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Prova IBADE - 2016 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Terapeuta Ocupacional


ID
2176936
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Sobre as ideias contidas no texto, leia as afirmativas a seguir.

I. Toda sociedade brasileira ainda acredita que o diploma é garantia de emprego, felicidade e satisfação pessoal.
II. É imprescindível, para os jovens, participar das celebrações que possuem sentido iniciáticos, aos moldes dos que ocorriam em sociedades primitivas.
III. O narrador assume postura realista, quanto à oferta limitada de emprego para os que têm diploma
.
Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    I. ERRADA - Toda sociedade brasileira ainda acredita que o diploma é garantia de emprego, felicidade e satisfação pessoal. (não se pode afirmar isso já que o autor do texto não acredita, como provavelmente muitos outros)

    II. ERRADA - É imprescindível, para os jovens, participar das celebrações que possuem sentido iniciáticos, aos moldes dos que ocorriam em sociedades primitivas. (OBVIAMENTE que NÃO)

    III. O narrador assume postura realista, quanto à oferta limitada de emprego para os que têm diploma

  • I e II extrapolou.

     

    GAB:E

  • O autor mostra que o mito do diploma é uma ilusão de pais e filhos, em nenhum momento ele encerra toda a sociedade brasileira nisso. Faltei com atenção.

  • A oposição lógica de todo é “Algum”. Algum brasileiro se opor a ideia de que diploma é garantia de emprego já faz com que a assertiva se torne errada. Portanto, é impossível afirmar que todos pensem da mesma forma.


ID
2176939
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Considerando-se a ideia produzida pelo autor, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • (B)


    "Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou com a família para o seu país, os Estados Unidos."

  • Gabarito letra B.

     

    Completando a resposta do Ferraz F :

     

    Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?” (Fulano é o amigo diplomado e designado para trabalhar como reitor). Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!” (Esse trecho comprova que a escolha por uma profissão que necessita de diploma não é sinônimo de felicidade ou realização profissional).

  • a) todos profissionais diplomados estão sem emprego. 

     b) há diplomados insatisfeitos com a profissão que escolheram.

     c) as universidades traçam o melhor caminho profissional para as pessoas.

     d) os diplomados colocavam no dedo um anel com pedra colorida para satisfazer o desejo dos pais.

     e) a ilusão de que profissão honrosa é a que exige diploma universitário é obsoleta.

    GABARITO: b

  • Qual o erro da E?

  • GABARITO: B

    O erro da letra E consiste na afirmação de que a ilusão do diploma é obsoleta, e isto vai contra o argumento do texto, pois essa falsa ilusão ainda persiste no imaginário social.


ID
2176942
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Em “às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal.” e “Alegria na entrada. Tristeza ao sair.” tem-se, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Paradoxo: pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria.

    Antitese: figura de linguagem que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.

  • Gabarito letra C.

     

    Antítese: é a figura de linguagem que consiste em construir um sentido através do confronto de idéias opostas.

     

    Metáfora: é a figura de linguagem que consiste em empregar uma palavra num sentido que não lhe é comum ou próprio, numa relação de semelhança entre dois termos.

     

    Anacoluto: figura de linguagem que consiste na quebra da estrutura sintática da oração. Segundo Douglas Tufano, o tipo de anacoluto mais comum é aquele em que um determinado vocábulo parece que vai ser o sujeito da oração, mas de repente a construção frasal se modifica e ele acaba sem função sintática.

     

    Paradoxo: é a figura de linguagem que consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido se fundem num mesmo enunciado. Consiste numa proposição aparentemente absurda, resultante da união de ideias contraditórias

     

    Metonímia: figura de linguagem que consiste em usar uma palavra no lugar de outra, mantendo uma relação de implicação mútua, nesse caso, a substituição do produto pela marca.

     

    Gradação:  figura de linguagem que consiste em organizar uma seqüência de palavras ou frases no sentido de intensificar progressivamente uma determinada idéia. Consiste em dispor as ideias por meio de palavras, sinônimas ou não, em ordem crescente ou decrescente. Quando a progressão é ascendente, temos o clímax; quando é descendente, o anticlímax.

     

    Hipérbole:  é a figura de linguagem que consiste em expressar uma idéia com exagero.

     

    Sinestesia: figura de palavra que consiste em agrupar e reunir sensações originárias de diferentes órgãos do sentido: visão, tato, olfato, paladar e audição.

     

    http://www.infoescola.com

    http://www.soportugues.com.br

  • "às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal"

    Paradoxo: conceito oposto em um mesmo enunciado.

    Alegria na entrada. Tristeza ao sair.”

    Antítese: palavras opostas na mesma frase.

     

    GABARITO: C

  • Letra C

  • GABARITO C

    PARADOXO - CONTRADIÇÃO ---“às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal.”

    ANTÍTESE - OPOSIÇÃO -- “Alegria na entrada. Tristeza ao sair.”

  • GABARITO: LETRA C

    Paradoxo:
    Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de lógica.
    Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente, / É um contentamento descontente, / É dor que desatina sem doer. (Camões)
    Que música silenciosa ele toca!
    “Foi sem querer querendo.” (Chaves)

    Antítese:
    É o contraste entre duas palavras (antônimas), expressões ou pensamentos, provocando uma relação de oposição.
    - Metade de mim te adora, a outra metade te odeia.
    - Não há vida sem alegrias e sobressaltos.
    - Transformou sua vida de água a vinho.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
2176945
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

“Cria-se, ENTÃO, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas oferecidas pelas universidades.”

A palavra em destaque nesse segmento poderia ser substituída, mantendo se o seu sentido original, por:

Alternativas
Comentários
  • A conjunção então está entre vírgulas e nos dá ideia de conclusão. Das alternativa a conjunção portanto é a ideia de conclusão.

  • ENTÃO - conjunção conclusiva

    a) portanto - conclusiva

    b) entretanto -adversativa

    c) contudo - adversativa

    d) consoante - conformativa

    e) porquanto - explicativa

  • GABARITO A

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 


ID
2176948
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

O segmento “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles estão enganados.” poderia ser reescrito, mantendo-se a correta colocação pronominal, uso adequado de pronomes, pontuação e mesmo sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Não há vírgula entre sujeito e verbo. Numa expressão catafórica, que anuncia posteriormente uma determinada ideia, deve-se utilizar o termo "isto" e não "isso".

  • A letra "A" está errada pois não se separa sujeito do seu predicado.

  • gabarito: D


ID
2176951
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Em “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”, a oração destacada exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • Eles sabiam  o quê?    OBJETO DIRETO

  • Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.

    Quem sabe, sabe algo, logo será VTD

     

    Eles sabiam ISSO (QUE SÓ SE APRENDE O NOVO)    OBS. Será Oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

     

     

     

  • Gabarito: B

    “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”

    “Eles sabiam=Oração principal

    QUE SÓ SE APRENDE O NOVO-Oração subordinada substantiva objetiva direta,completa  o sentido do verbo saber.O verbo em questão é VTD e EXIGE objeto direto.Perguntamos ao verbo:Quem sabia?R:Eles.Sabiam o que? Sabiam isso-QUE SÓ SE APRENDE O NOVO.Exerce a função de objeto direto da oração principal.

     quando as certezas velhas caem.=Oração subordinada adverbial temporal.Exerce a função de adjunto adverbial da oração principal.

  • Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”

     

    Eles: Sujeito

     

    Sabiam: VTD

     

    "QUE SÓ SE APRENDE O NOVO": OD

     

    "quando as certezas velhas caem": Oração subordinada adverbial temporal.

     

  • eles S.A.B.I.A.M isso

    como esta ligado a um VERBO é objeto direto

    OR.SUB.SUBSTANT.OBJET.DIRETA 

    SEMPREEEEEE esta ligada a um verbo

  • Saber é transtitivo direto; logo o objeto é direto sem preposição. O que eles sabem? QUE SÓ SE APRENDE O NOVO

  • Quem sabe, sabe algo! Objeto Direto!

