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Prova FGV - 2015 - DPE-RO - Analista da Defensoria Pública - Analista em Economia


ID
1545463
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O mito da maioridade penal

                  Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

              “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos".

Segundo o expresso no texto 1, depreende-se que o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • Quando o autor diz "Se no banco da escola ou no banco dos réus.", nitidamente faz um juízo de valor a favor dos jovens serem vistos "no banco da escola". Ou seja, entende-se que seja contra a redução da maioridade penal.

  • O autor também evidencia sua posição em: "o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção.", mostrando um afastamento da decisão realizada.

  • Diferença de C e D??

  • Questão muito subjetiva.... a alternativa correta dá a entender que ele desaprova a redução de 18 para 16, mas aprovaria outro tipo de redução

  • FGV novamente incapaz de criar uma questão sem soar confusa e mal elaborada. Outro coisa, a banca comete o erro da extrapolação. Em nenhum momento ele se mostra contra ou favor. Posso muito bem concluir que pela forma que escreveu ele lamentava o encaminhamento de menores. Ou faz uma crítica.

  •  "Outra coisa, a banca comete o erro da extrapolação." Concordo com o que foi dito. Não é a primeira vez que observo isso nas questões da FGV, lamentável. 

  •  c)desaprova a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos;

  • Acho que a D está errada porque o que se propõe não é o encaminhamento de menores às prisões, uma vez que reduzida a maioridade penal, eles não seriam mais menores. Mas é sim confusa e desnecessariamente mal formulada.. a tão chamada "pegadinha" 

  • O próprio título (O mito da maioridade penal) do texto nos fala algo sobre a desaprovação, com respeito a redução da maioridade penal, pelo autor.

  • A)nada no texto sinaliza esse apoio.

    B)não se falou em sistema educacional

    D)nada no texto sinaliza lamentações do autor.

    E)nada no texto sinaliza aplausos do autor.

    C)A menos errada, rs, pois como muitos colegas aqui perceberam pode-se inferir uma linha de raciocínio contra a aprovação, até porque o autor faz uso de  linguagem figurada (banco da escola X banco dos réus), o que sinaliza um discurso mais afetivo, que mexe com as emoções  do leitor (quem gostaria de ver um filho no banco dos réus, né?), mas não há realmente um indicativo  que leve à conclusão de que o autor do texto desaprova a maioridade penal.

    Coisas da FGV.

  • Atenção: Não confundam Afetivamente com Efetivamente.

  • se a FGV fosse um candidato, ela responderia letra D.

  • É notável que ele faz uma crítica implícita ao sistema educacional, mas a FGV faz do jeito que quiser.

  • c-

    critica, porque trata a decisao de punir como mito. 

  • Para resolver esta questão, é necessário ter um conhecimento dos mecanismos da interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. Já compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. O comando da questão indica que a banca demanda interpretação textual. Portanto, vamos analisar dois critérios assaz relevantes para um bom rendimento em questões com essa temática. 
    1 º critério – Analise o título O título contém uma alusão ao tema que é abordado no texto. Muitas questões exigem do candidato o entendimento do título ou qual ideia do material em análise ele corrobora. Fique atento! 
      O título é O MITO DA MAIORIDADE PENAL.
    O que entendemos do título? 
    Precisamos analisar previamente o que ele traz como ideias. Veja: Mito é um relato fantástico, no campo imagético, da tradição oral. Maioridade penal – Assunto de natureza social que indica a idade relevante para que o cidadão seja inteiramente responsabilizado por suas atitudes. Logo, podemos deduzir que o texto trabalhará acerca de algo fantasioso no tangente à maioridade penal, ou seja, trará impressões acerca de um assunto de temática social. 
    2º critério – Entender o contexto Leia o texto com calma e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor. 
    Qual é tema do texto?
    Redução da maioridade penal.
    Há posicionamento do texto? 
    Sim, é um texto de caráter subjetivo, ou seja, emite o pensamento do autor da fala em destaque. Cuidado para não confundir, neste caso, o autor da fala com o redator. O redator é O GLOBO. O autor do texto é Marcelo Freixo. 
    Quais são as considerações sobre o tema? Marcelo Freixo critica o posicionamento da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a qual aprovou a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Para o referido autor, a sociedade tem de levar ao jovem a educação, pois a condenação não o tornará melhor. 
    Feitas as análises textuais, vamos à questão. 
    Segundo o expresso no texto 1, depreende-se que o autor do texto: 
    A) Errada – O autor não apoia a decisão da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados. Ele desaprova porque tem fundamentos diferentes a respeito da temática social abordada. 
    B) Errada – O autor não critica o sistema educacional. Ele critica o posicionamento da Comissão de tornar réu um cidadão de 16 anos. 
    C) Certa – O autor desaprova a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos pois acredita que o cidadão deve ser levado à educação prioritariamente. 
    D) Errada – Não há lamento de caráter afetivo acerca do assunto abordado. Existe a crítica do autor à redução uma vez que a sociedade deve pensar em que banco quer ver a juventude. 
    E) Errada- O autor desaprova a aceitação da constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal. 
    Resposta: C

ID
1545466
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O mito da maioridade penal
  
             Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

           “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos".

O autor do texto 1 apela para algumas estratégias argumentativas; a estratégia identificada de forma correta e adequada ao texto é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Correta. 

    A utilização do aludido "falso argumento" diz respeito a opinião do autor, pois uma vez que este se mostra contra a redução da maioridade penal, não quer dizer que as opiniões contrárias ao seu entendimento também deixem de ter a mesma importância, pois todas são equivalentes em prós e contras, do ponto de vista imparcial.

  • Questão mal elaborada o argumento é válido não falso... Questão muito subjetiva dar margem a várias interpretações... A letra E para mim estaria mais correta.

  • Realmente, eu errei, mas a questão correta é a "d". Não poderia ser a "e", porque esta corresponde à falácia do apelo à autoridade:
    - O argumentum ad verecundiam ou argumentum magister dixit é uma expressão em latim que significa apelo à autoridade ou argumento de autoridade, é uma falácialógica que apela para a palavra de alguma autoridade a fim de validar o argumento. Este raciocínio é absurdo quando a conclusão se baseia exclusivamente na credibilidade do autor da proposição e não nas razões que ele apresentou para sustentá-la.
    Quando a alternativa d) diz que o que o autor usou argumento falso "ou um ou outro", está-se a referir à falácia da falsa dicotomia:
    Falsa dicotomia, falso dilema, pensamento preto e branco ou falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos, são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas.
    Foi o que o autor fez, ao criar uma falsa dicotomia, entre os que são contra e os que são a favor, como se houvesse correlação entre prisão e educação dos jovens. Muito boa a questão.
     

  • Eduardo, a alternativa E não pode estar correta pois o Congresso não defende o que o autor do texto defende, ou seja, são opiniões contrárias.
    A questão pede para identificar qual estratégia ele utiliza em seu argumento(algo que seja a favor do que está dizendo), logo, torna a E errada.

    Já sobre as letras C e D, estariam corretas dependendo de quem está interpretando:

    c)o apelo à intimidação do leitor, antecipando os perigos sociais de uma parte delinquente de nossa juventude;

    Essa alternativa pode ser correta caso o leitor tenha o pensamento(quase propriamente político) de que todo jovem, maior de 16 anos, após a aprovação da PEC, iria para o banco dos réus por cometer crimes. Algo que se mostraria um perigo à sociedade.

    d)a utilização de um falso argumento “ou um ou outro", ao dizer “no banco da escola ou no banco dos réus";

    Já essa alternativa abre margem para interpretação contrária à da c), pois também depende da opinião pessoal do leitor. Pois pode facilmente encarar como uma falácia o argumento utilizado pelo autor(é o que eu acho - opinião pessoal).

    Resumindo, caso o leitor(quem irá interpretar) tenha um pensamento/opinião pessoal/política voltada para determinado lado, ele tende a escolhe apenas uma dessas duas alternativas. A questão acaba criando uma enorme subjetividade(característico da FGV) para a resposta.
    De uma maneira bem esdruxula, porém conclusiva: Pessoa de "esquerda" iria na c), pessoa de "direita" iria na d).


  • O estranho da FGV é que a banca faz muitos juízos de valor sobre os autores e seus textos. Já vi chamarem autor de autoritário, agora diz que o autor usa falso argumento.

  • GABARITO D 

    Teve nada de estranho na FGV.

    .

    .

    Falso Dilema ou Falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos,são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas. Essa falácia é usada para defender pontos de vista em geral, ela muitas vezes é usada em uma comparação em que uma das opções é completamente descartada pelo seu proponente, restando apenas a que lhe interessa.

    .

    .

    Sendo A e B duas opções para responder a uma proposição:

    Se A é verdadeiro, então B é falso.Se B é verdadeiro, então A é falso.

    "Quem não está a favor de mim está contra mim."
    "Você prefere uma mulher cheirando a alho, cebola e frituras ou uma mulher sempre arrumadinha?"
    .

    .

    .
    Muito boa a questão. Estuda-se Falácia em Filosofia. Não é muito difícil aprender um pouco sobre o tema...GABARITO D 

     

  • é falso o argumento quando o autor considera as opções como excludentes, pois hoje em dia a punição do eca não impõe ao infrator a obrigação de estudar, então não muda nada, não são opções excludentes.
  • É falso argumento mesmo. Pois o que deveríamos fazer com jovens infratores, ao invés de puni-los, colocar-los-íamos nas escolas?
    Pura demagogia desse político tacanha de esquerda.

  • Bom, pra quem não conhece teoria filosófica (Eu!, rs), a letra D me pareceu subjetiva sim, mas depois que li a explicação do Roberto Andrade até me conformei. Mas ainda acho que a FGV foi sacana, rs:  se  tivesse usado o termo "falácia" ou "argumento falacioso", aí sim, teria alcançado mais clareza.

  • Falar que esse é um falso argumento numa prova da Defensoria chega a ser desonestidade intelectual.

  • Primeira vez que vou reclamar do Prof. Alexandre Soares. 

    Ele não conhece das Estratégias Argumentativas. Fui às gramáticas e resolvi meu problema!
    Falso Argumento = Falácia (procure na internet Silogismo)
  • ainda tenho dificuldade nesse tipo de questão...fico olhando as alternativas e parece tudo tão subjetivo.

  • Contribuindomais para o tema segue um excelente material explicitando as falácias argumentativas e saus diferentes formas...

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/o-petismo-e-as-falacias-argumentativas/

     

  • SEM PAIXÕES:

     

     

    Wilsinho junior 

    10 de Outubro de 2015, às 15h47

    Útil (101)

    GABARITO D 

    Teve nada de estranho na FGV.

    .

    .

    Falso Dilema ou Falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos,são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas. Essa falácia é usada para defender pontos de vista em geral, ela muitas vezes é usada em uma comparação em que uma das opções é completamente descartada pelo seu proponente, restando apenas a que lhe interessa.

    .

    .

    Sendo A e B duas opções para responder a uma proposição:

    Se A é verdadeiro, então B é falso.Se B é verdadeiro, então A é falso.

    "Quem não está a favor de mim está contra mim."
    "Você prefere uma mulher cheirando a alho, cebola e frituras ou uma mulher sempre arrumadinha?"
    .

    .

    .
    Muito boa a questão. Estuda-se Falácia em Filosofia. Não é muito difícil aprender um pouco sobre o tema...GABARITO D 

     

  • A FGV faz um monte de m***a, eu sei, mas dessa vez não vejo motivo pra reclamar.

    Não é pq o indivíduo não está no banco dos réus que ele vai estar no banco da escola (inclusive pode estar pelas ruas, delinquindo)

    Bons estudos


ID
1545469
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O mito da maioridade penal

          Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

         “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos".

“Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção".

A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo sublinhado é:

Alternativas
Comentários
  • " a segundo opção" esse é o termo que deveria estar grafado!

  • Concordo com a Nagell. 

  • Comentem, mas notifiquem também.

  • Se no banco da escola (ÀQUELE) ou no banco dos réus (ESTE = está mais perto do termo destacado). Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção.

  • “Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção". 

    “Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere este(no banco dos réus) àquele(no baco da escola) ". 
    Quem prefere, prefere uma coisa A outra, por isso usa-se crase (A) + (A)quele 
  • Alguém pode explicar por que não pode ser a letra A?

  • Osmar Neto, esse é usado na tripla referência. Exemplo: Mário, Jonas e Salvador foram passear. Este(Salvador) de bicicleta, esse(Jonas) de carro e aquele(Mário) de moto.

  • Uso dos pronomes em relação ao aspecto temporal:


    "Este" da ideia de proximidade ------ "Esse" da ideia de distancia ou futuro próximo ------ "Aquele" da ideia de passado distante


    “Se no banco da escola (àquele - distancia) ou no banco dos réus (este - proximidade).

  • Uso do este e esse em uma conversa:

    Estou com este brinco na mão (perto de quem fala)
    Você está com esse brinco na mão (longe de quem fala)
    Mais informações: http://www.brasilescola.com/gramatica/esse-ou-este.htm

    Uso de este e esse em discursos:
    A menina e o menino são irmãos. Este menino também é rico. (mencionado por último no discurso)
    Você se lembra do rapaz com quem conversamos? Esse rapaz é meu irmão. (mencionado anteriormente)
  • gab B
    Este: indica o que se referiu por último.
    Esse: se refere ao penúltimo.
    Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.

  • É só gravar a regra

    - Este e aquele são empregados quando se faz referência a termos já mencionados, como se exemplifica a seguir:

    Ex: Pedro e Paulo são alunos que se destacam na classe: este pela rapidez com que resolve os exercícios de Matemática, aquele pela criatividade na produção de textos.

  • ESTE, usa-se para o que será dito ou como referência ao termo mais próximo - no caso em quetão.

  • "Esse" é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados, como no exemplo a seguir: "A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação". "Este", por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada, como podemos observar na frase "Este argumento de que os homens não choram é ultrapassado".

    "Este" também pode indicar proximidade do falante, enquanto "esse" nos dá a ideia de proximidade do ouvinte. Vejamos as frases: a) "Este sapato me pertence", b) "Quando você comprou esse sapato que está usando?". Em (a), o sapato é de quem fala e, portanto, está mais próximo dele. Em (b), o sapato é do ouvinte.

  • Essa "/"(barra) deu uma sensação de equivalencia entre este=àquele?

  • 03. B

    Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção.”

    Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere este àquele.

    A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo “a segunda opção” é “este àquele”.

    Quando os demonstrativos são usados para retomar dois termos citados anteriormente no texto, “este” faz referência ao mais próximo – banco dos réus –, e “aquele” faz referência ao mais distante – banco da escola. Nessa frase, o acento de crase foi empregado devido à fusão da preposição “a” com o “a” inicial do demonstrativo: prefere este a aquele > prefere este àquele.

    A explicação acima mostra por que as outras opções não são corretas.

  • queria entender o uso da crase em àquele.

  • Marcos Ferreira, a crase é necessária em virtude do verbo PREFERIR, que pode ser VTD ou VTDI. Nesse caso é um VTDI. Veja:

    Preferir – VTD / VTDI

    Quem prefere, prefere alguma coisa. (VTD)

    Prefiro levar uma vida saudável.

    Quem prefere, prefere uma coisa a outra. (VTDI)

    Prefiro comprar na fruteira a ter que plantar.

    Obs. Não use prefiro isto do que aquilo.(essa construção é inadequada)


    O Congresso Nacional prefere isto (crianças no banco dos réus) àquilo (a + aquilo = crianças no banco da escola). Espero ter ajudado ;-)
  • Mas não tinha uma história da crase ser a junção de preposição + artigo? O 'aquele' é pronome definido, masculino ainda. Como é isso?

  • àquele= regência do verbo preferir, quem prefere, prefere a + aquele = àquele

  • Marcos Ferreira: 

    CRASE COM PRONOMES DEMONSTRATIVOS AQUELE, AQUELA E AQUILO

    A crase também ocorre com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo. Isso acontece quando a expressão anterior é acompanhada da preposição a, que se aglutina ao a inicial desses pronomes. Pronuncia-se um A só. Na escrita, também fica um A só, mas com acento grave:


    Refiro-me a aquele homem. > Refiro-me àquele homem.

    Refiro-me a aquela mulher. > Refiro-me àquela mulher.

    Não me refiro a aquilo. > Não me refiro àquilo.


    Analisemos a mesma frase com o uso dos outros pronomes demonstrativos. Veremos que com eles a crase é impossível, pois não começam pela vogal a: “Não me refiro a isso, refiro-me a esta questão, não me refiro a esse tema”.


    Muitas pessoas estranham o acento numa palavra masculina como “aquele”. Vale lembrar que a crase implica duas vogais idênticas, portanto o que conta é a fusão do a preposição com a letra a que dá início ao pronome. 

    FONTE: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=46

  • Mnemônico – iSSo, paSSado; isTo, fuTuro.

                    Isso: tempo passado ou modo anafórico; Isto: tempo presente/futuro ou catafórico.

  • Eu não entendi por que fica "este" ao invés de "esse"

  • posição no texto: quando retornamos duas palavras já sitadas a regra é: utilizamos AQUELE, AQUELA para palavra mencionada em primeiro lugar e ESTE,ESTA para palavra mencionada em último lugar.

  • É indispensável para a resolução da questão o estudo da função distributiva dos pronomes demonstrativos. A função distributiva dos pronomes demonstrativos é a referência a elementos intradiscursivos (dentro do texto). Utilizamos para esse tipo de referência endofórica, os pronomes demonstrativos ESTE e AQUELE. Este, referindo-se a termo mais próximo. Aquele, referindo-se a termo mais distante.
    De forma prática:
    Este (e flexões) - refere-se a termo mais próximo, ou seja, o último a ser dito no texto.
    Aquele (e flexões) - refere-se a termo mais distante, ou seja, o primeiro a ser dito no texto.

    Segundo os gramáticos normativos consagrados da Língua Portuguesa, não há base gramatical para a retomada de três referentes com "este, esse e aquele". Normalmente, quando há mais de dois referentes, devemos usar os numerais. Portanto, na função distributiva com demonstrativos, só podemos utilizar os pronomes ESTE e AQUELE.

    Analisemos, pois, o enunciado.
    O enunciado exige a substituição correta por um pronome demonstrativo. Como podemos observar, a banca utilizou o numeral para a referenciação e exige que o candidato o substitua corretamente por um pronome demonstrativo. Para isso, utilizaremos a teoria da função distributiva vista acima.

    A) ERRADA - Na função distributiva, utilizamos os demonstrativos ESTE e AQUELE. O pronome ESSE não é usado nesse tipo de referência. 

    B) CERTA - ESTE sinaliza a referência ao termo mais próximo, isto é, ao último a ser dito. Como a banca utilizou o numeral SEGUNDO, observamos que é o último. Portanto, a substituição correta é a utilização de ESTE. Já o primeiro será substituído por AQUELE uma vez que é o termo mais distante. Veja: Prefere a segunda opção à primeira. É igual a "Prefere este àquela". 

    C) ERRADA -  Na função distributiva, utilizamos os demonstrativos ESTE e AQUELE. O pronome ESSE não é usado nesse tipo de referência. 
    D) ERRADA - O termo mais próximo, ou seja, o último a ser dito tem de ser substituído, de acordo com a norma culta, pelo pronome demonstrativo ESTE. Aquele faz referência a termo mais distante no texto. 
    E) ERRADA - Na função distributiva, não há a utilização do pronome demonstrativo ESSE.

    Resposta: B
  • Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção".

    A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo sublinhado é:

    Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere ESTE (Referente ao último termo perto do falante)- Àquele ( Distante do falante).

    Quem é o falante? O Congresso.

    Gabarito B


ID
1545478
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 –

O mito da maioridade penal

Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.

Abaixo foram transcritos trechos de cartas de leitores de um jornal sobre a maioridade penal; a opção cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmação do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  •  ''Se no banco da escola ou no banco dos réus. ''


    Pelo o que foi afirmado na alternativa A, fica evidente que não haveria relação alguma com a redução da maioridade penal e o aumento da população carcerária, indo assim de encontro ao argumento citado no texto I, acima reproduzido.
    “Ser a favor ou contra a redução da maioridade penal é um direito inalienável de cada cidadão, mas, alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos”.
  • Questão: Marcar a opção cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmação do texto.

    Texto: "...a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus."

    Alternativa A: "...alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos.”

    Justificativa da resposta: No texto é generalizado o termo juventude. A alternativa A trabalha essa generalização, fazendo em seguida uma comparação, contrariando a afirmação do texto.

  • O autor do texto deixa subentendida uma generalização. Como se não fosse possível reduzir a maioridade penal e ao mesmo tempo investir em educação para que o jovem não se corrompa.

  • Diferenças entre as palavras Maioridade e Menoridade para compreender melhor a Assertiva B, vejam:



    Significado de Maioridade

    s.f. Idade estabelecida pela lei em que uma pessoa é responsável por seus atos.
    Maioridade penal. Idade em que, legalmente, uma pessoa deve se responsabilizar criminalmente por seus atos. Segundo a lei brasileira, aos 18 anos.
    Maioridade civil. Idade legal em que alguém pode exercer seus direitos civis. Segundo a lei brasileira, aos 18 anos.
    Maioridade política. Idade em que, segundo a lei, uma pessoa deve se responsabilizar por suas obrigações eleitorais. Segundo a lei brasileira, aos 16 anos.
    Figurado. Estado de desenvolvimento de uma sociedade.
    (Etm. maior + idade)

    Antônimos de Maioridade

    Antônimo de maioridade: minoridade

    Significado de Menoridade

    s.f. Condição de quem é menor de 21 anos.
    A menor parte ou quantidade de um todo; minoria.

