SóProvas



Prova FCC - 2014 - TRT - 13ª Região (PB) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação


ID
1332922
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. 

  • Fui na C fácil, mas olhando este : "...Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve..."

  • Fiquei entre a letra "C" e a "A", e acabei escolhendo a primeira. Errei.

    A letra C) está correta até o ponto em que fala que Shakespeare se utilizava da paródia, cujo significado, segundo o dicionário, é: Imitação burlesca, irônica. Escrito satírico que imita uma obra literária. (fonte: http://www.dicio.com.br/parodia/). Certo estaria se tivesse escrito "recriá-la".

    Já a letra A) afima que "Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para explicitar que, em sua obra: 1-Suassuna se apropria da literatura sertaneja; 2- reelaborando-a com um estilo próprio.

    Ela está correta devido a vários argumentos explícitos no texto. Para melhor compreender, vamos por partes, buscando pistas no texto:

    "A peça Auto da Compadecida, de Suassuna é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. ( esse trecho dá uma pista sobre a questão da reelaboração da literatura por Ariano Suassuna).  O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel". (literatura nordestina)

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque (ele apropriou-se da literatura sertaneja) a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.(Shakespeare reelaborava histórias, à semelhança do que o autor disse que Ariano Suassuna fazia).

     Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.(Aqui novamente aparece a ideia de reelaboração do texto).

  • 7º parágrafo:

       Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

    Conclusão: Portanto, para o Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua (reescrevê-la de seu modo), porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc.

    .

    .

    .

    Resumo do texto:

    As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Para justificar essa ideia, temos a peça Auto da Compadecida. Nela Suassuna recria uma história com base em uma linguagem teatral moderna. Para Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua, com suas características. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc. Logo, podemos concluir que o autor cordelista usava uma base (em regra de contos antigos) e, em seguida, desenvolvia o texto com suas características.

    Síntese: Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • 5º parágrafo:

    A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

    Aqui nós temos uma justificativa maior da tese, uma comprovação com dados (a peça Auto da Compadecida). Aqui o autor indica que Suassuna recriava histórias. Usava uma base (em regra de contos antigos) e desenvolvia o texto depois com suas características.

    .

    .

    6º parágrafo:

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

    A tese: As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • Escreva

    3º parágrafo:

    No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

    Obs.: novamente outro parágrafo narrativo. Veja as datas! Narração: é o relato de uma ou mais fatos ou acontecimentos reais ou fictícios, em que sequência lógica, com inclusão de personagens e desenrolando-se na linha do tempo, um após o outro. (sequência de ações). Obs: Há o personagem-observador e o personagem-narrador.

    Para narração o tempo é fundamental, bem como verbos de ação.

    4º parágrafo:

    O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

    Segue em narração. Na narração usa-se muito verbo no pretérito perfeito.

    seu comentário...

  • 2º parágrafo:

    Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

    Obs.: novo parágrafo narrativo. Ele narra sua trajetória. Veja: “com apenas 19 anos,...”

  • 1º parágrafo:

    O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

    Obs.: parágrafo típico narrativo. Ele narra sua trajetória. Isso de modo geral!

  • Em regra, os textos da FCC assim se dispõem:

    -tese (é aquilo que o autor pensa, sua ideia principal – suas declarações; sobre aquilo que irá falar. Como se acha a tese? Procure verbo na primeira pessoa; adjetivos que possam indicar subjetividade, consequentemente indicando pensamentos do autor do texto);

    -argumentos (é o desenvolvimento; pode ter um, dois, três, etc. Argumentos são: exemplos, fatos históricos, números e opiniões de terceiro);

    -conclusão (síntese da tese).

    Obs.: em regra, não se encontra a “tese” em uma afirmação negativa (parágrafo). Também não se encontra a “tese” em um parágrafo com característica narrativa (ex.: verbos no passado, com datas, etc).

    Outro dado importante é que nem sempre a tese estará no primeiro parágrafo. Ela pode vir no meio, ou até mesmo no fim do texto.

    Em texto da FCC quando ela pede, por exemplo: “depreende-se do texto”; “infere-se do texto” a resposta poderá ser encontrada na conclusão (ou na própria tese). Por quê? Pois depreender é traz uma ideia global do texto. Traz a essência do texto (aquilo de mais relevante, segundo as palavras do autor. Cuidado, não é aquilo que você acha!).

    Obs.: nem sempre a conclusão está no último parágrafo. Fique ligado com os conectivos de conclusão, a saber: assim, logo, portanto, etc.

    Veja no exemplo:

  • Por que não pode ser a letra "C"?

  • A resposta não é a letra C porque o texto não fala que Shakespeare fez uma paródia. Extrapolou o texto.

     

    Gab A


ID
1332925
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

  • porque não poderia ser a letra c?

  • Qual é a causa da influência da literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna? 

    efeito: a infância passada no sertão.

    Essa forma me ajuda a responder esse tipo de pergunta.

    Resp: E  

  • Por que não a 'D'?
     Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público.

    Meu raciocínio:
    A existência da noção de que a história torna-se patrimônio universal fez com que recontar uma história alheia a faça sua, ou seja, haja a originalidade.
  • Também marquei D, mas percebi que voltando ao texto é possível identificar a letra E como correta.


  • GAB. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional.... Dessa parte tirei a resposta correta.

  • Não pode ser opção D porque, de acordo com o texto, os cordelistas não são considerados originais, já que autoral  é só a forma escrita do texto?

  • Não dá para analisar apenas pela questão, corre-se um risco de erra a questão. O ideal é recorrer ao texto e fazer a correlação para se ter certeza de que está certa.

    desabafo:

    sacanagem da banca não mencionar o parágrafo nas questões. Isso toma um tempo precioso. 

  • Eu desconsiderei a leitra D porque a causa é sempre no passado, e na frase tem o verbo É( presente).

  • NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM

  • No último parágrafo, o vocábulo "porque" parece estar mais para conjunção explicativa do que para conjunção causal. Talvez seja essa a razão de não ser a alternativa D o gabarito.

  • O FATO DE ............... FEZ COM QUE!

  • Sacanagem da fcc não colocar o parágrafo.
  • A letra B é pegadinha, a FCC inverteu a causa e o efeito. Além disso olhem como estava o enunciado "Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre"

     

    Gabarito letra E

  • Pegadinha da FCC na letra B! :o

    "nessa ordem" .......

     

  • GABARITO: Letra E

     

    CAUSA e EFEITO (Nessa Ordem) => "O FATO DE... FEZ COM QUE..."

     

    O FATO DA infância passada no sertão /FEZ COM QUE influenciasse a literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • A resposta está no segundo período: A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

    A inversão de sentido da "c" está no quarto parágrafo: O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. 

    A negação da "d" está no ultimo parágrafo: Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral(originalidade) é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve. 

  • Não colocar parágrafo é pra fude no dia da prova mesmo!

  • exatamente isso!


ID
1332928
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Uma redação alternativa para um segmento do texto em que se respeitam as normas de concordância encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C 
    Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

  • Gabarito Letra C

    Complementando a questão:
    Os erros das demais:

    A) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, TRATA-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. (Como o verbo é "VTI" ele obrigatoriamente ficará no singular e o "-se" será Índice de Indeterminação do Sujeito)
    B) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.
    D) Embora DEVA haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste (A impessoalidade do verbo "haver" com o sentido de "existir" transmite-se para os demais verbos integrantes da locução verbal)
    E) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, DEU origem ao nome “cordel”.

    corrijam-me se eu estiver equivocado!
    Bons estudos

  • Resposta correta letra c.

    Quando o sujeito é formado pelas expressões: Cada um de (da), (do), (das), (dos) ou Nenhum de (da), (do), (das), (dos), a regra é que o verbo fique na 3ª pessoa do singular.

    Ex: Cada um dos advogados compareceu a seu modo à audiência. 

          Nenhuma das peças encontradas é do período holandês.

  • A) os verbos transitivos indiretos (tratar), intransitivos e de ligação, quando acrescidos da partícula "se", terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no singular.

  • Índice de indeterminação do sujeito  quando está associado a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou relacionais (verbos de ligação). Vejamos alguns exemplos:

          De fato, não se devem assistir a filmes que atentem contra os bons costumes.

          “Entra-se na política por vocação legítima; não se entra por brincadeira.” (Machado de Assis)

          De fato, na vida não se deve morrer por tão pouco.

    Nova Gramática para Concursos - Rodrigo Bezerra


  • a) tanto histórias - tanto as histórias
    b) a recriação configura-se - configurar relaciona-se a recriação
    c) certa
    d) deve haver - a impessoalidade do verbo principal (haver no sentido de existir) tramite-se ao auxiliar dever
    e) o fato deu origem - o verbo dar relaciona-se a "o fato"

  • Quando o verbo tratar indicar identidade ele é impessoal, portanto não vai para o plural!


  • a) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, tratam-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. 

    TRATA = VTI ; SE= IIS

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     b) A recriação de histórias mais antigas configuram-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.

    CONFIGURA= concordando com a recriação

     

     c) Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

     REGRA:CADA UM DE/ DOS/ DAS FICA SEMPRE NA 3º P DO SINGULAR

     

     d) Embora devam haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste

     HAVER = EXISTIR 

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, deram origem ao nome “cordel”.

     DEU = concordando com o fato

  • BOA.

  • a) TRATA-SE DE processos de criação 

    b) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-SE 

    c) gabarito

    d) Embora DEVA HAVER histórias anteriores

     Embora DEVAM EXISTIR histórias anteriores 

    e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras, DEU origem ao nome "cordel".


ID
1332931
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considere o que se afirma abaixo sobre a pontuação do texto.

I. Sem prejuízo do sentido original, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “atividades” no segmento As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções... (2o parágrafo)

II. No segmento Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina, a vírgula colocada imediatamente após “isso” pode ser corretamente substituída por dois-pontos, uma vez que a ela se segue uma explicação. (1o parágrafo)

III. Sem prejuízo para a correção gramatical, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “sertão”, no segmento A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com os temas e formas de expressão artística... (1o parágrafo)

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Errado: separa os termos essenciais da oração;

    II - Correto: a vírgula tem tom explicativo.

    III - Errado: A primeira oração é sujeito oracional da segunda, e não se separa os termos essenciais nunca (SUJ-verbo-pred)

  • Assertiva correta: Letra C. 


    I - Colocar ou retirar vírgulas em um texto sem substituí-las por alguma coisa sempre altera o sentido do texto. Neste caso a vírgula estaria separando sujeito e verbo, o que não pode ocorrer.  
    II - CORRETO
    III - Sujeito, verbo e complemento, quando na ordem direta, não podem ser separados por vírgula.
  • http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&idsubcat=33&iddetalhe=428&idcateg=3

     A palavra "que" pode ser, entre outras coisas, pronome relativo e conjunção integrante. Vejamos como estabelecer a diferença entre essas duas classes:

    O pronome relativo inicia oração subordinada adjetiva, e a conjunção integrante, oração subordinada substantiva.

    O pronome relativo sempre estará entre um verbo e um substantivo – ou palavra substantivada – que mantêm relação sintática entre si. O verbo fica depois do pronome relativo, e o substantivo, antes.

    Com a conjunção integrante não ocorre essa relação entre o verbo posterior e o substantivo anterior, e sim ela inicia uma oração que exerce uma dentre seis funções sintáticas concernentemente à oração principal: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

    as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem  ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa (SEM VÍRGULAS), sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas.

    Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.  (http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php)

    I- ERRADA ASSIM, SE O "QUE" FOR PRONOME RELATIVO (REFERIR-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) A COLOCAÇÃO OU RETIRADA DA VÍRGULA ALTERA SEU SENTIDO ENTRE: EXPLICATIVO (COM VIRGULA) E RESTRITIVO (SEM VIRGULA)


  • Consegui acertar, mas faço uma ressalva. Muitas vezes se poderia considerar a (I) também correta, porque não mudaram necessariamente o sentido da frase, e sim a tornaram incorreta gramaticalmente - o que não está em questão. Há muitas resoluções que nos enganam usando essa pegadinha, o que felizmente não foi o caso dessa vez. Alguns colegas apontam que haveria mudança de sentido ao separar sujeito e verbo, ou termos essenciais, como erro de sentido além de gramatical. Acho que só haveria erro de sentido se a mudança/manutenção da vírgula alternasse a frase entre restritiva ou explicativa, o que não me pareceu ser o caso. Mas que bom, acertamos e não era pegadinha.

  • I - Mudaria do sentido restritivo para o explicativo.

    II-  Pode-se trocar a virgula por dois pontos.

    III- Não se separa o sujeito do verbo.

    O sujeito é a infância passada no sertão.

     

    GAB C


ID
1332934
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que... (7o parágrafo)

Sem prejuízo da correção e do sentido original, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA "E": Conj. Subordinativa CAUSAL


    LETRA A,B e D: Conj. Subordinativas CONCESSIVAS - oposição;


    LETRA C: Conj. Subordinativas PROPORCIONAIS;



  • "Na medida em que" pode ser substituído por "porque" ou "desde que".

    Outro exemplo, este de obra do colega Sérgio Nogueira Duarte da Silva:

    - Eles foram demitidos na medida em que não se dedicavam ao trabalho

     

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u674.jhtm

  • A) ainda que - concessiva;

    B) conquanto- concessiva;

    C) à medida que - proporcional;

    D) se bem que - concessiva;

    E) na medida em que- causal (pode ser substituida por : porque, porquanto, já que, visto que  etc).

  • na medida em que.. . significa causa

  • À media que ----> Proporcional

    Na medida em que ----> Causal


ID
1332937
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



O estímulo ....I... criação de uma literatura dramática ....II.... raízes estivessem fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina, era um dos objetivos do grupo ... III.... Ariano Suassuna se juntou.

Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III da frase acima:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D: I- palavra feminina; II-pron. relativo de posse; III-Pron. relativo com artigo e prep.

  • Uma dica para quando tiver dúvida a respeito do uso da crase: tente trocar a palavra feminina por uma masculina. Se aceitar AO, com a feminina devemos usar crase.

    Ex: "O estímulo AO pensamento" => Estímulo À criação


  • Gabarito Letra D
    I - quem da estimulo,da estimulo (A) alguém + palavra feminina criação= À
    II- quais raízes estivessem fincadas?!As raízes da literatura dramática! da ideia de posse+palavra fem no plural = CUJAS
    III- se juntou(quem se junta?se junta A alguém ) +palavra no masc (ariano)= Ao
    Espero ter ajudado, bom estudo a todos!

  • Letra D.

    Na primeira lacuna, o substantivo “estímulo” pede a preposição a, e “criação de uma literatura dramática” obriga a presença do artigo a (o que elimina as alternativas B e C). A segunda lacuna deve ser preenchida por um termo que indica posse, pois as “raízes” são da “literatura dramática”; por não haver exigência de preposição, o correto é empregar cujas (o que já indica a alternativa correta). Na terceira lacuna, o pronome relativo empregado deve vir com a preposição a, devido a regência de “se juntou”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana
     

  • LETRA D.

    Estímulo a algo e criação aceita o artigo.

    Sentido de: as raízes da literatura dramática, ou seja, há relação de posse. Se é posse, é cujas.

    Quem se junta, se junta a algo. Ao qual para retomar grupo.

    Questão comentada pelo Prof Elias Santana


ID
1332940
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e... (1o parágrafo)

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado na frase acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B: "levar": VTDI

  • O verbo 'familiarizou' não seria VTD??

  • Verbo Familiarizar - Fazer com que alguém se torne familiar, passar a pertencer a familiaridade de - Bitransitivo

                                     Fazer com que (algo ou alguém) se torne conhecido e comum - VTD
    A infância passada no sertão familiarizou  (ALGUÉM) o futuro escritor e dramaturgo com (ALGUMA COISA) temas e-  BITRANSITIVO
    Eu entendi assim...
  • roney mendes
    Nas alternativas "d" e "e" os verbos são intransitivos.

  • A transitividade verbal confunde muito se você ficar preso somente ao verbo e esquecer os outros termos da oração que vão ajudar tambem a classificar. Ai estamos lá na prova e perguntamos ao verbo " existir" ou ao "surgir": existi ou surgi algo ou alguma coisa ( mateeeei a questão é VTD), muita calma nessa hora, vamos respirar e analisar:

              

           d)

                     ...existe na cultura popular a noção de que a história..

    ( COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A noção de que a historia.....existe na cultura popular.) --> O que existe na cultura popular?  A noção....(sujeito); na cultura popular( ideal de lugar--> adjunto adverbial) ; Existir ( verbo intransitivo ).

                                                    A noção...... existe.  ( não pede complemento)

            e)

               ...surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel.

         (COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A chamada literatura de cordel surgiu no Nordeste). O que surgiu no Nordeste A chamada..(sujeito) ; no Nordeste ( adjunto adverbial); surgiu (verbo intransitivo)

     

     

    * A banca quer brincar justamente com isso, ela tira a frase da ordem direta para você achar que é um VTD, sempre desconfie e analise a oração toda, não confie somente na pergunta ao verbo.

  • Pensei que aí se tratasse de um verbo bitransitivo... errei a questão.

  • Familiariza- se algo VTD

    Com alguém ou com alguma coisa VTI:

    -Familiarizo-me com você

    -Familiariza o futuro escritor com temas...

    B) Quem leva, leva algo VTD

    para alguém VTI

    "Verbos Bitransitivos"

    Segui este raciocínio.

  • Aí você vai na explicação do professor e colocam um cara preguiçoso para explicar a questão..

  • Acredito que a resposta da questão está no sentido do verbo "familiarizar", que, neste caso, me parece ser de "tornar" ou até mesmo "fazer" o escritor apto aos temas e expressões do sertão.

    Dentro dessa interpretação, o verbo "familiarizar" se torna VTD (pense no verbo tornar ou fazer: se alguém FAZ, faz ALGO ou ALGUMA COISA; ALGO se torna, ALGUMA COISA se torna, e assim por diante).

