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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Natal - RN - Nutricionista


ID
1864132
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

''Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida, ela, o da Morte.” (6º§) Nessa frase, a palavra “ignaros” significa, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Ignaro:

    adj. Ignorante, sem instrução.

    Sinônimos de Ignaro:

    Ignaro é sinônimo de: estúpido, ignorante, apagado, inculto, insensato, idiota

     

    Obs: Onde está o Pretensiosos ?

  • ignaro

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    Significado de Ignaro
    adj. Ignorante, sem instrução.
    Sinônimos de Ignaro
    Ignaro é sinônimo de: estúpido, ignorante, apagado, inculto, insensato, idiota

    Definição de Ignaro
    Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ig-na-ro
    Plural: ignaros
    Feminino: ignara

  • Ignaro significa ignorante, inculto, insipiente.

    Gabarito D: pretensiosos

  • Também quero saber onde esta o pretensioso?

  • A questão tem a velha pegadinha do EXCETO.

    "Nessa frase, a palavra “ignaros” significa, EXCETO"

    Gabarito: Letra D

  • Ignaro significa: incultos, ignorantes, insipientes.

    EXCETO:  Pretensiosos

    Obs: Só os desatentos erram!

  • Bastava notar que as outras três opções eram sinônimos.

  • Sem instrução, conhecimentos formais; desprovido de cultura;

    Que se expressa com estupidez; estúpido ou idiota.

    Que caiu no esquecimento; não mais lembrado; esquecido.

    Neste mesmo sentido, temos ignorantes, incultos e insipientes.

     

    Já pretensioso significa:

    Que ou aquele que tem pretensões, que ambiciona em excesso alguma coisa;

    Característica de quem tem presunção, vaidade ou aquele que deseja ser bem mais do que é realmente;

    Característica do que é muito rebuscado, pedante.

  • Só eu achei que no final escambou para sacanagem ou minha mente é suja mesmo


ID
1864135
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

I. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer...” (15º§)

II. “É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...” (18º§)


Os trechos destacados nessas frases, estabelecem, respectivamente, no texto, sentimentos desiguais que podem ser assim definidos: 

Alternativas
Comentários
  • O primeiro trecho indica indiferença do autor e o segundo indica esperança. Gabarito C

  • Pelo o que eu entedi: 

    "dita apenas por dizer... " no sentido de "indiferente, sem querer"

    "quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...” "esperança, fé, acreditar" ... 

     


ID
1864138
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

De acordo com o sentido global do texto, o segmento que contém, em destaque, o mote desencadeador para a escrita dessa crônica é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Alguém pode explicar que gabarito é esse? IDECAN alopra.

  • O autor do texto, despretensiosamente plantou a semente do caju em uma vaso perto. Ação que por si só já tinha um fim até que .... A empregada lhe chamará a atenção: "A castanha estava brotando" desencadeando assim os eventos do texto.
  • Essa banca é aloprada mesmo! 

  • Na letra "D", que poderia gerar uma confusão de gabarito, ele diz: "pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia.”
    Nesse caso, apesar de ser uma ação importante, ainda não é a mais relevante para a crônica, pois a castanha ainda poderia brotar ou não.

    Na letra "A", temos: "a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando.” Toda a crônica se desenrola a partir de a castanha de caju ter brotado e criado vida. Esse é o fato que traz todos os subsequentes. Por isso a letra "A" é o gabarito.

    Sugiro que estejamos atentos às questões da IDECAN, no sentido de fazer uma análise bastante minuciosa e tentar ampliar a percepção e interpretação, já que a banca tem uma forma bastante estranha de cobrar as questões.

  • MOTE = Estrofe que, localizada no início de uma composição poética, é utilizada como razão da obra, desenvolvendo o tema do poema.

  • Essa mesma questão, foi para o cargo de nutricionista, desta mesma instituição, e no gabarito a resposta é a letra D. achei estranho, porque quando fui responder aqui em casa, no papel, eu tbm havia marcado a alternativa A... E agora, qual será a correta?

  • complementando o que a Gabriela Lyrio falou:

    No enunciado a questão deixa explícito "o segmento que contém, EM DESTAQUE.." ,ou seja, colegas pela interpretação nota-se que vai ter mais de um item que apresenta esse " mote desencadeador", no entanto o enunciado pede o que contém em destaque.

    Fazendo um confrontamento entre a alternativa A e D, nota-se que o fato da planta ter brotado que fez ocasionar toda a reflexão se deixa a plantinha viver ou não, pois esse foi o tema central abordado pelo o texto.

     

  • Faz sentido, até pq todo o desencandear da cronica se deu não após o plantar da castanha, mas sim após ela ter brotado, e em torno do brotar dela que gerou todo o resto do texto.

  • Bom.. como que a planta vai brotar sem que se tenha colocado a semente?

    O que desencadeou a porra da planta não foi o fato de semeá-la?

    Enfim, há questões da IDECAN onde se deve ir direto na superficialidade e outras nas quais se deve extrapolar e ter a visão além do alcance.. vai saber

  • No gabarito preliminar a banca lançou a alternativa D, porém no gabarito definitivo após recursos houve alteração para letra A. 

  • Que banca buceta.

  • que louco esse examinador a D é a correta, pois por  a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer
    me dar conta do que fazia. 
    é a gensse da hístoria. 

  • Pelo menos fez refletir sobre as consequências dos nossos atos!
     

  • MUITO SUBJETIVO.  o que fez a crônica ter sido escrita ora foi primeiro de tudo ele ter colocado a semente no POTE. afffffffff. até pensei em marcar letra A........mas a crônica ñ teria acontecido se ele ñ tivesse plantado affff

  • no mínimo deveria ter 2 respostas.

    vcs tem que concordar que a crônica ñ seria escrita se o autor ñ tivesse plantado a semente....e tbm ñ teria sido escrita se ela ñ tivesse brotado.  então claramente tem duas opções corretas. sem mais.

  • Baixe essa prova e no gabarito da banca está correta a letra D.


ID
1864141
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Outro dia...” / “Na semana seguinte...” / “Dois ou três dias depois...” As expressões anteriores constituem, dentro da narrativa em questão, marcas de

Alternativas
Comentários
  • Tempo cronológico é o contado no relógio, horas, dias , anos, numa ordem linear de tempo. Uma sequência em sentido horário.
    Exemplo: Hoje, acordei, tomei café e me vesti para ir trabalhar. Como peguei um engarrafamento enorme, terminei chegando atrasada.

    Tempo psicológico, é "mental" , não segue uma ordem linear, sequêncial.
    Exemplo: Estive relembrando os tempos em que corria descalça na terra batida do quintal da casa grande no sítio da minha vó. Senti por alguns instantes o cheiro de terra molhada quando chovia... A memória nos faz reviver tempos que jamais voltarão.

    Resumo:
    Tempo cronológico = seguindo o relógio, o calendário... sempre para a frente. Presente e futuro (mesmo que comece a narrativa em 1980, por exemplo, daí só poderá ir para frente, como  no  relógio).

    Tempo psicológico = seguindo o pensamento, podendo voltar no tempo, nas lembraças... Pode ficar viajando entre o passado, presente e futuro.(pode começar em 1980, vir para 2009, voltar para 1730), e pode ficar dando "piruetas" no tempo, sem preocupação com o relógio ou com o calendário.

  • Essa banca ou posta gabarito bizarro ou gabarito merda Kkkkkkkkkkkkkk


ID
1864144
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

“–Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...” (12º§) Assinale a alternativa em que o acento da crase foi utilizado pela mesma razão da frase anterior. 

Alternativas
Comentários
  • "à toa" é locução adverbial

    A crase sempre ocorre em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. 

    Por exemplo: à tarde; às ocultas; às pressas; à medida que; à noite; à força; à vontade; às avessas; à revelia; à exceção de; à esquerda; às vezes; à direita; à procura; à deriva; à toa; à frente de; à proporção que; à semelhança de; às ordens; à beira de.

    Resposta: Letra C

  • Locuções Adverbiais de Modo

    às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão.

    Locuções Adverbiais de Lugar

    a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta, por aqui.

    Locuções adverbiais de tempo

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    Locuções adverbiais de negação

    de modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma, não.

