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Prova Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Suzano - SP - Gestor de Contratos


ID
3491179
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

No excerto “Perceba que metáfora interessante!” (1º§), o verbo “perceber” está sendo conjugado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Perceba que metáfora interessante!” (1º§)

    → O verbo está conjugado na 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo e o sujeito é oculto/elíptico/desinencial (perceba VOCÊ). O verbo expressa um valor semântico de ordem, comando, aconselhamento. 

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Perceba que metáfora interessante!

    O imperativo afirmativo indica: ordem, conselho, pedido, súplica.

    perceba que para formação do imperativo eu tenho:

    I ) SÃO utilizadas as 1 pessoas do presente do indicativo: percebe (tu)

    II) o restente é do presente do subjuntivo.

    que Ele perceba!.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3491182
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

No trecho “Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam.” (1º§), a forma verbal “atormentam” pode ser substituída por um dos seus seguintes sinônimos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam.”

    → O verbo "escarnecem" possui significado distinto do verbo original. Ele significa (=censurar sem piedade, ridicularizar ou zombar).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Em questões nas quais se solicitam verbos ou até mesmo palavras sinônimas, não há escapatória: para responder com segurança, é necessário leitura. Leiam, sejam livros, sejam jornais e afins. Anotem as palavras mais recorrentes e ao redor dela insiram os sinônimos. Tomemos como exemplo um substantivo comum: caixão. Para este, há pelo menos uns três sinônimos: féretro, esquife e ataúde. Você pode escrever em seu material "caixão" e, em derredor da palavra, registrar os sinônimos. Isso serve para verbos, adjetivos e afins.

    Indo à questão, o verbo "atormentar" possui uma miríade de exemplos, sendo alguns destes mais próximos do que outros do real significado do verbo em destaque, quais sejam: perturbar, azucrinar, importunar, infernizar, etc. A partir dos exemplos arrolados, consegue-se eliminar as alternativas incorretas, restando, contudo, um verbo que pode gerar dúvidas: escarnecer. Este tem como sinônimos zombar, troçar, desdenhar. Seu sentido se afasta do de "atormentar".

    a) Incorreto. É sinônimo de "atormentar";

    b) Incorreto. É sinônimo de "atormentar";

    c) Correto. É sinônimo de "zombar", "troçar", "desdenhar";

    d) Incorreto. É sinônimo de "atormentar".

    Letra C

  • Complemento:

    Apoquentam tem o mesmo significado que: perturbe, enfade, importune, reduza, irrite, diminua,desnorteie,transtorne,atormente

    Sucesso bons estudos não desista !

  • Escarnecem. - ZOMBAR

    Apoquentam. - PERTURBAR


ID
3491185
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

Considerando a oração “Os holofotes embaçam a visão.” (1º§), podemos afirmar que o conteúdo assinalado constitui o seu:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “Os holofotes embaçam a visão.”

    → Embaçam alguma coisa (temos um verbo transitivo direto. É um verbo que pede um complemento sem preposição. O termo em destaque é um objeto direto, trata-se de um complemento verbal que não é iniciado por preposição).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O enunciado da questão trouxe a estrutura em ordem direta, de modo que nos facilitará o entendimento:

    sujeito + verbo + complemento

    Pode-se observar que o verbo "embaçar" é transitivo direto, ou seja, seu complemento verbal é um objeto direto (não demanda preposição).

    a) Correto. É complemento verbal do verbo imediatamente anterior, "embaçar";

    b) Incorreto. Verbo transitivos diretos não exigem objeto indireto;

    c) Incorreto. Para que houvesse agente da passiva, seria necessário a presença de uma preposição, normalmente "por", eventualmente "de";

    d) Incorreto. O segmento "a visão" completa sentido de verbo, e não de nome, portanto não poderia ser complemento nominal.

    Letra A

  • De maneira objetiva:

    Embaçam algo-----OD------A visão.


ID
3491188
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

Na frase “Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc.” (3º§), se o termo “eu” fosse substituído pelo pronome “nós”, quantas palavras ao todo obrigatoriamente precisariam ter a grafia modificada para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Comentários
  •  “NÓS escreveMOS na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não NOS importAMOS em ser ou não serMOS lidoS, de terMOS ou não muitos likes etc.

    GABARITO. D

  • Questão complexa. Creio que tenha sido isto que a banca quis, e ainda posso estar enganado:

    NÓS escreveMOS na internet e seria hipocrisia da NOSSA parte dizer que não NOS importaMOS em ser ou não ser lidoS, de ter ou não muitos likes etc.

    Como a questão pede QUANTAS PALAVRAS AO TODO, entra o próprio NÓS.

    *Porque se fosse para alterar SERMOS ou não SERMOS, mesmo não incluindo o 'Nós', seriam 7, e incluindo, 8.

    Corrijam-me em caso de erro.

    Pra cima!

  • Esse tipo de questão é recorrente no Instituto Consulplan. 

    ATENÇÃO! Se a banca disser:

    "Ao todo" --> Incluir o pronome na contagem

    Se ela não falar nada --> Incluir o pronome na contagem

    Retire o pronome da contagem somente se ela falar "exceto o pronome etc etc etc"


ID
3491191
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

Sobre o que é exposto exclusivamente pelo texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → De acordo com o texto, nos dois primeiros parágrafos: Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc [...] Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3491194
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

No período “É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo.” (3º§), para manter a ideia de oposição que expressa, a palavra destacada pode ser substituída pelas seguintes conjunções ou locuções conjuntivas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → “É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo.”

    → Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, ambas alternativas apresentam conjunções com essa mesma classificação, exceto a letra "d" (=por conseguinte: conjunção coordenativa conclusiva, valor semântico de conclusão e não de oposição).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Isso a amigo.

  • conclusiva.

  • Letra D - Por conseguinte

    Trata-se de um conjunção conclusiva.

  • A questão quer saber por qual conjunção abaixo NÃO podemos substituir a conjunção adversativa "porém" em "É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo." Vejamos:

    .

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, porém passou nas provas.

    .

    A Todavia

    Todavia é conjunção coordenativa adversativa.

    B No entanto

    No entanto é conjunção coordenativa adversativa.

    C Não obstante

    Não obstante é conjunção coordenativa adversativa.

    D Por conseguinte

    Por conseguinte é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, por conseguinte passaremos no concurso.

    Gabarito: Letra D

  • "Não obstante" pode ser tanto adversativo quanto concessivo.

    Porém na questão, a letra D ("por conseguinte") só pode ser consecutiva, que exprime sentido de consequência.


ID
3491197
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

As lacunas do 5º§ do texto são correta e respectivamente preenchidas com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    [...] que imprime medo nas pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia aquilo que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

     a) às − o → observa-se que a letra "c" exprime a mesma resposta, visto que o termo "o" também é um pronome demonstrativo e equivale a "aquilo".
     b) das − o → imprime medo em algum e não "de".
     c) às − aquilo → vide letra "a".
     d) nas − aquilo → imprime medo em alguém (preposição "em") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo "pessoas" (=nas). Alcança aquilo/o que tanto deseja.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Quando o "o" for precedido de "que", o "o" é demostrativo e o "que" é relativo.


ID
3491200
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

No trecho “Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos.” (4º§), as vírgulas foram utilizadas para separar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos.” (4º§)

    → Temos, em destaque e entre vírgulas, o aposto explicativo (traz uma explicação acerca de quem é o protagonista do filme).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Observe que no trecho "Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos" o termo grifado é um nome. Normalmente, um nome deslocado dentro de estrutura será aposto ou vocativo. No caso em tela, é aposto, pois ele explica quem é o protagonista, imediatamente referido antes dele.

    a) Correto. É aposto explicativo;

    b) Incorreto. O vocativo não estabelece relação alguma com a estrutura, ao contrário do aposto;

    c) Incorreto. Não indica nenhuma circunstância, logo não há maneira de ser adjunto adverbial,

    d) Incorreto. Sequer existe verbo, portanto não poderia ser oração.

    Letra A

  • Na verdade é aposto ESPECIFICATIVO, não explicativo. A diferença é que o especificativo é um nome próprio, que especifica no termo geral usado antes (protagonista).

  • Ao meu ver, é um aposto explicativo. Pois, "o Protagonista" explica o termo principal que é "Arthur Fleck" e está acompanhado de vírgula.


ID
3491203
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

No 4º§, há quatro incidências do pronome “ele”. Todas estão devidamente destacadas no texto. Para manter a coesão textual, elas anaforicamente retomam o substantivo próprio:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

    → O termo "ele" é um pronome pessoal do caso reto e é usado como um elemento coesivo para que repetições desnecessárias sejam evitadas. Ambos termos remetem ao Arthur Fleck (Coringa).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Sobre coesão textual trata essa questão. Revolver o quarto parágrafo é necessário a fim de se verificar se unas ou variadas as referências do pronome "ele":

    "Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos (...). Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado."

    A partir da atenta leitura do fragmento textual, conclui-se que todos os pronomes em destaque referem-se a Arthur Fleck.

    Letra A


ID
3491206
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

No excerto “Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, (...)” (6º§), a crase poderá ser empregada se o verbo “despertar” for substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     “Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, (...)” (6º§)

     a) Atentar → atentar a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "luz" (=crase → antentar à luz).
     b) Observar → observar alguma coisa (verbo transitivo direto, ele não rege a preposição "a" para que venha a se formar a crase).
     c) Descobrir → descobrir alguma coisa (verbo transitivo direto, ele não rege a preposição "a" para que venha a se formar a crase).
     d) Perscrutar → perscrutar alguma coisa (verbo transitivo direto, ele não rege a preposição "a" para que venha a se formar a crase).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Aqui é válida a dica:

    Se conseguimos trocar o termo de palavra feminina por uma masculina = crase.

    despertar a luz / atentar ao momento.

    Sucesso,bons estudos não desista !

  • Perscrutar: VTD com sentido de investigar, averiguar, descobrir

  • se atentar a alguma coisa

  • perscrutar

    Aprenda a pronunciar

    verbo

    transitivo direto

    examinar, investigar rigorosamente; indagar, perquirir.


ID
3491209
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

Analise as seguintes palavras extraídas do texto.


I. sombras (1º§)

II. mãe (4º§)

III. homens (5º§)

IV. luz (6º§)


Estão empregadas no texto no sentido conotativo apenas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    II. mãe (4º§) → ao eliminarmos esse item, acertamos a questão, voltando ao texto: Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites (=o substantivo em destaque está sendo empregado em seu sentido denotativo, sentido dos dicionários, sentido real).

    Obs: o sentido conotativo refere-se ao sentido irreal, sentido figurado, dos contos de fadas.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O enunciado quer que se identifiquem as palavras conotativas, isto é, que estão sendo usadas alheias ao sentido literal.

    I. sombras (1º§)

    Correto. O substantivo "sombras", aqui, define aquelas pessoas que são ignoradas, desimportantes;

    II. mãe (4º§)

    Incorreto. O substantivo "mãe" denota a genitora. Está usado em sentido literal;

    III. homens (5º§)

    Incorreto. O substantivo "homens" também está sem sentido literal;

    IV. luz (6º§)

    Correto. O substantivo "luz" confere sentido figurado ao sentido. Aqui, remete à idade de inspiração, aquela que nos surge no íntimo, a luz.

    a) Correto. Conotação em I e IV;

    b) Incorreto. Denotação em II e III;

    c) Incorreto. Conotação em I, denotação em II e III;

    d) Incorreto. Denotação em II e III, conotação em IV.

    Letra A


ID
3491212
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

O autor do texto considera interessante a metáfora sobre os holofotes e a capacidade de visão de quem está sob o seu foco. A metáfora pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Definição de metáfora: Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos. Exemplo:

    "Meu pensamento é um rio subterrâneo." (Fernando Pessoa). Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando a fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Em palavras alternativas e concisas: o enunciado pede uma possível definição de metáfora, uma figura de linguagem. Ela nada mais é do que uma comparação implícita, destituída dos conectivos comparativos (p.ex. como, tal...qual, tal como, qual, etc.).

    a) O emprego de palavras redundantes, com o fim de reforçar ou enfatizar uma expressão.

