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Prova CESPE - 2010 - MPU - Analista - Biologia


ID
209683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com relação aos procuradores-gerais, julgue os próximos itens.

Cabe ao procurador-geral da República, como chefe do Ministério Público Federal, decidir, em grau de recurso, conflitos de atribuições entre órgãos componentes da estrutura do Ministério Público Federal.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei Complementar 75/93:

    Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal:

     VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal;

    Gabarito: correto.

  • Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal: I - representar o Ministério Público Federal; II - integrar, como membro nato, e presidir o Colégio de Procuradores da República, o Conselho Superior do Ministério Federal e a Comissão de Concurso; III - designar o Procurador Federal dos Direitos do Cidadão e os titulares da Procuradoria nos Estados e no Distrito Federal; IV - designar um dos membros e o Coordenador de cada uma das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; V - nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público Federal, segundo lista formada pelo Conselho Superior; VI - designar, observados os critérios da lei e os estabelecidos pelo Conselho Superior, os ofícios em que exercerão suas funções os membros do Ministério Público Federal; VII - designar: a) o Chefe da Procuradoria Regional da República, dentre os Procuradores Regionais da República lotados na respectiva Procuradoria Regional; b) o Chefe da Procuradoria da República nos Estados e no Distrito Federal, dentre os Procuradores da República lotados na respectiva unidade; VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal;
  • Vale acrescentar que o PGR decide em grau de recurso, pois quem decide originariamente é a Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.

    Bons estudos :)
  • Havendo conflito de atribuições, entre membros do MPF,  cabe à Camara de Coordenacao e Revisao decidir. Em grau de recurso, cabe ao PGR, como chefe do MPF, decidir. Senao vejamos:
    LC  75/93
    Art. 62. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão:
    (...) VII - decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal.
    Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal:
    VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal;
    Em se tratando de conflito entre membros de ramos diferentes, ao PGR cabe decidir originariamente, por força da LC 75/93 - 26, VII:
    Art. 26. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público da União:
    VII - dirimir conflitos de atribuição entre integrantes de ramos diferentes do Ministério Público da União;
    Quanto ao MPT, MPM e MPDFT, o conflito entre seus próprios membros é dirimido segundo a mesma regra aplicável ao MPF, ou seja, cabendo às Câmaras de Coordenação de cada ramo decidir originariamente, e, em grau de recurso, ao respectivo Procurador-Geral do ramo (Ex: CCR do MPM decide conflito entre membros do MPM - - PGM decide recurso). Vide LC 75/93.
  • Apenas em grau de Recurso, no demais casos é competencia da Camara de coordenação e revisão.

  • CCR do MPF ------------------------------> DIRIME CONFLITOS ENTRE ORGÃOS DO MPF (competência originária - 1ª instância)

    PGR (como chefe do MPF) -----------> DIRIME CONFLITOS ENTRE ORGÃOS DO MPF, EM GRAU DE RECURSO (recursal - 2ª instância)

    PGR (como chefe do MPU----------> DIRIME CONFLITOS ENTRE RAMOS DO MPU (mpf, mpt, mpm, mpdft)

    STF -----------------------------------------> DIRIME CONFLITOS ENTRE MPU (qualquer um dos ramos) e MPE's

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Só pra atualizar o comentário do colega Pedro Matos:

    O STF recentemente alterou sua jurisprudência no que tange à competência para dirimir conflitos de atribuição entre membros do MPU e do MPE (ou de MPEs de estados diferentes). O novo entendimento é no sentido de que a competência é do PGR (por mais esdrúxula que essa solução possa parecer, haja vista que o PGR sequer tem ingerência sobre os membros dos MPEs).

  • CERTO!

     

    As câmaras de coordenaçao e revisão de cada MP decidem ORIGINARIAMENTE sobre os conflitos de atribuiçoes do seu respectivo MP. No entanto, os chefes dos MP's (ou seja, PGR, PGT, PGJM) decidem em grau de RECURSO. 

     

    _______________________________________________________________________________________________________________

    Art. 26. São atribuições do PGR, como Chefe do MPU:

     

    VII - dirimir conflitos de atribuição entre integrantes de ramos diferentes do MPU

     

    § 1º O PGR poderá delegar aos Procuradores-Gerais as atribuições previstas nos incisos VII e VIII deste artigo.

    _________________________________________________________________________________________________________________

    Art. 49. São atribuições do PGR como Chefe do MPF

     

    VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do MPF;

    _________________________________________________________________________________________________________________

    Art. 74. Compete ao Procurador-Geral Eleitoral exercer as funções do MP nas causas de competência do TSE

     

    III - dirimir conflitos de atribuições;

    _________________________________________________________________________________________________________________

    Art. 91. São atribuições do PGT

     

    VII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuição entre os órgãos do MPT 

    _________________________________________________________________________________________________________________

    Art. 124. São atribuições do PGJM

     

    VI - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre os órgãos do MPJM

    _________________________________________________________________________________________________________________

    Art. 158. Compete ao PGJ exercer as funções atribuídas ao MP no Plenário do TJ do DF e Territórios, propondo as ações cabíveis e manifestando-se nos processos de sua competência.

     

    VI - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do MPDFT

    _________________________________________________________________________________________________________________

     

    Eu percebi que:

     

    ► O único que pode delegar a competência para dirimir conflitos de atribuiçoes é o PGR e somente na qualidade de chefe do MPU! ele pode delegar essa competência ao procuradores-gerais. 

     

    ► O PGR, como chefe do MPU, vai dirimir conflitos de atribuições que envolvam  integrantes dos diferentes ramos do MPU.

     

    ► No entanto, na qualidade de chefe do MPF e do MP eleitoral, o PGR vai dirimir conflitos de atribuições apenas internamente, ou seja, quando o conflito envolver somente órgãos do MPF e do MP eleitoral, respectivamente.

     

    ► 2 MP's terão conflitos de atribuiçoes dirimidos em caráter ORIGINAL diretamente pelo Procurador - Geral (e não pelas câmaras de revisao): é o MPU e o MP ELEITORAL.

     

     

     

  • As câmaras de coordenaçao e revisão de cada MP decidem ORIGINARIAMENTE sobre os conflitos de atribuiçoes do seu respectivo MP. No entanto, os chefes dos MP's (ou seja, PGR, PGT, PGJM) decidem em grau de RECURSO. 

     

  • CCR resolve conflitos entre orgão do mesmo ramo do MPU

    E os respectivos Procuradores-Gerais resolvem os conflitos em grau de recurso.

  • CCR --> Conflitos entre ORGÃOS do MPU

     

    PGR --> Conflitos entre RAMOS DIFERENTES do MPU

                 Em GRAU DE RECURSO, conflitos entre orgãos 

  • Certo 

    Conflitos de atribuições entre órgãos do MPF:

     

    PGR---> decide em grau de Recurso

     

    Câmaras de Coordenação e Revisão-->Decisão originária 

      

    LC 75/93 -Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal:

    VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal;

     

      Art. 62. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão:

       VII - decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal.

  • Putz,passei reto pela questão achando fácil,nem vi a parte   " ....em grau de recurso..."

    Quanto mais eu erro,mais aprendo.

  • UM BIZU pra lembrar na hora da prova :  BRIGA ENTRE OS FILHOS A MÃE RESOLVE ( ramo do MPU x ramo do MPU o PGR DECIDE)... BRIGOU COM SÍ MESMO VÁ PRA CAMARA DE REVISÃO !  heheheh 

  • Art. 45. O Procurador-Geral da República é o Chefe do Ministério Público Federal.

      Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal:

    VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal;

     

  • QUEM DECIDE O CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES ENTRE MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO?

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 1 - Procurador-Geral de Justiça do Estado1

    MPF x MPF - CCR, com recurso ao PGR

    MPU (ramo 1) x MPU (ramo 2) - Procurador-Geral da República

    MPE x MPF - Procurador-Geral da República

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 2 - Procurador-Geral da República

    Fonte: Dizer o Direito - post  de 19 de maio de 2016.

  • Ramos diferentes do MPU 

    Competência originária -> PGR

    Grau de Recurso -> Câmaras.

    ----

    Mesmo ramo do MPU

    Competência originária -> Câmaras

    Grau de recurso -> PGR

  • CERTO

     

    O PGR é o chefe do MPU e do MPF, sendo também o Procurador-Geral Eleitoral

  • Assertiva que possui duas interpretações. Tem uma prova de outra banca que fez a mesma assertiva e cobrou gabarito errado pra quem marcou o PGR como interventor de um conflito desse grau. Na verdade, deveria ser uma assertiva mais limpa, ao contrário de ministério público federal, deveria colocar mioniostério público da união porque é ele que se divide em varios ramos e não o ministério público federal, pois este, é um ramo. 

     

  • ÓGAÃOS COMPONENTES?? e aí ramos diferentes ou internamente? difícil de lidar com essa parte.

  • LEI 75/93

    Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal:

    VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal;

  • Mesmo ramo: Câmara de Cordenação e revisão, PERSISTINDO, o PGR irá dirimir o conflito

    Ramos diferentes: PGR

  • MPF x MPF → CCR, com recurso ao PGR

  • "Em grau de recurso". Para aprender a não ler no automático e errar a questão. Acontece! Só não pode na prova. rsrs

  • CERTO.

     

    Ministério Público Federal:

     

            Câmara de Coordenação e Revisão do MPF      → conflitos de atribuições entre ORGÃOS do MPF. (CoORdenaÇÃO)

            Procurador-Geral da República  (Chefe do MPF) → conflitos de atribuições entre ORGÃOS do MPF. (EM GRAU DE RECURSO)

     

    Ministério Público da União:

     

            Procurador-Geral da República (chefe do MPU)  →  conflitos de atribuições entre INTEGRANTES de ramos diferentes do MPU.

     

                          Atenção: Poderão ser delegadas aos Procuradores-Gerais pelo Procurador-Geral da República as atribuições de:

                            • dirimir conflitos entre INTEGRANTES de ramos diferentes do MPU.

                            • praticar  atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal.

     

     

    "Art. 26. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público da União:

    [...]

    VII - dirimir conflitos de atribuição entre integrantes de ramos diferentes do Ministério Público da União;

    VIII - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal;

    [...]

    § 1º O Procurador-Geral da República poderá delegar aos Procuradores-Gerais as atribuições previstas nos incisos VII e VIIIdeste artigo.

     Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal:

    [...]

    VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal;

    [...]

    Das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal

     

    Art. 62. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão:

    [...]

    VII - decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal."

     

    ÍNDICE ON-LINE DA LEI COMPLEMENTAR Nº 75/1993.

    Disponível em: https://mundodoconhecimentoblog.blogspot.com/2018/10/indice-legislacao-aplicada-ao.html

  • Complementando:

     

    PGR -> dirimir conflitos de atribuição entre integrantes de ramos diferentes do MPU e decidir em grau de recurso os conflitos entre órgãos do MPF

    Câmara de Coordenação e Revisão do MPF -> decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do MPF.

  • Rapidinho!

     

    Resolução de conflitos

     

     

    Mesmo ramo -> CCR -> Recurso - PG do ramo

     

    Ramos diferentes -> PGR (podendo delegar aos Procuradores Gerais)

     

    MPU x MPEstados -> PGR 

  • Credito NATALIA MARTINS - FIXANDO CONTEUDO 

    Rapidinho!

     

    Resolução de conflitos

     

     

    Mesmo ramo -> CCR -> Recurso - PG do ramo

     

    Ramos diferentes -> PGR (podendo delegar aos Procuradores Gerais)

     

    MPU MPEstados -> PGR

     

  • Resolução de conflitos

     

     

    Mesmo ramo -> CCR -> Recurso - PG do ramo

     

    Ramos diferentes -> PGR (podendo delegar aos Procuradores Gerais)

     

    MPU MPEstados -> PGR

     


ID
209689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com relação aos procuradores-gerais, julgue os próximos itens.

A destituição do procurador-geral de justiça do Distrito Federal e territórios exige a deliberação da maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei Complementar 75/93:

    Art. 155. O Procurador-Geral de Justiça é o Chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

            Art. 156. O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova lista tríplice.

            § 1º Concorrerão à lista tríplice os membros do Ministério Público do Distrito Federal com mais de cinco anos de exercício nas funções da carreira e que não tenham sofrido, nos últimos quatro anos, qualquer condenação definitiva ou não estejam respondendo a processo penal ou administrativo.

            § 2º O Procurador-Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, mediante representação do Presidente da República.

     Gabarito: errado.

  • Sua destituição é feita no Congresso Nacional segundo a CF e na LC75 art. 156, $2 Senado Federal apenas. Diante desta incongruência, resta somente interpretar a questão e responder de acordo com o que se pede.
  • Para complementar os estudos ( RESUMO), conforme professora Raquel Tinoco do Centro Estudos Guerra de Moraes

     NOMEAÇÃO PROCURADOR GERAL DO MP ESTADOS (ART 128 parágrafo 3o, CF/88)

    1) LISTA TRÍPLICE;
    2) INTEGRANTES CARREIRA;

    3) LEI RESPECTIVA;
    4) NOMEADO PELO CHEFE EXECUTIVO (Nesse caso o GOVERNADOR);
    5) MANDATO DE 2 ANOS + 1 RECONDUÇÃO
    6) DESTITUIÇÃO: MAIORIA ABSOLUTA DO PL ( NESSE CASO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA;

    NOMEAÇÃO E DESTITUIÇÃO PROCURADOR GERAL DO MP DO DF E TERRITÓRIOS: (ART 21 CF/88 cc  LC 75/93 ART. 155)

    1) LEMBRAR QUE O  MP DO DF E TERRITÓRIOS FAZ PARTE DO MPU;
    2) NOMEADO PELO CHEFE DO EXECUTIVO ( NESSE CASO O PR)
    3) DESTITUIÇÃO PELO PL RESPECTIVO (SENADO FEDERAL)
    4) LISTA TRÍPLICE;
    5) INTEGRANTES CARREIRA;
    6) MANDATO 2 ANOS + RECONDUÇÃO;

    OBS: ART 21 CF/88 (COMPETE A UNIÃO) : XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  
    Art. 155. LC 75;  O Procurador-Geral de Justiça é o Chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

    Art. 156 LC/75: O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Presidente da República...

    Espero ter contribuído....A dificuldade é para todos.......Continuem firmes...

     

  • QUESTÃO ERRADA!
    FUNDAMENTAÇÃO:
    ART. 156 §2º DA LEI COMPLEMENTAR Nº 75 DE 93.   

      § 2º O Procurador-Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, mediante representação do Presidente da República.

    Logo, o erro está no fato de que não é a maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa do Distrito Federal, mas sim maioria absoluta do Senado Federal.
    Além disso, é necessária a representação do presidente da república.

    Bons estudos!!
  • Art. 126, § 2 da LC 75

  • Houve um leve equivoco no artigo mencionado (126, §2°) pela colega Ana, sendo que ele se refere ao Colégio de Procuradores da Justiça Militar...e conforme a questão a resposta se encontra no artigo 156, §2°.

  • LC 75/93

    Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

    I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    Art. 94. São atribuições do Colégio de Procuradores do Trabalho:

    II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Tribunal Superior do Trabalho, sendo elegíveis os membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    Art. 127. Compete ao Colégio de Procuradores da Justiça Militar:

    I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, lista tríplice para a escolha do Procurador-Geral da Justiça Militar;

    Art. 162. Compete ao Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça:

    I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral de Justiça;


  • PGR e PGJ ( nomeado pelo Pres. da República; aprovado pelo Senado) a mesma regra para destituição.

  • Acrescentando:

    Basta lembrar que o MPDFT é ramo do MPU, então não faria sentido o Governador do DF e a Câmara Legislativa do DF participarem da investidura e destituição do Procurador-Geral de Justiça.

  • SEGUE A MESMA LINHA DE RACIOCÍNO DO PGR, COM ALGUMAS PECULIARIDADES.

     

    PGR --------> INICIATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA   +   APROVAÇÃO DO SENADO POR MAIORIA ABSOLUTA EM VOTAÇÃO SECRETA.

    PGJDFT ----> REPRESENTAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA   +   APROVAÇÃO DO SENADO POR MAIORIA ABSOLUTA.

     

                                                           AMBOS, É CLARO, ANTES DO TÉRMINO DO MANDATO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

     

    Habilidade apenas se desenvolve batendo horas e horas em sua capacidade.

  • da maioria absoluta dos membros do SENADO

     

    Não é sendo chato (já sendo), mas as vezes são comentários gigantescos que fogem do óbvio que a gente quer saber.

  • ERRADA.

     

    A DESTITUIÇÃO DO PGJDFT E DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA É FEITA DA MESMA FORMA.

    DESTITUIÇÃO> PELA MAIORIA ABSOLUTA DO SENADO FEDERAL. 

  • PeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeedroMatos é foddddddddddddddda!

  • No DF, LC n. 75/1993, art. 155, § 2º (O Procurador-Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por deliberação da
    maioria absoluta do Senado Federal, mediante representação do Presidente da República.). 

    Complementando:

    Nos Estados, Lei n. 8.625/1993, art. 9º, § 2º (A destituição do Procurador­Geral de Justiça, por iniciativa do Colégio de Procuradores, deverá ser precedida de autorização de um terço dos membros da Assembléia Legislativa). 

  • Senado Federal

  • O PGJ do DFT para ser destituído precisa da representação exclusiva do Presidente da República e da decisão da maioria absoluta do SENADO FEDERAL.

  • errado. (requer maioria absoluta do senado)

     

    Comentário que vi aqui no QC:

     

    EXONERAÇÃO (LC) DO PGTPROPOSTA POR 2/3 DO CSMPT AO PGR

    EXONERAÇÃO (LC) DO PGJMPROPOSTA POR 2/3 DO CSMPM AO PGR

    DESTITUIÇÃO (LC) DO PGJ: REPRESENTAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA  +  SENADO POR MAIORIA ABSOLUTA.

    DESTITUIÇÃO (CF) / EXONERAÇÃO (LC) DO PGR: INICIATIVA PRESIDENTE DA REPÚBLICA  +  SENADO POR MAIORIA ABSOLUTA EM VOTAÇÃO SECRETA.

     

  • Maioria absoluta do senado.

  • SENADO...

    SENADO...

    SENADO...

  • ERRADO! 

     

    A destituição do procurador-geral de justiça do Distrito Federal e territórios exige a deliberação da maioria absoluta DO SENADO

  • O melhor é o Neto JQN  flertando com as garotas nos comentários kkkkkkkkkkkk

  • Ahhhhh ladrããão esse Neto kkkkk

    Mission Success!!!

  • Complementando:

     

    LC 75/93:

    Art.25. Parágrafo único. A exoneração, de ofício, do Procurador Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal em votação secreta.

     

  • LC 75:

    SEÇÃO II
    Do Procurador-Geral de Justiça

     

    "Art. 156. O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova lista tríplice.

     

            § 2º O Procurador-Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, mediante representação do Presidente da República."

  • Gabarito: ERRADA

    LC75/93

    Art. 156, §2º "O Procurador-Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, mediante representação do Presidente da República."

    CF/88

    Art. 128, II, § 4º "Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva."

  • Embora a CF estabeleca que a destituicao do PGJ do MDFT deva se dar mediante a autorizacao absoluta do Poder Legislativo, a LC 75/93 especifica que o órgao responsável em autorizar essa destituicao será o SENADO FEDERAL, mediante o voto secreto da maioria basoluta do seus membros.

    Em que pese a destituicao dos  PJG dos Estados seja feita mediante a aprovacao da Assembleia Legislativa, a destituicao do PGJ do MPDFT nao seguirá o princípio da simetria, ficando sua destituicao a cargo da maioria absoluta do Senado Federal e nao da Camara Legislativa do DF.

  • A destituição do procurador-geral de justiça do Distrito Federal e territórios exige a deliberação da maioria absoluta dos membros do SENADO.

     

    Gabarito: ERRADO 

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • A destituição do PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA E DO DESTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSEXIGE a deliberação da MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS do SENADO.

    SENADO

    SENADO 

    SENADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! DO SENADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

    Gabarito: ERRADO 

     


ID
209692
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A respeito das funções do MPU e das garantias de seus membros,
julgue os itens que se seguem.

Compete ao colégio de procuradores da República elaborar, mediante votação obrigatória, lista tríplice para a composição de todos os tribunais superiores.

Alternativas
Comentários
  • Errado.
    Art. 128, §1º, CF/88: "O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução."

    Art. 46, caput, LC 75/93: "Incumbe ao Procurador-Geral da República exercer as funções do Ministério Público junto ao Supremo Tribunal Federal, manifestando-se previamente em todos os processos de sua competência."

    Art. 47, caput, LC 75/93: "O Procurador-Geral da República designará os Subprocuradores-Gerais da República que exercerão, por delegação, suas funções junto aos diferentes órgãos jurisdicionais do Supremo Tribunal Federal."

    Art. 53, I, LC 75/93: “Compete ao Colégio de Procuradores da República:
    I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;”
     

  • Errado.

    O Colégio de Procuradores não é competente para elaborar a lista tríplice para a composição de TODOS os tribunais superiores. Além disso, a votação não é obrigatória, mas facultativa.

  • voto é facultativo, secreto e plurinomial
    não elabora lista tríplice ,só lista sêxtupla , pois o pgr quem escolhe é o presidente republica. com aprov do  maioria abs senado
  • Complementando...
    elabora lista sextupla pra composição do STJ e dos TRF's
  • Errado porque analisando a seção e as competências do Colégio de Procuradores da República enumeradas pela Lei Complementar n. 75 de 1993, em seu dispositivo 53, não encontra-se a assertiva supracitada, senão vejamos:


    Do Colégio de Procuradores da República

            Art. 52. O Colégio de Procuradores da República, presidido pelo Procurador-Geral da República, é integrado por todos os membros da carreira em atividade no Ministério Público Federal.

            Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

            I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

            II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição dos Tribunais Regionais Federais, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos de carreira, que contém mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, sempre que possível lotados na respectiva região;

            III - eleger, dentre os Subprocuradores-Gerais da República e mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, quatro membros do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

            IV - opinar sobre assuntos gerais de interesse da instituição.

            § 1º Para os fins previstos nos incisos I, II e III, deste artigo, prescindir-se-á de reunião do Colégio de Procuradores, procedendo-se segundo dispuser o seu regimento interno e exigindo-se o voto da maioria absoluta dos eleitores.

            § 2º Excepcionalmente, em caso de interesse relevante da Instituição, o Colégio de Procuradores reunir-se-á em local designado pelo Procurador-Geral da República, desde que convocado por ele ou pela maioria de seus membros.

            § 3º O Regimento Interno do Colégio de Procuradores da República disporá sobre seu funcionamento.

  • Os Conselhos Superiores elaboram listas TRÍPLICES para  Corregedor-Geral  e promoção por merecimento.

    Os Colégios de Procuradores elaboram listas TRÍPLICES para os Procuradores-Gerais e SEXTUPLAS para os Tribunais.

  • LC 75/93

    Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

    I - elaborar, mediantevoto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição doSuperior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério PúblicoFederal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menosde sessenta e cinco anos de idade;

    Art. 94. São atribuições do Colégio deProcuradores do Trabalho:

    II - elaborar, mediante voto plurinominal,facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Tribunal Superior doTrabalho, sendo elegíveis os membros do Ministério Público do Trabalho com maisde dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta ecinco anos de idade;

    Art. 127. Compete ao Colégiode Procuradores da Justiça Militar:

    I - elaborar,mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, lista tríplice para aescolha do Procurador-Geral da Justiça Militar;

    Art. 162. Compete ao Colégio de Procuradores ePromotores de Justiça:

    I - elaborar,mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista tríplice para ocargo de Procurador-Geral de Justiça;


  • Compete ao Colégio de Procuradores da República: 
    I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;”

  • LC 75/93:

     

    Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

    I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

     

    Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

    II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição dos Tribunais Regionais Federais, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos de carreira, que contém mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, sempre que possível lotados na respectiva região;

     

    Art. 94. São atribuições do Colégio de Procuradores do Trabalho:

    II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Tribunal Superior do Trabalho, sendo elegíveis os membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

     

    Art. 94. São atribuições do Colégio de Procuradores do Trabalho:

    III - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para os Tribunais Regionais do Trabalho, dentre os Procuradores com mais de dez anos de carreira;

     

    Art. 162. Compete ao Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça:

    III - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, lista sêxtupla para a composição do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, sendo elegíveis os membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios com mais de dez anos de carreira;

     

    Art. 162. Compete ao Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça:

    V - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.

     

    Resumindo:

    Colégio de Procuradores da República => composição do STJ (art. 52, I) e dos TRF's (art. 52, II)

    Colégio de Procuradores do Trabalho => composição do TST (art. 94, II) e dos TRT's (art. 94, III)

    Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça => TJ-DFT (art. 162, III) e composição do STJ (art. 162, V)

  • 1º O VOTO É PLURINOMINAL, FACULTATIVO E SECRETO.

    2º A LISTA É SÊXTUPLA, E NÃO TRÍPLICE. É O PRÓPRIO TRIBUNAL QUE TRANSFORMARÁ EM LISTA TRÍPLICE.

    3º OUTRA COISA, NO TRIBUNAL MILITAR NÃO EXISTE O 5º CONSTITUCIONAL, LOGO, NÃO SERÁ EM TODOS OS TRIBUNAIS.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Mediante Voto plurinominal, Facultativo e secreto os respectivos colegios de procuradores elaboram lista sextuplas para composição dos TRT's, TST, TJ's, TRF (quinto constitucional), e STJ (terço constitucional)

  • Vale ressaltar também que, tratando-se de Tribunal Superior, o STF não é formado pela lista tríplice.

  • Gabarito Errado.

     

    A questão erra ao dizer que será todos os Tribunais Superiores sendo que na verdade é so o STJ e TRF. no caso do Quinto constitucional.

     

    De acordo com a LC75/93

     

    Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

    I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

  • ERRADO, a lista é SEXTUPLA mediante voto plurinominal, facultativo e secreto.