    Locuções adverbiais de afirmação

    de certeza, com certeza,etc

    Locuções adverbiais de dúvida

    por certo, quem sabe.

    Locuções adverbiais de intensidade ou quantidade

    em excesso, de todo, de muito, por completo, por demais.

  • Letra C, pois   á toa  é  locução adverbial.

  • Colocando em ordem direta ---> Surpreendemo-nos com a natureza às vezes.

    Na questão o adjunto adverbial de tempo está deslocado.

  • Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:

     

    à tarde  às ocultas  às pressas  à medida que

    à noite  às claras  às escondidas  à força

    à vontade  à beça  à larga  à escuta

    às avessas  à revelia  à exceção de  à imitação de

    à esquerda  às turras  às vezes  à chave

    à direita  à procura  à deriva  à toa

    à luz   à sombra de   à frente de  à proporção que

    à semelhança de   às ordens  à beira de

  • Casos em que a crase SEMPRE ocorre:

     Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas

    Por exemplo:

    à tarde / às ocultas / às pressas / à medida que  / à noite / às claras / às escondidas / à força / à vontade / à beça / à larga / à escuta / às avessas / à revelia / à exceção de / à imitação de / à esquerda / às turras / às vezes / à chave / à direita / à procura / à deriva / à toa / à luz  / à sombra de / à frente de / à proporção que / à semelhança de /  às ordens / à beira de 

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint78.php

  • GABARITO C

    para complementar os comentários...

     

    Alguns Casos em que não ocorre crase:

    Antes de verbo

    Antes de palavra masculina

    Antes de pronomes pessoais, relativos (a cuja, a quem), demonstrativos (exceto aquele, aquela, aquilo) e indefinido.

    Antes de pronomes de tratamento (Exceções: dona, madama, senhora e senhorita.) 

    Antes de artigos indefinidos
     

  • Locução adverbial de núcleo femenino.

     

     

     

    DEUS NOS DEFENDERAY.

     

  • Melhor professora de português do QC!

  • Resposta Letra C.

    à toa é locução adverbial.

  • Assertiva Correta: "C".

    ENUNCIADO: “–Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...”.Assinale a alternativa em que o acento da crase foi utilizado pela mesma razão da frase anterior.

    O enunciado da questão apresenta uma locução adverbial de modo: "... morre à toa"

    (Locuções adverbiais de modo: às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão)

    O mesmo ocorre na assertiva "C": Às vezes nos surpreendemos com a natureza.

    (Locuções adverbiais de tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia)

    A primeira apresenta locução adverbial de modo e a segunda locução adverbial de tempo, portanto justifica-se pela mesma razão.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1864147
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Em “... mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou.” (7º§) A partícula “e”, sublinhada nessa estrutura, estabelece entre as orações uma ideia de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: PESTANA (2012): Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas
    Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas. Dê uma olhada no capítulo de conjunções coordenativas.
    – Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a caminho do hospital.
    – Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha pensamentos amargos.
    – Tanto leciona quanto advoga.
    – Não só os parentes das vítimas ficaram chocados com o massacre, como o povo externou sua fúria contra os culpados pela chacina.

  • “... mas o telefone tocou, fui atender, MAS a frase não se completou.” 

    Para mim é oposição, pois da ideia de quebra na linha de raciocinio, esperava-se que a frase fosse completada. 

  • Quando tiver essas questões polêmicas, indiquem pra comentário.

  • Em  “... mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou.” (7º§) A partícula “e, sublinhada nessa estrutura, estabelece entre as orações uma ideia de:  

    D) acrescimo 

    adiciona uma informação a mais.

    mas o telefone tocou, fui atender,  a frase não se completou . . . 

  • Complemento interdisciplinar, "e" em raciocínio lógico indica soma.
  • Perceba que o personagem estava enumerando comentários por isso acréscimo.

  • Trata-se de uma conjunão aditiva, mas ao meu ver o sentido é de oposição/contraste...

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

  • Ao meu ver, a partícula "e", se refere à frase “seu Rubem, o cajueirinho...”, que não faz nenhum um sentido de oposição com o fato de ter atendido o telefone. Reparem nas reticencias e nessa parte: "ela começou a me dizer qualquer coisa". portanto, e faz parte de uma sequência de ações, uma enumeração, um acréscimo. 

    Acredito que alguns estão confundindo (e é essa a intenção do examinador) a frase com alguma que seria dita por alguém que estaria do outro lado da linha do telefone, e que, neste caso, daria uma ideia de oposição ao fato de ele ter atendido o telefone.

  • Daria para substituir esse 'e' por 'mas' tranquilamente... Complicada a questão

  • É aditiva, pois ele enumera as ações que ocorrem. Não há oposição.

  • Aprendi pelas aulas do Estratégia que o "e" depois de vírgula por ocorrer pelos seguintes casos:

     

    - Determinando sujeitos diferentes. Ex: os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.

     

    - Ter função diferente de adição. Ex: Estudou muito, e ainda assim não passou no concurso.

     

    - Usar para dar ênfase na repetição. Ex: e chora, e ri, e grita.

     

     

    Assim, acredito que a alternativa correta seria A.

  • estranho não ser oposição visto que o MAS cabe perfetamente na frase. ¬¬

  • Se for adição, então porque usar a virgula? respondi A

  • OI ?!?! fui sedento na A = MAS

  • GABARITO LETRA C PARA A BANCA

    DEVERIA SER A LETRA B

    Em “... mas o telefone tocou, fui atender, PORTANTO a frase não se completou.”

    A FRASE NÃO SE COMPLETOU, PORQUE ELE ESTAVA FALANDO COM A EMPREGA, SE ELE NÃO ESTIVESSE FALANDO COM A EMPREGADA, A FRASE SE COMPLETARIA. ENTÃO, POR ISSO QUE A FRASE NÃO SE COMPLETOU.

    ENFIM.....


ID
1864150
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à mesma classe gramatical dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Falsa - Adjetivo

    Quanto aos demais - Substantivo

  • Apenas o item C é adjetivo.

  •  a) gesto leviano -> SUBST. + ADJ.

     b) pequeno vaso. -> ADJ. + SUBST.

     c) falsa modéstia. -> ADJ. + SUBST.

     d) silêncio criminoso. -> SUBST. + ADJ.

  • Questão boba, mas eu caí no famoso ''pega ratão''. =S

  • Depois de ver os comentários que entendi não pertencer a MESMA classe gramatical. Ou seja, todos os destaques são SUBSTANTIVOS, execeto FALSA que é um ADJETIVO. Se a palavra MODÈSTIA estivesse destacado estaria correto. :) Obrigado! 

  •  a)

    gesto (subst) um gesto é um gesto.

     b)

    vaso. (subst) um vaso é um vaso.

     c)

    falsa (adjetivo) algo ou alguém é falso.

     d)

    silêncio (subst) silêncio é silêncio.

  • gesto ( substantivo)  leviano ( adjetivo)

    pequeno (adjetivo) vaso (substantivo)

    falsa (adjetivo)  modéstia (substantivo).

    silêncio   (substantivo) criminoso (adjetivo).

    Letra C.

  • Uma dica que ajuda em alguns casos:

    Coloque o " tão " antes do termo.. Se fizer sentido = Adjetivo

     modéstia *Tão* falsa


ID
1864153
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

“... eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.” (6º§) O excerto, anteriormente sublinhado, contém um exemplo de figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Zeugma é a retomada de um termo já empregado.

    " eu, o Deus da vida,ela,(o Deus)da morte"

  • Zeugma: consiste na supressão, em orações subsequentes, de um termo expresso na primeira. Ex.:Ele gosta de geografia; eu, de português.

    Perífrase. frase ou recurso verbal que exprime aquilo que poderia ser expresso por outras caracteristicas, ex.:O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jovem.

    Hipérbole: É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia.

    Polissíndeto: É uma figura caracterizada pela repetição enfática dos conectivos. 

     

     

  • Ficou meio parecido com Elipse... 

  • Elipse (palavra grega élleipsis que significa defeito, falha, supressão).

    Consiste na omissão de um vocábulo, de um verbo ou de uma oração inteira, os quais podem ser facilmente subentendidos no contexto. Espécies: nominal, verbal ou frástica.

