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Prova FUMARC - 2012 - TJ-MG - Oficial Judiciário


ID
757153
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Fragmento I
Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.
De acordo com o fragmento I:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A. "... Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura."
    a) A leitura é um fator também responsável pelo resultado de uma boa produção textual.
  • produção de texto é diferente de compreensão textual... nao concordo muito com esta resposta... ela nao foi anulada?

  • Anne Leslye, concordo com você que produção de texto é diferente de compreensão de texto, mas acho que no fragmento dá para inferir que também estamos falando de produção devido a essa passagem aqui "...e com graves erros de ortografia". Porque na compreensão de texto não ocorre erro de ortografia. Pelo menos foi assim que cheguei a resposta. :-) Espero que ajude!

  • A resposta que tem a ver com a pergunta seria B. Fumarc ta parecendo a consulplan

  • A resposta da letra B fala em "RELEITURA", ou seja, a má compreensão do texto é atribuída ao fato do aluno não ler mais de uma vez o mesmo texto quando na realidade a o autor atribui o problema à falta de hábito da leitura. Ou seja, a Letra B extrapola a interpretação do texto apresentado pela Banca.


ID
757156
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Fragmento II
Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.
Conclui-se do fragmento II que

Alternativas
Comentários
  • OS VERBOS ESTÃO NO PASSADO.  algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores...
    b) a leitura literária deixou de ser uma atividade de referência e de prazer na formação dos jovens. 

ID
757159
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido.
Infere-se do fragmento do texto que 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta Letra C. "Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar texto, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido."
    •  a) somente autores consagrados devem estar na lista dos jovens.
    • Errado, pois o texto não restringe apenas àquelas autores. Veja no trecho destacado:
    • "... Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também ..."
      •  b) a formação do hábito de leitura deve estar atrelada aos clássicos.
      • O mesmo erro da alternativa a)
      •  c) a leitura se tornava referência para o bom desempenho da língua portuguesa.
      • Alternativa correta.
      •  d) a língua padrão somente é aprendida com rigor, por meio das leituras literárias.
      • O trecho do texto não restringe o aprendizado apenas à leitura. Ele apenas comenta que antigamente os jovens gostavam de ler, igual como gostam atualmente da tecnologia, e em consequência disso tinham o domínio.

ID
757162
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente.
Pode-se inferir que 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra D. O autor já no inicio do parágrafo condenando as alterações das palavras escritas: "É lamentável...."
    • Questão "barbada", como dizem os gaúchos.

    É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, infuenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o signifcado da segunda completamente diferente.

    •  a) a língua não sofre interferências com a escrita de palavras diferentes.
    • Sofre sim. É isso que se infere (deduz logicamente) do texto.
    •  b) em ambas as línguas: inglês e Português a escrita pode se renovar.
    • Em nenhum momento o trecho fala sobre renovação, muito menos da língua inglesa.
    •  c) os estudantes dominam bem as duas línguas: inglês e Português.
    • Em nenhum momento o trecho fala sobre domínio de ambas as línguas por parte dos estudantes. Apenas diz que alunos, até aluno de curso superior, escrevem errado por influência da língua inglesa. Independentemente se ele tem o domínio ou não. Agora se ele tem o domínio do Português, por que ele escreve errado então?
    •  d) a língua deve ser preservada, principalmente, na forma ortográfca.
    • Exato, o texto fala sobre a influência da língua exterior, causando erro na escrita dos nossos estudantes. Começando através de erros assim, pode-se surgir futuramente uma possível mutação na ortografia oficial. Devendo esta ser preservada, principalmente, na forma ortográfica.
  • a língua deve ser preservada, principalmente, na forma ortográfca.


ID
757165
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.
Conclui-se da leitura do fragmento que 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B. A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem.
    b) a leitura é uma ferramenta indispensável para o sucesso do aprendizado de uma língua.
  • Literalidade do texto!

  • ... a leitura é uma IMPORTANTE ferramenta de aprendizagem.  #   A leitura é uma ferramenta INDISPENSÁVEL para o sucesso do aprendizado de uma língua.

    Ser uma ferramenta importante não quer dizer que seja uma ferramenta indispensável. Vai entender.


ID
757168
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Releia o fragmento do primeiro parágrafo do texto
“ ( ... ) apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura”.
A ideia expressa pela palavra em destaque está CORRETAMENTE indicada, entre parênteses, na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • a) “ ( ... ) difculdade de compreensão de texto, o que é detectado....” ( encontrado). -correto: detectado e encontrado têm a mesma definição neste contexto: de identificadas falhas na leitura tais como compreensao de texto.

  • A

    Prarticípio do verbo detectar detectado

    Significado de Detectado

    Detectar
    v.t. Revelar ou perceber a existência do que está escondido.

  • A)

    . Que se detectou; DESCOBERTO; PERCEBIDO: "Motivo detectado: estoques acima do ideal projetando freio na produção..." (, Gazeta Mercantil, 22.11.2005.))

    [F.: Part. de detectar ou detetar.]



    more: http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital&op=loadVerbete&palavra=detectado,%20detetado#ixzz2BFoZrNP8


    B)

    vago1 (va.go)

    a.

    1. Indefinido, impreciso: "...queixando-se de ter sentido, desde o fim do verão, vertigens, um cansaço vago..." (Eça de Queirós, Os Maias))



    Read more: http://aulete.uol.com.br/VAGO#ixzz2BFpZkZes

    C) Qualidade de uma coisa cujas partes estão todas ligadas entre si: a coesão de uma narrativa.






    D)

    (a.li.a.do)

    a.

    1. Que se aliou a outro(s), que estabeleceu aliança; unido a outro(s) não tão próximo(s) por algum tipo de vínculo (pessoal, social etc.) (parente aliado)

    2. Que apoia ou defende outro(s) e é por ele(s) apoiado ou defendido (em empreendimentos, disputas, polêmicas etc.), por ter com ele(s) afinidades, convicções ou interesses comuns.



    Read more: http://aulete.uol.com.br/ALIADO#ixzz2BFq1fvcW

ID
757171
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Assinale o único elemento que NÃO participa da organização do texto

Alternativas
Comentários
  • c) simples narração dos fatos. -correto- Não há traços de texto narrativo; o texto é informativo-argumentativo pela exposição da realidade da leitura, com citações intertextuais.O texto narrativo conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo personagens.

  • Porque a letra A está certa? 
    Não consegui identificar...em que parte do texto encontro
    DISCURSO DE AUTORIDADE ??

    Alguém pode me ajudar?
     


    Obrigada!


  • O Discurso de Autoridade aparece quando a escritora recorre a Carlos Eduardo Guilherme e seu artigo no Estado de Minas. Quando se usa um especialísta para fortalecer a argumentação
  • Só não entendi uma coisa, o segundo parágrafo não pode ser considerado narrativo não? Tudo bem que é um texto predominantemente dissertativo, mas há elementos de narração não? Alguém pode me ajudar? Obrigada.
  • Recorrência a citações explícitas. A autora se utiliza desse recurso apenas uma vez, no paragráfo 6... isso não é recorrência. Será que perdi alguma outra citação explícita?


ID
757174
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Fazendo um paralelo entre o título “ Leitura e Aprendizado” e o fechamento do texto, 
“Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura”, pode-se afirmar que haverá aprendizado da leitura se houver 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D. "Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura”

ID
757177
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Sobre o emprego dos sinais de pontuação, analise as afirmativas a seguir, nos trechos:
I. “( ...) respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão...” o uso das vírgulas se justifica pela enumeração das informações. 
II. “xícara”, “mexer” e “vexame” os sinais das aspas nas palavras foram utilizados para enfatizar a maneira correta como cada uma deve ser grafada. 
III. “Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista?” compreende-se o uso do ponto de interrogação, nesta frase, uma articulação de indignação.
Está ( ão ) CORRETA ( s ) a ( s ) afirmativa( as ):

Alternativas
Comentários
  • a) I,II e III. correto:
    I. “( ...) respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão...” o uso das vírgulas se justifca pela enumeração das informações. correto: Um dos usos da vírgula é esse: o de enumerar itens com a mesma função sintática.

    II. “xícara”, “mexer” e “vexame” os sinais das aspas nas palavras foram utilizados para enfatizar a maneira correta como cada uma deve ser grafada. correto- As aspas são usadas para:
    -citações;
    -destacar palavras pouco usadas (palavras estrangeiras, palavras com valor afectivo, palavras com sentido irónico etc.);
    -representar texto exato em expressões regulares.


    III. “Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista?” compreende-se o uso do ponto de interrogação, nesta frase, uma articulação de indignação.correto- embora seja uma questão, do ponto de vista semântico não é uma dúvida; é um recurso da autora para dar destaque  ao argumento, colocando a questão para ser respondida pelo leitor, em forma de relfexão. 
  • como quiz e xampoo estavam erradas e tambem possuiam aspas pensei que o argumento do inciso II estava errado. Achei que o uso de aspas era para isolar as palavras citadas pelo autor e nao porque queria enfatizar a maneira correta de escrever.


ID
757180
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Releia o fragmento a seguir:
Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto?
Pode compreender por “ compreensão de um texto”, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A compreensão da leitura (ou de um texto), por outro lado, é o processo de elaborar significados através da aprendizagem das ideias relevantes de um texto e da relação que se estabelece com outras ideias prévias. Neste processo, o leitor interage com o texto.
    A compreensão da leitura requer habilidades de antecipação, predição, inferência e paráfrases, entre outras. Um texto pode ser compreendido a nível literal (ao centrar-se na informação explicitamente exposta), a nível inferencial (quando se procuram relações que vão mais além daquilo que é lido), a nível crítico (emite-se, com fundamentos, um juízo de valor sobre o texto) ou a nível afectivo (inclui as dimensões cognitivas anteriores e inclui uma resposta emocional.
    Ou seja, não há como ter dominio dos sentidos DESCONTEXTUALIZADOS DAS PALAVRAS.
    INCORRETA LETRA B.

  • b) Domínio dos sentidos descontextualizados das palavras. - o correto seria domínio dos sentidos contextualizados das palavras. A compreensão de texto exige a participação ativa do leitor, o qual tb é um interlocutor consoante a noção de interação textual de Bakhtin. O leitor que compreende um texto estabelece relações do que lê com sua realidade. As palavras em um contexto devem fazer sentido para ele a priori. Nesse raciocínio, compreensão textual não envolve palavras/expressões descontextualizadas.

  • Um exemplo disso seria alguém, com o errado domínio dos sentidos descontextualizados das palavras, ler a Bíblia e ver várias vezes a palavra gozo, gozar e pensar em ejaculações, "orgarmos".

ID
757183
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Releia o fragmento:

Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas.

Entende-se por informações precisas aquelas que

Alternativas
Comentários
  • d) necessitam da fidelidade dos fatos e compreensão do contexto. -correto: informações precisas são informações exatas, sem erro, baseadas no que a afirmação prega: fieis à verdade.
  • Alguem poderia explicar por qual motivo a alternativa A, está incorreta?

    Grato.
  • necessitam da fdelidade dos fatos e compreensão do contexto, a pópria resposta seria a justificativa, por não ser a   letra A!


ID
757186
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Em: “A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem”.

A leitura, neste contexto, pode ser considerada

Alternativas
Comentários
  • FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM =   FONTE DE AUXÍLIO .
    CORRETA LETRA A

  • a) uma fonte de auxílio para compreensão dos aspectos gramaticais. correto: Se a língua portuguesa é complexa e as regras têm exceções, a leitura torna-se importante porque fornece um meio claro e contextual de visualizar como as regras são usadas para a produção textual. É esperado que o aluno, com esse entendimento, possa também beneficiar do conhecimento das regras, observando também o gênero textual empregado.

ID
757189
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

“É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.
O antônimo para a palavra imprescindível, no contexto do fragmento, é:

Alternativas
Comentários
  • IMPRESCENDÍVEL: adj. De que não se pode prescindir; indispensável; insubstituível.
    O que não traduz esse significado é DISPENSÁVEL. LETRA C
  • imprescindível- que não pode faltar ou que exige urgência em sua execução.Indispensável
  • Prescindir

  • Imprescindível = Indispensável, ou seja, antônimo dispensável.


ID
757192
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

“É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.

No contexto do fragmento, pode-se reconhecer que os verbos estão respectivamente no

Alternativas
Comentários
  • no parágrafo 8 e 9, o autor diz o que seria necessário para a mudança dos jovens, não especificando quando seria, mas aepnas as medidas como "dever".
  • Olá pessoal, por favor, alguém poderia dizer de qual fragmento se trata a pergunta, porque não compreendi-a.
  • Boa tarde! 
    Eu também fiquei sem saber de qual fragmento ele está falando.
  • Pessoal,

    segundo a prova:

    O segmento seria...

    “É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um 
    vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.
  • Segundo o fragmento...

    “É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um  vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.


    Letra a: errado, pois os verbos não estão no passado!


    Letra b - correto

    Letra c: errado denota fato que ainda irá realizar-se
    conjugação: cantarei, venderei, partirei

    Letra d: errado denota fato que pode ocorrer no presente

    conjugação: cante, venda, parta

     
  • O antônimo para a palavra imprescindível é dispensável. Imprescindível significa algo que não pode esperar,urgente,que não pode faltar.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • ALGUÉM SABE O POR QUÊ DA ANULAÇÃO?
  • Consegui acertar a questão, mas teve um pequeno erro e acredito que foi cancelada por isso. 

     

    É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”

     

    Realmente os primeiros verbos estão no infinitivo e depois temos um no gerúncio, respectivamente. Mas existe um verbo no início que não está no infinitivo "é", logo nenhuma alternativa está correta. 

  • que questão péssima. que banca péssima

  • Acertei por eliminação.

  • Ainda bem que a questão foi cancelada. Veja bem:

    É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”

     

    Existe um verbo no início que não está no infinitivo "é", logo nenhuma alternativa está correta. 


ID
757195
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.
O uso da conjunção “ e ” no período tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • d) adicionar adjetivações ao termo anteriormente substantivado. -correto: em ...a tecnologia e tudo mais apontado... A conjunção 'e' tem função de adicionar uma qualidade ao substantivo "tecnologia", o qual aparece antes.
  • Concisa e sem repetição de ideias retoma (adjetiva) LEITURA no mesmo periodo.
  •  “É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetiçãode ideias”.
    d) adicionar adjetivações ao termo anteriormente substantivado. CORRETA
    ...um vocabulário rico e adequado...
    Adjetivações: rico e adequado 
    termo anterior: vocabulário
    ...forma coerente, concisa e sem repetição...
    adjetivações: coerente, concisa e sem repetição
    termo anterior: forma
  • "E" CONJUNÇÃO ADITIVA, A RESPOSTA ESTA NO ADICIONAR

    ALFACON

    ALEXANDRE SOARES


ID
757198
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Em: “...sem repetição de ideias”, signifca, na produção de um texto escrito:

Alternativas
Comentários
  • Precisei errar a questão para compreendê-la:

    A questão pergunta o que significa "...sem repetição de ideias” NA PRODUÇÃO DE UM TEXTO.

    -> A repetição de idéias significa redundância na informação textual, falta de precisão nas escolhas vocabulares e  acúmulo nas informações, cujas ideias se tornam aglomeradas...

    Escrever SEM REPETIÇÃO DE IDEIAS significa ESCREVER COM COMPETÊNCIA, COM QUALIDADE...

    a) competência nos elementos coesos e coerentes.
  • Questão no mínimo capciosa. Na minha primeira análise, de fato a questão aponta para a letra B. Todavia, a banca pegou uma parte de texto para fazer uma pergunta não relacionada a ele. Nessa questão, não precisaria nem ler o texto. Meu pensamento inicial foi responder dentro no contexto do texto. O que não é o caso.

    Esse foi meu entendimento.

    At,

    @SagaFederal
  • Já li uma penca de livros da Prof.ª Ingedore Koch sobre coerência e coesão. Também passei pelo pequeno livro da Prof.ª Leonor Lopes Fávero sobre o tema, Coesão e coerência textuais, no primeiro semestre da graduação de Letras. Apresentei até seminário. "Elemento coerente (sic)" é invenção do elaborador! Não faz o mínimo sentido em linguística textual. Existem sim "elementos coesivos".

    Fica a dica: para Koch, com razão, a coesão é apenas a manifestação na superfície do texto da coerência. Um texto só é coeso porque é coerente. Se não for coerente, mas coeso, é invenção de professor para ensinar coesão e coerência; aliás, se o leitor souber disso, o texto será coerente, uma vez que sua coerência é fingir que é incoerente.

    (Caras, vou fazer prova dessa banca e estou começando a ficar com medo dessas questões de português. São sempre assim "estranhas"?)
  • " É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias."

  • a banca pegou uma parte de texto para fazer uma pergunta não relacionada a ele....

    afff

  • Só depois de errar a questão que fui me atentar. Aliás, essa é uma marca dessa banca, questões com nível de firula tão grande que chega a dar raiva.

    A questão pergunta: Em: “...sem repetição de ideias”, significa, na produção de um texto escrito:

    Ou seja, pergunta o que o termo entre aspas significa. Repetição de ideias, significa redundância. SEM repetição de ideias significa AUSÊNCIA de redundância. Por isso a letra B está errada.

    A resposta da questão poderia ser a letra B se na opção estivesse escrito - AUSÊNCIA de redundância na informação textual.

    A letra A realmente traz a afirmação de que um texto SEM REPETIÇÃO DE IDEIAS é um texto em que o autor tem competência nos elementos coesos e corentes, na produção de um texto escrito.

    Eu só espero ter, no dia da prova mesmo, uma clarividência dessas pegadinhas da FUMARC.


ID
757201
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Em: “ ( ... ) tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam difculdades de se relacionar em grupo”.

Infere-se do trecho:

Alternativas
Comentários
  • Basta ficar preso ao texto... Não fuja dele...

    Todas as alternativas podem estar corretas na vida cotidiana.

    Mas o texto diz apenas que

    A tecnologia utilizada em excesso prejudica os relacionamentos humanos entre os jovens.

