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Prova CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Biblioteconomia


ID
2354959
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo pode-se apreender do texto, a agressividade humana

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida." (3º§)

  • não concordei com o gabarito: não entendi que a agressividade humana se desarmoniza com a civilização, mas sim, que usa o manto da civilização para ocultar-se.. esconder...

    sei não.. to é doida

  • Desarmonizar e ocultar são palavras bem distintas. Estranho esse gabarito. Gostaria de uma explicação!

  • Acho que seria essa alternativa, pois, a agressividade humana vai de encontro a todos os princípios de uma sociedade que se diz democratica, miscigenada. Fato evidenciado no texto..

  • Outra coisa, esse enunciado da questão não parece correto o.O
    "segundo" é uma conjunção subordinada, logo é um fator atrativo de próclise. O correto não seria: "segundo se pode aprender..." ou "segundo pode aprender-se" , ficando o pronome antes ou depois da locução? Alguém se habilita a comentar ? xD

  • Comenta aí professor!!!!! Questão mais doida....

  • O gabarito é b) [a agressividade humana] desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

    Observem o seguinte trecho do terceiro parágrafo:

    "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita". 

    Ou seja, a "nossa agressividade" (agressividade humana) está escondida por trás de uma camada (ou um "manto") de civilização, mas (porém) está à espreita (escondida porém latente, pronta para agir). O manto de civilização esconde a agressividade mas ela está lá, prestes a sair. Então, essa agressividade não está em harmonia com tal camada de civilização, para isso deveria estar calma, apaziguada, mas não, está "à espreita", logo, em desarmonia. 

    A presença da conjunção coordenativa adversativa mas na frase citada acima, é essencial para compreender essa ideia de desarmonia: se oculta (aparentando harmonia) MAS está à espreita (portanto, em desarmonia).

     

     

  • A princípio discordei do gabarito.

    Porém, lendo com cuidado, vemos que a agressividade primitiva é tratada como natural, porque tinha uma finalidade: a própria proteção.
     "Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia."

     

    Então, a partir do momento em que nos cobrimos com o "manto de civilização", deturpamos essa agressividade antiga que, apesar de primitiva, tinha um fim, e aplicamos em violências de diversas formas, injustificáveis. Ela perdeu sua razão de ser:
    "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância."

     

    Então, nós desarmonizamos (tiramos a harmonia, desequilibramos) a agressividade primitiva, que antes tinha um propósito natural, uma razão de ser que a justificava naquele tempo.

    Por isso a resposta:



    b) Desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

  • Que texto, hein!!!!

  • A desarmonia se deve a duas palvras: Civilização X Predadores. Isso é desarmonico. Paradoxal.

    Vi algumas pessoas citando a discordancia do gabarito. Eu tambem discordo, mas... Pra hoje é o que temos.

    Gabarito: A

  • Um adendo: "apreender" está no campo da "compreensão" ou da "interpretação"? Pois estamos mais acostumados com os famigerados "infere-se... Depreende-se... etc". Pelo menos eu!

     

    Repararam que a autora inicou  frase com pronome oblíquo átono kkkk (Me perdoem os seguidores) , ou ela está protegida pela "licença poética"?

     

    Até mais.

     

  • Alguém aí sabe dizer se o comando é de interpretação? "Segundo pode-se apreender do texto..."

  • APREENDER: Captar, assimilar (ideia, pensamento, conhecimento etc.); COMPREENDER [td. : "Essas leis são simples, fáceis de apreender..."

     

    FONTE: Aulete Digital

  • desarmonizar foi foda

  •  b) desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. 

    Que forçado Consulplan!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Você fica meia hora lendo o texto, consulta palavra por palavra e ERRA a questão.

  • FDP CONSULPLAN

  • É isso Guilherme Ribeiro.

  • JEOVÁ

  •  "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural"

     

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida.

     

     

    COMENTÁRIO: É possível perceber uma DESARMONIA nos trechos que destaquei em que percebemos que apesar de o ser humano ter se camuflado atrás da dita civilização a agressividade, medo e preconceito ainda estão à espreita e continuam atacando, existindo em nós.

  • Vou conversar com dona Lya Luft pra ver se é isso mesmo o.o

  •  Alguém sabe por que a a) está errada?

     a) é tanto pior quanto física numa bala nada perdida.

     

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. 

     

    A impressão que tive é que havia uma gradação, isto é, a agressividade podia ser um insulto (leve), perseguição (mediana) e bala nada perdida (pior agressividade).

  • POR CAUSA DESSA MERDA DE MATERIA QUE NAO PASSO NOS CONCURSOS....AINDA MAIS COM ESSA TAL CONSULPLAN AI FERRA TUDO!

  • Tales Barreto, pelo o que entendi a alternativa (A) traz uma ideia de comparação - TANTO...QUANTO.... quando na verdade a ideia foi de ALTERNÂNCIA: "...e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, OU numa bala nada perdida"

     

    Ou seja, a AGRESSIVIDADE pode se manifestar em um INSULTO, PERSEGUIÇÃO OU ATRAVÉS DE UM TIRO, porém o autor não disse qual manifestação da agressividade é a pior e por isso não dá para concluir que seja a (A)

  •  Italo, obrigado pela resposta. Porém, ainda acho que o autor vá intensificando a agressividade por meio dos exemplos: insulto -> perseguição -> assassinato. Porém, refletindo melhor, talvez não exista a ideia de ser "tanto pior quanto física", pois, por exemplo, o insulto não é algo físico. Concorda?

    Abraço

  • Pessoal,tenho aprendido depois de apanhar muito em Interpretação de Textos que "SE NÃO TIVER COMO COMPROVAR NO TEXTO, ENTÃO A ALTERNATIVA ESTÁ ERRADA". Muitas das vezes erramos porque,inconscientemente,nós DEDUZIMOS certas coisas.Não podemos deduzir nada.Então,vou deixar aqui como tenho feito e tem dado certo.

     a)é tanto pior quanto física numa bala nada perdida. ERRADO

    Está no 3º parágrafo,apesar de ter usado a expressão dita no texto "numa bala nada perdida",a primeira parte não está dita no texto.Se não se pode comprovar,então não é o gabarito.

     b)desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. CORRETA.

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização...

    ...mas está à espreitae explode num insulto, na perseguição ...

    Está correto pois no texto diz que nos escondemos sob uma camada de civilização,entretanto está a espreita,explodimos num insulto,por exemplo.Ou seja,se somos civilizados essa tal agressividade não poderia aparecer em dadas situaçoes.

     c)é uma instância urdida como fator necessário e insubstituível para a sobrevivência. ERRADO

    Em nenhum parágrafo é possivel achar essas palavras ou frases que expliquem o sentido dessa alternativa.

     d)atenua-se por uma ansiedade irracional que tem sua gênese nas relações interpessoais.ERRADO

    No texto não fala em nenhum parágrafo a palavra ansiedade ou insinua ou mostra algum sinonimo.

    Espero ter ajudado!

    "Corpo no pasto,alma e coração no trono."

  • Tales Barreto, concordo sim! ;)

  • Texto: Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreitae explode num insulto (...) ou numa bala nada perdida.

     

    Questão: b) A agressividade humana desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos.

     

    Dicionário michaelis.uol.com.br: ...3 Pôr(-se) em desacordo; discordar, divergir:

     

    Obs.: Realmente a agressividade está em desacordo com o manto da civilização, ou seja, diverge da mesma.


ID
2354962
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Leia as frases seguintes. Em uma delas há INCORREÇÃO quanto à ortografia das palavras. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     a) O não preconceito seria bem vindo (bem-vindo) para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia (dia a dia).

     

    (Bem-vindo)Essa é uma das grandes confusões da nova ortografia (ou acordo ortográfico, ou nova gramática para alguns).

    A questão é que o acordo ortográfico possui um monte de cláusulas e várias exceções.

    bem-vindo é uma delas (que aliás se escreve exatamente assim: bem-vindo – com hífen).

    As novas regras para o hífen dizem que para os advérbios mal e bem só usaremos o hífen caso a palavra seguinte comece com uma vogal ou com a letra “h”. Um exemplo é “benfeito” (que agora se escreve assim).

    “A atual 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico grafa bem-vindo como a única forma correta de escrita da palavra.”

    Resumindo, o “bem-vindo” é uma das inúmeras exceções das várias regras novas.

     

    (dia a dia) Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais.

     

    http://novaortografia.com/aprenda-bem-vindo-bem-vindo-ou-benvindo/

    https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • Não se usa hífen na palavra dia a dia.

    Outros exemplos, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, pé de vento, café com leite. 

     

  • Alternativa A: "bem-vindo" e  "dia a dia"

     

    Tenham fé!

    www.visaoefoco.com.br

  • a) O não preconceito seria bem vindo para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia.

     

    BEM - VINDO.

     

    DIA A DIA.

  • dia a dia / dia-a-dia 

    "Antes do Acordo, havia uma distinção consensual entre dia a dia, expressão adverbial equivalente a diariamente, e dia-a-dia, expressão substantiva equivalente a cotidiano.  O professor Bechara sugere, em todos os seus livros sobre o Acordo, a grafia dia a dia, independentemente do seu sentido. E, de fato, o VOLP também só registra dia a dia.  Os dicionários do Houaiss e do Aurélio não mais registram a forma dia-a-dia."

     

    Aula em texto do prof. Arenildo Santos.

     

    Emprego do hífen nas palavras compostasa

    c) Nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento está representado pelo advérbio BEM.
    Ex.: bem-criado / bem-falante / bem-humorado / bem-aventurado / bem-vindo

     

    Slide da aula da prof. Isabel Vega

  • Gente:

    Geral - igual separa, diferente junta

    H não tem personalidade sempre leva hífen

    R ou S depende: vogal (dobra) consoante (hifeniza)

    Circum e Pan (contrário da anterior)

    Co - re - pre (nunca leva hífen)

    Soto, Sota, vizo, ex, pré, pró, pós, vice (hífen neles)

     

    essa do bem e mal eu tô por fora e o dia a dia é que faz com que saibamos das exceções sobre as quais nosso amigo falou.
    Bem-vindo e benfeito

  • 1. Palavras com 'bem': usa-se o hífen diante das vogais a, e, i, o e diante das consoantes b, c, d, f, h, m, n, q, s, t, v => bem-vindo. 

    2. Não se usa o hífen quando os vocábulos possuem elementos de ligação => dia a dia. Outros exemplos: lua de mel, pé de moleque. 

    3. Arqui-inimigo: prefixo terminado em vogal + radical iniciado com vogal igual => usa-se o hífen. Ex: micro-ondas, contra-ataque. 

    4. Prefixos pós, pré e pró somente são hifenizados se forem tônicos. Se a pronúncia for átona não se usa o hífen, como em preconceito. 

    5. Prefixo terminado em consoante + radical iniciado com consoante igual => usa-se o hífen. Ex: inter-regional e sub-bibliotecário

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arcoíris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

    fonte:pdfestratégiaconcursos

  • Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais. 

    Exemplos de locuções sem hífen:

    dia a dia;

    fim de semana;

    sala de jantar;

    cão de guarda;

    cor de vinho;

    café com leite;

    à toa;

    Serão exceções a esta regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado próprio.

    Exemplos de locuções com hífen:

    água-de-colônia;

    arco-da-velha;

    cor-de-rosa;

    mais-que-perfeito;

    pé-de-meia;

    ao deus-dará;

    à queima-roupa.

    ----------------XX -----------------------------

    A expressão dia a dia é escrita também sem crase, estando errada a construção dia à dia.

    Nunca ocorre crase em expressões com palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas:

    dia a dia;

    frente a frente;

    cara a cara;

    gota a gota;

    face a face;

    lado a lado.

    ---x----

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • De acordo comonovo acordo ortográfico não se usa hifen entre palavras com elementos de ligação.

  • Usa-se hífen:

    Nas formações com os prefixos hiper-inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por rhiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arco-íris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

  • auternativa A. Pois escreve assim: bem-vindo, e dia a dia>

     

  • Gabarito: A 

    Erros: "bem vindo" e "dia-a-dia"

    SEMPRE se usa hífen quando o 1o. elemento do termo composto sem preposição é o adjetivo BEM.

    Mesmo caso NÃO ocorre com o adjetivo MAL, que requer que o 2o. elemento se inicie necessariamente por VOGAL, H ou L para que se use hífen (mal-Entendido, mal-Humorado, mal-Lavado, malcriado, malvisto).

    Ainda, NÃO se emprega mais hífen em locuções de  qualquer  tipo, SALVO naquelas  cujo uso   já  é  consagrado:  água-de-colônia, cor-de-rosa, pé-de-meia (que estão no Acordo) e outras (nos dicionários). Ou seja, não se usa mais hífen em DIA A DIA  em nenhuma hipótese: não há mais diferenciação gráfica (escrita) entre "dia a dia" como cotidiano (locução substantiva) ou como diariamente (locução adjetiva).

  • Se bater aquela dúvida, pense sempre na regra geral: o hífen separa
    vogais e consoantes iguais! Os diferentes se atraem e não devem ser
    "separados" por hífen.

    Portanto: entre vogais e consoantes diferentes não deve haver hífen,
    nem entre vogal e consoante.

    Já com o prefixo Mal, HÁ HÍFEN, exceto se palavra seguinte se iniciar por
    *consoante, caso em que o “mal” se aglutina, sem hífen.
    Outra forma de gravar essa regra é a seguinte: o “Mal” não gosta de vogal, então
    não quer “encostar” nela e insere um “hífen”: Mal-Vogal. O “bem” não gosta de
    ninguém, pois deve vir com hífen antes de vogais ou consoantes.
    Ex: Bem-vindo; Benquerer... Mal-educado; Mal-humorado; Malfeito; bemaventurado,
    bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar; bem-criado
    (malcriado), bem-ditoso (malditoso), bem-nascido (malnascido), bem-visto (cf.
    malvisto), benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença.

  • A) Bem-vindo. Com o prefixo "bem" há hífen, exceto nas palavras derivadas de "querer" ou "fazer". "Dia a dia" não há hífen, porque há elemento de ligação entre as palavras. [GABARITO]

    B) "arqui-inimigo". Usa-se hífen para separar vogais iguais.

    C) penosa

    D) inter-relacionam. Usa-se hífen para separar consoantes iguais.
     

  • A

    A questão com certeza trabalhou ''dia a dia''. 

    Poque qnto a ''bem-vindo'' praticamente não existe regra. Tem que decorar. Porque geralmente se usa hífem, mas às vezes não, qndo há aglutinação. ex benfazejo, benfeito, benquerença..

  • O bem não gosta de ninguém, o mal não gosta de vogal = hífen (exceto BEM + palavras derivadas de querer ou fazer).

    As demais: os opostos se atraem e os iguais se repelem com hífen.

  • BEM - VINDO.

  • Vi no QC e gostei:

    MAL não gosta de vogal, BEM não gosta de ninguém!

    Caminhando com Fé!

  • Bem-vindo e dia a dia - grafia correta deveria ser assim.

  • só para complementar os demais comentários...

    O novo acordo ortográfico decretou o fim do hífen com o elemento “não”, seja advérbio de negação ou fazendo papel de prefixo.

  • Um macete:

    • O MAL não gosta de vogal (usa-se hífen quando o vocábulo seguinte for iniciado em vogal ou tiver som de vogal, como o "H");
    • O BEM não gosta de ninguém (usa-se hífen com vocábulos iniciados em vogais ou consoantes, salvas às exceções)

ID
2354965
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo o texto, as atitudes preconceituosas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. (1º§)

    Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim). (2º§)

  • Não concordo.

    Segundo o texto o preconceito nasce do medo. É uma afirmação.

    Na letra C eles dizem que podem surgir.

     

  •  Acho que o enunciado da questão estaria correto se fosse uma questão de interpretação. No enunciado da questão, trata se de uma questão de compreensão. É o que eu acho.

     

  • Estou com a Barbara Pais. No meu entender, poder não necessariamente é ser.

  • "O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse".

     

    Gabarito C - podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade.

  • Açodamento:

    substantivo masculino

    ato ou efeito de açodar(-se).

    pressa, precipitação, apuro.

     

    Inescrutável:

    adjetivo de dois gêneros

    impossível de ser escrutado, investigado, compreendido; impenetrável, incompreensível, insondável.

     

    Inelidível:

    adjetivo de dois gêneros

    que não se pode elidir; ineliminável, insuprimível.

  • a) surgem do açodamento nas relações humanas. ERRADO

    Não está em nenhum parágrafo.

     b)foram e serão sempre comportamentos inescrutáveis. ERRADO

    No texto não afirma nada disso.

     c)podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade. CORRETA

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica....