    (A) FOI = VL (ser)

    (B) LEVAR = VTD (se leva, leva ALGO ou ALGUMA COISA)

    (C) REMONTA = VTI (se remonta, remonta A algo ou A alguma coisa)

    (D) EXISTE = VI (se existe, EXISTE. Não precisa de complemento; entendemos que algo existe e isso basta)

    (E) SURGIU = VI (se surge, SURGE. Não há complemento = entendemos que algo surgiu, apenas isso é suficiente).

    Este foi o meu raciocínio, resposta (B).

  • O verbo familiarizar está no sentido de VTDI.

    familiarizar ALGO com ALGO.

    A unica alternativa que tem verbo VTDI é a B)

    Quem LEVA, LEVA ALGO a alguém.

    foi assim que eu entendi.

  • No contexto, não está como bitransitivo! Cuidado ao analisar sem olhar o contexto!

  • A forma verbal “familiarizou” em destaque é classificada como transitiva direta e indireta, tendo como objeto direto “o futuro escritor e dramaturgo” e como objeto indireto “com temas e...”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A forma verbal “foi”, referente ao verbo “ser”, corresponde a um verbo de ligação.

    ALTERNATIVA B – CERTA – A forma verbal “levar” é classificada na frase como transitiva direta e indireta. O termo “o teatro” funciona sintaticamente como objeto direto e “ao povo”, objeto indireto.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A forma verbal “remonta” é classificada como transitivo indireto e tem como objeto indireto “aos autos medievais”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A forma verbal “existe” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a noção...” corresponde ao sujeito. Já “na cultura popular”, adjunto adverbial.

    ALTERNATIVA E – ERRADA - A forma verbal “surgiu” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a chamada literatura...” corresponde ao sujeito. Já “no Nordeste”, adjunto adverbial.

    Resposta: B

  • Eu entendi da seguinte forma: Quem familiariza, familiariza alguém (o futuro escritor) ou familiariza com alguma coisa (com temas...). sendo esse bitransitivo.

    Da mesma forma quem leva , leva algo (o teatro) ou leva a alguém (ao povo). Portando a letra B é gabarito pela bitransitividade dos dois verbos.

  • RESPOSTA B

    A infância passada no sertão familiarizou (VTDI) o futuro escritor e dramaturgo (Objeto direto) com temas e...(Objeto indireto)

    a) O caldo cultural do Nordeste (...) foi (VL) primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna.

    b) ...levar (VTDI) o teatro (OD) ao povo (OI) por meio de apresentações...

    c) que remonta (VTD) aos autos medievais...

    d) existe (VI) na cultura popular a noção de que a história...

    e) surgiu (VI) no Nordeste a chamada literatura de cordel.


ID
1332943
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerando-se o contexto, a palavra que no segmento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • O erro da alternativa E é que esse "que" não é pronome e sim conjunção integrante que introduz um OD.

  • Que = isso : conjunção integrante;
    Que = as quais/ a qual/ os quais/ o qual: pronome.

  • a) ... que remonta aos autos medievais... (5 parágrafo) é um pronome com a função de objeto indireto. O O.I. do verbo é "aos autos medievais", logo não está relacionado com o "QUE", (ERRADA);

    b) As atividades que o grupo desenvolveu... (2o parágrafo) é uma conjunção que equivale a “conforme”. As atividades AS QUAIS... o que é um pronome relativo;

    c) ... temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar... (1o parágrafo) é uma conjunção que introduz o predicativo do sujeito. ... temas e formas de expressão artística AS QUAIS... o que assume o valor gramatical de pronome relativo;

    e) ... e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare... (6o parágrafo) é um pronome que introduz um objeto direto. ... e costuma dizer ISTO... o que é uma conjunção integrante, logo, não assume função sintática, pois para tal o "QUE" deve ser pronome relativo!


  • Na verdade, Fabiane, esse que é uma conjunção integrante realmente, porém introduz uma Oração Subordinada Substantiva. 


  • para resolver essa questão temos que observar as diferenças entre pronome relativo e conjunção, será conjunção normalmente que antes da partícula QUE vier um verbo, nunca neste caso será um pronome relativo, daí já é possível eliminar alguns itens,a outra dica é que pode ser substituído por OS QUAIS, neste caso é pronome relativo e retoma um termo da oração antecedente.

  • Para saber qual a função sintática do pronome relativo que

    d)... mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel. (5o parágrafo) é um pronome com a função de sujeito.

    Isole a oração do pronome relativo de modo que a outra tenha sentido completo: (que se dedicaram ao gênero do cordel) 

    Identifique o termo antecedente do pronome relativo: autores populares 

    Reconstrua a oração substituindo o pronome relativo pelo termo antecedente: Autores populares se dedicaram ao gênero do cordel.

    A função sintática do pronome relativo será a mesma do termo antecedente na oração que vc construiu: quem se dedicou ao gênero do cordel? Autores Populares = sujeito. Portanto a função sintática do pronome relativo é: Sujeito. 


    Fonte: Aulas da melhor professora de português, na minha opinião, Flávia Rita. Curso específico para a banca FCC. 

  • A FCC é mesmo melindrosa

  • Em A, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito (= isso remonta aos autos medievais). Em B, tem-se “que” como pronome relativo, com função de objeto direto.  Em C, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito. Resposta correta – letra D: Em D, tem-se  “que” como pronome relativo, com função de sujeito . Em E, tem-se “ que” como conjunção integrante,  introduzindo um objeto direto.

    Beijos

    Flávia Rita

    Português com quem mais aprova em concursos é com a professora Flávia Rita!

                Conheça nossos cursos: www.flaviarita.com

                Siga as nossas redes sociais e acompanhe nossas promoções, dicas e questões do dia gratuitas:

                https://www.facebook.com/ProfessoraFlaviaRita/?ref=bookmarks

                https://www.instagram.com/profflaviarita/

                http://blog.flaviarita.com/

                https://twitter.com/ProfaFlaviaRita

                https://www.linkedin.com/in/fl%C3%A1via-rita-coutinho-sarmento-4a2273b4

  • Portugues e mandarim pra mim era a mesma coisa, nao entendia nada, mas graças a Deus encontrei a Flávia Rita através do meus amigos do TJMG.Meus resultados tem sido cada dia melhor!

     

    Eu chego lá!!!É só questão de tempo.

  • " Espero que você tenha entendido" Arenildo.

    Que explicação mequetrefe. Aliás, não houve explicação da opção correta. 

    Melhore.

  • Macete do Alexandre que aprendi e nunca mais esqueci: Se tem verbo antes a conjunção é integrante

    Na letra E: costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare...

    Verbo dizer antes do que -> CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • Nós usamos o Qconcursos mais pelas questões mesmo, porque pra depender da explicação pelo professor tá complicado.


ID
1332946
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

No poema, reforça-se a ideia de que, por meio da obra de Suassuna, fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino. Tal ideia se encontra no verso que está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • entendi no contexto , quando menciona "fantástico espaço Suassuna" e complementa "que ensina que o deserto funda"  , se referindo a sertão.

  • Questão crazy... mas concordo com o Eric.... pelo contexto parece que é nessa frase (da alternativa B) que ele fala especificamente da obra do Suassuna. 

    Vamos com Fé!

  • Palhaçada.

  • entendi, a pergunta é: fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino... certo? ai vc pensa: caldo cultural, comida? Não!!!! amigo concurseiro... a FCC usou linguagem informal... ela quis que o candidato informasse em qual alternativa há menção sobre uma criação ou um acréscimo do Sertão! tipo, colocar caldo na sopa... acrescentar algo! 
    Então, dentre as alternativas... 

    a que acrescenta algo é a B = que ensina que o deserto funda (do verbo FUNDAR e não de AFUNDAR) 

    Ok, quem tiver algo mais.... é só compartilhar!!! ;) 
  • Nem os fortes sabem... PQP

  • Questão muito ridícula. 

  • Caldo de Cultura. ... Na biologia esse termo trata de um 'meio nutritivo' – uma cultura - em que são inseridos células, tecidos ou até mesmo micro-organismos além de outros elementos com o objetivo de nutrir e estimular o desenvolvimento e crescimento


ID
1332949
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

Sem prejuízo do sentido original, substitui-se corretamente, no poema,

Alternativas
Comentários
  • Sestro: mania.

    Famélico: faminto.

    Feérico: fantasioso, mágico.

    Caatinga: vegetação.

    Fantástico: extraordinário.

    GABARITO: LETRA A.

  • po.. o cara que tem esse vocabulário está bem viu

  • toda prova da banca FCC cobra exatamente esse mesmo tipo de questão irrelevante... Num tem como estudar esse tipo de conteudo e tdo mundo chuta.

  • Sestro = mania (Sua sestra/mania me irrita)

    feérico = maravilhoso (Esse lugar é feérico/maravilhoso);
    famélico = faminto (A criança está famélica, faminta);
    famigerado = notável, famoso (Este caso é famigerado, famoso por suas intrigas)
    brenha = bosque, floresta (Os suspeitos fugiram pelas brenhas, pelo bosque)
  • esse é o tipo de questão que o examinador diz: essa é minha, se alguem acertar foi no chute........kkkkkkk

  • A alternativa e) é quase uma questão de geografia hahaha... Brenha pode ser utilizado para se referir a vegetação, mas diz respeito à mata espessa, floresta densa, diferentemente da caatinga, que é uma vegetação esparsa.

  • Aí você achou que iria gabaritar uma prova de Português da FCC e ela ri copiosamente da sua cara


ID
1332952
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal Regional do Trabalho pretende modernizar seus processos de trabalho, ampliando o processamento eletrônico de várias etapas e instituindo uma solução integrada de informática. Necessita, ainda, adquirir uma significativa quantidade de computadores com tecnologia e capacidade de processamento compatíveis com a solução a ser adotada. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, a autoridade competente

Alternativas
Comentários
  • letra d).    Fundamento: Lei 8.666/93:


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • - LETRA D - 

    Embora a Lei 8.666/93 afirme que a contratação de serviços de informática deve ser feita usando-se o tipo técnica e preço, a posição atual do TCU é no sentido de permitir a contratação pelo tipo menor preço, usado no caso do Pregão, para bens e serviços de informática classificados como comuns.

    O Decreto nº 7.174/10 reitera essa posição, no âmbito federal:

    Art. 9o Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. 

    § 1o A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005. 


  • Simples: Se conseguiu COMPROVAR que somente representante comercial exclusivo tem capacidade para fornecer, a exigibilidade é certa.

  •  Hipóteses de Inexigibilidade

    O artigo 25 da Lei 8.666∕93 traz as hipóteses de inexigibilidade de licitação.

    “Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

    Verifica-se da análise de tal dispositivo legal, que as hipóteses previstas nos incisos são meramente exemplificativas, sendo que na existência de um caso concreto de inviabilidade de competição que não se enquadre em nenhuma das hipóteses ali referidas, aplica-se o caput do artigo. 

    A hipótese prevista no inciso I trata do caso de fornecedor exclusivo, ou seja, há um único sujeito em condições de fornecer.

  • Correção quanto ao comentário do Cássio: creio que ele quis dizer, ao final, que a INexigibilidade é certa, e não "exigibilidade é certa". Como já batido aqui, a 8666 não exige licitação para o caso.

  • Letra C (me confundiu! Ainda não ser a razão de estar incorreta)   =(

    Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados.

  • Acho que o fundamento para o erro da LETRA B é esse:

    Art. 45

    § 4o  Para contrataçãode bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art.3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatoresespecificados em seu parágrafo  2o eadotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço",permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decretodo Poder Executivo.

    Hipótese de dispensa:

    Há uma hipótese de dispensa envolvendo serviços de informática:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XVI - paraa impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso daadministração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãosou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.


  • Laura Freire, a pré-qualificação, no tipo concorrência, é uma FACULDADE e não uma obrigatoriedade, como a questão diz ao mencionar "DEVERÁ". 

    Conforme o artigo que você mesmo mencionou, o art. 114 da Lei 8666/93, a pré-qualificação é uma possibilidade, portanto, quando a questão diz que é obrigatório, torna a assertiva incorreta. 

  • errei pq n cheguei a ler inteiras as alternativas. 

  • Errei por saber demais, risos.

    Fui refletir a questão analisando sobre a lei do pregão e me dei mal... crianças não façam isso, é sobre 8.666, responda de acordo com a 8.666.Próxima!
  • A)poderá adquirir os computadores com inexigibilidade de licitação, optando, desde que justificadamente, por marca de sua preferência.Errado, é vedado a preferência de marca.

     

     b) poderá contratar, conjuntamente, o desenvolvimento da solução de informática e a aquisição dos computadores, com dispensa de licitação, se comprovar a economicidade da contratação.errado, no rol taxativo de dispensa nao consta nenhuma hipótese desse tipo. Art 24, 8666

     

     c)deverá realizar pré-qualificação das empresas prestadoras de serviço e fornecedoras de equipamentos, para fins de escolha das propostas mais vantajosas. ERRADA, a pré-qualificacao será usada sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados, na forma do art 114, 8.666

     

     d)poderá contratar a aquisição dos computadores com inexigibilidade de licitação, se comprovar que somente podem ser fornecidos por representante comercial exclusivo.correta, trata- se de umas das hipóteses de inexigibilidade de licitação na forma do art 25, I,8.666

     e)poderá contratar os serviços e fornecimentos com inexigibilidade de licitação, desde que comprove que os mesmos não possuem natureza comum.errado. Não tem isso na lei

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSADA (ART 19 L8666)

     

    - DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    - PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    - PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (ART 24 L8666)

    - DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    - JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    - ROL TAXATIVO (FECHADO)

     

     

    LICITAÇÃO INEXIGÍVEL (ART 25 L8666)

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • CASOS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

     


    fornecedor exclusivo - atividades artísticas - serviço técnico especializado



    Fornecedor exclusivo ---> a licitação é inexigível para aquisição de equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, sendo, porém, vedada a preferência por marcas.



    Atividades Artísticas ---> a inexigibilidade de licitação apresenta-se em face de certas situações que, por natureza, não viabilizam o regime de competição.  Uma dessas situações é a contratação de profissionais de setor artístico, quando consagrados pela crítica especializada ou pela opinião pública.



    Serviço técnico especializado ---> outra situação específica é a necessidade de contratar serviço técnico especializado, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

  • Licitação

    Inexigibilidade* = Inexiste  Competitividade. lista exemplificativa

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

    Dispensável** = aDversários existem, mas licitar é facultável. TAxativa

    DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    ROL TAXATIVO (FECHADO)

    Dispensada*** = aDversários existem, mas a licitação é vedada. TAxativa

    DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS


ID
1332955
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão do Poder Judiciário contratou, mediante prévio procedimento licitatório, a prestação de serviços de vigilância, pelo prazo de 12 meses. O edital de licitação e o respectivo contrato previram a prorrogação do prazo originalmente estabelecido para a prestação dos serviços em questão. Referida previsão, à luz das disposições da Lei nº 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Art. 57, Lei 8.666/93. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    (...)
    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    (...)
    § 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.


  • Gabarito letra A. 

    Duração do contrato, em regra: prazo dos contratos não pode ultrapassar a vigência dos créditos orçamentários. Vedados contratos por prazo indeterminado.

    Exceções:

    - projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual -> até o máximo de 4 anos 

    - prestação de serviços a serem executados de forma contínua -> até 60 meses. Em caráter excepcional: 60+12=72 meses.

    - aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática podem ser estendidos em -> até 48 meses 

    - até 120 meses : segurança nacional compras de material de uso pelas Forças Armadas, alta complexidade tecnológica e defesa nacional. 

  • Prestação de serviços de FORMA CONTINUADA poderá ser PRORROGADA por IGUAIS e SUCESSIVOS períodos, no LIMITE DE 60 MESES - ART. 57, II, 8.666.


    Sendo assim, tendo em vista que o prazo inicial de vigência foi de 12 meses, poderá haver prorrogações iguais e sucessivas até que se complete o limite legal de 60 meses.

  • DURAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINSTRATIVOS:

     

    1) RG: DURAÇÃO PACTUADA ENTRE AS PARTES (RESTRITO AO EXERCÍCIO FINANCEIRO = ANO CIVIL) 

     

    2) EXCEÇÕES:

     

    I) PRODUTOS DE PROJETOS PREVISTOS NO PPA (LIMITAÇÃO ATÉ 04 ANOS )

    II) SERVIOS CONTINUOS (LIMITAÇÃO ATÉ 60 MESES PRORROGÁVEL EXCEPCIONALMENTE POR + 12 MESES) 

    III) ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA (LIMITAÇÃO ATÉ 48 MESES

    IV) CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS (PRAZOS SUPERIORES A 01 ANO)

    V) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL NAS HIPÓTESES QUE ENVOLVEREM: (LIMITAÇÃO ATÉ 120 MESES)

         - SEGURANÇA NACIONAL

         - FORÇAS ARMADAS

         - BENS DE ALTA COMPLEXIDADE TEC.

         - PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

     

     

     

    GABARITO LETRA A


ID
1332958
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ana, servidora pública federal, titular de cargo efetivo e investida da função de chefia de determinada repartição pública, recusou-se a assinar certidão de contagem de tempo de serviço solicitada por servidor público em face de desavenças pessoais com o requerente, recusando fé a referido documento público. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, que estabelece o regime jurídico dos servidores públicos federais, Ana sujeita-se à penalidade de

Alternativas
Comentários
  • A primeira penalidade para o servidor é a advertência.

    Gab A

  • Alternativa A

    Lei 8112/90

    "Art. 117. Ao servidor é proibido:

    III- recusar fé a documento público" .

    "Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, I a VIII e XIX (...)". 

    "Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência (...)"

