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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Natal - RN - Advogado


ID
1864132
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

''Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida, ela, o da Morte.” (6º§) Nessa frase, a palavra “ignaros” significa, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Ignaro:

    adj. Ignorante, sem instrução.

    Sinônimos de Ignaro:

    Ignaro é sinônimo de: estúpido, ignorante, apagado, inculto, insensato, idiota

     

    Obs: Onde está o Pretensiosos ?

  • ignaro

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    Significado de Ignaro
    adj. Ignorante, sem instrução.
    Sinônimos de Ignaro
    Ignaro é sinônimo de: estúpido, ignorante, apagado, inculto, insensato, idiota

    Definição de Ignaro
    Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ig-na-ro
    Plural: ignaros
    Feminino: ignara

  • Ignaro significa ignorante, inculto, insipiente.

    Gabarito D: pretensiosos

  • Também quero saber onde esta o pretensioso?

  • A questão tem a velha pegadinha do EXCETO.

    "Nessa frase, a palavra “ignaros” significa, EXCETO"

    Gabarito: Letra D

  • Ignaro significa: incultos, ignorantes, insipientes.

    EXCETO:  Pretensiosos

    Obs: Só os desatentos erram!

  • Bastava notar que as outras três opções eram sinônimos.

  • Sem instrução, conhecimentos formais; desprovido de cultura;

    Que se expressa com estupidez; estúpido ou idiota.

    Que caiu no esquecimento; não mais lembrado; esquecido.

    Neste mesmo sentido, temos ignorantes, incultos e insipientes.

     

    Já pretensioso significa:

    Que ou aquele que tem pretensões, que ambiciona em excesso alguma coisa;

    Característica de quem tem presunção, vaidade ou aquele que deseja ser bem mais do que é realmente;

    Característica do que é muito rebuscado, pedante.

  • Só eu achei que no final escambou para sacanagem ou minha mente é suja mesmo


ID
1864135
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

I. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer...” (15º§)

II. “É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...” (18º§)


Os trechos destacados nessas frases, estabelecem, respectivamente, no texto, sentimentos desiguais que podem ser assim definidos: 

Alternativas
Comentários
  • O primeiro trecho indica indiferença do autor e o segundo indica esperança. Gabarito C

  • Pelo o que eu entedi: 

    "dita apenas por dizer... " no sentido de "indiferente, sem querer"

    "quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...” "esperança, fé, acreditar" ... 

     


ID
1864138
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

De acordo com o sentido global do texto, o segmento que contém, em destaque, o mote desencadeador para a escrita dessa crônica é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Alguém pode explicar que gabarito é esse? IDECAN alopra.

  • O autor do texto, despretensiosamente plantou a semente do caju em uma vaso perto. Ação que por si só já tinha um fim até que .... A empregada lhe chamará a atenção: "A castanha estava brotando" desencadeando assim os eventos do texto.
  • Essa banca é aloprada mesmo! 

  • Na letra "D", que poderia gerar uma confusão de gabarito, ele diz: "pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia.”
    Nesse caso, apesar de ser uma ação importante, ainda não é a mais relevante para a crônica, pois a castanha ainda poderia brotar ou não.

    Na letra "A", temos: "a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando.” Toda a crônica se desenrola a partir de a castanha de caju ter brotado e criado vida. Esse é o fato que traz todos os subsequentes. Por isso a letra "A" é o gabarito.

    Sugiro que estejamos atentos às questões da IDECAN, no sentido de fazer uma análise bastante minuciosa e tentar ampliar a percepção e interpretação, já que a banca tem uma forma bastante estranha de cobrar as questões.

  • MOTE = Estrofe que, localizada no início de uma composição poética, é utilizada como razão da obra, desenvolvendo o tema do poema.

  • Essa mesma questão, foi para o cargo de nutricionista, desta mesma instituição, e no gabarito a resposta é a letra D. achei estranho, porque quando fui responder aqui em casa, no papel, eu tbm havia marcado a alternativa A... E agora, qual será a correta?

  • complementando o que a Gabriela Lyrio falou:

    No enunciado a questão deixa explícito "o segmento que contém, EM DESTAQUE.." ,ou seja, colegas pela interpretação nota-se que vai ter mais de um item que apresenta esse " mote desencadeador", no entanto o enunciado pede o que contém em destaque.

    Fazendo um confrontamento entre a alternativa A e D, nota-se que o fato da planta ter brotado que fez ocasionar toda a reflexão se deixa a plantinha viver ou não, pois esse foi o tema central abordado pelo o texto.

     

  • Faz sentido, até pq todo o desencandear da cronica se deu não após o plantar da castanha, mas sim após ela ter brotado, e em torno do brotar dela que gerou todo o resto do texto.

  • Bom.. como que a planta vai brotar sem que se tenha colocado a semente?

    O que desencadeou a porra da planta não foi o fato de semeá-la?

    Enfim, há questões da IDECAN onde se deve ir direto na superficialidade e outras nas quais se deve extrapolar e ter a visão além do alcance.. vai saber

  • No gabarito preliminar a banca lançou a alternativa D, porém no gabarito definitivo após recursos houve alteração para letra A. 

  • Que banca buceta.

  • que louco esse examinador a D é a correta, pois por  a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer
    me dar conta do que fazia. 
    é a gensse da hístoria. 

  • Pelo menos fez refletir sobre as consequências dos nossos atos!
     

  • MUITO SUBJETIVO.  o que fez a crônica ter sido escrita ora foi primeiro de tudo ele ter colocado a semente no POTE. afffffffff. até pensei em marcar letra A........mas a crônica ñ teria acontecido se ele ñ tivesse plantado affff

  • no mínimo deveria ter 2 respostas.

    vcs tem que concordar que a crônica ñ seria escrita se o autor ñ tivesse plantado a semente....e tbm ñ teria sido escrita se ela ñ tivesse brotado.  então claramente tem duas opções corretas. sem mais.

  • Baixe essa prova e no gabarito da banca está correta a letra D.


ID
1864141
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Outro dia...” / “Na semana seguinte...” / “Dois ou três dias depois...” As expressões anteriores constituem, dentro da narrativa em questão, marcas de

Alternativas
Comentários
  • Tempo cronológico é o contado no relógio, horas, dias , anos, numa ordem linear de tempo. Uma sequência em sentido horário.
    Exemplo: Hoje, acordei, tomei café e me vesti para ir trabalhar. Como peguei um engarrafamento enorme, terminei chegando atrasada.

    Tempo psicológico, é "mental" , não segue uma ordem linear, sequêncial.
    Exemplo: Estive relembrando os tempos em que corria descalça na terra batida do quintal da casa grande no sítio da minha vó. Senti por alguns instantes o cheiro de terra molhada quando chovia... A memória nos faz reviver tempos que jamais voltarão.

    Resumo:
    Tempo cronológico = seguindo o relógio, o calendário... sempre para a frente. Presente e futuro (mesmo que comece a narrativa em 1980, por exemplo, daí só poderá ir para frente, como  no  relógio).

    Tempo psicológico = seguindo o pensamento, podendo voltar no tempo, nas lembraças... Pode ficar viajando entre o passado, presente e futuro.(pode começar em 1980, vir para 2009, voltar para 1730), e pode ficar dando "piruetas" no tempo, sem preocupação com o relógio ou com o calendário.

  • Essa banca ou posta gabarito bizarro ou gabarito merda Kkkkkkkkkkkkkk


ID
1864144
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

“–Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...” (12º§) Assinale a alternativa em que o acento da crase foi utilizado pela mesma razão da frase anterior. 

Alternativas
Comentários
  • "à toa" é locução adverbial

    A crase sempre ocorre em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. 

    Por exemplo: à tarde; às ocultas; às pressas; à medida que; à noite; à força; à vontade; às avessas; à revelia; à exceção de; à esquerda; às vezes; à direita; à procura; à deriva; à toa; à frente de; à proporção que; à semelhança de; às ordens; à beira de.

    Resposta: Letra C

  • Locuções Adverbiais de Modo

    às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão.

    Locuções Adverbiais de Lugar

    a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta, por aqui.

    Locuções adverbiais de tempo

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    Locuções adverbiais de negação

    de modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma, não.

    Locuções adverbiais de afirmação

    de certeza, com certeza,etc

    Locuções adverbiais de dúvida

    por certo, quem sabe.

    Locuções adverbiais de intensidade ou quantidade

    em excesso, de todo, de muito, por completo, por demais.

  • Letra C, pois   á toa  é  locução adverbial.

  • Colocando em ordem direta ---> Surpreendemo-nos com a natureza às vezes.

    Na questão o adjunto adverbial de tempo está deslocado.

  • Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:

     

    à tarde  às ocultas  às pressas  à medida que

    à noite  às claras  às escondidas  à força

    à vontade  à beça  à larga  à escuta

    às avessas  à revelia  à exceção de  à imitação de

    à esquerda  às turras  às vezes  à chave

    à direita  à procura  à deriva  à toa

    à luz   à sombra de   à frente de  à proporção que

    à semelhança de   às ordens  à beira de

  • Casos em que a crase SEMPRE ocorre:

     Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas

    Por exemplo:

    à tarde / às ocultas / às pressas / à medida que  / à noite / às claras / às escondidas / à força / à vontade / à beça / à larga / à escuta / às avessas / à revelia / à exceção de / à imitação de / à esquerda / às turras / às vezes / à chave / à direita / à procura / à deriva / à toa / à luz  / à sombra de / à frente de / à proporção que / à semelhança de /  às ordens / à beira de 

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint78.php

  • GABARITO C

    para complementar os comentários...

     

    Alguns Casos em que não ocorre crase:

    Antes de verbo

    Antes de palavra masculina

    Antes de pronomes pessoais, relativos (a cuja, a quem), demonstrativos (exceto aquele, aquela, aquilo) e indefinido.

    Antes de pronomes de tratamento (Exceções: dona, madama, senhora e senhorita.) 

    Antes de artigos indefinidos
     

  • Locução adverbial de núcleo femenino.

     

     

     

    DEUS NOS DEFENDERAY.

     

  • Melhor professora de português do QC!

  • Resposta Letra C.

    à toa é locução adverbial.

  • Assertiva Correta: "C".

    ENUNCIADO: “–Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...”.Assinale a alternativa em que o acento da crase foi utilizado pela mesma razão da frase anterior.

    O enunciado da questão apresenta uma locução adverbial de modo: "... morre à toa"

    (Locuções adverbiais de modo: às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão)

    O mesmo ocorre na assertiva "C": Às vezes nos surpreendemos com a natureza.

    (Locuções adverbiais de tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia)

    A primeira apresenta locução adverbial de modo e a segunda locução adverbial de tempo, portanto justifica-se pela mesma razão.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1864147
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Em “... mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou.” (7º§) A partícula “e”, sublinhada nessa estrutura, estabelece entre as orações uma ideia de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: PESTANA (2012): Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas
    Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas. Dê uma olhada no capítulo de conjunções coordenativas.
    – Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a caminho do hospital.
    – Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha pensamentos amargos.
    – Tanto leciona quanto advoga.
    – Não só os parentes das vítimas ficaram chocados com o massacre, como o povo externou sua fúria contra os culpados pela chacina.

  • “... mas o telefone tocou, fui atender, MAS a frase não se completou.” 

    Para mim é oposição, pois da ideia de quebra na linha de raciocinio, esperava-se que a frase fosse completada. 

  • Quando tiver essas questões polêmicas, indiquem pra comentário.

  • Em  “... mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou.” (7º§) A partícula “e, sublinhada nessa estrutura, estabelece entre as orações uma ideia de:  

    D) acrescimo 

    adiciona uma informação a mais.

    mas o telefone tocou, fui atender,  a frase não se completou . . . 

  • Complemento interdisciplinar, "e" em raciocínio lógico indica soma.
  • Perceba que o personagem estava enumerando comentários por isso acréscimo.

  • Trata-se de uma conjunão aditiva, mas ao meu ver o sentido é de oposição/contraste...

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

  • Ao meu ver, a partícula "e", se refere à frase “seu Rubem, o cajueirinho...”, que não faz nenhum um sentido de oposição com o fato de ter atendido o telefone. Reparem nas reticencias e nessa parte: "ela começou a me dizer qualquer coisa". portanto, e faz parte de uma sequência de ações, uma enumeração, um acréscimo. 

    Acredito que alguns estão confundindo (e é essa a intenção do examinador) a frase com alguma que seria dita por alguém que estaria do outro lado da linha do telefone, e que, neste caso, daria uma ideia de oposição ao fato de ele ter atendido o telefone.

  • Daria para substituir esse 'e' por 'mas' tranquilamente... Complicada a questão

  • É aditiva, pois ele enumera as ações que ocorrem. Não há oposição.

  • Aprendi pelas aulas do Estratégia que o "e" depois de vírgula por ocorrer pelos seguintes casos:

     

    - Determinando sujeitos diferentes. Ex: os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.

     

    - Ter função diferente de adição. Ex: Estudou muito, e ainda assim não passou no concurso.

     

    - Usar para dar ênfase na repetição. Ex: e chora, e ri, e grita.

     

     

    Assim, acredito que a alternativa correta seria A.

  • estranho não ser oposição visto que o MAS cabe perfetamente na frase. ¬¬

  • Se for adição, então porque usar a virgula? respondi A

  • OI ?!?! fui sedento na A = MAS

  • GABARITO LETRA C PARA A BANCA

    DEVERIA SER A LETRA B

    Em “... mas o telefone tocou, fui atender, PORTANTO a frase não se completou.”

    A FRASE NÃO SE COMPLETOU, PORQUE ELE ESTAVA FALANDO COM A EMPREGA, SE ELE NÃO ESTIVESSE FALANDO COM A EMPREGADA, A FRASE SE COMPLETARIA. ENTÃO, POR ISSO QUE A FRASE NÃO SE COMPLETOU.

    ENFIM.....


ID
1864150
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à mesma classe gramatical dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Falsa - Adjetivo

    Quanto aos demais - Substantivo

  • Apenas o item C é adjetivo.

  •  a) gesto leviano -> SUBST. + ADJ.

     b) pequeno vaso. -> ADJ. + SUBST.

     c) falsa modéstia. -> ADJ. + SUBST.

     d) silêncio criminoso. -> SUBST. + ADJ.

  • Questão boba, mas eu caí no famoso ''pega ratão''. =S

  • Depois de ver os comentários que entendi não pertencer a MESMA classe gramatical. Ou seja, todos os destaques são SUBSTANTIVOS, execeto FALSA que é um ADJETIVO. Se a palavra MODÈSTIA estivesse destacado estaria correto. :) Obrigado! 

  •  a)

    gesto (subst) um gesto é um gesto.

     b)

    vaso. (subst) um vaso é um vaso.

     c)

    falsa (adjetivo) algo ou alguém é falso.

     d)

    silêncio (subst) silêncio é silêncio.

  • gesto ( substantivo)  leviano ( adjetivo)

    pequeno (adjetivo) vaso (substantivo)

    falsa (adjetivo)  modéstia (substantivo).

    silêncio   (substantivo) criminoso (adjetivo).

    Letra C.

  • Uma dica que ajuda em alguns casos:

    Coloque o " tão " antes do termo.. Se fizer sentido = Adjetivo

     modéstia *Tão* falsa


ID
1864153
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

“... eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.” (6º§) O excerto, anteriormente sublinhado, contém um exemplo de figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Zeugma é a retomada de um termo já empregado.

    " eu, o Deus da vida,ela,(o Deus)da morte"

  • Zeugma: consiste na supressão, em orações subsequentes, de um termo expresso na primeira. Ex.:Ele gosta de geografia; eu, de português.

    Perífrase. frase ou recurso verbal que exprime aquilo que poderia ser expresso por outras caracteristicas, ex.:O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jovem.

    Hipérbole: É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia.

    Polissíndeto: É uma figura caracterizada pela repetição enfática dos conectivos. 

     

     

  • Ficou meio parecido com Elipse... 

  • Elipse (palavra grega élleipsis que significa defeito, falha, supressão).