    Fonte: http://www.dicio.com.br/maioridade/

  • Direto ao ponto. O enunciado pede "contraria especificamente". Então tá. trata-se de um ponto específico, qual seja: O texto nos diz: "a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Aqui nesse ponto ele faz referência ao encarceramento. a letra "a" contraria exatamente este ponto ao afirmar: (...)  alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos”. Ele discorda cabalmente que a redução resultará no encarceramento generalizado de menores, contrariando especificamente o ponto do texto do Freixo.

  • Significado de Trocar alhos por bugalhos:  Confundir, trocar coisas semelhantes. 
  • Freixo e DPE só amor!

  • Para resolver esta questão, é necessário ter um conhecimento dos mecanismos da interpretação textual já que precisaremos fazer a correlação do texto com os fragmentos de cartas expostos em cada alternativa.
    Antes de respondermos, observemos o tema proposto na fala de Marcelo Freixo. Marcelo Freixo critica o posicionamento da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a qual aprovou a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Para o referido autor, a sociedade tem de levar ao jovem a educação, pois a condenação não o tornará melhor. Portanto, ele é, terminantemente, contra a redução da maioridade penal.

    Entendendo o posicionamento do autor, poderemos responder com propriedade à questão.

    Abaixo foram transcritos trechos de cartas de leitores de um jornal sobre a maioridade penal; a opção cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmação do texto 1 é:
    Nas alternativas abaixo, avaliaremos o tema de cada trecho e procuraremos o que possui uma POSIÇÃO DIFERENTE DA OPINIÃO EXPRESSA NO TEXTO BASE.

    A) GABARITO “Ser a favor ou contra a redução da maioridade penal é um direito inalienável de cada cidadão, mas, alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos".
    Observe que, para o autor desse fragmento, a redução da maioridade penal não implica levar jovens ao sistema prisional, tampouco fornecer menos possibilidades à juventude. Esse trecho contraria o pensamento de Marcelo Freixo que é contra redução da maioridade penal exatamente por limitar as chances de um jovem estudar e aprender e levá-lo mais cedo a punições prisionais, quando poderia ser orientado por meio do ensino. Logo, o posicionamento do texto base é diferente do fragmento exposto na alternativa A.

    B) “O discurso contrário à redução da maioridade penal é o mesmo, assim como as justificativas para não adotá-la no país. Uma delas é a questão da precariedade do sistema penitenciário no Brasil".
    O Trecho concorda com o ideal exposto no texto base. Os dois são contra a redução da maioridade penal porque não há evidências de que um sistema penitenciário precário possa reintegrar alguém ao contexto social, mas a educação sim.

    C) “Preocupante que a CCJ tenha dado aval para que a proposta de redução da menoridade penal seja discutida e até votada no Congresso Nacional".
    Tanto o texto de Marcelo Freixo quanto este fragmento condenam o posicionamento da Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos deputados.

    D) “Mandar adolescentes para a cadeia só irá piorar as coisas e aumentar ainda mais a violência e o crime na já conturbada sociedade brasileira".
    Para Marcelo Freixo, assim como para o autor do trecho exposto na alternativa D, a redução da maioridade penal não trará benefícios à sociedade, aos jovens.

    E) “Ninguém acredita que essa redução da maioridade penal irá resolver a questão da segurança pública. Apenas acreditamos que homicidas serão, realmente, punidos".
    O leitor que enviou uma carta e Marcelo Freixo afirmam que a redução da maioridade penal não trará benefícios à população tampouco à segurança pública.

    GABARITO: A

ID
1545481
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 –

O mito da maioridade penal

Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.

Ao intitular o texto 1 como “O mito da maioridade penal” o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • O autor antecipa seu posicionamento sobre o assunto, perceba que no próprio texto são apontadas algumas marcas de subjetividade .... por exemplo: 

    " a sociedade precisa decidir ....."

  • Ele já leva o leitor para uma opinião de oposição à proposta da maioridade penal.

  • Mais adequado seria se fosse "O Mito da Redução da Maioridade Penal", haja visto que Maioridade Penal já existe, não é um mito.

  • MITO:  é uma ferramenta para a explicação que os gregos, antes do surgimento da ciência, utilizavam para explicar o que até então era inexplicável.

    Entendi assim:

    o autor considera que a maioridade é atribuída aos que tem 18 anos ou mais. Logo,  quando fala Mito da Maioridade está sendo irônico, porque com 16 anos não há maioridade.

  • Mito também pode possuir o seguinte significado - representação de fatos e/ou personagens históricos, amplificados através do imaginário coletivo e de longas tradições literárias orais ou escritas.


    A intenção do autor é fazer um contraponto sobre a idade mínima penal. A palavra mito acaba sendo empregada com a intenção de discutir uma ideia difundida, que para o autor, acaba sendo amplificada, como a solução das mazelas da sociedade (imaginário coletivo). Hoje, 87% da sociedade é a favor da redução da maioridade penal, e Marcelo Freixo desejaria desmistificar esse mito.

  • Concordo com Leandro. A maioridade penal para meninos de 16 anos é um mito sim, na medida em que se torna uma crença fantástica, irreal, de que  a criminalidade no Brasil será eliminada definitivamente com a prisão desses infratores. É como lavar as mãos, quando, na verdade, o investimento do Governo não deveria ser em prisões, e sim, em escolas (com educação de qualidade, salários dignos aos professores, materiais modernos, laboratórios, informática etc) e nas famílias, oferecendo assistência social e psicológica gratuita. Jogar esses garotos em presídios é não pensar que algum dia eles de lá sairão, ainda piores, ainda mais perigosos para a sociedade (como dizia o saudoso Renato Russo).

  • 07. A

    Com o título “O mito da maioridade penal”, o autor do texto antecipa seu posicionamento crítico sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, sugerindo que sua adoção causará prejuízos aos jovens, desviando-os do banco das escolas para o banco dos réus, sem resolver o problema da criminalidade juvenil.

    Essa explicação serve para mostrar que as outras opções não captam corretamente a intenção do autor ao usar a palavra “mito”, ou seja, noção falsa, infundada, algo que as pessoas imaginam, mas não corresponde à realidade.

  • a-

    o autor é contra prender criminosos menores de 18, consoante o titulo

  • Para resolver esta questão, é necessário ter um conhecimento dos mecanismos da interpretação textual. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados.  O comando da questão indica que a banca demanda interpretação textual. Um dos critérios importantes para uma análise textual é entender a mensagem do título. 
    Análise do título
    O título contém uma alusão ao tema que é abordado no texto. Muitas questões exigem do candidato o entendimento do título ou qual ideia do material em análise ele corrobora.  
    O que entendemos do título?
    O MITO DA MAIORIDADE PENAL.
    Precisamos analisar previamente o que ele traz como ideias. Veja: Mito é um relato fantástico, no campo imagético, da tradição oral. Maioridade penal – Assunto de natureza social que indica a idade relevante para que o cidadão seja inteiramente responsabilizado por suas atitudes. Logo, podemos deduzir que o texto falará acerca de algo fantasioso (o mito) no tangente à maioridade penal, ou seja, trará impressões acerca de um assunto de temática social.
    Feitas as análises, resolvamos a questão.
      Ao intitular o texto 1 como “O mito da maioridade penal" o autor do texto demonstra que o título contém a ideia central do texto como estudamos acima. A alternativa que contiver essa ideia será o gabarito. 
    A) GABARITO - antecipa um posicionamento sobre o tema abordado;
    O título faz uma alusão ao posicionamento, ao tema do texto. 
    B) mostra o tema como algo fora de época; 
    Não, mostra a fantasia gerada em torno do tema que é atual. 
    C) destaca o tema como algo importante; 
    O propósito do título não é dizer que o tema do texto tem importância, mas evidenciar a crítica tecida pelo  autor Marcelo Freixo.
    D) considera o tema do ponto de vista literário; 
    Não há ponto de vista literário no título uma vez que a palavra mito foi explorada como recurso fantasioso sobre o tema do texto.
    E) condena a discussão do tema. 
    Não condena o tema, fomenta a ideia de que é ilusória a redução da maioridade penal.
    GABARITO: A

ID
1545484
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A UOL Cotidiano lista uma série de razões contra e a favor da redução da maioridade penal; a razão abaixo que NÃO está adequadamente expressa contra a redução é:

Alternativas
Comentários
  • A favor da redução:

    a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em dados estatísticos e não em casos isolados;


  • Letra C: "a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em dados estatísticos e não em casos isolados;"

    Na verdade o complemento dessa oração está com seus argumentos trocados.

    Correto: "a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados e não em dados estatísticos;"

    Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/31/veja-cinco-motivos-a-favor-e-cinco-contra-a-reducao-da-maioridade-penal.htm

    Tem uma reportagem do Profissão Repórter de 14/04/2015 sobre Maioridade Penal que também comentou esse ponto. Vale a pena assistir.

  • oi?

  • Não concordo com a explicação da Rayanne. Para mim, o gabrito (C), se auto explica por ser a única opção onde as "afirmativas" são abstratas sobre o assunto. Ou seja, é a única opção que NÃO se enquadra expressamente no posicionamento contrário.

  • Meu raciocínio foi o mesmo que o seu, Nelson Júnior. Na minha visão não se trata de posicionamento das orações, mas da interpretação de cada frase. A letra C não expõe uma crítica à menoridade penal, somente afirma uma informação sobre o tema.

  • O levantamento da Rannye foster está correto. E é justamente o que vai de encontro a ser contra a redução. No caso, o erro da assertiva... ( O certo seria: a pressão surge de casos isolados pois no contexto geral os crimes violentos praticados por menores consistem em uma porcentagem bem baixa)   Se os outros colegas conseguiram através de uma outra interpretação... Parabéns. Eu erraria se não soubesse dos dados. Só para constar ( mesmo não interessando) sou a favor em alguns casos. Bons estudos!

  • Pessoal. direto ao ponto.

    Letra A: A redução FERE (juízo negativo)

    Letra B: A inclusão de jovens NÃO IRIA CONTRIBUIR (juízo negativo)

    Letra C: Dado meramente informativo, SEM juízo de valor.

    Letra D: Em vez de reduzir...deveria investir (juízo negativo)

    Letra E: A redução AFETA (juizo negativo)

  • 08. C

    Com a frase “a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em dados estatísticos e não em casos isolados”, o autor não expressa adequadamente seu argumento contra a redução da maioridade penal, uma vez que confunde o dado positivo com o negativo.

    Uma possibilidade de redação adequada, aproveitando a ideia original, seria: a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados e não em dados estatísticos.

    Nas outras quatro opções, os argumentos contra a redução foram expostos com clareza e coerência.

    (A) A redução fere uma das cláusulas pétreas.

    (B) A inclusão de jovens não iria contribuir para sua reinserção na sociedade.

    (D) Em vez de reduzir a maioridade, o governo deveria investir em educação.

    (E) A redução iria afetar jovens negros, pobres.

  • Esta questão exige um entendimento básico de interpretação textual das alternativas visto que não há texto base para analisarmos. No entanto, é necessário que haja muita atenção à exigência feita no enunciado.
    Vejamos:
    A UOL Cotidiano lista uma série de razões contra e a favor da redução da maioridade penal; a razão abaixo que NÃO está adequadamente expressa contra a redução é: Observem que a parte destacada contém o teor da questão.

    O enunciado exige que indiquemos a alternativa que não possui uma ideia contrária à redução da maioridade penal.

    A) Expressa nitidamente uma ideia contrária à redução penal pautando-se em uma das cláusulas pétreas.

    B) Fica evidente que, nesta alternativa, há um posicionamento contrário à ideia de redução da maioridade penal visto que o sistema prisional brasileiro não seria capaz de reintegrar um jovem de 16 anos à sociedade.

    C) GABARITO. Observe que, nesta alternativa, não existem evidências de um posicionamento contrário à redução da maioridade penal, mas sim uma sustentação de que a pressão para se reduzir a idade consiste em dados estatísticos.

    D) Claramente a alternativa traz uma ideia contrária à redução da maioridade penal sugerindo que o ideal seria investir em educação e políticas públicas para que o jovem não fique vulnerável à vida criminosa.

    E) A alternativa consiste em criticar a redução da maioridade penal uma vez que só atingiria, em grande escala, as áreas periféricas do Brasil.
    GABARITO: C

ID
1545487
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos”.

Sobre esse argumento, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Por que "A" está errada"?

    Vejam a opinião contrária à redução da maioridade no 1º texto:

    "(...) costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no BANCO DA ESCOLA ou no banco dos réus."

    Ou seja, INDIRETAMENTE, IMPLICITAMENTE a opinião é: o problema é resolvido com base na EDUCAÇÃO, e NÃO na redução da maioridade.

  • Nagell , lendo o texto pela primeira vez eu também achei que o autor tivesse apoiando a primeira opção. entretanto, quando continuamos a ler, vemos que ele apoia a segunda, pois por isso diz "O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos,..."

  • Letra E: aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.

    Justificativa:

    O Brasil é um país em desenvolvimento. Ao mencionar um país desenvolvido, economicamente superior ao nosso, o início da alternativa se torna correta: "aponta um país considerado superior ao Brasil...", pois a comparação é feita a nível de desenvolvimento econômico.

    O final da alternativa: "...onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo" é apenas um fato real do país, afirmado no enunciado.

  • Não entendi onde se encontra o erro na alternativa A, uma vez que há uma opinião contrária quanto a redução da maioridade penal.

  • Essa até minha mãe acertaria!!! Interpretação de texto nunca é demais estudar!!!rsrs

  • O que me confundiu foi no enunciado citar "Sobre ESSE argumento". Entendi que quiz se referir ao primeiro parágrafo e não ao segundo, que claramente seria a letra e.

  • a) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal;
    ERRADO: a opinião não é contrária à redução da maioridade penal. 
    Vejamos: "O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos”. 

    b) indica a legislação de todos os estados americanos como parâmetro a ser seguido no Brasil;
    ERRADO: o texto não indica a legislação de todos os estados americanos e sim, apresenta a ideia de que a legislação adotada nos EUA deve ser adotada também no país. O autor não menciona a legislação de todos os estados americanos.

    c) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a redução da maioridade penal não foi adotada;
    ERRADO: O autor destaca exemplos dos países nos quais a redução foi adotada.
    d) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento seja intensificada;
    ERRADO: o autor não utiliza de absurdos. Apenas apresenta como a maioridade penal funciona em outros paises, concluindo que o Brasil deveria adotar o mesmo sistema/posicionamento.

    e) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.
    CORRETO

  • Considerando o segundo parágrafo como "esse" argumento, aceito que a letra E esteja correta. O problema é o uso do "esse", que o enunciado faz, para se referir ao segundo parágrafo. O correto seria "este", para o segundo, "aquele", para o primeiro. No caso de 3 parágrafos, aí sim, "esse" para o do meio. (se a prova é de português, banca, vamos usar o português correto, ou o candidato se confunde).

  • Muito bem, Marçal Oliveira!!!! Também tive uma conclusão semelhante à sua!!!

  • A expressão "superior" me deixou um pouco de dúvida, visto que não aparece nenhuma expressão no texto que denote isso, mas, sem duvidas, a letra "E" é o gabarito...


  • Resposta ao Alma Sebosa do Roberto Medeiros: Essa prova foi da DPE, que assim como qualquer defensoria pública, é "contra legem", se você fica emputecido ao ver esse tipo de questão, meu conselho é que não veja, procure provas do MP ou DP para fazer, em alguns pontos a linha de raciocínio pode se nivelar, muito embora eu duvide que mesmo essas instituições nutram tanto ódio contra uma categoria da sociedade.

    Pessoas como você não podem (jamais) ocupar qualquer cargo de mando em qualquer uns dos poderes, pessoas com esse tipo de pensamento representam o retrocesso, e isso é tudo o que não precisamos/queremos. 

  • D também corretíssima ein mas não é opção de gabarito kkk

  • Nota-se que esta é mais uma questão de interpretação textual da banca FGV. Assim, precisamos fazer a análise contextual do texto apresentado para que identifiquemos o gabarito da questão. Vamos ao texto!

    “O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos".

    O tema do texto é a comparação de legislações no tangente à redução da maioridade penal entre o país emergente Brasil e países desenvolvidos como os Estados Unidos. Para o autor, o país sul-americano deveria se adequar à lei de redução da maioridade penal das grandes potências mundiais para que pudesse se tornar uma delas.

    Feita a análise textual, conseguiremos responder, agora, com propriedade, à questão.

    Sobre esse argumento, a afirmação correta é:

    A) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal;
    ERRADO. Para o autor, o Brasil deveria reduzir a maioridade penal assim como ocorre em países desenvolvidos.

    B) indica a legislação de todos os estados americanos como parâmetro a ser seguido no Brasil; ERRADO. Observe que o autor deixa claro que não há totalidade. Ele diz que, na maioria dos estados, adolescentes de doze anos podem ser responsabilizados por seus crimes.

    C) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a redução da maioridade penal não foi adotada;
    ERRADO – Ele só destaca como exemplo um país desenvolvido em que foi adotada a redução da maioridade penal.

    D) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento seja intensificada;
    ERRADO. Não apela, apenas justifica que o Brasil deveria seguir um modelo adotado por muitos países desenvolvidos.

    E) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.
    CERTO. Estados Unidos, no texto, é considerado superior ao Brasil por fazer parte dos países desenvolvidos. Por essa razão, este deveria seguir o modelo de legislação adotado por aquele.

    GABARITO: E

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Nota-se que esta é mais uma questão de interpretação textual da banca FGV. Assim, precisamos fazer a análise contextual do texto apresentado para que identifiquemos o gabarito da questão. Vamos ao texto!

    “O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos".

    O tema do texto é a comparação de legislações no tangente à redução da maioridade penal entre o país emergente Brasil e países desenvolvidos como os Estados Unidos. Para o autor, o país sul-americano deveria se adequar à lei de redução da maioridade penal das grandes potências mundiais para que pudesse se tornar uma delas.

    Feita a análise textual, conseguiremos responder, agora, com propriedade, à questão.

    Sobre esse argumento, a afirmação correta é:

    A) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal;
    ERRADO. Para o autor, o Brasil deveria reduzir a maioridade penal assim como ocorre em países desenvolvidos.

    B) indica a legislação de todos os estados americanos como parâmetro a ser seguido no Brasil; ERRADO. Observe que o autor deixa claro que não há totalidade. Ele diz que, na maioria dos estados, adolescentes de doze anos podem ser responsabilizados por seus crimes.

    C) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a redução da maioridade penal não foi adotada;
    ERRADO – Ele só destaca como exemplo um país desenvolvido em que foi adotada a redução da maioridade penal.

    D) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento seja intensificada;
    ERRADO. Não apela, apenas justifica que o Brasil deveria seguir um modelo adotado por muitos países desenvolvidos.

    E) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.
    CERTO. Estados Unidos, no texto, é considerado superior ao Brasil por fazer parte dos países desenvolvidos. Por essa razão, este deveria seguir o modelo de legislação adotado por aquele.

    FONTE: Thais Batista , Formada em Letras e Grego pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Professora de Português em diversos cursos para concursos públicos.


ID
1545490
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 –

O mito da maioridade penal
Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.

Em documento que circula pela Internet estão apontadas 18 razões para que não haja redução da maioridade penal; entre elas, a razão que se apoia em fator sem referência a valor ou desvalor intrínseco da redução é:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém explica por que o gabarito é "A", levando em consideração o pequeno parágrafo trazido pela questão:


    “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.
  • Nagell, para marcar a letra A eu raciocionei assim:

    Um dos itens que é objetivo e que pode ser medido, só é a letra A. Se temos tantas vagas no sistema prisional, então, só suporta tantos presos. Como já temos superlotação mostrados pelos números, então, deduzir que é a única opção que se apoia em fator e não suposição subjetiva.

    espero ter ajudado.

  • Resumindo,independente de cor,raça,valor e assim por diante,a diminuição da maioridade penal,nada tem haver com princípios éticos,consequêntimente,tornaria o sistema prissional super saturado!!!! Opção A.

  • Na letra A, a afirmação diz: "a redução em foco esbarra no fato de o sistema prisional brasileiro não suportar mais pessoas;";

    Ou seja, o argumento se refere a um problema extrínseco: super-lotação das cadeias. E não a um relacionado a redução da maioridade penal em si. (não tá falando das consequências, de que é certo ou errado, está falando de um problema externo: "não tem como colocar mais pessoas nas cadeias"...)

  • Just me, perfeita explicação, você usou o pensamento correto.

  • (f): vai aumentar muito o trabalho aqui na defensoria, pô....

  • O texto: “Quando falo sobre redução da maioridade penal,... 18 para 16 anos” não faz parte do enunciado da questão.

  • Essa questão não é de atualidades, é de português!!!

  • 10. A

    “Intrínseco” significa (que se encontra no interior, no íntimo de algo ou de alguém; essencial a alguém ou a alguma coisa).

    Com base nisso, o argumento contrário à redução da maioridade penal que se apoia em fator sem referência a valor ou desvalor intrínseco dela é: a redução em foco esbarra no fato de o sistema prisional brasileiro não suportar mais pessoas.

    O autor da frase não diz que a redução é intrinsecamente ruim. Revela-se contra ela devido a um fator extrínseco: o sistema prisional não está em condição de receber mais pessoas.

    Nas outras quatro opções, o desvalor intrínseco é destacado:

    (B) a redução da maioridade penal trata o efeito, mas não a causa;

    (C) a redução da maioridade penal não afasta os adolescentes do crime;

    (D) a redução pretendida afronta leis brasileiras e internacionais;

    (E) a redução almejada não respeita os direitos de crianças e adolescentes. 

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. A alternativa A é a única afirmação que não envolve algum juízo de valor ou pode entrar em um debate de posições jurídicas diferentes. Isso porque aborda um ponto quantitativo apenas, qual seja, a superlotação dos presídios brasileiros. 
    A resposta é a letra A.


  • tem prender msm.