    Letra D

ID
757204
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Assinale a CORRETA correspondência entre o termo em negrito e o substantivo a que ele se refere

Alternativas
Comentários
  • Comentando...

    a) “ ( ... ) tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los...” § 6 ( jovens). certo!
    O pronome los se refere a jovens, vejamos:
    ...provocam o distanciamento
    dos jovens em vez de aproximar os jovens...
    b) “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm difculdade de se aproximar dos colegas”. § 6 ( pais ). Errado!
    Olhando o parágrafo no início veremos que eles se refere a jovens, vejamos:
    ... avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos
    jovens... o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e da superproteção têm criado situações de isolamento.
    c) “ ( ... ) são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura...” § 7 ( colegas ). Errado!
    O verbo em destaque se refere a alunos, vejamos:
    Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande números de
    alunos. Passando horas diante de uma tela... são incapazes de...
    d) “ Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros”. § 9 ( contos ). Errado!
    Outros se refere a escritores.

  • a) “ ( ... ) tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los...” § 6 ( jovens).correto: Pronome oblíquo átono "-los" retorna o antecedente.

    b) “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm difculdade de se aproximar dos colegas”. § 6 ( pais ).errado: retorna jovens

    c) “ ( ... ) são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura...” § 7 ( colegas ).errado: retorna alunos.

    d) “ Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros”. § 9 ( contos ).Errado, os outros é referência para outros autores que podem ser lidos tb (metonímia)

ID
757207
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

Em: “ Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura”.

A expressão “... o tiro sairá pela culatra...”, no contexto do texto, pode ser interpretado por

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    O decorrer da frase já lhe dá a resposta:

    "...e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura"

    ou seja, se você impuser a leitura nos jovens eles podem ignorar e não ler...

    ADOLESCENTE É DOSE (kkk)

    Lembrando: Evite usar expressões e jargões deste tipo na sua redação!
  • "A intenção como se pretende ensinar alguma coisa pode ter resultado contrário". Aff. Até dá raiva acertar uma questão assim. As opções certas têm de ser mal redigidas? A intenção como se pretende? O que significa isso? Essa frase é muito mal estruturada. Os erros cometidos são os mesmos que as bancas condenam nos concurseiros e que a autora do texto, Nilce Rezende, condena nos alunos. Até o "feitiço pode virar contra o feiticeiro" seria melhor do que isso. Primeiro, é "intenção de", intenção de alguma coisa. Intenção como?? E a intenção é ensinar. Não cabe "intenção como se pretende ensinar". Isso está sintática e semanticamente "solto". Não faz o mínimo sentido.

ID
757231
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação à Internet, julgue os itens a seguir, marcando com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a assertiva falsa. 

( ) “Cookies” são arquivos armazenados no computador por sites e permitem salvar preferências do usuário. 

( ) “Servidores de Proxy” armazenam arquivos pessoais do usuário para que ele possa acessá-los na Internet por meio de qualquer computador. 

( ) “Rede Privada Virtual” permite ao usuário se conectar de forma segura à rede de uma empresa e trafegar dados criptografados. 

( ) “Histórico de navegação” lista os sites visitados pelo usuário. 

Assinale a opção com a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    O único item errado é o 2, porque o servidor Proxy não tem essa função.

    Proxy é um servidor intermediário que atende a requisições repassando os dados do cliente à frente: um usuário (cliente) conecta-se a um servidor proxy, requisitando algum serviço, como um arquivo, conexão, página web, ou outro recurso disponível no outro servidor.
  • “Cookies” são arquivos armazenados no computador por sites e permitem salvar preferências do usuário.V-
    Cookies são log files com informação acerca do site que o usuário visitou. Não é programa;é somente um txt com instruções para o web site agilizar alguns requests sem ter que passar por tanta autenticação devido à suposição de que, em um determinado IP address e gateway, o usuário que acessou o site antes seja o mesmo que o acessará depois.

    “Servidores de Proxy” armazenam arquivos pessoais do usuário para que ele possa acessá-los na Internet por meio de qualquer computador.F- proxy server é um servidor que faz o query para o servidor http que contém a página que o usuário realmente. Proxy tb exibe o conteúdo exigido. O host e server comunicam-se com o proxy, e não deiretamente entre si.

    “Rede Privada Virtual” permite ao usuário se conectar de forma segura à rede de uma empresa e trafegar dados criptografados.V-Virtual Private network seguras usam tunneling para confidencialidade, autenticação e integridade da informação. Tunneling significa tunelamento e é um caminho seguro para uma network encapsular um payload com parâmetros diversos.

    “Histórico de navegação” lista os sites visitados pelo usuário.-correto
  • Alguém sabe me explicar a seguinte parte da opção 1
    "Cookies" são arquivos armazenados no computador por sites...
    Isso é verdade??????
  • sim, isso mesmo ... vou dar um exemplo para facilitar o entendimento: quando voce acessa o seu email e grava a senha, isso ocorre porque o site irá gravar em seu computador para facilitar o acesso. alem disso, é fácil perceber que, quando vc vai entrar em seu email em outro computador, a senha será requisitada novamente, aparecendo uma mensagem perguntando se deseja salvá-la... 
  • “Rede Privada Virtual” permite ao usuário se conectar de forma segura à rede de uma empresa e trafegar dados criptografados.

    Rede Privada Virtual é uma rede de comunicações privada normalmente utilizada por uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituições, construída em cima de uma rede de comunicações pública (como por exemplo, a Internet). O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos padrão, não necessariamente seguros. MAS QUE PODER SER CRIPTOGRAFADOS.

    A questão se torna confusa quando diz 
    “...e trafegar dados criptografados." Leva a entender no sufoco "que serão criptografados". Mas não serão, mas poderam....
  • Curiosidade: é no proxy que ficam as pesquisas que são disponíveis  "em caches dos sites". 
    Um proxy de cache HTTP ou, em inglês, caching proxy, permite por exemplo que o cliente requisite um documento na World Wide Web e o proxy procura pelo documento na sua caixa (cache). Se encontrado, a requisição é atendida e o documento é retornado imediatamente. Caso contrário, o proxy busca o documento no servidor remoto, entrega-o ao cliente e salva uma cópia em seu cache. Isto permite uma diminuição na latência, já que o servidor proxy, e não o servidor original, é requisitado, proporcionando ainda uma redução do uso da banda.
  • Resposta atrasada, mas vamo lá.
    Cookies, são sim armazenados pelos sites em seu computador. Com exemplo fica tudo mais fácil, quando se entra no site, por exemplo da netshoes, e se procura uma camiseta. dias depois quando se entra da mesma máquina, percebe-se que a camiseta que você visitou esta disposta numa propaganda, tal qual se visitou anteriormente.
    Portanto, o site grava sua preferencia, e exibe,"até que você compre" hehehe.
    há uma forma bem simples de desabilitar os cookies. 


  • Resposta D

    O proxy serve como um intermediário entre os PCs de uma rede e a Internet. Um servidor proxy pode ser usado com basicamente três objetivos: 1- Compartilhar a conexão com a Internet quando existe apenas um IP disponível (o proxy é o único realmente conectado à Web, os outros PCs acessam através dele). 2- Melhorar o desempenho do acesso através de um cache de páginas; o proxy armazena as páginas e arquivos mais acessados, quando alguém solicitar uma das páginas já armazenadas do cache, esta será automaticamente transmitida, sem necessidade de baixa-la novamente. 3- Bloquear acesso a determinadas páginas (pornográficas, etc.), como tipo passa pelo proxy é fácil implantar uma lista de endereços ou palavras que devem ser bloqueadas, para evitar por exemplo que os funcionários percam tempo em sites pornográficos em horário de trabalho. Hoje em dia os servidores proxy são extremamente comuns, mesmo em redes domésticas, não é necessário um PC dedicado a esta função, basta instalar um dos vários programas de servidor proxy disponíveis no PC com a conexão à Internet: Wingate, Analog-X, etc.

    Fonte: http://www.hardware.com.br/termos/proxy-servidor

  • d) V, F, V, V.

  • Leciona o professor João Antônio que:

     

    Servidor Proxy é um servidor que realiza a função de mediar as comunicações de rede da empresa com a Internet.

  • "Rede Privada Virtual” permite ao usuário se conectar de forma segura à rede de uma empresa e trafegar dados criptografados. 

    Isso aqui não pode estar certo


ID
757234
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São exemplos de Redes Sociais na Internet, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Skype não é uma rede social. É um programa que serve para conversar de várias formas: digitando como no MSN; Falando pelo microfone (inclusive pode fazer ligações para  telefones, não se restringe à outros computadores); e, ainda pela webcam.
    "Software de troca de mensagens instantâneas pela internet, tendo como carro chefe seu sistema voip (voz sobre ip), ou seja, sistema que possibilita utilizar a voz para conversar pela internet."
    Fonte: www.dicionarioinformal.com.br


    Interneticamente,
    Leandro Del Santo.
  • Gabarito C

    Skype Technologies é uma empresa global de comunicação via Internet, permitindo comunicação de voz e vídeo grátis entre os usuários do software. O Skype está disponível em 27 idiomas e é usado em quase todos os países. Skype gera renda através de serviços que permitem comunicação de e paratelefones fixos e celulares, caixa de mensagens, transferência de chamadas e personalização, incluindo tons de chamada e avatares. A Skype também possui parcerias com empresas de hardware e software.
  • Gabarito C

    Skype Technologies é uma empresa global de comunicação via Internet, permitindo comunicação de voz e vídeo grátis entre os usuários do software. O Skype está disponível em 27 idiomas e é usado em quase todos os países. Skype gera renda através de serviços que permitem comunicação de e paratelefones fixos e celulares, caixa de mensagens, transferência de chamadas e personalização, incluindo tons de chamada e avatares. A Skype também possui parcerias com empresas de hardware e software.
  • Skype não é rede soc. É um sistema para live stream talk como msn. Como usa comunicação em tempo real, não usa TCP (transmission control protocol), mas UDP (user datagram protocol),porque alguns packets podem não chegar conforme o checksum do roteamento, mas comunicação não pode parar para verificação de integridade.
  • Skype é um sistema para live stream talk como msn. Como usa comunicação em tempo real, não usa TCP (transmission control protocol), mas UDP (user datagram protocol),porque alguns packets podem não chegar conforme o checksum do roteamento, mas comunicação não pode parar para verificação de integridade.
  • Conclui-se que a finalidade de cobrarem essa questão é pra eliminar candidatos "não-jovens" que nem sequer saibam o que é rede social, ou que não utilizem delas.
  • Sério? 

    Cada questão em..

  • o skype é um serviço de voz !


  • Desatualizada. rsrs Nem precisa resolver.

  • Só pra não zerar a prova.

     

    haha!

  • Prezados,

    A questão pergunta qual das alternativas não é uma rede social.
    Sabemos que o Skype é uma ferramenta de comunicação que permite realizar ligações e fazer video conferências , além de chat.

    Portanto a alternativa correta é a letra C

  • c) Skype

     

    Skype é um software que permite comunicação pela Internet através de conexões de voz e vídeo. O Skype foi lançado no ano de 2003. Em 2005 foi vendido para a empresa eBay e pertence, desde maio de 2011, à Microsoft. Fonte: Wikipédia

  • Rede Social é um conceito que se refere ao estabelecimento de um conjunto de relações entre pessoas ou organizações que partilham interesses, conhecimentos e valores comuns por meio de sites ou páginas da internet. Esse conjunto de relações normalmente se dá mediante publicação de posts, comentários, fotos, vídeos, links, entre outros.

     

    Exemplos de redes sociais:

     

    Facebook

    Twitter

    Instagram

    Google+

    Flickr

    Whatsapp

    Linkedin

    MySpace

    YouTube

    WeChat

    Tumblr

    Reddit

    Snapchat

    Telegram

    Pinterest

    Badoo

     

    * Orkut foi desativado após a aplicação dessa prova (em 2014)

    * Skype é um software que permite comunicação pela Internet através de conexões de voz e vídeo, ou seja, se enquadra na categoria de serviço VoIp. Não é, portanto, uma rede social.

     

  • Skype é um software e NÃO uma rede social.

  • Skype é um software de comunicação por chamadas de voz e vídeo, além de comunicação verbal.

    gabarito: c


ID
757237
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Selecione o texto que apresenta o efeito de formatação “Versalete” do Microsoft Word, versão português do Office XP, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • BOA TARDE,

    NO MEU PONTO DE VISTA ESTA RESPOSTA ESTA ERRADA, POIS APENAS NA LETRA D É POSSÍVEL ENXERGAR O EFEITO VERSALETE.

    NÃO ENTENDI!!!!
  • VERSALETE: Trata-se de um formato que faz com que os caracteres em letras minúsculas apareçam como letras maiúsculas em um tamanho de fonte reduzido. A formatação em VERSALETE não afeta os núneros a pontuação os caracteres não-alfabéticos ou letras MAIUSCULAS.
    Assim, a exceção é a Letra D, todas as LETRAS MAIÚSCULAS.
  • Versalete
    Na tipografia, versalete são caracteres maiúsculos com as mesmas dimensões de caracteres minúsculos. O versalete é utilizado em texto como um método de dar ênfase a determinada palavra ou expressão, em alternativa ao itálico ou quando o negrito é inapropriado, e o tamanho reduzido previne que palavras em letra maiúscula se destaquem por serem demasiado grandes, quando comparadas com o resto da mancha gráfica.
  • Versalete- caracteres maiúsculos com as mesmas dimensões de caracteres minúsculos. O versalete é utilizado em texto como um método de dar ênfase a determinada palavra ou expressão, em alternativa ao itálico ou quando o negrito é inapropriado, e o tamanho reduzido previne que palavras em letra maiúscula se destaquem por serem demasiado grandes, quando comparadas com o resto da mancha gráfica.
  • Acredito que a resposta correta seja a D...
  • ue, não entendi... voces pautaram a resposta no efeito versalete, entretanto, eles estão pedindo a exceção a esse efeito, ou seja, a questão deve ser anulada...
  • Acredito que a questão esteja mal formulada, pois pergunta-se: "Selecione o texto que apresenta o efeito de formatação “Versalete” do Microsoft Word, versão português do Office XP, EXCETO:". O "EXCETO" confundiu tudo, tornou a questão errada! Dentre as alternativas, a única que apresenta efeito versalete é a letra "C". Nesse caso, deveria ter sido perguntado apenas:  "Selecione o texto que apresenta o efeito de formatação “Versalete” do Microsoft Word, versão português do Office XP".
    Esse site explica direitinho o que é efeito versalete: 
    http://www.tiexpert.net/office/word/sobrescrito-subscrito-tachado-relevo-caixa-alta-versalete.php
     

  • Versalete trata-se de um formato que faz com que os caracteres em letras minúsculas aparecem como letras maiúsculas em um tamanho de fonte reduzido.
  • Opção A e Opção B são as exceções. Questões deveria ser anulada.

    VERSALETE: Trata-se de um formato que faz com que os caracteres em letras minúsculas apareçam como letras maiúsculas em um tamanho de fonte reduzido (CASO NO TEXTO TENHA MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS KKKKKK - A AJUDA DO WORD COMEU BOLA) . A formatação em VERSALETE não afeta os núneros a pontuação os caracteres não-alfabéticos ou letras MAIUSCULAS.

  • esta questão foi anulada pela banca.
    http://www.fumarc.com.br/imgDB/concursos/5_cad_04_oficial_judiciario__retificacao-20120801-183438.pdf
  • esta questão foi anulada pela banca.
    http://www.fumarc.com.br/imgDB/concursos/5_cad_04_oficial_judiciario__retificacao-20120801-183438.pdf
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • O item correto é a letra C, mas na  questão eles colocaram no final EXCETO. Acho que esse foi o motivo da anulação da banca...*
  • qual a diferença entre as opções VERSALETE e TODAS EM MAIÚSCULAS?
  • A fonte com efeito Versalete possui todas as letras 'altas', porém as que forem maiúsculas, serão mais altas que as demais, como a letra C. A fonte com o efeito Todas Maiúsculas, claro, serão todas em maiúsculas, como a letra D. São efeitos não-simultâneos, ou você aplica um ou o outro.
  • O versalete trata-se de um formato que faz com que os caracteres em letras minúsculas apareçam como letras maiúsculas em um tamanho de fonte reduzido. A formatação em versalete não afeta os números, a pontuação, os caracteres não-alfabéticos ou as letras maiúsculas.

     

    Questão anulada, mas a alternativa da fonte com efeito Versalete, QUE possui todas as letras 'altas', porém as que forem maiúsculas, serão mais altas que as demais, É a letra C.

  • A fonte com efeito Versalete possui todas as letras 'altas', porém as que forem maiúsculas, serão mais altas que as demais, como a letra C. A fonte com o efeito Todas Maiúsculas, claro, serão todas em maiúsculas, como a letra D. São efeitos não-simultâneos, ou você aplica um ou o outro.


ID
757240
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afrmativas sobre as teclas de atalho do Windows Explorer no Microsoft Windows XP, versão português.

I. “CTRL+X” recorta o conteúdo selecionado para a área de transferência.

II. “CTRL+A” seleciona todo conteúdo de uma pasta.

III. “CTRL+C” cola o conteúdo da área de transferência na pasta que estiver selecionada.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O erro da assertiva III consiste no fato que "CTRL + C" copia o arquivo!
    Para colar, deve-se usar "CTRL + V".
    Ademais, as assertivas I e II estão corretas (basta testar aí em seu computador), mas apenas a título de memorização:
    CTRL + X = Recortar (enxergue o "X" como uma "tesourinha").
    CTRL + A = Selecionar tudo, lembre o "a" como abreviação de "all" ("tudo" em inglês).

    Informaticamente, 
    Leandro Del Santo.
  • Gabarito letra a


    O erro da questão III é justamente o tradicional CTRL C = copiar
  • Alguns Atalhos do Internet Explorer:

    Alt + seta para cima ou para baixo Na janela de organizar favoritos - move item para cima ou para baixo.
    Alt + seta para a direita Avança para página seguinte
    Backspace ou Alt + seta para a esquerda Volta para página anterior
    Alt + Home Abre página inicial do Internet Explorer
    Ctrl + B Abre janela para organizar Favoritos
    Ctrl + D Adiciona página à pasta Favoritos
    Ctrl + F Localiza palavra na página
    Ctrl + H Ativa barra com histórico na lateral da janela
    Ctrl + I Ativa barra com sites favoritos na lateral da janela
    Ctrl + N Abre nova janela do navegador
    Ctr + O ou L Abre campo para digitar e ir a nova página da rede ou abrir arquivo
    Ctrl + Enter Adiciona http://www. Antes e .com depois de palavra digitada na barra de endereços
    Ctrl + setas para a esquerda ou para a direita Na barra de endereços - move o cursor para a esquerda ou para a direita da quebra lógica anterior ou seguinte: ponto, barra ou dois pontos
    Esc Interrompe a transmissão de uma página quando está sendo carregada ou a música de fundo quando existe e a página já está carregada
    F4 Exibe histórico da barra de endereços
    F5 Atualiza página recarregando-a
    F6 Alterna entre frames de uma página e barra de endereços.
    F11 Alterna entre visualização normal e tela cheia
  • a) A afrmativa III está errada e as afrmativas I, II estão corretas.-correto: ctrl+x=recorta. ctrl+c=copia. ctrl+v=cola. ctrl+a=select all. (seleciona tudo tb acessível por menu, editar, (selecionar tudo)
  • Ctrl-C – Copia
    Ctrl-X – Recorta
    Ctrl-V – Cola o que copiou ou recortou
    Ctrl-Z – Desfaz a última alteração.
    Ctrl-A- Seleciona todo o conteúdo de uma pasta.

