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Prova VUNESP - 2019 - MPE-SP - Analista Técnico Científico - Contador


ID
2902405
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Progresso, enfim


      Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora do ambiente de negócios.

      Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

      O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

      Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

      Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. A edição mais recente do ranking catalogou número recorde de 314 reformas realizadas em 128 economias desenvolvidas e emergentes no período 2017/2018.

      Fica claro, no documento, que o maior atraso relativo do Brasil se dá no pagamento de impostos, dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. Nesse quesito em particular, o país ocupa um trágico 184° lugar no ranking.

      O caminho óbvio a seguir nesse caso é uma reforma ambiciosa, que racionalize essa modalidade de taxação. Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

                                    (Editorial, Folha de S.Paulo, 06.11.2018. Adaptado)

As informações do editorial indicam que o Brasil

Alternativas
Comentários
  • GAB: E - está em uma colocação vexatória no ranking do Banco Mundial, apesar de o país ter subido 16 posições e se destacado na América Latina pelo seu desempenho.

    TEXTO...

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

     O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

       Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

  • resposta está na linha 5 e 6. Portanto, gabarito letra E 

  • Um tapa e um beijo aqui falando do Brasilsil:

    A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking (...), divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa. (...) Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina.

    Gab e) está em uma colocação vexatória no ranking do Banco Mundial, apesar de o país ter subido 16 posições e se destacado na América Latina pelo seu desempenho.

  • Gabarito: “E”

    Conforme e texto

    “A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa”

    “Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54o lugar), Chile (56o) e Colômbia (65o), apresentaram pouca ou nenhuma melhora”


ID
2902408
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Progresso, enfim


      Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora do ambiente de negócios.

      Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

      O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

      Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

      Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. A edição mais recente do ranking catalogou número recorde de 314 reformas realizadas em 128 economias desenvolvidas e emergentes no período 2017/2018.

      Fica claro, no documento, que o maior atraso relativo do Brasil se dá no pagamento de impostos, dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. Nesse quesito em particular, o país ocupa um trágico 184° lugar no ranking.

      O caminho óbvio a seguir nesse caso é uma reforma ambiciosa, que racionalize essa modalidade de taxação. Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

                                    (Editorial, Folha de S.Paulo, 06.11.2018. Adaptado)

Considere as passagens:


•  ... combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público. (2° parágrafo)

•  Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. (6° parágrafo)

•  ... dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. (7° parágrafo)


o contexto em que ocorrem, as expressões em destaque significam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Nenhum comentário!

  • gab: C

    O que é Persistentes:

    Em que há persistência ou continuidade. Duradouro e sem interrupção.

    Sinônimos de Favorável:

    benéfico bondoso proveitoso salutar útil benigno almo ameno amigável benévolo benfazejo

    Emaranhado  

    Que está embaraçado, entrelaçado; Complicado, misturado de forma que não dá pra separar.

    Incidente:

     O termo se originou do Latim incidens, do verbo incidere, que significa “acontecer de forma imprevisível”: formado por in, que quer dizer “em, sobre” e cadere, que quer dizer “cair”.

    O significado de Incidente se refere ao que incide, que sobrevém ou que recai, isto é, que acomete ou atinge algo. Incidente pode ser descrito como alguma coisa que ocorre e causa transtornos – mas não é algo que se considera tão grave como um acidente, por exemplo.

  • De forma simplificada a questão pede sinônimos das palavras, mas atenção.... se ler rápido e sem atenção é provável que marque a "e".

  • Putz, faltou atenção... pelo emaranhado dava pra matar...

    Emaranhado: misturado; o que foi misturado de maneira confusa;

    Confuso; sem ordem, clareza; em que há complicação, confusão

    https://www.dicio.com.br/emaranhado/

  • Fiquei entre a C e a E, mas acertei pelo "emaranhado", pois utilizo essa palavra para me referir aos fios do computador aqui de casa kkkk
  • O vocábulo “persistente” transmite a ideia de continuidade. Não é o que ocorre com os vocábulos “intermitente”, “fortuito” e “ocasional”, que transmitem a ideia de interrupção.

    Isso posto, sobram as letras C e E como possibilidades de resposta.

    Os vocábulos “favorável” e “harmonioso” estão alinhados com o sentido de “amigável”. Isso posto, as letras C e E continuam como possibilidades de resposta.

    A ideia de “emaranhado” está associada a uma mistura heterogênea, diversa, sentido próximo à da expressão “mistura confusa”. Por fim, o vocábulo “incidentes” diz respeito a “aquilo que incide, recai”.

    Isso posto, resta a alternativa C como resposta.

    Resposta: C

  • Certamente, fiquei na dúvida entre a "C e "E". Porém, a palavra emaranhado só pode ser mistura confusa.

    Questão: C


ID
2902411
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Progresso, enfim


      Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora do ambiente de negócios.

      Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

      O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

      Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

      Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. A edição mais recente do ranking catalogou número recorde de 314 reformas realizadas em 128 economias desenvolvidas e emergentes no período 2017/2018.

      Fica claro, no documento, que o maior atraso relativo do Brasil se dá no pagamento de impostos, dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. Nesse quesito em particular, o país ocupa um trágico 184° lugar no ranking.

      O caminho óbvio a seguir nesse caso é uma reforma ambiciosa, que racionalize essa modalidade de taxação. Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

                                    (Editorial, Folha de S.Paulo, 06.11.2018. Adaptado)

Mantendo-se o sentido original e em conformidade com a norma-padrão, a frase final do texto – Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo. – está corretamente reescrita em:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da alternativa "E"? "Não obstante a impossibilidade de abandonar receitas, já ocorreria ganhos substanciais em eficiência no setor produtivo, se houvesse a simplificação."

    A alternativa indicada (letra B) pelo gabarito tem um equívoco:

    "Conquanto seja impossível desistir de receitas, já haveria ganhos substanciais em eficiência ao (?) setor produtivo com a simplificação."

    O correto seria "...no setor produtivo com a simplificação"

  • GABARITO: LETRA B.

    Primeiro passo para matar a questão: localizar qual conjunção tem o mesmo valor que "mesmo que":

    Conjunções subordinativas concessivas: São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

    Logo ficamos entre "a" e "b", a mais coerente é a letra B.

    Força, guerreiros(as)!!

  • qual é o erro da letra "E"??

  • Gabarite B de bucéfalo

    Atente pros verbos: eles precisam ser equivalentes

  • Na letra E a conjunção é adversativa, e a conjunção da questão é concessiva.

  • Não seu nenhum expert em portugues. Mas TRARIA ganhos AO setor não é a mesma coisa que HAVERIA ganhos AO setor, o haveria devia ser colocado com NO setor.

  • GABA B,

    Questão tranquileba que só pediu a troca de conectivos, já que ambos, na troca, são subordinadas concessivas.

    EX: EMBORA TENHA ESTUDADO DESDE 2015, LEVEI BOMBA NO CONCURSO.

    da mesma forma entende-se: CONQUANTO TENHA ESTUDADO DESDE 2015, LEVEI BOMBA NO CONCURSO.

  • MESMO QUE = EMBORA = CONQUANTO => TUDO CONCESSIVA.

    Concessivas => Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

  • A B não está com erro de concordância? Não seria HAVERIAM?

  • Voroniuk

    Acredito que não, porque no texto vc poderia substituir o "haveria" por existir/ ocorrer, que aí sim flexionaria para o plural.

    Verbo "haver" no sentido de existir não se flexiona.

  • Verbo haver no sentido existencial não flexiona

  • Verbo haver no sentido existencial não flexiona

  • Então pessoal, eu sei que o verbo haver no sentido de existir é impessoal, acontece que eu o compreendi, no contexto, com o significado de ocorrer, por isso, na minha opinião, a B estaria errada.

  • Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, não obstante.

    Apenas as alternativas A, B e E têm concessivas, os demais erros estão em verde:

    A Por mais que não se possa dispensar receitas, uma decorrência natural da simplificação seria (SERIAM) ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

    B Conquanto seja impossível desistir de receitas, já haveria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo com a simplificação. (GABARITO)

    C Como não é possível dispensar receitas, é com a simplificação que se trará ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

    D Enquanto não for possível limitar receitas, a simplificação já trará ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

    E Não obstante a impossibilidade de abandonar receitas, já ocorreria (OCORRERIAM) ganhos substanciais em eficiência no setor produtivo, se houvesse a simplificação.

    DICA: Quando a Vunesp pede norma-padrão, ela diz pra verificar: concordância verbal e nominal, conjunções, preposições, transitividade verbal, crase, pronome, uso de virgula e outros que não lembro, ou seja, OLHEM TUDO!

    Fonte:

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • Apenas complementando, verifiquei que no sentido de ocorrer o verbo haver também é impessoal. Eu só lembrava no sentido de existir

  • Gabarito: “B”

    IMPORTANTE!

    "MESMO QUE": É conjunção subordinativa CONCESSIVA (embora, conquanto, apesar de, mesmo que, posto que, ainda que, )

    A) INCORRETA.

    “Por mais que não SEJA POSSÍVEL (se possa) dispensar receitas, uma decorrência natural da simplificação seria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo”.

     

    B) CORRETA.

    Conquanto seja (1)* impossível desistir de receitas, já haveria (2)* ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo com a simplificação.

    Observação 1:

               As conjunções concessiva fazem com que o verbo fique o subjuntivo

               Exemplo: Conquanto seja (1)*

    Observação 2:

               Haver + sentido existir ou tempo = sempre impessoal (3°P do Singular)

               Exemplo: haveria (2 existiriam)* ganhos substanciais

     

     

    C) INCORRETA.

    Como não é possível dispensar receitas, é com a simplificação que se trará ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

    Como – Conformativo ou Causal (# Concessivo)

    “já trará”- certeza (já traria- hipótese)

     

    D) INCORRETA

    Enquanto não for possível limitar receitas, a simplificação já trará ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo’.

    Enquanto – tempo, duração (#concessiva)

    “já trará”- certeza (já traria- hipótese)

    E) INCORRETA.

    Não obstante a impossibilidade de abandonar receitas, já ocorreria ganhos substanciais em eficiência no setor produtivo, se houvesse a simplificação.

     Não obstante – adversativa (# de concessiva)

  • Manter o sentido = conjunção!
  • Nao prestei atenção na palavra IMPOSSÍVEL. Achei que estva escrito possível na B

  • Só esclarecendo ...Não obstante pode ter valor concessivo quando estiver iniciando oração com verbo no subjuntivo.

    Fonte: Décio Terror - Estratégia concursos.

  • A expressão “Mesmo que” tem valor concessivo.

    Somente as letras A, B e E trazem conectores com esse mesmo valor semântico.

    Na letra A, no entanto, ocorre um erro de concordância, assunto ainda a ser estudado. A forma verbal “seria” deveria ser flexionada no plural “seriam”, para que se fizesse a concordância com o predicativo “ganhos”.

    Na letra E, no entanto, ocorre um erro de concordância, assunto ainda a ser estudado. A forma verbal “ocorreriam” deveria ser flexionada no plural “ocorreriam”, para que se fizesse a concordância com o sujeito “ganhos”.

    Dessa forma, somente a alternativa B é a correta.

  • CONcessiva -------- CONquanto

  • O erro da letra A é que o verbo PODER está no singular. O correto seria "Por mais que não se POSSAM dispensar receitas...". Tinha que estar no plural porque "receitas" está no plural.

    Só lembrar do "vendem-se casas".

  • OSACOração Subordinada Adverbial Concessiva

          ↪ As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado.

    • Embora;
    • Ainda que;
    • Posto que;
    • Se bem que;
    • Mesmo que;
    • Conquanto.

ID
2902414
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Progresso, enfim


      Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora do ambiente de negócios.

      Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

      O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

      Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

      Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. A edição mais recente do ranking catalogou número recorde de 314 reformas realizadas em 128 economias desenvolvidas e emergentes no período 2017/2018.

      Fica claro, no documento, que o maior atraso relativo do Brasil se dá no pagamento de impostos, dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. Nesse quesito em particular, o país ocupa um trágico 184° lugar no ranking.

      O caminho óbvio a seguir nesse caso é uma reforma ambiciosa, que racionalize essa modalidade de taxação. Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

                                    (Editorial, Folha de S.Paulo, 06.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as formas destacadas expressam, correta e respectivamente, ideia de progressão e de hipótese.

Alternativas
Comentários
  • tornando-se/traria.

  • Vai se tornando ( vai progredindo, progressao)

    ja traria (hipoteticamente isso pode trazer...)

  • gabarito letra A (traria)

    O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. É utilizado para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada.

    Expressa também incerteza, surpresa e indignação. Confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. 

  • Erro da "c": Trata-se não indica hipótese

  • GABA LETRA A,

    A segunda parte das alternativas entrega o gabarito. Bastava saber que o verbo com terminação "RIA" traz a ideia de hipótese. Questão e prova bem tranquilas

  • Na hora em que li hipótese, lembrei de condicional e pensei em futuro do pretérito.

    A única alternativa com verbo no futuro do pretérito dando ideia de hipótese é a letra a) ... a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

  • Comentários.

    Conforme o enunciado da questão formas destacadas devem expressar (sentido) respectivamente, ideia de 1-PROGRESSÃO; 2- HIPÓTESE

    A) CORRETO.

    “vai se tornando” tempo, continuidade, progressão.

    já traria”- hipótese.

    B) INCORRETO.

    “a seguir”: direção, sentido.

    “apresentaram”- certeza (v. indicativo).

    C) INCORRETO.

    “tem obtido” - tempo, continuidade, progressão.

    “Trata-se – certeza.

    D) INCORRETO.

    “Ocorreu” – Certeza

    “se dá” – Certeza

     

    E) INCORRETO.

    “Ocupa” Certeza

    “Depende” Certeza


ID
2902417
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Progresso, enfim


      Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora do ambiente de negócios.

      Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

      O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

      Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

      Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. A edição mais recente do ranking catalogou número recorde de 314 reformas realizadas em 128 economias desenvolvidas e emergentes no período 2017/2018.

      Fica claro, no documento, que o maior atraso relativo do Brasil se dá no pagamento de impostos, dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. Nesse quesito em particular, o país ocupa um trágico 184° lugar no ranking.

      O caminho óbvio a seguir nesse caso é uma reforma ambiciosa, que racionalize essa modalidade de taxação. Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

                                    (Editorial, Folha de S.Paulo, 06.11.2018. Adaptado)

Há termo empregado em sentido figurado na passagem:

Alternativas
Comentários
  • Trágico ai esta com sentido figurado? por que?

  • d. Trágico está com sentido figurado.

    O país ocupa um trágico 184º lugar.

  • Não entendi por qual motivo trágico está em sentido figurado.

  • Gente, sentido figurado liga-se à subjetividade. "Trágico" é uma opinião do autor, por isso tem sentido figurado.

  • Trágico é relativo a tragédia (denorativo).

  • Difícil essa hein...rs...eu certamente erraria

  • Fiquei em dúvida e errei!

  • Trágico vem de tragédia que em seu sentido próprio está ligado à arte, um gênero da dramaturgia, drama.

    Tragédia vai significar "um acontecimento terrível" quando estiver no sentido figurado.

    https://www.dicio.com.br/tragedia/

  • Eu fui pelo termo "ocupar posição no ranking", já que efetivamente os países nao se posicionam em algum pódio

  • não conseguir identificar a alternativa correta. affs!.

  • Sentido Figurado no sentido de figura de linguagem. A palavra trágico expressa exagero intencional, logo, trata-se de hipérbole.

  • Minha cabeça fumaçou, porém meu chute seria pela palavra Trágico.
  • então...tem que adivinhar o que se passa na cabeça do cara que elabora essa questão...

  • Eu já pensei em substancial como sendo algo figurado, pois, substância, em seu sentido literal, está relacionado à matéria.

  • Um pouco confuso esse gabarito

    trá·gi·co 

    (latim tragicus, -a, -um, do grego trágikos, -ê, -on)

    adjetivo

    1. Da tragédia ou a ela relativo.

    2. [Figurado]  Funesto, violento, horrível.

    3. Severo, sinistro.

    4. Que quer imitar o que é trágico e só consegue ser ridículo.

    substantivo masculino

    5. O que faz ou representa tragédias

    fonte:

  • Resolvi assim: 

    Eu fiquei com dúvida nas seguintes letras:

    a) essencial - importante

    d) trágico - como adjetivo de lugar. Associei com o significado de desastroso, ruim.

    e) substanciais - Associei a ideia de volume, quantidade, grande; considerável.

     

  • Entendi o termo "trágico" como algo que, de fato, remetesse a algum infortúnio. Que remete a um desastre ambiental, urbano ou algo do tipo.

    Gabarito letra D

  • Conforme Sr. Osmar - Todo Mundo Odeia o Chris: Trágico, trágico... errei essa questão, trágico, trágico...

    Ass Igor Bracarense Veneroso


ID
2902420
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Progresso, enfim


      Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora do ambiente de negócios.

      Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

      O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

      Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

      Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. A edição mais recente do ranking catalogou número recorde de 314 reformas realizadas em 128 economias desenvolvidas e emergentes no período 2017/2018.

      Fica claro, no documento, que o maior atraso relativo do Brasil se dá no pagamento de impostos, dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. Nesse quesito em particular, o país ocupa um trágico 184° lugar no ranking.

      O caminho óbvio a seguir nesse caso é uma reforma ambiciosa, que racionalize essa modalidade de taxação. Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

                                    (Editorial, Folha de S.Paulo, 06.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita de passagem do texto está correta quanto à norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Visto os erros na alternativa A, vou comentá-la.

    Qual o erro da A? É a inserção indevida de vírgula nessa parte grifada: "O Brasil, segundo a boa notícia, subiu 16 posições no ranking do Banco Mundial; se bem que, (Essa vírgula aqui)ainda está na 109ª colocação, num total de 190 nações consideradas."

    O correto seria:

    "O Brasil, segundo a boa notícia, subiu 16 posições no ranking do Banco Mundial; se bem que ainda está na 109º colocação, num total de 190 nações consideradas"

    ------------

    GABARITO: LETRA B.

  • Na minha visão todas estão pontuadas de modo equivocado. A menos errada, tendo que escolher uma alternativa, seria a letra "A".

  • Letra B Correta

     

    Nela, temos vírgulas indicando o deslocamento de ADJ.Adverbial e uma evidenciando uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Ué, mas aquela vírgula na letra A, ao meu ver, está indicando uma pausa na fala. O que há de errado afinal?

  • Mas a assertiva B não reescreve a ideia do período por completo, ficando vago. Por tal motivo a questão deveria ser anulada. Tudo bem que a pontuação está correta, porém não transparece o porquê, a causa. Ficando assim sem passar a ideia.

    Assinale a alternativa em que a reescrita de passagem do texto está correta quanto à norma-padrão de pontuação

    Esse enunciado quebra as pernas da gente.

  • Não vejo erro na alternativa A: "O Brasil, segundo a boa notícia, subiu 16 posições no ranking do Banco Mundial; se bem que, ainda está na 109ª colocação, num total de 190 nações consideradas." Um colega apontou erro quanto a vírgula na parte sublinhada, mas eu entendo que está correto esse trecho estar entre vírgulas, pois está deslocado. "se bem que num total de 190 nações consideradas, ainda está na 109ª colocação.

    Quem come com pressa, come cru. Eu li a A e já marquei, depois que errei, li a B e pra mim, também está certa, talvez mais que a A, já que tive dúvidas após ler os comentários.

  • o que tem de errado na A?

  • PRA MIM O ERRO DA A É QUE DEVIA TER UMA VÍRGULA ANTES DO RANKING DO BANCO MUNDIAL, POR SER UM ADJ ADV LONGO.

  • Pois é, eu também não vejo erro na alternativa "A".

  • Letra B

     

    Sobre a A

     

    se bem que = conjunção  concessiva

     

     Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que,se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

     

    Nota importante:

    Quando a conjunção iniciar a oração, o uso da vírgula será dispensado.

    Exemplo: Gostaria de parabenizá-lo pelo desempenho, pois percebi seu esforço.

     

    ...; se bem que  , ainda está na 109ª colocação, num total de 190 nações consideradas.

     

    Sigam :@gigica.concurseira

  • A questão não é difícil,mas é um pouco controversa. Vamos pedir comentário!

  • Pedir comentário do professor do QC!

  • Como muita gente ficou com dúvida em relação ao erro da alternativa "a":

    "Se bem que" é uma conjunção. Em começo de frase, conjunção não deve ser seguida de vírgula, pois ela tem a função de ligar uma oração a outra. Quando está deslocada na frase, deve aparecer entre vírgulas, pois há intercalação (lembrando que nesse caso a vírgula é obrigatória)

    (...) Banco Mundial; se bem que, (!) ainda está na 109ª colocação, num total de 190 nações consideradas".

    Exemplos:

    "Todavia, (!) o acordo não aconteceu.'' (errado)

    "Todavia o acordo não aconteceu." (certo)

    "O acordo, todavia, não aconteceu.'' (certo)

    "Entretanto, (!) não foi possível reparar o dano.'' (errado)

    "Entretanto não foi possível reparar o dano.'' (certo)

    "Não foi possível, entretanto, reparar o dano.'' (certo)

    Espero ter ajudado,

    Bons estudos! ✌

  • Galera, apareceu um QUE na frase, lê e releia umas 4 vezes. Geralmente esses tipos de questões estão erradas. Eu estava na duvida entre a A e a B. Como a A tinha uma virgula depois do QUE, eu saí fora dela. Rrsrsrrsrrs...

  • Ana, na verdade o uso de conjunções no início de frase é facultativo e não proibido.

  • para acertar questões de pontuação com foco na virgula, é de fundamental importância aprender tudo sobre adverbios.

  • Alison, não é facultativo, o próprio Professor Pasquale escreveu um artigo na Folha de São Paulo e explicou sobre conjunções no começo da frase.

    https://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/dicas_03_set_99.htm

  • gabarito b e atenção nas conjunções


ID
2902423
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Progresso, enfim


      Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora do ambiente de negócios.

      Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.

      A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109a colocação, num total de 190 nações consideradas, permanece vergonhosa.

      O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica de origem para importações.

      Pela primeira vez em 16 anos de publicação do relatório, o desempenho brasileiro se destacou na América Latina. Os países mais bem posicionados da região, casos de México (54° lugar), Chile (56° ) e Colômbia (65° ), apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

      Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do mundo. A edição mais recente do ranking catalogou número recorde de 314 reformas realizadas em 128 economias desenvolvidas e emergentes no período 2017/2018.

      Fica claro, no documento, que o maior atraso relativo do Brasil se dá no pagamento de impostos, dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. Nesse quesito em particular, o país ocupa um trágico 184° lugar no ranking.

      O caminho óbvio a seguir nesse caso é uma reforma ambiciosa, que racionalize essa modalidade de taxação. Mesmo que não seja possível abrir mão de receitas, a simplificação já traria ganhos substanciais em eficiência ao setor produtivo.

                                    (Editorial, Folha de S.Paulo, 06.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • A) Se vê (Vê-se), pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro indicadores.

    -Pronome não inicia frase

    .

    B) O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se (tem se tornado)¹ mais amigável, o que vê-se (se vê)² pelas reformas realizadas.

    ¹ - Não há ênclise depois de verbo no particípio

    ² - '' que '' palavra atrativa = próclise

    .

    C) Ainda que se tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial, sabe-se que o país precisa avançar nos negócios.

    .

    D) Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não condenem-se (se condenem) os países a um retrocesso econômico.

    -Não (palavra negativa) atrai o pronome = próclise

    .

    E) Quando analisa-se (se analisa) ranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor =)

    Edit -> Obrigado Policia PRF, arrumado =)

  • .....Na verdade a Letra E) está errada no início.... "Quando analisa-se...." o correto é "Quando se analisa...."

  • PRÓCLISE - para haver, de acordo com a norma culta, é preciso que haja uma palavra atrativa antes do verbo. São elas:

    Advérbios (aqui, hoje, sempre, talvez...), pronomes indefinidos (tudo, nada, ninguém, todos...);

    pronomes interrogativos (que, quem, qual...),

    pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto, cujo),

    pronomes demonstrativos neutros (isto, isso, aquilo),

    conjunções subordinativas (que, quando, embora, conforme, enquanto, se, caso...).

    palavras negativas (não, ninguem)

    Ocorrerá próclise também quando a frase for iniciada pela preposição "em" seguida de verbo no gerúndio (terminado em "ndo") e quando a oração for exclamativa. Leia alguns exemplos:

    Sempre me esqueço do nome dela;

    Ninguém o procurou;

    Que se espera do governo?;

    Isso me comoveu;

    Quando me encontrei com ele, acalmei-me;

    Em se tratando de poesias,

    Vinícius era perfeito;

    Deus te proteja!

  • Atrás de ADO, EDO e IDO nada será metido!

  • Complementando a alternativa E, também está errada a colocação em "...ranking do Banco Mundial, se constata (constata-se) que alguns países". Início de orações, obrigatória a ênclise.

  • A) vê-se, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro indicadores. ( pronome não inicia oração)

    B) O ambiente de negócios atualmente tem se tornado mais amigável, o que se vê pelas reformas realizadas. ( não pode ênclise depois do particípio / que palavra atrativa)

    C) Ainda que se tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial, sabe-se que o país precisa avançar nos negócios.

    D) Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não se condenem os países a um retrocesso econômico. (palavra negativa atrai o pronome, próclise)

    E) Quando se analisa o ranking do Banco Mundial, constata-se que alguns países da América Latina apresentaram pouca ou nenhuma melhora. ( / pronome não inicia oração)

  • A - “se vê” Não se usa pronome oblíquo átono no início de frase.

    B (que), D (não), E(quando)- Advérbios, conjunções e pronomes (exceto os pessoais) atraem pronome oblíquo átonos. Os pronomes pessoais não necessariamente atraem POA.

    .

  • Proibições:

    A) Iniciar oração com pronome oblíquo átono.

    Ex: Me empresta um lápis?

    B) Colocá-los após futuros

    Ex: Emprestarei-te um lápis

    C) Colocá-los após particípios

    Ex: Tinha emprestado-lhe um lápis

    Regra:

    Havendo palavra invariável antes do verbo, próclise.

    Ex: Quem o ajudou? Não me viu.

    Caso especial

    Em geral, após infinitivo estará sempre certo o uso do pronome oblíquo átono, mesmo aparecendo palavra atrativa antes do verbo.

    Ex: Para enviar-me as mercadorias ou Para me enviar as mercadorias.

    FONTE: ADRIANA FIGUEIREDO

  • A) Não podemos começar uma frase com pronome.

    corrigindo: Vê-se, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro indicadores.

    B) Atualmente, advérbio palavra atrativa.

    corrigindo: O ambiente de negócios atualmente tem se tornado mais amigável, o que vê-se pelas reformas realizadas

    C) Gabarito.

    D) Presença de infinitivo pode tanto próclise quanto ênclise. Não é palavra atrativa. 

    corrigindo: Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não se condenem os países a um retrocesso econômico.

    E) Quando advérbio, palavra atrativa.

    corrigindo: Quando se analisa o ranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

  • Na Letra lembrem-se que Pronome Relativo tbm atrai o pronome átono. EM geral, pronome atrai pronome.

  • Li todos os comentário, mas ninguém explica o porquê a letra C está correta, pois bem, vamos lá, ME CORRIJAM se eu estiver errada, por favor. Marquei a letra C por entender que ocorre uma Ênclise, ou seja, colocação pronominal depois do verbo, existem vários casos em que ocorre o uso de ÊNCLISE, porém irei colocar somente o que entendi que ocorreu na questão

    Pausa antes do verbo sem palavra atrativa

    Exemplo: Se eu ganho na loteira, mudo-me hoje mesmo.

    Percebam que na frase 

    Ainda que se tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial(a virgula significa pausa) ( após a pausa " inicia" a frase novamente com um verbo) sabe-se que o país precisa avançar nos negócios. (o verbo atrai o pronome)

  • Juliana Xavier, você acertou a questão por sorte, pois não é só o caso da ênclise que você menciona que a questão traz, mas, antes dela, o caso de próclise em "...que se tenha...". Veja:

    (A) Se¹ vê, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se² basicamente em quatro indicadores.

    ¹ → Não se inicia frase por pronome oblíquo átono (POA) [Vê-se...];

    ² → Quando o verbo, mesmo quando o sujeito estiver explícito, pertencer a orações subordinadas (o "que" grifado acima representa o início da oração subordinada), é obrigatória a próclise. ["...que o Brasil se destacou..."]

    (B) O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se¹ mais amigável, o que-se² pelas reformas realizadas.

    ¹ → Em locuções verbais em que o verbo principal (tornado) se encontrar no particípio, a ênclise é proibida. Ademais, antes da locução verbal existe um fator de atração (FA), qual seja, o adjunto adverbial "atualmente". ["...atualmente se tem tornado...]

    ² → O "que" sempre será fator de atração, seja qual for a sua classificação morfológica. [...o que se vê...]

    (C) Ainda que se¹ tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial, sabe-se² que o país precisa avançar nos negócios.

    ¹ → O "que" sempre será fator de atração + locução verbal com o verbo principal (destacado) no particípio, que se faz proibida a ênclise.

    ² → Em início de frase ou após pontuação (exceto quando for por termo intercalado por pontuação) não se admite próclise.

    (D) Deve racionalizar-se¹ quanto aos pagamentos de impostos para que não condenem-se² os países a um retrocesso econômico.

    ¹ → Em locuções verbais com o verbo principal no infinitivo, não há problema em aderir a ênclise.

    ² → O "não" é uma palavra de sentido negativo, que é um caso de fator de atração. [...não se condenem...]

    (E) Quando analisa-se¹ranking do Banco Mundial, se² constata que alguns países da América Latina apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

    ¹ → Em orações subordinadas (Quando analisa-se = oração subordinada adverbial temporal) a próclise é obrigatória. [Quando se analisa...]

    ² → Não é possível próclise em início de frase ou após pontuação, exceto quando após o final de uma intercalação. [...,constata-se que...]