    · Elipse do verbo “haver”:  “Na terra tanta guerra, tanto engano.” (Camões).

    · Elipse nominal (do sujeito: “a formosura”): “Em Diná matou a formosura a Sichem; em Dallila matou a Sansão; em Judith matou a Holophernes; em Helena, a toda Troia; em Lucrécia, a toda a Roma; em Florença, a toda a Espanha.” (Pe. Antônio Vieira).

    Zeugma (origem no grego zeûgma, que indica uma ligação).

    É uma espécie de elipse. É uma figura pela qual uma palavraexprimida numa oração se subentende na outra, que lhe é análoga ou ligada, isto é, é a ocultação de um termo anteriormente expresso – o termo aparece em uma oração e é ocultado nas(s) outra(s). Veja:

    · Cada criança escolheu um brinquedo; os meninos pegaram carrinhos, as meninas, bonecas. (Zeugma do verbo “pegar” na última oração).

    · A um é dada a palavra de sabedoria, a outro, o dom de curar moléstias. (Zeugma da locução passiva “é dado”).

  • Zeugma

    Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita a omissão de um termo já mencionado anteriormente.Exemplos:

    Ele gosta de geografia; eu, de português.
    Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só móveis modernos.
    Ela gosta de natação; eu, de vôlei.
    No céu há estrelas; na terra, você.

  • Ainda em que não tem a alternativa " anáfora".

  • ZEUGMA- É UM TIPO DE ELIPSE. OCORRE ZEUGMA QUANDO DUAS ORAÇÕES COMPARTILHAM O TERMO OMITIDO.

    ISTO É, QUANDO O TERMO OMITIDO É O MESMO QUE APARECE NA ORAÇÃO ANTERIOR.

     

    EX: NA TERRA DELE SÓ HAVIA MATO ; NA MINHA , SÓ PREDIOS. ( ... NA MINHA, SÓ HAVIA PREDIOS )  COMPARTILHA VERBO, PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO 1PESSOA  SINGULAR DE  \\\HAVER\\\.

     

     

    EX: MEUS PRIMOS CONHECIAM TODOS. EU, POUCOS ( EU CONHECIA PUCOS) COMPARTILHA VERBO, PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO 1PESSOA SINGULAR DE \\\CONHCER\\\.

     

    DEUS NO COMANDO.

     

    DEUS NO COMANDO.

  • Significado de Perífrase: substantivo feminino- Processo que usa muitas palavras para expressar o que poderia ser dito em poucos termos; rodeio, circunlóquio.

    Significado de Hipérbole :substantivo femininoExagero; figura de linguagem expressiva que enfatiza através do exagero da significação linguística: morrer, chorar de rir.

    Significado de Polissíndeto- substantivo masculinoFigura de construção que consiste em repetir uma conjunção, ou preposição, mais vezes do que a ordem gramatical exige: "Viúva e triste e posta em vida escura, sem marido, sem reino, e sem ventura."

     

  • Qual a diferença do zeugma para elipse ?
  • Rhaiane Amparo:

    Elipse: O termo ocultado não prejudida a compreensão das ideias:

    Ex: Comi bastante no almoço. 

    Oculto: "Eu"

    Zeugma: O termo que está sendo ocultado "deus" já foi mencionado anteriormente.

    “... eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.” 

  • GABARITO A

     

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

  • GABARITO: LETRA  A

    Zeugma:
    Tal figura não é frequente em provas de concurso, logo a ideia de uma supressão de um termo anteriormente expresso tem se aplicado também à elipse. Em outras palavras, os concursos costumam analisar o zeugma como elipse, o que não deixa de ser verdade, pois a diferença entre elas é que a elipse é a omissão de um termo sem referência no texto; já o zeugma é a omissão de um termo ocorrido anteriormente no texto.
    - Meu irmão passou em dois concursos; eu, em um só.
    - Corremos 5 km, eu em 30 minutos, ele em 25.
    - Ele é muito estudioso e a irmã também é.
    Traduzindo: Meu irmão passou em dois concursos; eu passei em um só. / Corremos 5 km, eu corri em 30 minutos, ele correu em 25 minutos. / Ele é muito estudioso e a irmã também é estudiosa.

    Elipse:
    É a omissão de um termo ou de uma expressão.
    - Saímos ontem à noite.
    - Na sala de espera, apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, um.
    - Espero tão logo encontre seu par.
    OBS: Explicitando o termo elíptico: Nós saímos ontem à noite. / Na sala de espera, havia apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, havia um. / Espero que tão logo encontre seu par.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Zeugma: supressão de um termo dito anteriormente, pelo uso da vírgula.

    Alternativa: A

  • item A - ZEUGMA - Figura de linguagem que omite, numa ou mais frases ou orações, palavras já expressas anteriormente em frases ou orações anteriores.

    EX: todas as pessoas são inteligentes; umas mais e outras menos 

    Item B - PERIFRASE - Processo que usa muitas palavras para expressar o que poderia ser dito em poucos termos; rodeio, circunlóquio.

    EX: Cidade Luz ao invés de Paris.

    Item C - HIPERBOLE ´- Exagero; figura de linguagem expressiva que enfatiza através do exagero da significação linguísticA

    EX: morrer, chorar de rir.

    Item D - POLISSIDETO - Figura de construção que consiste em repetir uma conjunção, ou preposição, mais vezes do que a ordem gramatical exige:

    EX: "Viúva e triste e posta em vida escura, sem marido, sem reino, e sem ventura."


ID
1864156
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

O uso do pronome demonstrativo “isso” na frase “... mas isso a empregada não sabe;...” (6º§) se justifica por

Alternativas
Comentários
  • Resposta C - Nesse caso temos um elemento anafórico:   Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.

  • Pronomes Relativos no âmbito textual:

    Este/esta/isto - Ainda será dito.

    Esse/essa/isso - Já sitado no texto

  • "Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe".

    O que a empregada não sabe? Isso.

    Isso o quê? Meu gesto leviano de enterrar a castanha.

    ISSO - PRONOME DEMONSTRATIVO, retoma o termo dito anteriormente.

  • Os pronomes demonstrativos — este, esse, esta, essa, isto, isso — indicam a relação de um termo com outros no tempo, no espaço e no texto.

  • "Se as bolachas de água e sal fossem mesmo de água e sal, o mar seria um grande bolachão." - Frases de grandes pensadores

  • Isso - pronome demonstrativo, exerce função anafórica.

  • GABARITO C

     

    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • GABARITO: LETRA C

    FUNÇÃO REFERENCIAL

    ESSE(S), ESSA(S), ISSO - ELEMENTO COESIVO REFERENCIAL ANAFÓRICO (ALGO JÁ DITO OU APRESENTADO)

    ESTE(S), ESTA(S), ISTO - ELEMENTO COESIVO REFERENCIAL CATAFÓRICO (CONSECUTIVO): ALGO QUE SERÁ DITO OU APRESENTADO.

    *PODE TAMBÉM RETOMAR UM TERMO OU IDEIA ANTECEDENTE (EVANILDO BECHARA E CELSO CUNHA).

    FONTE: A Gramática para Concursos - Fernando Pestana.


ID
1864159
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem sabe Deus está ouvindo 

    Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
   Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
    Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
    Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a mudinha. Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
   Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros assuntos maiores. 

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.) 

Considere as seguintes frases:


I. “– Mas é melhor arrancar logo, não é?” (5º§)

II. “Ela espera, talvez, que eu o leve para o quintal...” (15º§)


É correto afirmar que as palavras sublinhadas nas frases anteriores, expressam, respectivamente, ideias de

Alternativas
Comentários
  • Logo - Geralmente nos dá ideia de tempo, mas no contexto da questão, percebe-se que ele está com sentido de tempo.

    Tavez - Ideia de dúvida. Mas dependendo do contexto, pode ser incerteza

  • Letra B

  • Desculpem-me a franqueza, mas essas questões foram muito fáceis para o nível superior - advogado.

     

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

     

     


ID
1864162
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Estabelece a Constituição da República Federativa do Brasil que compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base em alguns objetivos. Dentre os objetivos citados está o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA C

     

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

     

    (...)

     

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • GETA

    Governo nos órgãos colegiados
    Empregadores
    Trabalhadores
    Aposentados

  • A questão trata das disposições constitucionais a respeito da seguridade social.

