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Prova FGV - 2015 - PGE-RO - Técnico da Procuradoria - Contabilidade


ID
1764550
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 1

Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google. (O Globo, 6/10/2015)

Os adjetivos destacados do texto 1 se referem a espaços específicos; a opção em que a identificação desse espaço é inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A


    Reforma Fiscal:Não há como assegurar que o espaço trate apenas de fiscalização pública, podendo incluir a área privada.A reforma é da fiscalização, não havendo termo que a delimite.

    Deus é contigo!
  • Pessoal,


    Eu acho que o erro está em pensar que reforma fiscal tem a ver com fiscalização, pois, na realidade, ela está ligada à área orçamentária e à área econômica. A reforma fiscal não está diretamente ligada com fiscalização, mas sim com maneiras de melhorar o desempenho econômico e financeiro do país. Bem, pelo menos foi assim que pensei para responder a questão.


    Bons estudos!

  • Nesse contexto, "fiscal" refere-se ao fisco = fazenda pública; parte da administração pública encarregada da cobrança dos impostos.
    Diferente de "fiscalização" = ato, efeito ou encargo de fiscalizar.


    https://www.priberam.pt/DLPO/fiscaliza%C3%A7%C3%A3o

    https://www.priberam.pt/DLPO/fisco 

  • A B está errada, pois nesse contexto "Internacional" se refere apenas aos países da OCDE e não à todas as nações.

  • A questão pede a alternativa ERRADA, e estão falando nos comentários que a B tb está errada. Acho q vcs estão se confundindo.

  • Tanto faz se a colaboração é de uma ou todas as nações. Sendo externa ela é internacional. Mas a A não tem como ser correta de forma nenhuma! Área fiscal relaciona-se com os impostos, mais especificamente ao recolhimento deles no contexto, não com a fiscalização exercida pelo poder público. Além do mais, fiscalização em que área? Posso fiscalizar tanta coisa em tantas áreas e sem haver relação nenhuma com área fiscal.

  • Não existe fiscalização privada. As pessoas privadas não podem limitar a liberdade das outras. Toda fiscalização deve ser pública e abrange, inclusive, a fiscalização fazendária, orçamentária etc. Fiscalização pública eh gênero do qual todas as outras são espécies. Gabarito questionável.

  • No meu entendimento, reforma fiscal abrange o espaço da fiscalização, mas não somente a fiscalização pública. O texto trata de empresas internacionais e a fiscalização pública, na visão da banca, está voltada diretamente para a administração pública.

  • Engano seu Ivan. É claro que existe fiscalização privada. Uma empresa privada pode fiscalizar suas próprias ações ou as ações de seus subalternos ou empregados.

    Eu posso fiscalizar a vida das pessoas que vivem sob minha guarda (como meus filhos), por exemplo.

    Portanto, é óbvio que existe fiscalização no âmbito privado.

    De qualquer maneira, achei a questão um tanto quanto inútil.

  • Reforma fiscal: referente a fisco; tributos.

  • Letra a: reforma da tributação pública e não da fiscalização pública.

  • Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google.  leiam o texto antes

  • A "reforma fiscal" do texto não é pública, é fazendária, do governo. Já a "fiscalização pública" é do povo, do cidadãos. Não se confundem. Por isso o gabarito é a letra A de ACERTEI !!

  • Não adianta, um cantor internacional não é um cantor de todas as nações como também a colabora~ção internacional não foi de todas as nações ou alguém acha que o Zimbabwe participou ? Será que lá tem MacDonalds ? Se for pelo contexto do Thalisson, a Caixa Econômica Federal não é uma empresa pública.

  • Entendi que o termo "fiscal" no caso dessa questão não se refere ao ato de fiscalizar, à fiscalização, mas sim ao ato de confiscar, ao confisco realizado pela autoridade pública. 

  • A lebra b) nao pode dizer todas as nacoes. A OCDE não é composta por todas as nacoes existentes.

  • apesar de ter errado a questao, percebe-se, claramente,que o texto nao esta se delimitando a fiscalizacao publica; logo, engloba tambem a fiscalizacao privada, que é justamente o objetivo do texto

     

     

    reforma fiscal / espaço da fiscalização pública e privada

     

    só paro quando eu for nomeado

  • Também vejo a "a" e a "b" como erradas, mas, aquela coisa né, a mais errada é a letra "a", pois fiscal é de fisco, tributo, e não de fiscalização. Já a alternativa "b" se formos forçosamente interpretar tem mais nexo que a alternativa "a", mas que tabém está errada por generalizar, portanto, paciência, é o português da FGV.

     

    Gorça guerreiros!!

  • Fiscal se refere ao Fisco (parte da administração pública que cuida dos impostos).

  • Integrando a resposta do colega Augusto: Não só responsável por impostos, mas tributos, que é gênero daquela espécie!
  • Interpretei como alguns aqui descreveram:

     

    [...] empresas como McDonalds, Starbucks e Google.. públicas e privadas (setor público privado).

    é tenso...

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Evasão internacional / espaço entre as nações???

    Fica bem difícil quando a banca pede a errada e elabora alternativas com conteúdo tão impreciso.

    A EVASÃO internacional refere-se ao espaço "para outras nações", e não "entre as nações".

    Imagine se faria sentido falar em "evasão de divisas entre as nações" ao fazer menção a alguém que tivesse praticado o crime de evasão internacional de divisas... Claro que não! O ato desse sujeito consistiria na "evasão de divisas para outras nações"!

  • TODAS as nações? OCDE????? BANCA IDIOTA. ESTUDAR PRA QUE? É SÓ CHUTAR E REZAR PRA GANHAR NA MEGA SENA. ÓDIO

  • Essa questão tem duas respostas, pois a letra B também está errada, sendo assim ela deveria ser anulada.

  • Na primeira vez que olhei a questão fiquei confusa, nesses momentos eu tento diversas tecnicas pra tentar achar alguma alternativa que fique diferente das outras... Nesse caso como eu acertei:

    Substituí e pensei se mudava ou não o sentido:

     a)reforma fiscal / espaço da fiscalização pública; Reforma da fiscalização pública (Não né? a referência é à reforma no fisco, na fazenda pública, não na fiscalização)

     b)colaboração internacional / espaço de todas as nações; Colaboração de todas as nações (Certo)

     c)brechas jurídicas / espaço do Direito; Brechas do Direito ​(Certo)

     d)Desenvolvimento Econômico / espaço da Economia; Desenvolvimento da Economia (Certo)

     e)evasão internacional / espaço entre as nações; Evasão entre as nações (Certo) 

     

    BONS ESTUDOS!

  • Pior banca que existe.

  • Difícil. 

  • GALERA, SÓ UM TOQUE DE AMIGO! QUANTO MAIS A GENTE RECLAMAR DA BANCA, MAIOR SERÁ O EGO DOS EXAMINADORES. LOGO, TEMOS QUE DIZER: “ESSA FOI FÁCIL, MANDA OUTRA MAIS DIFÍCIL!!!!” 

    GABARITO: A

    "FOCA NO IMPOSSÍVEL, PORQUE LÁ A CONCORRÊNCIA É MENOR!!!"

  • FGV:

    colaboração internacional / espaço de todas as nações;

    evasão internacional / espaço entre as nações.

    pois pronto.


ID
1764553
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 1

Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google. (O Globo, 6/10/2015)

Sobre a manobra da OCDE, podem-se identificar várias circunstâncias; a circunstância corretamente indicada é:

Alternativas
Comentários
  • A correta é a LETRA C


    “tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas" / finalidade


    Pois a finalidade do programa é colocar um fim nessas brechas jurídicas.



  • Mas por que a B está incorreta?


  • Mariana, a "B" é incorreta porque o plano para reprimir não é a causa. A causa é a evasão, o plano é a medida. 

  • Na alternativa de letra D eu não consegui identificar a "localização espacial". Para mim a questão refere-se apenas ao fator temporal, deixando o item errado.

  • Alguém pode esclarecer o erro da letra "a"?

  • Claudino, tb penei com a letra A, até que troquei as expressões e ficou assim: "Por meio de uma colaboração internacional sem precedentes". Portanto, a circunstância é de Meio. A diferença entre Meio e Modo é bem sutil. Cuidado, rs.

    Espero ter ajudado.

  • Seria ótimo ter mais comentários dos professores em questões da FGV, pois o nível é bem mais alto do que a cespe.

  • Concordo com o Luan Rxdx ............ há poucas questões comentadas.
    Temos que marcar com mais frequência o opção de: INDICADA PARA COMENTÁRIO

  • o que seria modo?  até hoje não entendi essa de "modo".

  • errei a questão porque novamente extrapolei na interpretação. A FGV pede quase que a literalidade do texto na sua interpretação (eu sei, um paradoxo). Quando pensei na letra C, "tenta colocar fim"- interpretei que a finalidade não teria sido atingida - verbo tentar - e marquei a letra A por exclusão das demais.

    b) não é a causa
    c) gabarito
    d) não é localização espacial - G-20 não é um lugar
    e) não é instrumento de nada
  • Gabarito: C. "Tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas" - Finalidade do programa.

  • Fiquei em dúvida entre as opções C e E, mas finalmente marquei a opção E (meio ou instrumento). No final, eu percebi que meio faz sentido, mas instrumento, não. A resposta correta é letra C mesmo.

  • Aproveitando o comentário do Luan Rxdx e da Raquel sobre os comentários dos professores nas questões...

    Sinceramente quando comprei esse pacote achava que todas as questões eram comentadas pelos professores e achava que tinha aula sobre todos os temas também, isso seria um pacote perfeito né?

    Infelizmente são poucas as questões com comentários dos professores, por isso tô sempre "indicando para comentário", mas não  sei como isso funciona, porque de tantas que eu indiquei p/ comentário, só tive retorno de umas 2 apenas... 

    Por isso concordo com a Raquel: Vamos indicar mais questões para comentário.

     

    #indicarparacomentário 

  • Percebi que uma quantidade razoável de pessoas também confundiu o gabarito com a alternativa "a". Mas o comentário de Valéria Santos foi excelente! Não confundo mais....

  • A) ERRADA!

    Por meio de -> Instrumento, MEIO.

    De Forma -> Modo

     

    POR MEIO DE "uma colaboração internacional sem precedentes"

    Logo, MEIO!

     

    B) ERRADA!

    "Para" se Substituivel por "A fim de" = Finalidade

     

    A fim de "reprimir a evasão internacional de impostos"

    Logo, FINALIDADE

     

    C) CORRETA!

    A fim de "colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas"

    Logo, FINALIDADE

     

    D) ERRADA!

    “O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos" 

    Somente localização temporal

     

    E) ERRADA!

    Brechas (causa) “permitem que multinacionais deixem de pagar impostos" (Consequência)

  • letra A

    Meio:

    Por Exemplo:Fui de avião.
    Viajei de trem. 
    Enriqueceram mediante fraude.

     

    Modo:

    Por Exemplo: Foram recrutados a dedo.
    Fiquem à vontade. 
    Esperava tranquilamente o momento decisivo.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint20.php


ID
1764556
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 1

Em uma colaboração internacional sem precedentes sobre reforma fiscal, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) apresentou ontem um plano para reprimir a evasão internacional de impostos. O programa, cuja elaboração, a pedido do G-20, durou dois anos, tenta colocar fim a uma longa batalha contra brechas jurídicas que permitem que multinacionais deixem de recolher impostos nos países onde operam, colocando no holofote empresas como McDonalds, Starbucks e Google. (O Globo, 6/10/2015)

Tendo em vista o conteúdo do texto 1 e a estruturação típica de manchetes de jornais, a manchete adequada para esse texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D, pois:


    O texto deixa bem claro que a OCDE apresentou um plano que tem como finalidade reprimir a evasão internacional de impostos. Não afirma que a medida apresentada deu fim a algo.


    Por inferência verifica-se que:


    a) A assertiva extrapola o texto, visto que há uma afirmação que a OCDE acabou (no texto acaba) com evasão de impostos


    b) As medidas são internacionais, não fazendo trazendo limitação à Europa. Ainda, são dirigidas às multinacionais, como Google e Mc Donalds que atuam no mundo inteiro.


    c) Não como inferir que houve impedimento de evasões.


    e) O Google não é da área do fast-food.


    Deus é contigo!

  • só não concordo com a justificativa da e) da Kellyn:

    e) Elas não estão em perigo, só irá ter que pagar os impostos "corretamente". 

  • Acertei, mas fosse um jornal sensacionalista, certamente optaria pela manchete E.

  • Ricardo, a letra E não pode ser a resposta, pois outras multinacionais como a empresa Google, citada no texto, não fazem parte do ramo de fast-food.  

  • Meu Pai!!! Isso que é falta de criatividade.. olha o tipo de pergunta..
    Ridículo...Essa FGV só piora...

  • Gabarito D

    Realmente a OCDE apresenta essa plano, a alternativa maislógica é a D.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Essa manchete é para os jornais de rico kkkk se fosse o popularzão seria a letra E, ainda com uma alteração:  MC DONALDS EM PERIGO 

  • OCDE acaba com evasão de impostos;

     b)

    OCDE mostra coragem na Europa;

     c)

    Brilhante manobra da OCDE impede evasão;

     d)

    OCDE apresenta plano contra evasão fiscal; gabarito, as dmais contem marcas de subjetividade e letra a; termo acaba....

     e)

    Gigantes da fast-food em perigo.

  • Sobre a Letra e) Gigantes da fast-food em perigo... 

    O texto chama a atenção para as empresas  McDonalds, Starbucks e Google....Google não é empresa de fast-food...Por isso a letra E não estaria correta.

     

    Espero ter ajudado!!!

  • GABARITO: LETRA D

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato


ID
1764559
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

Segundo o próprio texto 2, a sua finalidade é:

Alternativas
Comentários
  • Concordo com o Cateto Jr, as letras ''c'' e ''e'' são idênticas. 

  • Alguém sabe explicar o porquê da c estar errada?

  • Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos.


    Pra mim passou a maior parte do texto fazendo previsões, sem apontar nenhum fato pra comentar. Marquei a letra c...


  • "e o país pode ter dois anos de superávits altos" isso não seria uma previsão?


  • Acho que a "C" está errada pois afirma que haverá mudança no panorama da crise, e isso o texto não disse. O texto afirma que em decorrência da crise existirão melhorias sutis. O termo mudanças, na letra "C", deu a entender que o governo mudará algo, e isso o texto não falou.

    Eu interpretei assim e marquei "E", mas a questão é bem dúbia. A letra "C" passa sim por correta.  

  • Nao marquei a Letra C pelo fato de a recessao permanecer no ano seguinte, o que nao muda o panorama da crise (crise = recessao, necessariamente). Nesse sentido, ha algum sinal de melhora (queda da inflacao, o que impede a escalada de precos), mas  nao configura uma mudanca benefica (a queda da inflacao representa uma queda da demanda por bens e produtos, inclusive  a demanada por $, consequencia da crise).

  • "Há sutis melhoras à frente" e "país pode ter dois anos de superávits altos" não são previsões?? Ao Alex, a letra C não afirma que HAVERÁ mudanças. Uma previsão não significa que aquilo concretizar-se-á, e tal previsão é feita justamente nos trechos expostos anteriomente

  • Bem, pessoal,  apesar de a letra é estar formulada para parecer certa (inclusive no que concerne à escolha das palavras, afinal, ela está muito bem escrita), se olharmos o significado da palavra prever, inferimos que ela dá uma ideia mais concreta, além da possibilidade:

    prever pre.ver (lat praevidere) vtd 1 Conhecer com antecipação; antever: Prever (conhecer com antecipação) um resultado.
    Ou seja, o texto, ao indicar possibilidades vagas e que o país "pode ter dois anos de superávits altos", quer dizer nada além de especulações. Há indícios de que a situação pode melhorar, não previsões!

    Portanto, a letra C seria a mais cabível.

  • Eu marquei a C, ao meu ver a correta.

  • Gente, esqueçam meu desabafo, vamos raciocinar:
    "Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança". Aqui Miriam deixa claro sua finalidade: falar, comentar sobre as possíveis mudanças para melhor.
    A seguir ela cita um discurso de autoridade, que literalmente é de previsão: “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem".
    Então, logo a seguir, ela realmente comenta alguns sinais de mudança.

  • Desaprendi a ler! Só pode! Quais são os sinais de mudança para melhor que o texto fala? Se são ´os´ tem que ter mais de um, certo? O texto fala de crise, recessão, inflação, disparada do câmbio, ajuste externo e superávit. A única coisa que pode ser boa nesse contexto seria o superávit e que nem confirmado está. Porque a recessão não pode ser coisa boa! Só se pro autor do texto perder emprego no meio da recessão é bom. Para 300 empregados da Malwee em Blumenau não é. Inflação? Ora, pra quem tem bastante dinheiro no bolso é uma maravilha; deve ser o caso da Mirian e as aplicações que ela tem! Devem estar dando risada com a Selic nas alturas! Câmbio disparado? Novamente, bom só se for pro autor do texto, porque qualquer insumo internacional ou produto acabado aumenta a inflação e aumento de inflação é diminuição de poder de compra. Só se ele está ganhando em dólar, aí justifica. Ajuste externo? Que ajuste externo positivo é esse? Pergunta pro empresariado que tem dívida em dólar se é legal ajustar as contas externamente! Pergunta! Vai, vou amar escutar a resposta! Sinais de mudança pra melhor, kiss my ass...

  • A resposta correta fica entre a C e E, porém, pela norma CULTA da língua portuguesa a letra C deveria ser o nosso GABARITO.

    #soquenaoeeeeeee :{ :{

    Vamos pedir comentário do professor !!!???


  • Meu Deus que banca é essa!!!!


  • para mim tb tem mais previsões. não entendo. vejamos : possibilidades vagas  (aqui temos o que? previsão! não é algo certo)

    e o país pode ter dois anos de superávits altos. (novamente acho outra possibilidade e não uma certeza)

    Para mim tá mais previsões possíveis de ocorrer ou não...

  • Incrível como essa banca sempre deixa o candidato dividido entre duas respostas... Na dúvida, sempre marque a que você escolheria como segunda opção: ela será a certa. :/

  • As questões de interpretação da FGV demandam sangue frio e se ater SOMENTE à literalidade do texto, praticamente.

    o comando da questão pede A FINALIDADE do texto, não o que está escrito em cada linha do texto. São duas coisas bem diferentes, porque a FINALIDADE do texto seria a mensagem que a jornalista quer passar com o TODO do texto. 

    a) a jornalista critica sim a política econômica. MAS ESSA NÃO É A FINALIDADE DO TEXTO 

    b) ela não elogia o equilíbrio de nada

    c) ela pode até ter feito uma leve previsão, mas ESSA NÃO É FINALIDADE DO TEXTO

    d) ela pode até ter feito destaques mas...ISSO MESMO...NÃO É A FINALIDADE :)

    e) comentar - ISSO! ela comenta o MOMENTO DA ECONOMIA (LEIA TAMBÉM O TÍTULO DO TEXTO) - passando por críticas, previsões e destaques para no FINAL, trazer alguns sinais de mudança para melhor.


  • Boa análise, Fabiana. Ainda acrescento a parte Mas é bom falar nelas em momentos de escassez... Fica bastante evidente a finalidade do testo em falar/comentar alguns sinais de mudanças, e não de prever.  


  • q banca louca... Não consigo interpretar nada!

  • Odeiooooooooooo a FGVVVVV!!!!!!! Detalhe, saiu MP RJ  e será ela. Então vamo que vamo!

  • Se analisarmos sob o ponto de vista da norma culta, ou seja, levando em conta a interpretação e compreensão do texto, vemos que, o tempo inteiro, ela faz previsões, sim. Não tem nem o que discutir. Quando fala de possibilidades vagas, que a inflação será forte, que a recessão vai derrubá-la e que o país pode ter anos de superávits. Tudo isso são previsões, pois estão alocadas no futuro, ainda não aconteceram. Tudo o que está no futuro são conjecturas, e nele não há possibilidade de afirmar nada com toda a certeza do universo. É como diz o ditado: "Na vida, só existe uma certeza: a de que todos vamos morrer um dia".  No mais, tudo são possibilidades, previsões, que podem se concretizar ou não.

    À parte a discussão sobre se houve ou não previsões, acho que o pulo do gato dessa questão é o comando. A banca dá a dica da resposta certa quando diz: Segundo o próprio texto... essa é a primeira coisa em que devemos prestar atenção. Quer dizer, a resposta está no texto. A Miriam, em algum lugar, indica qual a finalidade do texto: Há sutis melhoras à frente...  Mas é bom falar nelas... Quer dizer, é bom falar/comentar sobre essas melhoras (letra E) que estão por vir (letra C). Dá pra notar que as duas respostas satisfazem a pergunta de modo geral, mas, como disse alguém nos comentários, é preciso ver a FINALIDADE DO TEXTO, e o momento em que a autora deixa subentendido que trata-se de um comentário.

    Pra variar a subjetividade profunda da FGV faz qualquer um querer arrancar os cabelos.

    FGV é f...!!!!!!!!!!

  • Pegadinha do malandro "fail"  essa ai... não convenceu! Essa banca é bem subjetiva...

  • "Há sutis melhoras à frente", logo o autor não prevê e sim "comentar alguns sinais de mudança para melhor".

  • Após uma releitura cautelosa de toda a questão fica claro o dito pela Fabiana, o objetivo do texto, a finalidade do texto a construção textual não tem nada a ver com previsão.

    Questão complicada e difícil, só resta saber se eles mantém esse critério...

     

  • O texto totalmentemente voltado para previsão. 

    Há sutis melhoras à frente... (no futuro) pois no texto não tem qualquer definição. 

    A inflação SERÁ forte este ano (ainda não foi), mas a recessão vai derrubá-la no ANO QUE VEM.  

    Pode ter (ainda não tem) dois anos de superávits altos.

    Favor comentar pois não conseguir ver alguns sinais de mudança para melhor, pois tudo o que se fala é o que poderá ser ou acontecer durante uma passagem de tempo ou seja PREVISÃO. 

     

     

  • Comentário do Prof. Arenildo Santos está perfeito!

  • Tem uma frase no texto que mata a charada da questão, que é "MAS É BOM FALAR NELAS...", ou seja, o texto vai comentar as melhoras à frente. Ele está comentando e não prevendo..Gabarito E

    Questão pegadinha! eu tb marquei a "C" :( :(

  • Acredito que o motivo da letra C estar errada é o uso da palavra "panaroma".

    Vejam seu significado: visão ampla, em todas as direções, sem obstáculos, em geral, de um ponto mais alto, de uma área extensa; paisagem, vista.

    Uma mudança benéfica no panorama da crise supõe mudanças positivas de uma forma geral, ampla, irrestrita, o que não ocorre na situação narrada.

    A autora apenas comenta as possíveis melhorias em determinados aspectos da crise (sinais de mudança para melhor). 

    Por isso o gabarito é letra E.

    Bons estudos!

  • O verbo " será " e " vai " está entre aspas, assim não se refere ao comentário de Miriam Leitão que de fato é comentarista de cenários econômicos. A frase pertence ao economista que faz as previsões.  Realmente  é a letra " e " . E eu marquei " c " por causa dos verbos. Interessante como se comporta a FGV.

  • na boa, gente, não tem como defender.
    "possibilidades vagas que nascem....." ou seja, está prevendo, sim, ao falar em possibilidades q mascem da crise.
    taquiopariu, assim complica.
    na hora de marcar eu já pensei" n tem como escolher entre a C e a E.

  • Valeu pelo seu comentário Carolina bulcao, consegui achar uma lógica depois dele. FGV sendo FGV >.<

  • Um texto, pode ter várias caracteristicas dentro dele, onde a predominante será a escolhida para assinalar a questão. 

    Exemplo: 

    "..Mas é bom falar nelas em momentos de escassez..." - claramente uma referencia ao comentario no assunto, não uma previsão ou algo mais concreto, apenas um comentário. = COMENTARIO 1X

    "...A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem..." - verbo no imperativo, claramente indicando uma ação, ele está prevendo o que vai acontecer, afirmando isso.  = PREVISÃO 1X

    "...A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits .." PODE, claramente não está afirmando nada, muito menos prevendo, é apenas um comentário acerca do assunto, logo COMENTARIO 2X

    Como no texto nós temos expressamente 2 COMENTÁRIOS acerca do assunto, a unica alternativa que se encaixa é a letra E. 

    Foi dessa maneira que respondi, espero ter ajudado.

  • Só vejo o pessoal postando FGV sendo FGV.

    Enquanto isso, estou estudando bem a banca, vendo quais critérios ela utiliza, ou seja, tento adequar meu estudo. e o Percentual de acerto subindo.

    Galera, muitos podem ficar chateados, mas o conselho é. Parem de modinha, tentem se adequar a banca, estou acertando pelo menos 80% das questões e as vezes até mais, a 1 mês acertando 60%, logo é buscar evoluir. 

     

    Boa sorte a todos!

  • Foco na fonte do texto. Miriam Leitão é comentarista do jornal O Globo. Ela não é vidente para fazer previsões. A FGV dá muita importância para a fonte do texto. 

  • Acho que a resposta está no comando. "Finalidade"... fazer previsão não é a finalidade. Comentar alguns sinais de mudança para melhor é a finalidade.

  • ENTENDAM UMA COISA A LETRA C NAO ESTA ERRADA, POREM A LETRA E É A PREMISSA MAIS FORTE, VEJAM:

     

    "Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança.

    "inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem"

    (E) comentar alguns sinais de mudança para melhor.

     

    VERMELHO: comentarios

    azul: sinais de mudança para melhor

  • GABARITO: E

    Superavit é um resultado positivo obtido a partir da diferença entre os ganhos e as despesas.

  • O mais engraçado é saber que "analistas" feito a Miriam Leitão são considerados sérios e os horóscopos, engraçadinhos. Leiam o texto e encontrem algum pingo de materialidade, chega a ser cômico.

    Só não é mais cômico do que o gabarito que considera essa digressão algo concreto.

  • Eu até acertei a questão, mas pra mim, quem marcou a letra E tbm acertou...

  • Prever algo = ideia de certeza.

    O texto não passa essa ideia de certeza, mas de possibilidade. Observe nesse trecho:

    "Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise."