    ....em que todo diferente era um provável inimigo.

    Concordo com quem disse que no texto afirma e na alternativa não.Porém é a unica alternativa que de fato pode ser comprovada no texto.O restante a Consulplan brincou tanto de ser Zé Palavrinha que acabou tirando o sentido das frases.

     d)perenizaram-se por arraigarem-se ao homem tornando-se inelidíveis. ERRADO

    Nem sabia o que essas palavras significavam,mas aprendi que que quando rebuscam tanto assim,a alternativa está quase sempre errada.E já tinha comprovado comprovado a letra C.


ID
2354968
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse.” (1º§) A expressão “antes que” estabelece, entre as orações, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    Trata-se de um Período composto por subordinação adverbial temporal. Suas conjunções são:

    quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.

     

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc

  • voce percebe que está com probleminhas quando acerta a questão porque realmente sabia e grita gol .... 

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Aquela pra não zerar a prova.


ID
2354971
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas...” (3º§) A forma verbal que apresenta a mesma transitividade da sublinhada na frase anterior está destacada em:

Alternativas
Comentários
  • carregar  é VTD, assim como o verbo usar.

    Gab. D

     

  •  

    Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD  OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 

     

  • a)       nasce  =     V.INTRANSITIVO

    NÃO PEDEM COMPLEMENTOS. SEGUIDOS DE ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

    b)       precisam DE (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    c)       necessitamos  DE  (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    d)        carregam     =          VTD       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

    IDENTIFICAR OS VERBOS: 

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

              -       VTD            O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA =       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

      SEM o "A" alguém

     

                                              QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

                             

    -         VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

     

    -     VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar

     

     

    -        VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

     

     

     

     

     

    OBJETO DIRETO  PREPOSICIONADO      

     

                                                                           QUEM AMA, AMA A DEUS

                                                                           QUEM AMA, AMA AO PRÓXIMO

                                                                            QUEM CULPA, CULPA ALGÉM

    ..........................

    VIDE   Q730780      Q118264  Q202933

     

      PA   (VTD e VTDI)     =    PLURAL  

        

    PIS (VTI, VI e VL )    =    SINGULAR  

                    

    EX.:       Tratava-se de assuntos importantes.

     

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    SÓ ADMITEM:

     

                    VTD            ( O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA)

     

            VTDI           ( QUEM )

     

     

  • a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)  Verbo intransitivo

    b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§) Verbo transitivo indireto

    c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)  Verbo Transitivo Indireto

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) Verbo transitivo Direto

  • O elaborador da questão só queria saber se o "caboco" sabe o que é VTD.

    Gab.A

  • gabarito letraD

     

  • Boa tarde,

     

    Usamos: VTD (Quem usa, usa alguma coisa) muitas armas

     

    a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)

     

    Nasce = VI ( quem nasce, nasce... ex: A criança nasceu - não exige complemento)

     

     b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§)

     

    Precisar: VTI (quem precisa, precisa de)

     

     c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)

     

    Necessitar: VTI (Quem necessita, necessita de)

     

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) 

    (gabarito) verbo carregar é transitivo direto, não exige preposição

     

    Bons estudos

     

     

  • nessa matei so de ver uma coisa :

    Verbo usar esta como OD = OD nao e preposicionado e na maioria estava preposicionado so a letra D que nao 

    nem perdi tempo de ver frase por frase 

    GABARITO D

  • Gab. D

  • Confesso que não sou muito bom em VTD / VTI / VI e VTDI, mas consegui acertar esta questão pelo CARREGAM. Quem carrega, carrega ALGO. Assim como "USAMOS" quem usa, usa ALGO.

    GAB D


  • Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 


ID
2354974
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Em qual frase a seguir NÃO se cometeu erro de concordância nominal?

Alternativas
Comentários
  • Por que não seria cidades fantasmas?
  • Motivo porque na C não varia a palavra FANTASMA: 

     

    Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza

  • a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. Errado

    A palavra bastante na frase é advérbio, portanto invariável.Só trocar por muito

     

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis.Errrado

    Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, possível concordará com o artigo. Exemplos:

    Conheci garotas o mais belas possível.

    Conheci garotas as mais belas possíveis

     

    c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.Correta

     

    d) Nas sociedades antigas olhos verde-claro eram mais aceitos do que olhos negros.Errado

    O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

    adjetivo + substantivo= singular.Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva ,cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

     

     

  • Algum professor que possa explicar essa questão!!!

  • A letra "C" encontra-se correta, pois o substantivo adjetivo na função de adjunto adnominal é INVARIÁVEL. 

    Ex. Blusas Rosa 

    Ex. Funcionários laranja

  • Se um substantivo estiver exercendo papel de adjetivo, ou seja, estiver especificando o primeiro substantivo, ele (o especificador) ficará no singular. 

    Ex: bananas PRATA

    Ex: canetas TINTEIRO

    e o própiro exemplo da questão: firmas FANTASMA

    Bons estudos!

  •         INVARIÁVEL “BASTANTE” (ADVÉRBIO) =  substitui por  UM POUCO / MEIO

     

    Eles estão BASTANTE (meio/um pouco) tristes.

    Quando quisermos saber se a palavra "bastante" deve variar para o plural, trocamos pela palavra "muito" e se esta variar aquela varia também.

     

    Ex. Leitura de bastante livros.

    Trocando: Leitura de muitos livro

     

     

     

     

    ·         VARIÁVEL  BASTANTES (ADJETIVO) = MUITOS/ MUITAS (PRONOME INDEFINIDO)

     

    Ex. Leitura de bastanteS (muitos) livros


    · 

  • Plural de composto lasca! Materia chata!

  • Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Achei que ficaria no singular o verbo Incentivar

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que INCITAVA o racismo.

  • A letra C, no final das contas, trata-se de um conhecimento de plural de substantivo composto. Quando o segundo elemento delimita o primeiro, somente este varia.

  • Gente, é só inserir a expressão "DO TIPO" para acertar essa questão:

    Descobriram várias firmas (do tipo) fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

    Nesse caso, fantasma concordará com a expressão grifada e não com o substantivo a que se refere.

  • c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. 

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis [Possível]

                         

                                 ~> Nas expressões "o mais" "a mais", o termo "Possível" concorda com o artigo.

  • Plural de Composto: Regra Geral - SAN(variam)

    Sustantivo

    Adjetivo

    Numeral

    Ex: couve-flor (S+S) = couves-flores;

    beija-flor(Verbo+S)= beija-flores

    amor-perfeito(S+A)= amores-perfeitos

    primeiro-ministro(N+S)= primeiros ministros

     

  • Como a colega Ana explicou, os adjetivos compostos, por regra, possuem flexão apenas no último elemento. 

    Ex.: luso-brasileiros, ítalo-americanos, azul-claros.

    Mas há exceções: surdos-mudos, claros-escuros.

    Fonte: Gramática do Pestana.

  • esse professor é bom!

  • fantasma é tipo de firma.

     

  • Firma: substantivo

    Fantasma: substantivo

    Regra: dois substantivos só o primeiro varia. ===> Firmas fantasma""

  • Emy, 
    A regra é: O que varia, varia; o que não varia, não varia

    No caso de substantivo + substantivo, os dois variam. Ex: Couve(s)-flor(es)

    Nesse caso, creio que seja substantivo + adjetivo. Como adjetivo não varia, então o correto é navios fantasma.

    Caso o termo fantasma seja apenas um delimitador de firmas, então a flexão de fantasma é opcional. Outro exemplo: Públicos-alvo(s)

  • Troca o "bastante" pelo "muito" e você verá que o "bastante" nesse caso deverá ir para o plural!

  • Bruna Dias,

    Neste caso o "bastante" é um advérbio. Advérbio não varia. Conforme disse ao colega, trocando o "bastante" por "muito", ele não variará: "OS alunos acabam sendo muito estimulados ...". A ideia é de intensidade.

    Você pode trocar o bastante por 300, por exemplo. Se couber, varia, senão, não variará: "Os alunos acabam sendo 300 estimulados ...". Não coube, correto? 

    Um abraço!!!

  • A-

    12- Bastante

    a) bastante→ é pronome indefinido e varia segundo o núcleo.

    Ex.: Ele falava bastantes besteiras (= muitas besteiras).

    Havia bastantes livros (= muitos livros) na sala.

     

    b) bastante é advérbio e fica invariável.

    Ex.: Ele falava bastante (=muito).

    Na questão funciona como adverbio, portanto invariável.

    Os alunos acabam sendo muito estimulados a não seguirem regras.

     

    B

    Concorda com o artigo – possível.

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possível

    POSSÍVEL

     A concordância far-se-á com o artigo que compõe a expressão “o/a mais, o/a menos, o/a maior, o/a menor, o/a melhor, o/a pior”.

    Ex.: Ex.: Cadernos o mais limpos possível.

    Cadernos os mais limpos possíveis.

     

    c- certo. Substantivo utilizado com valor adjetivo

     

    d- O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

     

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.

    Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

     

    adjetivo + substantivo= singular.

    Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva, cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

  • Cuidado com os comentários! 

     

    ''Fantasma'' funciona na frase como adjetivo, por isso que não varia. Agora, cuidado, pois tudo depende do contexto.

     

    Ex: Os fantasmasão do mal''. Perceberam que agora a palavra ''fantasma'' varia? Ou seja, está funcionado como substantivo.

     

                                                                                            Outros exemplos:

     

     

    ''Os monstros são os novos queridinhos das crianças''.  Varia porque está exercendo função de substantivo.

     

    ''Você é um monstro !".  Correto. Ivariável quando exerce função de adejtivo.

    ''Você é um monstros !''  Errado. 

     

     

    Ps. Show de questão, galera. 

  • Dica

    A. "bastante" em função adjetiva é variável (substitui por "muitos/vários") Ex.: Conhecemos bastantes pessoas (várias)

    "bastante" em função adverbial não é variável  (substitui por "muito/sufuciênte") Ex.: Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. (muito)

    B. O possível / os possíveis:  A variação deve ser da locução toda. Sendo assim se "os" estiver no plural o correto seria "possíveis" e vice e versa. 

    As demias alternativas já foram bem comentadas pelos colegas. 

  • BaCa BaLo

    Bastante, caro, barato, longe ficam invariáveis quando funcionam como advérbios. Aliás, com raras exceções, a regra geral do advérbio é ser termo invariável enquanto o adjetivo deve variar.

  • Adjetivo composto (adjetivo + adjetivo)--> o segundo termo varia. Ex: Condições econômico-financeiras

    Adjetivo + substantivo--> ficam no singular. Ex: camisas vermelho-sangue

    Alguns nunca variam: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa...

  •  

    Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. 

     

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveL.

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Nas sociedades antigas olhos verde-claroS eram mais aceitos do que olhos negros.

  • Macete: Substantivo + substantivo / adjetivo + adjetivo → a variação só ocorre no primeiro.

    Regra geral: Substantivo + adjetivo (ambos flexionam ) 


ID
2354977
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Assinale a opção em que o “a” sublinhado nas duas frases deve receber o acento grave indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Marquei A, mas só haveria crase caso a distância fosse especificada.

     

    Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram à distância de 100m.

  • Letra D

    Os estudantes vestiram-se a (à maneira de/ à forma de) Momo. 

  • Letra D (à maneira de- à entrada de).

  • Na a), como "casa" está determinada (de meu pai), caberia crase; mas "distância" não está determinada, não tem crase.

  • Gab. D

     

    A principal confusão fica entre as letras “A” e “D”. Na opção  A, a palavra casa está determinada (casa de meu pai) e portanto, há ocorrência de crase. Por outro lado,  a expressão “a distância” só ocorreria crase obrigatória se estivesse especificada. Como não está, o uso do acento grave é facultativo.

     

    Em relação à opção D, a expressão “a momo” quer dizer “à maneira de, à moda de”, sendo a crase obrigatória. O mesmo acontece com “à entrada de”, que também é uma locução prepositiva feminina.

  • Pois e.

     

  • Gab D
    1º Os estudantes vestiram-se à Momo.2º Eles foram barrados pelos seguranças(onde?) à entrada do salão de baile.
    No primeiro caso,temos uma obrigatoriedade do emprego do acento grave indicativo de crase,pelos simples fato,em expressões a (maneira de) ,(a moda de),o seu uso se faz necessário para adequação da norma culta.Já no segundo caso,temos uma locução adverbial,onde no contexto de uso obrigatório do acento grave,faz-se necessário o seu emprego nas locuções do tipo:(modo),(lugar) e (tempo).

    Rumo à vitória! Deus é Fiel!

  •  Os estudantes vestiram-se a Momo.

     Os estudantes vestiram-se (A MODA ) a Momo. CRASE OBRIGATÓRIA POR TRADIÇÃO!

     

    .

     

     

    Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

    A ENTRADA DE = LOCUÇÃO PREPOSITIVA FEMININA, CRASE OBRIGATÓRIA, POR TRADIÇÃO!

  • a) Fui a casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância.

     

    ~> O primeiro "a" tem crase, pois o substantivo casa está especificado ("de meu pai"). Contudo, o segundo "a" não possui crase, pois o substantivo distância não está especificado.

     

    b) O professor se referiu a todos que estavam presentes. Eles ficaram frente a frente.

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronomes (todos) e nem entre palavras repetidas (frente a frente)

     

     

    c) O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronome (ele).

     

    d)  Os estudantes vestiram-se a Momo. Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

     

    ~> Nas duas situações há crase, visto que na primeira ocorrência expressa "a moda de" e na segunda trata-se de locuções adverbiais femininas.

  • Paulo Jr, seu comentário está errado quando vc diz que após ATÉ não pode haver crase. Essa é a única preposição que permite o uso do acento.

  •  

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas à mão armada,   À TOA, À DIREITA, À ESQUERDA, À REVELIA, À CHAVE, À LUZ, À BEÇA, À DERIVA, ÀS AVESSAS, À LARGA, ÀS MOSCAS, À METADE

     

    ***  “A MENOS DE" é locução prepositiva masculina, por isso não ocorre crase.

    Locuções A VAPOR E A BORDO, também não há acento indicativo de crase

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:        À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, À FRENTE DE, À FORÇA DE,  À SEMELHANÇA DE, À SOMBRA DE, À EXCEÇÃO DE

    À ENTRADA DE

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          à proporção que, à medida que (apenas essas duas).

     

     

                             DISTÂNCIA     IN - DETERMINADA     (SEM CRASE)



    Ele observou tudo A DISTÂNCIA. (sem crase).   Ensino a DISTÂNCIA.

    Sempre acompanho os jogos do meu time, mesmo A DISTÂNCIA.

    Hoje nos matriculamos num curso A DISTÂNCIA.

                                             Vire a 10 Quilômetros

     


            DISTÂNCIA DETERMINADA (COM CRASE)



    Os militares acompanharam tudo À DISTÂNCIA de 10 metros.

    No zoológico, as feras ficam À DISTÂNCIA de 15 metros.

     

     

     

     

     

     

                     VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                       A    PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a   oligarquias locais,   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

     

     

     

    Q213555                 ATÉ  às     = FACULTATIVA

     

     

          Preposição REPELE PREPOSIÇÃO: perante, ante, para, entre etc. Veja alguns exemplos:

     

    A reunião está marcada para as 14h.                       

     

    APÓS (preposição)      AS  (crase proibida)

     

    DESDE  (preposição    AS   (crase proibida)

     

    Deverá explicar-se perante a Justiça.

     

    Levou um tombo ante a plateia perplexa.

    O encontro deu-se entre as 14h e as 15h.

    Vamos lutar contra a fome no país.

    Cara a cara COM A fera

     

     

  • Direto ao Ponto.

    A alternativa (A) está errada, pois a palavra "casa" é seguida do caracterizador "de meu pai", por isso admite crase. Porém, a expressão "a distância" não admite artigo "a". Há apenas preposição "a". Assim, não cabe crase. Só caberia crase se tal substantivo tivesse sido caracterizado, como o seguinte: "à distância de dois metros".

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo "se referiu" rege a preposição "a" e o pronome "todos" não admite artigo "a". Assim, não houve crase. Além disso, diante de palavras repetidas, só cabe preposição "a".

     

    A alternativa (C) está errada, pois o pronome "eles" e o artigo indefinido "uma" não admitem artigo "a", por isso não cabe crase.

     

    A alternativa (D) é a correta, pois a expressão "à Momo" faz subentender o substantivo feminino "moda" (à moda Momo). Além disso, a locução adverbial "à entrada do salão de baile" é precedida de preposição "a" e o substantivo "entrada" é precedida do artigo "a".

