir rigorosamente as normas concernentes à organização dos refeitórios).

    Portanto, não cabe ao sindicato flexibilizar tal direito, reduzindo o intervalo aquém do mínimo legal – 1 hora – mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho.

    Neste sentido, a Súmula 437 do TST, editada em recente revisão da jurisprudência da Corte Trabalhista, a qual teve origem na conversão de várias antigas orientações jurisprudenciais:

    SUM-437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.
    II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

    Portanto, a redução descrita no enunciado da questão é ilegal.
  • Gabarito D

    Os intervalos intrajornada são medida de higiene, saúde e segurança do trabalho e não podem ser reduzidos por norma coletiva. OJ-SDI1-342

  • Nem mesmo a negociação coletiva pode reduzir o intervalo

  • QUESTÃO DESATUALIZADA


    Ante a nova redação do § 5º do art. 71 da CLT:

     O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que  são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. (Parágrafo alterado pela Lei nº 13.103/2015 - DOU 03/03/2015)


  • Redução intra jornada somente com autorização do órgão competente.(Ministério do Trabalho e Emprego)

    Quanto à possibilidade de redução do intervalo intrajornada, é admitida apenas
    excepcionalmente, conforme art. 71, § 3º, da CLT:

    § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do
    Ministro do Trabalho
    , Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de
    Previdência Social,
    se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências
    concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não
    estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

    -

  • GABARITO ITEM D

     

    QUEM ESTUDA PARA TRT OBSERVARÁ QUE AS QUESTÕES TRAZEM COMO CORRETO O ENTENDIMENTO DO TST NA SÚMULA 437.

     

    OBSERVE:

     

    SÚMULA 437 TST

     

    II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.  

  • Uma informação adicional ao comentario do murilo é que: QUEM ESTA PRA TRT sabe que essa sumula cai pra caralho. Então decorre essa merda, e vai estudar, seu bosta!

    JORNADA : + 6 de trabalho, descanso de min. 1 horas, ou salvo negociação coletiva, max. de 2 horas.

     

    GABARITO ''D''

  • O caso em tela narra redução do intervalo intrajornada por meio de negociação coletiva. Como o referido intervalo é entendido como norma de saúde e segurança do trabalhador, o TST não vem aceitando a possibilidade de negociação coletiva sobre o tema, eis que se trata de direito de indisponibilidade absoluta. Assim: 
    Súmula 437, TST. (...) II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

    RESPOSTA: D.

  • Com a redação dada pela Lei 13.467/17, após sua vigência em 11/11/2017, o Art. 611-A dipõe que  "A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 

    ...

    III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;  

    No art. 611-B, Parágrafo único. " Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo.” 

  • com a reforma trabalhista agora, a letra correta seria a b, pois neogiciação coletiva pode reduzir até o limite de 30 minutos o intervalo intrajornada 


ID
255364
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O princípio que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista, em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais, é, especificamente, o princípio

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B

    Pelo princípio da imperatividade das normas trabalhistas, segundo Maurício Godinho Delgado, "prevalece a restrição à autonomia de vontade no contrato trabalhista, em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais. Esta restrição é tida como instrumento assecuratório eficaz das garantias fundamentais ao trabalhador, em face do desequilibrio de poderes inerente ao contrato de emprego." (Curso de Direito do Trabalho. 7. ed. São Paulo: Ltr, 2008. p. 201)

  • Comentando os outros  princípios:

    a) PRINCÍPIO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA ; determina a aplicação das condições mais vantajosas estipuladas no contrato de trabalho.

    c) PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE ; a verdade real prevalecerá sobre a realidade formal, não importa a documnetação ,por exemplo, o que vale é a verdade da relação.

    d)PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO ; em regra, os contratos são pactuados por prazo indeterminado, passando o trabalhador a integrar a estrutura da empresa de forma permanente, somente por exceção admite-se o contrato por prazo determinado.

    e)PRINCÍPIO IN DUBIO PRO OPERÁRIO ; indua ao intérprete da lei optar, dentre duas ou mais interpretações possíveis, pela mais favorável ao empregado.
  • Para não confundir:  DERIVAÇÕES DO PRINCÍPIO PROTETOR:

    in dubio pro operario:  principio de interpretação, dentre duas ou mais intepretações cabíveis o interprete deve pender para a mais benéfica para o trabalhador.

    condição mais benéfica: aplicação da norma no tempo, direito adquirido, resguaradar vantagens, preservação de cláusulas nos casos de transformações prejudiciais.

    prevalência da norma mais favorável: princípio de hierarquia, de aplicação: quando duas normas dispuserem sobre o mesmo tipo de direito prevalecerá a que favorecer o trabalhador. Ex: constituição (restringe) x  acordo coletivo (amplia) = prevalece o acordo coletivo.
  • Eu achei uma pergunta mal formulada. Se pensarmos bem, todos os princípios elencados na questão restringem a autonomia da vontade particular dentro do contrato de trabalho.
  • Com certeza Frank, questão bem mal formulada, pois o princípio da primazia da realidade também se contrapõe à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais. Vale a verdade dos fatos contrapondo-se ao contrato, o que não acontece na esfera cível. 
    É preciso saber qual doutrina a FCC segue.
  • As partes possuem liberdade para ajustarem os termos do contrato de trabalho, desde que respeitem o mínimo legal previsto na legislação trabalhista e na Constituição Federal.
  • Significa que pelo menos no tocante aos princípio do Direito do Trabalho temos que dar uma boa lida na doutrina do Godinho. Na obra de concursos do Renato Saraiva não há qualquer menção a este princípio.
  • QUESTÃO: "O princípio que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista, em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais, é, especificamente, o princípio:"
    "...diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais..."
    "TRADUÇÃO": os cidadãos têm direito livre de escolher as suas cláusulas contratuais, em outras palavras: "autonomia da vontade no contrato trabalhista".
    "O princípio que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista,..."
    PRINCÍPIO DA IMPERATIVIDADE DAS NORMAS TRABALHISTAS  diz: 
    "...que as partes têm o direito de escolha, porém,  sempre que em conformidade com as normas trabalhistas ("RESTRIÇÃO"), ou seja, é de livre escolha, contanto que dentro das condições/alternativas legais previstas na legislação trabalhista."

    Ou seja: "O princípio que faz prevalecer a RESTRIÇÃO à autonomia da vontade no contrato trabalhista é: letra "b".

    Entendo que esse princípio advém do princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, o qual diz que esses direitos são irrenunciáveis pelo trabalhador.

     O princípio em questão foi abordado pelo "Godinho" - Citado aí pelos colegas.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAKL4AD/resumo-direito-trabalho-livro-godinho
  • Acrescentando que o princípio da imperatividade das normas trabalhistas também é conhecido como princípio da indisponibilidade de direitos, princípio da inderrogabilidade ou princípio da irrenuniciabilidade.

    Também é útili conhecer a OJ - 31 - SDC:

    Não é possível a prevalência de acordo sobre legislação vigente, quando ele é menos benéfico do que a própria lei, porquanto o caráter imperativo dessa última restringe o campo de atuação da vontade das partes.

  • b- Este é o princípio em que as partes podem expressara sua própria vontade, mas esta não é totalmente livre pois o Estado intervém na relação com os particulares para garantir princípios mínimos à coletividade. 

    a- este princípio apenas dá ao trabalhador o direito de ter a condição mais benéfica quando deparado com uma da qual contraia prejuízo na mesma relação de emprego.

    c- apenas busca a verdade material do fato independentemente dos documentos oficiais apresentados.

    d- a relação de emprego deve ser protegida.

    e- em uma dúvida a decisão, não se aplicando na seara processual, deve ser em favor do trabalhador,
     
  • LETRA B: As normas de ordem pública impõem um patamar civilizatório mínimo. Isso implica a limitação da declaração de vontade no contrato trabalhista, o que o diferencia do contrato civilista.
    Pelas palavras de Ricardo Resende: 
    É a mitigação do princípio civilista de cunho liberal consistente na autonomia da vontade.
  • GABARITO: B

    Através do Direito do Trabalho o Estado intervém na relação de emprego a fim de tutelar o hipossuficiente. Logicamente se fosse cabível no plano trabalhista a autonomia da vontade, nos termos praticados, em regra, no direito civil, de nada adiantariam as normas trabalhistas, pois a pretensa vontade livre do empregado para “negociar” seria suficiente para desconstruir todo o sistema de proteção.

    Imagine-se o seguinte exemplo: o salário mínimo tem o valor fixado em lei. Caso a norma que estabelece tal direito (salário mínimo) não fosse de observância obrigatória, e fosse dado às partes negociarem livremente (autonomia da vontade), certamente o empregador imporia valores mais baixos, sob o pretexto negocial, mediante o bordão “se quiser o emprego é assim”.

    Desse modo, a lei trabalhista é guindada ao status de norma de ordem pública, razão pela qual apresenta natureza cogente, não podendo ser afastada pela vontade das partes contratantes. Trata-se do princípio da imperatividade das normas trabalhistas.
  • Gabarito B

    Em regra, as normas trabalhistas são obrigatórias, não podendo ser dispensadas por acordo entre empregador e empregado.

    Esse princípio também é chamado de INDISPONIBILIDADE das Normas TRABALHISTAS.

  • De acordo com o professor Maurício Godinho Delgado, para o princípio da imperatividade das normas trabalhistas prevalece a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista, em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais. Esta restrição é tida como instrumento assecuratório eficaz de garantias fundamentais ao trabalhador, em face do desequilíbrio de poderes inerentes ao contrato de emprego.

  • Olá a todos.


    Por eliminação: A, C e E, por se tratar do princípio da proteção

    Princípio da PROTEÇÃO, engloba o tripé:

           I - Indubio pro operation

           II - Primazia da realidade

          III - Prevalência de norma mais favorável

    Como a questão trata de IMPOR uma norma, IMPOR = IMPERATIVIDADE, só nós resta a alternativa "B".

    Descartando assim a continuidade do emprego "D".


    Bons estudos!

  • Na letra A temos o princípio da condição mais benéfica, que atua perante as cláusulas contratuais estabelecidas, que deverão ao longo do contrato sempre privilegiar aquela que mais beneficia o empregado, revestindo-se para ele como verdadeiro direito adquirido.

    Já na letra C, o princípio da primazia da realidade sobre a forma configura a transposição, para o direito do trabalho, de postulado próprio do direito civil que privilegia a real vontade das partes em detrimento das formalidades que acabaram por revestir a relação empregatícia, que podem muito bem servir a, justamente, mascarar o que realmente se verifica na prática, no dia-a-dia desta relação.

    A letra D traduz o princípio da continuidade da relação de emprego, que tutela a possibilidade de sempre se buscar a manutenção do vínculo empregatício, promovendo-se meios efetivos para que não haja solução de continuidade, e partindo da premissa de que o interesse do empregado é, primordialmente, pela manutenção do seu contrato de emprego. É este princípio que dá os contornos legais da sucessão trabalhista, por exemplo.

    A letra E traz o princípio do in dubo pro operário, que possui um caráter eminentemente procedimental, a indicar que, numa discussão acerca de direitos e obrigações decorrentes de uma relação de trabalho, em havendo dúvida fundada acerca de quem está com a razão, desde que haja respaldo minimamente razoável para tanto, deve-se solucionar tal conflito em favor do empregado, reconhecendo-o, inclusive, como a parte mais frágil nesta relação, como o hipossuficiente.

    Portanto, a única alternativa que, efetivamente, se amolda ao enunciado da questão é a LETRA B, já o princípio da imperatividade das normas trabalhistas, nas palavras de Maurício Godinho Delgado informa "que prevalece no seguimento juslaborativo o domínio de regras jurídicas obrigatórias, em detrimento de regras apenas dispositivas. As regras justrabalhistas são, desse modo, essencialmente imperativas, não podendo, de maneira geral, ter sua regência contratual afastada pela simples manifestação de vontade das partes". (DELGADO, Maurício Godinho, 2009, pág. 186).

    RESPOSTA: B
  • Gente, vamos ter cuidado nos comentários. O principio da Proteção, engloba sim três subprincípios, mas entre eles não está o da primazia da realidade , e sim do condição mais benéfica. Os outros dois comentados pelo colega Diogo estão corretos

  • a) da condição mais benéfica, INCORRETA, tal princípio preceitua que as vatangens conquistadas durante o contrato de trabalho NÃO poderão ser alteradas para pior. S. 51 e 288, Tst.

     

     b) da imperatividade das normas trabalhistas. CORRETA, prevalece as regras cogentes obrigatórias. Diante desse principio, há restrição da autonomia das partes as claúsulas contratuais prevista no contrato de trabalho.

     

     c) da primazia da realidade sobre a forma. INCORRETA,  a realidade se subrepõe as disposições contratuais escritas, S. 12 TST.

     

     d) da continuidade da relação de emprego. INCORRETA, a obrigação de provar a ruptura do contrato de trabalho é do empregaDOR, na forma da S 212, TST.

     e) do in dubio pro operatio.INCORRETA, quando houver vários interpretações sobre a mesma norma o interprete utilizará a interpretação mais favorável ao trabalhador. NÃO se aplica na sera do processo do trabalho.

    Livro do Henrique .