ID
1764562
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

A frase “Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança" foi reescrita de várias formas, abaixo indicadas; a forma que mostra incorreção ou modificação do sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Para resolver essa questão precisamos ir no texto e entender que trata-se de uma oração cuja conjunção é adversativa. Tendo como base essa informação encontraremos nas opções aquela que não apresenta conjunção adversativa:


    A) É bom falar nelas, porém, em momentos de escassez de esperança.(Adversativa)

    B) É bom que se fale nelas, contudo, em momentos de escassez de esperança.(Adversativa)

    C) Em momentos de escassez de esperança, no entretanto, é bom que se fale nelas.(Temporal) GABARITO

    D) É bom, todavia, falar nelas em momentos de escassez de esperança.(adversativa)

    E) Mas em momentos em que a esperança está escassa é bom falar nelas.(Adversativas)

  • "No entretanto" existe, e significa "entrementes", "ínterim", "meio-tempo". Expressão em desuso.

  • Na letra E não tinha que ter vírgula? 

    "Mas, em momentos em que a esperança está escassa, é bom falar nelas."

  • Entretanto: é conjunção adversativa e equivale a mas, porém, contudo, todavia...

    No entanto: é sinônimo de entretanto

    No entretanto: é uma expressão em desuso e tem sentido de meio-tempo ou temporal como os colegas anteriormente comentaram. 

  • Galera, pra resolver esse tipo de questões da FGV basta decorar os conectivos:

    Adversativo: Mas, porém, contudo, todavia.

    Em cada uma das opções foi usado um conectivo, e o único que não fazia parte da mesma classe é o entretando.

  • então o macete desse tipo de questão é ver quais tem conjunções equivalentes?

  • Ana Carolina, eu sempre uso esse método - substitui: deu errado? próxima! deu certo? matou a questão! No entanto, essa questão usa uma expressão inadequada - o correto é usar como fiz aqui - NO ENTANTO. Usar NO ENTRETANTO é  errado.

  • "Mas em momentos em que a esperança está escassa é bom falar nelas." Alguém sabe explicar de onde veio esse "em"? Esse "em" não está errado não? 

  • Gente, "entretanto" é adversativa. Acho que o que alterou o sentido dele foi o "no" na frente. Podem procurar em qualquer lugar "entretanto" é adversativa! 

  • Erro : NO ENTRETANTO

    Significa: entrementes, meio-tempo

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3011253

  • Jorge, 'entretanto' é adversativa.

    'No entretanto' é o que a Vanessa e outros colegas afirmaram mesmo.

    Vamos na fé.

  • O ''no entretanto'' já foi cobrado outras vezes na FGV, como na questão Q546399.

  • Pessoal,

    O porém empregado na alternativa A, também é adversativo.

     

  • No entretanto - é adversativa, mas caiu em desuso.

  • Isabela Andrade deu a melhor resposta! É "no entando" e "entretanto". A letra C está errada, uma vez que usou a expressão "NO ENTRETANTO".

  • "NO ENTRETANTO"????!!!!Nunca tinha visto isso essa expressão na minha vida!!! Obrigada colegas, aprendi com vocês que tal colocação caiu em desuso. Parabéns ao comentário de Isabela Andrade.

  • Mas, porém, todavia, no entanto

    no entretanto combina não

  • que peste é no entretanto kkkkk

  • No entretanto é uma locução adverbial que indica NESSE MEIO TEMPO. (VALOR TEMPORAL)

  • Segundo a professora Yara Coeli, a utilização da expressão "no entretanto" é incorreta. 

    Use "no entanto" ou "entretanto". Nunca "no entretanto". 

     

  • PESSOAL É SÓ VER AS (RETIRADAS OU ACRÉSCIMOS DE ARTIGOS, PRONOMES PREPOSIÇÕES ADVÉRBIOS.. EM FIM.....

    NESSE CASO A UNICA ALTERNATIVA QUE NÃO TEM A PREPOSIÇÃO (EM) É A ALTERNATIVA (C).

    Em momentos de escassez de esperança, no entretanto, é bom que se fale nelas. - GABARITO

     

    fOCO@@@@@....

  • entretanto e no entando são palavras sinônimas.

    Porém, NO ENTRETANTO tem significado diferente. Que significa "interim", "meio-tempo". e assim mudaria o sentido original da frase.'

    "No entretanto'' está em desuso, porém ainda existe!!

  • a fgv adora esse "no entretanto"
  • FGV e o seu "no entretanto"

    Gab: C

  • eu li rápido e não vi o no entretanto, mds


ID
1764565
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

No texto 2, ao atribuir a um economista conhecido a citação entre aspas, a autora do texto pretende certamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Usamos Habitualmente As Aspas


    1. Para realçar termos, expressões, conceitos e definições que se deseja pôr em evidência. O uso das aspas nesse caso é uma decisão pessoal do escritor.


    Por que não letra A? A autora está citando uma autoridade no assunto, não apenas um amigo que comentou algo a respeito.
    Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/941657
    Deus é contigo!
  • A meu ver as alternativas C, D e E estão corretas.

    As citações na produção textual são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma ideia ou ilustrar um raciocínio. Sua função é oferecer ao leitor o respaldo necessário para que ele possa comprovar a veracidade das informações fornecidas e possibilitar o seu aprofundamento.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Citação
  • Acho que a resposta está na própria pergunta: "ao atribuir a um economista conhecido". Isso me passa a idéia de autoridade sim.

  • Com a citação a autora dá autoridade, credibilidade, respaldo à sua opinião expressa no texto. Ela não clareia nenhumas ideias nem demonstra importância do tema com essa citação. 

    D

  • para mim letra A por ser uma citação

  • Shirley, é uma citação, mas o objetivo não é prestigiar a fala de um amigo.

    É de dar autoridade à argumentação mesmo.

    Vamos na fé.

  • O enunciado já mostra que é "dar autoridade à opinião expressa" por causa do "ao atribuir a um economista conhecido....."

  • Acredito que autoridade está no sentido de autoria.

    autoridade

    substantivo feminino

    1.direito ou poder de ordenar, de decidir, de atuar, de se fazer obedecer.

    2.entidade que detém esse direito ou poder.

  • TÍPICA QUESTÃO SUBJETIVA PARA ELIMINAR CANDIDATOS. FGV BANCA MALDITA

  • Geralmente, as alternativas C e D vem juntas em diversas questões como essa da FGV.  Já vi questões que a C está correta e outras que a D é a correta. Na maioria das vezes, quando se trata de textos jornalísticos, as referências aos especialistas são utilizadas para comprovação de fatos; dar mais autoridade. Já em textos argumentativos como os artigos, em que há uma subjetividade maior, é mais comum que sejam utilizadas para mostrar a importância do tema. 

  • José Geral, concordo com o teu comentário. Segui o mesmo raciocínio que você para responder a questão.

  • Tenho observado questões como essa da FGV, que retratam (quase sempre) a mesma resposta (dar autoridade à opinião expressa, ou algo do gênero).

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • ia marcar a correta, marquei a errada porque achei que era pegadinha da fgv

  • " “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. -> discurso de autoridade

    A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos." -> continuação da opinião da autora

  • GABARITO - D

    Um argumento de autoridade é um argumento baseado na opinião de um especialista para justificar uma conclusão.

    Um exemplo:

    Segundo a pesquisa “A Epidemiologia do Uso de Arma como Autodefesa”, de David Hemenway, professor e pesquisador de Harvard, que ouviu 14 mil cidadãos norte-americanos que foram vítimas de criminosos entre 2007 e 2011, apenas 0,9% das vítimas usou uma arma para se defender. Portanto, são raros os casos em que pessoas usarão suas armas para se defender.

    Bons estudos!


ID
1764568
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta prova tem por base texto da imprensa nacional sobre fatos de nosso momento histórico.

Texto 2 – Momento da Economia

Há sutis melhoras à frente; possibilidades vagas que nascem muitas vezes do agudo da crise. Mas é bom falar nelas em momentos de escassez de esperança. “A inflação será forte este ano, mas a recessão vai derrubá-la no ano que vem", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. A recessão e a disparada do câmbio estão fazendo o ajuste externo, e o país pode ter dois anos de superávits altos. (Miriam Leitão, O Globo, 16/10/2015) 

A frase do texto 2 em que ocorre a presença de um adjetivo substantivado é:

Alternativas
Comentários
  • Adjetivo substantivado - Agudo 

    Sentido real - Aquilo (geralmente objeto) que é terminado em pontas; bicudo, afiado.  
     Sentido adjetivado - do ponto forte, do momento central, do epicentro.
  • Substantivação (ou Nominalização) é um termo linguístico que significa a ação de utilizar como substantivo uma outra unidade lexical ou gramatical, que usualmente não se classifica como tal. O processo de substantivação, em outras palavras, é a mudança de classe gramatical de um vocábulo. Apesar de as palavras possuírem determinadas características que são responsáveis por organizá-las em classes gramaticais, elas são passíveis de mudanças.

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/substantivacao-de-palavras/

  • nascem muitas vezes do (DE+O) "o artigo substantivou" agudo da crise

  • "Agudo" é adjetivo, mas foi substantivado ao ser precedido de artigo.

    Do agudo => de+o agudo

  • Fiquei na dívida na letra A  "sutis melhoras"
    . Aguem pode explicar por favor?

  • GAB:  C

     E quanto à dúvida da alternativa A, segue:

    Derivação Regressiva

    ​Redução da palavra primitiva. Nesse processo tem-se os substantivos denominados "deverbais", ou seja, palavras que derivam de verbos.

    Ex: trabalho, derivado do verbo trabalhar.

    E no caso da alternativa A, o substantivo "melhoras" deriva do verbo melhorar. Enquanto a palavra "sutis" continua dentro da classificação de adjetivo.

    FOCO e FÉ

    http://www.todamateria.com.br/substantivo-derivado/

  • Melhoras vem de Melhorar (derivação deverbial), fora isso "melhor" é advérbio. Não tem nada de adjetivo aí.

  • O adjetivo substantivado aceita artigo - "do (de+o) agudo da crise"

  • 07. C

    A frase do texto 2 em que ocorre a presença de um adjetivo substantivado é “nascem muitas vezes do agudo da crise”. Nesse caso, “agudo”, palavra geralmente empregada com valor de adjetivo (acento agudo, sentimento agudo), foi empregada com valor de substantivo, já que indica um aspecto, uma  noção e vem determinada pela locução  da crise”

    Nas outras quatro opções, as palavras que funcionam basicamente como adjetivos exercem esse papel:

    (A) “Há sutis melhoras à frente”;

    (B) “possibilidades vagas”;

     (D) “Mas é bom falar nelas”;

    (E) “A inflação será forte este ano”.

  • processo de substantivação, em outras palavras, é a mudança de classe gramatical de um vocábulo. Apesar de as palavras possuírem determinadas características que são responsáveis por organizá-las em classes gramaticais, elas são passíveis de mudanças, como alguns exemplos: 
    O escritor  é jovem.  (adjetivo) 
    O jovem chegou.  (substantivo)
    O homem covarde não lutou.  (adjetivo) 
    O covarde não lutou.  (substantivo)

  • Essa questão é sobre DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: uma palavra que muda de classe gramatical (a FGV cobra muito!!!!!!!)

    Ex: O carro é caro. (adjetivo)

          Vendeu caro o carro. (advérbio)

     

  • “Nascem muitas vezes do agudo da crise", AGUDO encontra-se como subistantivo por causa do artigo definido "o", mas a classe gramatical dele è adjetivo. "Instrumento agudo, subistantivo e adjetivo, respectivamente.

  • Substantivação é a atribuição de funções de substantivo a alguma outra palavra, que pode ser um verbo, um adjetivo, um numeral, ou até mesmo um advérbio.

    Exemplo:

    "O olhar dela me fascina inteiramente ." (verbo substantivado)

    "Era um azul maravilhoso." (adjetivo substantivado)

    "Os milhões foram roubados do banco." (numeral substantivado)

    "Ele disse um não bem grosseiro." (advérbio substantivado)

    Uma palavra se torna substantivo quando toma o lugar de um e é precedida por um artigo.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Substantiva%C3%A7%C3%A3o

  • Eu matei essa pergunta com o seguinte raciocínio:
    GERALMENTE, o sujeito da frase é um substantivo, e para se localizar um substantivo na frase, faz-se a pergunta ao verbo. Exemplo:
    A inflação será forte este ano. (verbo=será / quem será forte este ano?  A INFLAÇÃO! Sendo assim, inflação = sujeito e substantivo da frase.
    E "forte" é o adjetivo do substantivo (sujeito).
    Por fim, a única alternativa que não aceitou esse racicínio, foi a letra C 

    =)

  • ADJETIVO SUBSTANTIVADO é um adjetivo que foi substantivado por um ARTIGO, PRONOME ou NUMERAL

     

    (C) “nascem muitas vezes DO AGUDO da crise"

     

    DO = ARTIGO

    AGUDO = ADJETIVO

     

    O ARTIGO ESTÁ SUBSTANTIVANDO O ADJETIVO

  • c-

    agudo implica qualidade ao acento grafico ou angulo. mas no contexto, esta como substantivo

  • O AGUDO

  • sutis melhoras à frente";

    “possibilidades (que estão) vagas";

    “nascem muitas vezes do agudo da crise";

    (-> a crise aguda / a crise que foi aguda)

    “Mas é bom (predicativo do sujeito - classe adjetivo) falar nelas";

    A inflação será forte (predicativo do sujeito - classe adjetivo) este ano


ID
1764571
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

A carta do leitor, transcrita no texto 3, mostra exemplos de linguagem coloquial; o segmento abaixo que exemplifica essa variedade de linguagem é:

Alternativas
Comentários
  • complicado...já vi questão da FGV em que a coloquialidade era exemplificada pelo uso do "que" como preposição em lugar do "de"...

  • A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.
    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_coloquial

  • Para valer= válida

  • Diria que o coloquislismo tá na regência do verbo TER.

    TER  ---> DE

    Ter "que" tá gramaticalmente errado, apesar de todos falarem assim.

  • Se formos pensar que após o verbo ter, tem que vir DE ao invés de QUE, seguido de verbo no infinitivo, teremos que anular a questão A, C e D, não acredito que esse tenha sido o critério para a alternativa A estar certa, indiquem para comentário, galera.

  • Questão relaciona o sentido dos verbos. Ao questionar se a lei vai ser para valer, o autor quer saber se o governo almeja de verdade uma lei justa, correta, séria, etc. Não se ela será válida. O restante dos verbos (e de outras classes gramaticais) das alternativas em destaque está no sentido literal.

  • por que usa-se o DE junto do verbo TER ??? 

  • Linguagem coloquial nesse tipo de questão tem a ver com o subjetivismo das palavras. Sentido figurado. Como foi no caso da letra A em relação ao verbo "valer". Não está no seu sentido real, objetivo e sim subjetivo, com outro significado.

  • A palavra "valer" não está empregada no seu sentido culto, mas sim, representando outro significado. Ex.: regra de aposentadoria  para gerar resultados.

  • É uma carta de leitor do Globo, está quase toda escrita em linguagem coloquial...por que eliminar a D ? eu marquei essa, pensando no "pagar pelo mesmo número de anos". Mas fiquei na dúvida entre a A e a D e marquei a errada pra variar. 

  • Também pensei na questão do 'de' e do 'que' vindos depois do verbo ter.

    Porém, achei a letra a) muito clara e a marquei.

    Além disso, alguns gramáticos aceitam o 'de' ou o 'que' como corretos no emprego do verbo 'ter', mas confesso que não sei se a FGV segue ou não esse pensamento.

  • Vamos solicitar o comentário galera. O professor comenta as questões com maior número de solicitações.

  • A expressão "para valer" marca a maneira coloquial. Só se usa na fala, não na escrita formal. Não há dúvidas.

  • Vai fazer no sentido utilizado não é coloquial?
  • Gabarito A

    linguagem coloquial, informal ou popular é umalinguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagemformal não estão registradas ou tem outro significado.

    Nesse caso a palavra "para valer" justifica a linguagem coloquial.

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  •  "A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais." Em qual brasil será que esse leitor vive?

     

    Gostaria de falar por 5min com a esposa dele pra saber se ele compartilha ou "ajuda em casa" (o que é muito diferente). A realidade é que, sim, hoje muitos maridos "ajudam", o que não elimina a jornada dupla, apenas a torna mais suportável.

     

    #desabafo

  • Ter de – expressa uma idéia de obrigatoriedade, de necessidade, de dever.
    Tenho de estudar para a prova amanhã. (Tenho necessidade em estudar)

    Ter que – expressa uma idéia de “algo para”, “coisas para”.
    Ele tem muito que estudar. (Ele tem muitas matérias para estudar)
     

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ter-que-ou-ter-de.htm 

     

    Força, minha gente!

  • o "de" antes do "que" é facultativo, de acordo com os gramáticos e expressa funçao comparativa, sendo assim sua retirada não prejudica o entendimento da frase, ou seja, não é contra a norma culta da lingua.

  • e a letra D? "pagar" não está sendo utilizado de forma coloquial?

  •  a) “O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer";  ==> linguagem coloquial

  • quando vi o "tem que" já marquei a questão depois que percebi o "pra valer" concretizando a resposta.

  • Como é que "paga anos"?? FGV não é pra amadores!!


ID
1764574
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

O texto 3 é classificado como texto argumentativo, pois apresenta uma tese global, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D
    "Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos."

  • As alternativas A, B e E são argumentos utilizados pelo autor para fortalecer sua tese.

    O erro da C é que já está subentendido que o governo fará nova regra de aposentadoria. O que o autor defende é que sejam implantadas mudanças efetivas.
  • Nossa! Quem escreveu essa carta? Quero matá-lo! rsrs Sou professora e mereço SIM ser aposentada 5 anos menos que os outros profissionais, pois, além do meu salário ser "enorme", os meus alunos são uns "anjinhos". rsrsrsr

    Brincadeirinha! Aposentadoria e salários iguais pra todo mundo!!! rsrsr

  • Desde quando "pagar" pelo mesmo número de anos é sinônimo de que "todos devem se aposentar após o mesmo número de anos"?
    Fala sério...

  • tese no final...aí me quebrou.

  • O erro da C é que ela afirma que o governo deve elaborar uma nova regra quando, na verdade, o autor do texto diz que ela deve fazer uma escolha (se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos). 

  • Gabarito D


    Uma tese pode ter mais de um objetivo, ou seja, mais de uma tese. Pode haver objetivos intermediários ou objetivos meios, mas NUNCA devem ser paralelos ao objetivos principal.

    http://www.flaviovillaca.arq.br/pdf/red_disserta.pdf


    Título:  Carta do Leitor – Aposentadoria. APOSENTADORIA


    O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. APOSENTADORIA


    Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. 

    A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. APOSENTADORIA DA MULHER


    O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. APOSENTADORIA DOS PROFESSORES


    Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. APOSENTADORIA


  • Que pessoa triste que escreveu essa carta

  •  Triste não é a pessoa que escreveu, mas sim saber que há pessoas que trabalham menos sem ter qualquer motivo ATUAL para isso.
    Éo tal do "esquema só é ruim para quem está de fora" E acredite, é muito ruim sim...rs

    Sobre a questão, eu percebi mais de uma teses no texto, por isso marquei a C.
    O autor, ao criticar tantas formas de aposentadoria, deixa clara a sua ideia de que o governo deve fazer novas regras.

    De fato, não entendi muito bem esta questão

  • Gabarito D

     

    O 'pulo do gato' nessa questão é perceber que a tese está no final do texto, e não no início, como de costume.

     

    Tese:

    (...)  Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos

  • Pensei da mesma forma que o Jorge Barreto por isso errei a questão.

  • gabarito D

    Não concordo com o gabarito da questão. Penso tmb como o Jorge Barreto.

    Posso contribuir durante 25 anos e me aposentar com 70 anos e, outra pessoa pode contribuir durante  25 anos e se aposentar com 65 anos por exemplo. Não tem como entender esse gabarito. Quanto mais resolvo questões dessa banca, parece que menos a entendo..:( 

  • kkkkkk interpretação da FGV é coisa pra metafísico...

  • Eu fui pela definiçao de txt argumentativo e deu letra D

  • d-

    Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

  • Achei confuso o gabarito, olhando pela ideia geral do texto realmente o gabarito é letra D, porém ele pede a ideia da tese global apresentada no texto.

    O único momento do texto que o autor faz uma sitação sobre outros países é no trecho: Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo,

    Por isso acho que a questão ficou estranha.

  • todos devem aposentar-se após o mesmo número de anos não diverge de todos têm que pagar pelo mesmo número de anos ?

  • quanto a C:

    o governo deve fazer nova regra de aposentadoria; (extrapolou quanto ao dever de fazer nova regra)

    " O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça ... "

    quanto a D:

    todos devem aposentar-se após o mesmo número de anos; (isso mesmo, pelos motivos abaixo expostos)

    " terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos ..."

    " acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores ...."


ID
1764577
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

Como normalmente ocorre nesse gênero textual (carta de leitor), o texto 3 expressa opiniões do emissor. As palavras abaixo que mostram teor opinativo são:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C
    Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada, utilizando-se de palavras que expressam seu ponto de vista de forma veemente, emotiva, irônica, etc

  • Mostram teor opinativo: absurdo, duvidosa justiça e aberração.

  • Palavras com valor adjetivo

  • MODALIZADOR: palavra(s) que indica(m) a opinião do autor.

    EX: Ele leu 5 livros. (o autor acha que 5 livros é pouco) - FGV já cobrou!!

  • De forma aparentemente mais fácil, devemos entender que existe expressão da opinião do emissor, quando ele valoriza, e diz o que acha da aposentadoria da mulher (Absurso), e anteriormente fala que é uma aberração.

  • Chove questões sobre opinião,fato..

  • Acredito que tenha sido "uma professora" que tenha escrito tal redação!

  • c-

    o que ele quer é qual par de palavras indica opniao. quando se critica alguma coisa, invariavelmente se demonstra opiniao, o que nao ocorre nos pares das demais opcoes

  • FGV deu essa de presente. Nem li o texto. Mas ainda assim, que banca f*#% em português!

  • ALternativa (C)

    Ele acha isso um Absurdo!
    Ele acha isso uma aberração!

     

  •  a)

    duvidosa justiça / maridos e companheiros;

     b)

    aberração / antiga alegação;

     c)

    absurdo / aberração;

     d)

    dupla jornada / duvidosa justiça;

     e)

    benefício / dupla jornada

  • o adjetivo demonstra a opnião

  • Gabarito: C

    Está explícito no texto!

    #rumoTJ-RJ

  • GABARITO: LETRA C

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato

  • FGV é vc???

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!


ID
1764580
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

Os pares de palavras abaixo mostram uma estrutura idêntica em termos de classes de palavras; o par que mostra uma estruturação diferente é:

Alternativas
Comentários
  • Todos se estruturam em adjetivo e substantivo, exceto a letra ''c''. Trata-se e adjetivo+adjetivo. Bons estudos!

  • a palavra  "mesmo" não é pronome demonstrativo?

  • 2. Mesmo

    Significado de Mesmo Por Dicionário inFormal (SP) em 25-09-2012

    Adj. Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Adv. Exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    Seguramente, com certeza, sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    loc. conj. Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    loc. adv. Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.

  • A explicação da colega Jaque Moraes apresenta um pequeno erro: na letra C, a estrutura é substantivo + adjetivo.

    Absurdo, neste contexto, não está sendo empregado como adjetivo, mas sim como substantivo.

  • Curiosa (adj.) aberração (subst.)

    Duvidosa (adj.) justiça (subst.)

    Absurdo (adv.) inexistente (adj.)

    Antiga (adj.) alegação (subst.)

    Mesmo (pron. adj.) número (subst.) --> o "pega"!

  • Caracaaaa! Mto pegadinha essa questão!!!! Putzzzz! 

  • Questão ninja...vixi!

  • mesmo número??? mesmo é adjetivo? não vejo qualidade na palavra mesmo. =S

  • questão difícil, cobra classe de palavras  mas também a posição da palavra no contexto! 

  • Realmente, essa FGV é "absurda". :´(

  • Significado de Absurdo

    adj. Contrário à razão, ao senso comum: intenções absurdas.
    Que fala ou age de maneira irracional; estúpido; disparatado; tolo.
    S.m. Tolice, asneira, disparate: cair no absurdo.
    Por absurdo, falando de uma demonstração, diz-se do raciocínio que prova a verdade de uma proposição, provando o absurdo da proposição contrária.

    Sinônimos de Absurdo

    Absurdo é sinônimo de: contra-senso, contraditório, paradoxal e sem razão

    Definição de Absurdo Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ab-sur-do
    Plural: absurdos
    Feminino: absurda

  • Surgiu uma dúvida: 

    a palavra 'absurdo' é substantivo ("um" absurdo inexistente - parece ter um artigo indefinido suprimido nessa frase do texto), advérbio (pois modifica o sentido do adjetivo 'inexistente') ou adjetivo (pois qualifica uma coisa)?

  • Rodrigo: no texto, absurdo é substantivo. O tal "absurdo" é o fato de que a aposentadoria para mulher ocorre cinco anos antes que para o homem; ele está sendo carcaterizado por inexistente, que aqui é adjetivo. Não poderia ser advérbio pois não modifica inexistente, inexistente é que modifica absurdo. Nem poderia ser adjetivo, pois apesar de colocar a informação que retoma com um juízo de valor negativo, não serve, no período em que se encontra, para caracterizá-la, mas sim para retomá-la, tendo uma espécie de valor anafórico embutido.

  • Analisei da seguinte maneira:


    a) curiosa (adjetivo) - aberração (substantivo)

    b) duvidosa (adjetivo) - justiça (substantivo)

    c) absurdo (substantivo) - inexistente (adjetivo)

    d) antiga (adjetivo) - alegação (substantivo)

    e) mesmo (adjetivo) - número (substantivo)


    A grande dúvida fica entre a "C" e "E", entretanto a palavra "mesmo" pode ser substituída por "diferente" que é um adjetivo. Logo percebe que é apenas um simples adjetivo e não um advérbio.

  • Em vez do professor ficar falando que a questão é "mole, mole, fácil, fácil" e fazer o aluno se sentir um idiota porque errou a mesma, ele poderia ensinar como identificar as classes gramaticais dentro dessas frases. 

  • Ótima explicação Antonio Pereira. Obrigada!

  • Esse Arenildo é péssimo! Não sei pq ele ainda está aqui tentando explicar alguma coisa, afinal e única coisa que ele não faz é explicar e ensinar.

  • Esse Arenildo é péssimo professor.