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Amigos, espero ter ajudado. Caso eu tenha me equivocado em algum item, peço que me corrijam, e, se possível, que me chamem no pvt para que eu volte aqui e aprenda mais. Obrigado.

  • Fatores de Atração

    1) Advérbios (inclusive os de negação)

    2) Pronome não reto (relativo, indefinido, demonstrativo e etc..)

    3) Que (não importa sua classe)

    4)Conjunções Subordinativas

    5) Em+ gerúndio

    (anotações aulas do Fabrício Dutra)

    obs: mais fácil pensar que FA são os pronomes não retos do que ficar decorando pronome demonstrativo, indefinido e etc.. só excluir a possibilidade do uso dos pronomes não reto

  • GABARITO C

    CASOS DE ATRAÇÃO DA PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    bons estudos

  • A) O pronome apoia-se a uma palavra, logo não inicia frases com POA.

     

    B) PROIBIDO ênclise em verbos no particípio.

     

    D) Existe palavra atrativa ''não''.

     

    E) Palavra atrativa ''quando''.

  • A) Se vê, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro indicadores

    Vê-se, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro indicadores.

    Não se inicia uma frase com pronome oblíquo átono, nem após alguma pontuação.

    B) O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se mais amigável, o que vê-se pelas reformas realizadas.

    O ambiente de negócios atualmente tem se tornado mais amigável, o que vê-se pelas reformas realizadas.

    Atualmente é um advérbio e, por isso, é um fator de próclise! Numa locução verbal (tem tornado), caso houver um fator de próclise, não será admitido a ênclise.

    C) Gabarito, usado pronome após uma conjunção (que), que tem fator de próclise..

    D) Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não condenem-se os países a um retrocesso econômico.

    Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não se condenem os países a um retrocesso econômico.

    Palavra negativa, advérbio. Fator de próclise.

    E) Quando analisa-se o ranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

    Quando se analisa o ranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

    Quando é advérbio, fator de próclise

  • Assertiva (c)

    Dica

    Palavras atrativas

    que

    ainda

    atualmente

    Putz! tem uma lista .. .

  • Igor Mateus, muito boa sua explicação, mas cuidado, sua colocação pronominal na alternativa B esta errada.

    Em locuções verbais onde tem fator atrativo, o pronome é colocado antes do verbo auxiliar ou após o verbo principal se o principal não estiver no futuro ou no particípio, no caso vc colocou o pronome entre eles o que é proibido, só poderia colocar entre eles se não houvesse fator atrativo, nesse caso vc pode colocar antes do verbo auxiliar, entre o auxiliar e o principal e após o principal desde que no principal não esteja no futuro e nem no particípio.

  • gab. C

  • O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se mais amigável, o que vê-se pelas reformas realizadas.

    atualmente SE tem tornado/atualmente tem SE tornado.

  • A) Se vê, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro indicadores.

    Não pode começar período com próclise, ou seja, com pronomes oblíquos.

    B) O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se mais amigável, o que vê-se pelas reformas realizadas.

    Não se faz ênclise depois de verbo no particípio, ou seja, verbos com terminação no particípio regular: DO, DA Que é exatamente o caso da questão TORNADO, ou ainda particípio irregular, TO, TA, SO, SA, feito, feita, impresso, impressa. verbos terminados no particípio não admitem ênclise.

    C) Ainda que se tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial, sabe-se que o país precisa avançar nos negócios.

    Ainda que se tenha: colocação correta, o se que é o pronome oblíquo atono antes do verbo ter e está posicionado em próclise, ou seja, anterior porque sendo foi puxado, atraído, por ainda que, que é um conectivo subordinativo, existem algumas palavras atrativas que são as palavras que as gramaticas consideram como palavras de classe forte.

    Depois sabe-se, está empregado de maneira correta porque temos uma vírgula e a pontuação motiva o uso da ênclise.

    GABARITO LETRA " C"

    D) Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não condenem-se os países a um retrocesso econômico.

    "Deve racionalizar-se" nós devemos fazer a ênclise quando temos um verbo no infinitivo, logo está parte ficou correta, mas na parte: "para que não condenem-se" exitem palavras atrativas e o NÃO é uma delas, ou seja, o correto seria " não se condenem".

    E) Quando analisa-seranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

    "Quando analisa-se" Errado

    "Quando se analisa" correto, uma vez que o adverbio quando é atrativo e provoca o uso da próclise.

  • GABARITO: LETRA C

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     

    Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 

    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC

  • gab c

    A vunesp esta cobrando muito colocação pronominal de locução verbal com verbo no particípio

    segue a regra:

    O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se mais amigável, o que vê-se pelas reformas realizadas.

    tem tornado-se

    tem: verbo auxiliar = proclise ou enclise

    atualmente tem se- tornado ok

    atualmente se tem tornado ok

    tornado = verbo no particípio = ênclise proibida

    tem tornado-se =errado

  • Gabarito:C

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

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ID
2902426
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem _____sua, quando o que deviam era procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem _____sua, os investidores tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ___ que ocorre quando descobrem opiniões coincidentes____ deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.

                                                         (www.jornaldenegocios.pt. Adaptado)


Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem __A__sua, quando o que deviam era procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem __DA__sua, os investidores tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto _AO_ que ocorre quando descobrem opiniões coincidentes__COM AS__ deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.

     

    Alternativa "D"

  • Fodinha essa, tem que prestar atenção na regência e na crase.

  • A grande pegadinha da questão é induzir ao conhecedor das regras da crase à utilização ou não da crase antes dos pronomes possessivos...

    Nota-se que, no pronome possessivo "SUA", pode-se crasear ou não, pois essa é facultativa nessa situação.

    ----------

    GABARITO: LETRA D.

  • GABARITO: D

    Corroborar: ratificar, confirmar, comprovar.

    É só trocar a palavra

    Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem _____sua

    ratificar algo;

    confirmar algo;

    comprovar algo;

    corroborar algo;

    Todos VTD: não tem preposição. A única alternativa que não tem preposição é a D

  • Apenas complementando:

    No caso de "processo exatamente oposto ___ que ocorre "

    há uma elipse: processo exatamente oposto ao (processo) que ocorre... 

    OPOSIÇÃO A OU AO.(VTD)

    Gabarito D

    Toca o barco.

  • Boa tarde!

    Verbo CORROBORAR

    >É VTD

    >Não precisa ser reforçado Ex A pesquisa corroborou COM a tese.errado!  

    Diante de pronome possesivo feminino singular>> crase facultativa

    à sua(a)

     

     

  • Gab. D

     

    Matei a questão por saber que o verbo corroborar nunca pede a preposição com. Quem corrobora, corrobora a

    Ademais, antes de pronomes possesivos no singular não se usa o acento grave. Entretanto, caso esse pronome venha no plural é facultativa a crase

  • De inicio matei logo a quetão , crase facultativa antes de até ...

  • Morreria sem saber que corroborar é VTD. Sempre usei forma ERRADA, tipo: 'as suas atitudes não corroboram com o seu discurso'. Nunca é tarde para aprender!

  • Ta bom Mirian, senta lá com seu até que nem tem no texto.

  • essa questão deve ser anulada corroborar é VTD não pode ser regido por preposição não concordo com o gabarito

  • Quem corrobora, corrobora algo.

  • ESSE VERBO METEU O FERRO EM MUITA GENTE !

    VIVENDO E APRENDENDO ! ALÔ VOCÊ !!

  • Verbo maldito. Pensei que a preposiçao COM o seguiua, na verdade, nao tem nada a ver. É VTD. Logo, A A A A A A  A A  A A A A A A A AA 

  • ótima questão !

    FORÇA E HONRA!

  • Gente muito lindo essa teoria toda, eu nem sabia que tinha que lembrar de tudo isso para responder. Sorte nessa questão ficarei atenta as próximas. Obrigada!

  • Verbo Corroborar

    É VTD

    … à procura de opiniões que corroborem COM A sua. (E!)

    … à procura de opiniões que corroborem A sua. (C)

  • Acertei apenas olhando o "AO"

  • Alguém percebeu que no texto fui utilizado o verbo "deviam" ao invés de "deveriam", pois, pelo contexto, remete a uma hipótese (futuro do pretérito) e não a uma ação concluída (pretérito imperfeito)?

  • corroborar algo

  • Uma observação quanto a professora do QC, muito boa a explicação quando quem ouve é formado em Letras. Acredito que os termos usados por ela na explicação deveriam ser mais fáceis para quem tem muitas dificuldade com a Língua Portuguesa.

  • saber que corroborar é VTD mata a questão!

  • Quem errou essa por causa do verbo corroborar não errará mais em relação a esse verbo.

    CORROBORAR V.T.D

    Ex: Eu corroboro sua ideia.

  • ter paciência e analisar todos os itens

  • Corroborar é VTD. Também não sabia!

  • Corroborar: ratificar, confirmar, validar, afirmar...


ID
2902429
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      É muito comum o brasileiro sofrer com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão de “a + a”. Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente boa em situação delicada.

      Quando alguém me pergunta como faz para aprender a “crasear”, digo para começar pelo avesso: primeiro aprenda a não colocar o acento em lugar proibido. Há certas construções em que ele não cabe, pois falta metade: um dos “a + a” não comparece. Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição “a”.

(Dica do professor João Bolognesi, texto editado por Talita Abrantes. Em: https://exame.abril.com.br)

Analisando as informações textuais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão meio louca!

  • A resposta é encontrada na linha 4, observem:

    Trecho: " Há certas construções em que ele não cabe, pois falta metade: um dos “a + a” não comparece."

    Comentário:

    "Pois falta a metade". Quando ele diz que falta a metade, podemos concluir que, de fato, SEGUNDO O TEXTO, necessita-se da fusão de A + A (Artigo + preposição) para que se tenha a crase.

    -----------

    GABARITO: LETRA A.

  • Gabarito A

    Há na redação da resposta uma controvérsia pois no contexto marcado pela presença obrigatória da preposição e do artigo definido, não há dúvidas do emprego da crase....pelo menos, eu, nesta situação, não tenho dúvidas do seu emprego.

  • Alguém consegue explicar melhor o porque a "c" está errada?

    c) o emprego do sinal grave decorre de um aprendizado pelo avesso, ou seja, que ocorre quando se aprendem as situações em que há a presença obrigatória de artigo definido e preposição.

    Pra mim tem que aprender sim as situações em que há a presença de artigo e preposição pra usar a crase, tanto as obrigatórias quanto as facultativas.

  • Rodrigues Leão

    A alternativa C está errada porque a alternativa faz uma afirmação de que se aprende a colocar crase nas situações "avessas", ou seja, seria o mesmo que dizer a palavra APENAS NAS SITUAÇÕES OBRIGATÓRIAS, mas como você mesmo disse, existem situações que a crase não é de forma obrigatória, e com isso será possível também utiliza-las NAS SITUAÇÕES FACULTATIVAS.

    A questão não expôs de maneira explícita, mas sim no contexto e forma de dizer.

  • Questão mais de Interpretação do que de gramática!!!!

  • COmé? kkkkk

    Bem lôco! gabarito A de Armozin.

  • Banca louca essa!!!

  • esse examinador é lula

  • Achei que ia sair uma questão de crase, e saiu uma questão de interpretação com assunto crase. ¬¬

  • Que P**** de questão maluca mané.

  • É a questão mais louca que já fiz na vida!

  • Não só as regras variam de acordo com o autor do livro, como também as bancas se baseiam nas obras de determinados gramáticos.

  • Comentando "C" e "D" - as outras nem precisam, óbvio...

    Pra definir entre "a" e "c" ....

    Na "a" especifica a ordem "preposição + artigo" ...

    Na "c" especifica a ordem "artigo + preposição"...

    ( Em certos momentos, a ordem dos tratores altera sim a poeira, é o caso....).

    Até hoje tudo que tenho estudado, na frase a preposição vem primeiro.... Digo até hj, pois no mundo do português, vez ou outra aparece uma exceção, então a gente fica com o pé atrás kkkkkk.... ( menti?)

    A respeito da "C", a expressão "avesso", tb acho qe não combina para uma explicação "mais formal" a respeito da gramática... A banca quis fazer uma graça/brincadeira com o texto do autor acima - texto este bem criativo - mas como disse, para o contexto das questões, não caberia.

    ( Essa foi a linha que segui.... Se estiver errada, comentem, faço questão.... Quero aperfeiçoar!)

  • "A" está errada, pois não se usa crase em preposição mais artigo definido masculino. Ou eu estou equivocado?

  • Excelente questão!! Envolve interpretação de texto com os conhecimentos das regras de crase.

  • A questão é passiva de anulação, pois não é qualquer artigo e sim o "a"
  • Questões como essa ocorrem quando tentam dificultar à la doutrina (vulgo "como eu acho que é").

  • Questão de interpretação do texto sobre crase kkkk

  • Não concordo com o gabarito pois no texto não fala que "gera duvidas em até bons conhecedores da língua" e também pela questão dizer artigo definido sem especificar qual artigo.

  • Essa é a questão mais ridícula que já vi na vida.
  • Não tem nada haver com crase questão extremamente ridícula.

  • tem gente, aqui, que achou ''louca'' a questão, mas eu gostei bastante dela porque deu uma reforçada no conhecimento do assunto e a letra A mostra exatamente, em linhas gerais, como aplicar o acento ;)

  • tem gente, aqui, que achou ''louca'' a questão, mas eu gostei bastante dela porque deu uma reforçada no conhecimento do assunto e a letra A mostra exatamente, em linhas gerais, como aplicar o acento ;)

  • Acertei, mais aprendi zero coisas resolvendo essa questão...
  • o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua, ocorre em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido FEMININO.

    QUESTÃO MAL FEITA.

  • Senhores(as), alguém por gentileza poderia me apresentar no texto onde o autor diz que "gera dúvidas até para bons conhecedores da língua" ? Como diz a alternativa A da questão

  • Gabarito MENOS errado A

    Não fica claro no texto que o "muita gente boa" se traduz em "bons conhecedores da língua". Como não havia outra opção viável. Foi essa mesmo !

  • Tô falando que a Vunesp vem FCCzando em 2019.

  • GABARITO LETRA A

    LETRA "A"-CORRETA o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua, ocorre em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido.

     

    Embora haja outras situações em que a crase seja obrigatória, o texto aborda apenas a situação em que ela resulta da contração da preposição "a", exigida por um termo transitivo indireto, com o artigo definido "a" que determina um substantivo feminino.

     

    Na frase "Dirigi-me à administração.", por exemplo, o uso do sinal grave para indicar a crase ocorre em um contexto marcado pela presença obrigatória da preposição "a", exigida pelo verbo dirigir-se, e artigo definido "a" que determina o substantivo feminino administração: Dirigi-me a + a administração. = Dirigi-me à administração. (com crase)

     

    Portanto, a afirmação da letra A está correta, de acordo com o texto.

    Fonte: Profª Andréa - TEC Concursos

  • Com certeza entraria com recurso contra essa questão.

    A alternativa ''A'' está extrapolando o que se pede no comando da questão, pois não da para deduzir que gente boa é necessariamente ''bons conhecedores da língua portuguesa''

  • o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua, ocorre em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido. ( MAS FALTOU A PALAVRA FEMININO NO FINAL DA RESPOSTA PORQUE ARTIGO DEFINIDO PODE SER MASCULINO ) QUESTAO SEM NEXO ALGUM, TODAS RESPOSTAS ERRADAS...

  • A questão pode ser anulada, uma vez que foi genérica ao falar de artigo definido, podendo ser O, A, OS , AS, e a crase só é utilizada na presença de preposição e artigos definidos femininos, portanto, entendo não estar inteiramente correta a alternativa.

    a) o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua, ocorre em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido.

  • Gabarito: A

    Principais Regras de Crase (à) com base nas questões que já respondi:

    Obrigatório: Verbo (pedindo a preposição “a) + a (à) + Palavra Feminina no Singular; Horas especificadas (substituir por ao meio dia e ver se tem sentido); Locuções adverbiais femininas (às vezes, à direita, à esquerda etc); Mudança de sentido ao colocar a crase, criando uma circunstância.

    Facultativo (Só tem 3 casos, mas esse é o que mais cai): Pronome Possessivo Feminino no Singular na oração (Minha, sua, nossa, tua, vossa) na oração.

    Proibitivo: Palavras masculinos; Uso de verbos; Diante de Pronomes (que, a ela, a ele, nosso, alguém, nenhum etc); Palavras repetidas (Ex: dia-a-dia); Verbo (pedindo a preposição “a”) + a + Palavra Feminina no Plural. 

    DICA DE PARALELISMO: tia DEA não usa crase (Ex: De 8:00 as 10:00) e tio DAAn usa crase (Ex: Das 8:00 às 10:00).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

    1. "Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente boa em situação delicada."

    É sério que não conseguiram extrair daqui que "muita gente boa" se refere a bons conhecedores da língua portuguesa?

    O trecho "muita gente boa" pode ter mil significados dependendo do contexto, mas em um texto em que o assunto discutido é a dificuldade de aplicação da crase não vejo outro significado senão o de "bom conhecedor" da língua.

    Extrapolar a interpretação é tentar justificar que "muita gente boa" pode se referir a "pessoas boas; que praticam o bem; bondosa; generosa"

  • Justificativa da alternativa (E) estar correta.

  • O texto começa falando de acento grave que faz a crase conforme as fusões de a+a,não há ambiguidade em gente boa, pois essa parte remete à gente boa em crase, logo para que não haja a repetição da palavra se diz gente boa, conforme compreensão do texto e não interpretação, porém o erro foi não dizer se é artigo masculino ou feminino!

  • Pra mim todas tavam erradas, fui na que achei menos absurda e acertei

ID
2902432
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      É muito comum o brasileiro sofrer com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão de “a + a”. Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente boa em situação delicada.

      Quando alguém me pergunta como faz para aprender a “crasear”, digo para começar pelo avesso: primeiro aprenda a não colocar o acento em lugar proibido. Há certas construções em que ele não cabe, pois falta metade: um dos “a + a” não comparece. Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição “a”.

(Dica do professor João Bolognesi, texto editado por Talita Abrantes. Em: https://exame.abril.com.br)

Considere o trecho final do texto:


Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição “a”.


Assinale a alternativa em que a primeira frase confirma e a segunda frase nega o contido na passagem final do texto.

Alternativas
Comentários
  • Questão bem truncada, mas "fazível" rsrs.

    Seguinte:

    Resumindo o que a alternativa quer:

    1) Quer a primeira frase SEM ARTIGO e APENAS com preposição. (Teríamos apenas a alternativa C e E)

    2) Agora ela quer uma frase que contém um ARTIGO e uma PREPOSIÇÃO (Teríamos agora apenas a alternativa E e não mais a C)

    -----------

    Gabarito: LETRA E

  • "Assinale a alternativa em que a primeira frase confirma e a segunda frase nega o contido na passagem final do texto." ?????? quê?

  • O tipo de questão que confunde qualquer um. Tive que ler várias vezes o enunciado pra poder acertar.

  • Errei T_T não entendi. Obrigado pelo comentário, William <3

  • difícil entender o enunciado..

  • Questão ruim de compreender. Mas bem ruim mesmo! No caso faltou uma elaboração compreensível por parte do de quem redigiu.

  • o final do texto diz que existe situações em que o (a) é apenas uma preposição....

    Na pergunta o examinador quer exatamente isso na primeira frase e não quer isso na segunda.

  • Engraçado que já estuda redação oficial para desenvolver clareza coesão nos textos, ae vem uma questão com total falta disso... Complicado.

  • Concordo com os colegas, examinador truncou bem o enunciado.

     

    De qualquer maneira, como ele deseja uma parte que confirma e outra que nega, logo eliminamos algumas opções.

     

    Vejam:

     

    A) Aqui ocorre o fenômeno da crase em ambas as frases, não correspondendo, portanto, ao enunciado.

     

    B) Aqui, na primeira frase, ocorre a presença de Artigo, mas deveria ser Preposição.

     

    C) Outra assertiva que novamente desrespeita o enunciado. Aqui ocorre apenas preposição em ambas as frases.

     

    D) A primeira frase não observa o enunciado, pois ocorre artigo onde deveria ser preposição.

     

    E) Finalmente o gabarito que atende o enunciado, em que a primeira frase confirma, ocorrendo apenas a presença de preposição, e a segunda frase nega, porquanto, além da preposição, temos, também, artigo que fica indicado pelo acento grave que forma a crase.

  • essas bancas lixo viu, isso é testa o conhecimento do candidato? o cara que fez a questão não consegue nem se expressar!!

  • Depois de 20 minutos tentando entender o enunciado da questão consegui resolve-lá. Amém! kkk

    Leiam o comentário do colega Thiago RFB é esclarecedor.

    Vale ressaltar que a questão é para o nível SUPERIOR, a Vunesp costuma "apertar".

    Lembro também que CUJO é um pronome relativo e NÃO aceita crase, pois é composto pelo seu radical "CUJ" + "O" artigo definido masculino do substantivo que o acompanha "O Livro"

    Se fosse um substantivo feminino a regra seria a mesma, não cabendo crase por exemplo:

    "A redação"

    Encontrei o autor a cujA redação nos referimos.

    CUJ radical + A Artigo Feminino do substantivo "Receita"

    O artigo sempre estará ao lado do radical CUJ, assim não haverá junção dos "AS" A preposição + A artigo

    Se estiver errado, por favor corrijam-me. Obrigado.

    Gabarito letra "E"

  • Em poucas palavras: é para encontrar a alternativa em que a primeira frase contenha apenas 'a' como preposição e a segunda frase contenha crase ('a' preposição + 'a' artigo). É isso.

  • Que questão mal feita. Meu Deus!

  • A questão me pareceu bastante difícil, mas usando a lógica e interpretando bem o enunciado da para fazer.

    Ela quer na primeira frase um exemplo que o artigo "a" não cabe, logo, quer uma preposição, que no caso é regida por outro termo.

    Ja na segunda frase tem que ser o oposto, um artigo que pareça não caber mas que tá certo.

    Lendo as primeiras frases já se destaca a letra C e E.

    Mas quando chega na segunda frase a C é eliminada. Então sobra a correta letra E

  • Neste caso acredito que ele exigiu a regência também. Olhando meus cadernos encontrei exemplos parecidos:

    ....a cujo contrato eu me oponho. OPONHO A

    ....o livro em cujo autor eu confio. CONFIO EM

    ....a cujo livro nos referimos. NOS REFERIMOS A

    Pode ser que eu não tenha explicado da melhor maneira possível mas tentei ajudar, se estiver errado por favor me enviem mensagem para que eu possa editar.

    Nós seremos aprovados esse ano. Fé em DEUS.

  • Questão de português/raciocínio lógico kkk

  • Gab. E

    Primeira Certa / Segunda Errada.

    Boa sorte!

  • tem que ensinar essa examinador dessa questão a elaborar kkkkkk não compreendi ainda o que se pede kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

  • Ele pede: na primeira o “a” é somente uma preposição, na segunda o “a” é a contração de artigo mais preposição, ou seja, crase.

    A-) Prep. + art. / prep.

    B-) art. / prep.

    C-) prep. / prep.

    D-) art. / prep. + art.

    E-) prep. / prep. + art. (correta)

  • NOSSA NOMEAÇÃO SAI ESSE ANO.

  • Um pouco mal feita...
  • Antes da palavra cuja(o) não se usa artigo, não sendo possível encontrar crase antes desta palavra. Se não é artigo, então o 'a' antes da palavra cuja(o) só pode ser preposição.

  • Pra acertar essa tem que ser bom de raciocínio lógico.

  • Quando uma questão envolve raciocínio lógico e crase.Primeiro proposição é P e a segunda é ~P kkkkkk

  • Um poucoo de atenção e acertei

  • Isso é uma espécie de tabela verdade?

    Por um segundo eu achei que estava estudando RLM.

    kkkkkkkk

  • RLM com Português

  • A primeira vez que fiz quase segui o raciocínio certo. Foi difícil entender, mas só depende de nós. Fica aqui meu entendimento.

    Ele quer que confirme e que negue. Em especial, o negar aqui refere-se à parte final do texto, pelo menos eu entendo assim.

    Logo, quando você confirma que o ''a'' (artigo) não pode ser usado em algumas situações, você vai escolher a opção que apresenta a opção de preposição, na primeira frase.

    Agora na segunda frase (nas alternativas), você está negando o final do texto que o enunciado indicou.

    Logo a negação fica assim, o ''A'' não é apenas a preposição, logo é uma preposição mais artigo. CRASE.

    Neste raciocínio você chega na resposta certa que é escolher a opção que apresenta preposição na primeira frase e crase na segunda. Gabarito E.

  • Como se na hora da prova a gente tivesse só meia dúzia de questões pra resolver!

  • Meu cérebro bugou, reiniciou e acertou. Mas foi complicado acertar essa desgraça...kkkkkk...deu um nó cerebral
  • eu nao entendi uma coisa: onde que a primeira frase pede pra identificar a preposição
  • não entendi a questão, logo a resposta foi errada. estudar mais...

  • " o examinador dessa questão usa drogas

  • Não entendo

    Encontrei o autor a cujo livro nos referimos na última bienal. / A foto do acidente à qual tive acesso me deixou chocada.

    ?

  • Caralho Vunesp !! que porra é essa ?

  • Comentário do Alarico Modinez de castro é mais esclarecedor.

  • (a cujo) ??????????? Não enfie artigo no seu cujo, vou ter que bater um papo com o Pablo Jamilk pq oque ele ensinou deu errado.

  • Desse jeito a aprovação fica difícil kkkkk

  • Inacreditável !
  • Que interpretação de enunciado mais louco. tive de assistir ao comentário para entender o comando da questão.

  • Lia o enunciado, e lia as alternativas...

    Acho que fiz isso umas 10 x, e descobri que poderia ter respondido outras questões ao tentar decifrar esse enunciado.

  • O enunciado é o segredo mesmo. Depois de muito ler percebi... Confirmar a frase do texto é achar um acento grave que foi corretamente omitido e negar seria encontrar um utilizado de forma incorreta. Batata, gabarito E

  • Claudio, o "cujo" ali está SEM artigo, justamente o que a questão está pedindo... O "a" ali é SOMENTE preposição.

  • é preciso entender o enunciado; ele pede 1º uma que não se pode usar o artigo e só somente só a preposição ficamos com as alternativas C (a todos) e E (a cujo), segunda oração uma que pode ser usado um artigo A,

    Na alternativa C com certeza é uma preposição eliminada esta também só nos resta a letra E

  • Se vc ler devagar e com atenção, verá que a questão é bem simples.

    Em suma, pergunta-se em qual das alternativas o 1º "a" é apenas preposição e o 2ª não é apenas "a".

  • Alguém saberia explicar por que "a cujo" estaria correto? E por que "à nova legislação do condomínio" não estaria correto? Obrigada!

  • Achei a questão um pouco confusa, mas vida que segue.

    LETRA "E"- CORRETA Encontrei o autor cujo livro nos referimos na última bienal. / A foto do acidente à qual tive acesso me deixou chocada. 

    No período "Encontrei o autor cujo livro nos referimos na última bienal.", o pronome relativo "cujo" está no masculino para retomar "autor", no masculino. 

     

    Esse pronome faz parte da oração "a cujo livro nos referimos na última bienal". Nessa oração, quem se refere se refere "a" alguma coisa. Essa coisa é "cujo livro", objeto indireto da forma verbal "nos referimos". O verbo referir-se é transitivo indireto e se liga ao objeto indireto "cujo livro" por intermédio da preposição "a": nos referimos "a" + cujo livro = nos referimos a cujo livro.

     

    Nesse caso, não ocorre crase, porque o pronome relativo cujo (no masculino) não aceita artigo definido "a", o que nos leva ao raciocínio de que o "a" da construção "a cujo livro nos referimos" é apenas a preposição "a" exigida pelo verbo referir-se.

     

    Logo, essa situação confirma o contido na passagem final do texto.

     

    No período "A foto do acidente à qual tive acesso me deixou chocada.", o pronome relativo "a qual" está no feminino para retomar "A foto do acidente", cujo núcleo, o substantivo foto, está no feminino. 

     

    Esse pronome faz parte da oração "à qual tive acesso". Nessa oração, "quem teve acesso" teve acesso "a" alguma coisa. Essa coisa é "a qual", complemento nominal do substantivo "acesso". O substantivo acesso requer um complemento e se liga a esse complemento por intermédio da preposição "a": acesso "a" + a qual = acesso à qual.

     

    Nesse caso, ocorre crase, porque o pronome relativo "qual" retoma uma palavra feminina (foto), que aceita artigo definido "a". Isso nos leva ao raciocínio de que o "a" da construção "à qual tive acesso" é o resultado da contração da preposição "a", exigida por acesso, com o artigo definido "a" que acompanha o pronome relativo "qual".

     

    Logo, essa situação nega o contido na passagem final do texto.

    Fonte: Professora Andréa D'Giovanni - TEC Concursos

  • Quando o verbo que vier após o CUJO for regido por preposição, ela deverá ser mantida. Por isto na frase "Encontrei o autor a cujo livro nos referimos na última bienal.", a preposição está relacionada ao verbo "referimos". Veja abaixo a explicação do site escreverbem.com.br (http://escreverbem.com.br/saiba-usar-corretamente-o-pronome-relativo-cujo/):

    Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois ela não pode ser omitida.

    Exs:

    Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

    Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

    Atenção, portanto, ao uso do pronome relativo “cujo”.

  • "Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder."

    Eu lendo a questão.

  • Essa é boa: Questão lógica + português.

  • A gente acaba errando pelo comando da questão.

  • Questão um pouco confusa, ou seja, enunciado truncad

    No período "Encontrei o autor cujo livro nos referimos na última bienal.", o pronome relativo "cujo" está no masculino para retomar "autor", no masculino. 