     

    (Comentários do professor Décio Terror.)
     

    _____________
    Foco Força Fé

  • Só uma pergunta sobre o comentário abaixo...

    Na letra C admite-se crase antes do "uma hora". No meu entendimento o "uma" não seria artigo indefinido mas sim "(...) chegaram à 1 hora (...)"

  • Uma indagação:

     

    - Depois de ATÉ é facultativa a crase.

     

    - Depois de CASA especificada deve-se usar a crase.

     

    - E se a frase for "Fui até a casa de meus pais"?

     

    AQUI A CRASE SERÁ OBRIGATÓRIA OU FACULTATIVA?

     

    OU NÃO SE PODE USAR A PREPOSIÇÃO "ATÉ" APÓS O VERBO "IR"? CONSIDERNDO QUE QUEM VAI, VAI A...

     

     

  •  

    a) Fui à casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância

    Essa questão vou dar a minha opinião ...  No primeiro há crase por conta da especificação. Já no segundo não há crase por conta da falta da especificação. 

    Quando se referiamos com casos proibidos em crase as palavras : Casas, Distância e Terra sem especificações não há porque ter crase, apenas nos casos de especificações dessas palavras. Observe que a parte que se diz " Fui à casa de meu pai." , está havendo uma especificação " Fui à casa de meu pai." Ja na distância não houve uma especificação e sendo assim não há motivos de crase. 


     

  • 1- Quando o nome do lugar ou a palavra "distancia" estiver específicado, ocorrerá crase. 2- Diante de pronomes de tratamento masculino não há crase. 3- Diante de numerais cardinais não há crase. 4- Diante de palavra com o sentido de "à moda de, há crase. 5- Quando substituímos a palavra feminina por uma masculino e surge a forma " ao ", há crase.
  • Crase Especial

    Casa/Terra/Distância

    EX. Voltei a casa. Voltei à casa dos meus pais.

    Só levam crase SE ESPECIFICAR

  • Sabrina Cardoso,

    seu raciocínio está correto. O "uma" da frase abaixo (letra c) não é artigo indefinido e sim numeral, portanto a crase ocorre. A alternativa não é correta apenas porque o primeiro "a" não deve ser acentuado, uma vez que está diante de pronome.

    "O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola"

  • GABARITO: LETA D

    ...Vestiram se à Momo (A moda): Crase obrigatória

    ...Pelos seguranças à entrada do salão de baile: (Em+ a= na ou à) Crase obrigatória

  • Casa , distância e terra (terão crase quando vierem especificados )


ID
2354980
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

De acordo com o texto, a relação “medo e preconceito

Alternativas
Comentários
  • Confesso que ao resolver esta questão, fiquei entre A e C por causa do fato do preconceito nascer do medo. E com a palavra relativação na questão, fiquei muito em dúvida.

     

  • Resposta A-  explica um problema só elidível através de ação.

    "só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso."

     

     

  • Sinceramente, nem tinha ideia.

  • GABARITO - A

     

    A autora é enfática ao dizer que o preconceito só é elidivel / eliminado / suprimido por meio de ações:

     

    No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas. (4º §)

     

    Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso. (6º §)

  •  agora eu não fiz gol ... eu tomei gol hahaha mas ok segue o baile 

  • Errei porque não sabia o siginificado de ELIDÍVEL kkkkk... Colocarei essa palavra em meu wikidicionário hehehe!!!

  • não sabia o significado de elidível, mas li as outras questões e as eliminei, sobrando so a letra A.

  •  a)explica um problema só elidível através de ação. CORRETO

    Não tinha a mínima ideia de o que era essa palavra,porém as outras alternativas eu descartei porque diziam o inverso do que dizia no texto.Então,essa sobrou por eliminação.E também,no texto diz que "preconceito precisa ser punivél" ou seja essa "através de ação" mata a questão.

     

     b) inviabiliza qualquer análise racional de preconceitos.ERRADO

    1º § O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva.

    A autora faz uma análise bastante séria nesse fragmento.

     

     c)valida o preconceito, justificando a relativização de ações penais.ERRADO

    ...Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical...

    ...só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria.

    Fiquei na dúvida nessa questão,mas a palavra "relativização" tirou a minha dúvida.Nesses dois fragmentos a autora é bem clara afirmando que somente a punição pode nos livrar do preconceito.E ela não relativiza,ela deixa bem claro que é em caso de preconceito ou seja qualquer caso.

     

    d)autoriza o comportamento de alunos sem limites, pois são frutos do sistema. ERRADO

    ...Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim...

    A alternativa diz o contrario do texto.


ID
2354983
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Bruna mora longe de seus pais e deseja escolher 3 meses de um mesmo ano para visitá-los, sendo que os dois primeiros deles devem ser do primeiro semestre do ano e não consecutivos; o outro mês deve ser qualquer um a partir de agosto. De quantas maneiras Bruna poderá efetuar a escolha dos meses em que visitará seus pais?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Os meses do primeiro semestre são de Janeiro a Junho. C6,2 = 6!/4!2! = 15 opçoes.

    Menos os meses não podem ser consecutivos: (janeiro, fevereiro); (fevereiro, março); (março, abril); (abril, maio) e (maio, junho).

    15 - 5 = 10 opções no primeiro semestre.

    No segundo semestre restam 5 opções (qualquer um a partir de agosto).

    N = 10 x 5 = 50 Opções.

     

     

  • 5 opções a partir de agosto.

    pra quem n sabe formula esgotar opções para os primeiros dos meses com cada mes do segundo semestre:

    janeiro, março, agosto.

    janeiro, abril, agosto...

    138,148,158,168,248,258,268,358,368,468 = sendo o numero equivalente ao mÊs do ano.

    para o mes de agosto temos 10 possiblidades de combinação.

    Basta mutiplicar por 5, referente aos outros meses do ano.

    resposta = 50 possiblidades

     

     

  • Escolha do 1º e 2º mês:

    primeiro semestre do ano e não consecutivos: (janeiro e março), (janeiro e abril), (janeiro e maio), (janeiro e junho), (fevereiro e abril),(fevereiro e maio),(fevereiro e junho),(março e maio),(março e junho),(abril e junho).

    Total de pares de meses: 10

     

    Escolha do 3º mês: mês a partir de agosto: agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.

    Total de meses: 5

     

    Total de maneiras: 10.5=50

     

    GABARITO:"C"

  • Eduardo Batalha o que deu a resposta  ais útil foi realmente feliz, explicação simples e objetiva, muito obrigada, boa sorte e bons estudos.

  • Henrique Mendes, obrigada!

    Explicação simples e objetiva, pois fatorial não cai em todas as provas.

    Valeu.

     

    Abraço

     

  • Para solucionar esta questão, era necessário um esforço “braçal”. Primeiro passo é separar as visitas, sendo duas no 1º semestre, janeiro até junho, e a outra no segundo semestre a partir de agosto.

    Para a 1ª visita, Bruna possui apenas 4 possibilidades, de janeiro à abril. Isto ocorre, uma vez que as visitas não podem ser consecutivas, logo, se 1ª      visita ocorresse, por exemplo em maio, a 2ª necessariamente seria consecutiva, em junho.

    Para a 2ª visita, haverá a necessidade de avaliar quando foi a 1ª visita. Isto ocorre, pois, dependendo de quando foi a 1ª visita, as possibilidades para a 2ª visita mudam. Então:

    Se 1ª visita em janeiro, a 2ª poderá ocorrer em 4 possibilidades:

    o   Março

    o   Abril     

    o   Maio

    o   Junho

    Total de maneiras neste cenário: 1 (janeiro, 1ª visita) x 4 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 20

     

    Se 1ª visita em fevereiro, a 2ª poderá ocorrer em 3 possibilidades:

    o   Março

    o   Abril     

    o   Maio

    Total de maneiras neste cenário: 1 (fevereiro, 1ª visita) x 3 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 15

     

    Se 1ª visita em março, a 2ª poderá ocorrer em 2 possibilidades:

    o   Abril     

    o   Maio

    Total de maneiras neste cenário: 1 (março, 1ª visita) x 2 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 10

     

    Se 1ª visita em abril, a 2ª poderá ocorrer em 1 possibilidade:

    o   Maio

    Total de maneiras neste cenário: 1 (abril, 1ª visita) x 1 (2ª visita) x 5 (3ª visita) = 5

     

    SENDO ASSIM: 20 + 15 + 10 + 5 = 50

  • Gabriel sua resposta aparece uma incosistência, pois algumas das possibilidades são consecutivas. Se a 1ª visita for em fevereiro em março não pode se tornar uma possibilidade porque é consecutivo a fevereiro...

  • (Jan. e Março) (Jan. e Abril) (Jan. e Maio) (Jan. e Junho)   Supondo que escolheu ir em janeiro: 1 (janeiro) x 4 ( M, A, M, J)  x 5 (A, S, O, N, D)= 20

    (Fev. e Abril) (Fev. e Maio) (Fev. e junho) Supondo que escolheu ir em Fevereiro: 1 (fevereiro) x 3 (A, M, J) x 5 (A, S, O, N, D) = 15

    (Março e Maio)  (Março e junho) Supondo que escolheu ir em Março: 1 (março) x 2 (M, J) x 5 (A, S, O,N,D) = 10

    (Abril e junho) Supondo que escolheu ir em Abril: 1(Abril) x 1 (junho) x 5 ( A,S,O,N,D) = 5

    Assim: 20 + 15+ 10+ 5= 50 

    Gabarito C

  • POSSIBILIDADES PARA OS DOIS PRIMEIROS MESES: JANEIRO_MARÇO; JANEIRO_ ABRIL; JANEIRO _ MAIO; JANEIRO_JUNHO; FEVEREIRO_ABRIL; FEVEREIRO_MARÇO; FEVEREIRO_JUNHO; MARÇO_MAIO; MARÇO_JUNHO; ABRIL_JUNHO.

    SENDO ASSIM, DEU UM TOTAL DE 10 POSSIBILDADES P/ OS DOIS PRIMEIROS MESES NÃO CONSECUTÍVEIS.

    FIZ UMA COMBINAÇÃO DE C 10,2= 45

    PARA O TERCEIRO MÊS: COMO É APARTIR DE AGOSTO, TEM-SE UM TOTAL DE 5 POSSIBILIDADES, PARA A COMBINAÇÃO DO TERCEIRO MÊS, FICOU UMA C 5,1= 5       LOGO, 45+5= 50

  • julho não entra, me pegou

  • Para a escolha dos dois primeiros meses, vc tem 6 possibilidades (6 messes do primeiro semestre), apanhando 2 a 2.

    C= 6!/(2!x4!) = 15...

    Mas a questão pede pra retirar os meses consecutivos:

    Jan-Fev;Fev-Mar;Mar-Abr;Abr-Jun >>>> 15 (todas as combinações) - 5 (as restrições retiradas) = 10

    Para a escolha do terceiro mês vc tem de Ago a Dez = 5 meses.

    Pegando esses 5 meses 1 a 1, o resultado é 5

    10x5=50

  • Bom para mim Agosto não deveria contar, pois a partir de algo é desse algo pra frente, logo o resultado seria 40, afinal >10 é do 11 pra frente e não do 10 pra frente...


ID
2354989
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Simeão, Estevão e Alan possuem cães das raças: labrador, beagle e buldogue; sendo suas cores: preto, branco e cinza, não necessariamente nessa ordem. Sabe-se que:

o cão de Estevão é cinza;

Simeão ou tem um labrador ou tem um beagle;

o labrador não é branco; e,

o buldogue é preto.

Baseado nas informações anteriores, o dono do beagle, do cão preto, do cão branco, do labrador e do buldogue são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Quebra Cuca: Correlacionar possiblidades e ir analisando na tabela.

  • Gab. A

    • o cão de Estevão é cinza;

    - não pode ser um buldogue, pois este é preto

    - não pode ser um beagle, pois se o buldogue é preto (afirmação) e o labrador não é branco (afirmação), o labrador só pode ser cinza.

    - é o cachorro de Estevão.

     

    • Simeão ou tem um labrador ou tem um beagle;

    - Simeão não pode ter um labrador, pois o labrador é de Estevão.

    - Se o labrador é de estevão, Simeão só pode ter um beagle BRANCO, pois o buldogue é preto (afirmação) e o cão de estevão é cinza.

     

    Sobrou para Alan o cachorro preto.

  • Resposta: Item A

     

     

     

     

     o cão de Estevão é cinza;

     

    • Simeão ou tem um labrador ou tem um beagle;

                                1° F         e           2° V

     

    • o labrador não é branco; 

     

    • o buldogue é preto.

     

     

     

     

    Nome                       Raça                                         Cor

     

    S                                 BE, BUx, Lax                        Px, B, Cx

    E                                 BEx, BUx, LA                        Px, Bx, C

    A                                BEx, BU, LAx                          P, Bx, Cx

     

  • Eu sempre faço uma coluna: 

    Nomes dos cachorros  x cores 

    Dica: cada um cachorro relaciona-se apenas com uma cor 

    Diante disso,  eu descobro a cor de cada cachorro.

    E seus respectivos donos 

    Sempre funciona. .

    Espero ter ajudado 

  • Letra a.

    Fiz por Associação . Estevao tem um labrador cinza,Simeão tem um Beagle branco o Alan um buldogue preto.

  • Nesta questão, aconteceu algo interessante. A segunda informação do exercício diz que Simeão ou é dono do Beagle ou do Labrador. Quando vc lê o que o exercício pede na ordem respectiva, o Beagle vem em primeiro e o Labrador em quarto. Olhando nas alternativas, Simeão tem que estar ou na primeira posição ou na quarta, pois ele só pode ser dono de um dos dois. Vc responde lendo apenas a segunda informação, passando longe de ter que complementar o quadro ou tabela. É raro acontecer e é perigoso. Mas se vc tá sem tempo na prova... rs rs 

  • Ser péssima nessa disciplina facilitou minha vida nessa questão.

    De cara já anulei as alternativas b e c por terem o Simeão na última posição como dono do buldogue. 
    Depois usei a afirmativa "O labrador não é branco" para anular a alternativa d que continha o Alan como dono do cão branco e do labrador, o que seria impossível. Restou apenas a alternativa a.


ID
2354992
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Jorge, servidor público federal, ingressou no serviço público em 2005, exercendo atividades sob condições especiais que prejudiquem sua saúde, consulta seu advogado sobre as condições de sua futura aposentadoria, sendo certo que já possui três períodos de licença-prêmio não gozadas.” Sobre a hipótese, analise as afirmativas a seguir.

I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço.

II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição.

III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    CF, Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    ...

    § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

     

     

    ----

    "Gosto do impossível porque lá a concorrência é menor!"

  • I - ERRADA: A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício (art. 40, §10, da CF/88).

     

    II - ERRADA: De fato, a referida LC ainda não foi editada. Contudo, a súmula vinculante 33 preleciona que: "Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica".

     

    O referido artigo mencionado na súmula diz respeito a aposentadoria sob condições especiais que prejudiquem a saúde, ora abordada na questão. Assim, aplica-se à tal aposentadoria o regime do RGPS. O regime do RGPS em relação, neste caso, ocorre da seguinte forma: No que concerne ao trabalho especial que prejudica a saúde e a integridade física do trabalhador, o tema já era regulado pelos art. 57 e 58 da Lei 8.213/91, que preveem o benefício da aposentadoria especial, tendo esses dispositivos normativos sido recebidos com força de LC com o advento da EC 20/98. Por sua vez, em relação à aposentadoria especial da pessoa com deficiência, foi editada a LC 142/2013.

     

    III - CORRETA: Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (art. 40, §3º, CF/88).

  • Desde quando o servidor público federal regido pela lei 8.112/90 tem licença prêmio? Isso foi retirado faz um tempão já.... questãozinha hein!!

  • I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço. ERRADO! Licença-prêmio já não existe mais. Já ouvi algumas considerações que apontam que a licença que a susbtitui é a da Capacitação. Ela ocorre após 5 anos de efetivo exercício, pode durar até 3 meses (remunerados) e a capacitação que a origina tem que ter relação com as atividades administrativas. Ela não é cumulativa e isso só reforça a certeza de que não é contabilizada para nenhum outro fim.

    II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição. ERRADO! Na verdade, por exercer função em condições especiais ele já tem garantido o adicional pelo exercício de atividade insalubre, perigosa ou penosa (se passível se insalubridade e periculosidade deverá opatr por uma delas para efeito de adicional).

    III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições. CORRETO!

  • Único caso de contagem em dobro:

    -

    8112/90    § 2o  Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

    -

    #BASE!

  • A resposta correta está na alternativa "C", já que as assertivas I, II e III são, respectivamente, errada, errada e certa.