  • gab.: E

     

    correção: Compete ao colégio de procuradores da República elaborar, mediante votação obrigatória, lista tríplice para a composição do TRF e do STJ.

  • O Colégio de Procuradores da República elabora LISTA SÊXTUPLA , mediante voto plurinominal, FACULTATIVO e secreto, para composição do STJ e TRF's. (art. 53. LC 75/93)

  • Pela LC 75 todas as votações do colégio de procuradores seguem as mesmas regras: Voto plurinominal; Voto facultativo; Voto secreto.
  • Elaboração de listas no âmbito do MPF:

     

    Colégio de PR = lista sêxtupla
    Conselho Superior = lista tríplice 

     

    praise be _/\_

  • Nem em todos os tribunais tem o quinto constitucional.

  • Colégio de Procuradores, LISTA Sêxtupla.
  • Elaborar a lista sêxtupla: STF E TRF’S (Se a vacância ou vaga no STF é de origem/propriedade do MPF, quem vai elaborar a lista é o colégio de procuradores da república, a função do PGR é meramente de office boy, de enviar essa lista sêxtupla para o STF ou TRF)

  • Colégio de procuradores da república (MPF) elabora lista sêxtupla para terço constitucional (STJ) e lista sêxtupla para o quinto constitucional nos TRFS.

  • LC 75/93

     

    Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República:

            I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do STJ, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

            II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição dos TRF, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos de carreira, que contém mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade, sempre que possível lotados na respectiva região;

  • Na composição para os tribunais, a lista é SÊXTUPLA.

     

    Gabarito: ERRADO 

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Lista sêxtupla!!
  • Compete ao colégio de procuradores da República elaborar, mediante votação Facultativa, lista Sextupla para a composição do STJ e TRFs.

  • Para a composição de todos os tribunais superiores lista sextupla


ID
209698
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos princípios fundamentais, da aplicabilidade das
normas constitucionais e dos direitos sociais, julgue os itens a
seguir.

Sendo os direitos fundamentais válidos tanto para as pessoas físicas quanto para as jurídicas, não há, na Constituição Federal de 1988 (CF), exemplo de garantia desses direitos que se destine exclusivamente às pessoas físicas.

Alternativas
Comentários
  • um exemplo de garantia exclusiva de pessoa física é HC, outra é quanto a prisão etc.

  • O Art. 5º é repleto de de direitos desse tipo, são os direitos civis e políticos individuais, o direito de liberdade de crença pode ser um exemplo dos mesmos! 

  • Sendo os direitos fundamentais válidos tanto para as pessoas físicas quanto para as jurídicas, não
    há, na Constituição Federal de 1988 (CF), exemplo de garantia desses direitos que se destine
    exclusivamente às pessoas físicas.


    Exemplos de direitos fundamentais exclusivos de pessoas físicas são o direito à vida (art. 5º, caput), à
    intimidade (art. 5º, X), livre locomoção (art. 5º, XV), dentre outros.
    Questão Errada.

    (pontodosconcursos)

  • exemplo de direito fundamental NÃO exclusivo de pessoas físicas:

    direito de propriedade,

    direito de legalidade,

    inviolabilidade domiciliar (pois a inviolabilidade não alcança somente a residência do individuo, mas também qualquer recinto fechado, não aberto ao publico, ainda que de natureza profissional, como o escritório do advogado, as dependencias de uma empresa),

    direito a livre associação (o STF decidiu que as ASSOCIAÇÕES DE ASSOCIAÇÕES - associações que congregam exclusivamente pessoas jurídicas - são legitimados ativos para propor ação de controle de constitucionalidade no modelo concentrado - ADI AgR 3.153/DF)

    exemplo de direito fundamental exclusivo de pessoas fisicas:

    liberdade de reunião

    liberdade de locomoção

    liberdade de atividade profissional

    vedação ao racismo

    pessoalidade e individualização da pena

  • Ao colega Arnaldo....

    O HC não é exclusivo da pessoa física....paciente sim só será ele.

     

    Que o sucesso seja alcançado por todos aqueles que o provcuram!!!

  • Não se sequeçam dos direitos sociais, pelos quais apenas pessoas físicas poderão invocá-los:

    a) trabalhador empregado, avulso, doméstico, servidor público, trabalhador rural.

     

    Creio que seriam apenas estes, portanto, todos pessoas físicas.

     

  •  O texto falou de exemplo de garantia. Não de direito fundamental. 

     

    Um outro de exemplo de garantia prevista apenas para pessoa natural é a ação popular. 

     

    Acho que o habeas corpus pode ser utilizado por sociedade para trancar ação penal para apuração de crimes contra o meio ambiente. Por isso, pode talvez o HC ser utilizado por pessoa jurídica, uma vez que esta, apesar da controvérsia, pode se sujeitar a pena.

  • Item errado. Não se pode generalizar direitos a PF e PJ de forma plena.
  • A afirmativa está errada porque a Constituição Federal  dá exemplos, como o direito de ir e vir ser exercido exclusivamente por pessoas físicas.
  • Há na Constituição exemplos de garantias que destinam exclusivamente à pessoas fisiccas tais como no direito a vida, garantindo que não haverá pena de morte, aborto, por outro lado também existe direitos que é próprio da pessoa jurídica como o direito a propriedade das marcas, aos nomes de empresas e outros signos distintivos.
  • Pessoal, existe diferença entre DIREITOS e GARANTIAS.

    DIREITO -> disposições declaratórias. ex: liberdade de locomoção

    GARANTIA -> é o instrumento que assegura o exercício de algum direito. ex: Habeas Corpus (assegura a liberdade de locomoção)
  • E existe algum direito exclusivo de pessoa jurídica?
  • Exemplos de direitos que são destinados exclusivamente às pessoas físicas:
    A constituição Federal garante às presidiárias condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação, (art.5º.L)
    Direito de ir e vir.
  • Direitos Fundamantais abrange do Artigo 5º ao Artigo 17º. Nesses artigos encontramos os direitos e deveres individuais e coletivos, os direitos sociais, a nacionalidade, os direitos políticos e os partidos políticos.

    Tendo isso como conhecimento, é fácil julgar que nem todos direitos são para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.

    O Mandado de Segurança coletivo por exemplo, não é um direito fundamental de uma pessoa física. Os direitos sociais não são em sua maioria para pessoas jurídicas.
  • Exemplo de garantia destinada apenas à Pessoa Física é a Ação Popular (só poderá ser proposta por cidadão = nacional no gozo dos seus direito políticos).

  • Ação popular, por exemplo, que só pode ser proposta por cidadão.


    Cidadão ---> aquele que está em plenitude do gozo dos direitos políticos, o qual pode ser obtido aos 16 anos de idade.


    Não podem, portanto, impetrar ação popular os estrangeiros, as pessoas jurídicas, os apátridas, os conscritos.

  • Questão errada, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Técnico - Tecnologia da Informação e ComunicaçãoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Individuais; 

    Embora os direitos e as garantias fundamentais se destinem essencialmente às pessoas físicas, alguns deles podem ser estendidos às pessoas jurídicas.

    GABARITO: CERTA.

  • Seria bem difícil imaginar o direito de locomoção às pessoas jurídicas, uma vez que elas não podem se locomover!

  • De fato, dir. fundamentais são UNIVERSAIS, portanto se aplica à todos sem discriminação. Além disso no código civil existe uma norma que diz que os direitos da personalidade (que são dir. fundamentais) se aplicarão as pessoas jurídicas no que couber. Gabarito ERRADA.

  • Um dos vários exemplos de direitos somente de pessoas físicas é o DIREITO DE VOTAR .. Alguém já viu PESSOA JURÍDICA VOTANDO ?

  • A grande maioria dos direitos fundamentais destinam-se a pessoas físicas.
  • é o que mais tem kkkkkkkkkk

  • Errada.

    HC e Ação popular.

  • Questão de 1 minuto que faz o cara pensar por 5... Aí tu vai no teu intelecto e imagina uma situação que só serve para PF... Ah, direito a vida... uma empresa não tem como morrer né?? Daí para por mais 2 minutos tentando ver se essa situação cai por terra ou não... dai demora mais 1 pensando "Se bem que é o Cespe né, vai saber.."... daí marca como errado torceeeeendo que esteja correto! ¬¬

  • Direito à vida.

  • Existem direitos fundamentais destinados somente a pessoas físicas como: liberdade de reunião,liberdade de locomoção,liberdade de atividade profissional,vedação ao racismo,pessoalidade e individualização da pena.

  • Ação popular. É um dentre vários 

  • Há direitos que são expressamente apenas aos cidadãos, característica que não cabe à pessoa juridica.
    Exemplo: Direito ao voto 

  • ERRADO

     

    Existem direitos assegurados somente a pessoas físicas. Ex:

     

    - Direito à vida

    - Direito de locomoção

    - Direito ao voto

    - Direitos de nacionalidade

  • Ser paciente de habeas corpus, por exemplo, só uma pessoa física pode ser. No entanto, as pessoas jurídicas podem impetrar.

  • GABARITO: ERRADO!

    O direito de locomoção é exclusivo da pessoa física. Para assegurá-lo, poderá ser impetrado Habeas Corpus. Neste caso, o paciente (beneficiado) somente poderá ser pessoa física. Quanto a ação popular, trata-se de um remédio constitucional exclusivo do cidadão, logo não pode ser intentada por pessoa jurídica.

  • Asilo político

  • ação popular -> qualquer CIDADAO (ou seja, somente PF)


ID
209701
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos princípios fundamentais, da aplicabilidade das
normas constitucionais e dos direitos sociais, julgue os itens a
seguir.

A dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, apresenta-se como direito de proteção individual em relação ao Estado e aos demais indivíduos e como dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios semelhantes.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A dignidade da pessoa humana por ser um princípio fundamental (classificada como um fundamento da Rep. Federativa do Brasil) é uma norma síntese ou matriz, ou seja, um ponto que gera desdobramentos ao longo da Constituição e da ordem jurídica. Todos os princípios que dão respaldo a uma vida humana digna são decorrentes desta "sintese" da "dignidade da pessoa humana" que, então, se manifesta através de diversas facetas, entre elas, um proteção que o particular possui face ao Estado, e em face, também, dos demais particulares (eficácia horizontal dos direitos fundamentais). Para essa dignidade existir, não podemos também, vislumbrar discriminações e tratamentos desiguais entre semelhantes.

     

    Fonte: Ponto dos Concursos - Prof. Vitor Cruz

     

  • A dignidade da pessoa humana está no Art.1º, III. Porém está espelhado em praticamente todo o Art. 5 º e vários outros artigos da CF/88.

  • A dignidade da pessoa humana está explícita como fundamento da República Federativa do Brasil no art.
    1º, III, e representa um direito de primeira geração, de não intervenção do Estado na esfera privada e de
    respeito ao tratamento mútuo entre as pessoas (ligado ao direito a segurança individual).
     

    Questão Certa

  • A dignidade da pessoa humana está explícita como fundamento da República Federativa do Brasil no art.1º, III, e representa um direito de primeira geração, de não intervenção do Estado na esfera privada e derespeito ao tratamento mútuo entre as pessoas (ligado ao direito a segurança individual).

    Questão Certa.

  •  Re: Certo

    . A dignidade da pessoa humana assenta-se no reconhecimento de duas posicoes juridicas ao INDIVIDUO. 

    De um lado, apresenta-se como um direito de protecao individual, nao so em relacao ao Estado, mas, tambem, frente aos demais individuos.

    De outro, constitui dever fundamental de tratamento igualitario dos proprios semelhantes.

    Livro: Direito CF descomplicado- Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

  •  Como isso sempre ajuda, então lá vai:

     

    São fundamentos: (de acordo com o ART 1º da CF)

     

    SO-berania polular

     

    CI-dadania 

     

    DI-gnidade da pessoa humana

     

    VA- lores sociais do trabalho e da livre iniciativa

     

    PLU- ralismo político

  • Dignidade da pessoa humana: é o reconhecimento de que o ser humano, pelo simples fato de existir, é detentor de direitos fundamentais, inalienáveis e imprescritíveis. A dignidade, embora se trate de um conceito aberto, pode ser definida em palavras simples como o reconhecimento de que todo ser humano, pelo simples fato de ser humano, é detentor de um núcleo de direitos invioláveis. Assim, as pessoas podem ter mais ou menos direitos, conforme cumpram ou não as leis, mas todas possuem um mínimo de direitos que não pode ser desprezado. Trata-se de, no dizer de Kant, tratar o ser humano sempre como fim, nunca como meio. Na verdade, a dignidade da pessoa humana vem sendo hoje usada de maneira ampla (às vezes até de modo exagerado), para vedar o tratamento degradante (uso indevido de algemas ou instauração de ação penal sem provas mínimas, por exemplo), a submissão à condições indignas de vida (garantia do salário mínimo) e até para justificar a reparação por danos morais. 

  • A dignidade da pessoa humana é um reflexo da personalidade jurídica, ou seja, ao nascer com vida, todas as pessoas estão protegidas pela Lei em seus direitos. A Constituição Federal reconhece a importância de tutelar esse direito quando reconhece, no artigo primeiro, ser a dignidade da pessoa huma um dos princípios fundamentais da República federativa do Brasil.
  • O Princípio da dignidade da pessoa humana é um valor moral e espiritual inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o principio máximo do estado democrático de direito.
  • Fundamento do Estado Brasileiro - Dignidade da pessoa humana - Diz respeito à respeitabilidade da pessoa humana. Este princípio proporciona unidade aos direitos e garantias fundamentais. Toda pessoa humana ostenta um patamar mínimo de valor, respeito e moral que não podem ser vulnerados.

    Curso de Direito Constitucional - Alexandre Issa Kimura
  • Item correto. Um dos pilares dos Estados contemporâneos e democráticos. Uma das mais importantes conquistas após as revoluções liberalistas como a Francesa (1789).
  • Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino em Direito Constitucional Descomplicado, Edição 7-2011:

    A dignidade da pessoa humana assenta-se no reconhecimento de duas posições jurídicas ao indivíduo. De um lado, apresenta-se como um direito de proteção individual, não só em relação ao Estado, mas, também, frente aos demais indivíduos. De outro, constitui um dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios semelhantes.
  • FUNDAMENTOS:

     

    - A SOBERANIA

    - A CIDADANIA

    - A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    - OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE-INICIATIVA

    - O PLURALISMO POLÍTICO

     

     

    ---> Não tenha medo de desistir do bom para perseguir o ótimo – John D. Rockefeller

  • Como bem colocou a colega Arielly, a questão foi baseada nos ensinamentos dos professores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:

    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino em Direito Constitucional Descomplicado, Edição 7-2011:

    A dignidade da pessoa humana assenta-se no reconhecimento de duas posições jurídicas ao indivíduo. De um lado, apresenta-se como um direito de proteção individual, não só em relação ao Estado, mas, também, frente aos demais indivíduos. De outro, constitui um dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios semelhantes

    No entanto, a questão suprimiu a perspectiva jurídica do "dever de tratamento igualitário dos próprios semelhantes." Assim, a questão deveria estar errada, porque não há dever genérico baseado na dignidade da pessoa humana de tratamento igualitário entre os semelhantes (há dever de tratamento com urbanidade, mas não igualitário).  Por exemplo, não ofende a dignidade da pessoa humana um pai que trate de forma diferenciada o seu filho.

    Questão mal formulada.

     

  • CERTO

     

    " A dignidade da pessoa humana assenta-se no reconhecimento de duas posições jurídicas do indivíduo. De um lado, apresenta-se como um direito de proteção individual, não só em relação ao Estado, mas, também, frente aos demais indivíduos. De outro, constitui dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios semelhantes."

     

    - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • A respeito dos princípios fundamentais, da aplicabilidade das normas constitucionais e dos direitos sociais, é correto afirmar que: A dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, apresenta-se como direito de proteção individual em relação ao Estado e aos demais indivíduos e como dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios semelhantes.

  • Certo.

    CF/88, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I – a soberania;

    II – a cidadania;

    III – a dignidade da pessoa humana;

    IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V – o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


ID
209704
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos princípios fundamentais, da aplicabilidade das
normas constitucionais e dos direitos sociais, julgue os itens a
seguir.

O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida; portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto.

Alternativas
Comentários
  • "...egislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto." está parte está errada, uma vez que isto se refere a norma de eficácia limitada.  

  • Normas de eficácia plena: As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que, desde a entrada em vigor da constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir, todos os efeitos essenciais, relativamente aos interesses, comportamentos e situações, que o legislador constituinte, direta e normativamente, quis regular. Tais normas não exigem a elaboração de novas normas legislativas que lhes completem o alcance e o sentido, ou lhes fixem o conteúdo, porque já se apresentam suficientemente explícitas na definição dos interesses nelas regulados. Por isso, pode-se dizer que são normas de aplicabilidade direta, imediata e integral.

    Normas de eficácia contida: As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos a determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nela enunciados. Essas normas de eficácia contida, em regra, fazem expressa remissão a uma legislação futura, mas o apelo ao legislador ordinário visa a restringir-lhes a plenitude da eficácia; enquanto o legislador não expedir a norma regulamentar restritiva, sua eficácia será plena (nesse ponto diferem claramente das normas de eficácia limitada, de vez que nestas a interferência do legislador ordinário terá o escopo de lhes conferir plena eficácia e aplicabilidade – e não de restringir a eficácia, como aqui se cuida).

    Normas de eficácia limitada: As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que não produzem, com a simples entrada em vigor, os seus efeitos essenciais, porque o legislador constituinte, por qualquer motivo, não estabeleceu, sobre a matéria, uma normatividade para isso bastante, deixando essa tarefa ao legislador ordinário ou a outro órgão do Estado. São normas de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidem totalmente após uma normatividade ulterior que lhes desenvolva a eficácia. Requerem providências ulteriores para incidirem concretamente (muito embora tenham uma incidência reduzida e surtam outros efeitos não-essenciais, não dirigidos aos valores fins da norma, mas apenas a certos valores-meios e condicionantes, como melhor se esclarecerá no parágrafo seguinte).

    http://www.pontodosconcursos.com.br/professores.asp

  • Pessoal, o erro encontra-se no final.

    Segundo professor Luiz Gonzaga, EVP

     

    Normas de eficácia contida (ou normas de eficácia restringível na linguagem de Maria Helena Diniz) são aquelas normas que, com a entrada em vigor da Constituição, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, mas podem ter sua eficácia restringida pela legislação infraconstitucional. O exemplo sempre lembrado de normas de eficácia contida é o comando do art. 5º, inc XIII, da Constituição Federal, que dispõe:

    “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”

    Assim, a princípio, se inexistisse lei regulamentando o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, valeria a regra da inteira liberdade na escolha e exercício de qualquer trabalho, ofício, ou profissão (obviamente essas leis existem e regulamentam o exercício de variadas profissões, tais como a profissão de advogado, médico, dentista etc).

    Outros exemplos ilustrativos de normas de eficácia contida estão nos incisos XV e XVI, do mesmo artigo, que estipulam:

    XV “é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”

    XVI “todos podem reunir-se pacificamente sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso a autoridade competente”.

    O direito de reunião, consagrando no inciso XVI, pode ser restringido no estado de defesa e no estado de sítio, como prescrevem o art. 136 e 139 da CF.

    Assim, a norma de eficácia contida além de ser restringível por norma infraconstitucional, pode ser reduzida por outro comando da própria Constituição Federal.

     

  • Normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que apresentam “aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidem totalmente sobre esses interesses após uma normatividade ulterior que lhe desenvolva a aplicabildiade” José Afonso da Silva. Em 2005, a ESAF cobrou o tema na prova de AFC:

    “ Uma norma constitucional de eficácia limitada não produz seus efeitos essenciais com a sua simples entrada em vigor, porque o legislador constituinte não estabeleceu sobre a matéria, objeto de seu conteúdo, uma normatividade suficiente, deixando essa tarefa para o legislador ordinário ou para outro órgão do Estado.” Correta

    Em janeiro de 2007, na prova de Auditor Fiscal do Ceará, a ESAF indagou novamente:

    “As normas constitucionais de eficácia limitada estreitam-se com o princípio da reserva legal, haja vista regularem interesses relativos à determinada matéria, possibilitando a restrição por parte do legislador derivado.”

    A afirmativa é falsa. A lei, na norma de eficácia limitada, vem para potencializar a eficácia da norma e não para restringir. Ademais, não existe esse vínculo necessário entre norma de eficácia limitada e princípio da reserva legal. A norma de eficácia limitada pode depender também da ação dos administradores para seu cumprimento integral. A norma programática, por exemplo, que constitui uma modalidade de norma de eficácia limitada, estabelece um programa para serem cumpridos por todos os órgãos do estado (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos).

    A norma de eficácia limitada, ao ingressar no ordenamento jurídico, fica dependendo de uma normatividade para potencializar toda a sua eficácia. A regulamentação vai permitir à norma de eficácia limitada produzir seus principais efeitos, ampliando, obviamente, a eficácia da norma.

    No caso da norma de eficácia contida ela produz todos os seus efeitos e pode ser restringida por outras normas. Ou seja, como regra, a regulamentação amplia os efeitos norma de eficácia limitada e restringe os efeitos da norma de eficácia contida.

     

     

  • A questão está certa no que diz respeito à característica de norma constitucional de eficácia contida.
    Entretanto, aqui, o legislador ordinário atua não para tornar exercitável o direito nela previsto mas sim
    para restringir ou limitar o exercício desse direito.
    Questão Errada

    (pontodosconcursos)

  •  ERRADO.

     Quem quiser uma excenlente explicação veja esta aula: OMISSÕES INCONSTITUCIONAIS - Prof. Nathália Masson. (http://www.youtube.com/watch?v=9XyjqpMTz3s&feature=related)

     Tentarei simplificar, da forma como gravei, é bem simples!!!

     As normas podem ser divididas em dois grupos:

     Auto-executáveis ou auto-aplicáveis:

    Plena:  (TOTAL) É capaz de surtir todos os seus efeitos, no momento de sua criação. São normas de aplicabilidade direta, imediata e integral.

    Contida: (Pode ser CONTIDA) por isso são não integrais. São normas de aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA mas NÃO INTEGRAL. Mas vejam bem a partir de sua criação ela já tem aplicabilidade o que pode acontecer superveniente é vir uma lei e a restringir. Mas não é necessário a presença do legislador ordinário para tornar exercitável o direito nela previsto.

    Não auto-executáveis ou não auto-aplicáveis: A não manifestação do poder legislativo no estabelecimento das lei para torná-las aplicáveis, permite que seja impetrado ADI por OMISSÃO ou MANDADO DE INJUNÇÃO.

    Limitada: (LIMITE) O nome diz possui limites para sua aplicabilidade, ou seja essa sim necessita da presença do legislador ordinário.

    Programáticas: (PROGRAMA) Estabelecem os programas, os objetivos a serem alcançados. Como CONSTRUIR UM SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA, etc.

     

     

     

  • As normas de eficácia contida, restringida ou restringível também
    estão aptas para a produção de seus plenos efeitos com a simples
    promulgação da Constituição, mas podem ser restringidas.
    Promulgada a Constituição, aquele direito (nelas previsto) é
    imediatamente exercitável, mas esse exercício poderá ser restringido no
    futuro (por uma lei que venha a restringir seus efeitos, por outras normas
    constitucionais; ou mesmo por conceitos como “iminente perigo público”,
    por exemplo).
    Assim, são dotadas de aplicabilidade imediata (porque estão aptas para
    produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da
    Constituição); direta (porque não dependem de nenhuma norma
    regulamentadora intermediária para a produção de efeitos); mas nãointegral
    (porque sujeitas à imposição de restrições). Portanto elas j´´a saão autoexercitáveis desde a

    sua promulgação!!!!

  • Questão parcialmente correta. Peca apenas na sua parte final, tendo em vista que, as normas de eficácia contida prescindem da atuação do legislador para torná-las exercitáveis.

  •  As leis de eficácia CONTIDA possui eficácia DIRETA - IMEDIATA e NÃO-INTEGRAL...

     

    por ser IMEDIATA, não necessita da atuação do legislador ordinário para tornar exercitável o direito.

     

    Somente é necessário a atuação do legislador ordinário em LEIS DE EFICÁCIA LIMITADA.

  • O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida; portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto.ERRADO! A atuação do legislador ordinário nas normas de eficácia contida não tem o objetivo de tornar o direito nela previsto 'exercitáveis', pois trata-se de norma de aplicablidade direta e imediata e que estão aptas a produzirem seus efeitos. Nesse sentido, a atuação do legislador ordinário seria a de estabelecer alguma restrições a uma norma que já foi suficientemente regulada pelo legislador constituinte, o qual deixou margem à atuação restritiva do legislador infraconstitucional.

  • Ue Thiago então entenda de maneira simples: eficácia contida o legislador atua de forma e restringir o seu alcançe.

    Eficácia Plena ela já está apta a surtir seus efeitos.

    Limitada é só lembrar que ela não tem eefeito sem uma lei que a defina.

    Assim que eu decorei e não erro.

  •  Todo trabalho é de livre exercício, exceto os proibidos por lei... logo a lei é de eficácia contida.

    A lei de eficácia contida tem aplicação imediata, mas pode ter seu alcance reduzido por norma infra-constitucional.

  • Produz TODOS os seus efeitos jurídicos de imediato:

    Eficácia Plena

    • Aplicação direta, imediata.

    Eficácia Contida

    • Restringe direito;
    • Aplicação direta, imediata;
    • A normatização importará nos limites do exercício do direito (antes da norma era amplamente exercitável)

    Ex.:art. 5º, XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    Produz apenas parte limitada dos seus efeitos jurídicos.

    Eficácia Limitada

    • Amplia direito;
    • Aplicação indireta, mediata;
    • A regulação virá para assegurar o pleno exercício do direito.

    Ex.: art. 5º, XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.

  • Errado

    O CESPE misturou os conceitos:

    CONTIDA: sofrem limitações pela norma infraconstitucional (é o que diz a questão)

    LIMITADA: precisam ser regulamentadas para produzir efeitos (é o conceito que a questão dá)

    PLENA: apta a produzir efeitos

    Não sou bacharel, mas tenho a seguinte opinião sobre este artigo (SMJ):

    Trata-se de norma de eficácia plena para quem não sofre limitação

    Ex. Qualquer pessoa pode exercer a profissão de pedreiro

    Trata-se de norma de eficácia contida para quem sofre limitações.