  • Antonio foi esclarecedor:

     

    A grande dúvida fica entre a "C" e "E", entretanto a palavra "mesmo" pode ser substituída por "diferente" que é um adjetivo. Logo percebe que é apenas um simples adjetivo e não um advérbio

     

    Na fgv, vc sempre vai ficar em duvida em duas assertivas.... ai vc tenta substituir por sinonimos uma dessas pra tentar entender a cabeça do examinador... nesse caso, troca-se mesmo por diferente que ajuda muito

     

    nao desistirei

  • Concordo com a galera que ta reclamando das explicações. O conteudo nao é gratuito.

    Façam um  bom conteudo, pois é essencial pra um site como este, que ele seja elogiado perante a ''classe concurseira''.

    O site vive da sua reputação, nao queiram que concurseiros reclamem do site para outras pessoas. Eu sempre elogiei... ate qndo ? nao sei ..
    Espero que melhore.

  • Às vezes, o simples ajuda. Descubram o que é substantivo (colocar um artigo definido antes ajuda!) e o que é adjetivo. 

    (a) aberração;

    (a) justiça;

    (o) absurdo;

    (a) alegação;

    (o) número;

    Agora vejam a ordem em que aparecem... Em quatro alternativas, o substantivo aparece depois do adjetivo. Em apenas uma, ele aparece antes do adjetivo. Logo, gabarito: Letra "C". 

  • Quatro alternativas, o substantivo aparece depois do adjetivo. Apenas na letra C ele aparece antes do adjetivo.

    a) curiosa (adjetivo) - aberração (substantivo) 

    b) duvidosa (adjetivo) - justiça (substantivo)                          c) absurdo (substantivo) - inexistente (adjetivo)

    d) antiga (adjetivo) - alegação (substantivo)

    e) mesmo (adjetivo) - número (substantivo) > A palavra MESMO é essencialmente classificada como adjetivo; significa de igual identidade, exatamente igual a outro

  • Já fiz várias reclamações ao qc acerca desse prof, mas eles não fazem nada! Quando vejo que é ele que vai esclarecer a questão, dói os nervos.

  • Vou pedir licença para apresentar uma opinião diferente: pra mim pareceu muito boa a explicação do professor, pois foi direto ao ponto, sem enrolação.

     

    Aqui, me parece, basta resolver a questão, e não explicá-la (para isso existem as aulas, onde, imagino, explica-se o que é substantivo, numeral, adjetivo...).

     

    Abraços e bons estudos!

  • Explicação muito clara e objetiva pelo professor, como já mencionado, ele não está ali para explicar sobre a matéria e sim para resolver a questão. Péssimo seria se em cada vídeo resolvendo a questão a duração fosse de 10 minutos. Querem aprender sobre o tópico em que a questão se encaixa? Então não é nos comentários do professor que vocês devem procurar.

  • Mas que bizarro! Assim como foi pedido pra eu ver o grau de semelhança entre os vocábulos e fui parar em morfologia. Logo concluí que seria a letra B, pois "duvidoso" tem radical + sufixo da mesma forma que "justiça " Muito mal-intencionada essa banca.
  • o melhor professor de portugês do Qc, se chama: Alexandre Soares.

  • maldade da banca, ABSURDO pode ser utilizado tanto para substantivo quanto para adjetivo.

     

    na alternativa C, ABSURDO é utilizado na classe gramatical de substantivo

  • é a mesma coisa de IDÊNTICO número.

  • Tente colocar a palavra “TANTO” ou “TANTA” antes da palavra que você tem dúvida se é ou não substantivo. Caso a expressão tenha SENTIDO, a palavra será substantivo.

    Ex.:
    TANTO caderno – Ficou com sentido, logo é substantivo.
    TANTO problema – substantivo.
    TANTA nobreza – substantivo.
    TANTA bondade – substantivo.
    TANTO bom – Ficou sem sentido, não é substantivo.
    TANTO bonito – não é substantivo.
    TANTO longe – não é substantivo.
    TANTO alto – não é substantivo.

    No caso dessas palavras que não foram substantivos, elas podem ser ou ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS.
    Tente colocar a palavra “TÃO” antes destas palavras:

    Ex.:
    TÃO bom.
    TÃO bonito.
    TÃO longe.
    TÃO alto.

    Note que as expressões ficaram com sentido, usando a palavra “TÃO”. Algumas palavras vão depender do contexto para saber se são ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS. Veja abaixo:

    1- Aquela pessoa fala alto.
    2- O prédio é alto.

    No primeiro caso, a palavra “alto” é ADVÉRBIO. Já no segundo caso, é ADJETIVO. Como diferenciar então ? É colocar as frases no plural:

    1- Aquelas pessoas falam alto.
    2- Os prédios são altos.

    Observe que no primeiro a palavra “ALTO” permaneceu invariável. E no segundo a palavra “ALTO” flexionou em numero, ou seja, foi para o plural.

    Resumindo: Para diferenciar o ADJETIVO do advérbio, basta colocar a frase no plural, se a palavra variar, é porque é ADJETIVO, se não mudar, é ADVÉRBIO.

    Mais exemplos:
    O jovem mora longe. – ADVÉRBIO.
    Os jovens moram longe. – ADVÉRBIO.
    A moça visitou longe terra. – ADJETIVO.
    As moças visitaram longes terras. – ADJETIVO.

    https://portuguesclaudiareis.blogspot.com.br/2016/10/como-descobrir-se-palavra-e-substantivo.html

  • às vzs parece que a FGV tira a lógica da resolução do fundo daquele lugar

     

  • gosto do Arenildo , mas essa explicação foi uma piada .

  • o que ele quer saber é qual opcao nao é: modificador + substantivo. o que nao segue a formula é

    c) absurdo inexistente;

  • Gabarito C

    Diferenciar Substantivo / Adjetivo

    ·       O que se tem é: "Substantivo"> Tenho absurdo.

    ·       O que se é, é: "Adjetivo"> Sou inexistente

    A eu sou curiosa;

    B eu sou duvidosa;

    C eu sou ---------- inexistente;

    D eu sou antiga;

    E eu sou mesmo.

  • Eu gosto demais do professor Arenildo, a explicação dele foi direto ao ponto, creio que dizer que a questão é "mole, mole, mole" chateie quem não acertou - eu não acertei -, mas não há do que reclamar da qualidade dele, excelente professor.

  • LETRA "A"-ERRADA: curiosa aberração;

     

    Nesse par, o adjetivo "curiosa" caracteriza o substantivo "aberração" como algo "estranho".

     

    LETRA "B"-ERRADA: duvidosa justiça;

     

    Nesse par, o adjetivo "duvidosa" caracteriza o substantivo "justiça" como algo "questionável".

     

    LETRA "C"-CORRETA: absurdo inexistente;

     

    Nesse par, o substantivo "absurdo" é caracterizado pelo adjetivo "inexistente" como algo "que não existe".

     

    LETRA "D"-ERRADA: antiga alegação;

     

    Nesse par, o adjetivo "antiga" caracteriza o substantivo "alegação" como algo "que ocorre há muito tempo".

     

    LETRA "E"-ERRADA: mesmo número.

     

    Nesse par, o adjetivo "mesmo" caracteriza o substantivo número como algo que é "igual".

    fonte. Tec.

  • Consoante Celso Cunha , A relação objetiva é dada por:

    Substantivo + Adjetivo= Característica

    Já a relação Subjetiva é dada por

    Adjetivo+ Substantivo = Qualidade

    A) Subjetiva

    B) Subjetiva

    C) Objetiva

    D) Subjetiva

    E) Subjetiva

    LETRA C

    APMBB

  • Por que tanto deslike na explicação do professor?? Eu errei a questão e a explicação dele foi brilhante. Realmente a questão é mole, mole, mole. A gente foi que não teve a sacada.

  • nossa kkkk. Migrar de Cespe para FGV é uma baita de uma diferença. Port da fgv é maior dor de cabeça kkkkk.


ID
1764583
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

No texto 3, os argumentos empregados pelo leitor são caracterizados como:

Alternativas
Comentários
  • Opinião pessoal: Curiosa aberração absurdo inexistente.Exemplos externos: absurdo inexistente em praticamento todo mundo...

    Gabarito: Letra B
  • Pode ser citado como exemplos externos também os fatos que o autor do texto coloca sobre os anos da aposentadoria das mulheres e professores.

  • Essa FGV tem cada terminologia estranha..."exemplos externos"??? Como seriam, então, os exemplos internos? rsrs

    Eu, hein??/

  • mas peraí, desde quando opinião pessoal é argumento????

    ex: "dê um argumento para o fim do trabalho infantil"  aí eu falo "trabalho infantil é um absurdo". cadê o argumento?


    quando ele cita uma antiga alegação da jornada dupla, cita um fato histórico. Quando fala sobre como é no resto do mundo, cita exemplos externos. Mas para a FGV então falar que elgo é absurdo virou argumentar... vontade que eu to de tacar fogo nessa banca.

  • Isso é exemplo ou generalização? "absurdo inexistente em praticamento todo mundo..."
    VTNC FGV!!!

  • discordo do gabarito. para mim, seria letra D

    a) não há testemunhos de autoridade no texto

    b) há opinião pessoal (a carta é pessoal, logo...) / há exemplos externos? externos a que? Ao Brasil, se há, ele não cita, ele menciona - "inexistente em praticamente todo mundo"

    c) exemplos externos (vide b) / fatos históricos - "dupla jornada"

    d) fatos históricos (vide c) / apelo à tradição - "5 anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício"

    e) não há testemunho de autoridade

  • Gabarito B


    Complementando os comentários dos colegas Clark e Marco.


    Opinião pessoal - pequena e duvidosa justiça, curiosa aberração.

    Exemplo externo - aposentadoria da mulher e dos professores.

  • Quando ele fala sobre "a dupla jornada, antiga alegação" não é um fato histórico?

  • Acertei a questão, pq fui na "menos errada", mas acho que nenhuma alternativa está correta. Dizer que é diferente em "praticamente todo o mundo" não é dar exemplos, ele não citou nenhum outro país.

  • é foda !!!

  • Exemplos externos? FGV se refere ao trecho "...absurdo inexistente em praticamente todo o mundo..."? Se for é para rir né? Se não for, onde está? Pois só vejo exemplos internos e não há como se considerar "todo o mundo" como o exemplo externo.

  • Há 3 argumentos;

     

    Iº Arg: Terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo. 

    É um EXEMPLO EXTERNO, ou seja, fora do pais.

     

    IIº Arg: A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais.

    Alegação antiga está no sentido de ação ROTINEIRA, COMUM!

     

    IIIº Arg: O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos.

    OPINIÃO PESSOAL, visto que não cita motivos para "acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores"

  • '' absurdo inexistente em praticamente todo o mundo,além do que,no Brasil,elas vivem em média 8 anos a mais que os homens''.

    A RESPOSTA ESTÁ NESSE TRECHO AÍ. PRIMEIRO ELE ELE FAZ UM CRÍTICA E DEPOIS DÁ UM EXEMPLO EXTERNO PARA JUSTIFICAR ESSA CRÍTICA. LETRA B É A CORRETA RESPOSTA DO GABARITO.

  • 13 respostas em novembro de 2018 e todo mundo reclamando. Nenhuma resposta solidificada" Ninguém explica o que é "testemunhos de autoridade". Só ficam no nhem nhem nhem. Quem sabe alguma coisa gentileza colocar um conteúdo aqui. Obrigado.

    Gabarito: letra "b"

  • Peçam comentário

  • vms lá, primeiro ao comando da questão "No texto 3, os argumentos empregados pelo leitor são caracterizados como:" (agora você vai ler o texto e procurar qual argumentos ele usou (teve alguma citação de alguém, usou modalizadores, utilizou contextos históricos e etc).

    a) ERRADO - testemunhos de autoridade / opinião pessoal;

    Testemunho de autoridade seria se fosse citado algum pesquisador,autor e etc (segundo fulano...) / Opinião Pessoal (Tá certo...no texto ele usa "terá que acabar com a curiosa aberração"...."absurdo inexistente em praticamente todo o mundo"

    .

    b) GABARITO - opinião pessoal / exemplos externos;

    Como falado na Letra A, existe opinião pessoal, agora vms la Exemplos externos (ele da os exemplos da aposentadoria das mulheres e dos professores que são menores que o normal)

    .

    c) ERRADO - exemplos externos / fatos históricos;

    Não há fatos históricos, (poderia existir ser fosse por exemplo....Pela época de 1847 a aposentadoria era diferente e tal...ou algo do tipo)

    .

    d) ERRADO - fatos históricos / apelo à tradição;

    Não há fatos históricos e nem apelo à tradição (Vide comentário da letra C)

    .

    e) ERRADO - apelo à tradição / testemunhos de autoridade.

    Vide comentario da letra C e A.

    Gabarito LETRA B

    .

    Ps: Qualquer erro e só me mandar mensagem que irei corrigir o mais depressa possível !!!

    Força Galera !

  • A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais.

     

    Essa alegação certamente é do governo ! E o governo não é autoridade ?? 

     

    Fica aí uma das dezenas questões dubias da FGV 


ID
1764586
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 – Carta do Leitor – Aposentadoria

O governo federal tem que escolher se quer mesmo fazer uma regra de aposentadoria para valer ou vai fazer outra pequena e de duvidosa justiça para todos. Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens. A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais. O governo terá também que acabar com a aposentadoria de cinco anos menos para professores, uma vez que não há razão para esse benefício. Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos. (O Globo, 9/10/2015)

Ao argumentar contra a aposentadoria antecipada das mulheres, o autor da carta (texto 3) alega que, em média, elas vivem oito anos a mais que os homens. No contexto, essa observação indica que as mulheres:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto: E


    O fato delas se aposentarem mais cedo e terem maior expectativa de vida leva a concluir que o gasto governamental é maior com as mulheres.

  • nao creio q a msg  queira passar isso, e sim de que elas deveriam ter o mesmo tempo do homem, não por dinheiro simplesmente... é complicado tentarmos adivinhar o q o autor quer dizer, as vezes quer dizer todas as opções acima, sendo interligadas.... é muito subjetivo... nojento isso

  • Ele em momento nenhum citou esse fato das despesas governamentais. Mas enfim....
  • tb não marquei a E...além de não ser citado nada sobre despesa governamental...e justamente por isso pensei que se eu marcasse essa opção estaria extrapolando do texto...

  • É importante lembrar da diferença entre compreensão textual (dentro do texto) e interpretação de texto (o que se conclui). Assunto presente na gramática do professor Evanildo Bechara.

  • Ana, o enunciado da questão fala de contexto, onde de fato nos leva a concluir que o gasto governamental é maior com as mulheres.

  • uma hora a FGV quer a literalidade do texto, outra hora ela quer que a gente fique elocubrando...aí fica difícil ne. Não concordo com o gabarito, não falou de "despesas" no texto, é extrapolação. 

  • Olá galera...

    Alguém sabe o que está errado na letra A...?????

  • Mais uma questão absurda da FGV... 

  • O cúmulo do absurdo a resposta ser a letra E. Em nenhum momento o autor da carta fala sobre despesas governamentais, mas sim a igualdade no tempo de contribuição.Trata-se de compreensão do texto, e não inferência.  'Fgv e suas fgvices'

  • Complicado...

    Se pegarmos o contexto que mostra " a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos; absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens." mostra que a resposta seria a alternativa A.


    Mas enfim...

  • Complicado... Essa foi feita para errar mesmo, ou para arriscar na letra e).


    Ao meu ver, a letra a) também está aquivocada. No contexto o autor tenta dizer que a aposentadoria deveria ser IGUAL para todos, independente de sexo, profissão... Então pelo desenrolar do texto dá pra ver que a letra a) não é o que o autor indica.


    Entretanto, a letra e) é bem complicada de marcar na hora da prova, pois ela realmente parece que não tem nada a ver.


    Mas depois que você vê que o gabarito é esse, consegue achar o porquê (se forçar a barra legal). Mas na hora eu não marcaria ela de jeito nenhum. Tanto que marquei a letra a) mesmo achando que estava errada.

  • a A jamais, pois, para ficar correta teria que substituir aumentado por igualado

  • Gabarito E


    Argumentar é atribuir verbetes lógicos (aumento das despesas do governo), afim de convencer outrém, sobre determinado assunto (aposentadoria), aquilo que você busca afirmar ou defender usando um discurso na maioria das vezes formal, para que esse ganhe consistência e fundamentação.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/argumentar/


    Se as mulheres vivem mais, então elas gastam mais. O governo gasta mais com a aposentadoria para as mulheres do que os homens.


    O negócio é tentar entender o pensamento da banca. 


    Vamos viajar, muuuuito além do texto .. pra chegar a nomeação!!

  • Mas, para igualar as aposentadorias, ela deveria ser aumentada... 

    Enfim, eu IA marcar a letra E e marquei a A. F****

  • Tem que FORÇAR MUITO para aceitar o gabarito como E! FGV tá de sacanagem! Só pode!

  •  Não concordo com a resposta, pois em momento algum do texto se trata de despesas de governo e sim de reestruturação na aposentadoria para igualar direitos.

    E) recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, aumentando a despesa governamental.

    Queria muito entender a cabeça de quem elabora essas questões....

  • Fui de letra B, e até estranhei que tão poucos maracaram ela, que por mim está correta. Dividindo a alternativa B em partes:

    "trabalham menos que os homens...". De fato elas trabalham menos, pois se aposentam 5 anos antes, conforme diz o próprio texto. 

    "daí que vivam mais e seja injusto o benefício." Mais uma vez, informações passadas pelo texto, elas realmente vivem mais, e o autor do texto está revoltado porque considera isso injusto, achando que todos deveriam pagar pelo mesmo número de anos.

     

    Gostaria muito que alguém me explicasse o que há de errado com essa alternativa B.

  • Marquei a opção D. Achei que poderia ser qualquer resposta, menos a E. E, como é FGV, obviamente só poderia ser a menos provável.

     

     A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais.

     

    Acho que vou começar a fazer assim nas questões de interpretação da FGV, vou procurar qual eu acho que é a certa e excluí-la. Daí vou procurar a mais absurda e marcar. Minhas chances de acertar as questões vão crescer sem sombra de dúvida.

  • Na FGV nunca da pra saber quando ela quer inferência ou literalidade. Não sei o que a banca pretende com isso. Talvez selecionar algum médium.

  • A, B e D são absurdas... O que poderia gerar dúvidas são as alternativas C e E.

    Concordo com o gabarito, pois em nenhum momento o texto diz que as mulheres recebem o mesmo que os homens, e sabemos que na prática isso não é totalmente verdade. Há casos em que mulheres recebem menos, igual ou mais que os homens, então a letra C não se justifica de forma alguma.

    Na letra E embora o texto não tenha mencionado a questão do aumento das despesas governamentais, isso é totalmente verdade, e óbvio, aliás! Está claro que o ponto de vista do autor é justamente esse: as mulheres contribuem menos, pagam menos e isso recebem igualmente. Um exemplo pra ilustrar isso: no meio militar um homem aposenta depois de 30 anos de serviço e ganha X, uma mulher aposenta depois de 25 anos e ganha os mesmos X. Ela trabalhou menos, pagou menos, e desfruta mais da aposentadoria.

  • Gabarito E

    Vamos aos erros de cada uma das alternativas

    a) deveriam ter seu tempo aumentado, ao invés de reduzido

    "Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de anos."

     

     b) trabalham menos que os homens, daí que vivam mais e seja injusto o benefício

    No texto não há relação entre trabalhar menos e viver mais

     

    c) pagam por menos tempo que os homens e, mesmo assim, recebem o mesmo que eles;

    O texto não diz que as mulheres recebem o mesmo que os homens

     

    d) não praticam a dupla jornada e, por isso, não fazem jus a privilégios;

    "A dupla jornada, antiga alegação, hoje é compartilhada com seus maridos e companheiros e não serve mais."

     

  • Depois de tentar entender essa resposta (E), percebi que a questão está pedindo o que especificamente essa observação: "...que, em média, elas vivem oito anos a mais que os homens", indica, conclui. Que não é exatamente o que o autor quer dizer, porque ele não fala sobre o aumento da despesa governamental, apesar disso ser uma consequência óbvia.

    Essa observação indica que elas recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, aumentando a despesa governamental.

     

    Justificativas:

     

     a) deveriam ter seu tempo aumentado, ao invés de reduzido -> o autor quer que todos paguem pelo mesmo número de anos, nem mais, nem menos

     

    * b) trabalham menos que os homens, daí que vivam mais e seja injusto o benefício -> Essa opção diz que elas vivem mais porque trabalham menos, e não é isso o que o autor diz exatamente. Para ele, simplesmente, não tem justificativa p/ elas trabalharem menos que os homens. Eu marquei, erroneamente, essa questão.

     

     c) pagam por menos tempo que os homens e, mesmo assim, recebem o mesmo que eles -> o autor não fala que elas recebem o mesmo que eles

     

     d) não praticam a dupla jornada e, por isso, não fazem jus a privilégios -> o autor diz que hoje a dupla jornada é compartilhada com os maridos, então na opnião dele a dupla jornada é praticada por homens e mulheres

     

     

  • Pessoal, o termo "essa obervação indica" segure interpretação!

    Por isso que a questão E está correta, embora a expressão "despesas governamentais" não esteja no texto. ela pede para voce deduzir o que ela quis dizer!

  • Olá Christian Prestes, respondendo sua indagação sobre a alternativa "b", o erro está tão somente na palavra "daí", pois ela gera um sentido de causa e efeito, o que torna a alternativa errada, pois não é pelo fato de elas trabalharem menos que elas vivam mais entende? a relação está errada, são duas verdades mas que não são consequencia e causa uma da outra. Espero ter ajudado.

     

    Força Guerreiros!!

  • Se o autor da carta fosse fazer a questão, ele erraria!

  • Em nenhum momento o autor da carta citou o aumento da despesa governamental.

  • Eu creio que esta questão tenha sido de interpretação. Por isso usa-se o "conhecimento de mundo" para decifrá-la.
    Diferentemente da compreensão, na qual extraímos o que está diretamente no texto.

  • Não sei nem o que é pior: esses "argumentos" do autor da carta, o jornal O Globo por publicá-la, ou as questões e os gabaritos da FGV sobre ela. Sinceramente, que horror...

  • elliminei a A com essa parte do final do texto: " Independentemente de sexo ou profissão, todos têm que pagar pelo mesmo número de ano".

  • FGV, para de contratar estagiário para fazer questões de interpretação de texto.

    #pas

  • O comando da questão deveria ser: "assinale a alternativa não citada no texto, usando sua imaginação e conhecimento FGV"

  • que po**** é essa ! Tem que adivinhar né

  • Errei a questao, coloquei letra c, mas analisando percebi que o examinador cita: 

    Ao argumentar contra a aposentadoria antecipada das mulheres, o autor da carta (texto 3) alega que, em média, elas vivem oito anos a mais que os homens. No contexto, essa observação indica que as mulheres:

    Ou seja no contexto 'recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, aumentando a despesa governamental"

    Avante! ESTUDAR ATE PASSAR!

  • elas vivem oito anos a mais que os homens (logo) e) recebem a aposentadoria por mais tempo que os homens, (logo) aumentando a despesa governamental.

     

    Não achei difícil não, GRAÇAS a Deus, da até um alívio.
     

  • nível hard

  • aff gente

  • Fácil.

  • professor ta puuuto kkkkk

  • Eu duvido que esse quantitativo de gente acertaria isso em uma prova , mas duvido muito !!!  rsrs

     

    Se vai ser para valer, terá que acabar com a curiosa aberração que é a aposentadoria para mulher ser antecipada em cinco anos

     

        absurdo inexistente em praticamente todo o mundo, além do que, no Brasil, elas vivem em média 8 anos a mais que os homens

     

    Provavelmente a resposta está aqui. Fazendo uma analogia simples. O leitor concluiu que, as mulheres vivem mais e se aposentam antes dos homens, ou seja,  RECEBEM APOSENTADORIA POR MAIS TEMPO !

     

    GABARITO LETRA E

     

    De uma coisa vocês podem ter certeza. Eles são criativos demais na inferencia. TNC !!!

  • A pessoa não dá a atenção necessária ao enunciado da questão e vem aqui chorar as pitangas: " Ai meu Deus, essa banca é má!"

  • Eu posso até ter errado, mas chega uma hora que vc começa a admirar o jeito dessa banca elaborar as questões. *-*

  • Essa questao é genial, eu concordaria perfeitamente com esse gabarito caso tivesse no testo algo a respeito de "Despesas governamentais". Entretanto, o texto explicitamente faz mensao a injustiça a respeito da diferença do tempo necessário para a aposentadoria. Enfim, creio que a questao extrapolou, podemos inferir o gabarito, mas como a questao nao informa que é de interpretaçao acho que houve um equivoco no gabarito.

    Fazer o que né, FGV DANDO UMA DE CESPE.


ID
1764589
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

Entre as críticas presentes no texto 4, NÃO se inclui a crítica:

Alternativas
Comentários
  • Há, sim, a crítica aos países estrangeiros, mas não é "por sua tentativa de preservar a floresta" e, sim, por seu interesse econômico na Amazônia.

  • O texto é repleto de aspas; a usada em “catequizar", indica uma ironia, ou seja, existiam outros interesses da igreja escondidos. Logo, a letra C está errada.

  • "não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta."o único interesse dos paises estrangeiros seria colocar a mão nas nossas riquezas,e a ultima seria a preocupação com nossa floresta. 

  • Gabarito E

    Complementando o comentário da Alexandra.


    O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria.  (letra A)

    Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; (letra B)

    para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros.  (letra C)

    A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (letra D)

  • 230 trilhões? E eu que moro praticamente na floresta fico perdendo tempo estudando. 

  • Essa banca tem uns macetes pessoal, perceba que as únicas alternativa em que ela nao usou um adjetivo critico foi a letra A e E, ai tu vai no texto, le essa parte que faz referencia a Colombia e mata a questao.

    A) à Colômbia (país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico - critica negativa), por sua tentativa de interferência em negócios internos de países vizinhos;

    B) às ONGs internacionais, por sua hipócrita atuação (critica negativa)

    C) a parte da Igreja, por sua hipócrita atitude de “catequizar" (critica negativa) os índios;

    D) ao nosso governo, por sua inércia (critica negativa) diante de tentativas de intromissão em nossos assuntos internos;

    E) a países estrangeiros por sua tentativa de preservar a floresta e suas riquezas.

    GABARITO: LETRA E


ID
1764592
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

O termo que exerce a função de complemento, e não de adjunto, é:

Alternativas
Comentários
  • Macete - Quando o termo for precedido de: Advérbio/adjetivo = Complemento nominal; Substantivo concreto = Adjunto adnominal; Substantivo abstrato = Adjunto adnominal (termo agente) ou complemento nominal (termo paciente); e quando indicar Posse = Adjunto adnominal.

