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Prova CS-UFG - 2018 - Câmara de Goiânia - GO - Assessor Técnico Legislativo - Contador


ID
2795248
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

A origem da proibição para que as mulheres sauditas dirigissem é de natureza

Alternativas
Comentários
  • "Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido."

    Isso não seria uma fundamentação religiosa para a proibição?

  • eu tb errei, mas acho que a resposta se encontra aqui, neste trecho: 

    "Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas."

    gab letra B 

     

  • A origem dessa proibição veio, ou respeita a prática cultural do país, a qual se a mulher dirigisse quebraria várias regras dessa prática (segregação cultural)  ex: mostrar o corpo mais do que o permitido, entrar em contato com homens desconhecidos em acidentes de trânsito, etc..

     

    GABARITO B

  • Prefiro o português da banca Cespe/Cesbraspe!

  • Impressionante como nunca acerto a resposta, fiz a prova e errei esta questão, todas as vezes que respondo aqui no QConcursos eu erro também. Seria cômico se não fosse trágico!

  • Parabéns! Estamos há 0 dias sem errar questões de interpretação da UEG. Nosso recorde é 0 dias!

  • Quando fala de normas sociais já remete a cultura.

  • Embora não haja no Alcorão.Linha 7

    Embora o veto que existia não estivesse escrito em qualquer lei do reino.

    As normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas.Linha 14,15.

  • Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas.

    A origem dessa proibição veio, ou respeita a prática cultural do país, a qual se a mulher dirigisse quebraria várias regras dessa prática.

  • Gabarito B

    Cultural

    Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. 

  • "Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos."

    Posso estar errado, mas nada tira da minha cabeça que o gabarito dessa questão deveria ser letra "d) familiar". Pra mim, a banca foi extremamente subjetiva no critério! Quem discordar da minha visão, me explique aonde está o erro do meu raciocínio!


ID
2795251
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

Um fator linguístico auxiliou na implementação da proibição para as mulheres dirigirem. Esse fator diz respeito a uma

Alternativas
Comentários
  • Desculpem o termo, mas que provinha escrota é essa? Cada questão eu vejo pelo menos duas alternativas corretas.

  • Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido.

    Nesse caso, quem cala não consente.

  • "leitura pressuposta inversa ao ditado brasileiro de que 'quem cala consente'. "

    Inverso:que, com relação a uma ordem considerada natural, está colocado de forma invertida; voltado para o lado oposto, em sentido contrário ao de determinada direção ou ordem; invertido.

    antônimo: diz-se de ou unidade significativa da língua (morfema, palavra, locução, frase) cujo sentido é contrário ou incompatível com o de outra (p.ex.: in-/ex- ; grande / pequeno ; ir a pé/ir num transportevou sair/não vou sair ).

    Frase: "Quem cala consente"

    Leitura pressuposta inversa :"Quem expimi desconsenti"

    Estranho... Muito estranho... rsrsrsrsrs

  • Gabarito: C

    Existe uma possível/remota possibilidade de estar correto este gabarito, trata-se do trecho em questão:

    "Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido." A ausência de citação ao tema é um pressuposto que gera o entendimento de que "mulheres não podem dirigir".

    OBS. Essa questão cabe recurso e é passível de anulação.

  • "Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido."


    Olhando para essa parte do texto, vejo que foi feito o que consta na letra B. Interpretação ampliada da lei que determina os direitos das mulheres sauditas. 


    Veja bem, não está no Alcorão. Os caras estão INDO ALÉM do que está escrito lá, estão interpretando de forma ampliada.


    Caberia recurso com certeza.

  • No Brasil, quem cala consente.

    Na Arábia, não está no Alcorão uma citação sobre mulheres dirigirem e interpretam que se não está escrito é proibido (ao contrário do Brasil).

  • cabe recurso

  • Cara a questão cabe recurso visto que os caras fazem um interpretação além da própria Sharia.

  • Meu amigo, não entendi foi nada!

  • C).

    Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, (omissão)a ausência de citação ao tema é (consentimento) interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido,

    É uma questão porca, como as demais dessa banca, sem dúvida, mas a única que da pra marcar é essa.

  • Gabarito C

    " Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido."

    Texto : Ausência = não deve ser permitido.

    Leitura pressuposta inversa ao ditado brasileiro de que “quem cala consente”.

  • "Quem cala proíbe!"


ID
2795254
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

O trecho “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, para agregar mais precisão, informatividade e formalidade ao texto, deve ter a seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • d) as quais

    c) atribui a que?

    b) a qual.

    a) Gabarito!

    Acho que é isso! Errei. Não errarei mais!

  • Não entendi o erro da b. Se alguma boa alma pude explicar.

  • A questão pede uma reescritura, ou seja reescrever a frase utilizando sinônimos mantendo a precisão (urgência),informalidade ( sem traços pessoais) e formalidade( língua padrão, concordância por exemplo), portanto não seria a letra B, pois não há há reescritura apenas uma transcrição da frase original. O verbo detém 3° pessoa do singular concordando com nação e sinônimo de possui, o pronome relativo "que" reescrito: a qual retomando capacidade por anáfora.

  • Gab. A

    A) Nossa nação detém forte capacidade de investimento, a qual aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”.

    "A qual" exerce a função morfológica de pronome relativo e a função sintática de objeto direto, que está no singular, não sendo correto utilizar "as quais".

    Por que o pronome relativo exerce a função sintática de objeto direto?

    1. O verbo aproveitar, com sentido de tirar proveito, benefício ou vantagem, é verbo transitivo direto.
    2. No caso da alternativa A, o pronome relativo ocupa a posição do trecho FORTE CAPACIDADE DE INVESTIMENTO. Este, por sua vez, é OBJETO DIRETO do verbo APROVEITAR, pois QUEM APROVEITA, APROVEITA ALGO (a forte capacidade de investimento). Logo, ele assume a função de OBJETO DIRETO.

    Questão 03: https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/58915/cs-ufg-2018-camara-de-goiania-go-procurador-juri-dico-legislativo-prova.pdf?_ga=2.211747037.994856930.1629118930-27753926.1624117373

    Gabarito: https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/58915/cs-ufg-2018-camara-de-goiania-go-procurador-juri-dico-legislativo-gabarito.pdf?_ga=2.211747037.994856930.1629118930-27753926.1624117373

  • Gabarito: A

    Possuir significa ter posse de algo. Acredito que não podemos ter a posse de algo abstrato (capacidade).

    Possuir é aparentado com posse. É incorreto escrever: "Possui muitas tarefas", "Possui 50% de chance", "Possui um irmão", "Possui uma vaga ideia". Nesses casos se usa ter (deter). Na dúvida, use sempre ter.

    (http://pseudolinguista.blogspot.com/2014/09/qual-diferenca-entre-ter-e-possuir.html)

  • Que banquinha viu?


ID
2795257
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

Infere-se do texto que a permissão para a mulher saudita dirigir decorreu

Alternativas
Comentários
  • “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

  • No texto " Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. "

  • Gabarito C??? Tá mais pra D

  • Ao papel da mulher na cadeia produtiva, pois corrobora o fato de ela ser importante para economia por poder trabalhar. Em relação ao fato de ter pressões internacionais de fato há, conquanto não por meio de direitos humanos, mas sim por questões econômicas.

  • C)

    ".." segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico(do papel da mulher na cadeia produtiva da sociedade contemporânea)

  • Também errei a questão, mas entendi o motivo do gabarito (letra c) estar correto.

    Pela leitura do texto fica bem claro que o príncipe saudita adotou a mudança para melhorar a imagem de seu governo frente a instituições internacionais (especialmente as ocidentais, que prezam pelos direitos humanos), visando atrair seus investimentos para o país.

    O texto também fala em dinamização da economia via turismo, o que nos faz inferir que a redução das políticas de segregação de gênero visa também atrair turistas dos mesmos países ocidentais.

    E aqui, a chave da resposta: porque essas políticas de diminuem/eliminam a segregação de gênero atraem tanto turistas quanto empresas estrangeiras? Em função do papel da mulher na cadeia produtiva da sociedade contemporânea, com condições muito mais iguais às dos homens do que nos períodos imediatamente pré-capitalistas.

    Ou seja, a sociedade contemporânea (especialmente a ocidental) vê a mulher com direitos iguais aos homens. Para a reprodução do sistema capitalista atual, a mulher também precisa consumir e, pra isso, também precisa trabalhar e ter acesso aos mesmos direitos que homens possuem.

    Perceba que o comando da questão pede expressamente o que "Infere-se do texto". Inferir significa deduzir, isto é, a informação não está explícita e uma extrapolação realmente é necessária.

    A assertiva d poderia gerar alguma dúvida, mas o texto deixa claro que a pressão que mobilizou o príncipe foi de natureza econômica. Instituições internacionais de direitos humanos gerariam uma pressão mais moral, jurídica e principalmente política.

  • Gabarito C

    Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

  • Gab: C

    Parte do texto que ajuda responder:

    “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”. (Esse finalzinho faz entender que a pressão internacional foi em segundo plano o ''além de'' mostra essa ideia).


ID
2795260
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

Para convencer o leitor a respeito do rigor envolvido na proibição de dirigir, a autora usa o argumento

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Notoriamente,lendo o texto da para chegar à conclusão:
     

    do extremo, representado pelo relato de punições físicas e sociais.

  • questão bizonha...

    alternativas escrotas...

  • [...] uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

    gab.:D

  • UFG - Interpretação de texto só no Unidunete....

  • Stela, concordo com você que a UFG tem essa característica, mas essa questão e resposta estão claras.

  • que banca é essa?aff

  • Deixa claro no texto que não há impedimentos "legais" no alcorão ou escrito em algum lugar a proibição de dirigir, porém ela traz o exemplo da forma que é tratada a mulher por dirigir, como punição física e sociais.

    Gab D

  • Que viajem

  • Questão subjetiva, poderia ser B,C e D!

  • D).

    Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

    Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres"...." terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados. (Punição Social)

    Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição"...." sem sucesso ( Outro tipo de punição social)

    Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.(Punição física)

    Percebe-se que a autora usa esses argumentos - punições físicas e sociais - como meio de argumentar a respeito do rigor envolvido na proibição de dirigir.


ID
2795263
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

A palavra que foge a qualquer regra de formação do plural de “guardião” é:

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas terminadas em "ões", exceto cidadão = cidadães.

     

    "Olhe para as estrelas e não nos seus pés"Professor Stephen Hawking 

  • cidadões kkk 

  • O plural da palavra guardião pode ser guardiões ou guardiães. Estas duas formas estão corretas, mas a palavra guardiões é a mais usada pelos falantes. 

  • concessão -> concessões = ões

    cidadão -> cidadãos = ãos

    restrição -> restrições = ões

    vulcão -> vulcões = ões

    guardião -> guardiães ou guardiões

    Creio que a resposta seja a C porque é a única com terminação diferente do plural de guardião.

  • Relativamente aos substantivos terminados em -ão, existem três formas possíveis de formação do plural: -ões, -ãos, -ães.

    A maioria dos substantivos terminados em -ão forma o plural com -ões.

    concessão; restrição e vulcão.

    Todos os substantivos paroxítonos terminados em -ão formam o plural com -ãos, havendo apenas o acréscimo do -s.

    cidadão.

    Ou seja, Cidadão, dentre as palavra apresentadas é a unica palavra que foge a regra de formação do plural das demais palavras.

  • Substantivos terminados em -ão

    A formação do plural dos substantivos terminados -ão pode ser feita de três formas distintas: -ões, -ãos, -ães.

    -ão no singular para -ões no plural:
    A maioria dos substantivos terminados em -ão forma o plural com -ões:

    opinião - opiniões; 

    coração - corações;

    eleição - eleições.

    -ão no singular para -ãos no plural:
    Todos os substantivos paroxítonos terminados em -ão formam o plural com -ãos. Alguns substantivos oxítonos também têm o seu plural formado segundo essa regra:

    órfão - órfãos;

    sótão - sótãos;

    órgão - órgãos;

    cidadão - cidadãos;

    irmão - irmãos;

    cristão - cristãos.

    -ão no singular para -ães no plural:
    Alguns substantivos terminados em -ão formam o plural com -ães.

    pão - pães;

    capitão - capitães;

    alemão - alemães;

    charlatão - charlatães.

    -ão no singular para duas formas no plural:
    Alguns substantivos terminados em -ão admitem duas (ou até três) formas no plural:

    refrão - refrãos ou refrães;

    corrimão - corrimões ou corrimãos;

    guardião - guardiões ou guardiães;

    vilão - vilões, vilãos ou vilães.

     

    https://www.normaculta.com.br/singular-e-plural/

  • O plural da palavra cidadão é cidadãos.

    cidadão exerceu seu direito de voto.
    Os cidadãos exerceram seus direitos de voto.

    Exemplos com cidadãos:

    Os cidadãos daquela cidade têm deveres a cumprir.

    Com a globalização devemos ser cidadãos do mundo!

    O governador falou aos cidadãos sobre a crise econômica.

    https://duvidas.dicio.com.br/plural-de-cidadao/

  • cidadões : errado e cidadãos : certo, fui resolvendo essa questão pela pronuncia errada.

  • a) concessão - concessões

    b) cidadão - cidadãos

    c) restrição - restrições

    d) vulcão - vulcões

  • nobres amigos QC, olhe que interessante o mesmo tipo de questão (para não dizer a mesma ctrl c/ctrl v)


    Q940243 ...


    Assinale a opção em que o nome apresenta formação do plural igual a de “cidadão” (linha 09).

    A licitação B transação C chão D corrupção



    GABARITO: LETRA C - Cidadão - Cidadãos



    A - Licitação - Licitações

    B - Transação - Transações

    C - Chão - Chãos

    D - Corrupção - Corrupções

  • Aquele tipo de questão que não adianta decorar regra, e sim saber as palavras

  • Questão bastante inteligente, exigindo sabedoria do candidato.

    Regra dos ãos e ães.

  • O enunciado com a palavra guardião me enganou.

  • Só eu que fui besta de ler o texto todo?
  • Pelo menos uma lógica...

  • As bancas adoram essa palavra CIDADÃO rsrsrs

  • GAB BBB

    Ao meu ver, esse é um tipo de questão desnecessária, vários temas bons para explorar, mas a banca não quer nem saber

  • português é cheio de frescura né? kkk

  • Letra B

    Guardião tem dois plurais = guardiões e guardiães

    Única palavra que não se enquadra em nenhuma regra desses plurais é: concessão - concessões


ID
2795266
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

A frase interrogativa no título e no primeiro parágrafo tem função

Alternativas
Comentários
  • Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

    Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?