    Ex.: Para exercer a advocacia, deve-se estar devidamente credenciado pela OAB

  • Macrosvalerio, bom comentario no que pese nao ser bacharel em direito, mas sinto discordar.

    ocorre que as normas constitucionais nao podem ser classificadas, neste caso, do ponto de vista do destinatario ou forma subjetiva, sob pena de virar uma bagunça. Perceba, esta norma é contida justamente porque pode ser, de um ponto de vista objetivo, restringida para alguns destinatarios como no caso dos advogados, por voce bem colocado. o que nao a torna contida apenas para este, mas por causa destes e de outros casos que nao cabe ao legislador constitucional preve-los, delegando-os ao legislador ordinario.

    Bons estudos.

  • Normas de eficácia contida e aplicabilidade restringível e imediata: São normas autoaplicáveis, isto é, não precisam de lei regulamentadora porque produzem, desde já, todos os seus efeitos. A lei regulamentadora (da qual não necessitam), porém, se vier, pode restringir-lhes o âmbito de eficácia. Ex.: "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei" (art. 37, I, primeira parte); "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer" (art. 5?, XIII). Na verdade, não precisam de lei regulamentadora, mas esta, SE VIER, pode implicar restrição à eficácia da norma. Justamente por isso, o Professor Michel Temer sugere que a nomenclatura deveria referir-se a normas de eficácia RESTRINGÍVEL.

    Fonte: Roteiro de Direito Constitucional.

    João Trindade Cavalcante Filho

    3? edição

  • A questão está ERRADA! Justamente pelo fato de as NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA serem de aplicação imediata, apesar sofrerem uma limitação em algum aspecto e o fato de a questão afirmar "o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto". Essa afirmação não quis colocar qualquer tipo de limitação, mas apenas informar que legislador ordinário irá regular o exercício de determinadas profissões, portanto, trata-se de uma NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA. Isso deve ficar bem claro: as normas de Eficácia Contida limitam o exercício de determinados direitos, tendo em vista o interesse público e as Normas de Eficácia Limitada apenas regulam determinados direitos, como é o caso do inciso XXXII do artigo 5o da CF/88, em que o Estado irá promover, na forma da da lei, a defesa do consumidor.
    Exemplo de Norma de Eficácia Contida: inciso LVIII do artigo 5da CF/88. Perceba que apesar de termos direito a não sermos identificados criminalmente, desde que estejamos identificados civilmente, poderá em alguma situação essa liberdade ser restringida, como por exemplo, se a autoridade tiver dúvida quanto a veracidade e autenticidade dos documentos. Abraços a todos.
  • APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
    TIPO DA EFICÁCIA APLICABILIDADE
    PLENA: aoentrar em vigor, está apta a produzir TODOS seus efeitos, independentemente de NORMA INTEGRADORA infraconstitucional. Direta Imediata Integral
    CONTIDA (plena que pode ser contida): ao entrar em vigor, está apta a produzir TODOS seus efeitos, mas PODERÁ a norma infraconstitucional REDUZIR sua abrangência. Direta Imediata Não-Integral
    LIMITADA: no momento em que a CF entra em vigor, estas normas não possuem o condão de produzir todos seus efeitos pois precisa de uma LEI integrativa INFRACONSTITUCIONAL. EVITA SURGIMENTO DE LEIS A ELAS CONTRÁRIAS   Indireta Mediata Reduzida
           


    é, portanto CONTIDA. (PLENA QUE PODE SER CONTIDA!!)
  • QUEM FICOU COM DÚVIDAS LEIA O COMENTÁRIO DA CRIS...

    ESTÁ PERFEITO!!!

    O POVO DAQUI É RUIM DE DAR 5 ESTRELINHAS... CREDO!!!

  • Normas de Eficácia Contida: São aquelas que desde a sua promulgação está apta a produzir todos os seus efeitos, mas que poderá ter sua abrangência reduzida por norma infraconstitucional
  • Nas normas de eficácia limitada, há uma ampliação da eficácia e aplicabilidade e nas contidas há uma redução de seu alcance.
    • Normas constitucionais de eficácia contida ( relativa restringível). são aquelas que produzem a plenitude de seus efeitos, mas tem seu alcance restringido. Seu alcance poderá ser reduzido em razão da existência na própria norma uma cláusula expressa de redutibilidade ou em razão dos príncipios da proporcionalidade e razoabilidade. "portanto para a resposta estar certa o legislador deveria atuar de forma a reduzir seu alcance (eficácia, aplicabilidade) e não ampliar, como diz na questão, tornar exercitável o direito nela previsto.
  • Errado. A questão estava correta ao prever que é uma norma de eficácia contida, porém, a atuação do legislador infraconstitucional nesta espécie de norma não é para torná-la exercitável, mas sim para conter a plenitude de sua aplicação, já que as normas de eficácia contida possuem aplicação imediata, não necessitando de regulamentação infraconstitucional para produzir seus efeitos finalísticos.
  • Caros amigos bem simples c/ exemplos:
    Normas de Eficácia Contida: São aquelas que desde a sua promulgação está apta a produzir todos os seus efeitos, mas que poderá ter sua abrangência reduzida por norma infraconstitucional:
    Exemplo: No Brasil é livre o exercicio de profissão certo!! Porem o legislador pode reduzir a abrangência de atuação dessa profissão, é o caso de Bacharel de direito que apesar de formado não se torna um profissional habilitado enquanto não tirar sua OAB, o mesmo exemplo aos Médicos e seu CRM, por isso que é norma Contida. Assim todos podem trabalhar de plano, mas se houver regulamentação da profissão por lei essas deverão ser respeitada para seu exercicio. Espero ter ajudado. Abraços Netto.
    Exemplo: .
  • Essa tabelinha é massa de decorar...





























    APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

    TIPO DA EFICÁCIA

    APLICABILIDADE

    PLENA: aoentrar em vigor, está apta a produzir TODOS seus efeitos, independentemente de NORMA INTEGRADORA infraconstitucional.

    Direta

    Imediata

    Integral

    CONTIDA (plena que pode ser contida): ao entrar em vigor, está apta a produzir TODOS seus efeitos, mas PODERÁ a norma infraconstitucional REDUZIR sua abrangência.

    Direta

    Imediata

    Não-Integral

    LIMITADA: no momento em que a CF entra em vigor, estas normas não possuem o condão de produzir todos seus efeitos pois precisa de uma LEI integrativa INFRACONSTITUCIONAL. EVITA SURGIMENTO DE LEIS A ELAS CONTRÁRIAS

    Indireta

    Mediata

    Reduzida
           
     



    1. Normas constitucionais de eficácia limitada (relativa complementável):

    São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora). Não contêm os elementos necessários para sua executoriedade, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. - Alguns autores dizem que a norma limitada é de aplicabilidade mediata e reduzida (aplicabilidade diferida).

     

    Ex: “O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica” (art. 37, VII da CF). O direito de greve dos servidores públicos foi considerado pelo STF como norma limitada.

     

    • Não produzem, desde logo, todos os efeitos que dela se espera, mas produz alguns efeitos mínimos.

      

    • Dois grupos de norma de eficácia limitada:

     

    • Normas de princípio programático (ou norma programática): Estabelecem programas constitucionais a serem seguidos pelo executor, que se impõem como diretriz permanente do Estado. Estas normas caracterizam a Constituição Dirigente. Ex: "O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais" (art. 215 da CF).

     

    • Normas de princípio institutivo (ou organizativo ou orgânico): Fazem previsão de um órgão ou entidade ou uma instituição, mas a sua real existência ocorre com a lei que vai dar corpo

  • O erro está somente na parte final. O legislador atua justamente no sentido contrário ao que foi exposto, ou seja, atua para RESTRINGIR um direito, e não para tornar ele exercitável (ele já era exercitável antes da lei infraconstitucional). Pense no caso do exame da ordem. Se não fosse norma de eficácia contida e sim plena, todos os bacharéis poderiam exercer a profissão ao final da conclusão do curso. Por que não podem fazer isso? Porque é uma norma de eficácia contida, o que permite ao legislador restringir os efeitos desse direito assegurado na Constituição. 

    Se fosse norma de eficácia limitada, sem a lei que regulasse o exame, ninguém poderia exercitar a profissão, o que é falso, já que antes da referida lei as pessoas advogavam tranquilamente, justamente porque esse direito já estava assegurado na CF, surtindo todos os seus efeitos, normalmente. Precisou vir uma lei posterior infraconstitucional para RESTRINGIR esse direito que já era exercitável. 

    Obs.: sou favorável ao exame da ordem. 
  • Legislador só irá regulamentar a profissão e não o direito!
    Norma de eficácia contida é direta, imediata, mas pode ser reduzida (não integral). Isso quer dizer que pode vir uma lei e reduzir o campo de abrangência dela.

  • Errado.

    A norma de eficácia contida é auto-aplicável. Isso quer dizer que não precisa da atuação do legislador ordinário para tornar o direito exercível.
    Quem é o legislador ordinário? O legislador ordinário é o que elabora o ordenamento jurídico infraconstitucional.
    Ordenamento Jurídico: É o conjunto organizado de normas jurídicas.
    Infraconstitucional: Qualquer lei que não esteja incluída na norma constitucional.
  • QUESTÃO ERRADA.

    A galera já mencionou as formas de eficácia, mas resolvi postar de forma mais dinâmica, para ajudar no processo de memorização.

    EFICÁCIA PLENA: normas que possuem aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA, sendo aptas a produzir efeitos desde a sua edição. Exemplo: a inviolabilidade do domicílio, artigo 5º, inciso XI da CF.
     
     EFICÁCIA LIMITADA: normas que possuem aplicabilidade INDIRETA, MEDIATA, DIFERIDA. Possuem uma eficácia reduzida enquanto não regulamentadas. Exemplo: o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (art. 5, XXII, da CF). OBS: possui natureza NEGATIVA(possuindo eficácia paralisante e impeditiva).
     
    EFICÁCIA CONTIDA: normas que possuem aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA, mas que deixam margem a que o legislador infraconstitucional venha a reduzir seu alcance. Exemplo: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer (art. 5, inc. XXII); é garantido o direito de propriedade(art. 5, XXII, da CF).
  • Esqueminha pra ajudar a gravar...



  • O erro da questão está na parte final, onde se refere a Norma Constitucional de Eficácia Limitada, que depende de lei ordinária para garantir aquele direito constitucional, diferente da Norma Constitucional de Eficácia Contida, onde é facultado ao legislador ordinário LIMITAR aquele direito.

  • A atuação do legislador ordinário nas normas de eficácia contida não tem o objetivo de tornar o direito nela previsto 'exercitáveis', pois trata-se de norma de aplicablidade direta e imediata e que estão aptas a produzirem seus efeitos. Portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto.ERRADO! 

    Força, Foco e Fé!

  •  legislador ordinário atua para tornar exercitável  <<< não cara pálida! não é obrigatório :P

  • Normas de eficácia contida já produzem seus efeitos, portanto não há necessidade de atuação do legislador ordinário. A hipótese estaria correta se fosse norma de eficácia limitada.

  • NA NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA, O LEGISLADOR ATUA PARA RESTRINGIR O EXERCÍCIO DO DIREITO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Prof André Monteiro

     

    RESPOSTA: ERRADO!!

     

    NA NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA, O LEGISLADOR ATUA PARA RESTRINGIR O EXERCÍCIO DO DIREITO

     

    COMENTÁRIO: Doutores, o enunciado acima busca confundir os conceitos de norma constitucional de eficácia contida e limitada. De fato, o direito ao trabalho mencionado no enunciado da questão se trata de norma constitucional de eficácia contida.

     

    Ocorre que a sequência da questão traz o equívoco.Nas normas constitucionais de eficácia contida o legislador ordinário não atua para tornar exercitável o direito nela contida, mas sim para restringir seu alcance.

     

    Aqui, enquanto não há a atuação do legislador a norma possui alcance absoluto. O que a Constituição faz é permitir a restrição do alcance da presente norma por parte do legislador. O legislador atua para tornar exercitável o direito previsto na norma nas chamadas normas constitucionais de eficácia limitada. Aqui, enquanto o legislador não entra em ação, o direito previsto na Constituição fica inexequível.

     

    É isso, doutores.Muita atenção ao lerem os enunciados. Por acharmos que o início está correto muitas vezes diminuímos a atenção no restante do enunciado.

  • ELA JÁ É EXERCITÁVEL. TANTO É ASSIM QUE A NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA TEM EFICÁCIA PLENA ATÉ QUE SEJA MATERIALIZADO O FATOR DE RESTRIÇÃO IMPOSTO PELA LEI INFRACONSTITUCIONAL, MOMENTO ESSE QUE PASSA A TER EFICÁCIA NÃO INTEGRAL E RELATIVA.

     

    CESPE: As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas em que o constituinte tenha regulado suficientemente os interesses relativos a determinado assunto, mas tenha possibilitado que a competência discricionária do poder público restrinja o assunto, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunciados. (CERTO)

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

    O legislador atua para restringir o exercício do direito (e não para torná-lo exercitável).

  • O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida; portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto.

    ERRADO! O direito nela previsto ja é exercitável, o legislador atua para RESTRINGIR o direito nela previsto.

    Exemplos; Advogados que precisam estar habilitados no exame da OAB.

  • ERRADO

     

    O legislador não atua para tornar a norma exercitável, e sim, para restringí-la.

     

    "Enquanto não estabelecidas em lei as qualificações profissionais necessárias para o exercício de determinada profissão, o seu exercício será amplo, vale dizer, qualquer pessoa poderá exercê-la. Em um momento seguinte, quando a lei vier a estabelecer as qualificações profissionais necessárias para o exercício dessa profissão, só poderão exercê-la aqueles que atenderem a essas qualificações previstas em lei."

     

    - Direito constitucional descomplicado, 14ª ed.

     

  • O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida; portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto.

  • vamos lá norma de eficácia contida imediata(auto aplicáveis ) Restringivel Direta E possivelmente não integral nessa Restrição por exemplo seria um contador para exercer sua função precisa de seu CRC* ou Médico , alguns técnicos e .... aceito correção ...
  • PEGUEI EM ALGUMA QUESTÃO ESSA EXPLICAÇÃO

    Eficácia plena: 100%

    Eficácia contida: 100% - lei = 50%

    Eficácia limitada: 50 + lei + 100%

     

    • PLENA: aplicabilidade direta, imediata e integral.

    100% = 100% (Nasce valendo 100% e sempre vai valer 100%).

     

    • CONTIDA: aplicabilidade direta, imediata, mas possivelmente não integral.

    100% (- lei) = 50% (Tem aplicabilidade direta e imediata, igual a plena, mas é possivelmente não integral, não vai ser integral se vier uma restrição, até que venha uma restrição ela vale 100%, chegando a restrição, valerá só 50%).

    Exemplo: o Princípio da Liberdade Profissional (artigo 5º, XIII), que dispõe ser livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, (até aqui vale 100%) atendidas as qualificações que a lei estabelecer. (se vier essa lei ela vai restringir, aí a norma valerá só 50%).

     

    • LIMITADA: aplicabilidade indireta, mediata e dependente  de complemento legislativo.

    50% (+ lei) = 100%  (Enquanto na contida a lei vem para reduzir, ou seja, (-50%), aqui a lei vem para completar (+50%), quando vem a lei ela complementa o dispositivo constitucional que vai valer 100%).

    Exemplo: direito de greve de servidor público e aposentadoria especial deste, (até aqui vale 50%) os quais necessitam de complemento por meio de lei. (se vier a lei, passará a valer 100%).


    ------------------------------------------------------------------------------ 
    MACETE SANGUINÁRIO PRA NUNCA MAIS ESQUECER !!
    (Fonte: Meu caderno de macetes) rsrs

    O "resultado" da aplicação da Lei... será MENOR do que tá definido na CF ? 

    CONTIDA = < (menor/restringível)

     

    O "resultado" da aplicação da Lei... será MAIOR do que tá definido na CF ?

    LIMITADA = "MITADA" (maior/ampliativo) = (O resultado da "mitada" é sempre maior)

  • portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto. - NAOOOOO, ELE RESTRINGE

  • Ótima resposta do Siqueira... Bizu.
  • GABARITO: ERRADO

    As normas constitucionais de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia).

  • O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida; portanto, o legislador ordinário atua para restringir ou limitar o exercício desse direito.

    Gabarito: ERRADO

  • É norma constitucional de eficácia contida porém é FALSO que o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto.

    O legislador ordinário atua não para tornar exercitável o direito nela previsto mas sim para restringir ou limitar o exercício desse direito.

  • O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida (CORRETO); portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável (ERRADO) o direito nela previsto.

  • O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contidaportanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto.

    Trata-se de norma constitucional de eficácia contida, haja vista que tem aplicabilidade imediata e direta, mas não integral, pois o legislador ordinário pode restringir o seu alcance.

    O que torna a questão falsa é o fato de que o legislador ordinário não atua para tornar esse direito exercitável, pois ele já é. O legislador poderá, ao contrário, restringir o alcance dessa norma constitucional.


ID
209707
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à organização político-administrativa do Estado e
às atribuições e responsabilidades do presidente da República,
julgue os itens subsequentes.

A CF autoriza o presidente da República a delegar ao advogado-geral da União o envio de mensagem e de plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    As atribuições do Presidente que podem ser delegadas ao AGU (bem como para o PGR e Ministros) são aquelas que estão no parágrafo único do art. 84. Ou seja:

    · decreto autônomo (inciso VI);

    · conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos ór­gãos instituídos em lei (inciso XII);

    · prover (e, segundo a doutrina, desprover) cargos públicos na forma da lei (inciso XXV, primeira parte).

    Fonte: Ponto dos Concursos - Prof. Vitor Cruz

  • Complementando o comentário do colega a baixo, a CF em seu art. 84 diz que Compete privativamente ao PR:

    XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;
     

    Não estando este inciso como passível de delegação ao:

    1. Min. Estado

    2. PGR

    3. AGU

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    Portanto cabe dizer que esta é sim uma competência do Presidente da República, porém ela é exercida privativamente pelo Presidente não podendo ser delegada ao Advogado-Geral da União.

  • Errado!

    Pode ser delegado aos ministros de estado, advogado geral da união e procurador geral da república, conforme a CF/88:

    Art.84:
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

  • ERRADO

    Art. 84 CF.

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;




  • Bons estudos!
  • Atos delegáveis do pres rep:
    "o PRESIDENTE poderá delegar o DIP para o PAM"
    D ecreto autônomo (inciso VI)
    I ndulto, comutar penas (inciso XII)
    P rover e desprover cargos públicos (inciso XXV + entendimento do STF RE 536973/GO)

    PGR
    AGU    
    Ministros de Estado
  • RESUMO SOBRE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

                 

    (1) Quem pode receber a delegação?

     

    (a) Ministros de Estado

    (b) PGR                            

    (c) AGU                     

                            

                                 

    (2) Quais competências podem ser delegadas?

                                        

    (a) Decretos autônomos, os quais dispõem acerca de: (I) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (II) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

     

    (b) Concessão de indulto e comutação de penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei

     

    (c) Provimento (engloba os conceitos de prover e desprover, ou seja,  admissão, exoneração, demissão, etc.) de cargos públicos federais, na forma da lei. A extinção de cargos públicos federais também é possível se tais cargos estiverem vagos, pois, neste caso, há hipótese de edição de decreto autônomo

     

     

    OBS: Desprover um cargo público é diferente de extingui-lo. Quando um Ministro exonera ou demite um servidor, o cargo continua a existir e poderá ser provido futuramente. O que a CF veda é a delegação da competência para extinguir (ideia de permanência) um cargo que sequer está vago.

                                            

                                            

    GABARITO: ERRADO

  • O PRESIDENTE PODERÁ DELEGAR AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES ( PARA OS MINISTROS DE ESTADO, PGR OU AGU):

     

     

    ===> DISPOR MEDIANTE DECRETO (AUTÔNOMO) SOBRE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, QUANDO NÃO IMPLICAR AUMENTO DE DESPESA, NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS.

     

    ====> DISPOR MEDIANTE DECRETO SOBRE EXTINÇÃO DE FUNÇÕES OU CARGOS PÚBLICOS, QUANDO VAGOS

     

    ====> CONCEDER INDULTO E COMUTAR PENAS

     

    ===> PROVER OS CARGOS PÚBLICOS, NA FORMA DA LEI

  • 3 ATOS QUE NUNCA PODEM SER DELEGADOS:      Famoso - EDEMA

    *Edição de Atos Normativos

    *Decisão de recursos administrativos

    *Matéria de competência exclusiva

     

  • Bizu: Nunca delegue a sua CENORA:

     

    Competência Exclusiva
    Atos NOrmativos
    Recursos Administrativos

    TMJ

     

  • ERRADO

     

    O QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODE DELEGAR? (Art.84 da CF)

     

    1) VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    2) XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

     

    3) XXV - prover/desprover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    PARA QUEM PODE DELEGAR?

     

    - Procurador Geral da República

    - Advogado Geral da União

    - Ministros de Estado.

     

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

     

     

  • (Art.84)O que o PR pode delegar:

    (1).VI-Dispor mediante Decreto (autônomo, independe lei):

    A- organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    B- Extinção de funções ou cargos públicos, QUANDO VAGOS

    (2).XII-conceder indulto e comutar penas

    (3).XXV- Prover/desprover e extinguir os cargos públicos federais

    PARA QUEM PODE DELEGAR?

     

    - Procurador Geral da República

    - Advogado Geral da União

    - Ministros de Estado.

     

     

  • PARA QUEM PODE DELEGAR?

    - Procurador Geral da República

    - Advogado Geral da União

    - Ministros de Estado.

  • GAB: ERRADO

    O QUE PODE SER DELEGADO E PARA QUEM?

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    VI- dispor, mediante decreto, sobre:  

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;        

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • OBS: O QUE PODE SER DELEGADO

    DECRETO AUTONOMO

    INDUTO E COMUNTAR PENA

    PROVER E DESPROVER CARGOS

    PRA QUE???

    Procurador Geral Da República

    Advogado Geral da União

    Ministro de Estado


ID
209710
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à organização político-administrativa do Estado e
às atribuições e responsabilidades do presidente da República,
julgue os itens subsequentes.

Uma vez que, no Estado federal, há mais de uma ordem jurídica incidente sobre o mesmo território e sobre as mesmas pessoas, a repartição de competências entre os entes federativos, prevista pela CF, favorece a eficácia da ação estatal, evitando conflitos e desperdício de esforços e recursos.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Sugestão de Recurso

    Embora a questão seja extração de doutrina renomada, ao meu ver possui 2 erros: o primeiro que devemos considerar a ordem jurídica como una, e não diversificada, embora haja uma repartição de ordenamentos para fins de organização ou didática. Digo que é una pois temos somente um Poder Constituinte Originário, e este é o formador de toda ordem jurídica, tudo que vem depois são apenas desdobramentos deste mesmo ponto de partida. Outro erro é que a federação, embora favoreça realmente a ação estatal, ela não "evita conflitos", os conflitos existem, e devem ser posteriormente dissipados, mas "evitar" conflitos não é o melhor verbo a ser utilizado, foi mal colocado, já que o correto seria "favorece a solução dos conflitos".

    Fonte: Pònto dos Concursos - Prof. Vitor Cruz

  • A repartição de competências entre os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) tem como
    decorrência a manutenção do pacto federativo, além de proporcionar eficiência à atuação governamental,
    já que determinada política pública de competência da União, não precisará ser exercida pelo Estado ou
    município, que detêm competências próprias, ainda que os Estados fiquem com a chamada competência
    residual, ou seja, aquilo que não esteja explícito na Constituição é de competência dos Estados-Membros.
     

    Questão Certa.

    (pontodosconcursos-Jean C.)

  • Justificativa da anulação: A reparticao de competencias entre os entes federativos nao favorece a eficacia da acao estatal, evitando conflitos e desperdicios de esforcos e recursos, pelo contrario, ela impoe a adocao de mecanismos nesse sentido. A expressao “evitar conflitos” conferiu ambiguidade ao item, motivo pelo qual se opta pela sua anulacao.

  • Não entendi o enunciado da questão, nesse caso deixaria em branco.

  • Nunca perticipei, mas gostaria de parabenizar a postagem de Gilvandro Silva sobre a sugestão de Recurso (fonte - Ponto dos concursos - Prof. Vitor Cruz. Fundamentação perfeita.

    Importante é entender de diversas formas o por quê do Certo, do Errado e do Anulado.  Parabéns

  • A repartição de competências entre os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) tem como

    decorrência a manutenção do pacto federativo, além de proporcionar eficiência à atuação governamental,

    já que determinada política pública de competência da União, não precisará ser exercida pelo Estado ou

    município, que detêm competências próprias, ainda que os Estados fiquem com a chamada competência

    residual, ou seja, aquilo que não esteja explícito na Constituição é de competência dos Estados-Membros.


ID
209713
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes ao Poder Judiciário e às
funções essenciais à justiça.

A CF assegura autonomia funcional, administrativa e financeira às defensorias públicas estaduais, por meio das quais o Estado cumpre o seu dever constitucional de garantir às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à justiça.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Correto. Vimos durante o curso, que diferentemente da Defensoria Pública da União, as Defensorias Estaduais foram garantidas com uma autonomia funcional e administrativa, bem como também possuem autonomia financeira, na medida que possuem a iniciativa para a proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, e nos termos do art. 168 da Constituição, receberão seus recursos diretamente em duodécimos até o dia 20 de cada mês.

    Fonte: Ponto dos Concursos

  • Certo. De acordo com a CF  de 88:

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.)

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º

  • A autonomia funcional, administrativa e financeira das defensorias públicas estaduais está
    prevista no art. 134, §2º, quando a CF fala da iniciativa para a proposta orçamentária. Lembre-se de que
    essa autonomia financeira não está estendida à Defensoria Pública Federal.
    Questão Certa.