  • GABARITO B

     

    “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”

               Quem sabe, SABE ALGUMA COISA.

     

    Logo, exerce função de OBJETO DIRETO.

  • sabiam  algo

  • SUJEITO 1º ORAÇÃO, TROCO POR ISTO

  • “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”,

    “Eles sabiam  ISSO

    Perceba abaixo que, na oração principal,  o  verbo  possui  sujeito,  é  transitivo  direto  e  necessita  de  um complemento, o qual será toda a oração posterior.  
     Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.) 
          sujeito      +    VTD  +                  objeto direto 

  • OBD , chupa marcabra, te acertei , fui por eliminação , se não fosse a B eu desligava o not.

  • Sabiam OQUE? VTD

  • Pode ser útil noutras:

    Quando se troca o " que" por isso = Conjunção integrante. Introduz orações substantivas.

    Quando se troca o " que" por qual (ais) = Pronome relativo. Introduz orações adjetivas.

    Bons estudos!


ID
2176954
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

“O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”. Aí o sinal fica verde e eu continuo.”

A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. O pronome ESTE tem valor catafórico.
II. A partícula SE, na construção realizada, exerce a função de índice de indeterminação do sujeito.
III. ENQUANTO atribui valor concessivo à oração a que pertence.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Este - Valor Catafórico

     

    Salvo - Verbo VT , LOGO, o SE não é IIS

    Maiores informações: https://www.dicio.com.br/salvar/

     

    Enquanto - No contexto da frase está dando ideia de TEMPO e não de Concessão

     

    Letra A

  • Gabrito letra A

    Não sou muito boa no português, mas vou tentar ajudar, se errar corrijam me. 

    I. O pronome ESTE tem valor catafórico. certo, aponta para o que vai ser dito (salvem-se enquanto é tempo), Se pedisse anafórico seria o que já foi dito e exofórico o que pode ser deduzido ou buscado fora do texto.

     

    II. A partícula SE, na construção realizada, exerce a função de índice de indeterminação do sujeito.Errado, pois o verbo salvem é VTD e por este motivo o se é particula apassivadora.

     

    III. ENQUANTO atribui valor concessivo à oração a que pertence. Errado, pois na frase dá ideia de tempo, salvem-se quando? Resposta enquanto é tempo.  

     

     

     

  • Um acrésicmo aos comentários dos colegas:

     

    Se  como índice de indeterminação do sujeito: A partícula "se" precisa estar ligada, necessariamente, a um verbo na 3º pessoa do singular. Portanto, item II errado.

  • Só para acréscimo de informação para estudo:

    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

    Conjuções Temporaisintroduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • ♥ ♥ ,

     

    Nesse caso, o "se" é pronome reflexivo, não?

  • Na alternativa II o SE tem valor reflexivo, para constatar é só trocar o se por "a si mesmos".

  • “O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”. Aí o sinal fica verde e eu continuo.”

     

    I. O pronome ESTE tem valor catafórico.

    Pronome anafórico: retoma um termo já citado.

    Pronome catafórico: se refere a um termo que irá ser citado.

    Ou seja, "este" se refere ao termo: "salvem-se enquanto é tempo!"

    II. A partícula SE, na construção realizada, exerce a função de índice de indeterminação do sujeito.

    "Salvem-se" está na voz reflexiva, logo, "se" é um pronome reflexivo.

    III. ENQUANTO atribui valor concessivo à oração a que pertence.

    "Enquanto" é uma conjunção subordinativa adverbial temporal.

    GAB A

  • se tem valor reflexivo


ID
2176957
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Sobre as formas destacadas e numeradas nos segmentos “eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos (1)DISCÍPULOS”/ “(2)AÍ o sinal fica verde e eu (3)CONTINUO.”/ “As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos (4)INICIÁTICOS” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GabaritoE

     

     

     

     

    Comentários:

     

     

             (1) DISCÍPULOS

     

    A regra é de que toda palavra proparoxítona é acentuada. Por isso o acento.

     

     

     

             (2) AÍ 

     

    É acentuado por tal regra abaixo:

     

     

    Regra para acentuação de Hiatos

     

    I e U, sozinhas ou seguidas de S, ocupando a posição de um hiato.

     

     

    Ex.: Atraí, aí, saúva, baú, balaústre, país.

     

     

     


    EXCEÇÕES:

     


    Seguidas de NH

     

    Ex.: Rainha, Bainha, Tainha.

     

     


    Antecedidas de Ditongo

     

    Ex.: Feiura, baiuco;

     

     


    Com o “i” duplicado

     

    Ex.: Xiita, adiice, sucuuba.

     

     

     

             (3) CONTINUO 

     

    Toda paroxítona terminada em ditongo crescente, seguido, ou não, de s recebe acento. Essa regra já existia e foi mantida pelo Novo Acordo Ortográfico.

     

     

    Ditongo crescente é: Semivogal + Vogal​

     

    Ex.: Sábio, róseo, Gávea, régua, contínuo.

     

     

             (4) INICIÁTICOS 

     

    A regra é de que toda palavra proparoxítona é acentuada. Por isso o acento.

     

     

     

     

  • Juan Aguiar, comentário  otimo .Ajudou-me bastante!!

  • Gab (E) ,Certinha

    Quem ja ta aqui nas questoes da IBADE  por causa da PM-RN da um salve!

  • paroxítona terminada em ditongo ORAL crescente, seguido, ou não de s, SEMPRE  recebe acento!!!

    (TAMBÉM CHAMADA DE PROPAROXÍTONA APARENTE)

    Ex.: Sábio, róseo, Gávea, régua, contínuo, ÁGUA

     

    HIATO NÃO LEVA ECNTO SE FOR ANTECEDIDO DE DITONGO

    A BAIUCA DO BOCAIUVA ERA UMA FEIURA!!!

     

    OBS.: NÃO LEVAM ACENTO:

    SAIINHA, XIITA  -    "I"  - REPETIDO!

    Rainha, Bainha, Tainha. - APÓS NH

     

    PERDERAM ACENTO OS DITONGOS ABERTOS (EI, OI) NAS PAROXÍTONAS:

    IDEIA, COLMEIA, COREIA, BOIA, PROSOPOPEIA, ONOMATOPEIA, EUROPEIA, PARANOIA, ASTERIODE, PLATEIA, ASSEMBLEIA, HEROICO, ESTREIA

  • Só um adendo ao comentário do colega Juan Aguiar, em relação ao item 3 CONTINUO no sentido da frase é um verbo (primeira pessoa do indicativo) é uma paroxítona terminado em O por isso não acentuada. Diferentemente da palavra CONTÍNUO (adjetivo no sentido de não interrompido) que é acentuada por ser uma paroxítona terminado em ditongo ( e ainda para algumas baNcas, seguindo o novo dicionário, uma proparoxítona aparente)
  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs
    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • AVANTE !

  • Dúvida se é Hiato ou Ditongo Crescente no final?

    Dica:

    • Na sílaba anterior tem acento?

    - Sim: Não separa = Ditongo Crescente (Ex: Média - Mé / dia)

    - Não tem: Separa = Hiato (Ex: Media - Me / dia / a)


ID
2176960
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Na estruturação do texto, a função dos dois-pontos no primeiro parágrafo é:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Dois-pontos: é um sinal de pontuação que anuncia ou uma citação ou uma enumeração, ou um esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer. Corresponde a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente (ao contrário da entoação ascendente da pergunta).

    Exemplos de uso de dois pontos são: 

    Citação (Após parar de correr, ele concordou: ‘Tudo bem, desta vez você venceu.’”),

    Uma enumeração (
    Quando um navio está prestes a afundar, entram no bote salva-vidas segundo a seguinte ordem: crianças, idosos, adultos e, por último, o capitão.)

    Esclarecimento (
    Conclusão: após corrermos tanto, eles venceram.).

    os dois-pontos nunca encerram nenhuma frase e, sendo assim, depois deles o correto é usar sempre letra minúscula (a não ser, claro, quando se tratar de nomes próprios – pessoas, lugares, empresas etc.

