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Prova CONSULPLAN - 2019 - MPE-PA - Estagiário - Administração


ID
3326476
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Dentre os termos/expressões destacados a seguir, indique aquele cujo sentido, de acordo com o contexto, NÃO foi indicado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos o sentido incorreto, inadequado:

    ? Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois ? o termo apresenta a ideia que foi disparado sem rumo, ao acaso, não marca a ideia de "repentinamente/que ocorre de repente".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab. Letra A, vejamos a definição: a esmo. Sem certeza nem fundamento; ao acaso; sem rumo: perdido.

    ... garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. (SEM RUMO)

  • Complemento..

    A esmo: Avaliação que se realiza de maneira aproximada, fazendo uma estimativa;

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326479
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Considerando os excertos: “atendimento às vítimas” (2º§), “se antecipar a esse tipo de tragédia” (2º§), “de modo a estimular o diálogo” (5º§), “relacionados à estrutura das escolas” (7º§) pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ??atendimento às vítimas? (2º§), ?se antecipar a esse tipo de tragédia? (2º§), ?de modo a estimular o diálogo? (5º§), ?relacionados à estrutura das escolas? (7º§) 

    A) Em todos os fragmentos, o emprego da preposição ?a? está relacionado à regência verbal ? incorreto, no primeiro já temos regência nominal, substantivo "atendimento" pedindo a preposição "a" (=atendimento a alguma coisa).

    B) Os termos regidos são elementos determinantes no uso da preposição ?a?, em relação ao uso da norma padrão da língua ? incorreto, os termos regentes são determinantes no uso da preposição, ocorrerá a crase se o termo regido vier acompanha de artigo definido para que ela seja formada.

    C) A exigência ou não do acento grave, indicador de crase, na vogal ?a?, demonstra mudança do tipo de regência de um fragmento para o outro ? incorreto, a regência de todos os fragmentos é acerca do uso da preposição "a", não há mudança.

    D) O emprego obrigatório da preposição ?a? pode ser observado em todos os trechos destacados, sem exceção, tendo em vista a regência apresentada ? correto, atendimento a alguém; antecipar-se a algo; de modo a algo; relacionados a algo (=ambos termos regendo a preposição "a").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No caso da alternativa B, não estaria correto? Pois pra mim ambos são determinantes, tanto o termo regente quanto o regido. O termo regente pois determina a regência, e o termo regido pois mesmo que o termo regente exija crase, e o termo regido pois pode impedir ou facultar a crase.

    Por isso ao meu ver a assertiva B estaria incorreta, pois despreza a importância do termo regido.

    Ex: Pedi à menina que viesse (crase obrigatória por "menina") / Pedi a Júlia que viesse (nome próprio é crase facultativa, logo, como dizer que o termo regido não é determinante?)

  • A questão exige conhecimento de crase , de regência nominal e verbal. O comando da questão quer que analisemos as afirmações feitas nas alternativas e indiquemos qual está correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Temos também regências nominais em “atendimento às vítimas” e “de modo a estimular o diálogo”, em ambos os casos temos um nome regendo a preposição.

    b) Incorreta.

    O erro foi dizer que os termos regidos são determinantes, na verdade os termos regentes que regem a preposição.

    c) Incorreta.

    Embora sejam regências nominal e verbal, todas regem a preposição "a".

    d) Correta.

    Está perfeita, todas as regências ( A) apresentadas são devidamente obrigatórias devido à exigência do termo regente.

    Atendimento a alguém; antecipar-se a algo; de modo a algo; relacionados a algo 

    GABARITO: D

  • Giovanna, mesmo que o termo regido impeça a crase, a regência se dará com o regente.

    Nos exemplos citados por você, quem determina a regência é o verbo "pedir", pois "quem pede, pede algo (que viesse) a alguém (a menina)" → Perceba a presença da preposição exigida pelo verbo. Ele é quem "manda" na regência da oração.

  • Não entendi porquê não é a letra C...

  • Para mim, a questão deveria ser anulada. A letra D está errada porque a preposição "a" poderia ser substituída pela preposição "com"
  • justificativa da banca para a letra C não estar certa:

    A alternativa “C) A exigência ou não do acento grave, indicador de crase, na vogal “a”, demonstra mudança do tipo de regência de um fragmento para o outro.” não pode ser considerada correta, pois, a mudança do tipo de regência deve ser observada nos trechos destacados no enunciado da questão, a saber: “atendimento às vítimas” (2º§), “se antecipar a esse tipo de tragédia” (2º§), “de modo a estimular o diálogo” (5º§), “relacionados à estrutura das escolas” (7º§).

    Deste modo, nos trechos destacados no enunciado, o emprego do acento grave, ou não, não demonstra alteração no tipo de regência, o que mudou foi a ocorrência do artigo feminino “a” e não a exigência da preposição “a”.


ID
3326482
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

De acordo com as informações e ideias apresentadas no texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o texto:

    ? Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: ?A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo?, me disse Cameron. [...] Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

    ? Temos a ideia de prevenção apresentada, mostra o propósito de trabalhar a prevenção dentro do contexto interno da escola e inclusive fora dos muros (=fora das escolas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A banca deu como gabarito a letra 'B'

    Eu só não enxerguei o 'DETALHAMENTO' no texto, como aduz a alternativa.

    B - A prevenção é citada como uma proposta de intervenção para a situação-problema discutida no texto; tal ação apresenta-se em um contexto concreto com determinado detalhamento.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3326485
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Em “Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. ” (3º§), acerca da expressão “segundo ele” pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. ”

    Introduz ideia de conformidade.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida.

    ? Temos uma conjunção subordinativa conformativa, ela equivale a "conforme"; e depois o pronome pessoal do caso reto "ele" substituindo o substantivo próprio "Cameron".

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  • Direto:

    Vc retoma o sentido por meio das conjunções:

    Segundo , consoante, conforme.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326488
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Órgão
MPE-PA
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      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

O emprego de verbos impessoais possui características específicas que os distinguem do que ocorre com outros verbos de modo geral. A conformidade de seu uso de acordo com a variedade padrão da língua pode ser observada em “há ao menos duas coisas importantes” (3º§). Indique, a seguir, a alternativa que NÃO apresenta erro de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) Há (hão) de chorar pelos resultados todos que pleiteavam esta causa. ⇢ O verbo "haver" tem que ser flexionado na terceira pessoa do plural (hão). Quem hão de chorar são "todos que pleiteavam esta causa".

    B) Fatos estranhos havia naquele lugar, era o que constava no relato. ⇢ O verbo haver foi empregado no sentido de existir, Gabarito.

    C) Suponho que ainda devem (deve) haver argumentos para serem apresentados. ⇢ O verbo haver tem sentido de existir, sendo impessoal e deve ser flexionado no singular. Sendo assim, o verbo auxiliar deve ficar no singular.

    D) Certo é que houveram (houve) duas discussões sérias acerca do caso relatado, não mais. ⇢ O verbo haver com sentido de existir é impessoal, portando deve ser flexionado no singular.

  • GABARITO: LETRA B

    A) de chorar pelos resultados todos que pleiteavam esta causa ? temos uma locução verbal e o verbo "haver" é auxiliar, ele deve ser flexionado para concordar com o núcleo do sujeito posposto "todos", na ordem direta e com correção: Todos que pleiteavam esta causa hão de chorar pelos resultados.

    B) Fatos estranhos havia naquele lugar, era o que constava no relato ? correto, o verbo "haver" é impessoal e está com sentido de "ocorrer", não possui sujeito, logo, não deve ser flexionado.

    C) Suponho que ainda devem haver argumentos para serem apresentados ? locução verbal com verbo "haver" com sentido de "existir", impessoal e não deve ser flexionado, essa impessoalidade é transferida ao verbo que o acompanha (=deve haver).

    D) Certo é que houveram duas discussões sérias acerca do caso relatado, não mais ? verbo "haver" com sentido de "ocorrer", temos um verbo impessoal e que não deve ser flexionado (=houve).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Verbo Auxiliar + Verbo Principal

    Se o verbo principal for um verbo impessoal (tal como o verbo haver), o verbo auxiliar também ficará no impessoal;

    Se o verbo principal for um verbo pessoal, o verbo auxiliar (mesmo sendo o verbo haver) concordará com o sujeito.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Objetivo:

    Quando não aparece no sentido de existir/ ocorrer /acontecer o verbo haver se flexiona..

    No caso

    A) Todos os que pleiteavam hão de chorar.

    C) quando o verbo haver está no sentido de existir o auxiliar fica impessoal por tabela.

    D) haver no sentido de existir..

    houve duas discussões.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Simples e objetivo!!!

  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. ... Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR.


ID
3326491
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Em “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.” (7º§), as vírgulas foram empregadas com o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.”

    ⇢ "não raro" exerce valor explicativo.

  • GABARITO: LETRA C

    ?  ?exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.? (7º§)

    ? Temos as vírgulas isolando um elemento explicativo, uma informação adicional, usada para marcar um valor circunstancial de tempo, algo que ocorre com frequência.

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  • Gabarito C

    “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.”

    É um termo explicativo que realmente se refere à frase que está depois dele, ou seja, as escolas lidarem com problemas fora de seus muros não é um fato raro, e sim frequente.

  • Principais usos de vírgulas:

    1) termos em enumeração:

    João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.

    2) explicações.

    Mário ,o moço do pão, não veio hoje.

    Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria um aposto.

    3) para separar lugar, tempo, modo..

    Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:

    Lá fora, o sol está forte.

    4) orações intercaladas..

    Chegou Cedo, acendeu um cigarro, foi embora.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326494
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Pode-se reconhecer que o desenvolvimento do conteúdo textual em análise teve como elemento motivador:

Alternativas
Comentários
  • Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira (13/03/19), ...

    O texto é de 20/03/19.

    Gabarito: Letra A

  • Bizarro.

  • Praticamente todas as alternativas poderia ser a correta. Alguém sabe dizer se anularam a questão?

  • as outras alternativas não fazem sentido campanha contra a violência não é o elemento motivador do texto

    c) um marcador argumentativo

    d) exemplos

  • Ao meu ver marquei a opção d), porém ao reler o enunciado, percebi que o que motivou o autor a escrever o texto ? foi o atentado no Brasil em Suzano. As citações referentes aos outros países foram usadas para contextualizar o problema de diferentes formas, mas o que motivou a elaboração do texto foi o atentado no brasil recente e real.

