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Prova Instituto Consulplan - 2021 - TJM-MG - Oficial Judiciário - Oficial de Justiça


ID
5578687
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

As camadas

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo. 

(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Acesso em: 01/09/2021. Fragmento.)

A palavra “camadas”, utilizada no título do texto, significa:

Alternativas
Comentários
  • Vamos dividir a resposta em duas partes para compreendermos melhor. Resposta: Partes não lógicas que constroem a identidade dos indivíduos.

    • a) Partes não lógicas: (1ª camada) "Uma decisão aleatória" e "Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado". Veja o porquê: não significa que você recebeu um nome X que você possui a qualidade que àquele nome é dada, por exemplo o texto comparou um Gabriel que quer dizer "homem forte de Deus" com uma pessoa fraca em sentido físico. // (2ª camada) Meu coração é brasileiro”. O texto mostrou que isso não possui sentido, pois ao abrir um corpo, por exemplo, não há uma característica dentro do coração que caracterize como brasileiro.

    • b) Constroem a identidade. Identidade, segundo o dicionário Michaelis é entendida como: "Série de características próprias de uma pessoa ou coisa por meio das quais podemos distingui-las", ou seja, apesar das duas camadas não serem biológicas, contribuem para distinguir um indivíduo do outro.

    Logo, gabarito D.

    Fonte:

    Identidade significado. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/busca?id=vkAAV

    Em frente e enfrente


ID
5578690
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

As camadas

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo. 

(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Acesso em: 01/09/2021. Fragmento.)

Em relação ao texto, analise as afirmativas a seguir.

I. A estrutura do texto é apenas descritiva, tendo em vista que o autor apresenta um conceito e se limita a defini-lo.

II. Como recurso de produção textual, o autor explicita dois questionamentos que guiam o encadeamento lógico das ideias apresentadas por ele.

III. Nos dois parágrafos, são utilizados exemplos para fundamentar o raciocínio desenvolvido e provar o que está sendo dito no texto.

Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários
  • I. A estrutura do texto é apenas descritiva, tendo em vista que o autor apresenta um conceito e se limita a defini-lo. ❌(errado, visto que o texto é predominantemente argumentativo, demonstrando o ponto de vista do autor sobre o assunto abordado)

    II. Como recurso de produção textual, o autor explicita dois questionamentos que guiam o encadeamento lógico das ideias apresentadas por ele. ✅ (correto, o autor aborda dois questionamentos, 1° a respeito dos nossos nomes/sobrenomes e 2° em relação a nacionalidade, e é daí que a ideia do texto é desenvolvida)

    III. Nos dois parágrafos, são utilizados exemplos para fundamentar o raciocínio desenvolvido e provar o que está sendo dito no texto. ✅ (correto, seria um desses exemplos usados para a defesa de argumentos do autor:  “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. "( Ou seja sua nacionalidade em questões práticas não passa de um "título" na carne, na biologia somos todos iguais, independente da nacionalidade de que viemos)

    GAB.: D


ID
5578693
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

As camadas

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo. 

(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Acesso em: 01/09/2021. Fragmento.)

Considerando-se o contexto, o sentido do trecho do texto NÃO está adequadamente mantido em: 

Alternativas
Comentários
  • O gabarito oficial foi alterado para B.

    Resposta da Banca:

    Recurso Procedente. Gabarito alterado para a alternativa B. O comando desta questão solicita que seja identificada a alternativa em que o sentido do trecho do texto não esteja traduzido corretamente. O trecho da alternativa A é: “Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria [...].”. Sugere-se como tradução: Por suposição, uma extensão territorial que será seu país. Nota-se que o sentido foi mantido por meio do uso de sinônimos que estão adequados ao contexto (entidade nacional = extensão territorial; supostamente = por suposição; será sua pátria = será seu país). O trecho da alternativa B é: “Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia […].”. Sugere-se como tradução: Ao receber o nome de Sofia, uma criança é predestinada a ser inteligente. Nota-se que o sentido é oposto ao do trecho citado nesta alternativa, porque nomear a criança de Sofia não significa que ela será inteligente. O trecho da alternativa C é: “Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões.”. Sugere-se como tradução: O Adamastor que conheci era um pouco dissímil ao gigante de Camões. Nota-se que o sentido também foi mantido por sinônimo (pouca similitude = um pouco dissímel). O trecho da alternativa D é: “Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada [...] ao ver a luz do mundo.”. Sugere-se como tradução: Ao nascer, a pátria é, com certeza, a segunda camada que nos é atribuída. Nota-se que o sentido foi mantido por meio de sinônimos (sem dúvida = com certeza; segunda camada que nos foi dada = segunda camada que nos é atribuída; ao ver a luz do mundo = ao nascer). A análise de cada uma das alternativas revela que o sentido do trecho do texto não foi mantido apenas na alternativa B, sendo esta a única alternativa que atende ao comando desta questão. Portanto, o gabarito preliminar deve ser alterado para a alternativa B. 

  • eu concordo com a B, mas a C também está errada. Ao mesmo tempo que há pouca semelhança (similitude), há bastante diferença. Uma é oposição a outra...


ID
5578696
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

As camadas

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo. 

(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Acesso em: 01/09/2021. Fragmento.)

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o.” (1º§) A palavra destacada anteriormente explicita a noção lógica de: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    As orações subordinadas adverbiais temporais exprimem circunstância de tempo.

    As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que, etc.

    Exemplos:

    • Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.
    • Assim que passar no exame final, irei de férias.

    Fonte:todamateria.com.br

  • A questão é de morfologia e quer saber o valor semântico da conjunção destacada em Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o”. Vejamos:

     .

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e fazem que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) Causa.

    Errado.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    B) Tempo.

    Certo. "Quando" é conjunção

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava.

     .

    C) Espaço. 

    Errado. Não existe conjunção com valor de "espaço".

     .

    D) Condição. 

    Errado.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

     .

    Gabarito: Letra B

  • Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum


ID
5578699
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

As camadas

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo. 

(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Acesso em: 01/09/2021. Fragmento.)

O referente, indicado entre parênteses para o pronome destacado, está INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Meu coração é brasileiro” eu já o declarei ...

    Refere-se a coração e não a brasileiro


ID
5578702
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

As camadas

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo. 

(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Acesso em: 01/09/2021. Fragmento.)

O sintagma destacado NÃO é sujeito do verbo em: 

Alternativas
Comentários
  • ATUALIZAÇÃO 2020 - LETRA B

    Mudança de entendimento STF: A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena. STF. Plenário. RE 972598, Rel. Roberto Barroso, julgado em 04/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 941) (Info 985 – clipping).

    STJ foi no mesmo sentido: (...) 4. Comprovado que se assegurou ao paciente o regular exercício do direito de defesa, na sede da audiência de justificação realizada no caso concreto, inexiste qualquer nulidade a ser sanada, nem constrangimento ilegal a ser reparado. (...) STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 581.854/PR, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 04/08/2020.

    Súmula 533 STJ superada.

    Fonte: Dizer o Direito

  • ATUALIZAÇÃO 2020 - LETRA B

    Mudança de entendimento STF: A oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena. STF. Plenário. RE 972598, Rel. Roberto Barroso, julgado em 04/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 941) (Info 985 – clipping).

    STJ foi no mesmo sentido: (...) 4. Comprovado que se assegurou ao paciente o regular exercício do direito de defesa, na sede da audiência de justificação realizada no caso concreto, inexiste qualquer nulidade a ser sanada, nem constrangimento ilegal a ser reparado. (...) STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 581.854/PR, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 04/08/2020.

    Súmula 533 STJ superada.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Gabarito letra A.

    Eu Sou Leandro

    (suj) (vl) (pred. do suj)

  • Quem vem antes do verbo é o sujeito e quem vem depois do verbo é o predicativo do sujeito. Em termos de concordância verbal o verbo ser concorda com o pronome reto ( EU, TU ELE, ELA, NÓS, VÓS, ELES, ELAS).
  • Acrescentando:

    Faça a pergunta ao Verbo da Frase para iniciar a Análise Sintática:

    Eu sou Leandro, [...].” 

    Quem "sou" (é) Leandro?

    Resposta: Eu

    Então o Sujeito é Simples (apenas 1 núcleo) = Eu

    Verbo Ser: Verbo de Ligação.

    Ele forma um elo entre Eu (sujeito) e Leandro que nesse caso exerce a função sintática de "predicativo do sujeito"

    Predicativo do Sujeito = termo que caracteriza o sujeito

    Bons estudos!

  • Eu sou Leandro

    ---> Eu: sujeito.

    ---> sou: verbo de ligação.

    ---> Leandro: predicado.

    Dica: opte sempre por fazer alguma substituição, pq aí fica mais claro. Veja: Eu sou concurseiro //// João é concurseiro. ---> Se ainda ficar na dúvida é só perguntar para o verbo. Quem é concurseiro: R: Eu.


ID
5578705
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

As camadas

Quando você nasceu, havia um nome e um sobrenome esperando-o. O que eram? Uma decisão aleatória que fala muito dos desejos e projeções dos pais sobre cada um de nós. Nosso nome nos antecede e não aguardou nenhum traço de personalidade para ser colocado. Por mais fraco que seja, o menino Gabriel recebe o indicativo de que é “o homem forte de Deus” pela raiz hebraica. Por mais limitada que seja no futuro, a menina assinará Sofia, o nome que aponta sua densa sabedoria. Nem toda Letícia é feliz. Conheci um Adamastor que pouca similitude guardava com o gigante de Camões. Eu sou Leandro, homem-leão, como se nota pela juba vistosa. O nome é, como todo signo, arbitrário. Primeira camada sobre nós.
A segunda camada constará nos documentos: brasileiro nato. O que é ser brasileiro? Fronteiras traçadas ao longo da história com linhas imaginárias, respeitando ou não o terreno que as recebe. Uma entidade nacional que, supostamente, será sua pátria, sua identidade, sua marca quase sempre permanente. “Meu coração é brasileiro” eu já o declarei; todavia, um exame do meu cadáver pouco revelará ao anatomista quaisquer distinções dos meus ventrículos em relação a um vizinho argentino ou a um longínquo japonês. As metáforas são bonitas, poéticas até: meu coração é apátrida, biologicamente. Pátria é uma convenção celebrada diariamente, já foi dito. Sem dúvida, é a segunda camada que nos foi dada, quase sempre, ao ver a luz do mundo. 

(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo. Acesso em: 01/09/2021. Fragmento.)

A substituição do sintagma destacado pelo sugerido entre parênteses provoca alteração na forma verbal em:

Alternativas
Comentários
  • A

    O sujeito vai para o plural, logo o verbo tem que concordar.

  • Detalhe, a alternativa B está errada pois a mudança proposta esta isolada por virgulas .logo, não influencia a mudança do verbo

  • A alternativa B está correta. Observem o verbo concorda com arbitrário e não com todos os signos. Ela quer dizer que o nome é arbitrário e exemplificando como todos os signos.

  • Gabarito A:

    A substituição do sintagma destacado pelo sugerido entre parênteses provoca alteração na forma verbal em:

    […] a menina assinará Sofia,” (as meninas)  Não existe o coletivo para Sofia , não poderia ser (as meninas) , me corrijam que estiver errado.