     

    A assertiva I está errada, já que o art. 40, §10 da Constituição da República veda a contagem ficta de tempo de serviço, de modo que não é possível a contagem em dobro de tempo de serviço no caso de não gozo de licença-prêmio.

     

    A assertiva II também está errada, já que o STF decidiu no Mandado de Injunção nº 721 que estaria configurada omissão inconstitucional a ausência de regulamentação do art. 40, §4º da Constituição, impondo-se, com isso, a adoção da regra geral do art. 57, §1º da Lei nº 8.213/91 para disciplina da matéria.

     

    Por fim, a assertiva III está correta, já que, conforme art. 40, §3º da Constituição, “Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei”, redação conferida pela EC nº 41/2003, a qual é aplicável ao servidor que ingressou no serviço público a partir de 2004.

  • Quanto ao item I- ERRADO, pois o servidor ingressou em 2005, após a publicação da EC 20/1998.

    "Desta forma, somente os servidores que preencheram todos os requisitos para usufruir da licença prêmio antes do advento da Emenda Constitucional 20/98, tem o direito assegurado de contar este tempo em dobro para aposentadoria, caso não desfrute deste benefício, pois com a entrada em vigência da Emenda Constitucional 20/98, houve a proibição da contagem de tempo fictício para fins de aposentadoria, por via de consequência, não se admitindo mais o mecanismo da contagem em dobro, já que as regras contidas no § 10 do art. 40 e no art. 4º impostas pela EC 20/98, valem somente para o futuro, devendo serem respeitadas as vantagens conquistadas referentes à contagem do tempo fictício existente na data da publicação da Emenda Constitucional nº 20/98.". Fonte: http://rafaelmattielli.blogspot.com.br/2013/12/da-vedacao-da-contagem-dobrada-da.html.

  • A questão devia ser anulada... sou servidor público federal desde 1996, sequer consegui receber o valor integral daqueles adicionais que existiam, recebendo o proporcional ao período de aquisição... gostaria de conhecer o Jorge pessoalmente para saber como ele conseguiu acumular 3 períodos de licença-prêmio não gozadas ;)

  • Gabarito: C

     

    Contribuindo:

     

     

    Emenda Consitucional 19/1998

    -Estágio de 2 para 3 anos

    -Ampliou as possibilidades de perda do cargo, incluiu as possibilidades de baixo desempenho e corte de despesas

    -Subsídio, parcela única

    -Teto remunerátorio do STF

     

    Emenda Constitucional 20/1998

    -Caráter contributivo do RPPS

    -Trocou tempo de serviço por tempo de contribuição

    -Acabou com contagem fictícia de tempo, extinguiu contagem em dobro para férias não gozadas e licenças prêmios não utilizadas

    -RGPS para temporários

    -Restrições à acumulação de remuneração de aposentadoria com cargo público

    -Mexeu no tempo/idade para aposentadoria

    -Previdência complementar

     

    Emenda Constitucional 41/2003

    -Cálculo de aposentadoria , utilizadas remunerações para contibuição para previdência

    -Extinta a paridade entre ativos e inativos $

    -Pensão limitada ao teto do RGPS + 70% da parcela excedente

    -Criou o abono de permanência

     

     

  • Súmula Vinculante 33

    Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menusumario.asp?sumula=1941

  • SERVIDOR QUE COMPLETOU TEMPO P/ LICENÇA-PRÊMIO ANTES DA EC 20/98 ----> CÔMPUTO EM DOBRO P/ APOSENTADORIA (ATENÇÃO: NÃO É O SERVIDOR QUE ENTROU ANTES DA 20/98, MAS SIM O QUE COMPLETOU O TEMPO ANTES DELA).

    "De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, o servidor que completou o tempo de serviço para usufruir da licença-prêmio em momento anterior à vigência da EC 20/1998, e não o fez, tem direito a computar em dobro o tempo correspondente à licença para fins de aposentadoria". (AI 725.444 AgR, julgado em 7/2/2012, 2ª Turma, STF.)

  • Cuidado! Questão desatualizada devido a EC 103/19.

  • A questão exige conhecimentos sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Federais.

    I-  ERRADA -  a partir da emenda constitucional nº. 20/1998 deixou de contar em dobro tal prazo. Deste modo, quem já tinha adquirido o direito de licença prêmio naquela data, computaria em dobro, quem não tinha, seria contabilizado e forma simples. No caso de Jorge, como entrou em 2005, não há prazo em dobro.

    II - ERRADA - o art. 40, §4-C da Constituição Federal prevê a instituição de condições diferenciadas, no entanto, para servidores nas condições de Jorge. No entanto, tal dispositivo constitucional não foi regulamentado pela citada lei complementar infraconstitucional. Diante disso, foi impetrado o Mandado de Injunção 721/DF, que determinou a aplicação do art. 57, §1º, da Lei nº. 8.213/91. Logo, não existe o impedimento do exercício do direito pela ausência de lei complementar.

    MANDADO DE INJUNÇÃO - NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.
    (STF - MI: 721 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 30/08/2007, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC 30-11-2007 DJ 30-11-2007 PP-00029 EMENT VOL-02301-01 PP-00001 RTJ VOL-00203-01 PP-00011 RDDP n. 60, 2008, p. 134-142)


     III - CORRETA -  a alternativa está em conformidade com o disposto no art. 40 da Constituição Federal.

    Feita a análise das alternativas vamos às alternativas:

    A) ERRADA
    B) ERRADA
    C) CORRETA 
    D) ERRADA

    GABARITO: Letra C

ID
2354995
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dos atributos classicamente atribuídos aos atos administrativos é a autoexecutoriedade. Nesse sentido, assinale qual dos atos a seguir indicados possui o atributo da autoexecutoriedade:

Alternativas
Comentários
  • Imposição de um ato  sem a prévia necessidade do exercício da via judicial (autoexecutoriedade)

  • A autoexecutoriedade é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, por em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.

    Pelo atributo da autoexecutoriedade, a Administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação.

    Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica, estabelecimento.

     

    Gabarito C.

     

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO Maria Sylvia Zanella Di Pietro, 27ª edição, página 127.

     

     

    ----

    "Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos." Jó 22:28.

  • GABARITO: LETRA C

    A autoexecutoriedade é o atributo do ato administrativo pelo qual a Administração, no exercício do Poder de Polícia, pode coagir diretamente os administrados a cumprirem suas determinações, sem necessidade de socorrer-se do Judiciário.

    Nos exemplos do enunciado, apenas no caso da letra C, o Poder Executivo pode intervir diretamente. Caso um estabelecimento comercial esteja desrespeitando as regras sanitárias e colocando em risco a saúde da população, o senso de urgência da situação justifica uma atuação imediata do Poder Público, sem a necessidade de submeter-se ao não raro moroso processo judicial.

    O mesmo não se pode dizer dos demais casos. A Administração não pode forçar um administrado a pagar um tributo ou uma multa de trânsito. Portanto, a sua cobrança não se reveste de caráter autoexecutório. No caso da liminar em mandado de segurança (letra D), trata-se já de uma intervenção judicial, portanto, nada tem a ver com autoexecutoriedade.

    FONTE: Exponencial concursos

  • Cabe recurso!

    Cobrar tributo ou pagar tributo?

    Aplicar a multa ou pagar a multa?

    A banca se expressou errada!

  • A alternativa "C" está correta.

     

    Nos termos da doutrina, autoexecutórios são aqueles atos que dispensam autorização judicial para sua execução material, desfazendo (ou fazendo) concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.

     

    Nesse sentido, das alternativas da questão, apenas no fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitária é possível ser feito sem intervenção judicial.

     

    Assim, tanto a aplicação de multa de trânsito quanto a cobrança de tributos dependem da intervenção do Poder Judiciário para serem concretamente realizadas, uma vez que dependem de constrição patrimonial do devedor. Com ainda mais razão a liminar em mandado de segurança, que sequer é ato administrativo em sentido estrito.

     

    Fonte: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo.

  • Letra C.

     

    Pensa no peixe vencido do restaurante e imagina um papel A4 na porta dizendo: Interditado!

     

    Olha o link, que é pra não esquecer.

     

    https://www.google.com.br/search?q=restaurante+interditado&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwj_86e_stzVAhWEF5AKHQZ9A-oQsAQILQ&biw=1024&bih=638

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

  • GABARITO:C


    São três as características do Poder de Polícia: a Discricionariedade, a Auto-executoriedade e a Coercibilidade. 



    Em regra geral, a discricionariedade no exercício do poder de polícia significa que a administração dispõe de certa margem de liberdade de atuação, podendo valorar a conveniência e oportunidade, ou seja, a administração pode estabelecer o motivo e escolher o conteúdo, dentro dos limites fixados pela lei.


    José dos Santos Carvalho Filho  ao explanar as características do Poder de Polícia ensina que quando tem a lei diante de si, [...] a administração pode levar em consideração a área de atividade em que vai impor restrições em favor do interesse público e, depois de escolhe-la, o conteúdo e a dimensão das limitações. É o caso por exemplo, em que autoridades públicas enumeram apenas alguns rios onde a pesca se tornará proibida. Sem dúvida que nesse momento a Administração age no exercício do seu poder discricionário.


    Hely Lopes Meirelles define a auto-executoriedade como a “possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial”. (PAULO & ALEXANDRINO, 2008: 246) [GABARITO]


    Segundo o Doutrinador Alemão Debbasch, mencionado na obra de José dos Santos Carvalho Filho [...] a Administração pode tomar, ponte sua, as providências que modifiquem imediatamente a ordem jurídica, impondo desde logo obrigações aos particulares, com vistas ao interesse coletivo. Pelo objetivo que a inspira, não pode ficar a Administração à mercê do consentimento dos particulares. Ao revés, cumpre-lhe agir de imediato.
            

    Portanto, a auto-executoriedade é a possibilidade que a Administração Pública tem de executar suas decisões por meios próprios sem precisar recorrer previamente ao poder judiciário.


    A auto-executoriedade não existe em todos os atos de polícia. Como exemplo de ato de polícia não auto-executório, podemos citar a cobrança de multas, quando resistida pelo particular. Aqui, embora a imposição da multa seja ato imperativo e decorrente do exercício do poder de polícia, sua execução somente pode ser feita pela via judicial. Os professores Celso Antonio Bandeira de Mello e Maria Sylvia Di Pietro prelecionam que [...] a auto-executoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente a prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situações de urgência. A primeira das Hipóteses, entretanto, não significa que a lei literalmente afirme: “este ato é auto-executório”. Significa, tão-somente, que o ato é expressamente previsto em lei como passível de ser adotado diretamente pela administração em uma situação determinada. No outro caso, o dê urgência, a administração pode dotar um ato não previsto em lei, ou em situação não prevista em lei, a fim de assegurar a segurança da coletividade.
     

  • A imposição (Aplicação) da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia. A cobrança (aplicação) de multa possui exigibilidade mas não possui executoriedade. Portanto, não se pode dizer que possui autoexecutoriedade.

    Acho que é isso. Me corrijam se eu estiver enganado

     

  • Correta, C 

    Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - TIPICO caso em qua a Adminitração Pública atua em seu Poder de Policia Administrativa.

     

  • Para resolução dessa questão é importante diferenciar auto-executoriedade da exigibilidade. Isso porque, esse segundo utiliza-se de meios indiretos de coerção, como multa e outras penalidades administrativas. Já a auto-executoriedade a Adm utiliza-se de meios diretos de coerção, podendo fazer uso até mesmo da força física. Ademais, deve-se lembrar que auto-executoriedade, em síntese, consiste na Adm por em execução seus atos através de seus próprios meios sem a necessidade de intervenção do judiciário.

    Nesse sentido, a alternativa é a letra "c".

     

  • Isso mesmo Bruna,

    Só complementando, a AUTOEXECUTORIEDADE se divide em 2:

     

    Autoexecutoriedade: Exegibilidade > A adm exige do particular que cumpra tal exigência, nessa caso não o obriga, contudo, caso não cumpra terá consequências. ex: aplicação de uma multa.

                                       Executoriedade> nesse caso a adm executa diretamente utilizando da força se for necessário. Como explica a própria alternativa da questão. Lembrando que não precisa do poder executivo para que essas exigências sejam cumpridas.

     

    Espero ter ajudado, força guerreiros.

  • AUTOEXECUTORIEDADE

    - Execução direta, incluive com força

    - Não precisa de autorização prévia

    - Situações em que a lei prevê ou de urgência

    - Divide-se em: Exigibilidade (Exige do particular o imediato cumprimento) e Executoriedade (A Adm Pública executa diretamente)

    - Ex.: Fechamento de estabelecimento que não cumpra normas sanitárias. GABARITO

     

    OBS: No caso da multa e da cobrança de tributos, falta a exigibilidade (imediato cumprimento), visto que o particular ainda pode recorrer administrativamente ou judicialmente.

  • Autoexecutoriedade: Exigibilidade + Executoriedade

    * Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - POSSUI OS DOIS REQUISITOS.

     

    #féforçafoco

     

  • Atributos da Autoexecutoriedade - Poder de Polícia 

  • Para engolir essa questão eu tive de ler => APLICAÇÃO DE MULTA = NOTIFICAÇÃO DE MULTA.

    Pois a cobrança de multa ou de tributos passa pela via judicial.

  •  

     

    Complementando:

     

     

     

    '..Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias..'

     

     

    É ou não é o exemplo que seu professor deu quando explicou o poder de polícia, e suas características. (autoexecutoriedade)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

     

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

    marquei essa pq entendi que aplicar é viu o carro estacioando errado por ex, foi lá e aplicou a multa.

    para isso precisa de ordem judicial? não entendi a resposta.

  • GAB:C

     

    Autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica. Dispensando autorização judicial

     

    **autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.
     

     

    As outras alternativas eu entendi como EXIGIBILIDADE. No livro do MAZZA, ele cita algumas diferenças,que ao meu ver, foi o que a questão quiz cobrar:

     

    "A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao
    particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro
    continua parado no local proibido), representando uma coerção indireta 

    Enquanto a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta."

     

  • Situações de ato administrativo que não têm autoexecutoriedade: 

    - Cobrança de multa;

    - Cobrança de tributos;

    - Desapropriação; 

    - Servidão Administrativa.

  • Sempre achei que um boleto para pagamento de imposto fosse uma cobrança (ex. IPTU anual). Se fosse assim, seria exemplo de autoexecutoriedade....

  • Quer dizer então que se eu estacionar em lugar proibido, o agente de trânsito não poderá me multar no exato momento da infração?? O ato de multar é autoexecutório, diferentemente do ato de exigir o tributo, pois será necessário a propositura da execução fiscial. Questão nula, pois estão corretas as letras B e C.

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • Acredito que a contenda relacionada a aplicação da multa tem mais relação com o atributo da PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE.

    Espero ter ajudado.

  • Tudo bem que o gabarito é a C, conforme a Banca, mas a A e a B estão certas por que a aplicação de multas ou a cobrança de tributos é auto executória, o que não é auto executória é a execução em si (desculpe-me pela tautologia). É preciso diferenciar a aplicação da execução da multa, por exemplo. "A multa não pode ser executada pela própria administração, somente a imposição da multa que poderá ser realizada pelo próprio administrador".

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os atributos do ato administrativo.

    Não existe um conceito uniforme na doutrina que possa delimitar exatamente o que é o ato administrativo. No entanto, José dos Santos Carvalho Filho explica que embora não ser possível estabelecer um conceito, três pontos são essenciais para a caracterização do ato. A primeira é a necessidade de que a manifestação de vontade seja emanada pelo agente da Administração Pública ou dotado de prerrogativas desta. Além disso, o conteúdo do ato há de propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público. Por último, essa categoria de atos deve ser regida pelo direito público. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 105)

    Os atos administrativos possuem algumas características, também chamadas de atributos por alguns autores. São eles:

    Imperatividade - ou coercitividade, significa que os atos são obrigatórios/cogentes, para todos aqueles que se encontram sob o seu âmbito de incidência.

    Exigibilidade -  a partir do momento que se tem um ato editado em conformidade com a lei, o seu cumprimento pode ser exigido pela Administração Pública. Esta característica guarda grande relação com a imperatividade, por isso, inclusive, alguns autores, como José dos Santos Carvalho Fillho, analisam tal aspecto dentro da imperatividade. No entanto, para outros, como Diógenes Gasparini, trata-se de uma característica a parte.

    Presunção de legitimidade - quando se produz o ato, presume-se que ele foi produzido em conformidade com a legislação. Não se trata de uma presunção absoluta, mas sim relativa, logo, querendo questionar o ato, deve o interessado apresentar as provas da alegação, pois em regra, presume-se que está em conformidade com a lei.