  • A resposta está no titulo e no 1º parágrafo do texto:

     Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

    Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.

    Fiquem de olho, essa banca é maldosa ......


ID
3326497
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Ao relacionar os desafios enfrentados nas escolas, o texto aponta duas situações específicas e diversas: a estrutura das escolas e o contexto vivido pelos alunos fora dela. No desenvolvimento dessas ideias, foram utilizadas as expressões “construir ambiente propício” e “problemas surgidos fora de seus muros”. Acerca dos sentidos produzidos, analise as afirmativas a seguir.


I. As duas expressões destacadas fazem referência a um mesmo espaço que é reconhecido sob olhares diferentes.

II. O sentido metafórico pode ser identificado mediante o emprego do verbo “construir” tendo em vista o contexto em que está inserido.

III. A expressão “fora de seus muros” indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. As duas expressões destacadas fazem referência a um mesmo espaço que é reconhecido sob olhares diferentes ? incorreto, ?construir ambiente propício? (=refere-se ao ambiente interno da escola) e ?problemas surgidos fora de seus muros? (=refere-se a um ambiente externo à escola, fora da escola).

    II. O sentido metafórico pode ser identificado mediante o emprego do verbo ?construir? tendo em vista o contexto em que está inserido ? correto, apresentado em seu sentido figurado, marca o ato de efetivação.

    III. A expressão ?fora de seus muros? indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos ? correto, indica um espaço que está fora dos limites que a escola consegue atingir, indica o âmbito particular.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A meu ver essa III está errada.

    III. A expressão “fora de seus muros” indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos.

    Pois conf. o item “fora de seus muros” → referentes ao contexto vivido pelos alunos.

    E na verdade no texto o fora de seus muros, retrata a escola. Saindo da escola e entrando no mundo particular dos alunos. E não se refere fora do mundo vivido pelos alunos.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3326500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Considerando as ideias apresentadas, infere-se do texto que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Há um confronto válido acerca da suposição inicial quanto à forma de aplicação de novas tecnologias baseado em argumentos que indicam uma posição favorável à manutenção de determinadas práticas.

    ? Correto, suposição inicial (=o desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente), logo após, o confronto válido é apresentado, é trazido através da conjunção coordenativa adversativa (=existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No primeiro parágrafo a proposta é favorável para uso de softwares, porém, no segundo momento, há uma certa preocupação com o uso dos mesmos a exemplo disso foi citado a "emoção" caraterística humana e essencial em alguns casos. Portanto, gerou um conflito de afirmativas, porém com fundamentos válidos.


ID
3326503
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Em “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)” (1º§) o termo separado por vírgulas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)” 

    ⇢ Contudo temos uma conjunção de oposição, ou seja, contesta a informação anterior. Sendo equivalente a elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • GABARITO: LETRA B

    ??Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)? 

    ? Temos uma conjunção coordenativa adversativa, ela traz um valor semântico de oposição, contraposição, ela contesta a informação apresentada anteriormente; conjunções com esse mesmo valor: não obstante, mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, agora, só que, ainda assim, entre outras.

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ID
3326506
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

O período “O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. ” (1º§) manteria a correção linguística e semântica de acordo com a seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

  • A questão está solicitando a marcação da alternativa que seja semanticamente equivalente àquela do enunciado.

    A única que traz isso é a alternativa C. As outras trazem conteúdos incluindo certeza na afirmação ('certamente', 'concretamente') e, na última alternativa, o 'desenvolvimento tecnológico' não promove nada.

  • Nesse tipo de questão, é bom sempre procurar por erros de gramática e prestar atenção às conjunções.

  • Aviso de utilidade pública;

    Galera, não deem like pra quem não explica as questões. Não faz sentido estarem no topo comentários fora do objetivo supracitado.

    Abraços e bons estudos!

  • Pessoal, fiquei com uma dúvida quanto ao erro da alternativa B. O erro seria a utilização do termo "CONCRETAMENTE", que alteraria a semântica da frase? De antemão agradeço a ajuda.


ID
3326509
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Quanto aos termos destacados em: “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.” (1º§) pode-se afirmar que:


I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos.

II. As duas ocorrências do vocábulo “que” demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam.

III. Apenas as duas ocorrências do “que” possuem referente textual, o mesmo não ocorre com “o qual”, expressão responsável por contribuir para a progressão textual.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos. Todos eles são classificados como pronome relativo, ou seja, retoma seu antecedente. ⇢ O termo "o qual" retorna " parvo e limitado ponto de vista"

    II. As duas ocorrências do vocábulo “que” demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam. ⇢ O pronome relativo "que" exerce papel de sujeito oracional. 1a "que" retoma "máquinas" 2a "que" retoma "softwares".

    III. Apenas as duas ocorrências do “que” possuem referente textual, o mesmo não ocorre com “o qual”, expressão responsável por contribuir para a progressão textual. ⇢ Todos termos são Pronomes Relativos, pois retornam seu antecedente.

  • GABARITO: LETRA C

    I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos ? incorreto, ambos são pronomes relativos e não conjunções integrantes.

    II. As duas ocorrências do vocábulo ?que? demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam ? correto, no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que(=pronome relativo retomando o substantivo "máquinas", equivalendo a "as quais" e exercendo a função sintática de sujeito do verbo "seriam") seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que(=pronome relativo "que" retomando o substantivo "softwares", equivalendo a "os quais" e com função sintática de sujeito do verbo "buscariam") buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência

    III. Apenas as duas ocorrências do ?que? possuem referente textual, o mesmo não ocorre com ?o qual?, expressão responsável por contribuir para a progressão textual ? incorreto, o pronome relativo "o qual" retoma o termo "ponto de vista".

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ID
3326512
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Complementar nº 57, de 06 de julho de 2006, acerca da autonomia do Ministério Público do Pará, analise as afirmativas a seguir.


I. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, não dispondo de dotação orçamentária própria.

II. Ao Ministério Público compete a elaboração das regras e normas de seu próprio regimento interno.

III. O Ministério Público detém autonomia para a prática de seus próprios atos de gestão.

IV. A aquisição de bens e a contratação de serviços, efetuada a respectiva contabilização, cabem ao Ministério Público.

V. Cabe ao Ministério Público, após proposta apresentada pelo Poder Legislativo, fixar e reajustar o subsídio de seus membros.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    LEI COMPLEMENTAR N. 57/2006 - LOMPPA

    Art. 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, dispondo de dotação orçamentária própria, cabendo-lhe, especialmente:

    I – praticar atos próprios de gestão;

    IV – adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;

    VIII – elaborar seus regimentos internos;

    Fé.

  • Da autonomia do Ministério Público

    Art. 2o . Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, dispondo de dotação orçamentária própria, cabendo-lhe, especialmente:

    I – praticar atos próprios de gestão;

    II – decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios;

    III – elaborar suas folhas de pagamentos e expedir os competentes demonstrativos;

    IV – adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;

    V – propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste do subsídio de seus membros e da remuneração de seus servidores;

    VI – prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção, promoção e progressão funcional;

    VII – instituir, organizar e prover os seus órgãos de administração e de apoio administrativo, suas secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias de Justiça e das Promotorias de Justiça;

    VIII – elaborar seus regimentos internos;

    IX – exercer outras competências decorrentes de sua autonomia


ID
3326515
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará, no que se refere à organização, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Dos Órgãos do Ministério Público

    Art. 4o . O Ministério Público compreende:

    1 -  os Órgãos de Administração;

    2 -  os Órgãos de Execução;

    3 -  os Órgãos Auxiliares.

    Dos Órgãos de Administração

    Art. 5o . São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:

    1 -  a Procuradoria-Geral de Justiça;

    2 -  o Colégio de Procuradores de Justiça;

    3 -  o Conselho Superior do Ministério Público;

    4 -  a Corregedoria-Geral do Ministério Público.

    Art. 6o . São também órgãos de Administração do Ministério Público:

    1 -  as Procuradorias de Justiça;

    2 -  as Promotorias de Justiça.

    Dos Órgãos de Execução

    Art. 7o . São órgãos de execução do Ministério Público:

    1 -  o Procurador-Geral de Justiça;

    2 -  o Conselho Superior do Ministério Público;

    3 -  os Procuradores de Justiça;

    4 -  os Promotores de Justiça.

    Dos Órgãos Auxiliares

    Art. 8o . São órgãos auxiliares do Ministério Público:

    1 -  os Subprocuradores-Gerais de Justiça;

    2 -  os Centros de Apoio Operacional;

    3 -  a Comissão de Concurso;

    4 -  o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    5 -  os órgãos e serviços de apoio administrativo;

    6 -  as Coordenadorias de Procuradorias de Justiças e de Promotorias de Justiça;

    7 -  os estagiários.

  • GABARITO LETRA B

    ÓRGÃOS DO MP – ADMINISTRAÇÃO, EXECUÇÃO E AUXILIARES

    ADMINISTRAÇÃO

    Procuradoria-Geral de Justiça;

    Colégio de Proc. de Justiça;

    Conselho Superior;

    Corregedoria-Geral.

    Procuradorias de Justiça;

    Promotorias de Justiça.

    EXECUÇÃO

    PGJ;

    Conselho Superior;

    Procuradores de Justiça;

    Promotores de Justiça.

    AUXILIARES

    Subproc-Gerais de Justiça;

    Centros de Apoio Operacional (CAO);

    Comissão de Concurso;

    Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF);

    Órgãos e serviços de apoio adm;

    Coordenadorias de Procuradorias e Promotorias de Justiça;

    Estagiários.

    Conselho Superior = órgão de execução e de administração.

    GALERA, COLEM ISSO NA PAREDE PQ COM CERTEZA CAIRÁ NA PROVA.

    Fé.

  • Os subprocuradores-gerais fazem parte dos órgãos auxiliares;

    As promotorias são órgãos de administração

    A corregedoria-geral é órgão de administração Superior;

    Os estagiários integram os órgãos auxiliares

  • ✅Letra B.

    A) Nesse caso, eles são órgãos AUXILIARES.

    C) A Corregedoria-Geral do MP é um órgão de ADMINISTRAÇÃO.

    D) Os estagiários fazem parte dos órgãos AUXILIARES.

    Complementando...

    Órgãos do MP = Administração + Execução + Auxiliares.

    Os de administração são 06.

    Os de execução são 05.

    Os auxiliares são 07.