    Bons estudos, galera!

  • Salvadora da pátria


    A pátria está sendo salva, e não salvando => sentido de paciente => complemento nominal

  • Adn = nunca vem depois de subst deveria e/ou ideia de Ação

    cn = depois de adv. adj. subst deverbial e/ou ideia de PASSIVIDADE

  • para ser complemento nominal não poderá se referir a substantivo concreto

     a) salvadora da Pátria;deriva do verbo salvar - substantivo abstrato - A pátria é salva (paciente) - CN

      b) apoio de governos vizinhos; deriva do verbo apoiar - substantivo abstrato - governos vizinhos apoiam (agente) ADJ ADN

      c) dinheiro de várias nações; (concreto) ADJ ADN

      d) 230 trilhões de dólares; (concreto) ADJ ADN

      e) a maior floresta do mundo.(concreto) ADJ ADN

    SÓ SERÁ ABSTRATO SE FOR: SENTIMENTO - ESTADO - QUALIDADE - AÇÃO (DERIVA DE VERBO)

    GABARITO LETRA. A 

  • Complemento Nominal = preposição + adjetivo ou advérbio ou substantivo abstrato (passivo)

    Obs.: Substantivo abstrato "ativo" (pratica ação) = Adj Adn

      a) salvadora da Pátria

    [ SALVADORA -  substantivo abstrato (decorre de ação verbal - salvar) ]  +[ DA - preposição ] + [ PÁTRIA - sofre a ação (passiva) ] = CN


      b) apoio de governos vizinhos; deriva do verbo apoiar - substantivo abstrato - governos vizinhos apoiam (agente) ADJ ADN

    [ APOIA - substantivo abstrato (decorre de ação verbal - apoiar) ] + [ DE - preposição ] + [ GOVERNOS VIZINHOS - pratica a ação (ativo) ] = ADJUNTO ADNOMIAL


    LETRA. A

  • a) (ONG) salvadora da Pátria

    Salvadora é adjetivo, então ''da Pátria'' é Complemento Nominal. 

     

    b) apoio de governos vizinhos;

    Apoio é substantivo abstrato - cuidado! Nesse caso temos que diferenciar o adjunto do complemento pensando no agente/paciente.

    Os governos vizinhos APOIAM - agente. É adjunto.

     

     c) dinheiro de várias nações;

    Dinheiro - substantivo concreto. É adjunto.

     

     d) 230 trilhões de dólares;

    ''trilhões'' comporta-se como substantivo concreto, então adjunto. Não tenho certeza, peço que corrijam.

     

     e) a maior floresta do mundo.

    Floresta - substantivo concreto. Adjunto.

  • SALVADORA não é abstrato!

    A questão é o que a colega Ana Carolina respondeu: SALVADORA é adjetivo, e quando o termo é antecedido por advérbio ou adjetivo é COMPLEMENTO NOMINAL.

  • Gabarito A.

     

    Adj. Adnominal modifica >>> SUBSTANTIVO (CONCRETO + ABSTRATO)

    Complemento Nominal  modifica >>> SUBSTANTIVO (CONCRETO + ABSTRATO), ADJETIVO E ADVÉRBIO.:

     

    quando o Subs. for ABSTRATO:

    Adj. Adnominal    Termo Agente

    Complemento Nominal   Termo Paciente

  • CN- PACIENTE - PREPOSICIONADO - ADJ - ADV - SUBST. ABSTRATO

    ADJ ADN- AGENTE- POSSE - SUBSTANTIVO: CONCRETO E ABSTRATO. 

     a)salvadora da Pátria;  (ABSTRADO - PACIENTE- CN)  - É A RESPOSTA 

     b) apoio de governos vizinhos; (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

     c) dinheiro de várias nações; (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

     d) 230 trilhões de dólares;  (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

     e) a maior floresta do mundo.  (CONCRETO- AGENTE- ADJ ADN) 

  • Quando as orações envolverem substantivos abstratos, é possível diferenciar Adj. Adn. de CN verificando se o termo indica um "ser ativo" ou um "ser passivo".

    Adj. Adn.: indica ação (um ser ativo que realiza alguma ação).

    CN.: indica passividade (um ser passivo que sofre alguma ação).

    A exemplo, o gabarito: Salvadora da pátria. | Quem foi salva? A pátria. ~~> "ser" passivo que sofre a ação.
     

    Bons estudos e arrepiem nas provas. (:

  • a)salvadora da Pátria;

    è o unico onde o termo tem função paciente na oração. Todos os outros têm função de agente

  • Letra A, é só tentar colocar para a voz passiva. ex: A pátria foi salva.

  • Na verdade, não, Fabiana. Pois, nessa sua lógica, teríamos, na B, "governos vizinhos apoiados".

  • A mulherada está dominando o QC haha... COMPLEMENTO NOMINAL tem valor passivo.

    GABARITO ''A''

  • A mulherada ta dominando tudo, va a qualquer cursinho, veja os resultados de concursos, formaturas nas universidades, 75 por cento sao mulheres..

  • Os comentários da Patricia Mendes e Fabiana Coelho são esclarecedores.

  • a) salvadora da Pátria; Salvadora é substantivo deverbal (deriva do verbo salvar) | A Patria é salva por alguém (Paciente) ou seja, é Complemento Nominal;

    b) apoio de governos vizinhos; Apoio é substantivo deverbal (deriva do verbo apoiar) | os governo vizinhos apoiam (Agente) ou seja, é Adjunto Adnominal;

    c) dinheiro de várias nações; dinheiro é substantivo concreto e de várias nações restringe ou especifíca o substantivo, portanto Adjunto Adnominal;

    d) 230 trilhões de dólares; 230 trilhões é substantivo concreto e de dólares restringe ou especifíca o substantivo, portanto Adjunto Adnominal;

    e) a maior floresta do mundo. Floresta é substantivo concreto e do mundo restringe ou especifíca o substantivo, portanto Adjunto Adnominal.

  • Letra A... Salvadora da Pátria, da Pátria exerce o sujeito paciente, portanto Complemento Nominal

  • Se o termo preposicionado sofre a ação - é complemento. 

     

    Se o termo preposicionado pratica a ação - é adjunto. 

     

    * aprendi essa dica aqui no QC!!

  • Alternativa A

     

    Atenção: se o termo posterior ao substantivo abstrato sofre a ação (C.N) se pratica a açao (A.AD).

     

    Completiva Nominal

     

    Completa um adjetivo, adverbio e um substantivo abstrato;

    Apresenta- se na vos passiva.

     

    Adjunto Adnominal

     

    Vem junto ao substantivo concreto;

    Apresenta-se na voz ativa

    ____________________________________________________________

    CORREÇÃO:

     

    a - SALVADORA ADJETIVO 

    salvadora da Pátria;

    b - APOIO SUB. ABSTRATO - de governos vizinhos realiza açao de apoiar.

    apoio de governos vizinhos;

    c - DINHEIRO SUB. CONCRETO

    dinheiro de várias nações;

    d - TRILHOES SUB. CONCRETO

    230 trilhões de dólares;

    e - FLORESTA SUB. CONCRETO

    a maior floresta do mundo.

  • O comentário da Ana Carolina está melhor que o comentário do professor do QConcurso.

  •  a) salvadora da Pátria; substantivo, adjetivo e/ou adverbio, mascul. salvador, não pode ser verbo e sempre acopamnhado de preposição,  DA Pátria. Complemneto nominal.

     

  • LETRA A.

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    - SEMPRE PREPOSICIONADO.

    - FAZ REFERÊNCIA A UM SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADVÉRBIO OU ADJETIVO.

    - SEMPRE PACIENTE

  • Letra A.

    A pátria foi salva. Agente passiva. 

  • Aprendendo mais por aqui.

  • "Adjunto adnominal será ativo e complemento nominal será passivo"

    "A patria foi salva" , ela recebe a ação de ser salva logo será "complemento nominal".

  • Apoio de governos vizinhos-   apoio é substantivo abstrato, portanto teremos que ter cuidado e olhar se é agente ou paciente, ou seja se pratica ou se sofre  a ação.

    Governos vizinhos apoiam - ou seja, pratica a ação, logo é adjunto adnominal.

  • Aqui é igual aos grupos de bons estudantes, aprende-se melhor do que lendo as gigantescas apostilas. Muitos colegas contribuem de forma excepcional. Valeu!

  • Quando se refere a um sujeito abstrato, deve ter natureza passiva para ser CN (caso contrário é adjunto adnominal)

    Palavras que complementam advérbios só podem ser complementos nominais.

    Palavras que complementam adjetivos só podem ser complementos nominais.

  • Letra A.

    a) Certo. Tem-se a ideia de que a Pátria é salva. Assim, trata-se de um complemento nominal.

    b) Errado. “apoio” é um substantivo abstrato. Além disso, como os “governos vizinhos” apoiaram, é o agente. Logo, trata-se de um adjunto adnominal.

    c) Errado. “dinheiro” também é um substantivo concreto. Logo, “de várias nações” também é um adjunto adnominal.

    d) Errado. O numeral “230 trilhões” é correspondente ao dinheiro. Assim, também tem valor de substantivo concreto, sendo “de dólares” um adjunto adnominal.

    e) Errado. Como “floresta” é um substantivo concreto, “do mundo” é um adjunto adnominal.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • Adjunto adnominal

    1º- Pode ou não ser preposicionado;

    2º- Faz referência ao subs. concreto ou abstrato*;

    3º- SEMPRE É AGENTE.

    Complemento Nominal

    1º- SEMPRE PREPOSICIONADO;

    2º- Faz referência ao sbs. abstrato;

    3º- SEMPRE PACIENTE.

    *Caracterizando um subs. abstrato:

    1 - Sentimento;

    2 - Sensação;

    3 - Estado.

  • o gastura desse prof. cadê o Alexandre???

  • A) a expressão “da Pátria” possui valor passivo (paciente) em relação ao antecedente “poluição” – a Pátria é salva. É, portanto, um complemento nominal.

    B) a expressão “de governos vizinhos” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “apoio” – governos vizinhos apoiam. É, portanto, um adjunto nominal.

    Reparem nas letras C, D e E o valor ativo com ideia de posse:

    C) a expressão “de várias nações” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “dinheiro” – várias nações possuem dinheiro. É, portanto, um adjunto adnominal.

    D) a expressão “de dólares” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “230 trilhões” – os dólares possuem valor de 230 trilhões. É, portanto, um adjunto adnominal.

    E) a expressão “do mundo” possui valor ativo (agente) em relação ao antecedente “a maior floresta” – o mundo possui a maior floresta. É, portanto, um adjunto adnominal.

    Adaptação da resposta do Prof. Felipe Luccas

  • Gab: A

    Salvadora da Pátria = Pátrias são salvadas (Paciente)

    Apoio de governos vizinhos = Governos vizinhos apoiam alguma coisa (Agente)

  • Acertei uma de CN da FGV! haha!

  • Salvadora é adjetivo, portanto só pode ser CN

  • Gab A

    Fulana é salvadora (adjetivo) da pátria - CN

    Governos vizinhos são quem apoiam - ADN

    Dinheiro substantivo concreto/ de várias nações - ADN

    230 trilhões numeral, creio que seja neste caso/ de doláres - ADN

    A maior floresta substantivo concreto/ do mundo - ADN

  • Letra A – CERTA – O termo “da Pátria” é alvo da ação expressa pelo nome “salvadora”. Trata-se, assim, de um complemento nominal.

    Letra B – ERRADA – O termo “dos governos vizinhos” estabelece uma relação de posse com o substantivo “apoio”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Letra C – ERRADA – O termo “de várias nações” estabelece uma relação de posse com o substantivo “dinheiro”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Letra D – ERRADA – O termo “de dólares” estabelece uma relação de especificação com “230 milhões”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Letra E – ERRADA – O termo “do mundo” estabelece uma relação de especificação com “floresta”. Trata-se, assim, de um adjunto adnominal.

    Resposta: A

  • salvadora é adjetivo então só poderia ser complemento nominal

  • RESPONDI ERREI EM 31/07/20

  • Que ironia esse texto! Tenho certeza que a FGV hoje em dia em hipótese alguma colocaria esse texto em suas provas.

  • Bizu: TÃO salvadora da pátria. Resposta- A

  • relação agente x paciente acontece com substantivos que derivam de VTD

  • a) salvadora da Pátria; A Pátria é salva (PASSIVA). - COMPLEMENTO NOMINAL

    b) apoio de governos vizinhos; Os governos vizinhos apoiam (ATIVO) - ADJ. ADNOMINAL

    c) dinheiro de várias nações; Dinheiro é Subst. Concreto - ADJ. ADNOMINAL

    d) 230 trilhões de dólares; Dinheiro é Subst. Concreto - ADJ. ADNOMINAL

    e) a maior floresta do mundo. Floresta é Subst. Concreto - ADJ. ADNOMINAL

  • No item B, seria complemento, se fosse: "apoio a governos vizinhos."

  • Galera, um bizu matador pra vocês que assim como eu sofrem com isso, É subst abstrato, antes de analisar se é paciente ou agente, identifica a preposição.

    O adj adnominal pode ser antecedido ou não por preposição, quando vem antecedido por preposição só pode ser preposicionado por " De " !

    Com essa, nós já ganhamos algumas chances a mais de acertar essa desgrama !

    Pegue a visão !

  • a Pátria é salvada, é um termo paciente.

  • " A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria "

    -> a pátria é salva por alguma ONG

  • Corrijam-me se estiver errado, mas a palavra [salvadora], na letra A, não é um adjetivo. Ela é um substantivo que sofre derivação imprópria de um adjetivo, valendo, nesse contexto, como um substantivo para todos os efeitos.

  • COMPLEMENTO NOMINAL É LIGADO AO (SUBSTANTIVO OU ADJETIVO OU ADVERBIO) ADJUNTO SÓ É LIGADO A SUBSTANTIVO, o termo salvadora pode funcionar como adjetivo nesse contexto com a leitura do trecho.

  • a) Salvadora da Pátria.

    Complemento Nominal - Completa o sentido de adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    • É preposicionado.
    • Não indica posse.
    • É alvo de uma ideia, paciente.

    Adjunto Adnominal - Agrega valor aos substantivos concreto e abstrato. Posse, qualidade...

    • Pode ser preposicionado.
    • Pode indicar posse.
    • Age, é agente.


ID
1764595
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

“A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces".

Sobre os componentes desse segmento do texto 4, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Gab C. Dos quais mais de 65 por cento são nossos.

  • http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/sintaxe/concordancia-porcentagem.htm

  • Alguém sabe pq não poderia ser a letra D? =/

  • Ohana, seguidamente é advérbio que dá ideia de continuidade = continuadamente; continuamente

    em seguida, dá ideia de sequência = uma coisa depois outra coisa depois outra... 

    é sutil, mas existe e é importante saber a diferença! :)

  • Sob é sinônimo de : debaixo de e por baixo de.

  • Gabarito C


    A e E) sob - debaixo de, sobre - em cima de

    B)  830 mil quilômetros quadrados é diferente de 830.000 km² (acho que é essa a resposta)

    D) seguidamente - advérbio, em seguida - locução adverbial

    http://www.lexico.pt/


    Se estiver equivocada, corrijam-me.

  • Uma observação importante:

    O advérbio de modo "seguidamente" traduz a ideia de REITERADAMENTE, REPETIDAMENTE, enquanto a locução adverbial "em seguida" traduz a ideia de tempo, de ação posterior.

  • Sobre a letra B (errada):

     

    b) a expressão “quilômetros quadrados" deveria ser substituída por Km² ;

    Duas coisas:

    1 - Não DEVERIA ser substituída, km² é a representação de quilômetro quadrado. Ou seja, PODERIA ser substituída - 830 km²

    2 - Não precisava saber disso para acertar, mas como curiosidade: acredito que Km² esteja errado. O certo é km², com letra minúscula.

  • pronome relativo no ' plural ' dos quais .  significa dizer que a concordância é no plural , logo : são nossos !!!

  • Também fiquei em dúvida entre as alternativas "c" e "d", mas acabei marcando o gabarito por que imaginei que o erro da alternativa "d" foi em afirmar que: "o advérbio “seguidamente" deveria ser substituído por “em seguida". Achei (erroneamente) que aí estava o erro, que ele poderia ser substituído e não que deveria....Com o comentário de Gabriella Dumont, aprendi....Obrigada.

  • Concordaria se estivesse escrito "poderia" em vez "deveria".

  • Acertei essa questão porque conheço a regra de concordância com % e também tive um pouco de sorte ao achar que "seguidamente" e "em seguida" eram a mesma coisa, então cairia naquele caso de "deveria" e "poderia". Agora com o dicionário "em mãos" posso ver que não.

    Dica:

    % determinada => Concorda com o Nº ou com o Determinante.

    Ex.: 1% dos alunos não veio/vieram hoje.

    % sozinha => Concorda com o Nº

    Ex.: 20% comeram carne, 1% comeu salada.

    % = por cento.

    A banca só quis confundir.

  • Sobre a letra D

    Há mudança de sentido, repare:

    Seguidamente: repetidamente, ideia de repetição

    Em seguida: em sequência, algo que vem após outro

    Quanto à Letra C

    Conforme nosso amigo bRNrj disse, porcentagem concorda com o Nº ou com o Determinante. O determinante estava elíptico ao texto, em outras palavras, seria mais ou menos assim:

    Original: com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso

    Adaptação: 65 por cento dos 830 mil quilômetros nossos

    Assim está correto dizer que deveria haver a correção, pois tanto a porcentagem quanto o determinante elíptico são termos plurais, não cabendo a utilização no singular.

  • PÉSSIMA REDAÇÃO, BANDA DE CO.......R......NO

  • Acredito que a questão quer do candidato o conhecimento sobre a Concordância Verbal, isto é, no caso esposo traz um dos casos especiais sobre esse aspecto linguístico.

    Em relação a porcentagem, ela sempre concordará com o número ou determinante.

    Ex:

    1% saiu para almoçar

    Conforme a frase exposta toda a frase está no singular, assim, como também está o verbo.

    1% dos alunos saiu ou saíram para almoçar.

    Nesse segundo segmento tanto o verbo pode concordar com a porcentagem ou com o termo que especifica-o

    2,9% saíram para o parque.

    Infere-se nesse segmento que não temos só 1 no singular, mas, todavia uma pluralidade por isso deverá ser no plural.

    Caso, se eu estiver errada me corrijam.

  • Qual o erro da C?

  • faz um favor, olha ai no diário oficial de 2030, pra ver se eu passei em algum concurso, bom ou ruim...

  • McFly realmente voou nesse comentário rsrs. Concordo demais.

  • é só não ler, ninguém aqui é obrigado a fazer o que vc quer haha

  • Concordo com seu comentário.

  • Demorou alguém pedir isso. Transcrever "paredes de texto" dificultam a leitura, e acaba nos obrigando a ler o que não queremos: até determinarmos onde começa e onde acaba a jurisprudência, ou até acharmos o trecho relevante, (1) vai um tempo danado e (2) sofremos um cansaço mental desnecessário!


ID
1764598
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

As palavras “preservar" e “catequizar" aparecem entre aspas porque pretendem:

Alternativas
Comentários
  • "preservar" e "catequizar" estão entre aspas porque escondem as reais intenções dos países estrangeiros e da Igreja, que é se beneficiar economicamente da Amazônia.

  • Mesmo vendo a questão B como correta respondi a C, "repetir palavras alheias", pois são expressões que sempre ouvi e vi em várias leituras...e em se tratando da FGV pensei..."não FGV, agora te pego!!! 

    Mas, ela venceu mais uma vez....rsrsrs

  • A FGV faz a gente querer ''pensar'' como ela. As vezes dá certo, as vezes não. Quase fui de letra 'C'.

  • Gabarito B

    As palavras “preservar" e “catequizar" estão em tom de ironia segundo o texto.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Ironia quer dizer "só que não". rsrsrs

  • Acertei,mas na questão 36 foi usado um contexto parecido e não considerado a ironia. Bem contraditório.

  • SOBRE A AMAZÔNIABOLSONARO TEM RAZÃO.

    Ano da Notícia: 2015.

  • GABARITO: LETRA B

     Aspas:

    As aspas são usadas comumente em citações, mas também há outras funções bem interessantes. Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas são empregadas:

    1) Antes e depois de citações textuais.

    – “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a editora de opinião do jornal Correio Braziliense e especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.

    2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares ou vulgares, conotativas.

    – Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)

    – Não me venham com problemática, que tenho a “solucionática”. (Dadá

    Maravilha)

    – O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna” que desejava.

    – Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal Meia Hora)

    – Anderson Silva “passou o carro” no adversário.

    3) Para realçar uma palavra ou expressão imprópria; às vezes com objetivo irônico ou malicioso.

    – Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro.

    – Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!

    – Se ela fosse “minha”...

    4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.

    – Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

    – “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.

    FONTE: Pestana, Fernando A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. –

    Rio de Janeiro :Método, 2017 . 1611 p . – ( Provas e concursos)


ID
1764601
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

“A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"?"

A frase “Já se viu esse filme" equivale a: 

Alternativas
Comentários
  •  c)

    já fizeram ações semelhantes outras vezes esta correta tbem 


  • Quando o autor ironiza colocando aspas em "preservar", ele passa a ideia de que o seguimento, Ja se viu esse filme, trata-se de conversa mole para boi dormir, letra b, alguém me explica?

  • GAB:C.

     Danne acredito não ser a B porque não é conversa mole, e sim um assunto muito sério relativo a algo que já foi feito anteriormente. 

  • Não vejo diferença entre as opções C e D.

  • Interpretei da seguinte forma: a expressão "já se viu esse filme antes" pretende realçar alguma semelhança entre o que se apresenta e um acontecimento passado. A alternativa C trata de semelhança, enquanto a alternativa D trata de igualdade, ou pelo menos é isso que se infere da expressão "não traz nenhuma novidade". Dessa forma, por esse enfoque, parece ser a mais adequada a letra C mesmo.

  • Considerando as letras B, C (correta) e D. Vou alterar um pouco para encurtar.

    A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Já se viu esse filme. Qual a alternativa equivalente? Penso que o ''filme'' já visto (já aconteceu antes) é o de uma ONG que surge como ''salvadora''. 

     

     

    b) A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Trata-se de conversa mole pra boi dormir [equivalente a já aconteceu antes?]

    Pensando em ''conversa que pretende enganar'' - parece que há outros significados.

    Trata-se de conversa mentirosa. O que a questão pede é o equivalente a ''já aconteceu antes/já se viu esse filme'', então não pode ser. 

     

     

    c) A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Já fizeram ações semelhantes outras vezes. [equivalente a já aconteceu antes? SIM!]

     

     

    d) A iniciativa surge de uma ONG, que aparece como salvadora da Pátria, para ''preservar'' a floresta. Não traz nenhuma novidade. [equivalente a já aconteceu antes?]

    O que não traz nenhuma novidade? A iniciativa? Não vejo como equivalente, principalmente pelo ''traz''.

  • Puro conhecimento de Mundo a FGV cobra muito isso nos textos  charges 

  • FGV adora colocar alternativas ambíguas

  • Parabéns, FGV! É a primeira que vez que vejo 3 opções possíveis de gabarito. Roleta russa... 

  • Pelo contexto, a única alternativa que sobra é a C, pois a "novidade" que traz a D, não é o objetivo da crítica do autor.

  • Em se tratando de FGV é preciso analisar qual alternativa tem maior relevância semântica...

  • B, C e D estão corretos, porém o item C está mais correto kkkk Isso é FGV. Isso não era pra ser possível, maaaaaaas manda quem pode...


ID
1764604
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

O segmento do texto 4 que documenta o emprego de linguagem coloquial é:

Alternativas
Comentários
  • Chiar está no sentido figurado e significa: queixar-se, reclamar, lamentar-se. 

  • "Nosso governo não chiou" é exemplo de linguagem coloquial. Em linguagem formal seria "nosso governo ainda não reclamou".

  • Esta foi pra não zerar a prova FGV kkkk 

  • Errei de bestão

  • Gabarito B

    linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagemformal não estão registradas ou tem outro significado.

    Nesse caso a palavra "chiou" consolida a resposta.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Atenção, gente! O gabarito é letra D, e não letra B, como o comentári do colega abaixo. Fui no site da banca para confirmar!

  • Eu sou tão traumatizado com FGV que marquei a alternativa óbia, devido ao "chiou", e enquanto carregava pra dizer se tinha acertado ou não eu fiquei apreensivo.

    Banca fdp!

  • Fabiano, imagina na prova? hahahahahha.... 

  • Segue abaixo alguns exemplos da linguagem coloquial:

    Ela nem se tocou que o garoto tava babando nela. (“se tocar” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial que indica “perceber”; na frase também há o uso abreviado do verbo “estava” e a expressão no sentido figurado (denotativo) de “babando”, que aponta para a admiração excessiva da pessoa.)

    Pô carademorô cum isso. (“Pô” corresponde a uma interjeição de alerta ou mesmo uma abreviação do palavrão “porra”. A palavra “cara” é muito utilizada na linguagem informal para indicar “rapaz, homem”, ou seja, na frase, a palavra está no sentido denotativo, posto que não expressa o significado real do termo que seria “rosto”. O verbo demorar é expresso de abreviado “demorô” no lugar de “demorou”. E por fim, a preposição “com” que indica “companhia” é falada com troca de vogal “cum”.)

    mina foi sem noção na festa. (Na frase é utilizada a abreviação de menina “mina”, além de indicar uma expressão coloquial “sem noção”, a qual significa a falta de discernimento da pessoa.)

    Demos um rolê pela city essa tarde. (O termo “rolê” é muito utilizado pelos adolescentes para indicar passeio, caminhada. Além disso, nota-se o uso do estrangeirismo, nesse caso, “city” é o termo em inglês que significa cidade.)

    A gente passô lá de tarde e tava rolando uma festa. (“a gente” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial ao invés do pronome “nós”. Além disso, na frase o verbo "estava" é abreviado (tava) acrescido à expressão “rolando”, que indica “acontecendo”.)

    Mano, cê tá loco? (“Mano” é uma gíria muito utilizada para irmão, a qual denota proximidade nos falantes; além disso, a frase agrega as abreviações de “você” (cê) e do verbo “estar” (tá). O termo louco também é abreviado para “loco”.)

    Manoela pegô as flor do cemitério. (Expressão que indica o erro na pronúncia do verbo “pegou” (pego) e de concordância “as flor”, no lugar de “as flores”.)

