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Prova FCC - 2014 - TRT - 13ª Região (PB) - Analista Judiciário - Engenharia de Segurança do Trabalho


ID
1332922
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. 

  • Fui na C fácil, mas olhando este : "...Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve..."

  • Fiquei entre a letra "C" e a "A", e acabei escolhendo a primeira. Errei.

    A letra C) está correta até o ponto em que fala que Shakespeare se utilizava da paródia, cujo significado, segundo o dicionário, é: Imitação burlesca, irônica. Escrito satírico que imita uma obra literária. (fonte: http://www.dicio.com.br/parodia/). Certo estaria se tivesse escrito "recriá-la".

    Já a letra A) afima que "Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para explicitar que, em sua obra: 1-Suassuna se apropria da literatura sertaneja; 2- reelaborando-a com um estilo próprio.

    Ela está correta devido a vários argumentos explícitos no texto. Para melhor compreender, vamos por partes, buscando pistas no texto:

    "A peça Auto da Compadecida, de Suassuna é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. ( esse trecho dá uma pista sobre a questão da reelaboração da literatura por Ariano Suassuna).  O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel". (literatura nordestina)

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque (ele apropriou-se da literatura sertaneja) a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.(Shakespeare reelaborava histórias, à semelhança do que o autor disse que Ariano Suassuna fazia).

     Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.(Aqui novamente aparece a ideia de reelaboração do texto).

  • 7º parágrafo:

       Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

    Conclusão: Portanto, para o Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua (reescrevê-la de seu modo), porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc.

    .

    .

    .

    Resumo do texto:

    As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Para justificar essa ideia, temos a peça Auto da Compadecida. Nela Suassuna recria uma história com base em uma linguagem teatral moderna. Para Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua, com suas características. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc. Logo, podemos concluir que o autor cordelista usava uma base (em regra de contos antigos) e, em seguida, desenvolvia o texto com suas características.

    Síntese: Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • 5º parágrafo:

    A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

    Aqui nós temos uma justificativa maior da tese, uma comprovação com dados (a peça Auto da Compadecida). Aqui o autor indica que Suassuna recriava histórias. Usava uma base (em regra de contos antigos) e desenvolvia o texto depois com suas características.

    .

    .

    6º parágrafo:

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

    A tese: As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • Escreva

    3º parágrafo:

    No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

    Obs.: novamente outro parágrafo narrativo. Veja as datas! Narração: é o relato de uma ou mais fatos ou acontecimentos reais ou fictícios, em que sequência lógica, com inclusão de personagens e desenrolando-se na linha do tempo, um após o outro. (sequência de ações). Obs: Há o personagem-observador e o personagem-narrador.

    Para narração o tempo é fundamental, bem como verbos de ação.

    4º parágrafo:

    O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

    Segue em narração. Na narração usa-se muito verbo no pretérito perfeito.

    seu comentário...

  • 2º parágrafo:

    Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

    Obs.: novo parágrafo narrativo. Ele narra sua trajetória. Veja: “com apenas 19 anos,...”

  • 1º parágrafo:

    O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

    Obs.: parágrafo típico narrativo. Ele narra sua trajetória. Isso de modo geral!

  • Em regra, os textos da FCC assim se dispõem:

    -tese (é aquilo que o autor pensa, sua ideia principal – suas declarações; sobre aquilo que irá falar. Como se acha a tese? Procure verbo na primeira pessoa; adjetivos que possam indicar subjetividade, consequentemente indicando pensamentos do autor do texto);

    -argumentos (é o desenvolvimento; pode ter um, dois, três, etc. Argumentos são: exemplos, fatos históricos, números e opiniões de terceiro);

    -conclusão (síntese da tese).

    Obs.: em regra, não se encontra a “tese” em uma afirmação negativa (parágrafo). Também não se encontra a “tese” em um parágrafo com característica narrativa (ex.: verbos no passado, com datas, etc).

    Outro dado importante é que nem sempre a tese estará no primeiro parágrafo. Ela pode vir no meio, ou até mesmo no fim do texto.

    Em texto da FCC quando ela pede, por exemplo: “depreende-se do texto”; “infere-se do texto” a resposta poderá ser encontrada na conclusão (ou na própria tese). Por quê? Pois depreender é traz uma ideia global do texto. Traz a essência do texto (aquilo de mais relevante, segundo as palavras do autor. Cuidado, não é aquilo que você acha!).

    Obs.: nem sempre a conclusão está no último parágrafo. Fique ligado com os conectivos de conclusão, a saber: assim, logo, portanto, etc.

    Veja no exemplo:

  • Por que não pode ser a letra "C"?

  • A resposta não é a letra C porque o texto não fala que Shakespeare fez uma paródia. Extrapolou o texto.

     

    Gab A


ID
1332925
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

  • porque não poderia ser a letra c?

  • Qual é a causa da influência da literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna? 

    efeito: a infância passada no sertão.

    Essa forma me ajuda a responder esse tipo de pergunta.

    Resp: E  

  • Por que não a 'D'?
     Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público.

    Meu raciocínio:
    A existência da noção de que a história torna-se patrimônio universal fez com que recontar uma história alheia a faça sua, ou seja, haja a originalidade.
  • Também marquei D, mas percebi que voltando ao texto é possível identificar a letra E como correta.


  • GAB. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional.... Dessa parte tirei a resposta correta.

  • Não pode ser opção D porque, de acordo com o texto, os cordelistas não são considerados originais, já que autoral  é só a forma escrita do texto?

  • Não dá para analisar apenas pela questão, corre-se um risco de erra a questão. O ideal é recorrer ao texto e fazer a correlação para se ter certeza de que está certa.

    desabafo:

    sacanagem da banca não mencionar o parágrafo nas questões. Isso toma um tempo precioso. 

  • Eu desconsiderei a leitra D porque a causa é sempre no passado, e na frase tem o verbo É( presente).

  • NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM

  • No último parágrafo, o vocábulo "porque" parece estar mais para conjunção explicativa do que para conjunção causal. Talvez seja essa a razão de não ser a alternativa D o gabarito.

  • O FATO DE ............... FEZ COM QUE!

  • Sacanagem da fcc não colocar o parágrafo.
  • A letra B é pegadinha, a FCC inverteu a causa e o efeito. Além disso olhem como estava o enunciado "Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre"

     

    Gabarito letra E

  • Pegadinha da FCC na letra B! :o

    "nessa ordem" .......

     

  • GABARITO: Letra E

     

    CAUSA e EFEITO (Nessa Ordem) => "O FATO DE... FEZ COM QUE..."

     

    O FATO DA infância passada no sertão /FEZ COM QUE influenciasse a literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • A resposta está no segundo período: A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

    A inversão de sentido da "c" está no quarto parágrafo: O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. 

    A negação da "d" está no ultimo parágrafo: Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral(originalidade) é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve. 

  • Não colocar parágrafo é pra fude no dia da prova mesmo!

  • exatamente isso!


ID
1332928
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Uma redação alternativa para um segmento do texto em que se respeitam as normas de concordância encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C 
    Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

  • Gabarito Letra C

    Complementando a questão:
    Os erros das demais:

    A) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, TRATA-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. (Como o verbo é "VTI" ele obrigatoriamente ficará no singular e o "-se" será Índice de Indeterminação do Sujeito)
    B) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.
    D) Embora DEVA haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste (A impessoalidade do verbo "haver" com o sentido de "existir" transmite-se para os demais verbos integrantes da locução verbal)
    E) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, DEU origem ao nome “cordel”.

    corrijam-me se eu estiver equivocado!
    Bons estudos

  • Resposta correta letra c.

    Quando o sujeito é formado pelas expressões: Cada um de (da), (do), (das), (dos) ou Nenhum de (da), (do), (das), (dos), a regra é que o verbo fique na 3ª pessoa do singular.

    Ex: Cada um dos advogados compareceu a seu modo à audiência. 

          Nenhuma das peças encontradas é do período holandês.

  • A) os verbos transitivos indiretos (tratar), intransitivos e de ligação, quando acrescidos da partícula "se", terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no singular.

  • Índice de indeterminação do sujeito  quando está associado a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou relacionais (verbos de ligação). Vejamos alguns exemplos:

          De fato, não se devem assistir a filmes que atentem contra os bons costumes.

          “Entra-se na política por vocação legítima; não se entra por brincadeira.” (Machado de Assis)

          De fato, na vida não se deve morrer por tão pouco.

    Nova Gramática para Concursos - Rodrigo Bezerra


  • a) tanto histórias - tanto as histórias
    b) a recriação configura-se - configurar relaciona-se a recriação
    c) certa
    d) deve haver - a impessoalidade do verbo principal (haver no sentido de existir) tramite-se ao auxiliar dever
    e) o fato deu origem - o verbo dar relaciona-se a "o fato"

  • Quando o verbo tratar indicar identidade ele é impessoal, portanto não vai para o plural!


  • a) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, tratam-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. 

    TRATA = VTI ; SE= IIS

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     b) A recriação de histórias mais antigas configuram-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.

    CONFIGURA= concordando com a recriação

     

     c) Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

     REGRA:CADA UM DE/ DOS/ DAS FICA SEMPRE NA 3º P DO SINGULAR

     

     d) Embora devam haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste

     HAVER = EXISTIR 

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, deram origem ao nome “cordel”.

     DEU = concordando com o fato

  • BOA.

  • a) TRATA-SE DE processos de criação 

    b) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-SE 

    c) gabarito

    d) Embora DEVA HAVER histórias anteriores

     Embora DEVAM EXISTIR histórias anteriores 

    e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras, DEU origem ao nome "cordel".


ID
1332931
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considere o que se afirma abaixo sobre a pontuação do texto.

I. Sem prejuízo do sentido original, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “atividades” no segmento As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções... (2o parágrafo)

II. No segmento Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina, a vírgula colocada imediatamente após “isso” pode ser corretamente substituída por dois-pontos, uma vez que a ela se segue uma explicação. (1o parágrafo)

III. Sem prejuízo para a correção gramatical, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “sertão”, no segmento A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com os temas e formas de expressão artística... (1o parágrafo)

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Errado: separa os termos essenciais da oração;

    II - Correto: a vírgula tem tom explicativo.

    III - Errado: A primeira oração é sujeito oracional da segunda, e não se separa os termos essenciais nunca (SUJ-verbo-pred)

  • Assertiva correta: Letra C. 


    I - Colocar ou retirar vírgulas em um texto sem substituí-las por alguma coisa sempre altera o sentido do texto. Neste caso a vírgula estaria separando sujeito e verbo, o que não pode ocorrer.  
    II - CORRETO
    III - Sujeito, verbo e complemento, quando na ordem direta, não podem ser separados por vírgula.
  • http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&idsubcat=33&iddetalhe=428&idcateg=3

     A palavra "que" pode ser, entre outras coisas, pronome relativo e conjunção integrante. Vejamos como estabelecer a diferença entre essas duas classes:

    O pronome relativo inicia oração subordinada adjetiva, e a conjunção integrante, oração subordinada substantiva.

    O pronome relativo sempre estará entre um verbo e um substantivo – ou palavra substantivada – que mantêm relação sintática entre si. O verbo fica depois do pronome relativo, e o substantivo, antes.

    Com a conjunção integrante não ocorre essa relação entre o verbo posterior e o substantivo anterior, e sim ela inicia uma oração que exerce uma dentre seis funções sintáticas concernentemente à oração principal: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

    as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem  ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa (SEM VÍRGULAS), sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas.

    Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.  (http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php)

    I- ERRADA ASSIM, SE O "QUE" FOR PRONOME RELATIVO (REFERIR-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) A COLOCAÇÃO OU RETIRADA DA VÍRGULA ALTERA SEU SENTIDO ENTRE: EXPLICATIVO (COM VIRGULA) E RESTRITIVO (SEM VIRGULA)


  • Consegui acertar, mas faço uma ressalva. Muitas vezes se poderia considerar a (I) também correta, porque não mudaram necessariamente o sentido da frase, e sim a tornaram incorreta gramaticalmente - o que não está em questão. Há muitas resoluções que nos enganam usando essa pegadinha, o que felizmente não foi o caso dessa vez. Alguns colegas apontam que haveria mudança de sentido ao separar sujeito e verbo, ou termos essenciais, como erro de sentido além de gramatical. Acho que só haveria erro de sentido se a mudança/manutenção da vírgula alternasse a frase entre restritiva ou explicativa, o que não me pareceu ser o caso. Mas que bom, acertamos e não era pegadinha.

  • I - Mudaria do sentido restritivo para o explicativo.

    II-  Pode-se trocar a virgula por dois pontos.

    III- Não se separa o sujeito do verbo.

    O sujeito é a infância passada no sertão.

     

    GAB C


ID
1332934
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que... (7o parágrafo)

Sem prejuízo da correção e do sentido original, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA "E": Conj. Subordinativa CAUSAL


    LETRA A,B e D: Conj. Subordinativas CONCESSIVAS - oposição;


    LETRA C: Conj. Subordinativas PROPORCIONAIS;



  • "Na medida em que" pode ser substituído por "porque" ou "desde que".

    Outro exemplo, este de obra do colega Sérgio Nogueira Duarte da Silva:

    - Eles foram demitidos na medida em que não se dedicavam ao trabalho

     

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u674.jhtm

  • A) ainda que - concessiva;

    B) conquanto- concessiva;

    C) à medida que - proporcional;

    D) se bem que - concessiva;

    E) na medida em que- causal (pode ser substituida por : porque, porquanto, já que, visto que  etc).