    Consiste na omissão de um vocábulo, de um verbo ou de uma oração inteira, os quais podem ser facilmente subentendidos no contexto. Espécies: nominal, verbal ou frástica.

    · Elipse do verbo “haver”:  “Na terra tanta guerra, tanto engano.” (Camões).

    · Elipse nominal (do sujeito: “a formosura”): “Em Diná matou a formosura a Sichem; em Dallila matou a Sansão; em Judith matou a Holophernes; em Helena, a toda Troia; em Lucrécia, a toda a Roma; em Florença, a toda a Espanha.” (Pe. Antônio Vieira).

    Zeugma (origem no grego zeûgma, que indica uma ligação).

    É uma espécie de elipse. É uma figura pela qual uma palavraexprimida numa oração se subentende na outra, que lhe é análoga ou ligada, isto é, é a ocultação de um termo anteriormente expresso – o termo aparece em uma oração e é ocultado nas(s) outra(s). Veja:

    · Cada criança escolheu um brinquedo; os meninos pegaram carrinhos, as meninas, bonecas. (Zeugma do verbo “pegar” na última oração).

    · A um é dada a palavra de sabedoria, a outro, o dom de curar moléstias. (Zeugma da locução passiva “é dado”).

  • Zeugma

    Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita a omissão de um termo já mencionado anteriormente.Exemplos:

    Ele gosta de geografia; eu, de português.
    Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só móveis modernos.
    Ela gosta de natação; eu, de vôlei.
    No céu há estrelas; na terra, você.

  • Ainda em que não tem a alternativa " anáfora".

  • ZEUGMA- É UM TIPO DE ELIPSE. OCORRE ZEUGMA QUANDO DUAS ORAÇÕES COMPARTILHAM O TERMO OMITIDO.

    ISTO É, QUANDO O TERMO OMITIDO É O MESMO QUE APARECE NA ORAÇÃO ANTERIOR.

     

    EX: NA TERRA DELE SÓ HAVIA MATO ; NA MINHA , SÓ PREDIOS. ( ... NA MINHA, SÓ HAVIA PREDIOS )  COMPARTILHA VERBO, PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO 1PESSOA  SINGULAR DE  \\\HAVER\\\.

     

     

    EX: MEUS PRIMOS CONHECIAM TODOS. EU, POUCOS ( EU CONHECIA PUCOS) COMPARTILHA VERBO, PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO 1PESSOA SINGULAR DE \\\CONHCER\\\.

     

    DEUS NO COMANDO.

     

    DEUS NO COMANDO.

  • Significado de Perífrase: substantivo feminino- Processo que usa muitas palavras para expressar o que poderia ser dito em poucos termos; rodeio, circunlóquio.

    Significado de Hipérbole :substantivo femininoExagero; figura de linguagem expressiva que enfatiza através do exagero da significação linguística: morrer, chorar de rir.

    Significado de Polissíndeto- substantivo masculinoFigura de construção que consiste em repetir uma conjunção, ou preposição, mais vezes do que a ordem gramatical exige: "Viúva e triste e posta em vida escura, sem marido, sem reino, e sem ventura."

     

  • Qual a diferença do zeugma para elipse ?
  • Rhaiane Amparo:

    Elipse: O termo ocultado não prejudida a compreensão das ideias:

    Ex: Comi bastante no almoço. 

    Oculto: "Eu"

    Zeugma: O termo que está sendo ocultado "deus" já foi mencionado anteriormente.

    “... eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.” 

  • GABARITO A

     

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

  • GABARITO: LETRA  A

    Zeugma:
    Tal figura não é frequente em provas de concurso, logo a ideia de uma supressão de um termo anteriormente expresso tem se aplicado também à elipse. Em outras palavras, os concursos costumam analisar o zeugma como elipse, o que não deixa de ser verdade, pois a diferença entre elas é que a elipse é a omissão de um termo sem referência no texto; já o zeugma é a omissão de um termo ocorrido anteriormente no texto.
    - Meu irmão passou em dois concursos; eu, em um só.
    - Corremos 5 km, eu em 30 minutos, ele em 25.
    - Ele é muito estudioso e a irmã também é.
    Traduzindo: Meu irmão passou em dois concursos; eu passei em um só. / Corremos 5 km, eu corri em 30 minutos, ele correu em 25 minutos. / Ele é muito estudioso e a irmã também é estudiosa.

    Elipse:
    É a omissão de um termo ou de uma expressão.
    - Saímos ontem à noite.
    - Na sala de espera, apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, um.
    - Espero tão logo encontre seu par.
    OBS: Explicitando o termo elíptico: Nós saímos ontem à noite. / Na sala de espera, havia apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, havia um. / Espero que tão logo encontre seu par.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Zeugma: supressão de um termo dito anteriormente, pelo uso da vírgula.

    Alternativa: A

  • item A - ZEUGMA - Figura de linguagem que omite, numa ou mais frases ou orações, palavras já expressas anteriormente em frases ou orações anteriores.

    EX: todas as pessoas são inteligentes; umas mais e outras menos 

    Item B - PERIFRASE - Processo que usa muitas palavras para expressar o que poderia ser dito em poucos termos; rodeio, circunlóquio.

    EX: Cidade Luz ao invés de Paris.

    Item C - HIPERBOLE ´- Exagero; figura de linguagem expressiva que enfatiza através do exagero da significação linguísticA

    EX: morrer, chorar de rir.

    Item D - POLISSIDETO - Figura de construção que consiste em repetir uma conjunção, ou preposição, mais vezes do que a ordem gramatical exige:

    EX: "Viúva e triste e posta em vida escura, sem marido, sem reino, e sem ventura."


ID
1864156
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

O uso do pronome demonstrativo “isso” na frase “... mas isso a empregada não sabe;...” (6º§) se justifica por

Alternativas
Comentários
  • Resposta C - Nesse caso temos um elemento anafórico:   Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.

  • Pronomes Relativos no âmbito textual:

    Este/esta/isto - Ainda será dito.

    Esse/essa/isso - Já sitado no texto

  • "Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe".

    O que a empregada não sabe? Isso.

    Isso o quê? Meu gesto leviano de enterrar a castanha.

    ISSO - PRONOME DEMONSTRATIVO, retoma o termo dito anteriormente.

  • Os pronomes demonstrativos — este, esse, esta, essa, isto, isso — indicam a relação de um termo com outros no tempo, no espaço e no texto.

  • "Se as bolachas de água e sal fossem mesmo de água e sal, o mar seria um grande bolachão." - Frases de grandes pensadores

  • Isso - pronome demonstrativo, exerce função anafórica.

  • GABARITO C

     

    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • GABARITO: LETRA C

    FUNÇÃO REFERENCIAL

    ESSE(S), ESSA(S), ISSO - ELEMENTO COESIVO REFERENCIAL ANAFÓRICO (ALGO JÁ DITO OU APRESENTADO)

    ESTE(S), ESTA(S), ISTO - ELEMENTO COESIVO REFERENCIAL CATAFÓRICO (CONSECUTIVO): ALGO QUE SERÁ DITO OU APRESENTADO.

    *PODE TAMBÉM RETOMAR UM TERMO OU IDEIA ANTECEDENTE (EVANILDO BECHARA E CELSO CUNHA).

    FONTE: A Gramática para Concursos - Fernando Pestana.


ID
1864159
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Considere as seguintes frases:


I. “– Mas é melhor arrancar logo, não é?” (5º§)

II. “Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal...” (15º§)


É correto afirmar que as palavras sublinhadas nas frases anteriores, expressam, respectivamente, ideias de

Alternativas
Comentários
  • Logo - Geralmente nos dá ideia de tempo, mas no contexto da questão, percebe-se que ele está com sentido de tempo.

    Tavez - Ideia de dúvida. Mas dependendo do contexto, pode ser incerteza

  • Letra B

  • Desculpem-me a franqueza, mas essas questões foram muito fáceis para o nível superior - advogado.

     

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

     

     


ID
1864162
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Estabelece a Constituição da República Federativa do Brasil que compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base em alguns objetivos. Dentre os objetivos citados está o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA C

     

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

     

    (...)

     

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • GETA

    Governo nos órgãos colegiados
    Empregadores
    Trabalhadores
    Aposentados

  • A questão trata das disposições constitucionais a respeito da seguridade social.

    Conforme o estabelecido no art. 194, VII, a seguridade social possui como um de seus objetivos o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados. 

    Gabarito do professor: letra C.
  • GESTÃO: QUADRIPARTITE

    CUSTEIO: TRIPARTITE

  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    GETA

    Governo nos órgãos colegiados

    Empregadores

    Trabalhadores

    Aposentados

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

     

    (...)

     

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.


ID
1864165
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Alternativas
Comentários
  • a)F. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar.  Artigo 13.II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

    b) V.Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. Artigo 1.Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

    c)V. Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.  Artigo 8.Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.                                       

    d)V. Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.  Artigo 10.Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

  • Alternativa correta letra A

     

    Artigo13 

    §1.Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado

    §2.Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • a) Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar

     

    INCORRETO. De acordo com o art. 13, 2/DUDH, todo ser humano tem direito de deixar qualquer país, inclusive o seu, e a este regressar.

  • todo ser humano tem direito de deixar qualquer país, inclusive o seu, e a este regressar

  • Alternativa A. Todo ser humano tem direito de deixar qualquer país, inclusive o seu, e a este regressar.

    Poderá sempre regressar ao seu país origem, contudo, nem sempre poderá regressar a um outro país qualquer.

  • O comando da questão pede a alternativa incorreta.

     

    a) Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar.

     

    Artigo XIII - Direito de ir e vir

            1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada estado.   
            2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • a)

    Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar. 

  • Essa é uma pergunta que exige do candidato conhecimento do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois as alternativas reproduzem alguns de seus dispositivos. Observe:
    - Art. 1º: "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".
    - Art. 8º: "Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei".
    - Art. 10: "Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele".
    Como podemos ver, as alternativas B, C e D estão corretas.
    Em relação à alternativa A, observe o art. 13.2: "todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar". A inclusão do "não", na alternativa, muda o sentido da frase e, por isso, a afirmativa está incorreta.


    Resposta: Letra A.

  • todo ser humano tem o direito de deixar qualquer pais,inclusive o próprio,e a este regressar.

  • Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

  • Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

  • Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

  • art 13§2.Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • Essa é uma pergunta que exige do candidato conhecimento do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois as alternativas reproduzem alguns de seus dispositivos. Observe:

    - Art. 1º: "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".

    - Art. 8º: "Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei".

    - Art. 10: "Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele".

    Como podemos ver, as alternativas B, C e D estão corretas.

    Em relação à alternativa A, observe o art. 13.2: "todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar". A inclusão do "não", na alternativa, muda o sentido da frase e, por isso, a afirmativa está incorreta.

    Resposta: Letra A.

  • a.De acordo com a DUDH, todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive, o próprio e a este regressar.

    b.O item faz referência ao Art. 1º da DUDH.

    c. A alternativa refere-se a chamada reparação efetiva, disposta no Art. 8º da DUDH.

    d.Lembre-se que o tribunal independente e imparcial é o posto a um tribunal de exceção, é oposto ao tribunal ad hoc. 

  • Quem conhece bem a DUDH, nem precisou ler muito.

    Letra A está correta!


ID
1864168
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmativas a seguir.


I. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

III. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

IV. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.


Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990  - ECA,

     I - Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II - Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III - Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV - Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

  • ao meu ver a questão poderia ser anulada por não ter resposta. A afirmativa IV, foi adaptada por causa da nova redação (NR) incluída pela lei 13.257/16, que alterou a redação do artigo 12 do ECA. Afirmativa correta.

  • Só pra facilitar:

     Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

  • I - CORRETO - Considera criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela compreendida entre doze e dezoito anos.

    R: Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II - correta - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    R:Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III - Correta -Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    R: Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV - Correta - Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    R: Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.  

  • Todas as afirmativas estão corretas de acordo com a literalidade do texto do ECA

    I - R: Art. 2º, ECA

    II - R: Art. 4º, ECA

    III - R: Art. 6º, ECA

    IV - R: Art.12, ECA

     

  • Examinador beeem preguiçoso hein? Manteve até o termo "desta lei". Ctrl C + Ctrl V
  • Assertiva Correta: "A".

    I - Art. 2º. Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II - Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III - Art. 6º. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV - Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

  • O mundo era mais feliz nessa época

  • I – Correta. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II – Correta. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III – Correta. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV – Correta. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Gabarito: A

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Correto. Inteligência do art. 2º, caput, ECA: Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 4º, caput, ECA: Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 6º, ECA: Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Correto. Inteligência do art. 12, ECA: Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Portanto, todos os itens estão corretos.

    Gabarito: A


ID
1864171
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente que a criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. Para os fins do referido estatuto, considera-se tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art. 18-A, II, do ECA: "II- tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou  b)  ameace gravemente; ou c) ridicularize."

  • ECA com as alterações da Lei nº 13.010, de 2014.

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.          

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se:            

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

    a) sofrimento físico; ou             

    b) lesão;      

          

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:             

    a) humilhe; ou             

    b) ameace gravemente; ou            

    c) ridicularize.

  • (D)

    Esquematizando:

    -CASTIGO FÍSICO: Sofrimento Físico ou Lesão.

    -TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE: Humilhe ou Ameace Gravemente ou Ridicularize.

  • ...considera-se tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

    Art. 18A, II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que

    a) humilhe; ou                    

    b) ameace gravemente; ou                

    c) ridicularize. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    a) Ridicularize (Art. 18A, II, c) ou resulte em lesão (Art. 18A, I, b).

    b) Resulte em sofrimento físico ou lesão. (Art. 18A, I, a,b).

    c) Humilhe (Art. 18A, II, a) ou resulte em sofrimento físico (Art. 18A, I, a).

    d) Humilhe, ameaça gravemente ou ridicularize (Art. 18A, II, a,b,c).

  • Assertiva Correta: "D".

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.     

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:  

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

    a) sofrimento físico; ou       

    b) lesão.  

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:       

    a) humilhe; ou       

    b) ameace gravemente; ou      

    c) ridicularize.

  • Castigo físico: Atinge a integridade física da criança ou adolescente e tem natureza disciplinar ou punitiva, o qual resulte em: sofrimento físico ou lesão.

    Tratamento cruel ou degradante: Atinge a integridade psíquica e moral da criança ou adolescente (não causa uma lesão física): humilhação; ameaça grave ou ridicularização.

  • O artigo 18-A do ECA apresenta o conceito da expressão "tratamento cruel ou degradante", que corresponde à conduta que humilha, ameaça gravemente ou ridiculariza.

    Art. 18-A, parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (,,,) II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

    a) humilhe; ou

    b) ameace gravemente; ou

    c) ridicularize.

    Gabarito: D

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando o que o Estatuto considera como tratamento cruel ou degradante.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 18-A, parágrafo único, II, ECA, que preceitua:

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize.

    Portanto, o ECA considera tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Obs.: Para o ECA, o sofrimento físico ou lesão são considerados como castigo físico.

    Gabarito: D


ID
1864174
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

“Estabelece o Estatuto do Idoso que os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil e que a obrigação alimentar é _________________________________________________.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores. (L10741/03).

  • Art. 12 do Estatuto do Idoso:

    Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

  • Letra A

    Art. 12 A obrigação alimentar é SOLIDÁRIA, podendo o idoso OPTAR entre os prestadores.

    fundamento: No artigo 1.697 do CC/02 existe uma ordem para pedir os alimentos. A pessoa que necessita de alimentos deve ajuizar ação, primeiro, em face dos ascendentes (pais, avós, bisavós); na falta ou incapacidade finaneira deles, incumbe, em segundo lugar, a obrigação aos descendentes (filhos, netos); na falta ou impossibilidade deles, passará aos irmãos (biltarais ou unilarais). Resumindo: 1º) ascendentes; 2º) descendentes; 3º) irmãos; Ou seja a obrigação é SUBSIDIÁRIA.