    Autoexecutoriedade -  é uma das características mais importantes do ato, e significa que ele, assim que praticado, já pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. O ato, por si só, é capaz de gerar direitos e obrigações, submetendo todos aqueles que estão sob sua incidência. 
    Maria Silvia Zanella Di Pietro explica que a autoexecutoriedade apresenta os sentidos de exigibilidade e  de executoriedade, respectivamente, como meio indireto e direto de coerção. (DI PIETRO, Maria S. Zanella. Direito administrativo. 21 ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 202). Deste modo, um exemplo de exigibilidade seria através da imposição de multa, por exemplo, para se evitar determinada prática. Já de executoriedade, como meio de direto de se atingir a finalidade, pode-se ter a apreensão de mercadorias, tornando impossível a comercialização desta.

    Tipicidade -  é da tipicidade se extrai a necessidade de editar atos conforme previsões legais. É, na verdade, a limitação da atuação administrativa à execução dos comandos legais. A tipicidade é o atributo por meio do qual se têm a necessidade do ato administrativo deve corresponder a figuras e modelos previamente determinados em lei. (Alguns autores criticam esta característica como um atributo).

    Feita esta explicação já podemos analisar as alternativas:

    A) ERRADA - a cobrança de impostos não pode ser exigível de imediato, faltando assim a exigibilidade direta.

    B) ERRADA - na aplicação de multa, ainda que se tenha a exigibilidade, não se tem a executoriedade, pois a Administração não possui meios para impedir corrigir a situação irregular com seus próprios mecanismos.

    C) CORRETA - é um exemplo clássico de ato revestido de autoexecutoriedade, principalmente, porque nele podemos ver a tanto a exigibilidade quanto a executoriedade. Logo, a Administração, por si só pode praticar o ato e já executá-lo, impelindo assim obrigações e direitos ao particular. Neste caso, o fechamento do estabelecimento.

    D) ERRADA - trata-se de decisão judicial e não de ato administrativo.

    GABARITO: Letra C

ID
2355001
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Há quase dois anos, Ednaldo, empregado de uma sociedade empresária do ramo industrial e contribuinte do regime geral de previdência social, requereu sua aposentadoria, o que foi deferido pela autarquia federal competente”, tendo sido constatado o seguinte:

I. No cálculo do valor do respectivo benefício foram atualizados os salários de contribuição considerados pela autarquia.

II. Em dezembro do primeiro ano, Ednaldo recebeu a gratificação natalina levando em consideração o valor do benefício recebido em janeiro do respectivo ano.

III. Por fim, para surpresa de Ednaldo, apesar de todos os empregados de sua antiga empregadora terem tido os salários reajustados em 20%, o que decorria de convenção coletiva de trabalho, os seus proventos, em razão dos critérios estabelecidos na lei de regência e considerado o mesmo período, foram reajustados em apenas 10%.

Estão em harmonia com a sistemática constitucional as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A gratificação natalina deve ser calculada levando em consideração a remuneração do mês de dezembro. 

  • De acordo com a CF/88:

     

    I) CORRETA. Para o cálculo da aposentadoria, os salários de contribuição devem ser atualizados.

    Art. 201, § 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

     

    II) ERRADA.

    Art. 201, § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.

     

    III) CORRETA. Não há dispositivo constitucional que afirme que os proventos de aposentadoria devam ser reajustados nos mesmos índices definidos em convenção coletiva para reajuste de salários. O reajuste de proventos segue regulamentação própria.

    Art. 201, § 4º É assegurado o reajustamento do valor dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

     

    Gabarito: alternativa C.

     

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO: LETRA C

     

    primeira assertiva está correta. Segundo o art. 201, § 3º, CF/88, “todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei”.

     

    segunda assertiva está errada. A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano (art. 201, § 6º, CF/88).

     

    terceira assertiva está correta. A CF/88 assegura o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Não há que se falar em reajuste paritário dos proventos de aposentadoria com a remuneração dos trabalhadores em atividade. Em outras palavras, o reajuste concedido aos empregados em virtude de convenção coletiva de trabalho não precisa ser estendido aos proventos de aposentadoria.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Eu tenho uma cisma com essa banca, mas até que essa questão que ela fez foi bonitinha. ;-)

  • I- Art 201, parágrafo 3º "Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

    II- De acordo, com o art.201, parágrafo 6º da CF/88 " A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 

     

  • A Consulplan é o tipo de banca que gosta de contar historinhas na questão para tentar ludibriar o candidato.

    Às vezes, faz isso no enunciado para confundir e induzir a marcar a alternativa errada. Estamos de olho, queridinha!!!!

  • Sabendo o item II mata a questão..


ID
2355004
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Ílio, por intermédio de seu advogado, impetrou mandado de segurança contra ato de Juiz Federal perante o Tribunal Regional Federal ao qual o magistrado estava vinculado. Para sua surpresa, a ordem foi denegada, tendo prevalecido interpretação nitidamente contrária à Constituição da República.” À luz da narrativa anterior e da sistemática constitucional, é possível a interposição de qual recurso contra o acórdão do Tribunal Regional Federal?

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    CF:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Santa decoreba

  • Gabarito letra c).

     

     

    * Antes de se responder à questão, deve-se atentar para as seguintes informações:

     

    1) "É inadmissível recurso especial quando não esgotadas as vias recursais na Corte de origem."

     

    2) Súmula do STF número 281: É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.

     

    3) "Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, proferida no AgRg no REsp 1.231.070-ES (Corte Especial, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 3/10/2012) reafirmou tradicional, e ainda caro, requisito de admissibilidade do recurso especial, qual seja, o do necessário exaurimento da instância ordinária."

     

     

    ** Portanto, caso haja alguma possibilidade de recurso ordinário, este deverá ser usado. Somente se não houver alguma possibilidade de recurso ordinário, existirá a hipótese de se ingressar com recurso especial ou extraordinário.

     

     

    *** DICA QUE USEI PARA MEMORIZAR ESSE ASSUNTO: "O RECURSO ORDINÁRIO É MAIS FORTE"

     

     

    **** A situação é: denegação de ordem de mandado de segurança de um Tribunal Regional Federal cuja decisão prevaleceu interpretação nitidamente contrária à Constituição da República. Logo, há dois dispositivos na Constituição Federal que versam sobre o assunto, sendo estes:

     

    1°) CF, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    II - julgar, em recurso ordinário:

     

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

     

     

    2°) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

     

    a) contrariar dispositivo desta Constituição.

     

     

    ***** Percebe-se que há a possibilidade de se utilizar o recurso ordinário. Portanto, seguindo a "regra" acima, é obrigatória a utilização do recurso ordinário e o orgão que irá julgá-lo é o STJ, mesmo que a decisão seja contrária à Constituição Federal.

     

     

    ****** DICA: RESOLVER A Q819004.

     

     

    Fontes:

     

    http://carlosrossi.adv.br/ementarios/embargos-infringentes/

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaSumula&pagina=sumula_201_300

     

    https://ribeirooliveiraadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/349391740/recurso-extraordinario-e-recurso-especial-no-novo-codigo-de-processo-civil

     

    http://www.conjur.com.br/2012-out-18/marilene-brodzinski-exaurimento-previo-instancias-ordinarias-stj

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • No meu entender, Também cabe recurso extraordinário endereçado ao STF embasado no artigo 102 inciso III alinea a) da CF/88 

  • GABARITO: "C"

     

    Art. 105, II, "b", da Constituição da República, segundo o qual compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, “os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão”

     

    O mandado de segurança foi impetrado diretamente perante o TRF, o que significa dizer que foi decidido em única instância, sendo certo que a decisão foi denegatória. Apesar da afronta à CF, o recurso extraordinário endereçado ao STF somente é cabível após o exaurimento das instâncias ordinárias, o que ainda não ocorreu, pois ainda é cabível a interposição de recurso ordinário endereçado ao STJ.

     

    Súmula 281/STF

    É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada. 

  • Ué???

    Interpretação nitidamente contrária à CF/88 não seria o caso de interposição de recurso extraordinário ao STF, tendo em vista que este é o guardião da Constituição?

     

    Fiquei confusa, alguém me esclarece o por quê da letra D estar incorreta..

     

     

  • Obrigado ANDRE AGUIAR. Vai no comentario do André, está completinho.

  • André Aguiar arrasou no comentário, me esclareceu muito!

    :)

  • Apenas para completar a questão, se o MS, HD, ação rescisória ou revisão criminal fosse contra atos do Tribunal (e não JF), caberia ao próprio Tribunal analisar o recurso. Em caso de HC a interposição de recurso é sempre para uma instância acima.

  • Obrigado André Aguiar!

  • O que é Recurso?

    É o fato de recorrer, reexames de decisões judiciais.

     

    O que é Recurso Especial?

    É o meio utilizado para contestar, perante o Superior Tribunal de Justiça, uma decisão proferida por um Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal.

     

    O que é Acórdão?

    É decisão final proferida sobre um processo por tribunal superior, que funciona como paradigma para solucionar casos análogos.

     

    O que é Recurso Extraordinário?

    É o meio pelo qual se impugna perante o Superior Tribunal de Justiça uma decisão judicial proferida por um tribunal estadual ou federal, ou por uma Turma recursal de um juizado especial, sob a alegação de contrariedade direta e frontal ao sistema normativo estabelecido na Constituição da República.

     

    Acho que sabendo isso dá pra safar a questão...

  • André Aguiar arrebentou. Obrigado meu irmão comentário esclarecedor!

  • ver o comentário do André.


ID
2355010
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

Alternativas
Comentários
  • Função Pública (desempenhada por funcionário público) não se confunde com munus publicum (hipótese não abrangida pela expressão funcionário público).

    Assim, segundo a doutrina, NÃO são exercentes de função pública os TUTORES ou CURADORES DATIVOS, os INVENTARIANTES JUDICIAIS, os SÍNDICOS FALIMENTARES, etc.

    Fonte: Código Penal para concursos 2016 (Rogério Sanches).

  • Art. 327 do Código Penal - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • GABARITO: LETRA D

     

    A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

     

    Assim, temos que:

     

    PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

    FONTE: Exponencial concursos

  • Tutor e curador não exercem função pública, apenas múnus público.

  • "Não se pode confundir função pública com múnus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais" (Masson, Código, 2014).

  • JURISPRUDÊNCIA (Apenas uma observação em relação ao comentário da CIDINHA MASCARENHAS)

     

     

    --> Advogado que atua como advogado dativo, por força de convênio com o Poder Público, é funcionário público para fins penais.

     

     

    "O advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadrase no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 312 do CP). STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579)"

     

     

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/05/info-579-stj1.pdf

  • De acordo com o artigo 327 do Código Penal, o conceito de funcionário público é o que se segue: "Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". Na seara penal, nos termos do artigo em referência e seus parágrafos, utilizou-se o critério ampliativo de funcionário público. Com efeito, de acordo com a lei penal, a expressão "funcionário público" abarca tanto os funcionários públicos em termos estritos como ainda empregados públicos ocupantes de cargo em comissão, os servidores temporários, os particulares em colaboração com o Poder Público etc. 
    Alternativa (A) - A função de jurado é de natureza pública, portanto está inserida no conceito de funcionário público conforme mencionado nas considerações feitas acima. Sendo assim, a alternativa contida  neste está correta, não sendo a resposta da questão. 
    Alternativa (B) - Da mesma forma que a função de jurado, a de mesário da Justiça Eleitoral também é considerada de natureza pública, estando, portanto, inserida no conceito de funcionário público nos termos da lei penal. Sendo assim, a alternativa é verdadeira, não consubstanciando a resposta da questão.
    Alternativa (C) - Com toda a evidência, o vereador ocupa um cargo público eletivo, estando, portanto submetido ao conceito legal de funcionário público previsto no artigo 327 do Código Penal. Não se trata, assim, da resposta correta à questão. 
    Alternativa (D) -  O livro Direito Penal, Parte Especial, Volume 3, de Cleber Masson traz importante lição acerca do exercício de encargos como os de tutores e curadores, senão vejamos "... não se pode confundir função pública com munus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais. Destarte, a condição penal de funcionário público não se estende àqueles que exercem munus público, não se aplicando, portanto, o art. 327, caput, do Código Penal". Sendo assim, as alternativas apresentadas neste item não se enquadram no conceito de funcionário público para fins penais. Por consequência, este item corresponde à resposta correta da questão.


    Gabarito do professor: (D)
  • A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

    Assim, temos que:

     PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

  • múnus público não é funcionários público para fins penal.

  • NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

    A) Jurado.

    B) Vereadores.

    C) Mesários eleitorais.

    D) Tutores e curadores. [Gabarito]

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • NÃO SÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida;

    - tutores e curadores;

    - inventariantes , dentre outros.

  • Aqui, o conceito abrange, ainda, os empregados públicos, estagiários, mesários da Justiça Eleitoral, Jurados, Presidente da República, O advogado dativo não pertence à Defensoria Pública, mas exerce o papel de defensor público, ajudando, por indicação da Justiça, o cidadão comum (ele entra aqui).

     etc.

    E os terceirizados (segurança, faxina, telefonista, etc) também são funcionários públicos para efeitos penais (art. 327, CP)? SIm, serão considerados funcionário público apenas para efeitos penais.  Q1144117

     

    Vale ressaltar que até o funcionário da entidade paraestatal e aquele que trabalha em empresa que presta serviço público também é equiparado a funcionário público para efeitos penais. Ademais, o entendimento dominante da jurisprudência do STF é que esta equiparação só vale para o sujeito ativo (criminoso), não cabendo para o sujeito passivo (vítima). Contudo, há julgados do próprio STF que entendem que a equiparação é para os dois pólos.


ID
2355016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, “as ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 3º Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    V - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Ações: práticas

    Racionalização: uso racional dos gatos públicos e aperfeiçoamento

    Sustentabilidade: promovem a inserção da cultura sustentável.

  • Gabarito: LETRA D

     

    Art. 3º. IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Práticas de sustentabilidade - ações

    Critérios de sustentabilidade - métodos

  • Gabarito: letra D

     

    A título exclusivamente de revisão, peço vênia aos colegas para colar este "AFORTUNADO" Art. 3º da Resolução 201 do CNJ com alguns destaques:

     

    Art. 3o Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    I - visão sistêmica: identificação, entendimento e gerenciamento de processos interrelacionados como um sistema que contribui para a eficiência da organização no sentido de atingir os seus objetivos;

    II - logística sustentável: processo de coordenação de fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

    III - critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

    IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

    V - práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento continuo na gestão dos processos de trabalho;

    VI - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição com destinação ambientalmente adequada;

    VII - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;

    VIII - resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos órgãos do Poder Judiciário; 

    IX - materal de consumo: todo material que, em razão de sua utilização, perde normamente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;

    X - gestão documental: conjunto de procedimentos e operações técnicas para produção, tramitação, uso e avaliação de documentos, com vistas à sua guarda permanente ou eliminação, mediante o uso razoável de critérios de responsabilidade ambiental;

    XI - inventário físico financeiro: relação de materiais que compõem o estoque onde figuram a quantidade física e financeira, a descrição, e o valor do bem;

    XII - compra compartilhada: contratação para um grupo de participantes previamente estabelecidos, na qual a responsabilidade de condução do processo licitatório e gerenciamento da ata de registro de preços serão de um órgão ou entidade da Administração Pública Federal com o objetivo de gerar benefícios econômicos e socioambientais;

    XIII - ponto de equilíbrio: quantidade ideal de recursos materiais necessários para execução das atividades desempenhadas por uma unidade de trabalho, sem prejuízo de sua eficiência;

    XIV - corpo funcional: magistrados, servidores e estagiários; e

    XV - força de trabalho auxiliar: funcionários terceirizados.

     

    UFA!!!COISA SEM FIM...

     

    Bons estudos.

  •  a) Agenda ambiental. > Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que visa promover os princípios de sustentabilidade socioambiental nos órgãos governamentais.

     

     b) Logística sustentável. > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

     

     c)  Práticas de racionalização. > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;

     

     d) Práticas de sustentabilidade. 

     

     

    http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2795

  • LETRA D CORRETA 

    RESOLUÇÃO 201 

    ART 3 IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • CRITÉRIOS >>> MÉTODOS

     

    PRÁTICAS >>> AÇÕES

     

     

    PRÁTICA DE SUSTENTABILIDADE > AÇÃO PARA INSERIR CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE. 

     

     

    PRÁTICA DE RACIONALIZAÇÃO > AÇÃO PARA MELHORAR QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO + APERFEIÇOAR A GESTÃO DE PROCESSOS.