    Ele pegô leve no discurso. (Expressão utilizada para indicar que o locutor foi agradável (leve) com abreviação do verbo “pegar” na terceira pessoa: “pego” no lugar de “pegou”.)

    Força!

  • Galera! já resolvi mais de 30 provas da FGV e percebi, pelo menos nas provas dos últimos 4 anos, que as 3 ou 4 últimas questões são sempre fáceis de resolver!

  • Galera! já resolvi mais de 30 provas da FGV e percebi, pelo menos nas provas dos últimos 4 anos, que as 3 ou 4 últimas questões são sempre fáceis de resolver!

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    linguagem coloquial compreende a linguagem informal, popular, que utilizamos frequentemente em situações informais como numa conversa entre amigos, familiares, vizinhos, etc.

    Quando utilizamos a linguagem coloquial, decerto que não estamos preocupados com as normas gramaticais. Por isso, falamos de maneira rápida, espontânea, descontraída, popular e regional com o intuito de interagir com as pessoas.

    Dessa forma, é comum usar gírias, estrangeirismos, abreviar e criar palavras, cometer erros de concordância, os quais não estão de acordo com a norma culta.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/linguagem-coloquial/


ID
1764607
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

“Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território".

O emprego do futuro do pretérito em “seria", “viriam" e “poderiam" indica ações:

Alternativas
Comentários
  • Se o projeto for aprovado, essas ações podem ser realizadas no futuro.

  • O futuro do pretérito indica uma consequência provável de uma hipótese

  • Gabarito C


    FUTURO DO PRETÉRITO (INDICATIVO) - Também conhecido como condicional. 

    O futuro do pretérito é usado: 

    1. Para falar de um acontecimento futuro em relação a outro, já ocorrido.

    2. Para falar sobre um fato que poderá ou não ocorrer, dependendo de determinada condição. Tais sentenças condicionadas vêm sempre acompanhadas de outra, cujo verbo principal é conjugado no imperfeito do subjuntivo.

    3. Para falar sobre fato incerto, fazendo hipóteses ou suposições.

    4. Para falar com surpresa ou indignação sobre um evento.

    5. Para dar sugestões e fazer pedidos de maneira mais educada.

    http://www.laits.utexas.edu/clicabrasil/sites/laits.utexas.edu.clicabrasil/files/FUTURO%20DO%20PRETERITO.pdf

  • O Futuro do Pretérito do Indicativo, indica uma ação hipotética no passado, polidez ( fazer pedidos educados), valor de presente, hipótese e condição. Analisando as frases, é letra C.

    O Futuro do presente do Indicativo, é que é uma certeza no futuro. 

  • Engraçado que eu só li nos comentários posições que endossam a letra E.
  • Gabarito C

     

    O futuro do prétérito indica uma POSSIBILIDADE.

     

    Se eu fosse você eu .... seria, viria, poderia, comeria, beberia, (...) 

  • Eu errei, mas entendi.

    "Poderá ocorrer sob determinada condição - letra C" é diferente de "vai ocorrer sob determinada condição - letra E".

  • Alternativa Correta, letra C.

    As 3 palavras “seria", “viriam" e “poderiam" econtram-se no Futuro do Pretérito do Indicativo.

    Transmite a ideia que algo vai ocorrer no futuro sob alguma condição, que possibilite a realização de tal fato.

     

  • GABARITO: "C"  (Induziu-me ao erro)

     

    Futuro do Pretérito = Algo que ocorreria, se uma condição fosse atendia. Ex.: Se eu estudasse mais, passaria.

    Futuro do Presente = fato vai ou não ocorrer (possivelmente). Ex.: Quando eu estudar, passarei

     

    ----> Sobre a letra "E": Até podemos usar o Fut. Pretérito estabelecido com alguma condição, mas não há condição no texto, por isso a letra "C" foi considerada correta. Entendo que, nesse caso, o mais adequado seria o Futuro do Presente para indicar ações a serem possivelmente realizadas no futuro.

     

     

     

     

    E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. 

  • Quase eu marco a E, mas quando olhei o contexto...

  • A serem possivelmente realizadas no futuro... no futuro do pretérito. Ou seja no futuro de um contexto que ainda está no passado. A deixa foi a mensão do "futuro do pretérito" o que seria diferente se fosse mencionado o "futuro do presente" para enganar os mais desatentos. É claro que neste caso caberia recurso.

  • vish

  • Se antes do Verbo aparecer o "QUE" 

    Que seriam 
    Que viriam 
    Que (não) poderiam 


    É Subjuntivo, ou seja, uma possibilidade

  • Errando e aprendendo na força do ódio!

  • o futuro do pretérito pode indicar incerteza sobre fato passado ou futuro (normalmente em perguntas) Seria o sol causador dessas queimaduras?
  • “Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território".

    O emprego do futuro do pretérito em “seria", “viriam" e “poderiam" indica ações:

    C a serem possivelmente realizadas no futuro;

    -> verdadeiro

    E realizadas sob determinadas condições.

    -> poderia ser verdade, porém não foram trazidos elementos que possibilite dizer que eles aconteceriam sob certas condições. Exemplo: caso fosse construído o "corredor ecológico", representantes da Igreja viriam “catequizar" os índios

  • GABARITO- C

    Futuro do pretérito -   refere se a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada


ID
1764610
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 1: Câmara negocia folha de pagamento para bancar shopping

A Câmara dos Deputados negocia com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal a folha de pagamento dos 16 mil servidores da Casa, adquirida pelas duas instituições financeiras em 2008 por R$ 220 milhões. Esse valor atualizado, chega a mais de R$ 300 milhões, graças à inflação e ao rendimento da aplicação.

Fonte: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,camara-negociafolha-de-pagamento-para-bancar-shopping-imp-,1643945 Publicado em 04/03/2015 

O texto 1 retrata uma negociação envolvendo a folha de pagamento em que o direito de sua exploração é cedido a um terceiro para usufruto por um período determinado, apesar de estar sob o controle do ente público por período indeterminado. Nesse contexto, para a Câmara dos Deputados, o ativo representado pela folha de pagamento propriamente dita: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Contabilmente pode ser considerado como recuperação de despesas.

  • Alguém poderia explicar mais?

  • http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/390684/CPU_MCASP_6_Perguntas_e_Respostas.pdf/7d6314f2-ad7e-497c-9417-3853cbaf7d82

    Leia Página 7

  • MCASP,  Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais item 6.4.2.2

    Marcas, títulos de publicações, listas de usuários de um serviço, direitos sobre folha de pagamento e outros itens de natureza similar, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

  • "Este mesmo Manual informa que um ativo é reconhecido como intangível quando "o custo ou valor justo do ativo possa ser mensurado com segurança". Ao contrário do direito de sua exploração, que pode ter seu valor mensurado com base em suporte documental representado pelo contrato, a folha propriamente dita não pode ser mensurada e, consequentemente, não pode ser reconhecida como ativo intangível do ente público. Deste modo, o ativo representado pela folha não pode ser evidenciado no patrimônio público." ( MCASP - PARTE VI - pg 10)

  • Complementando o entendimento, o Ementário de Receitas apresenta a especificação 1361.00.00, que classifica tais ingressos como “Receita de Cessão do Direito de Operacionalização de Pagamentos”, sendo subdividida em Pessoal (“1361.01.00 – Receita de Cessão do Direito de Operacionalização da Folha de Pagamento de Pessoal”), Benefícios (“1361.02.00 – Receita de Cessão do Direito de Operacionalização da Folha de Pagamento de Benefícios”) e Fornecedores (“1361.03.00 – Receita de Cessão do Direito de Operacionalização de Pagamento a Fornecedores)”



ID
1764613
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a sua natureza, a classificação da despesa orçamentária é constituída em termos de:

Alternativas
Comentários
  • CE.N.E

    A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de

    - Categoria Econômica

    - Natureza da despesa

    - Elementos da despesa

    Fonte: Manual de Contabilidade aplicado ao Setor Público

  • Creio que a questão esteja equivocada, apesar de ficar óbvia a resposta por eliminação, de acordo com o MCASP, 

    "A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de: a. Categoria Econômica, b. Grupo de Natureza da Despesa c. Elemento de Despesa"

  • MCASP, Item 4.2.4  Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza

    A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    a. Categoria Econômica

    b. Grupo de Natureza da Despesa

    c. Elemento de Despesa

  • Complementando o comentário do colega Ailton Gomes, nos termos do MCASP, as despesas orçamentárias classificam-se, quanto à sua natureza, em: a) categoria econômica; b) grupo de natureza das despesas (GND); c) modalidade de aplicação; d) elemento de despesa.

    Nenhuma alternativa está adequada, mas por eliminação deve ser marcada a letra "a".

ID
1764616
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2

Governo duplica restos a pagar para conseguir cumprir meta fiscal

Ao antecipar em tom de comemoração, na última sexta-feira, o resultado do superávit primário do governo central em 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o anúncio tinha o objetivo de "acalmar os nervosinhos". Na ocasião, Mantega desqualificou as preocupações do mercado em relação à deterioração das contas públicas. Contudo, um levantamento da ONG Contas Abertas divulgado nesta quarta-feira mostra que o cumprimento da meta tão celebrado pelo ministro não passou ileso a mais uma manobra fiscal feita no último minuto. O governo deixou de desembolsar 51,3 bilhões de reais em despesas que já haviam sido executadas e autorizadas, restando apenas a efetuação do pagamento. Ou seja, o montante ficou "na boca do caixa", mas não saiu dos cofres justamente para não impactar o superávit.

Como a despesa terá de ser efetuada em 2014, o impacto fiscal foi apenas adiado. O valor consta do balanço da União como 'restos a pagar processados'. Segundo o Contas Abertas, não é incomum o adiamento de parte desses gastos. O problema, aponta o levantamento, é que desde 2009 o montante de restos a pagar processados estava praticamente constante, na casa dos 25 bilhões de reais. De 2013 para 2014, a previsão, no entanto, deu um salto. O total dessa categoria de despesa no ano passado foi de 26,3 bilhões de reais. O valor é 25 bilhões de reais menor do que este ano.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-dobra-restos-a-pagar-para-conseguir-cumprir-meta-fiscal Publicado em 08/01/2014 

No caso referido no texto 2, o montante de 51,3 bilhões diz respeito a despesas: 

Alternativas
Comentários
  • Decreto 20.910/1932: 
    Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem

  • As dívidas da União, dos Estados, dos Municípios, seja qual for sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

  • Gabarito: D. 

    Decreto 93.872. Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar.

  • O governo fez uma gambiarra para continuar com o superávit, cancelando despesas já processadas. Os credores dessas despesas não vão ficar no prejuízo, mas vão receber como Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), que têm um prazo prescricional de 5 anos.

  • D 93.872: 

    Art. 68, § 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, ressalvado o disposto no § 3o. 


    Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI). 


  • Prescrição RP

    RPNP = 1,5 ano (= 18meses)

    RPP = 5 anos (quinquenal)

    Bons estudos.


ID
1764619
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2

Governo duplica restos a pagar para conseguir cumprir meta fiscal

Ao antecipar em tom de comemoração, na última sexta-feira, o resultado do superávit primário do governo central em 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o anúncio tinha o objetivo de "acalmar os nervosinhos". Na ocasião, Mantega desqualificou as preocupações do mercado em relação à deterioração das contas públicas. Contudo, um levantamento da ONG Contas Abertas divulgado nesta quarta-feira mostra que o cumprimento da meta tão celebrado pelo ministro não passou ileso a mais uma manobra fiscal feita no último minuto. O governo deixou de desembolsar 51,3 bilhões de reais em despesas que já haviam sido executadas e autorizadas, restando apenas a efetuação do pagamento. Ou seja, o montante ficou "na boca do caixa", mas não saiu dos cofres justamente para não impactar o superávit.

Como a despesa terá de ser efetuada em 2014, o impacto fiscal foi apenas adiado. O valor consta do balanço da União como 'restos a pagar processados'. Segundo o Contas Abertas, não é incomum o adiamento de parte desses gastos. O problema, aponta o levantamento, é que desde 2009 o montante de restos a pagar processados estava praticamente constante, na casa dos 25 bilhões de reais. De 2013 para 2014, a previsão, no entanto, deu um salto. O total dessa categoria de despesa no ano passado foi de 26,3 bilhões de reais. O valor é 25 bilhões de reais menor do que este ano.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-dobra-restos-a-pagar-para-conseguir-cumprir-meta-fiscal Publicado em 08/01/2014 

No caso referido no texto 2, os restos a pagar seriam passíveis de cancelamento em até 18 meses se relativos a despesas:

Alternativas
Comentários
  • Não deveriam as despesas serem canceladas, se não liquidadas, após 12 meses, já que este seria o prazo para o fim no exercício subsequente?

  • § 2o Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição ... (93.872 - art. 68)

    Art . 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:

    I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;

    II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

    III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas;

    IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.

  • A regra para despesas empenhadas e não liquidadas é CANCELAR. Elas só não serão canceladas se:

    1 - For contrato com o exterior;

    2 - Fornecedor tiver prazo;

    3 - For transferência constitucional;

    4 - Houver interesse da administração.


    Se elas não forem canceladas, serão inscritas como restos a pagar não processado, o qual também pode ser cancelado se a grana não vier. Nesse caso, o fornecedor não vai ficar no prejuízo: ele vai receber nos próximos 5 anos como Despesa de Exercícios Anteriores.

  • Cadê os professores do QC?

     


ID
1764622
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 2

Governo duplica restos a pagar para conseguir cumprir meta fiscal

Ao antecipar em tom de comemoração, na última sexta-feira, o resultado do superávit primário do governo central em 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o anúncio tinha o objetivo de "acalmar os nervosinhos". Na ocasião, Mantega desqualificou as preocupações do mercado em relação à deterioração das contas públicas. Contudo, um levantamento da ONG Contas Abertas divulgado nesta quarta-feira mostra que o cumprimento da meta tão celebrado pelo ministro não passou ileso a mais uma manobra fiscal feita no último minuto. O governo deixou de desembolsar 51,3 bilhões de reais em despesas que já haviam sido executadas e autorizadas, restando apenas a efetuação do pagamento. Ou seja, o montante ficou "na boca do caixa", mas não saiu dos cofres justamente para não impactar o superávit.

Como a despesa terá de ser efetuada em 2014, o impacto fiscal foi apenas adiado. O valor consta do balanço da União como 'restos a pagar processados'. Segundo o Contas Abertas, não é incomum o adiamento de parte desses gastos. O problema, aponta o levantamento, é que desde 2009 o montante de restos a pagar processados estava praticamente constante, na casa dos 25 bilhões de reais. De 2013 para 2014, a previsão, no entanto, deu um salto. O total dessa categoria de despesa no ano passado foi de 26,3 bilhões de reais. O valor é 25 bilhões de reais menor do que este ano.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-dobra-restos-a-pagar-para-conseguir-cumprir-meta-fiscal Publicado em 08/01/2014 

Inscrever os contribuintes na dívida ativa até o dia 31 de dezembro de 2013 permitiria:

Alternativas
Comentários
  • ''Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo. Ambos constituem o "resultado primário".''

    Fonte:http://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/superavit

  • Superávit primário constitui o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo excetuando-se o pagamento dos juros da dívida. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo. Ambos constituem o resultado primário das contas governamentais.

  • Exceção ao regime de caixa bastante exigido em concursos:

    As receitas previstas e não arrecadadas são incluídas na dívida ativa e o recebimento geralmente só acontecerá no ano subseqüente, mas, mesmo assim, no momento de sua inscrição na dívida ativa já é considerada receita.

    Essa é uma das exceções ao regime de caixa para as receitas.

    Fonte: Material Ponto dos Concursos - Prof. Deusvaldo Carvalho

  • Gabarito : Letra A

    Regra Geral: 

    Despesa e assunção de compromisso = Regime de competência

    Receita = Regime de caixa

    Previsão da regra geral: LRF, art 50,I e II c/c Lei 4.320, art 35, I e II

    A questão traz a exceção: 

    Inscrição em Dívida Ativa é uma exceção ao Regime de Caixa para Receita pois, mesmo antes de seu recebimento, já considera-se realizada.

    Fonte: http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Manual_Divida_Ativa.pdf

  • Aumenta o superávit primário porque o governo passa a ter um direito a receber.


ID
1764625
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto 3

Congresso adia mais uma vez a votação do Orçamento 2015

Pela Constituição, o Orçamento deve ser aprovado pelo Congresso até dezembro de cada ano. Quando isso não acontece, o governo só pode gastar no ano seguinte o correspondente a 1/12 do orçamento do ano anterior, até que o novo orçamento seja aprovado.

Para destravar a votação, o Executivo aceitou liberar R$ 10 milhões em emendas por parlamentares novatos. As emendas são recursos públicos que os senadores e deputados destinam no Orçamento para projetos e obras em redutos eleitorais nos seus estados e municípios de origem.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/congresso-adia-mais-uma-vez-votacao-do-orcamento-2015.html Publicado em 11/03/2015 

No caso referido no texto 3, especificamente no que concerne à Lei de Orçamento Anual (LOA), ao congresso cabe a sua:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D
    CF/88§ 

    Art. 165. 4º:  Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
    Deus é contigo!

  • Letra D.

    É bom destacar que a EC 86 estabeleceu uma vinculação de receitas para gastos com emendas parlamentares individuais de forma impositiva no percentual de 1,2% da receita corrente líquida prevista no PLOA. Assim, os parlamentares não mais necessitarão (demasiadamente) dessa negociação de emendas parlamentares individuais, não sendo mais necessário (pelo menos não por esse motivo) essa enrolação para aprovar o orçamento.

  • Como assim, "além da proposição de emendas;" ?! Alguém poderia me explicar ?!

  • proposição

    1 ato ou efeito de propor.

    2 aquilo que se propõe; proposta, sugestão.

  • ERRO DA LETRA "B"

    apreciação, momento em que as emendas são impostas; ERRO

     

    CF/88 Art. 166.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista...

     


ID
1764628
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto 3

Congresso adia mais uma vez a votação do Orçamento 2015

Pela Constituição, o Orçamento deve ser aprovado pelo Congresso até dezembro de cada ano. Quando isso não acontece, o governo só pode gastar no ano seguinte o correspondente a 1/12 do orçamento do ano anterior, até que o novo orçamento seja aprovado.

Para destravar a votação, o Executivo aceitou liberar R$ 10 milhões em emendas por parlamentares novatos. As emendas são recursos públicos que os senadores e deputados destinam no Orçamento para projetos e obras em redutos eleitorais nos seus estados e municípios de origem.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/congresso-adia-mais-uma-vez-votacao-do-orcamento-2015.html Publicado em 11/03/2015 

No caso referido no texto 3, após a aprovação da LOA pelo Poder Legislativo, o Poder Executivo:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,


    Eu achava que a alternativa "e" estava correta... até achei um texto que diz o seguinte: " O orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada legislatura. Depois de aprovado,é sancionado pelo Presidente da República e se transforma em Lei."


    Fonte: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/entenda/cartilha/cartilha.pdf


    Estou viajando? Na realidade eu também não gostei muito da letra "e", pois o "cuidar" da execução dá ideia de fiscalizar e isso cabe ao Legislativo... enfim, FGV e suas questões hehe...


    Bons estudos!

  • Rafael, socilitei comentário e explicação do professor Dantas. Também entendi a E como correta.

  • antes de executá-la precisa sancioná-la, não?

  • Questãozinha mal elaborada...

  • Tb marquei a letra "e", pois o Executivo deve sancionar antes de executar. Enfim......

  • "pode sancioná-la e cuidar para que seja executada"?  O pode e o cuidar estragou a letra E. 

    A letra A está sucinta e correta. Não há nada de errado ou estranho nela, já que o Executivo está autorizado a executá-la após a aprovação do legislativo.

    E bora fazer mais questões para aprendermos essas pegadinhas da FGV.

  • Gabarito: A

    Na letra E o termo pode deixa um ar de discricionariedade, e isso não acontece tendo em vista que a LOA é uma lei de iniciativa do executivo, logo esse poder DEVE sancionar a referida lei para que seus efeitos sejam produzidos e seus objetivos alcançados.

    Após a apreciação do Legislativo, o Executivo é AUTORIZADO a executar a LOA, naturalmente é condição para sua execução anterior sanção do Chefe do Poder Executivo.

  • Sem delongas... Apesar de mal formulada..


    A)Perfeita

    B) deve sancioná-la(poder executivo) e fiscalizar a sua execução(quem fiscaliza é o poder legislativo)

    C) é o responsável pela sua execução integral; Errado, todos os poderes executam, cada um "no seu quadrado"

    D) deve atender às emendas aprovadas para ter apoio político; Errado, compra de parlamentar até na questão, não pode né? rs

    E) pode sancioná-la e cuidar para que seja executada. Errado, pode não! DEVE sancioná-la e executá-la.

  • Após votação do legislativo volta ao executivo podendo sancionar ou vetar totalmente ou parcialmente e publicar. Ou seja, o executivo só é autorizado, não necessariamente deve executá-la. A "E" está errada acredito que só pela palavra "cuidar".

  • Questão bem capciosa!

  • Com relação à letra E, o Executivo tem o dever ou o poder de sancionar a LOA? Porque ao mesmo tempo que só ele tem prerrogativas para sancioná-la, ele também pode vetar parcial ou totalmente a LOA... 

  • Tentando entender essa questão.

    A letra A diz que tá autorizado a executar. E se executivo quiser vetar alguma emenda. Isso não seria antes da execução do orçamento?

    A letra E diz PODE sanciona-la. E é verdade. PODE OU NÂO sanciona-la, como num processo legislativo de qualquer outra lei. O presidente não está obrigado a sancionar uma emenda com a qual ele não concorde. 

     

    Para ajudar um fluxograma do processo legislativo da PLOA elaborado publicado no site da Câmara dos Deputados.

    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/fluxo/fluxoloa.html

  • Gente para mim essa questão está mal formulada e deveria ser anulada. Até indiquei para comentário do professor, porque está exatamente ao contrário do que diz no meu livro "Orçamento e Contabilidade Pública" da Séria Provas e concursos de autoria de Deusvaldo Carvalho: " Depois de aprovada a LOA, o Presidente da República terá 15 dias úteis, a contar da data do recebimento do projeto aprovado, para sancioná-lo. A CF lhe faculta vetá-lo, no todo ou em parte. Sendo o projeto vetado, o ato deverá ser comunicado dentro de 48 horas ao presidente do Senado, expondo seus motivos."

  • Para mim, a B também está correta. A fiscalização ocorre tanto pelo Legislativo como pelo executivo por meio de controles internos. Todos os poderes têm o dever de fiscalizar. 

     

    Acertei aqui, mas possivelmente erraria numa prova.

  • Pessoal, lembre-se que o orçamento tem carater AUTORIZATIVO! Autoriza, mas não OBRIGA a executar!

  • Comentário do Dimas é TOP!

  • Acredito que a Letra B deveria estar correta, também. Em que pese ser função típica do Poder Legislativo a fiscalização da execução da LOA o próprio Poder Executivo também o faz, no âmbito do controle interno.

    "A CF/1988 estabelece, em seu art. 70, dois tipos de controle: interno e externo: a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração Direta e Indireta. Quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercido pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. No âmbito federal, o controle externo é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (art. 71 da CF). Nos estados, é exercido pela Assembleia Legislativa, com o auxílio dos Tribunais de Contas Estaduais. No Distrito Federal é exercido pela Câmara Legislativa, com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Nos municípios é exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio de Tribunais de Contas Estaduais ou Municipais, onde houver. O controle interno é exercido pelos Poderes da República - mas não de forma integrada. Apenas no âmbito do Poder Executivo da União, o controle interno é exercido de forma integrada pela Controladoria-Geral da União (CGU)." PALUDO, 2017

  • Não entendi a letra "E" (que marquei como "correta"), O PR envia o PLOA ao PLeg., este promove emendas ao PLOA, aprova e o devolve ao PR.

    E daí, o PR pode ou não vetar????


ID
1764631
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto 3

Congresso adia mais uma vez a votação do Orçamento 2015

Pela Constituição, o Orçamento deve ser aprovado pelo Congresso até dezembro de cada ano. Quando isso não acontece, o governo só pode gastar no ano seguinte o correspondente a 1/12 do orçamento do ano anterior, até que o novo orçamento seja aprovado.

Para destravar a votação, o Executivo aceitou liberar R$ 10 milhões em emendas por parlamentares novatos. As emendas são recursos públicos que os senadores e deputados destinam no Orçamento para projetos e obras em redutos eleitorais nos seus estados e municípios de origem.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/congresso-adia-mais-uma-vez-votacao-do-orcamento-2015.html Publicado em 11/03/2015 

No caso referido no texto 3, o congresso não aprovou a LOA dentro do prazo previsto pela legislação. Enquanto persistir essa situação, o Poder:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de situação não regulada pelo ordenamento jurídico, havendo silêncio a respeito. A doutrina, então, imiscui-se na tarefa de encontrar a solução para o caso. Uma primeira solução seria a abertura de créditos especiais, com aplicação análoga do art. 166, §8º, da CF/88. Uma segunda solução seria recorrer à lei de diretrizes orçamentárias do respectivo exercício. Normalmente, estas vêm tratando da questão, estabelecendo que o Executivo fica autorizado a gastar determinada proporção (x/12) da proposta que ainda está tramitando. De todo modo, não há solução jurídica expressa nesse sentido.


    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-processo-legislativo-orcamentario-e-suas-peculiaridades,37751.html

  • Sem enrolação! Vejamos;


    A) O legislativo só fica impedido em relação ao recesso, se não aprovar a LDO.

    B) Questão "espaço sideral", viajem da FGV...Papo de maluco.

    C) O legislativo não fica impedido de entrar em recesso, só seria impedido se fosse a aprovação da LDO.

    D) Negativo, a parcela de 1/12 é exatamente para o executivo "não parar"...até a aprovação da LDO.

    E) É isso mesmo, sem comentários. Perfect!

  • O Poder Público só pode fazer o que a Lei autoriza (Princípio de Direito Administrativo), logo, se não há previsão legal, o Poder Público não pode atuar. 

  • O recesso parlamentar fica suspenso com a não aprovação da LDO e não da LOA

  • A banca quis confundir LDO com LOA. Só fica sem recesso quando é a LDO.