    Alternativa E

  • Artigo varia, preposição não

    A documentação, AS DOCUMENTAÇÕES. _ LOGO É ARTIGO

    A CUJO,. AS CUJOS NÃO

    LOGO É PREPOSIÇÃO

  • Gente! alguém me explica pq a letra D está errada?
  • Jonatas, o comando da questão nos pede, na primeira frase, que encontremos a preposição, não o artigo.

    Veja:

    "Oferecemos a todos os participantes (...)"

    Quem oferece, oferece algo (VTD) → Não há preposição, logo o "a" só pode ser artigo.

  • A primeira pede APENAS preposição

    A segunda pede uma que NEGUE que seja apenas preposição = que é ARTIGO "A" + "A" do pronome relativo "A QUAL"

    em outras palavras, CRASE não é só artigo A + A preposição.

  • A questão quer uma alternativa na qual a primeira frase está com a colocação do artigo de formada ERRADA e a segunda frase está colocada de forma CORRETA.

    Gabarito letra D

    D) Encontrei o autor a cujo livro nos referimos na última bienal. / A foto do acidente à qual tive acesso me deixou chocada.

    Não se coloca artigo antes de "cujo"

    Acesso = VTI ''quem tem acesso, tem acesso à alguma coisa''

  • Assinale a alternativa em que a primeira frase confirma e a segunda frase nega o contido na passagem final do texto." ?????? quê? (1)

  • É Mais difícil saber o que questão ta pedindo do que a resposta.

  • não entendi nem o que era pra julgar rsrs chorando e rindo aqui kkk

  • não entendi foi a questao acerto 95% da crase e essa questão o avaliador tomou vodka antes de faze-la

  • A questão quer que você diga em qual situação é proibido usar o artigo "a".

    o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações

    É proibido usar o artigo antes e depois de pronomes relativos (ex. cujo).

    o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição “a”.

    Não é apenas a preposição "a". É "a" (preposição) + "a" (artigo). Ou seja, negação dessa frase

  • redija a questão de forma mais compreensível, miserávi

  • Para que todo esse rebuscamento ein Vunesp ?

    O ponto Fulcral aqui é interpretar mesmo!.

    1 oração= qual termo é uma preposição exigida e não um artigo

    2 oração = qual é uma preposição+ artigo= crase

    LETRA E

    APMBB

  • Que questão difícil de interpretar.

    • Pessoal, foca na seguinte parte da frase: "nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição 'a'."

    Ou seja, basta encontrar na alternativa uma situação em que há somente a preposição "a", ou seja, sem o acento e que, consequentemente, não seja artigo.

    • Depois ele pergunta o contrário disso

    O contrário é ter o artigo + preposição.

    Bons estudos, pessoal!!! Acreditem na aprovação!

    #AVANTEPICAFUMO

    FOCO, FORÇA E FÉ!


ID
2902435
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimentos (Conab), a saca de 60 kg do arroz longo fino, em casca, foi comercializada, no Estado de São Paulo, ao preço médio de R$ 50,05, no mês de janeiro de 2018, e ao preço médio de R$ 47,75, no mês de fevereiro de 2018. Isso significa que, de janeiro para fevereiro de 2018, o preço médio de comercialização do referido produto teve uma variação negativa que ficou entre:

Alternativas
Comentários
  • 50,05 ------------ 100

    47,75 ------------- X

    X= 47,75.100 \ 50,05

    X= 95,40

     

    100 % - 95,40 % = 4,6 %

    Alternativa "B"

  • Pessoal , para quem não lembra mais ou faz muito tempo que não faz divisão com virgula, ou com números decimais, vai esse vídeo para dar aquela refrescada na memória =D

    https://www.youtube.com/watch?v=sQqmNhQIxKU

  • 50,05 - 47,75 = 2,3

    50,05 ------- 100%

    2,3 ---------- x%

    x = 4,59% --> 4,6%

    Letra B

  • Minha Resolução

    https://youtu.be/8r_V3taxGJc

  • 50,05------100

    2,3 ( que é a diferenca entre 50.05 - 47,75)-- x

    50,05x = 230

    x=4,59

     

  • Alternativa B.

    Usando a fórmula da variação:

    V = (Vi - Vf) / Vi * 100

    V = (50,05 - 47, 75)/ 50,05 * 100

    V = 2,3 / 50,25 * 100

    V = 4,59 % ≅ 4,6%


ID
2902438
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Propor ações civis públicas é uma das funções dos Ministérios Públicos. No ano de 2010, de acordo com informações disponibilizadas no site do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o número de ações públicas, propostas pelo referido Ministério, que foram julgadas com sentenças procedentes ou parcialmente procedentes superou em 181 o quádruplo do número de ações julgadas com sentenças improcedentes. Sabendo-se que, se forem adicionadas 41 ações àquelas que foram julgadas com sentenças procedentes ou parcialmente procedentes, o número dessas seria igual ao quíntuplo do número de ações julgadas com sentenças improcedentes; então, é correto afirmar que o número total de processos julgados naquele ano, propostos pelo MP-SP, foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Ações julgadas procedentes ou parcialmente improcedentes = 4X +181

    Ações julgadas improcedentes = X

    X=4X+181

     

    Se foram adicionados mais 41 ações às julgadas procedentes ficará igual 5X das improcedentes

    ou seja, 4X + 181 +41 = 5X

    4X + 222 = 5 x

    5X - 4X = 222

    1X = 222

     

    Fazendo as substituições : X=4X+181  

    222= 4.(222) + 181

    222= 888 + 181

    222= 1069

    1069 + 222

    1291

     

    Alternativa "A"

  • Minha resolução:

    https://youtu.be/C4zerey1snM

  • sentenças procedentes ou parcialmente procedentes (SP), sentenças improcedentes (SI).

    SP = 4.SI +181

    SP + 41 = 5.SI

    4.SI + 181 + 41 = 5.SI

    SI = 222

    SP = 4.222 +181

    SP = 888 + 181

    SP = 1069

    SP + SI = ?

    1069 + 222 = 1291

  • Prova de nível superior ? Sério isso.


ID
2902450
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa tem o propósito de efetuar, mensalmente, aportes em um investimento, iniciando em janeiro de 2020 e terminando em abril do mesmo ano. Para tanto, pensa em, a partir do aporte de fevereiro, sempre investir um capital maior em 1/10 em relação ao capital investido no mês anterior. Supondo que o primeiro aporte seja de R$ 2.000,00, a média aritmética simples de todos os aportes mensais que essa pessoa terá investido será igual a

Alternativas
Comentários
  • A questão diz que a partir de fevereiro será sempre 1\10 a mais do mês anterior.

     

    Janeiro               Fevereiro                            Março                                Abril

    2000                2000+1\10=2200            2200+1\10= 2420             2420+1\10= 2662

                                                                 

     

    2000 + 2200 + 2420 + 2662 \ 4 = X

    9282 = 4x

    X = 9282 \ 4 

    X = $ 2320,5

     

    Alternativa "B"

     

  • a partir de fevereiro é março, por que o acescimo já estar em fevereiro?

  • Questãozinha muito mal elaborada. Informa que a partir de fevereiro/2020 aumentaria 1/10 o aporte em relação ao anterior, mas não há informação a respeito do aporte investido no referido mês (fevereiro/2020). Ridícula.


ID
2902453
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três máquinas idênticas e com a mesma força de produção, trabalhando juntas, embalam uma quantidade X de saquinhos do tipo A, contendo 50 parafusos cada um, em 5 horas e 40 minutos de trabalho ininterrupto. Sabendo- -se que para a embalagem dos mesmos parafusos, com cada saquinho do tipo B contendo apenas 30 unidades, essas máquinas realizam o trabalho da mesma quantidade X em um tempo 10% menor que o tempo necessário para embalar os saquinhos do tipo A, o tempo mínimo esperado para que apenas duas dessas máquinas embalem a terça parte de X saquinhos do tipo B, nas mesmas condições de trabalho, é de

Alternativas
Comentários
  • "X" saquinhos com "A" com 50 parafusos são feitos em 5h 40min (340min)

    a mesma quantidade "X" de saquinhos "B" com 30 parafusos são feitos em tempo 10% menor ao "A" = 306 minutos

    o tempo minimo para a terça parte de B ( Adotei 9, pois fica facil de achar a terça parte que é "3")

     

    Maquinas             tempo           Saquinhos

         3                       306                   9

         2                        X                      3

     

    X= 306.3.3 \ 2.9

    X= 153 minutos ou 2 horas e 33 minutos

     

    Alternativa "C"

  • Para resolver este exercício e não ficar muito confuso tem que dividir o enunciado da questão.

     

    Primeiro o enunciado nos fornece dados para calcular o tempo dos saquiños B que seria 10% menor que o tempo dos saquinhos A

     

     Tempo de A = 5 hs:40 min = 340 min (levamos de horas a minutos)

     

    10% de 340 = 34 min

     

    340 - 34 = 306 (tempo para embalar os 30x saquinhos de B)

     

    Máquinas     Saquinhos           Tempo 

    3                   A =  50x               340 min 

    3                   B = 30x               306 min

     

    A segunda parte do enunciado pergunta o tempo mínimo esperado para que apenas duas dessas máquinas embalem a terça parte de X saquinhos do tipo B.

     

    Sabemos que B=30x, então:

    1/3 de 30x = 10x

     

    Máquinas     Saquinhos        Tempo

    3                   B = 30x               306 min

    2                   B = 10x                ?

     

    Agora resolvemos essa equação: 

    ? = (3*10*306) / (2*30) = 153 min

    Dividimos 153/60 para levar a horas = 2 hrs: 33 min

     

    Gabarito: C

     

    Bons estudos...

     

  • 3 máquinas levam 10% a menos que 5h 40min para fazer a quantidade X do saquinho B.

    Transformando em minutos 340 min - 10% ( 34 min ) =306

    Se 3 maquinas levam 306 minutos para fazer X ( quantidade ) do tipo B, posso descobrir também quanto duas máquinas demoram.

    3------306

    2-------T (tempo)

    No caso, a regra de 3 é inversamente proporcional, ou seja, vamos multiplicar em linha reta e não em X, pois 2 maquinas terá um tempo maior que 3 e vice-versa.

    2T=918

    T=918/2 =459

    Então sabemos que para fazer X quantidade, 2 máquinas levam 459 minutos. Mas a questão pede 1 terço de X.

    Portanto dividimos 459/3 =153 min. Passando para horas ( 153/60 = 2 h 33min. )

    GAB. C

  • Maq Sacos qtde parafusos tempo

    3 x 50 5 horas e 40 min é igual a 340 minutos (60*5+40)

    3 x 30 306 (10% a menos do tempo de a)

    2 1/3x 30 Y

    Já que fala em 1/3 dei o valor de 99 para x. Maquinas e tempo são grandezas inversamente proporcionais e Maq x Tempo diretamente, e qde parafusos pode ser simplificada por 30 ficando 1/1, ou seja nem precisa ser adicionada ao cálculo.

    Logo:

    306 = 2 * 99 ======== 306 = 6

    Y 3 33 Y 3

    Y= 306/2 = 153 minutos que é igual a 2 horas e 33 minutos ( 120+33=153)

  • quem tiver respondendo essa questão está bom em matemática !

    eu olhando os comentários e tentando voltar 3 dias depois ainda erro kkk !

  • Regra de 3 composta. O produto final fica sempre na última coluna. Nesse caso, o produto final são os saquinhos. 

    5h e 40 = 340min.

    M --- t ------ S.A

    3 --- 340 ---- 50

    Com os saquinhos B contendo 30 unidades, as mesmas 3 máquinas realizam o trabalho da mesma quantidade x em um tempo 10% MENOR que os do saquinho A: 

    340*0,1 = 34.

    340 - 34 = 306.

    M --- t ---- S.B 

    3 --- 306 --- 30

    Então, o tempo mínimo para que 2 máquinas embalem a terça parte dos saquinhos B fica:

    30/3 = 10 saquinhos. 

    M ----- t ----------- S

    3 --- 306 min --- 30

    2 --- x ------------ 10

    Multiplica reto a linha de cima, cruzando com o produto da linha de baixo.

    Multiplica reto a linha de baixo, cruzando com o produto da linha de cima.

    3.306.10 = 2.x.30 

    9180 = 60x

    x = 153

    153/60 = 2 com resto 33. Ou seja, 2h e 33min.

  • A questão não é difícil. O mais difícil é interpreta-lá. Demorei 20 minutos pra resolver.

  • Pra matar a questão é só calcular o rendimento de cada máquina:

    No primeiro caso como são 3 máquinas e elas realizam é só dividir o tempo total por 3 que saberemos a terça parte tanto de A quanto de B.

    no primeiro caso a terça parte será 340/3 = 113 min

    no segundo caso como é 10% menor o tempo = 306, pois bem dividindo-se por 2, por se tratar de duas máquinas = 153 min, 2h33 min.

  • Os 50 você nem usa pra calcular, é só pra confundir mesmo kkk.

    Sacanagem

  • A QUANTIDADE DE "A" E "B" É A MESMA, POUCA IMPORTA A QUANTIDADE DE PARAFUSOS EM CADA SAQUINHO!

  • Gabarito C.

    Esqueça o numero de parafuso em cada saquinho! Perdi tempo com isso! Mas me levantei das cinzas e acertei. Vai abaixo minha resolução. Primeiro detalhei o enunciado (transformei a hora em minutos e pro saquinho B tirei os 10% que ele afirma no enunciado ser menor):

    3 máquinas - X saquinhos do tipo A - 340 minutos

    3 máquinas - X saquinhos do tipo B - 306 minutos

    2 máquinas - 1/3* X do tipo B - Z minutos

    Agora só aplicar a regra de três:

    306/Z = 2/3 * X/1X/3 (essa ultima parte ficou confusa, mas só significa que X saquinhos do tipo B está sobre 1/3*X do tipo B)

    Resolvendo, Z = 153 mminutos = 2h33´

  • Levando em conta as primeiras informações, irei desconsiderar as 3 máquinas e a quantidade X pois são iguais nas duas situações. (Irei utilizá-las depois)

    Tenho uma quantidade P de parafusos igual a 50 em 340 min (convertendo tudo em minuto) e, para uma quantidade de 30 P, eu farei em um tempo 10% menor = 306 min

    Se 3 máquinas produzam em 306 min

    2 máquinas produzirão em X

    Multiplicando reto = 459

    Porém, quero saber da terça parte, ou seja, 1/3

    459/3= 153 minutos = 2hrs e 33 minutos.

    Gabarito C

    #TJSP


ID
2902456
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ana e Flávio são analistas e trabalham de segunda a sexta-feira. A cada 3 dias efetivamente trabalhados, Ana participa um dia de um curso de formação em serviço e, a cada 4 dias efetivamente trabalhados, Flávio também participa um dia desse curso. Considere que, na segunda-feira, dia 04.02.2019, ambos participaram do curso de formação em serviço. Sabendo-se que o mês de janeiro tem 31 dias, e considerando-se que, na cidade em que Ana e Flávio trabalham não houve feriado municipal em 2019, até 04.02, a vez imediatamente anterior em que ambos participaram do referido curso foi no dia

Alternativas
Comentários
  • A pegadinha da questão é: vez imediatamente anterior...

    Ana = 3 dias trabalhados + 1 curso = 4 dias

    Flávio = 4 dias trabalhados + 1 curso = 5 dias

    O problema é sobre MMC entre 5 e 4 que seria 20. Só que ao contar esses 20 dias tem que fazê-lo para atrás no calendário, sem contar sábados e domingos porque eles trabalham só de segunda a sexta.

    Janeiro:

    segunda  terça quanta  quinta sexta  sábado  domingo

                1      2      3     4       5         6        

       7         8     9      10     11    12       13 

       14       15    16     17     18      19        20

       21       22    23     24     25      26       27

       28       29    30     31     

    Fevereiro:

    segunda  terça quanta  quinta sexta  sábado  domingo

                                 1        2        3

    4          

                                        

    Contando 20 dias úteis, de atrás pra frente desde 4 de fevereiro chegamos ao 7 de Janeiro (07.01.2019), que seria a vez imediatamente anterior em que ambos participaram do referido curso.

    Gabarito: B

    Bons estudos...

  • Se alguém tiver uma forma simples de chegar à solução, todos agradecem.

  • mmc

    3,4 = 12

    12/4=3

    12/3=4

    3+4= 7

    07.01.2019

  • Leudys L - Ótima explicação !!!

  • Bem prático Eliane, Obrigado.

  • Quem esqueceu de contar o dia do curso, curta aí.kkkk

  • Essa questão está comentada passo a passo no stagran do professor José Luiz: professor.joseluiz

    Ou na fan page do face: @MLCJLM

    Pra quem tem dificuldade vale a pena dar uma olhadinha lá!! =D

  • 4 DIAS + 5 DIAS = MMC É 20

    20/ 5 = 4 SEMANAS ATRAS ( Divide a qtd de dias pelos dias da semana - no caso serão 5 pq a questão diz q eles trabalham de segunda a sexta)

    4 semanas atras(excluindo os finais de semana), incluso o dia 04/02 cai no dia 07/01.

  • ao calcular o MMC, descobre-se que eles se encontram a cada 20 dias trabalhados, ou seja, não se contabiliza sabado nem domingo. 

    Como 20 dias trabalhados equivalem a 4 semanas úteis, já que 20 dias totais divididos por 5 dias trabalhados resulta em 4 semanas, isso significa que temos 4 finais de semana para adicionar no calendário e descobrirmos quantos dias corridos se passaram antes deles se encontrarem anteriormente.

    Então, na prática, eles se encontram a cada 28 dias corridos, sendo 20 dias trabalhados e 8 dias de sabado e domingo (sendo 4 sábados e 4 domingos). Agora basta regredir 28 dias contando de 04/02 que chegaremos a 07/01.

  • A cada 3 dias efetivamente trabalhados, Ana participa um dia de um curso de formação em serviço e, a cada 4 dias efetivamente trabalhados, Flávio também participa um dia desse curso.

    A questão deveria ter deixado um pouco mais claro que o dia de curso não é dia de trabalho. Eu achei que era por causa da expressão que eu sublinhei "em serviço", dando a entender que seria um dia trabalhado...

  • Meu... eu montei o calendário. fiz dia a dia e está dando 06/01 e não 07. Alguém sabe me dizer se é isso mesmo ou se estou fazendo algo errado?!!!


ID
2902459
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma verba total de R$ 4,9 milhões deverá ser dividida em três partes, A, B e C, de modo que B deverá ser R$ 100 mil menor que a oitava parte de A, e C deverá ser R$ 200 mil maior que o quádruplo de B. Das partes A, B e C, a maior parte deverá ser no valor de

Alternativas
Comentários
  • Dados do problema:

    A + B + C = 4,9 milhões = 4.900.000

    Dados do problema:

    B = 1/8A - 100.000

    Isolamos A:

    B = 1/8A - 100.000

    1/8A = B + 100.000

    A = 8B + 800.000

    Dados do problema:

    C = 200.000 + 4B

    Substituindo A e C na primeira equação:

    A + B + C = 4.900.000

    8B + 800.000 + B + 200.000 + 4B = 4.900.000

    13B = 3.900.000

    B = 300.000

    Dai é só substituir B nas equações acima, encontrando os valores de A e C

    A = 8B + 800.000 = 8(300.000) + 800.000 = 3.200.000

    C = 200.000 + 4B = 200.000 + 4(300.000) = 1.400.000

    A questão pede o valor mais alto: 3.200.000

    Gabarito: E

    Bons estudos...

  • Gabarito: E

     

     

    A = A

    B = A / 8 - 100

    C = 4*B --> 4A / 8 - 400 + 200

     

    A + ( A / 8 - 100 ) + ( 4A / 8 - 400 + 200 ) = 4.900 

    MMC = 8

    ( 8A + A - 800 + 4A - 3200 + 1.600 ) / 8 = 39.200 / 8

    9A - 800 + 4A - 3.200 + 1.600 = 39.200

    13A - 4.000 + 1.600 = 39.200

    13A - 4.000 = 37.600

    13A = 41.600

    A = 3.200 ----> 3.200.000

     

     

    A = 3.200.000   <------   Maior parte

    B = 3.200.000 * 1/8 - 100 => 300.000

    C = 4*B => 1.400.000

     

    3.200.000 + 300.000 + 1.400.000 = 4.900.000

     

     

     

    -Bons estudos.

     

     

  • O problema realmente pede uma resolução longa, ao menos eu não encontrei método mais curto. Exige bastante atenção, principalmente na hora da prova. Se alguém resolveu de forma mais simples, por favor, faça sua contribuição. Dessa forma todos aprendemos!

    (I) A + B + C = 4.900.000

    (II) B = A/8 -100.000

    (III) C = 4B + 200.0000

    Substituímos II em III:

    C = 4(A/8 -100.000) + 200.000

    C = A/2 -400.000 + 200.000

    (IV) C = A/2 -200.000

    Agora vamos substituir as equações II e IV na sublinhada (I):

    A + A/8 -100.000 + A/2 -200.000 = 4.900.000

    A + A/8 + A/2 -300.000 = 4.900.000

    13*A/8 = 4.900.000 + 300.000

    13*A/8 = 5.200.000

    13*A = 5.200.000*8

    A = 5.200.000*8/13

    A = 3.200.000 = 3,2 milhões (alternativa E)

    Duas observações:

    1) Note que negritei duas linhas na última equação. Isso para você perceber que

    A + A/8 + A/2

    se tornou

    13*A/8

    Isso foi feito por meio de MMC (soma de frações). Caso não tenha entendido essa parte deixe avisado aqui que volto para explicar.

    2) Por que logo de cara sei que A é a maior parte?

    Porque B e C podem ser escritos é uma fração de A menos um valor (equações II e IV), logo não podem ser maiores do que A.

    Espero ter ajudado! Quaisquer dúvidas pode comentar aqui que volto para esclarecer!

  • Para facilitar os cálculos:

    Divida tudo por 100.000 desde o início da resolução.

    No final, multiplique o resultado por 100.000.

  • GABARITO: E

     

    Questão: Uma verba total de R$ 4,9 milhões deverá ser dividida em três partes, A, B e C, de modo que B deverá ser R$ 100 mil menor que a OITAVA parte de A, e C deverá ser R$ 200 mil maior que o quádruplo de B. Das partes A, B e C, a MAIOR PARTE deverá ser no valor de:

     

    Pensei assim para resolver essa questão:

     

    Qual número é MÚLTIPLO de ?

    Múltiplos de 8 = {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80, 88, 96...}

     

    A questão pede a OITAVA parte de A.

    Fui direto nas alternativas e peguei o resultado R$ 3,2 milhões.

     

    OITAVA parte de A =

    3,2 milhões / 8 = 400 mil

     

    Parte B deverá ser 100 mil a menos que a OITAVA parte de A.

    Portanto, parte B = 300 mil

     

    Parte C deverá ser R$ 200 mil maior que o quádruplo de B.

    Quádruplo de B = 1,2 milhões

    1,2 milhões + 200 mil  = 1,4 milhões

    Portanto, parte C1,4 milhões

     

     

    Concluímos que:

     

    A = 3,2 milhões ( GABARITO )

    B = 300 mil

    C = 1,4 milhões

     

    TOTAL = R$ 4,9 milhões

  • A + B+ C = 4,9

    Como B é 100 mil que a oitava parte de A e C é 200 maior que o quadruplo de B fica assim:

    a oitava parte é equivalente  à 0,125, sendo assim fica: B = 0,125A - 100 e C: 200 + 4(0,125A -100)

    A + 0,125A - 100 + 200 + 4(0,125A -100) = 4,9

    Resolvendo percebe-se que o maior valor é o A com 3,2 mi.

  • Jesus amado, nao da tempo não

  • A forma mais rápida seria ''chutar'' uma alternativa e fazer a equação. Se batesse com o total (4,9 mi), daí o gabarito.

    A = A

    B = A/8 - 100.000

    C = 4B + 200.000

    Supondo que o A seja 3,2 mi, ou seja, a alternativa E:

    A = 3.200.000

    B = 3.200.000/8 - 100.000 = 400.000 - 100.000 = 300.000

    C = 4 x 300.000 + 200.000 = 1.200.000 + 200.000 = 1.400.000

    Somando tudo = 3.200.000 + 300.000 + 1.400.000 = 4.900.000

    Gab E


ID
2902462
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há um link que leva o internauta a uma página contendo um contador que faz a projeção da população brasileira. No dia 13.11.2018, às 21h 21min 52s, horário de Brasília, o contador estava em 209100580 habitantes, e o tempo médio para o aumento de 1 habitante na população era de 19 segundos, levando-se em consideração as estatísticas de natalidade e mortalidade brasileiras. Mantidos esses parâmetros, no final daquele dia, ou seja, às 24h 00min 00s, a projeção para o número de brasileiros no referido site era de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • das 21h 21min 52s até às 24h 00min 00s têm 2 horas 38 minutos e 08 segundos

     

    e 2 horas 38 minutos e 08 segundos têm 158 (2h+38m) minutos + 8 segundos

    e 158 minutos têm 9488 segundos + 8 segundos que sobraram = 9488 segundos

    9488 \ 19 segundos (intervalo médio de crescimento da população) = 499,3...

     

    209100580 + 499,3 = 209101079,3

     

    Como a questão pede aproximadamente a resposta é 209101080

     

    Alternativa "C"

  • 2 horas 38 minutos e 8 segundos

    9488 segundos/19= 498,94

    209100580+499=201101079 aprox. 209101080

  • Não sei se há alguma técnica para fazer a conta em horas então fiz na raça,....

    Início> 21hs , 21 min e 52seg

    De 52 seg + 8 seg = relógio muda para 22 minutos

    De 22 min + 38 mim =relógio muda para 22 hs. Sendo 38min = 38 * 60 = 2.280 seg

    De 22hs + 2 horas (2*60 = 120 min) = o relógio muda para 24hs. Sendo 120 min * 60 = 7200 seg.

    Agora somemos todos os segundos => 8 + 2.280 + 7.200 = 9.488 segundos até as 24hs

    Sabemos que a cada 19 seg, aumenta 1 habitante, então...

    9.488 / 19 = 499, 3 hab

    Agora finalmente, somaremos os habitantes existentes e os novos =>

    209.100.580 + 499 = 209.101.079

    Gabarito C - pois o número é aproximado.

    Espero haver ajudado!

    Sorte a todos!

  • Fiz a conta com 1 hora a mais e tinha a resposta nas opções kkkkk ô falta de atenção...


ID
2902468
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a quantidade máxima de itens que podem ser armazenados na área de transferência do MS-Windows 7 e no MS-Office 2010, ambos em sua configuração original, correta e respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • A Área de transferência do Windows comporta apenas 1 elemento (ou um lote) copiado por vez.
    Explicando: você seleciona e copia 10 arquivos e depois cola. Mas se depois copiar apenas um único arquivo, o "lote" anterior (de 10 arquivos) sairá da área de transferência.

    - Já a Área de transferência do MS Office XP/2003/2007/2010 - (Word, Excel, Powerpoint) comporta até 24 elementos. Explicando: você seleciona e copia um texto; depois uma figura, depois uma palavra etc. Serão suportadas até 24 operações pela Área de transferência.

    Uma dica "quente": Se o seu concurso também inclui o BrOffice é bom saber que a área de transferência, neste caso, só armazena 1 objeto por vez!

     

    http://www.rtell.com.br/Pcp/paginas/windows/dwind7.htm

  • que merda de questão é essa? oxoxx

  • Vejam o comentário da Juliana Ferreira. Muito bem explicado!

  • Ainda bem que a matéria são noções de informática.....examinador da Vunesp toma ácido antes de elaborar algumas questões....

  • o windows apenas uma copia por vez

    o word, excel (office) até 24

  • A Área de Transferência do Windows é um espaço da memória RAM onde são armazenados temporariamente conteúdos que tenham sido recortados (Ctrl+X) ou copiados (Ctrl+C), para que possam ser usados em outros locais após serem colados (Ctrl+V).
    A Área de Transferência do Office tem o mesmo objetivo, porém armazena e transfere objetos dos programas do Microsoft Office.

    A Área de Transferência do Windows armazena um item de cada vez.
    A Área de Transferência do Office 2010 armazena até 24 itens simultaneamente.
    Para gerenciar o conteúdo da Área de Transferência do Office, clique na seta no canto inferior direito do grupo Área de Transferência, presente na guia Página Inicial.



    Gabarito: Letra B.








  • Comentário da Juliana Ferreira é melhor que a do professor.
  • Pra quem não entendeu (assim como eu) como o WORD consegue armazenar 24 itens na área de transferência:

    Abre lá o Word no seu PC.

    Olha o grupo Área de transferência na guia Página inicial.

    No canto inferior direito tem uma seta. Vai lá e clica nela para expandir a área de transferência.

    Faça um teste e cole um texto no word.

    Copie várias vezes partes diferentes.

    Você vai perceber que o máximo de informações ali armazenadas é de apenas 24 cópias.

  • Letra B

    A Área de Transferência do Windows é um espaço da memória RAM onde são armazenados temporariamente conteúdos que tenham sido recortados (Ctrl+X) ou copiados (Ctrl+C), para que possam ser usados em outros locais após serem colados (Ctrl+V).

    A Área de Transferência do Office tem o mesmo objetivo, porém armazena e transfere objetos dos programas do Microsoft Office.

    A Área de Transferência do Windows armazena um item de cada vez.

    A Área de Transferência do Office 2010 armazena até 24 itens simultaneamente.

    Para gerenciar o conteúdo da Área de Transferência do Office, clique na seta no canto inferior direito do grupo Área de Transferência, presente na guia Página Inicial.

  • "Noções de informática", daqui a pouco estarão cobrando como é escrito o código fonte do programa e em qual linguagem foi escrita a maior parte.

  • Windows apenas uma (1) copia por vez na A. de Transf

    Office- word, excel - até 24 na A. de Transf

  • Capacidade:

    Windows: 01

    BrOfice: 01

    MS Office: Até 24

  • esse é o tipo de questão q eu taco o fod@-se. De q adianta eu gravar esse tipo de informação? Nem sei se isso se quer pode ser chamado de conhecimento.