  • separemos em julgamento imparcial

    quanto a A

    a redução em foco esbarra no fato de o sistema prisional brasileiro não suportar mais pessoas;


ID
1545493
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

Argumentativamente falando, as palavras do enunciador do texto 2:

Alternativas
Comentários
  • É obvío que ao entrar em contradição,governo e eca,torna a opção D correta!! 

  • Gabarito letra D

    -> A leitura do último período do texto resolve a questão:

    "Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente."

  • Para responder a esta questão, faz-se necessário o conhecimento dos mecanismos da interpretação textual. Interpretar implica inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados.
    O comando da questão exige que saibamos o valor argumentativo do texto 2. Para que isso seja possível, vamos analisar o texto.
    Qual é tema do texto?
    Uma observância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
    Há posicionamento do texto?
    Sim. Para o autor do texto, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA- é justo e possui bons critérios de observância de proteção e promoção mesmo que seja amplamente ignorado. No entanto, ele afirma reconhecer que, para violência juvenil, a punição não é o único caminho, pois também há políticas sociais, educação, assistência social para contribuir na redução de jovens no caminho da criminalidade. Embora existam muitos mecanismos para controlar a violência, a punição deve ser esquecida ou banalizada, visto que é importante punir em alguns casos.

    Feita a análise textual, precisamos identificar, agora, a alternativa em que há um valor argumentativo a respeito do texto.

    A) condenam o ECA por seu excesso de benevolência;
    ERRADO, Não condena o Estatuto da Criança e do Adolescente. Aponta que há bons critérios que não são seguidos.
    B) aplaudem o Governo por suas medidas educativas;
    ERRADO. O texto afirma que os poderes públicos estão em dívida com a sociedade pela inobservância integral do Estatuto.
    C) criticam os poderes públicos por só aplicarem as leis estabelecidas pelo ECA;
    ERRADO. Criticam os poderes públicos por não cumprirem integralmente as leis do ECA.
    D) apoiam o ECA, mas reconhecem limitações em alguns casos;
    CERTO. O autor afirma que o ECA traz princípios justos e morais, no entanto existem falhas no seu sistema, além de não ser a única ferramenta no combate à violência.
    E) defendem incondicionalmente a redução da maioridade penal.
    ERRADO. Não há a observância da redução da maioridade penal como apoio ao tema.

    Gabarito: D
  • Teoria do Jack o Estripador

    1. apoiam o ECA ( o ECA, é uma lei bem justa e generosa ), mas reconhecem limitações em alguns casos ( é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo ECA ).

    "Fatiou passou"

    GABARITO: LETRA D


ID
1545496
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.
Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção".

A inclusão de uma vírgula entre os dois segmentos (texto 2) faz supor a implícita existência de um conector entre eles; tal conector deveria representar:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. “Porém”, reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

  • Resposta: B

    B

  • Eu confesso que não entendi o comando da questão. A que segmentos o examinador se refere? Alguém pode me explicar? Obrigada!

  • O examinador se refere à seguinte frase:
    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”.


    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, porém, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”.

  • Não poderia ter o sentido de "embora" (concessão)?

  • "A inclusão de uma vírgula entre os dois segmentos (texto 2)..."

    .

    Quais segmentos ? 

    Se não fosse a Juliana estaria até agora tentando achar esses segmentos. 

    :( 

  • Depois do gabarito foi que eu percebi quais eram os segmentos, antes é quase impossível.

  • Enunciado confuso.

  • No caso teria que analisar todas as vírgulas, é isso?

  • Ainda que dá ideia de concessão, ideia contraria, adversidade. 

    Porém também dá ideia de adversidade.

    A diferença é que Porém é uma conjunção coordenada adversativa e ainda que é uma conjunção subordinativa adverbial concessiva.


  • Nos casos de concessão a conjunção deve vir acompanhando a primeira frase e não a segunda!

  • Alguém pode comentar por que não a letra A?


  • Por que não concessão em vez de adversidade?

    Porque as orações adversativas tem mais peso argumentativo que as concessivas, pois criam uma quebra de expectativa maior. Veja:

    - Ele é carinhoso, embora seja alcoólatra.

    - Ele é carinhoso, mas é alcoólatra.

    Que argumentação você acha que se seguirão nas frases acima? No primeiro caso, provavelmente a pessoa vai discursar a favor do coitado que, apesar de alcoólatra, é carinhoso. No segundo caso, provavelmente a pessoa vai detonar o bebum, mesmo ele sendo carinhoso. Por isso podemos dizer que as conjunções adversativas introduzem o enunciado mais forte, ao passo que as conjunções concessivas introduzem o enunciado mais fraco.

    No texto dessa questão, pelo menos no primeiro parágrafo, a intenção é argumentar que o ECA deveria ser mais aplicado em suas medidas de proteção e promoção. Ou seja, exige destaque na oração subordinada, o qual é conseguido mais com a conjunção adversativa do que com a concessiva.


  • Do ponto de vista estritamente sintático, se colocássemos a concessiva, ficaria assim:“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, AINDA AINDA QUE largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção". rsrs 

  • Enunciado confuso: de qual vírgula se está falando? Por que o candidato tem que adivinhar isto?

  • O examinador não cita de que virgula ele esta falando, mas percebe-se que as duas virgulas que está entre a palavra ECA é um aposto e portanto não pode ser substituído por qualquer outro conector, somente coloca as duas virgulas ou tira as duas virgulas. Logo a única virgula que restou vou a antes da palavra ainda.

    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosaainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”. 

    Essa frase possui a ideia  adversativa, portanto o único conectivo da questão que tem sentido adversativo é porém.

    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, porém, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”.


  • Podemos notar um valor de contraste entre as duas
    informações, haja vista que, se o ECA é visto como uma lei bem justa e
    generosa, não seria natural que ela fosse ignorada. Mas, como ela está sendo
    ignorada, entende-se aí um valor adversativo com a possibilidade da inserção
    da conjunção “porém”. 

    Veja:
    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e
    generosa, porém é ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção
    e promoção”.
    Veremos na aula de orações adverbiais que a “concessão” também
    transmite um contraste, normalmente representado pela locução conjuntiva
    “ainda que”. Porém, veja que você não se iludiria com isso, porque, se
    inseríssemos tal conectivo, haveria a repetição da palavra “ainda”, causando
    um erro gramatical: ainda que ainda largamente...
    Gabarito: B

    Prof Décio TERROR

  • ENUNCIADO PÉSSIMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Essa banca tem que fechar, na moral

  • É de suma importância para a análise desta questão que tenhamos o entendimento da funcionalidade de uma conjunção bem como os seus valores semânticos expressos em contextos. A conjunção é a classe gramatical responsável por ligar termos semelhantes em uma oração (vocábulos que possuem a mesma função sintática) ou conectar orações. Além de sua função morfológica, a conjunção pode admitir valores semânticos nos contextos em que estiver inserida.
    Na Língua Portuguesa, existem mais de cento e vinte conjunções e locuções conjuntivas. Não perca seu tempo gravando os conectivos. Aproveite o seu tempo para entender que eles funcionam para o texto e não o texto para eles. Observe que a questão exigiu que inserção de uma conjunção que estabeleça o sentido entre as orações, ou seja, elas possuem um sentido entre si, mas não há uma conjunção que as conecte. Portanto, o princípio básico é interpretar o valor dessas orações. Vejamos:

    O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção".
    Na primeira oração, salienta-se uma ideia positiva acerca do ECA e, na segunda oração, observamos que há uma oposição de ideia, pois, por mais que seja uma lei justa, é ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Portanto, se a primeira detém valor positivo, mas há um valor negativo na segunda que tem um teor mais forte no texto, precisaremos utilizar uma conjunção coordenativa adversativa. Assim, podemos responder à questão. Vamos lá!

    A) uma concessão, como “ainda que";
    ERRADO. Da maneira que as orações foram dispostas, o valor contido é adversativo.

    B) uma adversidade, como “porém";
    CERTO. Há um valor adversativo entre as orações e podemos inserir a conjunção coordenativa PORÉM.
    C) uma conclusão, como “logo";
    ERRADO. Como há evidência de uma oposição entre as orações, não podemos inserir um conectivo de valor conclusivo.
    D) uma explicação , como “pois";
    ERRADO. Como há evidência de uma oposição entre as orações, não podemos inserir um conectivo de valor explicativo.
    E) uma proporcionalidade, como “à medida que".
    ERRADO. Como há evidência de uma oposição entre as orações, não podemos inserir um conectivo de valor proporcional.
    Resposta: B
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, PORÉM ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção".

  • Sendo simples e objetivo:

    Meus amores, quando a primeira oraçao for positiva e a segunda for negativa e for separada por virgula, NAO precisa vir a conjunçao explicita!!! Basta voce ler e interpretar e colocar qualquer uma das adversativas no inicio da segunda oraçao.

    GABARITO: LETRA B

  • Gabarito B

    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa (+), ainda largamente ignorada(-)em suas medidas de proteção e promoção".

    Adversativa ---> ideia de oposição ---- > ênfase "ainda largamente ignorada(-)"


ID
1545499
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

Nesse segmento do texto 2 há duas ocorrências sublinhadas do vocábulo “mesmo”; sobre essas ocorrências, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto" ---> "Inclusive quanto (...)". O sentido é de que as sanções previstas no estatuto se   incluem como um exemplo de que o ECA é uma lei justa e generosa. Afinal, há penas menos severas antes de aplicar-se privação de liberdade

    "Mesmo em casos em que isso não se justifica" ---> "Inclusive em casos (...)".  A pena de privação de liberdade é aplicada inclusive em casos em que não se justifica, ignorando-se as outras punições. 

  • Essa questão eu resolvi utilizando a lógica matemática, pois é, é estranho, mas achei assim mais fácil. Vou explicar:

    Se só a primeira fosse concessão, a segunda deveria ser inclusão, o que tornaria duas questões "certas", ou seja, A e E. O mesmo ocorreria se só a segunda fosse concessão, a primeira seria inclusão, o que tornaria as outras duas questões, ou seja, C e D. Logo, somente seria possível a primeira opção, que indica que as duas são inclusão. Utilizei o princípio da contradição, no qual somente uma proposição (sentença afirmativa) pode ser verdadeira.
  • Caramba Pedro Moreira, eu resolvi pela mesma lógica sua..rs.. Eu ia marcar que só a segunda é inclusiva, mas reparei que assim a primeira teria que ser obrigatoriamente concessiva, mas não há essa opção. 

  • Pedro Moreira, provavelmente era isso MESMO que a banca estava exigindo do candidato. ESPERTEZA. =)

  • PEDRO MOREIRA, utilizei essa mesma técnica. Uma assertiva contradizia a outra, ai ficou mais fácil resolver.

  • Essa era mais raciocínio lógico...

  • "Mesmo", nesses casos, tem valor de "inclusive". Bons estudos!

  • eu matei a questão ao substituir as duas ocorrências do "mesmo" pelo "até" (que tem o sentido, nesse caso, de inclusão).

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Veja que a palavra “mesmo” pode ser substituída pelas palavras de inclusão “até” ou “inclusive”:
     

    Até quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como

    a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se

    diretamente à privação de liberdade, até em casos em que isso não se justifica.
    Assim, há uma noção de inclusão nas duas ocorrências e a alternativa correta é a (A).

     

    Note que não há uma ideia de contraste, por isso não conseguimos subentender as palavras “embora” ou “apesar de”.
     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  • Que texto ECA....

  • Mesmo = até é inclusivo.


ID
1545502
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que (1) são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que (2) isso não se justifica".

Nesse segmento do texto 2, o elemento que NÃO estabelece coesão formal com nenhum termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • A coesão é a ligação formal entre duas orações.

    Percebe-se que o substantivo advertência não está sendo empregado em forma de ligação, unindo orações.

  • a) outras: sanções

    c) que (1): outras sanções menos severas

    d) que (2): casos

    e) isso: passar diretamente à privação de liberdade

    Por favor me corrijam se eu estiver errada :) Bons estudos!

  • Direto ao ponto. Ufa! Se tiver enganado, favor, fiquem a vontade.

    Notem, com exceção da letra "b" todas as outras são pronomes. Em todos os casos há coesão lógico textual, mas formal somente em A, C, D e E, valendo ressaltar que "advertência" é um tipo de sanção por recorrência textual nesta ordem: "advertências", "outras" e "sanções".

  • Por advertência se tratar de um tipo de sanção, achei que fazia coesão com sanções. Errei.

  • Também marquei a B, mas discordo.

    Posso estar errada, mas acredito que "advertência" seja um caso de coesão lexical (nesse caso, sai de um termo mais genérico para um mais específico), pois retoma "sanções".

    ·Substituição lexical: substituição de uma unidade lexical por outras que com ela mantêm
       relações de sentido:

         · por sinonímia: substituição de palavras ou expressões por sinónimos:

              Ex.: O teu gato é bonito. Onde arranjaste o felino?

         · por antonímia: substituição de palavras ou expressões por antónimos:

              Ex.: Carlos Cruz fala verdade? Ou terá optado pela mentira?

         · por hiperonímia / hiponímia:

              Exs.: Quero os teus brinquedos, sobretudo o palhaço e o comboio(hiperónimo /
                      / hipónimo)
                     Eu adoro ovelhas vacas. Estes herbívoros são simpáticos. (hipónimo /
                      / hiperónimo)

         · por holonímia / meronímia:

              Exs.: A minha casa é fria. Os quartos, a cozinha e a sala não têm isolamento.

  • Coesão formal??? Meu Deus, o que a FGV quis dizer com isso?

  • a) Outras o quê? Outras sanções.

    b) Advertência - não guarda relação com nenhum outro elemento. É a resposta.

    c) que (1) - é pronome relativo! Se é "relativo" guarda "relação", né? ;)

    d) que (2) - mesma coisa do que (1).

    e) Isso - isso o quê? A privação da liberdade

    Bons Estudos!

  • Prof. Arenildo arrasa em suas explicações!!!

  • Concordo com Fábio e com Alessandra:  a palavra "advertência" só apareceu no texto porque a palavra "sanção" foi citada anteriormente. Há claramente um elo (coesão) entre as duas.

    Como no comando da questão aparece o adjunto "formal" de "coesão formal", e "advertência" estabelece coesão de conteúdo, a Banca tenha considerado "advertência" como a assertiva correta.

    Eu marquei a D porque, a meu ver, o "que" é apenas uma conjunção integrante, sem nenhuma relação com o que foi dito antes, mas de qq forma, estabelece uma ligação, ate porque é chamada de "conjunção", né? Espero ter ajudado....

  • Vídeo do professor Arenildo não roda nenhum!
  • Advertência é um exemplo de sanção. Não retoma termos.

    Comentários: Prof : Flávia Rita

  • Advertência : termo no singular , não retorna termo no plural sanções . Por isso não estabeleçe coesão com termo anterior 

  • pensei igual o Fábio. =S

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Na alternativa (A), o pronome “outras” faz referência ao substantivo “sanções”.
    A alternativa (B) é a correta, pois o substantivo “advertência” não faz menção à informação anterior.
    Na alternativa (C), o pronome relativo “que” refere-se às sanções menos severas.
    Na alternativa (D), o pronome relativo “que” refere-se a “casos”.
    Na alternativa (E), o pronome demonstrativo “isso” retoma a informação das orações anteriores.

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • "Advertência" não está se referindo à "outras menos severas"?

  • Achei que advertência estivesse retomando o hiperônimo sanções. Enfim, gabarito oficial B.

  • O comando é "coesão formal", não interpretativa. O substantivo Advertência não cumpre, de fato, essa função textual.

  • A coesão é a utilização de conectivos corretos, como pronomes relativos e conjunções, que ligam orações dentro de um contexto, que não apresenta contradição.

    Advertência não é um conectivo, e sim um substantivo.


ID
1545505
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

O adjetivo que, por sua tipologia, mostra um tipo diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Os adjetivos podem ter valor subjetivo ou indicativo de qualidade. Ou, valor objetivo ou indicativo de característica.

  • b) previstas: único adjetivo composto por prefixo.

  • Na realidade não entendi a questão. Então fiz a seguinte análise: todos adjetivos estão acompanhados de um advérbio e o único que não tinha era o "previstas".

  • Eu pensei diferente: todos os adjetivos podem virar substantivos, se colocarmos o artigo, exceto a palavra previstas, sempre será classificada como adjetivo. Podem opinar!!!

  • Prevista = participio de prever, assim é o único que apresenta o tipo adjetivo de base participal.

  • Segundo a professora Adriana Figueiredo, essa questão trata da tipologia do adjetivo: que pode ser com valor subjetivo (quando expressa opinião) ou valor objetivo (de fato). Em todas as opções dadas o tipo do adjetivo é subjetivo, com exceção da letra B, pois previstas tem valor objetivo.

  • a alternativa b é a única que não está indicando uma possível qualidade a um ser.

    Em princípio, tendo em vista que o adjetivo é uma qualidade que se aplica a um ser, seria lógico que esta qualidade dependesse apenas do falante; ou seja, dou a um ser a qualidade que quero; isso faria com que o adjetivo fosse apenas subjetivo.
    Não é bem assim, no entanto, que acontece. Há adjetivos que dependem da vontade do falante.
    Alguns exemplos:
    Este assunto é complicado. O termo complicado é adjetivo subjetivo, porque para outro falante o assunto pode ser fácil.
    .
    Agora, alguns exemplos de adjetivos objetivos, isto é, quando não dependem da vontade do falante:
    Esta é uma água pluvial. Observe que não depende do falante achar que a água épluvial ou fluvial ou mineral. Se foi recolhida da chuva, ela é pluvial. É uma piscina olímpica. Note que não depende do falante dizer que a piscina é de outro tamanho. Quem nasce no Brasil é brasileiro. Novamente não depende do falante a adjetivação de brasileiro para quem nasce no Brasil. Nestes casos o adjetivo é objetivo.
    Fonte: http://www.ivopitz.pro.br/?arquivo=adjetivos
  • "A previsão" não seria o substantivo de previstas?

  • "Previstas" é único que está caracterizando um substantivo ("as sanções"), os demais estão caracterizando/acompanhando advérbios de intensidade.

  • Excelente o comentário do professor !

  • A FGV que deveria ser mais OBJETIVA em seus enunciados, marquei pensando que a ênfase fosse outra....

  • busquei uma semelhança entre os adjetivos, "severas, justa e generosa" podem ter aplicação semelhante, por exemplo, posso dizer "a mulher generosa", e o mesmo com os outros mencionados.

    Assim, sobrou "ignorada" e "previstas", usei o exemplo anterior e tentei identificar qual encaixaria melhor, e foi "a mulher ignorada", assim, marquei "previstas" como diferente das demais.

  • 15. B

    Embora o enunciado não informe, a questão trata de dois tipos de adjetivos: os que expressam valor subjetivo (mulher linda, explicação clara, governo incompetente)  e os que expressam valor objetivo (sabonete líquido, caneta azul, linha reta).

    Os quatro adjetivos marcados nos sintagmas “lei bem justa e generosa”, “lei ignorada” e “sanções severas” expressam valor subjetivo, uma vez que representam a opinião pessoal do enunciador, um juízo de valor. O ECA, por exemplo, pode ser uma “lei justa e generosa” para ele e injusta e não generosa na opinião de outros.

    Somente o adjetivo marcado em “sanções previstas” tem valor objetivo, já que não envolve a opinião pessoal do enunciador. Ou as sanções estão previstas ou não. Trata-se de uma realidade objetiva.

  • acho que o maior problema desse tipo de questão é como o colega falou a falta de objetividade nos enunciados! na boa deveria ser proibido isso! a banca não deixa claro o que ela quer e vc fica tentando advinhar o que diferencia eles...como podemos ver nos comentários tem colegas falando de sufixção, prefição, outros falando sobre subjetivo e objetivo...que dizer! ficar difícil se vc ñ sabe exatamente o que a banca quer ¬¬

  • a)  largamente ignorada;

    b) sanções previstas;

    c) menos severas;

    d) bem justa

    e) bem  generosa:

     

     

  • Não entendi. Marquei aquele que EU NÃO CONSIGO(ACHO QUE NÃO É POSSÍVEL) FLEXIONAR EM GÊNERO...
  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Note o contexto. Observe que os adjetivos “justa” e “generosa” são modificados pelo advérbio de intensidade “bem”.

    O adjetivo “ignorada” é modificado pelo advérbio de intensidade “largamente” e o adjetivo “severas” é modificado pelo

    advérbio de intensidade “menos”.

    Agora, note o adjetivo “previstas”, o qual caracteriza o substantivo “sanções” e não é modificado por nenhum intensificador.
    Assim, podemos entender os adjetivos “justa”, “generosa”, “ignorada” e “severas”, quanto à tipologia, como superlativos

    absolutos analíticos. Já o adjetivo “previstas” é apenas um adjetivo sem intensificador, o que foge à regra dos demais.

     

     

     

    Gabarito: B

     

    Prof. Décio Terror

  • Os adjetivos podem representar qualificações, características, estados e relações. Adjetivo de relação não admite superlativo, ou seja, não pode ser intensificado. Na questão, o único que se classifica como Adjetivo de relação é o da alternativa "B". 

  • Acredito que seja uma questão de identificar qual adjetivo de relação ( que tem como caracteristica principal não possuir grau superlativo).

    Questão classica da FGV vale a pena estudar.

  • Dica pra resolver tente colocar os substantivos no grau superlativo

    ela é a mais ignorada;

    ela é a mais prevista; (SEM SENTIDO, PORTANTO ADJETIVO QUE NÃO VARIAÇÃO EM GRAU)

    ela é a mais severa;

    ela é a mais justa;

    ela é a mais generosa.