ID
5578708
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Desculpe, morri
Atendo ao telefone e:
“Boa noite, é Marcelo?”
“Quem é?”
“É você?”
“Quem está falando?”
“Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não
imagina o trabalho que deu pra descolar o seu...”
“Quer falar com quem?”
“Com você mesmo, Cariri.”
“Cariri?”
“Não era o seu apelido em Santos?”
“Como você sabe?”
“Pesquisei. Apelido louco. Por que te deram esse
apelido?”
“Olha, o que você quer?”
“Sou estudante e estou fazendo o meu trabalho.”
“Como você descolou o meu telefone?”
“Desculpe, Cariri. A pessoa que me deu pediu para não
ser identificada. Você é uma figurinha difícil de achar,
hein? Marcelão, Marcelão... Como vão as coisas?”
“Indo.”
“O seu Corinthians, hein?”
“Meu e de muita gente.”
“E a Ana?”
“Ana?”
“A do livro.”
“Que livro?”
“Como que livro, o seu livro!”
“Qual deles?”
“Tem mais de um?”
“Tem alguns.”
“Caramba! Estou falando do primeiro [...].”
“Pô, você é doidão, mesmo. Quando tempo você levou
pra escrever?”
“O quê?”
“Como o quê? O ‘Feliz Ano Passado’?”
“Ah... Levei um ano.”
“Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira. Meu,
rolei de rir naquela parte. Marcelão, que figura. A gente
tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em
comum.”
“Sério?”
“Com certeza, pô, posso falar? Este livro marcou uma
época, tá ligado? Tipo assim, marcou uma geração,
certo?”
“Ouvi dizer.”
“Então, como vão as coisas?”
“Indo.”
“Pô, conta mais.”
“É que estou jantando.”
“Ah... Olha só. Eu preciso te entrevistar, cara. Pro meu
trabalho de TCC, tá ligado? Trabalho de Conclusão de
Curso.”
“Tô ligado.”
“Aí, vamos marcar?”
“Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”
“Ah, não vai dizer que vai regular?”
“Cara, é muita gente, não dá para atender todos...”
“São só 25 perguntinhas.”
“Só?”
[...]

(PAIVA, Marcelo Rubens [seleção: Regina Zilberman]. Crônicas para ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, pp. 15-17. Adaptado.)

Considerando o texto, analise as afirmativas a seguir.

I. As aspas foram usadas para sinalizar as falas dos personagens.

II. A história do texto começa quando Marcelo atende à chamada telefônica de um amigo.

III. O texto é narrado em 1ª pessoa e se desenvolve na estrutura de diálogo entre dois personagens.

Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários
  • A segunda proposição extrapolou: não são amigos!

  • O texto é legal! Fiquei imaginando a cena! kkkkkk

  • Gabarito C para não.assinantes.


ID
5578711
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Desculpe, morri
Atendo ao telefone e:
“Boa noite, é Marcelo?”
“Quem é?”
“É você?”
“Quem está falando?”
“Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não
imagina o trabalho que deu pra descolar o seu...”
“Quer falar com quem?”
“Com você mesmo, Cariri.”
“Cariri?”
“Não era o seu apelido em Santos?”
“Como você sabe?”
“Pesquisei. Apelido louco. Por que te deram esse
apelido?”
“Olha, o que você quer?”
“Sou estudante e estou fazendo o meu trabalho.”
“Como você descolou o meu telefone?”
“Desculpe, Cariri. A pessoa que me deu pediu para não
ser identificada. Você é uma figurinha difícil de achar,
hein? Marcelão, Marcelão... Como vão as coisas?”
“Indo.”
“O seu Corinthians, hein?”
“Meu e de muita gente.”
“E a Ana?”
“Ana?”
“A do livro.”
“Que livro?”
“Como que livro, o seu livro!”
“Qual deles?”
“Tem mais de um?”
“Tem alguns.”
“Caramba! Estou falando do primeiro [...].”
“Pô, você é doidão, mesmo. Quando tempo você levou
pra escrever?”
“O quê?”
“Como o quê? O ‘Feliz Ano Passado’?”
“Ah... Levei um ano.”
“Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira. Meu,
rolei de rir naquela parte. Marcelão, que figura. A gente
tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em
comum.”
“Sério?”
“Com certeza, pô, posso falar? Este livro marcou uma
época, tá ligado? Tipo assim, marcou uma geração,
certo?”
“Ouvi dizer.”
“Então, como vão as coisas?”
“Indo.”
“Pô, conta mais.”
“É que estou jantando.”
“Ah... Olha só. Eu preciso te entrevistar, cara. Pro meu
trabalho de TCC, tá ligado? Trabalho de Conclusão de
Curso.”
“Tô ligado.”
“Aí, vamos marcar?”
“Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”
“Ah, não vai dizer que vai regular?”
“Cara, é muita gente, não dá para atender todos...”
“São só 25 perguntinhas.”
“Só?”
[...]

(PAIVA, Marcelo Rubens [seleção: Regina Zilberman]. Crônicas para ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, pp. 15-17. Adaptado.)

De acordo com o texto, Marcelo:

Alternativas
Comentários
    • a) Estava almoçando, quando o telefone tocou --> Errado, na linha 51 é dito o seguinte: “É que estou jantando.”

    • b) Gosta muito de ser entrevistado por acadêmicos. --> Errado. Primeiro, podemos perceber que o "Cariri" não está sendo tão amistoso na conversa. Segundo, na linha 57 pode-se ler a apatia dele ao ser indagado se queria ser entrevistado: “Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”

    • c) Era chamado de “Cariri”, quando morava em Santos. --> Linhas 10-13: "“Com você mesmo, Cariri.” “Cariri?” “Não era o seu apelido em Santos?” “Como você sabe?”" GABARITO.

    • d) É um escritor que publicou apenas o livro “Feliz Ano Passado”. Errado, veja dois marcadores de pressuposição interessantes nas linhas 31 e 32: "“Tem alguns.” “Caramba! Estou falando do primeiro [...].”"

ID
5578714
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Desculpe, morri
Atendo ao telefone e:
“Boa noite, é Marcelo?”
“Quem é?”
“É você?”
“Quem está falando?”
“Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não
imagina o trabalho que deu pra descolar o seu...”
“Quer falar com quem?”
“Com você mesmo, Cariri.”
“Cariri?”
“Não era o seu apelido em Santos?”
“Como você sabe?”
“Pesquisei. Apelido louco. Por que te deram esse
apelido?”
“Olha, o que você quer?”
“Sou estudante e estou fazendo o meu trabalho.”
“Como você descolou o meu telefone?”
“Desculpe, Cariri. A pessoa que me deu pediu para não
ser identificada. Você é uma figurinha difícil de achar,
hein? Marcelão, Marcelão... Como vão as coisas?”
“Indo.”
“O seu Corinthians, hein?”
“Meu e de muita gente.”
“E a Ana?”
“Ana?”
“A do livro.”
“Que livro?”
“Como que livro, o seu livro!”
“Qual deles?”
“Tem mais de um?”
“Tem alguns.”
“Caramba! Estou falando do primeiro [...].”
“Pô, você é doidão, mesmo. Quando tempo você levou
pra escrever?”
“O quê?”
“Como o quê? O ‘Feliz Ano Passado’?”
“Ah... Levei um ano.”
“Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira. Meu,
rolei de rir naquela parte. Marcelão, que figura. A gente
tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em
comum.”
“Sério?”
“Com certeza, pô, posso falar? Este livro marcou uma
época, tá ligado? Tipo assim, marcou uma geração,
certo?”
“Ouvi dizer.”
“Então, como vão as coisas?”
“Indo.”
“Pô, conta mais.”
“É que estou jantando.”
“Ah... Olha só. Eu preciso te entrevistar, cara. Pro meu
trabalho de TCC, tá ligado? Trabalho de Conclusão de
Curso.”
“Tô ligado.”
“Aí, vamos marcar?”
“Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”
“Ah, não vai dizer que vai regular?”
“Cara, é muita gente, não dá para atender todos...”
“São só 25 perguntinhas.”
“Só?”
[...]

(PAIVA, Marcelo Rubens [seleção: Regina Zilberman]. Crônicas para ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, pp. 15-17. Adaptado.)

A função sintática do sintagma destacado NÃO está corretamente identificada entre parênteses em: 

Alternativas
Comentários
  • quem atende, atende "a quem". Ao-- preposição +artigo. É objeto indireto. Portanto está errada.
  • Acrescentando:

    "Atendo ao telefone."

    Regência do verbo atender se referindo a alguma coisa = regência com preposição

    Portanto, ao telefone é Objeto Indireto.

    Bons estudos!

  • Ob. indireto !!!

  • A “Como você sabe?” (sujeito) ===> quem sabe? R: você.

    B “Com você mesmo, Cariri.” (vocativo) ===> Lembrem-se, o vocativo é um chamamento.

    C “Atendo ao telefone e:” (objeto direto) ===> Quem atende, atende a algo ou a alguma coisa, ou seja, temos um VTI, portanto, será OI.

    D “Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira.” (predicativo do sujeito) ===> Quem ficou uma fera? você = sujeito.

    Erro? Avisem-me no chat.


ID
5578717
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Desculpe, morri
Atendo ao telefone e:
“Boa noite, é Marcelo?”
“Quem é?”
“É você?”
“Quem está falando?”
“Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não
imagina o trabalho que deu pra descolar o seu...”
“Quer falar com quem?”
“Com você mesmo, Cariri.”
“Cariri?”
“Não era o seu apelido em Santos?”
“Como você sabe?”
“Pesquisei. Apelido louco. Por que te deram esse
apelido?”
“Olha, o que você quer?”
“Sou estudante e estou fazendo o meu trabalho.”
“Como você descolou o meu telefone?”
“Desculpe, Cariri. A pessoa que me deu pediu para não
ser identificada. Você é uma figurinha difícil de achar,
hein? Marcelão, Marcelão... Como vão as coisas?”
“Indo.”
“O seu Corinthians, hein?”
“Meu e de muita gente.”
“E a Ana?”
“Ana?”
“A do livro.”
“Que livro?”
“Como que livro, o seu livro!”
“Qual deles?”
“Tem mais de um?”
“Tem alguns.”
“Caramba! Estou falando do primeiro [...].”
“Pô, você é doidão, mesmo. Quando tempo você levou
pra escrever?”
“O quê?”
“Como o quê? O ‘Feliz Ano Passado’?”
“Ah... Levei um ano.”
“Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira. Meu,
rolei de rir naquela parte. Marcelão, que figura. A gente
tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em
comum.”
“Sério?”
“Com certeza, pô, posso falar? Este livro marcou uma
época, tá ligado? Tipo assim, marcou uma geração,
certo?”
“Ouvi dizer.”
“Então, como vão as coisas?”
“Indo.”
“Pô, conta mais.”
“É que estou jantando.”
“Ah... Olha só. Eu preciso te entrevistar, cara. Pro meu
trabalho de TCC, tá ligado? Trabalho de Conclusão de
Curso.”
“Tô ligado.”
“Aí, vamos marcar?”
“Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”
“Ah, não vai dizer que vai regular?”
“Cara, é muita gente, não dá para atender todos...”
“São só 25 perguntinhas.”
“Só?”
[...]

(PAIVA, Marcelo Rubens [seleção: Regina Zilberman]. Crônicas para ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, pp. 15-17. Adaptado.)

Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não imagina o trabalho que deu para descolar o seu...” Nessa fala, a palavra “descolar” pode ser substituída, sem prejudicar o sentido do trecho, por: 

Alternativas
Comentários
  • Essa questão tem mais a ver com gírias regionais do que com interpretação de textos.
  • Letra C.

    Tive que voltar ao texto para realmente saber o significado de acordo com o contexto...

    descolar --------> Sentido de descobrir.

    Obs: Entende-se que ele descobriu o telefone de alguém...

    Bons estudos!! Erros? Só avisar!! ❤️✍


ID
5578720
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Desculpe, morri
Atendo ao telefone e:
“Boa noite, é Marcelo?”
“Quem é?”
“É você?”
“Quem está falando?”
“Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não
imagina o trabalho que deu pra descolar o seu...”
“Quer falar com quem?”
“Com você mesmo, Cariri.”
“Cariri?”
“Não era o seu apelido em Santos?”
“Como você sabe?”
“Pesquisei. Apelido louco. Por que te deram esse
apelido?”
“Olha, o que você quer?”
“Sou estudante e estou fazendo o meu trabalho.”
“Como você descolou o meu telefone?”
“Desculpe, Cariri. A pessoa que me deu pediu para não
ser identificada. Você é uma figurinha difícil de achar,
hein? Marcelão, Marcelão... Como vão as coisas?”
“Indo.”
“O seu Corinthians, hein?”
“Meu e de muita gente.”
“E a Ana?”
“Ana?”
“A do livro.”
“Que livro?”
“Como que livro, o seu livro!”
“Qual deles?”
“Tem mais de um?”
“Tem alguns.”
“Caramba! Estou falando do primeiro [...].”
“Pô, você é doidão, mesmo. Quando tempo você levou
pra escrever?”
“O quê?”
“Como o quê? O ‘Feliz Ano Passado’?”
“Ah... Levei um ano.”
“Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira. Meu,
rolei de rir naquela parte. Marcelão, que figura. A gente
tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em
comum.”
“Sério?”
“Com certeza, pô, posso falar? Este livro marcou uma
época, tá ligado? Tipo assim, marcou uma geração,
certo?”
“Ouvi dizer.”
“Então, como vão as coisas?”
“Indo.”
“Pô, conta mais.”
“É que estou jantando.”
“Ah... Olha só. Eu preciso te entrevistar, cara. Pro meu
trabalho de TCC, tá ligado? Trabalho de Conclusão de
Curso.”
“Tô ligado.”
“Aí, vamos marcar?”
“Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”
“Ah, não vai dizer que vai regular?”
“Cara, é muita gente, não dá para atender todos...”
“São só 25 perguntinhas.”
“Só?”
[...]