    Noutro giro, o Estatuto do Idoso (norma especial), previu que a obrigação é SOLIDÁRIA, ou seja, o idoso pode optar livremente entre os parentes que deverão ser chamados a prestar alimentos. O STJ, no Resp nº 775.565/SP, decidiu no sentido de que não há litisconsórcio passivo necessário entre os filhos devedores dos alimentos.

  • A questão exige conhecimento da Lei 10.741/2003 - Estatuto do Idoso, e pede ao candidato que preencha corretamente a lacuna a seguir: “Estabelece o Estatuto do Idoso que os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil e que a obrigação alimentar é ___________________________________.”

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 12 do Estatuto do Idoso, que preceitua:

     Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Vejamos:

    a) solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 12 do Estatuto do Idoso.

    b) indivisível, podendo o idoso escolher entre os prestadores.

    Errado. A obrigação é solidária e não indivisível.

    c) individual, devendo o idoso, primeiramente, cobrar dos seus descendentes.

    Errado. Sequer existe obrigação "individual".

    d) subsidiária, devendo o idoso recorrer, primeiramente, àquele que possui melhores condições econômicas.

    Errado. A obrigação é solidária e não subsidiária.

    Gabarito: A

  • CAPÍTULO III

    Dos Alimentos

    Art. 11Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

    Art. 12obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.     

     Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustentoimpõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

  • A questão trata da prestação de alimentos ao idoso.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    O Estatuto do Idoso estabelece que a obrigação alimentar é solidária e o idoso pode optar entre os prestadores.

    A alternativa que traz a frase correta para preencher a lacuna, é a letra A, ao dispor : solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores, de forma que, correta letra A, gabarito da questão.

    Alternativa “B" está incorreta ao dispor: indivisível, podendo o idoso escolher entre os prestadores - uma vez que a obrigação é solidária e não indivisível; alternativa “C" está incorreta, ao estabelecer que a obrigação individual, devendo o idoso, primeiramente, cobrar dos seus descendentes - sendo que a obrigação é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores; alternativa “D" está incorreta, ao estabelecer: subsidiária, devendo o idoso recorrer, primeiramente, àquele que possui melhores condições econômicas – porém a responsabilidade é solidária e não subsidiária, podendo o idoso optar entre os prestadores, nada o impedindo de recorrer, entre os prestadores solidários, àquele que possui melhores condições econômicas.

     

    Gabarito do Professor letra A.

  • Art. 12A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    O Estatuto do Idoso estabelece que a obrigação alimentar é solidária e o idoso pode optar entre os prestadores.


ID
1864177
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, as ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta - Letra A

    a) CORRETA - Art.18, § 4, VII - Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.

    b) ERRADA - Art.18, § 4, V - Atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais.

    c) ERRADA - Art.18, § 4, X - Promoção de estratégias de capacitaçaõ permanente das equipes que atuam no SUS, em tosos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes pessoais.

    d) ERRADA - Art.18, § 4, II - Serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessa´rios, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenão da melhor condição e qualidade de vida.

  • ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Lei 13.146/15.

    art. 18. [...]

    § 4o  As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

    I - diagnóstico e intervenção precoces, realizados por equipe multidisciplinar;  

    II - serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida;

    III - atendimento domiciliar multidisciplinar, tratamento ambulatorial e internação;

    IV - campanhas de vacinação;

    V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

    VI - respeito à especificidade, à identidade de gênero e à orientação sexual da pessoa com deficiência;

    VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

    VIII - informação adequada e acessível à pessoa com deficiência e a seus familiares sobre sua condição de saúde;

    IX - serviços projetados para prevenir a ocorrência e o desenvolvimento de deficiências e agravos adicionais;

    X - promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes pessoais;

    XI - oferta de órteses, próteses, meios auxiliares de locomoção, medicamentos, insumos e fórmulas nutricionais, conforme as normas vigentes do Ministério da Saúde.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 13.146 

    ART 18 VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

  • DO DIREITO À SAÚDE

    Art. 18.  É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário.

     

    § 4o  As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

     

    VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

  • GAB: A


    A) Art. 18, § 4o VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

    B) Art. 18, § 4o V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

    C) Art. 18, § 4º X - promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes pessoais;

    D) Art. 18, § 4º II - serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida;


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

  • Art.18, § 4, VII - Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.

  • R:A

    Art.18, § 4, VII - Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.

  • A) Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida. OK

    B) Atendimento psicológico, inclusive para seus familiares, sendo vedado aos atendentes pessoais. X

    C) Promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, vedada a orientação a seus atendentes pessoais. X

    D) Serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, exclusivamente, quando houver possibilidade de recuperação da capacidade produtiva, sendo vedada apenas para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida. X

  • De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, as ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar: Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.


ID
1864180
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, a organização da Assistência Social tem como base diversas diretrizes. Assinale a alternativa que contenha uma delas.

Alternativas
Comentários
  •  

    SEÇÃO II       Das Diretrizes
            Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:
            I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;
            II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
            III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

     

  • importante decorar e saber diferenciar principios de diretrizes e de objetivos.da lei 8.742

  • Resposta C, para quem tem acesso restrito e para complementar as informações segue os princípios, de acordo com a lei:

      Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:

            I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;

            II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

            III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

            IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

            V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

  • Esta questão é letra de lei e confunde visto que as alternativas constam na lei, porém, algumas como objetivos e princípios e somente uma como diretriz da Assistência Social. Portanto, é necessária uma leitura atenta da lei supracitada. Assim, para comentarmos a questão iremos recorrer a Lei n. 8.742/1993, como informa o enunciado:

    a) Esta alternativa não consiste numa diretriz da lei citada mas sim num dos princípios. Conforme o Art. 4º, a assistência social será o gerenciada com base em 5 princípios e, dentre eles, encontra-se no inciso I a supremacia do atendimento às necessidade sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica. É proposto que atender as necessidades sociais é mais importante que a economia, isto é, não deve haver o atendimento a estas necessidade com o objetivo de lucro ou rentabilidade econômica.

    b) Esta alternativa não consiste numa diretriz da lei citada mas é também um princípio, como a anterior. No Art. 4º está proposto os 5 princípios da política e no inciso II afirmado a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação alcançável pelas demais políticas públicas. Portanto, objetiva-se universalizar os direitos como o acesso a educação, saúde, transporte, moradia, alimentação, etc., possibilitando que todos possuam igual acesso aos mesmos.

    c) Esta alternativa está correta. O Art. 5º da lei citada apresenta 3 diretrizes para a política de assistência social, os quais são: I- descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e comando único das ações em cada esfera de governo; II- participação da população, por meio de organização representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; e III- primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    d) Esta alternativa não consiste numa diretriz da assistência social mas sim num princípio, como informa o Art. 4º, inciso IV da lei citada: IV- igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais.


    RESPOSTA: C


  • É O DPP!

    Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;

    Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    FONTE: LOAS

  • Famoso DES PAR PRI

  • Diretrizes = DePaPri

    • São apenas essas!!

    Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:

    I - Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;

    II -Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    III -Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    CUIDADO: as bancas tentam confundir princípios com diretrizes, que foi o caso da questão.


ID
1864183
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com a Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) compete aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art. 5º, III da Lei 12.594/12 (Lei do SINASE): "Art. 5º: Compete aos Municípios: III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto"

  • Gabarito: “C”

                    A afirmativa “A” esta correta, de acordo com o artigo Art. 111.  “São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias, (...) III - defesa técnica por advogado. Da Lei n.º 8.069/90.” Portanto fora do comando da questão, não é nossa resposta.

                    A afirmativa “B” diz respeito a uma competência da União de acordo com artigo 3º V. da referida Lei.

                    A afirmativa “C” esta correta de acordo com artigo 5º III da referida Lei.

                    A alternativa “D” esta competência é do Estado, de acordo com artigo. 4º inciso III. da Lei n.º 12.594/12.

                    A alternativa “E” esta com dois erros. Primeiro que isto não é competência nem da União, nem do Estado, e nem do Município. Segundo que a alternativa diz que NÃO será responsabilizado. Quando na verdade será. Art. 1º §1º I.

  • Acho que o comentário do Maurício não é desta questão. Esta nem tem alternativa E,  e o enquadramento da alternativa A está sim dentro da lei do Sinase. A defesa técnica é de competência dos Estados e não dos Municípios como pede a questão.

     

    "A) Garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional"

     

    Art. 4o  Compete aos Estados: 

    VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional; 

  • Medidas de meio aberto (PSC e LA ) - competência do Município

    Medidas de meio fechado (Semiliberdade e Internação ) - competência do Estado.

  • Meio aberto =município Meio fechado =Estados
  • SINASE

    art. 5º III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 12.594/2021 (Lei que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à competência dos Municípios. Vejamos:

    a) Garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional.

    Errado. Trata-se de competência do Estado, nos termos do art. 4º, VIII, SINASE: Art. 4º Compete aos Estados: VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional;

    b) Contribuir para a qualificação e ação em rede dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo.

    Errado. Trata-se de competência da União, nos termos do art. 3º, V, SINASE: Art. 3º Compete à União: V - contribuir para a qualificação e ação em rede dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo;

    c) Criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de competência dos Municípios, nos termos do art. 5º, III, SINASE: Art. 5º Compete aos Municípios: III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto;

    d) Criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação.

    Errado. Trata-se de competência do Estado, nos termos do art. 4º, III, SINASE: Art. 4º Compete aos Estados: III - criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação;

    Gabarito: C


ID
1864186
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O texto contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente. 


“Em sua mensagem ao Congresso Nacional na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo em 2016, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (2 de fevereiro de 2016), que é indispensável uma reforma nas atuais regras da Previdência Social para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário. Diante dos olhares de deputados e senadores, ela também pediu, entre outros assuntos, apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF e para impor limites aos gastos públicos.” 

(Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/02/dilma-le-mensagem-do-executivo-ao-congresso-nacional.html.) 


O imposto que a presidente do Brasil defende que deve ser ativado incide diretamente sobre as

Alternativas
Comentários
  • CPMF = Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

  • 17/02/2016 17h30 - Atualizado em 17/02/2016 18h08

    Proposta de reforma da Previdência deve sair em 60 dias, diz ministro

    Miguel Rossetto confirmou que ainda não há proposta clara do governo.
    Mudanças não terão impacto fiscal no curto prazo, acrescentou o ministro.

    Do G1, em Brasília

    O ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira (17) que o governo deverá enviar um projeto de reforma da Previdência Social ao Congresso Nacional dentro de 60 dias e esclareceu que, até o momento, ainda não há uma proposta clara por parte do Executivo. 

    Regras atuais de aposentadoria
    Pelas regras atuais, está valendo a regra conhecida como 85/95 “progressiva” para os trabalhadores urbanos. Por este sistema, os trabalhadores precisam acumular o equivalente aos pontos (soma da idade e tempo de contribuição) para poderem ter aposentaria pelo teto do Instituto Nacional do Seguro Social.

    A fórmula 85/95 significa que o trabalhador pode se aposentar quando a soma da idade e tempo de contribuição for 85, no caso das mulheres, e 95, no caso dos homens. O tempo mínimo de contribuição para elas é de 30 anos e, para eles, de 35 anos.

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/02/proposta-de-reforma-da-previdencia-sai-em-60-dias-diz-ministro.html

  • Letra A, imposto sobre transação bancária. 

  • gab. A

    a)CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por pessoas jurídicas e físicas.

     

    b)ISS – Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas.

     

    c)IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física. Incide sobre a renda do cidadão.

    IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Incide sobre o lucro das empresas.

     

    d)ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal e telefonia.

     


ID
1864189
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O texto contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente. 


“Em sua mensagem ao Congresso Nacional na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo em 2016, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (2 de fevereiro de 2016), que é indispensável uma reforma nas atuais regras da Previdência Social para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário. Diante dos olhares de deputados e senadores, ela também pediu, entre outros assuntos, apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF e para impor limites aos gastos públicos.” 

(Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/02/dilma-le-mensagem-do-executivo-ao-congresso-nacional.html.) 


“O imposto, que teve sua defesa de retorno, por parte da presidente Dilma Rousseff, foi implantado de forma provisória no governo do presidente ____________________, em 1993, com o objetivo de cobrir parte das despesas com ________________ e foi extinto em 1994. Ele retornou em 1996 no governo de _________________________, tendo sido extinto em 2007 no governo do(a) presidente ______________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_Provis%C3%B3ria_sobre_a_Movimenta%C3%A7%C3%A3o_ou_Transmiss%C3%A3o_de_Valores_e_de_Cr%C3%A9ditos_e_Direitos_de_Natureza_Financeira

  •  Itamar Franco / saúde / Fernando Henrique Cardoso / Luiz Inácio Lula da Silva


ID
1864192
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O texto contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente. 


“Em sua mensagem ao Congresso Nacional na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo em 2016, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (2 de fevereiro de 2016), que é indispensável uma reforma nas atuais regras da Previdência Social para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário. Diante dos olhares de deputados e senadores, ela também pediu, entre outros assuntos, apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF e para impor limites aos gastos públicos.” 

(Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/02/dilma-le-mensagem-do-executivo-ao-congresso-nacional.html.) 


O governo da presidente Dilma Rousseff está propondo cobrar uma alíquota de 0,2% de pessoas físicas e empresas por meio do retorno da CPMF para ajudar a 

Alternativas

ID
1864195
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Antes conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI – Lei nº 13.146/15) entrou em vigor no início deste ano, depois de tramitar no Congresso por cerca de 15 anos. Um avanço social importante já que dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 45,6 milhões de pessoas afirmaram ter algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população brasileira. São garantias expressas nesta nova legislação:


I. Acessibilidade para pessoas com deficiência em 100% da frota de táxis de todo o Brasil.

II. Benefício de renda complementar ao trabalhador com deficiência que ingressar no mercado de trabalho.

III. Punições como previsão de detenção para quem impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde e a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém, em razão de sua deficiência.


É correto o que se afirma somente em 

Alternativas
Comentários
  • I - Errada.O percentual é 10 % e não 100%.  Art. 51.  As frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência.

    II - Acho que a questão foi anulada por causa dessa alternativa. Na minha opinião está incompleta de acordo com a Lei. Da maneira como o examinador editou a questão, da a entender que esse benefício é para todas as pessoas portadoras de deficiência, o que podemos observar abaixo que não é bem assim. 

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

     - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

    III- ERRADA. Pena de reclusão e não detenção. 

    “Art. 8o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

    III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência;

    IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;

    § 3o  Incorre nas mesmas penas quem impede ou dificulta o ingresso de pessoa com deficiência em planos privados de assistência à saúde, inclusive com cobrança de valores diferenciados.

     


ID
1864198
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“No início de 2016, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte anunciou a implantação do ____________________ que terá gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas-RN) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), sendo operacionalizado através de linhas circulares de ônibus de grande porte, com itinerários previamente planejados e identificados que ligarão pontos localizados em municípios da Região Metropolitana de Natal. O serviço será subsidiado pelo Estado e ofertado gratuitamente para as pessoas comprovadamente desempregadas conforme cadastro do(a) __________________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • 11 - fev/2016 

    Em pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (11), o deputado Dison Lisboa (PSD) destacou a importância do projeto Transporte Cidadão, que será implantado pelo Governo do Estado e foi anunciado pelo governador Robinson Faria (PSD).

    O Transporte Cidadão é inovador, audacioso e principalmente um gesto de respeito e atenção por parte do Governo, sobretudo aos mais necessitados. No entorno das cidades temos uma parte da população extremamente necessitada, que não em como se deslocar através de suas economias e no entanto precisam dos serviços oferecidos na capital”, afirmou o deputado.

    De acordo com o Governo, o projeto terá gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER). O Transporte Cidadão será operacionalizado através de linhas circulares de ônibus de grande porte que terão seus itinerários planejados, ligando pontos entre a Região Metropolitana de Natal e com paradas estratégicas em órgãos como a Central do Cidadão, Hospital Walfredo Gurgel, Liga Norte-riograndense Contra o Câncer, Hospital Giselda Trigueiro, Maternidade Escola Januário Cicco, entre outros.

    http://programaregistrando.com.br/dison-destaca-importancia-do-transporte-cidadao/

  • Letra A ,Transporte cidadão e  sine.  Desse modo o governo do estado esperar  beneficiar as pessoas mais necessitadas.