  • Gabarito: B

    a)ignorada = IGNORADAMENTE

     b)previstas = PREVISTAMENTE????

     c)severas = SEVERAMENTE

     d)justa = JUSTAMENTE

     e)generosa = GENEROSAMENTE

  • tão fácil. tem tantos bizu para esta questão de 30 segundos. nem isso. é esse professor horrível, péssimo, tosco, inventa uma baboseira de araque

  • a) Muito ignorada b) Muito prevista ??? c) Muito severas d) Muito justa e) Muito generosa
  • gabarito B.

    eu analisei como sendo adjetivos de qualidade x adjetivo relação

  • Errei por não entender o que a questão estava perguntando.. Questao simples, mas nunca me deparei com esse tipo de enunciado!

  • Meu raciocínio foi procurar pelo adjetivo de relação e deu certo.


ID
1545508
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

A frase abaixo em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é:

Alternativas
Comentários
  • “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”;

    Não há grau de intensidade!

  • O termo frequente não seria intensidade?

  • Imagino que frequente não teria a ideia de intensidade ( como presente em "bem", "largamente", "mais") e sim traria a ideia de frequência mesmo, de reiteração da ação. 

  • concordo com os comentários aqui citados

  • Não entendi frequentimente é sim grau de intencidade

  • menos severas  é intensificação?  sdds lógica

  • colegas concurseiros, o adverbio " frequentemente" está indicando a quantidade( intensidade) de como  são ignoradas...transcrevo a frase substituindo o frequentemente" 

    “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são várias  (muitas)vezes ignoradas"


  • frequentemente não significa intensidade, mas apenas periodicidade. 

  • Frequentemente é advérbio de modo (forma): Ignoradas de MODO ou FORMA frequente 

  • a)  Lei BEM justa e generosa= intensificação (bem=bastante)

    b)  Largamente ignorada=intensificação (largamente, amplamente, muito)

    c)  Menos severas=intensidade( poucas)

    d)  Frequentemente ignoradas=ideia de periodicidade(geralmente)

    e)  Mais eficaz=intensidade(mais fortemente eficaz, melhor)

    Veja que se eu disser bem/largamente/menos/mais IGNORADAS(intensifica ) é diferente de frequentemente com ideia de periodicidade.................

  • As opções A, C e E, podem ser facilmente substituídas por "muito" ou "pouca" sem perder o sentido original da frase.

    Assim, só restaram as opções B e D, "largamente" dá mais noção de muito também, enquanto que "frequentemente" indica mais frequência, então marquei essa opção.

  • 16. D

    A frase em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é “a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”.  Nesse caso, o advérbio “frequentemente” indica tempo associado ao sentido de repetição, não de intensificação.

    Nas outras quatro frases, o processo de intensificação dos adjetivos é feito por meio dos advérbios de intensidade sublinhados: 

    (A) bem justa e generosa; (B) largamente ignorada; (C) menos severas; (E) mais eficaz.

  • a)...lei bem justa..."bem" modifica o adj "justa";

    b)...ainda largamente ignorada..."largamente" modifica o adj "ignorada";

    c)...outras menos severas..."menos" modifica o adj "severas";

    d)...que são frequentemente ignoradas..."frequentemente" modifica o verbo "são"; (GABARITO)

    e)...punição mais eficaz..."mais" modifica o adj "eficaz".

  • Bom, vou discordar dos colegas. Quanto à alternativa d, acredito que a oração esteja na voz passiva, sendo assim, o termo frequentemente está qualificando uma locução verbal (são ignoradas) e não um adjetivo.

    Espero ter ajudado

  • Tenho pena de quem vai prestar o concurso dos sonhos por essa banca. rsrs

  • A questão pedi o adjetivo. Sempre tive a ideia dos sufixos terminados em "mente" formam ADVÉRBIOS. Depois de saber o guabarito da questão, observei que a letra 'D' tem o sentido que é solicitado, mas o elemento de intesivicação (no meu ponto de vista) ainda é advérbio. 

  • Frequentemente é advérbio de modo. Os demais são advérbios de intensidade.

  • c) ''menos severa'' ==> menos está intensificando o adjetivo severa

    d) ''frequentemente'' ==> ideia de tempo e não de intensidade

  • “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa”;

    “...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”;

    “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência...”;

    D“...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”; São ignoradas vez ou outra, traz relação temporal

    E“...é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

  • As alternativas apresenta, respectivamente, as seguintes variações em graus:

    A)Grau superlativo absoluto analítico

    B) Grau superlativo absoluto analítico

    C) Grau comparativo de inferioridade

    D) Não há grau

    E) Grau superlativo relativo


ID
1545514
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

No texto 2 aparece o seguinte segmento: “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

Sobre as sanções previstas, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • a)as sanções estão dispostas, no texto, em ordem crescente de penalização; Correto, ''a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida''.

    b)a internação aparece como menos grave do que a privação de liberdade; Errado, trata-se da mais severa.

    c)as sanções menos severas incluem a internação; Errado, dentre as mais graves inclue-se a internação

    d)as sanções aparecem citadas em ordem decrescente de rigor; Errado, raciocínio invertido

    e)as sanções citadas aparecem citadas aleatoriamente.; Errado, na verdade, estão planejadamente ordenadas

  • Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    .

    .


  • O inicio do parágrafo já elucida a internação como a pior da sanções, tendo em seguida as demais em ordem crescente. É uma questão que exige atenção do concurseiro.

  • Direto ao ponto. Internação e privação de liberdade são a mesma coisa, cai B. D e E são invalidadas, pois a ordem é crescente.C nem precisa comentar. rsrsrs

  • No meu sentir o trecho "passando-se diretamente à" é que marca/sinaliza/sugere que há uma ordem crescente de níveis/estágio/penalidades...

  • Se eu não conheço o artigo, e se não entendo das sanções, pelo contexto como poderia afirmar que elas estão em ordem crescente de rigor?

  • Questão absolutamente ridícula. Analisando as assertivas até me dá a impressão das sanções estarem em ordem crescente.

    Apesar disso, a certeza só se daria caso o contexto mencionasse ou desse a entender em algum momento,o que não acontecesse. A única coisa clara no texto é que a internação é a pior das penas, mas entre as três sanções citadas primeiro não há qualquer ligação nesse sentido. 

    Uma prova de português JAMAIS pode exigir qualquer conhecimento que não o de português (nesse caso direito penal) por mais básico que seja.

    "Palmas" pra FGV!

    Estamos totalmente a Deus dará, sem uma lei ou órgão pra nos apoiar com relação a esse tipo de absurdo. 

  • Bem, acredito que numa prova para Analista de Defensoria, o candidato saberia se estava na ordem ou não. Eu não tenho como afirmar isso. Desconheço essa lei. 

  • é muita falta do que fazer dessa FGV

  • Estranho... a FGV sempre se posiciona a favor da pura interpretação do texto, porém nos cobrou um conhecimento além do texto nesta questão.

  • “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

    Nota-se uma ordem nas penalidades, da menos rigorosa - advertência - a mais severa - privação de liberdade.

    Gabarito: A

  • Perceba que, no enunciado desta questão, a banca organizadora requer do candidato a compreensão textual do fragmento do texto base. Compreender um texto significa deter entendimento do que, de fato, está escrito.

    COMPREENSÃO DO FRAGMENTO EXPOSTO NO ENUNCIADO

    “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica".

    O fragmento trata das sanções que estão dispostas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de forma crescente, ou seja, de punições menos severas até as mais severas.

    Feita a compreensão textual, vamos à exigência da questão.

    Sobre as sanções previstas, a afirmação correta é:

    A) as sanções estão dispostas, no texto, em ordem crescente de penalização;
    GABARITO – A partir da nossa análise do fragmento, podemos perceber que trata das sanções expostas no ECA de forma crescente, isto é, de punições mais brandas a punições mais severas.

    B) a internação aparece como menos grave do que a privação de liberdade;
    ERRADO – Observamos no fragmento textual que a internação é a punição mais grave. Na ordem crescente disposta das punições estabelecidas no ECA, vemos que a privação de liberdade é a mais severa sanção. Logo, entendemos que a internação e a privação de liberdade, no texto, são equivalentes, sinônimos.

    C) as sanções menos severas incluem a internação;
    ERRADO – A internação é a punição mais severa.

    D) as sanções aparecem citadas em ordem decrescente de rigor;
    ERRADO- As sanções citadas aparecem em ordem crescente.

    E) as sanções citadas aparecem citadas aleatoriamente.
    ERRADO –As sanções são citadas na ordem crescente.

    GABARITO: A
  • “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação (very hard), há uma série de outras menos severas, como a advertência (easy), a prestação de serviços à comunidade (normal) e a liberdade assistida (hard), que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.


ID
1545517
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Os termos que, se trocados de posição, acarretam modificação de sentido, são:

Alternativas
Comentários
  • Acho que esta questão deveria ser anulada. Uma "populaçao jovem" é diferente de uma "jovem população".

  • A banca poderia escolher qualquer resposta aleatoriamente e afirmar que é a correta.Qual o assunto dessa questão mesmo? 

  • Estou com Ze Castello

  • Boa Zé Castello, achei que somente eu estava maluco.

  • População jovem = Jovens pertencentes a uma população

    Jovem população = População que existe há pouco tempo.

    Não á bons professores de português no Brasil? ou foi erro na gráfica?!?
  • Não concordo com o gabarito da questão devido o seguinte:

    1°) na alternativa "c", observo que dependendo do contexto podemos ter sentidos diferentes. 

    Ex: Em determinados casos nos envolvemos mais que em outros.

          Estou diante de casos determinados a nos confundir.

    2°) Desconsiderando o que foi dito acima, sigo com o seguinte raciocínio:

    Observo nas alternativas "a"," b" e "c" um adjetivo dando qualidade ao substantivo, independente se anteposto ou posposto ao substantivo.

    Já na alternativa "e" observo o conectivo aditivo "e", que independente da ordem dos adjetivos que por ele são conjugados resultam no mesmo sentido.

    Por fim na alternativa " d", observo a presença do termo "mais",  que na primeira frase está dando um sentido de intensidade ao adjetivo eficaz e na segunda frase um sentido de quantidade ao mesmo adjetivo " eficaz ", mudando assim o sentido de toda a frase.

  • Colega se fosse uma população de jovens seria uma população formadas de  contrário de jovem de uma população. bos estudos

  • "Em uma ilha recentemente habitada, tem-se uma jovem população formada, preponderantemente, por pessoas da terceira idade. Ainda sendo insipiente a participação da população jovem nas deliberações locais."

    Me uno ao coro dos que alegam que a alternativa "c" também está correta.

  • GABARITO C.


    DETERMINADOS CASOS = Em alguns casos (não específicos).
    CASOS DETERMINADOS  = Casos específicos.
    Foi assim que matei a questão.
    valeww
  • Também acho que a questão deveria ser anulada ou o gabarito ser trocado para a letra C. "Jovem população" também pode significar uma população formada preponderantemente por jovens, ou ainda uma população assentada a pouco tempo em um local. TOTALMENTE diferente de "população jovem", que remete à parcela jovem da população. FGV mandou bola fora nessa.
  • MARQUEI C

    Mas, em ''determinados casos'', é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Mas, em casos determinados, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Fui pela lógica de que, casos determinados não podem sofrer punição. Estou correto ?

  • Direto ao ponto. escolhi a "A" numa primeira análise. Justifico com as seguintes frases: "Esse é o unico remedio que tenho". "Esse remédio que tenho é único" (especial, o remédio tal). mas ao tentar invalidar as demais deparei-me com a letra C que ao inverter os termos fica uma INDETERMINAÇÃO FLAGRANTE, mais às caras. Melhor resposta. Gabarito.

  • Quem tem mais experiência com a banca, a FGV nunca dá o braço a torcer e anula suas questões de português não?

    Essa questão o item B também deveria estar correto. Tem duas alternativas corretas.

  • Minha opinião pessoal em relação às provas de português da FGV:

    Procure sempre a alternativa mais certa ou a menos errada, dentro do CONTEXTO, principalmente em interpretação de texto. 

    Essa questão por exemplo marquei a letra B, que obviamente existe mudança de sentido como já comentado, sem ler as demais alternativas... Errei...

    Ao ler a alternativa C, observei que a mudança de sentido está mais aparente, como também já comentado.

    Voltando a alternativa B, no contexto, dá pra forçar a barra que não muda o sentido.

    Aí eu pergunto: alternativa C, no contexto, também dá pra forçar a barra que não muda o sentido?

    Literalmente: Boa sorte pra quem vai fazer FGV!!!!




  • Boa noite! 
    Na minha opinião a letra b traz duas expressões com um mesmo significado. Eu não consigo ver diferença significativa ou modificação de sentido entre "população jovem" e "jovem população". Porém, em "determinados casos / casos determinados" eu consigo. 

    - Determinados casos: alguns casos, algumas situações. /- Casos determinados: casos preestabelecidos, já determinados. Não são aleatórios. 

    Podem me corrigir eu estiver errada, ok? 

    Obrigada e bons estudos.
  • Quer dizer que população jovem e jovem população tem o mesmo sentindo??? 


    kkkkkkkk

    é rir para não chorar!!!!!



  • Acertei pela diferença gritante entre casos determinados e determinados casos, mas estou com os colegas:

    1. População jovem - grupo de pessoas consideradas jovens.

    2. Jovem população - que existe há pouco tempo.

  • Hummm... Vamos lá! 
    Tive que ler alguns comentários mais de uma vez e refazer cada uma das alternativas para tentar encontrar uma lógica, ao contrário do que muita gente acredita não existir. Posso estar viajando, mas dentre as três alternativas que tem o sentido alterado, quais sejam "A", "B" e "C", a "C" é a mais gritante. Por quê? É a única cujo sentido é de oposição, contrariedade (casos específicos/não específicos). Nas demais isso não se apresenta. O sentido é deferente mas segue uma mesma direção ("exclusividade" de um remédio e a juventude/jovialidade presente(s) numa população). Para constar, marquei "A". 
    F³!

  • Mestre Yoda ser precisa você para FGV entender.

  • nesse caso, nem precisava fazer uma análise sintática do bagulho.

    determinados casos - alguns casos
    casos determinados - casos específicos.

  • Vitor Costa, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Que a Força esteja com a gente, viu? kkkkkkkkkkkkkk

  • Gente, na verdade, questões assim nem deveriam ser cobradas em concurso, pois toda mudança  na posição de elementos na frase acarreta uma mudança semântica. Mas, a meu ver, quando você altera a ordem entre substantivos e adjetivos, a mudança é mais de cunho afetivo, estilístico (A,B e D). No caso da letra C o adjetivo "determinado"  tem uma característica diferenciada em relação aos demais, já que sua carga semântica é totalmente alternada com a mudança da posição.

    Mas, cá pra nós, a alternativa E é patética. A meu ver, modifica (e muito) o sentido do sintagma: ao colocar "adolescente" antes de "criança" privilegia-se o adolescente; além do que, do ponto de vista cronológico, é grotesco!!!


  • Esse é o professor mais ENROLÃO que já vi na minha vida, parece até que não fez faculdade de letras, mas um cursinho para poder dar aula. O  Arenildo muitas vezes é apressado demais, mas outras vezes ele acerta na comentário. Já este, uma vergonha para a equipe do QC!.

  • A melhor professora de português do QC é a Isabel Veiga. 

  • Não adianta criticar o professor x, y ou z. FGV não da para ser comentada de maneira eficaz, como as outras bancas. Os traços de subjetivismo em 80% das questões, senão mais, torna quase impossível comentar de maneira correta.
    Por isso não se ve professores de português comentando as questões dessa banca antes do gabarito ser divulgado, nem eles têm certeza quanto as respostas.

  • Além da C e B alterarem significado, a letra E também altera por se referir a um estatuto. Ao inverter a ordem das palavras a semântica pode ser a mesma, mas não se refere mais ao ECA.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está errada, pois único remédio ou remédio único transmitem a mesma ideia: apenas um remédio.

     

    A alternativa (B) está errada, pois população jovem ou jovem população transmitem a mesma ideia: o universo dos jovens.

     

    A alternativa (C) é a correta, pois “determinados casos” tem valor generalizante: significa alguns casos que se enquadram

    nesta situação. Já “casos determinados” são os casos demarcados, decretados, impositivos.

     

    A alternativa (D) está errada, pois punição mais eficaz ou mais eficaz punição transmitem a mesma ideia: a intensificação

    do adjetivo “eficaz”. O reposicionamento do adjetivo também não muda o sentido.

     

    A alternativa (E) está errada, pois as locuções adjetivas “da Criança” e “do Adolescente” estão unidas pela conjunção “e”,

    sem relação temporal entre elas, nem de causa e consequência. Assim, o reposicionamento de tais locuções não faz

    mudar o sentido.

     

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Nesse tipo de questão a FGV quer a resposta onde a a palavra além de mudar de sentido mude também de classe gramatical

    CASOS DETERMINADO = SUBSTANTIVO - ADJETIVO
    DETERMINADOS CASOS = PRONOME INDEFINIDO - SUBSTANTIVO

  • a) único remédio = só tem esse vai querer?
    remédio único = é o remédio top, tomou melhorou
    -
    b) população jovem = tem muito jovem, poucos idosos
    jovem população = população recém formada, pode ser em razão de migração.
    -
    c) determinados casos = alguns casos
    casos determinados = casos determinados por? cadê o agente? casos determinados pela lei.
    -
    d) punição mais eficaz = a melhor punição possível
    a mais eficaz punição = a melhor punição possível

    -
    e) não há mudança de sentido

    A, B, C mudam sentido

    D e E não mudam o sentido.

    Gabarito da Banca C

  • Questão, como já dito, que parece ter duas alternativas corretas, visto que população jovem e jovem população não são sinônimos, o que implicaria numa mudança de sentido caso houvesse a troca.

  • O emprego do significado adequado ao contexto é o que a banca quer avaliar.

    Único, jovem, mais eficaz e criança não têm seu significado afetado pelo contexto. Basta tentar substituir por outras expressões equivalentes.

    Determinados pode assumir mais de um significado, e a forma como o entendemos se dá pela função lógica em relação à ideia que se pretende expressar.

    Substituindo por palavras equivalentes, dentro contexto:

    Determinados (determinados casos): alguns casos, certos casos.

    Determinados (casos determinados): caso caso algum, casos certos.

  • Nem vou perder meu tempo tentando comentar isso. kkkkkk

  • Eu entendi a "lógica" que podemos usar para tentar entender a banca, mas sinceramente... FGV simplesmente não sabe elaborar questões de português, força demais a barra. Por que não elabora as questões direito?


ID
1545520
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as palavras abaixo, aquela que mostra uma formação distinta das demais é:

Alternativas
Comentários
  • Origiem de verbos:

    Promoção = Promover

    Proteção = Proteger

    Internação = Internar 

    População = ???

    Prevenção = Prevenir 


    Portanto, gabarito letra "d"

  • Aqui se trata de classificação dos substantivos.

    Os verbos: promoção, proteção, interdição e prevenção, são substantivos abstratos que derivam de verbos, já população não é derivado de verbo.

  • É uma questão que envolve um breve "raciocínio da língua portuguesa". Bastava identificar que apenas a alternativa D não é um verbo.

  • Se trata de derivação regressiva, onde as palavras, exceto a da "D", se derivaram através de um verbo. 

  • oush hsauahs fui na lógica da derivação sufixal/prefixal :\

  • E popular? Esse acredito que é no sentido de conhecido.

  • Direto ao ponto. Todas derivam de verbos: Promover, Proteger, Internar e Prevenir. Já População...NÃO!

  • Gabarito correto: população (letra d) 

    Promoção (sf) derivado do verbo PROMOVER; 

    Proteção (sf) derivado do verbo PROTEGER;

    Internação (sf) derivado do verbo INTERNAR; 

    Prevenção (sf) derivado do verbo PREVENIR. 

    População também é um substantivo feminino, mas não é derivado do verbo povoar (vtd, vtdi e vpr). Povoação seria o termo certo aqui, não população. 

    ----

    povoação

    po·vo·a·ção

    sf

    1. Ato ou efeito de povoar; povoamento.

    2. Habitantes de uma região, cidade, vila ou aldeia: Aquela povoação dedicava-se, sobretudo, à agricultura.

    3. Lugar habitado; povoado: “A casa da estância de gado do Sr. Vacariano é apenas um rancho maior que os outros da povoação. Comunico-me com esse senhor no meu precário espanhol, e ele me responde na mesma língua mas usando, uma vez que outra, palavras portuguesas”(EV).

    4. REG (AM, PA) Porção de seringueiras que formam uma floresta.

    5. povoado.

    http://www.michaelis.com.br/busca?palavra=povoa%C3%A7%C3%A3o


  • 20. D

    Das cinco palavras no enunciado, quatro são substantivos abstratos derivados de verbos:

    (A) promover   > promoção;

    (B) proteger  > proteção;

    (C) internar  > internação;

    (E) prevenir  > prevenção.

    Diferentemente, dos outros quatro, “população” não é substantivo abstrato e não é derivado de verbo.

  • É importante, um macete isso ajuda e muito.

  • Todas são derivações regressivas ( derivadas de verbo) ; porém população não vem derivada de verbo ! Gabarito letra (D)
  • A) promoção : promover

           subst.         verbo

     

     

    B) proteção : proteger

          subst.        verbo

     

     

    C) internação : internar

          subst.        verbo

     

     

    D) população : popular 

         subst.      adjetivo

     

     

    E) prevenção : prevenir

           subst.       verbo         

     


     

     

  • Gabarito letra D

    Aqui houve a Derivação Regressiva, isto é, processo de redução verbal. 

    Origiem de verbos:

    Promoção = Promover

    Proteção = Proteger

    Internação = Internar 

    População = ?

    Prevenção = Prevenir

  • DERIVAÇÃO REGRESSIVA?