    Conforme o estabelecido no art. 194, VII, a seguridade social possui como um de seus objetivos o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados. 

    Gabarito do professor: letra C.
  • GESTÃO: QUADRIPARTITE

    CUSTEIO: TRIPARTITE

  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    GETA

    Governo nos órgãos colegiados

    Empregadores

    Trabalhadores

    Aposentados

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

     

    (...)

     

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.


ID
1864165
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Alternativas
Comentários
  • a)F. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar.  Artigo 13.II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

    b) V.Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. Artigo 1.Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

    c)V. Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.  Artigo 8.Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.                                       

    d)V. Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.  Artigo 10.Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

  • Alternativa correta letra A

     

    Artigo13 

    §1.Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado

    §2.Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • a) Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar

     

    INCORRETO. De acordo com o art. 13, 2/DUDH, todo ser humano tem direito de deixar qualquer país, inclusive o seu, e a este regressar.

  • todo ser humano tem direito de deixar qualquer país, inclusive o seu, e a este regressar

  • Alternativa A. Todo ser humano tem direito de deixar qualquer país, inclusive o seu, e a este regressar.

    Poderá sempre regressar ao seu país origem, contudo, nem sempre poderá regressar a um outro país qualquer.

  • O comando da questão pede a alternativa incorreta.

     

    a) Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar.

     

    Artigo XIII - Direito de ir e vir

            1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada estado.   
            2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • a)

    Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, mas não a este regressar. 

  • Essa é uma pergunta que exige do candidato conhecimento do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois as alternativas reproduzem alguns de seus dispositivos. Observe:
    - Art. 1º: "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".
    - Art. 8º: "Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei".
    - Art. 10: "Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele".
    Como podemos ver, as alternativas B, C e D estão corretas.
    Em relação à alternativa A, observe o art. 13.2: "todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar". A inclusão do "não", na alternativa, muda o sentido da frase e, por isso, a afirmativa está incorreta.


    Resposta: Letra A.

  • todo ser humano tem o direito de deixar qualquer pais,inclusive o próprio,e a este regressar.

  • Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

  • Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

  • Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

  • art 13§2.Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • Essa é uma pergunta que exige do candidato conhecimento do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois as alternativas reproduzem alguns de seus dispositivos. Observe:

    - Art. 1º: "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".

    - Art. 8º: "Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei".

    - Art. 10: "Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele".

    Como podemos ver, as alternativas B, C e D estão corretas.

    Em relação à alternativa A, observe o art. 13.2: "todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar". A inclusão do "não", na alternativa, muda o sentido da frase e, por isso, a afirmativa está incorreta.

    Resposta: Letra A.

  • a.De acordo com a DUDH, todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive, o próprio e a este regressar.

    b.O item faz referência ao Art. 1º da DUDH.

    c. A alternativa refere-se a chamada reparação efetiva, disposta no Art. 8º da DUDH.

    d.Lembre-se que o tribunal independente e imparcial é o posto a um tribunal de exceção, é oposto ao tribunal ad hoc. 

  • Quem conhece bem a DUDH, nem precisou ler muito.

    Letra A está correta!


ID
1864168
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmativas a seguir.


I. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

III. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

IV. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.


Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990  - ECA,

     I - Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II - Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III - Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV - Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

  • ao meu ver a questão poderia ser anulada por não ter resposta. A afirmativa IV, foi adaptada por causa da nova redação (NR) incluída pela lei 13.257/16, que alterou a redação do artigo 12 do ECA. Afirmativa correta.

  • Só pra facilitar:

     Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

  • I - CORRETO - Considera criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela compreendida entre doze e dezoito anos.

    R: Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II - correta - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    R:Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III - Correta -Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    R: Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV - Correta - Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    R: Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.  

  • Todas as afirmativas estão corretas de acordo com a literalidade do texto do ECA

    I - R: Art. 2º, ECA

    II - R: Art. 4º, ECA

    III - R: Art. 6º, ECA

    IV - R: Art.12, ECA

     

  • Examinador beeem preguiçoso hein? Manteve até o termo "desta lei". Ctrl C + Ctrl V
  • Assertiva Correta: "A".

    I - Art. 2º. Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II - Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III - Art. 6º. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV - Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

  • O mundo era mais feliz nessa época

  • I – Correta. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II – Correta. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III – Correta. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV – Correta. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Gabarito: A

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. Considera-se criança, para os efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Correto. Inteligência do art. 2º, caput, ECA: Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 4º, caput, ECA: Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    III. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 6º, ECA: Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    IV. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Correto. Inteligência do art. 12, ECA: Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

    Portanto, todos os itens estão corretos.

    Gabarito: A


ID
1864171
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente que a criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. Para os fins do referido estatuto, considera-se tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art. 18-A, II, do ECA: "II- tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou  b)  ameace gravemente; ou c) ridicularize."

  • ECA com as alterações da Lei nº 13.010, de 2014.

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.          

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se:            

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

    a) sofrimento físico; ou             

    b) lesão;      

          

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:             

    a) humilhe; ou             

    b) ameace gravemente; ou            

    c) ridicularize.

  • (D)

    Esquematizando:

    -CASTIGO FÍSICO: Sofrimento Físico ou Lesão.

    -TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE: Humilhe ou Ameace Gravemente ou Ridicularize.

  • ...considera-se tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

    Art. 18A, II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que

    a) humilhe; ou                    

    b) ameace gravemente; ou                

    c) ridicularize. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    a) Ridicularize (Art. 18A, II, c) ou resulte em lesão (Art. 18A, I, b).

    b) Resulte em sofrimento físico ou lesão. (Art. 18A, I, a,b).

    c) Humilhe (Art. 18A, II, a) ou resulte em sofrimento físico (Art. 18A, I, a).

    d) Humilhe, ameaça gravemente ou ridicularize (Art. 18A, II, a,b,c).

  • Assertiva Correta: "D".

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.     

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:  

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

    a) sofrimento físico; ou       

    b) lesão.  

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:       

    a) humilhe; ou       

    b) ameace gravemente; ou      

    c) ridicularize.

  • Castigo físico: Atinge a integridade física da criança ou adolescente e tem natureza disciplinar ou punitiva, o qual resulte em: sofrimento físico ou lesão.

    Tratamento cruel ou degradante: Atinge a integridade psíquica e moral da criança ou adolescente (não causa uma lesão física): humilhação; ameaça grave ou ridicularização.

  • O artigo 18-A do ECA apresenta o conceito da expressão "tratamento cruel ou degradante", que corresponde à conduta que humilha, ameaça gravemente ou ridiculariza.

    Art. 18-A, parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (,,,) II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

    a) humilhe; ou

    b) ameace gravemente; ou

    c) ridicularize.

    Gabarito: D

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando o que o Estatuto considera como tratamento cruel ou degradante.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 18-A, parágrafo único, II, ECA, que preceitua:

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize.

    Portanto, o ECA considera tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Obs.: Para o ECA, o sofrimento físico ou lesão são considerados como castigo físico.

    Gabarito: D


ID
1864174
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

“Estabelece o Estatuto do Idoso que os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil e que a obrigação alimentar é _________________________________________________.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores. (L10741/03).

  • Art. 12 do Estatuto do Idoso:

    Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

  • Letra A

    Art. 12 A obrigação alimentar é SOLIDÁRIA, podendo o idoso OPTAR entre os prestadores.

    fundamento: No artigo 1.697 do CC/02 existe uma ordem para pedir os alimentos. A pessoa que necessita de alimentos deve ajuizar ação, primeiro, em face dos ascendentes (pais, avós, bisavós); na falta ou incapacidade finaneira deles, incumbe, em segundo lugar, a obrigação aos descendentes (filhos, netos); na falta ou impossibilidade deles, passará aos irmãos (biltarais ou unilarais). Resumindo: 1º) ascendentes; 2º) descendentes; 3º) irmãos; Ou seja a obrigação é SUBSIDIÁRIA.

    Noutro giro, o Estatuto do Idoso (norma especial), previu que a obrigação é SOLIDÁRIA, ou seja, o idoso pode optar livremente entre os parentes que deverão ser chamados a prestar alimentos. O STJ, no Resp nº 775.565/SP, decidiu no sentido de que não há litisconsórcio passivo necessário entre os filhos devedores dos alimentos.