     

     

     

     

    -VENCEMOS QUANDO DESCOBRIMOS QUE SOMOS NOSSO PRÓPRIO OBSTÁCULO . 

  • Art 3º IV "práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo

    a construção de um novo modelo

    de cultura institucional visando à inserção de

    critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;"

    V "práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a

    melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão

    dos processos de trabalho;"

  • A - Agenda Ambiental - Não está previsto para fins desta Resolução CNJ 201/2015

    B - Logística SustentavelArt. 3°, II, Res. CNJ 201 > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmento justo e o desenvolvimento econômico equilibrado. 

    C - Práticas de Racionalização = Art. 3°, V, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho.

    D - Práticas de SustentabilidadeArt. 3°, IV, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. 

  • PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE: CONSTRUÇÃO DE NOVO MODELO

     

    PRÁTICAS DE RACIONALIZAÇÃO: MELHORIA DA QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO

  • É bem fácil confundirmos as práticas de racionalização com as práticas de sustentabilidade.

    Quando explicadas pelo legislador, ambas se iniciam com o termo ações - e aqui que escorregamos. Para superar isso pensei o seguinte: A sustentabilidade faz parte de uma cultura, de uma ideologia, de uma ideia que busca aquilo que é"novo".

    Art. 3°, IV, da Resolução 201 do CNJ: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • A – Não há o conceito de Agenda Ambiental na Resolução CNJ 201. A Resolução CNJ 201 
    até cita a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) como uma das iniciativas da 
    Administração Pública Federal poderão ser observadas na elaboração dos PLS-PJ. 
    B - Logística Sustentável é o processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços 
    e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o 
    ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico 
    equilibrado.  
    C - PRÁTICAS de Racionalização são AÇÕES que tenham como objetivo a melhoria da 
    qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de 
    trabalho. (Falou em gasto + gestão é RACIONALIZAÇÃO) 
    D - PRÁTICAS de Sustentabilidade são AÇÕES que tenham como objetivo a construção de 
    um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de 
    sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. (Critérios de sustentabilidade -> 
    PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE) 
    Gabarito: Letra D. 

  • : Ao elaborar a questão, o examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 3º, inciso IV, da Res. CNJ nº 201/2015, reproduzido a seguir: “práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” Desta forma, as alternativas “a”, “b” e “c” estão incorretas. A alternativa “d” é o GABARITO da questão.

    Resposta: Letra D

  • As questões do tema são antigas, mas lembrando aos que estiverem acessando agora ou futuramente que a Resolução em questão foi revogada pela de número 400/2021.


ID
2355472
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do Decreto Federal nº 7.746/2012, quanto às contratações sustentáveis é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab.D

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens.  

  • Decreto Federal nº 7.746/2012

     

    A) ErradaA comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório deverá ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial. 

     

    Art. 8o A comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório poderá ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial ou instituição credenciada, ou por qualquer outro meio definido no instrumento convocatório.

     

    B) Errada - A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos, explicitando as razões para a suspensão do caráter competitivo do certame.

     

    Art. 2o A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, conforme o disposto neste Decreto.

    Parágrafo Único. A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos e preservar o caráter competitivo do certame. 

     

    C) Errada - É vedado à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação cumular a função de Secretaria-Executiva da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública

     

    Art. 15. § 2o A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação exercerá a função de Secretaria-Executiva da CISAP. 

     

    D) CorretaO instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens

     

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens. 

  • PRÁticas > de Sustentabilidade > na execução dos SERviços

    CRItérios > de Sustentabilidade > no fornecimento de BEns

    "PRÁ SER CRI BE" (lembrar da frase "Pra ser quibe")

    Gabarito: D

  • ERROS:

    A) "no instrumento convocatório deverá". O correto é "poderá", haja vista que na ausência de certificação é possível proceder diligências que certifiquem o cumprimento das exigências. 

    B) "suspensão do caráter competitivo do certame." Nunca e nenhuma hipotese a competição poderá ser afetada. 

    C) "É vedado". Não é vedado, uma vez que a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação exercerá a função de Secretaria-Executiva da CISAP. 

     

  • LETRA D CORRETA 

    DECRETO 7746

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens.  

  • Enquanto isso, para cargo de nível médio, cobram a composição da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública. 

  • Questão desatualizada. A letra D foi revogada pelo decreto nº 9178 de 2017.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    LETRA D 

    Art. 8º  A comprovação das exigências apresentadas no instrumento convocatório poderá ser feita por meio de certificação emitida ou reconhecida por instituição pública oficial ou instituição credenciada ou por outro meio definido no instrumento convocatório.                       (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

  • Desatualizada.


ID
2355715
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

No período “O preconceito, é em muitos de nós que ele existe”, foi utilizado o recurso semântico da figura de linguagem, que consiste no emprego de um sentido figurado que surge de uma intenção ou da necessidade de expressão de forma criativa, inovadora. Assinale a alternativa correspondente à figura utilizada no trecho e sua definição correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Anacoluto ---> é a quebra da estruturação sintática, de que resulta ficar um termo sem função sintática no período.

     

    “O preconceito, é em muitos de nós que ele existe"

    perceba que o termo preconceito não tem função sintática nenhuma no período

  • a) Hipérbato: TROCA DA ORDEM DOS TERMOS.

    b) Apóstrofe INVOCAR COISA PERSONIFICADA

    c) Anacoluto que consiste na interrupção do plano sintático com que se inicia uma frase, alterando-lhe a sequência do processo lógico.

    d) Silepse   OMISSÃO DE TERMO

     

  • Simone Vieira, desculpa, mas você confundiiu SILEPSE com ELIPSE:

    ELIPSE: é sim a OMISSÃO de termo facilmente identificado (se assemelha à zeugma tbm). Ex.: A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)

    SILEPSE: A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É uma concordância anormal, psicológica, espiritual, latente, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido. Há três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.

    Gênero:  A bonita Porto Velho sofreu mais uma vez com o calor intenso.

    Número: A procissão saiu. Andaram por todas as ruas da cidade de Salvador.

    Pessoa: O que não compreendo é como os brasileiros persistamos em aceitar essa situação.

  • A Consulplan foi boazinha nessa, pois se não botasse as definições ia derrubar 99% dos candidatos.

  • HIPÉRBATO - Em sentido corrente, é termo genérico para designar toda inversão da ordem normal das palavras na oração, ou da ordem das orações no período, com finalidade expressiva.

    Ex.: [As crianças] [acho] [que brincam melhor em grupo]. Ordem direta:[Acho] [que as crianças brincam melhor em grupo].

    APÓSTROFE

    - interrupção súbita do discurso que o orador ou o escritor faz, para dirigir-se a alguém ou a algo, real ou fictício (p.ex.: a seguir, leitor amigo, contarei a história tal como sucedeu).

    - palavra ou sintagma nominal que iniciam um enunciado, para indicar o destinatário da mensagem (p.ex.: bom dia, doutor; você , venha cá ; meu Deus , que devo fazer? ).

    ANACOLUTO - período iniciado por uma palavra ou locução, seguida de pausa, que tem como continuação uma oração em que essa palavra ou locução não se integra sintaticamente, embora esteja integrada pelo sentido; p.ex., no provérbio quem ama o feio, bonito lhe parece (que corresponde à frase canônica o feio parece bonito a quem o ama ); anacolutia, frase quebrada.

    SILEPSE - É a concordância que se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com o seu sentido, com a ideia que elas expressam (concordância ideológica).

    ▪Silepse de número: Ex.: Na rua, o povo manifestava-se. Gritavam por justiça. singular plural
    ▪Silepse de gênero: Ex.: Vossa Excelência parece muito indignado! feminino masculino

     

  • Hipérbato ou Inversão é uma figura de construção ou sintaxe caracterizada pela troca na sequência normal dos termos da oração. Neste caso, ocorre uma inversão ocasionando uma mudança, onde a ordem direta destes termos é alterada.

    Isto quer dizer que, a disposição usual do sujeito, verbo, complementos e adjuntos, fica diferenciada. O arranjo padrão destes elementos na oração não é considerado.

     

    Exemplos de Hipérbato

    Alguns exemplos típicos de Hipérbato são   encontrados na letra   do Hino Nacional   Brasileiro.

    Observe:

    “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante …”

     

    Notamos que houve troca na ordem de alguns dos elementos da oração. A sequência lógica seria:

    “Ouviram o brado retumbante de um povo heroico, às margens plácidas do Ipiranga.     

     

    Apóstrofe é a figura do chamamento, da invocação. É a forma de exteriorizar a voz que chama, que grita, que fala, enfatizando seu chamado. Dentre as figuras de Linguagem é uma das mais fáceis de se identificar, pois, não deixa dúvidas. Revela-se por meio do vocativo.

     

    Apóstrofe: Invocação, chamamento,  Interpelação.

    Observe o quanto de apelo e indagação, há no poema Vozes d’África, de Castro Alves, que evoca Deus em socorro da África, terra que sofre a invasão de mercadores de escravos.

     

    Vozes d’África

    “…Ó Deus! Onde estás que não respondes?

    Em que mundo, em que estrela, Tu t’escondes?

    […]Há dois mil anos te mandei meu grito,

    […]

    …Onde estás, Senhor Deus?”

    O poeta clama, apela, grita por Deus, implora que Ele venha em socorro da África e de seus filhos escravizados. No vocativo “Ó Deus” – temos Apóstrofe.

     

    ANACOLUTO - período iniciado por uma palavra ou locução, seguida de pausa, que tem como continuação uma oração em que essa palavra ou locução não se integra sintaticamente, embora esteja integrada pelo sentido; p.ex., no provérbio quem ama o feio, bonito lhe parece (que corresponde à frase canônica o feio parece bonito a quem o ama ); anacolutia, frase quebrada.

     

     

    SILEPSE - É a concordância que se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com o seu sentido, com a ideia que elas expressam (concordância ideológica).

    ▪Silepse de número: Ex.: Na rua, o povo manifestava-se. Gritavam por justiça. singular plural
    ▪Silepse de gênero: Ex.: Vossa Excelência parece muito indignado! feminino masculino

     

     

     

     

     

  • PARA FIXAR DE FORMA OBJETIVA:

    HIPÉRBATO - INVERSÃO DE ORDEM DA FRASE

    APÓSTROFE - CHAMAMENTO/VOCATIVO

    SILEPSE - AUSÊNCIA DE CONCORDÂNCIA

    GABARITO: C


    FONTE: FLÁVIA RITA

  • Anacoluto <3

  • Anacoluto que consiste na interrupção do plano sintático com que se inicia uma frase, alterando-lhe a sequência do processo lógico.

  • GABARITO: LETRA C

    Anacoluto:
    É a quebra da estrutura lógico-sintática, ficando um termo sem função sintática na frase; normalmente no início dela, como um tópico.
    - A lua, os poetas sempre cantaram esse tema.
    - Nosso amor, tudo não passou de frenesi efêmero.
    - Revolução Francesa, hoje falaremos sobre insurreições ocorridas na França.
    - “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto.” (Carlos Drummond de Andrade).

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Anacoluto é o tal do objeto direto/indireto pleonástico =)


ID
2355721
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A reescrita que NÃO altera o sentido fundamental do segmento “Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.” (7º§) é:

Alternativas

ID
2357008
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Considerando os fenômenos e processos analisados, é INCORRETO afirmar que a Ciência da Informação busca

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a alternativa C se refere a estudos dos usuários. 


ID
2357011
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Códigos de ética destinados aos profissionais da informação, nos quais se incluem os bibliotecários, são publicados pelas principais associações profissionais em vários países. Na maioria dos códigos entende-se que os direitos e deveres desses profissionais são exercidos a partir da busca do próprio crescimento como ser humano e no compromisso com os seguintes conjuntos de entidades:

Alternativas
Comentários
  • Se é ética, o outro ser humano é fundamental. Por isso, na resposta certa tem que haver usuário. Logo, não é letra D. A ética também envolve pessoas jurídicas, organizações, especialmente a organização em que se trabalha. Logo, também não é letra A. Como a profissão está nas letra A e B, resta apenas saber que a ética é em relação à informação que se presta. Resposta: letra C.
    Vale dizer que, subconscientemente, entendo a ética em relação à coleção como dentro da ética em relação à organização. 

    23 de abril de 2017 By Gustavo Henn http://biblioteconomiaparaconcursos.com/blog/author/henn/

  • Segundo Guimarães (2000, p. 65): Com as rápidas transformações do mundo globalizado, necessário se torna ao profissional assumir uma postura pró-ativa, encarando a ética sob o ponto de vista de um conjunto de compromissos a serem assumidos, compromissos esses que propiciarão a constante construção e aperfeiçoamento da profissão pela sua própria coletividade [...] poder-se-ia dizer que a questão ética da atuação e da formação do profissional da informação se dá por meio de compromissos com cinco instâncias ou entidades distintas: o usuário, a organização, a informação, a profissão e o eu mesmo.

     


ID
2357014
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O modelo de uso da informação organizacional baseado na construção do conhecimento vê a organização continuamente engajada na conversão do conhecimento. Nesse modelo, considera-se que a construção do conhecimento se dá por meio da socialização quando

Alternativas
Comentários
  • Na exteriorização, processo por meio do qual se adquire conhecimento tácito partilhando-se experiências, os empregados aprendem novas capacidades participando de treinamentos.

  • 1º Passo - Socialização (tácito para tácito): Refere-se ao compartilhamento do conhecimento tácito, por 

    meio da observação, imitação ou prática. A socialização é um processo de compartilhamento de experiências e, a partir daí, da criação do conhecimento tácito baseado em outros conhecimentos tácitos, 

    como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas.

    Gab.: B


ID
2357017
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Durante o processo de seleção e aquisição do acervo de uma biblioteca especializada, alguns livros sugeridos pelos usuários deixaram de ser adquiridos por diversas razões. Dentre as razões apresentadas aquela que representa uma censura é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    Censura censorship 1. Proibição de publicar e divulgar ideias, notícias, imagens e conceitos que são considerados, pelas autoridades, como elementos capazes de abalar a autoridade do governo, ou a ordem social e moral. 2. Controle exercido sobre a informação e os livros, com a finalidade de decidir sobre a oportunidade, ou inoportunidade, de sua disseminação. 


ID
2357020
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Uma biblioteca especializada que adota a departamentalização mista para configurar sua estrutura organizacional conta com alguns departamentos. Assinale a alternativa que apresenta esses departamentos.

Alternativas
Comentários
  • Resposta da Banca após recursos nesta questão:

    ------

    A questão busca verificar o conhecimento relativo ao item do conteúdo programático: Estrutura organizacional, as grandes áreas funcionais de unidades informacionais, mais especificamente sobre os critérios utilizados para a criação de departamentos ou divisões em bibliotecas. De acordo com MACIEL, A.C; MENDONÇA, M.A.R. (2006,) existem diferentes critérios para se criar departamentos ou divisões. As autoras mencionam funções, territórios, produtos, processos, clientes e ainda afirmam que “Na prática, a maior parte das organizações utilizam uma configuração combinada, ou mista, aproveitando total ou parcialmente as formas de organização mencionadas” Também CHIAVENATTO (2003) conceitua a estrutura organizacional mista como sendo a combinação de duas formas de departamentalização.

     

    A configuração da estrutura de uma biblioteca em setores é feita em decorrência das necessidades de organização do trabalho e quando uma biblioteca adota uma estrutura utilizando ou combinando mais de um critério essa configuração é considerada mista. O enunciado da questão solicita que seja assinalada a alternativa que indica os setores de uma biblioteca especializada que adota departamentalização mista... para responder corretamente a questão é necessário também ter o conhecimento das atividades realizadas nas bibliotecas. As alternativas B e C indicam agrupamentos feitos por função e a alternativa A por territórios.

     

    A única alternativa que combina, dois critérios é a D: Formação do Acervo, Processamento Técnico (função) e Livros, Periódicos, Obras Raras (produtos). Assim, a alternativa C deve ser assinalada. Note-se que nessa alternativa não é utilizado o critério relativo à função atendimento ao usuário que é substituído por critério relativo aos produtos oferecidos para satisfazer a demandas dos usuários. Fica clara que a segmentação em Livros, Periódicos, Obras Raras contempla materiais que usualmente tem padrões de utilização diferenciados. Os recursos argumentam que o gabarito está incorreto e justificam apresentando conceitos de configuração mista que coincidem com os acima citados, Citam ainda exemplos de organogramas retirados de MACIEL, A.C. MENDONÇA, M.A.R. (2006) e de outros autores que apresentam estrutura diferente da indicada na questão. Deve-se ressaltar que os organogramas apresentados constituem apenas exemplos de configurações e não esgotam todas as diferentes possibilidades de estrutura e de organização do trabalho em bibliotecas. Face ao exposto, o gabarito foi mantido.