  • Capacidade:

    Windows até 8: 01

    Windows 10: até 25

    BrOfice: 01

    MS Office: Até 24

  • A Área de Transferência do Office permite que você copie até 24 itens de documentos do Office ou de outros programas e os cole em outro documento do Office. Por exemplo, você pode copiar texto de uma mensagem de email, dados de uma pasta de trabalho ou de uma planilha e um gráfico de uma apresentação e colar tudo em um documento. Usando a Área de Transferência do Office, você poderá organizar itens copiados da maneira que desejar no documento.

    Você não está limitado a colar apenas o último item copiado ou recortado ao usar o painel de tarefas Área de Transferência. O painel de tarefas Área de Transferência acomoda muitas das últimas imagens e textos copiados ou recortados.

    Observação: Você ainda pode realizar processos simples de recortar, copiar e colar da maneira que você já conhece usando os botões na faixa de opções ou os atalhos de teclado Ctrl+X (Recortar), Ctrl+C (Copiar) ou Ctrl+V (Colar).

    Para abrir o painel de tarefas Área de Transferência, clique em Página Inicial e depois clique no iniciador de caixa de diálogo Área de Transferência. Clique duas vezes na imagem ou no texto que você deseja colar.

    Observação: Para abrir o painel de tarefas da Área de Transferência no Outlook, em uma mensagem aberta, clique na guia Mensagem e clique no inicializador da caixa de diálogo Área de Transferência no grupo Área de Transferência.

    1. Abra o arquivo que de onde você deseja copiar itens.
    2. Selecione o primeiro item a ser copiado e pressione Ctrl+C.
    3. Continue copiando itens do mesmo arquivo ou de outros até coletar todos os itens desejados. A Área de Transferência pode conter até 24 itens. Se você copiar 25 itens, o primeiro item na Área de Transferência do Office será excluído.
    4. Conforme itens são adicionados à Área de Transferência do Office, uma entrada é exibida no painel de tarefas Área de Transferência. A entrada mais recente é sempre adicionada à parte superior. Cada entrada inclui um ícone que representa o programa do Office de origem e uma parte do texto copiado ou uma miniatura de um gráfico copiado.
    5. Clique no local onde você deseja colar os itens. Você pode colar itens coletados em qualquer programa do Office.
    6. Siga um destes procedimentos:
    • Para colar um item por vez, no painel de tarefas Área de Transferência, clique duas vezes em cada item que você deseja colar.
    • Para colar todos os itens copiados, no painel de tarefas Área de Transferência, clique em Colar Tudo.

    É possível excluir itens da Área de Transferência do Office individualmente ou todos ao mesmo tempo.

    No painel de tarefas Área de Transferência, siga um destes procedimentos:

    FONTE: https://support.microsoft.com/pt-br/office/copiar-e-colar-usando-a-%C3%A1rea-de-transfer%C3%AAncia-do-office-714a72af-1ad4-450f-8708-c2931e73ec8a

  • Caiu essa questão no Escrevente do TJ SP 2021 (Vunesp)...

    Eu errei...

    Não sabia disso...

    ÁREA DE TRANSFERÊNCIA DO WINDOWS 10

    A Área de transferência também é conhecida como OLE.

    OOP (Programação orientada a um objeto).

    A área de transferência somente aceita 01 item por vez.

    Área de transferência do MS-Windows 7: 01 item. (O Windows apenas uma cópia por vez).

    Área de transferência do MS-Office 2010: 24 itens. (Até 24 itens).

     

    Novidade do Windows 10 -----> a área de transferência pode ter vários arquivos copiados, você ativa com as teclas Windows + V e tudo que você copiar fica guardado nela, não é igual no W7 que se eu copio algo por cima de outra coisa que estava na área de transferência some, fica tudo armazenado. É muito prático, basta ativar.

    É sabido que a área de transferência do Windows armazena apenas o último item copiado; no entanto, a área de transferência do Office 365 armazena até 24 itens!

     

    Isso no Office: A Área de Transferência pode conter até 24 itensSe você copiar 25 itens, o primeiro item na Área de Transferência do Office será excluído. Fonte: Microsoft.

    Capacidade:

    Windows até 8: 01

    Windows 10: até 25

    BrOfice: 01

    MS Office: Até 24

     

     

    PARA ACESSAR A ÁREA DE TRANSFERÊNCIA = Wind + V

    OBSERVAÇÃO:

    A Área de transferência do Windows comporta apenas 1 elemento (ou um lote) copiado por vez.

    Explicando: você seleciona e copia 10 arquivos e depois cola. Mas se depois copiar apenas um único arquivo, o "lote" anterior (de 10 arquivos) sairá da área de transferência.

    - Já a Área de transferência do MS Office XP/2003/2007/2010 - (Word, Excel, Powerpoint) comporta até 24 elementos. Explicando: você seleciona e copia um texto; depois uma figura, depois uma palavra etc. Serão suportadas até 24 operações pela Área de transferência.

    Uma dica "quente": Se o seu concurso também inclui o BrOffice é bom saber que a área de transferência, neste caso, só armazena 1 objeto por vez!

  • O Windows somente tem uma área de transferência.

    A Área de Transferência refere-se ao espaço da memória que o Windows utiliza para armazenar temporariamente blocos de informações que o usuário copia ou move de um lugar e planeja usar em outro lugar.

    A Área de transferência é o espaço em memória do sistema operacional Windows que pode ser utilizada para transferir arquivos ou conteúdo entre aplicativos.

    Essa ferramenta pode ser usada em programas distintos (Por exemplo: copiar do Word e colar no Excel).

    CTRL + C (copiar)

    CTRL + V (colar)

    CTRL + SHIFT + C (copiar somente a formatação)

    CTRL + SHIFT + V (colar somente a formatação).

    CTRL + X (Recortar)

    Área de Transferência refere-se ao espaço da memória que o Windows utiliza para armazenar temporariamente blocos de informações que o usuário copia ou move de um lugar e planeja usar em outro lugar.

    Confira uma outra definição para este conceito:

    Área de Transferência é um local da memória usado pelo sistema operacional para guardar dados temporariamente, com o intuito de possibilitar a transferência desses dados de um local para outro por meio das ações de copiar, recortar e colar.

    Clipboard é o termo em inglês que refere-se à Área de Transferência.

    Os comandos para copiar ou mover informações e arquivos para a Área de Transferência são: Copiar (CTRL+C), Recortar (CTRL+V) e Colar (CTRL+V).

    ------------------------------------------------------

    ==> Indo mais fundo:

    Confira abaixo dois exemplos práticos para ilustrar a finalidade da Área de Transferência.

    No primeiro exemplo, vamos supor que selecionamos uma pasta que contém 500 arquivos e, em seguida, pressionamos o comando para copiá-la (CTRL+C). A partir de então, automaticamente, todo seu conteúdo é enviado para a Área de Transferência. Ao pressionar o comando para colar (CTRL+V), todo o conteúdo armazenado temporariamente neste espaço de memória será transferido para o local de destino no qual foi escolhido pelo usuário.

    Vamos a um segundo exemplo: ao pressionar a tecla Print Screen, a cópia da tela também é enviada para a Área de Transferência. Com isso, ao abrirmos o Microsoft Word e pressionar o comando para colar, a imagem da tela do computador será transferida automaticamente para ele.

    Fonte: www.cursosdeinformaticabasica.com.br/o-que-e-area-de-transferencia/


ID
2902495
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que define corretamente a Contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • A Contabilidade é uma ciência social que através da execução de serviços técnicos controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou jurídica) permanentemente.

    Também pode ser entendida como um sistema de informação e avaliação que registra os eventos que alteram o patrimônio de uma entidade, destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza patrimonial, econômica e financeira.

  • Contabilidade é uma ciência SOCIAL aplicada, não é exata.

    Função: Orientar, controle e Registro 

    Finalidade: fornecer informação uteis aos usuários internos ou externos através das demonstrações contábeis 

    Objeto: patrimônio ( bens, direitos e obrigações) 

    Campo de aplicação: azienda ( patrimônio + gestão)

  • Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido da respectiva depreciação acumulada e das provisões para perdas por redução ao valor recuperável, o Ativo não é reconhecido pelo valor histórico.

  • Resumindo...

    O valo econômico de um ativo não pode ser o seu custo histórico, pois o valor inicialmente pago pode sofrer inúmeras alterações no decorrer do tempo (ex: flutuações de mercado, desvalorizações, perdas, etc).

  • Lembrando que a contabilidade não é uma ciência exata, econômica, mas sim SOCIAL.

  • Gabarito: B

  • Alternativa B

    A contabilidade é uma ciência social cujo objeto é o patrimônio das entidades, e tem por objetivo o controle desse patrimônio, com a finalidade de fornecer informações aos seus usuários.

    Fonte: Prof. Renato Valente

  • Contabilidade é uma ciência que tem por objeto o patrimônio das entidades e por objetivo o controle desse patrimônio, com a finalidade de fornecer informações a seus usuários.

    Também podemos definir a contabilidade como uma ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos contábeis (que podem ser qualitativos ou quantitativos) ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não.

    A Contabilidade é usualmente como uma Ciência Social, embora o senso comum, geralmente, identifique-a como sendo uma Ciência Exata. Segundo MEGALE, “é classificada como Ciência Social Aplicada, subgrupo das Ciências Humanas e Sociais, estando, assim, entre as Ciências Sociais mais jovens”.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • GAB: LETRA B

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    a. Errado. A Contabilidade não possui o objetivo de controlar o caixa! Entre os objetivos da Contabilidade está o de controlar o patrimônio como um todo e não apenas o caixa.

    b. Certo. Trata-se de uma definição válida. Entre os objetivos da Contabilidade está o de fornecer informações úteis aos seus usuários para tomada de decisão sobre entidades econômicas (o campo de aplicação da Contabilidade).

    c. Errada. A assertiva refere-se à técnica da Escrituração.

    d. Errada. A Contabilidade é uma ciência social. Ademais, a definição de Patrimônio Líquido está errada.

    e. Errada. A Contabilidade não é uma ciência histórica. Além disso, seu objetivo principal não é possibilitar ao estado o exercício da tributação e a cobrança do cumprimento das obrigações assessórias

  • É uma ciência que define na empresa um sistema de informações contábil que tem por objetivo subsidiar a tomada de decisões sobre entidades econômicas. São entidades econômicas pessoas físicas ou jurídicas que tomem decisões sobre recursos econômicos.

    Letra B

  • a. Errado. A Contabilidade não possui o objetivo de controlar o caixa! Entre os objetivos da

    Contabilidade está o de controlar o patrimônio como um todo e não apenas o caixa.

    b. Certo. Trata-se de uma definição válida. Conforme estudamos, realmente entre os objetivos da

    Contabilidade está o de fornecer informações úteis aos seus usuários para tomada de decisão

    sobre entidades econômicas (o campo de aplicação da Contabilidade).

    c. Errada. A assertiva refere-se à técnica da Escrituração.

    d. Errada. A Contabilidade é uma ciência social. Ademais, a definição de Patrimônio Líquido está

    errada.

    e. Errada. A Contabilidade não é uma ciência histórica. Além disso, seu objetivo principal não é

    possibilitar ao estado o exercício da tributação e a cobrança do cumprimento das obrigações

    assessórias.

    Gabarito: B

  • Gabarito B

    A contabilidade é uma ciência social que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração e a divulgação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial aos usuários. Note que a contabilidade se utiliza de um sistema de informações para atender ao seu objetivo, que é fornecer informações aos usuários internos e externos, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas.

  • Gabarito B

    A contabilidade é uma ciência social que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração e a divulgação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial aos usuários. Note que a contabilidade se utiliza de um sistema de informações para atender ao seu objetivo, que é fornecer informações aos usuários internos e externos, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas.

  • Analisando as alternativas.

    A) É uma ciência que se desenvolve com o objetivo de controlar o caixa de uma entidade financeira. São entidades financeiras todas aquelas que possuam uma conta caixa.

    A contabilidade é a ciência que controla o patrimônio, e não o caixa da entidade.

    Alternativa errada.

    B) É uma ciência que define na empresa um sistema de informações contábil que tem por objetivo subsidiar a tomada de decisões sobre entidades econômicas. São entidades econômicas pessoas físicas ou jurídicas que tomem decisões sobre recursos econômicos.

    A contabilidade é uma ciência social cujo objeto de estudos é o patrimônio, através do controle deste chegamos a sua finalidade que é fornecer informações que irão auxiliar o usuário na tomada de decisões.

    Alternativa certa

    C) Corresponde ao registro dos itens do ativo e do passivo que tenham ou não valor econômico. O valor econômico de um ativo é definido como sendo o seu custo histórico de aquisição.

    O registro não é a definição de contabilidade, e sim, de uma das suas técnicas contábeis que é a escrituração.

    Alternativa errada.

    D) É uma ciência exata que permite mensurar objetivamente o patrimônio líquido das entidades econômicas. O patrimônio líquido corresponde à diferença entre os grupos ativo intangível e passivo intangível.

    Nesta afirmativa, há incorreção quando o autor define contabilidade como ciência exata, pois esta é uma ciência social.

    Patrimônio líquido corresponde a diferença entre os ativos e passivos.

    Alternativa errada.

    E) É uma ciência histórica que tem por finalidade a evidenciação das operações de uma entidade com o objetivo principal de possibilitar ao estado o exercício da tributação e a cobrança do cumprimento das obrigações assessórias.

    A contabilidade é uma ciência social e não histórica, o objetivo principal é fornecer informações aos usuários, não apenas ao estado.

    Alternativa errada.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • GABARITO: B

    Letra a) Errado, pois um dos objetivos da Contabilidade é o controle de todo o patrimônio de uma entidade, não somente o caixa.

    Letra b) Certo, pois entre os objetivos da Contabilidade está o fornecimento de informações úteis aos seus usuários para a tomada de decisão.

    Letra c) Errado, pois a contabilidade apenas registra itens que possuam valor monetário.

    Letra d) Errado, pois a contabilidade é uma ciência social.

    Letra e) Errado, pois a contabilidade é uma ciência social.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade - Aspectos Introdutórios (Resumo)

    Conceito: É a ciência (social) que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.

    Objeto: Patrimônio = Conjunto de bens, direitos e obrigações.

    Campo de aplicação: Aziendas = Gestão + Patrimônio = entidades econômico-administrativas (com ou sem fins lucrativos).

    Objetivo / Finalidade:

    a)Controlar o patrimônio administrado;

    b) Fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins.

    Funções:

    a) Função Administrativa = controle do patrimônio;

    b) Função Econômica = apuração do resultado líquido.

    Técnicas: Conjunto de procedimentos utilizados pela contabilidade para registrar ou levantar os fatos contábeis.

    a) Escrituração: Técnica utilizada para registrar os fatos contábeis;

    b) Demonstrações Contábeis: Técnica utilizada para evidenciar os fatos contábeis escriturados;

    c) Análise das Demonstrações Contábeis: Técnica utilizada para extrair informações sobre a situação financeira, econômica e patrimonial da entidade, a fim de subsidiar o processo de tomada de decisões;

    d) Auditoria: Técnica utilizada para examinar a escrituração e evidenciação das informações financeiras, verificando se essas informações foram elaboradas de acordo com as normas vigentes e os princípios contábeis.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
2902498
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A contabilização dos eventos econômicos de uma entidade, de um ponto de vista teórico, poderia ser realizada sob regime de caixa ou de competência. Considerada essa observação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/76 

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

  • A) Pelo regime de competência, os eventos são contabilizados quando efetivamente pagos ou recebidos. Dessa forma, os eventos que derem origem a ativos intangíveis não seriam contabilizados, uma vez que estes não geram recebimentos.

    Errado, o registro pelo regime de competência não ocorre apenas quando há desembolso ou embolso de caixa. Esse é o Regime de Caixa

    B) A contabilização respeitando o regime de competência é obrigatória para as grandes empresas abertas e exige a contabilização dos eventos quando da geração dos direitos e obrigações.

    Correta. Conforme comentário do Gabriel, citando o art.177 da lei 6.404.

    Atenção para pegadinhas!! o que torna o regime de competência obrigatório é o fato de a companhia ser aberta. Se a questão citasse apenas "Grande Empresa" a alternativa estaria errada ou seria passível de anulação. Já vi questões elaboradas assim para confundir.

    C) Pelo regime de caixa, os eventos seriam contabilizados quando de seu impacto patrimonial na data em que surgissem as previsões de seus efetivos pagamentos e/ou recebimentos. É o modo mais conservador de se registrarem os eventos contábeis.

    Errado, a contabilização pelo regime de caixa se dá quando do efetivo pagamento ou recebimento e não pela sua simples previsão.

    D)A contabilização pelo regime de caixa é o modo mais completo e seguro para o registro dos eventos econômicos de uma entidade.

    Errado, não pode ser o modo mais completo pois deixa de registrar diversas operações que não envolvem o caixa da entidade.

    E) A contabilização pelo regime de competência gera ao usuário da informação maior incerteza do que a contabilidade em regime de caixa, no que diz respeito ao patrimônio líquido de uma entidade

    Errado, Justificativa similar à da alternativa D

  • De acordo com o regime de competência devem ser registrados de acordo com o regime de competência.

  • CERTA Alternativa B:

    Como regra, a contabilização dos fatos contábeis exige-se a obediência ao regime de competência, somente podendo usar o regime de caixa quando as normas contábeis expressamente a preverem, tal como no caso da Demonstração do Fluxo de Caixa.

     

    Por isso, é possível dizer que a contabilização pelo regime de competência é obrigatória para as grandes empresas abertas, vide disposições da Lei 6.404/76.

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência

     

    Fonte: Prof. Renato Valente - TEC Concursos

  • Segundo o Regime de Competência as receitas e despesa serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    Segundo a Lei n° 6.404/76 o Regime de Competência deve ser observado para o registro das mutações patrimoniais.

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

    Pelo Regime de Caixa, por outro lado, as receitas e despesas serão apropriadas no momento do seu recebimento ou pagamento, independentemente do momento em que são realizadas. Assim, a Despesa é considerada incorrida quando for efetivamente paga. A Receita, por sua vez, será ganha, ou realizada, quando for efetivamente recebida.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • quando da geração dos fatos geradores
  • b) A contabilização respeitando o regime de competência é obrigatória para as grandes empresas

    abertas e exige a contabilização dos eventos quando da geração dos direitos e obrigações.

    Correto, esse é o nosso gabarito e está de acordo com a Lei 6404/76:

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência

    aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente

    aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as

    mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!!

    Fonte: Júlio Cardozo - Estratégia

    a) Pelo regime de competência, os eventos são contabilizados quando efetivamente pagos ou recebidos. Dessa forma, os eventos que derem origem a ativos intangíveis não seriam contabilizados, uma vez que estes não geram recebimentos.

    Errado, pelo Regime de Caixa, e não de competência que eventos são contabilizados quando efetivamente pagos ou recebidos. Além disso, o recebimento de ativos intangíveis, isto é, incorpóreos, pode, sim, gerar recebimentos e contabilização.

    b) A contabilização respeitando o regime de competência é obrigatória para as grandes empresas abertas e exige a contabilização dos eventos quando da geração dos direitos e obrigações.

    Correto, esse é o nosso gabarito e está de acordo com a Lei 6404/76:

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência

    c) Pelo regime de caixa, os eventos seriam contabilizados quando de seu impacto patrimonial na data em que surgissem as previsões de seus efetivos pagamentos e/ou recebimentos. É o modo mais conservador de se registrarem os eventos contábeis.

    Errado, aqui estamos falando do Regime de Competência e não de caixa.

    d) A contabilização pelo regime de caixa é o modo mais completo e seguro para o registro dos eventos econômicos de uma entidade.

    Errado, conforme previsão do CPC 00, o regime de competência traz informações mais confiáveis, uma base melhor para a avaliação do desempenho passado.

    e) A contabilização pelo regime de competência gera ao usuário da informação maior incerteza do que a contabilidade em regime de caixa, no que diz respeito ao patrimônio líquido de uma entidade.

    Errado, é justamente o contrário, o regime de competência é nos dá uma apresentação mais fiel do patrimônio de uma entidade do que o regime de caixa..

  • Questão sobre regimes contábeis.

    De forma geral, existem dois regimes na contabilização de receitas e despesas, que são utilizados para registrarmos os fatos contábeis referentes a entidade. Ou seja, dois critérios podem ser utilizados para atestar a existência de uma receita e uma despesa: caixa ou competência.

    No regime de caixa, se considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor e de uma despesa quando a entidade paga um valor. Neste regime de contabilização o que interessa é a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito às receitas, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às despesas.

    Já no regime de competência, consagrado na NBC TG EC (CPC 00) e na legislação comercial, as receitas e despesas são geradas em função da ocorrência do fato gerador (ex.: prestação de um serviço). Em outras palavras, receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido, e as despesas, como incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    É nesse sentido que a CPC 00 (R2) dispõe:

    "1.17 O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período diferente. Isso é importante porque informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta e mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período fornecem uma base melhor para a avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período."

    Feita a revisão, já podemos analisar todas as alternativas:

    A) Errado, pelo regime de caixa, os eventos são contabilizados quando efetivamente pagos ou recebidos.

    B) Certo, a contabilização segundo o regime de competência é obrigatória para as grandes empresas abertas conforme Lei n.º 6.404/76:

    "Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência."

    C) Errado, pelo regime de caixa, os eventos seriam contabilizados quando efetivamente pagos ou recebidos.

    D) Errado, a contabilização pelo regime de competência é o modo mais completo e seguro para o registro dos eventos econômicos de uma entidade, tendo em vista que reflete os eventos econômicos da entidade e não apenas aqueles que tão impacto financeiro.

    E) Errado, a contabilização pelo regime de caixa gera ao usuário da informação maior incerteza do que a contabilidade em regime de competência, no que diz respeito ao patrimônio líquido de uma entidade.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2902501
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No que diz respeito à relação entre usuário da informação contábil, auditoria externa e entidade que apresenta os relatórios contábeis, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

    A) caso o contador da empresa siga adequadamente a Resolução da Estrutura Conceitual do CFC, não haverá necessidade de auditoria.

    Errado. A auditoria pode ser opcional ou obrigatória por exigência legal ou regulatória. O fato de seguir as resoluções do CFC não se relacionam com a obrigatoriedade ou não da auditoria.

    B) decidir com base na informação contábil equivale a decidir o futuro apenas com base na informação do desempenho passado. A auditoria busca melhorar a capacidade preditiva do tomador de decisão.

    Errado. A informação contábil possui tanto valor preditivo quando confirmatório. Pode confirmar o passado ou prever situações futuras. Já a auditoria visa aumentar o grau de confiança dos usuários das demonstrações contábeis.

    C) os trabalhos da auditoria externa buscam informar os seus usuários sobre a representatividade de suas demonstrações contábeis considerando-se a qualidade de seus controles internos.

    Correto. A auditoria ao analisar as demonstrações contábeis e o controle interno emite opinião sobre se tais demonstrações REPRESENTAM adequadamente a posição financeira e patrimonial de uma entidade em determinado momento.

    D) não existe risco no trabalho do auditor externo, do ponto de vista em que os pareceres são realizados com base num conhecimento exato, sem margem de erro, da realidade de uma entidade.

    Errado. As NBCs TA deixam bem claro sobre os riscos relacionados ao trabalho do auditor. O auditor usa julgamento profissional em determinados assuntos e por isso, tal atividade não é exata.

    E) entidade, usuários e auditoria externa não se relacionam

    Errado. As NBCs TA apresentam três partes inter-relacionadas: A entidade re reporta a informação, o auditor e os usuários.

  • Só eu que achei a redação dessa questão ambígua?

    c) os trabalhos da auditoria externa buscam informar os seus usuários sobre a representatividade de suas demonstrações contábeis considerando-se a qualidade de seus controles internos.

    Demonstrações contábeis e controle interno da entidade, dos usuários ou da auditoria externa???

    Múltipla escolha é isso... marcar a MENOS ERRADA.

    PACIÊNCIA! ^.^

  • Letra (c)

    Conforme a NBC TA 315:

    O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante independentemente se causados por fraude ou erro, nos níveis da demonstração contábil e das afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade, proporcionando assim uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos riscos identificados de distorção relevante

    Fui por eliminação.

    Cada erro grotesco das alternativas erradas.

    a) Errado. Uma das finalidades da NBC TG Estrutura Conceitual é auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as normas, interpretações e comunicados técnicos. Logo, tal norma não se destina ao contador, mas ao auditor.

    b) Errado. A informação contábil tem também, valor preditivo, isto é, ajuda a prever o futuro. Imagine uma empresa que está com um passivo a descoberto, com índices de liquidez negativos, ou que acabe de perder um importante fornecedor. Isso pode significar que sua sobrevida é pequena. Do mesmo modo, receitas constantes e crescentes ao longo dos anos, ajudam a predizer um futuro promissor.

    d) Errado. A única chance de risco zero é se não for realizada a auditoria. Toda auditoria tem risco. O risco pode ser administrado, mas jamais será zero. Por melhor que sejam os testes, há riscos no trabalho, em razão de falhas humanas, má interpretação etc. Além disso, a auditoria se utiliza de amostragem e há outras limitações como tempo, recursos, relação custo x benefício, fraudes etc.

    e) Errado. Todos os trabalhos de asseguração possuem, pelo menos, três partes: a parte responsável, o auditor independente e os usuários previstos. Dependendo das circunstâncias do trabalho, pode haver também uma função separada de mensurador ou avaliador, ou de parte contratante.

    Prof. Arthur Leone

  • com base nessa NBC pensei que o sistema de controle não fiseze parte dos objetivos do auditor, me enganei.

    NBC TA 265 – COMUNICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS DE CONTROLE INTERNO AOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA E À ADMINISTRAÇÃO

    11.    O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências significativas de controle interno:

    (a) descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos (ver item A28); e

    (b) informações suficientes para permitir que os responsáveis pela governança e a administração entendam o contexto da comunicação. O auditor deve especificamente explicar que (ver itens A29 e A30):

    (i)   o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis;

    (ii)  a auditoria incluiu a consideração do controle interno relevante para a elaboração das demonstrações contábeis com a finalidade de planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno; e

    (iii) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança.

  • Os trabalhos de auditoria externa buscam informar os seus usuários sobre a representatividade de suas demonstrações contábeis considerando-se a qualidade de seus controles internos.


ID
2902504
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considere a seguinte afirmação: “Um aspecto importante no tocante à confiabilidade da informação contábil é o da qualidade dos controles internos da entidade”. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

    A) A relação entre controles internos e confiabilidade das informações contábeis é frágil, uma vez que bons controles internos podem assegurar proteção contra fraudes, mas não lidam com a possibilidade de decisões ruins por incompetência.

    Errado. O controle interno não pode ASSEGURAR a proteção contra fraudes. Ele auxilia a administração.

    B) Informação contábil e controles internos não se relacionam, pois controles internos são procedimentos administrativos e não contábeis.

    Errado. O controle interno é essencial para a boa qualidade da informação contábil. Tanto é que na auditoria de demonstrações contábeis o auditor busca evidências da eficiência do controle interno o que mostra a relação entre os conceitos.

    C) Um bom sistema de controles internos é um elemento importante para a qualidade da informação contábil. Essa qualidade depende de aspectos técnicos e também do ambiente ético da alta administração da entidade.

    Correto. O controle interno eficiente contribui para a prevenção de erros e fraudes e melhora a qualidade da informação contábil. Por outro lado, a qualidade da informação contábil depende da competência técnica dos profissionais envolvidos em sua elaboração, bem como do ambiente ético da empresa, principalmente da alta administração, já que controles internos não são capazes de prevenir todos os tipo de fraude, v.g. conluio.

    D) Mais fundamental para a confiabilidade da informação contábil do que o sistema de controles internos é o parecer modificado da auditoria externa que, ao examinar registro a registro os lançamentos contábeis, assegura a sua qualidade.

    Errado. O relatório do auditor aumenta a confiabilidade das demonstrações contábeis; porém o relatório com ressalvas (modificado) aponta, na visão do auditor, falha na qualidade da informação contábil. Além disso, o sistema de controle interno é fundamental para a qualidade da informação contábil.

    E) Um bom sistema de controles internos, ao assegurar a ausência de riscos no controle do negócio e, assim, na informação contábil, torna irrelevante o trabalho de asseguração do auditor externo.

    Errado. A afirmação contém dois erros. Primeiro que o controle interno jamais poderá ASSEGURAR a ausência de riscos no negócio. Sua função é auxiliar a administração da entidade e agregar valor. Além disso, mesmo tendo um bom sistema de controles internos, a empresa não torna a auditoria irrelevante.

  • Gabarito: Letra C

    O controle interno é o conjunto de atividades que a administração emprega a fim de salvaguardar o patrimônio e promover a eficiência e efetividade da entidade. Os controles podem ser contábeis e/ou administrativos. Esses controles ajudam a detectar e prevenir fraudes e erros e, portanto, melhoram a qualidade da informação contábil.

     

    A eficiência do controle interno depende tanto da qualidade técnica dos controles quanto da qualidade dos profissionais da entidade. No primeiro caso, a entidade pode lançar mão de utilizar técnicas e ferramentas que são provadamente eficazes no que se propõem a fazer, enquanto no segundo, a habilidade profissional dos colaboradores conjuntamente com seus valores éticos contribui com a efetividade desses controles.

    Fonte: TEC Concursos

  • Letra (c)

    O controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com finalidade de:

    -> Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;

    -> Dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;

    -> Propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;

    -> Estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;

    -> Contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade

    -> Auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações;


ID
2902507
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à Demonstração do Resultado do Exercício, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O artigo 187 da  (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício - DRE. No atual Código Civil Brasileiro, a DRE corresponde ao "resultado econômico", cujo levantamento é obrigatório conforme seu artigo 1.179.

    A DRE tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.