    Incorreto. É definição da pleonasmo, que possui uma variação: pleonasmo vicioso. Este último, vício de linguagem, deve ser evitado;

    b) A efetivação da concordância não com os termos expressos, mas com a ideia a eles associada em nossa mente.

    Incorreto. É definição da silepse, que pode se apresentar de três distintas formas: de gênero, número ou pessoa;

    c) A omissão de um termo ou oração que facilmente podemos subentender no contexto, ou seja, uma espécie de economia das palavras.

    Incorreto. É definição da elipse, que possui uma variação: zeugma. Este, diferente da elipse, demarca a omissão de termo já expresso;

    d) O desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos.

    Correto. Esta redação definição caracteriza o que é a metáfora.

    Letra D

  • Complemento :

    Metáfora :Comparação implícita e acontece a fusão dos elementos , com a ideia que um é o outro.

    Ex : aquele menino é um touro (podemos observar que um toma as características do referente,)

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
3491215
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

Considerando a oração adaptada do texto “É libertador expressar isso com franqueza” (3º§), podemos afirmar que o sujeito é:

Alternativas
Comentários
  • Vejo como sujeito oracional e não como sujeito indeterminado.

    Se alguém souber explicar, comunicar no meu privado.

  • gab. d

  • Respondi essa questão com 100% de dúvida. Na minha opinião o sujeito é oracional. Se eu estiver errado, por favor, alguém me corrija.

  • Compartilho do mesmo entendimento ..explico como identificar o sujeito oracional:

    Existem 3 tipos de sujeito oracional. Em geral, você pode substituí-los por ISSO.

    1) Iniciado pelas conjunções integrantes “que” ou “se”. Esse sujeito oracional também é chamado de oração subordinada substantiva subjetiva.

    – Seria bom SE VOCÊ ESTUDASSE. (ISSO seria bom.)

    – Vê-se QUE TODOS ESTUDAM. (ISSO se vê.)

    2) Constituído de verbo(s) no infinitivo. Esse sujeito oracional também é chamado de oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

    – PRATICAR EXERCÍCIOS E SE ALIMENTAR BEM torna seu corpo são. (ISSO torna seu

    corpo são.)

    3) Iniciado pelos advérbios interrogativos “onde”, “como”, “quando”, “por que” ou pelos pronomes interrogativos “que”, “quem”, “qual”, “quanto”. Esse sujeito oracional também é chamado de oração subordinada substantiva subjetiva justaposta.

    – Está decidido ONDE VAMOS ESTUDAR. (ISSO está decidido.)

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Recomendo asssitir aulas no canal PORTUGUÊS SENSACIONAL no you tube

  • A questão foi mal redigida.

    Na frase: “É libertador expressar isso com franqueza” existem dois verbos, consequentemente, duas orações. Portanto, o sujeito da forma verbal "é" = "expressar isso com franqueza" - classificado como sujeito oracional; já o sujeito do verbo "expressar" = "ele/ela" - classificado como sujeito indeterminado. (Verbos no infinitivo impessoal).

    Espero ter ajudado.

    Abraço,

  • O que é libertador? Expressar isso com franqueza.

    A meu ver, trata-se de sujeito simples oracional. Não vejo como correto o gabarito "D".

  • Com certeza sujeito oracional

    Expressar isso com franqueza é libertador

  • Olá, pessoal.

    Concordo com Daniel Lima:

    Sujeito simples p/ o verbo SER (é)

    Sujeito indeterminado p/ o verbo EXPRESSAR

    Questão c/ 2 respostas.

  • Eu vejo como sendo sujeito oracional.

    Na minha opinião, o gabarito é a letra B!

  • Tbm errei essa questão, mas fazendo a revisão encontrei a resposta.

    Existem tres formas de indeterminas um sujeito:

    1º) verbo na terceira pessoa do plural;

    2º) verbo na terceira do singular + SE

    3º) verbo no infinitivo impessoal

    Na oração, " expressar isso com franqueza" é sujeito oracional do predicado nominal " é libertador", mas esse sujeito tbm é indeterminado, em razão do verbo "expressar" estar no infinitivo.

    Peço que se houver algum erro me avisem, por favor.

  • VAMOS SOLICITAR COMENTARIO DO PROFESSOR PESSOAL!!!!!!!!!!!!!


ID
3491218
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

Com base no que é exposto pelo texto sobre o filme Coringa, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.


I. Arthur queria fazer uma revolução, pois assassinou três homens ricos no metrô de Gotham City e ameaçou a imprensa.


PORQUE


II. O reconhecimento foi alcançado por Arthur ao receber um convite para participar do programa de Murray Franklin e por ser visto como um herói por parte da sociedade.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Arthur queria fazer uma revolução, pois assassinou três homens ricos no metrô de Gotham City e ameaçou a imprensa → incorreto, visto que, em nenhum momento, a imprensa foi ameaçada por Arthur.

    II. O reconhecimento foi alcançado por Arthur ao receber um convite para participar do programa de Murray Franklin e por ser visto como um herói por parte da sociedade → correto, segundo o texto: também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia aquilo que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • A questão diz respeito à compreensão textual, ou seja, é preciso analisar tão somente aquilo que se expressou no texto.

    I. Arthur queria fazer uma revolução, pois assassinou três homens ricos no metrô de Gotham City e ameaçou a imprensa.

    Incorreto. No texto, não consta que o intento de Arthur foi promover revolução. Quem isso alega é a imprensa, e não o autor dos assassinatos;

    II. O reconhecimento foi alcançado por Arthur ao receber um convite para participar do programa de Murray Franklin e por ser visto como um herói por parte da sociedade.

    Correto. É literal o trecho em que se expressa a afirmação: "Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia (...) o reconhecimento".

    a) A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.

    Incorreto. É o contrário;

    b) A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.

    Correto. Essa é ordem;

    c) As duas afirmativas são verdadeiras, e a primeira é uma justificativa da segunda.

    Incorreto. Apenas uma é verdadeira: a segunda;

    d) As duas afirmativas são verdadeiras, mas a primeira não é uma justificativa da segunda.

    Incorreto. Apenas uma é verdadeira: a segunda.

    Letra B


ID
3491221
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme Coringa, lançado em outubro de 2019. Num desses textos, ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s, que diz: “Os holofotes embaçam a visão”. Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc. Ele comentava em seu texto sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo em que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

      Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se atribuir importância conforme o quanto se aparece nelas. Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

      Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. É libertador, porém, expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes.

      No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips, a realidade que descrevi é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonista, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos Estados Unidos. Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro. Arthur assiste, ao lado da sua mãe, a esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para o seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir. O filme, no entanto, também retrata o quanto ele foi abandonado e maltratado desde a infância, não poupando exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

      Após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava. É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto, e isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo ___ pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro. Também foi após a fama ao receber um convite real para o programa de Murray Franklin que ele alcança de forma doentia ___ que tanto deseja: o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos, enquanto, por outros, é tido como um herói.

      Esse filme traz uma simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular. Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/os-holofotes-embacam-a-visao/. Acesso em: 24/10/2019.)

Considere as propostas de substituição de termos encontrados no texto que garantem a correta concordância verbo-nominal.


I. No excerto “Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo (...)” (2º§), a forma verbal “há” poderia ser substituída por “fazem”.

II. No excerto “Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin (...)” (4º§), se o numeral “um” fosse substituído por “dois”, a forma verbal “tem” deveria receber o acento circunflexo na letra “e”.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. No excerto “alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo (...)” (2º§), a forma verbal “há” poderia ser substituída por “fazem” → incorreto, o correto é "faz" (verbo impessoal expressando tempo decorrido).

    II. No excerto “Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin (...)” (4º§), se o numeral “um” fosse substituído por “dois”, a forma verbal “tem” deveria receber o acento circunflexo na letra “e” → correto, o núcleo passaria a ser marcado por uma ideia pluralizada (o verbo "ter" deveria ser conjugado na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo "têm").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • I. No excerto “Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo (...)” (2º§), a forma verbal “há” poderia ser substituída por “fazem”.

    Incorreto. A forma verbal “há”, na terceira pessoa do singular, indica que o verbo “haver” tem o sentido de tempo transcorrido. O verbo “fazer”, para substituí-lo, também deve está na terceira pessoa do singular (faz) por ser, da mesma forma, impessoal nessa acepção;

    II. No excerto “Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin (...)” (4º§), se o numeral “um” fosse substituído por “dois”, a forma verbal “tem” deveria receber o acento circunflexo na letra “e”.

    Correto. O núcleo passaria ser “dois”, termo no plural, portanto o verbo “ter” deveria ser flexionado na terceira pessoa do plural, “têm”.

    Letra C

  • Duas observações são suficientes:

    I) haver no sentido de existir = sem pessoa, sujeito, plural..o que vem após =objeto direto.

    Fazer indicando tempo decorrido = impessoal.

    Os auxiliares desses verbos são impessoais por tabela.

    II) tem = singular têm = plural.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3491224
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro trabalha fazendo reformas e serviços de manutenção residenciais. Nas prestações de seus serviços cobra R$ 50,00 pelo deslocamento de sua casa até o local do trabalho, dentro de um raio de 25 quilômetros e mais R$ 0,50 por minuto trabalhado. Pedro recusa todo e qualquer trabalho que esteja fora do raio de atuação. Uma equação que represente o valor do custo C, em reais, que Pedro cobra pelos seus serviços, segundo um tempo de execução t, em minutos, é:

Alternativas
Comentários
  • Custo = tempo * R$0,50 (p/minuto) + R$50,00 (deslocamento)

  • Temos os seguintes dados:

    Valor fixo: R$ 50,00

    Minuto trabalhado (t): R$ 0,50

    Assim, a equação que representa o valor do custo C, em reais, que Pedro cobra pelos seus serviços é:

    C = valor fixo + 0,50 . minuto trabalhado

    C = 50,00 + 0,50 t

    Gabarito do monitor: Letra C


ID
3491227
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação da proposição “um número é primo se e somente se possuir apenas dois divisores” é:

Alternativas
Comentários
  • não entendi essa, a negação do se e somente se não é o ou..ou?

  • Para negar o conectivo bicondicional (se,e somente se) existem 4 regras:

    1ª - trocar o conectivo SE,E SOMENTE SE pelo OU...OU

    2ª - mantenha a primeira E negue a segunda OU negue a primeira E mantenha a segunda (FOI ESSA QUE DEU O GABARITO)

    3ª - negue a primeira, mantenha o conectivo SE,E SOMENTE SE e repita o resto.

    4ª - mantenha a primeira, mantenha o conectivo SE,E SOMENTE SE e negue a segunda.

  • Resolvendo passo a passo...

    1º) Equivalência da bicondicional

    Uma das equivalências da bicondicional é obtida através de duas condicionais ligadas pelo "e".

    Veja o exemplo abaixo:

    Proposição: Estudo se e somente se passo

    Equivalência da proposição: Se estudo, então passo e se passo, então estudo.

    Assim, a equivalência da proposição “um número é primo se e somente se possuir apenas dois divisores” é:

    Se o número é primo, então possui apenas dois divisores e se possui apenas dois divisores, então o número é primo.

    2º) negação da equivalência da bicondicional

    Quando negamos a equivalência de uma proposição, necessariamente, estamos negando-a.

    Daí, quando negarmos a proposição "Se o número é primo, então possui apenas dois divisores e se possui apenas dois divisores, então o número é primo", necessariamente, estamos negando a proposição “um número é primo se e somente se possuir apenas dois divisores”.

    A negação da equivalência é obtida da seguinte forma:

    - Negam-se as condicionais e troca-se o "e" pelo "ou". Veja:

    Condicional 1: Se o número é primo, então possui apenas dois divisores

    Negação da condicional 1: O número é primo e não possui apenas dois divisores

    Condicional 2: Se possui apenas dois divisores, então o número é primo

    Negação da condicional 2: O número possui apenas dois divisores e não é primo.

    Assim, conclui-se que o item correto é a letra D. Veja:

    Um número é primo e não possui apenas dois divisores ou possui apenas dois divisores e o número não é primo”.