  • Banca tão ruim que da raiva. 

  • Na estruturação do texto, a função dos dois-pontos no primeiro parágrafo é comunicar que se aproxima um enunciado.

    Podemos ficar entre a B e a C. Mas como que os dois pontos terão a função de "representar a fala de uma pessoa ou personagem." se antes dos dois pontos já se entende que uma pessoa está falando?


ID
2176963
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

De acordo com os estudos de formação de palavras, o vocábulo destacado em “Isso garantiria o seu SUSTENTO caso não casasse” foi formado pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • letra B

    Derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note que na linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivação regressiva. Ex.:

    o portuga (de português)  
    o boteco (de botequim)
    o comuna (de comunista)

     

    Ou ainda:

    agito (de agitar)
    amasso (de amassar)
    chego (de chegar)

     

    Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido inverso: forma o substantivo a partir do verbo.

     

    Bons estudos

  • regressiva consiste na substantizaçao do verbo

    sustentar    sustento 

    cantar     canto

  • Gabarito: B

     

     

     

     

     

    ComentáriosOcorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Assim, acontece a transformação do verbo para um substantivo.

     

     

     

    Exemplos: 

     

     

          ►  Sustentar (verbo) = Sustento (substantivo)

     

          ►  Comprar (verbo) = Compra (substantivo)

     

          ►  Beijar (verbo) = Beijo (substantivo)

     

     

  • GABARITO: B

    Cuidado!

    As bancas costumam utilizar também o termo deverbal para denominar a derviação regressiva, uma vez que a palavra resultante advém de um verbo.

    Bons estudos, guerreiro(a)!


ID
2176966
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

A passagem do texto em que o termo ou expressão destacado(a) tem uma forma equivalente corretamente indicada é:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas, é possível acertar sem ir ao texto , contudo é recomendado!

    Letra A -Errado -   Porque o pronome relativo QUE não está retormando lugar! assim, não tem como ser substituído por ONDE. E ainda o pronome que deveria está precedido da preposição EM.

     

    Letra B - Errado - POIS é uma conjunção que pode ter valores de explicação ou conclusão e não valor ADVERSATIVO como NO ENTANTO.

     

    Letra C - Errado - A conjunção MAS tem valor ADVERSATIVO e EMBORA - CONCESSIVO. Apesar de possuírem valores CONTRADITÓRIOS,  Não tem como substituí-las por uma simples razão: Uma é COORDENADA e a outra SUBORDINADA.

     

    Letra E - Errado - MAIS - De acordo com o contexto da frase está com ideia de INTENSIDADE. Não tem como o advérbio SOMENTE substituí-lo, levando em consideração o excerto.

     

    Letra D - Correta - Porque está dando uma ideia de CONCLUSÃO e pode ser substituída por ENTÃO de acordo com o excerto.

     

    * AÍ pode também ser IDEIA de lugar! em outros contextos frasais.

     


ID
2176969
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Observe as seguintes ocorrências do pronome demonstrativo no texto.

I. “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a ISTO”
II. “Ele odiava ESSA posição porque era obrigado a fazer discursos”
III. “ESSA ilusão continua a morar na cabeça dos pais”

Os pronomes destacados exercem, respectivamente, função:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A. 

    * Função ANafórica = retoma o que foi dito ANtes.

    * Função catáfórica = aponta para algo que vai ser dito.

    * Função exofórica = aponta para algo que não está claro no texto, é uma informação que está FORA do texto.

     

    I. “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a ISTO” 

    = aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles estão enganados.(aponta para o que vai ser dito);

     

    II. “Ele odiava ESSA posição porque era obrigado a fazer discursos”

    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. (essa posição, se refere à posição de reitor mencionada anteriormente); 

     

    III. “ESSA ilusão continua a morar na cabeça dos pais”

    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. (essa se refere à ideia que o diploma garante emprego, citada nos parágrafos anteriores);

  • Excelente o  comentário da Danielle, direto, claro e bem explicado...

  • Temos que ir criando nossos macetes para facilitar a memorização, por mais absurdos que sejam. Mesmo não tendo algum nexo, ficilita a memorização.  

    I. “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a ISTO”    IsTo=Catafórico  (CaTavai)

    II. “Ele odiava ESSA posição porque era obrigado a fazer discursos”  Essa= Anafórico ( Anafoi )

    III. “ESSA ilusão continua a morar na cabeça dos pais”  Essa= Anafórico ( Anafoi )

  • GABARITO: A

    Anafórico (o a é a primeira letra do alfabeto, logo vem antes de qualquer outra). Em termos sintáticos retorma alguma ideia anterior;

    Catafórico (c vem depois do a). Referencia uma informação que será trazida ao texto;

    Exofórico (exterior ao texto). Faz referência a algo que não está informado no texto.

    Bons estudos, guerreiro(a)!

     

  •  Função ANafórica = retoma o que foi dito ANtes.

    * Função catáfórica = aponta para algo que vai ser dito.

    * Função exofórica = aponta para algo que não está claro no texto, é uma informação que está FORA do texto.

    * Função eNDofórica = aponta para algo que DENTRO está claro no texto, é uma informação que está DENTRO do texto.

    MIM NÃO CONJUGA VERBO!!!!!! ,<<<<<<<-------Cuidadooooo

    Antes da PREPOSIÇÃO não se usam os Pronome Pessoais do caso Reto EU e TU (são usados como sujeito) e sim o Pronome Pessoais Oblico MIM e TI (são usados como complemento).

    forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos.

    Formas corretas:

    entre mim e ti;

    entre mim e você;

    entre mim e ele;

    entre mim e eles;

    entre mim e ela;

    entre mim e elas;

    entre ti e ele;

    entre ti e ela;

    entre você e ele;

    entre você e ela;

    Forma Errada:

    entre eu e tu;

    entre eu e você;

    entre eu e ele 

    após a preposição ENTRE não podemos usar o pronome pessoal do caso reto, devemos usar os pronomes do caso obliquo, o correto seria: entre você e MIM.

    Os pronomes conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós, respectivamente, quando aparecem seguidos de palavras enfáticas como mesmos, próprios, todos, outros, ambos, ou de numeral:

    O diretor implicou com nós dois.

    Senhores deputados, quero falar com vós mesmos.

    Fonte: Texeira, Nílson. Gramática para Concursos.

    A) Esta sua blusa lhe caiu bem ? o correto é "essa" pois está perto do ouvinte e não do falante.

    B) Todo o aluno merece atenção ? o correto é todo "aluno" (=sentido genérico); ao falar "todo o aluno" (=refere-se a um aluno somente, a ele por completo).

    C) Quero falar consigo agora, João! ? o correto é "contigo".

    D) Entre eu e você, não haverá discórdias ? após a preposição "entre" usa-se "mim" e não "eu" (=entre mim e você).

    E) Gosto de chocolate quente e sorveteeste no verão, aquele no inverno pois aquece até a alma ? correto, pronome demonstrativo "este" referindo-se ao último termo mencionado e pronome demonstrativo "aquele" referindo-se ao primeiro termo mencionado.

    ão pronomes pessoais:

     

    Retos         Oblíquos        

     

                   Átonos        Tônicos

    Eu             me           mim,contigo

    Tu             te            ti,contigo

    Ele            se,o,a,lhe      se,ele,ela

    Nós            nos           nós, conosco

    Vós            vos           vós, convosco

    Eles           se,os,as,lhes   si, eles, elas


ID
2176972
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

“As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se submeter os jovens que passaram pela puberdade.”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. Na primeira oração do primeiro período, o verbo é impessoal.
II. O QUE, nas duas últimas ocorrências, inicia orações adjetivas.
III. MESMO é um pronome substantivo possessivo.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • mesmo nao e pronome possessivo e sim demonstrativo

  • Gabarito letra b

    “As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos. (As celebrações = sujeito do verbo ter), só conseguindo achar esse erro já eliminava as letras a, c, d.