  • a) Advertência:
    •Punição branda;
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 180 dias
    •Cancelamento de registro: 3 anos;
    •Procedimento necessário: sindicância;
    •Prazo para término da sindicância: 30 dias + 30 dias;
    •Irregularidades: art. 117, inc. I ao VIII e XIX.
    b) Suspensão:
    •Punição branda ou rigorosa;
    •Branda: até 30 dias – precedida de sindicância (término: 30 dias + 30 dias);
    •Rigorosa: de 31 a 90 dias – precedida de “PAD” (término 60 dias + 60 dias);
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 2 anos;
    •Cancelamento de registro: 5 anos.
    •Obs.: Conversão em multa: 50% sobre o vencimento ou remuneração diária, proporcionais aos dias em que restaria suspenso.
    •Irregularidades: art. 117, inc. XVII, XVIII e negar-se a exame médico determinado pela Administração.
    •Este último enseja suspensão por 15 dias, passiva de “arrependimento”.
    •Regra: tudo que deve ser punido com rigor, mas não cabe demissão, leva a suspensão.
    c) Demissão:
    •Punição rigorosa;
    •Precedida de “PAD” ou Rito Sumário;
    •Rito Sumário para as seguintes irregularidades:
    - Acúmulo de cargos: empregos e funções públicas;
    - Inassiduidade habitual: 60 dias, interpolados em 12 meses, de ausências injustificadas;
    - Abandono de cargo: mais de 30 dias consecutivos de ausências injustificadas
    •Prazo prescricional: 5 anos;
    •Cancelamento de registro: – ;
    •Irregularidade: art. 117, inc. IX ao XVI e art. 132.
    d) Cassação de Proventos:
    •Cassação de proventos de aposentadoria ou disponibilidade em decorrência de irregularidade passiva de demissão praticada quando na ativa.
    e) Destituição:
    De cargo em comissão
    De funções de confiança

  • ■ Casos + cobrados de advertência → recusar fé a documentos públicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil. (A REINCIDÊNCIA EM TAIS FALTAS GERA SUSPENSÃO).

    ■ Casos + cobrados de demissão (além dos casos do art. 132) → utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; proceder de forma desidiosa; atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
    OBS.: A demissão ou a destituição de cargo em comissão do servidor por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública OU por atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas (salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro), o incompatibiliza para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos.
    OBS.: Não há proibição constitucional de acumulação de proventos de aposentadoria do regime geral (art. 201, CF), com remuneração de cargo, emprego ou função pública. Os cargos comissionados estão sujeitos ao regime geral de previdência. Então, é permitido que aposentados exerçam cargos em comissão, acumulando assim proventos com a remuneração desses cargos.
    OBS.: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa. Hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. Em regra, o servidor em cargo comissionado não poder exercer nenhum outro (por causa do regime integral de dedicação ao serviço). Havendo acumulação de cargos comissionados, acumula-se o exercício, mas não a remuneração.
    OBS.: É possível o acúmulo de um cargo efetivo e um cargo em comissão, desde que haja compatibilidade de horário e local.

    Fonte: http://gustavolpsouza.blogspot.com.br/2010/10/dicas-lei-811290.html

  • Gabarito - A


    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • GABARITO ITEM A

     

    NEGAR FÉ A DOCUMENTOS PÚBLICOS---> ADVERTÊNCIA E SE REINCIDIR É SUSPENSÃO


ID
1332961
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, considere:

I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva.

III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos. 
    Correto, atos discricionários podem ser revogados por razões de conveniência e oportunidade e respeita os direitos adquiridos, efeito Ex nunc. (Nunca retroage).

    II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 
    Correto, é possível convalidar um ato anulável, com vício sanável, para convalidar é preciso ter FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.

    III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. 
    Errado, atos vinculados não podem ser revogados.

    Gab, B

  • Gabarito: Letra B

    Corretas as afirmações constantes no I e II
    - Os atos discricionários são passíveis de revogação, com efeito ex nunc.
    - Os atos vinculados com vício de competência podem ser convalidados. Sendo que os atos vinculados não podem ser revogados, mas sim somente anulados.
  • atos vinculados podem ser anulados?

  • Sibelle,

    Atos vinculados quando contaminados de vício deverão ser anulados, não se permite revogar atos vinculados. Mas se o ato vinculado possuir vício sanável, ele poderá ser convalidado desde que a convalidação recaia sobre a forma e a competência.

    Espero ter ajudado!

  • Requisitos Sanáveis

       * Competência, desde que não seja exclusiva.

       * Forma, desde que não seja essencial à validade do ato. 


    Atos Vinculados

       * Não há liberdade de atuação.

       * Todos os requisitos (Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto) são vinculados.


    Atos Discricionários

       * Há liberdade de atuação.

       * Apenas o Motivo e o Objeto, quando discricionários.  Análise de mérito (oportunidade e conveniência).

       * Produz efeitos ex-tunc (retroativos).


    Convalidação

       Significa dar validade ao ato que tenha defeito, ou seja, concertar/corrigir o ato.

       Duas espécies de Convalidação:

       - Expressa: Ocorrerá para os atos que possuam defeitos sanáveis e desde que não cause lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

       - Tácita:  Ocorrerá quando a Administração não anular seus atos ilegais no prazo decadencial de 5 anos, salvo má fé.  Parte do princípio da segurança jurídica. 

      

  • Não há revogação em ato vinculado, mas nada impede que por conveniência e oportunidade a administração se veja obrigado a rever a edição de um ato vinculado a doutrina sugere a desapropriação do direito, restando indenizar o administrado pelos prejuízos sofridos ou então realizar a cassação expropriatória. 

  • Devem Sibelle! A menos que sejam passíveis de convalidação.

    Acerca do instituto da convalidação, deve-se lembrar da dica do colega: FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.
  • No meu manual tá completência PRIVATIVA. Competência privativa e exclusiva, nesse sentido, são a mesma coisa?

  • Permitam-me tecer um comentário:

    Se fosse numa prova dissertativa, esse pensamento de q ato vinculado não pode ser revogado cairia por terra, afinal a LICENÇA PARA CONSTRUIR (ato particular) PODE SIM SER REVOGADO.

    fica a dica ok?

  • O ato vinculado não pode ser revogado. No caso da licença para construir, é gerado um outro ato para a cassação da licença. Ou seja, o primeiro ato, que concedeu a licença, não foi revogado; ele gerou efeitos concretos que ficaram válidos por um período até que o outro ato cassasse a licença.

  • Apenas uma retificação no comentário do colega Leonardo Santos:

    - Revogação de ato discricionário gera Efeitos Ex Nunc (do momento para frente; não retroage)

  • Não existe a impossibilidade de convalidação quando tratar-se de vicio de competencia em razao da matéria??? =/

  • III. Atos vinculados não podem ser revogados. Outros atos q. não comportam revogação: atos q. integram um procedimento administrativo; atos q. exauriram seus efeitos; atos q. geraram direito adquirido a terceiros (Sum. 473 - STF) e atos enunciativos (ou atos meramente declaratórios ou, ainda, meros atos administrativos)

  • Quanto à polêmica acerca da possibilidade de revogação de uma licença, transcrevo trecho do manual do professor Matheus Carvalho, pg 292, 2ª edição:

    " Não se admite a revogação de:

    - Atos vinculados, haja vista estes atos não admitirem análise de oportunidade e conveniência. A RESSALVA fica feita em relação aos atos de licença PARA CONSTRUIR que, no entendimento da doutrina majoritária e da jurisprudência, ADMITE REVOGAÇÃO em razão de INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE, devidamente justificado, desde que INDENIZADO o particular prejudicado pelo ato de revogação."


    LICENÇA PARA CONSTRUIR = ATO VINCULADO QUE PODE SER REVOGADO = INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE = INDENIZADO O PARTICULAR prejudicado


  • Achei mal redigido o item II, pois dá a entender que o único caso de não sanação seria o da competência exclusiva, quando há também a forma prescrita em lei. A FCC sempre com redações ruins!


  • O ITEM III FOI PURAAAA INTERPRETAÇÃO


    ATO VINCULADO 

    --> PODE SER ANULADO OU CONVALIDADO, CONTUDO NADAAAA DE REVOGADO...rsrs, ate rimou.

    ATOS QUE TAMBEM NÃO PODEM SER REVOGADOS

    VC PODE DÁ

    V inculado
    C onsumado
    P rocesso Adm.
    O pinativos
    DE claratório
    D ireito A dquirido

     

     

    GABARITO "B"

     

  • Esse salvo da alternativa II está restringindo somente ao caso de competência exclusiva e sabemos que não pode convalidar tambem quando o vicio na competência for em razão de matéria, alguém concorda?

  • I. CORRETO - Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

    II. CORRETO - Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 

    III. ERRADO - Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. ATOS VINCULADOS SÃO IRREVOGÁVEIS.




    GABARITO ''B''
  • NA "III" HÁ UMA COISINHA CHAMADA PARALELISMO SINTÁTICO : Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.



    -> ATOS VINCULADOS NÃO PODEM SER REVOGADOS [ frase do Pedro Matos ] 

  • Pois então, errei a questão porque lembrei que, além da competência exclusiva, também impedem a convalidação a edição de ato normativo e decisão de grau recursal.....

  • Atos vinculados são irrevogáveis porque todos os seus elementos (COFIFOMOB), estão previstos em lei.

  • FOCO (FOrma e COmpetência) na CONVALIDAÇÃO.

  • ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO!

     

    GABARITO ''B''

  • Anulação --> ato ilegal insanável ou sanável

    Convalidação --> ato ilegal sanável (desde que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros)

    Revogação --> ato legal, porém inconveniente/inoportuno ao interesse público.

  • Os atos administrativos vinculados são irrevogáveis, mas podem ser anulados.

    _________________________________________________________________________

    São elementos (requisitos) dos atos administrativos ---> CO FI FO MO OB

    Competência ---> Convalidável, desde que a competência não seja exclusiva.

    Finalidade

    Forma ---> Convalidável, desde que a forma não seja essencial para a validade do ato.

    Motivo

    Objeto

  • Macete que aprendi aqui no QC:

    Atos administrativos que NÃO podem ser revogados: VC PODE DA

    V - Vinculados

    C - Consumados

    PO - Procedimentos administrativos

    D - Declaratórios

    E - Enunciativos

    DA - Direitos Adquiridos

  • Anulação - Atos ilegais de efeitos insanáveis.

    Regra: Ex-tunc (retroage)

    Revogação - ato legal, mas inoportuno ou inconveniente.

    Ex-Nunc (prospectivo)

    Convalidação -

    Att ilegal De efeitos sanáveis ( FO/CO)

    EX- Tunc


ID
1332964
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Tribunal pretende contratar consultoria especializada para desenvolver indicadores de desempenho e aplicar programa de desenvolvimento de competências gerenciais voltado a seu quadro de pessoal. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, o procedimento licitatório para a contratação em questão

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a

    elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei no 8.883, de 1994) 

  • Gabarito: Letra E

    Procedimento licitatório do tipo técnica e preço, pois trata-se de atividade intelectual - art. 46 da Lei 8.666.

  • Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


  • Observação ao comentário da Ynara Carvalho. No item "c", o correto é critério de MENOR PREÇO e não maior lance


    Lei n. 10.520/02 - art. 4°, inciso X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Uma dica, meus correligionários, em qualquer questão sobre licitação sempre tenham em mente o bordão: "quem pode o mais, pode o menos", com essa informação dá pra acertar estatisticamente 92% das questões de licitação, como foi o caso desta aqui.

  • Para quem ficou em dúvida, assim como eu, em relação a letra B:

    o erro está em DEVERÁ e OBRIGATORIAMENTE, pois serviços técnicos profissionais especializados (como consultorias, estudos técnicos, assessorias...) podem ser preferencialmente celebrados mediante a realização de licitação na modalidade CONCURSO (busca da melhor técnica) - art 13 §1º.


    Não esquecendo que os tipos "melhor técnica" e "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza INTELECTUAL.

    LETRA E

  • atentar-se as palavras deverá e poderá.

  • alguém pode me auxiliar, como vcs estudam licitação? pelas leis?

  • Bem completa pra quem ainda tem dúvida.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2o e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991

    Art. 3o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a: (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)  (Vide Decreto nº 7.174 de 2010)

    I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País; (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    § 2o Para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta condições equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização, compatibilidade e especificação de desempenho e preço.

    ÊXITO A TODOS.

  • Dejean, licitação estuda-se pela lei 8.666/1993.

    Leia e faça bastante exercícios, é a melhor maneira de vc aprender!

    Boa sorte!

  • Fugindo do assunto tipos de licitação, essa licitação poderia ser inexigível ou teria que falar em "notória especialização" e "serviços técnicos de natureza singular"?

  • Deverá = obrigatoriedade. Poderá= facultativo.

  • Letra B.

     

    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm


ID
1332967
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard - BSC, cujos mentores são Robert Kaplan e David Norton, é

Alternativas
Comentários
  • Balanced Scorecard - Ferramenta que estabelece indicadores de desempenho.
    - Modelo de gestão estratégica
    - Voltado para o futuro
    - Alinha Missão, Visão e Estratégias a indicadores
    - Se faz o que se pode medir
    - O indicador é o que ela vai ter como resultado
    - Esforços na competência
    - Foco no comportamento e não no controle
    - Mecanismo de implementação das estratégias.

  • “O Balanced Scorecard pode se entendido como um modelo de gestão estratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado de indicadores – financeiros e não-financeiros.”

    Fonte: Administração Pública – 3ª edição

    Autor: Agustinho Paludo

  • a) indicadores financeiros e não financeiros

    b) O BSC não é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão.

    d) Mapa estratégico: Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).

    Traduz a estratégia em guias operacionais

    e) BSC  pode  medir  inclusive  a  contribuição  individual  de  cada funcionário da organização.  Segundo  Kaplan  e  Norton,  as  empresas  têm  utilizado  o Balanced Scorecard  para  “alinhar  os  objetivos  individuais  e  da  unidade  com  a  estratégia  adotada  pela empresa

  • Outra questão da FCC sobre BSC com resposta muito semelhante:

    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: Analista do Tesouro Estadual

    Uma das metodologias bastante utilizada para viabilizar a avaliação e mensuração do desempenho das instituições, tanto privadas como governamentais, alinhada com o modelo de gestão estratégica, é o Balanced Scorecard - BSC, que

     a) prioriza os indicadores ligados ao aprendizado operacional, que substituem os de natureza estritamente financeira.

     b) utiliza a gestão por competências como principal ferramenta de definição estratégica.

     c) se fundamenta no conceito de reengenharia, com ampla revisão de processos e procedimentos.

     d) utiliza o mapa estratégico para definição dos indicadores alinhados às guias operacionais.

     e) alinha missão, visão e estratégias a conjunto equilibrado de indicadores, financeiros e não financeiros.
  • A - um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla apenas indicadores financeiros.  Trata-se de um ferramenta de gestão estratégica que além de indicadores financeiros, possui indicadores não financeiros como clientes, processo internos e etc.

    B- um mecanismo para formulação da estratégia da instituição voltado à missão de futuro e visão de longo prazo. Uma das principais ferramentas da gestão estratégica contribuindo para sua implementação e não para sua formulação.

    C - um modelo de gestão estratégica que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto de indicadores financeiros e não financeiros. CORRETA

    D - uma metodologia para avaliação e desenvolvimento de competências individuais orientada pelo denominado mapa estratégico. O mapa estratégico descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro perspectivas (processo internos, clientes, financeira, aprendizado e crescimento)

    E - uma metodologia de avaliação de desempenho organizacional e não individual, baseada em guias operacionais. O BSC alinha os objetivos individuais e da unidade com a estratégia adotada pela empresa e pode medir a contribuição  individual de cada funcionário da organização.


  • Só eu que já resolvi milhares de questões sobre BSC e ainda não entendi do que se trata esta porcaria?

  • PALAVRA CHAVE PRA BSC ---> INTEGRAR/ALINHAR

     

    FONTE: CARLOS XAVIER

     

     

    GABARITO C

  • Galera, permitam-me, com todo o respeito.

     

    Provavelmente no seu edital deve estar escrito o seguinte: Noções de Administração. 

     

    E mesmo que não esteja, vc aprendeu a resolver as questões? Está acertando? Ótimo. Está errando muitas questões? Leia mais, estude mais. 

     

    O objetivo é acertar questões. Essa é a verdade. Muita gente aqui dificilmente vai ser especialista em algumas disciplinas como Direito, Administração, etc. Concurseiro bom é aquele que sabe resolver questões e não aquele que é especialista em algum assunto.

    Aprendam a descobrir as palavras chaves de cada assunto. Não to falando de decoreba. Eu não sou da área de administração e nem gosto da matéria, mas acerto muitas questões sem muito decoreba, aprendendo conceitos, palavras chaves.
     

     

     


ID
1332970
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Ciclo PDCA inclui as seguintes etapas sequenciais:

Alternativas
Comentários
  • PDCA:
    P - Planning = Planejamento
    D - Do it = Execução
    C - Check - Controle
    A - Action - Ação

    B

  • Questão voltada para a área de Administração

  • QUESTÃO DE GESTÃO PÚBLICA, E NÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO

  • Vocês não sacaram, galera. O site põe essas questões misturadas que é pra ver se o cabra tá preparado mermo. 

  • P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • É a letra B.

    São as etapas do ciclo PDCA.

  • Ciclo de melhoria contínua... B

    "O mundo se afasta e dá passagem para o homem que sabe aonde vai.” 


  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                     Planejamento

    Do it                                          Execução

    Check                                       Controle

    Action                                       Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.


ID
1332973
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Project Management Institute - PMI tornou-se referência como uma das principais associações profissionais em gerenciamento de projetos. O PMBOK é uma das principais publicações do instituto e envolve nove áreas do conhecimento, dentre as quais,

Alternativas
Comentários
  • Cfme PMBOK, são 9 as áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

    9.Gestão de Integração


  • O PMBOK 5ed possui 10 áreas de conhecimento:

    1. Escopo

    2. Tempo

    3. Custo

    4. Qualidade

    5. RH

    6. Comunicação

    7. Riscos

    8. Aquisição

    9. Integração

    10.  Partes Interessadas

  • Isso mesmo Guilherme Sena, vale ressaltar também que nesta 5ª ed. houve mudanças com o adicionamento e relocação dos processos de algumas dessas áreas.    