ID
1864201
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 pode ser classificada:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    A constituição é:

     

    Promulgada

    Escrita

    Dogmática

    Rígida

    Analítica

    Formal

  • Na verdade, quanto a rigidez ou estabilidade, a doutrina classifica a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, como super-rígida, ou seja, além de possuir um processo de alteração mais rigoroso, prevê matérias que não podem ser suprimidas (cláusulas pétreas). 

  • Trata-se de matéria relacionada à classificação das Constituições.

     

    Formal: Além de possuir matéria constitucional, possui outros assuntos. Não importa o seu conteúdo, mas a forma através da qual ela é aprovada (Quanto ao Conteúdo);

    Escrita: Documento solene (Quanto à Forma);

    Dogmática: É aquela que é fruto de um trabalho legislativo especifico. Reflete os dogmas de um momento da historia (Quanto ao modo de elaboração);

    Rígida: Possui um procedimento mais rigoroso de alteração se comparado às vias ordiná (Quanto à rigidez/estabilidade);

    Análitica: Prolixa, repetitiva, entra em detalhes de inúmeras instituições (quanto à extensão);

     

  • A constituição é    PEDRA FORMAL DIRIGE SOCIAL COM SEUS PRINCIPIOS E NORMAS

    P romulgada / popular /democratica

    E scrita / codificada / instrumental                          FORMAL   / DIRIGENTE / SOCIAL/ PRINCIPIOLÓGICA / NORMATIVA

    D ogmatica

    R igida

    A nalitica /extensa/ prolixa

     

     

  • A CF do Brasil é:

    ·               Formal (é o conjunto de todas as regras que tem a forma de regras constitucionais)

    ·               escrita

    ·               dogmática (fruto de um único momento. Emanada pelo Poder Constituinte)

    ·               promulgada

    ·               rígida (só pode ser alterada por processo muito formal)

    ·               analítica (muito extensa)

     

    PREFIRO ESTE MACETE
    PERA DF

    Promulgada
    Escrita
    Rígida
    Analítica

    Dogmática
    Formal

  • Podemos classificar a atual Constituição Federal de 1988, como: democrática; escrita (codificada); dogmática (heterodoxa/eclética); rígida; formal; analítica; normativa; consituição-fundamento; constituição-dirigente/programática; social; autoconstituição; principiológica/aberta; expansiva.

  • Fala galera, segue os bizus que "matam" várias questões sobre Classificações das CFs!

    CAFExMO

    C-onteúdo: "Quais são os conteúdos tratados pela Constituição?" Formal ou Material.
    A-lterabilidade: "Como a Constituição poderá ser alterada?" Imutável, rígida, semi-rígida e flexível.
    F-orma: "Qual é a forma da Constituição?" Escrita (Instrumental) ou Não-escrita (Constumeira).
    E-xtensão: "Como os temas da Constituição são tratados?" Analítica (Trata de vários temas) ou Concisa (trata da LOALimitação ao poder do Estado, Organização do Estado e Aquisição, exercício e transferência do poder político.
    M-odo de elaboração: "Como foi elaborada a Constituição?" Dogmática (Criação a partir de uma determina época e costumes de uma sociedade, ex: 1988) e Histórica (Longo processo de adaptação das Constituições).
    O-rigem: "Qual a origem da Constituição?" Promulgada (Criada pelo povo), Outorgada (Criada por um soberano que impõe as suas regras sem a participação popular) e Cesarista (Criada por um soberado, mas com o crivo -participação- do povo).

    Diante disso, segue outro bizu da CF/1988: PEDRAF

    P-romulgada
    E-scrita
    D-ogmática
    R-ígida
    A-nalítica
    F-ormal

  • CF/88 é PRO F E RI D A

    PROmulgada

    Formal

    Escrita

    RÍgida

    Dogmática

    Analítica

  •  

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA:

     

    A) ESCRITAS

    - CODIFICADAS - SUAS  NORMAS SE ENCONTRAM EM UM ÚNICO TEXTO ( A CF/88 É ESCRITA, DO TIPO CODIFICADA)

    - LEGAIS - SUAS NORMAS ESTÃO EM VARIADAS FONTES NORMATIVAS

     

    B) NÃO ESCRITAS

     

    QUANTO À ORIGEM:

     

    A) OUTORGADAS - SÃO AQUELAS IMPOSTAS, QUE SURGEM SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR

     

    B) PROMULGADAS - NASCEM COM PARTICIPAÇÃO POPULAR, POR PROCESSO DEMOCRÁTICO ( CF/88)

     

    C) CESARISTAS - SÃO OUTORGAGAS, MAS NECESSITAM DE REFERENDO POPULAR

     

    D) DUALISTAS - SÃO RESULTADO DO COMPROMISSO INSTÁVEL ENTRE DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS: DE UMA LADO, A MONARQUIA ENFRAQUECIDA; DO OUTRO, A BURGUESIA EM ASCENSÃO.

     

    QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO:

     

    A) DOGMÁTICAS

    - ORTODOXAS - REFLETEM UMA SÓ IDEOLOGIA

    - HETERODOXAS (ECLÉTICAS) - SE ORIGINAM DE IDEOLOGIAS DISTINTAS ( A CF/88 É DOGMÁTICA ECLÉTICA, UMA VEZ QUE ADOTOU, COMO FUNDAMENTO DO ESTADO, O PLURALISMO POLÍTICO)

     

    B) HISTÓRICAS

     

     

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EXTENSÃO:

     

    A) ANALÍTICAS - Têm conteúdo extenso, tratando de matérias que não apenas a organização básica do Estado. Contêm normas apenas formalmente constitucionais. ( A CF/88 é analítica.)

     

    B) SINTÉTICAS - Restringem-se aos elementos substancialmente constitucionais. É o caso da Constituição norte-americana, que possui apenas sete artigos.

     

    Classificação quanto à estabilidade:

     

     

    A) Imutável - Não pode ser modificada jamais

     

    B) Super-rígida - É a Constiuição em que há um núcleo intangível (cláusulas pétreas), sendo as demais normas alteráveis por processo legislativo diferenciado, mais dificultoso que o ordinário. Trata-se de uma classificação adotada apenas por Alexandre de Moaraes, para quem a CF/88 é do tipo super-rígida.

     

    C) Rígida - É aquela modificada por procedimento mais dificultoso do que aqueles pelos quais se modificam as demais leis. Ex: CF/88.

     

    D) Flexível - Pode ser modificada pelo procedimetno legislativo ordinário, ou seja, pelo mesmo processo legislativo usado para modificar as leis comuns.

     

    E) Semirrígida ou semiflexível - Para algumas normas, o processo legislativo de alteração é mais dificultoso que o ordinário; para outras não. Ex: Carta Imperial de 1824

     

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTEÚDO

     

    A) MATERIAIS - Conjunto de normas que regulam os aspectos essencciais daa vida estatal, ainda que fora do texto constitucional escrito.

     

    B) FORMAIS - Conjunto de normas que estão inseridas no texto de uma Constiuição rígida, independentemente de seu conteúdo.( A Constiuição de 1988 é do tipo formal)

     

     

    Prof. Ricardo Vale

     

     

  • Aí vai um bizu no tocante à classificação da nossa CF/88..Acho beeem completa!  Lembrar dessa frase:

    PADRE N FAS REDE COM GARANTIA PRINCIPIOLÓGICA. (Obs: o faS está com S para adaptar, claro) ;

    P - PROMULGADA ( QUANTO À ORIGEM);

    A - ANALÍTICA ( QUANTO À EXTENSÃO);

    D - DOGMÁTICA ( QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO);

    R - RÍGIDA ( QUANTO À ALTERABILIDADE/ESTABILIDADE);

    E - ESCRITA ( QUANTO À FORMA);

    N - NORMATIVA ( QUANTO À ONTOLOGIA);

    F - FORMAL ( QUANTO AO CONTEÚDO);

    A - AUTÔNOMA ( QUANTO À ORIGEM DE SUA DECRETAÇÃO);

    S - SOCIAL ( QUANTO AO SEU CONTEÚDO IDEOLÓGICO);

    R - REDUZIDA ( QUANTO À SISTEMÁTICA);

    E - ECLÉTICA ( QUANTO À IDEOLOGIA);

    D - DIRIGENTE ( QUANTO À FINALIDADE);

    E - EXPANSIVA ;

    COM GARANTIA

    PRINCIPIOLÓGICA ...

     

    GABARITO LETRA C!

  • Aprendi um macete com o mestre Pedro Barreto que nunca mais esqueci, segue a dica:

    A Contituição Federal É PRA FODER.

    Éscrita

    PRomulgada

    Analítica

    FOrmal

    Dogmática

    Eclética

    Rígida

  • Formal, escrita, dogmática, promulgada, rígida e analítica. 

  • Mnemônico:

    O EX COMIA PRA FODER

    Origem—> Promulgada

    EXtensao—> Analítica

    COnteúdo—-FOrmal

    Modo—> Dogmatica

    Ideologia—> Eclética

    Alterabilidade—> Rigida 

  • GABARITO: LETRA C

    PEDRA FORMAL

    P romulgada

    E scrita

    D ogmatica

    R igida 

    A nalitica 

    Formal

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria da constituição aplicada à atual Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. A Constituição Federal de 1988 é analítica (e não sintética) e rígida (e não super rígida) A Constituição Federal de 1988 é rígida (e não super rígida), segundo entendimento geral. Para o Prof. Alexandre de Moraes, a Constituição Federal de 1988 é super rígida, pois além de necessitar de processo legislativo especial para sua alteração, é imutável em alguns pontos (=cláusula pétrea).

    A constituição pode ser classificada quanto à extensão:

    ANALÍTICA= é aquela que versa sobre organização política do Estado e outras particularidades.

    SINTÉTICA= é aquela que versa apenas sobre organização política do Estado e direitos fundamentais.

    b) Incorreta. A Constituição Federal de 1988 é formal (e não material) e rígida (e não semirrígida).

    A constituição pode ser classificada quanto ao conteúdo em:

    FORMAL= normas constitucionais são elaboradas por um processo especial, independentemente do conteúdo que trazem.

    MATERIAL= normas constitucionais são aquelas que retratam o conteúdo essencial da estruturação e funcionamento político-jurídica independentemente do processo utilizado na sua elaboração.

    As constituições pode ser classificada quanto à estabilidade:

    IMUTÁVEL= não permite a alteração de seus dispositivos. 

    RÍGIDA= para alteração de seus dispositivos é necessário processo legislativo especial.

    SEMIRRÍGIDA= para uma parte da constituição utiliza-se um procedimento mais simples e para outra parte um procedimento legislativo mais difícil.

    FLEXÍVEL= permite a alteração de seus dispositivos pelo mesmo processo legislativo que a constituiu.

    c) Correta. A Constituição Federal de 1988 é formal, escrita, dogmática, promulgada, rígida e analítica.

    A constituição pode ser classificada quanto ao modo de elaboração:

    DOGMÁTICA= são sempre escritas (forma) e elaboradas segundo ideias fundamentais do Direito vigentes à época.

    HISTÓRICA= são resultado de uma lenta formação histórica.

    d) Incorreta. A Constituição Federal de 1988 é formal (e não material), escrita (e não consuetudinária), rígida (e não imutável) e promulgada (e não dualista).

    A constituição pode ser classificada quanto à forma em:

    ESCRITA= normas codificadas e sistematizadas em um documento por um órgão encarregado para tal fim.

    CONSUETUDINÁRIA (OU NÃO ESCRITA)= as normas não são criadas em momento específico por órgão encarregado para esse fim, bem como não estão em um documento único encontram-se nas leis, costumes, jurisprudências, convenções.

    A constituição pode ser classificada quanto à origem em:

    POPULAR (OU DEMOCRÁTICA)= são produzidas com participação popular, são características de regimes democráticos.

    OUTORGADA= são impostas, decorre de um ato unilateral de pessoa ou grupo político.

    DUALISTA= é aquela que surge do compromisso firmado entre monarquia (rei) e Poder Legislativo.

  • A alternativa ‘c’ é a que corresponde corretamente à classificação da Constituição Federal de 1988. Vejamos:

    - Quanto ao conteúdo: formal;

    - Quanto à forma: escrita;

    - Quanto ao modo de elaboração: dogmática;

    - Quanto à origem: promulgada;

    - Quanto à estabilidade (mutabilidade ou processo de modificação): rígida;

    - Quanto à extensão: analítica. 

  • Apesar de ser classificada como rígida, é nítido que nossa Carta Mãe é Super rígida, porquanto há matérias que não podem ser abolidas nem por processo solene, que são as cláusulas pétreas.


ID
1864204
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A concepção de Constituição como a somatória dos fatores reais do poder dentro de uma sociedade se refere ao sentido:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    Concepção Sociológica: Proposta por Ferdinand Lassalle no livro “A essência da Constituição”. Enxerga a Constituição sob o aspecto da relação entre os fatos sociais dentro do Estado. Para Lassalle havia uma Constituição real (ou efetiva – definição clássica – é a soma dos fatores reais de poder que regem uma determinada nação) e uma Constituição escrita (CF/88 – para Lassalle, uma constituição escrita não passa de uma folha de papel). Esta soma poderia ou não coincidir com a Constituição escrita, que sucumbirá se contrária à Constituição real ou efetiva, devendo se coadunar com a Constituição real ou efetiva.

  • VALE SEMPRE LEMBRAR:

     

    Visão jurídica da Constituição (Hans Kelsen) – Sistema hierárquico-normativo através da distinção entre espécies normativas primárias e secundárias.

     

    Visão política da Constituição (Carl Schmitt) – Vê a Constituição como um conjunto de regras e princípios que visa ordenar o exercício do poder político.

     

    Visão Sociológica da Constituição (Ferdinand Lassalle) - É a soma dos fatores reais de poder que regem uma nação. Enuncia a “Constituição real” diferente da constituição “folha de papel”.

  • Gabarito Letra D

     

    - Ferdinand LaSSale (SSociológico) - a constituição é um fato social, soma dos fatores reais de poder.

    -Carl SchimiTT (PolíTTico) - a constituição é uma decisão política fundamental, mostra a vontade do titular.

    - Hans Kelsen (jurídiKo) - a constituição é norma jurídica pura.

    bons estudos

  • Complementando o sentido jurídico de constituição proposto por Kelsen

     Constituição deve poder ser entendida no sentido: a) lógico-jurídico: norma fundamental hipotética: fundamental porque é ela que nos dá o fundamento da Constituição; hipotética porque essa norma não é posta pelo Estado é apenas pressuposta. Não está a sua base no direito positivo ou posto, já que ela própria está no topo do ordenamento; e b) jurídico-positivo: é aquela feita pelo poder constituinte, constituição escrita, é a norma que fundamenta todo o ordenamento jurídico. No nosso caso seria a CF/88. É algo que está no direito positivo, no topo na pirâmide. 

     

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1516539/a-constituicao-e-seus-sentidos-sociologico-politico-e-juridico

  • SENTIDO SOCIOLÓGICO >> FERDINAND LASSALE

    SOMA DOS FATORES REAIS DE PODER

    CONSTITUIÇÃO REAL  X   CONSTITUIÇÃO ESCRITA

    SENTIDO POLÍTICO>> CARL CHMITT

    DECISÃO POLÍTICA FUNDAMENTAL(DECISIONISTA OU VOLUNTÁRIA)

    CONSTITUIÇÃO(MATERIAL)    X   LEIS CONSTITUCIONAIS (FORMAL)

    SENTIDO JURÍDICO>> HANS KELSEN

    NORMA JU´RIDICA PURA

    SENTIDOS:

    JURÍDICO-POSITIVO:CONST. É NORMA POSTA

    LÓGICO-JURÍDICO:NORMA HIPOTÉTICA FUNDAMENTAL(PRESSUPOSTA)

     

  • Não vamos esquecer o sentido cultural de Meirelles Teixeira. Junção de todos os outros três e unindo a constituição também como produto cultural.