(PAIVA, Marcelo Rubens [seleção: Regina Zilberman]. Crônicas para ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, pp. 15-17. Adaptado.)

Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que me liga nessa semana me pedindo, [...]” O termo destacado explicita uma relação de sentido de:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito oficial é a letra C.

    Resposta da Banca:

    O comando desta questão solicita que seja identificada a alternativa onde se reconhece corretamente a relação de sentido explicitada pelo termo destacado. Nota-se que a conjunção “mas” foi usada para introduzir uma explicação à informação anterior (no caso, a informação “não fica chateado”, que é tida como pressuposto pelo locutor Marcelo), podendo ser substituída por outra conjunção com o mesmo valor semântico, como a conjunção “porque”, por exemplo (Cara, não fica chateado, porque [você] é a quinta pessoa que me liga nessa semana me pedindo, e não vai dar). Sendo assim, o gabarito preliminar deve ser alterado para a alternativa C. Fontes:  ANTUNES. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Editora Parábola, 2005.  CEGALLA. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2010.  FERREIRA, M. Aprender e praticar gramática. São Paulo: Editora FTD S.A., 2011

  • Qual a correta ? Algum professor pra corrigir ? Letra A ou C?

  • Fiz a prova e marquei A, porém a banca considerou correta a letra C. Há controvérsias, de forma que, na minha opinião, deveria ser anulada a questão, visto que podemos interpretar que ele se opõe à primeira fala: "não fique chateado" e utiliza uma conjunção adversativa (mas), a qual (em outros casos) pode indicar adição. A fim de não gerar ambiguidade, a banca deveria utilizar uma conjunção explicativa.

  • Letra C - Explicação


ID
5578723
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Desculpe, morri
Atendo ao telefone e:
“Boa noite, é Marcelo?”
“Quem é?”
“É você?”
“Quem está falando?”
“Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não
imagina o trabalho que deu pra descolar o seu...”
“Quer falar com quem?”
“Com você mesmo, Cariri.”
“Cariri?”
“Não era o seu apelido em Santos?”
“Como você sabe?”
“Pesquisei. Apelido louco. Por que te deram esse
apelido?”
“Olha, o que você quer?”
“Sou estudante e estou fazendo o meu trabalho.”
“Como você descolou o meu telefone?”
“Desculpe, Cariri. A pessoa que me deu pediu para não
ser identificada. Você é uma figurinha difícil de achar,
hein? Marcelão, Marcelão... Como vão as coisas?”
“Indo.”
“O seu Corinthians, hein?”
“Meu e de muita gente.”
“E a Ana?”
“Ana?”
“A do livro.”
“Que livro?”
“Como que livro, o seu livro!”
“Qual deles?”
“Tem mais de um?”
“Tem alguns.”
“Caramba! Estou falando do primeiro [...].”
“Pô, você é doidão, mesmo. Quando tempo você levou
pra escrever?”
“O quê?”
“Como o quê? O ‘Feliz Ano Passado’?”
“Ah... Levei um ano.”
“Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira. Meu,
rolei de rir naquela parte. Marcelão, que figura. A gente
tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em
comum.”
“Sério?”
“Com certeza, pô, posso falar? Este livro marcou uma
época, tá ligado? Tipo assim, marcou uma geração,
certo?”
“Ouvi dizer.”
“Então, como vão as coisas?”
“Indo.”
“Pô, conta mais.”
“É que estou jantando.”
“Ah... Olha só. Eu preciso te entrevistar, cara. Pro meu
trabalho de TCC, tá ligado? Trabalho de Conclusão de
Curso.”
“Tô ligado.”
“Aí, vamos marcar?”
“Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”
“Ah, não vai dizer que vai regular?”
“Cara, é muita gente, não dá para atender todos...”
“São só 25 perguntinhas.”
“Só?”
[...]

(PAIVA, Marcelo Rubens [seleção: Regina Zilberman]. Crônicas para ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, pp. 15-17. Adaptado.)

“A gente tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em comum.” A segunda oração estabelece com a primeira uma relação de sentido de: 

Alternativas
Comentários
  • A questão é de sintaxe e quer saber qual o sentido que a segunda oração estabelece com a primeira em “A gente tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em comum”. Vejamos:

     .

    A) Causa.

    Certo. Há aqui uma relação de causa. “A gente tem que se conhecer, cara, [PORQUE, UMA VEZ QUE, VISTO QUE...] temos muitas coisas em comum”

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como...

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes.

     .

    B) Adição.

    Errado.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, bem como, senão também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     .

    C) Finalidade. 

    Errado.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    D) Consequência. 

    Errado.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    Gabarito: Letra A

  • eu errei tanto ate encontrar esse BIZU:

    O FATO DE: ...termos muitas coisas em comum, CARA,

    FAZ COM QUE: A gente tenha que se conhecer.

    o fato de: causa

    faz com que: consequência

    gab. A

  • QUAL FOI A CAUSA ?

    COISAS EM COMUM!

  • QUAL FOI A CAUSA ?

    COISAS EM COMUM!

  • visto que , uma vez que (temos muita coisa em comum )

  • POR QUE a gente tem que se conhecer?, cara, POIS temos muitas coisas em comum.

  • Gosto de usar duas técnicas para diferenciar causa de consequência.

    1. A primeira é uma frase ensinada por alguns professores: "o fato de" (causa), "fez com que" (consequência) - veja o comentário do colega "Quelma" e uma professora que explica isso é a Adriana Figueiredo.
    2. Traçar uma linha do tempo e assim estabelecer uma relação de causa e consequência - explicado pelo professor Felipe Lucas.

    Obs.: cuidado em substituir pelo "pois" ou "porque", visto que o examinador poderia colocar nas alternativas como explicativa e assim se atrapalhar.

    Em frente e enfrente


ID
5578726
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Desculpe, morri
Atendo ao telefone e:
“Boa noite, é Marcelo?”
“Quem é?”
“É você?”
“Quem está falando?”
“Poxa, que bom, eu precisava tanto falar com você, não
imagina o trabalho que deu pra descolar o seu...”
“Quer falar com quem?”
“Com você mesmo, Cariri.”
“Cariri?”
“Não era o seu apelido em Santos?”
“Como você sabe?”
“Pesquisei. Apelido louco. Por que te deram esse
apelido?”
“Olha, o que você quer?”
“Sou estudante e estou fazendo o meu trabalho.”
“Como você descolou o meu telefone?”
“Desculpe, Cariri. A pessoa que me deu pediu para não
ser identificada. Você é uma figurinha difícil de achar,
hein? Marcelão, Marcelão... Como vão as coisas?”
“Indo.”
“O seu Corinthians, hein?”
“Meu e de muita gente.”
“E a Ana?”
“Ana?”
“A do livro.”
“Que livro?”
“Como que livro, o seu livro!”
“Qual deles?”
“Tem mais de um?”
“Tem alguns.”
“Caramba! Estou falando do primeiro [...].”
“Pô, você é doidão, mesmo. Quando tempo você levou
pra escrever?”
“O quê?”
“Como o quê? O ‘Feliz Ano Passado’?”
“Ah... Levei um ano.”
“Pô, e você ficou uma fera com aquela enfermeira. Meu,
rolei de rir naquela parte. Marcelão, que figura. A gente
tem que se conhecer, cara, temos muitas coisas em
comum.”
“Sério?”
“Com certeza, pô, posso falar? Este livro marcou uma
época, tá ligado? Tipo assim, marcou uma geração,
certo?”
“Ouvi dizer.”
“Então, como vão as coisas?”
“Indo.”
“Pô, conta mais.”
“É que estou jantando.”
“Ah... Olha só. Eu preciso te entrevistar, cara. Pro meu
trabalho de TCC, tá ligado? Trabalho de Conclusão de
Curso.”
“Tô ligado.”
“Aí, vamos marcar?”
“Cara, não fica chateado, mas é a quinta pessoa que liga nessa semana pedindo, e não vai dar. Fim de ano, é sempre assim, um monte de estudantes liga, e tenho minha rotina, eu trabalho muito, não é pessoal, vê se me entende.”
“Ah, não vai dizer que vai regular?”
“Cara, é muita gente, não dá para atender todos...”
“São só 25 perguntinhas.”
“Só?”
[...]

(PAIVA, Marcelo Rubens [seleção: Regina Zilberman]. Crônicas para ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, pp. 15-17. Adaptado.)

Sobre a linguagem dos personagens no texto, é possível afirmar que é menos formal, pois: 

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada no gabarito oficial pós recursos!

    https://d676e6gwpn3ec.cloudfront.net/concursos/1084/57_332833.pdf

  • Recurso Procedente. Anula-se a questão.

    O comando desta questão solicita que seja identificada a alternativa em que se faz uma afirmação correta a respeito

    da linguagem utilizada pelos personagens no texto. Nota-se que tanto a alternativa C (“Ambos utilizam uma linguagem

    com a presença de gírias”), quanto a alternativa D (“O estudante se utiliza da informalidade, a fim de se aproximar de

    Marcelo”) atendem ao comando desta questão. Sendo assim, a questão deve ser anulada.

    Fontes:

     ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Editora Parábola, 2005.

     _____. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola, 2010.

     VAL, Maria das Graças Costa. Redação e textualidade. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.


ID
5578735
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

No texto, defende-se a tese de que:

Alternativas
Comentários
  • A questão A, B e C são argumentos de que o autor se utiliza para defender sua tese principal, qual seja, de que o jornalismo está passando por mudanças, boas e ruins, motivadas pela tecnologia. Esse é o ponto central do texto. 

  • Se observarmos! O próprio título do texto ajuda a entender a resposta:

    Jornalismo – crise versus oportunidade 


ID
5578738
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

De acordo com o texto, a era digital:

Alternativas
Comentários
  • D

    Um trecho importante:

    "O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. "

    Jornalismo da mídia tradicional perde espaço, promove perseguição e propõe censura para as mídias alternativas.

  • Vamos entender os erros das demais alternativas:

    • a) Tornou as relações pessoais mais afetivas e intensas. --> Errado. Veja o parágrafo 7 e os adjetivos/advérbios (destacarei alguns) contidos nele que são ótimos marcadores de pressuposição (se não sabe o que é isso, recomendo que leia sobre): "Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos". Percebemos que o autor quis demonstrar justamente o contrário que as relações estão cada vez mais efêmeras (excelente reflexão por sinal).

    • b) Vai destruir a função do jornalismo, que é informar as pessoas. --> Errado. Leia o segundo parágrafo: "O jornalismo vai morrer? Não... ". O parágrafo já fala, por si. Próximo...

    • c) Tem tornado as pessoas mais saudosistas e preocupadas com o futuro. --> Errado. O parágrafo 7 (já destacado) mostra que as pessoas, de forma geral, estão mais sueperficiais. Há o parágrafo 8 que dá mais vazão ao que foi dito, veja uma parte: "Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade".

    • d) Nosso gabarito (veja o comentário do colega Renan).

    Em frente e enfrente!


ID
5578741
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

A substituição do sintagma destacado por um pronome está INCORRETA em: 

Alternativas
Comentários
  • No, na,nos e nas se o verbo termina em som nasal

  • Como o verbo termina em ditongo nasal final "rejeitam"...

    ✔FORMA CORRETA: rejeitam-nas. Neste caso, o pronome “nas” ocupa a função de objeto direto.