    Restaria a letra b, e (como o amigo Leonardo falou mesmo não é possessivo, sobra letra e)  

  • “As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se submeter os jovens que passaram pela puberdade.”

     

    II. Consigo substituir o que por "qual" nas duas orações, confirmando que trata-se de orações subordinadas adjetivas:

    as provas às quais têm de se subemter os jovens os quais passaram pela puberdade.

     

    III. Para confirmar se mesmo é pronome demonstrativo, substitua por outros pronomes demonstrativos e veja se mantém o sentido: têm aquele sentido, têm este sentido...

     

  • Para reforçar:

     

    Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são:

    a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais).

    Por exemplo:

    Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam)
    Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
    Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)
    Deixei de fumar  muitos anos. ( = faz)

     

    b) fazerser e estar (quando indicam tempo)

    Por exemplo:

    Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
    Era primavera quando a conheci.
    Estava frio naquele dia.

     

    c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, "Amanheci mal-humorado", usa-se o verbo "amanhecerem sentido figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal.

    Por exemplo:

    Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
    Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
    Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)

  • sobre o pronome "mesmo"...na verdade, ele é pronome adjetivo, e não substantivo. Se fosse substantivo, estaria substituindo um substantivo, o que não ocorreu.


ID
2176975
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Na frase “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.”, a oração em destaque apresenta relação:

Alternativas
Comentários
  • Basta substituir a oração destacada por ISSO. Veja:

    Para provar para todo mundo ISSO.

     

    Logo, é uma oração SUBSTANTIVA

  • (No mesmo sentido do comentário do Rodrigo Marcelo) Basta substituir a oração por "isso" e, para uma fácil compreensão, reescrever a frase na ordem direta:

    Para provar isso para todo mundo. 

  • Oração substantiva objetiva direta.

  •  “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.”

    I-)Para provar para todo mundo=Oração subordinada adverbial final.Bizú 1:Quando tiver preposição + verbo no infinitivo se atentar à possibilidade de a frase ser final.Bizú 2:Trocar o para por:Porque,que,para que,a fim de que e,se fizer sentido,temos uma oração subordinada adverbial final.

     QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.Oração subordinada substantiva subjetiva

  • Afinal a oração "QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS" é subjetiva(sujeito oracional) ou objetiva direta ( objeto direto oracional) ?

     

    Acredito que seja OD pois quem provaprova ALGO(QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS) para ALGUEM( TODO MUNDO) .

  • Se for assim José Neto, creio que seria objetiva direta e indireta, pois ao passo que prova ALGO (OD), prova-o a ALGUÉM (OI), mas posso estar errado.

    De qualquer maneira, não seria subjetiva, pois uma oração substantiva subjetiva é iniciada por um verbo.

  • a) Oração Adjetiva: Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o.

    b) Oração adverbiais: é aquela que exerce a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Dessa forma, pode exprimir circunstância de tempomodofimcausacondiçãohipótese, etc. Quando desenvolvida, vem introduzida por uma das conjunções subordinativas (com exclusão das integrantes). Classifica-se de acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que a introduz.

    c) Oração substantiva: É quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. (Exemplo: É fundamentalo / seu comparecimento à reunião (SUJEITO). ALTERNATIVA CORRETA.

  • Galera é so prestar atenção no ''Que'', a mesma está sendo equivalente a ''isso'' sendo portanto uma conjunção integrante.

    E o que deviramos de uma conjunção integrante? Elas introduzem orações subordinadas substantivas.

    SIMPLES E PRÁTICO SEM COMPLICAR.

     

    FÉ.

  • (Para) (provar) (isso) (para todo mundo.)

      Conj   VTD&I   OD         OI

     

    Acredito que seja isso!

     

    Forte abraço minha gente :)

  • “Para provar ISSO (QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS) para todo mundo!

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.”

    “Para provar para todo mundo ISSO.”

    O "que", nesse contexto, é conjunção integrante, dessa forma inicia uma oração subrodinada substantiva objetiva direta. Pois quem prova, prova algo a/para alguém. (objeto direto) -> "..que não trabalham muito com as mãos." (resposta)

    -> "para todo mundo.."

  • Para os não assinantes: GAB C

    “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.

    “Para provar para todo mundo ISSO. → Quando o ''QUE'' ou o ''SE'' puder ser trocado por ISSO/DISSO será O.Subordinada Substantiva.

    Para provar o quê? ISSO. A oração terá valor de Obj Direto, caracterizando-a como Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Na ordem direta: Para provar isso para todo mundo.

    VTDI OD OI

  • Substantiva , magote de sem sombras

  • Para prova para todo mundo isso.

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.". Vejamos:

    A adjetiva.

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    B adverbial.

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    C substantiva.

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva. 

    D conjuntiva.

    Não existe.

    E causal.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    .

    Em relação à questão, em "Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS, temos em vermelho uma oração subordinada substantiva objetiva direta. (= para provar para todo mundo o quê? "ISSO" = que não trabalhavam com as mãos)

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO = que você passe...) 

    Gabarito: Letra C

  •  Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos

    O.S.S.S.


ID
2176978
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Em “Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas oferecidas pelas universidades.” o SE é:

Alternativas
Comentários
  • A fantasia é criada

     

    O SE é um PRONOME APASSIVADOR

  • NO CONTEXTO, O VERBO CRIAR É VERBO TRANSITIVO DIRETO, SENDO ASSIM A PARTÍCULA "SE" É  APASSIVADORA, CONCORDANDO COM O SUJEITO DA ORAÇÃO  "A FANTASIA".

  • Alternativa: D. Pronome apassivador.        

    Tática de resolução: https://www.youtube.com/watch?v=65_Qj9-cFOU&index=9&list=PL6tFLHDq1B8A_CU6TbWwAzXqccX2fEE9f - Professor Deivid Xavier.

    Bons estudos!

     

  • Fantansia é criada    VTD    =    PA

     

     

    PARTÍCULA APASSIVANTE            PRONOME APASSIVADOR  (PA)      NÃO TEM PREPOSIÇÃO   -      VOZ PASSIVA SINTÉTICA.  SOFRE, RECEBE A AÇÃO VERBAL

    Como pronome apassivador o “SE” serve para indicar que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente. Chamamos de sujeito “paciente”. O pronome apassivador segue um VTD (verbo transitivo direto) que esteja na 3ª (terceira) pessoa.

     

                                   Ex.          A pergunta que se  (PA) acha  (VTD)

                                               A pergunta é achada

     

     

                            VIDE Q202979

            VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

                                  ATENÇÃO PARA O SEGUNDO VERBO AUXILIAR :      PREVALECE O VTD

     

                                      não se (PA) pode descrever,   DESCREVER O QUÊ?

        

                                

    -         VTDI         =                        QUEM

                   Eles se apiedam dos mais humildes.  DE QUEM

           *****    SEMPRE É POSSÍVEL REESCREVER A FRASE PASSANDO PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA

     

     

     

    VIDE    Q696658

     

                                                                                  VTD   +   SE         +     SUJ PACIENTE

     

                                                                                  PROCURA   -  SE (PA)   CHUVA

     CHUVA É PROCURADA

                                                                                                 

                                                                                  QUEM PROCURA, PROCURA ALGO...

     

     

                    VOZ PASSIVA SINTÉTICA            CONSTATARAM-SE  (PA)   AS OCORRÊNCIAS.

     

                    VOZ PASSIVA ANALÍTICA            As ocorrências são contatadas...

     

                                                                                  QUEM CONSTATA, CONSTATA ALGO...

                                                                                  SABE-SE     (PA)    que tudo passa.  