     

    Fontes:  MACIEL, A.C. ; MENDONÇA, M.A.R. Bibliotecas como organizações. 1. ed. rev. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. p 69 a 75  CHIAVENATO,I.Introdução à teroria geral da administração:uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.


ID
2357023
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No contexto da abordagem clássica da administração, a função controle é responsável por

Alternativas
Comentários
  • "Controle função destinada a verificar se os resultados planejados estão sendo alcançados através das operações executadas". (MACIEL; MENDONÇA, 2006, p.53).

     

    Gab. A


ID
2357026
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Contempla ações essenciais à automação das atividades de editoração de periódicos científicos, fazendo o gerenciamento on-line de cada etapa da publicação.

( ) É um software desenvolvido para a padronização dos periódicos científicos brasileiros que é fornecido pelo IBCT por meio de licença de uso.

( ) Faz indexação completa dos artigos publicados e disponibiliza ferramentas de apoio para a pesquisa em cada artigo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O enunciado as questão solicita que sejam identificadas as alternativas verdadeiras e as falsas sobre o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER). Este sistema foi adaptado inicialmente do software livre Open Journal Systems (OJS), sistema desenvolvido pela Universidade British Columbia do Canadá, customizado e traduzido para o português pelo IBICT, passando a ser denominado de SEER. Tem como objetivo assistir na edição dos periódicos científicos em cada uma das etapas do processo, desde a submissão e avaliação dos consultores até a publicação on-line e sua indexação. Permite a editores organizar o sistema de acordo com suas próprias políticas de publicação. O SEER é um software livre e tem a possibilidade de proporcionar acesso aberto ao conteúdo digital.

     

    Não é necessária a aquisição de licença de uso. Assim, a segunda afirmativa é falsa. A primeira e a terceira afirmativas são verdadeiras de acordo com as informações disponibilizadas no Portal do IBCT. Assim, a alternativa C) V, F, V. Deve ser assinalada. O recurso argumenta que o SEER não é uma ferramenta que oferece a função de indexação dos artigos. e tem apenas a funcionalidade de editoração de periódicos. .

     

    Entretanto, a indexação abrangente do conteúdo como parte do sistema global está incluída nas características do sistema de acordo com o manual OJS em uma hora: uma introdução ao Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas SEER/OJS disponibilizado no portal do IBICT, que informa ainda que adota o protocolo para coleta de metadados do OAI.


ID
2357029
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a funcionalidade do protocolo OAI – PMH que permite ao usuário acessar com uma única consulta múltiplas coleções digitais.

Alternativas
Comentários
  • ¨Ao invés de fazer buscas em em diversas bases de dados no momento da consulta pelo usuário, o protocolo OAI baseia-se na na busca automática de metadados (harvesting) de recursos que adotam o protocolo e a implementação posterior de uma base de dados.¨ TAMMARO. A biblioteca digital. p. 247

  • Complementando, quem busca documentos em diversas bases de dados no momento da busca é o protocolo Z3950.


ID
2357032
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para desenvolver um serviço de alerta com informações personalizadas em tempo real uma biblioteca jurídica pode, acertadamente, adotar a estratégia de

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    RSS é um subconjunto de "dialetos" XML que servem para agregar conteúdo ou "Web syndication", podendo ser acessado mediante programas ou sites agregadores. É usado principalmente em sites de notícias e blogs.

    A abreviatura do RSS é usada para se referir aos seguintes padrões:

    Rich Site Summary (RSS 0.91)

    RDF Site Summary (RSS 0.9 e 1.0)

    Really Simple Syndication (RSS 2.0)

    A tecnologia do RSS permite aos usuários da internet se inscreverem em sites que fornecem "feeds" RSS. Estes são tipicamente sites que mudam ou atualizam o seu conteúdo regularmente. Para isso, são utilizados Feeds RSS que recebem estas atualizações, desta maneira o utilizador pode permanecer informado de diversas atualizações em diversos sites sem precisar visitá-los um a um.

    Os feeds RSS oferecem conteúdo Web ou resumos de conteúdo juntamente com os links para as versões completas deste conteúdo e outros metadados. Esta informação é entregue como um arquivo XML chamado "RSS feed", "webfeed", "Atom" ou ainda canal RSS.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/RSS


ID
2357035
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre o International Standard Serial Number – ISSN, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) É um código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada que confere vantagens ao editor uma vez que possibilita rapidez, produtividade, qualidade e precisão na identificação e controle da publicação seriada nas etapas da cadeia produtiva editorial.

( ) Por ser um código único e exclusivo do título da publicação ao qual foi atribuído, identifica uma publicação seriada durante todo o seu ciclo de existência (lançamento, circulação e encerramento da revista), seja qual for o idioma ou suporte físico utilizado.

( ) Seu uso é obrigatório de acordo com a Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004, que determina que um exemplar de todas as publicações periódicas brasileiras deverá ser encaminhado ao Depósito Legal no IBICT, visando à preservação e formação da Memória Científica Nacional.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O ISSN (International Standard Serial Number), sigla em inglês para Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas, é o código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada. Esse número se torna único e exclusivo do título da publicação ao qual foi atribuído.

    Por ser um código único, o ISSN identifica o título de uma publicação seriada durante todo o seu ciclo de existência (fase de lançamento, circulação e encerramento da revista), seja qual for o idioma ou suporte utilizado (impresso, online, CD-ROM e demais mídias). O ISSN é composto por oito dígitos distribuídos em dois grupos de quatro dígitos cada, ligados por hífen e precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: ISSN 1018-4783

    A partir do momento em que o ISSN foi atribuído para uma publicação seriada, ele deve aparecer em cada exemplar.

  • Alternativa D.

  • RESOLUÇÃO: Apenas a última assertiva está incorreta, a utilização do ISSN é opcional. Embora seu uso seja um parâmetro para o controle da qualidade de revistas científicas e também um critério de indexação em bases de dados nacionais e internacionais. 

    Resposta: D


ID
2357038
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quando o perfil do usuário é elaborado a partir de suas características pessoais, profissionais ou de seu comportamento no uso do sistema, o serviço de disseminação seletiva da informação é classificado como de

Alternativas
Comentários
  • O enunciado da questão solicita que seja assinalada a alternativa que apresenta a denominação dada a um tipo de serviço de disseminação seletiva da informação cujo perfil do usuário é elaborado a partir de suas características pessoais, profissionais ou de seu comportamento no uso do sistema. SOUTO (2010, p.95,97) afirma que a categorização de um serviço de disseminação seletiva de informações se dá a partir da análise de diferentes categorias e que quando o aspecto a ser observado é a elaboração do perfil do usuário, existem quatro classes: de seleção, de expressão, de estratégia de busca e de inferência. Quando o perfil do usuário é elaborado a partir de suas características pessoais, profissionais ou de seu comportamento no uso do sistema, verifica-se uma forma implícita, mais precisamente, o sistema infere o perfil. Assim, a alternativa B) inferência deve ser assinalada.

    O foco da questão é a classificação do serviço de disseminação quanto à metodologia utilizada para elaboração do perfil do usuário. Assim, os recursos são improcedentes. Face ao exposto o gabarito foi mantido.

    Fonte: SOUTO, L. F. Informação seletiva, mediação e tecnologia: a evolução dos serviços de Disseminação seletiva da informação. Rio de Janeiro: Interciência, 2010. p 95 97.

  • Diferentemente da identificação explicita, na identificação implícita a elaboração do perfil é realizada sem o conhecimento do usuário. O perfil do usuário é inferido, a partir de dados coletados por meio do rastreamento de ações do usuário em um sistema de informação, do perfil demográfico (idade, sexo, renda etc.), da formação acadêmica ou área de atuação. 

    Gabarito: B


ID
2357041
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No contexto da entrevista de referência, numere adequadamente os níveis de necessidades de informação de acordo com a sequência em que se apresentam.

( ) Necessidade consciente.

( ) Necessidade formalizada.

( ) Necessidade negociada.

( ) Necessidade visceral.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • 1.Visceral

    2.Consciente 

    3.Formalizada 

    4.Negociada

  • Conforme Taylor (1962 apud Grogan, 2001, p. 75-76):

    Ele identificou quatro níveis de necessidade de informação, correspondendo à sequência de quatro etapas de formulação de questão que “se fundem gradualmente ao longo do espectro da questão”.

     

    Primeiro nível é a necessidade visceral, a necessidade real, mas tácita, da qual o consulente talvez ainda não esteja totalmente consciente; “talvez seja apenas uma vaga espécie de insatisfação. 

    (UFMG 2015, CONSULPLAN 2017)

     

    Segundo nível é a necessidade consciente, a descrição mental percebida que o consulente forma acerca da informação de que precisa; “provavelmente será um enunciado ambíguo e tateante”.

     

    Terceiro nível é a necessidade formalizada, os termos concretos que o consulente emprega para descrever a área sobre a qual tem dúvidas: é “um enunciado competente e racional de sua questão”. (FGV 2014).

     

    Quarto nível é a necessidade negociada, representada pela forma das palavras apresentadas ao sistema de informação (do qual o bibliotecário é comumente visto como uma de suas partes); “a questão é reformulada em antecipação ao que os arquivos possam fornecer”.


ID
2357044
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A função seleção implementa o que está formalizado na política de seleção do acervo e exige diversas tomadas de decisão. À seleção negativa compete decidir

Alternativas
Comentários
  • Seleção negativa = descarte! 

  • LETRA C

    Descarte: seleção negativa do material bibliográfico existente em uma biblioteca e que não atende mais às necessidades do usuário. Pode resultar em remanejamento, doação ou permuta, venda ou eliminação. 

     

    ALONSO, Marta Dolabela Lima. Descarte. R.Bibliotecon.Brasília, 16(2):191- 206 ,jul.l dez.1988. Disponível em: <http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/17666>.


ID
2357047
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Pela legislação brasileira, o criador de toda obra intelectual deve ser recompensado pelo uso dessa produção. De acordo com o art. 22, da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, os direitos do autor sobre a obra que criou classificam-se em

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.610

    Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.

  • GAB: B - Morais e Patrimoniais!

  • Lei 9.610\98

    Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.


ID
2357050
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as seguintes estratégias de preservação digital e identifique as estratégias estruturais (E) e as estratégias operacionais (O).

( ) Adoção de padrões.

( ) Conversão de formatos.

( ) Elaboração de normas.

( ) Migração de suporte.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Segundo autores como Arellano (2004, p.18), e Thomaz; Soares (2004, p.05), as estratégias de preservação digital podem ser agrupadas por dois tipos:

    Estratégias estruturais: tratam dos investimentos iniciais por parte das instituições que estão se preparando para implementar algum processo de preservação e que adotam ou adaptam um dos modelos de metadados existentes ou seu próprio esquema. Ex: Adoção de padrões, Metadados de preservação, Infra-estrutura, Identificadores permanentes, etc.

    * Estratégias operacionais: são as medidas concretas aplicadas aos objetos digitais. Ex: Preservação de tecnologia, Refrescamento, Migração / Conversão, Emulação.

     


ID
2357053
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A avaliação é uma ferramenta que contribui para que a unidade de informação alcance a eficácia de seus serviços. Um critério utilizado para verificar a eficácia dos serviços de uma unidade de informação é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    eficácia efficacy, effectiveness 1. ADM capacidade de produzir o máximo de resultos com um mínimo de esforço e despesa, isto é, de forma otimizada. Popularmente refere-se a "fazer a coisa certa", isto é, ao grau com que um sistema realiza o que dele se espera. 2. ADM ENG rendimento de pessoa física ou de máquina, quando executamum trabalho. <=> desempenho, eficiência. 3. INF precisão e completeza com que os usuários de um sistema atingem os objetivos específicos, acessando as informações corretas ou alcançando os resultados esperados. (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 142)

  • Segundo Almeida (2000, p.17) "A eficácia relaciona-se aos resultados: um sistema de informação é eficaz quando fornece aos usuários a informação de que necessitam, com rapidez e a precisão desejadas." 


ID
2357056
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A biblioteca digital tem sido definida por vários estudiosos e instituições e uma definição das mais difundidas é a da Digital Library Federation (DLF): “bibliotecas digitais são organizações que fornecem os recursos, inclusive o pessoal especializado, para selecionar, estruturar, oferecer acesso intelectual, interpretar, distribuir, preservar a integridade e garantir a permanência no tempo de coleções de obras digitais, de modo que estejam acessíveis, pronta e economicamente, para serem usadas por uma comunidade determinada ou por um conjunto de comunidades”. A análise dessa definição permite afirmar que ela

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe porque a A está errada? Sei que os elementos essenciais da biblioteca digital são usuários, conteúdo e serviços de acesso, todos (para mim) definidos na citação apresentada. Não entendi....

  • Questão tirada do artigo: Afinal, o que é biblioteca digital? Luis Fernando Sayão. Revista USP. (pg. 15).

    Gabarito: C

  • A alternativa A vem de outra definição acerca da biblioteca digital, mencionada por Tammaro e Salarelli (2008, p. 119):

    " Uma das melhores definições de biblioteca digital foi formulada pela comunidade de pesquisadores sobre biblioteca digital e empregada no Workshop on Distributed Knowledge Work Environments, em Santa Fe (EUA), em 1997: 

    [...] o conceito de 'biblioteca digital' não é simplesmente equivalente ao de uma coleção digitalizada dotada de instrumentos de gestão da informação. É, antes, um ambiente que reúne coleções, serviços e pessoa para apoiar todo o ciclo vital de criação, disseminação, uso e preservação de dados, informação e conhecimento." 

    Esta definição, surgida no mundo da ciência da informação, identifica três componentes essenciais da biblioteca digital: 

    • a coleção
    • os serviços de acesso
    • o usuário do serviço, no espaço que a biblioteca digital procura organizar "

    TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. Conversações sobre a biblioteca digital. In: TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A biblioteca digital. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. p. 111-142.

    Já a alterniva C, correta, vem de Sayão (2009, p. 15), e é mais "interpretativa" do que literal:

    "Bibliotecas digitais são organizações (instituição) que disponibilizam os recursos; incluindo pessoal especializado (profissional encarregado de executar as ações), para selecionar, estruturar, oferecer acesso intelectual, interpretar, distribuir, preservar a integridade e assegurar (ações envolvidas) a persistência ao longo do tempo de coleções de trabalhos digitais, de forma que eles estejam pronta e economicamente disponíveis para uso de uma comunidade definida ou um conjunto de comunidades (usuários)"

    SAYÃO, Luís Fernando. Afinal, o que é biblioteca digital. Revista USP, São Paulo, n.80, p. 6-17, dezembro/fevereiro 2008-2009. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i80. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13709. Acesso em: 31 jul. 2021.

    Opinião pessoal: questão boa.


ID
2357059
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A comissão de desenvolvimento de coleções de determinada biblioteca decidiu, após avaliação do acervo, adotar um critério de descarte relativo a aspectos físicos do item avaliado. De acordo com esse critério, devem ser descartados(as)

Alternativas
Comentários
  • A única alternativa que se encaixa no quesito relativo a aspectos físicos é a C.


ID
2357062
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Tendo em vista que a biblioteca é uma organização sem fins lucrativos, a adoção de estratégias de marketing em uma biblioteca apresenta vantagens entre as quais NÃO se inclui: 

Alternativas
Comentários
  • Capacitar os usuários para utilizar os recursos digitais = instrução bibliográfica 


ID
2357065
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

No contexto das fontes formais do Direito, é correto afirmar que a informação jurídica interpretativa

Alternativas
Comentários
  • saber o significado de informação jurídica interpretativa ajuda a resolver a questão.

    A informação jurídica é evidenciada em um esquema informacional triangular composto por: legislação, jurisprudência e doutrina, assim como menciona Passos (1994) comentando que a informação jurídica é gerada, registrada e recuperada, em três formas distintas: a normativa (legislação), a interpretativa (jurisprudência) e a descritiva (doutrina).

    fonte: https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/4200/3/TCCG%20-%20Biblioteconomia%20-%20Amanda%20Cavalcante%20Perillo.pdf

  • GABARITO: LETRA D


ID
2357068
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quanto ao Resource Description and Access (RDA), analise as afirmativas a seguir.

I. A estrutura da RDA é flexível e extensível, permitindo a descrição de todos os tipos de materiais, sejam eles recursos tradicionais de uma biblioteca, ou recursos de outras comunidades ligadas ao patrimônio cultural, como arquivos ou museus, por exemplo.