  • A) Errado - isso é o Balanço Patrimonial (BP) B) Errado - a demonstração descrita é a DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) C) Errado - quem apresenta o PL é o BP D) Errado - confrontar os pagamentos e recebimentos ocorridos ocorre no regime de caixa (DFC). A DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) segue o regime de competência. E) Certo
  • A DRE tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
  • Letra e.

    A DRE apresenta o resultado do exercício, que pode ser lucro líquido do exercício ou prejuízo líquido do exercício, conforme apurado por meio do confronto entre as receitas e as despesas que efetivamente ocorreram, independentemente de recebimento ou pagamento.

  • A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma das Demonstrações obrigatórias a serem elaboradas pela empresa no fim do exercício social, e apresenta as receitas e despesas de forma organizada. Sendo assim, a DRE evidencia o resultado (lucro ou prejuízo) que explica, em parte, as variações que ocorrem no Patrimônio Líquido da entidade.

    Lembre-se, no entanto, que nem toda variação que ocorre no Patrimônio Líquido da entidade tem relação com a DRE. Distribuição de dividendos, integralização de capital social, por exemplo, são fatos contábeis que afetam o Patrimônio Líquido, mas não são evidenciados na DRE.

  • A banca pede que seja assinalada a resposta correta, sobre a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

    Devemos lembrar que nesta demonstração estarão computadas as receitas e despesas relacionadas ao exercício (período) em estudo. Nesta demonstração será encontrado o resultado deste período que pode ser lucro ou prejuízo.

    Vamos analisar as opções.

    A) Apresenta os grupos Ativo Circulante, Passivo Circulante e Patrimônio Líquido do Período, que corresponde à diferença entre Ativo e Passivo.

    Alternativa incorreta. A demonstração que apresenta os grupos citados é o Balanço Patrimonial e não a DRE.

    B) Apresenta a movimentação de caixa de uma entidade, ou seja, os seus pagamentos e recebimentos no período.

    Alternativa incorreta. A movimentação de caixa no período é demonstrada na Demonstração dos Fluxos de caixa.

    C) Apresenta o Patrimônio Líquido da empresa numa data definida. Por exemplo: Patrimônio da Cia XYZ S.A. em 31.12.XXXY.

    Alternativa incorreta. O Patrimônio Líquido (PL) numa determinada data é demonstrado no Balanço Patrimonial e as mudanças ocorridas no PL são demonstradas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

    D) Pelo princípio da realização da receita e confrontação da despesa, apresenta o resultado do período realizado na forma de pagamentos e recebimentos ocorridos.

    Alternativa incorreta.  O princípio de realização de receita e confrontação de despesa considera as receitas e despesas que ocorreram no período, independentemente, de pagamentos e recebimentos.

    E) Apresenta o lucro ou prejuízo do período, que, na ausência de outros fatores, como retirada ou aporte de capital pelos donos, explicaria a variação do seu Patrimônio.

    Alternativa correta. O lucro ou prejuízo do período será encontrado na DRE e, posteriormente, incorporado ao Patrimônio Líquido provocando variação neste grupo.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2902510
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do parecer que deve ser emitido pelo auditor externo, após finalizado o trabalho de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • NPA 01 - NORMA DE PROCEDIMENTO DE AUDITORIA 01 - IBRACON

    ELEMENTOS BÁSICOS DO PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

    "6. O parecer emitido pelo auditor independente compõe-se, basicamente, de três parágrafos, como se segue:

    a.  Parágrafo referente à identificação das demonstrações contábeis e à definição das responsabilidades da administração e dos auditores.

    b.  Parágrafo referente à extensão dos trabalhos.

    c.   Parágrafo referente à opinião sobre as demonstrações contábeis."

  • Veja a antiga NBC T 11 (revogada pela NBC TA 200) item 1:

    Estrutura do PARECER do Auditor Independente

    Item 1. O parecer emitido pelo auditor independente, nesta IT denominado auditor, compõem-se, basicamente, de três parágrafos:

    (a) o referente à identificação das demonstrações contábeis e à definição das responsabilidades da administração e dos auditores;

    (b) o relativo à extensão dos trabalhos; e

    (c) o que expressa a opinião sobre as demonstrações contábeis.

    Atualmente, as NBC deixaram de utilizar o termo "parecer" de auditoria independente e passaram a utilizar o termo "relatório" do auditor independente, o qual deve seguir algumas NBC específicas para sua elaboração e divulgação, dentre elas: NBC TA 200, NBC 700 etc.

  • b) O parecer emitido pelo auditor independente estrutura-se em três pontos: identificação das demonstrações contábeis e definição das responsabilidades da administração e dos auditores; extensão dos trabalhos; e a opinião sobre as demonstrações contábeis. Alternativa corretaA resposta está fundamentada na NPA 01 - NORMA DE PROCEDIMENTO DE AUDITORIA 01 – IBRACON:

    Observação: a NPA 01 encontra-se revogada pela Diretoria Nacional em reunião de 24/05/2011. Atualmente, as normas que regem a estrutura do relatório estão dispostas na NBC TA 700. Segue mapa mental contendo as principais informações:

    Alertamos que em auditoria é comum as bancas fazerem uso de normas revogadas e podem ter certeza de uma coisa: a banca não anula questões por esse motivo!

    Fonte: Prof. Tonyvan de Carvalho - TEC Concursos

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 700 – Formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade.


    Vejamos as alternativas a respeito do parecer que deve ser emitido pelo auditor externo, depois de finalizado o trabalho de auditoria.


    A) Cabe ao profissional responsável pela auditoria redigir esse parecer de acordo com uma redação própria, sem levar em conta um modelo pré-fixado.

    Errado. Existe a necessidade de seguir um modelo pré-fixado com a finalidade de propiciar o equilíbrio apropriado entre a necessidade de consistência e comparabilidade do relatório do auditor em mercado globalizado e a necessidade de aumentar o valor do relatório do auditor ao tornar as informações nele contidas mais relevantes para os usuários.


    B) O parecer emitido pelo auditor independente estrutura-se em três pontos: identificação das demonstrações contábeis e definição das responsabilidades da administração e dos auditores; extensão dos trabalhos; e a opinião sobre as demonstrações contábeis.


    Correto. O relatório de auditoria deve conter informações das demonstrações contábeis que sejam relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis. A descrição das responsabilidades da administração e dos auditores no relatório ajuda a explicar aos usuários o pressuposto sobre o qual a auditoria é conduzida. A extensão dos trabalhos delimita o escopo das atividades e a opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas são emitidas ao ser obter evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo.


    C) O parecer deve abordar o aspecto tridimensional da gestão: adequação à teoria contábil; conformação com a legislação vigente; e qualidade dos controles internos da entidade.


    Errado. O relatório de auditoria não tem como objetivo expressar opinião dos auditores sobre a eficácia dos controles internos da organização.


    D) O parecer deve abordar: previsões de fluxos de caixa para a entidade, considerando-se uma razoável dose de incerteza; probabilidade de continuidade da entidade para o próximo período; cenários econômicos para o ramo de negócios da entidade auditada.


    Errado. Previsões de fluxos de caixa e probabilidade de continuidade de negócio são atividades que não competem à auditoria externa na confecção de seus relatórios.


    E)O parecer emitido pelo auditor é uma etapa de um trabalho que é realizado para as empresas de capital aberto. Nesse contexto, deve abordar: cenários econômicos para o ramo de negócios; previsão de fluxos de caixa para a entidade e sua probabilidade de ocorrência; aspectos de governança corporativa relacionados.

    Errado. O parecer emitido pelo auditor é uma etapa de um trabalho que é realizado para as empresas que se submetem a uma auditoria externa, e não somente aquelas de capital aberto. Ademais cenários econômicos e previsão de fluxos de caixa não competem à auditoria externa na confecção de seus relatórios.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
2902513
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O parecer de auditoria pode configurar-se como parecer sem ressalva; parecer com ressalva; parecer adverso; e parecer com abstenção de opinião. Considerada essa classificação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D!

     

    Modificações na opinião do Auditor:

     

    1) distorção relevante + não generalizada = com ressalva

    2) distorção relevante + generalizada = opinião adversa

    3) impossibilidade de obter evidência + não generalizada = com ressalva

    4) impossiblidade de obter evidência + generalizado = abstenção de opinião

     

    Apenas uma observação na Letra E, os pareceres são autônomos. 

     

     

  • GABARITO : D

    O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor está convencido sobre todos os aspectos relevantes dos assuntos tratados estão em conformidade com as normas. O parecer do auditor independente deve expressar essa convicção de forma clara e objetiva.

    O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.

    O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com  ressalvas.

    O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver uma limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilite o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.

  • Alternativa D

    O auditor emite uma opinião modificada (com ressalvas, adverso ou abstenção de opinião) devido à natureza do assunto que gerou a modificação (relevância e generalização, por exemplo), à relevância das distorções e à obtenção de evidência apropriada e suficiente. Quando as demonstrações contábeis estão incompletas, o auditor deve avaliar os efeitos que a ausência dessas informações causam no contexto geral das demonstrações, para saber qual o tipo de opinião modificada será emitida, ou seja, não existe a faculdade de emitir um parecer adverso. Emitir um parecer adverso, segundo esquema abaixo, é somente quando os possíveis efeitos sobre as demonstrações contábeis são relevantes e generalizados, além da presença de distorções relevantes, e não apenas se essas demonstrações estão incompletas.  

     

     

  • a única alternativa que está de acordo com as NBCs TA é a letra D, pois vimos que a opinião adversa é a apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas generalizadas. Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

              As outras alternativas não fazem sentido e não estão de acordo com as definições que aprendemos.

    Gabarito: alternativa D.

  • A opinião é binária: “não modificada” ou “modificada”:

    Os tipos de relatório ou opinião são:

    A escolha da opinião depende de fatores como:

    O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 

    Resposta: D.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor independente, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Vejamos as alternativas a respeito dos tipos de opiniões modificadas a serem emitidas pelos auditores.


    A) O parecer com ressalva implica a total rejeição das demonstrações contábeis e tem essa situação confirmada pelo parecer com abstenção de opinião, na revisão pelos pares. 


    Errado. Na opinião com ressalva obteve-se evidência de auditoria apropriada e suficiente, para se concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis.


    B) O parecer com abstenção de opinião busca manter a objetividade do trabalho de auditoria empreendido e implica a ausência de aspectos de controles internos a ressaltar.


    Errado. O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados.


    C) O parecer sem ressalvas implica que a entidade está em conformidade com as normas internacionais de controles internos, como, por exemplo, as emitidas pelo COSO, e apresenta um cenário econômico adequado para investimento.


    Errado. Um relatório sem ressalvas significa que os objetivos gerais de auditoria foram atingidos em conformidade com as NBCs TA e demais normativos de auditoria. Nada se refere a controles internos ou cenários econômicos adequados.


    D) O parecer adverso deve ser redigido quando o auditor verificar a existência de efeitos, do ponto de vista de distorções provocadas, ou apresentação incompleta que sejam de tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis.


    Correto. O auditor deve expressar uma “opinião adversa" quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.   


    E) O parecer adverso pode ser redigido com ressalvas, que se classificam em: com abstenção por limitação de extensão; ou por incertezas quanto às práticas contábeis adotadas pela entidade.

    Errado. O caso citado na alternativa trata-se de “abstenção de opinião" e não de “opinião adversa".

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2902516
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquire por R$ 110,00 um material que será utilizado em seu processo produtivo no mesmo período de sua aquisição. No preço pago, estão incorporados R$ 10,00 de ICMS, não recuperáveis em função do seu segmento de atuação. Nessa compra, incorreram ainda R$ 50,00 de despesas com transporte. Consideradas essas informações, um registro adequado dessa ocorrência seria:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC) PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC N° 016 (R1), segue conceito de custo de aquisição:

    “11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.” 

    custo de aquisição = 110,00 um material estão incorporados R$ 10,00 de ICMS,+ 50,00 de despesas com transporte. 

    EAtivo Circulante – Estoque de Materiais, no valor de R$ 160,00.

  • Lançamento completo:

    Pela compra de estoques

    D - Estoques 110

    C - Bancos 110

    Pelo transporte

    D - Estoques 50

    C - Bancos 50

    Lançamento Resumido

    D - Estoques 160

    C - Bancos 160

    Como o ICMS é não recuperável, o mesmo não gera crédito fiscal (ICMS a recuperar).

    A empresa adquirente não tem que recolher nada nesta operação de compra. Isso é tarefa da fornecedora que vendeu o estoque! Por obvio, se houver tributação na saída da adquirente, ela será contribuinte e deverá recolher o ICMS devido. Mas isso não foi nem mencionado na questão..

  • Júnior Alves, não existe ICMS a recolher nessa situação, cuidado para não prejudicar as pessoas que estão iniciando com comentários incorretos!

    Comentário do Leandro Augusto Rufino da Silva perfeito!

  • É ESTOQUE:

    PRODUTOS EM ELABORAÇÃO

    PRODUTOS ACABADOS

    PARA REVENDA

    MATÉRIAS DE CONSUMO

    MATÉRIA PRIMA

    NÃO É ESTOQUE:

    MATERIAS DESTINADOS A OBRA

    SOBRESSALENTES

    PEÇAS DE REPOSIÇÃO

    FERRAMENTAS

    CONDIÇÃO:

    UTILIZAÇÃO EM CONEXÃO COM ITENS DO ATIVO IMOBILIZADO

    ENTIDADE ESPERA USÁ-LOS POR MAIS DE UM PERÍODO

  • LETRA E

  • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Seguindo o enunciado no preço pago estão incorporados R$ 10,00 de ICMS não recuperáveis. Sendo assim, tal valor deve ser ativado no custo dos estoques. Desta forma:

                Preço Pago                                 R$ 110

    ( + )    Frete                                           R$ 50

    ( = )    Custo do Estoque             R$ 160

    Com isso, correta a alternativa E.

  • A questão aborda o tema escrituração.

    Algumas informações necessárias para a resolução:

    a) O ICMS que já está incluso no valor pago, não é recuperável pela empresa. Por esta razão, será incorporado ao custo de aquisição;

    b) As despesas de transporte pagas pelo adquirente serão adicionadas ao custo de aquisição do ativo; e

    c) O material será registrado no estoque pelo seu custo de aquisição.

    Sendo assim, o valor do estoque de materiais será R$ 160 (110 + 50).

    Julgando as opções.

    A) Patrimônio Líquido – Reservas de Capital, no valor de R$ 100,00.

    Afirmativa errada, na aquisição de ativos não haverá reserva de capital.

    B) Passivo Circulante – Fornecedores de Materiais, no valor de R$ 160,00.

    A questão indica que o valor, de R$ 110, foi pago, por esta razão não podemos utilizar esta opção. Caso o frete não tenha sido pago, surgirá um passivo circulante, frete a pagar. Se foi pago, todo valor da operação, R$ 160, sairá do caixa, reduzindo o ativo circulante em R$ 160.

    Afirmativa errada.

    C) Ativo Permanente – Estoque de Materiais, no valor de R$ 160,00.

    Como os materiais serão usados no processo produtivo, devem ser classificados no ativo circulante e não no permanente.

    Afirmativa errada.

    D) Ativo Circulante – Estoque de Materiais, no valor de R$ 150,00. 

    Nesta opção não foi incluído no custo de aquisição o valor do ICMS. A alternativa estaria correta, se o imposto fosse recuperável.

    Afirmativa errada.

    E) Ativo Circulante – Estoque de Materiais, no valor de R$ 160,00.

    Afirmativa correta.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    O lançamento contábil da operação descrita na questão será: 

    D – Estoques ………………….... 160,00 

    C – Fornecedores …………….... 110,00 

    C – Caixa ………………………..... 50,00 

    Observações:  

    a) Em que pese a nomenclatura utilizada pela banca “despesas com transporte”, trata-se de um custo a compor o valor da mercadoria adquirida (frete sobre compra); 

    b) O ICMS não recuperável já está incluso no valor total (R$ 10,00), logo não há necessidade de somar esse valor.


ID
2902519
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada entidade, realizando um levantamento patrimonial, constatou a existência de dois veículos no valor de R$ 40.000,00 cada um; um imóvel, que usa como sede, no valor de R$ 200.000,00; estoques de mercadorias para revenda, no valor de R$ 100.000,00; móveis e utensílios no valor de R$ 50.000,00; uma máquina já sem utilidade, totalmente depreciada, comprada por R$ 40.000,00, por cuja retirada concordou em pagar R$ 2.000,00, em 45 dias; uma dívida com os fornecedores de mercadorias, para pagamento em trinta dias, no valor de R$ 50.000,00; impostos a pagar no valor de R$ 27.000,00; duplicatas descontadas junto ao banco no valor de R$ 50.000,00, por cujo pagamento a entidade é responsável junto ao banco. Nesse contexto, o patrimônio líquido dessa entidade é de

Alternativas
Comentários
  • ATIVO

    mercadorias 100.000,00

    Veiculos 80.000,00

    imóvel 200.000,00

    móveis 50.000,00

    total = 430.000

    Passivo

    retirada da maquina 2.000,00

    fornecedores 50.000,00

    impostos a pagar 27.000,00

    duplicatas descontadas 50.000,00

    total = 129.000

    PL= Ativo - Passivo

    PL= 430.000 - 129.000= 301.000

  • Apenas esclarecendo que a conta DUPLICATAS DESCONTADAS faz parte do passivo circulante e que a VUNESP começou a ter esse entendimento a partir de 2019. Anteriormente a banca classificava erroneamente em ativo circulante.

  • A conta duplicatas descontadas NÃO FAZ MAIS PARTE do Ativo Circulante e sim do Passivo Circulante, visto que a Empresa possui uma dívida, os valores já foram por ela recebidos. Assim está totalmente de acordo com o entendimento vigente .

  • Não há contas do Patrimônio Líquido entre as listadas no enunciado. Sendo assim, vamos calcular seu valor através da diferença entre o Ativo e o Passivo Exigível.

    Sendo assim, vamos calcular o valor do PL.

    PL = Ativo - Passivo Exigível

    PL = 430.000 - 129.000 = R$ 301.000

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Duplicatas Descontadas classificada no Passivo Circulante, é como se fosse um empréstimo do banco, garantido pelos títulos, se o cliente não pagar o título o banco retira o valor correspondente da conta bancária da empresa.

    ATIVO

    mercadorias 100.000,00

    Veiculos 80.000,00

    imóvel 200.000,00

    móveis 50.000,00

    total = 430.000

    Passivo

    retirada da maquina 2.000,00

    fornecedores 50.000,00

    impostos a pagar 27.000,00

    duplicatas descontadas 50.000,00

    total = 129.000

    PL= Ativo - Passivo

    PL= 430.000 - 129.000= 301.000

    Gabarito C

  • Questão prática sobre as informações do Balanço Patrimonial (BP).

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível (PE) que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL), que também pode ser chamado de Passivo Não Exigível (PNE).

    Feita a pequena revisão, para encontrarmos o PL dessa entidade vamos precisar organizar todas as informações fornecidas no enunciado, montar o BP e por fim, descobrir o saldo do PL. Vou comentar os dois fatos que podem gerar maiores dúvidas e depois trarei o BP.

    - Uma máquina já sem utilidade, totalmente depreciada, comprada por R$ 40.000,00, por cuja retirada concordou em pagar R$ 2.000,00, em 45 dias.

    Atenção! Repare que a máquina está sem utilizada e totalmente depreciada, ou seja, seu valor contábil é zero. Logo, para fins de prova, o melhor a fazer é apenas desconsiderar esse fato e não lançar nada no BP, para ganhar tempo. O que interessa para nós é a obrigação a pagar de R$ 2.000,00 que será contabilizada no PC, pois é uma obrigação presente e satisfaz os critérios de reconhecimento.

    - Duplicatas descontadas junto ao banco no valor de R$ 50.000,00, por cujo pagamento a entidade é responsável junto ao banco.

    Atenção! Durante bastante tempo a conta de Duplicatas descontadas foi apresentada no Balanço Patrimonial como redutora do Ativo Circulante e os juros como despesas antecipadas. Após as alterações recentes na contabilidade e de acordo com o 12 CPC 08(R1), as transações deverão ser contabilizadas e apresentadas de acordo com a sua essência, ou seja, desconto de duplicata no ato da transação deve ser contabilizado, não mais como redutor do Ativo Circulante, mas como Passivo Circulante. Não estranhem caso vejam questões antigas ou bancas utilizando a classificação antiga! Nesse exercício não vai fazer diferença na resposta, mas é importante ficar ligado!

    Dito isso, já podemos montar o BP:



    Igualando o BP dos dois lados, aplicando a equação fundamental do patrimônio (A=PE+PL) teremos:

    430.000 = 129.000 + PL
    PL = R$ 301.000,00.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Caí pelos 2 veículos valendo 40k cada rsrs

  • DUPLICATA DESCONTADA É CONTA DO PASSIVO GRRR

  • não porque essa retirada da máquina faz parte do passivo?


ID
2902522
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa possui uma marca de fama mundial, que a possibilita vender seus produtos a um preço maior do que os dos seus concorrentes, uma vez que seus clientes valorizam a marca como sendo de qualidade, confiança e inovadora. Do ponto de vista contábil, essa marca:

Alternativas
Comentários
  • Ativo intangível é um  identificável sem substância física (CPC 04 R1). Já para Hoss et. al. (2010). Ativos intangíveis são incorpóreos representados por bens e direitos associados a uma organização. Independentemente de estarem contabilizados possuem valor e podem agregar vantagens competitivas, tal como é o caso de uma marca.

  • CPC 04 (R1) ATIVO INTANGÍVEL

    5. Entre outros, o presente Pronunciamento aplica-se a gastos com propaganda, marcas, patentes, treinamento, início das operações (também denominados pré-operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento. [...]

    Gab. C

  • Ativo intangível > Fundo de comércio adquirido

  • Os chamados "ativos intangíveis" são aqueles que não têm existência física. 

    Como exemplos de intangíveis: os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, direitos autorais adquiridos, softwares e o fundo de comércio adquirido.

  • Bem Intangível sujeito a amortização.

    Gabarito C

  • Gabarito: letra C

    => Do ponto de vista contábil, essa marca gera benefícios econômicos e é classificada como um bem intangível (ativo não circulante).

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    A questão aborda o tema ativo intangível. Sobre este tema, deve ser observado o pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível.

    De acordo com o citado pronunciamento, um ativo intangível é um ativo não monetário identificável e sem substância física.

    Para que seja contabilizado pela entidade, este ativo precisa ser controlado por ela e ser capaz de gerar benefícios econômicos e resultar de eventos passados, além de poder ter o seu valor mensurado de forma confiável.

    As marcas podem surgir na empresa através de sua aquisição em separado ou numa combinação de negócios ou ser gerada internamente. Neste último caso, segundo o item 63 do CPC 04, não devem ser reconhecidas como ativo intangível.

    Entendo que o enunciado da questão poderia deixar claro como esta marca surge na empresa, pois há possibilidades diferentes de resposta.

    A) Não tem nenhum valor.

    Afirmativa errada, pois mesmo que seja desenvolvida internamente, esta marca terá valor, apenas não será reconhecida como intangível por não poderem ser separadas dos custos dos negócios como um todo. Não sendo um item separável.

    B) Gerencialmente, não pode ser contabilizada.

    Afirmativa errada. A contabilidade gerencial tem por finalidade auxiliar a decisão por parte dos gestores, e em função disso, não precisa seguir as regras de contabilidade.

    C) Constitui-se num ativo intangível. 

    Como apontado pela banca, é o gabarito da questão. Esta afirmativa estaria correta considerando que a máquina tenha sido adquirida em separado ou em uma combinação de negócios. Entretanto, como citado acima, o item 63 indica que sendo proveniente de uma geração interna pela empresa, a marca não será um ativo intangível.

    Opção apontada como correta pela banca. Ao meu modo de ver, a questão deveria ser anulada.

    D) Não seria jamais considerada quando da aquisição ou combinação de negócios. 

    Afirmativa errada. Nos casos de aquisição em separado e quando conseguimos separá-la em uma combinação de negócios, será registrada como intangível.

    E) Deve ser depreciada periodicamente.

    Afirmativa errada. Considerando que a marca seja contabilizada como um intangível e tenha vida útil definida, estará sujeita à amortização e não, depreciação.


    Gabarito da Banca: Letra C.

    Gabarito do Professor: ANULADA.
  • A questão diz que somente possui uma Marca, mas não cita se foi ou não gerada internamente; marquei a letra A e errei. No meu entendimento faltou informação

  • A- não tem nenhum valor.

    B - gerencialmente, não pode ser contabilizada.

    • Ambas são falsas
    • Por que a Marca nesta questão se enquadram na definição de ativo intangível,

    ou seja, são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros. Se não não atende-se à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deveria ainda assim ser contabilizado como despesa.

    No entanto, se o item (A MARCA) fosse adquirida em uma combinação de negócios, passaria a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) que seria reconhecido na data da aquisição.

    D - Falso, pode sim ser considerada para ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios, pois há uma condição de probabilidade de geração do B.E.F (Beneficio economicos futuros) e também uma mensuração do custo, conforme o item 21 do CPC 04, esses 2 (dois) itens são indispensáveis para serem considerada quando da aquisição ou combinação de negócios.

    E - falso, Ativos Tangíveis são depreciados, enquanto que Ativos Intangíveis são amortizados. No Brasil a amortização é incluída para mensuração do custo, usando o Método do custo (e não o método da reavaliação),

    • Valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu

    valor residual.

    • Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a

    dedução da amortização acumulada e da perda por desvalorização.

  • Primeiramente é fundamental lembrar que um intangível é reconhecido inicialmente pelo custo incorrido.

    Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um todo. Dessa forma, esses itens não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

    Portanto, conclui-se que uma marca gerada internamente apesar de ser um bem incorpóreo e possuir um valor de mercado não possui qualquer valor contábil.

    A marca McDonald’s, por exemplo, tem um valor de mercado de alguns bilhões de dólares. No entanto, contabilmente não é reconhecida no Balanço Patrimonial da entidade, pois foi gerada internamente.

    Não podemos nos confundir com as marcas que foram adquiridas de terceiros. Estas possuem um custo incorrido e, portanto, são contabilizadas pelo adquirente.

    A banca VUNESP optou por considerar a alternativa C como correta. Até podemos entender que a marca constitui-se como um intangível, mas que por ser gerada internamente jamais será reconhecida.


ID
2902525
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Investidora Ltda tem uma participação de 5% na empresa Investida Ltda, que contabiliza por equivalência patrimonial. Acrescente-se que a empresa Investida possuía, ao início do período, um patrimônio líquido de R$ 100.000.000,00 e obteve, no período, um lucro de R$ 10.000.000,00, sobre os quais declarou dividendos de R$ 2.500.000,00. De acordo com esses dados, a empresa Investidora Ltda possuía, ao final do período, os seguintes valores para o investimento na Investida Ltda e para dividendos a receber:

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente o Valor do investimento é 5.000.000,00, quando obteve o lucro o investimento aumentou 500.000.

    e apos distribuir os dividendos de 125.000 diminuímos o mesmo valor do investimento.

    Ou seja: Inicialmente 5.000.000,00 + 500.000 = 5.500.000,00 depois menos os dividendos 125.000.

    investimento: R$ 5.375.000,00; dividendos a receber: R$ 125.000,00.

    Pelo investimento

    D- Investimentos (ANC)

    C- Disponibilidades (AC)

    5.000.000,00

    Pela atualização devido ao resultado da investida

    D - Investimentos(ANC)

    C - Receita de Equivalencia Patrimonial

    500.000

    Pela distribuição do lucro para a investidora

    D- Disponibilidades (AC)

    C- Investimentos (ANC)

    125.000,00.

    Espero ter ajudado

  • A empresa Investidora Ltda tem uma participação de 5% na empresa Investida Ltda, que contabiliza por equivalência patrimonial. Acrescente-se que a empresa Investida possuía, ao início do período, um patrimônio líquido de R$ 100.000.000.

    D: Investimento (AÑC) (R$ 100.000.000*5%) R$ 5.000.000

    C: Caixa (AC) R$ 5.000.000

     

    Obteve, no período, um lucro de R$ 10.000.000:

    D: Investimento (AÑC) (R$ 10.000.000*5%) R$ 500.000

    C: Equivalência Patrimonial (DRE) R$ 500.000

     

    Declarou dividendos de R$ 2.500.000:

    D: Dividendos a Receber (AC) R$ 125.000

    C: Investimento (AÑC) (R$ 2.500.000*5%) R$ 125.000

     

    De acordo com esses dados, a empresa Investidora Ltda possuía, ao final do período, os seguintes valores para o investimento na Investida Ltda e para dividendos a receber:

    Investimentos=R$ 5.000.000 + R$ 500.000 - R$ 125.000=R$ 5.375.000

    Dividendos a Receber=R$ 125.000

     

    Gab. E

     

     

  • Segundo o enunciado empresa Investidora Ltda tem uma participação de 5% na empresa Investida Ltda, que contabiliza por equivalência patrimonial. Considerando que a Investida possuía um patrimônio líquido de R$ 100.000.000,00, o investimento está inicialmente reconhecido pelo seguinte valor na investidora.

    Valor do Investimento = 5% × R$ 100 milhões = R$ 5 milhões

    O enunciado menciona que a investida apurou um lucro de R$ 10.000.000,00. Sendo assim, a investidora aplicará o Resultado de Equivalência Patrimonial será calculado de acordo com o percentual de participação na Investida. Assim:

    MEP = Percentual de Participação × Lucro na Investida 

    MEP = 5% × R$ 10.000.000 = R$ 500.000

    Assim, o seguinte lançamento contábil é realizado pela investidora.

    D – Investimentos           R$ 500.000           (ANC – Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial           R$ 500.000           (Resultado)

    Por fim, segundo o enunciado houve a distribuição de dividendos no valor de R$ 2.500.000. Com isso, a investidora terá direito a receber dividendos no valor de R$ 125.000 (5% de R$ 2,5 milhões). Assim:

    D – Dividendos a Receber           R$ 125.000           (Ativo Circulante)

    C – Investimentos em Controladas           R$ 125.000           (ANC – Investimentos)

    Desta maneira, após a contabilização de todos estes fatos contábeis o saldo da conta “Investimentos em Controladas” será de R$ 5.375.000 (5.000.000 + 500.000 – 125.000), o que torna a alternativa E correta.