  • Nas provas vão cobrar até a 4ª edição, visto que a 5ª não tem tradução para o Português.

  • Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM QUALIDADE

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.

  • Já vi questão de concurso que cobrou a nova área de conheimento do PMBOK - Stakeholders

  • áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

     

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

     

    9.Gestão de Integração +

    10. ÁREA (STAKEHOLDERS - PARTES INTERESSADAS) DE ACORDO COM A 5º EDIÇÃO DO PMBOK

  • ATUALIZANDO O MNEMMONICO FANTÁSTICO DO THIAGO ALVES ( JÁ TEM 04 MESES QUE NÃO ESQUEÇO AS 10 ÁREAS DO PMBOK).

     

    Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM  A QUALIDADE DOS STAKEHOLDERS.

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    STAKEHOLDERS.

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.


ID
1332976
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com as disposições contidas na Resolução no 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário,

Alternativas
Comentários
  • Guerreiros,

    De acordo com o Art 2 da Resolução 70/CNJ,

    ''§ 1º - Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:

    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;''

    letra e)

  • Resolução 198 do CNJ:

    Art. 17. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, com a revogação, a partir dessa data, da Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009.

  • Erro da letra C: Conforme art. 2º da Resolução, quem fixa as metas é o Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados: STJ; TRF's e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • Erro da letra D: definição da visão, não da missão.

  • LETRA E - 

    § 1º Os planos estratégicos, de que trata o caput, devem:

    I – ter abrangência mínima de 6 (seis) anos; (A)

    LETRA B - é um dos macrodesafios 

    Letra C - Metas nacionais, contínuas e periódicas.

    II – Metas de Medição Continuada (MMC): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ durante o período de vigência da Estratégia Nacional;

    III – Metas de Medição Periódica (MMP): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ para períodos predefinidos durante a vigência da Estratégia Nacional ;

    IV – Metas Nacionais (MN): conjunto de metas formado pelas Metas de Medição Continuada (MMC) e pelas Metas de Medição Periódica (MMP);

    Letra D - "ser reconhecido..." é a visão, a missão é Realizar Justiça

  • Situação atual desta resolução: Revogado

    http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=118

  • I - Missão: realizar justiça.

    II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social.

     

    III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade:

     

    a) credibilidade;

    b) acessibilidade;

    c) celeridade;

    d) ética;

    e) imparcialidade;

    f) modernidade;

    g) probidade:

    h) responsabilidade Social e Ambiental;

    i) transparência.

     

    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

     

    a) Eficiência Operacional:

    Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos;

    Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais;

    b) Acesso ao Sistema de Justiça:

    Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;

    Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões;

    c) Responsabilidade Social:

    Objetivo 5. Promover a cidadania;

    d) Alinhamento e Integração:

    Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário;

    Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e internacional;

    e) Atuação Institucional:

    Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições;

    Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva;

    Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos;

    f) Gestão de Pessoas:

    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores;

    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia;

    g) Infraestrutura e Tecnologia:

    Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais;

    Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia de informação;

    h) Orçamento:

    Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia;

     


ID
1332979
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado, porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados. Essa ação foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Segundo RENNÓ (2014: pág. 427):  Eficiência se relaciona com o uso dos recursos disponíveis para atingir nossos objetivos. Portanto, quando falamos que alguém foi eficiente, é porque essa pessoa utilizou os recursos que tinha de forma adequada.7  Seria então a maneira como fazemos algo buscando atingir um objetivo! Lembre--se de que esses recursos podem ser vários, como o tempo, as pessoas, o dinheiro, as matérias-primas etc. 


    Eficácia é fazer a coisa certa! O conceito é relacionado não com a utilização dos recursos, mas se realmente atingimos o objetivo que traçamos.


    Atenção: Existem autores que consideram que a efetividade é a soma da eficiência com a eficácia.

    A efetividade refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade.



  • efetividade é a qualidade do que atinge seu objetivo, é a capacidade de funcionar regularmente, satisfatoriamente, fazendo referência ao que é real e verdadeiro. Exemplo: “O resultado da reunião foi bastante efetivo”.

    eficiência é a qualidade do que se faz com excelência, que dá bom resultado, que produz o efeito desejado com competência. Exemplo: “O trabalho foi realizado com eficiência”.

    Eficácia é chegar ao objetivo proposto, é cumprir a função, a meta, é executar o que foi determinado. Exemplo: “O equipamento mostrou ser eficaz”.

    http://www.significados.com.br/efetividade/

  • Eficiência, eficácia e efetividade (Mazza, 2014, p. 183)

    - José dos Santos Carvalho Filho:

    ·  Eficiência: modo pelo qual se exerce a função administrativa;

    ·  Eficácia: meios e instrumentos empregados pelo agente;

    ·  Efetividade: resultados da atuação.

  • Gab. C

    Eficiência: relação entre resultados obtidos e recursos empregados.

    Eficácia: cumprimento das metas previamente estabelecidas; resultado.

    Efetividade: cumprimento dos objetivos/efeitos em termos de impactos sobre o público alvo.

    Economicidade: relação custo/benefício.

    Se foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado foi eficiente.

    Se não houve impactos sobre a sociedade não foi efetiva.


  • A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade.

    Eficiência: modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa, notadamente pela conduta de seus agentes.

    Eficácia: meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração.

    Efetividade: Resultados obtidos com as ações administrativas.

  • De um jeito bem direto...

    Eficácia - É fazer aquilo que estava proposto, sem levar em consideração tempo e custo.

    Eficiência - Fazer o que foi proposto, mas de maneira rápida, com maior qualidade e por um custo menor.

    Efetividade - Atingir o objetivo que a obra era proposta. [pavimentação da rua para evitar poças de lama]


    No caso em tela, temos que a obra foi eficiente porque a ação governamental foi realizada com custos reduzidos, mas não foi efetiva porque não gerou os benefícios esperados.


    Gab. C

  • Eficácia: Resultado; (Atingir o resultado, seja com for/Fazer a coisa certa)

    Eficiência: Menor custo; (Fazer corretamente o que deve ser feito reduzindo custos)

    Efetividade: Impacto. (Alcançar as expectativas positivas do resultado de uma conduta/Fazer o que tem que ser feito)

  • A observância às normas e a adequação às melhores medidas, a maneira correta como se procedeu, fez com que a obra fosse EFICIENTE, porém a não consecução dos resultados esperados, fez com que ela não atingisse a EFETIVIDADE.

  • A eficiência seria o modo pelo qual se exerce a função administrativa. A eficácia diz respeito aos meios e instrumentos empregados pelo agente. E a efetividade é voltada para os resultados de sua atuação ( José Dos Santos Carvalho Filho ).

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo), “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos.”


    Trecho de: Carvalho Filho, José dos Santos. “Manual de Direito Administrativo - 24 Ed. - 2011.” Livraria e Editora Lumen Juris Ltda, 2011. iBooks. 


  • Cuida-se de questão claramente extraída da obra de José dos Santos Carvalho Filho. Referido doutrinador, ao abordar o princípio da eficiência, traça distinções entre a noção de eficiência, propriamente dita, em relação à eficácia e à efetividade. 

    Eis o trecho relevante, para o que aqui interessa:

    “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 32)

    Firmadas as premissas teóricas acima, e voltando ao enunciado da questão, parece claro que se está diante de ação governamental eficiente, na medida em que o modo pelo qual processou-se o desempenho da atividade administrativa revelou-se bastante satisfatório (no prazo estipulado, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado). Todavia, a ação acabou não se mostrando efetiva, porquanto os resultados alcançados não atenderam aos anseios da coletividade.


    Resposta: C
  • Eficiência - Relaciona-se ao custo da administração (é fazer mais com menos / tornar a administração burocrática em administração gerencial). 

    Eficácia - É fazer a coisa certa. 

    No exercício, a eficiência foi observada (baixo custo), porém, os benefícios esperados não foram alcançados (ineficaz) 


  • Eficácia - quantidade e qualidade, ocupa-se somente com atingimento da meta;;


    Eficiência - relação entre os recursos empregados e produtos entregues;

    Efetividade - impacto da ação, satisfação dos usuários

  • Eficiência - é praticar o ato da forma menos onerosa para o Poder Público, é fazê-lo bem feito. 

    Eficácia - é atingir o resultado colimado.

    Logo:

    Eficiência - relaciona-se à qualidade 

    Eficácia - relaciona-se ao resultado 

  • Não bastava saber o Direito, também teria que saber sobre Administração.

  • Eficácia = produto. Relacionado ao produto/serviço (resultado) final alcançado. Atingiu a meta: foi eficaz!

    Eficiencia = insumos/produtos. Relação entre os meios utilizados e o resultado alcançado. Atingiu a meta com o mínimo de recursos utilizados foi eficiente.

    Efetividade = impacto. Qual o impacto causado pela ação na sociedade.

  • Pode ser eficiente e não ser eficaz
  • EFICIENTE=Por ser uma ação governamental concluída no prazo estabelecido e com custo reduzidos.
    NÃO EFETIVA=Por não ser considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados.

     

    Gab. C

  • Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido (EFICÁCIA), com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado (EFICIÊNCIA), porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados (EFETIVIDADE)

     

    A ação foi EFICIENTE, porém não foi EFETIVA. Letra C.

  • Princípio da eficácia = fazer mais com menos. Eficiente = alcançar o resultado pretendido. Efetiva = causar impacto
  • Eficacia -> atingir os resultados -> FINS

     

    matou mosca com canhão ->>> foi eficaz, realizou a tarefa

     

     

    Eficiencia -> melhor uso dos recursos  -> MEIOS

     

    matou mosca com canhão ->> foi eficaz, póis matou a mosca, mas não foi eficiente no modo como matou 

    matou mosca com raquete eletrica ->> foi eficaz, pois matou a mosca e foi eficiente pois se utilizou a melhor maneira.

     

    Efetividade -> impacto gerado depois do resultado

     

    As moscas virão que você não perdoa, mata mesmo, e não voltaram mais rs

    Foi efetivo

  • Olha o comentário do @Fernando Salomé kkkkkkkkk

    Ajudou muitoooo! Se tivesse emoji de palminha eu colocava!

  • Foi Eficaz, eficiente, mas não efetiva.

  • Eficiênciacapacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos disponíveis. (maneira correta)- (gerencialismo)

    Eficáciarelação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa) - conseguir que os efeitos correspondam os resultados esperados. /(qualidade)(independe dos custos ) foco : metas.

    Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade, produzir efeitos, impacto causado, satisfação ) (atendimento e satisfação das necessidades e anseios do público-alvo.)- resultados benéficos para sociedade .

    Equidade: Exigência para que o estado atue de maneira competente para realizar justiça social.


ID
1365751
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um banco de dados Oracle possui uma tabela chamada processo com os seguintes campos:

numero_processo .................................. number (5)
sequencia_processo ...............................number (2)
digito_processo .................................... number (2)
ano_processo .........................................number (4)
orgao_processo ......................................number (1)
regiao_processo .....................................varchar2 (5)
vara_processo .........................................number (4)

Após a tabela ter sido criada, observou-se um requisito informando que campo vara_processo deve permitir apenas valores entre 0 e 28. Para adicionar tal restrição na tabela deve-se digitar a instrução

Alternativas
Comentários
  • Letra E
     A constraint check permite que você especifique uma condição que cada linha da tabela devem satisfazer. 
  • Sobre o comando constraint...

    Pode colocar restrições para limitar o tipo de dados a introduzir numa tabela. Essas restrições podem ser especificadas quando a tabela for primeiro criada através da instrução CREATE TABLE ou após a tabela já ter sido criada através da instrução ALTER TABLE.

    Alguns tipos comuns de restrições incluem o seguinte:

    • NOT NULL Constraint: Garante que uma coluna não pode ter o valor NULL.
    • DEFAULT Constraint: Fornece um valor padrão para uma coluna quando nenhum é especificado.
    • UNIQUE Constraint: Garante que todos os valores numa coluna são diferentes.
    • CHECK Constraint: Garante que todos os valores numa coluna satisfazem um determinado critério.
    • Primary Key Constraint: Utilizado para identificar de forma única uma linha na tabela.
    • Foreign Key Constraint: Utilizado para garantir a integridade referencial dos dados.
    fonte: http://www.1keydata.com/pt/sql/sql-constraint.php

  • Gabarito E, mas me pergunto se não seria melhor criar uma tabelinha e colocar uma FK.


ID
1365754
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere o texto abaixo:

O Oracle 11g possui ferramentas para gestão de banco de dados que fornecem orientação específica sobre como lidar com os principais desafios de gestão de dados. Uma dessas ferramentas analisa comandos SQL e faz recomendações de como melhorá-los. Esta ferramenta pode ser executada automaticamente durante os períodos de manutenção (normalmente à noite). Durante cada execução automática, ela seleciona consultas SQL de alta carga (high-load) e gera recomendações para ajustar essas consultas. Permite realizar análises estatísticas, criação de perfis SQL, análise de caminho de acesso e análise de estruturas SQL.

O texto descreve uma ferramenta conhecida como

Alternativas
Comentários
  • - SQL Access Advisor

    http://www.oracle.com/technetwork/articles/sql/11g-sqlaccessadvisor-084929.html

    SQL Access Advisor also analyzes tables and queries to identify possible partitioning strategies—a great help when designing optimal schema.

    -ADDM - Automatic Database Diagnostic Monitor

    The types of problems that ADDM considers include the following:

    -CPU bottlenecks - Is the system CPU bound by Oracle or some other application?

    -Undersized Memory Structures - Are the Oracle memory structures, such as the SGA, PGA, and buffer cache, adequately sized?

    -I/O capacity issues - Is the I/O subsystem performing as expected?

    -High load SQL statements - Are there any SQL statements which are consuming excessive system resources?

    -High load PL/SQL execution and compilation, as well as high load Java usage

    -RAC specific issues - What are the global cache hot blocks and objects; are there any interconnect latency issues?

    -Sub-optimal use of Oracle by the application - Are there problems with poor connection management, excessive parsing, or application level lock contention?

    -Database configuration issues - Is there evidence of incorrect sizing of log files, archiving issues, excessive checkpoints, or sub-optimal parameter settings?

    -Concurrency issues - Are there buffer busy problems?

    -Hot objects and top SQL for various problem areas

    "SQL Analysis Advisor" - NAO EXISTE.

    "SQL Performance Impact Advisor" - Introduced in Oracle Database 11g, this advisor enables you to forecast how a system change will impact SQL performace.


    resumindo... beeeem simploriamente para lembrar...


    -SQL Acess Advisor - Analisa possíveis estrategias de particionamento para otimizar a banco.

    -Automatic Database Diagnostic Monitor - Relacionado mais a problemas de Hardware como Gargalos na CPU e etc.

    -SQL Analysis Advisor - Nao existe // pelo menos nao achei  nada dentro da documentação da Oracle.

    -SQL Performance Impact Advisor - Como ferramenta de Forecast / Previsao...

  • SQL Tunning Advisor: 

    Recebe uma ou mais instruções SQL como entrada e chama o Automatic Tuning Optimizer para realizar ajuste de SQL.

    A saída do SQL Tuning Advisor é em forma de conselho ou recomendações, juntamente com uma justificativa para cada recomendação e seu benefício esperado.

    O Oracle Data base pode automaticamente ajustar comandos SQL por meio da identificação de instruções SQL problemáticas

    –Implementando recomendações de ajuste por meio do SQL Tuning Advisor durante as janelas de manutenção do sistema.

    É possível também executar o SQL Tuning Advisor seletivamente em uma única ou um conjunto de instruções SQL que foram identificadas como problemáticas

    Navathe, 6° ed.


ID
1365757
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Recovery Manager - RMAN é um utilitário de banco de dados que faz o backup, restauração e recuperação de bancos de dados Oracle 11g. Este utilitário

Alternativas
Comentários
  • d - Trata-se do catálogo de dados, que difere do repositório de dados justamente porque é capaz de armazenar informações de vários bancos de dados ao mesmo tempo.

  • A) Os status possíveis são: Disponível, indisponível e expirado. Para visualizar o status utilize o comando crosscheck


    B) Os incrementais também recebem um tag, caso não seja especificada na linha de comando o RMAN definirá uma TAG única.


    C) Apenas dois formatos são possíveis: image copy (cópia bit a bit) e backup set (arquivo no formato do RMAN).


    E) Suporta sim paralelismo, é um parâmetro na execução do RMAN.


    Fonte: https://docs.oracle.com/cd/B19306_01/backup.102/b14192/bkup002.htm#CEGGGDIJ
               RMAN Recipes for Oracle Database 11g: A Problem-Solution Approach


ID
1365760
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Paulo utiliza o pg_dump do PostgreSQL para fazer cópia de segurança de um banco de dados. Normalmente faz cópias de segurança no formato tar e utiliza o pg_restore para reconstruir o banco de dados, quando necessário. O pg_restore pode selecionar o que será restaurado, ou mesmo reordenar os itens antes de restaurá-los, além de permitir salvar e restaurar objetos grandes. Certo dia Paulo fez uma cópia de segurança do banco de dados chamado trt13 para o arquivo tribunal.tar, incluindo os objetos grandes. Paulo utilizou uma instrução que permitiu a seleção manual e reordenação de itens arquivados durante a restauração, porém, a ordem relativa de itens de dados das tabelas não pôde ser alterada durante o processo de restauração.

Paulo utilizou, em linha de comando, a instrução

Alternativas
Comentários
  • pg_dump 

    -F (formato) que pode ser:

    t (tar):   Tem um limite de 8 GB sobre o tamanho das tabelas individuais. Além disso, a ordem relativa dos itens de dados da tabela não pode ser alterado durante a restauração.

    b (blobs): Incluir grandes objetos na cópia.

    fonte: http://www.postgresql.org/docs/9.3/static/app-pgdump.html

  • -E encoding ou --encoding=encoding

    -h host ou --host=host

    -a ou --data-only

    -c ou --clean // Output commands to clean (drop) database objects prior to outputting the commands for creating them.