  • A questão exige conhecimento da Lei 10.741/2003 - Estatuto do Idoso, e pede ao candidato que preencha corretamente a lacuna a seguir: “Estabelece o Estatuto do Idoso que os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil e que a obrigação alimentar é ___________________________________.”

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 12 do Estatuto do Idoso, que preceitua:

     Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Vejamos:

    a) solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 12 do Estatuto do Idoso.

    b) indivisível, podendo o idoso escolher entre os prestadores.

    Errado. A obrigação é solidária e não indivisível.

    c) individual, devendo o idoso, primeiramente, cobrar dos seus descendentes.

    Errado. Sequer existe obrigação "individual".

    d) subsidiária, devendo o idoso recorrer, primeiramente, àquele que possui melhores condições econômicas.

    Errado. A obrigação é solidária e não subsidiária.

    Gabarito: A

  • CAPÍTULO III

    Dos Alimentos

    Art. 11Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

    Art. 12obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.     

     Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustentoimpõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

  • A questão trata da prestação de alimentos ao idoso.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    O Estatuto do Idoso estabelece que a obrigação alimentar é solidária e o idoso pode optar entre os prestadores.

    A alternativa que traz a frase correta para preencher a lacuna, é a letra A, ao dispor : solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores, de forma que, correta letra A, gabarito da questão.

    Alternativa “B" está incorreta ao dispor: indivisível, podendo o idoso escolher entre os prestadores - uma vez que a obrigação é solidária e não indivisível; alternativa “C" está incorreta, ao estabelecer que a obrigação individual, devendo o idoso, primeiramente, cobrar dos seus descendentes - sendo que a obrigação é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores; alternativa “D" está incorreta, ao estabelecer: subsidiária, devendo o idoso recorrer, primeiramente, àquele que possui melhores condições econômicas – porém a responsabilidade é solidária e não subsidiária, podendo o idoso optar entre os prestadores, nada o impedindo de recorrer, entre os prestadores solidários, àquele que possui melhores condições econômicas.

     

    Gabarito do Professor letra A.

  • Art. 12A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    O Estatuto do Idoso estabelece que a obrigação alimentar é solidária e o idoso pode optar entre os prestadores.


ID
1864177
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, as ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta - Letra A

    a) CORRETA - Art.18, § 4, VII - Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.

    b) ERRADA - Art.18, § 4, V - Atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais.

    c) ERRADA - Art.18, § 4, X - Promoção de estratégias de capacitaçaõ permanente das equipes que atuam no SUS, em tosos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes pessoais.

    d) ERRADA - Art.18, § 4, II - Serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessa´rios, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenão da melhor condição e qualidade de vida.

  • ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Lei 13.146/15.

    art. 18. [...]

    § 4o  As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

    I - diagnóstico e intervenção precoces, realizados por equipe multidisciplinar;  

    II - serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida;

    III - atendimento domiciliar multidisciplinar, tratamento ambulatorial e internação;

    IV - campanhas de vacinação;

    V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

    VI - respeito à especificidade, à identidade de gênero e à orientação sexual da pessoa com deficiência;

    VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

    VIII - informação adequada e acessível à pessoa com deficiência e a seus familiares sobre sua condição de saúde;

    IX - serviços projetados para prevenir a ocorrência e o desenvolvimento de deficiências e agravos adicionais;

    X - promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes pessoais;

    XI - oferta de órteses, próteses, meios auxiliares de locomoção, medicamentos, insumos e fórmulas nutricionais, conforme as normas vigentes do Ministério da Saúde.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 13.146 

    ART 18 VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

  • DO DIREITO À SAÚDE

    Art. 18.  É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário.

     

    § 4o  As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar:

     

    VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

  • GAB: A


    A) Art. 18, § 4o VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;

    B) Art. 18, § 4o V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;

    C) Art. 18, § 4º X - promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes pessoais;

    D) Art. 18, § 4º II - serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida;


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

  • Art.18, § 4, VII - Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.

  • R:A

    Art.18, § 4, VII - Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.

  • A) Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida. OK

    B) Atendimento psicológico, inclusive para seus familiares, sendo vedado aos atendentes pessoais. X

    C) Promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à pessoa com deficiência, vedada a orientação a seus atendentes pessoais. X

    D) Serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de deficiência, exclusivamente, quando houver possibilidade de recuperação da capacidade produtiva, sendo vedada apenas para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida. X

  • De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, as ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar: Atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida.


ID
1864180
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, a organização da Assistência Social tem como base diversas diretrizes. Assinale a alternativa que contenha uma delas.

Alternativas
Comentários
  •  

    SEÇÃO II       Das Diretrizes
            Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:
            I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;
            II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
            III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

     

  • importante decorar e saber diferenciar principios de diretrizes e de objetivos.da lei 8.742

  • Resposta C, para quem tem acesso restrito e para complementar as informações segue os princípios, de acordo com a lei:

      Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:

            I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;

            II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

            III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

            IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

            V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

  • Esta questão é letra de lei e confunde visto que as alternativas constam na lei, porém, algumas como objetivos e princípios e somente uma como diretriz da Assistência Social. Portanto, é necessária uma leitura atenta da lei supracitada. Assim, para comentarmos a questão iremos recorrer a Lei n. 8.742/1993, como informa o enunciado:

    a) Esta alternativa não consiste numa diretriz da lei citada mas sim num dos princípios. Conforme o Art. 4º, a assistência social será o gerenciada com base em 5 princípios e, dentre eles, encontra-se no inciso I a supremacia do atendimento às necessidade sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica. É proposto que atender as necessidades sociais é mais importante que a economia, isto é, não deve haver o atendimento a estas necessidade com o objetivo de lucro ou rentabilidade econômica.

    b) Esta alternativa não consiste numa diretriz da lei citada mas é também um princípio, como a anterior. No Art. 4º está proposto os 5 princípios da política e no inciso II afirmado a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação alcançável pelas demais políticas públicas. Portanto, objetiva-se universalizar os direitos como o acesso a educação, saúde, transporte, moradia, alimentação, etc., possibilitando que todos possuam igual acesso aos mesmos.

    c) Esta alternativa está correta. O Art. 5º da lei citada apresenta 3 diretrizes para a política de assistência social, os quais são: I- descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e comando único das ações em cada esfera de governo; II- participação da população, por meio de organização representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; e III- primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    d) Esta alternativa não consiste numa diretriz da assistência social mas sim num princípio, como informa o Art. 4º, inciso IV da lei citada: IV- igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais.


    RESPOSTA: C


  • É O DPP!

    Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;

    Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    FONTE: LOAS

  • Famoso DES PAR PRI

  • Diretrizes = DePaPri

    • São apenas essas!!

    Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:

    I - Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;

    II -Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

    III -Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

    CUIDADO: as bancas tentam confundir princípios com diretrizes, que foi o caso da questão.


ID
1864183
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com a Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) compete aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art. 5º, III da Lei 12.594/12 (Lei do SINASE): "Art. 5º: Compete aos Municípios: III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto"

  • Gabarito: “C”

                    A afirmativa “A” esta correta, de acordo com o artigo Art. 111.  “São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias, (...) III - defesa técnica por advogado. Da Lei n.º 8.069/90.” Portanto fora do comando da questão, não é nossa resposta.

                    A afirmativa “B” diz respeito a uma competência da União de acordo com artigo 3º V. da referida Lei.

                    A afirmativa “C” esta correta de acordo com artigo 5º III da referida Lei.

                    A alternativa “D” esta competência é do Estado, de acordo com artigo. 4º inciso III. da Lei n.º 12.594/12.

                    A alternativa “E” esta com dois erros. Primeiro que isto não é competência nem da União, nem do Estado, e nem do Município. Segundo que a alternativa diz que NÃO será responsabilizado. Quando na verdade será. Art. 1º §1º I.

  • Acho que o comentário do Maurício não é desta questão. Esta nem tem alternativa E,  e o enquadramento da alternativa A está sim dentro da lei do Sinase. A defesa técnica é de competência dos Estados e não dos Municípios como pede a questão.