II. A RDA é uma norma projetada para o contexto digital e consiste em um conjunto de instruções práticas baseadas em um arcabouço teórico que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova norma.

III. Os dados RDA podem ser empregados como a base de um conjunto de elementos de metadados que torna visíveis e utilizáveis os dados em um ambiente da internet.

Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
    • RDA é uma norma projetada para o contexto digital e consiste em um conjunto de instruções práticas baseadas em um arcabouço teórico que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova norma.
    • A estrutura da RDA é flexível e extensível, permitindo a descrição de todos os tipos de materiais, sejam eles recursos tradicionais de uma biblioteca, ou recursos de outras comunidades ligadas ao patrimônio cultural, como arquivos ou museus, por exemplo.
    • O RDA, que oferece uma estrutura sólida, coerente, integrada e flexível se propõe a buscar soluções para algumas dificuldades e tem a seu favor as tecnologias de informação e comunicação (TICs)
    • Os dados RDA podem ser empregados como a base de um conjunto de elementos de metadados que tornam visíveis e utilizáveis os dados em um ambiente da internet.

ID
2357071
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Acerca das linguagens documentárias, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Permitem a rápida consulta e o arquivamento de maneira homogênea entre documentos similares, servindo como síntese de características técnicas.

( ) Possibilitam às pessoas que lidam com informação, a capacidade de manipular grande volume de recursos informacionais de forma sistêmica, evitando, por consequência, o caos informacional.

( ) São sistemas de gerenciamento que padronizam a indexação de documentos, de acordo com suas características físicas mais importantes.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    Para acrescentar, segue o significado de linguagens documentárias, de acordo com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia:

     

    linguagem [...] 1. documentária documentary language, documentation language BIB/CLAS BIB/INDEX 1. conjunto de termos, símbolos e regras preestabelecidos para indicação/registro de assuntos constantes de documentos. 2. "Conjunto organizado de termos normalizados, empregados para representar o conteúdo dos documentos com a finalidade de memorizá-los para pesquisas posteriores" (CHAT, p. 101) <=> memorização. 3. "Sistema de signos que permite a representação do conteúdo de documentos, com a finalidade de revocar os documentos pertinentes, em resposta a questões relativas a seu conteúdo. [...] Há dois tipos principais de linguagens documentárias: as linguagens de indexação e as linguagens classificatórias" (VANS, p. 19). 

  • Não se padronizam características FÍSICAS, mas a representação do CONTEÚDO do documento.


ID
2357074
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre as ontologias, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Constituem-se em poderosa linguagem de formatação para criar hipertextos pesquisáveis.

( ) Foram criadas para melhorar a recuperação dos recursos informacionais na internet, constituindo-se em um conjunto de elementos não obrigatórios utilizados para descrição de documentos.

( ) Podem ser conceituadas como um conjunto de conceitos padronizados em que termos e definições devem ser aceitos por uma comunidade no âmbito de um domínio.

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • (FConstituem-se em poderosa linguagem de formatação para criar hipertextos pesquisáveis.

    As ontologias não são linguagens de FORMATAÇÃO e sim LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS para uso no contexto da web.

    (F) Foram criadas para melhorar a recuperação dos recursos informacionais na internet, constituindo-se em um conjunto de elementos não obrigatórios utilizados para descrição de documentos.

    A utilização de determinada ontologia em seu âmbito de domínio é sim obrigatória.

    (V) Podem ser conceituadas como um conjunto de conceitos padronizados em que termos e definições devem ser aceitos por uma comunidade no âmbito de um domínio.

    Letra A.

    Por favor, corrijam-me se eu estiver errada!


ID
2357077
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação às tipologias dos metadados, relacione adequadamente o tipo de metadado à sua característica.

1. Metadados administrativos.

2. Metadados estruturais.

3. Metadados descritivos.


( ) Incluem dados, como, por exemplo, a resolução das imagens, o equipamento e o programa utilizado para produzir as imagens e a informação sobre compactação de arquivo.

( ) Usados para indexação, identificação e recuperação dos recursos digitais.

( ) Permitem a visualização e o folheio dos recursos digitais que inclui também a organização interna do catálogo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Conforme Vieira (2014, p. 260) os metadados são divididos nas seguintes categorias:

    Descritivos ou intelectuais: descrevem e identificam os recursos de informação (vocabulários controlados, DC, MARC, HTML, metatags, etc.).

    Estruturais: facilitam a navegação e a apresentação dos recursos eletrônicos, são as linguagens utilizadas para expressar metadados (XML, EAD, SGML, MOA2).

    Administrativos: facilita o gerenciamento e o processamento de coleções digitais (MOA2, CEDARS, OASIS).

    Gab. C

    VIEIRA, Ronaldo da Mota. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.


ID
2357080
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Norma Brasileira – NBR 6034 (ABNT, 2004) estabelece requisitos de apresentação e critérios básicos para a elaboração de índices. Entre tais requisitos e critérios NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • índice nunca é pre-textual... é pós-textual.

  • Complementando: o pré-textual é o sumário.


ID
2357083
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quanto ao Vocabulário Controlado Básico – VCBS, Thesaurus da Biblioteca do Senado Federal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Linguagem Documentária pós-coordenada:

    Ex: tesauros

    -São projetadas para ambientes digitais, nas quais cada termo possui peso igual, assim, não há hierarquia com TERMOS e SUBTERMOS.

    Linguagem pré-coordenada:

    Ex: classificação

    Os termos possuem pesos distintos e são organizados de forma HIERÁRQUICA, é mais recomendável para o sistema de FICHAS, não sendo adequado para o ambiente web.


ID
2357086
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As linguagens de indexação possuem alguns dispositivos de precisão que possibilitam o aumento da precisão das buscas em bases de dados. Entre tais dispositivos NÃO se inclui(em):

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos de precisão

    1. Elos

    2. Ponderação

    3.Indicadores de função

     

    Dispositivos de revocação

    1.Controle de sinônimos

  • Cabeçalhos são utilizados como pontos de acesso.
  • Elementos Promotores da Precisão / Dispositivos de Precisão

    → possibilita que se aumente a precisão durante uma busca numa base de dados.

    → aumenta o tamanho do vocabulário

    Ex.: elos, ponderação, coordenação, distinção de homônimos, papéis ou funções (roles), indicadores de função.

    (LANCASTER, 2004, p. 197).  


ID
2357089
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Lancaster (2004) sumariza os fatores que podem influir na qualidade da indexação. Nessa sumarização são identificados fatores ligados ao indexador, ao vocabulário, ao documento, ao processo e a fatores ambientais. Entre os fatores ligados ao vocabulário, NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Exaustividade está ligada ao processo.

  • Fatores que influenciam na qualidade da indexação:

    Ligados ao Indexador
    • Conhecimento do assunto;
    • Experiência;
    • Concentração;
    • Capacidade de leitura e compreensão.

    Ligados ao documento
    • Conteúdo temático;
    • Complexidade;
    • Língua e linguagem;
    • Extensão;
    • Apresentação e sumarização.

    Fatores ambientais
    • Calor/Refrigeração;
    • Iluminação;
    • Ruído.

    Ligados ao vocabulário
    • Especifidade/Sintaxe;
    • Ambiguidade/Imprecisão;
    • Qualidade do vocabulário de entradas;
    • Qualidade da estrutura;
    • Disponibilidade de instrumentos auxiliares afins.

    Ligados ao “processo”
    • Tipo de indexação;
    • Regras e instruções;
    • Produtividade exigida;
    • Exaustividade da indexação.


ID
2357092
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre as entradas para legislação como estabelece o Código de Catalogação Anglo-Americano (CCAA2), revisão 2002, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Os regulamentos que regem um único tribunal devem ter entrada pelo respectivo título.

( ) Os anteprojetos de lei devem ter sua entrada sob o cabeçalho estabelecido para o autor do referido projeto.

( ) Os julgamentos ou outra decisão de um tribunal em um processo devem ter sua entrada sob o cabeçalho estabelecido para esse tribunal.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A) A entrada principal dos regulamentos que regem um único tribunal, qualquer que seja a natureza do documento, deve ser registrada pelo cabeçalho estabelecido para o tribunal.

    B) Devem ter a entrada pela entidade legislativa apropriada (24.21), caso estejam tramitando no Congresso, Assembléias Legislativas, Câmaras Municipais. Caso não haja entrada nas casas legislativas, a entrada é sim pela pessoa ou entidade autora do projeto (21.1 – 21.7). Questão que caberia recurso. Fonte: http://www.ndc.uff.br/sites/default/files/arquivos/secoes/modulo%203.pdf

     

  • Vinícius, essa questão foi anulada!


ID
2357098
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Entre os objetivos do Consórcio BDJur, como estabelecido pela Resolução nº 14/2005 do Superior Tribunal de Justiça, NÃO se inclui:

Alternativas

ID
2357101
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Classificação Decimal Universal (CDU) trabalha com tabelas auxiliares, comuns e especiais. Os auxiliares comuns pertencem a três grupos: auxiliares de relação, auxiliares independentes e auxiliares dependentes. Entre os auxiliares de relação NÃO se inclui:

Alternativas

ID
2357104
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o título uniforme para constituições, elaborado de forma correta como estabelece o Código de Catalogação Anglo-Americano (CCAA2), revisão 2002.

Alternativas
Comentários
  • 21.33A Faça a entrada de constituições, cartas constitucionais ou outras leis fundamentais de uma jurisdição ou de entidades internacionais intergovernamentais sob o cabeçalho estabelecido para esta jurisdição ou entidade.

    25.2A Formule um título uniforme para uma obra de acordo com as regras seguintes. Coloque o título uniforme entre colchetes.

    Após a palavra Constituição, acrescenta-se entre parênteses a data de promulgação.

    Resposta: B


ID
2357107
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre a revisão 2002 do Código de Catalogação Anglo-Americano (CCAA2), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Foram introduzidas mudanças no capítulo 3, “Materiais cartográficos”, visando a descrição de materiais cartográficos de forma eletrônica.

( ) O título do capítulo 12, “Publicações periódicas”, foi alterado para “Recursos contínuos”, incluindo recursos que não eram cobertos pelas regras anteriores ou o eram de forma inadequada.

( ) Foram excluídos os apêndices, visando possibilitar a portabilidade e facilitar a utilização da obra.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.

    (V) Foram introduzidas mudanças no capítulo 3, “Materiais cartográficos”, visando a descrição de materiais cartográficos de forma eletrônica.

    (V) O título do capítulo 12, “Publicações periódicas”, foi alterado para “Recursos contínuos”, incluindo recursos que não eram cobertos pelas regras anteriores ou o eram de forma inadequada.

    (F) Foram excluídos os apêndices, visando possibilitar a portabilidade e facilitar a utilização da obra.

    Os apêndices existem:

    APÊNDICES

    A- Maiúsculas e Minúsculas

    B- Abreviaturas

    C- Numerais

    D- Glossário

    E- Artigos iniciais

    F- Apêndice à tradução brasileira


ID
2357110
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) identificam entidades que representam os produtos do trabalho intelectual ou artístico. Relacione adequadamente as entidades ao seu exemplo.

1. Expressão.

2. Item.

3. Manifestação.

4. Obra.


( ) A abadia de Northanger.

( ) A abadia de Northanger, publicada pela editora M. Claret, em 2010.

( ) A abadia de Northanger, publicada pela editora M. Claret, em 2010, disponível na Biblioteca Pública Estadual Professor Luiz de Bessa, Belo Horizonte.

( ) A abadia de Northanger, tradução para o português por Roberto Leal Ferreira.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  •  A abadia de Northanger - OBRA.

    A abadia de Northanger, publicada pela editora M. Claret, em 2010 - MANIFESTAÇÃO.

     A abadia de Northanger, publicada pela editora M. Claret, em 2010, disponível na Biblioteca Pública Estadual Professor Luiz de Bessa, Belo Horizonte - ITEM.

    A abadia de Northanger, tradução para o português por Roberto Leal Ferreira - EXPRESSÃO.


ID
2357113
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação à Bibliografia Brasileira de Direito (BBD) é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    A Bibliografia Brasileira de Direito - BBD é uma bibliografia seletiva, gerada a partir do catálogo bibliográfico da RVBI, com 208.344 referências de materiais bibliográficos (outubro de 2015) existentes nos acervos das bibliotecas da RVBI: livros, capítulos de livros e artigos de periódicos, sobre Direito brasileiro ou estrangeiro, publicados no Brasil, em português ou em outro idioma, e artigos de jornais publicados no suplemento Direito e Justiça, do Correio Braziliense. A BBD está disponível online, no catálogo coletivo das bibliotecas da RVBI, com atualização diária. (https://www12.senado.leg.br/institucional/biblioteca/pesquisa/pesquisa)


ID
2357116
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O site da Rede Virtual de Bibliotecas (RVBI) apresenta bases de dados de suas coleções que podem ser pesquisadas de várias formas. Entre tais formas NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    O catalógo coletivo da RVBI permite 5 tipos de busca: 

    1. Simples

    2. Orientada

    3. Multibase

    4. Avançada

    5. CCL (Linguagem Comum de Comando)


ID
2357119
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Acerca da Rede Virtual de Bibliotecas (RVBI), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) É uma rede cooperativa de bibliotecas que agrega recursos informacionais de bibliotecas especializadas.

( ) Possui, entre suas competências, a de captar, preservar e difundir os registros da memória nacional brasileira.

( ) Tem acervo especializado em ciências sociais, com maior concentração de documentos na área do direito.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Rede Virtual de Bibliotecas - RVBI é uma rede cooperativa de bibliotecas, coordenada pela Biblioteca do Senado Federal, que no ano de 2016, agrega recursos bibliográficos, materiais e humanos de doze bibliotecas da Administração Pública Federal e do governo do Distrito Federal, dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com o objetivo de atender às demandas de informações bibliográficas do poder legislativo e dos órgãos mantenedores das bibliotecas cooperantes.O acervo registrado na base de dados bibliográfica da RVBI tem como prioridade temática a área das Ciências Humanas e Sociais, com ênfase na doutrina jurídica. Cada biblioteca da Rede possui uma base administrativa com os dados particulares de sua coleção, usuários, fornecedores etc.Essas bases, por sua vez, compõem-se de vários registros interrelacionados e organizados de forma a atender às necessidades de informação dos usuários e a promover o intercâmbio e a interação dessas informações.

     

     


ID
2357122
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quanto aos catálogos automatizados, analise as afirmativas a seguir.

I. Deram grande amplitude à catalogação cooperativa, pela agilidade e facilidade na consulta e na cooperação dos registros.

II. Possibilitam que o usuário navegue pelo catálogo, por meio de links para catálogos de nomes e assuntos, por exemplo.

III. Tornaram o catálogo topográfico obsoleto e desnecessário, uma vez que, sempre que for necessário, é possível extrair relatórios atualizados para conferência do acervo.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A


ID
2357125
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre o portal especializado em informação jurídica e legislativa denominado LEXML, analise as afirmativas a seguir.

I. Constitui-se em um formato uniforme que utiliza a linguagem XML e proporciona, além do intercâmbio e acessibilidade, a construção de um endereço não ambíguo e duradouro, construído de forma lógica.

II. É um software gratuito, que gerencia as descrições catalográficas de acordo com as normas bibliotecárias disponíveis no Brasil e também possibilita o intercâmbio dos dados catalográficos.

III. Tem como objetivo identificar e estruturar as informações legislativas e jurídicas por meio da integração de processos de trabalho e compartilhamento de dados, nas três esferas administrativas e entre os órgãos dos três poderes da República, por meio de hiperlinks persistentes, sistemas on-line e tratamento padronizado da estrutura textual.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • ficou fácil encontrar o erro, na alternativa II fala em software gratuito, não é gratuito LEXML.

  • → Uma das características do LexML é o formato uniforme utilizando a linguagem XML (eXtensible Markup Language) e a URN (Uniform Resource Names), proporcionando, além do intercâmbio e acessibilidade, a construção de um endereço “não ambíguo e duradouro [...] construído de forma lógica, a partir de um conjunto de regras sintáticas e semânticas bem definidas” (CICILIATI JÚNIOR; LIMA, 2005).

    [...] identificar e estruturar as informações legislativas e jurídicas através da integração de processos de trabalho e compartilhamento de dados utilizando padrões abertos, nas três esferas administrativas (federal, estadual e municipal) e entre os órgãos dos três poderes da República (Executivo, Judiciário e Legislativo), por meio de hiperlinks persistentes, sistemas online e tratamento padronizado da estrutura textual” (LIMA; LIMA; KRAUSS).