    *Depois do questionamento vem a explicação que; contribui para o desenvolvimento do tema, organizado de modo a explicar os motivos da permissão para dirigir. 


    Resposta (D)

  • Texto enooooooooooooooooooorme
  • Alguém saberia explicar o erro da "C" ???

  • Eu achei a "C" mais correta...

  • Acrescentando:

    Pergunta retórica é uma interrogação que não tem como objetivo obter uma resposta, mas sim estimular a reflexão do individuo sobre determinado assunto.

    A pessoa que faz uma pergunta retórica já sabe a resposta do questionamento feito, visando ajudar o destinatário da interrogação a refletir ou a entender determinado tema, assunto ou situação.

    A pergunta retórica pode possuir um caráter de ironia ou sarcasmo.

    Em uma pergunta "normal", o indivíduo busca obter uma informação ou resposta sobre algo que desconhece, por exemplo: "Onde fica a Avenida da Liberdade?"; "Quantos anos você tem?" ou "Quem ganhou a corrida de ontem?"

    Já no caso da pergunta retórica, o interlocutor não deseja obter uma resposta, mas sim reforçar uma ideia ou crítica sobre algo ou alguém. Muitas vezes, o próprio interlocutor acaba por responder a pergunta retórica. Exemplo: "Onde vamos parar com tanta violência?""Acha que eu sou bobo?" ou "Você acha que eu nasci ontem?".


ID
2795275
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Segundo dados do IBGE, apresentados em uma reportagem [Disponível em: Correio Brasiliense, 15. Jul. 2018, p. 18], a estimativa para a produção da safra nacional de 2018 é de um volume de 227,9 milhões de toneladas, com estimativa de utilização de 61,2 milhões de hectares. Entre as leguminosas e oleaginosas, o arroz e o milho, juntos, somam 92,8% da produção e ocupam 87% da área a ser colhida.

De acordo com essas informações, a produtividade média, em toneladas por hectare, que o arroz e o milho terão, juntos, na safra de 2018, será de:

Alternativas
Comentários
  • Boa tarde,

    227,9 * 0,928 = 211,49 - produção 

    61,2*0,87 = 53,24 - área

    211,49/53,24 = 3,97

    logo:

    4*43x53 = 9116

    27*5*17= 2295

    9116/2295 = 3,97 letra B

  • Com todo respeito aos senhores concurseiros. 
    Que questão "perda de tempo".
    O cara não só tem que achar a conta de produção por hectare, como tem que calcular alternativa por alternativa até ver se o resultado bate.
    Questão que vc só faz depois que terminar tudo!

    Mimimi meu:
    Tirando que há uma informação que dá recursos:
    Safra nacional é 227,9 mi toneladas. 
    Ele pede leguminosas e oleaginosas, dentre elas, arroz e milho. Momento algum fala que a safra é só leguminosa e oleaginosa. Mas né..

  • A questão nos disse que: Produtividade média = toneladas / hectares

     Sabemos que o arroz e o milho, juntos, representam 92,8% da produção, que é de 227,9 milhões de toneladas. Assim,

    toneladas de arroz e milho = 92,8% x 227,9 milhões

     

    O arroz e o milho, juntos, representam 87% da área de 61,2 milhões de hectares. Ou seja,

    hectares de arroz e milho = 87% x 61,2 milhões

    Para calcular a produtividade média, fazemos a divisão:

    Produtividade média = (92,8% x 227,9 milhões) / (87% x 61,2 milhões)

     

    Podemos “cortar” as unidades (milhões), bem como as porcentagens, ficando com:

    Produtividade média = (92,8 x 227,9) / (87 x 61,2)

     

    Multiplicando em cima e em baixo por 100, temos:

    Produtividade média = (928 x 2279) / (87 x 6120)

     

    Dividindo numerador e denominador por 4:

    Produtividade média = (232 x 2279) / (87 x 1530)

     

    Dividindo por 2:

    Produtividade média = (116 x 2279) / (87 x 765)

     

    Veja que 116 = 4×29, e 87 = 3×29. Assim, podemos dividir numerador e denominador por 29, ficando com:

    Produtividade média = (4 x 2279) / (3 x 765)

     

    Comparando com as opções de resposta, veja que 4 = 22. Veja ainda que 2279 = 43 x 53. E perceba que 765 = 45 x 17 = 3x3x5x17. Logo, temos:

    Produtividade média = (22 x 43 x 53) / (3 x 3 x 3 x 5 x 17)

    Isto é,

    Produtividade média = (22 x 43 x 53) / (33 x 5 x 17)

    Temos essa opção de resposta na alternativa B.

    FONTE: Prof. Arthur Lima. Estratégia Concursos.

  • 92,8% = 92/100 = 0,928

    87% = 87/100 = 0,87

    prod. média = (0,928 * 227,9) / (0,87 * 61,2) [p/ eliminar as vírgulas, multiplique o numerador e denominador por 10.000]

    prod. média = (928 * 2279) / (870 * 612) [simplifique 928 e 870 por 2]

    prod. média = (464 * 2279) / (435 * 612) [simplifique 464 e 612 por 2]

    prod. média = (232 * 2279) / (435 * 306) [simplifique 232 e 306 por 2]

    prod. média = (116 * 2279) / (435 * 153) [efetue a fatoração de 116, 435 e 153]

    prod. média = ((2 * 2 * 29) * 2279) / ((3 * 5 * 29) * (3 * 3 * 17)) [corte o 29 e depois transforme os fatores iguais em forma de potência]

    prod. média = (2² x 2279) / (3³ x 5 x 17) [perceba o 2279. Ele é resultado da multiplicação entre 43 e 53]

    prod. média = (2² x 43 x 53) / (3³ x 5 x 17)

    GABARITO: B


ID
2795281
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três amigos, João, César e Antônio, criaram uma empresa de prestação de serviços logo após se formarem na faculdade. Para fundar a empresa, João entrou com um capital de R$ 15.000,00, César com R$ 21.000,00 e Antônio com R$ 24.00,00. Alguns anos depois, a empresa fundada por eles tinha um valor de mercado de R$ 500.000,00, e Antônio decidiu vender a sua parte para os outros dois amigos, por um valor proporcional ao valor que foi investido na época da fundação da empresa. João e César decidiram que dividiriam entre si o valor a ser pago a Antônio, de modo que ambos passassem a ter 50% do capital da empresa.

Desta forma, o valor que João pagaria para Antônio seria de:

Alternativas
Comentários
  • O investimento inicial total foi de 21 + 15 + 24 = 60 mil reais. Assim, a parte de cada amigo era, respectivamente:

    João = (15/60) x 500.000 = 125.000 reais

    César = (21/60) x 500.000 = 175.000 reais

    Antônio = (24/60) x 500.000 = 200.000 reais

     

    Para que João tenha metade da empresa (valor de 250.000 reais), ele deve pagar a Antônio 250.000 – 125.000 = 125.000 reais.

    Repare que César deve pagar os 75.000 reais restantes para completar os seus 250.000 reais. Desta forma, Antônio terá recebido exatamente 200.000 reais, que é o valor da parte dele.

     

    Resposta: A (125.000 – OBS: há um erro de grafia no enunciado, na representação do número R$24.000,00, o que pode levar à anulação da questão)


    FONTE: Prof. Arthur Lima. Estratégia Concursos.

  • Eita, respondi sem ver esse erro.. ao menos acertei!


ID
2795284
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante possui uma pequena empresa que trabalha com a fabricação e venda de tortas, salgados e doces. O preço de um salgado e um doce corresponde ao preço de uma torta mais R$ 20,00. Em determinado mês, ele produziu 50 tortas, 90 salgados e 40 doces, obtendo um faturamento de R$ 7.950,00. Devido à crise financeira, o comerciante passou a vender a torta e o doce com 20% de desconto e o salgado com 30% de desconto, tendo vendido em um mês 60 tortas, 100 salgados e 150 doces, com um faturamento de R$ 10.730,00.


Nessas condições, o preço da torta, sem o desconto de 20%, era:

Alternativas
Comentários
  • Corrija-me caso eu esteja errado por favor. 

    60Tortas+100Salgados+150Doces = R$ 10.730,00
    310 = R$ 10.730,00

    60 tortas = 19% de 310; 60/310 =19%

    19% de R$ 10.730,00 é R$ 2.038,7

    R$ 2.038,7 é o preço de todas as quantidades de tortas, 60 tortas, com o desconto de 20%. Isto é equivalente 80% do valor real. Logo:

    2.038,7 -- 80%
          X    --  100%         X = 2.548,37 (Valor total da venda de tortas sem os 20% de desconto)

    R$ 2.548,37 / 60 = R$ 42,47 (Preço de cada torta)

    como já dito no enunciado que o preço da torta é R$ 20 a mais em relação à soma dos dois outros produtos. Logo:

    42,47+20 = R$ 62 aproximadamente. como não há assertiva exata. Então, Gab.: Letra C

     

  • AFFF Essa prova tinha quantas horas pra cada questão?

    Uma folha inteira de caderno pra fazer as contas, prova oq isso?

    Se alguém souber uma forma de resolver em 3 minutos por favor comente!

     

    Resposta C, e o resultado é exato, R$60,00.

  • Qual foi o raciocíno usado para responder? Não consegui chegar a resposta alguma. 

  • Bom dia Laís,

     

    No meu caso:

    35/120*100 = 29,17 - descartei

    40/120*100 = 37,50 - descartei

    60/120*100 = 50,00 - opção válida

    80/120*100 = 66,67 - descartei

    Pode-se fazer em menos de 3 minutos. Opção C R$  60,00

     

     

     

     

  • Sistema de equações.

     

    I. S+D=T+20

    II. 50T+90S+40D=7.950

    III. 60T*0,8 + 100S*0,7 + 150D*0,8 =10.730 (aplicando os descontos)

    Isola uma das incógnitas da 1a. equação e substitui nas outras duas e desenvolve o sistema. Mas é mto demorado.

     

     

     

  • Achei a questão complicada pelas 3 incógnitas e por não ter nenhum valor para atribuir. A não ser pelas respostas que são possíveis valores das tortas entao usando a matemática básica cheguei à resposta
  • Achei a questão complicada pelas 3 incógnitas e por não ter nenhum valor para atribuir. A não ser pelas respostas que são possíveis valores das tortas entao usando a matemática básica cheguei à resposta
  • Vou tentar contribuir. 

    O enunciado pede o valor da torta sem os 20 % de desconto. Pela lógica vamos considerar o primeiro enunciado da produção, o enunciado dos descontos e somente para complicar.

    Foram produzidas: 50 T + 90 S + 40 D = 7950,00               se  1 S + 1 D = 1 T + 20,00

                                            50 T X 20,00 = 1000,00 

    Valor liquido do faturamento                     6950,00, concluindo que 50 T e equivalente a 50 S + 50 D, o que equivale a aproximadamente quase 50 % do faturamento liquido, ou seja 3475,00, dessa forma e so multiplicar as respostas dadas por 50, para ver qual das alternativas equivale ao valor aproximado de 3475,00

    a) 35x50 = 1750

    b) 40 x 50 = 2000

    c) 60 x 50 = 3000 

    d) 80 x 50 = 4000

  • Um dia pra responder a esta questão

  • Trata-se de um sistema com 3 variáveis.

    1º PASSO - MONTAR O SISTEMA

    S+D-T=20 (preço de um salgado e um doce corresponde ao preço de uma torta mais R$ 20,00)

    90S+40D+50T = 7950 (50 tortas, 90 salgados e 40 doces, obtendo um faturamento de R$ 7.950,00)

    70S+120D+48T = 10730 ( 100S*0,7 + 150D*0,8+60T*0,8) - PREÇO COM O DESCONTO

    2º PASSO - ISOLAR UMA VARIÁVEL NA PRIMEIRA EQUAÇÃO

    (COMO QUER ACHAR O VALOR DA TORTA, EU SUGIRO QUE ISOLEM S OU D, NO MEU CASO ISOLEI O S);   

    S = T - D + 20

    3º PASSO

    SUBSTITUIR A EQUAÇÃO DO 2º PASSO (S = T - D + 20) NO SEU SISTEMA DO 1º PASSO

    90 (T - D + 20) + 40D + 50T + 7950

    70 (T - D + 20) + 120D + 48T = 10730; ARRUMANDO...

    140 T - 50D = 6150

    118T + 50D = 9330; CORTANDO O D POIS SE EQUIVALEM...

    140T + 118T = 6150 + 9330
    258T = 15480

    T=15480 / 258

    T = 60 (GABARITO DA QUESTÃO - LETRA C)

  • Sendo T, S e D os preços unitários da torta, salgado e doce, podemos dizer que:

     

    O preço de um salgado e um doce corresponde ao preço de uma torta mais 20 reais, isto é:

    S + D = T + 20

      

    50 tortas, 90 salgados e 40 doces geraram faturamento de 7950 reais

    50.T + 90.S + 40.D = 7950

      

    Vendendo a torta e o doce com 20% de desconto, eles sairão por 0,80.T e 0,80.D respectivamente. Vendendo o salgado com 30% de desconto, ele sairá por 0,70.S. vendendo, com desconto, 60 tortas, 100 salgados e 150 doces, o faturamento foi de 10730 reais:

     

    60×0,80T + 100×0,70S + 150×0,80D = 10730

    48T + 70S + 120D = 10730

     

    Organizando as três equações:

    -T + S + D = 20

    50.T + 90.S + 40.D = 7950

    48T + 70S + 120D = 10730

     

    O determinante do sistema é:

    D = -1.90.120 +1.40.48 +1.50.70 – 1.90.48 – 1.50.120 – (-1).40.70

    D = -12900

     

    O determinante para T é:

    20          1           1

    7950         90        49

    10730       70         120

     

     

    DT = -774.000

     

    T = DT/D = -774.000/(-12.900) = 60 reais

     

    Resposta: C (60 reais)

     

    FONTE: Prof. Arthur Lima. Estratégia Concursos.

  • Cruzeirense PRF, até aqui: 118T + 50D = 9330 BLZ

    não entendi "CORTANDO O D POIS SE EQUIVALEM..." em diante.

    Uma questão dessa na prova é melhor deixar para o final.