     

    Acho que não, pois esta pressupõe a formação de um substantivo abstrato gentivo (expressa ação) a partir de um verbo com REDUÇÃO DE FONEMAS. Ocorre que na questão não há redução de fonemas, mas sim acréscimo, vejam: PROMOVER - 8 FONEMAS / / PROMOÇÃO - 8 FONEMAS, ou seja, não redução.

     

    Entendo que são casos apenas de derivação sufixal em que a palavra primitiva é um verbo, mas não há redução, portanto, não é caso de derivação regressiva.

  • A EXPLICAÇÃO DA VIVIANE ESTÁ PERFEITA! ME PASSEI, PQ ACHEI QUE POPULAR ERA VERBO! KKKKKKKKKKKKKKK PERFEITA EXPLICAÇÃO!

  •  a)promoção; a forma de promover

     b)proteção; a forma de proteger

     c)internação; a forma de internar

     d)população; --------------------

     e)prevenção. a forma de prevenir

  • E agora, José?

     

    po·pu·lar 2
    (inglês populate)

    verbo transitivo

    [Informática]  Preencher com conteúdo (ex.: depois de criar o gráfico, é preciso populá-lo com os dados).


    "popular", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/popular [consultado em 05-11-2017].

  • Popular como verbo é um jargão da informática, ele não é considerado assim na norma culta. 

  • O que me espanta é a porcentagem de acertos (75%) numa questão desse nível. Ou eu sou muito burro ou o pessoal está afiado msm!!

  • Concurseiro sonhador kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk somos dois! Estou,deveras, preocupado!

  • gabarito D.

    única que é um substantivo que deriva de outro substantivo : povo (e popular também deriva de povo, pois quando o substantivo é concreto ele é a palavra primitiva, diferente da regra que primeiro é o verbo)

    demais derivam de verbos

  • ATENÇÃO: muito comentário dizendo que é derivação regressiva mas é apenas derivação sufixal !!!


ID
1545652
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Consoante dispõe a Constituição do Estado de Rondônia, é exemplo de garantia dos membros da Defensoria Pública a:

Alternativas
Comentários
  • Consoante dispõe a Constituição do Estado de Rondônia, é exemplo de garantia dos membros da Defensoria Pública a:

    a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior da Defensoria Pública, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa GABARITO

     

    Constituição do Estado de Rondônia:

     

    Art. 105-A. A Lei Complementar, de iniciativa do Defensor Público-Geral, conforme normas gerais e princípios institucionais estabelecidos em lei complementar federal, organizará e estruturará a Defensoria Pública do Estado em cargos de carreira, providos na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, observando-se em relação aos seus membros: (O Art. 105-A, seus incisos e alíneas foram acrescidos pela EC nº 43, de 14/06/2006 – D.O.E. nº 562, de 25/07/2006)


    I - as seguintes garantias:
     

    a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior da Defensoria Pública, por voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, assegurada ampla defesa;

  • Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CNJ Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área Judiciária

    A inamovibilidade constitui garantia que é deferida apenas aos juízes titulares, não alcançando os substitutos.

    GAB: ERRADO

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior 

    A inamovibilidade dos juízes é uma garantia não absoluta.

    Salvo quando há interesse público

    GAB: CERTO

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Analista do MPU - Direito

    A Constituição Federal de 1988 estendeu aos defensores públicos a garantia de inamovibilidade, originalmente concedida aos magistrados.

    GAB: CERTO


ID
1545655
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Federal nº 80/94, que organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, é função institucional da Defensoria Pública, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos.


    a) Errado Art. 4º V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses.


    c) Errado Art 4º I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus;


    d) Errado Art. 1º  A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

  • Letra (b)


    Art. 4º II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos;

  • Gabarito letra B

    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos; 


    Vale dizer: Essa é uma forma de desafogar o judiciário. Por meio de audiência de conciliação. Bem mais rápidas e sem tantas burocracias.

  • Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos; 

    III – promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico; 

    IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;  

    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses;  

  • Lei Complementar 80/94

    Art 4º. São funções institucionais da Defensoria Pública:

    [...]

    II - Promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos;

    [...]

  • Lei Complementar 80/94
    Art 4º
    I - Prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus;
    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses;


  • exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais (vedado o patrocínio de pessoas jurídicas), em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias; - Naturais e Jurídicas

    promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos; - Correta

    prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em processos judiciais (vedada a atuação em processos administrativos), perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias; - Judiciais e ADM

    prestar orientação jurídica e promover a defesa dos direitos individuais e coletivos da pessoa jurídica de direito público interno a que estiver vinculada, nos processos judiciais, em todos os graus, de forma integral e gratuita; - dos necessitados

    promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição, na defesa dos direitos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita. - Essa eu não consegui justificar o erro, porém não li ela na lei e como a B estava correta, descartei.

    Legislação Institucional não é divisor de águas no concurso, porque vem muito fácil nas provas, cobram o "basicão".

  • Letra E salvo engano ainda não é permitido a DP -"ainda promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição, na defesa dos direitos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita". - apenas de forma incidental - a ANADEP sim - que sua associação.


ID
1545664
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia dispõe que o serviço extraordinário tem caráter eventual e só será admitido em situações excepcionais e temporárias, sendo remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em relação à hora normal de trabalho. Nesse contexto, aponte as consequências das condutas dos seguintes servidores estaduais ocupantes de cargo efetivo:

Caso 1: Alberto atestou falsamente a prestação de serviço extraordinário.
Caso 2: João se recusou, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o servidor que:

    I - atestar falsamente com prestação de serviço extraordinário.

    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

  • LC 68/1992 - RO

    Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na

    reincidência, com a demissão, o servidor que:

    I - atestar falsamente com prestação de serviço

    extraordinário.

    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço

    extraordinário.

  • LC 68/92 REGIME DOS SERVIDORES PULBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDONIA
    Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o servidor que: 
    I - atestar falsamente com prestação de serviço extraordinário. 
    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

  • Gabarito E
     

  • LETRA E

     

    LEI COMPLEMENTAR 68-RO

    Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o servidor que:

     

    I - atestar falsamente com prestação de serviço extraordinário.

    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

     

     


ID
1545682
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Ordinária Federal nº 1.060/50 dispõe que a assistência judiciária aos necessitados:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 3º. A assistência judiciária compreende as seguintes isenções:

    VI – das despesas com a realização do exame de código genético – DNA que for requisitado pela autoridade judiciária nas ações de investigação de paternidade ou maternidade

  • Gabarito "B".

       Nos termos da Lei 1.060/50, em seu Art. 3º. dispõe que :" A assistência judiciária compreende as seguintes isenções:  (...) VI – das despesas com a realização do exame de código genético – DNA que for requisitado pela autoridade judiciária nas ações de investigação de paternidade ou maternidade.  

    A . Errada.   II - dos emolumentos e custas devidos aos Juízes, órgãos do Ministério Público e serventuários da justiça; 

    C. Errada VII – dos depósitos previstos em lei para interposição de recurso, ajuizamento de ação e demais atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório.   V - dos honorários de advogado e peritos.

    D. Errada.   III - das despesas com as publicações indispensáveis no jornal encarregado da divulgação dos atos oficiais;

    E. Errada. Art. 11. Os honorários de advogados e peritos, as custas do processo, as taxas e selos judiciários serão pagos pelo vencido, quando o beneficiário de assistência for vencedor na causa.

  • Gabarito B.


    Art. 3º, Lei n. 1.060/50. A assistência judiciária compreende as seguintes isenções:

      I - das taxas judiciárias e dos selos;

      II - dos emolumentos e custas devidos aos Juízes, órgãos do Ministério Público e serventuários da justiça;

      III - das despesas com as publicações indispensáveis no jornal encarregado da divulgação dos atos oficiais;

      IV - das indenizações devidas às testemunhas que, quando empregados, receberão do empregador salário integral, como se em serviço estivessem, ressalvado o direito regressivo contra o poder público federal, no Distrito Federal e nos Territórios; ou contra o poder público estadual, nos Estados;

      V - dos honorários de advogado e peritos.

    VI – das despesas com a realização do exame de código genético – DNA que for requisitado pela autoridade judiciária nas ações de investigação de paternidade ou maternidade.

     VII – dos depósitos previstos em lei para interposição de recurso, ajuizamento de ação e demais atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório.


  •    (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)    (Vigência)


ID
1545685
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Há sinais desse movimento desde a época do descobrimento, mas foi no governo de Getúlio Vargas (1930/1945) que a colonização da floresta passou a ser vista como estratégica para os interesses nacionais. Era a época da Marcha para o Oeste.
(...) Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema 'Integrar para não Entregar'.“

                                                                            (Peixoto, Fabrícia. Linha do tempo: Entenda como ocorreu a
                                                                                   ocupação da Amazônia
. Disponível em www.bbc.co.uk)

A ocupação da Amazônia ganhou fôlego no século XX, como mostra o trecho da reportagem acima. Sobre as consequências dessa ocupação, pode-se destacar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Entre as alternativas, é a única que evidencia uma consequência da ocupação da Amazônia.
  • Gaba: C

    Nem precisa ler o texto. Por isso é mais importante se ler as assertivas primeiro.

    Obs.: quando se fala em região amazônica, existem mais problemas do que benefícios, já que a região foi muito explorada no decorrer do tempo.

  • consequências 

  • Pra acertar é só ir na lógica de que o Brasil só ferra a Amazônia e os desfavorecidos.

  • Complementando o comentário dos colegas...

    A – ERRADA

    “(...) Entretanto, o desmatamento na Amazônia tem aumentado desde 2012 – e tende a continuar.” (..) (fontes no final do comentário)

    B – ERRADA

    A questão demarcação de terra dos grupos indígenas da região (que ainda é uma questão atual) passou a ser reconhecida pelo Estado Brasileiro oficialmente com a Constituição de 1988. Além disso, a demarcação dos conflitos reduz os conflitos (não os evita)

    C - CERTA

    D – ERRADA

    O meio de transporte padrão (predominante) na região é o hidroviário

    E – ERRADA

    Conforme trecho do texto associado à questão, “...Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema 'Integrar para não Entregar'….

    Fonte:

    https://www.ecycle.com.br/6743-desmatamento-da-amazonia.html

    https://brasilescola.uol.com.br/brasil/rios-amazonicos-principais-vias-transporte.htm

    http://www.funai.gov.br/index.php/2014-02-07-13-25-20

  • Há sinais desse movimento desde a época do descobrimento, mas foi no governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a colonização da floresta passou a ser vista como estratégica para os interesses nacionais. Era a época da Marcha para o Oeste.

    Foram anos de incentivos governamentais à exploração da floresta. Estradas foram abertas para facilitar o desenvolvimento da região. Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema "Integrar para não Entregar".

  • não existe povoar um lugar sem provocar desmatamento, poluição, exploração ilegal dos recursos naturais e por ai vai

  • Questões sobre impactos ambientais demandam conhecimentos amplos sobre diversas áreas da Geografia e ciências associadas além da capacidade de relacionar tudo ao tema proposto.  Sobre as consequências da ocupação da Amazônia buscamos a alternativa correta.
    A) Sustentabilidade de forma geral significa "satisfazer as necessidades do presente sem inviabilizar a satisfação das necessidades de gerações futuras", ou seja, significa a princípio, a utilização de um conjunto de estratégias de uso racional de recursos. Este modelo é o que deveria ter pautado as políticas públicas para o desenvolvimento da região, mas que de fato foi utilizado em raríssimas ocasiões.  
    B) A demarcação de terras indígenas é uma política pública que garante o uso e a permanência em terras públicas por populações originárias do Brasil e, na prática, na maioria dos casos, significam a manutenção da biodiversidade e o uso sustentável  dos recursos dessas áreas. Infelizmente este tipo de política não foi utilizado na região na quantidade necessária para resolver tensões e invasões entre os nativos e grupos invasores interessados na exploração predatória de recursos como madeira, minerais e até mesmo a terra em si que passa a ser utilizada após a invasão para a produção agropecuária. 
    C) Os dados sobre o desmatamento da região são produzidos via satélite e estão disponíveis para a conferência da comunidade internacional que estuda o tema o que significa, na prática, que não é possível falsificar informações oficiais sobre o tema. A quantidade de áreas de cobertura vegetacional original na Amazônia ainda é tão grande que essa massa de floresta é capaz de atuar na regulação de fenômenos climáticos em escala global. Devido a isso o desmatamento no Brasil é processo acompanhado por cientistas de todo o mundo e amplamente criticado, sendo o país frequentemente alvo de sanções internacionais por deixar isto ocorrer de forma descontrolada.  
    D) Por motivos geográficos a rede de transporte local é amplamente baseada no transporte hidroviário já que é onde se localiza a maior bacia hidrográfica do planeta e a construção de ferrovias demanda altos investimentos e causa graves impactos ambientais.
    E) A porosidade nas fronteiras é um grave problema da região que luta contra o tráfico de drogas e a biopirataria. Políticas de fronteira para a região estão, em geral, mais ocupadas em conter estes problemas do que em facilitar o acesso ao território nacional. 

    GABARITO DO PROFESSOR: C 
  • G.V tinha em mente apenas a econômia e povoar a amazônia.


ID
1545700
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito da geodiversidade do relevo do Estado de Rondônia, considere as seguintes afirmativas:

I - No Estado de Rondônia, destacam-se os principais padrões geomorfológicos: planícies de inundação, baixadas fluviolacustres e terraços fluviais das várzeas dos rios Madeira-Mamoré- Guaporé; superfícies aplainadas sobre o embasamento pré- cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos modernos.

II - As maiores elevações encontram-se nas Serras dos Pacaás Novos e Parecis, atingindo altitudes superiores a 1000 metros acima do nível do mar.

III - Na faixa sudoeste do estado, na fronteira com a Bolívia, ocorre uma vasta bacia sedimentar quaternária que se espraia pelo território boliviano, denominada Depressão do Guaporé.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • II - CORRETO: as Chapadas dos Parecis e dos Pacaás Novos representam as maiores altitudes de nosso estado, que variam de 600 a 900 metros. Há pontos culminantes com mais de 1.000 metros. Assim, temos o Pico do Tracuá ou Pico Jaru com 1.126 metros na Chapada dos Pacaás Novos.

    III - CORRETO: Depressão do Guaporé - Ocupando áreas dos Municípios de Alta Floresta d'Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Costa Marques, Guajará-Mirim, Pimenteiras do Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras e Vilhena, segundo o IBGE, "...onde os processos de erosão truncaram indistintamente, litologias do Pré-cambriano ao Carbonífero".

  • alguém sabe o erro do item I ? 

  • Sidnei,

    Segundo o professor João Felipe, do CERS, o item I está errado pelos seguintes motivos:

    O termo fluviolacustres refere-se a rios e lagos simultaneamente. Como não há lagos em Rondönia (com exceção dos lagos formado pelas hidroelétricas, que não vêm ao caso), a informação está errada.

    Além disso, não há em Rondônia, bem como  em todo o Brasil, dobramentos modernos.


  • QUESTÃOZINHA "SUJA". As arfimações foram INTEGRALMENTE copiadas de um artigo científico de um Analista do CPRM.

    Quanto a afirmação I, o único equívoco está na parte "decorrentes de dobramentos modernos".

    Bons Estudos.

  •  No Estado de Rondônia, destacam-se os principais padrões geomorfológicos: planícies de inundação, baixadas *fluviolacustres e terraços fluviais das várzeas dos rios Madeira-Mamoré- Guaporé; superfícies aplainadas sobre o embasamento pré- cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos modernos. 

     

    *Não há em Rondônia.

  • Error está em : I - No Estado de Rondônia, destacam-se os principais padrões geomorfológicos: planícies de inundação, baixadas fluviolacustres e terraços fluviais das várzeas dos rios Madeira-Mamoré- Guaporé; superfícies aplainadas sobre o embasamento pré- cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos modernos.

  • O território brasileiro fica sobre a placa tectônica sul-americana e tem estrutura rochosa antiga e estável, livre de tremores intensos. Embora apresente estrutura geológica diversificada, não conta com dobramentos modernos em suas terras.

  • Sobre a geodiversidade do estado de Rondônia julgamos as afirmativas. 


    I - Os principais compartimentos do relevo de Rondônia são: Planície Amazônica;  Encosta ou Vertente Setentrional do Planalto Brasileiro; Chapada dos Parecis - Pacaás Novos e o Vale do Guaporé - Mamoré. Dobramentos modernos não ocorrem no relevo brasileiro. 
    II - Apesar da maior parte do relevo do estado possuir baixas altitudes existem sim áreas elevadas que ocorrem como um prolongamento do Planalto Brasileiro.
    III - Com altitudes que variam de 100 a 300 metros acima do nível do mar, apresenta terrenos alagadiços e platôs mais elevados. Forma extensas áreas alagadas no período das chuvas.

    GABARITO DO PROFESSOR: D

ID
1729060
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

É prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado prevista na Lei Complementar Federal nº 80/94:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;

  • Letra (c)


    Art. 128 I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;

  • Artigo 128:

    a) não ser preso, inclusive na hipótese de flagrante delito (inc. II - salvo em flagrante, caso em que a autoridade policia fará imediato comunicado ao Defensor Público-Geral), senão por ordem judicial escrita e devidamente fundamentada, no bojo de processo judicial em que lhes tenham sido assegurados o contraditório e a ampla defesa;

  • a)não ser preso salvo em flagrante de delito

    b)troque o exceto pelo ainda que.

    c)correto

    d)exceto se a lei exigir poderes especiais

    e)a autoridade plicial encaminhará ao dpg que designara um defensor para cuidar do caso 

  • Art 43º - I  – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • É Art 44º - I da Lei Complementar Federal nº 80/94:

  • GABARITO C

    a) Art.128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

    b) Art. 127 São garantias dos membros da Defensoria Pública do Estado, sem prejuízo de outras que a lei estadual estabelecer:
    VI – comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento;  


    c) Art. 128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;      

    d) Art. 128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais;


    e) Art. 128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    Parágrafo único. Quando, no curso de investigação policial, houver indício de prática de infração penal por membro da Defensoria Pública do Estado, a autoridade policial, civil ou militar, comunicará imediatamente o fato ao Defensor Publico-Geral, que designará membro da Defensoria Pública para acompanhar a apuração.

  • Lei complementar 80/94.

    Art. 44
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;
    VII – comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando esses se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento;



  • ART. 128, I, DA LC 80/94

  • (PRERROGATIVAS – DPU)

    1.      Intimação Pessoal;

    2.      Não ser preso, salvo ordem escrita ou flagrante;

    3.      Prisão especial;

    4.      Vestes talares;

    5.      Reservada comunicação com assistidos (Mesmo presos ou internados)

    6.      Examinar autos, inquéritos, em qualquer repartição;

    7.      Manifestar-se por COTAS;

    8.      Representação independente de mandato;

    9.      Não patrocinar ação (Deve explicação pro DPG)

    10.  Tratamento igualitário com magistrados e promotores;

    11.  Ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento em data e hora ajustada previamente com autoridade competente.

  • Só uma OBS “Art. 186.  A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1o O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1o.

    § 2o A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada.

    § 3o O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.

    § 4o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública.


ID
1827190
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia (Lei Complementar Estadual nº 68/1992), é dever do servidor:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Lei 68/92

    TÍTULO IV 

    DO REGIME DISCIPLINAR 

    CAPÍTULO I 

    DOS DEVERES 

    Art. 154 - São deveres do servidor: 

    I - assiduidade e pontualidade; 

    II - urbanidade; 

    III - lealdade às instituições a que servir; 

    IV - observância das normas legais e regulamentares; 

    V - obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 

    VI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição 

    de certidões; 

    VII - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público; 

    VIII - representar contra a ilegalidade ou abuso de poder, por via hierárquica; 

    IX - levar ao conhecimento da autoridade as irregularidades de que tiver ciência; 

    X - manter conduta compatível com a moralidade administrativa. 

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 / RO - 

    CAPÍTULO I  

    DOS DEVERES


    A pergunta exigiu conhecimento da "Lei Seca".
     
    Art. 154 - São deveres do servidor (grifo meu)
    VI - atender prontamente às requisições para defesa da

    Fazenda Pública e à expedição de certidões;


  • Gabarito: E


    ERRADA Letra A.  conceder diárias com o objetivo de remunerar outros serviços ou encargos, bem como recebê-las pela mesma razão ou fundamento; INFRAÇÃO punível com 30 dias de suspensão. (Art. 169 IV. LC 68/92)


    ERRADA Letra B.  aliciar, de acordo com sua liberdade de manifestação, subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical; PROIBIÇÃO (Art. 155. VII. LC 68/92)


    ERRADA Letra C. promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto da repartição; PROIBIÇÃO (Art. 155. V. LC 68/92)


    ERRADA Letra D. O art. 154 da LC 68/92 assevera no inciso X, como DEVER do servidor . - manter conduta compatível com a moralidade administrativa. Atente-se ainda que a assertiva diz improbidade quando o correto seria probidade.


    CERTA Letra E.  VI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição de certidões.  (Art. 154. VI. LC 68/92)


  • letra E

     

    LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992

    VI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição de certidões;


ID
1827217
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Rondônia passou (...) a representar novamente uma fronteira de expansão da produção de soja, e os atores econômicos devem dar o devido destaque para esse espaço juntamente com o Estado do Mato Grosso."

(EG ER, Claudio. A Pré-Amazônia Mato-Grossense no Contexto Nacional e Sul Americano. In: Expansão da Soja na Pré-Amazônia Mato-Grossense: Impactos Socioambientais. Cuiabá-MT: Entrelinhas: EdUFMT, p. 15-34, 2007)

A expansão da produção de soja no Estado de Rondônia ocorreu, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • Sobre soja em Rondônia:

    O município de Vilhena, a 750 quilômetros da Capital, ocupa a primeira posição do estado, com 43 mil hectares cultivados e uma produção acima de 134 mil toneladas.