                                                                                  QUEM SABE, SABE ALGO

     

    BEBEU-SE DO VINHO

    NÃO SE DÁ VALOR

    A vitória não se (PA) limita à conquista

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    VIDE  Q646900

    a)       SE PENSA EM... PREPOSIÇÃO    PIS

     

    b)        considera o quê?     VTD     PA     O fato é considerado

     

    c)      associar-se   A SI MESMO,

      PRONOME  REFLEXIVO:            “A SI MESMO”             viu-se no espelho, afastou-se do amigo

                           PRONOME REFLEXIVO      TROCA POR     A SI MESMO        A SI PRÓPRIO

     

    d)    um novo paradigma foi definido =   VTD  PA

     

    e)  o que deve ser destacado ?       VTD PA

     

  • A fantasia é criada

  • Alternativa mais correta é a letra D
  • GABARITO: D

    Fica mais evidente tratar-se de particula apassivadora ao transpor a oração para a voz passiva analítica (verbo ser + particípio do verbo).

    Ex.: "Então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas oferecidas pelas universidades é criada".

    Bons estudos, guerreiro(a)!

  • errei de bobeira,

    VTD, VB= P.A

    VTI, VI , VL = I.I.S


ID
2176981
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos, de acordo com a Constituição Federal de 1988, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "D".

     

    A)  (ART. 5ª, INCISO IV, CF/1988): é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

     

    B) (ART. 5ª, INCISO XVII, CF/1988): é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.

     

    C) (ART. 5ª, INCISO XXV, CF/1988): no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior se houver dano.

     

    D) (ART. 5ª, INCISO XLV, CF/1988):   constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito.

     

    E) (ART. 5ª, INCISO LVIII, CF/1988): o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.

     

  • INAFIANÇÁVEL:​ Racismo, 3 T's e ação de grupos armados 

    IMPRESCRITÍVEL: Racismo e ação de grupos armados 

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA: 3 T's

    Obs: 3 T's - Tortura, Tráfico e Terrorismo

     

    D!

  • Não esqueçam desse bizu:

     

    RAGA -> IMPINA = RAcismo e Grupos Armados = IMPrescritíveis e INAfiançáveis.

     

    3TH - INSINA = Terrorismo, Tráfico ilícilito de entorpecentes e Tortura, Hediondos = INSucetíveis de graça ou anistia e INAfiançáveis.

     

    Abraço e bons estudos.

  • Gabarito Letra D

     

     XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

  • XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

     

    #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!

  • GABARITO: LETRA D

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre nacionalidade.

    A- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/1988, em seu art. 12, §3º, IV: “Art. 12. São brasileiros: (...) § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (...)”.

    C- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    D- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    E- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2176984
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, condecer-se-á:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: "E".

     

    (ART. 5ª, INCISO LXXI, CF/1988): "Conceder-se-á mandado de injunção sempre a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania".

  • Gabartito "E"

     

     

    Algumas informações importantes sobre o mandado de Injunção:

     

    NÃO cabe Mandado de Injunção:

     

    * Se já houver norma regulamentadora;

    * Se faltar norma regulamentadora de direito infraconstitucional;

    * Se faltar norma regulamentadora de medida provisória ainda não convertida em lei pelo Congresso Nacional e 

    * Se não houver obrigatoriedade de regulamentação.

     

    Segundo o STF não cabe medida liminar nem Mandado de Injunção.

    *** Foi sancionada em 23/06/2016 a Lei 13.300/2016 responsável por regulamentar o Mandado de Injunção. A Lei adotou a teoria CONCRETISTA individual, ao dispor que em mandado de Injunção a 'decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora" Art. 9º Caput

     

  • ridiculo essas questões...

  • a) HABEAS CORPUS = Um processo que garante seu direito de ir e vir

    b) MANDADO DE SEGURANÇA = Destinasse a proteger direito liquido e certo do individuo, deve ser impetrado contra autoridade pública.

    c) HABEAS DATA = É um remédio contitucional que visa garantir o direito do cidadão o livre acesso a informações sobre sua pessoa junto a entidades governamentais.

    d) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE = Ação do STF que tem por objetivo declarar a inconstitucionalidade de uma lei

    e) MANDADO DE INJUÇÃO = É remédio que deve ser usado quando a falta de uma norma regulamentadora torne im­possível o exercício de direitos. Por meio desse mandado faz-se o orgão público se pronunciar sobre fato em que a omissão desse possa prejudicar um individuo. 

     

     

  • Faltou norma => MANDADO DE INJUNÇÃO

  •  LXXI, CF/1988  "Conceder-se-á mandado de injunção sempre a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania".

     

  •  MANDADO DE INJUNÇÃO

  • GABARITO: E

    Art. 5º.  LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    gb e

    PMGOO

  • GB E

    PMGOO

  • GABARITO: LETRA E

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    FONTE: CF 1988

  • a) Errado. O habeas corpus tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. (art. 5º, LXVIII, Constituição Federal).

    b) Errado. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. (art. 5º, LXIX, Constituição Federal)

    c) Errado. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. (art. 5º, LXXII, Constituição Federal).

    d) Errado. A ação direta de inconstitucionalidade tem como finalidade a declaração de incompatibilidade entre a Constituição Federal e uma lei (ou parte dela), isto é, a declaração de inconstitucionalidade desta lei (ou parte dela).

    e) Correto. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    GABARITO: LETRA “E”

  • GABARITO E

    Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

  • Uma dica que pode ajudar na resolução:

    NAS CI SÓ

    Nacionalidade

    Cidadania

    Soberania

    Art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • habeas corpus - direito de ir e vir.

    habeas data - informações pessoais, registros públicos.

    ação direta de inconstitucionalidade - lei x cf.

    mandado de segurança - direito líquido e certo violado por autoridade pública; quando não for caso de hc e hd.

    mandado de injunção - p/ defesa de direito constitucional inerente à nacionalidade, à soberania e à cidadania, quando não existir norma que torne viável o exercício deste direito.


ID
2176987
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Como regra geral, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, e nos seguintes casos:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: "B".

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    (...)

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001).

     

    (...)

  • Vale observar que todas as opções, com exceção da B que é correta, possuem o total de três cargos acumulados.
  • LETRA B!!

     

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO DE PROFESSO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO TÉCNICO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO CIENTÍFICO

    DOIS CARGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDES

    DOIS EMPREGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE

     

    SEMPRE É NECESSÁRIA A COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO E, SEGUNDO ENTENDIMENTO DO STJ, A CARGA HORÁRIA MÁXIMA PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DEVE SER DE 60H SEMANAIS!

  • UM DE PROFESSOR.

  • DOIS cargos de professor.


    dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.


    um cargo de professor com OUTRO técnico ou científico.


    UM cargo de professor com um de técnico ou científico.


    dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.


  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 sobre acumulação de cargos.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Alternativa B - Correta! Art. 37 da CRFB/88: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    Alternativa C - Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Alternativa E- Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horário e

    • 2 cargos de professor
    • 1 professor + 1 cargo técnico / 1 cargo científico
    • 2 cargos privativos de profissionais de saúde / 2 empregos privativos de profissionais da saúde

    2 cargos públicos que apenas profissionais da saúde podem exercer.

    STJ - carga máxima aos profissionais da saúde de 60h semanas.


ID
2176990
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.784/1999, que disciplina o Processo Administrativo Federal, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

     

    A) LEI 9.784/1999, Art. 5º: "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

     

    B) LEI 9.784/1999, Art. 6º, parágrafo único: vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas".

     

    C) LEI 9.784/1999, Art. 11. "A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos".

     

    D) LEI 9.784/1999, Art. 10. "São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio".

     

    E) LEI 9.784/1999, Art. 20. "Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau".

  • Art. 5º: "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado

  • LEI 9.784/1999, Art. 5º: "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

     

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99) e deseja obter a opção CORRETA:

    A) CORRETA. É A RESPOSTA. Trata-se da literalidade do art. 5º da lei 9.784/99: “O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”

    B) INCORRETO. Não é facultada, e sim VEDADA à Administração essa recusa imotivada, de acordo com o art. 6º, Parágrafo único da lei 9.784/99: “É VEDADA à Administração a recusa Imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.” Logo, a Administração Pública tem o DEVER de receber os documentos entregues pelo interessado, porque não o fazer significaria VIOLAR O DIREITO DE PETIÇÃO estabelecido no art. 5º, XXXIV da Constituição Federal: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: [...] a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.”  Contudo, não se esqueça da exceção: havendo MOTIVO, o servidor pode deixar de receber o documento (exemplo: se o documento possuir indícios de falsificação, pode recusá-lo).