    Fonte: Prof: Paulo Guimarães, lei orgânica do MP-PA. Espero ter ajudado. Que a vontade de lutar e ir atrás seja maior a cada dia!! ❤️✍


ID
3326518
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do estado do Pará afastou-se em caráter de urgência, em licença médica. Diante do ocorrido, o Corregedor-Geral do Ministério Público o substituiu de imediato.

Considerando a situação hipotética narrada, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3326521
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A aprovação do Regulamento do Estágio no Ministério Público, que disciplina seleção, investidura, atribuições, vedações e dispensa de estagiários, é de competência do:

Alternativas
Comentários
  • Dos Estagiários

    Art. 67. O Ministério Público oferecerá estágio a alunos dos últimos três anos ou semestres equivalentes do curso de bacharelado em Direito e outras áreas afins às funções institucionais do Ministério Público, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos.

    § 1º O estágio a que se refere este artigo não poderá ser por tempo superior a três anos.

    § 2º A seleção, a investidura, as vedações, as atribuições e a dispensa dos estagiários serão definidas no Regulamento do Estágio do Ministério Público estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradores de Justiça, por proposta do Procurador Geral de Justiça.

    § 3º O estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com o Ministério Público, sendo vedado estender aos estagiários os direitos e vantagens assegurados aos servidores públicos.

  • GABARITO LETRA C

    Com relação ao Estagiários

    Oferecido ao alunos:

    Dos últimos 3 anos ou semestres (bacharelado em Direito e áreas afins às funções do MP, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos).

    Não pode ser superior a 3 anos.

    Seleção, investidura, vedações, atribuições e dispensa: definidas no Regulamento do Estágio do MP estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradorespor proposta do PGJ.

    Estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com MP.

    Vedado estender aos estagiários direitos e vantagens dos servidores públicos.

    Fé.

  • Solicitado pelo PGJ e aprovado pelo COLÉGIO.


ID
3326524
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei Orgânica do estado do Pará sobre os estagiários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Dos Estagiários

    Art. 67. O Ministério Público oferecerá estágio a alunos dos últimos três anos ou semestres equivalentes do curso de bacharelado em Direito e outras áreas afins às funções institucionais do Ministério Público, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos.

    § 1º O estágio a que se refere este artigo não poderá ser por tempo superior a três anos.

    § 2º A seleção, a investidura, as vedações, as atribuições e a dispensa dos estagiários serão definidas no Regulamento do Estágio do Ministério Público estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradores de Justiça, por proposta do Procurador Geral de Justiça.

    § 3º O estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com o Ministério Público, sendo vedado estender aos estagiários os direitos e vantagens assegurados aos servidores públicos.

  • GABARITO LETRA C

    Com relação ao Estagiários

    Oferecido ao alunos:

    Dos últimos 3 anos ou semestres (bacharelado em Direito e áreas afins às funções do MP, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos).

    Não pode ser superior a 3 anos.

    Seleção, investidura, vedações, atribuições e dispensa: definidas no Regulamento do Estágio do MP estabelecido em ato normativo do Colégio, por proposta do PGJ.

    Estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com MP.

    Vedado estender aos estagiários direitos e vantagens dos servidores públicos.

    Fé.

  • ✅Letra C.

    Tendo como base a lei orgânica do Estado do Pará...

    A) Não poderá ser superior a 03 ANOS. Nesse artigo da lei, não consta sobre PRORROGAÇÃO.

    B) NÃO gera vínculo empregatício.

    D) Nos últimos 03 anos ou semestres.

    BONS ESTUDOS!!! ❤️✍


ID
3326527
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, pautando-se por Princípios Institucionais. Indique a alternativa que contempla corretamente os Princípios Institucionais do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    (...)

  • Pelo princípio da unidade diz-se que, embora o Ministério Público apresente vários ramos, ele é um só orgão, sob uma única chefia.

    O princípio da indivisibilidade compreende a ideia de que são inadmissíveis divisões internas que impossibilitem a atuação dos membros do Ministério Público, ou seja, inexiste vinculação a processos (se um promotor estiver de férias, outro pode dar andamento ao processo em que ele estava).

    Já quanto ao princípio da independência funcional, este preceitua que os membros do Ministério Público, nas suas convicções judiciais e /ou extrajudiciais, não se subordinam a ninguém.

  • LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.  

    Art. 1º O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Parágrafo único. São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Constituição Federal:

    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

     Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Princípios do MP: P.I.U.Í

    P rincípios:

    I ndivisibilidade

    U nidade

    I ndependência Funcional


ID
3326530
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Os cargos de Promotor de Justiça são classificados em entrâncias. A terceira entrância é correspondente às Promotorias de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • terceira entrância = capital

  • GABARITO LETRA A

    1º ENTRÂNCIA = MUNICÍPIO PEQUENO PORTE, EX: ELDORADO DO CARAJÁS

    2º ENTRÂNCIA = MUNICÍPIO MÉDIO PORTE, EX: ALTAMIRA

    3º ENTRÂNCIA = COMARCA CAPITAL, BELÉM.

    Se ficar melhor, você pode ir na ordem crescente:

    1º Entrância = pequeno

    2º Entrância = médio

    3º Entrância = grande

    Fé.

  • Pensei : "Belém deve ser a primeira" e fiz a análise decrescente...rsr. AFF...

  • ✅Letra A.

    Lembrando que os cargos do Ministério Público são organizados em CARREIRA e classificados em CATEGORIAS E ENTRÂNCIAS.

    Promotores de Justiça ----------> 1° grau de jurisdição. Os cargos de promotores são classificados em ENTRÂNCIAS.

    Procuradores de justiça --------> 2° grau de jurisdição.

    Primeira entrância = Entrância INICIAL, corresponde às promotorias de justiça dos municípios ou comarcas de MENOR OU MÉDIO porte populacional.

    Segunda entrância = Entrância INTERMEDIÁRIA. Promotorias de justiça dos municípios ou comarcas de MAIOR PORTE populacional.

    Terceira entrância = Entrância MAIS ELEVADA, corresponde às promotorias de justiça da COMARCA DE BELÉM.

    Fonte: Legislação específica do MP.

    TOIL!!❤️✍

  • Lei Complementar nº 057/2006 – Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará

    Art. 75. Os cargos de Promotor de Justiça são classificados em entrâncias, a saber:

    I – primeira entrância, que constitui a entrância inicial, correspondente às Promotorias de Justiça dos Municípios ou comarcas de menor ou médio porte populacional e demanda de serviços, conforme o quadro constante do Anexo III e IV desta lei complementar, e aos Promotores de Justiça Substitutos;

    II – segunda entrância, que constitui a entrância intermediária, correspondente às Promotorias de Justiça dos Municípios ou comarcas de maior porte populacional e demanda de serviços, conforme o quadro do Anexo II desta lei complementar;

    III – terceira entrância, que constitui a entrância mais elevada, correspondente às Promotorias de Justiça da comarca de Belém.  


ID
3326533
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Para indicação à vaga de Desembargador pelo quinto constitucional devida ao Ministério Público, o candidato a integrar a lista sêxtupla deverá atender aos seguintes requisitos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art 94, CF/88

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

  • Art. 230. O candidato a integrar a lista sêxtupla para a indicação à vaga de desembargador pelo quinto constitucional devida ao Ministério Público no Tribunal de Justiça do Estado deverá atender os seguintes requisitos, além de outros que forem estabelecidos em ato normativo do Conselho Superior do Ministério Público:

    I - ter mais de dez anos de efetivo exercício na carreira;

    II - ter mais de trinta e cinco anos de idade;

    III - não ter sofrido qualquer punição disciplinar em toda a sua carreira como membro do Ministério Público.

  • GABARITO LETRA B

    LOMPPA - Lei Orgânica do MPPA

    Requisitos para ser DESEMBARGADOR:

    Para integrar a lista sêxtupla - indicação à vaga de desembargador pelo quinto constitucional:

    I - ter mais de 10 anos de efetivo exercício na carreira;

    II - ter mais de 35 anos de idade;

    III - não ter sofrido qualquer punição disciplinar em toda a sua carreira como membro do MP.

    OBS: outros requisitos podem ser estabelecidos em ato normativo do Conselho Superior do Ministério Público.

    Fé.


ID
3326536
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A nomeação do Procurador-Geral de Justiça é feita pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes da carreira do Ministério Público que atendam aos requisitos legais, mediante lista tríplice que será formada pelos membros do Ministério Público mais votados em eleição realizada para esse fim. Sobre as eleições para lista tríplice, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Da escolha, nomeação e posse do Procurador-Geral de Justiça

    Art. 10. O Procurador-Geral de Justiça é nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes do Colégio de Procuradores de Justiça com mais de trinta e cinco anos de idade, mediante lista tríplice elaborada na forma desta Lei Complementar, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento.

    V - a Comissão Eleitoral é presidida pelo mais antigo dos Procuradores de Justiça que a integrar, cabendo à mesma escolher, dentre seus demais membros, o que exercerá as funções de secretário;

    XXIX - o desempate na votação será resolvido em favor do candidato que, sucessivamente:

    a) for mais antigo na carreira do Ministério Público;

    b) tiver maior tempo de serviço público;

    c) for o mais idoso;

    IX - contra a decisão da Comissão Eleitoral que deferir o registro de candidato inelegível ou que não preencha os requisitos do caput do art. 10, qualquer integrante da carreira em atividade, desde que não esteja afastado da carreira, poderá interpor recurso, com as devidas razões, ao Colégio de Procuradores de Justiça, mediante petição escrita endereçada à Comissão Eleitoral e apresentada

    no protocolo-geral do Ministério Público, no prazo de três dias corridos, a contar da publicação da decisão;

    X - o integrante da carreira que tiver seu pedido de registro de candidatura indeferido pela Comissão Eleitoral, poderá interpor recurso ao Colégio de Procuradores de Justiça, na forma e no prazo previstos no inciso anterior;

  • GABARITO LETRA B

    Escolha, nomeação e posse do PGJ

    Nomeado:

    Pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes do Colégio.

    Requisitos:

    Mais de 35 anos de idade;

    Por lista tríplice (de acordo com a LC do MPPA)

    Mandato:

    2 anos + uma recondução, observado o mesmo procedimento.