     

    "A) Garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional"

     

    Art. 4o  Compete aos Estados: 

    VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional; 

  • Medidas de meio aberto (PSC e LA ) - competência do Município

    Medidas de meio fechado (Semiliberdade e Internação ) - competência do Estado.

  • Meio aberto =município Meio fechado =Estados
  • SINASE

    art. 5º III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 12.594/2021 (Lei que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à competência dos Municípios. Vejamos:

    a) Garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional.

    Errado. Trata-se de competência do Estado, nos termos do art. 4º, VIII, SINASE: Art. 4º Compete aos Estados: VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional;

    b) Contribuir para a qualificação e ação em rede dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo.

    Errado. Trata-se de competência da União, nos termos do art. 3º, V, SINASE: Art. 3º Compete à União: V - contribuir para a qualificação e ação em rede dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo;

    c) Criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de competência dos Municípios, nos termos do art. 5º, III, SINASE: Art. 5º Compete aos Municípios: III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto;

    d) Criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação.

    Errado. Trata-se de competência do Estado, nos termos do art. 4º, III, SINASE: Art. 4º Compete aos Estados: III - criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação;

    Gabarito: C


ID
1864186
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O texto contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente. 


“Em sua mensagem ao Congresso Nacional na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo em 2016, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (2 de fevereiro de 2016), que é indispensável uma reforma nas atuais regras da Previdência Social para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário. Diante dos olhares de deputados e senadores, ela também pediu, entre outros assuntos, apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF e para impor limites aos gastos públicos.” 

(Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/02/dilma-le-mensagem-do-executivo-ao-congresso-nacional.html.) 


O imposto que a presidente do Brasil defende que deve ser ativado incide diretamente sobre as

Alternativas
Comentários
  • CPMF = Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

  • 17/02/2016 17h30 - Atualizado em 17/02/2016 18h08

    Proposta de reforma da Previdência deve sair em 60 dias, diz ministro

    Miguel Rossetto confirmou que ainda não há proposta clara do governo.
    Mudanças não terão impacto fiscal no curto prazo, acrescentou o ministro.

    Do G1, em Brasília

    O ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira (17) que o governo deverá enviar um projeto de reforma da Previdência Social ao Congresso Nacional dentro de 60 dias e esclareceu que, até o momento, ainda não há uma proposta clara por parte do Executivo. 

    Regras atuais de aposentadoria
    Pelas regras atuais, está valendo a regra conhecida como 85/95 “progressiva” para os trabalhadores urbanos. Por este sistema, os trabalhadores precisam acumular o equivalente aos pontos (soma da idade e tempo de contribuição) para poderem ter aposentaria pelo teto do Instituto Nacional do Seguro Social.

    A fórmula 85/95 significa que o trabalhador pode se aposentar quando a soma da idade e tempo de contribuição for 85, no caso das mulheres, e 95, no caso dos homens. O tempo mínimo de contribuição para elas é de 30 anos e, para eles, de 35 anos.

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/02/proposta-de-reforma-da-previdencia-sai-em-60-dias-diz-ministro.html

  • Letra A, imposto sobre transação bancária. 

  • gab. A

    a)CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por pessoas jurídicas e físicas.

     

    b)ISS – Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas.

     

    c)IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física. Incide sobre a renda do cidadão.

    IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Incide sobre o lucro das empresas.

     

    d)ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal e telefonia.

     


ID
1864189
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O texto contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente. 


“Em sua mensagem ao Congresso Nacional na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo em 2016, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (2 de fevereiro de 2016), que é indispensável uma reforma nas atuais regras da Previdência Social para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário. Diante dos olhares de deputados e senadores, ela também pediu, entre outros assuntos, apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF e para impor limites aos gastos públicos.” 

(Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/02/dilma-le-mensagem-do-executivo-ao-congresso-nacional.html.) 


“O imposto, que teve sua defesa de retorno, por parte da presidente Dilma Rousseff, foi implantado de forma provisória no governo do presidente ____________________, em 1993, com o objetivo de cobrir parte das despesas com ________________ e foi extinto em 1994. Ele retornou em 1996 no governo de _________________________, tendo sido extinto em 2007 no governo do(a) presidente ______________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_Provis%C3%B3ria_sobre_a_Movimenta%C3%A7%C3%A3o_ou_Transmiss%C3%A3o_de_Valores_e_de_Cr%C3%A9ditos_e_Direitos_de_Natureza_Financeira

  •  Itamar Franco / saúde / Fernando Henrique Cardoso / Luiz Inácio Lula da Silva


ID
1864192
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O texto contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente. 


“Em sua mensagem ao Congresso Nacional na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo em 2016, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (2 de fevereiro de 2016), que é indispensável uma reforma nas atuais regras da Previdência Social para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário. Diante dos olhares de deputados e senadores, ela também pediu, entre outros assuntos, apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF e para impor limites aos gastos públicos.” 

(Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/02/dilma-le-mensagem-do-executivo-ao-congresso-nacional.html.) 


O governo da presidente Dilma Rousseff está propondo cobrar uma alíquota de 0,2% de pessoas físicas e empresas por meio do retorno da CPMF para ajudar a 

Alternativas

ID
1864195
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Antes conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI – Lei nº 13.146/15) entrou em vigor no início deste ano, depois de tramitar no Congresso por cerca de 15 anos. Um avanço social importante já que dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 45,6 milhões de pessoas afirmaram ter algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população brasileira. São garantias expressas nesta nova legislação:


I. Acessibilidade para pessoas com deficiência em 100% da frota de táxis de todo o Brasil.

II. Benefício de renda complementar ao trabalhador com deficiência que ingressar no mercado de trabalho.

III. Punições como previsão de detenção para quem impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde e a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém, em razão de sua deficiência.


É correto o que se afirma somente em 

Alternativas
Comentários
  • I - Errada.O percentual é 10 % e não 100%.  Art. 51.  As frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência.

    II - Acho que a questão foi anulada por causa dessa alternativa. Na minha opinião está incompleta de acordo com a Lei. Da maneira como o examinador editou a questão, da a entender que esse benefício é para todas as pessoas portadoras de deficiência, o que podemos observar abaixo que não é bem assim. 

    Art. 94.  Terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que:

     - receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS;

     - tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

    III- ERRADA. Pena de reclusão e não detenção. 

    “Art. 8o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

    III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência;

    IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;

    § 3o  Incorre nas mesmas penas quem impede ou dificulta o ingresso de pessoa com deficiência em planos privados de assistência à saúde, inclusive com cobrança de valores diferenciados.

     


ID
1864198
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“No início de 2016, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte anunciou a implantação do ____________________ que terá gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas-RN) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), sendo operacionalizado através de linhas circulares de ônibus de grande porte, com itinerários previamente planejados e identificados que ligarão pontos localizados em municípios da Região Metropolitana de Natal. O serviço será subsidiado pelo Estado e ofertado gratuitamente para as pessoas comprovadamente desempregadas conforme cadastro do(a) __________________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • 11 - fev/2016 

    Em pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (11), o deputado Dison Lisboa (PSD) destacou a importância do projeto Transporte Cidadão, que será implantado pelo Governo do Estado e foi anunciado pelo governador Robinson Faria (PSD).

    O Transporte Cidadão é inovador, audacioso e principalmente um gesto de respeito e atenção por parte do Governo, sobretudo aos mais necessitados. No entorno das cidades temos uma parte da população extremamente necessitada, que não em como se deslocar através de suas economias e no entanto precisam dos serviços oferecidos na capital”, afirmou o deputado.

    De acordo com o Governo, o projeto terá gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER). O Transporte Cidadão será operacionalizado através de linhas circulares de ônibus de grande porte que terão seus itinerários planejados, ligando pontos entre a Região Metropolitana de Natal e com paradas estratégicas em órgãos como a Central do Cidadão, Hospital Walfredo Gurgel, Liga Norte-riograndense Contra o Câncer, Hospital Giselda Trigueiro, Maternidade Escola Januário Cicco, entre outros.

    http://programaregistrando.com.br/dison-destaca-importancia-do-transporte-cidadao/

  • Letra A ,Transporte cidadão e  sine.  Desse modo o governo do estado esperar  beneficiar as pessoas mais necessitadas.