    C) INCORRETO. Por força do PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO E DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, tanto a competência quanto os poderes da Administração são irrenunciáveis, pois renunciar a estes equivaleria a renunciar ao próprio interesse público. Nesse sentido o art. 11 da lei 9.784/99: “A competência é IRRENUNCIÁVEL e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.”

    D) INCORRETO. No presente caso, a capacidade é obtida (EM REGRA) aos 18 anos e não os 16 anos, conforme o art. 10 da lei 9.784/99: “São capazes, para fins de processo administrativo, os MAIORES DE DEZOITO ANOS, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.”

    E) INCORRETO. A suspeição é aplicável para parentesco até o terceiro (e não quarto) grau, de acordo com o art. 20 da lei 9.784/99: “Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins ATÉ O TERCEIRO GRAU.”

    GABARITO: “A”


ID
2176993
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "E".

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    A) hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica. 

     

    B) hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

     

    C)  hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

    D)  hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

  • GABARITO: E

     

    São basicamente três casos:

    Fornecedor exclusivo;

    Artista consagrado; e

    Serviços técnicos especializados (de natureza singular, com profissionais de notória especialização).

     

    Obs.: É VEDADA a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

     

    Bons estudos.

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Exemplo.: Roberto Carlos


    Letra "E"

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto.

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Dito isso:

    A. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica.

    B. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    C. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

    Aqui se trata do que a doutrina costuma chamar de licitação deserta. Apesar de o Poder Público ter lançado o instrumento convocatório, nenhum interessado aparece para se inscrever no certame. Diferindo-se da licitação fracassada, na qual existem pessoas participando do procedimento licitatório, no entanto, todos os licitantes acabam por ser inabilitados (problemas com os documentos – fase da habilitação) e/ou desclassificados (problemas com a proposta).

    D. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    E. CERTO.

    Conforme art. 25, III, Lei 8.666/93.

    ALTERNATIVA E.

  • Todas as demais alternativas tratam de casos DISPENSÁVEIS de licitação (art. 24, Lei 8666). Os casos INEXIGÍVEIS são os seguintes:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


ID
2176996
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Obrigado Fatima!!

     

    Gabarito - Letra C

     

    Lei 8666/93

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. (Letra C)

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    § 6o  Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.  

    § 7o  Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.

    § 8o  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    § 9o  Na hipótese do parágrafo 2o deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem  habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital.

     

    bons estudos!

  • § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 

  • Gabarito letra c).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • TOMADA DE PREÇOS.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Além disso:

    “Art. 1º, Lei 10.520/2002. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.”

    Assim:

    C. CERTO. Tomada de preços.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
2176999
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público que frustrar a licitude de concurso público, incorrerá na prática de ato de improbidade administrativa, cuja sanção é, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "C".

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

     VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. 

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.       

     

     

     Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos

  • Letra C ) São atos que atentam contra os princípios da administração pública.   multa até 100x/ Suspe 3 a 5/ proibição de 3 anos.

  •                                Suspensão dos direitos                    Multa                      Proibição de contratar

                                     Políticos

    enrriquecimento              8 a 10                                      até 3 x                             10 anos

    ilicito

    prej. erário                       5 a 8                                        até 2 x                              5 anos

    atentar contra os 

    princípios                        3 a 5                                        100% remuneração         3 anos

  • Bizu: atentam contra os princípios= Não há perda de bens

  • Frustrar licicitude de concurso público atenta contra o princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.

    Gabarito:C

  • GABARITO -> "C"

    MACETE:

    No art.9 Enriquecimento Ilícito --> o Agente consegue algum lucro com aquilo

    Verbos principais: Receber, perceber, utilizar, adquirir, ACEITAR, usar, incorporar

      

     

     

    No art. 10 Prejuízo ao Erário --> Aqui o Agente esta só sacaneando com a administração, vai beneficiar terceiro.

    Verbos principais: Permitir, facilitar, doar, realizar, frustar, liberar, agir, celebrar.

      

     

     

    No art. 11 Princípios da Administração Pública --> o restante é aqui (as frases são pequenas uma lida rápida e usando os outros macetes, mata todas as questões)

    Verbos principais: Negar, frustar, praticar, retardar, revelar, deixar, transferir

    FONTE: QC

    Xoxo,

    Concurseira de Aquário (:


ID
2177002
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito à Lei de acesso à informação (Lei Federal nº 12.527/2011), assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

    A) Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.

    CORRETA, conforme art. 10, §1º, da Lei 12.527/2011 "para acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação".

     

    B) O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso em até 24 (vinte e quatro) horas à informação disponível.

    INCORRETA, pois conforme o art. 11 da Lei da Informação "o órgão ou entidade deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível". Não sendo possível, será concedido o prazo de 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, mediante justificativa expressa, da qual o requerente será cientificado.

     

    C) São facultadas à Administração Pública exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

    INCORRETA, conforme o art. 10, em seu §3º, da Lei da Informação, que veda tal prática: "são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público".

     

    D) A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, mesmo sem anuência do requerente.

    INCORRETA: "a informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuência do requerente" (art. 11, §5º. Lei 12.527/2011).

     

    E) O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, inclusive nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada.

    INCORRETA: "o serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situaão em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custos dos serviços e dos materiais utilizados". (art. 12 da Lei 12.527/2011).

     

  • Do Pedido de Acesso 

     

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 

     

    § 1o  Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.


ID
2177005
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O servidor público que solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, incorrerá na prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • (E)


    Corrupção passiva


    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


     Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)


     § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

     


    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:


    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Gabarito: E

     

    CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

     

    Corrupção Passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • Concussão- Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Peculato-  Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    Prevaricação-     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Corrupção ativa- Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    Corrupção passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

     

     

     

  • "

    CORRUPÇÃO PASSIVA

    O Código Penal, em seu artigo 317, define o crime de corrupção passiva como o de “solicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.”

    Se a corrupção ativa tem a ver com o ato de oferecer a compensação ilícita, então a modalidade passiva está relacionada com o ato de receber essa compensação. Esse tipo de corrupção é cometido pelo agente público corrompido. Um exemplo para deixar esse crime bem claro: um juiz que insinua que você “pague um cafezinho” para ele, a fim de que ele acelere a análise de seu processo na justiça.

    Mas note que, apesar de chamado de “passivo”, isso não significa que o corrompido não tenha algum papel ativo, por assim dizer, na prática da corrupção. Afinal, muitas vezes ele solicita a compensação para que ele deixe de fazer seu trabalho, ou faça algo que não é condizente com as suas funções.

    Da mesma forma como acontece com a corrupção ativa, o crime de corrupção passiva já é configurado pelo simples ato de solicitar ou receber vantagem indevida, sem que seja necessário que a pessoa solicitada atenda ao pedido.

    A pena para o crime de corrupção passiva varia de dois a 12 anos de prisão (reclusão), mais multa."

    Fonte: Politize

  • GABARITO: E - CORRUPÇÃO PASSIVA

     

    A) CONCUSSÃO - ERRADA - Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    B) PECULATO - ERRADA - Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    C) PREVARICAÇÃO - ERRADA - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 

    D) CORRUPÇÃO ATIVA  - ERRADA - Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. / A oferta deve ser feita espontaneamente pelo agente. Se houver exigência por parte do funcionário, será caracterizada concussão (316 CP)

    E) CORRUPÇÃO PASSIVA - CORRETA - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. / É uma espécie de acordo entre o funcionário público e um terceiro.