    Gabarito do monitor: Letra D

  • @Maria Silva

    Para responder essa questão você tem que saber que, algumas vezes, a banca coloca como resposta uma alternativa equivalente à negação "tradicional".

  • Gente, vou tentar explicar essa questão de forma bem simples.

    A negação da bicondicional(se e somente se), pode se dar de duas formas:

    1) Trocando o ''se e somente se'' pelo ''ou...ou'' (não é o caso da questão).

    2) Desmembrando a bicondicional em duas condicionais, pois a bicondicional é uma condicional ''nos dois sentidos'', e depois fazendo a negação. Foi essa regra que a banca cobrou. Vamos por em prática:

    “um número é primo se e somente se possuir apenas dois divisores” 

    Primeiro vamos desmembrá-la em duas condicionais:

    ''Um número é primo então possui apenas dois divisores e um número possui apenas dois divisores então o número é primo''.

    Agora caímos em uma proposição com o conectivo ''e'', então devemos negar essa proposição, lembrando que para negar o ''se...então'' devemos manter a primeira parte, negar a segunda e trocar o ''se...então'' pelo ''e''.

    Negando:

    ''Um número é primo então possui dois divisores E um número possui dois divisores então um número é primo''.

    ''Um número é primo e não possui apenas dois divisores OU um número possui apenas dois divisores e o número não é primo''.

    Ou seja:

    ~( p -> q) ^ (q -> p)

    P ^ ~ q v q ^ ~p

    Gabarito D.

  • Assertiva D

    “Um número é primo e não possui apenas dois divisores ou possui apenas dois divisores e o número não é primo”.

  • ~(P ↔ Q) → (P v Q) → ~[(P → Q) ^ (Q → P)] → (P ^ ~Q) v (Q ^ ~P)

  • O bicondicional possui 4 negações. Uma delas é: (P ^ ~Q) v (Q ^ ~P)

  • Não sabia que existia outra forma de negar uma bicondicional. Legal essa questão.
  • Existem 4 formas de negar o "se e somente se" (P <-> Q):

    1- P _v_ Q (padrão).

    2- (~P ^ Q) v (~Q ^ P) (questão)

    3- ~P <-> Q

    4- P <-> ~Q

  • Diabeíssu


ID
3491230
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O resto da divisão do polinômio: P (X) = – x4 + 3x3 – 8x2 + x + 20 por x – 2 é:

Alternativas
Comentários
  • -x^4+3x^3-8x^2+x+20 / x-2

    x^4 -2x^3 -x^3+x^2-6x-11

    x^3-8x^2+x+20

    -x^3+2x^2

    -6x^2+x+20

    6x^2-12x

    -11x+20

    11x-22

    = -2

  • Amigos, lembre-se da pra responder essa questão com o dispositivo de Briot-Ruffini, pois o divisor é do primeiro grau.

    Segundo o dispositivo, o resto da divisão de polinômio quando o divisor for do primeiro grau, ou seja, estiver da seguinte forma: "x - a", pode ser feito assim:

    Basta igualar o divisor à 0, para encontrar o X, X esse que aplicado a função do dividendo irá gerar o resto.

    X - A = 0

    X = A

    Ou seja, nesse caso, X = 2.

    Basta aplicar este X na função, o resultado será o resto:

    P (X) = – x + 3x– 8x + x + 20, onde X = 2.

    P (2) = - 2 + 3 . 2– 8 . 2 + 2 + 20

    P (2) = -16 + 24 - 32 + 22

    P (2) = - 48 - 46

    P (2) = -2

    Resto = -2

  • O resto da divisão de um polinômio qualquer por um binômio do 1º grau do tipo 'x - a', sendo este o divisor e aquele o dividendo, pode ser obtido através do Teorema do resto.

    Neste caso, procedemos da forma seguinte:

    1º passo: encontramos a raiz do divisor, igualando-o a zero

    x - 2 = 0

    x = 0 + 2

    x = 2

    2º passo: Substituir a raiz do divisor no lugar da variável do dividendo

    P (X) = – x^4 + 3x^3 – 8x^2 + x + 20

    P (2) = – 2^4 + 3. 2^3 – 8. 2^2 + 2 + 20

    P (2) = –16 + 3. 8 – 8. 4 + 22

    P (2) = –16 + 24 – 32 + 22

    P (2) = 8 - 10

    P (2) = -2 --- O resto da divisão é igual a '-2'

    Gabarito do monitor: Letra D


ID
3491233
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um triângulo retângulo em que um dos catetos mede 8 centímetros e a hipotenusa mede 10 centímetros gira em torno de seu maior cateto, formando um sólido de revolução. O volume do sólido gerado, em centímetros cúbicos, é:

Alternativas
Comentários
  • Se observarmos bem, as medidas do triângulo retângulo são proporcionais, hip. (a) = 10 , cat(b) = 8 , então obviamente o cat(c) sera 6. (Se fizermos o teorema de pitágoras confirmaremos isso).

    Como dito no enunciado o triângulo ira fazer uma revolução tendo como centro o maior cateto, formando assim um sólido, neste caso um CONE. Para calcular seu volume utilizaremos a seguinte fórmula:

    V = (π.r².h )/3

    V = (π.6².8) / 3

    V = (π.36.8) / 3

    V = 288π / 3

    V = 96π

    sendo:

    π = Constante

    r² = 6

    h = 8

    Obs: o r² e h são esses valores pois a revolução do triângulo será tendo como eixo o valor do maior cateto, nesse caso o 8, então o cateto com valor 6 se tornará o raio da base do cone.


ID
3491236
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as premissas de um determinado argumento:


• “Se chove, então fico molhado”;

• “Se não fico molhado, então não me enxugo”; e,

• “Não fico molhado”.


Uma possível conclusão, para que o argumento apresentado seja válido é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Não fico molhado”. (V)

    “Se não fico molhado (V), então não me enxugo(V)

    “Se chove (F), então fico molhado”; (F)

  • Gabarito C.

    Nesse tipo de questão, devemos deixar todas as premissas verdadeiras. começando da proposição simples ''Não fico molhado'', e a partir dai teremos a possibilidade de valorar as demais premissas e saber qual conclusão é válida. Vamos lá, começando pela última proposição, em vermelho:

    • “Se chove(F), então fico molhado(F)” -> Se a segunda parte é F, então a primeira terá que ser F para que a proposição fique verdadeira.

    • “Se não fico molhado(V), então não me enxugo(V)” -> Se a primeira parte é V então a segunda terá que ser V para que a proposição fique verdadeira)

    “Não fico molhado”. (V) - agora com base nessa proposição podemos deixar as demais verdadeiras.

    Conclusões:

    Não chove;

    Não fico molhado;

    Não me enxugo.

  • Costumo chamar essa questão de escada invertida. Deve-se começar de baixo para cima.

  • Assertiva C

    Não me enxugo.

    Examinador

    Negou "“Não fico molhado"


ID
3491239
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma pesquisa realizada com certo grupo de leitores quanto à predileção de duas revistas – A e B – obteve-se o seguinte resultado:


• 42% dos entrevistados leem a revista A;

• 48% leem a revista B;

• 12% não leem nenhuma das duas revistas.


O percentual de pesquisados que leem as duas revistas é:

Alternativas
Comentários
  • soma todos os valores 48+42+12=102

    sobrou 2 letra A

  • gabarito letra A

    quando utilizamos porcentagem no diagrama de Venn o total desta (quando somado todos os seus elementos) sempre será 100%

    no caso em tela, se somarmos todos os elementos (48+42+12) temos como resultado 102

    mas como assim??? 102 num total de 100? o que temos aqui é que a intercessão (A união com B) foi contada duas vezes, justamente esse valor é o leem as duas revistas.

    o diagrama fica mais ou menos assim kkk ➡ http://sketchtoy.com/69183192

    bons estudos ✔

  • Somando as porcentagens, teremos 102%. É óbvio que esses 2% a mais são os camaradas que leem ambas,ou seja, uma parte de A e outra de B.

    Gabarito A

  • As Vezes Questão assim da medo kkk

  • Temos os seguintes dados:

    A: 42%

    B: 48%

    Nenhuma: 12%

    Total: 100%

    A questão quer saber o percentual de pesquisados que leem as duas revistas, ou seja, precisamos determinar a interseção.

    Aplicando os conceitos da união entre dois conjuntos, temos:

    Interseção = A + B + nenhum - total

    Interseção = 42% + 48% + 12% - 100%

    Interseção = 102% - 100%

    Interseção = 2%

    Gabarito do monitor: Letra A


ID
3491242
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência: 8, 11, 16, 23, 32, 43, x, y.


Identificados, corretamente, os valore de x e y, segundo o desenvolvimento lógico da sequência, é correto afirmar que a soma entre os valores de x e y é:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Vejamos que a sequência dos números: 8 11 16 23 32 43, x y, desse modo, é possível perceber que o intervalo entre os números é de +2: 8 +3 11 +5 16 +7 23 +9 32 +11 43 +13 56 +15 71. (Os destacados vão aumentando de 2 em 2).

    Logo: X= 56

    Y= 71

    X+Y = 56+71 = 127

  • simplesmente você observa as diferenças na sequencia e percebe-se que são números impares...então soma a diferença com numero anterior que você saberá qual é o valor do primeiro que é X ...depois com a diferença descobre o valor de Y da mesma forma e soma os valores


ID
3491245
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De uma turma de 12 pessoas, entre elas Ana e Pedro, o número de comissões de três pessoas que podem ser formadas, sendo que Ana e Pedro não podem estar juntos em uma mesma comissão é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar?

    Obrigada

  • Como a comissão deve ser formada por 3 pessoas e existem 12 pessoas disponíveis, então temos um total de:

    C(12,3) = 220 comissões.

    Agora, vamos calcular a quantidade de comissões em que Ana e Pedro estão presentes.

    Sendo assim, precisamos escolher 1 pessoa entre as 12 - 2 = 10 disponíveis.

    Isso pode ser feito de 10 maneiras distintas.

    Portanto, a quantidade de comissões em que Ana e Pedro não estão juntos é igual a 220 - 10 = 210.

  • GAB C

    Primeira consideração a ser feita: A ordem é importante ? Não! então é combinação.

    1°Se calcularmos com os dois juntos(Ana e Pedro no mesmo grupo) o que acontece ?

    Formula da combinação Cn,p= n!/p!.(n-p) sendo, n=total e p=o que eu quero(numero de comissões)

    Substituímos: C12,3=12!/3!(12-3)= 220 (Se você não sabe chegar ao resultado disso sugiro que veja "fatorial")

    2° Mas há uma restrição, Pedro e Ana não podem estar juntos em uma mesma comissão.

    Se eu pegar 1 pessoa entre as 12, no caso a Ana e jogar em uma comissão de três, o Pedro não pode ir certo?

    Sobram no caso 10 pessoas disponíveis.

    Se eu fizer de novo, pegando o Pedro, sobram 10 pessoas novamente.

    Posso fazer isso quantas vezes ? 10 vezes.

    Logo, o numero de comissões que o Pedro e Ana não estão juntos é 10= 220-10=210

    Foi a maneira que eu pensei o problema, pode ter equívocos e provavelmente um modo mais fácil, aguardo.

  •  C12,3=12!/3! -> 220 total de combinações

    agora o que eu não quero: Ana e Pedro na mesma comissão.

    1 x 1 x 10 -> 10

    220-10 = 210

    Gab.C

  • como chegou a 10 maneiras?

  • C 11,3 = (165) + C 11,3 = (165) = 330

    Aí fiz C 10,3 (que era a comissão sem os dois) que deu = 120

    Depois só diminuí 330-120 que deu 210

    É como se eu tivesse feito a comissão somente com um deles. E depois fiz de novo. E somei e subtraí. Resultando na diferença da comissão sem eles mais a comissão com eles

  • Sabrina, o número 10 representa as pessoas que sobraram entre as 12. (depois que tiramos Ana e Pedro)

  • Primeiro fiz a combinação de (desconsiderando um dos dois):

    11!/(11-3)!3! = 165

    Este é o resultado como se um deles não fizesse parte da turma.