    D - Sociológico - Ferdinad Lassale

  • Outra questão para ajudar na resolução desta:

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federa Prova: Delegado de Polícia

     

    No sentido sociológico, a CF reflete a somatória dos fatores reais do poder em uma sociedade.

     

    GABARITO: CERTO

  • CONSTITUILÇAO SOCIOLÓGICA(FERDINANDO LASSALLE)- TRADUZ A SOMA DOS FATORES REAIS DE PODER

  • É a concepção sociológica de Constituição, de Ferninand Lassalle (exposta em sua obra A essência da Constituição), que a vê como a soma dos fatores reais de poder que regem uma nação. Lassalle distingue a Constituição real e efetiva (soma dos fatores de poder) da Constituição jurídica (a positivada).

  • SENTIDO SOCIOLÓGICO - Surgiu no século XIX, definido por Ferdinand Lassale

     

    Na concepção sociológica, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica.

     

    Para Lassale coexistem em um Estado duas Constituições: uma real, efetiva correspondente à soma dos fatores reais de poder que regem este país; e outra escrita, que consisitiria apenas numa "folha de papel".

     

    Foi a partir dessa lógica que Lassale entendeu que todo e qualquer Estado sempre teve e sempre terá uma Constituição real e efetiva, independentemente da existência de um texto escrito.

     

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Boa 06!!

  • ....

    d) Sociológico.

     

     

    LETRA D – CORRETA -  Segundo o professor Pedro Lenza (in Direito constitucional esquematizado. 20 Ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 122 e 123):

     

     

    Sentido sociológico

     

     

    Valendo-se do sentido sociológico, Ferdinand Lassale, em seu livro ¿Qué es una Constitución?, defendeu que uma Constituição só seria legítima se representasse o efetivo poder social, refletindo as forças sociais que constituem o poder. Caso isso não ocorresse, ela seria ilegítima, caracterizando-se como uma simples “folha de papel”. A Constituição, segundo a conceituação de Lassale, seria, então, a somatória dos fatores reais do poder dentro de uma sociedade.” (Grifamos)

  • ....

     

    LETRA A – ERRADO -  Segundo o professor Pedro Lenza (in Direito constitucional esquematizado. 20 Ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 123):

     

     

    Sentido político

     

     

    Na lição de Carl Schmitt, encontramos o sentido político, que distingue Constituição de lei constitucional. Constituição, conforme pondera José Afonso da Silva ao apresentar o pensamento de Schmitt, “... só se refere à decisão política fundamental (estrutura e órgãos do Estado, direitos individuais, vida democrática etc.); as leis constitucionais seriam os demais dispositivos inseridos no texto do documento constitucional, mas não contêm matéria de decisão política fundamental”. (Grifamos)

  • ....

    b) Jurídico. 

     

     

    LETRA B – ERRADO -  Segundo o professor Pedro Lenza (in Direito constitucional esquematizado. 20 Ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 125):

     

     

     

    Sentido jurídico

     

     

    Hans Kelsen é o representante desse sentido conceitual, alocando a Constituição no mundo do dever-ser, e não no mundo do ser, caracterizando-a como fruto da vontade racional do homem, e não das leis naturais.

     

     

    José Afonso da Silva, traduzindo o pensamento de Kelsen, conclui que “... constituição é, então, considerada norma pura, puro dever-ser, sem qualquer pretensão a fundamentação sociológica, política ou filosófica. A concepção de Kelsen toma a palavra Constituição em dois sentidos: no lógico-jurídico e no jurídico-positivo. De acordo com o primeiro, Constituição significa norma fundamental hipotética, cuja função é servir de fundamento lógico transcendental da validade da Constituição jurídico-positiva, que equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras normas, lei nacional no seu mais alto grau”.” (Grifamos)

  • ....

    CONTINUAÇÃO DO ITEM C ....

     

    b) em segundo lugar, em se tratando do sentido formal, qualquer norma que tenha sido introduzida por meio de um procedimento mais dificultoso (do que o procedimento de elaboração das normas infraconstitucionais), por um poder soberano, terá natureza constitucional, não importando o seu conteúdo (vale dizer, tomando-se o sentido formal, o que nos interessa é a forma de nascimento da norma). Lembramos um exemplo que supomos ilustrar bem o raciocínio: trata-se do art. 242, § 2.º, da CF/88, que estabelece que o Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal.

     

     

    Pois bem, essa situação definida no citado art. 242, § 2.º, da CF/88, do ponto de vista material, de modo algum traz elementos que, por sua essência, sejam constitucionais, traduzindo regras estruturais e fundamentais da sociedade. No entanto, do ponto de vista formal, essa norma será tão constitucional como, por exemplo, o artigo que garante o princípio da igualdade. Isso porque o que nos interessa nesse sentido classificatório não é o conteúdo da norma, mas sim a maneira pela qual foi introduzida no ordenamento interno. Ela é tão constitucional como qualquer norma introduzida pelo poder constituinte originário (e pelo derivado, desde que observadas as regras definidas pelo originário), devendo todo ato normativo respeitá-la, sob pena de padecer do vício de inconstitucionalidade. ” (Grifamos)

  • ....

    c) Material.

     

     

    LETRA C – ERRADO -  Segundo o professor Pedro Lenza (in Direito constitucional esquematizado. 20 Ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 123 e 124):

     

     

    “Sentido material e formal

     

    Constituição também pode ser definida tomando-se o sentido material e formal, critério esse que se aproxima da classificação proposta por Schmitt.

     

     

    Do ponto de vista material, o que vai importar para definirmos se uma norma tem caráter constitucional ou não será o seu conteúdo, pouco importando a forma pela qual foi essa norma introduzida no ordenamento jurídico. Constitucional será, então, aquela norma que defina e trate das regras estruturais da sociedade, de seus alicerces fundamentais (formas de Estado, governo, seus órgãos etc.). Trata-se do que Schmitt chamou de Constituição.

     

     

    Por outro lado, quando nos valemos do critério formal, que, de certa maneira, também englobaria o que Schmitt chamou de “lei constitucional”, não mais nos interessará o conteúdo da norma, mas sim a forma como ela foi introduzida no ordenamento jurídico. Nesse sentido, as normas constitucionais serão aquelas introduzidas pelo poder soberano, por meio de um processo legislativo mais dificultoso, diferenciado e mais solene que o processo legislativo de formação das demais normas do ordenamento.

     

    Valendo-nos das definições acima, fazemos duas observações:

     

    a) em primeiro lugar, por mais que pareça estranho dizer, ao eleger o critério material, torna-se possível encontrarmos normas constitucionais fora do texto constitucional, na medida em que o que interessa no aludido conceito é o conteúdo da norma, e não a maneira pela qual ela foi introduzida no ordenamento interno. Como o próprio nome sugere e induz, o que é relevante no critério material é a matéria, pouco importando sua forma;

  • * RESPOSTA: "d".

    ---

    * EXPLICAÇÃO:

    3) Constituição, SENTIDOS:

    a) SOCIOLÓGICO (Ferdinand Lassalle):

    --> A Constituição é fato social, não propriamente uma norma;

    --> Ferdinand Lassalle: à Constituição escrita cabe tão somente reunir e sistematizar os valores sociais de determinado momento histórico num documento formal;

    --> A Constituição formal só terá eficácia se esses valores corresponderem aos valores presentes na sociedade; caso contrário, terá efeito meramente retórico (“folha de papel”);

    --> A Constituição de um país é, em essência, a soma dos fatores reais de poder que nele atuam.

    b) POLÍTICO (Carl Schmitt):

    --> A validade de uma Constituição não se apoia na justiça de suas normas, mas na decisão política que lhe dá existência;

    --> O poder constituinte equivale à vontade política;

    --> Carl Schimitt: Constituição (dispõe somente sobre as matérias de grande relevância jurídica, sobre as decisões políticas fundamentais) x Leis Constitucionais (demais normas integrantes do texto da Constituição são apenas leis constitucionais).

    c) JURÍDICO (Hans Kelsen, desenvolvedor da Teoria Pura do Direito):

    --> Compreendida em uma perspectiva estritamente formal, a Constituição é puramente um sistema de normas jurídicas;

    --> A Constituição é norma fundamental do Estado e da vida jurídica de um país, paradigma de validade de todo o ordenamento jurídico, não guardando relação com os valores sociais vigentes em uma comunidade ou com a moral desta;

    --> Kelsen: a Constituição é puro dever-ser, sem qualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico;

    --> Kelsen = 2 SENTIDOS na palavra Constituição:

    * Lógico-jurídico: a norma fundamental hipotética, cuja função é servir de fundamento lógico transcendental da validade da Constituição em sentido jurídico-positivo;

    * Jurídico-positivo: norma positiva suprema, conjunto de normas que regulam a criação de outras normas, documento solene que contém conjunto de normas jurídicas que somente podem ser alteradas observando-se certas prescrições especiais.

    ---

    Bons estudos, galera.

  • somatória dos fatores reais do poder = SOCIOLOGICO

  • Sociológica: soma de fatores reais de poder

    Política: ligada à Constituição material> decisões políticas

    Aberta: interpretação por todo o povo

    Jurídica: Normas constitucionais hierarquicamente superiores às normas infraconstitucionais

  • Visão jurídica da Constituição (Hans Kelsen) – Sistema hierárquico-normativo através da distinção entre espécies normativas primárias e secundárias.

     

    Visão política da Constituição (Carl Schmitt) – Vê a Constituição como um conjunto de regras e princípios que visa ordenar o exercício do poder político.

     

    Visão Sociológica da Constituição (Ferdinand Lassalle) - É a soma dos fatores reais de poder que regem uma nação. Enuncia a “Constituição real” diferente da constituição “folha de papel”.

  • Sociológico - Ferdinand Lassale - soma dos fatores reais de poder. Deve ser condizente com a realidade, ou não passa se "mera folha de papel",

  • Sociológico

  • Professora Emanuelly Guimarães exauriu esse conteúdo na faculdade. Sou grato demais a ela.

    Sociológico - se não retratar os fatores reais de poder será uma mera folha de papel.

  • Fundamentos da Constituição:

    Sociológica (Ferdinand Lassalle): Faz a distinção entre dois tipos de constituição, a escrita (jurídica) e a constituição real (efetiva). A primeira é o documento formalmente elaborado pelo PCO; a segunda são FATORES REAIS DE PODER que regem uma determinada nação, ou seja, o conjunto de forças atuantes. Ex.burguesia

    Se a constituição escrita não corresponder à constituição real, aquela não passará de uma "folha de papel".

    Política (Carl Schimitt): O fundamento da constituição é a vontade política que a antecede. O autor faz a distinção entre constituição propriamente dita, aquilo que decorre de uma decisão política fundamental (direitos fundamentais, estrutura do Estado e organização de Poderes), com as normas formalmente constitucionais.

    Jurídica (Hans Kelsen): O fundamento da constituição está no próprio direito, a constituição é um conjunto de normas (dever-ser).

    Sentido Lógico - Jurídico: Corresponde à norma hipotética fundamental

    Sentido Jurídico - Positivo: Corresponde ao texto constitucional.

    Normativa (Konrad Hesse) : É dirigida expressamente para combater a obra de Lassale.

    De acordo com o autor, mesmo que, às vezes, a constituição escrita não seja de acordo com a realidade, ela possui uma força normativa capaz de modificar essa mesma realidade.

    Culturalista (Meirelles Teixeira): Na visão do autor, todas as concepções acima são complementares. Portanto, a constituição teria fundamento sociológico, político, jurídico e normativo. A constituição é a soma de um processo cultural.

    A constituição surge como resultado da cultura de um povo, e ao mesmo tempo, ela condiciona a cultura.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os sentidos atribuídos à Constituição.

    Sob a ótica política, de acordo com a concepção desenvolvida por Carl Schmitt, a Constituição é fruto da vontade do povo, titular do poder constituinte. Por isso, esta teoria é considerada decisionista ou voluntarista. Para Schmitt, a Constituição é uma decisão política fundamental a qual busca estruturar e organizar os elementos essenciais do Estado.

    Sob a ótica sociológica, de acordo com a concepção desenvolvida por Ferdinand Lassalle, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade, sendo um reflexo das relações de poder que existem no âmbito do Estado.

    Sob a ótica jurídica ou puramente normativa, de acordo com a concepção desenvolvida por Hans Kelsen, a Constituição é puro dever-ser (norma pura), não devendo buscar seu fundamento na filosofia, na sociologia ou na política, mas na própria ciência jurídica. De acordo com Kelsen, a Constituição deve ser entendida em dois sentidos, quais sejam: lógico-jurídico, em que a se trata de uma norma fundamental hipotética, sendo fundamental, já que nos dá o fundamento da Constituição, e hipotética, já que tal norma não é imposta pelo Estado, mas apenas pressuposta, e jurídico-positivo, em que há uma Constituição elaborada pelo poder constituinte, sendo que, no nosso caso, a Constituição Federal de 1988 cumpre tal função, visto que essa Constituição está no topo na pirâmide das normas, devendo a norma infraconstitucional observar a Constituição Federal, por esta possuir uma supremacia formal constitucional.

    Seguindo as explanações acima, pode-se esquematizar da seguinte forma:

    1) Em sentido sociológico, constituição é soma dos reais fatores de poder.

    2) Em sentido jurídico ou puramente normativo, constituição é norma fundamental hipotética.

    3) Em sentido político, constituição é decisão política fundamental.

    Referências bibliográficas:

    HESSE, Konrad. A Força Normativa da Constituição. Trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre, 1991.

    LASSALLE, Ferdinand. A Essência da Constituição. 6ªed. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2001.

    LASSALE, Ferdinand. O que é uma Constituição; trad. Hiltomar Martins Oliveira. Belo Horizonte: Ed. Líder, 2002.

    Analisando as alternativas

    Considerando as explicações acima, conclui-se que a concepção de Constituição como a somatória dos fatores reais do poder dentro de uma sociedade se refere ao sentido Sociológico.

    Gabarito: letra "d".

  • Sentido Sociológico

    Ferdinand Lassalle

    - Real, efetiva, correspondente à soma dos fatores reais;

    (Têm prevalência em relação a escrita, em caso de conflito);

     

    - Escrita, que consiste numa mera “folha de papel”.

  • Para Ferdinand Lassale, num sentido sociológico, a Constituição é a soma dos fatores reais de poder que predominam em uma comunidade. É a composição do que realmente o povo necessita e deseja, devendo haver relação entre o documento escrito e as forças determinantes do poder para existir uma Constituição

    Ivo & Glads = Wellybe

  • GABARITO D

    O SENTIDO SOCIÓLOGICO DE CONSTITUIÇÃO FOI IDEALIZADO POR LASSALE E CORRESPONDE A SOMA DOS FATORES REAIS DE PODER DE UMA SOCIEDADE.


ID
1864207
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

O município de Campos de Matias não possui Conselho Tutelar. Em tal situação, as atribuições a ele conferidas serão exercidas:

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA B: Pela autoridade judiciária.

     LEI 8.069/90:

            Art. 262 . Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária.

      Art. 132.  Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha.             (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012)

  • ECA - Art. 262. Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária.

  • GABARITO (B)

    ECA

     Art. 262 . Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária.

  • A questão é literal e exige o conhecimento das disposições finais e transitórias do Estatuto da Criança e do Adolescente. Veja:

    Art. 262 ECA: enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária.

    Ou seja, quando da ausência do Conselho Tutelar, caberá à autoridade judiciária (Juízo da Infância e Juventude) as atribuições conferidas pelo art. 136 do ECA, além das demais previstas na legislação, que visam à defesa da criança e do adolescente.

    Gabarito: B


ID
1864210
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o tema poder constituinte, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: LETRA D

     

    TÍTULO X
    ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

          

            Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

  • * MAIORIA ABSOLUTA.

  • Pela aula do professor do site a letra C também estaria errada, pois ele disse que o DF também exerce o Poder constituinte derivado decorrente, art. 32 CF. É foda quando cada um diz uma coisa!!!