  • <<<<<<<<<<<<<< RESUMEXXX >>>>>>>>>>>>>

     

    ooooooooo Corrupção PASSIVA = SOLICITAR ou RECEBER  oooooooooooooooo

    ggggggggg  Corrupção ATIVA = OFERECER  gggggggggggggg

    Lembra do português VOZ Passiva = recebe a ação do verbo, VOZ Ativa = pratica a ação do verbo

     

    çççççççççç  PrevaRicação = Pessoal, Retardar   ççççççççççççç

    xxxxxxxxxx   Peculato = aPropriar-se  xxxxxxxxxxxxx

    wwwwwww    Concussão = EXIGIR   wwwwwwwwwwwwww

    vvvvvvvvv   ConDEscenDEncia criminosa = DEixar   vvvvvvvvvvvv

     

    PREVARICAÇÃO vs CONDESCENDENCIA CRIMINOSA

    PREVARICAÇÃO = Retardar ou deixar de praticar por interesse ou sentimento pessoal

    CONDESCENDENCIA CRIMONOSA = deixar de responsabilizar por indulgência

  • CORRUPÇÃO PASSIVA

    Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:

    § 1º - A pena é aumentada de 1/3, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário RETARDA ou DEIXA DE PRATICAR qualquer ATO DE OFÍCIO ou o PRATICA infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário PRATICA, DEIXA DE PRATICAR ou RETARDA ato de ofício, com infração de dever funcional, CEDENDO A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM:

    GABARITO -> [E]

  • Pra nunca mais errarem o conceito de CORRUPÇÃO PASSIVA, basta lembrar do LULA.

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA = > LULA ( Lula, em razão da função,  ACEITOU PROMESSA de recebimento de um apartamento tríplex, em Guarujá, em troca de contratos superfaturados com a Petrobras.
     

     

    O Código Penal define CORRUPÇÃO PASSIVA quando um funcionário público solicita ou recebe vantagem indevida ou aceita promessa de vantagem, em razão da função que ocupa, ocupou ou ocupará. Este crime é próprio, pois exige que o sujeito ativo do crime somente pode ser o funcionário público.

    -----------------------------------------------//--------------------------------------------------------------------//------------------------------------

    Já no caso de CORRUPÇÃO ATIVA lembrem do Léo Pinheiro

     

    CORRUPÇÃO ATIVA =>Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. (Leo Pinheiro ofereceu a reforma do triplex ao Lula (Funcionário público) em troca de contratos com a Petrobras.

     

    CORRUPÇÃO ATIVA é o ato de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Neste crime, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, portanto NÃO É PRÓPRIO. O sujeito passivo é a Administração Pública (União, Estado, Distrito Federal e Município).

  • Gabarito E 

     CoRRupção PaSSiva = ReceberSolicitar

     

  • GABARITO E

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Não esquecer que na modalidade receber a doutrina classifica como material.

  • Para encontrar o gabarito, é necessário o conhecimento dos delitos previstos no Código Penal (CP), em especial dos crimes praticados contra a administração pública (Título XI).

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. O delito de concussão está previsto no art. 316, do CP: “Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida”. DICA: Por força do Pacote Anticrime – Lei 13964/19, a pena prevista para o referido delito passou a ser de “reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa”.

    Letra B: incorreta. O delito de peculato está previsto no art. 312, do CP: “Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.

    Letra C: correta. O delito de prevaricação está previsto no art. 319, do CP: “Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.

    Letra D: incorreta. O delito de corrupção ativa está previsto no art. 333, do CP: “Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”.

    Letra E: correta. O delito de corrupção passiva está previsto no art. 317, do CP, exatamente como consta no comando: “Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

    Gabarito: Letra E.


ID
2177008
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é autorizado ao servidor público:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Das Regras Deontológicas

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

  • LETRA E.

     

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

  • LETRA E.

     

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;


ID
2188723
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A 8ª Conferência Nacional de Saúde marca o momento em que as mudanças ganham contornos claros para a reorganização do sistema de saúde brasileiro. Considerando os temas debatidos nessa conferência analise as afirmativas a seguir:

I. O direito de acompanhamento a doentes internados, especialmente crianças, foi um dos pontos relacionados ao tema “reformulação do sistema nacional de saúde”.

II. A participação da população através de suas entidades representativas foi o principal tema da conferência, porém não teve uma adesão significativa.

III. A universalização em relação à cobertura populacional não foi diretamente debatida, mas foi uma das sugestões para pauta de discussão nos conselhos regionais.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Comentário:

    II. A participação da população através de suas entidades representativas foi o principal tema da conferência e teve uma adesão significativa.

    III. A universalização em relação à cobertura populacional foi diretamente debatida, e foi uma das sugestões para pauta de discussão nos conselhos regionais.

    Gab: A


ID
2188726
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca das disposições constitucionais sobre a participação da iniciativa privada no SUS é correto afirmar que a(s):

Alternativas
Comentários
  • Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

    § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

  • o artigo que a alternativa a trata foi alterado e existe agora um rol taxativo de possibilidades.

  • participação direta ou indireta de empresas estrangeiras na assistência à saúde é PERMITIDA

    .

    instituições privadas poderão participar do SUS por meio de convênios e CONTRATOS

    entidades COM fins lucrativos só poderão participar do SUS mediante contrato de direito público.

    entidades filantrópicas têm preferência na participação do SUS e podem firmar contratos de direito PÚBLICO.


ID
2188729
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O processo de municipalização da saúde e a transferência de recursos do fundo nacional para os fundos estaduais e municipais estão diretamente relacionados com o seguinte princípio do SUS:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Descentralização: é o processo de transferência de responsabilidades da gestão e recursos para os municípios, atendendo às determinações
    constitucionais e legais que embasam o SUS e que definem atribuições comuns e competências específicas à União, estados, Distrito Federal e
    municípios.
     

  • LEI Nº 8.080/90

     

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

     

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

     

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

     

    Gab: Letra D

  • A regionalização e a hierarquização são frutos da Descentralização


ID
2188732
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Lei nº 8.080/1990 estabelece as competências de cada esfera de governo na gestão do SUS. Com base nessas disposições associe a esfera apresentada na primeira coluna com a competência correspondente na segunda:

1. direção nacional

2. direção estadual

3. direção municipal


( ) controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.

( ) formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.

( ) acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do SUS.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

     

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

     

    Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);

     

    Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

     

  • Gabarito B

    A UNIÃO : FORMULA

    O ESTADO: ACOMPANHA

    O MUNICÍPIO: FISCALIZA


ID
2188735
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marque a alternativa que corresponde à finalidade do Contrato Organizativo daAção Pública da Saúde.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm

  • Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde.

  • Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.

    Parágrafo único. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde resultará da integração dos planos de saúde dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, tendo como fundamento as pactuações estabelecidas pela CIT.


ID
2188738
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as disposições do Decreto nº 7.508/2011 é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME deve ser atualizada a cada 4 anos pela Agência Nacional de Saúde. (ERRADO) = A cada 2 anos pelo Ministério da Saúde

    c) O planejamento da saúde deve ser iniciado no nível Federal e expandido aos Estados e Municípios por meio dos respectivos conselhos.ERRADO.
    O planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal.

    d) A atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados devem ser referenciados estritamente pelos serviços de urgência e emergência..ERRADO.
    A atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados devem ser referenciados pelas PORTAS DE ENTRADA.

    e) as regiões de saúde devem ser constituídas exclusivamente por municípios limítrofes de um mesmo estado. ERRADO: 
    Poderão ser instituidas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Municípios limítofes. 

     

  • Complementando:

    Seção II
    Da Hierarquização

    Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, 7conforme legislação vigente.
     