    Comissão Eleitoral:

    Presidida pelo mais antigo dos Procuradores de Justiça que a integrar;

    Escolhe também, dentre seus demais membros, o secretário;

    Desempate na votação:

    Resolvido em favor do candidato que, sucessivamente:

    a) for mais antigo na carreira do MP;

    b) tiver maior tempo de serviço público;

    c) for mais idoso;

    Da Comissão Eleitoral

    Da decisão que deferir o registro de candidato inelegível ou que não preencha os requisitos:

    Qualquer integrante da carreira em atividade pode interpor recurso mais precisa:

    Não esteja afastado da carreira;

    Feita através de petição escrita e endereçada à Comissão Eleitoral + apresentação no protocolo-geral do MP;

    No prazo de 3 dias corridos, da publicação da decisão;

    Fé.

  • A) A Comissão é presidida pelo procurador mais antigo da carreira que faça parte da comissão

    B) Gabarito

    C) Cabe recurso ao Colégio por meio de petição escrita endereçada à Comissão no PRAZO DE 3 DIAS corridos.

    D) o requerimento deve ser encaminhado à comissão no prazo de 10 DIAS

  • Comecei o estudo para o MPPA agora. Alguém conhece algum grupo de whatsapp de estudantes? Obrigada.
  • a) A COMISSÃO É PRESIDIDA PELO MAIS ANTIGO DOS PROCURADORES DE JUSTIÇA

    b) CORRETA

    c) CABE RECURSO

    d) PRAZO DE 10 DIAS CORRIDOS, A CONTAR DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL


ID
3326539
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A destituição do Procurador-Geral de Justiça poderá ser proposta por iniciativa do Colégio de Procuradores de Justiça, devendo, neste caso, serem observadas a forma e a condução previstas na Lei Orgânica do Ministério Público. Serão razões para a destituição do Procurador-Geral de Justiça do cargo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item C

    LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.

    SEÇÃO II

    Do Colégio de Procuradores de Justiça

    Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa;

  • GABARITO LETRA C

    Para destituir o PGJ:

    1 - Proposta assinada pela maioria absoluta dos integrantes do Colégio.

    2 - É preciso ter provas, elementos, fundamentação jurídica de que o PGJ tem conduta incompatível, grave omissão ou abuso de poder.

    3 - A partir da proposta, Colégio sorteará, dentre seus membros, um relator, que tem a função de ordenar o processo de destituição, notificando o PGJ para que se defenda.

    4 - Finalizada fase de instrução, os membros devem se reunir no Colégio de Procuradores para decidir sobre o PGJ.

    4.1 - PGJ deve fazer a sustentação oral.

    5 - Após, encaminha-se a palavra ao relator, e é ele o primeiro a votar.

    6 - Se for decidido, por 2/3, pela procedência da proposta de destituição, o MP declara que o PGJ não tem mais condições de exercer a chefia, por isso encaminha a proposta de destituição ao Legislativo, que decidirá se destitui ou não.

    OBS.: STF - a Assembleia Legislativa não pode iniciar o processo de destituição do Procurador-Geral, ela apenas delibera pela destituição. Porém, para deliberar, ela tem que ser provocada pelo MP por intermédio de seu Colégio de Procuradores.

    Fé.

  • ✅Letra C.

    De acordo com a lei orgânica do Estado do Pará...

    Destituição do PGJ = Caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais.

    Demais informações sobre a destituição:

    -Proposta por iniciativa da maioria absoluta do Colégio de Procuradores de Justiça.

    -Petição ESCRITA e instruída com provas dos fatos.

    -Depende de aprovação de 2/3 de seus integrantes.

    -Voto secreto, assegurada ampla defesa.

    Bons estudos? Erros? Só avisar!! ❤️✍

  • a banca do contra
  • Artigo 36, da Lei orgânica do Ministério Público do Estado do Pará

    O Corregedor-Geral e os Subcorregedores-Gerais do Ministério Público poderão ser destituídos do respectivo mandato pelo voto de dois terços dos membros do Colégio de Procuradores de Justiça, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais. 


ID
3326542
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Em algumas situações específicas, é possível, ao membro do Ministério Público afastado de seu cargo, o reingresso, reestabelecendo o vínculo jurídico com o Ministério Público. Sobre as modalidades de reingresso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão "A" - Errada: aproveitamento – é um tipo de provimento derivado que consiste no retorno do servidor em disponibilidade, sendo obrigatório seu regresso em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com os do anteriormente ocupado (art. 30 da Lei 8.112/90). O ato administrativo de aproveitamento, quando for reestabelecido o cargo de cuja extinção decorreu a disponibilidade, é vinculado.

    Questão "B" - Correta: reversão – é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou no interesse da Administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago (art. 25 da Lei 8.112/90).

    Questão "C" - Errada: remoção – é deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. A remoção pode ser: a) de ofício: no interesse da Administração; b) a pedido, a critério da Administração ou, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

    Questão "D" - Errada: Reintegração é uma modalidade de provimento derivado que ocorre pela reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28 da Lei n. 8.112/90 c/c art. 41, § 2o, da CF).

  • GABARITO LETRA B

    Com base na Lei 5.810/94 - RJU PA.

    Aproveitamento – o reingresso na função é obrigatória.

    Reversão – retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    Remoção – movimentação do servidor efetivo, para outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão em que é lotado.

    Reintegração - reinvestidura do servidor estável no cargo anterior ocupado, ou no resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Fé.

  • Restabelecer é a escrita correta Sr. Examinador.

    Restabelecer é estabelecer novamente. Restabelece, determina, impõe...

  • REVERSÃO - VELHO (LEMBRAR DA APOSENTADORIA)

  • ✅Letra B.

    Reversão = Retorno do MEMBRO do MP ao cargo em que anteriormente ocupava, ou no cargo decorrente de sua transformação, no caso de:

    1° - Aposentadoria por invalidez, quando, por laudo de junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    2° - Aposentadoria voluntária por tempo de serviço deferida há menos de 06 MESES.

    3° - Cassação da promoção ou da remoção.

    Obs: NÃO poderá reverter o aposentado que tiver alcançado a idade limite para a aposentadoria compulsória.

    Fonte: Lei Orgânica do MP-PA e PDFs Estratégia Concursos.

    FIRMEZA NO TREINO ❤️✍


ID
3326545
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando as vedações impostas aos membros do Ministério Público, analise as afirmativas a seguir.


I. É vedado aos membros do Ministério Púbico receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, porcentagens ou custas processuais.

II. Poderá o membro do Ministério Público exercer a advocacia, tão logo seja afastado por aposentadoria, ainda que no juízo do qual se afastou.

III. Não há impedimentos para que o membro do Ministério Público participe de sociedade comercial.

IV. É permitido ao membro do Ministério Público o exercício do Magistério.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 128, §5º:

    (...)

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    (...)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    (...)

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Constituição Federal:

     Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    § 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

    § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária;

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.


ID
3338383
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando os conceitos e delimitações da administração privada e da administração pública, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABA; LETRA B

  • Em suma, passa-se às incorreções - em azul, a asserção do gabarito:

    a) o orçamento, na Administração Pública, pautado muitas vezes em receitas derivadas (verticalidade relacional), é aprovado por lei.

    b) fato: a gestão de pessoal, dos recursos humanos existentes, é desafio comum a ambas as estruturas organizacionais.

    c) a gestão de insumos, de materiais, ao lado do pilar humano, constitui o cerne da administração pública e da privada, sempre visando ao aperfeiçoamento dos resultados. Além disso, há um forte controle sobre essa específica gestão, cujo desperdício ou extremo despreparo do agente pode acarretar até mesmo, em havendo dolo ou culpa (dano ao erário), a responsabilização por ato de improbidade administrativa, a ser perseguida pelo próprio órgão ou pelo Ministério Público.

    d) claro que existe, tanto quanto aos resultados das operações implementadas como em face de eventuais ilegalidades, conflitos com a legislação ou a regulação própria do ramo.

  • LETRA B

  • A questão em análise aborda características da administração privada e da administração pública.

    Na oportunidade, cabe destacar que a gestão privada se diferencia da gestão pública por diversos fatores, entre eles: a gestão privada objetiva o alcance dos objetivos dos proprietários das empresas, já a pública visa o fim público; a privada objetiva o lucro, já a pública o bem comum, o interesse público; a privada pode fazer tudo que a lei não proíbe, já a pública apenas o que a lei permite; a privada rege-se pelo direito privado, a pública pelo direito público. Após essa introdução, vamos à análise das alternativas:

    A) ERRADO. Em ambas, o conceito de orçamento é o mesmo – os conceitos de orçamento são diferentes. A gestão privada utiliza-se de um planejamento orçamentário para a geração de lucro ao acionista e a gestão pública utiliza-se de um orçamento definido por lei, que não visa lucro, mas alcançar o interesse público.

    B) CERTO. Em ambas, existe a atividade de gestão de pessoas – a gestão de pessoas existe tanto na administração privada quanto na administração pública. Porém, existem diferenças: a primeira pode contratar a qualquer momento, por meio de decisão da liderança da empresa; já a segunda só pode contratar após autorização normativa. Portanto, podemos afirmar que essa alternativa é o gabarito da questão em análise.


    C) ERRADO. Na administração pública, não existe gestão de materiais – tanto na administração pública quanto na privada existe a gestão de materiais, haja vista a existência de processos de aquisição de materiais.


    D) ERRADO. Na administração privada, não se aplica a função de controle – o controle é uma atividade inerente à gestão. Portanto, tanto na administração privada quanto na pública o controle é fundamental tanto para validação dos processos existentes quanto para correção de desvios.



    Gabarito do Professor: Letra B.
  • LETRA B

    A gestão privada se diferencia da gestão pública por diversos fatores, entre eles:

    a gestão privada objetiva o alcance dos objetivos dos proprietários das empresas, já a pública visa o fim público;

    a privada objetiva o lucro, já a pública o bem comum, o interesse público;

    a privada pode fazer tudo que a lei não proíbe, já a pública apenas o que a lei permite;

    a privada rege-se pelo direito privado, a pública pelo direito público.

    A) ERRADO. Em ambas, o conceito de orçamento é o mesmo – os conceitos de orçamento são diferentes. A gestão privada utiliza-se de um planejamento orçamentário para a geração de lucro ao acionista e a gestão pública utiliza-se de um orçamento definido por lei, que não visa lucro, mas alcançar o interesse público.