  • na medida em que.. . significa causa

  • À media que ----> Proporcional

    Na medida em que ----> Causal


ID
1332937
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



O estímulo ....I... criação de uma literatura dramática ....II.... raízes estivessem fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina, era um dos objetivos do grupo ... III.... Ariano Suassuna se juntou.

Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III da frase acima:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D: I- palavra feminina; II-pron. relativo de posse; III-Pron. relativo com artigo e prep.

  • Uma dica para quando tiver dúvida a respeito do uso da crase: tente trocar a palavra feminina por uma masculina. Se aceitar AO, com a feminina devemos usar crase.

    Ex: "O estímulo AO pensamento" => Estímulo À criação


  • Gabarito Letra D
    I - quem da estimulo,da estimulo (A) alguém + palavra feminina criação= À
    II- quais raízes estivessem fincadas?!As raízes da literatura dramática! da ideia de posse+palavra fem no plural = CUJAS
    III- se juntou(quem se junta?se junta A alguém ) +palavra no masc (ariano)= Ao
    Espero ter ajudado, bom estudo a todos!

  • Letra D.

    Na primeira lacuna, o substantivo “estímulo” pede a preposição a, e “criação de uma literatura dramática” obriga a presença do artigo a (o que elimina as alternativas B e C). A segunda lacuna deve ser preenchida por um termo que indica posse, pois as “raízes” são da “literatura dramática”; por não haver exigência de preposição, o correto é empregar cujas (o que já indica a alternativa correta). Na terceira lacuna, o pronome relativo empregado deve vir com a preposição a, devido a regência de “se juntou”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana
     

  • LETRA D.

    Estímulo a algo e criação aceita o artigo.

    Sentido de: as raízes da literatura dramática, ou seja, há relação de posse. Se é posse, é cujas.

    Quem se junta, se junta a algo. Ao qual para retomar grupo.

    Questão comentada pelo Prof Elias Santana


ID
1332940
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e... (1o parágrafo)

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado na frase acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B: "levar": VTDI

  • O verbo 'familiarizou' não seria VTD??

  • Verbo Familiarizar - Fazer com que alguém se torne familiar, passar a pertencer a familiaridade de - Bitransitivo

                                     Fazer com que (algo ou alguém) se torne conhecido e comum - VTD
    A infância passada no sertão familiarizou  (ALGUÉM) o futuro escritor e dramaturgo com (ALGUMA COISA) temas e-  BITRANSITIVO
    Eu entendi assim...
  • roney mendes
    Nas alternativas "d" e "e" os verbos são intransitivos.

  • A transitividade verbal confunde muito se você ficar preso somente ao verbo e esquecer os outros termos da oração que vão ajudar tambem a classificar. Ai estamos lá na prova e perguntamos ao verbo " existir" ou ao "surgir": existi ou surgi algo ou alguma coisa ( mateeeei a questão é VTD), muita calma nessa hora, vamos respirar e analisar:

              

           d)

                     ...existe na cultura popular a noção de que a história..

    ( COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A noção de que a historia.....existe na cultura popular.) --> O que existe na cultura popular?  A noção....(sujeito); na cultura popular( ideal de lugar--> adjunto adverbial) ; Existir ( verbo intransitivo ).

                                                    A noção...... existe.  ( não pede complemento)

            e)

               ...surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel.

         (COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A chamada literatura de cordel surgiu no Nordeste). O que surgiu no Nordeste A chamada..(sujeito) ; no Nordeste ( adjunto adverbial); surgiu (verbo intransitivo)

     

     

    * A banca quer brincar justamente com isso, ela tira a frase da ordem direta para você achar que é um VTD, sempre desconfie e analise a oração toda, não confie somente na pergunta ao verbo.

  • Pensei que aí se tratasse de um verbo bitransitivo... errei a questão.

  • Familiariza- se algo VTD

    Com alguém ou com alguma coisa VTI:

    -Familiarizo-me com você

    -Familiariza o futuro escritor com temas...

    B) Quem leva, leva algo VTD

    para alguém VTI

    "Verbos Bitransitivos"

    Segui este raciocínio.

  • Aí você vai na explicação do professor e colocam um cara preguiçoso para explicar a questão..

  • Acredito que a resposta da questão está no sentido do verbo "familiarizar", que, neste caso, me parece ser de "tornar" ou até mesmo "fazer" o escritor apto aos temas e expressões do sertão.

    Dentro dessa interpretação, o verbo "familiarizar" se torna VTD (pense no verbo tornar ou fazer: se alguém FAZ, faz ALGO ou ALGUMA COISA; ALGO se torna, ALGUMA COISA se torna, e assim por diante).

    (A) FOI = VL (ser)

    (B) LEVAR = VTD (se leva, leva ALGO ou ALGUMA COISA)

    (C) REMONTA = VTI (se remonta, remonta A algo ou A alguma coisa)

    (D) EXISTE = VI (se existe, EXISTE. Não precisa de complemento; entendemos que algo existe e isso basta)

    (E) SURGIU = VI (se surge, SURGE. Não há complemento = entendemos que algo surgiu, apenas isso é suficiente).

    Este foi o meu raciocínio, resposta (B).

  • O verbo familiarizar está no sentido de VTDI.

    familiarizar ALGO com ALGO.

    A unica alternativa que tem verbo VTDI é a B)

    Quem LEVA, LEVA ALGO a alguém.

    foi assim que eu entendi.

  • No contexto, não está como bitransitivo! Cuidado ao analisar sem olhar o contexto!

  • A forma verbal “familiarizou” em destaque é classificada como transitiva direta e indireta, tendo como objeto direto “o futuro escritor e dramaturgo” e como objeto indireto “com temas e...”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A forma verbal “foi”, referente ao verbo “ser”, corresponde a um verbo de ligação.

    ALTERNATIVA B – CERTA – A forma verbal “levar” é classificada na frase como transitiva direta e indireta. O termo “o teatro” funciona sintaticamente como objeto direto e “ao povo”, objeto indireto.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A forma verbal “remonta” é classificada como transitivo indireto e tem como objeto indireto “aos autos medievais”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A forma verbal “existe” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a noção...” corresponde ao sujeito. Já “na cultura popular”, adjunto adverbial.

    ALTERNATIVA E – ERRADA - A forma verbal “surgiu” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a chamada literatura...” corresponde ao sujeito. Já “no Nordeste”, adjunto adverbial.

    Resposta: B

  • Eu entendi da seguinte forma: Quem familiariza, familiariza alguém (o futuro escritor) ou familiariza com alguma coisa (com temas...). sendo esse bitransitivo.

    Da mesma forma quem leva , leva algo (o teatro) ou leva a alguém (ao povo). Portando a letra B é gabarito pela bitransitividade dos dois verbos.

  • RESPOSTA B

    A infância passada no sertão familiarizou (VTDI) o futuro escritor e dramaturgo (Objeto direto) com temas e...(Objeto indireto)

    a) O caldo cultural do Nordeste (...) foi (VL) primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna.

    b) ...levar (VTDI) o teatro (OD) ao povo (OI) por meio de apresentações...

    c) que remonta (VTD) aos autos medievais...

    d) existe (VI) na cultura popular a noção de que a história...

    e) surgiu (VI) no Nordeste a chamada literatura de cordel.


ID
1332943
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerando-se o contexto, a palavra que no segmento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • O erro da alternativa E é que esse "que" não é pronome e sim conjunção integrante que introduz um OD.

  • Que = isso : conjunção integrante;
    Que = as quais/ a qual/ os quais/ o qual: pronome.

  • a) ... que remonta aos autos medievais... (5 parágrafo) é um pronome com a função de objeto indireto. O O.I. do verbo é "aos autos medievais", logo não está relacionado com o "QUE", (ERRADA);

    b) As atividades que o grupo desenvolveu... (2o parágrafo) é uma conjunção que equivale a “conforme”. As atividades AS QUAIS... o que é um pronome relativo;

    c) ... temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar... (1o parágrafo) é uma conjunção que introduz o predicativo do sujeito. ... temas e formas de expressão artística AS QUAIS... o que assume o valor gramatical de pronome relativo;

    e) ... e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare... (6o parágrafo) é um pronome que introduz um objeto direto. ... e costuma dizer ISTO... o que é uma conjunção integrante, logo, não assume função sintática, pois para tal o "QUE" deve ser pronome relativo!


  • Na verdade, Fabiane, esse que é uma conjunção integrante realmente, porém introduz uma Oração Subordinada Substantiva. 


  • para resolver essa questão temos que observar as diferenças entre pronome relativo e conjunção, será conjunção normalmente que antes da partícula QUE vier um verbo, nunca neste caso será um pronome relativo, daí já é possível eliminar alguns itens,a outra dica é que pode ser substituído por OS QUAIS, neste caso é pronome relativo e retoma um termo da oração antecedente.

  • Para saber qual a função sintática do pronome relativo que

    d)... mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel. (5o parágrafo) é um pronome com a função de sujeito.

    Isole a oração do pronome relativo de modo que a outra tenha sentido completo: (que se dedicaram ao gênero do cordel) 

    Identifique o termo antecedente do pronome relativo: autores populares 

    Reconstrua a oração substituindo o pronome relativo pelo termo antecedente: Autores populares se dedicaram ao gênero do cordel.

    A função sintática do pronome relativo será a mesma do termo antecedente na oração que vc construiu: quem se dedicou ao gênero do cordel? Autores Populares = sujeito. Portanto a função sintática do pronome relativo é: Sujeito. 


    Fonte: Aulas da melhor professora de português, na minha opinião, Flávia Rita. Curso específico para a banca FCC. 

  • A FCC é mesmo melindrosa

  • Em A, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito (= isso remonta aos autos medievais). Em B, tem-se “que” como pronome relativo, com função de objeto direto.  Em C, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito. Resposta correta – letra D: Em D, tem-se  “que” como pronome relativo, com função de sujeito . Em E, tem-se “ que” como conjunção integrante,  introduzindo um objeto direto.

    Beijos

    Flávia Rita

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  • Portugues e mandarim pra mim era a mesma coisa, nao entendia nada, mas graças a Deus encontrei a Flávia Rita através do meus amigos do TJMG.Meus resultados tem sido cada dia melhor!

     

    Eu chego lá!!!É só questão de tempo.

  • " Espero que você tenha entendido" Arenildo.

    Que explicação mequetrefe. Aliás, não houve explicação da opção correta. 

    Melhore.

  • Macete do Alexandre que aprendi e nunca mais esqueci: Se tem verbo antes a conjunção é integrante

    Na letra E: costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare...

    Verbo dizer antes do que -> CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • Nós usamos o Qconcursos mais pelas questões mesmo, porque pra depender da explicação pelo professor tá complicado.


ID
1332946
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

No poema, reforça-se a ideia de que, por meio da obra de Suassuna, fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino. Tal ideia se encontra no verso que está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • entendi no contexto , quando menciona "fantástico espaço Suassuna" e complementa "que ensina que o deserto funda"  , se referindo a sertão.

  • Questão crazy... mas concordo com o Eric.... pelo contexto parece que é nessa frase (da alternativa B) que ele fala especificamente da obra do Suassuna. 

    Vamos com Fé!

  • Palhaçada.

  • entendi, a pergunta é: fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino... certo? ai vc pensa: caldo cultural, comida? Não!!!! amigo concurseiro... a FCC usou linguagem informal... ela quis que o candidato informasse em qual alternativa há menção sobre uma criação ou um acréscimo do Sertão! tipo, colocar caldo na sopa... acrescentar algo! 
    Então, dentre as alternativas... 

    a que acrescenta algo é a B = que ensina que o deserto funda (do verbo FUNDAR e não de AFUNDAR) 

    Ok, quem tiver algo mais.... é só compartilhar!!! ;) 
  • Nem os fortes sabem... PQP

  • Questão muito ridícula. 

  • Caldo de Cultura. ... Na biologia esse termo trata de um 'meio nutritivo' – uma cultura - em que são inseridos células, tecidos ou até mesmo micro-organismos além de outros elementos com o objetivo de nutrir e estimular o desenvolvimento e crescimento


ID
1332949
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

Sem prejuízo do sentido original, substitui-se corretamente, no poema,

Alternativas
Comentários
  • Sestro: mania.

    Famélico: faminto.

    Feérico: fantasioso, mágico.

    Caatinga: vegetação.

    Fantástico: extraordinário.

    GABARITO: LETRA A.

  • po.. o cara que tem esse vocabulário está bem viu

  • toda prova da banca FCC cobra exatamente esse mesmo tipo de questão irrelevante... Num tem como estudar esse tipo de conteudo e tdo mundo chuta.

  • Sestro = mania (Sua sestra/mania me irrita)

    feérico = maravilhoso (Esse lugar é feérico/maravilhoso);
    famélico = faminto (A criança está famélica, faminta);
    famigerado = notável, famoso (Este caso é famigerado, famoso por suas intrigas)
    brenha = bosque, floresta (Os suspeitos fugiram pelas brenhas, pelo bosque)
  • esse é o tipo de questão que o examinador diz: essa é minha, se alguem acertar foi no chute........kkkkkkk

  • A alternativa e) é quase uma questão de geografia hahaha... Brenha pode ser utilizado para se referir a vegetação, mas diz respeito à mata espessa, floresta densa, diferentemente da caatinga, que é uma vegetação esparsa.