  • Devemos também analisar a questão do solo, na região Sul / Sudeste e Sudoeste o solo é mais propício para o plantio da soja.

  • GABARITO D. O avanço do agronegócio da soja na Amazônia brasileira resulta do processo de modernização agrícola derivado da ação do capital nos espaços rurais. No sudeste de Rondônia tem-se a regionalização produtiva da soja que modifica as relações campo-cidade e constitui-se no uso corporativo do território pelas empresas hegemônicas do agronegócio.

  • Pessoal analisem a questão, a banca está perguntando da expansão da produção de soja e não de quem é o maior produtor de soja... e a expansão foi em relação a politica de integração dos eixos nacionais como diz a alternativa correta. Alem do mais, a capital não fica no sul. 

    A expansão da produção de soja no Estado de Rondônia ocorreu, principalmente:

    gabarito: D

  • conesul

     

  • Para quem está se reportando a Vilhena como o maior produtor de Soja, fato? sim, é, mas a questão não está perguntando em qual região está o maior produtor de soja, e, sim em qual região houve expansão, ou seja, concentrou-se no sul e se expandiu, e para aonde se expandiu é a resposta da questão.

  • (D) na porção sudeste do estado, em razão da política territorial dos Eixos Nacionais de Integração.

    Justificativa: O avanço do agronegócio da soja na Amazônia brasileira resulta do processo de modernização agrícola derivado da ação do capital nos espaços rurais. No sudeste de Rondônia tem-se a regionalização produtiva da soja que modifica as relações campo-cidade e constitui-se no uso corporativo do território pelas empresas hegemônicas do agronegócio.

    Fonte: Prof. Everson Castro

  • Sobre a produção de soja em Rondônia buscamos a alternativa correta.

    A) Esta hidrovia é uma importante via para o escoamento da produção local, mas não há grandes áreas de plantio nas terras em suas margens.

    B) A Bolívia é um país de economia pequena e sem acesso ao litoral não sendo uma boa escolha para o escoamento da produção.

    C) A produção de soja em local é tocada principalmente por imigrantes da região Sul e seus descendentes.

    D) A proximidade com áreas de produção no Mato Grosso facilita a utilização da mesma logística do estado vizinho e por isso, esta é a área que concentra esta atividade.

    E) A capital localiza-se na porção noroeste do estado. 

    GABARITO DO PROFESSOR: D

ID
1835683
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha um indivíduo com preferências racionais. Assim, uma das características das curvas de indiferença é que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Incorreta. Na presença de monotonicidade, as curvas de indiferença são decrescentes e a TMgS também. Se a curva não for monotônica, a TmgS não precisa necessariamente ser decrescente. Como a preferência não precisa ser monotônica para ser racional, ela pode ter TmgS não decrescente.

    B) Incorreta. Para que uma curva de indiferença seja racional, ela precisa ser completa e transitiva. A premissa da transitividade impõe que as curvas de indiferença NÃO se cruzem. Assim, alternativa errada.

    C) Incorreta. Uma preferência racional não precisa interceptar os eixos do plano cartesiano.

    D) Correta. Tanto as preferências de bens substitutos perfeitos quanto dos complementares perfeitos são racionais, apesar de não serem bem-comportadas. No caso de substitutos perfeitos, a TMgS é constante. Já no caso de complementares perfeitos, a TMgS é infinita na parte vertical e 0 na parte horizontal.

    E) Incorreta. Preferências quase lineares são preferências nas quais a curva de indiferença é tão achatada que mais parece uma linha. Preferências quase lineares não se localizam em torno do eixo das ordenadas e nem seguem as outras características de um gráfico no formato da translação horizontal. Elas são mais parecidas com as preferências bem comportadas, a única diferença é que as curvas são tão achatadas que mais parecem uma linha.

    Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho
    bons estudos

  • Apesar de ter acertado achei a questão complicada pela letra A, 

    vida que segue


ID
1835686
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pela equação de Slutsky, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E


    Bem de Giffen
     

    - Efeito Substituição negativo: Preço↓ Consumo↑.

    - Efeito Renda negativo: Renda↑, Consumo↓
     

    ER com MAIOR intensidade que o ES, em valores absolutos. (Mais do que compensa).

    Resumindo:  Regra: Efeito Substituição MAIOR que Efeito Renda. EXCEÇÃO: Bens de Giffen = Efeito Renda MAIOR que Efeito Substituição

    bons estudos


ID
1835689
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que um consumidor tenha que escolher entre três bens: A, B e C. Assuma as seguintes nomenclaturas:
pA, pB, pC são os preços dos bens A, B e C, respectivamente.
UmgA, UmgB, UmgC são as utilidades marginais dos bens A, B e C, respectivamente.
TMSAB, TMSBC, TMSCA são as taxas marginais de substituição entre os bens A e B, B e C, e C e A, respectivamente.
Supondo solução interior, na sua escolha ótima:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A solução interior é um outro nome para o ótimo do consumidor, que é o ponto onde temos a tangência entre a curva de indiferença e a linha de restrição orçamentária.

    ÓTIMO DO CONSUMIDOR, envolvendo o consumo dos bens 1 e 2.
    Umg1 =   p1
    Umg2      p2

    Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho
    bons estudos


ID
1835692
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Seja a função de produção f(x,y)=a+xy, em que a é uma constante positiva e x e y são insumos. Essa função apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra D.

    Para saber qual o retorno em relação à escala de produção, precisaríamos saber qual o valor da constante a.

    Por exemplo, para essa função f(x,y) = a + xy:

    se x = 1 e y = 2 e a = 1, teremos f(1,2) = 1 + 1x2 = 3

    se x = 2 e y = 4 e a = 1, teremos f(2,4) = 1 + 2x4 = 9

    Nesse caso dobramos os insumos e a produção dobrou, por tanto teremos retornos crescentes de escala.

    -----

    Já se mudarmos a constante de 1 para 10, teremos o seguinte resultado:

    se x = 1 e y = 2 e a = 10, teremos f(1,2) = 10 + 1x2 = 12

    se x = 2 e y = 4 e a = 10, teremos f(2,4) = 10 + 2x4 = 18

    Nesse caso não chegaremos ao dobro da produção, mesmo dobrando os insumos, então teremos retornos decrescentes de escala.

    Conclusão, os retornos de escala serão indefinidos enquanto a constante estiver indefinida.

  • Lembre que rendimentos (retornos) de escala taxa de crescimento da produção à medida que os insumos crescem proporcionalmente.

    Assim, teremos retornos constantes de escala se, por exemplo, ao dobrarmos a quantidade de insumos gerarmos o dobro de produção.

    Alternativamente, retornos decrescentes de escala são aqueles em que aumentos na quantidade de insumos geram aumentos proporcionalmente menores na quantidade produzida.

    Só que não podemos fazer nenhuma dessas afirmações para a função de produção informada pela questão porque o fato de haver uma constante positiva “a” somando e não sabermos o valor desta e dos insumos não nos permite verificarmos qual é o retorno de escala.

    Imaginemos alguns exemplos. 

    Suponhamos que a constante “a” = 10, ao passo que x = y = 2.

    Assim, se substituirmos tais valores na equação, teríamos:

    f(x,y)=a+xy

    f(x,y)=10 + 2 x 2 = 14

    Agora, vamos dobrar a quantidade de insumos (x = y = 4) para vermos o que ocorre:

    f(x,y)=a+xy

    f(x,y)=10 + 4 x 4 = 26

    Note que o dobro de insumos (2 para 4) não gerou sequer o dobro de produção (14 para 26).

    Nesse exemplo, tivemos retornos decrescentes de escala.

    No entanto, se imaginarmos uma constante “a” com valor menor, por exemplo, igual a 5 e os insumos x e y ainda iguais a 2, teremos os seguintes resultados:

    f(x,y) = a+xy

    f(x,y)= 5 + 2 x 2 = 9

    Façamos o mesmo, dobrando a quantidade de insumos, com x = y = 4:

    f(x,y)=a+xy

    f(x,y) = 5 + 4 x 4 = 21

    Logo, neste último exemplo, o dobro de insumos (2 para 4) mais do que dobrou a produção (9 para 21), o que significou retornos crescentes de escala.

    Ficou provado, então, que a função de produção apresentada pela questão tem retornos de escala indefinidos.

     

    O rendimento de escala vai depender da importância da constante “a” em relação à quantidade de insumos.

    Resposta: D


ID
1835695
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que em uma cidade existam muitas padarias. No entanto, em um bairro específico chamado “Vizinhança” existe apenas uma. Muitos moradores do bairro compram nessa padaria pela comodidade. Mas o preço elevado do pão francês faz com que alguns moradores prefiram ir a padarias localizadas mais distantes. Assim, o fato de a padaria no bairro “Vizinhança” ter algum grau de poder na fixação do preço do pão francês, nesse contexto mostra que a estrutura de mercado é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A concorrência monopolista ou monopolizadora, é um tipo de concorrência imperfeita em que são produzidos produtos distintos, porém, com substitutos próximos passíveis de concorrência, não exercendo um monopólio e não vivendo a situação de concorrência perfeita, por isso esse tipo de estrutura de mercado é considerada intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio

    A) Não é monopólio natural pois a barreira de entrada é baixa (há várias outras padarias na cidade)
    B) Por haver várias outras padarias na cidade, embra naquela bairro exista apenas uma, não se caracteriza o oligoólio de cournot, e nem a concorrência perfeita, ocorre o oligopólio do cournout quando as firmas produzem a mesma quantidade de produção, e competem por meio da fixação dos preços.
    D) há outras padarias na cidade, não é monopólio.
    E) Oligopólio de bertrand é aquele que o preço se mantém inalterado, mas há competição na produção, a questão fala que houve aumento de preço, logo nao poderia ser esse modelo.

    https://portogente.com.br/portopedia/83973-mercado-de-concorrencia-monopolista

    ons estudos


ID
1835698
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No dia 24/03/2015, o site do jornal Correio Brasiliense publicou a reportagem “Déficit de transações correntes é de US$ 90 bilhões em 12 meses”.
Apesar do título, a reportagem destaca que em fevereiro de 2015 “o balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 1 bilhão em fevereiro, com déficit de US$ 6,9 bilhões em transações correntes”. A melhora do resultado em fevereiro, apontando para um superávit do balanço de pagamentos, dentre os seus diferentes componentes, pode ser atribuída:

Alternativas
Comentários
  • O que devemos te em mente na questão é o que eleva a negatividade da balança comercial. O enunciado deixa claro que o mês de fevereiro obteve-se superávit, então vamos lá 

    a) O investimento estrangeiro causa impacto positivo na balança e negativo ao país de origem dos resursos ( portanto resposta correta)

  • Gabarito letra A

    as transações correntes é o resultado do saldo da: balança comercial; balança de serviços e transações unilaterais. Já a balança de pagamentos é composta por: transações correntes e movimentos de capitais, portanto pode haver um saldo negativo nas transações correntes com a balança de pagamentos em superávit, devido os investimentos diretos estrangeiros.

  • Note que entre as cinco alternativas, temos apenas uma que faz melhorar o saldo do Balanço de Pagamentos.

    Ou seja: apenas uma das alternativas apresenta situação que significa mais entrada de divisas no país.

    E é o caso da alternativa A: sendo positivo o investimento estrangeiro direto, significa que os estrangeiros investem mais aqui do que nós investimos no exterior.

    Ou seja, entra mais moeda estrangeira do que sai. Isso eleva o saldo do BP via conta financeira.

    Todas as demais quatro alternativas representam situações que reduzem o saldo do BP.

    Quando as Importações líquidas aumentam, diminui o saldo da balança comercial.

    Quando os turistas aumentam seu gasto no exterior ou quando há redução na receita com fretes, temos piora do saldo da conta de serviços.

    E quando aumenta a remessa de lucros ao exterior, piora o saldo da renda primária.

    Resposta: A


ID
1835701
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS-LM em uma economia no pleno emprego. Nesse contexto:

Alternativas
Comentários
  • a) Só saberíamos dizer se ela é ineficaz se tivéssemos as inclinações das curvas IS e LM, naqueles casos extremos. No mais, se a economia está no pleno emprego, políticas contracionistas tendem a ser eficazes para conter a inflação porque contraem a demanda agregada.

    b) Perfeito! Mas não porque é a política monetária e sim porque é contracionista. Ou seja, uma contração fiscal também seria eficaz para conter a inflação.

    c) Não geram porque a economia já está em pleno emprego. Ou seja, estímulos adicionais apenas elevariam o nível de preços.

    d) Errado! Só poderíamos presumir isso se soubéssemos que a LM é horizontal. Nada disso foi dito.

    e) Essa alternativa ficou bem confusa! Mas o fato é que expansões, sejam elas combinadas ou não, expandem a demanda agregada e, portanto, geram ainda mais inflação numa situação de pleno emprego.

    Resposta: B


ID
1835704
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O mercado de trabalho e o nível da atividade econômica apresentam uma relação estreita. Considerando tal relação, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
1835707
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes siglas: PMPP = Papel Moeda em Poder do Público, PMC = Papel Moeda em Circulação; PME = Papel Moeda Emitido. Assim, a soma do PMPP e do Caixa do Banco Central é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    PME > PMC > PMPP

    PMPP = Papel-Moeda em Poder do Público

    PMC = PMPP + Caixa dos Bancos Comerciais

    PME = PMC + Caixa do BACEN

    "A soma do papel-moeda em poder do público com o caixa do Banco Central é igual ao total

    de papel-moeda emitido deduzido do caixa dos bancos comerciais. " Manuel Piñon

  • 1) PMC = PMPP + CX DOS BANCOS

    é o dinheiro que está em circulação, está no bolso das pessoas e no caixa dos bancos comerciais

    2) PME= PMC + CX. DO BACEN

    o papel emitido é a soma do papel em circulação e o caixa do Bacen.

    Isolando

    PME=PMC + CX.BACEN >> PMC=PME - CX.BACEN

    Igualando PMC das 2 fórmulas:

    PMC= PME - CX.BACEN

    PMC = PMPP + CX BANCOS

    temos: PME-CX.BACEN = PMPP + CX.BANCOS

    logo: PME- CX.BANCOS = PMPP + CX.BACEN

    LETRA E

  • Note que o total de papel moeda emitido em uma economia pode ser dividido em três componentes: nas mãos do público, no caixa do Banco Central (CBacen) e nos caixas dos bancos comerciais (CBCom). 

    Logo: 

    PME = PMPP + CBacen + CBCom

    Trazendo o último termo para o lado esquerdo da equação, teremos: 

    PME - CBCom = PMPP + CBacen

    E aqui já está o gabarito! 

    A soma do papel moeda em poder do público com o caixa do Banco Central corresponde ao total de papel moeda emitido deduzido o caixa dos bancos comerciais. 

    Ou seja, aquele papel moeda emitido que não está no caixa dos bancos comerciais, ou está com o público ou está com o Banco Central.

    Resposta: E


ID
1835710
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o PIB a preços de mercado, deve ser compensado por:

Alternativas
Comentários
  • Sendo a fórmula :PIB(cf) = PIB(pm) – Impostos Indiretos + Subsídios. Suponha que uma economia tivesse 10= 5-3+2, ou seja , 10=10. Se aumentarmos o PIB cf e o PIB pm ficasse constante, ficaria assim = 15 = 5-3+2. Então para igualar os lados da fórmula teria de aumentar subsídios e reduzir os impostos indiretos, conforme a letra B. Assim, ficaria 15=5-2+12 , ou seja, 15=15.

  • Acho que a palavra “compensado” não ficou muito bem no enunciado.

    Mas note simplesmente que a diferença entre PIB a preços de mercado e PIB a custo de fatores é dado pelos subsídios e pelos impostos indiretos:

    PIBcf = PIBpm + S – II

    Assim, subindo o valor de S e diminuindo o valor de II, pode-se elevar o PIBcf sem que PIBpm caia.

    Resposta: B


ID
1835713
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às funções do Estado, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) ou F para a(s) falsa(s):

( ) Um candidato eleito que eleva os gastos com segurança pública, está exercendo a sua função alocativa.
( ) A implementação de um imposto sobre grandes fortunas e a redução daqueles cobrados sobre os extratos menores de renda estão relacionados à função distributiva.
( ) Políticas que reduzam os custos admissionais a fim de elevar o emprego estão relacionadas à função estabilizadora.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A


    I - CERTO: Função alocativa: Promover ajustamentos na alocação de bens e recursos. (Segurança pública)


    II - CERTO: Função distributiva: Promover ajustamentos na distribuição da renda.


    III - CERTO: Manter a estabilidade econômica, com um alto nível de emprego e preços estáveis.

    bons estudos

  • Vamos aos itens!

    1 – Correto. Ao aumentar gastos com segurança pública, o governo aumenta a oferta deste bem público, o que caracteriza a função alocativa. 

    2 – Correto. Exemplo perfeito de função distributiva. 

    3 – Correto. Se o governo reduzir os custos que as empresas tem para admitir (contratar) novos trabalhadores, ele ajuda a reduzir o desemprego, já que as empresas terão menos custos para contratar. FunçÃo estabilizadora, com certeza.

    Assim, V – V – V. 

     

    Resposta: A

  • na última assertiva pensei na finalidade que foi aumentar emprego. Considerei melhorar a RENDA da população e função distributiva.


ID
1835716
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Laffer NÃO prediz que:

Alternativas
Comentários
  • C)

    A sonegação fiscal aumentará após a carga fiscal ótima, havendo queda na arrecadação.


ID
1835719
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às necessidades de financiamento do setor público (NFSP), em um cenário de inflação nula, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) ou F para a(s) falsa(s):

( ) A existência de déficit público implica poupança pública negativa.
( ) Um aumento do investimento público deve ser compensado por um aumento da poupança pública.
( ) O NFSP positivo implica que a dívida líquida do setor público está crescendo.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Alguma alma pra dar uma luz? Essa questão me pareceu fácil, mas acabei errando e meio "longe"...

  • (F) Errado! A poupança pública é a diferença entre consumo do governo e sua arrecadação. Depois de deduzido o investimento é que chegamos ao déficit público. Ou seja, pode haver déficit público e poupança pública positiva.

    (F) Não necessariamente! A compensação pode se dar via poupança privada. Ou seja, ainda que sua poupança não suba, o governo pode elevar o investimento captando mais poupança privada, emitindo mais títulos públicos, por exemplo.

    (F) Não necessariamente também! Lembra daquela questão das receitas de privatizações e outros ajustes patrimoniais? Pois é: a resposta está ali! Ter necessidades de financiamento (NFSP), ou seja, ter déficit, pode não ser suficiente para a dívida aumentar, se as receitas com privatizações forem muito altas, por exemplo.

     Resposta: E

  • 1- Para a existência do deficit basta que investimento publico seja maior que a poupança publica, não necessariamente a poupança irá ser negativa.

    2- Partindo de uma economia em equilíbrio, seria verdadeiro. Porém se a poupança ja estiver suficientemente alta não precisará aumentar

    3- maior NFSP implica maior divida publica, não maior divida liquida


ID
1835722
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à evolução das despesas previdenciárias, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) ou F para a(s) falsa(s):

( ) A partir de 1991, houve um forte crescimento das aposentadorias rurais.
( ) A implantação do Regime Jurídico Único, a partir da Constituição, possibilitou o direito à aposentadoria integral ou até superior ao salário da ativa.
( ) Houve um crescimento do número de pedidos de aposentadoria por tempo de serviço, que foi estancado após o Plano Real, com a estabilização econômica.

A sequência correta é:

Alternativas

ID
1835725
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à estrutura tributária brasileira, sua evolução e de seus componentes, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Observe que a assertiva B não faz sentido. Quando você importa um bem, você traz o bem de fora para dentro do país. Assim, você possui despesas, afetando "negativamente" o seu capital. Em paralelo, você não tem bens sendo produzidos no país de modo a favorecer à economia. Diante disso, como o aumento de despesas e, uma consequente, estagnação da economia produtiva local, podem alavancar repasses constitucionais ao demais entes federativos?

  • RESOLUÇÃO:

    a) Houve sim! E não foi pouco! Em 1991 a carga tributária era de 24,4% do PIB, ao passo que em 2000 chegou a

    30,4% do PIB.

    b) Que relação é essa, FGV?! É fato que as importações aumentaram e que houve elevação dos repasses

    constitucionais. Mas porque a elevação daquelas explicaria a elevação destas? Não faz sentido.

    c) Certo! A COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) mais do que dobrou a sua

    participação na arrecadação federal ao longo da década de 1990. Uma das explicações é que este é um tributo que

    a União não “divide” com estados e municípios. Assim, para a União, fazia todos sentido majorá-la.

    d) Correto! E é até hoje o principal. Individualmente, o ICMS é o imposto que mais arrecada no Brasil. A arrecadação

    com ICMS correspondeu em toda a década de 1990 a mais de 6% do PIB, ou seja, mais de um quinto da carga

    tributária.

    e) Certo! Havia impostos sobre circulação e consumo que oneravam as cadeias produtivas e, portanto, tornava

    mais caras as nossas exportações. A principal resposta a isso foi a famosa Lei Kandir, a Lei Complementar 47 de

    1996.

    Resposta: B


ID
1835728
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao período conhecido como milagre econômico brasileiro (1968 a 1973), considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):

( ) O termo “milagre” deveu-se à aceleração do crescimento atrelado a uma queda moderada da inflação.
( ) O período foi de elevado crescimento, mas à custa de uma rápida deterioração do saldo da balança de pagamentos.
( ) A política agrícola implementada contribuiu para elevar a produção, via financiamentos públicos subsidiados e isenções fiscais.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • A II é falsa pois a balança de pagamentos, no período de 68 a 73, foi superavitária.