    B) CERTO. Em ambas, existe a atividade de gestão de pessoas – a gestão de pessoas existe tanto na administração privada quanto na administração pública. Porém, existem diferenças: a primeira pode contratar a qualquer momento, por meio de decisão da liderança da empresa; já a segunda só pode contratar após autorização normativa. Portanto, podemos afirmar que essa alternativa é o gabarito da questão em análise.

    C) ERRADO. Na administração pública, não existe gestão de materiais – tanto na administração pública quanto na privada existe a gestão de materiais, haja vista a existência de processos de aquisição de materiais.

    D) ERRADO. Na administração privada, não se aplica a função de controle – o controle é uma atividade inerente à gestão. Portanto, tanto na administração privada quanto na pública o controle é fundamental tanto para validação dos processos existentes quanto para correção de desvios.


ID
3338386
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Foi solicitado a dois estagiários que, usando uma verba de pronto pagamento, adquirissem 100 envelopes, tamanho Ofício 2, para colocar os certificados de participantes de um Seminário que ocorreria à noite no MPE-PA. O estagiário João foi até a papelaria mais próxima e adquiriu os envelopes pelo dobro do preço de mercado, voltando com a missão cumprida em uma hora. O estagiário Pedro, no mesmo tempo, ligou para vários estabelecimentos, pesquisou preços e, por fim, comprou envelopes A4 que, por serem menores, eram bem mais em conta que os solicitados.

Considerando os conceitos de Eficiência e Eficácia, para a Ciência da Administração, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    EFICIÊNCIA

    Como as coisas são feitas

    ↪ De que maneira são executadas.

    ↪ Quais os passos para executá-las.

    ↪ Ênfase nos meios.

    ↪ Fazer as coisas de maneira correta.

    EFICÁCIA

    Para que as coisas são feitas

    ↪ Quais resultados elas trazem.

    ↪ Quais objetivos alcançam.

    ↪ Ênfase nos resultados.

    ↪ Fazer as coisas corretas.

    LOJA DO CONCURSEIRO.

  • Pedro foi eficiente e João eficaz! Letra A.

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento de Eficiência e Eficácia.

    A Eficiência é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços; é uma relação entre insumos e produtos. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade.

    A Eficácia é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos.

    Portanto, analisando a situação apresentada na questão, o estagiário João não foi eficiente, porém, foi eficaz e cumpriu com o seu objetivo. Por outro lado, o estagiário Pedro não foi eficiente nem eficaz, apesar de comprar um produto no valor de mercado, não adquiriu o produto demandado. Assim, vamos à análise das alternativas:

    A) CERTO. João foi eficaz, pois a eficácia diz respeito ao alcance de resultados – essa afirmativa representa o que foi explicado anteriormente. Portanto, é o gabarito da questão em análise.

    B) ERRADO. Pedro foi eficaz, pois eficácia diz respeito à relação custo-benefício – Pedro não foi eficaz nem eficiente. Além disso, a relação custo-benefício é analisada na eficiência, e não na eficácia.

    C) ERRADO. Pedro foi mais eficaz que João, pois importam mais os meios do que o resultado – João foi mais eficaz que Pedro.

    D) ERRADO. João foi mais eficiente que Pedro, pois não importam os meios e sim o resultado – João foi eficaz, mas não eficiente.



    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Vamos analisar as alternativas uma por uma:

    A

    João foi eficaz, pois a eficácia diz respeito ao alcance de resultados.

    B

    Pedro foi eficiente, pois eficiência diz respeito à relação custo-benefício.

    C

    Pedro foi mais eficiente que João, pois importam mais os meios do que o resultado.

    D

    João foi mais eficaz que Pedro, pois não importam os meios e sim o resultado.


ID
3338389
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação à administração pública e aos conceitos de administração patrimonialista, burocrática e gerencial, assinale a conduta que confirma práticas patrimonialistas.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    MODELO PATRIMONIALISTA:

    -PREDOMINOU ATÉ 1930, MAS NÃO DEIXOU DE EXISTIR.

    -ORIGINÁRIO DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS EUROPEIAS.

    -IRRESPONSABILIDADE DO GOVERNANTE/ESTADO

    -AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL PRIVADA NA GESTÃO PÚBLICA.

    -ERA DESORGANIZADO.

    -OCORRE O CLIENTELISMO = OS AGENTES POLÍTICOS CONCEDEM BENEFÍCIOS PÚBLICOS EM TROCA DE APOIO POLÍTICO.

    -CARGOS SÃO VISTOS COMO BENS PESSOAIS QUE CONFEREM STATUS.

    -FALTA DE PROFISSIONALISMO.

    -O NEPOTISMO E A CORRUPÇÃO SÃO TÍPICOS DESSE MODELO.

    FONTE: PROF RAFAEL BARBOSA.

  • ☑ GABARITO: LETRA B

    ↪ Patrimonialismo

    Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).

    Esta forma de administração pública predominou no período pré-capitalismo, quando o monarca exercia o domínio sobre os bens públicos e particulares, sem qualquer necessidade de prestar contas à sociedade.

    O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras.

    ADMIN CONCURSOS.

  • Gabarito: B

    O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras.

    Seguem alguns exemplos de disfunções burocráticas:

    -excesso de formalismo;

    -perda da noção básica de servir à sociedade;

    -o controle tranforma-se na razão de ser do Estado;

    -ineficiência e auto-referência;

    -clientelismo e fisiologismo.

    Algumas das características do gerencialismo são:

    -accountability: prestação de contas dos governantes sobre o seu próprio desempenho;

    -transparência: clareza nos procedimentos adotados;

    -participação popular / controle social;

    -criação de regimes temporários de emprego;

    -flexibilização do direito administrativo;

    -competição administrada: esta ideia diz respeito a "simular" um ambiente de competição para que melhores resultados sejam obtidos. Por exemplo: liberar mais recursos para organizações com melhores desempenhos, de acordo com indicadores pré-estabelecidos.

    A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de eficácia e efetividade. Segue uma breve ideia sobre cada um destes três conceitos:

    -Eficiência: uso adequado dos recursos disponíveis (já vem desde o modelo burocrático);

    -Eficácia: significa o grau de alcance dos resultados;

    -Efetividade: diz respeito aos impactos gerados para a sociedade.

    A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de eficácia e efetividade. Segue uma breve ideia sobre cada um destes três conceitos:

    Fonte: http://www.wrprates.com/patrimonialismo-burocracia-e-gerencialismo/

  • A questão em análise exige do candidato noções da Administração Patrimonialista.

    No Modelo Patrimonialista de administração, o Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A “res publica" não é diferenciada das “res principis". Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. 

    Após esse breve resumo, podemos afirmar que a alternativa que apresenta uma característica do patrimonialismo é a letra “B". Na oportunidade, cabe destacar que licitação, concurso público e avaliação de desempenho são práticas introduzidas pelo Modelo Burocrático de Administração.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3338392
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale o conceito que, se aplicado em excesso, NÃO representa uma disfunção do modelo de administração burocrática.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA

    1. Internalização das normas.

    2. Excesso de formalismo e papelório.

    3. Resistência a mudanças.

    4. Despersonalização do relacionamento.

    5. Categorização do processo decisório – excesso de hierarquia.

    6. Super conformidade às rotinas e procedimentos – maior importância ao modo de fazer do que ao resultado.

    7. Exibição de sinais de autoridade.

    8. Dificuldades com clientes

  • Chiavenato(Introduçao a Teoria Geral Da Administraçao) Disfunções da Burocracia:

    1. Internalização das normas

    2. Excesso de formalismo e papelório

    3. Resistência às mudanças

    4. Despersonalização do relacionamento

    5. Categorização do relacionamento

    6. Superconformidade às rotinas e procedimentos

    7. Exibição de sinais de autoridade

    8. Dificuldades com os clientes

    https://profeltonorris.files.wordpress.com/2014/02/livro-teoria-geral-da-administrac3a7c3a3o.pdf página 287

  • probidade

    qualidade do que é probo; integridade, honestidade, retidão.

  • Gabarito A

    Disfunções ou falhas da burocracia: autoridade/hierarquização/regulamentação

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    O modelo de administração burocrática surge com a Teoria Burocrática da Administração, através das ideias de Max Weber de se buscar a máxima eficiência e previsibilidade das organizações. Para Weber, a burocracia é a forma mais racional de exercício de dominação, porque nela se alcança tecnicamente o máximo de rendimento em virtude de precisão, continuidade, disciplina, rigor, confiabilidade, intensidade, extensibilidade dos serviços prestados à sociedade. Com isso, ela trouxe a ideia de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, controle rígido de processos e formalismo.


    Contudo, o excesso desses ideais levou ao surgimento das chamadas disfunções da burocracia. Essas disfunções surgiram pelo fato de a Administração Burocrática não levar em conta as organizações informais existentes em qualquer tipo de instituição. Essa situação fez com que um sociólogo americano e professor da Columbia University, Robert K. Merton (1910 – 2003), aprofundasse seus estudos nas disfunções da burocracia, as quais identificou as principais: internalização das regras e apego aos regulamentos; excesso de formalismo e de papelório; resistência a mudanças; despersonalização dos relacionamentos; categorização como base de processo decisorial; superconformidade às regras e aos procedimentos; exibição de autoridade; e dificuldade no atendimento ao cliente e conflitos com o público.


    Em face do exposto, podemos afirmar que o excesso de autoridade, de hierarquização e de regramentos pode configurar uma disfunção do modelo burocrático. Porém, o excesso de probidade ou ética na atuação e na gestão da coisa pública NUNCA configurará uma disfunção em qualquer modelo relacionado à administração pública. Sendo assim, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “A".



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3338395
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Emenda Constitucional nº 19/98 ficou conhecida como a Reforma do Estado, por introduzir práticas de administração pública gerencial no Direito Público brasileiro. Assinale a alternativa que advém dessas novas práticas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998

    Reforma Administrativa (1998)

    EMENTA: Modifica o regime e dispõe sobre princípio e normas da Administração Pública, Servidores e Agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de atividades a cargo do Distrito Federal, e dá outras providências.

  • As parcerias público-privadas são contratos que estabelecem vínculo obrigacional entre a Administração Pública e a iniciativa privada visando à implementação ou gestão, total ou parcial, de obras, serviços ou atividades de interesse público, em que o parceiro privado assume a responsabilidade pelo financiamento, investimento e exploração do serviço, observando, além dos princípios administrativos gerais, os princípios específicos desse tipo de parceria.