  • Questão sobre a avaliação dos investimentos em participação no capital social de outras sociedades.

    Segundo a doutrina¹, os investimentos permanentes em participação societária devem ser avaliados de formas distintas, dependendo da importância e do significado do investimento para a empresa que faz o investimento, isto é, investidora.

    As participações societárias permanentes poderão ser avaliadas de três formas distintas:

    - Método da Equivalência Patrimonial (MEP);
    - Método do Valor Justo;
    - Método do Custo.

    Sempre serão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas cujas participações societárias se classificarem como coligadas ou controladas. Se não se classificarem assim, esses investimentos devem ser avaliados pelo valor justo se possuírem alguma forma de avaliação de mercado e, se não for possível, serão avaliados pelo seu custo de aquisição.

    Atenção! Perceba que no contexto da questão, é dado como premissa que o investimento é contabilizado por equivalência patrimonial na Investidora. Por isso, devemos aplicar o MEP ao caso, para avaliar o investimento realizado pela Investidora e daí ver o impacto dos fatos contábeis no seu Balanço Patrimonial.

    Aplicar o MEP significa contabilizar, no instante da aquisição da participação societária, o valor de custo e, em momento posterior, atualizar o saldo do investimento em função das variações no Patrimônio Líquido da investida.

    Em outras palavras, utilizando o caso da questão como exemplo, os lucros que a Investida apresentar no exercício são “refletidos" na DRE da Investidora como receita ou despesa de equivalência patrimonial, em contrapartida a conta de Investimentos no BP. Posteriormente, quando dividendos são distribuídos, fazemos novos ajustes no BP para contabiliza-los.

    Feita a revisão inicial, podemos contabilizar os fatos contábeis, seguindo esse passo a passo.

    [1] Organizando os dados do enunciado:

    - Saldo Inicial em Investimentos na Investidora: R$ 5.000.000,00 (5% de 100.000.000,00).
    - Percentual de participação da Investidora: 5%.
    - Lucro Líquido da Investida: R$ 10.000.000,00.

    [2] Calculando a receita de Equivalência Patrimonial:

    Receita de Equivalência: Lucro Líquido da Investida x Participação da Investidora
    Receita de Equivalência: R$ 10.000.000,00 x 5% = R$ 500.000,00

    Os lançamentos de reconhecimento da receita na Investidora seriam:

    D – Investimentos na Investida (↑ ANC).... R$ 500.000,00
    C - Receita de equivalência patrimonial (↑ Receita)...  R$ 500.000,00

    Atenção! Perceba que até aqui o saldo de Investimentos Permanentes na Investidora é R$ 5.500.000,00. Mas agora precisamos fazer os ajustes por causa da distribuição de dividendos.

    [3] Contabilização dos Dividendos a Receber na Investidora:

    Dividendos declarados: R$ 2.500.000,00
    Dividendos a serem distribuídos a Investidora: Dividendos x Participação
    Dividendos a serem distribuídos a Investidora: R$ 2.500.000,00 x 5%
    Dividendos a serem distribuídos a Investidora: R$ 125.000,00

    Os Lançamentos contábeis na Investidora seriam:

    D - Dividendos a Receber (↑ AC)... R$ 125.000,00
    C - Investimentos na Investida (↓ ANC) ... R$ 125.000,00

    [4] Calculando o saldo final de Investimentos e Dividendos a Receber:

    Investimentos: 5.000.000,00 + 500.000,00 - 125.000,00 = R$ 5.375.000,00
    Dividendos a Receber = R$ 125.000,00
     

    Fonte:
    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. p. 859.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Comentários: A participação no capital social é de 5%. Como o lucro líquido foi de R$ 10.000.000,00 na investida, a investidora reconhece uma receita de equivalência patrimonial no valor de R$ 500.000,00.

    D – Investimentos em coligadas (ANC/Investimentos) 500.000,00

    C – Receita de Equivalência Patrimonial (Resultado) 500.000,00

    Quando da distribuição de dividendos, que é o valor que a empresa paga aos seus sócios, 5% deles serão devidos à investidora, que também é sócia:

    D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 125.000,00

    C – Investimentos em coligadas (ANC/Investimentos) 125.000,00

    TRATAMENTO DOS DIVIDENDOS: Quando a empresa distribui dividendos, o seu Patrimônio Líquido diminui. Assim, o valor do investimento contabilizado na Investidora deve ser ajustado. Ou seja, a distribuição por parte de dividendos para empresa avaliada pela equivalência patrimonial diminui o valor do Investimento.

    Valor do investimento: 5% do PL inicial + receita - dividendos= 5.000.000,00 + 500.000,00 - 125.000,00

    Valor do investimento: R$ 5.375.000,00


ID
2902528
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

As principais diferenças entre o método de custeio variável e custeio por absorção dão-se em função da

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar alternativa por alternativa, por favor?

  • CUSTEIO VARIÁVEL / DIRETO.

    Nesse método somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis, diretos e indiretos.

    Os custos fixos pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são considerados custos de produção, mas sim despesas.

    O sistema de custo variável/direto fundamenta-se na separação dos custos em variáveis e fixos.

    CUSTEIO POR ABSORÇÃO determina a apuração dos custos fixos e custos variáveis. Despesas fixas e variáveis NÃO entram no cálculo.

  • O gabarito é letra C.

     

    No método de custeio por absorção, são apropriados aos produtos todos os custos de produção, fixos, variáveis, diretos e indiretos, e somente eles.

     

    Pelo método de custeio variável, somente são apropriados aos produtos os custos variáveis – todos os custos fixos são considerados despesas do período. Não é aceito pelo fisco, mas é muito útil na contabilidade gerencial.

    Letra C – CERTA. É exatamente isso. O custeio por absorção separa custos e despesas, e apropria todos os custos, sejam eles fixos, variáveis, diretos ou indiretos aos produtos, e o custeio variável apropria aos produtos os custos e despesas variáveis.

     

    Fonte: TEC Concursos - Profª Daniela Garrido

     

  • Mais uma vez é importante dizer que a grande diferença entre o método do custeio por absorção e com o método do custeio variável é que, no primeiro, todos os custos (fixos e variáveis) integram o custo dos produtos; já no custeio variável, como o nome já diz, apenas os custos variáveis irão fazer parte do custo do produto; já os custos fixos vão diretamente para o resultado, sob a forma de despesas.

    Vamos às alternativas:

    a)          não separação de custos e despesas no custeio por absorção que, assim, leva todos aos produtos com base em critérios de rateio previamente definidos.

    Item ERRADO. Claro que há a separação de custos e despesas no custeio por absorção. Pelo método, os custos da produção são identificados e apropriados aos produtos. As despesas, por sua vez, vão direto para o resultado. Ademais, apenas os custos indiretos são apropriados com base em critérios de rateio. Os custos diretos são apropriados diretamente aos produtos.

    b)          periodicidade com a qual são feitos os relatórios e pela separação de custos e despesas em itens correntes e não correntes.

    Item ERRADO. Não há diferença alguma em relação à periodicidade de relatórios, tampouco há tal segregação de custos e despesas em correntes e não correntes.

    c)           separação de custos e despesas no custeio por absorção e em custos e despesas fixos e variáveis no custeio variável.

    Item CERTO. Acontece exatamente isso: no custeio por absorção, há a segregação em custos e despesas, os primeiros integrando os produtos e as despesas indo diretamente ao resultado; já no custeio variável, é necessária a segregação dos custos em variáveis e fixos, já que estes últimos são levados diretamente para o resultados (são tratados como despesas).

    d)          definição dos direcionadores de custos no custeio variável e dos critérios de rateio pelo custeio por absorção.

    Item ERRADO. Como falei na aula de hoje, o método de custeio variável não utiliza direcionadores, pois não há custos indiretos a distribuir aos produtos. Sabemos que os direcionadores de custos são apenas formas de distribuir custos indiretos de uma forma mais objetiva que os critérios de rateio (muitas vezes arbitrários), portanto não são utilizados no custeio variável.

    e)          consideração do custo de oportunidade pelo custeio por absorção.

    Item ERRADO. Quanto aos custos de oportunidade, relembro que muito se defende que em ambos os métodos tais custos podem ser considerados, porém somente como ferramenta gerencial, uma vez que os custos de oportunidade infelizmente ainda não recebem registro na contabilidade financeira, e como tais não podem ser utilizados “oficialmente” no método de custeio por absorção.

  • Sinceramente não consigo entender como uma alternativa que não explica nada possa ser o gabarito! Separa isso e aquilo e??? onde está escrito o que é apropriado ou não?

  • Caso queira receber uma apostila gratuita com os principais pontos de Contabilidade de Custos, é só me encaminhar o pedido através do e-mail abaixo e no assunto escrever APOSTILA GRATUITA CONTABILIDADE DE CUSTOS

    susana.oliveira060768@gmail.com

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  • No custeio por absorção e no custeio variável / direto, despesas não entram, mas apenas custos. No primeiro caso, os fixos e variáveis. No segundo caso, apenas os variáveis.

  • Questão sobre métodos de custeio (absorção e variável) e suas principais diferenças.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no estoque final – não é lançado no resultado nesse período.

    De outro lado, temos o método de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, apropria somente custos variáveis ao estoque. Logo, ainda que esses estoques não sejam vendidos totalmente, todo o custo fixo já vai para o resultado como despesa – não como CPV.

    Atenção! Perceba então que a única diferença entre os dois métodos é o tratamento contábil dos custos fixos!

    Dica! O efeito contábil desses tratamentos distintos se dá no Lucro e na conta Estoques. Quando o estoque aumenta no período, se a empresa aplica o custeio por absorção, terá um lucro maior que no método de custeio variável – pois não lançará no resultado esse custo fixo dos estoques que se “acumularam" no período. Eles ficaram lá retidos, serão custos fixos diferidos no futuro. O inverso também é verdadeiro.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, nos dois métodos ocorre a separação de custos e despesas, pois apenas os custos são apropriados aos produtos.  

    B) Errado, a periodicidade dos relatórios não é elemento que diferencia os dois métodos. Essa separação de custos em itens correntes e não correntes também não ocorre.

    C) Certo, a separação de custos e despesas no custeio por absorção serve para alocarmos todos os custos aos produtos. No custeio variável a separação em custos fixos e variáveis serve para lançarmos o custo fixo como despesa no resultado, pois nesse método apropriamos apenas os custos variáveis ao produto – essa é a principal diferença entre os dois métodos.

    Atenção! Não separamos despesas fixas e variáveis no custeio variável, tendo em vista que nesse método apropriamos apenas custos. Como não há alternativa melhor que essa, podemos marcar essa alternativa com tranquilidade. Mas o mais correto, a rigor, seria: separação em custos (fixos e variáveis) e despesas, no custeio variável.

    D) Errado, direcionadores de custos são tradicionalmente utilizados no método de custeio ABC (Activity Based Costing) para ratear custos e despesas indiretas. O custeio variável utiliza esses direcionadores.

    E) Errado, o custo de oportunidade é o valor da melhor alternativa que foi desprezada pelo tomador de decisão ao alocar um recurso. Esse tipo de custo econômico não é considerado nesses métodos de custeio.   


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • A) Errado, nos dois métodos ocorre a separação de custos e despesas, pois apenas os custos são apropriados aos produtos.  

    B) Errado, a periodicidade dos relatórios não é elemento que diferencia os dois métodos. Essa separação de custos em itens correntes e não correntes também não ocorre.

    C) Certo, a separação de custos e despesas no custeio por absorção serve para alocarmos todos os custos aos produtos. No custeio variável a separação em custos fixos e variáveis serve para lançarmos o custo fixo como despesa no resultado, pois nesse método apropriamos apenas os custos variáveis ao produto – essa é a principal diferença entre os dois métodos.

    Atenção! Não separamos despesas fixas e variáveis no custeio variável, tendo em vista que nesse método apropriamos apenas custos. Como não há alternativa melhor que essa, podemos marcar essa alternativa com tranquilidade. Mas o mais correto, a rigor, seria: separação em custos (fixos e variáveis) e despesas, no custeio variável.

    D) Errado, direcionadores de custos são tradicionalmente utilizados no método de custeio ABC (Activity Based Costing) para ratear custos e despesas indiretas. O custeio variável utiliza esses direcionadores.

    E) Errado, o custo de oportunidade é o valor da melhor alternativa que foi desprezada pelo tomador de decisão ao alocar um recurso. Esse tipo de custo econômico não é considerado nesses métodos de custeio.   


ID
2902531
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Comparativamente ao custeio variável, o custeio por absorção está mais de acordo com os pressupostos da

Alternativas
Comentários
  • NO CUSTEIO POR ABSORÇÃO:

    -­ Todos os custos de fabricação são considerados como custo do produto;

    - ­O resultado varia de acordo com a produção;

    -­ É necessário utilizar métodos de rateio, muitas vezes arbitrários, para atribuir os custos 

    fixos aos produtos;

    -­ É possível estabelecer o custo total unitário dos produtos;

    -­ Não identifica a margem de contribuição;

    -­ Importante para decisões de longo prazo;

    -­ Não há preocupação pela classificação;

    -­ Classifica os custos em diretos ou indiretos;

    -­ Debita o segmento cujo custo está sendo apurado os seus custos diretos e também os 

    custos indiretos através de uma taxa de absorção;

    -­ Os resultados apresentados sofrem influência direta ao volume de produção;

    É um critério legal, fiscal, externo;

    -­ Aparentemente, sua filosofia básica alia se aos preceitos contábeis geralmente aceitos, 

    principalmente aos fundamentos do “regime de competência

    -­ Apresenta a Margem Operacional diferença entre as receitas e os custos diretos e 

    indiretos do segmento estudado;

    -­ O custeamento por absorção destina se a auxiliar a gerência no processo de determinação 

    da rentabilidade e de avaliação patrimonial;

    -­ Como o custeamento por absorção trata dos custos diretos e indiretos de determinado 

    segmento, sem cogitar de perquirir se os custos são variáveis ou fixos, apresenta melhor 

    visão para o controle da absorção dos custos da capacidade ociosa.

    https://docplayer.com.br/9475624-O-custeio-por-absorcao-e-o-custeio-variavel-vantagens-e-desvantagens-sobre-o-metodo-a-ser-adotado-pela-empresa.html

  • Gabarito: A

    O Custeio por Absorção é único método aceito pela legislação fiscal.

  • Principais características do Custeio por Absorção:

    -Atende aos princípios de contabilidade.

    - Apropria todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

    Enquanto que o método de custeio variável ou direto:

    -Não atende aos princípios de contabilidade

    -Custos variáveis vão para o produto, custos fixos vão para despesa.

    Fonte: material do estratégia concursos.

  • Gabarito: Letra A.

    Comentário: 

    Conforme visto na aula de hoje, o custeio por absorção é o único método aceito pela legislação fiscal e contábil, e está em consonância com os Princípios Contábeis aplicados a custos, como visto na aula passada. O custeio variável, por considerar diretamente no resultado os custos fixos, independente da venda do produto, fere o princípio da competência, porém é considerado melhor para fins gerenciais. 

    Quanto aos custos de oportunidade, relembro que muito se defende que em ambos os métodos tais custos podem ser considerados, porém somente como ferramenta gerencial, uma vez que os custos de oportunidade infelizmente ainda não recebem registro na contabilidade financeira, e como tais não podem ser utilizados “oficialmente” no método de custeio por absorção.

    O termo “contabilidade a nível geral de preços”, ou “price level accounting”, é relacionado a métodos de correção monetária, e não há relação direta com os métodos de custeio, assim como a consideração do valor presente dos recursos econômicos, que tem a ver com o sistema de mensuração, que não está vinculado à escolha do método de custeio.

  • Caso queira receber uma apostila gratuita com os principais pontos de Contabilidade de Custos, é só me encaminhar o pedido através do e-mail abaixo e no assunto escrever APOSTILA GRATUITA CONTABILIDADE DE CUSTOS

    susana.oliveira060768@gmail.com

  • Questão sobre métodos de custeio.

    Os métodos de custeio ou sistemas de custeamento, são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado pelas entidades e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no Estoque final – não é lançado no resultado nesse período.

    Já o método de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, apropria somente custos variáveis ao estoque (ex.: materiais diretos, mão de obra direta, etc.). Logo, ainda que esses estoques não sejam vendidos totalmente, todo o custo fixo (ex.: depreciação linear das máquinas) já vai direto para o resultado como despesas do período – não como CPV.

    Dica! Esse procedimento do custeio variável evita que eventuais arbitrariedades, provocadas pelo rateio dos custos fixos venham a afetar o cálculo do custo dos produtos.

    Por outro lado, perceba como o método de custeio por absorção atende melhor o princípio da competência do que o custeio variável. No 1º método, os custos fixos somente são confrontados com as receitas quando os produtos são efetivamente vendidos, as despesas são confrontadas ao período em que ocorrerem.

    Atenção! Por esse motivo que para fins fiscais, o único método aceito no Brasil é método de custeio por absorção, que está de acordo com os princípios contábeis, sobretudo o princípio da competência.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada uma das afirmações:

    A) Certo, como vimos, o custeio por absorção está mais de acordo com os pressupostos da legislação fiscal e dos Princípios Contábeis.  

    B) Errado, o custeio variável é o método que apresenta maior relevância na decisão gerencial. Utilizamos o custeio variável para calcular os diversos pontos de equilíbrio da empresa, em comparação com sua margem de contribuição.

    C) Errado, o custeio por absorção não leva em consideração o custo oportunidade. Esse tipo de custo é calculado quando apuramos o ponto de equilíbrio econômico da empresa.    

    D) Errado, o nível de preços não tem a ver com o método de custeio.

    E) Errado, o método de custeio por absorção não leva em consideração o valor presente dos recursos, diferentemente da técnica gerencial do custo-padrão por exemplo.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2902534
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere uma entidade com R$ 1.800.000,00 de custos e despesas fixas e um produto cujos custos e despesas variáveis correspondem a 40% de seu preço de venda. Nesse contexto, o seu ponto de equilíbrio contábil é de

Alternativas
Comentários
  • MC=PV - Despesa Variável=100% - 40%=60%

    PEC=Custos e Despesas Fixas/MC=R$ 1.800.000/60%=3.000.000

    Gab. C

  • há divergência de respostas entre o site: e

    mas acredito que a resposta correta seja a letra C mesmo. Alguém poderia confirmar ?

  • PV - CDV = MB - CDF = ML

    PV - 40% = 60% - 1.800.000 = ML (PEC = PV = (CDV + CDF)

    1.800.000 / 0,6 = 3.000,000

    3.000,000 - 1.200.000 = 1.800.000 - 1.800.000 = ZERO.

    Bons estudos.

  • Questão sobre o cálculo do ponto de equilíbrio.

    Conforme Martins¹, esse termo técnico nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Em outras palavras, o PE é o ponto (de quantidade ou de valor) no qual o resultado apurado seja zero, conforme a seguinte imagem ilustrativa:



    Atenção! Perceba que no PE a soma dos custos e despesas (fixas e variáveis) são iguais as receitas totais.  

    Dica! Esse é o PE padrão, também chamado de ponto de equilíbrio contábil, ou de vendas. Embora esse PE seja o mais comum, dependendo de como tratamos os custos e despesas, podemos calcular diferentes PEs, alguns exemplos são: econômico, operacional, financeiro, etc.

    Feita toda revisão, já podemos ir para os cálculos:

    Receitas = Custos e Despesas Fixas + Custos e Despesas Variáveis

    Atenção! Se os custos e despesas variáveis correspondem a 40% de seu preço de venda, podemos deixá-lo em função das receitas.

    Receitas = 1.800.000 + 0,4 Receitas
    0,6 Receitas = 1.800.000
    Receitas = 1.800.000/0,6
    Receitas = 3.000.000

    Nesse contexto, o seu ponto de equilíbrio contábil é de R$ 3.000.000,00 em faturamento.


    Fonte:

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003. pág. 186.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2902537
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A relação entre custo de oportunidade e otimização do resultado implica:

Alternativas
Comentários
  • O custo de oportunidade equivale ao que a empresa sacrifica por optar por um investimento em detrimento de outro. É o que ela deixa de ganhar no investimento abandonado. Com isso, vamos analisar as alternativas:

     

    Letra A - ERRADA. As alternativas disponíveis devem ser consideradas. Um investimento que cobre os custos e despesas explícitos não significa que é a melhor alternativa, pois a empresa pode ter maior retorno ao optar por outro investimento. 

     

    Letra B - CERTAO custo de oportunidade não é contabilizado, mas é importante para a tomada de decisão. Suponha que o custo de oportunidade com relação a outro investimento seja de 10%. Se a empresa investir R$ 200.000,00 em uma alternativa, o custo de oportunidade será de R$ 20.000,00. Dessa forma, supondo receitas de R$ 50.000,00 e custos de R$ 40.000,00, acrescendo-se o custo de oportunidade aos outros custos, teremos um resultado econômico negativo (Receitas de R$ 50.000,00 - Custos de R$ 60.000,00). Assim, essa alternativa não deverá ser aceita.

     

    Letra C - ERRADA. O custo de oportunidade toma por base outro investimento de igual risco ou o investimento de risco zero, que por sua vez toma por base indicadores seguros, como a taxa SELIC. Uma alternativa de investimento que ofereça o mesmo retorno que um investimento no tesouro direto não necessariamente deve ser aceita. Primeiro, porque o risco do investimento em títulos do governo federal é zero (ou quase zero), e o risco do investimento analisado deve ser levado em consideração. Além disso, se conhecemos o custo de oportunidade de duas alternativas de investimento que oferecem o mesmo risco, podemos compará-las entre si.

     

    Letra D - ERRADA. Considerar o custo de oportunidade não implica em ignorar os custos explícitos na tomada de decisão. É apenas mais uma variável para levar em consideração antes de fazer uma escolha.

     

    Letra E - ERRADA. A relação entre o custo de oportunidade e a otimização do resultado não torna o resultado econômico uma abstração acadêmica. Apesar de ser subjetivo, ainda assim é um custo real.

    Fonte: Profª Daniela Garrido - TEC Concursos

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  • Questão sobre a relação do custo de oportunidade e otimização do resultado:


    Custo de oportunidade, de forma geral, pode ser definido como o custo da melhor decisão alternativa, que foi desprezada, ao se tomar alguma decisão. Dependendo do contexto (exemplo: econômico, financeiro, contábil, administrativo, etc), o termo técnico pode ter definições mais específicas, mas a essência do termo é essa.

    Tendo como contexto as ciências contábeis, podemos dizer que o custo de oportunidade, segundo o mestre Martins¹, representa quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de em outra.

    Por exemplo: se usou seus recursos para a compra de equipamentos para a produção de sorvetes, o custo de oportunidade desse investimento é o quanto deixou de ganhar por não ter aplicado aquele valor em outra forma de investimento que estava ao seu alcance.


    Feita a revisão e tendo esse conceito em mente, podemos analisar cada alternativa, considerando a relação entre custo de oportunidade e otimização do resultado:


    A) Errado, uma alternativa de investimento deve ser escolhida se cobrir custos e despesas explícitos e implícitos para dar lucro econômico (resultado econômico positivo), considerando outras alternativas disponíveis.

    O custo de oportunidade é um verdadeiro custo implícito, que nesse contexto, deve ser considerado para escolher entre várias alternativas de investimentos disponíveis. Nesse sentido, o resultado econômico positivo implica que a alternativa deve ser escolhida, pois foi considerado o custo oportunidade de outras alternativas desprezadas.

    De outro lado, o resultado econômico negativo, implica que a alternativa deve ser rejeitada, pois existem alternativas melhores, considerando o custo de oportunidade na tomada de decisão.


    B) Certo, como vimos na explicação da alternativa A. Caso uma alternativa objeto de decisão não apresente resultado econômico positivo, isso quer dizer que não compensa escolher essa alternativa em detrimento de outras.  


    C) Errado, o custo de oportunidade das alternativas pode ter como base a taxa de juros do tesouro direto. Em finanças corporativas, temos que o custo de oportunidade pode ser representado por uma taxa livre de risco (ex: SELIC, tesouro direto, etc), como também pode ser representado por um outro ativo de igual risco, ou qualquer outra taxa que represente fidedignamente o custo de oportunidade das alternativas. Nem sempre tem como base a taxa de juros do tesouro.


    D)Errado, custos explícitos e implícitos devem ser considerados na tomada de decisão econômica.   

    E) Errado, não é uma abstração acadêmica, tem efeito concreto e prático nas tomadas de decisão das organizações e em vários ramos da ciência.  


    Gabarito do Professor: Letra B 

    Fonte:
    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

ID
2902540
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para o registro das transações dos eventos econômicos ocorridos numa entidade, a Contabilidade se utiliza de um sistema de partidas dobradas no qual existem contas de natureza devedora (contas débito) e contas de natureza credora (contas crédito). Considerado esse fato, é correto afirmar que, no plano de contas de uma entidade,

Alternativas
Comentários
  • contas CREDORAS sempre controlam as obrigações a pagar e as contas DEVEDORAS sempre controlam os direitos a receber.

    contas devedoras são as contas de despesa e contas credoras são as contas de receita

    desconsideradas as provisões, as contas do ativo são contas débito e as contas do passivo são contas crédito.C

    o ativo tem seu valor aumentado por lançamento a débito e o passivo tem uma diminuição de valor com um lançamento a débito.

    o ativo diminui de valor com um lançamento a crédito e aumenta com um lançamento a débito 

    PS: Marcar a menos errada!

  • Apesar do gabarito, acredito que a informação apresentada na alternativa "c" não pode ser considerada integralmente correta, pois, todas as contas retificadoras do ativo (que não se resumem às provisões) possuem natureza credora.

  • GAB. Letra C

    ATIVO - Débito (+)

    PASSIVO - Credito (-)

  • a C é a menos errada rsrsrs

  • -------------------- Crédito --------------- Débito

    (ATIVO) --------- reduz ---------------- aumenta

    (PASSIVO) ---- aumenta -------------- reduz

  • Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

    Reconhecimento: Uma provisão deve ser reconhecida quando:

     a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

     seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; 

     possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

     

    i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a provisão e divulgada em nota explicativa.

    ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada, mas deve ser divulgada em nota explicativa.

    iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser contabilizada, nem divulgada.

     

    Nesse caso, como a provisão só pode ser reconhecida se atender aos critérios estabelecidos, no BP as contas do ativo são contas débito e as contas do passivo são contas crédito. 

     

    GABARITO: LETRA "C''

  • O ativo tem natureza devedora, "deve pra empresa", aplicação de recursos.

    O passivo tem natureza credora, "da credito pra empresa", origem de recursos.

  • Resposta letra C. Ativo- contas débito, Passivo-contas crédito

  • Questão sobre as contas contábeis

     

    Ao se lançar uma conta, temos que saber a "natureza" dessa conta, isto é: se esta conta aumenta com o débito ou se aumenta com o crédito

     

    Chamamos de contas devedoras aquelas que aumentam com o débito, e contas credoras aquelas que aumentam com o crédito. Contudo, não devemos confundir "débito" e "crédito" com o sentido utilizado no cotidiano ou na seara jurídica. "débito e "crédito" são apenas convenções usadas na contabilidade para que seja possível realizar o lançamento.

     

     

    Com base no exposto, vamos analisar as alternativas da questão e apontar a alternativa correta:

     

    a) contas devedoras as obrigações a pagar e as contas credoras os direitos a receber.

     

    ERRADO: As contas devedoras diminuem as obrigações a pagar e as contas credoras diminuem os direitos a receber

    b) contas são as contas de receita e contas são as contas de despesa.

     

    ERRADO: contas credoras são as contas de receita e contas devedoras são as contas de despesa.

    c) desconsideradas as provisões, as contas do ativo são contas débito e as contas do passivo são contas crédito.

     

    CERTO: É a alternativa mais correta dentre as cinco, mas não está perfeitamente em conformidade com a literatura contábil, isso porque não é apenas as provisões que se excetuam à regra da natureza das contas do ativo e do passivo, existem outras. Exemplo: Depreciação acumulada.

     

    No entanto, acredito que aqui ela não tenha usado o conceito definido no CPC 25 para provisão, mas sim de retificadora das contas do ativo e passivo, sendo assim uma exceção permitida, já que, nesse caso, essa "provisão" teria natureza inversa nos grupos do ativo e e no passivo.

    d) o ativo tem seu valor aumentado por lançamento a e o passivo tem uma diminuição de valor com um lançamento a débito.

     

    ERRADO: o ativo tem seu valor aumentado por lançamento a débito e o passivo tem uma diminuição de valor com um lançamento a débito

     

    e) o ativo diminui de valor com um lançamento a e aumenta com um lançamento a .

     

    ERRADO: o ativo diminui de valor com um lançamento a crédito e aumenta com um lançamento a débito

     

     

    Gabarito: Letra C.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Obrigações a Pagar possuem natureza credora, ao passo que Direitos a Receber possuem natureza devedora.

    b) Incorreta. As contas de receita possuem natureza credora, ao passo que as despesas possuem natureza devedora.

    c) Correta. As contas do ativo são de natureza devedora. Isso significa que quando tais contas são debitadas seu valor é aumentado, e quando creditadas é diminuído. As contas do passivo (passivo exigível e patrimônio líquido) são de natureza credora. Desta forma, quando tais contas são creditadas seu valor é aumentado e quando debitadas é diminuído.

    Assim, desconsideradas as contas retificadoras do ativo (chamada de provisões pelo examinador) as contas do Ativo possuem natureza devedora.

    d) Incorreta. O ativo tem seu valor aumentado por lançamento a débito e o passivo tem uma diminuição de valor com um lançamento a débito.

    e) Incorreta. O ativo diminui de valor com um lançamento a crédito e aumenta com um lançamento a débito.