  • GAB: B

     

    a) a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME deve ser atualizada a cada 4 anos pela Agência Nacional de Saúde. (Além do prazo errado, que na verdade é de dois em dois anos - a competência para tratar do RENAME é do Ministério da Saúde)

     

     b) o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde deve ser ordenado pela atenção primária.  (Certo, gab)

     

     c) o planejamento da saúde deve ser iniciado no nível Federal e expandido aos Estados e Municípios por meio dos respectivos conselhos. (Errado, o planejamento é ascendente, ou seja, começa no menor (municipal)  p/ eventualmente alcançar o maior (federal))

     

     d) a atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados devem ser referenciados estritamente pelos serviços de urgência e emergência. (Errado! A atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados são referenciados pela porta de entrada do SUS, assim como outros de maior complexidade).

     

     e) as regiões de saúde devem ser constituídas exclusivamente por municípios limítrofes de um mesmo estado. (Sempre desconfie de termos como SEMPRE, NUNCA, EXCLUSIVAMENTE, SOMENTE etc. A Lei não faz menção à exclusividade. Poderá fazer parte da região de saúde os municípios limítrofes, ou seja, sendo vizinho, pertencente ou não ao estado, poderá fazer parte)


ID
2188741
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A elaboração do cronograma de transferência de recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, consignados ao SUS é uma competência da(o):

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A elaboração do cronograma de tranferência de recursos financeiros aos Estados, DF e aos Municípios é competência do Conselho Nacional de Saúde.

  • Art 17

    § 1o O Ministério da Saúde definirá e publicará, anualmente, utilizando metodologia pactuada na
    comissão intergestores tripartite e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, os montantes a
    serem transferidos a cada Estado, ao Distrito Federal e a cada Município para custeio das ações e
    serviços públicos de saúde.

     

    Lei complementar 141\2012

  • Da Movimentação dos Recursos da União

    Art. 17. §1° O Ministerio da Saúde definirá e publicará, anualmente, utilizando metodologia pactuada na comisão intergestores tripartite e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, os montantes a serem transferidos a cada Estado, ao Distrito Federal e a cada Município para custeio das ações e serviços públicos de saúde.

     

    BONS ESTUDOS GALERA...

    VAMOS QUE UM DIA A GENTE CHEGA LÁ DE ALGUMA MANEIRA CHEGAREMOS LÁ

  • Art. 2o  Ao Conselho Nacional de Saúde- CNS compete:

    I - atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da Política Nacional de Saúde, na esfera do Governo Federal, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros;

    II - estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços;

    III - elaborar cronograma de transferência de recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, consignados ao Sistema Único de Saúde - SUS;

    IV - aprovar os critérios e os valores para remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura de assistência;

    V - propor critérios para a definição de padrões e parâmetros assistenciais;

    VI - acompanhar e controlar a atuação do setor privado da área da saúde, credenciado mediante contrato ou convênio;

    VII - acompanhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e tecnológica na área de saúde, visando à observação de padrões éticos compatíveis com o desenvolvimento sócio-cultural do País; e

    VIII - articular-se com o Ministério da Educação quanto à criação de novos cursos de ensino superior na área de saúde, no que concerne à caracterização das necessidades sociais.

    (DECRETO Nº 5.839, DE 11 DE JULHO DE 2006).

     

  • QUESTÃO :

    ELABORAR CRONOGRAMA para TRANSFERIR os RECURSOS FINANCEIROS aos :

    Estados,

    Distrito Federal e

    Municípios, consignados ao SUS é uma COMPETÊNCIA da (o) :

    GABARITO : D ) :

    CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE ( elabora o CRONOGRAMA para transferir os recursos ) .

    Transfere : FUNDO NACIONAL DE SAÚDE ( transfere os recursos financeiros FUNDO A FUNDO ) : PODER DO MINISTÉRIO DA SAÚDE .


ID
2188744
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Um estudo sobre acidentes ofídicos em um determinado estado brasileiro demonstrou que as maiores ocorrências são registradas nos meses de novembro até março, enquanto o menor número de casos ocorre no inverno. Esse tipo de fenômeno é denominado:

Alternativas
Comentários
  • a) variação sazonal.


ID
2188747
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marque a alternativa que corresponde a um indicador de morbidade.

Alternativas
Comentários
  • b) Índice de envelhecimento 

  • A opção correta é: c) Taxa de incidência de dengue.


ID
2188750
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as normas acerca da notificação compulsória de doenças e agravos, analise as afirmativas a seguir.

I. A notificação compulsória só é obrigatória diante da confirmação da doença ou agravo, uma simples suspeita de doença não justifica o ato notificatório.

II. A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente.

III. A notificação da malária na região amazônica deve ser realizada em até 7 dias a partir do conhecimento da ocorrência de doença.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • e)  II e III. 

  • malária região amazônica > semanal
    malária região extra amazônica > imediata


ID
2188753
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A avaliação funcional da visão pela observação do comportamento da criança abrange qualificar o funcionamento visual em diversas funções. Considerando o seguimento visual pode-se afirmar que informa:

Alternativas
Comentários
  • E

    sobre a habilidade de seguir visualmente um objeto em movimento nas trajetórias vertical e horizontal.


ID
2188756
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

As crianças, em tratamento oncológico acometidas de sequelas permanentes ou transitórias, devem ser encaminhadas o mais rápido possível ao Terapeuta Ocupacional e atendidos de acordo com os seguintes preceitos básicos da reabilitação:

Alternativas
Comentários
  • prevenir, manter e restaurar.


ID
2188759
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Para promover o alongamento tecidual, é utilizada a órtese:

Alternativas
Comentários
  • D

    estática seriada.


ID
2188762
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Consideram-se queimaduras de espessura total as:

Alternativas

ID
2188765
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A doença caracterizada por uma variação fenotípica importante, manifestando-se por uma síndrome extrapiramidal, marcada por tremor em repouso, rigidez, anormalidades posturais, bradicinesia, perda dos reflexos posturais e congelamento, é denominada:

Alternativas

ID
2188768
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A lesão com perda motora e sensorial variada e preservação de propriocepção chama-se Síndrome:

Alternativas

ID
2188771
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Na abordagem da Terapia Ocupacional, podem ser usados para solucionar a maioria dos problemas sexuais encontrados por pessoas com disfunções físicas:

Alternativas

ID
2188774
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Uma das modalidades sensoriais protetoras, essencial para a prevenção de lesões em muitas das atividades da vida diária, como tomar banho, cozinhar ou passar roupa é a sensação:

Alternativas
Comentários
  • D

    térmica


ID
2188777
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Algumas das linhas de diretrizes de atividades que podem ser utilizadas para se planejar os cuidados a serem dispensados ao paciente com demência moderada ou severa são:

Alternativas

ID
2188780
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Uma das contribuições da Terapia Ocupacional durante a hospitalização é:

Alternativas

ID
2188783
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A cadeira de rodas, meio de locomoção utilizada pelos portadores de lesão medular, deve ser prescrita pelo Terapeuta Ocupacional, apresentando as seguintes especificações:

Alternativas
Comentários
  • E

    altura do encosto, altura, profundidade e largura do assento, apoio dos pés, e altura do suporte de braços.


ID
2188786
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Neuropatia resultante da compressão do nervo mediano, apresentando sintomas de dor, choque, dormência, formigamento e perda da destreza, sendo comum em indivíduos que realizam trabalhos manuais com movimentos de repetição. Esses dados referem-se à Síndrome do(a):

Alternativas

ID
2188789
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Doença neurodegenerativa que acarreta alterações do funcionamento cognitivo, com perda da mémoria para fatos recentes e comportamentos inadequados, limitando progressivamente o indivíduo na realização das suas atividades de vida diária, profissional, social e de lazer é a doença de:

Alternativas

ID
2188792
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A desordem neurólogica que se caracteriza por perda da habilidade para executar movimentos precisos, apesar da capacidade motora, a função sensorial e a compreensão da tarefa requerida estarem intactas, é denominada:

Alternativas

ID
2188795
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Inflamação dos tendões caracterizada pela presença de dor e edema, geralmente é causada por microtraumas que resultam do efeito cumulativo de esforço repetitivo e posturas inadequadas para realização de uma tarefa:

Alternativas