  • Filipe, acho que vc confundiu territorios com o DF

  • Atentar-se para o fato de que a alternativa ''A'' não é bem verdade para as bancas mais ''elaboradas'' e para a doutrina moderna.

     

    O Poder Originário é limitado, possuindo limites extra legais. Ex.: Parte da doutrina entende como limite o Direito Natural. Outra limitação seria o Princípio da Proibição do Retrocesso (“efeito cliquet”), não se pode retroceder na tutela dos direitos fundamentais (Caiu na prova de delegado DF que o Sieye adotava essa corrente como resposta certa).

     

    CLS: Poder Constituinte Originário não é limitado juridicamente, mas há limites de outras naturezas que não a estritamente jurídica.

  • Sobre a letra "D"

     

    Art. 3º, ADCT

     

     A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

  • Gabarito: "D"

     

    Art. 3º.ADCT. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

  • Resumindo...

    Revisão Constitucional

    - 5 anos da promulgação

    - Maioria ABSOLUTA do CN

    - sessão UNICAMERAL. 

  • Maioria Absoluta

  • E quem disse que essa banca

    é boba heim ?

  • A questão exige conhecimento acerca do poder originário e mutação da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Incorreta:

    a) Correta. O poder constituinte originário é a base da ordem jurídica: marca o início de um novo Estado. Por isso, ele é inicial, ilimitado (não há fiscalização no momento de sua elaboração), autônomo (não necessita seguir os preceitos da ordem jurídica anterior) e é incondicionado (não tem uma forma a ser seguida). 

    b) Correta. O poder constituinte derivado é limitado, pois é passível de controle de constitucionalidade e, ainda, condicionado, pois sua atuação tem seu âmbito limitado pelo texto constitucional.

    c) Correta. O poder constituinte derivado decorrente é atribuído àqueles que podem exercer sua auto-organização, como os estados-membros.

    d) Incorreta. O poder derivado revisor autorizou a revisão após 05 anos através de maioria absoluta (e não relativa). (art. 3°, ADCT) 

    “Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.”

  • Vamos verificar cada uma das assertivas:

    - Letra ‘a’: correta. O Poder Constituinte Originário é um poder inicial (porque o resultado da sua ação, a Constituição, é o início do ordenamento jurídico); e é um poder incondicionado (não se submete a regras, procedimentos ou qualquer determinação contida no ordenamento jurídico anterior).

    - Letra ‘b’: correta. O Poder Constituinte Derivado é limitado e condicionado, porque é subordinado à Constituição.

    - Letra ‘c’: correta. O Poder Constituinte Decorrente não foi conferido aos Territórios (que não são entes federados), pois sua atuação ocorre para a elaboração das Constituições Estaduais e da Lei Orgânica do Distrito Federal.

    - Letra ‘d’: incorreta, sendo o nosso gabarito. A revisão constitucional foi prevista no art. 3º do ADCT: “A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral”. 

  • gabarito (D)

    resposta do professor do QC

    a) Correta. O poder constituinte originário é a base da ordem jurídica: marca o início de um novo Estado. Por isso, ele é inicial, ilimitado (não há fiscalização no momento de sua elaboração), autônomo (não necessita seguir os preceitos da ordem jurídica anterior) e é incondicionado (não tem uma forma a ser seguida). 

    b) Correta. O poder constituinte derivado é limitado, pois é passível de controle de constitucionalidade e, ainda, condicionado, pois sua atuação tem seu âmbito limitado pelo texto constitucional.

    c) Correta. O poder constituinte derivado decorrente é atribuído àqueles que podem exercer sua auto-organização, como os estados-membros.

    d) Incorreta. O poder derivado revisor autorizou a revisão após 05 anos através de maioria absoluta (e não relativa). (art. 3°, ADCT) 

    “Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.”

  • Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

  • CF/88, ADCT,  Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

  • Após cinco anos, contados da promulgação da Constituição,

    pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional,

    em sessão unicameral

  • INCORRETO ITEM D

    Poder Constituinte ORIGINÁRIO é ILIMITADO, INCONDICIONADO, INAUGURAL E NÃO ESTÁ ADSTRITO A NADA.

    Poder Constituinte DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

    Poder Constituinte DERIVADO REFORMADOR é manifestado através das EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Bons estudos!


ID
1864213
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil pode ser emendada mediante proposta de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    I ­ de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
    II ­ do Presidente da República;
    III ­ de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando­se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    Bons Estudos!!!!

  • A questão foi anulada,por não ter alternativa correta.

    O certo seria MAIS da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando­se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Por certo, na prova foi dado o Gabarito da Letra B, porém por falta do 'mais da metade', foi anulada.


ID
1864216
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Estabelece o Estatuto do Idoso que NÃO constitui obrigação das entidades de atendimento ao idoso:

Alternativas
Comentários
  • artigo 49, I,III,IV e XVI (ESTATUTO IDOSO)

  • Na verdade o artigo que fundamenta a questão é o art. 50 do Estatuto do Idoso:

    Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento:

            I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso; (alternativa D)

            II – observar os direitos e as garantias de que são titulares os idosos;

            III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação suficiente; (alternativa C GABARITO)

            IV – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade; (alternativa A)

            V – oferecer atendimento personalizado;

            VI – diligenciar no sentido da preservação dos vínculos familiares;

            VII – oferecer acomodações apropriadas para recebimento de visitas;

            VIII – proporcionar cuidados à saúde, conforme a necessidade do idoso;

            IX – promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de lazer;

            X – propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças; (alterantiva D, parte final)

            XI – proceder a estudo social e pessoal de cada caso;

            XII – comunicar à autoridade competente de saúde toda ocorrência de idoso portador de doenças infecto-contagiosas;

            XIII – providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem, na forma da lei;

            XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que receberem dos idosos;

            XV – manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do idoso, responsável, parentes, endereços, cidade, relação de seus pertences, bem como o valor de contribuições, e suas alterações, se houver, e demais dados que possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento;

            XVI – comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos familiares; (alternativa B)

            XVII – manter no quadro de pessoal profissionais com formação específica.

  • O item C apresenta um erro ao falar que compete as entidades de atendimento ao idoso a assistência religiosa mesmo àqueles que não desejarem. Não se pode forçar o idoso a assistência religiosa se ele não a quer, pois fere a intimidade do indivíduo.

     

  • GABARITO C

     

    A alternativa apresenta dois erros: "Fornecer vestuário adequado, se for privada, e assistência religiosa mesmo àqueles que não desejarem e de acordo com suas crenças."

     

    Correção: 

     

    - Fornecer vestuário adequeado, se for entidade pública;

     

    - Assistência religiosa àqueles que desejarem, não poderá ser imposta.

  • errei de burra mesmo porque assistência reliogosa é fogo

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso - EI) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante a obrigação das entidades de atendimento ao idoso. Vejamos:

    a) Oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade.

    Correto, nos termos do art. 50, IV, do Estatuto do Idoso: Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento: IV – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade;

    b) Comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos familiares.

    Correto, nos termos do art. 50, XVI, do Estatuto do Idoso: Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento:   XVI – comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos familiares;

    c) Fornecer vestuário adequado, se for privada, e assistência religiosa mesmo àqueles que não desejarem e de acordo com suas crenças.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O fornecimento de vestuário adequado só se enquadra se a entidade de atendimento for pública e não privada. Além disto, a assistência religiosa ocorre para os idosos que desejarem, nos termos do art. 50, III e X do Estatuto do Idoso: Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento: III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação suficiente; X – propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças;

    d) Celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso.

    Correto, nos termos do art. 50, I, do Estatuto do Idoso: Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento: I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso;

    Gabarito: C


ID
1864219
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 – Lei de Acesso à Informação, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA: LETRA C

     

    Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 

  • prazos: 25-U 15-S 5-R;

    [Gab. C]

    bons estudos!

  • Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 

  • Gab. C

    Art. 24 - § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.


ID
1864222
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para a doutrina e jurisprudência dominantes, a Responsabilidade Civil do Estado é subjetiva quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    a) Houver dano ambiental.  Responsabilidade objetiva

    b) A sua conduta for omissiva.  Responsabilidade subjetiva (teoria da culpa administrativa)

    c) A sua conduta for comissiva.  Responsabilidade objetiva (teoria do risco administrativo)

    d)  For o caso de danos nucleares.    Responsabilidade objetiva (Risco Integral)

    bons estudos

  • Conduta Omissiva Geral: Responsabilidade SUBJETIVA.

     

     

    Conduta Omissiva Específica: Responsabilidade OBJETIVA

     

  • Gabarito B)

     

    Complementando os demais comentários:

     

    Responsabilidade por omissão: Teoria da culpa administrativa ou da culpa do serviço. Depende de:  omissão + dever de agir + fato da natureza ou comportamento material de terceiro + dano + nexo entre o dano e a omissão.

     

    Leandro Bortoleto, direito Administrativo, coleção tribunais e MPU, pag 591, 2ª edição. 

     

    Bons Estudos !!!

  • (B)

    Conduta comissiva: Objetiva Independe de dolo/culpa      Rísco Administrativo

    Conduta omissiva:   Subjetiva Depende de dolo/culpa        Culpa Administrativa

  • Letra A: Responsabilidade objetiva (Risco Integral).

     

    Informativo 545 STJ

    Determinada empresa de mineração deixou vazar resíduos de lama tóxica (bauxita), material que atingiu quilômetros de extensão e se espalhou por cidades dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, deixando inúmeras famílias desabrigadas e sem seus bens móveis e imóveis. O STJ, ao julgar a responsabilidade civil decorrente desses danos ambientais, fixou as seguintes teses em sede de recurso repetitivo:

    a) a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar;

    b) em decorrência do acidente, a empresa deve recompor os danos materiais e morais causados e

    c) na fixação da indenização por danos morais, recomendável que o arbitramento seja feito caso a caso e com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível socioeconômico do autor, e, ainda, ao porte da empresa, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e bom senso, atento à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso, de modo que, de um lado, não haja enriquecimento sem causa de quem recebe a indenização e, de outro, haja efetiva compensação pelos danos morais experimentados por aquele que fora lesado.

    STJ. 2ª Seção. REsp 1.374.284-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 27/8/2014 (Info 545).

     

    Letra D: Responsabilidade objetiva (Risco Integral).

     

    Teoria do Risco integral: o Estado responde sempre, integralmente, quando ocorrer danos a terceiros, não se admitindo a invocação pelo Estado das causas excludentes da responsabilidade. Exemplo: dano decorrente de material bélico, substâncias nucleares e dano ambiental.

     

    CF, Art. 23, XXIII, d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa.

     

    A teoria do risco integral consiste em uma exacerbação da responsabilidade civil da administração pública. Segundo essa teoria, basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Administrativo Desocomplicado - 2016).

  • (...) A jurisprudência da Corte firmou-se no sentido de que as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que causarem a terceiros, com fundamento no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, tanto por atos comissivos quanto por atos omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão do Poder Público. (...)

    STF. 2ª Turma. ARE 897890 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/09/2015.

    No mesmo sentido: STF. 2ª Turma. RE 677283 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 17/04/2012.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/04/responsabilidade-civil-do-estado-em.html

  • "dano nuclear", o dano pessoal ou material produzido como resultado direto ou indireto das propriedades radioativas, da sua combinação com as propriedades tóxicas ou com outras características dos materiais nucleares, que se encontrem em instalação nuclear, ou dela procedentes ou a ela enviados.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6453.htm

  • A conduta omissiva pode ocorrer por uma negligência (culpa). Nesse caso, será responsabilidade objetiva! Não concordei com esse gabarito. Alguém pode me ajudar?
  • Omissão estatal/má prestação do serviço => resp civil SUBJETIVA do Estado => teoria da culpa do serviço /culpa anônima ("faute du service" - teoria francesa)..
  • Consoante RE 179147, Relator(a):  Min. CARLOS VELLOSO .


    III. - Tratando-se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, numa de suas três vertentes, negligência, imperícia ou imprudência, não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a faute de service dos franceses.

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000112730&base=baseAcordaos

  • LETRA B

     

    É importante frisar que a atribuição de responsabilidade civil subjetiva na modalidade culpa administrativa em face da omissão do Estado é uma regra geral.

     

    Isso porque há situações em que, mesmo diante de omissão, o Estado responde objetivamente. Trata-se dos casos em que o Estado se encontra na posição de garante, das hipóteses em que pessoas ou coisas estão legalmente sob custódia do Estado.

     

    É o caso, por exemplo, de uma criança, aluno de uma escola pública, que sofra uma lesão no horário de aula, nas dependências da escola, por agressão perpetrada por outra criança, ou por qualquer pessoas que não seja dos quadros funcionais da escola. Em uma situação assim, o dano sofrido pela criança evidentemente não terá decorrido de uma atuação de uma agente público da escola, mas o Estado tem responsabilidade civil objetiva, na modalidade risco administrativo.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Uma questão dessas numa prova objetiva é quase um crime. 

  • Demorei para entender isso e vou compartilhar com os colegas.

     

    " Responsabilidade por omissão do Estado (...)

     

          Ressalte-se que a Responsabilidade Subjetiva aplicável, neste caso, não é aquela apresentada ou defendida pela teoria civilista, ou seja, não depende da demonstração de dolo ou culpa do agente público, mas sim da responsabilização decorrente da CULPA ANÔNIMA." Matheus Carvalho, Manual De Direito Administrativo, 4º ed. 2017, pág.347

     

         Ou seja, na responsabilidade subjetiva do Estado, não há que se demonstrar o dolo ou a culpa (teoria civilista) do agente, mas que o serviço foi mal prestado, prestado de forma ineficiente ou com atraso de forma a ensejar o dano.

     

    O conceito de responsabilidade subjetiva (Direito Administrativo) é diferente da teoria civilista.

     

    No caso da questão, trata-se de omissão ilícita, logo responsabilidade subjetiva (do Direito Administrativo/ Culpa Administrativa).

     

    Caso esteja errado me avisem.

     


  • A Houver dano ambiental. - Teoria do Risco Integral, o Brasil adota esta teoria por exceção.

    art.225,§3º CF/88

    B sua conduta for omissiva. 

    penso assim: toda vez em que o Estado for omisso, a responsabilidade será subjetiva é a Teoria da Culpa Administrativa

    Culpa: Negligência

    Um caso hipotético: cidadão está atravessando a rua tranquilamente e de repente cai no bueiro destampado. Negligência do Município. Omissão é do Estado CA sua conduta for comissiva.  D For o caso de danos nucleares. Teoria do Risco Integral, o Brasil adota esta teoria por exceção. art.21,XXIII,"d" CF/88




    Espero que tenha sido objetiva e clara ;)

    #rumoaposse

  • OMISSIVA (HOMI SIM TEM CULPA NO SERVIÇO) --> HOMI --> SUJEITO, LOGO É SUBJETIVA --> SE É SUJEITO, SENTE CULPA --> CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA DO SERVIÇO

    COMISSIVA (COMI OBJETO COM RISCO) --> RESPONSABILIDADE OBJETIVA --> RISCO ADMINISTRATIVO

  • TEORIA DA CAUSALIDADE DIRETA E IMEDIATA (art. 403 do CC/02)

    OMISSÃO GERAL ===========> RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

    OMISSÃO ESPECÍFICA =======> RESPONSABILIDADE OBJETIVA

  • Só faltou um ponto: especificar que tipo de omissão, pois se for a de garantidor, essa passa a ser objetiva.

  • Ponto importante:

    Na teoria do Risco administrativo = Há excludentes de responsabilidade.

    Na teoria do Risco integral = não há.

  • Respondendo questões da IDECAN por eliminação da menos errada. kkkk

  • A Responsabilidade Civil do Estado, decorre:

    • Conduta lícita: Estado prestando serviço ao particular e causa dano.
    • Conduta ilícita: servidor da prefeitura bate no automóvel de um particular.
    • Conduta comissiva: Ação => objetiva
    • Conduta omissiva: omissão => subjetiva
  • GABARITO (B)

    Atos comissivos (Ação) = Responsabilidade Civil Objetiva

    Atos omissivos (omissão) = Responsabilidade Civil Subjetiva

    Não desistam dos seus sonhos !