    (pontodosconcursos)

  • A EC 45/04 trouxe regra de fortalecimento da autonomia das defensorias publicas estaduais, assegurando-lhes AUTONOMIA FUNCIONAL e ADMINISTRATIVA e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na LDO. Essa ampliação de autonomia administrativa e orçamentária, porém, só foi conferida às defensorias públicas estaduais, não alcançando a defensoria publica da União e do DF e Territórios (Vicente Paulo, Direito Constitucional Descomplicado)

  • Apenas para complementar a questão... principalmente àqueles que estudam para os concursos de defensoria pública, a LC 80/04 prevê autonomia funcional para as Defensorias da União, Estados e DF.

    Portanto, a autonomia funcional da Defensoria Pública da União tem previsão SOMENTE na LC 80, contudo, a CF/88 não contempla esta defensoria com tal autonomia funcional

  • CERTO

    Art. 134 da CF.

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

  • Em resposta ao comentário do amigo André Souza, gostaria de destacar que a tão sonhada autonomia da DPU ainda não saiu.

    Ao contrário do que disse nosso amigo, a LC 80/94 não extendeu a autonomia à DPU, tratando apenas de repetir a CF/88, que a concede apenas a União.

    Apenas a título ilustrativo, há uma PEC no Congresso Nacional, cujo objeto é a extensão à DPU as prerrogativas constitucionais das DPEs. O número da PEC é 487/2005. Vale a pena acompanhar de perto, pois há um movimento para que seja votada esse ano ainda.

    Para fundamentar minha informação, deixo o link para uma matéria no site da DPU, datada do último dia 20/04/2011, que explica melhor:

    http://www.dpu.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4256:mais-uma-lideranca-parlamentar-garante-apoio-a-autonomia-da-dpu&catid=79:noticias&Itemid=220


  • Item correto. Defensorias tem autonomia financeira e administrativa.
  • Todo mundo dirá que eu estou errado sem sequer pesquisar, mas autonomia financeira, que tem o Poder Judiciário por exemplo, é diferente de autonomia orçamentária. Enfim...
  • Quanto à diferença acima exposta, entre autonomia orçamentária e autonomia financeira, é de se entender que, embora a Constituição não fale expressamente em autonomia financeira para o Ministério Público e para a Defensoria Pública dos Estados (como fez com o Judiciário no art. 99), a mesma se encontra implícita. De acordo com UADI LAMMÊGO BULOS, "como se sabe, o Ministério Público, do mesmo modo que o Judiciário, não tem recursos financeiros próprios. Assim, a ideia de independência financeira enquadra-se no direito constitucional de o Parquet elaborar sua proposta orçamentária global, no que lhe compete delimitar os recursos necessários ao provimento de suas despesas."

    Dessa forma, entendendo-se o mesmo raciocínio para as DPE, é de se considerar que a CF assegura, de fato, autonomia funcional, administrativa e financeira às defensorias públicas estaduais. Sem essa noção, tais órgãos ficaram impedidos de realizar seus encargos constitucionais, visto que dependeriam de outro órgão para controlar seus gastos (receitas e despesas).

    Assim, deve-se compreender a diferença entre autonomia orçamentária e autonomia financeira da seguinte forma (BULOS):

    Autonomia orçamentária: revela a capacidade de elaborar sua proposta de orçamento dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
    Autonomia financeira: demonstra sua capacidade de gerir e aplicar os recursos destinados a prover suas atividades e serviços, com base nas dotações orçamentárias que lhe forem destinadas.

    Espero ter contribuído com as colocações acima.

    Forte abraço,

    Francisco
  • Inovações constitucionais relativas às Defensorias Públicas:

    a) Defensoria Pública da União e DF

    Agora possuem autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária, em virtude da EC nº 74/2013.

    b) Defensoria Pública do DF

    Não é mais organizada e mantida pela União, pois a EC nº 69/2013 transferiu o encargo para o DF.  
  • Galera, mais uma incoerência da CESPE. 
    Observem a questão Q275212.
    Me corrigam se eu estiver equivocado.
    Bons estudos!
  • Gabriel, há duas opções corretas nessa questão: C e D.

    Fundamento: CF art.133 caput e art.134 §2º.

    Vc verificou se ela não foi anulada?

  • Nessa eu fui pego de surpresa. kkkkkkkkkkkk

     

    - Pensei ora, existe o Art. 134, § 2º da CRFB 1988. kkkkkkkkkkkk

    Galera abaixo não adianta brigar. CESPE = Poder Constituinte Originário.

    - Daqui uns dias quem será o guardião da Constituição, se ainda existir cONSTITUIÇÃO, será o CESPE/UNB.

    - A questão não foi anulada ou teve o gabarito alterado.

     

    Avante!!!

  • Correto.

    com a emenda constitucional n 45/ 2004 foi conferida á defensoria pública do estado autonomia finaceira.

  • porra marquei certo com o ** na mão, e acertei..pqp sensação boa vise

  • A defensoria pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados que comprovarem insuficiência de recursos. A seus integrantes é assegurada a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

  • Referentes ao Poder Judiciário e às funções essenciais à justiça, é correto afirmar que: A CF assegura autonomia funcional, administrativa e financeira às defensorias públicas estaduais, por meio das quais o Estado cumpre o seu dever constitucional de garantir às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à justiça.

  • Diferentemente da Defensoria Pública da União, as Defensorias Estaduais foram garantidas com uma autonomia funcional e administrativa, bem como também possuem autonomia financeira, na medida que possuem a iniciativa para a proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, e nos termos do art. 168 da Constituição, receberão seus recursos diretamente em duodécimos até o dia 20 de cada mês.

    Gabarito: Certo


ID
209716
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes ao Poder Judiciário e às
funções essenciais à justiça.

De acordo com a CF, compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvadas as competências da justiça militar e da justiça eleitoral.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Art 109, IV :

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

     

  • Os juízes federais possuem um amplo espectro de competências indicadas na Constituição Federal e sempre as bancas gostam de fazer uso desse conhecimento. Dentre tais competências, a questão explorou os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento do patrimônio público federal. Observe que o crime político tem o recurso impetrado contra a decisão do juiz federal julgado no STF e não no Tribunal Regional Federal.
     

    Questão Certa

    (pontodosconcursos)

  • Só uma observação aos comentários anteriores.

    Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo, a Justiça Federal é competente para processar e julgar os crimes políticos, assim entendidos os crimes contra a segurança nacional. Em relação a esses crimes, da decisão do juízo federal de primeiro grau caberá recurso ordinário diretamente ao STF.

  • Para complementar

    Súmula 42 :Compete à justiça comum estadual processar e julgar as causas cíveis em que e parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento

  • Quadro comparative de a quem compete julgar o quê:


    Fonte:http://www.slideshare.net/ariadinis/competencia-criminal-stf-stjtjjuizes-estaduais
  • Fique atento! quando a questão afirma infrações penais embora transcreva o texto expresso da CF, algumas questões consideram tal afirmativa incorreta, em razão de sua amplitude. Já que infração penal é gênero, a qual pertence crimes/delito e contravenções penais, outrossim, estas são de competência da justiça estadual.

  • GABARITO: CERTO.


    Só para lembrar que crime político cabe aos Juízes Federais julgar, mas o recurso vai diretamente para o STF.


    CF/88

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;



    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) o crime político;



    Questão que cobrou o assunto.


    Ano: 2010  Banca: CESPE   Órgão: TRE-BA   Prova: Técnico Judiciário - Área administrativa. Q27631
    Compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e compete ao Supremo Tribunal Federal julgar o recurso ordinário contra as sentenças advindas do julgamento desses crimes.
    GABARITO: CERTO.



    Bons estudos!

  • Referentes ao Poder Judiciário e às funções essenciais à justiça, é correto afirmar que: De acordo com a CF, compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvadas as competências da justiça militar e da justiça eleitoral.


ID
209722
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos poderes, atos e contratos administrativos,
julgue os itens a seguir.

As prerrogativas do regime jurídico administrativo conferem poderes à administração, colocada em posição de supremacia sobre o particular; já as sujeições servem de limites à atuação administrativa, como garantia do respeito às finalidades públicas e também dos direitos do cidadão.

Alternativas
Comentários
  • CERTA.

     

    O denominado "regime jurídico administrativo" é um regime de direito público, aplicável aos órgãos e entidades que compõem a administração pública e à atuação dos agentes administrativos em geral. Baseia-se na ideia de existência de poderes especiais passíveis de serem exercidos pela administração pública, contrabalançados pela imposição de restrições especiais à atuação dessa mesma Administração, não existentes - nem os poderes nem as restrições - nas relações típicas do direito privado. Essas prerrogativas e limitações traduzem-se, respectivamente, nos princípios da supremacia do interesse público e da indisponibilidade do interesse público.

    O princípio da supremacia do interesse público fundamenta a existência das prerrogativas ou dos poderes especiais da administração pública, dos quais decorre a denominada verticalidade nas relações Administração-particular.

    O segundo princípio , o da indisponibilidade do interesse público, faz contraponto ao primeiro. (...) Em linguagem jurídica, dispor de alguma coisa é, simplificadamente, poder fazer o que se queira com ela, sem dar satisfações a ninguém. A disponibilidade é característica do direito de propriedade.

    Em suma, ao tratarem do regime jurídico-administrativo, nossos mais importantes autores acentuam a existência, de um lado, de prerrogativas especiais da Administração, de poderes não existentes no direito privado, e, de outro, de restrições ou limitações na atuação administrativa que não se verificam entre os particulares.

     

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO . Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo.

  • No direito Administrativo temos um um confronto entre as Prerrogativas(privilégios) e as Sujeições(submissões) do estado em relação ao particular . De um lado, a Administração Pública precisa realizar ou satisfazer interesses da coletividade para isso dispõe de prerrogativas. De outro lado, os direitos individuais precisam ser respeitados, segundo a legalidade posta(sujeitando-se aos limnites legais).

     

    Questão Correta

  • O Regime Jurídico de Direito Público possui um Binômio

    - Prerrogativas: são vantagens lícitas conferidas à Administração em razão do Principio da Supremacia do Interesse Público dobre o Privado. Ex: Desapropriação.

    - Sujeições: são restrições impostas à Administração em razão do Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. Ex: Exigência de Concurso Público.
  • Maria Sylvia Di Pietro ensina que: "Quando se estuda o regime jurídico-administrativo a que se submete a Administração Pública, conclui-se que os dois aspectos fundamentais que o caracterizam são resumidos nos vocábulos prerrogativas e sujeições, as primeiras concedidas à Administração, para oferecer-lhe meios para assegurar o exercício de suas atividades, e as segundas como limites opostos à atuação administrativa em benefício dos direitos dos cidadãos." (Direito Administrativo, 24a edição p. 115)


    CORRETA a assertiva.
  • Comentário: o regime jurídico administrativo é composto pelas prerrogativas, que colocam a administração em posição de supremacia perante o particular, e pelas sujeições, que servem de limites à atuação administrativa. Enquanto as prerrogativas auxiliam no alcance dos interesses coletivos, as sujeições servem de contrapeso, garantindo a defesa dos interesses individuais e conduzindo a administração para o alcance da finalidade pública. São consequências lógicas das restrições, por exemplo, o dever de licitar e de realizar concurso público. Assim, o item está perfeito!


    Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • A QUESTÃO TRATA DA BIPOLARIDADE (BINÔMIO) DO DIREITO ADMINISTRATIVO.

     

        - PRERROGATIVAS: SÃO FORÇAS E PODERES ----> PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO.

        - SUJEIÇÕES: SÃO AMARRAS E LIMITES ----> PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • A discricionariedade significa uma condição de liberdade, mas não liberdade ilimitada: trata-se de liberdade onerosa, sujeita a vínculo de natureza peculiar. É uma liberdade-vínculo. Só vai exercer-se com base na atribuição legal, explícita ou implícita, desse poder específico a determinados órgãos ou autoridades. Por outro lado, o Poder Discricionário sujeita-se não só às normas específicas para cada situação, mas a uma rede de princípios que asseguram congruência da decisão ao fim de interesse geral e impedem seu uso abusivo (ODETE MEDAUAR, 2009, p.114).

     

    Em relação aos Poderes Instrumentais da Administração, são divididos pela doutra em espécies, a saber: discricionário, vinculado, hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia – prerrogativas de direito público atribuídas pela ordem jurídica aos agentes administrativos para a persecução dos interesses da coletividade.

     

    E por fim, com relação ao Princípio da Supremacia do Interesse Público, existe com base no pressuposto de que toda atuação do Estado seja pautada pelo interesse público, cuja determinação deve ser extraída da Constituição e das leis, manifestações da vontade geral . Dessa maneira, os interesses privados encontram-se subordinados à atuação estatal.

  • Supremacia do interesse público: Existindo conflito entre o interesse privado e o interesse público, há de prevalecer o interesse público. Lembrando que os direitos e garantias individuais devem ser sempre respeitados, daí resulta que esse princípio não é absoluto.

    Indisponibilidade do interesse público: A administração não é dona dos bens e interesses públicos, e sim o povo. Por esse motivo os interesses públicos são indisponíveis pelo administrador e pela administração. Esse princípio é relacionado ao da legalidade. Outra implicação desse princípio é que os agentes não podem renunciar ou deixar de exercitar os poderes e prerrogativas. Por não poder dispor dessas prerrogativas, esses poderes são um poder-dever.

    NTERESSE PUBLICO PRIMÁRIO (INDIVIDUAIS)

    saúde, educação e segurança para o povo;

    INTERESSE PUBLICO SECUNDÁRIO (ESTADO)

    exploração de Petróleo para engordar os cofres ($$$).

    But in the end, it doesn't even matter.

  • Certo.

    O surgimento do direito administrativo conta com pressupostos fundamentais, como a submissão do Estado à ordem jurídica e a divisão de tarefas entre os órgãos do Estado.

  • (CESPE) O sistema administrativo ampara-se, basicamente, nos princípios da supremacia do interesse público sobre o particular e da indisponibilidade do interesse público pela administração. (C)

     

    (CESPE) O regime jurídico-administrativo fundamenta-se, conforme entende a doutrina, nos princípios da supremacia do interesse público sobre o privado e na indisponibilidade do interesse público. (C)

     

    (CESPE) O regime jurídico-administrativo pauta-se sobre os princípios da supremacia do interesse público sobre o particular e o da indisponibilidade do interesse público pela administração, ou seja, erige-se sobre o binômio “prerrogativas da administração — direitos dos administrados”. (C)


ID
209728
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens que se seguem.

Toda prorrogação de contrato deve ser previamente justificada pela autoridade detentora da atribuição legal específica; portanto, é nula toda cláusula contratual que disser ser a avença automaticamente prorrogável.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A questão está correta conforme o Art. 57. da Lei Nº.8.666/93, parágrafo segundo:

    § 2o Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

  • E no caso de contratos de locação não residencial onde a administração pública (indireta) figura como locatária/locadora? No contrato por ato administrativo pode e deve conter claúsula que remeta à Lei 8245/91, em seu art. 56, § único, onde prorroga-se automaticamente a locação. caso permaneça no imóvel transcorridos 30 dias sem denúncia do Locador.
    Gostaria de um esclarecimento a cerca.

  • Os contratos administrativos têm prazo estabelecido, como regra geral, de um ano. Ou seja, estabelecidos pela vigência dos créditos orçamentários. São vedadas os contratos com prazo de vigência indeterminados. Porém existem possibilidade do contrato ultapassar o ano de vigência civil, que é a possibilidade trazida no art 57 I da lei 8666.

    Art 57 I - Aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas pelo Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da administração e desde que isto tenha sido previsto no ato convocatório.

    Nesse caso, segundo a doutrina majoritária, os contratos podem ser prorrogados por um prazo máximo de 4 anos, isto se o instrumento convocatório tiver feito referência a possibilidade de prorrogação.

  • CERTO

    Conforme a Lei 8.666/93:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    • § 2o Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
    • § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.
  • Só para responder ao Rodrigo Castanheira...

    Segundo a lição de Marcelo Alexandrino, quando a Administração firma contrato de locação com o particular, onde figura como locatária, ela o faz sob o manto do regime privado, é o que a doutrina denomina de "CONTRATO DA ADMINISTRAÇÃO" ou "CONTRATO ADMINISTRATIVO ATÍPICO", os quais não contém as "cláusulas exorbitantes" típicas dos CONTRATOS ADMINISTRATIVOS.

    Mas, segundo o art. 62, §3º, I/Lei 8.666 estendem-se a esses contratos administrativos atípicos as principais prerrogativas da Administração aplicáveis aos contratos administrativos propriamente ditos, sendo que apenas NO QUE COUBER, como: modiificação OU rescisão unilateral do contrato; fiscalização da execução do contrato; aplicação de sanções pela Administração; e a ocupação provisória.

    Por fim, Alexandrino afirma que "a Lei 8.666 criou uma área de insegurança jurídica, porque reconhece que há contratos celebrados pela Administração que são regidos predominantemente pelo Direito Privado, mas, ao mesmo tempo, afirma que a eles se aplicam prerrogativas de Direito Público em favor da Administração, mas somente 'no que couber', sem que se possa saber quando é que, efetivamente, caberá a aplicação de alguma dessas prerrogativas a este tipo de contrato!"

    Bom, espero ter ajudado! Fiquem com Deus e bons estudos!

  • Dúvida,

    pois a 8666 prevê uma possibilidade de prorrogação automática, o que está me fazendo duvidar do gabarito, veja-se:

    Art. 79, §5º da Lei 8666/93

    § 5o Ocorrendo impedimento, paralisação ou sustação do contrato, o cronograma de execução será prorrogado automaticamente por igual tempoAlguém saberia esclarecer?
  • Neste caso, será prorrogado automaticamente o cronograma de execução e não o contrato.

  • não é permita prorrogação automática de contratos administrativos, pois seria uma forma de burlar sua duração original! Por exemplo, num contrato de duração de dois anos, caso houvesse prorrogação automática por mais dois anos, a duração seria, na verdade, de quatro anos! Nos termos do parágrafo 2º do artigo 57 da Lei 8.666/93, toda prorrogação deve ser motivada e celebrada pela autoridade competente.

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    § 2o  Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    é nula toda cláusula contratual que disser ser a avença automaticamente prorrogável.

    Concerteza, não pode contrariar a lei.

  • Questão certa

    Conforme aprendi com a Profa. Marinela, tratando-se de licitação e contrato tudo deve ser justificado.

    Espero ter ajudado. Força, foco e fé!

ID
209731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens que se seguem.

Os órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios estão subordinados ao regime dessa lei.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    É o que diz o parágrafo único do Art. 1º da Lei Nº. 8.666/93:

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Lei 8666 - Art. 1o   - Páragrafo único: Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgão da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresa públicas, as sociedades de ecoimia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

  • CORRETO O GABARITO....

    Atente-se que há uma única exceção a essa lista, estamos falando da PETROBRÁS, a qual já obteve autorização nada mais nada menos do STF, para realizar compras sem a rigorosa observação da lei 8666/93, e sim por meio de processo licitatório simplificado...

  • Em relação à questão da Petrobrás, foi concedida liminar em 02/09/2010 pelo Ministro Gilmar Mendes no Mandado de Segurança 29123, afastando a lei 8.666

  • CERTO

    É o que diz a Lei 8.666/93:

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • O processo Licitatório simplificado, citado anteriormente, ao qual entende estar sujeita a Petrobras é regulamentado pelo Decreto 2745/98.

  • Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

  • Certo!

    Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Assertica correta -  é o que dispõe o Art. 1º da Lei Nº. 8.666/93:

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • pra que esse tanto de comentário repetido? um monte de comentário desnecessário, inclusive o meu. Vamos ter bom senso pessoal.
  • Resposta Correta

    Texto copiado exatamente do artigo 1, paragráfo único, lei 8666/92,
    Portanto não carece mais comentários.
  • É o que diz o parágrafo único do Art. 1º da Lei Nº. 8.666/93:

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


  • Quase que eu caio nessa de achar que municípios não entram.... kkkkk
  • Desatualizada a questão. Hoje temos a Lei 13.303/2016.

  • -------------------------------

    Capítulo I

    ------------------------------ 
    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
    Seção I 
    Dos Princípios

    ---------------------------------------------------------------------------------------- 
    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre 
    licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, 
    serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e 
    locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do 
    Distrito Federal e dos Municípios.

    --------------------------------------------------------------------------------------- 
    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, 
    além dos órgãos da administração direta, os fundos 
    especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas 
    públicas, as sociedades de economia mista e demais 
    entidades controladas direta ou indiretamente pela União, 
    Estados, Distrito Federal e Municípios.

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    >órgãos da administração direta

    >os fundos 
    especiais

    >as autarquias

    > as fundações públicas,

    > empresas públicas

    >sociedades de economia mista

    > demais  entidades controladas direta ou indiretamente pela União

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    >> EXCESSÃO>> CONTRATO DIRETA PREVISTA EM LEI

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    EP E SEM>> LEIQUE REGE É A 13 303 DE 2016 + LEI 8666 É A 13 303 É SUBSIDIÁRIA

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Gente, que "fundos especiais" são esses?


ID
209734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens que se seguem.

Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações têm como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvadas as concorrências de âmbito internacional, para as quais o edital deve ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    De acordo com o Art. 5º e 42 da Lei Nº. 8.666/93:

    Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

    Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

  • Licitação internacional é aquela em que se permite a participação de empresas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio, com firmas brasileiras. DIferentemente das concorrências internacionais ela fica sujeita as diretrizes estabelecidas pelos órgãos responsáveis pela política monetária e de coméricio exterior, ou seja pelo Banco Central do Brasil e pelo Ministério da Fazenda.

    O parágrafo 1 do art 42 estabelece que é permitido a licitante brasileira a cotação em moeda estrangeira, desde que os licitantes estrangeiros assim procedam.

  • Sobre a Concorrência Internacional vale Lembrar Também:

    Concorrência internacional: É aquela em que se permite a participação de firmas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio com empresas nacionais. O seu procedimento é o mesmo de qualquer concorrência, apenas com sujeição às diretrizes estabelecidas pelos órgãos federais responsáveis pela política monetária e de comércio exterior, ou seja, às normas expedidas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda. Nas concorrências internacionais cujo objeto será pago com recursos provenientes de financiamento ou doação de agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral, poderão ser admitidas as condições decorrentes de tratados internacionais, afastando-se momentaneamente os preceitos da Lei 8.666/93.

  • CERTO

    É o que diz a Lei 8.666/93:

    Art. 5o - Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei (...)

    Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

  • Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei (Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.), devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

  • Certo!!

    Art. 5o  Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

    Art. 42.  Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

  • Certo

    De acordo com o Art. 5º e 42 da Lei Nº. 8.666/93:

    Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

    Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.


  • A respeito da Lei n.º 8.666/1993, é correto afirmar que: Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações têm como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvadas as concorrências de âmbito internacional, para as quais o edital deve ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.


ID
209737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o seguinte item, acerca dos agentes públicos.

A vacância do cargo público decorre de: exoneração, demissão, promoção, ascensão, transferência, readaptação, aposentadoria, posse em outro cargo inacumulável e falecimento.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Pois a ascensão e a transferência foram extintas desde 1997.

    Lei N 8.112/90

    Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    IV - ascensão; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - transferência (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

  • ERRADO

    Pelo fato da "ascensão e transferência" estarem presentes na questão já podemos responder ERRADO, pois foram revogadas.

    Quanto ao restante:

    - Exoneração: ocorre vacância.

    - Demissão: ocorre vacância.

    - Promoção: ocorre provimento e vacância.

    - Readaptação: ocorre provimento e vacância.

    - Posse em outro cargo inacumulável: ocorre provimento e vacância.

    - Falecimento: ocorre vacância.

  • Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:
    I - exoneração;
    II - demissão;

    III - promoção;
    IV - REVOGADO. (art. 17 da Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97) Ascesão
    V- REVOGADO. (art. 17 da Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)Transferência
    VI - readaptação;
    VII - aposentadoria;
    VIII - posse em outro cargo inacumulável;
    IX - falecimento.

     

    O erro da questão foi afirmar que a ascensão e a transferência são situações que geram vacâncias,pois esses foram revogados.

  • Resposta Errada!

    A vacância do cargo público decorre de: a) exoneração, b) demissão, c) promoção, d) readaptação, e) aposentadoria, f) posse em outro cargo inacumulável e g) falecimento, conforme prevê o art. 33 da Lei nº 8.112/90

    Macete:

    A EX do PROMOtor REApareceu APÓS a POSSE e FALECEU 

  • gabarito: "E"

    ERRADA - A ASCENSÃO e a TRANSFERÊNCIA não constam mais como modalidade de Vacância.

  • As hipóteses de vacância enumeradas na Lei 8112/90 encontram-se nos incisos do art. 33


    I – exoneração;
    II – demissão;
    III – promoção;
    IV – ascensão; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    V – transferência (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    VI – readaptação;
    VII – aposentadoria;
    VIII – posse em outro cargo inacumulável;
    IX – falecimento.

  • Macete:
    PEDRA  PF

    PROMOÇÃO

    EXONERAÇÃO

    DEMISSÃO

    READAPTAÇÃO

    APOSENTADORIA
     

    POSSE EM OUTRO CARGO INACUMULÁVEL

    FALECIMENTO

  • Ascensão só de Cristo e transferência só de dinheiro para minha conta bancária.

     

    GABARITO: ERRADO! Ascensão e transferência foram formas de vacância revogadas.

  • Macete: PARE FDP

     

    Promoção;

    Aposentadoria;

    Readaptação;

    Exoneração;

    Falecimento;

    Demissão

    Posse em outro carto inacumulável.

  • Errado, porque...

    AS CAUSAS DE VACÂNCIA PREVISTAS NA LEI Nº 8.112/90

    As causas de vacância do cargo público encontram-se previstas, em sua maioria, nos arts. 33 e segs. da Lei nº 8.112/90, nos seguintes termos: Art. 33.