    Sabemos que verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão e -õe) acrescenta-se "-n" antes da forma do pronome (-no, -na, -nos, -nas), veja os exemplos abaixo:

    • Criticaram-no severamente.
    • Por favor, acompanhem-na até o consultório.
    • Essas flores são minhas. Põe-nas nesse vaso, por favor.

  • Os pronomes oblíquos átonos são elementos que desempenham função sintática de complemento.

    1 -lo, -la, -los, -las

    Quando os verbos apresentarem as terminações -r, -s ou -z, os pronomes o, os, a, as assumirão as formas -lo, -la, -los, -las:

    Poderíamos comprá-los.

    O dever de casa, Carlos fê-lo com atenção.

    Buscamo-la logo após à nossa chegada.

    2-no, -na, -nos, -nas

    Quando as terminações são ditongos nasais (-ão, -õe(m), -am, -em), os pronomes o, os, a, as assumem as formas -no, -na, -nos, -nas:

    Façam-na falar!

    As cadeiras, põe-nas em ordem.

    Isso eles dão-nos com frequência.

  • letra B


ID
5578744
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

Todas as palavras são acentuadas graficamente pelo mesmo motivo em:

Alternativas
Comentários
  • Todas as Proparoxítonas são acentuadas:

    diálogo / alogo / ideogicos / esmulos

  • Para os NÃO assinantes, gab letra D.

    todas as palavras são proparoxítonas.

  • Importante lembrar que: NÃO existem sílabas SEM vogais!

  • Todas são proparoxítonas e toda proparoxítona é acentuada

  • GAB-D

    diálogo / análogo / ideológicos / estímulos

    TODAS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.

    Ei, Pé-de-Pano, dá uma carimbada nesse cara.CONTINUE ESTUDANDO!!

  • LETRA D

    Todas as Proparoxítonas são acentuada

  • Todas são proparoxítonas

  • di-á-lo-go ----> (4 sílabas)

    a--lo-go ----> (4 sílabas)

    i-de-o--gi-cos ----> (6 sílabas)

    es--mu-los ----> (4 sílabas)

    Todas sáo proparoxítonas


ID
5578747
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

A transposição do trecho para a voz passiva está INCORRETA em: 

Alternativas
Comentários
  • gab A: sao quebrados

  • Alternativa A pecou no tempo, trocou o presente pelo passado.

  • Gab a! sempre lembrar que o tempo e modo do verbo na voz ativa precisa ser igual ao tempo e modo do verbo auxiliar da voz passiva.

    Quebra todos os moldes […]” = Todos os moldes foram quebrados.

    quebra = presente do indicativo

    foram = pretérito perfeito do indicativo

  • GAB. A - Quebra todos os moldes (presente do indicativo)

    Todos os moldes foram quebrados. (pretérito perfeito do indicativo) ERRADO

    Todos os moldes são quebrados. (presente do indicativo) ESSA SERIA A FROMA CORRETA.


ID
5578750
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

Em relação ao ponto de vista morfológico, analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações.”, a palavra destacada funciona como pronome relativo.

II. Em “Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, [...]”, a palavra destacada funciona como conjunção integrante.

III. No excerto “[...] algemadas por chavões inconscientes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, [...]”, a palavra destacada funciona como conjunção integrante.

Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários
  • Só trocar por "o qual"

  • 1) ''que'' retoma doenças, sujeito da oração.

    2) ''que '' é uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada.

    3) ''que'' não funciona como conjunção integrante, visto se tratar de um pronome relativo, o qual antecede o termo anterior.

  • A questão é sobre a palavra "que" e quer identifiquemos as alternativas corretas. Vejamos:

     .

    A palavra "que" pode ser:

      .

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE”. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso). 

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". São pronomes relativos: que, quem, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas). Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: A prova que fiz foi difícil. (que = A QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

     .

    I. No trecho “É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações.”, a palavra destacada funciona como pronome relativo.

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "uma perigosa doença", equivale a "a qual" e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

     .

    II. Em “Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, [...]”, a palavra destacada funciona como conjunção integrante.

    Certo. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso" (Pensamos "isso" = que o registro...").

     .

    III. No excerto “[...] algemadas por chavões inconscientes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, [...]”, a palavra destacada funciona como conjunção integrante.

    Errado. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "chavões inconscientes", equivale a "os quais" e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

     .

    Gabarito: Letra B

  • A conjunçao integrante SEMPRE inicia uma oraçao substantiva.

    #MelhorQueOntem

  • Gabarito: B


ID
5578753
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

A substituição do sintagma destacado pelo sugerido entre parênteses provoca alteração de concordância em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Pelo que sei, ficaria assim: existiam uns álbuns de foto.

    "Não à obrigação direta e indireta da injeção"

  • Eu li rápido e entendi que a questão exigia SINTAXE, denotação ou conotação.

  • Álbuns de foto existiam em quase todas as famílias.

  • Sintagma, em linguística, refere-se a um grupo de elementos linguísticos contíguos em um enunciado, ou seja, é uma unidade sintática composta de um ou mais vocábulos que formam orações.

    Da questão:

    A substituição do sintagma destacado pelo sugerido entre parênteses provoca alteração de concordância em.

    Gabarito:

    […] em quase todas as famílias existia um álbum de fotos.” (álbuns de foto) "+de uma família então ''fotos' e não "foto".

  • um álbuns de foto - incorreto.


ID
5578756
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

Explica-se corretamente o uso da vírgula em: 

Alternativas
Comentários
  • Não achei a locução com advérbio.

  • Gabarito: letra "D" ... "num contexto muito mais transparente e interativo" = expressão adverbial

  • A___ a vírgula da letra "A" e um vocativo, não um aposto . B___a vírgula da letra "B" e um aposto . C__a vírgula da letra "c" para separar termos de mesmo função sintáticas (paralelismo) igual..

ID
5578759
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


Jornalismo – crise versus oportunidade 


   O jornalismo está fustigado não apenas por uma crise grave. Vive uma mudança cultural vertiginosa, enlouquecida, mas fascinante. A revolução digital é um processo disruptivo. Quebra todos os moldes e exige uma baita reinvenção pessoal. Quem não tiver disposição de mudar a própria cabeça, rápida e efetivamente, deve comprar uma rede e contemplar as belezas do mar.

   O jornalismo vai morrer? Não. Nunca se consumiu tanta informação como na atualidade. O modelo de negócios está na UTI. A publicidade tradicional evaporou-se. E não voltará. Além disso, perdemos o domínio da narrativa.

   O modo de produzir informação e o diálogo com o consumidor romperam o modelo tradicional. As pessoas rejeitam intermediações – dos partidos, das igrejas, das corporações, dos veículos de comunicação. 

   O que fazer? Olhar para trás? Tentar fazer mudanças cosméticas? Fazer o papel ridículo das velhas de minissaia? Não. Precisamos olhar para a frente e descobrir incríveis oportunidades.

   Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e dialogamos com ele. 

   Qual é o nosso mundo? Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembra-se disso, amigo leitor? Lá estavam nossas lembranças, nossos registros afetivos, nossa saudade. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava. Era bem legal.

   Agora fotografamos tudo e arquivamos compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos de nossos dispositivos móveis. Temos overdose de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Fica para depois. E continuamos fotografando e arquivando. Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Mas é muito mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.

   Algo análogo, muito parecido mesmo, acontece com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será?

   Não creio, sinceramente. Penso haver uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

   Jornalismo sem alma e sem rigor. É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações. O leitor não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.

   É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história.

   Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre essas interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos. Resultado: a credibilidade, verdadeiro capital de um veículo, se esvai pelo ralo dos preconceitos.

   A crise do jornalismo está intimamente relacionada com a perda de qualidade do conteúdo, com o perigoso abandono de sua vocação pública e com sua equivocada transformação em produto mais próprio para consumo privado. É preciso recuperar o entusiasmo do “velho ofício”. É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. O valor do jornalismo se chama informação de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. O Brasil precisa da segurança da informação confiável.


(Carlos Alberto Di Franco. O Estado de São Paulo. Acesso em:

06/09/2021. Adaptado.)

As sílabas das palavras estão corretamente separadas em: 

Alternativas
Comentários
  • A) jor-na-lis-mo / dis-ru-pti-vo / con-tem-plar / au-to-crí-ti-ca (separação correta: dis-rup-ti-vo)

    B) fo-to-gra-fa-mos / sa-u-da-de / subs-ti-tu-í-do / in-crí-veis (separação correta: sau-da-de)

    C) mo-de-lo / dia-lo-ga-mos / fre-ne-ti-ca-men-te / con-teú-dos (separação correta: di-a-lo-ga-mos; con-te-ú-dos)

    D) frag-men-ta-ção / o-ver-do-se / com-pul-si-va-men-te / mi-lha-res (resposta correta)

  • A questão é de divisão silábica e quer saber em qual das alternativas as sílabas das palavras estão corretamente separadas. Vejamos:

     . 

    A) jor-na-lis-mo / dis-ru-pti-vo / con-tem-plar / au-to-crí-ti-ca 

    Errado. Há erro em disruptivo. Soletramos "dis-rup-ti-vo". Lembrando que o "p" não poderia ficar sozinho, já que toda sílaba precisa ter uma vogal. Nesse caso, a consoante deve se ligar à sílaba anterior.

     . 

    B) fo-to-gra-fa-mos / sa-u-da-de / subs-ti-tu-í-do / in-crí-veis

    Errado. Há erro em saudade. Soletramos "sau-da-de".

     . 

    C) mo-de-lo / dia-lo-ga-mos / fre-ne-ti-ca-men-te / con-teú-dos

    Errado. Há erro em dialogamos e conteúdos. Soletramos "di-a-lo-ga-mos" e "con-te-ú-dos".

     . 

    D) frag-men-ta-ção / o-ver-do-se / com-pul-si-va-men-te / mi-lha-res 

    Certo. Todas as palavras aqui estão separadas corretamente.

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra D

  • Gab: D

  • GAB-D

    frag-men-ta-ção / o-ver-do-se / com-pul-si-va-men-te / mi-lha-res 

    Ei, Pé-de-Pano, dá uma carimbada nesse cara”

    CONTINUE ESTUDANDO!!!

  • A) jor-na-lis-mo / dis-ru-pti-vo / con-tem-plar / au-to-crí-ti-ca INCORRETA , (dis - rup -ti -vo ) encontro consonantal PT, separam se

    B) fo-to-gra-fa-mos / sa-u-da-de / subs-ti-tu-í-do / in-crí-veis INCORRETA, (sau - da -de) ditongo não se separam - se

    C) mo-de-lo / dia-lo-ga-mos / fre-ne-ti-ca-men-te / con-teú-dos INCORRETA (di -a - lo -ga -mos) (con - te -ú -dos) hiatos separam -se

    D) frag-men-ta-ção / o-ver-do-se / com-pul-si-va-men-te / mi-lha-res (CORRETA)


ID
5578762
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Moisés, servidor público municipal, foi eleito para exercer a função de Presidente do Brasil.” Considerando a situação apresentada e à luz do previsto na Constituição Federal, ao servidor público da administração, no exercício de mandato eletivo, deve-se aplicar a seguinte disposição:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112 - Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

  • Alternativa.: A

    À luz da CF/88, tem-se o seguinte:

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Administração Pública. Vejamos:

    Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:        

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.”

    Assim:

    A. CERTO. Moisés ficará afastado do seu cargo enquanto perdurar o cargo eletivo. Uma vez que a presidência se refere a um cargo eletivo federal, conforme art. 38, I, CF, Moisés será afastado do seu cargo enquanto perdurar o cargo eletivo.

    Desta forma:

    A. CERTO. Moisés ficará afastado do seu cargo enquanto perdurar o cargo eletivo.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.

  • Da leitura do enunciado da questão, percebe-se que o caso seria de servidor público eleito para exercer um mandato federal.