  • Alternativa Correta - Letra A

    I. “CTRL+X” recorta o conteúdo selecionado para a área de transferência. >> Correto

    II. “CTRL+A” seleciona todo conteúdo de uma pasta. >> Correto

    III. “CTRL+C” cola o conteúdo da área de transferência na pasta que estiver selecionada. >> Errado

    Corrigindo a Assertiva III >>> “CTRL+C” copia o conteúdo selecionado para a área de transferência.

  • Letra "A"

    Iten III esta errado porque o CTRL+C é utilizado para copiar. O atalho utilizado para colar é o CTRL+V.
  • Vacilei, fui responder sem pensar...

  • Resposta A

    CTRL+C (Copiar o item selecionado)
    CTRL+X (Recortar o item selecionado)
    CTRL+V (Colar o item selecionado)
     

  • a)A afrmativa III está errada e as afrmativas I, II estão corretas.

     

    I. “CTRL+X” recorta o conteúdo selecionado para a área de transferência.   >>> VERDADEIRO

    II. “CTRL+A” seleciona todo conteúdo de uma pasta. >>>>> VERDADEIRO

    III. “CTRL+C” cola o conteúdo da área de transferência na pasta que estiver selecionada.  >>>>>>  FALSO >>> CERTO SERIA: CTRL + V


ID
757243
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Observada a Constituição da República, é INCORRETO afrmar sobre a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração pública:

Alternativas
Comentários
  • Art 37
    XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
     
    Ou seja, aplica-se aos detentores de mandato eletivo e aos demais agentes políticos
  • Complementando a explicação das outras opções:
    O subsídio das tribunais superiores será de 95% do subsídio fixado para os ministros do STF. Os demais magistrados terão subsídios escalonados em nível federal e estadual. Não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a 10% ou infeiror a 5%, nem exceder a 95% dos tribunais superiores. Apesar da CF prever dessa forma, para o STF não pode haver diferença entre subsídios nas esferas estadual e federal.
  • Alternativa "a": CORRETA

    Art. 37, inc:"X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;"


    Alternativa "b": CORRETA

    Art. 93, inc. "V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal (...) e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º."

    Alternativa "c": CORRETA

    Art. 93, inc. "(...) e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º."

    Alternativa "d": INCORRETA

    Art. 39, inc."XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;" 
  • Visando contribuir com a discussão, esclareço que não mais se aplica a limitação de 90,25% do subsídio dos Ministros do STF ao subsídio dos desembargadores estaduais, prevista no final do art. 37, XI, da CF, com redação dada pela EC 41/2003, em virtude do deferimento de liminar, pelo STF, na ADI 3854, que entendeu inconstitucional a limitação atacada, uma vez que os desembargadores do TRF não se sujeitavam á esse teto, não havendo razão lógica capaz de sujeitar, desta feita, os desembargadores estaduais, haja vista a regra do escalonamento vertical do judiciário constante no art. 93, V, CF.

    Desta forma, não mais vige o subteto de 90,25% do min. do STF, até que seja editada lei regulamentando o escalonamento vertical previsto no art. 93, V, CRFB. Esse subteto, contudo, pode ser implementado no ambitos dos Estados, por meio de emenda à Constituição Estadual, a qual valerá para todos os servidores estaduais, à exceção dos Deputados Estaduais, distritais e vereadores...

    http://m.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=3854&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M
  • Todos são abrangidos pelo teto, exceto as empresas públicas e sociedade de economia mista quando não receberem recursos públicos para despesa de pessaal. 

  • Questão trata do sistema remuneratório do servidor público, no contexto da Constituição Federal de 1988 e elenca quatro alternativas para que seja feito o exame de sua veracidade. Examinemos uma por uma:

    Alternativa “a” correta. Transcrição do art. 37, X, da CF/88. No ponto, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 777), leciona que “Na Administração Federal, o diploma que regulamenta o art. 37, X, da CF, é a Lei nº 10.331, de 18.12.2001. Nela foi previsto o mês de janeiro para a revisão, estendida também a proventos e pensões”.

    Alternativa “b” correta. Nada há a retocar quanto ao conteúdo desta alternativa, tendo em vista que é devidamente respaldada no teor do art. 93, V, da CF/88.

    Alternativa “c” correta. Como se observa da leitura do art. 93, V, da CF/88: “V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º”.

    Alternativa “d” incorreta. O limite estabelecido para a remuneração e os subsídios dos membros dos Poderes se aplica aos detentores de mandato eletivo e aos demais agentes políticos, como se vê do teor do art. 37, XI, da CF/88: “XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos”.    

    GABARITO: D.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 777.  


ID
757246
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É INCORRETO afirmar que se inclui entre as funções essenciais à Justiça previstas na Constituição da República:

Alternativas
Comentários
  • Entende-se por funções essenciais à Justiça o conjunto de atividades profissionais jurídicas (exceto a Magistratura), públicas ou privadas, encarregadas de promover o funcionamento da máquina do Poder Judiciário. 

    A CF/88 elegeu as seguintes atividades como essenciais à Justiça: Ministério Público, Advocacia Pública, Advocacia e Defensoria Pública.

    Gabarito: A



     
  • O SERVIDOR PÚBLICO é a base da cadeia alimentar. Para a CF, essenciais são só os membros, os servidores normais, é claro que não!
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "A" de Avião...
    Criei um macete pra lembrar na hora da prova:
    vc.............  MIN DA!!

    *MINistério Público
    *Defensoria Pública
    *Advocacia Pública
    Forte abraço a todos e bons estudos!!
  • Pelo amor de Deus, com esse nível de questão para oficial de justiça, e cheguo a uma conclusao, a qualidade de serviços prestados por esses servidores nao deve ser la essas coisas não viu, questão tosca.. Nunca vi esse tipo de questao para Delegado de Polícia, que em geral são bem difíceis, e em muitos estados tem uma remuneração inferior a de oficiais.. 
    Eiiiita Brasilsaooo..
    Gente, o cara não precisa nem decorar nada para acertar essa pergunta, é uma questão de estilística, concordância, gramática. Como que o termo servidor público, que da uma idéia concretude, pode ser uma espécie de função, que nos da uma idéia de algo abstrato.. A função SERVIDOR PÚBLICO nao soa estranho?
  • Que questão medíocre. O candidato estuda vários assuntos, daí vê que um assunto que ele estudou foi dado de bandeija a todos os inscritos num concurso.
  • QUE QUESTÃO PÍFIA!! 
  • E mesmo assm muita gente errou!
  • Como são os servidores que acabam levando os serviços nas costas, são eles que acabam sendo a função mais essencial à Justiça!!!
  • siri na lata!

  • O capítulo IV, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela EC 80/2014, elenca como funções essenciais à justiça: o Ministério Público (Art. 127); a Advocacia-Geral da União (Art. 131); a Advocacia (Art. 133) e a Defensoria Pública (Art. 134). Logo, à luz do que se expôs linhas acima, chega-se à conclusão de que é incorreto afirmar que se inclui entre as funções essenciais à Justiça previstas na Constituição da República o servidor público. Assim, a única opção que diverge do rol constitucional, é aquela mencionada na alternativa “a”.

    Mnemônico: funções essenciais à justiça são uma D-A-M-A:

    Defensoria Pública;

    Advocacia Geral da União;

    Ministério Público;

    Advocacia.

    GABARITO: A.

  • MINISTÉRIO PÚBLICO

    ADVOCACIA PÚBLICA

    ADVOCACIA

    DEFENSORIA PÚBLICA

  • A questão exige conhecimento acerca das funções essenciais à Justiça e pede ao candidato que assinale o item incorreto.

    Para responder a questão, necessário saber que o Capítulo IV da CF traz as funções essenciais à Justiça e são divididas em quatro seções, a saber:

    Seção I - Do Ministério Público; Seção II - Da Advocacia Pública; Seção III - Da Advocacia; Seção IV - Da Defensoria Pública;

    Portanto, o único item que está incorreto é o de letra "A": servidor público.

    Gabarito: A


ID
757249
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei de Licitações - Lei Nº 8.666, de 21 de Junho de 1993, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 8666, art. 3º, (...)
    § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
  • Na questão A, há as compras de emergência que dispensam licitação.  Como fica?
  • Respondendo ao João: fica na parte "ressalvadas as hipóteses previstas na própria Lei."
    Uma dica: quando a assertiva tiver esse tipo de ressalva, difilcilmente ela estará errada, pois abrange as exceções, como é o caso das compras emergenciais, dispensa e inexigibilidade.
    Espero ter ajudado.
  • pra mim a d tb está incorreta

    Art. 3o  § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

  • a meu ver a d está certa, uma vez que a alternativa abarca a regra....
  • Sobre os critérios de desempate nas licitações:
     

    a) Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada    
    1º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:                                            
    2º Produzidos no país;
    3º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
    4º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia do país.
     
     
    b) A lei permite tratamento diferenciado em licitações para MICROEMPRESAS (ME) e EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP).
        No PREGÃO, é assegurada a preferência de contratação quando a proposta for ATÉ 5% SUPERIOR à proposta mais bem classificada.
        Nas demais modalidades, se a proposta for até 10% SUPERIOR.
  • ATENÇÃO:

    "1º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:  " mencionado pela Sandra Tomaz foi revogado pela Lei nº 12.349, de 15.12.2010, DOU 16.12.2010.

    Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
  • CRITÉRIOS DE DESEMPATE
    art. 3º, § 2º: empresa brasileira, capital nacional, bem produzido no país, investimento em pesquisa.
    art. 45 § 2o  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.
  • Pessoal tá usando legislação desatualizada!!

    § 2oEm igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
    III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. revogado(Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010)
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
  • GAB: C

  • LEI Nº 8.666

    GAB. C

    A) Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    B) Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    C) Art. 3. § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.           

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

    D) Art. 3 § 1º É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 deste artigo e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;  

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm


ID
757252
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para os fns da Lei 8.666/1993, é INCORRETO o seguinte conceito:

Alternativas
Comentários
  • O conceito de execução direta está incorreto:
    Execução direta a lei 8666 simplesmente afirma que é aquela feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios.
    A execução indireta é aquela que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos regimes, de acordo com as circunstâncias: tarefa, empreitada por preço global, por preço unitário e empreitada integral.
  • I- Obra
    - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.
    II - Serviço
    - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação,conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens,publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.
    III - Compra
    - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.
    IV - Alienação
    - toda transferência de domínio de bens a terceiros.
    VII - Execução direta
    - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;
    VIII - Execução indireta
    - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:
    a)empreitada por preço global
    - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;
    b)empreitada por preço unitário
    - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;
     c)Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
    d) tarefa
    - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo,com ou sem fornecimento de materiais;
    e) empreitada integral
    - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;
  • Lembrando apenas que todas estas definições são encontradas no ART. 6º da LEI Nº 8.666/ 93.
    Bons estudos a todos!
  • A letra D está errada por se tratar de uma execução indireta. Falou em regime de empreitada ou terceiros, a execução será indireta!
  • Trata-se de questão que apresenta máxima objetividade, de modo que sua resolução exige, tão somente, a confrontação de cada alternativa com os conceitos propostos no texto legal.  

    A Lei 8.666/93 estabelece suas definições em seu art. 6º, incisos I ao XX, sendo que, no tocante aos institutos cobrados na presente questão, são relevantes as seguintes disposições:  

    "Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:  

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;  

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;  

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;  

    (...)  

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;"  

    Basta comparar, portanto, as definições legais com aquelas lançadas em cada alternativa da questão para se constatar que a única que diverge é a referente a "execução direta", na medida em que, na verdade, pressupõe que os órgãos e entidades da Administração ajam por seus próprios meios, e não através de contratos com terceiros.  

    Logo, a única opção incorreta encontra-se na letra "d".  

    Gabarito do professor: D

ID
757255
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Da Lei 8.666/1993, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra a) - CORRETA
    A concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital.
    A concorrência é obrigatória para compra e serviços de valor superior ao fixado no art. 23 da Lei 8666, ou seja, acima de um milhão e quinhentos mil reais para obras e serviços de engenharia, e acima de 650 mil reais para os demais serviços e compras.
  • Gabarito - A 
    Letra seca
    Art. 23. 
    As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I – para obras e serviços de engenharia:
    a) convite – até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
    b) tomada de preços – até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
    c) concorrência – acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
    II – para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
    a) convite – até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
    b) tomada de preços – até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais);
    c) concorrência – acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).

  • A) CORRETA -
    "Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I - para obras e serviços de engenharia:
    (...)
    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);"
    B) ERRADA - Grande vulto é quando o valor é de VINTE E CINCO vezes o limite estabelecido na alínea c do inciso I do art. 23, de acordo com a definição do art. 6, V.
    C) ERRADA - É exatamente o contrário, de acordo com a própria definição lega da modalidade concorrência:
    "Art. 22. (...) § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."
    D) ERRADA - O que de fato a lei fala é que:

    "§ 6o  Na hipótese do § 3o (convite) deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações." (art. 22)
    Todos os dispositivos citados são da Lei 8.666/1993.

  • Péssima redação da alternativa

    a) É admitida a modalidade de concorrência para obra de valor acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

    Não é admitido, é a regra, a obrigação. Não existe outra modalidade de licitação que seja possível para esse valor. 
    Dizer que é "admitida" pressupõe que poderia haver outra modalidade de licitação para o caso.
  • Concordo com a manifestação do Renato. Só acertei pq tinha certeza de que as outras alternativas estavam erradas. Marquei a menos errada.

    Qd aduz ADMITIDA dá a entenfder de que teria outra obrigatória nesse valor.

    "trabalho duro tem um retorno futuro. preguiça retorna agora".
  • Complementando...
    Art 6º, V: Obras, Serviçoes e Comprar de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 vezes o limite estabelecido na alínea "C" do inciso I do art. 23 desta lei.
  • Não achei péssima a redação da alternativa, um dos significados da palavra admitir é reconhecer como verdadeiro, portanto não vejo problema na alternativa.

  • Grande vulto: acima de 37,5 milhões.

     

    Enorme vulto: acima de 150 milhões. 

  • Questão dezatualizada

  • Novos Valores:

    Atualiza os valores das modalidades de licitação de que trata o art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 120 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

    DECRETA:

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

    Art. 2º Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.


ID
757258
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Consoante dispõe a Constituição do Estado de Minas Gerais, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa que atende ao enunciado da questão é a "c", justificada pelo artigo 22 e seu parágrafo único, da Constituição do Estado de Minas Gerais.

              . . . . . "Parágrafo único - o disposto neste artigo não se aplica a funções de magistério."

    As alternativas "a", "b" e "d" estão corretas segundo; o art. 21- parágrafo 1º, art.21 - parágrafo 3º e artigo 23; da Constituição do Estado de Minas Gerais  respectivamente.

  • A) CORRETA

    Segundo art.21 

    § 1º – A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    • (Vide Lei nº 13.167, de 20/1/1999).
    B) CORRETA

    Segundo art.21

    § 3º – Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso público será convocado, observada a ordem de classificação, com prioridade sobre novos concursados, para assumir o cargo ou emprego na carreira.

    • (Vide Lei nº 13.167, de 20/1/1999).
    C) ERRADA

    A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, principalmente quanto a funções de magistério. 

    Segundo o art.22

    – A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    • (Vide Lei nº 18.185, de 4/6/2009.)

    D) CORRETO

    Segundo o art.23

    Art. 23– As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
    • (Caput com redação dada pelo art. 5º da Emenda à Constituição nº 49, de 13/6/2001.)
  • Constituição do Estado de Minas Gerais

    Art. 22 – A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica a funções de magistério.


  • Art. 22 – A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica a funções de magistério.

  • Incorreta letra C

     

    A  alternativa C está errada pelo fato de abordar contratação por tempo determinado quanto as funções de magistério, portanto, está de encontro a constituição do estado de minas gerais.

    Fundamento jurídico: artigo 22, § único da Constituição do Estado de Minas Gerais.

  • GABARITO-C

    A)A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. (CERTA)

    B)Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso público será convocado, observada a ordem de classificação, com prioridade sobre novos concursados, para assumir o cargo ou emprego na carreira. (CERTA)

    C)A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, principalmente quanto a funções de magistério. (ERRADA)

    Art. 22 – A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica a funções de magistério.

    D)As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. (CERTO)

    Art. 23 – As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • Se você reparar no enunciado, ele fala "...haja 5 candidatos, de nomes distintos, a 3 vagas de um mesmo cargo".

    Logo, tanto faz escolher A,B,C como escolher B,C,A ou A,C,B... No final das contas o grupo será composta pelas mesmas pessoas. Então, teremos uma combinação e não arranjo


ID
757261
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

É CORRETO afirmar, sobre o Poder Legislativo Estadual:

Alternativas
Comentários
  •  Constituição do Estado de Minas Gerais
    letra a artigo 52 "Art. 52 – O Poder Legislativo é exercido pela Assembléia Legislativa, que se compõe de 
    representantes do povo mineiro, eleitos na forma da lei."  Os representates serão eleitos de forma direta de acordo com o artigo 1 parágrafo 1: "§ 1º – Todo o poder do Estado emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
    eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição da República e desta Constituição."

    letra b artigo 52 parágrafo § 2º – O número de Deputados não vigorará na legislatura em que for fixado.

    letra c - corrreta- artigo 53 parágrafo  § 2º – A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do projeto da Lei de  Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual.
    letra d - artigo 53 parágrafo 3 inciso II – eleger a Mesa da Assembléia para mandato de dois anos, permitida uma única recondução  para o mesmo cargo na eleição subseqüente, na mesma legislatura ou na seguinte.
  • A mesa da AL tem mandato de 2 anos :-) 

  • Art 53 § 2º – A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do projeto da Lei de  Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual. 