    A vacância do cargo público decorrerá de:

    I – exoneração;

    II – demissão;

    III – promoção;

    IV – (Revogado pela Lei 9.527/1997)3 ;

    V - Revogado pela Lei 9.527/1997)4 ;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

     

    Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de oficio.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

     

    Art. 35. A exoneração do cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:

     

    I - – a juízo da autoridade competente;

    II – a pedido do próprio servidor.

     

    Parágrafo único. (Revogado pela Lei 9.527/1997).

     

     

  • ERRADO

     

    Ascensão e transferência:  EXTINTAS pela Lei nº 9.527, de 10.12.97.
     

  • Tem um intruso aí no meio...

  • Ascensão e transferência foram declaradas INCONSTITUCIONAIS.

    FORMAS DE VACÂNCIA

    >>> Promoção

    >>> Readaptação

    >>> Exoneração

    >>> Demissão

    >>> Falecimento

    >>> Posse em cargo inacumulável

  • Macete:

    P promoção

    A posentadoria

    D emissão

    R eadaptação

    E xoneração

    P osse em outro cargo

    F alescimento

  • Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

            I - exoneração;

            II - demissão;

            III - promoção;

            IV - ascensão; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - transferência;  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            VI - readaptação;

            VII - aposentadoria;

            VIII - posse em outro cargo inacumulável;

            IX - falecimento.

  • Gab: Errado!

    A vacância do cargo público decorre de: a) exoneração, b) demissão, c) promoção, d) readaptação, e) aposentadoria, f) posse em outro cargo inacumulável e g) falecimento, conforme prevê o art. 33 da Lei nº 8.112/90

    Macete:

    EX do PROMOtor REApareceu APÓS a POSSE FALECEU


ID
242713
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA) e a Polícia Federal, com apoio do
Instituto Chico Mendes, deflagraram operação que desmantelou
uma das maiores organizações de tráfico de animais silvestres do
país. Foram cumpridos diversos mandados de prisão e de busca e
apreensão nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, e
também no exterior, com apoio da Interpol. No estado do Paraná,
até o momento, foram apreendidos mais de mil animais nativos do
Brasil e exóticos provenientes de diferentes partes do mundo, a
grande maioria deles passeriformes e psitacídeos. O local de apanha
ou captura dos animais é desconhecido. Multas já foram aplicadas
pelo IBAMA, porém tanto os valores das multas como o número de
apreensões deverão crescer, uma vez que os procedimentos
referentes aos maiores depósitos ilegais ainda não foram
concluídos. Em alguns dos locais de depósito utilizados pela
quadrilha e estourados durante a operação, há milhares de animais
em cativeiro que precisam ser identificados. Os números finais
somente serão conhecidos quando o trabalho terminar. Segundo a
Polícia Federal, os trabalhos tiveram como objetivo enquadrar os
envolvidos em crimes previstos no Código Penal, como formação
de quadrilha, receptação e lavagem de dinheiro, e na Lei de Crimes
Ambientais.
Internet: (com adaptações).


Considerando as informações acima e a legislação ambiental, julgue
o item a seguir.

A reprodução de espécimes mantidos em cativeiro domiciliar, como animais de estimação, deve ser incentivada para posterior soltura das crias na natureza.

Alternativas
Comentários
  • O animal não vai se Adaptar ao seu habitá natural depois do contato humano sera dificil
  • O ser humano estraga o animal.

  • mantidos em cativeiro... contra princípios ambientais.

  • Se nem a gente quer socializar com os humanos, imagina os animais.


ID
242722
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA) e a Polícia Federal, com apoio do
Instituto Chico Mendes, deflagraram operação que desmantelou
uma das maiores organizações de tráfico de animais silvestres do
país. Foram cumpridos diversos mandados de prisão e de busca e
apreensão nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, e
também no exterior, com apoio da Interpol. No estado do Paraná,
até o momento, foram apreendidos mais de mil animais nativos do
Brasil e exóticos provenientes de diferentes partes do mundo, a
grande maioria deles passeriformes e psitacídeos. O local de apanha
ou captura dos animais é desconhecido. Multas já foram aplicadas
pelo IBAMA, porém tanto os valores das multas como o número de
apreensões deverão crescer, uma vez que os procedimentos
referentes aos maiores depósitos ilegais ainda não foram
concluídos. Em alguns dos locais de depósito utilizados pela
quadrilha e estourados durante a operação, há milhares de animais
em cativeiro que precisam ser identificados. Os números finais
somente serão conhecidos quando o trabalho terminar. Segundo a
Polícia Federal, os trabalhos tiveram como objetivo enquadrar os
envolvidos em crimes previstos no Código Penal, como formação
de quadrilha, receptação e lavagem de dinheiro, e na Lei de Crimes
Ambientais.
Internet: (com adaptações).


Considerando as informações acima e a legislação ambiental, julgue
o item a seguir.

De acordo com a legislação, qualquer animal saudável apreendido, sem lesões que possam dificultar sua sobrevivência ou adaptação à vida livre, deve ser devolvido imediatamente à natureza.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 6.514, DE 22 DE JULHO DE 2008.

    Vigência

    Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências.


    Art. 107.  Após a apreensão, a autoridade competente, levando-se em conta a natureza dos bens e animais apreendidos e considerando o risco de perecimento, procederá da seguinte forma:
    [...]
    § 5o  A libertação dos animais da fauna silvestre em seu hábitat natural deverá observar os critérios técnicos previamente estabelecidos pelo órgão ou entidade ambiental competente

    RESPOSTA ERRADA
  • o erro da questão está em dizer que "QUALQUER ANIMAL, .., DEVE SER DEVOLVIDO À NATUREZA"

  • só se ele puder ser devolvido..já um animal que não "sabe" como se virar na floresta porque nasceu em cativeiro, se solto, mesmo que sem lesão, vai padecer de fome e por predadores rapidamente...

  • essa questão é para animal mesmo kkkkkkk

  •  qualquer = antena ligada!


ID
242728
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina. Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada, que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue o item abaixo.

No levantamento de fauna, exige-se o emprego de metodologias que atestem a completude e a representatividade do levantamento, comprovadas em documento final com dados sobre esforço e eficiência amostral e sobre estabilização da curva do coletor.

Alternativas

ID
242731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina. Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada, que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue o item abaixo.

A fim de atender o que dispõe a legislação vigente acerca de monitoramento posterior, o monitoramento da fauna programado deve ser realizado dezoito meses após o início da operação do empreendimento.

Alternativas
Comentários
  • Segundo IN 146/2007 (Ibama) que dita critérios para procedimento de manejo da fauna silvestre, em seu artigo 8°, inciso X, quanto as exigências do Programa de Monitoramento da fauna, estabelece que:

    X - o Monitoramento posterior deverá ser realizado por no mínimo 2 (dois) anos após o início da operação do empreendimento, devendo este período ser estendido de acordo com o as particularidades de cada empreendimento.

    Bons estudos!!
  • GABARITO INCORRETO- O MONITORAMENTO DEVE SER FEITO A TODO MOMENTO 

ID
242734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina. Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada, que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue o item abaixo.

O levantamento de fauna pode ser feito tanto na área de influência desse empreendimento quanto em áreas de características semelhantes próximas ao local de construção da usina.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada pela banca!!!
  • Alguém que seja da área poderia dar um palpite sobre o motivo da anulação?


ID
242740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina. Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada, que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue o item abaixo.

Do programa de resgate da fauna a ser elaborado, devem constar dados a respeito da velocidade de enchimento do reservatório e dos fragmentos de vegetação nativa submersos e remanescentes por nível de quota de enchimento, que auxiliarão na definição do número necessário de equipes de resgate e na orientação do deslocamento da fauna na execução do resgate.

Alternativas

ID
242743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina. Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada, que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue o item abaixo.

Para o cálculo da compensação ambiental, os custos do programa de resgate de fauna não integram os custos totais previstos para a implantação do empreendimento.

Alternativas
Comentários
  • O § 3o  do Art. 31 do Decreto no 4.340, de 22 de agosto de 2002, estabelece:

    Não serão incluídos no cálculo da compensação ambiental os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento de licenciamento ambiental para mitigação de impactos, bem como os encargos e custos incidentes sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais.

    RESPOSTA CORRETA
  • why? eu quis dizer uai?

  • IN n° 8/2011, art 3°

     Valor de Referência - VR: valor informado pelo empreendedor, constante do somatório dos investimentos necessários para implantação do empreendimento, não incluídos os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento de licenciamento ambiental para mitigação de impactos causados pelo empreendimento, bem como os encargos e custos incidentes sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais.


ID
242746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina. Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada, que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue o item abaixo.

A área de preservação permanente (APP) no entorno das margens do reservatório deve ter largura mínima de 25 m, medida a partir do nível máximo normal em projeção horizontal.

Alternativas
Comentários

  • ''Segundo Rebelo, a pedido de representantes da agricultura familiar, as APPs poderão ser diminuídas em até 50%, além da redução já prevista na primeira versão do relatório. A legislação atual prevê que as APPs às margens de rios tenham pelo menos 30 metros de largura.''

    Fonte:
    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:aQ4VoLFgduAJ:www.aguasdoamanha.com.br/noticias/post/id/226/titulo/Novo%2Brelat%C3%B3rio%2Bpode%2Breduzir%2Bainda%2Bmais%2Ba%2Bprote%C3%A7%C3%A3o%2Bno%2Bentorno%2Bdos%2Brios+APP+no+entorno+das+margens+deve+ter&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
  • GABA: E

    As Áreas de Preservação Permanente têm a função de preservar locais frágeis como beiras de rios, topos de morros e encostas, que não podem ser desmatados para não causar erosões e deslizamentos, além de proteger nascentes, fauna, flora e biodiversidade, entre outros. 

    Nas margens de rios, a área mínima de florestas a ser mantida depende da largura de cada um: rios de até 10 metros de largura devem ter 30 metros de mata preservada; para rios de 10 a 50m de largura, 50m de mata; de 50 a 200m de largura, 100m de mata; de 200 a 600m de largura, 200m de mata; e rios de mais de 600m de largura devem ter 500m de mata preservada em suas margens.

    Nas nascentes e olhos d’água, a mata mínima preservada deve ter raio de 50 metros de largura e os manguezais devem ter toda a sua extensão conservada. No caso das veredas, a largura mínima da faixa de vegetação a ser preservada é de 50 metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado. Entre as mudanças introduzidas pelo Código atual esta é das mais controversas: embora mantenha as mesmas distâncias do Código revogado, ele inicia a medida a partir da calha regular (isto é, o canal por onde correm regularmente as águas do curso d'água durante o ano) dos rios e não mais a partir do leito maior (a largura do rio ao considerar o seu nível mais alto, isto é, o nível alcançado por ocasião da cheia sazonal). Isto significou uma a efetiva redução dos limites das APPs às margens de cursos d'água, uma vez que a nova medida ignora as épocas de cheias dos rios. Dado que o regime fluvial varia ao longo do ano, a calha será menor nos meses secos que nos meses chuvosos.

     

    http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/11/entenda-as-principais-regras-do-codigo-florestal

    http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27468-o-que-e-uma-area-de-preservacao-permanente/

  • A questão misturou umas coisas e modificou outras:

    Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:

    XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.

    § 1º Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água naturais.    


ID
242752
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Com base nos dispositivos legais, julgue o item que se segue, a
respeito de licenciamento e delimitação de APP.

Em cada um dos projetos que compõem um conjunto de projetos contíguos de assentamento de reforma agrária em área de cerrado ricamente drenada, deve constar processo de licenciamento ambiental. Admite-se, para esses projetos, o corte de 50% das matas de galeria das margens dos rios para tornar economicamente viáveis as culturas irrigadas.

Alternativas
Comentários
  • Em 18 de julho foi publicada, no Diário Oficial da União, a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Nº 458/2013 que estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental de atividades agrossilvipastoris e de empreendimentos de infraestrutura, passíveis de licenciamento, realizados em assentamentos de reforma agrária. Ela revoga a Resolução Nº 387/2006, que criava uma série de exigências. A decisão do Conama em retirar a obrigatoriedade de licenciamento prévio dos assentamentos já havia sido comemorada no período do 19º Grito da Terra Brasil, mas só agora a resolução foi publicada.

  • Gabarito: ERRADO.


ID
242755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Com base nos dispositivos legais, julgue o item que se segue, a
respeito de licenciamento e delimitação de APP.

Para regularização fundiária sustentável de área urbana, a intervenção na vegetação ou a sua supressão em APP pode ser autorizada, pelo órgão ambiental competente, nas áreas ocupadas por população de baixa renda, predominantemente residenciais e incluídas no plano de regularização fundiária sustentável do município.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Art. 9 º da  resolução CONAMA 369/06 que regulamenta os casos de supressão de APP

    Art. 9o A intervencao ou supressao de vegetacao em APP para a regularizacao fundiaria

    sustentavel de area urbana podera ser autorizada pelo orgao ambiental competente, observado

    o disposto na Secao I desta Resolucao, alem dos seguintes requisitos e condicoes:

    I - ocupacoes de baixa renda predominantemente residenciais;

  • Pensei que fosse obrigatória a autorização. Perdi a questão :-(
  • Código Florestal -> maio de 2012, Lei nº 12.651 que REVOGA A RESOLUÇÃO DO CONAMA 369/06 (Assim, a questão atualmente CONTINUA CERTA DE ACORDO COM O ARTIGO 3º, NO INCISO IX.

    d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo; 

    As intervenções nas Áreas de Preservação Permanente, em razão de sua função ambiental, são de utilização muito restrita. Contudo, elas não são intocáveis, conforme aponta o Ministério do Meio Ambiente (MMA), mas apenas em alguns casos. Em caso de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto ambiental, as intervenções podem ser feitas nas APP´s. A

    CERTO


ID
348523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando a organização, a estrutura e os princípios que
orientam as atribuições do Ministério Público da União (MPU),
julgue os itens a seguir.

As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os juízes e juntas eleitorais serão exercidas pelo promotor eleitoral.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    LC Nº 75/93
     Art. 78. As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os Juízes e Juntas Eleitorais serão exercidas pelo Promotor Eleitoral.
  • Atuação do MPF na área eleitoral  

    O Ministério Público foi expressamente escolhido pela Constituição para ser o guardião do regime democrático.

    Por essa razão, possui funções eleitorais, exercidas pelo Ministério Público Federal e pelos ministérios públicos estaduais em todas as fases do processo eleitoral: inscrição dos eleitores, convenções partidárias, registro de candidaturas, campanhas, propaganda eleitoral, votação, apuração de votos, diplomação dos eleitos.

    A instituição trabalha para assegurar que o processo eleitoral transcorra de forma íntegra e idônea e para preservar um valor fundamental – a democracia.

    Sua atuação na Justiça Eleitoral ocorre por meio da emissão de pareceres, impugnação de pedidos, representações e oferecimento de ação. O julgamento cabe aos juízes eleitorais, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Nas ações contra candidatos a prefeito ou vereador, atuam os promotores eleitorais, integrantes do MP Estadual.

    Os procuradores regionais eleitorais, integrantes do MPF, são responsáveis pelas ações contra os candidatos a governador, senador e deputado federal. Também se manifestam nos recursos ao TRE.

    A competência para propor ação contra candidato à Presidência da República é do procurador-geral Eleitoral, função exercida pelo procurador-geral da República.

    O procurador-geral e outros membros do MPF por ele indicados oficiam nos julgamentos do TSE.

    in: http://www.pgr.mpf.gov.br/areas-de-atuacao/eleitoral

  • Apenas um lembrete para os candidatos:

    1) Juntas e juízes eleitorais (seria uma primeira instância da Justiça Eleitoral): atuará os promotores eleitorais, segundo o disposto no art. 78 da LC n.º 75.
    2) Tribunal Regional Eleitoral - TRE (órgão de segunda instância da justiça eleitoral): atuará o Procurador Regional Eleitoral, segundo disciplina o art. 77:

    Art. 77. Compete ao Procurador Regional Eleitoral exercer as funções do Ministério Público nas causas de competência do Tribunal Regional Eleitoral respectivo, além de dirigir, no Estado, as atividades do setor.

  • Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.

    TSE: PGE (PGR)
    TRE: PRE (PRR)
    ZONAS E JUÍZES: PROMOTOR ELEITORAL (PROMOTOR DE JUSTIÇA ESTADUAL)
  • Resposta: Certa.
    Fundamento - LC 75.
    Art. 78. As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os Juízes e Juntas Eleitorais serão exercidas pelo Promotor Eleitoral. Art. 79. O Promotor Eleitoral será o membro do Ministério Público local que oficie junto ao Juízo incumbido do serviço eleitoral de cada Zona. Parágrafo único. Na inexistência de Promotor que oficie perante a Zona Eleitoral, ou havendo impedimento ou recusa justificada, o Chefe do Ministério Público local indicará ao Procurador Regional Eleitoral o substituto a ser designado.
  • 1ª instância da Justiça Eleitoral = Promotores Eleitorais (Estaduais), designados pelo PGJ

    Atua nos juízes e juntas eleitorais

  • Só para lembrar:

    MP eleitoral: não possui estrutura própia, sendo suas competências exercidas por membros do MPF e do MP Estadual (ou MPDFT).

    Só existem funções eleitorais do MP.
  • Senhores encontrei algo que achei pertinente compartilhar.

    Segundo Rodrigues(2013,p.71),"As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os juízes e Juntas Eleitorais serão exercidas pelo Promotor Eleitoral, que será o membro do Ministério Público local que oficie junto ao Juízo incumbido do serviço eleitoral de cada Zona."

    Bibliografia:

    LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU-Teoria e 262 questões comentadas por assunto- Gilcimar Rodrigues


  • A 1ª INSTÂNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL SAI DO MPE DO RESPECTIVO ESTADO.

    OU SEJA: MEMBRO DO 2º NÍVEL DA CARREIRA DO MPE.

     

     

    Esquematizando:

     

                                                                ATUAÇÃO DO MPF NOS TRIBUNAIS ELEITORAIS

    trib.sup.: TSE ---> PROCURADOR-GERAL ELEITORAL (pgr) E SUBPROCURADOR-GERAL ELEITORAL (subproc.geral.rep. 3ºcarreira do mpf)

    2ª inst.: TER ----> PROCURADOR-REGIONAL ELEITORAL (proc.reg.rep. ou proc.rep. 2º OU 1º nível da carreira do mpf)

    1ª inst.: JUIZ ELEIT. ---> PROMOTOR DE JUSTIÇA ELEITORAL (2º nível da carreira do​ mpe)

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • LC nº75/93; art.78º: As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os Juízes e Juntas
    Eleitorais serão exercidas pelo Promotor Eleitoral.

     

    Funções eleitorais do MPF:

     

    Procurador-Geral da República>> atua como Procurador-Geral eleitoral> perante o TSE

     

    Procurador Regional da República>> atua como Procudador Regional eleitoral> perante TRE

     

    Promotor de Justiça>> atua como Promotor eleitoral> perante vara eleitoral

     


ID
348526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando a organização, a estrutura e os princípios que
orientam as atribuições do Ministério Público da União (MPU),
julgue os itens a seguir.

O princípio do promotor natural decorre da independência funcional e da garantia da inamovibilidade dos membros da instituição.

Alternativas
Comentários
  • Princípio não expresso na CF mas implícito, decorrente do Princípio do Juizo Natural, conforme entendimento do Supremo, já consolidado.
  • Questão CERTA.
    Posição doutrinária Significação Bancas que já adotaram expressamente Posição do STF Promotor natural (vertente radical) Exatamente como acontece em relação ao princípio do juiz natural (art. 5º, LIII), o membro que atua em um processo não pode ser substituído, a não ser em casos especialíssimos. A possibilidade de substituição não é a regra, é a exceção Nenhuma Nunca foi adotada pelo STF Promotor natural (vertente moderada) Pode haver a substituição de um membro por outro (princípio da indivisibilidade), desde que não seja feita de forma arbitrária, respeitando-se também o fato de que não pode haver designação casuística FEMPERJ (2012), Cespe (2012) e FCC (2012) É a posição atualmente adotada pelo STF (HC 103.038/PA) Inexistência do princípio do promotor natural O princípio não está implícito no ordenamento brasileiro, pois é incompatível com o princípio expresso da indivisibilidade ESAF (2004) Foi a posição adotada pelo STF entre 2008 e 2011 (HC 90.277) Fonte: http://direitoconstitucionaleconcursos.blogspot.com.br/2013/03/o-controverso-principio-do-promotor.html
  • Acho válido acrescentar que há casos onde é possível afastar o promotor, sempre importante lembrarmos que a grande maioria das regras tem exceção:
    "

    "Na parte conclusiva de seu voto, o Min. Celso de Mello, avançando e ampliando o tema, observa que o princípio do Promotor Natural impede o arbitrário afastamento do membro do Ministério Público do desempenho de suas atribuições nos procedimentos em que ordinariamente oficie (ou em que deva oficiar), exceto:

    – “por relevante motivo de interesse público”;

    – “por impedimento ou suspeição”;

    – “por razões decorrentes de férias ou de licença”.

    C) HC 103.038 – j. 11.10.2011: designação, pelo Procurador-Geral de Justiça, de outro promotor, com a concordância do promotor de justiça titular, para funcionar em feito determinado, de atribuição daquele: aplicação dos arts. 10, IX, “f” e 24 da Lei n. 8.625/93 (LONMP). Tendo em vista a situação concreta de complexidade do feito e consentimento do promotor titular, o STF entendeu não haver violação ao princípio do promotor natural. Esse ato de designação deverá ser, naturalmente, motivado e dentro de critérios de razoabilidade, reprimindo substituições imotivadas ou por inaceitável e combatida encomenda.

    D) ADI 2.913 – j. 20.05.2009: propositura da ação penal nos casos previstos no art. 105, I, “a”, CF/88, pelo Procurador-Geral da República perante o STJ. Possibilidade de delegação dessa competência a Subprocurador-Geral da República. O STF, por maioria, entendeu ser perfeitamente possível a ampliação de atribuições do PGR nos termos do art. 128, § 5.º, CF/88, qual seja, por meio de lei complementar, notadamente, pela LC n. 75/93, que dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União e que admite explicitamente tal competência e sua delegação nos termos de seu art. 48, II.

    Diante de todo o exposto, não temos dúvidas que o princípio do promotor natural se apresenta como indispensável garantia e direito fundamental, não podendo ser desprezado ou negado, sob pena de se enfraquecer não apenas a instituição do Ministério Público, como, acima de tudo, gerar insegurança e risco para a sociedade."

     


  • Não seria o princípio da indivisibilidade?

    Quem souber a resposta, me avise por mensagem, por favor.

    Obrigada ;)

  • Independencia funcional, a qual possui dois aspectos.Primeiramente, ela informa que a instituição do MP não se subordina ou submente a quaisquer outros órgãos ou Poderes do Estado. Sob outro aspecto informa que entre os seus membros e órgãos não existe subosdinação do desempenho da funções institucionais, havendo, desta forma, autonomia de convicção. A hierarquia existente internamente no MP diz repeito, unicamente, ao aspecto administrativo, não funcional.

    Fonte. http://www.alfaconcursos.com.br


    B
    ons estudos!!
  • Não consegui enxergar a liação entre e aludido princípio com a sua independência funcional e garantia de inamovibilidade!
    Alguém saberia explicá-la?
  • Pelo que sei:
    - independência funcional: não há hierarquia entre os membros do MP, há autonomia de concvicção, ou seja, os mebros só se submetem à lei e à sua consciência, só havendo hierarquia na esfera administrativa.
    - inamovibilidade: garantia segundo a qual o membro não poderá ser removido/promovido sem autorização ou solicitação. Somente em caso de interesse público (excepcionalmente).

    Em todas as leituras que fiz até então, afirma-se que o princípio do promotor natural é corolário do princípio da indivisibilidade.
    Alguém pode esclarecer por que então "decorre da independencia funcional e da garantia de inamovibilidade??? 
  • PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL:
    O princípio do promotor natural significa que o membro designado para atuar em um processo dele não pode ser retirado arbitrariamente, nem pode haver manipulação na distribuição de processos aos membros do MP.

    Caso se entenda que o conteúdo dessa norma seria uma impossibilidade de substituição de um membro “natural”por outro, isso iria contrariar o princípio (expresso) da indivisibilidade. Por outro lado, se se adotar o conceito restrito, nada mais se tem do que a proibição do desvio de finalidade (manipulação de distribuição de processos, etc.), o que é vedado em toda a administração pública (apenas de não existir um princípio do “administrador natural”).

    Por que esse princípio decorre do princípio da Independência funcional?
    A vedação de designações casuísticas ou a substituição arbitrária de membros do MP (promotor natural) DECORRE  do princípio da INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, na medida em que garante que o tais membros atuem independentemente de pressões externas a fim de retirá-los do processo naturalmente atribuido a eles.