    RUMO À PC-CE!


ID
1864225
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre o tratamento que a Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 – Estatuto da Igualdade Racial dá ao esporte e lazer, analise as afirmativas.


I. A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do Art. 217 da Constituição Federal.

II. A atividade de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesta, seja como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo o território nacional.

III. É facultado o ensino da capoeira nas instituições públicas e privadas pelos capoeiristas e mestres tradicionais, pública e formalmente reconhecidos.


Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Art. 22 A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da Constituição Federal.

    § 1º A atividade de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesa, seja como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo território nacional.

    § 2º É facultado o ensino da capoeira nas instituições públicas e privadas pelos capoeiristas e mestres tradicionais, pública e formalmente reconhecidos.

  • A capoeira não é somente um esporte assim como é uma manifestação cultural,um bem histórico e cultural que é reconhecida formalmente e protegida através de registro da modalidade esportiva.

    Art. 22 A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da Constituição Federal.

    § 1º A atividade de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesa, seja como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo território nacional.

    § 2º É facultado o ensino da capoeira nas instituições públicas e privadas pelos capoeiristas e mestres tradicionais, pública e formalmente reconhecidos.

    gaba A - todas as assertivas corretas

  • Acertei a questão. Mas tá de brincadeira né INDECAN??? Querer que o candidato grave até a numereção do artigo em questão.

  • Seção IV

    Do Esporte e Lazer

    Art. 21.  O poder público fomentará o pleno acesso da população negra às práticas desportivas, consolidando o esporte e o lazer como direitos sociais.

    Art. 22.  A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da Constituição Federal.

    § 1o  A atividade de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesta, seja como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo o território nacional.

    § 2o  É facultado o ensino da capoeira nas instituições públicas e privadas pelos capoeiristas e mestres tradicionais, pública e formalmente reconhecidos.

  • GABARITO: A

     

    Adendo

     

    Art. 1º. A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da Constituição Federal, abrange práticas formais e não-formais e obedece às normas gerais desta Lei, inspirado nos fundamentos constitucionais do Estado Democrático de Direito.

     

    Parágrafo único. A capoeira, em todas as suas modalidades, é declarada bem de natureza imaterial e de formação da identidade cultural brasileira, nos termos do art. 216 da Constituição Federal.

     

     

    Fonte: http://www.senado.leg.br/comissoes/CE/AP/AP20131206_JairoJunior.pdf

  •  

    CAPOEIRA → DESPORTO DE CRIAÇÃO NACIONAL ( FACULTADO O SEU ENSINO )

    - Bem de natureza imaterial;

    - Garantida e preservada nas relações internacionais;

    - O ensino será por capoeiristas e mestres tradicionais, pública e formalmente reconhecidos

    caPoEira → Pode Ensinar . Portanto ,  é FACULTADO O SEU ENSINO .

  • Errei porque associei à copoeira as suas origens africanas, não como sendo criação nacional, mas sim aderida de outra cultura. 

  • ainda bem q a banca do mpu é o cespe...hahaha

    e tem gnt q ainda reclama

  • É sério que a gente vai ter que decorar o número do artigo? Essa banca é uma piada!

  • De acordo com o Art. 217 da CF, considera-se implícita a capoeira em seu inciso IV. Segue abaixo o texto constitucional.

    Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;

    II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;

    III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional;

    IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.


ID
1864228
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre o tratamento que o Estatuto da Criança e do Adolescente dá à Prática de Ato Infracional, analise as afirmativas.


I. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

II. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

III. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as mesmas medidas previstas para o adolescente.


Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

  • Complementando:

     

    III. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as mesmas medidas previstas para o adolescente. ERRADO

     

    Crianças, até 12 anos, respondem de maneira diferenciada dos adolecentes, 12 a até 18 anos, em diversas partes do ECA, por exemplo, não sofrem medidas socioeducativas e sim medidas protetivas, os adolecentes podem sofrer ambas.

     

    Gabarito B

  • Inicialmente, é importante destacar que essa questão quer saber se o candidato conhece a letra pura da lei, não exigindo o conhecimento de doutrina ou de jurisprudência.

    Feito esse destaque, analisaremos abaixo cada uma das afirmativas.
    _______________________________________________________________________________
    I. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    A afirmativa I está CORRETA, conforme artigo 103 do ECA (Lei 8.069/90):

    Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    _______________________________________________________________________________
    II. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

    A afirmativa II está CORRETA, conforme artigo 108 do ECA (Lei 8.069/90):

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

    Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida.

    _______________________________________________________________________________
    III. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as mesmas medidas previstas para o adolescente.

    A afirmativa III está INCORRETA, tendo em vista que, nos termos do artigo 105 do ECA (Lei 8.069/90, ao ato infracional praticado por criança corresponderão apenas medidas de proteção, previstas no artigo 101 do ECA (e não medidas sócio-educativas, previstas no artigo 112 do ECA):

    Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;            (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional;           (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;         (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    IX - colocação em família substituta.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 1o  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 2o  Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 3o  Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros:            (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 4o  Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 5o  O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 6o  Constarão do plano individual, dentre outros:       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    I - os resultados da avaliação interdisciplinar;       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 7o  O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 8o  Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 9o  Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração da criança ou do adolescente à família de origem, após seu encaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação, apoio e promoção social, será enviado relatório fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a descrição pormenorizada das providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade ou responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, para a destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 10.  Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 30 (trinta) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos complementares ou outras providências que entender indispensáveis ao ajuizamento da demanda.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 11.  A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um cadastro contendo informações atualizadas sobre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar e institucional sob sua responsabilidade, com informações pormenorizadas sobre a situação jurídica de cada um, bem como as providências tomadas para sua reintegração familiar ou colocação em família substituta, em qualquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.          (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 12.  Terão acesso ao cadastro o Ministério Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência Social e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, aos quais incumbe deliberar sobre a implementação de políticas públicas que permitam reduzir o número de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o período de permanência em programa de acolhimento
    .             (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    _______________________________________________________________________________

    Estando corretas apenas as afirmativas I e II, deve ser assinalada a alternativa B.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA B
  • CRIANÇA = MEDIDA DE SEGURANÇA

    ADOLESCENTE: MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS e MEDIDA DE SEGURANÇA

     
  • Criança pratica ato infracional, porém a ela se aplica somente medidas de proteção!!!!

    .

    Medidas socioeducativas somente para adolescentes!!!!

  • Os tratamentos comuns entre crianças e adolescentes são apenas os relacionados com o DESENVOLVIMENTO e PROTEÇÃO. Tratamentos distintos são sobre OPINIÃO, TRABALHO e REFLEXO DA PRÁTICA INFRACIONAL

  • GABARITO-B

    internação antes da sentença : máx de 45 dias.

  • bizú:

    :)

    criança se protege!! (MEDIDA PROTETIVA)

    adolescente se educa!! (MEDIDA SOCIOEDUCATIVA)

  • Medidas proteticas : Crianças menores de 12 anos

    Medidas socioeducativas : Adolescente entre 12 e 18 anos

  • I – Correta. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    II – Correta. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias.

    Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.

    III – Errada. Ao ato infracional praticado por criança NÃO corresponderão as mesmas medidas previstas para o adolescente. Para a criança, são aplicáveis medidas de proteção (art. 101); para o adolescente, são aplicáveis tanto as medidas de proteção (art. 101) quanto as medidas socioeducativas (art. 112).

    Gabarito: B

  • Tolerância de apreensão na delegacia: máximo 5 dias;

    Internação provisória (antes da sentença): máximo 45 dias;

    Prestação de serviços: máximo 6 meses;

    Internação máxima (após a sentença): 3 anos;


ID
1864231
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 – Estatuto da Igualdade Racial, o direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana NÃO compreende:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    I - a prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa PRIVADA, de lugares reservados para tais fins; (letra C)

    II - a celebração de festividades e cerimônias de acordo com preceitos das respectivas religiões;

    III - a fundação e a manutenção, por iniciativa privada, de instituições beneficentes ligadas às respectivas convicções religiosas; (letra B)

    IV - a produção, a comercialização, a aquisição e o uso de artigos e materiais religiosos adequados aos costumes e às práticas fundadas na respectiva religiosidade, ressalvadas as condutas vedadas por legislação específica;

    V - a produção e a divulgação de publicações relacionadas ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana; (letra A)

    VI - a coleta de contribuições financeiras de pessoas naturais e jurídicas de natureza privada para a manutenção das atividades religiosas e sociais das respectivas religiões;

    VII - o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para divulgação das respectivas religiões;

    VIII - a comunicação ao Ministério Público para abertura de ação penal em face de atitudes e práticas de intolerância religiosa nos meios de comunicação e em quaisquer outros locais. (letra D)

  • RESPOSTA: C

    a) A produção e a divulgação de publicações relacionadas ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana. 

    CORRETA: ART. 24, V.

     b) A fundação e a manutenção, por iniciativa privada, de instituições beneficentes ligadas às respectivas convicções religiosas. 

    CORRETA: ART. 24, III

     c) A prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa pública, de lugares reservados para tais fins.

    ERRADA. a primeira parte está certa e corresoinde ao inciso II do Art. 24, o erro está na segunda parte (grifada) uma vez que o inciso III estabelece que "a fundação e a manutenção, por iniciativa privada, de instituições beneficientes ligadas às respectivas convicções religiosas."

     d) A comunicação ao Ministério Público para abertura de ação penal em face de atitudes e práticas de intolerância religiosa nos meios de comunicação e em quaisquer outros locais. 

    CORRETA. ART. 24, VIII.

  • Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    I - a prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa privada, de lugares reservados para tais fins; (O poder executivo não pode negar a criação de templos religiosos ou de locais próprios para cultuar uma religião em virtude da liberdade de crença)

    gaba  C

  • Tenham sempre em mente: o ESTADO é LAICO, logo não apoia e nem da subsídios para religião alguma!

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988:

     

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público

     

    (...)

  • QUANDO COBRAR RELIGIÃO,SERA PRIVADO(BRASIL É UM ESTADO LAICO)

  • Leve para prova:

    Se aparecer o termo "por iniciativa pública", não importa o que, está errado!

  • Iniciativa pública + religião = ERRADO

    (Por enquanto AINDA somos um Estado laico - pelo menos no papel - espero que continue assim)

  • Questão um pouquinho mais elaborada, que envole conhecimento de desigualdade racial e direito constitucional, mormente no que toca aos artigos 5º, VI e principalmente ao art. 19, I.

    "É vedado à União, Rstados, DF e Municípios: Estabelecer cultos religiosos ou subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou mantes com eles ou seus representantes relações de interdependencia ou aliança..."

     

    Avante =)

  • A prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por INICIATIVA PRIVADA, de lugares reservados para tais fins.

    gab: c

  • Fere a laicidade do Estado a alternativa C.


  • C. A prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa privada, de lugares reservados para tais fins

  • Gab C


    LEI 12.288/10 ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL


    Art. 24. O direito à liberdade de consciência e de crença e

    ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana

    compreende:


    a) V - a produção e a divulgação de publicações relacionadas

    ao exercício e à difusão das religiões de matriz africana;


    b) III - a fundação e a manutenção, por iniciativa privada, de

    instituições beneficentes ligadas às respectivas convicções

    religiosas;


    c) I - a prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas

    à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa

    privada, de lugares reservados para tais fins;


    Não é iniciativa pública!


    d) VIII - a comunicação ao MINISTÉRIO PÚBLICO para abertura

    de AÇÃO PENAL em face de atitudes e práticas de

    INTOLERÂNCIA RELIGIOSA nos meios de comunicação e em

    quaisquer outros locais.


    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Lembrou quê o Estado é LAICO você mata essa questão...

  • Art. 24. O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    I - a prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa privada, de lugares reservados para tais fins.

  • o Estado é laico, jamais deve ter iniciativa pública de apoio a religião alguma!!!

  • O Estado não pode fundar/financiar cultos religiosos. Ele somente incentiva!

  • Isaías 57:10

    Você se cansou

    com todos os seus caminhos,

    mas não quis dizer: 'Não há esperança!'

    Você recuperou as forças,

    e por isso não esmoreceu.

    Tá bem perto de tu entrar vi !!!

  • A prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção, por iniciativa pública, de lugares reservados para tais fins.

    I - a prática de cultos, a celebração de reuniões relacionadas à religiosidade e a fundação e manutenção,

     por iniciativa privada, de lugares reservados para tais fins; (Correta) art.24


ID
1864234
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 – Estatuto da Igualdade Racial, analise as seguintes definições para efeito do Estatuto.


I. Desigualdade racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

II. Discriminação racial ou étnico-racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.

III. Desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais.

IV. População negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga.


Estão corretas apenas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Assertivas I e II invertidas:

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

  • DISCRIMINAÇÃO RACIAL ----> distinção, diferenciação, exclusão ou preferencia

    DESIGUALDADE  RACIAL------> diferenciação injustificada de oportunidades, de acesso à bens, serviços

    DESIGUALDADE DE GENERO ----> assimetria que distancia socialmente mulheres negras dos demais segmentos sociais

  • Art. 1o  Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Parágrafo único.  Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

    gaba C

  • O erro está tão somente na inversão das definições das assertivas I e II. 

    A vida é dura pra quem é mole!!!!

  • Art. 1o  Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Parágrafo único.  Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

    IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

    V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

    VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

  • Para não trocar os conceitos fiz o seguinte: DIScriminação = DIStinção, DEsigualdade = DEferenciação

  • Essa questão é, realmente, recorrente. Abordada desse mesmo jeito em várias bancas. Vale a pena colocar em mente este artigo!

  • DEsigualdade racial - DEferenciação de acesso.

    DIScriminação racial - DIStinção

    gênero - mulheres negras

    Dessa forma que eu gravei os conceitos. 

    Bom estudo.

  • PATRICK BOMFIM VC É DA CIDADE VITORIA DA CONQUISTA?

     

  • TROCARAM OS DOIS PRIMEIROS CONCEITOS.

  • DIScriminação racial ou étnico-racial  >> DIStinção

     

    Desigualdade Racial > Situação Injustificada 

     

    de Gênero e raça >> ASSIMETRIA 

     

     

    POLITICAS PÚBLICAS → ESTADO 

     

    AÇÕES AFIRMATIVAS → ESTADO +  INICIATIVA PRIVADA 

     

    POR SIGLAS PARA FACILITAR : 

    PP > E 

     

    AA > E + IP 

     

    EU ASSOCIEI  : ação afirmativa É IP  florido 

  • GAB C

     

    DESIGUALDADE - DIFERENCIAÇÃO DE ACESSO

  • Gabarito: "C" >>> Alternativas II e III estão corretas.

     

    I. Desigualdade racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

    Errado. Desigualdade racial, nos termos do art. 1º, p.ú, II, da Lei 12.288, é toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

     

    II. Discriminação racial ou étnico-racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.

    Errado. Discriminação racial ou éticno-racial, nos termos do art. 1º, p.ú, I, da Lei 12.288, é toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

     

    III. Desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais.

    Correto. Nos termos do art. 1º, p.ú, da Lei 12.288: desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

     

    IV. População negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga.

    Correto, nos termos do art. 1º, p.ú, da Lei 12.288: população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

  • DISCRIMINAÇÃO RACIAL ----> distinção, diferenciação, exclusão ou preferencia

    DESIGUALDADE  RACIAL------> diferenciação injustificada de oportunidades, de acesso à bens, serviços

    DESIGUALDADE DE GENERO ----> assimetria que distancia socialmente mulheres negras dos demais segmentos sociais

  • GENTE, SIMPLES.

    1 E 2 ESTÃO INVERTIDOS

    RESPOSTA CERTA, 3 E 4.

    NÃO FAÇA DO QC UMA REDE SOCIAL !

  • I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

    IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

    V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

    VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.


  • Realmente ajuda muito..