  • Gabarito: C

    a) O Poder Legislativo é exercido pela Assembléia Legislativa, que se compõe de representantes do povo mineiro, eleitos de forma indireta, na forma da lei, consoante a Constituição Estadual de Minas Gerais: (eleitos de forma direta)

    b) O número de Deputados vigorará apenas na legislatura em que for fixado. (não vigorará)

    c) A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual.

    d) A Mesa da Assembléia tem mandato de quatro anos, permitida uma única recondução para o mesmo cargo na eleição subseqüente, na mesma legislatura ou na seguinte. (mandato de 2 anos)

  • Uma forma que criei e que acho fácil para decorar o artigo 53 § 2º (– A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual.)

    Orçamento do Estado nunca é Interrompido.

    Mais um Ano é Encerrado.

  • Gabarito: C

    a) Eleitos de forma DIRETA

    b) Não VIGORARÁ

    c) CORRETA

    d) Mandato de 2 ANOS

  • COMPLEMENTANDO

    SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA: é o período de atividade normal da Assembleia a cada ano, de 1º de fevereiro a 18 de julho e de 1º de agosto a 20 de dezembro. Art. 53

    LEGISLATURA: Período de funcionamento do Poder Legislativo com duração de quatro anos que vai da posse dos parlamentares, no dia 1º de fevereiro do ano seguinte à eleição parlamentar, até a posse dos eleitos na eleição subsequente. Cada legislatura contém quatro sessões legislativas ordinárias. Art. 52 § 3º.

    Instagram: @estudeateseorgulhar


ID
757264
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Constituição Estadual trata da remuneração dos servidores públicos sendo CORRETO afirmar que inclui a seguinte disposição:

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • Olá galera! Acredito que esta questão foi anulada devido ao erro de redação do enunciado da alternativa "d",  a qual diz: . . . parágrafo 7º do art. 34(Constituição Estadual de Minas Gerais). Logo esta constituição não possui em seu art. 34, o parágrafo 7º.

    A redação correta do enunciado desta alternativa seria : . . . . que trata o parágrafo 7º deste artigo (art.24). 

    Porém mesmo com a correção deste enunciado (alternativa "d")a questão seria anulada pois tornaria a alternativa correta segundo o art. 24 (Constituição Estadual); fazendo com que a questão fique com duas alternativas corretas uma vez que a alternativa "a " é correta segundo o parágrafo 1º desse mesmo artigo.
  • Concordo, em partes com o colega acima.

    Com relação à letra "d", temos expresso na CFEMG/89:

    "§ 1° – A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos 
    da administração direta, autárquica e fundacional dos Poderes do Estado, do Ministério Público, 
    do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública e os proventos, pensões ou outra espécie 
    remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais, não poderão 
    exceder o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, nos termos do § 12 do 
    art. 37 da Constituição da República e observado o disposto no § 5° deste artigo."

    Parcelas de caráter indenizatório não se agregam à remuneração de forma alguma! Devemos lembrar que parcela indenizatória diz respeito ao ressarcimento de despesas do funcionário público no exercício de sua atividade. A indenização de uma diária de um hotel, por exemplo, nunca será considerado para fins de aposentadoria, gratificação natalina, férias...
  • A) Art. 24 – § 1° – A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional dos Poderes do Estado, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais, não poderão exceder o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, nos termos do § 12 do art. 37 da Constituição da República e observado o disposto no § 5° deste artigo.
     

    B) Art. 24 – A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 7° deste artigo somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

     

    C) Art. 24 § 4° – Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para o fim de concessão de acréscimo ulterior.

     

    D) Art. 24 - § 7° – O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo e os Secretários de Estado serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, e observado, em qualquer caso, o disposto no § 1° deste artigo.

     

    QUESTÃO ANULADA


ID
757267
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Art. 25 da Constituição Estadual veda a acumulação remunerada de cargos públicos, observado o disposto no § 1° do art. 24, permitindo algumas exceções. De acordo com a disposição, é INCORRETO afirmar que o texto permite a acumulação:

Alternativas
Comentários
  • simetria da constituição federal

     XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

            a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

            b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

            c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (

  • Art. 25 – É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, permitida, se houver compatibilidade de horários e observado o disposto no § 1° do art. 24: 

    I – a de dois cargos de professor;

    II – a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    III – a de dois cargos e empregos privativos de profissionais de saúde com profissões 

    regulamentadas.


    Parágrafo único – A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 

    autarquias, fundações e empresas públicas, sociedades de economia mista, bem como suas 

    subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.


  • Art. 25 – É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, permitida, se houver compatibilidade de horários e observado o disposto no § 1° do art. 24: 

    I – a de dois cargos de professor;

    II – a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    III – a de dois cargos e empregos privativos de profissionais de saúde com profissões 

    regulamentadas.

  • Gabarito: C - de dois cargos e empregos privativos de profissionais da segurança pública com profissões regulamentadas.


ID
757270
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Marque a opção CORRETA, de acordo com a Constituição do Estado de Minas Gerais:

Alternativas
Comentários
  • a - errada

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

  • Questão respondida. A  alternativa correta é a letra " c ".
  • A questão é decoreba de Lei.

    A) Já respondida acima..
    b) e c) Consta na própria CF, sendo de reprodução obrigatória nas CE's: 
    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 
    (Redação dada pela pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
    § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

    Na Constituição do Estado de MG diz que:
    Art. 27 – A despesa com pessoal ativo e inativo do Estado e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    § 1º – A concessão de vantagem ou o aumento de remuneração, a criação de cargo, emprego e função ou a alteração de estrutura de carreira bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, por órgão ou entidade da administração direta ou indireta ficam condicionados a:

    I – prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

    d) CEMG, Art. 30, 2º § 2º – Ao servidor público que, por acidente ou doença, tornar-se inapto para exercer as atribuições específicas de seu cargo, serão assegurados os direitos e vantagens a ele inerentes, até seu definitivo aproveitamento em outro cargo.

  • ASSERTIVA "A" - ERRADA:

    Art. 26 – Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional no exercício de mandato eletivo aplicam- se as seguintes disposições:

    (...)

    II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar por sua remuneração;


    ASSERTIVA "B" - ERRADA

    Art. 27 – A despesa com pessoal ativo e inativo do Estado e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.


    ASSERTIVA "C" - CORRETA

    Art. 27 – A despesa com pessoal ativo e inativo do Estado e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
    § 1º – A concessão de vantagem ou o aumento de remuneração, a criação de cargo, emprego e função ou a alteração de estrutura de carreira bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, por órgão ou entidade da administração direta ou indireta ficam condicionados a:

    I – prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

    I – prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;


    ASSERTIVA "D" - ERRADA: 

    Art. 30 § 2º – Ao servidor público que, por acidente ou doença, tornar-se inapto para exercer as atribuições específicas de seu cargo, serão assegurados os direitos e vantagens a ele inerentes, até seu definitivo aproveitamento em outro cargo.

  • Art. 27 – A despesa com pessoal ativo e inativo do Estado e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
    § 1º – A concessão de vantagem ou o aumento de remuneração, a criação de cargo, emprego e função ou a alteração de estrutura de carreira bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, por órgão ou entidade da administração direta ou indireta ficam condicionados a:

    I – prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes


ID
757273
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a opção CORRETA, de acordo com o estatuto do servidor:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra A,
    Conforme lei 8112/90
    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:
    I - por motivo de doença em pessoa da família;
    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
    III - para o serviço militar;
    IV - para atividade política;
    V - para capacitação;
    VI - para tratar de interesses particulares;
    VII - para desempenho de mandato classista



  • Passível de anulacão!!! (meu teclado não tem cedilha)

    A alternativa "A", que é dada como correta, diz:  O funcionário poderá ser licenciado......a assertiva inclui todos os servidores estabilizados ou não e não é bem assim.
    Somente os estabilizados que têm a prerrogativa de licenciar-se para tratar de assuntos particulares e outras como diz o art.81.

    Na mesma lei,8.112/90, o art. 20;§ 4o; disciplina: Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Assim servidor em estágio probatório não pode pedir licenca para tratar de assuntos particulares

    Abracos
    Paz, fé, saúde e perseveranca
    A vaga é certa!!!


  • Mazzia,
    em regra, o servidor tem direito a todas as licenças...
    Os servidores que estão em estágio probatório são uma exceção, pois estes não podem abrir a MATRACA!
    *Mandato classista;
    *Tratar de assunto particular; e
    *Capacitação são as três lincenças as quais NÃO são concedidas a servidores em estágio probatório.
    Forte abraço a todos e ótimos estudos!!
  • a)      O funcionário poderá ser licenciado, entre outros casos, para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa de sua família e para tratar de interesses particulares. (CORRETO!!!)

    b)      Aos funcionários interinos e aos em comissão não será concedida licença para tratar de interesses particulares e licença saúde. ( ERRADO – os funcionários interinos e aos em comissão não será concedido licença para tratar de interesses particulares. Mas ambos tem direito a licença saúde)

    c)       O funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24 meses salvo o portador de tuberculose, lepra ou câncer, que poderá ter mais três prorrogações de 12 meses cada uma. (ERRADO - Lei Estadual n. 869 de 05/07/1952
    Art. 164. O funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24 meses, SALVO o portador de tuberculose, lepra ou pêndigo foliáceo, que poderá ter mais três prorrogações de 12 meses cada uma, desde que, em exames periódicos anuais, não se tenha verificado a cura)

    d)      O funcionário não poderá gozar licença onde lhe convier, fcando obrigado a residir no mesmo endereço do local em que exercer a sua atividade , salvo autorização do chefe a que estiver imediatamente subordinado. (errado _  Lei Estadual n. 869 de 05/07/1952 - Art. 166 - O funcionário poderá gozar licença onde lhe convier, ficando obrigado a comunicar, por escrito, o seu endereço ao chefe a que estiver imediatamente subordinado.)

    OBS: LEI nº 869 de 05 de julho de 1952 - Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais, visto que o concurso refere-se ao TJMG.
  • Resumindo: O Servidor em estágio probatório TEM direito:
    ... às seguintes LICENÇAS (SAAD):

    1) Licença para o Serviço militar
    2) Licença para a Atividade política

    3) Licença por motivo de Afastamento do conjugue ou companheiro
    4) Licença por motivo de Doença em pessoa da família
    (Não tem direito a MATRACA -
    Licença para desempenho de MAndato classista, TRAtar de interesses particulares CApacitação)
    ... aos seguintes AFASTAMENTOS:
     (COMA-MI)
    1) Afastamento para participar de Curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal 
    2) Afastamento para participar em Organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere (com perda total da remuneração, art. 96 da lei 8.112/90: "Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.")
    3) Afastamento para o exercício de MAndato eletivo
    4) Afastamento para estudo ou MIssão no exterior

    (Não tem direito a afastamento para participação em programa de pós-graduação strictu sensu no País)
    Base legal: Art. 20, Parágrafo 4º e art. 96 da lei 8.112/90.
  • "Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.") Obs. Quando do mesmo Órgão será com R$emuneração.
  • Alternativa A
  • Interino: Provisório, que exerce funções só durante o tempo de impedimento do funcionário efetivo.


ID
757276
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O princípio da presunção de inocência até que o réu seja considerado culpado ou até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória é prevista nos seguintes textos de forma expressa:

Alternativas
Comentários
  •  Correta a assertiva b) DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) Artigo XI        1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.  CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; 
  • Um pequeno comentário a título de complemento visando agregar mais conhecimento aos nobres colegas concurseiros: 

    Há, igualmente, no Pacto de San José da Costa Rica (Convenção Americana sobre Direitos Humanos) disposição que trata do princípio da presunção de inocência, ou, como alguns doutrinadores mais modernos preferem chamar, presunção de não culpabilidade, em seu art. 8ª, item 2, eis:

    "Artigo 8º Garantias Judiciais 
    (...)
    2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes condições:"
  • COMPLEMENTANDO PESSOAL    " RECENTE "

     

    VIRADA NA JURISPRUDÊNCIA

     

    >>>> STF muda entendimento e passa a permitir prisão depois de decisão de segundo grau 

     

    O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira (17/2) mudar sua jurisprudência e passar a permitir que, depois de decisões de segundo grau que confirmem condenações criminais, a pena de prisão já seja executada. Com isso, o Plenário volta à jurisprudência vigente até 2010 — data em que o tribunal decidiu que a Constituição é literal ao dizer, no inciso LVII do artigo 5º, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

     

    A fase de análise de provas e de materialidade se esgota em segunda instância, apontou Teori Zavascki.
    Carlos Humberto/SCO/STF

    A decisão se deu por maioria de sete votos a quatro. O Pleno seguiu o voto do ministro Teori Zavascki, para quem, depois da confirmação de uma condenação por um tribunal de segunda instância, a pena já pode ser executada, já que a fase de análise de provas e de materialidade se esgota. Ao Superior Tribunal de Justiça e ao STF, anotou Teori, cabe apenas as discussões de direito. Por isso, disse o ministro, o princípio da presunção de inocência permite que o recurso seja imposto já durante o cumprimento da pena.

     

    Seguiram o voto de Teori os ministros Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Ficaram vencidos os ministros Rosa Weber, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

     

    Ao votar, Barroso argumentou que “a condenação de primeiro grau mantida em apelação inverte a presunção de inocência”. Segundo o ministro, o princípio da não culpabilidade é sinônimo de dois graus de jurisdição, não de trânsito em julgado.

    Para ele, é a impossibilidade de execução imediata da pena que resulta na “interposição sucessiva de recursos protelatórios, o que evidentemente não é uma coisa que se queira estimular”. “Advogados criminais não podem ser condenados, por dever de ofício, a interpor infindáveis recursos. Isso é um trabalho inglório, e aqui a crítica não é aos advogados, é ao sistema.”

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

     

  •  O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira (17/2) mudar sua jurisprudência e passar a permitir que, depois de decisões de segundo grau que confirmem condenações criminais, a pena de prisão já seja executada. Com isso, o Plenário volta à jurisprudência vigente até 2010 — data em que o tribunal decidiu que a Constituição é literal ao dizer, no inciso LVII do artigo 5º, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.​

  • LETRA A TAMBÉM CORRETA

    Art. 283 CPP.  Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.

  • Correta a letra B.

    O CPP prevê regras para PRISÃO, a questão pede a previsão sobre o princípio da presunção de inocência.

    CPP:  Art. 283 Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.    

     

     

  • Artigo 11. § 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 1948, p. s.n.).

    ART. 5º, LVII

    ALTERNATIVA B

  • GAB. B

    O princípio da presunção de inocência até que o réu seja considerado culpado ou até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória: Declaração Universal dos Direitos Humanos(Resolução nº 217 – ONU) e Constituição da República.

  • art. 5º LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    CADH: Art. 8, 2: Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa.

    DUDH Artigo 11º 1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas. 2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido.


ID
757279
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a opção INCORRETA, de acordo com o estatuto do servidor:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa incorreta é o item A. Por que? Porque o referido benefício pode ser concedido tanto de ofício quanto por requerimento do servidor. É o caput do art. 202 da l. 8.112/90:
    Art. 202. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

  • Dúvida: quando o servidor pede licença ele não perde suas vantagens? Dependendo da resposta, a alternativa correta pode ser a C. 

    Espero a ajuda de vocês
  • dependeda licença vicente...tratamento de saude em pessoa da familia, por exemplo,  é com vencimento integral por 60 dias no maximo, e 2/3 por 90 no maximo.
  • Pessoal, a banca considerou a alternativa A, mas acredito que a C também esteja incorreta. Senão, vejamos:

    Lei 8.112/90, Art. 186.  O servidor será aposentado:

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos;
    (...)

    § 1o
      Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.

    A alternativa cita causa de afastamento, mas na verdade, trata-se de causa para aposentadoria por invalidez. Além do artigo supracitado, ainda chamo a atenção para o termo "cardiopatia descompensada", utilizado na redação da alternativa.

    Creio que ambas estão INcorretas.

    Bons estudos!!

    Abraço.
  • Respondendo às dúvidas dos colegas Vicente e Osvaldo:

    - Vicente, o servidor não perde as vantagens quando está sob licença por motivo de saúde. Na lei 8.112:
    Art. 202. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. (lembrando: remuneração = vencimentos + vantagens)

    - Osvaldo, veja o que reza o artigo 188 da mesma lei 8.112:
    Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.
    § 1o A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.
    § 2o Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado. (só aposenta compulsoriamente depois de 2 anos que estiver de licença e ficar comprovado que não melhorou)

    Como se vê, o examinador espertamente usou um artigo que complementa aquele que foi citado por você, tornando a assertiva "C" correta.

    Espero ter sanado as dúvidas.
  • Eu tambem fiquei na dúvida, pois pra mim a alternativa c tambem está errada, acredito que seja aposentado e nao licenciado.
  • A minha dúvida era a mesma do Osvaldo em relação à alternativa C. Entretanto Wlademir esclareceu o que torna a alternativa C correta. É extamente o artigo 188 da Lei 8112/90 (em seus parágrafos 1º e 2º) que prevê a obrigatoriedade da licença para tratamento de saúde antes da aposentadoria por invalidez.
  • isso é muito facil.
  •  b)

    Quando licenciado para tratamento de saúde, acidente no serviço de suas atribuições, ou doença profissional, o funcionário receberá integralmente o vencimento ou a remuneração e demais vantagens.

     

    Estas "demais vantagens", como por exemplo, auxilio transporte, alimentação, et. QUando o servidor licencia ele não deixa de receber?

  • Essa questão se refere ao estatuto dos servidores do estado de MG. Está contida na prova do tjmg.

    LEI 869, 52 - ESTATUTO DOS SERVIDORES DO ESTADO DE

    Art. 168. A licença para tratamento de saúde será concedida a pedido do funcionário ou ex-

    officio. 

    Parágrafo único. Num ou noutro caso de que cogita este artigo, é indispensável a inspeção 

    médica, que deverá realizar-se, sempre que necessária, na residência do funcionário. 

    “Art. 169. O funcionário licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a 

    qualquer atividade remunerada.”