  • Aí você achou que iria gabaritar uma prova de Português da FCC e ela ri copiosamente da sua cara


ID
1332952
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal Regional do Trabalho pretende modernizar seus processos de trabalho, ampliando o processamento eletrônico de várias etapas e instituindo uma solução integrada de informática. Necessita, ainda, adquirir uma significativa quantidade de computadores com tecnologia e capacidade de processamento compatíveis com a solução a ser adotada. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, a autoridade competente

Alternativas
Comentários
  • letra d).    Fundamento: Lei 8.666/93:


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • - LETRA D - 

    Embora a Lei 8.666/93 afirme que a contratação de serviços de informática deve ser feita usando-se o tipo técnica e preço, a posição atual do TCU é no sentido de permitir a contratação pelo tipo menor preço, usado no caso do Pregão, para bens e serviços de informática classificados como comuns.

    O Decreto nº 7.174/10 reitera essa posição, no âmbito federal:

    Art. 9o Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. 

    § 1o A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005. 


  • Simples: Se conseguiu COMPROVAR que somente representante comercial exclusivo tem capacidade para fornecer, a exigibilidade é certa.

  •  Hipóteses de Inexigibilidade

    O artigo 25 da Lei 8.666∕93 traz as hipóteses de inexigibilidade de licitação.

    “Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

    Verifica-se da análise de tal dispositivo legal, que as hipóteses previstas nos incisos são meramente exemplificativas, sendo que na existência de um caso concreto de inviabilidade de competição que não se enquadre em nenhuma das hipóteses ali referidas, aplica-se o caput do artigo. 

    A hipótese prevista no inciso I trata do caso de fornecedor exclusivo, ou seja, há um único sujeito em condições de fornecer.

  • Correção quanto ao comentário do Cássio: creio que ele quis dizer, ao final, que a INexigibilidade é certa, e não "exigibilidade é certa". Como já batido aqui, a 8666 não exige licitação para o caso.

  • Letra C (me confundiu! Ainda não ser a razão de estar incorreta)   =(

    Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados.

  • Acho que o fundamento para o erro da LETRA B é esse:

    Art. 45

    § 4o  Para contrataçãode bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art.3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatoresespecificados em seu parágrafo  2o eadotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço",permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decretodo Poder Executivo.

    Hipótese de dispensa:

    Há uma hipótese de dispensa envolvendo serviços de informática:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XVI - paraa impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso daadministração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãosou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.


  • Laura Freire, a pré-qualificação, no tipo concorrência, é uma FACULDADE e não uma obrigatoriedade, como a questão diz ao mencionar "DEVERÁ". 

    Conforme o artigo que você mesmo mencionou, o art. 114 da Lei 8666/93, a pré-qualificação é uma possibilidade, portanto, quando a questão diz que é obrigatório, torna a assertiva incorreta. 

  • errei pq n cheguei a ler inteiras as alternativas. 

  • Errei por saber demais, risos.

    Fui refletir a questão analisando sobre a lei do pregão e me dei mal... crianças não façam isso, é sobre 8.666, responda de acordo com a 8.666.Próxima!
  • A)poderá adquirir os computadores com inexigibilidade de licitação, optando, desde que justificadamente, por marca de sua preferência.Errado, é vedado a preferência de marca.

     

     b) poderá contratar, conjuntamente, o desenvolvimento da solução de informática e a aquisição dos computadores, com dispensa de licitação, se comprovar a economicidade da contratação.errado, no rol taxativo de dispensa nao consta nenhuma hipótese desse tipo. Art 24, 8666

     

     c)deverá realizar pré-qualificação das empresas prestadoras de serviço e fornecedoras de equipamentos, para fins de escolha das propostas mais vantajosas. ERRADA, a pré-qualificacao será usada sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados, na forma do art 114, 8.666

     

     d)poderá contratar a aquisição dos computadores com inexigibilidade de licitação, se comprovar que somente podem ser fornecidos por representante comercial exclusivo.correta, trata- se de umas das hipóteses de inexigibilidade de licitação na forma do art 25, I,8.666

     e)poderá contratar os serviços e fornecimentos com inexigibilidade de licitação, desde que comprove que os mesmos não possuem natureza comum.errado. Não tem isso na lei

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSADA (ART 19 L8666)

     

    - DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    - PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    - PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (ART 24 L8666)

    - DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    - JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    - ROL TAXATIVO (FECHADO)

     

     

    LICITAÇÃO INEXIGÍVEL (ART 25 L8666)

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • CASOS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

     


    fornecedor exclusivo - atividades artísticas - serviço técnico especializado



    Fornecedor exclusivo ---> a licitação é inexigível para aquisição de equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, sendo, porém, vedada a preferência por marcas.



    Atividades Artísticas ---> a inexigibilidade de licitação apresenta-se em face de certas situações que, por natureza, não viabilizam o regime de competição.  Uma dessas situações é a contratação de profissionais de setor artístico, quando consagrados pela crítica especializada ou pela opinião pública.



    Serviço técnico especializado ---> outra situação específica é a necessidade de contratar serviço técnico especializado, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

  • Licitação

    Inexigibilidade* = Inexiste  Competitividade. lista exemplificativa

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

    Dispensável** = aDversários existem, mas licitar é facultável. TAxativa

    DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    ROL TAXATIVO (FECHADO)

    Dispensada*** = aDversários existem, mas a licitação é vedada. TAxativa

    DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS


ID
1332955
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão do Poder Judiciário contratou, mediante prévio procedimento licitatório, a prestação de serviços de vigilância, pelo prazo de 12 meses. O edital de licitação e o respectivo contrato previram a prorrogação do prazo originalmente estabelecido para a prestação dos serviços em questão. Referida previsão, à luz das disposições da Lei nº 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Art. 57, Lei 8.666/93. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    (...)
    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    (...)
    § 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.


  • Gabarito letra A. 

    Duração do contrato, em regra: prazo dos contratos não pode ultrapassar a vigência dos créditos orçamentários. Vedados contratos por prazo indeterminado.

    Exceções:

    - projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual -> até o máximo de 4 anos 

    - prestação de serviços a serem executados de forma contínua -> até 60 meses. Em caráter excepcional: 60+12=72 meses.

    - aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática podem ser estendidos em -> até 48 meses 

    - até 120 meses : segurança nacional compras de material de uso pelas Forças Armadas, alta complexidade tecnológica e defesa nacional. 

  • Prestação de serviços de FORMA CONTINUADA poderá ser PRORROGADA por IGUAIS e SUCESSIVOS períodos, no LIMITE DE 60 MESES - ART. 57, II, 8.666.


    Sendo assim, tendo em vista que o prazo inicial de vigência foi de 12 meses, poderá haver prorrogações iguais e sucessivas até que se complete o limite legal de 60 meses.

  • DURAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINSTRATIVOS:

     

    1) RG: DURAÇÃO PACTUADA ENTRE AS PARTES (RESTRITO AO EXERCÍCIO FINANCEIRO = ANO CIVIL) 

     

    2) EXCEÇÕES:

     

    I) PRODUTOS DE PROJETOS PREVISTOS NO PPA (LIMITAÇÃO ATÉ 04 ANOS )

    II) SERVIOS CONTINUOS (LIMITAÇÃO ATÉ 60 MESES PRORROGÁVEL EXCEPCIONALMENTE POR + 12 MESES) 

    III) ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA (LIMITAÇÃO ATÉ 48 MESES

    IV) CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS (PRAZOS SUPERIORES A 01 ANO)

    V) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL NAS HIPÓTESES QUE ENVOLVEREM: (LIMITAÇÃO ATÉ 120 MESES)

         - SEGURANÇA NACIONAL

         - FORÇAS ARMADAS

         - BENS DE ALTA COMPLEXIDADE TEC.

         - PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

     

     

     

    GABARITO LETRA A


ID
1332958
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ana, servidora pública federal, titular de cargo efetivo e investida da função de chefia de determinada repartição pública, recusou-se a assinar certidão de contagem de tempo de serviço solicitada por servidor público em face de desavenças pessoais com o requerente, recusando fé a referido documento público. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, que estabelece o regime jurídico dos servidores públicos federais, Ana sujeita-se à penalidade de

Alternativas
Comentários
  • A primeira penalidade para o servidor é a advertência.

    Gab A

  • Alternativa A

    Lei 8112/90

    "Art. 117. Ao servidor é proibido:

    III- recusar fé a documento público" .

    "Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, I a VIII e XIX (...)". 

    "Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência (...)"

  • a) Advertência:
    •Punição branda;
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 180 dias
    •Cancelamento de registro: 3 anos;
    •Procedimento necessário: sindicância;
    •Prazo para término da sindicância: 30 dias + 30 dias;
    •Irregularidades: art. 117, inc. I ao VIII e XIX.
    b) Suspensão:
    •Punição branda ou rigorosa;
    •Branda: até 30 dias – precedida de sindicância (término: 30 dias + 30 dias);
    •Rigorosa: de 31 a 90 dias – precedida de “PAD” (término 60 dias + 60 dias);
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 2 anos;
    •Cancelamento de registro: 5 anos.
    •Obs.: Conversão em multa: 50% sobre o vencimento ou remuneração diária, proporcionais aos dias em que restaria suspenso.
    •Irregularidades: art. 117, inc. XVII, XVIII e negar-se a exame médico determinado pela Administração.
    •Este último enseja suspensão por 15 dias, passiva de “arrependimento”.
    •Regra: tudo que deve ser punido com rigor, mas não cabe demissão, leva a suspensão.
    c) Demissão:
    •Punição rigorosa;
    •Precedida de “PAD” ou Rito Sumário;
    •Rito Sumário para as seguintes irregularidades:
    - Acúmulo de cargos: empregos e funções públicas;
    - Inassiduidade habitual: 60 dias, interpolados em 12 meses, de ausências injustificadas;
    - Abandono de cargo: mais de 30 dias consecutivos de ausências injustificadas
    •Prazo prescricional: 5 anos;
    •Cancelamento de registro: – ;
    •Irregularidade: art. 117, inc. IX ao XVI e art. 132.
    d) Cassação de Proventos:
    •Cassação de proventos de aposentadoria ou disponibilidade em decorrência de irregularidade passiva de demissão praticada quando na ativa.
    e) Destituição:
    De cargo em comissão
    De funções de confiança

  • ■ Casos + cobrados de advertência → recusar fé a documentos públicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil. (A REINCIDÊNCIA EM TAIS FALTAS GERA SUSPENSÃO).

    ■ Casos + cobrados de demissão (além dos casos do art. 132) → utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; proceder de forma desidiosa; atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
    OBS.: A demissão ou a destituição de cargo em comissão do servidor por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública OU por atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas (salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro), o incompatibiliza para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos.
    OBS.: Não há proibição constitucional de acumulação de proventos de aposentadoria do regime geral (art. 201, CF), com remuneração de cargo, emprego ou função pública. Os cargos comissionados estão sujeitos ao regime geral de previdência. Então, é permitido que aposentados exerçam cargos em comissão, acumulando assim proventos com a remuneração desses cargos.
    OBS.: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa. Hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. Em regra, o servidor em cargo comissionado não poder exercer nenhum outro (por causa do regime integral de dedicação ao serviço). Havendo acumulação de cargos comissionados, acumula-se o exercício, mas não a remuneração.
    OBS.: É possível o acúmulo de um cargo efetivo e um cargo em comissão, desde que haja compatibilidade de horário e local.

    Fonte: http://gustavolpsouza.blogspot.com.br/2010/10/dicas-lei-811290.html

  • Gabarito - A


    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • GABARITO ITEM A

     

    NEGAR FÉ A DOCUMENTOS PÚBLICOS---> ADVERTÊNCIA E SE REINCIDIR É SUSPENSÃO


ID
1332961
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, considere:

I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva.

III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos. 
    Correto, atos discricionários podem ser revogados por razões de conveniência e oportunidade e respeita os direitos adquiridos, efeito Ex nunc. (Nunca retroage).

    II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 
    Correto, é possível convalidar um ato anulável, com vício sanável, para convalidar é preciso ter FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.

    III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. 
    Errado, atos vinculados não podem ser revogados.

    Gab, B

  • Gabarito: Letra B

    Corretas as afirmações constantes no I e II
    - Os atos discricionários são passíveis de revogação, com efeito ex nunc.
    - Os atos vinculados com vício de competência podem ser convalidados. Sendo que os atos vinculados não podem ser revogados, mas sim somente anulados.
  • atos vinculados podem ser anulados?

  • Sibelle,

    Atos vinculados quando contaminados de vício deverão ser anulados, não se permite revogar atos vinculados. Mas se o ato vinculado possuir vício sanável, ele poderá ser convalidado desde que a convalidação recaia sobre a forma e a competência.

    Espero ter ajudado!

  • Requisitos Sanáveis

       * Competência, desde que não seja exclusiva.

       * Forma, desde que não seja essencial à validade do ato. 


    Atos Vinculados

       * Não há liberdade de atuação.

       * Todos os requisitos (Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto) são vinculados.


    Atos Discricionários

       * Há liberdade de atuação.

       * Apenas o Motivo e o Objeto, quando discricionários.  Análise de mérito (oportunidade e conveniência).

       * Produz efeitos ex-tunc (retroativos).


    Convalidação

       Significa dar validade ao ato que tenha defeito, ou seja, concertar/corrigir o ato.

       Duas espécies de Convalidação:

       - Expressa: Ocorrerá para os atos que possuam defeitos sanáveis e desde que não cause lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

       - Tácita:  Ocorrerá quando a Administração não anular seus atos ilegais no prazo decadencial de 5 anos, salvo má fé.  Parte do princípio da segurança jurídica. 

