SóProvas



Prova FCC - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Informática Desenvolvimento


ID
2565217
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Os juízos de valor são considerados naturalmente controversos pelo fato de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

     

    A resposta está explicitada no primeiro parágrafo.

     

          Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; (...)

     

    O trecho "tais controvérsias são perfeitamente naturais" é anafórico: remete ao que foi escrito anteriormente.

  • FUNDAMENTO :

     

    Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. (linhas1 e 2)

     

    C) exprimem pontos de vista originários de percepções essencialmente subjetivas

     

     

    GAB C

  • tem gente que nao sabe o significado de EXPLICITO...

  • eu acabei de fazer essa prova em casa, confesso que a parte de lingua portuguesa estava bem dificil

  • "Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual". ->Percepção subjetiva; 

     

    "Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação". -> As pessoas têm compreensões distintas para um determinado assunto. 

     

    Assertiva C é a correta. 

  • GABARITO C

     

    Os juizos de valor se referem a percepções subjetivas dentro de um contexto real. A pessoa "julga" ou avalia a outra através de elementos subjetivos, que nem sempre condizem com a realidade.

  • Juízo de valor é um julgamento feito a partir de percepções individuais (subjetivas), tendo como base fatores culturais, sentimentais, ideologias e pré-conceitos pessoais, normalmente relacionados aos valores morais

  • Por isso digo, não briguem com a banca, o juizo de valor que eles atribuem a certas respostas de questões é sempre verdadeira e os recursos nunca refletem o juizo de valor correto.

  • Cada individuo tem o seu ponto de vista originário, por que nasceu dele ou foi construido ao longo da vida.

    O ponto de vista de cada indivíduo é subjetivo, pois entram ai sua visão de mundo (se limitada ou expandida), sentimentos, etc...

     

    Acertei a questão por analisar desta forma.

     

  • Cuidado para não confundir originário com original.

    Originário=Que tem a sua origem em alguém, em alguma coisa, em alguma localidade.

    Original= não copiado

    "exprimem pontos de vista originários de percepções essencialmente subjetivas "

    exprimem pontos de vista originários ( OK) , pois partem de cada um que os formula

    percepções essencialmente subjetivas.( OK) , realmente opiniões pessoais baseiam-se , na maioria das vezes, em critérios puramente subjetivos. 

     

     

     

  • cada um forma uma opinião, subjetiva, pois é baseada em nada, e havendo tantas opiniões elas são naturalmente controversas

     

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Eu fiquei entre A e C como corretas. Entendo que a A também estaria correta.

  • É normal (natural) que tenhamos diferentes pontos de vista sobre algo ante a carga de valores pré-estabelecidos que cada um traz consigo.

    Isso, segundo o texto, é perfeitamente normal.

    O grande problema, segundo o autor, é que, ante o enfrentamento da discussão, com diálogos opostos, ninguém "abre mão" de sua opinião, levando-a até as últimas consequências; não há ponderação, com reflexões sobre isso ou aquilo, mas sim cada um quer impor seu juízo, sua opinião.

    Há, também, um problema sobre juízos de valor onde não há espaço para discussões, como, por exemplo, quando já está formado o consenso sobre algo.

  • "alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa."


ID
2565220
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

O violento embate entre juízos de valor nas redes sociais poderia ser bastante amenizado no caso de se aceitar, conforme recomenda o historiador Hobsbawm, a disposição de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

     

    A resposta está localizada no último parágrafo. A letra D é uma paráfrase do trecho abaixo.

     

    Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.”

  •  

    FUNDAMENTO

     

    (linhas 10 e 11 / úlitmo parágrafo)

     

     

    Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm:

     

    A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.

     

     

     d) preceder o juízo de valor (PRIMEIRA PARTE DO GRIFO) do exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento (SEGUNDA E TERCEIRA PARTE DO GRIFO)

     

     

    GAB D 

  • a) evitar o julgamento de fenômenos históricos de DIFÍCIL INTERPRETAÇÃO (extrapolação), sobretudo os que nos são CONTEMPORÂNEOS (extrapolação). 

    b) aceitar como legítimos os juízos de valor JÁ CONSOLIDADOS (extrapolação) na alta tradição dos historiadores mais experientes. 

    c) definir COM BASTANTE PRECISÃO (extrapolação) qual o juízo de valor a ser adotado como critério para a compreensão de um fato.

    e) pressupor que a compreensão de um fato histórico depende da emissão de juízos de valor JÁ LEGITIMADOS SOCIALMENTE (extrapolação). 

  • acertei, pois olhei essa parte O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.

  • Não entendi essa questão porque preceder significa colocar algo antes de outra coisa. Então seria colocar o juízio de valor antes do exame das condições históricas. Isso iria aumentar o embate, não amenizaria, o que é pedido na questão é o que reduz o embate... Alguém poderia ajudar?
    indiquei para comentários...

  • Priscila Marcelle, concordo com as suas considerações. Entendo que o vocábulo "preceder" não foi empregado de forma correta.

    Também indiquei para comentários do professor, vamos aguardar! 

  • GAB D

     

    O juízo de valor deve ser precedido do exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento.

     

    Isto é, as condições  históricas devem preceder o juízo de valor.

     

    O violento embate entre juízos de valor nas redes sociais poderia ser bastante amenizado no caso de se aceitar  a disposição de  ... o exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento precede o juízo de valor

     

     Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

     

                                

     

  • Acertei, mas a questão deu um nó nos meus neurônios.

    Fiquei tentado em marcar a alternativa (E)

    pressupor que a compreensão de um fato histórico depende da emissão de juízos de valor já legitimados socialmente.

    Mas não concordei com esse final

  • Essa questão acertei por eliminação. Primeiro li o comando e os itens, depois fui ao texto com algumas palavras chaves em mente.

    a) Errado - Não fala em evitar julgamento, é mais no sentido de compreender.

    b) Errado - Não fala em aceitar como legítimo, mas sim compreender, aceitando a etapa da mediação.

    c) Errado - Fiquei na dúvida quando cheguei nele, mas o texto não traz que é necessário definir um juizo de valor a ser adotado, mas sim que é algo subjetivo, parte da própria pessoa.

    d) Gabarito - Fala justamente que antes de julgar (emitir um juízo de valor) é importante compreender o fato histórico...

    e) Errada - Não fala em pressupor, mas sim em compreender. 

  • A questão de precedência justifica-se pelo fato de o texto expressar que a experiência histórica que nos formou, nas palavras do autor citado, também influencia a compreensão.

  • No enunciado "a disposição de" significa:

     
    transitivo indireto 
    desfazer-se de (algo)

    Por isso a confusão.
    Desfazer-se dessa mania de julgar antes de conhecer o contexto histórico.

    Me corrijam se me equivoquei.

  • Priscilla Marcelle, pensei a mesma coisa que vc. Emanuel Rodrigues desvendou o enigma!

     

    O violento embate entre juízos de valor nas redes sociais poderia ser bastante amenizado no caso de se aceitar a disposição de preceder o juízo de valor do exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento.

     

    Vamos tomar cuidado com o enunciado, gente! 

     

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Essa regência do preceder (escrito como vtdi, sem o pronome) é q lascou meu entendimento. A interpretaçao ficaria muito mais fácil se a alternativa fosse redigida assim: "preceder AO juízo de valor UM exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento." Escrito como está no item "d", dá a entender que o OBJETO do juízo de valor seria esse "exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento", quando na verdade o texto fala que antes de emitir juízo de valor deve haver compreensao, e que essa compreensao é obstada pelas paixoes pessoais e pela conjuntura histórica em que tais paixões sao forjadas.

  • Não concordo com o gabarito

    Na minha visão, as condições históricas são inarredáveis. Não há como se desfazer, deixar de lado, todo o ambiente histórico que formou determinado acontecimento e, a partir daí, formar um juízo.

    Se isso ocorresse, aí sim, teríamos a formação de múltiplas opiniões totalmente desfocadas da realidade.

    Como se iria compreender melhor algo, afastando-se do contexto histórico? Se isso ocorresse, seria um juízo de valor mais ou menos próximo da realidade?

  • Cara, eles escrevem da forma mais difícil possível.

    Traduzindo o gabarito:

    O embate nas redes sociais poderia ser amenizado caso o indivíduo examinasse o seu histórico pessoal antes de atribuir um determinado sentido/juízo de valor ao objeto em análise, pois o julgamento que cada um fará é fortemente influenciado pelo seu passado.


ID
2565223
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • VALORES SEMÂNTICOS DIFERENTES :

     

     

    A) emitir diversos juízos de valor (1° parágrafo) = incitar julgamentos diversificados.

     

     

    B) naturalidade da controvérsia (1° parágrafo) = espontaneidade da insubmissão.

     

     

    C) juízos de valor digladiam-se (2° parágrafo) = aferições vão ao encontro.

     

    1) IR DE ENVONTRO A  =  IDEIA DE OPOSIÇÃO

     

    2) IR AO ENCONTRO DE  =  IDEIA DE COMUNHÃO

     

     

    D) Sendo imperativa (2° parágrafo) = Uma vez autoritária.

     

     

    E) deseja dar consistência (3° parágrafo) = volta-se para o que consiste.

     

     

    GAB D

  • 2° parágrafo:

    Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável.

    Gab: D

  • Não entendi porque a c está incorreta,

     

    c)   juízos de valor digladiam-se (2° parágrafo) = aferições vão ao encontro.. Não continua contra???

  • Tarcis, quando ele fala: IR ao encontro, significa concordar com algo.

    "Degladiam-se" nos remete a ideia de:algo que se confronta, ou seja, algo que vai DE encontro= Discordar de algo!

  • Antes do vocábulo "encontro"

    DE = contra

    AO = concordância

    Depois do vocábulo "encontro"

    DE = concordância

    AO = desconcordância. 

    Obs.: se as expressões houverem sido escritas corretamente. 

  • Sinônimo de emitir: lançar, soltar, desprender, exalar, emanar, expelir, espalhar, libertar, segregar, derramar, irradiar, espargir, evaporar, espirar, recender, largar, jorrar, expulsar, ejacular.

     

    Sinônimos de controvérsia para 2 sentidos da palavra controvérsia:

     

    Polêmica: conflito, polêmica, objeção, bateboca, porfia, desentendimento, demanda, contenção, questão, discórdia, briga, querela, altercação, contenda, debate, discussão, litígio, rixa, desavença, disputa.

     

    Negação: desmentido, contradita, denegação, oposição, negação, impugnação, contradição, contestação.

  • Incitar - estimular, induzir, provocar, despertar, desafiar.

  • GAB B

     

    Imperativo

    Ø  Que expressa uma ordem:  arrogante, imperioso, imperial, prepotente, despótico, dominador, autoritário.

     

    Imperativo

    Ø  Que é indiscutível: imperatório, contundente, esmagador, inegável, indiscutível, incontestável, impreterível, injuntivo, obrigatório,

     terminante, peremptório, definitivo, decisivo, categórico.

     

    Fonte: https://www.sinonimos.com.br/imperativo/

     

  • GAB (D)

  •  

     

    Letra a)

    Incitar: Instigar, provocar.

     

    Emitir: Manisfestar, exprimir. 

     

     

    Sentidos diferentes. 

  • Colega Tarcis Franca, sua dúvida se justifica pela confusão entre as expressões "ir ao encontro de" e "ir de encontro a". Essas expressões possuem sentidos opostos.

    "ir ao encontro de -> ideia de concordância, comunhão

    "ir de encontro a" -> ideia de oposição

  • Você passou. rs 
    Prova de portuuês de um nível altissímo.

  • Boa Amilton Filho!!

  • Por que a B está errada? Obrigado.

  • Acredio que o erro da alternativa B deve ser por causa da troca de sentidos da palavra controvérsia.
     

    Insubmissão = insubordinação, desobediência. (modo de agir a uma ordem)
    Controvérsia = que provoca controvérsia, polêmica, discussão; sobre o qual há controvérsia; que se impugna.

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • a) Errado - emitir (exprimir, manifestar...) é diferente de incitar (estimular, encorajar alguém...).

    b) Errado - controvérsia (polêmica, disputa...) é diferente de submissão (subordinação).

    c) Errado - digladiar (conflitar, se opor...) é diferente de ir ao encontro (comungar da mesma ideia).

    d) CERTO - autoritário.

    e) Errado - desejar (querer, almejar...) é diferente de voltar-se para (retornar).


ID
2565226
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

As formas verbais atendem às normas de concordância e à adequada articulação entre tempos e modos na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.


    a) Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. ERRADO. Não deveria caber...


    b) Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais. ERRADO. Acatasse os ensinamentos de Hobsbawm toda gente...


    c) A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos. ERRADO. A obsessão pelos juízos de valor faz com que...


    d) Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua. ERRADO. Uma vez que se pretenda...


    e) Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo. CERTO.

  • a) ordem direita: Tomar decisões não deveria caber àqueles que julgam caprichosamente ..

    b)não ha concordancia entre verbo no passado do subjuntivo X futuro do indicativo.

    c) a obsessão faz.

    d)Uma vez que se pretenda.

    e) gab. 

    OBS: FCC tem tara pelo verbo Caber.

  • ERROS :

     

    - LEMBRAR DA CORRELAÇÃO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO( SSE) + FUTURO PRTÉRITO (IA)  

     

     

    A) 2 ERROS > DEVERIAM CABER( ERRO DE CONCORDÂNCIA)  + BASEAVAM ( ERRO CORRELAÇÃO VERBAL)

     

    B) 2 ERROS > ACATASSEM ( ERRO DE CONCORDÂNCIA) + HAVERÁ ( ERRO DE CORRELAÇÃO)

     

    C) FAZEM ( ERRO DE CONCORDÂNCIA) ... A OBESSÃO( NÚCLEO)...FAZ....

     

    D) PRETENDAM ( ERRO DE CONCORÂNCIA) ... SE PREETENDAM....ISSO... ISSO É PRETENDIDO

     

     

    GAB E

  • e)

    Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

  • A questão pede duas coisas: concordância verbal e correlação correta entre tempos e modos verbais. 

    GAB: E

    a)Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. 

    Não deveria caber àqueles... que se baseiam em juízos de valor viciosos e precipitados.

     

     b)Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais.

    Acatasse... toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haveriam nas redes sociais. (Se toda gente que se ocupa de julgar acatasse os ensinamentos de Hobsbawn, menos hostilidades haveriam nas redes sociais). 

     

     c)A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

    A obsessão... faz com que venhamos a difundir mais e mais preconceitos.  (que ou quem é que faz com que venhamos a difundir mais e mais preconceitos? A obsessão. 

     

     d)Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    Uma vez que se pretenda.... toda discussão terá sido inócua. 

     

     

  • Não consegui entender o erro da letra D, as meras opiniões não são sujeito de pretender? O se nao e particula apassivadora?

  • anderson moura

    d)Uma vez que se pretendam que( conjunção integrante, pode ser trocada por isso) as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    conjuções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas, e essa tem função de sujeito. logo sujeito oracional verbo vai para o singular. se houver erro me corrija por favor.

     

     

  • e) Todo o empenho na compreensão de um fenômeno Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios , antes que venham a julgá-lo. 

  • o verbo caber é impessoal ?

  • Nao entendi o sujeito do verbo VENHAM e marquei a letra D. Alguém pederia explicar o porquê que o verbo VENHAM está no plural ???

  •  a)

    Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados.

    deveria              futuro do pretérito do indicativo +

    baseassem        pretérito imperfeito do subjuntivo

    caber algo a alguém --> caber tomar decisões àqueles

     b)

    Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais.

    Acatasse

    leia assim --->  Se toda gente que se ocupa em julgar ACATASSE os ensinamentos .... HAVERIA menos hostilidades nas redes ...

      futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo

     c)

    A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

    Faz

    Leia assim --> A obsessão faz com que vimos/venhamos a difundir ...

    faz + vimos = presente do ind + presente do ind.

    faz + venhamos = presente do ind + pres do subjuntivo

    ou A obsessão faria com que viéssemos a difundir ...

      futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo

     

     d)

    Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    leia uma vez que se PRETENDA isso--> isso é pretendido

     e)

    Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

    alguém com dúvida do venham --> os historiadores venham a julgar o fenômeno

  • Adriana Alves, excelente explicação! :)

  • Comentário com as regrinhas !!

    a) Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados.

    Sujeito oracional a regra é que o verbo deve ficar na 3º pessoa do singular. = DEVERIA CABER

     

     b) Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais.

    O sujeito da questão é um aposto resumitivo e a regra é que o verbo fique na 3º pessoa do singular.

     

     c) A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

    O que faz ? A obsessão, logo o verbo deve ficar na 3º pessoa do singular. Além de ser DISSEMINADAS ( concordando com a obsessão)

     

     d) Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    Quando o SE for PA o verbo concordará com o sujeito paciente e na frase o sujeito paciente é uma oração, logo deverá permanecer na 3º pessoa do singular.

     

     e) Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

  • Eu sou um jumento mesmo. 

  •  a) ERRADA. Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. 

     

    Não deveria caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseiam em juízos de valor viciosos e precipitados (ISSO não deveria caber).

     

     b) ERRADA. Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais. 

     

    Acatasse (porque se refere a "toda gente") os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haveria nas redes sociais. (Correlação verbal entre um verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (acatasse) e um no futuro do pretérito do indicativo (haveria)).

     

    c) ERRADA. A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

     

    A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, faz (se refere a "a obsessão") com que venhamos (presente do subjuntivo) a difundir mais e mais preconceitos. (Presente do indicativo + verbo auxiliar no presente do subjuntivo)

     

    d) ERRADA. Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido (Futuro do pretérito composto. Pode ser substituído por "seria") inócua.

     

    Uma vez que se pretenda (Presente do subjuntivo) que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos (oração subordinada substantiva objetiva direta), toda discussão será (Futuro do presente do indicativo) inócua.

     

    e) CERTA. Caberá (futuro do presente do indicativo) aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham (presente do subjuntivo) a julgá-lo.

  • Na alternativa "D", o sujeito do verbo "pretender" é oracional, portanto o verbo "pretender" fica no singular.

  • CABERÁ ->TODO O EMPENHO...

    VENHAM -> NÃO ENTENDI UMA VEZ QUE "AOS HISTORIADORES" ESTÁ PREPOSICIONADO. LOGO NÃO PODERÁ SER SUJEITO.

  • Letra D deveria ser pretende, já que é uma oração subordinada causal, logo deve-se estar no indicativo, não no subjuntivo.

  •  

    Correlação entre Tempos e Modos Verbais se dá através da ligação semântica entre os verbos de um período composto por subordinação do modo que haja uma harmonia de sentido na frase em que os verbos se encontram.

  • Professor Arenildo enciclopédia da língua portuguesa. Sabe todos os detalhes 

  • Prof. Arenildo é o melhor!!

  • a) Não deveriam caber (é uma loc verbal, e o vb principal fica no singular, deveria) àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. SUJEITO ORACIONAL FICA NO SINGULAR

     b) Acatassem (acatasse) os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá (HAVERIA) nas redes sociais.

     c) A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem (faz) com que viéssemos (VENHAMOS) a difundir mais e mais preconceitos.

     d) Uma vez que se pretendam (PRETENDA) que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua. SUJEITO ORACIONAL FICA NO SINGULAR

     e) Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

  • O erro da letra "D" é que o sujeito de"se pretendam" é oracional: "que as meras opiniões sejam (verbo) tão consistentes quanto os argumentos". Sempre que houver sujeito oracional, o verbo deve ser conjugado no singular. O correto, então, seria "se pretenda".

  • A. Não deveriam deveria caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam baseiam em juízos de valor viciosos e precipitados.

    Futuro do Pretérito do Indicativo + Presente do Indicativo + Infinitivo + Presente do Indicativo

    B. Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá haveria nas redes sociais.

    *Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Pretérito do Indicativo

    C. A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem faz com que viéssemos venhamos a difundir mais e mais preconceitos.

    Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo

    D. Uma vez que se pretendam pretenda que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    Presente do Subjuntivo + Presente do Subjuntivo + Futuro do Presente do Indicativo

    E. Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

    *Futuro do Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo

  • colocando na ordem direta pra melhor visualização:

    todo o empenho na compreensão de um fenômeno caberá aos historiadores verdadeiramente sérios, antes que venham a julgá-lo.


ID
2565229
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode apontar o erro da alternativa C?

     

  • Para maior coerência na altenativa C poderia ser usado o pronome "O" como refêrencia à (FATO) em vez de "Se",como foi proposto na alternativa.

    Ex: é indiscutível para "Se" avaliá-lo

    Poderia ser assim: é insdiscutível para "O" (alusivo à FATO) avaliá-lo!

  • Na letra C acredito que nao seja "precedência" e sim seja "procedência", tendo em vista que precedencia é algo que precede ( que vem antes) e procedencia é algo o local de origem, a fonte.. 

    "a procedencia é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente"

  • c) um fato sucedido se subordina a e não diante da= quem se subordina se subordina a

  • Alguém sabe dizer por que a B está correta? Achei que estivesse errada por ser "emitem" ao invés de "emitam."

     

     

  • Cecilia Andrea, a forma verbal está desta maneira para manter o paralelismo da frase.

  • Deixo aqui o excelente comentário do professor Felipe Lucas : 

    A- ERRADA. Quanto maior o índice de preconceito, revelado numa opinião, o julgamento se torna manifestação de um valor que não cabe sustentar-se. (esse “SE” está “sobrando” no texto, deixa o texto obscuro)

    ---------------------

    B- CORRETA. Embora nem sempre se leve isso em conta, é enorme a distância entre argumentos que se discutam e juízos de valor que se emitam com paixão.(os verbos estão no modo subjuntivo por força da conjunção concessiva “embora”; a concordância do sujeito passivo também foi respeitada: que sejam emitidos; que sejam discutidos…)

    ----------------------

    C-ERRADA. A precedência de uma análise histórica, diante da qual ( à qual )   um fato sucedido se subordina é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente.

    -------------------

    D-ERRADA. As pessoas mais autoritárias tendem a radicalizar suas opiniões, conquanto obtenham logo o aval dos contendores, quando então afetam alguma condenscendência ( condescendência) .

    ------------------

    E-ERRADA. Eles não gostam muito de polêmica, acham mais preferível (preferir/preferível A) impor seus pontos de vista, (em cujos) nos quais costuma haver traços de um partidarismo fútil.

    --------------------

     

     

    BONS ESTUDOS PESSOAL ! 

  • (A) Quanto maior o índice de preconceito, revelado numa opinião, o julgamento se torna manifestação de um valor que não cabe sustentar-se. (esse “SE” está “sobrando” no texto, deixa o texto obscuro)

    (B) Embora nem sempre se leve isso em conta, é enorme a distância entre argumentos que se discutam e juízos de valor que se emitam com paixão.(questão correta, os verbo está no modo subjuntivo por força da conjunção concessiva “embora”; a concordância do sujeito passivo também foi respeitada: que sejam emitidos; que sejam discutidos…)

    (C) A precedência de uma análise histórica, diante da qual   à qual  um fato sucedido se subordina é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente.

    (D) As pessoas mais autoritárias tendem a radicalizar suas opiniões, conquanto obtenham logo o aval dos contendores, quando então afetam alguma condenscendência condescendência.

    (E)Eles não gostam muito de polêmica, acham mais preferível (preferir/preferível A) impor seus pontos de vista, em cujos nos quais costuma haver traços de um partidarismo fútil.

    Fonte: Professor Felipe Luccas

  • c) A precedência de uma análise histórica, diante da qual um fato sucedido se subordina, é indiscutível para se avaliá-lo de modo sério e consequente.

    A precedência de uma análise histórica, diante da qual um fato sucedido se subordina, é indiscutível para avaliá-la de modo sério e consequente.

  • Achei os comentários confusos. Seria interessante a resolução por um professor
  • Com relação a alternativa A, só eu que achei a colocação pronominal estranha? 

  • (C) A precedência de uma análise histórica, à qual um fato sucedido se subordina é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente. (estrategia)

  • Sabichano, a colocação pronominal está equivocada sim.

  • Penso que na alternativa “E”, o correto é “imporem” seus pontos de vista, e não “impor”.

  • C - 

    A precedência de uma análise histórica, diante da qual um fato sucedido se subordina, é indiscutível para se avaliá-lo de modo sério e consequente. 

  • * GABARITO: "b";

    ---

    * OBSERVAÇÃO QUANTO À "b": Embora nem sempre se leve isso em conta, é enorme a distância entre argumentos que se discutam e juízos de valor que se emitam com paixão.

    O certo era haver relação CATAFÓRICA ("isto") no pronome demonstrativo.

    --> Indiquei para comentários. Caso alguém discorde, PEÇO QUE ME MANDE MENSAGEM.

    ---

    Bons estudos.

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Na alternativa (B) vale a pena observar a presença de duas ocorrências do pronome apassivador "se": "argumentos que se discutam" e "juízos de valor que se emitam com paixão.  A construção (A) peca basicamente pela falta de clareza: o "julgamento", por exemplo, está ambíguo:  aquele que tem a opinião - "revelado numa opinião" - é quem julga ou é o julgado?  A construção (C) também peca pelo truncamento semântico.   O termo "indiscutível" está mal colocado.   O que o autor deveria ter dito é que "A precedência de uma análise histórica" tem importância indiscutível.   A importância é indiscutível, não a precedência em si.   Além disso, a locução "diante de "não está bem ajustada, já que o verbo "subordinar" pede objeto indireto por meio da preposição "a".   A construção (D) apresenta erro gráfico: o certo é "condescendência", e não "condenscendência".  A construção (E) apresenta a impropriedade de intensificação do adjetivo "preferível", ou seja, "mais preferível" é construção não aceita pela norma culta; além disso, o pronome relativo "cujo" (e família) precisa vir seguido de substantivo, com o qual concorda em gênero e número.  Há também erro de concordância.  "Eis uma sugestão de correção da frase: Eles não gostam muito de polêmica, preferem impor seus pontos de vista, nos quais costuma haver traços de um partidarismo fútil."

    Gabarito: B
  • Português é tão foda, que 2 professores comentaram a questão e cada um justificou de uma forma.

  • Sobre a C: AVALIÁ-LA

    Nesse tipo de questão tem que ativar o modo ''olhos de águia'' rsrsrs


ID
2565232
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

Uma nova e correta redação da frase acima, em que se preservem o sentido e a correção, poderá ser:


A prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.


    a) torna-se uma opção nossa, em lugar da análise da natural controvérsia. CERTO. 


    b) é opcional, sendo-nos preferível à naturalidade da controvérsia admitida. ERRADO. A ideia de preferir não está presente na frase original. 


    c) vem a ser optativa, quando a preferimos em vez da ponderação natural da controvérsia. ERRADO. A ideia de preferir não está presente na frase original.


    d) é uma opção nossa, indo ao encontro da controvérsia nem sempre aceita como natural. ERRADO. O texto considera a controvérsia como sendo natural.  


    e) é sobretudo uma opção quando nos abstemos de considerar natural a controvérsia. ERRADO. O fato de abster-se ou não da naturalidade da controvérsia não foi tratado no texto. 

  •  b) é opcional, sendo-nos preferível à naturalidade da controvérsia admitida. 

     

    na frase inicial diz "Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada". 

     

    Acredito que o erro esteja no verbo, pois ponderada nao é a mesma coisa que admitida. Vejamos: 

     

    Ponderada significa examinado atentamente; apreciado. Ou seja, a naturalidade da contrvérsia ainda vai ser examinada, apreciada, por isso ainda não pode ser considerada admitida.

     

    Gabarito: letra A

     

  • Acredito que o erro da alternativa C é que em "...da ponderação natural da controvérsia." dá a idéia que a controvérsia é natural enquanto no texto a controvérsia é que é natural. 

  • a) torna-se uma opção nossa [optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo], em lugar da análise da natural controvérsia [Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada]. gabarito

    b)é opcional [NÃO É OPCIONAL, pois optamos pela prepotência], sendo-nos preferível à naturalidade da controvérsia admitida.  

    c) vem a ser optativa [NÃO VEM A SER, pois É optativa], quando a preferimos em vez da ponderação natural da controvérsia.

    d) é uma opção nossa, indo ao encontro da controvérsia nem sempre aceita como natural [optamos pela prepotência de um juízo de valor e NÃO POR QUERER IR DE ENCONTRO DA CONTROVÉRSIA]. 

    e) é sobretudo uma opção quando nos abstemos de considerar natural a controvérsia [optamos pela prepotência de um juízo de valor e NÃO POR SE ABSTER]. 