    -Fp // Output a plain-text SQL script file (the default).

  • pg_dump

    -F ou --format --> define o formato da saída, que pode ser:

    'p' - plain : plain-text SQL script file (the default).

    'c' - custom : custom-format archive suitable for input into pg_restore. Together with the directory output format, this is the most flexible output format in that it allows manual selection and reordering of archived items during restore. This format is also compressed by default.

    'd' - directory : Output a directory-format archive suitable for input into pg_restore. This will create a directory with one file for each table and blob being dumped, plus a so-called Table of Contents file describing the dumped objects in a machine-readable format that pg_restore can read. A directory format archive can be manipulated with standard Unix tools; for example, files in an uncompressed archive can be compressed with the gzip tool. This format is compressed by default and also supports parallel dumps.

    't' - tar : Output a tar-format archive suitable for input into pg_restore. The tar format is compatible with the directory format: extracting a tar-format archive produces a valid directory-format archive. However, the tar format does not support compression. Also, when using tar format the relative order of table data items cannot be changed during restore. (observação da questão)

    Fonte: https://www.postgresql.org/docs/9.3/static/app-pgdump.html

  • Quem não tem acesso:  - -> B

  • Para se gerar um backup no formato tar no PostgreSQL, pode-se utilizar a opção -Ft no pg_dump. Isso já é suficiente para responder à questão, pois somente a letra B utiliza esta opção.

    Um detalhe é que o formato tar, assim como os formatos custom directory, permite que se selecione os objetos que se quer restaurar e a reordenação dos itens arquivados. No entanto, o enunciado faz a ressalva que o tar não permite a alteração da ordem relativa com que os itens de dados nas tabelas são restaurados. Uma observação bem específica que consta na documentação do PostgreSQL, mas que não influencia na resposta do item.


ID
1365763
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em um ambiente de banco de dados Oracle 11g ideal, foram criadas duas tabelas por meio das instruções PL/SQL a seguir: 

CREATE TABLE orders (order_id NUMBER PRIMARY KEY, line_items_count NUMBER DEFAULT 0 ); CREATE TABLE lineitems (order_id REFERENCES orders, seq_no NUMBER, CONSTRAINT lineitems PRIMARY KEY(order_id,seq_no) );

Foi criada, relacionada às tabelas, a seguinte trigger, colocada em execução:


CREATE OR REPLACE TRIGGER lineitems_trigger 
  AFTER INSERT OR UPDATE OR DELETE ON lineitems 
  FOR EACH ROW
BEGIN 
  IF (INSERTING OR UPDATING) 
  THEN 
    UPDATE orders SET line_items_count = NVL(line_items_count,0)+1 
    WHERE order_id = :new.order_id;
  END IF; 
  IF (DELETING OR UPDATING)
  THEN
     UPDATE orders SET line_items_count = NVL(line_items_count,0)-1 
     WHERE order_id = :old.order_id;
  END IF;
END;
/

Em seguida, foram executadas as instruções abaixo, nesta ordem:

INSERT INTO orders (order_id) VALUES (78);
INSERT INTO orders(order_id) VALUES (92);
INSERT INTO lineitems (order_id, seq_no) VALUES (78,1);
INSERT INTO lineitems (order_id, seq_no) VALUES (78,2);
SELECT * FROM orders;




Considere:

I. Ao executar a instrução INSERT INTO orders (order_id) VALUES (78); a trigger incrementou o valor contido no campo line_items_count passando de 0 para 1.

II. Ao executar a instrução INSERT INTO lineitems (order_id, seq_no) VALUES (78,1); a trigger incrementou o valor contido no campo line_items_count da tabela orders passando de 0 para 1.

III. Ao executar a instrução INSERT INTO lineitems (order_id, seq_no) VALUES (78,2); a trigger incrementou o valor contido no campo line_items_count da tabela orders passando de 1 para 2.

IV. A instrução SELECT * FROM orders; mostrará no campo line_items_count da linha cujo order_id é 78 o valor 3.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • NVL é um função de 2 parâmetros que tem por objetivo testar o primeiro parâmetro, se o mesmo for nulo, então retornará o valor do segundo parâmetro caso contrário retorna o valor do primeiro parâmetro. Fonte: http://rodrigowoliveira.blogspot.com.br/2012/08/funcoes-nvl-e-nvl2-do-oracle.html

  • LETRA D

    O segredo da questão é entender que a trigger só é executada após o INSERT  na tabela lineitems. No primeiro insert  o line_items_count da tabela orders soma +1 e no segundo insert incrementa + 1 no line_items_count passando de 1 para 2.

  • NVL (Null Value Logic)

    A função NVL permite substituir valores nulos com um valor padrão. Se o valor do primeiro parâmetro for nulo, a função retorna o valor no segundo parâmetro. Se o primeiro valor é não nulo, a função retorna o primeiro valor.

    ·         Ex: NVL(comissao,2) –> Quando comissao for nulo, retorna o valor 2; Se comissao for não nulo, retorna comissao.

     

    NVL2

    A função NVL2 aceita três parâmetros. Se o primeiro valor do parâmetro não é nulo ele devolve o valor do segundo parâmetro. Se o primeiro valor do parâmetro é null, ele retorna o terceiro parâmetro.


ID
1365769
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A equipe de desenvolvimento do Tribunal Regional do Trabalho da 13a Região utiliza a plataforma Java e seus recursos para desenvolver sistemas de software. Em determinado momento, tiveram que testar se os métodos das classes estavam produzindo os resultados esperados. Fizeram tanto testes isolados como baterias de testes automatizados baseados em modelos de testes padrão. Para realizar estes testes, optaram por utilizar o framework open-source mais popular atualmente com suporte à criação de testes automatizados para aplicações construídas em Java.

O framework utilizado e o tipo de teste realizado foram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O JUnit permite a realização de testes de unidades, conhecidos como "caixa branca", facilitando assim a correção de métodos e objetos.

    JMeter é um programa que serve para fazer testes de performance, carga e stress. Ele é um software livre, sendo parte do projeto Jackarta da Apache Software Foundation. 
  • "Fizeram tanto testes isolados como baterias de testes automatizado" + "em Java" + "framework open-source mais popular atualmente" = Junit

    " tiveram que testar se os métodos das classes estavam produzindo os resultados esperados" = teste unitário


ID
1365775
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Um web service deve ser visto como a convergência de um conjunto de tecnologias, dentre elas o UDDI, que é um padrão para publicação e localização de web services por meio de consultas (queries) baseadas em mensagens SOAP e documentos XML. O UDDI é responsável por armazenar informações sobre o responsável pelo web service, o que o web service faz, a localização do web service e sobre como acessar seus serviços. Estas informações são divididas e organizadas em grupos semânticos conhecidos como páginas (pages). As páginas que contêm informações técnicas que descrevem o comportamento e as operações suportadas pelo serviço hospedado (incluindo indicadores para a localização do serviço) são conhecidas como

Alternativas
Comentários
  • White pages: informações cadastrais, como nome da empresa, endereço, telefone e outros.

    Yellow pages: categorias.

    Green pages: informações técnicas sobre os serviços disponíveis pelo provedor.

  • Yellow Pages -> Categorias;

    Green Pages -> Informações técnicas;

    White Pages -> Informações cadastrais.

  • Um web service deve ser visto como a convergência de um conjunto de tecnologias, dentre elas o UDDI, que é um padrão para publicação e localização deweb services por meio de consultas (queries) baseadas em mensagens SOAP e documentos XML. O UDDI é responsável por armazenar informações sobre o responsável pelo web service, o que o web service faz, a localização do web service e sobre como acessar seus serviços. Estas informações são divididas e organizadas em grupos semânticos conhecidos como páginas (pages). As páginas que contêm informações técnicas que descrevem o comportamento e as operações suportadas pelo serviço hospedado (incluindo indicadores para a localização do serviço) são conhecidas como:

    White pages: informações cadastrais, como nome da empresa, endereço, telefone e outros.

    Yellow pages: informações sobre onde encontrar o negócio ou serviços de registros.

    Green pages: informações técnicas sobre os serviços disponíveis pelo provedor.


  • Um registro UDDI consiste de 3 componentes.

     -White Pages / Páginas Brancas-  Provê informações sobre a empresa que fornece o serviço.

     

     -Yellow Pages / Páginas Amarelas- Provê informações sobre a classificação do serviço ou do negócio (Categorias).

     

     -Green pages / Páginas Verdes- São usadas para descrever como acessar o serviço, que são informações técnicas sobre o serviço.
     

  • um esquema que eu inventei:

     

    White Pages -> QUEM (CONTATOS, DESCRIÇÃO)

    Yellow Pages -> CATEGORIA, LOCALIZAÇÃO

    Greens Pages -> COMO USAR, MANUAL,  COMO COMUNICAR, DETALHES TÉCNICOS


ID
1365778
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere o código abaixo, digitado em Python.

a, b = 0, 1
while b < 10:
   print b
   a, b = b, a+b

No final da execução do código, o último valor armazenado nas variáveis a e b serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 0ITeração:a=0b=1

    1IT:a=1 b=2

    2IT:a=2 b=3

    3IT: a=3 b=5

    4IT:a=5 b=8

    5IT:a=8 b=13

  • Fiquei um bom tempo tentando entender este código. Na verdade o Teo fez errado. O certo é:


    0IT:a=0b=1

    2IT:a=1b=1

    3IT:a=1 b=2

    4IT:a=2 b=3

    5IT: a=3 b=5

    5IT:a=5 b=8

    6IT:a=8 b=13


  • >>> a,b = 0,1
              
    >>> while b < 10:
              print(a, b)
              a,b = b , a+b

              
    0 1
    1 1
    1 2
    2 3
    3 5
    5 8
    >>> a        
    8
    >>> b      
    13
     

    Ou seja, apesar a última resposta ser a=5, b=8 o ultimo valor armazenado para a,b são: a=8, b=13

  • É uma questão de seguência de fibonnaci

  • Antes de mais nada, vamos entender o que o código do enunciado faz.

     

    A última linha do código, a que faz a atribuição dupla das variáveis a e b é a mais importante para a solução da questão.

     

    O 1o elemento, a variável a, recebe o valor de b. E o 2o elemento, a variável b, recebe o valor de a + b.

    Vamos fazer um teste de mesa para observar como o algoritmo se comporta ao longo da execução.

     

    Inicialmente, a = 0 e b = 1.

    a 0

    b 1

    Como b =1, satisfaz a condição para entrada no while (b < 10). 

    Dentro da 1a iteração do while ele imprime o valor de b e na linha seguinte faz a atribuição dupla. Primeiramente ocorre a atribuição a = b = 1 e após isso a atribuição b = a + b = 0 + 1 = 1, conforme explicamos no esquema. 

    a 0 1

    b 1 1

    Dentro da 2a iteração do while ele imprime o valor de b e na linha seguinte faz a atribuição dupla. Primeiramente ocorre a atribuição a = b = 1 e após isso a atribuição b = a + b = 1 + 1 = 2. 

    a 0 1 1

    b 1 1 2

    Dentro da 3a iteração do while ele imprime o valor de b e na linha seguinte faz a atribuição dupla. Primeiramente ocorre a atribuição a = b = 2 e após isso a atribuição b = a + b = 1 + 2 = 3. 

    a 0 1 1 2

    b 1 1 2 3

    Dentro da 4a iteração do while ele imprime o valor de b e na linha seguinte faz a atribuição dupla. Primeiramente ocorre a atribuição a = b = 3 e após isso a atribuição b = a + b = 2 + 3 = 5. 

    a 0 1 1 2 3

    b 1 1 2 3 5

    Dentro da 5a iteração do while ele imprime o valor de b e na linha seguinte faz a atribuição dupla. Primeiramente ocorre a atribuição a = b = 5 e após isso a atribuição b = a + b = 3 + 5 = 8. 

    a 0 1 1 2 3 5

    b 1 1 2 3 5 8

    Dentro da 6a iteração do while ele imprime o valor de b e na linha seguinte faz a atribuição dupla. Primeiramente ocorre a atribuição a = b = 8 e após isso a atribuição b = a + b = 5 + 8 = 13. 

    a 0 1 1 2 3 5 8

    b 1 1 2 3 5 8 13

    Neste ponto, b = 13 faz com que a condição de permanência no while, que é b < 10, deixe de ser verdadeira. Assim, é encerrado o loop e o algoritmo como um todo. Os valores de a e b são, respectivamente, 8 e 13.

    Resposta: B

  • Gabarito: B.

    Novamente, outra sequência de Fibonnaci.

    Iniciando: a = 0, b = 1.

    Sequenciando:

    a = 1, b=1

    a = 1, b= 2

    a = 2, b=3

    a = 3, b= 5

    a = 5, b = 8

    a = 8, b = 13.

    Fim.

    Bons estudos!

  • Pelo jeito que está a questão não há resposta, haja vista a falta de indentação no código que, por conseguinte, apresentaria erro. O correto seria (Python 3.8):

    a, b = 0, 1

    while b < 10:

    #indentação print(b)

    #indentação a, b = b, a+b

    E as impressões de b resultariam em: 1, 1, 2, 3, 5, 8. Enquanto o último valor armazenado de b seria 13.

  • Se fosse questão de C e E com certeza estaria errada. O código, para rodar e apresentar as opções das alternativas, deveria estar escrito da seguinte forma:

    a, b = 0, 1

    while b < 10:

    (indentação) print (a+b)

    (indentação) a, b = b, a+b

  • Para quem ainda tem dúvida um professor explica sobre essa aplicação de Fibonacci e em seguida resolve exatamente essa questão.

  • A dificuldade dessa questão é entender q a atribuição dupla é diferente da atribuição simples:

    Faça o teste. Entre no site https://replit.com/languages/python3 e digite esse código (atribuição simples):

    a, b = 0, 1

    while b< 10:

     print (b)

     a = b

     b = a + b

    print (a)

    print (b)

    ________________________________________

    Abra outra aba e naquele mesmo site, digite o código (esse tem atribuição dupla de "a" e "b" ocorrendo na mesma linha) e dê "run":

    a, b = 0, 1

    while b< 10:

     print (b)

     a, b = b, a + b

    print (a)

    print (b)

    _____________________

    Abraço


ID
1365781
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um dos conceitos mais importantes da orientação a objetos é o de interface. Interfaces podem reduzir o acoplamento entre as classes e tornar o código mais reutilizável. Em Java, as interfaces

Alternativas
Comentários
  • Interfaces: Descreve um conjunto de métodos que podem ser chamados em um objeto, mas não fornece implementações concretas para todos os métodos. Pode-se declarar classes que implementam( isto é fornecem implementações concretas para os métodos de )  uma ou mais interfaces. Cada método de interface deve ser declarado em todas as classes implementam explicitamente a interface. As interfaces são particularmente úteis para atribuir funcionalidades comuns a classes possivelmente não relacionadas. Isso permite que objetos de classes não relacionadas sejam processados polimorficamente.

    ·  É um dos conceitos mais importantes da orientação a objetos. Interfaces podem reduzir o acoplamento entre as classes e tornar o código mais reutilizável.

    ·  Não podem ter campos de instância, mas permitem a especificação de constantes.


  • -> A classe que implementar uma interface deverá implementar todos os métodos existentes na interface. 

    -> Os atributos de uma interface são implicitamente public, static e final, ou seja, são constantes.
    -> As interfaces não possuem construtores.
  • Lembrando que, a partir do java 8 as interfaces podem incluir a implementação de métodos (os chamados default methods).
    Exemplo de uma declaração válida de uma interface no java 8
    public interface Moveable{
    public abstract void move();
    public default  void moveFaster(){
     System.out.println("Moving faster....");
    }

    }
    Fonte: https://docs.oracle.com/javase/tutorial/java/IandI/defaultmethods.html
  • Em Java 8 pode-se utilizar default methods nas interfaces

  • Isso depende da versão do Java.

  • O Java 8 está aí desde março 2014. Teria que ver de quanto é o edital pra ver se Carlos Chagas fez besteira.

     


ID
1365784
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Paulo está executando o Git no Linux. Ele tem um repositório Git e um checkout ou cópia funcional dos arquivos para o projeto atual. Cada arquivo, no diretório de trabalho de Paulo, pode estar em um de dois estados: monitorado ou não monitorado. Arquivos monitorados são arquivos que estavam no último snapshot; podendo estar inalterados, modificados ou selecionados. Arquivos não monitorados são os restantes.
Para Paulo verificar, em linha de comando, quais arquivos estão em quais estados ele utilizou o comando git status. Em seguida, ele adicionou um novo arquivo chamado trt ao projeto.

Alternativas
Comentários
  • resposta AVocê pode propor mudanças (adicioná-las ao Index) usando
    git add
    git add *
    Este é o primeiro passo no fluxo de trabalho básico do git. Para realmente confirmar estas mudanças (isto é, fazer um commit), use
    git commit -m "comentários das alterações"
    Agora o arquivo é enviado para o HEAD, mas ainda não para o repositório remoto.


    Segue guia pratico GIT http://rogerdudler.github.io/git-guide/index.pt_BR.html
  • A questão enrolou muito para perguntar uma coisa básica, deveria estar testando a paciência do candidato ou então só para tomar tempo mesmo.


ID
1365787
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Este diagrama da UML pode ser usado para modelar processos de negócio. Suporta comportamento paralelo e permite que, quem está seguindo o processo, escolha a ordem na qual fazer as coisas. Em outras palavras, ele simplesmente determina as regras essenciais de sequência que se deve seguir. São geralmente usados para mostrar o que acontece, mas não quem faz o que, já que faz sentido se concentrar no que é feito, em vez de em quem realiza quais partes do comportamento.

O diagrama descrito é o diagrama de

Alternativas
Comentários
  • Mas eu discordo com a parte que ele diz: "mas não quem faz o que, já que faz sentido se concentrar no que é feito, em vez de em quem realiza quais partes do comportamento", pois você pode mostrar que entidade é responsável por cada ação usando raias.