    Quando isso aconteceu??? hahahaha nuncaaaa

    #sanguenosolhos

  • Achei a resposta meio estranha, embora seja a única mais apropriada. Ué, como o governo fica "impedido de executar A LOA"??? Se e o projeto não foi aprovado, nem LOA existe ainda... Então, no rigor do bom senso, não dá pra dizer que existe uma LOA mas o governo está impedido de executá-la... Só entrei nessa viagem porque as bancas gostam disso....

  • Ordem cronológica do Ciclo Orçamentário ==> 1) P.Exec. elabora ==> 2) P.Legislativo discute,estudo/examina,aprova (caso isto NÃO OCORRA - enunciado da questão) não se avança à 3a Fase ==> 3a) P.Executivo execução da LOA ==> 4a.) P.Legislativo - avaliação e controle.

    Bons estudos.


ID
1764634
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O processo de restituição consiste na devolução total ou parcial de receitas orçamentárias que foram recolhidas a maior ou indevidamente, as quais, em observância aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e da vedação ao confisco, devem ser devolvidas. Não há necessidade de autorização orçamentária para sua devolução. Na União, a restituição é tratada como:

Alternativas
Comentários
  • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Pag 51
    3.6. Procedimentos Contábeis Referentes à Receita Orçamentária

    3.6.1. Deduções da Receita Orçamentária


    O critério geral utilizado para registro da receita orçamentária é o do ingresso de disponibilidades.
    No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é utilizada nas seguintes situações,
    entre outras:
    a. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a
    lei vigente (se não houver a previsão como despesa); e
    b. Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente.
    Se a receita arrecadada possuir parcelas destinadas a outros entes (repartição tributária), a transferência poderá
    ser registrada como dedução de receita ou como despesa orçamentária, de acordo com a legislação em vigor.
    Se houver parcelas a serem restituídas, em regra, esses fatos não devem ser tratados como despesa orçamentária,
    mas como dedução de receita orçamentária, pois correspondem a recursos arrecadados que não pertencem à
    entidade pública e não são aplicáveis em programas e ações governamentais sob a responsabilidade do ente arrecadador,
    não necessitando, portanto, de autorização orçamentária para a sua execução.
    A contabilidade utiliza conta redutora de receita orçamentária para evidenciar o fluxo de recursos da receita
    orçamentária bruta até a líquida, em função de suas operações econômicas e sociais.

  • Art . 14. A restituição de receitas orçamentárias, descontadas ou recolhidas a maior, e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, qualquer que tenha sido o ano da respectiva cobrança, serão efetuados como anulação de receita, mediante expresso reconhecimento do direito creditório contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a qual, observado o limite de saques específicos estabelecido na programação financeira de desembolso, autorizará a entrega da respectiva importância em documento próprio (Lei nº 4.862/65, art. 18 e Decreto-lei nº 1.755/79, art. 5º).

  • Gabarito: C

    Decreto 93.872

    Art . 14. A restituição de receitas orçamentárias, descontadas ou recolhidas a maior, e o ressarcimento em

    espécie a título de incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, qualquer que tenha sido o ano da

    respectiva cobrança, serão efetuados como anulação de receita, mediante expresso reconhecimento do direito

    creditório contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a qual, observado o limite de saques específicos

    estabelecido na programação financeira de desembolso, autorizará a entrega da respectiva importância em

    documento próprio (Lei nº 4.862/65, art. 18 e Decreto-lei nº 1.755/79, art. 5º).

    Se deduz da arrecadação e anula a receita, deduz a receita orçamentária.

  • Como acabamos de ver, a restituição é, em regra, realizada por meio de dedução da receita orçamentária.

    Gabarito: LETRA C

  • As 3 situações em que há dedução de receita orçamentária, segundo o MCASP 8 (pg. 55):

    No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa natureza como despesa orçamentária:

                       a. Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais);

                       b. Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente; e.

                       c. Renúncia de receita orçamentária; 

    Outro caso de dedução da receita é o redutor financeiro do FPM (MCASP 8, pg. 62).

    Bons estudos!

  • Só uma observação: Acredito eu que o critério temporal seja sim importante para classificar como despesa e como dedução, mas como a FGV não deixou margem para essa dúvida (já que não colocou dentre as opções dedução de receita orçamentária), a única resposta possível é a C. 


ID
1764637
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No curso normal das operações, uma entidade pública pode receber recursos antes da ocorrência de um evento tributável. Em tais circunstâncias, um passivo referente ao montante equivalente àquele do recebimento antecipado é reconhecido até que o evento tributável ocorra, configurando:

Alternativas
Comentários
  • "Fato permutativo" e "Variação patrimonial permutativa" não seriam sinônimos?

  • Fato permutativo consiste em fatos contábeis que não alteram a situação patrimonial.

  • Nesse caso, a alternativa "e" também não estaria correta? 

    Afinal, variações patrimoniais qualitativas "são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido". MCASP.

  • A questão trata de Operações de Crédito por Antecipação de Receita, que é uma receita extraorçamentária. 

  • Segundo  Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais
    3.1.1. Conceito de Variações Patrimoniais Qualitativas
     Variações patrimoniais qualitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. Como exemplos têm-se a compra de veículo e a contratação de operações de crédito, que são variações patrimoniais qualitativas, pois o que acontece, no primeiro exemplo, é a troca (permuta) de uma obrigação de pagar por veículo e, no segundo exemplo, é a entrada de caixa, advinda do empréstimo, em contrapartida a um registro de uma obrigação de devolução do empréstimo. 


  • Concordo com o Allan e o Bernardo, gostaria que algum professor comentasse.

  • A questão encaixa-se no item 3.2.2.2. Reconhecimento da VPA após a ocorrência da arrecadação da receita orçamentária do MCASP

    "Considere o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços. Nesse caso, a receita orçamentária é registrada antes da ocorrência do fato gerador, ou seja, a VPA ocorre em momento posterior à arrecadação da receita orçamentária. Há troca de um direito (entrada antecipada dos valores) por uma obrigação de prestar o serviço, constituindo uma variação patrimonial qualitativa. "

    Ao meu ver deveria ser anulada.

    Vejam que o MCASP está afirmando que no exato momento do "adiantamento" ocorre um VPQ. E posteriormente no momento do fato gerador transforma-se em VPA

  • Exemplo IPTU (recebimento antecipado)

    Registro do valor a receber tributário e consequentemente o aumento do PL  (antes da arrecadação).

    Registro - Reconhecimento

    D- Crédito Tributário a Receber

    C- VPA  Impostos, Taxas e Contrib. de Melhoria


    Na arrecadação ocorre o fato permutativo:

    D- Caixa

    C - Crédito Tributário a Receber


  • No meu entendimento VPQ e Fato Permutativo é a mesma coisa, restando as alternativas "b" e "e" corretas.


    VAMOS PEDIR UM COMENTÁRIO DO PROFESSOR, "INDICAR PARA COMENTÁRIO"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


    Alguém tem que saber o porquê desse gabarito!


    Força e fé!!!

  • A FGV tem dessas coisas. Questão deveria ter sido anulada, pois a letra B e E são sinônimas.

  • Pessoal, essa é uma questão que dispensa a análise individual das alternativas.

    Notem que houve o recebimento antecipado de recursos antes da ocorrência de um evento tributável e o consequente registro de um passivo. Ou seja, houve uma alteração dos elementos patrimoniais sem, no entanto, alteração do patrimônio líquido. Dessa forma, ocorreu um fato permutativo. Daí, temos que a alternativa correta é a letra B).

    A título informativo, note também que quando o evento tributável for reconhecido e o tributo for lançado, ocorrerá uma VPA.

    Gabarito: LETRA B

  • Na minha visão, se tratando de contabilidade pública o "mais correto" seria letra E, porém a FGV....

  • "Os recebimentos antecipados originam um ativo e uma obrigação presente, obedecidas as demais condições relativas a tais elementos patrimoniais, por isso, a VPA não pode ser reconhecida nesse momento. Após a ocorrência do evento que torne o acordo obrigatório, e cumpridas as condições restantes do acordo, o passivo deve ser baixado e a receita deve ser reconhecida.

    [...]

    Recebimento Antecipado de Tributos no Curto Prazo

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.0.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    C 2.1.8.8.1.xx.xx Demais Obrigações a Curto Prazo – Valores Restituíveis (F)"

    (MCASP - 8ª edição)

    Bons estudos!

  • Você acertou! Em 18/12/20 às 16:36, você respondeu a opção B.

    Você errou! Em 16/12/20 às 18:47, você respondeu a opção D.

    Seguimos por mais!

  • Gabarito da Banca: ANULADA. Há duas alternativas corretas: B e E.

    Fonte: professor Marcus Aurélio do TEC Concursos.

    Toda vez que tenho dúvidas sobre um gabarito vou ao TEC. O QConcursos tem que tomar mais cuidado com a atualização das questões.


ID
1764640
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Desde a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) a dívida consolidada não depende mais do tempo (caso da Lei nº 4.320/64) para sua classificação em flutuante ou fundada. A esse respeito, é correto afirmar que a dívida flutuante é equivalente:

Alternativas
Comentários
  • DÍVIDA PÚBLICA FLUTUANTE

    rap

    depositos

    serviços da divida a pagar

    debitos de tesouraria

     Papel moeda ou moeda fiduciaria

  • De acordo com o Decreto 93.872/86

    Art . 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.

    § 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida;

    c) os depósitos, inclusive consignações em folha;

    d) as operações de crédito por antecipação de receita;

    e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

  • Só não entendi onde fica a LRF nessa história, uma vez que o Decreto 93872/86 é que versa sobre a dívida flutuante. Alguém sabe?

  • indiquei para comentario do professor porque o que foi colocado aqui (a definicao segundo a lei do que vem a ser divida flutuante) nao me ajudou a entender a questao!

  • Luiza, a LRF entra nesta história porque a FGV queria que você lembrasse de um monte de coisa:


    4.320 - Art. 105 - § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.


    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.


    Mas a LRF, detalha a dívida fundada:


    Art. 29 - I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

     § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.


     § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.


    + o art. 115 da 93.872 já postado acima.


    Com tudo isso, você chegaria na letra E por dedução ou eliminação.
  • Dívida Pública

    A dívida da União, dos Estados e dos Municípios é proveniente de obrigações contraídas a fim de financiar investimentos não cobertos com a arrecadação. A dívida pública é dívida em flutuante e fundada.

    A dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

    A dívida fundada é baseada em contratos de empréstimo ou financiamentos com organismo multilaterais, agências governamentais ou credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrios orçamentários ou a financiamento de obras e serviços públicos.


    http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/menu_structure/sitios/sitios-tesouro-navigation/coluna3/menu_sitio_relatorios/Relatorios-Divida?_afrLoop=503509971415055&datasource=UCMServer%23dDocName%3A1706076&_adf.ctrl-state=oxmw7sbt7_9

  • Alguém sabe explicar qual o erro da letra A?
    Se Dívida Flutuante é um compromisso de curto prazo contraído pelo Tesouro Nacional cujo pagamento independe de autorização legislativa...

    Acho que esse gabarito está meio duvidoso.

  • Alternativa (e)


    Os Restos a Pagar, conforme art. 92, Lei nº 4.320/64, fazem parte da chamada Dívida Flutuante cujo total representa o Passivo Financeiro (art. 105, § 3º, Lei 4.320/64)


    FONTE: http://consultormunicipal.adv.br/artigo/contabilidade-publica/restos-a-pagar/

  • Juliane Oliveira, a questão fala que "a dívida consolidada não depende mais do tempo (caso da Lei nº 4.320/64) para sua classificação em flutuante ou fundada. A esse respeito..." Ela pede a alternativa que corresponde á dívida flutuante, sem depender de tempo.

  • A questão não faz referência direta a LRF. Apenas a cita dentro de um contexto. A banca buscou o entendimento do assunto. 

  • Erro da Letra B

     b)

    aos compromissos exigíveis a curto prazo, cujo pagamento independe de autorização legislativa; (AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA)

  • A questão buscava o componente da Divida Flutuante.

    Componentes Fixos no Passivo Financeiro (Independe de Autorização Orçamentária), são eles:
    RP, excluído Serviço da divida a pagar;
    Serviço da Divida a pagar;
    Cauções, Retenções, Consignações, Depositos;
    Debitos em Tesouraria (ARO);
    Papel Moeda.
     

  • Letra E.

    Recomendo ao colega Thiago Valeriano uma análise do art. 105 da lei 4.320/64. A própria lei faz distinção de Autorização Legislativa e Autorização Orçamentária, ou seja, um não é sinônimo do outro.

     

  • MARCELO,

    EXCELENTE INTERVENÇÃO.(Y)

     

    1 - AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA - ESTÁ INCLUSO NO ORÇAMENTO.(INDEPENDENTE - QUE NÃO NECESSITA ESTÁ NO ORÇAMENTO PARA REALIZAÇÃO.)

    2 - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA - LEGISLATIVO AUTORIZA O ITEM A FIGURAR NO ORÇAMENTO.

     

  • dívida flutuante compreende:  1) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida. 2) Os  serviços da dívida a pagar. 

    3)Os depósitos 4) os débitos  da tesouraria.

  • C  às despesas empenhadas e não pagas até o término de cada exercício social;

    Essa não é a definição de Restos a Pagar? e RP não compõem a dívida flutuante?

    Não entrendi essa questão

  • Marçal, o erro da "C" está em exercício social. Este é diferente de exercício financeiro. Normalmente, o exercício social, tempo em que as demonstrações financeiras são elaboradas e publicadas, é de 12 meses e coincide com o execício financeiro. Mas há entidades que têm um ciclo operacional superior a 1 ano e nesses casos  o exercício social coincidirá com o ciclo operacional. 

    Resumindo:

    Exercício social é diferente de Exercício financeiro, mas na maioria das vezes o período de tempo que compreende ambos sâo coincidentes.

  • A dívida da União, dos Estados e dos Municípios é proveniente de obrigações contraídas a fim de financiar investimentos não cobertos com a arrecadação. A dívida pública é dívida em flutuante e fundada.

    A dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

    A dívida fundada é baseada em contratos de empréstimo ou financiamentos com organismo multilaterais, agências governamentais ou credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrios orçamentários ou a financiamento de obras e serviços públicos.

  • Cara o professor falou grego pra mim =S

  • Não entendi.

    Se a própria Lei 4.320 fala que o passivo financeiro consiste na dívida fundada, como pode a dívida flutuante ser equivalente ao passivo financeiro???

  • DÍVIDA FUNDADA

    São dívidas de longo prazo, obrigações de exigibilidade superior a 12 (doze) meses, contraídas para atender a desequilíbrio orçamentário ou financiamento de obras e serviços públicos. A dívida fundada é baseada em contratos de empréstimo ou financiamentos com organismo multilaterais, agências governamentais ou credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses.

    DÍVIDA FLUTUANTE

    São dívidas a curto prazo também conhecida como débito de tesouraria. Compreende os restos a pagar, parcelas de amortização e de juros da dívida fundada, depósitos, ARO e débitos de tesouraria. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

  • Esse professor não explica nada meu senhor!

  • Compreende as dívidas fundadas e outros compromissos exigíveis cujo pagamento independa de
    autorização orçamentária.
    Caso o Balanço Patrimonial seja elaborado no decorrer do exercício, serão incluídos no passivo
    financeiro os créditos empenhados a liquidar. < restos a pagar > 

  • Questão um pouco complicada. Não vou mentir. Mas vamos lá!

    Vamos começar vendo o que a Lei 4.320/64 tem a dizer sobre o assunto:

    Art. 105, § 3º. O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras

    pagamento independa de autorização orçamentária.

    Agora deixa eu te contar um segredo: esse dispositivo fala em dívidas fundadas, mas ele

    deveria ter dito dívidas flutuantes!

    Atenção: se houver cobrança literal desse dispositivo, você vai marcar “certo”

    Acredito ainda que o legislador esqueceu de colocou a palavra “cujo” após a palavra “outras”,

    porque não faz sentido dizer “outras pagamento independa de autorização orçamentária”. Falou uma

    bela de uma revisão nesse dispositivo aqui.

    De qualquer forma, de acordo com a classificação do balanço patrimonial dada pela Lei

    4.320/64, o passivo é dividido entre passivo financeiro e passivo permanente. No passivo

    financeiro, temos aquelas dívidas que independem de autorização orçamentária (que é o caso da

    dívida flutuante). E no passivo permanente, temos aquelas dívidas que que dependem de

    autorização legislativa para amortização ou resgate (que é o caso da dívida fundada). Observe:

    Art. 105, § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que

    dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    Feitas essas observações, vamos às alternativas:

    a) Errada. Essa é a dívida fundada. Empréstimos, operações de crédito estão associadas à

    dívida fundada. A não ser que estejamos falando de operações de crédito por Antecipação de

    Receita Orçamentária (ARO), que compõem a dívida flutuante.

    Lembre-se: dívida fundada é aquela cujo prazo de vencimento é superior a 12 meses. Mas

    uma operação de crédito cujas receitas tenham constado do orçamento, mesmo que o seu prazo

    seja inferior a 12 meses, será considerada dívida consolidada. Se constou no orçamento, então ela

    é uma receita orçamentária (receita de capital). E as operações de crédito por ARO, você deve

    lembrar, são receitas extraorçamentárias e, por conseguinte, não estão no orçamento!

    Pergunte-se: é operação de crédito e não é ARO? Então faz parte da dívida consolidada, não

    importa se o prazo é superior ou inferior a 12 meses!

    Preste atenção!

    A operação de crédito, exceto a ARO, independentemente do prazo, é dívida

    consolidada.

    b) Errada. Muita gente deve ter escorregado aqui. Reconheço que é uma alternativa bem

    contestável mesmo. Passível de recurso até. Mas a questão foi mantida.

    Não é unânime na doutrina se o critério de tempo se constitui no elemento caracterizador desta

    espécie de dívida. Isto é: alguns autores defendem que a classificação da dívida considera o fator

    tempo. Outros defendem que não. E este último entendimento foi adotado pela questão.

    De qualquer modo, a dívida flutuante realmente é composta por compromissos cujo pagamento

    independe de autorização legislativa.

    Nesse sentido, o erro da alternativa estaria em afirmar que a dívida flutuante é equivalente aos

    compromissos exigíveis a curto prazo, sendo que o próprio enunciado da questão “desde a Lei de

    Responsabilidade Fiscal (LRF) a dívida consolidada não depende mais do tempo para sua

    classificação em flutuante ou fundada”.

    c) Errada. As despesas empenhadas e não pagas até o término de cada exercício financeiro

    são os famosos restos a pagar. Os restos a pagar compõem a dívida flutuante, mas a dívida flutuante

    não é (totalmente) equivalente aos restos a pagar. É mais do que isso, observe:

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    Se você fosse escrever uma fórmula matemática dessa alternativa, seria: dívida flutuante =

    restos a pagar. Você diria que isso está certo?

    Espero que não! Porque a dívida flutuante = restos a pagar + serviços da dívida + depósitos

    + débitos de tesouraria (poderíamos ainda colocar o papel-moeda nessa equação). Essa é a

    equação correta!

    E repare que a alternativa trouxe a expressão “exercício social”, que não é encontrada na Lei

    4.320/64, somente na Lei 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades por Ações (empresas privadas).

    A Lei 4.320/64 fala em exercício financeiro!

    d) Errada. É operação de crédito e não é ARO? Então faz parte da dívida consolidada, não

    importa se o prazo é superior ou inferior a 12 meses. A alternativa não falou que era uma ARO.

    Portanto, ela estava se referindo à dívida fundada.

    e) Correta. Finalmente. Sim: a dívida flutuante está classificada no passivo financeiro, conforme

    comentários iniciais da questão. E sim: a dívida flutuante compreende os restos a pagar, de acordo

    com o artigo 92 da Lei 4.320/64. Portanto, sim: a dívida flutuante é equivalente ao passivo financeiro

    no encerramento do exercício, após a inscrição de restos a pagar.

    Gabarito: E

  • e) ao passivo financeiro no encerramento do exercício, após a inscrição de restos a pagar.

     

    A alternativa está de acordo com o que diz o artigo 92 da Lei nº 4.320/1964, que diz que a DÍVIDA FLUTUANTE compreende "I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; II - os serviços da dívida a pagar; III - os depósitos; IV - os débitos de tesouraria". Enquanto o § 3º do artigo 105 da Lei nº 4.320/1964 diz que "o Passivo Financeiro compreenderá as DÍVIDAS FUNDADAS e outras pagamento independa de autorização orçamentária". 

     

    O conceito de DÍVIDA FLUTUANTE confunde-se com o do PASSIVO FINANCEIRO constante do balanço patrimonial. Em ambos devem constar apenas os compromissos cujo pagamento, por natureza, não dependa de autorização orçamentária (por exemplo: depósitos de terceiros representados A, pelas cauções em dinheiro para garantia de contratos, que na sua devolução geram dispêndios extraorçamentários, conforme já estudamos) e os que tendo sido autorizados pela lei orçamentária, já foram inclusive empenhados, mas seu pagamento somente ocorrerá no exercício financeiro seguinte, como é o caso dos restos a pagar e dos serviços da dívida a pagar.

  • Dívida Flutuante (art. 92  Lei 4.230/64, c/c art 115 § 1º do  Dec. 93.872/86)

    -  RAP (Restos a Pagar)

    -  SAP (Serviços da dívida A Pagar)

    -  Depósitos (incluídos  Consignação em Folha)

    -  Débitos de tesouraria (outro nome para OC-ARO)  

    -  Papel-moeda

    -  Independe de autorização orçamentária 

    Dívida Fundada (art. 98,  Lei 4.320/64, c/c art 115 § 2º do  Dec. 93.872/86, c/c art.29 LRF)

    - Compromissos de  exigibilidade > 12m (pode ser inferior a 12m, conforme o penúltimo item abaixo)

    -  Depende de autorização orçamentária p/ amortização ou resgate

    - Atender a  desequilíbrio orçamentário  ou  financeiro de obras serviços públicos

    - Contraídos mediante  emissão de títulos ( Dívida Mobiliária) ou  celebração de contratos ( Dívida Contratual) - art. 115 § 2º do Dec. 93.872/86

    - Contraídos mediante  leis,  convênios ou  tratados - art. 29, I LRF

    -  Títulos do Bacen (emitidos até 05/05/2002, art 34) - art. 29, § 2º LRF

    -  OC inferior a 12m, se receitas constam na LOA - art. 29, § 3º LRF

    -  Precatórios não pagos - art. 30, § 7º LRF


ID
1764643
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Até 2012, o setor público brasileiro não adotava uma contabilidade patrimonial. Com a obrigatoriedade de adoção das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBCASP), os municípios brasileiros precisaram adequar seus procedimentos contábeis até dezembro de 2013, inclusive sob esse aspecto. Nesse contexto, considere que determinado município brasileiro, ao adotar o novo padrão contábil, precisou tomar providências quanto a um computador adquirido em 2012 por R$ 4.000,00 a fim de reconhecer os efeitos da depreciação desse item. Como já havia se passado algum tempo, a base monetária inicial não era mais confiável, portanto, antes de iniciá-la, foi necessário realizar um teste de recuperabilidade. Em 2013 foi realizado o teste e chegou-se a um valor atual de R$ 3.000,00. Com isso, houve:

Alternativas
Comentários
  • Renata,

    O gabarito é a letra A, porque é a única que me dá um dado concreto devido a falta de informações na questão.
    Vamos analisar o seguinte:
    Um município comprou um computador em 2012, sem dizer a data, o valor foi R$ 4.000,00
    Com isso, devemos saber que a vida útil de um computador é de 5 ano e taxa de depreciação anual é de 20%.
    De 2012 para 2013 teríamos uma depreciação de 800,00 até porque não temos valor residual nesse caso,
    No teste de recuperabilidade, entre o valor de uso e o valor de venda, dos dois o maior, como só tenho valor de uso, pegando o valor contábil que é o custo de aquisição de 4000 - depreciação acumulada de 800 = 3200.
    Se o valor contábil for maior que o valor recuperável, que é o que está acontecendo, tenho que fazer uma provisão com a diferença.
    D - Desp. com prov. p/ perda
    C - Prov. p/ perda por desvalorização.

    Logo, ficamos com a opção A por ainda ter um período de depreciação remanescente de 4 anos.

    Espero ter ajudado!

  • Continuo sem entender..

  • Tabela de Depreciação - Taxa Anual         Anos de Vida ùtil

    Edifícios                                     4%                      25 

    Máquinas e Equipamentos        10%                       10

    Instalações                              10%                       10

    Móveis e Utensílios                  10%                       10

    Veículos                                   20%                        5

    Computadores e Periféricos       20%                       5

  • Não adianta tentar entender! Essa é outra invenção da FGV! Essa banca tá cheia de doutrinadores.

  • Computador adquirido quando em 2012? Caso a aquisição tenha sido no início de 2012 seriam 2 anos de vida útil decorrida quando da realização do impairment...

     

    Pelos dados fornecidos pela questão é impossível se afirmar a vida útil remanescente.

  • Essa questão deveria ter sido anulada, porque foi elaborada com premissas da Contabilidade Societária - que possui tabelas de prazos máximos de depreciação por causa dos impactos tributários -, mas foi fundamentada no MCASP - com parâmetros da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Portanto, não tem nada a ver, não...rsrsrsrs

    Segue abaixo um trecho da minha aula - curso ofertado no Gran Cursos - e que trata do assunto:

    "A NBC TSP 07 afirma que, pelo fato de a vida útil do ativo poder ser menor do que a sua vida econômica, torna a estimativa da vida útil do ativo uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes. Assim, as tabelas de depreciação contendo o tempo de vida útil e os valores residuais a serem aplicadas deverão ser estabelecidas pelo próprio ente, de acordo com as características particulares da sua utilização, um veículo destinado ao transporte de secretários será depreciado em maior tempo que uma viatura da polícia militar, por exemplo.

    O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público também trouxe orientação acerca da determinação da vida útil econômica do ativo imobilizado e afirmou que:

    A estimativa da vida útil econômica do item do ativo é definida conforme alguns fatores: 

    a. Desgaste físico, pelo uso ou não;

    b. Geração de benefícios futuros;

    c. Limites legais e contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo; e

    d. Obsolescência tecnológica.

    Ao realizar a estimativa do tempo de vida útil de um determinado ativo, deve-se verificar:

    a. O tempo pelo qual o ativo manterá a sua capacidade para gerar benefícios futuros para o ente;

    b. Os aspectos técnicos referentes ao desgaste físico e a obsolescência do bem. Por exemplo, a utilização ininterrupta do bem pode abreviar a sua vida útil;

    c. O tempo de vida útil de um bem que possui a sua utilização ou exploração limitada temporalmente por lei e contrato não pode ser superior a esse prazo; d.  A política de gestão de ativos da entidade, ao considerar a alienação de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços incorporados no ativo, fazendo com que a vida útil de um ativo possa ser menor do que a sua vida econômica.