  • 1ª EQUAÇÃO: S + D = T + 20 -> S = T + 20 - D

    2ª EQUAÇÃO: 50T + 90S + 40D = 7950

    3ª EQUAÇÃO: 60(0,8T) + 100(0,7S) + 150(0,8D) = 10730 -> 48T + 70S + 120D = 10730

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    50T + 90 (T + 20 - D) + 40D = 7950

    50T + 90T + 1800 - 90D + 40D = 7950

    140T - 50D = 7950 - 1800

    140T - 50D = 6150

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    48T + 70 (T + 20 - D) + 120D = 10730

    48T + 70T + 1400 - 70D + 120D = 10730

    118T + 50D = 10730 - 1400

    118T + 50D = 9330

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    140T - 50D = 6150

    +

    118T + 50D = 9330

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    140T + 118T = 6150 + 9330

    258T = 15480

    T = 15480 / 258

    T = 60

    GABARITO: C

  • Fui pelo método das partes.

    50 Tortas

    90 salgados

    40 doces

    ________

    180 total = 7950

    7950/180 = 44 cada parte aprox. Só que a torta é 20 reais mais cara, então somei 20 e encontrei 64... como o mais próximo era a letra C fui nela e acertei....

    Ignorei o desconto pq pedia o preço anterior ao desconto...

  • s+d=t+20 --> s=t+20-d

    50t+90s+40d=7950

    60*0,8t+100*0,7s+150*0,8d=10730

    48t+70s+120d=10730 (/2) --> 24t+35s+60d=5365

    50t+90s+40d=7950 

    50t+90(t+20-d)+40d=7950 -->140t-50d=6150

    24t+35s+60d=5365

    24t+35(t+20-d)+60d=5365 --> 59t+25d=4665 (*2)

    140t-50d=6150

    118t+50d=9330

    -----------------------------------------------------------------------------

    258t=15480 (/2) --> 129t=7740 (/3)

    43t=2580 --> t=60


ID
2795287
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Seja o aplicativo para planilha eletrônica Microsoft Excel, que foi instalado em Português, em que a vírgula é o caractere decimal. Considere que a célula B1 possui a expressão


=SE(A1<1000;A1*1,1;A1*1,2)


Se a célula A1 possuir o valor 1100, então a célula B1 terá o valor

Alternativas
Comentários
  • =SE(A1<1000;A1*1,1;A1*1,2)

     

    Traduzindo: 


    Se o valor contido na célula A1 for MENOR que 1000, então no caso de VERDADEIRO multiplicar A1 por 1,1, no caso de ser FALSO multiplica A1 por 1,2. 

     

    Se a célula A1 possuir o valor 1100, basta substituir 

     

    =SE(1100<1000;A1*1,1;A1*1,2)    = FALSO, 1100 não é menor que 1000, logo 

    A1 * 1,2 
    1100 * 1,2 
    1320 


    GABARITO D 

     

  • Gabarito: D

     

     

    =SE ( A1<1000; A1*1,1; A1*1,2 )

    Condição - se verdadeiro - se falso (Sempŕe nessa ordem)

     

    Como o valor de A1 é 1100, que é maior que 1000, então a condição se torna falsa. Então é feito o cálculo no caso de condição falsa. Neste caso A1*1,2, ou seja, 1100 * 1,2 = 1320

  • Trata-se de questão sobre a função SE.

    O enunciado traz que A1 possui o valor 1100 e pergunta qual o valor de B1.

    A célula B1 possui a expressão: =SE(A1<1000;A1*1,1;A1*1,2)

     

    No caso, devemos inicialmente avaliar o critério, que é o primeiro parâmetro:

    A1<1000

    Logo:  1100<1000 -> FALSO!

     

    Como o parâmetro é falso, a resposta se encontra no terceiro parâmetro.

    1100* 1,2 -> 1320.

     

    Resposta certa, alternativa d).

     FONTE: Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Correção feita pelo prof Bruno Guilhen no tempo 0.23:

    https://www.youtube.com/watch?v=0WaU-wU3sqU

  • GABARITO: D              

                             

                                                  Exatamente, pois é isso que nos traz a formula:

    Caso A1 seja menor < que 1000, estão, A1 será multiplicado por 1,1 = 1210. (ERRADO)

    Caso A1 seja maior > que 1000, estão, A1 será multiplicado por 1,2 = 1320. (CERTO)


ID
2795290
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A criptografia é um mecanismo que busca garantir a segurança da informação. A criptografia de chave pública utiliza criptografia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Exatamente como mostra a questão, Criptografia de Chave Pública ou Criptografia de Chave assimétrica utiliza duas chaves

    Uma pública( de conhecimento geral) e uma privada ( de conhecimento do proprietário)

  • Gab. C para criptografar o REMETENTE usa a CHAVE PÚBLICA do DESTINATÁRIO e para DESCRIPTOGRAFAR o destinatário USA A CHAVE PRIVADA.

  • A criptografia de chave pública é a criptografia assimétrica, baseada em uma chave pública a qual todos podem ter acesso, e uma chave privada, a qual apenas o dono da chave possui acesso.

     Gabarito:

    Letra c) assimétrica de duas chaves, em que uma chave é pública e a outra chave é privada.

     FONTE:  Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Correção feita pelo prof Bruno Guilhen no tempo 2.03:

    https://www.youtube.com/watch?v=0WaU-wU3sqU

  • Gabarito C

    Criptografia de chave pública, também conhecida como criptografia assimétrica, é qualquer sistema criptográfico que usa pares de chaves: chaves públicas, que podem ser amplamente disseminadas, e chaves privadas que são conhecidas apenas pelo proprietário.


    Vamos na fé.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2795293
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os dispositivos de comunicação de dados referem-se a equipamentos para o uso e controle de uma rede de computadores, visando promover a comunicação entre os componentes participantes da rede. Dois dispositivos físicos de comunicação são:

Alternativas
Comentários
  • (A)


    Dispositivos Físicos:

    Roteador é um dispositivo que encaminha pacotes de dados entre redes de computadores, criando um conjunto de redes de sobreposição.

    Switch também pode ser usado para interligar vários hubs, ou mesmo para interligar diretamente as estações, substituindo o hub. Mas, o switch é mais esperto, pois ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto.

  • A) Dois dispositivos de rede --> Switch e Roteador. 
    B) Protocolo é um conceito. Regras definidas para serem seguidas e então haver compatibilidade entre diversos tipos de várias COISAS (goiano!!!). Tipo, como que um PS4 consegue ver à página da playstore que possivelmente está está num servidor linux num local a kilometros de distância? Protocolos garantem que haja compatibilidade nessas comunicações entre dispositivos / programas / etc diferentes.
    C) TCP/IP --> Protocolo de Controle de Transmissão / Protocolo de Internet --> separadamente são protocolos, mas TCP/IP pode ser visto também como modelo de camadas (adotado na WEB) (Pega o modelo OSI, 7 camadas, e simplifica ele para 5 camadas. Ainda existe uma "versão conceitual" de 4 camadas.
    D) Erro da C é o mesmo aqui. Internet também não é dispositivo.

  • Router (Roteador)

    Equipamento responsável pelo encaminhamento e roteamento de pacotes de comunicação em uma rede ou entre redes. 
    O roteador é um equipamento mais "inteligente" do que o switch, pois além de poder desempenhar a mesma função deste, também tem a capacidade de escolher a melhor rota que um determinado pacote de dados deve seguir para chegar em seu destino.

    Switch:

    Consegue enviar um pacote (ou quadro se preferir) apenas ao destinatário correspondente. O switch faz uma comutação (ligação) entre as máquinas origem e destino, isolando as demais portas desse processo, podendo levar a informação da origem diretamente a um destino.

  • O roteador e o switch são equipamentos físicos pertencentes, respectivamente, às camadas 3 e 2 do modelo OSI. Possuem capacidade de redirecionar pacotes e quadros em uma rede.

     

    Gabarito: Letra a

     

    FONTE: Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

  • FÍSICOSSSS

  • Assertiva A

     Dois dispositivos físicos de comunicação são roteador e switch

  • Switch - camada 2, do modelo OSI;

    Roteador - camada 3.

  • Switch - camada 2 - ENLACE

    Roteador - camada 3 - REDE.


ID
2795296
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema Windows, a nomeação de arquivos e pastas obedece a algumas regras para tornar um nome válido. Nesse sentido, os nomes de

Alternativas
Comentários
  • GAB B 

    COMPLEMENTANDO

    Caracteres que não podem ser usados em nomes de arquivos formam o "BASIADO" : 

    • Barras: \ | /
    • Aspas: " "
    • Setas: < >
    • Interrogação: ?
    • Asterisco: *
    • Dois Pontos: :

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Só desenhar o ser humaninho dos caracteres proibidos, vamos lá: 

     

     

              ´´       cabelo/aspas.

              ..        olhos/é a tecla dois pontos.

              *        asterisco/boca

          <|>      flechas para os lados direito e esquerdo e barra para cima/braços e corpo.

          /?\       barras para a direita e esquerda e interrogação,não sei se é homem ou mulher/pernas e não sei o que tem no meio delas kk

     

     

     

    Pronto, nunca mais errei uma questão sobre isso !!! JESUS É CONOSCO.

  • Caracteres proibidos:

     : *  <>  / | \  "? 

  • No Windows, temos algumas restrições para arquivos e pastas. Vejamos as alternativas:

     

    F- a)  arquivos limitam extensões de até dois caracteres.

    Não há limite para o tamanho da extensão, embora os programas mais conhecidos atualmente utilizem até 4 caracteres. O limite está no total do caminho absoluto, que não pode exceder 260 caracteres, e no nome do arquivo inclusa a extensão, que não pode exceder 255 caracteres.

     

    V- b) pastas podem conter letras minúsculas e números. Podem!

     

    F- c) pastas podem ter extensões, mas seu tamanho é limitado em dois caracteres.

    Pastas não possuem extensões, embora possa ter PONTO no nome da pasta.

     

    F- d)  arquivos podem conter qualquer caractere especial disponível a partir do teclado.

    Existem caracteres proibidos, como o “TRIDENTE BEIJADO DOS DOIS LADOS?” – “\|/:*<>?”

     

    Resposta certa, alternativa b).

      

    FONTE: Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

  • RESPOSTA: B!

    Complementando:

    d) arquivos podem conter qualquer caractere especial disponível a partir do teclado.

    Mnemônica que aprendi com o professor Victor..

    "\ | / : * < > ?

    Significado: O " tridente " beija os dois lados?

    Tentei ajudar...rs


    PRF - Terei Orgulho de Pertencer!

    Insta: @_leomonte

  • Resposta: B.

    Podem conter letras minusculas e números.

  • *Renomear Arquivos:

     

    -Duplo clique pausado

    -Botão Direito

    -Botão Direito____> Propriedade

    -F2

    -Menu

     

    *Caracteres Não Permitidos

     

    Barras______________________ \ | /

    Aspas______________________ " "

    Setas_______________________ < >

    Interrogação__________________?

    Asterisco_____________________ *

    Dois Pontos___________________:

     

    Bons Estudos ;)

  • Caracteres Proibidos:

    BASIADO: Barras + Aspas + Setas + Interrogação + Asterisco + DOis pontos

  • Assertiva b

    pastas podem conter letras minúsculas e números.

  • (a) Errada. O limite máximo de caracteres é de 260 caracteres;

    (b) Correto. Não há nenhuma limitação nesse sentido;

    (c) Errado. As pastas não possuem extensões e o seu tamanho também não é limitado a dois caracteres;

    (d) Errado. Há uma limitação para alguns caracteres especiais, são eles: \/|<>*:“? 


ID
2795299
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na história brasileira, o período de 1964 a 1985 caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime imposto. Em Goiás, vários segmentos da sociedade, como sindicatos, universidades, movimentos estudantis, organizações sociais e outros, sofreram repressão e tiveram direitos suspensos. Este período da história ficou conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • DITADURA MILITAR - GABARITO D

  • Gabarito: D

    O período mencionado (1964 a 1985) corresponde à Ditadura Militar. A intervenção ocorreu contra o governo João Goulart visto como uma ameaça comunista. Após uma sucessão de Atos Institucionais e uma nova constituição o Estado organizou-se de forma autoritária e centralizada. Foi um período de grande planejamento estatal, políticas de povoamento e integração nacional e houve grande crescimento econômico no governo Médice, mais conhecido como Milagre Econômico. A partir de 1978, no governo Geisel, o regime enfraquece com o retorno do pluripartidarismo e a Lei da Anistia. Com a proposta da Emenda Dante de Oliveira ocorreu o Movimento pelas Diretas Já, mas Tancredo e Sarney foram indicados. Sarney governa entre 85 e 90.

     

    FONTE: Prof. Sergio Henrique. Estratégia Concursos.

  • Ditadura militar no Brasil ou Quinta República Brasileira foi o regime instaurado em 1 de abril de 1964 e que durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governos militares.

  • Reimer Rocha, se não são as universidades para contar as histórias desse período sem democracia, gerações como a sua nunca saberão o que é um "toque de recolher". Já imaginou ser obrigado a desligar seu computador às 22:00 ? Este seria o toque de recolher contemporâneo.

    Bons estudos

  • correção: regime militar

  • as populaçoes de localidades mais afastadas e sem envolvimente podem falar que não viram isso. Porem que le, estuda pesquisa sabe que foi uma epoca de verdadeiro sofrimento e tortura

  • Pessoal, não foi regime ou revolução não, o correto é DITADURA mesmo! :D

  • UFG UNIVERSIDADE FEDERAL DOS PETISTAS???

    PÉSSIMO EXAMINADOR !!!!

  • Em 1935, seguindo as normas da nova Constituição Federal, reuniu-se a Assembleia Constituinte do Estado de Goiás, que Pedro Ludovico governador. Sua eleição contou com os votos da chamada frente moderada do seu partido, derrotando Domingos Netto de Vellasco. Em novembro de 1937, com a decretação do Estado Novo, permaneceu à frente do Governo Estadual, mais uma vez como interventor. No início de 1945, com a crise do Estado Novo e o surgimento de novos partidos políticos, participou intensamente da criação do Partido Social Democrático (PSD), do qual foi presidente em Goiás.

    Mas o que foi o Estado Novo? Na história brasileira, o Estado Novo de Getúlio Vargas, período que vai de 1964 a 1985, caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime imposto. Em Goiás, vários segmentos da sociedade, como sindicatos, universidades, movimentos estudantis, organizações sociais e outros, sofreram repressão e tiveram direitos suspensos, seguindo o mesmo modelo autoritário que se via no resto do país.