  • Gabarito: Letra C

    a. Errado. As contas credoras patrimoniais (do passivo) controlam as obrigações. Já as contas devedoras patrimoniais (do ativo) controlam os direitos a receber.

    b. Errado. As contas de receitas são credoras e as contas de despesa são devedoras.

    c. Certo. Trata-se da opção menos errada! De fato, as contas do ativo são devedoras “contas débito”, nos termos usado pelo examinador. Já as contas do passivo possuem natureza credora (“contas crédito”). Destaca-se que todas as contas redutoras do ativo são credoras e todas as contas redutoras do passivo são devedoras. Logo, não são apenas as “provisões” (em tópicos mais avançados do curso veremos que esse termo atualmente deve ser usado tão somente para contas do passivo, por isso a redação dessa opção não ficou legal!).

    d. Errado. O ativo tem seu valor aumentado por lançamento a débito e o passivo realmente tem uma diminuição de valor com um lançamento a débito.

    e. Errado. É o contrário. Ativo aumenta a débito e diminui a crédito.

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Letra c.

    A contas devedoras são contas do ativo, despesas e redutoras do passivo/PL; as contas credoras são do passivo, PL, receitas e redutoras do ativo.

    Na aplicação do mecanismo de partidas dobradas, as contas devedoras têm seu saldo aumentado por débito e diminuído por crédito; já as contas credoras têm seu saldo aumentado por crédito e diminuído por débito. Na assertivas, a menos errada é a letra “c”, pois os ativos são contas devedoras e os passivos são contas credoras.

    Fonte: Gran Cursos

  • Minha contribuição.

    a. Errado. As contas credoras patrimoniais (do passivo) controlam as obrigações. Já as contas devedoras patrimoniais (do ativo) controlam os direitos a receber.

    b. Errado. As contas de receitas são credoras e as contas de despesa são devedoras.

    c. Certo. Trata-se da opção menos errada! De fato, as contas do ativo são devedoras “contas débito”, nos termos usado pelo examinador. Já as contas do passivo possuem natureza credora (“contas crédito”). Destaca-se que todas as contas redutoras do ativo são credoras e todas as contas redutoras do passivo são devedoras. Logo, não são apenas as “provisões” (em tópicos mais avançados do curso veremos que esse termo atualmente deve ser usado tão somente para contas do passivo, por isso a redação dessa opção não ficou legal!).

    d. Errado. O ativo tem seu valor aumentado por lançamento a débito e o passivo realmente tem uma diminuição de valor com um lançamento a débito.

    e. Errado. É o contrário. Ativo aumenta a débito e diminui a crédito.

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Como o Amigo Kennedy Alves falou, o jeito é marcar a menos errada, o pior de tudo que isso muitas vezes se enquadra com bancas grandes, vergonhoso...

  • Minha contribuição.

    NATUREZA DAS CONTAS

    -Devedora – Aumenta a Débito e diminui a Crédito ~> Ativo, Despesa, Redutora de Passivo e Redutora do PL.

    -Credora – Aumenta a Crédito e diminui a Débito ~> Passivo, Receita, Redutora de Ativo

    -Entrada no Ativo ~> Bens e Direitos ~> Debitar

    -Saída no Ativo ~> Bens e Direitos ~> Creditar

    -Entrada no Passivo ~> Obrigações ~> Creditar

    -Saída no Passivo ~> Obrigações ~> Debitar

    -Despesas ~> apropriação (reconhecimento) ~> Debitar

    -Receitas ~> apropriação (reconhecimento) ~> Creditar

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
2902543
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quando se considera o seu impacto no Capital Circulante Líquido, as despesas com depreciação

Alternativas
Comentários
  • CCL=AC - PC

    CCL=(PÑC + PL) - AÑC

    Depreciação:

    Aumenta CCL! Letra B é errada! Pois, aumenta.

    Guarda relação com o CCL!

     

    GAB. A

  • Complemento: depreciação é uma despesa meramente contábil, não havendo impacto sobre as disponibilidades de caixa e equivalentes. Logo, se não há impacto no ativo circulante da entidade, não há que se falar em alterações do CCL (AC - PC).

    A depreciação, por exemplo, afeta a DRE, mas não afeta a DFC.

  • Por que a letra C está errada ?

  • Despesa com Depreciação é conta de resultado, o que exclui alternativas relacionadas a ativo e passivo..
  • Alguém pode comentar o erro da C?

  • De fato o CCL é dado pela expressão CCL=AC - PC. Contudo, ao desenvolvermos esta equação para o AC, obtemos o seguinte (Obs. Lembrem-se que o Ativo total é igual ao Passivo Total para desenvolver o AC)

    CCL= [(PC + PNC + PL) - ANC] - PC

    CCL = PNC + PL - ANC

    Como a depreciação acumulada afeta o ANC, consequentemente afetará o CCL.

  • Nane, a Despesa com depreciação faz parte da Conta de Resultado Despesa.

    Ela somente faria parte do Ativo não Circulante se tivesse descrito na questão: Depreciação Acumulada.

  • Prezada Raissa Sayumy, discordo de sua afirmação. A despesa de depreciação, registrada a débito no DRE, pressupõe contrapartida na conta "Depreciação Acumulada - a crédito no ANC", a qual influencia o CCL.

    CCL = AC - PC

    AC = Ativo Total - ANC, onde: Ativo total = PL + PC + PNC

    Logo:

    CCL = (PL + PC + PNC - ANC) - PC

    CCL = PL + PNC - ANC

    Se há aumento no ANC pela "Depreciação Acumulada", há redução do CCL.

  • O Allan explicou a relação da Despesa com Depreciação com ANC. O Mauricio B Bueno está equivocado apenas na conclusão do seu comentário.

  • CERTO: Depreciação é a perda do valor de bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. é o que estabelece a lei 6.404/76:

     

     

    Dessa forma, observe que não temos desembolso financeiro (em caixa) para que a depreciação ocorra, então essa é a nossa alternativa.

  • As despesas de depreciação não têm nenhum impacto no Capital Circulante Líquido, pois não provocam nenhum impacto no ativo circulante e passivo circulante da entidade.

    D – Despesa de Depreciação           (Resultado)

    C – Depreciação Acumulada           (Ativo Não Circulante)

    Com isso, correta a alternativa A.

  • CCL = AC - PC

    AC = (PC + PNC + PL) - ANC

    A depreciação acumulada afeta o ANC, pela fórmula deduz-se que também afetará o CCL.

    Um aumento da depreciação causa diminuição do CCL, são inversamente proporcionais.

    Gabarito A

  • Q1046286 A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais de uma entidade e incluem, por exemplo, o custo de vendas, salários e depreciação. Geralmente, essas despesas tomam a forma de, segundo as normas contábeis vigentes,

    B- desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.

    Galera, há contradição entre essas questões?

  • Vi algumas pessoas usando a transformação CCL = PNC +PL - ANC para justificar que o CCL aumenta por causa da despesa de depreciação.

    Esse raciocínio é errado.

    A despesa de depreciação gera um efeito credor (redução) no ANC e um efeito devedor (redução) no PL , na mesma proporção. Lembrem das partidas dobradas!! Conceito fundamental da Contabilidade! Portanto, ambos, PL e ANC, reduzem na mesma proporção e o CCL continua igual.

    O erro da alternativa C é simplesmente dizer que a despesa de depreciação se relaciona com o Ativo Não Circulante, quando na verdade ela é uma conta de Resultado. Afinal, é uma DESPESA.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    O capital circulante líquido (CCL), que é estudado na demonstração de origens e aplicações de recursos, é a diferença matemática entre o ativo circulante e o passivo circulante. Qualquer operação que afete esta diferença será computada nas origens ou aplicações de recursos de curto prazo para a empresa.

    Vamos ao julgamento dos itens. 

    A) Não representam desembolsos de recursos.

    Afirmativa correta, pois a depreciação não representa nem origem, nem aplicação de recursos. Além disso, a depreciação nunca será um desembolso, haja vista ser uma despesa de natureza econômica e não financeira.

    B) Constituem diminuição do Capital Circulante Líquido.

    Como dito no início de nossa explicação, para afetar o capital circulante líquido é necessário que haja variação na diferença entre ativo circulante e passivo circulante. Como a contrapartida da depreciação não é em nenhum destes grupos, não provocará alteração no CCL.

    Afirmativa incorreta.

    C) Por serem relacionadas ao ativo não circulante, não guardam relação com aumentos ou diminuições no Capital Circulante Líquido.

    Esta alternativa está prejudicada, pois para que haja variação do CCL, é necessário que uma das contas utilizadas no lançamento esteja fora do ativo ou do passivo circulante. Desta forma, uma operação que envolve um ativo não circulante poderá estar alterando o capital circulante líquido.

    Exemplo: Compra de máquinas.

    Esta operação reduzira o ativo circulante ou aumentará o passivo circulante, afetando desta forma a folga financeira de curto prazo. Este fato seria considerado na demonstração de origens e aplicações de recursos (DOAR), mesmo que o pagamento fosse a longo prazo. Origens e aplicações de recursos que não afetam o CCL, mas serão consideradas na citada demonstração.

    Afirmativa incorreta.

    D) Por não configurarem consumo econômico de recursos, não têm impactos no Capital Circulante Líquido.

    A afirmativa está errada. A depreciação é um consumo de recursos econômicos e não alteram o CCL em função de sua contrapartida e não pelo fato de não configurar consumo de recurso econômico.

    E) Por serem despesas financeiras, mas não econômicas, não devem ser consideradas.

    Afirmativa incorreta. A depreciação é uma despesa de natureza econômica.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2902546
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Quanto às decisões referentes ao planejamento e gestão do capital de giro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Capital de giro (capital circulante ou capital de trabalho) indica a parte do patrimônio que sofre constante movimentação nas empresas, tais como as disponibilidades e os valores realizáveis, diferenciando-se entre estes os créditos, os estoques e os investimentos. São excluídos, portanto, os capitais permanentes (ativo fixo ou imobilizado, investimentos permanentes) e o ativo pendente, que compreende valores contingentes como, por exemplo, despesas do exercício seguinte.

     As decisões de capital de giro estão relacionadas ao financiamento do ciclo operacional de uma entidade.

  • CERTO: O ciclo operacional é o intervalo de tempo que tem início quando uma indústria adquire matéria-prima, produz, vende o produto pronto e termina com o recebimento do valor referente à venda. É o período que permite classificar um item entre curto e longo prazo.

     

    Por isso, o capita de giro e o ciclo operacional estão intimamente ligados, já que ciclos operacionais menores proporcionam maiores capitais de giro que, por sua vez, possibilita o maiores retornos sobre os investimentos.

     

    Quanto mais rapidamente o dinheiro gasto retornar, e com lucro, mais rapidamente o investimento inicial do negócio será pago, o que implica em melhores índices para essa empresa.

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Renato Valente


ID
2902549
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere o caso hipotético de uma empresa de consultoria em gestão e contabilidade que tenha prestado serviços a uma prefeitura, revisando seus processos para melhoria do uso da informação contábil na tomada de decisão. Em que momento essa empresa passaria a ter direito ao recebimento pelos serviços contratados?

Alternativas
Comentários
  • 2. Liquidação

    É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, normalmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra). 

    Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 

    A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. 

    Principais documentos contábeis envolvidos nessa fase: NS (Nota de Sistema) e NL (Nota de Lançamento).

  • "O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição" (Art. 58 da Lei 4.320/64). Conforme definição acima ,no ato do empenho se cria obrigação de pagamento para o estado e em contrapartida direito de pagamento para o prestador. O direito de pgto se dá no ato do empenho, então a resposta não seria letra D não?

  • Valesca, a obrigação de pagamento é pendente de implemento de condição. Se a empresa não presta os serviços, não há razão para efetuar o pagamento, assim o empenho será cancelado. Portanto, a empresa adquire efetivamente o direito após prestar os serviços e com a posterior liquidação da despesa.

  • Essa questão exige conhecimento de estágios de execução da despesa orçamentária. Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois quando da previsão das despesas no orçamento (o termo mais correto seria "fixação" das despesas) ainda não há nenhuma obrigação por parte do Poder Público em executá-las e muito menos relação com pessoa jurídica prestadora de serviços. Na prática, muitas despesas acabam por nem ser realizadas, ainda que constem na LOA. Isso contribui para críticas ao orçamento, que, por vezes, é chamada de "peça de ficção" por críticos e estudiosos do assunto.

    B) Essa alternativa está errada, porque ainda não há sequer relação constituída com pessoa jurídica prestadora de serviços e nem obrigação por Parte do Poder Público em executar a despesa pública.

    C) Essa alternativa está errada, pois, embora já haja relação constituída com pessoa jurídica prestadora de serviços, ainda não houve verificação da realização dos serviços, que implica a obrigação do pagamento por parte do Poder Público.

    D) Essa alternativa está errada, porque o empenho consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico e não implica ainda obrigação por parte do Poder Público de ser honrado. Na prática, muitos empenhos acabam cancelados. 

    E) Essa alternativa está certa! A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Conforme dispõe o art. 63, §1º, da Lei nº 4.320/1964, essa verificação tem por objetivo apurar: 

    I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
    II – a importância exata a pagar;
    III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    Desse modo, liquidada a despesa, o credor possui direito adquirido ao recebimento pelos serviços contratados, uma vez que a sua correta execução foi reconhecida e atestada pelo Poder Público.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Essa questão exige conhecimento de estágios de execução da despesa orçamentária. Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois quando da previsão das despesas no orçamento (o termo mais correto seria "fixação" das despesas) ainda não há nenhuma obrigação por parte do Poder Público em executá-las e muito menos relação com pessoa jurídica prestadora de serviços. Na prática, muitas despesas acabam por nem ser realizadas, ainda que constem na LOA. Isso contribui para críticas ao orçamento, que, por vezes, é chamada de "peça de ficção" por críticos e estudiosos do assunto.

    B) Essa alternativa está errada, porque ainda não há sequer relação constituída com pessoa jurídica prestadora de serviços e nem obrigação por Parte do Poder Público em executar a despesa pública.

    C) Essa alternativa está errada, pois, embora já haja relação constituída com pessoa jurídica prestadora de serviços, ainda não houve verificação da realização dos serviços, que implica a obrigação do pagamento por parte do Poder Público.

    D) Essa alternativa está errada, porque o empenho consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico e não implica ainda obrigação por parte do Poder Público de ser honrado. Na prática, muitos empenhos acabam cancelados. 

    E) Essa alternativa está certa! A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Conforme dispõe o art. 63, §1º, da Lei nº 4.320/1964, essa verificação tem por objetivo apurar: 

    I – a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II – a importância exata a pagar;

    III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    Desse modo, liquidada a despesa, o credor possui direito adquirido ao recebimento pelos serviços contratados, uma vez que a sua correta execução foi reconhecida e atestada pelo Poder Público.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
2902552
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere o lançamento de um direito a receber de IPTU, com a definição do nome do devedor e do valor da dívida, conforme a lei. Esse lançamento

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro

    I - as receitas nele arrecadadas

    II - as despesas nele legalmente empenhadas. 

    No orçamento reconhece a receita quando ela é arrecadada.

    No Patrimonio se reconhece a receita pelo fato gerador, ou seja, orçamentariamente, não seria receita, mas o seria no sistema patrimonial.

  • MCASP 8ª - PÁG. 52

    [...] a legislação que regulamenta o IPTU estabelece que o fato gerador deste tributo ocorrerá no dia 1º de janeiro de cada ano. Nesse momento, os registros contábeis sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público são os seguintes:

    Lançamento no momento do fato gerador (dia 1º de janeiro):

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

    C 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre o Patrimônio e a Renda

     

    Lei 4.320/64

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro

    I - as receitas nele arrecadadas

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

     

    Na arrecadação, registra-se a receita orçamentária e procede-se à baixa do ativo registrado.

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    C 1.1.2.2.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

     

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

     

    Natureza da informação: controle

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

     

    Gabarito: Letra C.

  • Arrecadada - Orçamento Não arrecadada - patrimonial.
  • Certo, OK, de boas. Mas, quando coloquei para filtrar, eu escolhi a opção CONTABILIDADE GERAL, e essa questão tá muito mais pra CONTABILIDADE PÚBLICA.

  • Lançamento do IPTU

    C. Receitas com Impostos IPTU (VPA) classe 4

    D. Contas a receber (AC) classe 1

  • Seria contabilizado como ativo no Balanço Patrimonial e não no Balanço Orçamentário.

  • Essa questão exige conhecimentos de receita pública e também de identificação de fato gerador.


    Primeiramente, o IPTU é um imposto e, como tal, constitui uma receita do Estado. De fato, "lançamento" é uma das fases de execução da receita orçamentária. Vale dizer, ainda, que por ser uma receita efetiva, estamos falando de uma receita também do ponto de vista patrimonial, ou seja, uma Variação Patrimonial Aumentativa (considerando todo o processo). Por isso, podemos descartar preliminarmente as alternativas A e B, uma vez que elas mencionam "despesa orçamentária" e "despesa patrimonial" respectivamente.

    Agora passemos à análise das demais alternativas:

    C) Essa é a alternativa correta, pois, no enfoque orçamentário, as receitas são reconhecidas apenas na fase da arrecadação, posterior a do lançamento. Logo, não há que se falar em receita orçamentária no lançamento do IPTU. Diferentemente, no enfoque patrimonial, é exatamente no lançamento do IPTU que se reconhece o fato gerador da Variação Patrimonial Aumentativa, que nada mais é do que a receita do ponto de vista patrimonial.

    D) Essa alternativa está errada, pois, conforme explicado na alternativa C, trata-se de uma receita sob o enfoque patrimonial (uma VPA), portanto, ele é contabilizado patrimonialmente. Diferentemente, não há registro no sistema orçamentário.

    E) Por fim, essa alternativa também está errada. Primeiro porque o Balanço Orçamentário não contém esse tipo de lançamento (ele tão somente coteja receitas previstas e realizadas, bem como despesas fixadas e realizada). Segundo porque seria na conta Créditos Tributários a Receber - Impostos (1.1.2.1.1.01.xx).

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Essa questão exige conhecimentos de receita pública e também de identificação de fato gerador.

    Primeiramente, o IPTU é um imposto e, como tal, constitui uma receita do Estado. De fato, "lançamento" é uma das fases de execução da receita orçamentária. Vale dizer, ainda, que por ser uma receita efetiva, estamos falando de uma receita também do ponto de vista patrimonial, ou seja, uma Variação Patrimonial Aumentativa (considerando todo o processo). Por isso, podemos descartar preliminarmente as alternativas A e B, uma vez que elas mencionam "despesa orçamentária" e "despesa patrimonial" respectivamente.

    Agora passemos à análise das demais alternativas:

    C) Essa é a alternativa correta, pois, no enfoque orçamentário, as receitas são reconhecidas apenas na fase da arrecadação, posterior a do lançamento. Logo, não há que se falar em receita orçamentária no lançamento do IPTU. Diferentemente, no enfoque patrimonial, é exatamente no lançamento do IPTU que se reconhece o fato gerador da Variação Patrimonial Aumentativa, que nada mais é do que a receita do ponto de vista patrimonial.

    D) Essa alternativa está errada, pois, conforme explicado na alternativa C, trata-se de uma receita sob o enfoque patrimonial (uma VPA), portanto, ele é contabilizado patrimonialmente. Diferentemente, não há registro no sistema orçamentário.

    E) Por fim, essa alternativa também está errada. Primeiro porque o Balanço Orçamentário não contém esse tipo de lançamento (ele tão somente coteja receitas previstas e realizadas, bem como despesas fixadas e realizada). Segundo porque seria na conta Créditos Tributários a Receber - Impostos (1.1.2.1.1.01.xx).

    Gabarito do Professor: Letra C


ID
2902555
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O investimento realizado na empresa pelos seus acionistas é o Capital Social. Considere uma situação em que agentes econômicos tivessem concordado em aportar R$ 500.000,00 para o Capital Social da empresa. Adicionalmente, considere que o capital realizado seria inicialmente depositado no caixa da empresa e que, em 31.12.XY0Z, havia o registro na contabilidade de um valor de capital a integralizar de R$ 150.000,00. Assim, nessa data, ter-se-ia:

Alternativas
Comentários
  • Uma uma sociedade anônima comercia foi aberta com um capital social de R$ 2.000, estando previsto no contrato social a subscrição e integralização da seguinte forma:

    1. Capital Social Total Subscrito = R$ 500.000 (compromisso dos sócios em injetar recursos particulares no patrimônio da empresa)

    D: Capital Social a realizar (Controle) R$ 500.000

    C: Capital Subscrito (Controle) R$ 500.000

     

    2. Capital Realizado ou Integralizado em dinheiro = R$ 350.000 (valor já efetivamente entregue pelos sócios à empresa).

    D: Caixa/Banco (PL) R$ 350.000

    C: Capital Social Realizado (PL) R$ 350.000

     

    3. Capital a Integralizar = R$ 150.000 (montante que ainda falta injetar na empresa, tendo em vista que o compromisso total para formação do capital foi de R$ 500.000);

     

    GAB. A

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Capital a integralizar é conta retificadora, logo, de início, os 500k não vão para o caixa. Com esse entendimento já se elimina três assertivas.

     

     

  • Capital Subscristo: 500.000 (montante assumido pelos acionistas)

    Capital Integralizado: 350.000 (montante adicionado à empresa pelos acionistas)

    Capital Realizado: 350.000 (montante transferido ao ativo da empresa, no caso, o caixa)

    Capital a integralizar: 150.000 (montante que falta adicionar à empresa pelos acionistas: 500.000-350.000=150.000)

  • Conta Capital Social - PL

    C - Capital Subscrito ------------------------------------------- R$ 500.000

    D - Capital a integralizar (retificadora PL) ---------------- R$ 150.000

    Ativo Circulante

    D - Caixa -------------------------------------------------------------- R$ 350.000

    Logo, Capital Realizado = R$ 500 - R$ 150 = R$ 350.000

  • Segundo o enunciado os sócios concordaram em aportar R$ 500.000,00 para o Capital Social da empresa. Vamos realizar tal lançamento contábil.

    D – Capital Social a Integralizar         R$ 500.000            ( Patrimônio Líquido)

    C – Capital Social Subscrito            R$ 500.000            ( Patrimônio Líquido)

    Posteriormente há a informação de que havia o registro na contabilidade de um valor de capital a integralizar de R$ 150.000,00. Conclui-se, portanto, que a entidade integralizou R$ 350.000, sendo que a parcela entregue à sociedade havia sido depositada no caixa da empresa. Vamos verificar o lançamento contábil desta integralização de R$ 350.000.

    D – Caixa            R$ 350.000            ( Patrimônio Líquido)

    C – Capital Social a Integralizar        R$ 350.000            ( Patrimônio Líquido)

    Desta forma, perceba que após estes lançamentos a entidade possui a seguinte situação:

    Caixa                                                          R$ 350.000

    ATIVO                                             R$ 350.000

    Capital Social Subscrito                              R$ 500.000

    ( – ) Capital Social a Integralizar            (R$ 150.000)

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO                  R$ 350.000

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Patrimônio Líquido

    Conta Capital Social

    Capital Subscrito ----------------------------------------------- R$ 500.000

    (-) Capital a integralizar -------------------------------------- (R$ 150.000)

    (=) Capital Realizado ------------------------------------------ R$ 350.000

    Ativo Circulante

    Caixa --------------------------------------------------------------- R$ 350.000

  • Patrimônio Líquido

    Conta Capital Social

    Capital Subscrito ----------------------------------------------- R$ 500.000

    (-) Capital a integralizar -------------------------------------- (R$ 150.000)

    (=) Capital Realizado ------------------------------------------ R$ 350.000

    Ativo Circulante

    Caixa --------------------------------------------------------------- R$ 350.000

  • repetiu a conta 2x na alternativa A, é isso?

    no caso da questão, capital realizado = caixa


ID
2902558
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O patrimônio líquido pode ser estudado de diferentes perspectivas, como, por exemplo, dos pontos de vista legal, contábil e econômico. Considerando-se essas vertentes, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio

    O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PLAplicações = OrigensBens + Direitos = Obrigações.

  • Gabarito Letra A!

     

    Pela equação fundamental da contabilidade: PL = A - P

     

    Ativo total compreende AC + ANC; Passivo exigível, PC + PNC

  • O Patrimônio Líquido (ou Situação Líquida, ou Capital Próprio, ou Recursos Próprios ou Passivo Não Exigível) é a riqueza própria da entidade, é representado, como vimos, pela diferença do Ativo e Passivo Exigível.

    Patrimônio Líquido = Ativo -Passivo Exigível

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Pontos de Vista:

    LEGAL: conforme a Lei n. 6.404/1976, o PL é uma obrigação não exigível da empresa junto aos sócios.

    CONTÁBIL: resíduo patrimonial; valor é obtido da equação: PL = A - P

    ECONÔMICO: o PL representa o valor patrimonial da empresa, ou seja, o valor da empresa considerando somente o seu patrimônio ativo e passivo, que se difere do valor de mercado da empresa, que seria o valor de negociação ou seu valor justo no mercado em caso de venda.

  • Letra a. Contabilmente o patrimônio líquido é um resíduo patrimonial e seu valor é obtido pela equação:

    PL = ativo - passivo exigível.

  • O patrimônio líquido do ponto de vista legal, é uma obrigação não exigível. De forma contábil, é o valor patrimonial da empresa (diferença entre ativos totais e passivos exigíveis). Do ponto de vista econômico, somente algumas vezes será equivalente ao valor de mercado (valor justo).

  • Bem, vale ressalta que talvez essa questão não se aplique mais. Majoritariamente, as bancas entendem que o Patrimônio líquido é Definição de patrimônio líquido 4.63 Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos

    Isso porque, ativos menos passivos pode resultar em passivo a descoberto o que é totalmente diferente de patrimônio líquido propriamente dito.

    Contabilmente = Ativos - Passivos

    Economicamente = Ativos - Passivos e considera outros aspectos subjetivos, como custo de oportunidade.

    Legalmente = O patrimônio líquido é o valor subscrito e relacionado aos sócios.


ID
2902561
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Fazem parte do conjunto das demonstrações contábeis previstas pela legislação atualizada para a contabilização das empresas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e                               

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 

    As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.

  • Conjunto completo das demonstrações pelo CPC 26 (R1):

    Item 10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    -> BP

    -> DRE

    -> DRA

    -> DMPL

    -> DFC

    -> Notas Explicativas

    -> Informações comparativas

    -> BP do período mais antigo, comparativamente apresentado;

    -> DVA

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    A CVM:

    ---> exige a apresentação da DMPL para todas as sociedades anônimas de capital aberto; demonstração a qual não é exigida pela Lei das S/A.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Pela Lei das S/A, por outro lado, são exigidas apenas as seguintes demonstrações:

    -> BP

    -> DLPA

    -> DRE

    -> DFC - se Cia. fechada com PL < R$ 2.000.000, não é necessário apresentar a DFC.

    -> Se Cia. aberta, apresentar a DVA

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Regulamento do IR

    -> BP

    -> DRE

    -> DLPA, para as optantes pelo lucro real

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Obs. 1: veja que a DMPL é exigida pelo CPC 26 (R1) e pela CVM, mas não pela Lei das S/A.

    Obs. 2: veja que a DLPA é exigida pela Lei das S/A, mas não pelo CPC 26 (R1)

  • Segundo a Lei n° 6.404/76 são demonstrações contábeis obrigatórias:

    I – balanço patrimonial;

    II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III – demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

    Segundo o CPC 26 o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b1) demonstração do resultado do período;

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior;

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e

    (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • A) Demonstração do Valor Adicionado (faz parte); Balanço Patrimonial (faz parte); Balanço Orçamentário (não faz parte).

    B) Balanço Patrimonial (faz parte); Demonstração do Valor Adicionado (faz parte); Demonstração do Resultado Econômico (não faz parte).

    C) Balanço Patrimonial (faz parte); Demonstração do Resultado do Exercício (faz parte); Demonstração de Fluxo de Caixa(faz parte).

    D) Balanço patrimonial(faz parte); Demonstração das Variações Patrimoniais(faz parte); Balanço Orçamentário(não faz parte). 

    E) Balanço Orçamentário(não faz parte); Balanço Financeiro(não faz parte); Demonstração do Resultado Econômico(não faz parte).

  • Segundo a Lei n° 6.404/76 são demonstrações contábeis obrigatórias:

    I – balanço patrimonial;

    II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III – demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

    Segundo o CPC 26 o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b1) demonstração do resultado do período;

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior;

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e

    (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
2902564
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar, em relação às Parcerias Público Privadas (PPP) e os Contratos de Concessão, no âmbito da gestão pública:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL "A"

    GABARITO SUGERIDO ANULAÇÃO

    Abaixo (para fins didáticos) meu recurso apresentado a banca:

    Gabarito apontado pela banca incorreto. Não há fundamentação legal para a afirmativa da alternativa B. Pede-se anulação.

    A alternativa B (Gabarito) afirma que "atividades com rentabilidade adequada ao capital privado não seriam objetos de uma PPP"; porém, tal afirmativa não encontra abrigo na Lei que regula as parcerias público-privadas (Lei 11.079/2004). Referida lei traz em seu bojo algumas restrições quanto a contratação das PPPs como, por exemplo, valor mínimo de 10 milhões de reais e prazo mínimo de 5 anos; não constando a restrição trazida pela alternativa B. Tanto é que "a Lei 11.079/2004 não indica qualquer área ou setor prioritário para a contratação de parcerias público-privadas, havendo apenas a vedação à delegação das funções regulatórias, jurisdicionais, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado (Lei 11.079/2004, art. 4.º, III). Respeitada a vedação legal não há outra limitação técnica sobre área ou setor para o qual as PPPs são especialmente aconselhadas ou não. A experiência de cada país oferece lições distintas, havendo parcerias público-privadas nas mais diversas áreas: água e saneamento, transportes e mobilidade urbana, portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, defesa, parques nacionais, educação, saúde etc." Face ao exposto, requer-se, com a máxima vênia, a anulação da questão, por falta de alternativa correta.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L11079.htm,

    consulta em 13/02/2019; http://www.planejamento.gov.br/assuntos/desenvolvimento/parcerias-publicoprivadas/referencias/copy_of_perguntas-frequentes, consulta em 13/02/2019.