  • Q762911 A restrição à autonomia da vontade inerente ao contrato de trabalho, em contraponto à soberania da vontade contratual das partes que prevalece no Direito Civil, é tida como instrumento que assegura as garantias fundamentais do trabalhador, em face do desequilíbrio de poderes inerentes ao contrato de emprego, é expressão do princípio da

     a) autonomia privada coletiva.

     b) condição mais benéfica.

     c) primazia da realidade.

     d) imperatividade das normas trabalhistas.

     e) prevalência do negociado em face do legislado.

  • Letra B.

     

    Em regra as normas trabalhistas são impositivas, não podendo ser afastadas por acordo entre as partes (empregador e

    empregado)

    Este princípio, também chamado de princípio da indisponibilidade das normas trabalhistas, é uma limitação à autonomia

    das partes no direito do trabalho. No direito civil as partes têm soberania para negociar cláusulas contratuais, o que, no

    direito do trabalho, poderia vir a fazer com que o trabalhador abrisse mão de direitos para conquistar ou manter seu emprego.

    Assim, tendo em vista o já comentado desequilíbrio entre capital e trabalho,no âmbito trabalhista as partes não podem negociar

    livre mente cláusulas trabalhistas.

    As outras alternativas da questão apre sentam princípios do Direito do Trabalho, mas nenhum deles diz re speito a re strição

    de autonomia da vontade, conforme solicitado no enunciado.

     

     

    Prof. Mário Pinheiro

  • GABARITO: B

     

    Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas — Informa tal princípio que prevalece no segmento juslaborativo o domínio de regras jurídicas  imediatamente obrigatórias, em detrimento de regras apenas dispositivas. As regras justrabalhistas são, desse modo, essencialmente imperativas, não  podendo, de maneira geral, ter sua regência contratual afastada pela simples manifestação de vontade das partes. Nesse quadro, raros são os exemplos de regras dispositivas no texto da CLT, prevalecendo uma quase unanimidade de preceitos imperativos no corpo daquele diploma legal.  Para este princípio prevalece a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista, em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais. Esta restrição é tida como instrumento assecuratório eficaz de garantias fundamentais ao trabalhador, em face do desequilíbrio de poderes inerente  ao contrato de emprego.

     

    Livro: Mauricio Godinho Delgado

  • Gabarito: B

    O comentário da colega Juli Li (23/04/17 - 17:25) está perfeito. Venho apenas acrescentar algumas informações extras.

    - O Direito do Trabalho surgiu do Direito Civil.

    - A base do Direito do Trabalho é o contrato de trabalho.

    - O contrato é um instituto de Direito Civil

     

    No contrato do Direito Civil, vige como regra, a soberania das partes, ou seja, as partes ajustam o que elas quiserem, desde que não haja violação a normas de ordem pública. Por outro lado, no contrato do Direito do Trabalho, não há essa liberade, ou seja, há restrição à autonomia de vontade. Em regra, as normas de Direito do Trabalho não podem ser alteradas por vontade das partes, ou seja, são normas obrigatórias, imperativas, cogentes. 

    Obs.: Este princípio também é conhecido como Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhistas ou Indisponibilidade das Normas Trabalhistas

     

    Fonte: Bruno Klippel - Estratégia Concursos

  • Gabarito - B

     

     

    ●         Princípio da imperatividade das normas trabalhistas

     

     

    “Prevalece a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais” – Godinho.

     

     

    Fugindo um pouco dessa linguagem rebuscada, esse princípio prevê que as normas trabalhistas prevalecem sobre o “querer próprio” das partes. Ele se coaduna bastante com o princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas.

     

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ID
255367
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere:

I. Prestação de trabalho por pessoa jurídica a um tomador.

II. Prestação de trabalho efetuada com pessoalidade pelo trabalhador.

III. Subordinação ao tomador dos serviços.

IV. Prestação de trabalho efetuada com onerosidade.

São elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego os indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA E

    De acordo com o art. 3ª da CLT, considera-se empregado "toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário".

    Requistos da relação empregatícia:

    a) Pessoa física: O empregado é pessoa física ou natural. Excluem-se da figura do empregado a pessoa jurídica e a prestação de serviços por animais;

    b) Não eventualidade: Para configurar o vínculo empregatício, é necessário que o trabalho realizado não seja eventual, ocasional;

    c) Onerosidade: O empregador deve pagar salário ao empregado;

    d) Subordinação: caracteriza-se pela dependência do empregado ao empregador.

  • Vale para lembrar da relação de emprego a dica: Pe.N.O.S.A

    Pe ssoalidade
    N ão eventualidade
    O nerosidade
    S ubordinação jurídica
    A lteridade
  • Complementando os comentários dos colegas:

    O empregado é o sujeito da relação de emprego. Definido no artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho como sendo “...toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
    A doutrina definiu empregado como sendo a pessoa física que, com ânimo de emprego, trabalha subordinadamente e de modo não eventual para outrem de quem recebe salário.
     
    Elementos que Caracterizam o Empregado:

    1 - Pessoa física.

    2 - Pessoalidade na prestação de serviços: o trabalho tem que ser realizado pessoalmente pelo empregado.

    3 - Receber salário: em trabalho beneficente não há relação de emprego.

    4 - Trabalho não eventual: o trabalho deve ser permanente, porém, não é necessário o trabalho diário. Basta ser uma relação permanente, contínua. O trabalho eventual esgota-se em uma única prestação. O trabalhador eventual não tem nenhuma proteção jurídica (nem previdenciária).

    5 - Subordinação: é o mais importante elemento caracterizador. Somente é empregado quem presta trabalho subordinado. Engloba a pessoalidade, continuidade, permanência do trabalho e remuneração.
    Prof. Carlos Husek
  • Acrescentando os comentários dos colegas, vale observar que além dos 5 elementos já apontados existem ainda mais 2, são eles:

    Pessoalidade: o serviço deve ser executado pessoalmente pelo empregado. O contrato de emprego é intuitu personae em relação ao empregado.

    Alteridade: os riscos da atividade econômica pertencem única e exclusivamente ao empregador. O empregado não assume os riscos da atividade empresarial desenvolvida. Tendo laborado para o empregador, independentemente da empresa ter auferido lucros ou prejuízos, as parcelas salariais sempre serão devidas ao obreiro.
  • Eu acrescentaria só mais uma letra ao comentário do colega, ficando assim os requisitos para configuração da relação de emprego:


    T Penosa

    T - Trabalho por pessoa física
    Pe - Pessoalidade
    n - Não eventualidade
    o - Onerosidade
    s - Subordinação
    a - Alteridade


  • I errada, não é pessoa jurídica é pessoa física
  • II. Subordinação ao tomador dos serviços.

    se houver a subordinação, deixa de ser serviço terceirizado e  vínculo se forma com o tomador de serviço.

    acrecito que a acertiva estaja errada!!!
  • Colega "mmmm", pensei exatamente o que vc pensou e me dei mal, mas acredito que a questão está mal redigida... Até onde eu sei, em direito do trabalho o termo "tomador de serviço" é usado quando se tem um contrato de trabalho envolvendo terceiração, isso é, quando envolve o trabalhador avulso, o OGMO e a empresa tomadora de serviço. Como é sabido, nesse tipo de relação trabalhista não há, em regra, relação de emprego entre o tomador de serviço e o trabalhador avulso, sendo o vínculo empregatício firmado entre este e o OGMO.
    Errei a questão e se tivesse feito a prova certamente recorreria desse item III... 
  • TAMBÉM ACHEI BASTANTE INTERESSANTE O ITEM III.
    É INCONTROVERSO QUE A RELAÇÃO DE EMPREGO DO TERCEIRIZADO SE DÁ COM O FORNECEDOR DA MÃO-DE-OBRA E NÃO COM O TOMADOR DOS SERVIÇO.
    CONTUDO, QUANTO À SUBORDINAÇÃO DO TERCEIRIZADO AO TOMADOR, AÍ A QUESTÃO É COMPLICADA.
    TRT-4 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 11130068200950...

    Data de Publicação: 13 de Dezembro de 2011

    Ementa: RELAÇÃO DE EMPREGO. TOMADORA DOS SERVIÇOS. ATIVIDADE-FIM. Hipótese em que o reclamante laborou por intermédio de interpostas empresas, prestando serviços ligados à atividade-fim da tomadora dos serviços, com pessoalidade e subordinação direta a esta. Vínculo de emprego reconhecido diretamente com a tomadora dos serviços. (...) .


    TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA...

    Data de Publicação: 18/11/2011

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 1. TERCEIRIZAÇÃO. FRAUDE. TOMADOR DOS SERVIÇOS. SUBORDINAÇÃO. VÍNCULO DE EMPREGO. Mesmo nos casos em que o serviço terceirizado se refere à atividade meio, constatada a pessoalidade e a subordinação direta do trabalhador à empresa tomadora, hipótese dos autos, forma-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços (Súmula nº 331, III, desta Corte). 2. AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO. NATUREZA JURÍDICA. O Regional consignou que as normas coletiv...

    Encontrado em: e a subordinação direta do trabalhador à empresa tomadora, hipótese dos autos, forma-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços (Súmula nº 331, III...AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 1. TERCEIRIZAÇÃO. FRAUDE. TOMADOR

     http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=PESSOALIDADE+E+SUBORDINA%C3%87%C3%83O+DIRETA+AO+TOMADOR&s=jurisprudencia
    TEM MAIS JULGADOS NO LINK ACIMA.
    ACHO QUE FOI UMA PEGADINHA BEM INTERESSANTE ESSE ITEM III, POIS:
    SEJA COM O TOMADOR, SEJA COM O FORNECEDOR, A SUBORDINAÇÃO CARACTERIZARÁ A RELAÇÃO DE EMPREGO COM UM OU COM OUTRO.
    PORTANTO, O GABARITO ESTÁ CORRETO.
     

  • A questão não fala em trabalho terceirizado...é mais uma pegadinha da FCC....rsrsrsrrs...
    Na questão ela usou o termo "tomador de serviços" como o empregador...
  • GABARITO: E

    São elementos fático-jurídicos da relação de emprego a prestação de trabalho por pessoa física, com pessoalidade, não-eventualidade, onerosidade e subordinação.

    A proposição I está incorreta, pois pessoa jurídica não presta serviços (no máximo o faz abstratamente, mediante um contrato, mas quem efetivamente presta os serviços é um ser humano, ou seja, uma pessoa física ou natural).

    As demais proposições estão corretas, tendo em vista que indicam elementos fático-jurídicos da relação de emprego.
  • Gabarito E

    O empregado é sempre pessoa física.

  • Não vejo motivo para alarde com o item III. Tal item cuidou de referir que tratava-se de subordinação ao tomador de serviços. Isso se amolda perfeitamente à parte final do item III da súmula 331 do TST. 

  • O "alarde" é só pq a figura do "TOMADOR" é sim utilizada tão somente na referencia ao trabalho terceirizado. Assim o faz a doutrina, a lei e a jurisprudencia. Mas claro, a FCC faz diferente.. ela sempre coloca uns sinônimos forçados... rs.. 

    Achei maldade totalmente desnecessária. 

  • Os elementos fático-jurídicos para a configuração da relação de emprego são (i) prestação de serviços por pessoa física, (ii) pessoalidade, (iii) não eventualidade, (iv) onerosidade e (v) subordinação jurídica, conforme se extrai dos artigos 2o e 3o da CLT. 
    Dessa forma, temos como RESPOSTA: E.
  • Letra E.

     

    Não há como considerar pessoa jurídica como empregado, e por isso a proposição I está errada. Empregado sempre é

    pessoa física.
    As demais proposições trazem elementos fático-juridicos da relação de emprego.

     

     

    Prof. Antonio Daud Jr

  • TOMADOR FCC ... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

  • MUITO FÁCIL.

  • Se liga nesse macete

     

    PESSOA FÍSICA

    * pode prestar trabalho;

    * pode ser tomador de serviços (termo utilizado nesta questão);

     

    PESSOA JURÍDICA

    * é apenas tomadora de serviço;

  • I – Errada. Para a caracterização de relação de emprego é necessário que a prestação do serviço seja realizada por pessoa física, nos termos do artigo 3º da CLT.

    II – Correta. O trabalho deverá ser prestado pessoalmente e o trabalhador não pode se fazer substituir por outro. O requisito consta no artigo 2º da CLT: Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    III – Correta. A subordinação é requisito exigido pelo artigo 3º da CLT. IV – Correta. A onerosidade refere-se ao pagamento a que o empregado tem direito de receber como contraprestação pelos serviços prestador e é elemento fático-jurídico componente da relação de emprego.

    Gabarito: E


ID
255370
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No contrato de trabalho existem obrigações contrárias e contrapostas em decorrência da característica específica desse contrato

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B

    Segundo o art. 442 da CLT, o contrato individual de trabalho "é o acordo tácito ou expresso, correspondente à uma relação de emprego".

    Características:

    a) bilateral ou sinalagmático: envolve obrigações para ambas as partes;

    b) consensual: não exige forma especial, podendo ser celebrado de forma tácita ou expressa;

    c) trato sucessivo: continuidade no tempo, não se esgota em um único ato;

    d) oneroso:  há necessidade de pagar contraprestação em virtude dos serviços prestados;

    e) comutativo: deve haver equivalência entre a prestação de trabalho e a contraprestação dos serviços;

    f) personalíssimo: apenas em relação ao empregado, que não pode se fazer substituir na prestação dos serviços.


  • O Dicionário Aurélio define sinalagmático como sendo:

    [Do gr. synallagmatikós.]

    Adjetivo.

    1.~V. contrato -.

    Ao procurarmos a palavra contrato no Dicionário Aurélio, uma das definições é:

    3. Acordo entre duas ou mais pessoas que transferem entre si algum direito ou se sujeitam a alguma obrigação.

    Portanto, tem-se que sinalagmático é o contrato bilateral em que existe uma reciprocidade entre as obrigações das partes, gerando, portanto, uma prestação e uma contra-prestação. In casu, a obrigação do empregado é prestar o serviço, e a do empregador é pagar o empregado pelo serviço prestado.
  • Complementando os comentários dos colegas

    Características do Contrato de Trabalho

     
    1. Bilateral ou sinalagmático
    No contrato unilateral, só uma parte se obriga; no contrato bilateral,  temos a reciprocidade de direitos e obrigações.
    O contrato de trabalho é bilateral ou sinalagmático, isto é, as partes se obrigam reciprocamente.
     
    2. Trato sucessivo
    O contrato de trabalho, por natureza, é um contrato de trato sucessivo, caracterizando-se, em princípio, pela idéia de continuidade da relação de emprego. É contrato de execução contínua. Ele não se exaure com o cumprimento de uma só prestação. A prestação de trabalho, no contrato, não é do tipo instantânea.
    As prestações do contrato de trabalho são cumpridas sucessivamente. Assim, de regra, realiza-se sem determinação de prazo, sendo somente por via de exceção possível a sua predeterminação.
     
    3. Comutatividade
    Significa que o dever de um corresponde ao dever do outro. O empregado trabalhar e o empregador pagar. A estimativa da prestação, de ambas as partes, é conhecida desde o momento da celebração do contrato.

     
    4. Consensual
    É consensual, pois é uma manifestação de vontade das partes; se aperfeiçoa com o simples consentimento.
     
    5. Não-solene
    É um contrato não-solene, informal, ou seja, não existe forma especial prevista em lei para o contrato de trabalho, podendo ele ser escrito ou oral.
    Não existe forma definida para o contrato de trabalho (artigos 442 e 443 da Consolidação das Leis do Trabalho).
    Para alguns contratos de trabalho, porém, a lei exige formalidade, como para os marítimos, temporários etc.
    Prof. Carlos Husek
  • Sinalagmático - prestações opostas;
    Comutativo - prestações equivalentes;
  • É sinalagmático, uma vez que dele resultam obrigações contrárias e equivalentes (ao empregado cabe efetuar os serviços e ao patrão efetuar o pagamento do salário combinado). É consensual; sucessivo; oneroso e que pode vir acompanhado de outros contratos acessórios, como, por exemplo, o de depósito (ex: o empregado é depositário de instrumentos de trabalho pertencentes ao empregador, como amostras de vendas, ferramentas de trabalho etc.)
  • Características do contrato de trabalho:

    Bilateral: por ter duas partes o empregado e o empregador;
    Informal: pode ser escrito ou verbal;
    Comutativo: o trabalho deve ser equivalente a contraprestação;
    Oneroso: a força de trabalho despendida deve ser remunerada;
    Sinalagmatico: as partes se obrigam a cumprirem obrigações recíprocas e antagônicas;
    Direito privado: as partes são livres para estipular as cláusulas contratuais, desde que respeitem normas de proteção mínima ao trabalhador;
    Intue personae: o empregado presta o sserviço de forma personalíssima;
    De trato sucessivo/de débito permanente: os direitos e obrigações se renovam periodicamente.

    ;)

  • Na caracterização do contrato de trabalho pode-se indicar um significativo grupo de elementos relevantes. Trata-se de um pacto de Direito Privado, em primeiro lugar. É contrato sinalagmático, além de consensual, e celebra-se intuito personae quanto ao empregado. É ele, ainda, pacto de trato sucessivo e de atividade. Finalmente, é contrato oneroso, dotado também de alteridade, podendo, além disso, ser acompanhado de outros contratos acessórios.
    (...)
    Contrato sinalagmático - Por essa característica a doutrina aponta a circunstância de resultarem do contrato empregatício obrigações contrárias, contrapostas. Haveria, assim, reciprocidade entre as obrigações contratuais, ensejando equilíbrio formal entre as prestações onerosas.

    (Maurício Godinho Delgado)
  • Bom Dia, Tarde ou Noite a todos.

    Cabe ainda um comentário em relação à Sinalagmaticidade. Esta diz respeito a prestações recíprocas das partes envolvidas no contrato de trabalho. Conforme leciona Amauri Mascaro Nascimento, não há correspectividade completa ou plena porque a retribuição, que é ônus do empregador, pode ser paga em determinadas situações nas quais não há a contraprestação do trabalhador por se tratar de férias, repouso semanal e dos feriados e interrupções do contrato de trabalho.
    Sendo assim, no contrato de trabalho, ocorre também no contrato de emprego, a Sinalagmaticidade esta presente como em vários outros contratos do direito comum, porém sem o mesmo rigor dos contratos comuns, pois os salários são devidos ao empregado, conforme disposto anteriormente, mesmo quando não ha uma contraprestação do empregado.
  • A natureza sinalagmática do contrato de trabalho deriva do fato de que existem obrigações recíprocas e contrapostas: o empregado oferece sua energia (prestação laboral) com a contrapartida remuneratória, a cargo do empregador.
  • Como não confundir as características de contrato oneroso com contrato sinalagmático? 
  • Murilo,

    Segundo explicações do professor Ricardo Resende é o seguinte:

    " Embora exista, sim, uma relação entre a natureza sinalagmática do contrato de trabalho e a onerosidade que o caracteriza, aquela característica é mais ampla, sendo definida pela doutrina nos exatos termos do enunciado. A onerosidade se limita ao valor em si, que, no contrato de trabalho, é francamente desigual. Seu contraponto seria a graciosidade, que caracteriza o trabalho voluntário, o qual é prestado sem intenção onerosa. O sinalagma, por sua vez, indica que há equilíbrio formal entre as obrigações onerosas dos contratantes, ou seja, que para o direito (ficção jurídica, portanto) a prestação de serviços corresponde ao pagamento dos salários, e vice-versa, no contexto global do contrato de trabalho. Assim, o sinalagma está diretamente ligado à bilateralidade (obrigações contrapostas), ao passo que a onerosidade está relacionada à existência de reciprocidade econômica."
  • Cuidado para não confundir. Bilateral não é igual a sinalagmático como faz entender vários comentários dos colegas.

    Bilateral é comunhão de vontades para formação de direitos e obrigações recíprocos.

    Sinalagmático é a existência de interesses opostos. Ex: Empregador tem interesse na prestação de serviço e se propõe a pagar salário por isso; empregado tem interesse em receber salário e se propõe a prestar serviço.

    Podemos ter contrato bilateral com interesses convergentes (não opostos), como no caso do contrato social, onde duas ou mais pessoas se reúnem para alcançar um fim de interesse comum.

  • A) ser consensual = SE FORMA NO MOMENTO DE ACORDO DE VONTADES

    b) ser sinalagmático = BILATERAL = ENVOLVE OBRIGAÇÕES PARA AMBAS AS PARTES

    c)apresentar alteridade = QUANDO O EMPREGADOR ASSUMI OS RISCO

    d) apresentar onerosidade = DINHEIRO

    e) possuir formalidade legal = NÃO O CONTRATO DE TRABALHO NÃO É SOLONE , É LIVRE

  • Sinalagmático é sinônimo de bilateral. Sabendo disso a questão fica fácil!

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/sinalagmatico/

  • O contrato de trabalho apresenta algumas características específicas, como ser consensual (acordado de livre e espontânea vontade entre as partes), sinalagmático (existência de obrigações contrárias e contrapostas equivalentes), oneroso (pagamento pela contraprestação do trabalho), não necessariamente formal (artigo 443 da CLT) e cujos riscos são assumidos pelo empregador (alteridade).

    RESPOSTA: B.

  • Letra B

     

    A natureza sinalagmática do contrato de trabalho deriva do fato de que existem obrigações recíprocas e contrapostas:

    o empregado ofere ce sua energia (prestação laboral) com a contrapartida remuneratória, a cargo do empregador.

     

    O contrato de trabalho é consensual tendo em vista que, em regra, não se exige forma solene para este tipo de acordo.

     

    A onerosidade se re laciona à contrap restação re muneratória, sem a qual não poderemos falar em contrato de trabalho.

     

    A alteridade é característica e lencada por alguns autores, e significa que o empregador assume os riscos do negócio e,

    por isso, o e mpregado não participa do resultado do empreendimento (lucros ou prejuízos)

     

     

     

    Prof. Mário Pinheiro

  • Direito ao Ponto!

     

    Criei um bizu, espero que ajude!
    (Obs.: Há várias versões; esta eu me baseei nas aulas do professor Daud, do Estratégia:)

    mnemônico:
    "PSICOlogia INTRAPAO" :)

    - direito Privado
    - SInalagmático (bilateral)
    - COnsensual 
    - INtuito personae (pessoalidade)
    - TRAto Permanente (sucessivo)
    - Atividade 
    - Oneroso 

     

    _________________
    foco força fé


ID
255373
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Na suspensão do contrato de trabalho, em regra, NÃO há prestação de serviços, bem como

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C


    SUSPENSÃO

    INTERRUPÇÃO

    O empregado não presta serviços O empregado não presta serviços
    O empregador não paga salários O empregador paga salários
    O tempo de afastamento, em regra, não é computado como tempo de serviço O tempo de afastamento é computado como tempo de serviço
  • Complementando...

    Como o colega Rafael explicou, na suspensão o empregado fica afastado, não recebendo salário. Regra geral, também não conta como tempo de serviço. Neste caso existe uma cessação provisória e total dos efeitos do CT.

    Exceções: acidente de trabalho e serviço militar obrigatório (conta para fins de tempo de serviço e o empregador tem que recolher o FGTS).

    CLT, Art. 4º Parágrafo único. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho
    .

    A regra, portanto, é a de que no período de suspensão do CT, tendo em vista não serem devidos salários, não há necessidade de recolhimento previdenciário e nem obrigação de depositar FGTS.

    O empregado conserva alguns direitos mesmo quando é total a suspensão do contrato de trabalho. Esses direitos e pretensões variam em conteúdo e extensão, na conformidade da causa determinante da solução de continuidade. Ex.: se a categoria receber alguma vantagem, estende ao empregado suspenso quando retornar.

    Direitos resguardados ao contrato suspenso:

    a) Direito ao emprego: se inexistisse tal direito o contrato estaria extinto. Diz-se suspensão exatamente porque o contrato fica conservado e íntegro. O empregado tem direito à função que antes exercia, voltando ao lugar que ocupava (não é permitido promover alteração de função ou rebaixamento). No curso da suspensão, não pode haver despedimento, sendo inválida a concessão de aviso prévio.

    b) Direito, após a suspensão, a todas as vantagens que tiverem sido atribuídas à categoria que pertencia na empresa (CLT art. 471).

    c) Direito à contagem do tempo para antiguidade, nos casos previstos em lei, a saber, quando a ausência é compulsória (Ex.: serviço militar obrigatório -> deve ser considerada como tempo de serviço).

  • para lembrar rápido...

    Suspensão=Sem salário
  • Para ficar bem facil de lembrar


    na suspensao o empregado nao tem direito a nada= sem salario, sem tempo de servico computado sem nada

    ja na interrupcao o empregado tem direito a tudo= com salario,  com tempo de servico computado, com tudo o q tiver direito, como se estivesse laborando normalmente.

    sendo assim interrupcao sempre em beneficio do empregado

    e supensao algumas vezes em prejuizo do empregado,

    é bom sempre lembrar que toda regra tem a sua EXCEÇÃO.
  •  
      Suspensão do contrato de trabalho:
    A relação de emprego pode ser totalmente paralisada, temporariamente, sem a dissolução do respectivo vínculo contratual que lhe formou. A essa paralisação se denomina, tecnicamente, suspensão do contrato de trabalho.
    Nos períodos de suspensão, tendo em vista não serem devidos salários, não há necessidade de recolhimento previdenciário e nem obrigação de depositar FGTS, isso em razão de a empresa não estar obrigada ao pagamento de salários durante esse período.

    O empregado conserva algum direito mesmo quando é total a suspensão do contrato de trabalho. Esses direitos e pretensões variam em conteúdo e extensão, na conformidade da causa determinante da solução de continuidade. Para as hipóteses de suspensão total, a lei assegura, em caráter geral, três direitos principais:

    a) direito ao emprego - se inexistisse tal direito o contrato estaria extinto. Diz-se suspensão exatamente porque o contrato fica conservado e íntegro. O empregado tem direito à função que antes exercia, voltando ao lugar que ocupava (não é permitido promover alteração de função e muito menos rebaixamento). No curso da suspensão, não pode haver despedimento, sendo inválida a concessão de aviso prévio
    b) direito, após a suspensão, a todas as vantagens que tiverem sido atribuídas à categoria que pertencia na empresa (CLT art. 471);
    c) direito à contagem do tempo para antiguidade, nos casos previstos em lei, uma vez que a ausência compulsória deve ser considerada tempo de serviço. Hoje, poucos são os casos de exclusão da contagem do tempo de afastamento. Limitam-se aos casos de licença por motivo de prolongada doença, representação sindical e para tratar de interesses particulares, isto é, licença não remunerada (CLT art. 476).
  • Suspensão do contrato de trabalho, regra do S:
    Sem prestação de serviços;
    Sem salário;
    Sem contar tempo de serviço;
    Sem recolhimentos vinculados ao contrato.
  • GABARITO: C

    A regra, no caso de suspensão do contrato de trabalho, é a sustação temporária de quase todos os seus efeitos. Assim, não há prestação de serviços, nem pagamento de salários. Por sua vez, não há contagem de tempo de serviço, nem recolhimentos dos encargos decorrentes do contrato de trabalho.
  • C  ?????  O FGTS é vinculado ao contrato e é recolhido na suspensão do mesmo.