     Redação do Art. 169 dada pela Lei nº 937, de 18/6/53 

    Art. 170. Quando licenciado para tratamento de saúde, acidente no serviço de suas atribui-

    ções, ou doença profissional, o funcionário receberá integralmente o vencimento ou a remune-

    ração e demais vantagens.

    Art. 171. O funcionário licenciado para tratamento de saúde é obrigado a reassumir o exer-

    cício, se for considerado apto em inspeção médica ex-officio. 

     O Art. 267 manda considerar como falta os dias em que o funcionário licenciado para tratamento de saúde, considerado 

    apto em inspeção médica ex-officio, deixar de comparecer ao serviço. 

    Parágrafo único. O funcionário poderá desistir da licença, desde que, mediante inspeção 

    médica, seja considerado apto para o exercício. 

    Art. 172. O funcionário atacado de tuberculose ativa, cardiopatia descompensada, alienação 

    mental, neoplasia maligna, leucemia, cegueira, lepra, pênfigo foliáceo ou paralisia que o impe-

    ça de locomover-se será compulsoriamente licenciado, com o vencimento ou remuneração in-

    tegral e demais vantagens. 

    Parágrafo único. Para verificação das moléstias referidas neste artigo, a inspeção médica 

    será feita obrigatoriamente por uma junta médica oficial, de três membros, todos presentes. 

    176. O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de pai, mãe, fi-

    lhos ou cônjuge de que não esteja legalmente separado.


ID
757282
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre o Regimento Interno do TJMG, é INCORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • A Letra "C" está errada. O artigo 9, inciso VIII do Regimento Interno do TJMG dispõe que "O Tribunal de Justiça organiza-se e funciona pelos seguintes órgãos, sob a direção do Presidente: Conselho da Magistratura, composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de cinco desembargadores, dentre os não integrantes do Órgão Especial, eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto constitucional.
  • TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO

    Art. 9º O Tribunal de Justiça organiza-se e funciona pelos seguintes órgãos, sob a direção do Presidente:

    VIII - Conselho da Magistratura, composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do
    Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de cinco desembargadores, dentre os não
    integrantes do Órgão Especial, eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto constitucional
    ;
  • Só para complementar as respostas acima, a LC 59 cita a CORTE SUPERIOR. Já no Regimento Interno fala ÓRGÃO ESPECIAL. Os dois são equivalentes.
  • ALTERNATIVA A: CORRETA - Art. 8º: São cargos de direção do Tribunal de Justiça os de Presidente, de Vice-Presidente e de CGJ.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA E DESATUALIZADA

    Art. 9º O Tribunal de Justiça organiza-se e funciona pelos seguintes órgãos, sob a direção do Presidente:

    VI - câmaras cíveis com 5 membros cada uma delas, cuja presidência será exercida pelo sistema de rodízio por 2 anos, observado o critério de antiguidade na câmara, vedada a recondução até que todos os seus membros a tenham exercido, e assegurado pedido de dispensa.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA

    ART.9°, INCISO VIII - Conselho da Magistratura, composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do CGJ, que são membros natos, e de 5 desembargadores, dentre os não integrantes do Órgão Especial,eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto constitucional câmara, vedada a recondução até que todos os seus membros a tenham exercido, e assegurado pedido de dispensa

    ALTERNATIVA D: INCORRETA E DESATUALIZADA, VIDE ALTERNATIVA B.

  • Comando da Questão: é INCORRETO dizer que
     

    Alternativa A. ...

    Conforme o art. 8º do Regimento Interno, são cargos de direção do Tribunal de Justiça os de Presidente, de Vice-Presidente e de Corregedor-Geral de Justiça. 

    Logo, a alternativa A está em perfeito acordo com a legislação. 

     

    Alternativa B. ...

    Conforme o inciso VI do art. 9º do Regimento Interno, o Tribunal de Justiça organiza-se e funciona, entre outros órgãos, por câmaras cíveis, com cinco membros cada uma delas, cuja presidência será exercida pelo sistema de rodízio por dois anos, observado o critério de antiguidade na câmara, vedada a recondução até que todos os seus membros a tenham exercido, e assegurado pedido de dispensa. 

    Logo, essa alternativa está errada com a legislação atual, mas era correta com a legislação da época.

     

    "Alternativa C. o Conselho da Magistratura é composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de cinco desembargadores mais antigos, dentre os integrantes da Corte Superior."

     

    Conforme o inciso VIII do art. 9º do Regimento Interno, o Tribunal de Justiça organiza-se e funciona, entre outros órgãos, pelo Conselho da Magistratura, composto por Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de cinco desembargadores, dentre os não integrantes do Órgão Especial, eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto constitucional. 

    Logo, essa alternativa é errada, pois afirma que a escolha dos cinco desembargadores mais antigos será feita dentre os integrantes da Corte Superior. 

     

    Alternativa D. ...

    Conforme o inciso VI do art. 9º do Regimento Interno, o Tribunal de Justiça organiza-se e funciona, entre outros órgãos, por câmaras cíveis, com cinco membros cada uma delas, cuja presidência será exercida pelo sistema de rodízio por dois anos, observado o critério de antiguidade na câmara, vedada a recondução até que todos os seus membros a tenham exercido, e assegurado pedido de dispensa. 

    Logo, essa alternativa está errada com a legislação atual, mas era correta com a legislação da época.

     

    Portanto, considerando a legislação da época da questão, a alternativa incorreta é a letra C.

     

     

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  • Lembrando que hoje não existem mais grupos de câmaras cíveis, mas sim SEÇÕES CÍVEIS, que têm o 1º vice como presidente

  • A) ART. 8º SÃO CARGOS DE DIREÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA OS DE PRESIDENTE, DE VICE-PRESIDENTE E DE CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA. (CERTA)



    B) VI - CÂMARAS CÍVEIS, com 5 membros cada uma delas, cuja presidência será exercida pelo sistema de rodízio por 2 anos, observado o critério de antiguidade na câmara, vedada a recondução até que todos os seus membros a tenham exercido, e assegurado pedido de dispensa; (ERRADA)

     

    C) VIII - CONSELHO DA MAGISTRATURA, composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de 5 desembargadores, dentre os NÃO integrantes do Órgão Especial, eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto constitucional; (ERRADA)

     

    D) VI - CÂMARAS CÍVEIS, com 5 membros cada uma delas, cuja presidência será exercida pelo sistema de rodízio por 2 anos, observado o critério de antiguidade na câmara, vedada a recondução até que todos os seus membros a tenham exercido, e assegurado pedido de dispensa; (ERRADA)

  • Gabarito: letra C

    VIII - Conselho da Magistratura, composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de cinco desembargadores, dentre os não integrantes do Órgão Especial, eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto constitucional;

    VI - câmaras cíveis, com cinco membros cada uma delas, cuja presidência será exercida pelo sistema de rodízio por dois anos, observado o critério de antiguidade na câmara, vedada a recondução até que todos os seus membros a tenham exercido, e assegurado pedido de dispensa;

    Bons estudos!
     

  • Questão desatualizada. Sobre Câmaras Cíveis e Criminais: art 9º, IV, V, VI, VII do Regimento Interno.

  • A questão é aproveitável (apesar de desatualizada):
    a letra c ficaria assim: membros natos e 5des eleitos pelo TP dentre os não integrantes do OEsp

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

    Comentários:

    Letra A: Art. 8º São cargos de direção do Tribunal de Justiça os de Presidente, de Vice-Presidente e de Corregedor-Geral de Justiça.

    Letra B: Não existem mais os Grupos de Câmaras Cíveis, conforme o art. 9º do RITJMG. Há agora as seções cíveis. Art. 9º, IV - Seções cíveis, presididas pelo Primeiro Vice-Presidente e integradas: (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016) a) a Primeira Seção Cível, por oito desembargadores, representantes da Primeira à Oitava Câmara Cíveis, cada um deles escolhido pela respectiva câmara entre seus componentes efetivos, com investidura de dois anos, permitida a recondução; (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016) b) a Segunda Seção Cível, por dez desembargadores, representantes da Nona à Décima Oitava Câmara Cíveis, cada um deles escolhido pela respectiva câmara entre seus componentes efetivos, com investidura de dois anos, permitida a recondução.

    Letra C: Art. 9º, VIII, RITJMG - Conselho da Magistratura, composto do Presidente, que o presidirá, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justiça, que são membros natos, e de cinco desembargadores, dentre os não integrantes do Órgão Especial, eleitos pelo Tribunal Pleno, observado o quinto constitucional.

    Letra D: Não existem mais os Grupos de Câmaras Cíveis (Vide RITJMG atualizado)


ID
757285
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre os órgãos do Tribunal de Justiça, é INCORRETO dizer, sobre o quorum mínimo para o funcionamento:

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "A", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!

  • GABARITO Letra A INCORRETA

    Art. 10. Os órgãos do Tribunal de Justiça funcionam com o seguinte quorum mínimo:
    I - o Tribunal Pleno, quando convocado pelo Presidente, sem exigência de quorum, salvo na hipótese do art. 17, inciso I, deste Regimento; (Inciso com a redação dada pela Resolução nº 530/2007.)
    II - a Corte Superior, duas vezes por mês, com vinte membros;
    III - os Grupos de Câmaras Cíveis, uma vez por mês, com sete membros;
    IV – os Grupos de Câmaras Criminais, uma vez por mês, com:
    a) dez membros, o Primeiro Grupo;
    b) sete membros, o Segundo Grupo; (Inciso IV com a redação dada pela Resolução nº 530/2007.)
    V - as Câmaras Isoladas, uma vez por semana, exceto no mês de dezembro, em que serão realizadas pelo menos três sessões, até o dia 19:
    a) com a totalidade de seus membros, para julgamento de mandado de segurança, embargos infringentes e processo crime originário;
    b) com três membros, nos demais casos;

    VI - o Conselho da Magistratura, uma vez por mês, com seis membros;
    VII – Revogado. (Inciso revogado pelo art. 4º da Resolução nº 530/2007)
    VIII - as Comissões Permanentes, sempre que convocadas pelos respectivos presidentes, com cinco membros;
    IX - as Comissões Temporárias, sempre que convocadas pelos respectivos presidentes, com o quorum fixado na sua criação.
    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, de lei ou deste Regimento, as decisões serão tomadas:
    I - por maioria absoluta, na ação direta de inconstitucionalidade e na declaratória incidental de inconstitucionalidade;
    II - por maioria de dois terços, na recusa de promoção de magistrado pelo critério de antigüidade;
    III - nos demais casos, por maioria simples.



     
  • Não consegui achar o erro da questão!!!!
  • Acredito que a afirmativa foi considerada errada por estar incompleta. Como postado pela colega acima faltou:
    "b) com três membros, nos demais casos;"

  • ALTERNATIVA A - INCORRETA E DESATUALIZADA - ART. 11, V:

    Art. 11. Os órgãos do Tribunal de Justiça funcionam com o seguinte quorum mínimo e periodicidade: 

    V - as câmaras cíveis e criminais, 1 vez por semana, com no mínimo 3 membros.


    ALTERNATIVA B - CORRETA - ART. 11,II:

    II - o Órgão Especial, 2 vezes por mês, com 20 membros.


    ALTERNATIVA C - CORRETA - ART. 11, IV:

    IV - os grupos de câmaras criminais, 1 vez por mês, com: 

    a) 10 membros, o 1° Grupo; 

    b) 7 membros, o 2°e o 3° Grupos.


    ALTERNATIVA D - DESATUALIZADA - ART.11,I:

    I - o Tribunal Pleno, com mais da metade dos seus membros em exercício, salvo nos casos de sessão solene.


  • Não existe Grupo de Câmara Cíveis somente Grupo de Câmaras criminais .Letra A.

  • Tribunal Pleno se reune uma vez por mês com mais da metade dos seus membros, salvo em sessão solene.
     

  • Art. 11 não cai na prova do TJMG.

  • questão desatualizada!!!

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

    Comentários:

    Letra A: Não extistem mais os Grupos de Câmaras Cíveis (Vide RITJMG atualizado)

    Letra B: Hoje não se denomina mais "Corte Superior" e sim Órgão Especial. O Órgão Especial reune-se 2 vezes por mês, com 20 membros (art. 11, II, RITJMG). Já o Conselho da Magistratura reune-se 1 vez por mês, com 6 membros (art. 11, VI, RITJMG).

    Letra C:  Os grupos de câmaras criminais, reunem-se uma vez por mês, com:  (art. 11, IV, RITJMG)
    a) 10 membros, o Primeiro Grupo;
    b) 07 membros, o Segundo e o Terceiro Grupos

    Letra D: O Tribunal Pleno, reune-se com mais da metade dos seus membros em exercício, salvo nos casos de sessão solene (art. 11, I, RITJMG)

  • Questão DESATUALIZADA


ID
757288
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante o Regimento Interno do TJMG, é CORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - INCORRETA
    Art. 66 - A pauta de julgamento será organizada pela classe de feitos, obedecida a ordem numérica crescente.

    LETRA B - INCORRETA  
    art. 67. A pauta de julgamento deverá ser publicada até quarenta e oito horas antes da data de julgamento, excluído o dia de publicação.
    LETRA C - INCORRETA
    art. 67. Parágrafo único. Publicada a pauta, não será nela incluído qualquer outro processo, exceto aqueles que por disposição legal , possam ser colocados em mesa

    LETRA D CORRETA  - ART 69- PARAGRAFO ÚNICO


     art. 67. A pauta de julgamento deverá ser publicada até quarenta e oito horas antes da data de julgamento, incluído o dia de publicaç

    • c) art. 67. Parágrafo único. Publicada a pauta, não será nela incluído qualquer outro processo, sem exceção
    • d) art. 69. - Em qualquer processo, as partes  

     


  • Sobre a Pauta de Julgamento, nova redação do Regimento Interno do TJMG:

    (...)

    Letra A:

    Art. 98. A pauta de julgamento será organizada pela classe de feitos mais antigos, exceto os que possuem prioridade legal ou regimental, obedecida a ordem numérica crescente e a antiguidade do relator.

     

    Letra B:
    Art. 99. Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, excluído o dia de publicação. (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)

     

    Letra C:

    Art. 99, § 2º Publicada a pauta de julgamento: (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    I - não será nela incluído qualquer outro processo, exceto aqueles que, por disposição legal, possam ser colocados em mesa e ressalvada a possibilidade de publicação de pauta complementar, desde que respeitado o prazo previsto no caput deste artigo; (Incluído pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)

     

    Letra D (continua sendo a correta):

    Art. 101. Em todos os processos do Órgão Especial, o cartório remeterá aos desembargadores vogais, preferencialmente por meio eletrônico, cópias da inicial, da contestação, da sentença, do parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, do acórdão embargado e de outras peças indicadas pelo relator.
    Parágrafo único. Em qualquer processo, as partes poderão fornecer cópias de suas razões para distribuição aos vogais.

  •  

    D) CORRETA - ARTIGO 101, PARÁGRAFO ÚNICO:

    " EM QUALQUER PROCESSO, AS PARTES PODERÃO FORNECER CÓPIAS DE SUAS RAZÕES PARA DISTRIBUIÇÃO AOS VOGAIS"

  • Gabarito: letra D

    Art. 98. A pauta de julgamento será organizada pela classe de feitos mais antigos, exceto os que possuem prioridade legal ou regimental, obedecida a ordem numérica crescente e a antiguidade do relator.

    Art. 99. A pauta de julgamento deverá ser publicada até quarenta e oito horas antes da data de julgamento, excluído o dia de publicação.

    § 2º Publicada a pauta, não será nela incluído qualquer outro processo, exceto aqueles que, por disposição legal, possam ser colocados em mesa e ressalvada a possibilidade de publicação de pauta complementar, desde que respeitado o prazo previsto no caput deste artigo.

    Art. 101- Parágrafo único. Em qualquer processo, as partes poderão fornecer cópias de suas razões para distribuição aos vogais.

    Bons estudos!

  • Está difícil estudar pelo QC... muito difícil mesmo. A ponto de me questionar se vale a pena renovar a assinatura e se estou tendo mais prejuízos que ganhos ao optar por esta plataforma (burramente) automatizada.

     

    Vejamos:

    Não obstante várias questões estarem completamente desatualizadas em relação ao regimento do TJMG vigente em 2017, a presente questão (para ficar apenas neste exemplo) está cobrando artigos (98,99, 101) que sequer foram listados no edital.

  • Gabarito letra D

    OBS.: Alguns artigos do RITJMG sobre a pauta de julgamento foram alterados pela  Emenda Regimental n° 6, de 2016, in verbis:

    "Art. 97. Os autos com designação de dia para julgamento e os colocados em mesa serão remetidos ao cartório onde tramita o feito, para organização da pauta ou para serem nela incluídos
    Art. 98. A pauta de julgamento será organizada pela classe de feitos mais antigos, exceto os que possuem prioridade legal ou regimental, obedecida a ordem numérica crescente e a antiguidade do relator.
    Art. 99. Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, excluído o dia de publicação. (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    § 1º Serão incluídos em nova pauta os processos que não tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte. (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    § 2º Publicada a pauta de julgamento: (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    I - não será nela incluído qualquer outro processo, exceto aqueles que, por disposição legal, possam ser colocados em mesa e ressalvada a possibilidade de publicação de pauta complementar, desde que respeitado o prazo previsto no caput deste artigo; (Incluído pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    II - às partes será permitida a vista dos autos em cartório; (Incluído pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    III - os advogados das partes ficam intimados para requerer e produzir a sustentação oral, nos casos em que admitida e se assim desejarem, cientes de que o julgamento não será adiado caso compareça para sustentação oral apenas o advogado de uma das partes. (Incluído pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    Art. 100. A pauta de julgamento, a partir do dia de sua publicação, será divulgada no sítio do Tribunal na internet, afixada em quadro próprio, na entrada do prédio da secretaria do Tribunal e, no dia do julgamento, junto à porta da sala de sessão.
    Art. 101. Em todos os processos do Órgão Especial, o cartório remeterá aos desembargadores vogais, preferencialmente por meio eletrônico, cópias da inicial, da contestação, da sentença, do parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, do acórdão embargado e de outras peças indicadas pelo relator.
    Parágrafo único. Em qualquer processo, as partes poderão fornecer cópias de suas razões para distribuição aos vogais."


ID
757291
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, é CORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Questão correta A

    Art. 123. No prazo de setenta e duas horas da assinatura do acórdão, o cartório onde tramita o feito fará publicar a súmula da decisão, dela constando os nomes dos advogados das partes.