      

  • Não há revogação em ato vinculado, mas nada impede que por conveniência e oportunidade a administração se veja obrigado a rever a edição de um ato vinculado a doutrina sugere a desapropriação do direito, restando indenizar o administrado pelos prejuízos sofridos ou então realizar a cassação expropriatória. 

  • Devem Sibelle! A menos que sejam passíveis de convalidação.

    Acerca do instituto da convalidação, deve-se lembrar da dica do colega: FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.
  • No meu manual tá completência PRIVATIVA. Competência privativa e exclusiva, nesse sentido, são a mesma coisa?

  • Permitam-me tecer um comentário:

    Se fosse numa prova dissertativa, esse pensamento de q ato vinculado não pode ser revogado cairia por terra, afinal a LICENÇA PARA CONSTRUIR (ato particular) PODE SIM SER REVOGADO.

    fica a dica ok?

  • O ato vinculado não pode ser revogado. No caso da licença para construir, é gerado um outro ato para a cassação da licença. Ou seja, o primeiro ato, que concedeu a licença, não foi revogado; ele gerou efeitos concretos que ficaram válidos por um período até que o outro ato cassasse a licença.

  • Apenas uma retificação no comentário do colega Leonardo Santos:

    - Revogação de ato discricionário gera Efeitos Ex Nunc (do momento para frente; não retroage)

  • Não existe a impossibilidade de convalidação quando tratar-se de vicio de competencia em razao da matéria??? =/

  • III. Atos vinculados não podem ser revogados. Outros atos q. não comportam revogação: atos q. integram um procedimento administrativo; atos q. exauriram seus efeitos; atos q. geraram direito adquirido a terceiros (Sum. 473 - STF) e atos enunciativos (ou atos meramente declaratórios ou, ainda, meros atos administrativos)

  • Quanto à polêmica acerca da possibilidade de revogação de uma licença, transcrevo trecho do manual do professor Matheus Carvalho, pg 292, 2ª edição:

    " Não se admite a revogação de:

    - Atos vinculados, haja vista estes atos não admitirem análise de oportunidade e conveniência. A RESSALVA fica feita em relação aos atos de licença PARA CONSTRUIR que, no entendimento da doutrina majoritária e da jurisprudência, ADMITE REVOGAÇÃO em razão de INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE, devidamente justificado, desde que INDENIZADO o particular prejudicado pelo ato de revogação."


    LICENÇA PARA CONSTRUIR = ATO VINCULADO QUE PODE SER REVOGADO = INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE = INDENIZADO O PARTICULAR prejudicado


  • Achei mal redigido o item II, pois dá a entender que o único caso de não sanação seria o da competência exclusiva, quando há também a forma prescrita em lei. A FCC sempre com redações ruins!


  • O ITEM III FOI PURAAAA INTERPRETAÇÃO


    ATO VINCULADO 

    --> PODE SER ANULADO OU CONVALIDADO, CONTUDO NADAAAA DE REVOGADO...rsrs, ate rimou.

    ATOS QUE TAMBEM NÃO PODEM SER REVOGADOS

    VC PODE DÁ

    V inculado
    C onsumado
    P rocesso Adm.
    O pinativos
    DE claratório
    D ireito A dquirido

     

     

    GABARITO "B"

     

  • Esse salvo da alternativa II está restringindo somente ao caso de competência exclusiva e sabemos que não pode convalidar tambem quando o vicio na competência for em razão de matéria, alguém concorda?

  • I. CORRETO - Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

    II. CORRETO - Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 

    III. ERRADO - Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. ATOS VINCULADOS SÃO IRREVOGÁVEIS.




    GABARITO ''B''
  • NA "III" HÁ UMA COISINHA CHAMADA PARALELISMO SINTÁTICO : Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.



    -> ATOS VINCULADOS NÃO PODEM SER REVOGADOS [ frase do Pedro Matos ] 

  • Pois então, errei a questão porque lembrei que, além da competência exclusiva, também impedem a convalidação a edição de ato normativo e decisão de grau recursal.....

  • Atos vinculados são irrevogáveis porque todos os seus elementos (COFIFOMOB), estão previstos em lei.

  • FOCO (FOrma e COmpetência) na CONVALIDAÇÃO.

  • ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO!

     

    GABARITO ''B''

  • Anulação --> ato ilegal insanável ou sanável

    Convalidação --> ato ilegal sanável (desde que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros)

    Revogação --> ato legal, porém inconveniente/inoportuno ao interesse público.

  • Os atos administrativos vinculados são irrevogáveis, mas podem ser anulados.

    _________________________________________________________________________

    São elementos (requisitos) dos atos administrativos ---> CO FI FO MO OB

    Competência ---> Convalidável, desde que a competência não seja exclusiva.

    Finalidade

    Forma ---> Convalidável, desde que a forma não seja essencial para a validade do ato.

    Motivo

    Objeto

  • Macete que aprendi aqui no QC:

    Atos administrativos que NÃO podem ser revogados: VC PODE DA

    V - Vinculados

    C - Consumados

    PO - Procedimentos administrativos

    D - Declaratórios

    E - Enunciativos

    DA - Direitos Adquiridos

  • Anulação - Atos ilegais de efeitos insanáveis.

    Regra: Ex-tunc (retroage)

    Revogação - ato legal, mas inoportuno ou inconveniente.

    Ex-Nunc (prospectivo)

    Convalidação -

    Att ilegal De efeitos sanáveis ( FO/CO)

    EX- Tunc


ID
1332964
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Tribunal pretende contratar consultoria especializada para desenvolver indicadores de desempenho e aplicar programa de desenvolvimento de competências gerenciais voltado a seu quadro de pessoal. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, o procedimento licitatório para a contratação em questão

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a

    elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei no 8.883, de 1994) 

  • Gabarito: Letra E

    Procedimento licitatório do tipo técnica e preço, pois trata-se de atividade intelectual - art. 46 da Lei 8.666.

  • Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


  • Observação ao comentário da Ynara Carvalho. No item "c", o correto é critério de MENOR PREÇO e não maior lance


    Lei n. 10.520/02 - art. 4°, inciso X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Uma dica, meus correligionários, em qualquer questão sobre licitação sempre tenham em mente o bordão: "quem pode o mais, pode o menos", com essa informação dá pra acertar estatisticamente 92% das questões de licitação, como foi o caso desta aqui.

  • Para quem ficou em dúvida, assim como eu, em relação a letra B:

    o erro está em DEVERÁ e OBRIGATORIAMENTE, pois serviços técnicos profissionais especializados (como consultorias, estudos técnicos, assessorias...) podem ser preferencialmente celebrados mediante a realização de licitação na modalidade CONCURSO (busca da melhor técnica) - art 13 §1º.


    Não esquecendo que os tipos "melhor técnica" e "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza INTELECTUAL.

    LETRA E

  • atentar-se as palavras deverá e poderá.

  • alguém pode me auxiliar, como vcs estudam licitação? pelas leis?

  • Bem completa pra quem ainda tem dúvida.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2o e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991

    Art. 3o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a: (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)  (Vide Decreto nº 7.174 de 2010)

    I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País; (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    § 2o Para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta condições equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização, compatibilidade e especificação de desempenho e preço.

    ÊXITO A TODOS.

  • Dejean, licitação estuda-se pela lei 8.666/1993.

    Leia e faça bastante exercícios, é a melhor maneira de vc aprender!

    Boa sorte!

  • Fugindo do assunto tipos de licitação, essa licitação poderia ser inexigível ou teria que falar em "notória especialização" e "serviços técnicos de natureza singular"?

  • Deverá = obrigatoriedade. Poderá= facultativo.

  • Letra B.

     

    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm


ID
1332967
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard - BSC, cujos mentores são Robert Kaplan e David Norton, é

Alternativas
Comentários
  • Balanced Scorecard - Ferramenta que estabelece indicadores de desempenho.
    - Modelo de gestão estratégica
    - Voltado para o futuro
    - Alinha Missão, Visão e Estratégias a indicadores
    - Se faz o que se pode medir
    - O indicador é o que ela vai ter como resultado
    - Esforços na competência
    - Foco no comportamento e não no controle
    - Mecanismo de implementação das estratégias.

  • “O Balanced Scorecard pode se entendido como um modelo de gestão estratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado de indicadores – financeiros e não-financeiros.”

    Fonte: Administração Pública – 3ª edição

    Autor: Agustinho Paludo

  • a) indicadores financeiros e não financeiros

    b) O BSC não é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão.

    d) Mapa estratégico: Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).

    Traduz a estratégia em guias operacionais

    e) BSC  pode  medir  inclusive  a  contribuição  individual  de  cada funcionário da organização.  Segundo  Kaplan  e  Norton,  as  empresas  têm  utilizado  o Balanced Scorecard  para  “alinhar  os  objetivos  individuais  e  da  unidade  com  a  estratégia  adotada  pela empresa

  • Outra questão da FCC sobre BSC com resposta muito semelhante:

    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: Analista do Tesouro Estadual

    Uma das metodologias bastante utilizada para viabilizar a avaliação e mensuração do desempenho das instituições, tanto privadas como governamentais, alinhada com o modelo de gestão estratégica, é o Balanced Scorecard - BSC, que

     a) prioriza os indicadores ligados ao aprendizado operacional, que substituem os de natureza estritamente financeira.

     b) utiliza a gestão por competências como principal ferramenta de definição estratégica.

     c) se fundamenta no conceito de reengenharia, com ampla revisão de processos e procedimentos.

     d) utiliza o mapa estratégico para definição dos indicadores alinhados às guias operacionais.

     e) alinha missão, visão e estratégias a conjunto equilibrado de indicadores, financeiros e não financeiros.
  • A - um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla apenas indicadores financeiros.  Trata-se de um ferramenta de gestão estratégica que além de indicadores financeiros, possui indicadores não financeiros como clientes, processo internos e etc.

    B- um mecanismo para formulação da estratégia da instituição voltado à missão de futuro e visão de longo prazo. Uma das principais ferramentas da gestão estratégica contribuindo para sua implementação e não para sua formulação.

    C - um modelo de gestão estratégica que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto de indicadores financeiros e não financeiros. CORRETA

    D - uma metodologia para avaliação e desenvolvimento de competências individuais orientada pelo denominado mapa estratégico. O mapa estratégico descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro perspectivas (processo internos, clientes, financeira, aprendizado e crescimento)

    E - uma metodologia de avaliação de desempenho organizacional e não individual, baseada em guias operacionais. O BSC alinha os objetivos individuais e da unidade com a estratégia adotada pela empresa e pode medir a contribuição  individual de cada funcionário da organização.


  • Só eu que já resolvi milhares de questões sobre BSC e ainda não entendi do que se trata esta porcaria?

  • PALAVRA CHAVE PRA BSC ---> INTEGRAR/ALINHAR

     

    FONTE: CARLOS XAVIER

     

     

    GABARITO C

  • Galera, permitam-me, com todo o respeito.

     

    Provavelmente no seu edital deve estar escrito o seguinte: Noções de Administração. 

     

    E mesmo que não esteja, vc aprendeu a resolver as questões? Está acertando? Ótimo. Está errando muitas questões? Leia mais, estude mais. 

     

    O objetivo é acertar questões. Essa é a verdade. Muita gente aqui dificilmente vai ser especialista em algumas disciplinas como Direito, Administração, etc. Concurseiro bom é aquele que sabe resolver questões e não aquele que é especialista em algum assunto.

    Aprendam a descobrir as palavras chaves de cada assunto. Não to falando de decoreba. Eu não sou da área de administração e nem gosto da matéria, mas acerto muitas questões sem muito decoreba, aprendendo conceitos, palavras chaves.
     

     

     


ID
1332970
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Ciclo PDCA inclui as seguintes etapas sequenciais:

Alternativas
Comentários
  • PDCA:
    P - Planning = Planejamento
    D - Do it = Execução
    C - Check - Controle
    A - Action - Ação

    B

  • Questão voltada para a área de Administração

  • QUESTÃO DE GESTÃO PÚBLICA, E NÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO

  • Vocês não sacaram, galera. O site põe essas questões misturadas que é pra ver se o cabra tá preparado mermo. 

  • P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • É a letra B.

    São as etapas do ciclo PDCA.

  • Ciclo de melhoria contínua... B

    "O mundo se afasta e dá passagem para o homem que sabe aonde vai.” 


  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                     Planejamento

    Do it                                          Execução

    Check                                       Controle

    Action                                       Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.


ID
1332973
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Project Management Institute - PMI tornou-se referência como uma das principais associações profissionais em gerenciamento de projetos. O PMBOK é uma das principais publicações do instituto e envolve nove áreas do conhecimento, dentre as quais,

Alternativas
Comentários
  • Cfme PMBOK, são 9 as áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

    9.Gestão de Integração


  • O PMBOK 5ed possui 10 áreas de conhecimento:

    1. Escopo

    2. Tempo

    3. Custo

    4. Qualidade

    5. RH

    6. Comunicação

    7. Riscos

    8. Aquisição

    9. Integração

    10.  Partes Interessadas

  • Isso mesmo Guilherme Sena, vale ressaltar também que nesta 5ª ed. houve mudanças com o adicionamento e relocação dos processos de algumas dessas áreas.    

  • Nas provas vão cobrar até a 4ª edição, visto que a 5ª não tem tradução para o Português.

  • Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM QUALIDADE

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.