    Assim sendo, cumpre acionar o disposto no art. 38, I, da CRFB, que assim preceitua:

    "Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;"

    À luz deste preceito constitucional, analisemos cada proposição da Banca:

    a) Certo:

    Em perfeita sintonia com a norma acima transcrita, de modo que aqui repousa a resposta da questão.

    b) Errado:

    A solução jurídica aqui defendida, na realidade, aplica-se ao mandato de Vereador, por força do art. 38, III, da CRFB, e não ao de Presidente da República, ou a qualquer outro mandato federal.

    c) Errado:

    Mandatos na Câmara dos Deputados são de natureza federal, de sorte que aplica-se a mesma norma do acima transcrito art. 38, I, que não permite o direito de opção por uma das remunerações, e sim o afastamento puro e simples do exercício do cargo, emprego ou função.

    d) Errado:

    Ao contrário do sustentado pela Banca, o tempo de serviço é, sim, computado, em caso de afastamento, exceto para fins de promoção por merecimento, como se vê do art. 38, IV, da CRFB:

    "Art. 38 (...)
    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;"


    Gabarito do professor: A


ID
5578765
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As súmulas são consideradas fontes no direito brasileiro e se tratam de uma condensação de interpretação pacífica ou majoritária adotada por um determinado Tribunal sobre um tema em testilha. Sobre a aprovação e as súmulas pelo Supremo Tribunal Federal e seus efeitos, considerando o disposto na Constituição Federal, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.   

    Alternativas já corrigidas com as fontes:

    A) súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal..(art.103-A)

    B) § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.  (art.103-A)

    D) § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.  

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.  (art.103-A) 

  • Gabarito: C

    A D está errada pq restringe apenas aos legitimados da ADIN, o que não é verdade.

    Legitimados para propor a edição/cancelamento:

    *todos os legitimados p ADI

    *defensor público geral da União

    *Tribunais Superiores - todos

  • a) ESTARÃO submetidos (Art. 103-A)

    b) a súmula vinculante visa exatamente EVITAR relevante multiplicação de processos (Art. 103-A, p. 1º)

    c) Resposta certa (Art. 103-A)

    d) Caberá reclamação ao próprio STF (Art. 103-A, p.3º)

  • RECLAMAÇÃO é para o STF:

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de 2006).

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Errei por achar que estava incompleta e que de fato está ...

  • A questão exige conhecimento acerca das súmulas vinculantes e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) A administração pública direta e a indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, não estarão submetidas aos efeitos das súmulas vinculantes aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal.

    Errado. Estão, sim, nos termos do art. 103-A, caput, CF, vide item "C". Nesse sentido, Pedro Lenza: "Assim, a vinculação repercute somente em relação ao Poder Executivo e aos demais órgãos do Poder Judiciário, não atingindo o Legislativo no exercício sua função típica de legislar (nem o Executivo ao exercer a função atípica normativa, quando, por exemplo, edita medida provisória), sob pena de se configurar o 'inconcebível fenômeno da fossilização da Constituição',"

    b) A súmula terá por objetivo a multiplicação de processos sobre questão idêntica sobre a qual haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave, insegurança jurídica.

    Errado. O objetivo da súmula é a a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica, nos termos do art. 103-A, § 1º, CF.

    c) O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após, reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 103-A, caput, CF: Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.  

    d) A aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade; contudo, a decisão judicial que contrariar a súmula aplicável, ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Congresso Nacional. 

    Errado. De fato, quem possui legitimidade para propor ADI possui legitimidade para propor edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante. Todavia, o inverso não é verdadeiro, visto que, os Tribunais Superiores, por exemplo, não têm legitimidade para propor ADI. Aplicação dos arts. 103, CF e 3º da Lei n. 11.417/2006:  

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;  V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;   VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III – a Mesa da Câmara dos Deputados; IV – o Procurador-Geral da República; V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VI - o Defensor Público-Geral da União; VII – partido político com representação no Congresso Nacional; VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

    Além disso, a reclamação cabe ao STF, nos termos do art. 103-A, § 3º, CF: Art. 103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.  

    Gabarito: C

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.


ID
5578768
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

II. O advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da Lei.

III. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

IV. Os sindicatos são associações de trabalhadores permanentes e essenciais em defesa da função jurisdicional, para defender os interesses e os direitos profissionais das classes que representam, nas esferas processuais e administrativas, além de representarem as categorias em congressos, conferências e encontros de qualquer natureza e perante autoridades administrativas e judiciais.

Das afirmativas relacionadas, indica função não essencial à Justiça, nos termos da Constituição

Alternativas
Comentários
  • Art. 127, caput, da CF, o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Art.133, da CF , o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Art. 134, da CF a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados
  • Rapaz, eu fiz esta prova, passei sem classificar, mas quando eu vi esta questão, no dia do certame, eu disse: Esta é para ninguém zerar! Sindicato foi duro de ler kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das funções essenciais à Justiça. Vejamos:

    I. CERTO.

    “Art. 127, CF. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.”

    II. CERTO.

    “Art. 133, CF. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.”

    III. CERTO.

    “Art. 134, CF. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.”

    IV. ERRADO.

    Os sindicatos não representam função essencial à Justiça. Os responsáveis por essas funções são o Ministério Público, a Advocacia (Pública e Privada) e a Defensoria Pública.

    “Art. 8º, CF. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.”

    Das afirmativas relacionadas, indica função não essencial à Justiça, nos termos da Constituição:

    D. IV.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • A questão exige conhecimento acerca das funções essenciais à Justiça e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Correto. O MP é função essencial à Justiça. Aplicação do Capítulo IV - Das Funções Essenciais à Justiça; Seção I - Do Ministério Público, art. 127, caput, CF: Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    II. O advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da Lei.

    Correto. O advogado é função essencial à Justiça. Aplicação do Capítulo IV - Das Funções Essenciais à Justiça; Seção III - Da Advocacia, art. 133, CF: Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

    III. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

    Correto. A DP é função essencial à Justiça. Aplicação do Capítulo IV - Das Funções Essenciais à Justiça; Seção IV - Da Defensoria Pública, art. 134, caput, CF: Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.   

    IV. Os sindicatos são associações de trabalhadores permanentes e essenciais em defesa da função jurisdicional, para defender os interesses e os direitos profissionais das classes que representam, nas esferas processuais e administrativas, além de representarem as categorias em congressos, conferências e encontros de qualquer natureza e perante autoridades administrativas e judiciais.

    Errado. Os sindicatos não representam a função essencial à Justiça. Trata-se de um direito social. Aplicação do art. 8º, III, CF: Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    Portanto, item IV incorreto.

    Gabarito: D


ID
5578771
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme expresso na Constituição Federal, a República Federativa do Brasil promoverá vida digna aos seus habitantes e tem como fundamentos, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Famoso: SoCiDiVaPlu (Mnemônico)

    Art. 1 ...

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;       

    V - o pluralismo político.

  • Em pleno 2021 cobrar isso é brincadeira.

  • FUNDAMENTOS da RFB

    SO CI DI VA PLU

    I - a soberania

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa    

    V - o pluralismo político

  • Conforme expresso na Constituição Federal, a República Federativa do Brasil promoverá vida digna aos seus habitantes e tem como fundamentos, EXCETO: 

    Alternativas

    A

    Cidadania. 

    B

    Soberania.

    C

    Pluralismo político.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    D gabarito

    Independência nacional.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Constituição Federal. Vejamos:

    “Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.”

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    Além disso, a fim de complementação:

    “Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.”

    “Art. 4º, CF. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co”

    Desta forma:

    D. ERRADO. Independência nacional.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
5578774
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. De acordo com a Constituição Federal, assinale a afirmativa INCORRETA sobre o Poder Legislativo. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Nada de Legislativo!!

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem...

     Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

    Levítico 20: 3

    E eu porei a minha face contra esse homem, e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua descendência a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome.

  • a) art. 45, caput

    b) art. 58, § 3º

    c) art. 53, caput e § 1º

  • Gab. Letra D

    Não é o Poder Legislativo, mas sim o Presidente da República.

    O Congresso Nacional apenas faz o controle político posterior em 24 horas (no caso do estado de defesa) e controle político prévio (no caso do estado de sítio)

    Lembre-se:

    Intervenção Federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio >> Somente o Presidente da República tem legitimidade.

  • Senadores são eleitos pelo sistema majoritário sendo representantes dos Estados, já os deputados são eleitos pelo sistema proporcional sendo representantes do povo.

  • Rumo a PPMG

    São 6 simulados inéditos:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029

  • GAB: D

    A) Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    B) Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    C) Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 

    ESTADO DE DEFESA --> P.R --> POR MEIO DE DECRETO determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem.

     O CONGRESSO SÓ APROVA: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Poder Legislativo. Vejamos:

    A. CERTO.

    “Art. 45, CF. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.”

    B. CERTO.

    “Art. 58, § 3º, CF. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.”

    C. CERTO.

    “Art. 53, CF. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.       

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.”

    D. ERRADO.

    “Art. 136, CF. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:”

    “Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.”

    O Congresso Nacional apenas aprova o estado de defesa.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Legislativo e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    Correto. A banca trouxe a cópia literal do art. 45, caput, CF: Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    b) As comissões parlamentares de inquérito terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, para a apuração de fato determinado e por prazo certo.

    Correto. Aplicação do art. 58, § 3º, CF: Art. 58, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    c) Os deputados e os senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, sendo que, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    Correto. Aplicação do art. 53 e § 1º, CF: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.  § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.    

    d) O Poder Legislativo, por meio de decreto, poderá instituir estado de defesa, desde que por tempo determinado, além de delimitar as áreas a serem abrangidas e indicar, nos termos e limites da Lei, as medidas coercitivas a vigorarem.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Na verdade, compete, privativamente, ao Presidente da República decretar o estado de defesa. Por outro lado, compete exclusivamente ao Congresso Nacional aprovar o estado de defesa. Aplicação dos arts. 84, IX e 49, IV, CF: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    Gabarito: D

  • Depois da vigésima Questão pedindo a "correta"

    Ja fui marcando letra A" sem lê o comando!

    Aff


ID
5578777
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando o tratamento que a Constituição do Estado de Minas Gerais dá aos servidores públicos militares do Estado, analise as afirmativas a seguir.

I. São militares do Estado os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, que serão regidos por estatuto próprio estabelecido em lei complementar.

II. As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em plenitude aos Oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos, postos e uniformes militares.

III. As patentes dos Oficiais são conferidas pelo Governador do Estado.

IV. O militar em atividade que aceitar cargo ou emprego público permanente será transferido para a reserva.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
5578780
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Partindo do pressuposto de que o Estado de Minas Gerais tem 53 representantes na Câmara dos Deputados, pode-se afirmar que o número de Deputados Estaduais é: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

    Interpretando o artigo:

    DF - Nº Deputados federais

    DE - Nº Deputados estaduais

    Se DF for menor ou igual a 12:

    DE = 3 x DF

    Se DF for maior do que 12:

    DE = 24 + DF

  • 53 (DF) - 12 = 41

    41 + 36 = 77

  • E VAMOS DE CHUTE

  • Vixi,não entendi nada dessas contas dos colegas!kkkk

  • Gab: C

    Galera, não precisa de muitas contas. Você só precisa gravar um numero: 12

    • Se o estado tiver menos de 12 deputados federais, você irá pegar o número dos deputados daquele estado e multiplicar por 3.

    Ex: Acre 8 deputados federais .

    8 é menos que 12? SIM. Então vamos multiplicar por 3.

    8x3= 24 Deputados Estaduais.

    • Se o estado tiver mais de 12 deputados federais, você irá pegar o número de deputados daquele estados e somar com 24.

    Ex: Minas Gerais 53 deputados federais

    53 é mais que 12. SIM. Então vamos somar com 24.

    53+24= 77

    Resumindo: Menos que 12 dep, multiplica por 3. Mais que 12 dep, soma com mais 24.

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ID
5578783
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei Complementar nº 59, de 18/01/2001, dispõe sobre a organização e a divisão judiciária do Estado de Minas Gerais, cuidando, também, do Regime Disciplinar dos Servidores do Poder Judiciário. De acordo com a referida Lei, a pena de suspensão será aplicada no caso de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 284 da LC nº 59 - A pena de suspensão será aplicada em caso de reincidência nas faltas punidas com advertência, de descumprimento de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna e de violação das proibições que não tipifiquem infrações sujeitas a penalidade de demissão.

    Alternativa B


ID
5578786
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

“A Lei Complementar nº 59, de 18/01/2001, que dispõe sobre a organização e a divisão judiciária do Estado de Minas Gerais, estabelece que, no âmbito da Justiça Militar do Estado de Minas Gerais, as penas disciplinares serão aplicadas: I. pelo _______________________, aos seus membros e aos Juízes de Direito do Juízo Militar; II. pelo ______________________, aos servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça Militar; e, III. pelo _______________________, aos servidores das Auditorias da Justiça Militar.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • LC 59/2001

    Art. 229 - As penas disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Tribunal, por intermédio de seu Presidente, aos seus membros e aos Juízes de Direito do Juízo Militar;

    II - pelo Presidente do Tribunal, aos servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça Militar;

    III - pelo Corregedor, aos servidores das Auditorias da Justiça Militar.

    Gabarito: D

  • Gab: D

    LC 59/01

    Art. 229 - As penas disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Tribunal, por intermédio de seu Presidente, aos seus membros e aos Juízes de Direito do Juízo Militar;

    II - pelo Presidente do Tribunal, aos servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça Militar;

    III - pelo Corregedor, aos servidores das Auditorias da Justiça Militar.

    ***ATENÇÃO: essa parte da lei não cairá para o TJ-MG 2022. O dispositivo da lei referente ao TJ-MG (Justiça comun) encontra no art 289 da lei. ***

    Art. 289 - As penas disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente do Tribunal, por proposição do Corregedor-Geral de Justiça ou do Diretor do Foro, quando se tratar de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão ou destituição de função comissionada imposta aos servidores lotados nas Secretarias do Tribunal de Justiça e da Corregedoria-Geral de Justiça e nos órgãos auxiliares da Justiça de primeiro grau;

    IV - pelo Corregedor-Geral de Justiça, quando se tratar de advertência ou suspensão imposta aos servidores lotados nas Secretarias do Tribunal de Justiça e da Corregedoria-Geral de Justiça e nos órgãos auxiliares da Justiça de primeiro grau, sem prejuízo do disposto no inciso V;

    V - pelo Diretor do Foro, quando se tratar de advertência ou suspensão impostas a servidor dos Órgãos Auxiliares da Justiça de Primeira Instância lotado em sua comarca.

    ***Galera, criei um material gratuito para o TJ-MG 2022. Chama no direct que compartilho com vocês***

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ID
5578789
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais – Lei Estadual nº 869, de 5 de julho de 1952, trata do tempo de serviço. NÃO está de acordo com a referida Lei:

Alternativas
Comentários
  • Art. 87 § 2º - Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em anos, considerados sempre estes como de trezentos e sessenta e cinco dias.

    Gab. B

  • LETRA B

    D0 TEMPO DE SERVIÇO

    ART. 87 §2 Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em anos, considerados sempre estes como de trezentos e sessenta e cinco dias.

  • b) Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em meses, considerados sempre como de trinta dias.

    Lei nº869 de 05/07/1952.

    a) Art. 87 - A apuração do tempo de serviço, para efeito de aposentadoria, promoção e adicionais, será feita em dias.

    b) Art. 87 - § 2º - Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em anos, considerados sempre estes como de trezentos e sessenta e cinco dias.

    c) Art. 91 - Para nenhum efeito será computado o tempo de serviço gratuito, salvo o prestado a título de aprendizado em serviço público.

    d) Art. 90 - É vedado a acumulação de tempo de serviço simultaneamente prestado, em dois ou mais cargos ou funções, à União, ao Estado, aos Municípios e às autarquias.

  • Para efeito de aposentadoria e adicionais ---> dias convertidos em ANOS (365 DIAS)

    Até 182 dias ---> não computa

    A partir de 183 dias ---> arredonda para 1 ano

    Exemplos:

    i) 25 anos e 270 dias = 26 anos

    ii) 25 anos e 180 dias = 25 anos

    iii) 25 anos e 128 dias = 25 anos

    EDIT: agradecimento aos colegas que me corrigiram. Havia anotado errado no meu resumo. Provavelmente estava muito cansado.

  • A apuração do tempo de serviço, para efeito de aposentadoria, promoção e adicionais, será feita em dias.

    Serão computados os dias de efetivo exercício, à vista de documentação própria que comprove a freqüência, especialmente livro de ponto e folha de pagamento.

    Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em anos, considerados sempre estes como de trezentos e sessenta e cinco dias.

    Feita a conversão de que trata o parágrafo anterior, os dias restantes até cento e oitenta e dois não serão computados, arredondando-se para um ano quando excederem esse número

  • Que venha questões assim na PPMG!

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!

  • Título IV

    Do tempo de Serviço

    Art. 87, §2º

    Rumo a PPMG


ID
5578792
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

A Resolução nº 183, de 12 de dezembro de 2017, dispõe sobre o Código de Ética dos Servidores da Justiça Militar de Minas Gerais. NÃO está de acordo com o referido Código:

Alternativas

ID
5578795
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

A Resolução nº 171, de 29 de junho de 2016, que institui sobre jornada e horário de trabalho, registro, apuração e controle de frequência dos servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça Militar e das Secretarias de Juízo Militar do Estado de Minas Gerais, indica algumas situações em que o servidor terá direito a afastamento por compensação. Assinale, a seguir, a afirmativa em que o servidor NÃO terá direito à compensação.

Alternativas

ID
5578798
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

Segundo a Resolução nº 183, de 12 de dezembro de 2017, que institui o Código de Ética dos Servidores da Justiça Militar de Minas Gerais, é vedado ao servidor da Justiça Militar de Minas Gerais solicitar ou receber, para si ou para outrem, recompensa, vantagem ou benefício de qualquer natureza de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, direta ou indiretamente interessadas em decisão relacionada às suas atribuições de servidor da Justiça Militar de Minas Gerais. Não é considerado benefício, vantagem ou recompensa, de acordo com o exposto, os brindes e presentes que: 

I. Tenham valor irrisório.

II. Não possuam valor comercial.

III. Sejam distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual, ou por ocasião de eventos especiais, ou datas comemorativas.


Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
5578801
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

“De acordo com a Resolução nº 183, de 12 de dezembro de 2017, compete ao _______________ do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais aprovar o Regimento Interno da Comissão de Ética da Justiça Militar de Minas Gerais.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. 

Alternativas
Comentários
  • Meio óbvia


ID
5578804
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei Complementar nº 59, de 18/01/2001, estabelece os requisitos para a criação e a instalação de Comarca. Trata-se de requisito para instalação de Comarca:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C correta, pois trata do requisito para instalação.

    A alternativa A, B e D trata-se de requisitos para criação:

    Art. 5º da LC nº 59 - São requisitos:

    I - para a criação de comarca:

    a) população mínima de 18 (dezoito) mil habitantes na comarca;

    b) número de eleitores superior a 13 (treze) mil na comarca;

    c) movimento forense anual, nos municípios que compõem a comarca, de, no mínimo, 400 (quatrocentos) feitos judiciais, conforme estabelecer resolução do órgão competente do Tribunal de Justiça;

    II - para a instalação de comarca:

    *a) edifício público de domínio do Estado com capacidade e condições para a instalação de fórum, delegacia de polícia, cadeia pública e quartel do destacamento policial;

  • OBS: É do Corregedor a competência de verificar se a localidade cumpre os requisitos de instalação ou de criação.

    OBS: A criação da comarca modifica a lei de organização judiciária e seus anexos. Por essa razão é necessário Projeto de LC de iniciativa privativa do Presidente do TJMG enviado para a AL solicitando a criação.

  • cuidado com o comando da questão.

    instalação x criação

    criação (por lei complementar)

    • população mínima de 18 mil habitantes na comarca;
    • número de eleitores superior a 13 mil na comarca;
    • movimento forense anual, nos municípios que compõem a comarca, de, no mínimo, 400 feitos judiciais, conforme estabelecer resolução do órgão competente do Tribunal de Justiça;

    instalação (por resolução do órgão competente do TJ)

    • edifício público de domínio do Estado com capacidade e condições para a instalação de fórum, delegacia de polícia, cadeia pública e quartel do destacamento policial;

    lembrando que:

    • A inspeção desses requisitos é feita pelo Corregedor-Geral de Justiça
    • As comarcas poderão subdividir-se em distritos e subdistritos judiciários
    • O órgão competente do Tribunal de Justiça suspenderá as atividades jurisdicionais da comarca que, por três anos consecutivos, segundo verificação dos assentamentos da Corregedoria-Geral de Justiça, deixar de atender aos requisitos mínimos que justificaram a sua criação. Após a suspensão, o Tribunal de Justiça encaminhará ao Poder Legislativo projeto de lei complementar que estabeleça a extinção da comarca. 

ID
5578807
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Analise o trecho a seguir escrito em 2010:

“Em que pese o Código Penal Militar não prever as penas alternativas, à luz da Lei de Introdução ao Código Civil, havendo lacuna na Lei, estas poderão ser integradas pela analogia e por princípios gerais do direito, devendo o julgador atender aos fins sociais a que a Lei se destina. A pena possui fim social de ressocializar; assim, deve-se permitir a conversão da pena privativa de liberdade, aplicada na Justiça Especial, em penas restritivas de direitos.”

Considerando as noções básicas de Direito Penal Militar em 2021, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas

ID
5578810
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Em maio de 2021, o Tribunal de Justiça Militar do Estado Gama solicitou a aquisição de um helicóptero, descrevendo no termo de referência todos os elementos objetivos para definição do padrão de desempenho e qualidade que, no caso, possui especificações usuais de mercado. A compra foi estimada em R$ 21.000.000,00 (vinte e um milhões de reais). A autoridade responsável pela compra recebeu várias informações dos órgãos de consultoria, dentre as quais uma está em desconformidade com a legislação de licitação vigente.”

Diante do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • alternativa A

    XXII - obras, serviços e fornecimentos de grande vulto: aqueles cujo valor estimado supera R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais);  

    alternativa B

    5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame será designado pregoeiro.

    alternativa C

    Art. 193. Revogam-se:

    I - os arts. 89 a 108 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na data de publicação desta Lei;

    II - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta

    Lei. Art. 194. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    alternativa D

    A principal característica dos órgãos públicos é a ausência de personalidade jurídica. Não possuem vontade própria e estão ligados e submetidos a pessoa jurídica a que pertence.

  • Atenção ao decreto nº 10.922 (Dispõe sobre a atualização dos valores estabelecidos na Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 - de Licitações e Contratos Administrativos)!

    Atualmente (22/01/22), é dispensável a licitação para contratação que envolva valores inferiores a no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores é de R$ 108.040,82 (cento e oito mil quarenta reais e oitenta e dois centavos).

    NOVOS VALORES

    • LICITAÇÃO DE GRANDE VULTO: + DE R$ 216.081.640,00 (duzentos e dezesseis milhões oitenta e um mil seiscentos e quarenta reais).
    • DISPENSA DE DOCUMENTAÇÃO nas contratações de produto para pesquisa e desenvolvimento até o valor de R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos).
    • Julgamento por melhor técnica ou técnica e preço para CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE NATUREZA PREDOMINANTEMENTE INTELECTUAL PREVISTOS NAS ALÍNEAS “a”, “d” E “h” DO INCISO XVIII DO CAPUT DO ART. 6º DESTA LEI cujo valor estimado da contratação seja superior a R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos).
    • GASTOS de até R$ 8.643,27 (oito mil seiscentos e quarenta e três reais e vinte e sete centavos) com manutenção de veículos não entram no cálculo de limites para dispensa.
    • CONTRATO VERBAL para pequenas compras ou serviços de pronto pagamento de valor não superior a R$ 10.804,08 (dez mil oitocentos e quatro reais e oito centavos)

    DISPENSA DE LICITAÇÃO

    • OBRAS/SERVIÇOS ENGENHARIA/SERVIÇOS MANUTENÇÃO VEÍCULOS AUTOMOTORES: valores INFERIORES a R$ 108.040,82 (cento e oito mil quarenta reais e oitenta e dois centavos).
    • OUTROS SERVIÇOS E COMPRAS: valores INFERIORES a R$ 54.020,41 (cinquenta e quatro mil vinte reais e quarenta e um centavos).
    • CONTRATAÇÃO QUE TENHA COMO OBJETO PRODUTOS PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, LIMITADA A CONTRATAÇÃO, NO CASO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA: valor de R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos).

  • Gab. A Grande vulto: acima de 216 milhões
  • Sei que a letra A está flagrantemente errada e eu a marquei. No entanto, ao meu ver, a letra C, do jeito que foi escrita, dá a entender que a lei 14.133/2021 e a lei 8.666/93 poderiam ser aplicadas ao mesmo tempo, o que é vedado, vejam:

    Lei 14.133/2021

    Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no referido inciso.

    Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, se a Administração optar por licitar de acordo com as leis citadas no inciso II do caput do art. 193 desta Lei, o contrato respectivo será regido pelas regras nelas previstas durante toda a sua vigência.

    Art. 193. Revogam-se:

    I - os arts. 89 a 108 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na data de publicação desta Lei;

    II - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta Lei.

    ----------------------------------------------

    Se eu estiver errado, por favor, corrijam-me.

  • Questão passível de recurso pela escrita da letra C

  • Vejamos cada alternativa, à procura da única assertiva equivocada:

    a) Errado:

    Ao contrário do que foi sustentado pela Banca, o pregão seria modalidade adequada para a hipótese descrita, uma vez que o caso seria de aquisição de bem com padrão de desempenho e qualidade que, no caso, possui especificações usuais de mercado e que podem ser objetivamente definidos no edital. É neste sentido o teor do art. 29, caput, da Lei 14.133/2021, in verbis:

    "Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o art. 17 desta Lei, adotando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado."

    b) Certo:

    Cuida-se de assertiva apoiada no teor do art. 8º, §5º, da Lei 14.133/2021, que ora colaciono:

    "Art. 8º (...)
    § 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame será designado pregoeiro."

    c) Certo:

    A Lei 14.133/2021 foi publicada em 1º de abril de 2021 e, no que se refere à revogação da Lei 8.666/93, foi estabelecido um período de 2 anos para tanto. Nada obstante, restou estabelecida a faculdade de a Administração se valer, desde logo, das novas disposições normativas, consoante se pode extrair da combinações dos arts. 191, caput, e 193, II, da Lei 14.133/2021:

    "Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada expressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no referido inciso.

    Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, se a Administração optar por licitar de acordo com as leis citadas no inciso II do caput do art. 193 desta Lei, o contrato respectivo será regido pelas regras nelas previstas durante toda a sua vigência.

    (...)

    Art. 193. Revogam-se:

    (...)

    II - a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta Lei."

    Assim sendo, a presente assertiva encontra-se amparada em tal permissivo legal.

    d) Certo:

    Consoante exposto nos comentários à opção A, a modalidade pregão seria adequada. Quando à forma eletrônica, a base normativa para que seja preferencialmente adotada repousa no art. 17, §2º, da Lei 14.133/2021, que assim preconiza:

    "Art. 17 (...)
    § 2º As licitações serão realizadas preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a utilização da forma presencial, desde que motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo."

    Ademais, também está correto aduzir que é o Estado Gama quem deve figurar como contratante, considerando que o Tribunal de Justiça respectivo é mero órgão da administração pública direta, mais precisamente componente da estrutura do Poder Judiciário, desprovido de personalidade jurídica própria.


    Gabarito do professor: A

  • Questão passível de anulação, vez que é (...) vedada a aplicação combinada desta Lei (...)


ID
5578813
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) pontua preceitos que devem ser seguidos por todos, em busca de uma sociedade mais justa. Por vezes, a Administração Pública pratica atos que parecem afrontar estes preceitos, mas que, em verdade, se embasam na supremacia do interesse público, como no caso em que se excepciona o direito de propriedade de um cidadão por descumprimento da função social. Nesse sentido, analise a afirmativa a seguir:

“Em razão do direito à igualdade, a Administração Pública não pode conceder prazo diferenciado para que candidatas grávidas realizem o teste de aptidão física em concurso público de ingresso nas carreiras da Polícia Militar, já que haverá atraso no provimento dos cargos em detrimento do princípio maior da garantia da segurança pública.”

À luz da DUDH, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    No julgamento do RE 1058333, com repercussão geral reconhecida, o STF fixou a seguinte tese:

    É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público.

    Acredito que a banca usou esse julgado do STF para definir o gabarito.

  • Como a banca se referiu, A LUZ DA DUDH, creio que ela associou a questão ao artigo 25⁰ da DUDH: A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais...

  • Que salada! Mas dá para acertar por exclusão.

  • A) A conduta estatal está correta, pois a DUDH permite, em certas circunstâncias, a diferenciação entre homens e mulheres.

    JUSTIFICATIVA:

    Artigo 1 da DUDH

    Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

    Artigo 2 da DUDH

    1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 

    B) A não oportunização de remarcação de prova física, no caso narrado, ofende o direito fundamental resguardado pela DUDH. GABARITO

    JUSTIFICATIVA: Recurso Extraordinário (RE) 1058333

    C) A DUDH estabelece uma hierarquia de princípios, de modo que a segurança pública tem valor maior que o direito de ingresso em cargo público.

    JUSTIFICATIVA: Não existe hierarquia entre princípios e direitos naturais (ou fundamentais).

    D) A Administração pode remarcar a prova física de uma gestante; mas, nesse caso, para preservar a igualdade, deverá abrir a possibilidade para quaisquer candidatos.

    JUSTIFICATIVA: Recurso Extraordinário (RE) 1058333. Podemos citar especificamente nesse caso ainda a tal da ISONOMIA MATERIAL, que consiste na máxima "tratar os diferentes na medida de suas diferenças para alcançar a igualdade".

    Espero ter ajudado.

    Instagram: @oconcurseirodastrevas

  • Mil horas para responder essa questão! Achava que era recente esse recurso, mas é de 2017!

  • Artigo 2°

    • Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
  • Artigo 21º

    2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.

  • Fui por exclusão, mas a questão está muito mal elaborada.

  • Princípio da equidade, onde é necessário desigualar para igualar. Simples e fácil.

  • Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.

  • desigualdade para os desiguais....

  • Artigo  7, DUDH: "Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. "

    A DUDH prevê em seu texto igualdade formal, e não igualdade material. Questão controversa.

  • só acertei essa questão pq lembrei de uma jurisprudencia, essa questao esta mal feita

  • GABARITO - B

     RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATA GRÁVIDA À ÉPOCA DA REALIZAÇÃO DO TESTE DE APTIDÃO FÍSICA. POSSIBILIDADE DE REMARCAÇÃO INDEPENDENTE DE PREVISÃO EDITALÍCIA. DIREITO À IGUALDADE, DIGNIDADE HUMANA E LIBERDADE REPRODUTIVA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO DESPROVIDO. 

    É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata aprovada nas provas escritas que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público”.

    (RE 1058333, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 21/11/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-185 DIVULG 24-07-2020 PUBLIC 27-07-2020)

  • STF=DUDH

    lllkkkk


ID
5578816
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

“A Administração Militar dispõe de meios para apurar responsabilidades de fatos de pequena importância, devendo operar a intervenção do Direito Penal Militar nos casos de real necessidade, apenas como última medida. A existência de um Estado Democrático de Direito passa, necessariamente, pela busca constante de um direito penal mínimo, subsidiário, para intervir apenas e tão somente nas situações em que os demais ramos do direito não sejam suficientes ao fim que se deseja: a pacificação social.”

Considerando as noções básicas de Direito Penal Militar, é correto afirmar que: 

Alternativas

ID
5578819
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das alterações trazidas pela Lei nº 14.133/2021 corresponde aos limites para a utilização da contratação direta por dispensa em função do baixo valor. Considerando a necessidade de uma contratação de serviço de manutenção de veículos automotores, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • B

    Lei 14.133/21

    art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;

  • Complementando,

    Art. 75, § 1º Para fins de aferição dos valores que atendam aos limites referidos nos incisos I e II deverão ser observados:

    I - o somatório do que for despendido no exercício financeiro pela respectiva unidade gestora;

    II - o somatório da despesa realizada com objetos de mesma natureza, entendidos como tais aqueles relativos a contratações no mesmo ramo de atividade.

    § 7º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo às contratações de até R$ 8.000,00 (oito mil reais) de serviços de manutenção de veículos automotores de propriedade do órgão ou entidade contratante, incluído o fornecimento de peças.

  • Atenção ao decreto nº 10.922 (Dispõe sobre a atualização dos valores estabelecidos na Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 - de Licitações e Contratos Administrativos)!

    Atualmente (22/01/22), é dispensável a licitação para contratação que envolva valores inferiores a no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores é de R$ 108.040,82 (cento e oito mil quarenta reais e oitenta e dois centavos).

    NOVOS VALORES

    • LICITAÇÃO DE GRANDE VULTO: + DE R$ 216.081.640,00 (duzentos e dezesseis milhões oitenta e um mil seiscentos e quarenta reais).
    • DISPENSA DE DOCUMENTAÇÃO nas contratações de produto para pesquisa e desenvolvimento até o valor de R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos).
    • Julgamento por melhor técnica ou técnica e preço para CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE NATUREZA PREDOMINANTEMENTE INTELECTUAL PREVISTOS NAS ALÍNEAS “a”, “d” E “h” DO INCISO XVIII DO CAPUT DO ART. 6º DESTA LEI cujo valor estimado da contratação seja superior a R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos).

    • GASTOS de até R$ 8.643,27 (oito mil seiscentos e quarenta e três reais e vinte e sete centavos) com manutenção de veículos não entram no cálculo de limites para dispensa.

    • CONTRATO VERBAL para pequenas compras ou serviços de pronto pagamento de valor não superior a R$ 10.804,08 (dez mil oitocentos e quatro reais e oito centavos)

    DISPENSA DE LICITAÇÃO

    • OBRAS/SERVIÇOS ENGENHARIA/SERVIÇOS MANUTENÇÃO VEÍCULOS AUTOMOTORES: valores INFERIORES a R$ 108.040,82 (cento e oito mil quarenta reais e oitenta e dois centavos).

    • OUTROS SERVIÇOS E COMPRAS: valores INFERIORES a R$ 54.020,41 (cinquenta e quatro mil vinte reais e quarenta e um centavos).

    • CONTRATAÇÃO QUE TENHA COMO OBJETO PRODUTOS PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, LIMITADA A CONTRATAÇÃO, NO CASO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA: valor de R$ 324.122,46 (trezentos e vinte e quatro mil cento e vinte dois reais e quarenta e seis centavos).
  • Resposta: item B, conforme disposto no art. 75, I da Lei 14133/2021:

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores; 

    Comentando sobre o item D: Enquanto na Lei nº 8.666/1993 o limite de dispensa é um percentual sobre a modalidade Tomada de Preços, na nova lei o valor é atualizado, conforme art. 182 da Lei 14133/2021:

    Art. 182. O Poder Executivo federal atualizará, a cada dia 1º de janeiro, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) ou por índice que venha a substituí-lo, os valores fixados por esta Lei, os quais serão divulgados no PNCP.

    Por sinal, como o colega comentou ai, o valor atual de dispensa de licitação para obras e serviços de manutenção de veículos automotores, conforme Decreto 10922/2021 é o valor INFERIOR a R$ 108.040,82 (e portanto não é fixo).

  • O referencial para a dispensa de licitação na Lei nº 8.666/93 é o percentual de 10% sobre a modalidade CONVITE (não sobre a tomada de preços) - Art. 24, incs. I e II.

  • O artigo 75, inciso I da Lei nº 14.133/2021, dispõe que:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00, no caso de OBRAS e serviços de engenharia ou de serviços de MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES;

  • É dispensável a licitação em razão do valor - inferior a R$ 100 mil - no caso de manutenção de veículos automotores e também para obras - o que torna a letra B correta. (art. 75, I).

    Esses R$ 100 mil avalia pelo § 1º: somatório no exercício financeiro e despesa em objeto da mesma natureza.

    § 7: Não precisa aplicar os critérios do §1º se a contratação for de até R$ 8 mil.

  • Essa B ao meu ver esta errada ou desatualizada

    Assim chegamos à Nova Lei de Licitações, que em 1º.4.2021 trouxe a

    possibilidade de contratar sem licitação para valores inferiores a R$100.000,00

    para obras, serviços de engenharia e serviços de manutenção de veículos

    automotores, e inferiores a R$50.000,00 para compras e demais serviços.

  • Vamos ao exame de cada afirmativa, à procura da correta:

    a) Errado:

    No âmbito da Lei 8.666/93, constitui ponto pacífico na doutrina e na jurisprudência que o rol do art. 24, que elenca os casos de licitação dispensável, tem caráter exaustivo, o que, por si só, torna equivocada a presente assertiva. Refira-se que este cenário se manteve com o advento da Lei 14.133/2021, que também oferece rol taxativo para os casos de dispensa de licitação, o que se vê de seu art. 75.

    b) Certo:

    Realmente, em se tratando de serviços de manutenção de veículos automotores, o limite legamente estabelecido é o mesmo referente a obras, porquanto ambos estão sediados no art. 75, I, da Lei 14.133/2021, que abaixo colaciono:

    "Art. 75. É dispensável a licitação:

    I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;"  

    Logo, eis aqui a alternativa correta da questão.

    c) Errado:

    Não seria caso de inexigibilidade, à luz do que estabelece a Lei 8.666/93, uma vez que é viável a competição relativamente ao serviço de manutenção de veículos automotores, o que afasta a incidência do art. 25, caput, de tal diploma legal, cuja premissa básica reside, justamente, no caráter inviável da competição. Ei-lo:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:"

    Tampouco seria caso de serviço técnica especializado, listado no art. 13 da Lei 8.666/93, o que rechaça a possibilidade de se aplicar a hipótese do art. 25, II, da aludida lei.

    Assim, incorreto este item.

    d) Errado:

    Em verdade, no âmbito da Lei 8.666/93, a dispensa de licitação, baseada no valor da contratação, tomava por base a modalidade convite, como se vê do art. 24, I e II:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;"

    Refira-se que as alíneas "a" dos incisos I e II do art. 23 da Lei 8.666/93 referem-se, precisamente, à modalidade convite.

    Do exposto, incorreta esta opção.


    Gabarito do professor: B

  • novos limites: multiplica por 1,08 o valor atual.
  • Patricia Longo... tu mesma colocou no teu comentário a resposta que justifica a letra B estar correta! Não te entendi!


ID
5578822
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A alça de preenchimento inteligente do Microsoft Office Excel, uma das ferramentas mais versáteis do aplicativo, permite copiar conteúdos, continuar sequências alfabéticas e numéricas, reutilizar fórmulas e funções. Considere uma pasta de trabalho do Excel com duas planilhas – Plan1 e Plan2. A fim de multiplicar o valor da célula B2 de Plan1 aos valores das células presentes no intervalo C2:C7 de Plan2, sabe-se que os resultados serão listados nas células paralelas ao intervalo citado, que corresponde às células D2 até D7 em Plan2. Para criar uma expressão na célula C2 de Plan2 e posterior uso da alça de preenchimento, a fim de reutilizá-la nas células abaixo da primeira, a ação que irá efetuar o cálculo corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • MOTIVO DO RECURSO:

    NÃO EXISTE RESPOSTA CORRETA

    JUSTIFICATIVA

    O enunciado é muito claro quando diz:

    “A fim de multiplicar o valor da célula B2 de Plan1 aos valores das células presentes no intervalo C2:C7 de Plan2, sabe-se que os resultados serão listados nas células paralelas ao intervalo citado, que corresponde às células D2 até D7 em Plan2”.

    Entendo que as células c2 até c7 de Plan2 estão preenchidas com números e que deve haver uma fórmula que multiplique cada uma dessas células pela célula B2 de Plan1.

    O enunciado também diz que os resultados devem ser colocados nas células de D2 até D7 de Plan2.

    Para fazer o que é solicitado, basta ir na célula D2 de Plan2 e digitar =Plan1!$B$2*C2 e pressionar enter.

    Feito isso, basta usar a alça de preenchimento e arrastar essa fórmula até a célula D7

    Acontece que o enunciado diz:

    “Para criar uma expressão na célula C2 de Plan2 e posterior uso da alça de preenchimento,…”

    O enunciado peca ao falar célula C2, ao invés de D2. A fórmula deve ser digitado em D2 e não em C2.

    Se a fórmula em questão fosse digitada na célula C2, o Excel acusaria um erro de referência circular uma vez que, essa mesma célula, C2, é referenciada na fórmula.

  • DEUS É MAIS!

  • Deus é mais! 2
  • Deus é mais!

  • Deus é mais! 3

  • Deus é mais! 4

  • Deus é mais! 5

  • Deus é mais! 6

  • Deus é mais! 7 (Fiz de olho fechado e acabei acertando hua).

  • essa ai é no chute

  • Gabarito (c).

    Questão difícil. Exige conhecimento em referência absoluta e relativa no excel.


ID
5578825
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“A impressão de documentos de texto pode exigir inúmeras configurações, considerando o contexto aplicado. Os aplicativos do Pacote Office da Microsoft são compatíveis entre si, permitindo, assim, importação, exportação e vínculo entre arquivos. Um dos recursos mais empregados do Microsoft _____________ denomina-se ______________, que permite ______________ dados de fontes externas ao arquivo que será utilizado como modelo; inclusive, do Microsoft _____________, na ordem preferencial em que o usuário definir. A impressão sequencial dos documentos gerados pelo vínculo se dá pelo comando _________________, não sendo necessário, dessa forma, imprimir um por vez.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • PARA OS NÃO ASSINANTES

    C

    Word / mala direta / importar / Excel / concluir e mesclar > imprimir documentos 

  • No dia da prova, eu não tive tempo de ler essa questão, pois 4 horas com 50 questões + dissertação foi só para os fortes. E a prova a qual eu achava que seria mais fácil - Informática - foi que me eliminou (errei 3 questões em 5, puts).

  • Um dos recursos mais empregados do Microsoft Word denomina-se mala direta, que permite importar dados de fontes externas ao arquivo que será utilizado como modelo; inclusive, do Microsoft Excel, na ordem preferencial em que o usuário definir. A impressão sequencial dos documentos gerados pelo vínculo se dá pelo comando concluir e mesclar > imprimir documentos, não sendo necessário, dessa forma, imprimir um por vez.”

    GABARITO: C


ID
5578828
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A contagem de células preenchidas ou não vazias é um recurso do Excel que possibilita cálculos sem a presença de números. Considerando um intervalo de dados compreendido a partir da célula B1 até a célula G1, em que cada célula pode conter valores literais ou numéricos, a expressão que irá efetuar a quantidade de células que evidenciam apenas valores numéricos é:

Alternativas
Comentários
  • Gab : C

    A fórmula =CONT.NÚM, Conta apenas valores numéricos

    CONT.VALORES conta todas as células que possuem valores. seja numéricos seja alfabéticos

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade e estrutura das funções do Excel, mais especificamente quanto à função utilizada para contabilizar quantas células possuem apenas valores numéricos em seu conteúdo.

     

    A)      Incorreta – Não há uma função chamada “CONT”.

    B)      Incorreta – Não há uma função chamada “CONT.N”.

    C)      Correta – A função “CONT.NÚM” é utilizada para contabilizar quantas células possuem valores numéricos em seu conteúdo. Essa função possui a seguinte estrutura: “=CONT.NÚM(Intervalo de células)”. Dessa forma, a função “=CONT.NÚM(B1:G1)” contabilizará quantas células de B1 a G1 possuem apenas valores numéricos em seu conteúdo.

    D)      Incorreta – A função “CONT.VALORES” é utilizada para contabilizar quantas células possuem algo em seu conteúdo, ou seja, não estão vazias.

     

    Gabarito – Alternativa C.


ID
5578831
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para agilizar a redação e a formatação de textos no Microsoft Word, podem ser utilizados atalhos (combinações de teclas) com comandos predefinidos pelo software, ou criados pelo usuário por meio de macros. Os atalhos correspondentes aos comandos do Microsoft Word – alternar entre maiúsculas e minúsculas; formatar texto para subscrito; aumentar fonte; e, centralizar parágrafo são, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    Em questões desse tipo, basta saber o comando CENTRALIZAR CTRL + E e eliminar o restante das questões

    tenham essa malicia de procurar o atalho que vocês saibam e vão por eliminação

  • Esta eu acertei no dia da prova, mas não foi dessa vez que passei (fiz 42 pontos e a nota de corte para correção da redação foi 44 buáááááááaáááááááááááááááááááááá).

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Word, mais especificamente quanto aos atalhos utilizados, respectivamente, para alternar entre maiúsculas e minúsculas, aplicar o efeito subscrito, aumentar a fonte e centralizar o parágrafo.

     

    Os atalhos utilizados, respectivamente, para alternar uma palavra entre maiúsculas e minúsculas, aplicar o efeito subscrito – que deixa o tamanho da fonte pequena e abaixo da linha de base do texto -, aumentar o tamanho da fonte em 1 ponto e aplicar o efeito centralizado no texto são: SHIFT + F3, CTRL + =, CTRL + ] e CTRL + E.

     

     

    Para fins de complementação, vale destacar a funcionalidade de cada atalho mencionado nas demais alternativas:

    CTRL + [ - É utilizado para diminuir o tamanho da fonte em 1 ponto.

    CTRL + D – Exibe a caixa “Fonte”, que é utilizada para alterar a formatação da fonte do documento, como, por exemplo, tipo de fonte, cor, tamanho etc.

    CTRL + H – Aumenta o nível do recuo deslocado da régua em 1,25.

    CTRL + Y – Refaz a última ação do usuário.

     

    Gabarito – Alternativa D.

  • Macete do meu prof que me fez gravar.

    A palavra CENTRALIZAR. Começa com C, mas o CTRL + C já é usado para copiar, então a próxima letra da palavra é o "E" , então CTRL + E

  • GAB-D

     I. Shift + F3 II. Ctrl + = III. Ctrl + ] IV. Ctrl + E

    JÁ MATA A QUESTÃO PELA ULTIMA ALTERNATIVA.

    PRESSIONE =RAND( ) E TESTEM AGORA NO TEXTO DO WORD.

    O conhecimento não pode substituir a amizade.

    JÁ DIZIA BOB ESPONJA.

  • Centralizar parágrafo: Ctrl + E

    DICA: CENTRALIZAR

    Gabarito: D

  • Shift + F3: alternar maiúsculas e minúsculas

    Ctrl +: formatar texto para subscrito

    Ctrl ]: aumentar fonte

    Ctrl + E: cEntralizar

    Gabarito: D

  • Gabarito: D

  • Mata a questão pela última opção dada pelas respostas (Ctrl + c E ntralizar).

  • Como diria Jota Quest: "Fácil, extremamente fácil".. kkk


ID
5578834
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJM-MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a afirmativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Não erro esta questão nunca mais, haja vista que eu a errei no dia da prova e nem creio que fiz isso. Mas mesmo se houvesse a acertado, eu ficaria com 43 pontos e a nota de corte para a correção da redação foi 44 Buááááááááaá! Estudei tanto para passar nesse concurso!!!

  • Alternativa A

    Não é só alt+ roda do mouse. O correto seria Ctrl+Alt+ roda do mouse.

  • Ctrl + roda do mouse

  • Você pode usar fórmulas para realizar cálculos e comparações lógicas em tabelas. O comando Fórmula está localizado na guia Layout das Ferramentas de Tabela, no grupo Dados. Uma fórmula do Word é atualizada automaticamente quando você abre o documento que contém a fórmula.

    Fonte:https://support.microsoft.com/pt-br/office/usar-uma-f%C3%B3rmula-em-uma-tabela-do-word-ou-outlook-cbd0596e-ea8a-485e-a35d-b2cb2c4f3e27#:~:text=Voc%C3%AA%20pode%20usar%20f%C3%B3rmulas%20para,documento%20que%20cont%C3%A9m%20a%20f%C3%B3rmula.

  • Uma dica boa de informática:

    A tecla Alt quando não é combinada com Ctrl e Shift não faz muitas coisas em termos de sistema operacional. Na realidade é praticamente nula em termos de atalhos.

  • É difícil quando vc responde correto, sendo que a questão pede a errada......

  • GAB-A

    O ajuste do tamanho dos ícones no Windows 10 pode ser realizado por meio do atalho “Alt + roda do mouse”.

    CTRL+ RODA DO MOUSE.

    TESTEM AI AGORA.

    O desejo é a causa de todos os males.