  • Diagrama de atividade : Processos de negocio e fluxos de trabalho.

    Diagrama de sequência: Comportamento único de um cenário e a troca de mensagens entre eles.

  • Realmente estranho: é exatamente o contrário do que diz o material do Prof. Fernando Pedrosa (Provas de TI): "Diagrama de Atividade, Permite que seja mostrado que entidade é responsável por cada ação no diagrama, com uso de raias (swimlanes). Quem faz o quê".

  • Diagramas de Atividades permitem visualizar "quem está realizando cada atividade" por meio de Reais (swimlanes). Se o concurso ainda estivesse aberto hoje em dia, eu recomendaria um Recurso para anular a questão. Prof Fernando Pedrosa.

  • Quando fala em diagrama para mapear processo, sempre associou com diagrama de atividade

ID
1365790
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Luis, administrador do sistema de computadores do TRT da 13a Região, deve definir o sistema de arquivos a ser adotado para os computadores com sistema operacional Linux do Tribunal. Dentre as várias possibilidades, Luis decidiu por adotar o Ext4, que apresenta como algumas das vantagens, se comparado ao Ext3, a maior capacidade de armazenamento na partição e

Alternativas
Comentários
  • => Alocação tardia

    Ext4 usa uma técnica de execução do sistema de arquivos chamado atribuir-on-flush, também conhecida como a atribuição de atraso. Isso melhora o desempenho e reduz a fragmentação, melhorando a alocação de blocos decisões com base no tamanho do arquivo.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ext4


  • Alocação tardia: ext4 usa uma técnica de execução do sistema de arquivos chamado allocate-on-flush, também conhecida como a atribuição de atraso. Isso melhora o desempenho e reduz a fragmentação, melhorando a alocação de blocos decisões com base no tamanho do arquivo.

     

    Um dos melhores artigos sobre sistemas de arquivos Linux: https://www.vivaolinux.com.br/artigo/Sistemas-de-arquivos-para-GNU-Linux?pagina=1


ID
1365793
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

José instalou, particionou e formatou um novo disco rígido (HD) em um computador com sistema operacional Linux e deseja que a nova partição criada seja montada, de forma automática, durante o processo de boot do sistema operacional. A configuração desejada por José deve ser inserida no arquivo

Alternativas
Comentários
  • FSTAB (File System Table) localiza-se dentro do /etc. O arquivo é lido na inicialização do sistema e é quem diz ao sistema o que montar, onde montar e os parâmetros de montagem. Outras utilizações do FSTAB é a de definir quem pode montar drives (fd0, cdrom) e facilitar a montagem de drives mapeados ou de outras partições no disco.

    Alternativa D.


ID
1365796
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Maria, usuária do sistema operacional Linux, criou, em seu diretório home, um arquivo de shell script, denominado meu_shell.sh, para automatizar as suas atividades com o sistema, conforme apresentado abaixo:

-rw------- 1 maria maria 115 Mar 20 2013 meu_shell.sh

Para que o arquivo meu_shell.sh possa ser executado digitando-se: ./meu_shell.sh no seu diretório home, Maria deve modificar as permissões do arquivo utilizando o seguinte comando:

Alternativas
Comentários
  • Cada um dos 3 algarismos ou bits de cada grupo representa um tipo de permissão entre leitura (r), gravação (w) e execução (x),  onde um '1' indica permissão cedida e um '0', permissão negada.

    Exemplo: $ chmod 750 arquivo.txt

    No exemplo o número 750 está escrito na forma octal. Sua forma binária seria 111101000. O 7 é a forma octal do binário '111' e representa todas as permissões (leitura, escrita e execução) para o proprietário (user) do arquivo 'arquivo.txt'. O 5 é a forma octal do binário 101 e representa as permissões de leitura e execução para o grupo, e por fim, 0 representa a negação de todas as permissões para outros.

  • A alternativa A) estaria correta se não estivesse invertido o arquivo e as permissões.


ID
1365799
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

José instalou o pacote do servidor web Apache2 em um servidor com sistema operacional Linux da empresa em que trabalha e deseja configurá-lo para as especificações da empresa. Por padrão, e para configurar os números das Portas TCP pelas quais o Apache2 irá receber as requisições, José deve editar o arquivo

Alternativas
Comentários
  • o default é ficar em /etc/apache2


ID
1365802
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O administrador (root) de um servidor com sistema operacional Linux deseja verificar se a senha do novo usuário, recentemente criado, foi atribuída. Para verificar isso, o administrador pode consultar o arquivo

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o certo nessa questão seria etc/passwd e não /shadow, que é onde se vê as senha criptografadas dos usuários do sistema.

    Alguém pode esclarecer isso?

  • Sérgio.

    No diretório passwd estão os logins e as senhas dos usuários. Nele as senhas dos usuários estão criptografados enquanto que os nome não estão. Essas senhas podem ser facilmente quebradas através de um ataque de dicionário. Nesse diretório é possível que todos os usuários possam acessa-la. É ai que entra o diretório shadow. Nele apenas o usuário root pode acessa-lo, blindando assim ainda mais o sistema.

    Como no caso o elaborador deixou claro que o usuário root é que esta acessando a senha, ele partiu do princípio que as senhas estarão armazenadas no passwd e apenas os nomes no passwd. Portanto a resposta correta será a letra D mesmo.

    Segue o link onde encontrei a resposta da questão - http://www.tldp.org/HOWTO/Shadow-Password-HOWTO-2.html

    Espero ter ajudado.

  • Meu caro, tire uma dúvida: o enunciado da questão diz que "O administrador" (...) "deseja verificar se a senha" (...) "foi atribuída". Pelo enunciado, não importa se ela se apresentará criptografada ou não. O que se quer saber é ela existe. Pelo passwd, é possível ver (mesmo que esteja criptografada) se existe senha vinculada a determinado usuário? Ou essa é uma característica exclusiva do arquivo shadow?
    Grande abraço,

    MRB

  •  Passwd: é o diretório onde as informações do usuário (como nome de usuário, ID do usuário, ID do grupo, local do diretório pessoal, shell de login, ...) são armazenadas quando um novo usuário é criado.

     Shadow: é o diretório onde informações importantes (como uma forma criptografada da senha de um usuário, o dia em que a senha expira, se a senha deve ou não ser alterada, o tempo mínimo e máximo entre alterações de senha,. ..) é armazenado quando um novo usuário é criado.

  • não dá para distinguir no passwd se houver uso de senhas shadow, porque vai haver um x(ou *) no passwd, e no shadow pode haver o hash da senha(caso esteja atribuída) ou um !(sem senha), *(desativada, sem login), !hash(conta bloqueada), etc..


ID
1365805
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O Analista de Tecnologia da Informação do TRT da 13a Região participa da comissão que está definindo o projeto de cabeamento de rede a ser utilizado entre o prédio principal e o anexo, localizado à distância de 500 m. Dentre as opções de cabos de fibra óptica, a melhor escolha é a fibra

Alternativas
Comentários
  • Eu discordo, fibra monomodo é para distâncias maiores, de até 100km.

    Já a multimodo, é mais fácil de implementar e serve justamente para distâncias menores, de até 500 metros


  • Essa questão está relacionada a disciplina de cabeamento estruturado. Como o prédio é anexo, o cabeamento utilizado está na categoria vertical. Essa categoria possibilita o uso de cabo UTP, STP, fibra monomodo e multimodo.

    letra A) Correta. Monomodo possui menor diâmetro de núcleo e transmite mais informações em uma unidade de tempo que a multimodo.

    letra B) Errada. Multimodo possui menor velocidade de transmissão que Monomodo.

    Letra C) Multimodo possui maior diâmetro (isso facilita na hora das conexões físicas e é mais adequado para algumas tarefas), mas seu throughput é menor que a monomodo.

    Letra D) Monomodo é mais cara que multimodo. Não tanto pelo cabo, porém, principalmente, pelo uso dos equipamentos envolvidos no enlace.

    Letra E) Multimodo não alcança distâncias maiores que a monomodo. Motivos: forma de propagação da onda, tipo de fonte emissora de luz e atenuação física maior por KM.


  • Entendi... Valeu

  • Monomodo - SMF – Single Mode Fiber – Modo Único

    ·  São finas e, com isso, a luz não ricocheteia nas paredes da fibra, chegando diretamente ao receptor. Com isso, esse tipo de fibra consegue ter um comprimento e um desempenho maiores que as fibras de modo múltiplo.

    ·  São mais utilizadas para transmissão em longas distâncias.

    ·  Diponibiliza maior banda passante para transmissão do sinal.

    ·  Os diâmetros dos núcleos são menores.

    ·  Dimensões menores que os outros tipos de fibras

    ·  Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.

    ·  Permite o uso de apenas um sinal pela fibra.

  • monomodo foi um absurdo

  • eles colocaram os 500m pra induzir as pessoas a escolherem multimodo, mas nada impede de se usar uma monomodo tbm

  • Gabarito: A

     

     a) Monomodo, pois utiliza uma fibra de menor diâmetro e maior capacidade que o Multímodo.

     b) Multímodo, pois permite maior velocidade de transmissão que a Monomodo. Falsa. (É o contrário.)

     c) Multímodo, pois utiliza uma fibra de maior diâmetro e fornece uma banda maior que a Monomodo. Falsa. (Monomodo possui maior banda que a multimodo)

     d) Monomodo, pois apresenta um custo menor que a Multímodo. Falsa. (Multimodo possui custo menor do que a monomodo)

     e) Multímodo, pois permite alcançar distâncias maiores que o Monomodo. Falsa. (Monomodo alcança distancias maiores do que a multimodo).

     

    Em termos gerais, seria melhor usar a fibra multimodo por ser mais barata e cobrir a distancia de 500 metros, no entanto, todas as outras alternativas apresentavam dados errados. Por isso a melhor escolha (e a única correta) é a letra A.

  • Questão maldosa... Como vimos, as fibras multimodo possuem distâncias de até 550 metros. De fato, seria a melhor escolha por atender à necessidade com menor custo. Entretanto, ao lermos os complementos de cada item, verificamos que nos resta apenas a opção A. Vejamos:

    b) Multimodo suporta taxas menores que a monomodo. 

    c) De fato possui maior diâmetro, porém, possui menor banda quando comparada com a monomodo. Lembremos das taxas de transmissão alcançadas.

    d) As fibras multimodo são mais baratas.

    e) Multimodo alcanças distâncias menores.

    Assim, no texto da alternativa A não há erro. Devemos nos adequar à questão com vistas a achar o gabarito. Esse é um exemplo clássico.

    Fonte: Prof. Adré Castro (Estratégia Concursos)

  • Gab: A

    A pessoa consegue responder a questão só sabendo que a fibra monomodo é superior a multimodo, em relação a distancia e banda passante.


ID
1365808
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Afonso, instrutor de tecnologia da informação, está preparando uma aula sobre o modelo de referência OSI. Para facilitar o entendimento do modelo pelos alunos, Afonso decidiu fazer um relacionamento dos equipamentos físicos de rede de computadores com o modelo. Um correto relacionamento entre a camada do modelo OSI e o dispositivo de rede de computadores é

Alternativas
Comentários
  • Switch L2 - Enlace
    Roteador - Rede
    Bridge - Enlace
    Gateway - atua em todas as camadas (7)

  • Maiores informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_OSI

  • No modelo OSI as camadas são empilhadas na seguinte ordem:

    7. Camada de aplicação - HTTP, RTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP, BitTorrent, DNS, Ping, Gateway, Proxy
    6. Camada de apresentação - XDR, TLS ...
    5. Camada de sessão - NetBIOS ...
    4. Camada de transporte - NetBEUI, TCP, UDP, SCTP, DCCP, RIP...
    3. Camada de rede - IP (IPv4, IPv6), IPsec, ICMP, ARP, RARP, NAT, Roteador, Firewall ...
    2. Camada de enlace de dados - Ethernet, IEEE 802.1Q, HDLC, Token ring, FDDI, PPP, Switch, Frame relay, ATM, Bridge , Mac
    1. Camada física - Modem, , 802.11 Wi-Fi RDIS, RS-232, EIA-422, RS-449, Bluetooth, USB, 10BASE-T, 100BASE-TX, ISDN, SONET, DSL, Hub, Repetidor ..


ID
1365811
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O OSPF - Open Shortest Path First é um dos protocolos de roteamento, do tipo IGP - Interior Gateway Protocol, mais utilizados em redes de grande dimensão. Se, comparado com o OSPF, o BGP

Alternativas
Comentários
  • BGP faz uso da porta TCP 179 e é orientado a conexões, o OSPF não faz uso de TCP, usa apenas o IP.

  • O OSPF é baseado em estado de link e não em vetor de distância.

    O BGP é utilizado como EGP (Exterior Gateway Protocol) e não como IGP (Interior Gateway Protocol).

    O BGP é um protocolo utilizado para o roteamento entre SAs (Sistemas Autônomos).


  • OSPF precisa atuar num multicast confiável, pois ele precisa conversar com múltiplis vizinhos no mesmo segmento de rede. Sendo que TCP não suporta multicast e UDP não é confiável. Sendo assim, OSPF implementa seu próprio mecanismo de transporte que admite ambos para confiabilidade (reconhecimentos e retransmissão de segmentos) e multicasting, contornando tanto TCP quanto UDP.

  • Com relação à alternativa d):

    O Protocolo BGP é considerado o mais robusto Protocolo de  Roteamento para redes IP. 

    http://rjnetwork.com.br/blog/?p=802


ID
1365814
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

É sabido que um dos motivantes para a proposição do IPv6 para substituir o IPv4 foi a capacidade limitada de endereçamento do IPv4. Entretanto, e aproveitando a oportunidade para melhorar a funcionalidade do protocolo IP, outros recursos foram modificados ou introduzidos no IPv6. Dentre eles,

Alternativas
Comentários
  • Segundo o livro de Redes de Computadores Tanenbaum e Witherrall 5ed ---- > Cap 5 A camada Rede

    Pagina 286:

    Recursos disponíveis no Ipv6 é Oferecer a QoS (Qualidade de Serviço) utilizando o campo Flow Label. Porém, com o crescimento autal da multimídia na Internet, a sensação de urgência é maior.

  • IPV6:

    Introduz capacidades de QoS utilizando para isso o campo Flow Label.

    fonte:   http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialredeip1/pagina_4.asp

  •  Classe de Tráfego (Traffic Class) – 8 bits – Serve para identificar se o dado no pacote é de uma mídia contínua, como vídeo ou som, ou se é de outro tipo. Embora esse campo já exista no protocolo IP desde o seu início, ele é pouco utilizado pelos roteadores, e vários estudos para descobrir a melhor forma de uso deste campo ainda estão sendo realizados.

    Identificação de Fluxo (Flow Label) – 20 bits – O campo de identificação de fluxo permite a criação de um “pseudocanal de conexão” entre uma fonte e um destino, que possui requerimentos e propriedades particulares.

                 Por exemplo: quando um roteador recebe um pacote com esse campo sendo não zero, ele identifica a qual fluxo de pacotes ele pertence. Se for um fluxo um streaming de vídeo pertencente a uma determinada aplicação, o roteador pode atribuir maior prioridade para esses pacotes. Quando um outro pacote com o mesmo número de identificação de fluxo chegar, o roteador poderia enviá-lo diretamente para seu destino, sem precisar ler os campos de endereço. O valor desse campo deve receber um valor aleatório para cada “pseudocanal de conexão”, para reduzir a possibilidade de existirem dois canais com o mesmo código, fazendo com que o roteador pense que é só um canal e envie os dados erroneamente pela mesma rota.

    A resposta poderia ser o TC, mas como já tem no ipv4...Mas na boa, se não fosse isso, e a questão pedir novas funcionalidades do ipv6, eu diria que TC, que tem a ver com a prioridade do pacote, tem mais a ver com QoS do que FL. Não sei se no campo next header tem algo para configurar os roteadores com o FL, para tipo, criar um circuito virtual com QoS...talvez seja o Destination Options...reparem que este campo tem que ser gerado de forma aleatória, para dificultar a ocorrência de FL iguais...mas realmente, o que melhor estabelece QoS é o FL, agora me convenci rsrs.

    Mas é um pouco redundante, gerando overhead, não acham?

    Por um lado, uma mensagem ICMP precisa de ter prioridade alta, portanto esse campo sempre será necessário; por outro, só a prioridade é um parâmetro que traduz pouco a qualidade de serviço, como por exemplo: podemos nomear cada ligação voip com um fluxo diferente, ou fazermos uma reserva de banda, pré-configurando os roteadores antes com o next header e nas opções do destination options...


ID
1365817
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere uma rede local (LAN) TCP/IP com serviço de rede DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol que possibilita que endereços IPs sejam designados de forma automática para os computadores. Quando um computador é conectado à uma rede, algumas mensagens DHCP são trocadas entre o computador (cliente) e o servidor DHCP. A mensagem DHCP Pedido (Request) é transmitida

Alternativas
Comentários
  • Para um computador recém conectado, o DHCP é um processo de 4 etapas:

    1 - Descoberta (DHCP Discovery), mensagem enviada pelo cliente para o endereço 255.255.255.255

    2 - Oferta (DHCP Offer), mensagem do servidor para o cliente (enviada para 255.255.255.255) com uma oferta (IP, Máscara, ...)

    3 - Requisição/Pedido (DHCP Request), mensagem do cliente para o servidor "aceitando" a oferta (enviada para 255.255.255.255)

    4 - Confirmação (DHCP ACK), mensagem do servidor confirmando as configurações aceitas pelo cliente (enviada para 255.255.255.255).

  • Essa imagem diz tudo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:DHCP_session.svg

  • Algumas mensagens da arquitetura Cliente-Servidor DHCP

     

    DHCPDISCOVER - Mensagem enviada pelo cliente em broadcast para localizar um servidor DHCP;

    DHCPOFFER - Mensagem enviada pelo servidor ao cliente em resposta à mensagem DHCPDISCOVER;

    DHCPREQUEST - Mensagem enviada pelo cliente ao servidor DHCP solicitando os parâmetros de configuração da rede (Endereço IP, Máscara, Gateway, etc);

    DHCPACK - Mensagem enviada pelo servidor ao cliente com os parâmetros de configuração, incluindo o comprometimento do endereço de rede;

    DHCPRELEASE - Mensagem enviada pelo cliente ao servidor para liberar o IP da máquina cliente.