  • REFORMA ADMINISTRATIVA

    Até 1930

    A forma de administração pública PATRIMONIALISTA foi a dominante no Brasil.

    Estado Novo (1930) – Getúlio Vargas

    Implantação do paradigma burocrático na Administração Pública Brasileira.

    Seleção de pessoal por meio de concurso público.

    Reforma de 1967

    Decreto-Lei 200/67

    Tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Mediante o referido decreto-lei, realizou-se a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    EC 19/1998

    -Inclusão do princípio da eficiência na Constituição;

    -Previsão de uma Lei que trate da participação do usuário na administração pública;

    -Maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira através do uso de contratos de gestão (acordo programa), visando maior foco em resultados;

    -Parceria público-privada.

    -Fim do Regime Jurídico Único dos servidores civis (que foi derrubado pelo STF, voltando, portanto, o RJU).

    -Criação de novas possibilidades de perda do cargo público pelo servidor:

    a. Por meio de avaliação periódica de desempenho;

    b. Exoneração dos servidores públicos em virtude de excesso de gastos de pessoal a serem definidos em Lei Complementar (no caso, a Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar 101/2000).

  • EC nº 19/98

    Inclui do princípio da eficiência na Constituição;

    Parceria público-privada,legislação que trata a participação do usuário na administração pública; Maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira através do uso de contratos de gestão (acordo programa), visando maior foco em resultados;termino do Regime Jurídico Único dos servidores civis (que foi derrubado pelo STF, voltando, portanto, o RJU).

    Além de criar novas possibilidades de perda do cargo público pelo servidor:

  • Gabarito letra C.

    As parcerias público-privadas como contratos de colaboração entre o Estado e os particulares por meio dos quais, nos termos estabelecidos em cada caso, o ente privado participa da implantação e do desenvolvimento de obra, serviço ou empreendimento público, bem como da exploração e da gestão das atividades deles decorrentes, cabendo-lhe contribuir com recursos financeiros, materiais e humanos. O Estado, além de garantir o atendimento do interesse público no desenvolvimento e na execução dos contratos celebrados, e dependendo do caso concreto, ficará responsável pela remuneração parcial ou integral do parceiro privado, remuneração essa que deverá estar vinculada ao desempenho do parceiro privado no âmbito da relação contratual.

  • Gabarito letra C.

    As parcerias público-privadas como contratos de colaboração entre o Estado e os particulares por meio dos quais, nos termos estabelecidos em cada caso, o ente privado participa da implantação e do desenvolvimento de obra, serviço ou empreendimento público, bem como da exploração e da gestão das atividades deles decorrentes, cabendo-lhe contribuir com recursos financeiros, materiais e humanos. O Estado, além de garantir o atendimento do interesse público no desenvolvimento e na execução dos contratos celebrados, e dependendo do caso concreto, ficará responsável pela remuneração parcial ou integral do parceiro privado, remuneração essa que deverá estar vinculada ao desempenho do parceiro privado no âmbito da relação contratual.

  • GABARITO LETRA B - PARCERIA PUBLICO PRIVADA

  • GABARITO LETRA B - PARCERIA PUBLICO PRIVADA

  • GABARITO LETRA B - PARCERIA PUBLICO PRIVADA

  • A Emenda constitucional 19, chamada de Reforma Administrativa do Estado, introduziu o gerencialismo no Brasil dando início à “governança pública”.

    Como elementos da governança temos: (i) Accountability e (ii) Publicização (o que é cobrado na questão).

    Durante a vigência da burocracia o interesse público se esgotava no Estado, porém, com a introdução do gerencialismo passou a ser possível publicizar: trazer a iniciativa privada mais eficiente para dentro do Estado e permitir exploração de interesses públicos fora da estrutura do Estado.

    O trazimento da iniciativa privada para dentro do estado se dá, em regra, ou mediante contrato de gestão, tal como as OS – organizações sociais ou mediante concessão sujeita a regulação ou ainda mediante parcerias público privadas.

    Explorar interesses públicos fora da estrutura do estado passa a ser permitida e incentivada principalmente através do terceiro setor, incluindo as OSCIP, fundações privadas, associações privadas e serviço social autônomo (sistema “S”).

  • GABARITO/B

    PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADA

  • A Emenda Constitucional nº 19/98 ficou conhecida como a Reforma do Estado, por introduzir práticas de administração pública gerencial no Direito Público brasileiro, essas novas praticas advêm das parcerias públicas privadas.

    A Emenda constitucional 19, chamada de Reforma Administrativa do Estado, introduziu o gerencialismo no Brasil dando início à “governança pública”.

    Como elementos da governança temos: (i) Accountability e (ii) Publicização (o que é cobrado na questão).

    EC 19/1998

    -Inclusão do princípio da eficiência na Constituição;

    -Previsão de uma Lei que trate da participação do usuário na administração pública;

    -Maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira através do uso de contratos de gestão (acordo programa), visando maior foco em resultados;

    -Parceria público-privada.

    -Fim do Regime Jurídico Único dos servidores civis (que foi derrubado pelo STF, voltando, portanto, o RJU).

    -Criação de novas possibilidades de perda do cargo público pelo servidor:

    a. Por meio de avaliação periódica de desempenho;

    b. Exoneração dos servidores públicos em virtude de excesso de gastos de pessoal a serem definidos em Lei Complementar (no caso, a Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar 101/2000).

  • No Brasil, em 1998, foi editada a EC 19/98, chamada de reforma administrativa. Essa emenda introduziu, no Brasil, a administração gerencial, orientando o Estado brasileiro a servir, atender, satisfazer o povo em todas as suas necessidades e interesses (é o Estado a serviço do povo).

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    A Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, conhecida como Reforma Administrativa, trouxe algumas inovações em nosso ordenamento jurídico, entre elas: inclusão do Princípio da Eficiência no rol de Princípios expressos da Administração Pública; fim do Regime Jurídico Único para servidores civis da União; possibilidade de realização de parcerias público-privada; possibilidade de maior autonomia gerencial para entidades da Administração Indireta, por meio da realização de Contratos de Gestão etc. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa advinda da Emenda Constitucional nº 19/1998 é a letra “B".


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • LETRA B

    A Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, conhecida como Reforma Administrativa, trouxe algumas inovações em nosso ordenamento jurídico, entre elas: inclusão do Princípio da Eficiência no rol de Princípios expressos da Administração Pública; fim do Regime Jurídico Único para servidores civis da União; possibilidade de realização de parcerias público-privada; possibilidade de maior autonomia gerencial para entidades da Administração Indireta, por meio da realização de Contratos de Gestão etc. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa advinda da Emenda Constitucional nº 19/1998 é a letra “B".


ID
3338398
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A gestão de projetos pode ser entendida como processo por meio do qual determinado projeto é levado a uma conclusão. Quanto aos conceitos em gestão de projetos, é correto afirmar que, na fase de Estrutura Analítica de Projeto (EAP):

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Guia PMBOK (6ª edição), criar EAP é o processo de decompor as entregas e o trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis.

    Letra A

    Não tenhais Medo!

  • Alternativa D (para não assinantes)


ID
3338401
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto aos conceitos básicos de orçamento público, o plano plurianual tem como objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    CF/88

  • Bizu: PPA estabelece o D.O.M. (Diretrizes, Objetivos e Metas)

    Gab:C

  • Gab: C

    PPA tem o DOM

    >> Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    >> Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    >> Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.

    >> Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    >> O PPA será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo ano de mandato do chefe do Poder Executivo.

  • PPA

    ESTABELECE , DE FORMA REGIONALIZADA :

    *DIRETRIZES

    *OBJETIVOS

    *METAS

    Lembrando que ppa é um instrumento de planejamento no período de 4 anos

    mapas da lulu

  • Solicito manutenção da versão antiga

  • De acordo com a CF:

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Portanto, nosso gabarito é a alternativa C.

    Lembre-se que, de acordo com o princípio da exclusividade, “a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei” (CF, art. 165, § 8º). Por isso, a resposta não é a alternativa A e nem a alternativa B, a qual, inclusive, inverteu os conceitos. A verdade é que receitas são previstas e despesas são fixadas.

    Já na alternativa D, temos funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme dispõe a LRF:

    Art. 4º, § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, (...)

    § 2º O Anexo conterá, ainda: (...)

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (...)

    E conforme dispõe a CF:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Gabarito: C

  • Qual o papel do PPA?

    a) Fixar as despesas públicas e prever as receitas públicas.

    Incorreta. Quem fixa as despesas e prevê as receitas públicas é a LOA

    b) Incorreta. Conceito invertido da LOA, vide comentário anterior

    c) Definir as diretrizes, os objetivos e as metas para a realização do gasto público.

    Correta. O papel do PPA é estabelecer de forma regionalizada DOM (diretrizes, objetivos e metas).

    Diretrizes: normas gerais, estratégias

    Objetivos: o que deve ser feito

    Metas: medidas de alcance do governo

    GABARITO C

    d) Estabelecer as regras para a renúncia de receita pública e definir prioridades orçamentárias.

    O projeto da LOA deve ser acompanhado do efeito sobre receitas e despesas decorrente de: isenções; anistias; remissões; subsídios; e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    O projeto da LDO compreende as metas e prioridades da administração pública.

    Fonte: comentários retirados dos conceitos do Mapa Mental do Estratégia Concursos

  • PPA, previsto no Art. 165 da CF, estabelece de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da adm pública organizado em programas, estruturado em ações que resultem em bens e serviços para a população.


ID
3338404
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre as noções elementares de ética no serviço público, espera-se que os servidores do MPE-PA mantenham conduta pautada na:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Hombridade: íntegro; digno; nobre

    Desídia:desleixo; falta de atenção

    Temeridade: imprudência; excesso de ousadia

    Complacência: delicadeza; gentileza.

  • GABARITO: LETRA C

    Hombridade é a característica de quem é destemido, corajoso, honrado, e que age e se comporta de modo íntegro e digno

    FONTE: WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR

  • ☑ GABARITO: LETRA C

    Que se comporta de maneira íntegra, com dignidade; honradez.

  • Questão de português, não de ética kkkkk

  • Errar questão de vocabulário é fogo...

    Hombridade: Integridade, dignidade

  • Errar questão de vocabulário é fogo...

    Hombridade: Integridade, dignidade

  • Hombridade!