    Depois fiz a combinação sem nenhum deles na turma:

    10!/(10-3)!3! = 120

    Portanto, a diferença entre 165 para 120 é o número de vezes que Ana OU Pedro fariam parte da comissão, sendo que somente Ana OU somente Pedro teria 45 chances de fazer parte da comissão.

    Sendo isso, basta somar a probabilidade das 165 (que inclui somente Ana OU Pedro) + as 45 chances que somente Ana OU Pedro tem, nos levando a resposta de 210.

  • Total de Comissões: C12,3 = 220

    Total de Comissoões que Pedro e Ana estão juntos: C10,1 = 10

    Total de Comissões - Comissão que Pedro e Ana estão juntos

    220 - 10 = 210 Comissões Pedro e Ana estão separados

  • Existirão três configurações distintas de comissões:

    I. as que a Ana Participa, ou

    II. as que o Pedro participa, ou

    III. as que nem a Ana nem o Pedro participam

    I. Ana é uma das integrantes, restam duas vagas (como Pedro não pode participar) das dez pessoas que sobraram devo escolher duas = C 10, 2

    ou

    II. Pedro é um dos integrantes, restam duas vagas (como Ana não pode participar) das dez pessoas que sobraram devo escolher duas = C 10,2

    ou

    III. Ana e Pedro estão fora, das 10 pessoas que sobraram devo escolher três = C 10,3

    C 10,2 ou C 10,2 ou C 10,3

    45 ou 45 ou 120

    45+45+120

    210

  • GAB. C

    1- Da pra fazer por evento complementar: TOTAL - o que eu não quero = o que eu quero.

    • Total: C12,3 (vou escolher três pessoas num total de 12 existentes)
    • o que eu não quero: C10,1 (que Pedro e Ana estejam no grupo escolhido dos 3. Por isso nao haverá mais 12 pessoas, mas somente 10, pq Pedro e Ana ja foram escolhidos. Falta escolher so mais um, ou seja, resta uma possibilidade de escolha)

    C12,3 = 220

    C10,1 = 10

    220-10 = 210.

    2- Da pra fazer pelo método mais trabalhoso, fazendo com que um ou outro esteja na comissão.

    • Primeira possibilidade: Pedro está e Ana não está

    C10,2 = 45

    • Segunda possibilidade: Ana está e Pedro não está

    C10,2 = 45

    • Terceira possibilidade: nenhum dos dois estão na comissão

    C10,3 = 120

    Primeira possibilidade OU a Segunda possibilidade OU a Terceira possibilidade = 210. Lembre-se, "OU" refere-se ao principio aditivo, devendo somar as possibilidades.


ID
3491248
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.


I. A autoridade competente dispensará a sindicância quando do expediente constar indícios suficientes quanto à autoria e materialidade da infração.

II. São impedidos de participar de comissão de sindicância ou do processo administrativo disciplinar, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

III. O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar não excederá noventa dias, improrrogáveis, contados da data de publicação do ato que instaurar o processo.


Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva I - Verdadeira, Vejamos:

    Capítulo III

    – Da Sindicância

    Art. 188. A sindicância é o instrumento administrativo voltado à averiguação de fatos que evidenciem conduta funcional irregular, destinado à identificação de indícios quanto à autoria e à materialidade da conduta faltosa.

    Parágrafo único – A autoridade competente dispensará a sindicância quando do expediente constar indícios suficientes quanto à autoria e materialidade da infração.

    Assertiva II - Verdadeira, vejamos:

    § 2º. São impedidos de participar de comissão de sindicância ou do processo administrativo disciplinar, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau;

    Assertiva III - Falsa, vejamos:

    Art. 198. O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar não excederá 90 (noventa) dias, contados da data de publicação do ato que instaurar o processo, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

    ALTERNATIVA CORRETA: "B"


ID
3491251
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o que dispõe expressamente o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, são fatores avaliados durante o estágio probatório, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A.

    Seção X - DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

    Art. 31. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo público de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto obrigatório de avaliação de desempenho, observados os seguintes fatores:

    I - interesse;

    II - respeito às normas e regulamentos;

    III - responsabilidade;

    IV - adaptação;

    V - cooperação e solidariedade com os colegas;

    VI - respeito;

    VII - qualidade e atenção;

    VIII - produtividade;

    IX - economia;

    X - flexibilidade;

    XI - iniciativa;

    XII - pontualidade;

    XIII - assiduidade;

    XIV - disciplina.


ID
3491254
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às licenças previstas no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, analise as hipóteses a seguir.


I. Para capacitação.

II. Por motivo de afastamento do cônjuge.

III. Para desempenho de mandato em Sindicato da categoria.

IV. Para tratar de interesses particulares.


Quanto à remuneração, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: "A", vejamos:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 190/10

    Dispões sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, e dá outras providências.

    [...]

    Seção VIII

    – Da Licença para o Desempenho de Mandato em Sindicato da Categoria

    Art. 96. Fica assegurado aos servidor, eleito para ocupar cargo na Diretoria Executiva em sindicato da categoria, o direito de afastar-se de suas funções durante o tempo em que durar o mandato, recebendo seus vencimentos e vantagens nos termos da Lei.

    Capítulo V – Das Licenças Seção

    I – Das Disposições Gerais

    Art. 82. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - para o serviço militar;

    III - para atividade política;

    IV - para tratar de interesses particulares; Prefeitura

    V - a gestante e a adotante;

    VI - paternidade;

    VII - para desempenho de mandato em Sindicato da categoria;

    VIII - para capacitação;

    IX - para tratamento da própria saúde;

    X - por motivo de acidente em serviço ou para tratamento de doença profissional;

    XI - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (a);

    XII - prêmio.

    § 1º. É vedado o exercício de qualquer atividade remunerada durante o período das licenças previstas nos incisos I, V, VII, VIII, IX, X e XII.

    § 2º. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III, VII, IX e X.

    Portanto, a alternativa "B" parece estar correta, uma vez que, licença para capacitação, não está elencada no rol das quais são vedadas


ID
3491257
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Na hipótese de um servidor que recebe vencimento básico de mil reais, vantagem pessoal de quinhentos reais, abono de duzentos reais e auxílio de cem reais, totalizando uma remuneração de mil e oitocentos reais, considerando o que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, uma eventual nova vantagem pecuniária incidirá sobre o valor de:

Alternativas

ID
3491260
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 4.392/2010, do Município de Suzano, dispõe sobre a estrutura do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores. Nos termos da norma, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º. Para os efeitos desta Lei são adotadas as seguintes definições:

     VI - referência é a designação numérica indicativa da posição do cargo na hierarquia da tabela de vencimento;

    VII -faixa de vencimento é a escala de padrões de vencimento atribuídos a uma determinada referência;

     IX - interstício é o lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor se habilite à progressão funcional;

     X - progressão é a elevação do padrão de vencimento do servidor para o padrão imediatamente superior dentro da referência, nos termos estabelecidos para o cargo a que pertence;

  • PORTANTO, letra "C"

    VII - faixa de vencimento é a escala de padrões de vencimento atribuídos a uma determinada referência;


ID
3491263
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere que um servidor público efetivo do município de Suzano tenha sido aprovado e nomeado em um segundo cargo efetivo acumulável no mesmo município. Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos municipais, considerando que o servidor estava em licença-saúde, na data de publicação da nomeação para o segundo cargo, pode-se afirmar que o prazo para a posse:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    Art. 14,  3º Em se tratando de servidor que esteja na data de publicação do ato de provimento em licença ou afastado por qualquer motivo legal, o prazo será contado do término do impedimento.

    Bons estudos! :)


ID
3491266
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação ao regime disciplinar, no prazo de vinte dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir.


I. Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em dez dias.

II. Havendo mais de um acusado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.

III. Se a penalidade prevista for a suspensão ou cassação de disponibilidade, o julgamento caberá ao Chefe do respectivo Poder, conforme o caso.


Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B, CONFORME DISPOSTO EM LEI:

    Art. 219. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

    § 1º. Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.

    § 2º. Havendo mais de um acusado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.

    § 3º. Se a penalidade prevista for a exoneração ou cassação de disponibilidade, o julgamento caberá ao Chefe do respectivo Poder, conforme o caso.

  • Na verdade a alternativa correta é apenas a letra C , pois a única que esta correta é a alternativa II . Veja que na alternativa III o que esta mencionado é Suspensão , mas na Lei no §3 º fala em Exoneração .


ID
3491269
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto às gratificações e adicionais, previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Suzano, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA "B": VEJAMOS:

    Subseção IV

    – Da Gratificação Natalina

    Art. 57. A gratificação natalina será paga, anualmente, a todo servidor municipal, independente da remuneração a que fizer jus.

    § 1º. A gratificação natalina corresponderá a 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício no ano, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente. 


ID
3491272
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público da Prefeitura Municipal de Suzano, recebeu um determinado valor de Maria, que é empresária da construção civil, para facilitar a participação da sua empresa na licitação pública. Porém, tal fato foi descoberto e a conduta de João pode ser caracterizada como:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Falou em servidor recebendo coisa que não deve. Código penal nele.

    O art. 277 do Projeto de Código Penal tipifica o crime de enriquecimento ilícito: “Adquirir, vender, emprestar, alugar, receber, ceder, utilizar ou usufruir de maneira não eventual de bens ou valores móveis ou imóveis, cujo valor seja incompatível com os rendimentos auferidos pelo funcionário público em razão de seu cargo ou por outro meio lícito”.

  • Gabarito C

    [L8.429/92]

    João praticou ato de improbidade, que importa enriquecimento ilícito, conforme se depreende do Art.9° e seus incisos,pois recebeu um determinado valor de Maria, que é empresária da construção civil, para facilitar a participação da sua empresa na licitação pública.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público

  • GABARITO: LETRA C

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • SE DEU BEM.ENRIQUECEU ILICITAMENTE.=DOLO

    ALGUÉM SE DEU BEM.PREJUÍZO.=DOLO/CULPA

    NINGUÉM SE DEU BEM.PRINCÍPIO.=DOLO

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno assinale a resposta correta referente a um caso concreto enunciado.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbidade Administrativa, vejamos:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    Em resumo, apenas com o intuito de complementação, quando estamos a falar de atos que provocam ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, importante ter em mente que:

    1.    Trata-se da forma mais grave de cometimento de atos de improbidade, e, assim, obviamente, a espécie que aplica as maiores punições aos agentes infratores;

    2.    Exige-se a conduta dolosa, não havendo a possibilidade de sanção a título de conduta culposa (negligência, imprudência ou imperícia);

    3.    Acarreta a perda da função pública e dos bens obtidos ilicitamente;

    4.    Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos;

    5.    Multa de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial;

    6.    Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

    A fim de auxiliar a solução de questões do presente tema, importante ter em mente que aqui o agente ímprobo tem como intuito receber, de modo irregular, algum tipo de vantagem patrimonial. Então, é comum a utilização de verbos como “receber”, “incorporar”, “adquirir”, “usar em proveito próprio”, “perceber”. Verbos que expressam a noção de lucro.

    Agora analisemos cada uma das alternativas:

    (A)- Ato de improbidade administrativa, que causa prejuízo ao erário. Errado.

    (B)- Infração administrativa, mas não ato de improbidade administrativa. Errado.

    (C)- Ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito. Certo, conforme art. 9, I.

    (D)- Ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da Administração Pública. Errado.

    Gabarito: ALTERNATIVA C.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Lei n.º 8.429-Lei de Improbidade Administrativa

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

  • gab. C

    Lembrando que houve alteração

    NÃO haverá mais a modalidade culposa

    Apenas modalidade DOLOSA

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3491275
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Conforme prevê a Constituição Federal, em um de seus artigos, que trata dos princípios fundamentais nas relações internacionais, dentre outros princípios rege-se também pelo princípio da ____________________________.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gab A ( A resposta está no art 4 CF/88)

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

          I - independência nacional;

          II - prevalência dos direitos humanos;

          III - autodeterminação dos povos;

          IV - não-intervenção;

          V - igualdade entre os Estados;

          VI - defesa da paz;

          VII - solução pacífica dos conflitos;

          VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

          IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

          X - concessão de asilo político.

      Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Vermelho alternativas erradas/ Azul a certa

  • GABARITO: LETRA A

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.