    B incorreta  :

    § 1º A parte vencida poderá retirar os autos do cartório pelo prazo que a lei consignar.

    § 2º Havendo mais de uma parte vencida, os autos não poderão ser retirados do cartório, salvo se houver acordo entre elas, manifestado por escrito em expediente dirigido ao gerente do cartório onde tramita o feito.


    C  incorreta  :


    Art. 125. Após o trânsito em julgado do acórdão proferido em julgamento criminal, o cartório dele dará ciência à unidade administrativa do Poder Executivo estadual responsável pela identificação civil, devendo constar da comunicação:


    D  incorreta  :


    Art. 124. Qualquer inexatidão material existente no acórdão, devida a lapso manifesto, erro de escrita ou cálculo, poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, ser corrigida pelo relator do acórdão, que determinará a sua republicação.

    :

  • Questão desatualizada!

     

    Letra A (estava correta antes da alteração no Regimento Interno do TJMG)

    Incorreta!

     

    Art. 123. No prazo de 10 (dez) dias da assinatura do acórdão, o cartório onde tramita o feito fará publicar a súmula da decisão, dela constando os nomes dos advogados das partes. (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)

     

    Letra B - Incorreta

    Art. 123, § 1º Publicado o acórdão, a parte vencida poderá retirar os autos do cartório pelo prazo que a lei consignar. (Redação dada pela Emenda Regimental n° 6, de 2016)
    § 2º Havendo mais de uma parte vencida, os autos não poderão ser retirados do cartório, salvo se houver acordo entre elas, manifestado por escrito em expediente dirigido ao gerente do cartório onde tramita o feito.

     

    Letra C - Incorreta

    Art. 125. Após o trânsito em julgado do acórdão proferido em julgamento criminal, o cartório dele dará ciência à unidade administrativa do Poder Executivo estadual responsável pela identificação civil, devendo constar da comunicação: (...)

     

    Letra D - Incorreta

    Art. 124. Qualquer inexatidão material existente no acórdão, devida a lapso manifesto, erro de escrita ou cálculo, poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, ser corrigida pelo relator do acórdão, que determinará a sua republicação.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA! Todas incorretas.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA! Todas incorretas.


ID
757294
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a Lei Complementar estadual nº 59/2001, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 59 de 2001
     LETRA A _ CORRETA
    "Art 260. Poderá ocorrrer permuta entre servidorer do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça, observada a conveniencia administrativa..."
    LETRA B _ CORRETA
    "Art 260. parag,1° - A permuta de servidor titular do cargo de Ofcial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe."
    LETRA C - ERRADA
    Art 261. "O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidade idêntica à do que ocupa que se encontre vago em outra comarca."
    LETRA D - CORRETA
    Art 261 - parag." No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for ane- xada a extinta ou suspensa ou para outra comarca"




    LET]
    LET
     

  • Letra d , resposta art.261 , 3º parag
  • rt. 260. Poderá ocorrer permuta entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça, observada a conveniência administrativa.

    § 1º - A permuta de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe

    Art. 261. O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

    § 3º - No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for anexada a extinta ou suspensa ou para outra comarca, mediante ato do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.
  • Segundo a constituição estadual de Minas:
    "Art. 261 . O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com esecialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa."

    Ou seja, a letra "c" está incorreta, portanto é a resposta.
    Fumarc = Decoreba!
  • Resposta C
     

    Art. 260. Poderá ocorrer permuta entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, observada a conveniência administrativa.

     

    § 1º - A permuta de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe.

     

    Art. 261. O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

     

    § 3º ­ No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for anexada a extinta ou suspensa ou para outra comarca, mediante ato do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

  • RESPOSTA C

     

    LC/59 de 2001

     

    Art. 261. O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.



    A)Art. 260. Poderá ocorrer permuta entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, observada a conveniência administrativa.


    B)Art. 260. § 1º - A permuta de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe.

     

    D) Art. 261. § 3º ­ No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for anexada a extinta ou suspensa ou para outra comarca, mediante ato do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

  • Art. 261. O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

    TEXTO INTEGRAL DA LC 59

     

    Seção II

    Da Permuta e da Remoção dos Servidores do Foro Judicial

    Art. 260 – Poderá ocorrer permuta entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça, observada a conveniência administrativa.

    § 1º – A permuta de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe.

    § 2º – A permuta de servidor titular do cargo de Técnico de Apoio Judicial somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico, desde que lotados em comarcas de igual entrância.

    § 3º – O requerimento a que se refere o caput deverá conter manifestação dos Juízes de Direito Diretores de Foro das comarcas envolvidas.

    § 4º – Será motivada a manifestação do Diretor do Foro contrária ao pedido de permuta de que trata o caput .

    Art. 261 – O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

    § 1º – A remoção de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da Classe B somente poderá ocorrer para cargo idêntico e da mesma classe.

    § 2º – O requerimento a que se refere o caput deverá conter manifestação dos Juízes de Direito Diretores de Foro das comarcas envolvidas.

    § 3º – No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for anexada a extinta ou suspensa ou para outra comarca, mediante ato do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

    § 4º – O disposto neste artigo aplica-se ao Técnico de Apoio Judicial, desde que as comarcas envolvidas sejam de mesma entrância.

    § 5º – Será motivada a manifestação do Diretor do Foro contrária ao pedido de remoção de que trata o caput .

     

    § 6º – Na hipótese do § 3º, o servidor removido fará jus ao reembolso das despesas de transporte e mudança, na forma de resolução do órgão competente do Tribunal de Justiça.

     

     

  • Art. 261. O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

  • Art. 260 – Poderá ocorrer permuta entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça, observada a conveniência administrativa.

     

     

    § 1º – A permuta de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe.

     

     

     

    § 2º – A permuta de servidor titular do cargo de Técnico de Apoio Judicial somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico, desde que lotados em comarcas de igual entrância.

     

     

    § 3º – O requerimento a que se refere o caput deverá conter manifestação dos Juízes de Direito Diretores de Foro das comarcas envolvidas.

     

     

     

     

    § 4º – Será motivada a manifestação do Diretor do Foro contrária ao pedido de permuta de que trata o caput .

     

     

     

    Art. 261 – O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

     

     

     

     

    § 1º – A remoção de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da Classe B somente poderá ocorrer para cargo idêntico e da mesma classe.

     

     

     

    § 2º – O requerimento a que se refere o caput deverá conter manifestação dos Juízes de Direito Diretores de Foro das comarcas envolvidas.

     

     

    § 3º – No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for anexada a extinta ou suspensa ou para outra comarca, mediante ato do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

     

     

    § 4º – O disposto neste artigo aplica-se ao Técnico de Apoio Judicial, desde que as comarcas envolvidas sejam de mesma entrância.

     

     

     

    § 5º – Será motivada a manifestação do Diretor do Foro contrária ao pedido de remoção de que trata o caput .

     

     

    § 6º – Na hipótese do § 3º, o servidor removido fará jus ao reembolso das despesas de transporte e mudança, na forma de resolução do órgão competente do Tribunal de Justiça.

  • Gabarito: letra C

    Art. 260. Poderá ocorrer permuta entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, observada a conveniência administrativa.

    § 1º - A permuta de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe.

    Art. 261. O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

    § 3º ­ No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for anexada a extinta ou suspensa ou para outra comarca, mediante ato do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa.

    Bons estudos!

  • Questão desatualizada!

    seção II

    Da Movimentação dos Servidores do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais

    (Seção com redação dada pelo art. 6º da Lei Complementar nº 149, de 8/11/2019.)

    Art. 260 – Poderá ocorrer movimentação de servidores do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça, observadas a conveniência administrativa e as normas estabelecidas em regulamento expedido pelo órgão competente do Tribunal de Justiça.

    § 1º – O requerimento a que se refere o caput deverá conter manifestação dos superiores de maior grau hierárquico das áreas de lotação envolvidas.

    § 2º – Será motivada a manifestação mencionada no § 1º contrária ao pedido de movimentação de que trata o caput.

    (Artigo com redação dada pelo art. 7º da Lei Complementar nº 149, de 8/11/2019.)

  • A alternativa A está CORRETA. A permuta está prevista no artigo 260, sendo possível entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça, observada a conveniência administrativa. 

    A alternativa B está CORRETA, sendo cópia literal do parágrafo primeiro do artigo 260.

    A alternativa C está INCORRETA, e, portanto, é a que deve ser assinalada. A remoção, prevista no artigo 261, somente poderá ser obtida para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa. 

    A alternativa D está CORRETA. Quando extinta ou suspensa determinada Comarca, os servidores terão sua remoção decretada de ofício para comarca a qual for anexada a comarca extinta ou suspensa, conforme parágrafo terceiro do artigo 261.

    Gabarito: C


ID
757297
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante a Lei Complementar nº 59/2001, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão correta A

    B incorreta:



    Art. 241 – A nomeação para os cargos integrantes do quadro a que se refere o art. 240( quadro dos Servidores da Secretaria) será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça, de acordo com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei.


    C incorreta:

    Art. 251. A cada vara e a cada unidade jurisdicional dos Juizados Especiais corresponde uma secretaria integrada obrigatoriamente por servidores das carreiras de Técnico de Apoio Judicial, da especialidade Escrivão Judicial, e de Oficial de Apoio Judicial, cuja lotação será determinada pelas normas estabelecidas no plano de carreira próprio.



    D incorreta:

    Art. 254 – O provimento efetivo dos cargos far-se-á por ato do Presidente do Tribunal de Justiça e dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas, ou de provas e títulos, realizado nos termos dos arts. 258 e 259 desta lei, respeitando-se a ordem de classificação.








     

  • ALTERNATIVA A - ART. 250 

    Art. 250 - O Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado:

    I - pelos cargos de provimento efetivo constantes na legislação que contém o plano de carreiras dos servidores do Poder Judiciário; e

    II - pelos cargos de provimento em comissão previstos na legislação específica.

    § 1° A lotação e as atribuições dos cargos previstos no caput serão estabelecidas em ato normativo do órgão indicado no Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

    (Parágrafo com redação dada pelo art. 82 da Lei Complementar nº 135, de 27/6/2014.)

    § 2° O ingresso nas carreiras previstas no inciso I do caput far-se-á mediante aprovação em concurso público, perante comissão examinadora nomeada e composta nos termos estabelecidos no regimento interno do Tribunal de Justiça.

    (Parágrafo com redação dada pelo art. 82 da Lei Complementar nº 135, de 27/6/2014.)

    § 3º Na realização do concurso público a que se refere o § 2º deste artigo, serão observados os princípios da centralização, para a abertura do concurso e a elaboração das provas, e da regionalização, para a aplicação das provas.

    § 4º A nomeação para os cargos integrantes do quadro a que se refere este artigo será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça, de acordo com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei.

    ALTERNATIVA B - ART. 241

    ALTERNATIVA C - DESATUALIZADA: Art. 251. A cada vara, unidade jurisdicional dos Juizados Especiais e grupo jurisdicional de Turmas Recursais corresponde uma Secretaria de Juízo.

    (Artigo com redação dada pelo art. 83 da Lei Complementar nº 135, de 27/6/2014.)

    ALTERNATIVA D - ART. 254

  • QUESTÃO DESATUALIZADA


    Art. 250. O Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado:
    II – pelos cargos de provimento em comissão previstos na legislação específica.

     

    B) Art. 241. A nomeação para os cargos integrantes do quadro a que se refere o art. 240(servidores da secretaria) será feita pelo PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, de acordo com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei.

     

    C) Art. 251 – A cada vara, unidade jurisdicional dos Juizados Especiais e grupo jurisdicional de Turmas Recursais corresponde uma Secretaria de Juízo.

     

    D) Art. 254 – O provimento efetivo dos cargos far-se-á por ato do Presidente do Tribunal de Justiça e dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas, ou de provas e títulos, realizado nos termos dos arts. 258 e 259 desta lei, respeitando-se a ordem de classificação.

     

     

  • Título III

    Dos Órgãos Auxiliares dos Juízos

    Capítulo I

    Disposição Geral

     

    Art. 250 – O Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado:

     

     

     

     

    I – pelos cargos de provimento efetivo constantes na legislação que contém o plano de carreiras dos servidores do Poder Judiciário; e

     

     

     

    II – pelos cargos de provimento em comissão previstos na legislação específica.

     

     

    § 1º – A lotação e as atribuições dos cargos previstos no caput serão estabelecidas em ato normativo do órgão indicado no Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

     

     

     

     

     

     

    § 2º – O ingresso nas carreiras previstas no inciso I do caput far-se-á mediante aprovação em concurso público, perante comissão examinadora nomeada e composta nos termos estabelecidos no regimento interno do Tribunal de Justiça.

     

     

     

     

    § 3º – Na realização do concurso público a que se refere o § 2º – deste artigo, serão observados os princípios da centralização, para a abertura do concurso e a elaboração das provas, e da regionalização, para a aplicação das provas.

     

     

     

     

    § 4º – A nomeação para os cargos integrantes do quadro a que se refere este artigo será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça, de acordo com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei.

     

     

     

     

  • Art. 250 – O Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado:

    II – pelos cargos de provimento em comissão previstos na legislação específica.

  • Lembrando que, a letra D versa sobre dispositivo ja REVOGADO, cuidado ao ler a Lei pelo site, porque os dispositivos revogados podem confundir o leitor!

  • a)

    o Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado, entre outros, por cargos em comissão, sem necessidade de concurso para seu de provimento.

  • Antenção no "ENTRE OUTROS" da Alternativa A .. Estes seriam os aprovados em concurso.

  • Questão desatualizada! Art. 250 revogado pela LC 149/19.

    Nova redação:

    Título III

    Dos Órgãos Auxiliares dos Juízos

    Capítulo I

    Disposição Geral

    Art. 249-B – A organização dos órgãos auxiliares dos Juízos será fixada em regulamento expedido pelo Tribunal de Justiça.

    (Artigo acrescentado pelo art. 2º da Lei Complementar nº 149, de 8/11/2019.)

    Art. 250 – (Revogado pelo inciso V do art. 18 da Lei Complementar nº 149, de 8/11/2019.)

    Dispositivo revogado:

    “Art. 250 – O Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado:

    I – pelos cargos de provimento efetivo constantes na legislação que contém o plano de carreiras dos servidores do Poder Judiciário; e

    II – pelos cargos de provimento em comissão previstos na legislação específica.

    § 1º – A lotação e as atribuições dos cargos previstos no caput serão estabelecidas em ato normativo do órgão indicado no Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

    (Parágrafo com redação dada pelo art. 82 da Lei Complementar nº 135, de 27/6/2014.)

    § 2º – O ingresso nas carreiras previstas no inciso I do caput far-se-á mediante aprovação em concurso público, perante comissão examinadora nomeada e composta nos termos estabelecidos no regimento interno do Tribunal de Justiça.

    (Parágrafo com redação dada pelo art. 82 da Lei Complementar nº 135, de 27/6/2014.)

    § 3º – Na realização do concurso público a que se refere o § 2º – deste artigo, serão observados os princípios da centralização, para a abertura do concurso e a elaboração das provas, e da regionalização, para a aplicação das provas.

    § 4º – A nomeação para os cargos integrantes do quadro a que se refere este artigo será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça, de acordo com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei.”

    (Artigo com redação dada pelo art. 41 da Lei Complementar nº 105, de 14/8/2008.)


ID
757300
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Conforme a LC 59/2011, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A incorreta:

    § 1º - Serão admitidas a conversão em espécie das férias-prêmio adquiridas até 29 de fevereiro de 2004 e não gozadas, paga a título de indenização quando da aposentadoria, ou a contagem em dobro, para fins de concessão de aposentadoria, das férias-prêmio não gozadas e adquiridas até a data da publicação da Emenda à Constituição Federal nº 20, de 15 de dezembro de 1998.


    Questão B  correta

    C incorreta:


    Art. 267. Não podem trabalhar na mesma Secretaria do Juízo servidores que sejam cônjuges, companheiros por união estável ou parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou na linha colateral, até o terceiro grau, salvo se aprovados em concurso público.


    D incorreta:

    Art. 273 – São deveres comuns aos servidores dos órgãos auxiliares dos Tribunais e da Justiça de Primeira Instância:
    I – exercer com acuidade, dedicação e probidade as atribuições do cargo, mantendo conduta compatível com a moralidade administrativa;
    II – ser assíduo e pontual;
    III – manter o serviço aberto, nele permanecendo, nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, no horário regulamentar;
    IV – ser leal ao órgão a que servir;
    V – cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
    VI – atender com presteza e urbanidade aos magistrados, representantes do Ministério Público, advogados e ao público em geral, prestando as informações requeridas e dando recibo de documentos ou outros papéis que lhes forem entregues em razão do ofício, ressalvadas as protegidas por sigilo;
    VII – fornecer aos interessados, no prazo máximo de quarenta e oito horas, salvo motivo justificado, certidão de atos administrativos ou processuais;
    VIII – levar ao conhecimento de autoridade superior as irregularidades de que tiverem conhecimento em razão do cargo;
    IX – zelar pela economia do material de expediente e pela conservação do material permanente e do patrimônio público;
    X – guardar sigilo sobre assunto do serviço;
    XI – guardar e conservar, com todos os requisitos de segurança, autos judiciais, documentos, livros e papéis em seu poder;
    XII – renovar, à própria custa, ato ou diligência invalidados por culpa sua, sem prejuízo da penalidade em que possa incorrer;
    XIII – observar as normas legais e regulamentares.
     

  • A) § 1º – Serão admitidas a conversão em espécie das férias-prêmio adquiridas até 29 de fevereiro de 2004 e não gozadas, paga a título de indenização quando da aposentadoria, ou a contagem em dobro, para fins de concessão de aposentadoria, das férias-prêmio não gozadas e adquiridas até a data da publicação da Emenda à Constituição Federal nº 20, de 15 de dezembro de 1998.

     

    B) § 2º – NO CASO DE FALECIMENTO DO SERVIDOR EM ATIVIDADE, será devida ao cônjuge ou ao companheiro por união estável declarado por sentença ou, na falta desses, aos herdeiros necessários a indenização correspondente aos períodos pendentes de férias-prêmio. (GABARITO)

     

    C)  Art. 267 – Não podem trabalhar na mesma Secretaria do Juízo servidores que sejam cônjuges, companheiros por união estável ou parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou na linha colateral, até o terceiro grau, salvo se aprovados em concurso público.
     