     

    Bons estudos!


ID
1365820
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O recurso de VPN - Virtual Private Network é utilizado para a transmissão de informações de forma segura em redes de computadores. Caso se faça uma análise do pacote transmitido utilizando uma VPN,

Alternativas
Comentários
  • Mas em qual tipo de VPN? Se for tunelamento, a letra E é a resposta.

  • Questão mal elaborada. Ela deveria informar o tipo de VPN.  Em VPNs onde se utiliza o IPSec:

    O IPSec permite ao remetente (ou um gateway de segurança, atuando em seu lugar) autenticar ou encriptar cada pacote IP ou aplicar ambas as operações a um mesmo pacote. A separação entre autenticação e encriptação criou duas formas de utilização do IPSec, conhecidas como modo de transporte e modo de tunelamento.

    Em modo de transporte, utilizado para comunicação segura host-a-host, os pacotes recebem encriptação e/ou autenticação, enquanto os cabeçalhos são mantidos (quase) intactos. Os endereços originais do cabeçalho são mantidos, apenas alguns campos são adicionados para identificar o pacote IPSec.

    No modo de tunelamento, cria-se um túnel IPSec entre os dois pontos conectados à rede pública (Internet). O tunelamento IPSec é transparente à rede, portanto, os hosts comunicam-se utilizando endereços locais, como se estivessem na mesma rede. O pacote IP original é encapsulado em um pacote IPSec, que tem um cabeçalho IP próprio, utilizado para o roteamento na rede pública. O modo de tunelameto do IPSec é a forma preferida para a implementação de VPNs.

    http://www.ic.unicamp.br/~rdahab/cursos/mp202/Welcome_files/trabalhos/VPN/texto/Texto%20(.html).html


  • Concordo com os colegas. Ademais, caso se assuma, pela falta de informação, um dos modos, entendo que deva ser assumido o tunelamento, pois "firewalls, VPNs e IPsec com ESP em modo de túnel formam uma combinação natural e amplamente usada na prática" (TANENBAUM).

  • Marquei a letra E por assumir que o modo seria tunelamento (como não foi dito o modo de funcionamento)...

  • Já é de praxe das bancas considerarem exceções erradas, se não especificadas, mesmo se "amplamente utilizada na prática", já que os concursos cobram conteúdo teórico em sua maioria. A não ser para casos específicos com jurisprudência da banca. (Que sabe-se lá como eles a definem)

    De qualquer maneira, esta é minha abordagem para fazer as questões e provas da FCC. Para questões que não conheço jurisprudência, quando não citada explicitamente a exceção, vou no padrão.


    Ademais, concordo com os colegas que a especificação do modo utilizado era muito bem vinda, além de não alterar o nível de conhecimento necessário para a resolução da questão.

  • Pessoal, tenho percebido que as vezes a banca não informa explicitamente o modo de operação, mas sutilmente tentar informar que se trata do modo transporte através de termos como: "O recurso de VPN - Virtual Private Network é utilizado para a transmissão de informações..."

     

    Ou ainda

     

    "Os dados transportados em uma VPN..."

     

    Já ví na FCC e na Vunesp essa maldade...

  • A resposta vai depender da banca; isso é triste, mas é o que tem que ser feito, para não tomarmos pau.

    Já vi questões semelhantes com essas mesmas repercussões, e cada uma das bancas considerou um gabarito diferente, quando o modo de operação da VPN não é definido no enunciado.

    Vamos na fé.

  • Lamentável mesmo...

     

    Mas no fundo tem uma certa lógica. Não é possível transmitir dados com todo o pacote criptografado, isto é, incluindo o cabeçalho IP que possui os endereços de origem/desitno. Mas por outro lado sabemos que o cabeçalho ESP do IPsec no modo túnel faz a proteção de todo o pacote, incluindo o cabeçalho IP ORIGINAL, e acrescentando um novo cabeçalho IP não cifrado.

    Se capturassemos esse pacote no meio do caminho, seria possível visualizar um cabeçalho IP desprotegido, com o payload cifrado, entretanto esse cabeçalho IP desprotegido não seria o cabeçalho IP original, e sim o  cabeçalho IP adicionado pelo IPsec ESP. Acho que foi esse o ponto que a questão abordou.

  • Questão ridícula. Se eles querem a resposta correta deveriam informar o modo de operação da VPN no enunciado. No modo transporte somente os dados são criptografados. No modo tunelamento o pacote é criptografado por inteiro. E acho ainda que há outros dois modos que são menos citados.

  • FCC - Fudendo Com o Candidato.


ID
1365823
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Atualmente, os firewalls desempenham papel fundamental na proteção da rede local de computadores contra invasões. O analista de tecnologia da informação do TRT da 13a Região deve escolher o tipo de firewall a ser utilizado no Tribunal para que o firewall verifique os pacotes recebidos em busca das informações da camada de rede e da camada de transporte. Esse tipo de firewall é conhecido como de

Alternativas
Comentários
  • Filtro de pacotes tem o stateless e o stateful.


    O Stateful analisa a camada de rede e transporte


  • 10. (Analista de Redes – Ministério Público do Estado do Amazonas/2008 - CESPE) Com relação às proxies e aos filtros de acesso, julgue os itens a seguir.
    1 [116] A filtragem de pacotes sem estado baseia-se na inspeção das informações de cabeçalho para determinar se um pacote pode ou não ser aceito ou transmitido.

    CORRETA

  • Ano: 2014
    Banca: CESPE
    Órgão: TC-DF
    Prova: Analista Administrativo - Tecnologia da Informação




    Resolvi certo
    Julgue os próximos itens, referentes à segurança de redes de comunicação e informação.

    Geralmente, a filtragem de pacotes utiliza critérios de análise como o protocolo em uso, os endereços de origem e destino e as portas de origem e destino.











    CERTA

  • Filtro de pacote: opera nas camadas de rede e transporte. Podem ser stateless (sem tabela de estado) e statefull (com tabela de estados).

  • Filtro de Pacotes ( Static Packet Filtering): Assim , as regras dos filtros de pacotes são definidas de acordo com endereços IP ou com os serviços (portas TCP/UDP) relacionadas permitidos ou proibidos, e são estáticas, de modo que esse tipo de firewall é conhecido também como static packet filtereing. Para pacotes ICMP, a filtragem é feita por código e por tipo de mensagem de controle de erro.

    Fonte: Segurança Em Redes em ambientes cooperativos\Capitulo 7 Firewall

    Autor: Nakamura

  • Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 13ª Região (PB) Prova: Analista Judiciário - Tecnologia da Informação

    Atualmente, os firewalls desempenham papel fundamental na proteção da rede local de computadores contra invasões. O analista de tecnologia da informação do TRT da 13a Região deve escolher o tipo de firewall a ser utilizado no Tribunal para que o firewall verifique os pacotes recebidos em busca das informações da camada de rede e da camada de transporte. Esse tipo de firewall é conhecido como de

     a) aplicação.              b) filtragem de pacotes.                c) servidor proxy.                 d) sessão.                        e) zona desmilitarizada (DMZ).

     

    Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Analista em Comunicação e Processamento de Dados

    Atualmente, existem diferentes tecnologias de firewall com diferentes funcionalidades para serem utilizadas na proteção de uma rede local de computadores. A utilização de firewall com muitas funções pode, em algumas ocasiões, bloquear os serviços de rede. A tecnologia de firewall que verifica os pacotes em busca das informações da camada de rede e da camada de transporte é denominada firewall de

     a) proxy.        b) sessão.      c) serviço.     d) aplicação.         e) filtragem de pacotes.

    * é por isso que é bom respoder questões, quando as bancas não repetem suas proprias questões copiam as as questões de outras bancas.

     


ID
1365826
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere a seguinte ação estabelecida na Norma NBR ISO/IEC 27001:2006 para o Sistema de Gestão de Segurança da Informação - SGSI:

Definir como medir a eficácia dos controles ou grupos de controles selecionados, e especificar como estas medidas devem ser usadas para avaliar a eficácia dos controles de modo a produzir resultados comparáveis e reproduzíveis.

De acordo com a Norma, essa atividade é parte da fase

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe justificar?

  • Questão Copy e Cola da Norma ISO 27001. Você consegue baixar ela no site: https://www.passeidireto.com/arquivo/4156093/iso-27001

  • LETRA A.

    Segundo a ISO 27001,"

    4.2.2 Implementar e operar o SGSI

    A organização deve:

    d) Definir como medir a eficácia dos controles ou grupos de controles selecionados, e especificar como estas medidas devem ser usadas para avaliar a eficácia dos controles de modo a produzir resultados comparáveis e reproduzíveis (ver 4.2.3c)).


    NOTA A medição da eficácia dos controles permite aos gestores e à equipe determinar o quanto os controles alcançam de forma satisfatória os objetivos de controle planejados.

    "

ID
1365829
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Atualmente existem inúmeras formas pelas quais os malwares (software malicioso) se disseminam e atuam. Por exemplo, o tipo de malware conhecido como Worms é caracterizado

Alternativas
Comentários
  • a - Adware

    b - Spyware

    c - Worm faz cópia de si e se propaga automaticamente, diferente do vírus, o qual precisa de um hospedeiro.

    d - malwares (gênero)

    e - keyllogger

  • Worm(vermes): Se dá por meio da exploração de vulnerabilidade ou falhas na configuração dos SW instalados nos computadores mas não para obter o controle do equipamento infectado.Assim como o vírus cria cópias de si mesmo de um computador para outro, mas faz isso automaticamente. Eles se alastram muito rapidamente. Eles obstruem redes e provavelmente fazem com que você (e todos os outros ) tenha de esperar um tempo maior para abrir na internet. Pode travar memória e consumir largura de banda. Exemplo de worm: sasser e o blaster.


    Fonte:

    Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos



    Nakamura

  • Gab. C

     

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

     

     

    FONTE: Cartilha de Segurança para Internet - Versão 4.0 (http://cartilha.cert.br/)


ID
1365832
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Flávio pretende desenvolver um software seguindo os estágios do modelo em cascata proposto por Sommerville, em razão de ponderações que faz em relação a outros modelos quanto à solução de um problema que se apresenta. Desta forma ele definiu em seu cronograma, na ordem apresentada pelo autor, as seguintes etapas do ciclo de vida de software:

Alternativas
Comentários
  • Definição dos Requisitos

    Projeto de Sistema e Software

    Implementação e teste de Unidade

    Integração e Teste de Sistema

    Operação e Manutenção



  • De acordo com Sommerville 9º edição página 20.
    Definição de sistemas, projeto de sistema e software, implementação e teste unitário, integração e teste de sistema e operação e manutenção.

    A princípio, o resultado de cada operação gera um ou mais documentos assinados. Vale salientar que o estágio seguinte só começa após o termino do anterior, onde a saída de uma etapa serve de entrada para a outra!

  • 1. Análise e definição de requisitos. Os serviços, restrições e metas do sistema são estabelecidos por meio de consulta aos usuários. Em seguida, são definidos em detalhes e funcionam como uma especificação do sistema.


    2. Projeto de sistema e software. O processo de projeto de sistemas aloca os requisitos tanto para sistemas de hardware como para sistemas de software, por meio da definição de uma arquitetura geral do sistema. O projeto de software envolve identificação e descrição das abstrações fundamentais do sistema de software e seus relacionamentos.


    3. Implementação e teste unitário. Durante esse estágio, o projeto do software é desenvolvido como um conjunto
    de programas ou unidades de programa. O teste unitário envolve a verificação de que cada unidade atenda a
    sua especificação.


    4. Integração e teste de sistema. As unidades individuais do programa ou programas são integradas e testadas como um sistema completo para assegurar que os requisitos do software tenham sido atendidos. Após o teste, o sistema de software é entregue ao cliente.


    5. Operação e manutenção. Normalmente (embora não necessariamente), essa é a fase mais longa do ciclo de vida. O sistema é instalado e colocado em uso. A manutenção envolve a correção de erros que não foram descobertos em estágios iniciais do ciclo de vida, com melhora da implementação das unidades do sistema e ampliação de seus serviços em resposta às descobertas de novos requisitos


    Fonte: Sommerville, 9ª Ed, página 20 e 21

  • Pensei assim: 

    Todo projeto começa com a definição. Então já eliminei  A,B e C 

    Todo projeto termina com coisas relativas a evolução, manutenção, então a letra D tá eliminada pq a manutenção tá no meio do esquema. 

    Letra E 

  • Questão DECOREBA. Criem um Caderno para adicionar questões desse tipo.


ID
1365835
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O desenvolvimento evolucionário baseia-se na ideia de desenvolvimento de uma implementação inicial, expondo o resultado aos comentários do usuário e refinando-o em novas versões até que seja desenvolvido um sistema adequado. As atividades de especificação, desenvolvimento e validação são intercaladas ao invés de separadas, com rápido feedback entre elas.

Sommerville define dois tipos fundamentais de desenvolvimento evolucionário.Considere:

I. Descrever todos os requisitos não funcionais antes de fazer o protótipo. Descrever os requisitos funcionais e técnicos. Implementar todos requisitos e desenvolver novo protótipo.

II. Trabalhar com o cliente para explorar os requisitos e entregar um sistema final. O desenvolvimento começa com as partes do sistema compreendidas. O sistema evolui por meio da adição de novas características propostas pelo cliente.

III. Incorporar e implementar todas as mudanças do software no primeiro estágio do desenvolvimento, definindo todos os requisitos técnicos. Formar um protótipo a partir daí. O sistema evolui por meio da adição de novas características propostas pelo cliente.

IV. Compreender os requisitos do cliente e, a partir disso, desenvolver melhor definição de requisitos para o sistema. O protótipo se concentra na experimentação dos requisitos mal compreendidos do cliente.

De acordo com Sommerville

Alternativas
Comentários
  • Desenvolvimento exploratório: explora requisitos e entrega um sistema final

    Prototipação throwaway: objetivo é compreender os requisitos do cliente

    Fonte: http://www.cin.ufpe.br/~if682/20111/slidesAulas/03a_Processos_SW_6x1.pdf


ID
1365841
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No Cobit 4.1, um analista observou o controle sobre Gerenciar o Investimento de TI.

Por sua observação, em tal contexto, ele entendeu que devem ser satisfeitos os requisitos de negócio para TI descritos por:

Alternativas
Comentários
  • copy-and-paste exato do que está no COBIT sobre o requisito de negócio para TI desse processo (em negrito, abaixo): COBIT 4.1 (pag. 49)

    "Controle sobre o seguinte processo de TI:

    Gerenciar o investimento de TI que satisfaça aos seguintes requisitos do negócio para a TI:

    melhorar continua e visivelmente a relação custo-benefício da TI e sua contribuição para a lucratividade do negócio com serviços integrados e padronizados que atendam às expectativas do usuário final. 

    com foco em:

    decidir o portfólio e investimentos em TI de forma eficaz e eficiente e elaborar e rastrear os orçamentos

    de TI em linha com estratégias de TI e decisões de investimento

    é alcançado por:

    · Previsão e alocação de orçamentos

    · Definição do critério de investimento formal (ROI – Retorno sobre Investimento, período de

    recuperação de investimento, NPV – Valor Presente Líquido)

    · Medição e avaliação do valor de negócio comparado à previsão.

    e medido por:

    · Redução percentual do custo unitário dos serviços de TI entregues

    · Percentual de desvio do valor orçamentário comparado com o orçamento total

    · Percentual dos gastos de TI expressos através de motivadores de valor de negócio

    (por exemplo: aumento de vendas/serviços devido ao aumento da conectividade)"


  • Questão muito difícil....

    A) Correto: Requisitos de negócio para TI do processo "Gerenciar o Investimento de TI"

    B) corresponde à descrição do processo "Gerenciar o Investimento de TI"

    C) corresponde ao foco do processo "Gerenciar o Investimento de TI"

    D) corresponde à objetivos de atividade do processo "Gerenciar o Investimento de TI"E) corresponde à métricas chave do processo "Gerenciar o Investimento de TI"

  • Existe alguma estratégia para se aprender o que essa questão queria? Só decorar é bem difícil =/

  • Para responder essa questão, fui por eliminação...tentei escolher a questão que acreditava ser a mais pertinente, levando em conta o objetivo do COBIT...deu certo rsrs

  • Essa questão foi exemplificada como questão que poderia ser estudada para um possível estudo de caso. Eu também fiz por intuição, achei que era a unica que fazia sentido! Alguém tem o material do estrategia concursos para o trt de minas para rateio? 

  • Como resolver esse tipo de questão: 50% ler o COBIT e 50% adivinhação na hora da prova.

  • Fundação Copia e Cola cumpadi!


ID
1365844
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Observe as seguintes considerações do modelo de maturidade do processo Cobit 4.1, Definir um Plano Estratégico de TI:

I. O planejamento estratégico de TI é uma prática padrão cujas exceções são detectadas pela Direção. É uma função da Direção com nível sênior de responsabilidade. A Direção é capaz de monitorar o processo de planejamento estratégico de TI, tomar decisões baseadas nesse processo e medir sua efetividade. Os planejamentos de TI, de curto e longo prazos, são cascateados de cima para baixo na organização, com atualizações quando necessário. A estratégia de TI e a estratégia global da organização estão se tornando gradativamente mais coordenadas por abordar processos de negócio, capacidades de valor agregado e alavancar o uso de aplicativos e tecnologias na reengenharia dos processos de negócios. Há um processo bem definido para determinar o uso dos recursos internos e externos no desenvolvimento de sistema e operações.

II. O planejamento estratégico de TI é compartilhado com a Direção do Negócio conforme a necessidade. A atualização dos planos de TI acontece em resposta aos pedidos da Direção. As decisões estratégicas são tomadas projeto a projeto, sem consistência com uma estratégia corporativa. Os riscos e benefícios do usuário nas principais decisões estratégicas são determinados de forma intuitiva.