    À época, a única que era deficitária era a balança de transações correntes.

  • RESOLUÇÃO:

    (V) Certo. Entre 1968 e 1973 o PIB brasileiro cresceu a uma taxa média de incríveis 11% ao ano. Além disso, a média

    da inflação no período foi de 19,1% ao ano, bem abaixo dos mais de 40% ao ano do período anterior.

    (F) Não mesmo! Esse é o terceiro componente do “Milagre”: além de elevado crescimento e queda na inflação,

    houve superávit do balanço de pagamentos.

    (V) Correto. A expansão da produção agrícola era vista como uma condição fundamental para que o crescimento

    e a baixa taxa de desemprego fossem acompanhadas de uma inflação moderada. Faz sentido, né?! Os bens

    agrícolas precisariam acompanhar o aumento na procura que seria causado pela expansão econômica.

    Resposta: C


ID
1835731
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das características do Plano Cruzado foi:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de recurso

     

    Os salários não foram congelados.

  • Questão errada. Os salários não foram congelados e o aumento não era via negociação. Foi decretado o gatilho salarial, que corrigia os salários sempre que a inflação chegava aos 20%.


ID
1835734
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Plano Real foi implementado em três fases sequenciais, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    O Plano Real foi implementado em três etapas: ajuste fiscal, indexação completa da economia via URV e reforma monetária via conversão da URV em R$. (Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SUSAM Prova: Economista)

    bons estudos


ID
1835737
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à situação do mercado de trabalho durante a década de 2000, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
( ) O período foi marcado por uma redução do desemprego e elevação do salário real.
( ) A taxa de informalidade diminuiu consideravelmente, em parte devido à elevação da escolaridade e ao maior acesso ao crédito pelos trabalhadores.
( ) O mercado de trabalho foi impulsionado principalmente pelo crescimento do setor de serviços intensivo em mão de obra.

A sequência correta é:

Alternativas

ID
1835740
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um dos pontos da mudança das regras previdenciárias devido à Constituição Federal de 1988 foi:

Alternativas

ID
1835743
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma característica do orçamento-programa, que se baseia em uma concepção moderna de orçamento, que o diferencia das práticas orçamentárias tradicionais é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Letra E

     

    Principais características do Orçamento-programa:

     

    I) Propiciar a integração entre o planejamento e o orçamento;

    II) realizar quantificação dos objetivos e fixação de metas;

    III) basear as decisões em relações insumo-produto e na pluralidade de alternativas programáticas;

    IV) empregar instrumentos aperfeiçoados para a mensuração e avaliação de resultados;

    V) gerenciamento por objetivos.

     

    Fonte: Prof. Anderson Ferreira. 

  • ORÇAMENTO - PROGRAMA: ênfase aos fins, objetivos e realizações e não aos meios, além de ser vinculado ao PLANEJAMENTO.

  • vinculação entre orçamento e planejamento. 

  • GABARITO: LETRA E

    O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – numa concepção gerencial planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).

    É a única técnica que integra planejamento e orçamento, e como o planejamento começa pela definição de objetivos, não há Orçamento Programa sem definição clara de objetivos.

    Essa integração é feita através dos “programas”, que são os “elos de união” entre planejamento e orçamento.

    FONTE: Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária e Lrf - 4ª Ed. 2013

  • alguém sabe dizer qual é o orçamento que tem ênfase no aspecto jurídico?

  • alguém sabe dizer qual é o orçamento que tem ênfase no aspecto jurídico?

  • Rodrigo Leite, o Orçamento Tradicional tem como característica a maior relevância do caráter jurídico em relação ao econômico.

  • O orçamento-programa está intimamente ligado ao planejamento. Ele é, verdadeiramente, um instrumento de planejamento da ação do governo. Aqui, sim, temos vinculação entre planejamento e orçamento, um elo entre planejamento, orçamento e gestão (e era justamente isso que faltava às técnicas orçamentárias anteriores).

    Então qual é uma característica bem marcante do orçamento-programa?

    A vinculação entre orçamento e planejamento!

    Encontramos nosso gabarito na alternativa E. Todas as outras trazem características do orçamento tradicional.

    Gabarito: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Por meio do orçamento-programa, tem-se o estabelecimento de objetivos e a quantificação de metas, com a consequente formalização de programas visando ao atingimento das metas e alcance dos objetivos. 

    Com esse  modelo,  passa  a  existir  um  elo  entre  o  planejamento  e  as  funções  executivas  da  organização. A vinculação entre planejamento e orçamento passa a ocorrer no orçamento-programa


ID
1835746
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, durante os processos de elaboração e discussão dos orçamentos, a realização de audiências públicas é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    LC 101/00

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante: 

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm

  • "incentivar a realização de audiências públicas" = obrigatória???

     

    Achei subjetivo....no meu caso...entendi mais como "recomendada" do que "obrigatória"..

  • Obrigatoria?

  • Art. 48.

    I – incentivo à participação popular

    e

    realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    Entendi que além do incentivo a realização de audiência públicas é sim obrigatória. Em nenhum momento na lei da a opção de escolha de fazer ou não as audiências públicas. GAB B

  •  incentivo à participação popular e realização de audiências públicas

     

    Ou seja, incentivar é uma coisa. OBRIGAR é outra.Marquei letra A e contesto o gabarito da questão.

  • ARTIGO 48, § 1°  - A TRANSPARÊNCIA TAMBÉM SERÁ ASSEGURADA MEDIANTE

     

    I - INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO POPULAR E REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DURANTE OS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO E DISCUSSÃO DOS PLANOS, LDO E ORÇAMENTOS

  • GABARITO  - B

    CAPÍTULO IX

    DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

            Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;   

  • É pq o português também está sendo requerido do candidato, vejamos:

    § 1  A transparência será assegurada também mediante:    

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;    

    Ou seja, a participação popular deve ser incentivada, e isso pode se dar de diversas formas (pesquisas, informes, iniciativa popular e etc). Porém, as audiências públicas devem ser realizadas durante o processo de elaboração e discussão dos planos orçamentários.

  • Questão foi no detalhe!

    § 1  A transparência será assegurada também mediante:    

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;  

    Percebam que "incentivo" pede a preposição "a"; dessa forma, para que a "realização" também fosse regida pelo termo "incentivo", essa deveria vir acompanhada de preposição, o que não ocorre na redação acima.

    Dessa forma, se a redação fosse:

    Incentivo à participação popular e à realização de audicências públicas;

    O gabarito seria a letra C;

    Porém, da forma como se encontra, de fato, a realização de audiências públicas é obrigatória!


ID
1835749
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dado que a última eleição para governadores dos Estados ocorreu em 2014, o PPA elaborado pelo governo eleito neste ano:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    O PPA é elaborado no primeiro ano de governo [2015] e entrará em vigor no segundo ano [2016]. A partir daí, terá sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte [2019]. A ideia é manter a continuidade dos Programas.

     

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

  • CF
    Título X
    ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

     

    Art. 35

    § 2º  Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

     III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

     

    gab ;D

  • É impressão minha ou essa questão está errada? Até o final da sessão legislativa é a mesma coisa que até o final do ano?

  • Sobre o Item C

    Teoricamente está correto, mas na prática a primeira LDO do Chefe do Executivo é elaborada antes do PPA.

  • "D) deverá ser votado até o final de 2015"

    Para a aprovação do PP A e da LOA é também aceita a seguinte definição: devem ser aprovados até o final do exercício. No entanto, se a referência mencionada for o dia, então deve ser considerado o dia 22 de dezembro, data de encerramento da sessão legislativa anual. (PALUDO, 2017).

    Ficamos então com o entendimento que a FGV considera o final do ano como sendo a mesma coisa que o final da sessão legislativa.

  • ESQUEMATIZANDO

    eleições 2014

    1o 2o 3o 4o

    Mandato 2015 2016 2017 2018

    PPA 4 1 2 3

    Bons estudos.


ID
1835752
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao final do exercício de 2014, o Estado de Rondônia apurou uma receita corrente líquida de R$ 5,5 bilhões. Em decorrência dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa total com pessoal do Poder Judiciário do Estado está limitada a:

Alternativas
Comentários
  • JUD é sempre 6% da RCL....seja p/ União ou estados (dado que Município não tem Jud!)

    5.5 Bi x 6% = 330 Mi

     

    Ente / RCL / Exe / Leg / Jud / MP

    União / 50% / 40,9% / 2,5% / 6% / 0,6%

    Estad / 60% / 49% / 3% / 6% / 2%

    Munic / 60% / 54% / 6% /  -   /   -

  • Lei de responsabilidade fiscal:

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

            d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

           

          

  • Indiquei para comentário a questão por entender que ela está sem gabarito.

    Vejamos:

    Segundo a LRF, a despesa total com pessoal não poderá exceder a 60% da RCL para os Estados. Nesse caso, 3.3 bilhões.

    A repartição entre os poderes se daria em relação aos 60% da RCL e não sobre o total da RCL apurada. Nesse caso, para o judiciário, 6%, que é igual a 198 milhões.

  • Incorreto, Marcelo. A despesa com pessoal para cada ente é contada do valor total da RCL. Repare que a soma das porcentagens devidas a cada poder totaliza o montante respectivo da RCL destinada às despesas com pessoal em cada ente (federal, estadual e municipal). 

     

    Ente / Exe / Leg / Jud / MP

    União / 40,9% / 2,5% / 6% / 0,6%   -> 40,9+2,5+6+0,6 = 50%

    Estad / 49% / 3% / 6% / 2%            -> 49+3+6+2 = 60%

    Munic / 54% / 6% /  -   /   -              -> 54+6 = 60% 

  • 6% de 60% da RCL...ISSO NÃOOO EXISTE!!!!

  • ALGUEM PODE ME AJUDAR

    Todas as questões que eu fiz, nesse caso, tive que fazer

    5,5 $(RCL) X 60% = $ 3,3(LIMITE DIVIDA ESTADOS)  X 6% (JUDICIARIO), para ai sim achar o resultado

     

  • colega Jussara Gardelin, você não multiplica duas vezes... o Estado sim, tem 60%, mas esse 60% é dividido entre as esferas do executivo, legislativo, judiciario e mp. Então, a parte que cabe ao  Judiciário é só 6% e você pega e multiplica essa porcentagenzinha pelos 5,5 bi.

  • Minha nossa!

    60/100 * (RCL) = (49+6+2+3)/100 * (RCL) = (60)/100 * RCL

     

    De onde saiu essa ideia de que o Judiciário tem 6% de 60%?

    O legislador sempre quis dizer que o Judiciário tem 10%  (6/60 = 0,1 = 10%) da repartição.

     

    Vejam a mágica:

    5,5 bi

    60% de 5,5 bi = 3,3 bi (60% da RCL a que tem direito o Estado)

     

    Logo, como 10% pertencem ao Judiciário...:

    10% de 3,3 bi = 330 mi = 6% de  5,5 bi = 330 mi

     

    Mas alguns colegas estão confundindo 6/60 = 10% do total a ser repartido... com 6% da RCL...

  • Como essa galera faz confusão com esse tipo de questão?

    60% da RCL para os Estados;

    54% da RCL para Executivo;

    6% da RCL para Judiciário;

    Os valores já estão em percentuais da RCL! Ou seja, não existe isso de 0,06 * 0,6;

    0.06 * 5.500.000.000,00 = 330.000.000,00


ID
1835755
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em uma unidade da Federação, uma determinada receita de origem tributária foi lançada no primeiro bimestre, arrecadada no terceiro e recolhida no quarto bimestre. No Balanço Orçamentário que compõe o Relatório Resumido da Execução Orçamentária, essa receita será incluída como realizada:

Alternativas
Comentários
  • "Pertencem ao exercício financeiro.....as receitas nele ARRECADADAS..."

    Foi arrecadado no 3° bimestre...

     

    Só NÃO sei pq será incluída "A PARTIR do 3° bim" e não "APENAS no 3° bim"...

  • A partir... quer dizer que posso escolher uma competência a partir do 3º bimestre??

    Pra mim não fez sentido a resposta.

  • A partir pelo fato de que a receita vai constar no Relatório do 3° e do 4° bimestres, visto que o RREO é um Relatório que vai sendo consolidado. Ou seja, as Receitas e Despesas de Janeiro e Fevereiro constam em todos os relatórios bimestrais. As Receitas e Despesas de março e abril constam no segundo relatório até o último. As de maio e junho constam no terceiro até o último... E assim sucessivamente.

    Um exemplo é o RREO da União no link abaixo. (A União vai além do que é pedido na LRF e faz o seu relatório mensal e não bimestral).

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/relatorio-resumido-de-execucao-orcamentaria

  • A informação do colega Luiz Barros está correta. O Balanço Orçamentário divulgado no RREO (versão completa) indica as receitas acumuladamente.

    Veja o link:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/352657/RROset2016.pdf/435a8c2a-753a-4600-b831-4054b279b641

     

    Observem que na página 8 há as colunas "No Mês" e "Até o Mês".

  • vai se fuder


ID
1835758
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que tange à classificação de itens patrimoniais de acordo com a natureza de despesa, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o erro da C??

     

    http://hipertrechos.blogspot.com.br/2010/11/material-de-consumo-x-permanente-21.html

  • Sena, 

    Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios definidos no MCASP 6ª edição (veja os ítens abaixo). Assim, apesar de um material possuir DURABILIDADE superior a 2 anos (uma das característica do material permanente), se ele for FRÁGIL, por exemplo, ele perde a característica de permanente e torna-se de consumo.

     

    4.6.1. Dúvidas Comuns Referentes à Classificação por Natureza de Despesa

    4.6.1.1. Material Permanente X Material de Consumo 

     

    Espero ter ajudado.

     

    Força e fé!!

  • "Se um material de consumo for considerado como de uso duradouro, devido à durabilidade,
    quantidade utilizada ou valor relevante, também deverá ser controlado por meio de relação-carga, e incorporado
    ao patrimônio da entidade."(MCASP 6ª edição)

  • Não entendi o enunciado com a resposta.."de acordo com a natureza de despesa" material de consumo poderia estar em estoque ou despesa. É isso que ele quis dizer ?

    Alguém poderia me explicar ?

  • Letra E

    Mcasp 8a edicao p. 109

    Da mesma forma, se um material de consumo for considerado como de uso duradouro, devido à durabilidade, quantidade utilizada ou valor relevante, também deverá ser controlado por meio de relação-carga, e incorporado ao patrimônio da entidade.

  • A) ERRADA. "A classificação orçamentária, o controle patrimonial e o reconhecimento do ativo seguem critérios distintos, devendo ser apreciados individualmente".

    B) ERRADA. "O controle patrimonial obedecerá ao princípio da racionalização do processo administrativo. Por sua vez, o reconhecimento do ativo compreende os bens e direitos que possam gerar benefícios econômicos ou potencial de serviço."

    C) ERRADA. Realmente, o MCASP define que material permanente é "aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos", porém também diz que qualquer material que satisfizer a pelo menos UM critério do seguinte rol será considerado material de consumo:

    a. Critério da Durabilidade; b. Critério da Fragilidade; c. Critério da Perecibilidade; d. Critério da Incorporabilidade; e e. Critério da Transformabilidade: se foi adquirido para fim de transformação.

    Ou seja, ainda que o bem seja durável, se tiver uma das características acima, será material de consumo.

    (foi o que entendi; corrijam-me se eu estiver errada)

    D) ERRADA. "Geralmente os itens elencados acima são considerados material permanente, mas a depender da situação podem não precisar de ser tombados."

    E) CORRETA. "Se um material de consumo for considerado como de uso duradouro, devido à durabilidade, quantidade utilizada ou valor relevante, também deverá ser controlado por meio de relação-carga, e incorporado ao patrimônio da entidade."


ID
1835761
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Dentre as obrigações de publicação de relatórios fiscais, um anexo que o Poder Judiciário dos Estados deve publicar é o:

Alternativas
Comentários
  • Do Relatório de Gestão Fiscal

    Art. 55. O relatório conterá:

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

  • GABARITO D

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

    Seção IV

    Do Relatório de Gestão Fiscal

            Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    II - demonstrativos, no último quadrimestre:

            a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

            b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:


ID
1835764
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia

Entre os objetivos do PAEG, NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • E) 

    . As políticas de estabilização de curto prazo do plano trienal

    O Plano Trienal foi elaborado em 1962, tendo como perspectiva estabelecer um conjunto de metas para a economia brasileira para o triênio 1963-65. A origem do plano está ligada ao plebiscito que, no início de 1963, definiria se o país retornaria ao presidencialismo ou continuaria no parlamentarismo, sistema implantando em 1961 como solução política para permitir a posse de João Goulart na presidência após a renúncia de Jânio Quadros. Neste contexto, o Trienal foi apresentado como o plano econômico que Goulart implementaria caso a opção pelo presidencialismo saísse vitoriosa (Furtado, 1997, p. 238).

    O Plano Trienal (1962)1 procurou enfrentar os principais problemas que afetavam a economia brasileira no conturbado contexto da época. Neste contexto, apresentou, entre outras coisas, os seguintes objetivos: 1) taxas de crescimento da renda nacional da ordem de 7%; 2) estratégia gradual de combate à inflação, de modo que a inflação de 1963 não excedesse a metade da taxa do ano anterior2 e que, em 1965, a taxa se aproximasse de 10% ao ano; 3) salários reais crescendo a uma taxa idêntica à taxa de crescimento da produtividade da economia como um todo, bem como os ajustamentos em função do aumento do custo de vida; 4) refinanciamento da dívida externa, a qual - apesar de não ser particularmente grande - estava concentrada no curto e médio-prazos (Plano Trienal, 2011, p. 43)

  • RESOLUÇÃO:

    Nessa questão, a FGV foi bem maldosa, pessoal!

    É apenas um detalhe que torna uma das alternativas incorreta, isto é, que a faz não ser um dos objetivos do

    PAEG.

    Olhe só os 5 objetivos do PAEG, exatamente como colocados no Plano:

    1. acelerar o ritmo de desenvolvimento econômico do país interrompido no biênio 1962-1963;

    2. conter progressivamente o processo inflacionário durante 1964 e 1965 objetivando um razoável equilíbrio

    dos preços a partir de 1966;

    3. atenuar os desníveis econômicos setoriais e regionais e as tensões criadas pelos desequilíbrios sociais

    mediante a melhoria das condições de vida;

    4. assegurar, pela política de investimentos, oportunidades de emprego produtivo à mão-de-obra que

    continuamente aflui ao mercado de trabalho; e

    5. corrigir a tendência a déficits descontrolados do balanço de pagamentos, que ameaça a continuidade

    do processo de desenvolvimento econômico, pelo estrangulamento periódico da capacidade para

    importar.

    Note que as alternativas da questão estão exatamente na ordem em que são listados os objetivos do PAEG.

    Ali temos a aceleração do desenvolvimento, o controle da inflação, a redução das desigualdades regionais e

    o aumento do emprego.

    Mas a última alternativa está errada e isso pode ser visto através da comparação com o quinto objetivo.

    O objetivo do PAEG não era utilizar o superávit do Balanço de Pagamentos porque isso não acontecia. Em

    1964, o Brasil vinha de déficit nos dois anos anteriores, 1962 e 1963, com perdas de divisas de US$ 118 e US$ 37

    milhões respectivamente. Além disso, no período de 7 anos anteriores, o Balanço de Pagamentos tinha sido

    superavitário apenas em 1961.

    Logo, o objetivo do PAEG era justamente combater este déficit para que a capacidade de importar não

    ficasse comprometida a ponto de travar nosso desenvolvimento.

    Resposta: E


ID
1835767
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao governo Lula (2003-2010), considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):

( ) A redução da desigualdade de renda pode ser atribuída tanto às políticas sociais quanto ao crescimento econômico do período.
( ) A promoção da política denominada “campeões nacionais” contribuiu para o aumento de incentivos ou subsídios estatais concedidos a grandes empresas.
( ) O custo unitário do trabalho cresceu bastante no período, mesmo que à custa de uma desvalorização real do salário mínimo.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • (V) A redução da desigualdade de renda pode ser atribuída tanto às políticas sociais quanto ao crescimento econômico do período.
    (V) A promoção da política denominada “campeões nacionais” contribuiu para o aumento de incentivos ou subsídios estatais concedidos a grandes empresas. Foi uma política com arcabouço desenvolvimentista, a qual foi continuada no governo Dilma! Já sabemos no que isso deu, né? Escândalos de corrupção, desmantelamento do sistema de crédito e moratórias dadas no BNDES e crise econômica.
    (F) O custo unitário do trabalho cresceu bastante no período, mesmo que à custa de uma desvalorização real do salário mínimo. O custo unitário realmente cresceu, afinal o salário mínimo aumento, contudo, houve uma valorização real do salário minimo.

     

    Resposta: Letra B.


ID
1835770
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Associe cada classificação de projeto a sua característica:

1. Origem
2. Finalidades
3. Tipos de Setor
4. Uso

( ) Utiliza-se um projeto de implantação quando se deseja executar um empreendimento novo.
( ) Projetos de serviços ou comércio em geral são próprios para abertura de uma filial em uma cadeia varejista ou até mesmo para a adoção de novas tecnologias em automação comercial.
( ) Os empreendimentos podem ser realizados por empresas privadas ou públicas.
( ) O projeto de viabilidade serve para indicar se o empreendimento é viável ou não, ao comparar os recursos comprometidos com os benefícios esperados.

A associação correta é:

Alternativas
Comentários
  • GAB B


ID
1835773
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Em relação aos estudos de tamanho de um projeto, considere V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):

( ) O tamanho ótimo de um projeto da iniciativa privada pode ser a escala que conduz ao melhor resultado possível, como índice de lucratividade ou rentabilidade.
( ) Um dos objetivos desse tipo de estudo é estimar os custos dos produtos e serviços.
( ) A economia de escala é desejável, segundo estudos desse tipo, pois implica um uso mais racional dos insumos para um dado nível produtivo.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: A


ID
1835776
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O payback descontado de um projeto pode ser interpretado como:

Alternativas
Comentários
  • Pay (pagar) back (de volta). ou seja = RECUPERAR O INVESTIMENTO INICIAL.