    A – Autodeterminação dos povos

    In – Independência nacional

    D – Defesa da paz

    NãoNão intervenção

    Co – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Pre – Prevalência dos direitos humanos

    I – Igualdade entre os Estados

    Re – Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Co – Concessão de asilo político

    S – Solução pacífica dos conflitos

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    ART. 4 – RELAÇÕES INTERNACIONAIS - MNEMÔNICO - AInDa Não ComPreI ReCoS

    CF/88.

  • GABARITO: A

    Princípios regentes das relações internacionais da República Federativa do Brasil – Art. 4º da CF/88

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    A – autodeterminação dos povos

    In – independência nacional

    D – defesa da paz

    Não – não intervenção

    Co – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Pre – prevalência dos direitos humanos

    I – igualdade entre os Estados

    Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Co – concessão de asilo político

    S – solução pacífica dos conflitos

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • esculacho de questão kkkkk

  • FUNDAMENTOS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    PODER CONSTITUINTE

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    FORMA DIRETA- PLEBISCITO,REFERENDO E INICIATIVA POPULAR

    FORMA INDIRETA- REPRESENTANTES ELEITOS

    SEPARAÇÃO DOS PODERES / TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

     Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

      

    OBJETIVOS

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

      

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Vejamos:

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co

    Além disso, a fim de complementação:

    Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    Assim:

    A. CERTO. Não intervenção.

    Conforme art. 4º, IV, CF.

    B. ERRADO. Dependência nacional.

    O correto seria a independência nacional, conforme art. 4º, I, CF.

    C. ERRADO. Autodeterminação da paz.

    O correto seria a autodeterminação dos povos, conforme art. 4º, III, CF.

    D. ERRADO. Solução bélica e não arbitral dos conflitos.

    O correto seria a solução pacífica dos conflitos, conforme art. 4º, VII, CF.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.

  • gab=A

    Art. 4º

    Princípios que regem as relações internacionais: DECORA PISCINÃO

    DEfesa da paz;

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    Autodeterminação dos povos;

    Prevalência dos direitos humanos;

    Independência nacional;

    Solução pacífica dos conflitos;

    Concessão de asilo político.

    Igualdade entre os Estados;

    NÃO-intervenção;

  • A presente questão versa acerca dos princípios das relações internacionais contidos na Constituição Federal, devendo o candidato ter conhecimento do art. 4º.

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    a) CORRETA. IV - não-intervenção;
    b) INCORRETA. I - independência nacional;
    c) INCORRETA. VI - defesa da paz;
    d) INCORRETA. VII - solução pacífica dos conflitos;

     

    Resposta: A


ID
3491278
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Conforme a Lei 8.429 – Lei de Improbidade Administrativa, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e também:


( ) Frustrar a ilicitude de concursos públicos.

( ) Revelar fato ou circunstâncias de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

( ) Negar publicidade aos atos não oficiais.

( ) Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Frustrar a ilicitude de concursos públicos > Pegadinha, o correto seria, Frustrar a licitude de concursos públicos. Art. 11, V da lei 8.429/92;

    Revelar fato ou circunstâncias de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo > Art. 11, II da lei 8.429/92;

    Negar publicidade aos atos não oficiais> O correto seria: Negar publicidade aos atos oficiais. Art. 11 IV da lei 8.429/92

    Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência> Art. 11, I da lei 8.429/92

  • Caí igual um pato na "ilicitude"..

  • caí na pegadinha da ilicitude da mesma forma que acreditei que meu primeiro cd solo teria condições de fazer sucesso. #JusticeForVB

  • GABARITO: LETRA A

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    (...)

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    (...)

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público; (LICITUDE/ILICITUDE)

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • questão elaborada pelo Ivo Holanda.
  • Não esqueça as diferenças:

    Frustra licitude do concurso = Art.11

    Frustar licitude do processo licitatório = frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;     

    Não desista!

  • A questão em tela versa sobre o assunto de improbidade administrativa, que tem como fundamentação legislativa a lei 8.429 de 1992.

    ANALISANDO OS ITENS:

    I) O item "I" está incorreto, pois, conforme o inciso V, do artigo 11, da lei 8.429 de 1992, frustar a licitude de concurso público constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. O termo "ilicitude" torna o item "I" falso.

    II) O item "II" está correto, pois, conforme o inciso III, do artigo 11, da lei 8.429 de 1992, revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

    III) O item "III" está incorreto, pois, conforme o inciso IV, do artigo 11, da lei 8.429 de 1992, negar publicidade aos atos oficiais constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. O termo "não" torna o item "III" falso.

    IV) O item "IV" está correto, pois, conforme o inciso I, do artigo 11, da lei 8.429 de 1992, praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Tanta coisa inteligente p/ ser cobrado. Não tem como levar uma banca dessas a sério... jesus.

  • Caí igual a um pato no "ilicitude"...

  • só não cai nessa porq já cai na lábia da minha ex que me chifrou
  • kkkkkkkkkkkk

    não contava com minha astúcia

  • Bem pensado hein banca '-'

  • "Ilicitude - licitude"

    Todo dia uma lapada diferente, kkkkk!

    Seguimos nesse mundo louco.

  • Nemly e Nemlerey

  • QUESTÃO DESATUALIZADA HOJE

    NOVA REDAÇÃO

    (❌) Frustrar a Ilicitude de concursos públicos.

    Art. 11. (...) V - frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de terceiros;      ( Lei nº 14.230/2021)

    () Revelar fato ou circunstâncias de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

    Art. 11. (...) III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo, propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da sociedade e do Estado;    ( Lei nº 14.230/2021)

    () Negar publicidade aos atos não oficiais.

    Art. 11. (...) IV - negar publicidade aos atos oficiais, exceto em razão de sua imprescindibilidade p/ a segurança da sociedade e do Estado ou de outras hipóteses instituídas em lei;    ( Lei nº 14.230/2021)

    (❌) Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência.

    Esse era o inc. I do art. 11., porém foi REVOGADO.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3491281
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Carlos, brasileiro nato, servidor público da Prefeitura Municipal de Suzano, foi passar férias em outro país e conheceu Cláudia, que é estrangeira. Carlos e Cláudia se casaram neste país estrangeiro. Considerando que a lei estrangeira concede automaticamente a nacionalidade local em virtude do casamento, é correto afirmar que Carlos:

Alternativas

ID
3648931
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Duarte (2011, p. 2019) ensina que a Nota Fiscal eletrônica (NF-e) é um dos projetos que estruturam o SPED, conjuntamente com a Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD), constituindo-se em um “documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com objetivo de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes”. Relacione adequadamente os tipos de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) aos seus respectivos conceitos.

1. Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e).
2. Manifesto Eletrônico de Documentos (MDF-e).
3. Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NFC-e).
4. Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e).
( ) Documentar as operações mercantis de venda presencial ou para entrega em domicílio a consumidor final, pessoa física ou jurídica, em operação interna e sem geração de créditos de ICMS ao adquirente.
( ) Documentar uma prestação de serviços de transportes, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária do domicílio do contribuinte.
( ) Gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela Receita Federal do Brasil (RFB), pela prefeitura, ou outra entidade conveniada, para documentar as operações de prestações de serviços.
( ) Vincular os documentos fiscais transportados na unidade de carga utilizada, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pelo ambiente autorizador.
A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NFC-e): documentar as operações mercantis de venda presencial ou para entrega em domicílio a consumidor final, pessoa física ou jurídica, em operação interna e sem geração de créditos de ICMS ao adquirente.

    Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e): documentar uma prestação de serviços de transportes, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária do domicílio do contribuinte.

    Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e): gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela Receita Federal do Brasil (RFB), pela prefeitura, ou outra entidade conveniada, para documentar as operações de prestações de serviços.

    Manifesto Eletrônico de Documentos (MDF-e): vincular os documentos fiscais transportados na unidade de carga utilizada, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pelo ambiente autorizador.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3648934
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal

A Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, altera a legislação tributária e dispõe em seu Art. 1º: “A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil”. De acordo com a referida Lei, NÃO integra a base de cálculo da Cofins com incidência não cumulativa:

Alternativas

ID
3648937
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços, estão sujeitos à incidência, na fonte, do imposto sobre a renda, da contribuição social sobre o lucro líquido, da Contribuição para Seguridade Social – COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP. 

(BRASIL, Lei nº 9.340, de 27 de dezembro de 1996, Art. 64.)
Considerando o disposto, pode-se afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Seção V

    Arrecadação de Tributos e Contribuições

    Retenção de Tributos e Contribuições

            Art. 64. Os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal a pessoas jurídicas, pela fornecimento de bens ou prestação de serviços, estão sujeitos à incidência, na fonte, do imposto sobre a renda, da contribuição social sobre o lucro líquido, da contribuição para seguridade social - COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP.

           § 1º A obrigação pela retenção é do órgão ou entidade que efetuar o pagamento.

           § 2º O valor retido, correspondente a cada tributo ou contribuição, será levado a crédito da respectiva conta de receita da União.

           § 3º O valor do imposto e das contribuições sociais retido será considerado como antecipação do que for devido pela contribuinte em relação ao mesmo imposto e às mesmas contribuições.

           § 4º O valor retido correspondente ao imposto de renda e a cada contribuição social somente poderá ser compensado com o que for devido em relação à mesma espécie de imposto ou contribuição.

           § 5º O imposto de renda a ser retido será determinado mediante a aplicação da alíquota de quinze por cento sobre o resultado da multiplicação do valor a ser pago pela percentual de que trata o , aplicável à espécie de receita correspondente ao tipo de bem fornecido ou de serviço prestado.

           § 6º O valor da contribuição social sobre o lucro líquido, a ser retido, será determinado mediante a aplicação da alíquota de um por cento, sobre o montante a ser pago.

           § 7º O valor da contribuição para a seguridade social - COFINS, a ser retido, será determinado mediante a aplicação da alíquota respectiva sobre o montante a ser pago.

           § 8º O valor da contribuição para o PIS/PASEP, a ser retido, será determinado mediante a aplicação da alíquota respectiva sobre o montante a ser pago.

  • GAB. A

    Fonte: Lei 9.430/96

    A A obrigação pela retenção é do órgão ou entidade que efetuar o pagamento. CORRETA

    Literalidade do §1º do art. 64.

    B O valor retido, correspondente a cada tributo ou contribuição, pertence à União e aos Estados. INCORRETA

    Art. 64. §2º.

    O valor retido, correspondente a cada tributo ou contribuição, será levado a crédito da respectiva conta de receita da União.

    C O valor do imposto e das contribuições sociais retido será considerado como liquidação de dívida. INCORRETA

    Art. 64. §3º.... será considerado como antecipação do que for devido pela contribuinte em relação ao mesmo imposto e às mesmas contribuições.

    D O valor retido a título de imposto de renda poderá ser compensado em relação a qualquer tributo. INCORRETA

    Art. 64. §4º.... e a cada contribuição social somente poderá ser compensado com o que for devido em relação à mesma espécie de imposto ou contribuição.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB.


ID
3648940
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é uma peça contábil que visa mostrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades de um dado período de tempo, possibilitando a verificação da capacidade de geração de caixa e equivalentes por atividades: operacionais, de investimento e de financiamento.
(GELBECKE et al., 2018.)

A análise da DFC, especialmente em conjunto com as demais demonstrações contábeis, permite aos usuários da informação contábil verificar a capacidade de a empresa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

    CPC 03 - DFC estabelece o seguinte:

    1. As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez (...)

    Lembrando que os fluxos que compõe a DFC são FIO da mãe:

    Financiamento

    Investimentos

    Operacional

    Bons estudos.


ID
3648943
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, trata do ICMS e dispõe em seu Art. 1º: “Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e prestações se iniciem no exterior”. O referido imposto NÃO é incidente sobre:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

     Art. 2° O imposto incide sobre:

           I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; (B)

           II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; (A)

           III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; (D)

           IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; (C)

           V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

  • Pessoal, apenas para relembrar:

    Súmula 163 STJ: o fornecimento de mercadorias com a simultânea prestação de serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador do ICMS a incidir sobre o valor total da operação.