ID
3338407
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre o orçamento público, assinale a afirmativa em que a hipótese narrada afronta um princípio orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    A) ERRADA >> Está de acordo com o princípio da especificação: as receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando a origem e aplicação dos recursos;

    B) CORRETA >> Dispor sobre extinção de cargos públicos vai de encontro ao princípio da exclusividade que surge para impedir que o orçamento seja utilizado para a aprovação em matérias que não tenham nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário;

    C) ERRADA >> Coaduna com o princípio da não afetação (não vinculação de receita): nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvadas constitucionais;

    D) ERRADA >> Perfeitamente de acordo com o princípio da transparência: determina a ampla prestação de contas em diversos meios.

    LRF: Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

  • Errei por besteira :/

  • Extinção de cargos publicos é o afronto da letra B

  • ALTERNATIVA B - FERE O PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

  • a) Lei orçamentária discrimina valores detalhados ao invés de prever apenas os montantes globais de forma genérica. Incorreta. Está de acordo com o princípio da especialização ou discriminação.

    b) Lei orçamentária dispõe sobre receitas, despesas e sobre extinção de cargos públicos na Administração Pública estadual. Correta. Viola expressamente o princípio da exclusividade: não pode haver matéria estranha ao orçamento na lei orçamentária (extinção de cargos públicos, nesse caso).

    c) Lei orçamentária proíbe a vinculação de receitas de imposto a órgão, fundo ou despesa nos termos da previsão constitucional. Incorreta. Está de acordo com o princípio da não vinculação de receitas (a verba de determinada receita não poderá ser destinada exclusivamente ou em partes para determinado órgão, fundo ou despesa).

    d) Lei orçamentária é divulgada de forma ampla, transmitindo a qualquer pessoa informações sobre arrecadação da receita e execução da despesa. Incorreta. Está de acordo com o princípio da publicidade.

  • Questão sobre princípios orçamentários.

    Conforme o MTO, os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes e para todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.

    Atenção! Em um contexto mais amplo, nas ciências em geral, princípios são um conjunto de valores e pressupostos básicos, que no caso dos princípios orçamentários são válidos para a matéria de orçamento. Atenção para não confundir princípios orçamentários, com princípios fiscais, contábeis ou econômicos que são coisas distintas.

    Dica! Um bom mnemônico para decorar os princípios orçamentários mais importantes é: Para EUA Para União Europeia PECUS!

    Programação
    Exclusividade
    Universalidade
    Anualidade
    Participação
    Unidade
    Equilíbrio
    Publicidade
    Especificação
    Clareza
    Uniformidade
    Simplicidade

    Feita a revisão, vamos analisar cada uma das alternativas, de acordo com os princípios correspondentes:

    A) Errado, a hipótese está de acordo com o princípio da especificação ou discriminação.

    Segundo esse princípio, a receita e despesa pública devem constar na Lei orçamentária com um nível satisfatório de detalhamento. Ele veda a possibilidade de autorizações genéricas, globais, sem especificação.

    B) Certo, a hipótese narrada afronta o princípio da exclusividade, segundo o qual o orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão de receitas e fixação de despesas, ressalvados os casos previstos na Constituição Federal. Extinção de cargos públicos não é uma exceção.

    Veja a disposição da CF que fundamenta o principio:
    Art. 165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    C) Errado, a hipótese está de acordo com o princípio da não afetação ou não vinculação.

    O princípio da não afetação veda a consignação de impostos a órgão, fundo ou despesa. Está previsto no art. 167 da CF:

    Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    D) Errado, a hipótese está de acordo com o princípio da transparência.

    Segundo esse princípio, o governo deve divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade, disponibilizar informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa, de maneira facilmente compreensível para todos, não apenas para o seu executor, como também para o cidadão e os órgãos de controle.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Ok. Estamos em busca de uma violação a algum dos princípios orçamentários. Vejamos as alternativas que a questão nos forneceu:

    a) Errada. Não há violação aqui. O princípio da especificação (especialização ou discriminação) determina que, na LOA, as receitas e despesas devem ser discriminadas (detalhadas). Esse princípio veda que dotações globais sejam consignadas para o atendimento de despesas diversas. Confira aqui no artigo 5º da Lei 4.320/64:

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    b) Correta. Aqui o princípio da exclusividade está sendo violado! De acordo com esse princípio, “a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei” (CF, art. 165, § 8º). Dispositivos sobre a extinção de cargos públicos na Administração Pública não devem estar na LOA.

    c) Errada. A lei orçamentária realmente proíbe a vinculação de receitas de imposto a órgão, fundo ou despesa, nos termos do artigo 167, IV, da CF:

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    d) Errada. É isso mesmo. A lei orçamentária deve ser amplamente divulgada. Não há violação a princípio orçamentário aqui. O princípio da publicidade impõe à Administração Pública o dever de dar transparência a seus atos, tornando-os públicos, do conhecimento de todos.

    Gabarito: B

  • art. 165, & 8o. CF-88 Princ. Exclusividade (Proibição de caudas e rabilongos)

    Bons estudos.

  • é só lembrar do princípio da Exclusividade!


ID
3338410
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que tange à classificação por natureza da receita pública, a identificação numérica tem o seu primeiro dígito representando:

Alternativas
Comentários
  • Classificação por natureza da receita pública = C O E DDDD T

    1ª Categoria Econômica (C)

    2ª Origem (O)

    3ª Espécie (E)

    4ª a 7ª Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita (DDDD)

    8ª Tipo (T)

    Gab: D


ID
3338413
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação às receitas e despesas públicas, é correto afirmar que os restos a pagar são:

Alternativas
Comentários
  • Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

    Artº 103, parágrafo único da lei 4.320, que diz: Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    *A inscrição em Restos a pagar gera uma Receita Extraorçamentária

    *O pagamento dos Restos a Pagar gera uma Despesa Extraorçamentária

    Gab: D

  • GAB: D

    Questão mal formulada.

    Os restos a pagar são despesas orçamentárias no ano de sua inscrição, ao passo que são despesas extraorçamentárias no ano de seu pagamento.

    Fonte: AFO(curso regular)/ Direção Concursos

  • Oxi, questão tensa, não especifica se é em relação ao ano de inscrição ou ao ano de pagamento.

    Conforme explicação do @Felipe Miranda.

  • Ela é considerada orçamentária no ano da inscrição porque havia a expectativa da liquidação e pagamento no mesmo ano (ou seja, iria seguir o rito normal de uma despesa orçamentária, E->L->P)

    Como não houve, será considerada despesa extraorçamentária (paga em outro exercício, adotando o reg. de competência) como Restos a Pagar.

    Gabarito: D

  • pessoal se disse a despesas com RESTOS A PAGAR , significa que já encerrado o exercício, caso contrario não seria restos a pagar, ainda seria despesas a pagar.... então não há o que se falar em despesas orçamentárias. Virou restos a pagar ? virou extraorçaamentaria!

  • GAB: D

    Os restos a pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro.

    A inscrição ocorre como receita extraorçamentária.

    O pagamento como despesa extraorçamentária.

    Fonte: Material Sérgio Mendes- Estrtatégia

  • Pram mim seriam a B, C e D. Alguém me acompanha ?

  • Muito estranho, pois não diz se é a inscrição dos RPs ou o pagamento dos RPs.

  • Depende, né?

  • Na minha opinião, a questão poderia estar melhor formulada. Explico...

    Nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 8ª edição: “são Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente.".

    Vou dar um exemplo: uma despesa foi empenhada no ano de 2020, mas não foi paga até 31/12/2020. Foi feita a inscrição em restos a pagar.

    Muito bem.

    De acordo com a Lei 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: (...)

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Se a despesa foi empenhada em 2020 (mesmo que ela tenha sido inscrita em restos a pagar), então ela é despesa orçamentária de 2020 (por pertencer àquele exercício financeiro).

    Agora, em 2021, faremos somente o pagamento desses restos a pagar não é feito novo empenho, pois o empenho já foi feito em 2020.

    Por não pertencer ao exercício financeiro de 2021, dizemos que o pagamento de restos a pagar é despesa extraorçamentária.

    Resumindo:

    • No ano da inscrição, os Restos a Pagar são despesas orçamentárias.
    • No ano do pagamento, os Restos a Pagar são despesas extraorçamentárias.

    Para completar a confusão, a Lei 4.320/64 diz o seguinte:

    Art. 103, Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Trata-se de um artifício que a lei encontrou para fazer o Balanço Financeiro fechar. No exercício de inscrição dos restos a pagar, como a despesa orçamentária foi empenhada, mas não foi paga, o Balanço Financeiro ficaria desequilibrado se não houvesse uma contrapartida no lado das receitas. Por isso que os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária (é por isso que o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) diz que a inscrição em Restos a Pagar é uma receita extraorçamentária, sacou?).

    Aí, quando a questão simplesmente pergunta “restos a pagar são o que?!", complica a nossa vida, né?

    Mas beleza. A dúvida maior era entre as alternativas C e D: despesa orçamentária e despesa extraorçamentária.

    Sei que é fácil comentar agora com o gabarito em mãos, mas numa prova, eu marcaria mesmo a alternativa D: despesa extraorçamentária.

    Porque eu entendo que a questão quis dizer o seguinte: “despesas com restos a pagar são...". E, de fato, despesas com restos a pagar são despesas extraorçamentárias, como mostrei acima, pois o pagamento é feito em exercício diverso do exercício em que foi realizado o empenho.

    Enfim, questão mal redigida, mas fica aí a lição e a minha dica para a próxima questão que você encontrar assim.


    Gabarito do professor: Letra D.
  • A questão deixa margem pra muitas interpretações. Se são RESTOS A PAGAR, então foram empenhados, mas não pagos, ou seja, houve a inscrição no exercício, logo trata-se de DESPESA ORÇAMENTÁRIA.

    -INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR: despesa orçamentária;

    -RESTOS A PAGAR DO EXERCÍCIO: receita extraorçamentária;

    -RESTOS A PAGAR PAGOS NO EXERCÍCIO: despesa extraorçamentaria.

    Para ser a alternativa D), a meu ver, deveria vir desta forma:

    "Em relação às receitas e despesas públicas, é correto afirmar que os restos a pagar PAGOS NO EXERCÍCIO são...".


ID
3338416
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, para fins de verificação do limite máximo de despesa de pessoal, devem ser computados os gastos com:

Alternativas
Comentários
  • LRF - Gabarito letra C

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

        I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

        II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

        III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

        IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

        V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

        VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

        a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

        b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

        c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

        § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Art. 19 - LRF

    Gabarito Letra C

  • Vamos analisar a questão.