As considerações I e II referem-se, respectivamente, aos níveis

Alternativas
Comentários
  • Por que não INICIAL (letra A)?

  • A última palavra do item II já mata a questão!

  • Se "As decisões estratégicas são tomadas projeto a projeto", por que não é considerado ad-hoc? Não achei que a simples presença da palavra intuitivo, já o colocaria no nível 2.

  • COBIT 4.1 ISACA : 

    Modelo de Maturidade (Em relação ao P01)

    PO1 Definir um Plano Estratégico de TI

    2 Repetível, porém Intuitivo quando

    O planejamento estratégico de TI é compartilhado com a Direção do Negócio conforme a necessidade. A atualização dos planos

    de TI acontece em resposta aos pedidos da Direção. As decisões estratégicas são tomadas projeto a projeto, sem consistência

    com uma estratégia corporativa. Os riscos e benefícios do usuário nas principais decisões estratégicas são determinados de

    forma intuitiva.

  • Óbvio que a 2 é a tradução exata, mas mesmo em inglês a 1 é muito parecida com a 2:

    1 Initial/Ad Hoc when The need for IT strategic planning is known by IT management. IT planning is performed on an as-needed basis in response to a specific business requirement. IT strategic planning is occasionally discussed at IT management meetings. The alignment of business requirements, applications and technology takes place reactively rather than by an organisationwide strategy. The strategic risk position is identified informally on a project-by-project basis.

     2 Repeatable but Intuitive when IT strategic planning is shared with business management on an as-needed basis. Updating of the IT plans occurs in response to requests by management. Strategic decisions are driven on a project-by-project basis without consistency with an overall organisation strategy. The risks and user benefits of major strategic decisions are recognised in an intuitive way.

  • Caros, o Repetível e o ad hoc são bem diferentes:

    Destaco duas diferenças:

    1) No Repetível, porém intuitivo: não há consistência com a estratégia organizacional

    No ad hoc: as coisas são informais (nem, ao menos, é possível avaliar se há consistência ou não)

    2) No Repetível, porém intuitivo: o planejamento estratégico de TI é compatilhado de acordo com a necessidade

    Já, no ad hoc: o planejamento estratégico de TI ocasionalmente é discutido.

    Além da utilização da expressão "projeto a projeto", temos que ficar ligados na utilização do termo informal. No Repetível, há uma tentativa de começar a olhar para o planejamento estratégico. No ad hoc, não. No ad hoc, é basicamente só um documento que existe, somente existe, mas, na verdade, não serve para muita coisa, a não ser para ajudar a sair do nível inexistente. :)

    Abs,

    Maurício

    mauriciorochabastos@gmail.com

  • Modelo de maturidade genérico:

    0 inexistente – Completa falta de um processo reconhecido. A empresa nem mesmo reconheceu que existe uma questão a ser trabalhada.
     

    1 inicial / Ad hoc – Existem evidências que a empresa reconheceu que existem questões e que precisam ser trabalhadas. No entanto, não existe processo padronizado; ao contrário, existem enfoques Ad Hoc que tendem a ser aplicados individualmente ou caso-a-caso. O enfoque geral de gerenciamento é desorganizado.
     

    2 repetível, porém intuitivo – Os processos evoluíram para um estágio onde procedimentos similares são seguidos por diferentes pessoas fazendo a mesma tarefa. Não existe um treinamento formal ou uma comunicação dos procedimentos padronizados e a responsabilidade é deixado com o indivíduo. Há um alto grau de confiança no conhecimento dos indivíduos e conseqüentemente erros podem ocorrer.
     

    3 Processo definido – Procedimentos foram padronizados, documentados e comunicados através de treinamento. É mandatório que esses processos sejam seguidos; no entanto, possivelmente desvios não serão detectados. Os procedimentos não são sofisticados mas existe a formalização das práticas existentes.
     

    4 Gerenciado e Mensurável – A gerencia monitora e mede a aderência aos procedimentos e adota ações onde os processos parecem não estar funcionando muito bem. Os processos estão debaixo de um constante aprimoramento e fornecem boas práticas. Automação e ferramentas são utilizadas de uma maneira limitada ou fragmentada.
     

    5 Otimizado – Os processos foram refinados a um nível de boas práticas, baseado no resultado de um contínuo aprimoramento e modelagem da maturidade como outras organizações. TI é utilizada como um caminho integrado para automatizar o fluxo de trabalho, provendo ferramentas para aprimorar a qualidade e efetividade, tornando a organização rápida em adaptar-se.

    Fonte: Guia do COBIT 4.1, página 21.

  • A confusão foi gerada quando ele colocou "as decisões estratégicas são tomadas projeto a projeto". Essa afirmação levou a entender que que é caso a caso, ou seja depende do caso, não há algo repetitivo. Logo, influenciou a assinalar Ad Hoc, letra A.

    Bem confusa essa II.


ID
1365847
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Observando os processos em trâmite no Tribunal, João observou que as situações pelas quais os processos passavam poderiam ser classificadas em: "abrindo", "aberto", "em trâmite", "encerrando" e "arquivado". Do ponto de vista da orientação a objetos ele percebeu que poderia modelar mais adequadamente as condições ou situações da vida do objeto processo utilizando, para representá-las, o diagrama UML denominado

Alternativas
Comentários
  • Diagrama de Máquina de Estados: Demonstra o comportamento de um elemento por meio de um conjunto finito de transições de estado, ou seja uma máquina de estados. Além de poder ser utilizado para expressar o comportamento de uma parte do sistema, quando é chamado de máquina de estado comportamental, também pode ser usado para expressar o protocolo de uso de parte de um sistema, quando identifica uma máquina de estado de protocolo.


    Fonte: UML 2 - Uma Abordagem Prática [Gilleanes Guedes]

  • diagrama de transição de estados é uma representação do estado ou situação em que um objeto pode se encontrar no decorrer da execução de processos de um sistema. Com isso, o objeto pode passar de um estado inicial para um estado final através de uma transição.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_transição_de_estados

  • Máquina de estados: desenha-se um determinado diagrama para uma única classe para mostrar o comportamento do ciclo de vida de um único objeto. 

    Alternativa: D


ID
1365850
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a ITIL v3, 2011, o ciclo PDCA - Plan-Do-Check-Act está mais fortemente relacionado com

Alternativas
Comentários
  • Alguém já viu isso no ITIL? Pois a analogia que fiz do PDCA tem ligação com cada uma das fases

  • PDCA = MELHORIA CONTÍNUA DO SERVIÇO

  • Planejar, executar, verificar, agir (PEVA): (Melhoria Contínua de Serviço da ITIL) Um ciclo de quatro etapas para o gerenciamento de processo, desenvolvido por Edward Deming. Planejar, executar, verificar, agir é também conhecido por “Ciclo de Deming”.
    Planejar – desenhar ou revisar processos que suportam os serviços de TI;
    Executar – implementar o plano e gerenciar os processos;
    Verificar – medir os processos e os serviços de TI, comparar com objetivos e gerar relatórios;
    Agir – planejar e implementar mudanças para melhorar os processos.

    Fonte: http://www.pmgeducation.com.br/glossario-da-itil/Gloss%C3%A1rio-da-ITIL-1/P/Planejar-executar-verificar-agir-%28PEVA%29--345/

  • Os 7 passos da melhoria contínua da ITIL, claramente, representam um ciclo PDCA.

  • O que diz no manual do ITIL v3:

    "Continual Service Improvement

    [...] A closed-loop feedback system, based on the Plan–Do–Check–Act (PDCA) model specified in ISO/IEC 20000, is established and capable of receiving inputs for change from any planning perspective."

    Tradução:

    "Mudança Contínua de Serviços

    Um sistema de feedback de circuito fechado, com base no Plan–Do–Check–Act (PDCA) especificado na norma ISO / IEC 20000, é estabelecido e capaz de receber entradas para a mudança de qualquer perspectiva de planejamento."

    Vale lembrar que no livro de Transição de Serviços o processo de Avaliação de Mudanças também adota o PDCA.

  • Também ainda não tinha visto uma questão relacionando o PDCA de alguma forma a um livro específico do ITIL.

     

    Mais um item para o resumo.

  • QUIESTÃO QUE NÃO FAZ SENTIDO POR VÁRIOS ASPECTOS

  • Cometi o erro de associar o ciclo PDCA à estratégia devido ao PLAN estar no topo.

    Como o colega já mencionou ciclo PDCA = MELHORIA CONTÍNUA DO SERVIÇO.


ID
1365853
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considere as definições seguintes, cada qual em seu contexto específico, aplicáveis à gestão de negócios e de tecnologia da informação e comunicação.

I. É embasado em quatro perspectivas (financeira, clientes, processos internos e aprendizado/crescimento), formando um conjunto coeso e interdependente, com seus objetivos e indicadores se inter-relacionando e formando um fluxo ou diagrama de causa e efeito que se inicia na perspectiva do aprendizado e crescimento e termina na perspectiva financeira.

II. Seu objetivo é fornecer uma visão completa do ambiente atual de Tecnologia da Informação e Comunicação e ao mesmo tempo compará-lo a cenários alternativos que possam otimizar o retorno dos investimentos já feitos e dos ainda a serem realizados. Visa orientar a identificação das informações estratégicas, táticas e operacionais necessárias à instituição e também permitir a definição de projetos e prioridades, bem como o acompanhamento das ações e o controle dos investimentos.

III. Gerenciar serviços terceirizados significa assegurar que os serviços prestados por fornecedores satisfaçam aos requisitos do negócio. Isso requer um processo efetivo de gestão da terceirização. Esse processo é realizado definindo-se claramente os papéis, responsabilidades e expectativas nos acordos de terceirização bem como revisando e monitorando tais acordos quanto à efetividade e à conformidade. A gestão eficaz dos serviços terceirizados minimiza os riscos de negócio associados aos fornecedores que não cumprem seu papel.

As definições I, II e III correspondem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Não tinha com ser nem uma alternativa que continha o BPMN, não faz sentido. As alternativs são B ou E, marquei b.

  • Adquirir e implementar - adquirir recursos de TI - gerenciamento de fornecedores == COBIT

  • CobiT (Control Objectives for Information and related Technology) foi criado por especialistas da área, que reuniram nesse framework os seus conhecimentos sobre gestão de TI. É mantido pela ISACA (uma associação internacional).

    Esse framework oferece um grande número de boas práticas para gerenciar a TI de uma empresa. Essas “práticas” são divididas em 4 grandes domínios:

    Planejar e Organizar Adquirir e Implementar Entregar e Dar Suporte Monitorar e Avaliar

    É focado muito mais no controle das tarefas do que na execução/operação. Para que os requerimentos de uma organização sejam atendidos pela TI, o CobiT tenta suprir esta necessidade através de quatro formas:

    Criando um link entre TI e os requerimentos do negócio Organizando as atividades de TI em um modelo de processo aceitável Identificando os recursos de TI que devem ser melhor aproveitados Definindo objetivos de controle de gestão

    É focado muito mais no controle das tarefas do que na execução/operação. Para que os requerimentos de uma organização sejam atendidos pela TI, o CobiT tenta suprir esta necessidade através de quatro formas:

    Criando um link entre TI e os requerimentos do negócio Organizando as atividades de TI em um modelo de processo aceitável Identificando os recursos de TI que devem ser melhor aproveitados Definindo objetivos de controle de gestão

  • PDTIC - Plano Diretor de Tecnologia da Informação. O plano Diretor justamente visa uma previisibilidade de retornno ou lucratividade ao aplicar investimentos de TI no negócio, é possível observer na palavra chave "otimizar o retorno do investimento". A primeira proposição refere-se a um direcionamento estratégico, e a palavra chave "indicadores" que é característico do BSC - Blanced Scorecard. Sobrou a terceira preposição, apenas identificando as duas primeiras preposições(respectivamente) é possíbvel assegurar a alternativa E).

     

    Fonte: LIVRO Implantando a Governança de TI 3ed - Aguinaldo Aragon Fernandes e Vladmir Ferraz de Abreu

  • BALANCED SCORECARD, PDTIC, COBIT.

    bsc é um framework com 4 perspectivas como a questao descreve: financeiro, clientes, processos internos & crescimento/aprendizado. De todas as opções, a única que aborda outsourcing é o Cobit. O mais proximo que ITIL tem de outsourcing é o service management, mas nao tem isso como foco. BPMN (business process model and notation)n é uma linguagem de modelagem de processos para representação grafico de processos por simbolos de convenção universal para todos os stakeholders entenderem a interação das entidades processuais na organização


ID
1365856
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Angela pretende utilizar alguns design patterns em seu projeto Java e, após algumas pesquisas, encontrou o que buscava em Singleton e Prototype cujos objetivos são, respectivamente:

I. Encapsular a escolha das classes concretas a serem utilizadas na criação dos objetos de diversas famílias.

II. Permitir a criação de uma única instância de uma classe e fornecer um modo para recuperá-la.

III. Possibilitar o reaproveitamento de objetos.

IV. Possibilitar a criação de novos objetos a partir da cópia de objetos existentes.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - abstract factory

     

    III - FlyWeight Pattern

    https://brizeno.wordpress.com/padroes/

  • Complementando o Raphael Lacerda, afirmativa I está relacionada ao padrão de projetos Abstract Factory

  • Acho que o item III não está errado pro prototype. Embora seja bem simplista...

  • I. Encapsular a escolha das classes concretas a serem utilizadas na criação dos objetos de diversas famílias.

    R: AF

    II. Permitir a criação de uma única instância de uma classe e fornecer um modo para recuperá-la.

    R: Singleton

    III. Possibilitar o reaproveitamento de objetos.

    R: FlyWeight

    IV. Possibilitar a criação de novos objetos a partir da cópia de objetos existentes.

    R: Prototype


ID
1365862
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere:

I. Aceitar mudanças de requisitos, mesmo no fim do desenvolvimento. Processos ágeis se adequam a mudanças, para que o cliente possa tirar vantagens competitivas.

II. Pessoas relacionadas a negócios e desenvolvedores devem trabalhar separadamente durante todo o curso do projeto.

III. O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para e por dentro de um time de desenvolvimento, é por meio do correio eletrônico.

IV. A maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega adiantada e contínua de software de valor.

É coerente com os princípios que embasam o manifesto ágil (desenvolvimento ágil de software) o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Entregas adiantada remetem a sprints com períodos oscilantes. Questionável.

ID
1365865
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere o seguinte caso:

Observando o trâmite de processos no tribunal, Marta percebeu que tanto advogados quanto juízes realizavam análises nos diversos pareceres constantes dos processos. Com sua experiência como analista ela deduziu que uma possível informatização dos processos poderia contemplar uma classe chamada Advogado e outra chamada Juiz, tendo como base uma classe comum chamada Pessoa, com um método chamado AnalisarParecer. Este método (definido na classe comum) se comportaria de maneira diferente para as chamadas feitas a partir de uma instância de Advogado e para as chamadas feitas a partir de uma instância de Juiz, em razão deles terem responsabilidades diferentes em sua forma de analisar e opinar sobre os pareceres.

Pela observação do método e seu comportamento, o princípio da orientação a objetos aplicável no caso, fundamentalmente, é

Alternativas
Comentários
  • Polimorfismo: Permite  programar no geral em vez de programar no específico . Em particular, permite escrever programas que processam objetos que compartilham a mesma superclasse (direta ou indiretamente) como se todos fossem objetos da superclasse; isso pode simplificar a programação. Em uma hierarquia de classes, denomina-se polimorfismo a especialização do comportamento de uma classe em suas subclasses.


    Fonte: Deltel - Java como programar 8ed

  • Polimorfismo: comportamento diferente

  • O polimorfismos vêm do grego, que significa muitas formas de fazer. Por tanto, como advogado e juízes tem uma visão diferente, requerem que cada método tenha um comportamento distinto..

  • Na passagem (..comportaria de maneira diferente para as chamadas feitas...) percebe-se que comportamento diferente remete ao polimorfismo

  • A questão aborda overloading, um conceito do polimorfismo que implica em metodos com mesmo nome para receber parametros distintos, assim realizando operações distintas consoante necessidade do objeto que os herda

  • Temos uma classe Pessoa e 2 especializações: Advogado e Juiz. O enunciado diz que os métodos AnalisarParecer das subclasses se comportam de maneira diferente entre as classes Advogado e Juiz. Isso significa que o método AnalisarParecer foi sobrescrito nessas subclasses.

    Desta forma, podemos dizer sem medo de errar que o princípio da orientação a objetos aplicável no caso foi o polimorfismo.

    Resposta: D


ID
1365868
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere:

I. Para cada processo aberto deve ser emitido um aviso eletrônico para o juizado correspondente.

II. Os tempos de resposta do sistema não podem exceder a 20 milissegundos, em qualquer hipótese.

III. A disponibilidade da rede de dados deve ser 24 × 7.

IV. Cada juiz deve ser capaz de realizar uma busca de processos, tanto pelo número quanto pela data ou pelo responsável.

V. Toda modificação realizada nos programas do sistema devem seguir os padrões estabelecidos na Gestão de Mudanças.

É exemplo de requisito não funcional o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá analisar cada uma:

    I. Para cada processo aberto deve ser emitido um aviso eletrônico para o juizado correspondente. (Funcional)

    II. Os tempos de resposta do sistema não podem exceder a 20 milissegundos, em qualquer hipótese. (Não funcional)

    III. A disponibilidade da rede de dados deve ser 24 × 7. (Não Funcional)

    IV. Cada juiz deve ser capaz de realizar uma busca de processos, tanto pelo número quanto pela data ou pelo responsável. (Funcional)

    V. Toda modificação realizada nos programas do sistema devem seguir os padrões estabelecidos na Gestão de Mudanças. (Não funcional).

    Citou os padrões, leis, arquitetura, disponibilidade e tempo de resposta, todos são requisitos não funcionais.