     II. Discriminação racial ou étnico-racial:  toda distinção

    • Discriminação racial ou étnico-racial: toda Distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;
    • Disigualdade racial: toda situação injustificada de Diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades;
    • Desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;
    • População negra: conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pelo IBGE, ou que adotam autodefinição análoga;
    • Políticas públicas: ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;
    • Ações afirmativas: programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades

  • Discriminação tem objetivo de restringir ou anular direitos, impedir o reconhecimento de algo que é direito da pessoa humana ou de suas liberdades fundamentais.

    ex: não aceitar pessoa negra participar de entrevista de emprego, por causa de sua cor.

    Quanto a desigualdade racial - está na diferenciação do acesso a serviços, bens e oportunidades sem justificativas

    ex: dificultar o processo seletivo em uma empresa por que do candidato ser negro,

    Note que no primeiro exemplo o candidato foi impedido de ter participar de uma entrevista, restringindo o direito do candidato, no segundo caso, apesar deste participar da entrevista teve o processo dificultado diferenciando demais candidato, trazendo uma situação que afere seu direito.

    Sigam no insta: @DanielSousaCe

  • Se falar em “Fruição” → Desigualdade racial = Diferenciação injustificada de oportunidades, de acesso à bens, serviços

    Se falar em “preferência baseada em raça” → Discriminação racial = Distinção, diferenciação, exclusão ou preferência.

    Se falar em " assimetria entre mulheres negras e demais segmentos sociais" → Discriminação/Desigualdade de gênero e raça.

    {DEsigualdade racial – DEferenciação de acesso.

    {DIScriminação racial – DIStinção

    {Gênero – mulheres negras


ID
1864237
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

Sobre o tratamento que o Estatuto da Juventude – Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013 – dá ao Direito ao Desporto e ao Lazer, analise as afirmativas.


I. O jovem tem direito à prática desportiva destinada a seu pleno desenvolvimento, com prioridade para o desporto de rendimento.

II. O direito à prática desportiva dos adolescentes deverá considerar sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

III. Todas as escolas deverão buscar pelo menos um local apropriado para a prática de atividades poliesportivas.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei nº 12.852/12 (Estatuto da Juventude):

    I - "Art. 28: O jovem tem direito à prática desportiva destinada a seu pleno desenvolvimento, com prioridade para o desporto de participação."

    II - "Art. 28 - Parágrafo único. O direito à prática desportiva dos adolescentes deverá considerar sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento."

    III - "Art. 30.  Todas as escolas deverão buscar pelo menos um local apropriado para a prática de atividades poliesportivas."

     

  • Intem I- Errado

     

    I. O jovem tem direito à prática desportiva destinada a seu pleno desenvolvimento, com prioridade para o desporto de rendimento. Errada não é desporto de Rendimento,mas sim Desporto de Participação.

     

     Art. 28.  O jovem tem direito à prática desportiva destinada a seu pleno desenvolvimento, com prioridade para o desporto de participação.

     

     

    LEI Nº 12.852, DE 5 DE AGOSTO DE 2013.

     

     

     

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 12.852/2013 (Estatuto da Juventude) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. O jovem tem direito à prática desportiva destinada a seu pleno desenvolvimento, com prioridade para o desporto de rendimento.

    Errado. A prioridade é para o desporto de participação, nos termos do art. 28, caput, do Estatuto da Juventude: Art. 28. O jovem tem direito à prática desportiva destinada a seu pleno desenvolvimento, com prioridade para o desporto de participação.

    II. O direito à prática desportiva dos adolescentes deverá considerar sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 28, parágrafo único, do Estatuto da Juventude: Parágrafo único. O direito à prática desportiva dos adolescentes deverá considerar sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    III. Todas as escolas deverão buscar pelo menos um local apropriado para a prática de atividades poliesportivas.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 30, do Estatuto da Juventude: Art. 30. Todas as escolas deverão buscar pelo menos um local apropriado para a prática de atividades poliesportivas.

    Portanto, apenas os itens II e III estão corretos.

    Gabarito: D

  • Errei pela "pequena" diferença

    desporto de rendimento é aquele destinado a atletas, em busca de resultados

    O previsto pela lei é totalmente o contrario, a prioridade é o desporto de participação ,que é o esporte praticado livremente , sem regras, como brincadeiras infantis.


ID
1864240
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009 – que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências – é um objetivo da Política Nacional para a População em Situação de Rua:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  São princípios da  Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da  igualdade e equidade:

    I - respeito à dignidade da pessoa humana;

    II - direito à convivência familiar e comunitária;

    III - valorização e respeito à vida e à cidadania;

    IV - atendimento humanizado e universalizado; e

    V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

    Art. 7o  São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua: III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua; III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua; GABARITO.

     

     

  • Dica: 

    Objetivos sempre são verbos. Ex: instituir a contagem[...]

    Princípios são substantivos. Ex: respeito às condições[...]

  • Art. 7º  São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua:

    I - assegurar o acesso amplo, simplificado e seguro aos serviços e programas que integram as políticas públicas de saúde, educação, previdência, assistência social, moradia, segurança, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda;

    II - garantir a formação e capacitação permanente de profissionais e gestores para atuação no desenvolvimento de políticas públicas intersetoriais, transversais e intergovernamentais direcionadas às pessoas em situação de rua;

    III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua;

    IV - produzir, sistematizar e disseminar dados e indicadores sociais, econômicos e culturais sobre a rede existente de cobertura de serviços públicos à população em situação de rua;

    V - desenvolver ações educativas permanentes que contribuam para a formação de cultura de respeito, ética e solidariedade entre a população em situação de rua e os demais grupos sociais, de modo a resguardar a observância aos direitos humanos;

    VI - incentivar a pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos sobre a população em situação de rua, contemplando a diversidade humana em toda a sua amplitude étnico-racial, sexual, de gênero e geracional, nas diversas áreas do conhecimento;

    VII - implantar centros de defesa dos direitos humanos para a população em situação de rua;

    VIII - incentivar a criação, divulgação e disponibilização de canais de comunicação para o recebimento de denúncias de violência contra a população em situação de rua, bem como de sugestões para o aperfeiçoamento e melhoria das políticas públicas voltadas para este segmento;

    IX - proporcionar o acesso das pessoas em situação de rua aos benefícios previdenciários e assistenciais e aos programas de transferência de renda, na forma da legislação específica;

    X - criar meios de articulação entre o Sistema Único de Assistência Social  e o Sistema Único de Saúde para qualificar a oferta de serviços;

    XI - adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto na estruturação e reestruturação dos serviços de acolhimento temporários, de acordo com o disposto no art. 8o;

    XII - implementar centros de referência especializados para atendimento da população em situação de rua, no âmbito da proteção social especial do Sistema Único de Assistência Social;

    XIII - implementar ações de segurança alimentar e nutricional suficientes para proporcionar acesso permanente à alimentação pela população em situação de rua à alimentação, com qualidade; e

    XIV - disponibilizar programas de qualificação profissional para as pessoas em situação de rua, com o objetivo de propiciar o seu acesso ao mercado de trabalho.

  • Mnemônico para os princípios:


    Um VRA na DR


    Valorização e respeito à vida e à cidadania

    Respeito à dignidade da pessoa humana

    Atendimento humanizado e universalizado

    Direito à convivência familiar e comunitária

    Respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

  • Instituir a contagem oficial da população em situação de rua.

  • Gabarito: D

  • Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, é a chave para você acertar questão


ID
1864243
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

Sobre a Ética Profissional do Advogado, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA INCORRETA: A

    Art. 22. O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. (art. 22, CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB).

  • a) art. 22, CED:

    Art. 22. O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. 

     

    b) Art. 17, CED:

    Art. 17. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem representar em juízo clientes com interesses opostos. 

     

    c) Art.2º, CED:

    Art. 2º O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.

     

    d) Art. 29, CED:

    Art. 29. O anúncio deve mencionar o nome completo do advogado e o número da inscrição na OAB, podendo fazer referência a títulos ou qualificações profissionais, especialização técnico-científica e associações culturais e científicas, endereços, horário do expediente e meios de comunicação, vedadas a sua veiculação pelo rádio e televisão e a denominação de fantasia. 

  • Gabarito (A) Incorreta
     

    Código de Ética e Disciplina da OAB

    Art. 22. O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.
     

    “Nós não podemos voltar. Por isso é tão difícil escolher. Nós temos que fazer a escolha certa. Enquanto você não escolhe, tudo permanece possível.”

      ― Sr. Ninguém


     

     

     

  • GABARITO : LETRA A INCORRETA 

    Art. 24. O advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.(NOVO CÓDIGO DE ETICA) RESOLUÇÃO N. 02/2015 Aprova o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.  2015.

     

     

     

     

  • De acordo com o Art. 24 CED

    gabarito: A

  • A ética profissional é considerada uma ciência de conduta, que estuda os deveres dos profissionais do direito e impõe-se em todas as situações da vida profissional.

    A solução da questão exige conhecimento acerca do Código de Ética e Disciplina

    Analisemos cada uma das alternativas a fim de encontrar a incorreta:


    a) ERRADA. Na verdade, o advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo, consoante art. 22 do Código de ética e disciplina.  Lembre-se também que o advogado é independente e tal prerrogativa está ligada a eficácia da sua função, ele tem independência técnica, bem como independência política e de consciência, inclusive tem o direito de recusar causa que viole sua independência ou ética profissional.


    b) CORRETA. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem representar em juízo clientes com interesses opostos, conforme art.  17 do CED. Percebe-se então dessa afirmação que o advogado não tem total liberdade para aceitar qualquer demanda, pois deve sempre observar o CED, é justamente o caso de não poder representar em juízo clientes com interesses opostos.


    c) CORRETA. É a letra do art. 2º do CED: O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.


    d) CORRETA. O anúncio deve mencionar o nome completo do advogado e o número da inscrição na OAB, podendo fazer referência a títulos ou qualificações profissionais, especialização técnico-científica e associações culturais e científicas, endereços, horário do expediente e meios de comunicação, vedadas a sua veiculação pelo rádio e televisão e a denominação de fantasia, conforme art. 29 do CED.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A

  • essa foi de graça, eu não tive o trabalho nem de ler as outras alternativas


ID
1864246
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340

     

    errada letra B - Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

  • LETRA A: 

    Art. 12.  Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:

    § 3o  Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

    LETRA C:

    Art. 17.  É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    LETRA D:

    Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

    Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • NO DECORRE DA QUESTAO ESQUECI QUE O ENUNCIADO DA QUESTAO QUERIA A INCORRETA E MARQUEI A ERRADA :(

  • gab. B

    As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

  • LETRA B INCORRETA 

    LEI 11.340

    Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

  • mais uma questão cobrando letra de lei:

    B) ERRADA - art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    ATENÇÃO: não se exige para tanto, a constituição de advogado (art. 27 - Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei)

     

  • GABARITO B

     

    As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do Delegado de Polícia Civil, Comandante da Polícia Militar ou a pedido da ofendida. 

     

    A lei traz somente o ministério público e a própria ofendida como legitimados ativos para requereirem as medidas protetivas de urgência ao juiz. Contudo, o pedido feito pela ofendida pode ser através da figura da autoridade policial (delegado de polícia), que remeterá o pedido, no prazo de 48 horas, para o juiz. 

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

     

    a) (Art. 12 §3º);

    c) (Art. 17); e

    d) (Art. 21 e seu § único);

     

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Vamos lá, candidatos à melhor polícia civil do Brasil!

  • a) CORRETA. Os laudos e prontuários médicos poderão ser admitidos como meio de prova da violência doméstica e familiar:

    Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:

    § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

    b) INCORRETA. O juiz concederá as medidas protetivas de urgência mediante requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida:

    Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    c) CORRETA. A alternativa está em sintonia com o art. 17 da Lei Maria da Penha:

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    d) CORRETA. O art. 21 determina que, além da intimação que normalmente é dirigida aos advogados e defensores públicos que atuam no caso, a ofendida deverá ser notificada sobre todos os atos processuais que envolvam o agressor – inclusive à decretação ou revogação de sua prisão.

    Além disso, o juiz não poderá determinar que a ofendida entregue a intimação/notificação ao seu agressor.

    Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

    Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

    Resposta: B

  • Art.19 -  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    Entretanto, bom saber que a Lei 13.827/19 introduz na Lei Maria da Penha o art. 12-C:

    “Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I – pela autoridade judicial;

    II – pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.”

    Para maiores dicas, siga-nos no telegram: t.me/dicasdaritmo

  • Delegado: NÃO!

  • A questão traz à baila a temática da violência doméstica e familiar contra mulher, regulada pela Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06). Aos itens, devendo ser assinalado o incorreto:

    A) Correto. O item contempla a redação literal do art. 12, §3° da Lei n. 11.340/06:

    Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:
    (...) § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

    B) As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do Delegado de Polícia Civil, Comandante da Polícia Militar ou a pedido da ofendida. 

    Incorreto. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conforme o caput do art. 19 da Lei 11.340/06:

    Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    Atenção!: Destaca-se a inovação legal trazida pela Lei 13.827/2019 de 13 de maio de 2019, posterior a esse certame, que ocorreu dia 28 de fevereiro de 2016, e acrescentou o art. 12-C a Lei 11.340/06. Em regra, a autoridade judicial é quem concede a medida protetiva de urgência, porém a Lei 13.827/2019 trouxe uma exceção, permitindo que o Delegado de Polícia ou Policial, além da autoridade judicial, concedam a medida protetiva de afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, preenchidos os requisitos legais do art. 12-C da Lei 11.340/06:

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
    I - pela autoridade judicial;
    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou
    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.
    § 1º  Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
    2º  Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.

    C) Correto. O item contempla a redação literal do art. 17 da Lei n. 11.340/06:

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    D) Correto. O item contempla a redação literal do art. 21 da Lei n. 11.340/06:

    Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.
    Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa B.

  • O professor do Qconcursos em seu comentário como resposta, para sanar a duvido do aluno, colocou a lei quase que completa.

  • Lei Maria da Penha

    Art. 12. § 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

    Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor .

  • O que o Comandante da PM vai fazer na Ação Penal, meu deus KKKKK

  • É, vem PCCE. RJ/CE, quem está junto?
  • nossa fiquei surpresa com esse gabarito, mas lendo os comentários vê que realmente a letra B, esta errada por causa do  Comandante da Polícia Militar, e a certa é a D, é isso confere???

  • Dica: Cuidado com a recente inserção art. 12-C na Lei Maria da Penha, o qual aduz:

    "Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    [...]"

    Interpretando o dispositivo legal, observa-se que quando o município não for sede de comarca, haverá possibilidade de aplicação da medida protetiva de afastamento do agressor do lar PELO PRÓPRIO DELEGADO DE POLÍCIA, ou, na falta deste, "PELO POLICIAL" (conforme a redação acima transcrita).

    ATENÇÃO: TRATA-SE DE EXCEÇÃO TÃO SOMENTE APLICÁVEL À MEDIDA DE AFASTAMENTO DO AGRESSOR DO LAR! VIA DE REGRA, AS MEDIDAS PROTETIVAS SÃO APLICADAS PELA AUTORIDADE JUDICIAL!

    Bons estudos!

    (Se houver erro, comunique-me.)

    Fonte: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>


ID
1864249
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

“Estabelece a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha, que nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata a referida lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, _____________________ da denúncia e ouvido o ____________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

     

     

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

     

     

    Bons estudos ! 

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 11.340

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • Boa questão.....

    TÍTULO IV

    DOS PROCEDIMENTOS

     CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    GABA C

     

  • GABARITO: C

     

    Sinceramente pra que copiar e colar o artigo de novo?

     

    admite-se a renúncia

    antes do recebimento da denúncia

     

    Nestes termos, quem vc acha que deve ser ouvido?

  • escolhinha da tia Tetéia, decore comigo esse artigo de lei...

  • O MP que é o fiscal da ordem jurídica, só aí dava para matar a questão.

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

     

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • gb = c

    pmgo

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • Por que a questão está desatualizada?

    Consta conforme com dispositivo legal acessado pelo site do Planalto nesta data.

    “Estabelece a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha, que nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata a referida lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, _____________________ da denúncia e ouvido o ____________.” 

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.