    Bons estudos.


ID
2285218
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Nesse segmento do texto 2, o termo empregado em sentido conotativo (ou figurado) é:

Alternativas
Comentários
  • "“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens." O substantivo "remédio" é empregado com sentido de "solução". As demais alternativas apresentam palavras que foram usadas em seu sentido literal.

  • Denotação e Conotação

    A significação das palavras não é fixa, nem estática. Por meio da imaginação criadora do homem, as palavras podem ter seu significado ampliado, deixando de representar apenas a ideia original (básica e objetiva). Assim, frequentemente remetem-nos a novos conceitos por meio de associações, dependendo de sua colocação numa determinada frase. Observe os seguintes exemplos:

    A menina está com a cara toda pintada.
    Aquele cara parece suspeito.

    No primeiro exemplo, a palavra cara significa "rosto", a parte que antecede a cabeça, conforme consta nos dicionários. Já no segundo exemplo, a mesma palavra cara teve seu significado ampliado e, por uma série de associações, entendemos que nesse caso significa "pessoa", "sujeito", "indivíduo".

    Algumas vezes, uma mesma frase pode apresentar duas (ou mais) possibilidades de interpretação. Veja:

    Marcos quebrou a cara.

    Em seu sentido literal, impessoal, frio, entendemos que Marcos, por algum acidente, fraturou o rosto. Entretanto, podemos entender a mesma frase num sentido figurado, como "Marcos não se deu bem", tentou realizar alguma coisa e não conseguiu.

    Pelos exemplos acima, percebe-se que uma mesma palavra pode apresentar mais de um significado, ocorrendo, basicamente, duas possibilidades:

    a) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.

    b) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotação do signo linguístico.

  • Olá amigos do QC,

    Para nunca mais esquecer a diferença entre CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO;
    se liga nos sentidos:          
      CONOTAÇÃO = FIGURADO            DENOTAÇÃO = PRÓPRIO
     pronto, agora é só lembrar do alfabeto, o C vem antes do D e também o F vem antes do P.     
              então:    C = F       D = P

    grande abraço, bons estudos e Deus é bom.
  • Letra B.
    Remédio traduz o sentido de cura para o doente.
    Nesse caso, serviu de elemento que evita a violência.

  • ah se todas as questões fossem assim hahaha

  • 21. B

    Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem [...] pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

    No trecho transcrito, o vocábulo “remédio” não significa “medicamento”. Foi empregado em sentido conotativo (ou figurado), quer dizer “solução”, significado que adquire de acordo com o contexto.

    Os outros quatro vocábulos marcados foram empregados com sentido denotativo, objetivo, mais próximo do sentido literal.

  • Quando a questão vem fácil assim, dá mais medo que as difíceis..kkkkk

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (B) é a correta, porque “remédio” é o recurso que serve para combater uma dor, uma doença, um mal-estar!

    Tal sentido foi estendido conotativamente para aquilo que ajuda a resolver ou diminuir as consequências de uma falta ou

    erro. Assim, a punição não seria o único remédio para a violência, isto é, não resolveria sozinho o problema da violência.
    As demais palavras estão em seu sentido pleno, real, denotativo.

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • A alternativa (B) é a correta, porque "remédio" é o recurso que serve para combater uma dor, uma doença, um mal-estar! Tal sentido foi estendido conotativamente para aquilo que ajuda a resolver ou diminuir as consequências de uma falta ou erro. Assim, a punição não seria o único remédio para a violência, isto é, não resolveria sozinho o problema da violência.


    As demais palavras estão em seu sentido pleno, real, denotativo

  • Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens.

  • Para resolver esta questão, precisamos relembrar os conceitos de conotação e denotação. Na Língua Portuguesa, a denotação é o significado básico da palavra, ou seja, é o sentido literal, real. Já a conotação detém o significado figurado, simbólico, não literal das palavras.

    Exemplos:
    1- Eu engoli a goma de mascar. DENOTATIVO
    2- Eu tive de engolir as minhas palavras para não gerar uma briga. CONOTATIVO

    Observe que, no primeiro exemplo, o verbo engolir foi utilizado no sentido DENOTATIVO da palavra, que é o ato de ingerir algo. No entanto, veja que o mesmo verbo foi aplicado, no segundo exemplo, no sentido CONOTATIVO de NÃO PRONUNCIAR, NÃO DIZER ALGO. Sabendo isso, saberemos identificar, com clareza, a alternativa que contém uma palavra empregada no sentido conotativo exigida pelo enunciado da questão.

    A) Punição;
    DENOTATIVO – SENTIDO LITERAL DA PALAVRA. ATO DE CORRIGIR, PENALIZAR.
    B) remédio;
    GABARITO – CONOTATIVO – PALAVRA EMPREGADA EM SENTIDO FIGURADO. A PALAVRA REMÉDIO POSSUI, NO CONTEXTO, SIGNIFICADO DE MEIO DE COMBATE, FÓRMULA PARA COMBATER.
    C) Violência;
    DENOTATIVO – SENTIDO LITERAL. SENTIDO DE AGRESSÃO.
     D) População;
    DENOTATIVO – GRUPO DE PESSOA.
    E) Estatuto.
    DENOTATIVO - SENTIDO DE REGULAMENTO.
    GABARITO: B
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html


ID
2285326
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Ao dispor sobre normas gerais para a organização da Defensoria Pública dos Estados, a Lei Complementar Federal nº 80/94 estabelece que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

  • LC 80/94 

    Art. 97-B.  

    (...)

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.

    Gabarito - D


  • Letra (d)


    Art. 97-B § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.


    Bons estudos.

  • Gabarito D


    Embasamento conforme CF/88 Art. 70:


    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."
  • Gabarito D

    Embasamento conforme CF/88 Art. 70:



    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."

  • LC 80/94: Art. 97-B.  A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na lei de diretrizes orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  Se a Defensoria Pública do Estado não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do caput.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados nocaput, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fim de consolidação da proposta orçamentária anual.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 4º  Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues, até o dia 20 (vinte) de cada mês, na forma do art. 168 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 5º  As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.

    força, guerreiro!

  • LC 80/94 - Art. 97-B

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.


    *Lembrando que quem estuda controle da administração, o controle externo é sempre exercido por um órgão independente da administração, e esse controle é exercido pelo poder legislativo auxiliado pelo tribunal de contas

    Competências dos Controles Externos

    Controle Externo = Legislativo

    Congresso Nacional no âmbito federal

    Assembleias Legislativas nos Estados

    Câmara Legislativa no DF

    Câmara Municipal nos Municípios


  • LETRA D. ART. 97-B, PARAGRAFO 6º.

  • Gabarito: D

    Fundamentos: Artigo 70, CF e Artigo 97-B, Lei complementar 80/94


ID
2285332
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Marcela, servidora pública civil estável estadual de Rondônia ocupante de cargo efetivo, pretende obter licença por motivo de doença em pessoa da família para dar assistência a seu irmão, acometido de grave enfermidade. Com base no regime jurídico que disciplina a matéria previsto na Lei Complementar Estadual nº 68/1992, é correto afirmar que a licença pretendida por Marcela será concedida:

Alternativas
Comentários
  • Art. 119 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por Junta Médica Oficial.

    ....

    § 2º - A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração.

  • Gab: D

    Lei 68/92

    SEÇÃO II 

    DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA 

    EM PESSOA DA FAMÍLIA 

    Art. 119 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou  companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por Junta Médica Oficial. 

    § 2º - A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração. 

    Art. 138

    XI - licença para tratamento de saúde até o limite máximo de 24 (vinte e quatro) meses; 

  • Gabarito: D
    Licença por motivo de doença em pessoa da família:
    SEM prejuízo da remuneração, por 90 dias, prorrogáveis por + 90. Máximo de 24 meses.
  • LC 68. Art. 119 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
    companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
    consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por Junta Médica
    Oficial.

     

    § 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for
    indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

     

    § 2º - A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90
    (noventa) dias
    , podendo ser prorrogada por +​ 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta
    Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração.

  • Gabarito letra "D"

    Art 119

    § 2º A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração.


ID
2285338
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado é órgão normativo, consultivo e deliberativo, incumbido de superintender a atuação da Defensoria Pública, bem como zelar pela observância dos princípios institucionais do órgão. Nesse contexto, de acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado de Rondônia (Lei Complementar Estadual nº 117/94), compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

    Art. 16 – Compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública:

     

    IV – organizar e realizar concursos públicos, elaborar listas de antigüidade, aprovar o funcionamento de estágio probatório, aprovar ou impugnar procedimentos relativos ao estágio probatório e homologar resultados dos concursos de ingresso;

  • Art. 16 – Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:

    • Vide arts. 101, 102, 9º e 10, da Lei Complementar Federal no 80 de 12/1/94.
    • Vide Regimento Interno do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Deliberação no 17, de 1º de outubro de 1990).

    I – organizar as listas de promoção por antigüidade e por merecimento;
    II – aprovar a lista anual de antigüidade, bem como julgar as reclamações dela interpostas pelos interessados;
    III – atualizar as listas de antigüidade dos membros da Defensoria Pública na data da ocorrência da vaga;
    IV – organizar o concurso para provimento de cargos da carreira da Defensoria Pública;
    V – opinar nas representações oferecidas contra membros da Defensoria Pública, quando solicitado o seu pronunciamento pelo Defensor Público Geral;
    VI – recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de assegurar o seu prestígio e a plena consecução de seus fins;
    VII – regular a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção;
    VIII – propor ao Defensor Público Geral, sem prejuízo da iniciativa deste, a aplicação de penas disciplinares;
    IX – representar ao Defensor Público Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros;
    X – pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Defensor Público Geral;
    XI – confirmar, ou não, na carreira o Defensor Público de 3ª Categoria, ao final de seu estágio;
    XII – elaborar o seu Regimento Interno; 
    XIII – julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

     

  • A) organizar e realizar concursos públicos, elaborar listas de antiguidade, aprovar o funcionamento de estágio probatório, aprovar ou impugnar procedimentos relativos ao estágio probatório e homologar resultados dos concursos de ingresso; (Função do Conselho Superior, Art. 16, IV)

    B) promover os registros estatísticos da produção dos membros da Defensoria Pública e de pastas de assentamentos e prontuários referentes a cada um, para os devidos fins, inclusive para efeito de aferição de merecimento; (Função do Corregedor-Geral, Art. 18, IV)

    C) estabelecer o horário de funcionamento, a lotação e a distribuição dos membros e dos servidores da Defensoria Pública e autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pública do Estado; (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, VII)

    D) designar membro da Defensoria Pública do Estado para exercício de suas atribuições em órgão de atuação diverso de sua lotação ou, em caráter excepcional, perante Juízos, Tribunais ou ofícios diferentes dos estabelecidos para cada categoria; (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, XV)

    E) elaborar, anualmente, a lista de antiguidade dos membros da Defensoria Pública, fazendo-a publicar no Diário Oficial (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, XXVIII) e encaminhar ao Poder Executivo os expedientes, atos e estudos do interesse da Defensoria Pública (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, XVII).


ID
2285341
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Em matéria criminal, consoante dispõe a Lei Complementar Estadual de Rondônia nº 117/94, compete aos Defensores Públicos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

    LCE 117/94

     

    Art. 21 – Aos Defensores Públicos compete:

     

    XIII – defender, nos processos criminais, os réus que não tenham defensor constituído, inclusive os revéis

  • Só não entendi porque diz : independentemente da declaração de hipossuficiência econômica; Teria que ser obrigatório...

  • INDEPENDENTE ,NAO ENTENDIII .

  • Esse independentemente é complicado. Acredito que a questão esteja incompleta, caso o reú tiver condições e não escolha um advogado, o juiz poderá nomear um defensor público sim, mas a pessoa terá que pagar os honorários.

  • Por eliminação.

    Não seria a C porque o Defensor não exerce o controle externo da atividade policial e sim a defesa deles.

    As outras totalmente erradas.

    Entendi na alternativa A que no Art. 21 da Lei 117/1994, XIII, diz: defender, nos processos criminais, os réus que não tenham defensor constituído, inclusive os revéis;

    isto é, na lei não se pede declaração, logo, é entendido que TODOS, (independente de declaração) os processos criminais a qual os réus, inclusive os revéis, não tenham defensor constituído, o Defensor Público defende.

    Mesmo pagando os honorários, o Defensor Público defende processos criminais.

  • É independentemente uma vez que o revel não irá fazer declaraão de hipossuficiência mas será assistido pela defensoria

ID
2285344
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Edson, Defensor Público Estadual de Rondônia, foi condenado em processo criminal transitado em julgado, a seis anos de reclusão pela prática de peculato. Considerando que se trata de crime contra a administração pública, de acordo com a Lei Complementar Estadual nº 117/94, tal fato:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

     

    Art. 77. Os membros da Defensoria Pública do Estado são passíveis das seguintes sanções disciplinares:

    V – demissão, na forma do inciso III, do art. 68, desta Lei Complementar;

    § 6º. A pena de demissão será aplicada ao membro da Defensoria Pública do Estado, após decisão judicial transitada em julgado, nos seguintes casos:


    I - prática de crime incompatível com o exercício do cargo, após decisão judicial transitada em julgado

     

    No caso: prática de peculato

     

     

    Art. 68 – São garantias dos membros da Defensoria Pública, sem prejuízo de outras estabelecidas por lei:
    III - estabilidade, após três anos de exercício no cargo, não podendo ser demitido do cargo senão por sentença judicial em processo de iniciativa do Defensor Público-Geral, decorrente de deliberação do Conselho Superior em julgamento de processo disciplinar administrativo em que lhes seja assegurado ampla defesa. ; (inciso com nova redação dada pela LC. 357, de 26/07/006 – DOE. 563, de 26/07/006)


ID
2285353
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 2012, foi comemorado o centenário de inauguração da ferrovia Madeira-Mamoré. Tal construção, vista como difícil e complexa, com tentativas fracassadas no século XIX, custou a vida de inúmeros operários, e, durante o período da ditadura militar no país, acabou desativada, no governo do presidente Castelo Branco, em 1966. A justificativa para tal medida foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    Sessenta anos depois de inaugurada, a estrada de ferro foi desativada pelo governo militar, que construiu uma rodovia para substituí-la.

  • BR 364

     

  • Transporte Fluvial ---- Transporte Ferroviário ---- Transporte Rodoviário

  • Os sistemas de transporte conectam diferentes áreas e são vitais para a sociedade e a economia dos locais por onde passam. Conhecer os diferentes modais, suas vantagens, desvantagens, áreas atendidas e as possibilidades de conexões é a melhor forma de se preparar para questões sobre o tema.  Sobre a mais famosa ferrovia da região buscamos a alternativa correta.
    A) na década de 60 do século XX o que entendemos como conservação ambiental atualmente era visto de forma bem diferente. A natureza era considerada como um conjunto de recursos a serem explorados pela humanidade e sua preservação jamais poderia impedir o desenvolvimento econômico segundo a lógica da época.
    B) O transporte fluvial existe no estado e não está diretamente relacionado a manutenção ou extinção de ferrovias já que atendem segmentos de diferentes atividades produtivas e localizações.
    C) O transporte aéreo não substitui o ferroviário já que atendem demandas bem diferentes em termos de tipo de cargas, custo de frete e destinos. 
    D) A extinção de ferrovias para fomentar o transporte rodoviário foi uma política pública do período, aplicada a todo o Brasil e o fim da famosa ferrovia de Rondônia foi apenas um dos capítulos deste processo nacional.
    E) A participação do capital estrangeiro ocorreu num cenário de Estado fraco e sem capacidade de investimentos como era o Brasil do início do século XX e posteriormente retirou-se sendo a gestão e operação da ferrovia mantida pelos interesses estatais.
    GABARITO DO PROFESSOR: D
  • GAB: D

    A ferrovia foi desativada em advento da construção da BR 364.


ID
2285356
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A região Norte, em especial o Vale do Madeira, teve a sua economia baseada no extrativismo e, como decorrência da sua formação social, o trabalho indígena, escravo ou não, foi largamente utilizado. No entanto, no início do século XX, ocorreu uma alteração nesse quadro relativo à mão de obra, com a não utilização de indígenas.

O fator que justificou tal alteração foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    No ano de 1883, a região que hoje é Ji-Paraná já era povoada por nordestinos que chegavam na Amazônia para trabalhar nos seringais. 


  • Gabarito Letra C

    a) Errada: foi nulo ou insignificante a presença da mão de obra imigrante (europeia) na região Norte no início do século XX.

    b) Errada: não se constata nenhuma iniciativa oficial dos governos da República Velha (1889-1930) voltada a estimular o fluxo migratório das regiões Sul para Norte do país.

    c) Correta: no fim do século XIX, a região Nordeste do Brasil, mais particularmente o sertão cearense, foi atingido por graves secas que ocasionaram a migração de expressivo contingente populacional para os seringais amazonenses.

    d) Errada: não houve, como mencionado nessa alterantiva, o deslocamento da mão de obra escrava que ocupava as lavouras cafeeiras do Vale do Paraíba fluminese para a região Norte.

    e) Errada: no início do século XX, eram praticamente inexistentes os investimentos do capital japonês no Brasil. Na verdade, o que se destacam, nesse período, são os investimentos britânicos nos seringais da Malásia, no Sudeste Asiático.

    Fone: Prof. Leonardo Coelho | Leonardo David
    bons estudos

  • Sobre a força de trabalho em Rondônia e suas alterações com o passar do tempo buscamos a alternativa correta.

    A) Os imigrantes deste período que se fixaram no Brasil o fizeram preferencialmente nas regiões Sul e Sudeste.

    B) Este tipo de política de forçar migração de população entre regiões não foi comum na História do Brasil. O que de fato existiu foram momentos em que por necessidades produtivas ou de ocupação territorial foram criadas políticas de migração com base em estímulos para a mudança da população a base de incentivos financeiros, garantia de postos de trabalho ou distribuição de lotes de terra para assentamentos.
    C) Seca prolongada na Região Nordeste é historicamente fator indutor de grandes perdas populacionais já que os trabalhadores migram voluntariamente para outras partes do país e neste período existia o ciclo da borracha local que criava um tempo de  prosperidade e geração de postos de trabalho na atual região norte. 
    D) A força de trabalho que liberou-se com a decadência do Vale do Paraíba era composta majoritariamente por africanos escravizados e seus descendentes. 
    E) A imigração japonesa para a região norte não esteve diretamente relacionada a investimentos no setor extrativista da borracha. 
    GABARITO DO PROFESSOR: C

ID
2285359
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“A permanência do Presidente da República em Porto Velho serviu para assentar as bases da criação de um Território Federal nas áreas dos municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim...”

(PINTO, Emanuel Pontes. Território Federal do Guaporé. Viaman, 2003) 


A criação do Território do Guaporé foi motivada pela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D".

    A criação dos Territórios Federais em 13 de setembro de 1943, estava entre as metas do Governo de Getúlio Vargas, entre elas a pretensão de incentivar a ocupação na Amazônia, firmando sua política nacionalista. Vargas então lança a Campanha Marcha para o Oeste em agosto de 1940, com a finalidade de sensibilizar a sociedade a apoiar suas ações de ocupar, dominar e integrar, assim povoando e controlando as regiões desabitadas no interior do país. Vargas argumentava “ o verdadeiro sentido de brasilidade é o rumo ao Oeste”.

    “ A permanência do Presidente da República em Porto Velho serviu para assentar as bases da criação de um Território Federal nas áreas dos municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim...” Motivado, convencido e por questões estratégicas - proteção das fronteiras, Getúlio Vargas criava os Territórios Federais".

    Professor Ruzel.

  • Complementando: O principal motivo da criação do Território Federal do Guaporé foi a defesa das fronteiras, já que havia um contexto de intensos conflitos de limites. Com efeito, a ocupação e exploração da região seria importante para a proteção de terras brasileiras. Letra d. 

  • LETRA D

     

    Finalidade de proteger as fronteiras e sua soberania.

  •  A noção de "vazio" territorial desde a do brasil Colonial atualizava o conceito de "sertão", entendido como um espaço abandonado, vulnerável que desde as denúncias, vinha preocupando as elites brasileiras interessadas em construir uma nação.

     Territórios Federais foram criados e mantidos em contextos políticos relacionado à integração do território nacional, à proteção das fronteiras e a sua ocupação.

  • Sobre a gestão territorial do espaço de Rondônia buscamos a alternativa correta.

    A) Este tipo de política foi aplicada a partir da década de 70, culminou na criação da Zona Franca de Manaus e não possui relação com o Território do Guaporé.

    B) Estas elites políticas locais não foram beneficiadas pela gestão federal do território já que perderam poder sobre o próprio espaço.

    C) A atividade extrativista não possui relação direta com a criação do Território federal.

    D) A localização fronteiriça do atual estado de Rondônia é a principal motivação por trás da criação do Território federal já que este espaço é considerado como estratégico até os dias atuais. 

    E) Foi uma demonstração de centralização de poder e não o  contrário. 

    GABARITO DO PROFESSOR: D
  • Pra relembrar:

    TERRITORIO FEDERAL DO GUAPORÉ

    • Criado em 1943
    • Transformado em Território Federal de Rondonia em 1956
    • Desmembrado de pedaços do território do MT e AM
    • Primeiro governador do TFG foi Aluizio Ferreira
    • Presidente na época: Getulio Vargas
    • 4 municipios: PVH, Lábrea, GM e Santo Antonio do Alto Madeira

    Bons estudos