    Resposta: D


ID
2795302
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Independente de onde está localizado, constitui-se patrimônio histórico e cultural um local considerado valioso para a humanidade. Entre os mais de seiscentos lugares eleitos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, atualmente, o Brasil possui quatorze espaços históricos creditados pela Unesco. No ano de 2001, que centro histórico de Goiás recebeu este título?

Alternativas
Comentários
  • Goiás ou Cidade de Goiás é um município brasileiro, antiga capital do estado homônimo. Sua população estimada em 2017 era de 24103 habitantes de acordo com o IBGE. O município foi reconhecido em 2001 pela UNESCO como sendo Patrimônio Histórico e Cultural Mundial por sua arquitetura barroca peculiar, por suas tradições culturais seculares e pela natureza exuberante que o circunda.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s_(munic%C3%ADpio)

     

    Tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989, o município conta com um Centro Histórico ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída pela Irmandade do Santíssimo Sacramento entre 1728 á 1732, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1750-1754) e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1750-1754), além de prédios de relevante beleza arquitetônica como o Teatro de Pirenópolis, de estilo híbrido entre o colonial e neoclássico, de 1899, e o Cine Teatro Pireneus, em estilo art-déco, de 1919 e a Casa de Câmara e Cadeia construído em 1919 como réplica idêntica do original de 1733.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Piren%C3%B3polis

     

    O conjunto arquitetônico constituído pela Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França e dos bens edificados que a envolvem foi tombado pelo Iphan, em 2000. A formação do povoado de Corumbá de Goiás remonta à mineração do ouro no Estado de Goiás, durante o século XVIII, após a Guerra dos Emboabas na região das Minas Gerais e a expulsão dos paulistas da área. Por volta de 1725, iniciaram-se as expedições rumo ao interior em busca de novas áreas de mineração.

    http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/360/

     

    Todas são Patrimônios Históricos, mas apenas a Cidade de Goiás tem o título dado pela UNESCO, enquanto Pirenópolis e Corumbá de Goiás pelo IPHAN.

  • O enunciado questiona que local do estado de Goiás recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco.

     Gabarito: Letra b) Cidade de Goiás.

     A Cidade de Goiás foi construída no século 18, constitui-se em um emaranhado gostoso de casinhas e igrejinhas em meio a ruas sinuosas, e quase nenhuma delas é plana. Rodeada pela Serra Dourada e cortada ao meio pelo Rio Vermelho, essa antiga capital do estado tornou-se Patrimônio da Unesco em 2001. A capacidade dos fundadores em erguer uma cidade em meio a montanhas, inspirados na arquitetura europeia, mas usando recursos locais, foi um dos motivos para a cidade ser tombada. Com a estagnação econômica que chegou com o fim do ouro e da escravidão, além da transferência da capital para Goiânia, a cidade ficou um tanto esquecida. O “progresso” não chegou ali, e isso, no fim das contas, fez um bem danado para a antiga Vila Bôa de Goyaz.

      

    FONTE: Prof. Sergio Henrique. Estratégia Concursos.

  • Patrimônio mundial cultural:
    O plano piloto de Brasília (http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/31)
    O centro histórico da Cidade de Goiás (http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/36

  • Questão que me deixou fora desse concurso.

    Agora aprendi.


    Goiás tem dois patrimônios históricos culturais tombados pela Unesco, no Brasil são 21 hoje. Centro histórico da cidade de Goiás (Sítio do Patrimônio Cultural - 2001) e Parque Nacional das Emas junto à Chapada dos Veadeiros (Sítio do Patrimônio Natural - 2001).

  • Pirenópolis tem grande dificuldade de receber esse título da Unesco.

  • Tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989, o município conta com um Centro Histórico ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída pela Irmandade do Santíssimo Sacramento entre 1728 á 1732...

    GABARITO B

    PMGO

  • LETRA B.

    b) Certo. Cidade de Goiás: a primeira capital do estado foi inscrita na lista de patrimônio histórico e cultural da humanidade. Em 2001, a UNESCO tombou o Centro Histórico da Cidade de Goiás. Também em 2001, a UNESCO tombou, mas como Patrimônio Natural da Humanidade, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas. 

    Questão comentada pela Profª. Rebecca Guimarães

  • GB = b

    pc-go

    pm-go

  • Cidade de Goiás.

  • A questão faz referência ao título concedido pela Unesco, em dezembro de 2001, à cidade de Goiás (conhecida como Goiás Velho) de Patrimônio Histórico da Humanidade.

    Na ocasião, houve o reconhecimento de que a memória, a cultura e a arquitetura da cidade constituem características únicas representativas do passado colonial, bem como são testemunha das experiências coletivas e individuais partilhadas por uma mesma cultura.

    Resposta: B

  • Gabarito B

    O Centro Histórico da Cidade de Goiás, Goiás Construída no século 18 de maneira a respeitar a geografia local, Goiás Velho (como é chamada pelos mais íntimos - mas quem é íntimo mesmo chama a cidade de Goiás Belo) é um emaranhado gostoso de casinhas e igrejinhas em meio a ruas sinuosas, e quase nenhuma delas é plana. Rodeada pela Serra Dourada e cortada ao meio pelo Rio Vermelho, essa antiga capital do estado tornou-se Patrimônio da Unesco em 2001.

    ____________________________________________________________

    Pirenópolis é PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL, tombado pelo IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional), mas não é da humanidade.


ID
2795305
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No ano de 2017, o livro Tropas e Boiadas completou cem anos de sua primeira edição em 1917. Trata-se de um livro de contos regionalista que apresenta a linguagem dos tropeiros e vaqueiros dos sertões de Goiás e do Brasil. É também, de alguma forma, um pouco da vida intensa e melancólica de seu autor. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Edição Especial em homenagem aos 115 anos de nascimento do autor Hugo de Carvalho Ramos. Tropas e boiadas encaixa-se no restrito grupo das obras que moldam as feições daquilo que se denomina, por vezes até de modo abusivo, cultura brasileira. Editada pela primeira vez em 1917, a obra reúne, 14 contos e a novela "Gente da gleba".

     

    https://books.google.com.br/books/about/Tropas_e_Boiadas.html?id=ZNZqDwAAQBAJ&source=kp_book_description&redir_esc=y

  • Tropas e boiadas, de Hugo de Carvalho Ramos, foi publicado pela primeira vez em 1917. A obra apresenta o universo sertanejo a partir da narrativa regionalista descrevendo de maneira poética a realidade do homem goiano, suas tradições, seus costumes, seu imaginário popular, ao mesmo tempo questionando as condições de vida dos personagens. A obra é tida como a primeira formadora de uma tradição literária goiana, ainda no período do Pré-Modernismo

     

    Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/livros/tropas_e_boiadas

  • O livro Tropas e Boiadas traz contos regionalistas, utiliza a linguagem dos tropeiros e vaqueiros dos sertões de Goiás e do Brasil. Seu autor foi:

    Letra C) Hugo de Carvalho Ramos

    Hugo de Carvalho Ramos, natural da antiga capital Goiás Velho é considerado um dos grandes intelectuais goianos e seu livro de contos Tropas e Boiadas é aclamado pelo apelo antropológico ao falar do sertanejo. Foi intelectual atuante e conviveu com grandes nomes da literatura como Cora Coralina. Morreu de forma trágica, cometeu suicídio.

     FONTE: Prof. Sergio Henrique. Estratégia Concursos.

  • A- Bernardo Élis.

    Errada.

    Bernardo Élis Fleury de Campos Curado (Corumbá de Goiás, 15 de novembro de1915 — Corumbá de Goiás, 30 de novembro de 1997) foi um advogado, professor, poeta,contista e romancista brasileiro. Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.Como contista, foi escolhido para integrar importantes antologias nacionais, como a clássica Antologia do Conto Brasileiro Contemporâneo, do crítico literário Alfredo Bosi. Principais obras:

    1944: Ermos e Gerais: Contos Goianos, contos

    1956: O Tronco, romance

    1966: Veranico de janeiro, contos (obra considerada canônica, jornal O Popular, Goiânia, Caderno 2, a 31 de Janeiro de 1999)

    1975: Caminhos dos gerais, contos

    1984: Apenas um violão


    B - José J. Veiga

    Errada.

    José Veiga, conhecido como José J. Veiga, (Corumbá de Goiás, 1915 – Rio de Janeiro, 1999) foi um escritor brasileiro, considerado um dos maiores autores em língua portuguesa do realismo fantástico. Principais obras:

    ·        Os Cavalinhos de Platiplanto (1959);

    ·        A Hora dos Ruminantes (1966);


    C - Hugo de Carvalho Ramos.

    Certa.

    Hugo de Carvalho Ramos (Vila Boa de Goiás atual Cidade de Goiás, 21 de maio de 1895 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 1921) foi um contista e poeta brasileiro. Principal obra: Tropas e Boiadas (contos). Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1917


    D - Carmo Bernardes.

    Errada.

    Carmo Bernardes da Costa (Patos de Minas, 2 de dezembro de 1915 — Goiânia, 25 de abril de 1996) foi um escritor brasileiro. Radicou-se em Goiás e era considerado um mestre da literatura regionalista. Era um defensor ardoroso da fauna e da flora brasileira, principalmente do cerrado. Principal obra: Jurubatuba - romance, 1972 Dep. Estadual de Cultura - GO


  • Foi um contista e poeta brasileiro. Principal obra: Tropas e Boiadas (contos). Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1917.

    gb c

    #pmgo

  • GB C

    pc-go

    PRF

  • GB C

    pc-go

    PRF

  • O livro Tropas e Boiadas foi escrito por Hugo de Carvalho Ramos (Vila Boa de Goiás atual Cidade de Goiás, 21 de maio de 1895 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 1921).

    Este contista e poeta teve como sua obra mais importante o livro Tropas e Boiadas, que foi lançado em 1917.

    Resposta: C

  • Aquele chute certeiro.

  • CHUTE CERTEIRO VIOLENTO. KKKK

  • Bernardo Élis - autor do livro " O Tronco"

  • Acertei a questão por saber que Hugo de Carvalho Ramos morreu aos 25 anos, o que caracteriza muitas vezes uma vida intensa.

  • COMPLEMENTANDO...

    Bernardo Élis Fleury de Campos Curado foi um advogado, professor, poeta, contista e romancista brasileiro. Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras

    José Jacinto Veiga, conhecido como José J. Veiga, foi um escritor brasileiro, considerado um dos maiores autores em língua portuguesa do realismo fantástico. A crítica política e social em seus livros é eivada de lirismo, mas não por isso menos incisiva.

    Carmo Bernardes da Costa foi um escritor brasileiro. Radicou-se em Goiás e era considerado um mestre da literatura regionalista. Nasceu em Patos de Minas, a família se transferiu para a cidade de Formoso, GO em 1921 e, em 1927 para o município de Anápolis, GO. Estudo primário entre as duas cidades.

  • Hugo de Carvalho Ramos escreveu Tropas e Boiadas, enquanto Bernardo Élis escreveu O Tronco. Élis também foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.


ID
2795308
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Câmara Municipal exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do município de Goiânia e das entidades da administração direta, indireta e fundacional, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação dos recursos e das subvenções e à renúncia de receitas. Sobre esta competência, a Lei Orgânica do Município de Goiânia dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito b)

    Lei Orgânica do Município de Goiânia:

    Art. 103 - Observados os princípios e as normas da Constituição da República e da Constituição do Estado, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades da administração direta, indireta e fundacional, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação dos recursos e das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno de cada Poder.

    § 3º - As contas anuais do Prefeito ficarão no recinto da Câmara Municipal durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, na forma da lei.

  • c) a comunicação ao Tribunal de Contas dos Municípios de qualquer irregularidade será feita após a sua imediata constatação.

    • ERRADO. A comunicação será ao Ministério Público!
    • "Art. 103-C – Nos casos de constatação de qualquer irregularidade, será feita imediata comunicação ao Ministério Público, sem prejuízo das demais providências a cargo das respectivas autoridades competentes."

ID
2795311
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as proposições do Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia,

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra d.

    Fundamentação: Art. 87 da LEI Orgânica Do Município de Goiânia-Go.

    Art. 87 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:

    I - do Prefeito Municipal;

    II - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

    III - da população subscrita por cinco por cento do eleitorado do Município.

    Bons estudos. Confie mais em Deus, só ELE sabe de verdade o que sentimos nessa jornada de concursos públicos.

    Abraços.


ID
2795314
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Goiânia,

Alternativas

ID
2795317
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de Goiânia, é de competência do Município:

Alternativas
Comentários
  • LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA

     

    Art. 11 Compete ao Município de Goiânia, dentre outras, as seguintes atribuições:

     

    XIV - estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano, bem como as limitações urbanísticas e de uso convenientes à ordenação territorial do Município;

     

     

     

    CORRETA: LETRA B

  • LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA:

    Art.11 - Compete ao Município de Goiânia, dentre outras, as seguintes atribuições:

    XV - prover e disciplinar o transporte coletivo urbano, ainda que operado através de

    concessão ou permissão, fixando-lhe o itinerário, os pontos de parada e as respectivas tarifas;

    Significado de gerenciar: fazer a gestão e administração de algo, gerir, administrar, dirigir, coordenar, comandar, controlar, chefiar, superintender, orientar, conduzir, governar, regular, reger.

    Acho que essa questão tem duas alternativas possíveis

  • Alguém saberia explicar o porquê das alternativas "c" e "d" estarem erradas?


ID
2795320
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia,

Alternativas
Comentários
  • Câmara de Ponte Nova ( titulo de curiosidade) § 1° È permitida a reeleição do vereador como membro da Mesa, na eleição imediatamente subseqüente da mesma legislatura, apenas para cargo diferente daquele que estiver exercendo.(Redação dada pela Resolução nº 13/2008, de 15 de dezembro de 2008).

     

    § 2º Não se considera recondução a eleição para cargo da Mesa em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas.

     

     


  • Ainda sobre Ponte Nova... Art. 13. Compete ao Vereador:

    VIII - convocar reunião extraordinária da Câmara, na forma deste Regimento;


    Art. 67. Ao Presidente da Comissão Permanente compete:

    V - convocar reuniões extraordinárias, de oficio ou a requerimento da maioria dos membros da Comissão;




ID
2795323
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Do ponto de vista das Comissões que compõem a Câmara Municipal de Goiânia,

Alternativas

ID
2805238
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na execução do orçamento público, a transação referente à amortização de empréstimos concedidos corresponde a uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Receitas de Capital: 


    - Operações de Crédito
    - Alienação de Bens
    - Amortização de empréstimos
    - Transferências de Capital
    - Outras Receitas de Capital

     

  • A questão não pede classificação da receita quanto a natureza (Corrente ou Capital), mas tão somente a classificação orçamentária

    Receita Extra orçamentária = Caráter temporário, devolutivo ou compensatório.

    Receita Orçamentária = Ingresso de disponibilidades aos cofres públicos com o objetivo de atender as demandas públicas

    Entendo que a Amortização de empréstimo CONCEDIDO, é uma receita orçamentária por não ter caráter devolutivo e nem muito menos compensatório, uma vez que é o recebimento do montante de recursos ora emprestados, adicionados a juros sobre o empréstimo.

    Segundo Manual do STN:

    Ingressos Extraorçamentários Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero depositário. Constituem passivos exigíveis. Sua restituição não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Exemplos: (i) depósitos em caução, (ii) fianças, (iii) operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO)1 , (iv) emissão de moeda, e (v) outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.  

    Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício, constituem elemento novo para o patrimônio público e aumentam-lhe o saldo financeiro. São fonte de recursos por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas.  


ID
2805241
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em conformidade com a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o registro contábil, no qual é debitado a previsão inicial da receita e creditado a receita a realizar, respectivamente, refere-se aos procedimentos contábeis:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Previsão trata-se de informação de natureza orçamentária.


ID
2805244
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e para

Alternativas
Comentários
  • a) a manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.

     

  • Apenas para complemetar...

    4. DESPESA ORÇAMENTÁRIA

    4.1. CONCEITO

    O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período.

    Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa orçamentária pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.

    Fonte: MCASP


ID
2805247
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. A determinação da existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política, está contida no princípio da

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B)

     

    O Princípio da Unidade/Totalidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

     

    A) Princípio da Universalidade: todas as receitas e despesas do Estado devem estar consignadas na LOA. Exceção: orçamento operacional das Empresas Estatais INDEPENDENTES, e ingressos/dispêndios extraorçamentários.

     

    C) Princípio da Anualidade/Periodicidade: impõe que o orçamento deve ter vigência limitada no tempo, sendo que, no caso brasileiro, corresponde ao período de um ano. Exceção: autorização e abertura de créditos especiais e extraordinários.

     

    D) Princípio da Exclusividade: a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei.

     

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo

  • Gab. B

     

    PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

     

    UNIDADE/ TOTALIDADE

    --> Só pode existir um orçamento para cada ente da federação.

    UNIVERSALIDADE-

    --> O orçamento deve conter todas as receitas e despesas do ente federativo. 

    ANUALIDADE

    --> O orçamento tem duração de um ano, sendo que coincide com o ano civil. 

    EXCLUSIVIDADE

    --> A peça orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão de receitas e à fixação de despesas.

    -> Exceto autorização para abertura de crédito suplementar e OP de crédito, ainda que por antecipação de receita.

  • Unidade/totalidade- o orçamento deve ser uno.

  • GABARITO: B

    Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

  • Unidade ou totalidade.

  • O princípio orçamentário da Totalidade deriva do princípio da Unidade, desse modo, o gabarito é a letra B.

  • Unidade ou totalidade.

  • Gabarito: B!

    Totalidade: MÚLTIPLOS ORÇAMENTOS.

  • Há uma sutil diferença entre o Princípio da Unidade e o Princípio da Totalidade. Percebam que não se trata de um único princípio.

    O Princípio da Unidade fala que o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. Já o Princípio da Totalidade diz que há coexistência de múltiplos orçamentos (o fiscal; o da seguridade social e o de investimento) que, entretanto, devem sofrer consolidação (ele unifica os orçamentos citados).

    No caso desta questão, a banca considerou como sendo a mesma coisa... Temos de prestar bastante atenção quanto a isso!!!

  • BOA MLK!

  • BOA MLK!

  • show!!

  • top demais!

  • A REGRA é que seja reconhecido no Passivo Exigível. Porém, Quando não houver hipótese de restituição, deverá ser reconhecido no PL.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente o Princípio da Unidade.

    Observe o item 2.1, pág. 29 do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP):

    2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE

    Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei n.º 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA) - Cada pessoa política da Federação elaborará a sua própria LOA".

    A questão dispõe de dispositivo do MCASP relativo ao Princípio da Unidade ou da Totalidade. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Portanto, muito importante a leitura da mencionada norma.

    Principais características dos outros princípios:

    Universalidade: LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas daquele ente;

    Anualidade ou Periodicidade: O exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano;

    Exclusividade: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • B).

    Vejam a diferença:

    Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.

    Totalidade: Não necessariamente significa um documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento necessariamente multi-documental, em virtude da aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo.

    Estratégia.


ID
2805250
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na execução do orçamento dos entes públicos consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 43 §3o Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

  • Fontes de recursos:

    (para abertura de créditos adicionais e especiais)

    I - Superávit financeiro.

    II- Excesso de arrecadação: saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se a tendência do exercício, devendo ser deduzidos os créditos extraordinários abertos no exercício.

    III- Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei.

    IV- Operações de crédito.

    V -Reservas de contigências.

    VI- Recursos em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LOA, que ficarem sem despesas correspondentes.

    Fonte:  Apostila do professor Anderson Ferreira (IMP)

     


  •  

    Lei 4.320/64

     

    ✔ Art. 43 §3o Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.


    GABARITO D

  • Fontes de recursos:

    (para abertura de créditos adicionais e especiais)

    I - Superávit financeiro.

    II- Excesso de arrecadação: saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se a tendência do exercício, devendo ser deduzidos os créditos extraordinários abertos no exercício.

    III- Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei.

    IV- Operações de crédito.

    V -Reservas de contigências.

    VI- Recursos em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LOA, que ficarem sem despesas correspondentes.

    Fonte:  Apostila do professor Anderson Ferreira (IMP)

  • Macete das fontes de crédito SE ORAR

     

    Superávit financeiro calculado no Balanço Patrimonial do exercício anterior.

    Excesso de arrecadação ---> do exercício corrente saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se a tendência do exercício, devendo ser deduzidos os créditos extraordinários abertos no exercício

    Operações de crédito

    Reserva de contingência.

    Anulação parcial/total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais, autorizados em lei.

    Recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição de dotação orçamentária que ficarem sem despesa correspondente.

  • Dias de luta e dias de glória kk

    gabarito letra D

    Em 14/09/19 às 19:52, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 08/09/19 às 15:51, você respondeu a opção A.

    !

  • A questão basicamente quer saber se você conhece a definição de excesso de arrecadação, que é uma das fontes para abertura de créditos adicionais, prevista no art. 43, § 1º, inciso II, da Lei n.º 4.320/64. Confira:

    “Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;"

    “Sim, professor, mas e a definição de excesso de arrecadação? Cadê?"

    Está no § 3º desse mesmo artigo:

    “Art. 43, § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício."

    Tal como afirma a alternativa D, que é, portanto, o nosso gabarito.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2805253
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – estabelece para toda a Federação, direta ou indiretamente, limites de dívida consolidada, garantias, operações de crédito, restos a pagar e despesas de pessoal, dentre outros, com o objetivo de propiciar

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C)

     

    Art. 1º da LC Nº 101/2000 - Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

     

    §1º - A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • LRF BUSCA PRINCIPALMENTE O EQUILÍBRIO.
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

    § 1 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR No 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • Questão sobre o objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    Segundo a doutrina, a essência da LRF encontra-se em seu art. 1º:

    "Art. 1º § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar."

    A LRF impõe aos gestores públicos, em todos os níveis, a necessidade de equilíbrio fiscal, exigindo ações responsáveis, planejadas, transparentes e controladas, sob pena de responsabilização. Esses são os principais pilares sobre os quais a norma teria sido construída. 

    Diante desse contexto, podemos analisar cada uma das alternativas buscando um dos objetivos da LRF:

    A) Errado, a LRF não tem como objetivo a paridade das receitas e despesas de todas as entidades públicas. Isso seria impossível, tendo em vista que cada uma delas tem uma capacidade de arrecadação e necessidade de dispêndio diferente.

    B) Errado, transparência da gestão fiscal é um objetivo da LRF. Mas equivalência dos avais dos entes dependentes não faz sentido, pois a LRF mal toca nesse assunto.

    C) Certo, como vimos no art. 1º o equilíbrio das finanças públicas é um dos principais objetivos da LRF. Assim como instituir instrumentos de transparência fiscal, conforme art. 48:

    "Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos."

    D) Errado, a LRF não tem como objetivo controlar dispositivos estranhos a gestão fiscal.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2805256
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.666/1993 define que a execução direta é aquela que é

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    LEI 8666

     

    Art. 6

    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

     

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  • VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Das Definições

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • A questão exige conhecimento da Lei 8666/93 – Lei de Licitações, em especial das definições contidas no seu art. 6º.

    Nos termos do art. 6º, VII, da citada Lei: “Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se: (...) VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios”.

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. Foi retirado parte do conceito de compra, como mostra o art. 6º, III, da Lei 8666/93: “Art. 6º (...) III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente”.

    Letra B: incorreta. Pode-se considerar que a alternativa trouxe a noção de execução indireta, contida no art. 6º, VIII, da Lei 8666/93: "Art. 6º (...) VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:".

    Letra C: correta. Exatamente como dispõe o já mencionado art. 6º, VII, da Lei 8666/93.

    Letra D: incorreta. A alternativa trouxe parte da definição de alienação, como mostra o art. 6º, IV, da Lei 8666/93: “Art. 6º (...) IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros.

    Gabarito: Letra C.


ID
2805259
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na administração pública, a execução de contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da administração especialmente designado para esse fim, permitida

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A) e D) ERRADA: conforme preceitua o art. 9º, não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: 

    I. o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica
    III. empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto... 

    lembrando que há exceções.. bons estudos!!! 

  • O artigo 67 da Lei 8.666/1993 estabelece que a execução do contrato deverá ser

    acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração

    especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e

    subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição

  • LETRA B

    FISCAL DO CONTRATO:

    - É DESIGNADO PELO ORDENADOR DE DESPESAS, POR MEIO DE PORTARIA.

    - PODE SER DESIGNADO MAIS DE UM FISCAL.

    - É PERMITIDA A CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS PARA ASSISTI-LO E SUBSIDIÁ-LO.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS!

  • LETRA B
    FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO


    ·        Representante da Administração deve acompanhar e fiscalizar o contrato

     

    ·        Pode haver contratação de terceiros para ajudar o representante da administração

     

    ·        O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato

     

    ·        Esse preposto representará o contratado perante a fiscalização da Administração.

     

    ·        O não atendimento das determinações da autoridade fiscalizadora enseja rescisão unilateral do contrato

     

    ·        Isso não exclui a responsabilidade do contratado pelos danos causados a terceiros

     

    ·        O representante não pode fazer alteração do contrato


  • GABARITO LETRA B

    Fiscalização pela Administração (58, III e 67, Lei 8.666/93):

    Ø Realizada por representante designado, permitida a contratação de terceiros para auxílio;

    Ø Poderá determinar o que for necessário para a regularização dos problemas observados, ou, se as decisões ultrapassarem sua competência, solicitá-las a seus superiores.

  • A letra " a" está errada pois conforme o art. 9º da lei 8.666 é proibido a participação direta ou indireta do autor do projeto básico ou executivo na licitação, na execução de obra e serviço e no fornecimento de bens a eles necessários, no entanto, existe a exceção, a qual o autor poderá participar:

    § 1   É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

    Portanto, a questão propõe a participação do autor do projeto com responsabilidade solidária, invalidando assim a questão.

  • Assim prevê a lei 8.666:

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    § 1o  O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

    § 2o  As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes.

     

     

    Perceba que o representante é sempre alguém da Administração. Já o terceiro escolhido terá por finalidade auxiliar o trabalho do representante, sem assumir esta configuração.

    Fonte: Professor Cyonil Borges.

  • O exame da presente questão deve ser feito à luz do que preceitua o art. 67 da Lei 8.666/93, que assim estabelece:

    "Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição."

    Como daí se extrai, em cotejo com as alternativas propostas pela Banca, resta evidente que a única opção afinada com o figurino da lei é aquela contida na letra B. Todas as demais divergem, de maneira substancial, do comando legal, o que as torna equivocadas.


    Gabarito do professor: B

  • Assim prevê a lei 8.666:

    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    Assim prevê a lei 14.133:

    Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.


ID
2805262
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na elaboração das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público (DCASP) é preciso a correta escrituração utilizando o plano de contas aplicado ao setor público (PCASP), que, por sua vez, é dividido em classes. Para o registro da alienação de um veículo com perda em relação ao seu valor contábil, quanto à natureza patrimonial da informação, serão utilizadas contas das classes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    As contas do PCASP são classificadas conforme:
    1 - Ativo
    2 - Passivo
    3 - VPD
    4 - VPA
    5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento
    6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
    7 - Controles Devedores
    8 - Controles Credores

     

    Sendo:
    Classes 1 a 4 - Natureza Patrimonial
    Classes 5 e 6 - Natureza Orçamentária
    Classes 7 e 8 - Natureza de Controle

     

    Como a questão pede as classes de natureza PATRIMONIAL, somente podem ser feitas contabilizações nas contas de classes 1 a 4 (não é possível fazer contabilizações entre contas de naturezas diferentes). Logo, as alternativas a e b estão eliminadas.
    A alienação de veículo com perda é uma variação patrimonial diminutiva, portanto, deve haver contabilização em conta de classe 3. Gabarito, portanto, D.

  • D - ativo circulante

    D - VPD - desvalorização e perdas

    C - ativo não circulante


  • Pessoal, vamos rever o nosso resumo esquemático sobre classes do PCASP:

    Poderíamos resolver essa questão simplesmente por meio do conhecimento das classes acima. No entanto, vamos ver como seriam os lançamentos contábeis dessa situação, considerando a alienação de um ativo imobilizado com ganho.

    Notem, portanto, que na natureza de informação patrimonial, os lançamentos ocorreram a crédito e a débito na Classe 1 e a débito na Classe 3. Logo, a alternativa certa é a letra D).

    Gabarito: LETRA D


ID
2805265
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) é considerada uma variação patrimonial qualitativa a ser evidenciada na Demonstração das Variações Patrimoniais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

     

     

     

     a) o lançamento de tributos a receber. 

    ERRADO. É uma variação patrimonial aumentativa (VPA) com impacto no PL.

     

     b) a realização de operações de crédito.

    CORRETO. É uma variação qualitativa já que não impacta o PL. Ocorre aumento de ativo e de passivo no mesmo valor.

     

     c) a apropriação de obrigações com pessoal. 

    ERRADO. É uma variação patrimonial diminutiva (VPD) com impacto negativo no PL.

     

     d) o ajuste para crédito de devedor duvidoso

    ERRADO. É um variação patrimonial diminutiva (VPD) com impacto negativo no PL.

  • Só não entendi o "a ser evidenciada na Demonstração das Variações Patrimoniais". Vai de encontro ao que consta do MCASP:


    "A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no patrimônio."


    Ou seja, se a variação é apenas qualitativa, não haveria que se falar em evidenciação na DVP...

  • Danilo Eufrázio,


    A DVP evidencia as variações QUALITATIVAS e QUANTITATIVAS, estas se classificam em aumentativas - aumentam a situação patrimonial líquida; e diminutivas - diminuem esta situação líquida. (De acordo com a 4.320/64)


    Ou seja, esta Demonstração evidencia as variações patrimoniais.

  • Gabarito B.

    A realização de operações de crédito altera a composição patrimonial, mas sem afetar o patrimônio líquido. 

  • Bruno Costa, qual artigo consta isso?

  • Errado  ser evidenciada na Demonstração das Variações Patrimoniais uma Informação Qualitativa

    A DVP será elaborada utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4

    (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP.

    Informação Qualitativa só no Balanço Patrimonial


ID
2805268
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A contabilidade busca informar os usuários sobre a evolução do patrimônio da entidade. Nesse contexto, o patrimônio compreende:

Alternativas
Comentários
  • Patrimônio: é o conjunto de elementos necessários à existência de uma entidade (empresa), ou seja, é o conjunto de bens, direitos e obrigações

     

    Gabarito A

  • (A)

    -Contabilidade:Ciência social ( Não exata) que estuda fenômenos econômicos , executa funções ,orienta, controla e registra fatos contábeis(Quantitativos e Qualitativos).Ademais, é sistema de informação.

    -Objeto: Patrimônio = conjunto bens (Avaliados em moeda) , Direitos (valores a receber de terceiros) e obrigações(dividas em relação a terceiros) (Princípio Entidade)

    -Campo de Aplicação:Aziendas=Entidades econômicas administrativas (Atividades que reportam CPC 00 R-02 )

    -Gestão + Patrimônio--> Aziendas Abrangendo atividades com e sem fim lucrativos.

    -Objetivo / Finalidade-->Controlar o patrimônio e fornecer informações úteis do composição do patrimônio e resultado das atividades econômicas e subsidiar a tomada de decisões 

    -Funções: Administrativas e Econômicas 

    -Administrativa->Controle do patrimônio por intermédio dos registros contábeis (Movimentação dos fatos contábeis)-> Livro diário e Livro Razão 

    -Econômica----->Demonstração do resultado líquido (Rédito) + (lucro) - (prejuízo)

    -Proprietários: Públicos / Privados

    -Fins: Sociais /Econômicas / Econômico- Sociais 


ID
2805271
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa antecipa o pagamento junto ao fornecedor de uma duplicata, cujo valor é de R$ 1.000,00; com isso, obtém um desconto de 5% do valor total. A escrituração dessa operação resulta no reconhecimento de

Alternativas
Comentários
  • D - Duplicatas a Pagar (-Passivo)

    C - Bancos (-Ativo)

    C - Descontos Obtidos (+PL -> Receita)

  • Em geral:

    Descontos (receita) ------> + Aumenta PL

    pagamento de Juros (despesa) --------> - Diminui PL

  • D - adiantamento a fornecedor (+A) 1000

    C - disponibilidade (-A) 950

    C - desconto obtido (+PL) 50

  • uma receita financeira.


ID
2805274
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao patrimônio das entidades, quais são considerados bens de uso, de consumo e de troca, respectivamente?

Alternativas

ID
2805277
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A finalidade da demonstração do resultado do exercício é apresentar o resultado de uma entidade em determinado período de tempo e sua

Alternativas
Comentários
  • A demonstração de resultado de exercício se caracteriza por um relatório contábil que procura demonstrar o resultado obtido em determinado período de tempo, através da confrontação entre as receitas e despesas desse mesmo período.

     

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/dinamica-patrimonial/24897

     

    GABARITO A

  • Trata-se da definição da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

    A finalidade da DRE é demonstrar a formação do resultado líquido em um exercício por meio do confronto das receitas e despesas, evidenciando informações significativas para tomada de decisão.

    Resolução: A finalidade da demonstração do resultado do exercício é apresentar o resultado de uma entidade em determinado período de tempo e sua:

    A. Composição de receitas e despesas.

    CORRETO. As receitas e despesas são evidenciadas na DRE.

    B. Posição contábil e patrimonial.

    INCORRETO. A posição patrimonial é evidenciada no Balanço Patrimonial.

    C. Posição estática e econômica.

    INCORRETO. A posição estática é evidenciada no Balanço Patrimonial. A DRE detém uma posição dinâmica.

    D. Composição de liquidez e solvência.

    INCORRETO. Refere-se a índices extraídos do Balanço Patrimonial.

    Gabarito: Letra A.


ID
2805280
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere que a Empresa ABC realizou a contratação de um empréstimo bancário em que o banco depositou o valor na conta corrente da empresa. Em relação ao patrimônio da entidade, esse empréstimo representa

Alternativas
Comentários
  • D- Bancos (+Ativo)

    C- Empréstimos Bancários (+Passivo)

     

    Fato PERMUTATIVO

     

    GABARITO C

  • Gabarito C


    Contabilização pela entrada do empréstimo :


    Débito - Bancos

    Crédito - Empréstimos Bancários



    *** O conceito de " Aumentar" está diretamente relacionado com as naturezas das contas ...Contas de natureza " Devedora" aumentam com débito e respectivamente contas de natureza "credora" aumentam com créditos.

  • Vamos analisar o lançamento contábil da captação ode recursos via empréstimos.

    D – Bancos c/ Movimento ( ↑ Ativo)

    C – Empréstimos a Pagar ( ↑ Passivo Exigível)

    Trata-se, portanto, e fato permutativo que gera um aumento de ativo e de passivo, simultaneamente.

  • @futuroagentefederal2021 sigam lá

  • Teoria Claudiana (identificar, classificar e compreender).

    Quando a empresa contratar um empréstimo, vai aumentar a conta banco (Ativo), e a origem vem da conta empréstimos a pagar (Passivo). Não há modificação no Patrimônio Líquido, por ter sido um fato permutativo.

    Gabarito: letra C.

    fonte: Professor Claudio Zorzo

  • GAB: C

    Fato meramente permutativo

  • Não incorrem juros sobre o empréstimo?


ID
2805283
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere que o lucro de uma entidade em 31/12/2016 correspondeu a 50% de seu patrimônio líquido. O total de ativos, na mesma data, foi de R$ 1.000.000,00 e as receitas e as despesas totais do exercício equivaleram a R$ 530.000,00 e R$ 390.000,00, respectivamente. Não existem valores no Passivo não Circulante. Em relação à composição do patrimônio, qual é o valor do Passivo Circulante em R$ dessa entidade em 31/12/2016?

Alternativas
Comentários
  • Lucro = Receitas - Despesas = 530000 - 390000 = 140000

    PL = 2*Lucro = 280000

    A = P + PL

    1000000 = 280000 + P

    P = 720000


ID
2805286
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Bens e direitos que a empresa não tem intenção de venda e que são utilizados em suas operações são características vinculadas ao ativo

Alternativas
Comentários
  • LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976.

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

     

    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;


ID
2805289
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O índice que propicia uma análise conservadora e realista da situação de liquidez de uma empresa em determinado momento, pois elimina o risco associado à incerteza da venda de estoques, é denominado de liquidez

Alternativas
Comentários
  • A liquidez seca é calculada pelo ativo circulante menos estoques menos desp antecipadas divido por passivo circulante.

    Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante


ID
2805292
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Qual é a análise que facilita a avaliação da estrutura do ativo, passivo, bem como a participação de cada item da demonstração de resultado na formação do lucro ou prejuízo?

Alternativas
Comentários
  • A análise vertical consiste em estabelecer a participação em % de cada item em relação ao total do seu grupo ou, na maioria das vezes, pelo total geral.


ID
2805295
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em 31/12/2017, a empresa JB Comércio Ltda. apresentou os seguintes saldos nas contas do Balanço Patrimonial:


ATIVO

Circulante

Bancos conta corrente R$ 11.000,00

Clientes R$ 4.000,00

Créditos com terceiros R$ 2.150,00

Estoques R$ 4.000,00

Não Circulante

Realizável a longo prazo R$ 1.200,00

Investimentos R$ 2.000,00

Imobilizado R$ 6.000,00

Intangível R$ 4.500,00

Total do Ativo R$ 34.850,00


PASSIVO

Circulante

Fornecedores R$ 10.000,00

Obrigações trabalhistas R$ 5.000,00

Empréstimos bancários R$ 3.150,00

Não Circulante

Empréstimos bancários R$ 2.400,00

Patrimônio Líquido

Capital social R$ 10.200,00

Reservas de lucros R$ 4.100,00

Total do Ativo R$ 34.850,00


Considerando os dados apresentados, qual é o índice de liquidez imediata da empresa JB Comércio Ltda. em 31/12/2017?

Alternativas
Comentários
  • Liquidez imediata = Disponibilidades/Passivo Ciruculante

    11000/18150 aproximadamente = 0,61


ID
2805298
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A técnica de auditoria denominada observação consiste no exame de processo ou de procedimento executado por outros, normalmente empregados/servidores da unidade auditada, com objetivo de averiguar se o item sob exame opera em conformidade com os padrões definidos. São elementos da técnica de observação:

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    Pág. 77

     

    4.3.4.6.2 Observação

    [...]

    Os elementos da observação são:

    a) identificação da atividade específica a ser observada;

    b) observação da sua execução;

    c) comparação do comportamento observado com os padrões;

    d) avaliação e conclusão.

     

    GAB. A

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Observação Direta, que uma das técnicas para obtenção de evidências de auditoria.

    Apesar de a questão não ter mencionado, ela foi baseada no Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna do Poder Executivo Federal, publicado pela CGU. 

    Segundo o citado Manual, a observação "consiste no exame de processo ou de procedimento executado por outros, normalmente empregados/servidores da Unidade Auditada, com a finalidade de averiguar se o item sob exame opera em conformidade com os padrões (critérios) definidos.".

    Ou seja, na observação, o auditor vai observar outras pessoas executando algum processo de trabalho. Assim, o auditor pode avaliar se a execução desse processo de trabalho está de acordo com os padrões predefinidos. Por exemplo, ao aplicar a observação direta, o auditor pode ver se o atendimento ao público é cortês, se todas as informações importantes foram repassadas, se o atendente pediu que ao cidadão que avaliasse a qualidade do atendimento, etc. 

    Para que seja executada, o auditor deve seguir alguns passos, os chamados "elementos de observação" que, segundo o citado manual, são: 

    "Os elementos da observação são: a) identificação da atividade específica a ser observada; b) observação da sua execução; c) comparação do comportamento observado com os padrões; d) avaliação e conclusão."

    Assim, ao fazer o seu plano de observação, o auditor deve identificar o que será observado (a), realizar o procedimento observando sua execução (b), comparar se o observado segue os padrões (c) e, por último, formar sua opinião, sobre se o processo está sendo executado adequadamente, por meio da avaliação e conclusão (d). 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2805301
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O risco de amostragem é influenciado pelo plano amostral utilizado e pelo tamanho da amostra, de forma que, para um mesmo plano amostral, em geral, quanto maior o tamanho da amostra o risco será

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    Pág. 86

     

    O risco de amostragem é influenciado pelo plano amostral utilizado e pelo tamanho da amostra, de forma que para um mesmo plano amostral, em geral, quanto maior for o tamanho da amostra menor o risco de amostragem.

     

    GAB. B

  • GabaritoB

     

    "O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.
    O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigida.

    Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra."

    Fonte: Claudenir Brito 
     

  • o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    Gabarito: alternativa B.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a norma, o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra".  (grifo nosso.)

    Desta forma é possível identificar que risco e tamanho da amostra são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior o tamanho da amostra o risco será menor.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2805304
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor governamental é responsável por elaborar os papéis de trabalho relativos às atividades que lhe forem atribuídas no trabalho de auditoria. A documentação deve ser levantada e organizada ainda durante a realização do trabalho e deve permitir que um auditor experiente entenda a natureza, a época, o escopo e os

Alternativas
Comentários
  •                                                        5.7.1 ELABORAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO

    O auditor interno governamental é responsável por elaborar os papéis de trabalho relativos às atividades que lhes forem atribuídas no trabalho de auditoria.

    Essa documentação deve permitir que um auditor experiente, sem nenhum conhecimento prévio da auditoria, entenda a natureza, a época, o escopo e os resultados dos testes executados, as evidências de auditoria obtidas para fundamentar as conclusões e as recomendações da auditoria, o raciocínio por detrás de todas as questões relevantes e as respectivas conclusões.

     

    GAB. C

     

    MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    Pág. 104

  • Para solucionar a questão, o candidato deve ter conhecimento da Instrução Normativa n.º 8 de 06 de dezembro de 2017 do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União: Manual de orientações técnicas da atividade de auditoria interna governamental do Poder Executivo Federal.

    De acordo com a referida IN, os papéis de trabalho devem “permitir que um auditor experiente, sem nenhum conhecimento prévio da auditoria, entenda a natureza, a época, o escopo e os resultados dos testes executados, as evidências de auditoria obtidas para fundamentar as conclusões e as recomendações da auditoria, o raciocínio por detrás de todas as questões relevantes e as respectivas conclusões". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2805307
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A forma de comunicação dos resultados comumente utilizada na atividade de auditoria governamental é o relatório, sendo que a equipe de auditoria deve registrar todas as informações e as explicações necessárias à sua completa compreensão. Assim, a forma de relatório de auditoria destinada a garantir seu completo entendimento por qualquer leitor com conhecimento razoável sobre o assunto é denominada de

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    Pág. 113

                                                                       6.5.1 FORMAS DE RELATÓRIO

    A forma mais conhecida de relatório é a forma longa, destinada a garantir seu completo entendimento por qualquer leitor com conhecimento razoável sobre o assunto. Por esse motivo, a equipe de auditoria deve registrar todas as informações e as explicações necessárias à sua completa compreensão, assim como os achados que representem as situações positivas e as negativas identificadas pelos auditores.

     

    Um relatório de forma breve pode ser utilizado nos casos em que os exames não tenham revelado nenhuma anormalidade (casos em que há uma perfeita identidade entre critério e condição), ou nos casos em que se considerar que somente os aspectos de não-conformidade devam ser relatados. Nesses últimos, subentende-se que os aspectos não relatados foram considerados adequados.

     

    Em determinadas circunstâncias, a comunicação dos resultados pode conter detalhes técnicos, operacionais, que interessam mais diretamente aos responsáveis pela atividade ou pela área examinada e pouco à alta administração e ao conselho, para quem será suficiente conhecer a essência dos resultados. Nesses casos, pode ser útil que a UAIG encaminhe um relatório detalhado aos responsáveis diretos por implantar as soluções recomendadas e uma síntese à alta administração e ao conselho, relatando somente os principais aspectos identificados.

     

    Em trabalhos muito longos ou complexos, é comum surgirem pontos relevantes que exijam solução imediata. Nessas situações, pode ser útil que os auditores elaborem um relatório progressivo, por meio do qual darão ciência à Unidade Auditada dos problemas verificados antes mesmo do término da auditoria, em etapas, garantindo assim a tempestividade das ações corretivas aplicáveis.

     

    GAB. D

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Relatório de Auditoria. 

    Apesar de não ter mencionado, esta questão foi retirada do Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna do Poder Executivo Federal. 

    Segundo o citado Manual, uma das classificações do relatório é em forma longa ou breve. 

    A forma mais conhecida de relatório é a forma longa, destinada a garantir seu completo entendimento por qualquer leitor com conhecimento razoável sobre o assunto. Por esse motivo, a equipe de auditoria deve registrar todas as informações e as explicações necessárias à sua completa compreensão, assim como os achados que representem as situações positivas e as negativas identificadas pelos auditores.

    Um relatório de forma breve pode ser utilizado nos casos em que os exames não tenham revelado nenhuma anormalidade (casos em que há uma perfeita identidade entre critério e condição), ou nos casos em que se considerar que somente os aspectos de não-conformidade devam ser relatados. Nesses últimos, subentende-se que os aspectos não relatados foram considerados adequados.

    Ou seja, segundo o Manual, o relatório pode ser longo (garante o completo entendimento, com todas as informações necessárias) ou breve (quando só as não-conformidade forem relatadas ou não houver anormalidades). 

    A questão pede justamente o conceito do relatório longo.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2805310
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O documento emitido pela unidade de auditoria governamental em situações de identificação de falha meramente formal ou de baixa materialidade, que não deva constar em relatório, mas deverão ser adotadas providências para correções, é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    Pág. 92

     

                                                                              5.1.5 NOTA DE AUDITORIA

    É o documento emitido pela UAIG, no decorrer dos exames, nas seguintes situações:

    a) identificação de providência a ser adotada imediatamente pela Unidade Auditada, de modo que aguardar a finalização do trabalho para expedir a recomendação necessária poderá resultar em danos aos cidadãos ou à administração pública. Esse registro deverá ser acrescentado posteriormente ao relatório ou a outro documento de comunicação dos resultados dos trabalhos;

     

    b) identificação de falha meramente formal ou de baixa materialidade, que não deva constar no relatório, mas para a qual devam ser adotadas providências para saneamento.

     

    GAB. B

  • Escopo se refere a aquilo que se pretende atingir. ... Escopo é a finalidade, o alvo, ou o intento que foi estabelecido como meta final. O escopo é o objetivo que se pretende atingir, é sinônimo de fim, propósito ou desígnio. No caso de umaauditoria, o escopo é o objetivo que se pretende alcançar com a auditoria.

  • Segundo o Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal da CGU, a Nota de Auditoria é um documento a ser emitido pela UAIG em duas hipóteses, sendo uma delas uma ocorrência MUITO RELEVANTE e outra POUCO RELEVANTE MAS QUE MERECE NOTA, senão vejamos:

    (Nota de Auditoria) É o documento emitido pela UAIG, no decorrer dos exames, nas seguintes situações:

    a) identificação de providência a ser adotada imediatamente pela Unidade Auditada, de modo que aguardar a finalização do trabalho para expedir a recomendação necessária poderá resultar em danos aos cidadãos ou à administração pública. Esse registro deverá ser acrescentado posteriormente ao relatório ou a outro documento de comunicação dos resultados dos trabalhos; --> Percebe-se que é uma situação tão relevante, que não é possível sequer aguardar a conclusão dos trabalhos de auditoria, devendo a UAIG emitir a Nota de Auditoria orientando a entidade auditada a tomar as medidas cabíveis, devendo tal situação constar também no Relatório de Auditoria.

     

    b) identificação de falha meramente formal ou de baixa materialidade, que não deva constar no relatório, mas para a qual devam ser adotadas providências para saneamento. --> Percebe-se que a Nota de Auditoria é usada também nessa situação de pouca relevância - erro formal ou de baixa materiadade - que não merece sequer menção no Relatório de Auditoria, mas que devem ser tomadas as medidas para saneamento.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / Instrução Normativa Nº 01/2001/CGU

    Durante a realização dos trabalhos de campo, o auditor pode se deparar com situações que caracterizem não conformidades. Dependendo do caso concreto, podem ser tomadas providências pelo responsável pela entidade auditada no sentido de fazer correções tempestivamente, para evitar medidas mais severas, como o apontamentos de tais impropriedade e/ou irregularidades no relatório de auditoria. Um dos documentos utilizados pelo auditor é a Nota de Auditoria. 

    Segundo a IN nº 01/2001: 

    • Nota é o documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Tem a finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Nacional ou de outras situações que necessitem de esclarecimentos formais.

    =========================================

    TOME NOTA (!)

    ➤ Portanto, alternativa correta é B. Vejamos as demais assertivas: 

    a)  solicitação  de  auditoria:  Documento  utilizado  para  formalizar  pedido  de  documentos, informações,  justificativas  e  outros  assuntos  relevantes,  emitido  antes  ou  durante  o desenvolvimento dos trabalhos de campo. [IN nº 01/CGU/2001] 

    c) escopo de auditoria: segundo o item 92 das NAT (Normas de Auditoria do TCU), escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das questões de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos procedimentos, a delimitação do universo auditável (abrangência), a configuração da amostra (extensão) e a oportunidade (momento) dos exames. Em outros termos, escopo da auditoria é a profundidade e a amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da auditoria e é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais disponíveis. 

    d) notificação de auditoria: documento que serve para informar acerca da realização de uma auditoria  numa  determinada  área  da  entidade,  bem  como  a  delimitação  do  escopo  da auditoria.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos principais conceitos utilizados nas auditorias governamentais.

    Vejamos as alternativas:

    A) Solicitação de auditoria. 

    Errado. A solicitação de auditoria é o documento utilizado pelo auditor para solicitar à entidade auditada a apresentação de documentos, informações ou esclarecimentos. Pode ser emitido antes, durante e depois do desenvolvimento dos trabalhos de campo.

     B) Nota de auditoria.

    Certo. A nota de auditoria é o documento destinado a dar ciência ao gestor da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos da auditoria, que apesar de haver a necessidade de serem corrigidas, são de baixa relevância.

    C) Escopo de auditoria. 

    Errado. O escopo de auditoria é a delimitação estabelecida para o trabalho e é expresso pelo objetivo, pelas questões e pelos procedimentos de auditoria, no seu conjunto.

    D) Notificação de auditoria.

    Errado. A notificação de auditoria é o documento no qual são registrados os achados negativos que constituem impropriedades e irregularidades que devem ser justificadas e corrigidas, por vezes antes da confecção do relatório final.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2805313
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Existem componentes do relatório de auditoria governamental que são esperados nessa forma de comunicação. Nesse caso, qual é o componente em que os registros respondem aos objetivos do trabalho, ou seja, às questões de auditoria e são compostos por critério, condição, causa e consequência?

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

     

     ACHADOS DE AUDITORIA: é o resultado da comparação entre um critério preestabelecido pela equipe de auditoria durante a fase de planejamento e a condição real encontrada durante a realização dos exames, comprovada por evidências. Tem como objetivo responder às questões de auditoria levantadas na fase de planejamento. Também pode ser chamado de constatação ou de observação.

     

    Sumário Executivo (ou Resumo): sumário executivo é um documento independente, cuja finalidade é fornecer uma visão clara e concisa dos objetivos e dos resultados do trabalho, transmitindo de forma eficiente informações relevantes e bem fundamentadas. Por facilitar a apropriação do conteúdo do relatório, é especialmente importante nos relatórios longos, cuja extensão pode desencorajar ou mesmo inviabilizar a sua leitura pela alta administração e pelas demais partes interessadas.

     

    Aspectos positivos da gestão: consiste no registro de boas práticas e de outras ações positivas adotadas pela gestão na área ou na atividade auditada, consideradas dignas de destaque pela equipe de auditoria.

     

    Recomendações: consistem em ações que a UAIG solicita às Unidades Auditadas que adotem com a finalidade de corrigir falhas, aperfeiçoar processos. Não fazem parte dos achados, mas decorrem desses registros e são fundamentais para que a auditoria interna atinja seu propósito de agregar valor à gestão.

     

    Gab. D

  • 5.4 ACHADOS DE AUDITORIA (OU OBSERVAÇÕES) 

    Achado é o resultado da comparação entre um critério preestabelecido pela equipe de auditoria 

    durante a fase de planejamento e a condição real encontrada durante a realização dos exames, 

    comprovada por evidências. Tem como objetivo responder às questões de auditoria levantadas na 

    fase de planejamento. Também pode ser chamado de constatação ou de observação. 

    Nesse sentido, o achado pode indicar conformidade ou não-conformidade com o critério, bem 

    como registrar oportunidades para melhoria ou boas práticas. 

    As não-conformidades encontradas na comparação entre o critério e a condição podem envolver 

    impropriedades e irregularidades98

    Os achados de auditoria devem ser revisados e aprovados pelo supervisor dos trabalhos antes de 

    serem apresentados à Unidade Auditada. Nesse processo, o supervisor deve se certificar de que 

    estejam devidamente suportados por evidências. É recomendável que sejam realizadas reuniões 

    entre a equipe, o coordenador e o supervisor do trabalho, de modo a facilitar o nivelamento dos 

    entendimentos. 


    Fonte: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    pagina: 98 (100)



  • Atributos ou elementos dos achados de auditoria:


    O achado de auditoria contém quatro atributos ou elementos:


    Situação encontrada ou condição (o que é): é a verificação do fato ocorrido. É a situação existente, identificada e documentada durante a fase de execução da fiscalização. A condição está diretamente relacionada com o grau em que os critérios de auditoria estão sendo obedecidos. Deve contemplar o período de ocorrência do achado.


    Critério (o que deveria ser): descrição da situação ideal com base em normas de controle interno, legislação aplicável, princípios fundamentais, boas práticas administrativas, metas e objetivos especificados. Representa o parâmetro pelo qual o auditor mede a condição. Representa a legislação, norma, jurisprudência, entendimento doutrinário ou ainda, no caso de auditorias operacionais, referenciais aceitos e/ou tecnicamente validados para o objeto sob análise, como padrões e boas práticas, que a equipe compara com a situação encontrada. Reflete como deveria ser a gestão.


    Causa (razão da discrepância entre a situação encontrada e o critério): identificação das razões fundamentais que levaram à ocorrência dos fatos. Representa os motivos pelos quais uma irregularidade ocorreu ou um desempenho foi inadequado. Da correta identificação das causas depende a correta elaboração de recomendações de forma construtiva. As causas do achado são os atos; fatos; comportamentos; omissões ou vulnerabilidades, deficiências ou inexistência de controles internos que contribuíram significativamente para a divergência entre a situação encontrada e o critério. As causas do achado negativo conduzem a equipe a identificar os responsáveis pelo ocorrido.


    Efeito (consequência da discrepância): identificação detalhada dos efeitos provocados pelo fato ocorrido. São os fatos que demonstram a necessidade de ações corretivas em resposta aos problemas identificados. Efeitos do achado são as consequências para o órgão/entidade, para o erário ou para a sociedade, resultantes da divergência entre a situação encontrada e o critério. Os efeitos do achado indicam a sua gravidade ou ainda eventuais benefícios no caso de achados positivos.


    Fonte: PDF Ellen Verri

    Gabarito D

  • Gabarito - D

    Visão geral - Complementando o conhecimento

    COMPONENTES DO RELATÓRIO - /Embora o conteúdo dos relatórios possa variar entre as UAIG, os seguintes componentes são esperados dessa forma de comunicação.

    1) introdução

    2)objetivo

    3)escopo

    4)achados de auditoria

    5)conclusão

    6)recomendação e plano de ação

    7)manifestação da unidade examinada

    8)Título

    9)informações de identificação

    10) sumário executivo

    11)aspectos positivos da gestão

    12)resumo de achados

    13)distribuição

    14) auditores

    15)histórico

    16) metodologia

    17)apêndice

    18) declaração de conformidade

    MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL , página 114 - 117

    Erros? Chama no privado.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Comentário das alternativas:

    a) Recomendação de ação: são atos correlacionados às impropriedades e/ou irregularidades apontadas pelo auditor governamental, que devem ser implementados pelo gestor do ente auditado para correção.

    b) Aspectos positivos da gestão: são as boas práticas encontradas pelo auditor governamental durante a realização de seus trabalhos.

    c) Sumário executivo: “relato com o resumo dos principais tópicos, pontos mais relevantes, materiais ou críticos do relatório detalhado, devendo conter informações sobre o objetivo, o alcance e o resultado da auditoria governamental, com as principais recomendações. Tem a finalidade de informar sucintamente o leitor e motivar a continuidade da leitura das seções do relatório detalhado. A redação deve ser do tipo manchete, porém sem perder de vista a objetividade e a clareza. A ampla divulgação desses sumários contribui para a prática do princípio da transparência da Administração Pública”. [Normas de Auditoria Governamental-NAGs].

    d) A questão aborda a definição de achados de auditoria. Segundo as Normas de Auditoria do TCU – NAT (2011, p.42):

    DESENVOLVIMENTO DOS ACHADOS

    98. Durante a fase de execução, a equipe de auditoria deve aplicar os procedimentos previstos na matriz de planejamento em busca de achados, desenvolvendo-os na matriz de achados.