    D) Art. 273. São deveres comuns aos servidores dos órgãos auxiliares dos Tribunais e da Justiça de Primeira Instância:
    VII – fornecer aos interessados, no prazo máximo de 48 HORAS, salvo motivo justificado, certidão de atos administrativos ou processuais;

  • Gabarito: B

     

    A) Incorreta --> Será admitida a conversão em espécie das férias- prêmio adquiridas até fevereiro/2004 e não de 2009.

    C) Incorreta==> foi suprimida a palavra "afins" e incluída no final(...ou parentes consangüíneos ou afins) 

    d) Incorreta==> Prazo de 48 horas e não de 72 horas.

     

  • A supressão da palavra "afins" na letra C , não torna a alternativa errada. Não concordo, existe duas alternativas corretas.

  • Gabarito: B

    Na alternativa C a palavra AFINS, deixa a questão errada, pois da a impressão que existe outros meios, sendo que só podem trabalhar na mesma secretaria apenas os servidores que sejam cônjuges, companheiros por união estável ou parentes consanguíneos, em linha reta ou na linha colateral, até o terceiro grau, salvo se aprovados em concurso púbico. Ou seja, apenas CONCURSO PÚBLICO E PONTO.

  • Questão típica de examinador preguiçoso...

  • Capítulo II

    Da Incompatibilidade, do Impedimento e da Suspeição

     

    Art. 267 – Não podem trabalhar na mesma Secretaria do Juízo servidores que sejam cônjuges, companheiros por união estável ou parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou na linha colateral, até o terceiro grau, salvo se aprovados em concurso público.

    (Artigo com redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.)

  • a) Art. 266 § 1º

    b) Art. 266 § 2º

    c) Art. 267

    d) Art. 273 VII

  • Caraca. Detalhes sinistros, até com o texto na mão foi difícil encontrar os erros

  • essa questão é tipica de eliminação a alternativa B está perfeita, chega a ser obvio, enquanto a alternativa C a palavra "afins" deixa uma duvida.

  • A) será admitida a conversão em espécie das férias-prêmio adquiridas até 29 de fevereiro de 2009 e não gozadas, pagas a título de indenização quando da aposentadoria.

    Art. 266 § 1º - Serão admitidas a conversão em espécie das férias-prêmio adquiridas até 29 de fevereiro de 2004 e não gozadas, paga a título de indenização quando da aposentadoria

    B) CORRETA - no caso de falecimento do servidor em atividade, serão devidos ao cônjuge ou ao companheiro por união estável declarada por sentença os vencimentos e vantagens correspondentes ao período de férias-prêmio não gozadas

    Art. 266 § 2º - No caso de falecimento do servidor em atividade, será devida ao cônjuge ou ao companheiro por união estável declarado por sentença ou, na falta desses, aos herdeiros necessários a indenização correspondente aos períodos pendentes de férias-prêmio.

    C) não podem trabalhar na mesma Secretaria do Juízo servidores que sejam cônjuges, companheiros por união estável ou parentes consangüíneos, em linha reta ou na linha colateral, até o terceiro grau, salvo se aprovados em concurso púbico e os afins.

    Art. 267 – Não podem trabalhar na mesma Secretaria do Juízo servidores que sejam cônjuges, companheiros por união estável ou parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou na linha colateral, até o terceiro grau, salvo se aprovados em concurso público

    D) são deveres comuns aos servidores dos órgãos auxiliares dos Tribunais e da Justiça de Primeira Instância, fornecer aos interessados, no prazo máximo de setenta e oito horas, salvo motivo justificado, certidão de atos administrativos ou processuais.

    Art. 273 VII - fornecer aos interessados, no prazo máximo de quarenta e oito horas, salvo motivo justificado, certidão de atos administrativos ou processuais;

  • A alternativa A está INCORRETA. Conforme o parágrafo primeiro do artigo 266, será admitida a conversão em espécie das férias-prêmio adquiridas até 29 de fevereiro de 2004 e não gozadas. A banca maliciosamente troou a data por 29 de fevereiro de 2009, tornando incorreta a assertiva.

    A alternativa B está CORRETA, nos termos do parágrafo segundo do artigo 266.

    A alternativa C está INCORRETA. A questão copiou o texto do artigo 267. No entanto, tornou a assertiva incorreta ao acrescentar o termo “e os afins” ao final, pois a lei não prevê outra exceção que não o concurso público. (Esse tipo de pegadinha é sacanagem com o candidato, ainda bem que a FUMARC não será a organizadora do próximo concurso!!)

    A alternativa D está INCORRETA. O prazo máximo de fornecimento é de 48 horas, conforme inciso VII do artigo 273.

    Gabarito: B

  • Questão fácil para quem estuda constantemente essas leis. Agora, se der pausa nos estudos, aí realmente dá para cair nas pegadinhas dessas bancas. A Fumarc e a Consulplan, por exemplo, são mestras em omitir, acrescentar ou deturpar pequenos excertos dos textos constitucionais.


ID
757303
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) CERTO- Art. 139.  São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete.
    B) ERRADO-  Art. 140.  Em cada juízo haverá um ou mais oficios de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária.
    C) CERTO- Art. 141.  Incumbe ao escrivão: I - redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício;
    D) CERTO- Art. 141.  Incumbe ao escrivão:    V - dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o disposto no art. 155.
  • Macetinho para decorar os auxiliares do juízo, é engraçado mas funciona rsrs:

    Perito
    Escrivão
    Intérprete
    Depositário
    Administrador
    Oficial de Justiça

    Sucesso a todos!

  • Letra E - Certo
    Art 141 - Incumbe ao escrivão:
    V - darr, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o disposto no Art. 155.
  • Art. 140. Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária.

    E não  pela Corregedoria de justiça.

    Sucesso!!

  • não li a palavra incorreta


  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:

    ALTERNATIVA A: DESATUALIZADA:

    Art. 149.  São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária: 

    Øo escrivão, 

    Øo chefe de secretaria, 

    Øo oficial de justiça, 

    Øo perito, 

    Øo depositário, 

    Øo administrador, 

    Øo intérprete, 

    Øo tradutor, 

    Øo mediador, 

    Øo conciliador judicial, 

    Øo partidor, 

    Øo distribuidor, 

    Øo contabilista e 

    Øo regulador de avarias.


    ALTERNATIVA B: ERRADA.

    Art. 150.  Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições serão determinadas pelas normas de organização judiciária. 


    ALTERNATIVAS C E D: CORRETAS:


    Art. 152.  Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria: 


    I - redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao seu ofício;


    II - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;


    III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo;


    IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do cartório, exceto:

    a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;

    b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao MP ou à Fazenda Pública;

    c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;

    d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência;


    V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao segredo de justiça; ALTERNATIVA D - CORRETA.


    VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.


    § 1o  O juiz titular editará ato a fim de regulamentar a atribuição prevista no inciso VI.

    § 2o No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.



  • Art. 140, CPC/73.  Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária.

     

    Art. 150, CPC/15.  Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições serão determinadas pelas normas de organização judiciária.

  • NOVO CPC.

    Art. 150.  Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições serão determinadas pelas normas de organização judiciária.

    Art. 151.  Em cada comarca, seção ou subseção judiciária haverá, no mínimo, tantos oficiais de justiça quantos sejam os juízos.

  • NOVO CPC 2015

    Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção INCORRETA:

    A) São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o ofcial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete.

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de ou tros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

    B) Em cada juízo, haverá um ou mais ofciais de justiça, cujas atribuições são determinadas pela Corregedoria de justiça.

    Art. 150. Em cada juízo haverá um ou mais ofícios de justiça, cujas atribuições serão determinadas pelas normas de organização judiciária.

    C) Incumbe ao escrivão, entre outros atos, redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício;

    Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:

    I – redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao seu ofício;

    II – efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas

    normas de organização judiciária;

    III – comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo;

    IV – manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do cartório, exceto:

    a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;

    b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;

    c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;

    d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência;

    V – fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao segredo de justiça;

    VI – praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.

    § 1o O juiz titular editará ato a fim de regulamentar a atribuição prevista no inciso VI.

    § 2o No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.

    D) Incumbe ao escrivão, entre outros atos, dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o disposto na lei.

    Art. 152

  •  

    O escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o

    depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador

    judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias, são

    considerados:

     

    a) partes do procedimento

    b) partes no processo

    c) auxiliares dajustiça

    d) todas as alternativas estão corretas

     

    LETRA C

     

    Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam

    determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de

    secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o

    intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o

    distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

     

    BIZU  Agora, de acordo com o novo NCPC, o macete é PEIDOAM

     

    Perito

     

    Escrivão

     

    Intérprete

     

    Depositário

     

    Oficial de justiça

     

    Administrador

     

    Mediadores (e conciliadores)

  • B) Em cada juízo, haverá um ou mais oficiais de justiça, cujas atribuições são determinadas pela Corregedoria de Justiça .

     

    Alternativa errada (gabarito).

     

    As atribuições dos oficiais de justiça são determinadas por normas de organização judiciária, e não pela Corregedoria de Justiça:

     


ID
757306
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO: . Art. 142. No impedimento do escrivão, o juiz convocar-lhe-á o substituto, e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.

    B) CORRETO: Art. 143. Incumbe ao oficial de justiça:
    I - fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício...

    C). CORRETO: Art. 144. O escrivão e o oficila de justiça são civilmente responsáveis: 
    I - quando , sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhe impõe a lei, ou os que o juiz, q que estão subordinados, lhes comete.

    D) ERRADO: Art. 148. a guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo.
  • GABARITO- D

    Art. 148.a guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo.


  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: CORRETA

    ART, 152, § 2°. No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato. 


    ALTERNATIVA B: DESATUALIZADA

    Art. 154.  Incumbe ao oficial de justiça: 

    I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;

    II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;

    III - entregar o mandado em cartório após seu cumprimento;

    IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem;

    V - efetuar avaliações, quando for o caso;

    VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.

    Parágrafo único.  Certificada a proposta de autocomposição prevista no inciso VI, o juiz ordenará a intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 dias, sem prejuízo do andamento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa.


    ALTERNATIVA C: DESATUALIZADA

    Art. 155.  O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando: 

    I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados;

    II - praticarem ato nulo com dolo ou culpa.


    ALTERNATIVA D: ERRADA

    Art. 159.  A guarda e a conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo. 



  • NOVO CPC 2015

    Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção INCORRETA:

    A No impedimento do escrivão, o juiz convocar-lhe-á o substituto, e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.

    ART, 152, § 2°. No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.

    B Incumbe ao ofcial de justiça fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício.

    Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça: 

    I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;

    II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;

    III - entregar o mandado em cartório após seu cumprimento;

    IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem;

    V - efetuar avaliações, quando for o caso;

    VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.

    Parágrafo único. Certificada a proposta de autocomposição prevista no inciso VI, o juiz ordenará a intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 dias, sem prejuízo do andamento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa.

    C O escrivão e o ofcial de justiça são civilmente responsáveis quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que Ihes impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, comete-Ihes.

    Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando: 

    I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados;

    II - praticarem ato nulo com dolo ou culpa.

    D A guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, seqüestrados ou arrecadados serão confadas ao escrivão ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo. ERRADO

    Art. 159. A guarda e a conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo. 


ID
757309
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:
    I - em que o exigir o interesse público;

    Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 1977)

    Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite. 

  • A alternativa "a" ´também encontra-se incorreta, pois o art. 154 diz que " Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os QUE REALIZADOS DE OUTRO MODO, LHE PREENCHAM A FINALIDADE ESSENCIAL" na alternativa fala que "os que o Escrivão praticar de outro modo"!
    Acredito que deva ter havido erro na hora da transcrição da alternativa, caso contrário, a questão possui duas alternativas incorretas.
    • a) Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que o Escrivão praticar de outro modo, se preencherem a fnalidade essencial.
    • Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.
    • b) Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça, os processos: I - em que o exigir o interesse público; Il - que dizem respeito a casamento, fliação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. 
    • Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

      I - em que o exigir o interesse público;

      II - dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

    • c) O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos (não) é restrito às partes e a seus procuradores sendo estendido ao terceiro, que demonstrar interesse jurídico.
    •  Art. 155. § único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.
    • d) Salvo no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados, todas as petições e documentos que instruírem o processo, não constantes de registro público, serão sempre acompanhados de cópia, datada e assinada por quem os oferecer.
    • Art. 159. Salvo no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados, todas as petições e documentos que instruírem o processo, não constantes de registro público, serão sempre acompanhados de cópia, datada e assinada por quem os oferecer.
  • Achei a questão deficiente, já que ele coloca a redação do parágrafo único de uma exceção como se fosse regra geral.
  • Processual civil. Princípio da publicidade dos atos processuais. Possibilidade de o preposto da parte autora ter vista dos autos em cartório. – De acordo com o princípio da publicidade dos atos processuais, é permitida a vista dos autos do processo em cartório por qualquer pessoa, desde que não tramite em segredo de justiça. – Hipótese em que o preposto do autor se dirigiu pessoalmente ao cartório para verificar se havia sido deferido o pedido liminar formulado. – O Juiz indeferiu o pedido de vista dos autos do processo em cartório, restringindo o exame apenas aos advogados e estagiários regularmente inscritos na OAB. Recurso especial conhecido e provido. (STJ-REsp 660284/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/11/2005, DJ 19/12/2005 p. 400).
  • Pessoal não sei se a Fumarc é como a FCC que sempre traz a literalidade da lei...
    Vamos analisar a alternativa "a", a mesma diz...

    a) Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que o Escrivão praticar de outro modo, se preencherem a fnalidade essencial

    A lei é mais abrangente quando diz... " reputando-se válidos os que praticados de outro modo...."
    Sendo assim... a aternativa esta correta.... pois reputam-se válidos os atos praticados de outro modo por QUALQUER PESSOA, desde que preencham a finalidade essencial...


     

  • Mais uma questão elaborada por estagiário...
  • A questão cobrou a literalidade do paragrafo único do Art. 155. do CPC

    O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.

  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: DESATUALIZADA:

    Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.


    ALTERNATIVA B: DESATUALIZADA

    Art. 189.  Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: 

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.


    ALTERNATIVA C: INCORRETA

    ART.189, § 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. 

    § 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação. 


    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

    Art. 201.  As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.


  • Art. 189.  Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    § 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

     


ID
757312
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção CORRETA:


Alternativas
Comentários
  • A) CERTO- Art. 166.  Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem formando.
    B) ERRADO-   Art. 160.  Poderão as partes exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.
    C) ERRADO-   Art. 164.  Os despachos, decisões, sentenças e acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes. Quando forem proferidos, verbalmente, o taquígrafo ou o datilógrafo os registrará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura.
    D) ERRADO- aRT. 167,    Parágrafo único.  Às partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e às testemunhas é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervieram.
  • Correta: Letra A

    O dispositivo versa sobre autuação, vale dizer, a feitura dos autos, cuja realização se dá normalmente após o registro e a distribuição, sendo indispensável, ainda que o juiz indefira a petição inicial (art. 295 e inciso I do art. 267 do CPC).
  •  Seção IV - Dos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria
    escrivão – recebe a petição inicial, autuará, natureza do feito, número do registro, nome das parte e a data do seu início.
    - rubricará todas as folhas (escrivão)
    *** podem rubricar (Facultado) – partes, advogados,MP, peritos e testemunhas.
  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: [CORRETA] DESATUALIZADA:

    Art. 206.  Ao receber a petição inicial de processo, o escrivão ou o chefe de secretaria a autuará, mencionando o juízo, a natureza do processo, o n° de seu registro, os nomes das partes e a data de seu início, e procederá do mesmo modo em relação aos volumes em formação.


    ALTERNATIVA B: DESATUALIZADA

    Art. 201.  As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.


    ALTERNATIVA C: DESATUALIZADA

    Art. 205.  Os despachos, as decisões, as sentenças e os acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes.

    § 1o Quando os pronunciamentos previstos no caput forem proferidos oralmente, o servidor os documentará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura.

    § 2o A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da lei.

    § 3o Os despachos, as decisões interlocutórias, o dispositivo das sentenças e a ementa dos acórdãos serão publicados no Diário de Justiça Eletrônico.


    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

    Art. 207.  O escrivão ou o chefe de secretaria numerará e rubricará todas as folhas dos autos.

    Parágrafo único.  À parte, ao procurador, ao membro do Ministério Público, ao defensor público e aos auxiliares da justiça é FACULTADO rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervierem.

  • NOVO CPC 2015

    Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção CORRETA:

    A ( CERTO) Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início.

    Art. 206. Ao receber a petição inicial de processo, o escrivão ou o chefe de secretaria a autuará, mencionando o juízo, a natureza do processo, o número de seu registro, os nomes das partes e a data de seu início, e procederá do mesmo modo em relação aos volumes em formação.

    B As partes não podem exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório, salvo quanto aos documentos públicos.

    Art. 201. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

    C Os despachos e decisões serão redigidos, datados e assinados pelos escrivães. Quando forem proferidos, verbalmente, o taquígrafo ou o datilógrafo os registrará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura.

    Art. 205. Os despachos, as decisões, as sem tenças e os acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes.

    § 1o Quando os pronunciamentos previstos no caput forem proferidos oralmente, o servi dor os documentará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura.

    § 2o A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletrônicamente, na forma da lei.

    § 3o Os despachos, as decisões interlocutórias, o dispositivo das sentenças e a ementa dos acórdãos serão publicados no Diário de Justiça Eletrônico.

    D Parágrafo único. Às partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e às testemunhas é obrigatório rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervieram.

    Art. 207. O escrivão ou o chefe de secretaria numerará e rubricará todas as folhas dos autos.

    Parágrafo único. À parte, ao procurador, ao membro do Ministério Público, ao defensor público e aos auxiliares da justiça é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervierem.

  • Art. 206. Ao receber a petição inicial de processo, o escrivão ou o chefe de secretaria a autuará, mencionando o juízo, a natureza do processo, o número de seu registro, os nomes das partes e a data de seu início, e procederá do mesmo modo em relação aos volumes em formação.