    A Lei Complementar 101/2000, nossa querida Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece limites para a despesa total com pessoal (em seu artigo 19), tal como mandou a Constituição Federal:

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    Só que a LRF também definiu despesas que não serão computadas para fins de verificação desse limite máximo de despesa de pessoal. Confira:

    Art. 19, § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2º do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional nº 19;

    VI - com inativos e pensionistas, ainda que pagas por intermédio de unidade gestora única ou fundo previsto no art. 249 da Constituição Federal, quanto à parcela custeada por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;

    c) de transferências destinadas a promover o equilíbrio atuarial do regime de previdência, na forma definida pelo órgão do Poder Executivo federal responsável pela orientação, pela supervisão e pelo acompanhamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos.

    Ok. Agora vamos para as alternativas. Lembre-se que estamos em busca daquela que deve ser computada como gastos com pessoal:

    A) Errada. De acordo com o art. 19, § 1º, IV, as despesas decorrentes de decisão judicial não serão computadas na verificação do atendimento dos limites de despesa com pessoal.

    B) Errada. Plano de incentivo ao desligamento voluntário são despesas relativas a incentivos à demissão voluntária (art. 19, § 1º, II), as quais não serão computadas na verificação em apreço.

    C) Correta. As despesas com inativos e pensionistas não serão computadas para fins de verificação do limite de despesa total com pessoal, quando forem custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados (art. 19, § 1º, VI, a), dentre outros.

    Agora, por outro lado, quando as despesas com inativos e pensionistas são custeadas por exclusivamente com recursos do orçamento público, elas são computadas sim na verificação do limite de despesa total com pessoal.

    D) Errada. Conforme comentário da alternativa anterior.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Gab. C

    Despesas com Pessoal

    + pessoal ativo, inativo e pensionista

    + encargos sociais e contribuições previdenciárias

    + HE, gratificações, vantagens pessoais

    + terceirizados em substituição de servidores/empregados

    -- despesas com demissões (voluntárias e indenizações)

    -- despesas de decisões judiciais (precatórios) e DEA

    -- convocação extraordinária CN

    -- despesas com inativos custeados por recursos provenientes

    -- Despesas com o DF/AMAPÁ/RORAIMA

    Qualquer erro,avisem-me!


ID
3338419
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em Ciência da Administração, “o gerenciamento de todos os elementos, internos e externos à empresa, relacionados com o empreendimento, para avaliar o grau de eficiência e eficácia” denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB- C Gestão da qualidade total.

  • Gestão da qualidade total.

  • GAB C

    A questão dava para responder com os princípios da qualidade total, vejamos:

    Princípios da Qualidade Total

    1. Disseminação de informações;
    2. Total satisfação dos clientes;
    3. Gerência participativa;
    4. Aperfeiçoamento contínuo;
    5. Garantia da qualidade;
    6. Delegação;
    7. Não aceitação de erros;
    8. Gerência de processos;
    9. Produtividade;
    10. Redução de perdas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3338422
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A despeito de algumas variações conceituais, é correto afirmar quanto aos conceitos de ética e moral:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

    Ética é teoria ----------------- Moral é prática

    Ética é o princípio ------------ Moral é conduta 

    Ética é permanente ---------- Moral é temporal

    Ética é universal -------------- Moral é cultura

    Ética é regra ------------------ Moral é conduta da regra

    FONTE: WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR

  • Ética:

    É a reflexão filosófica sobre a moral (caráter teórico);

    É permanente, pois é universal;

    É princípio;

    É a ciência que estuda a moral (diretamente relacionada à política e à filosofia).

    Moral:

    Tem caráter pratico (com força normativa);

    É temporária (porque varia)

    São aspectos de condutas específicas;

    Está relacionada com hábitos e costumes de determinados grupos sociais.

  • RESUMO: ÉTICA

    – ethos (grego): caráter, morada do ser.

    – disciplina filosófica (parte da filosofia).

    – os fundamentos da moralidade e princípios ideais da ação humana.

    – ponderação da ação, intenção e circunstâncias sob o manto da liberdade.

    – teórica, universal (geral), especulativa, investigativa.

    – fornece os critérios para eleição da melhor conduta.

    -RESUMO: MORAL

    – mos (latim, plural mores): costume

    – regulação (normatização) comportamentos considerados como adequados a determinado grupo social

    – prática (pragmática), particular

    – dependência espaço-temporal (relativa); caráter histórico e social

    fonte: https://www.editorajuspodivm.com.br/cdn/arquivos/ac054eb6de3d35a1d13c4dcbbca402cb.pdf

    GAB = C


ID
3338425
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que tange à organização por processos, assinale a alternativa que se traduz como uma de suas características:

Alternativas
Comentários
  • GAB- D

    Objetivos ajustáveis segundo as necessidades dos clientes.

  • Gabarito D 

    Organização por processos - os processos são uma sequência de tarefas e atividades, a cadeia de processos é uma sequência de processos ajustáveis.

  • Qual o fundamento desse gabarito?

  • "Sequência de processo ajustáveis" nada tem a ver com "Objetivos ajustáveis...". Penso que o gabarito está incorreto.

  • O conjunto de processos ordenados, que culmina com a entrega final para o cliente, chama-se cadeia de processos ou cadeia de valor.

    Uma organização orientada por processos se baseia nessa ideia: as entregas finais para seus clientes são o resultado de uma sequência de processos internos, que precisam ser organizados.

    A organização por processos visa realizar cada um desses processos de forma ótima e eficiente, isto é: utilizando a menor quantidade de recursos para realizar entregas finais de alto valor agregado.

    A organização de processos, consiste, portanto, em definir a melhor maneira de realizar cada um deles para que utilizem a menor quantidade de recursos para entregar o maior valor possível.

    Dessa forma, se a soma de todos os esforços de cada processo representar um valor menor que aquele percebido pelo cliente final pela entrega realizada pela empresa, ela estará obtendo lucro.

    Lembre-se: a entrega final da cadeia de valor é um produto ou serviço pelo qual o cliente está disposto a pagar esse valor percebido.

    fonte: https://www.heflo.com/pt-br/bpm/organizacao-por-processos

  • "Pode-se dizer, portanto, que essa departamentalização possibilita flexibilidade de atuação com base nas necessidades de cada cliente interno ou externo (o processo segue funcionando para entregar valor para o cliente, mesmo que problemas aconteçam)".

    CARLOS XAVIER

  • Gab. D.

    Organização por processo é diferente da departamentalização por processo. A primeira é uma abordagem que visa racionalizar, principalmente, os processos que possuem foco nas necessidades do cliente - geralmente visualizadas pela Cadeia de Valor. Como a finalidade da empresa é atender as necessidades dos clientes, então os objetivos serão constantemente ajustados. Já na departamentalização por processos, os recursos são despojados segundo o processo produtivo. Nesse caso, a necessidade não é o cliente, mas o próprio meio de produção, tecnologia utilizada etc. Inclusive, a organização por processo pode coexistir com a departamentalização por processo a fim de angariar à empresa visão sistêmica e mitigar as deficiências.

    A e C --> Organização Funcional | B --> Divisão do trabalho, especialização (?)

  • Todas as alternativas são características dos processos.


ID
3338428
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação aos conceitos de gestão de pessoas, é correto afirmar que na liderança autocrática:

Alternativas
Comentários
  • Liderança Autocrática: é o tipo de liderança que se caracteriza pelo controle de um indivíduo, o líder, sobre todas as decisões e por poucas consultas às opiniões dos membros da equipe.

    Resposta: C

  • a) Líder Democrático

    b) Líder Democrático

    c) Líder Autocrático (Gabarito)

    d) Líder Liberal

  • Gab C

    Liderança autocrática:

    Tomada de decisão: Apenas o líder decide e fixa as diretrizes, sem nenhuma participação do grupo.

    Programação dos trabalho: O líder dá as ordens e determina providências para a execução de tarefas, sem explicá-las ao grupo.

    Divisão do trabalho: O líder determina a tarefa a cada um e qual o companheiro de trabalho.

    Comportamento do líder: O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao grupo. 

    Gestão de pessoas para concursos - Andreia Ribas.

  • c) Líder Autocrático (Gabarito)

    O líder autocrático exerce, muitas vezes, um controle exagerado sobre a equipe e as tarefas, o que evidencia a falta de confiança no time.

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre a teoria dos estilos de liderança. Vejamos alguns pontos importantes sobre o assunto e, em seguida, qual das alternativas faz uma correta afirmação sobre a liderança autocrática.

    Os estilos de liderança são:

    Liderança autocrática – Foca o líder, que centraliza em si o processo de tomada de decisão. O líder determina quem realizará, o que realizará e quando realizará determinada atividade. Não há participação dos liderados, e se tem é a mínima possível. Nesse estilo, o líder pode ser:

    • Benevolente: que é aquele líder que possui alguma confiança na equipe, de modo a permitir que lhe dê sugestões, mas apenas isso.
    • Coercitivo: é aquele que não confia de modo algum na sua equipe e, por isso, centraliza tudo o que for possível, inclusive a organização do trabalho.

    Liderança Democrática – É o estilo que incentiva a participação dos liderados nas decisões da organização. O líder orienta, consulta, valoriza e ouve aqueles sob sua liderança. A liderança democrática pode ser:

    • Consultiva: o líder busca a opinião dos liderados para que possa decidir.
    • Participativa: o líder dá orientações aos liderados para que eles possam decidir, conforme a orientação dada.

    No estilo de liderança democrática, as críticas e elogios ocorrem de forma impessoal.

    Liberal/ Laissez-faire- Nesse modelo a participação do líder é mínima. Os liderados possuem total liberdade para tomas as decisões.

    Agora vamos às alternativas da questão.

    A - incorreta. As diretrizes debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder é um traço que pertence ao estilo democrático de liderança.

    B - incorreta. O líder democrático é objetivo e impessoal, limitando-se à análise dos fatos em suas críticas e elogios.

    C - correta. O líder autocrático determina a tarefa que cada um deve executar e qual é o seu companheiro de trabalho.

    D - incorreta. Na liderança liberal há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais com participação mínima do líder.

    Após analisarmos as alternativas, concluímos que a letra "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fontes:

    DURAN, C. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.

    PALUDO, A. Administração Pública. Salvador: Juspodivm, 2020.