  • Art 2, V, fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobrr serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complemebtar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. (C) ou seja, o INDEPENDENTE está errado
  • C) Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos municípios independentemente de outro instituto legal. = GABARITO, pois incide ISS, nesse caso.


ID
3648949
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, em seu Art. 176 [...] §4º: “As demonstrações serão complementadas por nota explicativa e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício”.

“A Lei enumera o mínimo dessas notas e induz à sua ampliação quando for necessário para o devido esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.”
(GELBECKE, 2018, p. 6.)

Segundo a Lei nº 6.404/76 citada, constitui-se em assunto predeterminado a ser tratado em notas explicativas evidenciar:

Alternativas
Comentários
  • A) DVA

    B) DLPA

    C) NOTAS EXPLICATIVAS

    E) BALANÇO PATRIMONIAL E DRE

  • As demonstrações serão complementadas por  e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.

    Diferentemente das demais demonstrações, as  são responsáveis por detalhar determinadas situações , Informações que não foram fornecidas nas próprias demonstrações contábeis.

  • lei 6.404/75, art. 176, §5º, III “fornecer informações adicionais nao indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada”.

    Logo, letra C.

  • Inciso 5 - III - fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada


ID
3648952
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o contido na Lei nº 8.666/93, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    § 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.

  • GABARITO: B

    a) CERTO: Art. 15. § 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.

    b) ERRADO: Art. 15. § 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.

    c) CERTO: Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    d) CERTO: Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela Administração Direta ou Indireta, de maneira a clarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitação.  

  • b) ERRADO: A existência de preços registrados obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe vedada a utilização de outros meios, respeitando-se, assim, a conveniência e a oportunidade.

     LEI 8.666/1993:

    Art. 15. § 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.

  • A questão exige conhecimento da Lei 8666/93 – Lei de Licitações.

    Considerando que é pedida a INCORRETA, vamos às alternativas.

    Letra A: correta. Nos termos do art. 15, da Lei de Licitações: “Art. 15 (...) §6º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado”.

    Letra B: incorreta. Diversamente do que foi afirmado, os preços registrados não obrigam a Administração a contratar, conforme determina o art. 15, §4º, da Lei de Licitações: “Art. 15. (...) §4º A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições”.

    Letra C: correta. É a literalidade do art. 14, da Lei de Licitações: “Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa”.

    Letra D: correta. Assim prevê o art. 16, da Lei de Licitações: “Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela Administração Direta ou Indireta, de maneira a clarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitação”.

    Gabarito: Letra B (a INCORRETA).


ID
3648955
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre as estipulações legais de um contrato de doação, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 545. A doação em forma de subvenção periódica ao beneficiado extingue-se morrendo o doador, salvo se este outra coisa dispuser, mas não poderá ultrapassar a vida do donatário.

    b) CERTO: Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.

    c) CERTO: Art. 540. A doação feita em contemplação do merecimento do donatário não perde o caráter de liberalidade, como não o perde a doação remuneratória, ou a gravada, no excedente ao valor dos serviços remunerados ou ao encargo imposto.

    d) CERTO: Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador. Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.

  • Sobre o contrato de doação no Código Civil, é preciso assinalar a alternativa incorreta:

    A) O art. 545 dispõe que:

    "Art. 545. A doação em forma de subvenção periódica ao beneficiado extingue-se morrendo o doador, salvo se este outra coisa dispuser, mas não poderá ultrapassar a vida do donatário".

    Ou seja, no fim das contas, se o doador falecer primeiro, extingue-se em razão da sua morte. Mas se o donatário falecer antes, será a sua morte a causa da extinção da doação periódica. Portanto, verifica-se que a assertiva está incorreta.

    B) A afirmativa está correta, nos exatos termos do art. 539:

    "Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo".

    C) Está igualmente correta, a afirmativa, em consonância com o art. 540:

    "Art. 540. A doação feita em contemplação do merecimento do donatário não perde o caráter de liberalidade, como não o perde a doação remuneratória, ou a gravada, no excedente ao valor dos serviços remunerados ou ao encargo imposto".

    D) Correta a assertiva, de acordo com os arts. 548 e 549:

    "Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
    Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento".

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • Sobre o contrato de doação no Código Civil, é preciso assinalar a alternativa incorreta:

    A) O art. 545 dispõe que:

    "Art. 545. A doação em forma de subvenção periódica ao beneficiado extingue-se morrendo o doador, salvo se este outra coisa dispuser, mas não poderá ultrapassar a vida do donatário".

    Ou seja, no fim das contas, se o doador falecer primeiro, extingue-se em razão da sua morte. Mas se o donatário falecer antes, será a sua morte a causa da extinção da doação periódica. Portanto, verifica-se que a assertiva está incorreta.

    B) A afirmativa está correta, nos exatos termos do art. 539:

    "Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo".

    C) Está igualmente correta, a afirmativa, em consonância com o art. 540:

    "Art. 540. A doação feita em contemplação do merecimento do donatário não perde o caráter de liberalidade, como não o perde a doação remuneratória, ou a gravada, no excedente ao valor dos serviços remunerados ou ao encargo imposto".

    D) Correta a assertiva, de acordo com os arts. 548 e 549:

    "Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
    Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento".

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • Sobre a letra A: "A doação em forma de subvenção periódica ao beneficiado extingue-se morrendo o donatário, salvo se este dispuser de forma diversa, mas não poderá ultrapassar a vida do doador."

    Art. 545. A doação em forma de subvenção periódica ao beneficiado extingue-se morrendo o doador, salvo se este outra coisa dispuser, mas não poderá ultrapassar a vida do donatário

    Dois erros na alternativa:

    1) Quem pode dispor do modo diverso, excetuando a regra de que a esse tipo de doação se extingue com a morte do doador, é o próprio DOADOR (na alternativa, o pronome relativo "este" faz referência ao donatário).

    2) Em qualquer caso, não poderá ultrapassar a vida do donatário, mas poderá ultrapassar a vida do doador (item anterior)

    Assim, morrendo o donatário > Extingue-se a doação em forma de subvenção periódica

    morrendo o doador > Salvo determinação do próprio doador, extingue-se a doação em forma de subvenção periódica

  • Essa banca trabalha muito com a inversão de palavras, na pegadinha pela pegadinha..

  • Usei a lógica para resolver. Como o donatário pode dispor de modo diverso algo que é obrigação do doador dispor?

ID
3648958
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando que a responsabilidade civil do Estado (ou da Administração) é objetiva, existem três teses norteadoras; analise-as.
I. Teoria da culpa administrativa: leva em conta a falta do serviço, e não a culpa subjetiva do agente administrativo. Para que incorra a responsabilidade, faz-se necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do serviço. Exige, também, uma culpa especial da Administração, que é denominada culpa administrativa. A falta de serviço se caracteriza pela sua inexistência, pelo seu mau funcionamento ou retardamento. Incorrendo qualquer dessas hipóteses, a culpa administrativa é presumida.
II. Teoria do risco administrativo: baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado pelo Poder Público que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída.
III. Teoria do risco integral: a administração tem o dever de ressarcir todo e qualquer ato danoso causado à vítima, ainda que esta tenha culpa ou dolo. Esta teoria foi recepcionada pela legislação pátria, com o advento do Código de Defesa do Consumidor.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da assertiva III está na segunda parte. Ao que me parece essa teoria foi recepcionada com a  Lei nº 6.938/81.

    se alguém puder confirmar....

  • GABARITO: B

    > Teoria da culpa administrativa: para essa teoria a culpa é do serviço e não do agente, por este motivo que a responsabilidade do Estado independe da culpa subjetiva do agente. Essa teoria se aplica em três situações: quando o serviço não existiu ou não funcionou; quando o serviço funcionou mal ou quando o serviço atrasou. Em qualquer dessas situações a responsabilidade será sempre do Estado independentemente de qualquer culpa do agente.

    > Teoria do risco administrativo: basta que haja a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo agente administrativo para que surja a responsabilidade civil do Estado, desde que o particular não tenha concorrido para o dano. Essa teoria exige três requisitos: dano, conduta administrativa e nexo causal. Presume-se a responsabilidade da administração, mas é possível que o Estado comprove que a culpa é exclusiva do particular, eximindo-se do dever de indenizar. Essa teoria é o fundamento da responsabilidade objetiva do Estado.

    > Teoria do risco integral: não admite causas excludentes da responsabilidade civil da Administração. De acordo com essa teoria o Estado funcionaria como um segurador universal, o qual deverá suportar os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese.

    Essa teoria somente é admitida em casos excepcionais. Na CF, a única hipótese da aplicação dessa teoria se refere aos acidentes nucleares (art. 21, XXII, "d"). A doutrina menciona também os atos terroristas e os atos de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves brasileiras.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Bastava saber que a III está errada. :)

  • Q1143924 Prefeitura de formiga -MG - Engenheiro civil 2020 A assertiva III foi considerada correta sendo a mesma banca. Item III está errado pois nunca foi adotado na legislação pátria
  • Teoria da culpa administrativa

    Representou o primeiro estágio da passagem da doutrina da responsabilidade subjetiva para a responsabilidade objetiva. A partir desse momento, não mais era necessária prova da culpa subjetiva do agente, mas bastaria que a vítima provasse a culpa do Estado pela chamada falta do serviço, ou seja, deveria provar que o serviço não foi prestado, foi prestado de forma ineficiente ou foi prestado de forma atrasada

    Basta que a vítima prove que o serviço não foi prestado, não foi prestado de forma eficiente ou foi prestado de forma atrasada. Essa responsabilidade surgiu entre os franceses e foi denominada “faute du service”. Não preciso mais achar a pessoa culpada. Foi chamada também de culpa anônima.

    Qual a regra no Brasil? Teoria do Risco Administrativo.

    Exceção – Risco integral. Quando? Dano nuclear, material bélico e dano ambiental.

    Hipóteses de Risco Integral no ordenamento brasileiro – majoritária:

    ·        Responsabilidade civil por danos nucleares (art. 21, XXIII, “d”, da CF/88);

    ·        Responsabilidade civil por danos ambientais (art. 225, §3º)

    Responsabilidade civil por União perante terceiros no caso de atentado terrorista, ato de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo, excluídas as empresas de táxi aéreo (Lei. n. 10.744/2003)

    O Art. 37, § 6º da CF não serve como fundamento para TODO o dever de indenizar do Estado. Esse artigo se refere apenas à responsabilidade EXTRACONTRATUAL. Existem outras formas de indenização (desapropriação, por exemplo) que são regidas por regras específicas.

    CF Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • ´Não entendeu?

    Analise comigo de forma objetiva os itens:

    I. Uma das principais diferenças entre a teoria da Culpa administrativa / Anônima ou culpa do serviço x A teoria da culpa civilista é justamente essa. Na culpa civilista é necessário comprovar a culpa do agente público, já na culpa administrativa basta que eu comprove que o serviço foi mal executado ou executado incorretamente. Outra é que na civilista somente havia culpa por atos de gestão. Veja como isso já foi cobrado:

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BACEN Prova: CESPE - 2013 - BACEN - Analista - Gestão e Análise Processual

    Julgue os itens a seguir, relativos à responsabilidade civil do Estado.

    De acordo com a teoria da culpa administrativa, existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, presume-se a culpa da administração..

    (x) errado

    Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRM-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRM-PR - Advogado

    A respeito da evolução histórica da responsabilidade do Estado, julgue o item a seguir.

    Na teoria da responsabilidade com culpa (ou doutrina civilista da culpa), os atos de império, praticados segundo regime jurídico de direito público, eram postos a salvo de qualquer responsabilização, que somente era passível de recair sobre o Estado na hipótese dos chamados atos de gestão.

    (x) certo

    II. A teoria do risco administrativo independe da comprovação de dolo ou culpa do agente público, além disso, caso admite excludentes de de responsabilidade ( a teoria do risco integral não)

    Quais sejam- Culpa exclusiva da vítima , culpa de terceiros, caso fortuito e força maior.

    Além da atenuante - culpa concorrente.