ID
757315
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, assinale a opção CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO-  Art. 168.  Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão.
    B) CERTO-    Art. 172. Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. § 2o  A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso Xl, da Constituição Federal.
    C) ERRADO-  Art. 169.  Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.
    D) ERRADO- ART. 169, § 3o  No caso do § 2o deste artigo, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no termo.
  •  Seção I Do Tempo
    regra - dias úteis – 6 às 20h.
    Excepcionalmente – citação/penhora – autorização expressa do juiz – qualquer dia/hora.
    Férias
    - em regra – não se praticam atos processuais;
    - exceção
    a) produção antecipada de prova
    b) evitar o perecimento do direito: citação, arresto, sequestro, penhora, arrecadação, busca e apreensão, depósito, prisão, sepração de corpos, abertura de testamento, embargos de terceiro, nunciação de obra nova e outros análogos.
    Processam-se durante as férias e não se suspendem:
    I - os atos de jurisdição voluntária bem como os necessários à conservação de direitos, quando possam ser prejudicados pelo adiamento;
    II - as causas de alimentos provisionais, de dação ou remoção de tutores e curadores, bem como as mencionadas no art. 275;
    III - todas as causas que a lei federal determinar.
  • Uma curiosidade que achei na internet sobre " sob vara"...já que apesar de acertar a questão não sabia a que se referia a expressão.


    Nas Ordenações Filipinas, os oficiais de justiça podiam conduzir testemunhas e réus recalcitrantes “debaixo de vara”, isto é, à força. No antigo direito português, a vara era a insígnia dos juízes ordinários e dos juízes de fora. Era o símbolo de sua autoridade:

    “E os juízes ordinários trarão varas vermelhas e os juízes de fora brancas continuadamente, quando pella Villa andarem, sob pena de quinhentos réis, por cada vez, que sem ella forem achados” (Ordenações Filipinas, Liv. 1, Título LXV).

    O art. 95 do Código de Processo Criminal do Império, de 1832, dizia:

    Art. 95. As testemunhas, que não comparecerem sem motivo justificado, tendo sido citadas, serão conduzidas debaixo de vara, e soffrerão a pena de desobediencia.

    No século XX, a palavra “vara” desapareceu do texto legal como ferramenta relacionada à condução dos desobedientes à presença dos magistrados e o termo passou a designar o local do exercício da função judicante, sinônimo de juízo ou tribunal de primeira instância.
  • GABARITO-B

    Art. 172. Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. § 2o A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso Xl, da Constituição Federal.Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;


  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: ERRADA:

    Art. 208.  Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão ou pelo chefe de secretaria.


    ALTERNATIVA B: [CORRETA] DESATUALIZADA:

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 às 20 horas.

    § 1o Serão concluídos após as 20 horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    § 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no Art. 5°, "XI" CF.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    [...]

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre (a qualquer hora), ou para prestar socorro (a qualquer hora), ou, durante o dia, por determinação judicial.

    § 3o Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.


    ALTERNATIVA C: DESATUALIZADA:

    Art. 209.  Os atos e os termos do processo serão assinados pelas pessoas que neles intervierem, todavia, quando essas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará a ocorrência.


    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

    ART. 209, § 1o Quando se tratar de processo total ou parcialmente documentado em autos eletrônicos, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo, que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes.

    § 2o Na hipótese do § 1o, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento de realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano e ordenar o registro, no termo, da alegação e da decisão.

  • Comentário sobre a questão D:

    O poder de tributar não é discricionário e, sim, vinculado. Pois é fruto da Constituição ( art. 150 até 162) em que os entes federativos estão sujeitos à supremacia da lei respaldados pelo princípio da legalidade tributária. Isto é, há entre o contribuinte e o Estado uma relação jurídica de direito público em que prevalece regras e princípios que é diferente de dizer que o poder de tributar é absoluto ou ilimitado.TAMBÉM É DIFERENTE do EXERCÍCIO do poder de tributar que é DISCRICIONÁRIO, ou seja, é a faculdade de instituir tributos e exercer sua competência .

    Detalhe, a cobrança do tributo há de ser feita na oportunidade . forma e meios que a lei determinar. Todo tributo deve ser criado por lei e a partir dela há a possibilidade de cobrança.


ID
757318
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais. EXCETUAM-SE:

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra-se no art. 173 do CPC:

    "Art. 173. Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais. Excetuam-se:

    I - a produção antecipada de provas (art. 846);

    II - a citação, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim o arresto, o seqüestro, a penhora, a arrecadação, a busca e apreensão, o depósito, a prisão, a separação de corpos, a abertura de testamento, os embargos de terceiro, a nunciação de obra nova e outros atos análogos."

    Essa FUMARC é meio estranha na formulação das questões. Fiquei meio sem entender, na verdade, pois a letra "B" trata de atos que realmente não podem ser praticados nas férias e nos feriados, já os demais, excepcionalmetne, podem, como diz o artigo transcrito. Alguém pode ajudar?
  • Estranha mesmo! Para mim, todas estão corretas, confome disposto no artigo 173, já mencionado pelo colega.

    =/
  • Acho que quem elaborou essa questão se enrolou por causa dessa exceção kkkk Mas se estivesse uma pergunta do tipo: Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais, porém, serão admitidos todos os elencados abaixo, exceto:

    b) Jurisdição voluntária.

    Aí estaria correta.
  • É séria esta questão? Deve ser pegadinha do QC. Ninguém elaboraria uma questão tão idiota e retardada.

  • Questão muito mau elaborada.
  • Questão anulada pela banca!
  • e o nosso futoro passa pelas mãos deles...
  • É lamentável, mas gostaria que alguém responsável aqui pelo site explicasse o porquê de não estarem mais divulgando as questões que foram anuladas. Cansei de comentar questões anuladas pelas bancas que há muito já foram assim consideradas!
  • Olá galera, não é por nada, mas acho que sei qual foi erro do examinador, vamos lá!
    Foi um erro de comparação entre o art. 173 e o art. 174, mostrar-lhe-eis o porquê!

    O caput do art. 173 diz:
    Durante as férias e feriados não se praticarão atos processuais. Excetuam-se:
    ( logo após, os incisos enumeram as possibilidades, e TODAS se encontram nas alternativas, menos a opção 'b'). Deêm uma olhada!

    Agora vamos para o art.174:
    Processam-se durante as férias e não se suspendem pela superveniência delas: ( Observem, não falou nada de feriados!)
    ( O primeiro inciso vai estar se referindo aos atos de jurisdição voluntária!)

    Aí está o erro! Perceberam galera? 

    Fazendo a comparação entre os caputs dos artigos, percebemos que todos os ítens do art 173 se realizam nas férias E feriados, mas no art 174 todos os ítens são realizados nas férias, mas não nos feriados! 

    Portanto, para mim, o examinador tentou criar uma questão para saber qual eram os atos que só poderiam ser realizados nas FÉRIAS,e se embolou todo!
    Pois, repito, todos os atos de jurisdição voluntária podem ser  feitos nas férias, mas não há regra expressa para os feriados.
  • E faço um coro junto ao Pink e Cérebro, pois ultimamente tenho feito muitas questões com respostas absurdas e que provavelmente foram anuladas pelas respectivas bancas!
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • EMBORA A QUESTÃO TENHA SIDO ANULADA, À TÍTULO DE INFORMAÇÃO:


    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    Art. 214.  DURANTE AS FÉRIAS FORENSES E NOS FERIADOS, não se praticarão atos processuais,excetuando-se: 

    I - os atos previstos no art. 212, § 2o; [citações, intimações e penhoras].

    II - a tutela de urgência.

    Art. 215.  Processam-se DURANTE AS FÉRIAS FORENSES onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas:

    I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento;

    II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;

    III - os processos que a lei determinar.



ID
757321
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, é INCORRETO dizer que:


Alternativas
Comentários
  • Meu Deus, suponho que essa questão esteja errada!


    A alternativa incorreta é a letra C, pois está claro no Art.178 do Código de Processo Civil:

     - Art.178. O prazo estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.

    É bem provável que seja um erro de gabarito causado pelo site QC, pois é inadmissível a banca errar um resultado como esse.

    Enfim, eu errei a questão de acordo com o site, mas estou convicto que acertei e creio que todos assim como eu acertaram também!       LETRA C!
  • Tenho a mesma opinião! A letra c esta errada!!!!
  • Q243919 Questão resolvida por você.   Imprimir    Questão resolvida por você.

    Assinale a alternativa incorreta:
     

     

    • a) Constituem fundamento para que duas ou mais pessoas possam litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, dentre outros fundamentos a afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito e quando houver entre as causas conexão pelo objeto ou pela causa de pedir.
    • b) Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.
    • c) No que tange aos prazos processuais, é correto afirmar que a superveniência de férias suspenderá o curso do prazo; o que sobejar recomeçará a ocorrer do primeiro dia útil seguinte ao termo das férias.
    • d) Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir; dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre-que há identidade quanto às partes e ao pedido, mas o objeto de uma, por ser amplo, abrange o das outras.
    • e) Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.

      Nesta questão, que pede para ser assinalda a alternativa com a afirmação incorreta, a alternativa que deveria ser assinalada é a "d", a incorreta. Portanto, a alternativa "c" desta questão é uma afirmativa correta e é idêntica a alternativa "d" desta questão da FUMARC controvertida. Assim o gabarito só pode estar errado.
  • Caro amigo Wagner, nunca confunda FÉRIAS com FERIADOS, pois a questão 'C' da prova que você nos mostrou neste comentário diz respeito às férias e está corretíssimo mediante visualização do Art.179 do CPC.


    Art. 179: "A superveniência de férias suspenderá o curso do prazo; o que lhe sobejar recomeçará a correr do primeiro dia útil seguinte ao termo das férias."

    Tome muito cuidado com isso, pois férias não é a mesma coisa que feriados.

    Feriados -> São os dias determinados por lei por algum motivo simbólico ou civil, e tambem são os domingos.
    Férias -> É chamado tambem como recesso.

    Como, já disse no comentário acima, esta questão sobre a qual estamos discutimos está errada, pois NÃO HÁ interrupção do curso do prazo nos FERIADOS.
    Com relação às férias existe a paralização, sim.
  • GABARITO C. Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.
  • Apropriado o nome dessa banca... FUMARc  ... fumarc uns beck violentos... pq só pode ser isso.... 
  • Pessoal, o gabarito desta questão foi retificado. A correta é a letra C.

    Abraços a todos...
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "C", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • Pessoal a questão ERRADA E LETRA C
  • Questão bem tranquila, pois os itens são letras da Lei:

    a) 
    Art. 176.  Os atos processuais realizam-se de ordinário na sede do juízo. Podem, todavia, efetuar-se em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, ou de obstáculo argüido pelo interessado e acolhido pelo juiz. (correto)

    b) 
    Art. 177.  Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei. Quando esta for omissa, o juiz determinará os prazos, tendo em conta a complexidade da causa. (correto)

    c) 
    Art. 178.  O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados. (incorreta, pois o item diz que pode ser interrompidos)

    d) 
     Art. 179.  A superveniência de férias suspenderá o curso do prazo; o que Ihe sobejar recomeçará a correr do primeiro dia útil seguinte ao termo das férias. (correta)
  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: [CORRETA] DESATUALIZADA

    Art. 217.  Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.


    ALTERNATIVA B: [CORRETA] DESATUALIZADA

    Art. 218.  Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. 

    § 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. 

    § 2o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 horas.

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 

    § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.


    ALTERNATIVA C: DESATUALIZADA

    Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.


    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

    Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20/12 e 20/01, inclusive.

    § 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput.

    § 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.


ID
757324
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, é CORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.

    § 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

    § 2o Verificada a justa causa o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que Ihe assinar.

  • b) Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo peremptório; a convenção, porém, só tem efcácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.
    ART181 Dilatório
     
    c) O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 90 (noventa) dias, podendo, em caso de calamidade pública, ser excedido o limite.
    Art. 182.  É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
    Parágrafo único.  Em caso de calamidade pública, poderá ser excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de prazos.
     
    d) Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.
    ART 183 § 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.
    § 2o Verificada a justa causa o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que Ihe assinar.
  • Afirmativa a - Art. 180.  Suspende-se também o curso do prazo por obstáculo criado pela parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 265, I e III; casos em que o prazo será restituído por tempo igual ao que faltava para a sua complementação.
    Afirmativa b- 
    Art. 181.  Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.
    Afirmativa c - 
    Art. 182.  É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias
    Afirmativa d - 
    Art. 183.  Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.
  • GABARITO D - FUNDAMENTO LEGAL - ART. 183, CPC

  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: INCORRETA E DESATUALIZADA

    Art. 221.  Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação.


    ALTERNATIVA B: INCORRETA E DESATUALIZADA

    Art. 222.  Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 meses.

    § 1o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptóriossem anuência das partes.

    § 2o Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido.


    ALTERNATIVA C: INCORRETA E DESATUALIZADA

    Art. 222.  Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 meses.


    ALTERNATIVA D: [CORRETA] DESATUALIZADA

    Art. 223.  Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.


ID
757327
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, é INCORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Inverteram os prazos: 

    Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.



     

  • a)art 188 o certo seria quadruplo contestar e dobro recorrer

    certas conforme artigos do cpc:
    b)191
    c)192
    d)195
  • ALTERNATIVA B: DESATUALIZADA

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2  réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.


    ALTERNATIVA C: DESATUALIZADA

    § 2o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 horas.


    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

    Art. 234.  Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.

    [...]

    § 2o Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    § 3o Verificada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da OAB para procedimento disciplinar e imposição de multa.

    [...]

  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: INCORRETA E DESATUALIZADA

    Art. 230.  O prazo para a parte, o procurador, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Público será contado da citação, da intimação ou da notificação.

    Art. 231.  Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:

    [...]

    § 1o Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput.

    § 2o Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente.

    § 3o Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em que se der a comunicação.

    § 4o Aplica-se o disposto no inciso II do caput à citação com hora certa.



    Art. 180.  O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

    § 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.

    § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.



    Art. 535.  A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    [...]

  • ALTERNATIVA C

    Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    § 2o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.


ID
757330
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Consoante o Código de Processo Civil, é INCORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Provinha à base da letra da lei:

     Art. 204. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de Ihe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.
  • Bom dia pessoal!
    É importante ressaltarmos que o seguintes itens estão corretos segundo:Expedir-se-á carta de ordem se o juiz for subordinado ao tribunal de que ela emanar; carta rogatória, quando dirigida à autoridade judiciária estrangeira; e carta precatória nos demais casos.

    A)Expedir-se-á carta de ordem se o juiz for subordinado ao tribunal de que ela emanar; carta rogatória, quando dirigida à autoridade judiciária estrangeira; e carta precatória nos demais casos.

    Segundo artigo 201 do CPC-Expedir-se-á carta de ordem se o juiz for subordinada ao tribunal de que ela emanar; carta rogatória, quando dirigida à autoridade judiciária estrangeira; e carta precatória nos demais casos.

     

    B) Em todas as cartas declarará o juiz o prazo dentro do qual deverão ser cumpridas, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência.
    Segundo artigo 203 CPC- Em todas as cartas declarará o juiz o prazo dentro do qual deverão ser cumpridas, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência.

     

    C) A carta não tem caráter itinerante; não podendo ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fm de se praticar o ato.
    Segundo artigo 204 CPC- A carta tem carater intineirante; antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela onsta, a fim de se praticar o ato.

     

     D) O secretário do tribunal ou o escrivão do juízo deprecante transmitirá, por telefone, a carta de ordem, ou a carta precatória ao juízo, em que houver de cumprir-se o ato.
    Segundo o artigo 207CPC- O secretário do tribunal ou o escrivão do juiz deprecante transmitirá, por telefone, a carta de ordem, ou a carta precatória ao juízo, em que houver de cumprir-se o ato, por intermédio do escrivão do primeiro ofício da primeira vara, se houver na comarca mais de um ofício ou de uma vara, observando, quanto aos requisitos, o dispositivo no artigo antecedente.


    Ótimos estudos!
    Abraço!





  • ALTERNATIVA C: CORRETA

    Art. 262.  A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    Parágrafo único.  O encaminhamento da carta a outro juízo será imediatamente comunicado ao órgão expedidor, que intimará as partes.


    ALTERNATIVA D: DESATUALIZADA

    Art. 265.  O secretário do tribunal, o escrivão ou o chefe de secretaria do juízo deprecante transmitirá, por telefone, a carta de ordem ou a carta precatória ao juízo em que houver de se cumprir o ato, por intermédio do escrivão do primeiro ofício da primeira vara, se houver na comarca mais de um ofício ou de uma vara, observando-se, quanto aos requisitos, o disposto no art. 264.

    § 1o O escrivão ou o chefe de secretaria, no mesmo dia ou no dia útil imediato, telefonará ou enviará mensagem eletrônica ao secretário do tribunal, ao escrivão ou ao chefe de secretaria do juízo deprecante, lendo-lhe os termos da carta e solicitando-lhe que os confirme.

    § 2o Sendo confirmada, o escrivão ou o chefe de secretaria submeterá a carta a despacho.

  • ALTERNATIVA B: CORRETA

    Art. 261.  Em todas as cartas o juiz fixará o prazo para cumprimento, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência.

    § 1o As partes deverão ser intimadas pelo juiz do ato de expedição da carta.

    § 2o Expedida a carta, as partes acompanharão o cumprimento da diligência perante o juízo destinatário, ao qual compete a prática dos atos de comunicação.

    § 3o A parte a quem interessar o cumprimento da diligência cooperará para que o prazo a que se refere o caput seja cumprido.

  • [...CONTINUANDO – ALTERNATIVA A]

    Art. 237.  Será expedida carta:

    I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2o do art. 236;

    II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;

    III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;

    IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.

    Parágrafo único.  Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca.

  • ATENÇÃO!!!

    NOVO CPC ENTRA EM VIGOR NO PRÓXIMO DIA 18.

    DESTA FORMA, TEMOS QUE:


    ALTERNATIVA A: DESATUALIZADA

    Art. 236.  Os atos processuais serão cumpridos por ordem judicial.

    § 1o Será expedida carta para a prática de atos fora dos limites territoriais do tribunal, da comarca, da seção ou da subseção judiciárias, ressalvadas as hipóteses previstas em lei.

    § 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede.

    § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.


  • Gabarito C.

    A carta precatória tem sim caráter itinerante, portanto, caso a Comarca A distribua uma carta de intimação para a Comarca B, esta sabendo que o intimado não se encontra mais na sua comarca, mas sim na Comarca C, pode remeter a carta à esta, visto o seu caráter itinerante. Tendo como requisito, o tempo hábil para o seu cumprimento.