  • Já vi questão de concurso que cobrou a nova área de conheimento do PMBOK - Stakeholders

  • áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

     

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

     

    9.Gestão de Integração +

    10. ÁREA (STAKEHOLDERS - PARTES INTERESSADAS) DE ACORDO COM A 5º EDIÇÃO DO PMBOK

  • ATUALIZANDO O MNEMMONICO FANTÁSTICO DO THIAGO ALVES ( JÁ TEM 04 MESES QUE NÃO ESQUEÇO AS 10 ÁREAS DO PMBOK).

     

    Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM  A QUALIDADE DOS STAKEHOLDERS.

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    STAKEHOLDERS.

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.


ID
1332976
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com as disposições contidas na Resolução no 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário,

Alternativas
Comentários
  • Guerreiros,

    De acordo com o Art 2 da Resolução 70/CNJ,

    ''§ 1º - Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:

    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;''

    letra e)

  • Resolução 198 do CNJ:

    Art. 17. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, com a revogação, a partir dessa data, da Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009.

  • Erro da letra C: Conforme art. 2º da Resolução, quem fixa as metas é o Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados: STJ; TRF's e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • Erro da letra D: definição da visão, não da missão.

  • LETRA E - 

    § 1º Os planos estratégicos, de que trata o caput, devem:

    I – ter abrangência mínima de 6 (seis) anos; (A)

    LETRA B - é um dos macrodesafios 

    Letra C - Metas nacionais, contínuas e periódicas.

    II – Metas de Medição Continuada (MMC): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ durante o período de vigência da Estratégia Nacional;

    III – Metas de Medição Periódica (MMP): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ para períodos predefinidos durante a vigência da Estratégia Nacional ;

    IV – Metas Nacionais (MN): conjunto de metas formado pelas Metas de Medição Continuada (MMC) e pelas Metas de Medição Periódica (MMP);

    Letra D - "ser reconhecido..." é a visão, a missão é Realizar Justiça

  • Situação atual desta resolução: Revogado

    http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=118

  • I - Missão: realizar justiça.

    II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social.

     

    III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade:

     

    a) credibilidade;

    b) acessibilidade;

    c) celeridade;

    d) ética;

    e) imparcialidade;

    f) modernidade;

    g) probidade:

    h) responsabilidade Social e Ambiental;

    i) transparência.

     

    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

     

    a) Eficiência Operacional:

    Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos;

    Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais;

    b) Acesso ao Sistema de Justiça:

    Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;

    Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões;

    c) Responsabilidade Social:

    Objetivo 5. Promover a cidadania;

    d) Alinhamento e Integração:

    Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário;

    Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e internacional;

    e) Atuação Institucional:

    Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições;

    Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva;

    Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos;

    f) Gestão de Pessoas:

    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores;

    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia;

    g) Infraestrutura e Tecnologia:

    Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais;

    Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia de informação;

    h) Orçamento:

    Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia;

     


ID
1332979
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado, porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados. Essa ação foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Segundo RENNÓ (2014: pág. 427):  Eficiência se relaciona com o uso dos recursos disponíveis para atingir nossos objetivos. Portanto, quando falamos que alguém foi eficiente, é porque essa pessoa utilizou os recursos que tinha de forma adequada.7  Seria então a maneira como fazemos algo buscando atingir um objetivo! Lembre--se de que esses recursos podem ser vários, como o tempo, as pessoas, o dinheiro, as matérias-primas etc. 


    Eficácia é fazer a coisa certa! O conceito é relacionado não com a utilização dos recursos, mas se realmente atingimos o objetivo que traçamos.


    Atenção: Existem autores que consideram que a efetividade é a soma da eficiência com a eficácia.

    A efetividade refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade.



  • efetividade é a qualidade do que atinge seu objetivo, é a capacidade de funcionar regularmente, satisfatoriamente, fazendo referência ao que é real e verdadeiro. Exemplo: “O resultado da reunião foi bastante efetivo”.

    eficiência é a qualidade do que se faz com excelência, que dá bom resultado, que produz o efeito desejado com competência. Exemplo: “O trabalho foi realizado com eficiência”.

    Eficácia é chegar ao objetivo proposto, é cumprir a função, a meta, é executar o que foi determinado. Exemplo: “O equipamento mostrou ser eficaz”.

    http://www.significados.com.br/efetividade/

  • Eficiência, eficácia e efetividade (Mazza, 2014, p. 183)

    - José dos Santos Carvalho Filho:

    ·  Eficiência: modo pelo qual se exerce a função administrativa;

    ·  Eficácia: meios e instrumentos empregados pelo agente;

    ·  Efetividade: resultados da atuação.

  • Gab. C

    Eficiência: relação entre resultados obtidos e recursos empregados.

    Eficácia: cumprimento das metas previamente estabelecidas; resultado.

    Efetividade: cumprimento dos objetivos/efeitos em termos de impactos sobre o público alvo.

    Economicidade: relação custo/benefício.

    Se foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado foi eficiente.

    Se não houve impactos sobre a sociedade não foi efetiva.


  • A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade.

    Eficiência: modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa, notadamente pela conduta de seus agentes.

    Eficácia: meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração.

    Efetividade: Resultados obtidos com as ações administrativas.

  • De um jeito bem direto...

    Eficácia - É fazer aquilo que estava proposto, sem levar em consideração tempo e custo.

    Eficiência - Fazer o que foi proposto, mas de maneira rápida, com maior qualidade e por um custo menor.

    Efetividade - Atingir o objetivo que a obra era proposta. [pavimentação da rua para evitar poças de lama]


    No caso em tela, temos que a obra foi eficiente porque a ação governamental foi realizada com custos reduzidos, mas não foi efetiva porque não gerou os benefícios esperados.


    Gab. C

  • Eficácia: Resultado; (Atingir o resultado, seja com for/Fazer a coisa certa)

    Eficiência: Menor custo; (Fazer corretamente o que deve ser feito reduzindo custos)

    Efetividade: Impacto. (Alcançar as expectativas positivas do resultado de uma conduta/Fazer o que tem que ser feito)

  • A observância às normas e a adequação às melhores medidas, a maneira correta como se procedeu, fez com que a obra fosse EFICIENTE, porém a não consecução dos resultados esperados, fez com que ela não atingisse a EFETIVIDADE.

  • A eficiência seria o modo pelo qual se exerce a função administrativa. A eficácia diz respeito aos meios e instrumentos empregados pelo agente. E a efetividade é voltada para os resultados de sua atuação ( José Dos Santos Carvalho Filho ).

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo), “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos.”


    Trecho de: Carvalho Filho, José dos Santos. “Manual de Direito Administrativo - 24 Ed. - 2011.” Livraria e Editora Lumen Juris Ltda, 2011. iBooks. 


  • Cuida-se de questão claramente extraída da obra de José dos Santos Carvalho Filho. Referido doutrinador, ao abordar o princípio da eficiência, traça distinções entre a noção de eficiência, propriamente dita, em relação à eficácia e à efetividade. 

    Eis o trecho relevante, para o que aqui interessa:

    “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 32)

    Firmadas as premissas teóricas acima, e voltando ao enunciado da questão, parece claro que se está diante de ação governamental eficiente, na medida em que o modo pelo qual processou-se o desempenho da atividade administrativa revelou-se bastante satisfatório (no prazo estipulado, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado). Todavia, a ação acabou não se mostrando efetiva, porquanto os resultados alcançados não atenderam aos anseios da coletividade.


    Resposta: C
  • Eficiência - Relaciona-se ao custo da administração (é fazer mais com menos / tornar a administração burocrática em administração gerencial). 

    Eficácia - É fazer a coisa certa. 

    No exercício, a eficiência foi observada (baixo custo), porém, os benefícios esperados não foram alcançados (ineficaz) 


  • Eficácia - quantidade e qualidade, ocupa-se somente com atingimento da meta;;


    Eficiência - relação entre os recursos empregados e produtos entregues;

    Efetividade - impacto da ação, satisfação dos usuários

  • Eficiência - é praticar o ato da forma menos onerosa para o Poder Público, é fazê-lo bem feito. 

    Eficácia - é atingir o resultado colimado.

    Logo:

    Eficiência - relaciona-se à qualidade 

    Eficácia - relaciona-se ao resultado 

  • Não bastava saber o Direito, também teria que saber sobre Administração.

  • Eficácia = produto. Relacionado ao produto/serviço (resultado) final alcançado. Atingiu a meta: foi eficaz!

    Eficiencia = insumos/produtos. Relação entre os meios utilizados e o resultado alcançado. Atingiu a meta com o mínimo de recursos utilizados foi eficiente.

    Efetividade = impacto. Qual o impacto causado pela ação na sociedade.

  • Pode ser eficiente e não ser eficaz
  • EFICIENTE=Por ser uma ação governamental concluída no prazo estabelecido e com custo reduzidos.
    NÃO EFETIVA=Por não ser considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados.

     

    Gab. C

  • Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido (EFICÁCIA), com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado (EFICIÊNCIA), porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados (EFETIVIDADE)

     

    A ação foi EFICIENTE, porém não foi EFETIVA. Letra C.

  • Princípio da eficácia = fazer mais com menos. Eficiente = alcançar o resultado pretendido. Efetiva = causar impacto
  • Eficacia -> atingir os resultados -> FINS

     

    matou mosca com canhão ->>> foi eficaz, realizou a tarefa

     

     

    Eficiencia -> melhor uso dos recursos  -> MEIOS

     

    matou mosca com canhão ->> foi eficaz, póis matou a mosca, mas não foi eficiente no modo como matou 

    matou mosca com raquete eletrica ->> foi eficaz, pois matou a mosca e foi eficiente pois se utilizou a melhor maneira.

     

    Efetividade -> impacto gerado depois do resultado

     

    As moscas virão que você não perdoa, mata mesmo, e não voltaram mais rs

    Foi efetivo

  • Olha o comentário do @Fernando Salomé kkkkkkkkk

    Ajudou muitoooo! Se tivesse emoji de palminha eu colocava!

  • Foi Eficaz, eficiente, mas não efetiva.

  • Eficiênciacapacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos disponíveis. (maneira correta)- (gerencialismo)

    Eficáciarelação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa) - conseguir que os efeitos correspondam os resultados esperados. /(qualidade)(independe dos custos ) foco : metas.

    Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade, produzir efeitos, impacto causado, satisfação ) (atendimento e satisfação das necessidades e anseios do público-alvo.)- resultados benéficos para sociedade .

    Equidade: Exigência para que o estado atue de maneira competente para realizar justiça social.


ID
1371112
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Segundo a NR 15, são consideradas atividades e operações insalubres, dentre outras, aquelas em que o trabalhador

Alternativas
Comentários
  • a) certa -

    Insalubridade de grau médio

    Descoloração de vidros e cristais à base de compostos de arsênico.

    b) errada -

    Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os

    princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos

    indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01:

    C) errada -

    As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear).

    d) errada -

    16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são

    consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200

    (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.

    16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor

    maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius).

    (Alterado pela Portaria SIT n.º 312, de 23 de março de 2012)

    e) errada -  Anexo 7

    3. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-

    320 nanômetros) não serão consideradas insalubres.

  • Capciosa essa questão hein!! kkkk

    Cobrou o norma do CNEN


ID
1371115
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Joaquim trabalha em operações de transporte de inflamáveis líquidos a granel. Em cada viagem ele transporta cento e oitenta litros deste material. Seu salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa, é de R$ 2.000,00 (dois mil reais). O salário mínimo na região em que atua é de R$ 700,00 (setecentos reais). Nestas condições, o pagamento de adicional de periculosidade que ele deverá receber, em R$, é igual a

Alternativas
Comentários
  • NR 16:

    16.6. As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.

  • não geram periculosidade o transporte de:

    líquidos combustíveis até 200 litros

    inflamáveis gasosos liquefeitos até 135 kg


ID
1371118
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A NR 10 define zonas de trabalho com eletricidade, localizadas no entorno de parte condutora energizada, não segregada. Estas zonas têm suas dimensões estabelecidas em função do nível de tensão nominal da instalação elétrica a que se referem. Quando ela é acessível inclusive acidentalmente, e a aproximação somente é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho, trata-se da zona

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Zona de risco - ZR: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho

    ------------

    ATENÇÃO!!

    Zona Controlada: Entorno  de  parte  condutora energizada,  não  segregada, acessível,  de  dimensões estabelecidas  de  acordo  com  o nível de tensão, cuja aproximação só  é  permitida  a  profissionais autorizados.


    ---------------------

    Diferença em negrito!!

  • Gabarito letra D

    Zona de risco - ZR: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

    Zona Controlada: Entorno  de  parte  condutora energizada,  não  segregada, acessível,  de  dimensões estabelecidas  de  acordo  com  o nível de tensão, cuja aproximação só  é  permitida  a  profissionais autorizados.

    ZL= Zona livre

     ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.

    ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.

    PE = Ponto da instalação energizado.

    SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança.


ID
1371121
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Cláudio trabalha como mensalista em uma empresa, contratado em regime CLT. Ele atua como motorista de um equipamento de transporte, com força motriz própria. De acordo com a NR 11, a condição de operador de equipamento de transporte motorizado exige que Cláudio seja habilitado e somente poderá dirigir se, durante o horário de trabalho, ele portar

Alternativas
Comentários
  • 11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

    11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.

    11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança.

    11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

    11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

    11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

    11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

    11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).

    11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

  • NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

    11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

    11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

  • gab:C

     

    11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.


    11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

  • Gabarito: C

     

    NR 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

     

    11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

     

    11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.


ID
1371124
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O acesso a uma máquina eletromecânica instalada em uma indústria é realizado por meio de uma rampa fixada permanentemente e segura em todos os seus pontos possíveis. Esta rampa foi dimensionada, construída e fixada com segurança e resistência adequada, para suportar os esforços que fizerem necessários e a segurança na movimentação do trabalhador. Foi utilizado material antiderrapante no seu piso. Ela é mantida sempre desobstruída e está localizada e instalada de modo a prevenir riscos de queda, escorregamento, tropeçamento e uso excessivo de esforço físico durante seu uso pelos trabalhadores. Esta rampa possui inclinação em relação ao plano horizontal. Para atender às disposições da NR 12, esta inclinação e a largura útil mínima da rampa, correspondem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Letra C



    -----


    12.69.  As  rampas  com  inclinação  entre  10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano horizontal  devem  possuir  peças  transversais horizontais  fixadas  de  modo  seguro,  para impedir escorregamento, distanciadas entre si 0,40  m  (quarenta  centímetros)  em  toda  sua extensão  quando  o  piso  não  for antiderrapante. 

    ----------

    12.69.1. É proibida a construção de rampas com  inclinação  superior  a  20º  (vinte)  graus em relação ao piso.

    -------------

    12.73  As  passarelas,  plataformas  e  rampas  devem  ter  as  seguintes características: 

    a) largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros)

    b) meios de drenagem, se necessário; e 

    c) não possuir rodapé no vão de acesso.



  • 15.10 As rampas com inclinação entre 10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano horizontal devem possuir peças transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir escorregamento, distanciadas entre si 0,40 m (quarenta centímetros) em toda sua extensão.

    15.11 É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º (vinte) graus em relação ao piso.

    15.12 As passarelas, plataformas e rampas devem ter as seguintes características:

    a) largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros) para máquinas, exceto para as autopropelidas e implementos que devem atender a largura mínima determinada conforme norma técnica específica;

    b) meios de drenagem, se necessário;

    e c) não possuir rodapé no vão de acesso. 

  • Inclinação -->

    Rampas 0º a 20º |  Escadas C/Espelho 20º a 45º | Escadas S/Espelho 45º a 75º | Escada tipo Marinheiro 75º a 90º

     

    Escadas com Espelho                                 Escadas sem Espelho

    Largura mínima 0,60m e intervalo 3m    Largura mínima 0,60m e intervalo 3m

    Profundidade dos degraus 0,20m              Profundidade dos degraus 0,15m

    Degraus e lances uniformes e nívelados   Degraus e lances uniformes e nívelados

    Altura max. entre degraus 0,20/0,25m        Altura max. entre degraus 0,25m

    Angulo de lance 20º a 45º                               Angulo de lance 45º a 75º

    Escadas de mão em canteiros: 1m do nível do chão

    Largura útil: 0,6 m


ID
1371127
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Gerailton atua em uma empresa, onde é contratado como mensalista em regime CLT. Sua função exige o contato permanente com galerias e tanques de esgotos. Além dele, outros 119 profissionais atuam na mesma função e condições citadas. A empresa possui banheiros com chuveiros elétricos, instalados em local adequado, com pisos e paredes revestidos com material resistente, liso, impermeável e lavável e portas de acesso que evitam o devassamento. A empresa mantém estas instalações em perfeito estado de conservação, asseio e higiene. Para atender a quantidade exata, exigida nas demais disposições da NR 24 para este caso, o número de chuveiros que a empresa deverá disponibilizar para esses profissionais, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Letra B.


    NR 18

    18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e  mictório,  na  proporção  de  1  (um)  conjunto  para  cada  grupo  de  20  (vinte) trabalhadores  ou  fração,  bem  como  de  chuveiro,  na  proporção  de  1  (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

    -----

    Como possui 120 trabalhadores (gerailton + 119), então são necessários 12 chuveiros. 

    120/10 = 12


  • b)


    24.1.12 Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos
    trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem
    sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso.



  • 1 chuveiro para cada 10 trabalhadores ou fração.

  • Complementando o motivo da insalubridade...

    Contato permanente com galerias e tanques de esgotos - Atividade insalubre conf. NR15 anexo 14

    Total de expostos = 119+Gerailton = 120 

    Como estamos tratando da NR 24 segue a orientação do Henrique AFT conf. item 24.1.12

    Chuveiros = 120/10

    Chuveiros = 12 gabarito B

     

     

  • 24.1.12 Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos
    trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem
    sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso.

    1-10

    X-119

    X= 11.9


ID
1371130
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em uma cidade industrial localizada na região periférica da Paraíba, João realiza suas atividades laborais que envolvem o emprego de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas à base de compostos de arsênico. Carlos desenvolve seu trabalho em outra empresa, manipulando cromatos e bicromatos. Francisco, por sua vez, atua em um hospital da região, onde mantém contato permanente com pacientes em isolamento com doenças infectocontagiosas, inclusive os objetos de seu uso, não previamente esterilizados. Os graus de insalubridade associados às atividades desenvolvidas por João, Carlos e Francisco, respectivamente, são

Alternativas
Comentários
  • Insalubridade de grau médio

    Emprego de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas à base de compostos de arsênico.

    Insalubridade de grau médio

    Manipulação de cromatos e bicromatos.

    Insalubridade de grau máximo

    Trabalho ou operações, em contato permanente com:

    - pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente

    esterilizados;


  • Atividades Insalubres Que Possuem Limites De Tolerância As atividades insalubres que possuem limites de tolerância: a) Ruído Contínuo ou Intermitente - Insalubridade de Grau Médio; b) Ruídos de Impacto - Insalubridade de Grau Médio; c) Exposição ao Calor - Insalubridade de Grau Médio; d) Radiações Ionizantes - Insalubridade de Grau Máximo; e) Agente Químico - Insalubridade de Graus Mínimo/Médio/Máximo; f) Poeiras Minerais - Insalubridade de Grau Máximo; g) Limites de Tolerância a Ruído Contínuo ou Intermitente - Entende-se por ruído contínuo ou intermitente aquele que apresenta energia acústica constante; h) Limites de Tolerância a Ruídos de Impacto - Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um segundo, a intervalos superiores a um segundo. O limite de tolerância não poderá ser superior a 130 (cento e trinta) dB.
  • CROMO

    Insalubridade de grau máximo - Fabricação de cromatos e bicromatos.

    ARSÊNICO

    Insalubridade de grau médio - Emprego de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas à base de compostos de arsênico.

    Insalubridade de grau máximo

    Trabalho ou operações, em contato permanente com:

    - pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso,

    não previamente esterilizados;


ID
1371133
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em um laudo apresentado ao Tribunal Regional do Trabalho de determinada Região, um perito analisou o posto de trabalho em uma empresa e constatou o uso de um produto químico, o qual estava classificado como perigoso para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo GHS, da ONU. Investigando o produto químico utilizado pelo trabalhador naquele posto de trabalho, ele descobriu que a referida classificação deste produto havia sido realizada com base em lista internacional, em virtude de ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas. Considerando as disposições da NR 26, a classificação deste produto químico quanto aos perigos para a segurança e saúde dos trabalhadores está

Alternativas
Comentários
  • 26.2.1 O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde

    dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e

    Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.

    26.2.1.2.1 Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas pode ser utilizada lista

    internacional.

  • Segundo a NR 26, a rotulagem preventiva deve

    Identificação e composição do produto químico; 

    Pictograma(s) de perigo; 

    Palavra de advertência

    Frase(s) de perigo e precaução;

    Informações suplementares. 


ID
1371136
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

“Gerson trabalha em atividades que exigem execução em alturas que variam de 2,20 m a 2,40 m do nível inferior. Ao ser contratado em regime mensalista CLT, Gerson participou de um programa de integração, onde realizou, dentre outros, treinamento teórico e prático, com carga horária de oito horas, referente ao trabalho em altura, conforme conteúdo programático estabelecido na NR-35. Este treinamento foi realizado em um domingo, fora do horário normal de trabalho. O tempo despendido com este treinamento foi computado como tempo de trabalho efetivo. O treinamento foi ministrado sob responsabilidade de profissional qualificado em segurança do trabalho, com comprovada proficiência no assunto. Tendo sido aprovado neste treinamento, em seu término Gerson recebeu um certificado que lhe foi entregue, sendo que uma cópia ficou arquivada na empresa. Esta capacitação foi consignada em seu registro de empregado”. Diante deste fato narrado em um processo que tramitava no Tribunal Regional do Trabalho da 13a Região e considerando as disposições da NR 35, o procedimento descrito

Alternativas
Comentários
  • A) Falta nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. 

  • 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. 


ID
1371139
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em determinado processo jurídico de uma vara trabalhista consta juntado o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais de uma empresa, onde está descrita a exposição de parte dos trabalhadores a poeiras e produtos graxos e oleosos, com a indicação da necessidade de fornecimento de armários individuais de compartimento duplo para este grupo de operários, de acordo com a NR 24. Neste mesmo volume foi juntado um parecer técnico de um perito que vistoriou o local e descreveu da seguinte forma as dimensões do armário adquirido pela empresa para cada um dos trabalhadores expostos aos agentes indicados anteriormente: “Trata-se de armários individuais, cada um com as seguintes dimensões: ...I... de altura por ...I... de largura e ...III... de profundidade, com prateleira, sendo que um compartimento, com altura de ...IV... se destina a guardar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de ...V... é utilizado para guardar a roupa de trabalho”.

Considerando que a empresa atendeu as dimensões mínimas para fornecimento destes armários, conforme indicação da NR 24, os espaços numerados de I a V são, respectivamente, preenchidos corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • 24.2.12 Os armários de compartimentos duplos terão as seguintes dimensões mínimas: 

    a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta centímetros), se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de 0,40m (quarenta centímetros) a guardar a roupa de trabalho; ou 

    b) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura d


ID
1371142
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A responsabilidade de estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais como atividade permanente da empresa ou instituição, constante na NR 9, é um dever

Alternativas
Comentários
  • Questão cheia de enfeite, a responsabilidade é da empresa. Bastava saber o conceito dela.

  • Milton Resende, faço as seguintes ressalvas:

    1.6 Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras – NR, considera-se: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)

    a) empregador, a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados;

    b) empregado, a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário;

    c) empresa, o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo a organização de que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos;

    d) estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório;

    e) setor de serviço, a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento;

    f) canteiro de obra, a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;

    g) frente de trabalho, a área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;

    h) local de trabalho, a área onde são executados os trabalhos.
    Logo, a responsabilidade é do empregador e não da empresa, ok?
    Obs: estamos aqui para somar sempre. Espero tê-lo ajudado também! =D
  • NR-09:

    9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.

  • Gab: C

     

    Nesse caso, Empresa = Empregador.


ID
1371145
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Otávio é motorista e transporta líquidos cujo ponto de fulgor varia de 40 °C a 50 °C, em quantidades que variam de 230 a 250 litros, em vasilhames. Considerando as disposições da NR 16 e da NR 20, as operações realizadas por Otávio

Alternativas
Comentários
  • As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.


    Logo: A atividade de otávio é periculosa, uma vez que ele transporta liquido inflámavel  em volume acima de 200 litros.

  • Primeiramente a questão pede que distingua se o liquido e inflamável ou combustível.

    Nesse caso e inflamável.

    20.2.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido "líquido inflamável" como todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm² absoluta a 37,7ºC. 

    As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquido135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.

     
  • 16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius).

  • Liquido inflamavel é diferente de liquido combustivel

     

    A norma permite o transporte de liquidos inflamaveis até o limite de 200 litros sem que tal condiçao seja considerada perigosa. 

     

    Por sua vez, os liquidos combustiveis sao aqueles que possuem ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93ºC.

     

    Dois conceitos diferentes, misturados nas alternativas! Atençao!

     

    Otavio transporta liquido inflamavel, e nao combustivel, uma vez que o ponto de fulgor é inferior a 60°c, porém o faz em quantidade acima de 200 litros, o que caracteriza a periculosidade.

     

    Foco e disciplina

     

  • Questão desatualizada.


ID
1371148
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O oxigás é um processo de soldagem por fusão, no qual a união entre os metais é conseguida através da aplicação do calor gerado por uma ou mais chamas, resultantes da combustão de um gás, com ou sem o auxílio de pressão, podendo ou não haver metal de adição. O sistema é simples, consiste de dois cilindros de gases comprimidos, reguladores de pressão, manômetros, mangueiras, válvulas de retenção e uma tocha de soldagem, com bico adequado, denominado popularmente de maçarico; podem ser conseguidas diferentes atmosferas pela variação da quantidade relativa de comburente e combustível. Há uma grande variedade de gases disponíveis para a soldagem a gás, sendo que normalmente o Acetileno é o preferido, tanto pelo custo quanto pela temperatura de chama; entretanto, outros gases combustíveis são também utilizados, tais como: Butano, Propano, Metano, Etileno, Hidrogênio e ainda as misturas produzidas pelas indústrias de gases. O usuário deste produto é responsável pela obediência de todas as leis. Está amparada pelas regulamentações Nacionais e Internacionais Terrestres: Decreto no 96.044/1988 - Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução 420/2004 da ANTT - Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento para o transporte Terrestre de Produtos Perigosos, NR 20 - Líquidos combustíveis e Inflamáveis e Norma NBR 7500 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. O código da ONU é 1001, o número de risco é 239 e a classificação da NFPA 704 indica Saúde = 0, Inflamabilidade = 4; Instabilidade = 2 e Especial = Nenhuma descrição.