ID
2039473
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O termo hormônio refere-se a qualquer substância em um organismo que carregue um “sinal” para gerar algum tipo de alteração em nível celular. Em estado patológico, é comum que ocorra a alteração da secreção desses hormônios, causando diferentes efeitos colaterais. Sobre os hormônios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gastrina estimula HCL no estômago.

    Insulina - células beta.

    Glucagon - gliconeogênese e aumenta glicose no sangue.

    D - certa

     

  • (a) Estomago

    (B)Beta

    (c) Alfa

    (D)correta


ID
2039476
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Os carboidratos estão presentes em muitos alimentos, sendo os nutrientes largamente consumidos. Os alimentos glicídicos ou açucarados podem ser agrupados em quatro grupos básicos: os naturalmente açucarados; os açucarados propriamente ditos; os elaborados à base de açúcar; e, os elaborados com adição de açúcar. São exemplos de alimentos açucarados propriamente ditos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A geléia é considera um alimento elaborado à base de açúcar, pois para seu preparo é necessário que se acrescente o ingrediente! 

  • Alimentos Naturalmente Açucarados: Caldo de cana, beterraba, frutas, batata doce etc.

    Alimentos Açucarados propriamente ditos: Açúcar cristal, açúcar refinado, açúcar "Candy", açúcar demerara, açúcar bruto, melaço, mel, xarope de milho, rapadura, melado.

    Alimentos elaborados à base de açúcar: Caldas (xaropes), geleias, doces em massa, caramelos, balas, glacês, "fondant", "marshmallow", frutas cristalizadas.

    Alimentos elaborados com adição de açúcar: bombons, sorvetes, compotas, leite condensado, biscoitos doces, bolos, pudins, refrigerantes, licores, gelatina, roscas e pães doces.


ID
2039479
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Os lipídeos da dieta contêm dois tipos de nutrientes essenciais ao homem: ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis. Quando a alimentação é deficiente em ácidos graxos essenciais, aparecem sintomas como pele seca e áspera, tendência ao eczema e coceira, cabelos quebradiços, unhas fracas e, eventualmente, alopecia. É INCORRETO afirmar que óleos e gorduras, além de fornecerem ácidos graxos essenciais:

Alternativas
Comentários
  • Atuam como isolante térmico, mas não em frituras


ID
2039482
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Alimentos tradicionais de soja são assim chamados por serem há muito tempo conhecidos do homem, mais especificamente o oriental e, hoje, a soja é bastante utilizada por adeptos a dieta vegetariana. Os alimentos originados da soja podem ser fermentados ou não. São produtos tradicionais não fermentados de soja, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Kinako é a farinha de soja integral torrada e moída

  • Achava que era tofu a resposta, já que o tofu é o único com soja fermentada.

  • Tofu na verdade também não é um produto fermentado. tofu é  feito a partir do leite de  fervido e coado, como na produção nos queijos tradicionais enquanto que o shoyu é, basicamente, obtido pela mistura de soja, cereais torrados (no Brasil utiliza-se principalmente o trigo, o arroz ou o milho), água, sal marinho e agentes de fermentação, como fungos e leveduras. 


ID
2039485
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

As frutas, no final de seu período de crescimento, no amadurecimento, sofrem alterações qualitativas incluindo amaciamento e alterações na pigmentação, no aroma e no sabor. Sobre as transformações metabólicas que ocorrem nas frutas, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/300384/mod_resource/content/1/Aula%201%20Fisiologia%20P%C3%B3s-colheita%20Mat%20did%C3%A1tico%202015.pdf

  • letra D. Os processos de amadurecimento geralmente não coincidem com o término de desenvolvimento da fruta, ou seja, quando ela atinge o ponto máximo de maturação tornando-se comestível.


ID
2039488
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

As práticas sanitárias iniciam-se com a matéria-prima (colheita, transporte, armazenamento), processamento adequado, emprego de pessoal em condições higiênicas satisfatórias, embalagem e armazenamento correto. Essas práticas basicamente visam evitar contaminação e alteração dos produtos. Sobre limpeza e sanificação no processamento de alimentos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A desinfecção (também chamada sanificação) é operação de redução no número de microorganismos, a um nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento, por meio físico ou agente químico.

    RDC 216

  • O método mais utilizado é a lavagem por aspersão, a qual consiste basicamente na exposição das superfícies do alimento a jatos de água. A eficiência da lavagem por aspersão depende da pressão, volume e temperatura da água empregada, bem como da distância da aspersão em relação ao produto e do tempo de exposição. A melhor combinação, em geral, é um volume de água pequeno a uma pressão elevada. No entanto, isto pode produzir a alteração de hortaliças ou de frutas macias e maduras como o morango, por exemplo. Neste caso, utilizam-se baixas pressões para evitar maiores danos na superfície destas. http://www.ufrgs.br/alimentus1/feira/opprelim/lavagem.h

  • Sanificação é feita quando se reduz os microrganismos a um número considerado isento de perigo.

    Considero que a A não está correta, pois está falando em ELIMINAR os micro-organismos, sendo que a sanificação não elimina totalmente, mas sim reduz.


ID
2039491
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O conhecimento sobre os fatores que afetam o crescimento microbiano é importante no controle de doenças de origem alimentar. Esses fatores são classificados em intrínsecos e extrínsecos. São exemplos de fatores intrínsecos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Intrínseco: refere-se ao que está no interior de algo e que é essencial para sua existência.

    Extrínseco: que não pertence à essência de alguma coisa; que é externo.

  • Umidade relativa fator extrínseco


ID
2039494
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

As refeições denominadas “funcionais” representam uma oportunidade de adicionar valor para o setor de alimentação coletiva, assim como ocorre no setor de alimentos industrializados. São desvantagens da produção de refeições funcionais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • letra D) Ingredientes funcionais que não podem ser adicionados nas preparações diretamente pelos comensais.

  • Essa questão está muito mal elaborada.

  • Tentam caprichar no nível de dificuldade da questão para ninguém acertar e saí coisa com coisa, resultado, não saí nada.


ID
2039497
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

A conservação de produtos hortícolas nas mais baixas temperaturas em que eles possam ser armazenados é a característica mais importante nos modernos sistemas de distribuição para a maioria desses produtos. Entretanto, temperaturas muito baixas podem causar danos irreversíveis à qualidade dos produtos armazenados. De acordo com a sensibilidade ao frio, os produtos podem ser agrupados em diferentes faixas de temperatura. Diante do exposto, é INCORRETO afirmar que a temperatura de segurança de armazenamento

Alternativas
Comentários
  • Existe uma temperatura específica para cada espécie de fruta e/ou hortaliça. Os melhores resultados de uma boa conservação são obtidos quando se utiliza essa temperatura sem flutuações na câmara fria. Por isso é importante não interromper nunca a cadeia do frio. Uma variação de 1°C ou 2°C acima ou abaixo a temperatura recomendada é muito prejudicial para a qualidade da fruta e/ou hortaliça. O empilhamento adequado e a circulação de ar apropriada na câmara fria ajuda a diminuir as flutuações de temperatura. Algumas frutas e/ou hortaliças são armazenadas a baixa temperatura, em torno de 0ºC a 1°C como maçã, pera, pêssego, uvas, morango, ameixa, mirtilo, alho, alface, aspargo, cenoura, beterraba, dentre outros; Outras são armazenadas a temperaturas intermediarias entre 3°C e 8°C como a laranja, bergamota e vagem; outras são armazenadas em altas temperaturas, entre 10°C e 14°C como banana, mamão, lima, limão, manga, pepino, pimentão, abóbora dentre outras.

    A umidade relativa do ar também afeta a qualidade do produto. A umidade muito baixa produz a desidratação (murchamento) do vegetal. Pelo contrário, se for muito alta os problemas com as podridões aumentam. Para a maioria das frutas e/ou hortaliças recomenda-se alta umidade relativa do ar, em torno de 90-95%.

    Por outro lado, o ar deve ter uma velocidade ideal de circulação, para manter a temperatura uniforme. 

  • Algumas hortaliças podem ser guardadas em locais frescos, escuros ou sombreados, e ventilados, sem necessidade de refrigeração, desde que estejam inteiras e sem danos aparentes. Incluem-se nesse grupo: abóboras e morangas, batata, inhame, cará, batata-doce, cebola e alho.

  • As diferentes hortaliças possuem diferentes temperaturas ideais de armazenamento. Muitas não possuem sensibilidade à injúria por frio e podem, portanto, ser armazenadas a temperaturas menores do que 10°C, como é o caso de alface, cenoura, repolho e alcachofra. Por outro lado, outras são sensíveis àquela desordem fisiológica e necessitam ser armazenadas entre 10 e 13°C, como é o caso de tomate, quiabo, melancia e pepino.

  • Tomates no estádio de amadurecimento verde-maduro (0 a 10% da superfície do fruto possui coloração avermelhada) podem ser armazenados entre 10 e 13°C e umidade relativa entre 90 e 95%, o que propicia vida de prateleira de 2 a 5 semanas. Por outro lado, tomates maduros devem ser armazenados entre 8 e 10°C e umidade relativa variando entre 85 e 90%, propiciando entre 1 a 3 semanas de vida útil para as hortaliças.


ID
2039500
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Os probióticos são micro-organismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. A influência benéfica dos probióticos sobre a microbiota intestinal humana inclui fatores como efeitos antagônicos, competição e efeitos imunológicos. São efeitos dos probióticos no organismo humano, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • letra B) Aumento dos níveis lipídicos séricos.


ID
2039503
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

As superfícies comumente usadas para o processamento de alimentos, como o aço inoxidável, polietileno, polipropileno, policarbonato, aço carbono, madeira, teflon e vidro permitem o crescimento microbiano, podendo originar processos de adesão bacteriana. Acerca das principais características das superfícies usadas no processamento de alimentos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "As superfícies de madeira devem ser porosas, não esponjosas; além disso, são de fácil manutenção". As superfícies de processamento dos alimentos devem ser LISAS, laváveis e IMPERMEÁVEIS. Duas características não econtradas na madeira.

  • Letra A) As superfícies de concreto devem ser densas e resistentes aos ácidos.


ID
2039506
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O processamento térmico é um dos métodos mais importantes utilizados no processamento de alimentos, não só pelos efeitos desejáveis na qualidade sensorial, mas também pelo efeito de conservação dos alimentos. No entanto, o calor também destrói componentes importantes do alimento diminuindo sua qualidade nutricional. O método de tratamento térmico utilizando vapor de água garante a qualidade sensorial e nutricional do produto final. São métodos de tratamento térmico utilizando vapor de água, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Extrusão = Cozidos


ID
2039509
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Segundo o Decreto nº 2.314, de 4 de setembro de 1997, a cerveja é a bebida obtida a partir da fermentação alcoólica do mosto cervejeiro, oriundo do malte de cevada e água potável, por ação de levedura, com adição de lúpulo. Segundo a legislação, as cervejas são classificadas, de acordo com o processo de fermentação, e agrupadas em dois “grandes estilos”: a do tipo Ale e a do tipo Lager. São exemplos das principais cervejas Lager, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A principal diferença entre as cervejas Lager e Ale é o . As Ale são feitas com alta fermentação, e na maioria das vezes a levedura atua no topo do tonel. Já as Lagers são feitas com baixa fermentação ou também conhecido como fermentação a frio.


ID
2039512
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O envelhecimento causa alterações no estado nutricional e metabólico do indivíduo, podendo desenvolver ou agravar diferentes patologias. Pacientes nessa faixa etária requerem cuidados especiais e atenção. Sobre algumas alterações que ocorrem no organismo do idoso, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A deficiência de vitamina B12, vitamina B6 e folato dificulta a execução de diversas reações enzimáticas. A redução dos níveis dessas vitaminas impede o funcionamento da metionina sintase, CBS e MTHFR, aumentando as concentrações plasmáticas de homocisteína.

  • A homocisteína é um aminoácido presente no plasma do sangue que está relacionado com o surgimento de doenças cardiovasculares como AVC, doença coronariana ou infarto cardíaco, por exemplo, já que seus níveis elevados podem causar alterações nos vasos sanguíneos.

  • Perca do fator intrínseco COM O AVANÇAR DA IDADE= RESULTARÁ EM MENOR ABSORÇÃO DE VIT B12 E FOLATO, E CONSEQUENTEMENTE MAIOR NÍVEL DE HOMOCISTEÍNA...


ID
2039515
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

As bactérias patogênicas são frequentemente encontradas em alimentos contaminados consumidos pela população. Às vezes, estão em número que podem provocar doenças de gravidade variável em razão ao patógeno, mas sempre indesejáveis no sentido de saúde pública. As doenças de origem alimentar são classificadas como intoxicações ou toxinfecções, dependendo de sua etiologia. As infecções disentéricas apresentam sintomas como diarreia sanguinolenta com pus e febre e, ainda, podendo ser causada por diferentes agentes etiológicos. NÃO representa um agente etiológico das infecções disentéricas:

Alternativas
Comentários
  • As DTA'S são classificadas como intoxicações, INFECÇÕES e toxinfecções. 

  •  d) Staphylococcus aureus. - produz toxina após infecção, sendo esse seu fator de virulencia e causar danos à saude. Portando seria uma toxinose ou toxiinfecção alimentar

  •  

    a) Escherichia coli. (Infecção alimentar)

     b) Salmonella typhi. (Infecção alimentar)

     c) Salmonella paratyphi. (Infecção alimentar)

     d) Staphylococcus aureus. (Intoxicação alimentar)

  • Uma bactéria que causa Síndrome Disenteriforme não produz enterotoxinas, seu mecanismo é invadir enterócitos, podendo depois disso produzir ou não citotoxinas. As bactérias com essa característica são: Shigella spp., E.coli (EIEC), Salmonella spp, Campylobacter, Yersinia enterocolitica e Vibrio parahaemolyticus. O mecanismo de destruição celular que se dá pela produção e entrada de enterotoxinas dentro da célula é classificado como Síndrome Coleriforme, e típico de E.coli (ETC), Aeromonas, S.aureus, Vibrio cholerae 01 e não 01 e Clostridium perfringens.


ID
2039518
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Fibras da dieta compreendem os componentes do alimento que não podem ser quebrados por enzimas digestivas humanas, ou são quebradas parcialmente por bactérias intestinais. As funções metabólicas das fibras da dieta baseiam-se nos seus diferentes tipos, nas suas propriedades físicas e químicas e no seu efeito sobre o metabolismo humano. Sobre fibras, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  AGAR AGAR e uma fonte de goma, e por ela ser solúvel retarda o esvaziamento gástrico.

  • a lignina liga-se ao colesterol? como assim? ela é INSOLÚVEL, logo não participa nesse processo.

  • Letra D) As gomas encontradas principalmente em feijões secos são digeríveis e aumentam a velocidade do esvaziamento gástrico

  • Verdade! Quem tem essa ação de se ligar a colesterol não são as fibras solúveis?
  • As gomas são encontradas nos feijões (leguminosas), aveias, cevada e elas foram um gel, diminuem o esvaziamento gástrico, não acelera, pois é uma fibra solúvel.

  • Tem 3 alternativas erradas: A, C e D. A (As pectinas NÃO são digeríveis); C (Lignina NÃO liga-se ao colesterol pois é INSOLÚVEL); e D (Gomas NÃO são digeríveis e DIMINUEM a velocidade do esvaziamento gástrico).
  • QUEM SE LIGA AO COLESTEROL SÃO AS PECTINAS, SÃO MOLÉCULAS HIDROSSOLÚVEIS


ID
2039521
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

A implementação de Procedimentos Operacionais (POP) deve ser avaliada periodicamente, de forma a garantir a produção segura de alimentos. É imprescindível, portanto, controlar e monitorar a contaminação, a multiplicação e a sobrevivência microbiana nos produtos, superfícies, equipamentos, utensílios e manipuladores, o que contribuirá para a obtenção de alimentos de boa qualidade. A quantificação de micro-organismos deve ser feita frequentemente e, para isso, existem muitas metodologias usuais. NÃO se trata uma metodologia usual para enumeração de micro-organismos:

Alternativas
Comentários
  • Nunca vi este assunto (no caso, os métodos descritos nas alternativas) na minha vida... e olhe que sempre estudei microbiologia =(

  • D) Seringa com ÁGAR, não água.

  • Método de esponja???????????? Nunca vi