     III. A própria constituição federal , é claro que a doutrina apresenta outros casos, apresenta casos de risco integral e a constituição é de 88 e o CDC /90

    artigo 225, § 3° da Constituição Federal, ou dano nuclear, nos termos do artigo 21, XXIII,  alinea d crfb/88

  • Sobre o item III, de fato, mesmo a vítima incorrendo com culpa ou dolo, o estado deverá se responsabilizar, isso pq o estado é o segurador universal. Na responsabilidade civil por risco integral não há de se falar em excludentes de responsabilidade, ou seja, não há de se falar em culpa exclusiva da vítima. O erro do item 3 foi em dizer que tal teoria adentrou no nosso ordenamento jurídico com o cdc/90, sendo que era só analisar que a própria CF/88 de acordo com doutrina majoritária retrata sobre a modalidade risco integral de acordo com o art 21 XXIII, d:

    Art. 21. Compete à União:

    (...)

    XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a

    pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares

    e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:

    (...)

    d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;

    Também tem a lei 6.939/1981 na qual já foi objeto de jurisprudência do STJ REsp 1.346.430-PR, (Informativo de Jurisprudência nº 507). na qual diz:

    A responsabilidade por dano ambiental é objetiva e pautada no risco integral, não se admitindo a aplicação de excludentes de responsabilidade. Conforme a previsão do art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/1981, recepcionado pelo art. 225, §§ 2º e 3º, da CF, a responsabilidade por dano ambiental, fundamentada na teoria do risco integral, pressupõe a existência de uma atividade que implique riscos para a saúde e para o meio ambiente, impondo-se ao empreendedor a obrigação de prevenir tais riscos (princípio da prevenção) e de internalizá-los em seu processo produtivo (princípio do poluidor-pagador). Pressupõe, ainda, o dano ou risco de dano e o nexo de causalidade entre a atividade e o resultado, efetivo ou potencial, não cabendo invocar a aplicação de excludentes de responsabilidade.!!

    Então não foi CDC que trouxe a referida Modalidade!

  • Na assertiva II, afirma-se que o dano precisa ser injusto. Precisa mesmo? Danos justos também não poderiam ensejar responsabilidade objetiva? Ex: desapropriação por interesse público?

    Se alguém puder explicar, agradeço. Ou ent a questão tá errada mesmo, enfim rsrs

  • Correta, B

    Teoria do risco integral -> não admite causas excludentes da responsabilidade civil da Administração -> Deve o Estado suportar os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese -> Destaca-se que essa teoria somente é admitida em casos excepcionais -> No ordenamento jurídico brasileiro, essa teoria tem aplicação na CF|88, em que a única hipótese de incidência refere-se aos acidentes nucleares (art. 21, XXII, d).

  • Teoria da Culpa Administrativa ou Culpa Anônima: aplica-se quando estado for omisso. É a responsabilidade subjetiva do estado. A mera ausência de serviço não gera responsabilidade.

    ·      Além da omissão, dano e nexo causal, deve ficar comprovada dolo ou culpa.

    ·      Entretanto, nem sempre é possível identificar quem se omitiu.

    ·      Portanto, deve ficar comprovada a negligência estatal, provando que esta seria suficiente para evitar o dano.

    ·      Ex.: buraco na pista, em que persistia há vários dias e a prefeitura não mandou tapar: houve omissão, negligência, portanto aplica-se a teoria.

    ·      Exceções: são casos que mesmo na omissão, teremos responsabilidade objetiva, são eles:

    →  Quando o Estado tem coisas ou pessoas que estão sob sua custódia – o estado possui o dever de assegurar a sua integridade. Ex.: carro apreendido, presos na penitenciária (inclusive suicídio do preso), atendimento hospitalar etc (teoria do risco criado).

    →  Obs.: atos legislativos e jurisdicionais não geram dever de indenizar do Estado, salvo se:

    ·      For lei inconstitucional ou lei de efeitos concretos (ex.: leis orçamentárias);

    ·      Erro judiciário;

    ·      Preso injustamente;

    ·      Juiz proceder com dolo ou fraude;

    ·      Falta objetiva na prestação jurisdicional (atraso injustificado).

    Teoria do Risco Administrativo: é a teoria da responsabilidade objetiva – é a regra.

    Teoria do Risco Integral: aplicada em casos excepcionais, não admitindo excludentes. Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Letra B

  •  III. Teoria do risco integral: a administração tem o dever de ressarcir todo e qualquer ato danoso causado à vítima, ainda que esta tenha culpa ou dolo. Esta teoria NUNCA foi recepcionada pela legislação pátria, por ser considerada extremista.

  • (I) teoria da irresponsabilidade: Estado não responde civilmente, pois é representante de DEUS, que não erra.

    (II) teorias civilistas: são três:

    a.     Atos de império X atos de gestão: o Estado não responde por atos de império, mas responde por atos de gestão, caso em que sua responsabilidade será subjetiva.

    b.     Culpa do servidor: o Estado responde subjetivamente, desde que comprovada a culpa do agente público.

    c.      Culpa do serviço (faut du service ou culpa anônima): não precisa provar a culpa do agente, mas apenas que (i) o serviço não foi prestado; (ii) foi prestado com falha ou (iii) foi prestado com atraso.

    (III) teorias publicistas: A responsabilidade do Estado passa a ser objetiva. São duas:

    a.     Teoria do risco administrativo: embora a responsabilidade seja objetiva, admite-se a exclusão do nexo causal em alguns casos (adotada no Brasil, em regra). No entanto, o STJ e a doutrina tradicional entendem que, em caso de omissão, a responsabilidade será subjetiva. O STF, contudo, em alguns julgados, já disse que a responsabilidade será sempre objetiva, pois a CF (art. 37, §6º) não distingue ação de omissão.

    Teoria do risco integral: não admite a exclusão do nexo causal (ex. dano ambiental).

    FONTE: CICLOS

  • mesma questão em v ou f , diz que a resposta correta são 2 e 3 kkkk qconcursos tá de zoação só pode !!!
  • A teoria do risco integral é aplicada apenas em casos excepcionais:

    Danos nucleares

    Danos ambientais

    Ataques terroristas em aeronaves.

  • Analisemos as assertivas lançadas pela Banca:

    I. Certo:

    A presente proposição está inteiramente respaldada na doutrina de Hely Lopes Meirelles, que assim se manifesta sobre a teoria da culpa administrativa:

    "Já aqui não se indaga da culpa subjetiva do agente administrativo, mas perquire-se a falta objetiva do serviço em si mesmo, como fato gerador da obrigação de indenizar o dano causado a terceiro. Exige-se, também, uma culpa, mas uma culpa especial da Administração, a que se convencionou chamar de culpa administrativa.
    (...)
    A falta do serviço, no ensinamento de Duez, pode apresentar-se sob três modalidades: inexistência do serviço, mau funcionamento do serviço ou retardamento do serviço. Ocorrendo qualquer destas hipóteses, presume-se a culpa administrativa e surge a obrigação de indenizar."

    II. Certo:

    Novamente, a hipótese é de afirmação apoiada na doutrina de Hely Lopes Meirelles, o que se percebe pela leitura de sua lição a seguir colacionada:

    "A teoria do risco administrativo faz surgir a obrigação de indenizar o dano do só ato ato lesivo e injusto causado à vítima pela Administração. Não se exige qualquer falta do serviço público, nem culpa de seus agentes. Basta a lesão, sem o concurso do lesado.
    (...)
    Aqui não se cogita da culpa da Administração ou de seus agentes, bastando que a vítima demonstre o fato danoso e injusto ocasionado por ação ou omissão do Poder Público. Tal teoria, como o nome está a indicar, baseia-se no risco que a atividade pública gera para os administrados e na possibilidade de acarretar danos a certos membros da comunidade, impondo-lhes um ônus não suportado pelos demais.
    (...)
    Advirta-se, contudo, que a teoria do risco administrativo, embora dispense a prova da culpa da Administração, permite que o Poder Público demonstre a culpa da vítima para excluir ou atenuar a indenização."

    Como se depreende do trecho acima, todas as ideias defendidas pelo citado doutrinador foram incorporadas pela Banca em sua assertiva, de maneira que inexistem equívocos a serem indicados.

    III. Errado:

    Não é verdade que a teoria do risco integral tenha sido incorporada ao nosso ordenamento por meio do Código de Defesa do Consumidor, sendo que o referido diploma, em verdade, abraça a teoria do risco administrativo, na medida em que contempla hipóteses excludentes de responsabilidade.

    Assim sendo, estão corretas apenas as proposições I e II.


    Gabarito do professor: B

    referências Bibliográficas:

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 619.

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes por omissão do Estado)

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1- Teoria da irresponsabilidade civil do estado

    2- Teoria da responsabilidade civilista

    3- Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto. (fica caracterizado a omissão específica)

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva


ID
3648961
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre contratos, analise as afirmativas a seguir.
I. Contrato compreende todo acordo de vontades de fundo econômico, que tem por objetivo a aquisição, o resguardo, a transferência, a conservação ou a extinção de direitos, recebendo o amparo do ordenamento legal.
II. A função social preconiza que as obrigações assumidas nos contratos valem não apenas porque as partes as assumiram voluntariamente, mas, também, porque interessa à sociedade a tutela da situação advinda das suas consequências econômicas e sociais.
III. Antes da aceitação não há contrato, porque ainda não há consenso. Somente quando o oblato se converte em aceitante, fazendo aderir sua vontade à do proponente, a oferta se transforma em contrato.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Item “I”: Correto. Segundo Flávio Tartuce, o contrato pode ser definido como um “negócio jurídico bilateral ou plurilateral que visa à criação, modificação ou extinção de direitos e deveres com conteúdo patrimonial”.

    - Item “II”: CorretoArt. 421 do CC: A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato. Portanto, a liberdade contratual não é absoluta, pois está limitada não só pela supremacia da ordem pública, mas também pela função social do contrato, que o condiciona ao atendimento do bem comum e fins sociais.

    - Item “III”: Correto. A aceitação é elemento de formação do contrato. Antes da aceitação não há contrato porque ainda não há consenso. Somente quando o oblato se converte em aceitante, fazendo aderir sua vontade à do proponente, a oferta transforma-se em contrato.

  • OBLATO, policitado, solicitado, ou aceitante, é a parte a quem se dirige o contrato. Somente há contrato formalizado quando há aceitação, pelo oblato, da proposta enviada pelo proponente, solicitante ou policitante.

    Não é raro que questões de Direito Civil cobrem essa terminologia em teoria geral dos contratos. Fiquem atentos.

  • "fundo economico" pensei no contrato de doação. Por isso tirei a alternativa I

  • Acrescentando:

    Contrato é fonte de obrigação. O conceito clássico de contrato é retirado do CC italiano (art. 1.321), sendo um negócio jurídico bilateral ou plurilateral, que visa à criação, à modificação ou à extinção de direitos e deveres com conteúdo patrimonial. Para essa visão, casamento não é contrato. 

    No conceito contemporâneo de Paulo Nalin o contrato é uma relação intersubjetiva, baseada no solidarismo constitucional, e que traz efeitos existenciais e patrimoniais não somente em relação aos contratantes, mas também em relação a terceiros. Exemplo de efeito existencial – cláusula que viola a dignidade da pessoa humana – contrato de “venda de escravos”.

  • Sobre o Direito dos Contratos deve-se analisar as assertivas:

    I - Conforme ensina Flávio Tartuce (2016, p. 593), o Código Civil não cuidou de definir os contratos, cabendo tal tarefa, portanto, à doutrina. Assim sendo, o mesmo autor esclarece que: "o contrato pode ser conceituado como sendo um negócio jurídico bilateral ou plurilateral que visa à criação, modificação ou extinção de direitos e deveres com conteúdo patrimonial". Verifica-se, então, que a assertiva está CORRETA.

    II - Ao tratar dos princípios que regem as relações contratuais, o doutrinador Flávio Tartuce (2016, p. 615) esclarece que:

    "Conceitua-se o regramento em questão como um principio de ordem pública - art. 2.035, parágrafo único, do Código Civil -, pelo qual o contrato deve ser, necessariamente, interpretado e visualizado de acordo com o contexto da sociedade.
    A palavra função social deve ser visualizada com o sentido de finalidade coletiva, sendo efeito do princípio em questão a mitigação ou relativização da força obrigatória das convenções (pacta sunt servanda)".