Para um operador de soldagem oxiacetilênica, a radiação emitida da fonte (maçarico) é

Alternativas
Comentários
  • atividades que exponham os trabalhadores a radiação não ionizante, sem a proteção adequada, gera insalubridade de grau médio.

  • NR15 / anexo 7 

    2. As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.


ID
1371151
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O oxigás é um processo de soldagem por fusão, no qual a união entre os metais é conseguida através da aplicação do calor gerado por uma ou mais chamas, resultantes da combustão de um gás, com ou sem o auxílio de pressão, podendo ou não haver metal de adição. O sistema é simples, consiste de dois cilindros de gases comprimidos, reguladores de pressão, manômetros, mangueiras, válvulas de retenção e uma tocha de soldagem, com bico adequado, denominado popularmente de maçarico; podem ser conseguidas diferentes atmosferas pela variação da quantidade relativa de comburente e combustível. Há uma grande variedade de gases disponíveis para a soldagem a gás, sendo que normalmente o Acetileno é o preferido, tanto pelo custo quanto pela temperatura de chama; entretanto, outros gases combustíveis são também utilizados, tais como: Butano, Propano, Metano, Etileno, Hidrogênio e ainda as misturas produzidas pelas indústrias de gases. O usuário deste produto é responsável pela obediência de todas as leis. Está amparada pelas regulamentações Nacionais e Internacionais Terrestres: Decreto no 96.044/1988 - Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução 420/2004 da ANTT - Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento para o transporte Terrestre de Produtos Perigosos, NR 20 - Líquidos combustíveis e Inflamáveis e Norma NBR 7500 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. O código da ONU é 1001, o número de risco é 239 e a classificação da NFPA 704 indica Saúde = 0, Inflamabilidade = 4; Instabilidade = 2 e Especial = Nenhuma descrição.

Os códigos descritos nos recipientes metálicos de Acetileno, dissolvido no cilindro do Kit de soldagem oxiacetilênica, são: Saúde (Azul) = 0, Inflamabilidade (Vermelho) = 4; Instabilidade (Amarelo) = 2 e Especial (Branco) = Nenhuma descrição. De acordo com NFPA 704, esta composição de símbolos, respectivamente, significa que

Alternativas
Comentários
  • Perigo à saúde

    0 - Materiais que, sob condições de emergência, não oferecem perigos maiores do que quaisquer materiais combustíveis.

    Perigo quanto à inflamabilidade

    4 - Materiais que irão vaporizar rapidamente ou completamente à temperatura ambiente e pressão atmosférica ou que serão facilmente dispersados no ar e que irão queimar facilmente.

    Perigos quanto à instabilidade (reatividade)

    2 - Materiais que reagem rápido e violentamente a pressões e temperaturas elevadas.Isto inclui:

    - Materiais que reagem violentamente com água ou formam misturas potencialmente explosivas com água.

    Perigos especiais

    - Materiais que demonstram uma reatividade incomum com a água devem ser identificados com a letra W com um traço horizontal no centro da letra (W);

    - Materiais que possuem propriedades oxidantes devem ser identificados com as letras OX.


ID
1371154
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O oxigás é um processo de soldagem por fusão, no qual a união entre os metais é conseguida através da aplicação do calor gerado por uma ou mais chamas, resultantes da combustão de um gás, com ou sem o auxílio de pressão, podendo ou não haver metal de adição. O sistema é simples, consiste de dois cilindros de gases comprimidos, reguladores de pressão, manômetros, mangueiras, válvulas de retenção e uma tocha de soldagem, com bico adequado, denominado popularmente de maçarico; podem ser conseguidas diferentes atmosferas pela variação da quantidade relativa de comburente e combustível. Há uma grande variedade de gases disponíveis para a soldagem a gás, sendo que normalmente o Acetileno é o preferido, tanto pelo custo quanto pela temperatura de chama; entretanto, outros gases combustíveis são também utilizados, tais como: Butano, Propano, Metano, Etileno, Hidrogênio e ainda as misturas produzidas pelas indústrias de gases. O usuário deste produto é responsável pela obediência de todas as leis. Está amparada pelas regulamentações Nacionais e Internacionais Terrestres: Decreto no 96.044/1988 - Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução 420/2004 da ANTT - Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento para o transporte Terrestre de Produtos Perigosos, NR 20 - Líquidos combustíveis e Inflamáveis e Norma NBR 7500 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. O código da ONU é 1001, o número de risco é 239 e a classificação da NFPA 704 indica Saúde = 0, Inflamabilidade = 4; Instabilidade = 2 e Especial = Nenhuma descrição.

O Uso do Acetileno dissolvido, código da ONU 1001, no processo de soldagem oxiacetilênica de acordo com a descrição do risco 239, significa que é um gás

Alternativas
Comentários
  • TRT viaja pra C... nas provas de Eng. de Segurança. É necessário decorar todas as Normas da ABNT.

  • A atenção a esta questão deve ser concentrada somente na seguinte parte:

    "O Uso do Acetileno dissolvido, código da ONU 1001, no processo de soldagem oxiacetilênica de acordo com a descrição do risco 239, significa que é um gás"

    Com base em ANTT: RELAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS E EXCEÇÕES PARA QUANTIDADES LIMITADAS

    2 Desprendimento de gás devido a pressão ou a reação química 3 Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases ou líquido sujeito a autoaquecimento 4 Inflamabilidade de sólidos ou sólido sujeito a auto-aquecimento 5 Efeito oxidante (intensifica o fogo) 6 Toxicidade ou risco de infecção 7 Radioatividade 8 Corrosividade 9 Risco de violenta reação espontânea x A substância reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código numérico) 

  • Tenho que parabenizar o engenheiro aprovado nesses concursos do TRT, pois são muito TOP essa turma..


ID
1371157
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A gamagrafia é amplamente utilizada na inspeção de soldas em materiais fundidos e forjados, por exemplo, em tubulações de petróleo, a fim de analisar descontinuidades como porosidades, vazios e inclusões que apresentam uma espessura variável em todas as direções e são facilmente detectados desde que não sejam muito pequenas em relação à espessura da peça. É destinada à inspeção de peças de aço com espessura de até 80 mm e utilizam fonte de Irídio 192; no caso de espessuras maiores, até 120 mm, a pastilha radioativa, ou fonte, é de cobalto 60. A radiação emitida,

Alternativas
Comentários
  • Não encontrei o assunto na NR 22. Alguém poderia, por favor, informar onde a banca o buscou?

     

    Grato!

     

  • Não há qualquer referência na NR-22, trata-se de conhecimentos que cercam sobre radiações ionizantes. "Gamagrafia" utiliza raios-gama para a técnica.

    Radiação gama são ondas eletromagnéticas altamente energéticas, não possuem carga, alto poder de penetração e longo alcance.

    Gabarito letra E!

  • O examinador tirou esse assunto de um material de física! rs.

    https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3769/2/sequenciadidaticaradiacoesionizantes_produto.pdf


ID
1371160
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sendo constatada a ocorrência de doença profissional por exposição à radiação definido pela NR 07 ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, de acordo com os parâmetros para monitorização da exposição ocupacional, a periodicidade e os exames exigidos serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 7.4.2.1 Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II desta NR, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho.

  • A NR 7 NÃO FALA NADA DE PLAQUETAS, QUESTÃO MISTUROU O ITEM 7.4.2.1 COM 7.4.8 E FICOU CONFUSA...

    DEVERIA SER ASSIM:

    Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II da NR 07, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo:

    (A) trimestral

    (B) anual

    (C) quadrimestral

    (D) bimestral

    (E) semestral

     

    RESPOSTA E


ID
1371163
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Pelo trabalho de limpeza e higienização de quartos e banheiros, o motel "El Cuerpo" foi condenado a pagar adicional de insalubridade a uma ex-empregada. A condenação foi mantida por uma das Turmas do Tribunal Regional do Trabalho. No Laudo Pericial indicou que todos empregados que faziam a limpeza não utilizavam os equipamentos de proteção individual, pois não eram fornecidos pelo empregador. Além de outros riscos ambientais, a ex-empregada foi vítima de acidente de trabalho: ao embrulhar lençóis usados, teve um dedo da mão direita espetado por uma agulha de seringa usada, escondida nas roupas de cama. Como consequência, teve que se submeter a tratamento contra HIV, supostamente diagnosticado, sofrendo efeitos colaterais como depressão e dores. Ao julgar o caso, o Tribunal Regional do Trabalho da região pertinente considerou que a trabalhadora estava todos os dias em contato direto com preservativos, seringas e fezes de várias pessoas. Por isso, enquadrou a situação no anexo 14 da NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A partir desse relato e com o entendimento do anexo 14 da NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e em função do nexo causal, a função da ex-empregada se equipara a trabalho

Alternativas
Comentários
  • Questão complicada, acredito que é feita a equiparação com o trabalho de quem entra em contato com excreções de portadores de doenças infectocontagiosas.

  • Insalubridade de grau máximo Trabalho ou operações, em contato permanente com:

     - pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;

     - carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); 

    - esgotos (galerias e tanques); e 

    - lixo urbano (coleta e industrialização). 


ID
1371166
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Pelo trabalho de limpeza e higienização de quartos e banheiros, o motel "El Cuerpo" foi condenado a pagar adicional de insalubridade a uma ex-empregada. A condenação foi mantida por uma das Turmas do Tribunal Regional do Trabalho. No Laudo Pericial indicou que todos empregados que faziam a limpeza não utilizavam os equipamentos de proteção individual, pois não eram fornecidos pelo empregador. Além de outros riscos ambientais, a ex-empregada foi vítima de acidente de trabalho: ao embrulhar lençóis usados, teve um dedo da mão direita espetado por uma agulha de seringa usada, escondida nas roupas de cama. Como consequência, teve que se submeter a tratamento contra HIV, supostamente diagnosticado, sofrendo efeitos colaterais como depressão e dores. Ao julgar o caso, o Tribunal Regional do Trabalho da região pertinente considerou que a trabalhadora estava todos os dias em contato direto com preservativos, seringas e fezes de várias pessoas. Por isso, enquadrou a situação no anexo 14 da NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Uma vez confirmada que a ex-empregada adquiriu a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), em inglês: Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), de acordo com a Legislação da Previdência Social,

Alternativas
Comentários
  • Puxa,a lei as vezes nao e nada justa.

     

  • Uma vez confirmada que a ex-empregada adquiriu a AIDS, de acordo com a Legislação da Previdência Social, el tem direito ao auxilio doença se o vírus ou alguma doença oportunista a incapacitá-la de trabalhar. Ela não será aposentada especial e ela só terá direito de receber esse auxilio e decimo terceiro salário se ela já contribuiu com o INSS.
    As demais alternativas, apresentam em cada uma um ponto errôneo, como por exemplo, isso não caracteriza acidente de trabalho e não auxilio doença.

    Alternativa correta: Letra B
  • Cai na pegadinha

  • Qual o erro da C?

  • O enunciado, embora descreva bem a ocorrência do Acidente de Trabalho, vejo que a trabalhadora tem direito à auxílio doença acidentário

    Mas o auxilio-doença acidentário não exige período de carência, por isso fui na alternativa B

    Mas sabemos que a B está também correta

    Confuso...


ID
1371175
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NR 4, o SESMT de uma empresa deve compor-se de 3 técnicos de segurança do trabalho, 1 médico do trabalho e 1 engenheiro de segurança do trabalho. Se a empresa tiver 2 técnicos de segurança do trabalho, 2 engenheiros de segurança do trabalho e 1 médico do trabalho,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A)

    Engenheiro não substitui técnico para o dimensionamento do SESMT. Se não atende NR04 é infração.

  • 4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo. 


ID
1371178
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um cobrador de ônibus de transporte urbano da empresa MELEVA Ltda. era submetido a uma exposição de temperatura média de 32 °C no interior do veículo de transporte, em trabalho contínuo durante uma jornada de trabalho de 8 horas diárias, trabalhava sentado, com movimentos moderados de braços e pernas. A decisão da Turma reformou entendimento do Tribunal Regional do Trabalho que havia concedido o adicional ao trabalhador. O Tribunal Regional havia determinado o pagamento sob o entendimento de que a exposição do cobrador a uma temperatura média de 32 °C durante a sua jornada de trabalho estaria acima dos limites de tolerância previstos na NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. A outra parte pediu revisão do que foi estatuído na sentença; trato este trabalho da aplicação da ação revisional também chamada de ação de modificação ao processo trabalhista. Embasado nos termos do Anexo 3 da NR 15 da Portaria no 3.214/78 do MTE, concluiu-se que o cobrador

Alternativas
Comentários
  • não foram informados os valores para cálculo do IBUTG, no caso sem carga solar, a temperatura de bulbo umido e de globo. Levando-se em consideração que o ibutg fosse 32... a letra B seria a mais adequada. Atividade leve, com medidas de controle de 15 minutos de trabalho e 45 de descanso.