    99. Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição), critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências. O achado pode ser negativo, quando revela impropriedade ou irregularidade, ou positivo, quando aponta boas práticas de gestão.

    =-=-=-=-=

    INDOS MAIS FUNDO!

    Atributos do achado:

    --> Critério: O que deveria ser?

    --> Condição: O que é?

    --> Causa: Razão do desvio com relação ao critério?

    --> Efeito: Consequência da situação encontrada?

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Relatório de Auditoria Governamental.

    Apesar de a questão não mencionar, ela foi retirada do MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL. 

    Segundo o citado manual: 

    "Achados de auditoria: são os registros que respondem aos objetivos do trabalho, ou seja, às questões de auditoria (...). São compostos por: critério, condição, causa e consequência. Podem ser fundamentados com exemplos, dados, análises, tabelas ou gráficos relevantes. Ao compor o achado, a equipe deve dar destaque ao que é mais importante, portanto, o que é principal deve ser incluído no início do texto. Os achados devem ser apresentados de forma organizada, de acordo com um critério preestabelecido como ordem cronológica, relevância, tema, causa, efeito ou risco."

    Portanto, só podemos a resposta aos objetivos do trabalho, às questões de auditoria são os achados, que são compostos por critério, condição, causa e consequência. 


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2805316
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O processo de contas referente a exercício financeiro determinado, constituído pelo Tribunal de Contas da União, segundo critérios de risco, materialidade e relevância é denominado de

Alternativas
Comentários
  •                                IN - TCU Nº 63, de 1º de setembro de 2010

     

    III. processo de contas ordinárias: processo de contas referente a exercício financeiro determinado, constituído pelo Tribunal segundo critérios de risco, materialidade e relevância;

    IV. processo de contas extraordinárias: processo de contas constituído por ocasião da extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização de unidades jurisdicionadas, cujos responsáveis estejam alcançados pela obrigação prevista no art. 70, parágrafo único, da Constituição Federal, para apreciação do Tribunal nos termos do art. 15 da Lei nº 8.443, de 1992;

    Art. 5º Os relatórios de gestão e os processos de contas constituídos pelo Tribunal serão organizados de acordo com a seguinte classificação:

    I. Individual, quando envolverem uma única unidade jurisdicionada;

    II. Consolidado, quando envolverem mais de uma unidade jurisdicionada e for conveniente ao Tribunal avaliar a gestão em conjunto;

    III. Agregado, quando envolverem mais de uma unidade jurisdicionada e for conveniente ao Tribunal avaliar a gestão por meio do confronto das peças de cada unidade do conjunto.

     

    GAB. A

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Prestação de Contas. 

    À época dessa questão, a prestação de contas no âmbito federal era regulamentada pela IN TCU 63/2010, atualmente revogada pela IN 84/2020. 

    Mas, segundo o inc. III do parágrafo único do art. 1º da IN 63/2010:

    "III. processo de contas ordinárias: processo de contas referente a exercício financeiro determinado, constituído pelo Tribunal segundo critérios de risco, materialidade e relevância;"

    Assim, o gabarito é a letra A. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2805319
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere à prestação de contas, o processo modificador é o conjunto de procedimentos adotados pela unidade jurisdicionada ou por outra instância definida no ato que determinar a extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização para a completa

Alternativas
Comentários
  •                                                              IN - TCU Nº 63, de 1º de setembro de 2010

    XII. processo modificador: conjunto de procedimentos adotados pela unidade jurisdicionada ou por outra instância definida no ato que determinar a extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização para a completa liquidação dos direitos e deveres da unidade encerrada.

     

    GAB. C

  • Vamos analisar a questão.

    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU n.º 84, DE 22 DE abril DE 2020.

    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos aspectos gerais da prestação de contas.

    Vejamos as alternativas:

    A) Apuração de fatos, quantificação do dano e identificação dos responsáveis.

    Errado. Os elementos citados se referem a um processo de tomada de contas especial.


    B) Deliberação administrativa adotada com vistas à elisão do dano das contas.


    Errado. As deliberações administrativas são atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados, que expedidas em conformidade com as normas superiores são vinculantes para a Administração e podem gerar direitos subjetivos para seus beneficiários.


    C) Liquidação dos direitos e deveres da unidade encerrada. 


    Correto. De acordo com a referida instrução normativa, processo modificador é o “conjunto de atos e procedimentos adotados para determinar a completa liquidação ou transferência dos direitos e deveres de uma UPC que, a partir de determinação normativa ou legal, será submetida a processo de extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização.".


    D) Providência relativa aos processos administrativos não encerrados. 


    Errado. O rito de encerramento dos processos administrativos não tem relação com o chamado processo modificador.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2805322
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Sistemas de acumulação de custos compreendem os instrumentos, critérios e sistemas para registro, guarda e acumulação das informações dentro de um ordenamento lógico e coerente com os sistemas produtivos utilizados pela empresa. Qual é o sistema de acumulação utilizado por empresas que fabricam produtos por encomenda ou fazem serviços personalizados?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    1) Produção Por Ordem: sistema de custeio para produtos únicos, com especificações próprias. Ex: navios, indústria grande porte, construção civil.

    ·         A receita deve ser apropriada proporcionalmente ao custo, sendo a taxa: (custo incorrido/ custo total)

    ·         Se receber mais que a receita apropriada: adiantamento de clientes

    ·         Se receber menos que a receita apropriada: contas a receber, clientes.

    1. As ordens de produção são executadas a cada período, cada qual com especificações diferentes;

    2. Os custos são acumulados por ordem, de forma individual;

    3. O custo unitário é calculado por ordem.

     

    2) Produção Por Processo ou Contínua: consumíveis em larga escala

    1. Um único produto é fabricado continuamente ou por vários períodos. Todas as unidades fabricadas são iguais

    2. Os custos são acumulados por departamento;

    3. Os custos unitários são calculados por departamento.

    bons estudos

  • SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS x MÉTODOS DE CUSTEIO:

    Os sistemas de acumulação de custos, também chamados de sistemas produtivos ou até tipos de custeio, são definidos com base na forma de produção da empresa e definem o tratamento contábil que os custos receberão (em que conta serão acumulados, quando essa conta será encerrada, etc). Vamos ver qual é o tratamento contábil dado a cada forma de produção, conforme Eliseu Martins:

    (1) Por ordem: A empresa produz descontinuamente, atendendo encomendas ou para venda posterior, produtos não padronizados. Exemplo: Embraer fabricando aviões.

    Tratamento contábil: Na produção por ordem, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem ou encomenda. Essa conta só para de receber custos quando a ordem estiver encerrada. Se terminar um período contábil e o produto estiver ainda em processamento, não há encerramento, permanecendo os custos até então incorridos na forma de bens em elaboração, no ativo; quando a ordem for encerrada, será transferida para estoque de produtos acabados ou para Custo dos Produtos Vendidos, conforme a situação.

    (2) Por processo ou Contínua : A empresa produz continuamente, em série, geralmente, produtos padronizados. Exemplo: Ambev produzindo bebidas.

    Tratamento contábil: Na produção contínua, os custos são acumulados em contas representativas das diversas linhas de produção; são encerradas essas contas sempre no fim de cada período (mês, semana, trimestre ou ano, conforme o período mínimo contábil de custos da empresa). Não há encerramento das contas à medida que os produtos são elaborados e estocados, mas apenas quando do fim do período; na apuração por Processo não se avaliam custos unidade por unidade, e sim à base do custo médio do período (com a divisão do custo total pela quantidade produzida).

    Dica! Essa pegadinha é frequente nas questões de concurso. Não confunda método de custeio (ex: por absorção, variável, por atividades) com sistema de acumulação de custos (ex: por ordem ou por processo).


ID
2805325
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Determinada empresa industrial adota como sistema de custeamento o método de custeio por absorção e, em 31/12/2017, apresentou os seguintes dados:


Vendas de 2.500 unidades no valor unitário de R$ 400,00. Custo dos produtos vendidos: 2.500 unidades no valor unitário de R$ 296,00.


Despesas administrativas: R$ 110.000,00

Despesas gerais:                R$  85.000,00

Despesas financeiras:         R$  25.000,00

Qual foi a margem bruta unitária, em termos percentuais, da empresa industrial em 31/12/2017?

Alternativas
Comentários
  • Margem Bruta= (Lucro Bruto / Receita total) * 100

    Lucro Bruto = Preço de venda x Quantidade Vendida - Custo do produto vendido unitario x Quantidade vendida

    Lucro Bruto = 400*2500-296*2500= 260000

    Receita total = 400*2500=1000000


    Margem Bruta = ( 260000/1000000)*100= 26%

  • Da pra fazer usando apenas os valores unitarios

    Lucro bruto unitário = 400 - 296 = 104

    Vendas Líquidas unitárias = 400

    Margem bruta unitaria = Lucro bruto unitário / Vendas Líquidas unitárias

     

    Margem bruta unitaria =  104 / 400

    Margem bruta unitaria = 26 / 100 = 26%


ID
2805328
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa industrial adota como sistema de custeamento o método de custeio por absorção e, em 31/12/2017, apresentou os seguintes dados:


Vendas de 2.500 unidades no valor unitário de R$ 400,00. Custo dos produtos vendidos: 2.500 unidades no valor unitário de R$ 296,00.


Despesas administrativas: R$ 110.000,00

Despesas gerais:                R$  85.000,00

Despesas financeiras:         R$  25.000,00

Qual foi o lucro líquido, em Reais, da empresa em 31/12/2017?

Alternativas
Comentários
  • Lucro Líquido = Receitas de Vendas - CMV - Despesas = 40000

     

    GABARITO A

  • RECEITA DE VENDAS = 2500 X 400 = 1.000.000

    CMV - 2500 X 296 = 740.000(-)

    DESPESAS ADM = 110.000(-)

    DESPESAS GERAIS = 85.000(-)

    DESPESAS FIN = 25.000(-)

    LUCRO LÍQUIDO = 40.000

  • Deu até medo de marcar rsrs

  • (A)

    Cheguei nesse valor fazendo as contas:

    400 - 296 = 104

    104 x 2500 = 260.000.00

    Despesas administrativas: R$ 110.000,00

    Despesas gerais:         R$ 85.000,00

    Despesas financeiras:      R$ 25.000,00

    (+) 260.000.00

    (-) 110.000,00

    (-) 85.000,00

    (-) 25.000,00

    R$40.000.00 lucro líquido, em Reais, da empresa em 31/12/2017.

  • Trata-se do levantamento do lucro líquido conforme a Demonstração de Resultado do Exercício.

    Dados:

    - Vendas: 2.500 unidades

    - Preço de venda: R$ 400/un.

    - Custo dos produtos vendidos: R$ 296/un.

    - Despesas administrativas: R$ 110.000

    - Despesas gerais: R$ 85.000

    - Despesas financeiras: R$ 25.000

    Resolução: Qual foi o lucro líquido em 31/12/2017?

    (+) Preço de venda: R$ 400/un.

    (-) Custo dos produtos vendidos: R$ 296/un.

    (=) Lucro bruto un.: R$ 104/un.

    (x) Unidades vendidas: 2.500 unidades

    (=) Lucro bruto: R$ 260.000

    (-) Despesas administrativas: R$ 110.000

    (-) Despesas gerais: R$ 85.000

    (-) Despesas financeiras: R$ 25.000

    (=) Lucro líquido: R$ 40.000

    Gabarito: Letra A.

  • Olá amigos do QC,

    RESUMO DA DRE

    RECEITA BRUTA DE VENDAS

    (-) deduções de vendas

    (-) impostos

    (-) abatimentos

    = RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS

    (-) custos das mercadorias vendidas

    = LUCRO BRUTO

    (-) despesas de vendas

    (-) despesas financeiras - receitas financeiras

    (-) despesas gerais e administrativas

    (-) outras despesas operacionais

    = LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL

    (+ / - ) outras receitas/ outras despesas

    = RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IR

    (-) provisão para o IR

    = LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

    (-) participações

    = LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

    grande abraço, bons estudos e Deus é bom


ID
2805331
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa produz e vende determinada marca de cerveja e apresenta os seguintes dados:


Vendas: 220.000 unidades.

Preço de venda: R$ 2,50 por unidade.

Custo variável: R$ 80.000,00

Despesas variáveis: R$ 150.000,00

Custo fixo: R$ 65.000,00


Qual é a margem de contribuição da empresa, em Reais?

Alternativas
Comentários
  • MCU= Preço de venda - (despesas variáveis + custos variáveis). MCU= (220.000×2,5) - (80.000+150.000)= 550.000-230.000 = 320.000

ID
2805337
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A departamentalização dos custos vai permitir o estabelecimento de taxas de absorção departamentais, conferindo maior confiabilidade ao trabalho de apropriação dos custos

Alternativas
Comentários
  • “Departamentalizamos” nossos custos para facilitar a apropriação dos gastos referentes a partes de fabricação que ocorrem na produção.

    Para facilitar este trabalho, leva-nos a dividir as partes de produção e, automaticamente, os gastos.

    Distribuição dos Custos dos Departamentos de Serviços

    Neste momento, iremos analisar a apuração do custo feito, de forma que, teremos que distribuir os custos por departamentos de produção, aquele onde o produto passa fisicamente pelo setor e os custos dos departamentos de serviços, aqueles onde o produto não passa fisicamente pelo setor, mas devem-se apropriar os custos, pois eles prestam serviços para os departamentos de produção. E iremos chegar ao resultado do CIF (Custo Indireto de Fabricação).

    Para a atribuição aos produtos, é necessário que sejam distribuídos pelos diversos departamentos, para que uma melhor alocação seja realizada.

  • Resposta: Letra B - indiretos

  • Gabarito: Letra B.

    Comentário:

    Os custos indiretos são aqueles que não podem ser objetivamente alocados aos produtos, ou seja, depende de estimativas (critérios de rateio) muitas vezes arbitrários. Uma das formas de diminuir a arbitrariedade na alocação ao produto é utilizando a departamentalização.

    Os custos diretos, por sua vez, podem ser diretamente apropriados aos produtos, necessitando apenas de uma medida de consumo (kg de materiais consumidos, horas de mão-de-obra utilizadas etc). Com efeito, não necessitam de rateio, como ocorre com os custos indiretos.