  • Existem dois institutos acerca dos efeitos do contrato de trabalho que são parecidos, mas diferentes em seus efeitos.
    Na suspensão dos efeitos do contrato de trabalho não há prestação dos serviços, assim como não se paga salário, não se computa tempo de serviço e não se produzem recolhimentos vinculados ao contrato. Ex: auxílio-doença (a partir do 16o dia de afastamento).
    Na interrupção dos efeitos do contrato de trabalho não há prestação dos serviços, mas se paga salário, se computa tempo de serviço e se produzem recolhimentos vinculados ao contrato. Ex: afastamento do trabalho por doença até o 15o dia, artigo 473 da CLT, dentre outros.
    RESPOSTA: C.


  • Gabarito (C).

     

    Tanto nas hipóteses de interrupção quanto de suspensão contratual não haverá prestação de serviços.

    Entretanto, em se tratando de interrupção contratual, permanecerá a obrigatoriedade de pagamento de salário, enquanto na

    suspensão contratual o empregado não presta serviços e também não recebe salário.

     

    Além disso, é importante lembrar que o período de interrupção contratual é contato como tempo de serviço, enquanto o de

    suspensão não o é , deixando de haver na suspensão, também, recolhimentos vinculados (como o FGTS).

     

     

    O enunciado da questão pediu a "regra", abaixo segue a "excessão".

     

     

    Art. 15.

    [...]       

     § 5º  O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar

    obrigatório e licença por acidente do trabalho.           (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036compilada.htm

     

     

    Prof. Mário Pinheiro


ID
255376
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Suzana pretende converter um período de suas férias em abono pecuniário. Neste caso, Suzana poderá converter em abono pecuniário

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A

    CLT

    Art. 143
    - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.

    § 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.

  • Vale destacar que "tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da  da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono. ( art.143 § 2º - CLT)

    Bem como vale dizer que o disposto neste artigo não se aplica aos empregados  sob o regime de tempo parcial. ( art.143 § 3º - CLT)

    Rúbia Pôrto


  • Período aquisitivo: o período aquisitivo de férias é o período de 12 (doze) meses a contar da data de admissão do empregado que, uma vez completados, gera o direito ao empregado de gozar os 30 (trinta) dias de férias.
    Período Concessivo: o período concessivo de férias é o prazo que a lei estabelece para que o empregador conceda as férias ao empregado. Este prazo equivale aos 12 (doze) meses subseqüentes a contar da data do período aquisitivo completado.(fonte: blog: academicodedeireitonota10)

     

  •           De fato, o artigo 143 da CLT facultou ao empregado converter 1/3 do período de gozo de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. Portanto, se o empregado tiver direito a 30 (trinta) dias de férias e se valer desse poder legal, gozará 20 (vinte) dias corridos de repouso, receberá a remuneração atinente a esses dias e mais o precitado abono, no valor de 10 (dez) dias de salários.

              Observe-se que o artigo supracitado não diz que o terço das férias conversível em dinheiro (abono pecuniário), se refere apenas ao período de 30 (trinta) dias; observa-se que menciona o período a que o empregado tiver direito, o qual varia em função do número de faltas registradas durante o período aquisitivo (art. 130 da CLT).

    BASE LEGAL: Art.143 CLT(Seção IV: Da remuneração e do Abono de férias).

    RESPOSTA CORRETA: LETRA ´´A``.

  • Vale ressaltar que o "Abono" pecuniário referido NÃO POSSUI NATUREZA SALARIAL! 
  • Vamos memorizar as principais regras sobre o assunto:

    • O empregado tem a faculdade de requerer o abono pecuniário;
    • Apenas 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário;
    • Prazo para requerimento: Até 15 dias antes do término do período aquisitivo;
    • No caso de férias coletivas o abono pecuniário de férias deverá está previsto em acordo coletivo de trabalho independente de requerimento individual do empregagado;
    • O empregado em regime de tempo parcial não tem direito ao abono de férias;
    • O pagamento da do abono, bem côo das férias, deverá ser feito até 2 dias antes da respectiva concessão.

     

    Logo, a resposta é a letra A.

  • Basta guardar a fração que pode ser convertida em abono pecuniário (1/3) e com que antecedência deve ser feito o requerimento (15 dias).

    Quanto a ser 15 dias antes do término do período aquisitivo ou concessivo, com o raciocínio se resolve:

    se o empregado pretende converter em dinheiro 1/3 das férias a que tem direito, por óbvio o requerimento não pode ser feito quando o período de concessão dessas férias já estiver terminando. Logo, somente pode ser 15 dias antes do período aquisitivo.
  • 1 - O abono é igual simplesmente ao valor do que ele recebe por dia, ou é igual ao que ele estaria recebendo (valor + 1/3 proporcional)??
    2 - É faculdade do empregado, mas dependeria de concordância do empregador?
    3 - E se o pedido for feito após o período concessivo, e antes do período de férias, pode o empregador autorizar?
  • 1- igual ao que ele estaria recebendo (valor + 1/3 proporcional)
    2- não depende da concordância do empregador, é faculdade do empregado
    3- sim, o empregador pode autorizar, mas não estará obrigado. 
  • Questão Correta - Letra "A".
    Fundamentação Jurídica - Artigo 143 caput, § 1 CLT, que assim dispõe: "É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correpondentes. (§1) O abono de férias deverá ser requerido atá 15 dias antes do término do pedido aquisitivo".

     

  • Atenção para a redação do art. 144 da CLT     

    Art. 144. O abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de vinte dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1998)


    O fa 
  • Dica: abono pecuniário - 15 letras - 15 dias antes do término do período aquisitivo.

    Faz sentido ser período aquisitivo e não período concessivo, pois qunato antes o empregador souber que terá que pagar o abono, mais fácil será para ele juntar o dinheiro para pagar. E o período aquisitivo é antes do período concessivo.
  • GABARITO: A

    Uma vez mais a FCC cobrou o art. 143 da CLT, que disciplina o abono de férias. A respeito, lembre-se que o empregado pode converter em pecúnia (dinheiro) até 1/3 do período de férias a que tiver direito, desde que o requeira até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

    Também é importante lembrar que nas férias coletivas o empregado não tem direito potestativo ao abono de férias, dependendo, para tal, de previsão em acordo coletivo de trabalho.
  • Gabarito: A

    Justificativa:

    "Abono Pecuniário é a conversão em dinheiro, de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o empregado tem direito.O valor do abono deve ser calculado sobre a remuneração das férias já acrescidas do terço constitucionalmente garantido.

    Logo, se um empregado tem direito a 30 dias de férias anuais, ele tem como opção, independente da concordância do empregador, de "vender" no máximo 10 desses dias, passando a receber, então, a remuneração das ferias acrescidas do abono pecuniário.

    A CLT estabelece que o empregado que desejar converter 1/3 (um terço) de suas férias em abono pecuniário deverá requerê-lo ao empregador, por escrito, até 15 dias antes do término do período aquisitivo. "

  • Abono - 1/3 antes do período Aquisitivo

  • GABARITO ITEM B

     

     

     

    REQUISITAR ABONO PECUNIÁRIO:

     

     

    -EMPREGADO NORMAL--> ATÉ 15 DIAS ANTES DO FIM DO PERÍODO AQUISITIVO.

     

    -EMPREGADO DOMÉSTICO --> ATÉ 30 DIAS ANTES DO FIM DO PERÍODO AQUISITIVO.

     (MACETE QUE VI AQUI: DOMÉSTICO---> DOBRO---> 30 DIAS)

  • A questão em tela versa sobre o abono pecuniário, que é a "venda das férias" pelo empregado. De acordo com a CLT:
    Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.

    RESPOSTA: A.



  • Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.                        (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977

    § 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.                        (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977


ID
255379
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O Sindicado A pretende denunciar Convenção Coletiva de Trabalho. O Sindicato B pretende prorrogar Convenção Coletiva de Trabalho. O Sindicato C pretende revisar Convenção Coletiva de Trabalho e o Sindicato D pretende a revogação parcial de Convenção Coletiva de Trabalho. Nestes casos, ficará subordinada, em qualquer caso, à aprovação de Assembleia Geral dos respectivos sindicatos convenentes os procedimentos pretendidos pelos Sindicatos

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA E

    CLT

    Art. 615
    - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acôrdo ficará subordinado, em qualquer caso, à aprovação de Assembléia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, com observância do disposto no art. 612.
  • A Ação de Cumprimento de Sentença Normativa, ACT ou CCT é que dispensa a Assembleia Geral.
    Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título.                      Parágrafo único - Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários, na conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e de direito já apreciada na decisão. (Redação dada pela Lei nº 2.275, de 30.7.1954)
  • Todo e qualquer procedimento a ser tomado pelo Sindicato quanto à negociação coletiva, seja para elaboração, revisão, denúncia ou prorrogação, exige a participação dos sindicalizados em Assembléia Geral, como meio de aplicação do princípio democrático nas relações sindicais. Tais situações advêm do mandamento estampado nos artigos 612 e 615 da CLT:
    Art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acordo, e, em segunda, de 1/3 (um terço) dos mesmos.
    Art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado, em qualquer caso, à aprovação de Assembléia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, com observância do disposto no art. 612.

    RESPOSTA: E.


ID
255382
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere as seguintes assertivas a respeito da proteção ao trabalho da mulher:

I. A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada de ordem pública, não justificando, em hipóteses alguma, a redução de salário.

II. Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito a 12 semanas de licença-maternidade.

III. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança de 7 anos de idade será concedida licença-maternidade de 120 dias.

IV. Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias, durante o período da amamentação, deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    I) CORRETA:
    CLT, Art. 377 - A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada de ordem pública, não justificando, em hipótese alguma, a redução de salário.

    II) ERRADA: CLT, ART. 392 (...) § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.

    III) CORRETA: CLT, Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392, observado o disposto no seu § 5o.

    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. (...) §5º (VETADO)

    IV) CORRETA: CLT, Art. 400 - Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período da amamentação deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.

  • Antes do advento da Lei nº 12.010/09, nos casos de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, os prazos de duração do salário-maternidade (Lei nº 8.213/91, art. 71-A) e da licença-maternidade (CLT, art. 392-A, §§ 1º, 2º e 3º) eram iguais: 120 dias, se a criança tiver até um ano de idade; 60 dias, se a criança tiver entre um e 4 anos de idade; e de 30 dias, se a criança tiver de 4 a 8 anos de idade.

    Acontece que a Lei nº 12.010/09 revogou os parágrafos 1º a 3º do art. 392-A da CLT. O caput do art. 392-A da CLT faz remissão ao art. 392 do mesmo diploma legal, o qual estabelece o prazo da licença-maternidade da empregada gestante em 120 dias. Assim, conclui-se que, a partir da entrada em vigor da Lei nº 12.010/09, o prazo de duração da licença-maternidade da empregada adotante, independentemente da idade da criança, será igual ao da empregada gestante (120 dias).

  • Gente, os comentários são utilizados, por muitos, como forma de estudo e consulta. Então tenhamos responsabilidade quando for postá-los, checando a veracidade das informações! Please!
     
    Bons estudos a todos.
  • Não confundir com o art. 7º, da CF.
    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    A regra é da irredutibilidade salarial. Excepcionalmente e temporariamente, comprovada a dificuldade financeira momentânea do empregador em honrar o valor integral dos salários dos obreiros, e objetivando preservar o emprego dos trabalhadores a CF permitiu a redução salarial temporária (pelo prazo de 2 anos), desde que haja intervenção sindical com a assinatura de convenção ou acordo coletivo do trabalho.

    Como a questão trata expressamente da proteção ao trabalho da mulher, utilizamos o art. 377, CLT.
     
    Art. 377 - A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada de ordem pública, não justificando, em hipótese alguma, a redução de salário.
  • Quanto à polêmica acima (ser a resposta C ou D):

    De acordo com a lei 10.421 / 2002, ERA de acordo com a idade do menor adotado, ou seja:
    < 1 ano de idade, 120 dias;
    a partir de 1 ano < 4 anos, 60 dias;
    a partir de 4 anos < 8 anos, 30 dias.

    A lei 12.010 / 2009 revogou isso, dando a entender que a licença da mãe adotante seria agora igual à licença da mãe gestante, ou seja: 120 dias.

    Portanto esse deve ser o raciocínio da FCC. Resposta = D.


  • Pessoal, 

    Estava fazendo umas buscas aqui e achei uma notícia publicada em site vinculado ao Ministério da Saúde que diz assim:

    "5/8/2009
     

    Lei de Adoção unifica prazo de licença-maternidade

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova Lei de Adoção de nº 12.010/2009, publicada na página 1 do Diário Oficial de hoje (4-8), numa tentativa de desburocratizar o processo de adoção no Brasil.

    Dentre as alterações e revogações, a Lei 12.010/2009 revoga os §§ 1º, 2º e 3º do artigo 392-A da CLT, que tratam do período de licença-maternidade para as empregadas que adotarem ou obtiverem a guarda judicial para fins de adoção.

    Tais prazos são:

    - de 30 dias de licença para crianças de 4 a 8 anos de idade;
    - de 60 dias de licença para crianças de 1 a 4 anos de idade;
    - de 120 dias de licença para crianças de até 1 ano de idade.

    Cabe ressaltar, que os dispositivos revogados perderão sua eficácia a partir de 2-11-2009, 90 dias após a publicação da Lei.

    Assim, após o prazo previsto, em qualquer caso de adoção ou guarda judicial, o período de gozo da licença-maternidade passa a ser de 120 dias, independentemente da idade da criança."

    http://www.ghc.com.br/portalrh/institucional.asp?idRegistro=915&idRegistroSM=44&idRegistroML=0&acao=D

     

  • Pessoal,
    de acordo com o prof. Gustavo Cysneiros, do Espaço Jurídico, em aula gravada em maio/2012, a nova regra trazida pela lei 12.010/09 é a seguinte:
    É de 120 dias:
    - A licença maternidade;
    - A licença para adoção e guarda judicial de crianças ATÉ 12 anos de idade (acima de 12 anos de idade, não se considera mais criança).
    PS. Em caso de adoção ou guarda judicial de adolescente acima de 12 anos de idade, não haverá direito a nenhum dia de licença maternidade.
  • Senhores, conforme já exposto por alguns colegas, na justiça do trabalho já foi pacificado o entendimento que o salário-maternidade devido à mãe adotante é de 120 dias, independente da idade da criança adotada. Porém, para a previdência social, conforme o art. 71-A da Lei 8213/91, continua em vigor a escala conforme a idade: 

     Art. 71-A. À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 10.421, de 15.4.2002)
    Parágrafo único. O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social.  (Incluído pela Lei nº 10.710, de 5.8.2003)

    Ressalto que em recente julgado da justiça federal foi concedido o benefício de salário-maternidade de 120 dias para mãe que adotou uma criança acima de 1 ano de idade, portanto, abrindo precedente para novas ações. Fiz algumas buscas do julgado, mas não consegui encontrá-lo. Caso alguém consiga, por favor, compartilhe conosco.
  • Marcela, onde tem a informação, súmulas, Ojs que afirmem que são até 12 anos? grata desde já.
  • Claudinha, acredito que a definição utilizada, para considerar como criança, é a do art. 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90):

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • I. CORRETA - A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada de ordem pública, não justificando, em hipóteses alguma, a redução de salário (art. 377, CLT). 
    II. INCORRETA, MAS CORRETA FICA ASSIM: Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito a 120 dias de licença-maternidade (art. 392, §3º, CLT).
    III. CORRETA - À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança de 7 anos de idade será concedida licença-maternidade de 120 dias (art. 392-A da CLT).
    Obs.: a partir da Lei 12.010/09 toda mulher que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção terá direito à licença maternidade pelo período de 120 dias, independentemente da idade da criança. 
    IV. CORRETA - Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias, durante o período da amamentação, deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária (art. 400, CLT).
  • Senhores, conforme eu havia dito no comentário acima, foi publicada no site do Ministério da Previdência Social a sentença proferida na ACP nº 5019632-23.2011.404.7200 que passou a garantir o salário-maternidade de 120 dias à mãe adotante ou nos casos de obtenção de guarda judicial para fins de adoção, independente da idade da criança adotada. Sendo assim, a partir de agora, o INSS concederá administrativamente o referido benefício, sem haver necessidade de demanda judicial, conforme notícia abaixo colacionada
    .
    Portanto, com essa decisão, chega ao fim à celeuma entre à Justiça do Trabalho e a Previdência Social, pois, a partir de agora, o entendimento trabalhista e previdenciário convergem ao mesmo sentido, ou seja, seja adoção ou guarda para fins de adoção, o salário-maternidade será de 120 dias, independente da idade da criança.

    QUESTÃO BOA DE PROVA!!
     

    DECISÃO JUDICIAL: INSS publica sentença da ACP nº 5019632-23.2011.404.7200, sobre salário-maternidade para mães adotantes
    01/06/2012 - 15:51:00
     

    "O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS torna público que, em cumprimento à sentença de procedência proferida na ACP nº 5019632-23.2011.404.7200, em trâmite perante a 1ª Vara Federal de Florianópolis/SC, os benefícios de salário-maternidade em manutenção ou concedidos com fundamento no art. 71-A da Lei nº 8.213/91 (casos de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção), passarão a ser devidos pelo prazo de 120 (cento e vinte dias), independentemente da idade do adotado, desde que cumpridos os demais requisitos legais para a percepção do benefício. Nos casos de salário-maternidade em manutenção, a prorrogação do prazo para 120 dias será efetivada de ofício pelo INSS, independentemente de requerimento administrativo da segurada.
    Clique aqui para acessar a cópia integral da sentença."
  • Acerca do item III não há dúvida, pois a lei 12.010/09 em seu art. 8º, revogou "os §§ 1º a 3º do art. 392-A da Consolidação das Leis do Trabalho".

    Art. 8o Revogam-se o § 4o do art. 51 e os incisos IV, V e VI do caput do art. 198 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, bem como o parágrafo único do art. 1.618, o inciso III do caput do art. 10 e os arts. 1.620 a 1.629 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, e os §§ 1o a 3o do art. 392-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

     

    Art. 8o Revogam-se o § 4o do art. 51 e os incisos IV, V e VI do caput do art. 198 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, bem como o parágrafo único do art. 1.618, o inciso III do caput do art. 10 e os arts. 1.620 a 1.629 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, e os §§ 1o a 3o do art. 392-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.


     

  • A FCC adota respostas diferentes para perguntas iguais. No concurso do INSS teve a mesma pergunta. Só que lá considerou-se que o tempo fosse de 30 dias. A legislação previdenciária adota o tempo reduzido sim! Pelo menos era assim no ínicio de 2012.
    Agora já ouvi professor falar que se a questão for de trabalho a resposta é 120 dias independente da idade. Se for previdenciário reduz.
  • O que muda é o salário-maternidade, que nesse caso seria pago parte pela previdência e parte pelo empregador. A licença-maternidade sempre terá o mesmo período para todas as empregadas, mesmo antes da decisão do INSS.
  • A FCC gosta do item IV, art.400 da CLT
    Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias, durante o período da amamentação, deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.
    Dica boba - Gravei assim: quarto, sala, cozinha e banheiro.
    Quarto - um berçário;
    Sala - uma saleta de amamentação;
    Cozinha - uma cozinha dietética;
    Banheiro - uma instalação sanitária.
  • QUE PEGADINHA!!!!!!! - À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança de 7 anos de idade será concedida licença-maternidade de 120 dias. Note-se que a questão conta um caso, a mulher adotou uma criança de 7 anos, não disse ATÉ 7 ANOS, não havendo, portanto, restrição. Enquanto for criança, qualquer idade, a licença é de 120 dias! SACANAGEM, EU ERREI ESSSA... ACHO QUE ERRARIA NOVAMENTE...
  • Atenção para a recente alteração na CLT:
    Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013)
     

  • Isaque, acho que esse dispositivo quis dizer que o empregador deve adotar todas as medidas de proteção previstas na legislação e não poderá fazer nenhum desconto no salário da empregada em razão de gastos com essas medidas. Por exemplo, o empregador não pode descontar dos salários das empregadas gastos com creche para seus filhos já que ele é obrigado a manter a creche: imagine a hipótese em que o empregador efetua um desconto de R$ 100,00 por mês, no salário das empregadas que utilizam a creche, com a desculpa de que esse valor é revertido para a manutenção da creche. Isso não pode!
    Acho que foi esse o objetivo do dispositivo em questão.
  • Prezados Colegas de estudos,

    apenas saliento que o TST alterou a Súmula 244 no sentido de a gestante ter estabilidade mesmo durante o contrato de experiência:

    GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
    I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
     II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
     III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

    Bons estudos a todos! 
  • Pensei na possibilidade de redução do salário por convenção coletiva, mas esqueci que se trata de questão da FUNDAÇÃO COPIA E COLA.

  • Gente, CUIDADO!, muitos comentários dos caros colegas estão desatualizados ou incorretos. Vamos por partes:1)A lei 12.010/09 revogou os §§1º, 2º e 3º do art.392-A da CLT(que é a lei mas retalhada que eu conheço rsrsrs), dessa forma, não importa mais a idade da criança adotada, ou cuja guarda judicial foi obtida, para fins de direito de gozo dos 120 dias (integrais) de licença-maternidade.2)Criança segundo o E.C.A é a pessoa com até 12 anos incompletos. Portanto, até essa idade a mãe da criança adotada tem direito ao gozo da licença maternidade de 120 dias;3)Cuidado!, Licença-Maternidade é uma coisa e Salário-Maternidade é outra. Licença-Maternidade é um direito trabalhista gozado nas hipóteses já sabidas, enquanto que salário-maternidade é um benefício previdenciário previsto no art.71-A da Lei 8.213/91: Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. Notem que nesta lei também não mais existe aquela gradação do período de salário-maternidade de acordo com a idade da criança adotada que existia antes. Essa gradação foi revogada pela Lei 12.873/2013 que alterou a redação do art.71-A dessa lei. Por isso, o comentário do caro colega Tiago está desatualizado.4) Para vocês terem a certeza do que eu estou falando o §1º do art.71-A da Lei 8.213 diz: "O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social".
  • Ah sim pessoal, pelo visto, o colega Thiago já retificou seu comentário. E eu vou adicionar uma informação: na verdade o salário-maternidade está previsto tanto no art.71, caput(quando o filho é resultante de gravidez)quanto no art.71-A(quando o filho é adotado ou cuja guarda judicial foi obtida) da Lei 8.213/91. Valeu.
  • Nilo Rodrigues, 

    Bom Dia !!!! espero q veja este comentário, ou que algum colega possa me elucidar.... 

    Então o direito a licença maternidade para Mãe adotante é de 120 dias, para crianças com até 12 anos incompletos certo? D que além da licença o direito se estende ao salário maternidade também?  Poderiam confirmar meu entendimento.  Desde já agradeço e bons estudos .

    Roberta Faria 

  • DESATUALIZADA!!!!!!!!

    Lei n. 12.873 de 2013 determina no artigo 392-A que a empregada que adotar  ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença maternidade de 120 dias!

    • Colegas, resumi os comentários feitos em questão semelhante:

    • Não confundir licença maternidade (nat. Trabalhista - CLT) com salário maternidade (nat. Previdenciária – Lei 8.213/91)!!! Apesar da CLT excluir a gradação, o salário-maternidade continuava sendo pago cfe a idade da criança adotada; e assim, apesar de ter direito a 120 dias de licença, independente da idade do adotado (cfe a CLT), a previdência só pagava o nº de parcelas que correspondiam a gradação. Todavia, não há mais diferenciação: Decisão judicial (2012): "O INSS torna público que, em cumprimento à sentença de procedência proferida na ACP nº 5019632-23.2011.404.7200, em trâmite perante a 1ª Vara Federal de Florianópolis/SC, os benefícios de salário-maternidade em manutenção ou concedidos com fundamento no art. 71-A da Lei nº 8.213/91 (casos de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção), passarão a ser devidos pelo prazo de 120, independentemente da idade do adotado, desde que cumpridos os demais requisitos legais para a percepção do benefício. Nos casos de salário-maternidade em manutenção, a prorrogação do prazo para 120 dias será efetivada de ofício pelo INSS, independentemente de requerimento administrativo da segurada."

    • Não confundir a licença maternidade da CLT (que agora após as revogações é sempre de 120 dias) com a Lei 8.112/90 (art. 210), que mantém a distinção.

    • Criança segundo o E.C.A é a pessoa com até 12 anos incompletos. Portanto, até essa idade a mãe da criança adotada tem direito ao gozo da licença maternidade de 120 dias.

  • Mas o salário pode ser reduzido mediante acordo ou convenção coletiva.  Pra mim a I está errada.  Caberia recurso. 

  • Desatualizada? Observei que existem algumas questões sobre o prazo da licença gestação - tidas pelo sítio como desatualizadas???

    Vcs perceberam???!!!!
  • Atenção C

  • Gabarito desatualizado. Resposta não colocada.
  • Não está desatualizada. Apesar de todas as mudanças ocorridas na CLT desde a prova, inclusive a reforma trabalhista, não houve alteração na resposta dessa questão.

  • A questão esta desatualizada sim.

    A Lei 10.421/2002, estabeleceu que a empregada que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade pelo período de 120 dias, independente da idade do adotado. A lei 12.010/2009, sobre a adoção, revogou os paragrafos 1-3 do art. 392 da CLT.

    Hoje em dia seria a resposta certa letra C.

  • cai na pegadinha dos ''7anos'' .. Achei a questão estava querendo dizer que era crianças até 7 anos e entendi a acertiva como errada.

    Essa FCC ainda vai me enlouquecer!

     

    Gabarito: D

  • Samila, a questão não está desatualizada. Primeiramente, a Lei nº. 12.010, citada por você, é de 2009, enquanto que a presente questão é de 2011, ou seja, posterior à promulgação da lei, de modo que não há que se falar em desatualização. No momento em que a questão foi aplicada, já havia a revogação dos parágrafos 1º a 3º do artigo 392-A da CLT, e mesmo assim a assertiva III foi considerada correta, e, de fato, é. Independente da idade da criança, seja 2, 5, 7, etc., a licença-maternidade será de 120 dias. Importante observar que a assertiva não restringe a concessão da licença maternidade a determinada idade, mas apenas cita uma idade aleatória, o que, por si só, não a torna incorreta. Bons estudos!

  • I. CORRETA - A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada de ordem pública, não justificando, em hipóteses alguma, a redução de salário (art. 377, CLT). 

    Cobrou a literalidade da lei, mesmo existindo hipoteses de reducao 

  • Existem hipóteses de redução salarial, mas a banca pediu a regra geral...

    Dureza. Vida de concurseiro não é fácil. Tem que adivinhar o quê a banca pede...

  • I – Correta. Não há justificativa para a redução salarial com base no sexo.

    Art. 377 - A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada de ordem pública, não justificando, em hipótese alguma, a redução de salário.

    II – Errada. Mesmo no caso de parto antecipado, a mulher terá direito a 120 dias de licença-maternidade.

    Art. 392, § 3o - Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.

    III – Correta. Independentemente da idade do adotado (criança ou adolescente), a empregada terá direito à licença-maternidade de 120 dias.

    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

    Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei.  

    IV – Correta. A alternativa apresenta corretamente os requisitos dos locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período da amamentação: um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.

    Art. 400 - Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período da amamentação deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.

    Gabarito: D


ID
255385
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considera-se menor, para os efeitos de proteção ao trabalho do menor previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, o trabalhador de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A

    CLT

    Art. 402.
    Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos
  • Não devemos confundir a previsão celetista que considera menor o trabalhador de 14 a 18 anos de idade (CLT: art. 402) com a previsão do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) - lei nº 8.069/90.

    De acordo com o ECA, considera-se criança a pessoa de até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade (lei n° 8.069/90: art. 2°, caput). 

  •  
  • comentário de um colega para ajudar...

    Pessoal, apesar de não ter muito a ver com a questão, quero passar-lhes uma dica muito boa que aprendi com um professor de direito do trabalho no que diz respeito a saber os casos em que alguém deverá ser assistido ou representado. É o famosoR.I.A. Explico:
    Lendo-se normalmente fica assim: Relativamente Incapaz (art. 4º do Código Civil) é  Assistido.
    Já de trás pra frente fica assim:  Absolutamente Incapaz (art. 3º do Código Civil) é  Representado.
    Isso me ajudou bastante. Espero que sirva a muitos de vocês também.
    Força nos estudos, pessoal. Um abraço!
    "O segredo do seu futuro está escondido na sua rotina diária".
  • O artigo 402 da CLT embasa a resposta correta (letra A):

    Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos. 
  • GABARITO: A

    O Art.402 da CLT diz claramente o seguinte: “considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos”.

    Também não poderia ser diferente, pois mesmo a nossa querida e idolatrada Constituição Federal diz que o o trabalho do menor é admitido a partir dos 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos (art. 7º, XXXIII, da CRFB/88).
  • CESPE e FCC adoram copiar questões um do outro!

    Cuidado para não confundirem:

    Menor para a CLT = 14 a 18 anos

    Trabalho do aprendiz = 14 a 24 anos (exceto para deficientes, que não terão limites de idade)
  • A maioridade trabalhista é atingida aos 18 anos, quando o trabalhador pode exercer qualquer tipo de trabalho. Na faixa dos 14 e 18 pode trabalhar, mas com restrições.

  • Antes de completar quatorze anos não há possibilidade de menores

    exercerem atividades laborais. Quando o menor completa quatorze anos, pode

    trabalhar como aprendiz.

    Seguem os dispositivos da CLT e da CF/88 aplicáveis:

    CLT, art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o

    trabalhador de quatorze até dezoito anos.

    CF/88, art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a

    menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo

    na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

  • A CLT possui previsão expressa quanto à consideração do trabalho do menor:
     Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos.

    RESPOSTA: A.


  •  CLT, Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de 14 (quatorze) até 18 (dezoito) anos                     (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 2000)

     

    Capacidade Processual: é a capacidade de estar em juízo.

     

    No processo do trabalho, os empregados maiores de 18 anos tem plena capacidade processual.

     

    Entre 16 e 18 anos verifica – se a incapacidade relativa e esses trabalhadores precisam ser assistidos para ingressar em juízo.

     

    O menor de 16 anos necessita de ser representado em juízo em razão da incapacidade absoluta.

  • Constituição Federal:

     

    Art. 6º XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;    

     

     

    CLT:

    Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos    

    Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.

     

     

    Estatuto da Criança e do Adolescente:

     

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

    Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.

     

     

     

     

    Fontes: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm

  • 25/03/19 Respondi certo

  • Para os efeitos da relação de trabalho, considera-se menor de idade o trabalhador que tenha de 14 a 18 anos.

     Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos.

    Gabarito: A


ID
255388
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

As Comissões de Conciliação Prévia

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

    A) ERRADA: CLT, Art. 652-B.  (...) III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.

    B) ERRADA: CLT, Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.  Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical.

    C) CORRETA:CLT, Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: (...)

    D) ERRADA:CLT, Art. 652-B.  (...) III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.

    E) ERRADA: CLT, Art. 652-B.  (...) II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes títulares;

     

  •  Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas:   (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)

            I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio,secreeto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional;

            II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes títulares;

            III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.

  • a) terão membros com mandato de dois anos, vedada a recondução.
    b) não poderão ser constituídas por grupos de empresas.
     c) poderão ser instituídas com apenas dois membros. correto
     d) terão membros com mandato de um ano, vedada a recondução.
     e) terão o dobro de suplentes em relação ao número de seus membros.
  • terão membros com mandato de dois anos, vedada a recondução.( FALSO, POIS MEMBROS  DA CCP TEM MANDADO DE 1 ANOS, PERMITIDO UMA RECONDUÇÃO.)
    • b) não poderão ser constituídas por grupos de empresas.(FALSO, POIS CCP PDERÁ SER CONSTITUIDO POR GRUPOS DE EMPRESAS E TER CARACTER SINDICAL)
    • c) poderão ser instituídas com apenas dois membros.(CORRETA , MINIMO 2 E MAIXIMO 10)
    • d) terão membros com mandato de um ano, vedada a recondução.(ERRADO, POIS OS CCP TERÃO MANDO DE 1 ANO, PERMITIDO UMA RECONDUÇAO)
    • e) terão o dobro de suplentes em relação ao número de seus membros.(FALSO, POIS CADA MEMBRO TERÁ UM SUPLENTE)
  • Gabarito: C.


    A composição dos membros da Comissão Conciliação Prévia no âmbito da empresa será paritária, ou seja, o mesmo número de representantes dos trabalhadores e de representantes do empregador. O número de membros será de, no mínimo, 2 e, no máximo, 10 membros. O mandato, tanto de titulares como suplentes, é de 1 ano, permitida uma recondução (mandato com prazo total máximo de 2 anos).


    Importante destacar que os representantes dos trabalhadores serão eleitos em votação secreta, possuindo garantia provisória de emprego (estabilidade), desde a eleição (e não da candidatura!) até 1 ano após o fim do mandato, salvo se cometerem falta grave.


    Fonte: Noções de Direito do Trabalho, Henrique Correia.

  • COMPOSIÇÃO->PARITÁRIA 

    MIN:2

    MÁX:10

  • As CCPs são comissões constituídas para a conciliação entre empregado e empregador evitando-se o ajuizamento de demandas, ainda que não se trate de procedimento obrigatório, conforme decidido pelo STF (ADIs 2139 e 2160). Pela CLT:
    Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho. 
    Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical.
    Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas:  
    I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio,secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional;
    II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes títulares
    III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução

    Analisando os dispositivos acima (destaque especial aos grifos feitos), temos como incorretas as alternativas "a", "b", "d" e "e".

    RESPOSTA: C.





  • gabarito: C

    Comissão constituída em âmbito da empresa: mínimo 2; máximo 10 membros.

    art. 625-B, CLT

  • 10/02/19 resspondi certo! 

    Min 2 e max10

  • COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

    → Poderão ser criadas pelas empresas ou pelos sindicatos;

    → Apenas conciliam conflitos individuais de trabalho;

    → A composição deverá ser paritária entre representante dos empregados e empregadores;

    CCP INSTITUÍDA NO ÂMBITO DA EMPRESA

    → Mínimo DOIS membros e máximo DEZ membros;

    → Mandato de 1 ano, permitida 1 recondução;

    → 1/2 dos membros: indicados pelo empregador;

    → 1/2 dos membros: eleitos pelos empregados (voto secreto);

    → O número de suplentes é igual ao número de titulares;

    → Titular e suplente possuem garantia provisória de emprego (não poderão ser demitidos sem justa causa, salvo se cometerem falta grave);

    → O empregado eleito não se afastará das atividades para exercer o mandato;

    COMISSÃO INSTITUÍDA NO ÂMBITO DO SINDICATO

    A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e normas de funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo (art. 625-C, CLT). 

  • COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

    → Poderão ser criadas pelas empresas ou pelos sindicatos;

    → Apenas conciliam conflitos individuais de trabalho;

    → A composição deverá ser paritária entre representante dos empregados e empregadores;

    CCP INSTITUÍDA NO ÂMBITO DA EMPRESA

    → Mínimo DOIS membros e máximo DEZ membros;

    → Mandato de 1 ano, permitida 1 recondução;

    → 1/2 dos membros: indicados pelo empregador;

    → 1/2 dos membros: eleitos pelos empregados (voto secreto);

    → O número de suplentes é igual ao número de titulares;

    → Titular e suplente possuem garantia provisória de emprego (não poderão ser demitidos sem justa causa, salvo se cometerem falta grave);

    → O empregado eleito não se afastará das atividades para exercer o mandato;

    COMISSÃO INSTITUÍDA NO ÂMBITO DO SINDICATO

    A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e normas de funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo (art. 625-C, CLT). 

  • A] O mandato dos seus membros é de um ano, permitida uma recondução;

    B] A comissão de conciliação prévia no âmbito da empresa será composta de no mínimo dois membros e no máximo dez membros. Veja que a participação é paritária, ou seja, representantes dos empregados e dos empregadores em número igual;

    C] Gabarito

    D] O mandato dos seus membros é de um ano, permitida uma recondução;

    E] Haverá tantos suplentes quantos forem os representantes titulares;


ID
255391
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando o campo de aplicação da contabilidade aplicada à Administração Pública, é correto afirmar que aquela NÃO se aplica

Alternativas
Comentários
  • Opção D) empresas estatais não dependentes são regidas pelo direito privado e contabilidade não pública.
  • EMPRESA ESTATAL NÃO DEPENDENTE - São aquelas que não recebem recursos da União para custeio se suas atividades (pessoal e encargos sociais, sistema de previdência, material de consumo etc.). Essas entidades possuem recursos próprios (receitas das suas atividades operacionais) para a manutenção de suas ações.

    Ex. de empresa  estatal não dependente - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, etc.

    OPÇÃO CORRETA: D

  • Meus caros,

    as empresas estatais não dependentes não contemplam do orçamento de investimento e, por isso, seguem a contabilidade societária (Lei 6404/76). Desse modo, a assertiva correta é a D.
  • A Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista SOMENTE estarão abrangidas no campo de aplicação da contabilidade pública quando receber recursos do orçamento fiscal para custeio de suas despesas com pessoal, material de consumo, etc., ou seja, quando se enquadrarem no conceito de empresa estatal dependente.

  • NBC T 16.1 - 8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:

    – (a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;

    (b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir

    procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do

    controle social.


  • Gabarito D. Empresas estatais não dependentes. Empresas estatais não dependentes é  o mesmo que empresas estatais independentes certo? Eu aprendi que empresas estatais independendetes sofrem aplicaçao parcial do CASP. Alguém pra explicar?

  • NBC T 16.1 (REVOGADA)

    NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

     

    Alcance da estrutura conceitual e das NBCs TSP
    1.8 (Não convergido).
    1.8A Esta estrutura conceitual e as demais NBCs TSP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades
    do setor público quanto à elaboração e divulgação dos RCPGs. Estão compreendidos no
    conceito de entidades do setor público: os governos nacionais, estaduais, distrital e municipais
    e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério
    Público
    ), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e
    mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas
    congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes)
    .
    1.8B As empresas estatais dependentes são empresas controladas que recebem do ente controlador
    recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal, despesas de custeio em geral
    ou despesas de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de
    participação acionária.
    1.8C As empresas estatais independentes são todas as demais empresas controladas pelas entidades
    do setor público que não se enquadram nas características expostas no item 1.8B, as quais, em
    princípio, não estão no alcance desta estrutura conceitual e das demais NBCs TSP
    (ver item
    1.8D).
    1.8D As demais entidades não compreendidas no item 1.8A, incluídas as empresas estatais
    independentes, poderão aplicar esta estrutura conceitual e as demais NBCs TSP de maneira
    facultativa ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e
    congêneres.

  • Compreende LRF: 

    § 3o Nas referências: 

    - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes

  • Gabarito: item D

    Lembrando que a nomenclatura utilizada atualmente é Campo de Aplicação Obrigatório X Campo de Aplicação Facultativo e NÃO mais aplicação integralmente ou parcialmente!

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê

  • Gabarito: Letra D

    • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 25

    5. ALCANCE E AUTORIDADE

    As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades do setor público. Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes).

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484

    • Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)

    Art. 1...

    § 3 Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

    II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

    III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;

    II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

    III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm


ID
255394
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O regime orçamentário aplicado ao reconhecimento da receita é o

Alternativas
Comentários
  • Receita - Regime de Caixa
    Despesa - Regime de Competência

    Gabarito Letra "E"
  • Diferença entre regime de caixa e de competência (obs. ler abaixo somente quem não sabe a diferença)
    Em questões como essa, muita gente se dá mal por não lembrar a diferença entre tais conceitos. Por isso o melhor jeito de explicar esse assunto é dando exemplo.
    Suponhamos que dia 24 de dezembro de 2013 vc vai no supermercado comprar os produtos da ceia de natal e use para isso seu cartão de crédito, cuja fatura só será paga um mês depois, já em 2014.
    Na contabilidade do supermercado, se eles adotarem o regime de competência, considerarão que o valor da sua compra deve ser contabilizada em 24/12 (2013), que é quando vc fez a despesa. Mas se eles adotarem o regime de caixa, só vão contabilizar a compra quando o dinheiro "entrar" pra eles, o que só ocorrerá em 2014.
    O legal pra decorar isso e não confundir é lembrar desse exemplo. Lembre de associar "competência" com o fato da dona de casa ser "competente" pra fazer as compras de casa e trazer os produtos comprados - o que se dá na hora da compra. E associe "caixa" ao caixa do supermercado, que só vai "ver" o dinheiro da dona de casa quando ela efetivamente pagar a fatura - só então é que o dinheiro entrará no "caixa" do supermercado.
    Trazendo agora o conceito mais “técnico”:
    Regime de Competência: o registro do documento se dá na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, da compra, não importando quando vou pagar ou receber).
    Regime de Caixa: diferente do regime de competência, o Regime de Caixa considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos, como se fosse uma conta bancária. Ou seja, importa aqui apenas o momento que o dinheiro "entra no caixa".
    É isso, espero ter ajudado alguns colegas que como eu já "apanharam" muito pra aprender a diferença!
  • Galera.

     

    O colega Márcio tem razão, atualmente o regime para despesas e receitas para o setor público é:

     

    COMPETÊNCIA

     

    PORTARIA CONJUNTA No 3, DE 14 DE OUTUBRO DE 2008.

    Art. 6o A despesa e a receita serão reconhecidas por critério de

    competência patrimonial, visando conduzir a contabilidade do setor público brasileiro

    aos padrões internacionais e ampliar a transparência sobre as contas públicas.


     

  • No Brasil é adotado o regime de caixa para a receita orçamentária e de competência para a despesa orçamentária, conforme disposto no art. 35° da lei 4320/1964.

    Conforme a lei 4320/64 a CASP utiliza o regime misto (caixa para a receita e competência para a despesa).


  • Receita - de Caixa
    Despesa - de  Competência

    Gabarito - E

  • Gabarito: Letra E

    • Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm

    • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 57

    3.5.3. Arrecadação

    Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
255397
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o regime orçamentário de reconhecimento da despesa, pertence ao exercício financeiro

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

            I - as receitas nêle arrecadadas;

            II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • Gabarito: Letra B

    • Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm

    • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 55

    "No entanto, há de se destacar que o art. 35 se refere ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial) e a citada Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade”, determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
255400
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O registro dos atos que poderão afetar o patrimônio público no futuro deverá ser efetuado em contas do sistema

Alternativas
Comentários
  • Sistema de compensação é composto ou representado pelos lançamentos de atos praticados pela administração pública que não afetam de imediato ao patrimônio, mas que poderão vir a afetá-lo em outro momento. Temos como exemplos destes atos: avais, acordos, ajustes, cauções, fianças, garantias, contratos, convênios. Desta forma, estas contas servem apenas como controle de atos da administração pública e não são fatos que modificam o patrimônio da entidade pública. O sistema de compensação é regulamentado pela contabilidade pública brasileira, pela lei 4.320/64. As contas de compensação ficam alocadas após o ativo e o passivo nos seguintes grupos:

    1.9. - Ativo Compensado; e
    2.9. - Passivo Compensado.
  • Opção A)  conforme a artigo 105 da Lei nº 4.320/64.

    "Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
    (...) VI - As Contas de Compensação (...)

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio."
  • A palavra chave aqui foi "Ato"
       O sistema de compensação registra "Atos"
       O sistema orçamentário registra "Atos" e "Fatos"
       Os demais sistemas só registram "Fatos"
  • Gabarito: Letra A

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 446

    4.5.3. Quadro das Contas de Compensação

    • Contas de Compensação: Compreende as contas representativas dos atos potenciais ativos e passivos.
    • Atos Potenciais: Compreende os atos a executar que podem vir a afetar o patrimônio, imediata ou indiretamente, por exemplo: direitos e obrigações conveniadas ou contratadas; responsabilidade por valores, títulos e bens de terceiros; garantias e contra garantias recebidas e concedidas. A definição é orientada pelo fluxo de caixa a ser envolvido na execução futura do ato potencial.
    • Atos Potenciais Ativos: Compreende os atos a executar que podem vir a afetar positivamente o patrimônio, imediata ou indiretamente.
    • Atos Potenciais Passivos: Compreende os atos a executar que podem vir a afetar negativamente o patrimônio, imediata ou indiretamente.

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
255403
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É uma variação patrimonial ativa quantitativa independente da execução orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Note "independente da execução orçamentária" daí você já elimina alguns itens diretamente dependentes desse fato contábil, por exemplo:

    Item a, b e d

    Restos a pagar (item E) foram previstos no orçamento anterior (são dívidas já empenhadas, processadas ou não).

    Agora, inscrição na dívida ativa não depende da execução orçamentária. Mesmo assim  haverá variação do ativo.

    Saliento, tal fato demonstra o porquê das receitas serem previstas e não fixadas.

    Questão bonitinha!
  • Acrescentando ao comentário do ilustre colega:

    a) recebimento da receita tributária - Receita Orçamentária corrente, quantitativa.
    b)reconhecimento de passivo permanente - superveniência passiva (independente da Execução Orçamentária) quantitativa, (mas é uma Variação Passiva)
    c)inscrição de dívida ativa - VP independente da RO, superveniência ativa, quantitativa - a DA é inscrita no ativo permanente
    d) recebimento de receita de dívida ativa - Receita orçamentária corrente, quantitativa
    e)pagamento de RP - nem é Variação Patrimonial, pois trata-se de despesa extraorçamentária que já foi empenhada no exercício anterior. Não vai afetar o resultado patrimonial.
  • Eu tinha colocado "pagamento de restos a pagar",mas vc me lembrou que não há variação patrimonial no pagamento.Obrigada.

  • Discordo dos colegas em relação aos Restos a Pagar - Entendo que é sim, Variação Patrimonial QUALITATIVA, independente de ser Extraorçamentária.
    O fato de alterar contas patrimoniais já caracteriza a variação.
     

  • Gabarito: Letra C

    • Explicação: Para responder a questão precisamos conhecer a estrutura de uma "Demonstração das Variações Patrimoniais". Encontrei uma tabela que exemplifica as contas inseridas em "Variação Patrimonial Ativa". Infelizmente não é possível replicar a tabela aqui, então segue o link abaixo. Veja que "Inscrição da Dívida Ativa" está inserida nas "Variações Ativas" mais especificamente em "Extra-Orçamentárias".

    Fonte: http://www.lrf.com.br/mp_cp_dvp.html

    • Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm

    • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 447

    "A DVP será elaborada utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP."

    • Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) - Excel

    Conta 3.0.0.0.0.00.00 - Função: Compreende o decréscimo no benefício econômico durante o período contábil sob a forma de saída de recurso ou redução de ativo ou incremento em passivo, que resulte em decréscimo do patrimônio líquido e que não seja proveniente de distribuição aos proprietários da entidade.

    Conta 4.0.0.0.0.00.00 - Função: Compreende o aumento no benefício econômico durante o período contábil sob a forma de entrada de recurso ou aumento de ativo ou diminuição de passivo, que resulte em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários.

    Fonte: https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/plano-de-contas-aplicado-ao-setor-publico-pcasp-federacao/2021/114


ID
255406
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Instrumento de planejamento utilizado no setor público no qual devem ser estabelecidas, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da definição de Plano Plurianual, que pode ser encontrada no art. 165, § 1º, da Constituição Federal do Brasil de 1988 com a redação: "A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada."
  •  PPAé o instrumento de planejamento financeiro de médio prazo no âmbito do Governo Federal; deve ser visto como um instrumento necessário que dele derivam todas as demais ações do governo. Pode ser relacionado ao nível de planejamento tradicionalmente conhecido na administração geral como Planejamento Estratégico. A lei que institui o plano plurianual (PPA) deve estabelecer, de forma regionalizada (ou seja, por região sócio-econômica, com a finalidade de reduzir desigualdades sociais), as Diretrizes, os Objetivos e as Metas (mnemônico DOM) da administração pública federal para as despesas de capital ( que contribuem para a formação de um Bem ou o aumento do patrimônio publico, ex; construção de uma ferrovia, escolas, hospitais, etc.) e para outras delas decorrentes(das despesas de capital) e para as relativas aos programas de duração continuada (que ultrapassam um exercício) abrangendo um período de quatro anos; elaborado no primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes. Deverá ser encaminhado ao congresso nacional até quatro meses antes do encerramento do exercício (31 de agosto) e deverá ser devolvido para sansão até o encerramento da sessão legislativa.
  • Meus caros,

    em conformidade com a CF, no seu art. 165, § 1°, diz-se que o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas para a Administração Pública Federal para as:

    * despesas de capital;
    * outras dela decorrentes;
    * programas de duração continuada.

  • nao confunda:

    D iretrizes
    O bjetos
    M etas
    são do PPA


    M etas
    P rioridades
    são da LDO
  • Seria "bom" se as organizadoras classificassem as questões, por assunto, tão "bem" quando nossos amiguinhos desprovidos de noção aqui no QC... Todo mundo fechando a prova.

    Vamos ter mais bom senso!!!
  • PPA "tem" o DOM (Diretrizes Objetivos e Metas)
    LDO "tem" o MP (Metas e Prioridades)

  • PLANO PLURIANUAL

     

    É o planejamento estratégico de médio prazo da Adm. Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    >>> plano de médio prazo (04 anos);

    >>> de forma regionalizada;

    >>> DOM: diretrizes, objetivos e metas da adm pública federal;

    >>> para as despesas de capital e outros delas decorrentes;

    >>> para, também, aquelas relativas aos programas de duração continuada.

  • PPA – PLANO PLURIANUAL

    Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Assim como a LDO, é inovação da CF/1988. Plano estratégico de médio prazo.

    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos


ID
255409
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A maior precisão na elaboração dos orçamentos e, consequentemente, melhores condições para obtenção de redução dos custos em razão de facilidade para a identificação de duplicação de funções, é uma vantagem da técnica orçamentária denominada Orçamento

Alternativas
Comentários
  • "O Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum pre-estabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade."

    "Assim, o orçamento-programa é um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados."

    "O programa surgiu como o módulo comum integrador entre o plano e o orçamento. Em termos de estruturação o plano termina no programa e o orçamento começa no programa, o que confere a esses instrumentos uma integração desde a origem."

    (MENDES, Sérgio. Administração financeira e orçamentária. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2010. pgs. 164 e 165)
  • Meus caros, 

    de acordo com James Giacomoni, no seu livro ORÇAMENTO PÚBLICO, as características do Orçamento Programa podem ser sintetizadas da seguinte forma:

    • integrado ao processo de planejamento;
    • aloca recursos para atingir objetivos e metas;
    • decisões tomadas com base na análise de todas as alternativas possíveis;
    • decisões com base nos custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    • ênfase nos aspectos administrativos e de planejamento;
    • classificação das despesas segundo o aspecto funcional-programático;
    • sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados;
    • controle visa avaliar a eficácia, a eficiência e a efetividade das ações governamentais.

    Até!
  • Características do Orçamento Programa:

    a) melhor planejamento de trabalho;
     
    b) maior precisão na elaboração dos orçamentos;
     
    c) melhor determinação das responsabilidades;
     
    d) maior oportunidade para redução dos custos;
     
    e) maior compreensão do conteúdo orçamentário por parte do Executivo, do Legislativo e do público;
     
    f) facilidade para identificação de duplicação de funções;
     
    g) melhor controle da execução do programa;
     
    h) identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos absolutos e relativos;
     
    i) apresentação dos objetivos e dos recursos da instituição e do inter-relacionamento entre custos e programas; e
     
    j) ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.


    em http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=orcamento07#
     
  • GABARITO: LETRA C

    No orçamento-programa, a organização das ações do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos. Isso torna o orçamento mais preciso e evita desperdício de recursos, como no caso de duplicação de funções.

    Fonte: Curso de Noções de Gestão Públca, professor Sérgio Mendes, Estratégia Concursos
  •      O orçamento-programa está intrinsecamente ligado à questão do planejamento. É um orçamento gerencial, acima de tudo. Por isso é necessário, “identificar duplicidade de esforços” e “atribuir responsabilidade ao administrador”. Também é necessário “proporcionar interdependência e conexão entre os diferentes programas do trabalho” e “atribuir recursos para o cumprimento de determinados objetivos e metas”.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA7iYAG/orcamento-publico

  • Marquei a alternativa D, pois segundo Agostinho Paludo, "O Orçamento Base-Zero proporciona informações detalhadas quanto aos recursos necessários para atingir os fins desejados, além de identificar os gastos excessivos e as duplicidades: permite selecionar as melhores alternativas, estabelecer uma hierarquia de prioridades, reduzir despesas e aumentar a eficiência na alocação dos recursos". 

    Alguém concorda que a assertiva também se adequa aos ensinamentos de Paludo sobre o Orçamento Base-Zero?

  • Programa - Principais características: integração, planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos.

  • Assunto recorrente nas provas de concursos, seja de uma forma mais simples, seja mais elaborada. A questão está se referindo a algumas vantagens do Orçamento Programa, técnica orçamentária vigente no Brasil.

    A doutrina tem destacado algumas vantagens do orçamento-programa em relação a métodos de elaboração orçamentária tradicionais, entre elas:

    - melhor planejamento de trabalho;

    - maior precisão na elaboração dos orçamentos;

    - maior oportunidade para redução dos custos;

    - facilidade para identificação de duplicação de funções;

    - melhor controle da execução do programa;

    - identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos absolutos e relativos;

    - apresentação dos objetivos e dos recursos da instituição e do inter-relacionamento entre custos e programas; e

    - ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.

  • Quem estudou pelas obras de Vicente Paludo ou Deusvaldo Carvalho marcaria a letra C :/

    Pg. 26 Orçamento e Contabilidade pública 6ª Edição Deusvaldo Carvalho - Confiram

  • Henrique Tavares, eu também estudo pela obra o Augustinho Paludo e também marquei letra D.

  • Alan Silva, você consegue rapidamente compreende que não é o orçamento base zero, observando  a frase na questão: obtenção e redução dos custos... 

    O orçamento base zero e oneroso...

  • Assunto recorrente nas provas de concursos, seja de uma forma mais simples, seja mais elaborada. A questão está se referindo a algumas vantagens do Orçamento Programa, técnica orçamentária vigente no Brasil.

    A doutrina tem destacado algumas vantagens do orçamento-programa em relação a métodos de elaboração orçamentária tradicionais, entre elas:

    - melhor planejamento de trabalho;

    - maior precisão na elaboração dos orçamentos;

    - maior oportunidade para redução dos custos;

    - facilidade para identificação de duplicação de funções;

    - melhor controle da execução do programa;

    - identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos absolutos e relativos;

    - apresentação dos objetivos e dos recursos da instituição e do inter-relacionamento entre custos e programas; e

    - ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.



    qconcursos.com

  • A maior precisão na elaboração dos orçamentos e, consequentemente, melhores condições para obtenção de redução dos custos em razão de facilidade para a identificação de duplicação de funções, é uma vantagem da técnica orçamentária denominada Orçamento PROGRAMA.

    __________

    Errei por causa da palavra "duplicação". Não concordo quando o colega Raimundo Lyra diz que RAPIDAMENTE se compreende que não é o orçamento base zero, observando  a frase na questão: obtenção e redução dos custos... 

    A tecnica de orçamentação base zero é uma tecnica cara, mas assegura a alocação racional de recursos, ou seja, oferece sim redução de custos ao orçamento. A questão não deixa claro se a redução de custos refere-se à tecnica ou aos resultados almejados com o orçamento em si.

  • No orçamento-programa, a organização das ações do Governo sob a forma
    de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na
    Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios
    gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos
    recursos públicos. Isso torna o orçamento mais preciso e evita desperdício de
    recursos, como no caso de duplicação de funções.
    Resposta: Letra C

  • Redução de custos da uma ideia de eficiência e eficiência se encontra no orçamento - programa

  • Orçamento - programa

    • É um instrumento de planejamento que permite

    identificar os programas, os projetos (limitado

    no tempo) e as atividades (ações contínuas)

    que o governo pretende realizar, além

    de estabelecer os objetivos, as metas, os gastos

    e os resultados esperados e oferecer maior

    transparência dos gastos públicos.

    • Vinculação entre o planejamento e orçamento

    integrados;

    • Atual modelo orçamentário brasileiro;

    • O seu marco legal ocorreu com a publicação

    de duas normas extremamente importantes:

    a Lei 4.320/64 e o Decreto-Lei 200/67.


ID
255412
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente, são definidas

Alternativas
Comentários
  • Art. 165, § 2º, CF/88: "A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento."
  • Alternativa B

    O que deve ser disposto pela Lei de diretrizes orçamentárias?

    1) PRIORIDADES E METAS da administração
    2) Orientar a elaboração da LOA
    3) Alterações na legislação tributária
    4) a política de aplicação da agencias fincanceiras de fomento
    5) equilíbrio fiscal
    6) critérios para limitação de empenho
    7) normas para avaliar e controlar programas financiados pelo orçamento
    8) normas para tranferência de recursos para entidades públicas e privadas.

    Do número 1 ao número 4, art. 165 da CF/88, e do número 5 ao 8, Lei complementar 101 art. 4.

    Bons estudos!! 
  • Meus Caros, muito bom dia!

    Resumindo, temos que a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as Metas e Prioridades da Administração Pública Federal, incluindo:
    1. as despesas de capital do exercício seguinte;
    2. orientará a elaboração da LOA;
    3. alterações na legislação tributária;
    4. política de aplicação de recursos das agências financeiras de fomento.

    Positivado no art. 165, da Constituição Federal.
  • Pessoal vai um macete de concurseiro: PPA é DOM = diretrizes, objetivo e metas
                                                                              LDO é MP = Metas e prioridades

    Bons estudos.
  • LDO

     De acordo com a CF:


    1) PRIORIDADES E METAS da administração
    2) despesa de capital para o exercício subsequente;
    3) Orientar a elaboração da LOA
    3) Alterações na legislação tributária
    4) a política de aplicação da agencias fincanceiras oficiais de fomento

    De acordo com a LRF:

    1) equilíbrio entre receitas e despesas
    2) critérios  e forma para limitação de empenho
    3) analise de custos e resultados de programas financiados pelo orçamento
    4) condições e exigências para transferência de recursos para entidades públicas e privadas


    De acordo com a lei 12.309/2010

    1) disposições da dívida pública;
    2) despesas da união com pessoal e encargo;
    3) fiscalização pelo poder legislativo sobre as obras e serviços com indícios de irregularidades graves.

    ESPERO TER AJUDADO!


  • A  lei de diretrizes orçamentarias compreenderá as metas e prioridades da administração públicaa federal, incluindo as despesas de capital para exercicio financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
  • DOM=PPA

    MP=LDO

  • SE VC NÃO ESTUDOU E ESTÁ COM DÚVIDA, CHUTA LDO, QUE A PROBAILIDADE É MAIOR..

     

    GABARITO LETRA B

  • A LDO também surgiu por meio da CF/88, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional.

     

    Ou seja, ser o elo entre o PPA e a LOA. Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA).

     

    Segundo a CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias (LDO):

     

    ----> Compreenderá as metas e as prioridades da Administração Pública Federal

    ----> Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente

    ----> Orientará a elaboração da LOA

    ----> Disporá sobre as alterações na legislação tributária

    ----> Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento


ID
255415
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A proibição de inserir, na lei orçamentária, dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, decorre da aplicação do princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • O Princípio da Publicidade é princípio administrativo expresso no art. 37, caput, da Constituição Federal do Brasil de 1988. Decorre dele que os atos da Administração Pública devem ser publicados para que alcancem eficácia, salvo aqueles atos sigilosos por natureza que correspondam à segurança nacional, dentre outros casos previstos em lei.

    O Princípio da Especificação determina que tanto as receitas como as despesas devem ser discriminadas em pormenores, para que seja possível rastrear sua origem e o correspondente fluxo de recursos públicos. Ele tem previsão expressa no art. 5º da Lei 4.320/64.

    O Princípio da Anualidade determina que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano (um ano civil, segundo o art. 34 da Lei 4.320/64); na redação do art. 165, III, CF/88, encontra-se "os orçamentos anuais", numa clara alusão ao período de eficácia desta lei orçamentária.

    O Princípio da Não Afetação da Receita dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, pela redação do art. 167, IV, CF/88.

    O Princípio da Exclusividade tem sua redação no art. 165, § 8º, CF/88 "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."
  • Publicidade: Torna o conteúdo orçamentário público para conhecimento da sociedade e eficácia de sua validade.

    Especificação: Tem por escopo vedar as autorizações globais, ou seja, a classificação  e designação dos itens que devem constrar do orçamento, de forma a apresentar o planejamento o mais analítico possível, caracteria o "carimbo" dos recursos públicos.

    Anualidade: A lei orçamentária possui periodicidade anual, coincidindo com o ano civil, conforme previsto no art. 34 da Lei 4.320/64, que trata do exercício financeiro no período de 01/01 a 31/12 de cada ano-calendário.

    Não afetação de receita: Postula o recolhimento de todos os recursos a um caixa único do Tesouro (conta única), sem discriminação quanto a sua destinação e vedando a apropriação de receitas de impostos a despesas específicas, salvo as exceções constitucionais.

    Exclusividade: A lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção feita à autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de créditos, conforme previsão constitucional (art. 165, § 8º).

    Prof. Sergio Jund
  • Meus caros, muito bom dia mais uma vez!

    Sobre o Princípio da Exclusividade, podemos dizer que ele traz o conceito de que não poderá conter matéria estranha às estimativas de receitas e autorizações de despesas, dada a celeridade com que ocorre a aprovação do PLOA. No Brasil, é um princípio constitucional orçamentário (art. 165, § 8º). Possui duas exceções:

    - créditos suplementares;
    - contratações para operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receita Ordinária (A.R.O.).

  • Princípio da Exclusividade  “O orçamento deve tratar apenas de matéria financeira”.
    Segundo a doutrina, a lei orçamentária deve conter apenas matéria financeira, não trazendo conteúdos alheios à previsão da receita e à fixação da despesa.
    O princípio da exclusividade pode ser traduzido pela afirmação inicial do art. 165, § 8º, da CF/88:
    “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa (...)”.
    exceções:
    “(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.

    Sucesso a todos!!!

  • Gab. E pelos motivos já explicados acima. 

    Não esqueçam de colocar os gabaritos, gente. ;)
  • GABARITO: E

    O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não possa conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
    Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).
    • Princípio da Exclusividade:

    Art. 165, CF – Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 8º – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    A LOA não poderá tratar de outros assuntos como, por exemplo, fixação de subsídios, remuneração etc. Entende-se que o orçamento conterá apenas matéria financeira.

    Exceções: Não se inclui na proibição:

    1) Autorização para o Poder Executivo de abertura de créditos adicionais suplementares.

    - > o único crédito adicional que admite autorização expressa nas Lei de Orçamento é o crédito adicional suplementar.

    2) Autorização para contratação de operações de crédito (empréstimos ou financiamentos obtido pelo setor público para financiar desequilíbrio orçamentário).

    3) Autorização para contratação de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.

    Fonte: http://concurseirabr.wordpress.com/2010/07/08/principios-orcamentarios/

  • PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

     

    O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário.

     

    Ou seja, a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

     

    Todavia, admitem-se autorizações para créditos suplementares e operações de créditos, mesmo que por antecipação de receita.


ID
255418
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, serão estabelecidas no

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º, § 1o, LRF (Lei Complementar 101 de 4 de maio de 2000):  "Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes."

  • Alternativa D

    Complementando o comentário do colega, a Lei de responsabilidade fiscal dispõe sobre a composição do anexo de metas fiscais que a LDO deve trazer em seu interior, apenas discutindo os principais pontos:

    1) As metas anuais: São as metas para o exercício e para os dois seguintes ( para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes ).

    2) em valores correntes e constantes: Valores correntes são aqueles que não levam em conta a inflação, os valores contantes, pelo contrário, observam a inflação. Ex: Valor corrente para compras em 2012 - 10500,00 reais, essa quantia em valores constantes, prevendo uma taxa de inflação em torno de 5%, sera o equivalente a 10000,00 reais.

    3) relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública: Resultado primário é aquele que não leva em consideração valores como o da dívida pública, os juros destas, ou seja, apenas pega as receitas e diminui pelas despesas não incluindo as de CARÁTER FINANCEIRO, ja o resultado nominal pega todas as descpesas e receitas. Por isso o resultado primário tende a ser sempre positivo, ja que o estado deve ter equilíbrio entre receita e despesa.

    Bons estudos!!

  • Segundo a LRF, a LDO terá os seguintes anexos:

    - Anexo de Metas Fiscais

    - Anexo de Riscos Fiscais

    Além disso, haverá, na mensagem que encaminha a LDO para co Congresso Nacional, um anexo que tratará das políticas monetárias, creditícias e cambiais.
    ATENÇÃO. Este é um anexo da mensagem e não da própria LDO.


    Bons Estudos.

  • Ótimo comentário douglas
  • PROF. RODRIGO RENNÓ - ESTRATÉGIA CONCURSOS:

    De acordo com a LRF, deverão integrar a LDO dois anexos: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais. Desta forma, o Anexo de Metas Fiscais deverá estabelecer, segundo a LRF, metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    Portanto, nosso gabarito é a letra D, que relaciona o Anexo de Metas Fiscais, integrante da LDO.
  • No Anexo de Metas Fiscais serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, ou seja, para 3 exercícios.

    No Anexo de Riscos Fiscais serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    Atenção! Riscos fiscais avaliam os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.


  • As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, serão estabelecidas no

  • Os valores citados no comentário do colega douglas ramih estão invertidos ou já estou estudando a muitas horas e fiz confusão?

  • No anexo de metas fiscais da LDO.

  • Basicamente...

    Anexos da LDO:

    Metas fiscais: equilíbrio entre receitas e despesas

    Riscos Fiscais: passivos contingentes, endividamento de terceiros.

    Anexo específico: apresenta os objetivos das Políticas monetária, creditícia e cambial..