  • Rsp. Letra B

     

    Trabalho contínuo                                                    leve                       moderada                      pesada

                                                                              até 30,0                      até 26,7                         até 25,0

     

    Não é permitido o trabalho, sem a adoção de medidas adequadas de controle acima de

                                                      leve                              moderada                                     pesada

                                                acima 32,2                     acima de 31,1                            acima de 30,0 

  • A taxa metabólica segundo o quadro 2 do anexo 3 para atividade sentado com movimentos moderados de braços e pernas é de 441 W. Com esse valor na tabela 1 têm-se o IBUTG max = 26,2 ºC


ID
1371181
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um auxiliar docente trabalhava 44 horas semanais em pesquisas do laboratório de uma determinada Faculdade de Química. Na reclamação trabalhista afirmou que, mesmo trabalhando sempre em contato com agentes insalubres e perigosos, nunca recebeu adicional de insalubridade ou periculosidade. A Faculdade possuía todos os documentos exigidos pelo Ministério do Trabalho, no que diz respeito à Segurança e Saúde do Trabalho, principalmente PPRA e PCMSO que atestaram que as atividades desenvolvidas pelo auxiliar docente não eram insalubres. Afirmou ainda que sempre lhe forneceram equipamentos de proteção individual, a responsabilidade era toda dele. Realizada uma vistoria por um Perito nomeado pelo TRT, verificou que onde ele trabalhava possuía 135 litros de líquidos inflamáveis armazenados e trabalhava na preparação de reagentes para o uso do Laboratório. Na avaliação do Tribunal Regional do Trabalho também não houve elementos suficientes que justificassem o deferimento do adicional. Com base na NR 16 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, o TRT avaliou não ser perigoso o transporte de quantidades de inflamáveis de 135 litros. No recurso ao TRT, o auxiliar docente alegou que a quantidade de inflamáveis no ambiente seria irrelevante, o que não era o seu caso, pois ele manipulava e preparava os reagentes como: acetato de etila, acetona, benzeno, ciclo-hexano, dissulfeto de carbono, etanol, éter de petróleo, álcool etílico, hexano e metanol.

A partir desse histórico e analisando de forma crítica a NR 16,

Alternativas
Comentários
  • Conclui-se o seguinte entendimento:

    No anexo 2 da NR 16 temos o primeiro quadro que se refere as atividades e operações e quem recebe o adicional de periculosidade. Já no segundo quadro temos a atividade e a área de risco a qual quem estiver dentro também deve receber o adicional.

    s. Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado.

    Toda a área interna do recinto

  • Armezenamento é uma coisa

     

    Transporte é outra.

     

     


ID
1371184
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um auxiliar docente trabalhava 44 horas semanais em pesquisas do laboratório de uma determinada Faculdade de Química. Na reclamação trabalhista afirmou que, mesmo trabalhando sempre em contato com agentes insalubres e perigosos, nunca recebeu adicional de insalubridade ou periculosidade. A Faculdade possuía todos os documentos exigidos pelo Ministério do Trabalho, no que diz respeito à Segurança e Saúde do Trabalho, principalmente PPRA e PCMSO que atestaram que as atividades desenvolvidas pelo auxiliar docente não eram insalubres. Afirmou ainda que sempre lhe forneceram equipamentos de proteção individual, a responsabilidade era toda dele. Realizada uma vistoria por um Perito nomeado pelo TRT, verificou que onde ele trabalhava possuía 135 litros de líquidos inflamáveis armazenados e trabalhava na preparação de reagentes para o uso do Laboratório. Na avaliação do Tribunal Regional do Trabalho também não houve elementos suficientes que justificassem o deferimento do adicional. Com base na NR 16 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, o TRT avaliou não ser perigoso o transporte de quantidades de inflamáveis de 135 litros. No recurso ao TRT, o auxiliar docente alegou que a quantidade de inflamáveis no ambiente seria irrelevante, o que não era o seu caso, pois ele manipulava e preparava os reagentes como: acetato de etila, acetona, benzeno, ciclo-hexano, dissulfeto de carbono, etanol, éter de petróleo, álcool etílico, hexano e metanol.

Consta do texto, o auxiliar docente afirmou que sempre lhe forneceram os equipamentos de proteção individual, porém a responsabilidade era toda dele. Conforme o artigo no 158 da CLT, quanto ao Equipamento de Proteção Individual, cabe ao empregado,

Alternativas
Comentários
  • Art . 158 - Cabe aos empregados:

    I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior;

    Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.

    Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:

    a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;

    b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.


ID
1371187
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador, de acordo com as suas atribuições definidas pela empresa, estocava e retirava produtos perecíveis dentro de câmaras frias, com temperaturas entre 0 °C e -12 °C, de cinco a seis vezes por jornada, levando 3 minutos o tempo de permanência no interior da câmara fria para cada ciclo, sem o uso de equipamentos de proteção. Não recebia o adicional de insalubridade conforme a CLT.

De acordo com a legislação vigente sobre a exposição ao frio, artigo n° 253 da CLT o regime total de trabalho e descanso deve ser de

Alternativas
Comentários
  • CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943

    Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho .

    Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

    Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).


ID
1371190
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador, de acordo com as suas atribuições definidas pela empresa, estocava e retirava produtos perecíveis dentro de câmaras frias, com temperaturas entre 0 °C e -12 °C, de cinco a seis vezes por jornada, levando 3 minutos o tempo de permanência no interior da câmara fria para cada ciclo, sem o uso de equipamentos de proteção. Não recebia o adicional de insalubridade conforme a CLT.

Com relação às atividades e operações insalubres devido à exposição ao frio, executadas no interior de câmaras frigoríficas, com temperaturas entre 0 °C e -12 °C, de acordo com a Legislação Brasileira a eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá

Alternativas
Comentários
  • NR 15

    15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.

    15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

    a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

    b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

  • C.L.T LEI Nº 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977.


    Art . 191- A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:



    I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;



    II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.



    Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.



ID
1371193
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O Engenheiro de Segurança do Trabalho de uma empresa de Moinho de Trigo verificou in loco que existia formação de poeira proveniente do pó de farinha de trigo, na troca de turnos. Uma funcionária era obrigada a realizar a limpeza das máquinas e do espaço físico, mantendo-os limpos e organizados para o próximo turno. A reclamante fez sua queixa para CIPA exigindo adicional de insalubridade, pois considerava que era direito dela. Dados Coletados do Ambiente de Trabalho:

- Meio de Coleta: Cassete com membrana de PVC + ciclone.
- Vazão: 1,0 Litros/minuto.
- Amostragem:
- 1a coleta: Tempo: 200 minutos e massa: 0,25 miligramas;
- 2a coleta: Tempo: 235 minutos e massa: 0,86 miligramas;
- Particulado: Cereais (Trigo) 

 - ACGIH (2012): TLV-TWA: 4,0 mg/m3

A referida atividade é

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe?

     

  • 200 minutos * Vazão (1l) = 200 litros = 0,2 m³ (primeira amostra)

    235 litros = 0,235 m³ (o mesmo para segunda amostra)

    0,2 m³/ 0,25 mg (primeira amostragem) = 0,8 m³/mg

    0,235/0,86 (segunda amostra) = 0,27 m³/mg

    Somar as amostras = 0,8+0,27 = 1,07 m³/mg que é menor que o limite ACGIH (2012): TLV-TWA: 4,0 mg/m3 

    portanto atividade é salubre

     

  • vazão: vol/tempo 

    vol1: 0,001m³/minx200min= 0,2m³

    vol2:0,001m³/minx235min= 0,235m³

    amostra 01: 0,25mg/0,2m³=1,25mg/m³

    amostra 02:0,86mg/0,235m³=3.66mg/m³

    Concentração Média das duas amostras:(1,25mg/m³ + 3,66mg/m³)/2=2,45mg/m³

    2,45mg/m³ < 4.0mg/m³, portanto salubre.

  • Q=vazão (converter L em ) macete: divide 1L por 1000 = 0,001m³

    v= volume

    C = Concentração

    T=tempo

    M= massa

    Volume: Qxt

    C = m/v

     

     vol1: (1L x 200min)= 0,2m³

    vol2:0,001m³x235min= 0,235m³ 

     

    Concentração 01: 0,25mg/0,2m³= 1,25mg/m³

    Concentração 02:0,86mg/0,235m³= 3.66mg/m³

     

    Concentração Média das duas amostras:(1,25mg/m³ + 3,66mg/m³)/2= 2,45mg/m³

     

    2,45mg/m³ < 4.0mg/m³, portanto salubre.

  • Com as informações fornecidas no enunciado da questão, temos que:

    - 1L /min
    - 1L = 0,001 m3,
    logo, 
    - 200min = 0,2m3 com 0,25mg --> 1,25mg/m3
    - 235min = 0,235m3 com 0,86mg --> 3,65mg/m3

    Analisando as alternativas, pode-se concluir que a atividade é salubre, pois o LT (4mg/m3) está acima do valor encontrado.
    A exposição não é insalubre pois não é caracterizada como IPVS e nem RGI. A poeira vegetal não é um produto inócuo, depende do tempo e concentração a exposição.

    Alternativa correta: Letra B


ID
1371196
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

    Na tarde de uma terça-feira, o operário JP, de 19 anos, morreu depois de receber uma descarga elétrica quando trabalhava em uma obra. Segundo o esclarecimento, o jovem que era ajudante prático de elétrica, foi chamado para resolver um problema em um cabo de energia que havia se soltado, quando sofreu o acidente. No momento do acidente, dois trabalhadores executavam o trabalho de hidráulica e iam ligar a bomba para jogar a água para o topo da torre. No entanto, ao movimentarem a extensão, o cabo, que estava emendado, se soltou. "Os colegas chamaram este trabalhador por ser de elétrica e pediram que ajeitasse a emenda, porém o fio estava energizado e ele recebeu a descarga elétrica e caiu", diz a nota do relatório da CIPA. De acordo com o relatório da CIPA, houve erro, porque o cabo deveria ser único e não remendado. Ainda em nota, o Diretor da Construtora ressaltou que o jovem atuava na função de ajudante de elétrica há 2 meses, recebeu os devidos EPIs para sua função e não tinha experiência, e ainda continuou o Diretor: "Para ele mexer na emenda era necessário que a energia tivesse sido desligada, o que não foi feito. Além disso, o trabalho deveria ter sido feito por um profissional e não por ele, que é ajudante, que tinha pouca experiência". Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU chegou a ser acionada, os médicos tentaram animá-lo, mas a vítima não resistiu. A construtora lamentou o fato e disse que presta toda assistência à família da vítima.

De acordo com o fato ocorrido e analisando o item 10.8 da NR 10, para a realização das suas atividades, o operário JP deveria receber da empresa, antes de exercer essa atividade,

Alternativas
Comentários
  • 10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES 
     
    10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. 
     
    10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. 
     
    10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:

     

    a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e

    b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. 
     
    10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação. 
     
    10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa. 


ID
1371199
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Na tarde de uma terça-feira, o operário JP, de 19 anos, morreu depois de receber uma descarga elétrica quando trabalhava em uma obra. Segundo o esclarecimento, o jovem que era ajudante prático de elétrica, foi chamado para resolver um problema em um cabo de energia que havia se soltado, quando sofreu o acidente. No momento do acidente, dois trabalhadores executavam o trabalho de hidráulica e iam ligar a bomba para jogar a água para o topo da torre. No entanto, ao movimentarem a extensão, o cabo, que estava emendado, se soltou. "Os colegas chamaram este trabalhador por ser de elétrica e pediram que ajeitasse a emenda, porém o fio estava energizado e ele recebeu a descarga elétrica e caiu", diz a nota do relatório da CIPA. De acordo com o relatório da CIPA, houve erro, porque o cabo deveria ser único e não remendado. Ainda em nota, o Diretor da Construtora ressaltou que o jovem atuava na função de ajudante de elétrica há 2 meses, recebeu os devidos EPIs para sua função e não tinha experiência, e ainda continuou o Diretor: "Para ele mexer na emenda era necessário que a energia tivesse sido desligada, o que não foi feito. Além disso, o trabalho deveria ter sido feito por um profissional e não por ele, que é ajudante, que tinha pouca experiência". Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU chegou a ser acionada, os médicos tentaram animá-lo, mas a vítima não resistiu. A construtora lamentou o fato e disse que presta toda assistência à família da vítima.

Esse acidente poderia ter sido evitado se respeitasse, pelo menos, os procedimentos de desenergização, conforme descritos abaixo:

I. constatação da ausência de tensão.
II. proteção dos elementos energizados.
III. impedimento de reenergização.
IV. instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
V. seccionamento.
VI. instalação de aterra

De acordo com a NR 10, só serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para o trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecidas a sequência correta que, consta em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    NR 10

    10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os

    procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:

    a) seccionamento;

    b) impedimento de reenergização;

    c) constatação da ausência de tensão;

    d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;

    e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I);

    f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.


ID
1371202
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Resolução no 84, de 23 de agosto de 2011 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo magistrado ou servidor

I. decorrente de agressão sofrida e provocada pelo servidor no exercício do cargo.
II. no percurso usual da residência para o trabalho e vice-versa.
III. no cumprimento de determinações superiores, dentro de seu local de trabalho.
IV. no intervalo para descanso.
V. em viagem a serviço do Tribunal.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. decorrente de agressão sofrida e provocada pelo servidor no exercício do cargo. (Não provocada) - Errada
    II. no percurso usual da residência para o trabalho e vice-versa. - Correta
    III. no cumprimento de determinações superiores, dentro de seu local de trabalho. (Fora) - Errada
    IV. no intervalo para descanso. (No intervalo para alimentação) - Errada
    V. em viagem a serviço do Tribunal. - Correta


    Alternativa C
  • Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano: I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO II - sofrido no percurso usual da residência para o trabalho e vice-versa; III - sofrido no cumprimento de determinações superiores, fora de seu local de trabalho; IV - sofrido no intervalo para alimentação; V - sofrido em viagem a serviço do Tribunal. Art. 7º A comunicação de acidente em serviço deverá ser efetuada mediante o preenchimento de formulário específico pelo próprio magistrado ou servidor, ou, na impossibilidade, pela chefia ou ainda por terceiros.