    Portanto, observa-se que a assertiva está CORRETA, já que, de fato, o referido princípio impõe uma releitura dos contratos a fim de que eles atendam e respeitem a sociedade como um todo, inclusive relativizando o princípio de que os contratos fazem lei entre as partes (pacta sunt servanda).

    III - Para análise desta assertiva, se faz necessário o conhecimento quanto à fase de proposta ou oblação dos contratos. Segundo o Código Civil, embora a proposta vincule o proponente, é a aceitação dela que faz surgir o contrato. 

    O Código Civil, nos arts. 427 a 435 tratou do assunto, cuidando de estabelecer quando ocorre a aceitação nas hipóteses de proposta feita entre presentes ou ausentes. Ou se a proposta deve ser expressa ou pode ser tácita.

    Em resumo, esclarece Flávio Tartuce (2016, p. 648) que:

    "A fase de proposta, denominada fase de oferta fo rmalizada, policitação ou oblação, constitui a manifestação da vontade de contratar, por uma das partes, que solicita a concordância da outra. Trata-se de uma declaração unilateral de vontade receptícia, ou seja, que só produz efeitos ao ser recebida pela outra parte".

    Assim, observa-se que a assertiva está CORRETA.

    Assim, todas as assertivas estão corretas.

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • Cuidado, pois a teoria contemporânea dos contratos admite que o seu conteúdo também seja existencial, quando envolver um direito de personalidade, por exemplo.

  • Doutrina moderna entende que o conteúdo do contrato não está circunscrito apenas ao aspecto econômico, mas também a valores ligados à tutela da pessoa humana.

  • Lembrando que o art.421 teve a redação alterada:

    Art. 421. A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato. 

    Parágrafo único. Nas relações contratuais privadas, prevalecerão o princípio da intervenção mínima e a excepcionalidade da revisão contratual. 

    Art. 421-A. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos até a presença de elementos concretos que justifiquem o afastamento dessa presunção, ressalvados os regimes jurídicos previstos em leis especiais, garantido também que: 

    I - as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais e de seus pressupostos de revisão ou de resolução; 

    II - a alocação de riscos definida pelas partes deve ser respeitada e observada; e 

    III - a revisão contratual somente ocorrerá de maneira excepcional e limitada. 


ID
3648964
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial

Para a elaboração de um contrato tecnicamente correto, devem ser adotados cuidados importantes. Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Deve-se escolher linguagem simples e próxima das partes, evitando-se, assim, termos complicados ou de difícil interpretação.
( ) A enumeração de cláusulas e divisão em capítulos visa facilitar o encontro de informações importantes.
( ) As cláusulas devem ter redações longas e, se necessário, divididas em subitens e parágrafos.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra (A)

  • onde posso estudar mais sobre esse assunto


ID
3648967
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando os dizeres da Lei nº 8.666/1993, são documentos relativos à habilitação jurídica, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso, consistirá em:

    I - cédula de identidade;

    II - registro comercial, no caso de empresa individual;

    III - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;

    IV - inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

    V - decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

    Fonte: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

  • GABARITO: C

    Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso, consistirá em:

    a) CERTO: II - registro comercial, no caso de empresa individual;

    b) CERTO: IV - inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

    c) ERRADO: III - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;

    d) CERTO: V - decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

  • A questão requer conhecimento da Lei 8666/93 – Lei das Licitações, em especial no que se refere às exigências para habilitação nas licitações.

    O tema está previsto de forma expressa nos artigos 27 a 33, todos da Lei das Licitações. Perceba que o art. 27 traz as espécies de habilitação/qualificação, que são discriminadas nos artigos seguintes - habilitação jurídica (art. 28); regularidade fiscal e trabalhista (art. 29); qualificação técnica (art. 30) e qualificação econômico-financeira (art. 31).

    A habilitação jurídica, por meio do art. 28, da Lei 8666/93:

    "Art. 28.  A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso, consistirá em: I - cédula de identidade; II - registro comercial, no caso de empresa individual; III - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; IV - inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício; V - decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir".

    Lembrando que o comando pede o que não se trata de um documento relativo à habilitação jurídica, vamos às alternativas:

    Letra A: incorreta. É o que se extrai da leitura do art. 28, II, da Lei 8666/93.

    Letra B: incorreta. É o que se extrai da leitura do art. 28, IV, da Lei 8666/93.

    Letra C: correta. De acordo com a Lei 8666/93, o correto seria “Art. 28 (...) III - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores”. Perceba que o examinador omitiu o termo “(...)e, no caso de sociedades por ações”, deixando a alternativa em desacordo com a norma prevista no referido dispositivo. É o gabarito.

    Letra D: incorreta. É o que se extrai da leitura do art. 28, V, da Lei 8666/93.

    Gabarito: Letra C.


ID
3648970
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A correta elaboração de um contrato tem como objetivo propiciar às partes o cumprimento do pacto como um todo, bem como obter – pelos meios que o próprio contrato dispuser – garantia de que venha a ser cumprido, mesmo que, para isso, seja necessária a atuação do Poder Judiciário. Portanto, existem precauções que devem ser seguidas na elaboração desse importante documento. Assinale, dentre as alternativas relacionadas, aquela que NÃO traz precaução a ser observada na elaboração de um contrato.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO- LETRA C. "Não é muito importante o endereço correto das partes, pois, no caso de execução, há muitas formas de se localizar alguém".

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) O examinador quer saber quais as precauções que devem ser tomadas no momento da elaboração do contrato. O legislador do CC não se preocupou com isso, mas vale a pena recordar que o contrato pode ser composto por quatro fases (negociações preliminares, proposta, aceitação e conclusão do contrato), devendo a boa-fé objetiva estar presente em todas elas (art. 422 do CC), e que os requisitos de validade encontram-se previstos nos incisos do art. 104: “A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei".

    Vale a pena recordar que, em regra, a forma é livre, o que se extrai da leitura do art. 107 do CC: “A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir". A forma é o meio pelo qual o agente capaz exterioriza sua vontade de realizar um negócio jurídico e, embora em regra seja livre, há determinadas situações em que a lei exige uma forma a ser seguida, visando mais certeza e segurança às relações jurídicas, hipótese em que estaremos diante de negócios jurídicos formais. Exemplo: art. 819 do CC, em que o legislador exige que o contrato de fiança seja escrito.

    Voltando a assertiva, o estabelecimento de garantia do cumprimento da obrigação demonstra precaução, como, por exemplo, no contrato de locação, em que as partes realizam um contrato acessório de fiança. Correta;

    B) Será considerado título executivo extrajudicial o documento particular que for assinado pelo devedor e por duas testemunhas. Neste sentido, dispõe o legislador, no art. 784, III do CPC, que “são títulos executivos extrajudiciais: o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas". Portanto, isso também demonstra precaução. Correta;

    C) É indicado que o contrato conste o endereço, bem como o estado civil e a ocupação, o que faz com que a assertiva seja considerada incorreta. Incorreta;

    D) De fato, não deve haver estipulações de interpretação duvidosa ou obscura, sendo que a respeito do tema dispõe o legislador, no art. 113 do CC, que “os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração". E mais: “Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente" (art. 423 do CC). Correta.




    Gabarito do professor: Letra C 
  • Qual a base legal?

  • alguém pra ensinar como interpretar essa questão
  • que questão medonha! kkkkk

  • Péssima

  • É claro que a questão não foi bem formulada e está de difícil compreensão.

    Mas, para fins de estudos, vamos aos gabaritos:

    A) O examinador quer saber quais as precauções que devem ser tomadas no momento da elaboração do contrato. O legislador do CC não se preocupou com isso, mas vale a pena recordar que o contrato pode ser composto por quatro fases (negociações preliminares, proposta, aceitação e conclusão do contrato), devendo a boa-fé objetiva estar presente em todas elas (art. 422 do CC), e que os requisitos de validade encontram-se previstos nos incisos do art. 104: “A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei".

    Vale a pena recordar que, em regra, a forma é livre, o que se extrai da leitura do art. 107 do CC: “A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir". A forma é o meio pelo qual o agente capaz exterioriza sua vontade de realizar um negócio jurídico e, embora em regra seja livre, há determinadas situações em que a lei exige uma forma a ser seguida, visando mais certeza e segurança às relações jurídicas, hipótese em que estaremos diante de negócios jurídicos formais. Exemplo: art. 819 do CC, em que o legislador exige que o contrato de fiança seja escrito.

    Voltando a assertiva, o estabelecimento de garantia do cumprimento da obrigação demonstra precaução, como, por exemplo, no contrato de locação, em que as partes realizam um contrato acessório de fiança. Correta;

    B) Será considerado título executivo extrajudicial o documento particular que for assinado pelo devedor e por duas testemunhas. Neste sentido, dispõe o legislador, no art. 784, III do CPC, que “são títulos executivos extrajudiciais: o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas". Portanto, isso também demonstra precaução. Correta;

    C) É indicado que o contrato conste o endereço, bem como o estado civil e a ocupação, o que faz com que a assertiva seja considerada incorreta. Incorreta;

    D) De fato, não deve haver estipulações de interpretação duvidosa ou obscura, sendo que a respeito do tema dispõe o legislador, no art. 113 do CC, que “os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração". E mais: “Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente" (art. 423 do CC). Correta.

    FONTE: GABARITO COMENTADO - PROFESSOR(A) DO QCONCURSO.

  • "Belo" uso da língua portuguesa pela banca.

  • Misericordia..foi uma criança de 5 anos que elaborou isso?rs


ID
3648973
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São normas a serem seguidas, considerando o disposto na Lei nº 8.666/1993, quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas:

    I - comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;

    II - indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital;

    III - apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei;

    IV - impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente;

    V - responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato.

  • Gabarito letra B

    a) Comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados.CERTO.

    Art. 33.   I - comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados.

    -------------------------------------------------
    b)Possibilidade de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente. ERRADA.

    Art. 33.  IV - impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente.

    -------------------------------------------------
    c)Indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital.CERTO.

    Art. 33.  III - apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei.

    -------------------------------------------------

    d)Admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação.CERTO

    vide o comentário da letra c

  • A questão exige conhecimento da Lei 8666/83 – Lei de Licitações, em especial das disposições relativas à participação de empresas em consórcio.

    Analisando as alternativas (é pedida a INCORRETA).

    Letra A: correta. Trata-se de norma prevista no art. 33, I, da Lei 8666/93: “Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas: I - comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados”.

    Letra B: incorreta. Não há tal possibilidade de participação, uma vez que o impedimento de tais empresas está previsto no art. 33, IV, da Lei 8666/93: “Art. 33. (...) IV - impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente".

    Letra C: correta. Trata-se de norma prevista no art. 33, II, da Lei 8666/93: “Art. 33. (...) II - indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital”.

    Letra D: correta. Trata-se de norma prevista no art. 33, III, da Lei 8666/93: “Art. 33. (...) III - apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei”.

    Gabarito: Letra B (a INCORRETA).

  • GABARITO: LETRA B

    DA HABILITAÇÃO

    Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas:

    I - comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;

    II - indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital;

    III - apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei;

    IV - impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente;

    V - responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO: B

    Imagine o seguinte:

    A empresa X quer participar de uma licitação. Para isso, ela ingressa no consórcio A, no consórcio B e no consórcio C. Todos esses consórcios participam da licitação. Assim, a empresa X estará, em resumo, participando 3 vezes na mesma licitação. É claro que isso é vedado pela Lei 8666, no art. 33, inciso IV, já colado pelos colegas.

    Espero ter ajudado a fugir um pouquinho da decoreba :)

    Sic mundus creatus est

  • LETRA B

    Errado, não é possibilidade, é impedimento.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior a nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Então vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas:

    I - comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados.

    B. ERRADO.

    Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas:

    IV - impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente.

    C. CERTO.

    Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas:

    II - indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital.

    D. CERTO.

    Art. 33. Quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas:

    III - apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.