  • Rick, a banca, obviamente não aceitou seu recurso correto ?

  • Sabe por que o Estado escolhe uma PPP no lugar de uma concessão simples, ou seja, aquela da Lei 8987?  

    É porque determinados serviços públicos não são assim tão atrativos para os particulares. Estes precisam fazer grandes investimentos, e o valor da tarifa não será suficiente para honrar o valor dos investimentos e conferir lucro à empresa. Logo, ao lado das tarifas, temos a contraprestação pecuniária do Poder Público.

     

    Os demais estão incorretos.

    Alternativa B

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Cyonil Borges

  • Vejamos cada assertiva, separadamente:

    a) Errado:

    As parcerias público-privadas constituem instrumento jurídico meio do qual o Poder Público se associa à iniciativa privada para o desenvolvimento de projetos e prestação de serviços públicos que demandem vultosos investimentos, de maneira que o Estado, sozinho, não disporia de recursos suficientes para viabilizá-lo.Tampouco haveria viabilidade econômica para sua transferência ao setor privado por meio das concessões tradicionais, previstas na Lei 8.987/95, porquanto o pagamento de tarifas pelos usuários, isoladamente, não seria bastante para gerar retorno financeiro ao delegatário.

    Por se tratar de um mecanismo de parceria com a iniciativa privada, não implica aumento da estrutura estatal, de sorte que não é correto sustentar que as PPP's sejam "uma forma de aumentar o tamanho do setor público". Alías, cuida-se de instrumento forjado pela corrente pensamento econômico denominada como neoliberalismo, fundada na doutrina do "Estado mínimo", nomenclatura bastante servil para se demonstrar o desacerto da afirmativa ora comentada, na linha de que sua adoção teria por fim um incremento da estrutura estatal, de toda equivocada.

    b) Certo:

    A assertiva em análise se mostra correta.

    Quanto a "em certo grau se sobreporem", não deixam ambas de ser espécies de concessão de serviços públicos, sendo uma ordinária (Lei 8.987/95) e outra especial (Lei 11.079/2004), de maneira que esta última possui peculiaridades e características próprias. Mas, na essência, cuida-se de concessões de serviços públicos, traço este que as aproxima e, pois, ocasiona a dita "sobreposição".

    No tocante à diferenciação relativa ao "fato de que atividades com rentabilidade adequada ao capital privado não seriam objetos de uma PPP", a proposição também está correta. Afinal, se apenas as tarifas pagas pelos usuários fossem suficientes para gerar a aludida "rentabilidade adequada" ao concessionário, não haveria necessidade de aporte de recursos públicos oriundos do orçamento, característica essencial das PPP's. Assim, poder-se-ia lançar mão da concessão ordinária, disciplinada na Lei 8.987/95.

    c) Errado:

    Obviamente incorreta a presente assertiva, porquanto cada modalidade de contratação tem suas características, sendo disciplinadas por leis próprias, quais sejam, Leis 8.987/95 e 11.079/2004. Não há que se falar, pois, em "mesma realidade de contratação de agentes privados pelo Estado".

    d) Errado:

    Inexiste qualquer indício de uma pretensa tendência de desaparecimento das PPP's, instituto, aliás, razoavelmente recente, que parece ter chegado para ficar em nosso ordenamento, tampouco é possível sustentar que exista semelhante inclinação para término das concessões tradicionais, vazadas na Lei 8.987/95.

    e) Errado:

    De novo, descabido aduzir que se trate de modalidades "idênticas" de contratação. Bem ao contrário, existem diversas distinções que podem ser estabelecidas, para além dos prazos dos contratos. Citemos o exemplo do valor mínimo do contrato, inexistente na Lei 8.987/95, e fixado em R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) pelo art. 2º, §4º, I, da Lei 11.079. Acrescente-se a repartição objetiva dos riscos (Lei 11.079, arts. 4º, VI, e 5º, III), que não existe na concessão comum. Por fim, a própria remuneração do parceiro-privado, que deve necessariamente contar com recursos do orçamento, não é a regra (necessariamente) no caso da Lei 8.987/95.


    Gabarito do professor: B

  • A rentabilidade adequada ao capital privado da alternativa correta refere-se ao fato de que na concessão comum, o lucro obtido com a prestação do serviço pelo particular consegue sustentar sua atividade, o que não ocorre com as PPP's, que envolve serviços públicos não autossustentáveis, o que, inclusive, impõe a necessária contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado para a sua caracterização (art. 1º, § 3º, Lei 11079).

    Nesse sentido, destaca-se a seguinte doutrina:

    "A inserção do novo modelo de concessões (PPP) no ordenamento jurídico pátrio, inspirado no formato utilizado no direito comparado, pode ser justificada pelos seguintes fatores:

    a) limitação ou esgotamento da capacidade de endividamento público: limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) que diminuem a capacidade de investimento direto pelo Poder Público na prestação direta dos serviços públicos e na criação de infraestrutura adequada (“gargalos”);

    b) necessidade de prestação de serviços públicos não autossustentáveis: após o período de desestatização na década de 90, quando grande parte dos serviços públicos “atrativos” foi concedida aos particulares, o Estado permaneceu com a obrigação de prestar serviços não autossustentáveis, assim definidos por necessitarem de investimentos de grande vulto ou pela impossibilidade jurídica ou política de cobrança de tarifa do usuário;

    c) princípio da subsidiariedade e necessidade de eficiência do serviço: o Estado subsidiário valoriza a atuação privada, considerada mais eficiente que a atuação estatal direta."

    Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018, não paginado.

  • resposta do professor

    "b) Certo:

    A assertiva em análise se mostra correta.

    Quanto a "em certo grau se sobreporem", não deixam ambas de ser espécies de concessão de serviços públicos, sendo uma ordinária (Lei 8.987/95) e outra especial (Lei 11.079/2004), de maneira que esta última possui peculiaridades e características próprias. Mas, na essência, cuida-se de concessões de serviços públicos, traço este que as aproxima e, pois, ocasiona a dita "sobreposição".

    No tocante à diferenciação relativa ao "fato de que atividades com rentabilidade adequada ao capital privado não seriam objetos de uma PPP", a proposição também está correta. Afinal, se apenas as tarifas pagas pelos usuários fossem suficientes para gerar a aludida "rentabilidade adequada" ao concessionário, não haveria necessidade de aporte de recursos públicos oriundos do orçamento, característica essencial das PPP's. Assim, poder-se-ia lançar mão da concessão ordinária, disciplinada na Lei 8.987/95."


ID
2902567
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Contabilidade de Custos de determinada entidade com dois produtos em linha não consegue relacionar o consumo de matéria-prima do período com determinado produto em particular. Assim, fornece o valor da produção acabada do período em seu conjunto, mas não o consumo de matéria-prima de cada produto em particular. Nessas condições, a Contabilidade de Custos

Alternativas
Comentários
  • Vários fatores podem vir a ser custos para uma empresa. Podemos, assim, citar a qualificação de mão de obra, entre outras, além das variáveis, que podem ser externas, com o aumento da matéria-prima, e internas, com o comportamento e a atitude. Para adotar um sistema de custos em uma empresa, é preciso definir os objetivos, ou seja, definir o que se deve controlar. Podemos citar alguns exemplos, como apuração do estoque, quando ocorre o atendimento das exigências legais, e também na tomada de decisão com o conhecimento e exercícios de controles.

    A Contabilidade de Custos auxilia tanto no controle e avaliação de estoques de produtos acabados quanto no fornecimento de informações na apuração do resultado do exercício.

  • Como é possível apurar o resultado do período sem saber o custo da mercadoria individual? Por exemplo, se a empresa produziu X unidades do produto A e Y unidades do produto B, mas vendeu apenas 0,5X e 0,4Y, como será determinado o CMV para fins da DRE sem saber o custo de cada produto?

  • Erga Omnes,

    A avaliação do resultado é simplesmente as receitas deduzidas as despesas. "Não importa" quanto cada produto custou. Por isso, a contabilidade de custos, nesse caso, ao não conseguir identificar o custo relativo a cada produto, cumpre parcialmente seu papel de avaliação dos estoques.

  • Erga Omnes,

    A avaliação do resultado é simplesmente as receitas deduzidas as despesas. "Não importa" quanto cada produto custou. Por isso, a contabilidade de custos, nesse caso, ao não conseguir identificar o custo relativo a cada produto, cumpre parcialmente seu papel de avaliação dos estoques.

  • Tive o mesmo raciocínio que o Erga Omnes.

  • Caso queira receber uma apostila gratuita com os principais pontos de Contabilidade de Custos, é só me encaminhar o pedido através do e-mail abaixo e no assunto escrever APOSTILA GRATUITA CONTABILIDADE DE CUSTOS

    susana.oliveira060768@gmail.com

  • Por que a letra C também está errada?

    Como conseguir fazer uma avaliação dos fluxos de caixa futuros da entidade sem saber o valor do consumo de matéria-prima de cada produto? Isso não compromete a identificação do custo unitário de cada produto?

    Se a empresa produzir uma quantidade diferente nos próximos meses, o custo unitário vai impactar no custo total e, para saber o impacto futuro não preciso saber: o quanto de custo está alocado para cada produto/ o quanto de matéria-prima vai para cada produto?


ID
2902570
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Determinada entidade compra um recurso para pagamento no prazo de um mês, ao preço a prazo de R$ 12.100,00, de um seu fornecedor parceiro. Por esse recurso, esse fornecedor cobraria à vista R$ 11.500,00. Sabe-se que, no mercado, esse mesmo recurso poderia ser obtido à vista ao preço de R$ 13.000,00 e, adicionalmente, que a entidade dispõe de uma oportunidade de aplicação que lhe renderá 10% no período. Considerados esses dados, o resultado/valor gerado por essa compra, para a entidade, foi de

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

    7.87 O preço presumido é o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito do custo de reposição para os ativos. [...] Custo de reposição representa o montante que a entidade pagaria racionalmente para adquirir o ativo, o preço presumido representa o montante que a entidade racionalmente aceitaria na troca pela assunção do passivo existente.

     

    7.82 O custo de liberação é o termo utilizado no contexto dos passivos para se referir ao mesmo conceito de preço líquido de venda utilizado no contexto dos ativos. O custo de liberação se refere ao montante que corresponde à baixa imediata da obrigação. O custo de liberação é o montante que o credor aceita no cumprimento da sua demanda, ou que terceiros cobrariam para aceitar a transferência do passivo do devedor. 

     

    7.74 Custo de cumprimento da obrigação corresponde aos custos nos quais a entidade incorre no cumprimento das obrigações representadas pelo passivo, assumindo que o faz da maneira menos onerosa.

     

    O ente assumirá o passivo somente se o montante pago por terceiro (preço presumido) para assumi-lo for maior do que o custo de cumprimento da obrigação ou que o custo de liberação, isto é, o montante da liquidação.

    O preço presumido é mais relevante quando for maior que o custo de cumprimento da obrigação e o custo da liberação. Nesse caso, parte-se da premissa que a empresa tem condições de cumprir a obrigação a um valor menor que a União teria.

     

                                                              Preço Presumido=R$ 13.000

         Custo de Liberação (Pgto imediato)      x    Custo de Cumprimento da Obrig. (Pgto no curso normal)

                     R$ 12.100/1,1=R$ 11.000                                       R$ 11.500   

     

    O ente recebe R$ 13.000 para assumir nova obrigação de R$ 11.000 com empresa que se compromete a assumir a obrigação anterior de R$ 11.500.

    Resultado gerado=preço presumido - Custo de Liberação=R$ 13.000 - R$ 11.000=R$ 2.000   

     

    D: Caixa (AC) R$ 13.000 

    C: Nova Obrigação (PC) R$ 11.000

    C: Receita (DRE) R$ 2.000 

     

    Gab. B

    Obs.: Não tenho certeza da resolução. Se eu estiver errado, entre em contato que excluo!

  • Segundo o CPC 12 - Ajuste a Valor Presente: "Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value)."

    Valor presente = 12.100 / (1+10%) = 11.000

    13.000 - 11.000 = 2.000

    Gabarito - Letra B

  • Caso queira receber uma apostila gratuita com os principais pontos de Contabilidade de Custos, é só me encaminhar o pedido através do e-mail abaixo e no assunto escrever APOSTILA GRATUITA CONTABILIDADE DE CUSTOS

    susana.oliveira060768@gmail.com

  • valor a prazo/custo de oportunidade (tx). valor a disposição - valor de mercado = ganho

    12100/1,1=11000. 11000 - 13000 = 2000

  • Questão sobre a relação do custo de oportunidade e otimização do resultado.

    Custo de oportunidade, de forma geral, pode ser definido como o custo da melhor decisão alternativa, que foi desprezada, ao se tomar alguma decisão. Dependendo do contexto (exemplos: econômico, financeiro, contábil, administrativo, etc.), o termo técnico pode ter definições mais específicas, mas a essência do termo é essa.

    Tendo como contexto as ciências contábeis, podemos dizer que o custo de oportunidade, segundo o mestre Martins¹, representa quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de em outra.

    Por exemplo: se usou seus recursos para a compra de equipamentos para a produção de sorvetes, o custo de oportunidade desse investimento é o quanto deixou de ganhar por não ter aplicado aquele valor em outra forma de investimento que estava ao seu alcance.

    O custo de oportunidade é um verdadeiro custo implícito, que nesse contexto, deve ser considerado para escolher entre várias alternativas de decisões possíveis. Nesse sentido, o resultado econômico positivo implica que a alternativa deve ser escolhida, pois foi considerado o custo oportunidade de outras alternativas desprezadas.

    De outro lado, o resultado econômico negativo, implica que a alternativa deve ser rejeitada, pois existem alternativas melhores, considerando o custo de oportunidade na tomada de decisão.

    Feita a revisão e tendo esses conceitos em mente, podemos calcular o resultado/valor gerado pela compra, para a entidade, que possui basicamente duas alternativas:

    Alternativa A: compra do fornecedor parceiro.
    Alternativa B: compra no mercado.
    Valor gerado = custo da Alternativa B (-) custo da alternativa A.

    Atenção! O custo da alternativa B já está explícita na questão, é R$ 13.000,00. Entretanto, o custo da alternativa A não é R$ 12.100,00, nem R$ 11.500,00. Na verdade, precisamos trazer o valor negociado a prazo com o fornecedor a valor presente, pois este será pago apenas futuramente. Em outras palavras, precisamos saber quanto valem esses R$ 12.100,00 da Alternativa A no momento da tomada de decisão.

    Para fazermos isso, basta aplicarmos a fórmula do Valor Presente (VP), visto com mais detalhes em matemática financeira. A taxa a ser utilizada é a oportunidade de aplicação que a entidade tem que renderá 10% no período.

    VP = Valor futuro / (1+i)^n
    VP = 12.100 / (1+10%) = 11.000

    Valor gerado = R$ 13.000,00 (-) R$ 11.000,00
    Valor gerado = R$ 2.000,00

    Esse resultado econômico positivo, quer dizer que é melhor comprar com o fornecedor parceiro do que comprar no mercado, pois essa decisão gera um valor de R$ 2.000,00, quando consideramos a outra alternativa da empresa.


    Fonte:
    ¹ Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2902573
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

    A) A Demonstração do Resultado do Exercício relaciona o Saldo de Caixa ao início de um período ao Saldo de Caixa do Final de Período.

    Errado. Essa é a função do balanço financeiro.

    B) A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados não faz parte do conjunto de demonstrações contábeis propostos pela legislação.

    Errado. Embora a questão envolva contabilidade pública raciocinei que a DLPA tem previsão no art. 176 da Lei 6.404/76 (LSA)

    C) A Demonstração do Fluxo de Caixa permite relacionar o saldo de contas a receber do início de um período ao seu saldo de final de período.

    Errado. A DFC evidencia as alterações no caixa em virtude das atividades operacionais, de financiamento e de investimento.

    D) A informação contábil exige julgamentos e decisões para a mensuração de ativos e passivos em sua geração.

    Correto. A mensuração de ativos e passivos exige julgamento profissional.

    E) O valor contabilizado para o patrimônio líquido de uma entidade num determinado período é exato e objetivo.

    Errado. Entendo que nenhuma das informações constantes no balanço patrimonial é exata. A contabilidade trabalha com estimativas e julgamento e assim não é uma ciência exata.

  • Letra (d)

    a) Errado. DRE -> é a apresentação reduzida de todas as operações de receitas ganhas e despesas incorridas realizadas pela empresa durante o exercício social, demonstrando o resultado bruto, resultado operacional líquido, resultado antes do imposto de renda e o resultado líquido do exercício.

    b) Errado. DLPA -> A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) evidência as alterações ocorridas apenas na conta de lucros ou prejuízos acumulados. O lucro líquido apurado na DRE é transferido para a conta lucros acumulados, e segundo o Art. 186 da L6404, será distribuído para a constituição de reservas de lucros, distribuição para dividendos e incorporação ao capital social.

    c) Errado. DFC -> também ocorre para incremento da comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos.

    e) Errado. Conforme explicado pelo o colega abaixo.

  • Deixando a humilde participação nas alternativas mais contundentes

    C)ERRADO, O balancete de verificação - e o razão de conciliação - permite relacionar o saldo de contas a receber do início de um período ao seu saldo de final de período. (Obs: o balancete é utilizado para períodos -um mês; um ano - com o fim de verificar/ajustar os saldos contábeis do início e fim desse período)

    D)CORRETA, a informação contábil requer julgamento pela administração

    E)ERRADO, A contabilidade informa o valor contábil do ativo, passivo e patrimônio líquido, com os seus devidos ajustes; não informa o valor econômico. - "valor" é abrangente e alcança tal conceito.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Demonstração do Resultado do Exercício relaciona contas de resultado (receitas e despesa) de forma organizada.

    b) Incorreta. A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados é obrigatória segundo a Lei n° 6.404/76.

    c) Incorreta. O Balanço Patrimonial evidencia o saldo final das contas integrantes do patrimônio da entidade. Sendo assim, em comparação com o Balanço Patrimonial do período anterior é possível relacionar o saldo de contas a receber do início de um período ao seu saldo de final de período.

    d) Correta. Os relatórios contábil-financeiros são baseados em estimativas, julgamentos e modelos e não em descrições ou retratos exatos.

    e) Incorreta. Vários itens do patrimônio da entidade têm seus valores estimados (provisões, perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, perdas com teste de recuperabilidade etc). Sendo assim, o valor do patrimônio líquido não é perfeitamente exato em todos os aspectos.


ID
2902576
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade e do orçamento, do ponto de vista da gestão, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

    A contabilidade e o orçamento se relacionam, se complementam. Tanto é assim, que a Lei 4.320/64 aborda questões tanto contábeis quanto orçamentárias. Claro que a ciência contábil tem seus próprios princípios e metodologias que diferem do orçamento, mas, em linhas gerais, se relacionam. São instrumentos de gestão e contribuem para a eficácia das organizações.

  • A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

  • Questão conceitual que exige uma reflexão acerca da contabilidade e do orçamento.


    O orçamento é um instrumento de planejamento, portanto, é fundamental para a eficácia da gestão, o que já nos permite eliminar as alternativas C e E.

    Por sua vez, a Contabilidade Pública estuda, orienta, registra e controla os atos e fatos da Administração Pública, demonstrando o seu patrimônio, suas variações e resultados, acompanha e evidencia a execução financeira e orçamentária, e ainda, fornece informações necessárias para os processos decisórios, como também para a prestação de contas e responsabilização (accountability).
    A própria definição já nos diz que a Contabilidade e o orçamento se relacionam (isso se materializa com as classes contas 5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento e 6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento), o que nos permite eliminar a alternativa A
    A definição de contabilidade pública também implica que ela é fundamental para eficácia da gestão, o que nos leva a eliminar B.

    Desse modo, tem-se que a contabilidade e o orçamento se relacionam E são instrumentos fundamentais para a eficácia da gestão. Assim, está correta a alternativa D.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Questão conceitual que exige uma reflexão acerca da contabilidade e do orçamento.

    O orçamento é um instrumento de planejamento, portanto, é fundamental para a eficácia da gestão, o que já nos permite eliminar as alternativas C e E.

    Por sua vez, a Contabilidade Pública estuda, orienta, registra e controla os atos e fatos da Administração Pública, demonstrando o seu patrimônio, suas variações e resultados, acompanha e evidencia a execução financeira e orçamentária, e ainda, fornece informações necessárias para os processos decisórios, como também para a prestação de contas e responsabilização (accountability).

    A própria definição já nos diz que a Contabilidade e o orçamento se relacionam (isso se materializa com as classes contas 5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento e 6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento), o que nos permite eliminar a alternativa A. 

    A definição de contabilidade pública também implica que ela é fundamental para eficácia da gestão, o que nos leva a eliminar B.

    Desse modo, tem-se que a contabilidade e o orçamento se relacionam E são instrumentos fundamentais para a eficácia da gestão. Assim, está correta a alternativa D.

    Gabarito do Professor: Letra D


ID
2902579
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São algumas das demonstrações contábeis do setor público, conforme a Lei n° 4.320/64:

Alternativas
Comentários
  • Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundo os   números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

    Gab. D

  • A Lei 4.320/64, em seu art. 101, dispõe quais são os balanços exigidos para o exercício financeiro, quais sejam, os Balanços Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais (MACHADO JÚNIOR, 2003).

  • DMPL, DFC e NEs foram introduzidas através do MCASP.

  • "As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) são compostas pelas demonstrações enumeradas pela Lei no 4.320/19641, pelas demonstrações exigidas pela NBC T 16. 6 – Demonstrações Contábeis e pelas demonstrações exigidas pela Lei Complementar no 101/2000, as quais são:

    a. Balanço Orçamentário;

    b. Balanço Financeiro;

    c. Balanço Patrimonial;

    d. Demonstração das Variações Patrimoniais;

    e. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e

    f. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)

    .

  • SOCORRO! Só tenho isso a falar. :/

    Oremos

  • Essa questão exige conhecimentos literais da Lei nº 4.320/1964.

    Especificamente dos arts. 102 a 105. Da leitura deles, depreende-se que são demonstrações contábeis do setor público o Balanço Orçamentário (art. 102), o Balanço Financeiro (art. 103), a Demonstração das Variações Patrimoniais (art. 104) e o Balanço Patrimonial (art. 105). Assim, está correta a alternativa D, que apesar de não conter o Balanço Patrimonial, contém todas as demonstrações contábeis mencionadas pela Lei nº 4.320/1964.

    Vale dizer que o MCASP adicionou outras duas demonstrações contábeis a esse rol. Trata-se da Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Porém, a alternativa se referiu expressamente à Lei nº 4.320/1964.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Essa questão exige conhecimentos literais da Lei nº 4.320/1964.

    Especificamente dos arts. 102 a 105. Da leitura deles, depreende-se que são demonstrações contábeis do setor público o Balanço Orçamentário (art. 102), o Balanço Financeiro (art. 103), a Demonstração das Variações Patrimoniais (art. 104) e o Balanço Patrimonial (art. 105). Assim, está correta a alternativa D, que apesar de não conter o Balanço Patrimonial, contém todas as demonstrações contábeis mencionadas pela Lei nº 4.320/1964.

    Vale dizer que o MCASP adicionou outras duas demonstrações contábeis a esse rol. Trata-se da Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Porém, a alternativa se referiu expressamente à Lei nº 4.320/1964.

    Gabarito do Professor: Letra D


ID
2902582
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O governo federal, ao final de 2018, anunciou uma previsão de déficit orçamentário de R$ 159 bi. Tal previsão, além da óbvia questão de sua necessidade de financiamento pela sociedade, fere princípios orçamentários, dentre os quais destaca-se o

Alternativas
Comentários
  • O princípio do equilíbrio orçamentário estabelece, de forma extremamente simplificada, que as despesas não devem ultrapassar as receitas previstas para o exercício financeiro

    Art. 66 - o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total das receitas estimadas para o mesmo período

  • nem lembrava mais dos princípios, oh memória fraca

  • Princípios:

    UNIDADE: a LOA é peça unica para cada ente;

    ANUALIDADE: a LOA deverá ter vigência de 1 ano;

    EXCLUSIVIDADE: a LOA não conterá dispositivo/matéria/conteúdo estranho à previsão de receita e fixação de despesa;

    PROGRAMAÇÃO: pressupõe que o orçamento deve expressar as suas ações de forma planejada.O orçamento deve ser estruturado em programas de forma a guiar as ações do governo para o alcance dos seus objetivos;

    EQUILÍBRIO: a LOA deve assegurar que o valor da despesa fixada não seja superior ao valor da receita prevista.

    Resposta: LETRA E

  • GAB E Este princípio tem origem na questão surgida na Idade Média sobre a .... De qualquer forma, ex-ante, o equilíbrio orçamentário é respeitado, conforme ... a receita corrente deve cobrir as despesas correntes (não pode haver déficit corrente). http://googleweblight.com/i?u=http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html&hl=pt-BR
  • Princípio do equilíbrio: o total de despesas é igual ao total das receitas.

    Cuidado, meu parça!!! Tem banca que aceita as operações de crédito (basicamente o endividamento do Estado) como exceção a esse princípio.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO/IGUALDADE

    IGUALDADE ENTRE VALORES DE RECEITA E DESPESA 

    DESPESA FIXADA NÃO SEJA SUPERIOR AO VALOR DA RECEITA PREVISTA ( GOVERNO FEDERAL, AO FINAL DE 2018, ANUNCIOU UMA PREVISÃO DE DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO)

  • Art. 66 - o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total das receitas estimadas para o mesmo período

  • Nas questões de equilíbrio fiscal, deve-se atentar para o fato de que quando há o apontamento do crédito para cobrir o déficit, há equilíbrio fiscal.

    Obs.: não sei se isso é para todas as bancas, mas fica a dica.

  • Gab: E

    > Principio do equilíbrio orçamentário: garantir que que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão de receitas na LOA.

    > A LRF determina que a LDO trate do equilíbrio entre receitas e despesas:

    Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no  paragrafo 2 do artigo 165 da constituição:

            I - disporá também sobre:

    a)     equilíbrio entre receitas e despesas;

  • O enunciando falou da existência de mais de um orçamento? Não! Risque a alternativa A.

    O enunciado falou que o orçamento não respeitou um determinado período de tempo? Não!

    Então elimine a alternativa B.

    O enunciando falou que havia matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa?

    Também não. Elimine a alternativa C.

    O enunciando falou que as despesas não foram inseridas sob a forma de programas de

    trabalho, servindo como instrumento de administração do Governo? Acho que você já sabe a

    resposta: não! Detone a alternativa D!

    Agora, o enunciado falou que havia uma previsão de déficit orçamentário! E, de acordo com o

    princípio do equilíbrio, as despesas não podem ser maiores que as receitas. Mais

    especificamente, o princípio busca garantir que as despesas fixadas não serão maiores que as

    receitas previstas, o que significa que o princípio do equilíbrio é (formalmente) atendido na fase de

    planejamento. Esse é exatamente o caso da questão, porque o déficit já estava previsto antes

    mesmo da execução orçamentária começar, o déficit já estava no planejamento!

    Gabarito: E

  • Pensar que, após o isolamento por causa desse vírus, essa dívida vai aumentar bem mais...

    Triste.

  • Precisei ler várias vezes, mas o importante é entender kkkkkk

  • Gab. E

    *Cumprir a regra do princípio do equilíbrio é uma situação idealizada, utópica, e pode até mesmo ser indesejável se contextualizarmos o presente e o futuro do Brasil. O princípio do equilíbrio é atendido apenas formalmente, de modo contábil, durante a elaboração do orçamento, pois na execução verifica-se o desnível entre a receita e a despesa.

    "Princípio orçamentário do Equilíbrio

    Princípio clássico que tem merecido maior atenção, mesmo fora do âmbito específico do orçamento, pautado nos ideais liberais dos economistas clássicos (Smith, Say, Ricardo). O keynesianismo (a partir dos anos 30) tornou-se uma contraposição ao princípio do orçamento equilibrado, justificando a intervenção do governo nos períodos de recessão. Admitia-se o déficit (dívida) e seu financiamento. Economicamente haveria compensação, pois a utilização de recursos ociosos geraria mais emprego, mais renda, mais receita para o Governo e, finalmente, recolocaria a economia na sua rota de crescimento.

    No Brasil, as últimas Constituições têm tratado essa questão ora de maneira explícita ora de forma indireta. A Constituição de 1967 dispunha que : "O montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período."

    Observa-se a existência de dificuldades estruturais para o cumprimento desse princípio, principalmente em fases de crescimento da economia, pois as despesas públicas normalmente crescem mais que as receitas públicas quando há crescimento da renda interna.

    De qualquer forma, ex-ante, o equilíbrio orçamentário é respeitado, conforme pode ser verificado nos Arts. 2º e 3º da Lei 10.837/2003, onde: A Receita Total é estimada em R$ 1.469.087.336,00, e a Despesa Total é fixada em R$ 1.469.087.336,00.

    Entretanto, nas cifras acima encontra-se um tremendo déficit, devidamente financiado por empréstimos. O déficit aparece embutido nas chamadas Operações de Crédito que classificam tanto os financiamentos de longo prazo contratados para obras, as operações de curto prazo de recomposição de caixa e que se transformam em longo prazo pela permanente rolagem e a receita com a colocação de títulos e obrigações emitidas pelo Tesouro.

    A CF 88 adotou uma postura mais realista. Propôs o equilíbrio entre operações de crédito e as despesas de capital. O art. 167, inciso III, veda: "a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital ....";"

    *fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • GABARITO: LETRA E

    O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS