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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Economista


ID
1810480
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A leitura do texto permite compreender que, para o autor:

Alternativas
Comentários
  • "... Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover (fazer desistir) o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisória” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção..."

    Significado de Demover - Deslocar, fazer renunciar, desviar. Dissuadir, fazer desistir.

  • • Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     

    O trecho " acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos." 

    b: É visível um sentimento de repulsa por parte do autor, visto que, esse trecho do texto é opnião pessoal do autor.

     

     

    d) a cultura deve ser reconhecida como um totem imemorial

    "Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial."

    Negação por parte do autor, o que elimina a alternativa.

     

    Até mesmo por eliminação, resta a b

     

    Fiquem bém meus amiguinhos!


ID
1810483
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Lê-se, no quarto parágrafo: “isso não é motivo para perenizá- la". O verbo perenizar significa tornar perene, isto é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de perene - adj. Perpétuo; o que dura para sempre; que é eterno. Duradouro; que se conserva durante muito tempo. Contínuo; que não pode ser interrompido.

    Significado de perpétuo - adj. Que não cessa, que dura sempre; constante, contínuo, permanente; perene, eterno.



ID
1810486
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Em “Na canoa do antropólogo", favorece a argumentação do autor, tornando-a mais convincente para formar a opinião do leitor, a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Para mim seria letra “D”, indicação de quantitativos referentes á questão tratada. 

    Não achei que tinha apresentação de exemplos particulares, que evidenciavam fatos relacionados ao tema do texto, só no primeiro parágrafo, que falava o caso da índia morta; mas somente este exemplo.

    Se alguém puder explicar..

  • Gab. A


    O problema Concurseira Carioca28, é que não possui nenhum exemplo quantitativo (estatísticas ou dados referentes ao assunto) no texto, por isso a letra "A" é a resposta certa, pois ele exemplificou alguns casos particulares no texto (como o caso do casal de antropólogos, o exemplo da índia amazonense que defendeu seu filho contra a tribo - lei Muwaji)

  • Hum, não tinha enxergado desta maneira..Obrigada André Schiller!!


ID
1810489
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Deitada 'em um lago de sangue', a índia foi declarada morta". O autor destaca entre aspas o emprego de um recurso expressivo que, no contexto, visa conferir realce à cena relatada. Trata-se de hipérbole, figura de linguagem que também se evidencia em:

Alternativas
Comentários
  • a) Muito jovem, ele entregou a alma a Deus.      Eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

    b) O esnobe vive contando um caminhão de vantagens.     Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

    c) A floresta, ferida pelo incêndio, chorava de desespero.      Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.

    d) Aquele menino parece um anjinho, briga sempre com os colegas.      Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.

    Bons estudos ;)

  • GABARITO B

     

     

    a) Muito jovem, ele entregou a alma a Deus.     EUFEMISMO - Suavização das palavras.

     

    b) O esnobe vive contando um caminhão de vantagens.     HIPÉRBOLE - Exagero utilizado nas palavras.

     

    c) A floresta, ferida pelo incêndio, chorava de desespero.    PERSONIFICAÇÃO - Dar vida a seres inanimados.

     

    d) Aquele menino parece um anjinho, briga sempre com os colegas.   IRONIA - Sarcasmo, intenção sempre contrária do que se diz.

     

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1810492
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Por um lado, a jurisprudência afirma que a natureza universal dos direitos humanos ____ inquestionável e que, independente das perspectivas culturais, os Estados ____ a obrigação de implementar a observância desses direitos. Por outro lado, parte dos antropólogos ____ para demonstrar que o interdito de vida não é monstruoso, pois, segundo a percepção indígena, trata-se de entes que não ____ ao universo social, ao sistema de relações que ____ o seu mundo, não tendo, por isso, adquirido humanidade.

Em observância à correta concordância verbal, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por: 

Alternativas
Comentários
  • "... a natureza universal é ... , os Estados têm ... parte dos antropólogos esforça-se/ esforçam-se* ...  que (os quais entes) não pertencem ... que compõe o seu mundo ..."

    * Sujeito é composto de uma expressão partitiva (a maioria de, grande parte de) seguida de um termo no plural. Em situações desse tipo, valem as duas formas de fazer concordância.
  • Isaias TRT.

  • GABARITO A

     

    Quando surgir na frase expressões partitivas, o verbo poderá concordar tanto no singular quanto no plural.

     

    exs.: a maior parte, mais da metade, a menor parte, boa parte, menos da metade ... 

     

    A maior parte dos alunos estuda 10 horas por dia. (concordando com a maior parte) OU

    A maior parte dos alunos estudam 10 horas por dia. (concordando com alunos)

     

    Mais da metade das meninas se inscreveu no concurso da PRF. (concordando com mais da metade)

    Mais da metade das meninas se inscreveram no concurso da PRF.  (concordando com meninas)

     

    Conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a maior parte”, “boa parte”, “mais da metade”).

    Conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “alunos”, “meninas”, “monitores”)

     

    __________________________________________________________________________________________

     

    Tem : Usado para concordar com o sujeito no SINGULAR. ex.: A menina tem estudado bastante.  (concordando com "a menina")

     

    Têm: Usado para concordar com o sujeito no PLURAL. ex.: As meninas têm estudado bastante. (concordando com "as meninas")

     

    ___________________________________________________________________________________________

     

    Compõe:  está na 3.ª pessoa do SINGULAR. ex.: Aquela cantora apenas compõe quando está sozinha. (concordando com "aquela cantora")

     

    Compõem está na 3.ª pessoa do PLURAL. ex.: Aquelas cantoras apenas compõem quando estão sozinhos. (concordando com "aquelas cantoras")

     

     

    Bons estudos !!


ID
1810495
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional." 

A preposição sob, empregada corretamente na frase, NÃO deve preencher a lacuna de: 

Alternativas
Comentários
  • Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”. Observe seu uso nas frases a seguir:

    Sob o céu cinzento de/ São Paulo insano e mau”. (A mesma praça - Paulo Miklos)
    = embaixo de.


    Sobre: A preposição sobre também tem sua origem no latim — super. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”. Observe os exemplos:

    (…) Ele ficou ali sentado
    Sentado sobre as mãos.
    Sentado sobre as mãos
    Observando a escuridão (...)”.

    (Sobre as mãos – Nenhum de Nós)
    = em cima de.


    fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/preposicoes-sob-sobre.html

  • Gab C

    Haverá  muitos assuntos sobre ( acerca de ) certos aspectos.


  • ACERCA DE = SOBRE = A RESPEITO

    SUJEITO A = SOB


ID
1810498
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional." 

O verbo justificar encontra-se flexionado na voz passiva sintética, assim como a forma verbal da seguinte frase: 

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Somente os verbos transitivos diretos e verbos bitransitivos podem ser flexionados na voz passiva.

  •  a) Necessita-se de voluntários para socorrer as vítimas. - ERRADA

    VTI - Quem necessita, necessita DE algo ou alguma coisa -

    .

     c) Apesar das dificuldades, vive-se feliz ali. - ERRADA

    VI - Quem vive, vive. - O verbo viver é intransito logo não precisa de complemento para fazer sentido. 

    .

    d) Antes, confiava-se na palavra alheia - ERRADA

    VTI - Confia-se EM que??  .

    .

    b)Apresentou-se uma tese bem controversa. - ( voz passiva sintética ) - GABARITO

    VTD - Transformando para voz passiva analítica ficaria assim --->>> Uma tese bem controversa (sujeito) foi apresentada. (verbo ser + particípio)

    .

     

  • Voz passiva sintética = SE como pronome apassivador (VTD ou VTDI + se)


ID
1810501
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

De acordo com a norma gramatical, em “à espera da canoa", é necessário o emprego do acento grave indicativo de crase. Também se torna obrigatório o uso do acento grave em:

Alternativas
Comentários
  • ...deve-se promover a retirada... promover é v.t.d: ocasionar; impulsionar; ser o motivo de.

    ... fomento a qualquer... qualquer é pronome indefinido que não admite artigo.

    ... notificar a autoridade ... notificar é v.t.d: Comunicar.

    ...  prejudiciais à saúde da criança... prejudicial a + a saúde

  • A) (...) deve-se promover a retirada provisória da criança e/ou dos seus genitores do convívio do respectivo grupo.

    O verbo promover é transitivo direto. Portanto, o "a" destacado acima é apenas um artigo.

     

    B) Preservam-se o respeito e o fomento a qualquer prática tradicional que não viole os direitos humanos (...)

    O verbo preservar é transitivo direto e indireto: OD - o respeito e o fomento, OI a qualquer prática.

    No entanto, não se emprega artigo antes de pronome indefinido.

     

    C) Quem tiver conhecimento de situação de risco, em função de tradição indígena nociva, precisa notificar a autoridade competente.

    A meu ver, para essa alternativa há duas possibilidades de regência o que a torna ambígua.

    1. precisa notificar a situação de risco à autoridade competente (algo a alguém)

    2. precisa notificar a autoridade competente da situação de risco (alguém de algo)

     

    D) (gabarito) Devem ser adotadas medidas eficazes e adequadas para abolir práticas tradicionais prejudiciais a saúde da criança.

  • PREJUDICIAL AO ORGANISMO.

  • Locução propositiva

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1810504
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

O prefixo inicial do substantivo inimputabilidade (penúltimo parágrafo) está presente, com o mesmo valor semântico, na seguinte palavra do texto:

Alternativas
Comentários
  • inimputabilidade

    substantivo feminino

    qualidade de inimputável.

    jur ausência de características pessoais necessárias para que possa ser atribuída a alguém a responsabilidade por um ilícito penal.

  • Gabarito "C"

     

     

  • inimputabilidade circunstância que livra alguém da sua responsabilidade.


    indissolúvel no direito, determinado órgão tem poder restrito, tem outro órgão maior que tem domínio sobre ele.

    ex: união e estado. A união tem poder sobre os estados.

    Bizu: inimputabilidade é livrar.

    indissolúvel no direito o órgão menor ficar limitado de criar suas leis, dependendo do órgão maior, com isto ele fica livre de algumas responsabilidades

  • ACRESCENTANDO : DERIVAÇÃO PREFIXAL !!!


ID
1810507
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Em recém-nascido é acertado o uso do hífen que, porém, está empregado incorretamente em:

Alternativas
Comentários
  • O hífen desaparece em algumas palavras compostas que perderam a noção de composição, por exemplo: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista.

    fonte: http://www.abril.com.br/reforma-ortografica/hifen.shtml

  • Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.

    Exemplos: infra-axilar, infra-assinado, infra-humano, infra-hepático,… 

    Fonte :http://duvidas.dicio.com.br/infraestrutura-ou-infra-estrutura/

  • Não compreendi... O correto é INFRAESTRUTURA, tudo junto, sem hífen. hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal seguidos de palavras iniciadas por outra vogal

    • Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial,infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

  • Priscila, a questão pede a alternativa INCORRETA. Logo, ao usar hifen em infraestrutura está, de fato, incorreto.

  • A) inter-regional - quando o prefixo termina com letra igual a que inicia a palavra: separa-se por hífen.

    B) abaixo-assinado - As duas formas estão corretas, entretanto possuem significados diferentes: "Abaixo-assinado" (com hífen) é o documento particular assinado por várias pessoas, podendo ou não conter reivindicações, pedidos, manifestações de protesto ou de solidariedade. "Abaixo assinado" (sem hífen) é cada um daqueles que assinam o abaixo-assinado, é cada um dos signatários. Assim, caso seja um documento assinado apenas por mulheres, elas serão as abaixo assinadas. - http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6306

    C) infraestrutura -  quando o prefixo termina com letra diferente da que inicia a palavra: juntam-se.

    D) mal-entendido: Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos: mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo. * Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php

  • INFRAESTRUTURA.

  • Por que abaixo-assinado mantém o hífen? Seria consagração do uso? Abaixo neste caso é advérbio, seria isso?

  • ABAIXO-ASSINADO OU ABAIXO ASSINADO?

    COM HÍFEN, trata-se de documento assinado por várias pessoas solicitando alguma coisa a alguém. Ex: O abaixo-assinado dos alunos foi entregue ao diretor.

    SEM HÍFEN, é a designação dada aos que assinam o documento. Ex: Os abaixo assinados vêm respeitosamente solicitar...


ID
1810510
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras..." O pronome relativo em destaque, flexionado de modo idêntico, preenche corretamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A


    Concorda o termo seguinte "as palavras"


    b) cuja, concorda com o termo seguinte "professora"

    C) cujos, concorda com o termo seguinte "antecedentes"

    d) cujo, concorda com o termo seguinte "autor"


    Se eu tiver falado besteira por favor me corrijam. 

  • Cujo é um pronome relativo CATAFÓRICO, ou seja, refere-se ao termo situado após ele, lembrando também que ele funciona como adjunto adnominal.

  • Fique entre a A e a C. 

    Porém, vejam o enunciado com cuidado. 

    .

    “O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras..." O pronome relativo em destaque, flexionado de modo idêntico, preenche corretamente a lacuna da seguinte frase:

    a)Agradeço sempre às pessoas ____ palavras me confortaram.

    b)Houve reclamação das garotas ____ professora ausentou-se.

    c)Não trabalho com as profissionais ____ antecedentes desconheço.

    d)Nessa exposição há obras belíssimas, ____ autor faleceu recentemente

  • a) Agradeço sempre às pessoas CUJAS palavras me confortaram.

     

    b) Houve reclamação das garotas CUJA  professora ausentou-se.

     

    c) Não trabalho com as profissionais CUJOS antecedentes desconheço.

     

    d) Nessa exposição há obras belíssimas, CUJO autor faleceu recentemente.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Cujo
    • É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois nomes substantivos explícitos, entre o ser possuidor (antecedente) e o ser possuído (consequente).
    • É variável, logo concorda em gênero e número com o nome consequente, o qual geralmente difere do antecedente.
    • Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele.
    • Geralmente exprime valor semântico de posse.
    • Equivale à preposição de + antecedente, se invertida a ordem dos termos.
    – O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua alegrando. (O passado do Flamengo...)
    – Esta é uma doença contra cujos males os médicos lutam. (... contra os males da doença)
    – Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às cenas do filme)
    – O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é útil. (A invenção do telefone...)*
    – O registro formal, em que o grau de prudência é máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo é o preferido dos professores de língua portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)
    Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado sintaticamente como complemento nominal. Falo mais sobre isso no capítulo 23.

    FONTE: PESTANA (2012)


ID
1810513
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo..." Substituindo a conjunção em destaque por conectivo subordinativo, altera-se a relação lógica existente entre essas orações, ao reescrever o segmento da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Interessante é notar que o mas nessa questão foi empregado como conjunção concessiva, diferindo de seu uso mais típico, como conjunção adversativa. Algumas bancas fazem esse tipo de questão mais complicada, induzindo o candidato ao erro ao fazê-lo pensar que se trata de oposição e não concessão. Da mesma forma é também interessante notar o termo isso empregado num papel de concessão, como já vi outra questão perguntando.

  • Não  entendi essa questão...

  • Amigos do Qc,

    Pelo que entendi da questao, vimos que o conectivo MAS, esta empregado no sentido concessivo, e as conjuncoes mantem o mesmo sentido, como: Embora, Ainda que, Se bem que.... todas tem sentido concessivo, a unica opcao que realmente muda o sentido da frase e a alternativa C, visto que o conectivo Desde que tem sentido Causal.

    Abss

    obs> Meu teclado esta desconfigurado, por isso estou escrevendo sem as pontuacoes.... rs

  • a do exemplo e :

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    e a outra:

     

    Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • FIQUE DE OLHO EM VALOR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO DO MAS !!!


ID
1810516
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Diferentes regras de acentuação gráfica justificam a escrita ortográfica das seguintes palavras do texto:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, me corrijam se eu estiver errado. Vamos analisar as alternativas:


     a) deficiências - malária

    Paroxítonas terminadas em ditongo oral.

     

    b) indissolúvel - saúde

    Paroxítona terminada em L e hiato. 


    c) polêmica - diálogo

    Proparoxítonas. 


    d) convívio - índia
    Paroxítonas terminadas em ditongo oral (podem ser consideradas também proparoxítonas aparentes pelo novo acordo ortográfico, que entrou em vigor de maneira definitiva agora em 2016).
  • Proparoxítona aparente é uma palavra acentuada que, por terminar em ditongo crescente (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -ua, -ue, -uo), tanto pode ser classificada de paroxítona (mais comum no Brasil) como de proparoxítona (mais comum no restante da CPLP). Veja a discussão em Categoria Discussão:Paroxítona (Português).

    .

    Fonte: https://pt.wiktionary.org/wiki/Categoria:Proparox%C3%ADtona_aparente_(Portugu%C3%AAs)

  • b)  Paroxítona  e hiato. 

  •  a) deficiências - malária / PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE

     b) indissolúvel - saúde / PAROXÍTONA TERMINADA EM L + HIATO CORRETA

     c) polêmica - diálogo / TODAS AS PROPAROXITONAS SÃO ACENTUADAS

     d) convívio - índia / PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE

  • B

     in-dis-so-lú-vel paroxítona terminada em L

     sa-ú-de hiato

  • indissolúvel:paroxítona terminada em L

    Saúde: regra dos hiatos= acentua-se o i e o u tônicos, quando aparecerem sozinhos ou seguidos de s. Obs: não se acentua se a sílaba seguinte começa com nh = ex: ra-i-nha, ou hiato + consoante que não seja s= ex: juiz


ID
1810519
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

De acordo com a norma gramatical para a língua padrão escrita, incorre-se em erro ao reescrever o adjunto adverbial “por meio do diálogo" (penúltimo parágrafo) da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Através de: A palavra “através” é classificada como um advérbio e significa “aquilo que passa de modo transversal”, “que se pode atravessar”. Pode ser substituída pela palavra “transversalmente” sem que haja prejuízo de sentidos. Sendo assim, fica claro que a locução “através de” possui significado ligado a movimento físico, porque indica a ideia de atravessar.

    Por meio de: A locução “por meio de” significa “por intermédio de” e está relacionada à ideia de instrumento, instrumento esse utilizado na execução de determinada ação.

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/atraves-ou-por-meio-de.htm

  • Discordo do gabarito. Para mim a correta é a D, pelo motivo exposto abaixo pela colega. "Através de" não é sinônimo de "por meio de"; acaba sendo-o, na língua coloquial, por vício de linguagem.

  • através da sentido de atravessar.

     

    escutei mt isso na epoca da faculdade rs

  • Através de Sentido de atravessar .

ID
1810522
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos..". Substituindo o conectivo em destaque por outro, altera-se a relação lógica existente nessa frase, ao reescrevê-la da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Portanto = conjunção conclusiva
    Contudo = conjunção adversativa

  • Na B faltou uma vírgula depois de "pois", não?

  • "Substituindo o conectivo em destaque por outro, ALTERA-SE A RELAÇÃO LÓGICA existente nessa frase, AO REESCREVÊ-LA da seguinte forma: " A única resposta ilógica é a da alternativa a)

  • A banca foi esperta, pois ela pede a alteração de sentido. Não quer dizer que a frase deve estar escrita de forma incorreta.

    Bons estudos!


ID
1810528
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Entre os dispositivos que podem ser conectados a um microcomputador, dois exemplos que operam, exclusivamente, na entrada de dados são::

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos de entrada de dados = Mouse, teclado, mesa digitalizadora, CD-Rom, DVD-Rom, etc. Eles jogam informações para o computador

    Dispositivos de saída de dados = Monitor, caixa de som, impressora, etc. São responsáveis de pegar as informações processadas e jogar ao mundo real.

    Dispositivos de entrada e saída de dados = Pen drive, Impressora Multifuncional, CD-RW, CD-R, DVD-R, DVD-RW, HD, etc.


    Espero ter ajudado!! Bons estudos!!

  • desculpem a ignorância, mais o que é deskjet???

  • Nesta questão a palavra mais importante é a palavra "exclusivamente", caso contrário a B também estaria correta pois, o pendrive pode ser de entrada de dados... mas também é de saída.

  • Letra A-" exclusivamente, na entrada de dados 
    "São somente de entradas, se ele removesse esse *exclusivamente* , entraria a letra B teclado e pendrive , -Mouse = Um sensor envia impulsos ao computador que faz com que o programa de resposta do mouse reposicione um indicador visível ( cursor ) na tela . É um periférico de entradaTeclado = também envia impulsos ao computador , dai reconhece e por isso funciona .pendrive = nada mais é que um dispositivo de entrada e saída . DeskJet = jato-de-tinta de mesa. Esse termo é usado nas impressoras jato-de-tinta da Hewlett Packard (HP).

  • ~ exclusivamente~


  • O termo DeskJet significa jato-de-tinta de mesa. Esse termo é usado nas impressoras jato-de-tinta da Hewlett Packard(HP).

    Essa é a linha da HP que usa 2 cartuchos de tinta: colorido (com três compartimentos) e preto. (Wikipedia)

  • dispositivos  de entrada  letra A, mouse  e teclado.

  • O que dá toda a diretriz da questão é a palavra "EXCLUSIVAMENTE"

  • ASSERTIVA A - mouse e teclado.

    Dispositivos de entrada de dados = Mouse, teclado, mesa digitalizadora, scanner, caneta ótica, joystick, web cam, leitor de código de barras,CD-Rom, DVD-Rom, etc. Eles jogam informações para o computador

    Dispositivos de saída de dados = Monitor( crt, lcd, led), placa de vídeo, plotter, projetor, caixa de som, impressora, etc. São responsáveis de pegar as informações processadas e jogar ao mundo real.

    Dispositivos de entrada e saída de dados = Monitor toch screen, drive de disquete(flopy disk), fax/modem, Pen drive, Impressora Multifuncional, gravador de (CD-RW, CD-R), gravador de( DVD-R, DVD-RW), HD, etc.

  • Periféricos de entrada ou dispositivos de entrada são aqueles utilizados unicamente para o fornecimento de entrada de dados e comandos. Enviam comandos e dados do usuário para dentro do computador, que chegarão ao processador onde serão interpretados, calculados e organizados.

    Exemplos: 

    * teclado

    * mouse

    * webcam

    * scanner

    * trackball

    * touchPad

  • Os dispositivos de ENTRADA têm “mão única” e permitem a comunicação no sentido usuário ---> CPU. Teclado, mouse, scanner e câmera são alguns exemplos.

     

    porf.João Antonio

     

    Gab.: A

  • a)mouse e teclado = Somente entrada

     

     b)teclado e pendrive  = Pendrive é hibrido, ou seja os dois.

     

     c)pendrive e deskjet   = Os dois são Hibrido, porém deskjet tem que ser Multifuncional

     

     d)deskjet e mouse =  O primeiro é hibrido, logo o segundo somente entrada.

  • não pode erra uma questão dessa.

  • São exemplos de unidades de entrada de um computador: microfone, teclado, mouse, Scanner, Leitor de código de barras, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de jogos.

     

    São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora.

     

    Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, tela sensível ao toque, pendrive, Celular.

  • mouse e teclado


ID
1810531
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma máquina com sistema operacional Windows XP, versão em português, a execução do atalho de teclado Ctrl + Esc tem o seguinte significado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B


    O mesmo serve para Windows 7

  • Complementando... 

    Windows 8.x  também!

  • No windows 8 também..

  • Windows XP em 2016 eh froid... ainda bem que permanece o comando... acertamos rs

  • O mesmo serve para o Windows 10

  • Ainda existe?

    =o

  • XP, isso ainda existe =O

  • *esvaziar a lixeira: SHIFT + DEL (só não pode recuperar o arquivo depois!)

    *acionar o menu iniciar: CTRL + ESC (resposta certa)

    *exibir o painel de controle: não sei tem uma combinação de teclas para levar até ele. Sei que apertando Windows + R e digitando "painel de controle" é uma opção.

    *alterar a resolução de imagem do monitor de vídeo: também não acho que tenha um atalho. Basta clicar com o mouse direito na tela Iniciar e escolher a opção "resolução de tela".

  • Gente, tem serviço público que ainda usa windows 95, com aquela tela das árvores kkkkkkkk

  • que questão imbecil, mede preparo de alguem para ser servidor? oooooohhhh eu sei o atalho do menu iniciar...sou geniooo

  • Um outro atalho no Windows 7 é só teclar o  logo do windows 


ID
1810534
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Windows 10 BR, a execução de um atalho de teclado tem por objetivo possibilitar o acesso alternado aos programas abertos em multitarefa. Esse atalho de teclado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D


    O mesmo atalho serve para outras versões do Windows

  • Adicionando:


    O atalho Ctrl+Tab serviria para alternar entre abas de um mesmo aplicativo (ex: chome/firefox)

  • Quem trabalha utilizando PC sempre usa esse atalho. Chefe chegouuuuuuu, ALT + TAB. rsrsrs


    Gaba: D


    Deus é fiel!

  • tbm dá para alternar usando Win+Tab, mas dai alterna em 3D.

  • Olá, bom dia!

    Acrescentando: alt + esc também permite alternar programas abertos em multitarefa, porém não aparece a aquela "caixa" com a miniatura dos programas (que se apresenta no alt + tab). 

    Natália.

  • Gabarito "D".

    CTRL + HOME = vai para o INÍCIO DA PÁGINA ATUAL;

    ALT + HOME = vai para página que você colocou como PRINCIPAL;

    CTRL + TAB = Alternar entre ABAS (GUIAS) abertas;

    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS).

    ___________________

    Contribuindos com os estudos...

    Alguns Atalhos:
    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS);
    Alt + Esc = Também permite ALTERNAR PROGRAMAS ABERTOS em multitarefa, porém não aparece a aquela
    "caixa" com a miniatura dos programas (que se apresenta no alt + tab);
    Alt + F4 = Fechar programa atual;
    Ctrl+Tab = Alternar entre ABAS (GUIAS);
    Win+Tab = Mostra em 3D;
    Tecla do WIN = Abrir MENU INICIAR;
    CTRL + ESC = Abre TAMBÉM o MENU INICIAR Windows 10;
    CTRL + N = ABRE nova PÁGINA;
    CTRL + T = ABRE nova ABA (GUIA).

     

    Bons estudos e Feliz Páscoa com Jesus no Comando!

    Tudo é possível - Basta Acreditar !!!

     

  • Isso já existia...

  • ASSERTIVA "D".

    CTRL + HOME = vai para o INÍCIO DA PÁGINA ATUAL;

    ALT + HOME = vai para página que você colocou como PRINCIPAL;

    CTRL + TAB = Alternar entre ABAS (GUIAS) abertas;

    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS).

  • comando Alt+Tab do Windows, utilizado para alternar entre janelas e aplicativos em funcionamento no computador.

  • d) Alt + Tab

  • ALT + TAB --> Alterna entre janelas abertas da Área de trabalho. 
    CTRL + TAB --> Alterna entre abas abertas no Navegador de internet.


ID
1810549
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Após navegar no Google Chrome, a janela desse browser pode ser fechada por meio do acionamento de um ícone ou pela execução de um atalho de teclado. Esse ícone e o atalho de teclado são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D 


    O ícone da estrela se refere a opção favoritos

  • Alt + F4 encerra janelas no Windows.

  • Debora, o desenho da estrela do comando fechar é diferente da estrela  dos favoritos. Posicione o curso em cima dos respectivos desenhos e veja a diferença. Ultilizando a combinação dos teclados alt + F4 fecha ou encerra a página aberta. 

  • Não acredito que caiu uma questão dessa. Muito simples. 

  • Letra D

    -

    O comando pra fechar no browser é Alt F4

    A estrela significa Favoritar no browser

  • Nota-se nitidamente, em praticamente a maioria das bancas , que a prova de informática de nível superior é mais fácil que a de nível médio.

  • Para fechar uma pagina em execução é só pressionar     Alt  F4

     

    Gabarito: D

  • Acho que até um recém-nascido acertaria esta questão. rsrs

  • combinação das teclas ALT e F4 fecha a janela do navegador (é um comando por padrão para fechar qualquer janela do Windows)

  • Alt + F4 = Fecha Janela

    Ctrl + F4 = Fecha Guia

     

    Gabarito:D


ID
1810552
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Cloud Computing que tem por significado computação em nuvem, atualmente é uma realidade. Essa tecnologia permite a realização tanto de tarefas básicas quanto das mais complexas, na internet, sendo possível criar documentos de texto, planilhas ou fazer a edição de imagens. O sistema que permite rodar aplicativos e utilitários em nuvem, também guarda dados do usuário, dispensando o disco rígido do computador. Dois exemplos de serviços de armazenamento em nuvem são:

Alternativas
Comentários
  • c DE Cenoura 

  • Gab. C


    Serviços de armazenamento em nuvem entre as alternativas:
    iCloud, Dropbox, OneDrive e SkyDrive

    Redes sociais:
    Twitter, Linkedin e MySpace

    Navegador de internet:
    Netscape
  • Letra C

    -

    Bem que o Edital avisou : 

    Internet e Web. Conceitos,

    Computação em Nuvem: conceitos, características, armazenamento. Redes Sociais: Facebook, Linkedin, Twitter, Orkut, MySpace, Badoo.

    -

    Se a pessoa sabia que Twitter , Likedin e Netscape não são armazenamentos , já matava a questão

  • (C)
    Outrossim, segue o conceito e um segundo link de comparação:


    Quando se fala em computação nas nuvens, fala-se na possibilidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços online para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um computador específico, mas sim em uma rede.

    Uma vez devidamente conectado ao serviço online, é possível desfrutar suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar — é justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

    Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, que pode ser desde um processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado editor de vídeos. Enquanto os servidores executam um programa ou acessam uma determinada informação, o seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.

    http://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm

    Comparação:
    http://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/22667-comparacao-google-drive-skydrive-dropbox-ubuntu-one-icloud-box-e-sugarsync.htm

  • tambem fui por exclusao e acertei

  • Bom que a questão começa falando de Cloud Computing pra depois perguntar sobre Cloud Storage.

  • Letra C. Twitter é uma rede social, LinkedIn também, assim como MySpace (extinta). SkyDrive é o antigo nome do OneDrive e Netscape é um navegador de Internet da década de 90.

  •   Os sistemas operacionais para Internet em nuvem mais utilizados são:

     OneDrive (antes chamado de SkyDrive)

    iCloud

    Dropbox 

    Google Chrome OS

    Joli Os

    DesktopTwo

    G.ho.st

    eyeOS

    Ubuntu One

  • O Dropbox é um dos serviços de armazenamento na nuvem mais populares atualmente, mas o OneDrive também vem ganhando bastante força - especialmente depois da chegada do Windows 10. Ambos funcionam de forma semelhante: oferecem aplicativos para desktop, celulares e tablets que sincronizam seus arquivos em todos os dispositivos,  utilizando espaço gratuito na nuvem. Mas, há diferenças fundamentais no funcionamento dos dois programas que podem fazer a diferença na hora de escolher. 

     

  • twitter kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
1810555
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A pena para aquele que se apropria de dinheiro que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outra pessoa, é a de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Peculato mediante erro de outrem

      Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

      Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gabarito C

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    TÍTULO XI -DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    CAPÍTULO I -DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    -

    Essa questão deveria estar em Código Penal e não na disciplina Ética

  • A pena para quem se apropriou de dinheiro no exercicio de cargo por erro de outra pessoa eh a de reclusao de um a quatro anos, e multa.

  • Código Penal

    Art. 313. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Código Penal

    Introdução: O crime tipificado no art. 313 do CP é também conhecido como “peculato estelionato”, porque consiste na captação indevida, por parte do funcionário público, de dinheiro ou qualquer outra utilidade mediante o aproveitamento ou manutenção do erro alheio. O “peculato estelionato” nada mais é do que uma modalidade especial de apropriação de coisa havida por erro, diferenciada pelo sujeito ativo, ou seja, um funcionário público prevalecendo-se das facilidades proporcionadas pelo exercício da função pública.

    Objeto jurídico: Tutela-se a Administração Pública, em sua dupla vertente: patrimonial (proteção do erário) e moral (lealdade e probidade dos agentes públicos).

    Objeto material: É o dinheiro ou qualquer outra utilidade. Dinheiro é a moeda metálica ou o papel moeda circulante no País ou no exterior. O CP foi além: ao contrário do que determinou em seu art. 312, o objeto material do peculato mediante erro de outrem não é somente o dinheiro, valor ou bem móvel, mas “qualquer utilidade”, expressão que deve ser compreendida como “utilidade econômica”, ou seja, tudo quanto serve para uso, consumo ou proveito econômico ou avaliável em dinheiro.

    Núcleo do tipo: É “apropriar-se”, ou seja, comportar-se em relação à coisa como se fosse seu legítimo proprietário (animus domini). O funcionário público passa a agir como dono do objeto material, praticando algum ato que somente a este competia. O funcionário público apropria-se da coisa valendo-se das facilidades proporcionadas pelo exercício do seu cargo. É imprescindível o recebimento do bem pelo funcionário público no exercício do cargo. Ausente esta elementar, o crime será o de apropriação de coisa havida por erro (art. 169, caput, 1ª parte, do CP). Embora os delitos de peculato apropriação e peculato mediante erro de outrem apresentam pontos em comum, visualiza-se neste último uma relevante diferença. A posse do bem pelo funcionário público emana do erro de outrem,11 isto é, da falsa percepção da vítima acerca de algo. O erro da pessoa que entrega o dinheiro ou qualquer outra utilidade (vítima) deve ser espontâneo, pouco importando qual a sua causa; se dolosamente provocado pelo funcionário público, estará configurado o crime de estelionato (art. 171 do CP)

  • Questão ridícula, perguntar a pena do crime mede conhecimento de alguém?
    Não é preciso saber a pena do crime e sim sua teoria, condutas, sujeito ativo, passivo, tentativa e consumação e etc.. 

    Lamentável!!

     

  • LETRA C CORRETA 

    CP

       Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gabarito: C 

    CP

       Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Sinceramente, o cara que consegue decorar todas as penas, mesmo que só as do capítulo de crimes da administração pública, não passa em concurso, pois ele perde todo o tempo de estudo só para decorar essas penas kkkkk. Sorte que essa é a minoria das questões...nem as de Juiz e Procurador costumam perguntar isso.

  • Comentando a questão:

    A figura típica descrita na questão é a de peculato mediante erro de outrem (peculato-estelionato também chamado pela doutrina),  a qual tem previsão legal no art. 313 do CP, e que possui uma pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa. 

    A) INCORRETA.

    B) INCORRETA.

    C) CORRETA. Conforme art. 313 do CP.

    D) INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C












  • Via de regra, você não precisa decorar as penas e sim só se ela é grave (reclusão) ou leve (detenção)

    Lembrando disso, sabemos que o Peculato e Peculato Mediante Erro de Outrem, são penas graves (reclusão) e o Peculato Culposo é pena leve (detenção).

    Bem, ficamos entre a B e C. Ora pois, se é uma pena grave, seria ilógico a pena mínima ser de apenas 6 meses, não é mesmo?

    Confia e vai!

  • Pow na moral, já é foda cobrar pena pra o pessoal de direito, ai vem a banca cobrar pena para um cargo de Administrador, é muitca sacanagem!!!

  • Só 1 minuto!! Deixa eu pegar meu  Vade Mecum

    hahahahah só p descontrair galera

    GAB: C

       Peculato mediante erro de outrem

        Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • METODO DA GAMBIARRA : Geralmente as penas vêm acompanhadas de multa (só aí já elimina 2)

    Levando em conta que não se trata de um crime de baixo potencial ofensivo (há uma subtração, porém sem violência/ameaça) entendi que a pena poderia ser equivalente a do furto. Ainda bem que deu certo! kkkkk

  • Macete:

    Na parte de Crimes contra a Administração Pública - Dos crimes praticados por funcionário público.

    Os prazos referente à pena de reclusão são sempre em anos.

    2 anos - 12 anos

    3 anos - 8 anos

    2 anos - 8 anos

    2 anos - 6 anos

    1 ano - 4 anos

  • GABARITO C

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gente, questão desse tipo, sobretudo em concurso Municipal, é fraude das brabas. Não sejam inocentes.


ID
1810558
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Solicitar para si, indiretamente, ainda que antes de assumir a função, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

  • Gabarito B

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    TÍTULO XI -DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    CAPÍTULO I -DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 


  •  a)concussão >> É bem parecido com corrupção passiva, a única diferença é que na concussão o agente EXIGE a vantagem indevida (exigir é mais grave que solicitar).

     

     b)corrupção passiva >> É o gabarito, como dito: a diferença com a concussão é que aqui existe "solicitação" (que é diferente e menos grave que "exigência" da concussão).

     

     c)estelionato >> estelionato é crime comum, nada tem a ver com "função".

     

     d)furto >> furto é crime comum, nada te a ver com "função".

     

    Corruptivamente,

    Leandro Del Santo

     

  • COMPLEMENTANDO OS ESTUDOS

     

     

    Corrupção passiva

     

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

     

    A corrupção passiva, tipificada no art. 317 do Código Penal, nas modalidades solicitar e aceitar promessa de vantagem é crime formal. Já na modalidade receber é crime material, sendo possível a tentativa tanto na modalidade solicitar, quanto na modalidade receber, inviável, todavia, na modalidade aceitar promessa de tal vantagem.

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • LETRA B CORRETA

    CP

      Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Diferença:

    Corrupção passiva: SOLICITAR/ RECEBER/ ACEITAR PROMESSA
    Concussão: EXIGIR

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A figura típica da concussão, a qual tem previsão no art. 316 do CP, configura-se quando o sujeito ativo (necessariamente funcionário público) exige para si ou para outrem vantagem indevida em razão de sua função pública (mesmo antes de assumir a função ou ainda que fora dela, pode haver configuração da concussão, se a vantagem indevida foi em em decorrência da função)

    B) CORRETA. A questão traz exatamente a figura da corrupção passiva (art. 317 do CP). Vale destacar que a corrupção passiva pode se dar, por causa de: recebimento de vantagem ilícita, aceitação de promessa de vantagem indevida e solicitação de vantagem indevida pelo servidor. Nas duas primeiras formas (receber e aceitar) ocorre em paralelo a corrupção ativa (dar vantagem ilícita e oferecer promessa), já na última forma (solicitação), apenas há a ocorrência da corrupção passiva, sem haver um paralelo com a corrupção ativa. 

    C) INCORRETA. A figura típica do estelionato (art. 171 do CP) configura-se quando o sujeito ativo do crime emprega um ardil para induzir ou manter a vítima em erro e com isso obter uma vantagem ilícita.

    D) INCORRETA. A figura do furto (art. 155 do CP) ocorre quando o sujeito ativo do crime subtrai para si ou para outrem coisa alheia móvel. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B







  • Pra mim tanto solicitar quanto exigir são sinônimos, de modo que a solicitação deveria também se enquadrar no crime de concussão, mas como eu não sou legislador a única coisa que posso fazer é baixar a cabeça e aceitar.

    Enfim, é só uma observação pessoal mesmo.

  • Pra mim tanto solicitar quanto exigir são sinônimos, de modo que a solicitação deveria também se enquadrar no crime de concussão, mas como eu não sou legislador a única coisa que posso fazer é baixar a cabeça e aceitar.

    Enfim, é só uma observação pessoal mesmo.

  • Lembrando...

    Na Corrupção passiva :

    As modalidades : Solicitar / Aceitar - Formais

    A Modalidade receber - Crime material


ID
1810561
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Usurpar o exercício de função pública, sem auferir vantagem, é crime punido com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Usurpação de função pública

      Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

      Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

      Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

      Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • A questão em si é simples mas ficar decorando pena é uma &¨%$#@!!!!

     

    Edit: Junho de 2017 e continuo errando essa questão.

  • Gabarito D

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    CAPÍTULO II DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Usurpação de função pública

    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: ( sem auferir )

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

    Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.


  • Código Penal

    Usurpação de função pública

    Art. 328. Usurpar o exercício de função pública:

    Pena – detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único. Se do fato o agente aufere vantagem:

    Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

    Classificação:

    Crime simples

    Crime comum

    Crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado (na modalidade simples) ou material (na forma qualificada)

    Crime de dano

    Crime de forma livre

    Crime comissivo

    Crime instantâneo

    Crime unissubjetivo, unilateral ou de concurso eventual

    Crime plurissubsistente

     

    Informações rápidas:

    Objeto material: função pública indevidamente exercida pelo agente.

    Funcionário público pode ser autor do delito, desde que usurpe função distinta da sua.

    Elemento subjetivo: dolo. Não admite modalidade culposa.

    Tentativa: admite (salvo na conduta omissiva, pois nesse caso o crime será unissubsistente).

    Ação penal: pública incondicionada.

    Competência: Justiça Estadual (exceções: art. 109, IV, da CF – Justiça Federal, se houver efetivo prejuízo).

    ■Introdução: O Estado tem interesse em preservar incondicionalmente a escolha e a investidura das pessoas a quem são confiados os cargos públicos e o exercício das funções públicas, não se admitindo o comportamento que afronta esta prerrogativa do Poder Público, sujeitando-se o infrator às sanções cabíveis. Entra em cena o crime de usurpação de função pública. Usurpar o exercício de função pública é investir-se nela e executá-la indevidamente, arbitrariamente, sem possuir motivo legítimo para tanto.

    ■Objeto jurídico: Tutela-se a Administração Pública, nos campos patrimonial e principalmente moral, pois o desempenho de função administrativa por pessoa estranha aos quadros públicos causa indiscutível descrédito ao Estado.

    ■Objeto material: É a função pública – compreendida como qualquer atividade desempenhada pelo Estado para satisfazer as necessidades de interesse público – indevidamente exercida pelo agente. Nélson Hungria adverte que “há casos em que o particular, independentemente de investidura oficial, pode exercer, ex vi legis, uma função pública, como quando, por exemplo, prende alguém surpreendido em flagrante delito. Além disso, há certas funções que, por seu caráter puramente material ou impessoal, podem ser delegadas a um particular pelo funcionário autêntico. Em tais hipóteses, como é óbvio, não poderia ser identificado o crime”.36

  • LETRA D CORRETA 

    CP

         Usurpação de função pública

            Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

            Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • Gabarito: D 

    CP

         Usurpação de função pública

            Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

            Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • Comentando a questão:

    O crime de usurpação de função pública, com previsão legal no art. 328 do CP, ocorre quando o particular toma para si o exercício da função pública. A pena de tal crime é de detenção de 3 meses a 2 anos e multa. O parágrafo único traz a forma majorada do crime, que ocorre quando o particular aufere alguma vantagem por ter usurpado a função pública, em tal caso a pena será de reclusão de 2 a 5 anos e multa. 

    A) INCORRETA.

    B) INCORRETA.

    C) INCORRETA

    D) CORRETA. Conforme art. 328, caput do CP. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D





  • Você vê uma questão dessa e entende porque o RJ tá falido

  • Por que perguntar pena?

  • Fala sério!! Decorar penas ninguém merece!!

  • Pior que ainda colocam penas próximas pra ferrar com tudo... kkk da nem pra chutar direito

  • Mesma situação da anterior galera. Reparem que o objetivo do elaborador é fazer com que vc mate a charada dele.

    Novamente deixou 2 questões sem a multa. Qualquer contravenção que seja, vai ter multa pra arrancar dinheiro nosso.

    Daí ficou pro lado da proporcionalidade. Ao meu entender, não é razoável um mentiroso levar reclusão nas costas só por se passar por um funcionário público. Vai ver é o sonho dele.

  • Banca ficar cobrando o candidato saber pena é o cumulo do absurdo, nota 0 para a banca

  • GABARITO: D

    Usurpação de função pública

    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

  • Com essa a quinta questão desse concurso cobrando penas, ai teve coisa

  • Que absurdo cobrar esse tipo de conteúdo...
  • Acho que o negócio é decorar o que tem multa e o que não tem muita nos crimes contra a Administração Pública.

  • Tem questão que cobra pena mas faz isso cobrando o básico, aquilo que é dever de qualquer um saber. Agora, cobrar pena desse tipo de crime, que foge à regra(3 meses e 2 anos em vez de 6 meses e 2 anos), é realmente lamentável e não mede conhecimento algum.
  • Complementando ...

    Não se confunde Usurpação de Função pública x Uso de Uniforme

    Na Usurpação de Função pública : Pratica atos de função de pública

    No uso de Uniforme : Contravenção Penal

    cara apenas finge-se de funcionário público

    Já cobrado>

    Enzo, um particular que exerce a profissão de jornalista, resolve um dia se passar por Auditor Fiscal da Receita Federal, e, assim se apresentando e portando uma carteira de couro preta com a estampa do brasão da República, entra em um estabelecimento comercial e exige o exame dos livros contábeis, no que é atendido. Analisa os livros, por curiosidade quanto aos ganhos da sociedade empresária, e vai embora. A conduta de Enzo encontra adequação típica:

    a) No delito de usurpação de função pública, art. 328 do Código Penal.


ID
1810564
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo, configura o seguinte tipo legal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Resistência

      Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

      Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

  • Gabarito A

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    CAPÍTULO II

    DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

    Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

  • LETRA A CORRETA 

    RESISTENCIA -> Consumação: A resistência é crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado:
    consuma-se com o emprego de violência ou ameaça ao funcionário público competente para execução
    do ato legal ou a quem lhe esteja prestando auxílio, pouco importando se assim agindo o sujeito vem a
    impedir a atuação estatal.

     

    DESOBEDIENCIA ->Consumação: A ordem legal emitida pelo funcionário público pode consubstanciar um
    comportamento comissivo (o particular deve fazer algo) ou omissivo (o particular deve abster-se de
    fazer algo) da parte do seu destinatário.  A desobediência é crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado, pois se
    aperfeiçoa com a prática da conduta criminosa, independentemente da superveniência do resultado
    naturalístico. E, normalmente, é também crime instantâneo, pois atinge a consumação em um momento
    determinado, sem continuidade no tempo.

     

    DESACATO-> Consumação: Dá-se no momento em que o agente pratica atos ofensivos ou dirige palavras ultrajantes
    ao funcionário público, com o propósito de menosprezar as relevantes funções por ele exercidas.
    Trata-se de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado, sendo indiferente se
    o agente público sentiu-se ou não ofendido, pois a lei tutela a dignidade da função pública, e não a
    honra de quem a exerce. A publicidade da ofensa não é elementar do delito, subsistindo o desacato
    mesmo na situação em que a conduta não seja presenciada por outras pessoas, desde que presente o
    funcionário público.

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. A questão descreve exatamente o crime de resistência, art. 329 do CP.

    B) INCORRETA. O crime de desobediência ocorre quando o sujeito obedece a ordem legal emanada de funcionário público, art. 330.

    C) INCORRETA. O crime de excesso de exação (art. 316, parágrafo único do CP) ocorre quando o funcionário público: emprega meios vexatórios para a cobrança de algum tributo que é devido, ou exige tributo que sabe ser ou que deveria saber ser indevido. 

    D) INCORRETA. O crime de desacato ocorre quando o sujeito ativo desacata (sentido de desprezo) servidor público no exercício da função ou em razão dela, conforme art. 331 do CP.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A







  • RESISTÊNCIA

    Art. 329 - OPOR-SE à execução de ato legal, mediante VIOLÊNCIA ou AMEAÇA a funcionário competente para executá-lo OU a quem lhe esteja prestando auxílio: (...)

    GABARITO -> [A]

  • Gab."A"

    Resistência (ameaça, resiste a prisão...) Ex: Um policial vai prender alguem e essa pessoa resiste com violência e o ameaça..

    Desobediência (ordem legal e você não faz) Ex: Um policial manda você colocar as mãos na cabeça e você não faz..

    Desacato (ofensa moral do estado) Ex: dar um tapa no boné de um policial..

  • Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

    Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

    § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

    Pena - reclusão, de um a três anos.

    § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

  • lembrando q é violencia ou grave ameaça

     Resistência

           Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

           Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

           § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

           Pena - reclusão, de um a três anos.

           § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

  • Gab A

    opor-se é resistir.

  •  

    Classificação do crime de desobediência (art. 330, CP): crime comum (por qualquer pessoa), crime formal (não se exige resultado naturalístico), crime de forma livre (praticado por qualquer meio), crime comissivo (ação)/omissivo, crime instantâneo (não se prolonga no tempo), unissubjetivo (praticado pro qualquer agente), unissubsistente (praticado num único ato) ou plurissubsistente. Admite tentativa quando na forma comissiva quando plurissubsistente. Nucci.  

    Classificação cai na última prova do Escrevente do TJ SP de São Paulo.

  • RESISTÊNCIA (art. 329, CP) - opor-se a ATO LEGAL mediante AMEAÇA ou VIOLÊNCIA

    DESOBEDIÊNCIA (art. 330, CP) - Desobedecer a ORDEM LEGAL de Funcionário Público

    DESACATO (art. 331, CP) -  OfenSA a Funcionário Público

    __________________________________________________________________

    RESISTÊNCIA (ameaça, resiste a prisão...) Ex: Um policial vai prender alguem e essa pessoa resiste com violência e o ameaça..

    DESOBEDIÊNCIA (ordem legal e você não faz) Ex: Um policial manda você colocar as mãos na cabeça e você não faz..

    DESACATO (ofensa moral do estado) Ex: dar um tapa no boné de um policial..

     

    ----------------------------------------

    RESISTÊNCIA (art. 329, CP) - Pena - detenção de 02 meses a 02 anos. - Aqui tem violência! Perceba que fica mais grave a pena!

    DESOBEDIÊNCIA (art. 330, CP) - Pena - detenção de 15 dias a 06 meses, E MULTA.

     

    DESACATO (Art. 331, CP) - Pena - detenção de 06 meses a 02 anos OU MULTA. 

  • ResisTência --> Tem Violência.


ID
1810567
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito, visando à indisponibilidade dos bens do indiciado, tomar a seguinte providência indicada no art. 7º da Lei 8429, de 1992:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Gabarito C

    -

    Questão de Direito Administrativo : Lei 8.429 / 92

    CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

    -

      Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

      Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.


  • Pedir o artigo é muito para a cabeca, mas da para fazer por eliminacao.

  • Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • GABARITO: LETRA C

    Das Disposições Gerais

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


ID
1810570
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere-se a seguinte proposição: “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”. Com base nela é logicamente correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão é o seguinte:“Se chove, então Mariana não vai ao deserto” temos:
    "Se chove" é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto 
    "Mariana não vai ao deserto” é condição necessária para chover
    Como não tem nenhuma nas alternativas, façamos a equivalência da proposição e fica assim: 

    “Se chove, então Mariana não vai ao deserto" = "se mariana vai ao deserto, então não chove" logo:

    "se mariana vai ao deserto" é condição suficiente para não chover

     e"não chover" é condição necessária para Mariana ir ao deserto.

     Resposta: D

  • Por que não aC)?

  • Vanessa, por que não a C)? Vou te responder:
    Verificando a tabela verdade da condicional, se p então q notamos que a única possibilidade de que haja falsidade é p (v) e q (F). Então considerando que a proposição da questão é verdadeira temos:
    A letra c) não pode ser por que a questão nega q e para que seja verdadeira p também tem que ser falsa!! Ou seja, para que c) estivesse correta teria que ser assim: Maria não ir ao deserto é condição suficiente para não chover (negando p também!).
    Então considerando este raciocínio, percebemos que a única correta realmente é a d).

    Desistir, jamais!!!! DEUS É MAIS FORTE!

  • LETRA D, fazendo a equivalência do condicional com o próprio condicional e verificando quem são o antecedente ou condição suficiente e o consequente ou condição necessária chega-se nessa conclusão.

    ALFACON


    •  SOLICITAR RECURSO

  • Galera, simples a questão:


    I) Descrevendo as proposições
    A = Chove / ~ A = Não chove
    B = Mariana não vai ao deserto / ~B = Mariana vai ao deserto

    II) Montando os sistemas
    A -> B que equivale à ~B -> ~ A.

    III) Analisando as alternativas isoladamente a partir dos sistemas A -> B e ~B -> ~ A, CONCLUI-SE que a apenas a letra D atende o conceito de suficiente e necessário.

    Bons estudos.

  • Bizu para memorizar condição suficiente e condição necessária:

    anTes do conectivo........ condição suficienTe

    depoiS do conectivo........... condição neceSSária

  • O comentário do colega "Clemilson Totti" foi bastante didático e esclarecedor. Obrigado!

  • O Bizu é gravar as equivalências lógicas

  • existe uma regrinha de suficiente e necessario para responder essa questao, no começo me embolava tentanto responder pela logica ou tabela veradde, mas dps que decora isso é moleza

    se -> entao, suficiente -> necessario, respectivamente... da pra decorar assim SS->EN (se suficiente, então necessario (igual com igual, diferente com diferente))

    então... chover é suficiente para mariana não ir ao deserto. ou mariana nã ir ao deserto é necessario para chover. mas nenhuma dessas responde a questão.... usaremos entao uma das equivalencia do se, então. que é inverter tudo, preserva o se, entao e nega tudo... a nova proposição fica se mariana vai ao deserto, então não chove....

    usemos o SS->EN ==> mariana ir ao deserto é suficiente para não chover, ou não chover é necessario para mariana ir ao deserto (que é a nossa resposta)

  • Nessa questão, além de saber as equivalências, tinha que saber o que é condição necessária e condição suficiente.

     

    Eu tenho um bizú que me ajuda bastante: O "Se" começa com "S" igual a "Suficiente; e o "eNtão" tem o "N" de "Necessário".

     

    Se ---> eNtão 

     

                            E

    Suficiente ---> Necessário

    E                     T

                           Ã 

                           O

     

    Não sei se deu para entender o esquema do bizú acima.

     

    Espero ter ajudado!!

  • Se p, então q

    Se p, q

    q, se p

    Quando p, q

    Todo p é q

    p implica q

    p é condição suficiente para q

    q é condição necessária para p

    p somente se q

    Resposta da questão

    p= Chover

    q= Mariana ir ao deserto

    p -> ~q = q -> ~p

  • Ótima explicação Camilo Viana, eu tinha entendido condição necessária e suficiente mas não tinha pensado na equivalência.

  • Do jeito que a proposição foi apresentada “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”, Chover é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto, enquanto Mariana não ir ao deserto é condição necessária para chover. 

     

    Como não há essas opções nas alternativas, devemos recorrer a sua equivalente para chegar a resposta: A equivalência de Se ... então é feita com a negação das duas e inversão. Assim: "Se Mariana vai ao deserto, então não chove." 

     

    Dessa nova proposição podemos concluir que Mariana ir ao deserto é condição suficiente para não chover, enquanto não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto, e é isso que diz a alternativa D.

     

  • Toda vez que tivermos uma proposição formada por p → q, podemos dizer que p é condição suficiente para q ou q é condição necessária para p.

    Assim, temos:

     “Se chove, então Mariana não vai ao deserto" = Mariana vai ao deserto, então não chove.

    Obs.: Acima aplicamos a equivalência da Condicional: p → q = ~q → ~p

    Logo, não chover é condição necessária para que Mariana vá ao deserto.


    Resposta: Alternativa D.
  • Faça o seguinte:

    1° faça a proposição simbolizando o que foi pedido: P ---> ~Q. Veja nas alternativas se alguma corresponde ao que foi pedido.

    Seta indo é condição suficiente ----->

    Seta voltando Necessária <--------

    2° Faça a equivalencia de modos tollens Q ----> ~P. Perceba que alternativa D é a única alternativa que se enquadra no que foi explanado.

     

    GABARITO --- LETRA D.

  • Equivalências lógicas pra galera anotar e não mais esquecer, vejam:

     

    01-    (p \/ q) é equivalente a (q \/ p)
    02-    (p /\ q) é equivalente a (q /\ p)
    03-    (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p)
    04-    (p → q) é equivalente a (¬ p \/ q)
    05-    (p → q) é equivalente a (¬ q → ¬ p)   (USADA NA QUESTÃO)
    06-    ¬ (p /\ q) é equivalente a (¬ q \/ ¬ p)
    07-    ¬ (p \/ q) é equivalente a (¬ p /\ ¬ q) 
    08-    ¬ (¬ p) é equivalente a p
    09-   ¬ (¬ (¬ p) é equivalente a (¬ p)
    10-    ¬ (p → q) é equivalente a (p /\ ¬ q)
    11-    ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔ ¬ q)
    12- (p ↔ q) é equivalente a (¬ p ↔ ¬ q)
    13- (p ↔ q) é equivalente a (p → q) /\ (q → p)
    14- (p ↔ q) é equivalente a (¬ q ↔ ¬ p) 
    15- ¬ (p ↔ q) é equivalente a p \/  q
    16- p \/  q  é equivalente a (p /\ ¬ q) \/ (¬ p /\ q)

     

     

    GABARITO "D"

  • Gabarito letra d).

     

    Para responder à questão, deve-se fazer as seguintes passagens:

     

    1°) Na Condicional (), destacam-se os termos suficiente e necessário. Observe que, por exemplo:

     

    Se nasci em Salvador suficientemente sou Baiano

     

    Agora, se sou Baiano necessariamente nasci em Salvador

     

    Regra: O que está à esquerda da seta é sempre condição suficiente e o que está à direita é sempre condição necessária.

     

    * Aplicando-se esse conceito à questão:

     

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" (CHOVE  MARIANA NÃO VAI AO DESERTO)

     

    Chove = CONDIÇÃO SUFICIENTE

     

    Mariana não vai ao deserto = CONDIÇÃO NECESSÁRIA

     

    ** Analisando as alternativas, não há nenhuma que se enquadra nas condições acima. Portanto, faz-se necessário descobrir uma equivalente lógico da proposição apresentada.

     

     

    2°) Uma equivalente possivel da condicional é a sua contra-positiva ("NEGAR DE TRÁS PRA FRENTE"). Segue a equivalência abaixo:

     

     B  <=> ~B  ~A

     

    * OLHAR A Q663589 PARA UMA EXPLICAÇÃO MAIS APROFUNDADA.

     

     

    QUESTÃO

     

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto"

     

    chove = A

     

    Mariana não vai ao deserto = ~B

     

    A proposição fica da seguinte forma: A ~B

     

    Aplicando a 2° passagem:

     

     ~B <=> B  ~A

     

    Logo, "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" é equivalente a "Se Mariana vai ao deserto, então não chove".

     

    Aplicando a 1° passagem:

     

    "Se Mariana vai ao deserto, então não chove"

     

    Mariana vai ao deserto = CONDIÇÃO SUFICIENTE

     

    Não chove = CONDIÇÃO NECESSÁRIA

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Boa Explicação, Camilo Viana.

  • ACERTEI

    NO ENTANTO A QUESTÃO É CONFUSA

    GAB= D

  • Aprendi mto com essa questão e com os comentários. Obrigado pela tabela de equivalências postada.

  • d) não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto

    Para resolver essa questão, primeiro temos que passar a proposição "se chove, então Mariana não vai ao deserto" para símbolos, que fica p -> ~q. Além disso, analisando as alternativas percebe-se que, na ordem que simbolizamos a proposição, nenhum alternativa está correta, logo devemos procurar por uma alternativa que seja uma equivalente de p -> ~q.

    Mas antes vou explicar o porquê dessa minha observação: em p -> ~q, P é condição suficiente para ~Q, isto é, chover é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto; e ~Q é condição necessária para P, isto é, a Mariana não ir ao deserto é condição necessária para chover. Se estiver difícil para entender, tente focar somente nos símbolos ou mesmo substituir o conteúdo das proposições por algo mais fácil.

    Para finalizar, basta trocarmos p -> ~q por uma proposição equivalente, então faremos a contrapositiva da proposição, ou seja, inverteremos a proposição negando-a. A proposição p -> ~q vira q -> ~p, com ~q virando q, pois é como se fizéssemos um jogo de sinais, negativo vezes negativo dá positivo.

    Nessa nova proposição, temos que q é condição suficiente para ~p, e que ~p é condição necessária para q; portanto, temos duas possibilidades de alternativa, mas a única que bate com uma das possibilidades é não chover ser condição necessária para Mariana ir ao deserto.

  • Primeiramente terás que saber que:

    • Se ---------------> então
    • Suficiente -----> necessária

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" (C --> ~MD)

    Equivale a MD --> ~C (Volta negando)

    Nesse sentido, a única alternativa que nos atende é:

    "não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto"


ID
1810573
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma matéria jornalística, uma pessoa afirmou em entrevista que “este transporte é irregular ou não houve fiscalização adequada”. A negação dessa afirmação é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • negação da conjunção, nega as duas e troca o e por ou

    negação da disjunção nega as duas e troca ou por e

  • Negações
    Proposição             Negação
    p v q                 ¬(p v q) ≈ ¬p ^ ¬q (NEGA NEGA NEGA)
    p ^ q                 ¬(p ^ q) ≈ ¬p v ¬q (NEGA NEGA NEGA)
    p -> q               ¬(p -> q) ≈ p ^ ¬ q (CONSERVA A 1 E NEGA A 2)
    p <-> q             ¬(p <-> q) ≈ (p ^ ¬ q) v (q ^ ¬ p) ≈ p disjunção exclusiva q

  • NEGAÇÃO DE.............................. A ou B      é:     ~A  e  ~B 

    PORTANTO, A NEGAÇÃO DE......   A ou  ~B  é:     ~A e B

    APLICANDO NA SENTENÇA:   “este transporte é irregular OU  não houve fiscalização adequada”.

       A: este transporte é irregular

    ~B: não houve fiscalização adequada

    LOGO: Para negar a sentença... Nega-se o A (ficando ~A), Nega-se o ~B (ficando B) e o "OU" vira "E". Deste modo:

     “este transporte NÃO é irregularhouve fiscalização adequada”.  ALTERNATIVA: B

  • No caso do ''e'' e do ''ou'' , ambas são permutáveis, ou seja, caberia também :

    houve fiscalização adequada e esse transporte não é irregular.


ID
1810579
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerem-se verdadeiras as seguintes proposições:

P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba.

P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló.

P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.

Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a seguinte: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 

             _______verdadeiro_______ V ______falso______   
          


    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
               ______falso______ --> ______falso______


    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. 


                ___verdadeiro___ ^ ___verdadeiro___


    a) V F = F
    b) V --> F = F
    c) F v V = V 
    d) F v F = F 
  • O mais difícil é falar chuchu sem fazer bico..
  • Observe o enunciado ! Ele avisa que todas as proposições são verdades ! 

    Considerem-se verdadeiras as seguintes proposições: 

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 

    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. 


    OBS: 
    para resolver essa questão, devemos começar com o conectivo E.  


      Lembrando novamente, todas proposições devem ser consideradas verdadeiras.


    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.
                         V                                        V                       = V

    OBS: Na conjunção não pode ter nem um valor F ,pois deixa toda a sentença falsa.

    Utilizando a lógica da sentença anterior vamos resolver a proposição de número P2, Vamos analisar a proposição P3 e P2,entretanto, já temos a resposta da P3.


    Olhando cada proposição não temos nada sobre Bruno, mas sobre Carlos temos. 

    Sabemos que Carlos gosta de jiló,mas a condicional afirma que ele não gosta logo é falsa.

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
                               F                                                    F

    Ok! Tratando-se de uma condicional, o primeiro valor não pode ser V, pois o segundo é F é a única hipótese 
    em que a proposição é falsa, então o valor será F.

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba.
                             V                                                        F                        
    Já sabemos que Bruno não gosta de beterraba,então seu valor lógico será F.

    Notamos que há uma disjunção ! E a única hipótese que torna seu valor falso é se as duas proposições for falsas.

    logo, é verdadeira !

    Olhando cada alternativa, é possível eliminar só com o Daniel.


    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 
                            V                                                       F               = V                                                                                        
    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
                             F                                                   F                     = V                                                                
    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.
                 V                                        V                       = V                                                                                          

    Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a seguinte: 

    a)André não gosta de chuchu se, e somente se, Daniel gosta de cenoura.

    b)Se André não gosta de chuchu, então Daniel gosta de cenoura.

    c)Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de cenoura.CORRETA

    d)André gosta de chuchu ou Daniel gosta de cenoura.




  • Comece sempre pela conjunção, pois nela os dois valores necessariamente têm de ser verdadeiros e depois faça a substituição dos valores nas demais proposições e quando terminar analise em cada uma das assertivas de A a D qual se enquadra diante da resolução que você já encontrou deste modo você vai perder menos tempo, mas essa questão poderia ser resolvida também como o método da negação falsa.

    Bons Estudos.

  • P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. (V)

                      V                                     V

     

     

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló.  (V)
     

                    tem que ser F                                                F

     

     

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. (V) 


              tem que ser V                                            F

     

     

     c) Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de cenoura. (V) é disjunção exclusiva, uma tem que ser verdadeira e outra falsa

                       F                                                     V


ID
1810582
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma proposição logicamente equivalente a “se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus” é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • nega ...nega...troca...troca

  • Equivalência entre condicionais e disjunções.

    p -> q

    ~ q -> ~ p NEGA E INVERTE

    ~p ou q   NÃO P OU Q


  • "se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus"

    P -> Q ( Se P então Q )


    P ->  eu não posso pagar um táxi

    Q ->  vou de ônibus


    As equivalentes de P -> Q são:

    ~Q -> ~P (se não Q então P )  

    ~P v Q (não P ou Q )


    REferindo-se a primeira sentença fica: ( SE nega a segunda ENTÃO nega a primeira) 

    "Se não vou de ônibus então posso pagar um táxi".

    Letra A



  • Equivalência do P---->Q



    ''~Q---->~P'' ou '' ~P V Q''

    Façamos a questão para ficar mais claro:

    P = se eu não posso pagar um táxi

    Q = então vou de ônibus


    Negando ambas:

    ~P = Se posso pagar um táxi

    ~Q = então não vou de ônibus

    ''Se não vou de ônibus, então posso pagar um táxi''-----------> representa ~Q---->~P (Letra A)


    Outra resposta possível, mas que não está nas alternativas, seria esta:

    ~P = Se posso pagar um táxi

    Q = então vou de ônibus

    ''Posso pagar um táxi ou vou de ônibus''------------------> representa ~P V Q

  • REGRA DO VOLTA NEGANDO 

  • regra do nega -nega troca - troca

  • Condicional P -> Q

    "~Q -> ~P  ou ~P v Q

  • teorema do x, bem fácil

     

  • Para memorizar:

    se bebo, então não dirijo.

    se dirijo, então não bebo.

  • Galera isso aí está errado! Eu dizer que "Se A então B" não significa NECESSARIAMENTE que "Se B então A". As equivalências são "P→Q≡¬P→¬Q" ou "P→Q≡¬P∨Q".

    Do CONTRÁRIO não haveria motivo para dizer que "A" é condição necessária para "B" e "B" é condição suficiente para "A", ESTA É A ESSÊNCIA DA CONDICIONAL.

    O gabarito está errado, indiquei para comentário do professor.  

  • nega tudo e inverte

  • Equivalência entre condicionais :

    p -> q

    1 ª ~ q -----> ~ p (só NEGAr e INVERTER)

    se nao der pelo primeiro modo tenta o segundo.

    2ª ~P V Q   NÃO P OU Q

  • Discordo do gabarito e também indiquei a questão para comentário pois as equivalência do se então condicional  são apenas essas duas : 

    ~PvQ ou ~Q--> ~P  não existe a equivalência ~P-->Q como está no gabarito

    A frase diz "se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus"

    De acordo  com minha explicaçao as respostas só poderiam ser:

    A: Não posso pagar um táxi ou vou de ônibus (~PvQ)

    B:Se eu não vou de ônibus, então não posso pagar um táxi  (~Q--> ~P)

    Concluimos que o gabarito é a letra: D

     

     

  • Esta certo está pela regra inverte e nega ~q->~p   tem que ter cuidado como já tem o "NÃO" na frase, se tirar já esta negando, pois na negação troca o não é verdade por ---> é verdade

  • GABARITO A

    Ely costa  , ele está usando (~Q -> ~P) , nega os 2 ,então se tem no enunciado que não posso pagar um táxi, negando,vai ficar : então posso pagar um táxi.

     


ID
1810585
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma conversa entre amigos sobre futebol, concluiu-se que:

· alguns jogadores do time A já jogaram pelo time B;

· nenhum jogador do time C já jogou pelo time B.

Considerando-se tais conclusões como verdadeiras, é necessariamente verdadeiro que: 

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe como se resolve não entendi nada.


  • Essa questão se resolve pelo Diagrama de Venn, ou, nem precisa usá-lo. Temos que alguns jogadores do time "A" jogaram pelo time "B", nesse caso, temos uma intersecção entre esses dois conjuntos A e B. A questão ainda menciona que nenhum jogador do time "C" já jogou pelo time "B", temos então um conjunto vazio entre "B" e "C". Como alguns jogadores do time "A" já jogaram pelo time "B" e nenhum jogador do time "C" jogou pelo time "B" temos que "algum jogador do time 'A' nunca jogou pelo time 'C' " , esses jogadores se encontram na intersecção entre "A" e "B", em que "C" não pode fazer parte.

  • Por que não a C?

  • Porque existe a possibilidade de algum jogador do time A jogar no time C, colega Vanessa IPD.

     

    Pensei assim:

     

    Três bolinhas.

     

    A do time A e a do time B unidas (porque a questão fala que alguns jogadores do time A já jogaram pelo time B)
    A do time C somente unida com a do time A (porque a questão fala que nenhum jogador do time C já jogou pelo time B mas existe a possibilidade, ainda que não se tenha certeza, de que o time C tenha jogado no time A)

     

    Analisando as alternativas:

     

     a) algum jogador do time C já jogou pelo time A: é a margem de incerteza, pode ser que sim e pode ser que não. 

     b) algum jogador do time A já jogou pelo time C: é a margem de incerteza, pode ser que sim e pode ser que não.

     c) nenhum jogador do time A já jogou pelo time C: não podemos afirmar isso porque pode ser que sim e poe ser que não.

     d) algum jogador do time A nunca jogou pelo time C: isso podemos afirmar porque mesmo que 99% dos jogadores tenham jogado no time C (admitindo a possibilidade) pelo menos 1% tem que ter jogado no time A porque, do contrário, não existiria time. 

     

    Desculpa o jeito idiota de explicar. Espero ter ajudado.

     

     

  • perfeito Serena!

     

  • Travei aqui! D?

  • sinceramente não consegui chegar a nehuma das alternativas!!!!!

  • Se alguns de A jogaram em B, significa que há alguns jogadores em comum entre A & B.

    "nenhum jogador do time C já jogou pelo time B. "

    B & C não têm nada em comum. No diagrama de Venn, conjunto C nao enconsta no B, nao necessariamente tendo nenhuma relação com A. Logo, a única opção possível é d

     

    "algum jogador do time A nunca jogou pelo time C"

    Se d fosse falso, a afirmação seria que algum jogador do time A sempre jogou pelo time C, o que implicaria que A = C, o que não é possível com a 1° afirmação

  • Questão mal formulada, o gabarito (e a menos errada) é a letra D, mas, na verdade, não se pode afirmar/negar nenhuma das alternativas.

  • Depois que vc olha p "nunca" (letra D) entende pq as outras estão errada. Errei por falta de atenção.  


ID
1810588
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com 236 pessoas tinha como objetivo verificar quantas delas praticam algum tipo de esporte. O resultado dessa pesquisa constatou que:

· entre aqueles que praticam esportes, o número de mulheres é a terça parte do número de homens;

· o número de homens que não praticam nenhum tipo de esporte excede o número de homens que praticam esporte em 57 pessoas;

· o número de mulheres que praticam esportes excede em 37 o número de mulheres que não praticam esportes.

Do total de pessoas entrevistadas, a quantidade de homens que não praticam esporte é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A:

    Seja H, homens que praticam esportes; H~, os que não praticam; M, mulheres que praticam; e M~, mulheres que não praticam:

    H~ + H + M~ + M = 236 (1)

    H~ - H = 57 (2)

    M~ - M = 37 (3)

    (2) + (3) é H~ - H + M~ - M = 94 (4)

    (1) + (4) é H~ + M = 165; mas M= H/3, então H~ + H/3 = 165 (5)

    Resolvendo o sistema linear entre (2) e (5), temos a resposta: H~ = 138.

  • Alguém me explica a seguinte dúvida?
    A questão diz: "o número de mulheres que praticam esportes excede em 37 o número de mulheres que não praticam esportes." 
    Isso não deveria ser transcrito, na proposição do Átila, como M- M~=37 ao invés de M~ - M = 37 ????

  • Essa questão foi anulada.

  • Alguem sabe por que foi anulada??


ID
1810591
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma caixa são colocadas 12 bolas iguais numeradas de 1 a 12. Seja Q a quantidade máxima de modos diferentes de retirar 3 bolas dessa caixa, de modo que a soma dos números obtidos seja maior ou igual a 10. O valor de Q está compreendido entre:

Alternativas
Comentários
  • Alguém por favor me explica essa questão?

  • Na hora do aperto, tentei fazer o mais simples e deu certo. Combinação simples de 12, 3 em 3 = 220 (letra C)


    n = 12

    p= 3


    Cn,p =      n!    
             p! (n – p)


    O que não sei explicar, entretanto, é esse trecho "de modo que a soma dos números obtidos seja maior ou igual a 10."
    Provavelmente eu acertei "sem querer", o que demonstra que essa questão não foi bem feita. Caso alguém saiba melhor, ficou agradecido.

  • 220 são todas as possibilidades com 3 bolas em 12..

    agora tem que retirar as chances de dar menos de 10 a soma.. 

    1,2,3

    1,2,4

    1,2,5

    1,2,6

    1,3,4

    1,3,5

    2,3,4

  • O grande dilema da análise combinatória, em minha opinião, é saber se a ordem dos elementos importa ou não. Se a ordem importar faremos pelo princípio fundamental da contagem (PFC), se a ordem não for importante faremos por combinação.


    Nessa questão a ordem dos elementos não importa, pois se retirarmos as bolas 12, 11 e 10 e depois retirarmos as bolas 10, 11 e 12 dá no mesmo! Serão as mesmas 3 bolas retiradas!!! Seria diferente, por exemplo, se o enunciado dissesse que as 3 bolas retiradas seriam colocadas em ordem crescente; nesse caso usaríamos o PFC pra resolver a questão, mas não foi o caso.


    Pois bem...calcularemos o total de possibilidades da retirada de 3 bolas dentre as 12:

    C12,3 = 12! / 3!9! = 12.11.10.9! / 3.2.1.9! = 220 (esse é o total de combinações).


    Agora vamos retirar desse total as combinações que ao somar as 3 bolas deem menos de 10. Percebam que para as bolas 1, 2, 3 e 4 seja qual for a combinação entre elas, a soma das bolas dará um número menor que 10 (ex.: 4+3+2=9). Como a ordem não importa, faremos uma combinação das 4 bolas em 3 possibilidades:


    C4,3 = 4! / 3!1! = 4.3! / 3!1 = 4


    Outra possibilidade de a soma das 3 bolas resultar em um número menor que 10 é: 5, 2 e 1, pois a soma dá 9.


    Assim, 220 - 4 - 1 = 215


    *Percebam que já dava pra marcar a letra C desde o total calculado no início dessa explanação.


    Joguem duro!



     

  • ALGUÉM SOCORRE!!!!

  • Bom dia Eduardo Mota,

    Achei ótima sua explicação, sobre como excluir as possibilidades menores que 10. Confesso que nao soube resolver desta forma, só cheguei até o calculo do total de possibilidades. Talves voce tenha esquecido de considerar mais um caso de soma que da menor que 10:

    5+3+1=9

    e 5+2+1=8 (esta vc pontuou como =9)

    então ficaria 220-4-2=214. (Mas mesmo assim ainda estaria entre 210 e 230).

    Obrigado, bom estudo a todos.

  • Logo, percebemos que é uma combinação.

    Cn,p =      n!     
             p! (n – p)

                ___12!___

                     3! 9!

           __12 x11x10x9!__  = 220

             3x2x1 9!

     

    Bons estudos.

  • Outra possibilidade esquecida. 1+2+6=9

  • O grande dilema da análise combinatória, em minha opinião, é saber se a ordem dos elementos importa ou não. Se a ordem importar faremos pelo princípio fundamental da contagem (PFC), se a ordem não for importante faremos por combinação.

     

    Logo, percebemos que a ordem dos Jogos não importa, logo, usaremos faremos por combinação. Por exemplo: ...se nesse torneio jogasse time1 x time2 , seria a mesma coisa se jogassem time2 x time1. 

    Logo, fazeremos uma combinação de 100, jogando 2 a 2:

    C100,2= 4.950

  • Vamos lá pessoal. O resultado final é 211 vejamos porquê. Inicialmente poderíamos imaginar em se tratar de uma questão de arranjo mas isso não é verdade pelo seguinte motivo: se temos os números 1+2+3 = 6 é a mesma coisa de termos 3+2+1 = 6, logo é uma questão de combinação. E como achar os valores menores que 10? Confesso que achei mais seguro fazer na mão grande mesmo e então temos: (1,2,3); (1,2,4); (1,2,5); (1,2,6); (1,3,4); (1,3,5); (1,5,2); (1,5,3); (1,6,2). Reparem que a soma desses números é menor que dez. Mas porquê não podemos pegar também os números (5,2,1) por exemplo, uma vez que a soma é menos que dez? porque já temos a combinação (1,2,5) cujos números são os mesmos e a soma também. Por fim se acharmos o total de possibilidades e excluirmos dessas combinações cuja soma são menores que nove chegaremos à resposta: C12,3 - 9 = 220 - 9 = 211

  • Cleiton você de fato pensou como a banca mas eu discordo. A questão diz "modo diferentes de retirar", assim retirar 1,2 e 3 é um modo diferente de retirar 3, 1 e 2. mas obrigada por esclarecer!

  • Cleiton, só um problema na sua solução. Os conjuntos (1,5,2); (1,5,3); (1,6,2) estão repetidos pois são iguais a (1,2,5); (1,3,5); (1,2,6). E você esqueceu do conjunto (2,3,4). Achei então 7 conjuntos que devem ser retirados do total. Resultado 213. Por muito pouco você não acha o resultado errado. Cuidado.

  • Concordo com a colega Maira Candido. O resultado de (1,2,5) é o mesmo que (1,5,2), porém a questão não pediu o resultado e sim o modo de retirar as bolas. Logo, se pensarmos desta forma, teríamos que diminuir não 10 possibilidades mas sim 42 possibilidades da resposta final, o que deixaria a questão sem alternativa. Questão anulada.

    TEM HORA QUE FICO MEIO CABREIRO COM O ENUNCIADO DESTAS QUESTÕES.

  • Combinação

    C12,3=12.11.10/3.2=1320/6=220

     

  • C 12, 3 = 220

     

    Possibilidades em que os números vão somar menos que 10: (1, 2 e 3); (1, 2 e 4); (1, 2 e 5); (1, 2 e 6); (1, 3 e 4); (1, 3 e 5); (2, 3 e 4). Ou seja, 7 possibilidades.

     

    220 - 7 = 213

  • Eu montei todas as possibilidades e deu 109. Depois, multipliquei por 2

    Deu 218, como alguns como (8,8) conta uma única vez. A resposta está por aí


ID
1810594
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma repartição pública trabalham x pessoas. Escrevendo-se o algarismo 4 à direita do número x, de forma que o 4 ocupe a ordem das unidades simples, obtemos um número 337 unidades maior do que x. A soma dos algarismos de x é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Suponhamos que o número X seja AB e o novo número seja AB4.


     AB4

    -337

      AB


    Resolvendo-se a conta, emprestando 1 de B, descobre-se que B = 7

    3 para 6 (era 7 mas emprestou 1 para o 4) = 3. Portanto, A = 3

    3 para 3 = 0. Portanto AB = 37 e A + B = 10

  • kkkkkkkkkkkk, entendi bixiga de nada!!

  • Pensando melhor.... Pegando o raciocínio do David José,,,

    AB4 - 337= AB Dessa forma subtende-se que 4-7=B; B-3=A e que A-3=0Logo, começando a conta teremos 4-7, então terá que pegar emprestado de B, ficando 14-7= 7: ACHAMOS B. Como agora sabemos que B=7 e como foi tirado um para emprestar ao 4, agora temos 6-3=3. Logo, achou-se A. Se A=3, então 3-3=0  e o resultado da subtração é 37. A soma de 3+7=10... 
  • Q concursos, cadê a explicação do professor? Desse jeito fica difícil indicar vocês para as pessoas. Tem que ter um suporte melhor viu. Tá fraco desse jeito. Vamos lá, ajudem seus alunos a aprenderem!

  • Quando se adiciona um algarismo a direita, multiplica-se o número por 10 (notação posicional). Caso dois algarismos fossem colocados, o número deveria ser multiplicado por 100..

     (10x + 4) - x = 337

    9x = 337-4

    9x = 333

    x = 333 / 9 --> x = 37

     

    3 + 7 = 10

  • O número XYZ, temos que  z=unidade, y=dezena,x=centena

    XYZ=100.x+10.y+z.1

    Partindo disso temos que 

    x4 , onde 4= undidade e x=dezena

    10.x+4.1= x+337

    10x-x=337-4

    9x=333

    x=333/9

    x=37

    Somando-se os algarismos de x:  3+7=10      alternativa correta letra C)

  • Nossa! Ótima explicação, Valdeane Soares!!!

  • Não entendi nem a pergunta.

  • Excelente, Valdeane!

  • eu nao entendi a pergunta mesmo

    ??????????

  • Escrevendo-se o algarismo 4 à direita do número x, de forma que o 4 ocupe a ordem das unidades simples

     

    NNNN = unidade de milhar (1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000)
    NNN = centena simples (100 200 300 400 500 600 700 800 900)
    NN = dezena simples (10 20 30 40 50 60 70 80 90)
    N = unidade simples (1 2 3 4 5 6 7 8 9)

     

    http://tinyurl.com/hphkmht

     

    Exemplo: 1 milhar + 2 centenas + 3 dezenas + 4 unidades = 1000 + 200 + 30 + 4 = 1234

     

    10 . x + 1 . 4 = x + 337     ...     10 . x - x = 337 - 4    ...    9 . x = 333    ...    x = 333 / 9    ...    x = 37    ...    3 + 7 = 10

  • X-X'=337

    100a+10b+4-10a-b=337

    90a+9b=337-4

    90a+9b=333 divide toda equaçào por 9

    10a+b=37   <=> a=37-b/10  <=> a = 3 e b = 7   Então 3+7=10

     

  • suporte muito ruim! só vejo comentári8os de alunos. alguns proveitosos, outros para quem tem uma base maior. qconcursos acorda!

  • é bom informaro aos cabeças duras que críticas nos comentários das questões, o QC não vai ficar lendo! é por falta de raciocínio que muitos caem nas pegadinhas das provas.

  • 10x + 4 = x +337

    10x - x = 337-4

    9x = 333

    x=333/9 = 37

    374-37=337

    3+7 = 10

  • Cara eu li todos os comentários e ainda não consegui chegar ao resultado, alguém poderia me explicar de qual tipo de operação o problema se trata? e como chegar ao resultado comecei a estudar para concurso a pouco tempo e estou perdido..

  • Qconcursos, assim como eu, muitos outros colegas estão na mesma dúvida pois nao há nenhuma resposta comentada pelo professor.

    Se for possivel façam um video com a melhor explicação fazendo favor.

  • A pergunta nos dá que se adicionarmos um numero (4) ao número de funcionários (x) o novo número será maior em 337 unidades, assim podemos estabelecer a seguinte subtração:


    X X 4

    - X X

    ------

    3 3 7


    Então a 1ª operação será 14 -x = 7 


    que tem como resultado x = 7


    Sabendo o “x” das unidades de “XX” encontramos “x” das dezenas de “XX4” 


    que tem como resultado:


    X 7 4

    - X 7

    ------

    3 3 7


    Daqui efetuando a 2ª subtração percebemos que o “x” das dezenas de “XX” será o algarismo 3 


    que tem como resultado


    3 7 4

    - 3 7

    ------

    3 3 7


    Logo a soma dos algarismos do numero “x” será = 3+7 = 10



    ESSA FOI A RESPOSTA QUE ENCONTREI EM UM SITE



ID
1810597
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma reunião estão presentes 6 homens e 4 mulheres. Escolhendo-se ao acaso 3 dessas 10 pessoas, a probabilidade de serem escolhidas 3 pessoas do mesmo sexo é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Calculando a probabilidade dos homens.


    P= 6/10 x 5/9 x 4/8 = 5/30


    Agora, calculo a probabilidade das mulheres.


    P= 4/10 x 3/9 x 2/8 = 1/30


    Agora é só somar as duas probabilidade.


    P=5/30 + 1/30 = 6/30 = 0,20 ou 20%

  • ASSERTIVA C

    Fórmula da Probabilidade:

    P(A) = n(A) / n(B)

    Onde:

     n(A) = nº de casos favoráveis

    n(B) = nº total de casos

    I) Calcula a probabilidade das mulheres:

    P= 4/10 x 3/9 x 2/8 = 1/30

    II) Calculando a probabilidade dos homens:

    P= 6/10 x 5/9 x 4/8 = 5/30

    III) Agora é só somar as duas probabilidade.

    P=5/30 + 1/30 = 6/30 = 0,20 ou 20%




  • Alternativa C

    Fazendo por Combinação tendo em vista que a ordem não faz diferença. Cm,n = m!/ n! x (m - n)!

     

    1° vamos calcular a combinação de homens - C 6,3 = 6! / 3! x (6-3)! = 6 x 5 x 4 x 3! / 3 x 2 x 1 x 3! = 120/6 = 20

    2° vamos calcular a combinação de mulheres - C 4,3 = 4!/ 3! x (4-3)! = 4 x 3!/ 3! x 1! = 4

    temos o que queremos ---> 24

     

    agora vamos para nosso espaço amostral - são 10 pessoas na reunião para serem escolhidas 3, então temos C 10,3

    3° C 10,3 = 10!/ 3! x (10 - 3)! = 10! / 3! x 7! = 10 x 9 x 8 x 7!/ 3 x 2 x 1 x 7! = 10 x 9 x 8 / 3 x 2 x 1 (simplificando temos 10 x 3 x 4) = 120

     

    Agora voltamos a regra básica da probabilidade - pegamos tudo que queremos e divimos pelo que temos, ficando assim:

    1° + 2°/ 3° ou seja 20 + 4/ 120 = 24/ 120 = 0,2 = 20%

     

                                                                                              

  • Alternativa C = 20%

    TOTAL DE POSSIBILIDADES

    10! / 3! x 7! = 120

    POSSIBILIDADES DE 3 SEREM HOMENS

    6! / 3! x 3!=20

    PERCENTUAL - 20 / 120 = 16,67%

    POSSIBILIDADES DE 3 SEREM MULHERES

    4! / 3! x 1! = 4

      PERCENTUAL - 4 / 120 = 3,33%

    SOMANDO OS PERCENTUAIS DE HOMENS E MULHERES

    16,67+3,33=20%

  • Para que formula ?

    Temos 6 homens e 4 mulhers... 10 pessoas.

    10 pessoas igual a 100 %

    6 homens é 60 %

    4 mulheres é 40 %  a diferença de homens para mulhers : 60%- 40% = 20%, que é a probabilidade de tirarmos sexo iguais. 

    Gabarito C)

  • Galera, muito cuidado com o comentário da Thyally. É uma mera coincidência que os resultados tenham dado certo. Por exemplo, fazendo a mesma pergunta para 7 homens e 3 mulheres, a probabilidade seria de 30%, e não de 40 como demonstra o cálculo da colega.

  •  fico bolado com gente q aparece com formas mirabolantes de resolver, sendo q não tem nenhum fundamento lógico. Só pq fez na doida e deu certo, acha q sempre vai dar kkkkk

  • gab C

    H H H

    6/10.5/9.4/8 = 1/6

    M M M

    4/10.3/9.2/8 = 1/30

    1/6+1/30=6/30 = 0,20


ID
1825105
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em termos da função de produção f(x1 , x2) com dois insumos, x1 e x2, pode-se expressar, matematicamente, os retornos crescentes de escala como:

Alternativas
Comentários
  • Se eu multiplicar cada insumo por um valor t e o produto for maior que t, tenho rendimentos crescentes de escala. A função é homogênea de grau maior que 1.


ID
1825108
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No nível de significância de 5%, pode-se rejeitar a hipótese nula em um teste de significância bilateral, com base no seguinte valor -p:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

    Rejeita-se a hipótese nula quando p-valor é inferior ao nível de significância. Assim:

    a) CERTO. 2% é menor que 5%. Logo, rejeitamos a hipótese nula.

    b) ERRADO. 6% é maior que 5%. Logo, aceitamos a hipótese nula.

    c) ERRADO. 7% é maior que 5%. Logo, aceitamos a hipótese nula.

    d) ERRADO. 10% é maior que 5%. Logo, aceitamos a hipótese nula.


ID
1825111
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um modelo de regressão simples, em que y é a variável dependente, x é a variável independente, β1 e β2 são os parâmetros. Assinale o modelo de regressão linear (nos parâmetros):

Alternativas
Comentários
  • ERRADO - a) y = exp(β1 + β2 x + e). --> modelo não é linear, é exponencial.

    ERRADO - b) y = β1 x β2 + e. --> falta a variável independente, o x.

    CORRETO - c) y = β1 + β2x2 + e. --> modelo linear nos parâmetros, há os 2 parâmetros que o enunciado disse que o modelo possui, há a variável independente e possui o erro.

    ERRADO - d) y = β1 ++ e. --> falta o parâmetro β2.

  • A questão foi anulada pq a A e C são lineares nos parâmetros.

  • mesmo ela sendo elavada aos parametros na letra a?


ID
1825114
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pode-se afirmar que um monopolista discriminador de preços de primeiro grau:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Discriminação de primeiro grau (ou discriminação perfeita): ocorre quando o monopolista consegue vender preço máximo (preço de reserva) que os consumidores estão dispostos a pagar por ela.(excedente do consumidor = 0)

    Discriminação de segundo grau: ocorre quando o monopolista cobra um preço diferente, conforme a quantidade comprada por cada consumidor.

    Discriminação de terceiro grau: ocorre quando o monopolista cobra preços diferentes de pessoas diferentes independentemente das quantidades consumidas por essas pessoas (Ex: separação dos mercados, tarifa em duas partes ou vendas em pacotes).

    bons estudos

  • A discriminação de primeiro grau é uma situação ideal na qual todos os negócios realizados estão estritamente de acordo com o preço de reserva de cada consumidor. O excedente do consumidor, dado pela diferença entre o preço de reserva e o preço de mercado, é nulo, pois esses dois preços são iguais.

     

    Essa discriminação é eficiente de Pareto, pois não é possível fazer nenhuma melhoria de Pareto (não há como fazer trocas sem prejudicar a satisfação do outro)


ID
1825117
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um comerciante que trabalha no seu dia a dia com taxas de juros trimestrais se depara com uma taxa semestral. A taxa efetiva trimestral, equivalente à taxa efetiva de 44% ao semestre, é de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    (1+i) = (1+i)ˆ2

    1,44 = (1+i)ˆ2

    i = 0,2 = 20%


ID
1825120
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa estuda a viabilidade econômica de um projeto de investimento de R$ 2.320,00. Suponha que, no final de 1 ano, o retorno da aplicação foi único, no valor de R$ 2.784,00.

Logo, a taxa interna de retorno do investimento é de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    -2320 + (2784 / 1+i )= 0

    -2320(1+i) + 2784 = 0

    -2320i = -464

    i = 0,2 = 20%

ID
1825123
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do equilíbrio dos mercados financeiros e do mercado de bens, no modelo IS-LM, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada!

  • QUE BOM

  • Gabarito: B (com possibilidade de termos 2 alternativas corretas, com a D)

    a ) uma diminuição dos gastos do governo aumenta o produto e a taxa de juros no curto prazo. FALSO

    Política fiscal contracionista provoca queda no produto.

    b) a curva IS se deslocará para a direita se os impostos e os gastos do governo aumentarem no mesmo montante. VERDADEIRO

    Princípio do Orçamento Equilibrado. É matematicamente comprovado que a soma dos multiplicadores da tributação (negativo) com o do gasto público (positivo) resulta na expansão da demanda agregada Y no mesmo montante do gasto público, pois o efeito multiplicador dos gastos é maior do que o da tributação em módulo. Por essa razão a curva IS se desloca para direita quando ambas as políticas são implementadas.

    c) a curva IS é negativamente inclinada porque o equilíbrio do mercado de bens implica em que um aumento nos impostos leve a um nível de produto mais baixo. FALSO

    A declividade negativa da curva IS é resultado imediato da relação inversa do investimento frente aos juros, e não da relação de Y com os gastos autônomos.

    d) dado que todas as variáveis exógenas sejam constantes, é possível aumentar o produto a uma taxa de juros constante por meio da política fiscal, sem alterar a política monetária. VERIFICAR

    Aumento do produto com juros constantes se dá na armadilha da liquidez por intermédio de uma política fiscal, que pressupõe elevação de alguma variável exógena na forma tradicional, ou por intermédio do aumento da propensão marginal a consumir (que rotaciona na forma anti-horária a curva IS, resultando num ponto de equilíbrio mais distante com a curva LM). Ou seja, essa alternativa pode ser considerada verdadeira, salvo melhor juízo.

    Bons estudos.


ID
1825129
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda de mercado de um produto vendido por um monopolista é Q = 190 - 2P, em que Q é a quantidade produzida e P é o preço. Se o custo marginal de produção é 30, a quantidade produzida que maximiza o lucro é:

Alternativas
Comentários
  • GABA A

     

    DADO: Q=190-2P

    ISOLANDO ..........> 2P=190 - Q

    P= 95 - Q/2

    RT= PxQ

    RT= (95-Q/2) X Q

    RT= 95Q - (Q^2)/2

    DERIVANDO A RT

    RMG= 95 - 2/2Q........................>RMG=95-Q

    CMG=RMG

    30=95-Q

    Q=65

  • Q = 190 – 2p (demanda direta: não interessa)

    P = 95 – 0,5q (demanda inversa: usar essa)

    Rt = 95q – 0,5q^2

    Rmg = 95 – q

    Cmg = 30

    Rmg = Cmg (otimização da produção e dos lucros)

    95 – q = 30

    Q = 65 (quantidade de equilíbrio)

    GABARITO: A

    Bons estudos!


ID
1825132
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Responda à questão, com base no texto abaixo.

Considere duas urnas contendo as mesmas quantidades de bolas, com a mesma proporção de cores, 3 bolas grenás e 2 verdes.Transfere-se aleatoriamente uma bola de uma urna para a outra. Em seguida, sortea-se uma bola da urna que passou a ter uma bola a mais.

A probabilidade de sair duas bolas verdes é de:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o pq ser a resposta B

    marquei a D

  • Vamos lá:

    As duas urnas têm 5 bolas e a probabilidade de pegar verde na primeira para colocar na segunda é de 2/5

    Depois, ele fala que pegará outra bola da urna que foi acrescida, então a probabilidade de pegar outra verde na segunda urna é de 3/6, pq colocamos mais uma bola e ela é verde. Simplificando a segunda fração, fica 1/2.

    Agora é só multiplicar as duas frações, porque elas são eventos independentes. 2/5 x 1/2 = 1/5


ID
1825135
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Responda à questão, com base no texto abaixo.

Considere duas urnas contendo as mesmas quantidades de bolas, com a mesma proporção de cores, 3 bolas grenás e 2 verdes.Transfere-se aleatoriamente uma bola de uma urna para a outra. Em seguida, sortea-se uma bola da urna que passou a ter uma bola a mais.

A probabilidade de sair bola verde na segunda extração é de:

Alternativas

ID
1825138
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Responda à questão, com base no texto abaixo.

Considere duas urnas contendo as mesmas quantidades de bolas, com a mesma proporção de cores, 3 bolas grenás e 2 verdes.Transfere-se aleatoriamente uma bola de uma urna para a outra. Em seguida, sortea-se uma bola da urna que passou a ter uma bola a mais.

A probabilidade de ter saído a bola grená na primeira extração, sabendo-se que saiu bola verde na segunda extração é de:

Alternativas

ID
1825141
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips se tornou um poderoso instrumento de política macroeconômica. A evidência de sua história, bem como a observação de diversos países, indica a necessidade de diversas ressalvas da relação entre as variáveis representadas por ela. Quanto à indexação de salários, pode-se dizer que:

Alternativas

ID
1825144
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para v definida como uma função positiva, a seguinte transformação matemática de uma função de utilidade NÃO representa a mesma ordenação de preferências da função de utilidade original:

Alternativas

ID
1825147
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A política monetária e as operações de mercado aberto se baseiam no comportamento da demanda por moeda. Sabe-se que o total de moeda que os indivíduos pretendem manter em sua posse irá aumentar à medida que:

Alternativas
Comentários
  • Quando os níveis de transações aumentam, mais os agentes desejarão reter moeda.

  • Pq não poderia ser a letra A? À media que minha renda dimunui eu vou substituir meu consumo por consumo mais baratos e contrair mais dinheiro, ou seja economizar, já que minha renda está pouca.

  • Comentário objetivo:

    Sabe-se que o total de moeda que os indivíduos pretendem manter em sua posse irá aumentar à medida que:

    a) a renda diminuir.

    FALSO - a demanda por moeda para transação aumenta com a elevação de renda (Lt = kY)

    b) a oferta de moeda diminuir.

    FALSO - redução de moeda equivale à política monetária contracionista, o que desloca a curva LM para esquerda, majorando juros e diminuindo a renda. Como a demanda por moeda para transação aumenta com a elevação de renda (Lt = kY), e a demanda por moeda para especulação diminui com o aumento dos juros nominais (Ls = -ni), a alternativa está duplamente errada.

    c) as taxas de juros aumentarem.

    FALSO - a demanda por moeda para especulação diminui com o aumento dos juros nominais (Ls = -ni)

    d)os níveis de transações aumentarem.

    GABARITO


ID
1825150
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma política monetária contracionista, o Banco Central irá:

Alternativas
Comentários
  • Quando o BC vende títulos, há a instituição de uma polítca monetária contracionista.


ID
1825153
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A taxa de desemprego não é a melhor estimativa do número de pessoas disponíveis para trabalhar, ainda assim, é a mais usada. Desse modo, a pessoa considerada desempregada é aquela que:

Alternativas

ID
1825156
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a margem sobre os custos das empresas seja de 11% e a equação de fixação dos salários seja W = P (1 - u), em que u é a taxa de desemprego, W é o salário nominal e P o nível de preços. A taxa natural de desemprego aproximada é de:

Alternativas

ID
1825159
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Diante de uma depreciação cambial, o déficit comercial pode piorar inicialmente devido à existência de contratos, previamente, fixados que manterão as quantidades exportadas e importadas constantes. Com o passar do tempo, as exportações aumentam e as importações diminuem, reduzindo o déficit comercial. A balança comercial, então, melhora além de seu nível inicial. Os economistas referem-se a esse processo de ajuste como:

Alternativas
Comentários
  • Prazer curva J. Primeira vez que ouço falar de você!!

     

    Fui dar uma olhada nas questões da Anpec pra saber se isso cai muito. Entre 2006 e 2015 há um único item, na prova de 2014, questão 8. Acompanhe:

     

    ③ A curva J mostra como transcorre, ao longo do tempo, o efeito de uma política fiscal expansionista sobre a balança comercial.

    Resposta: Falso. A Curva J mostra como transcorre, ao longo do tempo, o efeito de uma variação cambial sobre a balança comercial.


ID
1825162
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um bem cujo preço, à vista, é de R$10.000 será pago em nove prestações mensais iguais, pagas ao fim de cada mês.

Considerando que o juro composto cobrado é de 2% e que (1,02)9 ≅ 1,2, o valor de cada uma das prestações será, aproximadamente, de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    CF = i / [1 - 1/(1+i)ˆn]

    CF = 0,02 / 1 - (1/(1,02)ˆ9)

    CF = 0,02 / 0,2/1,2

    CF = 0,12


    PMT = PV*CF

    PMT = 10.000*0,12

    PMT = 1200

ID
1825171
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma transportadora carrega mercadorias com um peso médio de 90 kg e um desvio-padrão de 22,5 kg. Ao se adequar às normas técnicas internacionais, a transportadora deve converter suas medidas para o sistema de libras e adicionar algumas barras laterais de proteção às mercadorias. Existem dois tipos de barras de proteção: a “A" que tem um peso fixo de 4 libras adicionados a cada produto e a “B" que pesa 10% do peso da mercadoria. Sabendo-se que 1 libra equivale aproximadamente a 0,45 kg, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1825174
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em projetos mutuamente exclusivos, a alternativa, mais adequada, sobre os métodos e critérios de avaliação de investimentos de capital é:

Alternativas

ID
1825177
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação a um país com os mercados de bens e financeiros abertos, pode-se dizer que:

Alternativas

ID
1825180
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A taxa real de câmbio é uma relação entre o preço:

Alternativas

ID
1825183
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que os 1200 sócios de um clube estejam propensos a pagar R$ 50,00 para a construção de uma área de lazer, seja qual for o tamanho exato dela e todos eles poderão usar.

Se o custo de prover x metros quadrados da área for dado por c (x)=x2, o tamanho Pareto em metros quadrados eficiente da área de lazer é:

Alternativas

ID
1825186
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa de juros composta ao mês de um capital de R$ 40.000,00 que obteve um rendimento de R$ 22.500,00, em dois meses, é:

Alternativas
Comentários
  • De forma direta, tem-se:

     

    (40.000 + 22.500) = 40.000 x (1 + i)^2

    62.500 = 40.000 x (1 + i)^2

    (62.500 / 40.000) = (1 + i)^2

     

    Divide-se por 100:

     

    (625 / 400) = (1 + i)^2

    {(25^2) / [(2 x 10)^2]} = (1 + i)^2

     

    Simplificando a equação (Mata a raiz quadrada com o exponencial 2):

     

    {(25^2) / [(2 x 10)^2]}^(1 / 2) = (1 + i)

    25 / (2 x 10) = (1 + i)

    i = (25 / 20) - 1

    i = 25%

     

    Bons estudos.


ID
1825189
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa utiliza apenas o fator trabalho para produzir um serviço de atendimento que tem um valor de mercado de R$15,00 a hora. Os trabalhadores podem ser contratados em mercado de trabalho competitivo a R$90,00 a hora. A função de produção é f(L)=20L – L2, em que L é uma hora de trabalho contratado e f(L) é a quantidade de horas de atendimento produzidas. A quantidade de horas de trabalho contratada pela empresa maximizadora de lucro será:

Alternativas

ID
1825192
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Verifica-se que no desconto composto:

Alternativas

ID
1825195
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos econômicos de bem público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    É exatamente o que preconiza o Teorema de Coase: Quando as partes podem negociar sem custos e com possibilidade de obter benefícios mútuos, o resultado das transações será eficiente, independentemente de como estejam especificados os direitos de propriedade (direitos de propriedade bem definidos).

    bons estudos


ID
1825198
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Há duas maneiras de tomarmos uma decisão incorreta, erro do tipo I e erro do tipo II, quando rejeitamos, ou não, uma hipótese nula. A respeito do erro do tipo I, pode-se dizer que:

Alternativas

ID
1825201
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando os preços são [(p]1,p2)=(10,20), o consumidor demanda (x1,x2)=(50,100). Se os preços passarem a ser (q1,q2)=(20,10), o consumidor viola o Axioma Fraco da Preferência Revelada se consumir a cesta:

Alternativas

ID
1825207
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo Y=C0+C1Y—C1T+I+G, em que Y é o produto e as demais variáveis que formam a demanda por bens. Pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1825210
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o comportamento das curvas de custo da produção, estudadas em Microeconomia, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Lembre-se desses pontos:

     

    - A curva de custo variável médio pode inclinar-se de início para baixo, mas isso não é necessário. Ela, no entanto, poderá crescer, desde que haja fatores fixos restringindo a produção.

    - A curva de custo médio começará a cair por causa dos custos fixos decrescentes, mas em seguida crescerá em consequência do aumento dos custos variáveis médios.

    - O custo marginal e o custo variável médio são os mesmos na primeira unidade produzida.

    - A curva de custo marginal passa sobre o ponto mínimo tanto da curva de custo variável como da curva de custo médio.

     

    FONTE: Varian. 9ª edição. Pg. 399.


ID
1825213
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma firma em concorrência perfeita tem uma função custo total de longo prazo dada por C(Y)=6Y2+486, em que Y é a quantidade produzida. No longo prazo, a firma ofertará uma quantidade positiva sempre que o preço for igual ou maior do que:

Alternativas
Comentários
  • No longo prazo, em concorrência perfeita, a empresa para de produzir se o preço for menor que o custo total médio. (p < cTm).

    Então, a empresa vai continuar no mercado se p >= cTm. 

    Em equilíbrio, p = cmg -> p = 12y.

    Ctm = 6y + 486/y.

    12y >= 6y + 486/y -> 6y^2 >= 486 -> y >= 9.

    p >= 12y -> p >= 108

    Resposta: letra a

     

     

  • Ct = 6q^2 + 486

    Cme = 6q + 486q^-1

    P: Cme(mín): Cme' = 0

    Cme’ = 6 – 486q^-2 = 0

    6 = 486q^-2

    6q^2 = 486

    q^2 = 84

    q = 9

    p = Cme(9) = 6(9) + 486/9 = 54 + 54 = 108

    GABARITO: A

    Bons estudos!


ID
1825219
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado de concorrência perfeita, a demanda e a oferta de mercado de um determinado produto são dadas pelas seguintes equações, respectivamente:

QD=900 – 40P

QS=300 + 10P

onde QD , QS , e P representam a quantidade demandada, quantidade ofertada e o preço do produto. O custo marginal de uma firma individual é CMg=2Q, onde Q que é a quantidade ofertada pela firma que no curto prazo é:

Alternativas
Comentários
  • O equilíbrio ocorre quando: 

     

    QD = QS

    900-40P = 300 +10P

    P = 12

     

    Na concorrência perfeita:

    Cmg = P 

    Sabemos que

    Cmg = 2Q

    P = 12

     

    Então:

    P = Cmg

    12 = 2Q

    Q = 6

     

    Gabarito: LETRA A

  • Qd = 900 – 40p (demanda direta)

    Qs = 300 + 10p (oferta direta)

     

    Qs = Qd (mercado)

    900 – 40p = 300 + 10p

    600 = 50p

    P = 12 (mercado)

    Q = 420 (mercado)

     

    Cmg = P

    2q = 12

    Q = 6 (GABARITO)

     

    Bons estudos!


ID
1825222
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que um mercado seja descrito pelas seguintes curvas de demanda e oferta:

QD=150 – 50P

Qo=50P

em que QD e Qo representam as quantidades do produto demandadas e ofertadas respectivamente e P representa o preço do produto. Se for estabelecido uma política de preço máximo, em que o preço passe a ser 1. O excedente do consumidor passará a ser:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    No equilíbrio:

    Qd = Qo

    150 – 50P = 50P

    P = 1,5

    Q = 50*1,5 = 75

     

    Com a limitação de preço:

    Qd' = 150 - 50*1 = 100

     

    Excedente = área do trapezio = 100*(1-1,5) / 2 = 25

  • Primeiramente vamos calcular a quantidade demandada comum sem o novo preço

    QD = Qo

    150 – 50P = 50 P

    P = 1,5

    QD = 150 - 50 x (1,5)

    QD = 75

     

    Agora vamos calcular a quandidade demanda QD quando o preço é igual a 1

    QD = 150 - 50 x (1)

    QD = 100

     

    O exedente do consumidor será a diferença da demanda antes e depois da mudança de preço

     

    100 - 75  = 25

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26