    Por que esse princípio decorre do princípio da Inamovibilidade?
    O membro do MP, em regra, não pode ser removido (inamovibilidade) e considerando que pelo princípio do promotor natural, o promotor não pode ser retirado do processo naturalmente a ele atribuído, segue que este também (não exclusivamente) decorre daquele.
  • essa questao foi cobrada na prova de 2010 para analista e o professor Joao Trindade( consultor do senado) entrou com recurso para a anulaçao!!!
    Creio que esta questao náo esteja certa...
    recurso:

    É certo que grande parte da doutrina defende a existência do princípio referido, como decorrência da 
    independência funcional e da inamovibilidade. Porém, O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL já decidiu que tal 
    princípio não integra o ordenamento jurídico brasileiro, não é adotado no Brasil. 
     Confira-se: “O STF não reconhece o postulado do promotor natural como inerente ao direito brasileiro (...). 
    Tal orientação foi mais recentemente confirmada no HC n° 84.468/ES (rel. Min. Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 
    20.02.2006). Não há que se cogitar da existência do princípio do promotor natural no ordenamento jurídico 
    brasileiro.” (STF, 2ª Turma, HC 90.277/DF, Relatora Ellen Gracie, INFORMATIVO Nº 511/2008). 
     É certo que a questão não afirma que tal princípio é adotado no Brasil. Mas, ao afirmar que ele decorre de 
    outros princípios, o enunciado INDUZ O ALUNO EM ERRO e INCIDE EM AMBIGUIDADE, motivo por que deve 
    ser a questão ANULADA, em respeito à jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

    FICA A DUVIDA??!!!
  • Sigo a tese de que comentários como “discordo da banca” são improdutivos e não conduzem a lugar algum, visto que a banca não alterará o gabarito nem mesmo ficará tristonha se souber da opinião. No entanto, embora louve a iniciativa dos colegas de buscar com todas as forças compreender o raciocínio desenvolvido pelo examinador ao formular a questão (missão, algumas vezes, impossível), acredito que ainda não conseguimos desvendar o mistério.
    Parece-me que essa resposta vem do leading case em que o Supremo acabou por admitir a existência do Princípio do Promotor Natural, oportunidade em que o Min. Celso de Mello se manifestou nos seguintes termos:
     
    “o postulado do Promotor Natural, que se revela imanente ao sistema constitucional brasileiro, repele, a partir da vedação de designações casuísticas efetuadas pela Chefia da Instituição, a figura do acusador de exceção. Esse princípio consagra uma garantia de ordem jurídica, destinada tanto a proteger o membro do Ministério Público, na medida em que lhe assegura o exercício pleno e independente do seu ofício, quanto a tutelar a própria coletividade, a quem se reconhece o direito de ver atuando, em quaisquer causas, apenas o Promotor cuja intervenção se justifique a partir de critérios abstratos e predeterminados, estabelecidos em lei. A matriz constitucional desse princípio assenta-se nas cláusulas da independência funcional e da inamovibilidade dos membros da Instituição. O postulado do Promotor Natural limita, por isso mesmo, o poder do Procurador-Geral que, embora expressão visível da unidade institucional, não deve exercer a Chefia do Ministério Público de modo hegemônico e incontrastável” (HC 67.759, Rel. Min. Celso de Mello, j. 06.08.92, Plenário, DJ de 1.º.07.93).
     
                    Ou seja, embora meus parcos conhecimentos me levem a fazer coro aos colegas que apontaram esse princípio como corolário da Indivisibilidade, acredito que encontramos o que o examinador andou lendo antes de formular a questão. E, diga-se, fundamentou a afirmativa em manifestação do STF, não cabe muito choro.
  • Na aula do curso de reta final de analista do MPU do Damásio, em parceria com o curso Ênfase, o prof. Luis Alberto disse que o princípio do promotor natural decorre dos princípios da indivisibilidade e da unidade (vedação ao promotor de exceção - ad hoc,  vedação da substituição de um membro do MP por outro de outro ramo. Ex: substituição de membro do MPT por membro do MPM).

    Ainda segundo o professor, tanto o princípio da unidade quanto o da indivisibilidade devem ser analisados em cada ramo do MPU (MPF, MPT, MPM, e MPDFT). Por exemplo: os membros do MPF integram uma só instituição, sob a direção de um procurador geral, assim como só podem ser substituídos por membros do MPF); os membros do MPT integram uma só instituição, sob a direção de um procurador geral, assim como só podem ser substituídos por membros do MPT), e assim sucessivamente.


  • é gente...eu até entendo que a inamovibilidade está ligada ao p. da independencia, mas onde que o promotor natural está ligado a isso eu também nao sei!! eu tbm diria que tem mais relaçao com a unidade e a indiv., mas como vimos é o que o STF falou e pronto. Em várias outras situaçoes já vi julgados utilizando termos, expressoes, do jeito que eles querem... muitas vezes diferente do que aprendemos na doutrina. Fazer o que né! Examinador só cola e copia o que lê por aí :/
  • O princípio do promotor natural é adotado no ordenamento jurídico brasileiro, vedando designações casuísticas ou a substituição arbitrária de membros do MP. 
  • Veja o video: http://www.youtube.com/watch?v=ecwFk16bzlM
    Fala um pouco sobre o principio do promotor natural
    Veja na íntegra um texto importante: http://www.conjur.com.br/2011-mai-02/principio-promotor-natural-previsto-constituicao-federal
    Conforme assevera Eugênio Pacelli de Oliveira2: “A doutrina do promotor natural, portanto, sobretudo no que respeita ao aspecto da vedação do promotor de exceção, fundamenta-se no princípio da independência funcional e da inamovibilidade (funcional) dos membros do Ministério Público, exatamente para que a instituição não se reduza ao comando e às determinações de um único órgão da hierarquia administrativa, impondo-se, por isso mesmo, como garantia individual. É nesse ponto, precisamente, que o aludido princípio vai encontrar maior afinidade com o juiz natural. Este, orientado também para a exigência do juiz materialmente competente, além da vedação do tribunal ou juiz de exceção, constitui garantia fundamental de um julgamento pautado na imparcialidade".
  • O Promotor Natural consagra a garantia de imparcialidade dos Membros do MP, impedindo designações casuístas e arbitrárias (retirar um Promotor de um caso para colocar outro que atenda a determinados interesses).
  • PRINCÍPIO IMPLÍCITO: promotor natural
    INEXISTÊNCIA: contraria o princípio da indivisibilidade
    EXISTÊNCIA: adotado pelo STF desde 2011 (HC 103038/PA Joaquim Barbosa)
    VERTENTE RADICAL: aplica-se igualmente ao princÍpio do juiz natural
    VERTENTE MODERADA: membro não pode ser retirado do processo e não pode haver designações causuísticas


  • O STF não reconhece o postulado do promotor natural como inerente ao direito brasileiro. (HC 67.759, Pleno, DJ 01.07.1993)

    Gabarito E

  • Olá, pessoal!

    A questão foi verificada e não foram encontrados erros. Caso a dúvida persista, favor entre em contato novamente!

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • A vedação de designações casuísticas ou a substituição arbitrária de membros do MP (promotor natural) DECORRE  do princípio da INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, na medida em que garante que o tais membros atuem independentemente de pressões externas a fim de retirá-los do processo naturalmente atribuido a eles.
     

  • CORRETO

     

    PROMOTOR NATURAL = Decorre da Independência Funcional e da garantia da Inamovibilidade dos membros da instituição. - STF - HABEAS CORPUS : HC 102147 GO 
    - Implícito no ordenamento jurídico, porém aceito pela doutrina majoritária e por jurisprudência do STF. 


    * FICA VEDADA A DESIGNAÇÃO ESPECÍFICA DE MEMBRO DO MP PARA ATUAR EM DETERMINADO CASO 
    * NÃO SENDO LÍCITO O DIRECIONAMENTO NA CAUSA. OU SEJA, MESMA IDEIA DO JUIZ NATURAL. 
    * O PROCURADOR SERÁ ESCOLHIDO CONFORME LEIS PROCESSUAIS E ORGANIZAÇÕES INTERNAS PREVIAMENTE FIXADAS.

     

    ~PEDRO MATOS

  • Relacionado ao tema, pra ajudar a fixar:
    2013; CESPE; TJ-RR

    Em relação ao MP e à advocacia pública, assinale a opção correta.
     a) Aos membros do MP não é vedado exercer a atividade político-partidária.
     b) O princípio da ampla defesa materializa-se no procedimento administrativo apenas com a possibilidade de assistência de advogado legalmente constituído.
     c) A atuação da Advocacia-Geral da União limita-se ao contencioso judicial.
     d) Em sede de controle concentrado de constitucionalidade de norma federal ou estadual frente à CF, pode o advogado-geral da União manifestar-se pela inconstitucionalidade da referida norma.

     ==> e) O fundamento constitucional do princípio do promotor natural assenta-se nas cláusulas da independência funcional e na inamovibilidade dos membros do MP.

  • NÃO SERIA O CONTRÁRIO???

  • Considerando que o comentário da Renata é de 2013, pergunto se alguém tem alguma informação sobre eventual mudança na jurisprudência do STF.

  • GABARITO: CERTO

    São princípios institucionais do Ministério Público: Unidade, Indivisibilidade e a Independência funcional.

    PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL: não está expresso na Constituição Federal, mas foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal como decorrente da independência funcional e da inamovibilidade dos integrantes do Ministério Público. De acordo com esse princípio, fica vedada a designação específica de membro do Ministério Público para atuar em determinado caso, não sendo lícito o direcionamento na causa. Exemplo: "Ah! Nesse processo vou colocar o promotor João, pois ele pensa melhor...ele tem um pensamento mais liberal para o processo ser concluído com sucesso". ISSO NÃO PODE ACONTECER!

    http://direitoconstitucional.blog.br/principio-do-promotor-natural-e-jurisprudencia-relacionada/

  • Quando se trata de concursos até o STF deve estar em segundo plano!

  • Independência Funcional: "Pincipio do Promotor Natural" não há hierarquia entre membros do MP.

  • Gabarito: CERTO

     

    Ao lados dos princípios institucionais expressamente contemplados no texto constitucional, parte da doutrina sustenta que a Constituição teria consagrado também o princípio do promotor natural. Foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal como decorrente da independência funcional e da inamovibilidade dos integrantes do Ministério Público.

     

    De acordo com esse princípio, fica vedada a designação específica de membro do Ministério Público para atuar em determinado caso, não sendo lícito o direcionamento na causa.

     

    Princípio do Promotor Natural (Implícito. Não está expresso na CF/88):

     

    --- > Ninguém será processado, nem sentenciado, senão pela autoridade competente (CF/88. Art. 5º, LIII);

     

    --- > Veda designação de Promotor "Ad Hoc", ou seja, para ato específico. Esse princípio está previsto no art. 129 parágrafo 2º da CF/88;

     

    --- > Evitar designações casuísticas ou arbitrárias;

     

    --- > Impede que um membro seja afastado do seu processo, salvo motivo relevante (interesse público, férias, impedimento, suspeição).

     

    Princípio Do Promotor Natural é entendido como desdobramento do Juiz natural, mas é referente ao pro­cesso, e não à sentença. São todas as disposições que garantem que não haja processo de exceção na justiça brasileira. Em especial:

     

    1. Para sentenciar ou processar alguém, só autoridade competente.

     

    2. Para dar respaldo a isso, a CF também garantiu:

     

    a) é privativa do Ministério Público a ação penal pública (art. 129 da CF);

     

    b) os membros do MP gozarão de inamovibilidade, salvo por interesse público (art. 128, § 5º da CF)

  • Promotor natural (implícito): veda designações casuísticas e exercício da função por quem não integre a instituição 

    Independência funcional: não há nenhuma hierarquia funcional. Cada membro do MP deve obediência à lei e a sua consciência 


ID
348529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com relação aos procuradores-gerais, julgue os próximos itens.

O presidente da República, no uso de suas atribuições de chefe de Estado, nomeia o procurador-geral de justiça nos estados, o procurador-geral militar e o procurador-geral do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Procurador-geral do trabalho e Procurador-geral militar são escolhidos, nomeados e empossados pelo Procurador Geral da República.
  • E o Procurador Geral de Justiça do DF é nomeado pelo Presidente da República mas quem dá a posse é o Procurador Geral da República. 
  • ERRADO.
    O Procurador-Geral de Justiça dos Estados é nomeado pelo Governador.
  • ERRADO
    "O presidente da República, no uso de suas atribuições de chefe de Estado, nomeia o procurador-geral de justiça nos estados, o procurador-geral militar e o procurador-geral do trabalho".

    Já daria pra matar a questão logo no início, isto é, quando o presidente da República nomeia, o mesmo está desempenhando uma atividade interna/administrativa, logo, o correto seria, "O presidente da República, no uso de suas atribuições de chefe de Governo..."
    Bons estudos!!!
  • Pessoal, quem nomeia procurador-geral de justiça nos estados é o governador, se fosse o procurador-geral de justiça do DF caberia tal atribuição ao presidente da rep., quanto a nomeação do procurador-geral do trabalho e militar cabe ao PGR.

    Sucesso!
  • Questão errada!

    Art 26: São atribuições do Procurador Geral da República, como Chefe do Ministerio Público da União:

    IV: nomear e dar posse ao Vice- Procurador-Geral da República, ao Procurador- Geral do Trabalho, ao Procurador-Geral da Justiça Militar, bem como dar posse ao Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios;
  • O Procurador Geral de Justiça nos estados-membros é nomeado pelo Governador de Estado, vale dizer, o Chefe do Poder Executivo estadual (art. 128, §3º, da CF/88). Portanto, a questão está ERRADA.
  • CF. Art. 128. § 3º - Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. 

    LC 75/93:

    Art. 87. O Procurador-Geral do Trabalho é o Chefe do Ministério Público do Trabalho. 
    Art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na carreira.

    Art. 120. O Procurador-Geral da Justiça Militar é o Chefe do Ministério Público Militar.
    Art. 121. O Procurador-Geral da Justiça Militar será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da Instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, escolhidos em lista tríplice mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na carreira.

    Questão ERRADA.
  • O presidente da República, no uso de suas atribuições de chefe de Estado, nomeia o procurador-geral de justiça nos estados, o procurador-geral militar e o procurador-geral do trabalho.

    Além do erro apontado, ainda fiquei com uma dúvida, quando o presidente nomeia alguém, não seria atribuição de chefe de governo?? Socorroo rsrs
  • Um comentário aqui que talvez não adiante mais: O PGDFT e PGR são nomeados pelo PRESIDENTE DA RÉPÚBLICA!!!! Cuidado com o que vocês escrevem aqui.

    SEÇÃO II
    Do Procurador-Geral de Justiça

            Art. 155. O Procurador-Geral de Justiça é o Chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

            Art. 156. O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova lista tríplice.

  • CF art.128,II,§1º- O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal para madato de dois anos, permitida a econdução.
    LC 75/1993 art. 156- O procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes de lista tríplice elaborda pelo colégio de procuradores e Promotores de Justiça, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova lista tríplice.
    art.88. O Procurador -Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador -Geral da república, dentre inteantes da instituição, com mais de 35 anos de idade e de cinco na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo  Cólegio de Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma reconução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos.
    ART.156. O Procurador -Geral de Justiça será nomeado pelo Presidente da República...
  •  no uso de suas atribuições de chefe de GOVERNO...

    e não chefe de estado.

  • Presidente como chefe de Governo nomeia o PGR.

    Governador nomeia o Procurador Geral de Justiça  Estadual  
    Procurador  Geral do Trabalho  e Procurador Geral Militar  são nomeados pelo PGR
  •  

    PGT --> NOMEADO E EMPOSSADO PELO PGR.

    PGJM --> NOMEADO E EMPOSSADO PELO PGR.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PGJDFT --> NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E EMPOSSADO PELO PGR.

    PGR (chefe do MPU) --> NOMEADO E EMPOSSADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    PGJ (chefe de MPE) --> NOMEADO E EMPOSSADO PELO GOVERNADOR DO RESPECTIVO ESTADO.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A  questão já começa errada ao mencionar "Procurador-Geral Militar", quando o correto é "Procurador-Geral da Justiça Militar". Fora a parte da nomenclatura, a parte técnica é absurdamente  errada. O presidente não nomeia nenhum Procurador-Geral de Justiça  dos estados, nem o Procurador-Geral da Justiaça Militar, nem o Procurador-Geral do Trabalho. Os primeiros são nomeados pelos Governadores dos respectivos estados. Já os dois úitimos , por integrarem o MPU, são nomeados pelo Procurador-Geral da República.

  • Errado, nenhum dos 3. 

  • Quem nomeia o MPM é o PGR

    Art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto. Pelo Colégio de Procuradores para um mandato de dois anospermitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderáconcorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na carreira.

  • L.C. 75/93  Art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na carreira.

  • O presidente apenas nomeia o PGR e PGJDFT.
    A nomeação do PGJE é feita pelo governador do Estado
    A nomeação do PGM e do PGT é feita pelo próprio PGR


ID
348532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A respeito das funções do MPU e das garantias de seus membros,
julgue os itens que se seguem.

A promoção de membros do MPU ocorre por antiguidade ou merecimento, independentemente de solicitação, interesse público ou autorização do órgão colegiado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. 
    A assertiva fala como se fosse o servidor fosse obrigado a ser promovido. Entretanto, ele pode recusar caso não lhe seja conveniente.

    LC 75/93: art. 199. As promoções far-se-ão, alternadamente, por antigüidade e merecimento.
    (...)
    § 3º É facultada a recusa de promoção, sem prejuízo do critério de preenchimento da vaga recusada.
  • Acho que o erro da questão está na primeira parte: a promoção do membros do MPU ocorre por antiguidade OU merecimento, sendo que o correto seria: a promoção de membro do MPU ocorre, alternativamente, por antiguidade E merecimento, conforme a redação do artigo 199 da LC 75.

    ART. 199 - As promoções far-se-ão, alternativamente, por antiguidade E merecimento.
  • Das Promoções

            Art. 200. O merecimento, para efeito de promoção, será apurado mediante critérios de ordem objetiva, fixados em regulamento elaborado pelo Conselho Superior do respectivo ramo, observado o disposto no art. 31 desta lei complementar.

            § 1º À promoção por merecimento só poderão concorrer os membros do Ministério Público da União com pelo menos dois anos de exercício na categoria e integrantes da primeira quinta parte da lista de antigüidade, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; em caso de recusa, completar-se-á a fração incluindo-se outros integrantes da categoria, na seqüência da ordem de antigüidade.

            § 2º Não poderá concorrer à promoção por merecimento quem tenha sofrido penalidade de censura ou suspensão, no período de um ano imediatamente anterior à ocorrência da vaga, em caso de censura; ou de dois anos, em caso de suspensão.

            § 3º Será obrigatoriamente promovido quem houver figurado por três vezes consecutivas, ou cinco alternadas, na lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior.

            Art. 201. Não poderá concorrer à promoção por merecimento, até um dia após o regresso, o membro do Ministério Público da União afastado da carreira para:

            I - exercer cargo eletivo ou a ele concorrer;

            II - exercer outro cargo público permitido por lei.

            Art. 202. (Vetado).

            § 1º A lista de antigüidade será organizada no primeiro trimestre de cada ano, aprovada pelo Conselho Superior e publicada no Diário Oficial até o último dia do mês seguinte.

            § 2º O prazo para reclamação contra a lista de antigüidade será de trinta dias, contado da publicação.

            § 3º O desempate na classificação por antigüidade será determinado, sucessivamente, pelo tempo de serviço na respectiva carreira do Ministério Público da União, pelo tempo de serviço público federal, pelo tempo de serviço público em geral e pela idade dos candidatos, em favor do mais idoso; na classificação inicial, o primeiro desempate será determinado pela classificação no concurso.

            § 4º Na indicação à promoção por antigüidade, o Conselho Superior somente poderá recusar o mais antigo pelo voto de dois terços de seus integrantes, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação. --> Maioria absoluta conforme a CF.

  • Discordo dos dois colegas. Primeiro em relação ao "ou", pois, não tem como haver "e" neste ponto, uma vez em que a promoção, ou ocorre por merecimento, ou, ocorre por antiguidade. Não precisa explicitar o "alternadamente" o ou já dá esse entendimento, ou um, ou, outro.

    Em relação a afirmação da colega, sobre "independente de solicitação" o texto da questão é claro que neste momento do trecho, remete ao que virá depois, ou seja, ao "do orgão colegiado". Então "independente de solicitação"  do orgão colegiado, não está se referindo ao membro. Que sim, por sua vez, pode recusar a promoção ao ter o nome escolhido, caso, não seja propicio a sua pessoa.

    Agora, a questão é ERRADA, ao meu ver, devido a afirmar que "independente de autorização" do orgao colegiado. Sem autorização/aprovação do Colegio de Procuradores, a promoção não ocorre realmente. Existe participação do colegiado SIM.

  • Sueli Felipe

    2/3 não é maioria absoluta
  • Creio que também haja equívoco na questão quanto a afimarção "independente do interesse público".
  • Acredito que o erro da questão está em afirmar que a promoção irá ocorrer independentemente de autorização do órgão colegiado.

    Diz o art. 57, IX, da LC 75/93 que compete ao Conselho Superior do Ministério Público "IX - indicar o membro do Ministério Público Federal para promoção por antigüidade, observado o disposto no art. 93, II, alínea d, da Constituição Federal."
    Para a promoção por merecimento caberá ao Conselho Superior elaborar a lista tríplice.
    Nos dois casos há a participação do órgão colegiado.
  • E quanto ao caput que diz "As promoções" e não "a promoção"? Dá a entender que "a promoção" ou será por merecimento ou por antiguidade e será uma só. Estou certo?
  • ERRADO

    Para o Membro ser promovido ele deve manifestar interesse uma vez que implica em seu deslocamento do atual local. Já que o  membro do Ministério Público possui a GARANTIA da INAMOVIBILIDADE ( regra geral refere-se ao fato de não poder ser "movido" ser a manifestação de seu interesse -  salvo em caso de interesse público, MEDIANTE DECISÃO DO CONSELHO SUPERIOR, POR VOTO DE 2/3 DE SEUS MEMBROS, ASSEGURADA AMPLA DEFESA). LC 75/93.
    Para a PROMOÇÃO dos membros há 2 possibilidades : POR ANTIGUIDADE E POR MERECIMENTO, e elas se alternam entre si, assim se  houve a de Antiguidade, a próxima será por Merecimento.


    Então, a questão quis desviar a atenção afirmando que " A promoção de membros do MPU ocorre por antiguidade ou merecimento, independentemente de solicitação, interesse público ou autorização do órgão colegiado"

    Abraço
    Alessandra
  • Art. 199. As promoções far-se-ão, alternadamente, por antigüidade e merecimento.

    (...)
    Art. 200. O merecimento, para efeito de promoção, será apurado mediante critérios de ordem objetiva, fixados em regulamento elaborado pelo Conselho Superior do respectivo ramo, observado o disposto no art. 31 desta lei complementar.

    (...)
    § 3º Será obrigatoriamente promovido quem houver figurado por três vezes consecutivas, ou cinco alternadas, na lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior.

    Assim: "
    A promoção de membros do MPU ocorre por antiguidade E merecimento, independentemente de solicitação, interesse público conforme critérios do Conselho Superior (do órgão colegiado)."

  • 1 erro : a promoção ocorre por antiguidade E merecimento;
    2 erro: independentemente de interesse público.. TUDO NA ADMINISTRAÇÃO DEVE TER INTERESSE PÚBLICO;
    3 erro; independentemente de autorização. obs: o conselho supeior pode recusar o mais antigo pelo voto de 2/3, ou seja, há exceções na promoção.
  • o ou diz que: ora antiguidade ora merecimento, então não vejo erro aí.
    Agora, o interesse público é basilar para todos os atos  do  Estado...então deverá sempre haver o interesse público.
  • Segue comentário do profº Renan Araujo do Estratégia:


    O item errado. Primeiro, a questão coloca “antiguidade OU merecimento”, quando a Lei fala “antiguidade E merecimento”. Depois, a questão erra ao afirmar que não há autorização do órgão colegiado, pois o Conselho Superior é quem indica o membro para promoção por antiguidade e elabora a lista tríplice para promoção por merecimento.


  • ERRADO

     

    PROMOÇÃO (ALTERNADAMENTE = Merecimento E Antiguidade) 

    - É FACULTADA A RENÚNCIA, sem prejuízo do critério de preenchimento da vaga recusada. 
    - É FACULTADA A RECUSA, em qualquer tempo, desde que haja vaga na categoria imediatamente anterior. 

    * LEMBRANDO QUE SERÁ OBRIGADO A SE PROMOVER (por merecimento) QUANDO HOUVER FIGURADO POR 3x CONSECUTIVAS OU POR 5x ALTERNADAS NA LISTA TRÍPLICE ELABORADA PELO CONSELHO SUPERIOR. 
    * O CONSELHO SUPERIOR DE CADA RAMO (órgão colegiado) APROVARÁ A LISTA DE ANTIGUIDADE DO MP A QUE PERTENCE. 

  • ERRADO

     

    A Promoção será sempre por ANTIGUIDADE E MERECIMENTO, alternadamente. Uma vez por antiguidade e depois por merecimento.

     

    Observação: Em regra a promoção é VOLUNTÁRIA! Isto é, o Procurador/Promotor não é obrigado a ser promovido, mesmo que tenha adquirido o direito por antiguidade ou por merecimento. Isso ocorre muito, pois grande parte dos Procuradores/Promotores deseja ficar nas suas respectivas lotações, não mudando da atividade funcional desenvolvida. Para tanto, deve haver vaga na categoria imediatamente anterior à recusada.

     

     

    FONTE: Profº Ricardo Gomes, Ponto dos concursos.

  • A Promoção será sempre por ANTIGUIDADE E MERECIMENTO, alternadamente. Uma vez por antiguidade e depois por merecimento.

     

    Observação: Em regra a promoção é VOLUNTÁRIA! Isto é, o Procurador/Promotor não é obrigado a ser promovido, mesmo que tenha adquirido o direito por antiguidade ou por merecimento. Isso ocorre muito, pois grande parte dos Procuradores/Promotores deseja ficar nas suas respectivas lotações, não mudando da atividade funcional desenvolvida. Para tanto, deve haver vaga na categoria imediatamente anterior à recusada.

     

     

  • ERRADA

     

     A PROMOÇÃO OCORRE POR ANTIGUIDADE E MERECIMENTO ALTERNADAMENTEEE!!!

     

    DEPENDE DA AUTORIZAÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR DO RESPECTIVO RAMO,  POIS ELE (CONSELHO SUPERIOR) ELABORA UMA LISTA TRÍPLICE E ENCAMINHA AO PROCURADOR GERAL DO RAMO E ESTE ESCOLHE 01 NOME DESSA LISTA PARA FAZER A PROMOÇÃO.

     

    COMPLEMENTANDO> A PROMOÇÃO DEVE SER REALIZADA NO PRAZO DE ATÉ 30 DIAS DA OCORRÊNCIA DA VAGA.

     

    BONS ESTUDOS!! ERROS? MANDEM MSG.

     

  • Excelente questão. Em suma:

    -> Não é 'OU` é 'E`.

    -> DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO.

     

    Se algum colega tiver interesse em ratear material do MPU, me chama; estou pensando em investir. 