    Por essa razão, na Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o prazo de depreciação, a vida útil do bem e as taxas anuais de depreciação estão ligadas às peculiaridades da gestão. Esse fator exige das entidades do setor público que elas não utilizem apenas uma tabela para depreciação, sendo possível que determinados bens sejam depreciados a taxas diferentes. Todos esses detalhes e particularidades devem ser evidenciados em notas explicativas"

    Abs.

    RM

    @contabilidade_total


ID
1764646
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Formado por uma relação padronizada de contas apresentada em conjunto com atributos conceituais, o PCASP permite a consolidação das Contas Públicas Nacionais, conforme determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Acerca do sistema de contas da contabilidade pública e dos fatos que afetam o patrimônio dos entes estatais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Segundo o MCASP (PAG.283) “O plano de contas de uma entidade tem como objetivo atender, de maneira uniforme e sistematizada, ao registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade. Desta forma, proporciona maior flexibilidade no gerenciamento e consolidação dos dados e alcança as necessidades de informações dos usuários. Sua entrada de informações deve ser flexível de modo a atender aos normativos, gerar informações necessárias à elaboração de relatórios e demonstrativos e facilitar a tomada de decisões e a prestação de contas.” Assim, apesar de ser muito mais abrangente do que afirma a questão, o PCASP não deixa de ser capaz de evidenciar os estágios das receitas e despesas

  • A) FALSO - Variação Patrimonial Passiva é a que diminui o PL do ente, não é o caso da aquisição de material (permutativo).

    B) FALSO - Receita Corrente a Realizar é do Sistema Orçamentário.
    C) FALSO - As duas transações vão permutar entre Ativo e Passivo, não alterarão a situação líquida do ente.
    E) FALSO - R. O. por mutação é a que reduz o ativo permanente ou aumenta o passivo permanente; já Variação Patrimonial Mista é a que permuta contas e também aumenta ou diminui a situação líquida. Logo, digamos que o ente venda um imóvel (reduzindo o ativo permanente), pode até ser que tenha ganho (aumentaria o pl), mas não necessariamente, o imóvel pode ser vendido pelo valor contábil, ficando só na permuta de contas (caixa e imóvel).

    Agora uma curiosidade, examinador descarado copia e cola, fez algumas alterações nas questões do Cespe  Anac 2012 e voilá, colocou na prova da FGV:
    Acerca do sistema de contas da contabilidade pública e dos fatos que afetam o patrimônio dos entes estatais, julgue os itens a seguir. 
    84 Despesa monetária corrente com aquisição de material de consumo para estoque gera uma variação patrimonial passiva.
    85 Toda receita orçamentária por mutação gera uma variação patrimonial passiva. 
    86 A aquisição de um veículo e a contratação de uma operação de crédito representam variações patrimoniais qualitativas. 
    87 Receita corrente a realizar é conta típica do sistema financeiro. 
    88 O plano de contas utilizado na contabilidade pública deve ser capaz de evidenciar os vários estágios das receitas e despesas. 
    http://www.cespe.unb.br/concursos/anac_12/arquivos/ANAC12_002_04.pdf

ID
1764649
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto 4

Governo apresenta orçamento de 2016 com R$ 30,5 bi de déficit

O governo entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira (31), a proposta de Orçamento da União de 2016 com a previsão de déficit primário de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

A peça foi apresentada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

“Devido ao cenário de receitas e, mesmo após o nosso esforço de contenção do crescimento de gastos tanto obrigatórios quanto discricionários, ainda assim, não será possível cumprir a nossa meta anterior de resultado primário que era de R$ 34 bilhões. Diante do novo cenário de receitas e despesas, nós teremos nossa previsão, para o próximo ano, de um déficit primário de R$ 30,5 bilhões", anunciou Barbosa.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1675915- governo-apresenta-orcamento-de-2016-com-r-305-bi-de-eficit.shtml 

Considerando que o equilíbrio entre receitas e despesas é um princípio orçamentário necessário à elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), o déficit de R$ 30,5 bilhões indicado no trecho da matéria jornalística apresentado no texto 4:

Alternativas
Comentários
  • A não inclusão das operações de crédito não afronta o princípio da universalidade? Caso sim, a letra d também estaria correta. 

    Alguém sabe ?

  • Se isso não for uma afronta ao desequilíbrio orçamentário, não sei o que será!

  • Pessoal,


    O que acontece aqui é o seguinte: essa questão é de finanças públicas e não de AFO e por isso algumas pessoas estão um pouco confusas. O problema é que na maioria dos certames as bancas acabam que cobrando finanças dentro de AFO. Agora sem delongas, vamos ao que interessa.


    O item B está certo ao dizer que não foram incluídas as receitas de operações de crédito no déficit pois estamos falando do resultado primário e não do nominal. O conceito de resultado nominal é o seguinte: "procura medir o comportamento fiscal do Governo no período, representando a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do

    Estado, excluindo-se as receitas de aplicações financeiras, e as despesas orçamentárias do Governo no período, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimo."


    http://www.cursoaprovacao.com.br/scasat/arquivos/20081010205425_Carlos_Andre_RF_Slides_Exercicios..pdf


    O ideal é que o governo produza superávits justamente para realizar os pagamentos dos juros da dívida e , caso não o faça, terá de buscar recursos financeiros no mercado por meio de empréstimos, que em orçamento são as chamadas "operações de crédito". Essas operações irão aparecer no resultado nominal e nessa apuração as receitas e despesas estarão equilibradas, graças à inclusão das operações de crédito. Isso não é o ideal, pois o governo está se endividando para poder cumprir suas obrigações, razão pela qual a LRF é uma lei tão restritiva.


    Bem, espero ter ajudado.


    Bons estudos! 

  • Roberto, o equilíbrio é formal. Ele diz que contabilmente as despesas não devem ultrapassar as receitas contabilmente. Aí entra a historia das partidas dobradas.


    Jotajota, a questão não fala sobrei sso.

  • Desrespeitaria o equilíbrio orçamentário se você tivesse débitos e não tivesse créditos para compensá-los.

    Moralmente sim, um orçamento deficitário é asqueroso, mas se você tem 30 bi de dívida e + 30 bi em operações de créditos para financiar esta dívida, então você equilibrou o orçamento, para todo débito um crédito, e vice-versa.
  • O que se afronta é o equilíbrio e não o desequilíbrio!  

  • Receitas Primárias (I) – Correspondem ao total das receitas orçamentárias deduzidas as operações de crédito, as provenientes de rendimentos de aplicações financeiras e retorno de operações de crédito (juros e amortizações), o recebimento de recursos oriundos de empréstimos concedidos e as receitas de privatizações. O resultado dessa operação será utilizado para o cálculo do resultado primário.

    Despesas Primárias (II) – Correspondem ao total das despesas orçamentárias deduzidas as despesas com juros e amortização da dívida interna e externa, com a aquisição de títulos de capital integralizado e as despesas com concessão de empréstimos com retorno garantido. O resultado dessa operação será utilizado para o cálculo do resultado primário. 

    Resultado Primário (III) = (I – II) – Indica se os níveis de gastos orçamentários dos entes federativos são compatíveis com a sua arrecadação, ou seja, se as Receitas Primárias são capazes de suportar as Despesas Primárias.

    Resultado nominal: é a diferença entre todas as receitas arrecadadas e todas as despesas empenhadas, incluindo os juros e o principal da dívida e ainda acrescentando as receitas financeiras. 

    Fonte: Material Ponto dos Concursos - Prof. Deusvaldo Carvalho


  • Difícil entender porque a (B) está errada. E certamente a (A) não está totalmente correta, pois o governo pode utilizar reservas (de superavit anteriores) para cobrir o deficit, e não somente operações de crédito.

  • MCASP:
    3.2.4. Classificação Da Receita Para Apuração Do Resultado Primário
    Esta classificação orçamentária da receita não tem caráter obrigatório para todos os entes e foi
    instituída para a União com o objetivo de identificar quais são as receitas e as despesas que compõem
    o resultado primário do Governo Federal, que é representado pela diferença entre as receitas primárias
    e as despesas primárias.
    As receitas do Governo Federal podem ser divididas entre primárias e financeiras. O primeiro
    grupo refere-se predominantemente a receitas correntes (exceto receitas de juros) e é composto
    daquelas que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos
    pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de
    arrecadação das unidades orçamentárias, das provenientes de doações e convênios e outras também
    consideradas primárias. Além disso, há receitas de capital primárias, decorrentes da alienação de bens
    e transferências de capital.
    Já as receitas financeiras são aquelas que NÃO contribuem para o resultado primário no exercício
    financeiro correspondente,
    uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de
    natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo, alterando concomitantemente o ativo
    e o passivo financeiros. São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos,
    da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras
    da União (juros recebidos, por exemplo), das privatizações, amortização de empréstimos concedidos e
    outras.

  • GABARITO: Letra A

    Essa questão não tem nada a ver com princípio orçamentário.

    A questão aborda o calculo de Resultado Primário, estudado na matéria de Finanças Públicas.

    O Déficit Primário ocorre quando Despesa Primária > Receita Primária.

    Todavia, existem receitas/despesas que não são contabilizadas no resultado primário, chamadas de financeiras (ou não primárias). Entre elas, destacam-se:

    a) Juros

    b) Operações de crédito (gabarito da questão)

    c) Alienação de investimentos permanentes

    d) Alienação de investimentos temporários

    e) Aplicações Financeiras

    f) Amortização da dívida

    Portanto, a letra A está perfeita! Na apuração do Resultado primário, não entram as receitas financeiras, que são as que citei acima.


ID
1764652
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto 4

Governo apresenta orçamento de 2016 com R$ 30,5 bi de déficit

O governo entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira (31), a proposta de Orçamento da União de 2016 com a previsão de déficit primário de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

A peça foi apresentada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

“Devido ao cenário de receitas e, mesmo após o nosso esforço de contenção do crescimento de gastos tanto obrigatórios quanto discricionários, ainda assim, não será possível cumprir a nossa meta anterior de resultado primário que era de R$ 34 bilhões. Diante do novo cenário de receitas e despesas, nós teremos nossa previsão, para o próximo ano, de um déficit primário de R$ 30,5 bilhões", anunciou Barbosa.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1675915- governo-apresenta-orcamento-de-2016-com-r-305-bi-de-eficit.shtml 

O orçamento só versa sobre matéria orçamentária, podendo conter autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito, ainda que por antecipação da receita (1); e é vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou despesa, exceto as próprias transferências constitucionais para manutenção e desenvolvimento do ensino (FPE, FPM, etc) e as garantias às operações de crédito por antecipação da receita (2). A alternativa que associa corretamente os conceitos 1 e 2 aos princípios orçamentários da Universalidade (A), Legalidade (B), Não-Afetação (C), Orçamento-Bruto (D) e Exclusividade (E) é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E) - ordo com o § 8o do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei.

  • Exclusividade: O orçamento não conterá matéria estranha à previsão de receita e fixação de despesa.


    Não afetação das receitas: Todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas a uma única conta e não pode haver vinculação dessas receitas com impostos, salvo exceções da Constituição Federal, que são: Repartição constitucional de impostos, recursos destinados à saúde e ao desenvolvimento do ensino. 

    É vedada a vinculação de impostos, NÃO DE TRIBUTOS, como taxas e contribuições de melhoria.

  • Resolvi essa questão de olhos fechados.

  • A questão não estava difícil, o problema era resolver o raciocínio lógico para entender o quebra cabeça na elaboração da questão! 

  • Organizando:

     

    O orçamento só versa sobre matéria orçamentária, podendo conter autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito, ainda que por antecipação da receita (1)

    Exclusividade (E)

     

    e é vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou despesa, exceto as próprias transferências constitucionais para manutenção e desenvolvimento do ensino (FPE, FPM, etc) e as garantias às operações de crédito por antecipação da receita (2).

    Não-Afetação (C)

     

    Por isso e) 1-E; 2-C.

     

    Concordo com Karsean Campos, questão mal estruturada

  • Pra mim não tem resposta certa

    Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas

    Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Essas reduzem o grau de liberdade do gestor e engessa o planejamento de longo, médio e curto prazos.Este princípio encontra-se claramente expresso no inciso IV do art. 167 da CF de 88, mas aplica-se somente às receitas de impostos."São vedados "a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts., 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212), prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º".As evidências de receitas afetadas são abundantes:Taxas, contribuições: servem para custear certos serviços prestados; Empréstimos: comprometidos para determinadas finalidades; Fundos: receitas vinculadas.

    Observe-se ainda que as vinculações foram eliminadas no governo Figueiredo, mas, infelizmente, ressuscitadas na Constituição de 1988. O ministro Palocci recoloca essa idéia na ordem do dia.

     

    Orçamento Bruto

    Este princípio clássico surgiu juntamente com o da universalidade, visando ao mesmo objetivo. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.A intenção é a de impedir a inclusão de valores líquidos ou de saldos resultantes do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço público.Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Reforçando este princípio, o § 1º do mesmo artigo estabelece o mecanismo de transferência entre unidades governamentais "Dessa forma, as cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. Como exemplo desse procedimento pode-se citar o caso da Arrecadação do Imposto Territorial Rural, que se constitui numa receita prevista no orçamento da União para 2004 com o valor de R$ 309,4 milhões. No mesmo orçamento, fixa-se uma despesa relativa à Transferência para Municípios (UO 73108-Transferências Constitucionais) no valor de R$ 154,7 milhões. Ou seja, se o Orçamento registrasse apenas uma entrada líquida para a União de apenas R$ 154,7 milhões, parte da história estaria perdida.

     

    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

     

  • 1)E

    Art. 165, § 8°, CF/88 -

    lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos da lei

     art. 7°, da Lei n° 4.320/64

    I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;          (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

    § 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

    § 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis sòmente se incluirá na receita quando umas e outras forem especìficamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que jurìdicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício

     

    2) C

     

    Art. 167 - São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;


    Exceções:
    a) Repartição dos impostos cf. arts. 158/159, CF/88;
    b) Destinação de recursos para a Saúde;
    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
    e) Prestação de garantias às operações de crédito ARO;
    f) Art. 167, §4°, CF/88 - garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

  • Letra E.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) Contraria o princípio da não afetação o oferecimento de impostos

    para garantir dívidas com a União.

     

    É permitida a vinculação para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta

    de receitas próprias geradas por diversos impostos previstos na Constituição Federal, oriundos das competências estadual e

    municipal e de repartições tributárias que devem ser entregues aos estados e ao Distrito Federal (art. 167, § 4º, da CF/1988).

     

    Resposta: Errada

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    (FGV – Oficial de Chancelaria – MRE – 2016) Com o objetivo de reduzir os altos custos de publicação no Diário Oficial, um

    ente da Federação, ao elaborar a Lei Orçamentária Anual, incluiu, no mesmo dispositivo legal, autorização de créditos

    adicionais especiais e de descentralização de créditos. Essa prática está em desacordo com o princípio orçamentário do(a):

     

    (A) discriminação;
    (B) exclusividade;
    (C) orçamento bruto;
    (D) publicidade;
    (E) transparência.

     

    O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas

    e à fixação das despesas.
    Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita

    orçamentária (ARO).

    Assim, a prática em apreço está em desacordo com o princípio orçamentário da exclusividade.

     

    Resposta: Letra B

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
1764655
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Texto 4

Governo apresenta orçamento de 2016 com R$ 30,5 bi de déficit

O governo entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira (31), a proposta de Orçamento da União de 2016 com a previsão de déficit primário de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

A peça foi apresentada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

“Devido ao cenário de receitas e, mesmo após o nosso esforço de contenção do crescimento de gastos tanto obrigatórios quanto discricionários, ainda assim, não será possível cumprir a nossa meta anterior de resultado primário que era de R$ 34 bilhões. Diante do novo cenário de receitas e despesas, nós teremos nossa previsão, para o próximo ano, de um déficit primário de R$ 30,5 bilhões", anunciou Barbosa.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1675915- governo-apresenta-orcamento-de-2016-com-r-305-bi-de-eficit.shtml 

Analise as afirmativas abaixo relacionadas à Lei Orçamentária Anual:

I – Face às dificuldades estruturais do país, principalmente em fases de crescimento da economia, o equilíbrio orçamentário pode ser desconsiderado pelo Poder Executivo na fase de envio da LOA ao Poder Legislativo;

uma vez que

II – quando existe um déficit nas cifras do projeto enviado ao Congresso, o executivo propõe a utilização de operações de crédito para equilibrar as contas públicas.

Sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • FGV considerou o item A como correto, mas eu discordo. Professor Dantas, cadê você?

  • Pessoal,


    Eu considerei a letra "d" como correta, mas analisando bem, a justificativa dela não está boa. O problema é que a alternativa "a" está bem ruim também, pois, a meu ver, as operações de crédito seriam uma alternativa válida durante a fase de execução do orçamento e não durante a fase de planejamento. O correto seria o Legislativo emendar o projeto e reequilibrar as receitas com as despesas... estou errado?


    Bons estudos!

  • Gagabito A. Não esqueçam de que estamos a lidar com a FGV aqui. Às vezes temos de limitar o raciocínio e pensar como "quem estuda pouco". A I é obviamente incorreta, logo, não pode servir de referência válida para a proposição II. A II é perfeitamente possível,afinal as operações de crédito tem essa função mesmo. A considerar a simplicidade das alternativas, a questão não demanda requintes de detalhes como os que o Rafael Cabral pensou.

  • Para mim a assertiva I está errada porque não pode haver em hipótese alguma afronta ao equilíbrio orçamentário, se há déficit então vai ser necessário utilizar as op. de créditos da assertiva II que vão, aliás, equilibrar o orçamento. 

    Logo, a II está correta, é uma solução válida, mas não porque o Executivo vai desconsiderar o princípio do equilíbrio, mas justamente ao contrário, precisará dos créditos para "abater" os débitos. É o método das partidas dobradas da contabilidade.
  • O princípio do equilíbrio esta na LRF e deve ser atendido, não havendo exceção.
    As operações de crédito estarão na LOA também conforme §8º do Art. 165 da CF/88 (Princípio da Exclusividade)
    A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (Segunda assertiva válida)

  • I – Face às dificuldades estruturais do país, principalmente em fases de crescimento da economia, o equilíbrio orçamentário pode ser desconsiderado pelo Poder Executivo na fase de envio da LOA ao Poder Legislativo; 

    >> Errado, é óbvio que não pode ser desconsiderado.

     

     

    II – quando existe um déficit nas cifras do projeto enviado ao Congresso, o executivo propõe a utilização de operações de crédito para equilibrar as contas públicas. 

    >> Contabilmente o orçamento estará sempre equilibrado, por meio das operações de crédito.

  • A Wonder woman acertou, pelo que eu sei. Temos que ter cuidado quando se fala em desequilibrio orçamentário, FORMALMENTE, nunca haverá esse desequilibrio, apesar de materialmente haver e ser compensado por operações de crédito.


ID
1764658
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Texto 4

Governo apresenta orçamento de 2016 com R$ 30,5 bi de déficit

O governo entregou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira (31), a proposta de Orçamento da União de 2016 com a previsão de déficit primário de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

A peça foi apresentada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

“Devido ao cenário de receitas e, mesmo após o nosso esforço de contenção do crescimento de gastos tanto obrigatórios quanto discricionários, ainda assim, não será possível cumprir a nossa meta anterior de resultado primário que era de R$ 34 bilhões. Diante do novo cenário de receitas e despesas, nós teremos nossa previsão, para o próximo ano, de um déficit primário de R$ 30,5 bilhões", anunciou Barbosa.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1675915- governo-apresenta-orcamento-de-2016-com-r-305-bi-de-eficit.shtml 

Afeta o cálculo do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre a participação nos Lucros / Resultados (PLR):

Alternativas
Comentários
  • Letra E. "Consoante disposto no §6º do art. 3º da Lei 10.101/2000 (incluído pela Lei 12.832/2013), para o cálculo do IRF sobre a PLR não haverá dedução de dependentes e nem de qualquer outra despesa (saúde, educação, previdência privada e etc.), salvo a importância paga a título de pensão alimentícia incidente sobre a PLR (decorrente de determinação judicial), conforme § 10 do mesmo dispositivo legal."

  • Vi esse assunto em Legislação Tributária!


ID
1764661
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Texto 5

Gabriel, órfão de pai e mãe, foi registrado em 1º de agosto de 2015 na empresa XYZ com salário bruto de R$ 6.000,00. Junto com seus documentos pessoais e os de seus dois dependentes para fins de imposto de renda, deixou na empresa uma ordem judicial que o obriga a pagar R$ 500,00 de pensão alimentícia, apesar de sua esposa não concordar com esse pagamento. Aliás, nesse mesmo mês a esposa de Gabriel entrou na 37ª semana de gestação do primeiro filho do casal. Gabriel, que já recebe uma aposentadoria de R$ 1.800,00 do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) está muito feliz, pois será pai novamente aos 80 anos de idade. 

De acordo com as informações disponíveis no texto 5 relativas ao Sr. Gabriel, o valor de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) relativo ao mês de agosto foi:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Analisando: 

    a) calculado com base na quinta faixa de apuração; Ele entrou em Agosto, logo o valor do IR é baseado na primeira faixa de apuração.
    b) calculado com base em todas as faixas de apuração; Não se calcula em todas as faixas, por conta do baixo valor que ele recebe de aposentadoria, o mínimo é proventos a partir de 1.903,98
    c) isento em relação ao seu provento de aposentadoria; Gab.
    d) menor por conta da gestação do seu filho; Valor da pensão independe da gestação do filho.
    e) 
    calculado com base na alíquota de 22,5%. Errado, por ele ter salário bruto de 6.000, ele entra no cálculo da alíquota máxima de 27,5%.

  • Thiago, quando voce fala em faixa de apuracao seria as faixas da tabela de tributacao?

    TABELA DE TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA NA FONTE 

    VALOR DO PLR ANUAL (EM R$)

    ALÍQUOTA

    PARCELA A DEDUZIR DO IR (EM R$)

    de 0,00 a 6.000,00

    0%

    -

    de 6.000,01 a 9.000,00

    7,5%

    450,00

    de 9.000,01 a 12.000,00

    15%

    1.125,00

    de 12.000,01 a 15.000,00

    22,5%

    2.025,00

    acima de 15.000,00

    27,5%

    2.775,00

  • Art. 6º, inc. XIV - lei 7713/88


ID
1764664
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Texto 5

Gabriel, órfão de pai e mãe, foi registrado em 1º de agosto de 2015 na empresa XYZ com salário bruto de R$ 6.000,00. Junto com seus documentos pessoais e os de seus dois dependentes para fins de imposto de renda, deixou na empresa uma ordem judicial que o obriga a pagar R$ 500,00 de pensão alimentícia, apesar de sua esposa não concordar com esse pagamento. Aliás, nesse mesmo mês a esposa de Gabriel entrou na 37ª semana de gestação do primeiro filho do casal. Gabriel, que já recebe uma aposentadoria de R$ 1.800,00 do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) está muito feliz, pois será pai novamente aos 80 anos de idade. 

De acordo com as informações disponíveis no texto 5 relativas ao Sr. Gabriel, a base de cálculo da sua contribuição devida ao INSS no mês de agosto será:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Ele fala sobre a base de cálculo, logo entra somente o salário de contribuição dele,
    Como ele já recebe aposentadoria, no RGPS não há dedução, somente no RPPS, com isso já elimina a A,C e D
    Não poderá ser escalonada por conta do salário dele que já fica na faixa da alíquota máxima que é 11%.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/dEzqQbHjPDo


ID
1764667
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Texto 5

Gabriel, órfão de pai e mãe, foi registrado em 1º de agosto de 2015 na empresa XYZ com salário bruto de R$ 6.000,00. Junto com seus documentos pessoais e os de seus dois dependentes para fins de imposto de renda, deixou na empresa uma ordem judicial que o obriga a pagar R$ 500,00 de pensão alimentícia, apesar de sua esposa não concordar com esse pagamento. Aliás, nesse mesmo mês a esposa de Gabriel entrou na 37ª semana de gestação do primeiro filho do casal. Gabriel, que já recebe uma aposentadoria de R$ 1.800,00 do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) está muito feliz, pois será pai novamente aos 80 anos de idade. 

Os vínculos concomitantes para fins de remuneração do Sr. Gabriel, conforme exibe o texto 5, facultam a ele:

Alternativas
Comentários
  • O recolhimento complementar, também conhecido como mensalão, FACULTAM o contribuinte a pagar mais no momento da retenção na fonte, e assim diminuir o "a pagar" no ajuste. O caso típico do recolhimento complementar é aquele que se considerado o salário de apenas uma fonte pagadora, o contribuinte entra em uma faixa de contribuição, por exemplo, 7,5%; e ao se considerar a segunda fonte, seus rendimentos passam a ser tributados pela segunda faixa, 15%. Desse modo, a lei faculta a ele, avisar as empresas para aumentar a retenção do IR na fonte.

    No caso, a empresa vai recolher o imposto em cima do salário dele de 6.000, deduzidos da pensão homologada judicialmente, dos dois dependentes, e ainda, da faixa isenta a maior para maiores de 65 anos; Todas, reduções da base de cálculo do IR. Essa faixa de isenção direcionada aos maiores de 65 anos é una, e não pode ser duplicada se o idoso tem duas fontes de renda , conforme afirma a alternativa E.

    Bons estudos.

  • Essa questão não é de contabilidade.


ID
1764670
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Texto 5

Gabriel, órfão de pai e mãe, foi registrado em 1º de agosto de 2015 na empresa XYZ com salário bruto de R$ 6.000,00. Junto com seus documentos pessoais e os de seus dois dependentes para fins de imposto de renda, deixou na empresa uma ordem judicial que o obriga a pagar R$ 500,00 de pensão alimentícia, apesar de sua esposa não concordar com esse pagamento. Aliás, nesse mesmo mês a esposa de Gabriel entrou na 37ª semana de gestação do primeiro filho do casal. Gabriel, que já recebe uma aposentadoria de R$ 1.800,00 do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) está muito feliz, pois será pai novamente aos 80 anos de idade. 