  • A- CORRETA.  “em vez de” foi trocado por “em lugar de”, de sentido equivalente.

    ----------------------

    B- ERRADA. A redação original não diz que é “opcional”, pois dá ideia de algo facultativo. O fato de o texto dizer que “optamos” por algo não é o mesmo que dizer que aquilo é opcional.

    --------------------

    C-ERRADA. A redação original não diz que é “optativa”, temos o mesmo problema da alternativa anterior. 

    -------------------

    D-ERRADA.  “ao encontro de” significa “ir no mesmo sentido”, “a favor”. Não é o sentido original, que é de ‘ir contra’

    -------------------

    E-ERRADA.  “Sobretudo” adiciona uma ideia de “prioridade” que não consta no texto original.

    -------------------

     

    FONTE : PROFESSOR FELIPE LUCAS DO ESTRATÉGIA CONCURSOS . 

  • Acho que só eu que entendi "optamos" no sentido de afirmação e não de hipótese como dado no gabarito da questão... Não entendi foi nada!

  • Ao encontro - mesmo sentido

     

    De encontro - sentido diverge. 

  • Letra c

    "vem a ser optativa, quando a preferimos em vez da ponderação natural da controvérsia." [ERRADA]

     

    Quem prefere, prefere algo a alguma coisa. 

     

     

     

     

  • Interessante. A FCC cobrou conhecimento da semântica das expressões "ao encontro de/de encontro a" em duas questões distintas nesta prova.

  • Adoro português mas suei frio nessa questão no dia da prova, tá doido, que viagem!

  • Prezados colegas,

    Na alternativa "E", o termo "sobretudo" deveria estar entre vírgulas, correto?

  • Eita ferro. Aquele negócio de gravar pela repetição ou pela emoção não funciona num trem desse!

    errei la, errei aqui e a memória foge disso!

  • * GABARITO: "a";

    ---

    * COMENTÁRIO DA "a": "análise" e "ponderação" são palavras sinônimas. Excluí a possibilidade de a "a" ser a correta justamente pela falta desse conhecimento:

    "Sinônimo de ponderar

    [...]

    3 avaliar, examinar, analisar, apreciar, ajuizar, pesar, medir, mensurar, estimar, calcular, observar, julgar".

    ---

    * FONTE: "https://www.sinonimos.com.br/ponderar/".

    ---

    Bons estudos.

  • PORRA! JURAVA QUE ERA A LETRA C

     

  • Vocês me desculpem mas "Natural controvérsia" e "Naturalidade da controvérsia" são duas coisas distintas, possuem SIGNIFICADOS DIFERENTES, por isso não vejo essa questão como correta

  • Acertei em 14/06/2019

  • O que justifica o uso daquela vírgula na assertiva "a"?


ID
2565235
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

Entende-se que a memória não é sonho, é trabalho quando se aceita o fato de que as lembranças nossas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

    Consoante a seguinte parte do texto:

    Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

     

  • CONSEGUI ACERTAR A QUESTAO, ANTE A FRASE NO TEXTO: A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

  • FUNDAMENTO:

     

     

    Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado.

     

    (1ª LINHA)

     

     

    e) produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente

     

     

     

     

    GAB E 

  • A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. 

    e) produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente

  • Errei  na prova e aqui :/(

  • É uma simples paráfrase do texto.

     

    A lembrança é uma imagem construída (construções imagéticas) pelos materiais que estão, agora (elementos do momento presente)à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. 

     

    e) produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente

  • acertei com esse trecho: A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

    Como podem ver ele entaiza que a lembraça e constuida com os materias presentes no agora.

    dessa forma, a letra E reforça essa ideia.

    vejamos:

    produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente. 

    gabarito E

    bons estudos.

    sucumbir nucaa!!

    abraços

  • A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

  • Acertei em 14/06/2019

  • Imagético. São estruturas abstratas e genéricas advindas da dinâmica da imagem;


ID
2565238
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que produzam as imagens do que viveram no passado.

  • A - AS IMAGENS

    B- CORRETA

    C - OS TRABALHOS

    D- AS IMAGENS

    E- COINCIDE

  • Gabarito letra b).

     

    * A questão deseja saber, em qual das alternativas, o verbo (palavra em negrito) irá concordar com a palavra sublinhada. Em outras palavras, a questão deseja saber, em qual das alternativas, o verbo destacado em negrito irá concordar com o sujeito que é a palavra sublinhada. Sempre que aparecer a expressão "deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado", deve-se procurar, em qual alternativa, o sujeito (palavra sublinhada) concorda com o respectivo verbo (palavra em negrito).

     

     

    DESTACO 3 DICAS ANTES DE SE RESOLVER ESSE TIPO DE QUESTÃO:

     

    1) "a ela", "a todos", "a quem", "a que", "a cada um" e expressões sinôminas não podem ser o sujeito da oração, pois não existe sujeito preposicionado. Normalmente, essas expressões serão objeto indireto ou complemento nominal dentro de suas orações, mas nunca sujeito.

     

    2) O sujeito oracional flexiona o verbo para a terceira pessoa do singular.

     

    3) Nesse tipo de questão, deve-se colocar a oração na ordem direta.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre alcançam reproduzir as reais experiências do que vivemos.

     

    * "alcançar" está concordando com "imagens". Logo, essa assertiva está incorreta.

     

     

    b) As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que produzam as imagens do que viveram no passado.

     

    * "produzir" está concordando com "pessoas". Logo, essa assertiva está correta e é o gabarito.

     

     

    c) Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, acabam por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados.

     

    * "acabar" está concordando com "trabalhos". Logo, essa assertiva está incorreta.

     

     

    d) Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota favorecessem um melhor aproveitamento das experiências do presente.

     

    * "favorecer" está concordando com "imagens". Logo, essa assertiva está incorreta.

     

     

    e) A maioria das pessoas acredita que uma imagem do passado coincide com outra imagem do presente. 

     

    * "coincidir" está concordando com "imagem". Logo, essa assertiva está incorreta

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  •  

    MUITO BOM O COMENTÁRIO DO ANDRÉ, ESCLARECEDOR.

     

     

     

    SÓ UM DETALHE SOBRE A ASSERTIVA ''E''

     

     

    1) PRA QUEM VIU O SUJEITO PARTITIVO E FOI LOGO MARCANDO, PQ PODE HAVER CONCORDÂNCIA LÓGICA OU ATRATIVA

     

    2) A FCC GOSTA DE INVERTER A ORDEM DA FRASE, E FAZER O CANDIDATO DE BESTA (HAHA). É O CASO DO ITEM. COINCIDIR CONCORDA COM ''IMAGEM'', QUE TÁ FORA DE ORDEM.

     

    3)O SUEITO PARTITIVO PODERIA ESTABELECER CONCORDÂNCIA APENAS COM O VERBO ''ACREDITAR''

     

    4) ESTANDO O VERBO ''COINCIDIR''  EM OUTRA ORAÇÃO, NÃO HÁ QUE SE FALAR NA DUPLA CONC.

     

     

     

     

    5)QUANTO AS OUTRAS, ELA SÓ DESLOCA O NÚCLEO DO SUJEITO. MAS DÁ PRA PERCEBER COM QUEM CONCORDA, FAZENDO A PERGUNTA AO VERBO.

     

     QUE(M) É QUE (VERBO) ???

     

     

    A) AS IMAGENS...ALCANÇAM

     

    C) OS TRABALHOS...ACABAM

     

    D) AS IMAGENS...FAVORECESSEM

     

     

     

     

    GAB B

  • Pq o QC não sublinha o que o enunciado sugere? Deveria haver cópia fiel das questões.

  • Juliana ., percebi que o texto não fica sublinhado quando estou utilizando o navegador Safari. Portanto, sugiro que ultilize outro navegador (Firefox, Chrome e etc) quando estiver resolvendo questões de português.

  • Eu uso app do QC aqui no android e raramente consigo ver as palavras sublinhadas :/
  • Os sublinhasdos não aparecem no app nem no navegador Chrome. Consegui visualizá-las apenas no navegador Firefox.

  • SUJEITO VERBO

    a) As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre alcançam reproduzir as reais experiências do que vivemos. ERRADO!

     

     

    b) As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que produzam as imagens do que viveram no passado. CORRETO!

     

     

    c) Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, acabam por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados. ERRADO!

     

     

    d) Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota favorecessem um melhor aproveitamento das experiências do presente. ERRADO!

     

     

    e) A maioria das pessoas acredita que uma imagem do passado coincide com outra imagem do presente. ERRADO!

     

  • Aqui no meu PC ta tudo sublinhado certo, eu uso o Chrome. Já no app realmente n tem condições de fazer questões de portugues

  • Achei que a b) estava errada, porque pensei assim.
    As experiências (sujeito) que as pessoas vivem no presente (Oraç.Sub.Subs.Adj. Restritiva) são determinantes (retoma expreirências) para "isso" que "elas, as experiências" produzam as imagens do que "as pessoas" viveram no passado.

    Porém, temos sujeito oculto e produzir tem como referente pessoas, assim, está correto. :(

  • Eu nunca consigo visualizar as palavras que a questão diz que está sublinhada. Nessa questão por exemplo todos os verbos estão no infinitivo.
  • Uso o navegador Google Chrome e aparece normalmente, tentem utilizar outros navegadores de internet.

  • Pra quem ficou em dúvida na altertiva "E" Expressões partitivas admitem dupla concordância, plural e singular.
    como é o caso da altertiva ... 

    A maioria das pessoas acredita que... 
    Poderia sim flexionar, mas o enunciado da questão usou a expresão "deverá" então a questão quis dizer que é obrigatório a flexão do verbo por isso se tornou incorreta.
    Espero ter ajudado! ;)

  • Foi só eu que vir . a questão B que não esta com preposição .AS QUE ESTAVA  SUBLINHADAS  TÃO COM PREPOSIÇÃOES. ESTÃO LOGO RESTO TA ERRADA

  • Deve ter algo de errado na questão, não é possível. Não entendi nem o que eles queriam. Se eu começar a fumar maconha, poderei entender melhor essas questões?

  • Apenas complementando a correta explicação do colega Kelver Silva

     

    Pra quem ficou em dúvida na altertiva "E" Expressões partitivas admitem dupla concordância, plural e singular.
    como é o caso da altertiva ... 

    A maioria das pessoas acredita que... 
    Poderia sim flexionar, mas o enunciado da questão usou a expresão "deverá" então a questão quis dizer que é obrigatório a flexão do verbo por isso se tornou incorreta.
    Espero ter ajudado! ;)

     

    A questão não trata do verbo "acreditar", cuja concordância se dá da forma como você colocou, e sim do verbo "coincidir".

    No mais, perfeita sua colocação quanto à concordância com expressões partitivas!

     

    Bons estudos! AVANTE

  • A galera esqueceu do comando da quetão DEVERÁ: OBRIGATÓRIO diferente de PODERÁ: FACULTATIVO.

  • Não consegui entender o que a questão quer ....alguém poderia me ajudar?

  • Selva 64, sem maconha acho que dá também, rs.

     

    A questão pede pra marcar a alternativa em que o que tá em parênteses concorda com o que tá sublinhado. Nas incorretas, o que tá sublinhado não tem nada a ver com o que tá em parênteses. Diferente do que acontece na "B", em que (produzir) concorda com pessoas.

  • Acho que por hoje já está bom de exercícios...

    Juro que nem entendi o que a questão queria de mim.

  • Pessoal, indique a questão para comentário.

  • Nunca na vida que eu vou entender esse gabarito!

  • Comentário do colega André Aguiar super esclarecedor! 

  • FABIANA OLIVEIRA e Kely Martins, Vou tentar ajudar vocês...

     

    Todos sabemos que o verbo deve concordar com seu sujeito.Pois bem,simplificadamente, a questão tá querendo saber se o termo que está grifado é o sujeito do verbo que está entre parênteses....

     

    Vamos analisar item por item:

     

     a)As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre (alcançar) reproduzir as reais experiências do que vivemos. ERRADO!

     O que nem sempre alcança reproduzir as reais experiências...?

    Resposta: "As IMAGENS".Logo,o sujeito,é " as imagens" e  não "PASSADO".

     

     b)As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (produzir) as imagens do que viveram no passado.

     CORRETO!

    QUEM PRODUZ AS IMAGENS DO QUE VIVERAM NO PASSADO? AS EXPERIÊNCIAS OU AS PESSOAS? LÓGICAMENTE SÃO “AS PESSOAS”,LOGO,"PESSOAS" É  REALMENTE O SUJEITO DO VERBO PRODUZIR!

     

     

     c)Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, (acabar) por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados. ERRADO!

     

    O que acaba por destacar a alteração que o tempo produziu...? 

    Resposta: Os trabalhos. Logo o sujeito é  "Os trabalhos" e não “memória”.

     

     d)Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota (favorecer) um melhor aproveitamento das experiências do presente. ERRADO!

     

    O que favorece um melhor aproveitamento das experiências do presente...?

    Resposta: As imagens. Logo “As imagens " é o sujeito e não “infância” como está grifado.

     

     

     e)A maioria das pessoas acredita que (coincidir) uma imagem do passado com outra imagem do presente ERRADO!

     

    O que coincide com outra imagem do presente?

    Resposta: Uma imagem do passado.Logo,o sujeito é “Uma imagem do passado”  e não  “pessoas” como está grifado no item

  • "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase"

    Enunciado completamente mal feito, passa a ideia de que o objetivo da questão é a flexão, e nao simplesmente achar o sujeito. Certamente de propósito, mas ainda mal feito.

  • COMENTÁRIOS A ALTERNATIVA CORRETA: 

    1º O que o enunciado quer saber é se o elemento sublinhado é o sujeito do verbo destacado,

    2º Na alternativa B, a apontada como correta, o sujeito do verbo negritado (produzir) é o QUE, que por sua vez retoma o vocabulo "pessoas".

     

  • Sei que soa óbvio, mas a dificuldade da questão estava, simplesmente, em compreender seu enunciado, ou seja, que o examinador queira que soubéssemos em qual oração a palavra sublinhada era o sujeito, com o qual o verbo deveria flexionar-se para concordar.

  • Gente, esse tipo de questão cai todo dia na FCC..

    Para os colegas que estão começando, é só procurar o sujeito, e depois verificar se a palavra em parenteses concorda com o sujeito.

    Lembrando que NÃAAAAAO EXISTE SUJEITO PREPOSICIONADO.

    Parece óbvio, mas uma galera não entende essa frase.

    É simples: Olhe a letra B, as pessoas vivem..... produzam... Não tem preposição antes de as pessoas, o que tem é um artigo "as".

    Agora, repare a letra c, está grifado DE MEMÓRIA, não tem como ser o sujeito da frase, porque antes de memória tem uma preposição DE e não um artigo.

  • Só tenho que me lembrar de uma única coisa:

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

  • Concordo com o Stenio Alencar, a grande dificuldade foi em entender justamente o que o examinador queria. Fiquei apenas vagando nisso.... 

  • Eu nunca consigo visualizar as palavras que a questão diz que está sublinhada. Acabo errando exatamente por isso.

     

  • -
    ainda não entendi por que o sujeito não é "as experiências" 

  • Fernandinha,

     

    Quem produz as imagens do que viveram no passado são as pessoas e não as experiências. As experiências são determinantes para as pessoas produzirem, mas elas não produzem.

  • As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que ELAS, PESSOAS, PRODUZAM as imagens do que viveram no passado.

     

  • As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (produzir) as imagens do que viveram no passado.

     

    As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (as pessoas) produzam as imagens do que viveram no passado.

  • Fiquei vagando na questão, depois que assistir o vídeo continuei vagando... depois fui fazer leituras de alguns comentários para verificar se ajudasse, encontrei Stenio que diz o seguinte:

     

    Sei que soa óbvio, mas a dificuldade da questão estava, simplesmente, em compreender seu enunciado, ou seja, que o examinador queira que soubéssemos em qual oração a palavra sublinhada era o sujeito, com o qual o verbo deveria flexionar-se para concordar.

     

    Obrigada, cara! Valeu...

  •  

    Pessoal, há boas (e corretas) explicações nos comentários. Segue uma análise mais detalhada:

     

     

     

           Or. Princ.                                Or. Sub. Adj. Rest.                                 Or. Princ.                                 Or. Sub. Adv. Final

    As experiências            que as pessoas vivem no presente             são determinantes              para que (produzir) as imagens...

     

     

     

    Or. Princ.                                     As experiências são determinantes                                Sujeito:   As experiências

     

    Or. Sub. Adj. Rest.                     As pessoas vivem as experiências no presente                Sujeito:   As pessoas


    Or. Sub. Adv. Final                     (produzir) as imagens...                                               Sujeito:   Está subentendido na frase

     

     

     

      (produzir)             as imagens...                             Pres. do Subj.       -       que eu produza     /     que eles produzam

           VTD                          OD

     

     

     

    O sujeito dessa oração está subentendido no contexto da frase. Quem pratica a ação de produzir as imagens? No contexo, as pessoas praticam essa ação, logo, as pessoas é o sujeito da oração em questão.

     

     

     

    " As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (as pessoas) produzam as imagens... "

     

  • Qconcursos tem como colocar o sublinhado nos termos mencionados pelo enunciado, pois sem esse recurso a resolução do exercício fica comprometida. Obrigada.

  • Achei que o sujeito da questao "A" era "...As experiencias..." e achei que o sujeito da questao "E" era "...a maioria das pessoas..."

  • brilhante o comentario da concurseira resiliente, colo aqui, pois se ela eventualmente sair do qc, fica aqui seu precioso comentario

    Todos sabemos que o verbo deve concordar com seu sujeito.Pois bem,simplificadamente, a questão tá querendo saber se o termo que está grifado é o sujeito do verbo que está entre parênteses....

    Vamos analisar item por item:

     a)As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre (alcançar) reproduzir as reais experiências do que vivemos. ERRADO!

     O que nem sempre alcança reproduzir as reais experiências...?

    Resposta: "As IMAGENS".Logo,o sujeito,é " as imagens" e  não "PASSADO".

     b)As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (produzir) as imagens do que viveram no passado.

     CORRETO!

    QUEM PRODUZ AS IMAGENS DO QUE VIVERAM NO PASSADO? AS EXPERIÊNCIAS OU AS PESSOAS? LÓGICAMENTE SÃO “AS PESSOAS”,LOGO,"PESSOAS" É  REALMENTE O SUJEITO DO VERBO PRODUZIR!

     

     

     c)Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, (acabar) por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados. ERRADO!

    O que acaba por destacar a alteração que o tempo produziu...? 

    Resposta: Os trabalhos. Logo o sujeito é  "Os trabalhos" e não “memória”.

     d)Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota (favorecer) um melhor aproveitamento das experiências do presente. ERRADO!

     

    O que favorece um melhor aproveitamento das experiências do presente...?

    Resposta: As imagens. Logo “As imagens " é o sujeito e não “infância” como está grifado.

     e)A maioria das pessoas acredita que (coincidir) uma imagem do passado com outra imagem do presente ERRADO!

    O que coincide com outra imagem do presente?

    Resposta: Uma imagem do passado.Logo,o sujeito é “Uma imagem do passado”  e não  “pessoas” como está grifado no item

  • B - 

    As experiências são determinantes.

     

    As pessoas vivem as experiências no presente para que (produzam) as imagens do que viveram no passado.

     

    E -

    A maioria das pessoas acredita nisso ----> que  uma imagem do passado coincide com outra imagem do presente. 

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Perceba que todos estão preposicionados, com exceção da correta,já que sujeito nunca pode ser preposicionado! Já é uma dica boa pra eliminar alternativas, nesse caso todas, com exceção da certa srsrrs


ID
2565241
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

A exclusão da vírgula altera o sentido da frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Com virgula EXPLICATIVA

    Sem virgula RESTRITIVA

    Altera o sentido

  • basta lembrar;

    com virgula explicativa

    sem virgula restritiva

    portanto, alternativa correta letra B

    acertei miseravél. haha

  • Letra C não altera o sentido?
  • NESSAS QUESTÕES DE MUDANÇA DE SENTIDO ANTE A RETIRADA DA VÍRGULA

     

     

    1) SEMPRE BUSCO LOGO O ''QUE'' PRONOME RELATIVO

     

    2) POIS, TODOS SABEMOS QUE SEM A VÍRGULA ELE É RESTRITIVO, E COM A VÍRGULA EXPLICATIVO

     

    3) CASO VOCÊ NÃO ENCONTRE O ''QUE'' PRONOME RELATIVO. PROCURE OUTROS PRONOMES RELATIVO, COMO: ONDE/QUAL/QUANDO/QUAL/CUJO  (OU MESMO OUTROS QUE FUNCIONEM COMO PR) E VEJA SE ELE EQUIVALE AO ''QUE''.

     

    4) SE SIM, A AUSÊNCIA DA VÍRGULA IRÁ MUDAR O SENTIDO

     

    5) UMA VEZ QUE OS PRONOMES RELATIVOS INICIAM UMA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA OU EXPLICATIVA

     

     

     

     

    GAB B

  • Entendi perfeitamente, mas letra C também muda o sentido.

  • Questão passível de anulação; B e C corretas.

  • Gabarito B

    Pronome Relativo Que, explicando deve usar virgula 

    A letra C está errada. Não pode separar verbo de complemento. 

    "os fatos presentes adulteram o passado" é objeto direto 

     

  • explicação da letrac.

    1 quando é conjução subordinativa adverbial temporal

    2 quando uma oração iniciar com uma conjunção subordinativa adverbial, esta é oração subordinada adverbial, que é igual sintaticamente a adjunto adverbial.

    3 a vírgula após oração subordinada adverbial é obrigatória.

    Se houver erros, me avisem, por favor.

  • O comando não pediu que se retiradas as vírgulas, causaria prejuízo à gramática, apenas no sentido, as pessoas estão confundindo ai embaixo. 

     

    Essa foi dada. Nem li as outras, fui direto no pronome relativo, a oração subordinada adjetiva explicativa quando retiradas as vírulas torna-se restriva.

    gabarito B.

     

     

    CONCURSEIRO NATO, está certinha sua explicação. Na letra C, a vírgula desloca uma oração subordinada adverbial temporal introduzida pela conjunção subordinativa temporal ''Quando'', todavia, a vírgula nesse caso foi obrigatória pois a oração adverbial foi deslocada de sua ordem direta, não que muda o sentido, ficaria errado gramaticalmente apenas, portanto, poderia ficar assim, sem vírgulas:

     

     

    Os fatos presentes adulteram o passado quando alguém se põe a recordar.

     

     

     

     Caso a oração subordinada venha depois da principal, o uso da vírgula é dispensável.
    Exemplo:

    Todos ficaram surpresos | quando chegamos. 
                                                      Or. subord. adverbial temporal

     

     

    Conjunções subordinativas Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc. Por exemplo:

    A briga começou assim que saímos da festa.
    A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

  •  a) Certamente, imagem não é sonho porque requer muito trabalho da nossa imaginação. (Não é nosso gabarito! Retirando a vírgula não muda o sentido nem acarreta erro [vírgula facultativa])

     

     b) As imagens mais ricas do passado estão nos artistas, que são mais imaginosos. (Esse é nosso gabarito, pessoal! Se retirarmos a vírgula, muda completamente o sentido! Deixa de ser explicativa, passando a ser restritiva.)

     

     c) Quando alguém se põe a recordar, os fatos presentes adulteram o passado. (Não é nosso gabarito! Em nada altera o sentido da alternativa. Caso ocorra a retirada da vírgula, apenas acarretaria erro de pontuação por se tratar de oração subordinada adverbial deslocada)

     

     d) Num tempo difícil como o nosso, muitas imagens do passado são ainda mais gratas. (Idem letra c)

     

     e) Não convém rememorar muito, se queremos atentar para as forças do presente. (Não é nosso gabarito! No caso em questão, a vírgula é facultativa. Caso fosse "Se queremos atentar para as forças do presente, não convém rememorar muito" a vírgula seria obrigatória. Isso não altera o sentido).

  • DICA: SEMPRE que em uma questão pedir para intercalar uma O.S.ADJETIVA EXPLICATIVA (com vírgula) com uma O.S. ADJETIVA RESTRITIVA (sem vírgula) o sentido da frase será ALTERADO! SEMPRE (eu disse SEMPRE!).

  • A supressão da vírgula na alternativa C não importa a perca do sentido, mas gera a incorreção gramatical.

  • Quem mais nem leu as alternativas direito e saiu farejando o pronome relativo levanta a mão.

  • Muito cuidado com a ordem invertida galera!!! Eu cai igual um besta!!!
     

    c) Quando alguém se põe a recordar, os fatos presentes adulteram o passado. ordem invertida ->  adj. adv. deslocado -> vírgula obrigatória
    os fatos presentes adulteram o passado{,} quando alguém se põe a recordar. ordem direta -> vírgula {facultativa}

  • Dica de português: quando a questão falar " ...vírgula altera o sentido da frase" ou algo parecido, já procure a frase que tem um pronome relativo.

    Porque ai terá um "que" sendo oração subordinada adjetiva explicativa ou restritiva.

    E desse modo, retirando ou colocando a vírgula, teremos sempre mudança de sentido.

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Kaio Pacheco Justamente pelo fato de a vírgula ser obrigatória que se altera o sentido tirando. Logo, pra mim, esta alternativa também poderia ser assinalada. (c)

  • Falou em troca de sentido, procure por uma oração explicativa/restritiva. Ela sempre estará lá...
  • Tomara que caia assim TRF 3 rsrs


ID
2565244
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

Está correto o emprego de ambos os segmentos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

     

    a) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos. ERRADO. O passado em que confiamos...


    b) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens. ERRADO. Lembranças não são simples devaneios, as quais exigem...


    c) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente. CERTO.


    d) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos. ERRADO. A nitidez que atribuímos a certas memórias...


    e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso. ERRADO. Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sob um ponto de vista...

  • BOM DIA. PVH 

     

     a)

    O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos. = QUANDO VC CONFIA, VC CONFIA EM ALGUMA COISA, OU CONFIA EM ALGUEM.

     b)

    Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens. == DEVERIA SER AS QUAIS. 

     c)

    Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

     d)

    A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequerdesconfiamos. - QUANDO VC ATRIBUI, VC ATRIBUI A ALGO.

     e)

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nemtivemos acesso. -QUANDO VC TEM ACESSO, VC REM ACESSO A ALGO.

     

     

  • ERROS:

     

     

     A)                                                                                                   

     

    1)O USO DO LHE TÁ ERRADO JOVENS. E POR QUE ISSO ??? POR QUE O VERBO RECONHECER É VTD, EXIGINDO OD.

    2)LOGO, NÃO O RECONHECERÍAMOS ( O PASSADO). O LHE SÓ É USADO PARA COMPLEMENTOS PREPOSICIONADOS, CONHECIDOS COMO OI

     

     

    B)

     

    1) PRIMEIRO ERRO: ''DOS QUAIS'' . ERRO DE CONCORDÂNCIA NOMINAL. O CORRETO SERIA ''DAS QUAIS'' CONCORDANDO COM LEMBRANCAS.

    2) O PRONOME RELATIVO ''QUEM'' EXIGE UMA REFÊNCIA PESSOAL(PESSOA) ANTERIOR

     

     

    D)

     

    1) ERRO DE REGÊNCIA. O VERBO ATRIBUIR EXIGE A PREPOSIÇÃO ''A'' E NÃO A PREPOSIÇÃO ''EM''.

     

     

    E)

    1) ERRO DE REGÊNCIA. PREPOSIÇÃO ADEQUADA SERIA ''SOB'' E NÇAO ''SOBRE''

     

     

     

    OBSERVAÇÃO:

     

    1) O RELATIVO CUJO: CONCORDA COM O TERMO SUBSEQUENTE E DEVE ESTAR ENTRE DOIS SUBSTANTIVOS INDICANDO POSSE

    2) O RELATIVO ONDE: TEM COMO REFERÊNCIA UM LUGAR FÍSICO ANTERIORMENTE CITADO

    3) O RELATIVO QUEM: TEM COMO REFERÊNCIA UMA PESSOA ANTERIORMENTE CITADA

     

     

     

     

    GAB C

  • ERROS DE VERDE                                                                                                                 

                                                                                                                                          PQ E (VTD)

    a)O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos.ERRADO!

                                                                                   (AS QUAIS)                                                                              

     b)Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.ERRADO!

     c)Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.CORRETO!

                         (A)

     d)A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos.ERRADO!

                                                                                                                    (SOB)

     e)Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso. ERRADO!

  • sob = “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”.

    sobre = “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”.

  • a) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe [o] reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

     

     b) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

     

     c) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

     

     d) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos.

     

     e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso. 

  • Deu uma caida nos comentarios ou foi impressão minha?, so comentario de achismo, de cara que quer pagar de sabichão e só consegue passar vergonha e levar os colegas ao erro. Ou de metido a fodão que cola resposta de professores mas nao coloca a fonte para ser o fodão do qc, como se conseguisse um cargo publico por isso. 

    Cara, nao tem certeza, nao comenta. Se nao sabe, procura na internet a resposta e coloca aqui com fonte para dar o credito a quem merece.

    Tenho visto varias respostas erradas comentadas. QC é melhor site pelos comentarios, mas ta foda. 

    a) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    O passado em que confiamos não volta mais, e, ainda que voltasse, não reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

     b) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    Lembranças não são simples devaneios, OS quais exigem DE quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

     c) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

    a alternativa está correta, pois os pronomes retomam seus referentes e concordam com eles:

     d) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequerdesconfiamos.

     A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos.

     e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nemtivemos acesso. 

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, SOB um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso.

    Fonte: Professor Felipe Luccas do estratégia concursos

  • Eduardo Silva fez o melhor comentário! Cuidado com os comentários, pois muitos aqui estão errados ....

  • Alguém poderia me explicar o porquê da alternativa C estar correta, já que, na minha opinião, o correto seria "Há fatos no passado de cuja percepção".

    Podendo ser escrito da seguinte maneira: "Percepção dos fatos"

    Assim exigindo a preposição "de" antes do "cuja".

    Att,

  • "A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos."

     

    Eduardo Silva, acredito que seria "atribuímos nitidez a certas memórias". Então: "A nitidez que atribuímos a certas memórias"

                                                                               OD         OI

     

     

     

  • Douglas Furtado, sua justificativa visando à desconsideração da letra C como assertiva correta é ilegítima e por simples razão. O que acede ou não a presença da preposição imediatamente posta antes do pronome "cujo" e suas flexões é a regência do verbo da oração introduzida pelo pronome. No caso referido por você, o verbo "ocorrer" não é regulado pela preposição "de", de modo que não se justifica a presença desta. A alternativa, portanto, mostra-se coerente e correta.

  • pra mim a letra c nao esta correta pois deveria ser 'de cujo a percepção' pois quem tem percepção, tem percepção DE alguma coisa.

  • tem comentário que ajuda muito, mas tem outros que...

  • Veja a construção:

     

     Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente. 

     

    Não se usa preposição sempre que o verbo perceber (transitivo direto) tenha o valor de «percecionar», «ouvir», «compreender» e/ou «decifrar o sentido».

     

    Letra C.

     

  • ELIMINANDO RAPIDAMENTE !

    A) CONFIA EM 

    B) EXIGE ALGO DE ALGUÉM

    D) ATRIBUI A

    E) ACESSO A 

     

    Em relação à alternativa B.

    Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    No contexto foi utilizado dois objetos indiretos, deveria ser utilizado objeto direto para coisa (devaneios ) e indireto para pessoa.

    Quanto ao gabarito, lembro aos colegas que há PERCEPÇÃO DEentretanto o pronome relativo CUJA possui em sua essência a preposição DE, caracterizando assim relação de POSSE.

  • Gabarito - C

     

     

     

    a) O passado EM que confiamos não volta mais, e, ainda que voltasse, não O reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

     

     

    →  O verbo "confiar" exige a preposição 'em', pois quem confia, confia EM algo.

     

    →  O verbo "reconhecer" é transitivo direto, logo, deve ser acompanhado dos pronomes (o, a, os, as)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Lembranças não são simples devaneios, OS quais exigem DE quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

     

     

    →  "Os quais" está retomando "devaneios".

     

    →  O verbo "exigir", neste contexto, é transitivo direto e indireto e exige a preposição "de", pois quem exige, exige algo (um verdadeiro trabalho...), DE alguém (de quem as cultiva...)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d)  A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos.

     

     

    →  O verbo "atribuir" é transitivo direto e indireto, logo, rege a preposição "a", pois quem atribui, atribui algo, A alguém.

     

    →  O termo "desconfiamos" rege a preposição "de", pois quem desconfia, desconfia DE algo.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, SOB um ponto de vista realista, meras simulações de espaços A que nem tivemos acesso.

     

     

    →  As lembranças estão SOB um ponto de vista, não SOBRE.

     

    →  O termo "acesso" rege a preposição "A", pois quem tem acesso, tem acesso A algo.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gabarito C

    A assertiva correta "C".

    A- errada O passado em que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe( correto "o") reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    O passado em que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não o reconheceríamos tal e qual o imaginamos. (forma correta)

    B- errada Lembranças não são simples devaneios, dos ( correto "os") quais exigem a ( correto "de") quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    Lembranças não são simples devaneios, os quais exigem de quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção. (forma correta)

    C- CORRETA Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

    D- errada A nitidez em que atribuímos a (OD) certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais de que sequer desconfiamos.

    A nitidez que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais de que sequer desconfiamos. (forma correta)

    E- errada Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre ( correto "sob") um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso.

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sob um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso.

  • A) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    O passado em que confiamos não volta mais, e, ainda que voltasse, não O reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    -----------------------------------------

    B) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    Lembranças não são simples devaneios, OS quais exigem DE quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    -----------------------------------------

    C) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

    a alternativa está correta, pois os pronomes retomam seus referentes e concordam com eles:

    -----------------------------------------

    D) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos.

     A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos.

    -----------------------------------------

    E) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, SOB um ponto de vista realista, meras simulações de espaços A que nem tivemos acesso.

    Fonte: Professor Felipe Luccas do estratégia concursos

    By: Eduardzzzz


ID
2565247
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Numa licitação para contratação de serviços de desassoreamento de uma represa, a autarquia responsável pelo serviço desclassificou uma das licitantes sob o fundamento de que não teria preenchido os requisitos necessários para prestação da garantia da proposta. Restou, com isso, apenas uma licitante no procedimento, cabendo à Administração

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

     

    (A) ERRADA. Se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante. Isso não configura prejuízo à competitividade, porque ela foi garantida na fase de habilitação. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que inexiste vedação legal ao prosseguimento do certame com apenas um dos participantes habilitados, desde que cumprido todo o rito procedimental da licitação (RMS 19662/SP).


    (B) ERRADA. Não é possível a concentração de fases e antecipação do resultado final. Deve ser cumprido todo o rito procedimental da licitação.


    (C) CERTA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.


    (D) ERRADA. A reavaliação da decisão de desclassificação e a concessão de prazo para saneamento de eventuais vícios da documentação de habilitação violaria o princípio da vinculação ao instrumento convocatório (art. 3º da Lei 8.666/93).


    (E) ERRADA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.


    Fonte: Prof. Erick Alves.

  • Gabarito C
     

    Cintra do Amaral afirma que: ''quem acudiu a licitação não pode simplesmente ser ignorado.
    Se foi qualificado e teve sua proposta considerada aceitável pela promotora da licitação deve ser ele o contratado' 
    Realmente, tem razão o autor. Se comparece apenas um candidato à obra, serviço ou compra pretendida, a Administração poderá contratar com o ˙único interessado, desde que a proposta satisfaça. E, mesmo nas hipóteses de inabilitação dos demais interessados a Administração poderá contratar com o remanescente (1981, pp. 60-61)."

  • Letra (c)

     

    L8666

     

    De acordo com o Art. 49 da Lei de Licitações a Autoridade competente só poderia revogar por razões de interesse público ou fato superveninte comprovado.

     

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3o  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4o  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

     

    Como resta ainda uma licitante, podemos concluir que se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante.

  • Você vê a importância de fazer questões quando se depara com isso: Q687998. 

    A MESMA resposta!! 

  • interessante essa questão!

  •  ESQUEMATIZANDO:

     

    ANULAÇÃO

    >> EFEITOS EX-TUNC

    >> VÍCIO DE LEGALIDADE EM UM DOS ELEMENTOS DO ATO ADM

    >> TANTO A ADM PÚB QUANTO O PODER JUDICIÁRIO PODEM REALIZAR

    >> PODEM SER ANULADOS, TANTO O ATO DISCRICIONÁRIO QUANTO O VINCULADO

     

    REVOGAÇÃO

    >> EFEITOS EX-NUNC

    >> INCONVENIÊNCIA OU INOPORTUNIDADE NO ATO ADM

    >> SOMENTE A ADM PÚB O PODERÁ FAZER

    >> PODE SER REVOGADO, APENAS OS ATO DISCRICIONÁRIOS (VINCULADOS NÃO)

     

    OBS(1): OS ATOS DISCRICIONÁRIOS PODEM SER CONTROLADOS SOB O VIES DA LEGALIDADE. OU SEJA, O PODER JUDICIÁRIO NÃO ENTRA NO MÉRITO ADM PROPRIAMENTE DITO, MAS ANALISA OS ASPECTOS DE LEGALIDADE, COMO LEGITIMIDADE E REALIDADE

     

    (INFO TIRADA DE JULGADO DO STF)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • acertei aqui  mas errei na prova kkkkkkkkkk :(

  • óbvio que deve seguir as fases, inclusive a próxima fase seria a abertura da possibilidade de recurso...

  • Sobre a desclassificação, para fins de informação, vale acrescentar o que dispõe o art. 48, § 3º da 8.666/93:

    Art. 48.  Serão desclassificadas: (...)

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. 

    Bons estudos!    

     

  • Se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante. Isso não configura prejuízo à competitividade, porque ela foi garantida na fase de habilitação. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que inexiste vedação legal ao prosseguimento do certame com apenas um dos participantes habilitados, desde que cumprido todo o rito procedimental da licitação (RMS 19662/SP).(Trazido pelo colega Rodrigo Rodriguez)

     

    De acordo com o Art. 49 da Lei de Licitações a Autoridade competente só poderia revogar por razões de interesse público ou fato superveninte comprovado.

     

     

    c)

    prosseguir com a licitação até final decisão, pois ainda que já se conheça o possível resultado do certame, é necessário verificar o atendimento de todos os requisitos e o cumprimento de todas as fases.

    Até porque, se existe hipótese de inexigiblidade de licitação quando não há competição, por qual motivo seria considerado um vício a licitação correr normalmente com apenas um dos licitante( por inabilitação dos outros), sendo que nessa hipótese a competição foi concedida?

    OBS:

    @Agora, caso TODOS os licitantes fossem inabilitados, a administração poderia fixar o prazo de 8 dias úteis para apresentação de nova documentação ou de outras propostas( sem os problemas apresentados anteriormente que levaram à inabilitação). No caso de convite esse prazo pode ser reduzido a 3 dias úteis.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Alternativa: Letra C

    Não se trata de licitação fracassada e nem deserta, visto que, na primeira, todos os licitantes estão inabilitados e, na segunda, eles não comparecem.

    No caso concreto, há um licitante que cumpre os requisitos após a fase de habilitação, devendo este ser o escolhido Logo, a licitação deverá seguir normalmente

  • Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas - FRUSTRADA -

    a adm poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou

    de outras propostasfacultada, no caso de convite, a redução deste prazo para 3 dias úteis

     

     

    É DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO:

     

     - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas - DESERTA

     

    - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes ( FRUSTRADA ) 

    CASOS EM QUE a adm poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostasfacultada, no caso de convite, a redução para 3 dias úteis.

     

    - persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços,

    por valor não superior ao constante do registro de preços,

     

     

    Serão desclassificadas as propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou

    com preços manifestamente inexequíveis  (preços muito baixos), assim considerados aqueles que

    não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos insumos

    são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato,

    condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório

     

     Nas licitações do tipo menor preço, para obras e serviços de engenharia, serão consideradas propostas  inexequíveis as que

    apresentarem preços inferiores a 70% do menor dos seguintes valores:

     

    média aritmética dos valores das propostas  superiores a 50% do valor orçado pela administração, ou

     

    - inferior a 70% do valor orçado pela administração.

     

     

    Além disso, o licitante que apresentar proposta inferior a 80% do menor daqueles valores  deverá apresentar garantia adicional

    no valor da diferença, para assinatura do contrato

     

     

    Qualificação econômico-financeira

     

    - exigência de garantia de até 1% do valor estimado para a contratação (garantia de proposta),

     

    - exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo no valor máximo de até 10% da estimativa contratual

     

     

    São vedadas as exigências de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade, 

     

     

    No pregão é vedada a exigência de Garantia de proposta - limitada a 1% do valor orçado

    ( não é a garantia contratual, que pode ser exigida )

     

  • Colegas, alguém poderia me explicar a diferença dessa questão frente à questão Q435126 : 

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista Administrativo - Administração


    A participação de um único licitante em determinado procedimento licitatório configura falta de competitividade e autoriza revogação do certame. ( CORRETO)

     

    Bom, pelo que entendi da referida questão, a falta de competitividade se enquadra como fato superveniente à publicação do edital, autorizando assim a revogação do certame. Seguindo esse raciocínio a resposta da presente questão seria a letra A.

    Enfim, oq ue acham? Há diferença? Ou o referido pensamento já foi superado? 

     

     

     

  • Sabichano, 
    Parece que tiraram isso daqui:

    Processo RMS 23360 PR 2006/0269845-7

    Orgão Julgador T1 - PRIMEIRA TURMA

    Publicação DJe 17/12/2008

    Julgamento 18 de Novembro de 2008

    Relator Ministra DENISE ARRUDA

    Onde consta:

    "A participação de um único licitante no procedimento licitatório configura falta de competitividade, o que autoriza a revogação do certame. Isso, porque uma das finalidades da licitação é a obtenção da melhor proposta, com mais vantagens e prestações menos onerosas para a Administração, em uma relação de custo-benefício, de modo que deve ser garantida, para tanto, a participação do maior número de competidores possíveis."

    Mas parece que esse não é o entendimento majoritário...

  • Em uma licitação compareceram para apresentação das propostas apenas uma empresa. O processo poderá ter prosseguimento ou deverá ser interrompido?

    Ao contrário da Carta Convite que exige um mínimo de 3 propostas válidas, nas demais modalidades pode ser aberta com apenas um proponente. Entretanto, por interesse da Administração, o processo poderá ser cancelado ou suspenso a fim de obter maior número de proponentes e a busca pela competitividade. Lembrando que em caso excepcional, o convite pode ser realizado com apenas 2 licitantes, decorrente das restrições de mercado, desde que justificado ao ente público. 

     

    http://www.editoraforum.com.br/wp-content/uploads/2017/07/licitacao-presenca-licitante.pdf

  • SABICHANO,

    a explicação é simples:

    A questão Q435126 difere da supra, tendo em vista que na QUESTÃO CESPE NÃO HOUVE MAIS DE UM PARTICIPANTE, enquanto na questão FCC fica CLARO QUE EXISTIU MAIS DE 1 PARTICIPANTE, RESTANDO APENAS 1 APÓS A FASE DE HABILITAÇÃO.

    A COMPETITIVIDADE EXISTIU!

    Q435126: A participação de um único licitante em determinado procedimento licitatório configura falta de competitividade e autoriza revogação do certame. ( CORRETO)

  • SABICHANO, uma coisa é a licitação iniciar com apenas um licitante, outra é ter mais de um licitante e todos serem desclassificados por falta de requisitos habilitatórios e restar apenas um, nesse último caso houve competitividade, no primeiro não.

  • Tá, mas a lei 10.520 veda a exigência de "garantia de proposta".

    A lei 8.666 permite essa exigência? 

    OU garantia de proposta é a mesma garantia prevista no Art. 56?

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

  • ESQUEMATIZANDO:

     

    PARTICIPAÇÃO DE NENHUM LICITANTE--->LICITAÇÃO DESERTA

     

    PARTICIPAÇÃO UM ÚNICO LICITANTE --->FALTA DE COMPETITIVIDADE--->ADM PODE REVOGAR

     

    PARTICIPAÇÃO DE + 1 LICITANTE---->DESCLASSIFICARAM--->SOBROU UM ÚNICO CLASSIFICADO---->SEGUE ATÉ DEC. FINAL

  • IMPORTANTE --- se fosse uma licitação no âmbito da Lei 11.079 (PPP) a alternativa D estaria correta.

     

    Art. 12. O certame para a contratação de parcerias público-privadas obedecerá ao procedimento previsto na legislação vigente sobre licitações e contratos administrativos e também ao seguinte:

     

    IV – o edital poderá prever a possibilidade de saneamento de falhas, de complementação de insuficiências ou ainda de correções de caráter formal no curso do procedimento, desde que o licitante possa satisfazer as exigências dentro do prazo fixado no instrumento convocatório.

  • Havendo dois licitantes, se um é desclassificados, temos um fato superveniente que causa prejuizo à administração, pois acaba com a competitividade do procedimento. 

    Nesse caso, a revogação pode ser aplicada por interesse público na forma do art. 49.

    Então, o ERRO da A é impor o dever de revogação cumulado com revisão das condições, pois embora isso seja possível, não se trata de um dever, mas sim ato discricionário da administração pública.

     

     

     

     

  • GAB.: C

    Não confundir com licitação FRACASSADA, em que todos os licitantes são desclassificados/inabilitados. Em havendo pelo menos um que preencha as condições da licitação [caso da questão], a licitação deverá prosseguir até o final do rito procedimental (STJ).

  • O princípio da competitividade foi regularmente observado com a participação de

    mais de uma empresa no certame. O fato de apenas uma ficar até o final não significa uma ofensa

    a esse princípio. Assim, mesmo restando somente um habilitado, a Administração deve prosseguir

    com o processo, cumprindo todas as fases do certame até o resultado final. O procedimento

    licitatório, portanto, deve ser respeitado, não havendo que se falar em adiantar ou pular fases, só

    por ter restado apenas um habilitado.

    Resp: C

  • O fato de apenas uma ficar até o final não significa uma ofensa a esse princípio da competitividade. Assim, mesmo restando somente um habilitado, a Administração deve prosseguir com o processo, cumprindo todas as fases do certame até o resultado final. O procedimento licitatório deve ser respeitado, não havendo que se falar em adiantar ou pular fases.

    G: C

  • Comentário:

    a) ERRADA. Se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante. Isso não configura prejuízo à competitividade, porque ela foi garantida na fase de habilitação. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que inexiste vedação legal ao prosseguimento do certame com apenas um dos participantes habilitados, desde que cumprido todo o rito procedimental da licitação (RMS 19662/SP).

    b) ERRADA. Não é possível a concentração de fases e antecipação do resultado final. Deve ser cumprido todo o rito procedimental da licitação.

    c) CERTA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.

    d) ERRADA. A reavaliação da decisão de desclassificação e a concessão de prazo para saneamento de eventuais vícios da documentação de habilitação violaria o princípio da vinculação ao instrumento convocatório (art. 3º da Lei 8.666/93).

    e) ERRADA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Vejamos as opções lançadas pela Banca, uma a uma:

    a) Errado:

    A revogação de um certame licitatório precisa derivar de razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, na forma do art. 49 da Lei 8.666/93. A desclassificação de uma das propostas, por evidente, não configura fato superveniente, capaz de ensejar tal revogação. Cuida-se, na verdade, de hipótese que faz parte do procedimento, não podendo a Administração pretender invocar a desclassificação, como forma de por fim à disputa, ainda que reste apenas um competidor.


    b) Errado:


    Inexiste a possibilidade de concentrar fases de licitação ou antecipar o resultado, tal como sugerido neste item da questão. Os ritos previstos na Lei 8.666/93 precisam ser seguidos à risca, mesmo que reste apenas um licitante, sob pena de o procedimento restar invalidado, por inobservância do devido processo legal administrativo. Convém, ainda, lembrar que o princípio da eficiência não pode ser invocado para fins de se atropelar a lei. Pelo contrário, a eficiência deve ser perseguida no interior do ordenamento jurídico, e não à margem dele.


    c) Certo:

    Assertiva em perfeita conformidade com os fundamentos acima esposados, de maneira que inexistem equívocos no presente item.


    d) Errado:


    A decisão de desclassificação de um licitante, por descumprimento dos requisitos necessários à aceitação da proposta, é de natureza vinculada. Das duas uma: ou a proposta preenche os requisitos e deve ser admitida ou não atende e deve ser desclassificada. O comportamento é vinculado. Logo, não cabe reavaliar a decisão, como se se tratasse de avaliação discricionária.


    e) Errado:

    A anulação de um certame pressupõe a existência de ilegalidade em seu procedimento, o que não é o caso narrado pela Banca. O fato de o ente licitante desclassificar uma das propostas, por descumprimento de requisitos, não gera qualquer invalidade. Nada impede que reste apenas um licitante competidor, por desclassificação dos demais. Logo, é descabida a presente assertiva.



    Gabarito do professor: C


ID
2565250
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Secretaria da Educação de determinado Estado identificou aumento significativo no número de licenças-saúde solicitadas pelos professores da rede estadual de ensino. Solicitada auditoria interna, apurou-se que a grande maioria dos laudos médicos que embasavam os pedidos foram subscritos pelo mesmo profissional, também servidor público. Diante de regular apuração, constatou-se que o profissional em questão estava, em verdade, cobrando pela confecção dos laudos para que aqueles servidores se beneficiassem com as licenças. Esse cenário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.


    a) demonstra a prática, pelo subscritor dos laudos médicos, de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, ainda que não seja possível a demonstração de dolo, dada a gravidade da infração. ERRADO.


    b) demonstra o dolo na prática da modalidade que gera enriquecimento ilícito e possibilita a tipificação de ato de improbidade ao médico subscritor dos laudos, estendendo-se as imputações aos servidores beneficiados pelos referidos atos. CERTO.


    c) atesta a configuração de infração disciplinar pelos servidores envolvidos, mas não se consubstancia em fundamento para imputação de ato de improbidade, diante da ausência de conduta dolosa por parte dos mesmos. ERRADO.


    d) atesta a configuração de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, porque demonstrado o dolo tanto do médico responsável pela elaboração dos laudos, quanto dos servidores que pagavam pela confecção dos referidos trabalhos. ERRADO.


    e) indica a prática de infração criminal, passível de ser apenada com demissão na esfera administrativa, o que torna prejudicada eventual imputação de ato de improbidade. ERRADO.

     

    Resumo:

    Modalidades de Improbidade

    a)     Atos que geram enriquecimento ilícito (art. 9° da Lei n.° 8.429/92) – exige o dolo;

    b)     Atos que causam prejuízo ao erário (art. 10 da Lei n.° 8.429/92) – exige dolo ou culpa;

    c)     Atos que afrontam os princípios da Administração (art. 11 da Lei n.° 8.429/92) – exige dolo.

     

    Fonte: http://cadernosparaconcursos.blogspot.com.br/2013/07/improbidade-administrativa-lei-n-842992.html

  • Na LIA você segue a ordem (+ grave): enriquecimento (1) > prejuízo ao erário (2) > princípios (3).

       Ou seja, se o agente comete mais de uma infração ele responde de acordo com a ordem.

       Ex.:  atenta contra os princípios e causa prejuízo ao erário, neste caso responde por prejuízo ao erário. 

       Na questão diz "constatou-se que o profissional em questão estava, em verdade, cobrando pela confecção dos laudos para que aqueles servidores se beneficiassem com as licenças".

     

       Mesmo que na hora da prova acabe não lembrando dos pontos do artigo 9 da Lei 8.429/92, alguns termos podem facilitar na hora de saber que se trata de enriquecimento ilícito:

    - Receber para si ou para outrem;

    - Perceber vantagem econômica;

    - Adquirir para si ou para outrem;

    - Receber vantagem econômica;

    - Usar em proveito próprio.

  • GABARITO LETRA B

     

    Elementos Essenciais:

     

    Art. 9- Enriquecimento Ilícito                                             

    - Percepção de VANTAGEM PATRIMONIAL PELO AGENTE, mesmo que não haja dano ao erário;

    - Essa vantagem deve ser INDEVIDA;

    - Conduta dolosa do agente;

    -Nexo causal entre o exercício funcional e a vantagem indevida.

     

    Art. 10- Lesão ao erário:

    - Conduta comissiva ou omissiva, dolosa OU CULPOSA;

    - Perda patrimonial;

    - Nexo causal entre o exercício funcional e a perda patrimonial;

    -Ilegalidade da conduta.

     

    Art. 11- Atenta contra os princípios da Administração Pública

    -Conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa do agente público;

    - Ofensa aos princípios da administração pública;

    - Nexo causal entre o exercício funcional e a violação dos princípios.

  • Letra (b)

     

    Bizú: DCD

     

    Art. 9- Enriquecimento Ilícito: D

    Art. 10- Lesão ao erário: C

    Art. 11- Atenta contra os princípios da Administração Pública: D

     

    Atos que geram enriquecimento ilícito:

     

    -> perda da função pública;

    -> indisponibilidade e perda dos bens adquiridos;

    -> ressarcimento do dano (se houver);

    -> multa de até três vezes o que acresceu;

    -> suspensão dos direitos adquiridos;

    -> impossibilidade de contratar com o poder público e de receber benefícios fiscais de 10 anos.

     

     

  • Complementando

     

     

    Penalidades da LIA ...

     

     

                                        Enriquecimento Ilícito                    Prejuízo ao erário                        Lesão aos princípios 

                                                         

    Suspenção dos                      8 - 10 anos                             5 - 8 anos                                  3 - 5 anos 

    Direitos Políticos

     

     

    Perda dos bens                         Deve                                       Pode                                          Pode 

    Ilícitos 

     

     

    Multa civil                                  3 X                                           2X                                             100X 

                                     (valor do enriquecimento)       (valor da lesão causada)        (remuneração percebida pelo agente)

     

     

    Proibição de                            10 anos                                     5 anos                                        3 anos 

    Contratar  

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Eu tenho um questionamento só da questão. Aos professores não caberia o enquadramento de "atos que atetam contra os princípios"?

  • Questão controversa pois existe o enriquecimento ilícito como também a lesão ao erário. 

  • Márcio Moreira, houve a lesão ao erário, entretanto, o que vale para punir é sempre a conduta mais grave, que no caso em questão é o enriquecimento ilicito. Justificativa do gabarito ser a alternativa B.

  •    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

    Obs:Nesse caso , o médico cometeu ,além de infração administrativa, um crime:

      Falsidade de atestado médico ( na sua forma qualificada, fim de lucro) CP:

         Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

         Pena - detenção, de um mês a um ano.

         Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

  • A) INCORRETA. O único ato de improbidade praticado com culpa (stricto sensu) que resulta em sanção é prejuízo ao erário (art. 5º, Lei n. 8.429/92). Os demais precisam de dolo que resultem em sanção.

     

    B) CORRETA. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade (art. 9º, Lei n. 8.429/92).  

    "É plenamente possível que o mesmo ato ou omissão se enquadre nos três tipos de improbidade administrativa previstos na lei. Não se pode conceber um ato que acarrete enriquecimento ilícito ou prejuízo para o erário e que, ao mesmo tempo, não afete os princípios da Administração, especialmente o da legalidade. Nesse caso, serão cabíveis as sanções previstas para a infração mais grave (enriquecimento ilícito)." (DI PIETRO, 2017, p. 842).

     

    C) INCORRETA. O único ato de improbidade praticado com culpa (lato sensu) que resulta em sanção é prejuízo ao erário (art. 5º, Lei n. 8.429/92). Os demais precisam de dolo que resultem em sanção.

     

    D) INCORRETA. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano (art. 5º, Lei n. 8.429/92).

     

    E) INCORRETA. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato (art. 12, Lei n. 8.429/92). 

  • Eu tenho uma duvida, o medico é medico antes de ser servidor publico, e sendo assim, como sabemos que ele agiu em virtude de sua função?

  • Karen, não existe dúvida, pois ele agiu sim em virtude da sua função, até porque a questão disse: que ele era servidor público (médico) e que estava cobrando pelos atestados. Assim, ele junto com outros cometeram ato de improbidade, o médico (enriquecimento ilícito) e os outros (violação de princípios, podendo também ter causado um dano ao erário, pela perca de tantos servidores licenciados). Sendo que o médico também vai responder criminalmente, pelo crime de FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO art. 302, Código PenaL

     

    OBS: Mesmo que o médico não fosse servidor público, também responderia pelo ato de improbidade, pois ele se beneficiou junto com os outros.

  • b) demonstra o dolo na prática da modalidade que gera enriquecimento ilícito e possibilita a tipificação de ato de improbidade ao médico subscritor dos laudos, estendendo-se as imputações aos servidores beneficiados pelos referidos atos.
     
    Na minha opnião, os servidores civís não podem ser tipificados como Enriquecimento Ilícito, e sim como Dano ao Erário (pelo prejuízo causado pelos afastamentos), bem como por Lesão aos Princípios Públicos, restando errado a extensão da imputação da modalidade que gera enriquecimento ilícito aos servidores beneficiados.
     
     Como aparentemente essa questão não foi anulada, agradeço se alguém puder explicar o que estou interpretando errado.

  • Débora talvez eu esteja errado, mas no meu entendimento ao declarar uma doença inexistente, o servidor fica afastado de forma irregular, enquanto a administração continua pagando seus honorários. Resumindo, está recebendo dinheiro ilicitamente.

  • LIA = facilitar para dano ao erário ; espécie prejuízo ao erário ; agente e terceiros  beneficiados; perda da função, susp direitos 5 a 8;multa ate 2 vezes o dano ; proibicao de contratar por 5 anos.

    Penal = atestado ideologicamente falso . Detenção dois meses a um ano

  • Pedro, como a letra B está errada, se ela é a correta.

  • "demonstra o dolo na prática da modalidade que gera enriquecimento ilícito e possibilita a tipificação de ato de improbidade ao médico subscritor dos laudos, estendendo-se as imputações aos servidores beneficiados pelos referidos ato"

     

    O médico cometeu ato de improbidade por enriquecimento ilicito.

    mas os demais não tiveram enriquecimento ilícito, cometeram improbidade por lesão ao erário e atentar contra princípio, mas não enriquecimento ilícito.

    Nõ entendi o motivo de se "estender as imputações aos demais servidores".

     

    há algum julgado que justifique?

  • O médico vendendo os atestados agiu em improbidade por enriquecimento ilícito. Mas, e os professores? não tem como enquadrar em enriquecimento ilícito....

  • Eu marquei b por acreditar que ganhar sem trabalhar é ilícito nessa condição de saber que nao tinha doença alguma. Assim é uma forma de se enriquecimento ilícito.
  • FCC entendeu que  a administração pagar o professor  sem ele trabalhar ( o motivo sendo falso),   é um modo de enriquecer ilicitamente. Lembrem-se que o rol das condutas que geram improbidade é  meramente EXEMPLIFICATIVO.

     

  • Resumindo:

     

     

    Enriquecimeto ilícito = somente por dolo

     

    Atentado aos princípios = somente por dolo

     

    Preju ao erário = dolo ou culpa

     

     

     

    Médico --> enriqueceu ilictamente, ao receber quantia para confecionar atestados (QUER MAIS DOLO QUE ISSO ??)

     

     

    Servidor --> enriqueceu ilicitamente , ao receber valor da liçença indevida, sem ao menos trabalhar (AQUI TBM, É DOLO QUE NÃO ACABA)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Código Penal

     Falsidade de atestado médico

            Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

            Pena - detenção, de um mês a um ano.

            Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

  • Perdoem a minha ignorância, mas gostaria de saber se um sujeito poderia ser responsabilizado pela prática de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário simultaneamente no caso em questão, porque se houvesse essa alternativa eu a marcaria.

  • Nunca mais esqueço: A ÚNICA CONDUTA prevista na lei de Improbidade Administrativa QUE PODE SER PRATICADA COM DOLO OU CULPA É A DE PREJUÍZO AO ERÁRIO!!!

    As outras, quais sejam, enriquecimento ilícito e atentar contra os princípios da Admnistração Pública, exigem dolo!

  • Psic,

    "Perdoem a minha ignorância, mas gostaria de saber se um sujeito poderia ser responsabilizado pela prática de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário simultaneamente no caso em questão, porque se houvesse essa alternativa eu a marcaria."

    Quando da prática dos atos de improbidade administrativa, a regra é que o ato de enriquecimento ilícito é o mais grave e absorve quaisquer outros, bem como o de enriquecimento ilícito absorve os atos que afrontam os princípios da Administração. 

    o/

  • Julio Marcato; 

     

    "Note-se que os professores, gozando de licença-saúde ou no efetivo exercício de suas funções, receberiam o salário de qualquer forma".

     

    Perceba amigo que os professores recebendo salário em razão de estarem gozando de licença-saúde obtida de forma fraudulenta incorrem na LIA na modalidade Enriqueciemnto Ilícito, pois estão afastados de suas funções e continuam recebendo por um motivo que de fato não existe. 

     

    Comentário sobre o "erro" da alternativa "D": em minha análise acredito que a afirmativa não está totalmente errada, mas incompleta, pois realmente a emissão de atestados médicos com consequente afastamento de servidores causa Prejuízo ao Erário. O "erro" é que a FCC limitou a ocorrência de prejuízo ao erário apenas na modalidade dolosa, quando também cabe na modalidade culposa

     

    Erros contatem-me. 

     

    Juntos até a posse amigos!

  • Caio Silva,

    Fundamentando sua resposta, em apertada síntese:

    "RECURSO ESPECIAL Nº 1.381.665 - BA (2013/0128710-0)  (...)

    1. A sentença condenou o réu pela prática das condutas ímprobas que causam lesão ao erário e que atentam contra os princípios da administração pública, (...)

    7. Firmada a hipótese, mais razoável se afigura, em nome da vedação do excesso, que é a expressão prática e funcional do princípio da razoabilidade, impor ao agente, numa interpretação construtiva, somente a penalidade mais grave (a do art. 12, II ) que absorve a outra,( ...) "

  • Se o médico não exerce a medicina no serviço público (tem um cargo em outra área), ainda assim seria enriquecimento ilicito?

  • Quando em benefício próprio => "receber, perceber, aceitar" vantagem econômica/patrimonial, etc -> ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (DOLO)

  • Sim, Ricardo Chia. 

     

    O particular que induza ou concorra para o ato de improbidade administrativa, ou dele se beneficie, é considerado também sujeito ativo da Lei n.º 8.429/92, legitimando-se a figurar no pólo passivo da demanda judicial, como se verifica a redação do art. 3º da mencionada lei.

     

    “Art. 3º - As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

  • Já li e reli umas 10 vezes e não vi a diferença entre a letra B e a alternativa D. Perdoem-me a ignorância, mas alguém poderia me explicar?
  • Yuri Gomes, o caso em tela é enriquecimento ilícito e não lesão ao erário. 

    O enriquecimento ilíto basta a conduta dolosa, já a lesão ao erário é tanto a conduta dolosa como culposa. 

     

    Espero que tenha ajudado. 

  • YURI GOMES,ao meu ver as duas alternativas estão corretas, entretanto segundo a doutrina o crime de enriquecimento ilícito é algo mais grave que o prejuízo ao erário, e tenho reparado em diversas questões da FCC que ele segue esse entendimento ao pé da letra, ENTÃO SEMPRE QUE UMA QUESTÃO DA FCC TIVER 2 ALTERNATIVAS CORRETAS, MARQUE A QUE FOR DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

  • Yuri, a pergunta que se deve fazer é: qual foi o verbo executado pelo médico? A de COBRAR pelos atestados. Ao ler o art. 9, da lei de improbidade, perceba que os verbos lá são: perceber, receber, incorporar, usar... Ou seja, antes, ele cobrou (recebeu dinheiro) pelos atestados. Desse modo, enriqueceu ilicitamente. Portanto, a conduta do médico se amolda a modalidade enriquecimento ilícito. E, por ser uma modalidade que necessita de conduta dolosa, é a que melhor se amolda a situação apresentada na questão.

    A conduta dele causou prejuízo ao erário? Eu entendo que sim. Contudo, é uma conduta que pode ser penalizada tanto a título de dolo quanto de culpa. Daí é o que torna a alternativa D incorreta. Porque ele responde independentemente de ter tido o dolo ou não.

  • É a famosa técnica do E-L-A

    Diante de regular apuração, constatou-se que o profissional estava COBRANDO pela confecção dos laudos para os servidores se beneficiassem com as licenças. Esse cenário configurar enriquecimento ilícito.

    Se o agente público cobra, recebe algo = Ele enriquece.

    Se o agente público dar algo = Lesão ao erário

    Se o agente público revela algo = Atenta contra os princípios da administração.

  • Eu entendo que existe a regra da conduta mais grave, mas acho que a questão deveria ter sido anulada por má redação, pois a alternativa D não diz que eles serão punidos por prejuízo ao erário, apenas que a situação narrada atesta a configuração de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário.

    Eu acertei porque fui na alternativa "mais garantida", mas precisaria de uma explicação mais técnica para entender porque a D está errada ao dizer que a situação atesta improbidade de prejuízo.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    ============================================================================= 
     
    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
    auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (DOLO)

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;


     

  • Comentários:

    (A) ERRADA. Os atos do servidor público mostraram-se dolosos uma vez que, em violação aos seus deveres funcionais, cobrou pela confecção de laudos médicos para que os demais servidores se beneficiassem com as licenças. Ademais, a prática de ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito depende da constatação de conduta dolosa.

    (B) CERTA. Conforme comentário anterior, a conduta do servidor público mostrou-se dolosa e, portanto, possibilita a caracterização de ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. Saliente-se que as imputações devem ser estendidas aos servidores públicos que se beneficiaram dessa conduta. No caso, esses servidores podem ser enquadrados como “terceiros” que se beneficiaram do ato de improbidade, além de terem contribuído para sua prática, ao pagarem pelos laudos falsos.

    (C) ERRADA. Conforme comentário anterior, a conduta do servidor público mostrou-se dolosa.

    (D) ERRADA. O ato de improbidade administrativa narrado no enunciado é melhor enquadrado como um ato administrativo que importa enriquecimento ilícito, e não prejuízo ao erário, porque o servidor público auferiu vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo público. Tal vantagem patrimonial, contudo, não veio às custas do erário, e sim do pagamento efetuado pelos beneficiários dos laudos.

    (E) ERRADA. A demissão na esfera administrativa não prejudica eventual imputação de ato de improbidade administrativa.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Improbidade

    Entrou dinheiro = enriquecimento ilícito

    Saiu dinheiro = lesão ao erário (dolo ou culpa)

    Revelou algo = ato atentatório aos princípios da Administração

  • Eis os comentários acerca de cada opção:


    a) Errado:


    A prática de ato de improbidade administrativa gerador de enriquecimento ilícito pressupõe, necessariamente, a demonstração do dolo da conduta. Na espécie, ao que se apura da narrativa descrita pela Banca, o comportamento doloso dos envolvidos é evidente, visto que ninguém consegue pagar ou receber propina culposamente. Nada mais absurdo defender o contrário. Logo, a expressão "ainda que não seja possível a demonstração de dolo" compromete claramente o acerto deste item.


    b) Certo:


    De fato, é inequívoca a presença do dolo na conduta dos envolvidos. Restou praticado o ato de improbidade administrativa versado no art. 9º, I, da Lei 8.429/92, in verbis:


    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;"


    De seu turno, os servidores beneficiados pela emissão dos laudos fraudulentos igualmente praticaram atos de improbidade administrativa ao concordarem em realizar o pagamento das vantagens indevidas.


    c) Errado:


    Como já pontuado, é evidente a prática de improbidade administrativa por todos os envolvidos - médico e servidores beneficiados -, bem como resta bem clara a intenção de cometer a fraude, de maneira que está errada a assertiva, ao aduzir a ausência de conduta dolosa por parte dos mesmos.


    d) Errado:


    Tendo em vista que houve o pagamento de vantagens indevidas pelos servidores públicos ao médico, a hipótese seria de ato de improbidade gerador de enriquecimento ilícito. Ademais, os atos causadores de danos ao erário não exigem, necessariamente, a prática de conduta dolosa, tal como sugere este item, admitindo-se cometimento por meio de comportamento culposo.


    e) Errado:


    As responsabilidade cível, criminal e administrativa são independentes entre si, podendo ser aplicadas acumuladamente. Desta forma, não há que se falar em ficar prejudicada a responsabilização dos envolvidos pela improbidade administrativa.



    Gabarito do professor: B

  • FUNCIONA BEM

    NO ENRIQUECIMENTO, O SUJEITO ATIVO ESTÁ RECEBENDO ALGO.

    NO PREJUÍZO AO ERÁRIO, O SUJEITO ATIVO ESTÁ DANDO ALGO.

  • ATUALIZADA PELA LEI Nº 14.230, de 2021

    Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei.

    § 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.

    Ainda, se o agente se beneficia, então pratica ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito.


ID
2565253
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A estruturação da Administração pública em Administração direta e indireta traz implicações para o exercício das atividades que devem ser disponibilizadas aos administrados, direta ou indiretamente. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     Os entes que integram a administração indireta DEVEM SE ATER ÀS SUAS ATIVIDADES INSTITUCIONAIS, salientando-se que a administração direta deve acompanhar a atuação da administração indireta, mediante a denominada tutela administrativa.

     

    Não existe hierarquia entre a administração direta e as entidades da administração indireta. A ressalva realizada quanto  a “expressa disposição nesse sentido” parece se referir à possibilidade excepcional de interposição de recursos hierárquicos impróprios (recursos administrativos interpostos em face de atos administrativos da administração indireta que serão apreciados por autoridade da administração direta).

    Erick Alves

  • Letra (d)

     

    a) Errado. Não existe qualquer obste ante a possibilidade de a lei efetuar delegação de atribuições de poder de polícia administrativa a pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração pública indireta. Contudo, essas entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público não podem, por óbvio, editar leis. Tirando essa exceção, podem, dentro dos limites da lei que a criou, exercer o poder de polícia administrativa na sua plenitude, inclusive no que tange a aplicação de sanções aos administrados.

    Agora quanto a delegação do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado não pertencentes a administração pública indireta, existe uma posição minoritária da doutrina que a considera referida delegação válida. Ocorre que, a doutrina majoritária, baseada no entendimento de que o poder de império, do latim jus imperii, é próprio e privativo do Estado, sendo assim, não pode admitir a delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado que não integram a administração pública indireta.

     

    (https://neryfilhoadvogadohotmailcom.jusbrasil.com.br/artigos/327408055/as-limitacoes-impostas-pelo-stj-e-stf-no-que-tange-a-delegacao-do-poder-de-policia-administrativa)

     

    b) Errado. Não existe hierarquia, mas vinculação entre a Administração Direta e Admnistração Indireta

     

    c) Errado. O Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos admnistrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de normas complementares à lei.

    (Matheus Carvalho)

     

    CF.88, Art. 84, VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    d) Certo.

     

    e) Errado. A Administração Indireta também obedece ao Poder Discricionário, pois o adminstrador está subordinado à lei, porém, há situações nas quais o prórprio texto legal confere margem de opção ao administrador e este tem o encargo de indentificar, diante do caso concreto, a solução mais adequada.

     

    (Matheus Carvalho)

  • Ao se dar nome "aos bois", questões como essa ficam bem mais fáceis de serem resolvidas. Basta associar que as mais famosas são: 

     

    Direito Privado

    Empresa Pública - Correios

    Sociedade de Economia Mista - Banco do Brasil

    Serviços Sociais Autônomos - SENAI, SESC, ETC.

     

    Direito Público

    Autarquias - INSS, BACEN. 

    Agências Reguladoras - Anatel, Anvisa.

    Agências Executivas (contrato de gestão) - INMETRO

     

    Fundações de Direito Público ou Privado

    Fundações Públicas de Direito Público - FUNAI, IBGE; 

    Fundações Públicas de Direito Privado – FGV

     

     

    ESQUEMINHA:

     

    ORGÃO

    1) REGRA GERALNÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA

    2) EXCEPCIONALMENTE: PODE ADQUIRIR, NO CASO DOS ORGÃOS INDEPENDENTES E AUTONÔMOS (LEMBRE DO MP INDO A JUÍZO)

    3) SUJEITO A AUTOTUTELA DA ENTIDADE DENTENTORA

    4) COMO NÃO PODEM PROPOR AÇÃO OU ESTAR EM JUÍZO, A ENTIDADE QUE O DETÉM, O FARÁ

    5) NÃO TEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO

     

    ENTIDADE

    1) TEM PERSONALIDADE JURÍDICA

    2) SUBDIVIDE-SE EM ENTIDADE DA ADM DIRETA E DA ADM INDIRETA

    3) SUJEITO A TUTELA DE OUTRA ENTIDADE

    4) PODE PROPOR AÇÃO POR SI PRÓPRIA, E ESTAR EM JUÍZO

    5) TEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Errei a questão por conta da “expressa disposição nesse sentido”. Até onde tenho estudado a hierarquia não existe entre Adm Direta e Indireta, e sim vinculação!

    A observação de DANIELE é pertinente, mas ainda preciso de um comentário que me deixe convencido!

     

  • Alguem pode explicar a ressalva "salvo expressa disposição nesse sentido" da letra D? Errei por isso e nao entendi até agora

  • Isso tudo pra falar que ADM indireta é VINCULADA à DIRETA :D

  • Alguém pode explicar melhor o erro da letra "C"?

  • Rafael Rocha

    O comentário do colega Tiago Costa é bem elucidativo. Mas já que vc não entendeu, vamos lá:

     

     

    O poder normativo do Presidente da República (chefe do exec.) é exercido MEDIANTE DECRETO e está disposto no artigo 84, VI, da CF.

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:(...)"

     

    BELEZA?? Aí está o poder normativo que ele exerce....

    E onde está escrito que ele poderá ser delegado?

     

    "Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."

     

    Portanto são 2 erros na assertiva:

    "o poder normativo inerente ao Chefe do Poder Executivo não pode ser delegado (PODE SIM) aos entes que integram a Administração indireta, independentemente da matéria ou da natureza jurídica dos mesmos, por se tratar de competência exclusiva.(COMPETENCIA PRIVATIVA)"

     

    espero ter ajudado!!!
    bons estudos!

  • não entendi a parte "lei ou atos" já que as pessoas jurídicas da adm indireta são instituidas ou autorizadas somente por lei

  • Obrigado Guilherme. Entendi o erro no que se referente a competência exclusiva, uma vez que essa competência na verdade é privativa. Mas ainda continuo sem entender a questão completa. Eu entendo que essa competência é delegável somente aos Ministros de Estado, PGR e AGU, sendo estes, pessoas integrantes da ADMINISTRAÇÃO DIRETA.

     

    Existe algum caso de delegação dessas atribuições (Competência de exercer o poder normativo) a ADMINISTRAÇÃO INDIRETA? 

     

  • Eu não entendi essa letra A, contudo, uma explicação quanto à delegação do poder de polícia:

     

    O Poder de Polícia, conceito de Hely Lopes Meirelles “é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade […] É o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração para conter os abusos do direito individual”.

     

    Divide-se em 4 fases :

     

    a)ordem de polícia, é o preceito legal, a satisfação da reserva constitucional.

    b) consentimento de polícia : é o ato administrativo de anuência, nem sempre será necessário

    c) Fiscalização de polícia: verificação do cumprimento das ordens de polícia ou para se observarem abusos.

    d) Sanção de Polícia: submissão coercitiva do infrator a medidas inibidoras.

     

    STJ: Consentimento e fiscalização podem ser delegados pela Administração Pública a pessoas jurídicas de direito privado. Ordem e Sanção devem ser executadas pela Administração Pública ( pessoas jurídicas de direito público ).

     

    O Poder de Polícia pode ser perfeitamente delegado aos entes da administração indireta: ''Infere-se que o poder de polícia originário corresponde àquele executado pela entidade para a qual foi criado, que será sempre uma pessoa política do Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), e provém diretamente da Constituição Federal. Já o poder de polícia delegado (ou outorgado) é aquele exercido pelas pessoas administrativas do Estado, integrantes da chamada Administração Indireta, sendo assim denominado por ser atribuído a estas mediante delegação legal (outorga) do ente estatal originário.''

     

    FONTE: JUS.COM.BR

     

    Jesus, a rocha firme e inabalável.

  • c) o poder normativo inerente ao Chefe do Poder Executivo não pode ser delegado aos entes que integram a Administração indireta, independentemente da matéria ou da natureza jurídica dos mesmos, por se tratar de competência exclusiva. (errada)

     

     Poder regulamentar, espécie do gênero poder normativo, é privativo dos chefes do poder executivo para dar fiel cumprimento às leis, e pode ser delegado, como exemplo os decretos autônomos, que, nesse caso, não necessitam de lei preexistente pois decorrem diretamente da Constituição.

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

     

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:  a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

     

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

     

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    Também temos os decretos regulamentares dos chefes do poder executivo: 

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (DECRETO REGULAMENTAR)

     

    Já o poder normativo permite a qualquer autoridade administrativa produzir atos normativos, gerais e abstratos, dos mais variados, para também dar fiel execução às leis, que obrigam a todos no âmbito interno do órgão ou entidade (portarias ou ordens de serviço) bem como os particulares (editais).

     

    AMBOS NÃO INOVAM O ORDENAMENTO JURÍDICO, SOMENTE LEI EM SENTIDO FORMAL PODE CRIAR DIREITOS, OBRIGAÇÕES E RESTRIÇÕES.

  • Uma questão gramátical que sempre me ajuda ao interpretar a Constituição:

    Quando a CF fala em competência Privativa -> é matéria delegável (obs: lembre-se que "p" é consoante e Delegável começa com consoante)

    Quando a CF fala em competência Exclusiva -> é matéria indelegável (obs: lembrese que "e" é vogal e Indelegável começa com vogal)

     

    Todos os créditos ao meu professor Guilherme Peña que me ensinou esse macete 

    Bons Estudos 

  • Gente não entendi a letra "A" e muito menos a explicação do Thiago Costa.

    a) Errado. Não existe qualquer obste ante a possibilidade de a lei efetuar delegação de atribuições de poder de polícia administrativa a pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração pública indireta. Contudo, essas entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público não podem, por óbvio, editar leis. Tirando essa exceção, podem, dentro dos limites da lei que a criou, exercer o poder de polícia administrativa na sua plenitude, inclusive no que tange a aplicação de sanções aos administrados.

    Agora quanto a delegação do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado não pertencentes a administração pública indireta, existe uma posição minoritária da doutrina que a considera referida delegação válida. Ocorre que, a doutrina majoritária, baseada no entendimento de que o poder de império, do latim jus imperiié próprio e privativo do Estado, sendo assim, não pode admitir a delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado que não integram a administração pública indireta.

     

     

    Alguém poderia explicar? Onde que o item fala de óbice de delegações....

     

     

     

    A questão é muito confusa: a) As pessoas jurídicas que integram a administração Indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da administração Indireta....

    INDIRETA/INDIRETA?

  • Durante um bom tempo errei questões, muitas vezes por falta de atenção, que falavam em criação de Órgãos ou Entidades através de atos. Até que aprendi, ou acho que aprendi!

    Agora vem essa questão : d) os entes que integram a administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituiram....

    E é considerada correta. 

     

  • Indiquem para comentário. Questão apresenta várias dúvidas.

  • Gente o erro da A está em dizer: as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta, a exemplo do poder de polícia, com a peculiaridade de que todos os aspectos de seu exercício devem estar expressamente previstos em lei

     

    Assim seria se fosse VINCULADO, porém, poder de polícia é DISCRICIONÁRIO, não há como prever expressamente todos os atos em que devem ser exercidos seu poder, pois o Estado atua conforme a situação dentro dos limites da legalidade...

     

    CTN. Art. 78. “Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Parágrafo único: Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.”

     

     

    Sobre o poder Normativo e Regulamentar: a diferença  é que um é mais abrangente (normativo) e o outro está contido nele (regulamentar)

    Poder regulamentar -> aplicável exclusivamente aos Chefes de Executivo, para edição de decretos, regulamentos, não inclui decretos autônomos, pois, estes inovam na ordem jurídica.

    Poder normativo -> poder de editar normas inovando no ordenamento jurídico. São atos hauridos direto na CF.

    O correto na C seria: Regulamentar - privativo

     

    FCC/2009/TJ-SE - o poder normativo ou poder regulamentar é o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei. CERTO

    CESPE/2007/TJ-PI - O poder normativo, no âmbito da administração pública, é privativo do chefe do Poder Executivo. ERRADO

    FCC/2007/ TRF1 - o poder normativo confere ao chefe do executivo a possibilidade de editar normas complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover a sua execução. CERTO

    FCC/2006/TRF1 - a faculdade que o chefe do Executivo dispõe de explicitar a lei, para sua correta aplicação, decorre do poder normativo CERTO

    FCC/2006/TRE-AP - O poder normativo da Administração Pública se expressa por meio das resoluções, portarias, deliberações, instruções e dos decretos. CERTO
     

     

  • Adstrito

    Significado de Adstrito Por Dicionário inFormal

    1. Ligado, unido, vinculado.

    2. Limitado, preso a alguma determinação legal.

    Os juizes não podem conceder, em uma sentença, algo que não foi pedido na Inicial, ele está adstrito ao pedido, limitado. Da mesma forma que a Previdência não pode conceder benefício que está impedida legalmente de se fazer.

  • ESTRATÉGIA - Erick Alves

    (A) ERRADA. Existe certa controvérsia a respeito do exercício do poder de polícia por pessoas jurídicas de direito privado.

    A doutrina majoritária e o Supremo Tribunal Federal entendem que a delegação do poder de polícia a essas pessoas não é possível, uma vez que o poder de polícia tem fundamento no poder de império do Estado e só poderia ser exercido por pessoas jurídicas de direito público. O Superior Tribunal de Justiça, de outro lado, já decidiu que as fases de consentimento e de fiscalização podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado integrantes da Administração Pública.

    Independentemente do posicionamento adotado, a alternativa está equivocada ao afirmar que as entidades da administração indireta detém os mesmos poderes típicos da administração direta, a exemplo do poder de polícia, uma vez que existem as restrições acima apontadas, no tocante às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta.

    (B) ERRADA. Não existe hierarquia, mas apenas vinculação, entre a administração direta e as entidades da administração indireta.

    (C) ERRADA. Essa alternativa demanda bastante atenção.

    A alternativa não trata especificamente do poder regulamentar do chefe do Poder Executivo (competência para edição de decretos regulamentares e decretos autônomos, esses últimos delegáveis  aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União). Trata, na verdade, do poder normativo, expressão mais ampla que abrange a atividade normativa do Poder Executivo de uma maneira geral.

    Nessa ótica, dentro do poder normativo, existem os regulamentos autorizados, atos normativos que complementam as disposições legais, e não apenas as regulamentam. A competência para edição de regulamentos autorizados pode ser delegada a entidades da administração indireta, especialmente as agências reguladoras, daí o erro da questão.

    (D) CERTA. Os entes que integram a administração indireta devem se ater às suas finalidades institucionais, salientando-se que a administração direta deve acompanhar a atuação da administração indireta, mediante a denominada tutela administrativa. Como dito acima, não existe hierarquia entre a administração direta e as entidades da administração indireta. A ressalva realizada quanto  a “expressa disposição nesse sentido” parece se referir à possibilidade excepcional de interposição de recursos hierárquicos impróprios (recursos administrativos interpostos em face de atos administrativos da administração indireta que serão apreciados por autoridade da administração direta).

     

  • ESTRATÉGIA - Erick Alves

    (E) ERRADA. O poder discricionário se estende aos entes que integram a administração indireta e pode ser exercido sempre que o administrador dispuser de margem de escolha para exercício de juízo de conveniência e oportunidade. Como exemplo, uma entidade da administração indireta tem poder discricionário de decidir em que momento nomeará os candidatos aprovados dentro das vagas em um concurso público, durante seu prazo de validade.

  • Não vejo sentido nesse "salvo expressa disposição nesse sentido". 

    Tá foda, kkk.

     

  • "adstritos ao escopo" Que palavras bonitas! 

    Gabarito : D

  • Joyce Oliveira

    Bom... não sou muito bom em eplicar ma vou tentar.

    Leis ou atos... sim porque das entidades da adminitração indireta, temos as autarquias que são criadas diretamente pela lei e a demais são por lei apenas autorizadas a serem criadas, ou eja, serão praticados atos de sua contituição. Foi o que entendi.

  • Complementando

     

    a) A doutrina majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia, propriamente dito, inclusive para as pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta. Nesses casos, é possível transferir a esses entes somente o poder de fiscalizar e de emanar atos de consentimentos (como carteiras de habilitação), não podendo legislar acerca da matéria ou aplicar sanções a particulares. Matheus Carvalho. 3. ed., 2016. Pág. 129.

     

    b) NÃO existe hierarquia entre a Admin Direta e Indireta

     

    c) O Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente.

    CF. Art.84 [...] Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    d) GABARITO

     

    e) A discricionariedade é característica que integra a estrutura das pessoas jurídicas da Administração Pública, sejam os entes da Administração Direta ou da Administração Indireta.

    Um pouco sobre discricionariedade: O administrador público não atua como mero intérprete da lei, devendo, dentro dos limites impostos pelo ordenamento jurídico, definir a melhor atuação para alcançar o interesse da coletividade, em cada situação concreta vivenciada pela Administração Pública. Com isso, o legislador, quando confere a competência discricionária, atribui à Administração a possibilidade de proceder, segundo um juízo subjetivo, acerca da melhor decisão a ser tomada, no caso concreto, para o atendimento dos fins legais.

     

    Entendi dessa forma. Caso alguém discorde, favor comunicar. Bons estudos.

  • "adstritos ao escopo" hehehe que banca elegante. 

     

  • Gab. D 

     

    Pessoal, para entendermos o porquê de a letra D ser a resposta correta, é preciso que lembremos um pouco do princípio da especialidade, o qual preconiza  que a entidade da Administração Indireta a ser criada deverá cumprir o fim/objetivo previsto na lei (autarquias) ou  nos atos (que complementam a autorização legal para criação de EP, SEM e FP) que a criaram. Além disso, é necessário lembrar da tutela ou supervisão ministerial que a Administração Direta detém sobre a entidade da Administração Indireta no intuito de mantê-la perseguindo o referido fim. Essa tutela administrativa não decorre de hierarquia (pois não há hierarquia entre os Entes da Adm. Dir e os Entes da Adm. Ind.), mas apenas VINCULAÇÃO.

     

    d) os entes que integram a Administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram, cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela, que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido. Sobre esse trecho em vermelho, leia o comentário de Daniele Thais. 

     

    Bons estudos!

     

  • mplementando

     

    a) A doutrina majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia, propriamente dito, inclusive para as pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta. Nesses casos, é possível transferir a esses entes somente o poder de fiscalizar e de emanar atos de consentimentos (como carteiras de habilitação), não podendo legislar acerca da matéria ou aplicar sanções a particulares. Matheus Carvalho. 3. ed., 2016. Pág. 129.

     

    b) NÃO existe hierarquia entre a Admin Direta e Indireta

     

    c) O Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente.

    CF. Art.84 [...] Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    d) GABARITO

     

    e) A discricionariedade é característica que integra a estrutura das pessoas jurídicas da Administração Pública, sejam os entes da Administração Direta ou da Administração Indireta.

    Um pouco sobre discricionariedade: O administrador público não atua como mero intérprete da lei, devendo, dentro dos limites impostos pelo ordenamento jurídico, definir a melhor atuação para alcançar o interesse da coletividade, em cada situação concreta vivenciada pela Administração Pública. Com isso, o legislador, quando confere a competência discricionária, atribui à Administração a possibilidade de proceder, segundo um juízo subjetivo, acerca da melhor decisão a ser tomada, no caso concreto, para o atendimento dos fins legais.

     

    Entendi dessa forma. Caso alguém discorde, favor comunicar. Bons estudos.

  • questão ridícula

  • Questão linda. A letra D materializa o princípio da especialização.

  • O que não consegui entender na letra "D" foi a questão da ascendência hierárquica. Até onde estudei não há hierarquia entre as administrações direta e indireta e sim uma relação de tutela. Por exclusão, embora desconexa a questão, fui na assertiva "A". 

  • Top. Exatamente o que estudei no Direito Administrativo

  • Concurseiro hard, na assertiva D, diz que "contudo, não implica ascêndencia hierarquica" pode ter errado na interpretação

  • Errei pq n sabia q PODE haver esse controle hierárquico se a lei assim o determinar.

  • O Qconcursos bem que poderia conceder pontos-desconto à quem fizesse comentários construtivos sobre as questões. Esse pessoal participa de verdade, parabéns!!

  • letra a INDIRETA E INDIRETA #COMOASSIM

  • Comentário feito pelo professor Matheus Carvalho no grupo do facebook "Concurso TRF 5ª Região - Sem Propagandas" acerca dessa questão:

    "Não há exceção exposta em lei para isso. A questão está errada e devem recorrer. Não só com base em minha doutrina, mas em todas as demais."

     

    Recurso hierárquico impróprio é revisão de atos dentro de um processo administrativo. No processo adminstrativo, se a autoridade que proferiu a decisão não a reconsiderar no prazo de 5 dias, encaminhará o recurso para a autoridade superior. Este recurso hierárquico pode ser classificado em próprio ou impróprio. O recurso hierárquico próprio assim é chamado quando a autoridade superior estiver dentro do mesmo órgão mesma estrutura da autoridade que proferiu a decisão. Porém, se a autoridade superior estiver em outra estrutura da Administração, o recurso recebe o nome de recurso hierárquico impróprio. Logo, o recurso impróprio versa um procedimento adminstrativo em caso de PAD. O próprio nome já diz: recurso, e recurso só cabe em processo, não como objeto de subordinação; recurso é decisão, não ordem. Não há qualquer relação com hierarquia organizacional da Administrativa. Controle dos atos não é poder hierárquico, mas atributo da própria tutela.

     

     

     

  • Se não fosse o erro de digitação da letra A, a questão seria maravilhosa. Fui na letra D, mas entendo que deveria ser anulada devido o erro da primeira alternativa.

  • Quase errei a questão por causa desse "que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido" que eu não entendi

  • "salvo expressa disposição nesse sentido."

     

    Alguém teria alguma disposição expressa (escrita) NESSE sentido (ter hierarquia)?

  • "as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta"

    Quê? Na minha cabeça isso não fez sentido algum...

  • Quiseram enfeitar pavão !!!

    Pobre examinador !!!!

    #Jesussempre.

  • Questão Anulável. 

  • Sinceramente, dizer que esse "salvo expressa disposição nesse sentido" está relacionado com o recurso hierárquico impróprio é forçar demais a barra viu...

     

    O texto diz "que não implica (...) ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido".

     

    A ressalva claramente diz respeito à parte que fala de ascendência hierárquica, como se se houvesse disposição expressa, pudesse haver hierarquia entre Administração Direta e indireta...

  • Essa questão foi anulada? Se não foi, qual foi a resposta da banca quanto aos recursos dessa questão? Alguém tem?

     

     

  • Gente, cuidado com o comentário da "Gabarito Vitória". Ela quis ajudar, mas confundiu tudo. Não tem nada a ver com PAD. A questão está correta. A Adm Pública pode implementar duas técnicas: desconcentração ou descentralização. Através da desconcentração, a Adm Pub cria órgãos dentro da própria estrutura de competência, é dizer, cria órgãos que lhe são subordinados hierarquicamente. 

    Ja na descentralização, a Adm Púb, através da lei, cria entidades administrativas. Se optou por descentralizar é pq quis criar entidades que não fossem hierarquicamente subordinadas a ela, Adm Pub. Do contrário, criaria órgãos. Assim, na descentralização, a regra é a autonomia que, repito, é concedida por lei. Ocorre que esta mesma lei que descentralizou pode mitigar essa autonomia através da previsão do recurso hierárquico impróprio, que é um recurso interposto para fora da pessoa jurídica que proferiu a decisão. Daí o acerto da questão. 

  • Resposta: Letra d. 

     

    Os entes que integram a Administração pública indireta (autarquia, fundação, empresa pública e sociedade de economia mista) ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram (princípios da legalidade e especialidade), cabendo à Administração Central (administração direta) o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela (controle externo), que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos (via de regra inexiste hierarquia entre adm. direta e indireta, apenas vinculação), salvo expressa disposição nesse sentido.

  • Em relação à letra A:

    "o poder de polícia é indelegável: o poder de polícia é manifestação do poder de império do Estado... Segundo entendimento do Supremo Tribunal federal, poder de polícia só pode ser delegado a pessoas jurídicas de direito público, e não a pessoas jurídicas de direito privado."

    Professor Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo, 7ª edição.

  • Sobre a alternativa E:

     

    A doutrina tradicional afirma que a edição de regulamentos é atribuição privativa do Chefe do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos). Não obstante, o art. 49, V, da CF, atribui ao Congresso Nacional competência exclusiva para “sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar”. Nesse dispositivo, a CF alude ao exercício do poder regulamentar pelo “Poder Executivo”, termo genérico, não restrito ao Presidente da República. Admite-se, portanto, o exercício de poder normativo pelas agências reguladoras. Contudo, a atuação normativa das agências reguladoras, complementando as disposições da lei, depende de expressa autorização dada pela própria lei, isto é, consiste tal atuação na edição de regulamentos delegados ou autorizados. A alternativa "E" diz que as agências reguladoras exercem poder normativo autônomo, o que tornar a questão errada. 

     

    É preferível manter a tradição da doutrina e reservar a expressão “poder regulamentar” para reportar à edição de decretos regulamentares – decretos são atos exclusivos dos Chefes de Poder Executivo. O termo “poder normativo” costuma ser empregado em alusão à competência de autoridades administrativas para a expedição de atos administrativos normativos outros que não os decretos. O poder regulamentar é uma espécie do gênero poder normativo, porém, como aquele é exclusivo do Chefe do Executivo, é mais frequente, quando nos referimos a essa autoridade, falarmos em poder regulamentar. Deve ficar claro, entretanto, que, ao praticar atos com base no poder regulamentar (espécie), o Chefe do Executivo não deixa de estar também exercendo o poder normativo (gênero).

     

     

     

  • A questão trata da organização da Administração Pública:

    a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

    Gabarito do professor: letra D.
  • Redação Confusa...

  • GABARITO D)

    os entes que integram a Administração pública indireta (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EP & SEM) ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram (CORRETO; ART. 37 XIX & XX CF/88), cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela (CORRETO; CONTROLE MINISTERIAL, FINALÍSTICO...), que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos (CORRETO; HÁ VINCULAÇÃO), salvo expressa disposição nesse sentido.

     

    A) -> PODER DE POLÍCIA NÃO É CONFERIDO A PJ DE DIREITO PRIVADO (EP & SEM)

     

    B) -> NÃO HÁ PODER HIERÁRQUICO ENTRE ADM DIRETA E INDIRETA

     

    C) -> O PODER NORMATIVO NÃO É DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA E PODE SER UTILIZADO POR AGÊNCIAS REGULADORAS PARA REGULAMENTAR DETERMINADA MATÉRIA PREVISTA EM LEI

     

    E) -> A DISCRICIONARIEDADE ESTÁ PRESENTE NA ADM DIRETA E INDIRETA

  • Ah este final da redação da letra D deu a entender que haveria uma exceção a vedação da hierarquia entre a administração direta e a indireta.

     

  • GAB D

    Não existe subordinação hierárquica entre entes da Adm Pública Indireta e Ente Político/Central que exerce tão somente controle finalístico das disposições dos atos constitutivos. 

  •  A alternativa "D" é a menos errada!!!

     

    O recurso hierárquico impróprio tem fundamento no poder hierárquico? Qual doutrina é essa? 

     

    "Recurso hierárquico impróprio, em síntese, é aquele endereçado à autoridade administrativa que não é hierarquicamente superior àquela de que exarou o ato recorrido. Nas palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello: ‘Os recursos administrativos são propostos na intimidade de uma mesma pessoa jurídica; por isto são chamados de recursos hierárquicos. Se, todavia, a lei previr que da decisão de umapessoa jurídica cabe recurso para a autoridade encartada em outra pessoa jurídica, o recurso será, em tal caso, denominado de recurso hierárquico impróprio’ (...) Na mesma linha de raciocínio, José Cretella Júnior denota que ‘Recurso hierárquico impróprio é o que dirige à autoridade não hierarquicamente superior àquela de que emanou o ato impugnado. É recurso previsto em lei, mas de uso excepcional, visto faltar-lhe o fundamento indispensável da hierarquia.’ (...)." (Sérgio Guerra, Agências Reguladoras e a Supervisão Ministerial, texto componente do livro O poder normativo das agências reguladoras, Alexandre Santos de Aragão, coordenador, Rio de Janeiro: Forense, 2006, pág. 492)

     

    Vlw

  • Fiquei em dúvida, o final da letra D dá a entender que a Administração Direta pode criar uma entidade da adm. indireta (autarquia, fund públ, qualquer uma que seja) e estabelecer na lei de criação subordinação hierarquica e isso me soa errado, de onde tiraram essa possibidade?

  • Luan Macedo e outros colegas que ficaram em dúvida, de fato, a relação existente entre os entes da administração pública indireta (Autarquias, FP, por exemplo) e a Administração Central NÃO É, em regra, hierárquica, mas tão somente uma relação que decorre do mero poder de tutela do Ente criador, ou seja, controle finalistico, para verificar se a entidade criada está atendendo às finalidades previstas na lei de criação. 

    No entanto, a doutrina majoritária entende pela possibilidade de a lei que cria a entidade da administração pública indireta prever algum controle hierárquico, por parte da Administração Central, sobre as decisões tomadas por elas. Nesse sentido, surge o Recurso Hierárquico Impróprio. Diz-se IMPRÓPRIO porque a regra é que os recursos sejam endereçados à autoridade administrativa hierarquicamente superior àquela que exarou o ato recorrido, no entanto, havendo previsão legalserá cabível recurso administrativo (recurso hierárquico impróprio) para autoridade que não integra aquela relação hierárquica, ou até mesmo à autoridade de pessoa jurídica diversa. Por isso, só se admite esse tipo de recurso nos casos previstos em lei. Celso Antônio Bandeira de Mello trata desse assunto, assim como muitos outros livros.

    Exemplo disso, a AGU elaborou o Parecer nº 51, aprovado pelo Presidente da República, que autoriza a interposição de recurso hierárquico imprópria das decisões tomadas pelas Agências reguladoras.

  • Só eu percebi que a LETRA C estaria certa? 

    Quando ela diz "poder normativo inerente ao Chefe do Poder Executivo", não generaliza todos os atos normativos do poder regulamentar, ele especifica aqueles que são de competência "privativa" do chefe do poder executivo. Sabemos que na Administração Indireta existem atos regulamentares/normativos, mas a questão refere-se aos atos que o Presidente, por exemplo, pode editar. Ele pode delegar 3 competências específicas ao Procurador Geral da República, Ministro de Estado e Advogado Geral da União, mas nenhum deles pertencem à Administração Indireta, são órgãoes da Administração Direta, subordinados ao presidente!

    Quanto à letra D, pode ser controvérsia a última parte, porque não existe hipótese de hierarquia. O recurso hierárquico impróprio é mera expressão, só tem esse nome porque o recurso "sobe" para outra instância, não havendo a obrigatoriedade de relação hierárquica.

  • A assertiva D diz respeito à chamada TUTELA ou SUPERVISÃO MINISTERIAL (decorrente do princípio da especialização) que, contudo, não representa subordinação hierárquica. 

  • Pode afirmar-se que toda pessoa integrante da Administração Indireta é submetida a controle pela Administração Direta da pessoa política a que é vinculada. E nem poderia ser de outra maneira. Se é a pessoa política que enseja a criação daquelas entidades, é lógico que tenha que se reservar o poder de controlá-las. Por esse motivo é que tais entidades figuram como se fossem satélites das pessoas da federação.

     

    O princípio do controle, também denominado de tutela administrativa, se distribui sobre quatro aspectos:
     

    1. controle político, pelo qual são os dirigentes das entidades da Administração Indireta escolhidos e nomeados pela autoridade competente da Administração Direta, razão por que exercem eles função de confiança (relação intuitu personae);

     

    2. controle institucional, que obriga a entidade a caminhar sempre no sentido dos fins para os quais foi criada;

     

    3.controle administrativo, que permite a fiscalização dos agentes e das rotinas administrativas da entidade;

     

    4.controle financeiro, pelo qual são fiscalizados os setores financeiro e contábil da entidade.

     

    A forma pela qual os órgãos governamentais exercem o controle pode variar conforme a lei de organização administrativa federal, estadual, distrital ou municipal. Como regra, porém, tem-se adotado o sistema de controle através de Ministérios ou de Secretarias, o que é bastante razoável, porque cada um desses órgãos, dotados de competência específica em certas áreas, fica encarregado de fiscalizar o grupo de pessoas da administração indireta que executem atividades correlatas àquela competência.

     

    A União Federal adotou essa sistemática, denominando-a de supervisão ministerial. Dispõe o Decreto-lei no 200/1967 que todo e qualquer órgão da administração federal, direta ou indireta, está sujeito à supervisão do Ministro de Estado competente, excetuando-se apenas aqueles órgãos (e não pessoas) que prestem assessoria direta ao Presidente da República. É oportuno lembrar que, apesar da expressão “supervisão ministerial”, a entidade descentralizada pode ser vinculada a órgãos equiparados a Ministérios, como Gabinetes e Secretarias ligadas à Presidência da República.

     

    O controle funda-se no fato normalmente conhecido como relação de vinculação, através do qual se pode averbar que toda pessoa da administração indireta é vinculada a determinado órgão da respectiva administração direta. São todas, pois, entidades vinculadas. A observação é feita para o fim de distinguir-se a relação de vinculação, fixada entre pessoas, e a relação de subordinação, apropriada para o controle entre órgãos internos das pessoas administrativas.


    #segueofluxooooooo
    Gabarito: D

     

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - José dos Santos Carvalho Filho - 31ª Edição - 2017 (1)


     

  • Gabarito letra D

    Linda Questão.

  • Rindo até 2020 com a expressão do (Examinador desgraçado!!! )

    pois na minha cabeça tbm não fez sentido algum

  • Quanto a alternativa C, segundo Gustavo Scatolino - Direito Administrativo Objetivo, pg 111:

     "O poder regulamentar pertence aos chefes do Poder Executivo e o poder normativo pertence a toda a Adminstração."

    Logo a questão é clara ao tratar do poder normativo que não é, então, inerente ao Chefe do Poder Executivo. Aí está o erro!

  • Alguém poderia me informar qual erro do item “a”? Desde já agradeço pela ajuda!
  • Pedro, o poder de polícia possui quatro ciclos:

    - 1º Ordem de polícia / 2º Consentimento de polícia / 3º Fiscalização de polícia / 4º Sanção de polícia;

    Dessas quatro etapas, somente a 2ª e a 3ª podem ser delegadas a pessoas jurídicas de direito privado (como exemplo, as empresas públicas e sociedades de economia mista). Assim, o erro da assertiva está em afirmar que ´´as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta, a exemplo do poder de polícia´´, quando na verdade as pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Adm. Indireta não possuem os poderes típicos da Adm. Indireta (somente as pessoas jurídicas de direito público possuem esses poderes).

  • alternativa c

    Essa alternativa demanda bastante atenção.

    A alternativa não trata especificamente do poder regulamentar do chefe do Poder Executivo (competência para edição de decretos regulamentares e decretos autônomos, esses últimos delegáveis  aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União). Trata, na verdade, do poder normativo, expressão mais ampla que abrange a atividade normativa do Poder Executivo de uma maneira geral.

    Nessa ótica, dentro do poder normativo, existem os regulamentos autorizados, atos normativos que complementam as disposições legais, e não apenas as regulamentam. A competência para edição de regulamentos autorizados pode ser delegada a entidades da administração indireta, especialmente as agências reguladoras, daí o erro da questão.

     

    PROF ERICK ALVES- ESTRATÉGIA

  • Poder de tutela relaciona-se ao controle finalístico realizado pela administração direta sobre a administração indireta no que tange às suas finalidades institucionais. Em tese, não guarada qualquer relação com o poder hierárquico. 

  • Estão achando que se trata de direito privado, que por disposição expressa em contrato pode-se "inventar" qualquer coisa em um negócio jurídico...

  • Acredito que a redação da A está errada (quando repete indireta), mas de qualquer forma em relação ao exercício do PODER DE POLÍCIA: 
    ORIGINÁRIO = administração direta;
    DELEGADO = autarquias e fundações PÚBLICAS (apenas adm. ind. c/ regime de direito público);
    *DELEGAÇÃO ÀS EP/SEM = STF entende que NÃO; e STJ entende que pode só p/ CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO;
    *Em relação às entidades de direito privado que não integram a adm. indireta FORMAL, pacífico que NÃO cabe delegação do poder de polícia;
    *NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE ADM DIRETA X INDIRETA, mas apenas supervisão ministerial, poder de TUTELA, controle finalístico;
     

  • a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

  • Em nenhum mundo paralelo a questão D tá correta. Não há controle hierárquico neste caso, tampouco previsão legislativa excepcionando a regra geral. 

  • Uzumaki Naruto vc tá certo e todo mundo tá errado é?

  • GABARITO LETRA D DE DESCENTRALIZAÇÃO.

  • Se essa alternativa D não foi anulada, eu nem sei pra q existe Lei então! Os caras criam coisas q não existem! me falem essa parte final ''salvo expressa disposição nesse sentido.''... DESCONHEÇO!

  • A questão trata da organização da Administração Pública:

    a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

    Gabarito: D

  • PODER REGULAMENTAR:

    Sentido amplo: é o poder da Administração Pública direta ou indireta para editar atos administrativos normativos (conteúdo geral e abstrato) – p. ex.: regulamentos, portarias, resoluções, instruções normativas. Maria Sylvia di Pietro o denomina de “poder normativo da Administração Pública” - tal poder não se resume aos regulamentos.

    Sentido estrito: é o poder do Chefe do Poder Executivo para editar regulamentos.

    Obs.: decreto é a forma de todos os atos do Chefe do Poder Executivo – tanto o ato de conteúdo geral ou abstrato quanto o ato de conteúdo individual e concreto.


  • A questão trata da organização da Administração Pública:

    a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

    Gabarito do professor: letra D

  • Sinceramente, achei estranha essa questão quando fala "ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que a instituíram ". Ente da adm. indireta instituído por ato? Ou lei cria ou autoriza a criação! Alguém me corrige se eu estiver viajando, rs.

  • Sally, acho que a questão quis dizer com ato, é a criação das empresas públicas e sociedade de economia mista, que são autorizadas por lei, porém sua criação é através de registro.

  • Não há hierarquia entre adm pública direta e indireta, apenas relação de tutela.

  • resposta D:

    A alternativa definiu o que é controle finalístico: os entes que integram a Administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram, cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela, que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido.

    Algumas observações sobre o tema:

    1) na administração direta (órgãos) há relação de subordinação; já na administração indireta (entidades) temos relação de vinculação e controle finalístico;

    2) Em se tratando de União, não falamos "controle finalístico". O termo correto é 'supervisão ministerial".

  • ''salvo expressa disposição nesse sentido''... a cabeça chega a falar: ''não marca, não marca''...mas dessa vez optei pela correta hahahaha

  • a) as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração direta, a exemplo do poder de polícia, com a peculiaridade de que todos os aspectos de seu exercício devem estar expressamente previstos em lei.

    Poxa, qc. Digita as paradas erradas, não kkkk

  • GABARITO: D.

     

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (DESCENTRALIZAÇÃO)

     

    ✦ relação de vinculação com a adm. direta

    ✦ não há hierarquia, mas controle/fiscalização por parte da adm. direta

    ✦ Tutela ou Controle = controle finalístico da administração direta sobre a indireta / não pressupõe hierarquia, apenas controle

  • O aluno atento provavelmente não marcou a D por causa da última frase. Já o aluno desligado talvez tenha marcado porque deixou passar batido esse detalhe.

    Pra mim o pior tipo de questão é esse em que o aluno atento paga o pato :(

  • Comentário:

    a) ERRADA. Existe certa controvérsia a respeito do exercício do poder de polícia por pessoas jurídicas de direito privado.

    A doutrina majoritária e o Supremo Tribunal Federal entendem que a delegação do poder de polícia a essas pessoas não é possível, uma vez que o poder de polícia tem fundamento no poder de império do Estado e só poderia ser exercido por pessoas jurídicas de direito público. O Superior Tribunal de Justiça, de outro lado, já decidiu que as fases de consentimento e de fiscalização podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado integrantes da Administração Pública.

    Independentemente do posicionamento adotado, a alternativa está equivocada ao afirmar que as entidades da administração indireta detêm os mesmos poderes típicos da administração direta, a exemplo do poder de polícia, uma vez que existem as restrições acima apontadas, no tocante às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta.

    b) ERRADA. Não existe hierarquia, mas apenas vinculação, entre a administração direta e as entidades da administração indireta.

    c) ERRADA. Essa alternativa demanda bastante atenção.

    A alternativa não trata especificamente do poder regulamentar do chefe do Poder Executivo (competência para edição de decretos regulamentares e decretos autônomos, esses últimos delegáveis aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União). Trata, na verdade, do poder normativo, expressão mais ampla que abrange a atividade normativa do Poder Executivo de uma maneira geral.

    Nessa ótica, dentro do poder normativo, existem os regulamentos autorizados, atos normativos que complementam as disposições legais, e não apenas as regulamentam. A competência para edição de regulamentos autorizados pode ser delegada a entidades da administração indireta, especialmente as agências reguladoras, daí o erro da questão.

    d) CERTA. Os entes que integram a administração indireta devem se ater às suas finalidades institucionais, salientando-se que a administração direta deve acompanhar a atuação da administração indireta, mediante a denominada tutela administrativa. Como dito acima, não existe hierarquia entre a administração direta e as entidades da administração indireta. A ressalva realizada quanto a “expressa disposição nesse sentido” parece se referir à possibilidade excepcional de interposição de recursos hierárquicos impróprios (recursos administrativos interpostos em face de atos administrativos da administração indireta que serão apreciados por autoridade da administração direta).

    e) ERRADA. O poder discricionário se estende aos entes que integram a administração indireta e pode ser exercido sempre que o administrador dispuser de margem de escolha para exercício de juízo de conveniência e oportunidade. Como exemplo, uma entidade da administração indireta tem poder discricionário de decidir em que momento nomeará os candidatos aprovados dentro das vagas em um concurso público, durante seu prazo de validade.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Salvo expressa disposição nesse sentido? me diz uma banca!

  • ''salvo expressa disposição nesse sentido'' essa frase me fez rachar a cuca!

  • A) ERRADO.

    B) ERADO

    NÃO EXISTE PODER DE HIERARQUIA ENTRE ADMINISTRAÇÃO DIRETA COM INDIRETA, A RELAÇÃO É A DE TUTELA, CONTROLE FINALÍSTICO OU MINISTERIAL.

    C) ERADO.

    D) CORRETO.

    E)ERRADO.

    TANTO A ADMINISTRAÇÃO DIRETA COMO INDIRETA PODEM EDITAR ATOS VINCULADOS OU DISCRICIONÁRIOS NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.

  • GABARITO (D).

    A estruturação da Administração pública em Administração direta e indireta traz implicações para o exercício das atividades que devem ser disponibilizadas aos administrados, direta ou indiretamente. Para tanto,

    Os entes que integram a Administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram, cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela, que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido.

  • Mano, fui por eliminação. Mas pqp essa última frase da "D" hein

  • marquei a "d" mesmo, como os colegas comentaram, com a última frase fazendo retumbar a cabeça. mas pensei, nunca ouvi falar de nenhum exceção, mas a frase não fica errada com ou sem essa frase, então marquei.

    frase: "...salvo expressa disposição nesse sentido."

  • Não vi possibilidade alguma de existir o "salvo expressa disposição nesse sentido" da D. Alguém fale, se souber, por favor.

  • Qm estudou demais errou essa..

    Nunca li, vi ou soube desse letra D ai! Sinceramente, dificil engolir. Mas vamos pra cima

     

  • O "salvo expressa disposição nesse sentido" da D me deixou ressabiado e não marquei.

    Resultado: errei! kkkkk

  • Letra D (comentário Professor do site) "Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada".

  • A) as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta... TEM ALGO DE ERRADO NESSE ENUNCIADO. .

  • Alternativa a)

    Há controvérsia acerca da delegação de poder de polícia a pessoa jurídica de direito privado, mas no Tem 532 o STF decidiu que

    "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".

  • DELEGAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA À ADMIN INDIRETA - As pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração direta, ressalvado o poder de polícia. A Delegação do Poder de Polícia às pessoas jurídicas de direito público DA ADMIN DIRETA OU INDIRETA sempre pode EXEMPLO, o exercício das atividades de fiscalização e da aplicação de sanções e multa

    Já para a Delegação do Poder de Polícia às pessoas jurídicas de direito privado  DA ADMIN INDIRETA, há divergência doutrinária e jurisprudencial:

    o  A doutrina majoritária e o  STF entendem que a delegação do poder de polícia nesses casos não seria possível, pois este poder está baseado no poder de império do Estado, de forma que somente poderia ser exercido por pessoas jurídicas de direito público.

     

    o  A doutrina minoritária e o STJ já se manifestaram no sentido de admitirem  a delegação de serviços das etapas de  consentimento e etapas de fiscalização às empresas públicas e sociedades de economia mista, mas não para entidades privadas (particulares).. OBS: não é possível delegar serviços de fiscalização à iniciativa privada.

  • Expressa disposição nesse sentido ? Alguém tem algum exemplo pra ficar mais claro ???

ID
2565256
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Em razão da campanha nacional de conscientização sobre o câncer de próstata, conhecido como Novembro Azul, a Associação “A” está distribuindo camisetas azuis de excelente qualidade e marca conhecida, para a divulgação do exame preventivo objetivando a redução de casos de câncer de próstata no País. Já a Associação “B” está distribuindo brindes sem valor comercial da campanha nacional educativa e da mobilização pelo fim da violência contra as mulheres, visando a proteção da mulher em face da violência doméstica. Vale salientar que ambas as Associações pretendem prestar serviços para determinado Tribunal Regional Federal. Nestes casos, de acordo com a Resolução n° 147/2011 do Conselho da Justiça Federal, Caio e Gabriel, servidores públicos efetivos da Justiça Federal,

Alternativas
Comentários
  • Resolução n 147/11, art. 9, parágrafo único - Não se consideram presentes, para fins deste artigo, os brindes sem valor comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas.

  • Resolução n 147/11, art. 9, parágrafo único

    Não se consideram presentes, para fins deste artigo, os brindes sem valor comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas.

  • Confuso um pouco, pois camiseta de marca conhecida pode sim ter valor comercial alto. Suponha que os brindes de natal enviado aos servidores por entidade particular ou associações sejam canetas mon blanc. E então, será cortesia para divulgação em datas comemorativas...


    Mas por eliminação é a A uma vez que a D fala de brindes somente.

  • Concordo com você, Andrea. Mas olhando a resolução, parece-me que mesmo sendo um objeto de valor, se for em razão de eventos especias ou datas comemorativas a distribuição de cortesia/propaganda/divulgação pode ser aceita. O trecho se divide em duas partes pela palavra "ou", o que dá para entender que se não for o caso citado acima, deve ser obedecido o critério de brinde sem valor comercial.

  • A questão deveria ser anulada porque não apresenta alternativa completa.

    Veja-se que o enunciado fala que "ambas associações tem interesse em contratação", de modo que os servidores não poderiam aceitar nenhum dos itens (camiseta ou brindes) nesse caso, conforme parte final do art. 9 da resolução do CJF:

    Art. 9° - Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus é vedado aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou qualquer outra forma de benefício em seu nome ou no de familiares, quando originários de partes, ou dos respectivos advogados e estagiários, bem como de terceiros que sejam ou pretendam ser fornecedores de produtos ou serviços para essas instituições


ID
2565259
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com a Resolução n° 147/2011, do Conselho da Justiça Federal, no que concerne especificamente ao Comitê Gestor do Código de Conduta, cada Tribunal Regional Federal terá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    Resolução nº 147/2011:

     

    Art. 19. Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo seu presidente; outro tanto no Conselho da Justiça Federal.

     

    Art. 20. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por ato do presidente do Conselho da Justiça Federal.

  • Tanta coisa pra cobrar numa prova...


ID
2565262
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

No tocante aos elementos de urbanização, considere:


I. No mínimo 10% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nas vias públicas e nos parques devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.

II. O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes não compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

III. Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.


De acordo com a Lei n° 10.098/2000, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Lei n° 10.098/2000

     

    I -  Art. 4 Parágrafo único.  Os parques de diversões, públicos e PRIVADOS, devem adaptar, no MÍNIMO, 5% (cinco por cento) de CADA brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível.

     

    II -  Art. 5o O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

    III -  Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Resposta: LETRA C

     

     

    I. Erro: "No mínimo 10%".

     

    Art. 4º, § único, da Lei n° 10.098/2000. Os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar, no mínimo, 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível.

     

     

    II. Erro: "nestes não compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres".

     

    Art. 5º, da Lei n° 10.098/2000. O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

     

    III. CORRETA

     

    Art. 6º, da Lei n° 10.098/2000. Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

  • Nova redação do parágrafo único:

     

    Art. 4o As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.                      (Redação dada pela Lei nº 13.443, de 2017)

  • Salvei este resumo de um colega aqui do QC mas não me recordo de quem. Me ajudou muito na hora da prova.

     

    Banheiro de uso público - pelo menos 1 sanitário e lavatório acessível - Lei 10098/2000 - art. 6.

    fazer nº 1 → em 1 banheiro público

     

    Brinquedos dos parques de diversões - no mínimo 5% de cada brinquedo - Lei 10098/2000 - art. 4.

    brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Frotas de táxis - 10% - Lei 13146/15 - art. 51.

    frotas de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Telecentros e as lan houses  - 10% dos computadores - pelo menos 1 computador - Lei 13146/15 - art. 63.

    telecentro (10 letras) → 10%

    cyber cafés → (10 letras) → 10%

     

    Vagas de estacionamento - 2% do total de vagas - garantida no mínimo uma vaga. Lei 13146/15 - art. 47.

    cadeira de rodas → 2 rodas → 2%

     

    Estacionamento EXTERNO 2% da vagas ou o mínimo de 1 vaga.

    Estacionamento INTERNO: Quantas forem necessárias.

     

     

    Unidades habitacionais - mínimo de 3%. Lei 13146/15 - art. 32.

    mo - ra - da ( 3 sílabas) → mínimo de 3%

     

    Vagas em hotéis/pousadas - pelo menos 10% da habitações - garantido pelo menos uma unidade acessível. Lei 13146/15 - art. 45.

    hospedagem ( 10 letras ) = 10% no mínimo

     

    Condutores de táxi com deficiência - 10% das vagas. Lei 13146/15 - art. 119.

    Condutores de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Locadora de veículo - 1 veículo adaptado para cada conjunto de 20 veículos da frota. Lei 13146/15 - art. 52.

    locadora de Veículos → Vinte =  1 a cada 20  (5% PORRA)

     

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    concur5o → 5% no mínimo

     

     

    Moradia 3% - Só lembrar da história dos 3 porquinhos que tinham 3 casas. 

  • Pra não esquecer a porcentagem dos brinquedos dos parques:

     

    EPCOT = 5 LETRAS = 5% DE CADA BRINQUEDO

     

    ---> E VOCÊ que tá pensando em desistir, vai mesmo dar razão pra tia que vive falando que você não deu/não vai dar em nada? CONTINUA, FI!

  •  COMPLEMENTANDO:

     

    CORREÇÃO DOS ERROS

     

     

    >> (I) PARQU5  =  5 %

     

    >> (II) COMPREENDIDOS OS ITINERÁRIOS E AS PASSAGENS DE PEDESTRES 

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • OLIVER QUEEN, sem desmerecer os outros guerreiros que se encontram nessa batalha, sou fã dos seus comentários, parabéns.

     

    Eu queria dizer que errei essa questão por não ter me dado conta do "nestes não compreendidos" na assertiva II mesmo após ter lido a lei 3 vezes, só identifiquei meu erro lendo os comentários. Imagina errar isso no dia da prova (mesmo quem não estudou saberia logicamente que esse "não" é incorreto), é de chorar.

     

    acho que tá na hora daquela pausa de meia hora pra refrescar as ideias hahaha

  • Só tem fera nos cometários aqui! Obrigada, colegas, pela ajuda que nos dão ao comentar as questões.

  • Caramba!! Esse NÃO COMPREENDIDOS da II me fez escorregar. Desatenção por enquanto é admissível. Mas no dia, NEM PENSAR!!! Bola pra frente!!!

  •  

    LETRA C

    Lei n° 10.098/2000

    III -  Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    RESUMO RESERVA PARA PCD

     2% - Teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares;

             - Vagas de estacionamento Externo – Interno quantas for preciso

    3% - Unidades habitacionais 

    5% - Concursos públicos 

    10% - Frotas de táxi

            - Vagas em hotéis/pousadas 

            - Locadora de Veículos

           - Telecentros e as lan houses

  • Lucas, concurseiro raiz não tem nem passaporte, avalie saber o que danado é epcot kkkkkk, no caso eu. 

    Bons estudos galera!!!

  • Só pra lembrar de mais um NÚMERO 2- Assentos em transporte interestadual! 

     

            Art. 1o  As empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, (...) -  DECRETO 3691

  • errei no dia da prova pq achei q fosse 10% dos brinquedos e não 5%. Fiquei tão put.... depois visse. mas nunca erro essa questão.

  • Sensacional Foco Macetes e Lucas!!

  • Salvei este resumo de um colega aqui do QC mas não me recordo de quem. Me ajudou muito na hora da prova.

     

    Banheiro de uso público - pelo menos 1 sanitário e lavatório acessível - Lei 10098/2000 - art. 6.

    fazer nº 1 → em 1 banheiro público

     

    Brinquedos dos parques de diversões - no mínimo 5% de cada brinquedo - Lei 10098/2000 - art. 4.

    brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Frotas de táxis - 10% - Lei 13146/15 - art. 51.

    frotas de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Telecentros e as lan houses  - 10% dos computadores - pelo menos 1 computador - Lei 13146/15 - art. 63.

    telecentro (10 letras) → 10%

    cyber cafés → (10 letras) → 10%

     

    Vagas de estacionamento - 2% do total de vagas - garantida no mínimo uma vaga. Lei 13146/15 - art. 47.

    cadeira de rodas → 2 rodas → 2%

     

    Estacionamento EXTERNO 2% da vagas ou o mínimo de 1 vaga.

    Estacionamento INTERNO: Quantas forem necessárias.

     

     

    Unidades habitacionais - mínimo de 3%. Lei 13146/15 - art. 32.

    mo - ra - da ( 3 sílabas) → mínimo de 3%

     

    Vagas em hotéis/pousadas - pelo menos 10% da habitações - garantido pelo menos uma unidade acessível. Lei 13146/15 - art. 45.

    hospedagem ( 10 letras ) = 10% no mínimo

     

    Condutores de táxi com deficiência - 10% das vagas. Lei 13146/15 - art. 119.

    Condutores de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Locadora de veículo - 1 veículo adaptado para cada conjunto de 20 veículos da frota. Lei 13146/15 - art. 52.

    locadora de Veículos → Vinte =  1 a cada 20  (5% PORRA)

     

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    concur5o → 5% no mínimo

     

     

    Moradia 3% - Só lembrar da história dos 3 porquinhos que tinham 3 casas. 

    Reportar abuso

     

    Humberto . 

    14 de Janeiro de 2018, às 14h51

    Útil (15)

    Nova redação do parágrafo único:

     

    Art. 4o As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caputdevem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.                      

  • Alunos do QC, os melhores professores ever

  • Lembrando que de acordo com o Decreto são 5% de vagas para PCD em concurso, de acordo com a Lei 8112/90 são 20%!!!!

  • Eu lembrei que no caso de parques, a porcentagem mínima é de 5%, pelo macete PARKS (5 LETRAS).

    Agora no item II, eu julguei incorreto, por restringir os itinerários e as passagens.

    Muito difícil encontrar uma restrição, quando se tratar de PCD ou PCMR.

  • Fernando Ribeiro, o Decreto fala em no mínimo 5% de reserva em vagas de concurso público, já a Lei 8.112/90 fala em no máximo 20%. Cuidado

  • Lei 10.098

    Parágrafo único. No mínimo 5% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.                     

    Art. 5o O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

    Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

  • Art. 4º da Lei nº 10098/2000: As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.

     

    Brinquedos e equipamento de lazer: no mínimo 5%, de cada brinquedo e equipamento de lazer, dos parque de diversões públicos ou privados.

     

    Brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Art. 5º da Lei nº 10.098/2000: O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

    Art. 6º da Lei nº 10.098/2000: Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

     

    A legislação obriga que, pelo menos, 1 sanitário e 1 lavatório atendam às normas técnicas da ABNT acerca da acessibilidade.

  • I. No mínimo 5% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nas vias públicas e nos parques devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.

     

     

    II. O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes não compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

  • No desespero, lembre do escorregador que parece o nº 5

  • Gab - C

     

    I - Errada. o mínimo é de 5%

     

    II- errada, Art. 5o O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

    III - certa.

  • 22/01/19 ERREI

  • Lei de Acessibilidade:

    Art. 3  O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação. 

    Art. 4 As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Parágrafo único. Os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar, no mínimo, 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível.  

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.     

    Art. 5 O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

    Art. 6 Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    § 1º Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    § 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Para não esquecerem 

     

    Locadoras de Veículo = 1 a cada 20 veículos da frota

    Vagas de Estacionamento = Mín = 1 e 2% do Total de Vagas disponível.

    Programas de Habitacionais = Mín = 3%

    Brinquedos ou Equip. p/ Lazer = Mín = 5% de cada Brinquedo ou Equipamento

    Hotéis, Pousadas ou Similares = Mín = 10% e no mínimo 1 quarto acessível

    Frota de TAXI = Mín = 10% do total de veículos da frota

    Telecentros e Lan Houses = Mín = 10% dos PC's com Recursos de Acess. - Mín 1 PC com Recurso de acess.

     

    Fonte: Um aluno do QC

  • LEI ATUALIZADA EM 2019!

    Art. 6º  Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    §1º Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.                 

    § 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).

  • Eu acho triste que em concursos eles cobrem quem decorou uma porcentagem. Tem tanta coisa que eles podem cobrar para medir conhecimento, para ver quem entendeu um conceito ou uma interpretação, mas eles escolhem cobrar uma porcentagem que pode ser consultada em menos de 1 minuto quando necessário na vida profissional.

  • Resolução: 

    O Item 1 está errado. O valor é de 5%. O item II erra ao não incluir os itinerários e passagens de pedestres (art. 5). E o item III está perfeito.

     

     

    RESPOSTA: C

  • Concordo em gênero, número e grau com o Rafael Barg Cordeiro.

  • Dica para lembrar do percentual de brinquedos adaptados:

    TOY STORY = story tem 5 letras, logo, 5%


ID
2565265
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com a Lei n° 10.098/2000, considere os requisitos abaixo.


I. Percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum.

II. Percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos.

III. Cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.


Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos requisitos mínimos de acessibilidade previstos em

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Lei n° 10.098/2000,

     

    Art. 13. Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade:

    I – percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum;

    II – percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

    III – cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Sei que nao tem nada a ver com a questão, no entanto esse conceito abaixo já caiu em prova e está em meus resumos:

     

    Decreto n° 5.296/2004

    Art. 5°, II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Apenas complementando o estudo..

     

     

     

    LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.

     

    Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

     

     

     

    CAP�TULO V

     

    DA ACESSIBILIDADE NOS EDIF�CIOS DE USO PRIVADO

     

     

    Art. 13. Os EDIF�CIOS de USO PRIVADO em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes REQUISITOS M�NIMOS de acessibilidade:

     

    I � PERCURSO acessível que una as unidades habitacionais com o EXTERIOR e com as dependências de uso comum;

     

    II � PERCURSO acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

     

    III � CABINE DE ELEVADOR e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

     

     

    Art. 14. Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de acesso, à exceção das habitações unifamiliares, e que não estejam obrigados à instalação de elevador, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de um elevador adaptado, devendo os demais elementos de uso comum destes edifícios atender aos requisitos de acessibilidade.

     

     

     

    Art. 15. Caberá ao órgão federal responsável pela coordenação da política habitacional regulamentar a reserva de um percentual mínimo do total das habitações, conforme a característica da população local, para o atendimento da demanda de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • É interessante perceber que os requisitos de acessibilidade de edifícios de uso privado (artigo 11, Lei 10.098/00) estão ligados à palavra "ACESSÍVEL/ACESSÍVEIS".

    Já os requisitos de acessibilidade dos edifícios de uso público ou privados destinados ao uso coletivo (artigo 13, Lei 10.098/00) estão ligados à expressão "PELO MENOS UM".

     

    Essa simples observação ajuda a memorizar os requisitos de cada edifício, dependendo de seu uso, e também a não confundir quando a questão trocar os requisitos de um pelo outro. Bons estudos!

  • Art. 13 da Lei nº 10.098/2000: Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade:

     

    I – percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum;

     

    II – percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

     

    III – cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

  • Resposta óbvia, mas pergunta mal elaborada/difícil.

  • Lei 10098

     

    Art. 13. Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade:

     

    I – percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum;

     

    II – percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

     

    III – cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

  • na dúvida negada: In dubio pro ppd>>> MARQUE TUDO A FAVORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

  • Questãozinha esperta!!

  • Resolução: 

     

    Todos os itens estão de acordo com o que estudamos no artigo 13 da Lei 10.098.

     

     

     

    RESPOSTA: D


ID
2565268
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Dispõe o Decreto n° 5.296/2004 que nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares é obrigatória a destinação de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT. Segundo o referido Decreto, a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Decreto n° 5.296/2004

     

    Art. 5o e) II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  •  

     

     

    LEI N° 10.098/2000

     

     

    ART.2°

     

    IV- PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA: AQUELA QUE TENHA, POR QUALQUER MOTIVO, DIFICULDADE DE MOVIMENTAÇÃO, PERMANENTE OU TEMPORÁRIA, GERANDO REDUÇÃO EFETIVA DA MOBILIDADE, DA FLEXIBILIDADE, DA COORDENAÇÃO MOTORA OU DAPERCEPÇÃO INCLUINDO IDOSO, GESTANTE, LACTANTE, PESSOA COM CRIANÇA DE COLO E OBESO.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Mobilidade Reduzida é Diferente de Pessoa Com Deficiência!!

  • O dispositivo transcrito no enunciado da questão é o seguinte:

     

    Art. 23.  Os teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares reservarão, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das saídas, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

     

    § 1o Nas edificações previstas no caput, é obrigatória, ainda, a destinação de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

     

    A questão não mencionou o caput mas é bom ter em mente que a pessoa em cadeira de rodas também tem direito a assentos reservados.

  • GABARITO LETRA A

     

    Lei 10098

    Art 2°  IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso

     

    Lei 13146

    Art. 3o   IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

     

    DECRETO Nº 5.296

     

    Art. 5o   § 1o 

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

  • Gabarito letra A

    A pessoa com mobilidade reduzida NÃO é portadora de deficiência, mas tem dificuldade de movimentar-se, de flexibilidade, coordenação motora e percepção.


    Essa dificuldade pode ser PERMANENTE ou TEMPORÁRIA. Também podem ser incluídas nessa definição as pessoas com mais de sessenta anos, gestantes, lactantes (mulheres que amamentam) e pessoas com criança de colo.

  • Decreto 5296

    Artigo 5° § 1°

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • A  Pessoa com Mobilidade Reduzida NÃO se enquadra como PCD. Pessoa com Mobilidade Reduzida é aquela com Dificuldade de Locomoção de forma Permanente ou Temporária, mas que gera EFETIVA REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE LOCOMOÇÃO.

  • GABARITO A

     

    Há distinção entre os conceitos de pessoa portadora de deficiência e pessoa com mobilidade reduzida, nestas estão inclusos os obesos, por exemplo.

  • SE LIGA !!

    PCD - TEM IMPEDIMENTO 

    PESSOA COM MOB. REDUZIDA - TEM LIMITAÇÃO/DIFICULDADE

     

    OBS: P C/ MOB. REDUZIDA NÃO É E (NÃO SE ENQUADRA COMO PCD)

  • Mobilidade reduzida: "LOGICO"

    L actantes

    O besos

    G estantes

    I dosos

    Colo (pessoas com crianças de)

  • Prováveis "pegadinhas"

     

    Pessoa com mobilidade reduzida:

     

        -> Não se enquadra como PCD

        -> Qualquer motivo

        -> Temporária ou permanente

     

    Bons estudos!!!

  • Decreto 5296

    Artigo 5° § 1°

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Essa é a 3123ª questão que vejo da FCC sobre este artigo. 

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Art. 5º do Decreto nº 5.296/2004: § 1 º 

     

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

     

    A dificuldade de movimentar-se, desde que preenchidos os requisitos legais, pode ser decorrente de qualquer motivo.

     

    A pessoa pode ser considerada portadora de mobilidade reduzida se causada por fatores PERMANENTES ou TEMPORÁRIOS.

  • Gab - A

     

    Decreto 5.296

     

    Art. 5o e) II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Comentários:

     

    A questão apenas deseja saber se você domina o conceito de pessoa com mobilidade reduzida. A opção A traz a definição precisa e idêntica ao decreto 5.296/04. É um tema recorrente nas provas. A dificuldade de movimentação pode ser temporária ou permanente.

     

     

    Gabarito: A 

  • Dispõe o Decreto n° 5.296/2004 que nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares é obrigatória a destinação de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT. Segundo o referido Decreto, a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.


ID
2565271
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Resolução n° 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, a comissão gestora do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário - PLS-PJ

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    Fiz essa prova e fui seca procurar os 5 servidores que compõem a comissão gestora do PLS-PJ, estilo caiu no TRT MT (macete PLS-PJ tem 5 letras = 5 servidores)! Dancei bonito, porque não tinha essa alternativa! kkkk (só tô rindo agora!)

     

    A resposta está no § 1º do art. 12 da Res. 201/2015: 

    § 1º A comissão gestora do PLS-PJ será composta, obrigatoriamente, por UM servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário.

     

     

    Corrigindo as demais alternativas:

     

    a) será composta por, no mínimo, dois servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 10 dias, contados a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais. Errado.

    Art. 12. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão constituir comissão gestora do PLS-PJ composta por no mínimo 5 (cinco) servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

    Aqui cabe o macete: P-L-S-P-J = 5 letras = 5 servidores, no mínimo

     

    b) terá a atribuição de monitorar, avaliar e revisar o Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário - PLS-PJ do seu órgão, sendo vedada a elaboração que é atribuição específica de comissão diversa constituída exclusivamente para este fim. Errado.

    Art. 12, § 2º A comissão gestora do PLS-PJ terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.

     

    c) será composta por, no mínimo, três servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 15 dias, contados a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais. Errado.

    Idem letra A. Mín. 5 servidores / 30 dias.

     

    d) será composta, obrigatoriamente, por seis servidores da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário. Errado.

    Idem letra E. 1 servidor.

  • Essa questão é de noções de sustentabilidade. O Qc deveria criar um tópico específico para essas questões!

  • GABARITO LETRA E

     

    Comissão Gestora do PLS-PJ

     

    ► COMPOSIÇÃO: no mínimo 05 servidores

    ► PRAZO PARA SEREM DESIGNADOS: 30 dias a partir da constituição das unidades / núcleos socioambientais

    ► INTEGRARÁ OBRIGATORIAMENTE A COMISSÃO: Um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e  da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário

     

    FUNDAMENTO: ART. 12, §1º, RESOLUÇÃO CNJ 201/2015

     

                Art. 12. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão constituir

                comissão gestora do PLS-PJ composta por no mínimo 5 (cinco) servidores,

                que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias a partir

                da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

     

                § 1º A comissão gestora do PLS-PJ será composta, obrigatoriamente, por um

                servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento

                estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do

                Poder Judiciário.

  • GABARITO: E

     

     

    Analisar as alternativas conforme:

     

    | Resolução do C.N.J - 201, de 03 de Março de 2015

    | Capítulo II - Do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS - PJ)

    | Artigo 12º

    | § 1º 

     

       "A comissão gestora do PLS-PJ será composta, obrigatoriamente, por um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário".

     

     

    Encontrada também em:

     

     

    | Resolução do T.S.E - 23.474, de 19 de Abril de 2016

    | Capítulo II - Do Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral (PLS - JE)

    | Artigo 12º

    | § 1º 

     

       "A comissão gestora do PLS-JE será composta, obrigatoriamente, por um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do Tribunal Eleitoral"

  • Pessoal, onde tem mais questões a respeito dessa resolução?

  • Pessoal, onde tem mais questões a respeito dessa resolução?

  • Quanto ao erro da letra b, a comissão também tem a atribuição e elabor, conforme Art 12, § 2º : A comissão gestora do PLS-PJ terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.


ID
2565274
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei n° 12.305/2010, o plano de gerenciamento de resíduos sólidos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

    Fundamentação:  lei n° 12.305/2010 - Seção V - Do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 



    a) é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. CERTO. Art. 24.  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 


    b) não atinge os resíduos industriais, ou seja, aqueles gerados nos processos produtivos e instalações industriais, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento. ERRADO. Art. 20, I. Art. 13, f.


    c) não atinge os resíduos de mineração, ou seja, os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento. ERRADO. Art. 20, I. Art. 13, k.


    d) terá como causa obstativa de sua implementação ou operacionalização a inexistência do plano municipal de gestão integrada. ERRADO. Art. 21. § 2º  A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 


    e) será aprovado ou não pela autoridade estadual competente nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, em razão da incompetência absoluta da autoridade municipal nestes casos específicos. ERRADO. Art. 24. § 1º  Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

  •  a) é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama.

    CERTO

    Art. 24.  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

     

     b) não atinge os resíduos industriais, ou seja, aqueles gerados nos processos produtivos e instalações industriais, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento. 

    FALSO

    Art. 13.  Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: I - quanto à origem: f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;

    Art. 20.  Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

     

     c) não atinge os resíduos de mineração, ou seja, os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento.

    FALSO

    Art. 13.  Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: I - quanto à origem: k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;

    Art. 20.  Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

     

     d) terá como causa obstativa de sua implementação ou operacionalização a inexistência do plano municipal de gestão integrada. 

    FALSO

    Art. 21. § 2o  A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 

     

     e) será aprovado ou não pela autoridade estadual competente nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, em razão da incompetência absoluta da autoridade municipal nestes casos específicos.

    FALSO

    Art. 24.  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

    § 1o  Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente

    § 2o  No processo de licenciamento ambiental referido no § 1o a cargo de órgão federal ou estadual do Sisnama, será assegurada oitiva do órgão municipal competente, em especial quanto à disposição final ambientalmente adequada de rejeitos. 

  • A. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama.

    B. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos os resíduos industriais (gerados nos processos produtivos e instalações industriais).

    C. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos os resíduos de mineração (gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios).

    D. A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos.

    E. Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

    GABARITO LETRA A

  • GABARITO A

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Assistir a partir de 04:45:20

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rosenval Júnior

  • PN dos Resíduos Sólidos:

    Do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: 

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: 

    a) gerem resíduos perigosos; 

    b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; 

    III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama; 

    IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte; 

    V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa. 

    Parágrafo único. Observado o disposto no Capítulo IV deste Título, serão estabelecidas por regulamento exigências específicas relativas ao plano de gerenciamento de resíduos perigosos. 

  • PN de Resíduos Sólidos:

    Art. 24. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

    § 1 Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

    § 2 No processo de licenciamento ambiental referido no § 1 a cargo de órgão federal ou estadual do Sisnama, será assegurada oitiva do órgão municipal competente, em especial quanto à disposição final ambientalmente adequada de rejeitos. 


ID
2568184
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

O padrão de projeto comportamental que define uma dependência de um-para-muitos entre objetos de modo que, quando um objeto muda de estado, todos os seus dependentes são notificados e atualizados automaticamente é o

Alternativas
Comentários
  • Observer (Observador)(Dependência um para muitos)

    Define a dependência um-para -muitos entre objetos para que quando um objeto mude de estado todos os seus dependentes sejam avisados e atualizado automaticamente.

    Exemplo:

    Serviço de assinatura do jornal com sua editora e seus assinantes

     

     

     

     

    Fonte:

    https://uploaddeimagens.com.br/imagens/padroes_de_projetos-png

  • Padrões de criação

    Uma fábrica abstrata constrói um protótipo único!

    Tradução: uma fábrica (Factory Method) abstrata (Abstract Factory) constrói (Builder) um protótipo (Prototype) único (Singleton).

     

    Padrões estruturais

    A ponte adaptada é composta de decorações na fachada para o peso mosca se “aproxymar”!

    Tradução: a ponte (Bridge) adaptada (Adapter) é composta (Composite) de decorações (Decorator) na fachada (Façade) para o peso mosca (Flyweight) se “aproxymar” (Proxy).

  • 2013

    Este design pattern pode ser utilizado quando se deseja definir uma dependência um-para-muitos entre objetos de modo que quando um objeto muda o estado, todos seus dependentes são notificados e atualizados.

     

    resposta: observer

  • Questão tranquila bastava saber os padrões comportamentais.

  • a)  estrututal

    b) comportamental

    c) estrutural

    d) criação

    e) criação

     

    Att,

    Foco na missão!!

  • b-

    observer é relação 1-m. o que indica um objeto "observador" de outros, atentando-se para qualquer alteração no estado dos objetos e atualização automatica ao demais por notifcação

  • Se você não acertou essa, precisa ainda estudar muito padrão de projeto, pois essa foi básica.

  • não sei praticamente nada do assunto, mas quando colocam a dica descaradamente na própria questão, é só saber um pouco de inglês e acertar via dedução


ID
2568187
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Existem padrões JavaEE indicados para cada uma das camadas da aplicação. O padrão de camada de apresentação que se comporta como um controlador tratando todas as requisições vindas de um site e roteando para uma ação é o

Alternativas
Comentários
  • O Front Controller ou Controlador Frontal é um padrão arquitetural que se comporta como um controlador tratando todas as solicitações para um site Web e então roteia para uma ação (ou comando).

     

    https://www.devmedia.com.br/padroes-de-projetos-introducao-aos-padroes-front-controller-e-command/30644

  • Front Controller é utilizado para centralizar o controle do gerenciamento das requisições HTTP.

  • Front Controller é um padrão de projeto para web: um ponto central de entrada gerenciando requisições de usuários, como JSF.


ID
2568190
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Se um serviço web baseado na arquitetura REST (RESTful) está localizado em http://www.trf5.jus.br/employee, quando o cliente fizer uma requisição a este serviço deverá 

Alternativas
Comentários
  • Erros das alternativas:

     

    a) usar a Web Services Description Language para descrever as regras de comunicação com o serviço.
    ERRO: Quem descreve os serviços são os provedores do serviços não o cliente.

     

     b) usar JAX-WS para sincronizar a comunicação com o serviço.
    ERRO: Podem ser usadas diversas tecnologias.

     

     c) estabelecer e manter essa conexão com o servidor até o final da troca de mensagens SOAP.
    ERRO: SOAP não é orientado a conexão, e não tem uma para ser mantida.

     

     d) usar um dos métodos HTTP como POST, GET, PUT ou DELETE.
    CORRETA: Em REST é utilizado os métodos do HTTP para prover e consumir os serviços.

     

     e) enviar um sinal beacon solicitando ao servidor uma porta para conexão.  
    ERRO: REST não está relacionado com sinais beacon.

  • leiam

    http://blog.caelum.com.br/rest-principios-e-boas-praticas/

  • Atualmente, as aplicações estão sendo desenvolvidas utilizando REST ou migrando para ele.
    Com ele é possível "desacoplar" seu projeto, ou seja, consigo criar serviços que podem ser utilizados em diferentes aplicações.
    Por exemplo: Tenho um web server (site) de cadastro de produtos, ao invés de amarrar a aplicação, posso criar serviços (web services) de POST (criar), DELETE (excluir), UPDATE (atualizar) e GET (ler). Agora imagina que meu site está funcionando tudo ok, mas eu quero criar um aplicativo mobile, para isso, bastar eu criar o layout do aplicativo e enviar requisições ao meu servidor com os dados.

  • a) b) e c) misturam conceitos de WS tradicional com REST


ID
2568193
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Em uma contratação de Solução de Tecnologia da Informação disciplinada pela Instrução Normativa nº 04 (MPOG/SLTI), foi atribuído ao Analista de Sistemas o papel de Fiscal Técnico do Contrato por uma autoridade competente. Esta atribuição

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) não é permitida, pois este papel deve ser exercido por um servidor representante da área requisitante da solução, não por uma autoridade competente da área de TI. 

    Errada. Um dos erros é afimar que não é permitida

     

     

    b) não é permitida, pois este papel deve ser exercido por um representante da contratada, responsável por acompanhar a execução do contrato e atuar como interlocutor principal junto à contratante. 

    Errada. Mesmo fundamento da letra A.

     

     

    c) é permitida, já que o Fiscal Técnico do Contrato deve ser indicado pela área de TI para fiscalizar o contrato quanto aos aspectos administrativos. 

    Errada. É até permitida , porém ele não está ligado aos aspectos administrativos.

     

     

    d) não é permitida, pois o Fiscal Técnico do Contrato deve ser indicado pelo Presidente do órgão, não por autoridade competente de área específica.

    Errada. Mesmo fundamento da letra B

  • Fiscal Técnico do Contrato: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado pela autoridade competente dessa área para fiscalizar tecnicamente o contrato;

     

    Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 4, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014.

  • é permitida, pois o Fiscal Técnico do Contrato deve ser um servidor representante da área de TI, indicado pela autoridade competente dessa área para fiscalizar tecnicamente o contrato.

  • Fiscal Técnico do Contrato: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado pela autoridade competente dessa área para fiscalizar tecnicamente o contrato; (INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 4, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014). 

    Resposta: E 

  • Para a IN 01/2019

    A resposta se mantém a mesma.


ID
2568196
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O gerenciamento do tempo de um projeto que utiliza o PMBoK 5ª edição inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. Em um destes processos, "Estimar as durações das atividades", a partir de um plano de gerenciamento do cronograma, da lista de atividades com seus atributos e requisitos de recursos, da declaração do escopo do projeto,do registro dos riscos, da estrutura analítica dos recursos, dos fatores ambientais da empresa e dos ativos de processos organizacionais, utiliza-se um conjunto de ferramentas e técnicas para obter a estimativa de duração das atividades. Dentre estas ferramentas e técnicas que podem ser utilizadas estão as opiniões de especialistas, as técnicas de tomada de decisão em grupo, análise de reservas, estimativas análoga e paramétrica e 

Alternativas
Comentários
  • Estimativas de três pontos => A precisão das estimativas de duração de uma atividade pontual pode ser aperfeiçoada considerando-se o seu grau de incerteza e risco. Esse conceito se originou com a Técnica de revisão e avaliação de programa (PERT em inglês). PERT usa três estimativas para defnir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade:
    Mais provável (tM). Essa estimativa é baseada na duração da atividade, dados os recursos prováveis de serem designados, sua produtividade, expectativas realistas de disponibilidade para executar a atividade, dependências de outros participantes e interrupções.

    Otimista (tO). A duração da atividade é baseada na análise do melhor cenário para a atividade

    Pessimista (tP). A duração da atividade é baseada na análise do pior cenário para a atividade
    Fonte: PMBOK 5º Edição, pág: 170

     

     

    método do caminho crítico => é um método usado para estimar a duração mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo do cronograma.Esta técnica de análise de rede do cronograma calcula as datas de início e término mais cedo e início e término mais tarde, para todas as atividades, sem considerar quaisquer limitações de recursos, executando uma análise dos caminhos de ida e de volta através da rede do cronograma.
    Fonte: PMBOK 5º Edição, pág: 176

     

     

    Bons estudos.

  • 6.4 Estimar as Durações das Atividades:

    Ferramentas e técnicas:

    Opinião Especializada, Estimativa Análoga, Estimativa Paramétrica, Estimativa de três pontos, Estimativa bottom-up, Análise de dados, Tomada de decisões e Reuniões.

    .

    At.te

    Foco na missão ❢


ID
2568199
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

O algoritmo QuickSort usa uma técnica conhecida por divisão e conquista, onde problemas complexos são reduzidos em problemas menores para se tentar chegar a uma solução. A complexidade média deste algoritmo em sua implementação padrão e a complexidade de pior caso são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • lamento ser o informante do CAOS

     

    mas puta que pariu

     

    vai ter que decorar a complexidade no caso otimo, medio e ruim para todos os algoritmos

     

     

    2013

    Entre os algoritmos de ordenação e pesquisa bubble sort, quicksort e heapsort, o quicksort é considerado o mais eficiente, pois se caracteriza como um algoritmo de dividir- para- conquistar, utilizando operações de particionamento.

    Errada → HEAPSort

     

  • Mr. Robot ... vai ter que decorar sim.

  • complexidade pior caso O(n²)
    complexidade caso médio O(n * log n)
    complexidade melhor caso O(n * log n)

  • Tabelinha sucesso :

     

    https://d2m498l008ebpa.cloudfront.net/2016/12/compara--o-entre-os-m-todos-de-ordena--o.png

  • Tá de brincadeira...

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2568202
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No processo "Coletar os requisitos" da área de conhecimento em gerenciamento do escopo do projeto do PMBoK 5ª edição, a partir de um conjunto de entradas (planos de gerenciamento do projeto, dos requisitos e das partes interessadas, termo de abertura do projeto, registro das partes interessadas etc.) um conjunto de ferramentas e técnicas (entrevistas, grupos de discussão, oficinas facilitadas, questionários e pesquisas, protótipos, benchmarking, diagramas de contexto etc.) são usadas para gerar como saída a documentação dos requisitos e 

Alternativas
Comentários
  • A matriz de rastreabilidade de requisitos é uma tabela que liga os requisitos de produto desde as suas origens até as entregas que os satisfazem. A utilização de uma matriz de rastreabilidade ajuda a garantir que cada requisito adiciona valor de negócio através da sua ligação aos objetivos de negócio e aos objetivos do projeto. Ela fornece um meio de rastreamento do início ao fm do ciclo de vida do projeto, ajudando a garantir que os requisitos aprovados na documentação sejam entregues no fnal do projeto. Finalmente, ela fornece uma estrutura de gerenciamento das mudanças do escopo do produto.

     

    Fonte: PMBOK 5º Edição, pag: 118

     

    Bons estudos.
     

  • c-

     

    Matriz de rastreamento é um documento em forma de tabela para manter controle sobre as relações de requisitos antes da implementacao. O objetivo da matriz é diferenciar entre diversos níveis de abstração e relacões entre requisitos e casos de teste.

  • Documentação de requisitos será entrada para todos os processos depois do COLETAR REQUISITOS

     

    FCC ama cobrar entrada e saída

     

    2014

    São entradas do processo Criar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), do Grupo de Processos de Planejamento, descritas na quarta edição do guia PMBoK:

     a) Termo de Abertura do Projeto, Documentação de Requisitos, Registro das Partes Interessadas.

     b) Declaração do Escopo do Projeto, Documentação dos Requisitos e Ativos de Processos Organizacionais.

     c) Lista de Atividades, Atributos das Atividades, Lista dos Marcos, Declaração do Escopo do Projeto e Ativos de Processos Organizacionais.

     d) Termo de Abertura do Projeto, Saídas dos Processos de Planejamento, Fatores Ambientais da Empresa e Ativos de Processos Organizacionais.

     e) Documentação dos Requisitos, Dicionário da EAP e Ativos de Processos Organizacionais.

     

  • Matriz de rastreabilidade dos requisitos 5.2 pmbok 6

ID
2568211
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere a classe Java abaixo.

public class Prova{ 

       public static void main(String args[]) {

                       int[] vet = {19, 5, 42, 3, 21};  

                       int aux; 

                       for (int i = 0; i < 5; i++) {  

                            for (int j = 0; j < 5; j++) {  

                                 if (vet [j] > vet [j + 1]) {  

                                     aux = vet [j];  

                                     vet[j] = vet[j + 1]; 

                                     vet[j + 1] = aux;  

                                }

                       } 

                 } 

           }

   }

Para que a classe execute corretamente o algoritmo de ordenação  

Alternativas
Comentários
  • Primero: Saber que o algoritmo de ordenação bubble, bolha ou "demônio das trocas", percorre todo o vetor comparando a posição atual com a próxima. Somente realiza troca entre os comparados, se o valor atual (J) for maior que o próximo (J+1).

    Segundo: Com a ideia de iterar um vetor de 5 posições, é correto colocar a função for (int j = 0; j < 5; j++) dessa forma. Porém nós iremos comparar o elemento atual e o próximo, assim quando chegarmos na última iteração do J fariamos a comparação vet[J] > vet[J+1] (onde J+1 = 6) e estariamos comparando com um valor fora do array, gerando um erro.

  • Buble Sort

    for(i = 0; i<5; i++){

        for(int j = 0; j<4; j++){

            if(vet[j] > vet[j + 1]){

                 aux = vet[j];

                 vet[j] = vet[j+1];

                 vet[j+1] = aux;

                                         }

                                }

                        }

    https://www.devmedia.com.br/entendendo-o-algoritmo-bubble-sort-em-java/24812

  • Quem não tem acesso:  - -> A

  • ERRO: Quando j=4 acontece o seguinte:


    for (int j = 0; j < 5; j++) {

    if (vet [4] > vet [4 + 1])


    Mas não existe vet[5]


    Logo, deve-se corrigir para:

    for(int j = 0; j<4; j++)



ID
2568217
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Considere o algoritmo abaixo.

static int fibonacci(int n) { 

   if (n <= 1) { 

      return n; 

   } 

   return fibonacci(n - 2) + fibonacci(n - 1);  

}

A complexidade deste algoritmo, na notação Big O, é  


Alternativas
Comentários
  • Normalmente chamadas recursivas têm complexidade O(n).

    A diferença deste algorítmo é que a n, são chamadas 2 recursões, daí a resposta ser O(2ⁿ).

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2568220
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Na programação orientada a objetos são utilizados classes e métodos. Um método

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) com determinado nome não pode aparecer mais de uma vez na mesma classe, mesmo que receba parâmetros de tipos diferentes.

    Errada. Um método pode aparecer mais de uma vez numa classe.

     

    c)  em Java pode receber diversos parâmetros e ter diversas operações de retorno consecutivas de tipos diferentes. 

    Errada.

     

    d) deve ter assinatura e corpo quando aparecer em uma interface Java e deve ser público. 

    Errada.

     

     

    e) construtor em uma classe Java pode ser sobrecarregado, desde que tenha um tipo de retorno diferente de void

    Errada. Não é necessário ser do tipo void.

  • Rodrigo, obrigado pelo comentário!

  • a) com determinado nome não pode aparecer mais de uma vez na mesma classe, mesmo que receba parâmetros de tipos diferentes.

    Errada. O item se refere ä sobrecarga. Um método pode aparecer mais de uma vez numa classe Java, contanto que sua assinatura seja diferente (receba parâmetros distintos) e o retorno seja do mesmo tipo.

     

    b) CORRETA

     

    c)  em Java pode receber diversos parâmetros e ter diversas operações de retorno consecutivas de tipos diferentes. 

    Errada. O item fala de sobrecarga de métodos. Em java métodos sobrecarregados possuem o mesmo nome e recebem parâmetros distintos. Para tanto devem ter o mesmo tipo de retorno.

     

    d) deve ter assinatura e corpo quando aparecer em uma interface Java e deve ser público. 

    Errada. Métodos em interfaces Java podem ter assinatura (receber parâmetros), mas não é obrigatório. Em contrapartida, os métodos de Interfaces NÃO PODEM ter corpo de implementação. Os modificadores permitidos a um método de Interface java são : public, abstract, default, static, strictfp

     

    e) construtor em uma classe Java pode ser sobrecarregado, desde que tenha um tipo de retorno diferente de void

    Errada. A sobrecarga permite métodos com qualquer tipo de retorno.

    fonte: https://www.devmedia.com.br/entendendo-interfaces-em-java/25502

  • B.

    a programação orientada a objeto se baseia no conceito de objetos e classes, que acabam derivando em subclasses e instâncias, que executam relações entre si para o funcionamento dos programas

  • ⦁ com determinado nome não pode aparecer mais de uma vez na mesma classe, mesmo que receba parâmetros de tipos diferentes.

    Errado. Uma classe pode ter diversos métodos com o mesmo nome desde que eles recebam parâmetros diferentes. Isso se chama sobrecarga de métodos. 

    ⦁ em uma superclasse pode ser sobrescrito nas subclasses de uma relação de herança.

    Certo. Sobrescrita de método é válido em OO.

    ⦁ em Java pode receber diversos parâmetros e ter diversas operações de retorno consecutivas de tipos diferentes.

    Errado. Um método pode receber diversos parâmetros, mas o retorno será sempre do mesmo tipo.

    ⦁ deve ter assinatura e corpo quando aparecer em uma interface Java e deve ser público.

    Errado. A interface apenas especifica a assinatura do método. O corpo do método só aparece nas classes que implementam (ou realizam) a interface.

    ⦁ construtor em uma classe Java pode ser sobrecarregado, desde que tenha um tipo de retorno diferente de void.

    Errado. O construtor é um método especial chamado na instanciação do objeto responsável por inicializá-lo. As regras para criação de construtores são as mesmas para os métodos em geral. O construtor pode ser sobrecarregado e isso independe de o tipo de retorno ser void ou não. O construtor pode retornar outros tipos de dados.

    Resposta: B


ID
2568223
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

As linguagens de programação podem ser consideradas compiladas, interpretadas ou híbridas. Nas linguagens 100% compiladas

Alternativas
Comentários
  • O erro da letra b está no termo análise assintótica.

     

    Análise assintótica é um método de descrever o comportamento de limites. Exemplos incluem o desempenho de algoritmos quando aplicados a um volume muito grande de dados de entrada, ou o comportamento de sistemas físicos quando eles são muito grandes.


ID
2568229
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Uma das principais vantagens do Spring Boot é fornecer

Alternativas
Comentários
  • O que é Spring Boot?

    O Spring Boot é um projeto da Spring que veio para facilitar o processo de configuração e publicação de nossas aplicações. A intenção é ter o seu projeto rodando o mais rápido possível e sem complicação.

    Ele consegue isso favorecendo a convenção sobre a configuração. Basta que você diga pra ele quais módulos deseja utilizar (WEB, Template, Persistência, Segurança, etc.) que ele vai reconhecer e configurar.

    Você escolhe os módulos que deseja através dos starters que inclui no pom.xml do seu projeto. Eles, basicamente, são dependências que agrupam outras dependências. Inclusive, como temos esse grupo de dependências representadas pelo starter, nosso pom.xml acaba por ficar mais organizado.

    Apesar do Spring Boot, através da convenção, já deixar tudo configurado, nada impede que você crie as suas customizações caso sejam necessárias.

    O maior benefício do Spring Boot é que ele nos deixa mais livres para pensarmos nas regras de negócio da nossa aplicação.

     

    http://blog.algaworks.com/spring-boot/

     

     


ID
2568232
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Para executar uma consulta na tabela processo de uma base de dados foi utilizado o comando

       c = db.rawQuery("SELECT * FROM processo", null);

em uma aplicação criada no Android Studio com instalação padrão. Nesta instrução, os objetos c e db são, respectivamente, dos tipos

Alternativas
Comentários
  • Exemplo:

     

    String query = "select sqlite_version() AS sqlite_version";    

    SQLiteDatabase db = SQLiteDatabase.openOrCreateDatabase(":memory:", null);  

    Cursor cursor = db.rawQuery(query, null);

     

    https://developer.android.com/reference/android/database/sqlite/package-summary.html


ID
2568244
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O Departamento de Recursos Humanos de uma instituição solicitou ao Analista de Sistemas um relatório mostrando o nome do funcionário e o salário acrescido de 13.5%. O salário deverá ser expresso como número inteiro e com a seguinte legenda de coluna: Salário Reajustado. Considerando que a tabela funcionarios possui os campos nome e salario, para gerar o relatório o Analista deverá usar, em um banco de dados Oracle aberto e em condições ideais, a instrução

Alternativas
Comentários
  • FCC AAAMAAA o ROUND e o TRUNC

     

    Pedro digitou em um ambiente do SGBD Oracle em condições ideais, utilizando a PL/SQL, a seguinte instrução:

     

                           SELECT ROUND(75.923,2), ROUND(75.923,-1) FROM DUAL;

     

    Os valores exibidos por cada ocorrência da função ROUND são, respectivamente,

     a) 77.923 e 74.923.

     b) 75.92 e 40.

     c) 75.903 e 75.913.

     d) 75.92 e 80.

     e) 77 e 74.

     

     

    2017

    No Oracle PL/SQL, a instrução

    SELECT TRUNC(65.923,2), TRUNC (65.923), TRUNC(65.923,-1) FROM DUAL;

    exibirá os valores:

     a) 65.92 65 0

     b) 65.9 65,923 65,92

     c) 65.92 65,923 60

     d) 65 65,923 65

     e) 65.92 65 60

     

  • A função ROUND

    Essa função realiza uma operação de arredondamento de um valor com base em uma precisão especificada.

     

    A função TRUNC

    A função trunc realiza uma operação de truncamento em um valor numérico com base em uma precisão decimal especificada, que assim como a função round, é opcional. A diferença entre as funções round e trunc é que a segunda função “quebra” o resultado na precisão decimal especificada e não tenta arredondar para cima ou para baixo.

     

    http://raphaeloafernandes.blogspot.com.br/2013/03/as-funcoes-numericas-round-e-trunc-no.html

     

    Gabarito: c)

  • TRUNC

    O Trunc retira os valores que vem após a virgula até a quantidade de casas decimais definida em y, se y não for definido então ele vai retirar todos os números após a virgula, isto sem fazer nenhum arredondamento. Exemplo: select TRUNC(3.45, 1) from dual; irá retornar 3.4, agora se fizermos assim select TRUNC(3.45) from dual; irá retornar apenas 3.

     

    ROUND(x, y)

    A função Round faz algo semelhante ao TRUNC, porém com uma pequena variação, ele ao invés de apenas retirar os valores como o TRUNC, ele arredonda os valores seguindo as regras de maior ou igual a 5 ele arredonda para cima e menor que 5 ele arredonda para baixo. Exemplos: select round(3.45, 1) from dual; teremos como retorno 3.4 , já se fizermos select round(3.45) from dual teremos como retorno 3.

     

    Fonte: http://aprendaplsql.com/sql/funcoes-sql-oracle/

     


ID
2568247
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um Analista de Sistemas foi solicitado a criar uma tabela chamada processo em um banco de dados Oracle aberto e em condições ideais. Nesta tabela, se nenhum valor for fornecido para o campo data_abertura, quando se utilizar a instrução INSERT a data do sistema deve ser automaticamente inserida. Para fazer isso, o Analista deve utilizar a instrução CREATE TABLE processo(processo_no NUMBER(10), data_abertura  

Alternativas
Comentários
  • A opção DEFAULT permite atribuir um valor por omissão a uma coluna da tabela. Isto significa que, se uma linha for inserida sem valor nessa coluna, ser-lhe-á atribuido o valor definido em DEFAULT. Isto impede a ocorrência de valores NULL ou a ocorrência de erros, caso tenha sido específicado NOT NULL. Ex: alter table JOGO modify (LOCAL default 'Estádio Alvalade XXI');

ID
2568250
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Para localizar os juízes cujos nomes começam pela letra p e têm pelo menos 3 caracteres de comprimento (incluindo p) utiliza-se a instrução SELECT * FROM juizes WHERE nome 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    LIKE
    Usa-se o operador LIKE em uma cláusula WHERE para procurar uma string padrão, usando o LIKE com o Sublinhado (_) e Porcentagem (%).

    Sublinhado (_) - Serve para marcar uma posição específica.
    Ex: ... WHERE atributo LIKE ‘_ato’
    Prováveis resultados: pato,gato,rato.

    Porcentagem (%) - Qualquer número de caracteres a partir da posição especificada.
    Ex: ... WHERE atributo LIKE ‘ca%a’
    Prováveis resultados: casa, catarata, caçapa

    bons estudos

  • O primeiro % é desnecessário. Somente 'p__%' já garante que as respostas tenham pelo menos 3 caracteres.

    Mas não deixa de estar correta a alternativa A

  • Raul, acredito que não garanta a opção de 2 caracteres, se for 'p_%'

    Existe a opção de % ser substituído por 0 caracteres. A alternativa A estaria errada.




    % - The percent sign represents zero, one, or multiple characters


    https://www.w3schools.com/SQL/sql_like.asp

  • O Raul está certo, basta o 'p _ _%' para garantir que as respostas tenham pelo menos 3 caracteres.

    Mas não deixa de estar correta a alternativa A

    OBS: o Raul digitou os dois '_' sem dar espaço, dando a impressão para alguns de ser um só (assim: 'P__%').

  • A alternativa A é a única que possui a sintaxe correta, e, de quebra, garante que o tamanho do nome do juiz seja no mínimo 3. Isso se dá porque temos o seguinte padrão: 'p_%_%'. O p já é o primeiro caractere, enquanto que cada um dos _ também indica a presença de exatamente um caractere, totalizando no mínimo 3.

    Os símbolos % podem ser qualquer cadeia composta por zero a múltiplos caracteres. Repare que o examinador poderia ter utilizado simplesmente 'p_ _%'. O primeiro ‘%’ é desnecessário porque não influencia no tamanho mínimo do nome, mas não deixa a alternativa incorreta.

    Gabarito: A


ID
2568256
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No que se refere ao design ou programação visual do site, os padrões web de acessibilidade em Governo Eletrônico recomendam

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    a) priorizar a qualidade dos elementos gráficos, mesmo que aumente consideravelmente o tempo de carregamento. 

    Errada. Porque deixará o usuário em tempo de espera muito longo.

     

     

    c) criar, sempre que possível, conteúdos multimídia de alta qualidade que exigem o uso de plug-ins

    Errada. Plug-ins podem comprometer a segurança do site.

     

     

     

    d) usar, sempre que possível, animações em repetição (loop) para informações relevantes ao cidadão. 

    Errada. Usuário necessita da informação só que não o tempo todo(loop).

     

     

     

    e) priorizar o uso de menus de cortina (pull-down) na navegação principal do site. 

    "Erradão"


ID
2568262
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Dentre as operações de aritmética computacional em binário e hexadecimal há a multiplicação e a divisão pela base. Uma operação deste tipo cujo resultado está corretamente calculado é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta como chegar na resposta correta?

  • Vamos eliminar as fáceis:

    A) 11,1011 = 3, 1x2(-1)+1x2(-3)+1x2(-4) = 3, (0,5)+(0,125)+(blahblah) = 3,7 aproximadamente... 3,7 x2 x2 igual numero menor de 1? (errado)

    B)1100,1 = 12, (ja vimos que ,1 = 0.5) = 12,5/2 =a mais que 12? (errado)

     

    Sobrou C D E:

    E: 4E20X16 = 4E2F ? a diferença é só 16? Isso seria soma! (errado)

    Vamos as que sobramos:

    16 em Hexadecimal é igual a 10.

    256 = 16x16 em hexadecimal 10x10 = 100

     

    Vamos lá.

    E: 2C4 / 10 = 2C,4

    C: F,42 X 100= F42. (questão correta)

     

    Você sabendo da regra do 16, 256, 4096 (10, 100, 1000) você pode resolver essas questões mais rapidamente.

     

  • André, a questão foge um pouco do padrão porque foram utilizadas vírgulas pra tentar complicar a vida. Mas com calma dá pra gente chegar na resposta, sem nenhum cálculo. Basta lembrar do sistema decimal.

     

    a) O resultado aqui é menor do que o fator sendo multiplicado. Não tem lógica.

    b) aqui ele divide por dois e o resultado é maior do que o próprio dividendo. não funfa também.

    c) agora sim. ele multiplica 2x por 16 (256). já que o sistema eh hexa, a casa vai andar duas vezes.

    d) dividiu por 16 uma vez. então a virgula deveria ter andado uma única vez à esquerda.

    e) repare que a diferença entre 4E20 e 4E2F é apenas F, concorda? multiplicar por 16 eh exagero.

     

    Típica questão pra tomar muito tempo, se faltar atenção do candidato.

  • Pensei parecido com os colegas Daniel e Carlos. Em base decimal nós andamos com a vírgula ao dividir ou multiplicar por 10. Pela mesma lógica, em hexa teria que ser utilizando 0xF (16 decimal) e em binário ao utilizar 10b (2 decimal). Veja que nas alternativas A, B e D, o andar da vírgula está errado em relação à operação. Na letra E, a operação em si está errada, pois não houve mudança na vírgula. Já na letra C, houve 2 mudanças da vírgula para o número menos significativo pois houve uma multiplicação por 16 2 vezes (16x16=256).


ID
2568265
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere um processador em cujo conjunto de instruções há diferentes modos de endereçamento. Neste processador podem ser executadas as instruções em assembly listadas abaixo.

I. MOV A, #100           ; Carrega 100 no acumulador. 

II. MOV A, 20              ; Transfere para o acumulador o conteúdo do endereço 20 da RAM Interna. 

III. MOV A, @R0         ; Coloca no acumulador o conteúdo do endereço que está em R0. 

IV. MOV A, R0             ; Coloca no acumulador o conteúdo de R0. 


Os tipos de endereçamento utilizados nas instruções de I a IV são, correta e respectivamente, 


Alternativas
Comentários
  • No modo de endereçamento imediato, o valor do operando está incorporado à instrução, sendo precedido pelo símbolo #.

     

    No modo de endereçamento direto, o operando é o conteúdo de um registrador especificado na própria instrução, no caso 20. 

     

    No modo de endereçamento indireto, o operando está no endereço contido em um registrador de endereços especificado na instrução, no caso R0. 

     

    No modo de endereçamento por registrador, a célula de memória referenciada na instrução é substituída por um dos registradores do processador (R0).


ID
2568268
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

As versões de 64 bits do Windows e do Windows Server dão suporte a mais memória física (RAM) do que as versões de 32 bits. A configuração do tamanho do arquivo de paginação visa dar suporte a um despejo de memória do sistema ou estender o limite de confirmações do sistema (system commit limit), caso esses procedimentos venham a ser necessários. Por exemplo, quando há uma grande quantidade de memória física instalada, um arquivo de paginação pode não ser necessário para manter a carga de confirmações do sistema durante picos de uso. Sozinha, a memória física disponível pode ser grande o suficiente para fazer isso. No entanto, um arquivo de paginação ou um arquivo de despejo dedicado ainda pode ser necessário para manter um despejo de memória do sistema. 

              (Adaptado de: https://support.microsoft.com/pt-br/help/2860880/how-to-determine-the-appropriate-page-file-size-for-64-bit-versions-of)


O texto menciona o limite de confirmações do sistema (system commit limit), que se refere 

Alternativas
Comentários
  •  O sistema de carga comprometida não pode exceder o limite do commit limit. Esse limite é a soma da memória física (RAM) e todos os arquivos de página combinados.

     

    Aparentemente a questão fora retirada daqui: https://zedump.wordpress.com/2016/01/21/qual-o-tamanho-ideal-para-pagefile/

  • Na verdade a questão foi retirada ipsis letters do link que está sob o enunciado:

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/help/2860880/how-to-determine-the-appropriate-page-file-size-for-64-bit-versions-of

     

    Só lembrando que o link postado pelo Adeilson também faz menção a questão.

     

    Go ahead!!!!

  • onde já se viu tirar questão de link?

    pode isso Arnaldo?

    Bancas, delimitem o conteúdo e coloquem os livros que podem cair na prova no edital, sigam o exemplo da ESFCeX!

    Ou pode consultar o Google no dia da prova? não né?


ID
2568271
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Com a virtualização é possível usar a capacidade total de uma máquina física, distribuindo seus recursos entre muitos usuários ou ambientes. A virtualização

Alternativas
Comentários
  • O máximo que encontrei foi isso, fiquei em dúvida porque não seria a alternativa E, já que me parece ser a aplicação mais comum

     

    O Red Hat Virtualization with Guests combina o Red Hat Enterprise Linux e o Red Hat Virtualization em um único pacote por um custo reduzido. Suporte para até 480 CPUs lógicas e até 6 TB de memória por VM (máquina virtual).

     

     

    https://www.redhat.com/pt-br/technologies/virtualization/enterprise-virtualization

     

  • Item A errado por afirmar que o funcionamento das VMS independem da capacidade do hipervisor. "O software chamado hipervisor conecta-se diretamente ao hardware e possibilita a divisão de um único sistema em ambientes distintos... Essas máquinas virtuais dependem da capacidade do hipervisor em criar uma separação entre os recursos da máquina e o hardware e distribuí-los da forma mais adequada. " Fonte: https://www.redhat.com/pt-br/topics/virtualization
  • a)As VMs independem da capacidade do hipervisor de emular e distribuir os recursos da máquina física. Incorreto. As VMs dependem da capacidade do hipervisor. 

    b)pois se dá por meio do seu particionamento. Errado. Não ocorre o particionamento do sistema operacional. 

    c) das funções de rede é feita no kernel, o gerenciador de tarefas central do hipervisor. Essa é a melhor maneira de executar paralelamente ambientes Linux e Windows. Errado. Essa é a definição de virtualização de sistema operacional e não de todas virtualizações. 

    d)Correto

    e)Isso é o conceito  de virtualização de funções de rede.

     

    Aparentemente, a referência dessa questão foi do link a seguir https://www.redhat.com/pt-br/topics/virtualization/what-is-virtualization

     

     


ID
2568274
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um Analista Judiciário foi solicitado a fornecer informações técnicas relativas a um sistema multimídia a ser implantado no Tribunal, que envolvia TV de alta definição, videoconferência, vídeo sob demanda etc. O Analista afirmou, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • HD -  As TVs com resolução HD exibem imagens com resolução de 1.280 x 720 linhas. 

     

    Full HD -  A resolução tem 1.920 x 1.080 linhas e exibe cerca de 2 milhões de pixels.

     

    4K ou Ultra HD -  O número de pixels é quatro vezes maior do que no Full HD, com 3.840 x 2.160 linhas, totalizando mais de 8 milhões de pixels.

     

    8K -  As imagens exibidas têm qualidade 16 vezes maior do que na resolução full HD (no total são 7.680 x 4.320 linhas).

     

    Fonte: Tecnologia - iG @ http://tecnologia.ig.com.br/especial/2013-03-22/infografico-entenda-a-diferenca-entre-as-resolucoes-hd-full-hd-ultra-hd-e-8k.html

  • Letra B

     

    Resolução 8K (FUHD ou 4320p)

    Ao apresentar imagens quatro vezes maiores que no Full HD, a resolução 4K é espantosa o suficiente para não existir necessidade de nada ainda mais avançado, certo? A resolução 8K vem para provar que a resposta é "não".

    Podendo também ser chamada de Full Ultra HD (FUHD) ou 8K UHD, a resolução 8K define uma combinação de 7680 x 4320 pixels, o que a torna 16 vezes maior que o Full HD (relembrando, 1920 x 1080 pixels).

    https://www.infowester.com/resolucoes.php

     

    Apenas para complementar...

    H.323: Utiliza o padrão ASN.1 (Abstract Syntax Notation 1), extremamente preciso e de fácil entendimento e utilizado por vários sistemas.
    H.323: O H.323 codifica as mensagens em um formato compacto binário, adequado para conexões de banda estreita ou de banda larga.


    SIP: Utiliza o padrão ABNF (Augmented Backus-Naur Form) como notação sintática.
    SIP: As mensagens SIP são codificadas no formato texto ASCII, adequadas para a leitura (por isso ASCII).
    Como consequência, as mensagens são maiores e menos adequadas a redes que envolvem requisitos piores para processamento e largura de banda.

    http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialh323xsip/pagina_4.asp


ID
2568280
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Analista Judiciário está trabalhando no primeiro projeto utilizando a metodologia Scrum de um Tribunal. Ao assumir o papel de Scrum Master, dentre as suas funções está

Alternativas
Comentários
  • a) Product Owner

    b) Não existe papel de Desenvolvedor, Testador e Gerente no Scrum, somente Time de Desenvolvimento, Scrum Master e Product Owner

    c) Product Owner

    d) Product Owner

  • Falou em Backlog do produto, já associa o PO.

  • O SCRUM Master é o cara que sabe tudo de SCRUM - treina a equipe de desenvolvimento para usar ele.
    Outros papeis importantes são: 1 - Product Owner, 2 - Time de Desenvolvimento:
    1 - Responsável por inserir, priorizar ou remover itens do Product Backlog (itens que serão desenvolvidos = funcionalidades ou requisitos).
    2 - Independente das competências de cada um, aqui todo mundo é desenvolvedor. Não há, por exemplo, analista de negócios ou testados. Eles são multifuncionais (tendo todas as habilidade necessárias). Equipe que irá desenvolver o produto de software.
    GABARITO: E

  • opções ACD são claramente do PO

    B) no Srumb Team nem existem papéis, todos são iguais para garantir o Sprint, igual a um time de Rúgbi

  • - Product Owner = Pessoa, Ele pode representar o desejo de um comitê no Product Backlog , aqueles que quiserem uma alteração nas prioridades dos itens de backlog devem convencê-lo. Para que ele tenha sucesso, toda a organização deve respeitar as suas decisões e elas devem ser visíveis no conteúdo e na priorização do Backlog do Produto.

    - Development Team = Profissionais que realizam o trabalho de entregar uma versão usável que potencialmente incrementa o produto “pronto” ao final de cada sprint, O Time de Desenvolvimento só responde ao Product Owner. Só ele pode cancelar uma sprint. 3 a 9 Integrantes.

    - Scrum Master = Responsável por garantir que o Scrum seja entendido e aplicado, responsável por orientar o Product Owner na criação e ordenação do Product Backlog, Ele comunica claramente a visão, objetivo e itens do Product Backlog para o time de desenvolvimento.

    Complementando

    GAB E.


ID
2568283
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma equipe de Analistas Judiciários está utilizando o modelo Canvas em um projeto de um Tribunal. Um dos analistas expôs o seguinte cenário: 


− Principais questões a serem respondidas: Qual valor nós oferecemos aos nossos clientes? | Qual dos problemas de nossos clientes nós estamos ajudando a solucionar? | Qual mix de produtos e serviços será oferecido para cada segmento de cliente? | Quais necessidades dos nossos clientes estamos satisfazendo?  

− Elementos que podem agregar valor: Novidade | Performance | Customização | Fazer o serviço | Design | Redução de Custo | Redução de Risco | Acessibilidade | Conveniência/Usabilidade. 


As questões e os elementos apresentados pelo Analista indicam que eles estão trabalhando no bloco 

Alternativas
Comentários
  • Canvas proposta de valor é uma ferramenta estratégica utilizada para realizar o planejamento estratégico de uma empresa.

     

    Quem quiser ler um pouco mais:

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-realizar-um-canvas-proposta-de-valor/102469/

     

    Go ahead!!

  • Letra C - Proposta de valor

  • Nunca ouvi falar disso, se ouvi não lembro. Acertei a questão pela interpretação de texto (ou mesmo pelo chute). Li o enunciado umas duas vezes e achei a alternativa C a mais viável.
  • Resposta C. Proposta de valor

  • O Crime Continuado possui duas correntes em relação à unidade de desígnios: 

    *1ª Teoriaobjetivo pura ou puramente objetiva, adotada pelo art. 59 da Exposição de Motivos da Parte Geral do CP, segunda a qual, crime continuado não depende de unidade de designíos, bastando o preenchimento dos requisitos objetivos do art. 71. caput, do CP. 

    2ª Teoriaobjetivo-subjetivo ou mista, pacificamente aceita pelo STF e STJ, dispõe que além dos requisitos cumulativos do art. 71, caput, do CP, é necessário o requisito subjetivo em relação a unidade de designíos, busca diferenciar o crime continuado da habitualidade criminosa. 

  • O Crime Continuado possui duas correntes em relação à unidade de desígnios: 

    *1ª Teoriaobjetivo pura ou puramente objetiva, adotada pelo art. 59 da Exposição de Motivos da Parte Geral do CP, segunda a qual, crime continuado não depende de unidade de designíos, bastando o preenchimento dos requisitos objetivos do art. 71. caput, do CP. 

    2ª Teoriaobjetivo-subjetivo ou mista, pacificamente aceita pelo STF e STJ, dispõe que além dos requisitos cumulativos do art. 71, caput, do CP, é necessário o requisito subjetivo em relação a unidade de designíos, busca diferenciar o crime continuado da habitualidade criminosa. 


ID
2568289
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O guia ABPMP-CBOK divide o Business Process Modeling − BPM em 9 Áreas de Conhecimento que refletem as capacidades que devem ser consideradas por uma organização que vise à implantação do BPM. Uma das áreas envolve a criação de novos processos de negócio e a especificação de como funcionarão, serão medidos, controlados e gerenciados dentro do contexto das metas de negócio e dos objetivos de desempenho dos processos. A área envolve a criação do modelo futuro de processos de negócio (to be), fornecendo planos e diretrizes sobre como fluxos de negócios, aplicações de negócio, plataformas de tecnologia, recursos de dados, controles financeiros e operacionais interagem com outros processos internos e externos. Esta área é denominada

Alternativas
Comentários
  • Desenho de processos é a concepção de novos processos de negócio e a especificação de como esses funcionarão, serão medidos, controlados e gerenciados. Envolve a criação do modelo futuro de processos de negócio ("TO-BE") no contexto dos objetivos de negócio e de desempenho de processos, e fornece planos e diretrizes sobre como fluxos de trabalho, aplicações de negócio, plataformas tecnológicas, recursos de dados e controles financeiros e operacionais interagem com os processos. (BPM CBOK v3, pag 21)

  • Perspectiva ORGANIZACIONAL

    1. Gerenciamento Corporativo de Processos

    2. Organização do Gerenciamento de Processos

    Perspectiva de PROCESSO

    3. Gerenciamento de Processos de Negócio

    4. Modelagem de Processos

    5. Análise de Processos

    6. Desenho de Processos

    7. Gerenciamento de Desempenho de Processos

    8. Transformação de Processos

    9. Tecnologias de BPM

     

    Fonte: Implantando da Governança de TI (Fernandes)

  • Questão bem simples, mas me dói ler no enunciado da questão coisas básicas erradas pela banca.

    BPM significa  Business Process Management.

    Não existe ABPMP-CBOK, mas sim BPM-CBOK, ou BPM-CBOK da ABPMP (livro x da associação y).

     

  • 2018
    além de outros resultados mínimos que são esperados para a fase de Desenho do Ciclo de vida, como: a modelagem TO-BE; a definição de métricas e indicadores para os processos envolvidos; e a definição de um Plano de implementação a ser usado na fase seguinte, se houver o objetivo de automatização será necessário também a modelagem das bases de dados ligadas a cada processo automatizado ou ao conjunto deles.

    Certa

     

  • Prezados, gabarito letra A. Vejamos definições:

    Diferença entra Análise de processos e Desenho de processos.

    ANÁLISE (AS-IS) - Processos atuais - Análise de processos envolve a compreensão de processos de negócio, incluindo sua eficiência e eficácia para atendimento dos objetivos para os quais foram desenhados. Também explora o propósito da análise de processos e atividades que proveem suporte à decomposição de processos, técnicas analíticas, papéis, escopo, contexto de negócio, regras e métricas de desempenho.

    DESENHO (TO-BE) - Modelo futuro de processos de negócio - é a concepção de novos processos de negócio e a especificação de como esses funcionarão, serão medidos, controlados e gerenciados. Essa área de conhecimento explora papéis, técnicas, princípios e boas práticas de desenho de processos, simulação, padrões comuns de desenho e considerações sobre conformidade, liderança executiva e alinhamento estratégico.

    FONTE: CURSO EXTENSIVO DE ADM. GERAL - PROF. HERON LEMOS - ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • AS-IS é realizado na etapa de modelagem

    TO-BE é realizado na etapa de desenho


ID
2568292
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O método Use Case Points foi criado para que seja possível estimar o tamanho de um sistema na fase de levantamento de Casos de Uso e é composto por vários passos. Considere os dados abaixo, de um hipotético conjunto de casos de uso de um sistema sendo desenvolvido no Tribunal. 

1. Cálculo do Unadjusted Actor Weight − UAW

Há 3 tipos de ator: 

− Simples (peso 1): outro sistema acessado através de uma API de programação

− Médio (peso 2): outro sistema acessado interagindo através da rede 

− Complexo (peso 3): um usuário interagindo através de uma interface gráfica 

2. Cálculo do Unadjusted Use Case Weight − UUCW 

Os casos de uso são divididos em 3 níveis de complexidade:

− Simples (peso 5): Tem até 3 transações, incluindo os passos alternativos, e envolve menos de 5 entidades 

− Médio (peso 10): Tem de 4 a 7 transações, incluindo os passos alternativos, e envolve de 5 a 10 entidades

− Complexo (peso 15): Tem acima de 7 transações, incluindo os passos alternativos, e envolve pelo menos de 10 entidades. 


Considerando que há 1 ator do tipo 1, 3 atores do tipo 2, 4 atores do tipo 3, 7 casos de uso simples, 13 casos de uso médio e 3 casos de uso complexos, o cálculo do UUCP (Unadjusted Use Case Points UUCP = UAW + UUCW) resulta em 


Alternativas
Comentários
  • 1 X 1 = 1

    3 x 2 = 6

    4 x 3 =12

    UAW = 1+6+12= 19

     

    7 x 5 = 35

    13 x 10 = 130

    3 x 15 = 45

    UUCW= 35+130+45=210

     

    UUCP = 19 + 210 = 229

  • d-

    (1*1) + (3*2) + (3*4) + (5*7) + (10*13) + (15*3) = 229
    UCP-method é um meio de estimativa top-down para fases iniciais do projeto o qual estima o menor esforço para o processo de software. 
     


ID
2568295
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O portfólio de serviço, de acordo com a ITIL v3 edição 2011, é usado para gerenciar o ciclo de vida inteiro de todos os serviços de TI, incluindo 3 categorias:

I. Contém todos os serviços que a TI oferece aos seus clientes e serviços que já foram liberados e vão entrar em operação. O cliente pode ver detalhes de todos os serviços de TI entregues. Inclui relacionamentos com as unidades de negócio e processos de negócio que são baseados nestes serviços.

II. Reúne os serviços que já estiveram em operação, mas foram aposentados. Devem ser mantidos seus documentos em caso de ser necessário reativá-los.

III. Contém todos os serviços futuros, os que estão propostos ou em desenvolvimento, mas que ainda não estão disponíveis aos clientes. Todas as demandas são nele armazenadas, mas somente algumas vão se transformar em um serviço.

As categorias I, II e III correspondem, correta e respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Catálogo de serviços :

    É uma base de dados ou um documento com informações sobre todos os serviços de TI em produção, incluindo aqueles disponíveis para implantação. É visível aos clientes e é utilizado para suportar a venda e entrega de serviços de TI.

    Inclui informações sobre as entregas, preços, pontos de contatos e processos de requisção do serviço.

     

     

    Serviços Obsoletos:

    São serviços do Catálogo que não está mais em produção , mas precisma estar documentados em caso de necessidade de reativação do serivço.

     

     

    Funil de serviços:

    É a base de dados ou um documento estruturado listando todos os serviços de TI que estejam sob consideração , avaliação ou desenvolvimento, mas que ainda não estão disponíveis aos clientes.

    O funil de Serviços fornece visão de negócio de possíveis serviços futuros e é um componente do Portifólio de Serviço que normalmente não fica disponível e visível para os clientes.

     

     

     

     

     

     

    Letra E

     

     

     

     

     

     

    Fonte:

    Fundametos do Gerenciamento de TI - Preparatório para certificação ITIL v3 Fondation - Marcos A S Freitas - Brasport

  • Pipeline

    Service Pipeline. This contains references to services that are not yet live.

  • Portfólio = Todos os serviços

     - Funil (Pipeline) = Serviços em desenvolvimento

     - Catálogo = Cliente vê

    Aposentados = Serviços fora de operação (podem ser reativados a qualquer tempo)

     

    @papirobizurado

  • Gabarito E

    Catálogo de Serviços

    É uma parte do portfólio onde estão todos os serviços aprovados para um ou mais clientes.

    Importante: os serviços devem ser atualizados dentro do catálogo de serviços no momento em que estão aprovados para entrar em produção. Não significa que serviços em desenvolvimento estão no catálogo (estes estão no funil de serviços), mas apenas aqueles que já passaram pelo ciclo de desenvolvimento e estão autorizados a operar. 


    Serviços obsoletos

    É uma parte do portfólio onde estão todos os serviços que foram aposentados.

    A seguir, uma imagem que ilustra a estrutura de um portfólio de serviços, oferecendo uma visão destes quatro conceitos: portfólio, funil, catálogo e serviços obsoletos.


    Funil de Serviços

    É uma parte do portfólio de serviços onde são listando todos os serviços que foram propostos ou estão em desenvolvimento, mas ainda não estão disponíveis para os clientes. 

    O que importa aqui é que você compreenda que estes serviços ainda não estão ativos e nem todos serão aprovados para entrar em operação (por isso a ideia de funil).


    Vamos na fé.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • 2016

    O gerenciamento do catálogo de serviços atua como fonte centralizada de informações sobre todos os serviços acordados.

    Certa

    2017

    Ao responder ao chamado de um cliente, o responsável pelo atendimento verificou que o serviço de TI requisitado estava em desenvolvimento, o que impossibilitava a resolução do pedido do cliente.

    Nessa situação hipotética, em conformidade com o ITIL V3, o serviço deverá constar na categoria

    A provedor de serviços.

    B serviços inativos.

    C pipeline de serviços.

    D serviços indisponíveis.

    E catálogo de serviços.

  • GABARITO (E).

    I. Contém todos os serviços que a TI oferece aos seus clientes e serviços que já foram liberados e vão entrar em operação. O cliente pode ver detalhes de todos os serviços de TI entregues. Inclui relacionamentos com as unidades de negócio e processos de negócio que são baseados nestes serviços. (CATALOGO DE SERVIÇOS)

    II. Reúne os serviços que já estiveram em operação, mas foram aposentados. Devem ser mantidos seus documentos em caso de ser necessário reativá-los. (SERVIÇOS OBSOLETOS)

    III. Contém todos os serviços futuros, os que estão propostos ou em desenvolvimento, mas que ainda não estão disponíveis aos clientes. Todas as demandas são nele armazenadas, mas somente algumas vão se transformar em um serviço. (FUNIL DE SERVIÇOS)


ID
2568298
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considere que o sistema de consulta processual de um Tribunal parou de funcionar em um dia repleto de audiências. A equipe de TI identificou que o HD do servidor de Banco de Dados − BD havia queimado. Para reparar a situação, o Sistema Operacional − SO e o BD foram reinstalados em outro HD, mas os dados do BD tiveram que ser restaurados do backup. A equipe de TI demorou 2 horas para reinstalar o SO, o BD e iniciar a restauração. A restauração do backup demorou 1 hora. Considerando que o Tribunal adote as melhores práticas da ITIL v3 edição 2011, o processo Gerenciamento da Disponibilidade, no aspecto maintainability, mede o Tempo Médio Para Reparo − TMPR e o Tempo Médio para Restaurar Serviço − TMRS, que foram, correta e respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C. 

     

    Tempo Médio para Reparo: tempo entre a detecção de uma falha até repará-la. No caso em apreço, a falha é o disco ter queimado. Sendo assim, nossa falha é um servidor que não está operando. O momento em que se passa a ter um novo servidor funcionando é o momento em que a falha é considerada resolvida (ainda que o serviço não esteja disponível ainda). Neste caso, fora 2 horas. 

     

    Tempo Médio para Restaurar o Serviço: tempo que o serviço leva para voltar a funcionar (perspectiva do usuário que acessa o sistema). É o tempo em que ele pode voltar a desempenhar suas atividades normalmente. Como sem restaurar o backup o sistema era inútil para o usuário, esse tempo é incluso na contagem. Para o usuário, foi preciso aguardar 3 horas para poder voltar a usar o sistema. 

  • Gerenciamento da Disponibilidade

     * MTTR (Medium Time To Repair, ou Tempo Médio Para Reparo) – o tempo médio que se leva para reparar uma falha, desde o momento que ela é detectada.

    * MTRS (Medium Time to Restore Service, ou Tempo Médio Para Restaurar o Serviço) – vai além do MTTR, pois compreende também o tempo que o serviço leva para voltar a funcionar.

    * MTBF (Medium Time Between Failures, ou Tempo Médio Entre Falhas) – tempo médio entre falhas, ou seja, período no qual o serviço funciona normalmente.

    * MTBSI (Medium Time Between Service Incidents, ou Tempo Médio Entre Incidentes de Serviço) – é o tempo médio entre a ocorrência de um incidente e outro. O MTBF e o MTBSI são referências para a confiabilidade (reliability) do serviço, ou seja, a medida de quanto tempo o serviço consegue funcionar sem interrupção.

    Bons estudos!

  • I-----------------------------------------I------------------------I

          2H reparar(SO, DB)    +     1H restaurar      = TEMPO TOTAL --> 3HORAS

     

    Não poderia haver a restauração do backup antes do reparo do SO e DB. ;)

     

    Go ahead!!!!

  • Disponibilidade
    MTBF (Média do tempo entre falhas)
    ◦ Uptime
    Manutiblidade
    MTTR (Médio do tempo para reparar)
    ◦ Downtime
    Confiabilidade
    MTBSI (Média do tempo entre incidentes do sistema)
    Sustentabilidade
    MTRS (Médio do tempo para restaurar o serviço)

  • O MTTRS não seria: tempo médio entre INÍCIO INCIDENTE  e o momento em que volta a ficar DISPONÍVEL para ser utilizado pelo usuário?

     

    Não vi o enunciado mencionar que após a restauração do Backup, o serviço voltou a ficar disponível para ser utilizado pelo usuário.

  • Disponibilidade

    ◦ MTBF (Média do tempo entre falhas)

    ◦ Uptime

    Manutiblidade

    ◦ MTTR (Médio do tempo para reparar)

    ◦ Downtime

    Confiabilidade

    ◦ MTBSI (Média do tempo entre incidentes do sistema)

    Sustentabilidade

    ◦ MTRS (Médio do tempo para restaurar o serviço)


ID
2568301
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na rotina de trabalho do Tribunal, a equipe de TI que atua no processo de Gerenciamento de Mudanças, com base na ITIL v3 edição 2011, realiza mudanças como:

I. Liberação de uma nova versão de um aplicativo do Tribunal; migração de um aplicativo para outro servidor.

II. Recuperação de senha; fornecimento de um PC para um novo funcionário; alteração de local de uma impressora.

III. Alteração nos tempos de resposta a chamados.

IV. Alteração da biometria após ocorrência de um incidente grave no datacenter; implementação de um patch de segurança.

As mudanças I, II, III e IV são categorizadas, correta e respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Mudanças Técnicas:

    Mudanças que possam impactar componentes de TI, porém não alteram os serviços. Geralmente, são mudanças necessárias para compoentes de TI.

     

     

    Mudanças Operacionais:

    Mudanças que possam impactar serviços operacionais da empresa. São relacionadas à serviços e devem ser originadas nos ciclos Desenho de Serviço e/ou Melhoria Continuada de Serviços.

     

     

    Mudanças Táticas:

    Mudanças que possam impactar os serviços que atentedem atividades comerciais da organização. Estão originadas no ciclo de Estratégia de Seviços

     

     

     

     

    Mudanças Estratégicas:

    Mudanças que possam impactar serivços estratégicos da organização. Geralmente são serviços que, em caso de falha, causam perdas financeiras, implicações legais ou danos à imagem da empresa .

     

     

     

     

     

     

    Letra B

     

     

     

     

    Fonte:

    Fundametos do Gerenciamento de TI - Preparatório para certificação ITIL v3 Fondation - Marcos A S Freitas - Brasport

  • tive a manha de ir na A e não acertar nenhuma