     

  • O Merecimento é algo mais subjetivo de ser aferido, mas a LC 75/93 previu que devem ser criados critérios objetivos e práticos para definir referido conceito com maior justiça e precisão por meio de regulamento elaborado pelo Conselho Superior do respectivo ramo.

    Para ser promovido por Merecimento, o Membro do MPU deve preencher os seguintes requisitos:

    §  2 ANOS de efetivo exercício;

    §  Pertencer à 1ª quinta parte dos mais antigos (os Membros 1/5 mais antigos).

    Em regra os 3 Concorrentes devem possuir 2 ANOS de exercício mínimo. Somente se nenhum dos concorrentes possuírem os 2 ANOS é que poderão figurar na respectiva lista.

    São impedidos de progredir por merecimento (não concorrem com a promoção por merecimento):

    o   quem tenha sofrido penalidade de censura ou suspensão, no período de 1 ANO imediatamente anterior à ocorrência da vaga, em caso de censura;

    o   2 ANOS imediatamente anteriores à ocorrência da vaga, em caso de suspensão.

  • CUIDADO PARA NÃO CONFUDIREM ESSES DOIS PONTOS ... 

     

     

    PROMOÇÃO (merecimento/antiguidade)

     

    É FACULTADA a renúnCia , em QUALQUER TEMPO, DESDE QUE HAJA vaga na categoria imediatamente anterior. → tem Condição

     

    É FACULTADA a recuSa,  Sem prejuízo do critério de preenchimento da vaga recusada.

     

     

    EM SÍNTESE  : RENÚNCIA TEM CONDIÇÃO E RECUSA NÃO

  • Antiguidade E merecimento

    O erro da questão foi falar OU, uma vez que essas promoções são feitas alternativamente

  • RECUSA   vs   RENUNCIA (tem condição).

    Olhem na lei porque tem gente trocando conceitos.

  • Ver o comentário da Aline >>

  • Na minha humilde opinião a questão esta ERRADA pois diz que independe de autorização do Orgão Colegiado!

    Depende de aprovação sim do Orgão colegiado salvo se o candidato a promoção figurar por 3 vezes consecutivas na lista de um dos critérios ( Merecimento ou Antiguidade ) ou 5 vezes alternadas!

  • Questão: "A promoção de membros do MPU ocorre por antiguidade ou merecimento, independentemente de solicitação, interesse público ou autorização do órgão colegiado."

     

    Art. 202

    § 4º Na indicação à promoção por antigüidade, o Conselho Superior somente poderá recusar o mais antigo pelo voto de dois terços de seus integrantes, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação.

  • ERRADA!

    ANTIGUIDADE E MERECIMENTO 


ID
348535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos poderes, atos e contratos administrativos,
julgue os itens a seguir.

A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo, entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições.

Alternativas
Comentários
  • A competência é elemento do ato vinculado, PORÉM, é a LEI que estabelece suas atribuições e não o órgão público.
  • A competência é o conjunto de atribuições e responsabilidades conferidas por lei a um órgão ou agente público.
  • Errei por falta de atençao. Pegadinha!
  • Mais uma coisa.   Os atos administrativos podem ser classificados como discricionários ou vinculados. A questão peca tb ao restringir o elemento competência somente ao ato administrativo vinculado. 
  • COMPETÊNCIA é o primeiro requisito de validade do ato administrativo. É requisito VINCULADO. Para que o ato seja válido é preciso ser praticado por agente competente. A legislação determina o agente competente para a prática da conduta.
    Características da competência administrativa: natureza de ordem pública, não se presume, improrrogabilidade, inderrogabilidade, obrigatoriedade, incaducabilidade, delegabilidade (salvo os indelegáveis por competência exclusiva).
  •  
     
    A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo, entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições. ERRADA
    A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo à lei estabelecer as suas atribuições. O próprio órgão pode, contanto, estabelecer competência secundária, ou segmentos internos, que é subdivisão interna das tarefas pode estar descritas em atos organizacionais internos.
  • O ato administrativo não “cai do céu”. É necessário que alguém o edite
    para que possa produzir efeitos jurídicos. Esse alguém é o agente público, que
    recebe essa competência expressamente do texto constitucional, através
    de lei (que é a regra geral) ou, ainda, segundo o professor José dos Santos
    Carvalho Filho, através de normas administrativas (que sempre estarão
    respaldadas em lei).
    Ao contrário do que consta no texto da assertiva, um determinado órgão
    público não pode estabelecer as suas próprias atribuições, que deverão ser
    previstas ou autorizadas expressamente por lei. Assertiva incorreta.
  • Complementando, a competência é requisito de validade de todo ato administrativo, tanto os vinculados como os discricionários. Ato executado por agente incompetente, é nulo de pleno direito, não produz efeitos jurídicos e deverá ser invalidado. Esta invalidação tanto poderá ser feita de ofício pela própria administração, motivada por particulares ou pelo judiciário se provocado para isto.

  • Competência:
    É o poder decorrente da lei conferido ao agente administrativo para o desempenho regular de suas atribuições. Somente a lei pode determinar a competência dos agentes na exata medida necessária para alcançar os fins desejados. É um elemento sempre vinculado.
    Celso Antonio Bandeira de Mello enumera as principais características do elemento:
    • Exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos;
    • Intransferível. Vale lembrar que a delegação permitida pela lei não transfere a competência, mas sim a execução temporária do ato;
    • Imodificável pela vontade do agente;
    • Imprescritível, já que o não exercício da competência não gera a sua extinção.
  • Errada.
    A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo, entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições.
    É a lei que dá o poder ao órgão público.
  • Competência: É o poder atribuído ao agente da administração para o desempenho específico de suas funções. Nenhum ato pode ser realizado validamente sem que o agente disponha de poder legal para praticá-lo, daí a afirmação de que sujeito é aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato.
     
    ·         Pode ser objeto de Delegação ou de Avocação, desde que não se trate de competência conferida a determinado órgão ou agente, com exclusividade, pela lei.
     
    ·         Decorre sempre da lei, não podendo o próprio órgão estabelecer, por si, as suas atribuições.
     
    ·         É inderrogável (que não se pode anular), seja pela vontade da administração, seja por acordo com terceiros; isto porque a competência é conferida em beneficio do interesse público.
     
    A Competência é Irrenunciável: E se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
  • COMPETÊNCIA OU SUJEITO: É o poder atribuído pela lei ao agente da Administração para o desempenho de suas funções. É um requisito vinculado, pois é sempre a lei quem define as competências conferidas a cada agente.

    A competência administrativa possui as seguintes características:
    Natureza de ordem pública: sua definição é estabelecida pela lei, estando fora do alcance das partes sua alteração; Não se presume: O agente somente terá as competência expressamente outorgadas pela legislação; Improrrogabilidade: diante da falta de uso, a competência não se transfere a outro agente; Inderrogabilidade ou irrenunciabilidade: a Administração não pode abrir mão de suas competências porque são conferidas em benefício do interesse público; Obrigatoriedade: o exercício da competência administrativa é um dever do agente público; Incaducabilidade ou imprescritibilidade: a competência administrativa não se extingue, exceto por vontade legal; Delegabilidade: em regra, a competência administrativa pode ser transferida temporariamente mediante delegação ou avocação. Porém, são indelegáveis as competências exclusivas, a edição de atos administrativos e a decisão de recursos.
  • Questão errada!!!!!!
    "A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado..." ( tanto os atos administrativos vinculados quanto os discricionários possuem como um de seus requisitos a competência; a competência é requisito de todo e qualquer ato administrativo, juntamente com o objeto, o motivo, a forma e a finalidade, sendo certo, contudo, que a competência é requisito vinculado em qualquer ato em que apareça, pois todas as atribuições do servidor sao previamente definidas na lei), cabendo, entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições (não é o órgão público que estabelece a competência - esta decorre diretamente da lei).

  • Sobre a competência:
    - Vícios: 
    Excesso de poder: o agente público atua fora ou além dos limites de sua competência. Admite convalidação, salvo nos casos de competência fixada em razão da MATÉRIA (p.ex. fiscal sanitário não tem competência para lavrar auto de infração tributária, trabalhista etc) ou de competência EXCLUSIVA (p. ex. a pena de demissão em PAD só pode ser aplicada pelo chefe da instituição - 8.112, art. 141). Esse vício diz respeito à própria COMPETÊNCIA para o ato. Vale lembrar que o desvio de poder diz respeito à FINALIDADE do ato.
    - Delegação e Avocação: São hipóteses de transferência do EXERCÍCIO da competência, a titularidade permanece com o agente que fora designado pela lei. O ato de delegação ou avocação é discricionário e pode ser revogado a qualquer tempo.
    Delegação: não é admitida apenas nos casos em que há expressa vedação legal. Não depende de subordinação hierárquica entre os órgãos delegantes e delegados e será sempre parcial, sendo ilegal a delegação de todas as atribuições. Terá prazo determinado. Não podem ser objeto de delegação os atos de caráter NORMATIVO, as DECISÕES DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS, e a COMPETÊNCIA EXCLUSIVA de órgão ou autoridade.
    Avocação: é o ato mediante o qual o superior hierárquico traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuida por lei a um subordinado. É possível ainda que não exista uma lei especificamente autorizando a avocação de uma atribuição determinada. Não será possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado.
    Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, 3ª ed., Método/Gen, 2010.
  • A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo, entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições.   ENTENDO QUE O ERRO ESTÁ DEPOIS DA VÍRGULA, porque: COMPETÊNCIA, PODER atriubuído por LEI aos ÓRGÃOS E AGENTES  para desempenho específicos de suas atribuições. 
  • Em regra, se lei apresenttar alguns requisitos, trata-se de ato vinculado; se a lei apresentar algumas alternativas ou RESTRIÇOES, trata-se de ato discricionário.
  • Errado.

    As competências são definidas por lei, e não pelo prórpio órgão público.
  • A competência é elemento dos atos administrativos vinculados (e também dos discricionários). Entretanto, deve-se só a lei pode estabelecer a competência do órgão público ou entidade. Bem por isso, é que se afirmar que a competência é elemento sempre vinculado dos atos administrativos.
  • Comentários:

    Os requisitos ou elementos de validade do ato administrativo são

    (CoFiFoMoOb): Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto.

        Competência: é o conjunto de poderes concedidos por lei aos agentes públicos para o exercício de suas funções.

        Finalidade: é o objetivo do ato administrativo, ou seja, o efeito mediato produzido pelo ato administrativo.

        Em sentido amplo, á a satisfação do interesse público. Já em sentido estrito, é o objetivo previsto, implícita ou explicitamente, na lei que determina ou autoriza a prática do ato administrativo.

        Forma: é o modo de existir do ato administrativo, ou seja, a maneira como   ele se manifesta externamente. Em regra, os atos administrativos são escritos. Entretanto, excepcionalmente, são admitidos atos administrativos não-escritos (orais, sonoros, gestuais etc.)

        Motivo: é a razão ou circunstância que autoriza ou determina a prática do ato administrativo. Em outros termos, é o pressuposto de direito (jurídico) e de fato (fático) que autoriza ou determina a produção do ato administrativo.

        O pressuposto de direito é a previsão em lei do motivo pelo qual um ato pode ou deve ser praticado, enquanto o pressuposto de fato é a concretização (ocorrência no mundo real) do pressuposto de direito.

        Objeto é a coisa ou relação jurídica sobre a qual o ato administrativo incidirá, ou seja, o conteúdo, o núcleo do ato, aquilo que o ato efetivamente cria, extingue, modifica ou declara. Diz-se que o objeto é o efeito imediato do ato administrativo.

    Gabarito: Errado
  • Apenas complementando com outra informação que acredito ser relevante:

    Vale salientar que alguns autores, baseados no entendimento de que é admissível o regulamento autonônomo na hipótese do art. 84, VI,a, da CF (organização e funcionamento da administração federal) admitem a estipulação de atribuições por decreto. É o que leciona Maria Sylvia Zanella de Pietro: "Quem organiza tem que definir competências. Vale dizer que, no âmbito federal, as competências podem ser definidas por decreto"

    Fonte: (Bordalo,Rodrigo, Preparatório Concurso Jurídicos, 2011, página 122)
  • A COMPETÊNCIA É ATRIBUÍDA PELA LEI E NÃO PELO ÓRGÃO. 



    GABARITO ERRADO
  • Entes politicos > CF

    Órgãos Administrativos > Lei

    Agentes Públicos> Normas administrativas de caráter interno distribuem competências fixada inicialmente para o órgão no qual atuam. 

     

  • Resuminho para revisão.

    Competência = Lei.

  • lei lei lei estabelece. ERRADO

  • Não é o órgão público e sim a lei (que estabelece as atribuições).

  • GT ERRADO.

    LEI! E NÃO ORGÃOS.

  • Gabarito "E"

    A competência é elemento do ato vinculado, sim, de fato! Entretanto, NÃO É O ÓRGÃO que estabelece os limetes A COMPETÊNCIA, mas sim a LEI!!!


ID
348538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos poderes, atos e contratos administrativos,
julgue os itens a seguir.

A legalidade dos atos administrativos vinculados e discricionários está sujeita à apreciação judicial.

Alternativas
Comentários
  • STF Súmula nº 473 - Administração Pública - Anulação ou Revogação dos Seus Próprios Atos

        A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Todo ato vinculado está sujeito à apreciação judicial.

  • copio aqui o comentário do site: http://www.elyesleysilva.com.br
    Gabarito: C. Em virtude do princípio da inafastabilidade de jurisdição (a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito - art. 5°, XXXV, CF/88), o Poder Judiciário poderá apreciar a legalidade de qualquer ato administrativo, vinculado ou discricionário. O que está ressalvado do controle judicial, no entanto, é o mérito dos atos discricionários.  
  • Vale lembrar que no caso de invalidação pela administração de seus próprios atos, vinculados ou discricionários, eivados de ilegalidades, não é necessária o requerimento de anulação pelos interessados, a própria administração pode fazê-lo de ofício, no entanto, para a invalidade dos atos administrativos, vinculados ou discricionários, que feriram a legalidade, seja material ou formal, o poder judiciário só poderá agir a requerimento da parte interessada e não de ofício.
  • CORRETA

    Segundo Celso Antonio Bandeira de Mello, podemos identificar cinco características as quais obrigatoriamente estarão presentes em todos os atos administrativos. São elas:
    • Tratam-se de manifestações de vontade;
    • Oriundas da Administração Pública ou de quem lhe faça as vezes;
    • É exercido no uso de prerrogativas públicas;
    • Consiste em providência jurídica complementar à lei;
    • Sujeita-se a exame de legitimidade por órgão jurisdicional.
  • Conforme o Princípio do Controle Judicial dos Atos Administrativos, todo ato administrativo, seja ele vinculado ou discricionário, está sujeito ao controle de legitimidade pelo Poder Judiciário.

  • O texto da assertiva está correto, pois, em relação à legalidade,
    compete ao Poder Judiciário apreciar tanto os atos administrativos vinculados
    quanto os discricionários.
    O professor José dos Santos Carvalho Filho afirma que “a pretexto de
    exercer a discricionariedade, pode a Administração disfarçar a ilegalidade com
    o manto de legitimidade do ato, o que não raro acontece. Tal hipótese,
    entretanto, sempre poderá ser analisada no que toca às causas, aos motivos e
    à finalidade do ato. Concluindo-se ausentes tais elementos, ofendidos estarão
    os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, justificando, em
    conseqüência, a invalidação do ato”.
  • A legalidade sim, a discricionariedade não.
  • Nao se deve confundir a vedaçao a que o judiciario aprecie o mérito administrativo com a possiilidade de aferiçao judicial da LEGALIDADE OU LEGITIMIDADE dos atos discricionårios.

    Livro do MA/VP
  • CERTA

    nos atos VINCULADOS há controle do Poder Judiciário. E podem ser ANULADOS, mas não revogados.

    nos atos DISCRICIONÁRIOS há controle do poder Judiciário, EXCETO quanto ao mérito.Pode ser ANULADO E REVOGADO.


  • Com relação aos poderes, atos e contratos administrativos,é correto afirmar que: A legalidade dos atos administrativos vinculados e discricionários está sujeita à apreciação judicial.

  • Nos atos discricionários, só não é passível de controle o MÉRITO.


ID
348598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

No que se refere ao reino animal, julgue o item subsequente.

Os animais conhecidos popularmente como gambás pertencem ao gênero Didelphis, por sua vez pertencentes à ordem Didelphimorphia. A ordem Didelphimorphia pertence à subclasse Rodentia, classe Mammalia e subfilo Vertebrata.

Alternativas
Comentários
  • Reino: Animalia 
    Filo: Chordata 
    Classe: Mammalia 
    Infraclasse: Marsupialia 
    Ordem: Didelphimorphia 
    Família: Didelphidae 
    Gênero: Didelphis 
  • O erro da questão está em afirmar "subfilo Vertebrata". Vertebrata ou Chordata não é um subfilo, mas sim um filo.

  • Nem é necessário analisar a questão inteira. Só de colocar os gambás como rodentia, já torna a questão errada.


ID
348601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Acerca do ciclo de vida e da estrutura celular das plantas, julgue os
itens a seguir.

Na folha das dicotiledôneas, o parênquima paliçádico concentra-se junto à epiderme superior, e o parênquima lacunoso, junto à superfície inferior da folha, onde também é encontrada maior concentração de células-guarda.

Alternativas

ID
348604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Acerca do ciclo de vida e da estrutura celular das plantas, julgue os
itens a seguir.

No ciclo de vida dos vegetais, pode ser identificada a alternância de gerações entre as fases gametófito e esporófito. A fase duradoura das plantas vasculares corresponde ao esporófito; por outro lado, nos musgos, essa fase é representada pelo gametófito.

Alternativas
Comentários
  • Na primeira trata das pteridófitas e na segunda das briófitas.

  • Na primeira trata das pteridófitas cujo domínio é esporófito. Na segunda são as briófitas cujo domínio é gametófito.


ID
348607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Com relação à teoria ecológica, julgue os itens que se seguem.

Os estudos de dinâmica de populações utilizam representações gráficas e numéricas para expressar a sobrevivência e a mortalidade dos organismos em diferentes faixas etárias ou estágios de vida. As curvas de sobrevivência com declínio nos estágios iniciais de vida são típicas de populações com prole numerosa.

Alternativas
Comentários
  • verdade, apesar de eu ter errado,
    mas pensando bem... é o que sei:
    Imagine as espécies que tem uma prole numerosa: ex. tartarugas,
    elas desovam um grande numero de filhotes, porém tem um declínio elevado,
    devido a grande dificuldade de se chegar a fase adulta, são centenas de filhotes que eclodem, mas um pequeno número chega até a água,
    sendo predados ainda em terra.
  • Se utilizarmos as tartarugas como exemplo, deveremos pensar na quantidade de predadores que estão também na água. Elas ainda filhotes tem dificuldade de nadar contra as correntes marítimas o que as fazem nadar geralmente aproveitando o movimento das correntes, sendo facilmente predadas pela pouca resistência.

  • São as chamadas R estrategistas. Os organismos dispendem pouca energia para preservar sua prole.

  • Gabarito Certo.

    .

    Em termos gerais, as espécies com estratégia demográfica de tipo selecção “r” exploram nichos ecológicos vazios, e produzem um elevado número de descendentes a cada ciclo reprodutivo, ainda que cada um tenha poucas hipóteses individuais de sobreviver até à idade adulta. Podem apresentar picos populacionais. Podem também ser chamadas de espécies estrategistas-r. Por contraste, as espécies com estratégia demográfica de tipo selecção “K” são tipicamente competidoras com outras espécies, em nichos já bem preenchidos, investindo mais numa descendência menos prolífica, com cada descendente tendo uma maior probabilidade de sobreviver até à idade adulta. Apresentam comumente comportamentos de cuidados parentais, já que investem principalmente na sobrevivência e longevidade da prole. Podem também ser chamadas de espécies estrategistas-k.

  • As curvas de sobrevivência estão divididas em três tipos básicos (Figura 4). Aquela conhecida como Tipo I apresenta a mortalidade concentrada em idades mais avançadas, em geral ligadas ao tempo máximo de vida de um organismo. Essa curva pode ser observada entre seres humanos que vivem em países desenvolvidos, bem como em animais domésticos e com cuidados especiais em zoológicos. As curvas de sobrevivência do Tipo II são aquelas em que a mortalidade é constante na população, seguindo assim do nascimento até as idades mais avançadas. A sobrevivência de sementes enterradas no solo pode ser um dos exemplos deste tipo.

    A última, do Tipo III, descreve uma alta mortalidade inicial, porém uma elevada taxa de sobrevivência posterior. Embora, aqui, os tipos de curvas tenham sido divididos de maneira didática, um organismo qualquer poderá apresentar diferentes tipos de curvas. Este fato dependerá de vários aspectos como, por exemplo, as condições da população (baixa, média ou alta densidades). Este é o padrão mais encontrado entre plantas e animais na natureza. Espécies com prole numerosa exibem curva do tipo III. Contudo, na prática, as variações são mais complexas. Por exemplo, uma mesma espécie de planta pode exibir curvas diferentes quando em baixa densidade (curva do tipo I), em densidades medianas uma curva do tipo II, bem como uma curva do tipo III quando em altas densidades nos estágios iniciais de vida.


ID
348610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Com relação à teoria ecológica, julgue os itens que se seguem.

Considerando que o ecossistema seja representado pela combinação entre a comunidade biótica e o meio abiótico, o conceito de biocenose é equivalente ao conceito de ecossistema.

Alternativas
Comentários
  • O conceito de biocenose não leva em consideração os elementos abióticos.
  • Biocenose são os seres vivos e biótopo são os seres não vivos.

  • QUestão errada.
    A Biocenose é um grupamento de seres vivos que correspondem por sua composição, pelo número de espécies e de indivíduos, a certas condições médias do meio, grupamento de seres ligados por dependência recíproca e que se mantém reproduzindo-se em certo lugar de maneira permanente"..."Se uma das condições desviar-se durante certo tempo da média habitual, a Biocenose inteira seria transformada"..."A Biocenose seria igualmente transformada se o número de indivíduos de uma dada espécie aumentasse ou diminuísse por intermédio do homem, ou então se uma espécie desaparecesse totalmente da comunidade, ou se uma outra nela entrasse" (Möbius, 1877).


    Ou seja, não estão dentro do conceito os componentes ábioticos (não vivos).

  • Biocenose é o mesmo que Comunidade =  é o conjunto de populações que vive em uma mesma área, ou seja, conjunto de individuos de espécies diferentes vivendo em uma mesma área.

  • Biocenose (ou biota ou comunidade biológica) é o nome que se dá para o conjunto de populações que coexistem em determinada região (ou biótopo). Os membros dessa comunidade interagem tanto entre si como com ambiente ao seu redor. Essa interação da biocenose com o seu biótopo forma um ecossistema.

     

  • Biocenose é uma das nomenclaturas de Comunidade, ou seja, conjunto de várias populações juntas, no mesmo habitat.

    Comunidade= Comunidade Biológica= Biocenose (Variações de nomes para conjuntos distintos de indivíduos)


ID
348613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Com relação à teoria ecológica, julgue os itens que se seguem.

O sincronismo entre as dinâmicas populacionais, nas distintas manchas de habitat ocupadas por determinada espécie, garante a persistência de uma metapopulação.

Alternativas
Comentários
  • Metapopulação consiste em um conjunto de subpopulações de uma mesma espécie que não se encontram ligadas entre si, mas que possuem diversos processos em comum e cujos indivíduos se movem de uma população para outra. Essa dispersão de indivíduos tende a atingir um equilíbrio entre a extinção local e a colonização de áreas vazias, que podem ser ocupadas ou reocupadas de tempos em tempos.

  • Gabarito Errado.

    .

    Existem 4 tipos de modelos de metapopulacao: clássica, manchas, continente-ilha, metapopulacao em desequilíbrio. As 2 últimas são passíveis de extinção: ilha e a em desequilíbrio, contradizendo, portanto, o enunciado da questão.

  • Populações em Manchas – populações dispostas em manchas de habitat e/ou habitats variáveis no tempo e espaço. As altas taxas de dispersão, entretanto, uniriam as manchas em uma única entidade demográfica. Há então uma probabilidade muito baixa de extinção em populações locais discretas.


ID
348616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Com relação à teoria ecológica, julgue os itens que se seguem.

O conceito de nicho como hipervolume n-dimensional, nicho de Hutchinson, representa simultaneamente a função e o local onde ocorre o organismo ou a espécie.

Alternativas
Comentários
  • O nicho ecológico caracteriza a posição relativa de uma espécie num determinado ecossistema, incluindo os seus requisitos ambientais e a sua função no sistema.

    Por exemplo, o nicho ecológico de um mal-me-quer (flor) a crescer num campo inclui a absorção de luz, água e nutrientes necessários à realização da fotossíntese e respiração, possibilidade de ser abrigo para insectos e outros organismos, e o fornecimento de oxigénio para a atmosfera.

    O conceito de nicho tem cerca de um século e tem sido alterado ao longo do tempo. A primeira noção de nicho ecológico surge em 1910 com Johnson, quando ele descreve os hábitos e o ambiente onde habitam os besouros, e pouco depois é também utilizado por Grinnell em 1917. Joseph Grinnell desenvolve a ideia de que nicho de uma espécie é determinado pelo habitat em que ela vive, isto é, o conjunto de requisitos que permitem à espécie persistir e produzir descendência viável. No seu trabalho “The niche relationships of the Californian Thrasher”, ele descreve o ambiente que estas aves (nome científico: Toxostoma redivivum) ocupam, as tolerâncias fisiológicas, as limitações morfológicas, os hábitos alimentares, e as interacções com outros membros da comunidade. Na sua descrição de nicho Grinell antecipa o princípio de exclusão competitiva mais tarde desenvolvido por Gause, permitindo a existência não só de nichos ecológicos equivalentes mas também de nichos vazios.