O Programa de Integração Social (PIS) sobre a folha de pagamento é uma obrigação tributária principal devida por todas as entidades:

Alternativas
Comentários
  • O PIS sobre a folha de pagamento é uma obrigação tributária principal devida por todas as entidades sem fins lucrativos, classificadas como Isentas, Imunes ou Dispensadas, e calculado sobre a folha de pagamento de salários, à alíquota de 1%.

    A contribuição para o PIS das será determinada na base de 1% sobre a folha de salários do mês, pelas seguintes entidades:

    1.Templos de qualquer culto

    2.Partidos políticos

    3.Instituições de educação e assistência social imunes ao Imposto de Renda

    4.Instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações isentas do Imposto de Renda

    5.Sindicatos, federações e confederações

    6.Serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei

    7.Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas – do tipo CRC, CREA, etc.

    8.Fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo poder público

    9.Condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais

    10.A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas – previstas na Lei 5764/1971


    http://www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/pissobrefolhadepagamento.htm

  • Entendo  que a questão tentou abranger o tema do PIS x a imunidade prevista no parágrafo 7º do artigo 195 da Constituição Federal. Segundo o dispositivo "são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei". Para a União, a Lei nº 8212, de 1991, que trata da imunidade tributária, não cita o PIS entre os impostos e contribuições imunes. Sendo assim essa entidades vêm pagando o PIS.

    No entanto, já há decisões no STF que incluem o PIS na categoria de contribuições para seguridade social, o que, na prática dispensa essas entidades do pagamento.


    Bons estudos.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/dEzqQbHjPDo


ID
1764673
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Texto 5

Gabriel, órfão de pai e mãe, foi registrado em 1º de agosto de 2015 na empresa XYZ com salário bruto de R$ 6.000,00. Junto com seus documentos pessoais e os de seus dois dependentes para fins de imposto de renda, deixou na empresa uma ordem judicial que o obriga a pagar R$ 500,00 de pensão alimentícia, apesar de sua esposa não concordar com esse pagamento. Aliás, nesse mesmo mês a esposa de Gabriel entrou na 37ª semana de gestação do primeiro filho do casal. Gabriel, que já recebe uma aposentadoria de R$ 1.800,00 do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) está muito feliz, pois será pai novamente aos 80 anos de idade. 

A contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) sobre a folha de pagamento será determinada na base de 1% sobre a folha de salários do mês. São entidades sujeitas a tal contribuição:

Alternativas
Comentários
  • Copiando o comentário de uma colega em outra questão similar:


    O PIS sobre a folha de pagamento é uma obrigação tributária principal devida por todas as entidades sem fins lucrativos, classificadas como Isentas, Imunes ou Dispensadas, e calculado sobre a folha de pagamento de salários, à alíquota de 1%.

    A contribuição para o PIS das será determinada na base de 1% sobre a folha de salários do mês, pelas seguintes entidades:

    1.Templos de qualquer culto

    2.Partidos políticos

    3.Instituições de educação e assistência social imunes ao Imposto de Renda

    4.Instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações isentas do Imposto de Renda

    5.Sindicatos, federações e confederações

    6.Serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei

    7.Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas – do tipo CRC, CREA, etc.

    8.Fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo poder público

    9.Condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais

    10.A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas – previstas na Lei 5764/1971

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/pissobrefolhadepagamento.htm


  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/dEzqQbHjPDo


ID
1764676
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Texto 6 

O departamento de custos da empresa Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações: 

                             CONTA                                      VALOR

          Aluguel de fábrica                                            140

          Armazenamento de produtos acabados          320

          Comissão sobre vendas                                   230 

          Energia elétrica da indústria                             170

          Juros sobre empréstimos                                 260

          Mão de obra direta                                             80

          Matéria-prima                                                     50

          Perdas com matérias-primas extraviadas         290

          Salário supervisor da fábrica                             200

Considerando as informações do texto 6 e que a empresa produziu um único produto no período, o total dos custos indiretos de fabricação foi de:

Alternativas
Comentários
  • A banca utilizou um conceito básico para criar uma casca de banana. Embora tenhamos na questão exemplos de custos que tradicionalmente são classificados como CIF (como aluguel de fábrica, energia elétrica da indústria e salário do supervisor da fábrica), somente faz sentido a classificação como custo indireto de fabricação SE TIVER QUE UTILIZAR UM MÉTODO DE RATEIO. Como temos apenas um produto fabricado, esses itens não são considerados como custos indiretos. Portanto, resposta correta CIF = 0,00.


    Espero ter ajudado! Bons estudos. 

  • Muito boa!!!!! Questão basicamente de atenção.

  • "Considerando as informações do texto 6 e que a empresa produziu um único produto no período, o total dos custos indiretos de fabricação foi de:"

    Nao precisa nem fazer contas: único produto = todos os custos diretos.


ID
1764679
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Texto 6 

O departamento de custos da empresa Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações: 

                             CONTA                                      VALOR

          Aluguel de fábrica                                            140

          Armazenamento de produtos acabados          320

          Comissão sobre vendas                                   230 

          Energia elétrica da indústria                             170

          Juros sobre empréstimos                                 260

          Mão de obra direta                                             80

          Matéria-prima                                                     50

          Perdas com matérias-primas extraviadas         290

          Salário supervisor da fábrica                             200

A empresa Controlassado S.A. produziu em novembro 20 unidades de um produto e vendeu apenas 15. Sabendo-se que os gastos incorridos são os apresentados no texto 6, o custo dos produtos vendidos por meio do sistema de custeio por absorção corresponde a:

Alternativas
Comentários
  •              CONTA                                      VALOR

              Aluguel de fábrica                                            140------- CF

              Armazenamento de produtos acabados          320------------Despesa

              Comissão sobre vendas                                   230 --------Despesa

              Energia elétrica da indústria                             170---------CF

              Juros sobre empréstimos                                 260--------Despesa

              Mão de obra direta                                             80-------CV

              Matéria-prima                                                     50------CV

              Perdas com matérias-primas extraviadas         290---------Despesa

              Salário supervisor da fábrica                             200-----CF


    Vendeu 15 de 20 unidades produzidas: Logo, vendeu 75%.

    No Custeio por Absorção todos os custos são considerados na produção, nos estoques e nos custos das vendas, quer sejam variáveis quer sejam fixos.


    Logo:

    CPV = 75% x CV + 75% X CF

    CPV = 75% x (80+50) + 75% x (140+170+200)

    CPV = 97,5 +382,5

    CPV = 480.


    Obs: Fiquei com dúvida quanto ao Armazenamento de Produtos Acabados e pesquisei no CPC 16, acredito que foi considerado como Despesa, Vejamos

    :

    16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:

    (a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;

    (b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção;

    (c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e

    (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

  • Quando a perda (extravio) de material será considerada custo? Em algumas questões, adotando o entendimento do Fisco, as perdas são consideradas componentes do custo; no entanto, em outras questões, as perdas figuram como despesa. Alguém saberia explicar?

  • perda normal (próprio do processo produtivo) é custo, e a perda anormal é despesa, veja que a perda dada na questão foi de um evento alheio à produção (extravio), então essa perda é classificada como anormal e apropriada como despesa no resultado.

    bons estudos

  • Bom aprendi a fazer a soma por absorcao dessa  maneira.



               Aluguel de fábrica                       140
              Energia elétrica da indústria          170
              Mão de obra direta                      80
              Matéria-prima                              50
              Salário supervisor da fábrica        200

             Total                                         640   / 20 ( quantidade de produtos produzidos no periodo) = 32 ( custo unitario de cada produto)

                                                            32*15( produtos vendidos) = 480 custo dos produtos vendidos

  • Estoque Inicial + MP + Entradas(Custos Variaveis+Custos Fixos) - Saidas = Estoque Final

    0+50+(80+140+170+200)-Saidas=0

    640-Saidas=0

    Saidas=640

     

    Encontrando o CPV

    Foram vendidos 15 de um total de 20

    640/20=32

    32x15= 480


ID
1764682
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Texto 6 

O departamento de custos da empresa Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações: 

                             CONTA                                      VALOR

          Aluguel de fábrica                                            140

          Armazenamento de produtos acabados          320

          Comissão sobre vendas                                   230 

          Energia elétrica da indústria                             170

          Juros sobre empréstimos                                 260

          Mão de obra direta                                             80

          Matéria-prima                                                     50

          Perdas com matérias-primas extraviadas         290

          Salário supervisor da fábrica                             200

Os custos diretos de um departamento de apoio devem ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Departamento de apoio ou de serviço – não atua diretamente na produção e tem por finalidade prestar apoio aos departamentos de produção. Seus custos são transferidos aos departamentos produtivos antes de serem lançados aos produtos. Ex: manutenção, limpeza, almoxarifado, administração geral, expedição.

     

    Fonte: Eliseu martins

  • Gabarito Letra A
     

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO

    Método Direto: custos dos departamentos de serviços vão para o departamento produtivo. (Regra)

    Método Recíproco: os custos são distribuídos reciprocamente entre os departamentos. (trabalhoso).

    Método Sequencial: estabelecimento de uma ordem para os departamentos e se distribui os custos naquela ordem.

     

    1) Separar custos de despesas

    2) Apropriar os custos diretos

    3) Apropriar os custos indiretos, através dos critérios de rateio.           

        c) Apropriação dos Custos Indiretos aos Departamentos;

        d) Rateio dos Custos Acumulados nos Departamentos de Serviços aos Departamentos de Produção;

        e) Atribuição dos Custos Indiretos dos departamentos de Produção aos produtos.

    bons estudos


ID
1764685
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Texto 6 

O departamento de custos da empresa Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações: 

                             CONTA                                      VALOR

          Aluguel de fábrica                                            140

          Armazenamento de produtos acabados          320

          Comissão sobre vendas                                   230 

          Energia elétrica da indústria                             170

          Juros sobre empréstimos                                 260

          Mão de obra direta                                             80

          Matéria-prima                                                     50

          Perdas com matérias-primas extraviadas         290

          Salário supervisor da fábrica                             200

A alternativa que contém somente itens que representam custos de produção é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    a) energia elétrica da fábrica; transporte dos funcionários da administração (despesa) e depreciação;


    b) frete de compra de matéria-prima; depreciação de equipamentos fabris e mão de obra indireta;


    c) matéria-prima; mão de obra e comissão de vendas (despesa);


    d) frete para entregar as mercadorias a clientes (despesa); refeição dos funcionários da produção e energia elétrica da fábrica;


    e) mão de obra direta; matéria-prima e salário do diretor financeiro  (despesa).

ID
1764688
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Texto 6 

O departamento de custos da empresa Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações: 

                             CONTA                                      VALOR

          Aluguel de fábrica                                            140

          Armazenamento de produtos acabados          320

          Comissão sobre vendas                                   230 

          Energia elétrica da indústria                             170

          Juros sobre empréstimos                                 260

          Mão de obra direta                                             80

          Matéria-prima                                                     50

          Perdas com matérias-primas extraviadas         290

          Salário supervisor da fábrica                             200

Quando uma empresa possui um gasto que no seu total varia em função da quantidade de produtos produzidos e também necessita de algum critério de alocação para a divisão do gasto em cada tipo de produto, isso representa:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Custos Indiretos

    São aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos produtos. A sua locação e feita de maneira estimada e muita das vezes arbitrária.

     

     

    Custos variaveis

     

    São as que variam de acordo com o volume de produção ex:Materia prima  quando maior a quantidade produzida maior o consumo de materia prima.

  • Gabarito: letra D.

    Comentário:

    Vamos fazer uma rápida revisão de classificação de custos:

    Sabe-se que os custos podem ser classificados, principalmente, quanto ao nível de atividade (fixos ou variáveis, e quanto à apropriação aos produtos (diretos ou indiretos):

    Quanto ao nível de produção, os custos têm como parâmetro o volume de atividade da empresa, e podem ser:

    a) Fixos: são aqueles cujos valores permanecem inalterados, independentemente do volume de produção da empresa;

    b) Variáveis: são aqueles cujos valores são alterados em função do volume de produção da empresa. Já em relação à apropriação aos produtos, os custos podem ser:

    a) Diretos: são aqueles diretamente associados à produção de um determinado produto ou serviço, ou seja, podem ser facilmente identificados em relação ao produto fabricado e/ou serviço prestado;

    b) Indiretos: dependem de cálculos ou estimativas para serem divididos e associados à produção do seu produto ou prestação do serviço. Não é tão fácil de ser medido porque está, muitas vezes, diluído em mais de um produto ou serviço. Necessita de critérios de RATEIO para serem atribuídos aos objetos de custeio.

    Como acabamos de ver na aula, em geral os custos diretos são variáveis: é bem mais intuitivo pensar que, uma vez que há a possibilidade de atribuição direta ao produto, quanto mais eu produzo, maior é meu custo de produção; já os custos indiretos são, na grande maioria das vezes, fixos, pois não possuem relação direta com o volume de produção, visto que são atribuídos a mais de um produto (objeto de custeio).Todavia, como vimos, essa regra comporta algumas exceções.

    Sendo assim, quando uma empresa possui um gasto que no seu total varia em função da quantidade de produtos produzidos e também necessita de algum critério de alocação para a divisão do gasto em cada tipo de produto, isso representa um custo variável e um custo indireto de fabricação, exatamente como afirma a letra D.


ID
1764691
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Texto 6 

O departamento de custos da empresa Controlassado S.A. apresentou no mês de novembro as seguintes informações: 

                             CONTA                                      VALOR

          Aluguel de fábrica                                            140

          Armazenamento de produtos acabados          320

          Comissão sobre vendas                                   230 

          Energia elétrica da indústria                             170

          Juros sobre empréstimos                                 260

          Mão de obra direta                                             80

          Matéria-prima                                                     50

          Perdas com matérias-primas extraviadas         290

          Salário supervisor da fábrica                             200

A empresa Massacom Carbonara apresentou lucro contábil nos anos de 2013 e 2014. Porém o Contador alertou a diretoria para o fato de que, apurando o lucro pelo custeio variável, a empresa teve um resultado pior nos dois anos. Uma possível explicação para tal fato pode ser:

Alternativas
Comentários
  • No custeio por absorção o aumento da produção, mesmo sem que ocorra um aumento nas vendas, reduz os custos fixos unitários e aumenta o lucro da empresa.

    No custeio variável como os custos fixos são apropriados diretamente no resultado do período, o aumento da produção sem aumento das vendas não proporciona qualquer alteração nos lucros da empresa.

  • Tirado do TEC:

    Questão que versa sobre custeio variável.

     

    Analisemos as alternativas:

     

    a) a classificação das despesas de depreciação;

     

    Está errado, pessoal!

     

    O custeio direto não traz nenhuma diferença na classificação das despesas de depreciação quando comparado ao custeio por absorção.

     

    Não é a isso que se deve o resultado pior no período.

     

    Alternativa Incorreta

     

    b) as despesas variáveis de venda que são consideradas como custo no método de custeio variável;

     

    Errado também!

     

    Em qualquer um dos métodos, a despesa variável de venda é considerada, de fato, uma despesa.

     

    A diferença também não se dá por aqui.

     

    Alternativa Incorreta

     

    c) a empresa teve um aumento nos seus estoques e a respectiva parte dos custos fixos não impactaram o lucro contábil;

     

    Aqui está o nosso gabarito!

     

    O que ocorre é que no custeio direto, o custo fixo é lançado diretamente ao resultado como uma despesa.

     

    Assim, não importa que se tenha produzido 100 unidades e vendido 50, por exemplo: todo o custo fixo das 100 unidades será lançado no resultado.

     

    No custeio por absorção, aquele que apura o resultado de fato, a despesa seria menor porque apenas 50% do custo fixo iria ao resultado, já que a outra metade comporia o valor do estoque no ativo.

     

    Alternativa Correta

     

    d) o aumento do nível das vendas e a consequente redução dos níveis de produtos em estoque;

     

    Errado!

     

    Vimos que é o contrário!

     

    É o aumento do nível de estoque de um período para outro que faz com que o custeio direto torne o resultado pior.

     

    Isso porque, diferentemente do custeio por absorção, o custeio direto/variável considera todos os custos fixos da produção como despesa e os lança ao resultado independentemente se a produção foi vendida ou não.

     

    Alternativa Incorreta

     

    e) a empresa está vendendo produtos com margem de contribuição negativa ou próxima de zero.

     

    Errado!

     

    Isso geraria um resultado ruim qualquer que fosse o método de custeio.

     

    Vimos que a diferença se dá pela relação entre estoque e apropriação de custos fixos.

     

    Alternativa Incorreta


ID
1764712
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o governo ditatorial do presidente Getúlio Vargas entre 1937 e 1945, o governo brasileiro oficializou uma política de ocupação da região norte do país ao ver na Amazônia uma importância estratégica. A marcha para o oeste, como ficou conhecida a iniciativa do governo varguista, foi possível graças aos incentivos financeiros do estado brasileiro, visando à exploração econômica da região.

Em relação à política varguista de ocupação dessa área do país, é correto destacar: 

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica essa questão por favor

  • a ausência de preocupação oficial do governo com a preservação do bioma da região norte; Aquela época não se importava, como se hoje fosse diferente, com a degradação do meio ambiente, com isso, o incentivo para interiorização do país foi feito de forma, teoricamente, rápida, sem vistas no impacto ao meio ambiente..


ID
1764715
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Rondon saiu de Cuiabá (MT) na chefia de uma comissão composta por mais de 300 homens e 15 cachorros (animais de estimação e paixão do sertanista) (...) No dia 25 de dezembro de 1909, com apenas 15 homens e nenhum cachorro, chegou a Santo Antônio do Madeira (6 quilômetros do centro de Porto Velho). A jornada de quase três anos colocou seu nome na história mundial e nominou um Estado (Rondônia) e o Meridiano 52 (Rondon) do planeta Terra."

(Fonte: http://www.rondonia.ro.gov.br/Acesso em 15 de setembro de 2015) 

O objetivo inicial da comissão comandada por Rondon era a: 

Alternativas
Comentários
  • A

    caveiraa.

  • a

    instalação e conservação de linhas telegráficas;


ID
1764718
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O desenvolvimento econômico da região norte pode ser entendido a partir da criação de um projeto ferroviário para interligar a região amazônica entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX. No entanto, com o advento do regime militar brasileiro, nos anos 60 do século XX, o projeto ferroviário foi abandonado em razão da prioridade dada pelo regime militar ao transporte:

Alternativas
Comentários
  • e

    rodoviário da região norte.

  • Rodoviário...

    costrução da BR 364

  • O SÉCULO XX: DECADÊNCIA E CRISE
    Na década de 1930, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi parcialmente desativada, voltando a operar plenamente alguns anos depois, vindo a ser devolvida ao Governo Federal. Em 1957, quando ainda registrava um intenso tráfego de passageiros e cargas, a ferrovia integrava as dezoito empresas constituintes da Rede Ferroviária Federal.

    Em 1966, depois de 54 anos de atividades, praticamente acumulando prejuízos durante todo esse tempo, o Presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco, em 25 de maio de 1966, determina a erradicação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré que seria substituída por uma rodovia, atual rodovia BR-364 que liga Porto Velho à Guajará-Mirim. Em 1972 a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi desativada até que em 10 de julho de 1972, as máquinas apitaram pela última vez e, a partir daí, o abandono foi total até, que em 1979, o acervo começou a ser vendido como sucata para uma siderúrgica de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

    Voltou a operar em 1981 num trecho de apenas 7 quilômetros dos 366 km do percurso original, apenas para fins turísticos, sendo novamente paralisada por completo em 2000. Atualmente está totalmente abandonada pelos poderes constituídos, sendo que ultimamente serve de abrigo
    a pedintes.

    FONTE: NOVA apostilas para concursos públicos


ID
1764721
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Entram em conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por parte dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX. Atualmente, estão sob a violência muito mais agressiva, a dominação ideológica descaracterizando-os e despojando-os dos seus valores culturais atávicos de nação".

(Fonte: http://www.geocities.ws/rondonianaweb)

O texto se refere a um dos maiores grupos indígenas do estado de Rondônia, que possui atualmente a maior área indígena no Estado, habitando no Município de Guajará- Mirim. Trata-se dos: 

Alternativas
Comentários
  • Atualmente a maior área indígena em Rondônia, habitam no Município de Guajará-Mirim as reservas de Ribeirão (48.000 há) na margem do rio Ribeirão; Lage (110 há) na margem do rio Lages; Pacaás Novos (21.800 há) na margem esquerda do rio Pacaás Novos e  rio Negro-Ocaia (104.000 há) na margem do rio do mesmo nome, afluente do rio Pacaás Novos. Estes vivem sob o controle da FUNAI. Há um grupo sob o controle da diocese de Guajará Mirim, localizado em Sagarana, na margem do rio Guaporé.

             Os Pakaás Novos entram em conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por parte dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX. Atualmente, estão sob a violência muito mais agressiva, a dominação ideológica descaracterizando-os e despojando-os  dos seus valores culturais atávicos de nação. Violência praticada pelas missões religiosas nacionais e estrangeiras de várias matizes e credos.

  • muito bom.

  • BANCA DIFERENTE PORÉM A MESMA QUESTÃO, APLICADA EM ANOS DIFERENTES.

    Q598223

  • b

    Pakaás Novos;

  • Gab. B - Pakaás Novos

  • Gabarito Letra B

    Destacamos que a resposta dessa questão foi retirada sítio eletrônico “Rondônia” (https://goo.gl/fsRsPu), que indicamos “fortemente” como leitura complementar à presente aula. Conforme o sítio mencionado, os Pakaás Novos (ou Novas) ocupam, atualmente, a “maior área indígena” em Rondônia, que conjuga, no município de Guajará-Mirim, as TIs Igarapé Lage, Igarapé Ribeirão, Pacaás Novos e Rio Negro Ocaia, todas citadas no quadro da FUNAI que disponibilizamos previamente. Nesse sentido:
    a) Errada: a etnia Karipuna (Caripuna) está estabelecida nos municípios de Nova Mamoré e Porto Velho.
    b) Correta
    c) Errada: o grupo Tubarão-Latundê situa-se no município rondoniense de Chupinguaia.
    d) Errada: os Cinta Larga habitam região que compreende os municípios de Juína, Vilhena, Espigão D`Oeste, Rondolândia e Pimenta Bueno.
    e) Errada: os Gavião habitam TI regularizada no município de Ji-Piraná.

    Prof. Leonardo Coelho | Leonardo David
    bons estudos


ID
1764724
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“A sensação térmica pode chegar a 38°C neste sábado (5) na capital de Rondônia. De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o tempo deve ser firme em todo o estado no final de semana".

A previsão é de céu claro sem chuvas em todo o centro sul. Já nas demais regiões, incluindo Porto Velho, céu claro a parcialmente nublado com pancadas de chuvas e trovoadas em áreas isoladas, podendo ser acompanhada de rajadas de ventos no período da tarde e noite.

(Fonte: http://g1.globo.com/, 05/09/2015. Acesso em 20/09/2015).

A descrição do tempo apresentada na notícia revela características de temperatura e pluviosidade comuns na região norte do Brasil, onde predomina o clima:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A maior parte da região apresenta clima equatorial. Caracteriza-se pelo clima quente, com temperaturas médias anuais variando entre 24º e 26 ºC. Na foz do rio Amazonas, no litoral do Pará e no setor ocidental da região, o total pluviométrico anual geralmente excede os 3.000 mm. De Roraima até o leste do Pará as chuvas ocorrem com menor freqüência, ficando em torno de 1.500 a 1.700 mm anuais. O período chuvoso da região ocorre nos meses de verão/outono, com exceção de Roraima e parte do Amazonas, onde as chuvas ocorrem mais no inverno.

     

    Fonte:http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Clima/?pg=3

  • RO = RONDÔNIA o que é bem diferente de RR - RORAIMA.

     

    O Estado de Rondônia tem como Clima Predominante: - Equatorial quente-úmido ou tropical úmido, variando de acordo com a altitude, com a temperatura variando entre 18o e 33o centígrados com índices pluviométricos anuais variam entre 1.800 a 2.400 mm. variação mínima ocorre no município de Vilhena e região, e a máxima no de Porto Velho e região.

     

    Sendo a questão "B" incorreta pois os índices pluviométricos anuais variam entre 1.800 a 2.400 mm. (Nota-se regularidade)

     

    Gabarito questão " D"  trazendo a literalidade do clima equatorial na região do Estado de Rondônia.

     

    Bons estudos e um abraço ao povo do Estado mais lindo desse Brasil!

  • D) equatorial, com pequena variação de temperatura ao longo do ano e total pluviométrico anual elevado;

    Duas estações - Inverno e Verão

    -Verão - chove

    -Inverno - Calor

    Em RO tudo é intenso!! Muita chuva, muito calor.

     

  • Ué, calor no inverno?

  • a)   As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, não havendo uma estação possa ser considerada seca. ITEM INCORRETO.

    b)  A pluviosidade é regular e clima na região não é mesotérmico, conforme pode ser observado no mapa a seguir. ITEM INCORRETO.

    c)   O clima na região é bastante úmido. ITEM INCORRETO.

    d)  ITEM CORRETO.

    e)   ITEM INCORRETO

    Resposta: D

  • Pra quem não sabe, aqui em Rondônia temos 4 "estações" bem definidas:

    Verão, quentura, calor e mormaço.

    GAB: D


ID
1764727
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A ocupação e a exploração da região norte, durante a 1ª metade do século XX, pode ser explicada pelo grande fluxo de mão de obra migrante. Entre 1939 e 1945, com o Brasil envolvido, direta ou indiretamente, na II Guerra Mundial, ocorreu um forte afluxo de migrantes para a região norte, devido à necessidade da ampliação da extração de borracha.

Em relação aos migrantes responsáveis pelo desenvolvimento da produção da borracha, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "O movimento migratório da Batalha da Borracha, que se desenvolveu no decorrer dos anos de 1941 e início de 1943, adquiriu um novo colorido com a chegada a partir de 1943 e durante os anos de 1944/45, de novos contingentes humanos, os nordestinos que ficaram sendo conhecidos como 'soldados da borracha'."

    Resposta: C

  • Mais a seca nao foi no ano de 1877 ? a presença de nordestinos foi a marca desse processo em função da seca no nordeste no primeiro ciclo da borracha e nao no segundo .

  • Seca do nordeste foi no primeiro ciclo! Os nordestinos vieram no segundo ciclo por causa das propagandas enganosas do governo de Vargas, que prometiam grandes riquezas e qualidade de vida para quem fosse trabalhar nos seringais. Questão passivel de anulação, porém daria pra acerta porque é a menos errada.

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