    Uma década mais tarde, Charles Sutherland Elton (1917) apresenta um nova perspectiva mais funcional do conceito de nicho, em que é o efeito da espécie no ambiente, isto é o papel que a espécie tem na comunidade e não no habitat apenas.

    O conceito é popularizado em 1957, quando Hutchinson define nicho ecológico como um hipervolume com multidimensões, onde cada dimensão corresponde a condições ambientais distintas que definem os limites ambientais onde a espécie persiste.

    Nicho fundamental é descrito como o conjunto de todas as condições ambientais (físicas e biológicas) onde determinado organismo pode potencialmente existir. Na prática, nem todas as condições desse espaço são aproveitadas devido à existência e à pressão exercida por outros organismos, e as espécies vêem-se obrigadas a ocupar um nicho mais limitado do que o disponível, e para o qual estão altamente adaptadas, é o nicho realizado (Fig.1) . Os nichos de espécies diferentes, mesmo espécies próximas, tendem a ser distintos em pelo menos alguns aspectos para que a diminuição da competição interespecífica minimize a sobreposição dos nichos ocupados.

    http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Nicho_Ecol%C3%B3gico
     

  • Gabarito Errado.

    .

    G. Evelyn Hutchinson (1957, 1978) - definiu o conceito de nicho como o hipervolume n-dimensional, onde cada dimensão corresponde a uma variável biótica ou abiótica, seja ela um recurso ou uma condição, relevante para o sucesso da espécie. A distribuição da espécie no gradiente de cada recurso, é limitada pela tolerância da espécie em tais dimensões. Na ausência de interações competitivas com outras espécies tal organismo apresenta o nicho fundamental (potencial). Em condições de limitações de recursos e n-interações, as espécies apresentam o nicho ecológico (real ou efetivo).

  • Nicho n-dimensional Este conceito apenas reforça a ideia das diferentes dimensões que um nicho pode ter. Vimos no exemplo do peixe que a temperatura pode ser uma dimensão no nicho de espécies diferentes, onde cada uma tem a sua preferência por uma temperatura específica. Além disso vimos também que as espécies de algas e musgos que os peixes comem ,sendo diferentes, dariam uma nova dimensão ao nicho delas. Sem contar ainda na profundidade onde cada espécie se alimenta, o que também é uma dimensão de nicho. 
    Então, o n do nicho n-dimensional, representa as várias possibilidades que temos de descrever os nichos de uma espécie, onde podemos encontrar a temperatura, recursos alimentares, locais de forrageiro, pH, etc. 


ID
348619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Com relação ao ecossistema e à biogeografia brasileira, julgue os
itens seguintes.

De acordo com o mapa de biomas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os três maiores biomas continentais brasileiros, em ordem decrescente de área, são: amazônia, cerrado e mata atlântica.

Alternativas
Comentários
  • A Amazônia ocupa uma área de 4.196.943 Km² e 49,29% do território nacional;

    O cerrado ocupa uma área de 2.036.448 Km², correspondente a 23,92% do território;

    A Mata Atlântica ocupa uma área de 1.086.289 Km² e 13,04% do território nacional.


  • A caatinga está dentro do bioma cerrado?

    Porque a área da caatinga é maior do que a de mata atlântica.

  • Pelo que entendi é considerado diferente mapa de bioma e mapa de vegetação 

     

    http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm

     

  •  A questão está correta! Sobre o comentário abaixo, a  caatinga não é maior que a mata atlântica.

    Caatinga ~ 844.453

    mata atlântica ~1.110.182

  • Caramba, me passei em "decrescente"

    1. Amazônia 49%
    2. Cerrado 24%
    3. Mata Atlântica 13%
    4. Caatinga
    5. Pampa 2%
    6. Pantanal 2%

ID
348622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Com relação ao ecossistema e à biogeografia brasileira, julgue os
itens seguintes.

Por se basearem em dados de precipitação e temperatura, as zonas climáticas de Walter e os biomas de Whittaker auxiliam a compreensão da biogeografia para diferentes tipos de vegetação no mundo. As representações de Walter e de Whittaker desconsideram a sazonalidade da precipitação, por isso não contemplam as formas de vegetação das florestas tropicais sazonais.

Alternativas
Comentários
  • a alternativa esta errada,
    ela se contradiz totalmente, se as zonas climáticas de Walter e os biomas de Whittaker levam em conta dados de precipitação e temperatura, como que no fim afirma outra coisa?
    ...
    desconsideram a sazonalidade da precipitação..
    não, pelo contrário, sem saber nada sobre esta classificação,
    pode-se deduzir que a alternativa se embola, ficando assim errada.

ID
348625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Acerca da conservação ambiental, julgue os itens que se seguem.

No Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, a metodologia adotada para a revisão da fauna ameaçada abrange as seguintes categorias: extinto, regionalmente extinto, provavelmente extinto, criticamente em perigo, em perigo, e vulnerável.

Alternativas
Comentários
  • Categorias de Ameaça:
     
    RE - Regionalmente Extinta
    Pex - Provavelmente Extinta
    EX - Extinta
    EW - Extinta na Natureza
    CR - Criticamente em Perigo
    EN - Em Perigo
    VU - Vulnerável
  • A lista se baseia nos critérios da IUCN (União Mundial para a Natureza)

    Conforme a página do ICMBIO (http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/2743-o-que-e-avaliacao-do-risco-de-extincao.html) e o livro vermelho Volume I parte II:

    Extinto

    Extinto da natureza

    Ameaçada

        - Criticamente ameaçada

        - em perigo

        - vulnerável

    Quase ameaçada

    Não ameaçada (chamada de "menos preocupante" pela IUCN)

    Deficiente de dados

  • Categorias de Ameaça

    RE Regionalmente Extinta

    Pex Provavelmente Extinta

    EX Extinta

    EW Extinta na Natureza

    CR Criticamente em Perigo

    EN Em Perigo

    VU Vulnerável

    DD Deficiente em Dados


ID
348628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Acerca da conservação ambiental, julgue os itens que se seguem.

O modelo de reserva da biosfera proposto pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e adotado pelo Brasil é constituído de três categorias de zonas: zonas-núcleo, zonas de amortecimento e zonas de transição.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000

    CAPÍTULO VI
    DAS RESERVAS DA BIOSFERA

    Art. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos básicos de preservação da diversidade biológica, o desenvolvimento de atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental, a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações.(Regulamento)

    § 1o A Reserva da Biosfera é constituída por:

    I - uma ou várias áreas-núcleo, destinadas à proteção integral da natureza;

    II - uma ou várias zonas de amortecimento, onde só são admitidas atividades que não resultem em dano para as áreas-núcleo; e

    III - uma ou várias zonas de transição, sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são planejados e conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis.

    § 5o A Reserva da Biosfera é reconhecida pelo Programa Intergovernamental "O Homem e a Biosfera – MAB", estabelecido pela Unesco, organização da qual o Brasil é membro.


ID
348631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os levantamentos fitossociológicos são realizados por diversas
metodologias, entre elas, a metodologia do método das parcelas e
o método do ponto-quadrante. Os dados produzidos nessas
metodologias permitem calcular índices fitossociológicos diversos.
Com base nessas informações, julgue os próximos itens.

Uma das características do método do ponto-quadrante é que são amostrados apenas quatro indivíduos para cada ponto alocado, não havendo o risco de amostrar o mesmo indivíduo em pontos distintos.

Alternativas
Comentários
  • Embora a metodologia de ponto quadrante considere a possibilidade de amostrar 2x o mesmo indivíduo, há que se tomar cuidado para que isso não aconteça. Nas descrições isso é sempre enfatizado. Para tanto, o pesquisador pode adotar uma distância pré-estabelecida por ele mesmo, ou usar o dobro da distância média entre as árvores, em uma amostragem de cerca de 30 indivíduos (essas são sugestões encontradas na bibliografia). No entanto, se esses cuidados não forem tomados, há sim risco em amostrar 2x o mesmo indivíduo em pontos diferentes. Daí o erro da questão. 
  • O Método do Ponto-quadrante, ou simplesmente Quadrantes, é um método que dispensa a instalação de parcelas, oferecendo maior rapidez em sua execução. Este método se baseia no fato de que o número de árvores por unidade de área pode ser calculado a partir da distância média entre árvores.

    O ponto-quadrante é muito útil para levantamento da flora e para obtenção de informações para animais sésseis, desde que, a população possua distribuição espacial aleatória, sendo um método menos preciso para populações organizadas de forma uniforme ou agregadas. No primeiro caso, o uso da metodologia resulta em uma super estimativa na densidade, enquanto que no último há uma subestimativa. Isso porque a densidade da comunidade é estimada a partir da média das distâncias do indivíduo ao ponto central que define quatro quadrantes e, considera-se que a área média ocupada por indivíduo é igual ao quadrado desta distância média.

    O método baseia-se no estabelecimento de pontos em uma comunidade florestal, que serão o centro de um plano cartesiano que definirá quatro quadrantes. A distância entre os pontos deve ser precisamente determinada, de maneira a evitar que um mesmo indivíduo seja amostrado em dois pontos diferentes.

    O Método dos Quadrantes também apresenta outras vantagens:

    Redução da influência da forma da parcela sobre os resultados;

    Facilidade na locação dos pontos de amostragem;

    Maior área de amostragem;

    Maior consistência na comparação dos resultados obtidos em diferentes povoamentos do mesmo tipo de vegetação;

    Ganho no tempo de campo;

    Maior rapidez e eficiência, e menor necessidade de equipamentos e pessoal.

    Como o número de árvores amostradas em cada ponto é limitado, é necessário assumir uma distribuição espacial completamente aleatória, para se ter uma estimativa mais precisa da densidade.


ID
348634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os levantamentos fitossociológicos são realizados por diversas
metodologias, entre elas, a metodologia do método das parcelas e
o método do ponto-quadrante. Os dados produzidos nessas
metodologias permitem calcular índices fitossociológicos diversos.
Com base nessas informações, julgue os próximos itens.

O índice de valor de importância (IVI), utilizado frequentemente em levantamentos de estrutura de vegetação, considera valores de densidade, frequência e dominância das espécies. Assim, o IVI é afetado tanto pelo número de indivíduos amostrados para a espécie quanto pelo tamanho dos indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • ÍNDICE DE VALOR DE IMPORTÂNCIA DAS ESPÉCIES
    ARBÓREAS DE UMA FLORESTA
    O índice de Valor de Importância (IVI) é um dado que expressa numericamente a importância de uma
    determinada espécie dentre as árvores de uma comunidade florestal. O IVI de uma espécie em uma comunidade é
    determinado através da soma de seus valores de Livros de densidade, freqüência e dominância expressos em
    porcentagens.
    *Densidade - A densidade de uma espécie em uma floresta é o número de indivíduos dessa espécie por unidade de
    área. Se o número de indivíduos de tal espécie for dividido pelo número total de indivíduos de todas as espécies
    dentro da comunidade estudada, se obterá sua Densidade Relativa (DR).
    *Freqüência - No estudo de vegetação, a freqüência indica o número de parcelas em que uma espécie ocorre, em
    relação ao número total de parcelas. Esta variável é sensível aos padrões de distribuição dos indivíduos. O termo
    Freqüência Relativa (FR) designa a relação entre a freqüência de uma espécie dividida pela soma das freqüências
    de todas as espécies encontradas nas áreas amestradas.
    *Dominância (Do) - A dominância de uma espécie arbórea em uma floresta é convencionalmente expressa pela
    área basal desta espécie. A Dominância Relativa (DoR) é calculada pela razão entre a área basal da espécie e a
    soma da área basal de todas as espécies juntas. A dominância relativa, a exemplo da densidade e freqüência
    relativas, deve ser expressa em porcentagem.
    Fonte: http://www.ipef.br/publicacoes/docflorestais/cap16.pdf
  • Teoricamente, a espécie mais importante em termos de IVI é aquela que apresenta o maior sucesso em explorar os recursos de seu habitat. A partir da análise de cada parâmetro que compõe o IVI pode-se compreender se a espécie é abundante ou não, se apresenta distribuição agrupada ou dispersa e também se ela possui grande área basal ou não, dando uma ideia sobre densidade, distribuição espacial e a dimensão alcançada pela população de uma espécie em relação à demais.

     


ID
348637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas proporcionou
avanços rápidos em procedimentos de análise da paisagem,
principalmente com o crescimento e a popularização da informática.
Os sistemas de informações geográficas (SIG) foram favorecidos de
maneira substancial por esse desenvolvimento, pois passaram de
procedimentos rudimentares, manuais e analógicos para processos
complexos, sofisticados, digitais e semiautomatizados. Acerca dos
elementos do SIG, julgue os itens a seguir.

São exemplos de métodos interpolativos em SIG: o de Krige, ou Kriging, o de Thiessen, o do inverso da distância e o da rede triangular irregular, sendo o método da rede triangular irregular muito utilizado para gerar modelo numérico do terreno, do qual podem ser derivados outros planos de informação, como a declividade.

Alternativas

ID
348640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas proporcionou
avanços rápidos em procedimentos de análise da paisagem,
principalmente com o crescimento e a popularização da informática.
Os sistemas de informações geográficas (SIG) foram favorecidos de
maneira substancial por esse desenvolvimento, pois passaram de
procedimentos rudimentares, manuais e analógicos para processos
complexos, sofisticados, digitais e semiautomatizados. Acerca dos
elementos do SIG, julgue os itens a seguir.

Os dados em SIG apresentam dois tipos de formatos: matricial ou vetorial, sendo impraticável qualquer tipo de conversão entre eles.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa incorreta.
    Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) correspondem às ferramentas computacionais de Geoprocessamento, que permitem a realização de “análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados”, 
    o modelo matricial (raster) e o modelo vetorial (vector) são utilizados como ferramenta de tratamento e análise de dados em um projeto obtenção de informações através de imagens.

    Na estrutura vetorial, a localização e a feição geométrica do elemento são armazenadas e representadas por vértices definidos por um par de coordenadas. No modelo matricial, também denominado de raster, o terreno é representado por uma matriz M(i, j), composta por i colunas e j linhas, que definem células, denominadas como pixels (picture cell), ao se cruzarem. Cada pixel apresenta um valor referente ao atributo, além dos valores que definem o número da coluna e o número da linha, correspondendo, quando o arquivo está georreferenciado, às coordenadas x e y, respectivamente.


ID
348643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas proporcionou
avanços rápidos em procedimentos de análise da paisagem,
principalmente com o crescimento e a popularização da informática.
Os sistemas de informações geográficas (SIG) foram favorecidos de
maneira substancial por esse desenvolvimento, pois passaram de
procedimentos rudimentares, manuais e analógicos para processos
complexos, sofisticados, digitais e semiautomatizados. Acerca dos
elementos do SIG, julgue os itens a seguir.

A mesa digitalizadora, equipamento importante do SIG, é interface física que permite a transformação de informação analógica em digital por meio de processo manual.

Alternativas

ID
348646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Atualmente, há maior demanda por informações e dados que estejam no espaço, ou seja, georreferenciados. Há vinte anos, essa realidade era algo distante e acessível para poucos especialistas, mas hoje tudo pode ser manuseado e disponibilizado na rede mundial de computadores. No entanto, alguns aspectos elementares do processo cartográfico devem ser observados sempre. A respeito dos sistemas de coordenadas e dos georreferenciamentos, julgue o item subsequente.

No sistema UTM, o planeta é divido em 60 fusos, cada qual com 6º de longitude. Para cada fuso, é associado um sistema cartesiano métrico de referência, no qual a longitude tem 500.000 m como limite, e a latitude, 10.000 m.

Alternativas
Comentários
  • O erro está na unidade, que seria em km.
  • A unidade em metros está correta.. o erro está na dimensão do fuso, que tem 500.000 m na longitude e 10.000.000 na latitude

ID
348649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O estudo do tempo e do clima ocupa uma posição central e
importante no amplo campo das ciências ambientais. A respeito
desse assunto, julgue os próximos itens.

Quanto mais límpido for o ar, mais facilmente o vapor de água se condensa à para formar nuvens.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Estudos de laboratório demonstraram que no ar limpo, livre de poeira e outros aerossóis, a condensação (ou deposição) de vapor d’água é extremamente improvável, exceto sob condições supersaturadas (isto é, umidade relativa acima de 100%). 

    Fonte: http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap6/cap6-2-1.html

ID
348652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O estudo do tempo e do clima ocupa uma posição central e
importante no amplo campo das ciências ambientais. A respeito
desse assunto, julgue os próximos itens.

A causa primordial do movimento do ar é o desenvolvimento e a manutenção de um gradiente de pressão horizontal, que funciona como a força motivadora para o ar se movimentar.

Alternativas
Comentários
  • Leis do Movimento Horizontal e Vertical na Atmosfera
    
    Há quatro principais fatores que controlam o movimento horizontal e vertical do ar
    próximo à superfície terrestre, são esses:
    
    • Força do Gradiente de Pressão: é a causa primordial do movimento do ar. O
    desenvolvimento e a manutenção de um gradiente de pressão horizontal, funciona como
    força motivadora para o ar se movimentar de áreas de alta pressão (AP) para áreas de
    baixa pressão (BP). Diferenças horizontais na pressão são criadas por fatores térmicos
    e/ou mecânicos.

    Item  correto


ID
348655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O estudo do tempo e do clima ocupa uma posição central e
importante no amplo campo das ciências ambientais. A respeito
desse assunto, julgue os próximos itens.

A umidade relativa, medida de umidade do ar mais popularmente usada para indicar a quantidade de vapor de água existente no ar, é facilmente obtida e computada usando- se termômetros de mercúrio de bulbo seco ou de bulbo úmido.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o erro esteja em usar o OU ao invés do E, já que ambos são usados em medição de umidade relativa com psicômetros.
  • Utilizando o bulbo seco E bulbo úmido,

    Mede as temperaturas, tira a diferença e usa o diagrama de Mollier para encontrar a umidade relativa. 


ID
348658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Determinado perito foi chamado para investigar a
ocorrência de grande mortandade de peixes em um corpo de água.
Inicialmente, verificou que morriam os peixes pequenos e, nos dias
subsequentes, peixes de todos os tamanhos. Constatou, ainda, em
sua análise, que os peixes apresentavam comportamento convulsivo
e letárgico, que a mortandade ocorria somente durante as horas
mais quentes do dia e que o pH da água era elevado.

Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

O quadro ambiental apresentado é indicativo de ocorrência seletiva de espécies de peixes mortos, ao final do processo.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Como o texto disse que "nos dias subsequentes, peixes de todos os tamanhos" morreram não há que se falar em ocorrência seletiva de peixes.

ID
348661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Determinado perito foi chamado para investigar a
ocorrência de grande mortandade de peixes em um corpo de água.
Inicialmente, verificou que morriam os peixes pequenos e, nos dias
subsequentes, peixes de todos os tamanhos. Constatou, ainda, em
sua análise, que os peixes apresentavam comportamento convulsivo
e letárgico, que a mortandade ocorria somente durante as horas
mais quentes do dia e que o pH da água era elevado.

Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

As evidências apresentadas indicam, a floração de algas como causa provável da mortandade dos peixes.

Alternativas
Comentários
  • SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS
    DEPLEÇÃO DE OXIGÊNIO FLORAÇÃO DE ALGAS TÓXICAS INTOXICAÇÃO POR PESTICIDAS
    COMPORTAMENTO DOS PEIXES Nadando na superfície, abocanhando o ar Convulsões, natação errática, letargia Convulsões, natação errática, letargia; em ocorrência de pesticidas organofosforados as nadadeiras peitorais ficam estendidas anteriormente
    SELETIVIDADE DE ESPÉCIES Nenhuma se a falta de O2 é total. Se a depleção for parcial, algumas espécies podem sobreviver Herbívoros morrem primeiro Geralmente espécies mais sensíveis morrem antes, variando com o grau de contaminação
    TAMANHO DOS PEIXES Peixes maiores morrem primeiro, eventualmente podem morrer peixes de todos os tamanhos Peixes pequenos morrem primeiro, eventualmente podem morrer peixes de todos os tamanhos Peixes pequenos morrem primeiro, eventualmente podem morrer peixes de todos os tamanhos
    HORÁRIO DA MORTANDADE À noite e primeiras horas da manhã Preferencialmente em períodos de sol forte, como das 9:00 às 17:00 A qualquer hora, dia ou noite
    ABUNDÂNCIA DE PLÂNCTON     Se inseticida, nenhum zooplâncton presente, mas as algas normais.Se herbicida, as algas podem estar ausentes.
    NÍVEL DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO Menos de 2 mg/L, freqüentemente abaixo de 1 mg/L Muito alto, freqüentemente saturado ou supersaturado próximo à superfície Valores normais
    pH DA ÁGUA 6,0 a 7,5 9,5 ou mais 7,5 a 9,0
    COR E ODOR DA ÁGUA Marrom, cinza ou negra Verde escuro, marrom ou dourado, algumas vezes com odor de material podre Cor normal e pouco ou nenhum odor anormal

    http://www.cetesb.sp.gov.br/mortandade/investigacao_local_tab6.php

ID
348712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Considerando que a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus), em seu habitat natural, no pantanal, só se alimenta do endosperma de dois
cocos, o acuri (Acrocomia totai) e a bocaiúva (Sheelea phalerata), e, ainda, que o número de indivíduos da população em vida livre dessa
espécie animal esteja em declínio, devido, principalmente, ao tráfico de animais silvestres e à destruição do habitat por desmatamento e
queimadas, julgue os itens que se seguem.

A confecção e a instalação de ninhos artificiais são estratégias adequadas para o incremento da reprodução dessa espécie animal e sua conservação na natureza.

Alternativas
Comentários
  • com certeza, questao de graca.
  • As araras-azuis são animais que se destacam pela beleza, tamanho e comportamento. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação em seu habitat natural por conta do desmatamento. Com o incremento dos ninhos e ambientes artificiais, esses animais conseguem se reproduzir e se alimentar adequadamente aumentando assim o numero de especies para que futuramente possam ser soltas no ambiente natural a que pertencem, diminuindo assim o risco de extinção.
  • Meu: que resposta inútil!!!!!!!!!!!!! 


ID
348715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Considerando que a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus), em seu habitat natural, no pantanal, só se alimenta do endosperma de dois
cocos, o acuri (Acrocomia totai) e a bocaiúva (Sheelea phalerata), e, ainda, que o número de indivíduos da população em vida livre dessa
espécie animal esteja em declínio, devido, principalmente, ao tráfico de animais silvestres e à destruição do habitat por desmatamento e
queimadas, julgue os itens que se seguem.

A alimentação exclusiva com acuri e bocaiúva garante o suprimento das necessidades nutricionais da arara-azul em cativeiro.

Alternativas
Comentários
  • Em cativeiro, a alimentação tende a se diferenciar dada as condições equilibradas. Algumas espécies, caso alimentadas apenas com seu alimento de nicho, pode vir a desenvolver sobrepeso ou algumas carencias nutricionais, dada que a alimentação natural é relaconada com a vida in situ da expécie.

    Para a Arara-azul, recomenda-se suplementar a alimentação ex situ com amendoim, girassol, milho verde, coco seco, banana, mamão e laranja.

ID
348745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Em determinado município, um projeto da prefeitura prevê
a implantação de depósito de lixo a céu aberto, junto a divisor de
águas, em região de terras indígenas (TI). No entorno do terreno a
ser destinado ao depósito, há intensa produção hortifrutícola, sendo
que tanto a TI quanto as áreas de horticultura estão localizadas a
jusante de tal terreno. O estado de que o município faz parte conta
com um comitê de bacia hidrográfica, criado para tratar dos
assuntos da região.

Com base na situação hipotética acima, julgue os itens de 133
a 135.

Os interesses dos horticultores que ocupam área vizinha ao depósito de lixo são defendidos no comitê de bacia hidrográfica pelo representante da prefeitura do município.

Alternativas
Comentários
  • no texto em questao, os horticultores que ocupam área vizinha ao depósito de lixo nao são defendidos no comitê de bacia hidrográfica.
  • Art. 39. Os Comitês de Bacia Hidrográfica são compostos por representantes:

    III - dos Municípios situados, no todo ou em parte, em sua área de atuação;

    IV - dos usuários das águas de sua área de atuação;

  • Os próprios usuários podem defender os seus interesses por meio do comitê de bacias, pois a PNRH (L9433/97) prevê a participação desses na decisão das ações a serem tomadas na bacia em questão. 


ID
348757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural
de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de
conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina.
Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna
silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas
desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o
monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada,
que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no
processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de
um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue os itens de 141 a 148.

Para o referido empreendimento obter, no futuro, certificação ISO 14.000, é suficiente que cumpra a legislação ambiental.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa errada,
    nao eh suficiente que apenas se cumpra a legislacao ambiental, 
    O ISO 14000 é um conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas (privadas e públicas). Foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as normas do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio ambiente.

ID
348760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Considere que uma usina hidrelétrica será construída em área rural
de cerrado e que, a 9 km da futura barragem, haja uma unidade de
conservação que será parcialmente alagada pelo lago da usina.
Considere ainda que, tendo em vista a preservação da fauna
silvestre do local, foram programadas, em meio às diversas etapas
desse empreendimento, diversas ações, como o levantamento, o
monitoramento e o resgate da fauna silvestre da área a ser alagada,
que já constava no plano básico ambiental (PBA) aprovado no
processo de licenciamento do empreendimento, e a instalação de
um centro de triagem.

A partir dessas informações e do que dispõe a legislação acerca da
matéria, julgue os itens de 141 a 148.

Uma vez que o resgate da fauna já constava no PBA aprovado no processo de licenciamento do empreendimento, a autorização de resgate é emitida antes da instalação do centro de triagem.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa errada,
    instalação do centro de triagem eh feita primeira do que a autorização de resgate.
  • O artigo 12 da instrução normativa 146/2007 do IBAMA estabelece que:

    Art. 12. O Programa de Resgate ou Salvamento de Fauna deverá ser apresentado no âmbito do Plano Básico Ambiental (PBA) ou do Plano de Controle Ambiental (PCA). 
     
    Parágrafo único: Para empreendimentos em que haja anecessidade de centro de triagem, a autorização de resgate só será emitida após a sua implementação.